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Publicidade Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 07 pág. 08 pág. 12 pág. 14 pág. 16 pág. 18 pág. 20 pág. 23 pág. 24 pág. 26 pág. 27 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ESPECIAL > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 12 de Novembro de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 452 1,00 Euro (IVA 5% incluído) Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Publicidade Especial Av. D. António Alves Martins e Suplemento Boa Forma | página 6 Ministério da Educação é o maior devedor às câmaras do distrito de Viseu a 6 Culturas Luís Represas “acústico” em Lamego página 18 Negócios Subida do IVA pode levar à falência de ginásios página 14 Viseu APPACDM cria residência de autónomos página 8 “As portagens na A25 são um travão à mobilidade das pessoas e das mercadorias” José Couto, presidente do Conselho Empresarial do Centro, à conversa | página 7 Nuno Ferreira s o vá às compras Av. D. António Alves Martins História, comércio e serviços B BOA OA F F O OR RMA MA & & BEM-ESTAR BEM-ESTAR TODO O ANO TODO O ANO

Jornal do Centro - Ed452

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pág. 02 pág. 06 pág. 07pág. 08pág. 12pág. 14 pág. 16 pág. 18pág. 20 pág. 23pág. 24pág. 26pág. 27

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> ESPECIAL> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário12 de Novembro de 2010Sexta-feiraAno 9N.º 4521,00 Euro(IVA 5% incluído)

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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Especial Av. D. António Alves Martinse SuplementoBoa Forma

| página 6

Ministério da Educaçãoé o maior devedor às câmaras do distrito de Viseu

a 6

CulturasLuís Represas“acústico”em Lamego

página 18

NegóciosSubida do IVApode levar àfalência de ginásios

página 14

ViseuAPPACDMcria residênciade autónomos

página 8

“As portagensna A25 são um travão à mobilidadedas pessoase das mercadorias”José Couto, presidente do ConselhoEmpresarial do Centro, à conversa | página 7

Nun

o Fe

rrei

ra

so

vá às compras Av. D. António Alves MartinsHistória, comércio e serviços

Toponimia ∑ A Avenida D. António Alves Martins herda o seu nome do homem que foi Bispo de Viseu

Lugar de trocas co-mercias por excelência,

a Avenida D. António Alves Martins herdou

o seu nome do homem que foi Bispo de Viseu

desde 1862 e em home-nagem de quem se ergue

uma estátua na mesma artéria. Na estátua de

António Alves Martins, de bronze, pode ler-se

uma das frases porque ficou conhecido: “A re-

ligião deve ser como o sal na comida: nem mui-

to nem pouco, só o pre-ciso”.

Presença de destaque é também o Seminário

Maior de Viseu, um edi-

fício remodelado no sé-culo XIX, depois de ter

sofrido um grave incên-dio que o destruiu qua-

se por completo e o edi-fício que alberga a As-

sembleia Municipal, o secular Solar dos Pei-

xotos embeleza esta ar-téria.

Com a presença de muitas lojas e a inda

mais consultórios médi-cos e escritórios de ad-

vogados, a Avenida D. António Alves Martins

é conhecida pela enor-me subida (ou descida)

que é necessário trans-pôr quando se percorre

esta artéria.

A Polícia de Seguran-ça Pública tem também

nesta avenida os seus serviços centrais, bem

como a repartição de Fi-nanças, que acabou de

sofrer obras de remode-lação e modernização e

que junta nesta artérias as duas repartições de

Viseu, uma vez que por ordem do Governo a re-

partição da Rua Alexan-dre Herculano acabou

encerrada.Lugares históricos, de rara beleza, comér-

cio e serviços juntam-se numa avenida que bene-

ficia pela sua centrali-dade.∑ Jardim de Stª Cristina.

Este jardim, localizado no centro da cidade, dispõe

de uma vasta área arbo-rizada, e onde se ergue a

estátua do bispo D. Alves Martins.

∑ Edifício Liberal. Com mais de duas décadas de

existêncio, o edifício Li-beral é centro comercial

e recebe ainda, nos seus andares superiores, habi-

tações, escritórios diver-

sos e consultórios médi-cos, que continuam a ser

uma referência na cidade de Viseu.

∑ PSP. Os serviços cen-trais da Polícia de Segu-

rança Pública de Viseu encontram-se na Ave-

nida D. António Alves Martins.

∑ Finanças . Instalado num edifício recém-re-

modelado, o serviço de Fi-nanças de Viseu reserva,

a partir de agora, um dos seus pisos para o atendi-

mento ao público, ficando os restantes reservados a

serviço interno.

Presenças de peso na Avenida D. António Alves Martins

textos e fotos ∑ Raquel Rodrigues

A Avenida D. António Alves Martins

O HOMEM POR TRÁS DA RUA

António Alves Martins

nasceu em Alijó em 18 de

Fevereiro de 1808 e fale-ceu em Viseu a 5 de Fe-

vereiro de 1882, com 74

anos. Foi eleito deputado

em 1842 e nomeado enfer-meiro-mor no Hospital

de São José em 1881.António Alves Martins

foi Bispo de Viseu desde

1862, cidade onde viveu

desde 1868, ano em que

foi nomeado ministro do

Reino.Faleceu no Paço do

Fontelo, em Viseu, cida-de onde foi erguida uma

estátua em bronze, da au-toria de Teixeira Lopes,

em sua homenagem e na

qual figura a sua citação

mais célebre: “A religião

dever ser como o sal na

comida: nem muita nem

pouco, só o preciso”.

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Jornal do Centro12 | Novembro | 2010

12

ristina.dim, localizado no

centro da cidade, dispõe de uma vasta área arbo-

rizada, e onde se ergue a estátua do bispo D. Alves

Martins.

∑ Edifício Liberal. Com mais de duas décadas de

existêncio, o edifício Li-beral é centro comercial

e recebe ainda, nos seus andares superiores, habi-

tações, escritórios diver-

sos e consultórios médi-cos, que continuam a ser

uma referência na cidade de Viseu.

∑ PSP. Os serviços cen-trais da Polícia de Segu-

rança Pública de Viseu encontram-se na Ave-

nida D. António Alves Martins.

∑∑ Finanças . Instalado num edifício recém-re-

modelado, o serviço de Fi-nanças de Viseu reserva,

a partir de agora, um dos seus pisos para o atendi-

mento ao público, ficando os restantes reservados a

serviço interno.

venida D. António Alves Martins

A Avenida D. António Alves Martins

A religião er ser como o sal na

comida: nem muita nem

pouco, só o preciso”.

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ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,EDIÇÃO 452 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2010E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

SUPLEMENTOSUPLEMENTO

BBOA OA FF OORRMAMA&&BEM-ESTARBEM-ESTARTODO O ANOTODO O ANO

Textos: Raquel RodriguesGrafismo: Marcos Rebelo

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Page 2: Jornal do Centro - Ed452

praçapública

palavrasdeles

r176 milhões é quanto o Estado deve neste momento às autarquias, dos quais 100 milhões são dívidas várias de diversos ministérios”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Audição conjunta nas comissões parlamentares do Orçamento e Finanças e do Poder Local, 8 de Novembro)

rA imprevisibilidade é uma coisa que nos está a ultrapassar em cada dia”

Carlos MartaPresidente da Câmara Municipal de Tondela

(Conferência de imprensa de apresentação do 6º Mundial de Basquetebol para atletas com deficiência intelectual, 8 de

Novembro)

rNão queremos acreditar que o senhor secretário de Estado [da AdministraçãoLocal, José Junqueiro] esteja só ao serviço das câmaras do Partido Socialista”

João Carlos FigueiredoDeputado do PSD/Viseu

(Rádio Noar, 9 de Novembro)

rNão vale a pena as pessoas quererem empurrar-me, quando tiver que abandonar o futebol abandono. E não vale a pena andarem já a ligar para meter cunhas”

Carlos AgostinhoTreinador do Penalva do castelo

(Rádio Noar, 8 de Novembro

Obrigado,Rui Neves!

Bilhete Postal

Há homens assim! Que nos tocam profundamente. Que nos inspiram. Que são massa subjacente da nossa visão do mundo.

Cujo olhar nos dá paz. Cujo ser nos sensibiliza. Cuja presença nos aquece.

Para mim, o Rui era assim. Era isto. Em boa verdade, muito mais que isto. Desde os anos 80. Quando o conheci.

Uma referência. Uma referência forte. Tranquila. Sempre próxima. Sempre ali. Ao nosso lado.

Homem de causas. Um lutador. Sempre na linha da frente das ba-talhas que fazem sentido. Quiçá, das únicas que fazem sentido na vida: da liberdade, da igualdade, da fraternidade. Do humanismo, afi-nal.

Fosse como autarca, como deputa-

do, como professor… como cidadão.Não baqueou nunca perante os

poderes d’outrora. Que confrontou.Amante da vida. Da palavra se-

rena. Da dádiva pelos outros. Um conciliador.

Sinto-me bem melhor. Ando bem. Disse-me o Rui. Foi no Verão. Em Nelas. Ali, onde ele se dedicou. Ali, onde ele se empenhou. Onde mui-to lutou pelas suas ideias. Ali, onde o Rui se cumpriu. Se deu à sua terra.

Foram as últimas palavras que lhe ouvi. Guardo-as. Sobretudo, guardo a tranquilidade do seu rosto. Guar-do a amizade dos seus olhos serena-mente doces.

Guardo-o aqui, no coração…O Rui Neves partiu... Um cama-

rada, um amigo, um cidadão… sem-pre.

Obrigado Rui!

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

O lodaçal

António Guterres depois de ter distribuído maços de notas indiscriminadamente (crian-do com isso uma errada ideia de progresso e criação de ri-queza que nunca tivemos) a muitos sectores da sociedade portuguesa, depressa se viu rodeado de sanguessugas par-tidárias ávidas de benesses e mordomias. Quando se aper-cebeu da gravidade da situa-ção era tarde demais: estava metido num pântano! De di-mensão e profundidade tal, que nem quase 3 anos de go-vernação social-democrata o conseguiram estancar. E foi neste cenário que Sócrates chegou ao Governo. Entrou triunfante com áurea de re-formista e personificando

modernidade (?). O marketing político ajuda, mas não faz mi-lagres. Dá para iludir, entreter e até fazer crer, mas, se a prá-tica política não for exercida na mesma direcção daquilo que é anunciado, prometido e “vendido” acaba mal. Sócrates andou anos a brincar com o fogo. Entre avanços e recuos, entre anúncios de factos posi-tivos e a ocultação da realida-de cruelmente negativa, a sua governação à vista foi levada ao extremo, tendo consegui-do este feito notável: Penho-rar o país, agravando o pânta-no que Guterres criou; trans-formar Portugal num enorme lodaçal, onde, quem se dispo-nibilizar a ajudar corre sérios riscos de sair salpicado.

O Rui Neves partiu... Um camarada, um amigo, um cidadão… sempre.Obrigado Rui!”

Sócrates andou anos

a brincarcom

o fogo”

Passam este sábado, dia 13, 550 anos sobre a mor-te do Infante D. Henrique, Primeiro Duque de Viseu. Não queremos deixar passar esta efeméride, que está ser comemorada em vários pontos do país, sem recor-dar aquele que foi um dos maiores senhores de Viseu. O presente texto foi elaborado a pedido de uma revista da cidade espanhola de Ceuta, onde foi publicado em 1987. Apesar de fugir àquela que é a minha época de investigação não quis, na altura, deixar de responder ao pedido dos colegas espanhóis e entendo que talvez possa dar algum pequeno contributo para recordar essa notável figura mundial do Infante D. Henrique na sua relação com Viseu.

Em 1385 “novo mundo e nova geração de gentes” se inicia em Portugal. Dirigida por D. João I, progenitor da “Ínclita Geração”, começa a época áurea da Histó-ria de Portugal.

O Infante D. Henrique, quinto filho de D. João e D. Filipa de Lencastre, nasce no Porto a 3 de Março de

1394 é um dos homens europeus mais preocupados com a evolução do mundo seu contemporâneo. Ho-mem, do mundo, homem que viveu para o mundo, incentivador maior dos descobrimentos foi, acima de tudo, um dos espíritos mais lúcidos que contribuiu para pôr fim à Idade Média, ele que sempre cumpriu com os seus deveres de vassalo para com o seu Rei e um verdadeiro cidadão do mundo. Embora à sua morte se conhecesse apenas até às costas da Guiné, o que é certo é que nenhum continente escapou à sua influência.

O Infante foi, acima de tudo, o homem que conse-guiu coordenar vontades, técnicos, técnicas e meios materiais e humanos que soube colocar ao serviço de objectivos muito concretos: descobrir novos mun-dos, novas rotas que ajudassem a Europa a sair da cri-se de século em que mergulhara e espalhar a fé cris-tã, através da luta contra os muçulmanos onde quer que eles estivessem. A sua fé na superioridade do ca-tolicismo e a sua fé inabalável no desfazer dos mitos

e lendas medievais foram o grande motor de toda a sua actividade.

A ligação de Viseu aos homens da Ínclita Geração começa bem antes do nascimento do Infante. Três anos antes, em 1391, aqui nascera D. Duarte, o prínci-pe herdeiro, nas casas do almoxarifado. O nascimento deste infante na cidade de Viseu implicava a estadia de D. Filipa por um período de tempo mais ou menos longo, sabido como eram difíceis as viagens na época, quanto mais para uma grávida ou uma parturiente.

No ano seguinte aqui reuniram as Cortes, as únicas realizadas em Viseu. Por esta data, era bispo de Viseu D. João Homem, prezado e íntimo do Rei D. João I, o que poderá explicar a ligação do monarca à cidade. A ele se fica a dever a primeira ligação do Infante D. Hen-rique a Viseu. Mal se dá o seu nascimento, em Quarta Feira de Cinzas, logo se faz o seu baptizado no domin-go seguinte,”por entre grandes festas e o regozijo geral” (A. Alves, 1993), sendo padrinho D. João Homem (...).*Este artigo tem continuidade nas próximas quatro edições

Opinião O Infante D. Henrique de Viseu*

João Inês VazProfessor Auxiliar da

Universidade Católica Portuguesa - Centro de

[email protected]

Jornal do Centro12 | Novembro | 2010

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Page 3: Jornal do Centro - Ed452

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Não se percebe...editorialF

Concorda com o corte da câmara de Viseuna iluminação de Natal?

Importa-se de

responder?

Concordo, tendo em conta a situação económica que o país vive. Tendo em conta todos os sacrifícios que são pedidos aos trabalhadores portugueses acerca da contenção, acho bem que se corte a iluminação natalícia, que é do domínio da des-pesa pública.

Joana AraújoEstudante

Sim, concordo. É um gasto desnecessário para as autarquias. Um exemplo bem visível desse desperdício é a zona do Rossio, em Viseu.

Natacha FernandesEstudante

estrelas

Carlos AgostinhoTreinador

do Penalva Castelo

Volta a colocar Tondela no calendá-rio dos grandes eventos desportivos in-ternacionais. Depois do futsal em 2007, Tondela estabelece nova parceria com a ANDDI Portugal e vai receber, ao lon-go de uma semana o 6º Mundial de Bas-quetebol para atletas com deficiência intelectual. São sete países, 120 atletas em mais um exemplo de querer e von-tade em dinamizar as infra-estruturas desportivas do concelho, neste caso, para mais um evento internacional.

António BorgesPresidente da CâmaraMunicipal de Resende

números

390Na sexta-feira, dia 8, duran-

te oito horas, as entradas de Viseu estiveram sob vigilância e foram fiscalizadas 390 viatu-ras. Os investigadores entra-ram em 16 estabelecimentos de diversão nocturna, identi-ficaram 202 cidadãos, tendo detido três pessoas, dois ho-mens e uma mulher, por in-júrias e coacção sobre as au-toridades.

