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| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 10 pág. 14 pág. 16 pág. 20 pág. 21 pág. 30 pág. 33 pág. 35 pág. 37 pág. 39 pág. 42 pág. 43 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ESPECIAL > ECONOMIA > SUPLEMENTO > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Paulo Neto Semanário 25 de Novembro a 1 de Dezembro de 2011 Ano 10 N.º 506 1,00 Euro Publicidade Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Publicidade Publicidade Novo Conselho de Administração do Centro Hospitalar Tondela - Viseu envolto em polémica

Jornal do Centro - Ed506

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Page 1: Jornal do Centro - Ed506

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ESPECIAL> ECONOMIA> SUPLEMENTO> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário25 de Novembro a 1 de Dezembro de 2011

Ano 10N.º 506

1,00 Euro

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licid

ade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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licid

ade

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licid

ade

Novo Conselho de Administração do Centro Hospitalar Tondela - Viseu envolto

em polémica

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praçapública

palavrasdeles

rSomos um país de empurrar com a barriga as reformas”

Paulo Simões JúlioSecretário de Estado da Administração Local

Seminário “Os Novos desafios do Poder Local”, organizado pela CIM Dão Lafões, 23 de Novembro

rOs nossos políti-cos quando passam de Coimbra para baixo esquecem-se das suas origens”

João CottaPresidente da Associação Empresarial da região de Viseu

IV Congresso Empresarial da AIRV, 18 de Novembro

rCaso se venha a verificar evolução no sentido da integração dos dois subsistemas do ensino superior (...) passa necessariamen-te pela evolução do IPV para universidade pública de Viseu”

Fernando SebastiãoPresidente do Instituto Politécnico de Viseu

Cerimónia do IPV, 18 de Novembro

rNão reconheço ao Rui Melo nenhuma ligação ao sector, só podem ser imposições partidárias”

Hélder AmaralDeputado do CDS/PP

Opinião Eurocatombe

José Lapa Técnico Superior do IPV

Pois é como vos digo!Já ando cá por casa, a vasculhar tudo

o que é gaveta de perdidos e acha-dos, caixas e caixotes de recordações (nome espaventoso para coisas, que como nós, já estão na categoria do lixo) para reunir tudo o que é escudo. Objec-tivo? Preparar-me para o reencontro, com a nossa querida moeda, passada à história, em 2002. Na altura, fiquei com uns quantos exemplares, para um mais

tarde recordar ou para mostrar aos netos. O escudo (escudo-ouro) surge, em 1911, com o advento da

República. Desde aí, fez-nos sempre companhia, na nossa actividade financeira do dia-a-dia. A sua prevalência e om-nipresença quotidiana, tinha que deixar marcas indeléveis, está bom de ver, na nossa memória.

A talho de foice, direi, que nunca fui coleccionista mili-tante, do que quer que fosse. Mas, tive sempre o estímulo da nostalgia, guardando uns quantos objectos, por terem uma carga icónica relevante, num qualquer episódio ou momento da vida. Uma estratégia, como outra qualquer, para nos sentirmos vivos.

Em frente! Deu-me para isto, depois de perceber, que a nossa Europa se esboroa inapelavelmente. Ou, então, se preferirem, soçobra perante nova arquitectura: dois países AAA (França e Alemanha) e 15 países periféricos.

Quando nos anunciaram o euro, suscitaram a quimera. Tudo ia correr pelo melhor. Acreditámos, porque ainda vi-víamos o consumo fácil, herdado do cavaquismo e que o guterrismo não disciplinou nem ratificou, com receio que

a suas maiorias relativas não resistissem. Mas, quando a moeda única, desatou a circular, o povo

começou a queixar-se. O plebeísmo começava a reflectir descontentamento: a “moeda desaparecia num ápice”, “a vida estava mais cara”. As pessoas começaram a defrontar-se, com o que custava 50$00, passou a custar € 0,50 e por aí diante. Algo não estava bem. Os Governos foram anun-ciando inspecções rígidas, mas… foi o que se viu. Tudo se consolidou. A vida encareceu, o crédito era a única solu-ção, para manter padrões de consumo. A nova escala de medida implicava ajustamentos de preços, que, diziam-nos “na maioria dos casos não seria materialmente rele-vante”. Claro!

O desejo de Sarsfield Cabral, na introdução à obra de Isa-bel Ucha e Paulo Sandede, de que o “que importa é mes-mo aprender a viver com o euro” (Como Viver Com O Euro, Principia/Público 1998), foi sempre uma miragem. O português ainda hoje lhe atribui, malefícios inconfessáveis, na depauperação da sua qualidade de vida.

Aquele que foi considerado o profeta da desgraça. Medi-na Carreira, escreveu em Portugal que Futuro (Objectiva, 2009): “(…) com a chegada do euro, desde logo, perde-mos mais de 20% da nossa competitividade, devido à taxa de conversão usada, como o afirmam alguns economistas. Depois, porque outras perdas deixaram de ser compensáveis pelo método usual da desvalori-zação. Estamos, por isso também, a suportar défices enormes e a contrair um endividamento externo que, verdadeiramente, ‘hipoteca’ o nosso futuro.”

O nosso desejo de modernidade, sem avaliar consequências futuras, deu mais uma vez os seus fru-

tos amargos. Aderir ao Euro, foi uma óptima política de marketing, quando se estava perante a iliteracia financei-ra do cidadão e o alheamento das elites, algumas diga-se perfeitamente ignaras nestas matérias.

Por outro lado, ficamos mais vulneráveis, a crises como a que agora eclodiu.

É que a UEM, estruturou-se, tirando aos Estados-mem-bros, o seu poder cambial (poder soberano de emissão de moeda e sobre o seu valor), sem criar uma governação eco-nómica, que permitisse a partilha entre todos, nos domí-nios fiscal e orçamental. Resultado? O que se vê!

Jean-Yves Capul, escreve a este propósito, em A Econo-mia e as Ciências Sociais de A a Z (Platano/2005) que “a existência da UEM tornou problemática a correcção, por um só país, de uma crise económica que o pudes-se atingir enquanto os seus parceiros da zona euro se encontrassem bem.” Pois é….

Toda a arquitectura UEM, assentou no já clássico erro crasso europeu, que é o de fazer tudo sem ouvir o cidadão, aparentemente o mais interessado. A ética pública, patroci-nada pelos ventos da gestão moderna, não comporta ainda, o estabelecimento de canais de comunicação com o Zé.

Conforme escreveu, recentemente, Viriato Soromenho-Marques na revista Visão: “Um federalismo monetário sem federalismo político e financeiro, legitimado po-pular e constitucionalmente, é uma empresa conde-nada ao suicídio.” (13Out2011)

O neologismo que intitula este texto, reporta mais um episódio negro desta crise, onde o mais preocupante e ater-rador, é que a própria democracia começa a empobrecer, como está na moda dizer.

O governo PSD/CDS deu à luz um cha-mado «Livro Verde» (negro, e não verde se ao conteúdo se fizesse corresponder a cor). Nele se apresentam um conjunto de propos-tas para uma dita reforma administrativa do poder local.

Propostas que constituem um verdadeiro programa de subversão do poder local de-mocrático. Representam uma nova e mais despudorada tentativa de concretização da velha ambição dos partidos da política de di-reita de ajustar contas com uma das mais im-portantes conquistas de Abril. Visam, ao ar-repio da Constituição da República, liquidar a autonomia das autarquias e reconstituir

um modelo de dependência e subordinação existente até ao 24 de Abril. Propostas que, sublinhe-se, reeditam outras anteriormente apresentadas pelo Partido Socialista.

Estamos perante um manto de falsida-des e de formulações generalizantes do tipo «ganhos de escala», «coesão territorial», «sustentabilidade financeira», «racionaliza-ção e eficiência», «reforço saudável do muni-cipalismo» e outras que tais.

Qual a realidade das intenções que se es-conde sob estas banalidades?

Em primeiro lugar, o desfiguramento do sistema eleitoral. Pretende-se a eliminação da eleição directa das Câmaras e a imposi-

ção de um regime de executivos homogé-neos.

O objectivo é reduzir de forma significa-tiva o número de eleitos (menos 20 mil!!!). Que interessa que a realidade os desmin-ta? Desde o 25 de Abril de 1974 realizaram-se em Portugal por dez vezes eleições para as autarquias. Todas com o actual sistema eleitoral. Nestes anos foram eleitos 3.063 executivos municipais. Houve apenas ne-cessidade de realizar eleições intercalares em 20 (0,7%). Em metade destes executivos dissolvidos haviam maiorias absolutas. A realidade é tramada…

Mais. Se estas propostas fossem aprovadas

Opinião Ainda e sempre trafulhas

António [email protected]

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Tem a preocupação de comprarprodutos de origem nacional?

Importa-se de

responder?

Não tenho essa preocupação. Quando faço compras nas grandes superfícies, por exemplo, até vou com essa ideia, contudo, devido à colocação estratégica dos produtos nas denominadas técnicas de marketing, acabo por esquecer. A tendência é para comprar o mais barato e, algumas vezes, até acabo por comprar produtos de que não necessito.

Tenho essa preocupação, olho sempre para o código de bar-ras. É uma forma de ajudar a economia do país e dar-lhe força. Sou chauvinista e defendo o que é nacional.

Faço questão de comprar produtos portugueses, alimenta-res e outros. Primeiro temos de investir no que é nosso e de-pois nos outros. Aconselho todos a fazê-lo, mesmo se o preço do produto for mais elevado.

Sim. Ando sempre à procura deles porque entendo que de-vemos consumir o que é nosso. Se todos fizéssemos isso, o país não estava tão mal.

Eurico CorreiaReformado

Hugo CruzTrabalhador/estudante

Joana AchegaDesempregada

Rui AfonsoEmpregado de mesa

estrelas

D. António CoutoBispo de Lamego

Mesmo não o assumindo, Mota Faria não deixa de ser o responsável pelas nomeações políticas do PSD no distrito de Viseu. Tentar esca-motear essa realidade é como tapar o sol com uma peneira.

Ricardo BelezaDesigner Criativo

números

224Empresas que aderem ao

“COMPRO o que é nosso”, nos últimos três meses, num programa criado pela Asso-ciação Empresarial de Por-tugal, para promover o con-sumo de produtos que geram valor acrescentado em Por-tugal.

Mota FariaPresidente

da Distrital do PSD

Ao ser considerado pela revis-ta Computer Arts Portugal, como “um jovem talento português”, abri-ram-se portas a este jovem viseen-se, cujo futuro imediato passará por uma bolsa Leonardo da Vinci, com passaporte para a Irlanda.

A recente nomeação do novo bis-po de Lamego, neste difícil momen-to de crise económica e social, traz expectativas acrescidas quanto à política que a Igreja, nesta diocese, vai implementar.

os executivos camarários, nomeados e demitidos pelo Presidente da Câmara, ficariam ao nível do actual gabinete de apoio. Seria a consagração legal de um regime construído sobre o poder abso-luto e a falta de controlo democrático. Contendo, portanto, em si mesmo au-sência de transparência e factores de corrupção.

Em segundo lugar, a liquidação (pom-posamente chamada de «agregação») de, para já, quase duas mil freguesias. Ao que se seguiriam dezenas de con-celhos. Tudo isto acompanhado de um novo (mais um!) regime de finanças

locais.O objectivo é eliminação, de fac-

to, da autonomia administrativa das autarquias. Colocá-las ao nível de uma qualquer repartição do ministério das finanças ou do ministério da tutela. A ambição dos autores destas propostas é de impor um sistema de governação local que, à boa maneira do fascismo, tratava de nomear presidentes de câ-maras e regedores para as freguesias, remetendo a gestão política para os chefes de secretaria municipais.

Deixemo-nos de trafulhices! O Povo tem memória! Os mesmos (PSD, CDS,

PS) que hoje defendem maiores po-deres para as Assembleias Munici-pais, são os mesmos que sempre, re-pito, sempre, chumbaram na Assem-bleia da República propostas nesse sentido.

Os mesmos que hoje querem apagar do mapa duas mil freguesias, são os mesmos que durante mais de 30 anos e até ontem (anterior legislatura) pro-puseram e concretizaram a criação de dezenas e dezenas de freguesias.

Os mesmos que hoje fa lam em «sustentabilidade financeira» sabem que é residual o peso do poder local

no Orçamento do Estado – 7% da des-pesa. E ínfimo o das freguesias – 0,1%. Não, não é gralha caro leitor. É mes-mo verdade!

A população, o movimento associa-tivo e outras organizações presentes na vida local, os eleitos em geral, os trabalhadores da administração lo-cal, não deixarão de erguer a sua voz. E não permitirão que se concretizem estes projectos de liquidação do poder local democrático. Projectos de muti-lação de princípios constitucionais e de empobrecimento da vida e do re-gime democrático.

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPaulo Neto, C.P. n.º TE-251

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GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Esta semana, com os aconteci-mentos político-partidários su-cedidos em Viseu, a propósito da nomeação do conselho de admi-nistração do Centro Hospitalar Tondela - Viseu, lembrei-me de um filme, cujo título já não re-cordo, no qual havia protagonis-tas constantemente a fugirem da sua própria sombra e a apagarem pegadas, vestígios, pistas e indí-cios da sua passagem por franças e araganças.

Ermida Rebelo, homem do PSD local, foi nomeado presidente do CHTV. Lugar que já desempenha-ra, enquanto HST, no meio de al-guma controvérsia. Mota Faria, sobre o assunto questionado, ig-nora quem indicou o seu nome. Ermida Rebelo só sabe que foi in-dicado pelo presidente da ARS Centro, ao ministro Paulo Mace-do, que o chamou, lhe perguntou se aceitava e perante o anuimento o nomeou.

De seguida, o nomeado selec-cionou quatro vogais. Dois, refe-

Editorial Pegadas na areia

Paulo NetoDirector do Jornal do Centro

[email protected]

Por seu turno, o PS, o PCP e o BE falam em “clientela partidária”

Quando naquela invernal noite chuvosa e fria entrei no auditório nem queria acreditar no que os meus olhos viam e, por momentos, pensei até que me teria porventura engana-do no local. A sociedade civil mais expressiva do burgo estava ali repre-sentada em peso, do líder autarca, aos deputados eleitos excepção feita ao “paraquedista alfacinha”, aos diri-gentes políticos locais, aos empresá-rios mais dinâmicos e empreendedo-res, aos comerciantes preocupados, aos presidentes das escolas do ensi-no superior junto com alguns alunos, aos dirigentes de várias instituições culturais, desportivas e recreativas, ao grande número de cidadãos anó-nimos mais entusiastas e, até mesmo a obscura figura do provedor, que já pouco mais balbucia além do seu nome, não quis deixar de estar pre-sente. Alguns estavam ali certamen-te motivados pela mesma hipocrisia com que gerem o seu dia a dia mas, como se tratava de discutir os efei-tos da crise e a importância na cida-de para a construção do futuro, nin-guém queria ficar de fora desta visão que, fora em tempos lema de cam-panha mas, que só agora, vinte anos depois, todos percebiam ser um novo momento de transição onde velhos modelos e novas ideias se confron-tam no imaginário da sociedade.

As razões do problema eram por demais conhecidas, com o Estado e os cidadãos a gastar mal e demais

consumindo recursos desnecessá-rios e tão essenciais a outros que não têm o que precisam para viver com dignidade. É sabido que adquirimos padrões de mobilidade irracional e exacerbámos o nosso sentido indi-vidualista perdendo o sentido do co-lectivo esquecendo as práticas cultu-rais e sociais e como consequência “vivemos o fim de uma das maiores narrativas do 25 de Abril e que ali-mentámos durante anos que era a esperança na melhoria da qualidade de vida dos portugueses” (José Gil, 2001) e portanto agora era necessá-rio “caminhar pela cidade com as pessoas” e encontrar novos cami-nhos para o seu “crescimento inte-ligente”.

A ideia tinha partido de um grupo de cidadãos que independentemente das suas opções partidárias e sociais percepcionaram a necessidade de no-vas formas de participação cívica. A indignação com a corrupção, a exas-peração frente à violência, o comba-te à pobreza e à miséria, a criação de emprego e bem estar a par da deses-perança quanto ao futuro obrigam à coexistência com a emergência de novos processos de participação e transformação social. Aos tempos de incerteza, risco e perplexidade que se vivem este grupo de amigos preocu-pado com a cidade quer acrescentar novos tempos de criatividade, expe-rimentação e reinvenção ultrapas-sando este paradoxo da descrença

crescente e generalizada da popula-ção nas instituições políticas com a emergência de uma cultura cívica de diálogo e debate.

Os políticos parecem pensar que a população não se sabe exprimir e a população está convencida que os políticos não sabem ouvir sendo que a persistência desta crise de legitimi-dade das instituições políticas abre caminho para regressões autoritárias e populistas que podem vir a consti-tuir-se numa ameaça à própria de-mocracia.

A lógica da sociedade civil é a da liberdade, autonomia e diversida-de sendo que as iniciativas são tão variadas quanto às questões sociais como a energia de quem se mobi-liza em torno delas e por isso, ao desenharem esta tertúlia o grupo sabe que o seu papel não é o deci-dir ou impor mas sim o de experi-mentar, inovar, denunciar, propor e influenciar novas soluções para a cidade e para o futuro dos seus habitantes. Por outro lado também tem presente que actualmente a ex-pressão ‘sociedade civil organiza-da’ envelheceu e soa cada vez mais como um anacronismo pois a par-ticipação dos cidadãos é inorgani-zável e, num certo sentido, é preci-samente nesta desorganização que reside sua força e há quem veja na pluralidade de iniciativas, actores e temáticas um risco de fragmen-tação e dispersão de energias que

Opinião Sonhando a cidade!

Fernando [email protected]

A indignação com a corrupção, a exasperação fren-te à violência, o combate à pobre-za e à miséria, a criação de empre-go e bem estar a par da desespe-rança quanto ao futuro obrigam à coexistência com a emergência de novos processos de participação e transformação social”

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

re serem apartidários. Dois diz serem do seu partido. É justo. Ninguém pode ser prejudicado por pertencer ao par-tido x ou y.

Três dos nomeados têm algum cv feito na área da saúde, com maior ou menor incidência. Outro, nunca por lá passou. Mas, alguma vez havia de ser a primeira. Vem da Caixa Leasing e só por acaso, porque não consta do cv, é tesoureiro da junta de freguesia de Coração de Jesus. Ermida Rebelo, quanto aos critérios subjacentes à es-colha e no presente caso, refere co-nhecer o nomeado da CGD e da Asso-ciação de Pais. É um critério. Válido para ser responsável pelas relações dos hospitais de Viseu, Abraveses e Tondela com o mundo empresarial.

Contudo, Hélder Amaral, o “inver-gável” deputado centrista não pareceu gostar muito destes cenários assim montados. E a eles se referiu de forma dura e acutilante.

Por seu turno, o PS, o PCP e o BE fa-lam em “clientela partidária”. Não sei bem o que isso significa. Nem imagi-nava que os partidos tivessem clien-

tes. Talvez a fazer fé no nome e segun-do o dicionário consultado, cliente seja “pessoa que requer serviços me-diante pagamento”… Estas coisas ba-ralham-me. Mas só pode ser por estar a ficar demasiado velho! No fundo, este conselho de administração nas-ce inquinado, de parto difícil e vai tomar o lugar do demitido CA ante-rior que levou o CHTV ao 2º lugar do ranking nacional em qualidade de serviços prestados. Dura tarefa, a de ir mais acima, ao 1º lugar, fazendo me-lhor para justificar a sua nomeação, ou, pelo menos, fazendo igual, para não ficar demasiado “tremido no re-trato”, dando assertiva razão às vozes críticas de hoje.

Meritocracia, no PSD? Como diz o outro: uma no cravo, outra na ferra-dura. Mas, uma coisa é certa e não há ferrador que o ignore: as pancadas na ferradura são ruidosas e provocam muita vibração no osso do equídeo. Por isso, há que acautelar, profilacti-camente, o par de couces reactivo. Por outro lado, pegada de PSL (puro san-gue lusitano) é difícil de apagar…

dificulta ou mesmo inviabiliza a elabo-ração de uma visão de conjunto da socie-dade e a formulação de uma estratégia comum de transformação social.

A sociedade civil não é nem pode ser um partido político com uma proposta de poder, não tem nem pode ter uma estraté-gia uniforme e acabada de transformação social e deve atentar à afirmação de um ‘novo indivíduo’ como actor social capaz de pensar e decidir pela própria cabeça, ao protagonismo crescente de uma opi-nião pública que se informa e toma posi-ção e à abertura pelas novas tecnologias de informação de um ambiente inédito para a formação de opiniões, comunica-ção e debate.

As pessoas tendem agora a ser mais “inteligentes, rebeldes e criativas” e essa maior capacidade das pessoas de pensar pela própria cabeça, formular juízos de va-lor e decidir por si mesmas é consequência do declínio da tradição e hoje, na socieda-de contemporânea cada um de nós, como diria Fernando Pessoa, “é vários, é muitos, é uma prolixidade de si mesmo”.

Cientes desta realidade, o grupo no desenho desta iniciativa procura captar com acuidade o duplo fenómeno de es-vaziamento da política, incapaz de lidar com os problemas globais a par do exer-cício pelo indivíduo de um crescente po-der de escolha e decisão sobre questões que afectam directamente a sua vida e seu futuro. Na sociedade contemporâ-nea, cada vez mais as pessoas elaboram seus pontos de vista, opiniões e esco-lhas com base no que vivem e vêem. Se

a visão e a vivência não têm relação com as mensagens dos políticos, o resulta-do inexorável é a descrença e perda de confiança. O outro lado da exigência de verdade é a capacidade da população de perceber e recusar os gestos demagógi-cos, as falsas soluções, as promessas e palavras vazias, as abordagens simplis-tas de problemas complexos. Os cida-dãos não se contentam mais com a po-sição de receptores passivos de mensa-gens e palavras de ordem. Não querem ser “passageiros mas sim condutores”, querem falar e ser ouvidos, querem que a verdade lhes seja dita de forma clara e querem ter certeza que sua contribuição será levada em conta.

Ao terem aderido em massa a esta ini-ciativa de reinvenção da democracia re-presentativa na cidade mediante expan-são de procedimentos deliberativos de consulta e tomada de decisão, os cidadãos querem tomar parte no planeamento es-tratégico para a regeneração e reconstru-ção sustentável do concelho, no recursos que a região dispõe e como os vai utilizar, na discussão da capacidade de novas dinâ-micas de participação de preencher o va-zio de sentido e gerar valores, esperança e perspectiva de futuro. Encantadora reali-dade esta que se gerou na cidade e que...

- Fernando, acorda! Tens o telemóvel a tocar!

- Estou! Boa noite…- Caro amigo, estamos à espera do seu

artigo para fechar a edição do Jornal.- Peço desculpa, envio já por email. Dei-

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Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

5

Page 6: Jornal do Centro - Ed506

abertura

Por despacho do Mi-nistro da Saúde (ver cai-xa da página seguinte) foram nomeados para o conselho de administra-ção do Centro Hospitalar Tondela/Viseu um pre-sidente e quatro vogais executivos.

