Jornal do Centro - Ed458

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal do Centro - Ed458

Citation preview

  • Pub

    licid

    ade

    Pub

    licid

    ade

    pg. 02 pg. 06 pg. 08pg. 10pg. 16pg. 18 pg. 20 pg. 22pg. 24 pg. 25pg. 26pg. 27

    UM JORNAL COMPLETO

    > PRAA PBLICA> ABERTURA> CONVERSA> REGIO> NEGCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SADE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

    | Telefone: 232 437 461 Fax: 232 431 225 Bairro S. Joo da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu [email protected] www.jornaldocentro.pt |

    S E M A N R I O D A

    REGIO DE VISEU

    DIRECTORPedro Costa

    Semanrio23 de Dezembro de 2010Quinta-feiraAno 9N. 4581,00 Euro(IVA 5% includo)

    Distribudo com o Expresso. Venda interdita.

    RegioJorge Carvalhodeixa Feirade S. Mateus ao fim de 26 anos

    pgina 10

    Pobreza di ainda mais neste Natal

    Pub

    licid

    ade

    As diferenas entre o Natal rico e o Natal pobre so cada vez mais. O Jornal do Centro entrevistou duas famlias que confirmam as desigualdades.

    Fernando Ruas encontrou priso de Viseu com mais reclusos e reclusos mais jovens.

    Cmara de Viseu aumentou para 500 o nmero de cabazes distribudos a famlias do concelho.

    Empresas e instituies uniram-se na recolha de mais bens alimentares e menos brinquedos.

    Se222222222222222222222222222222222222222222222222222QQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQAAAA

    ViseuAgrupamento Gro Vasco entre osprimeiros quatro do pas com muito bom

    pgina 10

    NegciosPrimeira ourivesariado pas com venda online surgeem Mangualde

    pgina 16

    Televiso por cabo e internetRegies TV com uma hora diria sobre Viseu,a partir de Janeiro, atravs de uma parceria com Videomatrize Ediestudio

    pgina 8

    vs de uumariz

    ma

    | pginas 6 e 7

  • praapblica

    palavrasdeles

    rPrecisamos de imaginao para vender vinho

    Arlindo CunhaPresidente da Comisso Vitivinicola regional do Do

    (Cerimnia de lanamento de novos vinhos, na Unio das Adegas Cooperativas do Do - UDACA, 17 de Dezembro)

    r com vinho que celebramos os bons momentos da vida

    Marinho PintoBastonrio da Ordem dos Advogados

    (Cermnia de entronizao da Confraria dos Enfilos do Do, 18 de Dezembro)

    rO dossier da auto-estrada Viseu-Coimbra fazia um filmezito, se calhar, de fico cientfica

    Fernando RuasPresidente da Associao Nacional de Municpios Portugueses

    (Comentrio sada de Carlos Encarnao, de presidente da Cmara Municipal de Coimbra, 21 de Dezembro)

    rMais chocante do que a pedinchice organizada, haver reformados da funo pblica que vo comer Segurana Social e ainda levam marmitas para a famlia Carlos Vieira

    Dirigente da associao Olho Vivo(Jornal de Notcias, 16 de Dezembro)

    Visoreduzida

    Bilhete Postal

    Accio PintoDeputado do PS

    [email protected]

    Joo Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

    Que seja NATAL,mesmo.

    Neste perodo natalcio que nos convida ao reforo dos laos de solidariedade, fraternidade e amor ao prximo, o meu pensa-mento no se consegue disso-ciar de algumas situaes que nos envergonham enquanto Pas.

    Nesta poca, impossvel fi-car indiferente aos mais de 300 mil portugueses que passam fome, aos mais de 600 mil de-sempregados que se sentem privados de uma fonte de sub-sistncia e aos milhares de ido-sos que, ultimamente, se viram perante um dilema chocante: ou compram medicamentos ou compram comida.

    No se pode acreditar que to-dos tero um Natal Feliz quando a solidariedade vigente impli-

    ca cortes nos abonos de famlia ao mesmo tempo que se man-tm, teimosamente, a constru-o do TGV.

    S ser Natal quando existir uma verdadeira conscincia e preocupao social, indubitavel-mente, por quem est no coman-do dos destinos do pas. Mas como isso nunca ir acontecer, desejo que por estes dias, pelo menos, subsistam sentimentos de compaixo, partilha e mise-ricrdia crist da parte de fam-lia e amigos, junto daqueles que pouco ou nada tm.

    O Natal s ser pleno, se sou-bermos, olhar para o nosso lado e colocarmos em prtica a men-sagem de Esperana que o nas-cimento de Jesus Cristo nos trouxe.

    Viseu e Tondela podero assim ter uma poltica de cuidados de sade integrada

    Alguns elementos do PSD mais profundo insurgiram-se, a semana passada, contra a cria-o, pelo Governo, do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, pese embora esta criao correspon-da aos objectivos estratgicos que qualquer poltica de sade prosseguir a mdio prazo.

    evidente que esta nova uni-dade mais no do que a tra-duo jurdica de uma parceria que j estava a funcionar de fac-to. Viseu e Tondela podero as-sim ter uma poltica de cuidados de sade integrada e potenciar aquelas que so as mais-valias de cada uma das duas unidades hospitalares a nvel de consultas, de internamento e de cirurgias.

    S uma viso redutora e que no abrange para alm das fron-

    teiras do concelho pode vir invo-car seja o que for para contestar esta medida.

    Alis, este tem sido um posicionamento demasiado co-mum do PSD distrital. Dar tiros em tudo aquilo que mexe sem qualquer avaliao minimamen-te sria.

    Se vm investimentos para o Distrito, critica-se; se se melho-ra a rede de unidades de sade, critica-se; se se requalifica a rede de escolas, critica-se

    Enfim e depois quando se trata de decidir nos fruns par-lamentares aprovam o contr-rio daquilo que defendem em e para Viseu

    NOTA: Bom Natal e um feliz 2011 para todos os leitores e cola-boradores do Jornal do Centro.

    A solidariedade

    vigente implica cortes

    nos abonos de famlia

    ao mesmo tempo que

    se mantm, a construo do

    TGV

    O desemprego em Portugal bate todos os re-cordes absolutos e relativos. Em termos restri-tos ultrapassou a barreira dos 600 mil desem-pregados, o que representa uma taxa de 10,9 por cento. Em sentido lato, atingiu no final do 3 trimestre os 761.500 desempregados, isto , uma taxa efectiva de 13,5 por cento.

    Sublinhe-se, mais uma vez, que 40 por cento destes desempregados no recebem subsdio de desemprego. O que, desde logo, contraria a tese dos malandros que no querem trabalhar.

    Face a esta realidade o que faz o Governo (e o PSD, e o CDS/PP) para a combater? Responsabi-lizam o trabalho, os trabalhadores e os seus sa-lrios e os seus direitos pelo fraco crescimento da economia e pelo saldo negativo na criao de emprego. Reduzem salrios. Diminuem ou anu-lam prestaes sociais como o abono de famlia e o subsdio de desemprego. Aumentam impos-

    tos, sobretudo o mais cego de todos o IVA. Recusam-se a tributar o grande capital.

    Como salientam os comunistas, a crise actual um caso clssico de recesso na procura. o sub-consumo relativo das pessoas que explica a actu-al crise. As redues de salrios e os apelos para reduzir ao mnimo o estado social tm como consequncia bvia o aprofundar da crise.

    O rendimento dos trabalhadores o factor chave para gerar a riqueza nacional de um pas. Os baixos salrios so um entrave ao desenvol-vimento econmico. O salrio um elemento base do equilbrio econmico: s se produz e s se vende o que os salrios podem comprar.

    No nosso pas as remuneraes dos trabalha-dores representam apenas 26,1 por cento dos custos de produo das empresas. No caso dos ramos exportadores esse peso , em mdia, de apenas 15,5 por cento.

    Se queremos reduzir os custos das empresas e melhorar a competitividade da economia por-tuguesa a soluo no passa, como evidente, pela diminuio dos salrios. Mas sim pela re-duo dos custos que o grande capital financei-ro impe ao conjunto do sector produtivo, em particular s PME.

    Sejamos claros: o problema do desemprego (ou do dfice das contas pblicas, ou da dvi-da externa) no se resolve sem o aumento da produo nacional, do seu desenvolvimento e qualificao. Esta a questo nodal que est subjacente a todos os outros problemas que o pas enfrenta. E que necessrio resolver com urgncia.

    O que torna imperativo e urgente a concretizao de um caminho alternativo e de ruptura com a poltica de direita de desastre e de runa nacional que tem vindo a ser seguida.

    Opinio Salrios

    Antnio [email protected]

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 2010

    2

  • OPINIO | PRAA PBLICA

    Pessoas iguais. Natal diferenteeditorialF

    Que signi cadotem para si o Natal?

    Importa-se de

    responder?

    O Natal a festa da entrada de Deus na Histria da Humani-dade. Muito para alm do facto cultural, que nos fascina com a sua magia, para mim o Natal um encontro muito particular com Jesus que se me entrega esquecido de si, do seu confor-to... O prespio continua a encantar-me, mas sobretudo um desafio para que eu me entregue ainda mais causa pela qual Deus veio do Cu terra: a salvao eterna de todos.

    Geraldo MorujoPadre/Capelo do Instituto Politcnico

    de Viseu

    um tempo de envolvncia familiar e social, mas tem uma carga muito pesada para ns mdicos porque a po-pulao est cada vez mais idosa e exige mais cuidados. Nesta altura [nos hospitais] a patologia do doente mais profunda porque as pessoas esto at ao limite da sua re-sistncia para viver o Natal com a famlia e vm em piores condies. A mensagem que deixo para se dar carinho e compreenso s pessoas mais idosas. Para alm das di-ficuldades da vida, tm este dfice.Mrio Alves

    Mdico

    estrelas

    Ins CamposDirectora do Agrupamento

    de Escolas Gro Vasco

    No espao de 14 meses Amadeu Gouveia ofereceu duas ambuln-cias novas, equipadas com o mais moderno equipamento de suporte bsico de vida, aos Bombeiros Vo-luntrios de Mortgua, no valor de cerca de 100 mil euros. A segunda viatura foi entregue no domingo, no quartel dos Bombeiros e Amadeu Gouveia confessou que fazia questo que fosse a sua prenda de Natal. Um gesto de quem sabe partilhar.

    Srgio GorjoDirector do Museu

    Gro Vasco

    nmeros

    90Os estabelecimentos prisionais

    de Viseu (Bairro Municipal e Vila Nova do Campo) tm nesta altura 90 reclusos. A maioria dos detidos so jovens entre os 20 e os 30 anos. Na visita natalcia, o presidente da Cmara de Viseu, Fernando Ruas constatou que o nmero de reclu-sos aumentou e h um nmero significativo de jovens em priso preventiva.

    Amadeu Gouveia

    O Museu Gro Vasco, em Viseu recebeu, at final de Novembro mais 20 por cento de visitantes, comparativamente a 2009 (76.516 pessoas). A direco do Museu con-sidera que este aumento se deve ao facto de, durante 2010, se terem re-alizado diversas actividades que tm chamado mais visitantes por-tugueses e estrangeiros. Sendo essa a principal causa, a programao est no bom caminho.

    O Agrupamento de Escolas Gro Vasco, de Viseu faz parte do gru-po restrito de quatro agrupamen-tos do pas que obtiveram a clas-sificao de muito bom, numa avaliao da Inspeco-Geral de Educao que englobou 300 esco-las. Trata-se de uma classificao signficativa.

    Emlia [email protected]

    Por causa da minha profisso o Natal tem para mim um se-ginificado diferente do que aquele que ter para a populao em geral. Normalmente estou a trabalhar e s por isso j en-caro esta poca de outra forma.