Carlos MartaPresidente da CâmaraMunicipal de Tondela

O investimento na marina das Cal-das de Arêgos continua a capitalizar eventos para o concelho. Resende voltou a ser um dos três locais esco-lhidos pela Federação Portuguesa de Motonáutica para acolher provas do Mundial em Portugal. Em 2010, pi-lotos e Federação só disseram ma-ravilhas do local, e em Julho de 2011 voltam a Resende para o Mundial de F4 e o Nacional nas classes T 850 e PR 750.

Há coisas ditas “a quente” que cor-rem o risco de ser menos pondera-das. Mas uma vez ditas, publicamen-te, alto e bom som, não podem de-pois ser negadas, atirando o ónus da “falsidade” para quem as reproduz. Carlos Agostinho não falou em de-missão, é certo, como também é cer-to que afirmou que se ia embora. No futebol, como em tudo, o que hoje é verdade, tem que ser verdade tam-bém amanhã.

Emília [email protected]

Não concordo. Para mim o Natal é mesmo isso, a luminosidade que se cria na cidade à noite. Anoitece mais cedo e as luzes de Natal acabam por nos aquecer a alma, quan-do vamos para casa do trabalho ou das aulas.

Maria MiguelEstudante

Concordo, uma vez que existe iluminação a mais. Tendo em conta a crise actual, esta é uma medida que pode aju-dar a autarquia a economizar algum dinheiro.

José PintoTécnico de aúdio, vídeo e tv

O Infante D. Henrique, I Duque de Viseu morreu há 550 anos, no dia 13 de Novembro. Este sábado, o país tem o dever de homena-gear uma figura que marca a era dos Desco-brimentos. O Presidente da República, Cava-co Silva vai presidir às cerimónias nacionais junto à estátua do Infante, em Lagos. Mas, as comemorações estendem-se a outros con-celhos do país como é caso da Batalha, lo-cal onde permanecem os restos mortais de D. Henrique.

Reconhecida como uma das maiores per-sonalidades da História de Portugal, O In-fante D. Henrique foi o I Duque de Viseu. A sua ligação à cidade foi intensa como se conta na história e como recorda o profes-sor João Inês Vaz ao longo de quatro arti-gos que começa hoje a publicar no Jornal do Centro. Não se percebe, por isso, o silên-

cio da cidade à volta das comemorações da efeméride.

Na cidade de Lamego está a ser construído um novo Hospital. O primeiro edifício hos-pitalar de proximidade a ser criado no país, é uma velha reivindicação na região. É um sinal de investimento na saúde, mas não se percebe a contrariedade da actual unida-de estar a ser esvaziada de valências desde 2007. Fechou a maternidade, fechou o blo-co operatório durante a noite, fechou o in-ternamento de pediatria e agora a urgência pediátrica.

A APPACDM de Viseu vai criar uma Resi-dência de Autónomos para deficientes. Para tal aproveitou um apartamento doado à ins-tituição. É um projecto arrojado, que oferece outras condições a deficientes autónomos e diminui a lista de espera da associação. Não

se percebe como é que o Estado chumba o financiamento a estes projectos empreende-dores, tendo as instituições que usar da cria-tividade para conseguir financiamento.

O Ministério da Educação deve mais de 76 milhões de euros às autarquias e as 24 câ-maras do distrito de Viseu confirmam esse dado, avançado este semana pelo presidente da Associação Nacional de Municípios, Fer-nando Ruas. Com esta dívida, as autarquias admitem acabar com a fruta nas escolas, com as refeições escolares e até põem em causa a continuidades dos transportes e das actividades extra-curriculares. Não se per-cebe como é que, para degolar uma crise, tem que se começar por pôr em causa aspec-tos básicos da vida das pessoas, neste caso, de crianças e jovens, dos quais o futuro do país vai depender.

Jornal do Centro12 | Novembro | 2010

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Page 4: Jornal do Centro - Ed452

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

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Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Raquel Rodrigues, C.P. n.º TP-1402

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Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

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Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu • Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

O Partido Socialista fica a dever-lhe muito e Nelas, o seu concelho, também”

Rui Joaquim Cabral Cardoso das Neves foi um dos mais ilustres so-cialistas no distrito de Viseu. Dei-xou o nosso convívio esta sema-na, cedo demais. Foram muitos os que com ele e a sua família quise-ram partilhar um último momen-to. Vieram um pouco de todo o lado, de todas as famílias políticas ou, mais simplesmente, vieram os amigos.

Político de convicções fortes, possuidor de grande energia in-terior, cedo deixou bem vincada a sua persistência na concretização dos projectos essenciais ao de-senvolvimento do seu concelho e do país, mas realizando sempre o seu combate político com eleva-ção, respeito e bom senso. Foi as-sim como autarca e foi assim como deputado na Assembleia da Repú-blica.

Ágil na argumentação, culto no discurso, amigo do seu amigo, leal para com os adversários políticos, sereno na palavra e afável no trato, ficará para sempre lembrado como um homem de afectos, desprendi-do dos bens materiais, mas com um raro sentido de solidariedade e coesão familiares. Na Arman-da, sua mulher, na Rita, sua filha, e mais recentemente nos netos, en-

controu sempre o que mais dese-jou: apoio, conforto, alegria, ami-zade e realização pessoal.

Desde jovem que assumiu os va-lores da democracia, combateu por ela na sua Academia, em Coimbra, confrontou-se com a ditadura, so-freu a sua rudeza, mas essa tarim-ba fez dele um resistente e um lu-tador pela sociedade que hoje so-mos.

Na Federação Distrital do Parti-do Socialista de Viseu experimen-tou sempre as mais elevadas res-ponsabilidades, partilhou comigo bons e maus momentos e, na dis-puta interna, sempre esteve ao meu

lado. Gostava de falar com ele. Era um conhecedor e tinha um raro sentido de previsão das coisas. Era fundamental ouvir o seu conselho. Separam-nos dez anos e isso sem-pre fez toda a diferença ao longo do tempo. Tive essa sorte.

O Partido Socialista fica a dever-lhe muito e Nelas, o seu concelho, também. Lembro-me do seu empe-nho, há décadas, aquando do fim anunciado dos Fornos Eléctricos, para evitar o seu encerramento, do seu esforço, conseguido, para ob-ter um código postal para Canas de Senhorim – o 3525 - como valoriza-ção do seu estatuto, bem como da procura de indústrias alternativas que pudessem gerar emprego.

Mais tarde tudo foi conseguido, indústrias, equipamentos escola-res e desportivos, piscinas, apoio ao movimento associativo e às ins-tituições sociais, novas acessibi-lidades e tantos outros projectos, mas sempre integrado numa equi-pa autárquica bem ao seu estilo: discreto.

Tenho a certeza de que a autar-quia encontrará maneira do seu nome ficar ligado ao concelho de modo a perpetuar a grandeza de um homem simples que nos encan-tou a todos.

A grandeza de um homem simplesOpinião

José JunqueiroSecretário de Estado

da Administração [email protected]

No passado domingo, dia 7, o candidato comunista Francisco Lopes esteve no nosso distrito, em Mangualde. De manhã par-ticipou com os seus apoiantes numa arruada que percorreu al-gumas artérias da cidade e numa visita à Feira dos Santos.

A alegria e satisfação visíveis no rosto dos apoiantes depres-sa se transmitiram à maioria da-queles que recebiam o desdobrá-vel da candidatura. Incentivos, manifestações de afecto, decla-rações de apoio foram constan-tes por parte da muita população que se encontrava na «Feira das Febras». Durante toda a arruada o número de apoiantes não parou de crescer. Houve mesmo quem achasse oportuno comparar a recepção e a numerosa comiti-va que acompanhava o candidato Francisco Lopes, com a desolação e falta de apoio manifestada na véspera, no mesmo concelho, a outro candidato.

No almoço que se seguiu o entusiasmo foi ao rubro com a maior mobilização dos últimos anos para uma iniciativa eleito-ral comunista. Francisco Lopes, empolgado com o ambiente de

grande entusiasmo que se vivia na sala, brindou os presentes com uma intervenção onde expôs, um por um, todos os principais as-pectos programáticos da sua can-didatura.

Demonstrado ficou, disse, que esta é a única candidatura que não está comprometida com a política de direita. E que tem na agenda, como questão principal, os problemas dos trabalhadores e das populações, agindo no senti-do da sua resolução.

Francisco Lopes afirmou, sem rodeios, que a sua candidatura «não é de maneira nenhuma uma candidatura dos interesses de to-dos os portugueses. Não assumo de maneira nenhuma os interes-ses da exploração, da especula-ção, da decadência e da corrup-ção.»

Esta é, salientou, uma candida-tura que assume os interesses de todos os sectores e de todas as ca-madas do Povo português. Por-que todas elas, menos os gran-des grupos económicos e finan-ceiros, estão a ser fustigadas por esta política e por este rumo de afundamento do país e de injus-tiças sociais.

Interrompido várias vezes pe-las ovações da assistência Fran-cisco Lopes não esqueceu as grandes questões relativas ao desenvolvimento do distrito de Viseu: o apoio à agricultura fa-miliar. O necessário combate à desertificação. A ligação ferrovi-ária à cidade de Viseu. Os direitos sonegados aos trabalhadores, no-meadamente aos da PSA Peugeot-Citröen. As ligações rodoviárias por construir. A intenção do go-verno de portajar a A24 e a A25. Os ataques do governo ao Serviço Nacional de Saúde com o encer-ramento dos SAP’s. O encerra-mento de centenas de escolas do primeiro ciclo bem como de ou-tros serviços públicos em vários concelhos do distrito.

Esta foi uma clara demonstra-ção de que esta candidatura está em crescendo, numa dinâmica que se vai manter até ao voto em 23 de Janeiro de 2011.

Opinião Uma candidatura independente do “sistema”

António [email protected]

Houve mes-mo quem achasse opor-tuno compa-rar a recepção e a numerosa comitiva que acompanhava o candidato Francisco Lopes, com a desolação e falta de apoio manifestada na véspera, a outro candida-to”

A Rui Neves

4 Jornal do Centro12 | Novembro | 2010

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Page 6: Jornal do Centro - Ed452

textos ∑ Tiago Virgílio Pereirafotografia ∑ Arquivo

Dívida do Estado às câmaras do distrito

Concelhos Dívida

Armamar sem resposta

Carregal do Sal sem resposta

Castro Daire deve mas não é significativo

Cinfães 100 mil euros

Lamego 950 mil euros

Mangualde não deve

Moimenta da Beira 105 mil euros

Mortágua não deve

Nelas 100 mil euros

Oliveira de Frades 200 mil euros

Penalva do Castelo 60 mil euros

Penedono deve mas não é significativo

Resende não deve

Santa Comba Dão não deve

S. João da Pesqueira 13 mil euros

S. Pedro do Sul sem resposta

Sátão 65 mil euros

Sernancelhe 1 milhão de euros

Tabuaço sem resposta

Tarouca sem resposta

Tondela 400 mil euros

Vila Nova de Paiva não deve

Viseu 5 milhões de euros

Vouzela 350 mil euros

A situação económica vivida pelas autarquias do distrito de Viseu não está fa-mosa. Há queixas por parte de quase todos os autarcas e os cortes nas despesas vão começar já este Natal. A Câmara de Viseu vai redu-zir para cerca de um terço os custos com a iluminação de Natal e, se em 2009 gas-tou 99 mil euros, este ano gastará 35 mil euros. “É pre-ciso fazer um exercício de racionalização de verbas e para isso vou ter de efectu-ar cortes”, refere Fernando Ruas, presidente daquela autarquia.

O autarca parece ter as-sim respondido a Mário Ferreira, presidente da Câ-mara de Cinfães, que em declarações ao Jornal do Centro pediu para ser o pre-sidente da Associação Na-cional de Municípios Por-tugueses (ANMP) a dar o exemplo. “O Dr. Fernando Ruas deve ser o primeiro a dar o exemplo e colocar iluminação apenas na Rua do Comércio e na Rua da Paz, não faz sentido a ilu-minação abusiva numa dis-puta com Lisboa, Porto ou Coimbra”.

José Carneiro, presidente

da Câmara de Castro Daire, admite colocar iluminação nas ruas da cidade, em me-nor quantidade, é certo, até porque “tem de acabar o Natal de consumismo e de endividamento”.

Quem iram também so-frer as consequências des-tes cortes são as associações e as juntas de freguesia. No município de Oliveira de Frades, Luís Vasconcelos adianta que “as associações vão sofrer cortes radicais na ordem dos 21 por cento” e que “ as verbas para as jun-tas de freguesia para a lim-peza das matas, por exem-plo, vão ser reduzidas para metade”.

As despesas correntes das autarquias estão a ser controladas à risca. As te-lecomunicações, a electri-cidade e o pagamento de horas extraordinárias são alguns exemplos de custos que vão ser reduzidos.

Para já nenhum autarca parece querer tomar me-didas que afectem direc-tamente as pessoas, ainda assim o certo é que se os cortes se mantiverem as populações, mais cedo ou mais tarde, também vão so-frer.

Autarquias obrigadas a cortar nas despesas

O Ministério daEducação é o maiordevedor às câmaras de ViseuValor ∑ A dívida do Estado com as 24 autarquias é de cerca de nove milhões de euros

O Estado deve às 24 autarquias do distrito de Viseu cerca de nove mi-lhões de euros. A pesquisa foi feita câmara a câmara pelo Jornal do Centro, (das autarquias de S. Pedro do Sul, Armamar, Tabuaço, Tarouca e Carregal do Sal não obtivemos resposta) no seguimento das decla-rações feitas pelo autarca de Viseu, Fernando Ruas, na qualidade de presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) nas quais refe-riu que a dívida do Gover-no às câmaras municipais ultrapassa os 176 milhões de euros. O autarca acres-centou que 100 milhões de euros da dívida são de di-ferentes ministérios, mas que 76 milhões “são dívi-das do Ministério da Edu-cação”.

De acordo com os da-dos fornecidos por cada

autarquia, conclui-se que é à Câmara de Viseu que o Governo mais deve (cinco milhões de euros), seguida da Câmara de Sernance-lhe (um milhão de euros) e Lamego (950 mil euros). Durante esta análise cons-tata-se que há autarquias a quem o Governo não deve, de acordo com os dados confirmados pelos presi-dentes dos executivos de Mangualde, Mortágua, Resende, Vila Nova de Paiva, todas do PS, e Santa Comba Dão (PSD).

Fernando Ruas acres-centou durante a audiên-cia na comissão que dis-cute o Orçamento do Esta-do na especialidade que a grande fatia da dívida vem do Ministério da Educa-ção. As autarquias confir-mam esse dado. Grande parte dos autarcas alega que a grande dor de cabe-ça passa pelo atraso no pa-

gamento das refeições es-colares, dos transportes e das actividades extra-cur-riculares.

“Temos cada vez menos condições de sobrevivên-cia, a câmara anda a avan-çar com verbas desde Ja-neiro. Estamos a assumir os subsídios dos alunos carenciados e não sabe-mos se podemos continu-ar”, afirma a presidente da Câmara de Nelas, Isaura Pedro.

“Desde Janeiro que não recebemos um cêntimo. O Ministério da Educa-ção está em falha num concelho tão pequeno como este. A situação de transferências no âmbito da educação está em falta em 200 mil euros”, refor-ça o presidente da Câma-ra de Oliveira de Frades, Luís Vasconcelos.

