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| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 20 pág. 21 pág. 26 pág. 28 pág. 30 pág. 34 pág. 37 pág. 38 pág. 40 pág. 43 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ESPECIAL FIM DE ANO > SUPLEMENTO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Paulo Neto Semanário 16 a 22 de Dezembro de 2011 Ano 10 N.º 509 1,00 Euro Publicidade Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Publicidade Publicidade “Sabíamos que a criação de portagens iria levar a alterações de comportamento” Coronel Seixas, comandante da GNR do distrito de Viseu, Coronel Seixas, comandante da GNR do distrito de Viseu, em entrevista exclusiva ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9 em entrevista exclusiva ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9 Nuno André Ferreira

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> ESPECIAL FIM DE ANO> SUPLEMENTO> EDUCAÇÃO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário16 a 22 de Dezembrode 2011

Ano 10N.º 509

1,00 Euro

Pub

licid

ade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Pub

licid

ade

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licid

ade

“Sabíamos que a criação de portagens

iria levar a alterações de

comportamento”Coronel Seixas, comandante da GNR do distrito de Viseu,Coronel Seixas, comandante da GNR do distrito de Viseu,em entrevista exclusiva ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9em entrevista exclusiva ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9

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praçapública

palavrasdeles

rO acto de cozinhar e fazer bons pratos é um acto de cultura”

António MartinhoPresidente da Turismo do Douro, durante a cerimónio de

encerramento do 3º Festival de Gastronomia do Douro, no dia 10 de Dezembro

r Podem tirar um viseense da sua terra, mas não tiram a terra do seu coração”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu, durante a inaugura-

ção do “Mural a Viriato”, no dia 12 de Dezembro

rO Douro tem o recurso mais antigo do mundo (vinho do Porto) mas nunca enri-queceu com isso”

Francisco LopesPresidente da Câmara Municipal de Lamego, durante a cerimó-nio de encerramento do 3º Festival de Gastronomia do Douro,

no dia 10 de Dezembro

rÉ por uma razão emocional e pouco racional que continua-mos em Viseu ”

Nelson SousaAdministrador da empresa de transportes JLS, ao Jornal do

Centro

Opinião Contribuintes e Contabilistas

José Lapa Técnico Superior do IPV

Sabe o que é o crowding out? Não! Bem, eu também não.

Sei, apenas, tratar-se de um fenómeno (também existem na economia?) que consiste no seguinte. “Quan-do temos um montante total de crédito, este distribuí-se por três sectores: público, empresarial e o sector das famílias. Se o senhor tira de um lado, o outro necessaria-mente sofre. A isto chama-se crowding out, em teoria”.

Quem fala assim não é gago: Meus Senhores e mi-nhas senhoras, Sua Excelên-cia o Sr. Governador do Ban-co de Portugal.

Esta leccionação gratuita, sobre tão relevante concei-to da nossa vida económi-co-financeira, foi dada a um deputado (para o caso pou-ca interessa, quem ou a sua

coloração partidária) na As-sembleia da República, em 2Dez2011, em contexto de exposição, sobre a acção do sistema financeiro no finan-ciamento da economia real e do Estado… Uffff! Conse-gui. Literalmente irritado, por um aparte - conhecido expediente parlamentar - o Ex.mo Governador, não es-teve com meias medidas e… aí vai disto. Mas, foi ainda mais longe, acusando o par-lamentar de “ignorância to-tal” e “de má-fé intelectual”.

Esta atitude deplorável, de um tecnocrata puro e duro, esta insensibilidade e seráfi-ca verborreia de pretensa sa-piência, demonstra bem, até que ponto chegou a cultu-ra democrática desta gente, que nos atirou para o pânta-no, com toda a sua sageza e, ostenta agora a sua lauta sa-bedoria. Mas, é frágil biom-bo, para não lhe assacarem responsabilidades no caos.

Os órgãos representativos eleitos são uma maçada in-terminável, intolerável, que vem perturbar as suas esta-tísticas, os seus números, os seus gráficos, os seus orga-nogramas, as suas agendas, as suas folhas de excel e sis-

temas de cálculos precisos. As pessoas são números. Ponto final.

Ainda hoje, eu, que es-tou seriamente afectado pela calvície, consigo pôr uns quantos cabelos em pé, quando me aparece pela frente, a fazer comentário económico, gente que pas-sou pelos Governos, com provas dadas nos funestos resultados, que todos senti-mos agora até ao tutano da nossa existência.

A democracia vive uma afronta figadal, desta genti-nha, sem sensibilidade hu-mana, para quem a ética re-publicana, é motivo de tro-ça, escárnio e mal dizer.

Ao longo dos últimos anos, a classe política dei-xou-se fascinar pela tecno-cracia. Deu-lhe palco e am-bição. Irmanou-se.

E hoje os políticos eleitos – eu disse ELEITOS! – são substituídos, por messias tecnocratas, apóstolos da verdade mercantil. E o que incomoda nisto tudo, é co-meçarmos todos a pergun-tar, para que serve a demo-cracia? Sim, para que serve, quando Berlusconi é apea-do pelos mercados e subs-

tituído por um “prestigiado técnico”. Quando Papan-dreu, tem o mesmo desti-no. Quando a agenda poli-tica europeia, ao seu mais alto nível, se vai moldan-do às ameaças da Agência Standard&Poor’s. É cer-to que Berlusconi é uma fi-gura caricatural e ridícula. Um autêntico buffone. Mas foi eleito. Só que ser eleito, na actual conjuntura, vale o que vale.

Assim, a actual crise para além de económica, finan-ceira e social, é também política, sendo que, as de-mocracias começam a ser castigadas, pela sua respon-sabilidade no cenário dan-tesco, que começamos a atravessar. Punidas, por fi-guras cinzentas e esclareci-das, que têm poder para al-terar o sentido de um voto, em nome do sagrado prin-cipio do lucro.

A resignação partidária aos ditames do mercado é hoje evidente. Os actuais partidos políticos europeus, demitiram-se do debate e do estímulo à cidadania. Omi-tindo estes dois princípios essenciais, na missão da sua pratica política, optando por

penalizar materialmente o cidadão.

Tudo isto é preocupante, se aduzirmos ainda a falta de controlo dos Executivos, respeitados, agora, pela sua insuspeita competência téc-nica. Só que esta tipologia politica (?) se caracteriza por ausência de politica. E o grande objectivo de in-tervenção do Estado, o es-tabelecimento de compro-misso rumo à integração da sociedade (Maurice Duver-ger – Introdução à Politica, Estúdios Cor/1975), em de-mocracia, em que se real-çam a negociação e a arbi-tragem, perdem-se. Inexo-ravelmente. Agora a política é: 1+1=2.

Há dias, um amigo meu, que defende o primado da gestão sobre tudo o que mexe, dizia-me: “Lapa, o país tem de ser governado, como se fosse uma empre-sa. E as pessoas têm de acei-tar isto.”

Percebi então, que a lógi-ca da austeridade, é a verda-de da gestão. A verdade en-quanto convicção de que a gestão se sobrepõe às pes-soas. Mentira! A gestão pres-supõe sempre, mas sempre

as pessoas. Peter Drucker, o homem que inventou a ges-tão, uma figura fascinante pelo seu ecletismo, escre-veu: “A gestão é sobre as pessoas, a melhor forma de aumentar a produti-vidade de uma empresa está em gerir melhor as pessoas (não os proces-sos ou as técnicas) ”. Meu caro, se assim for, então es-tou de acordo. Só que, há qualquer coisa que me está a escapar!!!

A nossa sociedade é cada vez mais governada por con-tabilistas e, nós passámos de cidadãos a contribuintes.

Num dos meus textos po-líticos de referência, Despe-didada, escreve Norberto Bobbio: “No despotismo iluminado de ontem e de hoje, a figura do homem servo mas feliz substitui o que nos é mais familiar através da tradição do pensamento grego e cris-tão do homem inquieto mas feliz. Qual das duas formas de convivência está destinada a preva-lecer no próximo futuro, ninguém é capaz de pre-ver. “ (Autobiografia, Bizân-cio, 1999).

Durante os últimos anos – em particular desde a criação do Euro em 1999 - Portugal sofreu de um processo de enviesamento es-trutural face a países como a Ale-manha, a França, a Holanda ou a Áustria: tornámo-nos consumi-dores de primeiro e último recur-so da Zona Euro, gastando mais do que obtínhamos de rendimen-tos (endividando-nos) e registan-do um défice das contas corren-tes cada vez maior. Paralelamente

esses países eram produtores de primeiro e último recurso, gas-tando menos do que ganhavam (poupando) apresentando contas correntes sempre excedentárias. A acumulação de divida privada e pública em Portugal, tal como na Grécia, Espanha e Irlanda, dei-xou de ser controlável por via dos “buracos orçamentais” e pelos défices das contas correntes. Se a isto ainda associarmos o padrão de consumo excessivo com estag-

nação económica e perda de com-petitividade, temos criado o qua-dro complexo de crise que hoje todos nós bem conhecemos.

Quais as saídas para ultrapas-sar este grave problema?

Deixo aqui quatro sugestões:1 . Reforma das Instituições

Europeias e do modelo de gover-nação da Moeda Única no sen-tido de aumentar a integração europeia que permita a sua so-brevivência. A criação de um Or-

çamento Comunitário que pudes-se reforçar significativamente os poderes de intervenção das au-toridades comunitárias - actual-mente o orçamento da comuni-dade é apenas de 1% do PIB dos países que dela fazem parte. Em termos comparativos, a Políti-ca Agrícola Comum representa qualquer coisa como 40% do to-tal do orçamento comunitário . Da mesma forma deveriam criar-se mecanismos de transferência

Opinião A crise do Euro (II)

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

Jornal do Centro16 | Dezembro | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Com a introdução de portagenspensa recorrer às vias alternativas?

Importa-se de

responder?

Claro que sim. Vou fugir às portagens sempre que possível, nem o dispositivo vou comprar. Sou contra a introdução de portagens, é uma “roubalheira”.

O facto é que não preciso muito de transitar na A24 e A25. Quando tal acontecer, vou recorrer às vias alternativas se bem que, para já, não se possam considerar alternativas válidas.

As alternativas que existem não compensam o preço das portagens. É uma vergonha a alternativa, por exemplo, até Sever do Vouga. Não concordo com o pagamento de porta-gens, mas enquanto não arranjarem alternativas decentes vou circular na A24 e A25.

Sim, sem dúvida. A viagem que faço de Cascais a Viseu fica 6,50 euros mais cara, ida e volta são mais 13 euros. Isso dá para 100 quilómetros de viagem.

Alfredo VicenteEmpregado de mesa

Rui SantosDesempregado

Tiago PereiraMediador de seguros

Elisabete DomingosGerente

estrelas

Helena RebeloCoordenadora das

Mulheres Socialistas no Distrito de Viseu

Ao ver distinguidas a nível nacio-nal, pela Associação Portuguesa de Museologia, duas das suas criações - Museu Etnográfico de Várzea de Calde e o Tesouro da Misericórdia - recebe a justa recompensa pelo empenhamento e devoção em prol dos museus viseenses.

Acácio PintoDeputado e escritor

números

57Número de novos efectivos

a reforçar o Grupo Territorial da GNR de Viseu, dotando-o assim de meios humanos para poder enfrentar os tem-pos conturbados que se avizi-nham e se adivinham.

Alberto CorreiaMuseólogo

O deputado socialista pelo circu-lo eleitoral de Viseu, Acácio Pinto, rendeu-se às teias de Orfeu e dedi-lhando sua lira brindou-nos com a novela “Intimidades Traídas” , a ser domingo apresentada na sua terra natal, Sátão.

Após o apuramento de um renhi-do processo eleitoral que opôs duas candidatas com projectos próprios, Helena Rebelo triunfou e tem pela frente um desafio sob o lema “Ca-pacitar para intervir”, visando con-gregar nele todas as mulheres so-cialistas do distrito.

entre países da comunidade para ul-trapassar choques assimétricos, ou ainda permitir a emissão de Obriga-ções Soberanas Europeias até um de-terminado limite o que permitiria fi-nanciar países ou regiões em maiores dificuldades;

2. Induzir um processo inflacionis-ta “controlado”, estimulando a econo-mia através de emissão (suprimento) de moeda ou reduzindo taxas, restau-rando a competitividade e o cresci-mento em países periféricos da Zona

Euro como é o nosso caso ao mes-mo tempo que se põe em marcha um programa de reformas estruturais na economia. Esta opção implica uma flexibilização da política monetária por parte do BCE, uma forte depre-ciação do Euro no mercado cambial e estímulos orçamentais em países como Portugal;

3. A opção que tem sido a escolhida pelo directório Merkel¬_Sarkosy e pelo BCE, tem sido o da deflação re-cessiva, por via de uma austeridade

orçamental, com reformas estruturais que procuram impulsionar o cresci-mento da produtividade e reduzir os custos do trabalho e uma depreciação real do Euro através do ajustamento de preços;

4. Seria a saída controlada do nos-so país da Zona Euro. Isso permitiria revitalizar o crescimento económico e a competitividade, através da depre-ciação do futuro “novo escudo”;

Qualquer uma das opções tem prós e contras, mas uma coisa é certa: o

Euro acabará por desaparecer se a Zona Euro não souber caminhar no sentido de uma maior integração, com mais crescimento, competitividade e sustentabilidade dos endividamentos de cada país-membro, associado aos princípios da solidariedade institu-cional entre países que desde o início nortearam a Europa. Se tal não acon-tecer, a def lação recessiva imposta pelo directório irá certamente con-duzir a um desmoronamento desor-denado do Euro.

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPaulo Neto, C.P. n.º TE-251

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GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Outrora, nos finais do século XIX, bandos de meliantes, fora-da-lei, armados, faziam das esconsas estradas e caminhos de Portugal seu ganha-pão, assaltando de cla-vina nas unhas e ar feroz os incau-tos viajantes, tornando uma via-gem mais longa numa imprevisível aventura.

Hoje, início do século XXI, pór-ticos electrónicos, aliados a sofisti-cados “chispes”, fazem da A24, da A25 e de muitas outras modernas vias de comunicação portuguesas, ganha-pão do governo, “alivian-do” por intermédio das mais mo-dernas tecnologias os explorados migrantes.

Alguns utentes das estradas, que as utilizam para ganhar o pão nos-so de cada dia e por falta de alter-nativa, nalguns casos, já se pergun-tam se vale a pena ir trabalhar. Ou melhor, se vale a pena pagar para trabalhar. As empresas transporta-doras, que não têm outras hipóte-ses viáveis de circulação, ou estão a “rolar” aceleradamente para a per-da de competitividade e insolvên-cia, ou prevêem, a breve prazo, mu-dar as suas plataformas logísticas para Espanha, onde os veículos são mais baratos, o gasóleo mais barato e onde não pagam portagens.

Os outros, aqueles que ainda uti-lizavam as estradas de Portugal para fazerem o seu tímido turismo, equacionando o preço dos combus-tíveis taxados a mais de 50% por litro de imposto para o Estado; os

impostos sobre veículos, nalguns casos superiores a 50% do preço base, para o Estado; o IVA de 23% para o Estado, restauração incluída, os outros, dizíamos, vão deixar até de praticar esse agora supino luxo do turismo português, em Portu-gal, e começarão, como os Român-ticos de outrora, a viajar em torno das paredes do seu quarto…

Numa sombria mas não descar-tável perspectiva, não estaremos distantes de equacionar, a curto prazo, um país parado, exangue e moribundo.

A alternativa (se de alternativa se trata) é passar o fluxo de trânsito diário para as estradas nacionais. Que não o comportam.

As Estradas de Portugal, empre-sa pública, não tendo verbas para a manutenção das estradas nacio-nais, entrega-as, de mão-beijada, em cada Concelho, à responsabili-dade das respectivas autarquias. A maioria das autarquias tem graves problemas financeiros, agora pro-fundamente agravados. Basta ver, a título de exemplo, o aumento dos custos de electricidade que levou muitas delas a cortes radicais na iluminação nocturna. Esses cor-tes radicais na iluminação noctur-na potenciam exponencialmente o aumento da criminalidade, já por si potenciado por um estado a-social não-afectivo. Mas esse problema da criminalidade, dizem os autarcas, é assunto do ministério da Adminis-tração Interna.

Voltando aos graves proble-mas financeiros da maioria das autarquias portuguesas, é fácil pre-ver-se que, em breve, não terão di-nheiro para a conservação e ma-nutenção das estradas concelhias, outrora nacionais. E das duas uma, ou a sua degradação se acelerará a uma velocidade vertiginosa, por-que não estão preparadas para o previsível aumento brutal do fluxo de trânsito, com os pesados a con-tribuírem de forma decisiva para essa degradação, ou, como já anun-ciaram alguns autarcas, só há uma solução possível: proibir o trân-sito a veículos de peso superior a dez toneladas, e em caso extremo, criar portagens nas estradas mu-nicipais para gerar verbas a fim de as autarquias poderem fazer face à manutenção das ditas.

A não serem intervencionadas e conservadas, não tardará que se assemelhem aos caminhos do fim do século XIX, em macadame, es-buracadas e enlameadas. Logo, au-tênticas ratoeiras e campos de mor-tandade.

E ainda não falámos nas estru-turas rodoviárias tais como, por exemplo, as pontes. Algumas secu-lares, mais apropriadas para serem apreciadas como venerandas relí-quias arquitectónicas do passado, fazem lembrar a rábula do burro velho do moleiro, que já não aguen-tava a albarda, quanto mais as ta-leigas cheias de farinha que o dono insistia em carregar-lhe em cima. É

Editorial A pescada de rabo na boca

Paulo NetoDirector do Jornal do Centro

[email protected]

A não serem intervencionadas e conservadas, não tardará que se assemelhem aos caminhos do fim do século XIX, em macadame, esburacadas e enlameadas. Logo, autênticas ratoeiras e campos de mortandade”

Paremos para pensar. Exorcize-mos maus feitios e pendores polí-ticos. Foquemo-nos na sucessão de factos a que temos assistido e nas suas consequências; passadas, pre-sentes e futuras. O que fomos, quem somos e o que seremos.

Façamos vereda no assunto das estradas.

Esturrámos “rilhões” de contos e de euros na nossa malha estra-dal. Desde há muito que a propó-sito de proporcionar permeabili-dade ao interior e de flexibilizar a traficabilidade das vias da zona da costa se vem assistindo a um rom-per de auto estradas por todo o lado. A medida era acertada segundo o senso comum e foi esse predicado que nos distraiu. Encomendaram-se milhares de obras estradais, pa-gas com as parcerias contratadas entre os Fundos Europeus e o nos-so tesouro. «Tem de se aproveitar o que vem da Europa», dizia-se. Pois se de lá vinha, a fundo perdi-

do, o grosso do investimento, se-ria um desperdício desaproveitá-lo. Até aqui tudo mais ou menos bem. Lança-se a obra a concurso (com processo sempre transparente!?) é adjudicada cada uma delas e parte-se para a execução. Bom, sem ain-da se dar por acabada iniciava-se o processo, incontornável, das derra-pagens financeiras. E que derrapa-gens, lhes lembro!

Recordo o saudoso Raul Solnado que trauteava uma cantiga que dizia: - … é encher a saca, chupar na teta da vaca…enquanto houver! Quanta ra-zão desvendava com esta cantilena o que se passava nos bastidores dos nossos ministérios e autarquias.

Parece-me que todos nós, a de-terminada altura, demos conta de que já não eram precisas mais es-tradas e auto estradas, mas que os “poderes” continuavam nessa sen-da. Iniciou-se então outro proces-so justificativo. Deixou-se o slogan das acessibilidades necessárias e

hasteou-se outra bandeira. A da Segurança Rodoviária. Estavam a morrer muitas pessoas nas estra-das e, portanto, urgia dar solução a tal drama. Resultado: mais estra-das! E andando, cobrindo de breu o que foram e poderiam ser campos de trigo, batatais, ou pomares, as-sistiu-se ao continuar de uma polí-tica empreendedora em vias de co-municação viária.

No exacto momento em que esta-mos, nada do que foi dito tem sen-tido. Não importa a segurança e o aumento da sinistralidade. Não im-porta o contrariar da interioridade. Não são importantes os transtornos que causa o trânsito nas localidades. É irrelevante a degradação dos pisos das estradas a que iremos assistir. Não importa que se tenham gasto, como o Zé do Bronze, o que está em-patado nas vias rápidas e auto estra-das. É importante, isso sim, aspirar, até ao último cêntimo, o que não se conseguir sacar por outras formas.

Editorial Da Segurança ao estado actual

ter-se gasto dinheiro até virar os bolsos do avesso em auto estradas e, agora, ter de se andar, obrigatoriamente, pelas velhas municipais (enquanto os autarcas respectivos não se decidirem pelas portagens, à semelhança dos “outros”)

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Consulte a agenda de actividadesno Balcão de Informações do Palácio do Geloe em www.palaciodogelo.pt

DE 19 DE NOVEMBRO A 6 DE JANEIRO

ANIMAÇÃO ESPACIALDE NATAL!

O Natal no Palácio é uma festa permanente, com música,ateliês e muito mais, e este ano tem uma exposição

interactiva que te leva à lua e mais além.

CRIANÇAS NA LUAOnde a descoberta e a diversão

são as estrelas principais.

bom de ver que o pobre asno soçobrou. Arriou. E o bestial moleiro, na sua cega cupidez, perdeu o asno, os atafais e a mercadoria, arruinando-se.

Mas para além destes círculos con-cêntricos de raio estreitado, no “prin-cípio do funil”, existe, possivelmente, um cenário que em breve ensombrará a vida de muitos portugueses, pelo ine-vitável aumento de sinistralidade que, sem qualquer dúvida, ocorrerá fruto do enquadramento factual atrás enuncia-do. É pois premente perguntar: quem é e o que vai fazer a Prevenção Rodo-viária Portuguesa? Organismo depen-dente dos extintos Governos Civis, terá, por consequência, sido também extinto. Por seu turno, a GNR ficando com o odioso da ques-tão, luta, irrefragavelmente, com drásticas reduções e contenções orçamentais. Recordemos que a BT foi desarticulada para redu-zir custos. Sem grandes meios, como vai a GNR providenciar a segurança dos cidadãos nas nossas estradas? Reprimindo ou agindo profilactica e pedagogi-camente? É que fartos de repres-sões já andamos todos nós…!

Alguns leitores deste editorial estarão a pensar : -- “Que visão mais catastrofista da realidade!”. É um direito que lhes assiste. Da nossa parte desejamos-lhe, do fundo do coração, dinheiro e sorte para mais este ataque. Ou, na falta deles, fazemos votos de que nunca sejam as vítimas das ratoeiras que por aí fora se vão

armar, nas estradas nacionais, ou muni-cipais, ou sejam lá de quem forem, com o trânsito decuplicado e a manutenção reduzida, na proporção inversa.

Faça figas, Caro Leitor!Ps: última hora – o Governo mandou

a DGI penhorar os veículos de todos aqueles que não pagarem as portagens nas ex-scuts. A coação no seu mais alto expoente. Qualquer dia, mandam as BI (brigadas de intervenção) pela calada da noite, prendê-los em casa, aos “cri-minosos prevaricadores”.

Mas nós já vimos este filme! Claro, “A Lista de Schindler”, de Steven Spiel-berg…

Já o pedir responsabilidades pelas de-ficiências encontradas diariamente em pontes como as do IP3 (só a título de exemplo) não é coisa a que se possa as-pirar.

