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| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 14 pág. 23 pág. 25 pág. 27 pág. 28 pág. 30 pág. 32 pág. 34 pág. 35 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > SUPLEMENTO > ECONOMIA > DESPORTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRETOR Paulo Neto Semanário 24 de fevereiro a 1 de março de 2012 Ano 10 N.º 519 1,00 Euro Distribuído com o Expresso. Venda interdita. “Atualmente, a cultura é financiada pelas autarquias” Publicidade Paulo Neto Novo acordo ortográfico Francisco Lopes, presidente da autarquia e responsável pelo Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, entrevistado pelo Jornal do Centro | páginas 8 e 9

Jornal do Centro - Ed519

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Page 1: Jornal do Centro - Ed519

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> SUPLEMENTO> ECONOMIA> DESPORTO> EM FOCO> CULTURA> SAÚDE> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário24 de fevereiroa 1 de março de 2012

Ano 10N.º 519

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

“Atualmente, a cultura é financiada

pelas autarquias”

Pub

licid

ade

Paul

o N

eto

Novo acordo ortográfico

∑ Francisco Lopes, presidente da autarquia e responsável pelo Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, entrevistado pelo Jornal do Centro | páginas 8 e 9

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praçapública

palavrasdeles

rD. Afonso Henriques pelo que sabemos era um homem moldado no granito”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Cerimónia do dia do Hospital S. Teotónio, 17 de fevereiro)

rO excesso de médi-cos leva a uma redu-ção global da qualida-de dos cuidados de saúde disponibilizados aos cidadãos, mercan-tiliza a saúde e os cida-dãos”

José Manuel Silva

Bastonário da Ordem dos Médicos(Cerimónia do dia do Hospital S. Teotónio, 17 de fevereiro)

rA cultura tem cus-tos elevados e tem de ser paga por quem dela usufrui”

Francisco LopesPresidente da Câmara de Lamego, em entrevista ao Jornal do

Centro, no dia 21 de fevereiro

r Há que apurar quem são os respon-sáveis por esta ina-ceitável situação”. (relativo ao adiamen-to da inauguração da Unidade de Cuidados Intensivos, da Santa Casa de Misericórdia de Mangualde)”

João AzevedoPrsidente da Câmara de Mangualde, em declarações ao Jornal

do Centro, no dia 22 de fevereiro.

Este ano iniciou-se a era manifesta e de-savergonhada do processo de metamor-fose de gente para números. Em jeito de confissão – “pois, na verdade, há já algum tempo que ninguém quer saber muito de vós; já deveis ter percebido, pelo que nos vamos deixar de velações” – o titanesco Ministério da Educação cospe-nos um ca-lendário de exames nacionais castrador, já que acompanhado de intricadas normas, tendencialmente desumanas, na medida em que prevêem dons de ubiquidade e imunidade divina. Ou seja, já que os alu-nos que faltarem à 1.ª fase dos exames não são admitidos à 2.ª (sem contemplações a casos de doença, acidente, indisposição,

coma, necessidade de fazer um outro exa-me que decorre à mesma hora ou outras hipóteses rebuscadas distantes da sorte do Homem), aqueles que querem ou preci-sam de fazer dois ou mais exames previs-tos para o mesmo momento não podem.

Não podem? Vejamos, estas provas, independen-

temente dos seus desígnios incógnitos, são feitas para os alunos. Será, então, expectável, compreensível ou aceitável que estes tenham de se resignar perante a impossibilidade despótica de sequer esco-lherem quais e quando as fazer? Será dig-no aceitar o desprezo pelas contingências naturais e incontornáveis decorrentes da

nossa natureza? Talvez nem precisem de nós… Os exames imprimem-se com ou sem alunos, afinal, que sujeito honrado não volta atrás na sua palavra. Será assim, Ministério?

É imperioso que os estudantes portu-gueses se insurjam no sentido de uma afirmação enquanto massa consciente, ciosa dos seus direitos e capaz dos seus deveres.

Empenhemo-nos em nós mesmos; pro-curemos afincadamente uma educação que nos faça, um dia, melhores que estes senhores que andam a dar erros crassos de correcção linguística em Diário da Re-pública...

Pionés/Punaise Guilhotinas Nacionais

III. Carnaval musicalPensar o quotidiano

Margarida Assis Aluna da ESEN

A. GomesProfessor de Filosofia

Um brainstorming que constituísse uma rede conceptual do Carnaval incluiria, obri-gatoriamente (digo eu) o conceito de folia. Folia, dizem os dicionários, é uma festa ale-gre e ruidosa. Mas é igualmente uma dança e uma canção dançável, de origem popular por-tuguesa (o próprio termo folia é português), que se desenvolveu em finais da Idade Média (na obra de Gil Vicente, aparece como dança energicamente interpretada por pastores ou camponeses). Como amostra, aconselho o cd La Folia, uma compilação de folias compostas por vários autores entre 1490 e 1701 e interpre-tadas por um conjunto de músicos de onde so-bressai Jordi Savall (editora Alia Vox).

No Carnaval da Roma antiga (as festas de Saturno – as Saturnais – que tinham lugar em Dezembro), rompiam-se todos os câno-nes da vida normal. Aos escravos era permi-tido disfarçarem-se de senhores e as festas convertiam-se em autênticas orgias. As más-caras permaneceram ao longo dos séculos e continuam a dominar festividades carnava-lescas do nosso tempo: atrás delas, pessoas de condições diferentes podiam comportar-se livremente, sem complexos… e sem qual-quer freio.

Entre os séculos XV e XVI desenvolveu-se em Florença o Canto Carnascialesco (canto carnavalesco), um tipo de balada de assunto cómico, próprio do Carnaval, executada so-bre carroças sumptuosas por cantores dis-farçados. Ganhou particular notoriedade nos tempos de Lorenzo, o Magnífico: o seu “Trio-nfo di Bacco e Arianna” é um exemplo típi-co e o mais famoso dos cantos carnavalescos (ouça-se o cd Lorenzo Il Magnifico / Trionfo di Bacco - Chants de Carnaval / Doulce Mé-moire Ensemble, dir. Denis Raisin-Dadre / Auvidis:Astré e). No século XX, as máscaras inspiraram ao dinamarquês Carl August Niel-sen (1865–1931) a ópera Maskerade.

Veneza é uma das capitais do Carnaval - e das máscaras. O Carnaval de Veneza é o título de uma comédia lírica barroca de André Cam-pra (1699), exemplo do teatro dentro do teatro. Assim se chama também a ópera composta por Ambroise Thomas (1857); e variações para violino e orquestra sobre uma canção, de Pa-ganini; e variações para trompete de Joseph Jean-Baptista Arban Laurent (1825-1889), que o trompetista de jazz Wynton Marsalis gra-vou em 1987.

Há outros carnavais conhecidos: o exu-

berante e alvoroçado Carnaval Romano de Berlioz; o provençal de Le Carnaval d’Aix– baseado em canções populares francesas com arranjo jazzístico - ou Le boeuf sur le toit - onde se misturam tangos, sambas, al-gum fado e áreas populares - ou Carnaval de Londres, todos do francês Darius Milhaud; o Carnaval em Praga do checo Smetana; o Canadian Carnival de Benjamin Britten; o brasileiro Carnaval das Crianças, de Heitor Villa-Lobos (ou, dele também, Momoprecoce, uma composição para piano e orquestra que recicla material composto para O Carnaval das Crianças).

Mas o mais famoso é, certamente, O Car-naval dos Animais de Camille Saint-Saëns, uma “fantasia zoológica” – cisne, tartaruga, elefante, canguru, peixes volteando, asnos urrando, leões rugindo, fósseis chocalhando os ossos, Nas duas primeiras interpretações públicas (a primeira, na terça-feira do Carna-val de 1886) o autor esteve ao piano com nariz e barbas postiças.

Nota: este texto, que foi inspirado nas revis-tas Amadeus de Março/1995 e Fevereiro/1996, foi publicado, com ligações a vídeos musicais, em http://omeubau.net

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

O que representaa Quaresma?

Importa-se de

responder?

Não ligo a questões sobre religião. A Quaresma é umperíodo de tempo igual aos outros durante o ano e, como tal, não dou especial importância.

Enquanto cristão, a Quaresma simboliza tempo de refle-xão, nos sacrifícios que Cristo passou por todos nós. É tem-po de pensar em ajudar o próximo e ajudá-lo nos seus pro-blemas. Para tal, abdico de alguns vícios e luxos da minha vida pessoal.

Não tenho qualquer interesse, opinião ou ponto de vista em relação a festividades católicas.

Limito-me, simplesmente, a aproveitar a data para reunir com a família

A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igre-ja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender dos nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próxi-mos de Cristo.

Nuno AlmeidaSerralheiro

Pedro RibeiroBombeiro

Pedro Nuno PeresGestor Comercial de Distribuição

Pedro LeitãoPadre

estrelas

João AzevedoPresidente da Câmara de

Mangualde

Investiu seis milhões em obras de requalificação no Teatro Ribeiro Conceição. E, quatro anos após a re-abertura, a aposta no setor cultural começa a dar frutos. O teatro, é hoje um espaço de renome distrital, que ganha espaço nos mais bem cotados a nível nacional.

Francisco AlmeidaPorta-voz da Comissão de

Utentes Contra as Portagens

números

1.899,211É o valor, em euros, mo-

vimentados no distrito de Viseu, em 2011, em caixas multibanco e terminais de pagamento automático.

Francisco LopesPresidente da Câmara de

Lamego

Quando o Governo publicou o decreto-lei que determinou o pa-gamento de portagens na A23, A24 e A25, poucos acreditariam que a luta continuasse. Francisco Almei-da não desiste e garante que a luta vai continuar, doa a quem doer.

João Azevedo está indignado com o “misterioso” adiamento da inauguração da Unidade de Cui-dados Intensivos, da Santa Casa de Misericórdia de Mangualde, e quer desvendar o imbróglio. Os utentes e os 50 trabalhadores são quem mais preocupa o autarca.

O professor Paulo T.Pereira publi-cou recentemente um texto sobre a Dívida Pública e a Democracia em Portugal. Nele levanta questões perti-nentes sobre os bloqueios no funciona-mento da nossa Democracia. Diz Pe-reira que a qualidade da nossa Demo-cracia tem decaído em consequência do esclorosamento e fechamento dos partidos políticos. Não posso estar mais de acordo. Não é por acaso que se tem agravado o afastamento entre os partidos e os cidadãos - se quiser-mos entre eleitos e eleitores - sendo hoje este um dos principais bloqueios da Democracia Portuguesa. Não pode existir democracia sem partidos, mas existe uma necessidade óbvia de reno-

vação nos partidos articulando-a com a afirmação da Sociedade Civil. È ne-cessária uma cidadania activa, fora dos partidos e também dentro deles para os poder mudar internamente. Essa dupla mudança é fundamental para se ultrapassar este bloqueio.

Já o disse aqui anteriormente, acredi-to que Portugal precisa de aprofundar a sua Democracia Participativa, crian-do uma opinião pública forte, capaz de criar uma Sociedade Civil à altura das exigências que hoje se lhe colo-cam: não só a participação no debate e reflexão de escolhas políticas como também nas escolhas da governação. Entendo que os partidos, devem pro-curar abrir as suas estruturas, agenda,

propostas e decisões ao debate alar-gado com a Sociedade Civil, criando uma relação aberta, transparente e duradoura com os cidadãos, muito para lá dos simples momentos eleito-rais. Só por ai se podem ultrapassar atavismos e anacronismos de décadas que impedem um aprofundamento e uma evolução do nosso sistema de-mocrático.

Esta ideia parece-me incontornável quando falamos da construção de um Projecto Alternativo e Ganhador do Partido Socialista para a Câmara Mu-nicipal de Viseu nas Eleições de 2013. O Espaço Público, em Viseu, pode e deve ser preenchido com esse debate, alargando a probabilidade das deci-

sões e escolhas políticas poderem me-lhor contribuir para o bem comum. O Partido Socialista em Viseu pode e deve ser um actor social determinante nesse debate no Espaço Público. A candidatura de Filipe Nunes à Comis-são Política Concelhia de Viseu do Partido Socialista, apresentada à dias, vem animada desta vontade de mu-dança. O debate começa agora e para ele estamos todos convocados, por-que todos temos a ganhar com isso. Os desafios que se colocam ao desen-volvimento de Viseu devem merecer uma reflexão - profunda e partilhada por todos - sobre o futuro Modelo de Desenvolvimento que queremos para o concelho.

Opinião Os partidos e a sociedade civil: o caso de Viseu

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

1 - Decorrido o adequado tempo da acalmia e para lá das sofregui-dões mais evidentes, o PSD Viseu continua a meter bolas nas balizas que surgem a jeito. Mas desta vez partilhou com o CDS/PP os luga-res de nomeação. Também já não era sem tempo. Assim a CCRC terá dois vice-presidentes locais: Um ainda incógnito e de difícil escolha, pelo PSD e Luís Filipe Caetano, pelo CDS, que vem da banca. Afinal as boas amizades coligadas acabam por surtir efeito. Parabéns a Caeta-no. Pelo que dele conhecemos tem todas as competências para o de-sempenho de um bom lugar. Não se percebeu muito bem, foi a referên-cia a um professor da universidade Católica, pelo PSD e a um vice-pre-sidente de uma câmara do concelho, pelo CDS/PP, indigitados mas reti-rados da liça à última da hora

Quanto à Saúde, parece que algu-mas nuvens se desenham no hori-zonte, sem que um vento fandan-gueiro para longe as sopre. No final

do mês os 3 ACES perdem a direc-ção. Pelo menos serão substituídos os seus directores-executivos.

José Carlos Almeida e Mercedes Figueiredo, respectivamente dos ACES de Viseu e Vouzela provaram, pelos resultados do seu trabalho, te-rem sido escolhas acertadas.

O que vem a seguir? Um mega agrupamento com sede em Viseu (retorno às origens) ou uma fusão de ACES de modo a ficarem dois dos três existentes?

2 - O candidato à concelhia local do PSD, José Moreira, desafiou o outro candidato, Guilherme Al-meida para um debate público de ideias. É claro que o vereador da autarquia não irá recusar até e porque, decerto, muitas ideias novas terá a explanar para além das conversas privadas que vai mantendo com os presidentes das juntas de freguesia do concelho. Moreira, generoso, estendeu-lhe a mão, numa iniciativa digna e in-formativa, para trocarem ideias

e facultarem ao eleitorado o que têm em mente para o futuro. Gui-lherme Almeida poderá até apro-veitar para desfazer os equívocos mal intencionados que dizem por aí que só se candidata para poder escolher o candidato à autarquia viseense em 2013: Guilherme Al-meida. Pessoalmente, não acre-ditamos nesta teoria por demais malévola. Até porque Viseu care-ce de um autarca com experiên-cia consolidada e de inequívocas provas dadas para o exercício das funções.

3 - Há dias, um jovem barbudo e ruivo de ar gaélico,” João-qualquer-coisa”, proferia nos longos corredo-res da Assembleia da República um tonitruante conselho/ordem/suges-tão/advertência (riscar o que achar conveniente) aos funcionários pú-blicos em situação de mobilidade proposta pelo governo, do género: vives em Bragança mas agora vais para Loulé, vai procurar no mapa se não souberes onde é! Senão…

Editorial País que dá Gamas e Cabrais porque não há-de

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

A propósito da discussão da re-dução do número de feriados em Portugal, que tem feito correr al-guma tinta, gostava de deixar aqui a minha perspectiva.

Num estudo aturado dos vários países europeus, e ao contrário de alguns jornais com informação preguiçosa, talvez decorrente da pressão do (i)mediatismo das nos-sas sociedades, das redacções re-duzidas em obediência aos resulta-dos financeiros, das necessidades de rapidamente produzir conte-údos para hoje estarem on-line, amanhã no prelo e depois no lixo…

concluo que Portugal está absolu-tamente na média dos feriados co-memorados por essa Europa fora.

Assim, a ideia de que os malan-dros dos portugueses têm mais fe-riados que todos ou que os proble-mas da produtividade em Portugal se resolvem com a abolição de fe-riados não passam de ideias pere-grinas que só ao mais incauto pa-recerão lógicas.

A questão da produtividade está muito na indústria ser de capital mais intensivo ou de mão-de-obra mais intensiva, na burocracia, na formação académica e profissio-

Os feriados, os seus valores e a produtividade

DiretorPaulo [email protected]

Redação([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Virgílio [email protected]

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Diretora: Catarina [email protected]

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ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

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GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Opinião

João Paulo RebeloGestor

Quem escreve é, sempre, res-ponsável por isso. Assumo-o e, doa a quem doer, começo por afirmar:

- Não há calca-estrume, ou sa-fardana, nem parolo, nem labre-go, que cumprimente sem que te-nha a mão esquerda no bolso e/ou a cabeça coberta, com o que quer que seja.

Ora, em tempo que bem me re-cordo, se alguém cumprimentas-se terceiro com a mão no bolso ou o chapéu na cabeça, bem po-

deria ser motivo para uma cena de sopapo. Mas, no mínimo da-ria para uma acesa troca de pa-lavras. É uma ofensa. É uma des-consideração. É um acto da mais grosseira atitude e de estremada má educação. Quem não o sabe, aprenda. Tenho visto autarcas, deputados, governadores civis, generais, lentes universitários, embaixadores e tantos demais a fazê-lo. Tenho visto “gente”, nos restaurantes, a comer de boné, ou gorro…!

Opinião Mãos nos bolsos e chapéu na cabeça

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Os cargos não incutem educação, nem polimento. Mas deveria ser obri-gatório. Uns cursinhos de “savoir fai-re”, de regras cívicas, seriam bem acolhidos. Assim uma coisa que des-se orientações de como estar-à-mesa, de não sorver a sopa, de nela não fa-zer migas, ou mastigar de boca aber-ta. De como suprimir o omnipresen-te “bocê”, ou de não sentar o traseiro à mesa sem que as Senhoras o façam primeiro. E, proibido, iniciar a refei-ção sem respeito pelas Senhoras ou cavalheiros mais velhos que ali es-

tejam. Os cargos de destaque devem ser

ocupados por gente que se saiba com-portar em sociedade e que, antes de mais, não se ponha em “bicos de pés, manifestando, desde logo, o seu desprezo ou simplesmente distân-cia, pela forma como salvam os seus concidadãos. Tal impreparação é o reflexo do arrivismo partidocrático, desrespeitoso, inconsequente e com-pletamente irresponsável de quem tem o poder decisório e faz as nome-ações. Desrespeitoso, repito.

Vai uma Senhora estender a mão, por deferência ao cargo que ocupa, a uma individualidade qualquer que, armado em “qualquer coiso”, a cum-primenta de mão esquerda no bolso e, muito provavelmente, a olhar para o lado, de cigarro ao canto da boca ou, ainda, de chapéu enterrado até às orelhas, provavelmente esboçan-do um sorriso (o tal que é para os vo-tos!) para alguém que está mais dis-tante. É de chorar! E tem acontecido tanto…!

