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À conversa “ Era importante colocar à mostra [a basílica paleocristã de Viseu]” Pedro Sobral, responsável pelas escavações arqueológicas de viseu, desde 1997 páginas 8 e 9 Largada de trutas no Rio Pavia Projecto da Escola Viriato permite repovoar o rio e ajuda a alimentar as lontras página 10 SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTORA Emília Amaral Semanário 05 de Junho de 2009 Sexta-feira Ano 8 N.º 377 0,75 Euro (IVA 5% incluído) Publicidade Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 8 pág. 10 pág. 12 pág. 13 pág. 14 pág. 16 pág. 19 pág. 21 pág. 23 pág. 25 pág. 27 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > VISEU > REGIÃO > ELEIÇÕES > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > EM FOCO > SAÚDE > EMPREGO > CLASSIFICADOS |Telefone232437461·Fax232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| Publicidade Quinta do Pinhô, Lote A, Gumirães - Viseu Tlf.:232 483 669 www.pinhobrinca.net Creche e Jardim Infantil Novas unidades Centro de Saúde 2 encerra após 22 anos de queixas página 23 Eleições autárquicas Presidente da Câmara de Mangualde volta atrás e recandidata-se página 13 Negócios Anúncio de novo modelo devolve esperança à Citroën página 14 A falta que a visão nos faz Jantar de olhos vendados, organizado pela ACAPO em Viseu, avalia dificuldades dos cegos Futebol Académico? Tondela? Ou os dois na II Divisão? página 16 Suplemento Boa Forma & Bem-Estar Grátis Grátis B BO O F F O OR R M MA A e BEM-ESTAR SUPLEMENTO Oferta de bilhetes Oferta de bilhetes O Jornal do Centro oferece seis bilhetes para o VI Festival Internacional Dixieland em Cantanhede de 11 a 14 de junho. Para ganhar um, ligue para 232 437 461. Sara Pereira | páginas 6 e 7

Jornal do Centro - Ed377

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Jornal do Centro - Ed377

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Page 1: Jornal do Centro - Ed377

À conversa“ Era importante colocar à mostra[a basílica paleocristã de Viseu]”Pedro Sobral, responsável pelas escavações arqueológicasde viseu, desde 1997 páginas 8 e 9

Largada de trutas no Rio PaviaProjecto da Escola Viriatopermite repovoar o rioe ajuda a alimentar as lontras

página 10

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORAEmília Amaral

Semanário05 de Junho de 2009Sexta-feiraAno 8N.º 3770,75 Euro(IVA 5% incluído)

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> VISEU

> REGIÃO

> ELEIÇÕES

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> CLASSIFICADOS

| Telefone 232 437 461 · Fax 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

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Novas unidadesCentro de Saúde 2 encerra após22 anos de queixas

página 23

Eleições autárquicasPresidente da Câmara de Mangualde volta atrás e recandidata-se

página 13

NegóciosAnúncio de novo modelo devolveesperança à Citroën

página 14

A falta que a visão nos faz∑ Jantar de olhos vendados, organizado pela ACAPO em Viseu, avalia dificuldades dos cegos

FutebolAcadémico? Tondela? Ou os doisna II Divisão?

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Suplemento Boa Forma

& Bem-Estar

GrátisGrátisEste suplemento é parte integrante da edição

nº 377 de 05 de Junho de 2009 do semanário Jornal

do Centro e não pode ser vendido separadamente.

B BOOFF OORRMMAA

e BEM-ESTAR

SUPLEMENTO

Oferta de bilhetes Oferta de bilhetes O Jornal do Centro oferece seis bilhetes para o VI Festival Internacional Dixieland em Cantanhede de 11 a 14 de junho. Para ganhar um, ligue para 232 437 461.

Sara

Per

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| páginas 6 e 7

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praçapública2 Jornal do Centro

05 | Junho | 2009

palavrasdelesr É uma notícia com uma belíssima capa [novo modelo da Peugeot-Citroën para montar na fábrica de Mangualde], em que nos dá vontade de ler o conteúdo”

Jorge AbreuCoordenador da Comissão de Trabalhadores da Peugeot-

Citroën de Mangualde(Rádio Noar, 1de Junho)

Francisco de Almeida Moreira (1873-1939) amou esta cidade como mais ninguém o fez. Sempre dela ena-morado, como se de eterna noiva se tratasse!... Foi ele quem lhe vestiu as perfumadas tílias do Rossio, quem a adornou dos melhores painéis azule-jares, quem levou por aí fora, por ban-deira, a história, toda a história, onde ele sentia o pulsar da alma de Viseu. Foi ele quem ergueu o seu Museu – o de Grão Vasco, como se vivesse uma paixão. Foi ele quem lhe traçou a só-

lida arquitectura das suas colecções que ninguém ainda mudou. Foi ele, ao jeito de cruzado, quem levou o nome de Grão Vasco e o estendeu por mais nações. Ninguém, depois dele, ainda fez melhor!...