    Nlson SousaAgente da GNR

    O Pai Natal deixa sempre a mensagem de que o Natal o simbolo da unio das pessoas, e de que no mundo devia haver paz e amor entre todos para sermos felizes. Infeliz-mente, h cada vez mais ricos e mais pobres e, este ano, a quantidade de pobres que se v preocupante. Por isso eu digo que a mensagem devia ser reforada, para ver se a sociedade muda.

    Eduardo CarvalhoPai Natal

    O pas est mais pobre do que nunca, por-que est a viver uma das piores crises de sem-pre. Uma crise social, uma crise econmica, uma crise poltica e uma crise de valores.

    Agora vm as assimetrias. Portugal conti-nua a ser dos pases europeus que mais gas-ta em prendas. H quem gaste para cima de mil euros em ofertas de Natal e h aqueles que no tm sequer dinheiro de sobra para uma lembrana.

    O Jornal do Centro tentou perceber esta semana at que ponto esta teoria, h muito relatada por socilogos e especialistas na rea, corresponde realidade no terreno.

    Infelizmente mesmo assim. Uma famlia da chamada classe mdia ou mdia alta ain-da coloca a crise de lado e investe no Na-tal a consumir o essencial e o resto. O resto, que se transforma em restos muitas vezes desperdiados. J uma famlia carenciada a viver com pouco mais do que um ordena-do mnimo, at gostava que no houvesse Natal para no sentir a dor de ver os filhos a pedirem o que o oramento no permite oferecer.

    Dar o que se tem a mais a quem tem a me-nos, talvez das mensagens mais antigas ouvidas por altura do Natal ou em pocas

    em que a chama da solidariedade est mais acesa. Mas no passa disso mesmo. Da po-ltica religio, todos caem na tentao de o pregar sem que a mensagem tenha refle-xos, muito embora o ano seja atpico e o pas parece estar mais solidrio e mais atento s desigualdades e aos problemas pelos quais esto a passar muitas famlias.

    Pegando na mensagem do Pai Natal tam-bm escrita nesta edio do Jornal do Cen-tro, devemos aproveitar este Natal para re-flectir sobre o nmero de pobres que est a aumentar no pas e, pelo menos, no des-perdiar.

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 2010

    3

  • PRAA PBLICA | OPINIO

    DirectorPedro Costa C.P. n. 1464 [email protected]

    Redaco ([email protected])Emlia Amaral, C.P. n. 3955 [email protected]

    Gil Peres, C.P. n. 7571 [email protected]

    Raquel Rodrigues, C.P. n. [email protected]

    Tiago Virglio [email protected]

    Departamento Comercial [email protected]

    Directora: Catarina [email protected]

    Ana Paula Duarte [email protected]

    Departamento GrficoMarcos [email protected]

    Projecto Grficodefrank - Comunicao [email protected]

    Servios AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

    ImpressoGRAFEDISPORTImpresso e Artes Grficas, SA

    DistribuioVasp

    Tiragem mdia6.000 exemplares por edio

    Sede e RedacoBairro de S. Joo da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

    [email protected]

    Internetwww.jornaldocentro.pt

    PropriedadeO CentroProduo e Edio de Contedos, Lda. Contribuinte N 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepsito Legal N 44 731 - 91Ttulo registado no ICS sob o n 100 512

    GernciaFrancisco Rebelo dos Santos, ngela Gil e Pedro Costa

    Departamento Financeirongela Gil (Direco), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, Joo Machado Patrcia [email protected]

    Departamento de MarketingPatrcia Duarte (Direco), Susana Santos (Coor-denao), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

    Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direco) e Snia [email protected]

    Departamento de Sistemas de InformaoTiago Fidalgo (Direco) e Hugo [email protected]

    Unidade de ProjectosLcia Silva (Direco) e Joana Baptista (Coordenao) [email protected]

    Os artigos de opinio publicados no Jornal do Centro so da exclusiva responsabilidade dos seus autores. O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a seco Cartas ao Director.

    SemanrioSai s sextas-feirasMembro de:

    Associao Portuguesapara o Controlo de Tiragem

    Associao Portuguesa de Imprensa

    Unio Portuguesa da Imprensa Regional

    Uma coisa certa: eu vejo que o rei vai nu e que todos, como referi no incio, se enganaram por unanimidade

    Chegmos ao final de 2010 bem me-lhor do que ilustres analistas da nossa praa, Comisso Europeia, Banco de Portugal - entre outros personalidades e instituies - e, claro, a oposio, em unssono, profetizaram. Enganaram-se, portanto, por unanimidade. Isto de-monstra mesmo que uma maioria de opinio no uma maioria de razo. E passo a justificar.

    O flagelo do desemprego entre ns, europeus, uma realidade e um pro-blema gravssimo cuja soluo nos deve mobilizar a todos. O caminho a seguir o do aumento da produtividade, da dinamizao econmica, do incremen-to das exportaes, da diminuio da despesa e do desperdcio, da aposta tecnolgica e investimento na forma-o dos nossos recursos humanos.

    E tudo acontece se formos capazes de criar mais auto-estima, confiana entre os consumidores e os agentes econ-micos e estabilidade nos trabalhado-res. Convm, por isso, reflectir sobre os elementos quantitativos e qualitati-vos que nos habilitam a percorrer este caminho.

    Por um lado, o crescimento portu-gus ser quatro vezes superior s pre-vises da Comisso Europeia de Duro Barroso e as nossas exportaes supe-ram as expectativas da mesma fonte,

    no triplo. O dfice comercial externo o mais baixo desde 2004 e as encomen-das indstria foram as maiores desde Setembro de 2008. Soubemos esta se-mana que a diminuio do dfice para 7,3 por cento uma realidade consoli-dada, facto que confirma a previso do Governo e exprime competncia na sua aco. Somos, portanto, um pas com indicadores muito positivos que ratifi-cam a estratgia para a Estabilidade e Crescimento.

    Por outro lado, o reconhecimento in-ternacional, a partir da mesma base de avaliao, do progresso surpreenden-te em matria de educao, da qualida-de das polticas de imigrao, da aces-sibilidade das crianas aos cuidados de sade, da liderana nas energias alter-nativas, bem como nas polticas de des-burocratizao e simplificao, ou ain-da uma balana tecnolgica dinmica, com saldo positivo, so outros tantos exemplos de como, qualitativamente, evolumos nos ltimos anos.

    Desvalorizar estes resultados j no fazer oposio ao Governo, nem ser parte da soluo, , pelo contrrio, fazer oposio ao pas e ser parte do proble-ma. Em 2009 foi um erro as previses para 2010 terem sido sempre tremen-distas, porque facilitaram a vida aos especuladores, s agncias de rating

    e ao sistema financeiro. Continua a ser um erro adoptar a mesma atitude para 2011 decretando uma recesso, tal como tinha sido feita para 2010, apesar de todos estes indicadores de confian-a. Quem fez desta atitude uma pro-fisso ou uma estratgia poltica para chegar ao poder ter as suas razes, defender os seus interesses, mas no defende nem as razes, nem os interes-ses de Portugal.

    Para alm deste esforo derrotista contra o pas, ex-governantes das fi-nanas, sobretudo a totalidade dos de Cavaco Silva, Duro Barroso e Santana Lopes, convm lembrar, que com eles e com actual Presidente da Repblica, enquanto primeiro-ministro, os seus governos e as suas magistraturas aca-baram sempre em crise: dfices acima dos 7,5 por cento, desemprego a rondar o meio milho, centenas de milhares de salrios em atraso, bandeiras negras nas janelas e nas ruas, e milhares de empresas na falncia.

    Sim, estes factos sero politicamen-te incorrectos, parece ningum que-rer falar deles, mas uma coisa certa: eu vejo que o rei vai nu e que todos, como referi no incio, se enganaram por unanimidade.

    Votos de bom Natal e feliz 2011

    E enganam-se por unanimidadeOpinio

    Jos JunqueiroSecretrio de Estado

    da Administrao [email protected]

    H uma realidade que assola cada vez mais famlias: um drama chamado de-semprego, que, independentemente do sucesso das medidas ditadas pela Eu-ropa, FMI, ou pelo actual Governo, est longe de entrar na sua curva descen-dente. No h ainda nmeros do lti-mo trimestre de 2010, mas os que exis-tem confirmam que estamos perante o maior nmero de desempregados des-de que h registo: 600 mil desemprega-dos, ou 11%. Se reduzir umas miserveis dcimas, ouviremos o primeiro-minis-tro dizer que so nmeros animadores; se aumentar, dir a oposio que so aterradores. O desemprego o maior problema que iremos enfrentar - para a estabilidade politica, para a paz social, para o sentimento de confiana e segu-rana da populao. A melhor ajuda, o melhor subsdio que se pode dar a um desempregado outro emprego. Falo, claro est, para aqueles que tm o tra-balho como um valor, e no para aque-les que vivem do uso abusivo e imoral do subsdio de desemprego, ou do ren-dimento mnimo como um pagamento ao seu exerccio da preguia.

    O Governo podia concentrar-se na economia, na criao de riqueza, no apoio s empresas. Porm, como sem-pre, o Governo no tem plano, no tem rumo nem estratgia. Parece, antes, te-lecomandando por Bruxelas: sempre que vai a Bruxelas, regressa com uma

    espcie de mapa da mina, com medidas milagrosas para ajudar a nossa econo-mia. Da ltima vez que l foi, o Gover-no trouxe mais uma mezinha milagro-sa para aumentar a produtividade da nossa economia: flexibilizar o Cdigo do Trabalho, apesar de nem sindicatos nem patres se mostrarem convencidos com a descoberta. O governo foi, mais uma vez, igual a si prprio: duro como a gelatina. Na discusso do oramento, Teixeira dos Santos garantia que no ha-veria alteraes lei laboral; na semana seguinte, o Comissrio Europeu felicita-va Portugal pelas alteraes nessa rea, o que obrigou a um desmentido do ga-binete do Primeiro-ministro, para, dias depois, o prprio e a Ministra do Traba-lho virem admitir dinamizar o Cdigo do Trabalho, embora sem dizer como.

    obvio que sempre possvel melho-rar o Cdigo Laboral, de molde a con-tribuir para a criao de emprego, ga-rantindo os direitos dos trabalhadores e dos patres. Mas esta discusso fica para quando o assunto for discutido se-riamente, embora seja verdade que a ri-queza no se cria s pelo lado dos cus-tos, sendo necessrio estimular os pro-veitos das empresas, principalmente para os bens transaccionveis com su-ficiente valor para serem exportados. Para isso, o Governo no deve inventar: deve controlar o seu despesismo, liber-tando financiamento banca e s em-

    presas. J no h espao para experin-cias: preciso ter um rumo, e coragem para percorrer um caminho difcil, mas possvel. Se assim no for, o Pas ver muitos jovens trilharem o caminho da emigrao, como no passado. S que desta vez de mo-de-obra qualificada que se trata, pois quem emigra hoje tem mais formao e qualificaes, que so decisivas para ajudar o Pas neste mo-mento difcil.

    O desemprego e as suas consequncias vo exigir o melhor de cada um de ns. Este Natal, mais do que nunca, deveria ser o Menino Jesus, e no o dos Cen-tros Comerciais e do consumismo in-consciente. Teria a utilidade de desper-tar para a pobreza e para as dificulda-des que so j mais visveis. E tambm a pobreza assume hoje contornos bem diversos: ser pobre hoje no significa apenas ter recursos suficientes e escas-sos, superar tambm outras dificulda-des - a falta de emprego, a precariedade que afecta muita da classe mdia, a so-lido, a falta de qualificaes, e outras formas de excluso, ou ainda a falta de oportunidades. Precisamos de inspira-o, e de pensar positivo. Parece-me, por isso, errado que em vez de um fun-do para a criao de emprego se aposte num fundo para o desemprego. Espero que o sapatinho traga prendas que ver-dadeiramente interessam. Um Santo Natal para todos.