Para quem está atento, estas atitu-

des de ignorância e de “xico-esper-tismo” são por demais reveladoras do que está por trás delas e do que representa essa conduta.

Quem me vem cumprimentar de mão no bolso, ou de chapéu na cabe-ça, por certo, não me respeita. Des-merece, por tal, o meu respeito. Pro-vavelmente ficará de “mão no ar”.

Pedro Calheiros

O CDS na sua pior ostentação de uma autocracia bolorenta pelo “desbocamen-to” de um ganapinho que deve ter tido uma curta vida inteira de trabalheira a carregar no botão do ascensor da jota… Ó João-pá, um dia destes, numa manif, ainda te chamam um figo…!

4- Há empresas mais segredeiras que a Opus Dei. Uma delas parece ser a Par-que Escolar que andou país fora a “reno-var” as escolas portuguesas num desper-dício magnânimo de muitas centenas de milhões de euros…

Em Viseu, ao que se consta, só con-seguiu “tratar da saúde” a duas: ESAM e ESEN. E lembrarmo-nos que ainda houve algumas que ficaram tristes e acabrunhadas por não terem sido con-templadas com ascensor que funcione diariamente, aquecimento que dá calor quando lhe apetece e frio quando está bem-disposto, independentemente de ser verão ou inverno, portas que não abrem, puxadores que se quebram, la-drilhos que caem, água que se infiltra, caleiros virtuais, janelas que tombam e outras que não abrem… Diz quem

sabe, com ar compungido, que “aquilo” é obra de grandes mestres de arquitec-tura. De consagrados… E que é preciso respeitar o “caderno de encargos”…

5- Passos Coelho vaiado em Gouveia. Alguma imprensa impressionada co-mentava-lhe a coragem com que foi, te-merário e solidário, falar com alguns manifestantes… Esqueceu-se de referir os guarda-costas e o cordão de agentes da PSP que com zelo cumpriram o seu trabalho…

No fundo, estiveram todos muito bem no seu papel. Menos o cioso jornalista, atónito com tanta bravura, sem se lem-brar que os lusitanos já deram Cabrais, Gamas, Roupinhos, Monizes, Albuquer-ques e Pereiras…

Porque não Passos?6 - De última hora somos confronta-

dos com o encerramento da delegação da RTP em Viseu. Aos poucos, perante a total impassividade dos decisores po-líticos locais, tudo vai sendo suprimi-do no domínio da comunicação social. Quem ganha com este crescente e pe-sado silêncio?

nal, enfim, em factores bem mais com-plexos do que um dia a mais ou a me-nos de trabalho. É evidente que, em média, um trabalhador alemão é mais produtivo que um português. Com todo o manancial de tecnologia ins-talado nas suas indústrias outra coi-sa não era de esperar… o que não nos desculpa da problemática do porquê de não estarmos tecnológica e cienti-ficamente mais desenvolvidos, sobre-tudo depois de tantos quadros comu-nitários de apoio, mas isso são “outros quinhentos”, que hoje a ideia é concen-trar estas linhas na redução de feria-dos, com a eliminação do 5 de Outubro

e do 1 de Dezembro.Como é que se pretende que haja mais

participação cívica, maior intervenção dos cidadãos na vida democrática, mais respeito pelas instituições e na primei-ra oportunidade ceifamos um dia que serve para evocar os ideais republica-nos, lembrando-os aos mais antigos, ensinando-os aos mais novos? Como é que se pretende um espírito de corpo no país, para melhor enfrentarmos as dificuldades, e de seguida abatemos o dia da nossa independência?

É certo que os feriados servem para o que cada qual faz deles, uns aprovei-tam-no como dia de descanso, outros

como dia de trabalho em tarefas do-mésticas, agrícolas ou outras, em 2011 o 5 de Outubro ainda encheu as praias tal eram as temperaturas verificadas, mas certo é que as comemorações não escapam às televisões, milhares con-centram-se nas centenas, umas mais modestas, outras de maior enverga-dura, comemorações que se multipli-cam pelo país (em Viseu o ano pas-sado, dado o centenário, assistimos a várias) e retém o sumo dos ideais re-publicanos.

A res publica, a igualdade perante o Estado, a supremacia do bem público face ao interesse particular, a ética

republicana, é aceitável que desista-mos destes valores em favor de, uma suposta, produtividade?

A mim, parece-me que não. E so-bretudo desde o ano passado. Com 4 anos a minha filha apareceu em casa com um bandeira da república feita pelas próprias mãos – com a eviden-te orientação das educadoras – e ex-plicou-me, com saber científico, que aquele pedaço de papel era Portugal, “simbolicamente, papá”. Há dias mag-níficos, posso garantir-vos que, no dia seguinte, produzi o dobro de qualquer alemão, tal era o sentimento de orgu-lho e felicidade.

dar Passos e outros que tais?

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

Jornal do Centro24 | fevereiro | 2012

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aberturaabertura texto ∑ Gil Peresfotos∑ Nuno André Ferreira

Satisfação e emoção. Misto de sentimentos em António Amador, respon-sável máximo pela or-ganização do Portugal O´Meeting 2012.

À satisfação pelo suces-so do evento e aos elo-gios unânimes dos perto de dois mil participantes, juntou-se a lembrança das últimas noites mal dormidas, para que tudo corresse da forma como acabou por decorrer, e dos cerca de dois anos de muito trabalho para que esta importante prova do calendário internacional de orientação não defrau-dasse as expectativas de quem nela apostou.

No Santuário do Se-nhor dos Caminhos, em

Sátão, para onde o even-to se mudou de armas e bagagens para os tercei-ro e quarto dias de pro-vas, os últimos atletas cumpriam a sua partici-pação. O evento estava assim nos momentos fi-nais. Era tempo de fazer um balanço.

Já lá iremos, porque há que contar, mas é pelo fi-nal que começamos. Per-guntámos-lhe qual seria o sentimento com que, no final do dia, deitaria a ca-beça no travesseiro, e a resposta foi expressiva. Não pelo simples “satisfa-ção” que ainda conseguiu exprimir, mas pelo que se lhe seguiu: um longo suspiro e uma lágrima de alegria que a esforço con-

seguiu conter. Era o sentimento do de-

ver cumprido.Mas antes ainda teve

tempo para contar muito do que lhe ia na alma.

E era contentamento, pois claro. Muito conten-tamento. O evento decor-reu como previsto, fruto de uma proveitosa cola-boração entre o Ori Es-tarreja, entidade a quem a organização estava entre-gue, e o Clube de Orien-tação de Viseu – Natura (COV).

António Amador não esconde que tinha expec-tativas, mas nunca teve dúvidas quanto à qualida-de do evento que poderia acontecer nesta região: “Sabíamos que aqui havia

terrenos de boa qualida-de, e sabíamos também que aqui havia um clube com uma grande dinâmi-ca local e gente com mui-ta capacidade”

Um evento de quatro dias – dois em Viseu, e dois em Sátão -, e perto de duas mil pessoas na re-gião, a maioria das quais estrangeiros, em alguns casos famílias completas, com um retorno financei-ro inicialmente estimado em cerca de 1,5 milhões de euros. Mas até poderá ter sido mais. “Se conta-bilizarmos alojamentos, estadias, rent-a-car, cer-tamente que atingiremos valores finais elevados”, considerou, adiantando ainda que “houve famí-

lias completas que estive-ram aqui não só os quatro dias do evento, mas que vieram uma semana an-tes, algumas até 15 dias, pelo que o retorno finan-ceiro para um evento des-tes acaba por ser conside-rável”.

Em termos competiti-vos Portugal O´Meeting teve orientistas de elite, do melhor que há na mo-dalidade a nível mundial. Em masculinos, Thierry Gueorgiou, francês que lidera o ranking mun-dial, confirmou creden-ciais e venceu. Nas se-nhoras, a suiça Simone Niggli, também não dei-xou créditos por “pernas alheias” e mostrou pelo que é considerada a me-

lhor orientista de todos os tempos.

Mas num “pelotão” com cerca de dois mil atletas, o que impressionou, em alguns casos, foi assistir a famílias completas, com duas e três gerações em pista, a competir, a par-ticipar.

Desporto de nature-za por excelência, para todas as idades, precisa apenas “de mais visibili-dade”, considera António Amador, mostrando-se confiante que o trabalho “excelente que o COV - Clube Natura tem feito em Viseu ao longo dos seus 15 anos, possa fru-tificar e trazer cada vez mais pessoas à prática da Orientação”.

Portugal O´Meetingcolocou Viseu e Sátão no mapa

o e

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es-de-

iti-ting lite, mo-

ndial.ierry s que mun-eden-as se-imone ão dei-

“pernas l

lhor orientista de todos os tempos.

Mas num “pelotão” comcerca de dois mil atletas, o que impressionou, emalguns casos, foi assistir a famílias completas, comduas e três gerações empista, a competir, a par-ticipar.

Desporto de nature-za por excelência, para todas as idades, precisaapenas “de mais visibili-dade”, considera António Amador, mostrando-seconfiante que o trabalho “excelente que o COV -Clube Natura tem feito em Viseu ao longo dos seus 15 anos, possa fru-tificar e trazer cada vez mais pessoas à prática da

Jornal do Centro24 | fevereiro | 20126

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Quando em finais de 1997, um pequeno grupo de viseenses decidiu dar cor-po à criação de um Clube que transportasse a expe-riência da Orientação do meio militar para o foro civil indo ao encontro das necessidades dos jovens, escolas e outras entida-des na realização de pro-vas desportivas em contac-to com a natureza, estava longe de pensar que 15 anos depois uma prova interna-cional movimentaria cerca de 2000 atletas de 30 paí-ses e 1,5 milhões de euros na economia local, preen-cheria o espaço das flores-tas da região e daria cor e magia á Cidade.

Foi a 15 de Outubro des-se ano que efectuaram a expensas próprias a es-critura e avançaram com um projecto de activida-des e objectivos que apre-sentaram a uma série de entidades locais e nesse mesmo ano, ficou conso-lidada toda a estrutura le-gal do clube com a publi-cação dos Estatutos em DR. No mês seguinte o clube deu-se a conhecer à estrutura do desporto e promoveu a sua inscri-ção na FPO, iniciando as suas actividades com um período de formação ini-cial de técnicos até finais de Janeiro de 1998. Em Fe-vereiro de 1998, adquiriu com a ajuda dos associa-dos, o primeiro conjun-to de material para inicio das actividades e em cola-boração com o Desporto Escolar promoveu na Srª do Crasto a primeira prova de Orientação com a par-ticipação de Escolas C+S do concelho. A partir daí desmultiplicaram-se ape-sar da curta estrutura as-sociativa e sempre com o voluntariado generoso dos associados na formação de mais técnicos e atletas, na

divulgação junto da co-munidade jovem do con-celho, escolas e ensino es-pecial incluindo atletas em cadeira de rodas e sur-dos sempre com o objec-tivo de fazer da “Orienta-ção um desporto de todos e para todos”. No final de 1998 a inscrição da equipa federada representativa do clube com 6 atletas mar-ca a presença do COV pela primeira vez em provas nacionais obtendo bons resultados e nesse mes-mo ano em Outubro ga-nha o reconhecimento do seu trabalho conseguindo trazer para Viseu a reali-zação do V Congresso Na-cional de Orientação. Em Janeiro de 1999, o clube é convidado a participar na organização dos VIII Jo-gos Desportivos de Viseu, Tondela e Mangualde e desde então tem vindo a participar na organização destes eventos e Olimpía-das da Amizade dos diver-sos concelhos do distrito, com um número cada vez maior de participantes, as-sim como na organização de outras provas, e partici-pação com atletas federados nos diversos escalões da FPO, em inúmeras provas a nível regional e nacional.

Com 15 anos de existên-cia o COV ganha neste ano e desta forma um reconhe-cimento e visibilidade in-ternacional que só o esfor-çado trabalho da Direcção liderada por Sérgio Aguiar e o desempenho dos asso-ciados e atletas tornaram possível e que a Cidade e a região acolheram com agrado e que certamente continuarão a apoiar por-que a “Orientação é um desporto para a Vida”.

O Clube hoje acrescen-ta a esta modalidade ou-tras vertentes do chamado Desporto Aventura como actividades radicais de ar livre em slide, rappel, es-calada, etc e alcançou uma dinâmica de afirmação e realização desportiva que permitem fazer crer que no futuro o COV ainda muito terá para oferecer ao Desporto na região e a todos quantos apreciem a modalidade de Orienta-ção.

O’MEETING | ABERTURA

Fernando FigueiredoSócio nº 1 do COV

Opinião

Clube de Orientação de Viseu – da génese à actualidade!

Jornal do Centro24 | fevereiro | 2012 7

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O que mudou na cultural-mente em Lamego nos últimos anos?Lamego sempre teve

tradições culturais. Nos anos 30, teve três teatros. A cultura perdurou du-rante os anos, sujeita às alterações sociais que ocorreram na cidade e no país, nomeadamen-te a emigração regista-da dos anos 60. Nos anos 80, o teatro encerrou por falta de condições físi-cas e de viabilidade fi-nanceira. Atualmente, a cultura municipalizou-se e a grande oferta cul-tural é financiada pelas autarquias. Esse fato le-vou a que Lamego, tives-se de retomar o projeto do TRC, depois de 20 anos de interregno, mas em que aquilo que nós considerámos ser funda-mental estava lá, ou seja, a apetência da população da cidade, do concelho e da região.

Qual o investimento efe-tuado na restruturação do teatro?Seis milhões de euros.

Mas o mais importante foi sentir a ligação efeti-va e emocional da popu-lação ao seu teatro. Podí-amos ter construído um novo de raiz, com uma boca de cena maior ca-paz de suportar qualquer peça teatral, mas não foi essa a nossa opção. Eu tive a perceção do va-lor sentimental do TRC quando, ainda durante as obras, vi pessoas a

chorar a dizer que nun-ca pensavam ver a casa reconstruída no seu es-plendor. A partir desta semente foi só continuar a regá-la e a alimentá-la.

Qual o orçamento para a programação?

Procuramos fazer o melhor com os poucos recursos disponíveis. Te-mos uma equipa de seis pessoas que operam oteatro de terça a domin-go, com um orçamento para programação que ronda 8 mil euros por mês, durante 10 meses. E depois temos alguns es-petáculos em que artis-tas de renome nacional vêm a Lamego e assu-mem o risco que cobrar apenas as receitas da bi-lheteira. Há também um trabalho fantástico de-senvolvido pelas escolas, IPSS, academia de músi-ca, os colégios privados, a escola de bailado e ou-tras que conseguem pro-duzir espetáculos lucra-tivos, que se baseiam na ligação emocional e na qualidade artística.

O serviço educativo é uma área de grande aposta do TRC?O ser v iço

educativo é um traba-lho que tem vindo a ser desenvolvido há alguns anos. Diga-se o que se disser, nós não o conse-guiríamos desenvolver sem a criação dos Cen-tros Escolares. Este in-vestimento trouxe uma mais-valia enorme no trabalho, nos projetos e na ligação à comunidade, que não existiria sem as novas escolas. Nas festas de encerramento do ano escolar é uma alegria podermos assistir a peças de teatro e atu-ações musicais, bem encenadas e estrutu-radas pelas crianças. É nesses momentos que penso que valeu mesmo a pena a re-construção do tea-tro e o investimen-to nos Centros Es-colares, na educação e na qualificação que é sem dúvida, o melhor investimento que podemos fazer para o futuro.

Nestes projetos do serviço educativo, esta-mos a incutir uma com-ponente fundamental para valorizar a cultu-ra, que passa por dizer às crianças que toda a gente do público (fami-liares, amigos) paga 50 cêntimos para os ver a atuar. Esta medida vem no sentido de acabar de

vez com a tendência que a cultura seja gra-tuita, que nos tem de ser disponibilizada e não te-mos de pagar por ela. A cultura tem custos ele-vados e tem de ser paga por quem dela usufrui. Só assim equilibramos as contas. Temos alguns espetáculos mais elitis-tas e com menos espeta-dores mas que são igual-

mente importantes, porque queremos

formar novos pú-blicos e mostrar uma consciên-cia cultural crí-tica. É por este equilíbrio que passa o suces-

so do TRC.

Quem seleciona a progra-mação do teatro?Temos uma equipa

profissional encabeça-da por Rui Fernandes, com grande experiên-cia e formação cultural. Trabalhou na Direção Regional da Cultura do Norte, é empresário na área e organiza a agenda trimestral do TRC. Sub-mete-a à consideração da

“Lamego Convida” e da vereadora da cultura. Há um diálogo permanente nas linhas de orientação estratégica, mas damos liberdade total da esco-lha na programação. E é como tudo, há apostas ganhas e outras que não correspondem às nossas

expetativas.

Entrevista ∑ Tiago Virgílio Pereira à conversa“No Teatro Ribeiro Conceição há diversidade, qualidade e a oferta não se esgota”

O Teatro Ribeiro Conceição (TRC), em Lamego, está de parabéns. Assinala o quarto aniversário da reabertura, no dia 23 de fevereiro, de 2008. Ontem, foi noite de gala. O ponto-alto aconteceu aquando da atribuição do prémio de mérito cultural, ao urologista Mário João Gomes. A festa culminou com a encenação de uma peça de teatro do TAL – Teatro Artístico de Lamego. O Jornal do Centro falou com Francisco Lopes, presidente da Câmara Municipal, e principal obreiro desta “revolução cultural”, que tem vindo a afirmar e a co-locar o concelho na rota das grandes intervenções culturais do país. A boa relação com os outros parceiros culturais da região e a aposta no serviço educativo, são alguns dos ingredientes de uma receita de equilíbrio e sucesso.

chorar a dizer que nun-ca pensavam ver a casa reconstruída no seu es-plendor. A partir desta semente foi só continuar a regá-la e a alimentá-la.

Qual o orçamento paraa programação?

Procuramos fazer omelhor com os poucosrecursos disponíveis. Te-mos uma equipa de seispessoas que operam oteatro de terça a domin-go, com um orçamento para programação que ronda 8 mil euros pormês, durante 10 meses. Edepois temos alguns es-petáculos em que artis-tas de renome nacional vêm a Lamego e assu-mem o risco que cobrarapenas as receitas da bi-lheteira. Há também umtrabalho fantástico de-senvolvido pelas escolas, IPSS, academia de músi-ca, os colégios privados, a escola de bailado e ou-tras que conseguem pro-duzir espetáculos lucra-tivos, que se baseiam naligação emocional e naqualidade artística.

O serviço educativoé uma área de grande aposta do TRC?O ser v iço

g çque não existiria sem as novas escolas. Nas festasde encerramento do anoescolar é uma alegria podermos assistir a peças de teatro e atu-ações musicais, bem encenadas e estrutu-radas pelas crianças.É nesses momentos que penso que valeu mesmo a pena a re-construção do tea-tro e o investimen-to nos Centros Es-colares, na educaçãoe na qualificação que ésem dúvida, o melhor investimento que podemos fazer para o futuro.