Paulo Macedo susten-ta que “o perfil e aptidão para o cargo são eviden-ciados pelas respectivas sinopses curriculares” e acrescenta “considerando a complexidade, exigên-cia e responsabilidades inerentes à gestão do Cen-tro Hospitalar Tondela/Viseu…” para justificar os salários mensais de 6.178.32 euros e 5.285.25 euros, dos nomeados,14 vezes por ano.

Na sequência desta no-meação, na mesma sema-na em que é demitido o

anterior conselho de ad-ministração, coinciden-temente, quando é tor-nado público o 2º lugar do Hospital S. Teotónio no ranking nacional, em qualidade de serviços prestados, surge a pri-meira reacção polémica que partiu do deputado centrista Hélder Amaral, ao afirmar: “não quero patrocinar o amiguismo da pior espécie, que jul-gava ser uma prática do passado”.

O deputado critica, es-sencialmente, a escolha “surpreendente” de Rui Melo. “Não o via, à parti-da, com capacidades para o lugar. Preferia que es-tas nomeações se encai-xassem no alerta que fiz aos partidos”. E foi mais longe, “entre um fiel e um competente, é melhor op-

tar-se pelo competente”. O Jornal do Centro

teve acesso aos currícu-los dos cinco elementos do “recém-chegado” con-selho de administração (ver anexo em baixo). Rui Melo, já foi inspector das finanças e trabalhou na

Caixa Geral de Depósi-tos. No S. Teotónio vai ser responsável por con-tactos e contratos com as empresas prestadoras de serviços ao hospital. Er-mida Rebelo é o director. Já havia assumido essa função no passado. Foi

em 2005, que o Hospital S. Teotónio de Viseu pas-sou da categoria de dis-trital a central. O orto-pedista lembra que esse feito foi alcançado no seu mandato. Ruben Tavares também não é novo nes-tas “andanças”. Já foi res-ponsável pelos serviços financeiros do Hospital S. Teotónio. O licencia-do em economia pode-rá ser uma “mais-valia” pela sua experiência em serviços de saúde. Ale-

xandra Guedes Escada, ex-directora do Serviço de Urgência do Hospi-tal de Viseu, desde 2004, “passa” o lugar a Miguel Sequeira, nomeado pela nova administração. Ma-ria Cassilda Neves é a en-fermeira-directora.

No sentido de clarificar todos os contornos deste novo capítulo, do maior empregador do distrito de Viseu, o Jornal do Cen-tro foi ouvir as diferentes partes envolvidas.

Carlos Fernando Ermida Rebelo Carlos Fernando Ermida Rebelo, nascido a 8 de Fevereiro de

1962, na freguesia de Godim, concelho de Peso da Régua, e resi-dente em Viseu. Casado e pai de três filhos. Licenciado em Me-dicina, em 1986, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Iniciou a sua actividade clínica, em 1987, no Hospital de São Teotónio (HST), onde exerce as funções de Assistente Gra-duado de Ortopedia. Curso de “Gestão em Serviços de Saúde” da Ordem dos Médicos e de “Relações Interpessoais e Atendi-mento no Contexto Hospitalar”.

No decurso da sua actividade profissional, desempenhou, en-tre outros, os seguintes cargos: Presidente do Conselho de Admi-nistração e Director Clínico do Hospital de Cândido de Figueiredo – Tondela; Presidente do Conselho de Administração do Hospital de São Teotónio, S.A. – Viseu.

Exerceu, ainda, as seguintes actividades e funções: Membro fundador da Comissão Nacional das Faculdades de Medicina; Membro da Comissão de Candidatos ao Internato Geral 87/88; Vogal da Direcção do Internato Médico do HST; Membro do Júri de Concursos de Provimento da Carreira Médica Hospitalar e de aquisição de material clínico; Grupo de Trabalho para a elabora-ção do Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Hospitalares; Grupo de Trabalho das Consultas Externas e Hospital de Dia da Unidade de Missão dos Hospitais SA; Membro da Assembleia Municipal de Viseu; Membro da Comissão Concelhia de Saúde de Viseu; Membro do Conselho Geral do Hospital de Cândido de Figueiredo de Tondela; Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Municipal de Viseu.

Participou em “Conferências para Gestores de Topo do Mi-nistério da Saúde” e em fóruns do Programa Operacional de Saúde – Saúde XXI “Formação de Apoio a Projectos de Moder-nização da saúde”.

Foi autor ou co-autor de inúmeros trabalhos presentes a con-gressos e outras reuniões científicas. Tem dois trabalhos pre-miados e publicados em revistas científicas. Participou na or-ganização de vários eventos na área da saúde, assim como na qualidade de formador.

Maria Cassilda Pereira das Neves Maria Cassilda Pereira das Neves, nasceu a 4 de Novembro de

1955, na freguesia de Penude, concelho de Lamego, e residente em Viseu. Casada. Enfermeira Supervisora no Hospital de São Teotónio. Concluiu o Curso Geral de Enfermagem em 1977. Pos-sui o Curso de Estudos Superiores Especializados em Adminis-tração dos Serviços de Enfermagem, que lhe confere o grau de licenciatura. Curso de Estudos Superiores Especializados de Saú-de Infantil e Pediátrica.

Ao longo da sua actividade profissional exerceu, entre outras, as seguintes funções:

Enfermeira Directora do Hospital de São Teotónio, SA;Enfermeira Supervisora, primeiro dos serviços de Medicina,

Bloco Operatório, Central de Esterilização, Urgência Pediátrica, Pediatria, Neonatologia, Obstetrícia; depois dos serviços de Pneumologia, Ginecologia, Gastrenterologia e Nefrologia, Obs-tetrícia, Neurocirurgia, ORL e Oftalmologia, Urgência Obstétri-ca e Ginecológica, Urgência Pediátrica, Pediatria, Neonatologia e Departamento de Saúde Mental e Psiquiatria.

Participou em vários eventos, como formadora e formanda, assim como publicou, na revista SERVIR, um artigo sobre Ava-liação de Desempenho dos Enfermeiros.

Alexandra Maria da Cunha Vilar Guedes Estrada Alexandra Maria da Cunha Vilar Guedes Estrada, casada, nas-

ceu em Viseu a 20 de Outubro de 1966, cidade onde reside.Licenciada em Medicina pela Universidade de Coimbra (1990),

sendo portadora da Cédula Profissional nº 34018.Frequência do Mestrado em Medicina de Emergência pela Fa-

culdade de Medicina da Universidade do Porto.Assistente Graduada de Anestesiologia do Centro Hospitalar

Tondela-Viseu.Competência em Emergência Médica pela Ordem dos Mé-

dicos.Actividade relevante:• Directora do Serviço de Urgência Geral do Hospital de S. Te-

otónio E.P.E. de Viseu, desde Março de 2004.• Competência em Emergência Médica pela Ordem dos Mé-

dicos.• Actividade em emergência pré-hospitalar de 1995 a 2006, nas

VMER de Coimbra e Viseu.• Actividade em helitransporte de doentes críticos de 2000

a 2004.• Coordenadora da VMER do Hospital de S. Teotónio E.P.E. de

Viseu, de Julho de 2000 a Março de 2007.• Integrou a Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Re-

qualificação das Urgências (C.T.A.P.R.U.), nomeada em Julho de 2006.

• Pós-Graduação em Gestão de Serviços de Urgência (INDEG/ISCTE), concluída em Maio de 2006.

• Fez parte do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos de 2005 a 2010.

• Actividades docentes, pedagógicas e organizativas várias.• Autora de vários trabalhos científicos.

Ruben Manuel Antunes Tavares Ruben Manuel Antunes Tavares, nascido a 8 de Agosto de

1970, na freguesia da Sé Nova, concelho de Coimbra. Casado e pai de 2 filhos. Licenciado em Economia, em 1996, pela Facul-dade de Economia da Universidade de Coimbra, ramo opcional de Gestão de Empresas.

Ao longo da sua actividade profissional, exerceu, entre outros, os seguintes cargos: Vogal Executivo do Conselho de Adminis-tração do Hospital de Cândido de Figueiredo, de Tondela; Vogal Executivo do Conselho de Administração do Hospital de São Te-otónio, S.A., de Viseu.

Desempenhou, ainda, as seguintes actividades e funções: Téc-nico Superior de Economia no Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde, Delegação de Coimbra; Responsável pelos Serviços Financeiros do Hospital de São Teotónio, Viseu Técni-co Superior Estagiário da Agência de Contratualização dos Ser-viços de Saúde, na Administração Regional de Saúde do Centro; Técnico Superior Principal no Departamento de Gestão Finan-ceira da Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. Parti-cipou, activamente, em inúmeras iniciativas, designadamente, reuniões, seminários e formações, no âmbito da gestão e da contratualização em Serviços de Saúde, quer ao nível dos cuida-dos primários, quer hospitalares. Rui Manuel Lopes de Melo

Rui Manuel Lopes de Melo, nascido a 25 de Julho de 1960, na

freguesia de Fragosela, concelho de Viseu e residente em Viseu. Casado e pai de 2 filhos. Licenciado em Gestão em 1991 pela Universidade Católica Portuguesa. Outra Formação Académica -Curso de Especialização em Marketing Internacional, Universi-dade Católica Portuguesa. Frequência no Mestrado de Gestão de Empresas, na Universidade Católica Portuguesa, tendo concluído a parte curricular, conferindo-lhe a formação complementar de “Post Graduação” em Gestão de Empresas. Ordem Profissional -Ordem dos Economistas. Cédula Profissional nº 6000.

No decurso da sua vida profissional, que iniciou em 1980, de-sempenhou, entre outras, as seguintes funções:

-Técnico e Assessor do Director Distrital de Finanças de Viseu da Direcção Geral dos Impostos;

-Inspector de Finanças do quadro da Inspecção Geral de Fi-nanças;

-Director de Delegação e Coordenador de Zona de empresa do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Prestou serviço no quadro da Direcção Geral das Contribui-ções e Impostos nos seguintes Serviços de Finanças: Maia; 18º Bairro Fiscal de Lisboa; Oliveira do Hospital; Tondela e Direcção Distrital de Finanças em Viseu (como assessor do Director de Finanças de Viseu.

De 1993 a 1995 ingressa, por concurso público, no Quadro da IGF-Inspecção Geral de Finanças, como Inspector de Finanças Estagiário, no sector da Inspecção de Serviços Públicos.

De 1995 (15 de Janeiro) a 2004, é admitido e presta serviço no Grupo Caixa Geral de Depósitos, na Imoleasing, SA como Direc-tor da Delegação Regional de Viseu.

Desde 2005, Coordenador de Zona, na Caixa Leasing e Facto-ring– Instituição Financeira de Crédito, SA ., Grupo CGD.

Formação Complementar -Participou em várias acções de formação, seminários e conferências, destacando: Higiene e Se-gurança no Trabalho; Team Building; Formação de Formadores do I.E.F.P; Prevenção do Branqueamento de Capitais e Medidas Anti Terrorismo; Mercados de Capitais; Contabilidade Pública; Contabilidade Analítica; “Front” “end” Comercial; Compliance Officer; Código de Conduta; Arquivo Digital; CRM -Costumer Relationship Management -– Gestão de Relacionamento com o Cliente

Novo conselho de administraçãodo Centro Hospitalar Tondela/Viseu provoca “enfartes de miocárdio”

textos ∑ Tiago Virgílio Pereira

Jornal do Centro25 | Novembro | 20116

Page 7: Jornal do Centro - Ed506

NOVA ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR TONDELA - VISEU | ABERTURA

Entrevista exclusi-va de Ermida Rebelo, novo presidente do conselho de adminis-tração do CHTV.

Quem sugeriu o seu nome para presidir ao conselho de administração do Hos-pital?O meu nome foi indi-

cado pelo presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, José Manuel Tereso, ao Minis-tro da Saúde, Paulo Mace-do, que me chamou a Lis-boa para definirmos uma estratégia para o Cen-tro Hospitalar Tondela/Viseu.

O que falaram?Propus-lhe as minhas

convicções para esta vas-ta área na prestação de cuidados de serviços de saúde de qualidade e em tempo útil. Expliquei-lhe como é que reorganiza-ria o Centro Hospitalar para retirar maior renta-bilidade.

Quem escolheu a restante equipa?O senhor ministro su-

geriu que lhe propuses-

se uma equipa, indepen-dentemente de qualquer orientação política ou partidária das pessoas, ou seja, deu-me toda a li-berdade para eu escolher pessoas capazes de atingir os objectivos do projecto. Dei o nome das pessoas e o resumo curricular de todos.

Dos quatro elementos que compõem o restante conselho de administra-ção, três não têm qualquer ligação partidária. Só eu e o Rui Melo é que somos militantes do PSD.

O nome Rui Melo é aquele que tem levantado maior polémica, porque é que o escolheu?Vai ocupar uma área

puramente técnica f i-nanceira e eu conside-ro-o um dos melhores prof issionais do país. Conheço-o pessoalmen-te porque já fez parte de outras associações co-migo, nomeadamente da associação de pais em escolas, que em nada têm a ver com a vida partidária. O hospital é uma empresa que lida com muitas empresas de prestação de serviços

e ele trabalhava numa empresa (Caixa Geral de Depósitos) que lida com muitas empresas do distrito.

Qual o valor dos ordena-dos?O valor dos ordenados

será o mesmos que o ou-tro conselho de adminis-tração auferia. O valor de 6.178,32 euros não é verda-deiro. Aos gestores públi-cos foi aplicado um corte de 5 por cento, acrescido dos 10 por cento no cor-te da função pública. As-sim, serão cerca de 5.000 euros vezes doze e não catorze meses.

Aumentaram o número de pessoas no conselho de ad-ministração, acha justo em tempo de crise?Não é verdade. Antes,

o conselho de adminis-tração era composto por quatro elementos em Viseu e três em Tondela. Passámos de sete para cinco, o que signif ica que reduzimos. Estes ele-mentos são responsáveis pelo Centro Hospitalar Tondela/Viseu e Hospi-tal Psiquiátrico de Abra-veses.

Como fica o hospital de Tondela?Vamos aproveitar o

que de melhor se faz em Tondela. As cirur-gias ambulatórias, por exemplo. Este hospital é essencial numa pers-pectiva de proximidade com as populações vizi-nhas, como são os casos de Santa Comba Dão e Carregal do Sal

A anterior administração “deixou” o Hospital de Viseu no 2º lugar a nível nacional, no que à qualidade de servi-ços prestados diz respeito. Pensa superar esta marca? O objectivo desta ad-

ministração não são os rankings, isso é algo que vem por acréscimo. O ob-jectivo é que as pessoas se sintam bem com os cuida-dos de saúde prestados.

O agora Hospital Central pode passar a distrital? Comigo à frente não

há essa possibilidade. Nem me passa pela cabe-ça que isso aconteça. Te-mos de ter consciência de que tudo é possível mas vou lutar para manter o bom nome do hospital de Viseu.

“Só eu e o Rui Melo é que somos militantes do PSD”

S as Finanças e da Saúde

DESPACHO

O Decreto-Lei n.º 30/2011, de 2 de Março, criou o Centro Hospitalar

Tondela-Viseu, E.P.E (CHTV, E.P.E.) em resultado da fusão, e

concomitante extinção, do Hospital Cândido de Figueiredo e do Hospital

São Teotónio, E.P.E, com o objectivo de garantir às populações qualidade e

diversificação da oferta de cuidados de saúde, universalizar o acesso e

aumentar a eficiência da gestão dos serviços e utilização dos recursos.

Nos termos do n.º 1 do artigo 6.º dos estatutos aprovados como anexo II

do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, na sua actual redacção,

aplicáveis ao Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E, por força do nº3 do

artigo 1º daquele diploma legal, o respectivo conselho de administração é

composto por um presidente e um máximo de quatro vogais, em função da

dimensão e complexidade do hospital, E.P.E, nomeados por despacho

conjunto dos Ministros das Finanças e da Saúde de entre individualidades

de reconhecido mérito profissional e perfil adequado para o desempenho

destes cargos.

Assim, nos termos dos nºs 1, 2 e 4 do artigo 6º e ainda do artigo 13º,

ambos dos Estatutos constantes do Anexo II ao Decreto-Lei nº 233/2005,

de 29 de Dezembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 50-A/2007, de 28 de

Fevereiro, pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de Janeiro, pelo Decreto-Lei

nº 176/2009, de 4 de Agosto, e pelo Decreto-Lei nº 136/2010, de 27 de

Dezembro, aplicáveis ao CHTV, E.P.E, por força do disposto no nº3 do

artigo 1º do Decreto-Lei nº 30/2011, de 2 de Março, determina-se o

seguinte:

1 - São nomeados os seguintes membros para o conselho de

administração do CHTV, E.P.E, pelo período de três anos, cujo perfil e

aptidão para o cargo são evidenciados pelas respectivas sinopses

curriculares que se anexam ao presente despacho:

a) Presidente – Licenciado Carlos Fernando Ermida Rebelo;

b) Vogais executivos:

Licenciada Alexandra Maria da Cunha Vilar Guedes Estrada, que

desempenha o cargo de directora clínica;

Licenciada Maria Cassilda Pereira das Neves, que desempenha o cargo

de enfermeira-directora;

Licenciado Rui Manuel Lopes de Melo;

Licenciado Ruben Manuel Antunes Tavares.

2 – Considerando a complexidade, exigência e responsabilidades inerentes à

gestão do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, E.P.E, nos termos conjugados

do artigo 13º dos Estatutos constantes do anexo II ao Decreto-Lei nº

233/2005, de 29 de Dezembro, e do nº2 do artigo 28º do Estatuto do

Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei nº 71/2007, de 27 de Março, com

as alterações introduzidas pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro,

ambos aplicáveis por força do disposto no nº3 do artigo 1º do Decreto-Lei

nº 30/2011, de 2 de Março, a remuneração mensal do presidente e dos

vogais executivos do conselho de administração agora nomeados, a abonar

14 vezes por ano, é fixada, respectivamente, em 6.178,32 euros e 5.285,25

euros, sem prejuízo da aplicação das normas de redução remuneratória

legalmente estabelecidas para os titulares destes órgãos.

3 - O presente despacho produz efeitos a partir do quinto dia subsequente

ao da sua assinatura.

Lisboa, aos de Novembro de 2011

O Ministro de Estado e das Finanças,

(Vítor Louçã Rabaça Gaspar)

O Ministro da Saúde,

(Paulo Moita de Macedo)

Vítor Louçã RabaçaGaspar

Despacho de nomeação dado pelo Ministro da Saúde, Paulo Macedo

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011 7

Page 8: Jornal do Centro - Ed506

ABERTURA | NOVA ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR TONDELA - VISEU

A anterior administração es-tava a realizar um bom traba-lho. Estas eleições deviam pro-mover o mérito e não as “parti-darites”. Estamos na presença de uma democracia adulta e esta promiscuidade só faz com que se aprofunde a desconfian-ça da população pela classe po-lítica. É um permanente Trata-do de Tordesilhas, surgem sem-pre nomes ligados ao partido do Governo.

O Governo, se não quer criar um ambiente de desconfiança política, deve abrir concursos públicos para os lugares públicos. Desta forma, o que se passa é um canibalismo político. Este Governo é como o São Tomás: olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço. Os trabalhadores andam a pagar uma factura que não é deles. Quando se trata da clientela de-les (Governo) tudo muda. Esta é mais uma prova que atesta a falsidade do actual executivo.

Eu estou de acordo com o grande trabalho que o último conselho de administração fez, que é reconheci-do por todos e pela tutela. Costuma dizer-se que em equipas que ganham não se mexe. Reitero que a adminis-tração substituída mostrou trabalho, resultados e eficácia e por isso exijo que a nova administração faça, pelo menos, igual. O Hospital S. Teotónio foi classificado como o 2º melhor do país na prestação de serviços. Ainda é possível superar esta fasquia, va-mos aguardar.

Foram solicitados alguns nomes para o conselho de administração e o CDS iden-tificou algumas pessoas com o perfil para o cargo. Apesar da última palavra ser do mi-nistro, eu próprio dei opinião sobre os nomes e, quando soube que um dos nomes era de Ermida Rebelo, disse que era uma das pessoas a quem o CDS reconhece mérito e capacidade para o lugar e de-pois fiz um alerta: pedi aos

dois partidos que houvesse bom senso e equilíbrio nas nome-ações, porque o Governo está a fazer um esforço para reduzir os cargos de nomeação política. O nome de Rui Melo confes-so que me surpreendeu. Não o via, à partida, com capacidades para o lugar, preferia que estas nomeações se encaixassem no alerta que fiz aos partidos.

Alguém que estava no processo de escolha pediu-me opinião, deduzo que tenham feito o mesmo com Mota Faria. Estamos

em tempos difíceis e esta equipa deve ser mais profissional e menos política. Olhando para esta nomeação polémica, revejo-me em algumas críticas, era possível fazer melhor. Não reco-nheço ao Rui Melo nenhuma ligação ao sector, só podem ser imposições partidárias. Se a escolha de Rui Melo foi só da res-ponsabilidade de Ermida Rebelo é preciso que se diga que não foi feliz, se foi uma imposição partidária, lamento ainda mais. É essencial não enganar o eleitorado, o ministro não descobre, por artes mágicas, os nomes. Todos os nomes foram falados.

A verdade é que não tenho ideia de se gerar tanta polémica em torno de uma nomeação para o Hospital de Viseu agora Centro Hospitalar, mas sempre houve boas e más gestões. É preciso aprender com o passado, a anterior administração não está isenta de erros e de culpas. Aliás, há imensos episódios que levados às últimas teriam graves consequências. Segun-do sei, o médico neurocirurgião que filmava nem sequer tinha competências para exercer. Mas reconheço que nem tudo foi mau. É por causa disso que só estou disponível para dar a cara, quando as coisas são transparentes e correctas. Assumo todas as consequências, mas pondero suspender o cargo de deputa-do se continuarem nomeações políticas estranhas como esta. Mas não me vou autoflagelar por isso.

Não é uma designação partidária é uma nomeação governamental. A Comissão Política Distrital de Viseu do PSD não tem interferência nenhuma nesta nomeação. Penso que o Ministro da Saúde fez uma óptima esco-lha ao colocar Ermida Rebe-lo como presidente do con-selho de administração do Centro Hospitalar Tondela/Viseu. A restante equipa, por ele escolhida, consideramos ser bastante capaz para ter mos uma gestão criteriosa, competente e mobilizado-ra que consiga, em conjunto com os outros profissionais de saúde, proporcionar um serviço de saúde de qualida-de porque todos os utentes merecem. As minhas preo-cupações recaem na presta-ção de cuidados e atingir o nível de diferenciação téc-nico/científico que um hos-pital central deve ter. O dr. Ermida já deu provas do seu trabalho no passado, o ante-rior conselho de administra-ção fez a sua obrigação: gerir o Hospital.