Em suma, se mo permitem: - Estamos, todos, tramados.

Se temos de nos deslocar, esbarra-mo-nos nos painéis que anunciam os preços do litro dos combustíveis nas gasolineiras que se seguem nos quiló-metros seguintes, em que, sendo o pre-ço liberalizado, as marcas optam por, li-vremente, tabelarem todas pelo mesmo preço; 1ª violência. Em busca de maior segurança e comodidade ir-se-ia pe-las auto estradas, mas foram taxadas; 2ª violência. Fazendo contas ao consu-mo de combustível e ao preço das por-tagens opta-se por seguir por estradas alternativas, com camiões, tractores agrícolas e travessia de localidades; 3ª violência. Um troço que poderia demo-rar, por exemplo, 30 minutos a fazer em AE, passará a ser feito em uma hora;4ª violência! Quem tem crianças terá de

as sujeitar à sinuosidade das curvas que sempre existem nas estradas secundá-rias, provocando enjoos, vómitos e tudo o mais; 5ª violência. E, de uma a uma, como bem saberão, somar-se-iam mui-tas mais violências. Mas, a maior de-las, para mim, é ter-se gasto dinheiro até virar os bolsos do avesso em auto estradas e, agora, ter de se andar, obri-gatoriamente, pelas velhas municipais (enquanto os autarcas respectivos não se decidirem pelas portagens, à seme-lhança dos “outros”).

E, segurança é o inverso; é a não-vio-lência. Em sentido lato será “a percep-ção de se estar protegido de riscos, pe-rigos ou perdas” (Wikipédia). E quem está protegido sente-se seguro. E quem se sente seguro sente-se livre.

Ora, com tal silogismo, abreviada-mente se percepciona que definha a cada dia a “tal” liberdade de que ouço falar, sobretudo, de há quase 40 anos a esta parte.

Pedro Calheiros

Jornal do Centro16 | Dezembro | 2011

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aberturatextos ∑ Emília Amaral/Tiago Virgílio Pereira

Autarcas, empresários, comerciantes e utentes das ex-SCUT são unâni-mes em afirmar que o Go-verno já se terá apercebi-do que a decisão de in-troduzir portagens nas auto-estradas construídas sem custos para o utiliza-dor, nomeadamente a A25 e a A24 que atravessam o distrito de Viseu, afinal não vai surtir os efeitos fi-nanceiros desejados e que as consequências vão ser mais um custo.

Uma semana depois das auto-estradas começarem a ser portajadas não se encon-tram mais-valias da medida do Governo. O cenário é de uma diminuiçaõ significa-tiva de automobilistas nas auto-estradas e um aumen-to preocupante de tráfego nas antigas estradas nacio-

nais (vias alternativas). Os autarcas estão preo-

cupados sem saber onde vão buscar dinheiro para a manutenção das vias que deixaram de ser nacionais e que hoje estão sob a res-ponsabilidade das câmaras municipais. O presidente da Câmara de S. Pedro do Sul (PSD), António Carlos Figueiredo afirma que “terá de haver uma compensação de receita”.

Do lado do comércio há igualmente preocupações acrescidas com a diminui-ção de pessoas nas entra-das na região. O presiden-te da Associação Comer-cial do Distrito de Viseu, Gualter Mirandez diz que as vendas não subiram no comércio de rua, ao con-trário do que foi perspec-tivado, pensando-se que as

pessoas podiam manter-se nas suas localidades e não viajar tanto: “Essa é uma ideia errada”. Para o res-ponsável, há é uma outra consequência negativa.“A única coisa que sentimos foi a diminuição do núme-ro de turistas espanhois na cidade, talvez evitem pa-gar portagens”, reforça.

No fim-de-semana, vários postos de abastecimento de combustível contactados pelo Jornal do Centro con-firmaram uma diminuição de clientes a abastecer as suas viaturas, acreditando que tal “fenómeno” estava a acontecer “em nome das portagens”.

Empresas. Quem tam-bém está a sofrer, “e de que maneira”, são as empresas transportadoras do distrito.

“Vamos tentar que os cus-tos sejam remetidos para os clientes”, disse Júlio Fer-nandes, director financeiro da Patinter. Esta é a princi-pal medida que a maior em-presa trasportadora da re-gião centro vai tomar, para fazer face à introdução de portagens.

Apesar de reconhecer que “é complicado”, o tam-bém assessor da direcção garantiu que só assim “a empresa puderá continu-ar a laborar normalmente”, caso contrário “terão de li-mitar-se os custos e a frota disponível”.

Na Patinter circulam 1200 camiões e outros tan-tos funcionários. Para já, a hipótese de despedimentos está fora de questão, “mas tudo pode acontecer”, aler-tou. A transportadora com

sede em Mangualde tem empresas em Espanha, França e República Checa e a deslocalização é um ce-nário possível. “Vamos li-mitar o acesso de camiões a Portugal, uma vez que temos muitos negócios lá fora”, concluiu.

Mais modesta e com mais problemas está a Traspor-tes Lemos. “A empresa vai parar, no mínimo, 20 por cento de uma frota com-posta por 40 camiões”. Os despedimentos são inevi-táveis e “pelo menos 10 co-laboradores serão dispensa-dos”, garantiu Jorge Lemos. O proprietário pondera des-localizar a empresa para Espanha, uma vez que, pelo menos, “a legislação laboral é mais acessível”.

“Por uma razão emo-cional e pouco racional”,

a trasportadora viseense JLS vai continuar, para já, na cidade de Viriato. “Os custos com as portagens representam 1,5 milhões de euros que queremos re-percutir para os clientes”, explicou Nélson Sousa. O administrador identificou uma das “grandes lacunas dos pórticos”, ao dizer que “não conseguem distinguir um veículo da classe 3 de um da classe 4”. Para além de considerar que “se está a pagar estradas que já fo-ram pagas pelos fundos comunitários, aliado a um erro alheio”, disparou. Em jeito de conclusão, Nélson Sousa disse que a empresa acompanhará os fluxos fi-nanceiros: “temos de ver em que via está o dinhei-ro, se está fora do país, tere-mos que o acompanhar”.

E depois das portagens...

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Jornal do Centro16 | Dezembro | 20116

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PORTAGENS | ABERTURA

Os compartes dos Bal-dios de Vasconha e outros habitantes do concelho de Vouzela queixam-se de ain-da não lhes terem sido pagas as expropriações de terrenos usados para construir a auto-estrada A25, onde têm de pa-gar portagens para transitar.

Fonte da Estradas de Por-tugal (EP) assegurou, entre-tanto, que têm sido efectua-das “todas as diligências pos-síveis à empresa para liquidar os valores das expropriações ainda em falta”.

O presidente do conse-lho directivo de Baldios de Vasconha, José Macário, ex-plicou à agência Lusa que a construção da A25 abrangeu uma grande área de terrenos baldios entre os nós de Ven-tosa e de Boa Aldeia. “Aqui em Vasconha já falta paga-rem a poucos particulares, mas continua por pagar a maior fatia, que é a relativa

aos terrenos baldios, de 150 mil euros”, contou.

José Macário disse espe-rar que esta questão seja re-solvida na justiça, mas con-tou que “o povo está a querer revoltar-se e a ir pelo lado da força, tendo falado mesmo em cortar a A25”.

Preocupado com a situa-ção está também o presiden-te da Câmara de Vouzela, Telmo Antunes, que por vá-rias vezes enviou ofícios para a Estradas de Portugal sobre este assunto. “Sei que, além dos baldios, nas freguesias de Ventosa e de Cambra a Es-tradas de Portugal ainda não pagou a perto de 20 pessoas”, criticou.

Na sua opinião, estas pes-soas estão a ser “duplamen-te penalizadas”, porque não receberam o valor dos seus terrenos e “ainda têm de pa-gar” portagens para passar neles. Lusa

Expropriações de terrenos por pagar

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Quais as consequências da introdução de portagens na A25 e na A24 para o seu concelho?

A A24 ainda toca no concelho de S. Pedro do Sul e a A25 dista 10 quilóme-tros. É evidente que traz prejuízos para o interior e trás prejuízos enormes para o município, porque vai levar a uma maior utilização das estradas municipais e a manutenção é feita pela Câmara, o que é extremamente injusto.

Vamos esperar para ver qual vai ser o tráfego. Se o tráfego pesado come-çar a ser desviado, vai ter duas impli-cações. Primeiro, atravessa a cidade e isso é incomportável pela sobrecarga enorme e, depois, a sobrecarga da ma-nutenção das vias. Se se verificar isso, vamos ter que tomar algumas medidas, porque a via hoje não comporta o trân-sito e os municípios têm que arcar com a manutenção.

Introduzir portagens não é possível, mas deveria haver uma compensação da receita que é obtida com o portajamento, porque se o poder central obtém recei-ta não tem o direito de empurrar o trân-sito para as vias municipais e não dar qualquer compensação aos municípios. O imposto de circulação que a câmara recebe é dos veículos do concelho, não tem que estar a arcar com os de fora, no-meadamente, de fora do país.

Antes de tudo lembro que sempre fui um opositor às portagens. Não há vias alternativas capazes para fazer face às auto-estradas. A Estrada Nacional 16 tem sérios problemas de seguran-ça. Precisa de ser requalificada, ainda mais com o aumento do fluxo de tráfe-go que se adivinha. Se hoje já dá sinais de desgaste, não imagino como será no futuro próximo.

Actualmente a Câmara não tem ca-pacidade económica para requalificar a Nacional 16 e, mesmo que o faça, não pode remeter esse custo para o utiliza-dor, seria ridiculo. O Estado é que tem de assumir essa responsabilidade.

Este custo adicional do pagamento de portagens representa um peso bru-tal para as famílias e para as empresas e prejudica directamente a actividade económica do concelho.

Ainda é prematuro ava l iar as consequências da introdução de por-tagens.

O único facto que já constatámos é que a A25 perdeu fluxo de tráfego, já o IP5 aumentou. De resto, não po-demos afirmar nada com exactidão e rigor. Passou apenas uma semana e é tudo muito recente. Não sabemos se, por exemplo, esta introdução obrigou as pessoas a manter-se no concelho e com isso aumentaram as vendas no comércio tradicional e no aluguer de apartamentos. Não sabemos o peso que este custo significa para as famí-lias e empresas. Apesar de termos no-ção que se trata de um custo acresci-do.

Quem mais vai sofrer com a intro-dução de portagens são as empresas transportadoras da região, que neces-sitam de movimentar a sua actividade económica, e não é em Lamego que vão vender frutas, enchidos e leite, por exemplo, em grandes quantidades. Os grandes consumos, infelizmente, rea-lizam-se fora do concelho e do distrito. Há também a consequência psicológi-ca, quero com isto dizer que, os espa-nhóis e sobretudo galegos vão deixar de visitar a região e Portugal.

Francisco LopesPresidente da Câmara Municipal de mangualde

Telmo AntunesPresidente da Câmara Municipal de Lamego

António Carlos FigueiredoPresidente da Câmara Municipal de São Pedro do Sul

João AzevedoPresidente da Câmara Municipal de Mangualde

Jornal do Centro16 | Dezembro | 2011 7

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A introdução de portagens na A24 e na A25 obrigou a GNR de Viseu à criação de algum plano especial para actuar nas estradas alternativas?Não foi elaborado um do-

cumento escrito em con-creto, mas andámos a ajus-tar e estamos a fazê-lo, por-que sabíamos que a criação de portagens, quer na A24, quer na A25 iria levar a alte-rações de comportamento nos automobilistas, nomea-damente tomarem outras opções em termos de itine-rário e eventualmente algu-ma transferência de tráfego para outras vias. Nesta altu-ra admitimos essa hipóte-se e estamos a fazer ajusta-mentos.

A GNR preparou-se antecipa-damente para o momento de introdução de portagens?Exactamente, na condição

de esperar para ver. Nesta

altura ainda não temos indicativos relativamente a isso. A comissão de utentes e os jornalistas têm feito al-gumas experiências, que nos vão dando algumas indica-ções.

Como está a ser feito o ajusta-mento?À medida que vamos ve-

rificando que há alterações na opção por itinerários al-ternativos, vamos fazendo o ajustamento. Sabemos que há alguma pressão nas lo-calidades mais importantes, essencialmente, no atraves-samento dessas localidades e podemos falar em vários eixos, como de Lamego a Viseu e de Aveiro a Vilar For-moso. Estou em crer que as pessoas que vêm de Aveiro e vão para um destino longín-quo, continuam a utilizar a A25, os percursos mais cur-tos é que terão algumas alte-

rações e os problemas põem-se nas localidades. As nacio-nais, que noutros tempos eram vias importantes e pas-savam nas localidades com essas características, hoje es-tão um bocado difusas, por-que fizeram-se arruamentos alternativos, criaram-se sen-tidos diferenciados, a organi-zação da própria cidade/vila levou a que haja hoje situa-ções diferentes. Em Viseu, toda a Nacional (EN) 16 pas-sa nas sedes de concelho e aí, não tendo indicadores, acre-dito que haja algum aumen-to de tráfego, porque não há alternativas.

Qual é a vossa maior preocupa-ção face a esta realidade?É essencialmente, desviar

os meios de prevenção e de fiscalização. Se chegarmos à conclusão que de Viseu para S. Pedro do Sul as pes-soas passam a andar todas pela EN16, deixamos de em-penhar efectivos na A25 e passamos a empenhá-los na EN16. Essa é a nossa obriga-ção e vamos fazendo isso de acordo com a nossa percep-ção das situações.

Faz a A24 diariamente (Lamego/Viseu)?Faço a A24 e tenho feito

mais, ultimamente, a Na-cional 2. Demoro uma hora de Lamego a Viseu, fazendo todo o percurso pelo Nacio-nal 2 excepto o troço do nó de Cinfães até ao nó de Cas-tro Daire, para evitar passar nesta vila.

Neste momento há muita gente perdida nas estradas alternativas, porque a própria sinalização é deficiente e está desactualizada. A GNR confir-ma isso?Com certeza, são os tais

ajustamentos que as entida-des reguladoras das vias vão ter que ajustar.

Esta realidade irá obrigar a GNR a disponibilizar mais meios hu-manos e materiais. Sabendo-se que há uma diminuição de meios também nas forças de segurança, como está pensar gerir o problema?Vou fazer um parêntesis

para dizer que os comentá-rios e considerações que vou fazer são relativos à minha responsabilidade, e a minha responsabilidade é por esta unidade, que é uma parte do território nacional, e é uma parta da Guarda, que não pode estar dissociada daquilo que são os objecti-vos e as orientações do co-

mando. Estou há ano e meio a comandar este comando territorial e os impactos em termos de [falta de] pessoal e de condições, não as notei. Nós projectamos o nosso or-çamento e temos estado den-tro dos limites razoáveis.

Está a dizer que a GNR de Viseu tem os efectivos necessários e tem todas as condições?Não são todas, porque

nunca nos consideramos sa-tisfeitos relativamente àquilo que temos, mas habituamo-nos a trabalhar com o que temos e, com os meios que temos. Tem sido dada uma resposta satisfatória àqui-lo que são as necessidades deste território. Recebemos agora um reforço significa-tivo de pessoal que dividi-mos pelo território de acor-do com as necessidades.

Pode quantificar o reforço de efectivos?Recebemos 57 efectivos,

que foi uma “lufada de ar fresco” para as nossas ne-cessidades. E o que temos é suficiente.

Quantos elementos tem a GNR de Viseu?Anda à volta de 800 ho-

mens, o correspondente a

todo o distrito. O quadro traçado anda um pouco aci-ma (900 efectivos), mas es-tamos dentro dos limites ra-zoáveis.

Há alguma relação de causa e efeito, uma vez que a criminali-dade está a aumentar em todo o território?Não me compete comen-

tar as opções políticas. Te-mos uma realidade que é nossa (Viseu) e, em termos de criminalidade, não tem havido grandes flutuações [no distrito de Viseu], aliás, o último ano até registou uma ligeira diminuição. Os meios que nos são afectos são aque-les que a Guarda nos dispo-nibiliza.

Mas há uma política de pre-venção?Nós tentamos ao máximo

ser pro-activos e não reac-tivos. Tomara termos con-dições para que a interven-ção policial fosse sempre na prevenção do caso e não na sua solução.

Os dados relativos aos primei-ros 11 meses deste ano compa-rados com o mesmo período de 2010 revelam que o número de mortos nas estradas do dis-trito de Viseu aumentou. Foi

Eduardo Augusto Rodrigues de Seixas, 50 anos, natural de Cumieira, Santa Marta de Penaguião assumiu o cargo de comandante da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Viseu em Abril do ano passado. Desde que entrou na GNR em 1984, que o seu percurso se destaca por assumir fun-ções de comando, tendo percorrido vários distritos, como Castelo Branco, Portalegre, Lisboa, Vila Real e Porto. Reside em Lamego, onde já trabalhou, mas Viseu não foi para o coronel entrar num território estranho, uma vez que já tinha assumido funções de adjunto do comando em 1990.

Entrevista ∑ Emília Amaral e Paulo Netofoto ∑ Nuno André Ferreira à conversa“O nosso interesse é não tanto ter pessoal nos postos mas cá fora a patrulhar”

Jornal do Centro16 | Dezembro | 2011

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Page 9: Jornal do Centro - Ed509

noticiado esta semana que o aumento terá chegado aos 50 por cento. Tem alguma explica-ção para este cenário?Não é de 50 por cento,

mas houve de facto um au-mento. Houve uma dimi-nuição em todos os aspec-tos da sinistralidade, tiran-do esse que infelizmente é o mais gravoso. Houve uma diminuição do número de acidentes de viação, houve uma diminuição dos feridos ligeiros, mas houve um au-mento de mortos. Quer di-zer que eventualmente hou-ve um conjunto de acidentes que tiveram uma gravidade superior.

Porquê?Em termos gerais não po-

demos fazer essa avaliação.

Quais são as maiores preocu-pações no IP3 sendo o itinerário já um problema? As vias têm um ciclo de

vida, algumas foram feitas sobre uma determinada perspectiva, hoje estão so-brecarregadas e algumas em condições que obrigam a reparações prolongadas, que criam constrangimen-tos no trânsito. Quem faz da estrada o seu escritório tem dificuldades e ao fim-de-semana as filas de trân-sito complicam-se, claro que há itinerários alternati-vos assinalados. No sentido Coimbra/Viseu os automo-bilistas podem ir pelo IC12 até Carregal do Sal, depois apanhar a Regional 231 até Tondela. No sentido Viseu/Coimbra podem entrar em Santa Comba Dão, seguir a Mortágua e depois ir pelo Luso ou voltar à Aguieira.

A limitação das obras nas três pontes (duas da responsabili-dade da GNR de Viseu) vai ser um ponto negro na estrada, este Natal, sabendo-se que muita gente se desloca do lito-ral para o interior para passar a quadra?Um ponto crítico. Vamos

estar atentos, mas não te-mos uma varinha mágica que faça as pessoas passa-rem de um lado para o ou-tro. Estamos lá para ajudar. Quem tiver pressa tem que fazer contas à vida e usar al-ternativas.

O posto do Caramulo vai conti-nuar com horário reduzido, ou vai mesmo encerrar, como já se fala na localidade?O posto do Caramulo está

activo com horário reduzi-do. As pessoas às vezes não

percebem, nomeadamente autarcas, que temos alguma dificuldade em dizer como é que os postos funcionam. É uma informação que não deve ser pública e as pesso-as não entendem. Para nós, o ideal era que as pessoas tivessem consciência que o posto está sempre a funcio-nar.

Mas o que significa “activo com horário reduzido”?Nós fizemos um esforço

grande para alterar as condi-ções no concelho de Tondela. O posto de Tondela ficou na mesma com a sua área, mas foi reforçado o de Campo de Besteiros, que está a funcio-nar quase autonomamente. Nesta altura não há encer-ramento de postos, o que há são estas modalidades de funcionamento, utilizadas em outros países. Por exem-plo, em França, à noite, são poucas esquadras policiais abertas, o que têm são sis-temas alternativos, embo-ra o posto não esteja aber-to, há sempre patrulhas na área. Esse é o nosso interes-se, não tanto ter pessoal nos postos à espera que as pesso-as lá vão, mas ter as pessoas cá fora a patrulhar.

Acha que o sistema implanta-do no Caramulo serve aquela zona?Está no Caramulo e está

no Avelal (Sátão). Os dois es-tão a funcionar da mesma forma. O posto está aberto para atendimento ao públi-co das 9h00 às 17h00. Fora desse período continuamos a dar resposta, aliás, melhor do que a que estávamos a dar, porque os dois postos chega-ram a um ponto de dificul-dade que não conseguiam fazer patrulhamento, ape-nas garantiam a abertura do posto e, assim, temos patru-lhas na rua. Vai para lá a pa-trulha e não vou dizer nunca se tenho lá mais gente a ou-tras horas.

Os postos não concelhios da GNR no distrito não vão fechar?A decisão de abrir e fechar

postos é do senhor ministro [da Administração Inter-na]. Viseu tem dois postos não concelhios em Tondela (Caramulo e Campo de Bes-teiros), mais o de Canas de Senhorim (Nelas), o de Avelal (Sátão) e o de Souse-lo (Cinfães), um caso parti-cular por estar numa zona problemática. Portanto, não há nenhum movimento nes-

se sentido, mas há quem de-fenda a filosofia de haver um posto policial por concelho e só haver outros postos quan-do por razões operacionais se justifiquem.

Há quem defenda, ou discute-se essa possibilidade nesta altura?Discute-se há muitos anos,

como se discutem outras coi-sas há muito tempo.

Qual é o maior problema de se-gurança no distrito de Viseu?Não temos uma situação

particularmente crítica. Te-mos situações que são tem-porárias, mas que varrem todo o território. Temos o fenómeno que assola todo o

país de furto de metais, mas ainda assim, este mês houve uma baixa da criminalida-de em termos do crime con-tra o património no distri-to. Este mês diminuiu toda a criminalidade e diminuiu relativamente ao período do ano passado até de uma for-ma significativa.

Encontra alguma explicação?Não. Estas coisas têm

uma certa sazonalidade. Tanto pode ser pelo nos-so desempenho, como pela desmotivação de quem se dedica a essas práticas, pela pressão imposta. Temos um parâmetros que avaliamos sempre que é a criminalida-de violenta e Viseu está com-

plemente fora daquilo que é a média nacional.

No território nacional há dife-rentes realidades. Nas avaliações que faze-

mos sobre criminalidade ve-rificamos que há uma rela-ção muito importante com a população. Onde há popula-ção, há actividade económi-ca, onde há actividade eco-nómica, há nomeadamente, crime contra o património. Não temos furtos de lojas de telemóveis nas vilas do inte-rior porque não há lojas de telemóvel.

Como é que a GNR controla as zonas rurais face ao défice de agentes?A GNR tem estado aten-

ta às zonas rurais e aqui te-mos implementado os pro-gramas da orientação do comando superior, dirigi-dos a níveis populacionais específicos, nomeadamen-te, a idosos, porque temos uma população idosa gran-de. Mas a preocupação não é tanto com os idosos que vi-vem nas povoações, mas os isolados. Não tanto na zona de montanha, porque o po-voamento é agrupado, mas nas zonas de povoamento disperso, nomeadamente no Douro, aparecem casais e pessoas a viverem de forma isolada.