Francisco de Almeida Moreira, por-que amou esta cidade como mais nin-guém o fez, deixou-lhe, por herança, tudo quanto era de seu. Deixou-lhe a sua “casa”, no Soar, em testamento. Quatro paredes (quão belas são as qua-tro paredes da mansão!). Só que uma

casa é bem mais que as sólidas pare-des e as quatro telhas do beiral que o tempo, às vezes, faz ruir. Uma casa é a alma de um homem que um dia ali morou. Almeida Moreira! Poeta.Mais da acção. Sedento sempre de quanto era belo, fosse Cristo de mar-fim, armário de pau-santo ou o vaso das modestas “sardinheiras” que gos-tava de mostrar no parapeito da ja-nela. Incansável, sempre. Coleccio-nador. Pedagogo. Ainda há quem se lembre de ir lá, à Casa do Soar, por

sua mão. Artista. Basta ver as suaves aguarelas que pintou. Mecenas. Me-nos rico que os Médicis ou Farnesi, como eles sentava à sua mesa os ar-tistas que chamava. Desse gesto nos ficou uma obra singular.

Francisco de Almeida Moreira não tinha mais nada para dar a esta cidade que amou como ninguém. E uma coi-sa só pediu no testamento: Que a sua “casa” fosse uma Casa-Museu. E que o que quer que nela se fizesse fosse apenas para acrescento.

Almeida Moreira e a sua casa-testamento

r Eu prefiro uma vida com sal [...], onde o Estado fica à porta de casa. Não um país de pãezinhos sem sal”

Hélde AmaralDeputado do CDS-PP

(Diário de Viseu, 29 de Maio.)

r Estou a começar com uma prova de fogo [manifestação agricultores em Viseu] mas estou preparado para todas as situações”

Serafim Sousa Tavares Novo comandante da PSP de Viseu

(Jornal de Notícias, 3 de Junho)

Cartas

Em Vias de ExtinçãoHá semanas atrás, o Jornal do Centro

publicou uma reportagem sobre o Con-celho de Vouzela, em que, entre muitas outras coisas, dizia que os (mundial-mente conhecidos) “Pastéis de Vouzela” se encontram em vias de extinção.

De facto assim é. Depois de desde 1863 terem vindo, pela mão de minha ilus-tre bisavó D. Maria de Jesus Queiroz Liz Cardoso (a quem o município de-veria há muito ter homenageado com seu nome numa rua ou praça da vila) a ser feitos sob receita e métodos das freiras do Convento de Santa Clara do Porto (e não de Coimbra, como os de Tentúgal, daí a diferença no paladar e textura), os afamados e deliciosos pastéis, pelo excesso de mão-de-obra e por, economicamente, a sua feitura não ser, de modo algum, compensadora (carolice não enche barriga), correm o (muito) bre-ve risco de extinção.

É assim no mundo de hoje! O que leva tempo e dá muito trabalho e precisa de grande dose de paciência, acaba ou está prestes a desa-parecer.

No presente Mundo Global o que importa é o que dá riqueza rá-pida e fácil.

É pena que as entidades da cultura local não tenham meios (ou re-cursos) para salvar as coisas boas que nossos antepassados nos le-garam, para que os vindouros (também) as pudessem, futuramente, vir a usufruir!...

José Calema

Registos

Fernando José Ribas de SousaJuiz de Direito – Jubilado

A estatuária viseense é relativa-mente pobre, pelo que nos afigura premente a sua valorização. Tal pode ser conseguido com a melhoria artís-tica e material dos pedestais e com a sua iluminação nocturna.

Assim, a estátua do Infante D. Hen-rique, ao fundo da avenida com o mesmo nome, está assente numa es-trutura de cimento, com arquitectura muito modesta, pintada de branco, a abrir brechas constantemente.

Não seria normal em terras de bom granito, um pedestal desta pe-dra, com configuração condigna e uma altura de, pelo menos, mais 1,5 metros?

Há quem venha a Viseu, pela es-trada da circunvalação, em direcção ao Liceu (Escola Secundária Alves Martins), e não dê conta da estátua.

Outro caso de lamentar, é o de a mais bela estátua da cidade – a do Bispo Alves Martins, no Largo de Santa Cristina – não estar iluminada. As pessoas interrogam-se com triste-za, sem querer conjecturar qualquer motivação histórico-política.

No ano em que se comemora o

bicentenário do seu nascimento, não seria a iluminação da estátua uma singela, significativa e justa home-nagem?

E, a terminar este registo, permita-se-nos uma chamada de atenção para a forma como Viseu vem tratado a fi-gura ímpar do nosso grande épico.

Com efeito, o seu busto já figurou, honrosamente, na praça que tinha o seu nome (hoje Praça D. Duarte), as-sente num alto e belo pedestal, que se encontra no logradouro do Seminá-rio e se pode, facilmente, divisar do jardim, por cima do muro.

Uma alameda(zita) para Luís de Camões é muito pouco. Pense-se numa praça, ampla, e restitua-se-lhe o pedestal.

Arcas da memória

Alberto Correia

Antropólogo

r Se os políticos que estão no Governo e aqui no distrito querem uma manifestação de força, nós vamos voltar brevemente”

António Lopespresidente da Associação de Criadores de Gado da Beira Alta

(Msanifestação agricultores, em Viseu, 2 de Junho)

João

Silv

a

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Jornal do Centro05 | Junho | 2009

3OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

editorialF

Foto da semana

Preocupações

Apesar de andar longe dos lugares da fren-te, Portugal e a própria cidade de Viseu têm feito progressos significativos na preserva-ção e na investigação da sua história. Mas de nada serve andar a gastar dinheiro em investigações arqueológicas se não se der a conhecer esse trabalho à comunidade.

Quem o diz é o arqueólogo Pedro Sobral numa entrevista ao Jornal do Centro e à Rá-dio Noar. Diz isto com a convicção de que o seu trabalho como arqueólogo de nada ser-virá à cidade de Viseu e ao país se não ficar disponível para contar a história às pesso-as, em especial à comunidade escolar, mas

também o diz com a preocupação de se ver, ele e os restantes colegas arqueólogos, sem lugar para colocarem o espólio que têm nas reservas, “entupidos” de cabazes e cabazes de achados.

