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| Telefone: 232 437 461 · Avenida Alberto Sampaio, 130 - 3510-028 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 15 pág. 17 pág. 30 pág. 32 pág. 33 pág. 36 pág. 39 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRETOR Paulo Neto Semanário 18 a 24 de julho de 2013 Ano 12 N.º 592 1 Euro 0,80 Euros Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Novo acordo ortográfico Nesta edição N N N N Ne especial Bares & Esplanadas Paulo Neto Agora com novo preço x xx “A AIRV é um parceiro “A AIRV é um parceiro de relevo na região” de relevo na região” Luís Filipe Costa, presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI, em entrevista ao Jornal do Centro Luís Filipe Costa, presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI, em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9 Publicidade esta ediçã ão o o o o est ta ed d di i i içã ã ã ã ã ã ã ã ã ão o o o o o spla Esplan n n n n na a a a a ad Es Es Es p pla p a n n n n n n n n d d d d da a a a a a a a a as d d d a a a a a a a a a a a a a a ad d d d d a a a a a a d d d d d d a a s s Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração suplemento iscia.edu.pt

Jornal do centro ed592

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Jornal do Centro - Ed592

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| Telefone: 232 437 461 · Avenida Alberto Sampaio, 130 - 3510 - 028 Viseu · [email protected] · w w w.jornaldocentro.pt |

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pág. 39

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> EDUCAÇÃO

> ECONOMIA

> DESPORTO

> CULTURA

> EM FOCO

> SAÚDE

> CLASSIFICADOS

> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário18 a 24 de julho de 2013Ano 12

N.º 592

1 Euro0,80 Euros

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Novo acordo ortográficoNesta ediçãoNNNNNe

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Publicidade

Bares& ESTE SUPLEMENTO É

PARTE INTEGRANTE DO

SEMANÁRIO JORNAL DO

CENTRO, EDIÇÃO 592 DE

18 DE JULHO DE 2013 E

NÃO PODE SER VENDIDO

SEPARADAMENTE.

EsplanadasMúsica ao vivo, boa comida, bebidas

frescas e espaços com ambiente acolhedor

e “bem-disposto” são verdadeiras

“características” dos bares e esplanadas

da cidade de Viseu.

Espaços de diversão que apelam ao

convívio, numa vasta diversidade, desde

ambientes mais calmos ou de verdadeira

euforia. Deixamos-lhe algumas sugestões

de locais para saborear este verão e não

se esqueça que o mais importante é levar

sempre boa disposição!

Textos: Micaela Costa

Grafismo: Marcos Rebelo

Paul

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Agora com

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“A AIRV é um parceiro“A AIRV é um parceirode relevo na região”de relevo na região”

∑ Luís Filipe Costa, presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI, em entrevista ao Jornal do CentroLuís Filipe Costa, presidente do Conselho Diretivo do IAPMEI, em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8 e 9

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Textos: Micaela Costa

Grafismo: Marcos Rebelo

Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração

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praçapública

palavrasdeles

rNa vida, não só na minha como na dos outros, acho que um artista deve ser obser-vador, perceber o que as pessoas sentem”

Catarina RochaCantora

(Entrevista ao Jornal do Centro)

rO enquadramento económico português e internacional conti-nua a ser de incerteza o que induz incerteza nos negócios e na vida das PME”

Luís Filipe CostaPresidente do Conselho Diretivo do IAPMEI,

em entrevista ao Jornal do Centro

rPenso que este ano as “curtas” das escolas vão ser uma surpresa, estando selecionados seis filmes que são o espelho de um traba-lho sistemático que existe nas escolas da região”

Rodrigo FranciscoCine Clube de Viseu

(Apresentação do Vistacurta, festival de curtas de Viseu, 16 de julho)

rEu estou farto, na vida política nacional, de ter gente arrivis-ta, oportunista, ligeira, superficial ou que pensa apenas no partido”

Marques MendesEx-Presidente do PSD

Um programa de candidatura autárquica é um documento pensa-do e redigido para apresentar ao elei-torado e o convencer a votar no pro-ponente.

Partindo do princípio de que a maioria dos sufragantes nunca terá paciência para o ler, será sempre pon-derado por, digamos, 10% dos votan-tes, e estamos a ser optimistas.

Este importantíssimo documen-to é um caderno de encargos, uma declaração de intenções, um com-promisso de honra com os muníci-pes, uma proposta escrita, assinada e “sagrada” dos princípios, ideias e estratégias de acção que norteiam um candidato.

Contudo, a maliciosa prática polí-tica diz-nos, a todos, reiteradamente, que depois de eleitos, alguns autarcas esquecem a maioria dos degraus da escada que os levou ao poder, passan-do a usar o elevador, que é mais rápi-do e requer menos esforço físico…

Recebemos o press release com o Programa da Candidatura de Al-meida Henriques, imprimimos as suas quase 40 páginas e lemo-lo com atenção.

A primeira impressão foi a de estar perante um conjunto de ideias coe-rente, bem formulado e abrangente na sua amplitude.

A segunda impressão foi a de es-tar perante um elencar exaustivo de itens que Ruas, nestas décadas, fa-lhou estrondosamente.

Logo no seu intróito lê-se: “Viseu será uma Comunidade atractiva

para viver, investir, empreender, trabalhar,

educar, estudar e visitar, com uma escala hu-

mana, um elevado padrão de qualidade de

vida, sustentabilidade, inclusão social e co-

esão local, e um modelo competitivo e in-

ternacionalizado de desenvolvimento eco-

nómico, suportado pela sua forte identidade

cultural, urbana e rural, pelo mérito, empre-

endedorismo, conhecimento e criatividade

da sua gente, e pela afirmação da sua posição

de centralidade na Beira Alta, na Região Cen-

tro e no País.”

Tirando a langage de bois inerente e atentando no tempo e modo verbal do futuro do indicativo, percebemos que o discurso superveniente é um a-fazer afirmativo, assertivo e indis-pensável para dar sucesso ao fracas-so “ruísta”.

Não obstante, “Viseu será primei-ro” na:

1. Competitividade;2. Qualidade de Vida;3. Solidariedade, Família e Coesão Social;4. Arte, Cultura e Educação;5. Proximidade, Transparência e Participação.

Óptimo, apraz-nos pensar. Ser pri-meiro é bom. Mas como chegar a este lugar cimeiro do pódio? AH explica, através do…

I. a) Investimento: O Programa “Viseu

Investe”;b) Capacitação Económica;d) Acessibilidades estruturantes;e) Internacionalização;f) Indústria;g) Comércio;h) Agricultura;i) Turismo.

II.A) Centro Histórico e o Programa

“Viver Viseu”;B) Fomento da participação e da ini-

ciativa privadas;C) Fundo Imobiliário;D) Acessibilidade e serviços;E) Revalorizar o antigo Mercado Mu-

nicipal;F) Promover e Valorizar a Cava do

Viriato e o Rio Pavia;G) Gestão Urbana Estratégica e Sus-

tentável;H) Mobilidade Urbana;I) Aproximar as Aldeias do Rossio;J) Bem-estar e qualidade de vida;K) Saúde;L) Promoção do Desporto;M) Protecção Civil;N) Segurança.III.i. Solidariedade Social;ii. Empreendedorismo social e empre-

gabilidade;iii. Inclusão;iv. Família;v. Defesa do Consumidor.IV. a’) Arte e Cultura;b’) Educação;c’) Ensino Superior e Ciência.V. (nenhuma alínea)NB: Aconselha-se vivamente o elei-

tor a ler e a ponderar o desenvolvimen-to dos itens.

Deste elencar, de imediato per-cebemos as duas linhas de força axiais:

A Competitividade, com 9 itens;A Qualidade de Vida, com 14

itens.E logo de imediato tiramos a ilação

que foi aqui que o “ruísmo” mais fa-lhou: Viseu não é competitivo, Viseu – apesar do amplamente propalado – não tem a propagandeada qualida-de de vida.

Mas não somos nós a dizê-lo. Di-lo AH na inequívoca aposta e esfor-ço que faz para superação destas de-bilidades…

Não obstante, é um programa credível, pese embora a vacuidade de alguns pressupostos e a repetição de alguns chavões como: “Aproxi-mar as Aldeias do Rossio”, variante do levar o Rossio às Aldeias, coisa que Ruas nunca conseguiu.

Ao propor “como princípio e prioridade uma governação trans-parente, que valorize a ética e a responsabilização dos eleitos”, omi-te a continuidade, apresentando-nos este desígnio como inovação. E nós gostámos de saber… “transparência, ética e responsabilização”.

Enfim, até ficámos satisfeitos por ver que AH lê os nossos editoriais e quer criar o “Festival da Literatura da Beira Alta”…

Agrada-nos, também, a sua propos-ta reiterada e quase final de “transpa-rência dos actos de gestão”…

Evidentemente que podíamos es-calpelizar este texto exaustivamen-te. Não é nosso intuito, nem caberia aqui essa hermenêutica. A verdade é que existem neste programa propos-tas interessantes, mescladas de senti-mento de missão e proximidade.

Vamos aguardar pelos programas dos outros candidatos, sendo cer-to um facto: Não vale repetirem as ideias. Porquê? Porque assim nada os diferenciaria uns dos outros e se-ria igual “pôr a cruz” em qualquer deles, para além do fenómeno da partidarite. Importante é dar a co-nhecer os programas aos eleitores, discuti-los com eles e um dia, de-pois, o que vencer, passar as ideias do papel à realidade. Até e porque no “desígnio de uma nova cultura de cidadania, definida por um elevado padrão de participação cívica”, sere-mos nós a exigir a concretização de todas as medidas.

Só mais uma dúvida: os membros da lista de AH estarão à altura do que aqui propõe? Em breve, os seus no-mes falarão do seu “mérito” e das suas competências…

“Um forte apelo da rua…”Editorial

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

Jornal do Centro18 | julho | 2013

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Que medidas tem tomadopara se proteger do calor?

Importa-se de

responder?

Evito saídas em horas mais problemáticas e tento hidratar bastante. Das 11h00 às 15h00 evito andar na rua e uso sempre o protetor solar.

Beber água, procurar sombras, comer saladas e usar rou-pas frescas.

Sou, por natureza, uma pessoa que se preocupa bastante com os efeitos secundários resultantes do calor excessivo e da exposição excessiva ao sol.

Normalmente, procuro beber bastante água, evitar as horas de maior calor e fazer uma dieta que inclua bastantes líquidos e inclua muitas verduras. Também recorro com frequência aos cremes protetores para me defender do sol.

Beber muita água é a prática mais recorrente nesta altura. Procuro frequentar locais frescos e evitar as horas de maior calor. A alimentação também faz parte das minhas preocu-pações, opto sempre por refeições mais ligeiras.

Paulo MatosFuncionário Público

José Amaral

Hélder AntunesMarceneiro

Filipa GarciaPsicologa

estrelas

Francisco NetoTreinador das Selecções Distritais de Futebol de

Viseu

Concretiza o Iº Festival de Jazz de Viseu trazendo pesos-pesados da área para três dias de anima-ção.

Hélder AmaralCandidato do CDS-PP à CMV

números

1370Número de vagas dispo-

nibilizadas pelo Instituto Politécnico de Viseu, aos estudantes que pretendam ingressar no ensino supe-rior.

Ana BentoPresidente da Associação

Gira Sol Azul – Música

Ao lançar um repto aos seus ad-versários para um debate conjunto de programas eleitorais, demons-tra o seu interesse na mais ampla discussão de ideias.

O viseense vai orientar a Selec-ção de Futebol de Goa nos Jogos da Lusofonia, em novembro.

Tive a honra de ser o mandatário distrital de Viseu do Prof. Cavaco Sil-va, nas eleições presidenciais de 2011. O Prof. Cavaco Silva sempre frisou por diversas vezes que o Presidente da República não governa, não demite o governo, zela pela estabilidade ins-titucional e facilita os consensos que promovam o interesse nacional.

O Presidente da República prefere adotar posturas discretas, trabalhar longe dos holofotes, aparentemente distante dos Portugueses. O seu se-gundo mandato tem sido particular-mente difícil, com alguns erros, mas privilegiando sempre a estabilidade governativa e a concertação social.

Há alguns meses atrás, o Senhor

Presidente começou a falar, e bem, no pós-troika. Após o fim do programa de ajustamento, Portugal tem de con-tinuar a praticar um conjunto de polí-ticas inabaláveis de rigor, contenção e visão de desenvolvimento.

As recentes demissões no governo e a obsessão da oposição por eleições revelaram aos Portugueses uma grave irresponsabilidade política. O Gover-no desprezou a oposição e a concer-tação social. A oposição quer eleições imediatas, as quais em nada melhora-riam a situação nacional.

Portugal vive um momento muito difícil e um segundo resgate é uma ameaça devastadora para o nosso País. Necessitamos de estabilidade políti-

ca, de fazer as reformas necessárias no tempo correto, de políticas de lon-go prazo que confiram confiança ex-terna ao nosso País. Na Alemanha, o motor da Europa, várias vezes houve coligações entre a CDU e o SPD para garantir a estabilidade essencial para as reformas.

O Presidente da República coloca Portugal acima de quaisquer outras motivações. É um patriota com uma visão institucional das suas funções. A exigência que o Senhor Presiden-te fez ao PSD, ao PS e ao CDS de um compromisso de salvação nacional é um ato de coerência com aquilo que ele pensa e com a necessidade de Por-tugal. Revela coragem, determinação,

responsabilidade e forte sentido de Estado. O PS, o PSD e o CDS partidos que assinaram o compromisso com a Troika fizeram-no em nome e Portu-gal e a ele estão vinculados. Têm tam-bém de garantir a fiabilidade e estabi-lidade das políticas nacionais duran-te as duas legislaturas seguintes. No pós troika Portugal tem de continuar a afirmar a sua credibilidade exter-na, promover as reformas e o cresci-mento económico, dentro de princí-pios estáveis. Os Portugueses espe-ram que os partidos PSD, PS e CDS coloquem os interesses nacionais aci-ma de quaisquer outros, que tenham a grandeza patriótica que é necessária nos momentos difíceis dos Países.

Compromisso de salvação nacional

João Cotta Presidente da AIRV

Opinião

Jornal do Centro18 | julho | 2013

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Durante a semana passada, enquan-to todos se distraíam com a novela no Governo, com Palácio de Belém à mis-tura, houve uma notícia que foi ser-penteando entre os grandes cabeça-lhos, que nem sei como qualificar ou julgar….mas vou tentar…os funcioná-rios da Carris exigem o pagamento de um subsídio mensal de 12 euros devido ao fecho das barbearias afetas à em-presa pública. Num primeiro impacto, tenho logo a tentação de perguntar: a

Carris tinha barbearias para os seus funcionários? É que é uma daquelas coisas que nos passa ao lado duran-te anos, mas que quando descober-ta (claro, por quem não sabia) causa um estranho desconforto, pois exis-te pelo menos uma dezena de outras profissões em empresas públicas nas quais imaginaríamos e consideraría-mos relativamente aceitável tal deva-neio de extrema compostura. Mas não querendo entrar por tal exercício de

adivinhação, sou assaltada por tanta questão, que reconheço que nem me-tade poderá alguma vez ter resposta. Sem dúvida que reconheço a neces-sária boa apresentação dos seus fun-cionários, mas depois de revelados al-guns dos ordenados que auferem por ocaso de greves e manifestações an-teriores, tenho mesmo de frisar a afir-mação “devaneio de extrema compos-tura”, completamente desadequado à real condição deste país, e o é ainda

Coiro e Cabelo

Ha afinidades que são como uma pele. Nasceram connosco e a sua al-teração influencia-nos. Se for agra-dável traz bonomia e felicidade; se for a contra gosto deixa-nos tristes, e mais ainda quando se sente que o nosso poder é insuficiente para alte-rar o percurso, a nosso ver, desviado, da evolução que as ditas afinidades, por vezes, tomam.

Vim apanhar ares do mar. Faz-me falta não o ver de quando em vez. Ajuda a tratar-me algumas maleitas da alma e carrega-me as baterias, por algum tempo. Vir e ficar sem

encargos, outros, e de cabeça “sol-ta” abandonar-me aos impulsos de cada momento, sem deveres de so-ciedade, de finanças, de impostos e ... sei lá o que mais, é uma terapia inultrapassável.

Nas ruas vêem-se idosos atrela-dos a cães que os puxam e muitas coscuvilheiras nas esplanadas. «E fui eu assim pra ela..., e bai ela as-sim pra mim» num interminável suceder de “istórias” de escárnio e maldicência, sem respeito por quem quer pouco mais do que sos-sego e “largueza” da mundanice

que se colou às pessoas e que as vai tornando pestilentas, bafiosas e desprezíveis do ponto de vista do contacto. É isso que as vai tor-nando de mais em mais azedas, in-conformadas e com vontade de dar nas vistas, “maltratando” a tercei-ros numa demanda viciada e cáus-tica que a ninguém aproveita. Na fuga do meu quotidiano deparo-me, pois, com um destino neuró-tico em que não há lugar de esta-cionamento que não seja pago, em que as obras são, invariavelmente, feitas no Verão com todos os incó-

Deixa lá...

DiretorPaulo Neto, C.P. n.º TE-261

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Redação([email protected])

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Sede e RedaçãoAvenida Alberto Sampaio, 1303510-028 ViseuApartado 163Telefone 232 437 461

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PropriedadeO Centro–Produção e Ediçãode Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERC sobo nº 124 008SHI SGPS SA

GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai à quinta-feiraMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Opinião

Os acontecimentos sucedem-se numa torrente imprevisível. Na se-mana passada a minha previsão foi ao lado. Tomei por adquirida a falta de coragem política de Cavaco. Po-rém, aquele a quem já chamei “Resi-dente de Belém” optou por um cami-nho diferente, tendo baralhado tudo e ficando agora à espera que alguém distribua as cartas.

Fui desde a primeira hora defensor

da demissão do governo, logo após a carta de Portas e a surreal tomada de posse da nova ministra das Finanças. Estive com mais 199 pessoas no Mar-quês porque considerava e continuo a considerar a demissão, deste gover-no-fantasma, essencial. Defendo ide-almente um governo de salvação na-cional mesmo com os riscos “grillia-nos” que tal acarretaria. Vejam como em apenas seis meses a força e coesão

do movimento 5 Estrelas se está já a esboroar, podendo vir a assumir-se, essencialmente, como uma breve per-turbação na vida partidária italiana, já de si habituada a convulsões várias. Outra solução com a qual concorda-ria seria a de eleições antecipadas que pudessem de alguma forma legitimar um novo governo. Mas não devemos subestimar que mesmo um governo recém-legitimado, quando fraco, pela

Hora da Verdade

Opinião

Opinião

Este texto é uma posição de de-fesa, um Direito de Resposta à abs-tração da crítica à Geração Rasca, à Geração que “tem tudo” mas que não tem valores…

A Sociedade de Consumo não foi construída por nós, acaso temporal e geográfico dos anos 80 e 90. Nem foi alimentada por nós. Poderíamos ser destinatárias/os dela, mas foram os nossos pais e avós que a constru-íram e solidificaram. Não foram os

nossos rendimentos que alimenta-ram as máquinas industriais do des-cartável, da era do vazio que repre-sentou o choque do futuro em finais do século XX. Não foram os nossos rendimentos que popularizaram a cultura do ócio. Nós não somos isso – não somos a geração desprovida de valores, não somos a geração que despreza tudo o que é humano e va-loriza tudo o que é material.