    Opinio Emprego como Prenda

    Hlder AmaralDeputado CDS-PP

    [email protected]

    O Governo no tem plano, no tem rumo nem estratgia. Parece, telecomandando por Bruxelas

    4 Jornal do Centro23 | Dezembro | 2010

  • abertura texto Emlia Amaral / Tiago Virglio Pereirafotografia Nuno Ferreira/ArquivoJornal do Centro

    23 | Dezembro | 20106

    Pereirarquivo

    Jooooooooooooooooooooornrrnrnrnrnrnrnnnnnrnrrnnnrnnrnnnrnrnrnrrnrnrrrrrrrrnnnnalaalalalalaaaaaaalaaalaaaalllll ddd dddddddddddd dddddddddddddo ooooooooooooooooo CeCeCeCCeCeCCeCeCeCeCCeCeCCeCCeCeeCeeCeCeCeCeeCeeeCeCeCCCCenttntntntntnttnnntntntttntntttttnnnnnnnnnn ro223 23333 33 333333332333 | DD| D| DDD| DDDDDDD| DDDDD| D||| D|| | ezeezezeeezeeezeezeee eezezeezeezezzeezeezezzezezembrmbmbrmbrmbrbmbrmbrbrmbrrrmbrmbrmbrrmbrbrbrrmmbrmbrmbrmbrmmbrbrmbrrbrbbm rrrm rrrr |o |o |||||| 202000 220 20 20202202202 101010110101010100000000

    O que vai colocar na mesa da consoada? Compramos um bocadinho de bacalhau do mais barato e, de resto, um jantar

    normal como o dos outros dias. No h dinheiro para doces nem chocolates. Em anos anteriores ainda tentava fazer umas fritas, mas o cacete est muito caro e o leo nem se fala...

    Que prendas comprou neste Natal? Nenhuma, nem nunca comprei nada, nem para os meus fi-

    lhos, porque no tenho dinheiro. O que recebemos nem d para o ms, andamos sempre aflitos, s vezes temos que pe-dir dinheiro a conhecidos. tudo muito dificil. Tenho pena pelos meus filhos nunca receberem nada, nem dos padri-nhos como eles dizem.

    Que prendas costuma receber no Natal? Um senhor para quem o meu marido faz uns bis-

    catos costuma dar-lhe um bolo-rei. De resto, no recebemos nem damos.

    Costuma fazer a rvore de Natal? A minha filha tanto chateou o pai para pr

    a rvore, que ele foi ao pinhal e trouxe uma. L est com trs fitas e mais nada, ainda ten-tei comprar uma luzes mas no tinha di-nheiro.

    Qual o seu maior desejo neste Natal? Mudar de casa para ter mais sossego

    para a famlia.

    O que para si o Natal? um dia como os outros, at

    gosto mais dos outros dias porque no sinto essa tristeza. O Natal para quem tem dinheiro, para mim nem devia existir.

    Gosta do Natal? Estou sempre triste. Gos-

    tava de ter coisas melhores em casa para dar aos meus filhos. Eles nem pedem, porque sabem que no po-demos dar, mas sabemos que gostavam.

    Que mensagem deixa neste Natal?

    Gostava que os ricos distri-buissem mais pelos pobres para ter-

    mos todos Natal. Eles tm fartura a mais e no ajudam

    Este Natal d o que tem a mais a quem tem a me-nos. O slogan fez parte de uma campanha solid-ria da EDP, em 2009. Depois de um contacto directo com a realidade do dia-a-dia das comunidades lo-cais, a mensagem passa a fazer ainda mais sentido.

    Em tempo de Natal, o Jornal do Centro dedicou a

    semana a olhar para a solidariedade das empresas e das instituies. Numa poca particularmente difcil, face crise que o pas atravessa, a maioria dos projec-tos voltou-se para a recolha de bens alimentares.

    A Santa Casa da Misericrdia, a Critas de Viseu, o Banco Alimentar Contra a Fome e outras institui-

    es de apoio social admitem que a fome em famlias carenciadas uma realidade assustadora. O Jornal do Centro foi saber como vo passar o Natal uma fa-mlia carenciada e uma famlia que ainda no sente a crise. A concluso a que se chega que somos to-dos iguais mas o Natal diferente.

    Pobreza di mais neste Natal

    Natal Pobre Natal RicoFernanda Sousa, de 49 anos, tem quatro filhos e domstica. Vive h seis anos no Bairro

    Social de Paradinha, em Viseu com o marido e trs dos quatro filhos. A vida nunca sorriu para esta famlia, que vive com cerca de 600 euros por ms, vindos do Rendimento Social de Inser-o, do abono de famlia agora mais curto e de uma bolsa do curso de formao que o mari-do est a frequentar.

    Marta de Almeida Batista, artista plstica de 30 anos vive com a me Maria de Lurdes, contabilista de 56 anos e com a irm Raquel Batista, em Abraveses , Viseu. uma familia com um nvel de vida elevado que ainda assim prima pela humildade e opta por um estilo de vida em que impera a moderao .

    O que vai colocar na mesa da consoada? No jantar de Natal vm 20 famliares c para casa. Jantamos o tradicional baca-

    lhau com as batatas cozidas e as couves. Para quem no aprecia o bacalhau cozido fazemos outras variantes de bacalhau: com natas ou com po ralado com cebola e azeite. Queijo, presunto, chourias e alheiras so manjares que no vo faltar. Nos doces, o bolo-rei, as rabanadas, os sonhos de abbora, as filhozes. Mousse de cho-colate, de manga, baba de camelo so iguarias essenciais. Este ano vou fazer um bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

    Que prendas comprou neste Natal? Comprei para a minha famlia: pai, me e irm e para as amigas mais prximas.

    No total gastei sensivelmente 400 euros em 10 prendas. No sou de comprar pren-das a toda a gente. Para o resto da famlia a minha me que est encarregue de comprar, compra volta de 30.

    Que prendas costuma receber no Natal? Este Natal j recebi, antecipadamente, uma mquina de fazer caf e um telem-

    vel. comum receber chocolates e pijamas.

    Costuma fazer a rvore de Natal? Sim, todos os anos. Gosto de decor-la num s tom e com muitos enfeites. No

    gosto de misturar muitas coisas. Ainda assim, gosto de ter uma rvore bonita e atractiva. Costumo fazer manualmente as argolas dos guardanapos.

    Qual o seu maior desejo neste Natal? Continuar a viver de uma forma saudvel e feliz.

    O que para si o Natal? Natal para mim ter a famlia toda reunida, isso que felicidade.

    Gosta do Natal? Gosto muito. Dou muita importncia minha famlia e ao Natal e este sentimen-

    to acentua-se mais nesta altura. Gosto do sentimento de unio e de partilha que comum nesta quadra. A minha famlia gosta muito de cantar e o Natal uma opor-tunidade para afinarmos a voz.

    Que mensagem deixa neste Natal? Os valores de justia, honra e lealdade devem ser repensados a nvel social porque

    a sociedade e o mundo devem ser uma unidade, tal como a famlia, em que cada um tem o seu lugar,o seu papel mas que juntos formam uma unidade coesa.

    anos anteriores ainda tentava fazer umas fritas , mao leo nem se fala...

    Que prendas comprou neste Natal?Nenhuma, nem nunca comprei

    lhos, porque no tenho dinheiropara o ms, andamos sempre afdir dinheiro a conhecidos. tupelos meus filhos nunca recenhos como eles dizem.

    Que prendas costuma recebUm senhor para quem

    catos costuma dar-lherecebemos nem damo

    Costuma fazer a rvoA minha filha ta

    a rvore, que ele L est com trs tei comprar umnheiro.

    Qual o seuMudar d

    para a fam

    O que u

    gostonopam

    NG

    buissemmos todos Na

    e no ajudam

  • TEMPO DE NATAL | ABERTURAJornal do Centro23 | Dezembro | 2010 7Centroro | 20101000000

    A Associao de Solidariedade Social da Fre-

    guesia de Abraveses e o Centro Social e Paro-

    quial de S. Jos foram as duas instituies esco-

    lhidas pelo Forum Viseu para uma campanha de

    Natal. Os cabazes angariados, 55 para cada uma

    das instituies, foram entregues na segunda-

    feira e vo ajudar 110 famlias carenciadas a ter

    um Natal mais feliz.

    Sempre empenhado em aces de solidarie-

    dade, o Forum Viseu promete mais e maiores

    iniciativas deste gnero em 2011.

    Forumentregacabazes

    TTTTTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE NNNNNNNNNNAAAATTAL | ABERTURA

    Fora m 500 os cabazes de Natal

    entregues na tera-fei-

    ra pela Cmara Municipal de Viseu, mais 100

    que no ano passado. A identificao das fam-

    lias foi feita por cada uma das juntas de fregue-

    sia, tendo a iniciativo tido o apoio de empresas

    da regio que ajudaram a encher os cabazes. O

    autarca Fernando Ruas prometeu s centenas de

    pessoas que se reuniram no Pavilho Multiusos

    de Viseu uma ajuda mais atenta, nem que para

    isso seja necessrio abdicar de alguma obra.

    Cmara oferece com gosto

    O presidente da Cmara

    de Viseu, Fernando Ruas ficou surpreendido este

    Natal, ao vi-

    sitar o estabelecimento prisional da cidade e encon

    tar um qua-

    dro com mais reclusos, mais jovens e mais em pris

    o preven-

    tiva. H 21 anos que o autarca realiza a visita anua

    l nesta qua-

    dra. Este ano, privou com 50 dos 63 qua se encontr

    am detidos

    naquele priso e entregou uma lembrana (um bo

    lo rei, uma t

    shirt e um cachecol).

    No me lembro de ver um nmero to grande de

    reclusos

    e to jovens (20/30 anos), referiu Fernando Ruas, a

    o reconhe-

    cer que a realidade tem uma relao directa com a

    situao de

    crise que o pas atravessa.

    Havia gente que deve ter nascido depois de c ter v

    indo pela

    primeira vez. Quem tem responsabilidades interro

    ga-se como

    estamos a desperdiar esta fora de trabalho num p

    as envelhe-

    cido, sublinhou num gesto de defesa, no caso de s

    er possvel,

    de que o trabalho dos jovens reclusos deveria ser c

    olocado ao

    servio da comunidade. Acho que lhes fazia bem a

    eles e co-

    munidade, justificou.

    Ruas visita priso

    Fao um apelo sincero a que ningum fique indi-

    ferente situao actual. Trata-se de uma das fra-

    ses mais sonantes da mensagem deste ano do Bispo

    da Diocese de Viseu, D. Ildio Leandro ao reconhe-

    cer que a sociedade est a viver tempos difceis de

    crise. Na sua mensagem, D. Ildio acresce

    nta um desafio

    de mudana e lembra que o Natal isso mesmo. O

    Natal desafio de mudana pessoal e social. Cele-

    brando o Natal, no podemos esquecer as causas de

    uma crise com to graves consequncias nem os seus

    efeitos, alerta, e faz um apelo: Pede-se neste Natal

    em poca de crise to dura e to dificil, uma maior

    corresponsabilidade de todos.

    Bispo pede corresponsa-bilidade

    Cerca de 70 famlias carenciadas do concelho de S.

    Pedro do Sul vo ter, este ano, um Natal mais feliz. As

    Escolas Bsica e Secundria daquela cidade promo-

    veram uma campanha de recolha de alimentos, que

    sero agora entregues pela Comisso de Proteco de

    Crianas e Jovens e pela autarquia local.

    Escolas ajudam 70 famlias emS. Pedro do Sul

    Clientes e funcionrios das

    empresa Auto Sertrio e Novai-

    brica, de Viseu, juntaram-se

    para reunir alimentos, vesturio

    e brinquedos que tiveram como

    destino o Internato de Santa Te-

    resinha, tambm ele sediado na

    cidade de Viriato.