A estas preocupações junta a falta de sen-sibilidade de muitas autarquias para o inves-timento nas bases arqueográficas e a insen-sibilidade dos empreiteiros e dos proprietá-rios dos edifícios antigos, que tendem em não respeitar a história do seu próprio pa-trimónio e continuam a ver os arqueólogos com um “empecilho à obra”, nas palavras de Pedro Sobral.

Está visto que sem diálogo entre arqui-tectos, arqueólogos, engenheiros, políti-cos, empreiteiros e proprietários não se vai a lado nenhum. E esta conversa com o especialista que mais escavações tem fei-to em Viseu, desde 1997 serve para alertar muitas consciências do que está por fazer e do que faz falta para contar a história. Mais uma vez, é importante olhar para a vizinha Espanha e perceber a dinâmica e a impor-tância atribuída a esta área, que permitiu fazer renascer muitas cidades para um sec-tor que, no futuro, nos pode ser muito no-bre: o turismo.

Nun

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Sim, porque considero que é o nosso dever cívico. No entanto, acho que vai haver muita abstenção. As pessoas já não acreditam na política.

Sim. Acho que é uma obrigação de todos, embora esteja-mos um pouco descontentes com os nossos políticos. Pen-so que vai haver muita abstenção nestas eleições.

Amândio MiguelReformado

Amélia ResendeAuxiliar de Acção Médica

Está a pensar votar parao Parlamento Europeu dia 7 de Junho?

Importa-se de

responder?

Sim, vou votar. É um dever nosso enquanto cidadãos. Acredito que através do voto vou consguir mudar alguma coisa na política.

Margarida ResendeAssistente Operacional

Sim. Somos cidadãos e este é um dever e um direito nos-so. Se calhar vai haver um aumento do número de pessoas que vai votar. Os cidadãos sentem-se desmotivados e entu-siasmam-se mais para votar e tentar mudar.

Mafalda DiasEstudante

Perto de 200 agricultores da Confedera-ção de Agricultores Portugueses participou numa manifestação em Viseu, na terça-fei-ra, dia 2. A manifestação contra as políticas agrícolas do Governo ficou marcada pelo impedimento da PSP à entrada no centro da cidade, onde estava previsto entregar um documento reivindicativo ao Governador Civil. Os agricultores desmobilizaram sem conseguirem o objectivo, mas prometeram nova acção de protesto antes das eleições legislativas. Depois de terem percorrido uma parte do trajecto previsto, circulando em tractores entre a Radial de Santiago e a rotunda Paulo VI, ficaram mais de duas ho-ras e meia à espera de autorização.

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4 Jornal do Centro05 | Junho | 2009PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

estrelas

Pela terceira vez em Portugal, a de-legação da ACAPO juntou em Viseu cerca de uma centena de pessoas, num juntar de olhos vendados, para dar con-ta à sociedade dos problemas de quem não vê. A ACAPO de Viseu, não só conseguiu levar à prática a ideia, como soube passar a mensagem, ao ponto de o número de participantes ultrapassar as expectativas.

Serafim Sousa tavares Comandante

da PSP de Viseu

Tomou posse na segunda-feira, dia 1, como comandante da PSP de Viseu e, 24 horas depois, acon-teceu a decisão de não deixar en-trar os agricultores ao comando dos seus tractores no centro da cidade. Uma entrada com o pé es-querdo?

Beatriz Mogas, Pedro e Miguel Bem-Haja

Judocas

São mais três medalhas para o desporto viseense: um título nacional, para Beatriz Mogas, e dois terceiro lugares, para os ir-mãos Bem-Haja. Títulos nos escalões jo-vens, numa modalidade com tradição na região, mas sem o mediatismo de algumas outras. É também o prémio para as colecti-vidades que permitem a estes jovens prati-car a o desporto que gostam: Judo Clube de Viseu e Dínamo Clube da Estação.

Humberto AbrunhosaPresidente da delegação

de Viseu da ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal

DirectoraEmília Amaral C.P. n.º 3955 [email protected]

Redacção ([email protected])

Ana Filipa Rodrigues, C.P. n.º 8673 [email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Sara Pereira (estagiária) João Silva (estagiário)

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoImpréjornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa

DistribuiçãoVasp

Tiragem média4.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 ViseuTelefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10% do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves e João [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Catarina Fonseca e Catarina [email protected]

Departamento de Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção) e Magda [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Gestão de AssinaturasSusana Santos (Coordenação) e Maria [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação)[email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

as

A actual crise veio relan-çar o debate sobre os mode-los económicos e sociais vi-vidos nas últimas décadas.

Resultarão, certamente, das diversas reflexões em curso, caminhos diferentes para organizações, empre-sas, regiões e países. Cer-tamente também haverá oportunidade para repen-sar as vias que se revelaram

menos profícuas e legítimas e aprofundar as que deram já provas de incrementar a com-petitividade efectiva da economia real.

Acreditamos que a cooperação empre-sarial e institucional possa ser uma delas. Vimos defendendo há muito o trabalho em rede e continuaremos a pugnar por esse tra-jecto para a nossa Região.

