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“Inaugurar um Hospital, com esta qualidade, é um acontecimento que não acontecerá senão uma vez por século” | Telefone: 232 437 461 · Avenida Alberto Sampaio, 130 - 3510-028 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 15 pág. 16 pág. 20 pág. 22 pág. 24 pág. 26 pág. 29 pág. 31 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRETOR Paulo Neto Semanário 21 a 27 de fevereiro de 2013 Ano 11 N.º 571 1 Euro 0,80 Euros Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Novo acordo ortográfico Paulo Neto Publicidade Agora com novo preço x xx Francisco Lopes, presidente da Câmara Municipal de Lamego | págs. 6 a 9 Publicidade

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“Inaugurar um Hospital, com esta qualidade, é um acontecimento que não acontecerá senão uma vez por século”

| Telefone: 232 437 461 · Avenida Alberto Sampaio, 130 - 3510 - 028 Viseu · [email protected] · w w w.jornaldocentro.pt |

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> EDUCAÇÃO

> ECONOMIA

> DESPORTO

> EM FOCO

> CULTURA

> SAÚDE

> CLASSIFICADOS

> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário21 a 27 de fevereirode 2013

Ano 11N.º 5711 Euro0,80 Euros

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Novo acordo ortográfico

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∑ Francisco Lopes, presidente da Câmara

Municipal de Lamego | págs. 6 a 9

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praçapública

palavrasdeles

rHoje, um concei-to destes exige muito mais dos profissionais. Devo dizer que as nos-sas primeiras equipas, que estavam a treinar já há algum tempo (oftal-mologia), houve dias de fazerem mais de 40 intervenções cirúrgi-cas”

Carlos VazPresidente do conselho de administração do CHTMAD,

em entrevista ao Jornal do Centro

rQuando o desem-penho de 2012 deveria ser premiado e incen-tivado,[...] lamento ter de transmitir que cortes adicionais no contrato-programa de 2013 são suscetíveis do encerramento, ainda que parcial, de alguma atividade assistencial”

Ermida RebeloPresidente do conselho de administração do Centro Hospitalar

Tondela Viseu(Cerimónia do Dia Hospital S. Teotónio, 18 de fevereiro)

rA regeneração urba-na deve ser uma das principais preocupa-ções de quem vai gerir a cidade e define os fundos comunitários. Se esta componente não estiver assegura-da, este património terá alguma dificulda-de em se manter”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Visita a edifícios reconstruídos pela Sociedade de Reabilitação Urbana, 13 de fevereiro

rEstamos todos de parabéns, esperamos que este sentimento se mantenha, com o aproveitamento inte-gral das condições que são tantas e tão boas deste hospital”

Francisco LopesPresidentente da Câmara Municipal de Lamego,

em entrevista ao Jornal do Centro

O presidente da GALP, Ferreira de Oliveira, diz que “da parte da em-presa não há margem para os pre-ços (dos combustíveis) descerem”. E contudo, em 2012, anunciou lu-cros de 359 milhões de euros, mais 43% do que em 2011. E acrescenta o gestor: “Os portugueses quando compram gasolina pagam essencial-mente imposto.” Certo. Nada que ignorássemos. Mas se o Estado é o “gigolo” da fita, pensando no mon-tante anual de lucros da Galp, onde devemos situar o seu PDG?

Pior do que isso, não na agravante de impostos mas na luta por eles, um tal SE Núncio – que não é apostólico mas parece ser um diligente papis-ta – quer exigir ao consumidor que mostre aos fiscais a factura da “bica”. Claro que depois não nos admira-mos que, com algum agastamento vernáculo, o ex-SE da Cultura José Viegas, mande “tomar no C_!”. Tão pouco achamos estranho que o ine-fável Relvas, que ainda não conse-guiu vender todo o património luso, afirme, confrontado com o caso, de forma anuente e cordata, “respeitar todas as opiniões de membros e ex-membros do Governo”.

Com todos estes pitorescos (ia es-crever picarescos mas ofenderia An-tónio Malhadas de Barrelas e Dom

Quixote de la Mancha y Castilla) este “reality show” seria uma co-média indiana se não tivesse contor-nos de tragédia grega, revelada em números como este: “um terço das crianças portuguesas vive no pa-tamar da pobreza e da indigência.” Oliveiras, Núncios, Viegas, Relvas, Lda.”: uma troupe de artistas numa arena onde o leão, desperto e faméli-co, aguça as garras nas grades…

Numa acção local levada a efeito pela Comissão Política Concelhia do PSD subordinada ao tema: “Caminhos de Desenvolvimen-to para Viseu”, a estrela da noi-te foi João Cotta que apresentou cenários concretos sustentados em números reais, com sugestões para o muito que há por fazer. O presidente da AIRV tem um pro-jecto. Será o mesmo de que falam Hélder Amaral e, agora, José Ce-sário? Conta quem viu que a ve-readora da cultura da autarquia gastou um BIC a copiar as “dicas” que Cotta apresentou no seu “po-wer point”. Assim, embora a deso-ras, também já levou para o Rossio um rascunho de projecto.

Quanto ao crânio da organiza-ção, Guilherme Almeida, ocupado a concluir a sua pós-graduação que aponta para um summa cum laude, pouco disse. Mota Faria ficou-se por

um balbúcio quando se propôs dis-cordar – como compete aos compe-tentes – dos incontestáveis números e cenários apresentados pelo vete-rinário/empresário João Cotta. Fi-cou tremido no retrato. Excelente nota, também, para o presidente da CCRC, Pedro Saraiva, com rumo e fio condutor na sua intervenção.

Foi com o maior prazer que pas-sei a tarde de 6º feira, em Lamego, no novo Hospital de Proximidade e na companhia do administra-dor do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Carlos Vaz, um “obstinado” e competen-te gestor da “coisa pública” e Fran-cisco Lopes, o dinâmico e empre-endedor autarca lamecense. Até parece – por falta de hábito, claro! – que estava noutra galáxia onde a eficácia e a modernidade são pa-lavras de ordem, sustentadas em factos bem à vista de toda a gente e em prol dos utentes.

Chegaram-me às mãos umas fo-tocópias de documentos onde, a ser verdade tudo o que é referido, há uma instituiçãoque está confusa em maté-ria de expropriações de terrenos ur-banos e, eventualmente parece fazer um duplo pagamento dos mesmos (?!). Uma coisa assim! Nem dá para acreditar! Vou estudá-los para tentar

perceber porque é que depois de se pagarem 185.300.00 Euros, se voltam a pagar, pela aparentemente mesma fracção, mais 247.575.00 Euros.

Cresce na cidade – vox populi – e perante a mediocridade dos políti-cos locais, a ideia cada vez menos peregrina e mais consistente, duma candidatura suprapartidária à au-tarquia viseense. E se o povo tiver razão? No voto, não é ele quem mais ordena? Ou será que do âmago do PSD sai finalmente fumo, tornando a candidatura suprapartidária em candidatura laranja? Chama-se a isto “flexibilidade renal”!

Enquanto isso, fica-se a saber em semanário nacional pela notícia do jornalista local A.A. que “muitas das fracções dos prédios da Quinta do Grilo onde se pratica a prostituição são propriedade de um ex militar, um cabo da GNR reformado (…) pai de um dos engenheiros da CMV.

E por um diário reputado que o an-tigo Matadouro Municipal é palco de cultos satânicos com encapuzados noite adentro, em rituais estranhos. A autarquia, ao manter o local na-quele estado de ruína, abandono e incúria e ao virar costas a um proces-so que nunca foi muito claro, dá azo a esta “qualidade de vida” – nocturna, claro está e só para alguns…

Somos todos parvos?Editorial

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

Opinião

O Primeiro-ministro foi interrompido na Assembleia da República pela senha. Grândola Vila Morena ecoou pelas galerias da Sala principal da Assembleia. E o Primei-ro-ministro diz que lhe fez lembrar a come-moração do 25 de Abril – aquele feriado que o seu Governo tornou opcional para as suas representações diplomáticas. Bem, em suma, depreendemos que a cantoria fez lembrar ao Primeiro-ministro a comemoração do dia

fundacional do actual regime. De facto, nós ouvimos o que queremos escutar – porque a senha, a mim, soou a fim de regime.

O meu coração é que começa a não aguen-tar tantos “falsos alarmes” e este é apenas mais um. Tem-me revoltado cada vez mais a inércia do povo que somos nós. Somos um povo de alforrecas – potencialmente peri-gosas mas apenas quando lhes tocamos di-rectamente. E assim se vê a sectorização das

manifestações e dos protestos: ora é a polí-cia, ora são as/os professoras/es, ora é a res-tauração, ora são os carrosséis – ora bolas!, apetece-me dizer, com revolta. Mas serão os nossos problemas diferentes? Afectar-nos-ão de forma menor ou maior estas políticas de desgovernação? Claro que não. A desgo-vernação tem um carácter epidémico, afecta o sistema como um todo do qual, inevitavel-mente, fazem parte todas as classes e ordens

Que força é essa?

Sílvia Vermelho Politóloga

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

O que é para sium hospital de proximidade?

Importa-se de

responder?

Um hospital que seja mais próximo e que apoie as pessoas de forma eficaz.

É um hospital que serve os utentes de forma digna e com as melhores condições.

Para mim é um hospital diferente e uma mais-valia para os utentes, dado que é construído para ser mais eficaz e hu-manizado.

Penso que é um hospital diferente daqueles a que estamos habituados. Tanto na construção do edifício como no auxílio prestado aos utentes.

José AntónioEletricista

Carlos Advogado

Madalena MarquesAuxiliar de Educação

Maria FernandesEmpregada fabril

estrelas

Francisco LopesPresidente da CâmaraMunicipal de Lamego

Pela sua “obstinação” e visão como administrador hospitalar, vê hoje implantado no terreno o novo Hos-pital de Proximidade de Lamego.

Sérgio MonteiroSecretário de Estado das

Obras Públicas, Transportes e Comunicações

números

500O número de participantes

na manifestação que a União de Sindicatos promoveu em Viseu. O protesto integrou-se na jornada nacional de luta que a CGTP organizou em todo o país durante o fim-de-semana.

Carlos VazPresidente do conselho de

administração do CHTMAD

É o mangualdense afinal o “bola de ouro” das PPP que assinou 12 contratos de financiamento como quadro da CGA, dispondo-se a fi-nanciar as PPP até 7,5 mil milhões de euros?

Lamego, ao passar de um hospi-tal tradicional para um hospital de referência regional, ganha peso e proporciona mais e melhores cui-dados a toda a Região.

profissionais.Mas esta III República teve essa coisa

perversa de transformar a luta de classes – que, independentemente da sua valida-de, era de simples compreensão – em lu-tas de invejas. As lutas de invejas trazem o que de pior a cultura organizacional deste país tem: o mito de que o bem-es-tar é um jogo de soma zero. Como tal, se o bem-estar é uma selva, ninguém quer ser ser a zebra. Toca a querer ser o leão. E está aberta a caça.

A caça, contudo, e a mortandade dela resultante, tem incentivos de que pou-cas/os dão conta. Toca a meter as/os contribuintes a recolherem os dados já entregues à Administração Pública para os entregar “voluntariamente” às Finan-ças para efeitos de regularização do IMI. Se não o fizer, a/o sua/seu vizinho fará por si. Eles sabem disso.

Toca a meter medo às/aos contribuin-tes com a obrigatoriedade de pedir fac-tura – a melhor maneira de um regime

se manter é fazer com que todas as ove-lhas sejam a sua Guarda. Este Governo é uma Máfia – o Governo obriga as/os contribuintes a protegerem-se dele mes-mo, como a boa e velha Máfia que obri-ga a pagamentos para protecção dela mesma.

Há quem resista – ou quem faça por isso. “Fisco ao fisco” é um grupo que pode encontrar no Facebook onde o ob-jectivo é informar em tempo directo onde se encontram essas/es 100 fiscais

que andam por aí na caça à multa.O objectivo do grupo não é fugir ao

fisco. É antes cercá-lo – mostrar que há uma massa crítica presente e vigilan-te. Reagimos, com métodos de vigilân-cia mais toscos do que os ficheiros SAF-T da Autoridade Tributária mas muito mais eficazes. Bem se vê, o povo unido jamais será vencido. Sem presas nem predadores. Até porque, na selva, quem ri por último não é o leão – são os abu-tres. E esses estão no poleiro.

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Para seu desconforto pessoal e desgosto das suas tropas que ti-nham criado a expectativa de uma investida sobre a Praça da Repúbli-ca, uma mensagem de algum “pre-tor laranja” terá sido suficiente para refrear o ímpeto guerreiro do “último Viriato”, o (in)disponível, José Costa. Acampado definitivamente no Cam-pus Politécnico, terá agora tempo para tentar perceber porque razão Diodo-ro dizia sobre o verdadeiro herói que “Viriato considerava a auto-suficiên-cia a sua maior riqueza, a liberdade, a sua pátria, e a superioridade que lhe advinha da coragem, a sua mais segu-ra posse.” O cenário de uma candida-tura independente às autárquicas 2013 fica mais distante, com o passo à reta-guarda de José Costa e com o impro-vável passo em frente de Carlos Mar-ta desligado do partido. O debate sai

empobrecido pois diminui o leque de intervenientes que poderiam trazer um novo conjunto de posições políti-cas, de novas ideias, de novas propos-tas de solução para os problemas que assolam as populações.

No figurino eleitoral que se vai murmurando pela cidade, a candida-tura já afirmada ou cada nova opção que surge é pior que a antecede, o ri-dículo da opção Américo é substitu-ído pela hilariante hipótese de Cesá-rio. Nada de novo! Neste caso, a única mudança previsível, na Praça da Re-pública, seria a da afável secretária Olívia pelo especialista em redes so-ciais Lino das bicicletas. É certo que a solução non sense de Zé Cesário por suposto consenso laranja tem muitas vantagens e apenas um inconvenien-te, a saber, Paulo Portas aplaudirá por se libertar de um estorvo que a par-

tidocracia eleitoral lhe impôs, a Di-áspora rejubilará por se ver livre do distribuidor de bibliotecas da banha da cobra, o contribuinte aliviar-se-á de um despesista em milhas aéreas à conta do erário público e só Viseu, como sempre, perderá no negócio. Ao Zé, como gosta de ser chamado, con-tentar-se com o cargo de Presidente da Assembleia Municipal seria mal menor pois permitir-lhe-ia acumu-lar as senhas de presença locais com as ajudas de custo de governante cai-xeiro-viajante e ainda deixar-lhe tem-po livre para um curso de pintura de azulejos na África do Sul.

Voltando ao tema, dizia, e salvo melhor opinião, que a participação de movimentos de cidadãos nos pro-cessos eleitorais enriquece a Demo-cracia, pelo que é saudável que sur-jam no processo eleitoral autárquico

Uma questão de testosterona

A semana passada sobreviveu-se a mais um Dia de S. Valentim, mas como tem sido regra da conjuntura, a publicidade apresentou um declínio, acompanhando a própria capacidade consumista também ela em notória decadência. Decerto não sou a única que ao ser confrontada com anúncios publicitários de relógios que custam tanto como carros, perfumes minús-culos que nos convencem que sem

eles não seduzimos, pacotes de via-gens que prometem felicidade; me perguntava para quem eram afinal dirigidos. Nem nos nossos tempos mais esbanjadores e de fantasia ador-nada por cartões de plástico, conse-guíamos em perfeito juízo económi-co comprar as prendas ou recorda-ções que nos eram sugeridas, a não ser claro, uma elite que auferia e au-fere ordenados absolutamente as-

tronómicos, que a população traba-lhadora em geral não totalizará em toda a sua vida, mas que infelizmen-te paga com o seu esforço e dever de cidadão. Não serei a única a dizer e a ouvir da boca de conhecidos que a melhor prenda que receberam foi uma que nem sequer tem um valor monetário digno de ser lembrado; um pequeno gesto, uma pequena sur-presa, algo feito com muito carinho;

Provas de Amor

DiretorPaulo Neto, C.P. n.º TE-261

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GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai à quinta-feiraMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Fernando [email protected]

Opinião

Opinião

Maria do Céu Sobral Geóloga

[email protected]

Opinião

David Santiago

Apesar do ridículo do tema, gosta-ria de voltar à questão dos funcioná-rios da autoridade fiscal encarregues de fiscalizar a emissão e pedido de facturas por parte de comerciantes e clientes, respectivamente. Obvia-mente trata-se de uma medida inexe-quível, não apenas pela incapacidade de fiscalização e pela sua provável inconstitucionalidade, mas também

porque este tipo de medida cria, no cidadão comum, uma vontade de sa-botagem, porque invasiva e persecu-tória, que a torna inviável desde a sua fase embrionária.

A este propósito o anterior secre-tário de Estado da Cultura, Francis-co José Viegas, avisou que se inter-pelado por um fiscal das finanças lhe dirá, de forma abrasileirada, para ir

“tomar no cu”. Houve quem se indig-nasse com a falta de sentido de estado de um ex-governante e quem exor-tasse com a oportunidade da afirma-ção. Para os mais pudicos, gostaria apenas de notar que traseiro ou pa-cote são expressões que pecam por alguma inexactidão, e que a expres-são “tomar no cu” pode ser um refle-xo da confusão reinante no pós apli-

Tomar...consciência

Opinião

Tem origem na palavra francesa “chic” e uma significância de uma abrangência enor-me. Relaciona-se com o conceito de esme-rado, elegante, apropriado, de bom gosto. É percepcionada de formas diferentes, sobre-tudo de acordo com a educação, ou a falta dela. A evolução selvagem e/ou anárquica do conceito de gosto, na sua maior amplitude, é criadora das atitudes, usos e comportamen-tos os mais descabidos, egoístas e chocantes, que mais fogem aos princípios elementares de conduta em sociedade e susceptíveis de causar mal-estar a terceiros. O dar nas vis-

tas, enquanto meta a atingir, é pretendido e praticado sempre que se foge ao cinzento da normalidade. Ao sair-se dessa sombra, ou se fica exposto ao” brilho do sol”, ou ao “con-traste com a neve”. E, chique, chique, é a pes-soa estar nessa penumbra de uma forma que se torne agradável aos outros e desperte a curiosidade pelo rigor da atitude, da discri-ção, da elegância de gestos e falas (o tom, o volume e o tema). Da agradabilidade das ves-tes do ponto de vista da simplicidade e bom gosto com que se combinam cores e géneros. Enfim, factualmente, ser chique será, entre

outras coisas, o contrário de:- Fazer espalhafato em lugares públicos e

falar alto, com ou sem telemóvel;- Manter o som dos telemóveis na igreja,

cinema, hospitais, etc;- Ter a música do carro a “berrar”;- Não segurar uma porta para outra pessoa

que nos segue poder passar;-Não agradecer a quem nos segura uma

porta para se passar;- Tratar pessoas que não se conhecem bem

pelo nome próprio;- Tratar por “oh professor(a)”, “oh

Chique

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

e só se lamenta que o art.º 151º da Consti-tuição da República não permita que es-tes movimentos também concorram às legislativas. Importa contudo anotar que muitos dos movimentos que surgem em época eleitoral nada têm de independen-tes, afirmando-se sim contra os partidos e muito dependentes da política do “ser con-tra” o que, na maior parte das vezes, acaba por aniquilar a mais-valia que seria a sua participação verdadeiramente indepen-dente nos actos eleitorais. A maior par-te das vezes estes movimentos mais não são que agremiações de ex-qualquer coi-sa: ex-militantes de partidos, ex-autarcas, ex-candidatos e tal como os “ex-Viriatos” morrem como nascem: sem fôlego, sem ideias, sem… futuro!

Já aqui, noutros artigos de opinião, se falou do dificuldade de operacionalizar este tipo de candidaturas pela blinda-

gem e burocracia que a lei eleitoral im-põe, mas há sempre a possibilidade de apoiar essa vontade independente atra-vés do recurso aos pequenos partidos sem representação parlamentar, desde que o façam com a garantia aos eleitores que após o acto eleitoral mantêm o res-peito pelo voto recebido e serão oposição séria e credível.

