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| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 13 pág. 19 pág. 20 pág. 22 pág. 25 pág. 26 pág. 28 pág. 29 pág. 31 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > SUPLEMENTO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRETOR Paulo Neto Semanário 27 de abril a 03 de maio de 2012 Ano 11 N.º 528 1,00 Euro Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo EJC, 528 27 A2012 . suplemento e Bem-estar Saúde & NESTA EDIÇÃO Novo acordo ortográfico Publicidade Mega agrupamentos Mega agrupamentos agitam escolas de Viseu agitam escolas de Viseu | páginas 6 e 7

Jornal do Centro - Ed528

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Jornal do Centro - Ed528

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> SUPLEMENTO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário27 de abril a 03 de maio de 2012

Ano 11N.º 528

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 528 DE 27 DE ABRIL DE 2012

E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

suplementoe

Bem-estarSaúde

&Publicidade

NESTA EDIÇÃO

Novo acordo ortográfico

Pub

licid

ade

Mega agrupamentos Mega agrupamentos agitam escolas de Viseuagitam escolas de Viseu

| páginas 6 e 7

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praçapública

palavrasdeles

rO tempo é das formigas, não das cigarras, nem dos doutorados em conversa”

Mota FariaPresidente da Comissão Política Distrital do PSD Viseu

(Tomada de posse da Comissão Política Concelhia do PSD Viseu, 24 de Abril)

rO PS em Viseu devia ser PSA, põem-se a andar”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Tomada de posse da Comissão Política Concelhia do PSD Viseu, 24 de Abril)

rO Caminho Português Interior de Santiago está ligada à componente emotiva. E turismo é coração”

Pedro MachadoPresidento do Turismo Centro de Portugal

(Inauguração do Caminho Interior de Santiago Viseu/Chaves, 24 de Abril, Viseu)

r Neste momen-to, não estão criadascondições de seguran-ça para os bombeiros [Municipais de Viseu] trabalharem”

Sérgio CarvalhoPresidente do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais(Reunião com o vereador responsável pelo pelouro da Prote-

ção Civil na Câmara de Viseu, Lusa, 24 de Abril)

O RebateDeram-me uma prenda. Não sei se

é merecida, mas a forma generosa da oferta fez-me crer que sim. E hoje em dia acreditarmos que merecemos, já é dádiva suficiente.

Gosto de livros. Não os poder com-prar limita-me nas minhas leituras. Sempre posso lê-los sentada num sofá confortável de uma livraria, pois nin-guém me nega esse prazer, mas é uma leitura muito fraccionada no tempo e traz sempre consigo um desconsolo: não poder levar comigo, como ami-gos, aqueles de que mais gosto.

Deram-me uma prenda. Um livro de um escritor português de quem nunca ouvira falar: J. Rentes de Car-valho. Quando o desembrulhei, com alguma ansiedade mal disfarçada, surgiu-me um volume com um capa bonita, em tons de sépia e uma fo-tografia em destaque de um jovem

de boina basca com a mão direita

erguida em jeito de continência, sau-dação ou resguardo visual para me-lhor ver o horizonte (?). Em cima, o tí-tulo: “A Rebate”, que significa o tocar dos sinos a sinalizar um perigo, amea-ça, aflição, calamidade ou morte.

Quis saber mais do autor. Pesquisei a vida deste escritor de 82 anos, oriun-do de Vila Nova de Gaia, opositor ao regime salazarista, exilado no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Nova Iorque, em Paris. Um globetrotter ci-dadão do mundo. Jornalista fixa-se em Amesterdão, onde durante um quarteirão de anos é professor de lite-ratura portuguesa. Na Holanda é um escritor consagrado. Em Portugal, co-meça a conhecer-se pela mão das edi-ções Quetzal, que já publicaram, além deste, “Com os Holandeses”; “Ernes-tina”; A Amante Holandesa”; “Tempo Contado”; “La Coca”; “Os Lindos Bra-ços de Júlia da Farmácia”.

A intriga centra-se na saga dos emi-grantes portugueses dos anos 60, 70 e 80 para França, onde existe uma co-lónia lusíada imensa. A acção decor-re numa recôndita aldeia de Trás-os-Montes. Os protagonistas são Vala-dares, um moiro de trabalho, e sua estouvada mulher, francesa, filha do patrão, que lhe é “dada” como recom-pensa pelos seus bons serviços. Com um episódico regresso opera-se uma revolução local fruto do comporta-mento de ambos. Ele, exibindo o no-vo-riquismo com alarde, ela, uma lí-bido descontrolada que gera profun-da perturbação em todos os machos aldeões.

O livro acaba com catorze páginas de “Anotações”. Uma delas tocou-me particularmente e, com o devido res-peito ao seu autor, aqui a cito:

“Estranha, esta angústia do presen-te, do futuro.

Estranha, a imobilidade em que me perco, como se tivesse milhões de horas para esbanjar.

Estranho, o medo que me prende.Estranha, a inconsciência com que

governo o dia-a-dia (a vida, essa é in-governável…).

Não sou o primeiro que deseja o re-pouso do não-ser, gasto pelas manhãs que não vêm – ou temendo-os – per-nas e mãos bloqueados, cérebro vazio, nauseado, sem saber.

Amanhã!E amanhã será como hoje, como on-

tem, como sempre, insatisfeito, triste, longe, mas enraizado naquela terra donde vim.”

Quem me ofereceu o livro, disse-me: --“ Vais lê-lo num rufo!”

E ainda estremecia a pele do tam-bor, já ao fim chegara.

Grande livro. Grande autor. O que é português é bom. Cada vez mais…

No mapa americano a Europa está onde (no mapa Europeu) está a Ásia e a Ásia onde (no mapa da nossa Euro-pa) está a América. A América? Aqui, neste mapa dos Estados Unidos, está no meio. Dois corações em níveis dife-rentes entrelaçados um no outro carto-grafados a meio da página.

Estranho pensar que cada continen-te se pôe no centro do Planisfério quan-do se representa.

Para mim em pequena, também por causa desta coisa dos mapas, Portugal estava no umbigo do mundo e o res-to rodava à volta. O Brasil não era na América, era no Brasil, e a Tailândia estava à direita da Europa. A China era da direita também (política à parte) e a América era da esquerda (não verme-lha). Não havia Filipinas, nem Indoné-sia nem Maldivas porque ainda não os tinha aprendido, mas deviam estar al-gures a flutuar (sim, porque as ilhas na-queles dias flutuavam) na água.

O meu mapa era meio nublado, a mi-nha geografia era muito suis generis, mas era tudo bastante mais simples: os mapas eram todos iguais e todos, mas todos, sabiam onde ficava a Europa. Mais: os russos falavam russo, os ita-lianos falavam italiano e não havia mis-turas de línguas nos países: cada um tinha a sua. Falar alemão na Itália era impensável e falar-se russo num outro país de leste que não a Rússia era para além de impensável, inaceitável.

Depressa me apercebi que as coisas não eram bem assim.

Comecei a interessar-me pelo céu e li que a Terra gira à volta do Sol. Percebi que o sol não nascia a todas as manhãs para nós, nós nascíamos para ele.

Confuso, mas verdadeiro.Comecei a estudar o globo terres-

tre e descobri que a linha que separa a parte de cima e de baixo do globo é só imaginária. Como o é o horizonte (da terra e os horizontes da vida).

E tudo se tornou mais subjetivo. Sim, a forma como assimilamos as coisas ao início é subjetiva. Depois as ilusões vão-se e o sentido que podemos en-tender nalgumas coisas da Natureza a olho nu vai-se, mas há perceções e ilu-sões de óptica que ficam...

Hoje, sim, sei mais que sabia antes. Sinto que voo pelos hemisférios sem ter medo de encontrar uma linha elás-tica a meio da terra que vai prender o meu avião ou fazê-lo ricochetear. Tam-bém não sinto que as pessoas do Equa-dor têm a sombra dessa linha no chão e não sinto que seja confuso que o sol não nasça para nós.

No entanto, os nossos países preci-sam de saber o que aprendemos com a vida, com as aulas de física e geogra-fia. Cada país precisa de aprender que o sol não nasce para si (ou se esconde especificamente de si). Cada país pre-cisa de saber que há outros umbigos à volta e que esses são tão importantes

quanto o seu.Aqui, longe do antigo centro do meu

mapa, sinto que cada país vive o seu umbigo profundamente. Fala das suas coisas, dos seus problemas, ideais e cri-ses. Tudo parece o melhor do mundo e o pior do mundo dentro das fronteiras, e tudo é comparado tendo a própria re-alidade como referência.

Mas o mundo não roda especifica-mente em torno de cada país, como o Sol não gira em torno de nós (ainda que assim pareça). Cada país nasce, sim, para o mundo.

Mas um dia, um dia... os nossos ma-pas mudam.

Para que a política mundial seja tão bem interpretada como a órbita solar.

A cada continente um mapa diferenteOpinião

Cátia FigueiredoEstudante de doutoramento em Psi-cologia, na UWM - Milwaukee - USA

Opinião

Marta [email protected]

Jornal do Centro27 | abril | 2012

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Como acha que o Governoestá a tratar os trabalhadores?

Importa-se de

responder?

Faz o que lhe compete. Manda-os trabalhar.

Penso que qualquer Governo teria uma situação compli-cada de resolver, dada a conjetura atual. Contudo, considero que foram tomadas medidas muito penosas para os trabalha-dores mas vou dar o benefício da dúvida.

Não trata bem. Devia apoiar mais os trabalhadores e o povo. Nós, artistas, somos os que mais sofremos.

Não está a tratar bem. Os trabalhadores perderam inúmeras regalias: no Serviço Nacional de Saúde, na educação, no con-gelamento de subsídios de férias e de Natal, entre outros. É a classe média que está a pagar a crise, e isso não pode ser.

Paula FranciscaFuncionária empresa municipal

Pedro OliveiraCoordenador executivo

Daniel CoelhoMúsico

Paula TomásMédica

estrelas

Marques dos SantosCoordenador do

59º Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Ci-

rurgia Cérvico-Facial

O Mortágua F.C. subiu, no domin-go, aos nacionais de futebol, após vinte anos a jogar nos campeonatos distritais.

José Mário CardosoPresidente da Câmara de

Sernancelhe

números

25É o número de toneladas

que o Museu do Pão, em Seia, vai doar ao Banco Alimen-tar, inserido numa iniciati-va intitulada “Pão para um milhão”.

Mortágua Futebol Clube

O 25 de abril foi comemorado com elevação e dignidade com a pre-sença, entre outros, de D. Manuel Martins, Bispo emérito de Setúbal, Marinho Pinto, Bastonário da Or-dem dos Advogados, Lima Bastos, escritor e o professor da Faculdade de Letras do Porto, Eugénio San-tos.

A Sociedade de Otorrinolarin-gologia e Cirurgia Cérvico-Facial, realiza nos próximos quatro dias o seu congresso nacional em Viseu, ao qual se junta o XIV Congresso Luso-Espanhol.

A reunião magna, que traz à cida-de 800 participantes, fez esgotar a capacidade hoteleira do concelho.

É de sempre o relevo dado àquilo que é di-ferente. A atitude em relação às diferenças que nos dividem advém do facto de não se ser autista, gente para quem a diversidade passa sem ser notada. Entendo eu que se faz da di-ferenciação entre pessoas um bicho-de-sete-cabeças, não se questionando do que seria este mundo, tal e qual o conhecemos, sem a diversidade. A diversidade é das coisas mais extraordinárias que saiu da obra do Criador (sem questionar qual). Imagine-se, num bre-ve acto introspectivo a pasmaceira que seria o planeta que habitamos sem a diversidade que lhe conhecemos. Pois se vamos numa estrada sem curvas e plana, adormecemos…!!!

As diferenças assumidas são prova de inte-ligência e o seu desfrute é uma maioridade à qual nem todos alcançam. Na malfadada Gui-

né-Bissau, terra que conheço e tenho visitado, vive a família mais bem estruturada que co-nheço. Em Quinhamel. O Sr. Manuel Santos, hoje um amigo a quem muito prezo, foi para lá com o fenómeno da guerra colonial nos anos 60. Já não voltou. Apaixonou-se pela bela Ro-mana, uma guineense de etnia Balanta, e com ela teve quatro filhos, criados e educados se-gundo padrões comportamentais que conhe-cem as pessoas da minha geração ou anterior. Sempre ouviram o Pai a referir-se às diferen-ças raciais com naturalidade, aproveitando o caricato que há entre elas e desfazendo a “ro-dilha”, que é por demais e teimosamente ex-plorada, a que se chama de racismo.

Há anos, a Sr.ª D. Romana foi de visita à Ale-manha onde vive uma das filhas. Numa das deslocações no Metro deu conta de que lhe

tinham roubado a carteira e disso, muito in-teligentemente (como é seu hábito) fez um ar-raial quando estava a família toda junta. Dizia que nem tinha sentido desgosto por ter sido roubada só de se aperceber de que, afinal, os brancos também eram ladrões (de tantas ve-zes que ouviu o Sr. Manuel queixar-se das coi-sas que lhe desapareciam: - malditos pretos!). E, em família e à volta da mesa, lá se iam di-vertindo tecendo variados comentários acer-ca do acontecido e das demais coisas que se tinham passado e que tinham apreciado, por serem diferentes das da Guiné, obviamen-te. Mas o Sr. Manuel, ouvindo os diferentes comentários da mulher e dos filhos, ficou a pensar numa resposta que não poderia deixar de dar. Afinal ele é o chefe do clã e cabe-lhe a última palavra, como diz, brincando, muitas

vezes. E quando os seus voltaram a comentar o desaparecimento da carteira e se meteram com ele por na terra dos brancos também ha-ver roubos, o Sr. Manuel disse:-

-Esperem lá. Oh Romana, e nesse comboio só iam brancos ou também havia pretos?- Não eram só brancos, não. Iam lá pretos,

também.- Pois. Estás mesmo a ver, agora, quem te

roubou a carteira.E com isto, desataram todos a rir, entenden-

do aquilo que a maioria da intelectualidade de todo o mundo não entende e que é explorada, com muito proveito, por alguns.

Como diz um amigo meu: - Pai e Mãe fa-zem muita falta, mas juizinho… muito mais.

Pedro Calheiros

Diferença assumidaOpinião

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

O Teatro Viriato apresentou no passado dia 20 de Abril a tragé-dia “Édipo”, de Sófocles, encenada por John Mo-wat e interpretada por Marta Cerqueira, Jorge Cruz e Tiago Viegas.

Num palco nu e ne-gro, sem adereços, os actores. Portentosos na sua arte de representar.

Duplíces na pluralidade de personagens que su-cessiva e alucinantemente encarnam, ora são Édi-po, rei de Tebas; ora Jocasta, a rainha; Creonte, ir-mão de Jocasta; o Sacerdote; Tirésias o adivinho cego; o mensageiro de Corinto; o servo da casa de Laios; o emissário do palácio; a aia... Ora são vento ou montanha; ora cão ou cavalos…

Como na vida real, onde muitos desempenham um papel, ocultando a realidade e usando da equi-vocidade como meio de assumirem as peripécias com que enfeitam suas vidas.

A tragédia grega visa pela catarse a purificação. Tem uma moral intemporal. Há naqueles que de-safiam o destino com o deliberado intuito de ca-

minhar para o conflito, acções revestidas de inevi-tabilidade, correndo a abraçar o fado sem vacilar. A anagnórise, que surge no momento do reconhe-cimento do engano, do logro, do embuste, da vile-za, da perfídia… é uma ponte en-tre o ignorar e o conhecer. Dá-se o clímax com a catástrofe…

No fundo, Sófocles, como És-quilo, como Eurípedes, foram os premonitórios leitores dos ho-mens de todos os tempos. Ontem como hoje, a essência da tragédia grega paira sobre todos aqueles que fazem da violação do estabe-lecido, norma de vida, que fazem do conflito, meio de vida, e das peripécias teias onde aos poucos enredam a vida. Como Jocasta, dançando ao som de Eros e su-cumbindo ao tom de Thanatos.

A representação destes três ac-tores atinge um grau de perfeição de uma pungên-cia quase dolorosa. A sua gestualidade, sonorida-de, linguagem corporal e facial deixa o espectador siderado. Deslumbrado, mudo e como Édipo, cego a tudo o mais que o rodeia.

Difícil mesmo é sair da ficção e, ao clamor da ovação, despertar para o real e perceber, de súbi-to, que o real é igual à ficção e que algumas per-sonagens que se cruzam nas vidas são jocastas

lúbricas ao sabor da geração da sua conflitualidade e da desgraça que semeiam em seu torno. Felizmen-te que um dia, Jocasta não pode vi-ver mais com a realidade. E auto imola-se às Parcas. Aí, Édipo, na sua anagnórise cega-se, pois o real visível é-lhe insuportável e assim, perpetua sua pena, ou penar, num mundo que já não pode ver, porque decretou-se recusá-lo. Ou priva-se dos olhos, porque não lhe serviram para ver.

Tudo é dito, num ápice em 50 ple-nos, feéricos e velozes minutos.

E parece-nos que raramente tan-to foi dito e reconhecido em tão

pouco tempo… … O tempo de chegar ao lar, sempre acolhedor,

e às 22H50 passear salutarmente o Argos, que como o cão de Ulisses, se tornou infalível símbo-lo da fidelidade.

Editorial Édipo

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

Há uma mentira que todos os dias, todos sem excepção, governo e seus defensores e apoiantes nos tentam impin-gir: NÃO HÁ DINHEIRO!