Estreitar as relações de cooperação en-tre sectores empresariais estratégicos co-muns à Região Centro de Portugal e à vizi-nha Castilla Y León, bem como desencadear iniciativas que garantam uma estreita arti-culação dos agentes públicos e privados na envolvente empresarial dos dois territórios - PME, Associações Empresariais, Entidades do Sistema Científico e Tecnológico, pode-res Públicos Regionais – constitui a missão do Convénio de Cooperação Transfrontei-riça celebrado entre a Comissão de Coorde-nação e Desenvolvimento da Região Centro (CCDRC) e a Junta de Castela e Leão.

Propõe-se este Fórum, a partir da estreita ligação geográfica, histórica e cultural que nos une, alavancar, através de projectos con-cretos, as relações económicas já existentes, aprofundando-as e adaptando-as aos novos desafios que o séc. XXI impõe.

Se pretendemos afirmar ambas as Regiões no contexto ibérico, europeu e mundial só uma verdadeira articulação institucional e empresarial em rede poderá obter às perife-rias e garantir a inclusão nos fluxos globais de inovação, empreendedorismo, conheci-mento e captação de investimento.

O CEC/CCIC partilha deste objectivo. A escala, a cooperação, o saber são alguns dos ingredientes que ditarão a sobrevivência de muitas empresas e territórios. É nesse pata-mar que pretendemos que o Centro de Por-tugal se afirme.

Opinião

RedesTransfronteiriças

Almeida HenriquesPresidente da Direcção do CEC

– Câmara de Comércioe Indústria do Centro

De acordo com a hipótese básica do processo políti-co, os impostos, subsídios, disposições regulamentares e outros instrumentos políticos são usados para aumen-tar o nível de bem-estar dos Grupos de Interesse com maior influência. O Grupo que conseguir aumentar a eficiência na produção de pressão política será capaz de aumentar os seus subsídios ou de reduzir os seus impos-tos. O objectivo do Grupo Económico de Pressão pode ser o de obter decisões legislativas que beneficiem tra-tamentos fiscais mais favoráveis aos seus membros.

A actuação dos Grupos de Interesse é desenvolvida na tentativa de influenciar os governos para obter de-cisões favoráveis a determinados sectores de activida-de ou grupos mas igualmente nos comportamentos de auto-favorecimento e atitudes clientelares na gestão de assuntos do Estado. A influência de Grupos de Interes-se/Pressão sobre as instituições formais está intima-mente associada às relações entre o Estado e os seus beneficiários. As sociedades estáveis têm um grande potencial de desenvolvimento de Grupos de Interesse, sendo que a partir do momento que esses grupos se for-mam e se desenvolvem, concentram toda a sua energia na redistribuição do rendimento e da riqueza. Uma das intuições dos estudos académicos, desenvolvidos nesta área, é a de que os pequenos grupos são mais eficazes na obtenção de favores do governo, quando comparado com os resultados das acções desenvolvidas pelos maio-res grupos. Um Grupo de Interesse envolve-se na políti-ca para obter vantagens comuns aos seus membros. Ele pode realizar esta tarefa fornecendo informações, sobre o que é este interesse comum, através da apresentação de financiamento a um candidato que promete apoiar os interesses do grupo, após a eleição. Este pode usar esse financiamento para ganhar uma eleição sendo que a sua utilização influencia os resultados do processo políti-co. Os políticos funcionam como intermediários entre a oferta e a procura de transferências e surgem no pro-cesso como facilitadores da transferência de riqueza. A vasta literatura sugere que os Grupos Económicos têm muitas formas de influenciar e fazer aprovar legislação e regulamentação a seu favor.

Portugal vive uma conjuntura, particular, de estabi-lidade política traduzida num cenário de maioria abso-luta que assenta num poder legislativo favorável, o que não deixa de ser um quadro institucional muito interes-sante para o desenvolvimento de Grupos de Interesse e para o aumento do seu bem-estar. Entendo que a linha fronteira que demarca Interesse Nacional de Interesse Particular associada aos Grupos Económicos de Inte-resse, é muito ténue. Em Portugal e na actual conjuntu-ra existem sinais muito significativos que indicam que em nome do Interesse Público se estejam a desenvolver esquemas privados de negócio.

Opinião

Grupos Económicos:pressão e suporte político

Alexandre Azevedo PintoEconomista

alexazevedopintosapo.pt

Existem sinais muito significa-tivos que indicam que em nome do Interesse Público se estejam a desenvolver esquemas privados de negócio”

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Jornal do Centro05 | Junho | 2009

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05 | Junho | 2009

Textos e fotos ∑ Sara Pereira

“Eu posso ter uma capacidade de fazercoisas que os ditos normais não conseguem”

“Coitadinho do cego” é uma expressão que se ouve com regularidade, mas que não se adequa a João Almeida. A energia e a força de vontade que mostra ter em qualquer actividade que desempenha no dia-a-dia fazem com que ele se sinta feliz apesar da falta de visão que o persegue desde o dia em que sofreu um acidente de viação. Oito de Dezembro de 2001 foi o dia que marcou a sua vida. Após

um acidente de carro sofreu um traumatismo craniano e ficou cego. Mas, não foi a perda de um dos sentidos mais importantes do ser humano que o fez desistir de lutar pela vida com os quatro que lhe restaram. “Eu sou diferente porque não tenho uma coisa que a maioria das pessoas tem: não vejo. Mas eu posso ter uma capacida-de de fazer coisas que os ditos normais não conseguem”, explica João Almeida.

Apesar da memória visual das pessoas e dos objectos que viu ficarem para sempre, agora as pessoas com quem convive são identificadas pela voz.