O presidente da ANMP mostrou-se desiludido

com o esforço pedido às autarquias. Ao Jornal do Centro acrescentou que “o Estado não pode ter es-tas dívidas, tem que cum-prir os prazos. Esta dívida tem implicações directas nas finanças municipais”. Uma ideia deixada por vários autarcas do distri-to, lembrando que ape-sar do grande problema estar no sector da educa-ção, há outras áreas onde o Estado deve quantias “significativas”. O autarca de Tondela, Carlos Marta revela que o Estado “tem uma dívida no desporto que ascende aos 400 mil euros, há mais de dois anos. Já Telmo Antunes, da Câ-mara de Vouzela adianta que “deve mais de 150 mil euros na área da saúde” e vai mais longe, “neste mo-mento são as próprias câ-maras que estão a financiar o Estado”.

aberturaJornal do Centro

12 | Novembro | 20106

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à conversa texto ∑ Pfotografia ∑ J

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo Edição ∑ Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

“As associações empresariais chegam a esta fase exaustas”

Antes de ser eleito presiden-te do Conselho Empresarial do Centro, já fazia parte da direcção do CEC. Qual é a diferença?Se fosse há seis meses

diria que não havia gran-des diferenças e que a res-ponsabilidade era a mes-ma, mas não é verdade. Algumas coisas muda-ram e a responsabilidade aumentou.

Também está a repensar as metas que traçou há seis meses?Isso não. Ficaram defi-

nidas. A nossa preocupa-ção era sobretudo a perda de importância do ponto de vista do contributo da região Centro para a pro-dução de riqueza e esta questão da necessidade das empresas da região Centro aumentarem a sua

capacidade de produção e de venderem, quer no mercado nacional, quer no mercado externo era desde logo a nossa preo-cupação e mantém-se. O Governo, neste orçamen-to, acredita muito mais nos empresários do que os próprios empresários, porque lhe passa uma grande responsabilidade. Dizer aos empresários que Portugal vai crescer 0,2 por cento e que esse crescimento está grande-mente imputado à capaci-dade exportadora do país, é acreditar que os empre-sários vão efectivamente virar-se para o exterior e vão conseguir pôr os seus produtos fora do país, em novos mercado.

O Estado não tem dinheiro para apoiar as empresas

nessa meta da exportação. É uma dificuldade?Não tenho tanta certeza

de que as empresas expor-tam porque têm apoios do Estado. Basicamente não há subsídios para a expor-tação.

Está satisfeito com a relação que existe entre as universi-dades, os politécnicos e as empresas?Relat iva mente aos

p o l i té c n i c o s h á u m défice claro. Mas com as universidades a nos-sa ligação é excelente. As três (Aveiro, Covilhã e Coimbra) têm um cen-tro de transferência de conhecimento de dentro das universidades para o centro empresarial e, desde sempre, estabele-cemos uma relação mui-to próxima com estes três

centros, Aveiro, Covilhã e Figueira da Foz. O di-rector da área do empre-endedorismo da inova-ção e desenvolvimento do CEC é um pró-reitor da universidade. Há tam-bém uma ligação muito forte com a Universidade da Covilhã. Mas não po-demos dizer que o nosso relacionamento com os politécnicos seja bom ou mau, não existe. É uma dificuldade que temos que ultrapassar. Já relati-vamente às escolas pro-fissionais e aos CNOS (Centros Novas Oportu-nidades) há ligação.

O CEC não consegue ser um lobby no Governo?Nós temos sido bastan-

te afirmativos e temos comunicado bem com o poder. A verdade é que o nosso volume, do ponto de vista do som e da afir-mação, é um pouco menor que os outros.

Sente que o país está hoje mais centralizado em Lis-boa?Em algumas coisas, foi

ligado o complicómetro. Com as mudanças que se fizeram na Direcção-geral da Economia, com a dis-tribuição no terreno, foi ligar o complicóme-tro porque não se vi-r a m

grandes vantagens na re-gião Centro.

Também se pode dar o exem-plo das portagens?Também é ligar o com-

plicómetro. A região Cen-tro é atravessada pela A25 que sucedeu ao IP5, não temos alternativa e é de facto um travão à mobi-lidade das pessoas e das mercadorias. Hoje para se ir de Viseu a Aveiro, o tempo é significativa-mente menor que há 10 anos, porque a IP5 não era uma auto-estrada e ti-nha alguns problemas. A Guarda tem hoje proble-mas do ponto de vista da oferta de emprego, mas há bons quadros que es-tão prontos para trabalhar para outras empresas, só que para se deslocarem o custo é muito maior se tiverem que pagar porta-gens, o que significa que estamos a fazer com que as pessoas se desloquem com a família dessas re-giões. Vão vender as suas casas, vão deixar de con-sumir e vão contribuir para a desertificação.

Há um conjunto de cus-tos laterais que é preciso pensar.

A c r e d i t a q u e v a i s e r construída a auto-estrada

alternativa ao IP3?Ainda hoje (8 de

Novembro) ouvi dizer que esta-va claramente adiada. Dos casos que conheço, o IP3 é uma

bomba reló-gio, há locais

indutores para q ue e x i s t a m

acidentes. A liga-ção Coimbra/Viseu

é uma necessidade, mas tenho algum re-

ceio. É uma necessida-de, é um investimento pro-dutivo, temos dois portos, é preciso pensar o que re-presenta uma estrada des-tas neste contexto.

E as Associações Empre-sariais vão sobreviver à crise?Já tiveram o momento

mais complicado. Che-gam a esta fase exaustas, mas as que tiveram que desaparecer, já desapa-receram.

Já se mostrou preocupado com o futuro de muitas as-sociações quando acabar o QREN.Se os seus associados

não reconhecerem utili-dade, não pagam as cotas e, não pagando as cotas, as associações têm que fechar as portas.

Como empresário e dirigen-te associativo, o que é que mais o preocupa nestes tempos de crise?Portugal tem um pro-

blema da liquidez. Va-mos passar por uma fase com alguma dificuldade de financiamento para as empresas. As empre-sas chegaram a esta fase exaustas porque tiveram que resolver, desde 2008, muitos problemas do ponto de visto financei-ro e chegámos a uma fase em que há necessidade de melhorarem o seu rácio de capitais próprios e de capitais permanentes, e também de perguntar se existem parceiros finan-ceiros em Portugal para ajudar a financiar os seus projectos. O que se tem visto é que há alguma di-ficuldade para que as em-presas consigam aumen-tar a sua liquidez.

Quem são os culpados da crise?A q ue s t ão é s a b e r

como vamos resolver o nosso problema estrutu-ral. O que temos que fa-zer para que os merca-dos acreditem que algu-ma coisa se alterou. Não basta apenas aumentar as receitas [do Estado] à custa da diminuição do rendimento disponível dos cidadãos.

José Couto, presidente do Conselho Empresarial do Centro (CEC) desde Abril. Nasceu e estudou até ao secundário em Viseu. Es-colheu a Figueira da Foz para viver mas mostra-se um conhecedor como ninguém do território que faz parte da região. Num balanço de seis meses na liderança da Câmara de Comércio e Industria do Centro, o economista reconhece a falta de “lo-bby político” na região Centro, admite tempos difíceis para as empresas que considera “exaustas” e considera que deveria ter sido pensado “ um conjunto de custos late-rais” antes de se introduzir portagens na A25.

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região

APPACDM cria Residênciade Autónomos em ViseuI Gala de Solidariedade ∑ Falta de financiamento para obras leva a Associação a promover evento solidário em Dezembro

A A unidade vai funcionar num apartamento em pleno centro da cidade e dará resposta a cinco pessoas com deficiência mas autónomas

A Associação Portu-guesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficien-te Mental (APPACDM) de Viseu vai pôr a fun-cionar uma Unidade Residencial Autónoma, para pessoas com defi-ciência mental com mais de 18 anos, autónomas, do concelho.

A valência vai nascer num apartamento T4doado à APPACDM, lo-calizado na Avenida An-tónio José de Almeida, em pleno centro da ci-dade de Viseu. A uni-dade residencial de Au-tónomos “vai permitir apoiar cinco pessoas, de um modo mais ajus-tado”, explica a coorde-nadora do Departamen-to Residencial da APPA-CDM de Viseu, Odília

Chisar.A responsável explica

que o projecto prende-se com a necessidade há muito sentida na APPA-CDM de diminuir a lista de espera e “de encon-trar mecanismos que procurem responder à necessidade de criação de novas respostas, mais próximas das necessida-des individuais da pes-soa com deficiência, nas várias etapas da vida”. Sendo uma realidade que a APPACDM se de-para actualmente com “uma baixa taxa de co-bertura ao nível de res-postas sociais na área da deficiência do distrito de Viseu”.

A criação da Resi-dência de Autónomos em Viseu enquadra-

se no âmbito da tercei-ra prioridade do Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI) no combate à exclusão de grupos específicos. O objectivo da valência é proporcionar uma maior autonomia das capaci-dades e competências de jovens e adultos com deficiência de todos os aspectos da vida diária, valorizando o seu po-tencial.

“A Residência de Au-tónomos é, sem dúvi-da, do ponto de vista conceptual mais próxi-mo do ambiente fami-liar, logo, normalizador da vida social comuni-tária”, acrescenta Odí-lia Chisar. A responsá-vel lembra que, estando esta nova valência situ-

ada no centro da cidade “permite o acesso a to-dos os bens e serviços da comunidade, privile-gia a participação activa na tomada de decisões e escolhas pessoais, fo-menta sentimentos de partilha e de pertença, facilita o acesso ao mer-cado normal de traba-lho” entre outros aspec-tos “essenciais ao equilí-brio psíquico”.

Nova organização. Com esta nova organi-zação o departamento residencial da APPA-CDM de Viseu f icará subdividido em duas su-bestruturas. A unidade de Residência Apoiada já existente e que irá con-tinuar a apoiar 30 resi-dentes no Lar, e, agora,

a Unidade Residencial para Autónomos que per-mite apoiar cinco pesso-as “de um modo mais ajustado”. A resposta vai funcionar 365 dias por ano e prestará apoio na gestão doméstica, apoio

social, psicológico, tera-pêutico e no acesso a ac-tividades ocupacionais, formativas e de integra-ção laboral.

Emília [email protected]

∑ O Apartamento no centro da cidade onde vai funcionar a Residência de Autónomos tem todas as condições físicas para receber a nova valência, apenas necessita de obras de adaptação aos novos inquilinos. Uma vez chumbado o pedido de apoio da APPACDM ao Estado, a instituição avança ago-ra com novas iniciativas no sentido de angariar a verba necessária para pôr a residência a funcio-nar. A primeira grande acção vai decorrer dia 3 de Dezembro. A Aula Magna do Instituto Politécnico recebe a I Gala de Solidariedade da APPACDM Viseu. O espectáculo solidário, marcado para as 21h vai contar com a participação de vários artistas nacionais e locais.

Falta de apoio

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VISEU | CARREGAL DO SAL | PENALVA DO CASTELO | CASTRO DAIRE | REGIÃO

www.palaciodogelo.pt

VEM ASSISTIRA CHEGADA DO

PAI NATAL!SABADO 13 NOV. 11H

O Pai Natal e os seus Atelies de Actividades esperam por ti de 13 Nov. a 24 Dez.

Acidente faz seis feridosCaselho ∑ Colisão envolveu um taxi que transportava crianças da Escola do Caramulo

Dois feridos graves e seis ligeiros é o ba-lanço de um aciden-te ocorrido ao final da tarde de quarta-feira, em Caselho, concelho de Tondela. O aciden-

te envolveu um táxi que transportava crianças com idades entre os 10 e os 13 anos, que regres-savam a casa depois das aulas na escola básica 2/3 do Caramulo.

Tratou-se de uma coli-são entre um ligeiro de passageiros e um táxi de nove lugares, ocorrida na estrada que liga o Ca-ramulo ao Caselho. Fi-caram feridos dois adul-

tos, ocupantes do ligei-ro de passageiros, e seis crianças; apenas uma foi transportada para o hospital de Viseu, por-que inspiraria mais cui-dados.7

dias TRÁFICOViseu. A PSP de Viseu apreendeu, no dia quatro, cerca de uma dezena de doses de heroína. Na mes-ma operação, a Polícia de Segurança Pública proce-deu à identificação de cin-co indivíduos por suspeita de consumo e tráfico de estupefacientes. A acção decorreu nas imediações das escolas secundárias da cidade e ficou a dever-se a várias denúncias que alertavam para o pequeno tráfico de droga naqueles locais.

CURTO-CIRCUITOCarregal do Sal. Um cur-to-circuito num poste de electricidade deu origem a um incêndio, que se esten-deu a um depósito de plás-ticos, que ocorreu na quin-ta-feira na freguesia do Soito, em Carregal do Sal. As chamas foram comba-tidas por 20 homens da corporação de Bombeiros Voluntários de Carregal do Sal, apoiados por cinco viaturas. O incêndio pro-vocou danos materiais.

JULGAMENTOViseu. O início do julga-mento do homem suspei-to de esfaquear um alu-no da Escola Secundária Emídio Navarro foi adia-do para o próximo dia 10 de Dezembro. O julga-mento, que estava previs-to ter início no dia quatro de Novembro, ficou adia-do pela realização de dois outros julgamentos, con-siderados prioritários, en-tre os quais o do homicí-dio da jovem Joana Ful-gêncio.

INCÊNDIOPenalva do Castelo. Uma mulher de 88 anos morreu na terça-feira, dia nove, ví-tima de um incêndio den-tro da sua habitação. Um aquecedor de varetas po-derá ter estado na origem do fogo que acabou por vitimar a idosa que vivia sozinha numa habitação na localidade de Quinta da Ponte.

PEDOFILIAViseu. A Polícia Judiciá-ria deteve, esta semana, um homem de 42 anos por alegados crimes de abuso sexual de crianças. O sus-peito, que ficou em prisão preventiva, era vizinho das vítimas, duas crian-ças com nove e 13 anos de idade.

ACIDENTEPenacova. A circulação automóvel no IP3 esteve interrompida, na manhã desta quarta-feira, devi-do a um choque em ca-deia que envolveu qua-tro viaturas. Segundo a Guarda Nacional Repu-blicana, o acidente ocor-reu cerca das 09h20 e causou ferimentos ligei-ros em duas pessoas e da-nos materiais.

DESPISTECastro Daire. Um bebé fi-cou gravemente ferido na sequência de um despis-te automóvel que ocorreu no domingo, na freguesia de Sanjoaninho, em Cas-tro Daire. Do mesmo aci-dente resultaram, ainda, ferimentos ligeiros para três adultos envolvidos.

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REGIÃO | VISEU

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INEM cria Posto de Emergência Médica nos voluntáriosDecisão ∑ Protocolo garante transferências das ambulâncias a partir de 1 de Dezembro

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Viseu (BVV) assinaram um pro-tocolo para a constituição de um Posto de Emergên-cia Médica (PEM).

Com este compromisso, as ambulâncias do INEM, que durante anos opera-cionalizavam a partir do quartel dos Bombeiros Municipais e agora se en-contram no Regimento de Infantaria 14, vão passar para o quartel dos BVV já a partir do dia 1 de De-zembro.

Para a constituição do PEM dos voluntários, o INEM compromete-se a “ceder uma ambulância e

respectivo equipamento, procedendo ao pagamen-to de um prémio de saída por cada serviço presta-do, bem como à atribui-ção de um subsídio tri-mestral fixo”. Os BVV “asseguram a operaciona-lidade do meio e respec-tiva tripulação para cum-primento das missões de emergência médica de-terminadas pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes do INEM”, ex-plica o INEM em comu-nicado.

O presidente dos BVV, Paulo Correia considera que o protocolo assinado com o INEM está “desac-tualizado” e “não serve os interesses das pessoas”, mas aceitou a proposta ad-

mitindo, em declarações à Rádio Noar, daqui três meses “fazer uma análise exaustiva da decisão”.

As ambulâncias do INEM sedeadas nos cor-pos de bombeiros do dis-trito de Viseu estão lo-calizadas em Vouzela,

Tondela, Santa Comba Dão, Mangualde, Castro Daire, Cinfães, Lamego, Moimenta da Beira e, a partir de 1 de Dezembro, em Viseu.

Emília [email protected]

A O novo acordo foi assinado na semana passada

O candidato a bastonário da Ordem dos Advoga-dos Fernando Fragoso Marques esteve em Viseu na sexta-feira a participar numa conferência sobre “Justiça e Comunicação Social”. O encontro con-tou com a participação do juiz desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa, Ricardo Cardoso, do sub-director do jornal Correio da Manhã, Edu-ardo Dâmaso e do candidato.