É FALSO! O dinheiro não desapareceu, como é óbvio. Está é a ser trans-ferido dos bolsos dos que menos têm, para as car-teiras dos mais ricos. Al-

guns exemplos.Segundo o Banco de Portugal, só no perío-

do 2008-2011 foram transferidos para o exterior 74.942 milhões de euros, cerca de 43,6% do PIB.

Para as PPP na saúde, em apenas 4 hospitais – Braga, Cascais, Loures e Vila Franca - o país assumiu encargos de cerca de 2500 milhões de euros.

A banca, depois da construção de lucros mi-lionários alcançados com a especulação da dívi-da pública nacional (em 3 anos um lucro de 3.828

milhões de euros), é contemplada com mais de 12 mil milhões de euros em nome da sua recapita-lização. E beneficiária de mais 35 mil milhões de euros disponibilizados a título de garantias.

Os principais bancos e centros financeiros eu-ropeus e os chamados mercados associados ao BCE e ao FMI vêem garantidos, à conta do em-préstimo de 78 mil milhões de euros, um acres-cento em juros e comissões superior a 35 mil mi-lhões de euros (cerca de 20% do PIB).

Estes mais de 35 mil milhões de euros a pagar de juros pelo empréstimo da troika correspon-dem à estimativa de toda a receita fiscal para 2012. Daria para pagar todos os salários de trabalhado-res da administração pública, seja central, local ou regional durante 4 anos.

Os 12 mil milhões de euros disponibilizados à banca, para que não tenham os accionistas - eles que receberam os lucros - que pôr dos seus capi-tais, são mais do que todas as pensões pagas pela segurança social aos reformados portugueses.

Oito mil milhões de euros, entre pagamen-

tos e garantias, já estão empenhados pelo Es-tado, directamente ou através da Caixa Geral de Depósitos, no BPN. Esses 8 mil milhões de euros chegariam para pagar durante 4 anos a comparticipação a 100% (a gratuitidade), de to-dos os medicamentos receitados em ambulató-rio em todos os hospitais e centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde.

Os 450 milhões de euros já pagos no proces-so do BPP são aproximadamente a mesma ver-ba retirada desde 2010, anualmente, no abono de família e no rendimento social de inserção, em conjunto.

O mesmo governo que corta nas verbas para o Serviço Nacional de Saúde, entrega 320 milhões de euros em 2012 às parcerias público-privadas na saúde. É um valor quase 14 vezes superior a todo o investimento público do Ministério da Saúde em 2012, que é só de uns míseros 23 mi-lhões de euros.

É o roubo organizado a partir do Governo PSD/CDS!!!

Afinal o dinheiro não desapareceu…

DiretorPaulo Neto, C.P. n.º TE-261

[email protected]

Redação([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Virgílio Pereira, T.P. n.º 1574

[email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Diretora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedaçãoRua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP - 3500-680 Repeses, Viseu• Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Ediçãode Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERC sobo nº 124 008SHI SGPS SA

GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Opinião

António [email protected]

Este fim-de-semana, aten-tei, como todos os vidros partindo-se finalmente, na-queles que não vemos nem ouvimos e cuja presença só notamos pelo cheiro. Alte-rou-me, finalmente, olhá-los, mudos sem saberem, pedin-do; e, dos outros não sabendo a cegueira, chorando e esten-dendo o braço, mão em con-

cha na ponta.Quando na rua há mais cheiros do que gente, e

se esses cheiros ficam quando a gente vai embo-ra, porque é só onde podem estar, porque não têm onde ficar, já não há fome, está fome. Faz fome. Como faz frio.

Há quem diga que os cheiros, os que são só

cheiros, fazem parte de Lisboa. Talvez seja por isso que o desemprego continua a aumentar, as-sim como a pobreza, podendo mesmo concluir-se que são fortes apostas do nosso governo: numa tentativa de marcar com veemência a nossa iden-tidade, condensada na representativa capital, mas, claro, dispersa por todo o território, inicia-se a mendicalização do país. A nobre intenção de incrementar o turismo, para enriquecer, passa por nos despir. É uma política endógena, a milhas do que se faz lá fora! Ai, meus amigos, ninguém disse que era fácil. E, se não gostam, façam como diz o primeiro-ministro, tentem noutras bandas. Aqui, em Portugal, só vive gente rija! O turista que vos vir, queixosos assim, ainda pensa que não ti-vemos um Viriato! Andem, peçam-lhe uma mo-edinha, pelo amor de Deus, one cent, please, e ele vai achar Lisboa mais poética.

Esta febre da pobreza produtiva, ainda que ge-nial, tem reduzido a exigência na selecção… No domingo, um senhor que cheirava bem apontou-me um copo de plástico. Onde andam os men-digos a sério, aqueles da velha escola? Agora até quem tem emprego pode pedir dinheiro para uma refeição… Que descuidados que andamos!

Quando a fome nos comer a todos, talvez os olhos não resistam mais e vejam o fedor da misé-ria. Ou então é ingenuidade dos meus dezassete anos.

Os mendigos antigos eram rotos, todos eles buracos inteiros, distantes demais, com os quais aprendemos a (não) viver. Como faremos agora, que quem, como nós, paga a casa não tem para comer? Esperar que, como o tempo, passe? Ter pena e, como os outros, pedir?

Está fome? %#*@-$&, ‘tá tu!

Está fomePionés/Punaise

Margarida Assis Aluna da ESEN

Jornal do Centro27 | abril | 2012

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aberturaabertura textos ∑ Emília Amaral/Tiago Virgílio Pereirafotos ∑ Arquivo JC

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PolémicaOs atuais oito agrupamentos de esco-

las do concelho de Viseu podem em breve ser reagrupados em quatro mega agru-pamentos. A proposta, ainda em discus-são entre os organismos intervenientes, resulta da deliberação do Ministério da Educação e Ciência, de reorganizar a rede escolar nacional. Um processo que o ministério pôs à discussão e quererá ver encerrado no próximo mês de maio.

A proposta de Viseu, que terá sido apresentada à Direção Regional de Educação do Centro (DREC) numa reunião no passado dia 16 de abril, dei-xa de fora as três escolas secundárias da cidade (Alves Martins, Emídio Na-varro e Viriato), por proposta da Câ-mara Municipal de Viseu. A decisão não é bem aceite pela maioria dos pro-fessores e pelas direções, ao conside-rarem que existe “falta de coerência” e pode levar à perda de qualidade do ensino.

Agrupamento do Viso/Agrupamento de Mundão, Agrupamento de Abraveses/Agrupamento de Vil de Soito, Agrupa-mento de Silgueiros/ Agrupamento In-fante D. Henrique e Agrupamento Grão Vasco/Agrupamento de Marzovelos, se-rão os mega agrupamentos escolares a criar em Viseu, caso a proposta seja acei-te pelo Ministério, englobando um total de mais de 13.500 alunos (ver quadro).

O vice-presidente da Câmara de Viseu, Américo Nunes, que está a acompanhar o processo não confirma ao Jornal do Centro os mega-agrupamentos de que já se fala na praça pública. Américo Nunes acrescenta que “em Viseu não há mega agrupamentos e que não é intenção da Câmara avançar com essa hipótese”. O vereador responsável pelo pelouro da educação, não quis adiantar mais por-menores, antes da reunião do executivo camarário que se realizou ontem.

A diretora do Agrupamento Grão

Vasco, Inês Campos também não co-mentou a proposta. A responsável pelo maior agrupamento escolar do conce-lho e que, ao ser reagrupado integrará um mega-agrupamento de quase 2.900 alunos, vai “aguardar pela decisão final para tomar uma posição”.

Já o diretor do Agrupamento de Mar-zovelos, Fernando Bexiga mostra-se “preocupado” e diz que a junção do seu agrupamento com o de Grão Vasco cria-rá “um mega-agrupamento ingoverná-vel”.

O também vereador do PS na Câmara de Viseu, que defende o limite de 1500 alunos para cada agregação, acrescenta que juntar dois agrupamentos que têm “as escolas todas do 1º Ciclo em desdo-bramento, que têm edifícios cheios de problemas físicos, é uma injustiça para os alunos e para os professores”, lem-brando que se torna muito difícil gerir em termos de direção. “O que lamento é que não haja uma coerência”, termina.

O diretor do Agrupamento Infan-te D. henrique, João Caiado considera que Viseu tem uma realidade diferen-te do que se passa na maioria do país. “Os agrupamentos já são muito gran-des, com 1700 alunos, e não se justifica serem agregados” em mega estruturas, concretiza.

“Não devíamos agrupar. Sobretudo nós que, desde 2003, agrupámos com outro agrupamento e levou anos a for-mar uma cultura de agrupamento. Pa-rece que voltamos à estaca zero”, acres-centa.

No que toca ao seu agrupamento, João Caiado entende que a junção entre Repe-ses e Silgueiros “não é benéfica devido à distância, uma vez que a proximidade e o contato diário são fundamentais”.

O processo de agregação de escolas em curso vai levar também a altera-ções nas escolhas das direções. Depois

dos mega agrupamentos

Jornal do Centro27 | abril | 20126

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A escola de Mundão é a única no concelho de Viseu com este proje-to. Os TEIP - Territórios Educativos de Intervenção Prioritária - foram criados em 1996 pelo Ministério da Educação. “Normalmen-te, as escolas que abraçam este projeto têm situações de abandono escolar, ab-sentismo e etnias”, expli-cou Benvinda Silva, dire-tora do Agrupamento de Escolas de Mundão.

Contudo, a escola de Mundão não está no TEIP por esses motivos, mas sim pelo distanciamento do agrupamento. “Há es-colas muito longe umas das outras, a mais distan-te está a 23 quilómetros da sede do agrupamento. O TEIP pretende aproximar as escolas, os encarrega-dos de educação e as fa-mílias”, explicou. A reali-dade da escola de Viseu é atípica, quando compara-da ao que se passa no país, uma vez que é das poucas que foca a sua ação nessa temática.

Para Benvinda Silva, “o

projeto é essencial para a escola”, dado o enorme sucesso na aproximação dos intervenientes dire-tos (alunos) e indiretos (pais), às diferentes esco-las. E, se assim não fosse, “o Ministério da Educa-ção não nos poderia aju-dar a fazê-lo”. O objetivo essencial do TEIP são os resultados, e na escola de Mundão as classificações escolares têm aumentado, desde o arranque do proje-to, em 2009. O TEIP é atu-almente financiado pelo POPH – Fundo Social Eu-ropeu – e, consoante o que é apresentado num cader-no pedagógico, é ou não aprovado. “Ao longo dos três anos, e já com a con-tratação de professores, foi-nos dada uma média de 100 mil euros/ano”, re-feriu a docente. “Já tive-mos uma animadora cul-tural, que entretanto saiu, mas mantemos a assisten-te social, a psicóloga e os professores para as várias áreas: matemática e por-tuguês e 1º ciclo”. Os bene-fícios do projeto são para

aplicar nos alunos do 1º, 2º e 3º ciclos. Num total de cerca de 650 alunos. Ficam de fora os alunos do pré-escolar, porque não apre-sentam resultados escola-res e os alunos do Cursos de Educação e Formação (CEF), porque tem um fi-nanciamento próprio.

Por ser uma escola com “caraterísticas diferencia-doras”, a legislação pre-vê que possa ou não inte-grar os mega-agrupamen-tos. De acordo com o novo despacho sobre agregação, “Mundão entra num regi-me de exceção”. Contudo, Benvinda Silva sabe que “quando o projeto termi-nar, teremos de agregar”, ao que tudo indica com a escola do Viso, devido à proximidade geográfica.

O desejo da direção, e da maioria dos docentes, é que o projeto se mantenha e a escola continue “inde-pendente”. “Estamos em-penhados em continuar e a ter êxito”, garantiu a di-retora. “Só se nos for ve-dada essa possibilidade”, concluiu.

MEGA AGRUPAMENTOS | ABERTURA

SugestõesDia da Mãe

Projeto TEIPdiferencia Mundão

Futuros Mega-Agrupamentos do concelho de Viseu (em dicussão)

A Benvinda Silva, diretora do Agrupamento de Escolas de Mundão

de decidida a agregação, o Ministério vai nomear uma comissão adminis-trativa provisória, pelo período máximo de um ano escolar, para depois serem nomeadas as no-vas direções. Os manda-tos dos diretores de esco-las ou de agrupamentos que vierem a ser integra-dos em novas estruturas ou sujeitos a processos de agregação, cessam com a tomada de posse da co-missão administrativa provisória.

O Conselho de Esco-las, órgão consultivo do Ministério da Educação, aprovou uma recomenda-ção ao Governo, na qual se pronuncia contra a fu-são dos agrupamentos, por entender “não criar as condições que garan-tam a qualidade do servi-ço público educativo”.

Também a FENPROF critíca a agregação de agrupamentos escolares. Francisco Almeida, di-rigente do Sindicato de Professores da Região Centro disse ao Jornal do Centro não conhecer em concreto o que pen-sam fazer no concelho de Viseu e Tondela, que são os mais problemáti-cos. Contudo, adianta o sindicalista, “da experi-ência que se conhece da formação destes giga-agrupamentos, o resulta-do é a morte de horários, despedimento de profes-sores e de trabalhadores não-docentes”.

“Isto prejudica o funcio-namento das escolas, uma vez que se perde a gestão de proximidade e torna-se uma gestão impessoal que prejudica os alunos”, alerta.

1 ∑ Viso / Mundão (2540*)

2 ∑ Abraveses / Vil de Soito (2370*)

3 ∑ Silgueiros / Repeses (2220*)

4 ∑ Grão Vasco / Marzovelos (2860*)

* Valores aproximados de alunos

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O que permitiu ao Mortágua Futebol Clube subir este ano aos campeonatos nacionais, mais de duas décadas de-pois de andar a disputar os escalões distritais?Foi a estabilidade da

equipa. Subimos no ano passado da I Distrital à Divisão de Honra e man-tivemos a equipa, e a equi-pa técnica. Tudo come-çou com a vinda do téc-nico Maná, um ex-atleta do União de Coimbra, que tinha começado a sua carreira de treinador nos juniores do União de Coimbra. O mister veio para cá na tentativa de salvar o clube da descida, isso não foi possível, mas na época passado formou uma equipa com alguma veterania e alguma juven-tude que permitiu subir e, este ano, ao fazermos uns pequenos reajustes man-tivemos uma equipa que fez um campeonato extra-ordinário.

Os comentadores têm des-tacado o trabalho desenvol-vido pelo treinador, Maná. Concorda?A chave do sucesso foi

de facto a vinda do treina-dor. Ele conseguiu motivar alguns atletas para virem para cá. Jogadores que já tinham passado por cam-peonatos nacionais e que acrescentaram qualidade à equipa.

Mas uma equipa ganha jogos no terreno. Como é que se motiva uma equipa destas para ganhar campe-onatos?Para já, um dos pontos

fundamentais foi a cria-ção das infraestruturas [no complexo desporti-vo] há três anos, através de uma parceria com a Câmara Municipal. As in-fraestruturas foram par-te importante para moti-var os jogadores. Depois, como estamos próximos de Coimbra consegui-

mos ter essa mais-valia de trazer jogadores de Coimbra. Finalmente, as pessoas. Os mortaguen-ses gostam muito de fute-bol e são muito carinho-sos para com os jogado-res, acompanham muito a equipa e isso também foi importante para a subida. A parte monetária conta, mas o lado afetivo é mui-to importante.

Apesar de a equipa ter dei-xado de trabalhar com jo-gadores da terra e ir buscar jogadores fora?Acho que isso também

tem servido para motivar os jovens. Hoje vêem que há jogadores de qualida-de na equipa principal re-vêem-se neles e isso moti-vou-os e ajudou à própria envolvência da comuni-dade.

“A subida não era o objetivo principal no início da épo-ca”, afirmou-o à imprensa

no final do jogo de domingo. Porquê?Vínhamos de uma I Dis-

trital para uma Divisão de Honra, tínhamos candi-datos assumidos à subida como o Lusitano de Vil-demoinhos e Sátão, mas ao longo da época tive-ram muito instabilidade e nós fomos conseguindo. O jogo em Castro Daire foi decisivo, porque fomos ga-nhar com uma equipa da qual havia uma barreira psicológica. No ano pas-sado, o Castro Daire jo-gou connosco a final do campeonato da I Divisão e nós perdemos em Cas-tro Daire e perdemos em Mortágua 3-1. Este ano, ao irmos ganhar a Castro Daire 3-1 reconhecemos que tínhamos equipa para ir mais além. A partir daí foi sempre a crescer.

Quando é que percebeu que a equipa ia subir?No início da segunda

volta, quando alcançá-mos uma distância de 10 pontos em relação ao se-gundo classificado. De-pois foi aparecendo uma estrelinha em alguns jo-gos (sorri).

O que representa no historial do Mortágua esta subida?É um marco importan-

tíssimo. O Mortágua faz 75 anos. Para os comemorar esta foi a melhor prenda.

A subida vai trazer mais-valias para a equipa. Quais são?A visibilidade é notória

para o clube e para o con-celho. O Mortágua passa a ser falado de outra for-ma. Para os mortaguenses é importante, porque gos-tam muito de futebol. Nós vamos a qualquer lado e levamos muita gente atrás de nós.