Uma candidatura verdadeiramente in-dependente dos partidos, de gente de cré-ditos firmados e de princípios assumidos, de ideias claras e projecto de desenvol-vimento para a cidade, com vontade de lutar por mais emprego, mais bem estar, mais cultura, mais educação e mais se-gurança representaria uma fresca brisa no pântano da partidocracia local. E se a essa frescura, acrescentasse a sensibilida-de e pragmatismo feminino então tería-mos um quadro colorido capaz de encan-

tar muito eleitor viseense. A política local está prenhe de testosterona e é, na minha óptica, necessário e urgente que se reno-ve permitindo que mais mulheres assu-mam lugar de destaque e cimeiro que não apenas os que lhe cabem por cota obriga-tória por lei. A melhoria deverá ser con-junta, dos partidos procurando cativar na sociedade civil as mulheres que me-lhor competência e qualidade detenham e das viseenses procurando por mérito e trabalho conquistar essa posição. Seria interessante e promissor verificar nas listas às autárquicas de 2013 a 2ª posição ser ocupada por uma mulher ou melhor ainda, nas candidaturas que faltam afir-mar ver inscrito no topo um nome femi-nino. Quantas mulheres se destacam ou têm destacado na política local? Quantas têm fugido à norma da cota? Imagino que aqui chegados já estejam a pensar que o

contrário também é verdadeiro, que há quem se destaque em demasia e pela ne-gativa mas uma vez mais estaríamos a desviar-nos da verdadeira essência do mérito politico e a pensar em minudên-cias. Deixemos pois a Lúcia Silva em paz e como Fernando Ruas dixit que “somos um pouco como a Finlândia da Europa” falemos então de exemplos como Tarja Halonen, prova que “um povo educado elegerá dirigentes honestos e competen-tes. Estes escolherão os melhores assesso-res. Com um povo inculto acontece exac-tamente o inverso.” Liderança, capacida-de de decisão, inflexibilidade, atitude, carácter e honestidade são algumas das características que muitas mulheres re-únem para poder singrar neste universo grotesco e machista da política local. En-tão, porque não uma candidatura de uma mulher independente?

mas assim denunciamos prontamente que não pertencemos a essa elite que tanto se esmera para mostrar a aparência perfeita, marcada pelo exagerado aspecto externo de riqueza, que diga-se, está muito fora de moda. Mas infelizmente existe uma reali-dade que é transversal à elite e aos restan-tes, uma realidade que por vezes se apu-ra com requintes de malvadez no dia dos festejos de amor, a violência doméstica. Uma realidade demasiadas vezes dentro

de portas, mascarada com anéis de dia-mantes mas ostentando marcas de cari-nho excessivamente veloz, justificadas com quedas ou portas mal fechadas. A demência do amor, aquela que gera per-tença e controlo, tem por natureza ascen-são destrutiva quando ele próprio é posto em causa. A vítima de violência domésti-ca questiona-se, mas o exagero das acções confunde-se com o tamanho do amor do agressor, o medo impera e sair da (falsa)

zona de conforto tem implicações que a levam a aceitar a sua realidade como sen-do efectivamente a melhor, a mais fácil. São precisas provas de amor mais fortes, o amor-próprio, o amor da família, amigos, vizinhos e conhecidos, que ajudem mas denunciem, a vítima dificilmente o deixa-rá de ser se essas provas não aparecerem. Quando situações como as de Reeva Ste-enkamp e Oscar Pistorios vêm a público, ficamos muito escandalizados e critica-

mos os vizinhos, esquecendo que somos vizinhos de alguém não tão bonito e fa-moso, mas que caminha a passos largos para o mesmo desfecho. Os números não mentem, no dia de S. Valentim a violência aumenta, no dia em que mais amor devia ser esbanjado, somos egoístas e mesqui-nhos ao ponto de não o partilharmos com quem dele precisa. Qual o significado de um dia em que permitimos que aconteça aquilo que o contradiz?

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

cação de um acordo ortográfico que era um nado-morto à partida. Julgo, porém, que o mais importante não será discutir a oportunidade e qualidade da declaração, antes o porquê.

A este respeito, Pedro Adão e Silva dizia, na antena da TSF, que tal afirmação de-monstrava o pensamento da direita por-tuguesa. Não consigo perceber tal conclu-são. Considera Adão e Silva que mandar

alguém “tomar no cu” é um pensamento estruturante da nossa direita? Aconselho a leitura de César das Neves para expurgar tais demónios. Ou por outro lado, pensa-rá Adão e Silva que a direita nacional tem uma tendência visceral para incentivar a fuga ao fisco?

Adão e Silva, comentador conhecido por estar ideologicamente próximo do PS, negligencia o facto da posição do an-

tigo governante ser muito mais reflexo de um pensamento liberal do que uma simples pertença a uma qualquer tribo de direita. Estranhamente esquece que o próprio PS tem no seu ADN ideológi-co a herança de princípios fundamentais que remontam ao liberalismo pedrista e ao republicanismo da 1ª República. É exemplificativo das inúmeras confusões sobre o que é direita, pensamento liberal

e esquerda, descuidando-se que o pensa-mento liberal não é propriedade exclusi-va da direita ou de uma qualquer facção ideológica. O pensamento liberal justifi-ca-se a si próprio e é perfeitamente natu-ral que alguém afecto a estes princípios não veja com bons olhos o fisco assumir o papel do “baader meinhof” do esbulho fiscal, que utiliza o medo como forma de imposição.

doutor(a)”, “oh engenheiro(a)”, sem a palavra senhor(a);

- Dizer palavrões sem respeito pelo pudor alheio;

- Responder sem afabilidade ou aten-der grosseiramente num balcão;

- Não evitar ruídos corporais;-Andar com as cuecas à mostra por fal-

ta de pano a cobri-las;- Coçar a cabeça ou limpar os ouvidos

com aquela longa unha horrorosa do dedo mindinho;

-Caminhar com aqueles sapatos de

senhora de talão enorme sem se saber pisar com eles;

- Apitar nos carros sem motivo que justifique o incómodo que causa;

- Passar à frente de Senhoras e Cava-lheiros mais velhos em portas e locais apertados;

- Dialogar com alguém de óculos de sol postos;

- Mostrar desdém ou rir-se de outras pessoas diferentes;

- Dizer o preço das coisas que se com-pram;

- Estacionar em lugar de deficientes;-Estacionar sem cuidado de deixar es-

paço para outros o fazerem facilmente;- Andar com cães nas ruas a deixar

“minas” por todo o lado;- Fazer gestos obscenos;- Coçar-se em lugares públicos (sobre-

tudo os homens, entrepernas); - Cumprimentar de mãos nos bolsos;- Os homens cumprimentarem, come-

rem ou estarem sob um coberto de cha-péu na cabeça;

Chique, em suma, é manter-se uma conduta que seja agradável a todos nas mais diversas facetas da vida, e que seja praticada com elevação, com distinção, de forma exemplar.

Mais ou menos o contrário do que se passa na nossa Assembleia da República e do que, por mau exemplo, se vem pas-sando um pouco por todo o lado.

Pedro Calheiros

Jornal do Centro21| fevereiro | 2013

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abertura Textos e fotos ∑ Paulo neto

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Tem a palavra

Maria José QuintelaEnfermeira Supervisora

“Uma recuperaçãomais rápida ”

Qual a sua opinião sobre este conceito de “Hospital de Proximidade”?O conceito de proximidade privile-

gia a componente de ambulatório, pro-porcionando que os doentes sejam tra-tados sem recurso ao internamento e tenham, deste modo, uma recupera-ção mais rápida e a respectiva conti-nuidade de cuidados junto dos seus familiares.

O novo Hospital de Lamego é uma mais-valia para a Região?Sem dúvida que sim. Porque este mo-

delo de hospital vem instalar uma nova metodologia de trabalho que aumenta a capacidade para tratar doentes, col-matando uma importante lacuna na acessibilidade de cuidados de saúde desta população.

Lamego está de parabéns?Lamego está de parabéns porque

Lamego há muito merecia este hospi-tal! E estão de parabéns todos os pro-fissionais que trabalharam e traba-lham ainda incansavelmente para pôr o “seu” hospital a funcionar.

Crê viável a realização de 10 mil cirurgias/ano nos três blocos operatórios?É um desafio ambicioso. Mas com o

planeamento rigoroso dos tempos ope-ratórios e uma boa gestão de todos os outros recursos, humanos e materiais, julgo que é possível atingir essa pro-dutividade.

Uma introdução…A génese do processo deste Hospital

de Proximidade é lavra de Correia de Campos, ministro da Saúde do XVII Governo Constitucional. Foi continua-do por Ana Jorge e concluído por Paulo Macedo. Sofreu várias vicissitudes des-de a sua origem até ao presente. Uma das maiores e mais difíceis terá sido a incompreensão por parte da população, muito arreigada a um conceito hospita-lar tradicional.

O seu projecto foi lançado em concur-so público internacional e, a 21 de Abril de 2009, entregue ao consórcio EDI-FER/OBRECOl. Depois, a obra em si, na sua componente estrutural, passou por diversos momentos delicados, no-meadamente o da falência da empresa construtora, o que foi sucessivamente adiando a conclusão da sua entrega.

O i nve s t i m e n to to t a l fo i d e 41.070.168,43 euros, sendo 70% com-participados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, FEDER.

Esta estrutura dará cobertura a mais de 100 mil habitantes oriundos de toda a região, mas mais especificamente a po-pulação distribuída por 10 concelhos do

Douro Sul. Procederá ainda a uma cober-tura indirecta, nas áreas de cirurgia de ambulatório, à população integrante do CHTMAD, ou seja, 375 mil habitantes. Situa-se num terreno com sete hectares e meio e tem uma área de construção de 16.833 m2. O seu acesso faz-se através do nó de acesso a Lamego, pela A24.

Ao estar ligado a um hospital de refe-rência, evita a maioria das deslocações dos doentes pois são as equipas médicas a vir a Lamego. Daí, a proximidade. Sen-do predominantemente de ambulatório é nesse tipo de cirurgia que se centra, contando para o efeito com três blocos operatórios capacitados para 10 mil in-tervenções cirúrgicas/ano. Na consulta externa conta com as valências de Me-dicina Interna, Cardiologia, Pneumo-logia, Pediatria, Neurologia, Oncolo-gia, Reumatologia e Alergologia. Tem valências médico-cirúrgicas de Cirur-gia Geral, Anestesia, Obstetrícia/Gine-cologia, Oftalmologia, ORL, Ortopedia e Urologia.

Existe uma Urgência Básica Especia-lizada com 759 m2 de espaço físico e ca-pacidade para 60 mil atendimentos/ano. Dispõe de 30 camas de internamento

de Medicina Interna. O Hospital de Dia tem duas áreas específicas: prestação de cuidados na área pós-operatória, doen-tes agudos em convalescença e presta-ção de cuidados pós-internamento, na área de continuados/convalescença da área médica.

Concluídos os tratamentos específi-cos e as intervenções cirúrgicas, o hos-pital providencia o tratamento dos do-entes em suas casas através de um Ser-viço Domiciliário centrado nos mais modernos conceitos curativos e de hu-manização de cuidados.

O novo Hospital de Proximidade de Lamego é uma realidade ao serviço das populações. Abriu as suas portas no dia 11 de Fevereiro e quando o visi-támos, quatro dias depois, no meio de uma grande azáfama sequente a uma mudança tão radical, constatámos da sua aprazabilidade, novidade, inova-ção e muita motivação por parte dos profissionais que ali trabalham e com quem tivemos oportunidade de trocar impressões.

Para concluir, diria que a belíssima paisagem onde se enquadra também terá efeitos curativos muito salutares…

Hospital de Proximidade de Lamego Maior rede de saúde - Mais proximidade

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HOSPITAL DE PROXIMIDADE DE LAMEGO | ABERTURA

Tem a palavra

Jorge Monteirode Almeida

Vogal executivo do Conselhode Administração

“Lamegoestá de parabéns ”

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Qual a sua opinião sobre este conceito de “Hospital de Proximidade”?É um conceito inovador, que traz novidades

para a prestação aos doentes. É um conceito que traz proximidade e eficiência na resposta, relativamente às necessidades dos utentes e da população em geral.

O novo Hospital de Lamego é uma mais-valia para a Região?Certamente! Não só porque traz nova tecno-

logia na resposta, como traz para a população do Douro Sul e parte da população do Douro Norte circuitos de resposta em termos de cirur-gia de ambulatório que vão dar uma resposta rápida, eficiente, numa abrangência territo-rial muito significativa. No caso da cirurgia de ambulatório, vai abranger praticamente toda a área territorial que vai do Douro Sul e à parte sul e norte do distrito de Vila Real.

Estamos a falar de 10 concelhos?Poderemos estar a falar até de 24… Ou seja,

todo o distrito na área da cirurgia de ambula-tório.

Lamego está de parabéns?Lamego está de parabéns e deve entender o

conceito deste Hospital, deverá perceber a ca-pacidade instalada e a muito breve prazo irá perceber toda esta mais-valia.

Crê viável a realização de 10 mil cirurgias/ano nos três blocos operatórios?Nós temos neste momento uma capacidade

instalada, em termos técnicos e em termos de recursos humanos que nos permite a eficiência dos circuitos de preparação do doente e reali-zação das cirurgias e pós-cirurgias com apoio domiciliário. Temos a pretensão de atingir es-ses números e num futuro muito próximo, pro-vavelmente, ultrapassá-los.A Os dois primeiros doentes a serem transferidos para o

novo hospital no dia 10 de fevereiro

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à conversa entrevista e fotos ∑ Paulo Neto

“Os lamecenses merecem ter uma estrutura destas, com esta dimensão, funcionalidade e dignidade”

Hoje, que tem o Hospital de Proximidade de Lamego a funcionar, com muito da sua paternidade, qual é a sensa-ção e o sentimento que lhe ocorrem?Mais do que tudo, o senti-

mento de satisfação e dever cumprido, porque este é um hospital completamente di-ferente dos outros, com um conceito perfeitamente ino-vador em Portugal, porque é um Hospital de Proximida-de e de raiz de ambulatório. Já existem em todo o mun-do, há mais de 20 anos, hos-pitais com este conceito, que já vão na sua 5ª geração. Ti-vemos a vantagem de apro-veitar os últimos modelos do conceito, eliminando al-gumas imperfeições iniciais. Este conceito, em primeiro lugar, quer servir as popu-lações que estão próximas, dos concelhos limítrofes na área da consulta externa em que irão ter aqui apoio de to-das as especialidades mé-dicas do Hospital Central de Vila Real que virá cá fa-zer a cobertura dos doen-tes, muitos dos quais já es-tão em Vila Real mas são desta região e vão passar os médicos a deslocar-se em vez de ser população a fazê-lo. Daí o conceito de proxi-midade e objectividade di-recta e na área de cirurgia temos um excelente bloco operatório, já preparado para fazer cirurgias de am-bulatório, sendo os circuitos céleres, rápidos. Os doen-tes entram, podemos fazer day sirurgy. O que quer isto dizer? O doente é prepara-do na consulta externa, não precisa de internamento, no dia anterior ou mesmo no próprio dia ele faz a con-sulta de anestesiologia, faz as análises e é operado nes-se dia e depois das normais 7/8 horas de recobro, pode perfeitamente deslocar-se para sua casa. Grandes van-tagens deste sistema? É rá-pido para as pessoas, célere para o seu tratamento e para a sua recuperação, pois nin-guém gosta de estar interna-do, muito menos em camas

hospitalares e fundamental-mente evitar, e este é o gran-de conceito destes hospitais, as infecções nosocomiais. Estas infecções são tremen-das nos hospitais e segundo os estudos existentes elas começam a instalar-se nos doentes a partir das 42 a 72 horas. Ora, doente tratado, doente na rua. Evita essas infecções, é muitíssimo me-lhor, a qualidade tem que es-tar presente e equivale a que 70 a 75% de toda a patologia cirúrgica de que a nossa po-pulação necessita seja fei-ta nestes moldes de cirur-gia de ambulatório. É um sucesso em todo o mundo, portanto, em Portugal tam-bém o vai ser, seguramente e aqui, até porque as nossas equipas estão muito motiva-das e, como vê, é um hospital lindíssimo, ágil, com circui-tos muito próprios e muito definidos. Obviamente que haverá pessoas que por des-conhecimento deste concei-to lhe porão reservas. Nós, portugueses, somos um bo-cado avessos à mudança até a conhecermos, depois de a conhecermos aceitamo-la porque é boa. É um bom conceito. Abrimos há 3 ou 4 dias, estamos a reorganizar as partes finais, nomeada-mente os blocos operatórios. As pessoas andam anima-díssimas, satisfeitas e para a semana vamos entrar já em velocidade de cruzeiro a fa-zer as intervenções cirúrgi-cas de todas as áreas, com grande optimismo e gran-de eficácia. As equipas estão preparadas, quer multidis-ciplinares, quer compostas por cirurgiões de Vila Real e de Lamego, em várias áreas. Por exemplo, em oftalmo-logia com provas dadas de grande produção. O circuito foi instalado, transferido do Hospital da Régua onde es-tava em fase de treino para se instalar aqui. Temos to-das as condições para pres-tarmos um grande serviço à população de toda esta re-gião.

Existem fragilidades neste

conceito hospitalar? Como serão superáveis?Enquanto conceito, en-

quanto construção, eu não vejo fragilidades. Compre-endo que as pessoas, no con-ceito antigo de camas, pare-cia que os hospitais se me-diam pelo número de camas que tinham, pensassem de outra forma. Hoje esse con-ceito está completamente ul-trapassado em todo o mun-do e mesmo já cá em Por-tugal. O que é necessário é tratar os doentes da me-lhor forma possível, da for-ma mais ágil, mais eficaz e mais eficiente.

Depreendo e não é difícil deduzi-lo, que o conceito de Hospital de Proximidade, no qual Lamego foi pioneira, é um conceito de futuro para todo o Portugal?Seguramente! Este con-

ceito irá ser replicado e re-produzido em todo o país. Já há o Hospital de Amaran-te, irá ser feito o Hospital de Barcelos também neste con-ceito. Já está o projecto deli-neado para a zona do Seixal. A multiplicação deste con-ceito será o futuro…

Esperam poder realizar 10 mil cirurgias por ano, nos três blocos operatórios? Quantas eram realizadas no anterior hospital?Não pode haver compa-

ração possível com o hospi-tal antigo porque eram ca-sos de cirurgia programada convencional. Hoje e aqui, a grande diferença entre os hospitais convencionais e os de ambulatório de raiz puro e duro é fundamentalmen-te uma questão de organi-zação dos próprios doentes e da própria cirurgia. Hoje, um conceito destes exi-ge muito mais dos profis-sionais, exige organização, programação muito rigoro-sa e um pós-operatório mui-to melhor. Exige maior rigor, maior programação e atin-ge uma eficácia muito supe-rior. Devo dizer que as nos-sas primeiras equipas, que estavam a treinar já há al-

gum tempo, nomeadamen-te as de oftalmologia, houve dias de fazerem mais de 40 intervenções cirúrgicas.

Têm recursos humanos para a optimizada operacionaliza-ção deste conceito, em todas as áreas?Em primeiro lugar este

hospital é um hospital de ambulatório. Portanto aqui não se vão fazer interven-ções cirúrgicas de agudos. É um conceito completamen-te diferente. Temos equipas mais do que suficientes, até já gostaríamos de ter mais salas, porque há programas operatórios para mais salas, mas só temos três. Temos recursos humanos de exce-lência para todas as áreas, em quantidade e em qua-lidade. Aliás, a cirurgia de ambulatório tem de ser fei-ta pelos melhores… preci-samente porque não tem in-ternamento. No nosso pós-operatório, aqui na cirurgia de ambulatório, temos 18 camas, o que permite uma grande rotação de doentes. A maior parte deles terá que ficar no pós-operatório 4/5 horas, mas há especialida-des nas quais o doente, após passar o período anestésico pode perfeitamente ir para casa. Está assegurado todo esse circuito até e porque este hospital foi desenhado especificamente para cirur-gias de ambulatório.

Enquanto administrador, tem encontrado alguma reacção negativa destes recursos humanos? São ad-juvantes de todo o proces-so? Têm vontade, interesse e empenhamento ou são reactivos?Há de tudo. Felizmente

que depois de abrirmos, a grande maioria aderiu per-feitamente ao projecto. Há pessoas com mais idade que criam mais resistência, mas sinto todo o pessoal que vai fazer o desenvolvimento deste projecto muito moti-vado e com muito vontade.