O que eu sei que somos é Edward

Snowden, Malala Yousafzai e Brad-ley Manning. Sei que em nenhuma escritura conhecida estão os seus nomes como os Messias do século XXI mas todos eles o são. E, com eles, as/os jovens sem rosto – ou cujo rosto é conhecido, apenas, nos seus círculos – que se debatem contra in-justiças que deixaram de hierarqui-zar. Rompemos com o paradigma das pequenas e das grandes injusti-ças, sabendo que uma hierarquiza-

A minha geração

Maria do Céu Sobral Geóloga

[email protected]

Sílvia Vermelho Politóloga

Opinião

David Santiago

Jornal do Centro18 | julho | 2013

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Page 5: Jornal do centro ed592

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

mais quando nos deparamos com os inter-mináveis zeros do passivo de tal empresa. Enquanto não me convencerem que a boa apresentação capilar é capaz de gerar mais receita, não vejo qual a necessidade de tal regalia. Mas se enquanto e apenas tinham barbearias as minhas questões imaginárias podiam ser: os barbeiros da Carris são fun-cionários da Carris? Auferem um ordenado adequado e similar ao rendimento de um barbeiro empresário em nome individu-al? Gozam das regalias reconhecidas aos

restantes funcionários da Carris? Cortam o cabelo uns aos outros, esses barbeiros? Agora que fecharam, e exigem 12 euros por mês para tão simplesmente cortar o cabelo, outras muito maiores me assaltam: tinham barbearias da empresa, e mesmo assim cortar o cabelo saía tão caro? (é que nem eu que sou mulher e tenho cabelo compri-do gasto tanto!) Desde quando é que um homem precisa cortar todos os meses o cabelo? E os carecas? Exigirão logo a se-guir um subsídio para tratamento capilar

para poderem aproveitar o subsídio de corte? Só me resta dizer que mais ridícu-lo que as minhas questões, é o facto de os seus sindicatos quererem convocar greve para reivindicar tal devaneio, e sim, con-tinuo a chamar devaneio, para não dizer descaradamente completa vergonha! Pois é uma vergonha, empresa pública em tal situação económica, perder tempo com tais questões é quase gozar com o resto do povo, aquele resto de gente que ainda tem emprego ou trabalha por conta pró-

pria e paga impostos que servem para pa-gar estes constantes devaneios de gente muito mal habituada, manietada por sin-dicatos. É querer do povo “coiro e cabelo”! Não admira pois, com coisas destas, que nos tenhamos afundado em descontrola-do devaneio económico nacional. Só para finalizar, tudo até seria quase perdoável, se nas muitas viagens que com eles já fiz, me saísse naturalmente tal exclamação: Ai, mas que bem penteados andam estes funcionários da Carris!

modos mais ou menos empoeirados e, no fundo, permanentemente emanen-te, o sentimento de que se perdeu total e completamente o juízo, o bom senso, o discernimento e, por consequência, a honradez. Foge-se do fogo para entrar na fogueira. É diferente e, por tal, ser-ve para descansar, para ter férias? Não. Não serve. Serve para se ser chupado, como no dia-a-dia, para alimentar as bactérias pútridas que um sistema já com algumas décadas criou. Serve para nos fazer sentir mal, explorados, abusa-dos, violentados, em qualquer parte do território nacional.

Há que ter calma e não nos deixarmos desanimar. Há que remar contra a cor-rente e manter a lucidez para mandar esta gente que nos tem desgraçado às malvas, no mínimo, e aguardar que um momen-to como o que vai plasmado na fotogra-fia junta, nos apareça e faça desvanecer a penúria a que fomos remetidos, ainda que momentaneamente.

Boas férias, de preferência com a fa-mília e longe das medidas políticas dos monstros que nos representam aos mais diferentes níveis.

Pedro Calheiros

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

liderança e circunstâncias adversas (sem maioria e sob o memorando), facilmente seria, também, considerado ilegítimo por via das políticas, primeiro nas ruas e de-pois nos jornais. Cavaco optou pela tercei-ra via, a que eu menos gosto das três, mas, mesmo assim, melhor do que a permanên-cia de um governo morto-vivo.

Cavaco está, com esta decisão, a exercer uma “magistratura de vingança”, nas pala-vras do jornalista Nuno Saraiva, pensan-

do em si mesmo e não no país. Também é a minha interpretação. Mas ao fazê-lo, bem ou mal, está a colocar-se do lado dos portugueses, distanciando-se dos parti-dos. Será a hora destes mostrarem para que servem e ao que vêm. Os partidos de-vem perceber os sinais dados pelo Presi-dente, pelas sondagens e pelas conversas de café. O que a maioria das pessoas quer, pelo menos as não arregimentadas, é que brote um acordo de regime que esqueça

eleitoralismos, demagogias, promessas falsas e possa em, definitivo, colocar o país em primeiro.

No final far-se-ão as contas. Cavaco pode sair vitorioso, limpando assim a sua ima-gem naquilo que viu como a última janela de oportunidade, ou, então, como grande responsável pelo adensar e complexifica-ção da crise político-financeira. Caso se ve-rifique esta será então o momento em que o nosso sistema partidário se demitiu em

definitivo e algo novo pode surgir.

Nota: O PCP e o BE não serem tidos nem achados é um mau princípio. Um acordo entre PS, PSD e CDS poderia exi-gir troca de lideranças em todos eles. Ce-nário pouco provável. A solução de Cava-co poderá ser um nado-morto com a utili-dade de acelerar a implosão de um regime político que só não enjoa quem vai no ban-co da frente.

ção baseada no impacto mina o combate à essência, que se pretende traduzir na ausência, na erradicação.

Este futuro choca, certamente, porque a era do “nada” a que estas gerações se sentem remetidas mobiliza-as para a de-núncia, para a verdade, para a acção. Não digo, com isto, que somos moralmente superiores às gerações que nos precede-ram, mas apenas que valorizamos coisas diferentes, porque a nossa posição mar-ginal na máquina do controlo do sistema

(o mercado laboral) deixa-nos mais livres para valorizarmos o essencial (verdade, justiça, acção) em detrimento do acessó-rio (estabilidade, paz podre, rotina).

Não nos faz sentido, como dizia o fil-me e como corre pela Internet, condu-zir um carro para o trabalho para pagar um carro que não gostamos de conduzir mas que temos de o fazer para ir para um trabalho de que não gostamos. Não nos faz sentido alimentar a máquina do fazer sem ser, não nos faz sentido a escravidão

institucionalizada, não nos faz sentido o maquiavelismo do realismo de Estado. O segredo é importante para o poder por-que permite o controlo, a transparência é importante para a evolução da espécie porque permite a partilha.

Esta geração – que é a minha – está a redescobrir a essência. Não precisamos de recorrer a argumentação que se en-caixa na categoria de esoterismos (era de Aquário, crianças Índigo etc.) para o reconhecermos – é uma inevitabilidade

da nossa condição marginal no mercado de trabalho. Os nossos pais e avós vive-ram uma vida de trabalho para a aquisi-ção de bens dos quais não usufruíram por terem o tempo ocupado com o trabalho. Nós não vamos ter o tempo ocupado com trabalho. Não vamos adquirir bens com a ilusão de que iríamos usufruir deles. Não aceitamos a lógica da competição e da soma-zero.

Reivindicamos a humanidade.Isto sim, é a minha geração.

Jornal do Centro18 | julho | 2013

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Page 6: Jornal do centro ed592

abertura textos ∑ Emília Amaral

José

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Conferência ∑ Presidente do IAPMEI, Luís Costa defendeu uma “cultura de exigência” para o país Oradores ∑ Convidados

deixaram a ideia de que a relação entre as empresas e os bancos nunca mais vai ser a mesma e os caminhos serão outros

Equilíbrio entre governo, estrutura e negócio é a garantia do sucesso de uma empresa

A Associação Empre-sarial da Região de Viseu (AIRV) juntou as três me-tas consideradas funda-mentais para o bom fun-cionamento de uma em-presa – governo, estrutura e negócio – e explicou aos empresários da região que uma empresa só consegue funcionar em pleno com estas três partes em equilí-brio. Foi na sexta-feira, du-rante a conferência “Go-vernação e Financiamen-to às Empresas”. A AIRV em parceria com o Jornal do Centro reuniu um gru-po de especialistas que ao longo de cerca de duas ho-ras puderam comprovar aos empresários essa re-alidade.

“Entende-se por negó-cio a atividade que a em-

presa desenvolve e ele co-manda tudo. Por estru-tura as pessoas e a forma como a empresa se orga-niza. O governo inclui o longo prazo, isto é, a es-trutura acionista, os va-lores corporativos, a mis-são, a visão, a estrutura fi-nanceira e as políticas de sustentabilidade”. Foi des-ta forma que o presidente da AIRV, João Cotta deu o mote para desmontar as três metas, reforçando que “as três partes têm que es-tar em equilíbrio para que a empresa funcione e cres-ça. Um bom negócio pode ser afetado por uma estru-tura desadequada”.

O princípio, que gerou consenso entre os vá-rios oradores foi refor-çado pelo presidente do

IAPMEI, Luís Filipe Cos-ta ao traçar uma perspeti-va futura na vida das em-presas.

“Não voltaremos segu-ramente a uma época de facilidade de crédito ba-rato, não estamos perante uma crise temporária, es-tamos perante uma mu-dança absoluta de relacio-namento entre empresas e o setor bancário”, aler-tou ao realçar que “a rela-ção entre os bancos e os empresários vai ser mui-to mais exigente, daí a im-portância quer do rating, quer da garantia mútua, quer de uma postura em relação aos bancos”.

Luís Costa referiu que, “depois do primeiro cho-que com a realidade” em 2008 após terminar a situa-

ção de “relativa facilidade” que se vivia no país, foram fundamentais as linhas de crédito protocoladas para a sobrevivência das Peque-nas e Médias Empresas: “As PME têm vindo a transfor-mar o seu passivo de muito curto prazo em mais mé-dio e longo prazo com a aju-da das linhas PME. Se nada disto fosse feito, metade das operações não tinham sido feitas e as insolvências e os números do desempregado seriam significativamente mais elevados se as linhas não existissem e o sistema nacional de garantia mútua não existisse com a capaci-dade de resposta que tem”.

O presidente do IAPMEI chegou depois ao tema que o levou à conferência: “A Importância dos Selos de

Competência”. Luís Cos-ta destacou o selo PME Excelência atribuído já a 1200 empresas e PME Lí-der, o qual já foi concedido a oito mil empresas. Para o responsável, o reconheci-mento “transmite imedia-tamente a um fornecedor, a um cliente, a um concor-rente e principalmente à banca, uma opinião dada por terceiros sobre a ges-tão e a qualidade daquela empresa”.

Num olhar para o futu-ro, Luís Costa alertou que as PME para continuarem a ter acesso ao crédito “não podem ter rácios de eco-nomia financeira demasia-do baixos” ao anunciar um “número que dá que pen-sar”: a autonomia financei-ra média a nível da Europa

é de 34% e a autonomia fi-nanceira média das empre-sas portuguesas é de 24%. “O mais dramático é que a parte mais baixa do uni-verso na Europa tem uma autonomia financeira mé-dia de 14%, que já é muito baixo, e em Portugal é de 3,9%”, sublinhou.

O p r e s i d e n t e d o IAPMEI considerou que a fiscalidade em Portugal tem sido “adversária da ca-pitalização das empresas” esperando que “comece a mudar rapidamente já no Orçamento de Estado de 2014”, no sentido de alcan-çar uma “cultura de exi-gência” com o reconheci-mento do mérito que tem um “efeito de arrastamen-to perante o resto da so-ciedade”.

A “Governação e Financiamento às Empresas” foi o tema da conferência organizada pela AIRV em parceria com o Jornal do Centro, na sexta-feira, dia 12, no Montebelo

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CONFERÊNCIA “Governação e Financiamento às Empresas” | ABERTURA

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Ideias na primeira pessoa“Perspetivas de Financiamento às Empresas”

“Os piores momentos já terão sido passados relativa-mente ao acesso ao sistema bancário, agora, estou de acordo que, quando os projetos não têm componente de inovação, quando o risco é elevado, não são tenta-dores para os financiadores”.

A Luís Lagarto, adminis-trador CA Consult - CCAM

A Vitor Figueiredo, SAER

A Raquel Reigota, Nor-garante

A Marco Pinheiro, Bten

FINCENTRO é resposta integrada

O FINCENTRO consti-tui uma resposta integra-da que visa atuar simulta-neamente sobre a procura e oferta, em complemen-taridade e interligação com as políticas públicas e as iniciativas privadas, existentes ou em vias de implementação, que atu-am a montante das neces-sidades de financiamento, permitindo uma alavanca-gem importante de instru-mentos para as empresas já

no terreno ou a criar.Foi isto que o consultor

do CEC, Pedro Correia ex-plicou na sua intervenção destinada à apresentação do programa.

O especialista acrescen-tou que o FINCENTRO funciona como um siste-ma de deteção de ideias, ao mesmo tempo que “as-segura a competitividade das empresas” responden-do com financiamento e outros instrumentos.

“É fundamental participarde forma coletiva” no novo QREN

O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regio-nal do Centro (CCDRC), Luís Caetano desafiou os empresários da região a participarem na criação do Plano de Ação Regio-nal para o próximo Quadro Comunitário 2014/2020.

Luís Caetano, encerrou a conferência “Governação e Financiamento às Em-presas” onde afirmou que “é importante ter as em-presas e os empresários a estudarem” juntamente com a CCDRC as priorida-des a candidatar ao novo QREN.

O responsável anunciou que já foi aprovado o Plano

de Ação Regional encon-trando-se disponível para consulta pública: “O desa-fio é ler o documento, estu-dar o documento, porque o

próximo Quadro Comuni-tário de Apoio é já amanhã e sem o vosso contributo será quase impossível atin-gir os objetivos a que nos

propomos”.Luís Caetano reforçou os

dados que têm vindo a ser anunciados pelo presidente da CCDRC, de que o distri-to de Viseu está em desta-que no programa Valorizar, com 20 candidaturas apro-vadas. Na região, adiantou, o programa permitiu já a criação de 109 postos de trabalho.

“Há ainda a possibili-dade de as empresas po-derem concorrer com projetos de inovação, competitividade e em-preendedorismo”, acres-centou Luís Caetano ao referir-se ao atual Qua-dro de Referência Estra-tégica Nacional.

“Notação de Risco - Instrumento para a obtenção de financiamento”

“Se uma empresa tiver um rating superior é mais seguro fazer negócio com essa empresa e os clientes não têm medo de estabelecer relação com essa mes-ma empresa”.

“Garantia Mútua no Financiamento das PME - Passado Recente e Desafios”

“O apoio às exportações é muito importante [no fu-turo] e é uma ferramenta que está a ser trabalhada e será disponibilizada rapidamente”. [...] Temos apoiado muitas empresas sobretudo em fundo de maneio. No primeiro semestre de 2013 já foi possível apoiar empre-sas cuja finalidade é o investimento”.

“Transmissão Empresarial”

“O primeiro facto a ultrapassar quando estamos num processo de transmissão empresarial (entrada de no-vos sócios ou venda) é que temos que cortar o cordão umbilical com a nossa empresa”. [...] As empresas têm que olhar para outras alternativas que venham acima de tudo colmatar necessidades de financiamento. Nem todos os empresários têm dinheiro para investir na em-presa e, muitas vezes, a entrada de um novo sócio pode facilitar o ultrapassar das dificuldades”.

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Esta manhã (sexta-feira, 12) no Parlamento foi considerado que o país vive uma “situação de extrema urgência”. Como é a realidade das PME’s em Portugal neste momento? Para uma análise das

PME será adequado seg-mentá-las por dimensão, ciclo de vida ou outro cri-tério. No caso que refere, que se traduz em empresas em dificuldade ou em pro-cesso de falência, é certo que nos últimos 5 anos os processos de falência au-mentaram significativa-mente. Tendo como refe-rência o último ano, o seg-mento mais afetado foi o das micro empresas que representa três quartos dos processos de falência. A quebra do consumo in-terno afeta diretamente as empresas de menor dimen-são que não têm exposição internacional. A nível seto-rial é a construção que ve-

rifica maior perda de em-presas.

Por outro lado, as PME com exposição internacio-nal são as que têm apresen-tado maior resistência a condições adversas e estas empresas têm continuado a procura de novos merca-dos dada a estagnação ou quebra verificada nos mer-cados europeus que absor-vem a maior parte das nos-sas exportações.

Representando 99% do tecido empresarial, sendo responsáveis por 72,5% do emprego gerado no país e 57,9% do volume de negócios (dados de 2008), que “urge” fazer para evitar a destruição desta parte fundamental do nosso tecido económico?Existem instrumentos

para apoiar o crescimento das PME assim como exis-tem instrumentos de apoio a empresas em dificuldade.

O enquadramento econó-mico português e interna-cional continua a ser de in-certeza o que induz incer-teza nos negócios e na vida das PME.

Está-se a fazer um esfor-ço grande na melhoria da capitalização e do acesso ao financiamento em ge-ral, bem como no apoio à revitalização de empre-sas. Ao nível do crédito, foi lançada este ano com su-porte da garantia mútua e contragarantia do Estado a Linha de crédito bonifica-do PME Crescimento 2013, com um reforço de dotação de 2 mil milhões de euros, e mais recentemente a Li-nha de Crédito PME Ex-portações no valor de 500 milhões de euros, como resposta às necessidades de tesouraria de empresas de vocação exportadora, e apostou-se ainda numa medida extraordinária de

crédito fiscal para incenti-vo ao investimento.

Na área da revitalização de empresas, lançou-se o Programa Revitalizar, que reúne instrumentos mais simplificados e ágeis no apoio a processos de recu-peração de empresas, tanto pela via judicial, como ex-trajudicial, bem como pelo reforço de instrumentos fi-nanceiros específicos para revitalização e expansão empresarial, com a criação de 3 fundos de base regio-nal no valor de 220 milhões de euros.

Em termos de reforço da capitalização, iniciámos com a solução Caixa Capi-talização um instrumento que combina capital e dí-vida, com uma dotação de 350 milhões de euros des-tinado a PME, que assen-ta numa parceria entre a Caixa Geral de Depósitos, o IAPMEI, a PME Investi-

mentos e as Sociedades de Garantia Mútua.

Acrescento ainda o in-vestimento efetuado em fundos de capital de risco e de business angels es-pecialmente dedicado ao segmento das novas em-presas.

Só ao nível do crédito com garantia do Estado fo-ram já canalizados 10 mil milhões de euros para as PME nacionais através das Linhas PME Investe e PME Crescimento, desde Julho de 2008.

Fale-nos um pouco da ativida-de que o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas tem desenvolvido no apoio a este “pilar fundamental” da económica nacional?Antes de mais, com a en-

trada em vigor do Decre-to-Lei nº 266/2012, de 28 de Dezembro de 2012, o IAPMEI passou a desig-

nar-se IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.

O IAPMEI tem uma ati-vidade abrangente, cobrin-do todo o ciclo de vida das empresas, desde as fases iniciais, ao crescimento, à transmissão com apoio até aos processos de sucessão ou de empresas em dificul-dade.

Desde a prestação de in-formação, ao aconselha-mento empresarial, ao co-financiamento de investi-mentos ou dinamização de processos de inovação ou de divulgação de boas prá-ticas, o IAPMEI é a agên-cia pública que maior re-lacionamento tem com as PME.

I n d i r e t a m e n t e , o IAPMEI também pres-ta apoio fundamental às PME, designadamente via sistema financeiro, sendo o IAPMEI o maior investidor

à conversa entrevista ∑ Pedro Morgadofoto ∑ Paulo Neto

Luís Filipe Costa, licenciado em Eco-nomia pelo Instituto Superior de Eco-nomia, na área de Política Monetária e Relações Económicas Internacionais. Presidente da PME Capital, Sociedade de Capital de Risco; Administrador do IAPMEI, Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação; Direc-tor do Banco Português de Negócios, S. A., e administrador de empresa imo-biliária; Administrador da Partinvest Imobiliária SGPS, S. A., e de cerca de uma dezena de empresas de promoção imobiliária com projectos no Algarve, Alcochete, Lisboa, Cascais, Leiria, Aveiro e Porto; Director na área finan-ceira do Banco Bilbao Vizcaya e Argen-taria (BBVA); Director administrativo e financeiro do Credit Lyonnais Portugal, S. A. (CLP); Director de mercado de capitais no Credit Lyonnais Portugal, S. A., responsável pelo mercado primário e investidores institucionais, mercado secundário, fundos de investimento e sala de mercados; Presidente do con-selho de administração da Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, CLP, S. A.; Adminis-trador, em representação do Credit Lyonnais Portugal, da S. G. F. - Socieda-de Gestora de Fundos de Pensões, S. A. (...)