    Empresas ajudam SantaTeresinha

  • O que a Regies TV?Ftima Torres: A Regi-

    es TV faz parte de um projecto chamado Nex TV que uma produtora de te-leviso. Existimos como Regies TV basicamente h dois anos, mas a Regi-es TV criada para levar a voz das regies por todo o lado, no apenas a nvel do Porto, de Lisboa ou de Coimbra, mas diversifi-car o mais possvel a for-ma como vivem as nossas regies e a forma como vi-vem as pessoas. O objec-tivo da Regies TV, ter uma informao com um cariz muito especial, mui-to ligado s coisas, se ca-lhar aquelas coisas mais pequenas, mas que fazem parte do dia-a-dia da vida das pessoas.

    Qual a grande aposta?Ftima Torres: Aposta-

    mos muito na informao com cariz regional. Se abor-damos a situao dos pro-fessores no vamos dar a si-tuao dos professores a n-vel nacional, vamos o que se passa no Porto, em Coimbra, em Leiria, no Alentejo.

    Quais so as regies que tm produo assegurada na Regies TV?Ftima Torres: Tem

    acontecido com o projec-to do Paco Bandeira no Alentejo e agora vamos ter Viseu, depois espera-mos que este desafio se propague por outras re-gies.

    Passar a ser um canal na-cional?Ftima Torres: No. O

    nosso canal tem o objec-tivo de divulgar as vrias regies mas no um ca-nal nacional com as ca-ractersticas que conhe-cemos.

    Como surge a criao de um protocolo com produtoras de Viseu?Lus Viegas: de uma for-

    ma simples. Tratou-se de um apelo da Regies TV, de uma conversa com o Armando Queirs que trouxe a ideia para o seio do grupo, resolvemos sen-tar-nos mesa e um dia, eu e o Z Carmo (Ediestudio), fomos ao Porto de malas aviadas ter com a Ftima

    Torres e com o Nuno Tei-xeira que nos disseram: contamos convosco, va-mos arrancar. Isto foi em Julho e j em finais de No-vembro que comemos a agarrar o projecto com cabea, tronco e mem-bros.

    O que h de diferente neste projecto?Armando Queirs: Prin-

    cipalmente meios. Adqui-rimos h pouco tempo um carro de exteriores, um carro pesado de produ-o de seis cmaras. Est na calha um carro ligei-ro de quatro cmaras. Te-mos toda a estrutura tcni-ca para podermos produ-zir televiso de qualidade. Surgiu o desafio e avan-mos.

    Para a Videomatriz, o merca-do onde trabalhava estava a ficar curto?Armando Queirs: No

    propriamente. Trabalhei cerca de 20 anos na RTP, e o bichinho de televiso est c dentro. Gosto de trabalhar para o DVD, mas televiso televiso.

    Faltam recursos humanos em Viseu para garantir a produo?Armando Queirs: Te-

    mos alguns formados dentro da prpria empre-sa que esto aptos a res-ponder a qualquer solici-tao. Entretanto temos protocolos com a Escola Profissional Mariana Sei-xas, temos alguns estgios profissionais e vamos ver se comeam a surgir mais profissionais para traba-lharem connosco.

    O que que Viseu vai colo-car nos 60 minutos cont-nuos que vai ter de segunda a sexta-feira, na grelha da Regies TV? Lus Viegas: Vamos

    poder ver um bocadinho de tudo. Estamos ain-da em negociaes, es-tar a adiantar os conte-dos nesta altura pode no corresponder rea-lidade. Podemos garan-tir que vai ser um espa-o aberto ao comrcio, de dilogo, de debate. O que est em causa chamar a ateno.

    Vo tambm apostar na etnografia e no folclore.Lus Viegas: Est garan-

    tido para finais de Janeiro, aos domingos.

    Tem-se falado pouco de folclore e etnografia na te-leviso?Lus Viegas: Acho que

    no lhe dado o espao que lhe devido. Se aten-tarmos que a etnografia e o folclore aos fins-de-sema-na movem neste pas qua-se tantas pessoas quantas move o futebol, nas televi-ses no lhe dado o rele-vo que merecem.

    A Ftima dizia na confe-rncia de imprensa que vai haver um espao para levar discusses e para a contes-tao. Como vo criar esse espao?Ftima Torres: Esse es-

    pao no vai ser uma hora de publicidade de Viseu, vai ser uma hora onde as pessoas de Viseu vo ter espao para falar. Ou seja, no apenas as entidades oficiais, mas importan-te ouvir muito as pessoas. Para ouvir o que j estra-

    tificado temos os outros canais. E para isso que conto muito com a delega-o de Viseu.

    Este fim-de-semana de Natal vamos ter os primeiros con-tedos gravados de Viseu na emisso da Regies TV. Viseu estreia-se na noite de Natal com um concerto de coros, gravado na Aula Magna do Instituto PolitcnicoFtima Torres: uma be-

    lssima estreia. As pessoas numa noite de Natal no esto sempre a olhar para a televiso e aqueles coros vo ser uma ptima com-panhia para a consoada de Natal (22h00/00h00)

    E no Dia de Natal?Lus Viegas: Vamos es-

    tar durante duas horas, no perodo da tarde com o espectculo realizado no Hospital de So Teotnio.

    A regio tem capacidade para suportar o investimento?Ftima Torres: Tenho a

    certeza que vo conseguir convencer muita gente que este projecto muito inte-ressante.

    Semanalmente, Conversa resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rdio Noar. Pode ser ouvida na ntegra na Rdio Noar, esta sexta-feira, s 11hoo e s 19h00, e domingo, s 11h00. Verso integral em www.jornaldocentro.pt

    Entrevista Antnio Figueiredo Edio Emlia AmaralFotografia Nuno Ferreira

    conversa Semanalmente, Conversa resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rdio Noar. Pode ser ouvida na ntegra na Rdio Noar, esta sexta-feira, s 11hoo e s 19h00, e domingo, s 12h00. Verso integral e verso udio em www.jornaldocentro.ptVamos estar em continuidade na televiso, coisa que at aqui no acontecia

    Neste fim-de-semana de Natal, Viseu vai aparecer pela primeira vez no canal de televiso Regies TV Portugal por inteiro. A partir de Janeiro est prometida uma emisso regular de 60 minutos de segunda a sexta-feira. Neste projecto, para alm da Regies TV, que emite a partir do Porto em dois canais por cabo (88 da Zon e 14 da Caboviso) e na internet (www.rtv.com.pt), esto envolvidas duas empresas de produo e gravao de udio e vdeo de Viseu, a Videomatriz e a Ediestudio. sobre este projecto que vamos conversar, com Ftima Torres, directora da Regies TV, Lus Viegas, porta-voz do projecto (ao centro na foto) e Armando Queirs da Videomatriz, ex-operador de cmara da RTP em Viseu.

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 2010

    8

  • regio

    Lugar do Seixal . Teivas . 3500-883 ViseuTelef 232 468 253 . Telm 917 526 798 . Fax 232 468 211 . mail: [email protected]

    Mecnica Bate-chapa Pintura Ar condicionado

    FestasFelizes

    .pt

    Jorge Carvalho deixaa Feira de S. MateusReaco Presidente da Cmara de Viseu encara deciso como um processo normal

    Aps 26 anos a dirigir a Feira de S. Mateus, Jorge Carvalho, presidente da Expovis deixa o cargo. O lugar vai ser agora assumi-do pelo ex-vereador da cul-tura na Cmara de Viseu Jos Moreira.

    Tinha balizado a mi-nha estadia nestas fun-es at aos 80 anos. Fiz 80 anos, agora vou gozar as minhas frias, justifi-cou Jorge Carvalho numa entrevista Rdio Noar.

    A sada do ex-vereador, Jos Moreira, da Cmara de Viseu, e a sua entrada para a Expovis h um ano atrs, deixou transparecer que estaria para haver mu-danas na direco da em-presa municipal liderada por Jorge Carvalho. Na al-tura, essa mudana no foi confirmada, mas esta se-mana, Jorge Carvalho con-firmou que tinha entregue a carta de sada, aguardan-do apenas a exonerao do cargo.

    Para o presidente da C-mara de Viseu, Fernando Ruas, que j avanou com o processo de nomeao de Jos Moreira para a li-derana da Expovis, tra-ta-se de uma transio normal. A Expovis vai ter um outro gestor, o dr.

    Jos Moreira, confirmou o autarca deixando no ar a ideia que ser uma tran-sio suave e sem rudo. O dr. Jos Moreira h-de precisar dos conhecimen-tos que Jorge carvalho ad-quiriu, mas h-de gerir a feira sua maneira. Agora, eu no queria ver Jorge Carvalho desligado. H muita gente que o critica, mas h muita gente como eu que tem apreo pelo trabalho dele e no h nenhuma necessi-

    dade de se desligar, refor-ou.

    Sobre algumas crticas que surgiram aquando do ltimo processo eleitoral para as autarquias sobre a ausncia de Jos Moreira da lista de Fernando Ruas, o autarca desafia agora

    que apaream a

    dar o rosto a dizer que foi imposio de uma co-misso poltica. Nin-gum me imps coisa ne-nhuma. Uma imposio de uma comisso poltica era meio caminho andado para fazer o contrrio. O dr. Moreira no vereador

    porque no quis, ter-minou.

    Emlia [email protected]

    A Jorge Carvalho que esteve no cargo 26 anos vai ser substituido por Jos Moreira, ex-vereador da cultura

    Publicidade

    O Agrupamento de Escolas Gro Vasco, de Viseu um dos quatro agrupamentos do pas que obtiveram a classi-ficao de muito bom numa avaliao exter-na da Inspeco-Geral de Educao, que anali-sou 300 escolas de todo o pas.

    O relatrio da Inspec-o-Geral de Educao revela que, no ano lecti-vo 2009/2010 foram ava-liados 233 agrupamentos e 67 escolas no agru-padas, tendo em conta cinco parmetros: re-sultados, prestao de servios educativos, organizao e gesto escolar, liderana e capacidade de auto-re-gulao e melhoria.

    Para a directora do Agrupamento de Es-colas Gro Vasco, Ins Campos, o resultado ob-tido corresponde a um trabalho de vrios anos levado a cabo nas vrias escolas do agrupamen-to. Em declaraes

    Rdio Noar, Ins Cam-pos acrescentou que ti-nham conscincia do trabalho que tem vindo a ser feito, mas ver isso reflectido em resultados com visibilidade a nvel nacional deixa todo a comunidade escolar muito feliz e grati-ficante.

    A par do Agrupamento de Escolas Gro Vasco, alcanaram a classifica-o de muito bom nos cinco parmetros ana-lisados, a Agrupamen-to de Escolas de Minde (Alcanena), o Agrupa-mento de Escolas D. Joo II (Santarm) e o Agrupamento de Esco-las Joaquim Incio da Cruz Sobral (Sobral de Monte Agrao).

    O Agrupamento Gro Vasco constitudo por quatro escolas do 1 Ci-clo do Ensino Bsico (EB1 e Jardim de Infn-cia da Ribeira, EB1 Ave-nida, EB1 S. Miguel e EB1 S. Tiago) e a escola do 2 e 3 Ciclos Gro Vasco.

    Gro Vasconos melhoresa nvel nacional

    Nun

    o Fe

    rrei

    ra

    izado a mi-nestas fun-0 anos. Fiz

    a vou gozar ias, justifi-valho numa dio Noar.x-vereador, da Cmara

    sua entrada s h um ano ransparecer a haver mu-co da em-

    pal liderada valho. Na al-ana no foi

    mas esta se-arvalho con-ha entregue a, aguardan-onerao do

    dente da C-u, Fernando vanou com

    nomeao ra para a li-xpovis, tra-a transio E i i

    q J gquiriu, mas h-de gerir afeira sua maneira. Agora,eu no queria ver JorgeCarvalho desligado.H muita gente que o critica, mas hmuita gente comoeu que tem apreopelo trabalho delee no h nenhumanecessi-

    Jda lista de Fernando

    Nun

    o Fe

    rrei

    ra

    do Ruas, a agoram a

    para fazer o contrrio. Odr. Moreira no vereador

    porque no quis, ter-minou.