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SERNANCELHE | TONDELA | MANGUALDE | VISEU | PENALVA DO CASTELO | REGIÃO

MARIA DO CASTELO APRESENTA DESFILE

A estilista viseense, Ma-ria do Castelo promove um desfile de vestidos de noi-va e cerimónia, este sába-do, às 21h30, na sala Cara-mulo do Hotel Montebelo. Para além do seu Atelier, localizado na Rua João Mendes, Maria do Castelo destaca-se por mostrar as suas peças únicas fora de casa. “Depois da Guarda há pouco tempo, surge este em Viseu”, anuncia.

Do desf i le de sába-do constam peças únicas apresentadas por 12 jovens, entre elas seis noivas que casaram há pouco tempo e voltam a desfilar com o seu próprio vestido de noiva. Maria do Castelo destaca no evento algumas inova-ções como um vestido de noiva curto, um macacão noiva: “São estilos próprios criados por mim onde quis introduzir alguma inova-ção ao mercado”.

OUTLETEM SERNANCELHE

O Exposalão de sernan-celhe recebe, a partir de hoje e até domingo, o ou-tlet - feira das promoções de vestuário, calçado e bi-juteria. O certame é orga-nizado pela L&P e Anadi-tex Confecções, Lda, com o apoio da Associação Co-mercial e Industrial de ser-nancelhe.

Deputados do PSD questionam contrato de MangualdeRequerimento∑ Parlamentares admitem favorecimento às autarquias socialistas

Os deputados do PSD eleitos por Viseu ques-tionam os critérios da Secretaria de Estado da Administração Lo-cal para assinar con-tratos programa com autarquias do PS. Em causa está o apoio à cons-trução de uma varian-te em Mangualde, para que depois seja entregue à PSA Citroën um troço da Estrada Nacional que divide os dois pólos de produção da fábrica.

“Se é verdade que nos congratulamos com a ce-lebração do contrato em Mangualde, não pode-mos esquecer outras ne-cessidades prementes do distrito em igualdade de circunstâncias e que me-recem, do nosso ponto de vista, igual tratamen-to”, afirma o deputado, João Carlos Figueiredo.

O parlamentar dá o exemplo da variante a Penalva do Castelo que viu o projecto suspenso, ou o atraso na requali-ficação da EN222 em S. João da Pesqueira, e lan-ça a suspeita sobre o se-cretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro: “Não queremos acreditar que

o senhor secretário de Estado esteja só ao ser-viço das câmaras do Partido Socialista, mas os factos começam a de-nunciar este tipo de si-tuações, que nos deixam preocupados”.

Os deputados questio-

naram José Junqueiro, através de requerimento entregue na Assembleia da República, onde per-guntou “quais os crité-rios que levaram à cele-bração do contrato pro-grama” de Mangualde, “em que condições po-

derão outros concelhos apresentar candidaturas” e “quando pensa assinar contrato idêntico com o município de Penalva do Castelo, para a constru-ção da variante”.

Emília Amaral com Rádio Noar

A Social-democratas querem explicação do secretário de Estado da Administração Local

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ARTESANATOEM ANÁLISENA BIBLIOTECADE TONDELA

A Câmara Municipal de Tondela promove um seminário sobre “Arte-sanato Hoje. Do enqua-dramento Legal às boas práticas de formação e inovação”. A iniciativa decorre esta sexta-feira, dia 12, às 17h00, no Audi-tório da Biblioteca Mu-nicipal.

SERÃO AQUILINIANO NO SOLAR DO DÃO

O Centro de Estudos Aquilino Ribeiro realiza um “Serão de sabor aqui-liniano”, esta sexta-feira, às 21h00, no Solar do Vi-nho do Dão, em Viseu. A conversa vai ser orien-tada pelo historiador, Alberto Correia.

FESTA DA CASTANHA EM PENALVA

A Câmara Municipal de Penalva do Castelo e a Junta de Freguesia de Pindo promovem a XIII Festa da Castanha e do Vinho, amanhã, dia 13, no Largo de S. Pedro, Freguesia de Pindo, às 13h30.

Em Pindo são produ-zidas anualmente cer-ca de 10 toneladas de castanha, além de ser conhecida como uma zona de grandes vinhos do Dão.

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vá às compras Av. D. António Alves Martins

História, comércio e serviçosToponimia ∑ A Avenida D. António Alves Martins herda o seu nome do homem que foi Bispo de Viseu

Lugar de trocas co -mercias por excelência, a Avenida D. António Alves Martins herdou o seu nome do homem que foi Bispo de Viseu desde 1862 e em home-nagem de quem se ergue uma estátua na mesma artéria. Na estátua de António Alves Martins, de bronze, pode ler-se uma das frases porque ficou conhecido: “A re-ligião deve ser como o sal na comida: nem mui-to nem pouco, só o pre-ciso”.

Presença de destaque é também o Seminário Maior de Viseu, um edi-

fício remodelado no sé-culo XIX, depois de ter sofrido um grave incên-dio que o destruiu qua-se por completo e o edi-fício que alberga a As-sembleia Municipal, o secular Solar dos Pei-xotos embeleza esta ar-téria.

Com a presença de muitas lojas e a inda mais consultórios médi-cos e escritórios de ad-vogados, a Avenida D. António Alves Martins é conhecida pela enor-me subida (ou descida) que é necessário trans-pôr quando se percorre esta artéria.

A Polícia de Seguran-ça Pública tem também nesta avenida os seus serviços centrais, bem como a repartição de Fi-nanças, que acabou de sofrer obras de remode-lação e modernização e que junta nesta artérias as duas repartições de Viseu, uma vez que por ordem do Governo a re-partição da Rua Alexan-dre Herculano acabou encerrada.

Lugares históricos, de rara beleza, comér-cio e serviços juntam-se numa avenida que bene-ficia pela sua centrali-dade.

∑ Jardim de Stª Cristina. Este jardim, localizado no centro da cidade, dispõe de uma vasta área arbo-rizada, e onde se ergue a estátua do bispo D. Alves Martins.

∑ Edifício Liberal. Com mais de duas décadas de existêncio, o edifício Li-beral é centro comercial e recebe ainda, nos seus andares superiores, habi-tações, escritórios diver-

sos e consultórios médi-cos, que continuam a ser uma referência na cidade de Viseu.

∑ PSP. Os serviços cen-trais da Polícia de Segu-

rança Pública de Viseu encontram-se na Ave-nida D. António Alves Martins.

∑ Finanças . Instalado num edifício recém-re-

modelado, o serviço de Fi-nanças de Viseu reserva, a partir de agora, um dos seus pisos para o atendi-mento ao público, ficando os restantes reservados a serviço interno.

Presenças de peso na Avenida D. António Alves Martins

textos e fotos ∑ Raquel Rodrigues

A Avenida D. António Alves Martins

O HOMEM POR TRÁS DA RUA

António Alves Martins nasceu em Alijó em 18 de Fevereiro de 1808 e fale-ceu em Viseu a 5 de Fe-vereiro de 1882, com 74 anos. Foi eleito deputado em 1842 e nomeado enfer-meiro-mor no Hospital de São José em 1881.

António Alves Martins foi Bispo de Viseu desde 1862, cidade onde viveu desde 1868, ano em que foi nomeado ministro do Reino.

Faleceu no Paço do Fontelo, em Viseu, cida-de onde foi erguida uma estátua em bronze, da au-toria de Teixeira Lopes, em sua homenagem e na qual figura a sua citação mais célebre: “A religião dever ser como o sal na comida: nem muita nem pouco, só o preciso”.

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AVENIDA D. ANTÓNIO ALVES MARTINS | VÁ ÀS COMPRAS

Seminário Maior de ViseuEm 1841 um incêndio

destruiu por completo a primeira construção deste seminário, data-da do século XVII, que albergava a congrega-ção dos Nérys. Assim, exceptuando a igreja, o actual edifício do se-minário Maior data dos fins da primeira metade do século XIX.

O seu exterior apre-senta linhas horizon-tais, sem grande inte-resse arquitectónico, ritmado por janelas sim-ples, que se organizam em três andares. Já no seu interior de destacar as curiosas “escadas suspensas”, de quatro lanços, que dão acesso aos aposentos superio-res.

A igreja, em estilo bar-roco, data de inícios do

século XVIII. Na sua fa-chada pode encontrar-se o brasão de D. Júlio Francisco de Oliveira.

Ainda no exterior des-taque para o varandim existente por cima do portal, que em conjunto com o brasão de D. Júlio

Francisco de Oliveira e com a cruz do remate, criam um eixo vertical.

Do interior da capela destaca-se o ambiente sumptuoso, onde o ór-gão que ocupa o topo da capela-mor merece es-pecial referência.

curiosidadesSolar dos Peixotos: Espaço da Assembleia Municipal, o Solar

dos Peixotos é uma construção de grandes dimensões, que se divide em dois pisos, sendo o segundo andar rico pela no-breza e riqueza das janelas e varandas.

Fontanário de Santa Cristina: Consi-derado um dos mais antigos da cidade de Viseu, o Fontanário de Santa Cristina é constituído por duas fontes de chafurdo, ambas secas. Uma das fontes, a que se encontra no vão do arco gótico, é medieval, tendo sido mandada construir por uma princesa

castelhana que foi mulher de D. Manuel I, no século XVI. A outra fonte, que se encontra sobre o templete

seiscentista, tem data posterior.

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Linhas Transportes Urbanos

1 - 5 - 8 - 11

A Edifício data da primeira metade do século XIX

Finanças voltam à origemOs serviços de Finan-

ças de Viseu regressa-ram, esta terça-feira, dia oito, às suas instalações do Bairro do Serrado, pa-redes meias com a Ave-nida D. António Alves Martins.

As instalações daquele serviço público sofreram obras de remodelação e vão receber as duas re-partições de Finanças de Viseu, depois do Gover-no ter decretado o encer-ramento das instalações das Finanças situadas na

“meia laranja”, na Rua Alexandre Herculano.

No actual edifício, to-talmente remodelado, o atendimento ao público

passa a ser feito num úni-co piso, ficando os res-tantes reservados para serviço interno. RR com Rá-dio NoAr

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A Finanças estão de volta ao Bairro do Serrado

Jornal do Centro12 | Novembro | 2010 13

Page 14: Jornal do Centro - Ed452

negócios

Aumento do IVA assusta ginásiosMedida∑ Desemprego e falências são cenários mais óbvios

A Associação de Empre-sas de Ginásios e Acade-mias de Portugal (AGAP) teme o agravamento do número de falências e de incumprimento bancário se a proposta de aumento de IVA de seis para 23 por cento se confirmar.

Para José Luís Costa, presidente da AGAP, a subida do IVA vai reduzir em 15 por cento a frequên-cia destes espaços, pondo o mercado do sector numa situação de “retrocesso em mais de 10 anos”.

Segundo José Luís Cos-

ta, os “clubes e ginásios da região Centro”, por serem empresas de pequena e média dimensão, vão ser os mais afectados por esta medida, o que se vai tra-duzir num agravamento do número de desempre-gados.

Da mesma opinião par-tilha Miguel Estanqueiro, proprietário de um giná-sio na cidade de Viseu. Para o empresário, caso se venha a confirmar a subida do IVA, o sector “vai passar algumas di-ficuldades”, adiantando

que o “aumento da men-salidade vai depender de cada empresa”, uma vez que “os empresários não têm interesse em virar as costas aos clientes”.

Miguel Estanqueiro questiona também o facto de uma ida a um estádio de futebol ser taxada a seis por cento, quando se pensa em subir esta taxa para frequência de um ginásio. “Não se admite dizer que o futebol é um bem necessário e um gi-násio um luxo”, conclui o empresário.

CARTÃODÁ DESCONTOSA TURISTASNA REGIÃO CENTRO

Chama-se Centro-Card, pode ser compra-do em qualquer ponto turístico da região cen-tro e oferece descontos em hotéis, restaurantes e lojas nos 58 concelhos que fazem parte do Tu-rismo Centro de Portu-gal.

Em cerimónia oficial, Pedro Machado, presi-dente do Turismo Cen-tro de Portugal, expli-cou que o CentroCard é “mais que um cartão de descontos”, apresen-tando-o como “uma for-ma de projectarmos os nossos monumentos e produtos, contribuin-do para que as pessoas fiquem mais tempo no nosso território”.

Esta é uma iniciativa que tem como grandes objectivos a união da região Centro de Por-tugal e a fidelização de turistas, que podem, a partir de agora, usufruir de descontos. O Centro-Card custa entre os cin-co e os nove euros e é válido por seis meses.

Arlindo Cunha, recém-eleito presidente da Co-missão Vitivínicola Re-gional do Dão (CVR Dão), tomou posse do cargo na quinta-feira, dia quatro.

O ex-Ministro da Agri-cultura, no seu discurso, elogiou o trabalho “fan-tástico” que a região do Dão tem desenvolvido na melhoria das suas vinhas e vinhos, prometendo um esforço para aumentar a sua quota de mercado, “que tem reduzido nos últimos anos”.

“O vinho [do Dão] é ex-cepcional e tem recebido

medalhas e distinções em todo o mundo”, afirmou o presidente que diz querer “afirmar a qualidade, para que a região possa ter uma coerência entre essa qualidade e a sua quota de mercado”.

Arlindo Cunha, que é também membro con-sultivo do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, diz não se “atrapalhar” com esta acumulação de funções, uma vez que as duas regiões vitivinícolas podem “trabalhar como aliadas na divulgação do vinho português”.

Arlindo Cunha é o novo presidente da CVR Dão

A Empresários prevêm despedimentos, caso o aumento se confirme

A Arlindo Cunha no Solar do Vinho do Dão

Ainda a propósito de literacia financeira…

e não só

Clareza no Pensamento

Estará o ensino secundá-rio a preparar jovens adultos para o exercício de aspectos básicos de cidadania?

Há dias tive conhecimen-to de um inquérito reali-zado em Setembro do ano passado na Universidade de Aveiro (UA) no âmbito do PmatE (Projecto Mate-mática Ensino) cujos resul-tados merecem alguma re-flexão. Aos alunos que en-tão ingressaram na UA e no ISCAA (Instituto Superior de Contabilidade e Admi-nistração de Aveiro) foi so-licitado que respondessem a algumas questões com vis-ta a aferir dos seus conhe-cimentos financeiros (que podemos considerar de “bá-sicos”). De todos os inquéri-tos recolhidos foram valida-dos 345, o que é significativo. Destes, a maioria dizia res-peito a alunos de Ciências e Engenharias (56 por cento). Os restantes eram de alu-nos de Economia/Gestão/Contabilidade (19 por cen-to), Humanísticas/Línguas (15 por cento) e Saúde/Des-porto/Artes (10 por cento). Retive os resultados de três dessas questões:

1. Em qual das opções se-guintes a água é mais barata (por litro)?

a. Garrafas de 0,25 litros a 0,40 euros

b. Garrafas de 0,33 litros a 0,50 euros

c. Garrafas de 0,50 litros a 0,70 euros

d. Garrafas de 1 litro a 1,50 euros

Percentagem de respos-tas erradas: cerca de 40 por cento.

2. Queres comprar um ca-saco que está em promoção, marcado com o preço de 50 euros e um desconto de 20 por cento. Quanto tens de pagar pelo casaco?

a. 40 eurosb. 30 eurosc. 49 eurosPercentagem de respos-

tas erradas: cerca de 30 por

cento, sendo que os piores resultados foram obtidos pe-los estudantes que ingressa-ram em Economia/Gestão/Contabilidade (cerca de 40 por cento de respostas er-radas).

