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Publicidade Centro comercial a céu aberto avança na zona histórica de Viseu Nuno Ferreira pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 09 pág. 12 pág. 14 pág. 15 pág. 18 pág. 20 pág. 21 pág. 22 pág. 23 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 21 de Maio de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 427 1,00 Euro (IVA 5% incluído) 500 jovens na Rua Formosa lançam projecto Rede Gestus que une as associações comerciais de Viseu, Bragança e Chaves Empreendedorismo jovem Alunos da Escola de Resende querem candidatar projectos de cereja ao QREN | página 6 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. À conversa Presidente de Coração de Jesus diz que semana da Freguesia pretende “interagir com as pessoas” | página 8 Negócios UDACA lança nova linha de produção nas comemorações dos 44 anos | página 12 Futebol Filipe Moreira vai treinar o Desportivo de Tondela na próxima época | página 14

Jornal do Centro - Ed427

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Centro comercial a céu abertoavança na zona histórica de Viseu

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pág. 02 pág. 06 pág. 08pág. 09pág. 12 pág. 14 pág. 15 pág. 18pág. 20pág. 21pág. 22pág. 23

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário21 de Maio de 2010Sexta-feiraAno 9N.º 4271,00 Euro(IVA 5% incluído)

∑ 500 jovens na Rua Formosa lançam projecto Rede Gestus que une as associações comerciais de Viseu, Bragança e Chaves

Empreendedorismo jovemAlunos da Escola de Resende querem candidatar projectos de cereja ao QREN

| página 6

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

À conversaPresidente de Coraçãode Jesus diz que semana da Freguesia pretende “interagir com as pessoas”

| página 8

NegóciosUDACA lança nova linha de produçãonas comemorações dos 44 anos

| página 12

FutebolFilipe Moreira vai treinar o Desportivode Tondela na próxima época

| página 14

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praçapública

palavrasdeles

rHá pessoas que vão para dentro do cemitério [de Ranhados] fazer bruxarias e já lá foram encontradas galinhas pretas e garrafas de whisky”

António MateusPresidente da Junta de Freguesia de Ranhados

(Rádio Noar, 18 de Maio)

rRoubaram a Câmara Municipal de Mangualde”

João AzevedoPresidente da Câmara Municipal de Mangualde

(Diário de Viseu, 18 de Maio)

rCorrem rumores que o concelho [de São João da Pesqueira] vai ficar sem SAP, o que estou completamente contra”

José Fontão TulhaPresidente da Câmara Municipal de São João da Pesqueira

(Jornal Expresso, Revista “Trás os Montes e Alto Douro”, 15 de Maio)

rSe não for feito o pagamento desses serviços [transporte de doentes para o Hospital de Viseu] só temos uma solução: cortar metade das ambulâncias, deixar o INEM e mandar pessoal para a rua”

António GonçalvesPresidente dos Bombeiros Voluntários de Penedono

(Rádio Noar, 18 de Maio)

Bons investimentos de proximidade

Bilhete Postal

Muito se tem dito nos últi-mos tempos sobre os investi-mentos públicos. Sobre a sua pertinência ou não.

Que devem ser suspensos vai clamando o PSD. Que de-vem parar.

Mas quando se questiona quais os que devem parar, o PSD local não é linear e vai dizendo aquilo que tenta inviabilizar noutros fóruns.

Vem isto a propósito das inaugurações, visitas ou pro-tocolos que aconteceram esta semana no distrito de Viseu (Cinfães, Vila Nova de Paiva e Viseu) no âmbito dos equi-pamentos sociais, através do secretário de Estado, Pedro Marques: Lares, Creches e Serviços Domiciliários.

Será que alguém é capaz de levantar a voz contra este in-vestimento público? Contra estas respostas de milhões de euros de investimento do Estado, para minimizar as carências sociais existentes no país? Contra estes equi-pamentos que trazem coe-são social e territorial?

O Governo e o Partido So-cialista acham que estes in-vestimentos públicos são para prosseguir e continu-ará esta aposta com deter-minação e rigor, mesmo em tempo de dificuldade. Com isto faz bem à economia, faz bem ao emprego, faz bem a Portugal.

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

Nem desculpa nem perdão!

É minha convicção que, quando se fizer a História sobre o período em que José Sócrates esteve à frente dos destinos do país, a mesma será implacável. Corresponde a um período negro de gover-nação, fruto de completa au-sência de bom senso, decisões incompreensíveis, contradi-ções, meias verdades e total desnorte político.

Os exemplos são inúmeros. Retomo, aqui, um dos mais emblemáticos. Ao mesmo tempo que se pedia aos portu-gueses um brutal esforço para fazer face à difícil situação em que os socialistas conduziram o país, assinava-se o contrato de adjudicação do TGV.

Esta quarta-feira, no Parla-

mento, o senhor ministro das Obras Públicas não conseguiu explicar a vantagem daquela ligação, neste momento, quan-do sabemos que do lado espa-nhol existem mais de 200km em projecto (não tendo data para ser executado).

Na prática, o troço até Espanha corre sérios riscos de ficar anos a ganhar silvas ou, se utilizado, os passagei-ros terão de encontrar outro meio de transporte entre Caia e Madrid… Estão lembrados da utilidade do aeroporto de Beja, já construído?

José Sócrates não pede aqui-lo que não tem: desculpa. Mui-to menos perdão!

Será que alguém é capaz de levantar a voz contra este investimento público?”

Esta quarta-feira,

no Parlamento, o senhor

ministro das Obras Públicas não conseguiu

explicar a vantagem

daquela ligação [TGV]”

O primeiro-ministro e seu Gover-no mudaram de discurso ao longo destas duas semanas. O discurso do primeiro-ministro mudou de agulha, o que até então era branco passou a ser preto e o que era preto passou a ser branco. O que terá feito mudar a cabeça de José Sócrates? A pressão dos banqueiros? A pressão de Sarko-zy e da Europa do Euro? A Crise Gre-ga e o FMI? A pressão das agências de rating e dos mercados credores com títulos da nossa dívida pública? A ver-dade fria dos números ditados pelas estatísticas da dívida e do desempre-go? A oportunidade da própria mu-dança à boleia da visita Papal e da vi-tória do Benfica no campeonato? A

disponibilidade da oposição, leia-se do PSD de Passos Coelho, para coa-bitação estratégica? A resposta mais acertada poderia ser uma média pon-derada de todos estes factores?

O que é um facto é que o primei-ro-ministro mudou de opinião e da mesma forma, eloquente, que antes afirmava “branco” afirma agora “pre-to”. Quem por estes dias se tivesse au-sentado do país, não sabendo notícias daquilo que por cá se passava, e agora regressasse e ouvisse Sócrates fica-ria confuso com tão “paradigmática” mudança de opinião.

Por diversas vezes, deste Setembro do ano passado, aqui fui chamando à atenção para a necessidade do Gover-

no assumir, em definitivo, o discurso da verdade. Uma verdade inconve-niente, por certo, dada a catástrofe que a sua mensagem continha, mas a uma verdade que as pessoas tinham o direito de ouvir. Alguns economistas foram alertando a navegação, apesar da total complacência do Banco de Portugal e do seu Governador, Vitor Constâncio, entretanto eleito vice-governador do BCE.

Os dados macroeconómicos no ini-cio do último trimestre de 2009 eram já tão, ou mais, desfavoráveis para o país, nessa altura, do que aquilo que hoje acontece, quer estivéssemos a falar dos indicadores de crescimento do produto, da taxa de desemprego,

do endividamento externo público e privado ou ainda do défice das con-tas públicas.

O que terá feito Sócrates e o seu Go-verno adiar o discurso da verdade? Táctica política? Cegueira e incapa-cidade de compreender o dramatis-mo da situação?

O discurso do ilusionismo político, tinha assumido um tal grau de exube-rância que as palavras do primeiro-ministro José Sócrates suavam sem-pre à maior das verdades. Pura fic-ção. Já agora, o caro leitor também se apercebeu da mudança de atitude e do discurso do, ainda, Governador do Banco de Portugal? Ele há coinci-dências!

Opinião

O discurso da verdade

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Um País ao contrário“Achas que sabes dançar?”. José Sócrates

acha. E acha que encontrou em Pedro Passos Coelho um par para dançar o tango... mas o par de ocasião não parece ter a coreografia su-ficientemente afinada para levar a bom termo as reformas a que o país, reactiva e não proac-tivamente, está a empreender.

Desde logo porque, quer José Sócrates, quer Pedro Passos Coelho têm mais vocação para actuarem a solo. Como aliás ambos deixaram bem claro nas declarações que produziram após o “baile” inaugural que constitui o acordo sobre as medidas de austeridade.

Os jurados em Bruxelas e das agências inter-nacionais bateram palmas a esta primeira actu-ação. Mas estão expectantes. Como expectante está o país sobre a capacidade deste par conti-nuar a trabalhar em conjunto, preocupando-se mais com a qualidade da coreografia da nossa

economia do que com as ambições ou as linhas políticas divergentes que, pelo menos aparen-temente, ambos professam.

Esta aliança, que de santa nada tem, é a pro-va de que vivemos num país ao contrário. Um país onde o líder da oposição não concordan-do com as medidas de austeridade impostas, não hesita em as validar... Alberto João Jardim diz que Pedro Passos Coelho, assim, está a le-var José Sócrates literalmente às costas... em vez de reivindicar para si e para o seu partido a responsabilidade de governar diferente. Se é que de facto tem uma proposta para, na actual conjuntura, governar diferente.

Será que o rei vai nu e nem o líder do PS nem o do PSD têm ideias diferentes para acertar o passo de Portugal com as exigências de Bru-xelas?

Neste país ao contrário, o Presidente da Re-

pública é convictamente contra o casamento entre homossexuais. É uma posição respeitá-vel, compreensível, mesmo para quem, como o autor destas linhas , nada tem contra o ca-samento entre quem quer que seja. As liber-dades individuais e a igualdade constroem-se ora esbatendo ora derrubando velhos dogmas. A legislação agora produzida é um passo civi-lizacional, com o foram no passado o direito ao voto conferido às mulheres, entre tantos e tan-tos outros exemplos.

No entanto, de um Presidente da República com a imagem de Cavaco Silva, ninguém es-perava que pensasse uma coisa e fizesse ou-tra. Em questões cuja natureza reside no do-mínio das convicções mais profundas, estas, as convicções, devem ser a raiz sólida de todas as acções.

editorialF

O que acha das medidas tomadas pelo Governo para combater a crise?

Importa-se de

responder?

Desde que o exemplo venha de cima, sou a favor das me-didas anunciadas. De qualquer forma, penso que o dia-a-dia do cidadão de classe média se vai tornar muito mais complicado.

Se forem aplicadas com justiça e rigor, a minha opinião é que essas medidas são mesmo necessárias para resolver a crise que o nosso país está a atravessar. De qualquer for-ma penso que estas devem ser aplicadas a todos e não so-mente afectar alguns.

Carlos CardosoFuncionário Público

Ana DuarteDoméstica

Não conheço essas medidas com pormenor, mas de qualquer forma comprende que o Estado, através do seu representante que é o Governo, deve providenciar no sen-tido de melhor gerir o Orçamento de Estado, racionalizan-do as despesas e as receitas.

Afonso DeusdadoAdvogado

Não concordo com as medidas anunciadas, pois mais uma vez é a classe média a mais afectada.

Helena NevesEmpregada de Limpeza

estrelas

Pedro MarquesSecretário de Estado da

Segurança Social

A vitória individual na Taça da As-sociação de Natação de Aveiro é um resultado de bom nível, a que a na-dadora academista nos vem habitu-ando. Onde Margarida Domingos compete, são habituais os bons re-sultados, mantendo uma regulari-dade exibicional ao longo da época que só podem significar duas coisas: categoria, e capacidade de trabalho. Um exemplo para os mais novos.

Margarida DomingosNadadora

Académico de Viseu

números

1Milhão

A Câmara de Tondela distri-buiu um milhão de euros por mais de uma centena de asso-ciações do concelho, através da assinatura de um protoco-lo, no passado fim-de-sema-na. O presidente da autarquia, Carlos Marta justificou que “mesmo num momento de cri-se” não quer deixar de apoiar o movimento associativo.

