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Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 09 pág. 12 pág. 13 pág. 14 pág. 18 pág. 20 pág. 21 pág. 22 pág. 23 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 18 de Fevereiro de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 466 1,00 Euro Viseu Juntas exigem participar no debate da reorganização do território página 11 Nuno Ferreira Publicidade Publicidade Casas Remodeladas Remodeladas suplemento 45 estudantes da China, Bangladesh, Ucrânia, Moldávia, Roménia, Bulgária, Rússia, Brasil, Índia, PALOP e Paquistão integrados num projecto que nasceu em 2001 Suplemento Casas Remodeladas Grão Vasco é a escola da região Centro com mais alunos a falar línguas diferentes Distribuído com o Expresso. Venda interdita. À conversa Enfermeiro de Santa Comba Dão publica livro com soluções para mais de 100 problemas de saúde página 8 Entrevista Autarca de Lamego fala dos três anos do “novo” Teatro Ribeiro Conceição página 16 Insolvência Sócios da Cooperativa de Nelas ponderam apresentar plano de viabilidade página 12 | página 6 Roteiro Cultural Fingertips, Mara Pedro e Rodrigo Leão são as grandes atracções para este fim-de-semana no distrito página 15 Nuno Ferreira

Jornal do Centro - Ed466

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Jornal do Centro - Ed466

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pág. 02 pág. 06 pág. 08pág. 09pág. 12 pág. 13 pág. 14pág. 18 pág. 20pág. 21pág. 22pág. 23

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário18 de Fevereiro de 2011Sexta-feiraAno 9N.º 4661,00 Euro

ViseuJuntas exigemparticipar no debate da reorganizaçãodo território

página 11

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CasasRemodeladasRemodeladas

suplemento

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO

SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 466 DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011

E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.Textos: Andreia Mota

Grafismo: Marcos Rebelo

∑ 45 estudantes da China, Bangladesh, Ucrânia, Moldávia, Roménia, Bulgária, Rússia, Brasil, Índia, PALOP e Paquistão integrados num projecto que nasceu em 2001

Suplemento Casas Remodeladas

Grão Vasco é a escola da região Centro com mais alunos a falar línguas diferentes

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

À conversaEnfermeiro de Santa Comba Dão publica livro com soluções para mais de 100 problemas de saúde

página 8

EntrevistaAutarca de Lamego fala dos três anos do “novo” Teatro Ribeiro Conceição

página 16

InsolvênciaSócios da Cooperativa de Nelas ponderamapresentar planode viabilidade

página 12

| página 6

Roteiro CulturalFingertips, Mara Pedro e Rodrigo Leão são as grandes atracções paraeste fim-de-semanano distrito

página 15

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praçapública

palavrasdeles

rNão pode haver na nossa sociedade crianças e jovens em idade escolar em situação de ilegalidade”

Rui PereiraSecretário de Estado da Administração Interna

(Cerimónia de entrega de titulos de residência no ambito do programa “O CEF Vai à Escola”, 16 de Fevereiro)

rNeste momento, a licenciatura equivale à 4ª classe de antigamente: Uma pessoa acaba o curso e é igual a dezenas de milhar de outras”

João CottaPresidente da Associação Empresarial da Região de Viseu

(Debate sobre “Desemprego nos Jovens Qualificados, Diário de Viseu, 14 de fevereiro)

rÉ uma vergonha que os contribuintes tenham dado tanto dinheiro para resolver um problema [barragem do Lapão em Mortágua] que ninguém quer resolver”

Hélder AmaralDeputado do CDS-PP

(Rádio Noar, 15 de Fevereiro)

rA construção do Arquivo Distrital [de Viseu] está a a ir para as calendas gregas”

Almeida HenriquesDeputado do PSD

(Rádio Noar, 15 de Fevereiro)

Louçã: um hiperactivo disfuncional

Bilhete Postal

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

Pouca (e) … moçãoe muita pressão!

O Bloco de Esquerda (BE) sempre me meteu confusão. Nascido da fusão de uma amálgama de forças políticas (UDP, PSR e Política XXI) surgiu como uma espécie de “esquerda carapau de corri-da”, apelando a causas gratas aos jovens e acenando como alternativa oportunista a to-dos quantos não se revêem nos Partidos de governação.

Adeptos de causas “fractu-rantes” e ditos precursores de uma sociedade mais evo-luída, passaram de “moder-nos” a “franco-atiradores”. Já não bastava ter um primeiro-ministro que na véspera diz uma coisa e no dia seguinte pratica o seu contrário, ago-ra também temos um Parti-

do que, num sábado afirma que a apresentação de uma moção de censura seria in-consequente e na quinta-fei-ra faz o seu pré-aviso. Depois do “enlace presidencial” e da consequente “porrada” elei-toral sofrida, o BE quer a todo custo fazer-nos esquecer que, por conveniência, se aliou aos socialistas.

Mas se o BE foi (e será, ir-responsável!), de José Sócrates esperava-se (?) outro compor-tamento. Ele tem de governar e não atirar-se para o chão, queixando-se que o andam a empurrar. Vitimizando-se de forma despudorada e ten-tando sacudir a pressão para o PSD denota, no mínimo, de-sespero e desnorte.

A hiperac-tividade de Louçã e do BE, estão a evoluir para uma grave disfunciona-lidade políti-ca”

Da sua hiperactividade já todos tínhamos boa nota. Per-manentes ataques radicais e desbragados ao primeiro-mi-nistro, ao PS, ao mercado, às empresas, à NATO, à UE, às Forças Armadas, no fundo a tudo, com excepção de si pró-prio, o verdadeiro e único lí-der da classe operária e abso-luto detentor dos “sagrados” textos trotskistas.

E agora até se deu ao luxo de mandar afixar um edital dizendo que daqui a um mês ia apresentar uma moção de censura ao Governo, ainda que escassos dias antes a ti-vesse negado e tivesse dito o oposto quando o PC, ele sim, havia dito que a iria apresen-tar.

E até se deu ao gáudio de dizer que Portugal é hoje um país mais desigual do que o Egipto, o que corresponde a um verdadeiro delírio de alguém que entrou em descoordenação política e que, para ser consequente com o que afirmou, só lhe res-ta, como diz Sérgio Sousa Pin-to, ir acampar para o Rossio (de Lisboa).

Ou seja, a hiperactividade de Louçã e do BE, estão a evo-luir para uma grave disfun-cionalidade política, o que co-meça a gerar também convul-sões internas e demissões no BE, daqueles que se encheram das tropelias e, como diz As-sis, das pulsões adolescentes do líder.

O BE quer a todo custo

fazer-nos esquecer que, por

conveniência, se aliou aos socialistas”

Desde o início deste ano assisti-mos à continuação da execução de políticas que levam ao caminho da submissão e da abdicação nacional. Políticas essas que PS, PSD e CDS/PP apoiam e aplaudem.

Os executantes diligentes (gover-no e seus apoiantes) cumprem as or-dens dos mandantes (grande capital e grupos económicos). Roubam os salários, os rendimentos e os direi-tos. Recorrem à exploração mais des-bragada de quem trabalha e produz. Mercantilizam todas as esferas da actividade susceptíveis de dar lucro. Querem impor a Portugal um novo rumo de declínio e de retrocesso.

São conhecidas as grandes difi-

culdades porque passam a grande maioria das famílias e das empresas. Constitui por isso um escândalo na-cional a recente divulgação do mon-tante dos lucros obtidos pelos quatro principais bancos privados nacio-nais. Lucros que quase repetem os obtidos em 2009. Lucros líquidos de 1.431 milhões de euros! Quase 4 mi-lhões de euros por dia!

Mas escândalo ainda maior é a re-dução do volume de impostos pa-gos por estes bancos. BES, Santander Totta, BPI e BCP pagaram menos 168,8 milhões de euros. Menos 54 por cento relativamente a 2009. Ou seja, quase com os mesmos lucros pagaram em 2010 metade do que ti-

nham pago em 2009!!! Estamos pe-rante mais uma confirmação da sub-missão do poder político aos interes-ses do capital financeiro.

Agravam-se os défices estruturais e a dívida externa (pública e priva-da). Sublinhe-se que a dívida privada (empresas e famílias) é em Portugal o DOBRO da dívida pública. Neste contexto ganham particular relevo as consequências a médio e longo prazo das taxas de juro impostas ao Estado Português nas operações de financiamento da nossa dívida ex-terna. Esses encargos em 2011 devem atingir 7.134 milhões de euros. Mais 808 milhões de euros do que o mon-tante previsto no Orçamento do Esta-

do para 2011. Valores que, em si mes-mos, desmentem a auto-satisfação do governo.

É cada vez mais evidente que, como dizem os comunistas, não há solução para a crise sem a ruptura com os ei-xos fundamentais do processo de in-tegração capitalista europeu. E sem a afirmação patriótica dos interesses e da soberania nacionais.

O país precisa de uma política para o desenvolvimento económico que garanta o pleno emprego, salários dignos, o crescimento económico e a defesa e afirmação do aparelho pro-dutivo nacional. Portugal não está condenado ao atraso e à dependên-cia externa.

Opinião

A exigência de ruptura com estas políticas

António [email protected]

Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Os ex-trabalha-dores da ENU, mais conhecida por Minas da Ur-geiriça, têm vindo a travar uma Luta pelos seus direitos que dura há mais de 10 anos.

Recentemente, através da Lei n.º 10/10, de 14 de Ju-

nho, aprovada na Assembleia da Repúbli-ca com o apoio de todos os partidos e abs-tenção do PS, veio consagrar importantes direitos que reivindicavam, com excepção do direito às indemnizações aos família-res daqueles que faleceram com Neoplasias Malignas. Esta Lei consagra direitos iguais para todos os ex-trabalhadores no respeitan-

te às reformas, bem como alarga o direito ao acompanhamento na saúde aos seus fami-liares directos.

Tal conquista deve-se ao facto do reconhe-cimento da gravidade que foi a exposição à radioactividade que estes estiveram sujeitos ao longo dos anos ao serviço da ENU, uma empresa do Estado. Resultante desta exposi-ção estão as mais de 150 mortes de ex-traba-lhadores com cancro, que na sua maioria em média não ultrapassaram os 65 anos de vida, muitos deles morrem entre os 40 e 60 anos.

Dizia o bom senso que todas as medidas deviriam ser tomadas para minimizar os efeitos nestes trabalhadores e seus familia-res. Ora, e porque estamos a falar de apoio à saúde para salvar o máximo de vidas pos-sível, o bom senso e respeito por quem tra-balhou naquelas condições, exigia que os apoios médicos e os exames complementa-

res fossem feitos com a maior celeridade.Ao contrário, após oito meses da saída da

referida lei, ainda nenhum familiar dos ex-trabalhadores foi submetido aos exames que o PIS consagra. Não bastando a insistência da ATMU (Associação dos ex-Trabalhado-res das Minas de Urânio) junto do Gover-no Civil de Viseu, que em face deste nosso protesto promoveu duas reuniões com os responsáveis do PIS e de onde saiu que este devia arrancar urgentemente.

Estas reuniões realizaram-se em Setem-bro e o programa só viria arrancar em No-vembro. Chegou-se ao fim de Janeiro e a re-alidade é a de que ninguém foi ainda subme-tido a exames pelo Hospital e nem se sabe quando pretende iniciar os exames.

O copo de água veio a transbordar, quan-do, no passado dia 8 de Fevereiro, uma utente acompanhada do seu marido, ex-trabalhador

da ENU e igualmente membro da ATMU, se dirigiram ao posto médico de Canas de Senhorim para uma consulta para a qual havia sido convocada e lhe ter sido exigido o pagamento da taxa moderadora, contudo veio a desistir da referida consulta pois, mes-mo após ter explicado ao funcionário o que legalmente se encontra estabelecido aque-le exigia o pagamento, não restando outra alternativa senão a reclamação no respec-tivo livro.

É perante este triste cenário, que tomamos as medidas de dizer basta pois, tal como to-das as leis da República, tragam ou não be-nefícios, deverão ser cumpridas com a efi-cácia que lhes está subjacente. No Jantar de Fim de Ano, a Família Mineira decidiu que o ano de 2011 seria um ano de Luta intensa.Podem contar com luta firme que vai já em 10 anos.

A Assembleia da República e ex-trabalhadores da ENU merecem mais respeito

Acha que é a melhor alturapara o Governo mudar?

Importa-se de

responder?

Acho que não. Se isso acontecesse iria agravar, ainda mais, a situação do país. Portugal precisa de estabilidade e a queda do Governo não iria abonar a essa condição.

Catarina Cosme Professora

Eu penso que é melhor solução. É certo que a última coi-sa que precisamos é de instabilidade, mas não prevejo que este governo estabilize o que quer que seja.

Pedro LeitãoPadre

estrelas

Luís Carlos PereiraTreinador do Escola

Futebol Clube , de Molelinhos

O enfermeiro Carlos Edgar, na-tural de Santa Comba Dão, ex-alu-no da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viseu lan-ça este domingo um guia inédito com soluções e dicas para mais de 100 problemas de saúde. O livro resulta de um trabalho de comu-nicação intenso de três anos ini-ciado na internet.

Afonso LoureiroPresidente da cooperativa

Agrícola de Nelas

números

5Os nadadores do Académico

de Viseu conquistaram cinco medalhas no XVI Meeting In-ternacional do Estoril. Foram três primeiros lugares, e mais dois terceiros. Zé Luís Gabriel alcançou ainda um novo Record do Meeting na prova de 200 Esti-los que nadou em 2m 11,09s.

Carlos EdgarEnfermeiro

A agonia sentida na Cooperativa Agrícola de Nelas é um cenário que se vem repetindo por todo o país. A insolvência foi pedida a 21 de Janei-ro e há muitos sócios a reclamarem pagamentos em atraso, enquanto as contas mostram um passivo de 600 mil euros. O silêncio da direcção denunciado pelos sócios não ajuda a resolver um problema que esbarra em muitas barreiras.

É um dos grandes responsáveis pe-los êxitos desportivos que marcam o passado recente do Escola Futebol Clube, de Molelinhos. Fez da equipa uma das mais respeitadas no fute-bol feminino em Portugal. Conquis-tou uma Taça de Portugal, um vice-campeonato nacional, e esta épo-ca, apesar de uma onda de lesões, garantiu nova presença na poule de apuramento do campeão e já está nos quartos-de-final da Taça.

António MinhotoPresidente da ATMU

Acho que este governo tem sido muito prejudicial para o país, mas no cenário de crise em que vivemos, não sei se mu-dar agora de Governo será benéfico, até porque temo que isso afecte, ainda mais, a nosa imagem internacionalmente.

O país está completamente descredibilizado. Talvez fosse melhor aguardar até haver sinais de retoma e, aí sim, mandá-los embora.

Diogo Oliveira Engenheiro Civil

Perante a situação política actual, penso que chegou a al-tura de devolver a palavra ao povo em eleições. É saudável para o Estado Democrático em que vivemos.