O Mortágua é um clube com estruturas de trabalho e fi-

entrevista ∑ Emília Amaralfotos ∑ Nuno André Ferreira à conversa

Paulo Gomes, de 48 anos, natural de Mortágua, profissional de seguros, é presidente do Mortágua Futebol Clube há uma década. No domingo viu o seu maior desejo no clu-be que dirige, ser con-cretizado. O Mortágua Futebol Clube, criado em 1937, venceu o cam-peonato distrital da 1ª Divisão Zona Sul da Associação de Futebol de Viseu e subiu aos escalões nacionais. Pau-lo Gomes, ex-atleta da equipa sénior, diz que o treinador, Maná, é a cha-ve do sucesso da equi-pa sénior, mas aplaude também a postura dos adeptos. Uma receita que quer ver melhora-da na próxima época, para que as vitórias se sucedam.

“As pessoas devem ter noção que o Mortágua é uma mais-valia parao concelho”

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PAULO GOMES | À CONVERSA

nanceiras para competir na III Divisão Nacional?Temos a perfeita no-

ção das dificuldades que o país está a atravessar e nós também temos mui-tas dificuldades para con-seguir manter o orçamen-to, mesmo não sendo um grande orçamento.

Qual é o orçamento do clu-be?Andará nos 75 mil euros

ano. O apoio essencial da autarquia tem sido funda-mental. Depois temos os sócios, algumas empresas, o comércio e algumas ini-ciativas. Por exemplo, este ano criámos uma caderne-ta de cromos inserida nas comorações dos 75 anos, que deu uma ajuda.

Além do futebol sénior, que trabalho desenvolve o Mortágua nos escalões de formação?O Mortágua tem todos

os escalões de formação

[em futebol]. Temos mais de 200 atletas a participar no clube. Durante a sema-na e aos fins-de-semana movimentamos dezenas de jovens. Também te-mos uma secção de kara-té e uma de campismo e caravanismo, esta pouco desenvolvida.

A subida vai obrigar a um maior orçamento?Eu penso que o clube

não pode ter mais custos. Vai ter que gerir o mesmo orçamento ou, provavel-mente, um orçamento in-ferior atendendo à conjun-tura que o país atravessa. Teremos até que estudar bem o plantel e reduzir al-guma coisa em termos de orçamento.

Mas o clube tem estrutura suficiente para competir na III Divisão Nacional?Penso que sim. Se ana-

lisarmos o campeonato, vemos que é composto por equipas dos distritos de Viseu, da Guarda, de Aveiro, portanto, acaba por ser um campeonato da I Divisão de Honra um pouco mais reforçado. Em termos geográfico até será benéfico para o Mortágua estar no campeonato na-cional.

O que pode esta subida representar para o próprio crescimento do clube?Tem que dar alguns pas-

sos na remodelação da formação. Não cobramos nada pela formação dos miúdos e isso tem que ser reformulado. Vai ser ne-cessária uma participação [monetária] por parte dos pais. Depois, vai ter que se falar com as pessoas responsáveis do concelho, para o clube vir a ter uma participação condigna. Es-tarmos a participar num campeonato nacional para depois sermos o bombo da festa é preferível abdicar-mos da subida.

E s s a d e c i s ã o j á f o i equacionada?Não, é uma opinião pes-

soal.

As empresas reconhecem o clube como uma mais-valia e colaboram?Não tanto como desejá-

vamos. A sua responsabi-lidade social é importante, mas as pessoas ainda não vêem muito isso, há em-

presas que podiam ajudar mais. Era necessário en-volver mais a comunidade, mas costuma-se dizer que santos da terra não fazem milagres. Custa-me, por vezes, ver atletas saírem daqui para outros lados, porque as probabilidades de ganhar mais são maio-res do que no Mortágua. Gostava de ter mais apoios e o Mortágua merece isso. As pessoas devem ter no-ção que o clube é uma mais-valia para o conce-lho e devia ser mais apoia-do nesse sentido. A autar-quia tem-nos apoiado, mas podia abrir-nos mais por-tas e permitir tirar mais alguns dividendos.

Disse também no domingo que já têm a base do plantel para a próxima época. Vai haver alterações no plantel e na equipa técnica?Não, é a atual. Espero

conseguirmos manter a base do plantel, o que não vai ser fácil, porque esta subida vai valorizar os jo-gadores e provavelmente vão começar a ter outras ofertas que não consegui-mos acompanhar, mas vejo isso como um ponto positivo.

E a equipa técnica é para continuar?A equipa técnica tam-

bém tem ambições. Nós tudo faremos para conse-guir mantê-la, agora, sei que ele [treinador Maná] teve convites da 2ª Divi-são B a meio da época e ab-dicou disso. Se o treinador tiver um projeto que seja uma mais-valia pare ele, o Mortágua só tem que lhe agradecer porque ele foi a cereja em cima do bolo.

Quantos sócios tem o Mortágua Futebol Clube?Cerca de 300 sócios.

Não é pouco para um clube que tem um orçamento de 75 mil euros?É pouco. Podia e devia

ter mais, nestas duas úl-timas épocas apareceram mais jovens, mas precisa-mos ainda de mais sócios.

Que expetativas tem em relação ao campeonato nacional?Contrariamente ao que

pensávamos, vem mui-ta gente de Coimbra e da Mealhada ver o futebol a Mortágua. Se isso aconte-

ceu até agora e foi impor-tante para a equipa, a par-tir daqui esperamos que venham mais.

Sente que os sócios valori-zam o clube, ou valorizam muito mais a vitória ou a derrota em cada fim-de-semana?A maioria valoriza mui-

to. Há sempre os do con-tra, mas a maioria dos mortaguenses apoia mui-to o clube.

Sendo um clube mais pró-ximo de Coimbra do que de Viseu, essa proximidade faz perder alguma da identidade distrital do Mortágua?Nós nunca nos consi-

derámos independentes em relação a Viseu, mas, até por questões histó-ricas e de comunicação, Mortágua é um concelho muito mais virado para Coimbra. Mas admito que a participação no campe-onato nacional vai atenu-ar essa tendência, porque passamos a competir com equipas de Coimbra, de

Viseu, de Aveiro…

Dois dias depois da festa na praça do município, sente que a equipa é agora mais apetecida, por jornalistas, por clubes…?É isso mesmo. As pes-

soas felicitam-nos, alguns órgãos de comunicação social abordaram-nos e fi-zeram trabalhos alargados. Já há alguma mais-valia em termos de visibilida-de do que havia.Também nesse aspeto está a somar pontos.

Como é que vê o futebol em Portugal?Com muita preocupa-

ção. O mundo do futebol em Portugal é insustentá-vel. As pessoas terão que adaptar o futebol à situa-ção do país. Estou muito preocupado mesmo ao ní-vel do futebol distrital. A despesa é muito grande e não sei até que ponto os clubes dos distritos vão conseguir manter-se.

Que relação tem com a Asso-

ciação de Futebol de Viseu?Muito boa e queria re-

forçar o trabalho desen-volvido pelos funcionários da Associação, o senhor Carlos Lopes e o senhor Nelas. São duas mais-va-lias que a Associação de Futebol de Viseu tem.

Qual a mensagem que dei-xa aos mortaguenses nesta fase feliz do clube?Gostava de pedir que

continuem a apoiar o clu-be e acreditem. É um mo-mento importante na vida do Mortágua e também se devem rever nele e aju-dar dentro das possibilida-des. Se cada um dos mor-taguenses der um boca-dinho, se calhar, o clube tem um futuro risonho. É o repto que deixo.

Quando terminou o jogo no domingo, qual foi a primeira coisa que lhe veio à cabeça?Pensei que estava con-

cret izado um son ho. Mortágua merece ter uma equipa na III Divisão Na-cional.

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região

Começ a a m a n h ã a 4ªedição da “Rota do Ran-cho e do Vinho do Dão”. Durante quatro dias, 22 restaurantes da cidade de Viseu vão ter como prato do dia a iguaria criada numa casualidade pelos militares do Regimento de Infantaria de Viseu (RIV).

O evento pretende casar dois produtos endógenos da região. Por um lado o Rancho à Moda de Viseu, enquanto prato típico de grande importância na gas-tronomia regional, por ou-tro, o “renascido” vinho do Dão. “Estas iniciativas que promovem produtos regio-nais são as mais duradou-ras e com mais reflexo na economia local”, disse Fer-nando Ruas, presidente da Câmara de Viseu, aquando da apresentação da “nova rota”.

A organização da “Rota do Rancho e do Vinho do Dão”, resulta de uma par-ceria entre a Câmara Mu-nicipal e a Associação Co-mercial do Distrito, no âmbito de um projeto de dinamização e promoção do centro histórico. Com o apoio do Regimento de Infantaria 14 e da Comis-

são Vitivinícola Regional do Dão.

A animação de rua vai ser outro dos focos de interesse, bem como a animação nos restaurantes, no sentido de

“tornar mais atrativa a refei-ção dos visitantes, em cada uma das estruturas”, disse a vereadora da cultura, Ana Paula Santana. TVP

Restaurantesaderentes:

∑ Cacimbo

∑ Casa Dos Queijos

∑ Clube De Caçadores

∑ Chur. Stº António

∑ Colmeia

∑ Forno Da Mimi

∑ Lagostim

∑ Mesa Da Sé

∑ O Cortiço

∑ O Medense

∑ O Hilário

∑ O Perdigueiro

∑ O Tachinho D’ Avó

∑ Pateo Taberna

∑ Penedro Da Sé

∑ Restaurante Avenida

∑ Restaurante Beirão

∑ Restaurante Santa Luzia

∑ Retiro Do Gonçalinho

∑ Senta-Aí

∑ Snack-Bar Viseense

∑ Tia Iva

“Rota do Rancho e do Vinho do Dão” arranca amanhã

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Tema∑ Autarquicas dominaram discursos ∑ Ruas admitiu propor nomes para o sucederem

Guilherme Almeida toma posse na concelhia do PSD

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, assumiu na tomada de pos-se da concelhia do PSD que vai indicar nomes ao parti-do para serem candidatos ao lugar que abandonará em 2013, em consequência da Lei de Limitação de Mandatos.

“Há uma coisa que não deixarei de fazer. Deixarei ao partido dois/três nomes que acho que podem pôr o concelho no lugar que ele merece”, afirmou o autarca durante a cerimónia, que decorreu na terça-feira, no hotel Montebelo.

Numa noite em que as eleições autárquicas foi o tema dominante dos dis-cursos, Fernando Ruas avi-sou: “a instituição câmara é extremamente importante e a Câmara de Viseu é im-portantíssima. Não gosta-ria que fosse sujeita a aven-turas”.

Perante uma sala cheia de militantes e simpatizan-tes do PSD, o também ve-reador na autarquia, Gui-lherme Almeida tomou posse de mais um manda-to à frente dos destinos do PSD Viseu, depois de ter ganho as eleições em mar-ço, em que José Moreira (presente na cerimónia) também se candidatou ao cargo.

Entre a lista de objetivos

a concretizar nos próxi-mos dois anos, Guilherme Almeida assegurou que o PSD “quer continuar a ser a maior referência política no concelho”, numa clara refe-rência às eleições autárqui-cas do próximo ano.

O líder concelhio do PSD voltou a defender para Viseu velhas reivin-dicações, desde a universi-dade pública, à construção da autoestrada alternativa

ao IP3, passando pela liga-ção à linha ferroviária da Beira Alta.

Nesta matéria, o presi-dente da distrital do PSD, Mota Faria insistiu na “ne-cessidade de continuar a reivindicar os investimen-tos estruturantes” para o concelho e Fernando Ruas não deu folgas ao Governo. “Este Governo (PSD) não pode fugir a fazer a autoes-trada para Coimbra, por-que vamos para Lisboa e continuamos a ver as pon-tes e as autoestradas a se-rem feitas. Estarei na pri-meira linha para reivindi-car”, sublinhou o autarca.

Durante a tomada de posse foram homenagea-dos os cinco presidentes de junta do PSD, que em 2009 abandoaram a liderança nas suas freguesias.

Emília [email protected]

A Secretários de Estado, Almeida Henriques e José Cesário presentes na cerimónia

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HOMICÍDIOPenalva do Castelo. Um ho-mem de 35 anos foi assas-sinado com tiros de revól-ver e depois regado com gasolina e incêndiado, no passado dia 19, na Quin-ta da Silva, em Penalva do Castelo. Ao que tudo indi-ca, tratou-se de um ajuste de contas. António Soares foi baleado com seis tiros e o seu corpo foi encontrado na segunda-feira, no local do crime. Os suspeitos são um segurança, de 20 anos, e um taxista de 32 anos, re-sidentes em Viseu. Até ao fecho de edição não eram conhecidas as medidas de coação.

PENALVA DO CASTELO | SERNANCELHE | RESENDE| REGIÃO

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SECRETÁRIO DEESTADO INAUGURA LAR DE IDOSOS

O Secretário de Estado da Solidariedade e Se-gurança Social, Marco António Costa, inaugura amanhã, dia 28, o Lar de Idosos de S. Martinho de Mouros, em Resende. A cerimónia está marcada para as 16h00.

O novo equipamen-to vem dar respostas sociais nas valências de Lar de Idosos, Cen-tro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário. As-sim, irá garantir o fun-cionamento de Lar de Idosos com capacidade para 30 utentes, Centro de Dia para 22 utentes e apoio domiciliário para responder às necessida-des de 40 utentes. A in-fraestrutura vai criar 30 postos de trabalho. TVP

A Junta de Freguesia da Ínsua, em Penalva do Castelo, inaugurou no domingo, em Sangemil um forno comunitário que irá estar disponí-vel para a população ali cozer o pão, os bolos ou outras iguarias. O projeto visa recupe-rar o fabrico artesanal do afamado pão de San-gemil. No primeiro piso do edifício foi instala-do um pequeno museu associado à história do pão, onde vai ser pos-sível aprender a confe-cionar um dos maiores sustentos de todos os tempos da população.O espaço museológico t e r á u m a v e r t e n t e

lúdica, para transmi-tir às gerações futuras todo o processo do pão. No local haverá ainda

artigos ligados ao pro-duto, desde o trabalho da terra, à moagem e à feitoria do pão.

A r e -cupe -r a ç ã o

do for-n o c o -

munitário da a ldeia de-

morou quatro anos . O investimento de 90 mil euros, foi financia-do pelo PRODER - Pro-grama de Desenvolvi-mento Rural. Na iniciativa de do-mingo passado estive-ram presentes várias centenas de pessoas, a par de autarcas, de-putados e o presidente da ANAFRE, Armando Vieira.

Emília Amaral

Forno comunitário para recuperar pãoPenalva do Castelo ∑ Projeto inaugurado em Sangemil

A O empreendimento inclui espaço museológico

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REGIÃO

Fomentare concretizar

o cluster

Opinião

Na presente situação, e em face das constan-tes e gritantes altera-ções económicas que vivemos em Portugal, salpicadas de notícias com repercussões gra-víssimas, conducentes a uma retracção gene-ralizada no consumo, muitos são os produtos agrícolas existentes na nossa região a atraves-sarem uma situação de pleno estrangulamento. A colocação de produ-tos no mercado é cada vez mais difícil, a um preço que permita aos produtores viverem com alguma dignida-de e, exemplos do que descrevemos temos por todo o lado, desde os vi-nhos até aos queijos.

Meditem apenas em alguns dos exemplos: a maçã Bravo de Esmolfe é paga ao produtor a 65 cêntimos/kg, um queijo Serra-da-Estrela apenas em leite tem um custo de aproximadamente 5-6euros/kg. Uma gar-rafa de vinho do Douro ou do Dão tem um custo de produção que poderá variar entre 1.60euros a 2.30euros. Os preços de venda destes produtos na grande distribuição são respectivamente: 1.80euros a 2.20euros/kg (maçãs), 12euros a 19euros/kg (queijo) e 5euros a 10euros/gar-rafa (vinho). E por aqui me fico. Mas há mais: quem absorve as possí-veis margens de lucro? Quais os riscos asso-ciados a essa activida-de do fim da cadeia? A resposta é simples e fá-cil de constatar.

Parece também evi-dente que nestes mo-mentos de aperto eco-nómico é imperioso inovar e apresentar no-vas e promissoras pro-postas para serenar esta onda que nos vem fusti-gando.

Comecemos então por uma proposta mui-

to simples: uma venda conjunta dos produtos da região e são mui-tos. O que dizem de revitalizar espaços na cidade com feiras de fim-de-semana, onde estes produtos pos-sam ser comercializa-dos circunstancialmen-te, facultando a todos a possibilidade de aderi-rem a esta iniciativa? E por que não juntar al-guns desses produtos e fazerem-se cabazes de Natal? E se alargarmos esta iniciativa a outras datas festivas, como o dia da Mãe, do Pai e dos Namorados?

Estas datas e outros eventos com pendor também gastronómico, a desenhar convenien-temente, poderiam ter o propósito de servir como catapulta para a apresen-tação de novos produtos complementares e alter-nativos, tendo por base os já existentes na região e que passariam a funcio-nar como um suplemen-to que importa explorar. Um exemplo concreto do descrito poderia redun-dar na criação de novas receitas gastronómicas, onde os produtos da re-gião poderão ter combi-nações muito felizes para essas datas específicas.

Estas pontuais ini-ciativas deveriam cul-minar no desenvolvi-mento, se possível, de estratégias regionais abrangentes, permitin-do melhorar a penetra-ção dos produtos da re-gião, não só num mer-cado nacional como f u nda menta l mente no internacional, num conceito agregador. Este parece-me ser um desígnio sobre o qual importa meditar com algum cuidado.