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formar novos pú-blicos e mostraruma consciên-cia cultural crí-tica. É por este eqe uilíbrio que papppppppppp ssa o suces-

párea e organiza a agendatrimestral do TRC. Sub-mete-a à consideração da

“Lamego Convida” e davereadora da cultura. Há um diálogo permanente nas linhas de orientação estratégica, mas damosliberdade total da esco-lha na programação. E é como tudo, há apostas ganhas e outras que não correspondem às nossas

expetativas.

e equilíbrio e sucesso.

Paul

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FRANCISCO LOPES | À CONVERSA

O e d i f í c i o f o i construído em 1727, com o objetivo de ali funcio-nar o Hospital da Mise-ricórdia. Mais tarde, em 1886, o Quartel do Re-gimento da cidade de Lamego sofreu um gran-de incêndio e a Miseri-córdia cedeu-lhe o es-

paço do velho hospital. Porém, no ano seguinte, essa fatalidade também assombrou este edifício, ficando reduzido a es-combros.

Em 1924 , é compra-do em hasta pública por José Ribeiro Conceição, que ergue então o Tea-

tro que hoje tem o seu nome, mantendo a fa-chada setecentista ori-ginal.

Inaugurado a 02 de Fe-vereiro de 1929, José Ri-beiro Conceição é alvo de homenagem pública com a presença da atriz Lucília Simões. A par-

tir daí, este local acolhe espetáculos de teatro, ópera, circo, cinema, dança e música, tornan-do Lamego uma referên-cia na vida cultural do interior do país.

Em 1989, fecha as suas portas. Entretanto, a Câ-mara de Lamego avan-

ça com a aquisição da maior parte do Teatro e, em 1993, foram reali-zadas obras de recupe-ração e consolidação do edifício.

A 23 de Fevereiro de 2008, é inaugurado o Teatro com a presença do Presidente da Re-

pública, Aníbal Cava-co Silva. O presidente da autarquia lamecen-se, Francisco Lopes, quando adquiriu o úl-timo 1/16 do TRC, que estava na pose dos her-deiros, assumiu o com-promisso de manter o nome do teatro.

A história de (José) Ribeiro Conceição

No início de março, o TRC recebe uma peça de Eunice Muñoz. É o grande espetá-culo do trimestre?E m t e r m o s t e a -

trais sim. É um nome incontornável do teatro português. Vai iniciar a digressão nacional dos 70 anos de carreira, o que para nós é um mo-tivo de orgulho, na me-dida em que os princi-pais agentes culturais já olham para o TRC como um carinho especia l . Uma das nossas regras é que, independentemen-te do tipo de programa-ção que nos seja propos-ta, ou de solicitações re-queridas por parte de instituições locais, pri-vilegiamos os sábados,

e propomos um grande espetáculo nacional de teatro, música ou dança. Há mais cinco dias em que o TRC está aberto e disponível para qualquer iniciativa.

O TRC é hoje um espaço de cultura de dimensão distrital ou nacional?Nós afirmamo-nos no

contexto em que Lamego se encontra entre o Dou-ro e as Beiras - Vila Real e Viseu. Fazemo-lo com orgulho mas com algum prejuízo para o muni-cípio. Quanto à afirma-ção nacional, estamos a seguir esse caminho, já conseguimos atrair pro-duções e estreias impor-tantes. Não queremos é

fazer uma promoção que não corresponda efeti-vamente aquilo que va-lemos no panorama cul-tural. A perspetiva é cla-ramente de crescimento.

O TRC é o melhor do dis-trito?Não posso afirmar isso.

Estou convencido que te-mos o melhor teatro do interior norte do país.

Têm recebido espetáculos de outras companhias?É bom lembrar que o

TRC abriu com um con-junto de peças da Asso-ciação Cultural e Recrea-tiva de Tondela (ACERT) e da Peripécia Teatro, de Vila Real. Tivemos em cena espetáculos da com-

panhia Paulo Ribeiro, de Viseu. E, com o teatro do Montemuro, mantemos ótimas relações, que fo-ram fortalecidas antes da reabertura do teatro. É fundamental ajudar-mo-nos uns aos outros.

Qual o espetáculo que gos-taria de ver em Lamego?Muitos. Todos os tri-

mestres fazemos contac-tos para que as melhores peças venham a Lamego e que os melhores artis-tas possam ser aprecia-dos ao melhor preço. Hoje, estamos a investir muito no cinema. O ci-nema tem um papel se-cundário no TRC, por-que há uma grande ofer-ta em Vila Real e Viseu,

onde estão instaladas as grandes cadeias comer-ciais. Contudo, hoje sa-bemos que as portagens condicionam os muníci-pes a viajar para fora do concelho, há menos di-nheiro por causa da cri-se pelo que, queremos que tenham cinema em casa. A adesão de 300 pessoas, em média, é o ref lexo disso mesmo. O que é importante sa-ber é que no TRC há di-versidade e qualidade, a oferta não se esgota. No TRC a cultura volta a ser a maior referência.

Como está a cultura em Portugal?Não está no auge, mas

está a fazer o seu trajeto

ascendente, assim como Lamego.

Quais os objetivos do TRC para o futuro?A criação de públicos,

ou seja, fazer com que os lamecenses tenham ape-tência e estejam prepara-dos para novas experiên-cias e a novos fenómenos culturais. É objetivo que os munícipes estejam recetivos a novas inter-venções e que ao mes-mo tempo sejam tam-bém atores, produtores e criadores de arte e cul-tura porque é importan-te do ponto de vista eco-nómico ou financeiro e do ponto de vista da afir-mação das regiões e do país.

9Jornal do Centro24 | fevereiro | 2012

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região

A Litocar promoveu, para clientes particulares, ac-ções de apresentação dos novos veículos totalmente eléctricos, Renault Fluen-ce ZE (Zero Emissões) e Renault Kangoo ZE, este nas versões comercial e de 5 lugares. A apresentação a clientes empresariais e à comunicação social possi-bilitou o contato dinâmico com o Fluence ZE e Kan-goo ZE.

O encontro teve como anfitrião, João Cardoso, ad-ministrador da Litocar, que

sublinhou a importância da entrada no mercado das viaturas elétricas da mar-ca francesa, numa altura em que o preço dos com-bustíveis cada vez mais se faz sentir nas economias familiares. Os novos auto-móveis apresentam auto-nomia na ordem dos 180 quilómetros, valor que permite mobilidade acima dos quilómetros que habi-tualmente o utente realiza na cidade, no dia-a-dia, e que ronda os 50/60 quiló-metros em média.

Litocar apresenta veículos elétricos

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A Unidade de Cuida-dos Intensivos da Santa Casa de Misericórdia de Mangualde tinha a aber-tura prevista para dia 20 deste mês. Na sequên-cia de um telefonema da ARS Centro feito menos de 48 horas antes ao pro-vedor, Fernando Almei-da, foi adiada .Sobre o assunto, João Aze-vedo referiu: “Há que apu-rar quem são os respon-sáveis por esta inaceitá-vel situação. A UCI está pronta desde 5 de dezem-bro de 2011. É um caso que se arrasta há meses pre-judicando seriamente a situação financeira da SCMM e os utentes que estão acamados em hos-pitais. Esta inexplicável ocorrência vem defrau-dar um projecto que foi financeiramente patro-cionado pelo Governo e pela CMM para valo-rização da SCMM que, por seu turno, fez obras de elevado custo Estou es-tupefacto com este adia-mento feito pelo telefone a menos de 48 horas da abertura. Cinquenta fun-cionárias seriadas e con-tratadas pela SCMM es-tavam segunda-feira de

manhã inutilmente ao serviço. Nunca vi nada se-melhante! Este processo tem anos. Foi inicialmen-te conduzido pela SCMM com o apoio do Governo. Numa 2ª fase a CMM de-cidiu apoiar esta infra-estrutura. Nesta 3ª fase está concluída e pronta para abrir portas aos que mais precisam de apoio.

Falo de vidas humanas e da condignidade daque-les a quem a precariedade material, a falta de saúde e de condições de manuten-ção de cuidados continu-ados elimina a última es-perança de existência. Na última fase deste processo entram em cena novos ac-tores que já nada tinham para fazer, nem nada ti-

nham que decidir. Ape-nas vieram dar um sinal de grande incompetência e inexperiência na reso-lução dos problemas hu-manos.Definitivamente, esta UCI tem que abrir e acre-dito que abra rapidamen-te”.

Paulo Neto

Abre, não abre? E se não abre, quais os motivos?Ao sabor da política ∑ A Unidade de Cuidados Intensivos da SCM de Mangualde

A João Azevedo, presidente da autarquia mangualdense

Paul

o N

eto

A Câmara Municipal de Vouzela está a realizar quei-madas controladas de forma a diminuir a carga combus-tível existente, particular-mente nas zonas de mato, e evitar incêndios graves.

Segundo a autarquia, “tra-ta-se de uma medida inova-dora de prevenção”, inserida na estratégia de proteção e preservação dos recursos florestais do concelho.

Depois de uma queima-da na aldeia de Farves, fre-guesia de Alcofra, serão fu-turamente realizadas ou-tras nas localidades de Joana Martins, em Ventosa, Mo-gueirães, em Cambra, e Al-cofra.

A ação conta com a cola-boração dos Bombeiros Vo-luntários de Vouzela, que disponibilizam os meios necessários.

Queimadas controladas em Vouzela para evitar incêndios

Jornal do Centro24 | fevereiro | 201210

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MANGUALDE | VISEU | REGIÃO

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A PSA - Peugeot Citroën de Mangualde vai, a par-tir de abril, deixar de ter o terceiro turno de produção, não renovando os contratos aos 350 trabalhadores que o integram, anunciou o dire-tor financeiro da empresa.

Elísio Oliveira explicou que, a partir de 2 de abril, “a em-presa retoma a produção em dois turnos”, acabando com a equipa da noite, que tinha en-trado em novembro de 2010.“Anunciámo-la por um

período transitório de seis meses para fazer face às en-comendas que naquele con-texto de mercado nos eram favoráveis. Tudo fizemos para prolongar a equipa até ao limite das nossas possi-bilidades, tendo em conta o mercado e a flexibilidade que tínhamos por via da bol-sa de horas”, explicou.

No entanto, “face à que-bra das economias, nome-adamente europeias, quer no final de 2011, quer às pers-petivas de crescimento qua-

se nulo em toda a Europa”, o Centro de Produção de Mangualde tem de “rever os programas de produção” e fazer novo ajustamento.

O responsável disse que teria sido mais cómodo fazer esse ajustamento no final do ano de 2011, mas a empresa decidiu entrar ainda com a terceira equipa em 2012, até ter uma “visão mais robusta” do conjunto do ano.

“Face aos dados que te-mos, não podíamos deixar de ajustar a atividade da em-presa, porque o fundamen-tal é manter a sua compe-titividade e vitalidade para que a prazo, quando a con-juntura melhorar, possamos ter de novo a oportunidade de retomar os níveis de em-prego que temos atualmen-te”, frisou.

A previsão global da pro-dução para este ano deverá situar-se entre os 40 e os 45 mil veículos. A empresa fi-cará com cerca de 900 tra-balhadores. TVP

Citroën de Mangualdeatira 350 para o desemprego

As primeiras entrevistas coletivas para o projeto Transporte Social Solidá-rio (TSS), em que os can-didatos aceites serão “mo-toristas sociais”, decorre-ram no IPJ, em Viseu, e contaram com a presença de 49 candidatos, residen-tes no distrito. Combater o desemprego e a injustiça social são os objectivos da organização não-governamental Fore-ver Kids, que está a pro-mover o TSS, destinado à população mais idosa e de mais baixos rendimentos. “Sabemos que o interior do país é das zonas onde há um maior número de idosos e em que a questão

do isolamento é uma pro-blemática séria”, disse Luís Miguel Figueiredo, res-ponsável da Forever Kids em Portugal e da página na internet “eu partilho”. O “motorista social” con-tratado terá uma viatura que será “partilhada” por

60 idosos, da mesma zona.Isabel Ferreira, 38 anos, na-tural de Oliveira de Frades, foi uma das candidatas. “Estou desempregada há mais de um ano e decidi arriscar. Gosto de condu-zir e lido muito bem com idosos, esta é a combina-

ção perfeita”, disse ao Jor-nal do Centro. Para 2012, o TSS quer che-gar a mais de 120 mil ido-sos e criar dois mil pos-tos de trabalho em todo o país.

Tiago Virgílio Pereira

Transporte Social Solidário arranca em ViseuCandidatos∑ 49 pessoas de todo o distrito ambicionam ser “motoristas sociais”

A Luís Miguel Figueiredo orientou entrevistas coletivas, no IPJ, em Viseu N

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REGIÃO | VISEU | MANGUALDE | MOIMENTA DA BEIRA

Quem é quem?

Opinião

Esta é uma questão que me colocam com regula-ridade. O que é um enólo-go, um enófilo e um escan-ção?

Existem várias maneiras de responder a esta questão. No entanto, vamos procu-rar na génese de cada pala-vra, o que me parece ser o modo mais correcto e su-cinto de tentar explicar as diferenças existentes entre estes três profissionais.

A palavra enologia deriva do grego oinos (vinho) + ló-gia (ciência). Assim, a eno-logia é a ciência que estu-da o vinho nas suas diver-sas vertentes. Várias são as disciplinas ou matérias que o enólogo deve conhecer e dominar, desde os solos e a sua fertilidade, passan-do pela área da viticultura, com o enfoque nas castas a utilizar, comportamento fi-siológico, sistemas de con-dução, tipos de poda e inter-venções a desenvolver, pra-gas e doenças e respectivos tratamento fitossanitários a efectuar e que culminam na correcta escolha da data de colheita, tendo em vista os diferentes vinhos a ob-ter. A todos estes aspectos, podemos e devemos ain-da abraçar os processos de transformação da uva, as correcções e desinfecções a realizar, a condução das fermentações, as encubas, desencubas e prensagens a fazer. É fácil constatar que as rotinas dos enólo-gos durante o ano não têm nada de monótono nem de repetitivo. Se o domínio de todos estes aspectos se re-vela de primordial impor-tância para a elaboração de vinhos, não menos são de menosprezar os relaciona-dos com os processos de clarificação, conservação e estabilização, recorren-do-se para esse efeito a co-las, filtros, bem como a es-tágios devidamente tempo-rizados em diferentes tipos de cascos e madeiras, en-garrafamento, rolhas a es-

colher, rótulos e contra ró-tulos a escrever, marketing e divulgação a desenvolver em vários eventos. Resu-mindo, uma enorme pa-nóplia de aspectos que im-porta dominar com algum rigor.

Enófilo é uma palavra com origem no grego oi-nos (vinho) + phílos (amigo). Abrange todas as pessoas amigas do vinho e que tra-balham com este produto, com formação específica na área ou não, mas que en-contram nesta bebida um espaço para o seu estudo, promoção e consumo. Este último aspecto de suma im-portância na actual conjun-tura nacional. Por norma, os enófilos reúnem-se em confrarias, com o desígnio de promover os néctares de cada região demarcada.

Escanção trata-se de um profissional da restaura-ção encarregue da elabo-ração e gestão da garrafei-ra, da carta de vinhos, ten-do ainda como primordial função a responsabilidade pelo seu serviço na mesa. Para o exercício desta fun-ção é necessário um conhe-cimento muito diversifica-do e profundo dos vinhos produzidos em vários paí-ses, nas suas diferentes re-giões e anos, o que conduz à crucial necessidade de pro-var vinhos frequentemen-te. Concluiu-se, então, que a sua actuação se cinge a um conjunto de restauran-tes frequentados por uma clientela receptiva a pagar este serviço diferenciado.

Na minha modesta opi-nião, e em face das circuns-tâncias que vivemos, talvez estejamos a caminhar para uma situação de um único profissional enólogo-enófi-lo-escanção.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

MORTE Mangualde. Um despiste, se-guido de capotamento, cau-sou na quinta-feira, dia 16, à noite, a morte de um rapaz de 12 anos que seguia num carro conduzido pelo pai, na estrada municipal nº 595, em Pedreles, Mangualde. Fábio Freitas foi projectado do veí-culo e morreu, numa ambu-lância, a caminho do Hospi-tal de Viseu.

DETIDOViseu. O alegado líder de um grupo suspeito de ser responsável pelo furto, vi-ciação de desmantelamento de centenas de viaturas em todo o país foi detido, no dia 17, pelas brigadas de inves-tigação criminal da PSP de Viseu. O indivíduo, natu-ral da região de Viseu, com cerca de 40 anos, era inves-tigado há três anos e a sua detenção ocorreu depois de um mandado de busca domiciliária que incidiu na sua residência e viatu-ras nas cidades de Viseu, Coimbra e Mangualde.

MORTEMoimenta da Beira. Uma mulher de 83 anos morreu na quarta-feira, dia 22, num incêndio florestal em Ca-baços, Moimenta da Beira. O alerta foi dado às 12h30, as chamas tiveram início numa queimada e a vítima foi encontrada já morta pe-los bombeiros de Moimenta da Beira. As causas da mor-te da idosa estão a ser in-vestigadas pela GNR de Moimenta da Beira.

Adeus carne que vamos dar entrada na Quaresma é o sentido da palavra CARNA-VAL, do latim carne + vale, adeus carne. Assim como ENTRUDO, de introitu, que significa entrada. Entrada no período dos quarenta dias de jejum que antecedem e respeitam à Quaresma.Eivado de licenciosidade, daí a expressão “é Carna-val ninguém leva a mal”, radica-se nas festas roma-nas dedicadas ao deus Pan, orago de pastores e reba-nhos. Daí a sua caracterís-tica rústica e agrária e tam-bém os foliões que se per-

mitiam todos os excessos e rituais, como o de fertili-dade, conotado com o acto sexual.Há também uma faceta curiosa que respeita à ex-purgação dos males e maus presságios, que conduzem à destruição pelo fogo do que é velho, no julgamen-to e queima do Entrudo e também na paródia aos casadoiros, na leitura das “deixadas”, testamentos e sentenças maledicentes em jeito de ladainha dispu-tada de boca em boca…O defeito que tu tens / vou-te dizer de verdade / vais morrer inteirinho / por voto

de castidade ou O defeito que tu tens / a mim não me enganas / já andas a namo-rar / e ainda não tens ma-mas… e assim sucessiva-mente se vão dizendo as contidas verdades.A máscara surge inicial-mente no momento de pas-sagem, no surgimento da primavera e sua representa-ção da fertilidade. O masca-rado reveste-se de uma su-perioridade que o diferen-cia dos outros seres, porque goza da liberdade do anoni-mato, concedendo-se o di-reito de troçar, zombar, pa-rodiar, criticar, castigar e gri-tar. Paulo Neto

É Carnaval ninguém leva a mal!Entrudo ∑ De Repeses a Lazarim os foliões não se cansam...