Este conceito centrado na

humanização de cuidados não poderá ser entrevisto como “caução nobre a real cínico”, ou seja, poupar di-nheiro à custa da saúde dos utentes?De maneira nenhuma! O

conceito e a multiplicação de produção será de tal ordem que não vai poupar dinhei-ro. Iremos fazer seguramen-te muitas mais consultas, muitas mais intervenções cirúrgicas do que as que fa-zíamos e o que custa dinhei-ro são os consumíveis, me-dicamentos, etc. Não, pelo contrário… Este conceito foi implementado e burilado nos EUA para evitar as in-fecções que as pessoas apa-nhavam internadas e que custavam fortunas colos-sais e muitas vidas às pesso-as que, debilitadas como es-tavam, dentro dos hospitais, ao 3º ou 4º dia apanhavam uma infecção nosocomial, muito difícil de combater. O conceito foi criado para que as pessoas não adoecessem no hospital, de outras bac-térias que não a sua doença inicial. Além disso, no facto do doente ir para o domicí-lio, no pós-operatório, entra em linha de conta, também, a dimensão afectiva e huma-na, Além do apoio técnico

que demos, há o ambiente humano familiar.

Fora de casa morre-se mais?Muito mais!

Uma última palavra para os lamecenses e para os conce-lhos que vão ser usufrutuá-rios deste conceito…Estão de parabéns por este

projecto. Em primeiro lugar porque é um projecto inova-dor em segundo lugar os la-mecenses merecem ter uma estrutura destas, com esta dimensão, funcionalidade e dignidade. É o primeiro hos-pital do género em Portugal e seguramente que este mo-delo irá ser repetido por toda a parte. Em terceiro lugar, garantir aos lamecenses que irão ter muitos e melhores cuidados, muitas mais espe-cialidades disponíveis que nunca iriam ter num hospi-tal convencional.

Quer deixar uma palavra ao engenheiro Francisco Lopes?Dar os parabéns ao senhor

presidente da Câmara pelo excelente hospital que vai ter na sua terra. Este hospital é bom para os lamecenses, é bom para o senhor presiden-te e é bom para o país.

Carlos Vaz, presidente do

conselho de administra-

ção do Centro Hospitalar

de Trás-os-Montes e Alto-

Douro

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CARLOS VAZ | FRANCISCO LOPES | À CONVERSA

“Este equipamento irá responder a mais de 95% dos problemas de saúde da população”

O Hospital de Proximidade de Lamego é hoje uma realidade concreta e irreversível. Como encara, hoje, esta estrutura de saúde?Este é um momento histó-

rico para a cidade, para o con-celho de Lamego e para a Re-gião do Douro Sul. Inaugurar um novo Hospital, um equi-pamento com esta dimensão, com esta qualidade, com este conjunto de valências que aqui estão disponíveis é um acontecimento que, por nor-ma, não acontecerá senão uma vez por século, ou even-tualmente nem isso. Este é um momento de grande sa-tisfação e também de grande expectativa, porque sabemos que este equipamento é inau-gurado num momento muito difícil da nossa vida colectiva e num contexto em que a al-teração dos padrões de ser-viço público, quer na área da saúde quer em outras áreas de serviços prestados à po-pulação estão em profunda reflexão e a questão é saber se este edifício, se os serviços que aqui vão ser prestados, cumprem ou não a função para a qual ele foi projectado, respondendo às expectativas da população. A minha espe-rança é de que sim, que essa seja a resposta afirmativa.

Quais as expectativas que a população em geral tem acerca desta estrutura?

Duas diferentes. A primei-ra tem a ver com a estrutura física. O Hospital de Lamego era uma estrutura muito anti-ga, mais que centenária, com diversos problemas que não foram resolvidos ao longo do tempo, com um conjunto de alterações, de modificações e de obras de ampliação que ainda assim foram feitas. Era um equipamento que cum-prindo bem a sua função na-quilo que referia à medica-ção, à competência dos seus profissionais, à proximidade que é necessária na prestação de cuidados naqueles que es-tão mais fragilizados, os do-entes que procuram o Hos-pital, já não cumpria quan-to à sua estrutura física. Em relação à estrutura física há pois uma expectativa enor-me que este grande edifício, que está moderno, funcional, bonito, responda de forma muito mais satisfatório que o antigo Hospital. A outra é em relação ao modelo funcional, em relação aos serviços que aqui vão ser prestados, em re-lação às valências que aqui vão ser disponibilizadas, à forma como os profissionais de saúde vão encarar este

novo equipamento, a todo o enquadramento que tem sido muito evolutivo na área da saúde. Nesta meia dúzia de anos passámos de um Hos-pital isolado para um Centro Hospitalar, passámos de um conceito de um Hospital dis-trital, como se chamava, para um conceito de Hospital de Proximidade e aí há uma al-teração de modelo muito re-levante, que nós acompanhá-mos e não vou esconder que acompanhámos com preo-cupação e tendo agora a ex-pectativa de que venha a afir-mar-se e seja efectivamente um modelo de modernidade e de futuro.

Toda a mudança carreia em si alguma reacção e dificuldade de aceitação. Crê que esta mudança tão abismal pode ter trazido algum antagonismo por dificuldade de apreensão do conceito pela maior parte das pessoas?Trouxe. Mas quero con-

siderar que está no passado. Ou seja, tínhamos um pro-jecto para um hospital tradi-cional, convencional. Estava pronto para ser adjudicado. Isto em 2005. O então mi-nistro da Saúde pensou nou-tro conceito, apresentou-nos um projecto de Hospital de

Proximidade, baseado em serviços diferentes: uma ci-rurgia de ambulatório, uma ampla gama de especialida-des, cuidados continuados, tecnologia de ponta em ter-mos de exames diagnósticos, etc. Um hospital muito mo-derno mas sem o peso dos hospitais tradicionais na área da cirurgia convencional e no internamento. É eviden-te que este modelo nos pôs problemas que nós sempre discutimos, tendo chegado a uma solução que eu entendo ser um bom compromisso. Não ignorando esse modelo diferente de Hospital de Pro-ximidade, mas manter-lhe algumas valências que para nós eram indispensáveis, nomeadamente o serviço de medicina interna e o inter-namento, ainda que limitado às 30 camas que aqui estão disponíveis, mas que penso serem suficientes, porque a prova que vinha do hospital velho e que foi sendo adap-tada é que as 30 camas serão suficientes. Situações que necessitem de cuidados mais diferenciados serão transfe-ridas para Vila Real, mas isso será uma pequena parte dos utentes e, eventualmente, um ou outro para Viseu em fun-ção da sua área de residência. Vemos com agrado que possa haver esta flexibilidade e por-tanto este equipamento irá res-ponder a mais de 95% dos pro-blemas de saúde da população. O que é fundamental.

Os seus colegas autarcas dos concelhos limítrofes estão também já sensibilizados para a realidade que vão aqui encontrar?Penso que estão sensibili-

zados. Embora admita que não conheçam em profun-didade a dimensão e a qua-lidade do equipamento que aqui está construída. Terão oportunidade de o fazer mui-to brevemente, depois des-ta fase de instalação e pen-so que a recepção e a opinião sobre este equipamento será francamente positiva. É evi-dente que há depois outras questões que temos que me-lhorar e que têm a ver com as acessibilidades intra-re-gionais. As pessoas têm que chegar a Lamego com facili-

dade e regressar a suas casas depois de uma consulta ou visita a um doente interna-do. Mas essas são questões à margem da política de saúde e que se prendem com o pa-drão de desenvolvimento re-gional que incrementámos.

Constato que estarão dissipa-das a maior parte das dúvidas ou as dúvidas na sua totalidade quanto à mais-valia deste equipamento para o conce-lho de Lamego e concelhos limítrofes…Como eu disse no primei-

ro dia ao ministro Correia de Campos, este projecto, sen-do moderno e inovador, di-ferente de tudo quanto tinha sido construído até hoje em Portugal, em termos hospi-talares, mereceu o benefício da dúvida. E se o demos só a uma ideia e a um conceito, quando o vemos construído, quando vemos essa realida-de física no terreno, com a qualidade que aqui se pode sentir, temos que passar da dúvida à certeza de que te-mos aqui “pano para man-gas”. Ou seja, agora é afinar o modelo de funcionamento, estimular os profissionais de saúde e a gestão deste cen-tro hospitalar para que este equipamento dê tudo quan-to pode dar.

Estarão então todas as sinergias criadas para um caso de sucesso, mesmo em termos de motivação dos próprios pro-fissionais de saúde?Quero acreditar que sim,

sem deixar de reconhecer que uma mudança desta en-vergadura tem sempre pro-blemas, traz sempre resistên-cias. Há aqui alterações di-versas: é mudar a alteração geográfica, os passos, as tec-nologias, a organização. Há aqui um conjunto grande de alterações que não deixarão de provocar alguns proble-mas, que serão ultrapassadas com boa vontade e eu conto com a boa vontade de todos. Aliás, quando me foi anun-ciado que o Hospital iria abrir no passado fim-de- semana, uma rádio questionou-me e eu disse isso exactamente. Peço a todos os profissionais de saúde que vão ser con-frontados com um processo

complexo, para darem quan-to puderem com dedicação e competência. Sei que isso tem acontecido. Mais peço à população para ir com cal-ma, percebendo que estamos num processo de mudança, aceitando algumas dificul-dades que possam surgir, mas sobretudo usufruir de tudo o que é novo, é bom e está implementado neste projecto.

Lamego e os lamecenses estão pois de parabéns? Penso que estamos de pa-

rabéns por termos este equi-pamento a funcionar naquilo que me parece ser um com-promisso excelente entre um projecto que se calhar estava um bocadinho à fren-te do seu tempo e a vontade local de ter um equipamen-to mais consentâneo com a ideia mais tradicional de um hospital. Estamos todos de parabéns, esperamos que este sentimento se mante-nha, com o aproveitamento integral das condições que são tantas e tão boas deste hospital.

Para terminarmos, quer deixar uma palavra ao Dr. Carlos Vaz?Claro! É de facto uma iro-

nia do destino encontra-rem-se num projecto desta natureza, em Lamego, dois naturais de Macedo de Ca-valeiros. Duas pessoas uni-das pela naturalidade e pela amizade, que partilharam o mesmo anseio, que era fazer aqui e deste equipamento, o melhor equipamento possí-vel para os utentes, para os lamecenses e todos os resi-dentes do Douro Sul, por ca-minhos que nem sempre fo-ram os mesmos, nem sempre houve sintonia de posições, mas se os vários caminhos nos levam ao objectivo co-mum, isso é que é importan-te. E quero deixar aqui ao Dr. Carlos Vaz uma palavra de grande apreço pessoal e de grande admiração profissio-nal, porque é um gestor hos-pitalar de grande qualidade, que peca às vezes por um pouco de obstinação, mas o obstinação também é impor-tante para nos levar a perse-verar até atingirmos o objec-tivo que pretendemos.

Francisco Lopes,

presidente da Câ-

mara de Lamego

Jornal do Centro21| fevereiro | 2013

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região“OS VERDES”QUEREM ALTERNATIVA PARA REDUZIR A SINISTRALIDADE

O partido ecologis-ta “Os Verdes” preten-de que a Câmara de Oli-veira de Frades encontre uma solução para o troço de ligação da A25 à zona industrial local, de forma a reduzir a sinistralidade. “O coletivo regional de Viseu do Partido Ecolo-gista “Os Verdes” consi-dera que é urgente que a Câmara de Oliveira de Frades encontre uma solução alternativa que permita reduzir o nível de sinistralidade no local e implemente soluções para diminuir a velocida-de, de forma a melhorar a segurança dos condu-tores e dos peões”, defen-de a estrutura, em comu-nicado.

Em questão está um troço de cerca de meio quilómetro, construído há oito anos, para reduzir o tempo de deslocação entre a A25 e a zona in-dustrial de Vilarinho, para além de reduzir o tráfego automóvel no in-terior das povoações de Sobreiro e Pereiras, na freguesia de Pinheiro.

Na altura, para gerir o trânsito automóvel en-tre as duas variantes e o trajeto inicial da Estra-da Municipal 617, a autar-quia de Oliveira de Fra-des “implementou uma espécie de rotunda”.

O presidente da Câma-ra de Oliveira de Frades, Luís Vasconcelos, garan-tiu que já está a ser estu-dada uma solução para corrigir o troço, que her-dou do executivo ante-rior.

A Câmara Municipal de Viseu vai comprar um apartamento à VI-SEU NOVO – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), no centro históri-co para alojar vítimas de violência doméstica em situação de risco.

A informação foi avan-çada na quarta-feira, dia 13 de fevereiro, duran-te uma visita a mais um edifício recuperado desta vez na Calçada da Vigia.

A reabilitação visitada representa um investi-mento de 500 mil euros. Dentro de um mês estará pronto a habitar. O edifí-cio comporta três apar-tamentos e uma loja de rua, sendo um dos apar-tamentos destinado ao alojamento de vítimas de violência doméstica.

“Subscrevemos há pou-co tempo um protocolo de apoio à vítima de vio-lência doméstica e sabe-mos que há vítimas que só não saem de casa por-que não têm casa e, às ve-zes, é o maior travão para que abandonem o lar, portanto, fica aqui um dos apartamentos para estas vítimas”, adiantou o presidente da autarquia,

Fernando Ruas aos jor-nalistas.

O presidente da SRU e vice-presidente da au-tarquia, Américo Nunes, acrescentou que houve o cuidado de deixar apenas um apartamento destina-do às vítimas de violência doméstica, “para evitar situações de segregação”. Os restantes serão vendi-dos, preferencialmente a casais jovens, em “con-dições muito vantajosas”.

O espaço destinado a comércio e serviços do edifício vai servir de sede a instituições de âmbi-to cultural, segundo o autarca.

Com este trabalhado de regeneração urbana desenvolvido já alguns anos pela SRU, Fernan-do Ruas, consciente que

“este é o caminho” para repovoar o centro histó-rico, lembra que a estra-tégia da autarquia passa por “obrigar” as pessoas a deslocarem-se ao cen-tro histórico para acede-rem a serviços de cultu-ra, sociais e outros e, “ao mesmo tempo, disponi-bilizar espaços que per-mitam quer o alojamen-to, quer o comércio e serviços, quer o associa-tivismo”.

D e a c o rd o c o m o autarca ainda não há da-dos concretos para con-firmar que há mais gente na zona antiga da cidade, mas: “se não fosse esta ação havia menos gente no centro histórico”. EA

Regeneração com espaço para aviolência doméstica

A vontade de D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu e da Diocese em preservar a identidade e a história do local prevaleceram e, com a colaboração dos servi-ços municipais e da Direc-ção Regional de Cultura do Centro, foi benzida a nova Casa Episcopal, na zona histórica de Viseu. O edi-fício sofreu obras de requa-lificação, nos últimos seis anos, orçadas em cerca de um milhão de euros.

D. Ilídio congratulou-se com o facto de, ao longo da realização da obra, “não se terem registado acidentes de trabalho, apesar da com-plexidade da empreitada”. Os custos foram suportados pela alienação de bens da Diocese, com a colaboração monetária de algumas ins-tituições diocesanas, o que permitiu fazer a obra, sem prejudicar o normal funcio-namento da Diocese.

O edifício foi benzido por D. Rino Passigato, na presença de muito público e das autoridades locais e regionais. Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu, e Sérgio Gorjão, diretor do Museu Grão Vasco, foram algumas das individualidades presen-tes. O Coral do Conserva-tório de Viseu deu solenida-de ao momento, tendo tam-bém havido a participação do Grupo Cantorias, que veio agradecer ao Núncio Apostólico a sua interven-ção para que o grupo tives-se tido a oportunidade de cantar as Janeiras ao Papa, na Sala de Audiências do Vaticano.

Escavações arqueológi-cas realizadas no local dei-xaram a descoberto e de-vidamente valorizados al-guns elementos que se mostraram de interesse, as-sim como alguns objectos e

equipamentos relacionados com o funcionamento do primitivo edifício.

“A par com o Seminário e com o Centro Sócio- Pasto-ral, a Casa Episcopal com-pleta o conjunto de estru-turas físicas que servem a Diocese, no seu funciona-mento ao serviço da Igre-ja local”, explicou o bispo de Viseu.

D. Ilídio Leandro guiou Núncio Apostólico, que presidiu ao encerramento das celebrações jubilares de S. Teotónio, e restantes Bispos, na visita ao edifí-cio, que foi mobilado com o espólio que o Paço Epis-copal possuía e que foi de-vidamente restaurado, ao longo dos anos que a cons-trução demorou. Todo o público presente visitou a Casa Episcopal e os servi-ços instalados.

Tiago Virgílio Pereira

Casa Episcopal benzida D. Ilídio Leandro ∑ “Esta obra, a par de outras, completa o con-

junto de estruturas que servem a Diocese”

A Edifício, situado na zona histórica de Viseu, voltou a ser habitado por D. Ilídio Leandro

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REGIÃO | VISEU

Made in Portugal

Opinião

A criação de uma marca de produtos com origem em Portugal tem sido alvo de várias iniciativas ao lon-go dos anos. Nas décadas de 80 e 90, no auge da inte-gração na C.E.E., atual U.E., a designação Made in Por-tugal fazia furor e denotava prestígio na pujante indús-tria do calçado e vestuário.

Por essa altura, os telejor-nais faziam questão de abrir os boletins noticiários ci-tando a vinda de mais uma empresa para Portugal, deslocalizada do seu país de origem. A argumenta-ção invocada centrava-se basicamente nos custos da mão-de-obra mais barata e na possibilidade de fruí-rem dos desejados incenti-vos para a sua implantação. Nos dias de hoje o que se verifica é o inverso.

Nas referidas décadas, se se exportava e acelerava nestas áreas, importava-se e travava-se muito nos sec-tores agrícola e alimentar.

No entanto, o fenómeno decorrente da globaliza-ção do comércio mundial veio catapultar para a ribal-ta as novas e emergentes potências mundiais, Chi-na e India. O fenómeno de deslocalização indus-trial prosseguiu a sua saga para estes novos paraísos. Se este tráfego devastador conduziu ao fecho de mui-tas indústrias em Portu-gal, o alargamento da U.E. aos países de leste intensi-ficou e acelerou de forma agudizada a sangria. Uma vaga muito difícil de suster, dizem. As contrapartidas dadas para a instalação de muitas dessas indústrias em território nacional fo-ram devidamente acaute-ladas?

As marcas com projecção e dimensão mundial de ves-tuário e calçado que assen-taram arraiais a Norte, já fo-ram há muito.

No entanto, a qualidade da manufacturação realiza-da em Portugal e o forte in-cremento tecnológico que se verificou recentemente nestes sectores parece po-der inverter o processo. No calçado é evidente a muta-ção que estamos a empre-ender. O seu preço de ven-da é o segundo mais caro do mundo e as encomendas

não param de aumentar. Neste período em que o

crescimento das exporta-ções nacionais constituem uma poderosa alavanca a que todos se tentam agarrar, o sector agrícola e agro-ali-mentar é responsável por 1/5 das mesmas, registan-do taxas de crescimento de 2.8% ao ano, num momento de plena contracção.

Neste período, o sector agro-alimentar tem de-monstrado a competência de incorporar valor acres-centado aos seus produtos que passaram a ser disse-minados pelos diferentes continentes de modo re-gular.

Na procura de um estí-mulo ao consumo do que é genuinamente nacio-nal, foi desenvolvida com enorme sucesso a campa-nha/selo “Compro o que é nosso”. Esta iniciativa ser-viu como o embrião para a recente criação do movi-mento/marca mais abran-gente “Portugal sou eu” que permitirá agregar todos os sectores e actividades onde é possível quantificar a in-corporação de mais-valias nacionais numa percenta-gem superior a 50% num produto.

A transversalidade da ini-ciativa promovida pela AEP, AIP, CAP e IAPMEI permi-tirá por certo surfar as on-das gigantes da Nazaré que fustigam a costa. Mais um produto a explorar.

Nesta fase, o que muitos desejam é que a lista dos produtos a ter acesso a esta chancela aumente de modo consistente e articulado.

Será curioso poder obser-var a impressão deste novo selo em todos os produtos de marca branca a denota-rem taxas de crescimento a 30% ao ano. A ver vamos…

A conjugação de esforços para a promoção dos vários sectores, através de um de-nominador comum “Por-tugal sou eu”, é uma ferra-menta que por certo per-mitirá suplantar os novos e constantes desafios.

A união faz a força, não?