RestaurantesPastelarias

TalhosCozinhas

EstantariasMobiliário de escritório

GelatariasPanificadorasLavandarias

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Estrada de Silgueiros Km 1.3 / Lugar da Alagoa / 3500-543 ViseuTel.: 232 952 022 / Fax: 232 951 176

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A voz dos partidos

Mota FariaPresidente da Comissão Política Distrital do PSD Viseu

Hélder AmaralDeputado do CDS/PP

João AzevedoPresidente da Federação do PS

João AbreuCoordenador da Direcção de Organização Regional de Viseu do PCP

Carlos VieiraDirigente do Bloco de Esquerda em Viseu

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região

O secretário de Estado da Administração Local, Paulo Simões Júlio disse em Viseu que fazer a reforma da ad-ministração local vai mes-mo passar por reduzir jun-tas de freguesia. O membro do Governo falava no en-cerramento do seminário “Modernização adminis-trativa. Os novos desafios do poder local” organizado pela Comunidade Intermu-nicipal (CIM) Dão Lafões e, apesar das vozes contra que ali se fizeram ouvir em re-lação à forma como está a decorrer o processo, Paulo Simões Júlio deixou claro que a reforma da adminis-tração local não deve servir apenas para “assentar tijo-lo”, mas sim para “construir

uma catedral” que esteja à altura dos desafios futuros. “Para implementarmos uma boa reforma da admi-nistração local é essencial que tenhamos toda consci-ência dos grandes desafios”, não para 2013, mas “para os próximos 10/20 anos, pelo menos,” acrescentou.

O secretário de Estado concretizou que a refor-ma vai permitir que muitas competências delegáveis passem a competências próprias das juntas e fre-guesia. No longo discurso anunciou também o fim de presidentes de junta eleitos em plenário.

O secretário de Esta-do realçou que “os desa-fios da administração local

prendem-se com a compe-titividade de cada territó-rio” e que, nesse âmbito, os autarcas terão de ter “uma outra perspectiva” sobre como lhe acrescentar va-lor.

“Ser autarca nos próxi-mos dez anos vai ser um exercício muito menos ób-vio do que o foi nos últimos 10, porque os desafios de construção, seja material ou imaterial, que se vão co-locar à administração local são muito mais complexos de serem abordados”, con-siderou.

Ao longo do dia falou-se da inovação na adminis-tração local, as cidades di-gitais e os desafios para o futuro assim como da im-

portância do papel das co-munidades intermunici-pais, mas a reforma da ad-ministração local dominou o debate.

Os autarcas presentes questionaram Documento Verde da Reforma da Ad-ministração Local. No pai-nel de convidados também se ouviram críticas.

O presidente da Comuni-dade Intermunicipal Baixo Vouga, o social-democrata Ribau Esteves, defendeu, a par do Documento Verde da Reforma da Adminis-tração Local, deveria estar a ser discutido um outro vermelho, dedicado à ad-ministração central.

O autarca e antigo di-rigente social-democrata

reiterou que a proposta do Documento Verde “é mui-to pouco ambiciosa” e “não equaciona uma reforma profunda do poder local”.

Também o presidente da Câmara de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo considerou que “reduzir o número de freguesias pa-rece ser o menos impor-tante”, quando se deviam estar a discutir as “verda-deiras e importantes refor-mas”.

O presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, admitiu as dificul-dades de o Governo levar adiante medidas como a extinção de freguesias, no-meadamente as rurais.

A ex-autarca, Isabel Da-

masceno, actualmente vo-gal executiva do programa Mais Centro defendeu o pa-pel das comunidades inter-municipais “no momento em que a eficácia das orga-nizações se torna mais im-portante” e “poderem fazer mais, melhor e mais barato que cada município por si”.

O programa Mais Cen-tro apoia na área da mo-dernização dos municípios 22 candidaturas da região Centro num universo de 100 municípios. Um apoios que se traduz em 3,5 mi-lhões de euros com apoio comunitário de 2.8 milhões de euros.

Emília [email protected]

Reforma administrativa sem consenso

As actividades desenvol-vidas na Internet pelos mu-nicípios consistem, maiori-tariamente, na “procura ou recolha de informação”, veri-ficando-se “um défice de uti-lização” das potencialidades das tecnologias de informa-ção, lamentou o director da PT Prime Gonçalo Oliveira.

“Há um ‘iceberg’ por explo-rar na utilização das tecno-logias neste canal [Internet] pelas autarquias”, afirmou o responsável, ao intervir, em Viseu, no seminário “Mo-dernização Administrativa. Os novos desafios do poder local”.

Segundo Gonçalo Olivei-ra, depois da procura e reco-lha de informação, as activi-

dades mais desenvolvidas na Internet pelos municí-pios são o e-mail, a troca de ficheiros e a divulgação de bens e serviços. “Isto não é nada. Isto é

muito pobre para o poten-cial que estas tecnologias po-dem dar”, alertou.

Ainda que admita que a população tem diferentes ní-veis de literacia informática, Gonçalo Oliveira disse acre-ditar ser possível “ter mode-los de serviço que acautelam a utilização de tecnologias de uma forma integral, ao mesmo tempo que podem sobreviver processos” ajus-tados a pessoas com uma menor literacia nesta área.

Para 2012, a PT Prime

propõe serviços como “pa-gamentos por SMS (telemó-vel), que na maior parte das autarquias já faz sentido im-plementar”, ajuda para o li-cenciamento zero e a aposta na comunicação com os mu-nícipes, nomeadamente per-mitindo que estes consultem

“através da televisão os servi-ços da respectiva autarquia”.

No caso da Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões, que promoveu o seminário de hoje, está em curso um projecto para mo-dernização administrativa dos seus 14 municípios, orça-do em 3,5 milhões de euros e que conta com um apoio co-munitário de 2,8 milhões de euros. EA

Autarquias utilizam pouco a internetO presidente da câma-

ra de Resende, António Borges (PS) considerou o Documento Verde “incon-sequente e inútil”. O autarca participou no debate sobre a reforma da administração local organizado pelo Clube Novos Horizontes.

António Borges adian-tou que na reforma ad-ministrativa “continuaria com todas as freguesias e a primeira abordagem seria aos municípios”, questio-nando a sua “dimensão e racionalidade”. “Temo que esta lei seja vista sobretudo à luz da câmara de Lisboa”, reforçou. EA

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REGIÃO | VISEU

Comer queijo sem olhose pão com olhos

Opinião

Qual o significado desta expressão? Exis-tirá algum fundamen-to científ ico para a mesma? Vamos tentar demonstrar que a sa-bedoria popular tem fundamento.

Comecemos então pelo queijo com olhos e vamo-nos reportar ao magníf ico queijo Serra da Estrela, ven-cedor na categoria de entradas do concurso 7 Maravilhas da Gas-tronomia Portuguesa.

O queijo Serra da Es-trela é feito a partir de leite crú, isto é, leite que não foi submetido a nenhum tratamen-to térmico baseado no calor. Este tipo de tra-tamento visa diminuir e/ou eliminar a car-ga microbiana aí exis-tente, promovendo em muito a sua salubrida-de, através da pasteu-rização ou de um pro-cesso que fica muito perto da esterilização, o sistema UHT (ul-tra high temperature), inscrito nos pacotes de leite que habitualmen-te compramos.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

Publicidade

A Rádio Noar, a única rádio com serviços no-ticiosos locais regulares de Viseu, vai acabar em breve e a sua frequência, 106.4 Mhz, pode vir a in-tegrar o grupo da Rádio Renascença (RR), con-firmou à agência Lusa fonte da emissora cató-lica. A RR conta já com os pareceres positivos da Autoridade Nacional de Comunicações (ANA-COM) e da Entidade Re-guladora para a Comuni-cação Social (ERC)

José Luís Pinheiro, ad-ministrador da Renas-cença, admitiu à Lusa o interesse na Rádio Noar, de Viseu, mas reservou para mais tarde outras declarações, nomeada-mente, a utilização que será dada à frequência.

A ERC, em delibera-ção datada de terça-fei-

ra, anunciou na sua pági-na electrónica, o fim do “serviço de programas denominado Rádio Noar, assim como da respecti-va licença, a favor da Rá-dio Renascença, Lda.”.

Também a ANACOM, tem publicado no seu sítio electrónico que,

“autorizou, por delibe-ração de 13 de Outubro de 2011, a RSF - Radiodi-fusão a transmitir para a titularidade da Rádio Renascença o direito de utilização de frequências (DUF) que lhe foi atribu-ído para o exercício da actividade de radiodifu-

são sonora de âmbito lo-cal, através do serviço de programas denominado “Radio NoAr”.

A Noar é uma das mais antigas emissoras de Viseu (1980). No início dos anos de 1990 passou a integrar o grupo de comu-nicação social da Funda-ção Frei Pedro, da Guarda. Há cerca de quatro anos foi adquirida pelo Grupo Lena, de Leiria, e em 2010 foi novamente vendida, a Acácio Marinho, actual proprietário da Noar e de um conjunto de rádios no Porto e em Aveiro.Desde o seu arranque que a Noar tem na informação o pi-lar do seu funcionamento e, nos últimos anos foi a única, em Viseu, a manter serviços noticiosos locais regulares.

Emília Amaral/Lusa

Noar vendida à RenascençaConsequências∑ Serviços noticiosos locais regulares podem acabar em Viseu

A A Rádio Noar e o Jornal do Centro realizaram durante dois anos o programa conjunto “À Conversa”

Vale a pena dar cá um salto.

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reira

O leite crú deverá provir de animais em bom estado higio-sa-nitário, evitando deste modo a possível pas-sagem de microrganis-mos patogénicos para o queijo.

Ordenhadas as ove-lhas duas vezes ao dia, é necessário arrefecer o leite, no caso de não se transformar de ime-diato. Aquando da adi-ção do cardo (Cynara cardunculus) (0.2 a 0.3 g/litro) e sal (7 a 8 g/li-tro), a sua temperatura deve situar-se entre os 28ºC e os 32ºC. O car-do é uma flor com capa-cidade para poder co-agular o leite (coalha-da), etapa que dura de 45 minutos a 1 hora. A massa obtida com este processo é prensada em cinchos ou moldes para a produção do queijo.

Após este sábio traba-lho de corte da massa e prensagem, feito se-gundo se diz por pesso-as que tenham as mãos quentes (mitos), o quei-jo é salpicado com sal (salga exterior, 7 a 8 g/litro) e passa para as câ-maras de cura. O soro obtido nesta fase é pos-teriormente utilizado na produção dos deli-ciosos requeijões.

A cura do queijo pode variar entre os 30 e os 45 dias , no caso dos queijos amanteigados. Nos queijos duros e velhos pode ir dos 120 dias a 1 ano.

Uma maneira mui-to simples de verificar, sem abrir um queijo, se o mesmo tem olhos ou não, é dar-lhe umas

“palmadas”. No caso de este emitir um som de tambor, tem olhos. Exist i rá a lg um pro-blema? Possivelmen-te sim, e porquê? Exis-tem dois tipos de olhos nos queijos: os que têm origem em massas mal unidas (esfarela) e os que apresentam uma

forma ovóide. Estes úl-timos resultam em ex-clusivo da actividade microbiana e não são mais do que bolsas de CO2 (dióxido de carbo-no) oriundas de proces-sos respiratórios e ou fermentativos. Este fac-to poderá indiciar que o leite tinha uma carga microbiana elevada, ou possivelmente ocorreu uma falha higiénica na sua produção. Impor-ta, no entanto, referir que com um tempo de cura superior a 45 dias os microrganismos pa-togénicos capazes de causar toxinfecções alimentares por norma já foram destruídos no queijo. Assim, o consu-mo de queijo à colhera-da é desaconselhável não só por este motivo, como ainda pelo facto de ter um teor de gor-dura mais elevado.

Relativamente ao pão, o seu processo de fabri-co tem uma fase conhe-cida por levedação. O que é então a leveda-ção? Como o nome in-dica é a adição de leve-duras. Este tipo de leve-dura (Saccharomyces cerevisiae) têm a ca-pacidade de degradar os açúcares simples, transformando-os em álcool e CO2, numa ver-são muito simplista do processo. Como se tra-ta de uma massa com propriedades plásti-cas e elásticas, esse gás (CO2) fica retido e pro-voca o crescimento da massa. Este passo per-mite obter característi-cas organolépticas ini-gualáveis no pão, como é o caso por exemplo da sêmea de Vildemoi-nhos.

Deste modo é fácil de compreender agora a expressão e a mesma faz todo o sentido.

O povo é sábio e a nós só nos resta tentar per-ceber e tentar explicar estes conceitos.

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LAMEGO | NELAS | REGIÃO

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ACIDENTENelas. Após um toque de raspão numa ambulância dos Bombeiros Voluntários de Brasfemes, um ligeiro de passageiro chocou de fren-te com outro, resultando do acidente dois mortos e dois feridos graves. O acidente ocorreu na tarde de sába-do, numa recta da EN234, em Urgeiriça, Nelas, e o trânsito esteve interrompi-do mais de três horas. Num dos carros seguia, sozinho, Delfim Martins, 68 anos, da Guarda, que morreu no lo-cal. Na outra viatura seguia uma família de Lisboa: Cel-so Laires, condutor, 61 anos, que ficou ferido, bem como a mulher, de 58 anos. No banco de trás ia a mãe de um deles, Alzira dos San-tos, de 87 anos, que faleceu.

Acílio Dias, 53 anos, condu-tor da ambulância, não fi-cou ferido.

EMBATE MORTALS. Pedro do Sul. António Rodrigues, 14 anos, perdeu a vida depois de ter emba-tido frontalmente contra um muro em pedra, quan-do conduzia um motociclo, sem capacete, na terça-fei-ra, na freguesia de Sul, em S. Pedro do Sul.“ O António ia a pé ao café para ver o futebol e encon-trou o primo que estava numa moto. Deve-lhe ter pedido para dar uma vol-ta e aconteceu esta des-graça”, contou a mãe, Rosa Rodrigues, de 39 anos, in-consolável e em lágrimas. O primo de António, 16 anos, fugiu com a moto do pai sem pedir autorização e andava a passear na al-deia. Pelas 20h30, António perdeu o controlo do mo-tociclo e, numa curva, se-guiu em frente embatendo num muro junto à sua casa. “Ouvi um estrondo e vim cá fora ver”, disse Rosa.

A Câmara Municipal de Lamego vai avançar com um investimento de mais de três milhões de euros na requalificação das ave-nidas situadas ao fundo do escadório do Santuário da Nossa Senhora dos Remé-dios, em Lamego, de forma a privilegiar os peões.

A intervenção que se inte-gra num projecto mais alar-gado de regeneração urba-na - orçado em dez milhões de euros e financiado pelo Quadro de Referência Es-tratégico Nacional (QREN) - que abrange também as zonas do Bairro do Castelo e do Largo da Feira.

“A intervenção nas aveni-das (Dr. Alfredo de Sousa e Visconde Guedes Teixeira)

ficou para último porque será a que terá mais impac-to na vivência da cidade”, obrigando a novos hábitos de circulação por parte dos lamecenses, justificou.

Esta será a intervenção mais profunda desde que as avenidas foram construídas no início do século XX e

visa tornar a zona nobre da cidade “numa sala de visitas, ao invés de um lo-cal de conflito entre peões e veículos”, como acontece actualmente.

“Estamos a pensar no fu-turo da cidade, que passa muito pelo turismo e pela riqueza patrimonial. Por

isso, não faria sentido mu-darmos apenas o piso, os candeeiros ou os bancos de jardim. Tínhamos de fazer muito mais, mexer pro-fundamente”, justificou o autarca.

A empreitada, que terá o nome de Espaço Público do Eixo Barroco, abrange-rá uma área de 48 mil me-tros quadrados, compre-endida entre os postos de combustível situados jun-to ao tribunal até ao fundo do escadório da Nossa Se-nhora dos Remédios, pas-sando pelo Largo Camões (que acolhe o Teatro Ribei-ro Conceição, a Sé Catedral e o Museu de Lamego).

Emília Amaral

Zona nobre de Lamego vai ter novo “rosto”Investimento∑ Intervenção integra-se num projecto alargado de regeneração urbana

A Um projecto pensado para captar mais turismo

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educação&ciência

A Câmara Municipal de Vouzela inaugurou na quar-ta-feira, o novo espaço lúdi-co da vila “Faz-de-Conta”. A ludoteca de Vouzela vai dis-ponibilizar aos mais jovens um novo espaço, com de-coração moderna e a mes-ma diversão de sempre. O espaço “Faz-de-Conta” fica no edifício da Biblio-teca Municipal, no antigonetVouzela.

A comemorar 10 anos de vida da Ludoteca, a au-tarquia vai promover a ex-

posição “10 Anos, 10 Espa-ços”, com um conjunto de temas relacionados com este espaço e que fizeram a sua história durante os úl-timos anos. As exposições vão estar patentes no átrio da Câmara Municipal, na Biblioteca, no Museu, na Piscina Municipal, na Uni-versidade Sénior, no Posto de Turismo, na Central de Camionagem, no Pavilhão Gimnodesportivo, no Cine-teatro João Ribeiro e no es-paço “Faz-de-Conta”.

Vouzela tem nova ludoteca

O presidente do Insti-tuto Politécnico de Viseu (IPV), Fernando Sebas-tião defendeu na cerimó-nia de abertura das come-morações da instituição, a manutenção do sistema binário no ensino supe-rior em Portugal (institu-to politécnicos e universi-dades) e acrescentou que, a seguirem-se os padrões europeus, “a designação de Universidades de Ci-ências Aplicadas utili-zada na Europa deve ser também adoptada pelas instituições politécnicas portuguesas”.

No caso de o Governo seguir a evolução de fun-dir os dois sistemas do

ensino superior apenas em universidades, Fer-nando Sebastião avisou que o distrito “passa ne-cessariamente pela evo-lução do IPV para univer-sidade pública de Viseu”.

Num longo discurso de 18 páginas, em que recor-dou a evolução do institu-to ao longo dos 30 anos e deixou algumas novida-des, o presidente do IPV frisou que “o futuro do ensino superior público na região passará sempre pelo Instituto Politécnico de Viseu”.

Com uma plateia com-posta, na Aula Magna, onde se encontravam professores, alunos e fun-

cionários da instituição e à qual faltou o secretá-rio de Estado da Econo-mia, Almeida Henriques, Fernando Sebastião mos-trou-se preocupado com a diminuição do núme-ro de alunos nos próxi-mos anos e adiantou que se torna “urgente repen-sar a política de abertu-ra de vagas” ao anunciar a diminuição do número de vagas no IPV no pró-ximo ano. “Neste con-texto de necessidade de regulação é nossa inten-ção dar o exemplo e pro-ceder, já no próximo ano, à redução das vagas dis-ponibilizadas pelo IPV, designadamente no ensi-

no nocturno, com caute-las necessárias para não inviabilizar a admissão de estudantes trabalha-dores que residem e tra-balham em Viseu que, por esse facto, não têm possibilidade de prosse-guir estudos noutras zo-nas do país”, reforçou.

O IPV é constituído por cinco escolas superiores, sete mil alunos, 400 profes-sores e 260 funcionários. Dos 400 professores, 110 têm grau de doutor, preven-do o IPV que dentro de três anos, 70 por cento dos do-centes sejam doutorados.

Emília [email protected]

“O futuro do ensino superior público passará sempre IPVDia do IPV ∑ Presidente defendeu a manutenção do ensino superior binário

A A cerimónia contou com a participação do presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos

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∑ O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) entregou dois pré-mios a 15 alunos na cerimónia que assinalou o dia da instituição.

Os prémios Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos aos 12 melhores alunos das várias escolas distribuídos por cotas em função das unidades orgânicas.

Na mesma cerimónia foram entregues os prémios aos ven-cedores dos três primeiros lugares da 8ª edição do concurso regional de empreendedorismo Poliempreende. O vencedor vai agora participar no concurso nacional. Trata-se do trabalho “Biopellets”, produção de “pellets” a partir de biomassa, da au-toria de um grupo de cinco alunos e professores da Escola Su-perior Agrária.

Entrega de prémios a estudantes

A Associação de Solida-riedade Social, Cultural e Recreativa de Gumirães vai disponibilizar várias actividades de Natal, entre 19 de Dezembro e 2 de Ja-neiro. O projecto visa ocu-

par os jovens estudantes em tempo de férias. As ac-tividades englobam ateliês, culinária, desporto, apoio ao estudo, visitas guiadas e o “cantinho tecnológi-co”..

Associação de Gumirães ocupa estudantes

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especial TDT - Televisão Digital Terrestre

A televisão, tal como a conhecemos, está a mu-dar. Actualmente é pos-sível ver gratuitamente quatro canais (cinco nos arquipélagos), que são transmitidos através de uma antena que capta um sinal analógico. Este sistema vai, em breve, ser substituído por um outro: a Televisão Digital Terrestre – TDT.A mudança é obrigatória e quem não tem televi-são paga terá de adoptar o novo mecanismo para poder continuar a ver estes canais. Se já tem um serviço de televisão pago, não precisa de fa-zer alterações.

A TDT é uma nova tec-nologia de teledifusão terrestre, em sinal digi-tal, que também funcio-na através de antenas e que irá substituir a actu-al teledifusão analógica terrestre. Esta inovação veio proporcionar meios mais eficazes para o re-gisto, armazenamento e processamento de si-nais eléctricos, e permi-tir uma utilização mais eficiente do espectro ra-dioeléctrico.Através do novo siste-ma, o conjunto de sons e imagens são digitaliza-dos, convertidos numa sequência de bits, que por sua vez é transmitida

através do ar aos recep-tores (antenas individu-ais ou colectivas dos edi-fícios), os quais, através de uma set top box exter-na, efectuam a conversão desses dados novamente em sons e imagens.

TDT vem revolucionar serviço televisivo

Apesar de o serviço con-tinuar a ser gratuito uma vez que não implica qual-quer tipo de subscrição, há casos em que poderá ter de comprar um dispositivo - um simples descodificador para ligar ao seu televisor, dado que a maioria das an-tenas poderão continuar a ser utilizadas - para passar a visualizar os canais através da TDT.

Os televisores mais recen-

tes, no entanto, já vêm com este equipamento instala-do. Recomenda-se que ve-rifique se o seu já dispõe de um sintonizador digital, do tipo DVB-T, e capacidade de descodificar sinais em MPEG4/H.264. Os mode-los anteriores a 2009 neces-sitarão provavelmente de uma caixa descodificadora em separado.

Para saber se o seu televi-sor está de acordo com os re-

quisitos, verifique os logóti-pos HDTV ou HDTV1080p, que indicam que está pre-parado para as emissões digitais, necessitando ape-nas do sintonizador. Para os mais antigos, sem ligações SCART ou HDMI, existem descodificadores que en-viam o sinal descodificado através de uma saída RF, a mesma que é utilizada para ligar a antena ao televisor. Também pode instalar um

modulador de sinal entre o descodificador e o televisor, que irá permitir converter uma ficha SCART numa fi-cha RF, ou de antena, e ligá-la a televisores muito anti-gos.