Grupo de estudantes da Escola Secundária Don

Egas Moniz de Resende

O secretário de Estado da Segu-rança Social, Pedro Marques visitou na quarta-feira cinco obras sociais do distrito de Viseu comparticipadas pelo programa PARES. São cerca de seis milhões de euros de investimen-to, que vão colaborar para a melhoria de dois sectores, hoje muito caros ao país. As novas infra-estruturas vão criar perto de 100 postos de trabalho e dar apoio social a muita gente.

Pedro CostaDirector | [email protected]

Um grupo de jovens da Esco-la Secundária Don Egas Moniz de Resende está a trabalhar num pro-jecto que visa, criar produtos alterna-tivos a partir do fruto que constitui o ex-líbris do concelho: a cereja. O ob-jectivo é obter produtos alternativos, mas a dose de inovação introduzida no projecto é um bom exemplo de empreendedorismo e da criativida-de que tem faltado ao país.

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

José [email protected]

Raquel [email protected]

Vanina Dias (estagiária)

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 ViseuTelefone 232 437 461Fax 232 431 225

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Os trabalhadores da função pública são vulgarmente referenciados como cul-pados da crise financeira do estado, in-vocando-se, de forma desmedida, até à exaustão, que os mesmos estão em ex-cesso e a sua produtividade é substancial-mente inferior ao desejável. São, muitas vezes o ouvimos dizer desde a alvorada ao anoitecer, um peso significativo para o erário público que precisa de ser alivia-do. Motivo pelo qual o governo criou as condições, tortuosas e sem precedência, para “afastar” pessoas muito qualificadas, incompreensivelmente, desnudando-as e desnudando alguns serviços essenciais do estado.

Todos os serviços do estado têm impor-tância mas a educação e a saúde assumem um carácter estruturante para o desen-volvimento da cidadania e bem-estar in-dividual e colectivo. E tem sido desolador

a forma como a reforma tem acontecido nestes dois ministérios. Pessoas com um potencial enorme, têm sido encaminha-das para um percurso que não desejavam mas que se sentem obrigadas a percor-rer. É angustiante. Deveras até revoltan-te. Em contrapartida, algumas vezes visí-vel a olho nu, por vezes só com lupa, são recrutados inúmeros avassalados com cartão partidário, sem competências e desnecessários, que lhes permite usu-fruir e fruir de montantes significativos, verdadeiro esbanjar de dinheiro público, que pagariam os salários de centenas de trabalhadores reformados, competentes, e que deveriam estar no activo.

Curiosamente, devido à adopção de medidas irreflectidas, o Estado viu-se obrigado a recorrer, de novo, à prestação de serviços desses profissionais, “preco-cemente” reformados, essenciais ao nor-

mal funcionamento da administração pú-blica. É neste quadro, a cada quatro anos reformado e avassalado de acordo com a cor predominante, que o país profundo tem procurado sobreviver e o país feudal tem sabido viver.

Trata-se de um quadro desequilibrado que precisa, com parcimónia, de ser refor-mado e não avassalado. Nele devem estar patentes motivos e valores relativos às pessoas que lhe permitam sentir-se bem, devendo existir o predomínio de um am-biente multicolor e raros intrusos de fun-do. A não ser assim, se estas medidas de enquadramento não forem equacionadas, o quadro do défice do Estado continuará a crescer e a maioria dos portugueses a emagrecer, de frente parecendo de lado e de lado não se vendo, impedindo-os de usufruírem da reforma pela qual tanto lutaram.

Regressem os reformados dispensemos os avassalados!Opinião

José CostaProfessor Coordenador ESSV/IPV

Médico [email protected]

Integrado numa vasta pro-gramação cultural, celebrou-se nesta semana o “Dia Inter-nacional dos Museus”, apro-veitado, em alguns locais, para se reflectir sobre o tema pro-posto. Considerando os mu-seus como um “importantís-simo meio de intercâmbio e enriquecimento cultural das sociedades”, o ICOM (Conse-lho Internacional de Museus) escolheu o mote “Museus e Harmonia Social” para a edi-ção deste ano. Ao adoptar esta temática, pretendeu abrir um debate sobre o papel dos mu-seus face a problemas actu-ais de uma sociedade cada vez mais globalizada.

A questão essencial pode até ser do foro económico. Nesta acepção, a harmonia so-cial consiste em manter um nível de equilíbrio no seio da

sociedade civil. Porém, uma cidadania activa deve ultra-passar a atitude de aceitação complacente da diferença e reconhecer que a constru-ção das identidades depen-de da capacidade de aceitar o pluralismo, numa base de diálogo intercultural. As ten-sões naturais entre diferen-tes categorias de indivíduos neutralizam-se graças ao res-peito mútuo, à manutenção do equilíbrio nas relações de poder, quaisquer que sejam as divergências políticas, ra-ciais, religiosas ou culturais. A harmonia social é também uma questão ética e assenta na tolerância, no diálogo, no desenvolvimento, nos valores fundados na competência e na criatividade, através dos quais é possível partilhar o que te-mos de comum, embora con-

servando e respeitando a di-ferença.

Ao contribuírem para este diálogo intercultural, os mu-seus têm vindo a assumir um papel inestimável, porque se têm convertido em promo-tores e actores da harmonia social. Eles promovem o co-nhecimento e a compreensão de diversas culturas através da exposição, esteticamente apelativa, das suas histórias e das suas realidades. Na li-nha das orientações dos pla-nos estratégicos do ICOM (o do seu Código Deontológico), os museus oferecem uma pla-taforma “organizada” para o intercâmbio de culturas, con-vertendo-se em embaixadores ideais da comunicação inter-cultural. Os museus contri-buem ainda para a harmonia social ao garantirem a preser-

vação, documentação e difu-são do património tangível e intangível, de forma a impul-sionar o diálogo intergeracio-nal. Com o seu saber específi-co, eles projectam a importân-cia do património nas próprias comunidades – envolvendo os públicos locais – e integram as dinâmicas geradas no res-pectivo território de referên-cia, ajudando a alcançar ob-jectivos de natureza social e facilitando o intercâmbio en-tre os meios rurais e urbanos. Assim, enquanto espaços de encontro e mediadores para uma melhor compreensão entre as culturas, os museus contribuem para a coesão so-cial. Para isso, é preciso que potenciem e sejam potencia-dos pela dinâmica do desen-volvimento local. É esse o de-safio a alcançar.

O papel dos Museus na harmonia social

Henrique AlmeidaMembro do ICOM

[email protected]

Opinião

Idalino Almeida desmente regresso ao AcadémicoEspero que a infeliz no-

tícia, bem afirmativa, que deram sobre a minha pes-soa no último número, seja igualmente desmentida [“Académico de Viseu: Ida-lino de Almeida é o novo ‘patrão’ do futebol”, edi-ção de 7 de Maio]. Acredi-to que foi alguém maldoso que vos enganou, e que me quis prejudicar, mas para mim sigo aquela máxima de “os cães ladram mas a caravana passa”!

Tenho cerca de trinta anos de treinador de fute-bol em campeo natos na-cionais (dois anos na 1ª Di-visão Nacional, três anos na antiga 2ª nacional, ago-ra Liga Vitalis, e os restan-tes sempre na 3ª Divisão Nacional). Que fique cla-ro para toda a gente que a última vez que estive no novo Académico foi para colaborar e se saí, foi por-que quis, pois ninguém me despediu ou mandou em-

bora. Até por isso, só para os ignorantes visionários poderia regressar tão rapi-damente, não acham?

Se ao fim de 20 anos voltei a representar o Académico, foi porque me vieram soli-citar ajuda numa altura em que o ex-prestigiado CAF (Clube Académico de Fute-bol) estava eminente de de-saparecer, o que eu e mais dois ou três academistas, infelizmente, não conse-guimos evitar.

Alguns que agora falam, onde se meteram quando viram o CAF na iminência de envergonhar a região e os desportistas de Viseu? Teriam culpas no cartório? Tudo o resto para mim é hi-pocrisia, e a decadência é capaz de voltar. Mas... vai-se cantando e rindo. Since-ramente, espero da vossa parte um desmentido ca-tegórico, pois não mereço que brinquem com a mi-nha dignidade e correcção Idalino Almeida

4 Jornal do Centro21 | Maio | 2010

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abertura textos ∑ José Lorenafotos ∑ Arquivo

Primeiras cerejasno 9º Festival

A cereja de Resende é das mais conhecidas a ní-vel nacional. Um micro-clima na zona do Douro Sul faz com que este con-celho do distrito de Viseu tenha alcançado fama, não só pela quantidade que ali é produzida, como também pela qualidade e proliferação da respectiva fileira nos últimos anos.

O surgimento da cere-ja como ex-libris do con-celho levou a que a Esco-la Secundária Dom Egas Monis, de Resende, tives-se concorrido há cerca de um ano ao Projecto Nacio-nal para o Empreendedo-rismo. A adesão à iniciati-va foi proposta à maioria dos estudantes e professo-res da escola, mas pouco mais de 70 alunos aderi-ram à ideia.

Mesmo assim, de acor-do com o coordenador do projecto, Adé-rito

Lopes, “foram apresen-tadas 17 ideias, mas ape-nas 14 chegaram ao fim depois de um processo de selecção”. E as ideias são muitas para a criação de projectos inovadores, com objectivos profissio-nais no futuro. Desde a comercializção de pés de cereja para chá até à doça-ria, com iguarias e doces à base de cereja, passan-do pela instalação de uma quinta pedagógica (cujo projecto prevê uma insta-lação de quatro hectares de terreno), gelados de ce-reja e uma rota da cereja de Resende, várias foram as ideias apresentadas pe-los alunos.

A criação de novas oportunidades de traba-lho, a partir de um produ-to conhecido e endógeno, é um dos principais ob-jectivos da iniciativa. As ideias projectadas pelos

alunos vão ser hoje apresentadas em Resende.

“Nunca pensámos que os alunos da es-

cola ade- r issem d e s t a

maneira, não em núme-ro, mas em diversidade de projectos. Antes, pa-recia que os jovens esta-vam alheados da vida real e deste tipo de coisas, mas tivémos uma surpresa agradável a de estarem a trabalhar com intenção de criarem empresas apro-veitando o valor acrescen-tado que representa a ce-reja na nossa zona”, subli-nha Adérito Lopes.

De acordo com o coor-denador do projecto, para a semana os alunos que assinaram cinco dos pro-

jectos com maior h i p ó -t e s e

de realização, pretendem deslocar-se ao Porto, ao IAPMEI, para saber da viabilidade das suas ideias a fim de obterem finan-ciamentos que poderão ser candidatados ao Qua-dro de Referência Estraté-gico Nacional (QREN).

“Na sua maioria, os pro-ponentes dos projectos origi nais, já têm 18 anos ou quase, o que poderá per-mitir a formação de uma nova vaga de empreende-dorismo em Resende”, re-mata Adérito Lopes.

Negócios originais com a cereja de ResendeProjecto∑ Dezenas de jovens de Resende querem transformar a cereja

Resende orgulha-se de ter a primeira colhei-ta de cereja de toda a Eu-ropa. E é isso que poderá acontecer, mesmo com um ligeiro atraso na pro-dução deste ano devido às condições climatéri-cas adversas, no 9º Fes-tival da Cereja que se vai realizar na vila nos pró-ximos dias 29 e 30 des-te mês.

Desde 2002 que a au-tarquia de Resende or-ganiza o Festival da Ce-reja, este ano na 9ª edi-ção e com uma previsão de cerca de 120 produ-tores presentes no cer-tame. Sem dúvida que, depois das cavacas e das termas de Arêgos, a ce-reja é hoje um sinal claro de Resende.

E o Festival, que para a semana começa na vila duriense, é prova disso. Promete-se um fim-de-semana recheado de ini-ciativas para atrair visi-tantes. No livro de visi-tas do Festival, mesmo sem constarem notáveis da vida pública nacio-nal (que aparecem cer-tamente), há a destacar já uma autêntica roma-ria a Resende durante as festas. De Norte a Sul são já milhares as pesso-as que marcam presença na festa.

E há quem não passe sem a “re-

chonchuda” e ver-

melha escura cereja da região. Por isso, em bom tempo (em 2002) a au-tarquia lembrou-se, por exemplo, de criar uma embalagem normali-zada (oferecida a todos os produtores do certa-me).