A diferença nunca foi um obstáculo e discriminação é uma palavra que não entra no seu vocabulário. “Não me acho discriminado. O deficiente só se considera discri-minado se ele não se integrar”.

Em casa não está parado. Quando se levanta prepara o pequeno-almoço para a filha e para a namorada que é amblíope e tem apenas 30 por cento de visão. A filha, que João teve com a ex-mulher, é a única lá em casa que não tem problemas visuais. No entanto, consideram-se todos iguais. “Eu não vou utilizar a minha filha para me desen-rascar”. É o lema lá em casa. Por vezes, quando surgem documentos com letras mais pequenas que a namorada não consegue ler João pede ajuda à filha, “mas só em coi-sas deste género”.

A organização é essencial na vida de um invisual. Na co-

zinha, João Almeida confessa que faz de tudo. “Só não faço doces porque não ligo muito”, afirma. Existem téc-nicas que utiliza para saber quando a comida está pron-ta e também se baseia muito no temporizador para con-feccionar os pratos. No entanto, não é possível trabalhar correctamente na cozinha, ou em qualquer outro espaço, se não estiver sempre tudo organizado. “Lá em casa não pode haver desarrumação para que seja possível encon-

trar as coisas”, refere. A roupa que veste é escolhida por si. No armário guarda tudo por secções. Com alguns truques

consegue identificar a marca, as cores e o teci-do. “Quando tenho duas camisolas de marcas diferente mas da mesma cor, se as etiquetas fo-rem iguais - o que normalmente não acontece - cozo uma bolinha na etiqueta de uma delas para

as distinguir”, explica.

Preconceitos das empresas complicam a vida aos deficientes na procura de emprego. Ganhar

o euro milhões não é, como acontece à maior parte das pessoas, o grande sonho de João. Para o futuro, a coisa melhor que lhe podia acontecer era arranjar emprego. “Com um emprego conseguia ter uma vida mais estável”, afirma. Ficou desempregado depois de ter o acidente e até hoje ainda não conseguiu encontrar um novo local de

trabalho. Já realizou alguns estágios e várias formações, mas as portas para um novo emprego teimam em não se abrir. “Muitas vezes as empresas e as pessoas em si não se querem abrir a receber pessoas com deficiência”, la-menta João Almeida. “O que é que ele vai fazer? Se calhar vou ter que andar aqui com ele de braço dado para aqui e para ali”, esta é a mentalidade que João Almeida con-sidera que muitas empresas têm sobre os invisuais. A lei obriga a que cinco por cento dos elementos de uma em-presa sejam portadores de deficiência. Mas nem sempre isso é cumprido.

O computador que utiliza não é diferente dos restantes, apenas tem um software específico que lê tudo o que apa-rece no ecrã. João Almeida passou a ter mais entraves no seu caminho, mas garante que com os meios que existem actualmente consegue fazer quase tudo. “Não podemos ser preguiçosos nem comodistas, nós, deficientes, temos que lutar pelos nossos objectivos”, apela.

Um amigo chamado Myle. João Almeida deixou para trás a bengala e optou pela companhia de Myle, o seu cão guia, que o permitiu tornar-se mais independente e ter uma maior mobilidade. Não é Myle que segue João Almeida, mas sim ao contrário. Com ele conseguiu di-minuir o tempo que demorava em cada trajecto e ultra-passar mais facilmente os obstáculos que encontra pelo caminho.

À ordem de João, Myle segue até ao Pinto, um café que habitualmente frequentam. Nos degraus pára, nos postes desvia-se, e quando chega ao local é saudado pelo dono. Mas também é repreendido quando se porta mal.

João Almeida refere que o obstáculo que mais o atrapa-lhava são as pessoas. E conta que em Lisboa já lhe acon-teceu querer sair numa paragem de autocarro e uma se-nhora lhe dizer que não podia sair naquele sítio, porque essa não era a saída da associação de invisuais. “Mas eu é que sabia para onde queria ir”, respondeu indignado. “As pessoas também andam sempre a dizer ‘cuidado com o degrau que pode cair’ mas, um invisual quando precisa de ajuda pede, é isso que eu digo sempre às pessoas”.

Os cães são normalmente atribuídos apenas a invisu-ais que estão empregados, visto que, acarretam grandes despesas. Na altura em que ficou com Myle, João Almeida estava desempregado, mas devido ao facto de ser muito activo abriu-se uma excepção. Quando o cão chegar à ida-de da reforma, que se atinge entre os nove e os dez anos, começa a perder capacidades e terá que ser substituído. Contudo, João Almeida garante que não quer perder o amigo e que vai ficar com Myle até ele morrer.

A força de vontade é o alimento que faz com que João Almeida continue a viver normalmente a sua vida e não se tenha deixado abalar pelo acidente que em 2001 lhe roubou a visão.

Os cegos são também consumidores e para os ajudar no momento das compras foi criada a lei n.º 33/2008, de 22 de Julho. A legislação estabelece que as grandes empresas com mais de cinco lojas, com uma área su-perior a 300 metros quadrados cada, tenham que ter uma etiquetadora Braille para que os invisuais con-sigam identificar os produtos. Na etiqueta pode ser

colocado o nome do produto, as características e a validade. Desta forma, os invisuais, em casa, sabem no que estão a pegar e já não confundem uma lata de feijão com uma lata de cogumelos, ou a laca para o cabelo com um limpa fornos. A Lei obriga também a que, em todas as lojas, haja um funcionário com for-mação no acompanhamento de invisuais. Em Viseu

hipermercados como o Continente do Retail Park, o Jumbo do Palácio do Gelo, o Pingo Doce do Fórum, o Intermaché de Rio de Loba e alguns Mini-Preço são abrangidos pela Lei e dispõem desses mecanismos. Para mais informações a lista total dos supermerca-dos e hipermercados pode ser consultada no Portal do consumidor em www.comsumidor.pt.