Os preços dos equipamen-tos são variáveis e podem ir desde os 35 euros, no caso de um receptor simples sem disco rígido para gravar pro-gramas, a mais de 300 euros. O mais indicado será dirigir-

se a uma loja especializada e ver qual a melhor so-lução para o seu caso. Convém realçar que os descodificadores têm de ser do tipo DVB-T MPEG4, o único compatível com o modelo a ser instalado em Portugal.

Os métodos de instalação também são simples: basta ligar o cabo de antena à en-trada da caixa e depois ligar

a cai-xa ao televisor

por cabo SCART, se for um modelo convencional, ou via cabo HDMI, nos LCD e plasma.

Escolher os equipamentos não tem de ser um ‘quebra-cabeças’

∑ A nova tecnologia oferece qualidade conside-ravelmente melhor – dada, por exemplo, a maior imunidade a perturbações na imagem, que passa a ser mais nítida - e proporciona espaço para mais ca-nais de televisão, bem como outras potencialidades. Além disso, a substituição apresenta grandes van-tagens em termos de eficiência de utilização do espectro e de capacidade de transmissão, o que se pode traduzir no aumento da oferta (ao nível do número de programas), reforço da qualidade da mesma (por exemplo, televisão de alta definição) e introdução de novas funcionalidades, nomeada-mente no âmbito da mobilidade, da interactividade, e da introdução do guia electrónico de programas (EPG). Além de fomentar a concorrência, o novo sistema representa uma maior escolha para os con-sumidores.

Por outro lado, está aberta a possibilidade de li-cenciamento de um quinto canal de televisão, bem como a existência de um canal de alta definição par-tilhado pelos operadores.

Novidades

textos ∑ Andreia Mota

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ESPECIAL | TDT - TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE

A Câmara Municipal de Sátão, em parceria com a DECO, vai promo-ver uma sessão de escla-recimento sobre o tema da migração para a Te-levisão Digital Terrestre

(TDT). A iniciativa está marcada para o próximo dia 28, às 20 horas, no Ci-ne-Teatro Municipal de Sátão.

A acção destina-se a presidentes de Juntas de

Freguesia, dirigentes de Instituições Particulares de Solidariedade Social, párocos, vendedores de electrodomésticos e téc-nicos de TDT, e à popu-lação em geral.

Autarquia de Sátão promove sessão de esclarecimento

Prepare-se para a chegada da Televisão Digital TerrestrePreciso de mudar de antena?

Se já dispõe de recepção analógica terrestre e de uma antena de recepção para toda a faixa UHF e respectiva cablagem até às suas televisões, está em princípio em condições para aceder ao sinal da TDT. Nalguns locais poderão, contudo, ter de ser redireccionadas as antenas. No caso de ainda não ter instaladas as condições de re-cepção do actual serviço analógico, deve proceder à ins-talação de uma antena UHF e respectiva cablagem na sua habitação.

Como será feito o ‘switch-off’ (o corte do sinal analógico)?

O corte definitivo irá ocorrer em 2012, mas processa-se de forma faseada. Em Janeiro irá acontecer na faixa litoral do território continental seguindo-se, em Março, as regiões autóno-mas dos Açores e Madeira. No restante território nacional o fim das emissões está marcado para 26 de Abril.

O que acontecerá após o fim das emissões de televisão analógica terrestre?

Apenas poderá aceder ao serviço de televisão por via ter-restre caso tenha o equipamento para acesso a TDT ou se optar pela subscrição de um serviço de televisão pago.Onde podem ser adquiridos os

equipamentos para receber TDT?

Estão disponíveis nos pontos de venda ha-bituais de equipamentos electrónicos.

O que posso fazer se a minha zona de residência não dispuser de cobertura de TDT por via terrestre?

Nestas situações, o operador habilitado para a prestação do serviço de TDT – a PT Comunicações – pode assegurar a oferta do serviço por meios alternati-vos, nomeadamente por via satélite. Convém, antes de mais, informar-se junto da empresa se é possível receber o sinal por via terrestre.

O serviço tem custos para o utilizador?O acesso é gratuito para toda a população, embora necessite

de ter o equipamento apropriado à recepção digital.

Os descodificadores são todos iguais?

Não. Estão disponíveis três tipos de descodificadores.O descodificador básico (Zapper Box) apenas permite ao utilizador aceder ao

serviço, sem ter qualquer outra função adicional.Já o descodificador interactivo incorpora as funcionalidades anteriores e per-

mite aceder a serviços interactivos, estando para isso dotado de uma tomada de interface para ligação, por exemplo, à rede telefónica pública comutada e compa-tível com a norma MHP.

O descodificador com disco rígido (PVR) inclui as funcionalidades de um gra-vador, permitindo, por exemplo, a pausa e a gravação de conteúdos.

Existem subsídios de aquisição de equipamentos TDT?

Sim, mas apenas para grupos específicos: cidadãos com necessidades especiais elegíveis, isto é, com grau de deficiência igual ou superior a 60%; beneficiários do rendimento social de inserção e reformados e pen-sionistas com rendimento inferior a 500 euros mensais. São elegíveis também hospitais, escolas e bibliotecas públicos, centros de saúde e suas extensões, institui-ções de solidariedade social e organismos com com actividades de investigação e desenvolvimento

O valor do subsídio é atribuído pela PT Comunica-ções, uma única vez, por habitação, desde que esta não possua serviços de televisão paga (PayTV).

Os beneficiários podem requerer o subsídio até 30 de Junho de 2012. Contudo, as facturas emitidas depois de 29 de Abril de 2009, só serão aceites até 15 de Julho de 2011. A partir dessa data só serão analisadas as candi-daturas enviadas até 60 dias após a data da factura de aquisição do equipamento.

Portugal é o único país a fazer esta transição?

Não. Dadas as vantagens inerentes à alteração, esta é generaliza-da a praticamente todo o mundo. Na União Europeia, a conclusão do processo está marcada para o ano de 2012.

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economiaBES ABRE NOVO BALCÃO EM MOIMENTA DA BEIRA

Moi menta d i spõe desde ontem de um novo balcão de servi-ço ao cliente do Banco Espírito Santo (BES). A agência situa-se ao lado das actuais instalações na Avenida Calouste Gulbenkian e funciona-rá todos os dias úteis, das 9h00 às 14h00.

Naquele novo espa-ço “os clientes poderão encontrar as melhores soluções f inanceiras e terão ao seu dispor uma equipa profissio-nal liderada por Antó-nio Cruz que responde às mais diversas neces-sidades”, adianta o BES em comunicado.

O balcão do BES per-mite ainda resolver as-suntos relacionados com a companhia de se-guros Tranquilidade.

CÂMARA DE RESENDE VENDE LOTES PARA DINAMIZARECONOMIA

A Câmara de Resende colocou à venda, a pre-ço simbólico, lotes de terreno infraestrutura-dos no parque empre-sarial de Anreade, para tentar fixar empresas e dinamizar a economia, disse hoje o presidente da autarquia.

“Queremos respon-der àquilo que consi-deramos uma necessi-dade do concelho: criar tecido empresarial e facilitar a vida às em-presas, particularmen-te àquelas que, mes-mo numa altura como esta, têm necessidade de consolidar as suas atividades”, explica o presidente da autar-quia, António Borges

Os 13 lotes de terre-no do parque empre-sarial de Anreade têm o preço de 4,50 euros por metro quadrado, encontrando-se aber-to o processo de can-didaturas para a sua aquisição.

PME, recursos e investimento directo no estrangeiro

Clareza no Pensamento

Depois de ter prevale-cido o pensamento do-minante de que, devido ao risco demasiado ele-vado ou à falta de recur-sos no caso das PME, o IDE (Investimento Di-recto no Estrangeiro) constituía uma opção estratégica ao alcan-ce quase exclusivo das grandes empresas, so-brando, portanto, a ex-portação como via me-nos arriscada, a prática e a grande quantidade de estudos sobre essa evidência têm vindo a colocar crescentemente em causa aquela visão. Assim, como sublinham alguns especialistas, a questão surge com na-turalidade: se as PME se encontram em grande desvantagem nos pro-cessos de IDE, porque razão se verifica na prá-tica a crescente tendên-cia para aquela opção?

As transacções inter-nacionais globais têm crescido desde 1990 a uma taxa média de 6% ao ano (ou seja, acima do PIB global) e, em particular, o investi-mento directo em paí-ses estrangeiros passou de 5% ao ano em 1980 para mais de 15% no fi-nal dos anos 90, con-tinuando em contínuo crescimento desde en-tão (dados de 2007 da Comissão Europeia). A realidade, portanto, é que a diversificação in-ternacional, por vezes em alternativa à pró-pria diversificação do produto é, hoje em dia, uma via estratégica de expansão de activida-des, quer para peque-nas quer para grandes

empresas.Também as PME por-

tuguesas, depois de nos anos setenta e oiten-ta terem encetado pro-cessos de internaciona-lização por via quase exclusiva das exporta-ções, muitas vezes por intermédio de agentes que as impediam de, di-rectamente, lidar com os clientes e, dessa for-ma, conhecerem as ten-dências e necessidades dos mercados, parecem agora reconhecer a im-portância – quando não imperativo – de, em cer-tos contextos, optarem por uma presença di-recta em mercados ex-ternos. Esta tendência coloca em evidência, entre outros aspectos, a importância de uma criativa e rigorosa polí-tica de desenvolvimento de recursos e capacida-des de diversa natureza por parte das empresas e reforça a necessidade de uma sólida qualifi-cação na área dos negó-cios internacionais, seja não só dos próprios em-presários, quadros téc-nicos e administrativos, mas também dos jovens que buscam no seu pro-cesso de formação uma ferramenta – portanto, um recurso mais – que lhes favoreça a sua inte-gração profissional.

Se estratégia é a cons-trução de uma diferen-ça que alguém valorize, e se o IDE é actualmen-te, em muitos casos, a via aconselhável, então há tarefas concretas a cumprir e, por isso mes-mo, que cada um ponha as mãos à obra para as-sumir a sua parte.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

António José FigueiredoDocente do Instituto Politécnico de Viseu

Dão reforçanotoriedade no Brasil

A Presidente da CVR Dão diz que as expectativas de crescimento são “optimistas”

A exportação de Vi-nhos do Dão para o Bra-sil cresceu 22 por cento nos primeiros 10 meses deste ano comparativa-mente ao ano passado. Os números foram co-nhecidos na segunda-fei-ra, dia em que arrancou uma acção de promoção naquele país. São Paulo, Brasília e Recife foram as cidades onde decorreram durante quatro dias.

Segundo a Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, o Brasil é actualmente um dos principais destinos de ex-portação dos vinhos da região, tendo as exporta-ções crescido em todos os segmentos (branco, rosé e tinto).

“O Brasil é o terceiro maior mercado de ex-portação, fora da União Europeia, para os vinhos do Dão. As expectativas de crescimento são mui-to optimistas”, conside-rou o presidente da CVR Dão, Arlindo Cunha.

O responsável expli-cou que estas expecta-

tivas se baseiam na “no-toriedade dos vinhos do Dão, em particular jun-to da comunidade luso-brasileira”, e na aposta da região em aumentar a produção de vinhos brancos, que têm “um fantástico potencial de crescimento no merca-do brasileiro”.

Por outro lado, Arlin-do Cunha deposita espe-rança nas “negociações entre a União Europeia e o Mercosul conduzirem em breve a uma redução das medidas proteccio-nistas que o Brasil aplica aos vinhos europeus im-portados”.

No ano passado, a re-gião do Dão exportou cerca de um milhão de garrafas para o Brasil, representando os vinhos tintos “mais de 90 por cento desse volume”.

“Além do reforço de notoriedade dos vinhos do Dão, estas iniciativas revelam-se excelentes oportunidades para con-cretizar novos negócios e explicar ao público brasi-

leiro as principais carac-terísticas dos nossos vi-nhos”, acrescentou.

O responsável lembrou que os vinhos do Dão “nascem na região que é o berço de duas das mais emblemáticas e elogia-das castas portuguesas (a Touriga Nacional, nos tintos, e o Encruzado, nos brancos) ”, que “expres-sam um ‘terroir’ excep-cional para a produção de vinhos de qualidade” e, além de “uma enorme capacidade de harmoni-zação gastronómica”, re-velam também um “po-der de longevidade no-tável”.

A Região Demarcada do Dão tem cerca de 20.000 hectares de vi-nhas, distribuídas por 60.000 explorações.

Num ano considera-do normal, a produção de vinho ronda os 50 mi-lhões de litros, dos quais 40 a 50 por cento são sus-ceptíveis de obter a De-nominação de Origem.

Emília Amaral/Lusa

Vinhos∑ Exportação cresceu 22 por cento este ano

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Textos: Andreia MotaGrafismo: Marcos Rebelo

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suplementoFORMAÇÃO & QUALIFICAÇÃO

O conhecimento é, cada vez mais, o mo-tor da nossa sociedade. No mundo global for-temente concorrencial, este elemento ganha maior preponderância se tivermos em con-ta que a qualificação dos recursos humanos pode ter um impacto positivo junto das em-presas, nomeadamente ao nível do aumento da competitividade, das vendas e dos níveis de produção.

A formação profissional pode ser um instru-

mento determinante na procura de soluções para a melhoria da posição no mercado, uma vez que pode representar também a capacida-de de melhoria do desempenho profissional na realização de tarefas. Paralelamente, há ele-mentos, como as tecnologias, a inovação, as condições de mercado, os prazos de entrega, e a qualidade e diversidade de produtos, que representam um papel importante.

Em Portugal, vários estudos têm realçado

que os problemas estruturais se prendem com o baixo nível de qualificação e de educação da população activa, o que influencia a pro-dutividade das empresas. Factores como o insucesso escolar e o fraco investimento em formação profissional têm sido apontados como causadores da situação que se vive e colocam-nos na cauda da Europa.

Por outro lado, têm sido colocadas em evi-dência assimetrias significativas no que diz

respeito ao acesso à formação profissional, tendo os trabalhadores menos escolarizados menores oportunidades, quer de aprendiza-gem, quer de condições de trabalho.

A aprendizagem, não só em contexto laboral mas ao longo da vida, requer uma mudança de mentalidades, sobretudo porque actual-mente o leque de ofertas é mais vasto e com-pleto, indo ao encontro das necessidades tan-to das pessoas como das empresas.

FORMAÇÃO É ESSENCIAL

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SUPLEMENTO | FORMAÇÃO & QUALIFICAÇÃOPágina

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Desde 2004 que é obrigatório, em Por-tugal, dar e receber formação profissional. Esta é uma das matérias presentes no Códi-go do Trabalho, onde é realçado tratar-se de um interesse comum quer para o empregador como para o trabalhador. Como contrapartida da obrigação de o primeiro promover acções de formação profissional, é imposto ao traba-lhador o dever de participar nessas iniciativas de modo diligente.

O artigo 125º começou por estabelecer um mínimo de 20 horas anuais de formação por trabalhador, mas, cerca de dois anos depois, a fasquia foi elevada para as 35. Estipula-se que as acções devam incluir pelo menos 10 por cento dos colaboradores com contrato sem termo.

O documento atribui ainda ao Estado a com-petência de garantir o acesso dos cidadãos à formação profissional, permitindo a todos a

aquisição e a permanente actualização dos conhecimentos e competências, desde a en-trada na vida activa, e proporcionar os apoios públicos ao funcionamento do sistema de for-mação profissional

Garantir uma qualificação inicial a todos os jovens que tenham ingressado ou pretendam entrar no mercado de trabalho sem ter ainda obtido essa qualificação e promover a forma-ção contínua dos trabalhadores empregados,

enquanto instrumento para a competitividade das empresas e para a valorização, são alguns dos objectivos associados à qualificação.

Apostar na reconversão profissional de trabalhadores desempregados, de pessoas com deficiência, sobretudo se adquirida em consequência de acidente de trabalho, e de grupos com particulares dificuldades de inser-ção são outras das recomendações estipula-das na Código de Trabalho.

CÓDIGO DE TRABALHO OBRIGA A 35 HORAS DE FORMAÇÃO ANUAIS

Portugal foi o país da União Europeia que mais progrediu na última década no que diz respeito à população que termina pelo me-nos o 12º ano. A evolução permitiu que fos-sem atingidas as médias europeias no ensino superior, que é frequentado por um em cada três jovens de 20 anos.

o balanço foi recentemente divulgado pela presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Ana Maria Bettencourt, e fazem parte do relatório que este órgão consultivo do Mi-nistério da Educação aprovou, em plenário.

De acordo com a responsável, o estudo so-bre a qualificação dos portugueses poderá servir de exemplo para outros países, onde se tem registado uma diminuição dos indica-

dores em causa.Apesar de os bons resultados estarem ain-

da abaixo do exigido, foram destacados al-guns aspectos positivos, nomeadamente ao nível da diversificação da oferta de formação profissional e da educação de adultos.

PORTUGAL REGISTA MAIORES PROGRESSOS AO NÍVEL DA FORMAÇÃO NA UNIÃO EUROPEIA

A tecnologia é, cada vez mais, um instru-mento usado para promover a formação.

A pensar nas novas plataformas e nas suas potencialidades, a Universidade de Medici-na Chinesa, presidida por Pedro Choy, abriu uma nova formação com saídas profissionais na área da saúde.

O curso de Medicina Chinesa, Acupunctura e Fitoterapia, cujas inscrições já estão aber-tas, vai ser ministrado em regime de b-le-arning. Trata-se de um sistema de forma-ção misto em que uma parte da aprendiza-gem se faz através da Internet, no sistema de e-Learning, e algumas das actividades são desenvolvidas em sala de aula (sessões

presenciais), juntando o grupo de formandos e o formador.

O início da formação está agendado para Fevereiro de 2012 e terá uma duração de quatro anos. A orientação cientifico-peda-gógica ficará a cargo de Pedro Choy, o ros-to da medicina chinesa em Portugal e um dos grandes representantes internacionais desta área.

Incorporando uma abordagem inovadora ao nível das novas tecnologias, a formação apresentasse como uma solução para todos os alunos lusófonos, nacionais e estrangei-ros, do Brasil, PALOP e de todas as comuni-dades portuguesas espalhadas pelo mundo.

Como requisitos necessários para a ins-crição basta dominar a língua portuguesa, ter a escolaridade obrigatória, acesso a um

computador com ligação à Internet e conhecimentos de informática na óptica do util i- zador.

As aulas não têm limitações geográficas, e serão adapta-das a qualquer fuso horário e ao ritmo e dis- ponib i l idade individuais.

UNIVERSIDADE LANÇA CURSODE MEDICINA CHINESA EM B-LEARNING

Como requisitos necessários para a inscrição basta dominar a língua portuguesa,ter a escolaridade obrigatória, acesso a um

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Page 23: Jornal do Centro - Ed506

PáginaPágina

23Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

“A Qualificação dos Recur-sos Humanos, com particular relevância para a elevação das qualificações da população ac-tiva constitui umas das priori-dades do IEFP, IP por se consi-derar que a melhoria dos níveis de qualificação se revela de ex-trema importância estratégica para sustentar um novo mode-lo de desenvolvimento, baseado na inovação e no conhecimen-to, que assegure a renovação do modelo competitivo da nos-sa economia e promova uma ci-dadania de participação.” (site IEFP, IP).

Ao IEFP, IP cabe assim, en-quanto órgão executor das Po-liticas de Emprego e Formação Profissional, um papel funda-mental na implementação de uma estratégia de recuperação de activos desempregados e empregados com baixas qua-lificações. Isto porque, e não obstante os esforços desen-volvidos, estamos longe de ter alcançado os níveis de qualifi-cação necessários à sustenta-ção de um modelo mais com-petitivo.

Efectivamente, uma das prin-cipais debilidades estruturais da população portuguesa, sur-ge ao nível dos recursos Hu-manos, dado o baixo grau de qualificação escolar quer pro-fissional. Em Portugal, a per-centagem de jovens que aban-donaram prematuramente a escola ascendia em 2009, a 31,2% contra os 14,4% da UE. A percentagem de jovens com o Ensino Secundário ou Supe-rior é de 55,5% ao passo que na UE é de 78,6%. Já no que respeita à Formação Profissio-nal, a participação também é inferior, já que em 2009, 6,5% da população adulta frequentou formação, contrariamente aos 9,3% da UE.

A Formação Profissional apresenta-se assim como um elemento potenciador do de-senvolvimento de novas com-petências indispensáveis à pro-moção de novos padrões de competitividade.

Num momento como o que actualmente vivemos, muito marcado pela incerteza, a apos-ta na qualificação das pessoas constitui uma estratégia fun-damental para se enfrentarem

os desafios do desemprego ou mesmo para a manutenção do emprego. A oferta de empre-go tenderá a ser cada vez mais selectiva e exigente. Será mais acessível a pessoas que já pos-suem um capital de competên-cias adquiridas e uma capaci-dade rápida de aprendizagem, e de adaptação às exigências impostas pelas novas dinâmi-cas organizacionais. Isto leva a que, aos não qualificados, seja cada vez mais vedada a possi-bilidade de entrada no Mercado de Trabalho.

Verdadeiramente existem di-ferenças significativas no aces-so ao Mercado de Trabalho en-tre pessoas com maior ou me-nor qualificação. As pessoas com qualificações de nível su-perior permanecem metade do tempo desempregados, em média, cerca de 8 a 9 meses, enquanto os outros sem quali-ficações podem estar o dobro do tempo.

Não obstante, existe uma ou-tra problemática que tem a ver com o desajustamento entre as competências oferecidas e as competências procuradas. Ac-tualmente o desemprego não atinge apenas os trabalhadores menos qualificados; os que de-têm níveis de qualificação mais elevados, também têm difi-culdade em serem absorvidos pelo mercado de trabalho. São exemplo disso os licenciados do Ensino Superior oriundos de áreas de formação que são me-

nos procuradas pela estrutura produtiva.

Fruto desta necessidade, de adequar as ofertas de En-sino e Formação às necessi-dades do tecido económico, e do que esta matéria repre-senta em termos de vitalidade económica e social do país, o Governo incluiu no seu Pro-grama vários eixos estraté-gicos para o desenvolvimen-to de uma nova geração de Políticas Activas de Empre-go, onde ficou claro a urgên-cia em se rever os conteúdos das ofertas formativas ade-quadas às necessidades do mercado de trabalho; a iden-tificação das profissões em que a oferta de postos de tra-balho não encontra satisfação do lado da procura de empre-go; e sustentação de políticas activas de emprego em pro-gramas que visam criar mais oportunidades para as pesso-as, com uma aposta centrada na formação continua.

Mesmo em tempos de crise económica, apostar na Educa-ção e Formação não deve ser considerado um custo, mas um investimento nos desafios que se colocam hoje e amanhã. As Qualificações são um factor determinante para as oportu-nidades emprego e que permi-tem uma maior participação no mercado de trabalho, estabele-cendo uma melhor correspon-dência entre a oferta e a procu-ra de mão-de-obra.