Rafael Diniz Professor

Convidado

Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

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Directora: Catarina [email protected]

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ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

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Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu • Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

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Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Uma passadeira vermelha para a entrada do FMI que Passos Coelho tanto deseja e os portugueses tanto rejeitam”

Estes últimos dias ficaram mar-cados pela Moção de Censura que Francisco Louçã prometeu apresen-tar na AR, já em Março, logo após a tomada de posse do Presidente da República.

Segundo ele, “em Portugal há mais desigualdades do que no Egip-to”. Uma afirmação ruim, de um po-lítico que desmerece o seu país e que nem a si próprio se respeita.

Disse Louçã que falava por metade dos portugueses, mas percebi, pelas reacções internas, que nem tão pou-co falou por metade do Bloco.

E o que fez Pedro Passos Coelho, Presidente do PSD e, diz-se, candi-dato a Primeiro-Ministro?

Ficou-se pelo silêncio, mas, de-pois, “estimulado” por Pacheco Pe-reira, Santana Lopes, Morais Sar-mento e “outros”, virá a público, “mais tarde do que cedo”, dizer que votará contra, tal como a responsa-bilidade e o Primeiro-Ministro lhe exigem…talvez se abstenha … é ca-

paz de tudo! A tentação para o disparate afun-

dou-o na vertigem do silêncio, por tempo demasiado…o tempo de uma esquerda radical…que não de Por-tugal!

Quem conhece os mercados sabe que este “lapso” é uma passadeira vermelha para a entrada do FMI que Passos Coelho tanto deseja e os por-tugueses tanto rejeitam.

O Presidente do PSD nunca dis-se aos portugueses o que tal si-tuação lhes poderia significar: despedimentos na função pública, amputação do Serviço Nacional de Saúde, da Educação e da Segurança Social, pilares que são de um Esta-do solidário; ou fragilização do Po-der Local, da autonomia política e dispensa de direitos constitucionais inalienáveis.

Hoje, domingo, à hora em que es-crevo, não adivinho o que se vai pas-sar nos próximos dias, mas sei duas coisas essenciais que o 1º Ministro

referiu:- “Enquanto uns trabalham para

defender o seu país, enquanto uns lutam e dão o seu melhor pelo país num momento de dificuldades, os partidos da oposição entretêm-se na Assembleia da República a dis-cutir se é agora ou se é daqui a mais um bocado que lhes convém deitar por terra todo o esforço dos portu-gueses”;

- “Não há nenhuma razão de inte-resse nacional para provocar agora instabilidade política”, dado que “o Orçamento está aprovado, o Gover-no está a executar as suas medidas, os resultados começam a aparecer, como aliás todas as instituições in-ternacionais reconhecem e aplau-dem”.

Até hoje, Pedro Passo Coelho ain-da “navega à vista”, na espuma das coisas, mas era bom que fosse direc-to aos conteúdos e abdicasse da fase do fato “slim fit”, digo eu. O país não vive de aparências!

O país não vive de aparências!Opinião

José JunqueiroSecretário de Estado

da Administração [email protected]

Visitei esta semana a Escola de Cães Guia para cegos, a ABAADV, uma Instituição Particular de So-lidariedade Social que tem por objectivo promover, por todos os meios ao seu alcance, em coopera-ção com entidades públicas e pri-vadas, o apoio e a integração social, cultural e profissional do deficien-te visual. Criada em 2000, surgiu como consequência de um Projec-to Comunitário, e tem como prin-cipal resposta social a Educação de Cães Guia para Cegos. Desta forma permite a utilização gratuita des-tes cães às pessoas portadoras de deficiência visual, para quem este companheiro representa uma nova liberdade. Farão em breve a entre-ga do centésimo Cão-Guia. Esta é, sem dúvida, uma pequena organi-zação que faz toda a diferença na melhoria da qualidade de tantos in-visuais. É a única escola do país, e a sua sede é em Mortágua, distrito de Viseu. Mais uma área em que Viseu se destaca pela positiva.

Este exemplo de Mortágua deve despertar-nos para o que podemos fazer para ajudar todos os que com uma deficiência, seja física, psíqui-ca, visual ou mental, que ainda têm de enfrentar muitas barreiras no que diz respeito à discriminação em sociedade. Infelizmente, parte da população possui esse sentimen-to. A deficiência vem acompanha-da de inúmeras mudanças, e viver

com limitações torna-se um desa-fio. Na maioria dos casos, têm que viver, trabalhar e circular num am-biente muitas vezes hostil ao cida-dão com deficiência. Eles possuem a cada dia um desafio: enfrentar a sociedade. Como conviver com os amigos, frequentar cinemas, bares, restaurantes etc. Imaginem o que será para os portadores de defici-ência. Registe-se que o Município de Viseu, no que toca aos deficien-tes invisuais, tem feito um trabalho que merece ser acarinhado e enal-tecido. No entanto, são inúmeros os casos de edifício públicos ou priva-dos que ignoram esta realidade.

As pessoas com deficiência con-tinuam a ser as mais marginaliza-das em todas as sociedades, apesar dos avanços em matéria de direi-tos humanos, com melhorias para a vida das pessoas em todo o mun-do. Independentemente da situa-ção económica ou dos direitos hu-manos de um país, estas pessoas são geralmente as últimas a ver res-peitados os seus direitos. É preci-so olhar para os mais fracos e des-protegidos em primeiro lugar, pois os fortes estão melhor preparados para as dificuldades. É fundamen-tal criar condições que melhorem a auto-suficiência da pessoa com deficiência, reduzindo a necessi-dade de recorrer à bondade ou à caridade dos outros, tal como pre-vê o art. 1º da Convenção Sobre os

Direitos das Pessoas com Defici-ência: “O objecto da presente Con-venção é promover, proteger e ga-rantir o pleno e igual gozo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência e promover o res-peito pela sua dignidade inerente.” (1ª parte).

A Convenção sobre os direitos das pessoas com Deficiência é uma boa resposta da comunida-de internacional à longa história de discriminação, exclusão e de-sumanização das pessoas com de-ficiência. Foi o tratado de direitos humanos com a negociação mais rápida de sempre, e o primeiro do século XXI. A Convenção foi apro-vada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Dezembro de 2006, e são vários os países que demonstraram o compromisso de a respeitar. Estes são documentos de grande importância, mas o que faz realmente a diferença é a con-venção dos nossos valores, com a prática de cada um, a tolerância e o respeito que dedicamos ao pró-ximo, sem distinção de qualquer natureza. As pessoas devem ser respeitadas independentemente de cor, raça, sexo, credo, religião, deficientes visuais, mentais, físi-cos ou qualquer outra distinção. Pode estar numa Convenção, mas é fundamental que esteja em cada um de nós.

Opinião Deficiências

Hélder AmaralDeputado CDS-PP

[email protected]

As pessoas com deficiência continuam a ser as mais marginalizadas em todas as sociedades, apesar dos avanços em matéria de direitos humanos”

4 Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

Page 5: Jornal do Centro - Ed466
Page 6: Jornal do Centro - Ed466

abertura textos∑ Emília Amaral fotografias∑ Nuno Ferreira

Paulo Henrique tem 14 anos, veio do Brasil e está há 10 meses em Portugal. É aluno da Escola Básica 2/3 Grão Vasco de Viseu. Paulo Khomyn tem nove anos, veio da Ucrânia e está em Viseu há seis me-ses. Frequenta a Escola do 1º Ciclo do Viso. Hen-rique, Khomyn, e os ir-mãos fazem parte de um grupo de 38 crianças e jo-vens de várias naciona-lidades que receberam, na quarta-feira título de residência, no âmbito do projecto “O SEF Vai à Escola”, durante uma cerimónia que decorreu na Grão Vasco e contou com a participação do ministro da Administra-ção Interna, Rui Pereira.

São alunos espalhados pelos agrupamentos do concelho de Viseu que, com o novo documento, vêm garantidas condi-ções para uma efectiva inclusão social e partici-pação cívica.

Desde Dezembro de 2009 que este projecto vai junto de estabeleci-mentos de ensino reco-nhecidos regularizar a situação de crianças e jovens filhos de imigran-tes, atribuir ou renovar os documentos de auto-rização de residência. O ministro anunciou que já foram legalizadas 700 crianças e jovens no âm-bito do projecto.

“O que aqui hoje f i-zemos é um contributo

para a sua integração e das suas famílias na so-ciedade portuguesa. A nossa sociedade é, e sem-pre foi, uma sociedade de encontro de civilizações, de etnias e de culturas”, sublinhou Rui Pereira.

Grão Vasco Pionei-ra. A maioria dos alu-nos que recebeu o titulo frequentam a básica 2/3 Grão Vasco, uma esco-la considerada pioneira na integração de alunos vindos de outros países, grande parte filhos de imigrantes.

No universo dos mil alunos que comporta a escola, há 45 estudantes oriundos da China, Ban-gladesh, Ucrânia, Moldá-

via, Roménia, Bulgária, Rússia, Brasil, Índia, PA-LOP e Paquistão. “Estão sempre a chegar, ain-da na semana passada vieram dois indianos”, acrescenta a directora do Agrupamento, Inês Campos.

Tudo começou em 2001, quando ainda o Es-tado estava longe de en-contrar um projecto de apoio para estas crian-ças e jovens, que mais tarde veio a chamar “O SEF Vai à Escola”. “À me-dida que os alunos iam chegando, sentimos a ne-cessidade de encontrar respostas para a inclu-são destas crianças e, ao longo do tempo, fomos criando vários projectos

(ver caixa abaixo) que serviam este propósito”, adiantou Inês Campos, durante a cerimónia. “Al-gumas coisas hoje legis-ladas vieram procurar o que já se fazia aqui na es-cola”, admitiu depois ao Jornal do Centro.

Hoje, a Grão Vasco é a escola da região Cen-tro com mais alunos a falar diferentes línguas. Os 45 estudantes estão integrados em turmas normais, tendo a escola apenas “a preocupação de conjugar os horários com as aulas individua-lizadas”.

Artem Gabovs’ky, de 14 anos, natural da Ucrânia, um dos jovens que rece-beu o título de residên-

cia, disse que quando chegou a Portugal, há seis anos, sentiu dificul-dades com a língua por-tuguesa, mas que rapi-damente a aprendeu. “A integração foi fácil. Tive a ajuda dos meus cole-gas, da escola, dos meus pais”, contou, acrescen-tando que hoje se sente “um aluno plenamente integrado na escola e na sociedade portuguesa”.

Para a directora do Agrupamento “tem sido uma experiência enri-quecedora para a esco-la, e muito importante para os alunos poderem inteirar-se de outras cul-turas”, elogiando o com-portamento e o aprovei-tamento dos jovens.

O CEF foi à Escola Grão Vasco

Ensino da língua

Em 2001 a Esco-la Básica 2/3 Grão Vasco, de Viseu desenvolveu um projecto para o ensino do portu-guês, tendo sido a primeira expe-riência no país.

Através de uma candidatura ao programa Sistema de Qualidade e Inovação, a escola conseguiu verbas para desenvolver a iniciativa. Só depois em 2007 saiu o des-pacho que regulamenta as condições em que os alunos devem frequentar as aulas. A ideia inovadora da escola surgiu a partir da necessidade de encontrar respostas para a inclusão dos alunos estrangeiros, mas, reconhe-ce a direcção, ganha força com a experiência de um pro-fessor de línguas da escola, Carlos Tenera, levada para a escola depois de ter ensinado línguas em vários países, nomeadamente em Macau.

Multiculturalidade

Trata-se de novo projecto, mas que a directora, Inês Campos chama de “continuidade” do ensino da língua. A Escola Grão Vasco

desenvolve actualmente um projecto de multicultu-ralidade em que, para além do ensino do português, procuram estender o apoio ao acompanhamento so-cial e psicológico. “Apercebemo-nos que algumas dessas crianças traziam outros problemas além da língua, como dificuldades de aprendizagem, de in-tegração, problemas psicológicos causados sobre-tudo pela fuga do país de origem, etc”, concretiza a professora.

Na Escola Grão Vasco de Viseu estudam 45 alunos oriundos de diversos países.

45

O projecto “O SEF Vai à Escola”, que vai junto das escolas públicas regularizar jovens, filhos de imigrantes, já permitiu a legalização em Portugal de 700 crianças e jovens.

700

Nas escolas dos agru-pamentos do concelho de Viseu, 38 alunos receberam o título de residência.

38

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Carlos Edgar, enfermeiro, de 30 anos, é natural de Vila Dianteira, Santa Comba Dão. Apenas saiu da sua peque-na aldeia para fazer o curso de enfermagem na Escola Superior de Saúde de Viseu e, hoje, é de lá que responde ao mundo através da página da internet “saude24.net”. Um trabalho intenso feito sempre ao final da tarde, de-pois de concluir o dia de trabalho no Centro de Saúde da Mealhada. Já respondeu a milhares de dúvidas e questões sobre saúde. Só em 2010 recebeu a 2500 perguntas. Três anos depois resolveu sair do anonimato e publicar o livro “Saúde 24 Horas”, lançado este domingo, dia 20, às 17h00, na Fnac de Viseu.

Como surgiu a ideia de criar uma página na Internet para responder a questões de saúde?Inicialmente tinha vonta-

de de fazer algo diferente e, há cerca de três anos, surgiu a possibilidade de adquirir o administrador “24.net” com o objectivo de propor-cionar às pessoas mais in-formação, informação mais acessível, com uma lingua-gem mais prática e pouco burocrática.

Alguém o desafiou?Só motivações pessoais.

Acho que as pessoas devem ser mais esclarecidas. Acre-dito que quanto mais escla-recidas as pessoas forem melhor saúde iremos ter e, de uma forma geral, melho-ra o sistema de saúde.

O Serviço Nacional de Saúde tem falta de resposta a essas questões mais práticas?O Serviço Nacional de

Saúde é uma máquina mui-to pesada e, por vezes, é di-fícil ter acesso aos profis-sionais de saúde. Acima de tudo, estão longe do nível cultural das pessoas, coisa que tento aqui [no site sau-de24.net] apagar um pouco. Todas as pessoas que pro-

curam o serviço têm as suas expectativas e o que tento é que essas expectativas se-jam preenchidas, usando uma linguagem simples, conselhos muito práticos… é uma luta diária de ensinar as pessoas.

Esta iniciativa de criar a página da internet podia ser uma me-dida adoptada pelos centros de saúde, por exemplo? Podia e já há alguns pro-

jectos, só que há muita bu-rocracia. Depois, os pró-prios profissionais de saú-de, não as novas gerações mas chefias, têm outro tipo de cultura e tudo o que seja abalar o mundo que contro-lam é afectado à partida. Há muitas pessoas que não en-tram no mundo da internet porque estão ainda agarra-das ao lápis e ao papel.

Se as pessoas estivessem melhor informadas evitava-se as afluências aos hospitais e centros de saúde?Eu acho que sim. Temos

o exemplo prático da Linha Saúde 24 que tem feito um trabalho fantástico e sabe-se hoje que a linha tem evi-tado milhares de visitas ao serviço de urgência, porque consegue resolver muitas

questões por telefone. De-pois, há muitas pessoas que recorrem ao serviço de ur-gência por situações muito simples, como não beberem água, não cumprirem o re-gime terapêutico e quanto melhor as pessoas forem educadas, estes problemas [da afluência] tendem a di-minuir.

