32
Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 07 pág. 08 pág. 14 pág. 20 pág. 21 pág. 25 pág. 28 pág. 29 pág. 30 pág. 31 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 8 de Outubro de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 447 1,00 Euro (IVA 5% incluído) Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Escola Alves Martins inaugurada em dia da República Nesta edição Suplemento Aquecimento e Climatização/Especial Vá às Compras Região Supermercado SPAR de Viseu contesta estudo da DECO página 10 Educação Linha do QREN vai permitir obras na Grão Vasco página 8 Penalva Feira da Maçã Bravo de Esmolfe regressa este fim-de-semana página 14 Culturas “Sagrada Família” de Jacinto Lucas Pires sobe ao palco do Teatro Viriato página 21 “Em 2006 0 primeiro-ministro disse alto e bom som que esta estrada [A25] não seria portajada” Francisco Almeida, porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens nas A25, A23 e A24 | páginas 7 Dia de buzinão Nuno Ferreira Nuno Ferreira | páginas 6 Câmara de Viseu ausente na cerimónia em desacordo com o atraso nos arranjos exteriores

Jornal do Centro - Ed447

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal do Centro - Ed447

Citation preview

Page 1: Jornal do Centro - Ed447

Pub

licid

ade

pág. 02 pág. 06 pág. 07pág. 08pág. 14 pág. 20 pág. 21pág. 25 pág. 28pág. 29pág. 30pág. 31

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário8 de Outubro de 2010Sexta-feiraAno 9N.º 4471,00 Euro(IVA 5% incluído)

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Escola Alves Martins inaugurada em dia da República

Nesta ediçãoSuplemento Aquecimento

e Climatização/Especial Vá às Compras

RegiãoSupermercado SPAR de Viseu contesta estudo da DECO

página 10

EducaçãoLinha do QREN vai permitir obras na Grão Vasco

página 8

Penalva Feira da Maçã Bravo de Esmolfe regressa este fim-de-semana

página 14

Culturas“Sagrada Família” de Jacinto Lucas Pires sobe ao palco do Teatro Viriato

página 21

“Em 2006 0 primeiro-ministro disse alto e bom som que esta estrada [A25] não seria portajada”Francisco Almeida, porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens nas A25, A23 e A24

| páginas 7

Dia de buzinão

Nun

o Fe

rrei

ra

Nun

o Fe

rrei

ra

| páginas 6

∑ Câmara de Viseu ausente na cerimónia em desacordo com o atraso nos arranjos exteriores

Page 2: Jornal do Centro - Ed447

praçapública

palavrasdeles

rSe nos tirassem o Fundo de Finanças das Freguesias , era melhor fechar a junta, porque não estamos lá a fazer nada”

José Pais FerrãoPresidente da Junta de Freguesia de Repeses, Viseu

(Diário de Viseu, 6 de Outubro)

rCelebramos o centenário de valores que nos fazem concentrar num projecto que continua inacabado”

Ilídio LeandroBispo de Viseu

(Cerimónia de inauguração da requalificada Escola Secundária Alves Martins, 5 de Outubro)

rTemos duas Repúblicas: a primeira, que é interrompida com a ditadura, e depois a segunda, e isso nós devemos separar bem”

José JunqueiroSecretário de Estado da Administração Local

(Declarações sobre os 100 anos da República, em Viseu, 5 de Outubro)

rÉ bom que o Governo repense, faça mais um esforço do lado da despesa para evitar mais este aumento de impostos”

Almeida HenriquesVice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD

(Diário As Beiras, 6 de Outubro)

100 Anos, 100 EscolasBilhete Postal

Não creio que pudesse ha-ver melhor forma de assinalar o centenário da República do que a inauguração de 100 no-vas ou requalificadas escolas. É uma excelente homenagem que o país presta a um dos grandes ideais republicanos: a instrução pública. Esteve, pois, bem o Governo ao asso-ciar uma das suas principais causas, a qualificação da es-cola pública, a este centenário.

Em Viseu, José Junqueiro foi o rosto do Governo nesta iniciativa. Entre muitos outros convites, esta foi uma opção sua baseada numa forte emo-tividade. Foi ali que também se forjou enquanto homem e quis deixar isso bem vinca-do ao saudar, de forma espe-

cial, aqueles que foram seus professores à época. É sem-pre bom perceber que o sen-timento também faz parte do quotidiano dos políticos.

A uma excelente escola, fei-ta de alunos, pais e profissio-nais, juntam-se agora magní-ficas instalações para ajudar esse quotidiano acontecer Educação. Presentes muitas pessoas, institucionais e a títu-lo pessoal, genuinamente ren-didas às obras que vestiram de dignidade um dos melho-res exemplares da educação e da cultura da cidade de Viseu. Todas despidas das minudên-cias que empobrecem os com-portamentos humanos.

Viva a República!

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

Acabar com a pândega

Quinzenalmente o primei-ro-ministro desloca-se ao Par-lamento para, alegadamente, prestar contas da governação do país. Mas não presta. Goza com o Parlamento. Useiro e vezeiro de um estilo provocador, o res-ponsável máximo pela (des)go-vernação do país goza com tudo e com todos. Mais: dá-se ao luxo de não responder a uma única pergunta da Oposição. Perante o elogio despudorado da banca-da que suporta o Governo ain-da alavanca novas provocações. Mau de mais. No último debate quinzenal a situação não foi di-ferente. Ou melhor, foi, mas para pior! Quando se esperava que, responsavelmente, apresenta-sse justificação para a situação alarmante e catastrófica em que

deixou chegar as contas públi-cas ele provocou, insinuou, ter-minando a sua intervenção au-to-elogiando-se afirmando te-rem sido tomadas medidas de coragem. O descaramento já não tem limites. As duras me-didas que agora foram tomadas não obedecem a um rumo ou a uma estratégia. Os portugueses estão fartos de fazer sacrifícios sem verem resultados. Pior. Têm consciência que o futuro das ge-rações está comprometido. O regabofe governativo vai conti-nuar enquanto a fome começa a fazer parte do dia-a-dia de mui-tos portugueses. Perante tama-nha irresponsabilidade só exis-te uma solução: fazer o possível para acabar rapidamente com esta pândega!

É sempre bom perceber que o sentimento também faz parte do quotidiano dos políticos”

O responsável máximo

pela (des)governação do país goza com

tudo e com todos”

No âmbito das comemorações nacio-nais do centenário da República o Cen-tro Cívico e Cultural de Viseu encon-tra-se a desenvolver um conjunto de iniciativas que se prolongarão até ao final do ano. Na passada sexta-feira, dia 2, participei numa delas. Na Con-ferência, que teve lugar no Instituto Li-beral de Instrução e Recreio, falou-se da influência desta Instituição no Ide-ário Republicano e também do Movi-mento Republicano em Viseu por vol-ta de 1910.

Queria começar por destacar o tra-balho notável, que ao longo dos últimos anos, o senhor Humberto Liz, colabora-dor deste jornal, tem feito na recolha la-boriosa de importantes datas e aconte-cimentos deste período. O seu trabalho baseado em jornais da época, em par-

ticular da Beira e da Voz da Officina, foi o ensejo para muitos daqueles que hoje estão a escrever sobre este assunto, in-cluindo historiadores, devem-lhe esse rasgo iniciático e dedicado. Obrigado Humberto Liz!

Num texto fundamental e precursor do professor Alberto Manuel Coimbra (disponível online em: http://viseu.no.sapo.pt/textos/liberal.htm), publi-cado originalmente em 1979 ainda en-quanto estudante do secundário e que serviu de ponto de partida para a dis-cussão e debate no Instituto Liberal, o autor descreve a cidade de Viseu cerca de 1910. Citando Alexandre de Lucena e Vale e Maximiano Aragão, mostra uma cidade com “uma imagem triste-mente perfeita da própria vida política nacional sob o regime parlamentaris-

ta monárquico num rotativismo entre Progressistas e Regeneradores”. Dois terços da sua população era analfabeta e quase na mesma proporção a agricul-tura é a principal actividade. O comboio chegara à cidade em 1882, “tido como símbolo do progresso, e que se revelou como principal via de escoamento dos produtos agrícolas de que naturalmente a região era farta”. Em 1889 tinha chega-do o fornecimento de energia eléctrica à cidade e em 1900 era inaugurado o ser-viço de água.

Neste cenário importa perceber qual a importância dos republicanos nesse período. No seu texto, o professor e geó-logo, chama atenção para os seguintes aspectos: em 1865 é criado o Centro Li-beral de Viseu a que se lhe seguiu nu-merosa publicação periódica, destacan-

do-se em 1882 o jornal Idêa Nova consi-derado o primeiro jornal republicano da cidade. Outras publicações lhe suce-deram, o Viziense (1889), a Democra-cia da Beira (1891), a Nova Lucta (1894), o Intransigente (1895) e em 1904 A Voz da Officina, semanário do órgão do ope-rariado visiense fundado por Alberto Sampaio.

Ainda em 1904 surge o jornal acadé-mico designado por Mocidade Repu-blicana e em 1906 a Beira que passa a ser a voz oficial do Centro Republica-no de Viseu, fundado e inaugurado em 1905 por Bernardino Machado. Sobre esta passagem histórica ver textos de Humberto Liz, publicados neste jornal, com a descrição precisa da respectiva inauguração e sobre o discurso proferi-do por Bernardino Machado (…)

Opinião O centenário da República em Viseu (I)

Alexandre PintoEconomista

[email protected]

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

2

Page 3: Jornal do Centro - Ed447

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

CuidadoEsta sexta-feira, quando forem 18h00

as buzinas vão voltar a soar na cidade de Viseu, a partir da Avenida da Europa. A Co-missão de Utentes contra as Portagens nas auto-estradas A25, A24 e A23 junta-se às manifestações nacionais contra o pagamen-to nas vias sem custos para o utilizador.

Há vozes críticas que acusam a manifes-tação de estar a ser mobilizada pelos canais do PCP e dos sindicatos afectos à CGTP, mas à medida que a semana foi passando, foram sendo conhecidos apoiantes da ini-ciativa que estão longe de tais organizações. Autarcas do PSD do distrito de Viseu e não só confirmaram o seu apoio, presidentes de

juntas de freguesia do PS e do PSD subscre-veram o manifesto que corre na net, assem-bleias municipais aprovaram por unanimi-dade moções de protesto e há empresários dispostos a porem a mão na buzina.

Esta realidade tem que demonstrar algu-ma coisa. E na verdade demonstra que a in-trodução de portagens em vias como a A25 (Aveiro/Guarda) e a A24 (Viseu – Chaves) se reveste, por um lado, de uma grande in-justiça para utilizadores que não têm mais por onde viajar, muitos deles diariamente, e, por outro lado, de um claro travão no de-senvolvimento da região.

Podemos argumentar que a crise tem que

ser ultrapassada com o sacrifício de todos. Podemos pensar que se uns pagam todos têm que pagar, como defende o PSD. Pode-mos estar a sacudir a água do capote e a di-zer que o PSD foi o “culpado” com se des-culpa o PS e o Governo. Mas todos sabemos que distritos como Aveiro, Viseu, Guarda, Lamego… vão ter consequências nos próxi-mos anos com esta medida.

editorialF

Apoia a manifestação da Comissão de Utentes Contra as Portagens?

Importa-se de

responder?

Eu sou apologista do princípio de utilizador/ pagador e da unificação do pagamento nas SCUT. No entanto, esta po-sição não invalida que entenda as manifestações que estão agendadas. Penso que poderia ser pensada uma tarifa de valor inferior para as SCUT, uma vez que estas foram construídas com o objectivo de serem estradas sem custos para o utiliza-dor e, pelo que vejo, vamos ter portagens mais caras do que em algumas autoestradas do país.

Francisco LopesPresidente da Câmara Municipal de

Lamego (PSD / CDS-PP)

Apoio, porque penso que esta é uma das formas a que as pessoas podem recorrer para lutar pela defesa dos seus direitos. Eu sou contra as portagens nas SCUT e até assi-nei a petição da comissão de utentes da A25, A24 e A23. O partido que inventou as SCUT foi o que agora inventou as portagens e eu não posso estar de acordo.

Telmo AntunesPresidente da Câmara Municipal de

Vouzela (PSD)

estrelas

Infantuna Cidade de Viseu

A Ausência da Câmara Municipal de Viseu na cerimónia de inaugu-ração da Escola Secundária Alves Martins foi notada entre os presen-tes. Fernando Ruas já tinha dito que se não fossem reparados os estra-gos feitos pelas obras na zona ex-terior das traseiras do edifício não estaria ninguém presente, mas a ausência podia ter sido evitada.

Arlindo CunhaPresidente da Comissão

Vitinícola regional do Dão

números

160A Escola Secundária Alves

Martins sofre uma requalifi-cação profunda numa data em que completa 160 anos.

Fernando RuasPresidente da Câmara

Municipal de Viseu

Venceu a eleição para o órgão mais representativo do vinho do Dão. Tra-tou-se da primeira vez que o presi-dente da Comissão Vitivinícola Re-gional do Dão foi eleito, uma vez que até agora era o Governo a nomear o responsável. Mesmo sem adversá-rios e apesar das críticas que foram surgindo por produtores/engarrafa-dores, a sua eleição origina algumas expectativas.

A Tuna Académica Infantuna Cidade de Viseu venceu o prémio Noite de Peruanidade, durante um evento que desafiava grupos es-trangeiros a interpretar músicas do Peru. A Infantuna venceu o fes-tival com a recriação de dois te-mas. Em mais esta participação provou que as tunas podem e de-vem fazer muito mais do que apre-sentar o seu reportório.

Emília [email protected]

A autarquia de Oliveira de Frades é totalmente contra a in-trodução de portagens na A25. Apoiamos as manifestações das comissões de utentes e a própria autarquia vai promover uma campanha de recolha de assinaturas contra o pagamen-to de portagens nas SCUT.

Luís VasconcelosPresidente da Câmara Municipal de Oli-

veira de Frades (PSD)

As manifestações são de direito da Constituição da Re-pública, cada um deve intervir da forma que entender. A Câmara Municipal de Mangualde é contra as portagens, elas só acontecem devido a uma pressão imposta pelo Par-tido Social Democrata (PSD). É óbvio que as portagens prejudicam a região.

João AzevedoPresidente da Câmara Municipal de

Mangualde (PS)

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

3

Page 4: Jornal do Centro - Ed447

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Raquel [email protected]

Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 ViseuTelefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

“ Movimento republica-no chegara muito antes à Beira Alta e a sua capi-tal tem, um século depois, mui-tas histórias para contar”

Portugal assinalou esta semana uma das datas mais significativas da sua História. Cem anos após a implantação da República, o que devemos comemorar? A ideia fun-dacional assenta numa base filosó-fico-jurídica e faz-se corresponder ao regime político que suporta a democracia. Recuemos a Aristó-teles, discípulo de Platão, para cla-rificar a questão conceptual do re-publicanismo moderno. Embora com aportações posteriores que influenciaram o positivismo re-publicano, o pensamento grego alicerça ainda hoje a discussão so-bre o pretenso vínculo da demo-cracia à república. O caso portu-guês mostra como a conjugação “república democrática” caracte-riza apenas uma parte do celebra-do centenário. Neste conspecto, as comemorações propiciaram já uma fecunda revisão histórica do ideário da sobressaltada 1ª Repú-blica.

Questão diferente é a da “ética republicana”, tida como apanágio de valores intrínsecos à respecti-va ideologia. Mas actuar com éti-ca não vale por si só? O adjectivo pouco acrescentará ao critério de actuação individual. Desde Aris-tóteles, agir com ética significa ter um “comportamento virtuo-so”, coerente, que, constituindo-

se como padrão, busca o bem co-mum. Aqui radica a virtude moral, aferida depois na actuação da jus-tiça. E é segundo este princípio, à luz do Direito vigente, que é pos-sível medir a bondade do regime republicano.

O que podemos comemorar, en-tão, quando procuramos a coerên-cia entre a retórica e a prática po-lítica? Esperamos da cultura repu-blicana a identificação com uma cidadania activa, capaz de exigir do poder a promoção do interesse público. Haverá verdadeira cultu-ra republicana quando a cidadania participada vir reconhecido o va-lor e o mérito. Só faz sentido falar da ética da acção política quando os governantes – representantes do povo – se afirmarem pela honra e carácter, pelo saber e competên-cia, pela bona fides. Doutra forma, teoria e prática andarão de costas voltadas. Se a República não for mais do que uma oligarquia bur-guesa e uma nova consagração dos privilégios pelos privilegiados – nas palavras de Antero de Quental - di-remos que nos é cordialmente anti-pática essa pretendida República.

Está ainda por cumprir a “peda-gogia republicana”. Mas as lições de cidadania vêm de cima e são colhidas pela conduta, pelo exem-plo, pela responsabilidade ineren-

te ao exercício do poder. É dos ti-tulares de cargos públicos que mais se exige quanto a uma “ética de res-ponsabilidade” – salientou o Pre-sidente da República no discurso oficial. Doutra forma, o povo dis-tancia-se da classe política e daí à desilusão vai um pequeno passo.