A Carnaval de Repeses

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A Carnaval de Lazarim

Jornal do Centro24 | fevereiro | 201212

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educação&ciência

A Juventude Socialista (JS) de Mangualde aprovou durante a XIII Convenção Federativa, em Resende, uma moção setorial com o tema “Educação para a Ci-dadania: Ensino Básico e Secundário”, proposta da JS de Mangualde.

A moção, que tem por base o relatório divulga-do por um grupo de tra-balho tutelado pelo Mi-nistério da Educação do anterior Governo, sugere um programa curricular estruturado para a disci-plina de Educação para a Cidadania.

O objetivo, adianta a JS de Mangualde, “pas-sa por substituir a disci-plina de Formação Cívi-ca, que revela ao fim de 11 anos de criação, um mo-delo esgotado, que carece de uma restruturação e de um programa definitivo, para que os docentes e os alunos beneficiem de um guia orientador no desen-volvimento de uma apren-dizagem sólida”.

A moção alternativa pro-põe ainda que a nova disci-pline se inicie no 1º Ciclo do Ensino básico, estendendo-se ao secundário. EA

JS de Mangualde apresenta alternativa à Formação Cívica

Publicidade Maria Cristina Silva foi reeleita presidente da Escola Superior de Educação (ESEV) do Instituto Politécnico de Viseu (IPV). As elei-ções decorreram a 4 de janeiro. Como novos vice-presidentes foram eleitos Belmiro Rego, professor coordena-dor, e João Paulo Balu-la, professor adjunto.

A difícil conjuntura atual de “reorganiza-

ção do ensino superior público e dos conheci-dos constrangimentos orçamentais” são algu-mas das razões que le-varam à recandidatura para um novo ciclo de gestão, no qual a expe-riência e a capacidade de trabalho da mesma equipa permitirão “um trabalho de continui-dade neste contexto de grandes dif iculdades e transformações em

que vivemos”, adian-tou a presidente ree-l ita na cerimónia de tomada de posse que ocor reu n a sem a n a passada.

O presidente do IPV, Fernando Sebast ião elencou a ava l iação dos cursos como “um dos grandes desaf ios da instituição nos pró-ximos anos”, bem como a reestruturação do en-sino superior que está

a ser feita à escala na-cional e os “constran-gimentos de ordem fi-nanceira por todos co-nhecidos”.

Fernando Sebastião estimulou os presentes e toda a comunidade do Instituto “a um espíri-to de colaboração per-manente entre todos”, para “superar este pe-ríodo”.

Emília Amaral

Presidente da Escola Superior de Educação reeleitaFernando Sebastião ∑ Apelou ao “espírito de colaboração permanente”

A Maria Cristina Silva continua à frente dos destinos da ESEV

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Ao lado dos Bombeiros Municipais de Viseu

dê vida aos seus desejos

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Jornal do Centro24 | fevereiro | 201214

Page 15: Jornal do Centro - Ed519

suplementoESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 519 DE 24 DE FEVEREIRO DE 2012 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

ExcelênciaPME

Textos: Andreia Mota | Grafismo: Marcos Rebelo

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Page 16: Jornal do Centro - Ed519

Jornal do Centro24 | Fevereiro | 201216 suplemento_PME’s

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Viseu mantém 55 PME ExcelênciaViseu está de parabéns! Pelo segundo ano

consecutivo, o distrito conseguiu ter 55 empre-sas distinguidas com o estatuto de qualificação empresarial PME Excelência em 2011.

Depois de, em 2010, apenas ter 18 entre as eleitas para receber o galardão, no ano anterior a região conseguiu manter os resultados obtidos na última edição. Em termos de setores de ativi-dade (ver gráfico), as mudanças são mais signi-ficativas, com o Comércio a ganhar terreno – ul-trapassando Indústria e Construção – e a liderar

a tabela, recebendo 18 nomeações.No que diz respeito aos concelhos (ver

mapa) onde operam as empresas distingui-das, V iseu continua a ser o mais referido (26 presenças), estando as restantes bas-tante dispersas. A novidade é que, depois de estarem ausentes em 2010, seis municí-pios viram firmas receberem a distinção no ano anterior: Mangualde (três), Santa Comba Dão, Nelas e Vouzela (duas) e Armamar e Tarouca (uma).

ComportamentoO prémio atr ibuído pelo IAPMEI preten-

de rea l ça r as empresas que reve la ram qual idade de resu l t ados e e levados pa-drões compet i t i vos, com rác ios de so l i -dez f inance ira e de rend ib i l idade ac ima da média nacional. Outra das exigências é a necessidade de contr ibuir at ivamen-te para as dinâmicas de desenvolvimento económico e de emprego da região onde

está inserida.Es ta at r ibuição é da responsabi l idade

do Inst i tuto de Apoio às Pequenas e Mé-dias Empresas e à Inovação ( I APME I ), e resulta de uma parceria com o Turismo de Por tugal, e os principais bancos a operar no mercado, nomeadamente o Barclays, o Banco Espír i to Santo, o Banco Espír i to Santo dos Açores, o Banco BP I , a Caixa Geral de Depósitos, o Mil lenium BCP e o Santander Tot ta.

Estatuto PME Excelência atribuído

a mais de 1400 empresasMais de 1400 empresas, de vários setores de

atividade, conquistaram em 2011 o Estatuto de PME Excelência, que premeia as que se destaca-ram pelos melhores desempenhos económico-fi-nanceiros e de gestão.

Rácios de solidez financeira, rendibilidade aci-ma da média nacional e altos padrões competiti-vos são alguns dos aspetos valorizados nas dis-tinguidas, com a mais-valia de triunfarem num contexto económico particularmente exigente. Em contrapartida, o cenário de crise tem sido combatido com crescimento e consolidação de resultados, contribuindo ativamente na criação de riqueza e de emprego nas regiões onde es-tão integradas.

CaracterizaçãoAlém de serem responsáveis por um volume de

negócios superior a 7,9 mil milhões de euros ao longo do último ano – o que constitui um cresci-mento médio de 27 por cento em relação a 2010 (em que foram nomeadas 1105 pequenas e mé-dias empresas) – as PME Excelência geraram per-to de 47 mil postos de trabalho direto. Além disso, apresentam uma autonomia financeira média de 51 por cento e um ativo líquido global que rondou os 5,4 mil milhões de euros. Com um crescimento de 21 por cento ao nível dos resultados líquidos e um ativo que aumentou em 12 por cento, também os níveis de rendibilidade dos capitais próprios, do investimento, e das vendas são superiores à mé-dia nacional.

No que diz respeito aos setores de atividade, o Comércio e a Indústria lideram, com 72 por cento do universo total das PME Excelência’11.

Os Serviços conquistam 10 por cento do grupo, enquanto a Construção se fica pelos 7 por cento, e o Turismo ronda os 6,8 por cento do conjunto das empresas distinguidas.

Em termos de localização geográfica, a maior concentração das premiadas está situada nos dis-tritos do Porto e Lisboa, com 265 e 226 nomea-ções. Seguem-se Aveiro, Braga e Leiria, que reú-nem 180, 141 e 108 empresas, respetivamente.

ObjetivosO Estatuto PME Excelência insere-se num pro-

grama de qualificação de empresas do IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empre-sas e à Inovação) - o FINCRESCE – que visa con-ferir notoriedade e otimizar condições de financia-mento e de reforço competitivo ao segmento das PME Líder, empresas com perfis de risco supe-riores, que pelas suas estratégias de crescimento constituem alavancas importantes do desenvolvi-mento económico do país.

O Estatuto PME Excelência foi criado com o ob-jetivo de sinalizar, através de um instrumento de reputação, o mérito de pequenas e médias em-presas com perfis de desempenho superiores, e conta com a parceria do Turismo de Portugal, I.P. e dos principais bancos a operar no mercado, designadamente o Banco Espírito Santo, e BES dos Açores, o Banco BPI, o Barclays, a Caixa Geral de Depósitos, o Millennium bcp e o Santander Totta.

A seleção das PME Excelência é feita anualmen-te a partir do universo das PME Líder, criando um instrumento de visibilidade acrescida para o grupo de empresas que em cada ano se destaque pelos melhores resultados.

Comércio ultrapassa

Indústria e ConstruçãoO setor do Comércio lidera, no distrito, o

ranking das empresas distinguidas com o epí-teto PME Excelência em 2011. Com 18 presen-ças, a área de atividade – que em 2010 tinha ficado em terceiro lugar com 12 representações – ultrapassou a Indústria e a Construção, que se ficaram pelas 15 e 12 presenças, respeti-vamente. Recorde-se que, na última edição, os dois setores haviam conquistado o topo da listagem do programa do IAPMEI, ambos com

14 empresas.A área de Turismo também sobe uma posição,

ao conseguir destacar seis empresas. Em con-trapartida, o setor de Serviços desce, e depois de ter tido, em 2010, oito distinções conseguiu conquistar apenas três.

Com uma empresa transportadora a merecer a atribuição deste estatuto com base na sua efi-ciência e boa gestão, este setor mantém o nú-mero de representações.

TurismoTransportes

Comércio

Construção

Indústria

Serviços

Turismo

6

Transportes

1

Comércio

18Construção

12

Indústria

15

Serviços

3

Page 17: Jornal do Centro - Ed519

Jornal do Centro24 | Fevereiro | 2012 17suplemento_PME’s

Nelas

S. Comba Dão

Oliveria de Frades

Viseu

26

Mortágua1

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PME Excelência por concelhos

Resende

Vila Nova de Paiva

2

Moimenta da BeiraTondela

Cinfães

1

2

3

Satão2

1

21

Castro Daire2

S. Pedro do Sul3

Sernancelhe1

Mangualde3

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1

Tarouca1

Armamar1

Veja a tabela com todas as empresas na última página do suplemento

Vouzela2

Page 18: Jornal do Centro - Ed519

Jornal do Centro24 | Fevereiro | 201218 suplemento_PME’s

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Beiragel quer manter

aposta nos mercados

estrangeiros

Bom trabalho, qualidade e rapidez na entrega de encomendas (em 24 horas) são alguns dos segredos do sucesso da Beiragel, cujos resultados obtidos em 2011 permitiram que recebesse a distinção de PME Excelência, pela terceira edição consecutiva.

“É o reflexo do nosso esforço a todos os níveis e que nos deixa muito satisfeitos”, refere José da Cruz Lopes, administrador da empresa, que faz questão de realçar a preocupação da empresa em manter “as contas em dia”. “Todos estes aspetos são impor-tantes para que consigamos obter sucesso”, destaca, acrescen-tando que a Beiragel procura estar sempre “a par das últimas no-vidades de mercado, conquistando novos clientes e oferecendo produtos diferenciados”.

A operar no mercado desde 1986, a empresa – que emprega 68 colaboradores – dedica-se à transformação e comércio de produtos alimentares congelados, nomeadamente peixe, ma-risco, carne, pastelaria, legumes, gelados e alimentos pré-co-zinhados.

Apostar no estrangeiro está entre as próximas metas do ad-ministrador. “Queremos manter os nossos clientes nacionais e crescer no mercado internacional”, assegura José da Cruz Lopes. Atualmente, os produtos da empresa sediada na Reta de Oliveira de Barreiros, em Viseu, já se encontram disponíveis um pouco por toda a Europa, EUA, Canadá, Macau e México. Cacimbo prepara

novos projetos

Tradição, esforço e dedicação são algumas das chaves mestras do percurso que a empresa Cacimbo tem feito e que a tornaram numa referência na área da restauração na cidade de Viseu, quer pelos “repastos” da cozinha tradicional portuguesa que confecio-na, como pelo serviço dinâmico, mas ao mesmo tempo de grande ambiente familiar, que disponibiliza,

Apesar de conquistar pela terceira vez o galardão de PME Exce-lência, um aspeto que deixa o gerente Rui Loureiro muito “satisfei-to”, não são os prémios que “movem” a empresa. “Lutamos para potenciar os nossos resultados e apostamos no crescimento e na modernização, com o intuito de apresentar produtos diferenciado-res dentro da nossa área de negócio”, explica o empresário.

Com um trajeto ligado à cidade desde 1976, a empresa, que conta com uma equipa de 28 colaboradores, encontra-se vocacionada para a restauração e pastelaria clássicas portugue-sas e há cerca de seis anos promoveu uma grande aposta na área do take away, mantendo a aposta numa vertente tradicional.

Mas os projetos não se ficam por aqui. De acordo com Rui Loureiro, as próximas metas passam pela abertura de um novo restaurante na cidade e pela modernização da pastelaria, com o intuito de a dotar de novas capacidades.

Chamilar pretende

ser referência no setor

A Chamilar foi outro dos organismos que mereceu a classifi-cação de PME Excelência por parte do IAPMEI, uma atribuição que, para Andreia Oliveira, é vista como “um prémio de reconhe-cimento pelo trabalho que desenvolvemos ao longo dos anos”, ao mesmo tempo que dá destaque ao facto de a empresa “ter uma gestão financeira eficiente” e apostar em “em produtos certifi-cados, homologados de acordo com as normas DIN e CE, e num serviço de qualidade”.

Realçando o facto de o programa do IAPMEI premiar “peque-nas e médias empresas com bons perfis de desempenho”, a empresária realça que o estatuto é um incentivo para que estas “continuem a crescer, pois constituem alavancas importantes no desenvolvimento económico do país”.

Com 24 anos de atividade, e empregando atualmente 20 co-laboradores, esta foi a terceira vez que a Chamilar foi agraciada com o prémio. Especializada no setor do aquecimento e energias renováveis, a empresa possui uma equipa qualificada e compe-tente e disponibiliza serviços de instalação para particulares, assegura o acompanhamento de pós-venda, além de garantir a revenda de equipamentos por todo o país. O objetivo é o de apre-sentar as melhores soluções à medida de cada um.

O trajeto para o futuro também já está traçado. “A Chamilar pretende ser uma referência no setor da energias renováveis e climatização, prestando sempre um serviço de excelência e qua-lidade, garantindo assim a satisfação de cada cliente e sensibili-zando-o para poupar cada vez mais e para obter uma maior efi-ciência energética.”, conclui Andreia Oliveira.

Critérios de avaliação* Integrar os níveis de rating AAA ou AA, baseado no Rela-

tório e Contas do ano anterior;* Cumprir os seguintes critérios financeiros:a) Autonomia financeira igual ou superior a 35 por cento;b) Crescimento do Volume de negócios anual igual ou su-

perior a 5 por cento;c) Rendibilidade dos Capitais Próprios igual ou superior a

10 por cento;d) Rendibilidade do Ativo igual ou superior a 3 por cento.O Estatuto PME Excelência tem a validade de um ano e um

dos critérios pode ser flexibilizado, dentro dos valores estipu-lados no programa.

BenefíciosSão várias as vantagens que as empresas conquistam ao

receberem o epíteto de PME Excelência. Associadas ao es-tatuto estão condições de maior facilidade no acesso ao cré-dito, melhores condições de financiamento e de aquisição de produtos ou serviços, facilitação na relação com a banca e a administração pública, e um certificado de qualidade na sua relação com o mercado.

Page 19: Jornal do Centro - Ed519

O “Banco BIC Tesouraria - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Tesouraria” (“Fundo”) é um fundo de investi-mento harmonizado constituído de acordo com a legislação e regulamentação portuguesas e gerido pela Dunas Capital - Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. O presente documento tem fins meramente informativos, não devendo ser interpretado como uma solicitação à subscrição de unidades de partici-pação do Fundo. A subscrição de unidades de participação do Fundo implica riscos que se encontram descritos na docu-mentação legal do Fundo, nomeadamente no prospecto completo e no prospecto simplificado. Informação disponível na sede da referida entidade gestora (Av. da Liberdade 229, 3.º, em Lisboa) ou na sede da entidade depositária, Banco BIC Português, S.A. (Rua Mouzinho da Silveira, 11/19, em Lisboa), bem como nos seus Balcões e Centros de Empresas.

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Page 20: Jornal do Centro - Ed519

Jornal do Centro24 | Fevereiro | 201220 suplemento_PME’s

Prémio distingue rigor

e qualidade do Talho Irmãos Oliveira

“A atribuição do Estatuto de PME Excelência é um incentivo que distingue os melhores”, considera Alfredo Oliveira, proprietário e só-cio-gerente do Talho Irmãos Oliveira, o único estabelecimento do se-tor a conquistar o prémio no distrito.

Bastante satisfeito, o responsável nota que as firmas incluídas na lista de PME Excelência passam a ser um exemplo a seguir além de, no caso da empresa que lidera, serem distinguidos valores como o ri-gor, a higiene e uma apresentação dos produtos apelativa. “O controlo regular da qualidade é outros dos aspetos que nunca descuramos”, garante. “Este prémio vem dar confiança aos clientes de que estão a consumir produtos de qualidade superior. O nosso lema é ‘Produtos Irmãos Oliveira Naturalmente’”, sublinha o empresário.

A laborar desde 1995, o talho Irmãos Oliveira conquista este es-tatuto há três anos consecutivos e tem-se destacado na comerciali-zação de carnes. Mas é a área da transformação que maior orgulho traz à empresa, que tem triunfado com a venda de enchidos de Viseu, que “têm contribuído para a sua excelência”.

“Recuperámos as tradições da nossa terra e queremos assegurar que as mesmas não se perdem, pelo que já temos outras gerações no ramo”, conta Alfredo Oliveira, realçando o sucesso que os enchi-dos têm tido na projeção da cidade e da região. “Vêm pessoas de muito longe à procura e estamos já a exportar para a Europa, Ango-la, Cabo Verde e Macau”, nota o empresário, que pretende continuar a apostar neste setor de laboração.

Vismec defende

Estado mais diligente

Mais apoios à economia, em vez de apenas contração, e a pos-sibilidade de as empresas se atrasarem na liquidação das dívidas à Tutela são duas das vertentes defendidas por João Esteves, só-cio-gerente da Vismec, que integra pela primeira vez a lista das PME Excelência 2011.

Para o responsável, não basta “ser-se agraciado com o prémio - embora este traga prestígio e reconhecimento - é preciso haver incentivos mais palpáveis e que o Governo seja mais diligente a pagar, dando às empresas o direito de também se atrasarem no pagamento das dívidas ao Estado”. “Só assim estariam reunidas as condições para que as PME apresentassem uma trajetória de excelência, defende.

A empresa, criada em 1994, encontra-se atualmente certifi-cada e pretende manter-se na senda do crescimento. “Face à situação atual em Portugal e na Europa, as perspetivas não são animadoras”, reconhece o empresário, para quem a redução dos preços não pode, no entanto, ser sinónimo de redução da quali-dade de serviço.

A Vismec, que emprega 30 funcionários, é especialista em climatização, ventilação e desenfumagem, assegurando acompa-nhamento permanente aos clientes desde a construção do proje-to à execução da obra, sem esquecer o serviço de pós venda, a manutenção e a assistência técnica dos aparelhos.