Criou a página por ser um apaixonado pelo mundo da internet, ou sentiu na prática que tem que se fazer mais pelos utentes?Como prática diária, ado-

ro ir à sala de espera [do centro de saúde] e pergun-tar quem está e o que é que as pessoas precisam. E pen-sei: porque não desenvolver esta minha experiência de falar todos os dias com as pessoas, no mundo virtual? Este é o principal motivo .

Os utentes que se dispõem a falar na sala de espera o que lhe dizem?Todos os dias me deparo

com os mais variados pro-blemas. Coisas irrisórias do tipo preencher uma decla-ração do IRS, situações que nem têm a ver directamen-te com a saúde, mas as pes-soas começaram a ver em

mim, alguém que as podia ajudar, que podia falar a lin-guagem delas, coisa que é muito difícil.

Já alguma vez resolveu situa-ções na sala de espera evitan-do a consulta?Muitas vezes. O que sei

é que através da comuni-cação se conseguem mila-gres.

Quem consulta a página?Nota-se que há pessoas

com 60/ 65 anos que já se iniciaram tarde na internet mas que estão a conseguir acompanhar. A maioria, são pessoas de meia-idade, entre os 20 e os 40 anos. É um serviço anónimo e, sen-do anónimo, há sempre a possibilidade de colocar as mais variadas questões sem pudores.

Como é que os utilizadores colocam as questões?Num fórum, ou através

dos comentários dos artigos e aí o acesso é livre. Ou en-tão, podem fazê-lo através da rubrica “consultas onli-ne” em que têm um formu-lário, a questão é enviada para o meu email e eu res-pondo para o mesmo email, tudo de forma anónima.

Como tem sido a procura do site ao longo dos três anos? Tem aumentado. Todos

os dias a página é visita-da em média por cerca de 1500 pessoas e, só no últi-mo ano, o tráfego cresceu 40 por cento

Como é que surgiu a ideia de publicar o livro?Surge no seguimento do

trabalho na página. Tenho vindo a trabalhar nele há cerca de um ano e meia. O objectivo é o mesmo da página, ser um manu-al de cabeceira para que as pessoas possam consul-tar em qualquer situação. Tem uma linguagem práti-ca, muito acessível só des-ta vez não pode ser gratui-to (risos).

Por exemplo, estou com 38 de febre o que posso fazer?Pode inclusive saber se

38 é febre ou não. Hoje há uma grande apetência por assuntos de saúde, mas a maioria das coisas que temos hoje publicadas é tudo estrangeiro, este tal-vez seja o primeiro guia de saúde com dicas 100 por cento em português.

A apresentação este sábado

em Viseu será o grande mo-mento?É regressar à cidade

onde estudei, e foi aqui que iniciei o meu percur-so desta luta de aproximar a saúde das pessoas, que começou na escola.

Quem vai estar na apresen-tação do livro?Vou poder contar com

a minha professora da es-cola primária, a professora Olga, que é de Viseu.

Tem outros projectos para o futuro?Tenho alguns projectos

que espero ainda este ano desenvolver, e dos quais posso realçar uma página para os países francófonos e uma página vocacionada para a indonésia.

Porquê?A questão dos países

que falam francês tem a ver com a minha paixão pela língua. Em relação à indonésia, é porque é um país fantástico, com uma grande apetência pelas novas tecnologias e com grandes carências ao nível da saúde.

Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo, Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

“Quanto mais esclarecidas as pessoas

forem melhor saúde iremos ter

“Quanto mais esclarecidas as pessoas

forem melhor saúde iremos ter

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regiãoPromessas para a EN 229 que os utentes esperam ver cumpridas “rapidamente”Novo traçado∑ Secretário de Estado José Junqueiro anuncia conclusão do projecto

O governador civil de Viseu, Miguel Ginestal anunciou que foi “estabele-cido um plano de trabalho comum para estudar solu-ções” para a Estrada Nacio-nal (EN) 229, entre Sátão e Viseu. Para já ficou a garan-tia de a Estradas de Portu-gal vai reforçar a sinalética, melhorar a iluminação das rotundas e colocar os se-máforos em funcionamen-to. Quanto às novas propos-tas que não fazem parte do projecto, irão ser alvo de um processo de análise.

A garantia foi deixada no final de uma reunião que juntou no Governo

Civil representantes das autarquias, presidentes das juntas das freguesias atra-vessadas pela via, repre-sentantes da Estradas de Portugal (EP) e o próprio governador, onde foi feito um levantamento dos pro-blemas “concretos e espe-cíficos”.

A “condenada” EN229 como a classificam muitos utentes sofreu obras de re-modelação, mas o projecto deixou algumas deficiên-cias, ao ponto das reclama-ções se tornarem constan-tes, sobretudo dos auto-mobilistas que percorrem aquela estrada diariamen-

te. Longas filas, estragos nos veículos e sinalética deficiente são alguns dos sinais apontados, a par de “inúmeras incorrecções”.

Via alternativa. O secre-tário de Estado da Admi-nistração Local, José Jun-queiro anunciou na sex-ta-feira, em Sátão que está concluído o projecto da via alternativa à EN229. O novo traçado, que vai fazer a li-gação da Recta da Barraca à A25 encontra-se em fase de avaliação de impacto ambiental.

Emília Amaral A Responsável viajaram na EN229 após reunião

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Feira de Artesanato e GastronomiaRefeições RegionaisEncontro de Ranchos FolclóricosEncontro de Bandas FilarmónicasActuação de Grupos de Cantares e AcordeonistasFestival de AcordeãoCantares ao Desafio Percurso Pedestre "Pesqueira em Flor"

Dia 12 Março | SÁBADO12h00 Almoço regional14h30 Acordeonistas Távora e Douro Sul16h00 Grupo de Cantares de Constantim

12h00 Almoço regional14h30 Festival de Acordeão | Participação Especial de Eugénia Lima – Campeã de Acordeão Nacional

Dia 13 Março | DOMINGO

Dia 5 Março| SÁBADO 12h00 Almoço regional14h30 Grupos de Cantares ao Desafio

12h00 Almoço regional14h30 Encontro de Ranchos | Rancho Folclórico de Trevões15h30 Encontro de Ranchos | Rancho Folclórico Flor D´ Amendoeira16h30 Encontro de Ranchos | Rancho Folclórico Sra. das Neves

Dia 6 Março | DOMINGO

Dia 26 Fevereiro | SÁBADO12h00 Almoço regional14h30 Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de S. João da Pesqueira16h00 Grupo de Cantares do Douro

12h00 Almoço regional14h30 Encontro de Bandas | Banda Filarmónica de Riodades15h30 Encontro de Bandas | Banda Filarmónica S. Cipriano “A Velha”16h30 Encontro de Bandas | Banda Filarmónica de Nagoselo Douro

Dia 27 Fevereiro | DOMINGO

S. João da PesqueiraFesta dos Saberes e Sabores do Douro

Sábados | Domingos09h00 Abertura da Feira de Artesanato e Gastronomia

18h00 Encerramento da Feira de Artesanato e Gastronomia

Organização

Programa

MUNICÍPIO DE S. João da Pesqueiracoração do douro vinhateiro

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REGIÃO | MANGUALDE | CARREGAL DO SAL | NELAS | VISEU

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Um “nim” parao arquivo distritalCríticas∑ PSD responsabiliza Ministério da Cultura pelo atraso

O deputado do PSD, Al-meida Henriques, lamen-tou esta semana o atraso na construção do arquivo distrital de Viseu, ao con-siderar que o Ministério da Cultura não vê o equi-pamento como uma prio-ridade.

Para o vice-presiden-te do grupo parlamentar do PSD, se os prazos fos-sem cumpridos, o arqui-vo já estaria praticamen-te pronto e a obra não se-

ria afectada pelos cortes orçamentais.

As críticas do deputa-do surgem depois de os deputados do PSD elei-tos por Viseu terem re-cebido do Ministério da Cultura a resposta a uma pergunta que fizeram em Dezembro sobre o projec-to. A resposta refere que o lançamento da candidatu-ra ao Quadro de Referên-cia Estratégico Nacional (QREN) “será efectivado

a partir do momento em que houver disponibilida-de de verbas orçamentais correspondentes à contra-partida nacional necessá-ria”. E que “o projecto de arquitectura carece de no-vos ajustamentos”

P a r a A l m e i d a Henriques, esta resposta o Ministério está “chutar para canto” uma respon-sabilidade assumida há vários anos com a autar-quia.

A O arquivo distrital de Viseu encontra-se na conhecida “Casa Amarela”

DEPUTADOS DO PS PEDEM AUDIÊNCIA PELA GRÃO VASCO

Os deputados do PS eleitos por Viseu deslo-caram-se à Escola Básica 2/3 Grão Vasco de Viseu, na segunda-feira para verificarem o estado de degradação em que se encontra o edifício. Foi o último grupo de parla-mentares a vistar a esco-la, depois de terem pas-sado por lá deputados e representantes do PSD, do CDS-PP, do PCP e do BE, em resposta a um convite da Associação de Pais da escola.

“Os deputados visita-ram todos os espaços da Escola e nessa visita pu-deram constatar alguns problemas com que o edifício se confronta e que, pese embora todo o esforço e dedicação dos profissionais que ali trabalham, dificul-tam o processo de ensi-no-aprendizagem que diariamente ali é de-senvolvido para os 1030 alunos que a frequen-tam”, escreveu o depu-tado, Acácio Pinto no seu blog “Letras e Con-teúdos”.

Os deputados do PS anunciaram que irão so-licitar uma audiência ao Secretário de Estado da Educação. EA

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ATROPELADAMangualde. Uma mulher de 70 anos morreu na se-quência de um atropela-mento na Avenida dos Ca-pitães. O acidente ocor-reu na terça-feira, perto das 9h30.

INCÊNDIOCarregal do Sal. Uma ido-sa de 85 anos ficou desalo-jada, em consequência de um incêndio na sua habi-tação, em Beijós, na quar-ta-feira, cerca das 16h30. O fogo destrui a chaminé da casa e parte das rou-pas que se encontravam no interior do edifício. A concentração de fumos deixou a casa sem condi-ções para habitar.

MORTONelas. Um homem de 50 anos morreu na terça-fei-ra, na sequência de um

acidente na Estrada Na-cional 234, em Canas de Senhorim.Tratou de uma colisão frontal de duas viaturas ligeiras, ocorri-da ao início da noite, que provocou a morte a um dos condutores.

DESCARRI-LAMENTONelas. Um vagão de um comboio descarrilou ao início da tarde de terça-feira , obrigando ao corte da linha da Beira Alta du-rante várias horas. O des-carrilamento ocorreu às 14h00, quando uma das rodas de um vagão saiu do carril, no troço en-tre Nelas e Mangualde. O transbordo dos pas-sageiros dos comboios inter-regional e interci-dades foi feito por auto-carro para as respectivas localidades.

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Autarcas debatemfuturo das freguesias Conclusão∑ Delegação distrital da ANAFRE tem consciência das mudanças e quer participar

56 autarcas de fregue-sia marcaram presença, em Viseu, para um deba-te promovido pelos dele-gados distritais da Asso-ciação Nacional de Fre-guesias (ANAFRE), no sentido de debaterem, es-sencialmente, o financia-mento e a reorganização administrativa do territó-rio.

“Temos consciência que as coisas vão mudar, mas a mudança não pode ser feita sem a nossa par-ticipação” disse o delega-do distrital, Diamantino Santos.

Durante o debate, o di-namismo territorial foi posto em causa, na escala actual, tornando a gestão

de recursos afectos às fre-guesias menos eficiente.

Diamantino Santos mostrou-se “agradado” com a adesão dos autarcas de freguesia a este debate. Ainda assim, admitiu que “há muita gente (presiden-tes de juntas de freguesia) em final de mandato e por isso sente-se algum dis-tanciamento em relação a este projecto”.

A delegação de Viseu da ANAFRE comprometeu-se em “organizar e com-pilar” um documento com todas as conclusões do de-bate, até ao final do cor-rente mês. Em Março será entregue no conselho ge-ral de freguesias.

Na reunião marca-

ram presença os deputa-dos do círculo de Viseu na Assembleia da Re-pública: Hélder Amaral, Acácio Pinto e Almeida Henriques.

Os deputados responde-

ram a algumas questões le-vantadas pelo público e de-ram o seu parecer na maté-ria da reorganização.

Tiago Virgílio [email protected]

A Documento conclusivo será entregue em Março

O Secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, marcou presença na assinatura do protocolo de coope-ração financeira, relati-vo às obras de requali-ficação do edifício dos Paços do Concelho, que ocorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Sátão.

As obras, destinam-se à remoção do telhado e implementação de nova cobertura, à criação de quatro gabinetes no só-tão, substituição de ja-nelas, remoção das ca-sas de banho interiores e exteriores, instalação de elevador, até ao pri-meiro andar para defi-cientes motores e pintu-ra e restauro de todo o exterior.

Alexandre Vaz, presi-dente da autarquia refe-

riu que “há muito que o edifício necessitava de uma intervenção com condições para o exer-cício de actividade dos autarcas, funcionários e utilizadores”.

O autarca destacou “a proximidade entre governantes, poder lo-cal e cidadãos”, para dar resposta aos demais pro-blemas com que o conce-lho se depara.

José Junqueiro refe-riu a relevância da obra, aplaudiu a preocupação da autarquia na recupe-ração do património já existente e sublinhou a forma contida no inves-timento.

O va lor para estas obras ascende aos 345 mil euros, a administra-ção central compartici-pou em 50 por cento, cer-ca de 167 mil euros. TVP

Autarquia de Sátão requalifica edifício dos Paços do Concelho

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economia

Cooperativa de Nelas em insolvênciaReunião∑ Sócios reclamam créditos a haver e estudam viabilidade

A Cooperativa deve cerca de 1,2 milhões de euros a sócios

Um grupo de sócios da Cooperativa Agrícola de Nelas (CAN) estuda a possibilidade apresentar um plano de viabilidade para a cooperativa, que se encontra em proces-so de insolvência desde 21 de Janeiro, sem que os sócios tivessem recebi-do pagamentos em atra-so desde 2007.

A decisão foi tomada durante um encontro que reuniu perto de 250 só-cios, ocorrido no domin-go para discutir o futuro da cooperativa e as medi-das a tomar na tentativa de salvar a estrutura e os créditos a haver.

“Chegámos todos à mesma conclusão, não queremos a insolvên-cia da cooperativa, que-remos a viabilidade da mesma”, afirmou a por-ta-voz dos sócios da Coo-

perativa, Lúcia Neves.O plano de viabilida-

de deverá ser apresen-tado até Março, antes da reunião de credores marcada para 18 de Mar-ço. Mas, segundo Lúcia Neves, a prioridade dos sócios é reclamação dos créditos até segunda-fei-ra, dia 21, uma vez que, legalmente, têm um mês para reclamar após o pe-dido de insolvência, ten-do para isso contratado um advogado a quem foi entregue o processo.