Precisamente há cem anos, o órgão regenerador Comércio de Viseu, pouco convencido das van-tagens da insurreição, desafiava, logo na edição de 9 de Outubro, o ímpeto revolucionário: Está fei-ta a sua vontade. Agora só lhe res-ta ver se se iludiu ou se o iludiram. Venha de lá essa salvação tão an-siada! Mas o movimento republi-cano chegara muito antes à Beira Alta e a sua capital tem, um século depois, muitas histórias para con-tar. Ficam algumas delas para pró-xima crónica, aí cabendo a análise de formas duradouras de assinalar entre nós o centenário. Podemos moldar a nossa contemporaneida-de no património histórico local como legado para as futuras ge-rações. Até Agosto de 2011 - friso temporal das comemorações – têm cabimento (outros) memoriais re-publicanos, de iniciativa pública e privada. Ainda estamos a tempo.

Sob o signo da República I

Henrique [email protected]

Opinião

Perante os desafios da globalização, devemos investir e reforçar a importância da Lusofo-nia”

A língua portuguesa tem oito séculos. A sua História remonta ao século XII, quando El-rei Dom Dinis fundou a Universidade de Coimbra, promovendo o desenvol-vimento cultural de Portugal. Esse rei trovador que ordenou o uso da língua portuguesa nos documen-tos públicos, substituindo a língua oficial latina (Reis, 2008). Língua essa que por mares nunca outrora navegados foi edificando a Luso-fonia. Comunidade formada pelos povos que têm o português como língua materna ou oficial e que propiciou um diálogo plural e cru-zado entre povos com costumes, crenças e mentalidades várias, que foram postos pelos portugueses em contacto (Seabra, 2003).

Na verdade, como releva o histo-riador Paul Teyssier, o nosso idio-ma apresenta todas as característi-cas dessa universalidade: disperso por todos os continentes, ele não é restrito a um grupo étnico, a uma

comunidade religiosa, a um tipo de sociedade ou a um regime polí-tico, sendo uma língua de diálogo entre vários povos.

Lusofonia é desse modo uma pá-tria comum onde as diferenças se completam numa unidade de ini-ciativas em face da pressão cada vez maior da globalização, impe-dindo os efeitos descaracteriza-dores desta, preservando e valo-rizando o que cada país sozinho não podia realizar, sobretudo em fóruns internacionais (Cristóvão, 2009). E é obrigação de todos nós, os assumidamente lusófonos, de-fender e acreditar na Lusofonia. Com efeito, é vital exigir aos oito países de língua oficial portugue-sa uma eficaz vontade política de proximidade, de partilha, de inter-comunicação cultural e até mes-mo económica e de unidade entre todos eles, tendo precisamente em vista e para bem de todos, a defesa da referida Lusofonia. Esta que po-

derá ser um espaço privilegiado de desenvolvimento dos países e dos povos que dela fazem parte.

Actuando por este modo em de-fesa da Lusofonia, defendemo-nos a nós próprios falantes da língua portuguesa, defendemos a nossa identidade, o nosso modo de ser e de estar no mundo e impedimos que outras culturas e outros povos nos subjuguem e nos dominem em termos culturais, económicos ou mesmo políticos, como alguns os-tensiva e claramente o pretendem.

Hoje, perante os desafios da glo-balização e os recursos existentes no espaço lusófono, devemos in-vestir e reforçar a importância da Lusofonia. É a falar que a gente se entende!

Privilegiar a Lusofonia

Opinião

José CostaProfessor Coordenador ESSV/IPV

Médico [email protected]

4 Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

Page 5: Jornal do Centro - Ed447
Page 6: Jornal do Centro - Ed447

abertura texto ∑ Emília Amaralfotos ∑ Nuno Ferreira

Há 100 anos, o dis-curso do então direc-tor daquela que é hoje a Escola Secundária Alves Martins, em Viseu, la-mentava a falta de um edifício para acolher o li-ceu, funcionava este no actual Museu Grão Vasco paredes meias com a po-lícia e a direcção de Fi-nanças. Um século de-pois, a escola integrou o conjunto de 100 escolas requalificadas do país, es-colhidas pelo Ministério

da Educação para serem inauguradas no dia das comemorações do cente-nário da República.

Os 100 anos para a Alves Martins nem sem-pre foram anos fáceis. A sua casa já tinha sido o Seminário Maior e, de-pois de sair do edifício do Museu, ainda esteve em casa emprestada na ac-tual Escola Superior de Educação. Mas hoje as-sume-se como uma das maiores escolas do país.

“Hoje, a Alves Martins é uma grande escola não pela quantidade de alu-nos (1800) mas pelo que a escola faz pelos alu-nos”, salientou o director, Adelino Azevedo Pinto no discurso do momento.

A inauguração do edi-fício requalificado foi um dos pontos altos das comemorações do cen-tenário da república em Viseu, na terça-feira.

Em quinze meses, o projecto assinado pelo

arquitecto Silva Gomes, e que teve a Parque Expo como entidade responsá-vel, “revolucionou” o edi-fício que não sofria obras desde 1948.

Além dos trabalhos de requalificação, a esco-la com 15 mil metros de área coberta, está gora totalmente informatiza-da e equipada com um conjunto de valências reforçando a aposta “no que há de melhor tecnologicamente”.

Na Alves Martins com 160 anos de existência es-tudam 1800 alunos (1500 de dia e 300 à noite) e lec-cionam 180 professores. O reconhecimento como escola modelo passa pe-los bons resultados dos alunos. De resto uma es-cola que se cabe de te-rem por lá passado figu-ras ilustres. Egas Moniz, a único português a re-ceber o prémio Nobel da Medicina até hoje e Aze-redo Perdigão que se tor-

nou o melhor advogado do país, são apenas dois exemplos.

O secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, também ex-aluno do liceu fez a analogia ao lembrar que se criaram mil escolas primárias na República e hoje estão a ser criadas e requalificadas “escolas tipo para serem os melho-res [alunos] e servirem da melhor forma a sociedade portuguesa”.

Alves Martins inaugurada em dia da República

Monólito na Praça da República de Viseu

O programa de co-memorações do cen-tenário da República organizado pela Câ-mara Municipal de Viseu iniciou-se no dia 4 com as Jornadas Republicanas, no tea-tro Viriato. Durante o dia falou-se essencial-mente das figuras da República de Viseu,

concretamente José Rel-vas (deputado por Viseu),

Ana de Castro Osório, António Amaral Leitão e Ricardo Pais Gomes. A tarde ficou marcada pela inauguração de um monólito no Rossio comemo-rativos dos 100 anos da revolução.

“Lugar de Memórias”

“É uma viagem aos espaços e lugares da nossa memória pessoal que se cruza, necessariamente, com a nossa memória colectiva, com a nossa memória histórica”. É desta forma que o grupo Zun-zum apresenta o espectáculo que foi visto na tarde do dia da República, no Rossio de Viseu. O Te-atro Coretos - Lugar de Memórias acabou por ser dos momentos que mais gente atraiu às come-morações centenárias.

Exposição de 25 painéis recordam Assembleia da República

No Governo Civil de Viseu foi inaugurada a exposição “As-sembleia da República – Parlamento e Parlamentarismo”. Até ao dia 18 é possível observar, através de 25 painéis ilustrados com fotografias e textos, a história do parlamentarismo em Portugal desde 1820, as diversas constituições, os vários regimes políticos e o actual funcionamento deste órgão de soberania. Para Miguel Ginestal, Governador Civil de Viseu, é importante assinar as comemorações da implantação da República “sob os valores da igualdade, liberdade e fraternidade mas, essencialmente, sob o respeito que deve sempre existir numa democracia”.

A A cerimónia de inauguração do antigo liceu de Viseu contou com a participação de forças vivas da cidade, deputados do PS e do PSD, e antigos alunos e professores

∑ O presidente da câ-mara, Fernando Ruas (PSD), tinha dito que não iria estar devido a um compromisso em Bruxe-las e que só mandaria um representante se os estra-gos feitos pelas obras nas traseiras da escola fossem corrigidos. Como não fo-ram, a Câmara não esteve representada. “Está tudo numa lástima, os passeios todos danificados. As es-

colas não podem ser uma fixação, porque senão cor-remos o risco de inaugu-rar algumas obras que não estão prontas e a Repúbli-ca não merece isso”, con-siderou.

José Junqueiro escusou-se a comentar a ausência de um representante da autarquia na cerimónia, optando por sublinhar o investimento que o Gover-no tem feito na Educação.

Câmara de Viseu ausente

A Vice-presidente da autarquia, Américo Nunes presidiu à cerimónio

A História do parlamenta-rismo no Governo Civil

Jornal do Centro08 | Outubro | 20106

Page 7: Jornal do Centro - Ed447

à conversa texto ∑ Pfotografia ∑ J

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

Porque é que faz sentido um buzinão depois de aprovada na Assembleia da República a legislação que introduz as portagens nas SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador)?No caso concreto da A25

(Aveiro-Vilar Formoso), da A23 (Guarda-Torres Novas) e da A24 (Viseu-Chaves), o que existe é uma resolução do Conselho de Ministros que aponta para a introdu-ção de portagens até Abril de 2011, em termos a definir na legislação que vier a ser publicada. Se nada for feito é claro que o Governo in-troduzirá as portagens mais cedo que tarde e provavel-mente antes de 15 de Abril.

As pessoas admitem que a manifestação não vai ser consequente.Em 2004 o país teve um

Governo e um primeiro-ministro (Pedro Santana Lopes) que jurava a pés juntos que introduzia por-tagens e até hoje não houve portagens.

Entretanto foi demitido pelo Presidente da República.O que sei é que até hoje

ainda não pagámos porta-gens. Também sei que foi demitido.

Tem esperança que aconteça o mesmo a José Sócrates?Tenho esperança que o

protesto das pessoas faça inverter esta decisão, por via da Assembleia da Repú-blica, por via do Governo, ou por via da substituição do Governo. Tanto me faz, desde que não tenhamos portagens.

Está convencido que se trata de uma injustiça para a região?Estou convencido que

temos razão e as próprias palavras e orientações do Governo num passado re-cente reforçam esta nossa ideia. Em 2004, quando se realizaram eleições, o Parti-do Socialista tinha cartazes que dizia “não às portagens, as SCTU são importantes para o desenvolvimento do interior”. Já em 30 de Se-tembro de 2006, aquando da inauguração do troço [da A25] Boaldeia/Mangualde, a Comissão de Utentes es-teve lá a recordar que a via não tinha alternativas e,

portanto, não havia lugar a portagens. O primeiro-mi-nistro disse alto e bom som que esta estrada não seria portajada e enumerou as razões.

O Governo diz que introduz porque o PSD pressionou com o argumento de que deve haver portagens em todo o lado ou em lado nenhum.Quem governa não é

o PSD, é um Governo do Partido Socialista que en-comendou em 2006 um estudo sobre a introdução de portagens em diversas SCUT. Esse estudo desa-conselha claramente a in-trodução de portagens nes-sas auto-estradas.

De quem é a culpa?Se as portagens vieram a

ser introduzidas - o que não acredito, porque acredito que a luta das pessoas vai fazer inflectir esta decisão - a culpa é do Governo e é claro que o PSD e o seu pre-sidente têm também res-ponsabilidades nesta deci-são. Deve ouvir só as pesso-as em Lisboa, porque aqui na região são conhecidos vários dirigentes e autarcas

do PSD e do PS que são con-tra a introdução de porta-gens.

Algum autarca da região con-firmou o seu apoio ao buzinão desta sexta-feira?No abaixo-assinado que

está a ser subscrito, te-mos, no caso do distrito de Viseu, perto de 100 juntas de freguesia que subscre-veram e já nos chegaram duas câmaras municipais, autarquias do PSD, a Câma-ra Municipal de Vouzela e a de Penedono.

Já alguma câmara se manifes-tou contra o manifesto?Tive notícia de que uma

em sessão [do executivo] a Câmara de Santa Comba Dão recusou subscrever [por unanimidade].

Isso merece-lhe algum co-mentário?É uma decisão que qual-

quer um pode tomar. Em Cinfães, um senhor recu-sou-se subscrever, porque disse que era rico e tinha di-nheiro para pagar as porta-gens. Não se queira é a ar-rastar todos os outros que vivem e trabalham na re-

gião para essa decisão.

Não é significativo ter uma autarquia PSD, com verea-dores do PS a votarem todos contra?É preciso olhar bem para

o argumento de que “têm que pagar todos”. O Gover-no definiu em 2006 três cri-térios para a introdução de portagens: o percurso al-ternativo à SCUT não po-dia ser superior a 1,3 vezes o tempo que se demorava na SCUT. No caso da região, a viagem de Viseu a Aveiro, pela EN16 é muito mais; o poder de compra per capi-ta ficar abaixo dos 90 por cento do valor médio na-cional, Lamego tem 77,64, Castro Daire 52,05, Olivei-ra de Frades 71, São Pedro do Sul 56, Vouzela 53,62... e Lisboa 235, 73, portanto, em termos de poder de com-pra só o concelho de Viseu ultrapassa os 90 por cento do poder de compra médio nacional.

O outro critério era a dis-paridade no PIB per capita, diz a União Europeia que quando o PIB por cidadão se desviar e for 75 por cen-to do valor nacional, essa região é considerada desfa-vorecida (o critério do Go-verno era de 80 por cento) e não devia ter portagens. Por nenhum destes crité-rios a região deve ter porta-gens. Se o Governo está de acordo com isto, não apli-que a legislação aprovada.

A Comissão insiste que de-vem continuar a ser seguidos esses critérios?Para mim a questão cen-

tral é a falta de alternativas. Há quem sugira que uma forma de luta dos utentes seja provar o que é a alter-nativa, ou seja, propor a um conjunto de pessoas que circule na EN 16 com 20 carros daqui para Aveiro em simultâneo com meia dúzia de tires e um ou dois autocarros.

Pode ser uma forma de luta?

Pode vir a acontecer.

Como está programado o buzinão?Está marcada para a Ave-

nida da Europa (Viseu), às 18h00.

Quem está a ser mobilizado?Toda a gente. Estamos a

mandar mensagens [por SMS e por email], estamos a mandar informação para muitas empresas sobre-tudo do distrito de Viseu, câmaras municipais, as-sociações, colectividades. Não faço uma estimativa, mas os indicadores apon-tam para muita gente e para que o trânsito na cidade de Viseu fique complicado.

Quais são os efeitos da introdução de portagens na carteira dos utilizadores?Creio que sai toda a gen-

te prejudicada, as pessoas que trabalham na região, porque há muita gente hoje que não trabalha na mes-ma localidade onde vive e desloca-se para a Guarda, para Aveiro..., e são as em-presas de cá e as que ope-ram aqui.

Segundo as vossas contas quanto pagaria uma viatura de Viseu a Mangualde?Pagaria 1,20 euros por

viagem, uma carrinha clas-se dois 2, 40 euros e um tir 3,40 para cada lado.

E Viseu/Lamego pela A24?Dá 5,80 euros cada via-

gem, se for um veículo li-geiro. Ir e vir a Lamego dá quase 12 euros.

O sistema de isenções é uma alternativa a considerar?As isenções anunciadas

não são coisa nenhuma.

Nós somos residentes no concelho de Viseu...Quando entrarmos no

concelho de Mangualde passamos a pagar.

Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

Francisco Almeida é porta-voz da Comissão de Utentes Contra as Portagens nas auto-es-tradas A25, A23 e A24. Esta sexta-feira, dia 8 de Outubro lidera uma ma-nifestação que se prevê das mais polémicas de sempre: um buzinão contra a introdução de portagens, marcado para as 18h00.

“Tenho esperança que o protesto das pessoas faça inverter a decisão [das portagens]”

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

7

Page 8: Jornal do Centro - Ed447

região

Grão Vasco abrangida por linha QRENNovidade ∑ Anúncio de José Junqueiro no dia da República

A Terceira maior escola de Viseu tem 40 anos e necessita de obras urgentes

7dias

DETIDOViseu. A GNR de Viseu anunciou a detenção de um homem de 46 anos, na segunda-feira, por este se encontrar na posse de um bastão, um aerossol, quatro navalhas de ponta e mola e cartuchos. A busca à re-sidência do indivíduo de-correu na sequência de uma queixa por ameaça.

PEDOFILIAViseu. Um jovem de 20 anos foi detido esta semana

pela Polícia Judiciária de Viseu na sequência de uma denúncia de abuso sexu-al de menores. O homem, estudante de enfermagem, abusava continuadamente, desde 2007, da prima e de uma vizinha, que tinham 11 e 12 anos quando os abusos começaram, tendo aces-so facilitado às casas de ambas. O alegado pedófi-lo, que não tem anteceden-tes criminais, foi detido e está proibido de contactar as vítimas.

AFOGADAGouveia. Uma mulher com cerca de 70 anos morreu afogada, no domingo, na sequência de uma queda a um poço. O acidente ocor-reu na localidade de Rio Torto, em Vila Nova de Ta-zem, concelho de Gouveia. O corpo da idosa foi retira-do, já sem vida, pelos bom-beiros de Vila Nova de Ta-zem e Gouveia.