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

Quais os “Caminhos de Desenvolvimento para Viseu” que devem ser se-guidos no futuro? A dis-cussão surgiu na última conferência organizada pela comissão política de secção do PSD Viseu, que juntou os presidentes da Associação Empresarial da região de Viseu (AIRV) e da Associação Comer-cial do distrito (ACDV) e o presidente da Comis-são de Coordenação de Desenvolvimento Regio-nal do Centro (CCDRC), Pedro Saraiva.

Ao longo do encontro fi-cou claro que Viseu, ape-sar de beneficiar de cara-terísticas muito próprias e de projetos a seu favor, está abaixo da média na-cional e para tal precisa daquilo que o presidente da ACDV, Gualter Miran-dez começou por chamar lobby. “Não conseguimos criar um lobby, viramos todos as costas uns para os outros e isso tem que ser ultrapassado”, frisou

O presidente da AIRV, João Cotta reforçou a ideia ao afirmar que “Viseu não pode esquecer as indús-trias dos outros conce-lhos à volta, porque mui-tos dos que lá trabalham vivem em Viseu” e deve-rá assumir uma liderança regional.

O dirigente lembrou através da apresentação de números, que o Pro-duto Interno Bruto (PIB) da região Dão Lafões está abaixo da média nacional e de outros concelhos da zona centro como Aveiro e Coimbra e o mesmo se

passa na análise do PIB por habitante. João Cotta acrescentou como pontos fracos a rede “deficiente” de transportes, o “proble-ma de qualificação”, do envelhecimento da popu-lação e do desemprego, ao mesmo tempo que “a re-gião tem perdido peso po-lítico”, tem uma “fraca no-toriedade regional” e tar-dam em ser conhecidos projetos futuros de políti-cas autárquicas.

A par destes pontos fra-cos, João Cotta apontou as portagens como uma das várias grandes ameaças para a região.

Para o presidente da AIRV esta “nuvem cin-zenta” que paira sobre a região combate-se com economia, ou seja, cria-ção de emprego, e a cri-se económica qua o país atravessa pode ser a opor-tunidade para fixar jovens na região.

Qual é a solução? Defi-nir a identidade de Viseu pode ser um caminho, apontado pelo presiden-te da ACDV, que lançou

o desafio no debate de procurar uma marca que represente e promova Viseu.

“Quando se fala de Viseu, fala-se de quê? So-mos conhecidos porquê? Onde é que está a nossa diferenciação? Teremos que trabalhar no sentido de marcar a posição de Viseu de uma maneira di-ferente”, reforçou Gualter Mirandez ao admitir que o rótulo de ‘Viseu melhor cidade para viver’ é redu-tor: “ Podemos ter um car-ro muito bom e muito bo-nito, mas se não tenho di-nheiro para a gasolina de que adianta ter esse carro? Viseu é uma cidade muito bem lançada em termos urbanísticos, mas as pes-soas que vivem cá como vão sobreviver?”

Em declarações aos jor-nalistas, Gualter Miran-dez anunciou que em ja-neiro deste ano encerra-ram 30 estabelecimentos comerciais sócios da ACDV, a maioria no con-celho de Viseu. Em feve-reiro, a ACDV já registou

18 encerramentos: “O rit-mo é avassalador e deixa-nos apreensivos com o fu-turo próximo”.

O presidente da CCDRC optou por apontar coi-sas positivas onde Viseu possa vir a encontrar essa marca. Pedro Saraiva in-dicou como “sinal de es-perança” para a região o facto de a zona Centro ex-portar mais do que impor-tar ao contrário da “ten-dência crónica” do resto do país.

O responsável deixou ainda como dicas o que lhe vem à memória quan-do pensa em Viseu e citou Viriato, o vinho do Dão, a “intensidade” da obra de Grão Vasco e as castanhas de ovos.

“O grande problema não é só de Viseu, é o de não termos sido capazes de crescer. Portugal gripou desde 2000 e é muito difí-cil querer ter qualidade de vida quando a economia não cresce”, sintetizou.

Emília [email protected]

Quais os “Caminhos de Desenvolvimento para Viseu”?Conferência ∑ PSD junta dirigentes da AIRV, ACDV e CCDRC

A O debate fez parte de um ciclo de conferências organizado pelo PSD Viseu

Pentagramas invertidos e outros símbolos foram encontrados no interior do antigo matadouro de Viseu, junto à Estrada Nacional (EN) nº 229. A po-pulação que reside nas imediações está dividida. Uns acham que se trata de uma brincadeira de jovens, ou-tros falam em rituais satânicos. As autoridades, para já, desvalorizam o caso. As figuras foram desenhadas com sal grosso. O JC sabe que o, degradado espaço, é usado regularmente para sessões de fotografia.

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Jornal do Centro21 | fevereiro | 201312

Page 13: Jornal do Centro - Ed571

VISEU | ARMAMAR | REGIÃO

Esta eleição tem tan-to mais significado por-quanto feita pelos asso-ciados. As Obras Sociais da Câmara e Serviços Municipalizados são ju-ridicamente uma IPSS e têm como missão prestar apoio a famílias, jovens e idosos carenciados, assim como aos seus associa-dos. Viseu, Mangualde, Penalva do Castelo e Sátão compõem a área geográfica de interven-ção desta IPSS, num uni-verso de vinte e cinco funcionários. Para dar resposta aos seus objec-tivos, conta com um re-feitório na Rua das Bocas que serve uma centena de refeições diárias, cre-

che, pré-escolar e ATL frequentadas por uma centena e meia de crian-ças.

José Carreira, oriun-do de Aviuges, é mestre em Trabalho Social e de-

sempenhava desde 2008 as funções de coordena-dor pedagógico da insti-tuição, onde exerce fun-ções desde 2001.

Paulo Neto

José Carreiraeleito presidenteObras Sociais ∑ Pessoal da Câmara e Serviços Municipa-lizados de Viseu

A José Carreira

DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL

CASA DE SAÚDE DE SÃO MATEUSRUA 5 DE OUTUBRO3500-000 VISEU

GPSLAT: 40º 39’ 22.96’’LONG: -7º 54’ 17.89’’

MARCAÇÃO DE CONSULTAS

TEL.: 232 423 423

TRATAMENTO DE DORES CRÓNICAS DA COLUNACIRURGIA DA COLUNA VERTEBRALCIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVATÉCNICAS PERCUTÂNEAS

CARLOS JARDIM MÉDICO ESPECIALISTA

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DETIDOViseu. A GNR deteve um homem, de 25 anos, suspei-to de traficar droga, resi-dente no bairro social de Paradinha, em São Salva-dor, no concelho de Viseu. Segundo a GNR, o homem foi detido no âmbito de duas buscas naquele bair-ro, efetuadas por militares do Núcleo de Investiga-ção Criminal de Viseu. A GNR refere, em comuni-cado, ter apreendido 1.264 doses individuais de he-roína, 41 de cocaína e três de haxixe, um telemóvel e uma balança de precisão. Durante as buscas foram ainda apreendidos 2,6 qui-logramas de um metal que a GNR supõe ser ouro, já derretido, um revolver e duas carabinas, duas mi-ras telescópicas, um sabre e várias munições.

IDENTIFICADOViseu. A PSP de Viseu identificou, na quinta-feira, três suspeitos de um assalto, com recurso a arma de fogo, a um es-tabelecimento comercial da cidade. Em comuni-cado, a PSP explica que identificou os suspeitos na terça-feira, depois de um deles, menor de ida-de, ter sido localizado no hospital de Viseu “por ter consumido produto psi-cotrópico”. Após o menor ter referido que o produ-to tinha sido provenien-te de um estabelecimento assaltado, elementos da Esquadra de Investigação Criminal da PSP interce-taram e identificaram os outros dois, que viajavam num táxi. Quando inter-cetados, estes suspeitos “ainda tinham na sua pos-se vários produtos prove-nientes” do estabeleci-mento assaltado, refere a PSP. Uma vez que foi utili-zada arma de fogo duran-te o assalto, os suspeitos foram entregues à Polícia Judiciária.

DETIDOArmamar. O Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Lamego, no âmbito do patrulhamento geral do Serviço Proteção da Na-tureza e Ambiente, na Zona de Caça Armamar, freguesia de Vila Seca, deteve em flagrante deli-to um indivíduo, residen-te em Gaia, pelo exercí-cio da caça com recurso a Chamariz.Foram apreendidas três armas de caça, 58 cartu-chos, 3 cartas de caça-dor, 3 livretes de mani-festo da arma, 2 tordos, 1 chamariz, 1 pilha e 1 bol-sa de transporte de mu-nições.As aves foram entregues a uma instituição de ca-ridade local.

DETIDOViseu. A PSP de Viseu deteve um homem de 60 anos, por condução de veículo automóvel com taxa de alcoolémia de 1,72 g/l.

Paul

o N

eto

Jornal do Centro21| fevereiro | 2013 13

Page 14: Jornal do Centro - Ed571

educação&formação

A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu obte-ve o título de Eco-Escolas 2012 em reconhecimento do trabalho desenvolvi-do no ano letivo 2011/2012 em benefício do ambien-te e sustentabilidade.

O certificado da Asso-ciação Bandeira Azul da Europa resulta da reali-

zação de um conjunto de atividades ao longo do ano académico, em prol do desenvolvimento sus-tentável daquela escola.

As atividades foram le-vadas a cabo por dois alu-nos do 3º ano do curso de licenciatura em Educa-ção Ambiental, no âmbi-to da unidade curricular de projeto. EA

Superior deEducação recebe título de Eco-Escola O presidente da Câma-

ra Municipal de Vouzela confirma a disponibili-dade da autarquia para abraçar a ideia de distri-buir mirtilos nas esco-las do concelho já este ano letivo, como for-ma de promover o fruto que se encontra em for-te expansão na região de Lafões.

A ideia foi lançada por uma produtora e bem acolhida pelo presiden-te, Telmo Antunes, du-rante o Encontro de Pro-dutores de Mirtilos de Lafões que decorreu re-centemente em Vouzela, dominado pela falta de um plano estratégico para escoar centenas de toneladas de mirtilo que vão começar a sair de perto de 150 hectares de plantações existentes nos três concelhos.

“Havendo um inves-timento tão grande, faz sentido que o mirtilo comece também a ser comercializado em Por-

tugal e não seja só para exportar”, justificou o autarca ao Jornal do Cen-tro, que entende ser esta a via para “introduzir no-vos hábitos de consumo” na sociedade.

S e g u n d o Te l m o Antunes, a iniciativa nunca partirá da autar-quia, deverão ser os pro-dutores a organizar-se e a abraçar a ação de pro-moção do mirtilo nas escolas, mas a Câmara

está disponível para co-laborar inclusive com-prar o fruto para depois ser distribuído nos lan-ches dos alunos.

Para o autarca, o mo-delo poderá depois vir a ser aplicado a outros produtos locais, nomea-damente fruta produzi-da no concelho.

“Os produtores em vez de gastarem dinheiro em ações de promoção do produto podem fazê-

lo através da oferta e as-sim estão também a ten-tar alterar os hábitos de consumo”, concluiu.

Quanto aos mirtilos, Telmo Antunes lembrou que se a ação de distri-buição ocorrer já este ano, é provável que no próximo ano “as mães já comprem mirtilos para os filhos”.

Emília [email protected]

Mirtilos nas escolas de VouzelaObjetivo ∑ Escoar o fruto e introduzir novos hábitos de consumo nas crianças e jovens

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A Presidente da autarquia defende iniciativa dos produtores apoiada pela Câmara

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A Câmara de Santa Comba Dão, através da Biblioteca Municipal Alves Mateus e da Uni-versidade Sénior, vão assinalar o Dia Interna-cional da Língua Mater-na (21 de Fevereiro), com um conjunto de ativida-des marcadas para o Ci-ne-Teatro da Casa da Cultura, esta sexta-feira,

dia 22, pelas 21 horas.A iniciativa conta com

apontamentos de dan-ça, canto, poesia, tea-tro, contos tradicionais, fado, música popular portuguesa e com uma mostra gastronómica com ementas de varia-dos países, para fomen-tar a troca de experiên-cias. EA

Santa Comba Dão comemora Dia da Língua Materna

Arq

uivo

Jornal do Centro21 | fevereiro | 201314

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suplemento

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 571 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

ExcelênciaPME

Textos: Micaela Costa | Grafismo: Marcos Rebelo

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Jornal do Centro21 | fevereiro | 201316 suplemento_PME’s

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IAPMEI distingue as melhores empresasFoi no início do ano que se ficou a conhecer a lista de empre-

sas que, no ano de 2012, conseguiram o estatuto de “PME Ex-celência”.

Esta distinção, fruto da seleção do IAPMEI e do Turismo de Por-tugal, tem como base o universo das PME Líder, um selo de repu-tação para distinguir o mérito das pequenas e médias empresas nacionais com desempenhos superiores e tendo por base os me-lhores sinais de rating e indicadores económico-financeiros.

As “PME Excelências” são empresas que “apresentam rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional, que têm sabido manter altos padrões competitivos num contexto particularmente exigente e que estão a conseguir ultrapassar a crise com crescimento, consolidação de resultados, e contributos ativos na criação de riqueza e de emprego das regiões onde se inserem”.

“PME Excelência” é um estatuto de qualificação empresarial criado pelo IAPMEI, numa parceria com o Turismo de Portugal, o Barclays, o Banco Espírito Santo, o Banco Espírito Santo dos Aço-res, o Banco BPI, a Caixa Geral de Depósitos, o Crédito Agrícola, o Millenium BCP, o Montepio e o Santander Totta.

Distrito de Viseu distinguido com 56 PME ExcelênciaDas 1315 empresas distinguidas pelos vários distritos do

país, 56, menos uma que no ano anterior, pertencem ao dis-trito de Viseu, nos mais variados setores, nomeadamente, indústria, turismo, serviços, comércio, construção e trans-portes.

O ramo do comércio é onde se concentra o maior número de empresas distinguidas como “PME Excelência”, 19, segui-do da indústria com 16 empresas. O turismo está na terceira posição com 10. Os ramos com menos distinções são: servi-

ções, com 5 e no final da tabela, construção e transportes, ambos com 3 empresas distinguidas.

Comparativamente ao ano anterior, o setor que perdeu mais empresas distinguidas foi o da construção, em 2011 registava 12 e, em 2012, apenas 3 mereceram o estatuto “PME Excelência”, a quebra no setor em muito se relaciona com estes valores. Em todos os restantes setores houve um aumento de empresas, a indústria passou de 15 para 16, o turismo de 6 para 10, os serviços de 3 para 5, o comércio

de 18 para 19 e os transportes de 1 para 3.No que toca aos concelhos, onde estas empresas desen-

volvem a sua atividade, o de Viseu é o que acumula mais em-presas distinguidas, 27. Castro Daire é o concelho que se se-gue com cinco. Com três, os concelhos de Mangualde, Olivei-ra de Frades, São Pedro do Sul e Tondela. Armamar, Penalva do Castelo e Tarouca registam duas empresas “PME Excelên-cia” e com uma empresa, Cinfães, Lamego, Mortágua, Nelas, Resende e Santa Comba Dão (ver infografia página 21).

TurismoTransportes

Comércio

Construção

Indústria

Serviços

Turismo

6

Transportes

1

Comércio

18Construção

12Indústria

15

Serviços

3

2011 2012Turismo

TransportesComércio

ConstruçãoIndústria

Serviços

Turismo

10Transportes

3Comércio

19

Construção

3Indústria

16

Serviços

5

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Jornal do Centro21 | fevereiro | 201318 suplemento_PME’s

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AIRV e Jornal do Centro premeiam empresas

v Lanxeirão v Favir

v Graciano da Cruz v Ourivesaria Pereirinha

v Paviléctrica v JC Pastelaria

v Visipapel

Page 19: Jornal do Centro - Ed571

Jornal do Centro21 | fevereiro | 2013 19suplemento_PME’s

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“Os empresários devem ser reconhecidos pelo seumérito, resultados obtidos e procura de melhoria contínua”

Qual a importância do Estatuto PME Excelência para as empresas?

Com os estatuto PME Excelência, o IAPMEI visa reconhecer o mérito das PME com melhores desempenhos, pelo que uma das vantagens imediatas para as empresas está directamen-te relacionada com o aumento da sua reputação e notoriedade junto do mercado.

Sinalizadas como as melhores, estas empresas passam a ter uma visibilidade acrescida junto, não só da sua rede de clientes e fornecedores, mas também do sistema financeiro e das insti-tuições públicas, que lhes vai facilitar nos seus relacionamentos comerciais e institucionais.

Para além dos ganhos de visibilidade, estas empresas são também beneficiárias de condições especiais no acesso a finan-ciamento, por exemplo através da recentemente lançada linha de crédito com garantia mútua PME Crescimento 2013, que tem a sua dotação reforçada este ano com 2 mil milhões de euros.

Num contexto de escassez de financiamento, são estas em-presas que mais facilmente acedem a crédito ou a capital e que melhores condições obtêm.

Por outro lado, acreditamos que a apologia de casos de su-cesso pode ter um efeito multiplicador para outras empresas que ambicionem seguir bons exemplos e melhorar os seus de-sempenhos comparando-se com as melhores.

Quais são as principais dificuldades das PME portu-guesas para atingir este estatuto?

Para aceder ao estatuto PME Excelência, as empresas têm que cumprir um conjunto de critérios, que atestam a qualida-de do seu desempenho e a sua solidez económico-financeira. E sendo este estatuto atribuído em parceria com os principais ban-cos a operar em Portugal, é óbvio que a notação de risco ocupa um papel muito importante na avaliação. Temos consciência de que os critérios são selectivos e que estratégias empresariais de maior risco poderão sair penalizadas, mas é por isso mesmo que a distinção é anual, permitindo a entrada de empresas, de-pois de ultrapassadas fases críticas de crescimento.

De que maneira é que a PME Excelência contribui para a segmentação do mercado?

Os empresários devem ser reconhecidos pelo seu mérito, re-sultados obtidos e procura de melhoria contínua. É uma ques-

tão de justiça, e é também um prazer para o IAPMEI e para os nossos parceiros da banca, podermos valorizar bons exemplos de empreendedorismo e capacidade competitiva. São empresas que merecem o nosso reconhecimento, pela relevância dos seus contributos para o desenvolvimento e o emprego nas regiões, e pelo seu papel enquanto motor da nossa economia.

Temos consciência de que ao tornar pública esta segmenta-ção, estamos também a divulgar rácios médios de desempenho que podem servir de baliza para outras empresas, que nos vá-

rios sectores de actividade pretendam ascender a outros pata-mares no desenvolvimento dos seus negócios.

Na conjuntura difícil que atravessamos, as empresas PME Excelência 2012 tiveram um crescimento de 21% nas expor-tações e viram aumentar os seus resultados líquidos em 24%, com uma autonomia financeira superior a 50% e níveis de ren-dibilidade bem acima da média nacional. São indicadores que atestam bem a qualidade destas empresas e o mérito da sua governação.

v Luis Filipe Costa, Presidente do IAPMEI

Page 20: Jornal do Centro - Ed571

Jornal do Centro21 | fevereiro | 201320 suplemento_PME’s

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Lanxeirão prima pela excelência

Favir aposta no mercado externo

Criado em 2005, o tão conhecido “Lanxeirão” em Viseu, desde cedo cativou os muitos viseenses que provavam a fa-mosa lancheira. Embora esta seja a imagem de marca da empresa disponibilizam ainda refeições de qualidade e a um preço convidativo.

O Lanxeirão aparece ao público pela primeira vez no Insti-tuto Politécnico de Viseu (IPV), mais tarde acabaria por en-cerrar, mas rapidamente se instala ainda mais próximo de todos os viseenses, com a loja no centro da cidade, seguin-do-se o Instituto Português da Juventude no Fontelo, outra no Continente e agora novamente na casa onde o viu nascer, o IPV. Com quatro espaços espalhados pela cidade o Lanxei-rão desde sempre procurou “criar espaços sustentáveis”, pois “não basta abrir as portas, é preciso que se criem bases que garantam a continuidade do negócio”, explica Alda, uma das proprietárias do espaço.

Com oito anos de existência o Lanxeirão desde sempre apostou “na capacidade de adaptação ao longo dos tempos, reinventando formas de trabalhar e sobretudo que fosse ao encontro das necessidades do cliente”, afirma Alda.

A distinção como PME Excelência deixou Alda e Leonel, “muito surpreendidos”, porque apesar do longo trabalho efetuado “nunca se pensou que chegasse uma distinção como esta”.