Como avalia os números da violência doméstica no distri-to (há cerca de meia centena de crimes contabilizados pela GNR de Viseu)?Têm-se mantido nos úl-

timos anos. Houve uma al-tura em que se registou um aumento também pelo facto de as pessoas se libertarem no sentido de participarem as situações. É natural que continue a haver muita coisa encoberta, mas os números têm-se mantido.

Que conselhos dá às pessoas que andam na estrada?As pessoas hoje não traba-

lham no sítio onde residem e fazem-no sempre à quei-ma para chegarem a horas ao trabalho. Isto acontece mesmo nas populações do interior. Para essas pessoas é importarem programa-rem sempre a viagem e de preferência fazer um esfor-ço para sair com tempo. Às vezes são deslocações curtas que as pessoas querem fazer num tempo que é impossível e, depois, como se vêm im-possibilitadas de o fazerem cumprindo as regras, leva-as

a cometerem transgressões graves pondo em risco a sua vida e a dos outros. Esse é o principal problema.

A queda de neve nesta região é sempre um problema para a GNR, para os automobilistas, para os bombeiros… com blo-queios nas estradas. Porquê?O ponto crítico tem sido

o alto de Bigorne. Todos os anos acontece uma ou ou-tra situação e causa algum constrangimento. Os cons-trangimentos são sempre no tal sentido de as pessoas terem sempre pressa. Nas primeiras vezes que hou-ve neve na auto-estrada, as concessionárias não esta-vam preparadas para fazer a limpeza imediata e começá-mos a fazer o desvio para as estradas secundárias e “era pior a emenda que o soneto”, porque tínhamos previsão para a limpeza da auto-es-trada e não tínhamos pre-visão para a limpeza da es-trada secundária. Hoje, nas duas vias estruturais (A24 e A25), mas principalmente a A24, as concessionárias ga-rantem a limpeza quase con-tínua, numa situação normal de neve e mantêm a estrada aberta. Temos é que apelar às pessoas para fazerem o que lhes vão indicando. Na auto-estrada o melhor é es-perar e não ir por outra es-trada, isso é um erro.

Para terminar pedimos um comentário a esta citação. Marguerite Yourcenar em

“Memórias de Adriano”’ dizia a certa altura: “Uma lei muitas vezes transgredida é uma má lei”.A Guarda tem uma divisa

que é “Pela Lei e pela Grei” o que dá algum espaço de ma-nobra. Embora sejamos uns fiscais da lei, não nos com-pete fazer a avaliação relati-vamente a uma lei ou outra, mas o facto é que o fazemos de forma sistemática. So-mos os primeiros a chamar a atenção para uma lei, no-meadamente na regulação do trânsito. Quando aparece algo que nos parece desajus-tado fazemos alertas e atra-vés do comando superior chegam a quem de direito.

Surtem efeitos?Algumas vezes têm sido

feitas alterações legislativas iniciadas por quem tem a responsabilidade de fazer só a fiscalização. Não pode-mos fazer o julgamento de uma boa ou má lei, a não ser por esse caminho.

EDUARDO SEIXAS | À CONVERSAJornal do Centro16 | Dezembro | 2011

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região

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O Museu Etnográfico de Várzea de Calde, em Viseu, ganhou o prémio de Melhor Trabalho de Museografia da Associa-ção Portuguesa de Museo-logia (APOM).

A distinção à Casa de La-voura e Oficina do Linho - um projecto da autarquia de Viseu, inaugurado em No-vembro de 2009 -, foi anun-ciada na segunda-feira, na cerimónia de entrega dos prémios nacionais APOM 2011. O objectivo destes pré-mios é incentivar e premiar a imaginação e a criativida-de dos museólogos portu-

gueses e o seu contributo na melhoria da qualidade dos museus em Portugal.

O museólogo viseense, Alberto Correia, autor da candidatura e responsá-vel pela elaboração do pro-grama do museu, atribui o galardão à forma como tudo foi conseguido, “a ex-posição das peças, os qua-dros, as fotografias os tex-tos ilustrativos e todo o trabalho de recolha e de in-vestigação conseguido ao longo de três anos”.

Para Alberto Correia o prémio é também “o reco-nhecimento de que foi feito

um bom trabalho em muse-ologia”. “Aceitei fazer aque-le trabalho, assim como o do Museu da Misericórdia, porque julgo que os faço minimamente bem”, acres-centa.

Alberto Correia recebeu o diploma na sexta-feira, em Lisboa e vai agora entre-gá-lo ao presidente da Câ-mara de Viseu esperando que “seja exposto” no Mu-seu Etnográfico.

O Museu Etnográfico de Várzea de Calde nas-ce a partir de uma casa tradicional de lavoura em ruínas adquirida pela au-

tarquia para ali instalar inicialmente o museu do linho, uma vez que Várzea de Calde se distingue pela

tradição secular de traba-lhar o linho desde o cultivo ao tear. “O museu é mais do que isso, onde a histó-

ria do linho também faz parte”, acrescenta Alberto Correia.

A APOM atribuiu ainda ao Tesouro da Misericór-dia - Museu da Santa Casa da Misericórdia de Viseu, uma menção honrosa na ca-tegoria de Melhor Museu. Um trabalho de museo-logia igualmente da autoria de Alberto Correia.

O Museu do Papel (Santa Maria da Feira) foi eleito o Melhor Museu Português em 2011.

Emília [email protected]

Museu de Varzea de Calde eleito Melhor Trabalho de MuseografiaNacional∑ Prémio da Associação Portuguesa de Museologia

A Museu Etnográfico de Várzea de Calde

DR

Jornal do Centro16 | Dezembro | 201110

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Page 12: Jornal do Centro - Ed509

REGIÃO | VISEU

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O orçamento da Câma-ra Municipal de Viseu para 2012 foi aprovado na sex-ta-feira passada, dia 9, em reunião de câmara, com a abstenção do vereador do PS, Fernando Bexiga, uma vez que o segundo vereador socialista, João Cruz este-ve ausente da reunião “por motivos pessoais”.

A proposta de orçamen-to e grandes opções do pla-no para 2012, incluindo os Serviços Municipalizados é de 77 milhões de euros. O vereador socialista justifica a abstenção por reconhe-cer que o documento “re-vela um esforço significati-vo de redução orçamental em 15 por cento” em com-paração com o orçamento deste ano.

Apesar do reconheci-mento do “esforço de pre-visão orçamental mais próxima da realidade fi-nanceira do município”, Fernando Bexiga acres-centa que “a execução do

orçamento” lhe “levanta algumas preocupações, na medida em que o municí-pio deverá ser ressarcido de verbas correspondentes ao reembolso dos projectos co-financiados e cujos atra-sos poderão condicionar al-gumas das actividades pro-postas para 2012”.

A proposta vai agora ser votada em Assembleia Mu-nicipal. Entretanto, o presi-dente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, anunciou em Novembro que o muni-cípio vai ter um orçamen-to municipal de base zero para “remover com mais facilidade as gorduras” das suas finanças. “É um exem-plo para a minha câmara. Há muito que eu acho que, a par do orçamento normal, ir instituindo um orçamen-to de base zero é um proce-dimento salutar. Há muito tempo que a câmara o tem feito no sentido de enxugar o orçamento, no sentido de não ter gorduras”, disse. EA

Bexiga abstém-se no orçamento

Há um novo painel de azulejos em Viseu. Na Porta de Viriato, e no sentido de dinamizar aquela zona, um grupo de emigrantes e “ami-gos” de Viseu, a residir na África do Sul, ofere-ceu um triplo de azule-jos alusivos ao guerreiro viseense.

“Esta é uma doação importante para a cida-de. A inauguração foi antecipada para coin-cidir com o aniversário dos 80 anos dos painéis do Rossio”, disse o presi-dente da autarquia, Fer-nando Ruas.

Esta é a primeira obra de requalificação que aconteceu no Campo

de Viriato. No início do ano, a iluminação artifi-cial do painel irá avan-çar e, a posteriori, uma nova rotunda vai nascer naquela zona. “Grande e com relva”, garantiu o autarca. Gilberto Leal,

autor do projecto, ex-plicou cada um dos três “blocos”. O primeiro, da esquerda, é o painel da tribo. “É uma homena-gem à mulher e à sua de-dicação enquanto espo-sa e mãe”, disse. O pai-

nel central, “simboliza a luta do herói épico”, o último e do lado direito, respectivamente, espe-lha o “Viriato sofrido”, concluiu.

Tiago Virgílio Pereira

“Terra de Viriato” recebe novo painel de azulejosDoação∑ Emigrantes na África do Sul “marcam” a cidade de Viseu

A Emigrantes, amigos, autarcas e convidados na apresentação do novo painel

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O “Banco BIC Tesouraria - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Tesouraria” (“Fundo”) é um fundo de investimento harmonizado constituído de acordo com a legislação e regulamentação portuguesas e gerido pela Dunas Capital - Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. O presente documento tem fins meramente informativos, não devendo ser interpretado como uma solicitação à subscrição de unidades de participação do Fundo. A subscrição de unidades de participação do Fundo implica riscos que se encontram descritos na documentação legal do Fundo, nomeadamente no prospecto completo e no prospecto simplificado. Informação disponível na sede da referida entidade gestora (Av. da Liberdade 229, 3.º, em Lisboa) ou na sede da entidade depositária, Banco BIC Português, S.A. (Rua Mouzinho da Silveira, 11/19, em Lisboa), bem como nos seus Balcões e Centros de Empresas.

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REGIÃO | LAMEGO

Terminou mais uma edição do Festival de Gastrono-mia do Douro. No sábado, o encerramento do 3º fes-tival contou com um “Jan-tar de Caça”, confecciona-do e servido na Escola de Hotelaria e Turismo do Douro - Lamego.No repasto, estiveram pre-sentes representantes dos restaurantes aderentes, bem como das forças vivas da região, onde não falta-ram as entidades oficiais e diversos empresários.Em jeito de boas-vindas, o director da Escola de Hotelaria, Paulo Vaz, fez a apresentação dos diver-sos pratos que foram sen-do servidos durante a noite.

Aos restaurantes aderentes foram entregues certifica-dos de participação, ten-do ainda sido contempla-dos, o Restaurante Rabelo - CS Vintage House Hotel, Restaurante Vista Alegre - Hotel Lamego, Restaurante Quinta do Melião e Restau-rante Cêpa Torta com cer-tificados de distinção. Ape-sar de este ter sido um ano difícil para os muitos sec-tores empresariais, nomea-damente o da restauração e da hotelaria, o 3º Festival de Gastronomia do Douro re-forçou as múltiplas propos-tas que o Douro tem para oferecer e descobrir.Nesta edição, o festival atingiu valores e percenta-

gens de crescimento que facilmente são detectáveis através de números. Foram 43, os restaurantes aderen-tes, distribuídos por 19 con-celhos e, durante 45 dias.Abrangendo a totalidade dos 19 concelhos da Enti-dade Regional do Turismo do Douro, ou seja, 100 por cento de adesão. Francisco Lopes, Presi-dente da Câmara Munici-pal de Lamego e em repre-sentação da “Douro Emo-ções” (o eixo das cidades de Vila Real, Peso da Régua e Lamego), abordou a relação da caça e da gastronomia e defendeu que “a caça tem que ser alimentada”. O 3º Festival de Gastro-

nomia do Douro foi uma organização conjunta da Entidade Regional do Tu-rismo do Douro, da Dou-ro Emoções (Câmara Mu-nicipal de Lamego, Câ-mara Municipal de Vila Real, Câmara Munici-pal do Peso da Régua), AE.HTDOURO (Associa-ção de Empresários), Tu-rismo de Portugal, Escola de Hotelaria e Turismo do Douro – Lamego, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (IPV) e com o apoio dos Muni-cípios da CIMDOURO, Confraria do Espumante e Caves da Raposeira.

Tiago Virgílio Pereira

Jantar de encerramento do 3º Festival de Gastronomia

As TIA’s e as festas

Opinião

O título em causa poderá sugerir que iríamos falar sobre aspectos da crónica social. Puro engano. TIA’s é a abreviatu-ra que se dá a Toxin-fecções alimentares. E qual será a sua re-lação com as festas? Por norma terminou no mês de Setembro a grande azáfama de ca-samentos e festas rea-lizados nos mais va-riados espaços e ini-ciam-se nesta época as inúmeras e infin-dáveis ceias de Na-tal, este ano provavel-mente em menor nú-mero.

Existirá alguma re-lação entre estes even-tos e a ocorrência de TIA’s? Todos nós já as-sistimos a relatos de casamentos que têm como destino final as urgências hospitala-res, um desfecho pou-co agradável para um dia que merece um registo particular na vida de cada um.

A ocorrência destes episódios pressupõe a conjugação de um conjunto de requisitos que passamos a des-crever: temperaturas ambientes superiores a 20ºC, entradas colo-cadas nas mesas com muito tempo de ante-cedência, molhos que têm na sua base ovos crus (maioneses), ma-riscos conservados a temperaturas muito altas e entradas (fri-tos) confeccionados de forma deficiente, com um exterior cro-cante e estaladiço e um interior por vezes por cozinhar.

Este é normalmen-te o cocktail que está na origem das TIA’s. No entanto, quando nos dirigimos a um hospital com um qua-

dro sintomatológico de dores de barriga, diarreias, vómitos e febre, a resposta que obtemos é sempre a mesma: provavelmen-te trata-se de uma Sal-monelose. Isto é uma TIA causada por esta bactéria (Salmonela) que está na origem de 90% das poucas TIA’s ocorridas em Portu-gal. Como esta into-xicação não é de de-claração obrigatória, não se fazem testes no sentido de deter-minar a sua ocorrên-cia ou não.

Também nestes as-pectos seria impor-tante modificar pro-cedimentos e verifi-car se de facto, é esta a bactéria causadora da maioria das TIA’s, porque existem ou-tras, também bastan-te perigosas. A Sal-monela é muito vul-ga r nos ovos e n a carne, evidenciando várias características das quais destacamos pela sua importância: uma capacidade de crescer a temperatu-ras que variam entre os 5ºC e os 50ºC, uma taxa de crescimento exponencial (2n), sen-do apenas destruída a temperaturas de 100ºC, durante 30 mi-nutos.

Deste modo, parece evidente que a ocorrência de TIA’s não tem incidência nos pratos quentes serviços nos eventos, mas sim nas entradas. Este esclarecimento permitirá por certo a cada um tomar as me-didas preventivas que entender como mais convenientes quando estiver neste tipo de eventos.

Boas festas sem idas ao hospital.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

António MartinhoPresidente da Turismo do Douro

Quando valorizamos os produtos gastronomia e vinho estamos a dizer às pessoas: venham que des-cobrem algo diferenciador. Isto é valorizar a identida-de, motivo de atracção e simpatia para os turistas que nos visitam. O aumen-to do IVA é duro para os empresários da restaura-ção, mas quero que saibam que nós estamos cá para fazer a promoção e a di-vulgação da restauração de qualidade, para eles se aguentarem.

José António FernandesPresidente da AE.HTDOURO

Que balanço faz desta edição?Penso que esta edição foi melhor que as anteriores. Ainda não é um festival perfeito, mas vamos no sentido que, a organização, entende como o indicado. Ainda não estou satisfeito, há que melhorar as ementas, à imagem do que é feito nos festivais de gastro-nomia do Alentejo.

Como será para o ano?Em 2012 vamos ter dois festivais de gastronomia. Um num espaço fechado, no Multiusos de Lamego e outro idêntico ao que fizemos este ano. Entendemos que gastronomia é património e, como tal, temos de o potenciar. O Douro tem como destino o turismo de excelência e, nesse sentido, vamos desenvolver mais acções para o dinamizar. Os empresários também terão de se actualizar e ter mais disponibilidade para ouvir as nossas sugestões, e, em conjunto, chegarmos à perfeição. Se gostaram da edição deste ano, voltem que para o ano será melhor!

Como vê o aumento do IVA na restauração para 23 por cento? Infelizmente é muito. Mas, não há nada a fazer. A nível empresarial não podemos fechar as casas porque são o nosso posto de trabalho e de rendimento. Teremos de nos adap-tar de forma a que o cliente não sinta este terrível aumento. É preciso inovar.

do Douro

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MANGUALDE | VISEU | REGIÃO

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O secretário de Esta-do da Solidariedade e da Segurança Social, Marco António Costa inaugurou no domingo, dia 11, o lar e creche da Associação As Costureirinhas de Caver-nães, em Viseu.

O novo espaço, a fun-cionar desde Setembro, tem capacidade para receber 28 utentes na valência de lar e 33 crian-ças na creche. A estrutu-ra dispõe ainda do servi-ço de apoio domiciliário prestado actualmente a

40 pessoas.A obra custou cerca de

1,5milhões de euros fal-tando ainda à associação liquidar 400 mil euros. O secretário de Estado dei-xou a promessa de com-participar a compra de duas viaturas que a insti-tuição vai ter que adqui-rir para garantir o servi-ço domiciliário. A autar-quia de Viseu vai assumir o pagamento de um veí-culo, ficando a aquisição do segundo por conta do Governo.

Novo lar inaugurado em Cavernães

Uma colisão frontal en-tre um veículo desca-racterizado da GNR de Viseu e um veículo ligei-ro fez três feridos, um de-les em estado grave, um ra-paz de 10 anos, que sofreu um deslocamento maxi-lar e foi operado de ime-diato no Hospital S. Teo-tónio em Viseu. Os dois mi-litares e a mãe da criança sofreram ferimentos ligei-ros. O choque aconteceu na quarta-feira, logo pela ma-nhã, na Estrada Nacional 16, junto ao nó de Moselos, em Viseu.

“Os militares da guarda, do destacamento de trân-sito, estavam em persegui-ção a uma viatura que não cumpriu uma indicação de

paragem, quando se deu o embate frontal numa ou-tra viatura que seguia em sentido contrário”, disse o responsável pelo gabine-te de relações-públicas da GNR de Viseu, Paulo Fer-nandes.

De acordo com teste-munhos conseguidos pelo Jornal do Centro, a mulher,

Ana Lopes, 40 anos, diri-gia-se para a Escola Bási-ca de Vila Nova do Cam-po, para deixar o filho, Si-mão Lopes, quando foi surpreendida pela viatura da GNR em sentido con-trário.

Fonte da empresa de re-boques adiantou que “ha-via óleo na estrada que,

aliado ao excesso de veloci-dade, propiciou o despiste”. O tenente-coronel Fernan-des garantiu que “os mili-tares são experientes e que o condutor não tem registo de acidentes. A viatura es-tava em boas condições e recentemente tinha recebi-do quatro pneus novos”.

A GNR garante todo o apoio aos militares, mas vai abrir um processo de in-quérito interno para “apu-rar responsabilidades”.

À hora do fecho do Jornal do Centro, a criança estava estável depois de ter sido operada com sucesso. Os três feridos ligeiros tiveram alta no próprio dia.

Tiago Virgílio Pereira

Colisão envolve viatura da GNR de Viseu e faz quatro feridosCausa∑ Guarda ia em perseguição a um automobilista e embate no carro em sentido contrário

A Local onde ocorreu o acidente

A Câmara Municipal de Mangualde promove até segunda-feira, dia 19, uma recolha de brinque-dos sob o lema “Por um Sorriso.

A campanha pretende

ser uma oportunidade para fazer o espírito de entreajuda.

Os brinquedos podem ser entregues no serviço de acção social e saúde da autarquia.

“Por um sorriso” em Mangualde

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REGIÃO | VISEU | SÁTÃO

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DETIDOViseu. Um homem de 36 anos foi detido após o rapto de uma mulher com quem pretendia ter relações sexu-ais e forçá-la à prostituição num estabelecimento de al-terne em Espanha. O crime foi perpetrado na madru-gada do dia 11, no domin-go, junto de um estabeleci-mento nocturno em Viseu e cessou numa localidade de Moimenta da Beira, “com a fuga bem sucedida da víti-ma”, refere a PJ em comu-nicado.

MORTESátão. Um agente da PSP de Viseu, 52 anos, morreu num

acidente de tractor, no dia 9, sexta-feira, em São Miguel de Vila Boa, Sátão.António Martins tinha pro-blemas cardíacos – usava um pacemaker – e estava de baixa médica há duas sema-nas.“A morte do pai, em Setem-bro, deixou-o muito abala-do. Tinham uma relação de grande cumplicidade e não estava a ser nada fácil para ele superar essa per-da”, disse Paulo Almeida, presidente da Junta de Fre-guesia de São Miguel de Vila Boa. Momentos antes do acidente, a mulher, Ma-ria Amélia Martins, 51 anos, que o acompanhava e ficou ferida, terá gritado, o que leva a acreditar que o agente

António Martins terá sofri-do algum ataque, perdendo o controlo do tractor antes de capotar numa ravina.

DETIDOSViseu. Dois homens de 53 e 59 anos foram detidos por militares do Núcleo de Pro-tecção Ambiental de Viseu da Guarda Nacional Repu-blicana (GNR), em Torre-deita, na zona das Forca-das, por se encontrarem a caçar junto a uma área habitacional.Os agentes de autoridade apreenderam-lhes duas ca-çadeiras e 39 cartuchos. Fo-ram notificados para com-parecer no Tribunal de Viseu.

DETENÇÃOViseu. Meio milhar de veí-culos fiscalizados, quatro automobilistas detidos por conduzirem alcoolizados e mais de seis dezenas de infracções ao código da Es-trada detectadas. É este o balanço da operação “Fé-rias Seguras” que a PSP levou a cabo na cidade de Viseu.

UNIÃO EUROPEIA

O prémio Lorenzo Na-tali foi entregue a 17 ven-cedores de todo o mundo distinguindo “trabalhos de jornalismo notáveis” que abrangeram temas de

desenvolvimento, direitos humanos e democracia. Os premiados foram esco-lhidos entre mais de 1300 participantes. Uma lista completa de todos os ven-

cedores e respectivos arti-gos e peças de rádio e tele-visão estão disponíveis no sítio Web do prémio Lo-renzo Natali. http://loren-zonataliprize.eu.

Prémio de jornalismo Lorenzo Natali já tem vencedores

A Comissão Europeia quer facilitar o acesso das Pequenas e Médias Empresas (PME) ao fi-nanciamento. Um pla-no de acção que inclui o aumento do apoio fi-nanceiro do orçamento da União e do Banco Eu-ropeu de Investimento e uma proposta de regula-mento que estabelece re-gras uniformes em ma-téria de comercialização dos fundos de capitais de risco são as propos-

tas avançadas pela Co-missão.

O novo regulamento tornará mais fácil aos investidores de capitais de risco obterem fundos em toda a Europa para o arranque de novas em-presas. A abordagem é simples: desde que cum-pra uma série de requi-sitos, qualquer gestor de fundos pode obter capi-tal em toda a UE, sob a designação de «fundo europeu de capitais de

risco».Em complemento às

medidas apresentadas incluindo 1,4 mil milhões de euros de novas garan-tias financeiras no âm-bito do Programa para a Competitividade das Empresas e das PME, o Banco Europeu de In-vestimento manterá a sua actividade de em-préstimos às PME a um ritmo sustentado, próxi-mo do nível de 2011 (10 mil milhões de euros).

Facilitar o acessodas PME ao financiamento

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REGIÃO | ENTREVISTA

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Helena Rebelo, socia-lista, casada e com três fi-lhos. Com um percurso pro-fissional de mais de vinte anos como enfermeira, é actualmente vogal do con-selho clínico do Agrupa-mento de Centros de Saú-de Dão Lafões I. Foi depu-tada do PS à Assembleia da República pelo círculo elei-toral de Viseu na XI Legis-latura, sempre conciliou as suas atribuições da vida fa-miliar com a sua participa-ção cívica, de forma activa e empreendedora. Actual-mente à frente do Departa-mento Federativo das Mu-lheres Socialistas do distri-to de Viseu.