Para lelamente ao Festival da Cereja, es-tão previstos eventos lúdicos que também já marcam o certame de Resende. A edição des-te ano vai contar com o desfile de jovens e crian-ças do concelho sobre o tema “Histórias de En-cantar na Terra das Ce-rejas”.

As mais notáveis cria-ções de Walt Disney, e do grupo que inventou novos personagens para a mais conhecida mar-ca do mundo de cria-ção lúdica para os mais pequenos , vão desfilar pelas ruas de Resende no domingo, dia 30 de Maio.

Também a operadora ferroviária nacional, CP, e a empresa rodoviária Joalto se associaram ao evento, com a criação de ligações directas a partir da cidade do Porto para o 9º Festival da Cereja de Resende.

A Jovens têm ideias para valorizar cereja de Resende

Jornal do Centro21 | Maio | 20106

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Page 8: Jornal do Centro - Ed427

Entrevista ∑ AntónioFigueiredo e Emília AmaralFotografia ∑ Emília Amaral à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Esta conversa pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Porque decidiu organizar uma festa desta dimensão num ano de crise?A crise está aí, mas en-

tendemos que, exactamen-te para combater essa crise, precisávamos de ir ao en-contro das pessoas e dar-lhe alguma animação. É uma semana feita com gen-te da terra, com os recursos da terra e não vai ser uma semana cara.

Quais são os objectivos da iniciativa?O grande objectivo des-

ta manifestação é interagir com as pessoas que vivem em Coração de Jesus e que vivem em Viseu, de forma a que possam ter expressões diversas de arte, de cultu-ra, de desporto e, acima de tudo, que participem, viven-ciem, experimentem e este-jam connosco nesta festa.

Acabado de chegar à vida política, apercebeu-se que as pessoas estão afastadas das instituições?Os autarcas de fregue-

sia são autarcas de proxi-midade, que já têm essa mais-valia de estar per-manentemente em con-tacto com os cidadãos. A minha forma de fazer políti-ca é estar junto das pessoas, perceber os seus anseios, as suas necessidades e o que elas querem, de forma a te-

rem uma vida melhor. Na-turalmente que não conse-guimos satisfazer todas as pessoas, até porque nós, en-quanto autarcas de fregue-sia, temos diversas limita-ções, mas numa primeira fase, devemos acompanhar os nossos munícipes, ajudá-los e ouvi-los.

Mas sentiu algum distancia-mento?Em relação à freguesia,

não. As pessoas interagem connosco, criámos meca-nismos para que coloquem os seus anseios, as suas ne-cessidades. Há hoje uma grande preocupação de to-dos nós de estarmos a tra-balhar para o mesmo lado e de estarmos permanente-mente a ajudar as pessoas.

Que iniciativas destaca no programa da “Semana do Coração com Vida”?Todas elas merecem o seu

destaque, até porque houve um trabalho voluntário das associações que rapidamen-te perceberam o que preten-díamos e dá-me uma enor-me satisfação a diversidade da semana. Trabalhámos desde a primeira hora para um programa abrangente, diversificado e que atingisse todos os públicos-alvo.

A oposição foi dizendo numa das últimas reuniões, que

muitas das iniciativas do programa faziam parte do manifesto eleitoral do PS. Reconheceu o reparo?Não me preocupa mini-

mamente. Acho que deve-mos apanhar todas as boas ideias e positivas para a fre-guesia. Neste momento, não relevo a questão par-tidária, o que me preocu-pa mais é vestir a camisola da freguesia e faço-o acima de todos os interesses. Se acharmos que algo é bom para a freguesia, venha de onde vier, temos que pegar nessas ideias, aproveitá-las e colocá-las à mercê dos nossos cidadãos.

As actividades da festa estão abertas a todos?Naturalmente. Nós não

cobramos bilhetes a nin-guém, temos, inclusive, al-gumas manifestações de cariz popular, onde quere-mos que todos estejam pre-sentes e ficaríamos muito satisfeitos se sentíssemos que a festa é também para os habitantes das outras fre-guesias da cidade e até do concelho.

Durante a festa vai ser apre-sentado o projecto “Cora-çõezinhos”. Trata-se de um bolo que estará para surgir no mercado local e que se preten-de seja a imagem de marca da freguesia. Como surgiu esta

ideia e o que pretendem com ela?Pode ser uma das ima-

gens de marca da fregue-sia, teremos outras para apresentar. A questão do bolo nasceu numa conver-sa do executivo e achámos que podia ser uma primeira marca da freguesia. Temos hoje diversos cafés e paste-larias espalhados pela fre-guesia e achámos bem, se fossemos capazes de criar um bolo com algo ligado à freguesia, com preocupa-ções até de saúde...

Um doce sem açúcar?É uma das possibilidades.

Pode ser uma marca dife-renciadora para que as pes-soas, quando o consumi-rem, se lembrem que é um produto feito na Freguesia de Coração de Jesus.

Já tem autor?Estamos a trabalhar com

uma pessoa que pegou no projecto, demonstrou mui-to interesse.

Pode vir a ser comercializado na cidade?É nossa vontade que as-

sim seja, a curto prazo.

Durante o evento vão apresen-tar o Cartão do Residente.É também um projecto

diferenciador, que visa so-bretudo criar uma relação

mais estreita e mais profí-cua entre os nossos habi-tantes e, inclusive, poderá estar aqui uma forma de ajudarmos também o co-mércio tradicional. Preten-demos que, com esse car-tão, haja uma maior interli-gação entre os aderentes e o comércio.

É um cartão de descontos?Visa mos i sso , m a s

pode ter outras vanta-gens. Queremos que seja diferenciador.

Há razões particulares para avançarem com uma nova página na internet sobre a freguesia?Pela proximidade, e hoje

não podemos descurar que vivemos num mundo vir-tual e que as novas tecno-logias marcam fortemente a relação com as pessoas. O Coração de Jesus é uma fre-guesia urbana e sentimos que a forma de comunicar e de agilizar processos com os nossos munícipes, pode passar por aí.

Como vai ser feita a gestão da página da Internet?Obriga a que a página

seja permanentemente ac-tualizada. Também já ade-rimos às redes sociais e, no espaço de uma semana, várias pessoas tornaram-se nossas amigas no Face-

book.

Devia ser uma aposta forte de todas as juntas?Não tenho dúvidas.

Que outros projectos imedia-tos tem para a freguesia?Estamos em fase de exe-

cução de obras que conside-ramos muito importantes. Por exemplo, na Avenida Alberto Sampaio, Avenida José Branquinho e adjacen-tes, e o Parque [da cidade] que infelizmente está pa-rado, mas desde 10 de De-zembro que o município de Viseu espera uma respos-ta do Tribunal de Contas e infelizmente essa resposta tarda em chegar. Era muito importante que estivesse à disposição dos concidadãos para ser usufruído. Mas há outras obras.

O que mais o surpreendeu desde que é presidente?A abrangência que este

trabalho exige. É um tra-balho muito aliciante, mas que exige muita disponibi-lidade. Há um aspecto que merece a nossa atenção, o social. Não foi uma supre-sa, mas tivemos a noção de que precisavamos de fa-zer alguma coisa por essa gente.

Versão integral e programa em www.jornaldocentro.pt

“O grande objectivoé interagircom as pessoas que vivemem Coraçãode Jesus”

Coração de Jesus é uma das três freguesias que compõem a cidade de Viseu. A junta promove entre 21 e 30 deste mês de Maio, a “Semana do Coração com Vida”. O presidente da Junta de Freguesia, Diamantino Santos, a cumprir o primeiro mandato des-de Outubro, eleito nas listas do PSD, conversa sobre o que vai aconte-cer e porquê ao longo de 10 dias.

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regiãoCâmara investe 200 mil euros na igrejada Beata Rita de JesusImpasse∑ A obra está parada há 10 anos por falta de verbas

O Bispo da Diocese de Viseu, D. Ilídio Leandro, anunciou que vão reco-meçar as obras de cons-trução da igreja da Bea-ta Rita Amada de Jesus, na Quinta do Galo, jun-to ao Palácio do Gelo. A obra está parada há 10 anos por falta de verbas e, de acordo com D. Ilídio Leandro, a licença para a continuação dos traba-lhos foi entregue à Edivi-sa, empresa de constru-

ção do Grupo Visabeira.A segunda fase da obra

– o acabamento e fecho da estrutura – é da res-ponsabilidade da Paró-quia de Ranhados, de-pois de ter sido inicia-da pelo Instituto Jesus, Maria e José a partir de fundos recolhidos e en-viados por um grupo de emigrantes portugueses residentes no Brasil.

A Câmara Municipal de Viseu, depois de já ter

oferecido o terreno, con-tribui com 200 mil euros e com os arranjos exte-riores à igreja. A Diocese contribuirá também com 200 mil euros, “faltan-do ainda alguns fundos que serão angariados por uma comissão que será criada para o efeito”, dis-se o Bispo D. Ilídio Lean-dro.

Não está previsto ain-da o arranque da tercei-ra fase da grande igreja

(acabamentos e equipa-mento) que foi mandada construir há mais de 10 anos por uma comuni-dade católica de portu-gueses (principalmente oriundos de Viseu) radi-cados no Brasil. Recorde-se que o Instituto Jesus, Maria e José possui uma grande estrutura social e de seguidores no Brasil, país onde também é ve-nerada a Beata Rita Ama-da de Jesus.

O Bispo D. Ilídio Le-andro fez o anúncio por ocasião da celebração do 44º Dia Mundial das Co-municações Sociais, de-dicado à adaptação dos sacerdotes católicos ao novo mundo digital.

Na ocasião, o prelado viseense anunciou ainda o início das obras do Paço Episcopal, na rua Nunes de Carvalho. Os traba-lhos vão iniciar-se nos próximos dias e incluem

também uma interven-ção no edifício onde até aqui funcionou a livraria do Jornal da Beira (que se mudou para a Quinta do Seminário, onde está já aberta ao público).

O restauro do edifício vai demorar cerca de um ano e meio e o empreen-dimento ultrapassa o mi-lhão de euros.

José [email protected]

A Mais de meio milhão de euros para recomeçar obras

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José

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REGIÃO | SANTA COMBA DÃO | VISEU | MORTÁGUA | VOUZELA

A Câmara Municipal de Viseu aderiu ao Pacto de Autarcas no dia 4 de Mar-ço. O Pacto de Autarcas é uma iniciativa da Comis-são Europeia na atenuação das alterações climáticas, através da implementação a nível local de políticas energéticas sustentáveis.

Com esta decisão a au-tarquia de Viseu passou a integrar o grupo de 25 ou-tras cidades portuguesas que assumem o compro-misso de se empenhar na luta contra o aquecimento global do planeta, ultrapas-sando as metas traçadas

pela política energética da União Europeia (EU) em matéria de redução das emissões de CO2, através de um aumento da efici-ência energética e de uma produção e utilização mais limpa da energia.

A autarquia justificou que “as autarquias locais devem também cons-tituir-se como promo-tores determinantes da aplicação das políticas energéticas sustentáveis, devendo os seus esforços ser reconhecidos e apoia-dos”.

Câmara de Viseuno “Pacto de Autarcas”

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A Câmara Municipal de Mortágua aproveitou o Dia do Município, 13 de Maio para prestar homenagem a cidadãos republicanos do concelho, que se destaca-ram pela sua “acção políti-ca e cívica em prol da afir-mação e consolidação da República, a nível local, re-gional e até nacional”.

Porque este é o ano das comemorações dos 100 anos da implantação da República, durante a ses-são solene comemorativa do dia do município, foi lançado o livro “Os Com-bates do Cidadão Manuel Ferreira Martins e Abreu”, uma edição da autarquia assinada por Joaquim Ro-mero Magalhães, que fez a apresentação da obra. Um grupo de jovens da Escola

Básica 2/3 e da Escola Se-cundária de Mortágua re-presentaram no palco seis personagens republicanas de Mortágua.

O presidente da Câma-ra, Afonso Abrantes, des-tacou o empenho das es-colas nas comemorações do centenário da República e considerou a efeméride “uma excelente oportuni-dade para dar a conhecer às novas gerações quem foram estes ilustres mor-taguenses e republicanos, para que não sejam esque-cidos”.