Com cerca de 30 trabalhadores, o Lanxeirão, tem arreca-dado milhares de fãs um pouco por todo o país “trabalha-mos não só para o distrito como para Lisboa, Porto e muitos outros locais onde as pessoas fazem questão de divulgar o nome do Lanxeirão”. É esta forte ligação com os clientes que, para Alda, “marca a diferença”. “É bom saber que as pes-soas gostam da nossa comida e que gostam de nós, é por isso que continuamos, todos os dias, a trabalhar para sermos melhores”, acrescenta.

Fundada em 1961, a Favir iniciou a sua atividade no ramo dos plásticos. Em 1964 passa a dedicar-se ao fabrico de produtos de limpeza derivados do arame de aço. Em 1975 é feito um novo investimento com a ampliação das instalações fabris, ao adquirir uma nova máquina de grande produção de lã d’aço e palha d’aço. Anos depois, em 1991, ampliou novamente a área de produção com mais um investimento para o fabrico de esfregões desengordurantes impregnados com sabão. Atualmente, a fábrica de plásticos Favir, Lda., é a mais importante fábrica da Península Ibérica na produção de esfregões desengordurantes com sabão impregnado, de lã d´aço, de palha d´aço, de esfregões galvanizados, aço ino-xidável e aço cupro/níquel. A sua localização privilegiada no centro do país junto à IP3 permite-lhe grande “facilidade e eficiência no transporte dos produtos até aos clientes, tanto a nível nacional como internacional”, explica Paulo Moura, sócio-gerente.

Apesar da forte crise, a Favir não tem sentido grandes di-ficuldades, sobretudo porque “o mercado externo tem sido a nossa principal aposta”. Desde 2009 a Favir tem regista-do sempre crescimento, aliado ao “empenho depositado no trabalho”, afirma Paulo Moura.

Este é o segundo ano consecutivo que a Favir é distinguida como uma “PME Excelência” tendo, socialmente, aumenta-do o seu número de colaboradores de 29, que registava em 2008, para os atuais 60 que fazem parte do seu quadro de pessoal.

Questionado sobre a distinção de empresa excelência, Paulo Moura, acredita que tudo se deve aos “50 anos de existência da empresa e ao grande trabalho que todos têm desenvolvido”, para o sócio-gerente da Favir “esta distinção é sempre uma boa noticia mas o mais importante é conti-nuar a crescer, a dar condições aos trabalhadores e sobre-tudo aos clientes”.

Critérios de avaliação* Integrar os níveis de rating AAA ou AA, baseado no Re-

latório e Contas do ano anterior;* Cumprir os seguintes critérios financeiros:a) Autonomia financeira igual ou superior a 35 por cento;b) Crescimento do Volume de negócios anual igual ou su-

perior a 5 por cento;c) Rendibilidade dos Capitais Próprios igual ou superior a

10 por cento;d) Rendibilidade do Ativo igual ou superior a 3 por cento.O Estatuto PME Excelência tem a validade de um ano e um

dos critérios pode ser flexibilizado, dentro dos valores esti-pulados no programa.

BenefíciosSão várias as vantagens que as empresas conquistam ao

receberem o epíteto de PME Excelência. Associadas ao es-tatuto estão condições de maior facilidade no acesso ao cré-dito, melhores condições de financiamento e de aquisição de produtos ou serviços, facilitação na relação com a banca e a administração pública, e um certificado de qualidade na sua relação com o mercado.

Page 21: Jornal do Centro - Ed571

Jornal do Centro21 | fevereiro | 2013 21suplemento_PME’s

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Graciano da Cruz,mais de duas décadas de existência

A empresa, Graciano da Cruz – Gestão de Resíduos Industriais, Lda, começou a sua atividade ligada ao sec-tor dos metais. Mas, desde muito cedo se deparou com a questão “o que fazer com os resíduos”? Ao longo dos tem-pos e com as regras e metas ambientais definidas pelo go-verno, esta questão começou a fazer ainda mais sentido.

A empresa G rac iano da Cruz, que conta com mais de

duas décadas de existência, integra cerca de 12 funcio-nários e desenvolve ativida-de quer com empresas na-cionais quer com empresas europeias, como explica An-tónio Cruz, responsável pela empresa. “No que diz respei-to aos metais a Espanha tem muito potencial e trabalha-mos com eles, os resíduos são trabalhados em Portugal. Sempre que temos a possibi-lidade de trabalhar com em-

presas do nosso país, damos preferência, mas o mercado externo é também uma gran-de aposta”.

A distinção PME Excelência é para António Cruz, “o fru-to do trabalho desenvolvido e do empenho de todos”. “Gerir uma empresa no atual con-tex to económico, integran-do funcionários, aumento de carga fiscal, aumento de cus-tos energéticos, concorrência interna e externa, é hoje um

grande desafio”, acrescen-ta, e “o reconhecimento da Graciano da Cruz por par te do IPMAEI tem um significa-do especial”.

Quanto ao futuro, António Cruz, acredita que “seria im-portante manter ou melhorar o volume de negócios assim como os postos de t raba-lho. Nesta missão estaremos cer tos de estar a contribuir para a melhoria das metas ambientais”.

PME Excelência PME Excelência por concelhospor concelhos

Nelas

S. Comba Dão

Oliveria de Frades

Viseu27

Mortágua1

Resende

1Tondela

Cinfães

3

1

1

1

Castro Daire

5

S. Pedro do Sul3

Mangualde3

3

Tarouca2

Armamar2

Page 22: Jornal do Centro - Ed571

Jornal do Centro21 | fevereiro | 201322 suplemento_PME’s

Paviléctricavaloriza satisfação do cliente

JC Pastelaria quer manterreferência

A Paviléctrica, empresa de materiais de construção e ma-teriais elétricos, encontra-se no mercado desde 1989. Com quase 25 anos de história tem sofrido um forte crescido ao longo destes anos, como afirma gerente, Luís Morais, gerente da Paviléctrica “a empresa sofreu uma evolução exponencial ao longo destes anos, impacto que ainda se nota hoje nas vendas. Apesar da atual situação económi-ca, garantimos mesmo nestas condições a integração de 15 funcionários nos quadros ”.

São vários os prémios e condecorações acumuladas ao longo deste período de tempo, atingindo nos últimos dois anos consecutivos a distinção máxima para PME Exce-lência. Factos que o gerente da empresa justifica com “o atendimento profissional e especializado, com uma verten-te muito humana, preços competitivos, disponibilidade em quantidade e qualidade de stock e os resultantes reduzidos prazos de entrega”. O que vem refletir o lema da empresa, que é “a satisfação do cliente”, resultante na fidelização dos clientes.

Fundada em 1996 a “JC Pastelaria” é uma empresa inova-dora no ramo alimentar, com uma vasta variedade de produ-tos e lojas. Inicialmente abre a Jota Cake no antigo Palácio do Gelo e hoje o grupo “JC Pastelaria” tem várias empresas de referência na cidade de Viseu, tais como: Greens Res-taurante (Palácio do gelo), TorrediPizza, Jota Cake (Palácio do gelo e Piscinas Cabanões), Chef China (Palácio do Gelo) e Santa Grela (Palácio do Gelo).

Para Junior, gerente do grupo, manter um negócio “não é fácil, é preciso um grande esforço, honrar todos os compro-missos, comprar um produto de ótima qualidade e conseguir o melhor preço possível, com a política de pagar praticamen-te tudo a pronto pagamento para obter um preço melhor e ter uma situação económica real da empresa”. Atualmente conta com 41 trabalhadores.

Quanto à distinção como “PME Excelência”, Junior vê a sua empresa como “normal, apenas se trabalha muito para tentar servir o melhor possível os clientes”.

OurivesariaPereirinha no mercado online

Com 75 anos de história a Ourivesaria Pereirinha é uma das mais antigas empresas no ramo da ourivesaria na cida-de de Viseu.

Para Pedro Guimarães, gerente, “não é fácil manter uma empresa ao longo de tantos anos no mercado”. E, por isso, “temos a grande preocupação de injetar sangue novo, pro-curar pessoas jovens, com ideias”.

A distinção, como “PME Excelência”, é na opinião de Pedro Guimarães, “uma forma de percebermos que estamos a tra-balhar, a ser bons profissionais e que somos reconhecidos”, no entanto, afirma que “não é fácil ser excelente e só os clientes podem dizer-nos se somos ou não de excelência”.

Outro segredo para o sucesso da empresa é “perceber que quando há dificuldades o trabalho tem que ser a dobrar, o esforço e o investimento têm que ser maiores. Pois só as-sim podemos vencer num mercado complicado e em cons-tante mudança”.

A Ourivesaria Pereirinha tem ainda apostado no mercado online, loja através da internet, pois “é a maneira de expor-mos ao mundo a nossa loja. E esta é uma forma rápida, mas também muito trabalhosa, é preciso tirar fotografias, atua-lizar a página da loja. Embora seja virtual, há cuidados que não podem ser esquecidos, continuamos a querer agradar o cliente”.

A empresa conta atualmente com 14 trabalhadores e Pedro Guimarães ambiciona que este número aumente, “es-pero que em 2015 sejamos 30. Será um bom sinal para nós e para os trabalhadores”.

Page 23: Jornal do Centro - Ed571

economia

A Associação Em-presarial da Região de Viseu (AIRV) e a As-sociação Comercia l do Dist r ito (ACDV) preparam-se para for-mar o Conselho Em-presarial da Região de Viseu. A ideia da cria-ção de um novo orga-nismo que defenda os interesses dos empre-sários em conjunto foi anunciada pelo presi-dente da AIRV, João Cotta durante a con-ferência “Camin hos de Desenvolvimento para Viseu”, organiza-da pela comissão polí-tica de secção do PSD Viseu.

“Olhar só para Viseu é mortal. Viseu tem que assumir esta liderança [regional] ”, sublinhou João Cotta.

O p r e s i d e n t e d a AIRV, que numa entre-vista ao Jornal do Cen-tro (JC) em maio do ano passado tinha já admi-tido a oportunidade de em 2013 vir a nascer o Conselho Empresarial da Região de Viseu , concretizou à margem da conferência que as negociações entre a AIRV e a ACDV estão a decorrer há mais de um ano encontrando-se o processo praticamente fechado. “Aguarda-se

apenas pela retificação da Associação Comer-cial que deverá ocorrer em março”, frisou.

João Cot t a ad i a n-tou que as duas asso-ciações são as sócias fundadores do futuro conselho empresarial, mas a ideia é que seja “alargada a outras as-sociações empresariais do distrito”.

O novo organismo destinado ao desenvol-vimento regional pre-tende captar investi-mento nacional e inter-nacional e desenvolver o que já existe, tal como explicou João Cotta na entrevista ao JC. EA

AIRV e Associação Comercial criam conselho empresarial da região de Viseu

Lamego e Caramulo apresentamparticipações na Xantar

A Dão Lafões - Caramulo

Levar pela primeira vez o curso de pastelaria da Escola de Hotelaria e Turismo do Douro e apresentar, nas bebidas, um cocktail de vinho do Porto e chocolate, são as grandes apostas da co-mitiva portuguesa que se vai deslocar, de 6 a 10 de março, a Ourense, Espanha, para a Xantar - “14º Salão Gallego de Gastronomia e Turis-mo”.

“O nosso objetivo pas-sa pela proximidade ao mercado Galego, na me-dida em que pretende-mos cativar o turista para Portugal, não só pelas bonitas paisagens

do Douro e do Centro, mas também pelos vi-nhos, e sobretudo pela gastronomia”, disse ao JC António Garcia, de-legado para Portugal da Xantar/Expourense. A Xantar é uma feira que reúne restaurantes, ins-tituições públicas e de promoção turística ou produtores de alimen-tos. As apresentações das participações das regiões do douro e Dão Lafões na Xantar decor-reram, respetivamente, em Lamego, no Restau-rante Garçon D´Ouro, e em Tondela, no Hotel Caramulo.

Pelo quarto ano con-

secutivo, a Escola de Hotelaria e Turismo do Douro – Lamego, vai proporcionar um show cooking. A Escola Pro-fissional de Vouzela, a Câmara Municipal de Vouzela, a Câmara Mu-nicipal de S. Pedro do Sul, a Câmara Munici-pal de Oliveira de Fra-des e a empresa Campo-aves são parceiros que também se associaram ao evento. Viseu vai es-tar representado com um stand de turismo e produtos regionais. Este ano, o país convidado é o Perú.

Tiago Virgílio Pereira

Douro e Dão Lafões ∑ Em Espanha para promover gastronomia e vinhos

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A Douro - Lamego

1º JANTAR CONFERÊNCIA01 DE MARÇO DE 2013 > 19H00 > HOTEL MONTEBELO > VISEU

ORÇAMENTO DE ESTADO 2013COMO SAIR DESTA CRISE?

> Telma Curado �����������������

> José Gomes Ferreira a perspectiva dos media

> Leonel Simões ������������������������

> Camilo Lourenço moderador e comentador

> Ao efectuar a sua inscrição está a doar 1€ para a APPACDM Viseu

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Tlf: 232 415 999 | Tlm: 91 66 08 359 | [email protected]

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pelos nossos oradores

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23Jornal do Centro21 | fevereiro | 2013

Page 24: Jornal do Centro - Ed571

ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

João Cotta, presidente da AIRV, numa recente acção levada a efeito pela conce-lhia local do PSD e subor-dinada ao tema “Caminhos de Desenvolvimento para Viseu” apresentou aque-le que é considerado como um estudo e um primeiro projecto válido para a re-gião. Pelo seu interesse, dei-xamos aos nossos leitores, seus pontos fundamentais.

“O desenvolvimento re-gional tem diversas perspe-tivas complementares, mas deve ser orientado para a sustentabilidade. Viseu e a sua região têm muitas coi-sas bem-feitas e outras que anda estão por fazer. Deve-mos ter muito orgulho no facto de a cidade de Viseu ter sido considerada por 2 vezes consecutivas como a melhor cidade para viver, pela sua qualidade de vida e em tantos outros aspetos que nos distinguem. Mas o futuro é feito de desafios e devemos saber qual o cami-nho que queremos seguir.

A sustentabilidade pode ter 3 perspetivas: económi-ca, social e ambiental. Todas elas conduzem à criação de valor regional, contribuindo para que a região de Viseu seja percebida como única no País. A região de Dão Lafões, tal como a Região Centro, é bastante assimé-trica. O concelho de Viseu lidera pela positiva em Dão Lafões e mesmo em alguns indicadores nacionais mas temos concelhos que estão dramaticamente a perder terreno, sobretudo a nor-te do Distrito. A nossa re-gião tem, felizmente, uma grande diversidade no seu tecido económico. Identifi-cámos 7 clusters empresa-riais de forma vertical, en-tendo como cluster grupos de empresas como recur-sos complementares, loca-lizadas numa determinada região, que produzem bens ou serviços para um mes-mo mercado.

Agropecuária (Vinhos, Frutas, Floresta, Queijo, Azeite, Frango); Lar (Cozi-

nhas, têxtil, utensílios do-mésticos, loiças, pedras ornamentais, eficiência energética e energias reno-váveis); Saúde (laboratórios farmacêuticos); Turismo, lazer e bem-estar (Horeca, termalismo, museus, mon-tanha; aventura); Automó-vel (montagem; produção de componentes); Logística; Comércio.

A região Centro represen-ta cerca de 19% do PIB nacio-nal e a região de Dão Lafões apenas 2%. Segundo dados de 2011 o nosso PIB por habi-tante é de 11.600 euros con-tra 13.400 euros da região Centro. Mais de 95% das nossas empresas têm menos de 10 trabalhadores e menos de 2% são exportadoras. Na nossa região apenas 7% das empresas são industriais, com domínio grande do comércio, serviços e cons-trução. As nossas grandes exportadoras são também grandes importadoras, com valor acrescentado reduzi-do. A região Centro exporta mais 20% do que importa e a região de Dão Lafões expor-ta mais 27%.

Do ponto de vista social analisei 5 aspetos: Quali-ficação, Índice de enve-lhecimento e Densidade populacional, população no ensino superior e de-semprego. Apenas 11,2% da nossa população residen-te em Dão Lafões tem o en-sino superior contra 13,8 % da média nacional. Temos 45,3% da população com o ensino básico ou inferior contra 37,6% da média na-cional. O índice de envelhe-cimento é o quociente entre a população com mais de 65 anos (numerador) e a po-pulação com menos de 14 anos (denominador). O ín-dice de envelhecimento de Dão Lafões é de 169,5, isto que dizer que para cada 100 habitantes até aos 14 anos temos 169,5 com 65 anos ou mais. A média nacional é 127 e o concelho de Viseu está melhor que a média na-cional com 122. A densidade populacional está a baixar em Dão Lafões, exceto no

concelho de Viseu que con-tinua a captar população. A média nacional é de 114 habitantes por km2 contra 79,5% na região Dão Lafões. O concelho de Viseu tem uma densidade de 195 e tem vindo sempre a aumentar. O ensino superior está a perder alunos. Em 2011 tí-nhamos mais de 7.000 alu-nos e em 2012 temos cerca de 6.300. O desemprego nacional está em 15,7% em 2012, na região Centro e em Dão Lafões está um pouco acima dos 12%, traduzin-do a diversidade do teci-do económico. Em termos ambientais temos a cidade com melhor qualidade de vida em Portugal, com um centro histórico fantástico ainda não totalmente apro-veitado, temos uma diver-sidade e beleza paisagística única com uma enorme mancha florestal. Temos uma baixa taxa de utiliza-ção de transportes públi-cos o que nos torna energe-ticamente pouco eficientes. Como pontos fortes temos a qualidade das nossas pesso-as, a diversidade do tecido económico, os nossos pro-dutos endógenos, a nossa gastronomia e turismo, o centro histórico de Viseu, a nossa riqueza museológica, a nossa qualidade de vida e segurança, a nossa localiza-ção geográfica “pronta para exportar” e o IPV. O Institu-to Politécnico de Viseu é, na minha opinião, a institui-ção mais importante para o futuro da nossa região. Como pontos fracos temos

a ausência de concertação estratégica regional, a desi-gualdade em Dão Lafões, a reduzida notoriedade que temos, a ausência de uma marca regional forte, a di-mensão das nossas empre-sas, a reduzida industriali-zação, o índice de envelhe-cimento, a necessidade de qualificação e a necessida-de de evolução do IPV no sentido da excelência e da ligação ainda mais forte às empresas. As ameaças são diversas desde a crise na-cional, os custos de contex-to, a ausência de políticas fiscais que promovam o in-vestimento no interior, as portagens nas SCUT S e a proximidade de 2 regiões com um tecido empresarial e um ensino superior mais forte (Aveiro e Coimbra). As oportunidades são tam-bém muitas e diversas, a crise económica que pode permitir a fixação dos nos-sos jovens se tivermos ofer-tas de qualidade, a diploma-cia económica usando as geminações e a nossas co-munidades de emigrantes, o novo quadro comunitário de apoio, a “moda” bendita no sentido da industrializa-ção e agricultura.

Que caminhos então? Penso que são importantes os seguintes aspetos:

Aproveitar tudo aquilo que fizemos bem, promo-vendo a nossa região e a ca-pital de distrito como cida-de com melhor qualidade de vida. Apostar na quali-dade de vida no sentido am-plo de urbanismo, seguran-

ça, oferta cultural e serviços públicos de qualidade.

Concertação estratégica regional nas políticas eco-nómicas, sociais, promoção, ambientais, ensino e cultu-ral. A CIM Dão Lafões tem um papel relevante neste domínio e Viseu deve lide-rar a região.

Estabelecer para a região objetivos claros e mensu-ráveis nos domínios eco-nómico, social e ambiental que possamos medir regu-larmente. Promover a coo-peração autárquica e a coe-são regional.

Promover todas as políti-cas nacionais importantes para a região: Forte negocia-ção do próximo quadro co-munitário; Políticas fiscais agressivas que promovam o investimento no interior; Criação de uma ZEE- Zona Económica Especial à se-melhança de outros países da UE, com uma carga fis-cal muito atrativa; Promo-ver a concentração da oferta do ensino superior regional e criação da Universidade Politécnica de Viseu, com um ensino superior muito orientado para as empre-sas; Descentralização Ad-ministrativa nas CIM s; In-vestimento na linha férrea Aveiro- Espanha, passando por Viseu; Ligação Viseu a Coimbra por uma IP3 me-lhorada, com 2 faixas, sem necessidade de autoestra-da, dadas as limitações fi-nanceiras do País.