    Emlia [email protected]

    OEscVisagrquficnuna de souo p

    Oorevvo liade 6padcinsulseroresccagul

    PAgcolCatidtral

    a lista de Fernandautarca desafia

    que apaream

    Emli

    a A

    mar

    al

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 201010

  • Directo a si.

    Gasleos directamente desenvolvidos para si.Aquecimento | Rodovirio | ColoridoGasleo de Aquecimento, agrcola ou rodovirio, entregue em sua casa ou na sua empresa, aos preos mais competitivos, com vrias modalidades de pagamento sua escolha e oferta de seguro.

    Faa a sua encomenda pelo 808 508 608 e descubra os prmios da campanha de Inverno!

    Agora com distribuio em Vila Me.

  • REGIO | VOUZELA | VISEU

    Colgio da Via-Sacrainaugura Escola do 1 CicloInvestimento O projecto custou um milho de euros e tem capacidade para receber oito turmas

    O Colgio da Via-Sacra, em Viseu inaugurou na sexta-feira, a Escola do 1 Ciclo do Ensino Bsico.

    Lutmos contra muitas dificuldades mas [a ade-so] ultrapassou as expec-tativas, afirmou o director pedaggico, Paulo Macha-do durante a inaugurao do novo projecto.

    A Escola do 1 Ciclo cus-tou um milho de euros. O investimento suportado pelo Colgio na sua totali-dade, tem capacidade para receber oito turmas. Neste primeiro ano de activida-de esto a funcionar seis turmas (duas do primei-ro ano, uma do segundo ano, uma do terceiro ano e duas do quarto ano) com 128 alunos, seis professo-

    res com turma e um do-cente no apoio educativo.

    Os alunos pagam uma propina de 300 euros por ms para frequentar o co-lgio. A par das aulas regu-lares, as crianas frequen-tam as aulas de Educao e Expresso Fisico-motora e Educao Moral e Reli-giosa Catlica. Ao longo da semana ainda dispe de actividades como msi-ca, dana, natao, ingls e informtica.

    O objectivo que, quando o aluno saia da-qui, o essencial do tra-balho esteja feito e, em casa, o tempo seja para estar em famlia, adian-tou o coordenador da es-cola, Armando Ferreira, para explicar que conse-

    guem dar um conjunto de valncias que outras escolas no do.

    A escola foi inaugurada

    em ambiente de festa, na presena do Bispo da Dio-cese, D. Ildio Leandro, e entidades locais. D. Ildio

    reconheceu que o Col-gio da Via-Sacra est ago-ra completo, uma vez que lhe faltava a dimenso do 1 Ciclo. Uma valncia que a instituio j dispo-nibilizou mas abandonou h 20 anos.

    Sobre os contratos de fi-nanciamento que o Gover-no vai renegociar a partir de Agosto com institui-es privadas incluindo o Colgio da Via-Sacra, D. Ildio reforou que esto dispostos a colaborar na partilha de dificuldades, mas alertou que o colgio presta um servio pbli-co na educao e por isso no deve ser punido.

    Emlia [email protected]

    A Escola do 1 Ciclo do Via-Sacra est a funcionar desde setembro com seis turmas

    CMARA DE VOUZELA INVESTE 50 MIL EMQUADROS INTERACTIVOS

    A Cmara Municipal de Vouzela vai equipar to-das as salas do 1 Ciclo do Ensino Bsico do conce-lho com quadros interac-tivos.

    Os 26 os quadros inte-ractivos disponibilizados vo ser instalados duran-te o perido de interrupo lectiva de Natal. O inves-timento de cerca de 50 mil euros ser financiado pelo QREN em 80 por cento.

    Com esta medida, a au-tarquia pretende pro-porcionar uma melhoria significativa na qualida-de de ensino aos cerca de 370 alunos que frequen-tam, actualmente, o Ensi-no Bsico, adianta o presi-dente do executivo, Telmo Antunes em comunicado. uma ferramenta que permite aos professores desenvolver as aulas, uti-lizando uma variedade de contedos multimdia, in-cluindo imagens, apresen-taes, filmes, internet e sons, conclui.

    Publicidade Publicidade

    Emli

    a A

    mar

    al

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 201012

  • VISEU | STO | REGIO

    Publicidade

    7dias

    TRFICOViseu. A GNR deteve, no domingo, um homem de 43 anos por trfico de dro-ga. A deteno teve lugar em Barbeita, localidade onde o suspeito habita, e ocorreu depois de cerca de trs meses de investi-gao. Os agentes da au-toridade apreenderam 13 doses de herona, cinco de cocana, 10 euros em di-nheiro, telemveis, recor-tes e apontamentos, que servem agora de prova.

    TRFICOViseu. O trnsito no IP3 es-teve condicionado durante a tarde de tera-feira, devi-do a um acidente que ocor-reu prximo de Tondela. Do acidente resultou um ferido grave e outro ligeiro, que foram estabilizados no local pela equipa da VMER de Viseu.

    DESPISTESto. O capotamen-to de uma viatura ligeira provocou quatro feridos, dois deles com gravidade. O despiste ocorreu na sex-ta-feira na Estrada Nacio-nal 229, em Casal de Bai-xo, concelho de Sto.

    DROGASto . O Ncleo de In-vestigao Criminal do Destacamento Territorial de Mangualde da GNR procedeu, no domingo, deteno de cinco ho-mens e identificao de outros oito por sus-peita de crime de trfico de droga. A investigao, que durou trs meses, apontava para a exis-tncia de traficantes de droga junto s escolas do concelho de Sto, tendo sido, por isso, realizadas 10 buscas domicilirias e trs buscas a veculos utilizados pelos suspei-tos. Os homens detidos tm entre 21 e 28 anos de idade, tendo sido apreen-didas em suas casas v-rias doses de haxixe, di-nheiro, uma nota falsa, trs navalhas de corte, quatro munies e ma-terial informtico, entre outro material.

    DETENOViseu. A PSP de Viseu deteve, na sexta-feira, um homem de nacio-nal idade portuguesa com 39 anos por inj-rias aos agentes da au-toridade.

    *Co

    ncur

    so P

    ublic

    itri

    o n

    9/

    2010

    , aut

    ori

    zad

    o p

    elo

    Go

    vern

    o C

    ivil

    de

    Vis

    eu, R

    egul

    amen

    to d

    isp

    on

    vel e

    m w

    ww

    .pal

    acio

    do

    gel

    o.p

    tIm

    agem

    no

    co

    ntra

    tual

    . Em

    iss

    es d

    e C

    O2

    (g/k

    m):

    119.

    Co

    nsum

    o e

    m c

    iclo

    mis

    to (I

    /100

    km):

    4,5.

    www.palaciodogelo.pt

    FIM-DE-SEMANA

    HOTELCASA DA

    INSUA

    TV LCDPANASONIC

    42'

    FIM-DE-SEMANA

    MONTEBELOAGUIEIRA

    LAKE RESORT & SPA

    PECAS

    BORDALLOPINHEIRO

    SERVICO

    VISTAALEGRE

    RENAULTFluence

    Exclusive1.5 dCi 105cv

    OFERTA

    CHEQUEVIAGEM

    25

    ganhe presentes brilhantes!* SORTEIO DE 13 NOV. A 6 JAN.

    Jovem de 20 anos morre na EN2Joana Pereira, de 20

    anos, morreu na manh de sbado na sequncia de um acidente de au-tomvel na EN2, pr-ximo da localidade de Fail, em Viseu.

    D e a c o r d o c o m a Guarda Nacional Re-publicana, o condutor do veculo que tam-bm ter estado en-volv ido no acidente no tem carta de con-

    duo tendo, por essa razo, abandonado o local sem prestar so-corro jovem.

    Joana Pereira residia em Tondela, era estu-dante de Medicina Ve-

    terinria na Universi-dade de Coimbra e fi-lha do presidente da Junta de Freguesia de Lageosa do Do.

    Ao chegarem ao lo-cal, as autoridades en-

    contraram o outro ve-culo alegadamente en-volvido no acidente, propriedade de uma empresa da regio, bem como o carro onde es-tava o corpo da jovem,

    j sem vida.Segundo as autori-

    dades, o homem de 29 anos abandonou o local boleia de um amigo que passou por ali mi-nutos aps o sinistro.

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 2010 13

  • A Confraria dos Enfi-los do Do conta com mais 36 confrades. A cerimnia de entronizao ocorreu na capela do Solar do Do, em Viseu.

    Dos novos confrades, destacam-se Antnio Ser-rano, ministro da Agricul-tura, Desenvolvimento Ru-ral e das Pescas e Marinho Pinto, Bastonrio da Ordem dos Advogados.

    Para o ministro, a entro-nizao teve dois significa-dos: em primeiro lugar o reconhecimento pelo apoio que tenho dado a este sec-tor. Em Janeiro lancei a campanha vinhos de Portu-gal, em todo o mundo, com reflexos no aumento das exportaes. Em segundo lugar uma honra poder estar com os vitiviniculto-

    res do Do que tm feito um trabalho de excelncia na regio. Espero que o conso-lidem e reforcem no prxi-mo ano. Para Antnio Ser-rano o vinho um dos sec-tores de futuro. O vinho uma rea onde mais temos feito e onde mais podemos fazer no futuro porque te-mos qualidade em todas as

    regies. Portugal no ven-de quantidade, vende qua-lidade.

    O recm embaixador do vinho do Do, Marinho Pinto enalteceu que beber vinho um acto de cultu-ra e lembrou que com vinho que celebramos os bons momentos da vida. O Bastonrio fez questo

    de dizer que aceitou a pro-posta de ser entronizado confrade do vinho do Do com muito gosto e muita honra, mas salvaguardou o facto de defender igual-mente o vinho verde, por ser da sua regio.

    A Confraria dos En-filos do Do conta com quase 400 confrades. A vestimenta lembra os tra-jes que os lavradores mais abastados da regio usa-vam: um chapu, uma capa ou capote e uma tambola-deira. A tamboladeira, usa-da ao pescoo, inspirada nas cabaas que os antigos viticultores usavam como recipiente para beber vi-nho.

    Tiago Virglio [email protected]

    REGIO | VISEU

    Publicidade

    Beber vinho um acto de cultura36 novos confrades Marinho Pinto e Antnio Serrano so os mais mediticos

    Doces regionais, artesanato urbano, artesanato t-pico de Natal, e um conjunto de artigos produzidos localmente em projectos recentes que apostam na dinamizao de produtos locais, podem encontrar-se desde sexta-feira, dia 17 nas tradicionais Casi-nhas de Natal instaladas no Rossio de Viseu, uma ideia importada dos pases nrdicos que tem vindo a ganhar fora em Viseu.

    O projecto, integra-se na iniciativa Viseu a Mi-nha Terra Natal, organizado pela autarquia, e que faz do Rossio uma Aldeia Natal. At dia 9 de Ja-neiro, alm de se poder apreciar e comprar nas ca-sinhas, h passeios de charrete e de comboio, ani-mao de rua e vrios concertos.

    foto legenda

    Emli

    a A

    mar

    al

    A Capela do Solar do Do acolheu a cerimnia

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 201014

  • Boas FestasBoas FestasJornal do Centro23 | Dezembro | 2010 15

  • negciosPRIMEIRAOURIVESARIAONLINE DO PASEM MANGUALDE

    A Ourivesaria Perei-rinha, de Mangualde, inaugurou recente-mente a sua loja onli-ne.

    Esta uma mon-tra de produtos que as pessoas podem ter em suas casas, refe-re Pedro Guimares, scio-gerente da ou-rivesaria, que est em Mangualde h mais de 70 anos e emprega, ac-tualmente nove cola-boradores.