“Viseu é o 8.º Distrito com mais PME Líder, com 314 empresas distinguidas”

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público em fundos de capi-tal de risco e no fundo de contragarantia mútua que tem sido o pilar das Linhas de Crédito PME Investe e PME Crescimento.

Internacionalmente, o IAPMEI é visitado por congéneres no sentido de conhecerem as práticas de gestão e de iniciativas de dinamização, onde normalmente se destaca o interesse pela gestão

dos sistemas de incenti-vos, de dinamização do sistema de garantia mú-tua, de certificação PME e de distinção de mérito PME Líder.

O investimento e a injeção de capital na economia são apenas a “ponta do iceberg” da ação desenvolvida pelo IAPMEI. Que outras desta-ca?Por exemplo o apoio ao

empreendedorismo, e aos empreendedores em par-ticular, é um trabalho con-tinuado em que os recur-sos alocados são relevan-tes e os resultados não são visíveis no curto prazo. A área do empreendedoris-mo será sempre uma área onde o apoio público se deverá fazer sentir e inclui desde a informação aos empreendedores, à criação de condições favoráveis, ao envolvimento de parcei-

ros, à disponibilização de instrumentos financeiros adequados. Esta é uma área onde as associações empre-sariais, municípios, univer-sidades, politécnicos, clu-bes de business angels têm sido parceiros do IAPMEI para apoio à criação de no-vas empresas. É um traba-lho estrutural e de longo prazo.

Como tem sido o relaciona-

mento do IAPMEI com as associações empresariais? E com a Associação Empre-sarial da Região de Viseu (AIRV)? O relacionamento com

as associações empresa-riais é cordial e produtivo. Como referi, muitas das iniciativas do IAPMEI são implementadas em parce-ria ou pelo menos com o apoio das associações em-presariais.

Em muitos casos são as associações empresariais que concebem e imple-mentam as suas iniciati-vas de carácter local e têm o apoio do IAPMEI para a sua dinamização.

Como entende a realidade das PME’s no distrito de Viseu? O distrito de Viseu

abrange concelhos da re-gião Norte e concelhos da região Centro, que são re-

giões de grande dinâmica empresarial.

Como nota positiva, po-demos dar a caracterização das PME Líder do Distrito. Viseu é o 8.º Distrito com mais PME Líder, com 314 empresas distinguidas, re-presenta 3,8% do total das PME Líder. Mais de meta-de (160 PME) são exporta-doras e em termos médios são pequenas empresas, com 32 trabalhadores e um

volume de negócios médio de 3,9M euros representan-do as exportações 30% des-se volume de negócios.

Os três setores mais re-presentativos são o co-mércio (37,9%), a indús-tria (32,5%) e a construção (13,7%). Os setores do turis-mo, serviços e transportes representam os restantes 16% das PME Líder.

De seguida apresenta-se a distribuição das PME Lí-der por concelho, ver qua-dro no fim da entrevista.*

O Ministério da Economia “diz” ter levado a cabo a re-forma mais ambiciosa feita no país nos últimos anos. Como e em que medida é que isso beneficiou as pequenas e médias empresas? Existem alterações ao ní-

vel do enquadramento re-gulamentar macro econó-mico, como no caso do en-quadramento da legislação

do trabalho, ou no caso das situações de revitalização empresarial (PER e SIRE-VE) ou ainda no caso do capital de risco que foi ra-cionalizado do ponto de vista do operador Esta-do, que contribuem forte-mente para um ambiente favorável e mais amigável para as PME.

Viseu tem, desde há cerca de duas semanas, o “seu”

clube de “Business Angels”. Qual é, no seu entender, o papel e a importância destes clubes no apoio ao empreendedorismo? O IAPMEI, e eu próprio,

tem sido um apoiante in-condicional dos business angels. Estes atores são fundamentais pela sua ex-periência empresarial no apoio a empreendedores e a jovens empresas, que na fase inicial têm recursos escassos e reduzida expe-riência empresarial.

Uma das característi-cas que é de valorizar nos business angels é a sua proximidade e a sua dis-ponibilidade para apoia-rem a gestão e abrirem portas para uma mais rá-pida entrada no mercado. Outra das características é que o apoio dos busi-ness angels é tendencial-mente concretizado em empresas inovadoras ou

de forte conteúdo tecno-lógico.

Em resumo os business angels têm papel ativo no desenvolvimento de no-vas empresas inovado-ras, são fundamentais no apoio de gestão aos em-preendedores e correm risco por serem eles pró-prios financiadores das empresas que apoiam com o seu know how.

Quais são as ações que o IAPMEI tem levado a cabo no distrito de Viseu que gostaria de ver relevadas? Porquê?A AIRV é um parceiro de

relevo na região. Grande parte das ações de informa-ção às empresas é efetuada em parceira com a AIRV, onde se inclui por exemplo informação sobre financia-

mento, seguros de crédito, procedimentos aduaneiros e proteção de marcas.

O Politécnico de Viseu é também um parceiro re-levante do IAPMEI, aqui em particular na área do empreendedorismo.

Apesar de muita da ati-vidade de apoio chegar às PME através de parceiros locais, o IAPMEI tem um escritório regional que faz o acompanhamento

de proximidade das em-presas da região, quer no apoio à concretização dos sistemas de incentivos, em empresas em crescimento, quer no apoio direto a em-preendedores ou empresas em dificuldade, replican-do a atuação do IAPMEI em todo o território con-tinental.

LUÍS FILIPE COSTA | À CONVERSA

Viseu 125 39,81%Oliveira�de�Frades 20 6,37%

Mangualde 19 6,05%Tondela 18 5,73%

Carregal�do�Sal 13 4,14%Mortágua 13 4,14%

Moimenta�da�Beira 12 3,82%Lamego 11 3,50%

Castro�Daire 10 3,18%Nelas 9 2,87%

São�Pedro�do�Sul 9 2,87%Tarouca 7 2,23%

Penalva�do�Castelo 6 1,91%São�João�da�Pesqueira 6 1,91%

Sátão 6 1,91%Santa�Comba�Dão 5 1,59%

Vouzela 6 1,91%Armamar 4 1,27%Cinfães 4 1,27%Tabuaço 4 1,27%Resende 3 0,96%

Sernancelhe 2 0,64%Vila�Nova�de�Paiva 2 0,64%

Total 314 100,00%

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região

Realizou-se no passado sábado no Regimento de Infantaria N.º 14 (RI14) o tradicional “Dia dos Vi-riatos que, através do re-encontro e da comunhão entre os atuais militares e todos aqueles que ser-viram este regimento no passado, procurou mar-car o 62º aniversário da inauguração das suas atu-ais instalações.

No âmbito destas co-memorações que assina-laram o dia 10 de julho de 1951, em que Viseu passou a ter uma instalação mi-litar permanente, o regi-mento levou a cabo uma série de iniciativas que decorreram ao longo de todo o fim de semana e que juntaram centenas de militares e ex-militares que servem ou já servi-ram no RI14, entre ofi-ciais, sargentos e praças e envolveram a comuni-dade civil.

“Julgo que este dia é uma data que me toca

particularmente e na qual me sinto obrigado a apresentar-me de novo neste regimento. Passo todo o ano sem ver ou sem falar com os cama-radas que comigo pres-taram serviço, aqui e no estrangeiro. Se não fosse este dia decerto nunca os encontraria de novo”, dis-se ao Jornal do Centro um ex-militar visivelmente emocionado.

Do programa deste ano, dividido em dois dias dis-tintos, fizeram parte as tradicionais cerimónias inclusas nas comemora-ções do “Dia dos Viria-tos”, a receção aos con-vidados, uma missa na capela do regimento, a cerimónia de homena-gem a todos os que per-deram a vida no campo de batalha, uma fotogra-fia de grupo e o tradicio-nal almoço convívio rea-lizado no refeitório geral, bem como um segundo dia inteiramente dedica-

do à realização da prova de orientação pedestre “Viriatos 2013”, organiza-do em colaboração com o Clube de Orientação de Viseu.

Neste segundo dia este-ve instalada no topo norte da parada do regimento uma torre multiactivida-des que ofereceu a quem decidiu experimentar, com todas as condições de segurança, uma expe-riência mais radical nas áreas do slide, rappel e parede de escalada.

Durante os dois dias foi visitada por cente-nas de curiosos a expo-sição de armamento e de equipamento atualmen-te utilizado pelo Exército Português, incluindo as recentes viaturas blinda-das de rodas de transpor-te de pessoal - VBR Pan-dur 8X8 que muitos dos presentes nunca tinham “tocado”.

Pedro Morgado

“14 de Infantaria”juntou os seus “Viriatos”Exército ∑ Dia dos Viriatos reuniu “irmãos de armas”

A Cerimónia de homenagem aos mortos

DROGAViseu. A Polícia de Seguran-ça Pública (PSP) de Viseu através da Esquadra de In-vestigação Criminal, deteve um homem de 21 anos e uma mulher de 38 anos, mãe e fi-lho, durante um mandato de busca domiciliária no Bair-ro da Balsa, em Viseu. Do re-sultado da operação integra-da no plano de combate ao consumo/tráfico de estupe-facientes foi ainda constitu-ído arguido um cidadão do sexo masculino e identifica-dos dois consumidores en-contrados no local a adquirir produto estupefaciente. “Da busca resultou a apreensão de 89 doses de heroína e 79 de cocaína, já pronta a co-mercializar, diverso material utilizado na sua embalagem, bem como a importância su-perior a mil euros em notas e moedas, provenientes do trá-fico”, descreve a PSP numa nota à imprensa. EA

INCENDIÁRIOViseu. A diretoria do Cen-tro da Polícia Judiciária (PJ), com a colaboração da PSP de Viseu, deteve um homem suspeito de ter ateado fogos no concelho de Viseu.Em comunicado, a PJ infor-ma que o homem de 49 anos, viúvo e desempregado, será o presumível autor de cinco crimes de incêndio florestal, “três deles ocorridos no con-celho de Viseu no dia 5 de ju-lho, um em data não deter-minada, mas próxima do dia 5 de julho, e o outro em data ainda não determinada do ano passado”.O suspeito terá agido “num quadro impulsivo forte e de atração pelo fogo”, estando “fortemente indiciado de ter ateado cinco focos de incên-dio com um isqueiro, em ter-renos povoados por mato e pinheiros”. O homem foi pre-sente às autoridades judici-árias competentes para pri-meiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada como medida de coação a prisão preventiva.EA

Pequenosou grandes investimentos?

Opinião

O recente relatório ela-borado pela ONU “Peque-nos agricultores, seguran-ça alimentar e meio am-biente”, aponta no sentido de mais de 500 milhões de famílias de pequenos agricultores com origem no sul da Ásia e na Africa subsariana serem os res-ponsáveis por 80% dos alimentos consumidos no mundo em desenvolvi-mento. Das 1.4 milhões de pessoas que sobrevivem com menos de 1.25 dólares por dia, uma parte signi-ficativa depende da agri-cultura.

Tendo por base o mes-mo relatório, é possível concluir que os investi-mentos efectuados na agricultura revelam-se de elevado impacto, uma vez que denotam as melhores taxas de retorno, contri-buindo de forma notória para a superação da po-breza. Assim, para au-mentos de 10% nos ren-dimentos agrícolas, ve-rifica-se uma redução no nível de pobreza de 7% na África e 5% na Ásia. Por cá será diferente? A título de exemplo, im-porta referir que os dife-rentes projectos de hor-tas comunitárias, envol-vendo já parcerias com empresas de fertilizantes, estabelecimentos prisio-nais, de ensino superior, câmaras e ainda institui-ções sem fins lucrativos, desenvolvidos em dife-rentes locais, constitu-írem actualmente o ga-rante da alteração do es-tado social e económico de algumas famílias.

Apesar da maior área arável que poderá atingir com facilidade os 60% se encontrar no continente africano, muito dos seus países recorrem numa percentagem muito ele-vada a importações oriun-das de outras paragens, como é o caso de Portu-gal. No período de 2007 a 2011, as trocas comerciais entre países africanos no sector agrícola atingiram apenas uma percentagem de 15%.

Atentos a este cenário, as empresas portugue-sas continuam a procu-rar investir neste conti-nente no sector agrícola e em particular no agro-alimentar. Em Angola, a futura instalação de uma unidade de produção de refrigerantes e néctares da Sumol+Compal, num

investimento de 22 mi-lhões de euros, é disso um exemplo, num país que importa 80% dos ali-mentos (apesar dos avul-tados investimentos que aí estão a ocorrer).

Em resposta aos incenti-vos criados pela UE, num sector em forte expansão, a produção de biodiesel, a GALP investiu 8.5 mi-lhões de euros num pro-jecto industrial que se en-contrava parado em Sines. A unidade em causa pre-tende produzir 27 mil to-neladas de biodiesel, com matérias-primas oriundas de resíduos alimentares de origem vegetal e ani-mal, em particular os óle-os usados na indústria ali-mentar e as gorduras ani-mais que necessitam de ser recicladas.

No sentido de tentar valorizar da forma mais sustentada a produção na-cional agrícola local, o go-verno criou recentemen-te um grupo de trabalho para procurar apresentar um conjunto de medidas e instrumentos que pos-sam orientar, dinamizar, melhorar e balizar toda a actividade agrícola local. O que provavelmente se vislumbra é a criação e a adopção de um sistema do tipo SIMPLEX. Para muitos, trata-se um con-junto de medidas que há muito já deveriam estar implementadas por for-ma a agilizar e dinami-zar a economia local.

Em face da actual crise política em que estamos mergulhados, onde vá-rios cenários se podem equacionar, o que mui-tos ambicionam é poder assistir ao desatar das inúmeras laçadas em que agora estamos en-volvidos. Os diferentes intervenientes terão de encontrar novos rumos procurando minimizar os estragos que se acumulam diariamente.

Pequenos e grandes in-vestimentos, compromis-sos pessoais e partidá-rios terão forçosamente de ocorrer por estes dias com consequências notó-rias a curto e longo prazo.

A questão que agora se coloca é perspectivar a sua dimensão estrutural e temporal.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

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VOUZELA | REGIÃO

Consciente de que a mata da Penoita na Serra do Caramulo é uma flo-resta modelo com carate-rísticas únicas, a Câma-ra de Vouzela vai avan-çar com a construção de um ponto de água de pri-meira ordem com capa-cidade para armazenar 20 milhões de litros de água, destinado ao abas-tecimento de viaturas ter-restres e aéreas durante o combate aos fogos flores-tais em toda a região Dão Lafões e em particular na serra do Caramulo.

O vereador do Desen-volvimento Rural da Câ-mara de Vouzela, Rui La-deira explica que naque-la zona existem apenas pontos de água de menor

dimensão e os de maior capacidade encontram-se em áreas baixas de rio, havendo necessidade de uma barragem de grande capacidade de armazena-mento num ponto da serra para responder às primei-ras intervenções.

“Este poderá dar um auxílio determinante no combate aos incêndios na zona do Caramulo. No ano passado e há dois anos houve incêndios fora de época em que arderam à volta de 600 hectares numa das maiores man-chas florestais da região Dão Lafões, tudo isto tem que ser acautelado”, escla-receu.

O projeto do ponto de água vai abranger uma

área de dois hectares, de-vendo estar operacional já no próximo verão de 2014. O mesmo está orçado em 300 mil euros, vai ser comparticipado a 100% pelo Programa de Desen-volvimento Rural - PRO-DER, cabendo à Câmara de Vouzela o pagamento do IVA e o valor da aqui-sição dos terrenos.

“Aquele ponto é mui-to central: sendo um sí-tio estratégico, tem outra grande vantagem, é que está encostado a uma das manchas mais importan-tes e com maior relevo na região Dão Lafões, con-siderada de acordo com o Plano Regional de Or-denamento Florestal da Região Dão Lafões, a flo-

resta modelo e serve tam-bém de apoio a duas vias estruturantes que são o IP5 e a A25”, reforçou.

Embora o projeto es-teja direcionado para o combate aos incêndios, Rui Ladeira adianta que “fica infraestruturado para outros aprovei-tamentos”, “nomeada-mente, em caso de ne-cessidade extrema, ser-vir de complemento no abastecimento de água às populações”, como também na va lência de “desportos náuticos outro tipo de aproveita-mento que será comple-mentar”.

Emília [email protected]

Serra da Penoita vai ter ponto de águacom capacidade para 20 milhões de litrosIncêndios ∑ Barragem deve estar operacional em 2014 para abastecer meios aéreos e terrestres Investimento∑ 300 mil euros

A Mata da Penoita é considerada floresta modelo

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REGIÃO | AUTÁRQUICAS 2013

O social - democra -t a A n t ó n i o A lm e i d a Henriques, candidato à Câmara Municipal de Viseu, apresentou oficial-mente, no passado sába-do, o programa eleitoral “Viseu Primeiro” durante uma sessão realizada na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu que contou com a presença de Marques Mendes, José Cesário, Fernando Sea-ra, António Vidal, grande parte da sua comissão es-tratégica, presidentes em funções e candidatos às juntas de freguesia, sim-patizantes e amigos.

M a rques Mendes , ex-ministro dos Assun-tos Parlamentares do Governo de Durão Bar-roso, que abandonou a vida política ativa há seis anos, afirmou que este

seu apoio a esta candida-tura não pode ser enten-dido como um “sinal de regresso” mas sim vis-to como uma “mostra” do seu reconhecimento pessoal ao homem que é “uma marca de compe-tência” e o único candida-to que em Viseu “combi-na desenvolvimento eco-nómico e solidariedade”.

“Eu estou farto na vida política nacional, no pla-no autárquico e no pla-no mais elevado, a nível central, de ter gente ar-rivista, oportunista, li-geira, superficial ou que pensa apenas no partido. Eu quero, e acho que as pessoas querem, é gente competente. O Almeida Henriques é competen-te”, sustentou o ex-líder do Partido Social Demo-crata (PSD).

Falando sobre a can-didatura “Viseu Primei-ro” perante uma Aula Magna repleta, Almeida Henriques defendeu que este é “um movimento in-clusivo, um movimento solidário e comprometi-do com um único interes-se: servir através da cida-dania para projetar um novo ciclo para o desen-volvimento de Viseu”.

“Este programa aposta numa visão progressista para o nosso concelho e também para a nossa ci-dade-região. Uma visão com três prioridades es-tratégicas bem defini-das: o desenvolvimento económico, a solidarie-dade social e a inclusão social e a atuação local através da regeneração do centro histórico e da revitalização rural”, ex-

plicou o candidato.Dividido em cinco áre-

as de intervenção fun-damentais, o programa apresentado pelo candi-dato compreende mais de 50 medidas, “50 compro-missos de palavra” que procuram dinamizar e dar uma maior competi-tividade à cidade através do “Programa Viseu In-veste”, a captação de in-vestimento, a reabilita-ção da linha ferroviária da Beira Alta, a criação da rede de intervenção social “Viseu Solidária”, naquele que o candida-to entendeu não sendo “um documento fecha-do” mas sim “um progra-ma que tem a capacidade de se adaptar a cada mo-mento”.

Pedro Morgado

Marques Mendes acha que Almeida Henriques é “ohomem certo no momento certo”PSD ∑ Ex-líder do PSD esteve em Viseu onde enalteceu o trabalho do candidato laranja

A Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu recebeu a apresentação do programa “Viseu Primeiro”

Viseu, 17 de Julho de 2013Exmos. Senhores,

As próximas eleições autárquicas, pelo carácter particular de fim de ciclo que encerram, constitui-rão um virar de página na política local.