Em que consiste o cargo para o qual foi eleita do Departa-mento Federativo das Mu-lheres Socialistas do distrito de Viseu?Como consta dos Estatu-

tos do PS tem por objectivo coordenar e desenvolver actividades que promovam a efectiva igualdade de di-reitos entre homens e mu-lheres. Incrementar uma maior participação dos ho-mens na vida privada e das mulheres na vida pública, nas suas várias vertentes. Ou seja, uma cidadania ac-tiva e interventiva. É aliás ao matriz da minha can-didatura que teve como lema: “Capacitar para in-tervir.”

As eleições decorreram no passado mês de Novembro, dias 11 e 12. Porém, só mais de um mês depois foram ratifi-cados os resultados. Porquê

esta dilação temporal?Este hiato temporal teve

duas razões, a segunda in-trinsecamente ligada à primeira, sendo que esta foi a reclamação da outra lista em relação ao pro-cesso eleitoral em duas concelhias, a segunda ra-zão foi o facto de o órgão deliberatório – Comissão Eleitoral, ser constituída por pessoas com uma vida profissional e pessoal mui-to preenchida o que impe-de uma maior celeridade nestes processos. Entre-tanto, a Comissão Eleito-ral analisou a matéria da reclamação, tendo delibe-rado por unanimidade a conformidade processual.

Havia duas candidatas a este cargo. As eleições foram renhidas. Isto significa a existência de facções oposi-toras dentro da estrutura em questão?De facto, éramos duas

candidatas, o que confir-ma a dinâmica estrutu-ral do partido e, no fun-do, também o importante contributo deste Departa-mento na mobilização das militantes. Como tal, foi um processo estimulan-te, dinâmico, activo, en-volvente que obrigou as candidatas a darem o me-lhor de si. O que se reflec-tiu claramente nas plurais sessões que decorreram por todo o distrito e que mobilizaram centenas de mulheres e homens socia-listas e até simpatizantes. Não. Não há facções inter-nas. O que não quer dizer

que haja unanimismo. Pen-samos pela nossa cabeça, no respeito pelas nossas ideias, pelo nosso projecto e por todas quantas confia-ram na nossa capacidade.

Uma das suas lutas, durante a campanha e agora, na prá-tica, será a da “participação das mulheres na vida polí-tica”. Que vai fazer para o implementar, para além das quotas consagradas?As quotas, eu diria que

são um mal necessário. Não obstante, elas au-mentaram consideravel-mente o número de mu-lheres na política activa. Agora, o que é importan-te, é nós provarmos com factos relevantes que não precisamos das quotas para nada, impondo-nos pela nossa actuação nos diferentes domínios de acção. Contudo, todos os dias deparamos com situ-ações que provam ainda haver um longo caminho a percorrer. Dou-lhe um exemplo recente, na mi-nha profissão que, sendo maioritariamente femi-nina, com cerca de oiten-ta por cento de mulheres, apresentou como candi-datos a Bastonário qua-tro homens. Intento, com a minha equipa, dar cabal cumprimento aos princí-pios orientadores da mi-nha candidatura, tendo sempre como premissa aumentar as competências de intervenção na vida pú-blica / política, na assun-ção plena dos valores da cidadania.

A sua antecessora Fátima Ferreira saiu antes do fim do mandato tecendo críticas à es-trutura interna do PS Viseu. Acha que tinham fundamento?Como não estava direc-

tamente ligada ao Depar-tamento, fui confrontada com a notícia, que me sur-preendeu. Fátima Ferreira foi a primeira Coordena-dora deste Departamen-to, deu muito a esta causa, trouxe muitas mulheres para a política activa, con-cedeu muito do seu tempo e da sua vida ao êxito deste projecto e às mulheres so-cialistas, mesmo a nível na-cional. Por tudo, só lhe po-

demos estar reconhecidas por todo o seu empenho e obra feita. Quanto às críti-cas, não posso pronunciar-me, pois delas tive conhe-cimento superficial atra-vés da comunicação social. Porém, num partido com a democraticidade do PS, as críticas, a existirem, são sempre fruto da dinâmica de um partido plural e com esta dimensão.

Quais são as macro linhas do seu Programa que quer activar com sucesso?Rapidamente refiro-lhas:

descentralizar e capacitar. Descentralizar através de

acções por todo o distrito, agrupando três ou quatro concelhos em proximida-de e fazer acções dirigidas às especificidades identi-ficadas pelas pessoas des-sa área geográfica. Capa-citar, através de, por exem-plo, realização de oficinas sobre temáticas como: téc-nicas de exposição oral; intervenção e debates; re-dacção de artigos… ou seja, estimular a intervenção ac-tiva nos meios de comuni-cação locais e nas estrutu-ras partidárias. Promover a literacia digital para aceder ao mundo da informação e do conhecimento. Trans-mitir técnicas activas de procura / criação de em-prego – empreendedoris-mo no feminino. Quere-mos ainda promover um encontro distrital com as mulheres autarcas do PS, para partilha de experiên-cias e estímulo à participa-ção de outras mulheres.

Qual é, para si, o melhor candidato pelo PS à Câmara Municipal de Viseu, nas pró-ximas eleições autárquicas, uma mulher? Vê-se com perfil?Essa resposta não é da

minha competência. O PS tem estruturas próprias decisórias para, em tempo útil, tornarem pública essa decisão. Contudo, uma candidatura destas não é uma questão de género, nem se cinge a essa duali-dade. É antes uma questão de projecto e de perfil.

Paulo Neto

“Uma candidatura [à câmara de Viseu] não é uma questão de género, mas de projecto e perfil”

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Boas FestasBoas FestasJornal do Centro16 | Dezembro | 2011 19

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sugestões

Fim-de-AnoMúsica ao vivo, as melhores pro-

postas gastronómicas da região e um atendimento de excelência são as propostas do Hotel Durão para que entre em 2012 com o pé direito.

Localizado bem perto do centro da cidade de Viseu, na Avenida da Bélgica, a unidade hoteleira prepa-rou um programa especial para a noite de réveillon, que começa às 19h45, com um cocktail de ano ve-lho. Segue-se um jantar de gala e à meia-noite abrir-se-ão as garra-fas de champanhe para assinalar as doze badaladas, acompanhadas pelas passas. Pela mesa passarão as

mais tradicionais iguarias da região e doces tentações.

Além da vertente gastronómi-ca e da música ao vivo, o Hotel disponibiliza também alojamento aos clientes. As reservas efectuadas até ao próximo dia 18 beneficiam de um desconto de cinco por cento. É que depois de uma festa de arrom-ba, nada melhor do que um mereci-do descanso, sobretudo se for num quarto com uma decoração acolhe-dora e que tem como principal ob-jectivo o seu bem-estar.

Este é um espaço onde irá sentir-se em casa!

Para mais informações e reservas pode utilizar o número de telefone 232 410 460, ou por mail para [email protected].

2012 chega com muito requinteHotel Durão

A não perder• Música ao vivo

• Gastronomia regional

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• Reservas: Tel: 232 410

460 / Fax: 232 410 466E-mail: [email protected]

Muita música, animação e dança até ao sol raiar são as propostas da Dancetaria Mamma Mia, lo-calizada na Estrada do Aeródro-mo – Campo, em Viseu, para o Ré-veillon.

Com um ambiente especial e cheio de glamour para assinalar a noite mais longa do ano, o espaço abre as suas portas a partir das 22 horas e promete não deixar nin-guém indiferente. Os Pé de Dan-ça são o grupo de serviço e a festa está garantida até às 7 da manhã, também com as propostas do Dj Migg.

A decoração, moderna e requin-tada, foi pensada especialmente para a data e haverá também pro-jectores de televisão em ecrã gi-gante no local.

O preço por pessoa é de 25 euros (jovens entre os 10 e os 16 pagam apenas 15 euros), sendo gratuito para crianças até aos 9 anos. O va-lor das entradas inclui duas bebi-das à escolha e à meia-noite será distribuído o tradicional champa-nhe e passas. A ceia, a partir das 3 da manhã, inclui bolo-rei, bôla e caldo verde e é também ofere-cida.

A Dancetaria Mamma Mia tem lotação de 500 lugares sentados, pelo que pode reservar a sua mesa através dos números de telemóvel 966 152 891 ou 936 014 763.

Receba 2012 num ambiente de glamourMamma Mia

A não perder• Decoração especial

• Ambiente seleccionado

• Confetti show

• Reservas: 966 152 891

ou 936 014 763

Um programa ‘à la carte’ é a su-gestão do Hotel Severino José, em Tondela.

O espaço recebe os seus clientes com um cocktail de boas vindas no bar e disponibiliza alojamento, pe-queno-almoço e almoço buffet no dia 1 de Janeiro e ainda check-out tardio até às 16 horas. O programa especial inclui a oferta de um bilhe-te para o Museu do Caramulo e um kit para descobrir a região.

Para a despedida de 2011 foi pre-parada uma surpresa especial no Solar do Vilar, assegurando a uni-dade hoteleira as deslocações en-tre os dois locais. Além do jantar,

há ainda muita animação a partir das 22h30m, com o Dj A. Guimas. À meia-noite será lançado o fogo-de-artifício, acompanhado pelo espu-mante. Segue-se a ceia de Ano Novo e um chocolate quente.

O programa completo custa 150 euros por pessoa, mas se não quiser jantar e aproveitar apenas a festa o preço é de 80 euros.

Se está a pensar num réveillon mais intimista, o hotel preparou o programa Noite Memorável, dis-ponibilizando um quarto românti-co com vista para o Caramulo e de-coração especial, igual à preparada para as filmagens de Morangos com

Açúcar. Inclui espumante, peque-no-almoço no quarto e check-out tardio, e custa 100 euros.

Um réveillon ‘à la carte’Hotel Severino José

A não perder• Prog. para todos os gostos

• Animação

• Romantismo

• Check-out tardio

• Tel: 232 813 437

• Fax: 232 813 442

• E-mail: [email protected]

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suplementoSegurançaRodoviária

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 509 DE 16 DE DEZEMBRO DE 2011 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

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Saber de que lado da via caminhar, atra-vessar a passadeira ou respeitar as luzes dos semáforos são regras que fazem parte da prevenção rodoviária, uma temática mui-to discutida actualmente.

E p o r q u e , c o m o d i z o d i t a d o , “é d e pequenino que se torce o pepino”, a Câma-ra Municipal de Sernancelhe apresenta-se como um exemplo de boas práticas, ao di-namizar uma Escola de Trânsito.

O projecto, lançado em 2003, é já um caso de sucesso.

“Criar uma consciência crítica para os pro-blemas que acontecem todos os dias na estrada e aler tar para os perigos” são, de acordo com o vice-presidente da autarquia, Carlos Silva, alguns dos objectivos da Es-cola de Trânsito, que acolhe crianças desde o pré-escolar.

A relevância da iniciativa, das poucas ou até talvez a única no país a ser promovida

por um município, fez com que fosse inte-grada no plano das Actividades de Enrique-cimento Curricular. Assim, paralelamente ao Inglês, Música ou Educação Física, os mais novos têm a opor tunidade de descobrir a importância do uso do cinto de segurança ou de viajarem devidamente sentados nas cadeiras de retenção.

Carlos Silva faz mesmo questão de frisar que as crianças passaram a ser um elo de transmissão aos pais no que diz respeito à prevenção rodoviária e são eles que exi-gem respeitar as normas de trânsito, mes-mo “em percursos pequenos, como ir de casa à escola”.

Dado o balanço positivo registado desde 2003, a autarquia decidiu abrir as por tas do equipamento para receber alunos dos concelhos viz inhos. Anualmente, o espa-ço – que se distingue pelas suas vertentes lúdica, cív ica, pedagógica e disciplinar –

acolhe cerca de 3 mil crianças.“É um número muito gratificante”, realça

o vice-presidente.No final da visita, cada aluno recebe uma

carta de condução simbólica, onde vigoram todas as situações de trânsito que apren-deu e, igualmente importante, colocou em prática.

CÂMARA DE SERNANCELHE AJUDACRIANÇAS A DESCOBRIR NORMAS DA CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA

ESCOLA DE TRÂNSITO EXISTE DESDE 2003

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SUPLEMENTO | SEGURANÇA RODOVIÁRIAPágina

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A condução pode ser também influencia-da pelas condições climatéricas que, quando adversas, exigem maiores cuidados e aten-ção redobrada.

Factores como a chuva, o nevoeiro, o gelo e a neve – comuns nesta época do ano – re-presentam um risco acrescido, pois alteram significativamente as condições da circulação rodoviária. Tendo em conta as consequências que daí advêm, como a má visibilidade, a per-da de aderência e o maior desgaste da viatura, cabe ao condutor adoptar comportamentos ajustados às várias circunstâncias.

Assim, além de verificar as condições téc-nicas do veículo, é importante adaptar a con-dução ao estado do piso, à carga do veículo e à intensidade do trânsito. As recomenda-ções vão no sentido de aumentar a distância de segurança, reduzir a velocidade e de cir-cular com as luzes de cruzamento (médios) acesos.

DistânciaCom o piso molhado ou escorregadio, a dis-

tância de travagem (distância percorrida pelo veículo desde o momento em que o condutor inicia a travagem, até à sua imobilização to-tal) aumenta, tal como a distância de paragem, no caso de ser necessário imobilizar o veículo. Assim, se mantiver uma distância suficiente e caso o condutor que o precede precisar de efectuar uma travagem/paragem bruscas ou uma diminuição inesperada de velocidade, terá tempo para agir, minimizando as possi-bilidades de acidente. Outra vantagem é que irá minimizar os riscos de choque em cadeia, mais frequentes quando a visibilidade é insu-ficiente e não permite ver a via para além do carro da frente.

VelocidadeA distância de travagem é proporcional

à velocidade. Assim, é necessár io c ircu-lar mais devagar quando a visibilidade se encontra mais diminuída, de modo a con-seguir travar no espaço disponível e que é menor face a condições como chuva, nevo-eiro ou neve.

A distância necessária para imobilizar o veículo também aumenta quando a aderên-cia ao piso se encontra prejudicada, pelo que nestas condições a redução da velo-cidade é o factor que mais pode contribuir para que evitar acidentes.

Por outro lado, quanto maior for a velo-cidade também mais signif icativos serão os riscos de derrapagem, mais frequentes com o piso molhado ou escorregadio. Con-tudo, se isto acontecer, o condutor não deve travar, mas sim desembraiar (de modo a li-bertar as rodas motrizes) e tentar controlar

o veículo com pequenos toques no volan-te, virando as rodas no mesmo sentido da derrapagem.

MédiosA visibilidade reduzida associada à chuva,

nevoeiro ou neve faz com que seja ainda mias importante ser visto pelos restantes utentes da via. O uso dos médios torna-se preponde-rante. Em caso de nevoeiro, deve também ac-cionar os faróis de nevoeiro e ter consciência de que o uso de máximos transforma o nevo-eiro num ecrã que reflecte a luz, piorando as condições de visibilidade.

Evite também o embaciamento dos vidros e verifique o limpa pára-brisas e o estado de conservação das escovas.

Outros cuidados importantes• Chuva: com as primeiras gotas, o piso

fica particularmente escorregadio devido à

sujidade acumulada na estrada. Modere a ve-locidade e aumente a distância em relação ao veículo da frente.

Os peões e os condutores de veículos de duas rodas ficam ainda mais vulneráveis ao circular com chuva, por causa do uso de cha-péus e das gotas de águas nas viseiras, res-pectivamente. Por outro lado, ambos têm ten-dência para fazer movimentos de desvio a fim de evitar a lama e as poças de água.

O condutor deve, portanto, estar preparado para comportamentos imprevistos.

• Poças de água: passe-as muito devagar, pois o choque pode provocar desequilíbrio no veículo e uma derrapagem. Não se esqueça que a mesma pode esconder um buraco, que pode representar um perigo para o veículo, sobretudo se for de duas rodas.

Posteriormente, não se esqueça de testar os travões pois, estando molhados, podem não funcionar. Deixe-os os secar, pressionan-do levemente o pedal do travão.

• Vento: pode provocar a perda do controlo da direcção do veículo, e consequentemente, a alteração da sua trajectória. O risco é tanto maior quanto mais elevada for a velocidade.

Reduzir a velocidade e virar o volante para o lado de onde sopra o vento são algumas recomendações. É importante estar atento à trajectória imprevista dos veículos de duas rodas.

• Com condições atmosféricas adversas evite manobras desnecessárias, sobretudo a ultrapassagem, e adopte uma condução defensiva.

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CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS REQUEREM CUIDADOS REDOBRADOS

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Jornal do Centro16 | Dezembro | 2011 23

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Preparar as viagens com antecedência, tentando fu-gir às horas de maior con-gestionamento, ter atenção às condições do veículo e não ingerir bebidas alcoó-licas antes de conduzir são alguns dos conselhos que o comandante do Coman-do Terr i tor ia l de V iseu da GNR, coronel Eduardo Sei-xas, lança aos automobi-listas.

Com a aprox imação do Natal e do Fim-de-Ano, al-turas em que há uma maior mov imentação nas es t ra-das nacionais e regionais, o responsável defende que os cuidados devem ser re-dobrados.

“Esta é uma época mais comp l i cada ao n í ve l das condições de trânsito, com a agravante de no Interior se poderem regis tar dias com chuva ou mesmo nove, pe lo que recomendamos que as pessoas preparem as suas viagens com tem-po e as planeiem com aten-ção”, aler ta o comandante, reforçando nomeadamente os cuidados na escolha dos itinerários e com possíveis condicionamentos.

A s cond i ções da v i a e do veículo são outros dos pontos que não podem ser descurados e o responsá-vel fr isa também a neces-sidade de os automobilistas

“não se esquecerem de que a estrada é usada por ou-tros utentes, pelo que de-vem pra t icar uma condu-ção atenta, respeitando as indicações dos agentes da autoridade”.

A não ingestão de bebi-das alcoólicas antes de via-

jar, moderar a velocidade perante condições atmos-féricas adversas e evitar as manobras que possam co-locar a sua própria vida e a dos outros também são re-comendações importantes.

“É muito impor tante não ter pressa, pois esta leva ge ra lmen te a que se co -m e t a m t r o p e l i a s e i n -f r acções que podem te r consequências gravosas”, frisa o coronel Eduardo Sei-xas.

À semelhança do que tem acontecido em anos anterio-res, a Guarda Nacional Re-publicana vai reforçar a sua presença nas v ias do dis-trito. Mais do que fiscalizar, a principal aposta vai para o “auxí l io aos condutores, de modo a que cheguem ao destino sem problemas”.

Um dos pontos que me-recerá espec ia l a tenção será o IP3, onde se espe-ram congestionamentos de-vido às obras. Por isso, o responsável aler ta os auto-mobilistas para que tentem ev i t a r as horas de ma io r tráfego e optem pelas alter-nativas de circulação, que se encontram devidamente sinalizadas.

Em termos de afluência, e c omo o N a t a l e o A no Novo calham este ano ao fim-de-semana, são espe-radas ma io res compl i ca-ções na tarde e manhã de sábado, para quem chega à região, e na tarde de do-mingo e manhã de segun-da-feira, no regresso.

Para que as festas sejam s inónimo de a legr ia , pre-caução e calma são pala-vras de ordem.

PLANEAR A VIAGEM COM ANTECEDÊNCIA E CIRCULAR COM PRECAUÇÃO SÃO RECOMENDAÇÕES DAS AUTORIDADES

NATAL E ANO NOVO

Os pneus desempenham um papel importante no bom de-sempenho do automóvel, até porque são o elo de ligação en-tre o veículo e a estrada.

Assim, além dos cuidados a escolher os pneus, é igualmen-te importante vigiá-los de forma periódica.

A aderência ao pavimento – não só em seco, mas sobretu-do, quando está molhado - e a segurança da viatura depende, entre outros factores, do estado dos pneus e a aquaplanagem, que tantos acidentes provoca, pode ser evitada se estes esti-verem em bom estado e com relevo adequado.

RelevoUm pneu novo possui um piso com relevo cuja profundida-

de se situa entre os sete e os nove milímetros. A lei diz que a profundidade mínima é de 1,6 milímetros, mas alguns espe-cialistas defendem que não se deve deixar que esse valor seja inferior aos 3,5 milímetros. Existem instrumentos para fazer essa medição de forma fácil, mas poderá sempre dirigir-se a um centro especializado em caso de dúvida.

DuraçãoA duração de um pneu é variável e depende de factores

como o tipo de condução, o estado das estradas onde circu-la, a prestação do automóvel e a carga se suportam. Assim, é importante estar atento aos sinais de desgaste e não esque-cer que, após efectuar a troca, os pneus não terão a mesma duração que os de série. Além disso, equipamentos como a suspensão requerem uma afinação, pois estão sujeitos a um processo de desgaste constante.

PressãoA pressão é, tal como o relevo, um aspecto essencial para

um bom desempenho dos pneus. Não existe um prazo especí-fico para efectuar esse controlo, mas há várias causas que po-dem provocar a diminuição da pressão: mau estado das jantes, má montagem do pneu na mesma, falta de aderência do talão do pneu ao bordo ou a maior ou menor porosidade da jante.

AmortecedoresOs pneus funcionam melhor se os amortecedores estive-

rem em bom estado. Aliás, é recomendado que ao substituir os primeiros, mude também estes últimos.

Além de não camuflar as irregularidades do pavimento, que se tornam mais perceptíveis, com os amortecedores em maus estado, o ruído de rolamento passa também a ser mais eleva-do, e os pneus degradam-se.

Subir passeiosQuando tiver de subir passeios opte por fazê-lo num ângulo

de 45 graus e não num ângulo recto, que pode acarretar da-nos na estrutura interna no pneumático. Esta manobra deve ser feita lentamente.

ImobilizaçãoOs longos períodos de imobilização são prejudiciais para os

pneus, que tendem a achatar-se na zona de contacto com o solo. Como consequência, o veículo passa a apresentar vibra-ções na direcção. Nos casos em que a paragem é realmente longa (mais de seis meses), a estrutura do pneu fica irreme-diavelmente deformada.

PressãoA pressão dos pneus deve ser controlada a frio, antes de

uma viagem. A pressão insuficiente provoca um sobreaque-cimento anormal que poderá danificar de forma irremediável a estrutura do pneu; enquanto a pressão excessiva causa um menor conforto, além de tornar a direcção mais leve e me-nos precisa.

Além disso, como apenas a parte central do pneu contacta com a estrada, a aderência será inferior à desejada.

VIGILÂNCIA PERIÓDICA DOS PNEUS PODE AJUDAR A EVITAR ACIDENTES

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Álcoole condução

A s beb idas a l coó l i c as , particularmente o vinho, são das mais antigas e consumi-das em todo o mundo, sen-do Por tugal um dos países em que o seu consumo, por habitante, é mais elevado. A sua ingestão não moderada é causa, directa ou indirec-ta, de inúmeros acidentes de viação culminando em mi-lhares de vítimas.

S e g u n d o a A N S R , e m 2010, regis taram-se 937 vít imas mor tais em Por tu-gal, das quais 91 ocorreram em Dezembro. No distrito de Viseu morreram 31 pessoas (a 30 dias).