Muitas mais ideias existirão para um con-junto de eventos a de-senvolver com elevado interesse que importa explorar e explanar.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

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Um grupo de ciclistas fre-quentador da Ecopista en-tre Viseu e Santa Comba Dão, aos fins-de-semana, para a prática desportiva, queixa-se de que a maio-ria das casas de banho se encontram fechadas e os bebedouros não têm água para consumo, embora as infraestruturas se encon-trem criadas ao longo da ciclovia.Depois de se percorrer a

Ecopista, verifica-se que a falta de casas de banho se regista no território do concelho de Tondela e Santa Comba Dão, já que no corredor do concelho de Viseu tudo funciona normalmente. O vice-presidente da Câ-mara de Tondela, José António Jesus explicou que “entre Tondela e Treixedo (Santa Comba Dão), as estações de Para-

da de Gonta e Tonda vão sofrer obras de requalifi-cação, para dar resposta aos utentes da Ecopista. Em Tonda, os bebedou-ros não estão a funcionar porque “não há água po-tável”, mas “também que-remos revolver essa situ-ação”, garantiu. João Lourenço, presiden-te da Câmara de Santa Comba Dão, disse que “a estação de Treixedo

não está a funcionar”, e aguarda que “algum pri-vado dê vida à estação”. A Ecopista do Dão não está completa. Faltam concluir 300 metros, na estação de Santa Comba Dão, contudo, o autarca garantiu que “já há acor-do com a Refer” para a conclusão do troço”, ga-rantiu.

Tiago Virgílio Pereira

Frequentadores da Ecopista queixam-se da faltade wcs e bebedourosTondela ∑ Câmara justifica com falta de água potável para servir os bebedouros

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Textos: Andreia Mota Grafismo: Marcos Rebelo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 528 DE 27 DE ABRIL DE 2012

E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

suplemento

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A diminuição do orçamento familiar é um dos grandes pro-blemas com que muitos agregados se deparam atualmente. Ainda assim, seguindo algumas recomendações é possível continuar a ter uma alimentação saudável, em vez de seguir uma dieta baseada em batatas fritas, hambúrgueres ou ali-mentos muito calóricos e com gordura.

Fazer o próprio café em casa, comprar fruta e legumes da época e substituir a carne por outras fontes de proteínas – como é o caso dos ovos e do feijão – são alguns truques que pode adotar e que farão a diferença na carteira. Os alimentos mais bonitos não são necessariamente os mais nutritivos.

Outra dica com resultados práticos é, por exemplo, plane-ar com tempo a ementa, de modo a rentabilizar os produtos que adquirir e a evitar que tenha de ir várias vezes ao super-mercado. Comprar em feiras e mercados e aproveitar os pro-dutos de marca própria dos hipermercados (a qualidade é assegurada e os preços muito inferiores) são também aliados para poupar dinheiro e ao mesmo tempo escolher soluções saudáveis. Pode ainda comprar produtos familiares e em pacotes grandes para poupar dinheiro e fazer depois pacotes individuais.

Uma das melhores formas de conseguir vegetais e frutos frescos é cultivá-los. Se tiver um pequeno jardim ou quintal, dedique-lhe algum tempo por dia. Esta é uma forma de des-cansar do stress do dia a dia, que pode envolver toda a famí-lia e que irá permitir economizar. Se o espaço não for muito, tem sempre a possibilidade de plantar ervas frescas em vaso dentro de casa.

SimplifiqueAssegurar uma alimentação com o teor de proteínas ne-

cessário não tem de ser uma dor de cabeça. Mesmo com uma carteira apertada é possível conseguir boas peças de carne a preços baixos. Opte pelas que ainda não estão pre-paradas e recheie-as em casa.

Escolher carnes inteiras (que depois pode desossar), e reinventar receitas para cozinhar as carnes menos nobres da vaca ou do porco – que são mais baratas – também são possibilidades a levar em conta.

Recorrer a soluções menos processadas aplica-se igual-mente nos cereais. E se encontrar pão, bolos ou tortilhas a preço mais económico pode sempre adquiri-los e congela-los para consumir mais tarde. O valor nutricional vai manter-se inalterado durante bastante tempo.

No campo das bebidas, uma excelente solução para pou-par é comprar um filtro de água em vez de a adquirir já en-garrafada. Nos sumos, vai economizar se optar pelos con-centrados em vez dos refrigerantes. Beber o café da manhã em casa também sai mais barato. Seja criativo e vai notar a diferença no final do mês.

Poupe no supermercado mas não na saúde

Bem-estarSaúde

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Jornal do Centro27 | Abril | 2012suplemento

Saúde & Bem-estar14

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Dent ro de um ano e meio, os por tugueses vão pode aceder a cuida-dos de saúde nos outros países da União Europeia (UE), em unidades públi-cas ou privadas. A medi-da entra em vigor a partir de outubro de 2013 mas é ainda desconhecida da maioria da população.

A diretiva 2011/24/UE fo i ap rovada em ma r-ço de 2011 e deverá ser transposta pelos Esta-dos-membros até 25 de outubro de 2013. O seu objet ivo é assegurar a mobilidade dos doentes relativamente a cuidados de saúde programados, desde cirurgias a consul-tas, tratamentos e exa-mes. Isto significa que o Estado português passa-

rá a ter de pagar os cui-dados prestados noutros países, no caso de não conseguir dar-lhes res-posta em tempo útil.

Mas há alguns condi-cionalismos. O reembol-sado do valor é feito após o utente ter recebido o t ratamento (de acordo com o valor da tabela do país de origem) e este terá de suportar os custos do transporte e da estadia. Na prática, acredita-se que o novo modelo vem beneficiar sobretudo os cidadãos com maior ca-pacidade financeira e in-formação.

De acordo com um es-tudo prel iminar real iza-do em 2011 pela Entida-de Reguladora da Saú-de (ERS), que teve como

base os dados da Co-missão Europeia (CE), estima-se que o aumento de circulação de doentes poderá representar um rendimento para Por tu-gal na ordem dos 1,18 mi-lhões de euros. De acor-do com a CE, em 2008 encontravam-se cerca de 7,8 milhões de pessoas em lista de espera e, des-sas, 10 por cento estariam disponíveis para receber tratamentos de saúde fora do país.

Atualmente, já é possí-vel receber cuidados mé-dicos ‘fora de portas’, mas o SNS só paga a fatura quando os utentes ne-cessitam de tratamentos especializados que não estão disponíveis no nos-so país.

Portugueses vão poder receber tratamento no estrangeiro

Mais de 40 mil novos casos de cancro sur-gem em Portugal to-dos os anos, pro-vocando mais de 20 mil vítimas. Os dados fo-ram revelados recentemen-te por um es-pecialista, que alerta ainda para a importância do diagnóstico pre-coce.

Para Sérgio Barro-so, diretor do Serviço de Oncologia do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), é “muito impor-tante que as pessoas es-tejam informadas e recor-ram precocemente aos serviços de Saúde”, para serem diagnosticadas.

“A maioria dos cancros, se for detetada de forma precoce, é tratável e curá-vel”, considera o respon-sável, alertando que a si-tuação pode complicar-se se o problema for conhe-cido de forma tardia.

Um outro estudo re-velou que um terço dos doze cancros mais co-muns nos países ricos e um quarto dos casos nos países pobres ou em vias de desenvolvimento podia ser evitado com uma die-ta equilibrada, boa nutri-ção e exercício físico.

Esta é uma das con-clusões do relatório ela-borado pelo Fundo Mun-d ia l pa ra a Invest iga-ção do Cancro (WCRF),

que conf irma e anal i-sa detalhadamente

o peso de um es-tilo de vida sau-dável na redu-ção do r i s co de cancro. No caso do can-cro da mama e do intestino, por exemplo, o

risco cai 40 por cento. Os peritos

terão deixado de fora destas estatísti-

cas a negra ameaça do tabaco.

Mas há outros valores que podem condicionar a prevalência da doença: aumentar a ingestão de vegetais e de fruta pode traduzir-se numa queda de 67 por cento dos ca-sos anuais de cancro da boca, faringe e laringe. No cancro do esófago estas opções, associadas a um consumo reduzido de ál-cool, pode significar me-nos 75 por cento dos ca-sos.

O relatório, intitulado Po-

Estilo de vida saudável reduz risco de cancro

líticas e Ação para a Pre-venção do Cancro, inclui uma referência específica a Portugal: o excesso de consumo de sal, que tem sido associado ao cancro de estômago.

VantagensA verdade é que um es-

tilo de vida saudável aju-da a manter o corpo em forma e a mente aler ta, além de ajudar a proteger o organismo de doenças. Comportamentos preven-tivos no campo da saúde, boa nutrição e controle do peso, lazer, exercícios re-gulares e a privação de substâncias nocivas ao or-ganismo são algumas das soluções que podem con-tribuir para “fugir” às pato-logias.

Outro dado importante e que tem sido patentea-do em vários trabalhos é o facto de este estilo de vida saudável dever ser adota-do o mais cedo possível e ser mantido em todas as etapas da vida.

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Jornal do Centro27 | Abril | 2012 suplemento

Saúde & Bem-estar15

A primavera é sinóni-mo de dias mais solaren-gos e de roupa mais leve e fresca… mas traz tam-bém olhos e garganta irri-tados, nariz congestiona-do, espirros incessantes e tosse que parece não aca-bar. Os principais respon-sáveis são os pólenes que andam no ar e que amea-çam transformar-se numa verdadeira tortura.

As alergias são comuns nesta época do ano, mas é possível sobreviver.

O que é uma alergia?Uma alergia é uma res-

posta imunológica a uma determinada substância que o organismo considera nociva, quando não o de-veria ser. Assim, o sistema imunológico deteta o ‘inimi-go’ e trata de reagir.

Que tipo de alergias

existem?Há três tipos: respirató-

rias, alimentares e derma-tológicas, dependendo da par te do organismo que afetam. As alergias respira-tórias são as mais comuns e incluem, por exemplo,

febre dos fenos ou renite alérgica sazonal, a renite alérgica perene e a asma.

Ainda assim, as causas e os efeitos dos diferen-tes tipos de alergia estão, muitas vezes, interrelacio-nadas.

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Sobreviver às alergias• Opte por almofadas antialérgicas

• Limpe regularmente o seu colchão e lave os cortinados

• Evite ter carpetes e alcatifas no quarto

• Não coloque prateleiras ou outros elementos de decoração desnecessários

que possam armazenar pó

• O aspirador é outro dos inimigos. Se tiver filtro, peça a alguém que o retire

e substitua com frequência

• O ar condicionado deve ser limpo pelo menos uma vez por mês

• A água do mar pode ser um importante aliado. Faça aspirações de água

salgada ou com uma solução salina

• Tome duche em vez de banhos de imersão.

• Use óculos de sol, especialmente em dias de vento

• Durante a primavera, evite abrir as janelas de sua casa e frequentar locais

com fumo (tabaco, lareira, etc.)

• Semanalmente, faça uma limpeza geral à sua casa

• Evite cães e gatos. Se não for possível mantenha o animal o mais limpo

possível e com pelo pequeno

• Dê atenção aos detergentes pois há alguns, sobretudo para a roupa, que

podem causar alergias.

Como minimizar o impacto das alergias?

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Jornal do Centro27 | Abril | 2012suplemento

Saúde & Bem-estar16

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A 6 ª ed ição do p ro-j e to At i v idade Sén io r, promovido pela Câma-ra Munic ipa l de V iseu, j á a r r ancou. A i n i c i a -t i va co n t a c o m a c o -

l a b o r a ç ã o d o s Ag r u -pamentos de Cent ros de Saúde (ACES) Dão Lafões I, da Escola Su-per ior de Educação de Viseu e de 32 promoto-

res locais, entre juntas de f reguesia, associa-ções, Inst i tu ições Par-t icu la res de Sol idar ie-dade Social e lares.

A ed ição des te ano

p ro l onga-se a té 3 de agosto e conta rá com a pa r t i c i pação de 66 g r upos, num to t a l de ma is de 110 0 pa r t i c i -pantes.

Atividade Sénior já arrancou

O “Ano Eu ropeu do Enve lhecimento At ivo e da Solidariedade en-tre Gerações” serve de base ao ate l ier sénior que o Centro Comunitá-rio da Cáritas Diocesana de Viseu tem desenvol-vido no Bairro Social de Paradinha.

A o f i c i n a r e a l i z a -se semanalmente e é ded icada a pessoas com mais de 65 anos que se desloquem ao cent ro comuni tár io, e inclui também visitas a pessoas com d i f icu l-dade de mobi l idade e que se encontram em situação de solidão so-cial.

Valorizar a ocupação dos tempos l ivres dos mais idosos, através da par tilha de ideias e sa-beres, jogos relacionais e dinâmicas de grupo, atel iers de br icolage e culinária, é um dos prin-cipais objetivos da ini-ciativa.

C o n t r i b u i r p a r a o bem-estar dos seniores e minimizar os proble-mas que os afetam, no-meadamente a solidão, e questões como a saú-de e a segurança, têm sido outras das preo-cupações do programa, que procura incentivar o envelhecimento com dignidade.

Cáritas Diocesana promove envelhecimentocom dignidade

Passe ios tu r í s t i cos, a t i v i dades de ca rá te r cu l tu ra l e recreat i vo e acompanhamento per-manente são a lgumas das vertentes do progra-ma “Saúde e termalismo sénior”, promovido pela fundação Inatel, que dá aos idosos economica-

mente menos favoreci-dos a possibi l idade de conhecer algumas das melhores estâncias ter-mais do país.

Tendo como base o fator “saúde e bem-es-ta r ”, a in ic ia t i va inc lu i uma programação r ica em ativ idades culturais

e tur íst icas, e abrange a lo jamento durante 15 dias e as deslocações desde o local de origem até ao destino.

Melhorar a qual idade de v ida e o bem-esta r d a p o p u l a ç ã o a p a r-t i r dos 6 0 a n os; da r-lhes a possibi l idade de

desfrutarem de um pe-r íodo de fér ias e la zer; es t imu l a r a i n te r ação soc ia l, enquanto fa to r de combate à so l idão e exc l usão e i ncen t i -var a u t i l i zação de es-tâncias termais são a l-guns dos objet ivos da ação.

Idosos descobrem potencialidades termais

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Jornal do Centro27 | Abril | 2012 suplemento

Saúde & Bem-estar17

Doze por cento dos por-tugueses, sobretudo ho-mens, já adormeceram en-quanto conduziam e a so-nolência esteve na origem de um em cada cinco aci-dentes rodoviários.

Os dados per tencem a um estudo da Associa-ção Portuguesa do Sono e apontam para uma pre-valência do problema nos homens, entre os 25 e os 34 anos, com alto risco de apneia, má qualidade de sono e excesso de peso.

Das 900 pessoas que par ticiparam no estudo, 209 admitiram que já con-duziram sonolentas e 28 chegaram mesmo a ador-mecer enquanto estavam ao volante.

A pensar na problemá-tica dos números, a As-sociação lançou no mês passado uma campanha

de sensibilização rodoviá-ria para a temática do sono. “Conduzir com sono pode matar” é o mote da iniciati-va, que inclui a distribuição de panfletos nas áreas de serviço das autoestradas por tuguesas. No docu-mento, a APS alerta para o facto de as estratégias nor-malmente utilizadas pelos condutores para evitar o adormecimento, nomea-damente abrir as janelas, colocar música alto, ligar o ar condicionado ou mascar pastilha elástica, não serem eficazes, podendo funcio-nar apenas durante alguns minutos.

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“Conduzir com sono pode matar”SoluçõesPrevenir é o melhor re-

médio. Por isso, há algu-mas dicas que podem ajudar a ter uma boa noi-te de sono, o que vai tra-zer muitas melhorias ao longo do dia.

• Deite-se e acorde à mesma hora, mesmo aos fins de semana

• Faça exercício. A prá-tica de desporto irá ajudar a dormir melhor, mas evi-te fazê-lo nas três horas anteriores a deitar-se.

• Faça passe ios du-rante a tarde e aproveite a luz natural. Será revi-gorante para o organis-mo.

• Não consuma álcool nem bebaálcool antes de dormir, pois os estimulan-

tes podem condicionar uma noite de descanso.

• Tr ans fo r me o seu quar to num loca l con-for tável e tranquilo para dormir. Evite os elemen-tos que distraiam.

• Faça uma rotina antes de dormir. O seu organis-mo vai perceber quando chegar a hora de relaxar e ficará habituado a este ritual.

• Se não consegu i r adormecer 15 minutos depois de se de i ta r, o melhor é voltar a levan-tar-se e regressar apenas quando tiver sono.

• No caso de se sentir constantemente cansa-do ao longo do dia e de ter dificuldades em ador-mecer, consulte um mé-dico.

Gostar da imagem re-fletida no espelho é um dos aspetos que con-tr ibui para o seu bem-estar e autoestima.

A pensar nesta situa-ção e em todas as ne-cess idades estét icas que um visual cuidado ex ige, abr iu em V iseu a S t e t i k x p r e s s , u m centro de beleza ‘ low cost’, onde é fácil con-ci l iar corpo e espír i to, de forma harmoniosa, e sem gastar muito di-nheiro.

O espaço dispõe de uma g rande va r ieda-de de produtos e ser-v iços, apostando nas mais recentes e inova-doras tecno log ias do mercado. Diagnóst ico personalizado, dedica-ção, atenção e since-

r idade são outros dos valores que distinguem a Stetikxpress.