Ao todo, a CAN tem uma dívida a cerca de 300 sócios de um milhão e 200 mil euros corres-pondente a “dívidas de metade da campanha de 2007, o ano todo de 2008, e a campanha de 2010. A 2009 foi paga com recur-so a crédito bancário”, denuncia Lúcia Neves.

Os sócios mostram-se revoltados com a situa-ção a que chegou a coo-perativa e acusam a direc-ção de “má gestão”, com prejuízos em 2010, que terão chegado aos 600 mil euros. “É uma coisa nunca vista, em três anos, esta direcção conseguiu dar cabo de uma coope-rativa que era sã”, critica a porta-voz, acusando a direcção de se remeter ao silêncio e de “enganar os sócios”, ao prometer em Novembro que iria pa-gar a campanha de 2010, quando “já sabia que ia avançar com o processo de insolvência”.

O Jornal do Centro ten-tou o contacto com a di-recção da Cooperativa, mas tal não foi possível.

Emília [email protected]

FIBRA ÓPTICAABRANGE OITO CONCELHOS

Os concelhos de Vila Nova de Paiva, Carre-gal do Sal, Castro Daire, Mortágua, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão e Vouzela, no distri-to de Viseu vão ter dispo-nível em breve a rede de fibra óptica que lhes per-mite aceder à internet e te-levisão por cabo a “alta ve-locidade”.

Os municípios inte-gram a Rede de Nova Ge-ração (RNG), um projec-to lançado pelo Gover-no, cuja execução está a cargo da Fibroglobal, empresa participada da Visabeira Global. O ob-jectivo como referiu o primeiro-ministro na apresentação do mesmo é munir todo o território nacional com fibra óptica e assim “criar uma coe-são de território e de de-senvolvimento do país, esbatendo assimetrias entre o litoral e o inte-rior”. Para José Morga-do, presidente da Câma-ra de Vila Nova de Paiva, um dos concelhos abran-gidos, com a RNG o mu-nicípio “tornar-se-á mais competitivo”.

Na região Centro, a RNG envolve 42 muni-cípios de sete distritos e abrange uma população de 200 mil pessoas e 15.500 empresas, através de 7.600 quilómetros de fibra ópti-ca. Do investimento global no país é de 182 milhões de euros, 46,8 milhões estão contemplados no contra-to para a Rede de Novas Geração rurais da zona Centro, dos quais 30,3 mi-lhões financiados por fun-dos comunitários. EA

A era pós-ocidental

Clareza no Pensamento

Estaremos efectivamente a viver o início de uma nova era em que a hegemonia será da parte oriental do globo? Agora que a economia chi-nesa passou para segundo lugar mundial, ultrapassan-do o Japão, a questão, pelo menos simbolicamente, ga-nha dimensão especial.

Em entrevista recente num canal de notícias, Pa-checo Pereira não teve dúvi-das em expressar a sua opi-nião de que o mundo está a entrar numa nova era em que o foco da importância se está a deslocar para o orien-te. Mas, o que poderemos pensar de tudo isto, nós, ci-dadãos europeus comuns? Quererá isto dizer que a for-ma de vida que fomos de-senvolvendo nos últimos sé-culos se está a impor global-mente? Que, por exemplo, retomando o exemplo chi-nês, à medida que se apro-funde a sua integração eco-nómica à escala mundial e a revolução tecnológica e comunicacional avance as suas populações vão apro-ximar-se da nossa maneira de viver (com apoios sociais, direitos laborais, etc.)? Ou, pelo contrário, deveremos pensar que o crescimento económico será apenas a etapa da criação de riqueza que permitirá, subsequen-temente, “impor” novas re-gras e tendências?

Na realidade, observan-do as modernizadas cidades chineses e o tipo de vida das populações mais urbanas, tudo parece similar à nossa realidade. Não será, portan-to, uma questão de tempo e de incrementalidade do pró-prio processo de desenvol-vimento que, progressiva-mente, vai “formatando” as

populações envolvidas nos valores e práticas de vida semelhantes aos que defen-demos? Ou, por outras pa-lavras, dando força aos ar-gumentos de que uma coisa leva inevitavelmente à ou-tra, e uma vez reunidas as necessárias condições bá-sicas de sobrevivência, faz parte da natureza humana a aspiração a um modelo de vida semelhante ao nosso?

As dúvidas anteriores re-metem-nos inevitavelmente para a questão da globaliza-ção e para qual poderá ser o nosso posicionamento face ao fenómeno. Será a sua ne-gação uma via possível? Ou, ao invés, será antes uma ine-vitável contradição em que, por um lado, desfrutamos de produtos mais baratos, embalando-nos nas facili-dades do consumo diário, mas, por outro lado, nos faz retirar progressivamente do “palco mundo”, remetendo para outras regiões a quota mais importante da activi-dade económica mundial?

Pelo menos num ponto parecem convergir as opi-niões de economistas e so-ciólogos mundiais, é que a Europa, para usar as pala-vras de Krugman, depois de ter mostrado ao mundo que “a paz e a unidade po-dem ser implantadas numa região com uma história de violência, e de ter provavel-mente criado as mais decen-tes sociedades da história da humanidade”, se encontra agora numa situação de in-sustentabilidade do seu mo-delo social e, portanto, em risco de destruição dessas mesmas sociedades.

António José FigueiredoDocente do IPV

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

12 Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

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CasasRemodeladasRemodeladas

suplemento

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 466 DE 18 DE FEVEREIRO DE 2011E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE. Textos: Andreia Mota

Grafismo: Marcos Rebelo

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Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

2SUPLEMENTOCASAS REMODELADAS

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A divergência de pre-ços entre as casas novas e usadas, a diferença ao nível dos impostos, nomeada-mente o Imposto Municipal sobre Imóveis, e as dificul-dades em aceder ao crédi-to são alguns dos factores que têm alterado o sector imobiliário. É a conjuntura!

O país atravessa uma fase menos positiva, o que leva os portugueses a fazer contas à vida e a repensar as suas opções e, como a casa é um bem essencial e indispensável, procuram-se soluções mais acessí-veis sem, no entanto, des-curar o conforto e qualidade de vida.

A tendência, conforme nos afirmam responsáveis de diferentes sectores, é para a procura de habita-ções já usadas e a preci-sar de obras mais ou me-nos profundas.

Para colmatar as neces-

sidades de requalificação das habitações, o mercado começou a apresentar so-luções. É o caso da Viskott, sediada no Caçador, em Viseu. Em funcionamento desde 2004, presta todo o tipo de serviço ao nível da remodelação e reconstru-ção civil.

Renovação de interio-res, alteração de pavimen-tos, pintura de edifícios, colocação de tectos fal-sos, renovação de facha-das, isolamento térmico, impermeabilização e reno-vação de telhados são algu-mas das obras que a em-presa está habituada a le-var a cabo, conforme conta o gerente, José Custódio, que está ligado ao ramo da construção há quase 20 anos.

A par de obras de remo-delação menos profundas, outra tendência que tem marcado o mercado é “a re-

construção de casas anti-gas de pedra”. “As pessoas adquirem o terreno e as ruí-nas nos arredores de Viseu, porque os custos são mais baixos, e optam por recu-perar os imóveis em vez de se endividarem comprando uma casa nova”, explica o empresário.

Relativamente ao tipo de clientes que procuram os seus serviços, sublinha que são essencialmente pessoas com algum po-der de compra, de classe média/ alta. “Alguns têm necessidades es-pecíficas e sabem o que querem, en-quanto outros des-conhecem as so-luções que existem. Nestes casos, aconse-lhamos e mostramos o que se pode fazer”, refe-re, acrescentando que a experiência, a perseve-rança, o dinamismo e o

rigor são algumas das ca-racterísticas que distinguem a Viskott, que tem efectua-do trabalhos um pouco por todo o país.

“Porquê mudar de casa se a pode renovar” é o mote da empresa, cujo trabalho de baseia em três R’s: Re-qualificação, Reconstru-ção e Remodelação. José Custódio defende mes-mo que o futuro do sec-tor da construção civil

passa por esta subcategoria.

“A procura tem aumenta-do significati-vamente”. Ali-ás, em con-traciclo com o que se tem

registado no país, 2010 foi aquele em que a

Viskott registou maior vo-lume de negócios, o que tem levado o responsável a pensar em expandir o ne-gócio até ao estrangeiro, nomeadamente a França.

O segredo, conta o res-ponsável, passa pela “mo-tivação e positivismo, para contrariar o sentimento que se vive em Portugal”.

Requalificar habitações é a palavra de ordem

Usados

Empréstimos “seguros”O maior rigor exigido pela

banca quando se trata de conceder crédito é um as-pecto importante para justi-ficar a diminuição na venda de casas.

A este propósito, o geren-te de uma agência bancária de Viseu explicou ao nos-so Jornal que, embora não haja restrições, as institui-ções têm em consideração um conjunto mais alargado

de factores. A precarieda-de laboral, a conjuntura do sector de actividade a que o cliente está ligado e a garan-tia que o mesmo oferece, os hábitos de poupança e os custos associados às ope-rações são elementos que pesam na hora de pedir e conceder crédito.

“Por outro lado, a relação financiamento/ garantia, que antes se situava nos 90 por

cento, passou para cerca de 75 a 80 por cento e to-dos estes factores, aliados a spreads mais altos e a taxas de esforço maiores, fazem com que algumas pesso-as optem por adiar projec-tos”, sustenta o responsável, sem esquecer que acaba-ram também as ‘folgas’ nas avaliações dos imóveis.

Na sua opinião, “o mer-cado dos usados floresce

através de construtores civis que recebem imóveis usa-dos como permuta e ten-tam colocá-los novamen-te no mercado”. Tendo em conta que, com o objectivo de rentabilizar o investimen-to, o destino dos edifícios é o aluguer, concluiu que isso tem condicionado o núme-ro de operações de crédito realizadas pelas instituições bancárias.

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A localização, o estado de conservação e o preço são alguns dos elementos importantes para quem procura casa. Viseu não é excepção e, de acordo com João Gaio, director de Agência da Remax Di-nâmica, são bem visíveis os factores que pesam na hora de comprar uma ha-bitação nova.

“Mais de 90 por cento dos imóveis que vende-mos são usados”, aponta o responsável, acrescen-tando que a maioria pre-

cisa de algumas remode-lações, mas não substan-ciais. “Uma pintura nova, arranjos na cozinha e na casa-de-banho, mudar o pavimento” são as alte-rações normalmente ne-cessárias.

“A boa relação qualida-de/ preço das habitações usadas” é outro dos as-pectos que mais pesa e, embora o aval do banco seja importante, o gestor adianta que este não é “um factor preponderan-te, até porque é mais fácil

aumentar o valor de um imóvel novo do que o de um usado”.

Já ao nível da faixa etária dos clientes Remax Dinâ-mica é mais difícil apon-tar uma idade específi-ca. “Temos um pouco de tudo, desde os casais em início de vida, que procu-ram o primeiro apar ta-mento, às família que, ou cresceram ou mudaram de residência, e precisam de trocar”, explica, apon-tando um intervalo “dos 30 aos 50 anos”.

PreferênciasTambém quanto à lo-

cal ização dos imóveis que se vendem existe uma grande tendência. João Gaio revela que é na pe r i fe r i a – “nos chamados bair ros re-sidenciais, como Mar-zovelos, Repeses, Rio de Loba ou Gumirães” - que as pessoas mais procuram nova habita-ção. “A ex istência de zonas verdes e ques-

tões como uma maior liberdade” são levadas em conta na hora da decisão.

Q u a n to à f a l t a d e i n te resse pe l o Cen-tro Histórico, conside-ra que “faltam incenti-vos, não só em Viseu mas em todo o pa ís, para a fixação de pes-soas e para a remode-lação das casas nes-tas zonas, bem como

para aproximar a habi-tação dos locais de tra-balho”. “Os imóveis não são modernos, preci-sam de ser restaura-dos”, acrescenta, sem esquecer que, nos edi-f íc ios que têm condi-ções de habitabilidade, muitas vezes as rendas são baixas, o que não permite aos proprietá-rios executar obras de melhoramento.

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Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

4SUPLEMENTOCASAS REMODELADAS

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Viver na cidade, como se de uma aldeia se tratasse, saber o nome dos vizinhos, fugir ao trân-sito e estar perto de tudo. As ra-zões que levam novos moradores à parte mais antiga da urbe multi-plicam-se, e a verdade é que viver numa casa centenária e cómoda é, para muitas pessoas, um sonho tornado realidade e que mobiliza o comércio local.

A qualidade de vida e as con-dições que acabou por encon-trar encantaram Paula Rodrigues, que comprou um T1 no número 28 da Rua Senhora da Piedade, do qual fala com um largo sorriso e um brilho nos olhos. Inserido na Zona Histórica de Protecção à Sé, o edifício municipal tinha sofrido obras de remodelação por parte da VISEU NOVO – SRU (Socie-dade de Reabilitação Urbana de Viseu), que tem como objectivo conduzir o processo de reabilita-ção urbana da Área Critica de Re-cuperação e Reconversão Urba-nística de Viseu, onde se inclui a totalidade da Zona Histórica.

Na altura em que andava à pro-cura de casa, em Maio do ano passado, a jovem tomou conhe-cimento do concurso para a ven-da dos apartamentos, dois de tipologia T2 e um T1, num edifício centenário. “Um colega falou-me das casas da SRU mas como sou funcionária da Câmara de Viseu tive algum receio em concorrer, para não ser mal interpretada. Es-tava indecisa”, começa por contar Paula Rodrigues, assistente téc-nica do Atendimento Único. Ain-da assim, optou por juntar os do-cumentos necessários para for-malizar a candidatura e, dado que não tinha havido outras propostas, entregou-a quando faltavam cer-ca de 15 minutos para terminar o prazo.

“Houve apenas uma candidatu-ra para cada um dos apartamen-tos”, acrescenta, adiantando tam-bém que, actualmente, conhece os seus vizinhos. “Damo-nos bem, combinamos jantares e são pesso-as espectaculares”, nota, sem es-quecer outros aspectos importan-tes de estar na parte mais central da cidade. “Temos tudo à mão: su-permercados, cafés e pastelarias”, explica Paula Rodrigues que, no rés-do-chão do edifício contíguo, tem o Centro de Informação Inter-gerações, um espaço de convívio da Delegação de Viseu da Asso-ciação Nacional de Aposentados Pensionistas e Reformados.

VantagensNatural de Tondela, veio viver

para Viseu há cerca de oito anos e não colocava a possibilidade de viver longe do local de trabalho, para não ter de recorrer constan-temente ao carro. Actualmente, quase não o usa, nem tem de se preocupar “se tem gasóleo”.