Tendo em conta esse facto e ainda que há mais de uma década que não se realiza debate algum entre candidatos autárquicos ao nosso Município, entendo que a sociedade viseense deverá ser devidamente esclarecida sobre os mo-delos de desenvolvimento que lhe são propostos para os próximos anos, sendo este o momento adequa-do para definirmos qual o modelo de debates pú-blicos que melhor dará resposta à necessidade de informação e de esclare-cimento de todos os elei-tores.

É desejável que do con-fronto de ideias surja um debate vivo, honesto e es-clarecedor, que dignifique todos os envolvidos nes-ta campanha, bem como a cidade e todos os viseen-

ses. Num tempo em que as pessoas estão de costas voltadas para os partidos e para a política, julgo que a realização de debates, a serem acordados entre to-dos os partidos, esclare-ceria os viseenses não só sobre o projecto de cada candidatura para o conce-lho, como também seria um passo para a credibi-lização dos diversos agen-tes políticos locais.

Convido, assim, os res-tantes candidatos à Presi-dência da Autarquia para participarem em um ou mais debates públicos, a combinar no mais curto espaço de tempo possível, que deverão ser media-dos por uma instituição a acordar.

Aguardando as V/ pre-zadas notícias, subscrevo-me.

Com os melhores cum-primentos.

Nota da direção:Saúda-se a iniciativa e

desde já se apresenta dis-ponibilidade para mode-ração dos eventuais deba-tes.

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Carta

Hélder AmaralCandidato do CDS-PP

à Câmara Municipal de Viseu

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AUTÁRQUICAS 2013 | REGIÃO

O socialista Alexandre Azevedo Pinto assumiu na passada semana a sua candidatura à União das Freguesias de Viseu du-rante a sessão pública de apresentação que teve lu-gar no Hotel Montebelo e onde estiveram cerca de 200 pessoas.

Aos 42 anos, Alexandre Azevedo Pinto, econo-mista, professor de Eco-nomia e investigador em Finanças Públicas no pro-grama de doutoramento da Faculdade de Econo-mia da Universidade do Porto, junta-se assim a Diamantino Amaral dos Santos, do Partido Social Democrata (PSD), na cor-rida a esta freguesia que resulta da agregação das

freguesias de Coração de Jesus, Santa Maria e São José no quadro da reforma administrativa e que con-gregará uma população residente na ordem dos 27 mil habitantes.

“Esta freguesia represen-ta algo com uma dimen-são nunca vista. Uma das maiores freguesias da re-gião centro, com uma esca-la muito grande e isso cons-titui para nós uma motiva-ção e um desafio acrescido. Coloca-nos sobretudo num nível de responsabilidade maior. Mas é este desafio que a nossa equipa quer as-sumir e enfrentar”, expli-cou o candidato.

O programa apresen-tado por esta candidatu-ra, criado em articulação

e em linha com os obje-tivos propostos pelo so-cialista José Junqueiro no seu programa à autarquia, num “quadro de aproxi-mação da junta de fregue-sia com a presidência do município”, prevê, ao mes-mo tempo, a “descentrali-zação de competências e a transparência” constituin-do, portanto, uma “polí-

tica nova que o Partido Socialista (PS) vai trazer para a Câmara Municipal de Viseu e para esta fre-guesia”, sustentou o can-didato.

Sob o lema “A mudan-ça é agora”, o candidato e a sua equipa pretendem alicerçar a sua ação em cinco eixos prioritários: a criação de um orçamento

participativo, o lançamen-to das hortas coletivas e solidárias em terrenos municipais, a criação de um “hub” social no apoio aos mais desfavorecidos, a implementação de um plano de reabilitação fun-cional para o centro histó-rico e o fomento às redes de voluntariado.

O candidato Azevedo Pinto asseverou ainda que, caso vença as eleições de 29 de setembro próximo, irá desempenhar as suas fun-ções a tempo inteiro con-tando também com o total emprenho da sua equipa multidisciplinar que de-certo o “ajudará a levar o barco a bom porto”.

Pedro Morgado

Alexandre Azevedo Pinto é candidato à União das Freguesias de ViseuPS ∑ José Junqueiro apoiou Azevedo Pinto neste “grande desafio” que impõe a necessidade de mudar

BE DEBATE CULTURAE CIDADANIA

A candidata do Bloco de Esquerda (BE) à presi-dência da Câmara Muni-cipal de Viseu, Manuela Antunes, assegurou que, caso seja eleita no próxi-mo dia 29 de setembro, irá ocupar os espaços públi-cos com arte e cultura.

No final de um debate sobre cultura e cidada-nia, que decorreu no pas-sado fim de semana na Associação Comercial de Viseu, a candidata reite-rou o seu apoio aos agen-tes culturais do concelho ao mesmo tempo que re-afirmou a importância de se promover a cooperação entre as associações e to-dos os agentes culturais.

“Assumo como com-promisso público apoiar regularmente os agen-tes culturais com ativida-de relevante de interesse cultural e cívico, indepen-dentemente da aquisição de espetáculos ou even-tos por parte da autarquia e não a confundindo com aqueles”, sustentou.

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educação&formação

ALUNO DA MARIANA SEIXAS PREMIADO EM CONCURSO COM “A LENDA DE ARDÍNIA”

Márcio Canas, alu-no da Escola Profissio-nal Mariana Seixas, de Viseu (EPMS) conquis-tou uma Menção Hon-rosa no X Concurso Na-cional Escolar “O Cas-telo em Imagens”, na categoria de Desenho e Pintura para alunos do Ensino Secundário.

O concurso, aberto a todos os alunos das escolas e universida-des portuguesas ou de ensino de português no estrangeiro, tinha como tema “O Castelo” ou o “Castelo da Minha Terra”, e destinava-se a promover visões pesso-ais e de investigação es-colar em torno dos cas-telos.

Márcio Canas, do 3º ano do curso pro-fissional de Informá-tica de Gestão, orien-tado pela professora Ana Cláudia Santos, apresentou a obra “A Lenda de Ardínia”. Na mesma “foi reconhe-cida, mais uma vez, a qualidade do trabalho apresentado ao júri”, adianta uma nota da EPMS.

O júri foi constituído por Maria Helena Car-valho dos Santos (pre-sidente), Aurora Ca-rapinha, Io Appolloni, Fernando Dacosta, Jor-ge Garcia e Patrícia Go-mes da Silva. EA

Terminou o primeiro curso de iniciação à costu-ra promovido pela Câmara de Mangualde e o CEAR-TE – Centro de Formação Profissional do Artesanato destinado a desempregados, artesãos ativos e outros pro-fissionais com competên-

cias específicas nesta área. Cerca de 50 formandas

tiveram a oportunidade de desenvolver competências na área da costura nomea-damente aprender a traba-lhar com a máquina, fazer bainhas, colocar fechos, en-tre outras técnicas. EA

O sucesso dainiciação à costura

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Decorreu no passado dia 4 a primeira edição dos projetos MARK`it, na qual os alunos do 2º ano da licenciatura em Marketing da Escola Su-perior de Tecnologia e Gestão de Viseu apre-sentaram os seus pro-jetos.

No âmbito do Projeto MARK`it, os alunos fo-ram desafiados a criar produtos dermocosmé-ticos inovadores sob o conceito “Thermal Wa-ter Cosmetic”, que foram desenvolveram ao longo

do ano, desde a fase da conceção até à sua colo-cação no mercado.

O desafio final foi a apresentação pública de oito projetos perante uma mesa redonda com-posta por representan-tes das Termas de Alca-fache, das Caldas da Fel-gueira, de Sangemil e de São Pedro do Sul, e ain-da da empresa Dietmed, que avaliaram a criativi-dade, pertinência e po-tencial de mercado de cada projeto.

Os projetos apresenta-

dos foram: “Termas da Cavaca sais de banho”, “aquaho”, “beardless”, “Prime Line”, “Hera cosmetics”, “be cosme-tics”, “Thermal Wipes” e “WANTED”.

Através desta meto-dologia de ensino, pre-tende-se oferecer uma visão integradora dos diferentes conteúdos le-cionados na licenciatura e desenvolver as compe-tências de trabalho em grupo, liderança, cria-tividade e empreende-dorismo.

Alunos da ESTGVcriam produtos dermocosméticos Projetos ∑ Júri, composto por representantes das Termas de Alcafache, Caldas das Felgueiras,

Sangemil e São Pedro do Sul avalia a criatividade dos alunos

A Oito projetos apresentaram-se em público

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economia

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A Associação Comer-cial do Distrito de Viseu (ACDV) e cerca de três de-zenas de comerciantes da Rua Direita estão a promo-ver desde a semana passa-da uma nova iniciativa para dar mais vida e atrair mais pessoas à Rua Direita no centro histórico da cidade, ao mesmo tempo que lhes permite escoar produto.

“Quartas de Feira” envol-ve vários comerciantes da rua que colocam à porta dos seus estabelecimentos pe-quenas bancas de produtos a preços mais baixos do que o habitual.

“Existe uma iniciativa idêntica na Rua Direita de

Santarém que tive oportu-nidade de ver, que estava a resultar e resolvi propor para Viseu. Há que aprovei-tar as boas iniciativas”, reve-lou o presidente da ACDV, Gualter Mirandez.

O projeto vai decorrer to-das as quartas-feiras até se-tembro, mas Gualter Miran-dez admite poder prolongar a iniciativa durante todo o ano “se os comerciantes as-sim o entenderem”, interca-lando com outros eventos.

Para aderir à iniciativa da ACDV, os comercian-tes têm apenas que adqui-rir uma banca e colocá-la no exterior do estabelecimen-to com produtos a preços

convidativos todas as quar-tas-feiras. A câmara muni-cipal isenta de taxas os co-merciantes que aderirem ao projeto.

Os comerciantes mais re-cetivos foram os das lojas de pronto a vestir, sapatarias e lojas de cosmética pelo fac-to de terem produtos em

stock. Mas a ideia pode ser contagiante e proporcionar até situações inesperadas: Na primeira quarta-feira de feira, um restaurante resol-veu colocar mesas em plena Rua Direita a servir “mini pratos”.

Sendo este o espírito que se pretende para uma das artérias que em tempos foi das mais movimentadas da cidade, alguns lojistas mos-traram-se satisfeitos por ver mais pessoas a circular na rua, admitindo que as ven-des estavam acima da mé-dia.

Também os clientes acha-ram a ideia “interessante”. Um transeunte entrevista-

do pelo Jornal do Centro chamou apenas à atenção o facto de alguns estabele-cimentos estarem a colocar na banca promocional os “monos” que “não atraem ninguém”.

O presidente da ACDV sugere que cada banca seja um espaço que promova o artigo e “dignifique” a pró-pria loja, e alerta que “seria contraproducente se isso se verificasse, porque as pes-soas rapidamente se aper-cebem e não voltam”. “Te-mos que mostrar que tam-bém há bons produtos na Rua Direita”, termina.

Emília Amaral

Associação Comercial importa ideia da Rua Direita de Santarém para a de ViseuPromoção ∑ “Quartas de Feira” leva lojistas a fazerem promoções de forma original

A Primeira fase prolonga-se até setembro

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ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

Associação Empresarial de Mangualde promove formação para PME’s

Potencializar a obtenção de resultados positivos na melhoria dos processos de gestão das micro, peque-nas e médias empresas é o objetivo do programa de formações organiza-do pela Associação Em-presarial de Mangualde (AEM).

Esta é a quarta edição do Programa de Forma-ção-Ação QI PME Cen-tro, que este ano teve iní-cio com a realização do Seminário de Imersão e Diagnóstico. A inicia-tiva teve lugar no Hotel Senhora do Castelo, em Mangualde, e contou com a presença do vice-Presi-dente da AEM, José Ri-beiro, bem como de Nuno Nascimento, diretor geral

do CEC – Conselho Em-presarial do Centro, para além dos responsáveis das 25 empresas participantes no programa.

O Projeto QI PME Cen-tro - Qualificação e Ino-vação é promovido pelo CEC – Conselho Empre-sarial do Centro / CCIC - Câmara de Comércio e Indústria do Centro, en-quanto organismo inter-médio para esta forma-ção-ação de qualifica-ção das empresas, tendo a AEM.

Nesta sessão inicial, as empresas ficaram a co-nhecer a metodologia do Diagnóstico Organi-zacional e a componente de Formação. Após uma breve introdução ao pro-

jeto, realizada por Pau-lo Sousa, diretor geral da AEM, Paulo Garcia, da empresa Lopes Garcia Consultores, abordou-se toda a metodologia do QI PME Centro.

A AEM, com o desen-volvimento do QI PME Centro, enquadrada no eixo de intervenção Ges-tão e Aperfeiçoamento Profissional, implemen-ta um conjunto de for-mações associadas a pro-cessos de modernização organizacional, reestru-turações e reconversões produtivas que promo-vem a capacidade de ino-vação, gestão e moderni-zação das empresas.

Micaela Costa

A 4ª edição do Programa realizou-se no Hotel Senhora do Castelo

Centro de Incubaçãode empresas do IPV

Clareza no Pensamento

Os Centros de Incu-bação de Empresas são infra-estruturas que, a partir da década de 70, começaram a nascer em vários cantos da Europa, com o objectivo de faci-litarem o aparecimento de novas empresas e em-presários.

Em Portugal creio não estar a errar ao salientar que a NET, no Porto, cria-da na década de 80, cons-tituiu um dos primeiros Centros de Incubação no país.

Hoje em dia há-os es-palhados de norte a sul do país, inclusive em ver-sões de incubação física e de incubação virtual e alguns com tanto suces-so que representam, cá e no estrangeiro, verdadei-ras referências positivas quanto ao sucesso que têm e às metodologias que utilizam, como o IPN de Coimbra é exemplo.

Também se conhecem casos de menos sucesso especialmente naqueles casos em que, tal como nos negócios, o modelo e/ou a estratégia não fo-ram devidamente consi-deradas/aplicadas.

Na realidade, um Cen-tro de Incubação não se trata de um mero es-paço físico onde se fa-cilita a instalação tem-porária das empresas, normalmente na fase inicial após a constitui-ção, com vista a mino-rar os recursos necessá-rios nessa fase e, assim, criar condições de maior longevidade e sucesso. Um Centro de Incubação envolve um conjunto de actividades que vão mui-to para lá da simples ce-dência de espaço físico e que podem incluir, entre outras:

• Desenvolver activida-des de detecção e poten-ciação das capacidades empresariais dos públi-cos a que se dirigem;

• Lançar acções de cria-tividade e de germinação de ideias de negócio;

• Dispor, através de parcerias e/ou de meios

próprios, de conhecimen-to científico que poderá proporcionar a apareci-mento de novas ideias de negócio;

• Facilitar o contacto com negócios similares, já desenvolvidos no mer-cado, de modo a melho-rar o conhecimento de potenciais empresários;

• Disponibilizar facili-dades técnicas e/ou labo-ratoriais para teste e en-saio de ideias;

• Conceder apoio téc-nico consultivo em dife-rentes fases do projecto de negócio;

• Dispor de uma rede de parcerias financeiras que facilitam o contacto dos promotores de ideias de negócio com os deten-tores de capital e poten-ciais financiadores das ideias;

• Partilhar serviços operacionais comuns e, por essa via, mais econó-micos;

• Desenvolver redes de contactos entre as di-ferentes empresas incu-badas e outras, de modo a potenciar os negócios que começam a germinar no Centro;

O Instituto Politécnico de Viseu, seguindo uma linha de forte aposta no empreendedorismo, aca-ba de instalar, no Cam-pus de Repeses um Cen-tro de Incubação, prin-cipalmente destinado a alunos, investigadores e diplomados do IPV e que, decorrente da sua activi-dade no IPV, possam ne-cessitar daquele tipo de serviços, para a implan-tação de uma ideia de ne-gócios.

Por esta via e na ex-pectativa de que a pou-co e pouco possa vir a cumprir as actividades que um Centro de Incu-bação deve incluir, o IPV procura contribuir para o desenvolvimento do Empreendedorismo na região, integrando-se na Rede Regional de Empre-endedorismo Dão-Lafões (www.empreendedaola-foes.pt), já existente.

Carlos RuaDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

O embaixador do Iraque em Portugal, Hussain Sinjari, foi o convidado de honra das comemorações do Dia Nacio-nal do Vinho, uma iniciativa das Confrarias Saberes e Sabores da Beira e Enófilos do Dão, que decorreu na Quinta de Lemos, em Passo de Silgueiros, Viseu. O encontro juntou produtores do Dão e amantes do vinho, numa tarde de con-fraternização vínica e gastronómica. Entre os convidados, recebidos por José Ernesto, almoxarife da Confraria Sabe-res e Sabores da Beira, e João Paulo Gouveia, grão-mestre da Confraria dos Enófilos do Dão, destaque para a presença de José Cesário, Secretário de Estados das Comunidades, António Cardão, da Casa de Viseu do Rio de Janeiro, Mário Augusto, o conhecido apresentador da RTP, Arlindo Cunha, entre muitas individualidades locais e regionais.

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DÃO LAFÕES DEBATE ESTRATÉGIA DEDESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

A Comunidade Intermu-nicipal (CIM) da Região Dão Lafões está a realizar um ciclo de sete debates, este mês de julho, destina-dos a preparar uma estra-tégia de desenvolvimento para território dos 14 con-celhos, que permita aplicar da melhor forma os recur-sos comunitários do pró-ximo quadro comunitário 2014-2020.

O presidente da CIM Dão Lafões, Carlos Marta, acrescenta que este ciclo de debates serve para pre-parar a estratégia em áre-as importantes para o de-senvolvimento do territó-rio, nomeadamente no que toca à criação de riqueza, à cultura, património, aces-sibilidades assim como as novas tecnologias.

Esta quinta-feira decorre já o quarto encontro, em S. Pedro do Sul, às 14h30, para abordar o “Turismo”. Sex-ta-feira, dia 19, às 10h00, a “Agricultura” é analisada em Vila Nova de Paiva, se-guindo-se, às 14h30 o debate sobre a “Floresta e o Desen-volvimento Rural”. O último debate está agendado para o dia 22, em Mangualde, sobre “Educação, Emprego e In-clusão Social”.

Durante os debates será auscultada a sociedade civil, os agentes económicos e so-ciais da região. EA

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desporto

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A Primeira equipa a entrar em campo frente ao Sporting B

Com a Taça da Liga qua-se à porta (27 de julho), Fi-lipe Moreira tem aprovei-tado estes últimos jogos de apresentação e treino para escolher o onze “ide-al”. Com alguns jogado-res ainda à experiência e outros a afirmarem-se no relvado, tocou menos sor-te para o médio Ibraima, que se encontra lesionado e que pode não ingressar nesta fase inicial das com-petições, uma peça impor-tante na formação acade-mista.

Primeiro “teste a sério” frente ao Sporting B com o Académico de Viseu a pas-sar, e bem, nesta primei-ra “avaliação”. Na passa-da sexta-feira, no jogo que serviu de apresentação da equipa academista aos só-cios e de homenagem ao falecido médio viseense Fernando Santos, a pri-

meira edição da Taça do Torneio Fernando Santos acabou por escapar à equi-pa da casa nas grandes pe-nalidades (3-4).

Na pr i m e i r a pa r -te Ricardo Janota, Zé Augusto, Issouf, Paulo Monteiro, Raul Martins, Nani, Leonel, Tomé Men-des, Luizinho, Samir e Zé Rui, a demonstrarem que embora fosse um jogo de apresentação, havia uma taça a ganhar. Contudo, uma equipa atacante mas a desperdiçar algumas oportunidades e a não ser tão eficaz quanto se espe-rava.

O Académico foi para o intervalo a perder e com a ideia de que alguns ajustou teriam de ser feitos. E as-sim foi, na segunda metade da partida, Filipe Moreira lançou nova equipa (duas alterações já tinham sido

feitas na 1º parte, entrada do guarda-redes Rodrigão e de Cedric), com Tiago Rosa, Diogo Vila, Cláudio, Tiago Gonçalves, Ricardo Ferreira, Capela, Bruno Loureiro, Dino Besirovic e Ouattara.