No final da Sessão So-lene foi inaugurada a Ex-posição “Sentir a Terra – Mortágua Republicana”, na Sala de Exposições do Centro de Animação Cul-tural.

Mortágua lembra republicanos da terra

O semanário Notícias de Vouzela completou 75 anos. A autarquia entre-gou-lhe a medalha de ouro em dia do município, co-memorado a 14 de Maio.

Para o presidente da Câ-mara de Vouzela, Telmo Antunes, o Notícias de Vouzela tem sido “um de-fensor de grandes causas, nomeadamente o IP5, a A25, a comarca de Vouzela, a linha do Vale do Vouga,

o encerramento das urgên-cias, entre outras. Telmo Antunes destacou o títu-lo como “o produto de um esforço prolongado e co-lectivo”.

O director do Notícias de Vouzela, Lino Vinhal considerou a atribuição da medalha de ouro do mu-nicípio “um estímulo, que amortece algumas dificul-dades e aconchega na es-perança do futuro”.

Notícias de Vouzela completa 75 anos

O monumento dedica-do aos “Heróis do Ultra-mar”, em Santa Comba Dão, foi inaugurado em frente ao Tribunal, no local onde já esteve uma estátua de Salazar.

Na ocasião, familiares dos 16 soldados do con-celho que morreram na Guerra Colonial, disse-ram que foi “prestada uma justa homenagem a

quem se sacrificou pelo país”.

O presidente da Câma-ra de Santa Comba Dão, João Lourenço, disse que “não poderia ter sido es-colhido melhor local para se fazer justiça aos que morreram no Ultra-mar”.

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Heróis do Ultramar têm monumento

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MAGUALDE | VISEU | REGIÃO

“Roubaram” a Câmara de Mangualde Denúncia∑ Autarquia pagou livro em 2008 que nunca recebeu

O anterior executivo da Câmara Municipal de Mangualde pagou 47 mil euros por um livro alusi-vo ao desenvolvimento do concelho, mas os dois mil exemplares, encaderna-dos à mão e gravados em ouro, que deviam ter sido entregues à autarquia em Novembro de 2008 nunca aparecerem.

A denúncia foi feita pelo actual presidente, João Azevedo, na última reunião da Assembleia Municipal. O autarca so-cialista revelou que o seu antecessor adjudicou por ajuste directo a obra, atra-vés da assinatura de um contrato com o autor da mesma. De acordo com João Azevedo, a câmara cumpriu a sua parte do acordo “e pagou a totali-

dade da obra”, no entan-to, até hoje, foi entregue à autarquia apenas uma maqueta do que devia ser o livro.

João Azevedo vai man-dar instaurar um proces-so ao autor do trabalho, residente no Porto que, adiantou o autarca, “não levantou nos correios a

carta registada enviada” pela câmara, a pedir es-clarecimentos.

Para João Azevedo “este exemplo é um sinal claro de despesismo [do ante-rior executivo] em que as coisas não estavam a ser tratadas como deviam”.

Emília Amaral/Rádio Noar

A Presidente denuncia caso em Assembleia

BALCÃO DA CÂMARA SAI DA LOJA DO CIDADÃO

O executivo da Câmara Municipal de Viseu apro-vou por unanimidade a transferência do balcão de atendimento da Loja do Ci-dadão para o Centro Histó-rico. A deliberação foi to-mada na última reunião do executivo social democra-ta, depois de ter sido anun-ciada no início do ano, pelo presidente da Câmara, Fer-nando Ruas, após o respon-sável pela Agência para a Modernização Adminis-trativa ter garantido que a Loja do Cidadão não ia ser transferida para o centro da cidade como tinha sido proposto.

O balcão da autarquia passa para o edifício do espaço intergeracional do centro histórico (Rua Nossa Senhora da Pieda-de, . Para tal vai em bre-ve sofrer pequenos arran-jos. Fernando Ruas garan-te que a população “ficará ainda com melhores con-dições” e a autarquia vai poupar alguns milhares de euros por ano.

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BRUXARIAViseu. A Junta de Fregue-sia de Ranhados, no con-celho de Viseu já par-ticipou à PSP a alegada prática de prostituição e bruxaria no novo cemité-rio da freguesia. O presi-dente da junta, António Mateus disse, durante a apresentação da semana cultural da freguesia, que a prática de prostituição na Avenida da Regada que dá acesso à conhecida es-trada de Nelas “é um pon-to negro para a Freguesia de Ranhados”. Ao mesmo tempo, o autarca diz que no novo cemitério, situado

relativamente perto da re-ferida artéria, há indícios da prática de bruxaria, tendo já sido encontradas “galinhas pretas, garrafas de whisky…, criando uma situação um bocado com-plicada”.

ATENTADOViseu. O alegado assaltan-te das instalações do Clube de Futebol Leões da Beira, em Rio de Loba, Viseu terá provocado um acidente na terça-feira à noite para ale-gadamente atingir o presi-dente da assembleia-geral do clube. O carro do di-rigente desportivo foi ar-rastado cerca de dez me-tros mas não provocou ferimentos na vítima. O homem pôs-se em fuga. À hora do fecho do Jornal do Centro, o suspeito es-tava ainda a ser procurado pela GNR. Já referenciado pelas autoridades, foi um dos nomes apontados pe-los dirigentes do Leões da Beira como responsável pelo furto nos balneários do campo de futebol.

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negóciosViseu vai finalmente dispor de um centro comercial a céu abertoProjecto inter-associativo∑ Viseu, Bragança e Chaves integram projecto Rede Gestus que promete devolver vida ao comércio de rua

Perto de 500 estudan-tes de Animação Cultu-rale Comunicação das es-colas do ensino superior e secundário de Viseu par-ticiparam na quarta-feira à tarde no “Flash Mob”. O momento de acção e mo-vimento é inédito no país e pretendeu apresentar o projecto Rede Gestus que une as associações comer-ciais de Viseu, Bragança e Chaves, na tentativa de dar nova vida ao comércio de rua, criando os chamados centros comerciais a céu aberto.

A conhecida Rua Formo-sa, transformada, nos últi-mos tempos, numa artéria “despida” de gente ao final do dia, num “flash” foi sur-preendida com a invasão de centenas de jovens irre-verentes que fizeram tudo por tudo para contagiar quem passeava. Valeu o es-forço e terá passado a men-sagem de que o comércio

de rua pode voltar a ser o que era, se souber atrair clientes, através de novos modelos e vantagens.

Em Viseu, o projecto em rede vai nascer na zona his-tórica da cidade já no mês de Junho. “Trazemos uma nova filosofia para a rua. Pretendemos que as pesso-as voltem a andar no centro da cidade e que seja mais uma ferramenta e mais uma oportunidade para os comerciantes gerarem negócios e potenciarem a sua auto-estima”, afirmou o presidente da Associa-ção Comercial do Distrito de Viseu (ACDV), Gual-ter Mirandez, numa confe-rência de imprensa poste-rior ao espectáculo “Flash Mob”, que ainda juntou a Câmara de Viseu, e várias escolas do concelho.

Mas, Gualter Mirandez, numa atitude determina-da como nunca antes ti-nha assumido, acrescen-

tou que “o projecto, a par-tir de agora, só é possível se os comerciantes estiverem envolvidos”.

“Podem perguntar: O que pode acontecer? Para pior já basta assim, as pes-soas ou têm uma atitude pró-activa ou continua-mos na passividade e mor-remos todos os dias”, acres-centou.

O novo projecto Rede Gestus de centro comer-cial a céu aberto apoiado pelo QREN vai dispor de 700 mil euros distribuídos pelas três associações. As novas propostas de mu-dança passam pela criação de cartões de desconto, um cartão para os turistas, a introdução do vitrinismo, acções de merchandising, eventos temáticos de rua e acções de formação para os empresários. Gualter Mi-randez explicou que, hoje, conhecer novas técnicas de atendimento, saber lidar

com as novas tecnologias, dominar línguas e saber de vitrinismo “são conceitos básicos para qualquer em-presário”.

Novos horários. O pro-jecto de centro comercial a céu aberto, passa ainda pela alteração dos horários de abertura das lojas de rua. O presidente da ACDV as-segurou que a alteração vai passar pela abertura à hora do almoço e o encerramen-to do dia, mais tarde. “Vai ser a principal dificuldade de ultrapassar, mas temos que nos adaptar”, admitiu.

Dia 2 de Junho, o projec-to de dois anos de acções para Viseu é apresentado aos comerciantes na sede remodelada da ACDV, que vai ser inaugurada dia 28, na presença do ministro da Economia.

Emília [email protected]

A União das Adegas Co-operativas da Região do Dão (UDACA) comemo-ra hoje os seus 44 anos de existência. Para assinalar o aniversário da instituição, que reune as cooperativas da Região Demarcada, a UDACA vai apresentar no-vos vinhos e uma linha de engarrafamento.

O enólogo da casa, Carlos Silva, vai apresentar dois no-vos produtos da UDACA: o “Adro da Sé Reserva 2008” e o “Irreverente 2008”, dois vinhos tintos da linhagem das referidas marcas.

Uma nova linha de en-garrafamento de vinho vai também ser apresen-tada publicamente na ce-lebração do aniversário da União. Trata-se de um con-junto de equipamentos es-

pecíficos que vão melhorar em 50 por cento a capaci-dade produtiva da UDACA e, também, a qualidade dos vinhos que ali são feitos.

A reformulação da uni-dade de engarrafamento corresponde a um investi-mento a pensar no futuro e nos novos mercados onde a UDACA tem estendido os seus negócios, nomea-damente a Ásia e a Améri-ca do Sul.

Após uma visita guiada ao novo equipamento e depois da apresentação dos novos vinhos, será assinado um protocolo entre a UDACA e a Escola Superior de Educa-ção de Viseu. O documento prevê que alunos da esco-la possam contribuir com novas criações gráficas de promoção da instituição.

Novidades nos 44 anos da UDACA

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A 500 estudantes participaram no “Flash Mob”

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INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

Triple Helix em Viseu

Clareza no Pensamento

Triple Helix é um mo-delo de desenvolvi-mento, chamemos-lhe assim, lançado por Et-zkowitz (Universidade de Newcastle) e Ley-desdorff (Universidade de Amesterdão), que se baseia na perspectiva da universidade assumir o papel de líder na relação com a economia e o po-der politico para gerar conhecimento, inova-ção e desenvolvimento económico. Usa-se na Europa!

Tinha um artigo sobre o Triple Helix em cima da secretária quando li a notícia: “Presidentes reúnem-se e aprovam plano para a Região de Viseu” e, em subtítulo, concretizava: “Inova-ção, empreendedoris-mo e internacionaliza-ção serão os eixos de acção da futura Agen-cia de Promoção Eco-nómica da Região de Viseu”. Mas quem se-riam os presidentes? Lá estavam: “Presidentes do Instituto Politécnico, da Câmara Municipal, da Comunidade Inter-municipal, da Associa-ção Industrial e da As-sociação de Comercian-tes, estes dois em nome da Federação das Asso-ciações Empresariais da Região de Viseu (em formação)”.

“Feita a caracteriza-ção da crise em que o país se encontra mergu-lhado – continua o jor-nalista - e consideran-do que não dispõem de poderes que lhes per-mitam intervir de for-ma decisiva para o fim dessa mesma crise, en-tenderam, porém, que é tempo de a Região apro-veitar este momento de grande insatisfação e de alguma indefinição, para darem passos no sentido de concerta-rem estratégias tendo em conta o futuro da Região de Viseu”.

Assim, decid i ra m

avançar com um pro-grama de acção para os próximos anos. Trata-se de um plano simples e objectivo para intervir em três domínios:

a) Empreendedoris-mo – plano para o em-preendedorismo que culmine com o apoio à incubação e que tenha por base três vectores: a) formação para todos os níveis de ensino; b) criação de concursos ou outros estímulos; c) prioridade a projec-tos de base tecnológica, aos vocacionados para a internacionalização e a pequenas iniciativas artesanais na perspec-tiva da valorização dos saberes e dos produtos locais;

b) Inovação – Apos-ta em seis áreas de i&d: energias; biotecnologias; madeiras; TI/saúde; soc da informação, turismo. Alguns vectores para esta acção: a) Identifi-cação e criação de redes das instituições locais com congéneres de ou-tras regiões ou países; b) Criação de redes de contactos entre o ensi-no superior da Região e as empresas. Identifi-cados parceiros e áreas de intervenção passa-se à fase seguinte de pre-paração dos projectos para a acção.

c) Internacionaliza-ção – Apoio às empresas que pretendam expor-tar; colocar a Região na rota dos congressos in-ternacionais; fazer o up-grade das geminações para a área dos negócios entre agentes económi-cos de municípios gemi-nados, etc.