Continuar a crescer é o

objetivo da Visipapel

O resultado de um ano de trabalho está à vista e a Visipapel integra, pela sua edição consecutiva, o lote de empresas do dis-trito de Viseu que foram galardoadas com o estatuto de PME Ex-celência. Ainda assim, a tarefa não está totalmente concluída e a meta é continuar a melhorar a gestão e a faturação.

Quem o garante é o proprietário, Francisco Duarte, que promete não baixar os braços. “Satisfeito e muito orgulhoso”, o empresá-rio vê no prémio uma “motivação” para continuar a trabalhar nos próximos anos. “O estatuto é um incentivo para a empresa, quer para a gerência como para os colaboradores”, salienta.

A meta é o crescimento constante e embora a empresa conte atualmente com 37 funcionários, o objetivo é “admitir mais pes-soal” e aumentar esse número.

Ampliar as instalações atuais – uma fábrica de transformação, um armazém de distribuição e seis lojas em Viseu e Lamego – de modo a diversificar o leque de produtos disponibilizados aos clientes e os distritos onde opera é outro dos objetivos a curto prazo. Francisco Duarte mostra-se, no entanto, preocupado com a situação económica do país, reconhecendo não ser fácil evitar alguma “preocupação”.

A Visipapel dedica-se atualmente ao fabrico de uma gama alargada de produtos de papel e cartão e comercializa também artigos de higiene, limpeza, decoração, papelaria e embalagem para a indústria, hotelaria, restauração, particulares, instituições e eventos. Os brindes e lembranças para ocasiões especiais estão também entre a gama de serviços disponibilizados aos clientes.

Empreigalde com

crescimento de 50

por cento até 2015

“Criamos valor” é o lema da Empreigalde - Engenharia e Constru-ção, S.A., outra das premiadas com o estatuto de PME Excelência.

Criada em janeiro de 2005, a empresa foi apostando num cresci-mento sustentado, até ter atingido, no ano de 2011, os 2,8 milhões de euros.

Os responsáveis esperam, no entanto, que o volume de negócios atinja os 5 milhões de euros já este ano, e que este valor chegue aos 10 milhões em 2015. A construtora espera, portanto, um crescimento de 50 por cento em três anos, além de apostar na sua consolidação no mercado nacional. Para a atual gestão, a certificação pela nor-ma ISO 9001:2008, que deverá ficar concluída em 2013, será um importante passo.

A internacionalização é outra das metas, através do estabeleci-mento de parcerias com empresas que já operem noutros mercados, além da aposta própria no processo prospetivo.

Com projetos em todo o país, a Empreigalde - Engenharia e Cons-trução, S.A. assumiu a designação atual no final de 2010, altura em que foi transformada em Sociedade Anónima, vendo o seu capital social aumentado para 125 mil euros. César Rodrigues passou a ser administrador único, tendo como acionista de referência, o seu dire-tor-Geral, Luís Oliveira.

Atualmente, a firma encontra-se envolvida em obras como o Cen-tro Educativo de Pias, a Circular Norte e a Remediação Ambiental da Área Mineira da Cunha Baixa (Mangualde), a execução da revisão do Plano Pormenor da Zona Industrial de Oliveira do Hospital e a Requa-lificação da envolvente da Praia Fluvial da Ilha do Picoto, em Avô.

Luís Oliveira, director-geral da empresa

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Page 21: Jornal do Centro - Ed519

Jornal do Centro24 | Fevereiro | 2012 21suplemento_PME’s

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Page 22: Jornal do Centro - Ed519

Jornal do Centro24 | Fevereiro | 201222 suplemento_PME’s

O secretário de Estado Ad-junto da Economia e Desen-volvimento Regional, Antó-nio Almeida Henriques, falou em exclusivo ao Jornal do Centro, naquela que é a sua primeira entrevista a um jor-nal regional após ter assu-mido o cargo. Os programas do Governo para ajudar as PME, a situação do distrito e o problema do desempre-go são algumas das áreas abordadas.

O que é para si uma PME Excelência?O conceito de “excelência” remete imediatamente

para a noção de qualidade. Esse é o sentido primeiro da excelência: fazer bem, fazer muito bem.

O segundo sentido é o de fazer diferente. Uma qua-lidade elevada é também distintiva, diferenciadora. Esta é a marca da inovação. Uma empresa de exce-lência faz bem, faz diferente e vai à frente. Cria novas soluções, produtos ou serviços, à medida de uma es-tratégia de negócio e de mercados.

Finalmente, uma empresa de excelência é uma empresa sustentável. Sustentável no seu modelo de negócio, no plano financeiro, de um ponto de vista ambiental e energético. Mas também na sua respon-sabilidade social, com os seus colaboradores, parcei-ros e clientes, e a sua comunidade local e regional.

Uma “PME Excelência” tem estas marcas. Qua-lidade, Inovação, Sustentabilidade. São estes os fa-tores de competitividade que importa desenvolver. Agora, mais do que nunca, num mercado global e muito concorrencial.

A internacionalização é o campeonato das PME, das PME de excelência, e não apenas das grandes empresas. É aqui, nos mercados internacionais, di-ferenciados nas suas exigências, que se jogam os desafios do crescimento das economias, nacional e regionais. Exportar

Disse em julho que “este governo vai ser, seguramente, o governo das PME (Pequenas e Médias Empresas) e um governo que vai estar no terreno para ajudar a que se consiga insti-tuir na sociedade portuguesa um espírito cada vez mais empreendedor”. Em que se tem tra-duzido essa ajuda?

A proximidade às empresas é uma marca indelé-vel deste Governo. Estou em funções há sete meses e, só neste período, são já trezentas as empresas que tenho acompanhado, diretamente ou através do meu gabinete.

O nosso diálogo não é um circuito fechado, um di-álogo de gabinete para gabinete, ou de anúncio de promessas na comunicação social. O nosso diálogo desenvolve-se numa proximidade com as empresas e as regiões. Tenho-me batido por isso porque sei que o conhecimento dos problemas reais é indispensável à boa ação pública. Essa proximidade é estratégica.

O conjunto de políticas económicas e de reformas já lançadas pelo Governo torna evidente o compromisso em estimular a economia e o emprego, desonerando

o Estado, ou seja, todos nós.Este estímulo é vital no momento de grande dificul-

dade e exigência que atravessamos.São exemplos desta proximidade e deste impulso a

nova lei laboral e o acordo obtido em sede de concer-tação social, o programa REVITALIZAR e o novo Códi-go da Insolvência e da Recuperação de Empresas, a lei da concorrência, a reforma da administração judicial, a lei do arrendamento, mas também o programa de redução e modernização da Administração Pública (o “PREMAC”), que tem impactos diretos no controlo da despesa pública e na eficiência da máquina do Estado, no seu diálogo com as empresas e os cidadãos.

Temos dado ainda um impulso determinante à exe-cução do QREN e à sua reprogramação. No último semestre a realização do QREN acelerou quase 70 por cento, atingindo no final do ano o excelente resul-tado de 40 por cento da sua execução global. Esta-mos também a reprogramá-lo, no sentido de dar um maior apoio ao investimento das empresas, ao em-preendedorismo local e ao emprego, especialmente ao emprego jovem.

Estas políticas visam o presente e o futuro. O pre-sente, na revitalização empresarial e no combate às dificuldades de financiamento da economia e aos im-pactos sociais da crise. O futuro, numa maior compe-titividade das nossas empresas e pessoas.

Há duas semanas foi apresentado o progra-ma “REVITALIZAR”. É uma iniciativa de quatro ministérios - Economia e Emprego, Justiça, Finanças, e Solidariedade e Segurança Social - para salvar empresas em risco. Em que con-siste o programa?

Das empresas que se apresentaram à insolvência em Portugal, estima-se que menos de 1 por cento se tenham reestruturado e sobrevivido. Um flagelo. As-sim, perdem-se empresas, capacidade produtiva e ex-portadora, e empurram-se homens e mulheres, com formação e experiência, para o desemprego.

O “REVITALIZAR” surge com a ambição de mudar este quadro negro. Não é um programa de milhões, mas sobretudo de atitude. Reforma e cria todo um novo contexto legal, tributário e financeiro que facili-ta às empresas viáveis soluções de reestruturação e revitalização, com o apoio dos seus credores.

Como? Simplificando regras, acelerando os pro-cessos de negociação e nos tribunais (limitados ago-ra a um máximo de 90 dias), criando mecanismos extrajudiciais, estimulando fundos que financiem pro-jetos.

O “Processo Especial de Revitalização” é uma das inovações que ajudará a alterar radicalmente o atual paradigma. Este novo mecanismo permitirá às empre-sas negociar e preparar a reestruturação, mantendo a atividade, suspendendo a pressão das cobranças e protegendo os postos de trabalho.

Ao nível financeiro, o REVITALIZAR é um estímulo ao aparecimento de fundos público-privados volta-dos para a revitalização de empresas. E promete não esquecer as PME, criando fundos de base regional, com o apoio do QREN. A Região Centro será benefi-ciada com esta medida, contando com um fundo de revitalização próprio.

A falta de liquidez é o grande problema das empresas que estão no terreno, havendo mes-

mo algumas a dizer que, se a situação se man-tiver, não se vão aguentar. Qual o futuro da eco-nomia na região de Viseu se houver mais em-presas a fechar?

Os problemas de financiamento da atividade em-presarial constituem uma questão nacional. Têm é uma maior expressão nas regiões do Centro e do Nor-te, devido à sua importância na economia industrial e na economia das PME.

Criar condições para aumentar a liquidez da ativida-de económica é uma prioridade e um compromisso. Também por isso está em curso a aplicação rigorosa do memorando de entendimento que suporta o pro-grama de assistência financeira da Troika a Portugal.

O Governo está atento a este problema das em-presas e está a tomar as medidas úteis, em tempo oportuno. Destaco três.

A linha PME Crescimento disponibiliza hoje às em-presas 1500 milhões de euros de empréstimos, com spreads bastante mais atrativos. Uma terça parte des-te orçamento (500 milhões) será ainda diretamente alocada a indústrias exportadoras. O alargamento dos prazos de carência de capital nas anteriores linhas PME Investe insere-se também nesta prioridade. Esta decisão poderá abranger mais de 50 mil empresas, num valor de 1.850 milhões de Euros.

A regularização das dívidas do Estado é a segunda medida. Trata-se de uma iniciativa de moralização e de efeito económico imediato. Os resultados já se fazem sentir. Entre janeiro e dezembro, as dívidas por pagar há mais de 90 dias caíram 400 milhões de Euros. Por outro lado, o Estado está também a libertar liquidez financeira do crédito bancário para as empresas, que até aqui tem sido absorvido pelas empresas públicas. Por exemplo, no setor dos transportes.

Em terceiro lugar, destaco o QREN e o empréstimo-quadro do BEI destinado a apoiar a sua execução.

A reprogramação do QREN assume de forma clara uma prioridade de reforçar os apoios dos fundos es-truturais ao investimento das empresas. Essa priori-dade traduz-se em números: são mais 700 milhões de incentivos diretos que serão disponibilizados. Por outro lado, a segunda e mais volumosa tranche do empréstimo-quadro do BEI, que ascende a 1000 mi-lhões de Euros, será orientada para financiar a parte do investimento que cabe às empresas.

Outro grande problema que se vive no distrito é o do desemprego. Quais são as expectativas a este nível?

O desemprego é sempre um problema grave. Pelos impactos sociais e económicos que gera. Uma demo-cracia responsável assume a coesão e a mobilidade sociais como suas prioridades.

Segundo os dados mais recentes, a taxa de desem-prego aumentou em todas as regiões do Continente. Mas este é um problema cujas causas extravasam re-alidades regionais e mesmo nacionais. O que agravou a situação de países como Portugal foi a sua posição de partida aquando do surgimento da crise. O país encontrava-se numa situação de enorme vulnerabi-lidade. Ora, quando a saúde é fraca, a doença ataca mais rápida e violentamente.

O Governo não ilude o problema e está atento à sua dimensão e ao seu combate, numa ótica de pro-ximidade.

Estão já a ser lançadas algumas medidas ativas de apoio ao emprego e à empregabilidade, adquiridas no contexto da concertação social. Dou três exemplos.

A medida “Estímulo 2012” tem como meta o apoio à criação de 56 mil postos de trabalho dirigidos a de-sempregados com menos de 25 anos, com um orça-mento estimado de 100 milhões de euros do QREN. Está a ser já operacionalizada.

Por outro lado, o Governo adotou uma medida que permite a acumulação do subsídio de desemprego com o reingresso de desempregados na vida ativa. É uma medida que incentiva o regresso ao emprego, diminuindo as taxas de inatividade de média e longa duração, mesmo quando a remuneração oferecida não é tão favorável.

Ao nível do reforço da empregabilidade, passará ainda a ser possível atribuir o “Cheque-Formação” a desempregados inscritos nos centros de empre-go, favorecendo a aquisição de competências que abram portas a uma nova perspetiva profissional ou ao autoemprego.

Estas medidas não estão, nem podem estar, to-davia, dissociadas de políticas de estímulo ao re-lançamento económico, no sentido de uma maior sustentabilidade na criação e manutenção do em-prego.

Uma vez que assumo no Governo a responsabili-dade das políticas de desenvolvimento regional, que-ro ainda referir que está em preparação um programa de valorização das economias locais das chamadas “regiões de Convergência”. Norte, Centro e Alentejo. Este programa, financiado pelo QREN, visa dinamizar iniciativas de empreendedorismo local e disponibilizará incentivos à criação de negócios e emprego, numa lógica de proximidade e de valorização dos recursos das regiões.

“Uma PME Excelência tem estas marcas:

Qualidade, Inovação e Sustentabilidade”

v Almeida Henriques

Page 23: Jornal do Centro - Ed519

economia

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Autarquia de S. João da Pesqueira repete a Festa dos Saberes e Sabores do Douro

Pelo quinto ano conse-cutivo, a Câmara de S. João da Pesqueira prepara a edi-ção da Festa dos Saberes e Sabores do Douro, para os próximos fins-de-semana de 25 e 26 de Fevereiro, 3 e 4 de março, e 10 e 11 de mar-ço.

O evento pretende pro-mover a região do Dou-ro no âmbito da Rota das Amendoeiras e Flor, nome-adamente através da gas-tronomia típica e regional, bem como das artes e ofí-cios, através do artesana-to típico.

“Este evento, com o su-

cesso alcançado na última edição, com a visita de mais de 20 mil turistas e excur-sionistas, procurará conti-nuar a mostrar aos visitan-tes os recursos regionais, a gastronomia e o artesa-nato da região do Douro”, reforça o presidente da au-tarquia.

Este ano a novidade da festa será a realização de esculturas em madeira com motosserra ao vivo. A participação de grupos de pauliteiros e o encon-tro de concertinas consti-tuem igualmente momen-tos novos no programa pre-

parado para a V edição do evento.

Em paralelo com os lo-cais de venda e exposição de produtos locais, existirá artesanato típico do Dou-ro e animação permanen-te com a atuação de grupos musicais e grupos de dan-ça do concelho. Nas ativi-dades complementares do certame destaque ainda para as refeições regionais

“Pretende-se que o certa-me constitua um momento alto na estratégia traçada pela autarquia para a pro-moção dos produtos locais de qualidade e das ativida-

des que com eles se rela-cionam”, lembra o autarca reforçando que se trata de “uma oportunidade única para a criação e consolida-ção de laços entre agentes do comércio, consumido-res e produção”.

A Festa de Saberes e Sa-bores em S. João da Pes-queira é inaugurada este sábado, às 9h00. Em dias de certame os visitantes vão poder apreciar a gas-tronomia regional, o arte-sanato e a boa música, en-tre as 9h00 e as 18h00.

Emília Amaral

Objetivo ∑ Câmara acredita atrair turista e excursionistas e reforçar a oferta turística do Douro com o certame

A O certame decorre nos próximos três fins-de-semana

Efipor,�Climatização�Lda. www.efipor.comp , çZona�Industrial�de�Coimbrões�

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23Jornal do Centro24 | fevereiro | 2012

Page 24: Jornal do Centro - Ed519

ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

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A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA PORA ACERT É UMA ESTRUT

(25)��fev�/�concerto

Zeca Medeirosfados, fantasmas e folias sáb, 25 fevereiro 2012 auditório 1, 21:45preço: 5, 6 e 7,5 €

(24)��fev�/�concerto

Fingertips “2”ante-estreia do novo trabalho sexta, 24 fevereiro 2012 auditório 1, 21:45preço: 5, 6 e 7,5 €

A segunda edição da “ConstruçãoExpo”, vai decorrer nos dias 2, 3 e 4 de março, no Exposalão, em Sernancelhe, e preten-de juntar dezenas de em-presas de toda a região.

Di n a m i za r o tec i -do empresarial, promo-ver a troca de experiên-cias e conhecimentos na área da construção civil, potenciar a criação de oportunidades de negó-cio, quer aos empresários quer aos visitantes do certame, são objetivos as-sumidos pela ACIS - As-sociação Comercial e In-dustrial de Sernancelhe - organizadora do evento

- em parceria com a Me-dipleno – Mediação Imo-biliária, Lda. com a cola-boração da Macovex.

A ACIS não esconde que, em tempo de cri-se, a “ConstruçãoExpo” pretende funcionar como uma forma de potenciali-zar o setor da construção civil, com grande impac-to económico e social, já que é responsável por muitos postos de traba-lho a nível local e regio-nal. “Temos noção de que este setor dá um impor-tante contributo para a economia do concelho e da região. Por isso, que-remos que os nossos em-

presários tenham esta oportunidade de mos-trarem as suas ativida-des, contactarem com os seus clientes, interagi-rem com os seus forne-cedores e, no final, con-cretizarem bons negó-cios”, disse João Raínho, presidente da Associação Comercial e Industrial de Sernancelhe.

A feira de construção civil de Sernancelhe abre oficialmente às 18h00, do dia 2 de março, e encer-ra às 22h00. Nos dias se-guintes, reabre às 10h00, e encerra às 22h00.

Tiago Virgílio Pereira

Feira de construção civilde Sernancelhe abre no início de março2ª edição∑ Dinamizar o tecido empresarial e promover troca de experiências e conhecimentos são os objetivos

A “ConstruçãoExpo” decorre nos dias 2, 3 e 4 de março, no multiusos

24 Jornal do Centro24| fevereiro | 2012

Page 25: Jornal do Centro - Ed519

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay O efeito da “chicotada

psicológica” está a dar resultado em Oliveira de Frades. Desde a chega-da do novo técnico que o clube de Lafões entrou num caminho de recu-peração na classifica-ção, e a manutenção, que chegou a ser questionada nas últimas semanas, co-meça agora a ganhar ou-tros contornos. Ganhar um jogo a uma equipa forte, por vezes, pode ser sorte, mas ganhar vários (Nogueirense, Penalva e Académico), já tem que ser com mérito.

Cartão FairPlay Terminaram em Viseu

e Sátão quatro dias de Orientação. Portugal O´Meeting 2012, trouxe até à região perto de 2 mil atletas. Mais de me-tade eram estrangeiros. Em alguns casos famí-lias com várias gerações. Um exemplo que em Portugal já se vai vendo, mas que deverá frutifi-car ainda mais. O Clube de Orientação de Viseu tem feito por isso.