Marta RodriguesDirectora do Centro de Emprego de Viseu

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Formação profissionale empregabilidade

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SUPLEMENTO | FORMAÇÃO & QUALIFICAÇÃOPágina

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

Página

24

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Técnico de vinhos / escanção, espe-cialista em energias renováveis, apicultor, ti-rador de cortiça, técnico de dinamização de redes sociais e maquinista de comboios são apenas algumas das 129 profissões que o Instituto de Emprego e Formação Profissio-nal, a Agência Nacional para a Qualificação e o gabinete de planeamento do Ministério da Economia defendem como estratégicas para o país.

O estudo, que teve como objectivo perce-

ber quais as profissões do futuro com o intuito de combater o desemprego, foi realizado por um grupo de especialistas, que chegaram a uma listagem com 129 soluções que podem ser importantes para a economia nacional na próxima década.

Essencialmente, o leque de profissões in-clui as que têm um potencial de expansão e que possam ser desenvolvidas por pessoas com o ensino secundário e pós-secundário. De acordo com os estudos que estiveram na

base do documento realizado, estima-se que sectores como o turismo, a construção, os transportes ou a energia possam ser respon-sáveis pela criação de 495 mil postos de tra-balho, até 2020.

As conclusões do relatório estão actualmen-te a ser aplicadas nos programas de formação profissional e na requalificação de 20 mil de-sempregados e estiveram na base da reformu-lação do Catálogo Nacional de Qualificações, que passou a incluir 60 novas profissões.

ESCANÇÃO, APICULTOR E ESPECIALISTAEM ENERGIAS RENOVÁVEIS PODEM SER PROFISSÕES DE FUTURO

As questões da qualificação e formação profissionais têm sido áreas bastante debati-das. Ainda assim, os custos associados, e a alegada falta de retorno, parecem ser um dos motivos apontados para justificar a falta de in-vestimento que ainda se verifica no sector.

O que muitas vezes é esquecido são as inú-meras vantagens que lhe podem estar asso-ciadas. Em termos económicos, sabe-se que os países com maiores níveis de qualificação são mais ricos e capazes de criar vantagens competitivas, além de serem mais flexíveis na adaptação à mudança.

Por isso, a formação não deve ser enca-rada apenas como um cumprimento legal,

mas antes uma resposta às necessidades sentidas pela empresa. Assim, cada organi-zação deve fazer uma avaliação das princi-pais carências, através da análise sistemá-tica do processo de negócio, bem como dos handicaps ao nível de competências e dos erros cometidos.

A principal mais-valia não será obter mais dinheiro, mas está provado que o processo de formação permitirá aumentar a produtividade. Diminuir o tempo necessário para executar uma tarefa e o período de espera para satis-fazer os clientes, assim como reduzir a pos-sibilidade de erro e preparar melhor os fun-cionários para os desafios que possam surgir

no futuro, serão algumas das alterações que se farão notar.

Apostar na qualif icação é sinónimo de desenvolvimento de competências e esta pode ser a solução para valorizar a ima-gem do funcionário e da empresa através das at i tudes comunicacionais e efe i tos comportamentais.

Mas há outros aspectos que se-rão melhorados:

* Criatividade, pois um curso exige empenho, esforço e dedicação.

* Gestão de imagem. É importante que os colaboradores, enquanto parte da marca da

empresa, consigam passar uma boa imagem de si próprios.

* Saber estar. Mais do que criar conteúdos e agilizar processos, importa também formar atitudes, comportamentos e desenvolver no-vas capacidades

* Reciclar conhecimentos é uma forma de preparar os funcionários para os desafios, no-meadamente em termos de novas tecnologias e áreas de negócio.

* Evolução profissional. Além das informa-ções adquiridas, a formação contínua é es-sencial para progredir profissional e pesso-almente. A aprendizagem pode ser um dos caminhos para o êxito.

CURSOS PODEM AJUDAR A TRABALHAR CRIATIVIDADE E IMAGEM

Aprender línguas já não tem de ser um pro-blema. Dominar um novo idioma está ao al-cance de todos e pode ser um objectivo ao longo de toda a vida, pois nunca se é dema-siado novo ou velho para adquirir competên-cias.

Actualmente, o ensino em Portugal já pre-coniza a aquisição de novos idiomas, à seme-lhança do que acontece em muitos países em que a maior parte das pessoas utiliza três lín-guas. Na União Europeia, falar línguas diferen-tes faz com que estejamos em boas condições de poder tirar um óptimo partido da cidada-nia europeia e do mercado único. Além disso, terá maior facilidade em deslocar-se de um país para outro por razões educativas ou pro-fissionais e as competências linguísticas são valorizadas pelos empregadores.

A importância do acesso dos cidadãos à aprendizagem de três idiomas – a mater-

na e outras duas – é tanta que a Comissão Europeia decidiu incluí-la no Livro Branco lan-çado em 1995: “Ensinar e aprender: rumo à sociedade cognitiva”.

São vários os motivos que podem levar uma pessoa a dominar uma nova língua, mas o mais importante é que esteja motivado pois, desta forma, será mais fácil alcançar bons resultados.

Todas as razões para aprender são válidas e há sempre mais uma para investir em si pró-prio. Por um lado, há cada vez mais empresas que procuram colaboradores com competên-cias linguísticas e, por outro, isso vai ajudar a melhorar a sua auto-confiança e a expressar-se melhor, inclusivamente na sua língua ma-terna. Além disso, esta é uma excelente forma de compreender a cultura e a forma de vida de outros povos, derrubando as barreiras que separam as nações.

ADQUIRIR NOVOS IDIOMAS ESTÁ AO ALCANCE DE TODOSFormação, consultoria, auditoria e contabilida-

de estão entre os serviços disponibilizados pela FN Way Consulting. Sediada em Abraveses, a em-presa dispõe ainda de um escritório em Vagos e oferece aos clientes um atendimento à medida das suas necessidades, fruto de vários anos de experiência.

A inovação tem sido outra das apostas da FN Way Consulting, que procura estar a par das exi-gências do mercado.

Entre os serviços que desenvolve está a forma-ção, que pode ser ou não financiada. Neste último campo merece destaque a formação rodoviária, dado que a empresa está certificada pelo IMTT e possui vários cursos homologados pelo organismo, nomeadamente a formação contínua para motoris-tas de pesados de passageiros e de mercadorias; a habilitação à condução de táxis, o transporte colec-tivo de crianças e de mercadorias perigosas (ADR) e o manuseamento do tacógrafo.

Os clientes podem ainda realizar na empresa os testes psicotécnicos necessários à revalidação das cartas de condução.

Ainda no campo da formação não financiada estão disponíveis os cursos de técnico auxiliar de farmácia e de médico dentista.

Em termos de cursos financiados a FN Way Consulting contempla Inovação e Formação (direccionada para empresas), abordagens espe-cíficas na área da agricultura (nomeadamente os sectores florestal, vitivinícola e olivícola) e forma-ções modulares (vocacionadas para IPSS e asso-ciações sem fins lucrativos). Recentemente foi pro-movida uma formação que visava a Inclusão.

No âmbito da consultoria são também várias as vertentes prestadas. A FN Way Consulting orien-ta os clientes que procurem apostar na criação do próprio emprego através do IEFP; e candidatar-se ao PRODER (ao nível agrícola) ou ao POFC (incen-tivos para empresas).

FN WAY APOSTA NO APOIO ÀS EMPRESAS

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CRÓNICA| ECONOMIA

A Fénix GastronómicaO bem-bom é mau ami-

go, mau conselheiro e, ba-sicamente, um mafarrico.

Quando as pessoas se amodorram, tudo se estra-ga à sua volta. Apodrece corpo e mente num torpor que chega sereno, discre-to, anestesiante. O rigor da conduta que tem feito as sociedades crescerem e fortificar-se não se en-contra na vida simplifica-da. Naquela em que tudo é fácil, barato, a que se che-ga sem esforço, de forma individualista ou à légua de quem tem de batalhar no dia-a-dia para ter o que comer. Veja-se ao que se chegou com o facilitismo demorado do dinheiro fá-cil.

O cerne do que vos pro-ponho ler tem a ver com o sair do tal bem-bom e me-ter mãos à obra.

A nossa Região, ape-sar de todos os discursos e promessas, tem vindo a ser, quase só, chão de au-to-estradas. Até parece que os políticos ganham com isso…!?

Não chega haver inicia-

tivas. Ou melhor, só há iniciativas, porque depois faltam as “finiciativas”. Quedam-se na logorreia de comício, pelos cartazes e outdoors e agora pelo correio electrónico (com o qual atormentam os “po-bres” concidadãos).

A descida, ora a pique, ora em plano bastante in-clinado, do poder de com-pra e de negócio origina, obrigatoriamente, decisões e acções que estariam fora de planeamento, a ter con-tinuado o “rega-bofe” em que todos andávamos há muito tempo, porque es-távamos a exceder, lar-gamente, as nossas pos-sibilidades. E o enorme, monstruoso crime, é con-substanciado no facto de os nossos governantes, de tantos anos, o saberem e não terem estrangulado os gastos (e alguns dos que persistiram na burrice…!). Fossemos nós um País a dormir em cima de lençóis intermináveis de petróleo e já não seria “rega-bofe”. O problema está no poder-se, ou não se poder, gastar.

Palco de prazer, de des-frute, de boa disposição, de convívio, de reuniões fa-miliares, de concretização de negócios, de início de namoros, de resolução de desavenças, de pasto diá-rio e de tantas outras coi-sas, os espaços de restau-ração têm vindo a sofrer os constrangimentos ocasio-nados pelos estragos que os governantes nos impin-giram. Não há dinheiro! Mesmo com tão alargada utilização, os proprietá-rios estão em dificuldades. A clientela emagrece, dia-riamente, em número.

É aqui que, então, a ne-cessidade, o engenho e arte desbloqueiam o laten-te, dormente, acomodado e preguiçoso instinto de sobrevivência e emergem, fervilhantes, inteligentes e forçadas, as medidas, pla-nos, tácticas, decisões e acções que visam mino-rar ou debelar os efeitos da crise. Assim:

Na sexta-feira última, no Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa, houve uma mostra gastronómi-

ca em que intervieram vá-rios restaurantes da nossa Região, trazendo à mesa e para prova, um conjunto de “comeres” de bom ga-barito e nível, por iniciati-va da ADICES – Associa-ção de Desenvolvimento de Iniciativas Culturais Económicas e Sociais. O apoio logístico esteve a cargo das escolas Pro-fissional de Tondela e da Aguieira- Beira Aguieira- mostrando desembaraço e desenvoltura na “faina”. Os vinhos foram os que apre-sentou o enólogo, Sr. Eng.º Nuno Cancela de Abreu, através dos branco e rosé da Quinta da Giesta e tin-tos da Quinta da Fonte do Ouro, e a Quinta do Cer-rado esteve presente com a Sr.ª D. Cristina Cunha Martins. A comida esteve a cargo dos restaurantes Acepipe Real, Três Pipos, A Escola, Cota Máxima e Dão Catering. Apresenta-ram, ainda, produtos re-gionais a Casa da Portela, SOPROVA, Associação de Apicultores Criadores de Abelhas de Portugal, Isa-

bel Costa, Marta Delgado e a Quinta da Reguenga com os licores ancestrais.

A ementa era um misto do que saiu das 7 Maravi-lhas Gastronómicas com a regionalidade tradicio-nal e conforme a ementa prescreve:

- Recepção aos convida-dos - caramulanas/pata-niscas/vinho licoroso/vi-nho rosé;

- Entradas – peixe do rio em escabeche/bola de mi-lho c/ sardinha/ provadu-ras/pataniscas/queijo/Re-queijão/enchidos/frutos frescos;

- Caldos e canjas – Caldo de cebola/sopa de nabos com castanhas/sopa à la-vrador/canja de cabrito;

- Prato Principal – Ca-brito à moda da Serra do Caramulo (c/ batata assa-da e arroz de miúdos),

- Carolos de vinha-d’alhos,

- Coelhos à caçador (com batata cozida e gre-los)

- Lampantana (c/ batata cozida e legumes);

- Sobremesas e frutas –

Carolos doces/aletria tra-dicional/torta de laran-ja de Besteiros/bolo de cornos/tigelada do Cara-mulo/mulinhos/ fruta da época/frutos secos/cara-mulanas/mel/compotas/requeijão;

- Bebidas – água/vinho tinto, branco e rosé/lico-res/jeropiga/infusões/café.

No final os expositores falaram dos seus produtos. A Directora da ADICES, Dr.ª Regina Pinto, bem como o Sr. Director de Tu-rismo, aludiram ao evento, desmontando o que este-ve a montante e o que pre-tendem vir a jusante. Al-guns autarcas da nossa re-gião estiveram presentes, mesmo o Dr. Carlos Mar-ta, apesar de envolvido na eleição à FPF.

Temos um potencial económico enorme. O tu-rismo na nossa região é um manancial quase vir-gem. Mas, parece que só na descida à miséria é que se acorda.

Pedro Calheiros

Por iniciativa da ADICES ∑ No Montebelo Aguieira Lake Resort & Spa

A Francisco Loureiro, director do empreendimento esteve sem falhas. Discreto, eficiente e eficaz

A As pataniscas foram de nível superior e os carolos de vinha-d’alhos muito bons

A O omnipresente cabrito. De boa qualidade, estava “na conta” em todos os aspectos A Nas sopas & caldos destacou-se a de cebola com unto e a de nabo com castanhas

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25Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

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ECONOMIA | CONFERÊNCIAS DO DOURO SUL | LAMEGO

O belo e imponente Tea-tro Ribeiro Conceição, em Lamego, foi o palco escolhi-do para se debater e reflectir sobre os desafios do presen-te e perspectivar o futuro da região do Douro. Foram es-tes os principais objectivos da segunda edição das Con-ferências do Douro Sul, que se realizaram durante todo o dia de sexta-feira.

“O Douro está a um passo do abismo”, começou por di-zer o presidente da Câmara local, Francisco Lopes. De resto, esta ideia de que ainda há muito para fazer, sobretu-do nas áreas agrícola e turís-tica da região, imperou.

O teatro encheu-se. A Associação de Municí-pios do Vale do Douro Sul (AMVDS), entidade promo-tora do evento, recebeu mais de 500 inscrições. A uma só voz, os intervenientes acti-vos no Douro acreditam que esta é a altura de apontar es-tratégias e arranjar solu-ções. “É tempo de estabele-cer alicerces para desenvol-ver”, alertou o presidente da Beira Douro, Rui Oliveira.

António Borges, presidente da AMVDS começou por lembrar que “os 10 municí-pios do Douro Sul perderam 8 por cento da população” mas reforçou a ideia de que “estas terras não são de coi-tadinhos”.

José Eduardo Ferreira, presidente da autarquia de Moimenta da Beira, fo-cou o seu discurso nas potencialidades dos recur-sos da região e disse “não haver muito mais tempo para os ignorar”. “São pro-duzidas 120 mil toneladas de maçã que rendem mais de 60 milhões de euros” e “temos os melhores espu-mantes do país”, foram al-guns dos “recados” deixa-dos.

Antes de almoço, Manuel Carvalho, jornalista do Pú-blico, assumiu o tom mais pessimista de todas as inter-venções dizendo que “há vi-nho do Douro a mais e que a Casa do Douro é um mito”. A Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, faltou.

São quase 15h30. É tem-

po de debater o futuro das autarquias e o Documen-to Verde da reforma admi-nistrativa. Os muitos presi-dentes de Junta já ansiavam por este momento. António Costa, presidente da Câma-ra Municipal de Lisboa de-fendeu “uma abordagem positiva ao documento ver-de, uma vez que se trata de um contributo sério, susten-tado e organizado, numa re-forma que é mesmo neces-sária”. Lembrou que a refor-ma administrativa “não é só reduzir freguesias”, uma vez que “as autarquias vão adquirir, de certo, outras competências”. A ideia de que os municípios não são todos iguais e que cada um corta naquilo que acha mais conveniente para se susten-tar, foi outra ideia do seu discurso. No final, perdeu-se a falar no processo de re-dução de freguesias em Lis-boa. Dos presentes, quase ninguém sabia da realidade lisboeta, pior, ninguém pa-receu querer saber. Ainda assim, e após esta “desorien-tação”, entrou em “cena”

Paulo Simões Júlio, Secre-tário de Estado da Adminis-tração Local e Reforma Ad-ministrativa, o “protagonis-ta” do Documento Verde. E, quando se pensava que iria “orientar”, eis que se es-queceu do nome da região onde estava. “Douro”, lem-brou à posteriori um presi-dente de Junta. “É altura de reflectir sobre a adminis-tração local e redesenhá-la para os próximos 20 anos”, defendeu Paulo Simões Jú-lio. O Secretário de Estado acredita que se pode fazer o mesmo com menos fregue-sias e autarquias. Contudo, para já, “o documento ver-de não é lei e está aberto ao diálogo” e só valerá a pena se “conseguir ultrapassar os desafios que propõe”.

A terminar, muitos autarcas defenderam a in-ternacionalização das Con-ferências do Douro Sul já no próximo ano. “Se for para serem mais esclarecedoras, tanto melhor”, reiterou um dos presentes.

Tiago Virgílio Pereira

Conferências do Douro Sul desafiam futuro do Douro2ª edição∑ Marcada por muito público e muitas críticas ao Douro actual

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26 Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

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LAMEGO | CONFERÊNCIAS DO DOURO SUL | ECONOMIA

Reacção dos elementos constituintes da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul

1. Acho que foi positiva. Foram discutidos temas importantes e actuais como a reforma adminis-trativa, apesar de ter ideias dife-rentes nesta matéria.

2. O ano passado estiveram oradores interessantes como, de resto, aconteceu este ano. O nível manteve-se, a ideia destas conferências é discutir assuntos da região.

3. Para o ano espero a discus-são de temas mais na berra, pen-so que a nova lei das finanças lo-cais seria um bom assunto para debater, contudo, admito que possam aparecer temas mais im-portantes no futuro.

Hernâni AlmeidaPresidente da Câmara Municipal de Armamar

1. As conferências foram al-tamente positivas, com temas pertinentes. Debateram-se as potencialidades turísticas da re-gião do Douro e a reorganização administrativa. Neste assunto, é bom que se diga que não passa só pela redução ou aglomeração de freguesias, mas também pelas novas competências adquiridas pelas autarquias.

2. Não pude estar presente em 2010 por isso não posso compa-rar.

3. Espero que para o ano se dis-cutam outros temas que possam desenvolver e potenciar a região do Douro.

José Pereira PintoPresidente da Câmara Municipal de Cinfães

1. Estas conferências são mui-to importantes e fundamentais, numa altura em que é indispen-sável reflectir sobre o futuro. Está tudo pior, o país está falido e temos grandes motivos para nos preocuparmos com o Douro.

2. Este ano inscreveram-se 550 pessoas. O teatro esteve cheio e houve muitas melhorias ao ní-vel da organização. As temáticas despertaram o interesse de mui-tos envolvidos da região.

3. Para o próximo ano espe-ro que continuem. Quase que aposto que vamos debater as consequências da reforma ad-ministrativa.

Francisco LopesPresidente da Câmara Municipal de Lamego

1. Os temas foram actuais e a reflexão correu bem. As confe-rências decorreram dentro das expectativas que nós (dez autar-car) tinhamos planeado.

2. Estas conferências foram uma compilação do que havia sido feito o ano passado. Proce-deram-se a alguns ajustes e a or-ganização melhorou.

3. Espero que continuem. Não sei quais serão os temas, acho que é permaturo porque, nos dias de hoje, o mundo e as temáticas estão sempre a mudar.

João RibeiroPresidente da Câmara Municipal de Tabuaço

1. Foi o reafirmar da afirmação da 1º edição. Abordaram-se temas centrais para a região do Douro. Há que prespectivar o sector do turismo. De tarde, o livro verde da reforma administrativa mos-trou que ainda há muitas ques-tões para responder.

2. Este ano, o debate teve uma prespectiva nacional, com uma abordagem inovadora e com vontade de todos os autarcas olharem para o Douro como um todo, em sinal de união.

3. Espero que se dê continui-dade, a expectativa é grande em relação a esta região e há sempre muitos temas para abordar. Eu vou participar.

Carlos EstevesPresidente da Câmara Municipal de Penedono

António BorgesPresidente da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul

ePresidente da Câmara Municipal de Resende

José António TulhaPresidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira

José Mário CardosoPresidente da Câmara Municipal de Sernancelhe

José Eduardo FerreiraPresidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira

1. Apesar de estarmos ainda no início da iniciativa, conseguimos mobilizar muitas forças activas da região e atrair muito público, de-vido à actualidade dos temas pro-postos a debate. É preciso encon-trar um novo quadro que respon-da a questões simples como: Esta agricultura e este turismo servem os interesses actuais do Douro?

2. Houve mais gente a discu-tir os problemas do Douro. A re-gião produz mas não fixa rique-za, e isso preocupa os interve-nientes.

3. Para o ano há condições para realizar um trabalho mais elabo-rado. Apresentar um documen-to que mostre os caminhos que a região do Douro deve tomar. Podem internacionalizar-se as conferências, se os conferencis-tas acrescentarem algo de rele-vante.

1. Tendo em conta a pertinên-cia dos assuntos abordados, no-meadamente as perspectivas do turismo no Douro, a actualidade nacional e regional e a reforma ad-ministrativa no poder local, muita da informação transmitida consi-dero-a correcta, ficando muito por dizer, nomeadamente o actual es-tado agrícola da região.

2. Considero que não existem duas conferências iguais. Nes-te sentido, não quero nem posso “medir” a qualidade do congresso, das intervenções e dos congressis-tas, posso somente dizer que foi diferente ao do ano passado, quiçá mais participativo.

3. É ainda prematuro tirar con-clusões definitivas sobre a sequên-cia das próximas conferências. Como dizia Manuel Machado: “ … o caminho, faz-se caminhan-do…” penso por isso que a organi-zação está de parabéns.

1. Penso que estiveram bem o presidente da Beira Douro, Rui Oliveira e o presidente da au-tarquia de Lamego, Francisco Lopes, nas suas intervenções. António Martinho, presidente do Turismo do Douro, teve uma discurso vulgar e focou-se em coisas ultrapassadas.

2. Não estive presente nas con-ferências de 2010.

3. Para o ano não sei se vou participar. Não perspectivo fu-turo para conferências deste tipo em que se gasta tanto dinheiro e não são nada esclarecedoras.

1. Trataram-se temas actuais com mais de 500 pessoas inscri-tas. Os conferencistas estiveram em destaque.

2. Foi uma 2ª edição onde vá-rios aspectos foram melhorados. Os temas da conferência foram previamente agendados e permi-tiram que os participantes fos-sem conscientes e preparados para o debate. Prova disso foram os muitos presidente de Juntas de Freguesia presentes.