    A criao da loja on-line surgiu da neces-sidade de chegar mais longe, actualizando a forma de estar pre-sente no mercado. O patamar de clientes alarga-se ao mundo e passa a ser possvel ir ao encontro dos emi-grantes da regio, conta Pedro Guima-res, que v nesta loja online uma certeza do aumento do volume de negcios.

    Para encomendar basta ir ao site www.pereirinha.com, sendo o envio da encomenda feito com a mxima se-gurana possvel por duas empresas de ex-pedio reconhecidas no mercado.

    A funcionar h cer-ca de duas semanas a loja online da ourive-saria Pereirinha tor-nou possvel, at ao momento, a criao de mais um posto de tra-balho, esperando alar-gar este nmero para quatro muito em bre-ve. At hoje o mais longe que vendemos foi o Algarve, refere o scio-gerente.

    Penalva e Mangualde com novos vinhos em bag-in-boxExemplo Primeiras adegas da regio do o mote

    A Encostas de Penalva e Foral D. Henrique esto disponveis em bag-in-box

    As Adegas Cooperativas de Mangualde e Penalva do Castelo apresentaram na quinta-feira os seus no-vos vinhos, lanados no mercado em formato de bag-in-box.

    P a r a F e r n a n d o Figueiredo, presidente da Unio das Adegas Coope-rativas da Regio Demar-cado do Do (UDACA) , local onde decorreu a ce-rimnia, esta uma inicia-tiva que vem contribuir para a unio das adegas cooperativas da regio. Fernando Figueiredo referiu que depois de Mangualde e Penalva do Castelo, outras adegas, como a de Silgueiros e a prpria UDACA, vo op-tar pelo lanamento de vi-nhos em bag-in-box.

    O vinho Encostas de Penalva foi o escolhido

    pela Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, por ser um vinho que d gos-to beber, refere Jos Cle-mente, presidente da coo-perativa e feito a partir das castas Jaen e Alfrocheiro. O vinho apresenta-se em formato bag-in-box de trs litros, sendo uma exce-lente alternativa ao garra-fo, que comea a estar em desuso.

    Apresentado foi tam-bm o vinho Milnio, que volta a estar presen-te no mercado pelas mos da Adega Cooperativa de Penalva do Castelo e que apresenta uma excelente relao qualidade/ preo. um vinho feito a partir das castas Touriga Nacio-nal e Aragons e que se mantm no conjunto dos tpicos vinhos da regio do Do.

    J a Adega Coopera-tiva de Malgualde op-tou pelo lanamento do Foral D. Henrique, em formato bag-in-box de cinco litros. Para Ant-nio Mendes, presidente da cooperativa, este lan-amento constitui uma inovao, uma vez que considera que com ini-ciativas como esta que as adegas da regio podem ganhar escala.

    A embalagem, ago-ra lanada, do Foral D. Henrique apresenta uma imagem limpa, dando destaque marca Do. Este um vinho DOC, com um aroma agrad-vel e feito a partir das castas Touriga Nacional e Jaen.

    Raquel [email protected]

    Raq

    uel R

    odrig

    ues

    Mais com menos custos e recursos

    Clareza no Pensamento

    Neste tempo de Crise (multifacetada e comple-xa), menos conjuntural que outras, muito mais estrutu-ral; global, mas com mui-tas especificidades locais (Portugal), somos bombar-deados com diversas va-riveis:

    - os pases emergentes; a globalizao; o terroris-mo pr-nuclear; as altera-es climticas; a energia; a demografia; os mercados financeiros; a dvida sobe-rana, etc.

    Com a excepo do pe-trleo, no se tem propa-lado ou tomado a iniciati-va (Global) devida sobre o esgotamento dos recursos naturais .

    Para alm do discurso habitual que ouvimos da reutilizao ou reciclagem no nosso dia-a-dia, ne-cessrio agir rapidamente poupando e aproveitando recursos noutros planos.

    A este propsito e so-bre o problema do excessi-vo endividamento pblico Portugus (em parte, vin-culado aos elevados inves-timentos infra-estruturais das ltimas dcadas), depa-rei-me com uma reflexo.

    Nos ltimos anos, tenho-me deslocado por algumas ocasies ao Norte da Euro-pa, a encontro um espao pblico com nuances sig-nificativas face ao Sul da Europa, mormente Portu-gal.

    Por exemplo, saindo do aeroporto do Porto (arqui-tectura quase monumen-tal, incluindo acabamentos nobres como o granito polido ou o inox) chega-se a Gotemburgo (cidade Sueca de dimenso simi-lar) e depara-se com um terminal de aeroporto em jeito de pavilho, de uma arquitectura e acabamen-tos absolutamente depu-rados (p.e. o beto cru, as tubagens vista ou os di-versos plsticos), contudo tudo muito prtico e com

    design; um certo esprito IKEA.

    Na Sucia ou na Dina-marca, esta diferena de perspectiva repete-se nos diversos espaos urbanos e nas infra-estruturas e edi-fcios pblicos. Podia refe-rir o mobilirio urbano, as estaes de transportes, os edifcios desportivos, as universidades etc.

    Para alm de um uso muito mais intensivo dos transportes pblicos, em muitas cidades nrdicas, mas tambm na Alema-nha, frequente ver ve-lhos elctricos de dcadas em circulao. O prprio parque automvel apresen-ta uma idade avanada. De facto, frequente a recupe-rao e o prolongamento da vida mdia de equipa-mentos e infra-estruturas.

    Outro exemplo paradig-mtico a recuperao de edifcios. sabido que Por-tugal tem dos menores n-dices de reconstruo/re-qualificao da Europa. O que tambm explica o efei-to donuts dos nossos cen-tros urbanos.

    No Norte da Europa, nos centros urbanos vulgar encontrar espaos comer-ciais com uma decorao aqui carimbada de ul-trapassada ou demasiado simples. frequente ver a boa manuteno e requali-ficao da patine das es-truturas e dos espaos

    Uma construo de me-nores custos, mas ainda as-sim prtica e com design ou a boa manuteno/re-qualificao do antigo, poder ser uma das vias para minorar as dificulda-des de um tempo com me-nos recursos que se avizi-nha. Isto num Pas cheio de histria, com uma pa-tine nica nos espaos pblicos, que, de repente, h duas dcadas, qual no-vo-rico consumista, ficou inebriado com o novo e o moderno.

    (http://clarezanopensamento.blogspot.com)

    Pedro Baila AntunesDocente na Escola Superior de

    Tecnologia de [email protected]

    16 Jornal do Centro23 | Dezembro | 2010

  • INVESTIR & AGIR | NEGCIOS

    Vinhos do Do esto no Top 10 Touriga NacionalJri internacional Trs vinhos entre os melhores feitos a partir da casta Touriga Nacional

    Os vinhos Munda 2088, Pedra Cancela Touriga Nacional 2008 e Quinta das Marias 2008, da Regio Demar-cado do Do, esto entre os 10 vinhos eleitos do Top 10 Touriga Nacio-nal, uma prova promo-vida pela ViniPortugal e que reuniu na cidade do Porto um conjunto de es-pecialistas e crticos de vinho.

    Esta iniciativa aconte-ce no mbito da Wines of Portugal Internatio-nal Conference e con-tou com a presena de um jri internacional que elegeu os 12 melhores vi-nhos portugueses feitos a partir da casta Touriga

    Nacional.Esta casta tida como

    a mais emblemtica das castas tintas portuguesas e encontra-se dissemina-

    da um pouco por todas as regies vincolas de Por-tugal, embora a maioria dos investigadores e es-pecialistas em viticultu-

    ra refira que a mesma originria do Do. Apre-senta uma cor carmim e aroma a violetas e frutos maduros vermelhos.

    A Casta tida como a mais emblemtica do pas

    Combater a sazonalida-de e potenciar os recursos endgenos so os princi-pais objectivos da iniciati-va Turismo Cinegtico no Douro, que parte de uma parceria entre a Turismo do Douro e vrias outras entidades daquela regio.

    A iniciativa prolonga-se at Fevereiro de 2011, e apresenta programas que juntam as montarias com noites em hotis ou em uni-dades de turismo rural, de-gustao da gastronomia tradicioal, acompanhada de vinhos do Douro, visita a museus e a participao

    num percurso pedestre.A iniciativa teve incio a

    27 de Novembro, com uma montaria na regio de So Joo da Pesqueira, qual se seguiu uma segunda, que teve lugar em Tabuao a 17 de Dezembro.

    Segundo a entidade pro-motora, Turismo do Douro, o turismo cinegtico cons-titui um nicho de merca-do que deve ser explorado, uma vez que este tipo de aces gerador de recei-tas complementares e mo-biliza sectores paralelos, como a hotelaria, a restau-rao e o enoturismo.

    Turismodo Douro aposta em montarias

    Publicidade Publicidade

    Nun

    o Fe

    rrei

    ra

    DR

    17Jornal do Centro23 | Dezembro | 2010

  • desporto

    A Jogo sempre muito disputado no sinttico de Molelos

    I Diviso Nacional Feminina

    Escola FC sem sorteDerrota Boavista foi mais feliz em Molelos

    Est longe dos resul-tados e das exibies da poca passada a equipa feminina do Escola FC, de Molelinhos.

    Uma srie de leses em jogadoras influentes na equipa, e a m forma evidente de outras, aju-dam a explicar nove jo-gos sem ganhar em 14 partidas disputadas este ano para o Campeonato nacional Feminino.

    Em 14 partidas, o Es-

    cola FC venceu cinco, empatou outras tantas e perdeu por 4 vezes.

    A ltima derrota foi no passado domingo, no sinttico de Molelos, frente ao Boavista.

    Uma derrota por 1 a 0 num jogo onde a sorte tambm no quis nada com a equipa.

    Sofreu um golo ainda cedo e depois bem ten-tou chegar a um resul-tado positivo, mas no

    conseguiu. A melhor oportunidade do jogo ainda acabou por per-tencer ao Boavista, com Neide a negar o 2 a 0 pe-rante uma boavisteira que lhe apareceu isola-da na rea.

    O triunfo foi efusiva-mente festejado pelas axadrezadas que com os trs pontos aumentaram para quatro a vantagem sobre o Escola.

    Uma vitria com al-

    gum sabor a desforra. So ainda ecos da final da Taa de Portugal que o Escola FC venceu h duas pocas, precisa-mente frente a este Boa-vista.

    A quatro jogos do final da primeira fase, o Esco-la ocupa a quinta posio com 20 pontos. Menos 22 que o lder que o 1 de Dezembro.

    Gil [email protected]

    Razes para sorrir no Viseu Futsal. Termina 2010 com uma vitria e com a candidatura su-bida de diviso mais re-lanada que nunca.

    Uma srie de bons re-sultados levou a equipa at ao terceiro lugar, em igualdade pontual com o segundo (Acadmica de Coimbra) e apenas a dois pontos do lder (Braga).

    Na ltima jornada de 2010, vitria confortvel na Junqueira por 5 a 1.

    O Nacional de Futsal da II Diviso, srie A, re-gressa apenas a 9 de Ja-neiro, e com jogo gran-de no Pavilho do Inatel, em Viseu. Frente-a-fren-te vo estar Viseu Futsal e Acadmica de Coimbra. Um jogo muito importan-te para os viseenses. GP

    Futsal - II Diviso Srie A

    Viseu Futsal fecha o ano em grande

    A Mais quatro golos para a conta de Gri

    Visto e Falado

    Vtor [email protected]

    Carto FairPlayEstamos a viver o so-

    nho. Foi a frase utilizada pelo staff da natao do Ac. Viseu no passado fim de semana. O clube subiu segunda Diviso Nacional nas categorias feminina e masculina. Um feito no-tvel que coloca a natao do Ac. Viseu perto do topo da modalidade. Trabalhar com organizao e rigor acaba por compensar. Sem protagonismos saloios. Pa-rabns Humberto e todos quantos participam neste sonho.