Quando o álcool atinge o cérebro, órgão abundante-mente irr igado de sangue, afecta, progressivamente, as capacidades sensoriais, per-ceptivas, cognit ivas e mo-toras, incluindo o controlo muscular e o equil íbr io do corpo, inter fer indo assim, de forma negativa em todas as fases em que, academi-camente, se divide a tarefa da condução. Neste senti-do, afecta as capacidades físicas e psíquicas do con-dutor, de forma quase ime-diata, levando o processo de absorção entre 60 a 70 mi-nutos a completar-se, atin-gindo um valor máximo no

intervalo de 1/2 a 2 horas, conforme as circunstâncias do momento.

Por sua vez, o processo de eliminação do álcool é len-to. Em condições médias e normais, por hora, o orga-nismo elimina 0,10g/l, exis-tindo, contudo, substâncias e fac tores que per turbam essa eliminação, nomeada-mente atrasando as funções normais do fígado, ou poten-ciando o seu efeito nocivo como, por exemplo, o café, o chá, o tabaco, certos me-dicamentos e a fadiga.

Verifica-se a existência de diversos factores que inter-ferem na taxa de álcool no sangue ( TAS), tais como, a idade, o sexo, o peso, a fa-diga, a ingestão de determi-nados medicamentos, bem como as próprias caracterís-ticas da bebida ingerida.

O r isco de envolvimento em acidente mortal aumenta exponencialmente à medida que a concentração de álco-ol no sangue se torna mais elevada (0,50g/l, o risco au-menta 2 vezes; 0,80g/l, o ris-co aumenta 4 vezes; 0,90g/l, o r isco aumenta 5 vezes e 1,20g/l, o risco aumenta 16 vezes). Pelo que, qualquer condutor que conduza ou ini-cie a condução com uma TAS superior ao permitido é puni-do da seguinte forma:

TAS � 0,50g / l e <0,80 g/l, coima de 250€ a 1250€ e inibição de conduzir de 1 a 12 meses;

TA S � 0,80g / l e <1,20 g/l, coima de 500€ a 2500€ e inibição de conduzir de 2 a 24 meses;

TAS � 1.20g/l Prisão até 1 ano ou multa até 120 dias e proibição de conduzir de 3 a 36 meses.

Carlos SousaDirector da Escola de Condução Viriato

OP

INIÃ

O

“SE CONDUZIR NÃO BEBA”“NESTAS FESTAS, O MELHOR

QUE PODE OFERECER É ESTAR PRESENTE”

Quando falamos em se gur anç a na e s t r ada esquecemo-nos muitas ve-zes dos velocípedes, que devem não só respeitar as regras do Código da Estra-da como ter também todas as condições para circular. Mas para que possam des-frutar de um passeio ao vo-lante de uma bicicleta im-põem-se que façam uma condução prudente e sem precipitações, o que impli-ca também tentar prever as possíveis situações perigo-sas antes que estas acon-teçam.

É importante que te-nha especial atenção:

- em todos os cruzamen-tos e entroncamentos;

- aos automóveis que saem das garagens e dos estacio-namentos;

- aos peões que atraves-sam a estrada fora das pas-sadeiras;

- aos condutores que usam pouco os espelhos e fazem mudanças de direcção sem usar o respectivo pisca;

- ao s pa s s age i r o s que abrem as por tas dos auto-móveis estacionados sem verificar correctamente se o podem fazer;

A c i rcu lação em es t ra-da continua, no entanto, a constituir um perigo, haven-do poucas vias reservadas a estes veículos.

Um conselho imprescindí-vel para que o ciclista pos-sa fazer-se respeitar é cir-cular pelo centro da via. Se a estrada for larga ou tiver mais do que uma faixa de rodagem, o velocípede po-derá c ircular confor tavel-mente o mais à direita pos-

sível, sem pôr em perigo a sua condução por estar de-masiado perto da berma ou do passeio.

Nalgumas s i tuações, o facto de adoptar esta po-sição na estrada faz com que alguns automobilistas cedam à tentação de ultra-passar sem guardar a devi-da distância de segurança. Se a bicicleta estiver mais ao centro da via, o condu-tor terá de abrandar e es-

perar o momento certo para passar.

Sempre que possível opte por itinerários com menos movimento e nas quais a ve-locidade praticada pelos au-tomobilistas seja mais mo-derada. Impor tante é tam-bém não usar auscultadores para ouvir música, pois fica-rá para com as suas facul-dades auditivas afectadas e estas são muito importantes para circular na via pública.

ANDAR DE BICICLETA EM SEGURANÇA É POSSÍVEL

O uso de luzes de circu-lação diurnas passou a ser obrigatório desde 7 de Fe-vereiro no espaço da União Europeia. Desde essa data que os novos veículos já têm de estar devidamente equi-pados para que os mínimos se acendam automaticamen-te quando o carro é ligado.

Também chamadas de

DLR (Day t ime Running L i-ght), esta é uma obrigação já existente há algum tem-po em determinados países, mas que se alastra agora à restante UE.

M a i s d o q u e p o r um a questão estética, estes fa-róis são uma preciosa ajuda para sinalizar a posição dos veículos na estrada e para

melhor ser visto pelos res-tantes utentes da via. Acredi-ta-se, portanto, que a legis-lação possa ajudar a diminuir o número de sinistralidade em Portugal e nos restantes países da UE.

Mas para que possa cir-cu la r com má x ima segu-rança há outros elementos que deve ter em considera-

ção. Os faróis, as luzes de presença, de travagem e os ‘piscas’ devem encontrar-se em boas condições de fun-cionamento. A limpeza dos vidros dos elementos ópticos é outro aspecto fundamental. Sobretudo no caso dos fa-róis, a sujidade pode reduzir a sua intensidade em cerca de 40 por cento.

CIRCULAR COM MÍNIMOS PASSOU A SER AUTOMÁTICO NAS NOVAS VIATURAS

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Boas FestasBoas FestasJornal do Centro16 | Dezembro | 2011 25

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educação&ciência

Os alunos do terceiro ano do curso profissio-nal técnico de Viticultura e Enologia, da Escola Se-cundária de Carregal do Sal, apresentaram, na sex-ta-feira, um vinho da sua lavra.

No auditório da escola, e sob o olhar atento dos “ no-vos produtores” e docen-tes, o “vinho 13” foi dado a conhecer e a provar. “É o resultado de um mês de trabalho intenso, realiza-do o ano passado nos la-boratórios da escola e com recurso às poucas verbas

disponíveis”, disse Patrícia Santos, mentora do projec-to e docente da disciplina de Enologia. O vinho tinto, que tem o nome do núme-ro de alunos envolvidos no projecto, 13, foi produzido nas instalações da escola e criteriosamente acom-panhado pelos “enólogos”, que “perdiam os interva-los para medir densidades e temperaturas”, explicou a professora. A escolha do rótulo foi também da res-ponsabilidade dos alunos.

Foram produzidas 30 garrafas de vinho para

“con su mo i nter no”, uma vez que não será comercializado. “Serviu para reforçar a compo-nente prática, que é uma das valências dos cur-sos profissionais”, refe-riu Augusto Mendes, di-rector do curso. “O pro-jecto enquadra-se nas potencialidades da região e no aproveitamento dos seus recursos endógenos e, estes alunos, que não são brilhantes na compo-nente teórica, provaram que são capazes de sur-preender na prática”, ex-

plicou o responsável. O vinho “13”, que este-

ve em estágio até agora, é composto pelas castas Jaen, Alfrocheiro, Touri-ga Nacional e Aragonês. As uvas foram cedidas pelas cooperativas e por pequenos produtores da região. A Escola Secun-dária de Carregal do Sal foi a primeira do distrito a lançar o curso de Viti-cultura e Enologia e co-meça agora a “colher os frutos” dessa aposta.

Tiago Virgílio Pereira

Alunos da secundáriade Carregal produzem vinho“Vinho 13” ∑ Treze “enólogos” apresentam o resultado de um mês de trabalho

A Alunos satisfeitos com o resultado final

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Boas FestasBoas Festas

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economiaO Forum Viseu levou a

efeito um concurso para premiar, de entre as lojas que o integram, a melhor montra de Natal 2011. Para o efeito constituiu um júri composto por uma repre-sentante da Associação Comercial de Viseu, Mar-garida Martins; Jornal do Centro, Ana Paula Duarte; Expovis, Paula Soares; ar-quitecto, Luís Pedro Seixas e a designer, Ana Seia de Matos.

Cada membro do júri se-leccionou três das várias montras em concurso. Ta-refa difícil, tal a qualida-de dos participantes, di-

tou, depois de muita pon-deração, a vitória, neste contexto de Natal e tendo como critério a criativida-de, da Pepe Jeans, que re-

ceberá de prémio dois bi-lhetes para o espectácu-lo “Alegria” do Cirque du Soleil, com alojamento in-cluído.

Concurso de montras do Forum Viseu

VISTA ALEGRE ATLANTISSOLIDÁRIA

A V i s t a A le g r e Atlantis lembrou-se de Viseu neste Natal e de uma Ins-tituição de Solida-riedade Social com muitos anos de ser-viço em prol de mi-lhares de crianças e jovens carenciados: o Lar de Santo An-tónio, em Viseu.

O cabaz é boni-to. O seu conteúdo, de cer to , s a b oro -so. Que a sua ven-da colha e que des-sa colheita, os mais desfavorecidos re-cebam o a fago do bem-fazer.

A Região, no curtoe no longo prazo

Clareza no Pensamento

Não haverá muitas dúvi-das sobre a necessidade de “arrumarmos” as contas pú-blicas para irmos pagando o que devemos. Provavelmen-te haveria diferentes cami-nhos mas, à esquerda (PS) e à direita (PSD/CDS), foi escolhido o do Memoran-do de Entendimento com a TROIKA. É claro que hoje sabemos mais sobre o que se está a passar do que te-ríamos imaginado quando da assinatura do Memoran-dum e, no entanto, não sabe-mos ainda o fundamental. A Europa, já está a arder?

Nos últimos tempos, o PIB tem sido menos es-timulado pelo Consumo e pelo Investimento mas tem-se aguentado, dificil-mente (com taxas de cres-cimento a rondarem o zero, para cima e para baixo), com base no bom desempenho das Exportações. Nos pró-ximos anos é expectável que se mantenha este quadro? As previsões apontam para uma redução do Consumo e do Investimento. A grande esperança continua a residir no crescimento das expor-tações (e, já agora, na redu-ção das Importações). Será que vamos ser capazes de o fazer, numa Europa que ab-sorve mais de três quartos do nosso comercio externo mas que não cresce e está prestes a pegar fogo?

Para respondermos a es-tas questões, viramo-nos para o Governo. Dele espe-ramos medidas criativas, ac-ção vigorosa, incentivos ge-nerosos, liderança hábil. É justo que sejamos exigentes com os governantes. Mas se nós não quisermos, por mais virtuoso que seja o go-verno, a riqueza não cresce, as exportações não aumen-tam e o desemprego não baixa. Uma parte da solu-ção está na acção do gover-no mas nós, os governados, somos outra parte (e a UE, a terceira, a que menos con-trolamos).

Recentemente, realizou-se no IPV, no âmbito dos mestrados do Departamen-to de Gestão, um seminário relativo a inovação e empre-endedorismo. A dinamizar a sessão encontravam-se

cinco enólogos (António Mendes, António Narciso, Carlos Silva, Miguel Olivei-ra e Pedro Pereira), de qua-tro Adegas (Mangualde, Penalva, Silgueiros, Vila N Tázem) e da UDACA que se lançaram num projecto para a criação de um novo vinho. Afinal, num sector maduro e em organizações tradicio-nais, é possível inovar e em-preender.

Mas este exemplo da Re-gião ilustra também o valor da cooperação em nome de um valor mais alto que o in-teresse egoísta da carreira de cada um ou de cada Adega; e a existência de competên-cias na Região que importa aproveitar, em vez do recur-so pacóvio a “o que vem de fora é que é bom”;

No decurso da sessão, fo-ram discutidos vários as-suntos mas, gostaria de chamar a atenção para dois deles: a) Dentro de alguns anos, e apesar do vinho pa-recer protegido em virtude das desconfianças dos con-sumidores face a produtos alimentares importados da China, como estaremos a avaliar os problemas do sec-tor?; b) Não deveria a Região ter uma preocupação em aumentar o consumo local (restaurantes, supermerca-dos) de uma produção local geradora de riqueza e em-prego?

Dois problemas de natu-reza diferente: um de longo prazo, mais vasto e a preci-sar de outros contributos que não apenas os nossos; outro de curto prazo, mais urgente e a requerer a nos-sa acção – quem sabe se, ao promovermos a produção e o comercio locais, não esta-remos a garantir o emprego a mais meia dúzia de famí-lias e, simultaneamente, a ganhar gradualmente mais eficiência e a tornarmo-nos, a prazo, mais competitivos e a aumentar as exportações!

Devemos ser exigentes com o governo, sim. Mas também com cada um de nós e com cada líder local e regional, especialmente se a Europa já estiver a arder.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

JÁ ABRIU A “HORA DA PIQUETA” EM REPESES

Situada em Repeses, junto ao Jornal do Centro, a “Hora da Piqueta” abriu há cerca de três semanas, com uma decoração rústica e envol-vente.

Os petiscos são a espe-cialidade da casa. As moe-las, a dobrada, os rojões, as gambas cozidas e a chouriça assada são alguns dos man-jares mais requistados. Para acompanhar, vinhos tintos e brancos do Dão, Douro, Alentejo e espumantes.

A “Hora da Piqueta” tam-bém confecciona refeições económicas ao almoço. Aberto até às 2h00, é o es-paço ideal para quem quer encontrar requinte e bom atendimento aliado aos bons petiscos tradicionais.

Alfredo SimõesDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

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A UDACA realiza hoje uma prova de vinhos, pe-las 17h30.

A União das Adegas Cooperativas da Região

Demarcada do Dão de-cidiu abrir a garrafei-ra, e colocar à prova vi-nhos da década de 70, 80 e 90.

O objectivo passa por partilhar a evolução que os vinhos do Dão têm vindo a registar ao lon-go dos anos.

Prova de vinhos de outras gerações

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INVESTIR & AGIR | ECONOMIA

“Era importantíssimo para Viseu ter uma linha ferroviária”O Jornal do Centro esteve

à conversa com José Arima-teia, director executivo do Grupo Visabeira, em Viseu, a propósito da XXXVII Con-ferência Nacional da APA-VT. Ficamos a saber qual a opinião de um dos maiores impulsionadores da cultura e do turismo da região acer-ca do aumento do iva na res-tauração e da recente intro-dução de portagens...

O que representou este con-gresso nacional da APAVT em Viseu?A maior virtualidade foi

trazer a Viseu e à região centro os principais agen-tes de viagem e operadores turísticos e companhias áreas, que são quem lide-ra o turismo nacional que, em conjunto com operado-res internacionais, vieram conhecer uma região que ainda não está nas perspec-tivas de muitos destes ope-radores.

Viseu não tem linha ferrovi-ária e o aeródromo está mal aproveitado. É um entrave ao desenvolvimento do turismo na região?Era importantíssimo

para Viseu ter uma linha ferroviária. Foi uma pena e é lamentável ter desapa-recido da nossa cidade. O transporte aéreo parece-me uma questão mais polé-mica. O facto de termos um excelente aeroporto situado a pouco mais de uma hora de viagem – Sá Carneiro, no Porto – corresponde aquilo que é necessário para uma região. Não vejo necessida-de de haver uma revolução no aeródromo de Viseu a não ser que, com aquilo que temos de momento, poder colmatar algumas situa-ções, mas a situação eco-nómica actual não permite loucuras.

Há quem diga que muito do

desenvolvimento de Viseu se deve ao grupo Visabeira, que comentário lhe merece?Ficar-me-ia mal tomar

alguma posição sobre esse tipo de afirmação. Acho que a Visabeira contribui com aquilo que pode, e tem-

no vindo a fazer ao longo dos anos, pela cidade e pela região. Contudo, não nos compete e a nós falar sobre nós próprios.

O aumento do IVA na restaura-ção para 23% é preocupante?

É muito preocupante. Obviamente que vai levar a que haja uma quebra sig-nificativa no sector, e isso vai ter implicações sérias no tecido empresarial da região.

E a introdução de portagens?Isso é outra questão gra-

ve. Acho que os portugue-ses já pagaram os impostos necessários para que, estas estradas que foram feitas, correspondam aquilo que lhes foi dito e prometido. Parece-me mal decidirem portajar, nesta altura, estas vias.

Foi um dos impulsionadores de desenvolvimento, cultura e turismo, nomeadamente com a discoteca “The Day After”, falta aparecer mais gente com esta garra?Em Viseu já há muita

gente a fazer trabalho sério. Cada um na sua área. Na cultura, o Teatro Viriato,

o Museu Grão Vasco e ou-tras instituições estão a fa-zer um bom trabalho. Na noite, há também empre-sas que desenvolvem e pro-movem a região. É evidente que cada vez mais precisa-mos de encontrar marcos e eventos para conseguirmos que as pessoas venham de propósito a Viseu. Este con-gresso é um dos exemplos. A pretexto do congresso da APAVT deslocaram-se a Viseu muitas pessoas e isso é um facto de desenvol-vimento. É necessário es-pírito de iniciativa dos pri-vados e também dos orga-nismos públicos, para que em Viseu se faça cada vez mais trabalho em rede e se acabe com os individualis-mos. O XXXVII Congresso Nacional da APAVT só foi possível devido ao espíri-to de união de vários orga-nismos.

Tiago Virgílio Pereira

A José Arimateia, director executivo da Visabeira

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desporto

A Académico de Viseu venceu o Bustelo por 2 a 0 e continua na luta pelos primeiros lugares

III Divisão Nacional

Meia volta jogada e tudo em abertoSubida ∑ Académico e Penalva na luta pelo acesso ao grupo de subida

Fechou a primeira vol-ta no nacional de Futebol da III Divisão.

Excepção ao Académico de Viseu, que venceu o Bustelo por 2 a 0, a jorna-da foi negra para as res-tantes equipas de Viseu. Sporting de Lamego, Penalva do castelo, Olivei-ra de Frades, Sampedren-se e Canas de Senhorim sairam todas derrotadas nesta última ronda da pri-meira volta.

Em jeito de balanço, e contas feitas as pontos amealhados pelas for-mações do distrito, des-taca-se, pela positiva, as prestações de Penalva do

Castelo e Académico de Viseu. António Carlos, em Penalva, e Lima Pereira, no Académico, têm con-seguido manter as suas equipas no caminho ini-cialmente desejado, em-bora o objectivo final seja bem diferente. Se o pe-nalva quer os seis primei-ros para garantir, desde logo, a manutenção, já o Académico sabe que tem que terminar a fase regu-lar nesse grupo para po-der discutir depois a subi-da de divisão.

Nesta altura são as duas equipas de Viseu melhor colocadas para o conse-guir, embora a Sampe-

drense ainda possa tam-bém aspirar em lá chegar. Está a 5 pontos do sex-to classificado, quando há ainda 33 em jogo, mas convém que não se dis-traia ou a situação pode piorar, e muito

Mais complicada a situ-ação das restantes equi-pas. Na série B, o Sporting de Lamego está já a 8 pon-tos do grupo da frente, e tem agora a segunda volta para amealhar o mais pos-sível para que depois, na fase final, possa aspirar à manutenção.

O mesmo se aplica a Oli-veira de Frades e Canas de Senhorim, na série C,

embora mais problemáti-ca seja a situação dos ca-nenses.

Em último lugar, com apenas 3 pontos, a vida não está fácil para o Ca-nas de Senhorim. Quan-to ao Oliveira de Frades, com 8 pontos na classifi-cação, precisa igualmente de fazer uma bem melhor segunda volta, ou tudo se poderá tornar bem difícil. Certo é, e porque na se-gunda fase os pontos di-videm por dois, tudo está em aberto e tudo pode acontecer. Para o bem e para o mal.

Gil Peres

Gil

Pere

s

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay Com elevação, an-

tes, durante, e após a divulgação dos resul-tados nas eleições para a presidência da Fede-ração Portuguesa de Futebol, Carlos Marta mostrou que tinha to-das as qualidades para ter ganho e desempe-nhar bem o cargo. Não ganhou, mas deu uma enorme lição de como se deve estar no fute-bol, sempre tão fértil e jogos palacianos, negó-cios e negociatas. Um Senhor, como nos ha-bituou.

Cartão FairPlay Não tem sido uma mo-

dalidade com a visibili-dade que merece. É, no entanto, uma modalida-de com adeptos, e agora com cada vez mais prati-cantes. Louve-se a apos-ta do Cardes, na forma-ção, e de várias equipas que disputam as compe-tições do Inatel. Só este ano, em masculinos, serão três: PT, Acrof e Castro Daire. Nos femi-ninos, também o Lusita-no terá uma equipa no Inatel.

Cartão FairPlayA Abel Botelho, de

Tabuaço, é um clube com pergaminhos no futsal distrital, e mes-mo nacional. É um dos clubes do distrito que melhor trabalha a for-mação e disse vai co-lhendo frutos. A lide-rança na série B da III Divisão não acontece por acaso..

Visto

Eleições FPFCarlos Marta

VõleibolVárias equipas

FutsalAJAB Tabuaço

AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO

12ª jornada - 18 Dez - 15h00

Sousense - Vila Meã

Alpendorada - Cesarense

Sp. Mêda - Infesta

Grijó - Serzedelo

Vila Real - Sp. Lamego

Rebordosa - Leça

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B

13ª jornada - 18 Dez - 15h00

Aliados Lordelo (17/12) Sp. Espinho

Gondomar - Coimbrões

Tondela - Operário

S. J. Ver - Madalena

Anadia - Oliv. Bairro

Padroense - Amarante

Paredes - Cinfães

Angrense - Boavista

Publicidade

13 jornada - 18 Dez - 15h00

Silgueiros - Molelos

Alvite - Tarouquense

Mortágua - Lamelas

Paivense - Viseu Benfica

Fornelos - Lusitano

Castro Daire - Vale de Açores

Arguedeira - GD Parada

Lajeosa Dão - Sátão

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA

12ª jornada - 18 Dez - 15h00

Bustelo - Penalva

Oliv. Frades - Sampedrense

Ac. Viseu - C. Senhorim

Alba - Nogueirense

Oliv. Hospital - Sanjoanense

Valecambrense - Avanca

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B

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Page 31: Jornal do Centro - Ed509

Boas FestasBoas Festas

sugestões

Fim-de-AnoPara dizer adeus ao ano velho e

abraçar 2012 com grande animação, o Grupo Noite Biba organizou um conjunto de iniciativas para todos os gostos.

Uma das propostas surge do ICE Club, situado no Palácio do Gelo Shopping, em Viseu. A fasquia foi co-locada no máximo e esta promete ser a melhor passagem de ano 2011/2012 da Zona Centro.

A ideia de disponibilizar duas pis-tas com diferentes sonoridades man-tém-se. Os Djs Peter Sky, Del Cruz e Verylight serão os responsáveis por colocar todos os visitantes a festejar. Além da música, haverá muita ani-

mação, bolo-rei, passas, champanhe e o espectáculo de confettis promete dar mais cor ao ambiente.

Destaque ainda para o show de percussão com Cyer G, um dos mais requisitados percussionistas do país na actualidade.