Apesar das dificuldades de es-

tacionamento, do facto de ter de subir e descer três lanços de es-cadas sempre que vai para casa ou tem de abrir a porta aos ami-gos, e de algum barulho associa-do aos bares, a jovem ressalva a qualidade de vida. “É uma zona bonita, turística e já é impensá-vel morar noutro lado”, exclama, ressalvando a importância de se apostar na reconstrução de edifí-cios no Centro Histórico, aliando a fachada antiga a materiais mais modernos. “Foi o que achei mais engraçado”, acrescenta a assis-tente técnica, enumerando, como exemplos, a porta de madeira e a caixa das campainhas com as-pecto ferrugento.

“Dizem que vivo na zona ‘chic’ da cidade e, a verdade, é que acabei por me apaixonar logo por esta zona”, recorda Paula Rodrigues, mantendo o mesmo brilho no olhar e o sorriso rasgado com que começou a contar a ‘his-tória de amor’ com o T1, de onde dispõe de uma vista privilegiada para o Parque do Fontelo.

Um apartamento com vista para a História

Rua da Prebenda, 70. O edifício tem mais de 100 anos e a facha-da mantém o traçado original. A rua é tranquila e a agitação ficou para trás. São apenas três apar-tamentos. As escadas são estrei-tas e não há elevador para chegar ao último piso. Abre-se a porta e depara-se um ambiente a cheirar a novo, impecável.

O nosso olhar fica preso a um painel invulgar. As obras de remo-delação permitiram pôr a desco-berto diversos muros de um pré-dio (insula) do período romano, e num dos compartimentos foi en-contrado um pavimento de ladri-lhos em cerâmica de formato lo-sangular. Datado, provavelmente, do séc. I, acredita-se que aqui se situava a habitação de um abas-tado munícipe. A descoberta tor-na-se ainda mais singular tendo em conta que apenas tinha sido encontrado um painel semelhan-te em Conímbriga, mas em mau estado de conservação.

Actualmente os residentes da-quela que é designada como “casa dos losangos” (dada a confi-guração irregular dos antigos com-partimentos do edifício) são outros, mais uma vez graças à acção da SRU, que permitiu chamar os mais jovens ao Centro Histórico.

É o caso de Filipa Pinto, de 33 anos, que se mudou de malas e bagagens há cerca de quatro me-ses. Veio de Canas de Senhorim, em Nelas, e, quando um amigo lhe falou na iniciativa da SRU, in-teressou-se “mesmo sem ver o imóvel”.

“Foi uma questão de aprovei-tar a oportunidade, mas sempre me seduziu o conceito de recupe-rar casas antigas”, recorda, adian-tando que o processo foi muito célere, além de não ter dado tra-balho.

ComodidadeAs vantagens não ficam por

aqui. O preço do apartamento, que rondou os 47 mil euros, a lo-calização privilegiada e o facto de não ter de conduzir durante cerca de uma hora entre casa e trabalho são algumas das vantagens que destaca.

“É bom poder ir a pé para qual-quer lado, não temos problemas com barulho e mesmo o estacio-namento acaba por conseguir-se”, afirma, explicando que, como tra-balha em Abraveses, sai antes das 9 horas e quando regressa encon-tra sempre lugar para deixar o car-ro.

Outro dos aspectos que Filipa Pinto destaca é o regresso dos jo-vens à parte mais antiga da cidade, o que permite ajudar ao desenvol-vimento económico da zona envol-vente, nomeadamente o comércio tradicional. “Acaba por ser um ciclo vicioso”, defende, sublinhando a re-lação que se estabelece com os imóveis e com a parte mais nobre da cidade.

v Paula Rodrigues

Achados romanos

v Filipa Pinto

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Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

6SUPLEMENTOCASAS REMODELADAS

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Quais as alterações registadas com a nova lei dos empreendimen-tos turísticos?Com a nova Lei, que foi

desenvolvida até final do ano de 2010, todas as unidades e empreendimentos turísti-cos tiveram de fazer a sua re-conversão, quer ao nível ad-ministrativo, como na adap-tação das suas instalações físicas.

Neste âmbito, foram extin-tas uma série de tipologias e criadas outras. Assim, em-preendimentos como turis-mo rural, de aldeia, casas de retiro ou de abrigo desapare-ceram e passaram a ver de-signados como turismo de habitação, casas de campo ou hotéis rurais, estes já com uma dimensão maior.

A reconversão foi feita atra-

vés de um processo adminis-trativo e, com a adequação aos requisitos legais – nome-adamente de espaços e áre-as – procedeu-se a um licen-ciamento que é da exclusiva competência das câmaras municipais. Para as empresas efectuarem essa transforma-ção podiam recorrer a capitais próprios ou a incentivos.

Que incentivos finan-ceiros existem?O mais interessante é, tal-

vez, aquele que surge no âmbito do PRODER, que é uma linha específica para a reconversão do Turismo de Habitação, casas de campo, parques de campismo, etc.

O programa é desenvol-vido pelas Associações de Desenvolvimento Local, que engloba, no nosso caso, a ADICES – abarca Tondela, Santa Comba Dão, Mortágua e Carregal do Sal; a ADDLAP – abrange Viseu, Vila Nova de Paiva, S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades; a ADD – inclui Penalva do Castelo, Sátão, Mangualde e Aguiar da Beira.

Este programa é extrema-mente aliciante porque po-dem apresentar-se projec-tos até um máximo de 300 mil euros, elegíveis até 60 por cento.

Depois, existem outro tipo de apoios que têm a ver com o Turismo de Portugal, e prendem-se com os Sis-temas de Incentivo à Inova-ção. Neste caso, as empre-sas podem participar seguin-do os avisos de abertura de concursos no âmbito do QREN. A última começou a

15 de Novembro e terminou a 10 de Janeiro de 2011.

O conjunto de projectos enquadráveis e de requisitos é vasto e os investimentos elegíveis vão até 5 milhões de euros. As pequenas em-presas podem avançar com uma verba inferior, sendo a majoração máxima de 10 por cento.

Os incentivos possibili-tam o reembolso dos valo-res sem juros, num período de seis anos ou três anos de carência. A remodelação do TER (Turismo no Espaço Rural) vai até sete anos, com três de carência e, se forem novos empreendimentos, têm dez anos para amortizar, com três de carência.

As quantias podem ser convertidas em incentivo não reembolsável, até um máxi-mo de 75 por cento, em fun-ção da execução e da avalia-ção do projecto.

A região Centro detém o maior número de empreendi-mentos desta natureza, dado que, além do turismo de na-tureza, o nosso forte é o turi-cultural e paisagístico. Temos uma panóplia de casas com uma arquitectura que vale a pena requalificar para o turis-mo, pelo que os empresá-rios estão a recorrer, e bem, a este género de incentivos.

Considera que estes apoios são importan-tes para o desenvolvi-mento económico da região?Penso que quanto mais

oferta de alojamento tiver-mos e quanto mais diferen-ciadora for, melhor. A região

de Viseu tem uma rede de hotelaria muito forte, sobretu-do se pensarmos que os úni-cos hotéis de cinco estrelas do Centro estão cá localiza-dos – em Viseu, na Aguieira e em Penalva do Castelo. De-pois, temos outros espaços de três e quatro estrelas que se dividem entre Viseu e os concelhos que têm Termas, nomeadamente S. Pedro do Sul, Nelas, Mangualde, Tondela, etc.

No caso das casas de turis-mo, a oferta também é muito diversificada, o que permite ao turista escolher o que melhor se adequa para passar uns dias. Os pacotes turísticos de cada unidade é que vão ditar o sucesso da mesma.

O facto de haver mui-tas candidaturas signi-fica que se trata de um sector ainda em expan-são?O mercado enfrenta al-

guns problemas. Os pro-prietários querem recupe-rar os imóveis e orientá-los para a exploração do alo-jamento turístico. Mas são casas com um número re-duzido de quartos pelo que, para rentabilizar um inves-timento destes, é preciso que a taxa de ocupação seja minimamente interes-sante e se não for superior a 40 ou 50 por cento é difícil isso acontecer.

Quem se quer “aventu-rar” neste processo tem de dar mais-val ias aos equipamentos e torna-los diferenciadores e atracti-vos, mas também asso-ciar-lhes um conjunto de iniciativas de animação, de lazer e de degustação de produtos gastronómicos regionais.

Os desafios passam então pela diferencia-ção, modernização e

pela parte de anima-ção?Sim, são importantes pro-

gramas “agressivos” que per-mitam experiências únicas ao turista, sejam de natureza gas-tronómica, de saúde e bem-estar, de natureza – através do desporto aventura, ou dos museus que temos devida-mente integrados.

Mas já temos alguns casos de sucesso…Temos muitos casos ex-

tremamente concorrenciais. É difícil distinguir apenas um. Existem alguns um pouco por todo o distrito, nomea-damente em Viseu, em S. Pedro do Sul, em Penalva do Castelo, em Nelas, etc.

A taxa de ocupação tem a obrigação de crescer ain-da mais, pois há alguns ca-sos que lidam com produtos muito sazonais. Creio que ainda há um campo muito grande de crescimento.

“São importantes programas ‘agressivos’ que permitam experiências únicas ao turista”As empresas da região estão a aproveitar os incen-tivos no âmbito do Quadro de Refe-rência Estratégico Nacional (QREN) e do Programa de De-senvolvimento Rural (PRODER) para reabilitar o patrimó-nio edificado. Este é, pelo menos, o parecer de Adriano Azevedo, vice-pre-sidente da Turismo Centro de Portugal, que defende que a aposta deve passar pela diferenciação.

v Adriano Azevedo, vice-presidente da Turismo Centro de Portugal

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Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

7SUPLEMENTO

CASAS REMODELADAS

Quais as principais alterações que os clien-tes pedem à Viseuin?A Viseuin está há quase 10

anos no mercado (em 2012, perfará 10 anos), tem uma vasta experiência na procu-ra da excelência, alicerçada nas solicitações de clientes exigentes e maioritariamente esclarecidos. Temos vindo a dar respostas a solicitações de profundas alterações que passam por “rasgar espa-ços”, embutir equipamentos de conforto e eficiência, como seja piso radiante, painéis so-lares, novas cozinhas, equipa-mentos sanitários e alterações de iluminação. No seu con-junto, transformam por com-pleto uma habitação com 20 ou mais anos, em modernas e confortáveis habitações.

Recebemos também vá-rias solicitações para inter-venções parcelares que pro-curam mais funcionalidade e

conforto na cozinha ou wc; maior acolhimento em zonas de hall e corredores com so-luções de rebaixamento de tectos, complementadas com adequada iluminação, substi-tuição de pavimentos, etc.

No segmento comercial te-mos pedidos desde a con-cepção e execução de es-paços amplos e ainda no “grosso”, até remodelações que, não obstante de peque-na dimensão, conferem nova imagem e dignidade aos es-paços.

Em termos arquitec-

tónicos, quais são as tendências actuais?A Viseuin trabalha, em ter-

mos de concepção, com a Moreno Arquitectos. Procura-mos imprimir a arte na arqui-tectura, obtendo uma arqui-tectura vanguardista, adop-tando soluções minimalistas, sendo de referir que a criativi-

dade é o resultado da solu-ção. As actuais tendências da arquitectura são a expressão desta permanente busca de soluções.

É fácil criar espaços

que conjuguem inova-ção, funcionalidade e conforto?Nas soluções a que che-

gamos com a Moreno Arqui-tectos, a inovação prende-se com o facto de utilizarmos

materiais e soluções não ex-pansivamente caros, muitas vezes reciclando. O detalhe acaba por resultar numa obra perfeita.

Os requisitos do cliente são trabalhados ao nível da ima-gem e do conforto, implican-do espaços mutáveis, onde uma alteração posterior po-derá ser facilitada. Esta é uma procura que não podemos apelidar de fácil ou difícil, mas antes de fascinante.

Aliar arte e arquitecturaé a proposta da Viseuin

v Liseta Vidal, gerente da Viseuin

Trabalhar à medida do cliente e não apenas por medida é o objectivo da Onil Cozinhas. Fundada em 1976, esta empresa de cariz familiar possui um show-room na Rua Serpa Pinto e tem como principal actividade o fabrico e co-mércio de mobiliário de co-zinhas de qualquer estilo. Assim, oferece aos clien-tes a possibilidade de te-rem em sua casa cozinhas que se conjugam, em per-feita harmonia, com a sala de estar; ou outras que são autênticos laborató-rios gastronómicos.

Aliás, um dos próximos projectos da empresa pas-sa, de acordo com o ge-rente Adelino Almeida, por recriar a evolução desta divisão da casa, desde a época em que eram carac-terizadas por três panelas de ferro e serviam de fu-

meiro; até à actualidade, em que se apresentam como pólos tecnológicos.

Mas a gama de produtos que a Onil oferece não fica por aqui e inclui, também, móveis de casa de banho, roupeiros, quartos, salas, e não só.

“Projectamos e mobila-mos toda a casa”, explica o empresário, realçando o facto de a Onil ter soluções para todo o tipo de espa-ços. Por outro lado, é pos-sível encontrar ainda uma linha vocacionada para a decoração de espaços co-merciais, farmácias / para-farmácias, livrarias, ópticas ou cabeleireiros.

Segundo o responsá-vel, o objectivo passa por “ajudar os clientes a cria-rem ambientes persona-lizados e à sua imagem, onde a flexibilidade é a pa-lavra-chave”.

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Onil quer recriar evolução registada no

sector das cozinhas

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Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

8SUPLEMENTOCASAS REMODELADAS

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10 dicaspara poupar

1 Estabeleça o papel a atribuir a cada divisão e quantas pessoas a vão usar.2 Antes de adquirir qualquer mobiliário, confir-me se tem as características para as suas necessidades, nomeadamente em termos de dimensões e capacida-de. Opte por peças versáteis, que possa mudar de lugar e de finalidade. Ao distribuir os móveis numa divisão, nunca se esqueça de respeitar as distâncias mínimas entre eles, para que possa retirar ao máximo partido dos mesmos. Os que são feitos à medida são um exce-lente recurso para explorar o espaço disponível, sobre-tudo em locais exíguos.

3 Sempre que possível, aproveite os materiais, reutilizando-os ou reciclando-os.

4 Aproveite, ao máximo, a luz natural. Du-rante o dia, a cozinha e a sala devem ser as mais ilu-minadas.

5 Crie espaços abertos para permitir a circula-ção de pessoas.

6 É importante apostar na eficiência energética. Desta forma, consegue-se facilmente (e praticamente sem recorrer a aparelhos de climatização com consu-mo de energia) alcançar o conforto no interior das vá-rias divisões.

7 Estabeleça os objectivos para cada divisão, de modo a que todos se sintam mais confortáveis.

8 Um bom recurso para poupar espaço e evitar lugares “mortos”, são as portas e janelas deslizantes.

9 Não sobrecarregue as divisões. Opte por mó-veis ligeiros mas que sejam úteis ao mesmo tempo. Pense também em peças dobráveis, empilháveis ou extensíveis.