As p romoções são também uma constan-te. Assim, para dist in-gu i r todos os le i to res que se preocupam com a sua saúde e bem-es-tar, o centro está a ofe-recer uma massagem de re la xamento e um desconto adicional de 25 por cento na com-pra de um pack de 12 sessões (quatro de ra-d iof requência, quatro de cav i t ação e qua-t ro de pressoterapia), no valor de 250 euros. B a s t a e n t r e g a r u m exemplar desta edição do seu jornal.

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Jornal do Centro27 | Abril | 2012suplemento

Saúde & Bem-estar18

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Saúde oral

Opinião

Pedro Carvalho GomesCMDV Supreme Smile

A cavidade oral é par-t e i n te g r a n te d o s e u organismo,e assim sen-do poderá ser o ref lexo do que se estará a pas-sar no resto do seu cor-po. Alías a ligação entre o que se passa na cavida-de oral com o resto do or-ganismo é hoje um tópico que tem despertado imen-so interesse em estudos de investigação médica. De facto doenças da ca-vidade oral são um factor de risco comprovado de doenças do coração, cé-rebro, fígado e pancreas, etc. Contrariamente, uma boa saúde oral está liga-da a uma vida longa e sau-dável.

Porque é importante fa-zer exercicio fisico, ter uma alimentação saúdável e/ou não fumar? Para estar e manter-se saudável. En-tão percebe-se facilmente porque é importante esco-var os dentes e usar regu-larmente o fio dentário. Na verdade só adotando simples atos básicos de higiene oral, como escovar e usar fio dentário, é que é possível manter a sua boca saudável.

Além disso não espere até doer para ir ao seu mé-dico dentista.. Esta “velha prática” continua bastan-te actual até hoje. A maio-ria das pessoas subtimam um “checkup” ou um tra-tamento devido à falsa no-ção que “nada doi, porquê ir ?”

A doença nas gengiva é silenciosa, indolor, de pro-gressão lenta, mas muito destruidora. Além disso é uma ´causa de uma res-posta inflamatória crónica que afecta todo o organis-mo. A cárie dentária tam-bém é indolor, até atingir um grau avançado, que normalmente leva a que seja necessário um tra-tamentos dentário mais extenso,como a endo-dontia.

Da mesma maneira que existe a necessidade de fazer manutenções peri-ódicas ao seu novo carro, muitos pacientes terminam extensos planos de trata-mento e não entendem a necessidade deir a con-sultas de manutenções periódicas. Além dos ób-vios beneficios da preven-ção, manutenções perió-dicas representam o fac-tor chave de avaliação da capacidade da pessoa em funcionar com qualquer tratamento dentário reabili-tador que possa receber e de avaliação dos próprios tratamentos que são exe-cutados, de modo a que no final resulte numa me-diciana dentária duradora, estável, limitando ao mini-mos os problemas ines-perados.

Além de fazer a sua hi-giene oral diária, não se esqueça fazer manuten-ções periódicas e cosultas de higiene oral. Vai ver que vai fazer toda a diferença!

A prática de exercício fí-sico é um dos principais fatores que contribui para a qualidade de vida, pois ajuda a prevenir doenças cardíacas e a obesidade, aumenta a energia, reduz o stress e queima calorias. As vantagens são incalcu-láveis. Por isso, o melhor é mesmo quebrar a rotina, deixar a preguiça de lado e (re)começar a fazer des-porto.

E se à aposta na melhoria da sua condição física pu-der juntar um apoio perso-

nalizado e constante, ain-da melhor. É o que aconte-ce no FFitness, um health club localizado na Urbani-zação Val Rio, em Viseu, que aposta num serviço à medida de cada cliente, procurando responder às suas necessidades. Para isso, tem à sua disposição um serviço de acompanha-mento nutricional e um vas-to leque de modalidades. Hidroterapia, Natação para crianças, Hidroginástica, Body Combat, Body Pump, Body Balance, Cycling,

GAP, Zumba, Jiu-Jitsu, Ki-ckboxing, Yoga e Pilates são algumas das propos-tas que vai poder descobrir no FFitness, cujas facha-das envidraçadas permi-tem a prática de exercício em comunhão com a pai-sagem envolvente. E para que possa desfrutar ainda mais de momentos a pen-sar em si próprio, o espaço dispõe não só de ginásio, aulas de grupo e piscina, mas também de um spa, banho turco, jacuzzi, cabe-leireiro e um bar.

E depois de um dia can-sativo de trabalho, nada melhor do que se entregar a cuidar do corpo e do es-pírito. Assim, o health club tem um horário alargado. Durante a semana abre das 8 às 22h30m e aos sába-dos funciona entre as 9 e as 19 horas. Mesmo aos domingos e feriados, o FFi-tness está aberto durante a manhã.

Assim já não terá mesmo desculpa para não aprovei-tar todas as potencialidades do desporto.

Cuide do corpo e do espírito com o FFitness

F. Nogueira MartinsNuno Nogueira Martins

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Page 19: Jornal do Centro - Ed528

economia

Central hidroelétricainaugurada em Tondela

A Carlos Marta, presidente da Câmara Municipal de Tondela, vai marcar presença na cerimónia

É inaugurada hoje, a partir das 11h00, a Cen-tral Hidroelétrica do Teixo, em Tondela, com uma capacidade insta-lada de 7500 kVA de po-tência. Este aproveita-mento fará uso de várias captações de água, loca-lizadas em ribeiras nos pontos altos da Serra do Caramulo.

O grupo RP Global, Sociedade Anónima, detentora da Central

Hidroelétrica, vai in-vestir cerca de 17 mi-lhões de euros, num dos mais importantes e estratégicos projetos desenvolvidos na re-gião. O funcionamento será a partir de açudes que, através de condu-tas enterradas ao longo das montanhas, trans-formará o caudal de água em energia elétri-ca, através de uma tur-bina-gerador.

Carlos Marta, presi-dente da Câmara Muni-cipal de Tondela, estará presente na cerimónia de inauguração.

Devido à irregulari-dade do terreno, a au-tarquia tondelense vai disponibilizar veículos adequados, pelo que, o ponto de encontro será no Hotel do Caramulo, às 10h00.

Tiago Virgílio Pereira

17 milhões de euros∑ Para um dos maiores projetos desenvolvidos na região

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MONTRA VÍNICACONVIDA A UMA VISITA A ARMAMAR

Visitar a Montra Vínica de Armamar, é a proposta da autarquia, da Casa do Dou-ro e de vários produtores, para uma deslocação este fim-de-semana (28 e 28) ao concelho. A montra faz par-te do conjunto de iniciativas programadas para o evento “Em Abril Sensações Mil”, organizado pela Câmara Municipal de Armamar.

A Montra Vínica de Ar-mamar vai ter um colóquio, uma mostra, provas comen-tadas e venda de vinhos. EA

MOSTRA E PROVADE VINHOSDA COLHEITA DE 2011

No dia 7 de maio, o Solar do Vinho do Dão, em Viseu, recebe o evento “Dão Pri-mores – declaração da co-lheita 2011”, destinado à apre-sentação dos vinhos resul-tantes da última vindima.

A abertura oficial do cer-tame, marcada para as 10h45, será com a proclamação da declaração de vindima 2011, pelo presidente da CVR do Dão, Arlindo Cunha. Se-guem-se as intervenções de dois especialistas que irão apresentar o ano agrícola e o perfil geral dos vinhos da colheita de 2011. Pelas 12h00, está marcada uma prova das amostras de vinhos da colheita de 2011, com a pre-sença de cerca de 40 pro-dutores. Cada um poderá apresentar quatro vinhos da colheita. Está previsto um buffet, pelas 13h00. O evento encerra às 16h00. TVP

HOTEL ONIXRECEBE FEIRADE NOIVOS

O hotel Onix, em Viseu, promove este sábado, dia 28 a fei-ra dos noivos 2012. O evento é inaugura-do às 17h00. Para as 21h00 está marcado um desfile de noivas. Os parceiros do even-to prometem apresen-tar as últimas novida-des para a cerimónia desde a animação do casamento ao vestido da noiva.

A empresa de compo-nentes para a indústria automóvel Huf Portugue-sa, a laborar em Tondela, cresceu seis por cento em 2011 e espera atingir este ano 80 milhões de euros em vendas.

Em 2011, o volume de negócios da Huf Portu-guesa “atingiu o valor de 74,6 milhões de euros, mais 4,1 milhões do que em 2010, o que repre-senta um crescimento de seis por cento”, refe-re uma nota informativa da empresa e acrescenta:

“uma recuperação, pelo segundo ano consecuti-vo”, ainda que não tenha chegado ao montante de vendas de 2008, quando apareceu a crise no mer-cado automóvel.

Já no primeiro trimes-tre de 2012, “a faturação foi de 22,7 milhões de euros”, deixando boas perspetivas à administra-ção da empresa. “O orça-mento da empresa para 2012 é otimista, prevendo atingir os 80 milhões de euros de vendas”, refere o comunicado.

Para ajudar a cumprir esse objetivo, a Huf Por-tuguesa conta com “a en-trada de novos produ-tos e clientes ‘premium’, como a BMW, os no-vos produtos para a VW (Volkswagen) e os siste-mas de chaves para os mercados emergentes da GM (General Motors)”, que já são uma realidade.

“Este objetivo está a exi-gir à empresa um impor-tante investimento, su-perior a três milhões de euros em 2011”, refere a

HUF Portuguesa, expli-cando que, neste âmbito, celebrou um contrato no âmbito do Sistema de In-centivos à Inovação com a Agência para o Investi-mento e Comércio Exter-no de Portugal (AICEP).

O grupo PSA é o prin-cipal cliente da Huf Por-tuguesa, mas a empresa de Tondela tem clientes como a Ford, a General Motors e a Volkswagen. Estes quatro clientes re-presentam 80 por cento da faturação da Huf Por-tuguesa, que tem como principal atividade o fa-brico de sistemas de aces-so, segurança e imobili-zação para a indústria au-tomóvel.

A empresa de Tondela tem como principais mercados a Alemanha, a França e a Espanha, que

“tiveram comportamen-tos diferenciados”, no-meadamente a subida de sete por cento no primei-ro país e de três por cen-to no segundo e a descida de 1,4 por cento no caso do país vizinho.

Além dos bons resul-tados em termos finan-ceiros, a Huf Portuguesa ocupa o 13º lugar na lis-ta das 24 melhores em-presas para trabalhar em Portugal, de acordo com um estudo desenvolvido pelo Great Place To Work Institute.

Criada em 1991, a Huf Portuguesa pertence to-talmente à Huf Hülsbeck & Fürst, sediada em Vel-bert, na Alemanha. Tem atualmente 350 funcioná-rios, que trabalham em três turnos. EA

Huf Portuguesa cresce 6% em 2011

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19Jornal do Centro27 | abril | 2012

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desporto

A Madalena travou caminhada do Tondela para o título na série Centro

II Divisão Nacional - Série Centro

Para o Bessa, e em força!Déjà vu ∑ Tondelenses temem voltar a “morrer na praia”

São 90 os minutos que separam o Tondela do que pode ser um pas-so para as ligas profissio-nais, ou mais uma enor-me desilusão.

Quando teve tudo a correr de feição para as-segurar o título na sé-rie Centro da II Divisão Nacional de futebol, a equipa não aproveitou. Foi o que no ténis se diz “desperdiçar um match point”, e agora, pela fren-te, uma verdadeira final, e contra um adversário que promete ser tudo me-nos “pera doce”.

Vai ser no Bessa, na úl-tima jornada, que tudo

se vai decidir. Ganhar ao Boavista é obrigató-rio se o Sporting de Espi-nho vencer o Coimbrões. Derrota dos espinhenses é título automático para o Tondela e o empate fren-te ao Boavista só servirá se o Espinho também não ganhar, já que apenas um ponto separa nesta altura as duas equipas no topo da tabela, com vantagem para o Tondela.

Há na equipa de Vítor Paneira uma inexplicá-vel atração pelo abismo, com o Tondela a ser ca-paz de mostrar qualida-de em momentos teori-camente considerados

mais complicados, mas a falhar rotundamente contra adversários ditos mais modestos.

Há muito que as contas do título, e do apuramento para o playoff de subida à II Liga já poderiam es-tar “no bolso” dos tonde-lenses, mas não. Contra o Madalena, e quando de Gondomar vinha a notí-cia que os da casa espe-ravam - o Espinho estava a perder - o Tondela con-sentiu um empate con-tra o último classificado numa partida onde os jo-gadores até queriam, mas não puderam, ou melhor, não conseguiram.

No apito final, e com o empate a um golo, era o desespero e a desilusão, dentro e fora de campo.

“Onde é que já vimos este filme” pensarão os tondelenses nesta altura, depois de terem bem viva na memória a recordação do último jogo da época passada, com o Aliados de Lordelo, em que era preciso ganhar, o Tondela apenas empatou.

Agora, e porque tudo se decide domingo, não há volta a dar. Em Tondela a mensagem é “para o Bes-sa, e em força!”

Gil Peres

Gil

Pere

s

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay O Mortágua é cam-

peão da Divisão de Hon-ra. A equipa de Maná co-memora a segunda subida consecutiva. Com insta-lações desportivas reno-vadas e direção estável a equipa do sul do distrito vai competir na III Nacio-nal na próxima época. O Mangualde segue-lhe as pisadas, e já está na Divi-são Honra. Jorge Valente, treinador da equipa man-gualdense, acreditou nas opções da direção e estão na rota do sucesso. Para-béns a ambos.

Cartão FairPlay O Académico de Viseu

é campeão de clubes da Associação de Natação de Aveiro. Das 17 parti-cipantes a equipa acade-mista foi a mais forte e continua o rumo das vi-tórias. No complexo de piscinas do Fontelo, em Viseu, o desporto viseen-se voltou a brilhar. Não é de agora que a natação do Académico consegue es-tes excelentes resultados. Muita dedicação, sacrifí-cio e qualidade são atribu-tos destes campeões.

Cartão Amarelo O Tondela empatou em

casa com o Madalena e perdeu excelente oportu-nidade de assegurar o 1.º lugar da classificação que dá acesso ao play off de su-bida. Nada está perdido. A equipa treinada por Vi-tor Paneira merece estar no play off pois tem sido a melhor ao longo da época. Agora é a hora da verdade. Vamos ficar a torcer.

Visto

FutebolMortágua Futebol ClubeeDesportivoMangualde

NATAÇÃOAcadémico de Viseu

FutebolCD Tondela

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Gil

Pere

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AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE B (MANUTENÇÃO

6ª jornada - 29 Abr - 16h00

Vila Meã - Serzedelo

Sp. Mêda - Sp. Lamego

Alpendorada - Leça

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE C (SUBIDA)

28ª jornada - 29 Abr - 16h00

Molelos - Silgueiros

Tarouquense - Alvite

Lamelas - Mortágua

Viseu Benfica - Paivense

Lusitano FC - Fornelos

Vale de Açores - Castro Daire

GD Parada - Arguedeira

Sátão - Lageosa Dão

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA

Última Jornada - 29 Abr - 16h00

Sp. Espinho - Coimbrões

Operário - Gondomar

Madalena - Aliados Lordelo

Boavista - Tondela

Oliv. Bairro - S. J. Ver

Amarante - Angrense

Cinfães - Anadia

Paredes - Padroense

6ª jornada - 29 Abr - 16h00

Avanca - Sampedrense

Ac. Viseu - Nogueirense

Alba - Bustelo

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE C (MANUTENÇÃO)

6ª jornada - 29 Abr - 16h00

Penalva C. - C. Senhorim

Oliv. Hospital - Oliv. Frades

Valecambrense - Sanjoanense

Jornal do Centro27 | abril | 2012

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MODALIDADES | DESPORTO

Publicidade

Hugo Lopes dominou a Divisão 6 em Mação, segunda prova do Cam-peonato de Offroad de Portugal.

O jovem piloto vise-ense impôs-se com o seu Peugeot 106 nas três mangas de qualificação e na corrida final.

Uma corrida onde Bernardo Maia, piloto de Lafões, terminou em segundo lugar, ao volan-te do Toyota Starlet.

“Dobradinha” viseen-se no pódio na confir-mação do talento destes dois jovens pilotos.

Hugo Lopes demons-trou que só a discutível penalização que lhe foi averbada na final, lhe retirou a possibilidade de vencer, o que nes-ta altura lhe daria uma liderança ainda mais confortável no campe-onato.

Quanto a Bernardo

Maia, depois do quar-to lugar em Chorente, obteve agora a segun-da posição e rrepetiu a vitória na corrida do Troféu Ernesto Gonçal-ves.

A bem sucedida jor-nada viseense em Ma-ção completou-se com o segundo lugar na es-treia de de João Oli-veira, em Opel Astra, que competiu na Divi-são 2.

CAMPEONATO DE OFFROAD

Hugo Lopes venceu, Bernardo e ... no pódio

A Hugo Lopes venceu na Divisão 6

Basquetebol

Aposta na formação “é o caminho certo”

San Payo Araújo, Coor-denador Técnico Nacio-nal do Minibásquete, este-ve em Oliveira de Frades, onde participou numa ação sobre desporto escolar.

Figura de referência no basquetebol de formação em Portugal, não escondeu a satisfação pela criação

por parte da Associação de Basquetebol de Viseu de um Comité Distrital de Mini Basquete (CDMB), e justificou: “Há dois fato-res que são decisivos para a melhoria duma modali-dade, o aumento de núme-ro de praticantes, associa-do a uma prática regular.

A San Payo Araújo

O ABC de Nelas desceu para a III Divisão Nacio-nal de Futsal.