Já no NB Club Viseu, localizado no centro da cidade de Viseu, a diversão fica a cargo do Dj Victor Pirez.

Numa festa pautada por muito gla-mour, é indispensável um dress code ‘chic’, a condizer com o ambiente dis-tinto que o espaço criou para o ré-veillon.

O espumante, as passas e o tradi-cional bolo-rei não foram esqueci-

dos e haverá também disponível um buffet de frutas. Tudo para que dê as boas vindas a 2012 na melhor com-panhia.

Espaços distintos plenos de animaçãoGrupo Noite Biba

ICE Club ViseuInformações em www.face-book.com/iceclubviseuContactos: 966 234 409 ou 962 002 529

NBVisite www.facebook.com/nbclubviseu • Infoline: 966 234 409 / 968 771 902

www.noitebiba.pt

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Telef 232 468 253 . Telm 917 526 798 . Fax 232 468 211 . mail: [email protected]

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FestasFelizes

.pt

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DESPORTO | MODALIDADESPublicidade

Voleibol Feminino - Cadetes

Cardes perde com o líder

O Cardes foi derro-tado por 3 sets a 1 pela formação do Arcozelo de Gaia, em jogo dis-putado no Pavilhão do Fontelo a contar para o nacional de Cadetes Femininos. Uma der-rota em partida a con-

tar para a 6ª jornada da Série A.

Na passada jornada, também no Fontelo, o Cardes havia derrota-do o Boavista (3-2), mas desta vez foi incapaz de fazer frente à actual lí-der da série A, que con-

ta por vitórias todos os jogos já realizados.

Quanto ao Cardes, já por duas vezes ganhou esta temporada.

A formação de Bar-b e i t a e s t á i n s e r id a numa série de seis equi-pas.GP

A A formação de cadetes femininos do Cardes

Eleições FPF

Marta perdeu para GomesFoi com fairplay que

Carlos Marta assumiu a sua derrota nas eleições para a presidência da Fe-deração Portuguesa de Futebol.

No final da tarde do passado sábado, dia 10, e conhecidos os resultados que davam a vitória ao seu adversário (46 contra 36 votos), depois de adian-tar que já havia dado, por telefone, os parabéns ao vencedor, Carlos Marta

elogiou a forma por “voto secreto, livre e democrá-tico” como o acto eleito-ral decorreu.

Uma diferença de 10 votos que acaba por ser um resultado previsível face ao apoio de todos os clubes das competições profissionais a Fernando Gomes, o que acabou por desequilibrar a balança.

Assumida a derrota ficou a promessa: “To-dos os que estamos des-

te lado estamos disponí-veis para trabalhar pelo futebol nacional. Esta Di-recção deve merecer to-tal apoio.”

Perdidas as eleições, o futuro de Carlos Marta passa pela continuidade na autarquia de Tondela. Fernando Seara, o ou-tro viseense nas listas de Marta, foi também derro-tado, já que encabeçava a lista para a mesa da As-sembleia-Geral. GP

Basquetebol - CNB2

ACERT não conseguiu a liderançaUma derrota por qua-

tro pontos de diferen-ça (74-70), na Mari-nha Grande, impediu a ACERT de Tondela de assumir o comando da fase inter-regional Cen-tro no Campeonato na-cional de Basquetebol 2.

Uma derrota algo ines-perada frente a um Mari-nhense que tinha perdi-

do três dos quatro jogos anteriormente disputa-dos.

Com este desaire, os tondelenses perderam a oportunidade de assu-mir a liderança e ocu-pam agora a terceira posição, com 9 pontos, tantos quantos o Gumi-rães que nesta sexta jor-nada venceu em Bura-

co da Nova por 74 – 48. Na frente, com mais um ponto que ACERT e Gu-mirães, seguem Buarcos e Coimbra Basket.

Este sábado, dia 17, jo-ga-se a 7ª jornada com o Gumirães a receber o Marinhense (20h15) e a ACERT a jogar no seu pavilhão com o Coimbra Basket (18h45). GP

Gil

Pere

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FUTSAL | DESPORTO

II Divisão Nacional - Futsal (Série A)

Viseu 2001 não desarma

Vitória importante, e moralizadora, do Viseu 2001 frente à Escola Pro-fissional de Braga.

Depois de ter perdido em Macedo de Cavalei-ros o estatuto de “imba-tível” esta temporada, em jogos do campeonato, a formação viseense tinha pela frente um “osso difí-cil de roer” frente a uma equipa com os mesmos pontos dos viseenses.

A vitória, por 4 a 1, per-mite ao Viseu 2001, que neste jogo estreou no seu cinco inicial o vise-ense Zé Ricardo, conti-nuar na luta pela subida de divisão. Cumpridas 10 das 26 jornadas, ocupa a 4ª posição com 21 pon-tos, a quatro de distância da dupla de líder~es for-

mada por Farlab e Ma-cedense.

Entretanto o clube alertou para o que con-sidera “aliciamento” de jogadores do seu plantel para jogarem na China. Depois do episódio com Guri, que foi de malas aviadas para o Oriente, o clube, em comunica-do, acusou o brasileiro Arino, treinador-adjunto do Farlab, de ter contac-to jogadores do plantel do Viseu 2001 com ten-tativas de aliciamento para jogarem no campe-onato da China, país que não cumpre as regras da FIFA e por isso pode ins-crever jogadores mesmo que tenham compromis-so assinado com outros clubes. GP

O ABC de Nelas somou a sua terceira vitória con-secutiva no Nacional de Futsal da II Divisão, sé-rie B. Um triunfo conclu-dente frente aos aveiren-ses do Covão Lobo, por 8 a 3, apesar de ter estado em desvantagem muito cedo no marcador e ter visto expulso Bruno Ma-radona, um dos melhores marcadores da equipa.

Reagiu bem ao golo a formação de Paulo Alves com o “capitão” Vítor Pais a ser pedra influen-te na reviravolta e no en-contrar do caminho para

a vitória.Nem a eliminação no

jogo da Taça de Portugal, frente ao Fabril, tirou âni-mo à equipa que foi, cal-mamente, conseguindo o resultado, que acabou por se desnivelar apenas nos minutos finais quan-do o Covão Lobo optou por uma solução de guar-da-redes “avançado”. O ABC foi então sólido a defender e mortífero no contra-ataque.

O resultado acabou por chegar aos 8 a 3 mas, mais importante que isso, foram os três pontos que

ficaram em Nelas e que, pela primeira vez desde que a época começou, deixa a formação de Pau-lo Alves acima da “linha-de-água”, e dos lugares de descida.

Cumpridas que estão 10 das 26 jornadas da série B, o ABC de Nelas ocu-pa a 10ª posição, entre 13

equipas, mas apenas a 2 pontos do 7º classifica-do, a formação do Covão Lobo.

Na próxima jornada, o ABC de Nelas recebe o Albufeira Futsal, últi-mo classificado, e pode aspirar a subir mais al-guns lugares na classifi-cação. GP

II Divisão Nacional - Futsal (Série B)

ABC de Nelas já “respira” acima da linha de água

A Júlio Pais em luta com um adversário

Gil

Pere

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culturasD “Fados ao Piano” em Sátão

Amanhã, o Cine-Teatro de Sátão apresenta o espectáculo “Fados ao Piano”, com Sofia Ribeiro e Liliane Pereira, a partir das 21h00. A entrada é livre.

expos

roteiro cinemas Estreia da semana

Ano Novo, Vida Nova!– Co-média romântica que é uma ce-lebração do amor, o perdão, a esperança, as segundas oportu-nidades e os recomeços, em his-tórias entrelaçadas de casais e de solteiros no centro da cidade de Nova Iorque, na noite mais fantás-tica do ano.

Destaque Arcas da memória

O meu presépio, este ano, é na sede da Misericórdia

NATAL!...Outra vez qua-se a chegar. Parece que ain-da há dois dias foi Natal!... E eu lembro-me dos Natais da minha infância, de como de-moravam a chegar, quentes do borralho da lareira, do cepo de carvalho a arder, das filhós, do eterno baca-lhau, das couves tronchas destinadas de antemão, por meu pai, à Consoada, luz de candeia ainda, rezas ao Me-nino ditas pela madrinha, da missa da manhã, de um beijo nos pés descalços do Menino, de um tostão que lhe deixava na bandeja, dias de neve ou de geada, jogos de par e de pernão aposta-dos a pinhões. E o Presépio que as mordomas faziam na igreja, serrinhas de musgo, caminhinhos de areia, cor-deirinhos e pastores dos lou-ceiros de Barcelos, os Reis Magos, S. José, Maria e o Menino e a fuga deles para o Egipto de que eu mal en-tendia e os cantos alegres de um coro de três homens e o refrão repetido das mu-lheres contando uma his-tória de pasmar. E agora o borralho que não há, e agora a aldeia já quase deserta, já não há pastores nem cordei-ros, nenhum rapaz que pos-sa ensinar o caminho aos três Magos. E o meu Natal pela cidade. E o meu presé-pio que é agora outro presé-pio. Esse que eu escolhi este ano, para olhar, porque ele me traz, de outro modo, a poética e, se quiser, toda a mensagem do Natal. Não

tem musgo, o meu presé-pio, não tem caminhos de areia. Mas é lindo de olhar. O Menino na cabana, José, Maria, um coro de anjos a cantar. E as mulheres de Belém que trazem ovos em cestinhos e pão e leite e os pastores que começaram a chegar. Os Magos ainda não vieram. Vão chegar de noite e vão partir antes que amanheça, não venha por aí o Rei Herodes. Talvez nem os vejamos. Não importa. Morarão sempre no nosso imaginário. O meu presé-pio iluminado pela luz de mil estrelas foi este ano in-ventado a partir tão só de uma imagem do Presépio que há na Lapa, aqui ao lado. Venham vê-lo. Mora nele a ternura toda do Natal. Está lá tudo, como disse: a caba-na, a manjedoura, o burrica Trote-Ligeiro, assim chama-da e o boi a que o dono dera o nome de Ruminante, os dois entretidos a aquecer o Menino e os anjos, e os pas-tores e as suas mulheres. Só os Reis Magos estão ainda para chegar. E está lá uma mensagem de beleza e uma mensagem de amor. Mas es-tas temos nós de descobrir.

(Ao cimo das escadas, dentro do velho Palacete Sil-va Mendes, perto do Rossio, está o tal Presépio, esse que eu escolhi para eu ver).

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Chega ao f im, este fim-de-semana, a 17ª edi-ção do FINTA - Festival Internacional de Teatro ACERT. Ao longo de mais de duas semanas, as peças de teatro, os concertos, os documentários e o apagar das 35 velas da Associação Cultural e Recreativa de Tondela, deram um “aba-não” na crise e nos cortes impostos pela Direcção-Geral das Artes às casas de espectáculos.

A estreia da peça “P de Poesia”, o teatro e marione-tas de Mandrágora, “Casa dos Ventos” e o café-con-certo “CabRaret”, foram al-

gumas das principais atrac-ções. Contudo, o jantar de aniversário e o espectácu-lo dos 35 anos da ACERT foi o ponto-alto do FINTA. A vereadora do pelouro da Cultura da Câmara Muni-cipal de Viseu, Ana Paula Santana disse ao Jornal do Centro que “a ACERT está de parabéns porque é um exemplo que dignifi-ca o distrito”. A vereadora defendeu que “o trabalho realizado através de par-cerias é benéfico, e que “a ACERT sabe trabalhar em equipa”.

Hoje, o auditório 1, rece-be mais uma produção da

ACERT. “Fil mus”, entre-laça a música, a imagem e a animação. O espectácu-lo vai decorrer às 14h30 e às 18h30, e direcciona-se às escolas do concelho de Tondela.

Amanhã, dia de encerra-mento, será o exercício fi-nal de mais um Curso de Formação Teatral. “Perso-nagens em Fuga” sobe ao palco para comemorar os 35 anos do Trigo Limpo tea-tro ACERT. O espectáculo tem início às 21h45. A entra-da é livre, mediante confir-mação antecipada.

Tiago Virgílio Pereira

FINTA encerra com espectáculo da companhia ACERTina17ª edição∑ Produções nacionais e os 35 da ACERT em destaque

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 30 de Janeiro

Exposição “Aquilino

Ribeiro nas Terras do

Demo”.

LAMEGO

∑ Teatro Ribeiro Con-

ceição

Até dia 31 de Dezembro

Exposição “Presépios

Douro”.

VISEU

∑Núcleo Museológico

“Casa de Lavoura e

Oficina do Linho”, em

Várzea de Calde

Até dia 30 de Dezembro

Exposição temporária

“Raízes”, de José Manuel

Dias Xavier.

SANTA COMBA DÃO

∑Biblioteca Municipal

Até dia 6 de Janeiro

Exposição temática “O

Mundo do Coleccionismo”.

MANGUALDE

∑Biblioteca Municipal

Até dia 9 de Janeiro

Exposição “O Presé-

pio, por Portugal e pelo

Mundo”.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 22h00, 00h15*Temos Papa(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h40, 21h20, 23h50*Alta Golpada(M12) (Digital)

Sessões diárias às 21h00, 23h40*Nos Idos de Março(M12) (Digital)Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h40, 16h00, 18h25Happy Feat 2

(M6) (2D VP)

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h40, 00h20*A Saga Twilight - Amanhecer Parte 1(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h20, 17h00, 19h20, 21h50, 00h10*O Gato das Botas (M6) (2D VP)

Sessões diárias às 11h10 (Dom.*), 14h00, 16h30, 19h00 Alvin e os Esquilos 3

(CB) (2D VP)

Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h30, 00h30*Missão Impossível: Operação Fantasma(CB) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 11h00* (Dom.), 14h00, 16h20, 18h40, 21h20, 23h40*O Gato das Botas(M12) (Digital 3D) (VP)

Sessões diárias às 14h10, 17h15, 21h10, 00h10*Missão Impossível(CB) (Digital)

Sessões diárias às 21h30, 00h20*Twilight: Amanhecer Parte 1(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h10 (Dom.*), 13h20, 15h40, 18h00, 21h00, 23h15* Alvin e os Esquilos 3(CB) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h20, 16h50Happy Feat 2(M6) (Digital) (VP)

Sessões diárias às 21h50, 00h00*

Sem Tempo(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h40, 00h30*Ano Novo, Vida Nova!(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h40, 17h20, 21h30, 00h10* Imortais(M16) (Digital)

Sessões diárias às 16h10, 18h25, 21h50, 00h00* Transgressão(M16) (Digital)

Legenda: * Sexta e Sábado

A “Personagens em Fuga”, amanhã, a partir das 21h45

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Page 35: Jornal do Centro - Ed509

culturasD Concerto de Natal em Caria

O Grupo Coral de Abraveses actua, no domin-go, pela primeira vez na Igreja Matriz de Caria, em Moimenta da Beira. O Concerto de Natal tem início às 18h30.

Destaque

Num domingo a meia tarde, sombrio e frio, mais de centena e meia de pes-soas acorreram à Igreja da Misericórdia de Penalva do Castelo para assistir a um recital de órgão de tubos, dado pelo Pe. José Henri-que, André Albuquerque e Simão Cruz, com acompa-nhamento no Avé Maria, de Schubert, por Ana Alves ao saxofone e Fernando Martins ao trompete. Fo-ram interpretadas obras do barroco, de Mendelssohn, Haendel, Bach, Rinck e do português J. Silva Carva-lho. Muito virtuosismo e entusiasmo foram a tónica geral. O Pe. Henrique refe-riu “este é um bom órgão que precisa de ser usado para uma boa conserva-ção, pelo menos uma vez por mês, porque os tubos de palheta desafinam facil-mente. É uma peça estética e arquitectónica bonita. Há em Abrunhosa, Sátão, o de Nª Sª da Esperança, mas o maior, de 1808, é o do Se-minário Maior, com 2033 tubos.” Mais acrescentou “estes eventos são funda-mentais para a promoção da cultura e para a desco-berta de novos talentos. Nestes meios, as bandas de música são a grande escola, como por exemplo a cente-nária Banda de Penalva.” O Pe. José António, pároco local disse ainda: “O me-lhor organista da Diocese de Viseu é o Pe. José Hen-rique. Temos previstos vá-rios outros eventos cultu-rais para o mês de Janeiro.” Entretanto, Joaquim Pinto Ferreira da Silva, o Prove-dor da Misericórdia local afirmou-nos: ” Fui contac-tado pela ADPC para esta iniciativa à qual acedi de imediato. Este órgão não funcionava há 50 anos. Foi recuperado em Barcelos. Os custos orçaram os 30 mil euros. Mas deu muita alegria às gentes do Conce-lho, porque esta igreja, não sendo a Matriz, é muito re-presentativa.” PN

ADPC - Concerto da AlegriaIgreja da Misericórdia ∑ Em Penalva acontece...

A Padre José Henrique A Provedor da Misericórdia de Penalva

Paul

o N

eto

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O TEMPO E O MODOJoão Luís Oliva

O tempo do CineclubeHá muitas semanas que

se anda para falar do Cine-clube de Viseu nesta colu-na. E mais: sempre se pen-sou associar uma crónica a ele dedicada à problemática ideia de “tempo”. Estranha mania, ainda por cima com pretensões de abordar um tema que nem para Santo Agostinho era coisa fácil (“se ninguém me perguntar, eu sei o que é o tempo; porém, se quiser explicar a quem me perguntar, já não sei”. Confis-sões, livro XI).

Mas talvez se consiga lá chegar sem recurso a gran-des metafísicas. E as muitas direcções que produziram e programaram as activida-des do Cineclube sempre re-flectiram as interrogações e problemas do tempo em que exerceram a sua acção. Com um colectivo que se auto-re-nova, considerando e inte-grando as preocupações e os actores anteriores, o Cineclu-be de Viseu é bem o exemplo da acção cultural que emerge das questões que se colocam (vão colocando) à comunida-de e nela procura agir. Enfim, sempre o tempo… Ao longo de 56 anos, completados no passado dia 10, solidamen-te comentados e documen-tados por Fernando Giestas no livro Cine Cidade (Viseu, 2008).

Na cidade morta de um país moribundo, foi tela úni-ca de exibição de filmes que não apareciam no circuito comercial e palco singular de debate de ideias em tem-po de silêncios, talvez só epi-sodicamente acompanhado pelo Clube de Viseu (o da dé-cada de 1960…), onde, apesar de muitos equívocos, se ou-viram Fernando Lopes Gra-ça e o Coro da Academia de Amadores de Música, Natá-lia Correia, António Vitorino de Almeida, David Mourão Ferreira e outros que tais. Foi cenário extremo de dis-cussão política num tem-po extremado, daqueles em que “só se pode querer tudo, quando não se teve nada”. Foi, com a Área Urbana, a revis-ta Zut e outras “agitações” - já depois da Companhia de Teatro A Centelha e da Com-panhia de Teatro de Viseu,

mas antes do renovado Tea-tro Viriato -, instrumento da mudança e cosmopolitização possível dessa cidade morta e convulsivamente ressusci-tada; enquanto a região tam-bém ia mudando e Tondela, por exemplo, assistia à con-solidação da ACERT.

É e continua a ser, afinal, uma plataforma do encon-tro de prazeres, reflectidos ou apenas fruídos, propor-cionados pela criação huma-na, especial mas não exclusi-vamente, nos domínios da sétima arte, nas realizações que não estão na play list pa-drão do consumo massifica-do. Tudo isto com uma agen-da semanal de exibição de filmes, além de uma produ-ção - individual ou em par-ceria com outros agentes cul-turais - que envolve debates, actividade editorial, fotogra-fia, formação, acções com as escolas, sensibilização de no-vos públicos; e, sem deixar de ter uma marca identitária, num olhar que partilha o ho-rizonte do concerto nacional e internacional do movimen-to cineclubista,

Não se vai falar dos inúme-ros nomes que construíram e constroem quotidianamen-te esta realidade em movi-mento; até por isso mesmo, porque são inúmeros. Mas não se resiste a evocar, sim-bolicamente, um deles: o de Humberto Liz, que integrou a comissão organizadora de 1955 e continua a participar na actividade do Cineclube como, aliás, outros antigos directores. Este tipo de gen-te não diz “no meu tempo…”, porque quando, de facto, se está vivo, o nosso tempo nunca deixa de ser, também, o presente,

É bom ter um Cineclube deste tempo, com todos os tempos; tanto como mau se-ria ter um tempo sem Cine-clube.

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Vale a pena dar cá um salto.

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Preços reduzidos, para quem gosta de andar na moda.

Page 36: Jornal do Centro - Ed509

culturas A Biblioteca Municipal Tomás Ribeiro, em Tondela, recebe o lançamento do livro “Angola: o Horizonte Perdido”, da autoria de António Coimbra, amanhã, a partir das 15h00.

D Lançamento de livro em Tondela

Destaque

Alberto Correia, na por-fia continuada de quem muito estima aquilo que faz, prolífico, vai-nos ser-vindo constantes vitua-lhas na sua lauta mesa da escrita.

Desta feita, em colabo-ração com a ilustradora brasileira Analice Uchôa, publicou “Os Tinta Di-nheiros do Rei Melchior”, literatura infanto-juvenil, em cuidada edição da San-ta Casa da Misericórdia de Viseu.

Num registo adequado à faixa etária a que se des-tina, com bom rigor histó-rico, Alberto Correia traça a longa diacronia dos “30 Dinheiros”, desde o mo-mento quando Abraão sai de Ur e vai para Canaan, no ano 2 000 a. C., até ao ano 33 da Era Cristã, ano terceiro da vida pública de Jesus e traição de Ju-das que pelo acto recebe

os “Trinta Dinheiros” en-tregues no Templo depois da morte de Jesus , servin-do para os Sacerdotes com eles comprarem terra.

Cada página seu capítu-lo, sua belíssima ilustra-ção. E de forma pedagógi-ca, culturalmente lúdica, a História, intemporal, progride e passa da pena de Alberto Correia para os olhos arregalados dos Meninos que a lêem. Este

livro é um mimo! Uma nota para sa-

lientar a matriz aquili-niana tão presente nes-te conterrâneo do es-critor de Sernancelhe presentifica-se na de-dicatória: “Para o meu neto Rodrigo, acaba-do de nascer.” Também Aquilino dedicou “O Ro-mance da Raposa” (1924) a seu filho Aníbal Aqui-lino; “Arca de Noé – III

Classe” (1935), a seu filho Aquilino Ribeiro Macha-do e “O Livro de Maria-ninha” (ed. póstuma de 1967), a sua neta, nascida em 1961, pouco antes do seu passamento, a 27 de Maio de 1963. Uma nota, uma curiosidade.

Para todos os Rodrigos de Portugal, uma Histó-ria que no Natal, Festa da Natividade, é de encan-tar! PN

Alberto Correiasoma e segueLiteratura infanto-juvenil ∑ Terceira obra publicada

O autor, Acácio Pin-to, em homenagem ao seus conterrâ neos , decidiu promover o pré -la nça mento do seu livro, na Bibliote-ca Municipal do Sátão

(Solar dos Albuquer-ques), no próximo dia 18 de Dezembro, pelas 16h00.

A apresentação da obra vai estar a cargo de Paulo Neto.