3. Contraíste um emprés-timo de 500 euros, por meio ano, à taxa de juro anual de 10 por cento. Quanto pagas-te no final do prazo (valor da dívida mais os juros)?

a. 525 eurosb. 500 eurosc. 550 eurosPercentagem de respos-

tas erradas: cerca de 60 por cento.

Sejamos honestos: devia ser expectável (diria mes-mo, exigido) que qualquer aluno que tenha concluído o ensino secundário e in-gressado no ensino superior respondesse correctamen-te a estas questões ou, en-fim, pelo menos às duas pri-meiras. À terceira deveriam responder correctamente, pelo menos, os alunos que tivessem frequentado Ci-ências Socioeconómicas no secundário. Os alunos que responderam a este inqué-rito, na sua maioria, tiveram Matemática até ao 12º ano. Muitos deles realizaram com sucesso o respectivo exame nacional, após o 12º ano, o que torna ainda mais preocupantes os resultados. Serão eles representativos do que se passa a nível na-cional? É impossível garan-ti-lo, mas não custa acredi-tar que sim. Que se passa, então, com o ensino secun-dário? Que programas es-tão a ser leccionados? Com que grau de exigência? Para proporcionar que compe-tências a um jovem adulto? Estará a Escola (em sentido amplo) a prepará-lo para o exercício de aspectos bási-cos de cidadania como os retratados nas situações subjacentes àquelas ques-tões? Não deveria ser esta uma prioridade da Escola?

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Rogério [email protected]

José

Lor

ena

14 Jornal do Centro12 | Novembro | 2010

Page 15: Jornal do Centro - Ed452

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 452 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2010E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

SUPLEMENTOSUPLEMENTO

BBOA OA FF OORRMAMA

&&BEM-ESTARBEM-ESTARTODO O ANOTODO O ANO

Textos: Raquel RodriguesGrafismo: Marcos Rebelo

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Page 16: Jornal do Centro - Ed452

Jornal do Centro12 | Novembro | 2010SUPLEMENTO

BOA FORMA & BEM-ESTAR TODO O ANO

II

De Norte a Sul do distrito espalham-se seis pon-tos termais com diferentes características, aos quais é hábito acrescentar as Caldas da Cava-ca, no distr ito da Guarda e concelho de Aguiar da Beira, por fazerem par te do agrupamento ter-mal da região que consta da ofer ta do Turismo do Centro.

S. Pedro do Sul é um dos grandes centros ter-mais da Europa, mas a região oferece também alternativas de qualidade em S. Gemil (Tondela), Carvalhal (Castro Daire), Arêgos (Resende), Alca-fache (Viseu/ Mangualde) e Felgueira (Nelas).

A região tem o maior númerode termas a nível nacional

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No concelho de Aguiar da Beira podemos encontrar as Caldas da Cavaca, uma referência no universo termal. Para além das propriedades únicas das suas águas, as Caldas da Cavaca situam-se num vale onde a natureza dita as suas regras. Desporto, saúde e bem-estar é a promessa do que pode encontrar nas Caldas da Cavaca, usu-fruindo das mais modernas instalações, apoiadas no actual balneário termal, que possui dois sectores diferenciais de tratamentos termais, um destinado ao tratamento das vias respiratórias e um outro destinado à hidrobalneote-rapia. Para isso, os termalistas têm à sua disposição uma piscina termal com quatro postos de hidromassagem.

Caldas da Cavaca

Em Resende, o actual balneário das Termas das Caldas de Arêgos está instalado numa enseada de larga albufeira do rio Douro, num enquadramento de extraordinária beleza, resultante de uma cumplicida-de perfeita entre o rio e a montanha.

As suas principais indicações te-rapêuticas situam-se na área de prevenção e cura de doenças reumáticas e músculo-esqueléticas, doenças de pele e das vias respiratórias. Alia-da à qualidade dos tra-tamentos, está a nature-za e as belas paisagens do Douro que se encontram em redor das termas.

Caldas de Arêgos

Perdidas no meio do vale do Alto Mondego e enquadradas pelas serras da Estrela, do Buçaco e do Caramulo, as Caldas da Felgueira pertencem ao concelho de Nelas e apresentam um espaço privilegiado, integrado numa reunião de beleza invulgar.

As águas das Termas das Caldas da Felgueira estão vocacionadas para o tratamento de males do foro respira-tório, músculo-esquelético e dermatológico. Com amplas e modernas instalações, tem capacidade para atender 1300 pessoas por dia.

Caldas da Felgueira

Em Viseu, bem no centro da Beira Alta, as Termas de Alcafache são uma tranquila e aprazível estância de tra-tamento, lazer e repouso. A funcionar desde 1962, o balneário das termas sulfurosas de Alcafache tem

sofrido um constante processo de crescimento e de melhorias, procurando sempre oferecer uma maior qualidade e conforto aos milhares de visitantes.

As suas águas termais, das mais quentes de Portugal, são captadas a 75 e a 750 metros de profundidade, a uma temperatura de 50 graus centígrados. Para além dos tratamentos com águas termais, com características terapêuticas, nas Ter-mas de Alcafache é possível fazer tratamentos de vinoterapia e algoterapia.

Alcafache

A descoberta das águas de elevado valor terapêu-tico das termas de S. Gemil deu-se no século XVIII. Situadas no vale do rio Dão, entre Santa Comba Dão e Canas de Senhorim, as termas de S. Gemil são procuradas por centenas de pessoas anualmente.

As suas águas, captadas através de furos que atin-gem os 54 metros de profundidade, estão indicadas para o tratamento de reumatismos, doenças do foro muscular e problemas das vias respiratórias.

S. GemilA utilização das águas termais de S. Pedro do Sul

perde-se na história. De facto, têm já mais de dois mil anos os mais antigos testemunhos da utilização das águas termais do local onde hoje se localizam as Termas de S. Pedro do Sul. Mas são dos roma-nos, que difundiram por todo o mundo ocidental a magia das águas termais, os mais impor tantes e antigos vestígios patrimoniais: ainda hoje se podem encontrar várias componentes em pedra do que foi o “Balneum Romano” construído nos primeiros anos so século I da era cristã.

Dos tratamentos disponíveis hoje em dia desta-cam-se a balneoterapia, tratamentos das vias respi-ratórias e a fisioterapia, sempre com recurso à nas-cente termal, de onde a água emerge à superfície à temperatura de 68 graus centígrados.

S. Pedro do Sul

As Termas do Carvalhal estão situadas no l imi-te nor te da beira Alta, no distrito de Viseu, conce-lho de Castro Daire. Enquadradas pelas serras de Montemuro e da Arada, esta estância termal está localizada no meio das bacias hidrográficas do rio Vouga e Paiva. A água, com características terapêu-ticas, é utilizada no tratamento de diversas afecções e é captada entre 40 e 60 metros de profundidade a uma temperatura de 42 graus centígrados. Dotadas de um moderno balneário, as Termas do Carvalhal dispõem de parque de campismo, piscina, campo de ténis e parque de merendas.

Carvalhal

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Jornal do Centro12 | Novembro | 2010 SUPLEMENTO

BOA FORMA & BEM-ESTAR TODO O ANO

III

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Autarquia de Viseu disponibiliza máquinas

de ginástica no exteriorSão já 11 os parques de

máquinas de ginástica co-locados, pela Câmara Mu-nicipal de Viseu, em vários pontos do concelho. “O objectivo é o da promoção da actividade Física junto da população”, afirma Gui-lherme Almeida, vereador do pelouro do desporto da autarquia.

Com uma utilização es-sencialmente sazonal, es-tas máquinas são já pro-curadas por centenas de pessoas que as utilizam como complemento de saúde pública, estando a câmara municipal a pon-derar “construir uma rede

de parques, para chegar a cada vez um maior núme-ro de pessoas”, conta Gui-lherme Almeida.

Adaptadas para serem utilizadas pela população sénior, cada parque des-te género, com cerca de 10 máquinas de ginástica, constitui para a autarquia um investimento de seis mil euros, sendo as mes-mas alvo de manutenção

regular por parte da câma-ra e das juntas de freguesia onde estas também estão instaladas.

Colocadas em locais es-tratégicos do concelho, es-tas máquinas podem ser encontradas no parque da Radial de Santiago, no Fon-telo e também na ecopista, sendo este último “um dos mais procurados e utiliza-dos”, afirma o vereador.

População séniorde S. Pedro do Sulem forma

Destinada a pessoas com idade superior a 55 anos a in ic iat iva “Des-por to Sem Idade- Mais Despor to, Mais Saúde”, promovida pela autarquia de S. Pedro do Sul, já tem as inscrições aber-tas.

O programa engloba actividades despor tivas para a população sénior e acontece com a cola-boração das juntas de freguesia do concelho, de várias IPSS e do cen-tro de saúde de S. Pedro do Sul.

As act iv idades a de-senvo l ve r, como a g i-nástica e hidroginástica, rea l izam-se de segun-da a sexta-feira entre as 15h00 e as 17h30.

v Fomentar o desporto para todos; v Melhorar a qualidade de vida dos praticantes,

através da prática de actividade física regular; v Possibilitar o desenvolvimento das suas capa-

cidades psicomotoras, sociais e cognitivas, contri-buindo para a melhoria da auto-estima e a adopção de um estilo de vida saudável; v Promover a prática de actividades físicas para

esta população alvo, incorrendo numa mudança de atitudes e na aquisição de novos hábitos para pre-venção, manutenção e promoção da saúde; v Prevenir e/ou retardar o aparecimento de al-

gumas doenças; v Promover a ocupação saudável dos idosos

através da realização de actividades desportivas, minimizando assim o seu isolamento; v Promover o gosto pela prática da actividade

física, v Melhorar a autonomia funcional e social, v Estimular o relacionamento social e afectivo.

Objectivos

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Page 18: Jornal do Centro - Ed452

Jornal do Centro12 | Novembro | 2010SUPLEMENTO

BOA FORMA & BEM-ESTAR TODO O ANO

IV

A prática do golfe reco-menda-se para todas as idades. Desde logo o con-tacto com a natureza, num ambiente saudável que acaba por se misturar com a vertente social e de convívio. Para além disso existem vantagens no que diz respeito à oxige-nação e ao facto de se caminhar muito. Para ter uma ideia num qualquer torneio

de golfe com 18 buracos é necessário caminhar cerca de sete quilómetros, daí que seja excelente para perder gordura. No meu ponto de vista é um desporto liberta-dor de stress e que exige uma grande auto-disciplina.

Fernando CorreiaDirector do Golfe Montebelo

Gol

fe

O FFitness abriu por-tas em Outubro de 2007. Situa-se a um minuto do centro da cidade de Viseu e está envolvido pela co-nhecida e concorrida Eco-pista.

Segundo Maria Matias, proprietária do ginásio, “o

crescimento foi gradual, mas consistente” e assen-tou sobretudo na equipa dinâmica, que em muito contribui para a inclusão do nosso espaço na re-gião.

O FFitness organiza fre-quentemente acções de rua, como rastreios gratui-tos, recolhas de sangue, demonstrações de moda-lidades, acções de sensi-bilização e aulas abertas.

No que diz respeito à modalidades, o FFitness tem procurado satisfazer

as necessidades dos seus clientes, sendo que actu-almente “há uma maior procura das modalidades body & mind, como Body Balance, Pilates, Yoga e Strecthing.

Outra grande tendência, segundo a proprietária, é as aulas para crianças e idosos. Por isso, o FFit-ness criou e disponibiliza aulas de natação para crianças durante a sema-na e novas e mais classes para adultos de “Adapta-ção ao Meio Aquático”.

Centro de estética com tratamentos inovadores

Aberto desde o passado mês de Outubro, o centro de estética Biothe care está localizado junto ao centro comercial Palácio do Gelo e focaliza a sua actividade numa área que para os seus proprietários é completa novidade.

Pedro Santos é um dos três sócios e conta que nenhum deles “tinha for-mação nesta área de ne-gócio”, mas decidiram apostar nela por esta lhes “chamar a atenção”.

Disponibi l izam trata-

mentos de fotodepilação, faciais e corporais, sendo o preço de cada sessão sempre o mesmo, ou seja 30 euros, num espaço de glamour, com uma deco-ração bem concebida.

o investimento total ron-da os 40 mil euros, dinhei-ro este que Pedro Santos espera ter retorno em 12 meses, adiantando que “está a correr acima das expectativas”.

Segundo o proprietário, o tratamento que tem mais procura por parte do pú-

blico viseense é a cavita-ção (um tratamento idên-tico à lipoaspiração, mas não invasivo e que permi-te ser feito em locais mais pequenos do corpo).

Redes sociais. Utilizan-do o Facebook como uma mais valia em termos de negócio, o Biothecare uti-liza esta rede social para divulgar e lançar campa-nhas relâmpago, que têm como principal objectivo dar a conhecer o centro às pessoas.

Que benefíciostem para a saúde a práticadas seguintes modalidades?

-m

caba

O Ténis é um des-porto que pode e deve ser praticado por todos devido aos grandes benef íc ios que esta modalidade traz para a saúde,tais como, a flexi-

bilidade, coordenação motora, concen-tração, reflexos,capacidade aeróbica, resistência muscular, sem falar nas per-cas de calorias.

Se ainda não exprimentaste esta mo-dalidade não demores!

Nuno CalheirosProfessor de Ténis

Téni

s ue deve

Sendo o futsal um desporto de grande intensidade, é neces-sário que o treino seja o mais próximo possível do nível da com-petição. Os benefícios para a saúde do atleta revelam-se através da evolução de aspectos físicos tais como: coordenação motora, ritmo, equilíbrio, força, agi-lidade, velocidade, flexibilidade, precisão e resistência cardio-respiratória, bem como da evolução de aspectos relacionados com a sua capacidade cognitiva: rapidez de raciocínio, que lhe permite resolver “problemas” de uma forma mais rápida, cumprir regras e o relacionamento em grupo. É um desporto óptimo para combater o sedentarismo nos jovens e evitar problemas de obesidade.

Bruno NascimentoTreinador de Futsal

Futs

al

s-

Em primei-ro l uga r, e desde logo, o basquetebol contribui para o desenvolvimento de todas as capacidades físicas dos seus praticantes, bem como para o desenvolvimento do espírito de grupo. É também um mo-

dalidade que permite movimento e que con-tribui para o espírito competitivo dos jovens, o que lhes pode ser útil na sua vida futura.

Jorge PachecoTreinador de basquetebol

Bas

quet

ebol

Por ser uma modalidade em meio aquático, a nata-ção proporciona uma sen-sação de maior liberdade, o que pode contribuir para a escolha desta modal i-dade. A natação previne o aparecimento de doenças cardiovasculares e é capaz de desenvolver em muito

o sistema cardio-respiratório. No que diz respeito à competição, os praticantes trei-nam oito vezes por semana, por isso este é um desporto muito exigente e que obri-ga a uma grande organização e respon-sabi l idade. Os prat icantes de natação

são alunos que, a nível esco-lar, têm resultados acima da média.

Humberto FonsecaTreinador de natação

Nat

ação

l

ga a u a g a de o gsabil idade. Os prati

são alunolar, têmda mé

FFitness: apaixonados pelo seu bem-estar

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desportoVisto e Falado

Gil [email protected]

Cartão FairPlayO técnico viseense man-

tém o seu percurso de afir-mação como um dos bons treinadores de futebol na região. Depois dos exce-lentes trabalhos em Nelas e Oliveira deFrades, está agora a fazer renascer o Viseu e Benfica como “po-tência” do futebol distrital. A sua equipa lidera, isola-da, a Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu. Será mais uma clu-be que leva até aos nacio-nais?

Cartão FairPlaySempre que há provas

no fim-de-semana, os na-dadores academistas são notícia pelos resultados al-cançados. Em Santa Maria da Feira, na comemoração dos 100 anos da implan-tação da República, mais uma mão cheia de vitórias para os academistas. Quan-do o trablho é competente, os resultados aparecem. O exemplo pode, e deve, ser seguido em outras moda-lidades no clube.