    Carto FairPlay O Viseu Futsal 2001 con-

    tinua na senda das vitrias, conseguindo a sua quarta vitria seguida e acaban-do o ano na 2 posio em igualdade de pontos com a Acadmica de Coimbra, prximo adversrio. A equipa treinada por Rui Al-meida luta por chegar aos lugares que lhe permitam alcanar a subida de divi-so. Por agora est estabili-zada e j um clube respei-tado no Nacional Snior da modalidade. Bom ano.

    Carto FairPlayNesta quadra natalcia

    aproveite-se para saudar todos que anonimamente contribuem para que ainda haja desporto amador em Portugal. So muitos diri-gentes, seccionistas, treina-dores, massagistas, rbitros, atletas que quotidianamen-te praticam uma modalida-de desportiva. Este que de-via ser o Sculo do Lazer e do Desporto, j no o vai ser. Feliz Natal.

    Visto

    Acadmico de Viseu

    Natao

    Viseu Futsal

    Futsal

    Gil

    Pere

    s

    Gil

    Pere

    s

    ACADMICODE VISEU SOBE II DIVISO NACIONAL EM NATAOO Acadmico de Viseu garantiu a subida II Diviso Nacional em Na-tao. As duas equipas conseguiram a subida nos Nacionais de na-tao da III Diviso, competio realizada na Piscina Municipal das Caldas da Rai-nha.Em masculinos o Acadmico de Viseu ter-minou na quarta posio enquanto em femininos as nadadoras viseenses levaram o Acadmico de Viseu ao pdio, ao terminarem em terceiro lugar. Para Humberto Fonseca, treinador do Acadmico de Viseu, a subida o reflexo do trabalho de uma po-ca acrescentando ainda que o que trabalh-mos, o que planemos e o que sonhmos, s nos podia levar a este resultado. Trabalhamos muito, os meus nadado-res trabalham todos os dias, alguns desses dias temos duas sesses de trabalho na gua, me-recemos tudo o que nos aconteceu este fim-de-semana. O Algs (femi-ninos) e a Acadmica de Coimbra (masculinos) sagraram-se campees nacionais da 3. Diviso.Em masculinos, a Aca-dmica de Coimbra to-talizou 294 pontos, o Pimpes/Cimai 263, a Gesloures 242 e o Acadmico Viseu 241.Desceram 4. Diviso a Desportiva Limiana (99), Bombeiros dos Es-toris (87), Foca (74) e Rio Maior (43).Na competi-o feminina, o Algs foi a equipa mais pontuada (266), seguida do Lei-xes (255) e Acadmico de Viseu (239). As trs equipas foram acompa-nhadas pelo Naval de Ponta Delgada (238 pon-tos) na subida 2. Divi-so nacional.As equipas despromovidas 4. Di-viso foram a Desporti-va Limiana (100), Fsica de Torres Vedras (96), Estamos Juntos (84) e Litoral Alentejano (78).

    DesportoRegional

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 2010

    18

  • Boas FestasBoas FestasJornal do Centro23 | Dezembro | 2010 19

  • culturas

    VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sesses dirias s 13h50#, 16h35, 19h10*, 21h40*, 00h10*(6 e Sb.) Jogo Limpo(M12) (Digital)Sesses dirias s 11h00 (Dom.) 14h30#, 17h30* As Crnicas de Narnia - A Viagem do Caminheiro da Alvorada VP(M6) (Digital)Sesses dirias s 21h30*, 00h20* As Crnicas de Narnia - A

    Viagem do Caminheiro da Alvorada VO(M6) (Digital)

    Sesses dirias s 14h10#, 16h30, 19h15*, 21h50*, 00h15*A Tempo e Horas(M12) (Digital) Sesses dirias s 11h20 (Dom.), 13h40#, 16h10, 18h40*Entrelaados VP(M4) (Digital 3D)Sesses dirias s 21h10*, 23h50* (Sb.) a Vida!(M12) (Digital)

    Sesses dirias s 14h00#, 16h25*, 18h50*, 21h20*, 23h45*Uma Famlia do Pior!(M12) (Digital)Sesses dirias s 14h30#, 17h00*, 19h30*, 22h00*, 00h30*O Americano(M12) (Digital)

    PALCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sesses dirias s 18h10*, 21h30*, 00h30*(6 e Sb.)Imparvel(M12)

    Sesses dirias s 13h50#, 17h00*, 21h00*, 00h10* HarryPotter e os Talisms da Morte: Parte 1(M12)

    Sesses dirias s 11h00* (Dom.), 13h20#, 15h50, 18h20*, 21h10*, 23h40*Entrelaados VP(M4Q) (Digital 3D)

    Sesses dirias s 14h30#, 16h45, 19h00*, 21h40*, 23h55* A Tempo e Horas(M12) Sesses dirias s 11h30 (Dom.) 14h00#, 16h30,

    18h50*, 21h20*, 23h50*Megamind VP(M6) (Digital 3D)

    Sesses dirias s 15h00#, 17h20*, 19h40*, 22h00*, 00h20* Uma Famlia do Pior(M12) Sesses dirias s 11h20* (Dom.), 13h40#, 16h00, 18h10*Sammy VP(M6)(Digital 3D)

    Legenda:* Excepto dia 24# Excepto dia 25

    Arcas da memriaexposVOUZELA

    Museu MunicipalAt dia 31 de Dezembro

    Exposio Desenhar

    Vouzela da Associao

    de Solidariedade Social de

    Lafes.

    VISEU

    Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva

    At dia 8 de Janeiro

    Exposio Prespios do Mundo.

    Cmara Municipal At dia 7 de Janeiro

    Exposio colectiva Pin-

    celadas Natalcias.

    TONDELA

    Museu MunicipalAt dia 6 de Maro

    Exposio O cilindro o elmo, de Manuel da Sil-

    va Vaz.

    VILA NOVA DE PAIVA

    Auditrio Municipal At dia 30 de JaneiroExposio (Trans)aparn-cias.

    LAMEGO

    Museu de LamegoAt 30 de Janeiro

    Exposio Fotografias

    do Douro, do concur-

    so O Alto Douro Vinha-

    teiro

    roteiro cinemas

    A eterna magiado Natal

    Estreia da semana

    No H Famlia Pior! - Fo-ram precisos 10 anos, dois pe-quenos Fockers com a sua mu-lher Pam e um sem nmero de obstculos para que Greg se desse bem com Jack, o seu so-gro rgido e autoritrio. Greg ter de provar ao cptico Jack que est totalmente apto para ser o homem da casa.

    Destaque

    Aldeia da Beira num tempo antigo de Natal!...

    Era eu ento menino, os olhos cheios, nesse tem-po, da estranha e cativan-te magia do Natal, inocen-te ainda e branda essa ma-gia como se fosse o tempo dos mitos primeiros, eter-no tempo de memria que voltava.

    Comeava o Natal com a fogueira sobre o anoite-cer. Foi assim que come-ou a humanidade, foi as-sim beira da fogueira que uns e outros se come-aram a sentir irmos. O Natal tinha ento princ-pio com um sero reinven-tado, um cepo grande de carvalho que deveria de-morar doze dias a arder. A mesa era posta no cho largo da lareira e sobre a mesa o linho branco da to-alha que ali fora fiado em seres antigos de mulhe-res. O pai sentava-se no lu-gar que lhe estava sempre reservado. Vinha depois o tio Chico e a madrinha que ao fim da ceia me leva-va a casa dela para dormir, o co l fora a ladrar ao to-car dos sinos, a gata que me saltava com meiguice para o colo e ronronava, as ba-tatas fumegando, azeite, o bacalhau, a couve troncha macia da geada, o vinho que se amornava ao p do lume num pcaro vidrado, jogos de par e de perno, travessas enramadas com filhs e aletria e um cheiro

    de canela, um Padre-Nos-so murmurado por avs, os rapazes no Adro atian-do o cepo de um velho e gi-gantesco castanheiro que, s vezes, era roubado de acordo com doutrina cos-tumeira, histrias desfia-das das hericas epopeias da aldeia, estrelas luzindo num cu negro e profun-do, os ltimos passos dos homens partindo a geada do caminho, a noite morta, a casa adormecida, a cin-za da lareira agasalhada, o manso esperar da ma-drugada.

    E o sino a tocar na ma-nh gelada, outra vez, o Menino que nascera de-baixo de uma cabana igual do pastor das terras de meu pai, o coro de trs ho-mens que cantava no altar, lembro-me deles, solenes, importantes, como os Ma-gos, e o coro das mulhe-res a responder, o senhor padre queimando incen-so cujo cheiro se espalha-va pelo ar e o beija-mo do Menino e o pobre tosto que eu lhe deixava, ao sair, sobre a bandeja. E o dia in-teiro para brincar.

    Mgico Natal onde s o Menino Jesus ficou pe-queno!... O Menino Jesus que ainda l mora no pre-spio de musgo da minha aldeia.

    Alberto CorreiaAntroplogo

    [email protected]

    A XII representao do nascimento de Jesus Cristo vai ter lugar no dia 26 de Dezembro, domingo, pelas 18h30, em Silv de Baixo, con-celho de Sto.

    D Nascimento de Jesus Cristo

    S e i s p r e s p i o s construdos em mate-rial reciclado, feitos por crianas do ensino pr-escolar e do 2 ciclo do municpio de Moimenta da Beira, esto expostos no trio do edifcio dos Paos do Concelho at dia de Reis.

    A iniciativa da au-tarquia no mbito do concurso Natal pode

    ser... Reciclar lanado a todas as crianas que frequentam aqueles dois graus de ensino.

    Os dois melhores tra-balhos, do pr-escolar e do 2 ciclo, sero pre-miados com duas entra-das gratuitas em sesses de cinema no auditrio municipal.

    O concurso consti-tui uma iniciativa s-

    cio-educativa que visa sensibilizar as crian-a s e a comu n idade para uma valorizao do acto de reaprovei-tar aquelas coisas sem valor, transformando-as em objectos de arte, repletos de simbolismo e de valor pessoal, ex-plica o vice-presidente da autarquia, Francisco Cardia.

    Prespios recicladosObjectivo Sensibilizar as crianas para o acto de reaproveitar

    A Iniciativa provm do concurso Natal pode ser... Reciclar promovido pela autarquia

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 2010

    20

  • CULTURASNo Lugar do Capito vo actuar Carlos Peninha Quarteto, segunda-feira, dia 27 de Dezembro, pelas 23 horas. A entrada livre.

    D Carlos Peninha Quarteto

    LISTAGEM DE TOPS DE VENDASVIDEO

    TOY STORY 3 SHREK PARA SEMPRE ANIKI BOBO A ORIGEM ECLIPSE ECLIPSE-ED ESP-DIGIPACK AVATAR - ULTIMATE EDITION ULTIMO AIRBENDER ORIGEM, A-ED ESP-X2-CAPA LENTIC AGORA-ED ESP

    LIVROS ANJO BRANCO \ SANTOS, JOSE RODRIGUES CHAMA IMENSA \ PEREIRA, RICARDO ARAUJO SONHO DO CELTA \ LLOSA, MARIO VARGAS ROLO 2FOLHAS NATAL UM REFUGIO PARA A VIDA \ SPARKS, NICHOLAS CADERNETA DE CROMOS \ MARKL, NUNO COMER ORAR AMAR \ GILBERT, ELIZABETH APROVEITEM A VIDA \ FEIO, ANTONIO SEGUE O CORACAO NAO OLHES PARA TRAS \ PEARSE, LESLEY PACK CADERNETA DE CROMOS \ MARKL, NUNO

    AUDIO AO VIVO NO COLISEU (DVD)(ED.FNAC) \ JOSE AFONSO O MESMO DE SEMPRE (CD+DVD) \ TONY CARREIRA BSO MORANGOS C/A. ESCOLA TALENTOS 3 AUREA \ AUREA FADO TRADICIONAL-MARIZA (EXCLUSIVO) LIVE IN BERLIN (CD+DVD) \ STING O COLISEU (CD+DVD) \ JOAO PEDRO PAIS CARLOS CARMO/BERNARDO SASSETTI.(CD+DVD) NOW 23 (2CD)(NATAL2010) DOIS SELOS E UM CARIMBO \ DEOLINDA

    Variedades

    Est em exibio, na Casa da Cultura, em San-ta Comba Do, at ao dia dois de Janeiro de 2011, a exposio O Mundo do Coleccionismo.