3. Temos sempre dificuldade em prever o que se vai passar no próximo ano devido ao esta-do do país. Contudo, penso que deve existir uma maior abertura da região ao país por isso defen-do a internacionalização destas conferências. Devem alargar-se para além das nossas fronteiras.

impr imimos as tuas ide ias . . .

1. O que achou

desta segunda

edição das

conferências?

2. O que mudou

em relação ao ano

passado?

3. O que

perspectiva para o

próximo ano?Mário Ferreira, presiden-

te da Câmara Municipal de Tarouca, não esteve presente no evento.

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27Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

Page 28: Jornal do Centro - Ed506

“A região de Viseu ainda

é uma ilha de desenvol-

vimento, mas receamos

começar a perder músculo”João Cotta

Presidente da AIRV

“De 2000 a 2011 gastá-

mos sempre mais do que

o que produzimos”Sérgio Silva Monteiro

Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e

Comunicações

“Precisamos de boas

empresas para ter bom

trabalho”João Proença

União Geral de Trabalhadoires (UGT)

“Nunca se pediu tanto

às empresas

e aos empresários”José Couto

Presidente do Conselho Empresarial do Centro

A A ligação alternativa ao IP3, o ensino universitário e os atrasos de pagamento foram alguns dos temas levantados

A Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) escolheu para tema de aná-lise no IV Congresso Em-presarial que decorreu ao longo do dia de sexta-fei-ra, “Competitividade - só os inovadores podem enri-quecer”. E, partindo desta base, a maioria dos oradores foi unânime em admitir que está esgotado o modelo de desenvolvimento seguido até agora, sendo necessário adoptar uma outra forma de trabalhar, em rede, com maior partilha, mais conhe-cimento, mais inovação, tec-nologia e organização.

“Não se pode fazer o mes-mo que se fez até à data. Tem que se fazer diferen-te”, reforçou José Fontes da AESE - Escola de Direcção e negócios, complementado por Joaquim Borges Gou-veia, professor da Universi-dade de Aveiro: “Não há hi-pótese de organização sem inovação”.

Mas, para que os empre-sários possam entrar por esse novo caminho, tam-bém ficou claro no encon-

tro que há pilares de actua-ção fundamentais da res-ponsabilidade de quem go-verna o país.

O presidente AIRV, João Cotta, lamentou na sessão de abertura do congresso que a região tenha “pro-blemas agravados” devido a “políticas erradas” para o desenvolvimento nacio-nal.

“Os nossos pol ít i -cos, quando passam de Coimbra para baixo, es-quecem-se das origens. Os nossos mercados estão no litoral, o interior desertifi-ca-se, o IP3 é a vergonha de qualquer político regional ou nacional. As portagens das SCUT agravam esta si-tuação. Podem ser inevitá-veis, mas são seguramente negativas”, afirmou.

No momento de lem-brar reclamações antigas de autarcas e empresá-rios, o presidente da AIRV acrescentou que “Viseu ne-cessita da ligação digna a Coimbra” e Portugal “da li-gação férrea Aveiro-Sala-manca que promova as ex-

portações portuguesas”.João Cotta aludiu tam-

bém à falta de “ensino su-perior de referência” em Viseu, o que leva a que “o talento” não seja atraído. “A região de Viseu ainda é uma ilha de desenvol-vimento, mas receamos começar a perder mús-culo. Temos boas empre-sas, bons autarcas, bons académicos, mas falta-nos a concertação estratégica, acção comum e, sobretu-do, liderança regional para o futuro”, considerou.

O secretário de Estado das Obras Públicas, Trans-portes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro res-pondeu ainda na sessão de abertura do congresso reco-nheceu a urgência de cons-truir uma alternativa ao IP3 que liga Viseu a Coimbra. Na sua opinião, as duas ca-pitais de distrito “não estão ligadas directamente por uma via rodoviária que te-nha o mínimo de qualidade para que os agentes econó-micos façam crescer a re-gião” e promover a coesão

social e territorial.O secretário de Estado ga-

rantiu que, “com uma esco-lha cada vez mais criteriosa, em conjunto com pequenos investimentos de proximi-dade”, o Governo vai pro-curar que “as populações possam ter mobilidade as-segurada em todo o territó-rio e não apenas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto”.

Ainda no campo das crí-ticas, João Cotta aludiu ao atraso nos pagamentos, ou-tro dos problemas que tem criado grandes constrangi-mentos à liquidez das em-presas da região. “Felizmen-te que em Março de 2013 va-mos ter uma nova directiva sobre pagamentos e o Esta-do vai ter de pagar a 30 dias e excepcionalmente a 60. As empresas vão ter de pa-gar a 60 dias, excepto se for contratualizado outro pra-zo” informou o dirigente ao lembrar que “90 por cento das empresas recebem com atraso” e “25 por cento das falências são devidas a atra-sos no pagamento”.

Congresso da AIRV debate presente e futuro

O secretário de Esta-do Adjunto da Econo-mia, Almeida Henriques anunciou no encerra-mento do IV Congresso Empresarial da Região de Viseu, que o Gover-no deverá ver aprovada a reprogramação técni-ca dos fundos comunitá-rios “dentro de duas se-manas”, o que permitirá injectar 600 milhões de euros na economia por-tuguesa.

“Nem tudo são más notícias. Nesta reunião com o comissário [euro-peu da Política Regional, Johannes Hahn], sem ter ainda a aprovação da pri-meira etapa do meu tra-balho no Ministério, sei

que, dentro de duas se-manas, teremos aprova-da a nossa reprograma-ção técnica dos fundos comunitários”, acrescen-tou o governante.

Seg u ndo A l meida Henriques, tal significa “um impacto directo na economia portuguesa de 600 milhões de euros, porque a taxa média de comparticipação dos programas aumentará para 85 por cento”. Este será dinheiro que vai en-trar “nas autarquias, nas IPSS (Instituições Parti-culares de Solidariedade Social) e, em última aná-lise, nas empresas que desenvolverem os pro-jectos”, destacou.

Novidadede Almeida Henriques

Várias escolas dos 14 municípios que integram a Comunidade Intermuni-cipal (CIM) da Região Dão Lafões vão participar num projecto que visa a promo-ção do empreendedoris-mo. O anúncio foi feito pelo presidente da CIM, Carlos Marta, no IV Congresso Empresarial da Região de Viseu.

O autarca de Tondela adiantou que, já este ano letivo, vão estar envolvidas perto de “80 turmas e pro-fessores das escolas ade-rentes” dos 14 municípios. O projecto “arrancará nos primeiros dias de Dezem-bro, com o início da forma-ção e capacitação dos pro-fessores” participantes.

“Com este projecto pre-tende-se a criação de um espírito de inovação e em-

preendedorismo nos jo-vens, contribuindo para que sejam mais empreen-dedores, inovadores, res-ponsáveis e autónomos e, por outro lado, a sensibili-zação dos docentes das es-colas para estas temáticas”, explicou.

No entender de Carlos Marta, este é um bom exemplo “de uma estraté-gica supramunicipal anco-rada no desenvolvimento e atractividade” do territó-rio. “Está a ser possível de-senvolver um trabalho em rede e em parceria onde participam como parcei-ros do projeto a AIRV, o Instituto Politécnico de Viseu, o Instituto Piaget, a Universidade Católica e as associações de desen-volvimento local”, reco-nheceu.

Projeto de promoção do empreendedorismo envolve escolas

textos e fotos ∑ Emília Amaral

ECONOMIA | INVESTIR & AGIR28 Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

Page 29: Jornal do Centro - Ed506

INVESTIR & AGIR | ECONOMIA

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Temperos e saboresdiferentes chegam a Viseu

A Espaço situa-se no Largo Mouzinho de Albuquerque, junto ao Soldado Desconhecido

Abriu há cerca de dois meses o restaurante take away “A Diferen-ça dos Sabores”.

“O espaço aposta no conceito tradicional de restaurante com um serviço de venda para fora, muito requisita-do pelos clientes, nos dias de hoje”, disse o

sócio-gerente, Vítor Almeida, ao Jornal do Centro.

S i t u ado no L a r go Mouzi n ho de A lbu-querque, junto ao Sol-dado Desconhecido, “A Diferença dos Sabores” é especialista na con-fecção de frango de churrasco com tempe-

ros especiais, grelha-dos variados e pizzas italianas. A aposta em sabores diferentes e apetitosos é o gran-de lema da casa. A de-coração é moderna e atractiva por isso, des-tina-se a todo o tipo de clientes.

Para já , “o negócio

tem corrido bem, as pessoas têm aderido e perspectiva-se um enorme sucesso”, re-forçou Vítor Almeida.

Para levar para casa ou degustar no local, o take away “A Diferença dos Sabores” pretende revolucionar a gastro-nomia viseense.

“A Diferença dos Sabores”∑ Restaurante e take away ao serviço do cliente

A Associação de Desen-volvimento Rural “Lobos Uivam” organiza pelo quin-to ano consecutivo o Festi-val Gastronómico do Co-gumelo e da Caça das Ter-ras do Demo, nos dias 3 e 4 de Dezembro, no lugar do Senhor dos Aflitos, fregue-sia de Caria, Moimenta da Beira.

Para além de animação musical e magusto tradicio-nal, o programa inclui ca-çadas ao javali e recolha de cogumelos, que quase pre-enchem os dois dias.

“O evento prossegue fins pedagógicos numa tentati-va de sensibilizar a popu-lação para a rentabilização dos produtos florestais da região”, afirma a organiza-

ção em comunicado. No dia 3, o festival tem

início às 10h00 com uma batida ao javali e termina às 18h00 com magusto. Pelo meio há almoço micológi-co com sabores também a receitas de caça, leilão de javalis e actuação do Gru-po de Concertinas Lobos Uivam.

No dia 4 de manhã, saí-da de campo para recolha e classificação de cogume-los e novo almoço, às 12h30. A par de mais um magusto tradicional actuam o Gru-po Folclórico e Etnográfi-co da Associação Lobos Ui-vam, o Grupo de Cantares Raízes da Nossa Terra Pa-lhaça -Aveiro e o Grupo de Concertinas Lobos Uivam.

Festival do Cogumelo e da Caça em Moimenta

O centro comercial Forum Viseu junta-se à campanha “O Maior Es-tendal do Mundo”, conce-bida pela associação EN-TREAJUDA, com o ob-jectivo de ajudar centenas de famílias portuguesas através do simples gesto de doar roupa.

Até 6 de Janeiro, os por-tugueses estão convida-dos a participar nesta ac-ção, colocando as suas doa-ções nos pontos de recolha de roupa, localizados nos centros comerciais, geri-dos pela Multi Mall Ma-nagement de todo o país, entre eles o Forum Viseu. A roupa doada será entre-gue a instituições de soli-dariedade social que, por sua vez, a fazem chegar a famílias comprovada-mente carenciadas. “Este

gesto simples vai permitir que muitas famílias com necessidades possam pou-par uma parte do seu re-duzido orçamento que se-ria destinado à aquisição de roupa para a utilizar na satisfação de necessidades básicas, como sejam a ali-mentação, a saúde e a edu-cação”, afirma a organiza-ção em comunicado.

“O espírito de Natal faz-nos repensar nos nossos valores e formas de estar na vida. Por essa razão, queremos reavivá-lo mos-trando que juntos os por-tugueses podem ajudar estas famílias através da maior doação de roupa do mundo”, termina.

Com esta ideia, a orga-nização pretende ainda a entrada do projecto para o recorde do Guinness. EA

Forum adere ao “Maior Estendal do Mundo”

29Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

Page 30: Jornal do Centro - Ed506

desporto

A Mangualde foi titular contra a Oliveirense

“Zero” ∑ Com a eliminação do Tondela Viseu ficou sem equipas na Taça de Portugal

Uma apitadela, um car-tão vermelho ao guarda-redes, um penalti, um golo sofrido. Tudo num lance só, e que muito contribuíu para afastar o Tondela da Taça de Por-tugal em futebol.

Minuto nove, um avan-lado da Oliveirense tenta isolar-se, num lance di-vidido com um defesa do Tondela. O avançado en-tra na área, Avelino sai-lhe aos pés a fazer a man-cha. O remate, a bola que vai para fora, o guarda-redes que desliza, o cho-que inevitável, a queda do

avançado.Hugo Pacheco, o árbi-

tro, apita quando vê que a bola não vai para a bali-za, e aponta para a marca de grande penalidade, e expulsa Avelino.

Um lance muito duvi-doso, muito contestado pelos homens da casa e pelos adeptos do Tondela, que não gostaram nada que Hugo Pacheco ti-vesse esperado para ver onde é que a bola ía parar antes de se decidir pelo apito. Ora, como dizem as regras, num lance de eventual grande penali-

dade, nunca se aplica a lei da vantagem.

Acabou por ser um lan-ce decisivo, embora hou-vesse ainda muito que jogar, mas ficar reduzido a 10 e em desvantagem, frente a uma equipa de escalão superior, não é situação fácil.

O lance, e o sabor a in-justiça que pairou nas mentes dos homens da casa, acabou por ser tó-nico para uma grande partida do Tondela, que fez gato sapato da Oli-veirense, e só não empa-tou, ou mesmo ganhou o

jogo, porque os forastei-ros contavam na baliza com um inspiradíssimo Bruno Sousa, ex-guarda-redes do Tondela, que fez uma exibição de luxo.

Foi um afastamen-to com sabor a injustiça, com os adeptos a despe-direm-se da equipa com palmas.

Paneira pode ter per-dido o jogo mas, segura-mente, e dúvidas houves-se, tem ali uma equipa. A Taça é passado, apontam-se agora baterias para o campeonato. Se jogarem sempre assim... GP

Gil

Pere

s

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay O popular clube, da

cidade Viseu, BUB co-memorou 37 anos. Com uma actividade reduzi-da foi nas décadas de 70 e 80 uma referência no desporto do concelho. Foram muitos atletas a envergar aquela cami-sola do Bairro da Balsa que chegaram mesmo a ser campeões distritais de futebol de 11 na ca-tegoria de iniciados. O atletismo é a modalida-de mais emblemática desta Associação que está de parabéns por mais um aniversário.

Cartão FairPlay A m e n s a g e m d e

Carlos Marta, candida-to a presidente da FPF, tem sido mobilizadora para muitos agentes do futebol nacional. Não é novidade, para quem o conhece e à sua capaci-dade de liderança e rigor no exercício das funções que desempenha. O dis-trito está todo a apoiar Carlos Marta indepen-dente de cores clubistas e/ou partidárias o que é demonstrativo das qua-lidades, reconhecidas por todos, para o desem-penho do cargo a que se candidata. Apoio.

Cartão VermelhoViseu deixa de estar

presente na competi-ção. O Tondela ao ser eliminado levou a úl-tima esperança que os beirões tinham de po-der ver um grande clu-be a jogar no distrito em jogos oficiais. Até para o ano...

Visto

BUBBairro Unidos da Balsa

Eleições FPFCarlos Marta

FutebolTaça de Portugal Um Académico de Viseu

demasiado nervoso e an-sioso, perdeu uma excelen-te oportunidade de se isolar no comando da série Centro da III Divisão Nacional de Andebol.

Frente ao Samora Correia, já se sabia que o jogo não se-ria fácil. Uma equipa que chegava ao Fontelo apenas com um empate e uma der-rota consentida na jornada anterior.

Era por isso um adversário “ferido” no seu orgulho que os academistas tinham pela frente, e que entrou a todo o gás no jogo. Durante a primei-ra parte, o Samora Correia esteve praticamente sempre na frente do marcador, mas o Académico ia mantendo a desvantagem em números perfeitamente recuperáveis, deixando tudo em aberto para a segunda parte.

Mas a equipa acabou por

repetir, demasiadas vezes, erros infantis em situações de defesa e também de ata-que, com perdas de bola inexplicáveis o que, contra adversários de valor, paga-se caro. Depois de ainda ter conseguido virar o marcador a seu favor, o Académico re-petiu mais uma mão cheia de erros, acabando por per-der por 26 - 29, caindo para o segundo lugar da classi-ficação. GP

Campeonato Nacional de Andebol - III Divisão Centro

Erros infantis ditam derrota do Académico

A Derrota caseira com o Samora Correia

Gil

Pere

s

AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE B

10ª jornada - 27 Nov - 15h00

Cesarense - Sourense

Alpendorada - Rebordosa

Vila Meã - Vila Real

Leça - Grijó

Serzedelo - Infesta

Sp. Lamego - Sp. Mêda

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE C

10ª jornada - 27 Nov - 15h00

P. Castelo - Ac. Viseu

Sanjoanense - Avanca

Sampedrense - Valecambrense

C. Senhorim - Oliv. Frades

Nogueirense - Oliv. Hospital

Bustelo - Alba

10ª jornada - 27 Nov - 15h00

Alvite - Lageosa Dão

Silgueiros - Mortágua

Molelos - Paivense

Tarouquense - Fornelos

Lamelas - Castro Daire

Viseu Benfica - Arguedeira

Lusitano - Sátão

Vale de Açores - GD Parada

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA

10ª jornada - 27 Nov - 15h00

Al. Lordelo - Paredes

Gondomar - Tondela

Coimbrões - S. J. Ver

Sp. Espinho - Angrense

Boavista - Cinfães

Operário - Anadia

Oliv. Bairro - Amarante

Madalena - padroense

TAÇA DE PORTUGAL

Tondela “caíu” com “rasteira” de Hugo Pacheco

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

30

Page 31: Jornal do Centro - Ed506

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Há mais vida para além de um jogo de futebol…Sem dúvida. Foi a gran-

de lição de vida que eu ti-rei dos acontecimentos que vivi nos últimos me-ses. Quando nos acon-tece algo que pensamos que só acontece aos ou-tros e passamos pela si-tuação pela qual passei, paramos para pensar, e chegar à conclusão que a vida é para viver dia-a-dia. A minha forma de pensar sobre algumas coisas mudou e consi-dero-me hoje uma pes-soa mais solidária, mais amiga e mais compree-ensiva. Eu vivia 24 ho-ras a pensar futebol. Te-nho duas filhas, adultas, e passei um bocado ao lado do seu crescimento. Neste último ano senti o que deixei de lhes dar por causa do futebol. E fi-cou a sensação de algum vazio.

E o futebol é tantas vezes injusto…A grande conclusão é

mesmo essa. Nos últimos 20 anos, dediquei-me a uma causa que por vezes foi mal entendida por al-gumas pessoas, porque faziam uma interpreta-ção errada daquilo que eu dizia. Eu tenho por há-bito, muitas vezes, “falar com o coração”, e muita gente por vezes não en-tende isso.

Criou alguns anti-corpos?Nunca disse nada nas

costas de quem fosse. Sempre fui directo e fron-tal nas coisas que disse, mas em determinados momentos não terei sido bem entendido, e essas si-tuações já me terão preju-dicado a entrada num clu-be ou noutro. As coisas foram ditas num deter-minado contexto e nes-se contexto deveriam ter sido interpretadas, o que nem sempre aconteceu.

Pronto e emocionalmente disponível para voltar a treinar?Perfeitamente disponí-

vel. Quem acompanha o futebol, nesta região sabe a razão pela qual tive que me afastar. Não havia nada a fazer, tinha mes-mo que fazer essa pausa. Foram quase 12 meses muito complicados mas, depois da boa notícia que recebi, que fez com que a minha vida retornasse à “normalidade”, a vonta-de é voltar a viver, e com intensidade redobrada. Quem me conhece sabe que, estando disponível, é uma paixão enorme que tenho pelo futebol.

Mais motivado?Sem dúvida. Foi pena

ter sido pela razão que foi, mas eu estava mes-mo a precisar de algum afastamento temporá-rio dos relvados. Agora é pensar em regressar, de corpo e alma, até porque é essa a minha forma de estar. E foi por isso, por

não poder estar de corpo e alma, que o abandonei.

Recordo momentos com-plicados em que chegou a dizer “basta”, descontente com o que ia vendo dentro e fora das quatro linhas. Vê agora o futebol com “outros olhos”? Sim, sem dúvida. Na

bancada tem-se um ní-vel muito superior em relação ao relvado, e vê-em-se muitas coisas que não se conseguem ver no banco, e eu estive 20 anos no banco.

Como treinador, será um Carlos Agostinho diferen-te?Sinto-me mais com-

petente, com uma visão algo diferente do que por vezes ia sentindo no rel-vado. Tudo isso faz-me ainda ter mais vontade em regressar. Sem pres-sas, vou saber esperar pela minha oportunida-de e aproveitar, até lá, para continuar a fazer a minha preparação.

O distrital é hipótese?Eu não sou treinador de

divisões, e também não sou treinador de “projec-tos” por que os projectos no futebol vivem de re-sultados. Estou disponí-vel para quem queira tra-balhar com paciência, or-ganização, e qualidade. Claro que, quanto mais alta a divisão, melhor.

Gil Peres

“É uma paixão enorme que tenho pelo futebol”Carlos Agostinho está pronto, e cheio de vontade, em regressar ao futebol. Ultra-passado o grave problema familiar que ditou a pau-sa, o técnico quer voltar a treinar. Onde? Quando? O futuro o dirá.

A Carlos Agostinho

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

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Page 32: Jornal do Centro - Ed506

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O Viseu 2001 manteve na Guarda, frente ao La-meirinhas, o estatuto de equipa imbatível na série A da II Divisão Nacional de Futsal.

Os comandados de Rui Almeida venceram por por 5 a 2, com um hat-tri-ck de Rafa e golos de Nu-ninho e Berto.

Uma vitória importante já que a formação viseen-se defrontava uma equi-pa que chegava a este jogo com os mesmos pontos do Viseu 2001.

Importante, também, porque permite continu-ar a pensar nos lugares da frente num campeonato que está a mostrar-se bem mais competitivo que as edições anteriores. Ape-nas um ponto separa o trio de líderes - Rio Ave, Farlab e Macedense - do Viseu 2001 que é quinto classificado, numa altura

Campeonato Nacional de Futsal - II Divisão

Viseu 2001 a um ponto dos líderes

A Viseu 2001 continua invicto na Série A

Sérgio Marques, Mar-co Nery, Paulo Lourei-ro e Gustavo Morais vão estar novamente nas 24 Horas Vila de Frontei-ra.

Em 2010 participaram ao volante de um Land Rover, mas este ano vão com a bem mais com-petitiva Nissan Navara com que Sérgio marques compete no TT.

Numa prova que atrai sempre um grande nú-mero de concorrentes, este ano estão inscritas 92 equipas, nacionais e muitas estrangeiras. São mais de 360 pilotos em acção nas 24 Horas Vila de Fronteira, even-to que é uma referência em provas de resistência TT e que concentra todo o tipo de veículos, desde os mais competitivos e caros, até aos mais sim-ples e quase artesanais

TT

Equipa de Viseu em Fronteira

A Equipa viseense conduz uma Nissan Navara

automóveis, num espírito em que o mais importan-te é mesmo estar presen-te e participar.