Já com as contas da manutenção muito com-plicadas, o ABC de Ne-las perdeu em casa com o Amarense por 6 a 2 num jogo em que estava obri-gado a vencer.

Com a derrota, e por-que na última jornada o

ABC de Nelas folga, os nelenses ficam em últi-mo e a descida está con-sumada.

É o regresso à III Divi-são Nacional depois de este ano a formação de Nelas ter disputado a sé-rie B da II, onde partici-pou depois de ter sido re-pescada por desistência de algumas equipas.

NACIONAL FUTSAL - II DIVISÃO

ABC de Nelas despromovido

O principal é que as crian-ças joguem, porque quan-to mais jogarem mais irão aprender e o que prende um jovem à atividade é o facto de jogar. O CDMB de Viseu tem promovido mui-tos convívios de minibás-quete e penso que estão no bom caminho, e a fazer um bom trabalho que condu-zirá a um aumento de pra-ticantes. Quando há restri-ções orçamentais é neces-sário fazer opções e cada vez estou mais convicto, que a opção certa princi-palmente em tempos de crise, é a aposta na base”.

Sobre o Mini Basque-te em Portugal, San Payo Araújo considera que “está com uma dinâmica assinalável, mas não es-tamos satisfeitos pois po-deríamos estar bem me-

lhor”, e justificou: “Saben-do que no nosso sistema desportivo o clube é a cé-lula mais importante, e que estas células se jun-tam e formam uma Asso-ciação e que estas se jun-tam e formam uma Fede-ração é fácil compreender que se a células (clubes) não estiverem saudá-veis, dificilmente tere-mos tecidos (Associa-ções) e órgãos (Federa-ção) de boa saúde. Logo, pegando nesta metáfora, há que revitalizar os clu-bes. Como? Com estímu-los que levem as pessoas, que são o elo fundamental de qualquer projeto a en-volverem-se e empenha-rem-se. As soluções des-tes estímulos podem ser muitas e diversificadas”. GP/JD

O Académico de Viseu é tricampeão de clubes da Associação de Natação de Aveiro.

Na competição, que de-correu no complexo de pis-cinas do Fontelo, em Viseu, os academistas conquista-ram o título coletivo ao so-marem 415, mais 5 que o Ga-litos, de Aveiro, que termi-nou na segunda posição, e em terceiro ficou a forma-

ção do Estarreja, com 345 pontos.

Competiram 17 coletivi-dades, algumas das quais do distrito de Viseu. O Vouzela foi 14º, o Desporto de Tondela 15º, e na 16ª po-sição ficou o Crasto, de Cas-tro Daire.

Individualmente, na ta-bela FINA de pontos, a me-lhor foi Inês Sampaio, do Académico de Viseu.

REGIONAL DE CLUBES DE NATAÇÃO

Académico de Viseu é “tri”

Vale a pena dar cá um salto.

PREÇOS REDUZIDOS A 5 MINUTOS DE VISEUA25—SAÍDA 20

Preços reduzidos, para quem gosta de andar na moda.

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culturasD XXVIII Semana Académica termina hoje

Buraka Som Sistema encerra hoje a semana dedicada aos estudantes da academia de Viseu. O concerto vai realizar-se no Pavilhão Multiusos. O Dj The Fox vai continuar a dar música durante a madrugada. O preço dos bilhetes varia entre os 9, 50 e os 12 euros.

expos

roteiro cinemas Estreia da semana

Os vingadores– No momen-to em que aparece um ines-perado inimigo que ameaça a segurança global, Nick Fury, o Diretor da agência internacional que assegura a paz mundial co-nhecida como S.H.I.E.L.D, vê-se na necessidade de recrutar uma equipa capaz de salvar o planeta do desastre iminente. Por todo o globo, uma audaz força de recru-tamento é iniciada.

Destaque Arcas da memória

O Semeador de Estrelas

O Semeador de Estrelas da minha história não é a curiosa e célebre estátua de bronze levantada em Kau-nas, uma cidade da Lituânia que, ao anoitecer, se torna en-cantatória, a estátua, quan-do a luz do jardim a ilumina, quando sobre o muro bran-co os grãos esparsos pela mão do camponês heroici-zado se tornam estrelas de oiro. A minha história tem a ver com os meus tempos de menino e foi-me agora re-lembrada pelo último conto do derradeiro livro de Olin-da Beja, A Casa do Pastor, que tive a honra de apresen-tar na Biblioteca Municipal de Viseu. A história conta-se assim: - Era uma vez um me-nino que vivia com a mãe e os avós. O avô sabia ler no curso dos astros, na cor dos poentes, nos círculos da lua os ritmos do tempo e a gente da aldeia era junto dele que buscava conselho sobre a lua propícia da sementeira do linho, do parto dos cor-deiros, do nascer dos meni-nos. E o neto aprendia, junto à eira do milho ou no regres-so das hortas, a geografia do céu, o nome das estrelas, o longo caminho da Via Láctea que Santiago trilhara, dizia o avô. Deslumbrados, os olhos do menino, uma vez pergun-taram: - Quem colocou tan-ta estrela no céu?!... Alguém as semeou, e elas nasceram, atreveu-se a dizer o avô. Eu queria ser semeador de estre-las, diz um dia, o menino, ao serão. Que estranho sonho o do menino! E eis apreensi-

vos a mãe e os avós. Dez anos feitos. O menino está um ho-mem. Vai ser agora aprendiz de pedreiro. Madrugada, a trouxa feita. A avó e a mãe dizem adeus lá de longe, o menino segue de mão com o avô. O avô não regressa e ao fim da tarde o menino também não volta. Não vol-tam ao outro dia, avô e neto, Nem no outro. Cem dias se passaram. Uma vez, era Se-tembro e anoitecia, passou alguém estranho no cami-nho da aldeia e a mãe e a avó indagaram se, lá por longe, houvera visto, com sinal de andar perdidos, um velho e um menino. Não vira nin-guém nessa figura, respon-deu. Houve um silêncio e depois falou assim: - Olhem para o céu, para aquela Es-trada por onde fez caminho Santiago. E as duas olharam e acharam enfim os passos felizes de um velho de mãos dadas com um menino. O menino recebia as estrelas que o velho tirava do bornal e com jeito lhe entregava e espalhava-as de largo, pelo céu, com o largo gesto de um bom semeador.

Ingénuas histórias, como esta, que eu aprendi na mi-nha infância quando o céu ainda era azul, quando a Lua era madrinha, quando ha-via alguém pelo caminho a quem pudesse dar a mão.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

“Tropeçar” é um espetá-culo de teatro para crian-ças e adultos, que preten-de ser mais sobre aquilo que as crianças nos di-zem e menos sobre o que os adultos dizem às crian-ças. “Tropeçar”, sobe ao palco do Teatro Viriato, em Viseu, hoje, a partir das 21h30, e fala do que se esconde na cabeça de ser criança.

Quatro vozes, quatro testemunhos, às vezes a solo, às vezes em conjun-to, desfiam memórias, jo-gos, narrativas, viagens e perguntas, numa jornada que os leva da rua onde cresceram até à ceia de

Natal, das brincadeiras no ferro velho até à cons-ciência da perda e da au-sência, e das perguntas todas que os adultos até hoje não lhes souberam responder.

O preço dos bilhetes varia entre os 5 e os 10 euros.

“Estereótipos à Beira Mendiga”, sobe hoje ao palco do Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, pelas 21h30. A peça apre-senta um conjunto de personagens-tipo, pre-texto para uma reflexão sobre temas como a po-breza, a toxicodependên-

cia, o desemprego, o al-coolismo, a xenofobia, a homofobia, o racismo, o consumismo, a ecologia, a (in)existência de Deus, o materialismo e o lugar da poesia e da filosofia no mundo hodierno.

Numa sociedade cada vez mais multicultural, as relações interpessoais de-vem basear-se num res-peito incondicional pelo outro, que funde uma in-terculturalidade autênti-ca, imune a estereótipos e preconceitos redutores.

O bilhete tem um preço único de 3, 50 euros.

Tiago Virgílio Pereira

Teatro para crianças e adultos em Viseu e Lamego“Tropeçar” e “Estereótipos à Beira Mendiga”∑ São as propostas

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório Municipal Carlos ParedesAté dia 30 de abrilExposição de banda de-senhada “O 25 de abril visto por autores de ban-da desenhada”.

∑ Até dia 30 de abrilExposição de fotografia “VI Concurso Fotográfi-co National Geographic - Portugal”.

∑ Até dia 30 de abrilExposição de ilustra-ção “Como é que uma Galinha”, de Yara Kono, (Prémio Nacional Ilustra-ção 2011).

VISEU∑ “Atendimento Único” na Câmara MunicipalAté dia 11 de maioExposição “Cerâmicas by Sara Conde”.

MANGUALDE∑ Biblioteca MunicipalAté dia 30 de abrilExposição de pintura “Desempregobarrasema-brigo”, de Paula Veiga.

NELAS∑ Fundação Lapa do LoboAté dia 28 de abrilExposição coletiva de arte contemporânea, “Acervo da Fundação”.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 11h00 (dom.), 14h00, 16h20, 18h40The Lorax VP(M4) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 16h00, 18h15, 21h10, 23h40* Gone - 12 horas para viver(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h10, 17h05, 21h00Titanic 3D(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 17h25, 21h20, 00h20*Os vingadores(M12) (Digital)

Sessões diárias às 21h50, 00h30*Vergonha(M18) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 16h25, 19h00, 21h40, 00h10* Amigos improváveis VO(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h10,

16h30, 18h50, 21h30, 00h00* Assim, assim(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 11h00 (5ª e dom.), 14h00, 16h10, 18h15, 21h30, 23h40*Piratas VP(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h30, 17h35, 21h00, 00h05*Os vingadores(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h20, 16h00, 18h40, 21h20, 00h20* Batalha naval(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h10 (5ª e dom.), 14h10, 16h40, 19h10Espelho meu, espelho meu! há alguém mais gira do que eu? VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 21h40, 00h25*Espelho meu, espelho meu! há alguém mais gira

do que eu? VO(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 17h25, 21h10, 00h15* Os jogos da fome(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h20, 19h05, 21h50, 00h35* American Pie: o reencontro(M16) (Digital)

Legenda: * sexta e sábado

A Espetáculos têm início às 21h30

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5º Festivalde Música da Primavera de Viseu

Os concertos de músi-ca erudita vão continuar a animar vários pontos da ci-dade. Assim, hoje, no edifí-cio da Soveco, em Viseu, a partir das 21h30, vai reali-zar-se o espetáculo “Músi-ca de Câmara e Eletrónica”. Sob a projeção sonora de José Carlos Sousa, vão atuar no violino Joaquim Castro, Alla Sosnovskaia, no pia-no, Leonor Keil na dança e vários compositores portu-gueses, como João Oliveira e Jaime Reis, na música ele-trónica. Na reta final do fes-tival, amanhã, dia 28, a Fnac Viseu recebe o “Concerto dos Laureados”, às 15h00. Os alunos do Conservatório de Música de Viseu Dr. José de Azeredo Perdigão disputam o “V Concurso de Instru-mentalistas”, das categorias A, B e C. A partir das 21h30, a Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu rece-be Abel Moura ao acordeão, em “Memórias”. No domin-go, dia 29,os alunos mais ve-lhos do Conservatório vão ser postos à prova, no “V Concurso de Instrumenta-listas”, nas categorias D e E, no Teatro Viriato, a partir das 18h30. TVP

Fundação Lapa do Lobo lança novo curso

A Fundação Lapa do Lobo, em Nelas, vai iniciar, em maio, o curso “Recri-ar-te”. Este curso, com duração de 25horas, pretende ensinar técnicas de reciclar, reduzir e recriar.

A participação nas aulas é gratuita, mas exige-se a cada participante um com-promisso de assiduidade re-gular.

As atividades irão decor-rer no espaço multifuncional da Fundação Lapa do Lobo, às terças e quintas-feiras, entre as 18h30 e as 20h30. O curso dirige-se a crianças com mais de 12 anos e adul-tos e será ministrado por Adélia Alvadia. TVP

Capitães de Abril, um filme de Maria de Medeiros. Hoje, dia 27, a partir das 21h00.

E m P o r t u g a l , n a noite de 24 para 25 de abril, uma canção de-sencadeia um golpe de Estado militar que irá mudar a face do país e o destino dos terri-tórios que então do-minava em África. Ao som da voz do poeta Zeca Afonso, as tro-pas revoltosas tomam os quartéis. A Revolu-ção Portuguesa distin-gue-se pelo seu cará-ter aventuroso mas ao mesmo tempo pacífico e lírico.

Fórum Miúdos. “O Sapateiro e os anões”, por Francelina Baltei-ro, domingo, dia 29, às 11h30.

A FNAC convida os mais pequenos a ler e a saborear a história de “O Sapateiro e os

anões”, livro de Antó-nio Mota. Com inspira-ção em contos tradicio-nais as crianças e pais, vão descobrir a diver-são em atividades ma-nuais que se seguem à narração da história.

Á l v a r o C u n h a l - a vida de um resistente -segunda-feira, dia 30, a partir das 21h00.

Documentário bio-gráfico sobre Álvaro Barreirinhas Cunhal, que liderou o Partido Comunista Português ao longo de mais de meio século. Atuando na clandestinidade du-rante a ditadura do ‘Es-tado Novo’, e apesar de ter sido preso três ve-zes e de se conservar 13 anos no exílio, Cunhal conseguiu manter o seu partido estruturado de modo a resistir a su-cessivas investidas po-liciais e a emergir em 25 de abril de 1974.

Propostas FNAC

O ciclo “Observató-rio”, que o Cine Clube de Viseu (CCV) apre-senta nos meses de abril e maio, procura garantir um espaço de visibilida-de dos autores e aborda-gens emergentes do ci-nema Português.

No dia 1 de maio, ter-ça-feira, o realizador José Filipe vem à ses-são do CCV apresen-tar o seu filme “Linha Vermelha”, pelas 21h45. Com este filme, José Fi-lipe recua no tempo - até 1975 - quando o ale-mão Thomas Harlan filmou o documentário “Torre Bela”, sobre a

ocupação de uma gran-de herdade no Ribatejo, propriedade dos Du-ques de Lafões. O filme transformou-se num ícone do processo revo-lucionário: as imagens da discussão acalorada sobre a quem pertence uma enxada na coope-rativa, do encontro dos ocupantes com os mi-litares, levam-nos a en-trar no processo de for-mação de uma nova co-munidade.

“Linha Vermelha” re-encontra os protagonis-tas do filme “Torre Bela” e questiona os mitos so-bre a ocupação. TVP

“Linha Vermelha”, no Cine Clube de Viseu

culturas

Variedades

Música

Oficinas

Variedades

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culturasDestaque

André Roque Cardoso nas-ceu em Sernancelhe a 11 de Julho 1982. Iniciou os seus estudos musicais em 1987 e, dois anos depois, entrou no Conservatório de Música de Viseu “Dr. Azeredo Per-digão”, onde estudou piano com a professora Rosgard Lingardsson.Em 2000, foi admitido na classe do Professor Vitali Dotsenko na Universidade de Aveiro.Após a Licenciatura, ingres-sou, em 2005, na École Normale de Musique de Paris tendo obtido o “Diplô-me d’Exécution”, “Diplôme Supérieur d’Exécution”, “Diplôme Supérieur de Concertiste” e a “ Classe de Perfectionnement”.Entre 2002 e 2005 leccio-nou a disciplina de Piano no Conservatório de Seia e no Conservatório de Música de Coimbra.

Qual a relação possível entre Sernancelhe e este gosto pela música, esta atracção pelo piano?Para mim é um bocadi-

nho difícil de explicar e de analisar a situação geral de Sernancelhe. A minha experiência com Sernan-celhe tem sido sobretudo musical. Toquei na Banda de Sernancelhe, ouvi mui-tas vezes concertos da Ban-da de Ferreirim, ouvi tam-bém, depois, o início do Festival Internacional de Guitarra e apercebi-me de que o público sempre aco-lheu muito bem estas acti-vidades musicais… foi pois, para mim e para muitos jo-vens de Sernancelhe, na-tural seguir os caminhos da música.

Mas podemos dizer que há uma cultura musical em Sernancelhe? De onde é oriundo esse gosto pela música?Existe uma cultura musi-

cal. A tradição é que é ain-da muito recente, mas está a consolidar-se. De onde ela vem é para mim difícil di-zê-lo.

Esta atracção pelo piano…

porquê o piano?Não foi algo surgido de

repente. Foi-se construin-do, esta atracção. Os meus pais inscreveram-me no en-sino de música, foi tão natu-ralmente, como ir à escola. Mas entretanto a necessi-dade de tocar, de ouvir con-certos de piano tornou-se imperiosa e aos poucos foi-se tornando em algo de na-tural, como uma segunda natureza, quase.

Mas poderia ter sido outro instrumento qualquer?Eu gosto muito de ou-

tros instrumentos, como o violoncelo, o clarinete… mas adoro o piano, por isso acho que não poderia ter sido outro.

Como executante, só toca piano?Já toquei saxofone alto,

ainda passei pelo clarinete, na Banda de Sernancelhe… mas, o piano sobrepôs-se.

O que é hoje, no panorama profissional português, ser pianista e viver da música?É uma situação difícil

mas comum a todos os paí-ses. É uma profissão difícil, existe muita concorrência, o mercado é muito selectivo e curto. Porém, em Portugal e pela minha experiência, tendo passado também por França, existe uma grande procura por novos concer-tos e artistas. Por isso, se houver uma forte motiva-ção por parte do intérprete em partilhar o que apren-deu e aquilo de que gosto e sabe fazer, haverá sempre espaço para o acolher.