Cartão Vermelho Poderia pensar-se que

era brincadeira, mas não foi. Terça-feira, 21 de feve-reiro, era data para a rea-lização de jogos da Taça Sócios de Mérito da As-sociaçãod e Futebol de Viseu. Foram adiados. No calendário competi-tivo contava-se com um feriado que não o sendo, assim ia sendo assumido, mas este ano Passos Coe-lho trocou as voltas à As-sociação Futebol Viseu.

Visto

FutebolCarlos Agostinho

Portugal O Meeting

Carnaval

desporto

A Gilberto festeja o segundo golo do Oliveira de Frades

III Divisão - série C

Vitória “sem espinhas”Oliveira de Frades ∑ Triunfo por 2 - 0 frente ao Académico de Viseu

Surpresa só para quem não viu. Foi uma vitória, “sem espinhas” do Olivei-ra de Frades.

Carlos Agostinho mon-tou a sua equipa de forma a bloquear o ponto forte do Académico de Viseu – a sua capacidade nas alas – e ganhou de forma justa o dérbi distrital, perante um Académico de Viseu que se mostrou incapaz de mostrar um “plano B” quando viu que com o seu futebol habitual não con-seguia levar perigo até às redes contrárias.

Quando o golo acon-teceu, num livre direto marcado de forma per-feita por João Paulo, in-

defensável para Nuno Oliveira, já o Oliveira de Frades tinha ameaça-do várias vezes. Primei-ro uma grande defesa do guardião academista, a remate de Semedo, e a seguir uma cabeçada de Zé Carlos que passou so-bre o travessão.

O golo da formação da casa deu justiça ao marcador, que foi para o intervalo a ganhar e a vitória só pecava por es-cassa.

A equipa de Carlos Agostinho é a imagem do seu treinador. Luta por todas as bolas e nunca dá um lance por perdido.

O jogo, sem ser bem

jogado, até porque o Académico de Viseu pra-ticamente não existiu na primeira hora de jogo, teve o atrativo de ser mui-to disputado. Por vezes “rijamente” disputado.

Só à hora de jogo, e com a expulsão de Pedro s, é que o Oliveira de Fra-des deixou de controlar o jogo, até porque se se-guiu a inferioridade físi-ca de Toninho, o ex-Cin-fães, reforço de inverno, que estava a ser o melhor em campo. Jogou e fez jo-gar. Inferioridade dos da casa numa altura em que já venciam por 2 a 0, com Gilberto a marcar num pontapé cruzado fora do

alcance de Nuno Oliveira, à passagem do minuto 53.

A partir da expulsão, e com 30 minutos por jo-gar, praticamente só deu Académico, mas a forma-ção da casa esteve sem-pre muito atenta ao jogo nas alas e bolas na área.

O 4-4-2 com Baccari e Doumbouya na frente, acabou por desta vez não resultar, perante uma de-fesa com centrais muito altos e que esteve sem-pre confortável nas bo-las pelo ar que iam cain-do na área.Venceu aquela que foi a melhor equipa em campo.

Gil Peres

Gil

Pere

s

AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO

20ª jornada - 26 Fev - 15h00

Alpendorada - Vila Real

Leça - Sp. Mêda

Sp. Lamego - Infesta

Serzedelo - Cesarense

Sousense - Rebordosa

Vila Meã - Grijó

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE B

21ª jornada - 26 Fev - 15h00

Boavista 3 - Madalena 0

Paredes - S. J. Ver

Anadia - Aliados Lordelo

Padroense - Gondomar

Cinfães - Coimbrões

Amarante - Sp. Espinho

Oliv. Bairro - Operário

Angrense - Tondela

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20ª jornada - 26 Fev - 15h00

Paivense - Fornelos

Mortágua - Castro Daire

Silgueiros - Sátão

Molelos - GD Parada

Tarouquense - Vale de Açores

Lamelas - Lusitano

Alvite - Arguedeira

Viseu e Benfica - Lajeosa do Dão

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA

20 jornada - 26 Fev - 15h00

Sampedrense - Avanca

C. Senhorim - Oliv. Hospital

Bustelo - Oliv. Frades

Sanjoanense - P. Castelo

Nogueirense - Valecambrense

Ac. Viseu - Alba

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C

Jornal do Centro24 | fevereiro | 2012

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DESPORTO | MODALIDADES

A matemática ainda joga a favor do Académico de Viseu, mas a presença na Fase Final do Campeona-to nacional de Andebol da III Divisão, onde se jogam o título e a subida, está mui-to difícil.

Com dois jogos por dis-putar, os academistas, ma-

tematicamente, podem ain-da chegar à segunda posi-ção, mas não dependem só de si.

São duas autênticas finais para os viseenses, mas mes-mo a vitória nos dois jogos pode não ser suficiente.

Na jornada passada só a vitória interessava em

Ílhavo. Os viseenses che-garam a estar em boa posi-ção para vencer a partida, mas não foram além de um empate a 26 golos.

A derrota da Juventude Lis, em casa, com o Bata-lha, acabou por favorecer o Académico, mas o Samora Correia venceu o Albicas-

Futebol Feminino

Neide Simões na selecção

Andebol - III Divisão Nacional

Académico joga duas “finais” e de calculadora na mão

Neide Simões está de volta à Seleção A Femini-na de Portugal.

A guarda-redes do Esco-la Futebol Clube, de Mo-lelinhos, mereceu a con-fiança do novo selecio-nador nacional, António Violante, e foi integrada na convocatória da equipa nacional que vai disputar a 19ª edição do Mundiali-

to de Futebol feminino.A competição vai decor-

rer no Algarve entre 29 de fevereiro e 7 de março.

Portugal integra o Gru-po C, com as seleções da Hungria, País de Gales e República da Irlanda.

Neide Simões é a úni-ca atleta do Escola FC convocada para o Mun-dialito. GP

A Primeira “final” é este sábado, dia 25 de fevereiro, com a Juve Lis

II Divisão Nacional - Série Centro

Tondela em “tolerância de ponto” perdeu com o AnadiaQue grande partida de

Carnaval que o Anadia pregou em Tondela.

Os bairradinos apro-veitaram uma tarde de apatia geral que afetou os jogadores do Tondela, e venceu.

Valeu ao Tondela que outra equipa da Bairrada, o Oliveira do Bairro, ven-ceu em Espinho, pelo que a formação de Paneira manteve a liderança, com mais um ponto que os es-pinhenses.

Foi um Tondela em “to-lerância de ponto” o que se apresentou no João Cardoso.

Um Tondela ausente que acabou por perder, e bem, tamanha foi a falta de inspiração da equipa.

Uma tarde de transpi-ração, mas muito pouca inspiração dos comanda-dos de Vítor Paneira, que deve ter ficado com mais

alguns cabelos brancos com este jogo da sua equipa. O treinador ton-delense bem gritava e gesticulava no banco com indicações para a equipa, mas a coisas teimavam em não sair bem. Panei-ra mexeu cedo na equipa e antes da meia hora já ti-nha substituído o lateral esquerdo Lopes (lesiona-do) por Tiago Barros, e ainda Magano, por Mau-ro Bastos, nesta caso por opção técnica e procu-rando tornar a sua equi-pa mais incisiva nos ata-ques à baliza adversária. Mas a estratégia saiu-lhe furada já que Mauro Bas-tos teve uma tarde de to-tal desacerto, muito lon-ge das exibições de ca-tegoria que já lhe vimos fazer.

Quando uns querem, mas não conseguem, os outros aproveitam. Foi o

que fez o Anadia. Apro-veitou duas desatenções do Tondela e fez dois go-los, um em cada parte.

To n d e l e n s e s q u e ainda reduziram, por Rafael, que assim mar-cou à sua antiga equipa, mas insuficiente para dar um ponto que fosse ao Tondela.

Uma tremedeira defen-siva anormal no Tondela, demasiados passes er-rados na construção de jogo, onde ajudam a jus-tificar a derrota, frente a um Anadia que usou e abusou do antijogo pe-rante a complacência do árbitro do encontro.

Tondela onde é ainda notícia a saída de Mar-celo Santiago. Jogador contratado já no decor-rer da temporada pelos tondelenses, foi negocia-do pelo Tondela para um clube chinês. GPA Piojo ficou em branco

A Neide simões é presença habitual na selecção

trense e manteve assim a segunda posição. O Ílhavo continua na frente, e ain-da vai ter que folgar uma ronda, mas está pratica-mente apurado, até por-que Académico de Viseu e Samora Correia vão ter que se defrontar, e alguém vai perder pontos.

Os quatro pontos que separam viseenses e ri-batejanos podem ainda ser recuperados, e o jogo da última jornada pode-rá ser decisivo, quando as duas equipas se defronta-rem, em Samora Correia. Mas para ainda chegar à última jornada com hipó-teses de apuramento, o Académico precisa ven-cer amanhã, dia 25, no Fontelo, a Juventude Lis, e esperar que o Samora Correia não vença na Ba-talha, caso contrário, na última jornada vão os vi-seenses limitar-se a cum-prir calendário. GP

Jornal do Centro24 | fevereiro | 2012

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em focoJornal do Centro24 | fevereiro | 2012 27

10 a 13 de Novembro

O carnaval pelo distrito

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Udaca IrreverenteA UDACA afoita-se, com criatividade e bom gosto à abordagem e sensibiliza-

ção de novos públicos para consumo de novos produtos. Ao fazê-lo para jovens, de forma pedagógica, enquanto alternativa a bebidas de alto teor alcoólico e pelo consumo moderado de vinho, com a marca Irreverente, ensina a saborear, degus-tar e apreciar um produto natural, da nossa terra, com a adequada informação e ao som de boas bandas ao vivo, como os Re-Censurados e Dalai Lume. Uma ori-ginal iniciativa!

Moonspell apresentou vídeo-clip em TondelaUma das bandas de Metal mais conceituadas do país apresentou em Tondela o

vídeo-clip do single do último álbum de originais. No decurso de uma conferên-cia de imprensa no hotel Severino José ficou a conhecer-se o teledisco LICKAN-THROPE, primeiro single do muito aguardado novo álbum ALPHA NOIR com lançamento marcado, em mais de 50 países, a 27 de Abril.

Este teledisco marca ainda a reunião da banda com o realizador Filipe Melo.

Nun

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ndré

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reira

Page 28: Jornal do Centro - Ed519

culturasD Workshop de dança contemporânea

A Expressart’- Escola d’Artes do Município de Santa Comba Dão está a promover um workshop de Dança Contemporânea, que terá lugar nas instalações da Escola d’Artes, em horário a definir com os interes-sados e irá funcionar com o apoio de um professor credenciado.

expos Arcas da memória

A urgência do carnaval“ Felizmente que ela não aca-

bou [a folia erasmítica] e, por este lado, dou vivas ao Carna-val. Sem o seu ópio, o Mundo seria insuportável e a roda do ano descambaria para a vala dos cemitérios. E a sua infalí-vel persistência está em que o homem tem necessidade dela, necessidade visceral, necessi-dade teológica, como de boce-jar, esquecer, tomar ar, adorar os deuses.”

Aquilino Ribeiroin O Homem da Nave

Aquilino Ribeiro cons-trói no seu livro O Homem da Nave um lúcido discur-so acerca do Carnaval, ri-tualidades ancestrais que durante muito tempo se desenvolviam num terri-tório de matriz cristão ao longo das semanas que vi-nham desde a Septuagési-ma e agora se concentram no círculo de três dias vivi-dos com a intensidade de como se fossem os últimos e houvesse a urgência, tal-vez, de vingar a inutilida-de de um tempo perdido. O Carnaval é um grito, um apelo heróico, declamado com riso, com farsa, com sátira, à necessidade de instauração de um mun-do novo, de um mundo ao contrário onde a verdadei-ra natureza do homem se cumpra, feliz, como em pa-raíso. Projecto que, nesses mágicos três dias, se cons-trói somente no quadro dessa folia erasmítica, diz Aquilino, aduzindo a recei-ta que Erasmo de Roterdão, esse singular humanista

do século XVI, desenvol-ve no seu Elogia da Loucu-ra (Paris, 1509), impiedosa sátira desdobrada ao lon-go de saborosíssimas pa-ginas contra os pretensa-mente grandes do mun-do, reis e outros senhores, acintoso na crítica verbe-rada contra os homens da Igreja que ele queria se-guidora da límpida dou-trina de Cristo, olhar fino e cruel sobre a miserabi-líssima condição do género humano. Subjacente a esta festiva manifestação car-navalesca contra a qual são vãos os grandes pode-res, lá está o riso, o escár-nio, essa sábia macaquea-ção de situações em que nos enredamos ao longo do curto fio dos dias, avi-sado apelo aos escolhos do caminho ou convite a uma mudança de atitude. Em vão esta épica cruza-da permitida por três dias. A saga da cobardia, da in-júria, da corrupção, da mentira, da promessa não cumprida, das mil torpe-zas, prossegue no dia se-guinte, abandonadas ou ro-tas as máscaras que por tão pouco tempo garantiram o respeito merecido pela pessoa, que cada homem é. Até que voltem os dias de Carnaval e o sonho ou-tra vez se renove.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

A Viriatuna - Tuna Aca-démica da Escola Superior de Saúde de Viseu - apre-senta, no dia 3 de março, o primeiro trabalho disco-gráfico, intitulado “Aqui

Está!”, a partir das 21h00, na Aula Magna do Institu-to Politécnico de Viseu.

A tuna viseense apeli-da este momento como

“histórico” e o “momento

mais alto” da Viriatuna. Numa noite recheada

de surpresas, vão atuar o Coro Mozart e os Ad Li-bitum. A entrada é livre. TVP

Viriatuna lança CD

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 29 de fevereiro

Exposição de fotografia

“Associ’ART - Interacção

de Seres Vivos”, da As-

sociação Portuguesa de

Protecção dos Seres Vi-

vos.

∑ Posto de turismo

Até dia 29 de fevereiro

Exposição de artesanato

“Flores de Sabonete”, de

Marisa Macedo.

VISEU

∑ Teatro Viriato

Até dia 30 de abril

Exposição de fotografias

“A Leste”, da autoria de

José Alfredo.

∑ Fnac

Até dia 25 de março

Exposição “As Incríveis

Aventuras de Dog Men-

donça e Pizzaboy”, dese-

nhos de Juan Cavia e ar-

gumento de Filipe Melo.

MANGUALDE

∑ Biblioteca Municipal

Até dia 30 de março

Exposição de pintura de

Ângelo Marques.

roteiro cinemas Estreia da semana

Bel Ami – A história de Geor-ges Duroy, que viaja através da década de 1890 em Paris, desde sótãos repletos de baratas até salões de beleza luxuosos, usan-do a sua inteligência e poder de sedução para subir da pobreza à riqueza, do abraço de uma pros-tituta aos encontros apaixonados com as mulheres mais belas e ri-cas, num mundo onde a política e os media disputam influência, onde o sexo é poder e ser uma celebridade é uma obsessão.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 21h00, 23h50* Sherlock Holmes 2: Jogo de Sombras (M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h10* Os Descendentes(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h20, 18h40, 21h40, 00h30*

Guerra é guerra(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h40, 19h10, 21h50, 00h20*Bel Ami(M16)

Sessões diárias às 11h00 (dom.), 14h20, 17h00Alvin e os Esquilos 3(M4) (Dob)

Sessões diárias às 11h10 (dom.), 14h30, 17h25, 21h10, 00h00*

A invenção de Hugo(M12Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h40, 16h00, 18h25, 21h00, 23h40* Um homem no limite(M12)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 14h20, 17h30, 21h00, 00h15*Cavalo de guerra(M12)

Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h00, 21h30, 00h00*A dama de ferro(M12Q)

Sessões diárias às 13h45, 16h25, 19h05, 21h40, 00h20*Detenção de risco(M16)

Sessões diárias às 11h10 (dom.), 13h40, 16h15, 18h50Os Marretas(M6) (Dob)

Sessões diárias às 15h00,

17h15, 19h30, 21h50, 00h10*Jack e Jill(M12) (Digital)

Sessões diárias às 21h20, 23h45* Prometo amar-te(M12)

Sessões diárias às 13h30, 15h50, 18h10, 21h10, 23h30*Guerra é guerra(M12)

Legenda: * sexta e sábado

Concerto

A Fnac Viseu associa-se ao festival de cinema Fan-tasporto e à comemora-ção dos 30 anos de “Blade Runner”. A projeção do filme de Ridley Scott está marcada para o dia 27, se-gunda-feira, pelas 19h00, e o documentário, “Dias Perigosos”, a obra-prima da ficção científica, no dia 29, à mesma hora.

Tertúlia. A comemora-ção do trigésimo aniver-sário de “Blade Runner”, serve de motivo para a tertúlia “A Visão do Fu-turo”, na Fnac Viseu, se-gunda-feira, dia 27, a

partir das 21h30, num apuramento de visões so-bre o que poderá ser o fu-turo expectável nas artes, ciência e cinema. Os con-vidados serão: Rodrigo Francisco, diretor do Ci-neclube de Viseu; Carlos

Salvador, Professor de Ar-tes e Multimédia e promo-tor do Festival de Curtas da Escola EB23 do Viso; Nuno Rodrigues designer Gráfico na DPX design; Fernando Figueiredo, Pós Graduado em Física/Ma-temática Aplicada ramo Astronomia, e Mestrado em História e Filosofia da Ciência; Pedro Pinto, Mestrado em Computa-ção Móvel e administra-dor do portal Pplware. A tertúlia será moderada por Tiago Virgílio Perei-ra, redator da secção de cultura do Jornal do Cen-tro. PN

Aniversário de “Blade Runner” festejado na Fnac Viseu

Concerto

Vai decorrer, de 5 a 9 de março, na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva, em Viseu, a ini-ciativa “Contamos com… a fada palavrinha!”, in-serido na “Semana da Leitura”, e centrada na

temática da solidarie-dade, envolvendo um conjunto de atividades dirigidas ao público es-colar do 1º CEB:

Baú dos Contos: A gi-rafa que comia estrelas/Eduardo Agualusa

O pequeno dragão-d’água/Geneviève Cor-dell Esthel

Ateliê de escrita cria-tiva: Produção textual e reconto da história

Ateliê de expressão plástica: pinturas. TVP

“Semana da Leitura” em ViseuConcerto

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culturas

Luísa Sobral e os músi-cos que a acompanham encheram, no dia 17 de Fevereiro, o auditório da Casa Municipal da Cul-tura de Seia, construin-do, ao longo do concer-to, uma envolvência con-dizente com o cenário, desprovido de ornatos de majestade, mas repleto de uma presença delicada e bem-humorada.

A emergente cantora, instrumentista e compo-sitora mostrou-se versátil

e hábil no uso do apare-lho peculiar e cabal que se revelou a sua voz.