Cartão FairPlayEnquanto a Utilidade Pú-

blica Desportiva continua a ganhar pó numa qual-quer gaveta da Secretaria de Estado do Desporto, a Federação Portuguesa de Full-Contact, com sede em Viseu, vai ganhando o re-conhecimento “inter pa-res”. Por Viseu, por Por-tugal, e pelo estrangeiro, sucedem-se as presenças em competições ao mais alto nível. Se é verdade que “quem corre por gosto não cansa”, já pagar do bolso para representar Portugal tem que se lhe diga.

Visto

Rui Manuel

TreinadorFutebol

Académico deViseu

Natação

Federação Portuguesa de FullContact

A As águas das Caldas de Arêgos voltam a ser palco de uma prova do Mundial

Motonáutica

Mundial de F4regressa a Resende

Resende vai voltar a rece-ber o Mundial de F4 de Mo-tonáutica. Oficialmente, a Federação Portuguesa de Motonaútica divulgou o calendário desportivo para 2011, com destaque para três provas internacionais que vão decorrer em águas por-tuguesas.

Uma dessas provas é pre-cisamente o Campeona-to do Mundo de F4 que vai marcar presença nas águas do Douro, na zona das Ter-mas das Caldas de Arêgos, em Resende, nos dias 16 e 17 de Julho. Além da prova de Resende, Portugal re-cebe ainda outra etapa do

Mundial de F4 em Figueira de Castelo Rodrigo, a 23 e 24 de Julho, enquanto o Mun-dial de F2 vai até Vila Real de Santo António a 21 e 22 de Maio.

Depois do êxito que foi a passagem em 2010 do Mun-dial de F4 por Resende, com pilotos e membros da fede-

ração internacional encan-tados com o que encontra-ram nas Caldas de Arêgos, o regresso do Mundial aquela região não surpreende, mas confirma as condições de excelência que aquela re-gião do Douro tem para a prática de desportos moto-rizados náuticos.

Além do Mundial de F4, e tal como também sucedeu este ano, em 2011 decorre-rá no mesmo fim-de-sema-na a prova pontuável para o Campeonato Nacional de Motonáutica nas categorias T 850 e PR 750.

Gil Peres

Gil

Pere

s

Basquetebol - ANDDI

Campeonato do Mundo vai ser em TondelaTondela vai receber

mais um grande evento internacional para joga-dores com deficiência in-telectual.

Depois do 1º Campeo-nato do Mundo de Futsal, em 2007, agora o Pavilhão Municipal de Tondela pre-para-se para ser palco do VI Mundial de Basquete-bol para jogadores porta-dores de deficiência. Vai ser entre os dias 14 e 21,

numa organização conjun-ta da Associação Nacional de Desporto para a Defi-ciência Mental, a ANDDI-Portugal e da Câmara Mu-nicipal de Tondela.

Carlos Marta, autarca de Tondela considera que o município a que preside “fica na história de mais um grande evento despor-tivo mundial, desta vez no basquetebol”. Costa Perei-ra, vice-presidente da AN-

DDI, lembrou o êxito que foi o Mundial de Futsal, o que, recordou, “desde logo deixou a vontade de voltar a Tondela com outro gran-de evento”.

Em masculinos, vão competir as selecções de Portugal, Grécia, Venezue-la, Brasil, França e Argen-tina, enquanto a competi-ção feminina conta com as formações da Austrália, Brasil e Portugal. GP A Evento foi apresentado em Tondela

Jornal do Centro12 | Novembro | 2010

16

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Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h30, 23h55

(6ª e Sáb.)Oh Não! Outra Vez Tu?(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h20, 16h40, 18h50, 21h00, 23h30 (6ª e Sáb.)Gru - O Maldisposto(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h30, 16h05, 18h40, 21h15, 00h00(6ª e Sáb.) Red - Perigosos(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h10, 21h40, 00h10(6ª e Sáb.) É a Vida!(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h25, 21h50, 00h00(6ª e Sáb.)Agentes de Reserva(M12)

Sessões diárias às 14h00,

16h35, 18h50, 21h20, 00h10 (6ª e Sáb.)A Nova Filha(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h50, 16h00 (6ª e Sáb.)Gru - O Mal Disposto(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h10, 16h10, 18h20, 21h30, 23h40 (6ª e Sáb.)Piranha 3D (M16) (Digital 3D)

Sessões diárias às 18h10,

22h00, 00h30 (6ª e Sáb.)

Actividade Paranormal 2(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h40,

17h30, 21h10, 23h50 (6ª e

Sáb.)

A Cidade(M12)Sessões diárias às 13h40,

16h20, 19h00, 21h40, 00h20

(6ª e Sáb.)

A Rede Social(M12)

Arcas da memóriaexposTONDELA∑ ACERTAté 20 de NovembroExposição “Memórias” de vários artistas convi-dados cujas criações se encontram algures en-tre a memória e a am-nésia colectivas.

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de NovembroExposição de cartoons, de Luís Afonso.

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de NovembroExposição de pintura “As Invasões Francesas- VII Concurso de Pintura do RI14”, da responsabilidade do Regimento de Infan-taria 14.

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de NovembroExposição de artesana-to “Miminhos de Lã”, de Cristina Silva.

LAMEGO∑ Teatro Ribeiro da Con-ceiçãoAté dia 14 de NovembroExposição de arquivos históricos “A Roda dos Expostos do Concelho de Lamego”.

VOUZELA∑ Museu MunicipalAté dia 15 de NovembroExposição de pintura de Gina Marrinhas

SEIA∑ Casa Municipal da CulturaAté dia 30 de NovembroExposição de objectos e documentos “Viver o Republicanismo com Dr. Afonso Costa”.

roteiro cinemas

Quem não trabucanão manduca

Estreia da semana

Red - Perigosos - Frank Moses é um agente secreto veterano e re-formado que vê a sua actual pacífi-ca vida ser subitamente interrom-pida por um assassino profissional que o tenta matar. No entanto, Frank consegue neutralizar a ame-aça mas rapidamente se apercebe que a sua localização está compro-metida e que a vida dos seus entes queridos está em perigo.

Destaque

Um sábio discurso de gente que já não há

Os aforismos do povo têm o seu quê de ver-dade. Construiu-os um saber de experiência feito e melhor do que as leis escritas dos ho-mens eles governaram por muito tempo o cur-so dos seus dias. Lem-bro-me de um que mil vezes ouvi citar na mi-nha infância quando a minha aprendizagem para homem se guiava já pela amorosa voz da professora e pelas le-tras de forma da car-tilha onde aprendia o b-a-ba na Casa da Aula que ficava ao cimo da rua do Cieiro e simul-taneamente se condu-zia pelo exemplo que trazia a praxis de meus pais e dos mais velhos que eles me ensinaram a estimar e as oportu-nas palavras que vei-culavam sentenças e parábolas que carre-gavam o saber de ge-rações. Quem não tra-buca não manduca! Os mais velhos sabiam es-colher o momento da lição que corria, infor-mal, pelo dia fora. Às vezes era o neutro e ao mesmo tempo podero-

so momento da refei-ção quotidiana. Pão ar-duamente ganho com suor. Peso de enxada, de roca, de roupa batida em lavadouro, de mar-telo em bigorna ou pico de pedreiro. Quem não trabuca não manduca! Labor de sol a sol. Um beijo no fragmento de pão que caiu da mesa para o chão, tão san-to como o pão da hós-tia no altar. Às vezes o ditado era ironia. Era apelo. Correcção. Por-que lição era sempre. A preguiça era um peca-do capital. Catequese. E havia alguém que repe-tia: Quem não trabuca não manduca. Mesmo que a lição fosse esque-cida. Só que o tempo de hoje vai bem longe des-se tempo. Esqueceu-se o aforismo. Mal o sa-bem dizer os professo-res. Não aparece inscri-to, agora, nas cartilhas. Os homens inventaram outras leis que não cas-tigam o pecado capital multiplicado da pre-guiça. Vai mal, assim, o governo da aldeia. [O mais vivo respeito e uma dor contida por todos aqueles que não têm pão só por que não lhes dão trabalho].

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Amanhã, na discoteca Ice Club, no Palácio do Gelo, actuação da DJ Sexation, a DJ oficial Playboy.

D DJ Sexation

Amanhã, o Teatro Ribei-ro Conceição, em Lamego, vai receber um dos nomes incontornáveis do panora-ma musical português.

A partir das 21h30, Luís Represas sobe ao palco para apresentar um espec-táculo renovado, em forma-to acústico e com uma nova formação. O cantor propõe um momento intimista, centrado na essência e be-leza das canções.

O alinhamento do es-pectáculo engloba os te-mas do último disco de ori-ginais “Olhos nos Olhos”, entre os quais se destacam

as faixas “Sagres” e “De-sencontro”. Represas irá igualmente tocar muitos dos êxitos intemporais que fazem do songbook da mú-sica popular portuguesa, numa carreira com mais de 30 anos.

Para Rui Fernandes, co-ordenador do Teatro Ri-beiro Conceição, a vinda de Luís Represas a Lamego é “mais um ponto alto na história do Teatro que cada vez mais se afirma como um espaço onde os gran-des acontecimentos cultu-rais nacionais e internacio-nais têm lugar”. Ao longo

dos últimos oito meses, o Ribeiro Conceição rece-beu grandes vultos da cul-tura Portuguesa como é o caso de Sérgio Godinho, Nicolau Breyner, António Vitorino de Almeida entre outros.

Para o concerto de ama-nhã, Rui Fernandes espe-ra que seja “mais um mar-co da história do Teatro e que fique na memória da-queles que desfrutarem do prazer de ver e ouvir Luís Represas”.

Tiago Virgílio [email protected]

Luís Represasao vivo em LamegoRibeiro Conceição∑ Teatro afirma-se como espaço de acontecimentos culturais

A Cantor propõe momento intimista num espectáculo em formato acústico

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CULTURAS

Variedades

DR

No auditório 1 do Novo Ciclo Acert, em Tondela, o Teatro e Marionetas de Mandrágora estreia F.U.N.I.L., amanhã a par-tir das 21h45. Através de uma pintura desencan-tada das cidades percor-ridas pelas personagens, um reflexo da nossa so-

ciedade , a peça expõe os traumas da perda da ino-cência, numa viagem cada vez mais veloz e assusta-dora. No centro da trama, crianças. Crianças que, num mundo vazio, grotes-co e obscuro, têm de ini-ciar uma jornada à procu-ra do seu espaço.

Teatro e marionetasCrianças∑ Peça traduz traumas da perda da inocência

Destaque

A Estreia nacional na ACERT

No âmbito das competências e atribuições da “Viseu Novo, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu, S. A.”, o Museu Almeida Moreira está encerrado ao público por motivo de obras de remodela-ção e requalificação, durante os próximos oito meses.

D Encerramento do Museu Almeida Moreira

PROJECÇÃONANOOK, O ESQUIMÓ DE ROBERT J. FLAHERTY

∑ Sexta-feira 12, às 18h00Este filme clássico realizado por Robert Flaherty, documenta um ano na vida de Nanook, um caçador esquimó e a sua família, à medida que lutam para sobreviver nas condições agrestes de Hudson Bay, no Canadá. Apenas com imagens, sem diálogos, este documentário mostra o comércio, a caça, a pesca e as migrações de um gru-po praticamente intocado pela tecnologia industrial. Nanook do Norte foi o primeiro documentário antropológico de longa metragem da história do cinema.

APRESENTAÇÃO SUBLIMES & ÚNICOSUM LIVRO DE FILIPA DUARTE∑ Sábado 13, às 16h30O Livro de Filipa Duarte, “reflecte aquele que é o seu cirandar por estas terras

escalavradas, em edénicas jornadas de ternura, de carinho, de afectos e de felicidade feitas. Contra-bandista de emoções, cavaleiro andante desta nobre arte dos versos, de-sassossegada vagamundo nesta gratificante errância por Escolas, Bibliotecas Jardins de infância, Univer-sidades e quejandos, a obra ora dada à estampa acaba por reflectir, dir-se-ia que especularmente, uma Alma que se desnuda, transparente, diáfana e notoriamente de uma sen-sibilidade epidérmica. “Dr. António Soares Marques

PROJECÇÃOCIDADE DE DEUSDE FERNANDO MEIREL-LES ∑Segunda-feira 15, às 18h00Baseado em histórias reais, esta adaptação do romance de Paulo Lins é uma saga urbana que acompanha o crescimento do conjunto habitacional de Cidade de Deus, entre o fim dos anos 60 e o come-ço dos anos 80, pelo olhar de dois jovens que moram na comunidade: Busca-pé, que sonha se tornar fotógrafo, e Dadinho, que se torna um dos maiores traficantes do Rio.

agenda cultural fnac

Na sequência dos arti-gos anteriormente publi-cados, vamos continu-ar a apresentar algumas considerações que A Fo-lha (1901-1911), o primeiro jornal diocesano de Viseu, fez relativamente às rela-ções entre o Estado e a Igreja.

Após a implantação da República (5 de Outubro de 1910), os crimes contra

a Igreja sucederam-se em catadupa. A pretexto da busca aos apregoados es-conderijos de armas e aos túneis por onde se trafi-cariam as mais sinistras e ocultas influências polí-ticas do «beatério» sobre a corte, foram assaltadas, saqueadas e queimadas casas religiosas e algumas igrejas anexas».

Perante esta situação

de assalto – e já no fim de 1910 – A Folha lançava um editorial que era uma ver-dadeira carta aberta aos Prelados portugueses onde escreviam que era «(...) urgente que indiqueis o caminho, orienteis a ac-ção». Apenas uma sema-na depois, surgiu um novo apelo, desta vez ao clero e aos católicos da Dioce-se de Viseu para que es-

tes lutassem com A Folha contra o Governo Provi-sório que «(...) escravisado á influencia das lojas ma-çonicas e dos centros re-volucionarios, esmagará implacavelmente todas as liberdades dos catholicos, reduzi-los-ha á condição de simples tolerados den-tro da republica, se conti-nuarmos nesta passivida-de vergonhosa, de quem

parece não zelar os seus direitos nem se sentir com força para defendê-los. (...) É urgente que vos prepa-reis para a lucta. Esta tor-na-se inevitavel».

Mais à frente, A Folha alertava para uma ‘Recla-mação-protesto’ (o que actualmente chamamos de ‘abaixo-assinado’) que contava já com mais de «(...) 500:000 assignatu-

ras», que estava a ser pre-parado por alguns cató-licos. Seguidamente, se-ria entregue ao Governo Provisório, sendo defini-da como «(...)...o brado de uma consciência livre, que não consente em ser esbu-lhada dos seus direitos».

A Folha e as relações Estado-Igreja – IV

A IMPRENSA EM VIZEU

Paulo Bruno [email protected]

Até ao d ia 15 de Novembro , estão abertas as inscri-ções para a oficina de fotografia de na-tureza.

A formação irá rea-lizar-se nos dias 20 e 21 de Novembro, no Novo Ciclo Acert, em Tondela, pelo forma-dor João Cosme.

Formação de fotografia No dia 17 de Novem-

bro, o Teatro Viriato, em Viseu, vai receber um café-concerto de jo-vens músicos que inte-gram a Orquestra Jazz de Matosinhos, o Quarteto Demian Cabaud.

O quarteto tem-se re-velado uma mais - valia para o panorama jazzís-tico nacional. Os quatro músicos liderados pelo contrabaixista argentino

Demina Cabaud, apresen-tam o álbum “Ruínas”. O grupo interpreta compo-sições originais, interca-ladas por momentos im-provisados.

Café-concerto no ViriatoAmanhã realiza-se

o V Festival de Tunas Académicas - Cidade de Santa Comba Dão, com organização da Câmara Municipal em colabora-ção com a Combanima e Espaços Municipais.

O evento contará com a presença de quatro tunas masculinas oriundas do Porto e da Covilhã.