Por último, a Agência irá criar um portal (por-tuguês, espanhol e inglês) com três faces: Viseuino-va, Viseuinternacional e Viseuempreende.

Só não sei em que jor-nal veio a notícia! Terá sido no do dia seguin-te?

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Alfredo SimõesDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

asimõ[email protected]

O presidente do Conse-lho Empresarial do Cen-tro (CEC), José Couto con-sidera que as medidas de consolidação orçamental para a redução do défice, anunciadas pelo primei-ro-ministro, José Sócrates “vão contribuir negativa-mente para o crescimento económico necessário” ao

país. “A redução do ren-dimento disponível dimi-nuirá necessariamente o consumo e o investimen-to produtivo”, acrescen-ta o dirigente em comu-nicado.

Para José Couto o anun-ciado aumento de impos-tos sobre pessoas e em-presas “deve ser toma-

do como temporário e secundado por medidas que apoiem a criação de riqueza”. “Considera-se que, paralelamente às medidas anunciadas, de-verá o Governo intervir proactivamente em dois domínios complementa-res: por um lado promo-ver o investimento priva-

do de modernização das micro, pequenas e médias empresas, acelerando na medida máxima possí-vel a execução do QREN e, por outro, descriminar positivamente as empre-sas que aumentem as ex-portações nacionais, por exemplo, através da polí-tica fiscal”. EA

Medidas do Governo preocupam CEC

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13Jornal do Centro21 | Maio | 2010

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desportoVisto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay O Ac. Viseu ao contra-

tar o Prof. João Paulo Cor-reia para técnico da equi-pa sénior está a apostar, e bem, na qualidade técni-ca e organizacional de um treinador jovem e viseense. Só o tempo poderá confir-mar o quanto foi acertada esta opção sendo certo que o AVFC tem de caminhar para a sua sustentabilidade e procurar soluções de pre-sente com futuro. Esta é um bom exemplo. Boa sor-te, mister.

Cartão FairPlay O Torneio Internacio-

nal de Futebol Juvenil do Viseu e Benfica já tem um lugar de destaque no calen-dário desportivo de Viseu. Este é um torneio que per-mite que as crianças e jo-vens do distrito possam competir com equipas de outras regiões, neste caso de um outro país. São 120 jovens franceses este fim-de-semana em Viseu para praticarem desporto e te-rem contacto com a nossa cultura. Um exemplo.

Cartão Vermelho São os clubes que acom-

panham o Mortágua na despromoção à 1.ª Divisão da AFV. Num campeona-to não podem ganhar to-dos e os clubes que agora descem de divisão têm de encarar tal situação com naturalidade. Para o ano serão certamente equipas fortes e competitivas na 1.ª divisão da AFV e vão dar mais qualidade a este cam-peonato. Força.

Visto

João Paulo Correia

TreinadorAcadémicoViseu

Futebol Jovem

Viseu e Benfica

Campia e Moimenta da Beira

A Neide Simões, a guarda-redes internacional do Escola FC

CAMPEONATO NACIONAL FUTEBOL FEMININO

Vencidas, mas não convencidas Perder com o 1º de De-

zembro tem sido inevitável para todas as equipas de fu-tebol feminino que esta épo-ca defrontaram a formação de Sintra. Também o Esco-la FC já havia sofrido duas derrotas com esta forma-ção, durante a fase regular do Campeonato Nacional da I Divisão, mas também já havia sido capaz de lhe im-pôr uma igualdade sem go-los nas meias-finais da Taça de Portugal, só baqueando na “lotaria” dos penalties.

Neste último jogo, na rel-va de Tondela, a formação de Molelinhos demonstrou que as diferenças começam a ficar cada vez mais esba-tidas. Se o 1º de Dezembro

domina o futebol feminino em Portugal, o Escola FC é a equipa que lhe vai sen-do capaz de fazer alguma “sombra”. A derrota por 3 a 1 no passado fim-de-sema-na, que deixou o 1º de De-zembro muito perto de re-validar o título não terá dei-xado muito convencidas as jogadoras da equipa da casa. Estiveram, com mérito, na frente do marcador, e só um canto “mentiroso” as impe-diu de ir para o descanso em vantagem.

O futebol feminino em Molelinhos, mais que uma promessa, é já uma consoli-dada certeza .

Gil Peres

Futebol - Campeonato Distrital de Escolas sub11

Lusitano vence Pestinhas e faz a festaO Lusita no de

V i l d e m o i n h o s sagrou-se Campeão Distrital de Escolas.

Na última jornada da segunda fase, dis-putada no sintético de futebol de 7, no Fon-telo, os “trambelos” golearam os Pestinhas, de Tondela, por 5 a 0.

Para João Gomes, treinador e coorde-nador da equipa de Escolas do Lusita-no, “este título re-presenta o prémio para o trabalho fei-to ao longo do ano, e é um justo reconhe-cimento ao próprio Lusitano, um clube

que aposta na for-mação e que tudo faz para dar as melho-res condições possí-veis aos seus jovens e às suas equipas de formação”.

Para João Gomes, “o Lusitano segue o caminho correcto, porque não sendo

um clube rico, apos-ta na formação, e depois colhe os seus frutos ao ter, todos os anos, uma mão cheia de atletas for-mados no clube a in-gressarem na equipa sénior”.

GP A A equipa Campeã Distrital de Escolas

Natação

Margarida Domingos vence Taça Regional

Margarida Domingos venceu a Taça da Associa-ção de Natação de Aveiro. A nadadora viseense foi a mais pontuada pela tabela da Federação Internacional (FINA).

Na edição deste ano, que decorreu nas piscinas da Gafanha da Encarnação, Margarida Domingos destacou-se na prova de 50 Bruços, que nadou em 35,04s, marca pontuada com 627 pontos na tabela

FINA.Boas indicações também

de Inês Sampaio, que na-dou os 200 Mariposa em 2,38,s. Um bom resultado considerando que o estilo não é sequer o melhor de Inês Sampaio.

A equipa do Académico de Viseu esteve presente com 26 nadadores, con-quistando um terceiro lu-gar na geral colectiva.

GP

Futebol

Filipe Moreira substitui António Jesus no Tondela

O Desportivo de Tondela vai ter novo treinador. Con-sumada a saída de António Jesus, a direcção do clube apontou baterias para Filipe Moreira, técnico que na épo-ca passada treinou o Mafra.

No fecho desta edição, li-mavam-se arestas para que o contrato entre as partes pudesse ser rubricado, o que a esta hora poderá ser uma realidade.

Com 45 anos, Filipe Mo-reira é um treinador com lar-

go currículo e que já orien-tou clubes como Nacional da Madeira, Portimonense, Santa Clara, União da Ma-deira, Olivais e Moscavide e no ano passado o Mafra. No Olivais, lançou alguns dos jogadores formados na Aca-demia do Sporting e é visto pelos dirigentes do Tondela como tendo o perfil ideal para levar o Tondela a uma subida de Divisão.

GPA Filipe Moreira

Escola FC ∑ Derrota deixa 1º de Dezembro praticamente campeão

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culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h50, 16h10, 18h30Como Treinares o Teu Dragão(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 21h10, 23h35 (6ª e Sáb.)Confronto de Titãs(M12) (Digital3D)

Sessões diárias às 14h10, 16h35, 19h00, 21h30, 23h50 (6ª e Sáb.)Juntos ao Luar

(M12)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 15h00, 18h00, 21h40, 00h25 (6ª e Sáb.)Homem de Ferro 2(M12)

Sessões diárias às 13h309(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 15h35, 17h35, 19h40, 22h00, 00h00 (6ª e Sáb.)Ilha da Cova da Moura(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h30,

17h50, 21h15, 00h00 (6ª e Sáb.)Robin Hood(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h20, 18h50, 21h50, 00h30 (6ª e Sáb.)Eu Amo-te Phillip Morris(M16)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 11h10 (Dom.), 13h30, 15h40, 17h50, 20h00, 22h10, 00h15 (6ª e Sáb.)Espião nas Horas Vagas(M12)

Sessões diárias às 13h50, 16h20, 19h00, 21h40, 00h20 (6ª e Sáb.)O Livro de Eli(M16Q)

Sessões diárias às 13h20, 18h40, 00h00 (6ª e Sáb.)Homem de Ferro 2(M12) (Digital)Sessões diárias às 21h20, 23h50 (6ª e Sáb.)O Mensageiro(M16)

Sessões diárias às 16h00, 21h30 (6ª e Sáb.)Ex-Mulher Procura-se

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 17h15, 21h00, 00h05 (6ª e Sáb.)Robin Hood(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h20, 16h20, 18h20A Ilha de Impy(M4)

Sessões diárias às 14h00, 16h40, 19h20, 22h00, 00h30 (6ª e Sáb.)Polícia Sem Lei(M16)

Arcas da memóriaexposVISEU∑ Seminário MaiorAté dia 31 de JulhoExposição “Os Brilhos do In-visível. A Arte na realização sacerdotal”.

∑ Câmara MunicipalAté dia 28 de MaioExposição de fotografia “Fontelo”, de João Almeida.

∑ IPJAté dia 30 de MaioExposição documental “Gulfar”.

S. PEDRO DO SUL∑ Balneário Rainha D. AméliaAté dia 29 de MaioExposição “Dilemas”, de Artur Oliveira e Ricardo Oli-veira.

SÁTÃO∑ Biblioteca MunicipalAté dia 19 de JunhoExposição de pintura, de João Lopes.

TONDELA∑ Galeria Novo Ciclo ACERTAté dia 29 de MaioExposição de escultura, de Isabel Cabral e Rodrigo Cabral.

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório MunicipalAté dia 31 de MaioExposição de esculturas “Pure Essential”, de Carlos Costa.

SERNANCELHE∑ Centro Municipal de Ar-tesAté dia 31 de MaioExposição de pintura “A arte do chá”, de Maria Cristina Lopes Marques.

SANTA COMBA DÃO∑ Casa da CulturaAté dia 31 de AgostoExposição “Arte e Vida... Vida e Arte”.

roteiro cinemas

O peregrinoperdido

Estreia da semana

Polícia Sem Lei- Um polícia de Nova Orleães, fica com as costas afectadas ao salvar um prisioneiro do furacão Katrina. Um ano de-pois, já viciado em Vicodin e dro-gas duras, procura o assassino de uma família senegalesa e protege uma testemunha ameaçada por um traficante de droga.

Destaque

O Grupo de Amigos do Museu de Grão Vasco (GAMUS) comemora este ano 25 anos. Para assina-lar a data os mais de 200 sócios levam a cabo ama-nhã, a partir das 14h45, no Museu Grão Vasco, uma sessão solene comemo-rativa.

A tarde inicia-se com a intervenção do histo-riador viseense Alberto Correia, fundador do GA-MUS, seguindo-se a en-trega de diplomas a al-guns dos sócios e a home-nagem aos membros dos primeiros corpos sociais do grupo, eleitos para o triénio de 1985/ 1987.

A terminar a tarde de comemoração, está agendado um concerto pelo “Quarteto de Clari-netes de Gouveia”.

“O GAMUS não é um grupo elistista”. João Mateus, presidente da di-recção do grupo desde 2006, esclarece que “ao contrário do que se pen-sa, o GAMUS é um grupo aberto a todas as pessoas que queiram ajudar o Mu-seu Grão Vasco”, refor-çando o papel que o gru-po tem tido na divulgação da cultura e dos equipa-mentos culturais espalha-dos pelo país.

História. Fundado em 1985, pelas mãos do então director do Museu Grão Vasco, Alberto Correia, o GAMUS tem, actual-mente, a sua sede no Mu-seu Almeida Moreira, em Viseu. “No período áu-reo o grupo teve mais de 1.000 sócios”, explica João Mateus, e nasceu pela ne-cessidade de ajudar o mu-seu, nomeadamente atra-vés da colecta de dinhei-ro, que ajudasse a reforçar a colecção deste equipa-mento.