Depois da atribulada estreia em 2010 devido aos problemas mecâni-cos no Land Rover Proto, a equipa da Auto Sertório espera que agora, com a bem mais recente e com-petitiva Nissan Navara, seja possível ter uma pro-va isenta de problemas,

permitindo ao quarteto de pilotos a totalidade dos turnos de condução

“Um bom desempe-nho, muito especialmen-te no nosso Agrupamen-to, o T2”, é a ambição de Sérgio Marques, piloto que este ano já partici-pou com esta mesma Navara nas duas pri-meiras provas do Cam-peonato de Portugal de TT. GP/JB

em que estão jogadas as primeiras sete jornadas da competição, e com o Viseu 2001 a ter já defron-trado dois dos líderes, tendo empatado no Far-lab e ganho ao Rio Ave.

Segue-se, no próximo domingo, dia 27, pelas 17h00, um jogo frente ao-Coahemato, no Pavilhão do Inatel, em Viseu.

Quanto ao ABC de Ne-las, na série B, averbou

mais uma derrota.Os nelenses foram der-

rotados em São João por 7 a 3 e continuam no últi-mo lugar da classificação, com apenas um ponto.

Expectativa agora este sábado, pelas 17h30, em partida frente ao Vinhais, antepenúltimo classifi-cado.

O ABC de nelas per-segue a primeira vitó-ria. GP

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

32

Page 33: Jornal do Centro - Ed506

culturasD Cinema português em Viseu

“Quem vai à guerra”, é a proposta nacional do Cine Clube de Viseu para esta semana. A exibi-ção está marcada para o próxima terça-feira, dia 29, no IPJ de Viseu, pelas 21h30.

expos

roteiro cinemas Estreia da semana

Imortais– O guerreiro grego Theseus parte para uma batalha sangrenta contra os Deuses do Olimpo.

Destaque Arcas da memória

Os provérbiosde uma vida

J. Alves Amorim, leia-se José Alves Amorim, di-ligente Reitor do Santuá-rio de Nossa Senhora da Lapa, Terras de Sernan-celhe, Terras do Demo, genuínas, acaba de pu-blicar um curioso livro a que deu o título – O Povo Sabe o que diz – e que de-fine como “Recolha e Or-ganização” sua. Cinco mil provérbios que o livro contém, para além de ou-tras “máximas”, “curiosi-dades” e “expressões” do linguajar comum, consti-tuem-se bem como obra de uma vida, atenta e pa-ciente atenção prestada ao quotidiano da gente cujos ritmos se acompanham, fonte primeira, decerto, do “Thesaurus” recolhi-do nessa matriz do gran-de povo entre o qual vi-veu e vive, ou nas disper-sas leituras de onde extrai apontamento. Obra que nos chega e é bem vinda e não se estranhe que eu diga que a gente a pode ler quase como um romance, sem perder o fio, porque o fio da vida dos homens ali se entretece através das sábias sentenças apuradas na experiência da longa duração, lapidadas como diamantes, para que a sua lição possa tornar-se tão clara quanto o brilho da-queles. Folhear as páginas do livro é olharmo-nos ao espelho. Estamos ali, intei-ros, corpo e alma retrata-dos na singeleza aparente

daquela escrita sem autor, As páginas sem conto, ma-neira de dizer, desta sin-gular obra, oferecem uma indexação alfabética esco-lhida pelo “organizador”, semelhando assim um glossário, facilitando com ela apenas uma ocasional e mecânica, quer dizer, pouco sentida procura de um termo. Todavia o me-recimento seria igual se o “organizador” a tivesse substituído pela caótica génese do intento a que se devotou desde o tempo da sua inquieta, isto é, profí-cua e laboriosa juventude. Assim os oferece o seu uso de sempre. Assim os guar-damos nós, fecundos de actualidade, quase todos. Um ou outro integram já uma arqueologia do di-zer, são documento, não importa. Uma demorada série que o “organizador” distribui de acordo com o Calendário evoca o per-curso longo de uma socie-dade agro-pastoril onde foram gerados, perceben-do-se na matriz cristã da mesma os fortes ressaibos de culturas antigas, des-de as orcas, desde as an-tas. Feito, como diz, mais para seus amigos, aceite-nos entre eles, para do li-vro tirarmos proveito. E bem-haja por ele.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

A braços com a falta de recursos financeiros para levar o seu projecto a bom porto, a Associação Portu-guesa para as Perturbações do Desenvolvimento e do Autismo (APPDA) de Viseu promove dia 2 de Dezem-bro mais uma gala solidária, às 21h00 na Aula Magna do Instituto Politécnico (IPV).

“O envolvimento de vá-rios artistas com esta cau-sa e o patrocínio de várias entidades e empresas, vão fazer desta noite um mo-

mento muito especial”, adianta a presidente da di-recção da APPDA, Prazeres Domingues.

O espectáculo pode ser vista por 7,5 euros e os lu-cros revertem para a asso-ciação. Ao longo da noite vão passar pelo palco da Aula Magna do IPV dife-rentes momentos culturais, desde a música com Isabel Silvestre, Infantuna e ou-tros artistas, à poesia com Guilherme Gomes (progra-ma “Portugal tem Talento”)

e às danças.A APPDA é uma associa-

ção de pais, amigos e ben-feitores das crianças, jo-vens e adultos que sofrem de uma perturbação do es-pectro do autismo. Entre muitas mensagens, a gala pretende dar a conhecer e sensibilizar a população para essa realidade e “assim desmistificar os mitos acer-ca dos autistas”, acrescenta Prazeres Domingues.

Emília Amaral

APPDA promove gala para angariar receitasData∑ O espectáculo realiza-se dia 2 de Dezembro na Aula Magna do IPV

VILA NOVA DE PAIVA

∑Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 30 de Novembro

Exposição de escultura

“Viver com Amor”, de

Isidro Baptista.

Até dia 30 de Novembro

Exposição de artesana-

to “Obrinhas da Marisa”,

de Marisa Rodrigues.

VISEU

∑Núcleo Museológico

“Casa de Lavoura e

Oficina do Linho”, em

Várzea de Calde

Até dia 30 de Dezembro

Exposição temporária

“Raízes”, de José Manuel

Dias Xavier.

SANTA COMBA DÃO

∑Biblioteca Municipal

Até dia 30 de Novembro,

Exposição temática “Pri-

mórdios da Fotografia”.

Até dia 30 de Novembro

Exposição individual de

pintura de Maria D’Aires.

SÁTÃO

∑Biblioteca Municipal

Até dia 30 de Novembro,

Exposição “Olhar para a

Pobreza com Olhos de

Ver”.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 11h00

(Dom.), 13h30, 15h45, 18h10,

21h00, 23h30*

Arthur Christmas(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h50,

16h20, 18h50, 21h20, 23h50*

Alta Golpada(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h10

(Dom.), 14h00, 16h35

As Aventuras de Tintin - O

Segredo do Licorne(M6) (2D VP)

Sessões diárias às 19h10,

21h40, 00h10*

As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne(M6) (2D VO)

Sessões diárias às 14h20,

16h45, 19h20, 21h50,

00h30*

O Regresso de Johnny English (M6) (Digital)

Sessões diárias às 15h00,

17h50, 21h10, 00h00*A Pele Onde Eu Vivo(M16Q) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h30, 00h25*Twilight: Amanhecer Parte 1(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 14h00, 17h00, 21h20, 00h05 *Twilight: Amanhecer Parte 1(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h50,

16h20, 19h00, 21h30,

23h50*

O Regresso de Johnny

English

(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h30,

17h30, 21h50, 00h20*

Sem Tempo

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h10,

17h10, 21h10, 00h10*

Puro Aço

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h20, 16h45, 19h10, 21h40, 00h00*Arthur Christmas(CB) (Digital 3D) (VP)

Sessões diárias às 14h40, 17h20, 22h00, 00h30* Imortais(CB) (Digital)

Legenda: * Sexta, Sábado e

Quarta-feira

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

33

Page 34: Jornal do Centro - Ed506

culturas O Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, recebe ama-nhã, pelas 2130, o bailado clássico Russo “O Lago dos Cisnes”. O preço do bilhete varia entre os 10 e os 48 euros, os bilhetes estão quase esgotados.

D “O Lago dos Cisnes”

Destaque

Na noite escreve um seu Cantar de Amigo

O plantador de naus a haver

E ouve um silêncio múr-muro consigo:

É o rumor dos pinhais que, como um trigo

De Império, ondulam sem se poder ver

Arroio, esse cantar, jo-vem e puro,

Busca o Oceano por achar;

E a fala dos pinhais, ma-rulho obscuro,

É o som presente desse mar futuro,

É a voz da terra ansian-do pelo mar.

(Mensagem, F. Pessoa)

Símbolo do papel rele-vante da poesia na cons-trução do mundo, Pessoa vê D. Diniz como o rei ca-paz de antever o futuro, vê-o como poeta, como lavrador, como semeador de uma nova era no Re-nascimento iniciada.

Na comemoração do 750º aniversário do nasci-

mento do Rei Dom Diniz, a Causa Real Viseense, por mãos de Álvaro Bar-ba de Menezes, deu gran-deza à efeméride promo-vendo várias iniciativas. Destacou-se a conferên-cia proferida na Pousada de Viseu, dia 19, pelo his-toriador, poeta e jornalista José Valle de Figueiredo, perante o Senhor Dom Miguel de Bragança, Du-que de Viseu.

Foram várias as per-sonalidades presentes, adeptos da causa e con-vidados. Destaque para o Cônsul Geral do Brasil e esposa, os representantes

monárquicos da Colôm-bia e do Uruguai, os histo-riadores João da Inês Vaz e Rogério Leitão Cardoso, entre muitos outros.

Após a palestra, foram distribuídos prémios e diplomas aos alunos do 1º e 2º ciclo da Escola In-

fante Dom Henrique que participaram no concur-so, com os seus trabalhos em prosa e desenho, sob orientação da docente Catarina Faro. Seguiu-se um jantar convívio.

Tiago Virgílio Pereira

Comemoração do 750º aniversário do nascimento do Rei Dom DinizConferência∑ José Valle de Figueiredo lembrou o Rei Lavrador

Notável obra, viu luz fruto de muito estudo, aturado trabalho, profí-cua investigação e sen-tido crítico evidenciado pela sua autora Vera Lú-cia Almeida Magalhães, enquanto dissertação de tese de mestrado em His-tória da Arte, apresentada na FLUC.

Em boa hora a San-ta Casa da Misericórdia de Viseu, decerto guiada pela criteriosa selecção de Alberto Correia, soube es-tar perante um documen-to de inestimável valor, uma obra essencial para a compreensão e estudo da-

quele Hospital e de várias sincronias da sua existên-cia, decidindo promover a sua edição. Por sinal, cui-dada, com bom gosto grá-fico e, nas trezentas pági-nas que prendem o leitor, proporciona perspectivas consistentes, que vão des-de a assistência medieval aos dias de hoje, sem dei-xar de aprofundar, exaus-tivamente, todo o proces-so da construção arquitec-tónica.

Acresce-lhe uma riquís-sima bibliografia e cin-quenta e oito páginas de profusas ilustrações, com muitos mapas e desenhos

das diferentes épo-cas, que melhor nos ajudam a entender Viseu, a Misericór-dia, a Assistência e o Poder, no fundo, uma herança que não se aliena, não se elimina, não se destrói, mas per-manece comum e continua-se. E concluo parafra-seando Alberto Correia, no seu prefácio “ (…) sentimos ainda o descompassado fluir da cidade, o maru-lhar das crises, a emulação entre as instituições, tan-

to como entre os homens, o tempo circunstanciado sobre cujos veios a Histó-ria se constrói. Um belo li-vro que importa ler.” PN

“O Hospital Novo da Misericórdia de Viseu – Assistência, poder e imagem”

A Mesa presidida pelo senhor Dom Miguel de Bragança, Duque de Viseu

A Meia centena de pessoas assistiram à cerimónia

Literatura

Estrutura Financiada por Financiamento

ACERT · Associação Cultural e Recreativa de Tondela R. Dr. Ricardo Mota, 3460-613 Tondela // Tel. 232 814 400 / email: [email protected]

Apoio:

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A Associação Portugue-sa de Pais e Amigos do Ci-dadão Deficiente Mental (APPACDM) conseguiu angariar no ano passado 10 mil euros dos 30 mil euros que necessita para colocar em funcionamen-to a residência para autó-nomos na cidade de Viseu, cuja candidatura ao Pro-grama Operacional Poten-cial Humano (POPH) foi chumbado chumbada. A campanha “Casa do Xico” integra uma Gala Solidária que se repete na quarta-fei-ra, dia 30, às 21h00, no Tea-tro Viriato.

A directora executiva da APPACDM de Viseu, Emília Dias explicou em conferência de imprensa que a residência para au-tónomos é um projecto prioritário, porque vai aco-lher cinco jovens com au-tonomia que, dessa forma,

verão “valorizadas as suas potencialidades através da sua integração no mercado normal de trabalho e na co-munidade que os rodeia”. Ao mesmo tempo, acres-centou a directora, a saída dos cinco clientes permi-tiria disponibilizar cinco vagas no lar residencial da APPACDM que neste mo-mento tem uma lista de es-pera de 80 pessoas com de-ficiência.

Além da II Gala de Soli-dariedade da APPACDM a campanha “Casa do Xico” inclui uma acção de anga-riação de novos sócios, vá-rios apoios de empresas da região, um sorteio através de rifas e um projecto con-seguido em conjunto com o curso de Marketing do IPV composto pela distri-buição de “casinhas” mea-lheiro colocadas em pontos estratégicos da cidade. EA

IIGalada APPACDM

Variedades

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011

34

Page 35: Jornal do Centro - Ed506

em focoJornal do Centro25 | Novembro | 2011 35

O Pai Natal chegou ao Forum Viseu de forma “ra-dical”, num sidecar, acompanhado por um grupo de motards do Moto Clube de Viseu. Até ao dia 24, o Pai Natal vai animar os miúdos e graúdos que se deslo-quem ao centro comercial.

A chegada do velhote de barbas brancas fez as delí-cias dos mais novos, está claro, que fizeram fila para visitar a casa do Pai Natal, tirar fotografias, receber o livro do Gui e dar uma volta de comboio. A magia do dia ficou completa com a iluminação tradicional de Natal.

Mais de 65 desportos na DecathlonViseu inaugurou a Decathlon na passada sexta-fei-

ra. Centenas de pessoas marcaram presença numa loja que ambiciona tornar-se referência no merca-do do desporto. Com cerca de 2 mil metros quadra-dos e mais de 65 desportos, a Decathlon é mais do que um espaço onde o desporto, seja ele qual for, sobressai. A marca organiza eventos desportivos, em parceria com os clubes da região, para permitir aos clientes praticar e descobrir novos desportos ou apenas divertirem-se.

10 a 13 de Novembro

Pai Natal a “todo o gás” no Forum

Page 36: Jornal do Centro - Ed506

em focoJornal do Centro

25 | Novembro | 201136

Parcerias à volta do vinho na promoção da regiãoA distribuidora Aromas do Dão Lda, empresa que se dedica à co-

mercialização de vinhos “Premium” no centro de Portugal, tem vindo a organizar jantares e tertúlias à volta do vinho, em conjun-to com produtores e operadores da restauração e do turismo da re-gião centro.

No Sábado, o G-15 - grupo de 15 restaurantes e produtores - encon-trou-se no Vintage House Hotel, no Pinhão. O restaurante Casa Arou-quesa e a Aromas do Dão promoveram um jantar com vinhos do Dão, Douro e Porto que casaram com variações de carne arouquesa.

A animação durou noite dentro.

Por entre centenas de crianças e seus familiares, o Pai Natal aterrou a sua nave espacial para alegria do público que o aguardava com muita impaciência. Vinha de umas férias na lua, vestido de astronauta, com o seu barrete vermelho e as suas longas barbas brancas. Houve música com refrão: “Este natal vai ser espacial”, seguida de ateliês para entretenimento da pequenada. Esta animação vai estar presente até 24 de Dezembro, contando com o Pai Natal, os seus duendes e ajudantes, para fotografias com os mais jovens e muitas outras actividades lúdicas.

Pai Natal de foguetão no Palácio do Gelo

Page 37: Jornal do Centro - Ed506

saúde

Análise∑ Associação dos extrabalhadores das Minas de Uránio debate consequências em Canas de Senhorim

Efeitos da exploração de urânio vão a seminário este sábado

A Associação dos ex-tra-balhadores das Minas de Urânio (ATMU) promove este sábado, dia 26 um se-minário sobre “efeitos na saúde dos trabalhadores da exploração de urânio em Portugal”. O encontro decorre na Casa do Pes-soal em Urgeiriça, Canas de Senhorim, concelho de Nelas, a partir das 10h00.

“Exploração e eventu-ais efeitos nos trabalhado-res” é o primeiro tema em debate e que nos últimos anos tem sido alvo de crí-ticas, com o relato de casos concretos naquela região.

Recorde-se que tem esta-do em curso trabalhos de descontaminação de vá-rios locais das zonas in-dustrial e habitacional da Urgeiriça, onde durante décadas esteve sediada a Empresa Nacional de Urâ-nio (ENU).

De acordo com os dados divulgados em Maio pelo presidente da ATMU, An-tónio Minhoto, a associa-ção aponta para a existên-cia de mais de 150 casos de morte ou de doenças gra-ves com origem no traba-lho nas minas de urânio.

“Efeitos sobre o ambien-

te” é o tema do segundo painel da manhã. A tarde fica reservada para a apre-sentação no seminário do Programa de Intervenção de Saúde (PIS), com a par-ticipação de Eugénio Cor-deiro coordenador do PIS e dois médicos especialis-tas, Cílio Correia e Améri-co Borges.

“As doenças profissio-nais” na exploração e tra-tamento de urânio é o últi-mo tema em análise, com os especialistas Hélder Pi-res e Vasco Jorge.

Emília Amaral A ATMU revelou em Maio mais de 150 casos de doença ou morte

O que devo fazer para limpar

os dentes dos meus filhos

que têm idades compreendidas

entre 1 e 3 anos?

Opinião

Ana Granja da FonsecaOdontopediatra, médica dentista de crianças

CMDV [email protected]

Ensinar bons há-bitos de higiene oral para seus f i lhos é uma das melhores lições de saúde que lhes pode transmi-tir. Isto significa que deve ajudá-los a es-covar os dentes no mínimo duas vezes ao dia, sendo a da noite fundamental e deve incentivá-los a não comer doces entre as refeições e claro ir com ele a um médico dentista es-pecialista em crian-ças, um odontope-diatra.

Para uma boa esco-vagem dos dentes do seu filho siga as indi-cações abaixo:

- Use uma pequena quantidade de pasta dentária com flúor.

- Use uma escova macia.

- Primeiro limpe as superfícies internas dos dentes. As cer-das da escova devem estar em 45 graus em relação à gengiva. Escove suavemen-te para frente e para trás.

- Escove todas as superfícies dos den-tes voltadas para a bochecha. As cerdas da escova devem es-tar em 45 graus em relação à gengiva. Escove suavemen-te para frente e para trás.

- Escove a super-fície de mastigação dos dentes, para fren-te e para trás.

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011 37

Page 38: Jornal do Centro - Ed506

SAÚDE

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No Auditório da Esco-la Superior de Saúde de Viseu começa esta sex-ta-feira o I Congresso Nacional de Comporta-mentos de Saúde Infan-to-Juvenil.

Ao longo de dois dias vão estar em debate as temáticas da sexualida-

de e dos comportamen-tos alimentares saudá-veis dos adolescentes e jovens, com a participa-ção de profissionais re-conhecido nas áreas.

O congresso está in-s e r id o n o pr o j e c to Monitorização de In-dicadores de Saúde In-

fanto-Juvenil: Impacto na Educação para a Saú-de, financiado pela Fun-dação para a Ciência e Tecnologia do Ministé-rio da Educação e Ciên-cia.

A sessão de abertura do evento está marcada para as 9h30.

Sexualidade e alimentaçãoA campanha para en-

contrar um dador compa-tível com o pequeno Gus-tavo, filho do jogador de futebol, Carlos Martins já chegou à Casa do Benfica de Tondela.

A associação está a orga-nizar uma recolha de sangue para encontrar algum dador

de medula óssea compatível com a criança de três anos.

Nesta altura, a instituição lança o apelo à população para se inscrever, uma vez que são necessários 30 vo-luntários, para que a unida-de móvel se posa deslocar à Casa de Tondela e fazer a respectiva recolha.