O festival tem inicio a partir das 14h00, com a

realização da II Mostra do Mel da Castanha e do Vinho, seguido por um Concurso de Sere-natas no Largo do Mu-nicípio com a participa-ção das tunas convida-das.

A tarde termina com um Passa-calles, um con-vívio pelas ruas do Cen-tro Histórico da cidade e espaços comerciais.

À noite, as tunas ac-

tuam no Anfiteatro da Casa da Cultura de Santa Comba Dão num espectá-culo com a apresentação do Grupo de Jograis Uni-versitários do Minho.

Quinto Festival de Tunas AcadémicasCafé/Concerto

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O cinema regressa hoje ao Teatro Viriato, em Viseu, com “Filme do De-sassossego”, do realiza-dor João Botelho. No ano em que se assinala os 75 anos da morte de Fernan-do Pessoa, o realizador João Botelho adapta para o cinema a obra mais lida e traduzida do escritor, Li-vro do Desassossego. Nes-ta adaptação intitulada de “Filme do Desassossego”.

Bernardo Soares, que habita numa labiríntica e misteriosa cidade de Lis-

boa, é um homem con-temporâneo, indecifrável pelo comum dos mortais, mas com a angústia e o tédio desesperado de um funcionário modesto, um homem que inventa so-nhos e estabelece teorias sobre eles.

O Teatro Viriato asso-cia-se à digressão nacio-nal deste filme, acolhen-do duas sessões distintas: às 15h00 para os alunos do ensino secundário e uni-versitário e às 21h30 para todos os públicos.

Desassossego

Cinema

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saúdeESCLARECIMENTOSOBRE ANEURISMADA AORTA

A Universidade Sénior de Santa Comba Dão pro-move, esta sexta-feira, dia 12, pelas 15h00 uma sessão de esclarecimen-to sobre os Aneurismas da Aorta.

A palestra realizada no âmbito da campanha “Aorta é Vida” vai decor-rer no Auditório Munici-pal de Santa Comba.

A campanha “Aorta é Vida” tem como objec-tivo divulgar os prin-cipais factores de risco desta doença grave, de forma a aumentar o nú-mero de diagnósticos precoces em Portugal e diminuir o número de mortes por ruptura dos aneurismas.

Um estudo recente, re-alizado pela empresa Spi-rituc-Investigação Apli-cada, revela que 82 por cento da população por-tuguesa masculina com mais de 65 anos não sabe o que é um aneurisma da aorta, e que a esmagadora maioria (89,3 por cento) não consegue identificar os factores de risco asso-ciados a esta doença.

Sindicato dos Enfermeiros contra encerramento da pediatriaLamego ∑ serviço fechou as portas na terça-feira. Utentes encaminhados para Vila Real

O Sindicato dos En-fermeiros Portugue-ses condenou o encer-ramento do serviço de urgência pediátrica do Hospital de Lamego, na terça-feira, apesar da garantia dada pela Ad-ministração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) de que tal não iria acontecer.

O sindicato considera ser “mais um duro gol-pe no acesso a cuidados de saúde” e acrescenta que a decisão vai preju-dicar os utentes, pais e filhos e os próprios en-fermeiros especializa-dos nesta área.

Em comunicado a es-trutura sindical lem-bra que, em Fevereiro, ao falar sobre o servi-ço de pediatria, o pre-sidente do conselho de

administração do CHT-MAD garantiu que “até à abertura do novo hos-pital será mantida a ur-gência, ainda que o in-ternamento deixe de ser uma realidade na nova unidade hospitalar”. Para o sindicato foi uma

“mentira, pois encerrou o serviço mesmo antes do novo hospital”

O sindicato acrescen-ta que os enfermeiros do serviço “foram sur-preendentemente in-formados do encerra-mento sem sequer te-

rem sido ouvidos no processo de tomada de decisão” e conside-ra que se trata de “uma perda irreparável, uma vez que o serviço de pe-diatria mais próximo se encontra a 45 quilóme-tros.

A Hospital Distrital de Lamego

FRANCISCO CORTEZ VAZMÉDICO ESPECIALISTA

GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIADOENÇAS DA MAMA

COLPOSCOPIAMESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA(Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona)

CHEFE DE SERVIÇOHOSPITAL S. TEOTÓNIO - VISEU

Consultas: Segunda a Quinta a partir das 14 horasConsultório: Rua D. António Alves Martins, 40-4ºE

3500-078 - Viseu • Tel/Fax: 232 441 127

DOMINGODIA DA DIABETES

No domingo, dia 14 assi-nala-se o Dia Mundial da Diabetes com acções de sensibilização e de preven-ção também no nosso país.

A diabetes é uma doença que afecta cada mais portu-gueses. Em Março de 2009, um estudo da prevalência da diabetes em Portugal revelava que em Portugal, quase um milhão de pes-soas têm diabetes, tendo o país já o número de casos esperado só para 2025.

No âmbito da comemora-ção do Dia Mundial da Dia-betes, a Administração Re-gional de Saúde do Centro vai realizar esta sexta-feira, às 15h00, no Governo Civil de Coimbra, uma Confe-rência sobre este tema

A Associação Protecto-ra dos Diabéticos de Portu-gal, a Sociedade Portuguesa de Diabetologia, Socieda-de Portuguesa de Endro-crinologia, Diabetes e Me-tabolismo e a Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMCG), realizam o 4º Fórum da Diabetes, sábado, dia 13 de Novembro, no Parque de Exposições de Aveiro com início às 9h30h.

Jornal do Centro12 | Novembro | 201020

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SAÚDE

Estudo comprova benefícios de uma dieta de peixe

800 202 669ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

SOS VOZ AMIGA

CHAMADA GRÁTIS

Câmara de Sátão entrega viaturas ao Centro de SaúdeObjectivo ∑ A autarquia aposta no trabalho das equipas domiciliárias

A Câmara Municipal de Sátão entregou duas via-turas ao Centro de Saú-de local, no passado dia 8. O investimento da au-tarquia de cerca de 35 mil euros tem como objecti-vo prestar um melhor ser-viço de enfermagem e de consultas de medicina ao domicílio à população do Concelho.

Para o presidente da au-tarquia, Alexandre Vaz trata-se de um exemplo de “colaboração” entre as duas instituições no senti-do de colmatar uma “espe-cificidade com que as pes-soas do concelho se de-batem” relacionada com a idade avançada dos ha-bitantes e com as longas distâncias à sede do con-celho.

O presidente da Admi-nistração Regional de Saú-de do Centro, João Pedro Pimentel reforçou a im-portâncias destas equipas de prestação de cuidados ao domicílio “num tem-

po de envelhecimento da população que vive, mui-tas vezes, só” e em que um considerável número de utentes “apresenta várias dependências”: “impõem-se melhorias nas acessibi-lidades e a valorização dos cuidados em proximida-de”. João Pedro Pimentel acrescentou que em Sátão foi dado “um passo no re-

forço da constituição des-tas equipas” domiciliárias integradas na nova rede de cuidados continuados

Falta de médicos. O pre-sidente da Câmara alertou que, apesar da mais-valia nas condições de atendi-mento, o concelho tem cerca de 2300 utentes sem médico de família. “Nes-

te momento, temos 1400 utentes sem médico de fa-mília na sede, 500 utentes na extensão de Ferreira de Aves e 400 utentes na ex-tensão de Avelal. Temos o direito de viver neste con-celho do interior com aces-so à saúde”, terminou.

Emilia [email protected]

A Duas viaturas custaram cerca de 35 mil euros

Os resultados obti-dos num estudo reali-zado no âmbito de um projecto europeu do consórcio Seafoodplus e o INRB/IPIMAR do Ministério da Agricul-tura Desenvolvimento Rural e Pescas, conclui que comer 150 gramas de peixe, três vezes por semana, pode melhorar o peso corporal, o perfil lipídico, a inflamação e o stress oxidativo.

O estudo de inter-venção contou com 320 voluntários euro-peus, com idades entre 20 e 40 anos, com ex-cesso de peso ou obe-sos e índices de massa corporal (BMI), entre 28 e 32, e decorreu du-rante oito semanas. O mesmo mostrara que

as dietas de peixe ma-gro e gordo foram res-ponsáveis por uma di-minuição significativa dos níveis de colesterol LDL e triacilgliceróis. Apenas o peixe magro conduziu a uma dimi-nuição importante nos níveis de células de ade-são molecular (ICAM-1), mostrando a impor-tância do consumo re-gular de peixe, mesmo o magro, que apesar de ter um nível inferior de ácidos gordos ómega 3, apenas 200 gramas, consegue ter um papel anti-inflamatório mais eficaz que o peixe gordo ou as cápsulas de óleo de peixe, o que reforça a importância de outros constituintes presentes no peixe magro.

EM CASO DE INTOXICAÇÃO

chamada local808 250 143

Dão

TV

Jornal do Centro12 | Novembro | 2010 21

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SAÚDE

Acabe com as mãos e pés frios de forma naturalO extracto de planta que faz o sangue fluir

Uma das descober-tas mais interessantes dos últimos tempos é o ginkgo biloba, um extrac-to de planta que dilata os vasos sanguíneos e ajuda o aporte de oxigénio e nu-trientes a todas as partes do corpo.

Quando se fazem pa-lavras cruzadas, o cére-bro trabalha a grande ve-locidade para encontrar as respostas certas. As tarefas de concentração e reflexão requerem um enorme fornecimento de sangue ao cérebro, dado que o sangue transporta o oxigénio e os nutrien-tes necessários às célu-las cerebrais. O músculo também está dependen-te de sangue, oxigénio e nutrientes, bem como qualquer outra função do nosso corpo. À me-dida que se envelhece, o fornecimento de sangue fica mais lento devido à formação gradual de pla-cas no interior dos vasos sanguíneos. Tal afecta geralmente a memória, e a concentração tor-na-se também cada vez mais difícil. Os pés e as mãos podem arrefecer e muitas das funções do corpo ficam mais lentas. A boa notícia é que este problema pode ser resol-vido através da adminis-tração de um extracto de planta designado ginkgo biloba.

Como funciona? O que contêm as folhas que tem a capacidade de melho-rar a circulação? O se-

gredo está nos flavona-glicósidos e nas terpe-no-lactonas, que são as substâncias activas (fla-vonóides) com diversos efeitos biológicos. De um modo simples, o ginkgo biloba dilata (expande) os vasos sanguíneos, fa-cilitando a passagem do sangue. O ginkgo biloba apresenta um outro efei-to importante – torna o sangue menos viscoso. Tal facilita a circulação do sangue.

Mãos e pés mais quen-tes. Investigadores de-monstraram que ginkgo biloba melhora o forne-cimento de sangue às ex-tremidades, tais como os pés e as mãos. A uti-lização de termografia, uma técnica particular de imagem que mostra as diferenças de tempe-ratura com cores diver-sas, permitiu aos inves-tigadores demonstrar como as zonas frias se tornam quentes após a utilização de suplemen-tos de ginkgo biloba. Por outras palavras, o acrés-cimo de fornecimento de sangue aumenta a tem-peratura nos dedos das mãos e pés.

Combate à demência. Outra área que se mostra promissora é a preven-ção de problemas como a Doença de Alzheimer. Estudos demonstram como pessoas em esta-dos iniciais desta doença podem atrasar o desen-rolar da doença. Deste modo, são capazes de se

manter num estado ini-cial de doença, quando se esperaria que depen-dessem completamen-te de terceiros. Assim, ginkgo biloba ajuda no bem-estar físico e men-tal e parece ser um meio extremamente útil na manutenção da saúde, especialmente durante o envelhecimento. Actual-mente, não existem me-dicamentos capazes de igualar ginkgo biloba no que se refere à melhoria dos problemas circula-tórios. Por este motivo, este suplemento é úni-co.

Como escolher um bom produto? Existem vários suplementos disponíveis nas farmácias que aju-dam a melhorar a circu-lação sanguínea. Estes podem parecer iguais mas estarem muito lon-ge em termos de qualida-de e eficácia. É por isso essencial ter em conta a matéria-prima utiliza-da.

Tal foi claramente de-monstrado no estudo Inglês publicado há al-guns anos. Comparando 18 marcas de ginkgo bi-loba disponíveis comer-cialmente, os cientistas encontraram diferenças enormes quando com-pararam a actividade do extracto e o efeito pro-tector. Alguns dos pro-dutos que declaravam um elevado conteúdo em extracto de ginkgo bi loba eram pratica-mente ineficazes. O su-plemento que surgiu no

topo da lista dos melho-res foi BioActivo Biloba Forte, da Pharma Nord. A matéria prima utili-zada neste suplemento foi considerada a melhor matéria-prima do mer-cado - a mais eficaz, de melhor absorção e de melhor qualidade. Apre-senta também a particu-laridade de cada compri-mido conter a dose diá-ria necessária para um efeito óptimo (100mg por dia). Apenas um comprimido por dia contribui para uma circulação sanguí-nea saudável.

Fonte: J Altern Complement Med.

2003 Oct;9(5):625-9.

BioActivo Bi-l o b a Fo r t e é um suplemen-t o a l i m e n t a r com ginkgo bi-loba que recebeu várias distinções. Melhora a circula-ção sanguínea, o fun-cionamento das funções cognitivas e do bem es-tar físico geral.

∑ Agora, se considerar o facto de que apenas o cérebro humano utiliza cerca de 20% do oxigénio consumido, não será difícil imaginar como ginkgo biloba pode melhorar o desempenho mental. As pessoas mais velhas que tomam este extracto aper-cebem-se de que conseguem lembrar-se mais fa-cilmente de pormenores e que têm maior facili-dade de concentração, mas existem outros bene-fícios associados à utilização de ginkgo biloba. O ginkgo biloba contribui também para o alívio de outros problemas relacionados com a má circula-ção como tonturas, zumbidos nos ouvidos e per-nas pesadas.

Melhora a memória e a concentração

Jornal do Centro12 | Novembro | 201022

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CLASSIFICADOS

RESTAURANTESVISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vi-nhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abrave-ses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

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Jornal do Centro12 | Novembro | 2010 23

Page 28: Jornal do Centro - Ed452

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Jornal do Centro12 | Novembro | 201024

Page 29: Jornal do Centro - Ed452

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Jornal do Centro12 | Novembro | 2010 25

Page 30: Jornal do Centro - Ed452

INSTITUCIONAIS | NECROLOGIA

José Cassiano Marques, 80 anos, viúvo. Natural de Carregal do Sal e residente em Mamouros, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 4 de Novembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de S. João de Areias, Santa Comba Dão.

Maria da Conceição dos Santos, 86 anos, viúva. Natural e resi-dente em Cujó, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 6 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Cujó.

Carlos dos Santos, 84 anos, viúvo. Natural de Braga e resi-dente em Vila Nova de Gaia. O funeral realizou-se no dia 6 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Gosende, Castro Daire.

Leonel de Almeida Rocha, 52 anos, divorciado. Natural de Mezio, Castro Daire e residente em Barreiro, Lisboa. O funeral realizou-se no dia 11 de Novembro, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Mezio.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Cândida Duarte Mendes, 94 anos, viúva. Natural e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 9 de Novembro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Parada de Ester.

João Augusto Fernandes Carneiro, 78 anos, casado. Natural e residente em Vila Seca, Pinheiro, Castro Daire. O funeral reali-zou-se no dia 9 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Pinheiro.

José Cardoso Neto, 75 anos, casado. Natural de S. Cristóvão de Nogueira, Cinfães e residente em Cabril, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 10 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Cabril.

Maria da Luz Pinto, 89 anos, viúva. Natural e residente em Sobrado, Parada de Ester. O funeral realizou-se no dia 10 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Sobrado.

Agência MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Manuel Pereira Vieira, 77 anos, casado. Natural de Nespereira, Cinfães e residente em Arouca. O funeral realizou-se no dia 8 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Nespereira.