Políticas autárquicas que promovam o desenvolvi-mento económico: Facili-

tação dos licenciamentos; Benefícios fiscais ao inves-timento; Criação de um or-ganismo regional que pro-mova a região, atraia o in-vestimento e compradores dos nossos produtos endó-genos. Uso da diplomacia económica; Fomento do empreendedorismo em todos os domínios de ati-vidade e cultura do méri-to; Dinamização muito for-te do Centro Histórico de Viseu; Apoio ao comércio e aos mercados de frescos; Apoio forte à atividade cul-tural; Realização de eventos específicos que promovam a região como por exemplo a Agrobeiras. A Feira de S. Mateus deve renovar-se, mantendo-se como gran-de evento regional; Ligação ao ensino superior no cami-nho da qualificação, dife-renciação e excelência.

Políticas empresariais: Atração de investimentos de todo o tipo em particular industriais e agrícolas que permitam reduzir impor-tações e gerar exportações; Qualificação de pequenas empresas para poderem ser fornecedoras de grandes multinacionais, reduzindo as importações; Sinergias entre empresas, fomentan-do empresas que locomoti-vas, que puxam outras para novos mercados; Ligação ao ensino superior como fonte de inovação aplicada; Qua-lificação dos empresários e dos colaboradores.

Ensino superior: Notorie-dade através da excelência; atrair os melhores professo-res em determinadas áreas ligadas à atividade econó-mica; Concentrar a oferta e ajustar a oferta à procu-ra; Investigação aplicada ao serviço das empresas e da região; Ajustamento da oferta ensino superior/en-sino profissional; Fomento do empreendedorismo nos alunos; Cultura do mérito.

Fizemos muitas coisas bem-feitas mas não chega. O mundo está cheio de opor-tunidades. Depende muito de nós saber aproveitá-las.”

Paulo Neto

Viseu pela positiva - Promover as coisas bem-feitas e procurar novos desafios

A João Cotta, empresário, veterinário, presidente da AIRV

Paul

o N

eto

24 Jornal do Centro21 | fevereiro | 2013

Page 25: Jornal do Centro - Ed571

INVESTIR & AGIR | ECONOMIA

JANTARCONFERÊNCIASOBRE O ORÇAMENTO DE ESTADOJUNTA ESPECIALISTAS EM VISEU

A Escola de Negócios das Beiras, em Viseu e a empresa Visar promo-vem um jantar confe-rência, dia 1 de março, às 19h00, no Hotel Monte-belo, para debater Orça-mento de Estado de 2013.

Os jornalistas, José Go-mes Ferreira e Camilo Loureno, e os especialis-tas, Leonel Simões e Tel-ma Curado, são os con-vidados para discutir o tema “Como sair desta crise?”. EA

Arrancou na sexta-fei-ra, dia 15, na zona histórica de Viseu, a segunda edi-ção do “Há Prova dos 4” e prolonga-se pelos dias 22 e 23.

A iniciativa organiza-da pela Câmara Munici-pal em colaboração com a Associação Comercial do distrito e com a As-sociação da Restauração e Similares de Portugal (ARESP), pretende colo-car a gastronomia e o fado, lado a lado, “privilegian-do o que de melhor Viseu tem nestas vertentes tão representativas da Cultu-

ra”, adianta a autarquia em comunicado.

Durante quatro noites, quatro restaurantes do centro histórico (Cr Sport, Mesa da Sé, Páteo Taberna e Tias Iva), disponibilizam quatro entradas, quatro pratos principais, quatro sobremesas e quatro vi-nhos, acompanhados de um espetáculo de fado.

O Fado, num tributo a Hilário, marcará presença nos quatro espaços, com vários artistas da região.

Ementas e espetácu-los disponíveis em: www.cmviseu.pt. EA

Gastronomiae fado lado a lado no centro histórico

CORAÇÃO DO DOURO VINHATEIROHeart of the Douro Wine Region

Festa dos Saberes

e Sabores do Douro

Feira de Artesanato e Gastronomia

Refeições Regionais

Ranchos Folclóricos Grupos de Cantares

Bandas Filarmónicas Grupos de Música Popular

Consulte o programa em www.sjpesqueira.pt

co-organização:

Encontro de Concertinas

ESPRODOUROESCOLA PROFISSIONAL DO ALTO DOURO

organização:

MUNICÍPIO DE S. João da Pesqueiracoração do douro vinhateiro

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Foi inaugurada na segun-da-feira, 18 de Fevereiro, a nova loja do grupo Tonde-lar, na cidade de Viseu.

Com a representação das marcas New-lar Imobiliá-ria, Casa Ok e New-lar Con-domínios, este novo espa-ço pretende assegurar aos visienses todos os serviços relacionados com imobili-ário.

A marca New-lar Imobi-liária representa o setor da mediação imobiliária, no-meadamente compra e ven-da de imóveis, arrendamen-tos e gestão de rendas, com mais de 20 anos de experi-ência no mercado, e apre-senta-se aos clientes com uma excelente campanha de abertura: 2,5% de taxa de angariação.

A marca Casa Ok dispõe de inúmeros serviços as-sociados à reparação e ma-nutenção de imóveis. Des-de a pintura da casa, limpe-

zas, serviços de bricolage, electricidade, canalização, serralharia, jardinagem, tra-tamento de roupas, resolu-ção de assuntos em repar-tições públicas (Finanças, conservatórias, câmaras, etc), manutenção e limpezas de condomínios, remodela-ção e restauro de imóveis, a Casa OK executa todo o tipo de serviços. Esta empresa está preparada para dar res-posta em tempo útil a todas as solicitações de clientes. Aproveite a campanha de abertura de 10% de descon-to em qualquer serviço.

A marca New-lar Condo-mínios, com uma alargada

experiência na administra-ção de condomínios, em-bora já exerça a administra-ção de alguns edifícios em Viseu, vem também insta-lar-se na cidade de modo a dar uma resposta mais rápi-da e eficiente a todos os seus clientes. Também esta área de negócio apresenta uma campanha de abertura de um ano de taxa de adminis-tração gratuita.

Com o lema “vendemos, gerimos e cuidamos do seu património”, e profissionais altamente qualificados, a empresa apresenta-se como o parceiro ideal para todos os negócios.

Empresa de Tondela abreportas em Viseu

25Jornal do Centro21 | fevereiro | 2013

Page 26: Jornal do Centro - Ed571

desportoSegunda Liga

P J V E D GMGS1 Belenenses 63 27 19 6 2 47 212 Sporting B 47 27 12 11 4 41 283 Arouca 46 27 13 7 7 41 314 Tondela 44 27 12 8 7 36 285 Leixões 43 27 11 10 6 33 256 Desp. Aves 42 27 10 12 5 32 307 Oliveirense 40 27 10 10 7 34 308 Portimonense 40 27 11 7 9 37 349 Penafiel 39 27 11 6 10 28 2510Benfica B 38 27 10 8 9 46 3711FC Porto B 38 27 9 11 7 32 3012U. Madeira 37 27 8 13 6 29 2913Santa Clara 37 27 9 10 8 36 3114Naval 35 27 8 11 8 37 3815Feirense 32 27 8 8 11 40 4216Atlético CP 31 27 9 4 14 29 4017Marítimo B 30 27 9 3 15 22 2918Sp. Covilhã 24 27 5 9 13 24 3419SC Braga B 23 27 5 10 12 22 3420Guimarães B 23 27 4 11 12 14 2721Trofense 23 27 5 8 14 20 3622Freamunde 19 27 4 7 16 22 43

Belenenses 2 - 1 FC Porto BTondela 1 - 0 Benfica B

Desp. Aves 3 - 3 FeirenseGuimarães B 0 - 0 Trofense

Leixões 1 - 0 Santa ClaraOliveirense 4 - 2 AtléticoSp. Covilhã 0 - 1 Marítimo BSporting B 1 - 1 AroucaPenafiel 1 - 0 Freamunde

Portimonense 1 - 0 Sp. Braga BU. Madeira 2 - 2 Naval 1º Maio

27ª Jornada

Benfica B - Desp. AvesSp. Braga B - Leixões

Naval 1º Maio - TondelaMarítimo B - AtléticoTrofense - Sporting BArouca - Sp. Covilhã

Belenenses - U. MadeiraFeirense - Penafiel

Freamunde - OliveirenseFC Porto B - Guimarães BSanta Clara - Portimonense

28ª Jornada

Segunda Div. CENTROP J V E D GMGS

1 Cinfães 39 19 11 6 2 36 162 Ac. Viseu 36 19 10 6 3 24 133 Sp. Espinho 34 19 9 7 3 24 154 Anadia 32 19 10 2 7 21 185 S. João Ver 31 19 9 4 6 24 216 Pampilhosa 31 19 9 4 6 27 257 Operário 28 19 7 7 5 28 218 Benfica CB 26 19 6 8 5 27 249 Coimbrões 25 18 6 7 5 25 2610Sousense 25 19 6 7 6 18 1911 Tourizense 21 19 5 6 8 19 2112Nogueirense 21 19 5 6 8 20 2513Cesarense 20 19 5 5 9 15 2214Bustelo 16 19 3 7 9 13 2415Tocha 11 19 2 5 12 14 2916Lusitânia 11 18 2 5 11 20 36

Ac. Viseu 0 - 0 NogueirenseAnadia 2 - 2 OperárioCinfães 3 - 0 Sousense

Coimbrões 2 - 1 Benfinca CBS. João Ver 1 - 0 LusitâniaSp. Espinho 2 - 1 Cesarense

Tocha 0 - 3 PampilhosaTourizense 0 - 1 Sp. Bustelo

19ª Jornada

Basquetebol no distrito de ViseuHá mais de 20 anos

que o Basquetebol é uma das muitas modalidades praticadas no distrito de Viseu. Representado pela Associação de Basquete-bol de Viseu, a modalida-de desde cedo se fez no-tar.

Inicialmente existia a Associação Desportos de Viseu, mais tarde um grupo de desportistas de-cide criar a Associação de Basquetebol tendo forma-do para esse efeito uma Comissão Administrati-va. Criadas as condições “nasce” a Associação de Basquetebol de Viseu (ABV), atualmente pre-sidida por Manuel de Sá.

Vinte e quatro anos vol-vidos, a ABV passou por várias fases, sempre com o grande objetivo de con-solidar e divulgar o bas-quetebol no distrito.

Apesar das várias difi-culdades que se fizeram e fazem sentir, pela falta de recursos humanos e de espaço para as equi-pas treinarem, os vários clubes têm demonstra-do uma forte capacidade, fruto de vários anos de trabalho e sobretudo da paixão que sentem pela modalidade.

O Gumirães é uma das equipas com maior representatividade no distrito e conta já com mais de 100 atletas nos vários escalões.

O Jornal do Centro (JC) foi conhecer o percurso, as vitórias e as dificul-dades da Associação de Basquetebol de Viseu e de um dos seus clubes, Gumirães.

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Que balanço faz destes anos na ABV?Quem ocupa estes luga-

res tem que ter consciência. Consciência para seguir de-terminada linha de rumo, para dormir descansado e tenho sempre um cuidado muito grande nas despesas. Encontrei esta associação de rastos, financeiramente, e tudo isso me blindou para vidas futuras. Fizeram-se em Viseu inúmeros pontos altos, como finais de taça, campeonatos e inter-sele-ções. E, hoje, porque se pre-via o estado do país apertá-mos as despesas. Estamos de cabeça levantada a ajudar os nossos clubes.

De que forma essa ajuda é dada?Por exemplo ao nível dos

árbitros onde pagamos as despesas. Nas deslocações para fazerem os campeona-tos em Coimbra e Vila Real, por exemplo, pagando “x” por quilómetro, para que não sintam tanto as despesas. Mas os clubes também têm que se mexer, não podem vi-ver só às custas da Associa-ção. Mas a ajuda que damos pelo menos minimiza as des-pesas.

Há clubes com dificuldades.

O que está a falhar?Nós temos um lema na As-

sociação que é “vamos am-parar os clubes que estão só-lidos sem desamparar mini-mamente os que se estão a estruturar”. Não podemos olhar só para os que já estão sólidos, temos que dar aten-ção aos que se estão a formar e as ajudas são equitativas.

A Associação também está a sentir dificuldades?

É evidente que está. Os duodécimos da federação atrasam, as ajudas que vi-nham de determinadas autarquias baixaram, mas a verdade é que também não as temos pedido. Mas, en-quanto eu estiver aqui, os atletas não podem sentir o peso que nos foi transmitido por governos anteriores.

O que é que já foi feito e o que é que ainda falta fazer no Basquetebol?

Já foi feito muito, mas fal-ta outro tanto. Há dois anos avançámos com os torneiros sub-12. Nós não estamos, ain-da, numa zona onde o bas-quetebol seja rei, mas temos que trabalhar para isso e es-tamos cá porque gostamos da modalidade e queremos que os mais novos tenham o que nós não tivemos.

tem a palavra

“Estamos de cabeça levan-tada a ajudar os nossosclubes”

Manuel de SáPresidente da ABV

O que torna o Gumirães a equipa com maior representatividade no dis-trito?A nossa história e o longo

trabalho que temos desen-volvido. A nível masculino fomos campeões em sub-14, sub-16, sub-18 e a equipa de seniores está no campe-onato nacional. No início de janeiro a ABV tinha cerca de 291 atletas, sendo que 96 eram do Gumirães, neste momento estamos com 150 atletas no clube.

Sente esse trabalho reco-nhecido?O trabalho que se faz mui-

tas vezes é invisível. Um dos problemas que sentimos, e que tentamos mudar, é a co-municação. Sermos capazes de transmitir para a opinião pública, meios de comuni-cação e para quem gostam de desporto, aquilo que fa-zemos. Embora tenhamos a ajuda dos pais, treinado-res e equipa técnica para di-vulgar mesmo assim não é o suficiente.

O que falta?Sobretudo meios huma-

nos, recursos matérias, trei-nadores e dirigentes e um pavilhão para se treinar. Se tivéssemos uma “casa” seria

mais fácil. Há miúdos que numa semana jogam em três sitios diferentes e isso não é bom, já para não fa-lar dos horários, que têm de ser ajustados tanto aos pa-vilhões como aos próprios atletas.

Que balanço faz destes anos de basquetebol?O balanço tem que ser po-

sitivo. Tivemos uma trans-formação muito grande entre 2005 e 2006, em que crescemos muito, passamos de 50/60 atletas para 120/130 e na altura em que apareceu o escalão sénior, tivemos um ponto alto com a conquis-ta de um título. Nos últimos tempos, a partir de 2010, te-mos vindo a baixar, não a qualidade do treino mas a resposta àquilo que a maio-ria dos nossos treinadores gostavam. Estamos a estag-nar, primeiro porque não te-mos competição a nível dis-trital e porque não temos es-paço para crescermos.

Projetos para o futuro?O que eu gostava que

acontecesse era que o Gui-mirães crescesse, tivesse mais atletas e que a Câma-ra de Viseu e a Associação continuem a ajudar o clube mais representativo.

tem a palavra

“O trabalho que se faz muitas vezes é invisível”

Jorge PachecoDiretor Desportivo

do Gumirães

Jornal do Centro21 | fevereiro | 2013

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Page 27: Jornal do Centro - Ed571

MODALIDADES | DESPORTO

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Futebol

Tondela recebe lider Belenenses

Após a derrota (2-1) fren-te ao Naval 1º de Maio no passado fim-de-semana, o Tondela tem agora pela frente um jogo importan-te contra o primeiro clas-sificado, Belenenses. Uma partida em casa dos ton-deleses que pode encur-tar a distância do isolado Belenenses, com 66 pon-tos.

O Tondela está agora em

quarto lugar com 44 pon-tos e a derrota com o 13º classificado deixa os ton-delenses a cinco pontos do 2º, Arouca.

A equipa de Vítor Panei-ra mantem-se na corrida para a subida à primeira divisão e a vitória frente ao Belenenses pode deixar ao Tondela mais próximo do sonho, jogo que decor-re domingo pelas 15h00.

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Futebol

Académico e Cinfães na lutapela liderança

Continua renhida a dis-puta na 2ª Divisão Zona Centro. O Académico foi a Pampilhosa vencer por 1-3 e está agora a um ponto do primeiro clas-sificado, Cinfães, com 39 pontos. Este fim-de-se-mana defronta o Benfica

Castelo Branco. O Cinfães mantém-se

em primeiro lugar com 40 pontos, após o empa-te frente ao Bustelo (1-1).

Esta jornada recebe o 12º classificado, Touri-zense.

Canoagem

Seleções Europeias realizam estágio em Mortágua

Durante os meses de inverno e primavera são muitas as seleções inter-nacionais que escolhem Mortágua, Aguieira e o Re-sort do Montebelo, para rea-lizar estágios de canoagem. São sobretudo seleções oriundas do centro e norte da Europa, que vêm à pro-cura do sol de inverno por-tuguês.

“No mês de fevereiro te-mos uma média de 240 atle-tas por dia, e chegamos a ter alguns picos de 300 atletas por dia. Em março rondará os 200 por dia e em abril os 150 por dia”, referiu Frans-cico Loureiro, diretor do Montebelo Aguieira.

A Rússia, França, Polónia, República Checa e Norue-

ga, Dinamarca, Polonia e Canadá são algumas das se-leções que estão atualmen-te a estagiar.

“Já cá estiveram a Letónia, Lituânia, Holanda, Reino Unido, Suécia, Austrália e Alemanha, com atletas de topo e de grande renome a nível internacional”, avan-ça. A primeira a chegar para estágio, na presente temporada, foi a seleção da Rússia, sendo já uma pre-sença regular.

O clima ameno do país, é seguramente um dos prin-cipais fatores de atração de atletas e seleções interna-cionais à Aguieira. Acres-ce ainda a localização pri-vilegiada do Resort, situado junto às aguas da albufeira.

Ténis de Mesa

Equipa de Mundão vence e ocupa o 1º lugar

O pavi lhão do AV Lamego recebeu a 1ª jor-nada concentrada do cam-peonato distrital de cade-tes da Associação de Té-nis de Mesa (ATM) de Viseu. A prova contou com a presença de cin-co equipas (duas da AV Lamego, APEE do AE Mundão e duas da APEE de Resende). A APEE do AE Mundão apresentou-se em prova com duas equi-pas, a equipa A constitu-ída pelos cadetes Miguel Pereira, Rodrigo Mendes, Guilherme Oliveira, João Santos e a equipa B consti-tuída pelos infantis André Amorim, João Balula, Diogo Costinha, Gonçalo Mendes e Duarte Vaz.

Os jovens de Mundão dominaram a competi-

ção através da sua equi-pa A que venceu todos os jogos (3-0). “Os B” ven-ceram Resende por (3-0) e perderam por 3-2 e 3-1 com as equipas A e B da AV Lamego.

Com estes resultados a equipa de Mundão A as-segura o 1º lugar, partindo em vantagem para as fases seguintes. A equipa dei-xou boas indicações para o futuro e manteve as por-tas abertas a um lugar no pódio. Estes resultados são um bom pronuncio para o fim de semana que se avizinha. Mundão vai disputar o Campeonato Nacional de Cadetes por equipas, numa prova a re-alizar em Madalena - Gaia e que contará com 24 par-ticipantes.

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culturasD O Livro dos Salmos apresentado em Viseu

O Livro dos Salmos - Versão Terceiro Milénio, da autoria do padre Mário de Oliveira, vai ser apresentado no sábado, dia 23, na Biblioteca Munici-pal Dom Miguel da Silva, em Viseu, pelas 15h30.

expos

roteiro cinemas Estreia da semana

A bicharada contra ataca– Dan Sanders muda-se com a sua família de Chicago para a floresta de Oregon com o objetivo de su-pervisionar o trabalho de constru-ção de uma casa “ecologicamente correta”. Mas quando a sua ativida-de exige destruir o habitat natural dos animais da floresta, ele entra na lista negra dos bichos que ten-tam sabotar o seu trabalho de to-das as formas possíveis

Destaque Arcas da memória

As idas ao mercado

Ele lá lhe apreçava as en-comendas, sal, um cabo de alhos, uma gadanha para o caldo, testeiras para os ta-mancos encoirados de novo, tudo negócio de miudezas. Se o sal estivesse caro, trou-xesse só uma quarta, lá para o diante vinha em boa conta pelas portas.