Raquel [email protected]

Amigos do Grão Vasco fazem 25 anos

GAMUS ∑ Grupo foi fundado em 1985 pelas mãos de Alberto Correia

A O Grupo de Amigos do Museu Grão Vasco tem, actualmente, mais de 200 sócios

Vão já muitos anos so-bre o tempo em que lec-cionei numa escola de Lisboa. Recorria mui-tas vezes, nesse tem-po, à generosa filmote-ca da Embaixada Fran-cesa, ali a Santos, onde requisitava, para apoio de uma mais sugestiva li-ção de História, entre ou-tros filmes, um saboroso documentário de título “ O Peregrino Perdido” (Le Pélerin Perdu), reali-zado em 1962, o qual tra-zia a chancela científica de Robert Mandrou, um dos mais notáveis histo-riadores da corrente dos “Annales” e que por sua vez fizera caminho no terreno da Antropologia Histórica.

A história do filme, contada de forma envol-vente, a preto e branco, era a de um peregrino que no recuado sécu-lo XVI percorria o Ca-minho Francês rumo a Santiago de Compostela. Aconteceu ao pobre pe-regrino que se lhe desa-pertou a correia da san-dália e ele, naturalmente, dobrou-se sobre si pró-prio para a apertar sem que a caravana se tives-se apercebido do aci-dente, sem que ele tives-se reparado, nesse per-

dido instante, à beira de uma cruz de caminhos, no rumo que tomavam os companheiros de jor-nada. E o peregrino, em desventura, lá seguiu ca-minho errado. Maldição que era, nesse tempo in-certo, o abandono de um recto caminho! Acolheu-o, compassivo, num qual-quer afastado povoado onde o homem foi bater, um pescador generoso que lhe ofereceu calor e pão. Mas os camponeses da aldeia deram-se con-ta do intruso e chama-ram maldito o peregri-no que o céu teria aban-donado, acusaram-no de bruxaria e apedrejaram-no, sem dó, na praça da aldeia.

Lembro-me muitas ve-zes deste peregrino per-dido, do seu injusto cas-tigo, da indulgência do pescador, da intolerân-cia dos homens, de qua-se todos, lembro-me do nosso tempo, dos pere-grinos que seguem ainda míticos caminhos, como os primeiros, rumo a santuários de onde pos-sa ver-se a uma janela o paraíso, de todos os pe-regrinos que buscam um éden qualquer, tão difícil se tornando para tantos o achamento do caminho.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

A companhia de teatro “Kopinxas” apresenta, amanhã, pelas 21h30, na Praça Luis Bandeira, em Oliveira de Frades, um espectáculo intitulado “Per Jocum”, que tra-duzido quer dizer “Por brincadeira”. É espectáculo de teatro cómico e interactivo na qual o público é convidado a intervir no desenrolar das situações.

D Teatro ao ar livre em Oliveira de Frades

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Jornal do Centro21 | Maio | 2010

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Page 16: Jornal do Centro - Ed427

CULTURASO Auditório 1 da ACERT, em Tondela, recebe amanhã, a partir das 21h45, a peça “Estilhaços” da companhia de teatro Cooperativa Bonifrates. Este espectáculo faz uma encenação da dor sobre a violência em espaço domés-tico, familiar, privado e íntimo.

DBonifrates apresenta “Estilhaços” em Tondela

AO VIVOWHO’S YOUR MOMMA NOW∑ Sexta 21 Maio 17h00Who’s Your Mama Now nasce-ram no seio da Escócia, na cidade de Edimburgo em Abril de 2008. A banda é incorporada por elementos de várias nacionali-dades: Portuguesa, Espanhola, Bulgara, Inglesa e Escocesa, que naturalmente não indiferentes à sua cultura musical, e a mistu-ram com o blues, funk, jazz e o soul, surgindo um estilo musical muito próprio.

APRESENTAÇÃO DE LIVROVOZES DO PENSAMENTOUM LIVRO DE ISABEL ROSETE∑ Sábado 22 Maio 16h00 Vozes do Pensamento, a pri-meira obra individual que Isabel Rosete publica em Portugal, ex-terioriza, precisamente, e como o próprio título indica, as vozes que há muito ecoam dentro do seu pensamento, que viaja, por todos os lugares, numa eterna busca pela verdade e pela sabedoria. É um livro intimista e altruísta, onde os actos ignóbeis dos homens são condenados, dos pontos de vista ético, social e político, e os seus nobre feitos celebrados.

AO VIVOHIGH FLYING BIRDRUAS∑ Domingo 23 Maio 16h00 “Ruas” é o novo álbum de High Flying Bird, lançado pela editora independente Meduza Records. Um disco conceptual

onde cada canção é encarada como uma rua diferente, cada uma com a sua personagem, com a sua história de vida, com as suas tristezas e alegrias, sons e cores.Um álbum de várias ruas para várias ruas.

CICLO MUNDIAL DE FUTE-BOL PROJECÇÃOGOLOUM FILME DE DANNY CANNON∑ Segunda 24 Maio 21h00 Santiago é um emigrante me-xicano nos EUA e o seu sonho é ser jogador de futebol. Quando o Britânico Glen Foy, um antigo jogador de futebol, observa Santiago num jogo local, reco-nhece o seu talento – dando-lhe a oportunidade de entrar para o Newcastle United - onde prova que tem coragem para ganhar um contrato com um dos mais amados clubes de futebol no mundo.

CICLO MUNDIAL DE FUTE-BOL PROJECÇÃOGOLO II VIVE O SONHOUM FILME DE JAUME COLLET-SERRA ∑ Terça 25 Maio 21h00 A história do futebolista Santiago Munez continua neste acelerado e emocionante filme. O jogador favorito do New-castle United atinge o apogeu do estrelato – é o sonho de qualquer futebolista – quan-do é transferido para o Real Madrid, para jogar na Liga dos Campeões Europeus, ao lado de David Beckham, Zinedine Zidane, Raul, Guti e Iker Casillas. Enquanto Santiago se delicia com a glória, os aplausos e o dinheiro, descobre a face negra do sucesso – a que ameaça des-truir tudo aquilo a que sempre se dedicou e que ama.

agenda cultural fnac

Bolas de sabão sobem ao palcoem Lamego

O Teatro Ribeiro Conceição, de Lamego, abre as suas portas amanhã, a partir das 21h30, para receber o espectáculo de entre-tenimento “Borbujas Mágicas” .

Vindo de Espanha, este espectáculo fa-miliar leva o públi-co numa viagem em que o real e o virtu-al se encontram. Nes-sa viagem, as bolas de sabão que se manejam jogam com a imagem multimédia para gerar situações cómicas que falam da fragilidade da bola em que vivemos.

Destaque

“Digital Primitives” é o nome do projecto mu-sical, oriundo dos Esta-dos Unidos, que encerra com um café-concerto a programação de Maio do Teatro Viriato de Viseu.

Em palco esta quarta-feira, a partir das 22h00, três músicos de diferen-tes gerações unem-se num projecto colecti-vo do qual emerge um som orgânico, ligado ao world music, mas que se encontra ancorado na tradição do jazz.

Projecto com a comu-nidade. Promovido pelo Teatro Viriato, as vilas de Cinfães e Armamar estreiam o “Projecto Es-colas 2010”.

Pa r t i ndo de jogos dramáticos, cerca de 50 alunos de duas esco-las exploram as áreas

do teatro e do movimento, criando duas performances inspiradas nas regiões onde se inserem.

P a r a v e r e m Ci n f ães no d ia 27, na C a s a d a Cultura, e em Arma-mar no dia 2 8 d e

Maio, na Praça da República..

Concerto de jazz encerra mês no Viriato Estreia absoluta ∑ Três músicos de difentes gerações unem-se em palco

A Os “Digital Primitives” levam ao Viriato a música dos Estados Unidos da América

do teatro e do movimento, criando duasperformances inspiradas nas regiões onde se inserem.

P a r a v e r e m Ci n f ães no d ia 27, na C a s a d a Cultura, e em Arma-mar no dia 2 8 d e

Maio, na Praça da República..

g ç p

Variedades

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O Auditório Municipal de Sernancelhe recebe, hoje, a partir das 19h00, o concerto “A Alma do Violoncelo”.

O espectáculo, que nasce de um de projecto de inter-câmbio musical entre a Eslovénia e Portugal, é protagonizado por seis jovens alunos de violoncelo, oriundos de vá-rias escolas da capital da Es-lovénia, acom-panhados pela pianista por-tuguesa Rita Namorado.

O concerto, que é transmi-

tido em directo pela An-tena 2 da RDP, traz pela primeira vez a Portugal um espectáculo musical

que se divide em duas partes.

Na primeira, de aproximadamen-

te quarenta minutos, os jovens interpretam compositores como

Mozart e na se-gunda, de vinte minutos, Rita Namorado, na-tural de Viseu, interpreta a peça “Prelúdios dedi-cados a Vian-na da Mota”, de Lu í s de Freitas Bran-co.

Jovens eslovenos levam violoncelos a Sernancelhe

Publicidade Concerto

Page 17: Jornal do Centro - Ed427

viseu antigo“A inauguração do Centro

Democrático” (IV)

OPINIÃO

Humberto Liz

Completo a transcrição do relato publicado no se-manário “A Voz da Offi-cina” referente aos even-tos ocorridos a quando da inauguração do “Centro Democrático”.

Chamo a atenção para a “pobreza” da ementa do banquete oferecido, que naquela época era nor-mal.

O BanqueteTeve lugar ás 5 horas da

tarde no Hotel Mabilia em honra do doutor Bernardi-no Machado o banquete re-publicano, cujo menu era o seguinte:

Canja de Perola.Pasteis de bacalhau.Arroz de marreco com ro-

delas de chouriço.Cabidella de peru e puré

de batata.Peixe assado com salada

de agriões.Rosbeef com ervilhas,Mayonnaize de peixe.Vitella assada com ervas.Peru com sallada d’alface.

SobremesaNuvens com cremePudins amarellosPuddins de queijo flamen-

goPudins de batata.Doce sortido.VINHOS – meza – branco

e tinto – finos e champagne.Café.

ConvivasDr. Bernardino Ma-

chado, Cassiano Ribei-ro e sua esposa, Thomaz da Fonseca, Simões Ba-rata e sua esposa, Anto-nio Francisco Pais, Anto-nio Fernandes da Silva, Silvestre Roque, Dr. José Castro, Mario d’Oliveira, A l f redo L obão , Dr. Ricardo Paes Gomes, José Perdigão, Alberto da Silva Basto, Manoel Rodrigues Basto, Anto-nio Martins, Antonio da Silva Sequeira, Antonio Lourenço Simões, Mano-el Augusto Liz, Virgilio

Botelho, Antonio Simões, Francisco Roque Coe-lho, Bernardo Ribeiro de Sousa, Antonio Marques Guedes, Antonio Pereira d’Almeida, Pedro Ribei-ro Lopes, José Gomes Ju-nior (Alface), Antonio da Silva Carvalho, Olegario Cardoso Pessoa, Arnaldo dos Santos Malho, Hercu-lano Lemos Figueiredo, Antonio da Fonseca, An-tonio Gomes Nogueira, Dr. Carlos de Lemos, José Marques Guedes, Eduar-do Vieira Rocha, Fran-cisco d’Almeida, Alfredo Lopes Xisto, Feliciano Simões, Antonio Maria Monteiro, Antonio de Sá Pavillon, José Gomes Nogueira, Antonio da Silva Martins, Eduardo Rodrigues de Carvalho.

No banquete brindaram os cavalheiros seguintes:

Alberto da Silva Basto, pela commisssão munici-pal republicana de Vizeu.

Dr. Ricardo Paes Go-mes que saúda Bernardi-no Machado.

Antonio Fonseca em nome dos caixeiros de Vizeu.

A n t o n i o M a r i a Monteiro.

Arnaldo dos Santos Ma-lho em nome dos operá-rios de Vizeu.

José Gomes Junior (Al-face).

Encerrou os brindes o eminente e querido repu-blicano sr. Doutor Ber-nardino Machado, que fez votos pelas prosperi-dades do centro inaugu-rado e felicitou todos os seus correliginarios agra-decendo-lhes todas as ma-nifestações de sympathia ou amisade.