A equipa academista aca-baria por ganhar com as alterações ao demonstrar mais desinibição no meio campo e nas finalizações, Capela e Bruno Loureiro a escrever o nome na lista dos possíveis escolhidos.

Um jogo que contou com casa cheia e com Fi-lipe Moreira a tirar ideias para o jogo que viria a se-guir. Esta segunda-feira, frente a uma seleção do Norte, o Académico ven-ceu por 5-0 e foi parte da segunda equipa, que dis-putou a Taça Fernando Santos, quem primeiro entrou em campo. Rodri-

gão, Tiago Rosa, Cláudio, Diogo Vila, Tiago Gonçal-ves, Djaír, Capela, Leonel Alves, Luisinho, Wengel e Cedric.

Ao intervalo os acade-mistas ganhavam por 2-0 (golos de Cláudio e Wen-gel, na marcação de uma grande penalidade). Se-gunda parte com nova equipa e destaque para a entrada de Yang na frente de ataque, um atleta chi-nês que está à experiência. Zé Rui e Paulo Monteiro apontaram o 4-0, resulta-do que se viria a alterar aos 83 minutos com um auto-golo.

Uma fase inicial de tes-tes na equipa com Filipe Moreira a ter que pensar bem em quem vai “con-quistar” o lugar na equi-pa titular.

Micaela Costa

Futebol

Para Filipe Moreira o “problema” é escolher

O Clube Desportivo de Tondela tem este sá-bado o jogo de apresen-tação oficial aos sócios frente ao recém-promo-vido à I Liga, o Arouca, pelas 18h00.

Contudo, a equipa treinado por Vítor Pa-neira, a cumprir a pré-época em Tábua, tem antes um jogo contra o Covilhã, hoje pelas 17h00 no Estádio Muni-cipal de Tábua. Recor-de-se que no passado dia 10, o Tondela já havia jogado com o Covilhã e perdeu por 2-0, depois de um empate a zero com o Beira-Mar.

A formação tonde-lense, pelo segundo ano na Segunda Liga, e que terminou a épo-ca passada na 10ª posi-ção, apresenta-se com

uma equipa reforçada a pensar em objetivos maiores neste tempora-da. Vítor Paneira afir-mou à Lusa que “este será o ano de afirma-ção da equipa”. “O ano passado a Taça da Liga foi quase uma aprendi-zagem para nós em ter-mos de comportamen-tos para a II Liga, e a equipa reagiu bem. É isso que pretendemos fazer esta época”, con-cluiu.

Para já novas mexidas com o avançado Moses a abandonar o clube e a não fazer parte do plantel 2013-2014. Tam-bém Ayuk, internacio-nal sub-20 dos Cama-rões que esteve à expe-riência no clube não vai fazer parte das escolhas de Paneira.

Futebol

Tondela apresenta-se frente ao Arouca

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DESPORTO | MODALIDADES

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Foram convocadas para o próximo dia 29 de julho eleições para a constituição dos npvps órgãos sociais do Viseu 2001.

Paulo Lopes, atual pre-sidente, já fez saber que se vai recandidatar ao lugar que ocupa há 11 anos, des-de a fundação do clube. “É minha convicção cumprir os últimos dois anos como Presidente do Viseu 2001. Nos tempos que correm de-

vemos afirmar a alternância e respetiva rotatividade no seio das instituições. Logo parece-me vital que o clu-be seja preparado gradual-mente para esta alteração. Reconheço no clube várias pessoas dotadas de compe-tência para desempenhar tais funções”, afirmou.

Para já este é o único nome conhecido a subme-ter-se ao sufrágio em As-sembleia Geral. MC

Futsal

Viseu 2001 vai a votosO treinador viseen-

se, Francisco Neto, vai orientar a seleção de fu-tebol de Goa nos Jogos da Lusofonia.

“Vou orientar a se-leção de Goa, o convi-te foi-me feito, estamos a oficializar a situação, a ultimar pormenores, mas é um dado adqui-rido que irei lá estar”, disse Francisco Neto, à agência Lusa.

Os jogo, disputam-se entre dois a 11 de novem-

bro, mas o técnico expli-cou que vai começar a

trabalhar já no início de agosto. MC

Futebol

Francisco Neto treina seleção de Goa

Voleibol

Lusitanoorganiza torneio

A secção de volei-bol do Lusitano Futebol Clube vai levar a cabo, este fim-de-semana, 20 e 21, a segunda edição do torneio de Voleibol de Praia.

As inscrições termi-nam hoje, 18, e destinam-se a duplas masculinas e

femininas.Neste torneio, que de-

correrá nos campos de areia do Fontelo, em Viseu, o custo da inscri-ção é de 10 euros por du-pla sendo que a mesma poderá ser feita através do email: [email protected].

Futebol

Marcel Ribeiro reforça o Lusitano

O avançado português, de 23 anos, nascido na Suíça, que representou nas duas últimas épocas o Castro Daire, é o novo reforço do Lusitano de Vildemoinhos.

Formado na Academia “O Crasto”, Marcel con-ta ainda no seu historial com passagens pelo Belenenses, Lamelas e Parada de Ester.

O novo reforço do Lusi-tano mostrou-se feliz na sua apresentação, tendo mesmo afirmado que “o

Lusitano é um dos maio-res clubes do distrito portanto é sempre bom poder vestir a camisola de um clube histórico”.

Depois de terminar o período de experiência, e saber que não entraria nas opções do Académico de Viseu, Marcel foi pe-rentório na sua escolha: “Quando soube que não ia ficar no Académico, o Lusitano foi sempre a mi-nha primeira escolha por isso nem pensei duas ve-zes”. MC

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Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração

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HÁ 24 ANOS A DESENVOLVER COMPETÊNCIASEntrevista a Armando Teixeira Carneiro, Diretor do Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração, de Aveiro

Como aparece e se estabelece o ensino superior privado em Portugal?Na década de 80 as instituições de ensino superior em Portugal eram todas do sistema ������������������ ����������������������-via necessidade de alargar o setor à iniciativa ���� ����������������������������������������exponencial de ingressos no ensino superior. A grande reforma do ensino do século XX, incom-pleta pela ocorrência do 25 de Abril de 1974, ���������������������������������������-������ �� ����������!��� �� ������� ���������em Portugal. A abertura do ensino superior à iniciativa privada nunca foi consensual e teve, no tempo, constantes avanços e recuos. Sem-�������������"���������������������� � ��� ��desenvolvimento, em plano de igualdade, entre o ensino superior de iniciativa estatal e o de ini-������� ���� ��� ���� ������� �� ���� ����� � ��ou tardiamente regulamentado prejudicando as expectativas. Claramente como resultado do Estado ser, ao mesmo tempo, entidade re-guladora e entidade proprietária... Em 2007 é publicada a Lei 62/2007, denominada RJIES - Regime Jurídico das Instituições de Ensino �������������� #����������������� ��������!$���privadas criem estabelecimentos de ensino su-perior, acabando com a posição de subsidiarie-dade das instituições privadas, mas sempre a privilegiar as instituições estatais... Desde essa ������������ ���� ����%����������������&��������������������!����������������� �������� ��-"�� ����������� ����� �������������������� ������-dentes os resultados subliminares dos lobbies corporativos pró-instituições estatais... Estará para breve a saída a público de um novo diplo-ma renovador do citado RJIES. A lógica seria ����������� ���������������������#����� ��-gulador do Estado fosse renovado e reforçado ������������� �� ��������������������������'''�Curiosamente, muitas instituições universitá-rias estatais portuguesas, (e bem!) associam-se a instituições universitárias internacionais privadas, mas, dentro de portas, mantêm muito �����+����� ���������������������������������ensino superior português, das leis de Nurem-berga de 1935...

Quando, em 1989, o ISCIA foi criado qual era o grande objetivo? E 24 anos depois esses objetivos foram cumpridos?Em 24 de Fevereiro de 1989 foi constituída uma fundação, de direito privado, a FEDRAVE -

Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro cujo objeto geral foi o criar e gerir instituições e estabelecimentos de ensino ��� ��������+��������������%���������+�������-��������� �����������������������;������������ ��������� ������� �� &����!��� ������������ ������������+������������������������������ ����� ���!� �;� �������� �������� �� �������-!���&�� ���������������� �;�������������<�������seminários, conferências, congressos e deba-tes sobre problemas de âmbito cultural e cien-�+���;� ����������� ��� ����� ��� ������� �� ����- ���� ���������!��;�� ������� �������������������������� �����#���������+��������������'�=������dela criou-se o ISCIA, logo no ano seguinte re-������� �������>���������� ��? ���!��'@�������������BH������ ������ � ���������-mos ir consolidando o nosso projeto educativo, �������������������� ��!������� ����� � ����� ���������������� ���� ��� ����� ��� ���� �� ��K������������� ��� �� ���������������������privado nos dá. Num projeto deste tipo nunca se atingem ple-�������� ��� ��%������� %#� ���� ��� ����� �������!��� �� ��� ���������� ��K����� ���� ����������#� ������ �� ������ &�����'''� ?� �#� ���� ������������������ ����!$������������������������ �����������<���������������������������� ����acontecido muito em Portugal, tanto a nível do ����� ������������� ������������������������� �+��� ��� ������� ������������ ���� �M�� �� ��a agravar as condições de vida da sociedade, isto é, dos alunos...

������ ��� ������ ���� ��� ���� ����está à frente de uma instituição de ensi-no superior?Temos no pequeno-grande coletivo do ISCIA ������� �� ������������ ��� ����� � ���� ��-bendo gerir o processo educativo de modo a ������#���� ����� ����� #����� �� �������������e criando novos cursos, como as novas áreas

relacionadas com as atividades marítimo-por-tuárias, com a segurança comunitária e com a psicopedagogia. Áreas com carências regionais e nacionais, algumas em áreas emergentes em O������������������� ���������������������������������� ��+��������������QQU��������������������&����������&��!�� ���������������������� ���� �������� �������������� ������������ �����W������� ���� �<� ��� ������� �������com um corpo docente ab initio dentro do mo- �������<����� ���� �'''�As sempre boas, abertas e construtivas rela-ções entre os curadores da FEDRAVE e a di-reção, os docentes e os funcionários do ISCIA, �M�� ������� �� ���� ��� ��������� ���%���������������������������������������� �� ����-tigação aplicada como o Centro Português de Geopolítica (CPG), o Observatório de Seguran-!��>��+�����Z[�>\�����[������<���� ��]����-cio e Relações Internacionais (OCRI), o Centro �� ?��� ��� �� >�� �� ^����� Z]?>_^\� ��� ���breve, o Centro de Investigação em Comunica-ção (CIC).Hoje, o ISCIA já assumiu, nesta área, algumas responsabilidades a nível nacional e mesmo a nível internacional, nomeadamente, no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

Que análise faz ao atual panorama do ensino superior?Bastante complexo. A estrutura do ensino su-perior nacional, está dividida em dois subsis-temas: as instituições estatais e as instituições privadas, por um lado, e as instituições universi-tárias e as instituições politécnicas, por outro. A ������������������"���������������� ������k���q�������������������������������������-�� � ������� ��������������<������&�� ����-tal, é, ao mesmo tempo, entidade proprietária e gestora do subsistema estatal. E nunca foi ������ �� ����������������!��� ��&��!$������������� �� ���� ������ �� ��������� ���� ��������������� ����������������%��'''�����������������������������&����������� ����������������-tradições do sistema, não deixando subalterni-���������� ��&���������������������������������-co frente ao universitário! Ambos têm espaços �&���������������� ���������������'

Como docente, quis as principais dife-renças que se sentem nos alunos?�#������"��!���#�������� ��M����� ����������no convívio com os alunos e com o corpo do-cente, e nós no ISCIA somos um caso afastado do padrão médio – grande parte dos nossos alunos são maiores de 23 anos e exercendo ����� � ��� ������������� ������� – sentimos�����#������������!��������������������- ��� ���������������������� ��� �����������ao ensino superior depois de terem feito o 12º ano. Nestes, nota-se uma falta profunda de co-������������ ����������� ����������������-ciados pelos primeiros ciclos dos cursos supe-��������<��w������'�>������ �����������������original da formação ao longo do ciclo vital e da ������ �������� ���� �����������������'�y�%��o E3S – Espaço Europeu de Ensino Superior

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Z������ ���� ��w������\����#�������������� ������������������!��'''

Quais os nichos de mercado que distin-gue e diferencia a oferta do ISCIA?[� U�]U=� ������� ��� ����� �������� ����� ����instituição de ensino superior politécnico, orien-tando os seus cursos para modelos do saberfazer.� z���������� ���� �� ������� ���������������� ����%�� �� ������� ������� ��� ��� ����trário das sistemáticas declarações sonantes, mas pouco consistentes. Em cada um dos de-partamentos do ISCIA criámos centros de I&D ������ ��������������������� ���������������mentados, sem apoio externo e muito menos do OE e dos fundos comunitários. Dentro deles ������������ %#� ������� ���%����� ���� ����� ������������������������������ �������&��������outros centros e instituições nacionais e, tam-bém, em países da CPLP.

O ISCIA tem vários protocolos com vá-rias instituições de ensino superior por-tugueses e estrangeiros. Qual o objetivo e mais-valias desses protocolos?[��������������� ���������������������������defendemos. Sobretudo numa fase nacional ������� ������%�������������������� � ��������� �� ������!$��'� >��� ��� ��������!$��� ��ensino superior estatais ainda se rodeiam de muralhas e barbacãs������������������������������� �� �������� ���� �� ������� %������ ��������������������'�|������� ���� ����������a partir do ISCIA, vários protocolos com dois objetivos principais: o potenciar capacidades docentes em Portugal e o expandir a nossa ati-vidade académica no exterior, nomeadamente no espaço da CPLP.

Com o atual contexto, a internacionali-zação é uma opção para as instituições de ensino superior?=�����������������!����������������������!���decorrente do atual contexto nacional. É um ��+����������������������+����������� � �� ����������������������������!��� ���������a nível mundial. O mundo do ensino superior, suportado nas novas tecnologias, com as no-vas metodologias do e-learning, acrescido pela expansão do inglês como nova lingua franca ����������������� � ������� �� ���������� ��&������� ����������������� �����O������'�=�����������������&���� �� �������!����������#�seguida por novas formas de regulação mas �����������������������������'�]� ����������������������� ��� �����} ��� �� �� ����� � �� ����������� ����������������������+������&���������������������� � ��'�~���������� � �������ladoras e acreditadoras atentem ao fundamen-tal e não ao acessório. As instituições portugue-�������������#�����������������������������������preparar para competir num mercado aberto �������������� �������������������������������������� ���� ��� &��������'� >���� O������� ����um mercado enorme a explorar em dois veto-���k� �� �������� �� �+���� ���������� ���������������� ����������� � ���������lingua franca,o inglês, os dos cidadãos de várias partes do ��� �� ���� ������� � ������� ��� �������������������+����������������������������� ���descurar o domínio da língua portuguesa pelos mercados emergentes como o Brasil e Angola.

Desde sempre os Estudantes, Docentes e funcionários do ISCIA puderam contar com in-&�������������� ���� ����������&�����������to da sua oferta formativa.�����������������������U�������!���&�����������do e criando novas oportunidades de negó-���������������� � �� ������ ����������!������� �<����+��� �� �������!$��� ����� �������pamentos tendo sempre em consideração a vanguarda das novas tecnologias, dispondo, atualmente, de um conjunto de infraestruturas de apoio às suas atividades educativas e de �������!�������������������������� ��������<������� ������������� ������� � �� ����������como também, de conforto, acessibilidade e ���"����� � �'Com um auditório com capacidade para 150 pessoas sentadas, possui a característica de ter uma estrutura multifuncional, podendo � ��������� �� �&�������� ��������!$��� ��� ������� �� ���� ��� ���%����� �� ��������������� ���������� �� ���� ��������� ���������������transmissões de vídeo via Internet. Ao nível dos recursos físicos de apoio às ativi-dades educativas, o ISCIA dispõe de 12 salas �� ����� Z �� ������� ������ ��� ���� � ���projector interativo, computador com ligação à internet, sistema de som e ar-condicionado), ����������<���� ��&+������� ����+����������� �����������!������������������������������ �'������������������������� � �� ���������������nosso Instituto Superior dispõe de um bar e de uma esplanada, assim como, estacionamento privativo para todos os utentes. Complementarmente toda a comunidade pode aceder a uma rede wireless de banda larga em todo o espaço físico.[� U�]U=� ���$�� ���������� ���������������de acessibilidade, um gabinete médico, um ga-binete de apoio psicopedagógico, entre outros, �����������������&�������������!�� �������usufrui dos serviços prestados pelo ISCIA.Esta remodelação e ampliação de infraestru-�������������+ ������������ ��B��B��&������� ��������������������������������������������� ���������������� �����"��������������������de fundos próprios.

Ensino a distância[�U�]U=������ �� ���#��������������"����M��cia na área da formação em regime de blen-ded learning (ensino presencial replicado e complementado através de uma plataforma de e-learning) e no puro ensino a distância, contri-���� ��������������������������������� �������� ����������������� �������� ���������<���� ��versas regiões no nosso País como em territó-rio internacional.

=��������������������������������������������������!��� ��U�]U=�@��������������� �����tamento responsável pela estratégia de e-lear-ning da instituição, centrando a sua ação na ���"���M����� ������� ��������&����!�������tegrando soluções de tecnologia avançada e ����!$������&����������������� �����������promovem a educação virtual.ISCIA distal tem, entre outros objetivos, pro-���������������������%�������������������������sentido à integração de várias tecnologias na atividade formativa, pretendendo ainda criar espaços de colaboração com outras institui-!$������������%���������������������������� ��desenvolver boas práticas neste contexto.Inovar, tirar partido das novas tecnologias apli-cando-as ao campo da educação a distância, ���������������������� ������!������������dades formativas do ISCIA, proporcionando inovação metodológica e apoiar a atividade de docência, estão no cerne da atividade des-��� ��������������������������� ������������������� � �� ����������� ���&����� &�������� ��uma Instituição, moderna e dinamicamente atual, como o ISCIA.

=�>���������������� �����W �������� ���� ���?@^=�?�Z������������ �����'��\���������as edições e distribuições de revistas e livros do seu universo institucional. Encontram-se já disponíveis, para além da revista Geopolítica, diversas publicações, ����������k�[�>�������������QQU�� ��=���� �������@����]������;�=�������!�����>�����_���Visão Holística, coordenação de Victor Lopo Cajarabille, António Silva Ribeiro, António q�������>����������������� �����>�������'

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Oferta formativa geral 2013 - 2014

Licenciatura em ComunicaçãoMestrado em Comunicação MultimédiaPós-graduação em Design de Interação e Usabilidade

Licenciatura em PsicopedagogiaPós-graduação em Administração e Gestão EscolarPós-graduação em Comunicação Educacional e Gestão da Informação - TIC para a EducaçãoPós-graduação em Educação Especial: Domínio Audição e SurdezPós-graduação em Educação Especial: Domínio Cognitivo e MotorPós-graduação em Educação Especial: Domínio VisãoPós-graduação em Intervenção PrecocePós-graduação em Orientação EducativaPós-graduação em Psicogerontologia

Licenciatura em Gestão InternacionalPós-graduação em Comércio e Técnicas Negociais na ChinaPós-graduação em Gestão Estratégica para Executivos

Licenciatura em Gestão de Atividades Marítimas e PortuáriasPós-graduação em Direito MarítimoPós-graduação em Segurança MarítimaPós-graduação em Transportes e Gestão Portuária

Licenciatura em Segurança ComunitáriaMestrado em Higiene e Segurança Ocupacionais��������������������������������������������������Pós-graduação em CriminologiaPós-graduação em Técnico Superior de Segurança e Higiene do TrabalhoPós-graduação em Técnico Superior de Segurança e Higiene do Trabalho em Ambientes Marítimo-Portuários

Pós-graduação em FiscalidadePós-graduação em Insolvência e Recuperação de Empresas

Ciências da Comunicação

Psicologia e Educação

Gestão e Relações Internacionais

Tecnologias do Mar

Segurança e Riscos

Escola de Negócios Internacionais

Avenida Dom Manuel de Almeida Trindade(Santa Joana) 3810-488 AVEIROiscia.edu.pt

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Bares& ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 592 DE

18 DE JULHO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO

SEPARADAMENTE.