Aquilino Ribeiro, Terras do Demo

Parece que já lá vão mui-tos anos mas não vão. Não são ainda assim tão velhos estes dizeres de Rita e Chico Brás contados por Aquili-no. Manhã alta, nas Terras do Demo, estrada fora, lá se ia a caminho do “mercado” que acontecia de quinze em quinze dias nas vilas das re-dondezas nos dias marca-dos de um calendário antigo. E lá se ia, burrinhas mansas, colchas de lã sobre a albar-da e uma dona sentada, mu-lheres de cestas com ovos e frangãos a pé pelos cami-nhos, lavradores com juntas à rédea e uma aguilhada, e a

“cidade”armada com a feira do gado e a rua do linho e as tendas dos panos e os latoei-ros e os ourives e as doceiras com beijinhos, rebuçados de mel e doce da Teixeira e as ancoretas de vender o vi-nho e os alboroques e a alga-zarra pelo meio-dia e as va-cas vendidas, o preço racha-do e os brincos da filha por troca direita do preço dos ovos, blusas de crepe, aven-tais de riscado, botas de coi-ro para o filho que há-de ir

para a escola ou vai de solda-do, bacelos de vinha, folhe-tos de cego, um reportório e as burrinhas de novo na es-trada, uma almotolia com-prada num latoeiro, moedas atadas na ponta de um lenço e as contas contadas pelos tendeiros.

Nas Terras do Demo não se entende bem como são agora os novos mercados. E eu acho que o mesmo se passa no Além-Doiro, no Alentejo profundo, na raia seca do contrabando, com os pescadores da beira do mar. Não há geografia para os situar a estes mercados. Não há calendário. Não há poesia. E o que mais se es-tranha é que nestes mer-cados se compre dinheiro. E ainda mais estranho que se dê a banqueiros. Que disso se fala nos Telejor-nais. À boca pequena, nos meios da NET, como an-tigamente nos soalheiros, contam-se histórias do ar-co-da-velha, de gente fada-da que acha tesouros, de Ali Ba-bás, de Quarenta La-drões, de rapazes que tre-pam como o João por pés de feijões. Mas estas histó-rias não dão para rir, como antigamente a gente se ria, quando nos contavam as ledas histórias da Carochi-nha.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

O Teatro Ribeiro Con-ceição (TRC), em Lamego, está em festa. No sábado, dia 23, a partir das 21h30, comemora o quinto ani-versário da sua reabertu-ra.“O dia 23 é sempre de

celebração e o objetivo primordial é aproveitar a data para reforçar a im-portância cultural que o TRC tem na região du-riense”, explicou ao JC Rui Fernandes, coorde-nador do teatro.

Durante as celebrações, está prevista a cerimónia

de entrega do “Prémio de Mérito Cultural” ao galardoado da quarta edi-ção, o professor Francisco Artur Laranjo. “Esta fes-ta é também uma oportu-nidade para homenagear uma personagem lame-cense que se evidenciou na área da cultura”, refe-riu o coordenador.

Depois de 20 anos de interregno, o TRC regres-sou em 2008 com ativida-de cultural regular. Res-surgindo um dos espaços mais emblemáticos da re-gião do Douro.

Para o futuro, a meta passa por continuar a de-senvolver um trabalho só-lido e atrair pessoas ao te-atro. “Desejamos continu-ar a trabalhar para manter a mesma atividade e que o público continue a apre-ciar a cultura no TRC. É um espaço que dignifica Lamego, a região e o país”, concluiu Rui Fernandes.

Desde a reabertura, mais de 200 mil pessoas assistiram a espetáculos no TRC.

Tiago Virgílio Pereira

Teatro Ribeiro Conceição apaga cinco velasAniversário∑ Desde a reabertura, mais de 200 mil pessoas

assistiram a espetáculos

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal Carlos Paredes

Até dia 28 de fevereiroExposição “Arquitetura em exposição - Projetos (que ficaram) no papel”.

Até dia 28 de fevereiro

Exposição documental “Amadis de Gaula - Ca-valeiro Medieval”, de José Valle de Figueiredo.

∑ Posto de Turismo

Até dia 28 de fevereiro

Exposição de artesana-to “Ponto de Arte”, de Erondina Calhau.

SÁTÃO∑ Casa da Cultura

Até dia 28 de fevereiroExposição de pintura de Pedro Emanuel.

VISEU∑ FNAC

Até dia 1 de abrilExposição de fotogra-fia “Arrefeceu a Cor Dos Teus Cabelos”, de Lara Jacinto.

SANTA COMBA DÃO

∑ Casa da Cultura

Até dia 28 de fevereiroExposição de lenços

emoldurados, presé-pios, marafonas e caixas “Marcas de Portugal”, da autoria de Matilde Santos.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 14h00, 18h40As aventuras de Vickie VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 16h20, 18h50, 21h20, 23h50*Cidade dividida(CB) (Digital)

Sessões diárias às 18h30A vida de Pi(M12) (Digital)

Sessões diárias às 21h10, 00h10* Guia para um final feliz

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 20h50, 00h00* A Hora Negra(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h40, 17h40, 21h00, 23h50*Aguenta-te aos 40!(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h20, 21h30, 23h40*Hansel & Gretel: Caçadores de Bruxas(M16) (Digital)Sessões diárias às 16h00Vickie e o tesouro dos

deuses VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 17h05Argo(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 16h50, 19h10, 21h50, 00h30*Die Hard: Nunca é bom dia para morrer(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 18h40Hitchcock(M16) (Digital)

Sessões diárias às 20h50Django Libertado(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h30, 19h20, 21h50, 00h15* Sangue Quente(M16) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h25*O Impossível(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h20, 00h20*Die Hard: Nunca é bom dia para morrer(M12) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 21h00, 00h10* Lincoln(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 16h25, 19h10, 21h40, 00h30* Força anti-crime(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h10 (dom.), 14h00, 16h15, 18h30A bicharada contra ataca VP(M6) (Digital)

Legenda: *sexta e sábado

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Jornal do Centro21 | fevereiro | 2013

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Page 29: Jornal do Centro - Ed571

culturas A Dão Flora – Associação de Produtores Florestais e a Freguesia de Real, em Penalva do Castelo, promove o concurso de fotografia “Bosques do Dão”. Os traba-lhos devem ser entregues até ao dia 15 de abril.

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Destaque

Considerando a existência de uma vasta colecção de obras de Columbano Bor-dalo Pinheiro no acervo do Museu de Grão Vasco, dedicou-se novamente, àquele artista, um espaço diferenciado que fecha agora o ciclo de visita ao Museu. Ouvimos Sérgio Gorjão, director do MGV.

Quem foi Columbano?Columbano Bordalo Pi-

nheiro (1857-1929), um dos pintores que mais se evi-denciou na pintura portu-guesa de finais do século XIX e princípios do sécu-lo XX. Nascido em Lisboa em 1857 e aí tendo morrido em 1929, destacou-se como retratista, pintando perso-nalidades do meio político, literário e artístico da épo-ca, mas também como pin-tor de temas históricos liga-dos aos Lusíadas, ou com-pondo Naturezas-Mortas ou ainda executando traba-lhos de pintura decorativa. Os seus primeiros anos de formação foram marcados por uma aprendizagem no meio familiar, depois com-pletada na Academia de Belas Artes de Lisboa e em Paris. Revela uma estéti-ca modernista e realista e uma paleta de cores con-tida, geralmente em tons quentes e escuros (tons de terra, azuis e verdes den-sos, luminosidade som-breada, pincelada livre e fluida, por vezes pontuada com vermelhos).

Qual a representação de peças de Columbano no Museu Grão Vasco e o por-quê da constituição desta

colecção?Do acervo do Museu de

Grão Vasco fazem parte 29 pinturas a óleo, 24 de-senhos e 2 aguarelas, num total de 55 obras realiza-das por este pintor, sendo um dos acervos mais com-pletos a nível nacional. Na configuração da sala ago-ra dedicada a Columbano, sublinha-se o núcleo de retratos, compondo uma pequena galeria na qual a expressão feminina so-bressai. Nestes deixam-se transparecer momentos de intimidade, que reve-lam detalhes de grande re-alismo ou exibem limites que se perdem em man-chas informes. São disso exemplo Senhora da Man-cha Vermelha, Chaleira de Cobre, Senhora de Peliça, Senhora da Gola Branca, e retratos de outras persona-lidades da vida familiar de Columbano. Avulta ainda o seu próprio auto-retrato (designado “No meu ate-lier”), classificado como Tesouro Nacional; e ainda os temas históricos relac-cionados com os Lusíadas, nomeadamente os episó-

dios de “Inês de Castro” do “Velho do Restelo” e a in-vocação de “Camões e as Tágides”, peça que durante anos esteve (a par de outras agora expostas) em reserva ou em restauro.

A Colecção de Colum-bano foi constituída por empenho directo de Fran-cisco de Almeida Moreira que, durante a sua forma-ção em Lisboa, contactou directamente com o artista e frequentou assiduamente o seu atelier e o círculo de artistas que gravitava em volta de Columbano.

Porquê dedicar um espaço exclusivo a Columbano?Apesar das dificulda-

des de apresentação que as obras “Camões e as Tági-des” e ainda do tecto “Ale-goria à Poesia” levantam quanto à sua ideal apre-sentação, ponderou-se e decidiu-se pela exposição destas grandes obras, bem como de outras que entre-tanto estiveram em restau-ro, de modo a permitir o seu usufruto pelo público (que reclamava a sua apre-sentação) e o resgate da sua

permanência em reserva.Nestes casos tomaram-

se as seguintes premissas:Valorizar a presença de

Columbano no contex-to das colecções de Grão Vasco; Devolver ao públi-co a fruição de peças im-portantes da arte nacional (como é o caso de Camões e as Tágides); Procurar es-tabelecer um elo com o passado histórico do mu-seu, dedicando um espa-ço específico à obra de Co-lumbano, evitando reviva-lismos, mas evidenciando o valor nacional da colecção; Reforçar temáticas relati-vas à história portuguesa que de alguma forma pos-sam servir de ponte para a interpretação de outros núcleos de colecção e para maior interacção com os públicos escolares.

NotaPretende-se no decurso

de 2013 editar um catálogo da colecção de Columbano, estudo que está a ser reali-zado por Graça Marcelino, técnica superiora do Museu de Grão Vasco.

Paulo Neto

Columbano no Museu Grão VascoO som e a fúria

Uma experiência pessoal, uma historiazinha

Bolzano (Italiano) ou Bo-zen (Alemão) é a capital do Tirol do Sul, no Norte da Itália. É uma cidade italia-na com enormes influências austríacas, desde a gastrono-mia até à arquitetura. É tam-bém a cidade-natal de Otzi ou Múmia de Similaun, uma múmia com cerca de 5300 anos, descoberta nos Al-pes de Otzal, perto do mon-te de Similaun, na fronteira da Áustria com a Itália. Bol-zano tem cerca de 100.000 habitantes dos quais 74% fa-lam italiano, 25.5% italiano e 1% Ladin (uma língua que resultou de uma mistura de dialetos). A maioria dos ha-bitantes é católica.

É sexta-feira, dia 15 de fevereiro e estou sentada num Hotel em Bolzano, Itá-lia. Há uma semana, Bolza-no não me dizia nada. Mas, como não podia deixar de ser numa era marcada pe-las perversidades da velo-cidade, tudo muda rapida-mente e, hoje, posso dizer que tenho memórias mara-vilhosas desta cidadezinha no Tirol do Sul.

Cheguei a Bolzano, no dia 9 de fevereiro com mais 25 académicos, investigado-res e estudiosos oriundos dos quatro cantos do mun-do para a segunda semana de um curso internacional focado em direitos huma-nos e federalismo (chamam-lhe “Winter School”). Logo no primeiro dia algo captou a minha atenção e de mais dois ou três amigos: Jesus. Melhor dizendo, crucifixos. Por todo o lado nos foram surgindo à medida que ex-plorávamos os meandros meios medievais de Bolza-no. Começámos mesmo a contá-los e tornou-se uma espécie de jogo. Num só dia contamos seis e, no final da semana, já eram 20, no ho-tel, nos restaurantes, em lo-

jas, cruzamentos, farmácias. Enfim, a imagem de Jesus acompanhou-nos durante esta semana.

Mas não escrevo sobre Jesus. Nem mesmo sobre Bolzano. Escrevo sobre as pessoas que estavam comi-go, gritando “JESUS!”, sem-pre que víamos um crucifi-xo. Juntámo-nos ali, uns três ou quatro (dos 25 do grupo), uma portuguesa, um suíço, um canadiense, uma ame-ricana e uma indiana, e algo começou entre pessoas que eram perfeitos desconheci-dos, com hábitos diferentes, formações e sonhos diferen-tes. Amizade. Um é sarcás-tico, o outro é novo; um fala demais, o outro de menos; um ri-se aos berros e o ou-tro sorri; um adoro monta-nhas o outro praias. Pesso-as diferentes, de diferentes latitudes mas com um inte-resse em comum: os direi-tos humanos. Agora, uma semana mais tarde, de uma forma simbólica mas nem tanto religiosa, temos Jesus em comum.

Sem querer ser pessimista, muitos deles não vou voltar a ver. O tempo vai passar e vou esquecer muitas das coi-sas que me ligam a esta cida-dezinha, de que nunca tinha ouvido falar. Mas sei que sempre que vir Jesus outra vez, pregado a um crucifixo, vou-me lembrar de Bolza-no, sorrir e uma voz dentro de mim vai gritar: “JESUS!”. São daqueles momentos que não se recordam em porme-nor passados alguns anos e que as palavras não são ca-pazes de reconstruir; vivem em suspenso na nossa me-mória.

Maria da Graça Canto Moniz

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Jornal do Centro21| fevereiro | 2013

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Page 30: Jornal do Centro - Ed571

saúde e bem-estar

O presidente do con-selho de administração do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV), Ermida Rebelo, admitiu que mais cortes no con-trato-programa de 2013 podem levar “ao encer-ramento, ainda que par-cial, de alguma atividade assistencial”.

“Quando o desempe-nho de 2012 deveria ser premiado e incentiva-do, face aos constrangi-mentos ainda existentes, designadamente na recu-peração das listas de es-pera cirúrgicas, lamen-to ter de transmitir que cortes adicionais no con-trato-programa de 2013 são suscetíveis do encer-

ramento, ainda que par-cial, de alguma atividade assistencial”, dirigia-se aos profissionais presen-tes.

O centro hospitalar teve, de 2010 para 2012, cortes de cerca de 12,8 milhões de euros (mais de oito milhões em 2012 face a 2011).

Ermida Rebelo acres-centou durante a sua in-tervenção na cerimónia do Dia do Hospital S. Te-otónio, que o CHTV tem alcançado bons resulta-dos quer em termos de desempenho assisten-cial, quer económica e financeiramente ao pre-ver um EDITDA (lucros antes de juros, impostos,

depreciação e amortiza-ção) positivo superior a um milhão de euros”. O responsável acrescen-tou que, dentro da sua tipologia, o CHTV sem “gorduras”, apresenta “o menor custo por doente tratado”. Apesar disso, os cortes têm sido signi-ficativos desde 2010.

Já em declarações aos jornalistas, Ermida Re-belo considerou que “há limites para tudo e, pro-vavelmente, se os cortes continuarem para 2013”, será “muito difícil” com-bater alguns constrangi-mentos sentidos, como a necessidade de redu-zir as listas de espera ci-rúrgica.

No que respeita aos serviços que poderão ser afetados, Ermida Rebelo disse que é uma questão “que tem de ser estuda-da”, sempre numa lógi-ca de “gestão partilhada com os profissionais”.

Depois de ouvir o pre-sidente do conselho de administração do CHTV, o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, que foi distinguido com a medalha de ouro do hos-pital de S. Teotónio asso-ciou-se às reivindicações do responsável exigindo “ para aqui as condições que o hospital merece”.

Emília [email protected]

Cortes provocam constrangimentosAlerta∑ Presidente do Centro Hospitalar Tondela Viseu admite “encerramento,

ainda que parcial, de alguma atividade assistencial”

LIMPEZA DE LISTAS NA REGIÃO CENTRO

A limpeza das listas de utentes nos centros de saú-de arrancou ontem, dia 20, na região Centro.

O Governo anunciou em Janeiro que para todos os utentes terem médico de fa-mília é necessário que as lis-tas sejam reais e não incluam falsos utentes. A base de da-dos do registo nacional tem 12 milhões de utentes, um nú-mero irreal num país com 10 milhões de habitantes.

O autarca, Fernando Ruas foi homenageado com a entregada da medalha de ouro do Hospital S. Teo-tónio, pelo trabalho desenvolvido como presidente da Câmara de Viseu ao longo de 23 anos.

O tributo ocorreu durante as comemorações anu-ais do dia do Hospital.

Com os seis diretores do Hospital S. Teotónio em palco, coube ao mais antigo, Luís de Carvalho usar da palavra para explicar a razão de tal homenagem na última cerimónia em que Fernando Ruas esteve presente como presidente da Câmara de Viseu.

“Falar de vossa excelência é falar de um homem que iniciou um ciclo de crescimento da cidade sem precedentes”, afirmou Luís de Carvalho, ao recor-dar que teve um papel fundamental na construção do novo hospital nos finais dos anos 90.

Fernando Ruas respondeu com uma máxima de vida: “Tentei fazer bem aquilo que os outros pode-riam ter feito melhor, mas não fizeram”.

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Jornal do Centro21 | fevereiro | 201330

Page 31: Jornal do Centro - Ed571

SAÚDE

O auditório do Cen-tro Hospitalar Tondela Viseu (COTV),recebe as II Jornadas dos Mé-dicos Internos de Viseu, a pa r t i r de hoje , d ia 21 e durante três dias.Esta quinta-feira vão de-correr cursos pré-Jorna-das sobre “Interpreta-ção de ECG”, “Via aé-rea e gasimetria” bem como de “técnicas bá-s i c a s em med ic i n a”Nos dias seguintes vão ser abordadas em painéis,

temas como a “insufici-ência cardíaca”, doença pulmonar obstrutiva cró-nica”, “politraumatizado”, “vente agudo”, “alcoolis-mo” e “diabetes mellitus”.“Neste momento encon-tram-se no Centro Hospi-talar cerca de 150 médicos internos, para quem estas jornadas serão sem dúvi-da uma mais-valia para a sua formação”, conclui o conselho de administra-ção do COTV em comu-nicado à imprensa. EA

Jornadas dos médicos internos arrancam hoje

O Governo vai criar um Fundo de Investigação Científica na área do me-dicamento que avançará com uma verba de um mi-lhão de euros.

O secretário de Estado e Adjunto da Saúde, Fernan-do Leal da Costa ao anun-ciar a medida reconheceu que a produção científi-ca hospitalar não tem sido um parâmetro levado em conta na contratualização

com os hospitais.O objetivo deste fundo,

explicou o secretário de Estado, é evitar que a in-vestigação fique depen-dente do dinheiro que não é gasto nos programas as-sistenciais.

O Ministério da Saúde pretende que a captação de investigação farmaco-lógica e terapêutica seja “uma prioridade nacio-nal”.

Fundo de Investigação Científica anunciado

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Jornal do Centro21| fevereiro | 2013 31

Page 32: Jornal do Centro - Ed571

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Saiba o que fazer quando começam as dores nas articulações

Opinião

Inês VeigaFarmacêutica

A utilização de glucosa-mina e condroitina, duas substâncias naturais, con-tribuem para menos dores e um melhor funcionamen-to das articulações.

As dores nas articula-ções surgem geralmente nas pessoas mais velhas, o que não quer dizer que não se possa começar a ter sintomas mais cedo. A osteoartrose é uma perda gradual da cartilagem ar-ticular que eventualmen-te pode conduzir a dores e degradação do funcio-

namento das articula-ções. O problema pode piorar com o tempo frio e húmido, mas existem formas de melhorar esta situação sem ter que re-correr a medicamentos. A glucosamina e a con-droitina são uma combi-nação que demonstrou aliviar as dores articu-lares e melhorar o fun-cionamento das articula-ções quando tomada re-gularmente, para tratar ou prevenir os sintomas. É cada vez mais utiliza-

da por pessoas com do-res nas articulações, por ser eficaz e extremamen-te segura.