“Hoje pelo Gustavo, ama-nhã por um familiar nos-so” é o “grito” que chega de Tondela na tentativa de con-seguir um número suficien-tes de inscritos e assim jun-tar-se à campanha que criou uma onde de solidariedade em Portugal e Espanha nas últimas duas semanas. EA

Campanha de ajuda ao Gustavo

Jornal do Centro25 | Novembro | 201138

Page 39: Jornal do Centro - Ed506

CLASSIFICADOS

ADVOGADOS

VISEU

ANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 V iseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDE

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINAEspecialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Obser-vações www.chefchinarestauran-te.com

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

SANTA GRELHAEspecialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.san-tagrelha.com

A DIFERENÇA DE SABORESEspecialidades Frango de Chur-rasco com temperos especialida-des, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domin-gos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao do-micilio.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Ob-servações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

GUIA DE RESTAURANTES

ADVOGADOS / DIVERSOSIMOBILIÁRIO

VENDE-SET0+2 Cidade c/120m2 área, aquec. completo, cozinha mob. e equipada. 70.000,00€T. 969 090 018

T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€T. 917 921 823

T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozi-nha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€T. 914 824 384

T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€T. 969 090 018

T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€T. 917 921 823

T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€T. 914 824 384

Moradia Ranhados c/ boas áreas, ane-xos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€T. 969 090 018

Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€T. 917 921 823

Andar moradia Gumirães c/ cozinha mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€T. 914 824 384

IMOBILIÁRIOARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€T. 917 921 823

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T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozi-nha equipada, lareira, arrumos. 500,00€T. 969 090 018

T3 a 2 min. Cidade c/ 130m2 área, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 375,00€T. 969 090 018

T3 Jtº. Cidade c/aquec. central, lareira, cozinha equipada, garagem. 350,00€ T. 917 921 823

T3 Marzovelos c/130m2, cozinha equi-pada, lareira c/ recup., garagem, aquec. central. 430,00€T. 914 824 384

Moradia a 3 min. Cidade c/ aquec. cen-tral, cozinha equipada, churrasqueira. 400,00€T. 232 425 755 (AMI 5083)***

Andar moradia a 2 min. Cidade c/ boas áreas, varandas, arrumos, boa exposição solar. 250,00€T. 914 824 384 T1 Junto à cidade, todo mobilado e equi-pado, garagem fechada. 325,00€ T. 969 090 018

T3 Jtº. Cidade c/ 145 m2, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 450,00€T. 917 921 823

Moradia T2 cozinha mobilada equipada, garagem fechada. 350,00€T. 914 824 384T4 no centro, cozinha mobilada e equi-pada, terraço com 30 m2. 300,00€T. 232 425 755 (AMI 5083)***

T3 Junto à cidade c/ cozinha mob. e equipada, garagem fechada e terraço com 47 m2. 375,00€T. 969 090 018

T3 Boas áreas, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 475,00€T. 917 921 823

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011 39

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Centro de Emprego de TONDELA(232 819 320)

Padeiro, em geral com experiência. Tondela - Ref. 587744065

Pasteleiro. Carregal do Sal - Ref. 587779960

Marceneiro com experiên-cia. Carregal do Sal - Ref. 587783204

Costureira, trabalho em série. Santa Comba Dão - Ref. 587786418

Cabeleireiro. Pretende-se praticante de cabeleireiro com carteira e experiência profissional. Tondela - Ref. 587786598

Cortador de carnes verdes. Santa Comba Dão - Ref. 587792565

Servente florestal. Santa Comba Dão - Ref. 587792750

Cabeleireiro. O candidato deverá ter carteira profissional de ajudante, praticante e de cabeleireira e experiência pro-fissional. Carregal do Sal - Ref. 587793117

Centro de Emprego de LAMEGO(254 655 192)

Empregado de mesa. Armamar - Ref. 587789364

Técnico de vendas. Armamar - Ref. 587789368

Fiel de armazém. São João da Pesqueira - Ref. 587789907

Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe - Ref. 587773926

Empregado de balcão. São João da Pesqueira - Ref. 587781497

Cozinheiro. Lamego - Ref. 587787301

Esteticista (visagista). Tarouca - Ref. 587787729

Mecânico de automóveis. São João da Pesqueira - Ref. 587781501

Técnico de vendas. Moimenta da Beira - Ref. 587789976

Ajudante de cozinha. Moimenta da Beira - Ref. 587790087

Caseiro - Explorador agro-pecuária. São João da Pesqueira - Ref. 587790279

Engenheiro agrónomo. Lamego - Ref. 587792447

Fiel de armazém. Armamar - Ref. 587793102

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL

(232 720 170)Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Serralheiro mecânico / traba-lhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887

Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Servente - Construção Civil. Sátão - Ref. 587787972

Marceneiro/carpinteiro. Viseu - Ref. 587787716

Estucador. Viseu - Ref. 587787639

Servente - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786916

Pintor - Construção Civil. Viseu - Ref. 587786911

Pedreiro. Viseu - Ref. 587786876

Servente - Construção Civil. Mangualde - Ref. 587786353

Pedreiro. Nelas - Ref. 587778084

Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068

Condutor/Manobrador. Mangualde - Ref. 587786391

Ajudante de cozinha/mesa. Viseu - Ref. 587788640

Escriturário/condutor de ligeiros. Viseu - Ref. 587788442

Mecânico de automóveis. Viseu - Ref. 587788441

Empregado de mesa. Cepões - Ref. 587787476

Empregado de mesa 1º emprego. Viseu - Ref. 587780085

Pintor – superfícies metálicas. Viseu - Ref. 587784528

CLASSIFICADOS

EMPREGO & FORMAÇÃOOFERTAS DE EMPREGO

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

A Câmara Municipal de Vouzela e a DECO vão pro-mover, no dia 29 de, pelas 19h00, no Auditório Muni-cipal 25 de Abril, uma sessão informativa sobre Televisão Digital Terrestre (TDT).

Esta iniciativa tem como principal objectivo infor-mar a população, sobre as alterações que estão a de-correr no âmbito da Televi-são Digital Terrestre, e so-

bre o processo de transição para a mesma, esclarecen-do dúvidas, mas principal-mente, garantindo a protec-ção dos direitos do consu-midor e dos seus interesses económicos.

A autarquia alerta que esta é a única sessão que a DECO vai promover na região de Lafões, “sendo por isso aberta à participa-ção da população em geral,

bem como dos presidentes de junta, párocos, associa-ções, IPSS, empresas e ven-dedores de electrodomésti-cos e material electrónico, instaladores e electricistas, entre outros”.

A TDT vai entrar em casa de todos os portugueses en-tre Janeiro e Abril de 2012, altura em que as emissões de televisão analógica che-gam ao fim em todo o país.

Sessão sobre TDT

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Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira.

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Profissional de Tondela certifica mais 230 nas novas oportunidades

O Centro Novas Oportu-nidades da EPT - Escola Pro-fissional de Tondela, à seme-lhança do que aconteceu em 2009 e em 2010, realiza esta sexta-feira, pelas 21hoo, no Auditório 1 da ACERT, a cerimónia de entrega de diplomas aos cerca de 230 adultos (de nível básico e se-

cundário) que concluíram o seu processo de RVCC - Reconhecimento, Validação e Certificação de Compe-tências, no decurso do pre-sente ano, assim como aos 10 adultos que concluíram o último Curso EFA – Educa-ção e Formação de Adultos da EPT, na área de Electri-

cista de Instalações.Em funcionamento des-

de Junho de 2008, O Cen-tro Novas Oportunidades da Escola Profissional de Tondela, tem vindo a certi-ficar as competências adqui-ridas, ao longo da vida, a di-versos adultos do concelho e da região.

Centros de NovasOportunidades reconvertidos

O Governo vai redireccio-nar a rede de Centros de No-vas Oportunidades e parte do seu financiamento para o Ensino Profissional, man-tendo apenas alguns destes centros com as actuais fun-ções e com financiamento limitado aos que tiverem melhores notas.

De acordo com dados do

Ministério da Economia, o Executivo pretende trans-formar estes Centros de No-vas Oportunidades (CNO) em Centros Nacionais para o Ensino Profissional, no âmbito de um plano mais vasto para apostar no ensino profissional, que elege como “uma nova prioridade” em Portugal. Mas nem todos os

CNO serão transformados. Aqueles que se irão manter continuarão com as mesmas funções de diagnóstico, en-caminhamento, validação e certificação de competên-cias, e ainda a formação para adultos que vinha sendo fei-ta, no entanto, o financia-mento que será dado a estes centros será mais limitado.

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Jornal do Centro25 | Novembro | 201140

Page 41: Jornal do Centro - Ed506

INSTITUCIONAIS

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 506 de 25.11.2011)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 506 de 25.11.2011)

Tribunal Judicial de Mangualde 1º Juízo

Largo Dr. Couto - 3530-134 Mangualde

Telef: 232619580 Fax: 232611342 Mail: [email protected]

ANÚNCIO Processo: 506/11.6TBMGL Interdição / Inabilitação N/Referência: 1267487

Data: 15-11-2011Requerente: Ministério Público Requerido: Luciana Beatriz Sousa Costa Henriques

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição em que é requerida

Luciana Beatriz Sousa Costa Henriques, nascida a 2 de Maio de 1994, natural da Freguesia de Chãs de Tavares, Concelho de Mangualde, filha de António Costa Henriques e de Ana Cristina Sousa da Silva Henriques, portadora do BI 15128946, acolhida naInstituição - Recreio do Caramulo, Lar de Jovens da Associação de Apoio Á Infância, Caramulo, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

A Juíza de Direito,

Lígia Isabel da Silva Almeida O Oficial de Justiça,

José Alberto da Silva Lopes

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 506 de 25.11.2011)

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011 41

Page 42: Jornal do Centro - Ed506

NECROLOGIAJosé Maria Marques Duarte, 65 anos, casado. Natural de Castro Daire e residente em Aveiro. O funeral realizou-se no dia 18 de No-vembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.

José Ferreira Fernandes, 83 anos, viúvo. Natural e residente em Souto de Alva, Alva, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 19 de No-vembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Alva.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

António de Almeida Pinho, 85 anos, viúvo. Natural e residente em San-ta Maria dos Olivais, Lisboa. O funeral realizou-se no dia 19 de Novem-bro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Cabril, Castro Daire.

José António Martins Resende, 76 anos, solteiro. Natural e residen-te em Laboncinho, Parada de Ester, Castro Daire. O funeral reali-zou-se no dia 21 de Novembro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Laboncinho.

Agência MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Mário Marques Azevedo, 71 anos, viúvo. Natural e residente em Póvoa de Cervães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Póvoa de Cervães.

Maria da Conceição Peixoto, 86 anos, solteira. Natural e residente em Passos, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, pe-las 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Albino Garcia, 90 anos, solteiro. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério local.

Maria da Graça Almeida Campos, 87 anos, casada. Natural de Se-zures, Penalva do Castelo e residente em Mangualde. O funeral re-alizou-se no dia 20 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemité-rio de Sezures.

Firmino Melo da Cruz, 68 anos, casado. Natural de Mangualde e re-sidente em Gouveia. O funeral realizou-se no dia 22 de Novembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

José Abrantes Marques, 67 anos, casado. Natural e residente em Con-tenças de Cima, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 23 de No-vembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Contenças de Cima.

Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Maria Odília Lopes Moreira Faro, 75 anos, casada. Natural e resi-dente em Moimenta de Maceira Dão, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 19 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Moimenta de Maceira Dão.

Manuel de Figueiredo, 81 anos, viúvo. Natural e residente em Lages de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Armando Tavares da Silva, 74 anos, casado. Natural e residente em Ar-cozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 18 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Maria Margarida de Jesus Ferraz, 44 anos, casada. Natural e resi-dente em Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 20 de No-vembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Padre Valdemiro Pereira Coelho, 90 anos. Natural e residente em Ri-beiradio, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 23 de No-vembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Ribeiradio.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Alexandre Lopes Barreiro, 72 anos, casado. Natural e residente em Novais, Alcofra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 24 de Novem-bro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Alcofra.

Agência Funerária Fernandes Correia & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 610

Luís Carlos Pinto Martins, 37 anos, casado. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 21 de Novembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Manuel dos Santos, 84 anos, casado. Natural de Tarouca e residente em Valverde, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 22 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Maria de Lurdes Jesus Bernardo, 78 anos, casada. Natural de Vilar de Ordem, Povolide e residente em Moure de Carvalhal, Abraveses. O funeral realizou-se no dia 21 de Novembro para o cemitério de Mou-re de Carvalhal.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Adriano da Silva Lopes, 68 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Novembro, pelas 16.00 ho-ras, para o cemitério de Repeses.

Agência Funerária AbílioViseu Tel. 232 437 542

Aníbal Alves dos Santos, 80 anos, casado. Natural e residente em Ca-vernães. O funeral realizou-se no dia 17 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Manuel Jorge da Assunção Gomes, 61 anos, casado. Natural do Porto e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 18 de Novem-bro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Abraveses.

Fernando Soares, 83 anos, casado. Natural e residente em São Sal-vador. O funeral realizou-se no dia 20 de Novembro, pelas 15.30 ho-ras, para o cemitério local.

Rosária do Nascimento Lopes, 78 anos, casada. Natural de São Pedro de France e residente em Mundão. O funeral realizou-se no dia 24 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mundão.

Duarte Nunes da Trindade Correia, 70 anos, casado. Natural de Ce-pões e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Novem-bro, pelas 15.30 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

Jornal do Centro25 | Novembro | 201142

Page 43: Jornal do Centro - Ed506

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu.Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor.O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

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> À CONVERSA

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S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

26 de Novembro de 2010

Sexta-feira

Ano 9

N.º 454

1,00 Euro

(IVA 5% incluído)

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nesta ediçãoSuplemento

Castanhas & Vinho

Ofertade bilhetes

O Jornal do Centro tem

bilhetes para o FINTA, em

Tondela, de 30 de Novembro

a 4 de Dezembro. Para ganhar

ligue 232 437 461. Bilhetes

limitados.

TondelaRei do bacalhau

cria unidade

de transformação

na Noruegapágina 16

Banco Alimentar

Recolha de

alimentos alarga-se

a 20 concelhos do

distritoúltima

À conversa

“Temos a noção que, com a questão do

desemprego, os jovens na franja dos 15 anos

estão a começar de sair [da escola] para trabalhar”

Manuela Antunes, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

em Risco de Viseu | página 8

Greve paralisou escolas,

tribunais e autarquias ∑ Sindicatos consideraram a “maior greve de sempre no distrito de Viseu” | página 18

Nun

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one: 23232323233232222222 4343434343437777 66646464646111 · FFFaFax: 232 431 22

Suplemento Suplemento

CastanhasCastanhas

& & VinhoVinho

Textos: Raquel Rodrigues

Grafismo: Marcos Rebelo

ESTE SUPLEMENTO É PARTE

INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL

DO CENTRO, EDIÇÃO 454 DE 26 DE

NOVEMBRO DE 2010 E NÃO PODE SER

VENDIDO SEPARADAMENTE.

EDIÇÃO 454 | 26 DE NOVEMBRO DE 2010

∑ Sindicatos consideraram a greve do dia 24 de Novem-

bro de 2010 a maior de sempre no distrito de Viseu.

∑ Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e

Jovens de Viseu, Manuela Antunes assumiu em entrevis-

ta ao Jornal do Centro que a crise estava a levar muitos

adolescentes a abandonarem a escola aos 15 anos.

∑ David Saldanha, o jovem acusado de matar a namo-

rada com uma marreta, foi condenado a 18 anos de pri-

são efectiva.

Serviços Prisionais (Nós e a Comunidade)Ocorreu no passado dia 6

de Novembro o Dia do Es-tabelecimento Prisional de Viseu. Decorreram 51 anos desde o dia da sua inaugura-ção como Instituto de S. José, em 1961. Celebrámos com a importância que mereciam os 50 anos ocorridos o ano passado, restringindo as co-memorações deste ano ape-nas ao nível interno e com aqueles que aqui diariamen-te trabalham. Os tempos a isso obrigam.

Porém, não quero, de novo, deixar passar em branco esta data, insistindo na função de relevante importância social que os Serviços Prisionais representam na segurança e coesão colectivas. A que quero e devo acrescentar a mais valia que socialmente podem representar e que, no caso de Viseu, representam efectivamente.

O Estabelecimento Prisional de Viseu tem como clientes dos produtos agríco-las cultivados na sua proprie-dade da Freguesia do Cam-po, Entidades e Empresas que fornecem diariamente refeições a centenas de Vi-seenses, ou cidadãos que por cá passam ou visitam a cidade casualmente, com os quais temos excelentes rela-

ções comerciais, por força da qualidade, volume e rigor nos fornecimentos dos bens de que os abastecemos.

Os mais importantes acto-res deste processo são os re-clusos que diariamente tra-balham a propriedade sob a coordenação de um fun-cionário conhecedor, dedi-cado e exemplar, constituin-do um privilégio para o EP Viseu poder tê-lo nos seus Quadros de Pessoal: o Se-nhor Alberto Nicolau.

Este paradigma de ges-tão da população prisional através do trabalho prisio-nal, sempre foi e é conside-rado crucial para a obtenção dos objectivos das penas. É o trabalho que desenvolve as sociedades globais e locais. É o trabalho que nos liga de forma decisiva uns aos ou-tros. É o trabalho que nosrealiza como seres humanos e como cidadãos integrados. Será o trabalho uma condi-ção decisiva que permitirá a quem cumpre ou cumpriu pena, integrar-se harmonio-samente na sociedade.

Sendo os reclusos capazes de o fazer em cumprimento de pena, poderão sê-lo tam-bém em liberdade. Se assim quiserem e para tal não fo-rem objecto de discrimina-

ção que não merecem, por-que também capazes, como salientei.

Na valorização deste tra-balho, quero hoje, como fiz o ano passado, tornar público o volume de produtos que o EP Viseu facultou, gratuita-mente, a Instituições da ci-dade, produto do trabalho de homens que cumprem pena de prisão, mas também cida-dãos da nossa “polis”. Numa perspectiva da sua valoriza-ção e na obrigação que te-mos de “prestar contas” (ac-countability) sobre recursos públicos gastos com as pri-sões.

Nestes 51 anos do EP Viseu, resta-me referir duas coisas:

1.Dar a garantia à Comuni-

dade em que nos inserimos, que tudo faremos para que a cidade tenha orgulho no ser-viço público que prestamos à Sociedade, na certeza que ela saberá, também, olhar para os Serviços Prisionais como parte decisiva, activa e valorizadora do país que queremos ser.

2. Manifestar um profun-do respeito e reconheci-mento a todos aqueles que em nós e no nosso trabalho confiaram no ano que finda, na certeza que, na medida do possível, esse laço de mú-tua confiança nunca será de-fraudado.

Miguel AlvesDirector do EPR Viseu/Lamego

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Ano de 2011

Abo

bora

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ce

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ata

Cor

gete

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ve

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gos

Nab

iças

Pepi

no

Pera

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ate

Instituições

1 15 80 430 65 80 60 35 20 70 235

2 30 160 40 100 15 45 160

3 20 30 60

4 60

5 30 60 20 10 110

6 10 40 20 11 10 180

Totais parciais 25 200 690 165 180 60 46 55 145 745

Total geral 2.311 Kilos

Jornal do Centro25 | Novembro | 2011 43

Page 44: Jornal do Centro - Ed506

A associação Adamas-tor junta-se às comemo-rações do Dia Interna-cional Contra a Violên-cia sobre as Mulheres, 25 de Novembro, e organi-za esta sexta-feira uma jornada de solidarieda-de que aborda a ques-tão da violência sobre as mulheres através do meio de expressão artís-tica e tendo como base a situação actual das mu-lheres no Afeganistão.

Tamara Melchor, vo-luntária do serviço vo-luntário europeu, res-ponsável pela campa-nha “Sem Mulheres não há Paz” que está a ser desenvolvida em Viseu, diz que a iniciativa tem dois objectivos. “A ques-

tão central é a situação das mulheres no Afega-nistão porque o momen-to é decisivo” naquele país, e depois “sensibi-lizar as pessoas, porque não se pode construir a paz deixando metade das mulheres de fora”.

O dia começa com arte de rua e uma exposição de obras de artistas lo-cais, no Rossio, a partir das 16h00. Segue-se uma marcha lenta do Rossio ao Largo da Sé, às 18h00 e uma conferência, às 20h30 no IPJ, sobre “Mu-lheres Paz e Segurança”. Para a noite está reserva-do o filme “Persepolis”, no IPJ, às 21h45

A j o v e m n a t u r a l de Espa n ha a fa zer

voluntariado na União Europeia acrescenta que “é um dia para falar de muitos problemas rela-cionados com a mulher” inclusive temas nacio-nais como a violência de género, a crise o de-semprego e a prostitui-ção. O evento vai ainda divulgar a conferência internacional de 5 De-zembro, em Bonn, Ale-manha onde estarão re-presentados 90 países, para a qual a Adamastor está a promover uma pe-tição em defesa das mu-lheres afegãs para en-tregar ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.

Emília Amaral

JORNAL DO CENTRO25 | NOVEMBRO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 25 de Novembro, geralmente limpo. Temperatura máxima de 17 e mínima de 7ºC. Amanhã, 26 de Novembro, tempo limpo. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 6ºC. Domingo, 27 de Novembro, geralmente limpo. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 6ºC. Segunda, 28 de Novembro, tempo limpo. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 5ºC.

tempo: sol

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

A almofada de Peter Pan1. Peter Pan, a história do menino que se recu-

sa a crescer, está a ser levado à cena pela Zunzum, numa versão muito divertida que, espera-se, esteja a alegrar as crianças do distrito de Viseu.

A certa altura no espectáculo — que tem mui-ta interactividade entre os actores e o público —, desata-se uma luta de almofadas das bravas. Vem almofada para cá, vai almofada para lá... Os jovens espectadores que, como se sabe, têm sempre pilhas novas e carregadas, deliram com aquela batalha.

Infelizmente, nenhuma almofada passou ao meu alcance — e não dá muito jeito ir prevenido com

“munições” destas de casa... — pelo que não pude fazer o truque que se impunha naquelas circuns-tâncias: fingir que apontava à grácil e delicada Wendy e, zás!, acertar em cheio no imenso Capi-tão Gancho. Fica aqui a táctica para uma futura guerra, perdão!, para uma futura representação deste Peter Pan.

O debate público entre António José Seguro e Pedro Passos Coelho sobre o orçamento para 2012 pareceu sempre, desde o princípio, a versão da Zunzum do Peter Pan: o que se tem passado é uma luta de almofadas. Há almofada orçamental, diz Se-guro, não há, riposta Passos.

Registe-se que todos os partidos, todos sem ex-cepção, propuseram mais impostos durante a pre-paração deste orçamento. Os da esquerda querem mais impostos sobre os ricos, os socialistas é o típi-co nem-carne-nem-peixe-e-tudo-sem-sal seguris-ta e a direita no poder taxa tudo o que mexe.

Portugal, mais que um Peter Pan, é uma noite na Transilvânia.

2. O fim da Rádio Noar, uma empresa auto-sus-tentável, pôs a nu uma evidência: Viseu tem umas elites que podem ter algum poder e algum dinhei-ro mas não têm nenhum sentido comunitário nem cívico.

Elites assim não vão longe. Como, infelizmente, se tem visto e continuará a ver.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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Os voluntários do Banco Alimentar Contra a Fome de Viseu vão estar nos su-permercados dos 24 Conce-lhos do Distrito de Viseu e no Concelho de Aguiar da Beira, sábado e domingo, entre as 9h00 e as 23h00, para mais uma acção de re-colha de alimentos.

“Seja voluntário ou con-tribua com alimentos” é o lema da campanha, uma vez que a acção solidária necessita de voluntários para apoiarem a recolha de bens que vão sendo doados ao longo dos dois dias, tan-to à porta dos supermerca-dos, como no armazém do

Banco Alimentar ajudando na pesagem e arrumação dos alimentos.

O Banco Alimentar Con-tra a Fome de Viseu nas-ceu em Setembro de 2009. Esta é a quinta campanha que está a promover, ago-ra alargada a todo o distri-to. EA

Campanha do Banco Alimentar de Viseu regressa este sábado

Adamastor ∑ Associação de Viseu lança campanha “Sem Mulheres não há Paz”

Jornada em defesa das mulheres no Rossio

Sexta, 25Lamego∑ Entrega do prémio A. de Almeida Fernandes - História Medieval Portuguesa 2011, às 17h30, no Salão Nobre do Teatro Ribeiro Conceição.

Viseu∑ Assembleia Geral da Associação de Solideriedade Social, Cultural e Recreativa de Gumirães, às 20h00, na sede da associação.

Sábado, 26Tondela∑ A Confraria dos Carolos e Papas de Milho realiza o I Capitulo de Entronização, entronizando mais de 40 confrades, às 10h00, na Igreja Paroquial de Canas de Santa Maria.

Viseu∑ Eleições na concelhia de Viseu da Juventude Socialista, entre as 14h00 e as 19h00, na sede do Ps Viseu.

agenda∑

PassatempoO Jornal do Centro oferece bilhetes para o 17º Festival Interna-cional de Teatro da ACERT (FINTA), de 30 de Novembro a 17 de Dezembro. Para ganhar um, ligue para o 232 437 461. Bilhetes limitados.