Qual o prémio recebido até hoje com mais significado?Há prémios que são ofi-

cialmente mais relevantes, mas há outros que emocio-nalmente se sobrepõem. Para mim foi um concurso da École Normale de Paris, que era ao mesmo tempo um diploma. Foi o Diploma Superior de Execução. Um ano muito difícil, até em ter-mos de resistência psicoló-gica, para a preparação. E no fim, quando obtive esse

diploma foi uma enorme sa-tisfação.

Fundou o Concurso Inter-nacional de Piano de Ser-nancelhe. Qual o âmbito e o intuito?Designa-se de facto Con-

curso Internacional mas não segue os mesmos prin-cípios que os concursos normais, onde existe um júri profissional que faz uma avaliação técnica dos pianistas, seleccionando o melhor candidato. Este con-curso pretendia, sobretu-do, envolver o público e o pianista de uma forma mais

intensa, ou seja, havia qua-tro pianistas convidados, possuidores de um percur-so artístico de grande qua-lidade e então era o públi-co que votava e escolhia o vencedor. O que obrigava o público a estar mais atento e a desenvolver uma relação empática com determinada peça, com determinado pia-nista, sendo a votação mais baseada em critérios emoti-vos do que técnicos.

Estabeleceu projectos de intercâmbios com Escolas de Música da Eslovénia e de Portugal. De onde veio esta

afinidade geográfica?Vem do meu contacto

pessoal com a violoncelista eslovena Sanja Repse, quan-do nos conhecemos em Pa-ris. Conheci a classe dela, e ouvi concertos de alguns dos seus alunos e fiquei muito impressionado com a sua qualidade. Também conheci algumas classes de clarinete, piano e violino em Portugal, de alto nível e achei que era interessante fazermos uma troca. Houve vontade da Sanja vir a Por-tugal com os seus alunos. Os pais deles mostraram interesse e houve interes-se também de algumas es-colas portuguesas, de Vila Real, Lamego, de Leiria e Santa Cecília, em Lisboa… em ouvi-los e depois, irem mais tarde à Eslovénia.

Quais os seus compositores preferidos?Não tenho compositores

preferidos. Gosto de mui-tos compositores. É-me di-fícil dizer.

(Sanja) É difícil, mas di-ria Bach, Mozart, Beetho-ven. Eu acrescentaria a esses Brahms e Debussy (André).

O que vais ser o Concerto do Dia 24 no Teatro Viriato? Vamos tocar de Fernando

Lopes-Graça: Três Canções Populares Portuguesas; de C. Debussy: Beau Soir - So-nata – I. Prologue II. Séré-nade III. Final; de L. M. Škerjanc: Cinco Melodias Líricas e de J. Brahms: So-nata op.38 – I. Allegro non troppo II. Allegretto quasi Menuetto III. Allegro.

Como interpreta o facto de já há dias ter a lotação esgotada?Fiquei extremamente

contente pelas pessoas te-rem a vontade de nos escu-tar. Não consigo dizer exac-tamente porquê. Tentei es-colher um reportório de que gostassem, interessan-te para as pessoas. Tenho dado concertos com a San-ja, em Portugal, com quali-dade, e as pessoas têm-nos acolhido bem. Penso que

é toda uma construção no tempo. As pessoas vão-nos conhecendo, têm curiosida-de por certas obras como as de Skerjanc e Lopes Graça e do próprio Debussy, que não é tão tocado… Talvez seja isso: o reportório, os artistas e o espaço lindíssi-mo e acolhedor do Teatro Viriato, numa convergên-cia de vectores que condu-zem a este culminar. Asso-ciado ao facto de estes Con-certos da Primavera serem um êxito.

Qual o critério subjacente à escolha destes quatro com-positores?Debussy é a linha unifica-

dora de todo este Programa. Celebram-se os 150 anos do seu nascimento. A Sonata de Brahms foi composta no ano do nascimento de De-bussy. Para além do valor das obras em si, há também a possibilidade de encarar a evolução da linguagem mu-sical e melhor que as pala-vras, o concerto mostrará essa evolução. Depois, te-mos dois compositores, um português e um esloveno, que nos inserem mais parti-cularmente no Programa e que sofreram muitas influ-ências de Debussy.

De que forma se consorciam o piano e o violoncelo?(Sanja) É uma gran-

de combinação pois têm potencialidades e possibili-dade muito diferentes de ex-pressão. O violoncelo tem o dramatismo e a cor do som, as diferentes possibilidades que o som tem de exprimir-se, provocando uma grande paleta de significados e de emoções. Ambos os instru-mentos se provocam com momentos de maior ou me-nor intensidade e tensão. Uma distribuição de activida-de e passividade ora de plena actividade dos dois. Comple-mentam-se na perfeição, sen-do o violoncelo o mais “espi-caçante” e o mais exaltante… Eu sou pianista (André) mas acho que o violoncelo é o que despoleta…

Paulo Neto

Um piano e um violoncelo… André e Sanja… um Concerto

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10 a 13 de Novembro

Palácio do Gelo em festa de aniversárioO Palácio do Gelo, em Viseu, celebrou no dia 21, o quarto aniversário com um des-

file de moda. Paulo Futre, José Fidalgo e Luísa Beirão foram os modelos mais aplau-didos, numa cerimónia apresentada por Catarina Furtado. Muitas centenas de pes-soas marcaram presença num evento que começa a ser tradição na cidade.

Macau à mesa em LamegoO Turismo de Macau

em parceria com a Esco-la de Hotelaria e Turis-mo do Douro-Lamego dinamizaram uma ação promocional do destino de Macau, no passado dia 19, no auditório da Esco-la.

Macau esteve presente em Lamego e, como tal, foi servido um almoço de gastronomia Macaense.

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EPMS entrega 112 diplomasNo passado dia 20, a Escola Profissional Mariana Seixas entregou

112 diplomas aos alunos que concluíram os seus cursos profissionais e de educação e formação no ano letivo transato. A cerimónia decor-reu no auditório da Escola Superior de Saúde de Viseu e na qual os convidados, alunos, pais, professores, funcionários e amigos puderam testemunhar o corolário de anos de trabalho, empenho e dedicação. O director da EPMS, Gonçalo Ginestal, “deu os parabéns a toda a co-munidade escolar” e caracterizou os novos diplomados como “pro-fissionais de qualidade, criativos e empreendedores”.

Caminho de Santiago inauguradoDecorreu no dia 24, em Viseu, a cerimónia de aber-

tura do Caminho Português Interior de Santiago. Fer-nando Ruas, presidente da Câmara de Viseu, destacou o “associativismo municipal”, entre as oito autarquias, e o contributo do novo trajeto para o “desenvolvimento da região”. O autarca disse ainda que o concelho gastou “cerca de 20 mil euros”, um investimento que conside-rou de “insignificante”.

“Reforçar o turismo religioso na região, alargar a oferta e criar melhores condições aos peregrinos” foi o desejo deixado por Pedro Machado, presidente da Tu-rismo Centro de Portugal.

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saúde

Voluntariado ∑ Projeto de dois enfermeiros permite prestação de cuidados básicos aos sábados

Unidade de apoio à saúde nasce no Vicariato do Viso

Dois enfermeiros volun-tários criaram a unidade de apoio “Cuide da Sua Saúde”, no complexo do Vicariato Nossa Senhora do Viso, em Viseu. Todos os sábados, entre as 16h00 e as 17h30, as pessoas po-dem dirigir-se ao comple-xo e medir a tensão arte-rial, os níveis de açúcar no sangue, controlar o peso, entre outras medidas de forma gratuita. A par dos cuidados básicos, os téc-nicos de saúde dão ainda conselhos aos utentes so-bre alimentação e outras ações preventivas.

“A ideia nasce da inicia-

tiva deles de se disponibili-zarem para apoiar e é esse o princípio que defende-mos, não sermos nós a pe-dir, mas a própria comu-nidade a disponibilizar-se para colaborar no projeto”, afirmou o padre responsá-vel pelo Vicariato, Arman-do Domingues.

O padre acrescentou que a unidade de apoio está ainda numa fase ini-cial, podendo vir a cres-cer nos próximos tempos. Para maio, “mês do cora-ção”, está já confirmada a participação de dois mé-dicos que, em regime de voluntariado, vão pres-

tar consultas gratuitas a pessoas carenciadas, um dia por semana e aos sá-bados.

“O cristianismo é essen-cialmente partilha, pôr o que temos ao serviço dos outros e deixa-me feliz sa-ber que a mensagem tem passado”, reforçou Ar-mando Domingues.

Ao projeto de saúde e bem-estar do Vicariato do Viso, o padre anunciou que em breve vão acres-centar-lhe a componente de educação física, com sessões regulares gratui-tas.

O complexo do Vica-

riato Nossa Senhora do Viso, inaugurado em no-vembro de 2011, tem vindo a transformar-se num es-paço polivalente de apoio à comunidade. Além do apoio permanente a de-zenas de famílias, dispo-nibiliza outras valências, como ateliês de música, de artes, de línguas, de in-formática e de matemáti-ca. O pároco acrescentou que é uma comunidade onde “a própria popu-lação se organiza para apoiar a Igreja”.

Emília [email protected]

A Novo complexo inaugurado em Novembro dispõe já de várias valências de apoio à população

Nos dias 27 e 28 de Abril e 3 e 4 de Maio vá-rios postos da GALP vão sensibilizar a população portuguesa para os sinto-mas do Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM).

Esta iniciativa, que ar-rancou no dia 23, surge no âmbito da campanha “Não perca tempo. Salva uma vida - o enfarte não pode esperar!”, da Asso-ciação Portuguesa de In-tervenção Cardiovascu-lar (APIC), membro da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), con-ta com o apoio da Galp Energia. Nos dias indi-

cados, em vários postos da Galp, voluntários da empresa vão informar e sensibilizar a população, através da distribuição de materiais informati-vos e educacionais, para os sinais e sintomas de enfarte.

Esta campanha preten-de alertar a população portuguesa para a im-portância de conhecer os sintomas e agir rapida-mente. O objetivo é redu-zir a mortalidade por en-farte agudo do miocárdio (EAM), através do acesso dos doentes às terapêuti-cas mais adequadas.

Voluntários da Galp sensibilizam população para o enfarte

Emíli

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SAÚDE

Saúde e bem-estar∑ Câmara incentiva à prevenção das doenças do coração

“Sátão em Forma” no próximo domingo

A Câmara Municipal de Sátão, em colaboração com o Centro de Saúde local vai promover, do-mingo, dia 29, a iniciati-va “Sátão em Forma”. Às 9h00, em frente ao edifí-cio da autarquia, é dada a partida a uma caminha-da de cinco quilómetros. Ao mesmo tempo come-ça uma aula de grupo ao ar livre.

“Ciente da importân-cia da prática desporti-

va na saúde e bem-estar e procurando incentivar toda a população a parti-cipar nestas iniciativas, o municipio de Sátão ape-la à participação de todos nesta atividade gratuita para que façam do seu co-ração uma prioridade”, justifica o presidente da Câmara de Sátão, Alexan-dre Vaz.

Durante o evento esta-rá disponível a Unidade Móvel de Saúde, com es-

pecialistas da área, para realizar o rastreio de obe-sidade, avaliar a tensão arterial, a glicémia e o ín-dice de massa corporal.

Os interessados em participar na iniciativa devem contatar o Gabi-nete de Desporto do Mu-nicípio de Sátão através do número de telefone 232980800, pelo e-mail [email protected] ou consultar o site www.gabdesportosatao.pt.vu.

“AGUIAR DA BEIRA A PEDALAR” COM 500 PARTICIPANTES

Cerca de 500 partici-pantes (420 BTTistas mais 60 acompanhantes) de vários pontos do país, participaram no domin-go de manhã, dia 22, no 4º Passeio de BTT – Rota do Cabicanca em Aguiar da Beira.

Ano após ano este evento tem registado grande sucesso, aumen-tando consideravelmen-te o numero de partici-pantes..

Este é um evento que foi apelidado de inovador por todos os participan-tes, por associar à práti-ca do BTT o conceito de “família”. Todos os par-ticipantes no BTT pude-ram levar acompanhan-tes, que tinham um pro-grama próprio de várias atividades desportivas, como caminhada, nata-ção livre, musculação e cardiofitness no ginásio municipal, ténis e aula de fitness, enquanto decor-ria o passeio de BTT.

A As iniciativas vão de correr a partir do exterior do edifício da autarquia

O XXXV Congres-so APTN - I Congres-so de Atividades Su-baquáticas leva este f im-de-semana, dias 28 e 29, a Vila Nova de Paiva. Treinadores, in-vestigadores e formado-res para uma reflexão sobre ciências do des-porto: Treino, Ensino, Gestão/Coordenação e Fitness Aquático.

A Associação Portu-guesa de Técnicos de Natação (APTN), em co-laboração com a Câma-

ra de Vila Nova de Paiva acrescenta este ano ao congresso, pela primei-ra vez, o I Congresso de Atividades Subaquáti-cas, no dia 29, também em Vila Nova de Paiva.

“Tendo na prát ica vindo a natação a alar-gar a sua abrangência, está na altura da APTN acompanhar esse mo-vimento, disponibili-zando formação nes-tas áreas emergentes”, refere uma nota à im-prensa.

Vila Nova de Paiva recebe congresso de atividades subaquáticas

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ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANUEL COVELOwww.manuelcovelo-advogado.comEscritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505-639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710Email: [email protected]

MANGUALDEJOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINAEspecialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Obser-vações www.chefchinarestauran-te.com

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

SANTA GRELHAEspecialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.san-tagrelha.com

A DIFERENÇA DE SABORESEspecialidades Frango de Chur-rasco com temperos especialida-des, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domin-gos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao do-micilio.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Ob-servações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

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Jornal do Centro27 | abril | 201228

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CLASSIFICADOS

Dimas Silva dos Santos, 58 anos, casado. Natural e residente de São Martinho das Chãs, Armamar. O funeral realizou-se no dia 25 de Abril, pelas 14.30 horas, para o cemitério de São Martinho das Chãs.

Arminda Friães Teixeira Santos, 71 anos, casada. Natural e residente em Al-deias, Armamar. O funeral realizou-se no dia 25 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Aldeias.

Agência Funerária IgrejaArmamar Tel. 254 855 231

Ernesto da Silva Melo, 84 anos, casado. Natural de Quinhão, Tendais, Cinfães e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 20 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Quinhão.

António Ribeiro, 84 anos, solteiro. Natural de Faifa, Castro Daire e residente no Lar de Santa Isabel, em Cetos, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 21 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Faifa.

Maria da Conceição Lourenço Afonso Dias Vieira, 60 anos, casada. Natural de Almendra, Vila Nova de Foz Côa e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de Abril, pelas 09.45 horas, para o cemitério de Gueifães, Maia.

Agência MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Eduarda dos Santos, 88 anos, viúva. Natural de Mangualde e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 20 de Abril, pelas 13.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Cecília Oliveira Rodrigues, 75 anos, viúva. Natural e residente em Abrunho-sa-a-Velha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Otília de Jesus, 83 anos, viúva. Natural e residente em Póvoa de Cervães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 24 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Póvoa de Cervães.

Domingos Rui Soares, 35 anos, casado. Natural de Lamego e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 25 de Abril, pelas 13.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Maria Madalena, 88 anos, viúva. Natural de Mesquitela, Mangualde e resi-dente em Vila Garcia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 25 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

José Rodrigues Costa da Silva, 62 anos, casado. Natural e residente em Amei-xas, Paços de Vilharigues, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 20 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Adérito Lopes, 70 anos, casado. Natural de Bassar, Campo e residente na Ale-manha. O funeral realizou-se no dia 22 de Abril para o cemitério de Campo.

António de Loureiro, 87 anos, casado. Natural de Paraduça, Calde e residen-te em Bigas, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de Abril para o cemitério de Lordosa.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Mariana Lopes da Silva Marques, 77 anos, casada. Natural e residente em Vila Chã de Sá. O funeral realizou-se no dia 24 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

Dinah Monteiro Ferrão Lopes, 104 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Abril, pelas 15.00 horas, para o cemité-rio novo de Viseu.

Marciana de Jesus, 88 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O fune-ral realizou-se no dia 23 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Orgens.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

António Rodrigues Nogueira, 92 anos, viúvo. Natural e residente em Couto de Baixo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Abril, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Couto de Baixo.

Celeste da Costa Ramos, 70 anos. Natural e residente em Couto de Cima, Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de Abril, pelas 16.30 horas, para o ce-mitério de Couto de Cima.

Clarinda dos Prazeres Costa, 75 anos, viúva. Natural e residente em Couto de Cima, Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Abril, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Couto de Cima.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) asso-ciada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que me-deia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.