ALCOÓLV i s e u . O C o m a n d o

Territorial de Viseu da Guarda Nacional Republi-cana procedeu à detenção, no período entre os dias 30 de Setembro e 3 de Outu-bro, de seis indivíduos por conduzirem com uma taxa de álcoolemia superior à permitida por lei. Em Viseu, um homem de 55 anos foi detido com uma taxa de 2,57 gramas de alcoól por litro de sangue.

CARBONIZADOSSeia. A Polícia Judiciária

está a investigar as causas que estão na origem de um acidente que esta semana ti-rou a vida a uma mulher, de 41 anos, e à sua filha, de oito. O incêndio, que destuiu por completo um pré-fabricado, completamente revestido a madeira, da Casa Santa Isa-bel, deflagrou por volta da uma e meia da manhã e sur-preendeu duas mulheres, colaboradoras da institui-ção, e oito crianças, cinco das quais portadoras de de-ficiência.

O secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro anunciou que está a ser negociada para todo o país uma li-nha específica do Qua-dro de Referência Estra-tégica Nacional (QREN) que vai abranger um con-junto de escolas a neces-sitar de requalificação, onde se inclui a Escola EB 2,3 Grão Vasco de Viseu. “Essa linha está a ser de-senhada, onde será inclu-ída a Escola Grão Vasco”, confirmou o membro do Governo.

A terceira maior esco-la da cidade (antigo Ci-

clo Preparatório) com 40 anos, frequentada por mais de mil alunos necessita de obras de re-qualificação urgentes. A opinião é unânime dos pais, professores, alunos e a própria direcção do Agrupamento, que re-clamam intervenções no edifício e nas valências que comporta. No ano lectivo 2009/2010 decor-reu um abaixo-assinado, subscrito por 1300 pais e encarregados de educa-ção, onde eram reclama-das obras na escola.

Um mês depois do iní-cio do ano escolar, os gi-

násios estão fechados para obras e a discipli-na de Educação Física é apenas leccionada nas valências desportivas exteriores. Uma situação que a direcção da escola diz ser da responsabili-dade da Direcção Regio-nal de Educação do Cen-tro (DREC), mas o Jornal do centro sabe que as re-feridas obras deviam ter sido realizadas durante o período de férias de Ve-rão.

Raquel [email protected]

IGREJA MATRIZ DE MOIMENTA DA BEIRA REABERTA

Foi num ambiente festi-vo com uma missa canta-da e um templo cheio de fiéis que se inaugurou a igreja matriz de Nagosa, em Moimenta da Beira.

Após cinco anos de obras de restauro a igre-ja seiscentista, construída no principal largo da al-deia e uma das mais mo-numentais do concelho de Moimenta da Beira, rea-briu com profundas alte-rações no tecto de madei-ra, composto por deze-nas de caixotões pintados com motivos religiosos, e na imensa talha dourada do altar-mor. O coro, tam-bém em madeira, foi alvo de profundos trabalhos de requalificação, e todo o in-terior, desde as paredes às imagens e à electrificação, sofrera obras de conserva-ção. Tal como o exterior.

O custo total ascendeu aos 100 mil euros. O Esta-do comparticipou com 20 mil euros, a autarquia com cinco mil euros e o povo suportou 75 mil euros através de peditórios e fes-tas de angariação de fun-dos, organizadas nos últi-mos cinco anos.

TVP

Os a lunos e professores do curso de multimédia da escola profissional Mariana Seixas receberam o prémio para “o melhor per-curso educativo” atribuído pela “European Association of teachers”, durante o concurso Food4U.

O vídeo premiado intitula-se de “ (Un)tun-ned” e destacou-se entre mais de 500 trabalhos apresentados em Itália. Segundo o júri, “o ví-deo-spot é uma hábil abstracção do conceito de alimentação saudável, utilizando a linguagem universal das imagens e aplicando tecnologias recentes. O backstage do vídeo ilustra convin-centemente o esforço do grupo, bem como a criatividade dos alunos”.

Para Paulo Nabais, coordenador do curso de Multimédia, “é com muito orgulho que a escola vê reconhecida além-fronteiras a excelência do seu trabalho que é fruto do empenho, esforço e dedicação de toda a comunidade educativa”. TVP

Mariana Seixas ganha prémio internacional

Lapa do Lobo ganha fundação

Chama-se Fundação Lapa do Lobo e foi cria-da com o intuito de, en-tre outras valências, apoiar a qualificação e formação profissional da população residente na localidade de Lapa do Lobo, concelho de

Nelas.A fundação, que vai

ser inaugurada amanhã, prepara-se para desen-volver um projecto ino-vador, que passa pela re-qualificação patrimonial dos edifícios daquela lo-calidade.

Tiago Virgílio

Jornal do Centro08 | Outubro | 20108

Page 9: Jornal do Centro - Ed447

VISEU REGIÃO

A r l i n d o C u n h a , ex-ministro da Agricul-tura do Governo PSD foi eleito por unanimidade presidente da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, numa eleição em que não contou com adversá-rios. Arlindo Cunha de-verá, nos próximos dias, substituir Valdemar de Freitas que esteve na pre-sidência da instituição du-rante seis anos.

A rl i ndo C u n h a é , actual mente, viticultor na região demarcada do Dão, depois de ter ocu-pado, entre 1986 e 1990, o cargo de secretário de Es-tado da Agricultura e de ministro da Agricultura entre os anos de 1990 e

1994 e vai estar à frente da comissão por um período de três anos.

Na Comissão Vitiviní-cola Regional do Dão, Ar-lindo Cunha terá como vogais Rui Pereira, que representa o comércio, e António Mendes, da Adega Cooperativa de Mangualde, a representar a produção.

Foi sob o exercício de Arlindo Cunha que o Conselho de Ministros da União Europeia aprovou a reforma da política Agrí-cola Comum, de 1992. Ar-lindo Cunha foi também deputado do Parlamen-to Europeu, entre 1994 e 2003, exercendo funções como vice-presidente da comissão Parlamentar da

Agricultura. Voltou a ocu-par funções governativas em 2004 como minis-tro das Cidades, Ordena-mento do território e Am-biente. Foi presidente da Comissão de Coordena-ção e Desenvolvimento Regional do Norte, entre os anos de 2003 e 2004.

Actualmente é presi-dente do Conselho de Ad-ministração da Socieda-de de Reabilitação Urba-na Porto Vivo e presidente da Fundação Hispano- Portuguesa Rei Afonso Henriques. É, ainda, mem-bro do Conselho Geral da Câmara de Agricultura do Norte e do Conselho Con-sultivo do Instituto dos Vi-nhos do Douro e Porto.

Fátima Ferreira apre-sentou a candidatura ao Departamento Federati-vo das Mulheres Socia-listas de Viseu. A ceri-mónia ocorreu no audi-tório da Escola Superior de Tecnologia de Viseu (ESTV) e contou com a presença da presiden-te da comissão de hon-ra e secretária de Estado da igualdade, Elza Pais e de José Junqueiro. Fá-tima Ferreira apresen-tou o seu programa ba-seado na militância, na mobilização e na defesa dos direitos das mulhe-res: “Pretendemos dar continuidade ao trabalho desenvolvido apostando na formação e na infor-mação”. O tema relativo à violência doméstica é, igualmente, uma ques-tão fundamental para Fá-tima Ferreira. “Estamos a apostar na prevenção e em parceria com a Ju-ventude Socialista (JS)

estamos a combater a violência no namoro”, acrescenta.

“A condição económi-ca do país não é favorá-vel, é a altura indicada para apostar no empre-endedorismo das mulhe-res”, diz a re-candidata que alerta ainda para o facto da discriminação salarial que as mulheres são sujeitas e para a di-ficuldade em consegui-rem alcançar lugares de chefia quando disputam esse lugar com um ho-mem. A equipe de Fá-tima Ferreira é consti-tuída por 46 mulheres representativas do dis-trito, “conseguimos a representatividade de Sernancelhe, São João da Pesqueira e Tabua-ço, desta forma atraí-mos mais mulheres para a política”.

As eleições decorrem este fim-de-semana.

TVP

Fátima Ferreira apresenta (re)candidatura

A Ex-ministro da Agricultura substitui Valdemar de Freitas à frente da comissão

Arlindo Cunha eleito presidente da CVR Dão

Publicidade

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010 9

Page 10: Jornal do Centro - Ed447

REGIÃO | VOUZELA VISEU

Publicidade

Estudo da DECOcontestado por proprietário de Viseu Queixa ∑ SPAR diz ser impossível ter preços diferentes nas

duas lojas

O proprietário dos su-permercados SPAR, diz que o estudo da DECO sobre os preços pratica-dos em todo o país foi mal feito. O estabeleci-mento situado no edi-fício D. João I foi con-siderado um dos mais caros da região, mas Rui Duarte não enten-de como é que os dois supermercados SPAR a funcionar na cidade (o segundo na Praça de Goa), surgem em posi-ções diferentes no estu-do, quando dispõem de um sistema informático que coloca automatica-mente os mesmos pre-ços aos mesmos produ-tos nos dois estabeleci-mentos.

“Tenho um servidor e as duas lojas lêem o mes-mo servidor. Em cada produto só posso ter um preço nas duas lojas.

Cada vez que altero o preço estou a alterar nas duas lojas. É exactamen-te o que eu quero e posso provar que é impossível ter preços diferentes nas duas lojas”, explica Rui Duarte.

Com esta constatação, o proprietário diz que começa a “desconfiar” os estudos desenvolvi-dos pela Associação dos Consumidores. “Eu con-fiava na DECO como de-fensora do consumidor e se calhar é, mas não é defensora do comercian-te de certeza”, desabafa.

O responsável pelo Estudo da Deco, Meire-les Souto, aponta como explicações para o su-cedido o facto da visita aos supermercados não acontecer no mesmo dia e acrescenta: “Tem a ver também com a nos-sa metodologia do estu-

do, ou seja, a presença dos produtos no estabe-lecimento. Por norma só aceitamos os preços dos produtos que este-jam presentes”. As quei-xas ao estudo recente da DECO estenderam-se ao concelho de Penedo-no. Depois de o Jornal do Centro ter noticiado que o LIDL era o supermer-cado mais barato em Pe-nedono, tal como revela-vam os dados da análise da associação publica-dos, concluiu-se que o concelho não dispõe dos dois supermercados ci-tados no estudo (LIDL e Mini-preço). Contactada a DECO, a Associação de Consumidores admitiu o “lapso do estudo” reco-nhecendo que houve um “engano”.

Emília Amaral com Rádio [email protected]

A DECO argumenta com visitas em dias diferentes e a metodologia do estudo

Em dia de centenário de Implantação da República a Câmara de Viseu pro-moveu mais uma edição da Feira à Moda Antiga.

O espaço do Mercado 2 de Maio, hoje totalmente renovado pelo arquitecto Siza Vieira, voltou a acolher a venda de produtos típicos das várias associações que não quiseram deixar de estar presentes. A iniciativa, que se prolongou até ao final da tarde, recebeu a visita de centenas de pessoas que aproveitaram para comprar, a preços convidativos, produtos da terra, como batatas, cebolas e abóboras. A tarde foi de animação, com a actuação de vários ranchos folcló-ricos e de alguns grupos de cantares da região.

Para Flávio Santos, director do Rancho Folclórico de Gumirães, presente pela primeira vez na Feira à Moda Antiga, esta é “uma experiência para repetir”, embora assinale alguns aspectos que não se enquadram no verdadeiro espíri-to da iniciativa, como a venda de “bugigangas que nada têm a ver com a época que se pretende ali recriar”.

foto legenda

Raq

uel R

odrig

ues

Arq

uivo

Jorn

al d

o C

entr

o

Jornal do Centro08 | Outubro | 201010

Page 11: Jornal do Centro - Ed447

MANGUALDE VOUZELA | REGIÃO

Bordados de Tibaldinho prestes a subir a plenário

Solução∑Bordadeiras temem o fim.

Existem na freguesia de Alcafache cerca de meia centena de borda-deiras. Júlia Lopes de 71 anos faz bordados desde os oito. “Aprendi a bor-dar com a minha avó e levei muitas palmadas nas maõs para coser com o dedal”.

É com alguma triste-za que esta bordadei-ra, que já expôs os seus bordados em quase todo o país, vê a situação ac-tual dos borbados de Tibaldinho.“Os jovens não aderem, quando há formações só apare-cem pessoas que estão para se reformar ou já reformadas, e fazem-no para ocupar o tempo”, ainda assim deixa uma promessa:“vou continu-

ar até a minha vista me deixar dar dois pontos” .

Para Júlia Lopes a so-lução para os bordados de Tibaldinho passa pela exportação, “ape-sar de se ter vendido muito menos por cau-sa da crise, o certo é que o que se consome é em Portugal”.

Recentemente , os deputados eleitos por Viseu, apresentaram uma proposta que visa a criação de um Centro para a Promoção e Va-lorização dos Bordados de Tibaldinho. Segun-do Almeida Henriques, “a proposta está pronta para ir a plenário”.

Tiago Virgílio [email protected]

Publicidade

A Câmara Municipal de Vouzela através do seu presidente, Telmo Antunes, mostrou-se pre-ocupada com a sobrecar-ga da estrada nacional 16 (EN16) e do antigo troço do itinerário principal 5 (IP5), com a futura intro-dução de portagens na au-to-estrada 25 (A25). “De-pois da introdução de por-

tagens na A25, situação que se prevê acontecer em Abril de 2011, será natural uma sobrecarga de tráfego da EN 16 e no antigo IP5”, explica o autarca. Assim, e face a estes problemas, o presidente da autarquia vouzelense solicitou à Es-tradas de Portugal uma intervenção global no IP5. “Tem-se verificado o total

abandono desta estrada com a ausência de sinali-zação vertical e vigilância, o quilómetro 16 e outros pontos negros necessitam de uma intervenção para reforçar a segurança. Na EN16, Telmo Antunes re-clama “sinalização, piso e uma ligação às Termas de S. Pedro do Sul em traçado variante”. TVP

Câmara de Vouzela quer intervenção na EN16 e no IP5

…CONSULTOR FINANCEIRO, ENGENHEIRO DE SOFTWARE, CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO, RESTAURADOR, DIRECTOR COMERCIAL, ACCOUNT MANAGER, JURISTA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL, EDITOR DE IMAGEM, SUPERVISOR DE MANUTENÇÃO, DIRECTOR DE HOTELARIA, DIRECTOR DE OPERAÇÕES, CRIATIVO, REALIZADOR, ARQUITECTO PAISAGISTA, BRAND MANAGER, ENGENHEIRO CIVIL, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, AGRÓNOMO, TÉCNICO DE ANÁLISES CLÍNICAS, TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS, AUDITOR, NUTRICIONISTA, DELEGADO DE INFORMAÇÃO MÉDICA, DIRECTOR DE RECURSOS HUMANOS, ADVOGADO, ENFERMEIRO, ENGENHEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES, WEBMASTER, PRODUTOR DE EVENTOS, DIRECTOR DE ARTE, GUIONISTA, MÉDICO VETERINÁRIO, BIÓLOGO MARINHO, ENGENHEIRO NUCLEAR, ESPECIALISTA EM REDES SOCIAIS, COPY-WRITER, CHEF, FISIOLOGISTA DE CONTROLO DE PESO, ENGENHEIRO DE NOVAS ENERGIAS…

É verdade. Há um mundo de empregos à sua espera no i. Consulte o nosso espaço carreira e dê um novo rumo à sua vida. Todas as quintas-feiras com o i, o seu jornal - e o Jornal Europeu do Ano*

UFA… QUE CARGA DE TRABALHOS

*European Newspaper Award 2009

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010 11

Page 12: Jornal do Centro - Ed447

vá às compras Infante D. Henrique/ Rua Mendonça

Comércio, serviços e história no centro da cidadeToponímia ∑ Infante D. Henrique, duque de Viseu, dá nome à avenida

Considerada ainda hoje uma das zonas mais no-bres da cidade de Viseu, a avenida Infante D. Hen-rique, baptizada com o nome daquele que foi duque da cidade, aco-lhe, ao longo de, mais ou menos, dois quilómetros uma panóplia de comér-cio e serviços.

Desde logo, frente-a-frente, a Escola Secun-dária de Alves Martins e o Parque Aquilino Ri-beiro, um dos principais pulmões da cidade de Viseu, e que se encontra, neste momento, a sofrer obras de requalificação.

Ladeada por habita-ções grandiosas e conhe-cida pela grande quanti-dade de estudantes que todos os dias por ali cir-culam, a Avenida Infan-te D. Henrique tem sido

requalificada, com a re-construção de prédios e a abertura de novos espa-ços comerciais que vie-ram trazer ainda mais vida à já por si só movi-mentada avenida.

Aliás, o grande movi-mento de trânsito e os graves problemas de es-tacionamento são quei-xas apontadas por aque-les que ali trabalham ou habitam.

Rua Mendonça. Conhe-cida por albergar o su-permercado Pingo Doce, recentemente deslocado para outro local na mes-ma via, na Rua Mendon-ça é possível encontrar uma grande varieda-de de casas comerciais, que vão desde serviços de restauração, seguros e papelaria, entre outros.

textos ∑ Raquel Rodrigues

Infante D. Henrique

A Avenida Infante D. Henrique

O Infante D. Henrique, quinto filho do rei D. João I e da rainha D. Filipa de Lencastre, nasceu no Porto a quatro de Mar-ço de 1394 e faleceu em Sagres a 13 de Novembro de 1460.