• A glucosamina asso-ciada à condroitina pode aliviar as dores tão efi-cazmente como os medi-camentos

• Tanto a glucosamina como a condroitina são componentes naturais e constituintes importan-tes da cartilagem

Previne a degradação da cartilagem. O facto inte-ressante acerca da com-binação de glucosamina e condroitina é que impe-de a degradação da carti-lagem e ajuda a reparar parte da que está em fal-ta. Até agora, nenhuma outra substância demons-trou o mesmo efeito. A glucosamina estimula a síntese corporal de carti-lagem e atua como um ti-jolo da cartilagem das ar-ticulações. A condroitina auxilia estas ações.

Estudos demonstraram

que a glucosamina asso-ciada a condroitina pode prevenir a progressão da degradação da carti-lagem e, alguns peritos afirmam ainda que, pode reconstruir lentamente parte dos tecidos já dani-ficados.

Seguro e eficaz. A ex-tensa investigação que tem sido realizada mostra que este produto atua ge-ralmente num período de 8 a 12 semanas. Uma van-tagem muito importante é o facto de não apresentar efeitos secundários, uma vez que tanto a glucosa-mina como a condroitina são parte natural da bio-química corporal e, des-te modo, não atuam como substâncias estranhas.

Porque se degrada a car-tilagem? A cartilagem, tal como qualquer outro teci-do do corpo humano, de-pende dum aporte cons-tante de nutrientes que participam nos mecanis-

mos de produção e repa-ração que mantêm os te-cidos em bom funciona-mento. Ao contrário de todos os outros tecidos, não existem vasos sanguí-neos na cartilagem. Deste modo, é utilizado um me-canismo para levar os nu-trientes às células da car-tilagem.

Imagine a sua cartila-gem como uma esponja. Uma esponja pode absor-ver líquidos e libertá-los novamente quando se es-preme. A cartilagem fun-ciona de modo muito se-melhante. A cartilagem recebe a maior parte dos seus nutrientes para re-paração através dum lí-quido existente no inte-rior da cápsula articular. Este líquido é conhecido como líquido sinovial. Para além disso, funcio-na como um lubrificante e amortecedor das arti-culações.

Glucosamina precisa de enxofre para actuar

adequadamente. Se ti-ver oportunidade de ler alguma da investigação científica que foi reali-zada com glucosamina, verifica que existem es-tudos que demonstram bons efeitos, enquan-to outros nem por isso. Deste modo, parece um enigma, mas existe uma explicação lógica. A glu-cosamina apenas atua na presença de enxofre. Em muitas situações, estes estudos utilizaram uma forma de glucosamina designada cloridrato de glucosamina, que não contém enxofre. Os es-tudos que mostram bons efeitos foram realizados com sulfato de glucosa-mina, que inclui enxofre. É importante saber isto quando se procura um suplemento de glucosa-mina.

Jornal do Centro21 | fevereiro | 201332

Page 33: Jornal do Centro - Ed571

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- T1 Mobilado e equipado com água incluído 220,00€. 232 425 755

- T1dpx- jtº à Segurança Social, terraço com 50m2, ar condicionado 450,00€ 917 921 823

- T2 Junto ao Fórum boas áreas lareira com recuperador 300,00€. 232 425 755

- T2 St.º Estevão, mobilado e equi-pado, ar condicionado e garagem fechada 300,00€ 969 090 018

- T2 Mobilado e equipado Bairro Santa Eugenia 300,00€ 967 826 082

- T3 Jtº ao Hospital na Quinta do Grilo – Mobilado e equipado 300,00€ 917 921 823

- T3 Abraveses, varandas, marquise, cozinha semi equipada, com garagem fechada 250,00€ 969 090 018

- T3 como novo, Junto à fonte cibernética, roupeiros, aquecimento e garagem 500,00€ 967 826 082

- T3 Gumirães, bem estimado, boas áreas, bons arrumos 275,00€ 232 425 755

- Andar moradia T3 junto à Cidade, com lareira, cozinha equipada, 250,00€ 232 425 755

- Andar moradia T3 Santiago, boas áreas lareira, cozinha mobilada e equipada 350,00€ 969 090 018

- ANDAR MORADIA T4, cozinha mobilada e equipada e lareira 250,00€ 967 826 082

- Moradia, a 3 minutos, semi mobilada, garagem, churrasqueira, aquecimento 600,00€ 232 425 755

- Moradia junto à cidade - mobi-lada e equipada, área descoberta, churrasqueira, garagem. 600,00€ 917 921 823

- Moradia – T3+2 Viso, garagem para 3 carros, lareira, cozinha equipada, jardim 600,00€ 969 090 018

- Moradia - T2 A 5 minutos da Cidade, garagem, Aquecimento a palettes e lareira 250,00€ 967 826 082

- Loja Cidade c/ 40m2, ótima loca-lização, w.c. montras 200,00€ 232 425 755

- Snack-bar “moderno” – Centro da Cidade, todo mobilado equipado 850,00€ 917 921 823

- Café/Bar no Centro da Cidade, mobilado e equipado 250,00€ 969 090 018

- ARMAZEM – Junto à Cidade, com 300m2 cobertos, 4 frentes, 1000m2 descobertos, 250,00€ 967 826 082

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IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96

5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SULRua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170

e-mail: [email protected]

CENTRO DE EMPREGO DE TONDELAPraceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320

e-mail: [email protected]

CENTRO DE EMPREGO DE VISEURua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460

e-mail: [email protected]

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.

EMPREGO

Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020

Outros operadores de máquinas de imprimir - Artes gráficas. Tarouca - Ref. 587820907

Fiel de armazém. Lamego - Ref. 587857844

Eletricista da construção civil. Armamar - Ref. 587858126

Caixeiro. Lamego - Ref. 587821100

Canalizador. Lamego - Ref. 587869103

Canteiro. Lamego - Ref. 587823179

Carpinteiro de tosco. Moimenta da Beira - Ref. 587823653

Serralheiro civil. Lamego - Ref. 587873168

Condutor de máquina de escavação. Lamego - Ref. 587858819

Encarregado de arma-

zém. Lamego - Ref. 587869222

Ajudante de cozinha. São João da Pesqueira - Ref. 587869870

Enfermeiro. São João da Pesqueira - Ref. 587875029

Cozinheiro. Sernancelhe - Ref. 587877167

EsteticistaRef. 587930592 - VouzelaA tempo completoCom experiencia

Serralheiro civilRef. 5879964825 – Oliveira de FradesCom experiencia

Técnico de vendasRef. 587930405 – São Pedro do SulPara venda de espaços publicitários

Com viatura Própria

Prensador de casacosRef. 587839124 – Carregal do SalCom experiencia a che-fiar a secção

EstucadorRef. 587883929 – MortáguaCom experiencia em gesso projetado.

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Cortador carnes verdesRef. 587947785- Tempo Completo - Mangualde

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Jornal do Centro21| fevereiro | 2013 33

Page 34: Jornal do Centro - Ed571

CLASSIFICADOS

NECROLOGIAMaria Teresinha Novais Correia, 73 anos, casada. Natural do Bra-sil e residente em Mafamude, Vila Nova de Gaia. O funeral reali-zou-se no dia 10 de fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Alva, Castro Daire.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Fernando Manuel Ferreira, 54 anos, solteiro. Natural e residente em Fagilde, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 16 de feve-reiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Fagilde.

José Rodrigues, 83 anos, solteiro. Natural e residente em São Cos-mado, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 17 de fevereiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Maria Cristina Almeida, 86 anos, viúva. Natural de Passos, Mangualde e residente em Cubos, Mangualde. O funeral reali-zou-se no dia 18 de fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Jorge Marques Vaz, 89 anos, casado. Natural e residente em Fagil-de, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 19 de fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Fagilde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Mário Luís de Almeida, 68 anos, solteiro. Natural e residente em Ca-jadães, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 13 de feverei-ro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de São Vicente de Lafões.

Abílio Correia Martins, 55 anos, solteiro. Natural e residente em Fiais, Campia, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 14 de feve-reiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campia.

José Joaquim de Almeida, 86 anos, viúvo. Natural de São Pedro do Sul e residente em Cuvelinho, São João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 17 de fevereiro, pelas 14.45 horas, para o cemitério de São João da Serra.

Maria Celisa Soares de Paula, 80 anos, viúva. Natural e residen-te em Bispeira, São João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 19 de fevereiro, pelas 15.00 horas, para o ce-mitério de São João da Serra.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

José Maria, 81 anos, viúvo. Natural de São Pedro de France e re-sidente no Lar de Carcavelos, São Pedro de France. O funeral re-alizou-se no dia 14 de fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemi-tério de São Pedro de France.

Maria Augusta do Amaral Novo, 92 anos, viúva. Natural de Sátão e residente no Lar de Avelal, Sátão. O funeral realizou-se no dia 14 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Sátão.

João Ferreira Domingos, 86 anos, solteiro. Natural de Rio de Moi-nhos, Sátão e residente no Lar de Aguiar da Beira. O funeral re-alizou-se no dia 15 de fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemi-tério de Rio de Moinhos.

Jorge Manuel Correia Lopes, 53 anos, casado. Natural e residente em Sátão. O funeral realizou-se no dia 17 de fevereiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503

Carlos Alberto dos Santos Marques, 74 anos, casado. Natural de Miragaia, Porto e residente em Valadares, São Pedro do Sul. O fu-neral realizou-se no dia 14 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Valadares.

Maria Alice Santos Simões, 77 anos, viúva. Natural de Freixo, Serrazes, São Pedro do Sul e residente em Lisboa. O funeral re-alizou-se no dia 18 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemi-tério de Serrazes.

Ângelo de Almeida Martinho, 67 anos, casado. Natural e residente em Fermontelos, Figueiredo de Alva, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 19 de fevereiro, pelas 10.30 horas, para o ce-mitério de Figueiredo de Alva.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Maria Celeste do Carmo Ribeiro Gomes Leite, 86 anos, casada. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 16 de fevereiro, pelas 11.30 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

INSTITUCIONAIS

(Jornal do Centro - N.º 571 de 21.02.2013)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 571 de 21.02.2013)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 571 de 21.02.2013)

2ª Publicação

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Tiago Miguel Cunha Oliveira, 20 anos, solteiro. Natural e residente em Santos Evos, Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Santos Evos.

Maria José Martins, 89 anos, casada. Natural e residente em Re-peses, Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Repeses.

José Faria Chau, 85 anos, viúvo. Natural de Fornos de Algodres e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 15 de feverei-ro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Vale de Água, Vila Nova de Mil Fontes.

Albertina Ferreira Paiva, 82 anos, casada. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de fevereiro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Pepim, Castro Daire.

José da Costa Rocha, 73 anos, viúvo. Natural e residente em Ra-nhados, Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Ranhados.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

Armando Lopes Melo, 86 anos, casado. Natural de Campo e re-sidente em Moselos. O funeral realizou-se no dia 13 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Campo.

João Figueiredo Cecílio Marques, 94 anos, viúvo. Natural de Mun-dão e residente em Póvoa de Mundão. O funeral realizou-se no dia 15 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mundão.

Maria Amélia Gomes Cristóvão, 77 anos, viúva. Natural e residen-te em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 16 de fevereiro, pe-las 15.30 horas, para o cemitério velho de Rio de Loba.

António Ferreira, 71 anos. Natural e residente em Viseu. O fune-ral realizou-se no dia 16 de fevereiro, pelas 16.45 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Patrocínia da Silveira Marques, 76 anos, casada. Natural de Cam-po e residente em Moselos. O funeral realizou-se no dia 17 de fe-vereiro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Campo.

Libéria Maria Lopes Monteiro Almeida, 36 anos, casada. Natural de Mundão e residente na Suíça. O funeral realizou-se no dia 17 de fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mundão.

Mário Pereira, 86 anos, viúvo. Natural de Orgens e residente em São martinho de Orgens. O funeral realizou-se no dia 18 de feve-reiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Orgens.

António Silva do Amaral, 86 anos, solteiro. Natural de Povolide e residente em Vilar de Ordem. O funeral realizou-se no dia 20 de fevereiro, pelas 8.00 horas, para o cemitério de Povolide.

Palmira Esteves Cunha, 98 anos, viúva. Natural de Abraveses e residente em Santiago. O funeral realizou-se no dia 20 de feverei-ro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Maria de Lurdes, 79 anos, viúva. Natural de Orgens e residente em São Martinho de Orgens. O funeral realizou-se no dia 20 de fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Orgens.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

Jornal do Centro21 | fevereiro | 201334

Page 35: Jornal do Centro - Ed571

clubedoleitorDEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

HÁ UM ANO

EDIÇÃO 519 | 24 DE FEVEREIRO DE 2012

∑ Portugal O’Meeting colocou Viseu e Sátão no mapa

∑ “No Teatro Ribeiro Conceição há diversidade,

qualidade e a oferta não se esgota” (Francisco Lopes)

∑ Presidente da Escola Superior de Educação reeleita

∑ “Uma PME Excelência tem estas marcas:

Qualidade, Inovação e Sustentabilidade” (Almeida

Henriques)

∑ Autarquia de S. João da Pesqueira repete a Festa

dos Saberes e Sabores do Douro

∑ Buzinão em Viseu contra as portagens

l O’ i l i Sá ã

| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

pág. 02pág. 06pág. 08pág. 10pág. 14pág. 14pág. 23pág. 25pág. 27pág. 28pág. 30pág. 32pág. 34pág. 35

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> SUPLEMENTO

> ECONOMIA> DESPORTO> EM FOCO> CULTURA> SAÚDE> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETOR

Paulo Neto

Semanário

24 de fevereiroa 1 de março de 2012

Ano 10

N.º 519

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

“Atualmente, a cultura é financiada

pelas autarquias”

Pub

licid

ade

Paul

o N

eto

Novo acordo ortográfico

∑ Francisco Lopes, presidente da autarquia e responsável pelo Teatro Ribeiro

Conceição, em Lamego, entrevistado pelo Jornal do Centro | páginas 8 e 9

Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

FOTOS DA SEMANA

Na passada edição anunciámos a apresentação do livro “A Foto”. Tendo como co-autores Jaime Mendes, Joaquim Letria, José Gomes de Pina, Mário Lino, Noémia de Ariztía, Paulo Mourão, Raimundo Narciso e Teresa Tito de Morais, decorreu no Solar do Vinho do Dão e o apresentador, o coronel na reserva Fernan-do Figueiredo, entre outras considerações referiu:

“Anos mais tarde a passagem à reserva por minha livre escolha antecipando igual decisão do Papa e con-trariando a norma geral de quem vive alapado ao poder e dele vive como se coisa sua se tratasse, permi-tiu trocar a bazooka pela caneta e dar a cara além do corpo às balas. Curiosamente, dizem-me que hoje incomoda mais a caneta desta minha faceta de cidadania interventiva que a bazooka de tempos idos, mas enfim, eu também ainda não me habituei à ideia de encontrar na política quem se arrogue a limitar a li-berdade de expressão daqueles que em Abril de 74 lhe devolveram esse valor maior da democracia. Outra curiosidade que aqui partilho convosco é a de saber onde raio me irão colar politicamente agora depois de me saberem envolvido neste evento com os “duros” da foto!

Fiz esta curta alusão ao VSB para perceberem do paralelismo com este grupo de oito jovens que, com mais treze outros, tiraram uma fotografia de circunstância, em 1963, no campo de futebol do I.S.Técnico e que também parte deles viveram na clandestinidade sem nunca se privarem do direito e dever de lutar por um Portugal livre e democrático. São eles que, tal como o VSB serve de ligação com os viseenses espalha-dos pelo global espaço cibernético, também servem de ponte com o Portugal de ontem e de hoje. “ PN

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DR

Jornal do Centro21| fevereiro | 2013 35

Page 36: Jornal do Centro - Ed571

A Câmara Municipal de S. João da Pesqueira pre-para-se para inaugurar mais uma edição da Fes-ta dos Saberes e Sabores do Douro, no próximo dia 23, no salão de expo-sições da vila.

O evento de artesanato e gastronomia, que tem como objetivo ajudar a impulsionar a economia do município mostrando as potencialidades locais, decorre durante três fins de semana. Além dos próximos dias 23 e 24, a

mostra volta a abrir as portas dias 2 e 3 de mar-ço, e a 9 e 10 de março.

“Pretende-se valori-zar os produtos da ter-ra, os deliciosos sabo-res dos produtos tradi-cionais e desfrutar da boa gastronomia regio-nal. Podemos então en-contrar o delicioso pão caseiro confecionado à moda antiga, em forno de lenha; os enchidos tí-picos, tais como, o moi-ro, a alheira, a chouriça e a tabafeira; o azeite; o

vinho; o mel; a amêndoa e o figo seco”, adianta a autarquia em comuni-cado.

A par dos expositores e das ‘tasquitas’ regionais, está agendado um pro-grama de animação cul-tural. A festa inclui ainda a participação de diferen-tes artesãos a trabalha-rem ao vivo materiais di-versificados, dando a co-nhecer as artes e ofícios de outros tempos.

Emília Amaral

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JORNAL DO CENTRO21 | FEVEREIRO | 2013Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 21 de fevereiro, trovoada. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 9ºC.Amanhã, 22 de fevereiro, chuva moderada. Temperatura máxima de 7ºC e mínima de 4ºC.Sábado, 23 de fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 7ºC e mínima de 0ºC. Domingo, 24 de fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 7ºC e mínima de -2ºC.Segunda, 25 de fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de -2ºC.

tempo

Quinta, 21Castro Daire∑ Palestra sobre microcrédito, 14h30, centro cultural de Castro Daire.

Sexta, 22Viseu∑ O Lions Clube de Viseu promove um concerto solidário na Aula Magna do IPV, às 21h00.

Vouzela∑ A Câmara de Vouzela promove uma sessão de informação/ divulgação sobre o Programa Impulso Jovem, Apoio ao Rendimento Agrícola e Empreendedorismo e Desenvolvimento Rural, às 21h00, no Auditório Municipal.

Sábado, 23Tondela∑ III Edição do Mercado de Produtos Locais “Ao’Sabor”. Além dos habituais produtores hortícolas e artesãos a encher o Largo da República, a animação estará novamente presente.

Quarta, 27Viseu∑ Lançamento da 10ª edição do concurso regional Poliempreende, na Aula Magna do IPV.

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Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. Usando-se a muito conhecida intuição de Abraham Maslow, se “para o homem do martelo todos os problemas são pregos”, já para o homem da política todos os problemas são propaganda.

Todo o político promove espaventosos “lança-mentos da primeira pedra” para jornalistas e “for-ças vivas”, todo o político inventa momentos in-termédios para chouriços noticiosos e todo o polí-tico atinge o nirvana numa luzidia inauguração.

A “obra” do político tem que ser dada a conhecer. Com trompetas de preferência. Disso não vem ne-nhum mal ao mundo em 99% dos casos.

Só que... há o tal 1% de excepção. Um “só que” destes aconteceu em Viseu no dia 13 de Fevereiro. Nesse dia, o dr. Ruas decidiu fazer propaganda com a aquisição de uma casa para abrigo de víti-mas de violência doméstica. A operação de rela-ções públicas correu bem, a notícia saiu em todos os media, saiu até nas televisões, saiu até aqui no Jornal do Centro, mas o problema é que... não de-via ter saído. Não devia ter saído e muito menos a localização da casa para aquelas pessoas em risco. Elas a última coisa que precisam é que se saiba — que os agressores saibam - onde estão a viver.

Convém reter esta ideia, dr. Ruas: o social é uma “bricolagem” muito melindrosa. Com ele, o méto-do do martelo e do prego não é coisa boa.

2. É “as mãos de um preto são mais claras que o resto do corpo”. É o “o destino inexorável das tí-lias...” sussurrado pelo actor José Rui Martins en-quanto se ouve a flauta e o cantar de Luísa Vieira. É a nossa língua a viajar nos trópicos a falar dos

“ninguéns” dos que “não são seres humanos, são recursos humanos”. É o público às gargalhadas a dizer “boi!”, numa “boi-noite!” inesquecível...

Falo do divertidíssimo “20 Dizer”, um espectá-culo “portátil” da Acert que cabe em todos os sí-tios. E merece ir a todos os sítios. Amanhã vai es-tar na “Sala de Ser”, em Marzovelos.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

O homem do martelo

S. João da Pesqueira ∑ Certame anual arranca dia 23

agenda∑

A Artesanato, gastronomia e música do Douro vinhateiro para apreciar em três fins de semana

Município promove festa dos saberes e sabores

DR