EsplanadasEsplanadasMúsica ao vivo, boa comida, bebidas

frescas e espaços com ambiente acolhedor e “bem-disposto” são verdadeiras

“características” dos bares e esplanadas da cidade de Viseu.

Espaços de diversão que apelam ao convívio, numa vasta diversidade, desde ambientes mais calmos ou de verdadeira euforia. Deixamos-lhe algumas sugestões de locais para saborear este verão e não se esqueça que o mais importante é levar

sempre boa disposição!

Textos: Micaela CostaGrafismo: Marcos Rebelo

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EsplanadasEsplanadas

A diversão não tem hora nem lugar…

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The Brothers, a música e o convivio em perfeita uniãoCom uma decoração distinta e particular,

o bar The Brother’s, situado na Rua da Paz em Viseu, apresenta-se como um bar descontraído e perfeito para umas horas de convívio e momentos de diversão.

Com um teto forrado a jornais e mesas com a mesma decoração, tem na parede autênticas montras do comércio tradicional, desde peças de ourivesaria (sobretudo reló-gios), roupa e muitas outras.

Aberto em Viseu, desde 2009, o The Brother’s disponibiliza uma vasta garrafeira de whisky, gin, rum e vodkas, bem como licores, vinhos e espumantes.

Aberto de segunda a sexta das 8h30 às 2h00, sábado das 9h00 às 2h00 e domingos e feriados das 14h00 às 2h00, disponibiliza almoços (sopas, baguetes e saladas) e ain-

da tapas de enchidos e queijos para provar a qualquer hora.

O The Brother’s é também conhecido pela animação, com música ao vivo, aos sábados de quinze em quinze dias, exceto no mês de agosto.

Já esta sexta-feira (19), e integrado no 1º Festival de Jazz em Viseu, o Brother’s rece-be uma Jam Session, com vários artistas a subirem ao palco, a partir das 23h00. No dia 27, a animação musical fica a cargo da banda de Nelas, Paracetamol.

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Ritmos de estudante e música ao vivo é no Estudantino Aberto desde 1 de junho de 1998, o Estu-

dantino, localiza-se em Jugueiros junto ao Politécnico de Viseu, que começava a ser construído também por aquela altura.

Desde cedo se afirmou como um Bar Académico de referência. Lá nasceram as primeiras Tunas Académicas de Viseu, tradição que se cumpre ao longo dos tempos e, se for ao Estudantino, é muito normal que se cruze com alguém de guitarra às costas.

O Estudantino abre as suas portas ao raiar do dia (8h00), tendo durante este período um funcionamento normal de café, havendo sempre uns salgadinhos frescos na vitrina junta à entrada para aconchegar o estomago, além das tradicionais comidas de bar, para um lanche ou almoço rápido. Este funcio-namento altera-se com a chegada da noite,

dando lugar a ambientes menos iluminadas e mais acolhedores, com música ambiente, preferencialmente alternativa, divulgando bandas.

O Estudantino é composto por vários espa-ços: Sala Principal, Sala de Jogos e Lounge à direita, que dá acesso à esplanada interior e á sala Undertino, (o espaço dedicado a concertos), com capacidade para albergar no seu interior mais de três centenas de pessoas.

A Sala Undertino é cedida pelo Estu-dantino Café gratuitamente para eventos musicais ou outras atividades culturais aos fins-de-semana, e para ensaios de Tunas, Bandas, e Danças Latinas, durante a sema-na. Desde que disponível pode também ser cedida para outros efeitos.

Já no próximo mês de agosto a Undertino recebe as bandas Re-Censurados e Smoking Beer a 9 de agosto e no dia 16, Gunthi (Expe-rimental).

Relaxe e sinta-se em casa no Estado PuroO Estado Puro, em Marzovelas, é um bar

conhecido pelo ambiente calmo, descontra-ído e muito familiar. Um bar lounge, onde pode provar, por exemplo, um refrescante cocktail.

Em Viseu desde 2012, disponibiliza uma esplanada que convida a passar um bom momento de convívio enquanto saboreia algum dos petiscos que o Estado Puro disponibiliza (hambúrgueres ou tostas, são alguns exemplos).

Aberto das 13h00 às 2h00, tem também várias festas temáticas que proporcionam verdadeiros ambientes de festa sempre aliadas à tranquilidade que caracteriza o bar.

A festa da Jamson, da Redbull, ou a de amanhã, sexta 19, dedicada à nova bebida

deste verão Somersby Cider (das 19h00 às 2h00), são alguns exemplos da diversão

que o Estado Puro está a preparar para os meses quentes.

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EsplanadasEsplanadas

Eça de Queiroz um bar atrativoAmbiente descontraído, menus atrativos

e os melhores gins da região são motivos de sobra para visitar o snack-bar Eça de Queiroz, na Rua Eça de Queirós, junto a Loja do Cidadão em Viseu.

Aberto das 8h30 às 2h00, disponibiliza diárias económicas desde 3.70€. Francesi-nhas, uma especialidade da casa, bifanas hambúrgueres e tantos outros petiscos fazem parte da carta do snack-bar Eça de Queiroz. Para os adeptos de uma refeição ao ar livre, o Eça de Queiroz tem esplanada, mas, se preferir levar a refeição para casa, disponibiliza serviço de take away.

Os gins tónicos com águas tónicas premium/gourmet e a Água Tónica Fever Tree Ginger Beer, um exclusivo do Eça de Queiroz, são as bebidas mais apreciadas de todos os que escolhem este bar para relaxar ou passar momentos em família ou com amigos.

Na cidade, desde 2004, o snack-bar, tem desde março, deste ano, nova gerência que promete animar e deliciar todos os que visitarem o Eça de Queroz.

São várias as atividades que este bar rea-liza. Já este sábado um jantar Sushi acom-panhado de musica ao vivo de Bruno Pato. Todos os interessados devem confirmar a presença, até ao final do dia de hoje (25).

Preços atrativos, ambiente familiar e boa disposição são algumas das razões porque não deve deixar de visitar o Eça de Queiroz.

Sabores da Madeira em Viseu na Academia da PonchaOs sabores da Madeira “invadiram” a

cidade de Viseu e já conquistaram todos aqueles que provaram.

A “Academia da Poncha”, um espaço que se situa no Largo D. Duarte, na casa onde viveu o pintor viseense Almeida e Silva, trouxe a Viseu a tradicional poncha, entre muitas outras iguarias da ilha.

A Poncha, bebida emblemática da Madeira, é a aposta dos empresários que decidiram trazer para Viseu esta especialidade muito consumida no seio familiar madeirense e por toda a ilha.

Maracujá, limão, laranja, e tantos outros sabores podem ser aprecia-dos quer no interior do bar, quer na esplanada, sem nunca esquecer os tremoços temperados, outra das novidades trazidas pela Academia da Poncha.

Mas não só de sabores da Madeira vive este bar, caipirinhas, bebidas bran-cas ou uma refrescante cerveja, podem também ser saboreadas no recente, mas já afirmado, bar de Viseu.

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EsplanadasEsplanadas

Aqua Bar rima com verãoVerão é sinal de diversão, jantares com

amigos e boa disposição e é também sinal de Aqua Bar. Este bar, localizado no Fontelo, é uma ótima escolha para quem quer passar bons momentos em grupo e não só.

Um espaço jovem, aberto de segunda a sexta das 8h30 às 00h00 e sábado e domingo das 8h30 às 2h00 e que prome-te fazer as delicias destes dias e noites quentes de verão.

O Aqua Bar (Bar das Piscina do Fon-telo) serve almoços e jantares e é uma ótima escolha para quem quer fazer refei-ções de grupo/empresa ou festas. Sala-das, grelhados, pizzas e muitos outros petiscos são as opções que vai poder encontrar.

O Aqua Bar aposta também na anima-ção e a música ao vivo tem sido a grande aposta deste verão. Todas as sextas e sábados, até ao final do mês de agosto, várias bandas, dão música a todos os que se deslocarem ao Aqua Bar, o bar que vai refrescar o seu verão!

Fiel Seguidor apura os seus sentidosO Fiel Seguidor Chil l Out Bar

assinalou em junho deste ano o seu segundo aniversário. Localizado na Rua Estevão Lopes Morago, o espa-ço privilegia um ambiente intimista, sem esquecer a arte de bem servir.

A música é outro dos componentes sempre presentes.

Com um horár io de funciona-mento das 12h00 às 02h00 horas de segunda-feira a sábado e a part ir das 14h00 aos domingos,

o Fiel Seguidor é um ótimo local para degus-tar sabores requinta-dos ao almoço ou ao jantar, ou simplesmen-te para desfrutar de um café ou de uma bebida a meio de uma a n i m a d a c o n v e r s a .O bar, que inclui tam-bém serviço de take-away e esplanada é adequado para festas em grupo e apresenta-se como um convite para pôr à prova os seus sentidos.

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EsplanadasEsplanadas

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Grupo “Noite Biba” uma escolha para todos os gostosImplementado na cidade de Viseu há

16 anos, o Grupo “Noite Biba” reúne vários espaços temáticos para públicos distintos.

Um dos “ex-libris” da insígnia NB é o Factor C, o primeiro do grupo a abrir portas em Viseu. Localizado na zona ribeirinha da cidade, oferece a todos os clientes um ambiente descontraído e ritmos dos anos 80/90, entre o Pop e o Rock.

Mais no centro da cidade, mais propria-mente nas traseiras da Câmara Municipal de Viseu, o espaço de diversão noturna NB. Inaugurando em 1998 esta é uma das discotecas que, desde então, trai público e amantes de sons mais eletró-nicos, do house e muitas outras tendên-cias musicas. Aqui a festa dura até de manhã!

Ainda para quem gosta de dar um “pezi-nho de dança” o grupo NB disponibiliza outro espaço, mais recente, ainda assim com provas dadas de sucesso e espaço de eleição, o Ice Club. Localizado no Palácio do Gelo, este espaço noturno convida à diversão, com uma pista desti-nada ao house comercial e outra a ritmos mais latinos.

Para quem procura um espaço mais tranquilo e gosta de conjugar vinhos de qualidade e deliciosos petiscos a toda a hora – nomeadamente tapas, enchidos e queijos -, deve visitar o Palato Wine-Bar. Com uma decoração e ambiente

seletivos, este é um espaço que promove iniciativas culturas, provas de néctares ou exposições.

A par do investimento feito em Viseu, o Grupo NB já levou a insígnia a outras cidades como Coimbra, Figueira da Foz e Aveiro.

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EsplanadasEsplanadas

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Praias fluviaisa diversão

ao ar livre

Viseu

Cinfães ResendeLamego

Armamar Tabuaço

S. João da Pesqueira

Penedono

Sernancelhe

Moimenta da Beira

Tarouca

Vila Nova de Paiva

Satão

Penalva do Castelo

Mangualde

Nelas

Carregal do Sal

S. Comba DãoMortágua

Tondela

Vouzela

Oliveria de Frades

S. Pedro do Sul

Castro Daire

Praia Pé Rodrigo

FolgosaPraia Fluvial de Reriz

Praia Fluvial de EscamarãoPraia Fluvial do Rio Bestança

SegõesBarragem do Vilar

Leomil

Bairro da PonteVárzea de Abrunhais

Praia Fluvial de Fagilde

Cascata da Pantanha

Praia da Barragem da Aguieira - SobralVau

SejãesVau

Praia Fluvial do Castelo de PenalvaPraia Fluvial da Senhora de LurdesPraia Fluvial da Senhora de Ribeiro

Praia Fluvial de Caldas de AregosPraia Fluvial do Porto de Rei

Praia Fluvial Senhora da Ribeira

Praia Fluvial TermasPraia do Parque de Campismo

de SerrazesPraia Fluvial do Rato

Praia Fluvial de NandufePraia Fluvial de Ferreirós do Dão

Praia São GemilPraia São João do Monte

Praia FráguasPraia Touro

Praia Fluvial do Porto de VárzeaPraia Fluvial da Foz

Praia Fluvial do AlmargemPraia Fluvial de Alcafache

Dança e boa disposição é no Palha D’Aço Conhecido como um bar-dançante, o

Palha D’aço é um espaço que alia o con-vívio com a música e a dança.

“Nasce” em Viseu em 2002 e desde logo se assumiu como um revolucionário da noite da cidade. Diferente, “bem-disposto”, irreverente e cheio de boas energias, assim se caracteriza aquele que é, desde muito cedo, o local de eleição dos viseenses e de todos aqueles que escolhem a noite de Viseu como palco de diversão.

Surge como um dos primeiros bares na cidade a explorar a venda de vinhos nacionais, conceito que, na altura, era uma verdadeira novidade e que arreba-

tou as melhores criticas. Mais tarde foi ganhando novos contornos.

Embora hoje em dia seja conhecido pela vertente de bar-dançante, não o era até há quatro anos atrás. Mas com a afluência de cada vez mais clientes e aliado à mudança e necessidades de mercado, ganhou um novo conceito que desde então tem arrecadado cada vez mais adeptos.

Recentemente abriu também, no inte-rior do espaço, um bar-primium, dedicado a bebidas como caipirinha, vinhos nacio-nais, espumante e gins tónicos.

O Palha D’Aço localiza-se em Jugueiros e está aberto todos os dias.

Litradas uma tradição viseense O Litradas é o bar mais antigo de

Jugueiros (a conhecida zona de bares na cidade de Viseu). Conhecido por ter sido um dos primeiros bares com o conceito de Win Bar (com uma grande variedade de vinhos) desde cedo se implementou como um bar de tradição.

Famoso também pelas litradas, tem ainda na sua carta sangria, espumante e muitas outras bebidas que fazem as delí-cias de todos os que frequentam um bar recheado de boas energias.

Aberto do 12h30 às 2h30 apresenta-se ao público com preços atrativos, ambien-te descontraído e disponibiliza uma esplanada, ótima para estes dias de calor.

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culturas

“Dos quase 60 trabalhos enviados a concurso até fi-nal de abril foram selecio-nados 16 para visionamento e votação, nas categorias de ficção, documentário, experimental e escolar”, afirmou Rodrigo Fran-cisco do Cine Clube de Viseu, na conferência de imprensa de apresenta-ção do Vistacurta, que decorreu na terça-feira.

O Vistacurta, festival de curtas de Viseu, que conta este ano com a quarta edição, é um con-curso que põe à prova fil-mes relacionados com a cidade de Viseu, filma-dos no concelho ou pro-duzidos por viseenses e é promovido pelo Cine Clube de Viseu e Projec-to Património.

A sessão de apresenta-ção dos filmes vencedo-res, que serão avaliados por um júri composto por Nicolau Tudela, Teresa Eça e Joaquim Alexan-dre Rodrigues, terá lugar na próxima quarta-feira, 24, na praça D. Duarte em Viseu.

Na categoria escolar, cujo prémio vai ser atribu-ído às escolas e não aos au-tores, estão em concurso

“Tás aqui? tou” de Mariana Esteves, “Vida” de Isabel Vasconcelos, “A lenda da cabicanca” de Carlos Pais,

“O nome de Carapito” de Carlos Pais, “Negro” de Jérémy Pouivet e “As des-coberta de Atuaika, sukita e andakatu” de Graça Go-mes. “Penso que este ano as

curtas das escolas vão ser uma surpresa, estan-do selecionados seis fil-mes que são o espelho de um trabalho sistemáti-co que existe nas esco-las da região, desde o 1.º ciclo ao ensino superior”, salientou Rodrigo Fran-cisco.

Figuram na categoria experimental, “Camaleão” de Pedro Pais Correia e

“[Nada] Anda” de Ana Seia de Matos. Na ficção vão ser avaliados “Lázaro” de Miguel Pinho, “Verde té-nue” de Joana Beja Silva, “A

luz escureceu nos teus ca-belos” de Bruno Carnide,

“Mancha” de Ana Seia de Matos e “Os mortos tam-bém puxam de um cigarro” de Helder Fonseca.

Os três documentários a concurso são “Rua Di-reita nº 15” de Hugo San-tos, “Amor à tinta” de Sofia Ferreira e Nuno Rodrigues, e “Aquele Shopping” de Hugo Ângelo e Pedro Mar-ta.

Rui Macário, do Projecto Património, realçou o facto da sessão de apresentação dos vencedores ser feita ao ar livre, “o que não existe em mais nenhum lado”.

P a r a a l é m d o visionamento “online” das 16 curtas selecionadas que já estão disponíveis, tam-bém podem ser vistas até sábado, no Tom de Festa, em Tondela.

Micaela Costa/Lusa

D Música ao vivo no Aqua-Bar FonteloO Aqua-Bar Fontelo continua a propor, durante o verão, espe-táculos musicais, nas noites de sexta e sábado. Esta sexta atuam os Kotaz à Solta e no sábado a banda Ray Band.

roteiro cinemas Estreia da semana

Batalha do Pacífico– Quan-do um vasto exército de criatu-ras monstruosas (Kaiju) de outra dimensão começou a emergir do fundo do mar, uma violenta guerra foi iniciada. Para comba-ter os Kaiju, os humanos criaram um exército de robots enormes (Jaegers) que são controlados si-multaneamente por dois pilotos, cujas mentes se conectam por uma ponte neural.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 13h40, 16h05, 18h30, 21h10, 23h35*Monstros: A Universidade VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h40, 19h05, 21h30, 23h55* Gru o maldisposto 2(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h40, 17h00, 19h25, 21h50, 00h10* Turbo 2D(CB) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 21h00, 00h05*Homem de Aço(M12) (Digital)

Sessões diárias às 18h10Antes da Meia-Noite(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h20, 18h55, 21h40, 00h25*WWZ: Guerra Mundial(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h30,

17h30, 21h20, 00h15*Batalha do Pacífico(CB) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 11h00 (dom.), 13h50, 16h15, 18h40, 21h10, 23h35 Turbo 3D(CB) (Digital)

Sessões diárias às 11h10 (dom.), 14h00, 16h30, 18h50Gru o maldisposto 2 2D(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 21h30, 00h00 Redenção(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (dom.), 14h40, 17h00, 19h20Monstros: A Universidade 2D VP

Sessões diárias às 21h40, 00h20 WWZ: Guerra Mundial 2D(M16) (Digital)

Sessões diárias às 13h20, 15h55, 18h30, 21h20, 00h05

Mestres da ilusão(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 17h15, 21h00, 23h55 Batalha do Pacífico(CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h30, 16h55, 19h20, 21h50, 00h15 Depois da Terra(M2) (Digital)

Legenda: *sexta e sábado; **exceto sexta e sábado

expos

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Posto de Turismo

Até 31 de julho, a exposição

de artesanato, “Bel’Arte”,

de Anabela Gomes

∑ Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até 3o de agosto, a exposi-

çãode fotografia, “Rios de

Vida”, de João Cosme

OLIVEIRA DE FRADES

∑ Biblioteca Municipal

Até 30 de agosto, a expo-

sição de peças decorativas

“Um Toque de Imagina-

ção”, de Edna Alvim.

VISEU

∑ Palácio do Gelo

De 13 a 26 de julho, a exposi-

ção de 25 fotos dos princi-

pais pontos de interesse da

cidade, numa “uma visão

do antes e do depois”

SÁTÃO

∑ Casa da Cultura

Até 31 de julho, a exposição

de pintura, “A Diversidade

da Arte”, de Hugo Almeida

Destaque Arcas da memória

Beselga. Honra ao Mérito Seireiro!...

Em memória de minha avó seireira.