Ir às compras é agora mais fácil para os invisuais

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Jornal do Centro05 | Junho | 2009

7INVISUAIS | ABERTURA

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“A barreira mais difícil de ultrapassar é a mentalidade das pessoas”

As luzes apagaram-se e começou o jan-tar. De vendas nos olhos, para evitar que a pequena claridade que vinha da cozinha permitisse facilitar a vida dos convidados, a comida é servida. O Hotel Ónix foi o lo-cal escolhido pela Delegação da ACAPO de Viseu para reunir à mesa invisuais e a comunidade em geral num jantar que ti-nha como objectivo alertar para as dificul-dades que cegos e amblíopes enfrentam no dia-a-dia.

“Como é que eu vou comer?” foi a per-gunta que mais se ouviu por alguns ins-tantes após a sala ficar às escuras. Com o desenrolar do jantar o ambiente à volta começava a ser mais natural. As conversas já fluíam livremente e no meio de algumas brincadeiras cada um se tentava desenras-car da melhor forma.

Também eu estive presente no jantar para poder descrever na primeira pessoa as dificuldades encontradas.

Primeiro localizei os garfos, depois o copo e depois aventurei-me a dar a pri-meira espetadela com o garfo. Contei pelo menos três as vezes que levei o garfo até à boca sem qualquer vestígio de comida. Optei por não cortar a carne mas sim por a ir trincando aos poucos. De facto, tam-bém ninguém estava a ver e podia fazer o que quisesse e, mais importante, o que desse mais jeito.

Antes do início do jantar ouve quem

dissesse que tinha trazido roupa escura para não se notarem as nódoas de alguns pedaços de comida que pudessem cair so-bre a roupa. Eu optei por colocar o guar-danapo ao pescoço, como se me tratasse de um bebé que não sabia comer. E a ver-dade é que quase me senti assim. Senti a falta que a visão me faz numa actividade tão simples como é comer. Consegui ir ao encontro do objectivo do jantar e sentir as dificuldades que os invisuais sentem. Acredito que neste jantar quem teve mais dificuldade não foram eles, mas sim eu e a maior parte das pessoas que me rodea-vam e que não tinham problemas associa-dos à visão.

Habituada a comer com as costas direi-tas, encostadas à cadeira, como a minha mãe me ensinou, desta vez debrucei-me mais sobre a mesa para evitar que a comi-da caísse durante a viagem do prato até à boca. Quando a comida foi servida, o pri-meiro objectivo foi tentar perceber qual era a ementa. Saborear. Adivinhar através do paladar o que estava no prato.

Uma das tarefas mais complicadas foi encher o copo com água. Foi muito difí-cil perceber quando é que a água estava à medida. Confesso que cheguei a molhar a toalha. É importante a organização. E se colocarmos tudo no mesmo sítio de onde tirámos é mais fácil encontrar as coisas. O copo, tentei colocá-lo sempre no mesmo

local da mesa para evitar vertê-lo com a mão quando o procurasse. Ouvi gente a dizer que comia a salada com as mãos.

A um certo momento, os meus olhos só procuravam um fio de luz por baixo da venda para se guiarem. No meio de bato-tices que alguns diziam fazer, também eu optei por espreitar pela venda. E esse que-brar da regra deu-me algum jeito quando o prato começou a ficar vazio e se tornou mais difícil encontrar comida.

No fim do jantar, em que estiveram presentes perto de 90 pessoas, alguns dos presentes fizeram questão de dar o seu testemunho sobre a actividade. A

professora que teve de deixar a profissão porque começou a perder capacidade de visão e que está a aprender Braille, a alu-na de terapêutica ocupacional e a pinto-ra cega que pinta com o coração foram alguns dos presentes que deram o seu depoimento. No fundo, qualquer um dos que participou saiu do Hotel mais cons-ciente das dificuldades que os invisuais enfrentam.

Como me disse Humberto Abrunho-sa, presidente da delegação de Viseu da ACAPO, “as barreiras arquitectónicas não são difíceis de ultrapassar, a mais difícil é a mentalidade das pessoas”.

A O jantar contou com a participação de 90 pessoas

Page 8: Jornal do Centro - Ed377

r Lamego é das cidades

que me mete mais

impressão”

Pedro Sobral, 46

anos anos, natural

de Viseu, é um dos

arqueólogos que

mais escavações

tem feito na cidade,

desde 1997. É sócio

fundador da Arqueho-

je empresa sediada

em Viseu, mas que

tem realizado estudos

de arqueologia um

pouco por todo o

país. Uma das últimas

descobertas foi um

mosaico Romano,

na Rua da Prebenda.

Esta semana apresen-

tou os resultados dos

trabalhos arqueoló-

gicos realizados em

Viseu, num colóquio

intitulado “Testemu-

nhos do Passado”.