Entre originais e ver-sões de temas associados a géneros musicais diver-sos, a audiência aplaudiu e acompanhou forte e ca-lorosamente. MA

“Seia Jazz & Blues”deu música e vida ao interior

A Biblioteca Municipal de Lamego desafia os jovens alunos do concelho a utilizarem, com criatividade e imaginação, o seu computador para participarem no concurso “E-Poeta”. Os trabalhos dos jovens autores devem ser enviados para [email protected] ou entregues por e-mail nas bibliotecas escolares, até ao dia16 de março.

D Concurso “E-Poeta” em Lamego

O TEMPO E O MODOJoão Luís Oliva

Os girassóis são de todas as cores

Tem-se percorrido a re-gião e comentado as mani-festações culturais que aí vão tendo lugar, conside-rando o armadilhado con-ceito de cultura numa múlti-pla dimensão que envolve as artes, os saberes e as ideias. Mas nunca, especificamen-te, se abordou uma prática que, de alguma forma, en-volve transversalmente es-ses três aspectos: o ensino artístico. E essa transversali-dade resulta do facto do seu objecto ser o desempenho de actividades criativas (vi-suais, literárias, musicais, de artes de palco); de ele envol-ver a transmissão de conte-údos de conhecimento; e de lhe estar subjacente um con-junto de pré-ocupações ide-ológicas que guiam e condi-cionam a acção educativa e a respectiva estratégia.

E isto a propósito da sessão da semana passa-da do Cineclube de Viseu e da passagem de três curtas-metragens, a primei-ra das quais era L’homme sans tête, de Juan Solanas, uma realização de 2003, que teve a particularidade de ser exibida sem a música origi-nal. É que a banda sonora ouvida foi criada colectiva-mente por um vasto grupo de jovens alunos e alunas da Escola Secundária Viriato e da Casa da Aguieira, sob a coordenação de Ana Bento, e por esse grupo executada em tempo real, numa pro-dução da Escola de Música da Associação Gira Sol Azul, que a mesma compositora e instrumentista dirige. O re-sultado foi magnífico; mas, mais entusiasmante ainda, deve ter sido o processo de criação que conduziu àquele resultado…

De facto, uma das funções das escolas de artes - neste caso particular, de música - é a de formar profissionais,

indispensáveis à renovação e socialização das práticas artísticas; e essa é, também, a actividade desta escola. Mas, para além de todas as competências técnicas ab-solutamente necessárias à acção formativa e perfor-mativa de artistas, é cen-tral a dimensão criativa e crítica, sem a qual eles nun-ca o serão (artistas, enten-da-se). Como é central que essa dimensão criativa e crítica não se limite a uma escala profissionalizante e se alargue à sensibilização de todos os que as frequen-tam - e nem todos querem ser profissionais - para os prazeres e reflexões, sen-sações e emoções, sabores e surpresas que o desem-penho artístico proporcio-na.

Pelo que se tem sentido, visto e ouvido é neste pla-no de consideração que a Gira Sol Azul tem exercido a sua actividade: no reco-nhecimento de um insubs-tituível eu que se encontra com o outro numa dimen-são sociabilitária de mútuo empenho e rigor; no diálo-go com múltiplas formas de arte e singelos quotidianos. Quer dizer, numa atitude consciente de que o ensino artístico assenta numa sóli-da formação, mas que nun-ca pode ser dissociada da fruição criativa, emotiva e pensada da própria vida; e não numa falsa erudição e em escolásticas e paterna-listas concepções de quem quer modelar receptores do gosto dominante; ou, o que vai dar ao mesmo, edu-car convenientes execu-tantes da cega fidelidade ao cânone. Como às vezes acontece, quase sempre à revelia das boas intenções, capacidades e competên-cias de quem exerce a ac-ção formativa.

Enfim, estas são (flori)culturas que valem mesmo a pena: as de girassóis que constroem o humano jar-dim das artes; isto é, da in-dividualidade solidária, do prazer e da emoção, da cria-ção e da diversidade.

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

“A narrativa abre-nos um mundo fantástico, onde a ‘condição humana’ é retra-tada pelos animais com que partilhamos a exis-tência, mas sobretudo com muita ternura pelos estranhíssimos humanos.” Assim abre Alte da Veiga o seu prefácio à obra de Ro-gério Seabra Cardoso, “Fá-bulas Familiares”, da edi-tora “Areias do Tempo”, apresentada na FNAC no passado dia 18.

O seu autor já em 2010 tinha apresentado outro tí-tulo “Rota sem fim”. Rogé-rio Seabra Cardoso, vise-ense, licenciado em Histó-ria, com “um gosto muito especial por escrever, na área da ficção, aqui como regionalista, sobretudo ru-ralista”, como nos refere. Mais adianta: “O cenário é a luta contra o desapare-

cimento do mundo rural, não que o deseje como ele era há 30 ou 40 anos, mas querendo-o adaptado ao mundo actual, preservan-do as raízes e a sua iden-tidade. Há uma espécie de colonização do campo pela grande cidade e hoje muitas pessoas ali vivem usando o paradigma urba-no, construindo vivendas diferenciadoras da vida rural e fazendo um tipo de vida que não tem nada a ver com uma zona su-burbana.” E a intriga, qual é? quisemos saber. “Uma família de pessoas que se desloca da cidade para o

campo, desiludida com a cidade, acompanhada pe-los seus animais que têm uma peculiaridade: falam com os homens e entre si…”

E agora, se o leitor quiser saber mais acerca da Fifi, da Branquinha, do garra-no Chocolate, da galinha pedrês… delicie-se com esta tão carinhosa e huma-

na obra, onde um espaço idílico se abre à fruição de todos os seres.

Tivemos oportunidade ainda de falar com o di-rector de “Areias do tem-po”, Nuno Gandra que nos convidou para a próxima apresentação, neste mes-mo espaço, desta feita com António Gil e o seu último livro de poesia “Indústrias do Absoluto.

Lúcia Simões, directo-ra de marketing da FNAC esteve também connosco realçando o espaço ide-al para iniciativas deste género e muitas outras como ciclos de cinema, música ao vivo, lançamen-tos e o “Fórum Miúdos” aos domingos pelas 11H30, que oferece um compro-misso ideal e formativo/informativo para a famí-lia toda. PN

Fábulas Familiares, de Rogério SeabraCardoso. O retrato de um mundo invejável…

Concerto

a respectivavvvvv estratégia.

E isto a propósito dasessão da semana passa-da do Cineclube de Viseu e da passagem de trêscurtas-metragens, a primei-ra das quais era L’homme sans tête, de Juan Solanas, uma realização de 2003, queteve a particularidade de ser exibida sem a música origi-nal. É que a banda sonoraouvida foi criada colectiva-mente por um vasto grupo de jovens alunos e alunas daEscola Secundária Viriato e da Casa da Aguieira, sob acoordenação de Ana Bento,e por esse grupo executadaem tempo real, numa pro-dução da Escola de Músicada Associação Gira Sol Azul,que a mesma compositora einstrumentista dirige. O re-sultado foi magnífico; mas, mais entusiasmante ainda, deve ter sido o processo decriação que conduziu àqueleresultado…

De facto, uma das funçõesdas escolas de artes - nestecaso particular, de música - é a de formar profissionais,

A Lúcia Simões

Literatura

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saúde

Os utentes que não re-correrem a um centro de saúde durante três anos serão expurgados da lista. Segundo Público, o agru-pamento dos Centros de Saúde Grande Lisboa II – Lisboa Oriental já está a testar esta medida, numa experiência-piloto que deverá ser alargada mais tarde às restantes unida-des da região de Lisboa e, posteriormente, a todo o país e que prevê a retira-da dos utentes que não frequentem há três anos o centro de saúde onde estão inscritos.

Miguel Vieira, porta-voz do ministro da Saú-de, Paulo Macedo, disse

àquele jornal que a ex-periência piloto enqua-dra-se “na necessidade de expurgar as listas de utentes dos centros de saúde”, com o objectivo de retirar, “com a rapi-dez necessária, as ins-crições de cidadãos en-tretanto falecidos ou de inscrições redundan-tes e criar uma lista de utentes passivos, isto é, de cidadãos que recor-rem ao SNS por um pra-zo determinado”.

O representante da tu-tela garante, porém, que apesar de os utentes se-rem expurgados das lis-tas “não lhes é retirado qualquer direito”. Lusa

Quem não usar centros de saúde durante três anos sairá das listas

Resposta ∑ Presidente da Câmara não gostou da “cunha” e respondeu na hora

Bastonário implora para Viseu não pedir curso de medicina

“Lanço aqui uma cunha. Espero que não peçam tam-bém um curso de medicina para a cidade de Viseu, por-que não podemos querer que todas as cidades façam a mesma coisa e repitam er-ros que já não são sustentá-veis. Nós temos é de reduzir o número de cursos de me-dicina”. As declarações do Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Sil-va, na cerimónia comemo-rativa do Dia do Hospital S. Teotónia, 17 de Feverei-ro, provocaram um silên-cio profundo no auditório e a resposta do presidente da Câmara, Fernando Ruas não se fez esperar: “Eu não recebo a cunha daquilo que me pediu, como também não recebi cunha para di-zer que o hospital não era necessário em Viseu e tam-bém não ganhei nenhumas eleições por causa deste hospital, mas fi-lo no con-vencimento de que era isto o mais importante para a comunidade envolvente”.

Fernando Ruas foi de-pois direto ao repto lança-do pelo bastonário. “Eu re-clamarei sempre que pos-sível um curso de medicina para Viseu. E gostaria de di-zer a quem tem responsabi-lidades políticas que faça a mesma coisa, porque se fi-zessem a mesma coisa pos-sivelmente não o teríamos visto voar de Viseu para a

Covilhã e para Aveiro pas-sando-nos por cima sem muita explicação”, respon-deu.

O Bastonário da Ordem dos Médicos criticou o fac-to de haver, na sua opinião, nove cursos de medicina em Portugal “quando de-veria ter cinco suficientes para formar os médicos de que Portugal necessita e evitava-se o desperdício de um excesso de escolas”.

Para José Manuel Silva o excesso de que fala encon-tra-se igualmente no núme-ro de hospitais construídos nos últimos anos. “Um exemplo: num raio de pou-cas dezenas de quilóme-tros temos cinco grandes hospitais, leiria. Santarém, Abrantes, torres novas e Tomar. Onde deveria ha-ver no máximo três hospi-tais. A culpa não é do Ser-viço Nacional de Saúde, a responsabilidade são das

decisões políticas que leva-ram a que para se ganhar eleições autarquias se tor-nam decisões paroquianas contra os interesses do país sem sequer servir da me-lhor maneira as necessida-des dos doentes e dos cida-dãos”, salientou.

Qua nto a Viseu , o bastonário considerou que o “Hospital de Viseu tem por onde crescer” e prometeu que “a Ordem apoia a evo-lução para um verdadeiro hospital central, para que te-nha uma verdadeira urgên-cia polivalente e para que a perspetiva estratégica e geo-gráfica do país respeite todo o território nacional”.

Cerimónia. O Hospital ho-menageou esta sexta-feira, 75 médicos e enfermeiros com 25 e 30 anos de servi-ço, durante a cerimónia co-memorativa.Durante uma hora subiram ao palco do

auditório do hospital quase todos os profissionais ho-menageados para recebe-rem a medalha de mérito, mas o momento alto do en-contro registou-se aquando da homenagem a título pós-tumo ao antigo administra-dor do S. Teotónio, António Guiné.

Após a leitura de um tex-to de Luís de Carvalho, antigo diretor da unidade que mantinha uma relação muito próxima, pessoal e profissional, com António Guiné, o homem que ficou conhecido como “a pessoa mais influente na projeção do Hospital de Viseu para o patamar dos maiores hospi-tais portugueses”, foi aplau-dido de pé pelos colegas e profissionais que participa-vam no evento, enquanto a esposa recebia a medalha a título póstumo.

Emília Amaral

A Bastonário da ordem dos Médicos participou na cerimónia do dia do Hospital S. Teotónio

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SAÚDE

“ENVELHECER COM QUALIDADE” EM VOUZELA

No âmbito do Pla-no de Ação para 2012 da Rede Social, a Câmara de Vouzela e a Associa-ção CEDRO – Conheci-mento, Igualdade, Cul-tura e Paz vão promover duas sessões de sensibi-lização subordinadas ao tema “Envelhecer com Qualidade”, no edifício dos Paços do Concelho, dias 28 de fevereiro e 6 de março.

Destinadas a técnicos e colaboradores das IPSS e técnicos que trabalham nos setores da ação so-cial, saúde e seguran-ça, estas formações têm como objetivos identifi-car e descrever as prin-cipais características e alterações associadas ao processo de envelheci-mento, definir a noção de envelhecimento ati-vo como uma perspeti-va/solução futura e apli-cação prática ao nível da intervenção com a popu-lação idosa; sensibilizar para o apoio ao idoso, no sentido da melhoria do quadro de vida e com-bate aos efeitos da idade, entre outros.

A participação é livre e gratuita.As inscrições terminam esta sexta-fei-ra, dia 24. Os interessan-do podem inscrever-se para o mail [email protected]; ou através do telefone 232740740.

Falta de médicos ∑ Depois do alerta às entidades locais de saúde, comissão de utentes deslocou-se à ARS Centro

Utentes de Vila Nova de Paivanão desistem

Uma delegação de utentes Centro de Saúde de Vila Nova de Paiva en-tregou na quarta-feira, na Administração Regional de Saúde do Centro, em Coimbra, uma reclama-ção contra a falta de médi-cos no Centro de Saúde de Vila Nova de Paiva, onde pede mais profissionais para aquela unidade que hoje dispõe de três médi-cos para 6202 utentes

Dando continuidade

à luta que vem travando por mais médicos a dele-gação de utentes do Cen-tro de Saúde de Vila Nova de Paiva entregou uma có-pia de um abaixo-assinado com mais de 2.000 assina-turas, que contem as rei-vindicações centrais dos utentes daquele serviço pú-blico de saúde.

“Note-se que o abaixo-assinado já foi entregue no Agrupamento de Centros de Saúde ACES Dão Lafões

II e no Centro de Saúde de Vila Nova de Paiva sem que o grave problema da falta de médicos naquela unida-de de saúde, até hoje, tenha sido resolvido”, adianta a delegação de utentes em comunicado

A Comissão de Utentes garante que “este é mais um passo na luta”, mas “se o pro-blema não for resolvido, ou-tros passos se seguirão”.

Emília Amaral A Comisão de utentes promete novas formas de luta

Técnicas minimamente invasivas chegam

ao consultório dentario

Opinião

Pedro Carvalho GomesMédico Dentista na CMDV

Cirurgias e procedimen-tos que antigamente eram realizados de forma mui-to mais agressiva, hoje es-tão a ser substituídos por técnicas mais modernas, com resultados superiores para os pacientes, além de pós-operatórios e recupe-rações mais rápidas e con-fortáveis.

Essas técnicas conheci-das como “minimamente invasivas” são usadas hoje na cirurgia geral, cirurgias cardíacas, dermatologia, neurologia, cirurgias da coluna entre diversas ou-tras. Na Medicina Dentá-ria não é diferente. Gran-des avanços tecnológicos têm permitido facilitar o trabalho do especialista e trazer benefícios para os pacientes. Exames como tomografias computado-rizadas permitem ao den-tista saber a espessura do osso, a posição da arcada dentária e a relação com estruturas da face como nervos e artérias, permi-tindo escolher o tama-nho e posição do implan-te dentário que substitui-rá um dente natural, por exemplo.

Actualmente é possível examinar os dentes dos pacientes com câmeras de vídeo intra-orais, detectar cáries com aparelhos de la-ser e marcadores quími-cos ou ainda com RaioX digital. Depois de detecta-das, as cáries iniciais po-dem ser tratadas com au-xílio de lentes de aproxi-mação microscópicas e instrumentos adequados à medicina dentária “mi-cro-invasiva”, promoven-do a preservação dos teci-dos dentários.O barulhi-nho do motor e da broca aos poucos estão a ser substituídos pelos apare-lhos de laser que “cortam” seletivamente o esmal-te dos dentes. Pontas dia-mantadas em aparelhos de ultrassom removem somente o tecido cariado, sem necessidade do uso da anestesia. Outra técni-ca são os “jatos” de partí-culas de óxido de alumínio ultrafino, que também re-movem a cárie dental.

A Saúde Oral é a base de uma vida saudável e feliz!

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reira

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ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 V iseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANUEL COVELOwww.manuelcovelo-advogado.comEscritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505-639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710Email: [email protected]

MANGUALDE

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINAEspecialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Obser-vações www.chefchinarestauran-te.com

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

SANTA GRELHAEspecialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.san-tagrelha.com

A DIFERENÇA DE SABORESEspecialidades Frango de Chur-rasco com temperos especialida-des, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domin-gos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao do-micilio.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Ob-servações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

GUIA DE RESTAURANTES

ADVOGADOS / DIVERSOSIMOBILIÁRIO

VENDE-SECasa antiga para restauro com cave, área coberta 131 m2 e 195 m2 de logradouro. Centro de Silgueiros. Contactos: 91 723 92 96 ou 96 230 94 54

T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€T. 917 921 823

T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozi-nha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€T. 914 824 384

T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€T. 969 090 018

T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€T. 917 921 823

T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€T. 914 824 384

Moradia Ranhados c/ boas áreas, ane-xos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€T. 969 090 018

Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€T. 917 921 823

Andar moradia Gumirães c/ cozinha mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€T. 914 824 384

IMOBILIÁRIOARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€T. 917 921 823

T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€T. 914 824 384

T1 Junto à cidade, todo mobilado e equi-pado, garagem fechada. 325,00€ T. 969 090 018

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Moradia T2 cozinha mobilada equipada, garagem fechada. 350,00€T. 914 824 384

T3 Marzovelos c/130m2, cozinha equi-pada, lareira c/ recup., garagem, aquec. central. 430,00€T. 914 824 384

Moradia a 3 min. Cidade c/ aquec. cen-tral, cozinha equipada, churrasqueira. 400,00€T. 232 425 755 (AMI 5083)***

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T3 a 2 min. Cidade c/ 130m2 área, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 375,00€T. 969 090 018

T3 Jtº. Cidade c/ 145 m2, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 450,00€T. 917 921 823

T4 no centro, cozinha mobilada e equi-pada, terraço com 30 m2. 300,00€T. 232 425 755 (AMI 5083)***

T3 Junto à cidade c/ cozinha mob. e equipada, garagem fechada e terraço com 47 m2. 375,00€T. 969 090 018

T3 Boas áreas, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 475,00€T. 917 921 823

Jornal do Centro24 | fevereiro | 201232

Page 33: Jornal do Centro - Ed519

CLASSIFICADOS

EMPREGO & FORMAÇÃO

ZÉ DA PINHAVende Pinha

(Sacos c/ mais de 50 pinhas)Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira.

Terra para Vasos(Sacos 5Kg.)