Beselga é povoação anti-ga, terra de fim de mundo entre a aspereza das Ter-ras do Demo e as cristas do Sirigo de onde se des-ce para o Douro. Terra de frutos e pão colhidos nos chãos da ribeira ou nas courelas da serra, lavras demoradas, suor, todos os ofícios antigos, tão corren-tes que a história deles não faz menção, excepto de um deles, o ofício de sei-reiro a propósito do qual escreve em 1877 o douto D. Joaquim de Azevedo: Tem [a Beselga] fábrica de es-teiras de esparto, ceirões e outras obras, que vendem para os engenhos de azei-te e para esteirar as casas ou para assentos, o que tem grande consumo nos lugares da comarca.

Seireiro se tornou epíteto dado aos habitantes do lu-gar, e eles se honram dele, ainda hoje, que já vai lon-ge o tempo dos ranchos de junceiros que, munidos do pau de junça arrancavam por esses mundos de Cris-to os molhos de junça que famílias inteiras teciam em alargados serões dan-do forma a uma série de ob-jectos de prática utilidade: as grandes seiras para as azenhas de azeite, as fami-liares seirinhas ou esteiras, assento da gente na larei-ra ou banco de igreja, sei-rões alargados de lareira, tapetes rendados de entra-da de morada e de colocar aos pés da cama, capachos se chamaram também, aos mil se construíam no dia a dia. E eu lembro-me de ver passar na minha aldeia

de menino as camionetas carregadas, encomendas que ao depois seguiam de comboio, meio Portugal de tudo isto era servido, e por lá andavam, porta a porta, alguns seireiros, junto de uma clientela costumada, epopeia que se tornaram estas andanças de seireiro.

Mudaram-se entretanto os tempos, os costumes, as necessidades, às in-dústrias antigas vieram suprir novas ofertas. Dos seireiros quase só ficou o nome. E a memória an-tiga. E o amor por tradi-ção tão arraigada. E um ou outro abecenrragem. Tal é o caso de Ilídio Se-rôdio, seireiro de alma e coração, que mantém vivo o ofício ao jeito dos velhos mestres da medie-va idade e que, no dia em que escrevo, acaba de re-ceber o PRÉMIO NACIO-NAL DE ARTESANATO 2013 entregue no âmbito da FIA (Feira Internacional de Artesanato) com a sua peça concorrente - Seira / filtro de azenha em junca – en-tre tantas outras no âmbi-to da temática do presente ano – Entrelaçar – As artes de trabalhar e entrelaçar fi-bras vegetais.

Minha avó paterna era seireira. Lembro-me dela, era já velhinha. Casou com meu avô e por ele trocou a sua terra. Julgo que não te-ceu esteiras. Criou um re-banho de filhos, o que não foi honra menor. As minhas saudades dela! A minha ho-menagem à seireira!...

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

4º Festival de curtas com 16 filmes a concursoEvento ∑ Reúne histórias relacionadas com Viseu, filmadas no concelho ou produzidas por viseenses. Dia 24 visionam-se vencedoras

Jornal do Centro18 | julho | 2013

30

Page 31: Jornal do centro ed592

culturasD Movimento de curtas internacional em Viseu

O “Shortcutz” (movimento internacional que tem por fim a divulgação e exibição de curtas-metragens e com raízes em Lisboa, Porto, Londres, Bar-celona e Amesterdão), chega agora a Viseu. Direção de Luís Belo e Carlos Salvador, amanhã 19, às 21h30, na Empório (Rua Silva Gaio, nº29).

Destaque

“Eu comunico melhor através da música”

João, Aderente

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O som e a fúria

Duas sugestões de leitura para o Verão

Já aqui disse que tenho uma costela mo-çambicana pelo que o leitor não estranhará que, no meu top 10 de escrito-res, esteja Mia Couto. O meu fascínio pelo Mo-çambicano vai beber a duas fontes: por um lado, porque tem uma expres-são única, original e se-reníssima, escrevendo e descrevendo as raízes do mundo e a posição do homem perante uma certa interpretação da Natureza; por outro lado, há um ano li uma entre-vista dele e, como não podia deixar de ser, ena-morei-me. Cada resposta era uma história, no so-taque cantado de África, mas o meu fascínio veio da resposta à pergunta

“E o inexplicável não o aflige?”. Para quem co-nhece a obra deste bió-logo escritor, polvilhada de misticismos, marcada pela ligação aos antepas-sados e até por animais com alma, a resposta não o apanha de sur-presa: “Aprendi a viver sem explicação. Fica-mos com medo do que não podemos explicar e perdi esse medo. Não é preciso explicar ou pre-ver tudo. Vivo bem nessa ignorância. Adoro”. Per-dida de amores, tombei.

Voltando ao meu top 10, fui procurar na obra de Somerset Maugham um livro sobre esse inex-plicável e dei com o Oli-

ver Haddo, um bizarro homem que domina as artes mais assustadoras mas, ao mesmo tempo, mais deslumbrantes e cativantes, em O Mágico (1908). À medida que va-mos avançando na leitu-ra, um certo lado negro ou, se quisermos, cin-zento, do ocultismo, ga-nha um lugar cada vez mais intenso cujo expo-ente máximo é a conclu-são de que Haddo pre-tende criar vida pelos meios menos, digamos, convencionais.

Mas se o gosto pe-las “coisas estranhas” se adensar com esta leitu-ra, sugiro, então, O Des-pertar dos Mágicos, es-crito por Louis Pauwels e Jacques Bergier. Nos dias de hoje, em que as teorias da conspiração fazem já parte das con-versas de café, em que a ideia de visitantes ex-traterrestres já não é as-sim tao estapafúrdia, O Despertar dos Mágicos é um clássico velhito, desactualizado em vá-rios pontos, é certo, mas mantém uma aura de magia, fascínio e arro-jo ao virar de cada pági-na tratando temas como civilizações desapareci-das como a Atlântida e a Lemúria, Stonehenge, a alquimia e os alquimis-tas, os negros rituais na-zis por detrás da factua-lidade politica, e muito mais.

Maria da Graça Canto Moniz

Com 26 anos, Catarina Rocha, chega à música de forma en-vergonhada. Desde sempre gostou de cantar, em casa, mas sempre teve receio de enfren-tar o público. Hoje, com um projeto conjunto “Jazz e Blues” e com o primeiro disco a solo editado, “Infinito”, Catarina Rocha, quer levar a sua música aos português e ao mundo. Sonhadora, positiva e cheia de vontade de vencer na música e na vida, dá não só a voz ao seu trabalho, como também es-creve algumas letras. Cristina Aguilera, Whitney Huston e Guns’n’Roses são algumas das referências desta jovem vise-ense que promete dar cartas no panorama musical português. Para já o álbum de Catarina Ro-cha, “Infinito”, produzido pela empresa viseense Produsom e apresentado em Viseu a 1 de julho, pode ser encontrado em todas as Fnacs ou na platafor-ma online Itunes.

Como é que a música chega à sua vida?Desde que eu me lem-

bro sempre cantei, sempre tive o sonho e o grande ob-jetivo, de ter algo na músi-ca. Quando terminei os es-tudos, achei que era o mo-mento ideal e atirei-me de cabeça. Entretanto, há cer-ca de um ano e meio, sur-giu a oportunidade de in-gressar no projeto de Fado e Jazz.

O Projeto de Fado e Jazz foi a sua “escola”?Sem dúvida. Foi lá que

tive o meu primeiro concer-to com banda, em S. Pedro do Sul, onde posteriormen-te gravámos o DVD. Foi neste projeto que ganhei confiança para encarar o público.

Quais são as suas referên-cias?Eu sempre ouvi um pou-

co de tudo, mas era fã de vá-

rios cantores, como Celin Dion e Whitney Houston, Mariah Carey, Lara Fabian, mas isto mais num estilo gospel e baladas. Depois claro, adorava pop, canto-res a solo como Christina Aguilera e na vertente do rock, Guns N’Roses, Que-en.

Como é que dá o salto para um projeto a solo?Quando comecei a fazer

parte do projeto de fado, nunca escondi que queria ter um projeto a solo, com músicas e letras minhas. Depois, foi com o tempo, fomos criando, eu fui es-crevendo letras, tal como outras pessoas, o produtor Paulo Lima fez a música. Foi uma construção.

Em que se baseia para escre-ver?Na vida, não só na minha

como na dos outros, acho que um artista deve ser ob-servador, perceber o que as pessoas sentem. Eu comu-nico melhor através da mú-sica, através dos poemas, da

música.

Há alguma música do álbum que lhe deu mais gosto em escrever?É difícil escolher. Eu tento

abordar vários temas, amor, desamor, temas de motiva-ção como o “Sonha alto”. A

“Quem não precisa de uma canção”, foi a primeira letra que escrevi. Mas gosto mui-to do tema “Vontade de sor-rir”, acho que é a mensagem que eu tento passar, porque não importa aquilo que passou, temos que manter sempre a nossa vontade de sorrir, porque já nada volta atrás. O tema “Não importa” tem muito a ver comigo.

No dia 1 de julho apresentou o álbum “Infinito” ao público. Qual foi o feedback? Adorei a experiência. As

abordagens são positivas, até me têm feito elogios [ri-sos]. Para algumas pessoas foi uma surpresa, porque sempre fui muito tímida e calada.

E as pessoas mais próximas,

amigos e família, o que di-zem?Ficam muito espantados.

Nunca imaginavam ver-me a cantar e muito me-nos com um álbum. Em re-lação ao álbum, as reações são muito positivas, gostam dos temas.

O facto de saber que este não é um país fácil para quem segue a área da músi-ca, não a assusta?Claro que assusta. Mas

temos que seguir sempre os nossos sonhos, ter força de vontade. Mesmo quando os outros dizem que é difí-cil, porque se começamos a meter na cabeça que é difí-cil, aí é que não vamos con-seguir mesmo.

Que projetos tem para o futuro?No que diz respeito ao

projeto do fado quero con-tinuar, para além de gostar bastante, estamos a ser mui-to bem recebidos. Quanto ao meu álbum “Infinito”, evou continuar a promo-vê-lo, espero com a minha música chegar aos ouvidos de um grande número de pessoas, para que possam sentir os poemas. Acho que isso é o mais importante, e quem sabe também no es-trangeiro. Mas penso fazer um próximo e já estou a tra-balhar nisso, sobretudo nas letras.

Para já Catarina Rocha está a marcar alguns sí-tios para continuar a di-vulgar o seu álbum “In-finito”. Contudo, dia 26, pode ouvir a jovem vi-seense no outro projeto em que participa “Fado e Jazz”, em São Pedro do Sul.

Mic

aela

Cos

ta

Jornal do Centro18 | julho | 2013

31

Page 32: Jornal do centro ed592

em focoUm sábado cheio de diversidade e novidade, este passado na ria de Aveiro, duran-

te 4 horas, a bordo de um moliceiro, da Costa Nova a São Jacinto, Furadouro, Tor-reira, Barra… na companhia de um bom grupo de amigos onde pontificavam o pro-vedor e vice-provedor da Misericórdia de Aveiro, Luís Caetano, Jorge Azevedo, e outros mais. A Quinta das Bágeiras por mão de seu enólogo e um caldo de cavala e garoupa por mão de JP Martins, coroaram a convivialidade intercidades, afinal tão próximas uma da outra.

De moliceiro ria de Aveiro fora

Mic

aela

Cos

ta

Uma bonita moldura humana na apresentação da equipa do Académico de Viseu, na Radial de Santiago. Para além do plantel e equipa técnica, que brilharam ao subir ao palco, a banda viseense Hi-Fi deu um grande espetáculo numa noite verdadeira-mente academista.

Apresentação do Académico reúne centenas

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Jornal do Centro18 | julho | 201332

AIRV e Jornal do Centro: Governação e Finançiamento às empresas

Page 33: Jornal do centro ed592

saúdesaúde e bem-estar

A MiniSom, marca es-pecialista em serviços de audição e aparelhos auditivos, acaba de abrir um espaço na cidade de Tondela onde disponibi-liza serviços completos de avaliação auditiva: rastreios e exames gra-tuitos, demonstração e revisão gratuita de apa-relhos auditivo, entre outros, através da par-ceria com a Multiopti-cas.

“O cenário atual do nosso país exige, cada vez mais, um novo perfil de seniores, mais inde-pendentes e com um pa-pel ativo na sociedade, motivo pelo qual a Mini-Som continua a apostar na expansão da sua rede

de centros auditivos, ga-rantindo um serviço o mais perto possível da zona de residência das pessoas”, adianta Miguel Bragança, responsável pela comunicação ex-terna da MiniSom numa nota à imprensa.

A mesma nota refere que a Multiopticas é o primeiro agente autori-zado MiniSom no con-celho, mas a marca pre-vê, até ao final do ano, poder estabelecer mais parcerias e marcar pre-sença noutros pontos da região. A rede de Agen-tes Autorizados Mini-Som iniciou-se em Ju-nho de 2013 e conta já com sete pontos em todo o país.

MiniSom abre em Tondela

DR

Elisabete Rodrigues, ge-rontóloga e João Paulo Ba-lula, agente imobiliário resolveram vencer a situ-ação de desempregados em que se encontravam e, servindo-se da máxima do empreendedorismo de que hoje tanto se fala, lan-çaram mãos a um proje-to inovador no concelho de Viseu. No sábado inau-guraram a empresa Idade Ativa, um projeto de assis-tência especializada em serviços gerontológicos que vai ao encontro das necessidades dos idosos.

“A ideia foi primeira-mente combater o de-semprego mas também pela importância destes

serviços na comunida-de, uma vez que, a popu-lação está cada vez mais envelhecida”, adianta a di-retora técnica, Elisabete Rodrigues.

Para a especialista “a inovação do conceito está nos serviços gerontoló-gicos prestados apenas por gerontólogos, técni-cos de saúde especializa-dos em idosos”. Elisabete Rodrigues concretiza que o novo espaço Idade Ativa vai disponibilizar a con-sulta gerontológica, “que anteriormente não se pra-ticava em Viseu, para ava-liar e diagnosticar idosos e cuidadores”.

A Vida Ativa tem sede

na Avenida da Bélgica onde decorrem algumas das atividades anunciadas. Além da consulta especia-lizada dispõe de atividade física, sessões de reabilita-ção, atividades de tempos livres, ações de formação e workshops. Mas o con-ceito abre portas também a um conjunto de serviços ao domicílio “de preferên-cia em contexto familiar”.

Elisabete Rodrigues re-vela ainda que em paralelo vão avançar com o projeto “Ativamente” direcionado para “trabalhar a demên-cia e o papel do cuidador” do idoso.

Os promotores do con-ceito descrevem que o

mesmo apresenta “um mé-todo inovador de trabalho e, por isso, realiza sempre uma avaliação inicial inte-gral do sénior em todas as dimensões: biológica/saú-de, psicológica e social”.

Dos serviços prestados destacam-se a consulta gerontológica, reabilita-ção geriátrica, terapias gerontológicas – estimu-lações cognitivas e físi-cas; trabalho especiali-zado com demências - Alzheimer, Parkinson e outras - “prestados por técnicos de saúde espe-cializados em envelhe-cimento.

Emília Amaral

Jovens desempregados criam serviço de gerontologiaInovação ∑ Projeto direcionado para idosos disponibiliza valências especializadas

A “Vida Ativa” foi inaugurado no sábado

Jornal do Centro18 | julho | 2013 33

Page 34: Jornal do centro ed592

SAÚDE

Os três rastreios de can-cro oral promovidos em março e abril pelo proje-to Viseu em Movimento Gerações Saudáveis em parceria com o curso de medicina dentária da Uni-versidade Católica, já le-varam ao diagnóstico de dois casos de cancro oral e um caso de leucoplasia com displasia.

De acordo com uma nota à imprensa da Câmara de Viseu, entidade promoto-ra do projeto, nas três ses-sões realizadas pelo De-partamento de Ciências da Saúde da Universidade Católica (UC) “foram ras-treadas 172 pessoas (70 do género masculino e 102 do género feminino) ”, entre as quais se “encontraram 71 com lesões na mucosa oral, no total de 41%, 14 dos casos foram considerados como tendo lesões suspei-tas e referenciados para

avaliação na clínica uni-versitária” da UC.

A n o t a c o n c r e t i -za que dos 14 doentes referenciados “foram ob-servados três em consul-ta de medicina oral, tendo sido diagnosticados/con-firmados até à data, dois casos de cancro oral e um caso de leucoplasia com displasia”.

Face ao “sucesso da iniciativa” a Câmara de

Viseu decidiu realizar mais dois rastreios. Um deles decorreu no domin-go, dia 14, durante as ma-nhãs desportivas, no par-que desportivo do Fonte-lo. O próximo rastreiro está marcado para ama-nhã, dia 19, na Praça da República (Rossio), das 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 18h30. Este rastreio con-ta com o apoio da Unida-de Móvel de Saúde. EA

Dois casos de cancro oral diagnosticados a partir do projeto Viseu em Movimento

Cento e vinte e um mi-litares e civis do Regi-mento de Infantaria 14, em Viseu participaram numa ação de recolha de sangue que decorreu no passado dia 11, nas insta-lações da enfermaria do RI14, integrada nas come-morações do Dia da Uni-dade.

O Instituto de Portu-

guês de Sangue - Centro de Sangue e Transplanta-ção de Coimbra recolheu 48 litros de sangue ao lon-go da manhã.

A recolha teve como objetivo “combater as sé-rias dificuldades no for-necimento de sangue, face ao elevado número de pedidos hospitalares para a sua doação”, reve-

la o comando do RI14 em comunicado à imprensa.

“Esta ação, para além de cívica, generosa e consciente, é de extrema importância na melhoria das condições de saúde de uma grande parte da nossa população” acres-centa a nota.

Emília Amaral

Militares solidários do RI14 deram sangue

A Ação de recolha foi realizada pelo Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra

PsicoSoma promovecurso de primeiros socorros

A PsicoSoma Viseu vai prover o curso Inicial de Primeiros Socorros Psico-lógicos e Intervenção em Crise, nos dias 28 de setem-

bro e dia 5 de outubro.A formação é compos-

ta por 15 horas com vários conteúdos programáti-cos:

Toda a informação e inscrições disponível em www.psicosoma.pt/index.php/primeiros-socorros-psicologicos.

DR

Jornal do Centro18 | julho | 201334

Page 35: Jornal do centro ed592

SAÚDEJornal do Centro18 | julho | 2013 35

Page 36: Jornal do centro ed592

CLASSIFICADOS

ZÉ DA PINHAVende Pinha

(Sacos c/ mais de 50 pinhas) Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira.Terra para Vasos (Sacos 5Kg.) Aparas de madeira para lareira e grelhador.