10 Recorra a móveis ou plantas para diferen-ciar ambientes com dupla função.

Mudar de casa exige tra-balho e dedicação. Empa-cotar, seleccionar as peças que nos vão acompanhar na nova residência, o cuidado para que nada se estrague… quem não se recorda de to-das as tarefas que é neces-sário programar?

E quando a falta de espaço é o motivo que nos faz mu-dar ‘de malas e bagagens’, a solução pode ser, por vezes, ampliar a habitação, mesmo que essa alteração seja feita apenas ao nível visual. A am-plitude e a beleza podem ser conseguidas com pequenos truques e técnicas de deco-ração que, além de simples, são acessíveis a toda a gen-te.

Paredes, iluminação, mó-veis, cores, texturas e aces-sórios decorativos são al-guns dos elementos a ter em consideração. O segre-

do está, ainda assim, na es-colha, dado que há algumas soluções que ficam melho-res em habitações muito pe-quenas, enquanto outras são mais úteis em habitações de tamanhos maiores.

No primeiro caso, um dos aspectos mais importantes a observar são as cores das paredes. É sempre preferí-vel optar por uma cor clara, como o branco, o pérola e o bege, nas paredes e no tecto. A mesma base clara deve ser alargada às portas e janelas.

Em relação às cortinas há dois elementos muito impor-tantes: além de a tonalidade dever acompanhar a pratica-da nas paredes (vão misturar-se muito bem), opte por ma-teriais que permitam a passa-gem da maior quantidade de luz possível.

Siga a máxima: na decora-ção de interiores os ambien-

tes claros tendem a parecer maiores.

SugestõesJá as habitações de tama-

nho médio ou grande são mais fáceis de decorar, dado que permitem uma maior fle-xibilidade.

Ao nível das cores para a pintura das paredes, o leque de variedades é muito mais extensa, pelo que não terá de ficar limitado a cores cla-ras ou brancos. Ainda assim, caso façam dos seus tons fa-voritos, não é necessário ex-cluí-los.

A aplicação de papel de parede também faz parte das possibilidades que estão ao seu alcance, preferencial-mente em tons claros, mes-clados, com alguns motivos ou padrões.

Quanto ao tecto, mante-nha o branco, à semelhança

das habitações de menores dimensões. Nos cortinados deve optar pelos tons mais suaves, acompanhando as cores aplicadas nas paredes, embora possa optar por ou-tros mais fortes (na mesma gama das tonalidades esco-lhidas para a tinta ou papel de parede.

Artigos de mobiliário em madeiras claras, peças com aplicações em metal, es-pelhos, tecidos e vidro são outras das soluções para quem quer aumentar a am-plitude das divisões. A apli-cação de metal em mobili-ário, por exemplo, pode ser conseguida através dos pés de cómodas, mesas-de-ca-beceira ou da cama. Além de aligeirarem o aspecto dos móveis, conferem às divisões uma impressão mais arejada e aumentam a sensação de espaço.

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Page 21: Jornal do Centro - Ed466

desporto

A Sporting de Braga confirmou liderança em Viseu

II Divisão Nacional Futsal - Série A

Subida mais difícilDerrota∑ Viseu Futsal perdeu com o Sporting de Braga e caíu para o 6º lugar

Difícil, mas não impossí-vel. A subida de divisão do Viseu Futsal continua em aberto, mesmo após a der-rota em Viseu, frente ao lí-der, Sporting de Braga.

Um desaire frente a uma equipa experiente e que chegou a Viseu prati-camente na máxima for-ça. O mesmo não se po-derá dizer dos viseenses com o técnico Rui Almei-da praticamente sem op-ções de banco.

Mesmo desfalcado de

unidades importantes – le-sões e castigos – o Viseu Futsal entrou bem no jogo e chegou, com justiça, à van-tagem. Um golo de Agra, após defesa de Pli. O guar-da-redes bracarense aca-bou por ser a figura do jogo. Um conjunto de boas de-fesas impediram o Viseu Futsal de alcançar uma vantagem mais confortá-vel. Numa primeira parte onde os viseenses foram sempre melhores, o golo do empate, a 20 segundos

do final, nasceu de um lan-ce estudado e de alguma desatenção da defesa. Um tremendo balde de água fria para o Viseu Futsal, e para as centenas de adep-tos que voltaram a marcar presença nas bancadas do Pavilhão do Inatel.

Na segunda parte, o jogo foi mais repartido. O Braga acabou por chegar à vantagem num grande lance individual de Faria.

Tudo fez o Viseu Futsal para chegar ao empate.

Rui almeida arriscou tudo e jogou com guarda-re-des “avançado”, mas num pontapé de ressalto, e com a baliza desguarnecida, os arsenalistas fizeram o 3 a 1 e acabaram com o jogo.

O campeonato pára este fim-de-semana, e regres-sa depois com um jogo que poderá ser decisivo. O Viseu Futsal vai ao Pó-voa Futsal, actual segun-do classificado.

Gil Peres

O empate era suficien-te, mas as jogadoras do Escola FC de Molel i-nhos não deixaram pela metade. Venceram em Matosinhos, o Leixões, por 1 a 0, e asseguraram a presença na Fase Final do Campeonato Nacional de Futebol Feminino.

Um golo de Noémia deu os três pontos ao Es-

cola FC, e a garantia de disputar com 1º de De-zembro, actua l ca m-peão, e ainda com Lei-xões e Cadima, a poule final onde se vai decidir o título nacional.

No fecho desta edição ainda não era conhecido o sorteio, agendado para ontem - quinta - na sede da Federação Portugue-

sa de Futebol.Antes do início da fase

final, este fim-de-sema-na, no Bessa, o Escola FC luta por outro objectivo. Um lugar nas meias-fi-nais da Taça de Portugal. Um jogo de grau de difi-culdade elevado, mas o Escola está em crescen-do de forma e tudo pode acontecer. GP

Futebol Feminino - I Divisão Nacional

Escola FC garante fase final

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairplayO GD Mangualde é o

primeiro campeão da épo-ca 2010-2011. Ainda não co-nhece a derrota e o projec-to posto em marcha pela direcção e com o apoio dos mangualdenses começa bem. Dar dois passos atrás para depois poder dar mui-tos à frente é o que se de-seja ao GDM. Parabéns ao grupo de trabalho pela ex-celente época. Para o ano está na 1.ª divisão a lutar pela subida à Honra.

Cartão Fairplay Parabéns ao CD Tondela

e ao seu técnico. A equipa teve um jogo num contexto muito difícil com o ex-cam-peão nacional Boavista. Es-teve sempre organizada, consciente das dificulda-des, e nunca se descontro-lando. A arbitragem, muito contestada pelos Boavistei-ros, teve o maior erro num fora de jogo inexistente a Paulo Ferreira quando este ía isolado para a baliza axadrezada. Estava 1-1… O Tondela e o seu técnico fo-ram pragmáticos e deram um enorme passo para as-segurarem o 1.º lugar.

Cartão Fairplay Escola FC garante a Fase

de Apuramento do Cam-peão depois de um início de época muito complica-do devido a uma série de lesões. Foi com sacrifício, e com mérito que conse-guiu o primeiro objectivo da época: disputar a fase de apuramento de campeão. Com um espírito de grupo muito forte as atletas do Es-cola mais uma vez deram a volta por cima e estão de parabéns... de novo.

Visto

Futebol

Grupo Desportivo de Mangualde

Futebol

CD Tondela e Filipe Moreira

Gil

Pere

s

AGENDA FIM-DE-SEMANAII DIVISÃO NACIONAL

SÉRIE CENTRO

20ª jornada - 20 Fev - 15h00

Esmoriz - EléctricoPampilhosa - PadroenseCesarense - GondomarSp. Espinho - CoimbrõesAliados Lordelo - SertanenseTondela - Sp. PombalTourizense - BoavistaAnadia - União Serra

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C

19ª jornada - 20 Fev - 15h00

Aguiar Beira - FiãesAlpendorada - AvancaOliv. Frades - BusteloAlba - CinfãesPenalva C. - SampedrenseLus. Lourosa - S. J. Ver

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE D

19ª jornada - 20 Fev - 15h00

BC Branco - Oliv. BairroNogueirense - SourenseAc. Viseu - MonsantoGândara - Atl. RiachenseÁguias Moradal - TochaVigor Mocidade - Marinhense

19ª jornada - 20 Fev - 15h00

Silgueiros - NelasSp. Lamego - Santacomba Carvalhais - AlviteSátão - Viseu BenficaParada - PaivenseAbraveses - C. SenhorimLamelas - MolelosTarouquense - Lusitano

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEUDIVISÃO HONRA

Quartos Final - 20 Fev - 15h00

Leixões - 1º DezembroFreamunde - Fut. BenficaCadima - A-dos-Francos Boavista - Escola FC

FUTEBOL FEMININOTAÇA DE PORTUGAL

A Noémia marcou o golo da vitória

Futebol

Escola FC(Molelinhos)

Gil

Pere

s

Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

13

Page 22: Jornal do Centro - Ed466

culturasD “O odor da papaia negra”

O Cine Clube de Viseu apresenta, nos meses de Feve-reiro e Março, um Ciclo de Cinema Asiático. No dia 22 de Fevereiro está em exibição o filme “O odor da papaia negra”, no Instituto Português da Juventude.

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h40,

16h30, 19h10, 21h50, 00h25*

Indomável (M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 15h00,

17h45, 21h10, 23h55*

72 Horas(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00,

16h50, 21h00, 23h40*

Outlander(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20

(Dom.), 13h50, 16h20

Entrelaçados VP(M4Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 18h50,

21h30, 00h10*

Green hornet(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h10,

17h15, 21h20, 00h00*

The Fighter(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h30,

17h00, 19h30, 22h00,

00h30*

O Turista(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h40,

16h10, 18h40, 21h10, 23h40*

Cisne Negro

(M16Q) (Digital)

Sessões diárias às 15h00,

17h50, 21h00, 23h50*

Hereafter - Outra Vida(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 11h20

(Dom.), 14h00, 16h30,

19h00, 21h30, 00h10*

Sanctum(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 11h00

(Dom.), 13h50, 16h20,

18h50, 21h250, 00h30*

Sexo Sem Compromisso(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30,

17h05, 21h40, 00h20*

O Amor é Melhor Remédio(M12)(Digital)

Sessões diárias às 14h10,

16h50, 21h20, 00h00*

O Discurso do Rei(M12Q) (Digital)Legenda:

* Sexta e Sábado

Arcas da memóriaexposMOIMENTA DA BEIRA

∑ Câmara Municipal

Até dia 28 de Fevereiro

Exposição “02 - Arquitec-

tos em Exposição”.

MANGUALDE

∑Biblioteca Municipal

Até dia 28de Fevereiro

Exposição de pintura de

Maria Lagarto.

TONDELA

∑ Museu Municipal

Até dia 6 de Março

Exposição “O cilindro é o

elmo”, de Manuel da Sil-

va Vaz.

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Até dia 28 de Fevereiro

Exposição “Letras e Co-

res, Ideias e Autores da

República”.

OLIVEIRA DE FRADES

∑ Museu Municipal

Até dia 6 de Março

Exposição temporária

“Desassossego”.

CINFÃES

∑ Museu Serpa Pinto

Até 1 de Março

Exposição de Álvaro Cos-

ta, as obras são esculpidas

e desenhadas na madeira.

roteiro cinemas

Aida Martins ou o regresso à aldeia

Estreia da semana

Indomável – Mattie Ross é uma jovem de 14 anos cujo pai foi morto a sangue frio pelo cobarde Tom Chaney e que está determi-nada a levá-lo à justiça. Com a aju-da de um conflituoso e alcoólico U.S. Marshal, Rooster Cogburn, ela prepara-se, ignorando as reser-vas do próprio Rooster, para ca-çar Chaney. O sangue do seu pai exige que persiga o criminoso até território Índio e o encontre antes que um Texas Ranger, chamado LaBoeuf, o apanhe e leve de volta para o Texas, para ser julgado pela morte de outro homem.

Destaque

Aida Martins vivia em Sintra, na Rinchoa, onde uma desgraça da qual todos sabemos aconteceu num qual-quer tempo só agora revelado. Aida Martins era uma mulher da ci-dade, mas podia ser uma mulher da minha aldeia. Podia ser vizi-nha da casa de meus pais. De certeza que iria dizer-nos “bom dia” ou “boa tarde” ao passar à sua porta na ida e volta do traba-lho, de certeza que me iria perguntar pelos “deveres” no regresso da escola, de certeza que estaria disponível para emprestar o fer-mento ou a meia dú-zia de ovos, de certe-za que perguntaria se alguém estava doen-te se o não visse pas-sar à sua porta na hora costumada. Porque era assim na minha aldeia, num tempo que ainda parecia Idade Média. Era assim. Havia a fes-ta do orago e o leilão, a matança do porco, o cepo de Natal, as ceifas e as malhas, vindimas

e magustos costuma-dos, a feira e a romaria, o S. João e as fogueiras acesas por vizinhos e a chave escondida num buraco, ali à porta. Não quero dizer que era ali o paraíso porque eu encontrei lá Abel e seu irmão Caim. Quero di-zer que lá não se esta-va tão sozinho como se está agora na cidade desta aldeia global que tem de ser reinventada. Porque a gente fica sem saber quem é que mora à nossa porta. Porque a gente se assusta, mui-tas vezes, ao tocar da campainha. Porque a gente vai sozinha fazer compras ao mercado. E se alguém parte para longe ninguém vem dizer adeus debruça-do na janela. Só Aida Martins foi excepção, lá longe, na Rinchoa, solidária, atenta, hu-mana, generosa, como minha mãe e como as outras mulheres da mi-nha aldeia.

Porque é que nin-guém prende uma me-dalha ao peito destas portuguesas?!...

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

No sentido de angariar fundos para se procede-rem aos acabamentos da nova Igreja e Centro Pas-toral de Nossa Senhora do Viso, em Viseu, tem sido levado a cabo uma série de iniciativas pro-movidas por uma comis-são de obras, presidida por párocos do Viso.

Umas das acções mais relevantes foi o lança-mento de um CD - “Ele está no meio de nós”- da autoria do padre José Henrique Santos, em conjunto com um livro

das músicas, acordes e indicações catequéticas.

O CD foi gravado por crianças que cantam mú-sicas originais. Este ins-trumento pastoral pode-rá servir para um centro ou grupos de catequese ou até para ser ouvi-do em família. A ver-são instrumental pode ser usada em formato de “karaoke”.

Os párocos sugerem uma oferta de dez euros na troca do CD. Até ao

m o m e n t o a c o -

missão angariou seis mil euros em patrocí-nios, ofertas das pes-soas em troca do CD e donativos.

Esta é apenas uma das muitas acções que o Vi-cariato do Viso está a promover, “para não so-brecarregar demasiado as famílias”, conta o pa-dre Armando Esteves.

Outra das iniciativas, “que tem atraído muita gente”, é a realização de um almoço no segundo domingo de cada mês, nas instalações da esco-la do Viso.