    Segundo o autor, Joo Nunes esto patentes temas de coleccionismo

    como miniaturas de bom-beiros, policia, mquinas, camies, rally, pacotes de aucar, cachimbos, pies, bonecas e uma fantsti-ca coleco de emblemas de brao de corporaes de bombeiros de todo o mundo.

    O Mundodo Coleccionismo

    Opinio

    A sombra iluminada:De novo sombra de Mestre Aquilino,

    de Manuel de Lima Bastos

    Este livro para ser lido, passe a tautologia, porque no obedece ao ilegtimo interesse e vontade indi-vidualista. Apetece mesmo, na esteira bblica do Apoca-lipse, repetir as palavras do anjo, lanando de imediato o convite ao leitor: Toma este livro, e come-o.

    Fica a movncia como sendo o motivema des-ta grande aventura (rea-ventura, afinal, de muitos anos) pelos textos de Mes-tre Aquilino, essa figura maior de Sernancelhe e tambm da literatura em prosa de todo o sculo XX portugus. E, de facto, essa estrada de Damasco est anunciada desde a dedica-tria. Como recusar, pois, um lugar no lugar que lu-gar?

    O tom prefacial da aber-tura esclarecedor. A ma-tria dita antes anuncia ser este livro uma inciso da abjurao, at porque quem se acoita na penumbra de Aquilino, cedo regressa ao desafio da escritura e da doce movncia sobre um seu mulo gigante dito o maior, melhor e mais vir-tuoso prosador.

    de andanas e deam-bulaes que falamos. Daquelas que no rasto de Aquilino cruzam evidn-cias e semideiros de Vila Nova de Paiva, Sernance-lhe, Moimenta da Beira, Aguiar da Beira e Sto, e nos transportam, em vir-tuoso renovo, aos sabores-saberes da mesa aquilinia-na, sem que nesse estendal prandial falte sequer uma emocionante carta para alm do tempo a Mestre Aquilino, em jeito posfa-cial, bem como uma inicial explicao contra o per-functrio a respeito da sor-te do primeiro sombra de Mestre Aquilino.

    Repito, movncia, isto , errncia. O autor, qual ju-deu errante, peregrina, re-petidas vezes sem conta, por lugares electivos aqui-linianos e deles colhe o es-prito do artista, como se no houvesse morte e ol-

    vido. Citando Aquilino pe-las ideias e nem sempre pe-las palavras (e ainda bem), Lima Bastos diz desconfiar o autor de Estrada de San-tiago de quem no se com-praz com os honestos pra-zeres da mesa. Assim se legenda uma imagem da impossibilidade de se che-gar ao prazer de quaisquer artes sem o verdadeiro sa-bor das coisas. Bem des-confiava Aquilino do ca-rcter dessa gente sem es-fera gustativa, afastada do gnio e da criao!...

    Mltipla e multvora, a proposio de Lima Bastos leva-nos a aprendizagens profundas que connosco chocam plenas de inconfu-tao: lembro aqui a mag-nfica aposio do intelec-tual feirense e nacional, pe-gando no dito materno, ser a morte de um idoso o ardi-mento de uma biblioteca.

    O autor escava e apro-funda, lacera e fixa, desve-lando quadros imemoriais e perdidos dos forrageado-res da jeira aquiliniana. E a as informaes ingurgitam e reganham foros de cida-dania, novificando-se e perenizando-se.

    Desafiante, o juzo de Lima Bastos avana pela esfera institucional da canonizao literria, no hesitando em avanar pela ideia de que s mais duas ou trs obras podero as-pirar a disputar-lhe a pri-mazia no sculo XX. E resulta muitssimo bem o tom rendido ao engenho e ao esplendor de uma escri-ta cujos liames referenciais se foram perdendo no tem-po dissoluto.

    E, no fim, est aquela j mencionada carta a Aqui-lino que irrompe dentro do corpo, despedindo se-tas pelas veias. E volta-se ao incio e ao sangue. Este livro, sombra iluminada, um texto para ser comido. Poderia um autor desejar mais?

    Martim de Gouveia

    e Sousa

    O Museu Gro Vasco, em Viseu,em parce-ria com a Escola Bsica Gro Vasco, promove o concurso O Natal na Pintura e na Arte.

    O objectivo passa pelo conhecimento do patri-mnio artstico como etapa fundamental na formao cultural da comunidade escolar. A experincia pedaggi-ca desenvolvida junto do pblico juvenil uma oportunidade e um in-centivo cooperao en-tre instituies para os domnios da educao e da cultura.

    Os alunos do 6 ano da Escola Gro Vasco foca-ram-se na na importn-cia do conhecimento e no estudo do patrim-nio artstico, bem como a promoo de atitudes e comportamentos que contribuam para valori-zar o papel da famlia e das relaes pessoais.

    Os trabalhos, realiza-dos com recurso a vrias modalidades tcnicas e materiais, estam expos-tos entre os dias 21 de De-zembro e nove de Janeiro para apreciao e vota-o por parte do pblico visitante.

    O Natal na Pintura e na Arte

    Artes

    SUGESTES DE NATAL

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 2010

    21

  • sade

    AV. NOVA

    ESCOLA

    ESTR

    AD

    A D

    E S

    TO

    ANTIGOMATADOURO RIO DE

    LOBA

    SANTIAGO

    S

    TO

    VISE

    U

    TRAVASSOS

    R. D

    A

    Farmcia ModernaLoteamento S. Joo da CarreiraEst. E.N. 229, Lt. 3 - Fraco ATravassos, Santa Maria3500-188 Viseu

    FARMCIAMODERNA

    232 972 982

    HORRIO ALARGADO08h30 s 22h00

    Segunda a Sbado

    Comisso de Utentes entrega abaixo assinadoMotivo Pedido de reabertura da pediatria do Hospital de Lamego foi subscrito por duas mil pessoas

    Uma delegao da Co-misso de Utentes dos Servios Pblicos de Sade do Distrito de Viseu (CUSPSDV) entre-gou na tera-feira, dia 21 um abaixo-assinado com cerca de duas mil assi-naturas, no Hospital de Lamego a reivindicar a reabertura do servio de Pediatria.

    Este abaixo-assinado, que em poucos dias re-cebeu cerca de duas mil assinaturas, exige a ime-diata reentrada em fun-cionamento da urgncia de pediatria do Hospital de Lamego, consideran-do que este servio vi-tal para a sade e bem-estar das crianas de toda esta regio e para a segurana e tranquili-dade dos pais, tendo em conta que o servio de

    pediatria mais prximo se encontra a 45 quil-metros de Lamego.

    O servio de Pediatria do Hospital de Lamego encerrou no incio de Novembro. Todas as crianas do Douro Sul passaram a ser assisti-das no Hospital de Vila Real.

    Joo Portela Cordeiro

    da CUSPSDV lamentou que o encerramento do servio no tenha sido comunicado popula-o, deixando surpre-endidos os utentes, mas tambm algum pessoal da enfermagem.

    O sindicato insiste que o encerramento da valncia teve a ver com por motivaes finan-

    ceiras e no por falta de recursos humanos, se-jam eles enfermeiros ou mdicos.

    Aps a entrega da pe-tio, a CUSPSDV apela a uma tomada de posio por parte dos rgos lo-cais, considerando que tm assumido uma fun-o de espetadores pas-sivos.

    A Valncia encerrou no incio de Novembro

    EM CASO DE INTOXICAO

    chamada local808 250 143

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 201022

  • SADE

    PORTUGUESESCANSADOS

    Portugal o pas onde h maior dificuldade em equilibrar trabalho e vida pessoal. Um estudo rea-lizado em 14 pases euro-peus, pela Braun Resear-ch e pela Pfizer Consu-mer Healthcare, conclui que metade da populao portuguesa queixa-se de cansao e falta de ener-gia. A populao aponta como causas principais para esta concluso, o emprego, falta de exerc-cio fsico e alimentao pouco saudvel.

    O objetivo do estudo foi avaliar como que as pessoas se sentem na vida quotidiana em re-lao sua sade, forma de estar, postura, estado mental e as razes atri-budas a algum mal-estar que tm.

    Dos 14 pases envolvi-dos, Portugal onde h maior dificuldade em equilibrar trabalho e vida pessoal (84 por cen-to), segue-se Espanha (80 por cento), Grcia (70 por cento) e Holanda (39 por cento).

    O trabalho revela ain-da que em Portugal sete em cada 10 portugueses afirmam no ter tempo para fazerem aquilo que mais gostariam.

    FRANCISCO CORTEZ VAZMDICO ESPECIALISTA

    GINECOLOGIA-OBSTETRCIADOENAS DA MAMA

    COLPOSCOPIAMESTRADO EM PATOLOGIA MAMRIA(Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona)

    CHEFE DE SERVIOHOSPITAL S. TEOTNIO - VISEU

    Consultas: Segunda a Quinta a partir das 14 horasConsultrio: Rua D. Antnio Alves Martins, 40-4E

    3500-078 - Viseu Tel/Fax: 232 441 127

    Jornal do Centro23 | Dezembro | 2010 23

  • CLASSIFICADOS

    RESTAURANTESVISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga No tem. Morada Rua da Liberdade, n 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observaes Vi-nhos Curral da Burra.

    RESTAURANTE BEIROEspecialidades Bife Padeiro, Pos-ta de Vitela Beiro, Bacalhau Casa, Bacalhau Beiro, Aorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Vero). Preo mdio refei-o 12,50 euros. Morada Alto do Caador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observaes Aberto desde 1970.

    RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau Tia Iva, Bacalhau Dom Afonso, Polvo Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preo mdio refeio 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, n 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observaes Refeies econ-micas ao almoo (2 a 6 feira) 6,5 euros.

    RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado Padeiro. Folga Sbado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-es Aceita Multibanco. RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodzio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. Joo da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vasss de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observaes Refeies econ-micas ao almoo (2 a 6 feira).

    RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vo. Folga Sbado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observaes Aceitam-se reservas para grupos.

    RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capito Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

    CORTIOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado Pastor, Rojes c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas maneira da criada do Sr. Abade. Folga No tem. Preo m-dio por refeio 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilrio, n 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 919 883 877. Observa-es Aceitam-se reservas; Take-way.

    RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camaro, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga No tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, n 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observaes Prato do dia - 5 euros.

    RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhes, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo noite e Segunda-feira. Morada Urbanizao Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observaes Refeies para grupos com marcao prvia.

    TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 965 446 688. Observaes Menu econmico ao almoo 4,90 euros.

    RESTAURANTE CLUBE CAADORESEspecialidades Polvo Lagareiro, Bacalhau Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijo, Arroz de Perdiz c/ Mscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preo mdio por refei-o 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observaes Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodzio Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Tera-feira. Morada Mundo, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observaes Salo de Dana Clube do Solar Sextas, Sbados at s 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observaes Quinzena da Lampreia e do Svel, de 17 de Fevereiro a 5 de Maro. Abertos h mais de 30 Anos. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoo. Morada Rua da Prebenda, n 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observaes Menu econmico ao almoo.RESTAURANTE A BUDGAEspecialidades Picanha Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijo, Batata a Murro. Folga Domingo. Preo mdio por refeio 12,50 euros. Morada Rua Direita, n 3, Santiag