Pré-apresentação em Sátão

Estrutura Financiada por Financiamento

ACERT · Associação Cultural e Recreativa de Tondela R. Dr. Ricardo Mota, 3460-613 Tondela // Tel. 232 814 400 / email: [email protected]

Apo

io:

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O Teatro Viriato, em Viseu, apresenta a peça coreográfica “Desafina-do”, hoje e amanhã, a par-tir das 21h30. Esta é uma criação de Paulo Ribeiro, que, em co-autoria com Leonor Keil, concebeu para o Grupo Dançando com a Diferença” um con-certo, onde gesto, dança e música falam a mes-ma língua, na procura de sons, ritmos, si nais de cumplicidade, aproxima-ção e afastamento. “Desa-finado” é, acima de tudo, uma homenagem aos corpos habitados de vida, aos afectos e à procura de uma vivência de uma maravilhosa dissonância. Um espectáculo que con-ta com a orientação mu-sical de Drumming GP. Possuidor de um traba-lho re conhecido ao nível da inclusão social, o Gru-po Dançando com a Dife-rença provoca novamente o público a observar para além do óbvio.

O preço do bi lhete varia entre os 5 e os 10 euros.

DANÇANDO COM A DIFERENÇA A DANÇA NUMA PERSPECTIVA IN-CLUSIVA

Nesta oficina, que vai decorrer no Viriato, hoje e amanhã, das 19h00 às 21h15 e das 9h00 às 13h30, respectivamente, Henri-que Amoedo, director do Grupo Dançando Com a Diferença, apresenta-rá, no âmbito teórico, o conceito de dança inclu-siva, por ele proposto e adoptado por diferentes companhias, um breve histórico da inclusão das pessoas com deficiência no universo da dança e as suas relações com a conquista de diferentes espaços na sociedade.

A nível prático os par-ticipantes terão a oportu-nidade de experimentar a metodologia de traba-lho adoptada nas activi-dades desta companhia de dança, através do mé-todo Dança-Educação Física, do Contacto-Im-provisação e dos pressu-postos de Rudolf Laban, entre outros. TVP

“Desafinado”no Teatro Viriato

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Literatura

Dança

Jornal do Centro16 | Dezembro | 2011

36

Page 37: Jornal do Centro - Ed509

em focoJornal do Centro16 | Dezembro | 2011 37

Pai Natal nas ruas de ViseuO Pai Natal chegou no sábado, dia 10 ao

centro histórico de Viseu num trenó puxa-do por sete renas.

O senhor das barbas brancas e os seus ajudantes partiram da Rua Formosa, visita-ram a Rua Direita e a Rua Alexandre Lobo sempre a distribuir cumprimentos e rebu-çados pelas crianças.

Do projecto de animação de Natal no comércio de rua, da responsabilidade da Associação Comercial do distrito de Viseu, faz ainda parte a Casa do Pai Natal “construída” no centro histórico, onde de-correm ateliês, jogos e pinturas. A anima-ção de Natal prolonga-se até ao dia 23.

10 a 13 de Novembro

A Feira de Natal foi em SernancelheA autarquia recriou um mercado de

Natal para dinamizar o comércio localCerca de três mil pessoas visitaram a

feira onde se vendiam electrodomésti-cos, roupa e calçado, vinhos, azeite, arte-sanato, decoração, bacalhau, bijouteria, cabazes, brindes, flores e arte.

O autarca, José Mário de Almeida Car-doso, elogiou os comerciantes locais, “a sua capacidade de resistir, de teimarem em apostar no interior e de contrariarem as adversidades próprias do meio”.

Referindo-se ao estudo do Instituto Nacional de Estatística sobre o Poder de Compra per capita, explicou que os dados são reveladores de que “Sernan-celhe afinal tem mantido a sua popula-

ção”, evidenciando que “é um concelho que participa para os impostos do Estado com muito mais impostos do que alguns concelhos do litoral, tidos como indus-trializados.”.

A cantora Micaela subiu ao palco na noite de 10 de Dezembro e atraiu cente-nas de visitantes à Feira. Já no domingo, a tarde foi preenchida pela manifestação etnográfica do Rancho Folclórico de Fol-gosinho, Concelho de Gouveia.

O balanço final foi altamente positivo, pois comemorou-se a quadra natalícia e, ao mesmo tempo, encontrou-se a arte de impulsionar o comércio local. As crian-ças, essas, foram das mais beneficiadas… Mas o Natal é delas, não é?

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impr imimos as tuas ide ias . . .

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Desfile de moda no Factor CO bar dançante Factor C, recebeu, no

passado dia 10, a festa “Dream On”. O desfile de moda e a animação fo-

ram os ingredientes de uma noite dan-çada ao som do Dj Kazé. Os parceiros desta festa organizada pela Inovarviseu foram: Castelo Atelier e Alta Costura, o pronto a vestir Preto e Branco, Sim-plesmente Marisa, perfumaria Martha, o cabeleireiro Nova Imagem, Vivafit e aKonopizza Viseu.

Page 38: Jornal do Centro - Ed509

saúde

Razões∑ A informação na porta do posto dava conta da falta de adminsitrativos ∑ Director da ACES fala em “falta de médicos

Extensão de Lordosa fechada durante um dia deixou utentes preocupados

A extensão de Saúde de Lordosa, no concelho de Viseu esteve fechada durante um dia por falta de pessoal administrati-vo. No passado dia 9, os utentes com consultas marcadas dirigiram-se ao posto de saúde e de-pararam-se com a porta fechada e um papel a in-formar “fechado por fal-ta de administrativos”, como contou uma utente ao Jornal do Centro.

De acordo com os do-entes, quem quisesse ser visto pelo médico de fa-mília, teria que se deslo-car ao Centro de Saúde I da cidade, obrigando a uma deslocação de cer-ca 20 quilómetros.

Para os doentes as-sistidos nesta extensão do Centro de saúde I de Viseu, apesar de “gra-

ve” tratou-se apenas de “mais um caso” pontu-al no posto de saúde que trabalha sob “uma con-fusão total”, que se es-tende à falta de médi-cos. “Tanto há médicos como depressa se vão embora”, assegura ou-tro utente.

Sem nunca confirmar o encerramento do pos-to de saúde no dia 9 por falta de pessoal admi-nistrativo, o director do Agrupamento de Centro de Saúde (ACES) Dão Lafões I, José Carlos Al-meida admitiu haver “si-tuações de ruptura” tanto Extensão de Lordosa, tal como na de Bodiosa devi-do à “falta de médicos”.

Na extensão de Saúde de Lordosa dois médi-cos acompanham cer-ca de três mil utentes

da freguesia e de outras vizinhas como Calde. Recentemente, as duas profissionais destaca-das entraram em baixa médica o que causou de imediato uma ruptura no serviço.

José Carlos Almeida garante que a partir de Janeiro o serviço irá me-lhorar com uma médica a tempo inteiro no posto.

“É uma ansiedade diá-ria para colmatar situa-ções complexas”, termi-

nou o director. O ACES Dão tem nes-

te momento quatro ex-tensões no concelho de Viseu, Lordosa, Bodiosa, Cepões e Silgueiros.

Emília Amaral

RASTREIO DE CANCRO DA MAMA DECORRE EM OLIVEIRA DE FRADES

Desde quarta-feira e até ao final de Janeiro, que uma unidade móvel de ma-mografia do Núcleo Regio-nal do Centro da Liga Por-tuguesa Contra o Cancro (LPCC) se encontra junto à sede dos Bombeiros Vo-luntários de Oliveira de Frades, disponível para a realizar do exame mamo-gráfico digital.

O programa está aberto a mulheres entre os 45 e os 69 anos, residente no conce-lho e interessada em fazer o exame. A unidade móvel funciona de segunda a sex-ta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00.

Para marcações ou infor-mações adicionais, deve-rão contactar o Centro de Coordenação do Rastreio, através do telefone (239 487 495/6) ou do e-mail ([email protected]).

O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz, uma recomendação da Liga Portuguesa Contra o Cancro. EA

A A extensão de saúde funciona no rés do chão de uma casa em Lordosa. Em breve irá mudar para instalações do Instituto Piaget

Anestesiologia/Consulta da DorCirurgia da Cabeça e PescoçoCirurgia PlásticaDermatologiaEnfermagem (clínica e domicílio)Implantologia e Ortodontia

Unidade de SaúdeMeia Laranjap g

Medicina DentáriaMedicina Geral (clínica e domicílio, consultas em inglês e alemão, tradução de doc. clínicos para português)NeurologiaNutrição ClínicaOrtopedia, Cirurgia das Mãos e Nervos Periféricos O i l i l i

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Jornal do Centro16 | Dezembro | 201138

Page 39: Jornal do Centro - Ed509

SAÚDE

Objectivo∑ Encontrar um dador compatível para salvar a vida ao pequeno Gustavo Martins

Viseenses unem-se e doam medula óssea na Casa do Benfica

Os viseenses responde-ram ao apelo lançado pelo jogador Carlos Martins, e compareceram em gran-de número na Casa do Benfica para doar medu-la óssea.

Cerca de 300 pessoas deslocaram-se, durante todo o dia de quinta-fei-ra, àquelas instalações para tentar ajudar o pe-queno Gustavo Martins, três anos, que precisa de um dador compatível para combater a doença que so-fre, aplasia medular.

“O facto de ser filho de uma figura pública faz com que as pessoas fi-quem mais sensíveis a esta causa”, disse Maria Inácio, técnica do Centro

de Histocompatibilidade do Centro.

Contudo, a técnica lem-brou que “esta acção não é direccionada exclusiva-mente ao Gustavo, mas para todos que sofram de doenças do foro hemato-

lógico e que podem ser tra-tados com o transplante de medula”.

Para Fernando Albuquer-que, presidente da Casa do Benfica de Viseu, “o gran-de nome do Benfica mo-bilizou muita gente”, agra-

deceu a “disponibilidade imediata das enfermeiras do Hospital de Viseu” e de-sejou que “seja encontrado um dador compatível, que salve a vida ao Gustavo”.

Recolha em Tondela. Também em Tondela, a Casa do Benfica local pro-moveu, em parceria com associações, uma recolha de sangue no quartel dos Bombeiros Voluntários.

Mais de uma centena de pessoas participaram na iniciativa “Hoje pelo Gus-tavo - E por tantos outros Gustavos! Amanhã por nós próprios. Vamos todos par-ticipar nesta campanha!”.

Tiago Virgílio Pereira

A Centenas de pessoas doaram medula óssea, em Viseu

CLAS DE SANTA COMBA CRIA BANCO DE MEDICAMENTOS

O Conselho Local de Acção Social (CLAS) de Santa Comba Dão vai criar um banco de me-dicamentos para garan-tir uma maior acessibili-dade aos medicamentos por parte de munícipes carenciados, nomeada-mente idosos e crian-ças.

O projecto “Apoiar com Medicamentos” apresentado na semana passada, arranca com uma campanha desti-nada a sensibilizar a po-pulação local a doar me-dicamentos não utiliza-dos e dentro do prazo de validade, para depois serem distribuídos por quem mais precisa.

Os pontos de recolha dos medicamentos são as quatro farmácias do concelho. O processo de distribuição será feito na sequência do pedido es-crito através do preen-chimento de uma ficha e enviada para o gru-po técnico a constituir que avaliará a situação socioeconómica do re-querente. EA

F. Nogueira MartinsNuno Nogueira Martins

Médicos Especialistas

Obstetrícia e Ginecologia

Av. Mon. Celso Tavares da Silva, Lote 10 Lj M 3504-514 VISEU (Qta do Seminário)

Marcação: 232 426 021963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958

Informações úteis para quando vai ao médico

dentista/higienista oral

Opinião

Ana Granja da FonsecaOdontopediatra, médica dentista de crianças

[email protected]

A visita ao Médico Den-tista não deverá ser doloro-sa! Acima de tudo, a nossa missão é fazê-lo sorrir! Es-tamos no ano de 2011 e foi percorrido um longo ca-minho no avanço tecno-lógico e nas condições de conforto que são propor-cionadas numa consulta de Medicina Dentária. Nos dias de hoje, já não deverá ter medo de ir ao Médico Dentista. Pelo contrário, deverá ter consciência que está a fazer algo de bom para a saúde ao controlar a saúde oral.

Antes de ir a uma con-sulta com o dentista/higie-nista deve saber algumas informações úteis..

Destartarização (Lim-peza oral). Hoje em dia e com a evolução da medi-cina dentária, a destarta-rizaçao não dói. Para tal, são aplicados se necessário anestesicos tópicos ou des-sensibilizantes que aliviam a sensação de desconforto ou dor.

Em determinadas situa-ções e para um tratamen-to correcto, é necessário fazer alisamentos da raíz do dente, e para tal o mé-dico dentista/higienista oral precisa de fazer uma limpeza mais “profunda”, ou seja, remover cálculo dentário e todas as bacté-rias que se acumulam na superfície do dente, que podem levar a inflama-çao gengival. Nestes casos também não há dor, dá-se anestesia de modo a não sentir nada.

O ideal será que visite o seu Higienista Oral ou Médico Dentista o mais cedo possível para este de-tectar as doenças orais o mais precocemente para evitar grandes incómodos. Também terá oportunida-de de aprender a melhor maneira de cuidar da sua higiene oral, evitando as-sim sucessivas destartari-zações, uma vez que pas-sará concerteza a ter uma higiene oral mais regular e cuidada.

Faça controlos pelo me-nos 1 vez por ano, nessa consulta realizar-se-ão RX de rotina para detectar possíveis doenças orais.

Se estiver grávida o cui-dado com a saúde oral de-verá ser redobrado uma vez que a alteração hormo-nal, provoca uma maior in-flamação gengival.

CLÁUDIA OLIVEIRA, 37 ANOS, VISEU

Considero que esta colhei-ta de medula óssea foi muito positiva. Foi a primeira vez que o fiz e senti-me bem. Te-nho filhos da mesma idade e esta questão sensibilizou-me bastante. Apesar de tudo, re-conheço que houve grande di-vulgação por se tratar de um jogador de futebol, se não fos-se por isso, não compareciam metade das pessoas.

Jornal do Centro16 | Dezembro | 2011 39

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ADVOGADOS

VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 V iseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINAEspecialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Obser-vações www.chefchinarestauran-te.com

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

SANTA GRELHAEspecialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.san-tagrelha.com

A DIFERENÇA DE SABORESEspecialidades Frango de Chur-rasco com temperos especialida-des, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domin-gos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao do-micilio.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Ob-servações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

GUIA DE RESTAURANTES

ADVOGADOS / DIVERSOSIMOBILIÁRIO

VENDE-SECasa antiga para restauro com cave, área coberta 131 m2 e 195 m2 de logradouro. Centro de Silgueiros. Contactos: 91 723 92 96 ou 96 230 94 54

T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€T. 917 921 823

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Moradia a 3 min. Cidade c/ aquec. cen-tral, cozinha equipada, churrasqueira. 400,00€T. 232 425 755 (AMI 5083)***

Andar moradia a 2 min. Cidade c/ boas áreas, varandas, arrumos, boa exposição solar. 250,00€T. 914 824 384 T1 Junto à cidade, todo mobilado e equi-pado, garagem fechada. 325,00€ T. 969 090 018

T3 Jtº. Cidade c/ 145 m2, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 450,00€T. 917 921 823

Moradia T2 cozinha mobilada equipada, garagem fechada. 350,00€T. 914 824 384T4 no centro, cozinha mobilada e equi-pada, terraço com 30 m2. 300,00€T. 232 425 755 (AMI 5083)***

T3 Junto à cidade c/ cozinha mob. e equipada, garagem fechada e terraço com 47 m2. 375,00€T. 969 090 018

T3 Boas áreas, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 475,00€T. 917 921 823

Jornal do Centro16 | Dezembro | 201140

Page 41: Jornal do Centro - Ed509

Centro de Emprego de TONDELA(232 819 320)

Padeiro, em geral com experiência. Tondela - Ref. 587744065

Técnico de próteses dentárias. Santa Comba Dão - Ref. 587763680

Pasteleiro. Carregal do Sal - Ref. 587779960

Cabeleireiro. Pretende-se praticante de cabeleireiro com carteira e experiência profissional. Tondela - Ref. 587786598

Cortador de carnes verdes. Santa Comba Dão - Ref. 587792565

Cabeleireiro. O candidato deverá ter carteira profissio-nal de ajudante, praticante e de cabeleireira e experiência profissional. Carregal do Sal - Ref. 587793117

Servente florestal. Santa Comba Dão - Ref. 587792750

Esteticista (visagista). Tondela - Ref. 587793359

Marceneiro com experiên-cia. Carregal do Sal - Ref. 587783204

Trabalhador florestal - prevenção e combate de incêndios. Carregal do Sal - Ref. 587793420

Centro de Emprego de LAMEGO(254 655 192)

Empregado de balcão. São João da Pesqueira - Ref. 587781497

Mecânico de automóveis. São João da Pesqueira - Ref. 587781501

Cozinheiro. Lamego - Ref. 587787301

Esteticista (visagista). Tarouca - Ref. 587787729

Empregado de mesa. Armamar - Ref. 587789364

Caseiro - Explorador agro-pecuária. São João da Pesqueira - Ref. 587790279

Engenheiro agrónomo. Lamego - Ref. 587792447

Fiel de armazém. Armamar - Ref. 587793102

Engenheiro agrónomo. Sernancelhe - Ref. 587794094

Engenheiro civil. Tarouca - Ref. 587794666

Empregada doméstica - casas particulares. Lamego - Ref. 587794692

Serrador mecânico – madeira. Nelas - Ref. 587789854

Trabalhador não qua-lificado com ou sem experiência, para funções em serração de madeiras. Nelas - Ref. 587789859

Serralheiro civil. Viseu - Ref. 587790116

Agente comercial. Lamego - Ref. 587795148

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL

(232 720 170)Costureira, trabalho em série, com ou sem expe-riência. Vouzela – Ref. 587740785

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Serralheiro mecânico / trabalhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887

Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Pasteleiro com conhecimen-tos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Servente - Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972

Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716

Estucador. Viseu - Ref. 587787639

Servente - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916

Pintor - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911

Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876

Servente - Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353

Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084

Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068

Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391

Ajudante de cozinha/mesa. Viseu - Ref. 587788640

Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442

Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441

Empregado de mesa. Cepões - Ref. 587787476

Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085

Pintor – superfícies metáli-cas. Viseu - Ref. 587784528

CLASSIFICADOS

EMPREGO & FORMAÇÃOOFERTAS DE EMPREGO

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

Senhora c/ experiência

toma conta de pessoas idosas.T. 969 717 415

Workshop de Cozinhaem Tondela

A Escola Profissional de Tondela vai, pela pri-meira vez, promover, no próximo dia 19 de Dezem-bro, segunda-feira, entre as 17h00 e as 20h00, um Workshop de Cozinha de

Natal, destinado ao públi-co em geral.

Para entrada, será servi-do um folhado de Queijo da Serra com mel e nozes.

Bacalhau com crosta de broa e grelos, como prato

principal e trilogia natalí-cia para sobremesa.

O preço do workshop é de 25 euros, com jantar in-cluído.

O número de inscrições é limitado.

Entrega de diplomasna International House

No passado sábado, 10 de Dezembro, teve lu-gar, na Escola Superior de Tecnologia de Viseu a Festa de Diplomas da In-ternational House Viseu. Os alunos que realizaram exames da Universidade De Cambridge, durante o ano 2011, receberam os seus diplomas. Ao todo, 59 alunos receberam diplo-mas de PET, FCE e CAE.

A directora, Gay Ada-mson, deu as boas vindas

aos alunos e respectivos pais e a festa começou com um espectáculo apre-sentado por alunos e pro-fessores da escola. Em se-guida, procedeu-se à en-trega dos diplomas pelos ex-alunos Catarina Xa-vier e Nicolau Pais, que, como antigos alunos da escola, puderam testemu-nhar o papel que a Inter-national House teve nas suas vidas. Referindo a sua experiência pessoal,

realçaram a importância que o domínio de línguas, sobretudo Inglês, teve na sua vida profissional, e que esta necessidade de poder comunicar em lín-guas estrangeiras assume, cada vez maior importân-cia, quanto mais dificil é o mercado de trabalho.

À cerimónia de entre-ga seguiu-se um cocktail com muito convívio de actuais e antigos alunos, professores e familiares.

Serventeprocura trabalhoConstrução civil e

obras públicas.Zona de ViseuT. 927 732 803966 997 886

Explicações economia

contabilidade cálculo financeiro

econometriaT. 915 413 293

Jornal do Centro16 | Dezembro | 2011 41

Page 42: Jornal do Centro - Ed509

NECROLOGIAMaria Fernanda Rodrigues Saavedra, 74 anos. Natural e residente em Lu-miares, Armamar. O funeral realizou-se no dia 13 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Lumiares.

António Morais, 79 anos, casado. Na-tural e residente em Armamar. O fu-neral realizou-se no dia 15 de Dezem-bro, pelas 11.00 horas, para o cemité-rio de São Lázaro, Armamar.

Agência Funerária IgrejaArmamar Tel. 254 855 231

Alice de Campos Figueiredo, 89 anos, viúva. Natural de Oliveira do Conde e residente em Fiais da Telha. O fune-ral realizou-se no dia 10 de Dezembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Oliveira do Conde.

Idalina da Silva Lopes, 89 anos, soltei-ra. Natural e residente em Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 10 de Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Currelos.

Celeste de Jesus da Costa, 71 anos, solteira. Natural de Lageosa e residen-te em Penedo. O funeral realizou-se no dia 11 de Dezembro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Lageosa.

Delfim Pereira, 84 anos. Natural e resi-dente em Oliveira do Conde. O funeral realizou-se no dia 11 de Dezembro, pe-las 12.00 horas, para o cemitério local.

Guilherme Daniel Anunciação Pereira, 68 anos, solteiro. Natural de Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 14 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Currelos.

Agência Funerária São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

Jorge Cardoso da Rocha, 77 anos, ca-sado. Natural e residente em Póvoa de

Montemuro, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 9 de Dezem-bro, pelas 10.00 horas, para o cemité-rio de Póvoa de Montemuro.

António da Rocha, 75 anos, viúvo. Na-tural de Figueiredo de Alva, São Pedro do Sul e residente em Termas do Car-valhal, Mamouros, Castro Daire. O fu-neral realizou-se no dia 9 de Dezem-bro, pelas 15.00 horas, para o cemité-rio de Mamouros.

Clementina Pereira Pinto, 90 anos, vi-úva. Natural e residente em Cêtos, Pi-nheiro, Castro Daire. O funeral reali-zou-se no dia 10 de Dezembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Cêtos.

Joaquim Coelho, 80 anos, solteiro. Na-tural e residente em Vila Pouca, Cas-tro Daire. O funeral realizou-se no dia 13 de Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.

Maria dos Anjos Fernandes, 86 anos, vi-úva. Natural e residente em Pereira, Pi-nheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 15 de Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Pereira.

Ag. Fun. Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Manuel Amaral Lourenço Ferreira, 67 anos, casado. Natural e residen-te em Cubos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Alexandrina Martins de Figueiredo, 91 anos, solteira. Natural e residente em Fundões, Santiago de Cassurães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.

Maria Preciosa Gomes, 86 anos, vi-úva. Natural de Contenças de Baixo, Mangualde e residente em Mangualde

Gare. O funeral realizou-se no dia 13 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Armando Manuel Ferreira do Carmo, 82 anos, viúvo. Natural de São José, Viseu e residente em Tibaldinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 9 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Alcafache.

Helena dos Prazeres dos Santos, 83 anos, viúva. Natural de Espinho, Mangualde e residente em Gandufe, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 11 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Espinho.

Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Lurdes Ferreira, 95 anos, viúva. Natu-ral e residente em Bela Vista, Silguei-ros. O funeral realizou-se no dia 9 de Dezembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Maria Soares Ferreira, 92 anos, viúva. Natural e residente em Silvares, Sil-gueiros. O funeral realizou-se no dia 12 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Manuel José Barreto, 61 anos, casa-do. Natural de Arcos de Valdevez e re-sidente em Alemanha. O funeral rea-lizou-se no dia 12 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Car-valhal Redondo.

António Pais Loureiro, 72 anos, sol-teiro. Natural e residente em Moreira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 13 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Moreira.

Amadeu Soares, 52 anos, casado. Na-

tural de Moreira, Nelas e residente em Inglaterra. O funeral realizou-se no dia 14 de Dezembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Moreira.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Geraldo Campos da Vinha, 91 anos, viúvo. Natural e residente em Campia, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de Dezembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Campia.

Custódia Glória Guimarães, 69 anos, viúva. Natural e residente em Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 12 de Dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Cambra.

Ag. Fun. Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Manuel Marques da Cruz, 92 anos, viú-vo. Natural de Freixo, Serrazes e residen-te em Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 11 de Dezembro, pelas 14.00 horas, para o ce-mitério de Santa Cruz da Trapa.

Ag. Fun. Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

João Carvalho, 78 anos, viúvo. Natural e residente em Folgosa, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de De-zembro para o cemitério de Lordosa.

Manuel Marques, 77 anos, casado. Natural e residente em Pindelo dos Milagres. O funeral realizou-se no dia 11 de Dezembro para o cemitério de Pindelo dos Milagres.

Fábio Ferreira, 18 anos, solteiro. Na-tural de Granja, Mo�s, Castro Daire e residente em Luxemburgo. O fune-ral realizou-se no dia 15 de Dezembro para o cemitério de Granja.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

José Alberto Gaspar Abreu, 63 anos, casado. Natural de Mortágua e resi-dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de Dezembro, pelas 15.00 ho-ras, para o cemitério novo de Viseu.

José do Coito, 78 anos, viúvo. Natural de São João de Lourosa e residente em Coimbrões, Viseu. O funeral rea-lizou-se no dia 10 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de São João de Lourosa.

Maria do Carmo da Costa, 79 anos, casada. Natural de Rio de Loba e resi-dente em Póvoa de Sobrinhos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de De-zembro, pelas 15.00 horas, para o ce-mitério de Barbeita.

Amélia de Andrade, 84 anos, casada. Natural de Aguiar da Beira e residente em Carrapito, Aguiar da Beira. O fu-neral realizou-se no dia 12 de Dezem-bro, pelas 16.00 horas, para o cemité-rio de Rio de Loba.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

Casimiro dos Santos Soares, 65 anos, casado. Natural e residente em Santos Evos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de Dezembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Santos Evos.

Maria da Ascensão Ferreira de Almeida, 96 anos, viúva. Natural e residente em Mundão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Dezembro, pelas 15.00 ho-ras, para o cemitério de Mundão.

Florinda da Silva Figueiredo, 85 anos, viúva. Natural e residente em Vila Nova do Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de Dezembro, pelas 15.30 ho-ras, para o cemitério de Campo.

Maria Cândida de Sousa, 99 anos, vi-úva. Natural de Cavernães e residen-te em Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

José Mesquita Lopes Grilo, 42 anos, casado. Natural de Viseu e residente em Santiago, Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

António de Almeida Martins, 52 anos, casado. Natural e residente em São Miguel de Vila Boa, Sátão. O funeral realizou-se no dia 12 de Dezembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de São Miguel de Vila Boa.

Isaura Marques da Silva, 65 anos, sol-teira. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 13 de De-zembro, pelas 15.00 horas, para o ce-mitério novo de Viseu.

Abília Pereira de Oliveira, 85 anos, vi-úva. Natural e residente em Gumirães, Viseu. O funeral realizou-se no dia 13 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Rio de Loba.

José Gomes de Figueiredo, 68 anos, casado. Natural de Abraveses e resi-dente em Pascoal, Viseu. O funeral realizou-se no dia 13 de Dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Abraveses.

Pedro Miguel Rodrigues Neto, 33 anos, solteiro. Natural e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 14 de Dezembro, pelas 15.00 ho-ras, para o cemitério de Sátão.

Otília de Jesus Almeida, 73 anos, casa-da. Natural de Bodiosa e residente em Cavernães, Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de Dezembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Cavernães.

Ag. Fun. Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 509 de 16.12.2011)

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Jornal do Centro16 | Dezembro | 201142

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DEscreva-nos para:

Carta aberta ao senhor presidente da junta de freguesia de Calde e ao povo da Várzea de CaldeC/ Conhecimento ao Se-

nhor Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Dr. Fer-nando de Carvalho Ruas.

Ex. mo Senhor e muito amigo Herculano Duarte Gonçalves:

Mais de dois anos vão sobre a solene abertura da Casa de Lavoura e Oficina do Linho, designação que eu quis, e justificada está, para o Museu de tipologia etno-gráfica levantado na Vár-zea. Meritório contributo da Câmara Municipal que o ergue com dinheiros bas-tantes, europeus, nossos, da Junta de Freguesia que, mer-cê do seu particular empe-nho, construiu um notável equipamento cultural que tem valia nacional. Con-fiou-me a Câmara Munici-pal de Viseu, através do seu Vice-Presidente, Dr. Améri-co Nunes, a sua organização, que se traduziu no progra-ma, no delineamento mu-seográfico, esse importante trabalho do museólogo, na obtenção do conteúdo – os objectos, no acompanha-mento absoluto do seu res-tauro, fotografia, na execu-ção do criterioso inventário, na escrita de todos os textos informativos, esquemas de multimédia, pequenos fil-mes, etc, etc. Como compa-nheiro de trabalho na busca, porta a porta, de cada uma das peças, na sua selecção, na procura porta a porta de cada uma das fotogra-fias antigas que constroem um dos mais interessantes painéis historiados do Mu-seu, tive-o a si. Foram anos de trabalho, dias e dias que eu passei nesse fantástico povo da Várzea, sentado nos balcões e aprendendo, sen-tado algumas vezes à mesa da refeição familiar, senta-do nas bancas dessas refei-ções comunitárias da ma-tança do porco, do arranque do linho, sentado à mesa do Café e conversando. Foi um trabalho feito com paixão e o senhor o partilhou como ninguém. Sabe desse encan-tamento permanente.

Claro que eu estava feliz quando o Museu se inau-gurou a 20 de Setembro de 2009, sem ter deixado que andasse a anunciar-se pre-viamente qualquer desacer-tada abertura. E não levou assim tanto tempo a organi-zação deste Museu, Senhor Dr. Américo Nunes, não levou!... Afirmo-o convic-to, como convicto lhe disse

numa saudação pública em dia de abertura, que respon-di à missão que me confia-ra desenhando e propondo tudo o que eu quis, até ao fim, no programa do Mu-seu, sem que me tenha alte-rado uma vírgula. E o louvei e louvarei por isso, por essa confiança.

No dia da abertura a Di-recção do Museu ficava con-fiada à responsabilidade téc-nica da senhora Dr.ª Raquel Greenleaf. Minha missão es-tava quase terminada. Digo quase porque ficava por fa-zer o verdadeiro Catálogo do Museu cujo planeamen-to eu elaborara para conter-se em três livros - Lavoura, Linho e Identidade da Terra, este último já maquetizado na véspera da inauguração, mas não editado, até hoje, sabe-se lá porquê.

Restava-me agora conti-nuar a ser um devotado vi-sitante do Museu, restava-me o acompanhar de longe, feliz, o elevado número de visitantes (que está bem lon-ge de ter), restava-me condu-zir lá amigos e conhecidos, turmas de alunos, grupos vários, como ainda faço no Museu de Grão Vasco ou no Tesouro da Misericórdia. E isso fui fazendo. E lembro-me que, às vezes, aquela gente da Várzea, quando eu tardava em ir por lá, estra-nhava a minha ausência de amigo e de conviva. Coisa que não acontecia no Museu já dirigido pela actual res-ponsável, onde eu não era desejado, no museu. E já se vai saber porquê.

A Senhora Dr.ª Raquel Greenleaf assumiu, como disse, funções de Direcção do Museu. A Câmara con-fiou-lhas. Estava no seu di-reito. Não tinha Curso de Museologia? Não vinha mal ao mundo. O Capitão Almei-da Moreira também não ti-nha e foi excelente museó-logo. Mas ele lia, pergunta-va, visitava outros museus, trabalhava no duro. A Dr.ª Raquel jamais me pergun-tou algo sobre o Museu que iria orientar. Era um Mu-seu de Lavoura! Eu não sou lavrador. Será que ela já ti-nha visto um carro de bois passar ao lado?! E quanto a trabalho de ajuda (?) só me lembro de uma ocasião em que eu, no pátio da Casa de Lavoura, tirava ferrugem de um garfo de ferro, ela parou fugazmente, eu disse-lhe que havia trabalho (estava a ser irónico, só levemente, e

até com simpatia), ela olhou as unhas pintadas, sorriu e discretamente retirou-se. Digo isto porque explica o que vem a seguir.

E o que vem a seguir é muito, muitíssimo grave. Cito o principal:

Neste Verão de 2011, orga-nizada uma Pró-Associação de professores e funcioná-rios da Escola Secundária Alves Martins a que eu me honro de ter pertencido, e agora à novel Associação, falou-se de possíveis rea-lizações e logo, por minha iniciativa, foi aceite visitar o MUSEU DA VÁRZEA. Quis eu que pedissem ofi-cialmente autorização e cedi contactos. E disse a quem pediu que comunicasse à Direcção do Museu que eu faria a Visita Guiada. (Uma das coisas que faria relati-vamente bem, pensava eu, que fiz o museu). Demorou a resposta. Até eu insisti no pedido. Vieram então res-postas. Primeiro, SIM. Mas, para bom entendedor (!), logo se acrescentava que lá também sabiam fazer visi-tas (sic). Depois uma estra-nha, estranhíssima (para mim) resposta: Sim senhor, EXCEPCIONALMENTE, deixariam que o Dr. Alberto Correia (o fulano que tinha feito o Museu) fizesse essa visita. E que ele não tivesse a veleidade de ir lá com outras visitas para fazer!... (Mas esta segunda parte sou eu a inventar! A inventar?!).

Eu fiz a visita (29 de Junho) sem saber desta missiva. Só a conheci depois. (Bem haja o saudoso Dr. José Manuel Coutinho, da tal Associa-ção que, surpreendido com aqueles estúpidos dizeres, me informou e deixou uti-lizar, a meu pedido, a infor-mação). Claro que fiquei chocado. MUITO CHOCA-DO. Escrevi ao Senhor Pre-sidente da Câmara de Viseu, contando. A seu mandado, creio, veio falar comigo a Se-nhora Vereadora da Cultura, Dr.ª Ana Paula Santana, que me pediu desculpa.

Só que o caso era ainda muito mais grave. Várias vezes a Dr.ª Raquel mos-trara engenho em não me permitir fazer visitas ao seu Museu. E a Senhora Verea-dora da Cultura, sua Chefe directa, ia tendo conheci-mento disto. Mas a Senhora Vereadora não me conhecia de lado nenhum, o Museu já estava levantado quando ela chegou à Câmara, e deve ter

pensado no que é que eu por ali andaria ainda a gizar, na-quele Museu, como se diz na minha terra. Ingenuamente acreditou na voz da Dr.ª Ra-quel. Depois viu, sei que viu que não era verdade, que a Dr.ª Raquel se equivocara a meu respeito. E também acreditou em mim. Só que não podia fazer nada. Agir de feição, isso pertencia ao Senhor Presidente.

Foi então que eu pude ver o resto da história (ma-cabra) e pude porque a Se-nhora Vereadora CORAJO-SAMENTE, honestamente, e eu lhe agradeço, me mos-trou uma diabólica mensa-gem da Dr.ª Raquel, escri-ta num Domingo, enviada para o Facebook da sua Su-periora (quem é que lhe per-mite este à vontade?!), gra-vemente me ofendendo, e isto muitos meses antes (10 de Outubro de 2010, recordo, que apenas a mensagem me foi lida) de me ter dito o tal vergonhoso “excepcional-mente”, que estava termina-do o meu ciclo de visitas ao Museu. Dessa atrevida men-sagem consta a seguinte questão que ela, subordina-da, coloca à sua chefe / Ve-readora do Pelouro da Cul-tura: - “Como é que foi, atre-ve-se ela a dizer, como é que foi que puderam confiar ao Dr. Alberto Correia os Catá-logos para fazer?!...” (Eu nem sei se esta Directora sabe o que são Catálogos?!). Que raio de pergunta, se nin-guém me confiou a feitura de Catálogos!... São intrín-secos ao Museu. Ela quere-ria dizer: Porque é que cha-maram esse fulano para fa-zer este Museu!... Bem! Não consegui apreender tudo o que a Senhora Vereadora me leu: A minha alma esta-va parva, como diz o povo, com tanto descaramento. (E a Senhora Vereadora leu isto antes. E acreditou. E agiu de acordo, ingenuamente leva-da, eu já lhe disse).

Já agora queria pedir ao Senhor Presidente da Câ-mara, que tem patrocinado outros Catálogos e o louvo por isso: Publique o Catálo-go do Museu da Várzea, o primeiro, cuja bela maque-te, preparada pela GO.UP, já tem mais de dois anos. Peça por favor para lha mostra-rem e decida superiormente, se tal lhe aprouver.

Senhor Presidente da Câ-mara, já lhe escrevi duas ve-zes relatando estes episódios. Peço-lhe que leia, peço-lhe

mesmo que leia, porque não o fez até agora, acho eu, leia com o texto em suas mãos, as missivas da senhora (Se-nhora?!) Dr.ª Raquel Green-leaf. Leia, por grande favor lhe peço, as duas missivas. Peça à Senhora Vereadora da Cultura os textos. Que ela os guarda. E pense depois que isto era consigo. Que es-tes dizeres eram para si. O que faria?! Diga-me hones-tamente o que faria se fosse consigo. Mas a sério. Porque isto é muito sério.

Sabe. Orgulho-me do meu trabalho. De professor. De Director do Museu de Grão Vasco durante 18 anos, lá onde posso fazer as visitas que qui-ser. Até me agradecem, pen-so. Como faço no Museu de Lamego ou no Museu da Guarda. Só a sua iluminada directora não me acha com-petente para fazer visitas guia-das no Museu da Várzea!

Devo ter merecido, creio, a Medalha de Mérito Muni-cipal que me foi outorgada pela Câmara, agora sua, em 21 de Setembro de 1988, no mesmo dia que ao saudoso Dr. Alexandre Alves. Mas fiz sempre por merecê-la, cada vez melhor, até hoje. O GI-CAV / Gala Anim’Arte, em 1994 nomeou-me Personali-dade do Ano e humildemen-te aceitei a distinção. Outros louvores fui recebendo. In-júrias? Hum!,.. Nem por isso. Só aquelas a que está habitu-ado quem trabalha e faz por ser honesto. Tocou-me, for-te, esta injúria da sua “ilustre” subordinada. Há dias (17 de Novembro) o Rotary Clube de Viseu homenageou-me como “Bom Profissional”. E ontem, ontem mesmo, dia 12 de Dezembro, fui a Lis-boa, ao Auditório do BES, receber (como museólogo) o Prémio de teor nacional outorgado pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), na Categoria de MELHOR TRABALHO DE MUSEOGRAFIA, ao meu trabalho na organiza-ção do Museu da Várzea de Calde. (Entregá-lo-ei a V.ª Ex.ª para que possa fi-car no Museu, esse Museu onde a sua funcionária não me permite fazer visitas. A cabecinha da sua funcioná-rio alguma coisa lá deve ter dentro para pensar assim!). Já agora evoco a MENÇÃO HONROSA que ontem tam-bém a Associação Portugue-sa de Museologia atribuiu ao MUSEU DA MISERICÓR-DIA que eu fiz também, de

raiz, como o da Várzea, V.ª Ex.ª conhece-o e sempre o louva e eu orgulho-me disso. Distinção atribuída na im-portante Categoria de ME-LHOR MUSEU.

Foi ontem que recebi, or-gulhoso, em Lisboa, estes galardões. (Informei pre-viamente a Senhora Verea-dora da Cultura, Dr.ª Ana Paula Santana, que o Museu da Várzea tinha sido nomea-do para um prémio).

Permito-me acrescentar que, no DIA DO MUNICÍ-PIO de 2009, dia seguinte ao da inauguração do Mu-seu da Várzea, o senhor Dr. António Almeida Henriques, hoje digno Secretário de Es-tado, disse na Sessão Públi-ca dos Paços do Concelho onde eu estava: Ontem inau-gurou-se um Museu que fica bem em qualquer parte do mundo (sic).

Na minha terra diriam as-sim: E vêm estes badamecos (ao caso é só uma pessoa) injuriar um bom cristão.

Senhor Presidente da Câ-mara, porque esta Carta é também para V.ª Ex.ª, o di-nheiro dos meus impostos pagos a Viseu, são poucos porque sou apenas de uma classe média assaz despro-tegida, eu não os queria en-tregar para pagarem pesso-as como esta directora do seu e meu e museu de todos. Mas não posso recusar os meus impostos ao seu fisco. Posso apenas dizer da mi-nha INDIGNAÇÂO, da mi-nha inexprimível INDIG-NAÇÃO.

Ao senhor Herculano, dig-no e interventivo Presidente da Junta de Freguesia de Cal-de, saúdo-o. E àquela gente da Várzea que bem merecia, isso penso eu, pessoa bem diferente a dirigir o seu belo Museu. Continuarei a acei-tar as abóboras da sua horta, senhor Herculano, em cada Outono, o café dos amigos que lá deixei, continuarei a trazer a boa água do chafa-riz de S. Francisco, a dar e receber os bons-dias ou bo-as-tardes nas ruas da Vár-zea porque lá ainda se usa disso. SÓ NÂO ENTRAREI MAIS NAQUELE MUSEU ENQUANTO LÁ ESTIVER AQUELA DIRECTORA DE NOME RAQUEL GREEN-LEAF. JURO POR DEUS.

Um abraço.Viseu, 13 de Dezembro

(Dia de Santa Luzia, padro-eira da minha aldeia), de 2011.

Alberto Correia (Museólogo)

Jornal do Centro16 | Dezembro | 2011 43

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JORNAL DO CENTRO16 | DEZEMBRO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 16 de Dezembro, Nublado com períodos de chuva forte durante o dia. Temperatura máxima de 14 e mínima de 3ºC. Amanhã, 17 de Dezembro, Céu parcialmente nublado durante o dia. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de 0ºC. Domingo, 18 de Dezembro, Chuva durante o dia. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 4ºC. Segunda, 19 de Dezembro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 4ºC.

tempo: chuva

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

AcordismosDesde a minha terceira classe que não dava er-

ros ortográficos. Agora, de quando em vez, dou. A nova ortografia — que ainda não escrevo mas que já vou sendo obrigado a ler — tornou a minha escrita insegura. Não é importante, mas irrita.

Como escreveu Miguel de Sousa Tavares em Agosto, o novo acordo ortográfico assinado entre Portugal e o Brasil é um “acto de desforra colo-nial através do qual nós traímos a nossa língua e eles não passaram a respeitar-nos mais por isso

— antes pelo contrário.”Ironia: Miguel Sousa Tavares escreveu isto no

Expresso, o primeiro jornal acordista português. Pinto Balsemão, avarento como é, quis logo pou-par tinta nas consoantes mudas.

Os acordistas costumam dizer que é agora, com esta (tentativa de) uniformização ortográfica, que a língua portuguesa vai ter uma importân-cia transcendente no mundo. Esse argumento não vale, evidentemente, um caracol: os ingle-ses chamam ao vizinho “neighbour”, os ameri-canos chamam-lhe “neighbor”, e não é por isso que a língua inglesa perde a importância plane-tária que tem.

A língua portuguesa será tanto mais importan-te quanto mais se afastar da uniformização que querem os acordistas. Não é bom termos uma língua portuguesa, é bom termos muitas línguas portuguesas.

É bom, por exemplo, termos o português de Reinaldo Moraes que, na sua acabada de editar entre nós “Pornopopeia”, escreve assim: “Pra ga-nhar o pão, babaca. E o pó. E a breja. E a brenfa. É cine-sabujice empresarial mesmo, e tá acabado. Cê tá careca de fazer essas merdas. Então, faz e não enche o saco.”

Acordista, não enche o saco. Mania tua de ca-rimbar como velho do Restelo quem desacorda o acordo, mermão. Ganha lá os teus euritos a dar acções de formação sobre a coisa, toda a gente precisa de ganhar o pão, babaca.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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O secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, participa este sábado num jantar solidário de Natal, organizado pelo PS de Viseu.

Na primeira presença do Secretário-Geral do PS, de-pois da sua eleição em Se-tembro deste ano, serão ho-menageados os viseenses com mais de 25 anos de mi-litância no PS.

Este jantar anual de con-fraternização dos militan-

tes do PS de Viseu conta ainda com a mobilização da Juventude Socialista lo-cal para a atribuição de um carácter social ao mesmo, uma vez que a JS convida

todos os participantes a en-tregarem roupas, brinque-dos e/ou bens alimentares, que serão posteriormente entregues a instituições so-ciais do concelho de Viseu.

António José Seguro em jantar solidário do Viseu Sexta, 16

Lamego∑ Seminário “Douro Religioso: Visitar, Conhecer, Reconhecer”, às 10h00, no Museu Diocesano de Lamego.

Viseu∑ Recolha de alimentos a favor do Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu, da Associação Académica do IPV.

Viseu∑ Prova de vinhos das décadas de 70, 80 e 90 promovida pela UDACA, às 17h30. A ideia é mostrar a evolução que os vinhos do Dão têm tido ao longo dos anos.

Mangualde∑ Início da XII edição do Memorial Mário Lemos - a festa nacional de minibasquete, às 16h30, na Escola secundária Felismina Alcântara, organizada em conjunto pela Câmara de Mangualde, a Federação Portuguesa de Basquetebol e o Comité Nacional de Minibasket. O evento prolonga-se até domingo.

Sábado, 17Sátão∑ Concerto de fado ao piano, às 21h00, no Cine-Teatro Municipal.

agenda∑

O secretário de Es-tado da Administra-ção Local e da Reforma Administrativa, Paulo Simões Júlio participa este sábado nas come-morações do 725.º Ani-versário do 1.º Foral de Oliveira do Conde, con-celho de Carregal do Sal.

A c e r i m ó n i a e s t á

marcada para as 15h30 na sede da freguesia.

Ol iveira do Conde, u m a d a s f re g u e s i a s mais antigas do país e distintas pela singula-ridade da sua arquitec-tura, dispõe de três mo-numentos nacionais, e dois forais (1º foral por D. Dinis e o 2º por D. Manuel I). A freguesia

histórica que já foi con-celho e perdeu a catego-ria numa antiga reforma administrativa, não está agora ameaçada com a nova reforma uma vez que possui mais de três mil habitantes. Os dis-tintos 725 anos de au-tonomia são comemo-rados este sábado com pompa e circunstância.

Oliveira do Conde celebra 725 anos de autonomia

O Coro Moz a r t de Viseu promove este sá-bado, às 21h30, na Aula M a g n a do I n s t i t u to Politécnico de Viseu, o concerto de gala Mozart VI.

O concerto de Natal vai ser gravado em DVD.

Concerto de Gala MOZART VI