“As pessoas ou as em-presas oferecem os ali-

mentos e nós con-feccionamos e ser-vimos”, explica o padre. Também nesta iniciativa foi estabelecido um preço. Dez euros pa ra os adu l -tos e dois euros e meio para as crianças. Até ao momento foram

gastos um milhão e 200 mil euros na

construção das no-vas infra-estruturas.

O Estado comparticipou com 500 mil euros.

CD reverte para Igreja do VisoIniciativa ∑ Vicariato pretende angariar fundos para ultimar as obras

em conjunto com um livro

a c o - nas inla do V

“As presa

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Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

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Page 23: Jornal do Centro - Ed466

CULTURAS

Homenagem a Duo Ouro Negro

Amanhã, a partir das 21h30, o Teatro Viriato, em Viseu, vai recordar os ritmos do grupo Duo Ouro Negro.

Cinquenta anos de-pois do surgimento do grupo musical Duo Ouro Negro (1956), uma nova geração de músicos portugueses, cabo-verdianos e an-golanos, como Manuel d’Oliveira, Filipa Pais, Janita Salomé, Riti-nha Lobo e Yami, re-cupera o repertório emblemático do gru-po.

O álbum de homena-gem intitula-se “Mu-xima”. Neste tributo não faltam os ritmos angolanos, brasileiros ou as melodias do jazz, da soul e do funk que sempre marcaram a música sem fronteiras do lendário Duo Ouro Negro.

O Cine-teatro João Ri-beiro, em Vouzela, rece-be, amanhã, pelas 21h30, os Fingertips, em formato acústico.

N u m e s p e c t á c u l o intimista, com guitarra acústica, piano e voz, os Fingertips vão tocar al-

guns dos grandes êxitos da banda e apresentar, pela primeira vez, a ver-são acústica de uma das novas músicas do mais recente álbum, que será editado em Março.

O ingresso está à ven-da por sete euros e pode

ser adquirido na Câmara Municipal de Vouzela.

O concerto conta com o apoio do município de Vouzela, VFM e Planeta Vermelho.

Tiago Virgílio [email protected]

Fingertips em Vouzela Concerto∑ Em formato acústico

Destaque

A Joana Gomes é a nova voz dos Fingertips

Amanhã, pelas 17h00, vai realizar-se um leilão de arte, no auditório da Fun-dação Lapa do Lobo, em Nelas. Esta é uma iniciativa do Agrupamento 604 do Corpo Nacional de Escutas (CNE) de Canas de Senhorim, em parceria com a Fundação Lapa do Lobo. A Tunadão vai animar a iniciativa.

D Leilão de arte

Mara Pedro na Fnac

A Fnac, em Viseu, recebe amanhã, pelas 17h00, a fadista Mara Pedro.

Mara Pedro nasceu em Viseu, a nove de De-zembro de 1998. Canta desde que os seus sen-tidos cantaram a me-lodia da canção nacio-nal, com apenas quatro anos. Desde então tem conquistado vários pré-mios. Criança simples e comunicativa, expressa o fado com o sentimento e a doçura dos seus ten-ros anos.

Está patente, até ao dia 28 de Fevereiro, na Casa da Cultura César Olivei-ra, em Oliveira do Hospital, a exposição de fotografia “Exclusão Social e Outros Olhares”, da autoria de Sér-gio Pereira.

O autor explica porque apelidou a exposição “Ex-clusão Social e Outros Olhares”. “Exclusão Social atira as pessoas para a pe-riferia da sociedade, im-pedindo-as de participar plenamente na vida social. Isto pode acontecer de-vido à pobreza, à falta de competências de base e à falta de possibilidade de aprendizagem ao longo da vida, ou devido a alguma discriminação, o que leva a que sejam incapazes de influenciar as decisões que afectam a sua vida quoti-diana”.

Quanto ao tema “Outros Olhares é uma forma de re-

visitar algumas fotografias que ficaram esquecidas por algum motivo, que naque-le momento pode não ter agradado ou inspirado o autor. É interessante como podemos ler, ver e sentir algo de maneira diferen-te, de acordo com o nosso estado de espírito no mo-mento. Por isso, uma ima-gem pode valer mais que mil palavras. Faço isto por simples e puro gozo pes-soal, não querendo agra-dar a Gregos ou Troianos. Simplesmente, o meu úni-co compromisso é com a minha alma, conclui”.

Fotografia emOliveira do Hospital

Que temáticas aborda o livro?O livro editado com

a chancela da Editora Palimage, “O Solar de Santana, Museu Muni-cipal de Tondela e a Ar-quitectura Senhorial da Região”, aborda a arqui-tectura civil, nomeada-mente a casa nobre de Santana, em Tondela, desde o século XVIII até à actualidade, a sua Famí-lia / Valles (das origens à consolidação), a sua área de domínio (evolução da propriedade, patrimó-nio), a evolução e carac-terização da casa; o solar e a arquitectura senho-rial da região; a aquisição pela Câmara Municipal de Tondela; toda a reabi-litação do solar para Bi-blioteca Municipal e mais tarde para Museu Muni-cipal, Terras de Besteiros. Possui um extenso anexo com iconografia, docu-mentos, quadros sinópti-cos e genealogia.

Como surge?O livro é o resultado de

uma tese de Mestrado em História de Arte pela Fa-culdade de Letras da Uni-versidade de Coimbra, em 2008.

A escolha do tema da minha dissertação de mestrado – o Solar de Santana, Museu Municipal de Tondela e a arquitectu-ra senhorial da região – as-sumiu-se dentro da His-tória de Arte, numa via de investigação eleita, a qual consiste na articulação de duas áreas de interesse: o estudo do solar (a análi-

se do complexo edificado, do objecto arquitectónico civil), no seu contexto, no seu tecido envolvente e o estudo da arquitectura se-nhorial maioritariamente do barroco setecentista.

A minha intenção na prossecução desta via de investigação incidiu na convicção da possibili-dade de contribuir para colmatar lacunas na his-toriografia da arquitectu-ra regional barroca portu-guesa e do urbanismo.

A que público-alvo se destina?O público-alvo será todo o conjunto de leitores das áreas da História de Arte, Urbanismo, Pa-trimónio, Reabilitação, Empreendedorismo, ou a qualquer cidadão leigo nestas matérias.

Porquê a presença do Di-rector do Museu Nacional de Arte Antiga, António Fili-pe Pimentel?

A sua presença é imensa, é o autor do prefácio do li-vro, e foi o meu orientador de mestrado em História de Arte.

O que gostaria de desta-car na obra?É de notar que este livro

ganhou o 1.º Prémio Au-rélio Soares Calçada, em 2009, atribuído pela Famí-lia de Aurélio Soares Cal-çada, Junta de Freguesia de Campolide/Lisboa, Junta de freguesia de Tondela, pela Câmara Municipal de Tondela e pela Casa do Concelho de Tondela em Lisboa.

conversas“Consiste na

articulação de duas áreas de interesse: o estudo do solar e o

estudo da arquitectura senhorial”

Inês do Carmo BorgesEscritora

Resultado de uma tese de mestrado, “O Solar de Santana, Museu Municipal de Tondela e a Arquitectura Senhorial da Re-gião”, de Inês do Carmo Borges, foi apresentado no auditório do Museu Municipal de Tondela. O Jornal do Centro aprofundou detalhes da obra.

Rodrigo Leão na Acert

Rodrigo Leão vai actu-ar na Acert, em Tondela, amanhã, pelas 21h45, num concerto instrumental.

Esta é uma nova “via-gem” do compositor por-tuguês, num registo dife-rente daquele a que nos tem habituado. Acompa-nhada por um ensemble de dimensões mais redu-zidas: um quinteto com o próprio Rodrigo Leão nas teclas, um trio de cordas e um acordeão.

A atenção concentra-se no lado instrumental da produção artística deste vulto da música nacional, que não exclui a possibili-dade de que alguns temas venham a ser desenvolvi-dos em versões vocais.

Ne s t a d i g r e s s ã o , Rodrigo Leão parte em busca de um equilíbrio entre canções mais in-tensas e um repertório de cariz intimista e confessa: “apetece-me tocar baixo num par de temas”.

Concerto ConcertoArtes

Concerto

Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

15

Page 24: Jornal do Centro - Ed466

CULTURAS

O que mudou na programa-ção cultural de Lamego nos últimos três anos? A programação regular

do TRC foi mais eclética. Proporcionou momentos de elevação cultural a todos que nos visitaram e, sobre-tudo, foi capaz de abrir as suas portas às escolas e às associações da região. Mu-dou o público que cresceu em número, passando de 20.000 no primeiro ano des-de a reabertura para 45.000 no final de 2010. Acredita-mos que mudou igualmen-te a região, que passou a contar com um espaço de excelência que prestigia a cultura e acima de tudo a cidade de Lamego.

Concorda que o TRC está ao nível de outros espaços refe-rência regional?Esta é uma questão que

deve ser respondida pelos utilizadores. No entanto, se estar ao nível de outros tea-tros pode ser quantificado em regularidade de inicia-tivas, dinâmica e afluência

de público, podemos afir-mar que o TRC está ao ní-vel de alguns teatros de re-ferência e acima de muitos outros. No ano de 2010 fo-ram desenvolvidas 318 ini-ciativas neste espaço cul-tural. O serviço educativo do TRC movimentou 8000 pessoas nas suas activida-des. Passaram por aqui grandes nomes da cultura nacional e internacional. Foi local de estreia de vá-rias companhias interna-cionais pela primeira vez em Portugal.

O TRC tem-se pautado pela programação desejada? O que falta? A programação cultu-

ral é sempre um trabalho inacabado, em constante desenvolvimento e aper-feiçoamento. Estes facto-res proporcionam prazer a quem faz programação cultural, sendo que esta é sempre condicionada pela componente financeira e pelas capacidades técnicas do próprio espaço. O senti-mento de inacabado é bom desde que o dever de servir o público seja um objecti-vo atingido. Ainda assim, parece-nos claro e já reco-nhecido por múltiplas pes-soas insuspeitas que este teatro tem proporcionado uma diversificada e exce-lente programação cultu-ral. Procura agradar a to-dos quantos nos visitam, formando o público em vá-rias áreas como a música, oteatro, a dança e outras ar-tes performativas. Tem ain-da sabido honrar aquela que foi, durante anos, a referên-

cia desta casa, o cinema. A este respeito, relembramos que decorre durante todo o mês de Fevereiro, mês do TRC, o reviver de grandes clássicos do cinema nacio-nal e internacional, que pas-saram por esta casa há mais de 40 anos.

Que consequências vão ter os cortes orçamentais? Os cortes orçamentais

obrigam à procura de ou-tras soluções e até de cria-tividade acrescida na pro-cura da programação equi-librada e promotora de bem-estar. Porém, esta-mos certos que, pelos con-tactos já efectuados e pela programação pensada para o ano de 2011, vai manter-se a mesma qualidade, a mes-

ma dinâmica, dando con-tinuidade ao trabalho de crescente relevância cultu-ral em termos regionais e nacionais.

O TRC tem mecenato? O TRC não tem, neste

momento, mecenas.

Que projectos tem em vista para o futuro próximo?Os projectos do TRC, no

futuro próximo passam por consolidar a programação regular com destaque para o mês de Fevereiro, “Mês do Teatro Ribeiro Con-ceição”, para o mês de Ju-nho, mês das associações e das escolas de Lamego, fazer crescer o Festival de Humor “RisoComSiso”, com a segunda edição em

Abril/Maio de 2011. O TRC vai continuar a acarinhar a formação apoiando os projectos em curso como o eatro Artístico de Lamego, TAL e o grupo de dança Artedance e fortalecer os laços que tem vindo a de-senvolver das escolas e de outras associações no âm-bito do serviço educativo. É também intenção do TRC crescer para fora da cidade de Lamego, promovendo iniciativas em outros espa-ços do concelho e ser capaz de desenvolver parcerias com outros teatros e casas da cultura. A programação em rede é importante, be-neficia todos e é um impe-rativo na formação gene-ralizada da cultura em que acreditamos.

O que significam estes três anos?Estes três anos signifi-

cam um grande investi-mento para o município de Lamego, quer em ter-mos estruturais quer em termos educacionais e cul-turais. O TRC é a afirma-ção da importância que a cultura tem neste municí-pio. Todo e qualquer inves-timento a este nível é um investimento na cidadania e nos indivíduos e, nos tem-pos que correm, é de gran-de importância na fixação das pessoas. Nestes 3 anos o TRC contribuiu justa-mente para o enriqueci-mento de toda esta região, contribuiu para o prestígio da cidade e significou, esta-mos certos, a concretização de um desejo de todos os la-mecenses que era o de ver o seu histórico teatro voltar a ganhar a vida e notorie-dade que teve durante tan-tos anos.

Que mensagem gostaria de passar para os amantes da cultura? O TRC é uma das mais

belas casas de espectácu-los em Portugal e, só pela sua arquitectura premiada, vale uma visita a Lamego. Mas a programação des-te teatro tem sido também uma mais valia, portanto, a mensagem que passamos a todos é, venham ver com os vossos próprios olhos este belo espaço e partilhar connosco as excelentes ini-ciativas que temos sido ca-pazes de proporcionar. No TRC, todos são bem-vin-dos.

O Teatro Ribeiro Conceição (TRC) faz três anos - 23 de Fevereiro - após a re-abertura. Para come-morar os 82 anos de existência, vão de-correr várias iniciati-vas neste espaço de Lamego. Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego, conta o que mudou e os projectos para o futuro.

A 318 iniciativas desenvolvidas no ano 2010

“O TRC contribuiu para o enriquecimento de toda a região”

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Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011

16

Page 25: Jornal do Centro - Ed466
Page 26: Jornal do Centro - Ed466

saúde

MÊS DA SAÚDE ORAL PROMOVE RASTREIOS

Em Março, a Colgate e a Sociedade Portuguesa de Estomatologistas e Medi-cina Dentária (SPEMD) juntam-se para promover mais uma edição do “Mês da Saúde Oral da Colga-te e da SPEMD”. Duran-te o mês, médicos dentis-tas e estomatologistas de todo o país farão rastreios dentários gratuitos à po-pulação.

O objectivo da campa-nha é “sensibilizar os por-tugueses para a importân-cia da higiene e saúde oral”, centrando-se em “prevenir doenças da boca, como as cáries, a sensibilidade den-tária ou a gengivite, e aferir o estado da saúde oral em Portugal”.

Os interessados em fa-zer o rastreio podem obter toda a informação através da linha azul 808 305 306, diariamente, entre as 12h00 e as 23h00.

De acordo com os da-dos da edição do ano pas-sado da iniciativa, “cerca de 66 por cento da popu-lação portuguesa tem cá-rie dentária em pelo menos um dente”. EA

Termas do Carvalhal de portas abertas para nova épocaAposta ∑ Autarquia de Castro Daire investe na “fidelização” para aumentar frequência

As Termas do Carva-lhal, em Castro Daire abriram a nova época termal na sexta-feira, dia 11 com uma campa-nha especial do Dia dos Namorados.