Conhecido como In-fante de Portugal, foi grão-mestre da ordem de Cristo, duque de Viseu, fronteiro-mor de Leiria, cavaleiro da ordem da Jarreteira, de Inglaterra, senhor da Covilhã, de La-gos, Sagres e do Algarve.

Dedicou grande par-te da sua vida ao estudo das Matemáticas, e em

especial ao da Cosmo-grafia, quando estas ci-ências apenas começa-vam a ser conhecidas na Europa, e que ele fez cul-tivar em Portugal. Atra-vés de informações dadas pelo seu irmão D. Pedro, e devido aos estudos aos quais o Infante D. Henri-que efectuou, O Navega-dor chegou à certeza de que no norte do Senegal existiam povos hereges que negociavam entre si. Levar a luz cristã ao espí-rito desses povos e colher o fruto do seu comércio foi o plano do Infante, que chegou a levar a cabo.

Publicidade

Publicidade

A Rua Mendonça

Jornal do Centro08 | Outubro | 201012

Page 13: Jornal do Centro - Ed447

AVENIDA INFANTE D. HENRIQUE/RUA MENDONÇA | VÁ ÀS COMPRAS

Conhecido pelos lo-cais e visitantes como Parque da Cidade, este é considerado um dos pulmões da cidade de Viseu. Por entre árvo-res centenárias é pos-sível, nos dias que cor-rem, visitar a Capela da Nossa Senhora da Vitó-ria – construída no sé-culo XVII – e observar-se a estátua de João de Barros.

Tendo feito parte da quinta do antigo Con-vento de Santo Antó-nio dos Capuchos – doa-do aos franciscanos em 1635 – o Parque Aquili-no Ribeiro foi entregue, em 1845, para receber o

Quartel de Infantaria 14. Já no século XX, em 1955, o Quartel de Infan-taria 14 é demolido para permitir a abertura da Avenida Salazar, hoje Avenida 25 de Abril, que partindo do Rossio se estendia em direcção à saída para Coimbra.

Da mancha verde que naquela altura se esten-dia até à Rua Alexandre Herculano hoje apenas restam pequenos teste-munhos visíveis.

Em 1974 é baptizado de Parque da Cidade e pas-sa a ser um espaço pú-blico com zonas verdes e considerado de gran-de beleza. A designação

actual – Parque Aquilino Ribeiro – é, desta forma, uma homenagem ao es-critor natural da Beira Alta.

Obras. Actualmente parcialmente encerrado para requalificação, no Parque da Cidade estão a ser investidos cerca de um milhão e meio de euros que irão permitir melhorar uma área total de 2,5 hectares, onde es-tão a ser criadas várias infra-estruturas como, por exemplo, um restau-rante panorâmico e um bar – que ficará instala-do por cima de um espe-lho de água.

Parque Aquilino Ribeiro

curiosidadesEscola Secundária de Alves Martins: António Ca-

etano de Abreu Freire Egas Moniz, galardoado em 1949 com o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina, frequentou a Escola Secundária de Alves Martins, antigo Liceu de Viseu, onde, se-gundo ele, foi distinguido «com justiça, em literatura, com exa-gerada benevolência em latim e por acção uniforme de classifi-cação em inglês».

Estátua do Infante D. Henrique: A Estátua do In-fante D. Henrique que hoje em dia enaltece a rotunda que ante-cede a avenida com o mesmo nome foi construída por Joaquim Martins Correia para o Rossio de Viseu em 1960, tendo, em 1987, sido transferida para o local onde se encontra actualmente.

Publicidade

Publicidade

Com um percurso de 160 anos cheio de história a ac-tual e recentemente requa-lificada Escola Secundária de Alves Martins passou, desde a sua criação, por quatro edifícios diferentes.

Em 1849 o ensino li-ceal da cidade de Viseu instalou-se no Seminá-rio Maior, onde os estu-dantes “comprimidos em duas salas húmidas e es-curas” trabalhavam pare-des meias com os semi-naristas. Só em 1868 o Li-ceu de Viseu passou para o edifício do antigo Paço dos Três Escalões, hoje Museu Grão Vasco, onde esteve até 1922, ano em que foi transferido para

o edifício do antigo Co-légio do Sacré-Coeur, ac-tual Escola Superior de Educação de Viseu.

Em 1948 instala-se de-finitivamente no edifício onde hoje se encontra.

Curiosidades. Pelo Liceu de Viseu passaram figuras como Azeredo Perdigão, Egas Moniz e António de Oliveira Salazar.

Segundo dados do con-selho executivo da esco-la, há 100 anos frequen-tavam o Liceu de Viseu 429 alunos, que assistiam a aulas leccionadas por 25 professores e apoiados por 10 funcionários não docentes. Já no ano lecti-vo de 2010/2011 são 1800 os alunos a frequentar a escola, onde leccionam 180 professores apoiados por 60 funcionários não docentes.

Escola com 160 anos de história

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010 13

Page 14: Jornal do Centro - Ed447

negóciosFeira da Maçã Bravo de Esmolfe festeja 15 anosConsumidores∑ Fruto pode ser comprada a metade do preço de mercado

É já amanhã que o Cen-tro de Exposições de San-to Ildefonso de Esmolfe, em Penalva do Castelo, recebe a décima quinta edição de uma das prin-cipais feiras económicas daquele concelho.

A XV Feira da Maçã de Bravo de Esmolfe faz o elogio a um dos princi-pais produtos agrícolas daquela região localizada na encosta do Rio Dão. A Maçã de Bravo de Esmol-fe constitui, juntamente com o queijo da serra e o vinho, a trilogia de exce-lência de Penalva do Cas-telo.

Com animação garan-tida durante todo o dia, esta feira pretende atrair muitos consumidores que vão poder comprar a maçã Bravo de Esmolfe a metade do preço de mer-cado. Com início marca-do para as 08h00 a ini-

ciativa é o culminar do reconhecimento da espe-cificidade deste produto, único e inconfundível.

Bravo de Esmolfe. Conhecida desde o sécu-lo XVIII, esta variedade regional tem o seu ber-ço na aldeia de Esmolfe. Terá sido obtida a partir de uma árvore de semen-te cujos frutos foram mui-to apreciados, originan-do uma intensa procura de material de enxertia e a disseminação da varie-dade.

Segundo consta, a maçã Bravo de Esmolfe provém de uma mutação genéti-ca de uma macieira bra-va que passou a ser, tam-bém, cultivada em alguns concelhos da Beira Inte-rior, sendo neste momen-to cultivada em 32 conce-lhos, que vão desde Ar-mamar até ao Fundão.A Maçã Bravo de Esmolfe foi certificada em 2004

MARTIFER INAUGURA MAIOR CENTRALFOTOVOLTAICA DO CONTINENTE AFRICANO

A Martifer Energia, de Oliveira de Frades, inaugurou no início do mês de Outubro a maior central fotovol-taica do continente africano.

A central, localizado na Ilha do Sal em Cabo Verde, é um projecto desenvolvido na totalidade pela empre-sa e utiliza painéis solares produzidos na sua fábrica de Oliveira de Frades.

O parque ocupa uma área superior a nove hectares e tem uma potência de 2,5 megawatts, com possibili-dade de ampliação da potência para o dobro até 2014.

A Martifer Solar é responsável, também, pela cons-trução de mais um parque fotovoltaico, localizado na ilha de Santiago, e que será inaugurado em Novembro.

Publicidade

ELECTRODOMÉSTICOS ENTRE OS MAIS CONSUMIDOSEM VISEU

Os con su m idores de Viseu continuam a apostar na compra de electrodomésticos. A conclusão é do Obser-vador Cetelem, que fez uma avaliação das in-tenções de consumo e de poupança dos portu-gueses para os últimos meses de 2010.

A análise revela que o mercado dos electro-domésticos foi o que melhor resistiu à con-juntura menos favorá-vel de 2009, concluindo que este tipo de equi-pamento foi sempre alvo das preferências de consumo dos portu-gueses.

Segundo o estudo de mercado, para os últi-mos meses de 2010 os portugueses continu-am a expressar vontade em investir em electro-domésticos, tendência que se intensifica na re-gião centro do país, no-meadamente nas cida-des de Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Bran-co, Leiria e Santarém.

14 Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

Page 15: Jornal do Centro - Ed447

����������

�����������

��������

PublicidadePublicidade

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 447 DE 08 DE OUTUBRO DE 2010 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Page 16: Jornal do Centro - Ed447

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

���������� ��������������������16

�� ������ ���� �� �� ��� ������ ������ �� ���� ��� ������� ��� �������������������������� ���������� �� ����������� ����������������������� ����������� �!����������"�� ��� #$� ��� %������� ��� &''( � %�)����� ��� *������ ������ +� ������� �������,����)�� ��-����� ��������������

���������������������.������ �� ������� �������� ��� �����

�����������������������������������������/��������0����������� �������� �

1�� ������� ��� ���� �������� ���� �������/������� � ���������2� ���3����� ��� �4������� ��� �������� ����� ��� ����������������������5��������� �������������������"������������������"�����6���������������� ��������������������,��������� �����������������������������

7������������������0�����������������4������� ��� ������� ���� ����� ������/.

1����4������������������������,������������������4�������������������� �������� ���������� �2��� ������� � 8�� ���������0�� ��� ������� ��3�� ����������������������������������������������������������"����� �� /�������� �����,����� ������������������������������������������������������� � ������� �6����� �� ���9���� ���������������/����������/����4������������������������

:�����������������9��������������������������������������������3����������� ������� � ���� �� ���������� ����� �� �����������������3� �����������������������������0�������������� ��������/����� �� ��� ���� �0�� �� �� ��� ���������� ��� �������� ��������� �����������������,����������������������0��

���� ;�������������������0��������

�� �������� ���� � ���������� �� ����������������������������������������<��=�/�=� �� �4����9���� ���� �/�� �������������/������ ���������� �� �����������+�����������������������������������������������������������������������0������������������ ���������������������������������������3� ����������0�� �� � ��� ������� � ��� ��������0�������� ������������������������

����������5���������������������������/������2�������������/���������������������������.

��� �� ��� ������� ��3� ������5���� 3�������������6�������� ��� �

:��������� �� �"���� ������� /�3�� ��� ��������8� �������:� ��������:6����������/�� ����� ������0�� ������ ���� ������������������������������������������������������ �������������������������� ��� �� �� ��������0�� ���� ��

�������� ��� ��� ����� ������������� �� �����/���� �� ������0�� ��� 6��� ��� ����������� ����������� ������������� �������������

��������������������� ������������ ��������� ������������� ���� �������������� ������� � ���� ��� ��� ������� ������ ��� ��� ������ ������ ��� � ��� ������ ��� �������� ��� �� ��� ��������������������������������� ��������������������������������������"��������� �� ����� ������ ��� ���� ���������� ��� ����� ��� ��� � 7������ � ������ ���� ��� ���� ��� �� �������������������������0���������,��������������������������������� 3������� �����������9���� ��� ��� ������ ��� ��������� �����9�������

1����������������������������������� �� ���������� ��� ����"����� ��� ��������������������0���������������.

>���� 3�� ���������� ���� � ����� �������"�������������,�������������������

����������������+���������������������� ����� ������� �� ������ ����� ��������� �������� ���� ���������� ��� ���� �:����0�� ��� ����������2��������������������������4�������/�3������������������������������������������������������?����@�������������������

��������������������+������0��������������������������� �������9����� ���� ������ ������� ��� ��� ���� �1��� ����������� �� ������ � ���� �0���� ����������9�������� ����

Publicidade Publicidade

:����0������ ��������������������������������������

���������� �������������

�4���������������0�����5��������A�*B�����������������A���������7�������������8�������������������������*�������*��������������C������������������������C��������������������� :����� ���������� ��� ��������� ���������� :����� ��� ����� ������� ���������������9������������,����� �������9������������,�����

�4������� ��� �����0�� ���5���������B�C�������� ��D����0���������E��� ���C� ��C�������������9����

Publicidade

����������� ������������� ������������������� ������������� ���������������������������������������������

����������������������������������������������������������������������������������������������������������������� ���������������� �!�"�#$#�%&&�%$'� � � �������������������������������������(����� �) ��������%*+�,-$�%$'������������������������������������������������������������������������������������������$-&.�/����

����������������� ����������

��������!�0���������������������������� ���1��� ��

Publicidade

AQUECIMENTO CENTRAL

CANALIZAÇÕES

AR CONDICIONADO

ENERGIA SOLAR

ASPIRAÇÃO CENTRAL

PISO RADIANTE

Tel / fax 232 084 232 - 964 007 698 e.mail: [email protected]

Page 17: Jornal do Centro - Ed447

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

���������� �������������������� 17

Publicidade

F���������B��������������������������

*��� �� D������� +� ����� ������ �������� � ����/�� ��� ��������������� ���� � ��� �� ��� ���������������� ��� �������� ������������ ������/� ��� � *�� ���� ��� ������������������������ ���������0������ ������������ +� ��� ��������� ��� 3���� � ������ � ��� ��������������������� �%����� ����������������

%�������������������������������������� /���������� �� ��������� �������� ��� ������� �������� ���� ��������� �� ���� ������� � ��4� ��������������� ����������� ��� ��� ������������������������������������������������������������� ��� ����� �� ���������� �� ��������������������

%� ����� ���� ���� ������� �������� ������ ��� ���� �� ��� ����,���� ������B� � ������������ � C���������� ����� ��� ����������� ��������� ���

� �������������/�����/���������������������������������������������������������������������������������������������

8��,�� � %� ����� ��� �������������� �������� ����� �� �������� ������������ ������� ���� ������������ �� ���,� �� ����� �� DD� G����� -����� � 1���������������"�������������������������������������������� ������������� ����������� ������� +� ���� ���

�4����9���� �� +� ��9���� ��� ����� ����������� ������ � 1�� �������� ��� ����������������('����������HH�������������������������������������������������������������������/�3���������������������������,���

���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������,��������������������������=������������������������������� ���������������������������������� ������������������������ ������ ��� ��� �������������

����������� �4����� ����0�� �������������� ���� ���� ������� �������������������������� �-����������3����������������������������������"���� ���� ���� ����� ��� ������������� ����������� ��� ����� ��������� �����������

�������������������������� ������� �����

.��4��������������������������

.�>������������������������������������

.�����������������������������������

.� ������� ��� ������� ���� ���� �4������� ������������"����

.�F��������������������� ��

.I�������������������������

.�C��������������������

.���� ��������������������"����

Page 18: Jornal do Centro - Ed447

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

���������� ��������������������18

���������F����������������������������)��/�����&'#'����7��������C��6���������� ������������� �������������0��+����������� DC:����������������������������������� ��� � ���/���� ��� ������������� �������� �������"���

%� ������������� ���� ��������� ����� �����������������/�����������9�������� ���������/����0������ ��� � ���� ��� �����"���� ���� � 7�� ������ ���� �F�������6�����J'J2&'#'������������������������)��/������7��������C��6������������0���������������������������������������������/�������������������������������"������������� � �F�������������������������������� �����*,�� �����DC:

%���� ��(K L����������������,�� ����� ���� ������������������������������������������0�B

#� M� D����0�� ����� ������� ��� ����������� ���� ������������������������������������������������������������������� ����������������

&�M�E������������������������������������ ��

�������������� J�M�F����� �������������� ��������������

����������������������������������� �������������������������������� ������������/����0�

N� M� ���� ������� ��� ���9����������� ��������� � K� <O� �� ����������� ����� ��� ����������� ����������� ��� ����� ��� �������� �� ������������ ��� ���� �� ���������/����0� �

K�M������������������������ ����� ��������� ������"������������ ��� ��"���� ��� ��� ��� �������������� ������������ ��� �������� ������� �������� ����� �� ����������������������������� ���������������������������+������������������

�� ��� ����������� �������� ��� ��������������� ������������������������

P�M������������������������/�������������0������������������ ���������������"��������

�����������������������������������������BQ�������������������������������������������

�������"������3�������4�������������������������������������������� R���/��� ��� �3�Q�� ������ �� ����������3����������������������������������S

�Q� :����������� ��� ���� ���������� ������ ����������������������4��/�������������������

$�M������������������� �����������"��������������������������������������������������������

���������0���������������������������� *�����������������������������������"�����

���������������������������������������������������������"�������������������������� ��������������,���������������������+������

���������������� ��������F"������������� �

��������������� �����������������������

F���������B������ ������������

%� ������ ����� ��� ���������� ��������� ������������� �� ���� �� �� ���� ��� :��� ��� ���� �� ������������������� �������� �������������������������������� ��� ��� ��� 3�� ���� ������ ��� ����� ����� ��� :�� � ��� ������ ���� ���� ������ �� ���� ������������������/����������������������������3��������������������������������������������������������R�3����:���������Q ������������������������������������������������������������ ����������������������������������������������������������� �����

������������ �� ����� ������ �� ������ ��������������������������������������������������� ���������������������3����������������������������

�������������������� ��������������������������������� ������"���� �,���� �� � �4����9���� �������� ������������������������������ ����������� ��������������������������������������������������������������� �����������������

*���� �������.� T�� ������ R��� �,����Q� ���� �� ������3����� ��� ������ ����� �� �� ������ �� ���� ���������� ������������� ������ �4���� +� ������� ��� �*�� ��� ���� ������ �� ����� ��� ��� ������� ������������� U� ������� ��� ��3� ������������� ��������������� ������ �4����� �� ������� U� �������� ����������������������������������������������������������������������0�� ���������������

7��������� � %� ������ ��� ���� ��� ��� ������ ������������������������������������������ ��� ������������������������������� ������������������&K� ���� ����� ���� ����� ����� ���� ��� ���"���� �� ������������������������������� �%������������������ ��� ��������� ����� � ������ ��� ��������� �������,����� ��� ���������� �9�� ������ ��� ���� ��� ����������������������������9���#K���

��������� �������������

.������� ������������������������������ ����������������������� �� ��������� ��� ����������� �������������������������������������������������������������������������������������������4���������������� �.��������������������������������"��� �.� %� ������ ����� ��� ��� ���� ��� ��������� ��

��������������������������������������������������� �D���������������������� ������������������������������������ �

.������� ���������4������������� �������������������"��������������������������������������������� ���������������������������/����������� �

������������ �������������

.�4����������������������� ��������� ��� ������ ����� ������� ���������� R�/����

����Q�� ���� ��� ���� ������� � ������ ���� �4���� ���������� �������������� �������4������������������������������ ��������������������������������������

������������������3���� ���+������������������������ � �.�V�������������������������R�������!���5�����

D�5������1���W��5���Q����������������������������������������������D��������������+����������������������������������� ����� �V������������������������������������R������������������������V�����Q������������������0����������������������������������� ���������������� �.� �� ����� ��� ����������� �� ���� �� ���� ���

������ ���������� ������ �������� ���� �4������� ��������"���� �,���R�����������,������ �Q��������� ��/�������������R� �Q .�%�������������9�����������������������&KX

���

���

:)

):

Page 19: Jornal do Centro - Ed447
Page 20: Jornal do Centro - Ed447

desportoVisto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlayAs equipas de Viseu

na 3.ª Divisão venceram os jogos desta jornada. O Penalva continua a ser uma equipa estável, e vol-ta a posicionar-se na luta pela subida. Cinfães, Sam-pedrense e Oliveira de Fra-des somaram 3 pontos im-portantes para alcançarem os objectivos da época. Se o Cinfães já tem historial nesta divisão, as equipas de Lafões estão a amea-lhar pontos para fugirem da zona de despromoção o mais cedo possível. Na série D o Ac. Viseu conse-guiu mais uma boa vitória e soma já 9 pontos em 3 jor-nadas.

Cartão Amarelo A assinatura de um pro-

tocolo na modalidade de andebol, com o F. C. Porto, pode ser bastante proveito-so para o desenvolvimento da modalidade no municí-pio. A equipa de juniores do Porto vai passar a jogar em Resende e a juventude local deve ser motivada a participar. Num protoco-lo procura-se, sempre, que seja vantajoso para as duas partes.

Cartão Vermelho O «velhinho» pavilhão

do Fontelo continua a dar água pelas barbas a quem ali faz desporto. A degra-dação é visível e a chegada das chuvas agravou o pro-blema. As infiltrações de água são constantes. A in-definição quanto ao futu-ro do pavilhão leva já tem-po a mais. Requalificar ou construir um novo eis a questão. Mas faça-se algo.

Futebol

SampedrenseAcadémicoCinfãesPenalvaOli. Frades

Andebol

MunicípioResende

Pavilhão Municipal do Fontelo

A Nino abriu e fechou o marcador em Penalva

Futebol

Fim-de-semana quase perfeitoTondela ∑ Derrota Sampedrense, O. Frades, Cinfães, Penalva e Académico de Viseu ∑ Vitória

Só a derrota do Tondela, em Anadia, impediu o ple-no vitorioso das equipas de Viseu nos nacionais de fu-tebol das II e III Divisões.

Os tondelenses, em Anadia, acabaram derro-tados num jogo onde, no final, manifestaram al-gum descontentamento com a equipa de arbitra-gem. Um golo, na perspec-tiva dos tondelenses, mal anulado, motivou as quei-

xas. Foi a primeira derro-ta do Tondela, frente a um adversário que parte para esta temporada com ambi-ções em andar pelo topo da tabela.

Os tondelenses vão ago-ra receber o Boavista, um histórico do futebol portu-guês, que vai fazendo a sua “travessia do deserto” pe-las divisões secundárias, mas que não deixa, pelo historial que ostenta, de ser

um aliciante extra na série Centro da II Divisão.

Na III Divisão, foi uma jornada totalmente vito-riosa, onde se destacam os triunfos do Académico de Viseu - 4 - 0 na Gândara -, e do Penalva do Castelo, em casa frente ao Alpendora-da. Vitórias que valeram as lideranças, respectivamen-te nas séries D e C.

O Académico de Viseu, com este terceiro triunfo

consecutivo, vai assim fa-zendo um início de campe-onato como há muito não se via para os lados do Fon-telo. Segue-se, este domin-go, o Benfica de Castelo Branco, no Fontelo.

Quanto ao Penalva, con-firma que se trata de um dos sérios candidatos à su-bida de divisão. Formação de Carlos Agostinho que esta semana se reforçou com o experiente Rui Lage,

que aos 37 anos, continua “em forma”.

A jornada três na série C trouxe ainda os primeiros três pontos para o Oliveira de Frades. Triunfo impor-tante, em Alba. Também o Cinfães ganhou - 2 a 1 em Aguiar da Beira - enquan-to a Sampedrense continua sem perder. E desta vez der-rotou, em casa, o Bustelo, anterior líder da série. Gil Peres

�����������������

3ª jornada - Série C

Aguiar Beira 1 2 Cinfães

Alba 0 1 Oliv. Frades

Penalva C. 4 1 Alpendorada

���������������

Gil

Pere

s

4ª jornada - 10 Out

Oliv. Frades - Aguiar Beira

Fiães - Penalva C.

Cinfães - Sampedrense

3ª jornada - Série D

Gândara 0 4 Ac. Viseu

4ª jornada - 10 Out

Ac. Viseu - B.C. Branco

3ª jornada

Anadia 1 0 Tondela

4ª jornada - 10 Out

Tondela - Boavista

Open de Ralis - Desafio Modelstand

Brites ou Fabrício no lugar mais baixo do pódio

Classificação1ª - Anadia 7 Pontos

....

3ª Tondela 6

Classificação1º- Penalva 7 Pontos...4º - Cinfães 65º - Sampedrense 59º Oliv. Frades 3

Classificação1º Nogueirense 9 Pontos...2º Ac. Viseu 9

Foi mais do mesmo no Rali de Loulé, penúltima prova do Open de Ralis 2010. Francisco Brites furou por duas vezes na quinta es-pecial de classificação e foi obrigado a desistir, quando lutava pela vitória no Mo-delstand, enquanto Fabrício Lopes voltava a terminar, desta vez em sexto entre os Peugeot 206 GTi.

No final, o piloto viseen-se não escondia o desalen-to: “Foi a segunda desistên-cia em três ralis de terra, um piso onde nos sentimos à vontade. Temos tido mui-to azar. Vamos para o últi-mo rali na luta pelo 3º lugar no Desafio Modelstand.”.

Fabrício Lopes tam-bém furou na últ ima classificativa, caind0 do

quinto para o sexto lugar, mas manteve o terceiro lu-gar na geral.

O Open termina em Vila Real, no último fim-de-se-mana de Outubro, com a discussão pelo terceiro lu-gar entre Fabrício, Brites e António Rodrigues a ani-mar o Desafio Models-tand onde Daniel Ribeiro é já virtual vencedor. GP A Fabrício Lopes e Pedro Vaz voltaram a pontuar

Gil

Pere

s

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

20

Page 21: Jornal do Centro - Ed447

culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h10, 16h40, 19h10, 21h40, 00h10 (6ª e Sáb.)O Aprendiz de Feiticeiro(M12) (Digital)Sessões diárias às 13h30, 18h50, 00h15 (6ª e Sáb.)Embargo(M12) (Digital)Sessões diárias às 19h15, 22h00, 00h20(6ª e Sáb.)

Resident Evil: Ressureição(M16) (Digital)Sessões diárias às 16h15, 21h30 Jantar de Idiotas(M12) (Digital)Sessões diárias às 21h00, 23h20(6ª e Sáb.)Adoro-te à Distância(M12) (Digital)Sessões diárias às 11h00 (Dom), 14h20, 16h45Step Up 3D(M6) (Digital)Sessões diárias às 11h10

(Dom.), 14h30, 16h45, 19h00 A Lenda dos Guardiões VP(CB) (Digital 3D)Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h30, 21h10, 23h50(6ª e Sáb.)Sempre Que Te vejo(M12) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 15h50, 17h55, 21h50, 00h00(6ªe Sáb.)Licença para Estragar(CB) (Digital)PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h50,

16h50, 21h00, 00h00 (2ª, 6ª e Sáb.)A Origem (M12)Sessões diárias às 11h20 (Dom), 14h10, 17h05, 21h20, 00h15 (6ª e Sáb.)Comer Orar Amar(M12) (Digital)Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h20, 16h30, 18h40, 21h30, 00h05(6ª e Sáb.)A Lenda dos Guardiões VP(CB) (Digital 3D)Sessões diárias às 13h30,

15h35, 17h40, 19h45, 21h50, 00h30 ( 6ª e Sáb.)Ponha Aqui o Seu Dentinho (M12)Sessões diárias às 13h20, 15h30, 17h50, 19h50, 22h00, 00h20 (6ª e Sáb.)Rec 2(M12) (Digital)Sessões diárias às 14h40, 17h25, 21h10, 23h55 (6ª e Sáb.)Wall Street 2: O Dinheiro Nunca Morre (M12)

Arcas da memóriaexposVISEU∑ Museu Grão VascoAté dia 21 de NovembroExposição “Linguagem e Experiência - Obras da Co-lecção da Caixa Geral de Depósitos”.∑ Câmara Municipal Até dia 15 de OutubroExposição de pintura “Viseu Cidade Monumen-tal”, de Jorge Braga da Costa.

LAMEGO∑ Museu de LamegoAté dia 24 de Outubro Exposição de pintura “Máscaras Rituais do Douro e Trás-os-Montes”, de Balbina Mendes.

MANGUALDE∑ Biblioteca MunicipalAté dia 28 de OutubroExposição de pintura da artista mangualdense Al-zira Ferreira.

TONDELA∑ ACERTAté 19 de Outubro Exposição de fotogra-fia “Quem Somos”, de Paulo Roberto .

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório MunicipalAté dia 31 de Outubro Exposição de fotografia “Aquilino Ribeiro nas Ter-ras do Demo”.∑ Auditório MunicipalAté dia 31 de Outubro Exposição fotográfica “À Descoberta de VNP”.

VOUZELA∑Museu MunicipalAté dia 31 de OutubroExposição de fotografia “Vouzela de Outrora”∑Museu MunicipalAté dia 31 de OutubroExposição “Seniores Acti-vos...Seniores Criativos”, elaborada por seniores.

roteiro cinemas

“O Melhor Sono da Nossa Vida”

Estreia da semana

Licença para Estragar“Desaparecido” há mais de 10 anos, o ex-operações especiais MacGruber é chamado de vol-ta à acção para derrotar o seu arqui-inimigo, Dieter Von Cun-th, que tem em sua posse uma arma nuclear e está decidido a destruir Washington, D.C.

Destaque

Homenagem ao es-cultor José de Oliveira Ferreira

Jo s é d e O l i ve i r a Ferreira (1883-1942), escultor de obra vo-lumosa e digna, tan-tas vezes premiada, nasceu no Porto mas guardou de Viseu, de onde era natural sua mãe, uma suave me-mória e de tal deixou registo numa das mais singulares esculturas que povoam o espaço urbano da cidade – O melhor sono da nossa vida – homenagem a sua mãe, homenagem a todas mães nesse de-licioso jardim que se f icou apelidando de Jardim das Mães e que assoma, no Rossio, su-bindo a leveza da en-costa do Soar.

Jo s é d e O l i ve i r a Ferreira apresentara este grupo escultórico na 27.ª Exposição da Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lis-boa, no ano de 1930 e alcançara com ela uma prestigiada 2.ª Meda-lha. E logo destina a magnífica alegoria do seu bronze a um jar-dim público de Viseu, terra natal de sua mãe,

Maria da Anunciação Oliveira Ferreira que o destino levara ao Porto onde o filho nascera e depois à sua Quinta da Beleza, em Vila Nova de Gaia, vizinha mes-mo do atelier de Antó-nio Teixeira Lopes, o Mestre junto do qual Oliveira Ferreira fizera uma primeira aprendi-zagem.

N o j a r d i n z i n h o intimista da encosta do Soar, manhã ou tarde, é sempre belo de ver o eterno gesto protector daquela mãe em cujo regaço o filho pequeno se recostou, de aban-donado, como abando-nado ficou o livro de histórias que acabara de ler em voz alta para a mãe. E aquela mãe, jovem ainda, talvez vi-úva, ergue as mãos ao céu sustentando ain-da os apetrechos da costura e ganha-pão e olha, com aquele olhar que é também uma oração, olha com a in-finita ternura que só cabe nos olhos de uma mãe para o seu meni-no que dorme descui-dado. Eternamente fica olhando. E não deixa-rá que alguém acorde o seu menino.

Alberto Correia Antropólogo

[email protected]

Exposição foca-se nas caras que habitam o Bairro da Balsa e é composta por vinte qua-dros da autoria de quatro fotógrafos de Viseu: António Carlos, Carina Martins, Óscar Lopes e Rafael Ferreira. A iniciativa é do Projecto “Humanizarte”, promovido pela Asso-ciação Balsa Nova, onde pode assistir à exposição.

D ”Caras que Contam”

“Sagrada Família”, a nova peça de Jacinto Lucas Pires, com encena-ção de Catarina Requei-jo vai estar em exibição hoje e amanhã, no Tea-tro Viriato, em Viseu. A peça resulta de uma en-comenda da Culturgest, co-produzida pelo Teatro Viriato e conta a história de uma família que, atra-vés da religião e do poder, pretende mudar o mundo pela criação de uma nova filosofia espiritual, asso-ciada sempre à política.

“Sagrada Família, é uma história de amor, de-sejo, religião e política: ou seja, sobre o poder”, lê-se no texto de apresen-tação do trabalho.

“Pedro e Maria estão desempregados e o Fi-lho tem pesadelos com o mundo. Para resolver os dois problemas, Pedro tem a ideia de iniciar uma nova religião. Como que por milagre a empre-sa religiosa torna-se um sucesso, mas os pesade-los do filho, sem nome nem idade, permanecem. Talvez a religião tenha de descer à terra, talvez seja preciso passar à acção, isto é: entrar na Política. Será que vão conseguir?”, conclui.

Workshop. A partir da abordagem da peça “Sagrada Família”, Ja-cinto Lucas Pires pro-põe uma reflexão sobre o processo de escrita. O que se pretende é que os convidados percebam

como se devem arriscar vozes e treinar o ouvido durante a criação dos di-álogos.

Tiago Virgílio [email protected]

Sagrada Família exibe-se no Viriato

Workshop ∑ Autor propõe reflexão sobre o processo de escrita

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

21

Page 22: Jornal do Centro - Ed447

CULTURAS

Destaque

A Real Tunel Académi-co de Viseu foi a grande vencedora da 10ª edição da Festa - Festival Inter-nacional de Tunas do Atlântico, realizada no Centro de Congressos do Casino da Madeira.

A tuna universitária de Viseu, que também ganhou o prémio para o melhor instrumentista, impôs-se à Real Extu-dantina dos Açores e à Hinoportuna do Instituto Politécnico de Viana do Castelo que ocuparam o segundo e terceiro lugar, respectivamente.

A Tuna de Direito de Valladolid conquistou os prémios relativos ao

melhor solista, ao melhor “passa-calles” e à “tuna mais tuna”.

A Real Tunel Académi-co foi criada em 1991 com cinco estudantes.

Real Tunel deu baile na MadeiraParticipação∑Tuna de Viseu vence Festival de Tunas do Atlântico

No Cine Teatro de Sátão está em exibição “A Ilha de Impy”. A sessão está marcada para o dia 9 de Outubro, às 21h00. O filme é direccionado para os mais novos e o preço é de 2,5 euros.

D A Ilha de Impy”

VISEU∑ Governo CivilAté dia 18 de OutubroExposição de fotografia e texto “Assembleia da República – Parlamento e Parlamentarismo”.∑ Palácio do GeloAté dia 14 de OutubroExposição fotográfica sob a coordenação do profes-sor João Serra sobre o re-publicano José Relvas.

RESENDE∑ Escola Secundária Dom Egas MonizAté dia 8 de OutubroExposição “Manuais esco-lares: da Monarquia à Re-pública”, proveniente de livros de Jorge Saraiva.

LAMEGO∑Museu de Lamego Até 30 de NovembroExposição de originais com postais ilustrados, do-cumentos do arquivo his-tórico da autarquia, perió-dicos locais da biblioteca do Museu e uma cerâmica de Bordalo Pinheiro.