Segunda-feiraO sr. Doutor Bernardino

Machado que muito de-sejava poder demorar-se ao menos um dia em Vi-zeu, para ver bem esta ter-ra que elle não tornara a visitar de há trinta annos,

viu-se forçado pelas suas obrigações profissionaes a apressar o seu regres-so a Coimbra, para onde seguiu segunda-feira no comboio da 1h. e 40m.

Á estação foram despe-dir-se do illustre visitante e eminente republicano, grande numero dos nos-sos correligionários, e os alumnos da Escola Alves Martins, para os qua-es elle teve, na gare, pa-lavras de muito carinho. Até Figueiró acompanha-vam-o ainda as commis-sões e muitos outros ca-valheiros.

Quando o comboio co-meçou a pôr-se em mo-vimento, houve de novo grande manifestação, com calorosos vivas a s. ex.ª, ao partido republicano e ao ideal republicano.

Chegado a Coimbra, s. ex.ª teve a requintada e captivante amabilidade de enviar logo ao nosso presado amigo e correli-gionário dr. Ricardo Paes Gomes o seguinte tele-gramma:

Saudosos agradecimen-tos a todos os nossos corre-ligionários.

E assim fechou esta fes-ta que oxalá seja fecunda em resultado para o par-tido republicano de Vi-zeu de cujos esforços a bem da pátria muito se deve esperar, attentos os enthusiasmos que a visita do sr. doutor Bernardino Machado veio accendrar no peito de todos os seus membros.

É digno de muito louvor o actual dono do acredita-do hotel Mabilia, sr. Anto-nio de Freitas, pela forma como se desempenhou da tarefa que lhe fora confia-da; o serviços foi não só abundante, mas esmera-do, deixando todos satis-feitos, no que conseguiu manter, senão sobrelevar os bons créditos da casa de que elle é agora pro-prietário.

CULTURASJornal do Centro21 | Maio | 2010

Page 18: Jornal do Centro - Ed427

saúde

O Plano de Contingência para Ondas de Calor 2010, baseado num sistema de previsão, alerta e reposta em caso de temperaturas muito altas, foi activado no passado sábado e manter-se-á até 30 de Setembro, anunciou a Direcção Geral de Saúde (DGS).

A DGS informa no seu site oficial que o plano visa “informar a população so-bre o que fazer para pre-venir os efeitos do calor na saúde humana, bem como providenciar os meios ne-cessários em períodos de calor intenso”.

Coordenado pela DGS, o

programa conta com a cola-boração de entidades como a Protecção Civil, Seguran-ça Social e Administração Local.

De acordo com os espe-cialistas, há uma onda de calor quando durante, pelo menos, seis dias consecuti-vos a temperatura máxima do ar é superior em cinco graus centígrados ao valor médio diário no período de referência (1961-1990).

As consequências para a saúde podem ser golpes de calor - quando o organismo não consegue controlar a sua própria temperatura, o que pode provocar defici-

ência crónica e a morte -, esgotamentos e cãibras.

Em caso de onda de ca-lor, a DGS aconselha a in-gestão de água ou de su-mos de fruta natural sem açúcar mesmo sem sede, moderação do consumo de bebidas alcoólicas, refei-ções leves e mais frequen-tes e permanência duas a três horas diárias num am-biente fresco.

Evitar a exposição direc-ta ao sol, em especial entre as 11h00 e as 16h00, e usar protector solar com um índice superior a 30, cha-péu e óculos escuros são outras das recomendações

da DGS.As roupas devem ser sol-

tas e, de preferência, de al-godão, e devem evitar-se actividades que exijam es-forço físico.

A onda de calor de 2003 ficou associada a um ex-cesso de mortalidade de mais 1953 óbitos, 89 por cento dos quais de pesso-as com 75 ou mais anos de

idade.A DGS implementa des-

de 2004 um Plano de Con-tingência para as Ondas de Calor durante os meses mais quentes do ano.

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Plano oficial para enfrentaro calor já está a ser executadoPrevenção de ondas de calor ∑ Plano de Contingência foi activado no passado sábado e dura até Setembro

A A DGS aconselha a que se evitem as consequências negativas das ondas de calor

José

Lor

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Jornal do Centro21 | Maio | 201018

Page 19: Jornal do Centro - Ed427

SAÚDE

FRANCISCO CORTEZ VAZMÉDICO ESPECIALISTA

GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIADOENÇAS DA MAMA

COLPOSCOPIAMESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA(Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona)

CHEFE DE SERVIÇOHOSPITAL S. TEOTÓNIO - VISEU

Consultas: Segunda a Quinta a partir das 14 horas

Consultório: Rua D. António Alves Martins, 40-4ºE3500-078 - Viseu • Tel/Fax: 232 441 127

O atraso no atendimento de do-entes com necessidade de tratamen-tos em fisioterapia é admitido pelo Hospital S. Teotónio, de Viseu. Mas a unidade hospitalar remete à Admi-nistração Regional de Saúde (ARS) do Centro os atrasos na resposta a doentes com necessidades de fisiote-rapia que não são da sua responsabili-dade. O serviço do S. Teotónio “quase

não tem capacidade para absorver os seus próprios casos”, disse uma fonte da instituição.

O caso de um doente que, em De-zembro passado teve um AVC no S. Teotónio e que, posteriormente, ne-cessitou de cuidados de fisioterapia, é paradigmático: foi-lhe prometida para tratar paralisias musculares em dois meses e, até hoje, não foi cha-

mado.Há alguns dias, o grupo parlamen-

tar do PSD na Assembleia da Repú-blica, questionou o Governo sobre “insondáveis” razões da falta de res-posta em Viseu à necessidade de fi-sioterapia.

José [email protected]

Hospital remete responsabilidades à ARSCentro por falta de fisioterapiaQueixas ∑ Há casos de doentes vítimas de AVC em lista de espera há cinco meses no S. Teotónio

∑ O Campus Universitário de Viseu do Instituto Piaget recebe hoje e amanhã a primeira edição das Jornadas de Fisioterapia. O tema escolhido pela ins-tituição foi a “Fisioterapia no Presente e no Futuro – uma abordagem transdisciplinar”.

A natureza transdisciplinar da fisioterapia, como área presente em todos os sectores da saúde, foi o mote que a Escola Superior de Saúde escolheu para o evento. A procura de novos caminhos para a fisiote-rapia e para o futuro da profissão, que abrange cam-pos diversificados da saúde, “exige uma preparação rigorosa”, justifica a organização das jornadas. A fi-sioterapia ultrapassou os limites da simples reabilita-ção, defendem especialistas. “Actualmente é aplicada a um grande número de patologias, o que assegura aos profissionais um mercado de trabalho em expansão”, acrescentam.

Durante os dois dias, o evento pretende promover a ligação entre o meio académico e profissional, estan-do prevista a participação de estudantes de fisiotera-pia, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde.

Piaget recebe especialistas em jornadas

Uma equipa de investiga-dores liderada pelo açoriano André Albergaria descobriu o mecanismo que permite às células, em determina-das condições, reagir ao tra-tamento contra o cancro da mama, abrindo uma nova oportunidade para o comba-te à reincidência do tumor.

A investigação, realizada no Instituto de Patologia e

Imunologia Molecular da Universidade do Porto com base em análises a doentes do Hospital de Ponta Delga-da, foi publicada na última edição da revista ‘Human Molecular Genetics’.

Em causa está o facto de cerca de 25 por cento das mulheres com tumores da mama dependentes de es-trogénio apresentarem rein-

cidência da doença depois de cinco anos de tratamen-to.

O tratamento inicial per-mite reduzir o tumor, o que possibilita a sua extração ao fim de cerca de um ano, prosseguindo depois para evitar a reincidência, mas, em alguns casos, ele acaba por reincidir ao fim de al-guns anos.

O estudo envolveu a análi-se de cerca de duas centenas de casos, a maioria dos quais doentes do Hospital do Divi-no Espírito Santo, em Ponta Delgada, nos Açores.

A investigação permitiu identificar o fármaco anties-trogénico que pode desenca-dear o mecanismo que ativa o gene que faz com que a cé-lula se torne mais invasiva.

Reagir ao tratamento do cancro da mama

Jornal do Centro21 | Maio | 2010 19

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CLASSIFICADOS

RESTAURANTESVISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vi-nhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE O LARGO DA PREBENDAEspecialidades Pratos Tradicio-nais. Folga Segunda-feira. Mora-da Largo da Prebenda, 37/45, 3500-172 Viseu. Telefone 232 435 366 - 964 233 844. Observa-ções Aos domingos pratos tradi-cionais (Bacalhau Podre, Cabriti-nho Assado no Forno, etc...).

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abrave-ses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pes-cada c/ Molho de Marisco, Cabri-to à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Se-gunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observa-ções Parque; Serviço de Casa-mentos.

RESTAURANTE IBÉRICOEspecialidades Grelhados, France-sinhas, Bacalhau à Ibérico, Grelha-da Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 087 776. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefone 232 426 917

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

ELISABETE MENDONÇAMorada Rua Nunes de carvalho, nº 39 – 1º, sala 3, 3500-163 Viseu Telefone 232 471 284 Fax 232 471 284 Email [email protected] DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

ÂNGELO MENDES MOURAMorada Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 Lamego Telefone 254 612 402

FERNANDO AMARALMorada Rua dos Bancos, 5100-115 Lamego Telefone 254 612 274/254 600 223 Fax 254 600 229

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Jornal do Centro21 | Maio | 201020

Page 21: Jornal do Centro - Ed427

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Rede de Supermercados da Zona Centro, pretende admitir Chefe de Loja.

Dá-se preferência a experiência profissional ou engenharia

agroalimentar.

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Jornal do Centro21 | Maio | 2010 21

Page 22: Jornal do Centro - Ed427

NECROLOGIA | INSTITUCIONAIS

Francisco Durães, 92 anos. Natural e resi-dente em Lumiares, Armamar. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Lumiares.

Olga Maria dos Santos Machado, 75 anos. Natural e residente em S. Cosmado, Armamar. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de S. Cosmado.

Agência Funerária IgrejaArmamar Tel. 254 855 231

João Fernandes, 83 anos, casado. Natural de Oliveira do Conde, Carregal do Sal e residente em Vila Meã, Oliveira do Conde. O funeral realizou-se no dia 11 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Vila Meã.

Alfredo Vieira dos Santos, 74 anos, casado. Natural de Oliveira do Conde, Carregal do Sal e residente em Fiais da Telha, Oliveira do Conde. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemité-rio de Fiais da Telha.

António José Gonçalves Costa, 79 anos, viúvo. Natural de Oliveira do Conde, Carregal do Sal e residente em Oliveirinha, Oliveira do Conde. O funeral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Oliveira do Conde.

Dominique Veloso Martins, 51 anos, viúva. Natural de França e residente em Fiais da Telha, Oliveira do Conde. O funeral realizou-se no dia 20 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Oliveira do Conde.

Agência Funerária São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

Margarida de Jesus Ferreira Lourenço de Almeida, 74 anos, casada. Natural de Pepim, Castro Daire e residente em Ribolhos, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 15 de Maio, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Ribolhos.

Maria José Ferreira, 91 anos, viúva. Natural e residente em Relva, Monteiras, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Monteiras.

Nair Duarte Cruz, 60 anos. Natural e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.

Ag. Fun. Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Sílvio Manuel da Costa Fernandes, 48 anos, casado. Natural de Cunha Baixa e resi-dente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Maria Ludovina, 90 anos, viúva. Natural de Cunha Baixa, Mangualde e residente em Gandufe, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Espinho.

Francisco de Carvalho Durão Póvoas, 88 anos, viúvo. Natural e residente em Ançada, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 15.30 horas, para o cemité-rio de Mangualde.

Lúcio da Silva, 73 anos, casado. Natural de Pindo, Penalva do Castelo e residente em Santo André, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Maria da Piedade Moreira, 80 anos, casada. Natural e residente em Mourilhe, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemité-rio de Mesquitela.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Dolores de Jesus, 88 anos, viúva. Natural de Mangualde e residente em Canedo do Chão, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Alexandrino Almeida Teixeira, 80 anos, casado. Natural e residente em Pinheiro de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 15 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Pinheiro de Lafões.