Aparas de madeira para lareira e grelhador.T. 967 644 571 | [email protected]

Procura trabalhoLicenciada em Contabilidade e Auditoria (OTOC) Pré Bolonha (2002)Pós-graduação Contabilidade e Fiscalidade empresarial (2008-2009)Experiência Contabilidade/Administrativa (SAP R/3 FI, Eticadata, PHC, ArtSoft)Pró-activa, responsável, honesta, trabalho em equipa, contato c/ cliente, boa imagemConhecimentos de Inglês, Espanhol e FrancêsDisponibilidade trabalhar em outras áreas ex: Recursos Humanos, Banca, Tesouraria, etc… Preferência Distritos: Viseu, CoimbraSolicitar CV através do e-mail: [email protected]

INSTITUCIONAIS

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 519 de 24.02.2012)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 519 de 24.02.2012)

Jornal do Centro24 | fevereiro | 2012 33

Page 34: Jornal do Centro - Ed519

CLASSIFICADOS

Centro de Emprego de LAMEGO(254 655 192)

Agente comercial. Lamego - Ref. 587795148

Empregado de mesa. Tabuaço - Ref. 587800629

Ajudante de cozinha. Tabuaço - Ref. 587800631

Servente - construção civil e obras públicas com experiência. Armamar - Ref. 587800824

Centro de Emprego de TONDELA(232 819 320)

Marceneiro com experiên-cia. Carregal do Sal - Ref. 587800256

Cabeleireiro. Praticante de cabeleireiro com carteira profissional. Tondela - Ref. 587800254

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL

(232 720 170)Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Estucador. Viseu - Ref. 587787639

Servente Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916

Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876

Servente Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353

Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084

OFERTAS DE EMPREGO

NECROLOGIAEMPREGOE EMP Florzina da Conceição, 93 anos, viúva. Natural de

Senhorim, Nelas e residente em Cascais. O fune-ral realizou-se no dia 18 de Fevereiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Senhorim.

Maria Aurora Lopes, 81 anos, casada. Natural de Beijós, Carregal do Sal e residente em Pedra Ca-valeira, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 20 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemité-rio de Silgueiros.

Maria da Conceição Ventura, 93 anos, viúva. Natural de Coimbra e residente em Rio de Loba, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro, pelas 9.00 horas, para o crematório de São João da Madeira, Porto.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Maria dos anjos de Almeida, 82 anos, viúva. Na-tural e residente de Vilar do Monte, Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de Fevereiro para o cemitério de Póvoa de Calde.

José das Neves dos Santos, 73 anos, casado. Na-tural e residente em Campo, Viseu. O funeral re-alizou-se no dia 17 de Fevereiro para o cemitério de Campo.

Cândida da Costa, 87 anos, viúva. Natural e re-sidente em Lageosa, Lordosa. O funeral realizou-se no dia 20 de Fevereiro para o cemitério de Lor-dosa.

Angélica de Jesus Pais, 92 anos, viúva. Natural e residente em Fermentelos, Lordosa, Viseu. O fu-neral realizou-se no dia 20 de Fevereiro para o cemitério local.

Luciano de Oliveira de Almeida, 96 anos, viúvo. Natural e residente em Várzea de Calde, Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro para o cemitério de Póvoa de Calde.

Maria rosa dos Santos, 87 anos, viúva. Natural e residente Vila Nova, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro para o cemité-rio de Campo.

Casimiro de Almeida, 89 anos, viúvo. Natural de Calde, Viseu e residente em Gumiei, Ribafeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Feverei-ro para o cemitério de Ribafeita.

Isabel de Almeida, 92 anos, viúva. Natural e resi-dente em Pindelo dos Milagres, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro para o cemitério de Pindelo dos Milagres.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Cândida Damião Ramos Soares, 93 anos, viúva. Natural de Granjal e residente em Viseu. O fune-ral realizou-se no dia 17 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Serafim Lopes Duarte, 78 anos, casado. Natural de São Salvador e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 17 de Fevereiro, pelas 16.00 ho-ras, para o cemitério velho de Viseu.

Sebastião Lopes Caixeiro, 89 anos, casado. Natu-ral e residente em Vildemoinhos. O funeral reali-zou-se no dia 17 de Fevereiro, pelas 16.45 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Inácio Gomes Monteiro, 63 anos, casado. Natu-ral e residente em Povolide. O funeral realizou-se no dia 18 de Fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Virgínia Pais de Sousa Sampaio Torres de Almei-da, 76 anos, casada. Natural de Vila Nova de Gaia e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemité-rio velho de Viseu.

José Grilo, 82 anos, casado. Natural de Campo e residente em Vila Nova do Campo. O funeral rea-lizou-se no dia 20 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campo.

Deolinda de Jesus Silveira Rodrigues, 89 anos, vi-úva. Natural de Germil, Penalva do Castelo e re-sidente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro, pelas 9.30 horas, para o crematório de São João da Madeira, Porto.

Natália da Cunha Mendes Mourão, 70 anos, casa-da. Natural de Castelo Branco e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

José da Costa Gomes, 58 anos, casado. Natural e residente em Campo. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro, pelas 10.00 horas, para o ce-mitério local.

Fernando Gomes da Silva, 60 anos. Natural de Mangualde e residente em Viseu. O funeral reali-zou-se no dia 22 de Fevereiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

José Lopes Rodrigues, 90 anos, viúvo. Natural de São João de Lourosa e residente em Oliveira de Barreiros. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Barreiros.

Maria do Nascimento, 85 anos, casada. Natural de São Pedro de France e residente em Carrago-so. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de São Pedro de France.

Eduarda Gomes Bazenga Mão-Cheia, 94 anos, vi-úva. Natural e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 11.00 ho-ras, para o cemitério novo de Abraveses.

Preciosa Marques de Campos, 90 anos, viúva. Na-tural de Viseu e residente em Esculca. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 15.30 ho-ras, para o cemitério novo de Viseu.

Felisbela dos Anjos Aguiar Pinto, 96 anos, viúva. Natural e residente em Abraveses. O funeral rea-lizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Abraveses.

Idália dos Santos Magalhães, 85 anos, viúva. Na-tural de Viseu e residente em Vildemoinhos. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

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Jornal do Centro24 | fevereiro | 201234

Page 35: Jornal do Centro - Ed519

clubedoleitorDEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

HÁ UM ANO

EDIÇÃO 467 | 25 DE FEVEREIRO DE 2011

∑ Voluntários e idosos de mão dada em Viseu.

∑ Aeroporto “low cost” ganha asas cinco anos depois.

∑ Dão Lafões divulgada no exterior através da Turismo

do Centro.

∑ Produto sol e mar nasce em Mangualde.

∑ Centro Oncológico de Viseu arranca este ano.

∑ Professora da Católica ganha prémio de investigação.

∑ Confraria quer levar azeite às mesas dos restaurantes.

Pub

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ade

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> ECONOMIA

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

25 de Fevereiro de 2011

Sexta-feira

Ano 9

N.º 467

1,00 Euro

Nun

o Fe

rrei

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Este suplemento é parte integrante da

edição nº 467, de 25 de Fevereiro de

2011, do semanário Jornal do Centro.

Não pode ser vendido separadamente.

19

O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO

MOTORESMELHORES CARROS 2011MELHORES CARROS 2011

Numa cerimónia realizada no passado dia14 no Centro Cul-

tural de Belém, em Lisboa, foram entregues os prémios «Os

Melhores Carros 2011» - uma distinção resultante do maior

estudo internacional do mercado automóvel. Em Portugal,

o estudo foi realizado a partir de um inquérito efectuado aos

leitores do Autohoje, e também de votação pela Internet.

SUPER MINISSUPER MINIS

1º Mini

2º Fiat 500

3ºToyota IQ

UTILITÁRIOSUTILITÁRIOS

1º Audi A1

2º Alfa Romeo Mito

3º Volkswagen Polo

PEQUENOS FAMILIARESPEQUENOS FAMILIARES

1º Alfa Romeo Giulietta

2º Volkswagen Golf

3º Nissan Qashqai

FAMILIARES MÉDIOSFAMILIARES MÉDIOS

1º Mercedes-Benz Classe C/ CLC

2º Volvo S60/ V60

3º BMW Série 3

GRANDES FAMILIARESGRANDES FAMILIARES

1º BMW Série 5/ GT

2º Mercedes-Benz Classe E/ CLS

3º Jaguar XF

LUXOLUXO

1º Porsche Panamera

2º Aston Martin Rapide

3º BMW Série XJ

DESPORTIVOSDESPORTIVOS

1º Ferrari 458 Italia

2º Mercedes-Benz SLS/ AMG

3º Nissan GTR

TODO-O-TERRENOTODO-O-TERRENO

1º Range Rover Evoque

2º Porsche Cayenne

3º BMW X6

MONOVOLUMESMONOVOLUMES

1º Ford S-Max

2º Volkswagen Sharan

3º Peugeot 5008

Preço, custos com consu-

mos e manutenção, segu-

rança, estilo e design, são

alguns dos principais as-

pectos que os consumido-

res mais levam em conta na

hora de comprar carro. Um

estudo europeu do Observa-

dor Cetelem sobre o merca-

do de automóveis destaca as

considerações económicas

como aquelas que surgem

em primeiro lugar. Foram

62 por cento dos inquiridos a

manifestar o preço do carro

como factor primordial para

a escolha.Neste estudo, 35 por cen-

to dos jovens com menos de

30 anos manifestaram ainda

preocupações ao nível dos

custos relativos à utilização

do veículo (combustível,

manutenção, seguro) e 27

por cento apontam a segu-

rança como um dos factores

de escolha. Já entre os indi-

víduos com mais de 50 anos,

a segurança é o segundo cri-

tério a ter em conta para 45

por cento dos inquiridos,

enquanto os custos de utili-

zação são importantes para

38 por cento. Tanto para os

indivíduos com menos de

30 anos, como para os com

mais de 50 o preço é o factor

mais importante, com uma

percentagem de 62 por cen-

to para ambos.

O estilo e o design do car-

ro representam para os jo-

vens o quarto critério mais

importante no momento da

compra, figurando apenas

na décima terceira posição

para a população com mais

de 50 anos.

No caso português em

concreto, o critério princi-

pal é também o preço, sendo

o país da Europa que apre-

senta a maior percentagem.

72 por cento dos inquiridos

consideram o preço um fac-

tor fundamental na esco-

lha, valor muito superior à

média europeia. O custo de

produção (40 por cento) e a

segurança (37 por cento) se-

guem a tendência de escolha

da tabela europeia. No en-

tanto, o quarto critério em

Portugal é a performance/

potência (18 por cento) e o

estilo/design surge na nona

posição com 14 por cento.

Em tempos de crise, este

estudo Cetelem mais não

vem confirmar que, cada

vez mais, as preocupações

económicas prevalecem so-

bre todas as outras na altura

de abrir os cordões à bolsa.

Gil Peres

Em que pensa quando Em que pensa quando

quer comprar carro?quer comprar carro?

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PSD exige discussão pública

Praia artificial com 6.500 toneladas

de areia e 945 mil litros de água salgada

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S ES E M AM A N ÁN Á R IR I O O D AD A

REGIÃO DE VISEU

“Mais que um quartel pode

ser a cidade da protecção civil”∑ O novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Viseu é inaugurado

no domingo. À conversa com o o presidente da direcção, Paulo Correia

RegiãoTécnico de turismo lança petição

para se criar uma base de voos low cost

no aeródromo de Viseupágina 8

Câmara anuncia manifestação

Helicóptero do INEM de Santa Comba

Dão deslocado para Aguiar da Beira

a partir de 1 de Março página 10

CulturasComédia musical “Encalhadas!”

sobe ao palco do Pavilhão Multiusos

este sábado às 21h30 página 14

| página 7

CARTA DO LEITOR

Casais de idosos abandonados em prédio em ViseuVários casais de idosos

deixados ao abandono no prédio em Viseu, Quin-ta da Asseca, Bloco “xis” com o código postal 3510-007, onde não há eleva-dor desde Setembro de 2011. Estes idosos são bar-baramente deixados a so-frer pela empresa que diz gerir o condomínio a, Pa-xdomi empresa de gestão de condomínios.

Pelo menos três casais que vivem respectiva-mente no 4º frente, 4º di-reito e 3º direito depen-dem inevitavelmente do elevador para poderem sair de casa e que agora estão interditos de o fa-zer já à seis meses, quer todos os outros inquili-nos do prédio que tam-bém se sente lesados, até porque não só a empre-sa de gestão de condomí-nios continua a cobrar a

mensalidade como che-ga ao cumulo de cobrar a manutenção do elevador aos condóminos quando este já está inactivo por arranjar desde inícios de Setembro de 2011.

Os idosos têm necessi-dade especiais e com vá-rias doenças que se preci-sarem de se ausentarem ao hospital ou ir ao cen-tro de saúde acabaram por morrer em casa, pois

os seus meios de locomo-ção são bastante limita-dos e dependem sempre de terceiros para os aju-dar. Estes idosos já ten-taram de todas as formas para que a empresa pos-sa desbloquear a situação mas esta apenas está dis-ponível para extorquir mais dinheiro a estes ido-sos que já não têm para onde ir a não ser para um cemitério.

Num Portugal onde a toda a hora se fala de mortes de idosos sozi-nhos e abandonados nas suas casas, peço a todos vós que possam expor esta barbari onde quem passou uma vida inteira a trabalhar e agora nem em sossego pode viver na casa que sempre lutaram para ter.

Sá Domingos

FOTOS DA SEMANA

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

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Na semana passada, pe-regrinávamos pelo santu-ário da Lapa, como bons devotos, quando tivemos a grata surpresa, debaixo dos bons auspícios jesuí-ticos do quadro da sacris-tia, de deparar com a notá-vel presença de cinco se-nhores da Igreja, entre os quais três bispos que, das duas uma, ou abençoavam Alberto Correia, ou delibe-ravam sobre como por fim às aberrações do terreiro exterior. PN

Paul

o N

eto

Jornal do Centro24 | fevereiro | 2012 35

Page 36: Jornal do Centro - Ed519

JORNAL DO CENTRO24 | FEVEREIRO | 2012Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 24 de fevereiro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 19 e mínima de 2ºC. Amanhã, 25 de fevereiro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de -1ºC. Domingo, 26 de fevereiro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 18ºC e mínima de 0ºC. Segunda, 27 de fevereiro, céu limpo. Temperatura máxima de 20ºC e mínima de 5ºC.

tempo: parcialmente nublado

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. “Os Descendentes” é um filme em exibição pro-tagonizado por George Clooney que faz uma per-sonagem, Matt King, que vê desabar o seu mundo quando a mulher tem um acidente de barco e fica em coma irreversível.

É um filme para gente crescida sobre o amor, o ciúme, a doença, o dinheiro, a educação dos filhos. Matt tem duas filhas a precisarem muito dele e o filme trata, acima de tudo, disso: do trânsito das gerações, desse mistério material, táctil, espiritual, feito de inseguranças e instinto, que não é exclusivo dos animais humanos, e que assegura a continuida-de das espécies.

No meio da tempestade perfeita em que se tor-nou a vida de Matt, há um problema que o estado do Hawai — onde se passa a acção do filme — lhe resolveu. Matt não teve que tomar a decisão de des-ligar a mulher das máquinas já que ela tinha feito um “testamento vital”, aceite pelo estado, em que ela recusava para si própria qualquer obstinação terapêutica sem esperança.

Em Portugal já se fazem em notário “testamentos vitais”, documentos que têm valor ético mas não ju-rídico. O assunto arrasta-se, infelizmente, há tempo demais nas entranhas da assembleia da república.

2. François Hollande, o provável sucessor deSarkozy na presidência francesa, acaba de propor que “todos os adultos num estado avançado ou ter-minal de uma doença incurável, doença que esteja a causar um insuportável sofrimento físico e psico-lógico e que não possa ser tratada, possam requerer, sob estritas e específicas condições, assistência mé-dica para terminar a sua vida com dignidade.”

Como Hollande tem sido escorregadio como as enguias em todas as matérias, o lançamento do tema eutanásia na campanha foi uma surpresa. De qualquer forma, a eutanásia tem que ser debatida em todas as sociedades decentes. Para quando tam-bém em Portugal?

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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Sábado, 25Oliveira do Hospital∑ O Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS), de Oliveira do Hospital - TEAR, inaugura, a partira das 15h00, a loja de venda de produtos artesanais “Arte e Sabores da Nossa Terra”, na sede da Junta de Freguesia de Meruge.

Domingo, 26Armamar∑ Vai decorrer uma montaria ao javali, organizada pela Zona de Caça Municipal local. A concentração está marcada para as 8h00, em frente à Câmara Municipal. A montaria começa às 11h00.

Terça-feira, 28Vouzela∑ O município de Vouzela e a Associação CEDRO – Conhecimento, Igualdade, Cultura e Paz, vão promover duas sessões de sensibilização subordinadas ao tema “Envelhecer com Qualidade”, a realizar no edifício dos Paços do Concelho, nos dias 28 de fevereiro e 6 de março. A participação é livre e gratuita. As inscrições terminam hoje e podem ser requeridas para o mail: [email protected]; ou através do telefone: 232740740.

agenda∑Do sofrimento

A Comissão de Utentes Contra as Portagens mantem a luta e tem agendado, para hoje, dia 24, um “buzinão na cidade de Viseu”. A partida está marcada para as 18h00, na Avenida da Europa.“Não é pelo fato de o Go-

verno publicar um decre-to-lei a favor da cobrança de portagens, que a nos-sa luta vai parar”, garan-tiu Francisco Almeida, porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Por-tagens. O “cortejo”, em marcha

lenta, seguirá para o cen-tro da cidade. “Estamos com garra e energia re-novadas e não vamos pa-rar, custe o que custar”, adiantou Francisco Al-meida.

Tiago Virgílio Pereira

Buzinão em ViseuContra as portagens ∑ “Não vamos parar”, disse Francisco Almeida

A Protesto está marcado para as 18h00, na Avenida da Europa

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

Integrado nas comemora-ções jubilares de S. Teotónio, a Projeto Património lança, amanhã, a partir das 15h00, na sede da Empório, na Sé de Viseu, o 14º cromo Viseupé-

dia, intitulado “S. Teotónio”. O texto ficou a cargo do pa-dre José Vieira e a imagem é de Filipe Losna.Os autores estarão presentes no evento. TVP

“S. Teotónio” é o 14º cromo Viseupédia

Os Fingertips, uma das ban-das portuguesas mais con-ceituadas, formada por músi-cos de S. Pedro do Sul, atuam hoje, na ACERT, em Tondela, a partir das 21h45, num con-

certo de antestreia o seu novo álbum intitulado “2”. No final do concerto, o pú-blico e a comunicação so-cial podem partilhar com a banda, de forma personali-

zada, os conceitos que nor-tearam este novo álbum e a filosofia artística que está subjacente à ampla digres-são que terá início a 2 de Março. TVP

Fingertips atuam hoje na ACERT

Nun

o A

ndré

Fer

reira