Variedades

O livro “Nesta nossa doce língua de Camões e de Aquilino”, da auto-ria de Fernando Paulo do Carmo Baptista, vai ser apresentado do dia 9, pelas 21h00.

A apresentação terá lugar no auditório do Balneário Rainha D. Amélia, nas termas de S. Pedro do Sul e conta-

rá com o apoio da autar-quia sampedrense.

Após a apresentação segue-se uma tertúlia/debate sobre a impor-tância da língua por-tuguesa no mundo. A terminar, um momen-to musical de Isabel Sil-vestre e uma exposição de pintura de Alcídio Marques.

Apresentação de livro nas termas de S. Pedro do Sul

Artes

A Grupo também foi“melhor instrumentista”

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

22

Page 23: Jornal do Centro - Ed447

AO VIVOMC RUZEUNIÃO VS. EXCLUSÃO∑ Sábado 9, às 17h00MC Ruze é já um artista reco-nhecido no meio musical do hip hop da zona centro. Conquistou uma maior projecção a nível nacional após o lançamento do seu primeiro álbum, “1440 Mi-nuto a Minuto”, em 2007, com o single “Mundo dos Graúdos”. Regressa agora com um novo projecto, “União vs Exclusão” (acompanhado da label k7casei-ra), ambicionando aliar à música uma forte vertente de interven-ção social, nomeadamente no que diz respeito à dissolução de fronteiras preconceituosas entre bairros.

PROJECÇÃOCICLO DOCLISBOA 2010COM QUE VOZFILME DE NICHOLAS OULMAN∑ Domingo 10, às 17h00 Alain Oulman nasceu em Lisboa, no seio de uma família conservadora. Era um homem apaixonado por livros, por música e por Amália, com quem colaborou de forma muito próxima. Perseguido pelo regime de Salazar e mais tarde exilado em França, Alain Oulman parece ter vivido várias existências – todas elas brilhantes – que este filme nos permite finalmente conhecer.

PROJECÇÃOCICLO DOCLISBOA 2010 LISBOA DOMICILIÁRIADOCUMENTÁRIO DE MAR-TA PESSOA ∑ Segunda 11, às 21h00Lisboa. As casas morrem de velhas, mas não morrem sozinhas. Nos prédios altos,

por detrás das janelas, há um mundo dentro do mundo. São pessoas, idosos na maior par-te, quase imóveis. Os corpos unem-se às casas e criam uma nova arquitectura. Para entrar neste universo é preciso mais do que passar a porta.

PROJECÇÃOREPÚBLICA PORTUGUESADOCUMENTÁRIOS CANAL DE HISTÓRIA∑ Quarta 13, Quinta 14, Sexta 16, às 19h00A Fnac em parceria com o Canal de História apresenta um ciclo de 3 documentários sobre o período da Implanta-ção da República em Portugal. D. Manuel II, O Último Rei de Portugal; Mulheres na Repú-blica e 100 Anos da República Portuguesa, documentam diversas facetas deste período histórico. Os documentários são produzidos e têm a chan-cela do Canal de História.

agenda cultural fnac

CULTURAS

Destaque

A Tuna Académica Infantuna Cidade de Viseu venceu o prémio Noite de Peruanidade, derrotando as tunas do México e da Colômbia.

A distinção foi atri-buida no I Bienal In-

ternacional de Tunas do Peru (BITUP). Este prémio distinguiu as melhores interpreta-ções de duas músicas peruanas, cujos arran-jos musicais foram da autoria das próprias

tunas. O êxito alcança-do pela Infantuna foi tão prestigiante, que foi convidada a participar no festival de tunas no México e na comemora-ção dos 40 anos da Tuna Javeriana da Colômbia.

Infantuna ganha prémio no Peru Vencedores∑ Dois temas recriados

A Infantuna é das tunas com mais internacionalizações

S. PEDRO DO SUL∑Biblioteca Municipal Até 31 de DezembroExposição “Letras e Cores, Ideias e Autores da Repú-blica”. A Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB) convidou 10 ilustra-dores a tratar plasticamente

dez temas representativos do contexto da época.

O MANGUALDE∑Biblioteca MunicipalAté 31 de OutubroExposição “Letras e Cores, Ideias e Autores da Repúbli-ca” em cartazes que cruzam

texto e autores da época da República. O OLIVEIRA DE FRADES∑Salão ParoquialConcerto pela Orquestra da Associação de Antigos Tunos da Universidade de Coimbra e Coro da Ordem dos Advogados

República exposta no distrito

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010

23

Page 24: Jornal do Centro - Ed447
Page 25: Jornal do Centro - Ed447

saúdeSemana de sensibilização para a colunaIniciativa ∑ A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral pretende “sensibilizar”, “alertar” e “educar” para a prevenção

Um grupo de profes-sores da Escola Supe-rior de Saúde do Institu-to Politécnico de Viseu (ESSIPV) realizou um es-tudo sobre lombalgias a jovens entre os 12 e os 18 anos do distrito de Viseu e concluiu que uma elevada percentagem tem dor lom-bar vulgarmente chama-da dor nas costas. “Mais de 33 por cento, um terço das crianças e adolescen-tes referem ter tido lom-balgia nos trinta dias ante-riores à recolha de dados. E se questionarmos se al-guma vez tiveram um epi-sódio de lombalgia, mais de 80 por cento referem ter tido”, revelou Carlos Pereira um dos autores do estudo numa recente en-trevista ao Jornal do Cen-tro, onde reconheceu que a percentagem é “muito alta”.

Um outro estudo recen-te, realizado no âmbito da

campanha “Olhe pelas Suas Costas” indica que 28,4 por cento dos portu-gueses sentem que as sua actividade profissional já foi prejudicada ou com-prometida de alguma for-ma pelo facto de ter dores nas costas. De acordo com o estudo, “a maioria dos portugueses (sete em cada 10) afirma sofrer de dores nas costas e que estas pro-vocam um mau estar ge-ral, cansaço e fadiga”.

Perante tais constações, a Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) enten-deu que estava na hora de travar o problema e pro-move pela primeira vez a Semana da Sensibilização para a Coluna, de 11 a 16 de Outubro.

“Queremos alertar tan-to as pessoas mais jo-vens como as mais ido-sas de que é possivel vi-ver sem dores nas costas”,

explica o neurocirurgião Paulo Pereira num texto da campanha “Olhe pe-las Suas Costas”. o espe-cialista acrescenta que “a prevenção e o diagnósti-co precoce das doenças da coluna podem devolver às pessoas os seus momentos

especiais”.As dores nas costas es-

tão associadas a um con-junto de factores e por isso não é considerada uma doença. Esses facto-res passam pela adopção de posturas incorrectas quando as pessoas estão

sentados, em pé, ou mes-mo a caminhar, a obesida-de, levantamento de pe-sos de forma incorrecta, infecções, hernias discais, reumatismo articular, có-licas renais, entre outras, segundo Carlos Pereira, mas o especialista desta-

cou no estudo o peso ex-cessivo das mochilas que os alunos levam para a es-cola.

As dores nas costas são a “segunda causa” das vi-sitas ao médico em nú-meros globais, segundo a SPPCV as doenças que afectam a coluna repre-sentam “mais de 50 por cento das causas de inca-pacidade física”, além de uma das principais cau-sas de ausência no traba-lho em todo o mundo.

A semana de sensibili-zação promove sessões de sensibilização para a co-luna em todo o país e um site de informação, porque “o primeiro passo é sem-pre o despertar das cons-ciências”, lembrou Carlos Pereira,na apresentação do estudo promovido a partir de Viseu.

Emília [email protected]

A Posturas incorrectas é uma das causas para ter dores na coluna

���������������������������� ����!�����

"�����!�"��#�$�����%��������&�����������

��! ���� �������������� ���!�"������'���(�)*�+�+�+��+�)����+��,��-���+�+�+�$��)����.�

�������������&���� ���!��������/����#�����,�

����*� ��0��1*�+����2*�� ����3�� ���+���45�6��������*� 7���0�2���3�����4� �������)�����5�+,6+7�

$-,,6,.'�6�(����8���� !�"��#$#�++&�&#.

DR

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010 25

Page 26: Jornal do Centro - Ed447

SAÚDE

Maus hábitos para os dentes I

Opinião

Ana Granja da FonsecaOdontopediatra, médica dentista de crianças

[email protected]

Os cuidados da boca não começam com a primeira cárie. É impor-tante vigiar a saúde dos dentes desde o primeiro momento. Devemos evi-tar que os nossos filhos adquiram maus hábitos e incentivá-los a adqui-rir rotinas básicas de higiene oral.

Chuchar no dedo. A pressão continuada no céu-da-boca defor-ma a arcada dentária superior e pode origi-nar uma forma desta, em forma de ogiva, que fornece menos espaço para os dentes. A chu-peta, tal como o dedo, exercem pressão con-tínua no palato, com os mesmos resultados. No entanto, existem chu-petas com formas ana-tómicas que podem minimizar os efeitos e mais fácil tentar abolir o hábito, porque não podemos “esconder” os dedos dos nossos fi-lhos!

Chuchar no dedo afecta desde o primei-ro momento, no en-tanto se este hábito for abandonado cedo, com o crescimento, o palato pode recuperar a for-ma original espontane-amente. Se se mantiver depois dos quatro anos de idade, as probabili-dades da criança pre-cisar de tratamento or-todôntico no futuro são bastante maiores.

O reflexo de sucção, além de ajudar a ali-mentar a criança, ser-ve também para a acal-mar. Por isso quando não abandona o hábito espontaneamente po-demos procurar cau-sas além das puramen-te dentárias como por exemplo a ansiedade. A educação e a paciência são mais eficazes do que qualquer líquido de sabor pouco agradável.

Extensão de Saúde de Campia continua fechadaProblema ∑ A baixa médica do unico médico ao serviço levou ao encerramento

A Extensão de Saúde de Campia, em Vouzela continua encerrada, dois meses depois de ter fe-chado as portas por falta de médicos. O posto mé-dico, com dois mil doen-tes inscritos, começou a funcionar com dois mé-dicos, mais recentemen-te dispunha apenas de um que se encontra de baixa e, por isso, obri-gando ao encerramento da unidade de saúde.

“O posto médico de Campia é um dos maio-res do concelho. Em tem-pos teve dois médicos, porém, a pouco e pouco, fomos assistindo à re-dução dos recursos, até chegarmos a este ponto incompreensível, onde nem um médico está disponível para aten-der uma das freguesias mais dispersas e distan-tes da sede do concelho”, comentou o presiden-te da Câmara Munici-

pal de Vouzela, Telmo Antunes.

Com a extensão de saúde fechada, os dois mil utentes abrangidos por este serviço são obri-gados a deslocarem-se ao Centro de Saúde de Vouzela, que dista mais de 20 quilómetros da fre-guesia de Campia. “Além de ser longe, é uma po-pulação idosa com difi-culdades de mobilidade”,

acrescentou o autarca, sublinhando que as pes-soas têm de recorrer aos transportes públicos ou a táxis para se desloca-rem, “o que acarreta bas-tantes despesas”.

“Preocupado, Telmo Antunes solicitou es-clarecimentos à coorde-nadora do Agrupamen-to de Centros de Saú-de Dão Lafões II, mas a explicação não satisfaz:

“Não diz que é para fe-char, mas está fechado e não reabre porque não querem. Há falta de von-tade, lamentamos a do-ença [do médico] mas a extensão não pode con-tinuar assim e o normal seria substituir” o profis-sional, comentou.

Emília [email protected]

AO posto médico de Campia tem dois mil utentes inscritos

SEMANA DO ALEITAMENTO MATERNO

A Semana Mundial do Aleitamento Materno, está a decorrer até ama-nhã, dia 9.

O aleitamento mater-no é uma das formas mais eficazes de asse-gurar a saúde e sobrevi-vência de uma criança. A falta de aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de idade de um bebé contri-bui para mais de um mi-lhão de mortes evitáveis de crianças por ano, se-gundo dados da Organi-zação Mundial de Saúde (OMS).

O objectivo da semana é sensibilizar para a im-portância do aleitamen-to materno exclusivo até aos seis meses de vida e para a sua manutenção, com alimentos comple-mentares, pelo menos, até ao segundo ano de vida, de acordo com a OMS.

DR

Jornal do Centro08 | Outubro | 201026

Page 27: Jornal do Centro - Ed447

SAÚDE

�����������

������ ���������������������� ��������� ���� ��� ������������������� ��������� ���� ��� ������������������� ��������� ���� ��� ������������������� ��������� ���� ��� ���������������������� ��������������� ������������ ������������� ��������������� ������������ ������������� ��������������� ������������ ������������� ��������������� ������������ �������������������� ������������������������������������������� ������������������������������������������� ������������������������������������������� �������������������������

����� !"#$�$% &!������� !"#$�$% &!������� !"#$�$% &!������� !"#$�$% &!��%$��"%$��"%$��"%$��"

���'(��!)����� *(+,����-�.'+'/011,/

23�4��������)��� 5�������6�����6� �����7

6����� ����!��������������������������3�8�9� :�!�� ���� �������� ��;1;(1(((';1;(1(((';1;(1(((';1;(1((('<===�)������

� ��"9�!�&�!�"$�!�� ��"9�!�&�!�"$�!�� ��"9�!�&�!�"$�!�� ��"9�!�&�!�"$�!�

">! ?"���6 �3!�!�$ ">! ?"���6 �3!�!�$ ">! ?"���6 �3!�!�$ ">! ?"���6 �3!�!�$$ -��������������������������@����������

Rastreio do cancro da mama arranca em Mortágua Serviço ∑ As mulheres podem efectuar o exame todos os dias até Novembro

Até meados de Novem-bro, uma unidade móvel de mamografia do Nú-cleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Con-tra o Cancro (LPCC) vai estar junto ao Quartel dos Bombeiros Volun-tários de Mortágua para efectuar o exame mamo-gráfico digital. O servi-ço gratuito está disponí-vel de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00. As mulheres inscritas no Centro Saúde serão con-vocadas por carta para efectuar o rastreio. O programa está aberto à população feminina en-tre os 45 e os 69 anos, residente no concelho e

interessada em fazer o exame. Para marcações ou informações adicio-nais, as utentes deverão contactar o Centro de

Coordenação do Rastreio (CCR), através do telefo-ne 239 487 495/6 ou do e-mail [email protected]. O CCR

lembra que “o exame ma-mográfico deve ser repe-tido de dois em dois anos, de forma a garantir uma prevenção eficaz”.

A A unidade móvel encontra-se junto ao Quartel dos Bombeiros Voluntários

DR

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010 27

Page 28: Jornal do Centro - Ed447

CLASSIFICADOS

��� !"�!# ����������������������������� ������������������ �������������������������������������������� ��������������������������������������� ��!�������� "" �#�$��%�������� ����&�&�' (�((#�������������� �������������������

����������� ��������� �����������)�*�������*� �������������)�����������������)����������������)��������+,�������-��������� ���$�%��� ������.�/��0������1���������������� �!��2&� "��������������+�������,�����3��24��� ""��������� ����&�&�#5(�#(2�����������+�����������2'5"�

���������������������� ���������������)�6���78������������)�9��+����*�8�)���%�������*��������� ���9�� %�����������������!��2 ������������������$��8���������24��� "" &"��������� ����&�&�#&(�542�����������������,:�����; �����������,�.&<���4<������1�=�4� ������

�������������������������� ������*��/����������������$����!����������*�8��>�-�%�����������+�����)�*��������� ���$?������������@�������������������>��9�������� ""��������� ����&�&�#42�(" ������� ����+������-������������������������������������ ��������AB�����*��������� ���9��%���������������$��C�������������������2��>���6�� 8���;������������ "" 2(5�������� ����&�&�2(4��(4>5� �'25�"�(�&2 �����������������,:�����; �����������,�.&<���4<������1�

������������������� �������B�������������*��/���!�������������������� 8����� ���$?������������+��������������2��>��*��������� "" ""#��������� ����&�&�#&#�4(5������������+������ ��������8���0����%��0��

��������������������� ������+��B����*������ ��������>������������������!�� %���������������� ���$�%��� ��������������+8�������0����$��8��*��������� "" &"(��������� ���"�&�&�#�2�('2� �'4#�"#��5"'��

���������� ���������������*�����*�8�!����6��������-� ���%���+��B�������D��E����������+�����)�*�������E:����>�-��� ��������B������+��������!��E ����)��������������������$���+�������� ������������������ ������������!��2 ����������� �������+�%����F��?������# ��� "" "('��������� ����&�&�#&��( ��=�'2'�((��(55�������� ����+������ ��������8��G�6�H� I�J�

�������������� �������� ��������������!���� �������!��E�������-��������� ������������������3������������ ����������2#�������������� "" (& ��������� ����&�&�##(�25�������������*���������� � ������

������������������������ ������+��B����*������*��:���������������*��/������� ������������*���*������������������������-�%������ ���9 ��%�)�������$�%��� ��������������K����B�,������������ ���0����� ��������� ����&�&�#�2�5'&�����������������,:���0����%��0����������,��0�L8���

���������������� ������*�BB����-���������������� ���$�%��� ��������� �����+8���������������+8���������24��� 2" 5&"��������� �� ��&�&�#&'�2(2�=�'4 �##4�4((������������-�����;���������,�=�#�'"������

�������������� �������������� ������*�8�)���%����������������)���%������������������������C�8�������������>�+��B����!��E���+��B����*����B��>�-A�������6��������*����B��������������������������� ���@��� �� ������������������������� �!��2 ��������������-������������ 2 55 ��������� ����&�&�# "�#"2�����������������8���0����%��0����������8���������������������� ��������AB��)������ �������-��������*��/��!�������� ���6��,� ��������������-������ "" 4#��������III������8�� ��%���0��� ����&�&�##"�2# ���#�&�&�# 2�#"&��� ��� �%����M�����8����%���0������������$�������9�,��=���������$����=�$�/�����$?�������L�)��"��""�������+������-����������������������������������� ������!�������*�8��>�-�%����!����������3�0�������+��B����3�0�%����������)�*�������+��B���������������������*����B��>������ ������� ���$�%��� ��������������3��&�����0��� 2" 2 ��������� ����&�&�# '��& ������������@��B���������0���������$?8�������25����!�8�������� ����-��,��N+�������?����������"�+�O������������������ �������B����7�������.*�BB����-�������������������1���� ���9��%�����%��� �����������,����������������*�����������5��� "" 25���������� ����&�&�#((�"" ������������-�����;���������,������������� ���������� ������*������)�*��������� � � � �� ������ � * �8 � )���%�������+��0�������P�����������������+��B����!��E������������-������� ���9��%���������������������!��2&� "������������������9�������������$����%��� "" " 5��������� ����&�&�##'�4""����������������������%���������G�+�������L�)��"&�""���������������������������� �������������>�-�������������!�����������$�����������������*���������� ���6��,� ����������������������!��(� "��������������@������������ ����������������.C���)�$�� 3���,��3�L�����������������1��� " 5"�������� ����&�&�2(#�4�5� �'4&�5&��55&���������������8�E������>��0����0�,�.2&"���%����1���?����������������������%�������)������������������������������ ������*�������;�� �������������*��/����� ���9 ��%�����������������!�� ������������������$��0��*������ #��� ""�������� ����&�&�#&(�(�5�=�&�&�2(#�'""���������������������������� ������������������*�� /������������ ���9��%������ ���@����������������Q�������$�<�3�%L������&2���������� �� ��&�&�#42�5'"�����������+�������L�)��&�""������������������ �������B����6������ ����*���������� ���9��%�������������-?���*���������������2"������2"��>��9����+���8� ������ 2 25#��������� ����&�&�2(5�&�2�=�'4&�( "�552������������� �������������������� ������������������-� ���D���������� ����������������������:��G��������*�B����2��� ""������G�$����%��� ����&�&�#4"�52&�=�&�&�#4(�##(�=�'45�&&��&�#������������������������0�� B������8A8����%��0���������������������� ������������������ ����������������>��������D��������$�����.+�9 ��%1����������+���+���������!������������� ���$?�����.�/��0��0����������������0�� B������������8���1���9�� %��)�����������������*����0������#'��-�������-��������� 2 "24��������� ����&�&�# &�' �=�'4 �2#(��#2��

����������!������ ������!������������� �����*������*���������� ��������������������������!�� �""������������������3,�����@����;���2"����2&� �������.C���)��E�������� ��1��� ����&�&�2( �( 2���� ��������6�H� �I�J�

���������������������� ������6�����8������������0������� ��������������������������!��9�����&� "�������������� !;����������� � ""������������������III�%���� �������������

������������ ������F�����%������$��������!�����������6������$����������������� ��������������������������!��#� "���������������������$���+�;��� ' ���� "" 4'��������.C���)�3��������������&1��� ����&�&�2( �' '��

�������������������������� ������-�������������� ���0>������0������(""%�*����+� ����������������)�������-������>�����������>R8��3������������8�����������G�+��0��� ����P�-�%����!��E������������� �����-������� ���$?����)��������9��%�������������$�������������� �.C�����C����������-����=�����1��� "" &22��������� ����&�&�#&&�"( �������� ���������,:�����;������.&<���4<������1�=��0�����������0���������� ����������L�=�4������

������������� ������+���������!�������������������������������.�����������������������1���� ����������������������������� �!��2#���������������3��������������&������������0��� 2" 2&��������� ����&�&�# &� ������������������ ������0��B�������D�����G���� ��������������������

���������������������� ������������*���� ����>�-������-��������������)�*������������������������� ���9��%���E�������$�%� �� ������������������������� �!��2 �����$���������;�&"�+& ��!��%������� " 55��������� ����&�&�#5'�2"4�=�&�&�#52�2"'����#�&�&�#5'�#&&������������*��D��G�$��8�,�������������

��������������������������"���!������� ������ ��������� )���%�����������%�����������������������)���?���+,�������-���� ���+,�������-�������+��B�������0�������� ���@�����������������%�-�B������+���D���D���.���%�$�����9��������1��� ����&�&�#�4�('#������������������������0��B�������D�� �����!������

��#����������� ��������AB��)��������� ������ ������������������������������!��2'����������������0������� "" 4'���������� �� ��&�&�#&&�&�&�������������� ����������0��B�������D�����G�����������������������

���������������������� ������+��B����*������� ��������� ���9��%���������������$��C����������������'�2<�!������������� ����&�&�&(##&2������������C����������%��0�

������������������������ �������������������-����:����>�+��B�������D���E����� ���9��%�)��������������������,������(#��� "" ""2��������� ����&�&�#�5� 52���� �������������,:�����;�����������,����������������

�������������������������%&����%�'��&��S�%������� ���9��%�)�������$�%��� ��������������@�����������8�E�����##�-������ " (&��������� �� ��&�&�2( �"52������������4<���9��%� �-��������%����,��Q�&<��� <� �*��,�!�/�0��0�����

���������������� ����� ������!��%�������� ������������)������������� ����������������������������� �!��2"������������������+�� /�����F���������' ����������� ����&�&�#&&�('#������� ����$��8�,�6�H� +I�J�

��()*�)�+��%)���*������������� ������!��E�����3�0������������������������+��B����-A��������������������������+������� ������������������ ������������!��2"����������� ���$�%������*���8�����������������������$0�����*���������� �� ������

��(+�*)����������� ��������������� �������B����6���� ���������%����*���%�������� ���9��%���0��������,���$�%��� �����������������%�9����T�������!�%����������2������ ��� ����� � � �#4" &"2�6������� ����&�&�(&��"('����#�&�&�(&��"'"�������������������!������������0���������$�/�������������U��

��������������������������� ���������������-�������R���������������)�*�����3���������������>�������������)�*�����3������� ���$?������������+8�������$�� %�������������!E��-�������#4" &22�6������� ����&�&�(2&�(45������������������������0��B������������8���G��� ���,:�����;������.+��,�=�&<���4<������1�=� ���4������

�������������������������� �������B���)�*��� %������*�����������%�3�����������������$����-�������� ���@����� !�������������������������!��9�����4� "����������� ���+8��������7%��E�����'('���� ������$����-�������#4" "2&�6������� ����&�&�(#&�2� �����������������,:�����;�� �����>���������A��=�4� "�����G������,:���0>�����=� � "������

������������� ���� ������ ������������������ ���7���������B����6����������+��B����*�8��>����������������������������������?������("� ��#4" 5&�6������ �, � �'4'�5&��2#4������������������0��������

��������������$������� �������B������%�����������3��&��22('�+��,���#4" �&2�6������ ����&�&�(24� �5���� �������������,:���3�;������.&<���4<������1�������,:���0>�����

�-����+.��+����*������������������������������ ����������������>��� ������E:���)���������������)����:����6������V���� ���9��%�.9�B�������C��1��*��,��L���0�������,��2"�����������������������@�������-��D�U���&��*����!���,��S�.E�����*�8��9�� 0���8�-����0�����*������1���44"�$��*������$����� ����&�&�5&��(2 ����������������� ,:�����;������.&<���4<������1�

����������������������� �������������������������������>�+��B����!��E������� ���)�-������.9��%����!���� ��1��!����������*�8��>�-�%��������������������>�+��B����-�V ����+��B����������W+������� ���@����� ��������������������������!��2&��������������*��,�������0V���������2 �.E���)�*��,�����6?/��1���44"�$��*������$����� ����&�&�522�2"4�=�'4#�2� �5"'�

�)(�)�%��/)�+-��������������#������������ ������-����������� ��������*�������%������*��������������X�*�����+��B����-���� ������������SL�*�0�������*���+����E��������������������� ��������������� ������������� ���������*����0������22�+���##" #4 �$��C�����+�������� ����&�&�('2� 55�=�'4#�&4&�5 "���� ��������������������0��B� �������0�G�3�0�,�������

�*����.)�+���.)+����� ������%������������������ �������������)����:�������������)���%����������������)��������������������)��������� ���$?����.�/��0������1���� ����L���0�������,��2"������������������9��-�����77����&���4(" 2�&�R��8��������!�������� ����&�&�54&�& '�=�'4 �22(�("�������������������0���������

(�*)������������������������������ ����������������>���������������)���%��������� �����)�*�������3��������� ������+�����>�+��B����!��E����� ���$?����.�/��0��0>�%�� 0���>������8��0�L8��1�����������������!��2 ����������� ���@���������������S��7 �������������������� &" "' ��� ������ ����&�&�'##�4#&�=�'4��" �'"4������������*�8����������N@�������������O�

���0�*)������������������������ ���������������-�����������������������������>�+��B����!��E��������������������!���-�%����������������*�8������������)���%��������� ���9��%�����������������!��2"������������������6���������������2(���B������ �� ��&�&�552�&&"������������$�%���:���������5�������� ����������������� �������������)����:���!������!�����������3����� �����-�%�����������+��0� �����>�+��B���������������*�8����������>����������-������� ���&<�!�������E��������<�������������������������!��2&����������������%������7%��E�� �������� ���B������ ����&�&�55(�222� �'25�#4��4 4������������C��� ����������0�

����������������� �������� ����������������������+������!��������������� ���&<�!�������������������� �!��2 ��������������������������� �6�,�� �*�,������������ %���� ���B������ ����&�&�552��#��������������������������0��B����III��������������

�1���)������������������������� ���������������3�0��� ������������������������������������8�� 7��������������+�����+����������%��,����*����$�������*���*��������������� ���@����� ����������������������!��2"�����������������������$����7������������������F������D����?����&#' �!?�� ����� ����&#'�"'(�"#2�>�'2'�(&&�&((��������������0P>>����������������������G�+������%��0���������0������ ,����C����������� Y���� ��������������������

���������

�����)(�2(�����.��.)�+��)�+������������!��������5�=�2���� "" 2� � �������� ���� &�&� #�&� ((���#�&�&�#�&� 4"

%).*)�+��)*/�3��.3�����(+���������� ���� ��� ���;����� �� 5� =� 2���� "" &&&� ������� ���� &�&� # (�"&'�!�/�&�&�# (�"&'��#�'44�(4"� ("

�).�)�+���1���)�)*���+)������� ����-�%���� ��������� ���5� =� 2�� 3�D�� $������� � 2" "('� ������� ���� &�&� #& � 2#&���#� &�&�#& �4#(

%)�).�()�+��)0���+�������� ���%� ������� F�������9��%���� �� 2� =� ���9��� $����9�� � "" 2�'� ������� ���� &�&� #� � #4 ���#� &�&� #� � #4 �� �,� � '25�'2#� 2�#����� � ������� �B�8�� &5 �M��8���0�

%).*)��).�)�/�.().+��������� ������������� +��� ���-���� �� �'� =� &��9���� � 2" "&#�������� ����&�&�#�2�""

4�-���)�*������)������� �%�� ����� �� F����� ��9��%���� 2#� =� &��� � "" 2�'� ������� ����&�&�#&&�444

5�.�6(�����+����������� +8�� 9��� +�;�� C�L� ���+�������� �&5 � � 2�� 3�D����� � � 2" "#5� ������� ���7��#� &�&� #4(�&' 4�-���).��(�������� ���� 9�� +�; �� + �8���-���������#"�=�2��+��� "" "5(�������� ���� &�&� #�&� #'5���#� &�&�#�&�#'(

)()��)�*)��)+��.)�����������9�� !�������+��/��������� '� =� 2�� 9!�� � "" "52� ������� ����&�&�#&4�44#���#�&�&�#&4�44#�� �,� �'4 �" #� 44����� ���0������������M��0�0�

�)(��*��)%5�%�������� ���� +�8��� -������� �� 2"�=� 2��� � "" "5(� ������� ���� &�&�#&4�'25

�)�*��+��)*���+)�*����������� 6��8����� ��� ������� �� &2�� 2" " 2� ������� ���� &�&� #�&�&"'���#�&�&�#�&�&"(����� �0��0�� #54 �M��8���0�

)(�2(����$���(+����������������� ���-������� �� #(��2��9����� "" 22��������� ����&�&�2""� 4&4����� � ����������� �52 �M��8���0�

).()*+�� ��8���.�+�� �� ��.��(����(�������.()(+���������+8��+������$��0������2� �=�2���� 2" "�2�������� ����&�&�#�2� &&���#�&�&�#�2� &&����� �� ��%��� ���M���0����������M���0�

�).3����8).%�)�������� +8�� 9��� +�;�� C�L� ���+�������� �� &2(� =� ����$��-������� #�������� 2 �� � 2# "#� ������� ����&�&�#&4�(�"���#�&�&�#&4�(�"����� ����D����%����� �#"��M��8%������0�

��*������8���.�+�������� ���� ��������� +������-���� �� �2� =� ��� ����� "&�� � 2" "&#� ������� ���� &�&� ##2� &� �� �,� � '4#� (4(� #5������ �����0����%������ 2 ��M��8���0�

�)/��9���%��+)+��+��)+��8)+���9� .�()��� ��.()(+��:� 4�-�� *�6��)(��(��:��)�*��/�(������������ +8�� 7�����9��F���D���� ��2(� =� &��� � 2" "5"� ������� ����&�&�#&#�2""���#�&�&�#&��#' ����� ��������8%���M��8����0�

4�-��(�����)(��������������!��������&"�=�&���� "" 2�#�������� ����&�&�#&4�5 �

%�(%��;-�� (����� �� ��%)�*)���..��.)�9�)+����8)+)��������� +8�� 9��� +�;�� C�L� ���+�������� &4#� =� !���������� Z�R�+$�7�$6+�+[\3$]� � � 2" "#�� ������� ����&�&�#&2�&& ���#�&�&�#&4�# #/.�(��+������)3���� 2������������9��+�;��+�8���-������ ��� #"� &�3� � "" "5(� �7$3K�� ����&�&�2"#� 2����#�&�&�##2����3���� &�������� 3��� A��� ����������*������� ������ ���� ������� ��� ���������2#� &#�" �""� -�� ���� ������� ���� &##� 22"� �&����#� &##� 4'5�24#� 6���� '25� 52#� ((4�1������� �������������Q�!������Q�3�0�����

�)(8�)*+�4��<���8��*��).3��������������2�����-������2&�=�2��9����� �" 2�'�-�%������� ����&�&�422�& 2���#�&�&�2" �2"5�� �,� �'44�54&�(24����� �E��%������D��� #((2�M��8���0�

4��<�)*���+)�8�(;)*��������������9���$��������+��T��������5�=�2���>&��� �" &"4�-�%������� ����&�&�42��#2 ���#�&�&�42��#2 �� �,� �'�(� 2&�#2(����� �E�����������%���8�� 2#&'2�M��8���0�

(�*)�4��<�/�.8���+)���*�):���)/�*�%.����()�8�(;)*�������*�)()�*����������������������������2��2��3�D���� &" "#2�������� ����&�&�'#'�''#���#�&�&�'##�# 4����� �E���%������8�M���������0���0�

�������������(+� ��

��''�����;0����������B�,��������D�� 0������/��������������������0��,�6��'2'��2(��

%������=����0>����������>���8�� �?�����������2�2�&�^�2' �&�����%����������������$��%�������6��'25�&�'�&'4�>�'4&��"'�# #

�>7�?7�@� �R��8��������������� �����*��8��� ���0���������("�"""_6��'�(�5&'��"&

���������������0�����������������("&�&���������� �!����� ����0��� �� �"""_6��'2'��54�# 2

������0��������������("&��&� ��� �H�����+& � ��������%���� ���B���� �&#�"""_�6��'�(�5&'��"&

�A� �R��8��������������� �C������� ��������>���%������%���%��������������/������������� �'"�"""_�6��'2'��54�# 2

)���'�����B������������ ���(�H�����+& � �#4#�&�����������^� """�&��������������6��'�(5&'�"&

Jornal do Centro08 | Outubro | 201028

Page 29: Jornal do Centro - Ed447

CLASSIFICADOS | INSTITUCIONAIS

�?� ���%��;�� �$��*0������$��� ���� ���� �8���>������� �4 �"""_>�""_6��'2'��54�# 2

�����������)..�(+) ������=,���������������������&5 _�6��&�&�"'(�#24�>�'4"�" "�'#'

?�����=,���������`����""_���6��&�&�"'(�#24�>�'4"�" "�'#'

*�B�$�2""��&�&������������������ B����5""�""_6��'4&��54�54'

*�B�$�X���P25"��&����`�a��������8�,������������ "�""_.+-7�(22516��&�&�#2"��'"�*�B�$�X���P�2 "��&���`�a��^�&���8��; ��������,:���0������������,����0�������������%������%���%�������������� "�""_.+-7�(22516��&�&�#2"��'"�*�B�$�S�������0��X���P2 "��&��#""�""_�.+-7�(22516��&�&�#2"�'"���������8������$� �D������&��̀�a��0��8���8���2���0���������%����

�����/���B���������������D��0�����# "�""_.+-7�(22516��&�&�#2"��'"

������������.���)��) ��%����7�/���������������������������������������B�����������

.�=�C���=$�b0����������B�,������%;�����������������5 �"""�""_�.+-7�(22516��&�&�#2"��'"

� !��"�#����(+� ���D�%���E�&�"�$97�3/��������������&"" ��25"�"""c�� �(�"""_6��'4#�"�#�'#"

���#��������AFF�= &���������������*������� ��������8������%)�>AFF���0������6��'24�2' �#4(

%C�������C �����.�G��6��'4 �2 "�""'

����,�����E8������ ����=���H�������0����������6��'2 ��4�� &�>�'45�&#(�4(&

��$���%�%����&����$��$�'(')��$� ��%����&���������������� ���������'!����(���� ���������������������������������')*+,&�-�'

./0)11232

������������ ��

����������������� ������������������������ ���������������������������������������������������������������������������������� �������� ����������������������������� ��� ������������� ��� ����������������� ��� �������������������� ��� ������������� �������� � ����������� ����������������������������������������� ����������������������� � ��� � ���������������������������� �������������

����������������� ������������������������ ���������������������������������������������������������������������������������� �������� ����������������������������� ��� ������������� ��� ����������������� ��� �������������������� ��� ������������� �������� � ����������� ����������������������������������������� ����������������������� � ��� � ���������������������������� �������������

!�"���"�� !�

������������ �

�������

����������� ���!���������"�#�$���$�������%��&''�(����� ����� ��)�*�+�,)������-�%�&%.