Augusto da Silva Carvalho, 67 anos, casado. Natural e residente em Cambra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 16 de

Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Cambra.

Belmiro Duarte da Silva, 76 anos, casado. Natural e residente em Benfeitas, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Benfeitas.

Maria Pereira, 67 anos, solteira. Natural e residente em Destriz, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Destriz.

Ag. Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

João Marques de Almeida Poças, 65 anos, solteiro. Natural e residente em Germinade, Carvalhais. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemité-rio de Carvalhais.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Eduardo Ribeiro Dias, 90 anos, viúvo. Natural e residente em Molelos, Tondela. O funeral realizou-se no dia 15 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Molelos.

Eduardo Silva dos Santos Matos, 42 anos, solteiro. Natural e residente em Molelinhos, Molelos, Tondela. O funeral realizou-se no dia 17 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Molelos.

Eduardo Rodrigues de Paula, 78 anos, casado. Natural e residente em Vela, Molelos, Tondela. O funeral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 17.45 horas, para o cemitério de Molelos.

Ana da Conceição, 90 anos, viúva. Natural e residente em Casaínho, Canas de Santa Maria, Tondela. O funeral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Canas de Santa Maria.

Elisa Marques Gomes, 66 anos, casada. Natural de Sobral, Mortágua e residente em Calvário, Molelos, Tondela. O funeral realizou-se no dia 20 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Molelos.

Agência Funerária do DãoTondela Tel. 232 823 820

Maria do Céu Feijão, 85 anos, viúva. Natural de Santar, Nelas e residente em Vildemoinhos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Vildemoinhos.

Manuel da Silva Lourenço, 82 anos, viúvo. Natural de S. Martrinho das Moitas, S. Pedro do Sul e residente em Sequeiros, S. Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 16 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemi-tério de Sequeiros.

António Cardoso Rodrigues, 64 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Cima, Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Rio de Loba.

Maria Dorinda de Oliveira, 99 anos, viúva. Natural e residente em Cavernães, Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Maio, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Cavernães.

Maria do Carmo Duarte Nunes Lisboa Mendes, 79 anos, viúva. Natural de Castelo Branco e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério do Prado do Repouso, Porto.

José de Oliveira Magalhães, 70 anos, casado. Natural de Bodiosa e residente em Repeses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Adília das Dores Marques, 72 anos, viúva. Natural de Bodiosa e residente em Repeses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

João Duarte Poceiro, 75 anos, casado. Natural de Lordosa e residente em Galifonge, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Lordosa.

José António Albuquerque, 57 anos, casado. Natural de Cortiçada, Aguiar da Beira e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Maio, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Viseu.

Ag. Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 427 de 21.05.2010)

1ª PublicaçãoANÚNCIO

(Jornal do Centro - N.º 427 de 21.05.2010)

Jornal do Centro21 | Maio | 201022

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clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

Confraria Gastronómica de LamegoA singularidade da acção, a res-

ponsável missão e o verbo inspira-dor da Confraria Gastronómica de Lamego é um desafio ao percurso no tempo.

A Confraria Gastronómica de Lamego, com um registo nobre de “confraternização” e expressão de vi-talidade criativa, cumpriu um ensejo único que nos engrandeceu a todos: A identidade cultural de um povo – a memória.

A redescoberta das tradições gastronómicas de um povo potencia

uma alavanca para o progresso so-cioeducativo e cultural da região, tor-nando o cidadão proactivo e viajante do seu universo. Parabéns!

Cristina CorreiaCA

RTA

DA

SEM

AN

A

FOTO-DENÚNCIA

Ninhada de quatro fêmeas, com cerca de 2 meses, encontrada junto à A24. Estas cadelas, de grande porte, são arraçadas de Serra da Estrela e estão despa-rasitadas. Serão esterilizadas a partir dos 8 meses.

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Este sinal (via sem saída) já devia ter sido retirado há três semanas. Fica ao cimo da Ra-dial de Santiago (Viseu). Duran-te vários meses, o acesso da rua que circunda a zona residencial, esteve sem acesso à EN 229 por causa da duplicação da Estrada de Sátão junto à Estação Agrá-ria, mas a estrada foi reaberta há já bastante tempo. É prática cor-rente no nosso país, há sempre falhas. Talvez por estas e por outras os automobilistas sejam maus cumpridores das regras de trânsito. Talvez por isso haja tantos acidentes em Portugal. Caiu-se na descrença, porque não há quem fiscalize e não há quem responsabilize.

CP

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOSDE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

rA Confraria

Gastronómica de

Lamego é um desafio ao

percurso no tempo”

GENTE DA NOSSA TERRA > Barões da Sé: Grupo de convívio de Viseu com mais de 20 anos

Chegou esta semana ao Can-tinho dos Animais este macho com cerca de 4 meses. É de pequeno porte e está despara-sitado e vacinado.

Encontram-se todos os anos no mesmo local e convivem como se fossem os miú-dos de outrora, que povoaram com gritos, brincadeiras, traquinices e tropelias o pe-rímetro urbano da Sé e Igreja da Miseri-córdia de Viseu.

São hoje os “Barões da Sé” e deram o nome ao grupo há algumas décadas, em-bora se tenham constituído oficialmente há 15 anos. São naturais de Viseu ou vie-ram viver para as imediações da Sé em muito novos. A vida fê-los crescer e mui-tos já não habitam na cidade, mas teimam em encontrar-se todos os anos.

Perto da Sé recordam os tempos de criança. Desde os jogos com “caricas” – as tampinhas de garrafa – nas escadinhas que atravessavam o pátio dos Casimiros, até ao jogo do “pisso” (a Malha) no mes-mo local, vários eram os entretenimentos que organizavam. E havia ainda o “casi-no”, um local nas traseiras da Fonte das Bicas, onde se empoleiravam e se escon-diam para jogar “lerpa” com alguns tos-

tões que iam amealhando para o jogo que era proibido.

Entre “Os Barões da Sé” que este ano se encontraram em Viseu, destaque para Jorge “Deimais” Viegas, um emigrante na Austrália com 48 anos. Este professor de inglês numa escola privada de Melbourne diz que não perde um encontro anual do grupo, sempre que pode vir a Portugal.

Com histórias e mais histórias lá segui-ram todos para o restaurante “O Cortiço”, também próximo da Sé, onde se reúnem para jantar. Este ano, apareceram 35 “Ba-rões da Sé” no encontro, vindos de Viseu e outros de paragens variadas do país. E pelo restaurante continuaram as histó-rias dos “Barões”. Muitos deles ainda se lembram de terem ficado famosos e com direito a notícia de jornal quando resolve-ram tomar banho nus na fonte luminosa, no Rossio. Talvez tenha começado nessa altura a designação “nobre” de “Barões”. Até a notícias de jornal tiveram direito…

José

Lor

ena

Jornal do Centro21 | Maio | 2010 23

Page 24: Jornal do Centro - Ed427

“Partilhar soluções” é o lema da quarta edição da Expo-oportunidades que decorre entre 27 e 30 de Maio, no pavilhão Multiusos, em Viseu. O evento promove o empre-endedorismo no Centro e visa a partilha de solu-ções de emprego e forma-ção para a região, dando a conhecer oportunidades de negócio.

A mostra deste ano, com 50 expositores, con-ta duplicar o número de

participantes para dez mil entradas e distingue-se por uma união entre entidades organizativas. A organização do Insti-tuto Piaget de Viseu, em conjunto com a delega-ção regional do Centro do Instituto de Emprego e Formação Profissional, a DREC, a AIRV e o CEC, tem pela primeira vez a participação das outras duas instituições de en-sino superior da cidade, o Instituto Politécnico e a

Universidade Católica. Uma outra vertente

nova da Expo-oportuni-dades é a social, com a rea lização de um concer-to, dia 27, na Sé de Viseu. O objectivo é “ajudar quem mais necessita” e as anga-riações revertem para o Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu. A entrada está condicionada a levar um bem alimentar.

Emília [email protected]

JORNAL DO CENTRO21 | MAIO | 2010Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 21 de Maio, sol. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 13ºC. Amanhã, dia 22 de Maio, sol. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 14ºC. Domingo, dia 23 de Maio, sol. Temperatura máxima de 23ºC e mínima de 14ºC. Segunda, dia 24 de Maio, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 19ºC e mínima de 12ºC.

tempo: sol

Sexta, 21 Viseu∑ A presidente da concelhia do PS/Viseu é recebida pelo presidente da Câmara, Fernando Ruas, às 15 horas.

Castro Daire∑ Conferência “Acerca do Paiva e de Aquilino Ribeiro”, no Auditório do Centro Municipal de Cultura, às 10h30. A iniciativa integra-se na Semana da Biodiversidade.

Sábado, 22 Viseu∑ III Torneio Internacional de Futebol Juvenil do Sport Viseu e Benfi ca, a partir das 9h00, no Fontelo. O torneio decorre durante dois dias.

S. Pedro do Sul∑ Encontro de Minibasket, às 14h00, no Pavilhão Municipal, organizado pelo Clube Bola Basket.

Moimenta da Beira∑ Apresentação do livro “Seios Ilhéus” de António Bondoso, às 15h00, no auditório da Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro.

Nelas∑ Colóquio “As Questões do Urânio”, às 15h30 no Edifício Multiusos.

Domingo, 23 Tondela∑ Mini Maratona e Caminhada Ecológica, às 9h00, no Pavilhão Desportivo Municipal.

agenda∑Bancarrotas

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1 . “Bancarrota” ou “default” são palavras que invadiram as man-chetes dos jornais.

Num ensaio recen-te, os especialistas em história económi-ca Kenneth Rogoff e Carmen Reinhart es-tabeleceram uma cor-relação muito forte en-tre os colapsos bancá-rios e as bancarrotas dos países. O que está a acontecer às dívidas soberanas é uma de-corrência da crise do sub-prime e tudo indi-ca que a libra e o dólar (que têm sido tipogra-fados furiosamente) vão ter problemas.

Para tornar curta uma história longa – há no mundo um ris-co elevado de default de países ricos. Não se ponham de fora dos ra-dares a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.

Para já, os sarilhos concentram-se no euro e na situação encrava-da dos países corrup-tos do sul.

Portugal está na fila da frente dos proble-mas porque as elites económicas e as elites políticas, em conúbio descarado, derreteram os fundos comunitários e hipotecaram o futuro dos nossos filhos com um endividamento in-sano.

2. Miguel Frasquilho acumula. É, ao mes-mo tempo, deputado da nação e quadro do BES, o banco do regi-me.

Esta semana, o PS cr it icou- o por e le como deputado dizer preto ao que como em-pregado do BES chama branco.

Quanto ao grossei-ro conflito de interes-ses do deputado laran-ja, o PS não disse nada. É que quem tem telha-dos de vidro…

3. Os campeões de bancarrotas na Europa são a Grécia com 5 ban-carrotas (90 anos de impacto); a Espanha, 12 bancarrotas (57 anos) e, sem surpresa, Portu-gal, 5 bancarrotas (24 anos).

A primeira bancar-rota portuguesa foi em 1560, na regência da viú va de D. João III, e as outras quatro acon-teceram durante a mo-narquia constitucio-nal: em 1828; 1837-1841; 1850-1856; 1892-1901.

Com um cadastro fi-nanceiro destes no sé-culo XIX, não surpre-ende que a monarquia tenha caído de podre e não tenha deixado sau-dade.

http://twitter.com/olhodegato

Partilhar soluções de emprego em ViseuExpo-Oportunidades ∑ 4ª edição de 27 a 30, no Multiusos

Emíli

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mar

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A Instituto Politécnico e Universidade Católica juntam-se à organização

A E scol a Super ior de Educação de Viseu (ESEV) assinalou esta semana o décimo quin-to aniversário do curso de Comunicação Social. Uma iniciativa que decor-reu entre os dias 17 e 20.

A “Semana da Comu-

nicação Social” trouxe a Viseu Eduardo González Lerner, embaixador da República de Cuba, com a apresentação da con-ferência “Diálogo com Cuba”, no mesmo dia em que foi apresentado o novo canal de televisão

da ESEV. Entre outras ac-tividades, a semana ficou marcada pela participa-ção no “flashmob”, uma prática importada e que proporcionou um con-tacto intenso com o pú-blico nas ruas de Viseu (ver pag. 12).

Comunicação Social faz 15 anos