Mas perto de Beja

acaba de descobrir

o que chama um te-

souro internacional: a

maior necrópole esca-

vada em Portugal. À

conversa com o Jornal

do Centro e com a

Rádio Noar, defende

a construção de um

museu de arqueologia

em Viseu e se depen-

desse dele colocava

em cima da mesa a re-

cuperação da basílica

[paleocristã] em tem-

pos enterrada junto à

Praça D. Duarte em

Viseu.

entrevista ∑ António Figueiredo/Emília Amaralfotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa

8 Jornal do Centro05 | Junho | 2009

A mentalidade e a abertura para aceitar a realização de estudos arqueológicos tem-se alterado?Reconheço que sim, mas

ainda não é satisfatória.

Mas, por exemplo, na cha-mada Rua das Bocas, em Viseu não? Provavelmente, em breve, serão efectuadas obras na conhecida Casa das Bocas que está em ruínas. Para tal não será obrigatório chamar um arqueólogo?Não.

Mas considera aquela zona da cidade como da máxima importância.Não é preciso ir à Casa

das Bocas, no final da rua, estão a finalizar-se duas obras e ninguém sabe se apareceu algum vestígio. Agora, não me sinto na obrigação de culpar o pro-motor por não chamar o arqueólogo. Quem tem que ter essa obrigatoriedade é quem licencia, neste caso concreto, a câmara tem que, de uma vez por todas, assumir que esta é uma área de protecção. E esta zona não é a única, há o

“Acho que a cidade de Viseu merece

O que de mais importante tem encontrado nas obras realizados por todo o país?Nós acabámos agora de

escavar no Alentejo, perto de Beja, a maior necrópo-le escavada em Portugal. É um achado a nível inter-nacional. As peças que lá apareceram podem con-siderar-se mesmo um te-souro, havia três ou quatro sepulturas que não esta-vam violadas, muitas cen-tenas de peças em prata, em ouro, em vidro, esca-ravelhos egípcios, muitas armas em bronze e em fer-ro. Estamos a falar das pri-meiras comunidades hu-manas que utilizaram a escrita, portanto, estamos nos alvores da história. O seu estudo vai ser de ex-trema importância para a Idade do Ferro, no Sul de Portugal. A primeira Ida-de do Ferro, enquanto que em Viseu, estamos na se-

gunda, estamos a falar de uma necrópole que prova-velmente será do século V, VI antes de Cristo.

Em relação ao distrito, cita sempre Lamego dando o mau exemplo de se construir encostada à muralha. Lamego é das cidades

que me mete mais impres-são porque tem um centro histórico lindíssimo e são raríssimas as escavações arqueológicas que lá se fa-zem. Eu chego até a pensar que os centros históricos melhor defendidos são os das cidades onde o IGES-PAR tem a sua sede local, o que acontece em Viseu. No caso de Lamego sabe-mos que há vestígios, sa-bemos que teve uma ocu-pação romana, que teve uma ocupação da alta ida-de média, os muçulma-nos também lá estiveram, mas a história contada de

Lamego é assente em algu-mas fontes documentais, alguns escritos antigos, mas está muito atrasada em bases arqueográficas. Infelizmente o exemplo de Lamego não é caso único. Por exemplo, na Guarda, tem uma muralha lindís-sima e continuam a auto-rizar-se a construção de casas junto à muralha, e em Viseu também autori-zam. Eu, na Rua dos Lou-reiros, nunca tinha auto-rizado a construção de mais algum prédio. Todas as autarquias se deviam preocupar em adquirir os edifícios junto à muralha e desanexá-los, ficava a mu-ralha à mostra, mas não. Em Espanha não assisti-mos a isto. Um crime que foi feito em Viseu, nas bar-bas do então IPA [Instituto Português da Arqueologia, hoje IGESPAR] foi quem desce da Sé em direcção

ao Largo Mousinho de Al-buquerque, junto à sede do Académico [clube de Viseu], havia ali uma das portas da cidade e era um canto lindíssimo da mu-ralha medieval de Viseu. O proprietário que tinha comprado a casa próxima cimentou tudo.

Hoje não o podia fazer, com a zona de protecção.Já na altura não podia,

só que ele fez e ninguém o obrigou a retirar as juntas de cimento.

Então nem sempre se cum-prem as regras estabelecidas pela área de protecção?Não funciona. Eu conti-

nuo a ver a abrirem lojas no centro histórico sem te-rem trabalhos arqueológi-cos. Ainda há trabalho por fazer, mesmo na Câmara. O próprio promotor, mui-tas vezes, nem é por mal-

dade, mas por desconheci-mento. Outros, é por mal-dade, mesmo a dizerem: “não quero cá os arqueólo-gos a atrapalhar, vou fazer a obra, depois fechem-me a loja…”.

A arqueologia tem futuro?A arqueologia tem futu-

ro enquanto chegarmos às pessoas. A arqueologia só faz sentido, se chegarmos à comunidade. A evolução histórica da cidade só tem sentido se chegar às esco-las. Há dias, dizia-me um colega: “das poucas coi-sas que têm sido escritas sobre a história da cidade [de Viseu], são os textos que estão na Rua Formo-sa junto à muralha”. Há, cada vez mais, necessi-dade das tertúlias, de se escreverem artigos, não só científicos, mas textos para chegarem à comuni-dade em geral.