ANGARIADOR DE ASSINATURAS

Faça parte da equipa do Jornal do Centro.Ligue 232 437 461 ou envie CV para:

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EMPREGO

PRAIA DA ROCHAAlugam-se apartamentos em frente ao mar

com garagem em parque fechado e piscinas.Visite www.feriaspraiadarocha.com

Contato 962 689 086

Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020

Empregada doméstica - casas particulares. Armamar - Ref. 587802615

Cortador de carnes verdes. Armamar - Ref. 587804006

Cozinheiro. São João da Pesqueira - Ref. 587804259Cabeleireiro. Tabuaço - Ref. 587804534

Ajudante de cozinha. Lamego - Ref. 587805734

Cozinheiro. Penedono - Ref. 587805796

Montador de aparelhos elétricos e eletrónicos. Lamego - Ref. 587807505

Instalador AVAC (procede à instalação de equipamentos de aquecimento, ventilação e ar condicionado). Lamego - Ref. 587807507

Carpinteiro de LimposRef. 587770644 – tempo com-pleto – São Pedro do Sul

Serralheiro Civil - Ref. 587786300 – tempo completo – São Pedro do Sul

Operador de CombustívelRef. 587804249 – tempo com-pleto – Castro Daire

Empregada Doméstica – casas particulares - Ref. 587809172 – tempo com-pleto – São Pedro do Sul

Cortador de carnesRef. 587792565 - Santa Comba Dão. Pretende cortador(a) de car-nes verdes com experiencia.

MarceneiroRef. 587800256 - Carregal do SalCandidato c/ experiencia na área.

Encarregado de limpezaRef. 587801226 - MortáguaPretende encarregado (m/f) com experiencia para chefiar uma equipa de cantoneiros. Tem que pos-suir carta de ligeiros para conduzir viatura de transporte de pessoal.

Serralheiro civilRef. 587801409 – MortáguaPretende pessoa com experiencia de serralheiro.

PodadorRef. 587802723 - MortáguaPretende podador-escalador (poda em arvores altas) de prefe-rência com experiência.

Engenheiro civilRef. 587804515 - MortáguaInscrito na ordem dos enge-nheiros (é necessário reunir os requisitos para assinar alvará).

Ajudante de cozinhaRef. 587802587 - MortáguaCandidato c/experiência.

MotosserristaRef. 587802995 – TondelaPretende-se candidato c/experiência.

Empregada doméstica - casas particularesRef. 587805942 - Santa Comba Dão. A tempo completo.

CozinheiroRefª 587811104 - Tempo Completo - Viseu

Ajudante de cozinhaRefª 587810603 – Tempo Completo - Viseu

Técnico AdministrativoRefª 587810404 - Tempo Completo - Viseu

CabeleiraRefª 587810635 - Tempo Completo - Nelas

Empregado de MesaRefª 587808444 - Tempo

Completo – Viseu

Cortador de Carnes VerdesRefª 587808780 - Tempo Completo - Viseu

Electromecânico em GeralRefª 587804332 - Tempo Completo - Nelas

PasteleiroRefª 587808785 - Tempo Completo - Viseu

Ajudante CozinhaRefª 587808703 - Tempo Completo - Viseu

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 - 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SUL Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170

e-mail: [email protected]

CENTRO DE EMPREGO DE TONDELAPraceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320

e-mail: [email protected]

CENTRO DE EMPREGO DE VISEURua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460

e-mail: [email protected]

INSTITUCIONAIS

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 528 de 27.04.2012)

NECROLOGIA

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 528 de 27.04.2012)

Jornal do Centro27 | abril | 2012 29

Page 30: Jornal do Centro - Ed528
Page 31: Jornal do Centro - Ed528

clubedoleitorDEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

HÁ UM ANO

EDIÇÃO 476 | 29 DE ABRIL DE 2011

∑ Operação Páscoa com balanço

negativo.

∑ “Não é um trabalho fácil desmonstar

uma campanha ideológica”. (Manuel

Rodrigues.

∑ Junqueiro promete ligação Viseu/

Coimbra.

∑ Assembleia unânime contra

encerramento dos correios.

∑ Ruas admite apresentar um milhão do

BPP como crédito.

∑ Níveis de ruído “normais” no centro

de Viseu.

∑ O mundo equestre em Lamego.

Mais acidentes esta Páscoanas estradas de Viseu

Pub

licid

ade

pág. 02

pág. 06

pág. 08

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pág. 30

pág. 31

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> ECONOMIA

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

29 de Abril de 2011

Sexta-feira

Ano 10

N.º 476

1,00 Euro

Nun

o Fe

rrei

ra

| página 6

Pub

licid

ade

Pub

licid

ade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

À conversa“Esta região só teria a ganhar

se tivesse a voz da CDU

na Assembleia da República”

Manuel Rodrigues, cabeça de lista da CDU por Viseu

página 8

| página 9 e 31

∑ Choque frontal “rouba” vida a jovem, em Tondela

∑ Condutores desesperaram no IP3 com fila de vários quilómetros, em dia de regresso a casa

Encerramento CTTAssembleia Municipal vota contra por unanimidade

página 10

EconomiaEDP já enterrou 121 quilómetros de linhas de médiatensão em Viseu

página 16

“Rota do Rancho”28 restaurantes servemprato típicodurante três dias

página 15

“PANOS”Jovens amadores estreiam-seno palcodo Teatro Viriato

página 22

FutebolTondela a umavitória de discutira subida à II Liga

página 20

Este suplemento é parte integrante da

edição nº 476, de 29 de Abril de 2011,

do semanário Jornal do Centro. Não

pode ser vendido separadamente.

20

O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO

MOTORESPROPOSTAS NO MERCADO

Há qualquer coisa nos descapotáveis que sempre fas-

cinou os amantes dos automóveis.

O que no início da era automóvel era normal e ba-

nal, hoje ter um descapotável é muitas vezes sinóni-

mo de afirmação pessoal e de um certo estilo de vida,

embora o mercado seja hoje em dia capaz de oferecer

marcas e modelos para todas as carteiras.

Actualmente praticamente todas as marcas têm

descapotáveis no seu catálogo de vendas.

Nas estratégias de venda, de acordo com o estatu-

to e nível social do compradores, há quem promova

grandes cilindradas e muita potência nos motores, en-

quanto outros, a pensar em carteiras menos rechea-

das, prefiram apresentar como mais valia a economia

dos seus propulsores.

Há ainda os que dotam os modelos com verdadeiras

engenhocas para melhor isolamento do habitáculo e

aquecimento dos ocupantes, como o sistema Airscarf

da Mercedes que funciona como uma espécie de “ca-

checol de ar quente”.

Seja qual for o modelo, o luxo dos acabamentos, a

potência e as performances do motor, o tempo em que

o tejadilho se abre ou fecha, certo é que conduzir com

os cabelos ao vento e o céu como capota é, sem dúvi-

da, um dos melhores prazeres que se pode conseguir

ao volante de um automóvel.Gil Peres

Cabriolets para Cabriolets para

curtir o Verãocurtir o Verão

P blicidade

BMW Série 6BMW Série 6

Peugeot 308Peugeot 308

Renault MéganeRenault Mégane

Mercedes SLKMercedes SLK

NESTA EDIÇÃO

SuplementoMOTORES

EspecialSegurança

Sugestões parao dia da Mãe

noFe

rrei

ra

| á i

Nun

o Fe

rrei

ra

g ç

especial Segurança

Prevenção é a palavra-chave

Habitação ∑ Portas e janelas aumentam conforto

Antes de casa rouba-

da… trancas na porta!

Esta é uma variação do

ditado que diz “Casa rou-

bada, trancas na porta”,

pois, muitas vezes, a so-

lução está na prevenção.

A segurança é um ele-

mento preponderan-

te para a qualidade de

vida dos cidadãos e em-

bora seja muitos os re-

latos que nos chegam

de assaltos e invasões

do domicílio, há alguns

cuidados que se podem

adoptar para combater

os números.

Desde a casa, passan-

do pelas lojas, até ao

apoio aos seniores que

vivem sozinhos, há al-

guns pontos que pode-

mos melhorar para pro-

mover o bem-estar, a

integridade física e a se-

gurança de pessoas e dos

seus bens materiais.

A segurança e a ne-

cessidade de proteger

bens e a família são as-

pectos indispensáveis

para o conforto da ha-

bitação.

E porque prevenir é o

melhor remédio, o mer-

cado apresenta diversas

soluções, nomeadamen-

te ao nível das portas e

janelas, que podem aju-

dar a prevenir a entrada

“dos amigos do alheio”.

No que diz respeito

às portas, por exemplo,

convém certi f icar-se

que estas são fabrica-

das num materia l re-

sistente, têm uma boa

fechadura, um bom ca-

nhão e alguma protec-

ção na zona das dobra-

diças. Com efeito, os vi-

dros e as ferragens que

constituem estas estru-

turas são a primeira e

mais importante defesa

contra a intrusão.

Além da questão da

privacidade e de man-

terem os ladrões à dis-

tância, podem ainda ser

uma ajuda para manter

catástrofes, como os in-

cêndios, longe da habi-

tação.A durabilidade e efi-

ciência das portas e ja-

nelas dependem, en-

tre outros aspectos, de

uma adequada instala-

ção. Para isso, é impor-

tante que recorra a um

profissional credencia-

do e que este cumpra

as instruções do fabri-

cante.Mas não há estruturas

que resistam se outros

cuidados básicos não

forem tidos em conside-

ração. A segurança da

sua habitação vai sair a

ganhar se, por exemplo,

fechar sempre as portas

à chave, em vez de as

deixar apenas no trin-

co (nem que seja por um

curto período de tem-

po). Controlar o local

onde guarda as chaves

também é importante.

Esvaziar a caixa do

correio, pedir aos vizi-

nhos que vigiem a sua

casa e não deixar esca-

das ou outras ferramen-

tas no jardim que per-

mitam aceder à habita-

ção são outros truques

que podem ser úteis. É

muito importante tam-

bém que não deixe ob-

jectos de valor à vista.

Para que se sinta mais

seguro em caso de au-

sência, existe uma vas-

ta gama de alarmes ou

sistemas integrados que

dificultam a actividade

dos ladrões.

Bons materiais e ferragens

são indispensáveis 1Instale boas fechaduras e grades nas montras. Isso de-

sencoraja os ladrões.

2Quando realizar obras, tenha atenção às questões de se-

gurança. Os sistemas de vigilância e de alarme, bem como

um bom cofre, podem ser uma grande ajuda e compensar

os seus custos.

3Ilumine bem os espaços e arrume os artigos de maior va-

lor junto aos locais de atendimento. Esta é uma boa for-

ma de facilitar a vigilância.

4A abertura e o fecho das lojas são críticos. Peça ajuda

aos ‘vizinhos’ mais próximos se desconfiar que há algum

problema.

5Certifique-se, se necessário duas vezes, de que fechou

as portas, janelas e cofres.

6Não deixe quantias avultadas na caixa registadora: vá

guardando alguns valores num local mais seguro. No final

do dia, esvazie a caixa e pode até deixar as gavetas aber-

tas. Quando se dirigir ao banco para fazer depósitos, não

o faça sozinho e tente não levar o dinheiro todo junto. Ex-

perimente dividi-lo em diferentes bolsos do vestuário e

evite as ruas pouco movimentadas.

6dicas

CUIDADOS

No comércio transaccionam-se grandes quantias de

dinheiro, o que torna os estabelecimentos comerciais

um alvo apetecível para os ladrões. Assim, há alguns

cuidados que os proprietários devem ter em conside-

ração para precaverem os seus bens.

Jornal do Centro

29 | Abril | 2011

17

FOTOS DA SEMANA

Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

A situação retratada é uma realidade quotidiana à porta de algumas padarias e pastelarias da cidade de Viseu. Um pedir estratégico a dizer àqueles que ainda têm dinheiro para o pão nosso de cada dia, que outros ao pão já não chegam...

Luís

Cos

ta

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O JORNAL DO CENTRO ERROU

Por lapso, o Jornal do Centro escreveu erradamente na notícia “IPV permuta terrenos para garan-tir investimento na Quinta da Alagoa” que “… resta luz verde da autarquia [de Viseu] para incluir o projeto no novo Plano Diretor Municipal (PDM”. Mas, segundo o presidente do Instituto Politécnico (IPV), Fernando Sebastião, o projeto já está incluído no PDM.

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(2 abril : �teatttttttttttttttttttro / estreia

27 e 28 abril e 4 de maio de 2012auditório 2, 21:45preço: 2,00 / estudantes 0,50 €

The Grandfathers, de Rory MullarkeyNa Xina Lua, Grupo de Teatro da Esc. Sec. de tondela

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Jornal do Centro27 | abril | 2012 31

Page 32: Jornal do Centro - Ed528

JORNAL DO CENTRO27 | ABRIL | 2012Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 27 de abril, chuva fraca. Temperatura máxima de 15 e mínima de 1ºC. Amanhã, 28 de abril, chuva fraca. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 1ºC. Domingo, 29 de abril, possi-bilidade de cuva ou saraiva de manhã com possibilidade de trovoada durante o dia. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 2ºC. Segunda, 30 de abril, chuva fraca. Temperatura máxima de 12ºC e mínima de 2ºC.

tempo: chuva fraca

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

Escrevo esta crónica a ouvir “O Último Dia” do grande Ney Matogrosso, canção de “fim do mundo”, boa para dias de sobressalto, dias de oxalá-corra-tudo-bem. Todos temos dias assim.

Por um acaso que não vem agora ao caso, na segunda-feira de manhã puseram-me à frente uma televisão ligada no Jorge Gabriel da RTP1 com uma senhora de penteado re-buscado a dar consultas de astrologia. Foi um alívio ela não ter anunciado um apoca-lipse para os nativos de Sagitário. Ora, se o mundo não acaba para os sagitários, também não há-de acabar para os balanças ou para os aquários, para não falar nos gémeos que são múltiplos.

O tema “fim do mundo” está a ser sempre reciclado: de invasões de marcianos a desas-tres nucleares, de cataclismos climáticos a choques de planetas com a Terra, como o be-líssimo “Melancolia”, de Lars Von Trier, um filme que devia ser obrigatório ver.

Todos esta ficção remete para o mais huma-no de nós — que “carpe diem” vou escolher antes do apocalipse? com quem vou querer estar de mãos dadas no fim?“4:44, O Último Dia Na Terra”, o último fil-

me de Abel Ferrara, protagonizado por Wil-lem Dafoe e a bela Shanyn Leigh, pertence a este filão temático. Abel Ferrara diz que o fez por duas razões: porque apanhou um valen-te susto num voo sobre o Atlântico quando o avião começou a deitar fumo por todos os la-dos e por causa da crise sistémica global que estamos a viver.

Esta segunda razão é mais universal — to-dos sentimos no ocidente que há um mundo que está a acabar enquanto, do outro lado do espelho, os países emergentes sentem que há um mundo que está a começar.

Pense no que canta Ney Matogrosso:«Meu amor

O que você faria se só te restasse esse dia?Se o mundo fosse acabar

Me diz, o que você faria?»

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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Sexta, 27Viseu∑ Apresentação do projeto “Visitas Bem Pensadas”, baseado em personagens históricas de Viseu, pela visão do encenador Jorge Fraga, em colaboração com a associação Zumzum, às 18h00, no Rossio.

Vila Nova de Paiva∑ Conferência “O Contributo dos Média para o Desenvolvimento Regional”, organizada pela Rádio Escuro, a propósito do 26º aniversário, às 18h00, no Auditório Municipal Carlos Paredes.

Sábado, 28 e 29Viseu∑ “Festa da Dança”, para assinalar o Dia Mundial da Dança. No dia 28 os espetáculos decorrem em várias academias da cidade. Dia 29, às 15h00, no Rossio, realiza-se um flash mob’s e apontamentos de dança.

Viseu, 28∑ Seminário “Gestão de Instituições Desportivas sem Fins Lucrativos”, às 15h00, no auditório da Escola Superior de Tecnologia de Viseu.

agenda∑O último dia

O 59º Congresso Na-cional da Sociedade deOtorrinolaringologia e Ci-rurgia Cérvico-Facial, ao qual se junta o XIV Con-gresso Luso-espanhol de Otorrinolaringologia fez esgotar a capacidade hote-leira do concelho de Viseu nos próximos quatro dias.

Mais de 800 pessoas vão estar reunidas na iniciativa da Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial, ao longo de quatro dias, 28, 29, 30 e 1 de maio, no hotel Mon-tebelo, naquele que será o maior encontro sobre uma especialidade médica reali-zado até hoje em Viseu.

“Este momento históri-co para a saúde em Viseu é fruto da logística que a ci-dade possui, tem a ver com a própria qualidade de vida da cidade e resulta da reali-zação de uma reunião do núcleo, aqui realizada há dois anos e meio, e que cor-reu muito bem”, justifica o

diretor do Serviço de Otor-rinolaringologia do Hos-pital S. Teotónio, Marques dos Santos, um dos coorde-nadores do congresso.

O encontro será acompa-nhado por cerca de 500 oto-rinolaringologistas e ainda por participantes ligados à indústria farmacêutica e equipamentos médicos. O programa prevê a partici-pação de vários especialis-tas, entre eles 12 convida-dos estrangeiros, tais como o conhecido presidente da Sociedade Americana de Otorrinolaringologia e o presidente da Sociedade Americana da Cirurgia Plástica.

“É um painel de convida-dos estrangeiros de reco-nhecido mérito científico, oriundos de França, Ingla-terra, Alemanha, Bélgica, Suíça, Espanha, Estados Unidos, Brasil, que pare-cem complementar bem, o vasto leque de convida-dos nacionais e espanhóis “adianta.

A sessão de abertura do congresso está marcada para as 18h30 de sábado. En-tre os convidados presentes prevesse o bastonário da Ordem dos Médicos e um representante do ministro da Saúde.

Emília Amaral

Hotéis esgotados para ocongresso de otorrinolaringologiaViseu ∑ Maior reunião do género alguma vez realizada na cidade

A Os trabalhos decorrem no hotel Montebelo ao longo de quatro dias, com 800 participantes

Nun

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ndré

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reira