�������������� ����� ������ ���������������������������������������������

��

������������������ ������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� �����!��"���������������#��� �����!�������������������$�����%���

����� !�"������#�#�$��&�'�������������������(��������������������#��������������������#�������)��������������#�������� ��������������������*������������������������������+����������������������#���������!�����������������������������%��

����������*��������,����-�#���$�#�����)����%��"#&"�����#�'(�#��&����

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010 29

Page 30: Jornal do Centro - Ed447

+�;��� ��� $���������� 5(� ���� ���������������� ���R��8�����������������%�����$����� ������������6��8�������$��6�L�������%��� �� $����R� ������� �����B� ��� � ���� &'� ��� $��������0�����25�""�������0����������L������6��8�������$��6�L�

+�;��-�����!�%����������������# ������������������������R��8����� ������������%��� ��$��� �� ��������� ��������-���������%�����$����R�������������B� ��������2����R�������0�����24�""�������0����������L�����������-���

+%U����!���?����$����?������%�����$���6����&�&�452�#2

+������ R��8������ '2� ���� ������� �������� �� ��������� ���+������ � 8������-�%�������R� ������� �����B� ��� � ���� �����R�������0�����24�""�������0����� �����L������+������ � 8�����

����F���D��������9�����'"�����8�V8��������������3�0����-�%������ �� ��������� ����������� 3�0����-�%������� R�������������B� �������� ����R�������0�����'�""�������0����������L������3�0���

+����������� ("� ���� ��������������� �������� ��� 6�8������������������������������6�8������-�%�������R������������� B� ��������4����R�������0�����2#�""�������0����������L��������������6�8�����

-�����������8�������$�����'#�����8�V8������������ ���� ��������@����������+B�������-�%�������R�������������B� ���� ���� 4� ��� R������� 0����� 2(�""� ������ 0���� � �����L��� ���@����������+B������

+%U����!���?����!����B�d�+�����-�%������6����&�&�42��4 &

-�����!�%��������(&�����8�V8���������������������������%�����6������R�������������B� �������������R�������0�����22��"�������0����������L��������%����

-������������,�������������:����5������������������������ ������������*��������$��%�������$��%�������R� ������� ����� B� ��������4����R�������0�����24��"�������0����������L������$��%������

+%U����!���?��������������������6����&�&�'#'�""'

����������������$��8��� '����������������������������������R��8����� ��� !�������R� ������� �����B� ��� � ���� �� ���R�������0�����24�""�������0����������L��������

-��������$����-��D�����5(�����8�V8������������������������+��B��� ����-������R��8����� ��� !�������R� ������� �����B� �������� #� ���R������� 0����� 25�""������� 0���� � �����L��� ���+��B�������-�����

9�����9�����((����� �������������������������� ������������*������������:����R��8��������!�������R� ������� �����B� �������� ����R�������0�����24�""�������0����������L������R��8�����������

������F���D��� *������� $?����-��������� 4 � ���� ������������������������������*������������:����R��8��������!�������R�������������B� �������� ����R�������0�����25�""�������0����������L������*������������:���

+%U����!���?����!�%�������d�!����������R��8��������!������6����&�&�542�& &

-����� C�D���� $��:���� (#� ���� 8�V8��� �������� ��� ����������B������������������+���������B�����R�������������B� ��������#����R�������0�����25��"�������0����������L������+������

+%U����!���?����!��������������d�!����������R��8��������!������6����&�&�542�42"

C�L� ��� +�������-������� ( � ���� 8�V8�� �������� �� ���������������8��������R�������������B� ��������5����R�������0�����25��"�������0����������L��������

+%U����!���?�����������������:��������$��*������$���6����&�&�522�'&5

-�����������������%����("���������������������������������������������������%������������������R�������������B� ��������

&'����$��������0�����2"�""�������0����������L����������������

+�;��������������(4����� 8�V8���������� �� ����������������� �8��� ���0�� ������� R� ������� �����B� ��� � ���� �"� ���$��������0�����25�""�������0����������L���������0�

*����A��� ��� C������ ( � ���� �������� �������� ��� $��������$��*�������!�������������������$���������9���R�������������B� ��������#����R�������0�����'�""�������0����������L ������$��*�������!�����

+%U����F�?��������d�$�����������������-����������6����&�&�'22�& 2

9������!��������9����� 5#� ���� ��������������� ��� $��%������ ��������������������C�����$��%�������R�������������B� ���������"����$��������0�����25�""�������0����������L������$��%������

C�L�!�����*�������$?����8����5(�����8�V8���������������������R� ������� �����B� ��� � ���� 2� ���R������� 0����� 24�""�������0����������L��������

+%U����!���?����������������������6����&�&�#�5�&4(

+�L����-��D��������%����+�������&#����� ���������������� �����������������������-�����R� ������� �����B� ���������"����$��������0�����25�""�������0����������L������-����

-��������*��B�������B��44����������������������������������$��C������������R� ������� �����B� �������������R�������0�����2#�""�������0����������L��������

+��-��D�������+�������'#�����8�V8��������������!������+�%��������������������������R�������������B� �������������R�������0�����2 �""�������0����������L���8����������

-?��� ��� $��8����������� ((� ���� ��������������� ��������� ��������������-������R�������������B� ��������#����R�������0�����25�""�������0����������L���������0�

+����,�� ��� ���������� '�� ���� ��������� �������� �����8������ �� ��������� ��������%������ R� ������� �����B� ���� ���� #� ��� R������� 0����� 25�""� ������ 0���� � �����L��� �����8������

�������� +����� -��D���� 9����� '#� ���� 8�V8��� �������� �������/������ ������������������������$?��R� ������� �����B� �������� ����R�������0�����24�""�������0����������L���8����������

+��������C�����*��������4(����������������������������������-���������8�������R�������������B� ��������5����R�������0�����25�""�������0����������L��������

+%U����!���?����9������8���������������������6����&�&�#&��2�2

INSTITUCIONAIS | NECROLOGIA

classificados4 inserções escolha o seu modelo e categoria a inserir:

sem foto €10

com foto €15

Imobilárioarrendo compro vendo

Automóveiscompro vendo

Diversoscompro vendo

Empregoprocuro ofereço

Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 ViseuTelefone: 232 437 461 | Fax: 232 431 [email protected] | www.jornaldocentro.pt

Texto do anúncio

TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA NIB 0010 0000 26654780001 86 (ANEXAR COMPROVATIVO)

NOME

Nº CONT.MORADA

TLF/TLMQUANTIA (€)VALE POSTAL NºCHEQUE Nº

456�������7�

89����� �������(#':002 �+3'4+')+4+;

(456�������7�

89����� �������(#':002 �+3'4+')+4+;

1.ª Publicação

Jornal do Centro08 | Outubro | 201030

Page 31: Jornal do Centro - Ed447

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

São tecedeiras de linho e já o fazem desde que nasceram. Chamam-se Vir-gínia de Jesus e Lúcia Ferreira e têm 70 e 61 anos respectivamente.

“Lembro-me que a minha mãe man-dou fazer uma roca adequada para as minhas mãos pequeninas”, recorda Lúcia Ferreira que pertence também ao Grupo Etnográfico de Várzea de Calde há cerca de 10 anos.

Já a D. Virgínia conta que ainda hoje cultiva e trabalha o linho, sendo as pe-ças que actualmente faz para oferecer às filhas e netas. No entanto “ainda me lembro de estar ao colo da minha mãe a vê-la tecer”, conta aquela que também é membro do Grupo da Vár-zea de Calde há cerca de 15 anos.

“Antigamente lá na aldeia as mu-lheres utilizavam muito o linho para fazer as camisas dos homens, os pa-ninhos para enfeitar as capelas e igre-jas e ainda me lembro de dormir com lençóis de linho”, recordam as duas tecedeiras.

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

Uma praia fluvial com senãos… Em Setembro a Associação Cultu-

ral Recreativa Folclórica Verde-Gaio de Lordosa, Viseu, levou a efeito o seu convívio anual de confraternização, com um dia passado na Praia Fluvial de Fulgosa, em Castro Daire.

Lugar aprazível, junto à margem do (creio) rio Vouga (ou Paiva?), com arvo-redo convidativo a um dia de repouso e, no caso, de certa festa.

Ali tudo está bem, por bem cuida-do. Faltando – digo eu, mas quem sou eu?... – apenas um pouco mais de areal que, desconhece-se porquê, foi subs-tituído por cimento. Também é pena que o acesso (sempre a descer ou a su-bir, consoante vamos ou regressamos)

não tenha sido naturalmente alargado naqueles (talvez) dois quilómetros em que dois carros não se podem cruzar

É lamentável que, quando foi feita aquela boa e bonita praia fluvial, quem projectou os trabalhos não tivesse pen-sado no alargamento da via de acesso. A obra não era difícil nem complica-da, atendendo aos meios técnicos que ora são disponíveis, houvesse (ou haja) vontade para fazer as coisas como de-vem ser. O tempo dos “carros de bois” já lá vai!

E o resto, entendam-no os que tive-rem a pachorra de ler esta minha sim-ples nota.

José Calema

CA

RTA

DA

SEM

AN

A

FOTO DENÚNCIA

Macho, com cerca de quatro meses. Está vacinado e desparasitado. De porte médio. Muito meigo e brincalhão.

Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Terá sido erro de cálcu-lo? É que assim é impossí-vel que a viatura tenha saí-do ilesa desta manobra.

Leitor identificado

Fêmea, com cerca de três meses. Está vacinada, desparasitada e será esterilizada aos oito meses. De porte pequeno.

Fêmea adulta. Muito meiga, de porte médio. Está vacinada, desparasitada e será esterilizada brevemente.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOS DE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

GENTE DA NOSSA TERRA > VIRGÍNIA DE JESUS, 70 ANOS. LÚCIA FERREIRA, 61 ANOS. TECEDEIRASRaquel Rodrigues

Jornal do Centro08 | Outubro | 2010 31

Page 32: Jornal do Centro - Ed447

JORNAL DO CENTRO08 | OUTUBRO | 2010Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 8 de Outubro, aguaceiros fracos durante o dia. Chuva e possibilidade de trovoada no fim da noite. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 10ºC. Amanhã, dia 9 de Outubro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 10ºC. Domingo, dia 10 de Outubro, chuva durante o dia. Temperatura máxima de 18ºC e mínima de 10ºC. Segunda, dia 10 de Outubro, tempo limpo.

tempo: parcialmente nublado

Sexta, 8Oliveira de Frades∑ Tertúlia “Oliveira de Frades no Centenário da República”, com Carlos Rodrigues e Manuel Martinho, 20h00, na Biblioteca.

Viseu, 8 e 9∑ Eleições em todo o distrito para a Federação do PS e Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Viseu.

Sábado, 9Viseu∑ 8º Encontro dos Antigos Alunos do Departamento de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu do IPV, com um jantar no espaço T3.

Domingo, 10Viseu∑ Almoço de angariação de fundos para o novo centro pastoral Nossa Senhora do Viso, às 12h45, no refeitório da Escola EB 2,3 do Viso.

agenda

A sodomia fiscal

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1 . Quando, no dia 29 de Setembro, José Sócrates veio anunciar mais um plano de aus-teridade pouca gente se lembrou que aquele era o dia de S. Miguel — dia em que, antigamen-te, se celebrava a abun-dância das colheitas e se pagavam as rendas das terras.

Os tempos agora são outros e o nosso imagi-nário agora é urbano, não é rural. Com graça, um meu amigo do Face-book anunciou que vi-nha aí: «o segundo fil-me da saga “A Sodomia Fiscal”».

Infelizmente, este PEC de 29 de Setembro não é o segundo filme desta saga. Será o quin-to? O sexto? Já se lhe perdeu a conta.

Andamos nisto desde 2002. Na caça ao voto anuncia-se pão e mel e, logo a seguir, sobem-se os impostos. Diz-se em todos os discursos engravatados a palavra “rigor” e, logo a seguir, assinam-se PPPPP (par-cerias-prejuízos-pú-blicos-proveitos-priva-dos) para alimentarem as nossas elites econó-micas e os grandes es-critórios da advocacia do regime.

Andamos nisto des-de 2002. Como lembrou Vasco Pulido Valente, até já se retomou uma velha tradição da classe alta portuguesa: bater nos criados. Agora ba-te-se nos funcionários públicos.

Andamos nisto desde 2002. O resultado tem sido sempre o mesmo: pântano e estagnação.

Vai piorar.

2. Para além do exce-lente serviço de medi-cina física e de reabi-litação do hospital de S. Teotónio vocacio-nado para casos agu-dos e pós-operatórios, em Viseu há ainda vá-rias clínicas privadas que dão resposta a si-tuações não agudas, designadamente às do-enças crónicos.

Infelizmente, o SNS não assinou nenhuma convenção com estas clínicas da cidade e pre-fere mandar os doentes, de táxi, para Gouveia e para o Luso.

Isto, só em táxis, cus-ta 400 mil euros por ano. Este desrespeito pelos doentes e pelos dinheiros públicos ar-rasta-se há anos.

É este o estado do es-tado social.

http://twitter.com/olhodegato

A Associação Couto-ense, de Couto de Cima, Viseu promove este sá-bado, dia 9, um “Arraial Beirão”. O evento preten-de recriar um momento de décadas passadas com a tradicional pisa do vi-nho, e a desfolhada do milho, acompanhadas de música tradicional.

Na ocasião será servi-da uma refeição compos-ta por sardinha, rancho

à moda de Viseu, caldo verde e castanhas assa-das.

Esta iniciativa integra-se num conjunto de even-tos que a associação está a organizar no sentido de angariar fundos para continuar a construção de um lar para idosos. Valência que se junta a um conjunto de infra-es-truturas já disponibiliza-das à população local.

Pisa de vinho em Couto de Cima

A É a segunda reunião num ano e deste vez realiza-se em Moimenta da Beira

Moimenta da Beira re-cebe esta sexta-feira, os presidentes das 24 assem-bleias municipais (AM) do distrito de Viseu. “O encontro servirá para de-bater e reflectir sobre te-mas de interesse geral e comum para os municí-pios”, revela a autarquia de Moimenta da Beira em comunicado.

Trata-se da segunda reunião inter-municipal. A primeira ocorreu em

Fevereiro. O presidente da AM de Moimenta da Beira, Alcides Sarmento, volta a reiterar que estes encontros podem reves-tir-se de importância ca-pital, “no sentido em que a discussão em redor de problemas comuns, pode resultar em soluções e es-tratégias para o desenvol-vimento e progresso do concelho e do distrito”.

A reunião, marcada para um hotel da vila,

vai ainda ser aproveita-da para Alcides Sarmen-to reintroduzir a temática do bloqueio administra-tivo que afecta, em es-pecial, os municípios de Moimenta da Beira, Ser-nancelhe e Penedono, “‘atirados’ para o Douro, quando a sua vocação e ligação afectiva tem mais a ver com Viseu e a sua capital de distrito”.

Emília Amaral

Objectivo ∑ Reflectir sobre temas comuns aos 24 concelhos de Viseu

Assembleias Municipais reunidas

Nun

o Fe

rrei

ra

Publicidade