Agência Funerária Irmãos SemblanoCinfães Tel. 256 951 647

Aldino dos Santos, 86 anos, casado. Natural e residente em Abrunhosa do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 7 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa do Mato.

Clara de Jesus Mendes, 88 anos, viúva. Natural e residente em Cunha Baixa, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de Novembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Cunha Baixa.

Manuel dos Santos, 79 anos, casado. Natural de Româs, Sátão e residente em Contenças de Baixo, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Contenças de Baixo.

Maria Etelvina da Conceição, 80 anos, solteira. Natural de Moimenta de Maceira Dão e residente em Gandufe, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 9 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Espinho.

Joaquim Branco Pereira, 68 anos, casado. Natural e residente em Tragos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Chãs de Tavares.

Aurélio de Almeida, 80 anos, casado. Natural e residente em Abrunhosa do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de Novembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Abrunhosa do Mato.

Delfim Fernandes, 80 anos, casado. Natural de Santos Evos e residente em Fagilde, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 11 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Fagilde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Jessica Filipa Martins Pais, 4 anos. Natural e residente em Santiago de Cassurães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 8 de Novembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.

Maria Fernanda Pais de Almeida, 72 anos, viúva. Natural e resi-dente em Contenças de Cima, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Contenças.

João Costa Marques, 61 anos, casado. Natural e residente em Alcafache. O funeral realizou-se no dia 10 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Orfina da Glória, 92 anos, viúva. Natural e residente em S. Vicente de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 6 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de S. Vicente de Lafões.

Manuel Tavares da Silva, 75 anos, viúvo. Natural e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 8 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Margarida da Conceição Oliveira Fontes, 73 anos, viúva. Natural e residente em Reigoso, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 11 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Reigoso.

Clotilde Lopes Gonçalves Rodrigues da Silva, 77 anos, casada. Natural e residente em Reigoso, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 11 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Reigoso.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Albertina dos Santos Campeão de Carvalho, 95 anos, viúva. Natural de Olhão e residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 6 de Novembro, pelas 14.30 horas, para o cemi-tério de Oliveira de Frades.

Agência Funerária Fernandes Correia & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 610

José Marques, 79 anos, casado. Natural e residente em Moçamedes, S. Miguel do Mato. O funeral realizou-se no dia 4 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Moçamedes.

Esmeraldina da Costa, 92 anos, viúva. Natural e residente em Manhouce, S. Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 8 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Manhouce.

Maria da Conceição Matias, 85 anos, viúva. Natural de Várzea, S. Pedro do Sul e residente em Ladreda, Figueiredo de Alva. O fune-ral realizou-se no dia 8 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alva.

Carlos Lourenço Portela Ribeiro, 52 anos, divorciado. Natural e residente em Vila Nova, Ventosa, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 10 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Ventosa.

José Diogo Tavares, 88 anos, casado. Natural e residente em Covêlo, Valadares. O funeral realizou-se no dia 11 de Novembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Covêlo.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Almerinda Rodrigues, 67 anos. Natural e residente em Almargem, Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Póvoa de Calde.

Anibal de Almeida, 77 anos. Natural e residente em Lamas, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Novembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Lamas.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Dominique Correia Loureiro, 42 anos. Natural e residente em Fragosela. O funeral realizou-se no dia 6 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

Maria de Jesus Esteves, 73 anos, divorciada. Natural de Abraveses e residente em Póvoa de Abraveses. O funeral realizou-se no dia 8 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

José de Sá, 77 anos, casado. Natural de Ranhados e residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 9 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Rio de Loba.

Joaquim Bernardo Rodrigues, 94 anos, viúvo. Natural e residente em Ranhados. O funeral realizou-se no dia 11 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério velho de Ranhados.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

(Jornal do Centro - N.º 452 de 12.11.2010)

2ª Publicação

Natália Teixeira Garcia Agente de Execução

EDITAL

PARA VENDA DE IMÓVEL POR PROPOSTAS EM CARTA FECHADA

Afixado em ..…/…../….. A Agente de Execução,

Processo: 433/08.4TBNLS N/Referência: PE/283/2008 Data: 29/10/2010

Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira do Hospital, CRL Executados: Paulo Jorge de Campos Gomes e outro

Processo n.º 433/08.4TBNLS Tribunal Judicial de Nelas – Secção Única Natália Teixeira Garcia, Agente de Execução, Céd. Profissional 2125, com escritório na Rua da Azerveira, 2, r/c esq. – Alagoas 3850-151 Albergaria-a-Velha, FAZ SABER que nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 3 de Dezembro de 2010, pelas 9.30 horas, no Tribunal Judicial de Nelas – Secção Única, para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na secretaria desse Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem: BEM IMÓVEL - Prédio urbano designado pela fracção autónoma A, destinado a habitação, Tipologia T3, com 137 m2 e garagem na cave designada por A-1, com 30,05 m2, sito na Av.ª Comandante Armando Monteiro, Lote 2, r/c dt.º, Nelas freguesia e concelho de Nelas, inscrito na matriz sob o artigo n.º 3013-A e descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira do Hospital sob o n.º 3117/19980116-A. Valor Base: 84.000,00 euros (oitenta e quatro mil euros). O bem pertence aos executados Paulo Jorge de Campos Gomes e Fátima Neves João residentes na Av.ª Comandante Armando Monteiro, Bl 2, r/c dt.º, Nelas e Rua Elva, 6, Seixas, Seixo da Beira, respectivamente. Será aceite a proposta de melhor preço acima da quantia de 58.800,00 euros (cinquenta e oito mil e oitocentos euros) correspondente a 70% do valor base. Não de Encontra pendente oposição à execução. Não foram reclamados créditos. É fiel depositária, que os deve mostrar a pedido, Natália Teixeira Garcia, Solicitadora de Execução, contribuinte n.º 197300251, com escritório na Rua da Azerveira n.º 2, r/c esq. – Alagoas, Albergaria-a-Velha. Contacto: 234522328. Nota: No caso de venda mediante propostas em carta fechada em execução comum, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Execução, ou, na sua falta, da Secretaria Judicial, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (n.º 1 do art.º 897º do C.P.C.) Das propostas a apresentar deverão os proponentes: Identificar-se convenientemente, encerrar a proposta num subscrito branco, devidamente colado e sem quaisquer dizeres e /ou marcas exteriores e dirigi-lo ao processo e Tribunal indicados nos presentes editais/publicações. Albergaria-a-Velha, 29 de Outubro de 2010

A Agente de Execução,

Natália Teixeira Garcia (Jornal do Centro - N.º 452 de 12.11.2010)

1ª Publicação

Jornal do Centro12 | Novembro | 201026

Page 31: Jornal do Centro - Ed452

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Com 12 anos iniciou a sua lon-ga carreira como artesão. Chama-se Emílio Fróis e dedica-se, aos 79 anos, exclusivamente a trabalhar a cerâmica.

“O meu mestre era alemão”, conta o artesão que recorda com saudade os tempos em que a venda das suas peças de faiança, pintadas à mão, lhe proporcionavam, e à sua esposa, o rendimento necessário para sobre-viver. “Hoje em dia não há dinheiro e o negócio está muito fraco”.

Talvez por isso percorra um pou-co do país por feiras e romarias, onde expõe as suas peças exclusi-vas. “As pessoas olham e gostam, mas não podem comprar”, lamenta Emílio Fróis, que lembra as várias fábricas por onde passou em terras de Alcobaça. “Ajudei a fundar algu-mas”, realça o artesão que não es-quece os artistas que lhe deram as bases para executar os trabalhos que hoje faz.

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

Má educação…Na rua onde moro (Rua Nova da Balsa, Viseu),

felizmente (honra à autarquia) existem vários contentores para recolha de lixo, sendo que um ou mais são ecopontos, com os respectivos mo-lok com enorme capacidade de carga.

Todavia, mesmo com os recipientes ainda a aceitarem materiais, pois não está esgotada a sua capacidade de recepção, há pessoas que, por co-modismo ou má educação, teimam em não abrir a tampa e introduzir o saco do lixo no devido lu-gar, deixando-o, ao lado, no chão.

Depois, vêm os animais, rebentam os sacos à procura de restos de comida e, em redor, numas boas dezenas de metros, é ver o lixo espalhado a dar uma imagem que nada dignifica os habitan-tes do “meu” bairro, nem a própria cidade, que

nos anos 40 a 70 (e até um pouco mais) do século passado, era considerada, por quem nos visitava, uma das mais asseadas da Europa.

A culpa não é da autarquia que tem bons ser-viços de limpeza, mas dos cidadãos que, sem ci-vismo, educação e não sei que mais, dão mostras de serem muito porcos. Será que nas suas casas também assim procedem? Que andam os pais, as escolas, as instituições e… as religiões a ensinar? Porque não mudaram os comportamentos so-ciais, educacionais e humanos dos indivíduos?

A educação – neste caso, a falta dela – é que pro-voca estas tristes e feias situações.

E pronto: despejei a minha indignação…

José Calema

CA

RTA

DA

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A

FOTO DA SEMANA

Dois machos, irmãos, com cerca de dois meses. São de pequeno/ médio porte. Estão desparasitados e foi já iniciado o esquema de vacinação.

Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

O verdadeiro exemplo do desperdício que vai no nos-so país. Na segunda-feira, dia 8, às 11 da noite chovia torrencialmente em Viseu, pois várias rotundas da ci-dade tinham o sistema de rega por aspersão ligado, tal como numa noite de Agos-to (Verão). No dia seguinte comentei esta situação com amigos e eles acrescentaram que não era uma imagem do dia. Será que ninguém se lembrou de mudar o relógio? Os presidentes das câma-ras quando se queixam que o Estado está a cortar nos subsídios também têm que olhar para os desperdícios de casa. José Correia

Fêmea com cerca de oito meses. É de porte pequeno, está desparasitada, vacinada e esterilizada. É muito meiga, ideal para apartamento.

Gatinho, macho, com dois meses. Está desparasitado e foi já iniciado esquema de vacinação. É muito peludo e meigo.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOSDE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

GENTE DA NOSSA TERRA > EMÍLIO FRÓIS, 79 ANOS, ARTESÃO

Jornal do Centro12 | Novembro | 2010 27

Page 32: Jornal do Centro - Ed452

JORNAL DO CENTRO12 | NOVEMBRO | 2010Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 12 de Novembro, algumas nuvens. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 3ºC. Amanhã, dia 13 de Novembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxi-ma de 14ºC e mínima de 3ºC. Domingo, dia 14 de Novembro, chuva fraca. Tempera-tura máxima de 12ºC e mínima de 5ºC. Segunda, dia 15 de Novembro, tempo limpo. Temperatura máxima de 12ºC e mínima de 2ºC.

tempo: parcialmente nublado

Sábado, 13Natal: Palácio do Gelo∑ O Pai Natal chega ao Palácio do Gelo, às 11h00. Os vários ateliês de actividades para os mais novos foram já anunciados, tudo o resto é surpresa para sábado.

Natal: Forum∑ O Pai Natal chega também ao Forum Viseu, carregado de surpresas, às 17h00. Uma das surpresas é a sua acompanhante, a actriz Catarina Urbani, a Cátia Besugo da série de Verão dos Morangos com Açúcar.

agenda∑Testosterona

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1 . A Islândia foi à bancarrota e decidiu levar a tribunal os po-líticos responsáveis. Esta decisão islande-sa pôs muitos portu-gueses com um brilho nos olhos. Em Portu-gal o chão está fértil para justicialismos. É popular a ideia de fazer sentar o cu no mocho a quem anda a roubar o futuro dos nossos f i lhos e dos nossos netos com PPPPP—Pa rcer ia s Prejuízos Públicos Proveitos Privados e demais ladroagem.

Ao dar conta do im-pacto que o exemplo islandês provocou nas pessoas f iquei com uma certeza e um pal-pite. A certeza era de que um nosso políti-co de topo ia levantar a questão da respon-sabilidade criminal da decisão política. O pal-pite era que esse polí-tico ia ser Jerónimo de Sousa.

Enganei-me. Não foi Jerónimo. Foi Pedro Passos Coelho o pri-meiro a defender a responsabilização ci-vil e criminal dos “res-ponsáveis” para que não continuem “a an-dar de espinha direi-ta, como se não fosse nada com eles”.

Este vai ser um tema

forte nas muito pro-váveis legislativas do próximo ano.

2. No sábado, Manuel Alegre foi às febras de Mangualde. Isso deu esta “reportagem” no blogue Olho de Gato:

«Manuel Alegre dis-se hoje em Mangualde que, se fosse Presidente da República, escreve-ria uma carta à admi-nistração da PT a cha-mar a atenção para a “imoralidade” da dis-tribuição de dividen-dos.

Isso é bom mas tem que esperar pelas elei-ções e, então, a coi-sa é capaz de já ser um tudo nada tarde.Manuel Alegre podia era escrever já uma “trova ao dividendo que passa” e mandá-la a José Sócrates. Ao mesmo tempo apro-veitava para lembrar duma tal senhora “gol-den share” que há lá na PT.»

É claro que, ao ante-cipar dividendos, a PT está legitimamente a tratar de fugir ao esbu-lho fiscal de 2011.

Mas a pergunta tem que ser feita : onde pára a testosterona que Sócrates exibiu duran-te o negócio da PT-Te-lefonica-Vivo?

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

A Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco” promove no sába-do, dia 13, no Multiusos de Viseu, às 16h00, mais uma edição do Festival do Caldo-Festa da Sopa.

A iniciativa decorre pela sétima vez e preten-de divulgar a cozinha da região além da importân-cia da sopa a cada refei-ção. Mas, este ano, quer pôr à prova o “casamento perfeito” entre a sopa e o vinho. “A boa mesa beirã tem que ser acompanha-da de um bom vinho”, adianta o presidente da Confraria, José Ernesto Silva. O Festival do Cal-

do tem este ano a parceria da Confraria dos Enófilos do Dão. Esta colaboração vai permitir levar à festa da sopa “grandes vinhos de várias adegas coope-rativas do Dão”, segundo José Ernesto Silva.

Na festa de sábado, 33 restaurantes vão confec-cionar 40 sopas diferen-tes. Cada participante, ao comprar um kit por cin-co euros - composto por malga, copo, colher, água, vinho, pão e fruta -pode provar as várias sopas disponíveis.

Durante o evento vai ser editado um livro de receitas de sopas beirãs

da autoria dos restauran-tes aderentes.

José Ernesto Silva ex-plica que a única razão para não se ter realizado a edição do ano passado foi o facto de “ser um ano de eleições e, por isso, de muita actividade po-lítica”, porque o evento é para continuar com “cada vez mais dinâmica”.

Sábado, são esperadas cerca de três mil pessoas no pavilhão Multiusos “de várias regiões do país”, para provar a “qualidade das sopas beirãs”.

Emília [email protected]

Local ∑ Este ano, no Multiusos de Viseu, o vinho do Dão junta-se ao evento

Festival do Caldo dá a provar 40 sopas

Em Macieira, Fregue-sia de Sul, concelho de S. Pedro do Sul, a Cas-

tanha e o Mel são as ra inhas

de uma

festa marcada para sá-bado e domingo. Há 12 anos que a Câmara de S. Pedro do Sul e a Casa Recreativa Macieiren-se promovem a Festa da

Castanho e do Mel para “divulgar e

promover os produtos

r e g i o -nais”.

Castanha e mel em Macieira/Sul

Este sábado, dia 13 decorre a II Mostra do Mel, da Cas-tanha e do Vinho, em San-ta Comba Dão. Com este evento, a autarquia preten-de dar a conhecer as tradi-ções e os costumes do con-celho e da região. No Largo do Município, a partir das 10h00, encontra-se uma pe-quena feira de produtos alu-siva ao São Martinho, mos-tra e prova de vinho, mel e derivados (licor e aguar-dente de mel), pão caseiro e doces regionais. A mostra conta com uma exposição de artesanato do concelho.

Castanha, mel e vinho em Santa Comba

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