Tratou-se da primeira novidade da época, mas a estância termal conti-nua a sua aposta com um complemento de oferta através de programas de bem-estar, com um leque de tratamentos re-laxantes com óleos es-senciais.

As Termas do Carva-lhal estão vocacionadas para tratamentos na área

da saúde, nomeadamen-te, doenças reumatoló-gicas e músculo-esque-

léticas, doenças das vias respiratórias, doenças de pele e doenças do apare-

lho respiratório.“Apostadas em ser

cada vez mais uma re-ferência no panorama termal nacional, as Ter-mas do Carvalhal, apos-tam nesta nova época na fidelização dos seus ter-malistas, ao mesmo tem-po que abrem horizon-tes a novas valências que vão de encontra a novos públicos”, lê-se num co-municado da autarquia de Castro Daire detento-ra da estância. Com esta nova política a Câmara pretende “aumentar a frequência” de aquistas em 2011.

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Jornal do Centro18 | Fevereiro | 201118

Page 27: Jornal do Centro - Ed466

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Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011 19

Page 28: Jornal do Centro - Ed466

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RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domin-go (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Galerias Quinta do Mar-quês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Pis-cinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]ÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

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NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

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Jornal do Centro18 | Fevereiro | 201120

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Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011 21

Page 30: Jornal do Centro - Ed466

NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

Custódio de Jesus Carvalho, 66 anos, casado. Natural e residente em Mesquitela, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 12 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mesquitela.

Virgínia Gomes Sérgio, 86 anos, casada. Natural de Silvã de Cima, Sátão e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 13 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Maria José de Jesus, 74 anos, casada. Natural e residente em Germil, Penalva do Castelo. O funeral realizou-se no dia 14 de Fevereiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Germil.

Aurora Magalhães Brás, 91 anos, viúva. Natural de Campanhã, Porto e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 14 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mesquitela.

Graciete de Abreu Costa, 84 anos, viúva. Natural de Mercês, Lisboa e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 15 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Otília da Silva Lopes Rodrigues, 89 anos, viúva. Natural de Brasil e residente em Tibaldinho, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 15 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Alcafache.

Maria do Céu Marques da Costa, 77 anos, viúva. Natural de Seia e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Rosa de Almeida Alexandre, 100 anos, solteira. Natural e resi-dente em Aldeia de Carvalho, Alcafache. O funeral realizou-se no dia 13 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Alcafache.

João da Costa Marques, 74 anos, casado. Natural e residente em Vila Corça, Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Povolide.

Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Maria de Lurdes Domingues de Andrade, 79 anos, viúva. Natural de Albergaria-a-Velha e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 16 de Fevereiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Maria Paulina Morais, 77 anos, viúva. Natural de Tarouca e residente em Valverde, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 17 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Aline Alves Morais, 59 anos, solteira. Natural do Brasil e resi-dente em Rio de Loba, Viseu. O funeral realizou-se no dia 11 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Joaquim Lopes dos Santos, 86 anos, solteiro. Natural de Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 12 de Fevereiro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Manuel Casimiro, 80 anos, casado. Natural de Santar e resi-dente em Oliveira de Barreiros. O funeral realizou-se no dia 12 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Barreiros.

Merciana de Almeida, 89 anos, viúva. Natural e residente em Mundão. O funeral realizou-se no dia 12 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério local.

Armando de Figueiredo Alves, 94 anos, viúvo. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Joaquim Manuel Esteves Manso, 63 anos, casado. Natural de Aldeia do Bispo, Sabugal e residente em Viseu. O funeral reali-zou-se no dia 15 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Albino António Rebelo, 90 anos, viúvo. Natural de Mêda, Guarda e residente em Mundão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério Mundão.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

(Jornal do Centro - N.º 466 de 18.02.2011)

2.ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 466 de 18.02.2011)

2.ª Publicação

Jornal do Centro18 | Fevereiro | 201122

Page 31: Jornal do Centro - Ed466

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Agricultora de profissão, queijeira por paixão. Maria Natália Lemos, de 61 anos, natural de Sezures, concelho de Penalva do Castelo faz parte de uma geração de arte-sãs, típicas da região onde se produz queijo da serra. Diz-se que podem vir a desaparecer, e as feiras do queijo apresen-tam-se hoje com estas artesãs de um lado, na sua maioria idosas, e as bancas certificadas do outro, permitindo essa e outras leituras.

Natália Lemos, aos oito anos, fez o primeiro queijo e co-meçou a acompanhar a mãe nas vendas à vila. Hoje, vê o negócio “mal parado” e a arte a desaparecer. Natália teve três filhos e “nenhum quis aprender a arte”. “Chegávamos a fazer, na força do leite, quatro queijos por dia cada uma e ganhava-se algum dinheiro. Hoje, a agricultura afundou-se e já nem mercados há para se vender”, lamenta a queijeira enquanto participa na exposição “Feira/Festa do Pastor e do Queijo: um percurso de duas décadas”, a confeccionar o queijo ao vivo.

O secretário de Estado da Agricultura apreciava a arte só contrariava o discurso pessimista de Natália Lemos ao lançar o desafio aos produtores para ganharem escala e apostarem nos mercados de proximidade, mas a artesão torcia o rosto risonho, num misto de timidez e orgulho por ainda ajudar a preservar o que é genuíno. Emília Amaral

Estará em causa a liberdade de aprender e de ensinar?É de esperar que as escolas privadas

com contrato de associação recorram a todos os argumentos que possam. Mas o argumento da liberdade não colhe.

Neste campo, as coisas são bastan-te claras. Quem quiser ensino gratuito, frequenta as escolas do Estado. Nin-guém é obrigado a frequentar estas escolas. Quem pretender frequentar ensino privado, pode fazê-lo, mas já sabe que terá de pagar.

Se levássemos este argumento a ou-

tros campos, diríamos que quem não tem dinheiro para comprar um Audi ou um Ferrari não é livre.

O que não se percebe é que, tendo o Estado obrigação, segundo a Lei Fun-damental, de assegurar uma rede de ensino público, haja zonas onde tal en-sino não atinge toda a população. Qua-se 35 anos após a aprovação da Consti-tuição, não se compreende isto.

Depois, também há casos em que, havendo escola pública suficiente, o Estado continua a apoiar escolas pri-

vadas. Era bom que isto fosse bem estu-

dado até porque há escolas privadas a quem nunca foi concedido contrato de associação em nome da cobertura da rede pública.

Não estando, portanto, em causa a liberdade nesta situação, pode estar a justiça. Já viram a situação de pessoas que, tendo os filhos na escola pública, têm de pagar, via impostos, a escola privada dos filhos dos outros?

Aqui, o argumento da liberdade re-

verte-se. Ou alguém lhes pergunta se estão dispostos a tal financiamento?

Quando muito, as escolas priva-das podiam recorrer ao argumen-to da justiça, pedindo ao Estado que atribua uma quantia por cada aluno e que cada um escolha a escola que pretende.

O argumento da liberdade, por muito que custe, não convence. Não é a liber-dade que está em causa nesta questão.

Teresa Sequeira

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FOTO DA SEMANA

GENTE DA NOSSA TERRA > MARIA NATÁLIA LEMOS, 61 ANOS, QUEIJEIRA

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Eu às voltasEstou às voltas com a infantil e

deliciosa inocência dos filhos, a pre-pará-los para uma noite reparado-ra que amanhã há trabalho. Silen-cioso, enquanto faço isto e aquilo, penso que eles têm a sorte de ter um pai que lhes vai poder contar na primeira pessoa o que eram aquelas gargantas, aquele serpenteado que vêem na foto antiga de um comboio que mete medo.

Talvez até se interessem por sa-ber mais sobre aquela água verme-lha pútrida que estaciona no colo de uma amarra de betão, enquan-to nada por lá acontece. Vou poder contar-lhes, fingindo-me culto, que em Portugal há muitos casos singu-lares de projectos nunca acabados. Vou-lhes referir a ponte (rodoviá-ria) da Régua, aquela que levaria o comboio a Lamego. Vou-lhes mos-trar a foto da ponte seguinte sobre o rio Varosa, uma ponte integralmen-te construída para ficar de testemu-nho. Vou-lhes referir que Coimbra teve eléctricos, acabados com o

sonho do troleicarro que também acabou, um comboio que trazia na época um milhão de pessoas no vai-vem pendular das gentes de Lousã e que também sucumbiu quando se quis travestir de metro de superfí-cie, e os meus filhos decerto nem entenderão que estou a falar de qua-se cem anos de diferença, como não quererão enquadrar, na inércia de uma noite de tertúlia, que as linhas estreitas nem nunca chegaram ao seu destino, e, quando já amputadas lhes quiseram dar mais segurança, afinal desligaram as máquinas, dei-xando-as morrer, não cumprindo uma promessa solene.

E aposta-se em surdina que o pai vai referir aquela situação do não respeito de uma directiva europeia ligada à qualidade da água, pela não consideração dos efeitos somados das barragens construídas e então a construir. Vai falar do Douro, e de outros enquadramentos que nos confunde sempre. Vai dizer (mais uma vez) que o Douro vinhateiro

tinha sido património da humani-dade, e que à conta daquela barra-gem e das linhas de alta-tensão, foi-se, mas que, e aqui ele baralha-nos sempre, é como os comboios em 1990, fecharam as linhas, puseram autocarros e um dia acabaram,

Não vai esquecer de referir que a educação que nos deu é uma das antigas, de valores (que não pecu-niários), e não se vai esquecer aqui de referir que os autarcas da região venderam o património e bio-di-versidade por três vezes o valor que o CEO de então da EDP (assim cha-mada) recebera de um prémio de bom comportamento. (...)

Sabemos que nos vai dizer que às voltas com a infantil e delicio-sa inocência dos filhos, a prepará-los para uma noite reparadora que amanhã há trabalho, imaginou es-tas tertúlias, num ano da graça em que a Barragem era uma ameaça séria...

José Cândido

“O aroma de um perfume é igual ao amor de quem o dá”. Foi a frase vencedo-ra da iniciativa promovi-da pela perfumaria Prima Donna, relativa ao dia de São Valentim.

A perfumaria Prima Donna organizou um pas-satempo, que se traduzia em vales de desconto de 15% em artigos de perfu-maria, para os participan-tes. A ideia era simples, dei-xar uma frase romântica à cara metade. Foram muitos aqueles que aderiram. As frases foram afixadas na montra do estabelecimen-to em forma de coração. O amor (ainda) está no ar.

Jornal do Centro18 | Fevereiro | 2011 23

Page 32: Jornal do Centro - Ed466

JORNAL DO CENTRO18 | FEVEREIRO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 18 de Fevereiro, chuva fraca. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 1ºC. Amanhã, dia 19 de Fevereiro, chuva forte. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 5ºC. Domingo, dia 20 de Fevereiro, céu parcialmente nublado com aguaceiros. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 6ºC. Segunda, dia 21 de Fevereiro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 6ºC.

tempo: chuva

Sábado, 19Castro Daire∑ Dia do município assinalado com uma cerimónia marcada para as 14h00, no Centro Municipal de Cultura.

Viseu∑ Apresentação do livro “Saúde 24 Horas” do enfermeiro Carlos Edgar, às 15h00, na FNAC do Palácio do Gelo.

Mangualde∑ O passeio turístico anual de todo-o-terreno “12ª Ronda Terras D’Azurara”, está marcado para as 9h00 no Largo Dr. Couto. O grupo organizar Dá Gás espera a participação de cerca de 30 gipes.

Domingo, 20Lamego∑ A “Rota do Entrudo” está marcada para as 8h30, em Lazarim. A rota de 8,4 quilómetros, vai assinalar um dos mais típicos carnavais do país.

agenda∑Era tão bom

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

Era tão bom acabar a dança entre a política e os negócios e os negócios e a política.

Era tão bom pôr f im aos deputados em part-time.

Era tão bom travar a voracidade dos grandes escritórios de advogados.

Era tão bom o BES não estar sempre sentado no conselho de ministros.

Era tão bom termos menos ministros e to-dos eles escolhidos obrigatoriamente entre eleitos.

Era tão bom a transparência dos rendimentos e do património dos políticos não ser confun-dida com “inversão do ónus da prova” .

Era tão bom agregarmos concelhos e fregue-sias e isso não levar a guerras de campanário.

Era tão bom privatizar a RTP e, depois, o serviço público radiofónico e televisivo vi-ver da taxa audiovisual e não do orçamento de estado.

Era tão bom o estado só encomendar estudos e pareceres dentro dos serviços públicos.

Era tão bom os deputados prestarem con-tas aos seus eleitores e não a quem os põe nas listas.

Era tão bom renegociar as PPPPP, as Par-cerias Prejuízos Públicos Proveitos Privados, para os nossos filhos e os nossos netos terem futuro.

Era tão bom os boys e as girls terem vergo-nha na cara.

Era tão bom suspender o TGV.Era tão bom um governo frugal e moderado

nos impostos.Era tão bom termos um verdadeiro mercado

de arrendamento.Era tão bom desligarem o complicómetro na

justiça.Era tão bom fecharem os governos civis.Era tão bom os portugueses amarem a liber-

dade e não terem medo.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

A Professoras da Escola Alves Martins promovem evento para assinalar efeméride

Quatro professoras da Escola Secundária Alves Martins de Viseu assi-nalam a comemoração do Ano Internacional da Química (2011) através da iniciativa “Conversas In-formais com...”.

A acção arranca na quarta-feira, dia 23 e ter-mina a 30 de Março. As actividades, destinadas a alunos e professores, “irão abordar temas ac-tuais, como nanotecnolo-gia, química forense, no-vos materiais e suas apli-cações práticas, e contam com a presença de vultos da ciência e da educação”, explica a organização em comunicado.

A primeira actividade

marcada para quarta-fei-ra, às 14h30, é uma ofici-na de formação destinada a alunos do ensino básico sobre “Química em Ani-mação”, pela professora Graça Gomes do Cine-Clube de Viseu. Segue-se, às 15h00, uma sessão para alunos do secundá-rio, sobre Química Foren-se, com Alberto Canelas do departamento Quí-mica da Universidade de Coimbra.

As actividades seguin-tes estão marcadas para 2, 18, 23 e 30 de Março. To-das as sessões decorrem na escola.

O ano de 2011 foi procla-mado pelas Nações Uni-das como o Ano Interna-

cional da Química, para celebrar as conquistas no mundo da química e as suas contribuições para o bem-estar da humanida-de. Com o mote “Química - Nossa Vida, Nosso Futu-ro, os principais objecti-vos do evento é “estimular o reconhecimento público da química como ciência fundamental para a satis-fação das necessidades da sociedade moderna, o in-teresse da química na po-pulação jovem e, gerar en-tusiasmo para um futuro cada vez mais criativo da química”, lembram as pro-fessoras de Viseu.

Emília [email protected]

Conversas informais∑ Actividades arrancam quarta-feira

Ano Internacional da Química assinalado em Viseu

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R. Dr. António José de Almeida, nº 52 R/C3510-042 Viseu (em frente à Segurança Social)

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