T. 967 644 571 | [email protected]

O Crédito Agrícola Vale do Távora e Douro pretende recrutar

Promotores ComerciaisRequisitos:- Profissionais com experiência na área comercial

(factor eliminatório);- Experiência e/ou conhecimento no sector bancário; - Disponibilidade para trabalhar em regime de

comissões a recibos verdes;- Residentes na área da acção do Crédito Agrícola Vale

do Távora e Douro (factor de exclusão);- Capacidade de atrair clientes, detecção de negócios;

proactividade e dinamismo;

Área de Acção:Concelhos de Trancoso, Aguiar da Beira,

Sernancelhe, Penedono, Moimenta da Beira, Tabuaço e Armamar

Contacto para Candidatura:[email protected]

IMOBILIÁRIO- T1 Mobilado e equipado com água incluído 220,00€. 232 425 755

- T1 dpx - jtº à Segurança Social, terraço com 50m2, ar condicio-nado 450,00€ 917 921 823

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- T2 St.º Estevão, mobilado e equipado, ar condicionado e garagem fechada 300,00€ 969 090 018

- T3 Jtº ao Hospital na Quinta do Grilo – Mobilado e equipado 300,00€ 917 921 823

- T3 Abraveses, varandas, marquise, cozinha semi equipada, com garagem fechada 250,00€ 969 090 018- T3 como novo, Junto à fonte cibernética, roupeiros, aqueci-mento e garagem 500,00€ 967 826 082

- T3 Gumirães, bem estimado, boas áreas, bons arrumos 275,00€ 232 425 755

- Andar moradia T3 junto à Cidade, com lareira, cozinha equipada, 250,00€ 232 425 755

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pado 850,00€ 917 921 823

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FORMAÇÃO

Jornal do Centro18 | julho | 201336

Page 37: Jornal do centro ed592

CLASSIFICADOS

EnsinoSecundário

Cursos Científico-HumanísticosCiências e Tecnologias

Ciências Sócioeconómicas

Línguas e Humanidades

Cursos ProfissionaisTécnico de Apoio à Infância

Técnico de Energias Renováveis

Técnico de Gestão e Programação

de Sistemas Informáticos

Técnico de Multimédia

Técnico de Secretariado

Técnico de Gestão

cos

2013 / 2014

Ensino Básico

3º Ciclo7º, 8º e 9º anosEnsino Regular

e Ensino Artístico

Especializado

de Música e Dança

Cursos EFA Escolar

Nível Secundário

Tipo B

Tipo C

Escola Secundária de Emídio Navarro

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INVESTE NO TEU

FUTURO

Centro de Emprego e Formação Profissional de Viseu. Serviço de Emprego de ViseuRua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460

e-mail: [email protected]

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de TondelaPraceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320

e-mail: [email protected]

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de São Pedro do SulRua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170

e-mail: [email protected]

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96

5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referên-cia (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.

EMPREGO

Outros operadores de máquinas de impri-mir - Artes gráficas. Tarouca - Ref. 587820907

Ajudante de cozinha. São João da Pesqueira - Ref. 587869870

Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020

Eletricista da construção civil. Armamar - Ref. 587858126

Fiel de armazém. Lamego - Ref. 587857844

Caixeiro. Lamego - Ref. 587821100

Canalizador. Lamego - Ref. 587869103

Canteiro. Lamego - Ref. 587823179

Carpinteiro de tosco. Moimenta da Beira - Ref. 587823653

Encarregado de armazém. Lamego - Ref. 587869222

Enfermeiro. São João da Pesqueira - Ref. 587875029

Mecânico de máquinas agrícolasRef. 588108771 – Castro DaireMecânico de máquinas agrícolas com ou sem experiência.

Ajudante de cozinhaRef. 588108766 – São Pedro do SulPretende-se ajudante de cozinha.

CozinheiraRef. 588125974 – São Pedro do SulPretende-se cozinheira com experiência.

Estucador – construção civilRef. 588124596 – Oliveira de FradesPretende-se estucador para trabalhos

de construção civil, com experiência na colocação de revestimentos a gesso ou cimento.

Condutor de máquina de escavaçãoRef. 588121949 – São Pedro do SulPretende-se condutor de máquina de escavação.

Vigilante de criançasRef. 588127812 – São Pedro do SulPretendem-se 2 pessoas para cuidar de criança com necessidades especiais durante 1 mês. Uma das pessoas pre-encherá o horário nocturno e a outra o diurno.

Eletromecânico de eletrodomésticosRef. 587889139 – TondelaEletromecânico/Reparador de ele-trodomésticos para trabalhar linha branca, com experiência.

Carpinteiro de limposRef. 588106398 – MortáguaCarpinteiro de limpos com experiência (requisito obrigatório).

CabeleireiroRef. 588109626 – TondelaPretende-se pessoa com, no mínimo, 5 anos de experiência.

Servente florestalRef. 588103953 – TondelaCandidato com ou sem experiên-cia para trabalhos em serração de madeira.

MotosserristaRef. 588110820 – MortáguaPretende-se pessoa com mínimo de 12 meses de experiência.

Engenheiro eletrotécnico de sistemas de energiaRef. 588107407 – MortáguaExperiência em turbinas eólicas, flu-ência em inglês e disponibilidade para

trabalhar cerca de 80% do tempo no estrangeiro.

EstucadorRef. 588126328 – Carregal do SalExperiencia em trabalhar com pladur e aplicação de tetos falsos. Para tra-balhos fora da área de intervenção do Centro de Emprego.

PedreiroRef. 588085165 - Tempo Completo - Mangualde

Empregado MesaRef. 588105908 – Tempo Completo – Sátão

CozinheiroRef. 588092929- Tempo Completo - Viseu

Pintor Construção CivilRef. 588109336 - Tempo Completo - Viseu

CozinheiroRef. 588107888 - Tempo Completo – Viseu

ArquitectoRef. 588106620 - Tempo Completo – Viseu

Pedreiro Ref. 588114747- Tempo Completo – Mangualde

Empregado MesaRef. 588121987 - Tempo Completo – Viseu

Jornal do Centro18 | julho | 2013 37

Page 38: Jornal do centro ed592

CLASSIFICADOS

INSTITUCIONAIS

OBITUÁRIOIdalina Rodrigues, 86 anos, viúva. Natural do Brasil e residen-te em Campo Benfeito, Gozende, Castro Daire. O funeral reali-zou-se no dia 11 de julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Gozende.

Maria Celeste da Silva Pereira, 93 anos, viúva. Natural e residente em Ester, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Ester.

João André dos Santos, 92 anos, casado. Natural e residente em Picão, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 16 de julho, pe-las 19.00 horas, para o cemitério de Picão.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Pe. Mário Marques Marcelino, 80 anos. Natural de Santo Amaro, Mangualde e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Fernanda Pais, 93 anos, viúva. Natural e residente em Cubos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Jorge Manuel Lopes Inácio, 65 anos, viúvo. Natural de Mangualde e residente em Moimenta de Maceira Dão, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 17.00 horas, para o cemité-rio de Mangualde.

Carlos Alberto do Couto, 87 anos, viúvo. Natural de Roda, Mangualde e residente em Fagilde, Mangualde. O funeral rea-lizou-se no dia 10 de julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Fagilde.

Maria do Carmo, 83 anos, solteira. Natural e residente em Santo André, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 11 de julho, pe-las 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Luís Carlos Rodrigues, 50 anos, casado. Natural de Santo André, Mangualde e residente em Londres, Inglaterra. O funeral realizou-se no dia 13 de julho, pelas 19.15 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Abílio Pinto de Almeida, 90 anos, viúvo. Residente em Ameixas, Paços de Vilharigues. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pe-las 19.30 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues.

Aldina Rodrigues de Oliveira Pinto Ribeiro, 69 anos, casada. Re-sidente em Ameixas, Paços de Vilharigues. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pelas 19.30 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues.

Prazeres dos Santos, 100 anos, viúva. Residente em Levides, Cam-bra. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pelas 19.30 horas, para o cemitério de Cambra.

Maria José Farreca, 79 anos, casada. Residente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 13 de julho, pelas 17.00 ho-ras, para o cemitério local.

Dinis Gonçalves Branco, 72 anos, casado. Residente em Santa Cruz, Arcozelo das Maias. O funeral realizou-se no dia 13 de julho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Ernesto Lopes, 79 anos, casado. Residente em Sejães. O funeral realizou-se no dia 16 de julho, pelas 16.00 horas, para o cemi-tério local.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Diamantino Ferreira de Almeida, 84 anos, casado. Natural e re-sidente em Freixo, Serrazes. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Serrazes.

Maria Adelaide Pereira do Aido, 81 anos, viúva. Natural e residente em Covêlo, Valadares, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 10 de julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Covêlo.

Ermelinda de Almeida, 93 anos, solteira. Natural e residente em Alva, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pe-las 15.00 horas, para o cemitério de Alva.

Mafalda Tavares Duarte, 86 anos, solteira. Natural e residente em Manhouce. O funeral realizou-se no dia 14 de julho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Manhouce.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Maria da Conceição, 87 anos, viúva. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 13 de julho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Hilda Lourenço Martins, 91 anos, viúva. Natural do Brasil e resi-dente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 14 de julho, pelas 19.30 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Arménio Ferreira Nabais, 70 anos, casado. Residente em Riba-feita. O funeral realizou-se no dia 12 de julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.

Firmino Esteves, 83 anos, viúvo. Residente em Orgens, Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de julho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Orgens.

Dora Cecília Ribeiro de Azevedo Neves, 77 anos. Residente em Ranhados, Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de julho, pelas 10.00 horas, para o cemitério velho de Ranhados.

Antero Nabais Salada, 69 anos, casado. Residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de julho, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Quadrazais, Guarda.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

(Jornal do Centro - N.º 592 de 18.07.2013)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 592 de 18.07.2013)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 592 de 18.07.2013)

1ª Publicação

Jornal do Centro18 | julho | 201338

Page 39: Jornal do centro ed592

clubedoleitorDEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Avenida Alberto Sampaio, nº 130 - 3510-028, Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

Eu, Alfredo Silva, que me considero alcoólico em recuperação, venho partilhar convosco a mi-nha experiência enquanto membro do grupo de au-toajuda – valência adictos anónimos.

Na minha opinião, as reuniões semanais da valência adictos anónimos produzem um feito psi-cossociológico de grande efeito, uma vez que atra-vés das mesmas, obtenho o respetivo valor de me manter constantemente sóbrio sem necessidade de consumir bebidas al-coólicas.

É com grande respeito por todos os que frequen-tam as reuniões, que eu consigo usufruir de ferra-mentas para manter esse meu querer de conseguir manter-me em abstinência total, de forma que quando

por vezes me recordo da súbita recordação de con-sumir álcool, eu consiga dizer não a tão famigera-da intensão. Pertencer aos adictos anónimos, ajuda-me a conseguir dizer não ao tão simples mas trai-çoeiro facto de estender a mão e pegar num copo para beber seja qual for a bebida alcoólica. Estas reuniões, que se realizam semanalmente, têm pois o efeito de suprimir a tão ignóbil atitude de beber. É através das reuniões que consigo manter, num de-terminada espaço de tem-po, a atitude de não beber e por consequência man-ter-me sóbrio no maior e mais prolongado período de tempo.

Embora algumas reuni-ões não tenham tido uma assiduidade contante de alguns membros, o certo é

que os membros que nor-malmente não faltam, na minha opinião e através das conversas que mante-mos, sentem que as mes-mas têm, por si só, o gran-de efeito para que foram agendadas. Partilhar as suas experiências de vida como alcoólico e como não alcoólico, produz um efeito benéfico para o al-coólico em abstinência ou em recuperação.

Por fim, devo enalte-cer a estrita colaboração por parte dos técnicos do CLDS, pois a mesma tem sido de uma grandiosidade inexcedível.

É pois com muito orgu-lho e volumosa disponibi-lidade que estou e estarei na disposição para qual-quer eventual necessidade de colaboração no auxílio dos membros que perten-cem e venham a perten-

cer à valência adictos anó-nimos.

Grupo Autoajuda de São Pedro do Sul, Valência Adictos Anónimos

Nota: O projeto CLDS “São Pedro do Sul – o fu-turo é aqui” pretende au-xiliar pessoas que sofram de alcoolismo, disponi-bilizando, à comunidade local, um espaço privado que possibilite, a quem es-tiver interessado, a parti-lha de experiências para um futuro melhor. As reu-niões dos grupos decor-rem em espaço privado, com início às 17h00, to-das as quintas-feiras, pelo que os interessados pode-rão consultar o CAIS do CLDS de São Pedro do Sul presencialmente ou pelo telefone 232 711 142. Mais informações em www.cl-dssps.com

CARTA DO LEITOR

Depoimento

HÁ UM ANO

EDIÇÃO 540 | 20 DE JULHO DE 2012

∑ Festival de Músicas do Mundo em Tondela

∑ “Há um ano atrás éramos um país à beira da bancarrota” (Almeida Henriques)

∑ Zona de Alcafache requalificada

∑ Ordem confirma enfermeiros a ganhar 3,5 euros à hora em Viseu

∑ Douro Sul define Estratégia de Desenvolvimento e Plano de Acção

∑ “O Estado, ingrato... ignora-nos” (José Alberto Ferreira)

∑ Em Sernancelhe, a globalização começa pela música

∑ “Jardins Efémeros” enchem Praça D. Duarte

54 | J

e Músicas do Mundo em Tondela

| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

pág. 02

pág. 06

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pág. 12

pág. 15

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pág. 22

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pág. 28

pág. 29

pág. 31

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> ESPECIAL

> ECONOMIA

> DESPORTO

> CULTURA

> SAÚDE

> CLASSIFICADOS

> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETOR

Paulo Neto

Semanário

20 a 26 de julho de 2012

Ano 11

N.º 540

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nun

o A

ndré

Fer

reira

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ade

Novo acordo ortográfico

∑ Almeida Henriques, secretário de Estado Almeida Henriques, secretário de Estado

Adjunto da Economia e Desenvolvimento Adjunto da Economia e Desenvolvimento

Regional, em entrevista ao Jornal do Centro Regional, em entrevista ao Jornal do Centro

“Nunca me furtei a desafios e acima de tudo ponho o meu país e ponho o meu distrito e o meu concelho.”

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| págs. 8 a 10

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QUA 17 JULHO

Que Raio de MundoTeatro R S. de Montemuro / 22:00, Jardim

RICHARD BONA (Camarões) 23:00, Palco 1

Associação Cultural e Recreativa de Tondela R. Dr. Ricardo Mota; 3460-613 Tondela Tel: 232 814 400

QUI 18 JULHO

CIBELLE (Brasil)22:00, Palco 1

Contracorrente 23:00, Palco 1

SEX 19 JULHO

NIAMH NÍ CHARRA(Irlanda) / 22:00, Palco 1

Banda Crebinsky (Espanha)23:00, Palco 1

Moullinex Live24:00, Palco Pátio

SÁB 20 JULHO

Tcheka (Cabo-Verde)22:00, Palco 1

DEAD COMBO23:00, Palco 1

Uxu Kalhus24:00, Palco Pátio

WWW.ACERT.PT

APOIO APOIO NA DIVULGAÇÃOA ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA PORORGANIZAÇÃO

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Jornal do Centro18 | julho | 2013 39

Page 40: Jornal do centro ed592

Em Viseu, e a começar já hoje, 18, o 1º Festival de Jazz. Uma organização da Associação Cultu-ra Gira Sol Azul com o apoio da Câmara Muni-cipal.

Concertos ao ar livre, no Parque Aquilino Ri-beiro (junto ao Rossio), animação nas ruas, Jazz no comboio turístico, atividades para os mais pe-quenos e um workshop de Jazz (que vai na 5ª edi-ção), são os ingredientes que compõem uma das paragens obrigatórias desde fim-de-semana.

A abrir oficialmente o festival, pelas 21h30, está o coletivo TGB, constituído por Sér-gio Carolino, Mário Delgado e Ale-xandre Frazão, que apresentará o seu segundo álbum “Evil Things”, no Parque Aquilino Ribeiro.

Sexta, pelas 21h30, Paula Sousa Trio, que conta com dois dos mais talentosos músicos da nova geração do jazz português, An-tónio Quintino, no contrabaixo, e Luís Candeias, na bateria. No sába-do, 20 de julho, pelas 21h30, a apresen-tação do concerto Final do Workshop de Jazz, com os participantes e professores da 5ªedição do Workshop de Jazz.

Paralelamente, e porque o festival pretende es-tar em todo o lado, as ruas da cidade vão encher-se de concertos ambulantes. Hoje, pelas 18h30, o jazz vai andar pelo centro histórico “à boleia” do comboio turístico. Sexta, às 19hoo, o grupo gale-go Xaranga Barafunda invade a Rua Formosa e no sábado, o grupo de jazz tradicional, os Sinfo-Dixie, percorrem o Parque da cidade e a Rua For-mosa pelas 11hoo.

Para os mais pequenos, a caravana do Teatro Mais Pequeno do Mundo vai estar estacionada no Parque, hoje, a partir das 10hoo.

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JORNAL DO CENTRO18 | JULHO | 2013Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 18 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 32ºC e mínima de 17ºC.Amanhã, 19 de julho, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 28ºC e mínima de 16ºC.Sábado, 20 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 15ºC.Domingo, 21 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 12ºC.Segunda, 22 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 14ºC.

tempo

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. Pedro Passos Coelho e António José Seguro não fizeram nada para acabar com os bloqueios da ter-ceira república. Caído um governo, continuam a ser precisos largos meses para se ter um novo legitimado pelo voto. Bastavam semanas se tivéssemos leis elei-torais menos bizantinas. Chegou-se a este paradoxo: quando um governo colapsa, surge sempre quem de-fenda que é melhor não se ouvir o povo porque de-mora muito a ouvir o povo.

Nas autarquias tudo também ficou na mesma. Va-mos continuar a ter vereadores da “situação” (o que é natural) e vereadores da “oposição” (uma bizarria que persiste). Por sua vez, as assembleias municipais continuam sem nenhum poder de fiscalização e es-crutínio a sério do executivo — não o podem derru-bar, por exemplo.

A assembleia municipal de Viseu até o poder da pa-lavra perdeu. Neste último mandato, nada, mas mes-mo nada saiu de lá de dentro com impacto. A própria imprensa deixou de dar destaque ao que se passava naquelas sessões cinzentas.

2. Durante este mês as máquinas partidárias estão a tratar das listas autárquicas, uma festa da democracia que envolve milhares e milhares de cidadãos.

Em Viseu, basta olhar para as fotografias da cam-panha para adivinhar, pelo menos até ao quarto lugar, a lista de José Junqueiro. É gente com competência técnica e política.

Já quanto a Almeida Henriques, a dúvida é saber em que medida é que ele vai plagiar a última lista do dr. Ruas. Não se estranhará que a dedicação de Ana Paula Santana seja recompensada. As atenções estão focadas no que vai acontecer a Guilherme Almeida.

Olhe-se agora para a assembleia municipal. Jun-queiro não brinca em serviço e vai ter um candi-dato a presidente da assembleia municipal que lhe dá a certeza absoluta que não terá mais votos que ele. Que irá fazer Almeida Henriques? Será que vai ter a mesma preocupação que Junqueiro e não leva José Cesário?

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

As listas

Eventos ∑ 1º Festival e Jazz e Tom de Festa agendados para este fim-de-semana

Viseu e Tondelainvadidas pela música

Em Tondela, a 23ª edição do Tom de Festa, traz à ci-dade música e muitas outras atividades.

O festival, que está já a decorrer e termina sábado é uma organização da Associação Cultural e Recre-ativa de Tondela (ACERT) com o apoio da Câmara Municipal.

Hoje, pelas 22h00, sobe ao palco a brasileira Cibel-le, uma multi-instrumentista que vive em Londres, às 23h00 os Contracorrente, uma homenagem à músi-ca de intervenção, resgatando as músicas e as vozes

de resistência que marcaram a história do sécu-lo vinte, como o português Zeca Afonso, o

chileno Victor Jara, o argelino Idir ou o brasileiro Chico Buarque, entre mui-

tos outros e ainda um espetáculo de rua do Teatro Regional da Serra de Montemuro.

Amanhã, Niam Ni Charra, com música celta e irlandesa e ainda as fanfarras de Crebinsky, uma banda

da Galiza (Espanha). Pelas 24h00 o festival fica reservado para os ritmos

Disco e o House, com o Dj Moulinex, re-sidente em discotecas de Munique, Nova

Iorque e Sidney e que tem ganho fãs de todos o mundo, com o DJ, filho do músico Carlos Clara Gomes, que já trabalhou com a ACERT, fez remisturas para Cut Copy, Sebastian Tellier, Two Door Cinema Club entre outras bandas.

No último dia do Tom de Festa, sábado, chega de Cabo Verde a voz de Ttcheca, um dos músicos que fez parte da última tournée de Cesária Évora. O encer-ramento vai estar a cargo da música tradicional dos Uxu Kalhos.

O festival, um dos mais antigos do país, vai contar ainda com uma série de atividades complementares, nomeadamente, uma feira de produtos locais, um fes-tival de curtas e uma exposição de fotografias.