“Todas as autarquias se deviam preocupar em adquiriros edifícios junto à muralha e desanexá-los”

“Acho que a cidade de Viseu merece

Page 9: Jornal do Centro - Ed377

r O património não se conserva

só pelo empenho dos arqueólogos e

políticos, faz-se desde o pedreiro”

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Esta conversa pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00 e ainda emwww.jornaldocentro.pt

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9

O que faz do pavimento romano da Prebenda, uma descoberta tão especial?Primeiro, não é bem um

mosaico romano como lhe têm chamado, o mosaico romano, que tanto carac-teriza o mundo romano, como os coloridos de Co-nímbriga ou de tantas vilas romanas em Portugal, são feitos com pequenas pe-dras de vidro, as tecelas, e que também atestam a im-portância do sítio. Este aqui é ainda mais importante, é um pavimento feito com pequenas placas de cerâ-mica, em forma de losango, que depois eram dispostas em forma de espia.

Faz sentido torná-lo visível ao público? Nós temos preserva-

do num sítio cerca de um metro quadrado, mas apa-receram-nos mais de mil placas daquelas, portanto, vamos poder reconstituir grande parte do pavimen-to. O que agora está pro-jectado com a autarquia é

a musealização e vai ser restaurado, ou seja, não só aquele pavimento vai ficar à mostra, como vai haver a reintegração das restantes peças soltas. Quando não tivermos as placas origi-nais, vamos fazer uma re-posição com uma técnica artificial mas que vai ficar bem.

O que é que esse espaço mu-sealizado vai explicar sobre o Viseu da época romana?Vai haver uma sinaléti-

ca para explicar às pessoas que aquela zona da cidade era uma zona por excelên-cia de ocupação há cerca de 2000 anos.

Segundo os dados apresenta-dos na conferência, analisou só na cidade de Viseu, 50 locais. Que certezas lhe trou-xeram essas descobertas?Hoje temos uma certeza

indubitável que Viseu foi um núcleo populacional importante na Idade do Ferro, no século III e IV antes de Cristo.

“Viseu foi um núcleo populacional importante na Idade do Ferro”

Jornal do Centro05 | Junho | 2009 PEDRO SOBRAL | À CONVERSA

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e [um museu de arqueologia]”

Incomoda-o insinuar -se que a arqueologia impede o desenvolvimento das cida-des?Quando se fala de património tem que prevalecer o bom senso, não só

por parte dos arqueólogos, mas também por parte dos promotores e das entidades. O património não se conserva só com empenho dos arqueólo-gos e dos políticos, faz-se desde o pedreiro, e assim como tive empreiteiros que só me trouxeram problemas em que uma pessoa vira constas e eles destroem o muro, na Prebenda não.

Hoje era possível cobrir a basílica paleocristã como aconteceu há 19 anos no gaveto da Rua das Ameias, junto ao Largo D. Duarte?Eu não sei como é que ela foi selada. O que terá havido foi alguma pres-

sa e a tal falta de diálogo.

Mas hoje não teria sido tão fácil esconder?Se houve escavação em Viseu que ajudou na construção da mentalidade

de hoje, com mais sensibilidade para as questões do património, foram as escavações na basílica. As pessoas viram e ficaram muito mais sensibili-zadas. Foi a primeira vez que viram que de facto havia uma cidade enter-rada, por baixo dos pés das pessoas há vestígios. Hoje, face à política que a autarquia começou a desenvolver, com a valorização de alguns achados arqueológicos, pode ser colocada em cima da mesa a recuperação da basí-lica [paleocristã]. Acho que era importante colocar à mostra, porque hoje quase que começamos a ter um circuito de Viseu subterrânea.

Basílica paleocristã

Serrado. Em 1974, quando fi-zeram os primeiros prédios do bairro, apareceu uma ne-crópole da Idade Romana e apareceram colunas e havia a capela de Santa Cristina ao lado, feita só com pedras romanas. Depois, abriu-se recentemente a avenida e ninguém acompanhou os trabalhos.

Impõe-se o alargamento da área de protecção?É mesmo urgente. As

obras fazem-se todos os dias. E a verdade é que se os promotores não são obri-gados a fazer trabalhos ar-queológicos, esqueçam, porque não se fazem. Gos-tava de dizer, no entanto, que felizmente começa a haver promotores no cen-tro histórico que perce-bem a mais valia que pode ser um achado. Eu estou um bocado cansado de ser considerado um empecilho à obra. Eu também gosto de progresso, gosto de an-dar em IP’s e gosto de an-dar em centros comerciais, o que uma pessoa pede é que se concilie o progres-so com o estudo do passa-

do e que permita chegar ao público.

Em Viseu já se justifica, um museu de arqueologia?Sou um bocado suspei-

to (risos). Há muitos anos o dr. Alberto Correia [an-tropólogo de Viseu] defen-dia um museu de arqueolo-gia na Cava de Viriato, opi-nião que nunca pus de lado. Para ser franco, até via um museu de arqueologia da região.

Acha que deve ficar na Cava de Viriato?Neste momento vejo-

o mais junto à Igreja de S. Miguel de Fetal. Aquilo está cheio de ruínas e um museu por cima das ruí-nas… Em Espanha revita-lizaram uma cidade como Bilbao, que estava a morrer, com o Museu Guggenheim e copiaram esse exemplo para revitalizarem uma sé-rie de cidades e de vilas em Espanha. Como temos dois exemplos muito recentes em Portugal: Belmonte abriu o Museu à Desco-berta do Novo Mundo, que está a ter uma visita inten-

sa de pessoas, ou o Museu de Penafiel. Sabemos que a aposta tem que ser em es-paços museológicos com capacidade. Eu vejo na an-tiga Papelaria Dias, um óp-timo espaço para uma re-cepção ao centro histórico onde pode estar contada a história da cidade, mas via também um espaço grande construído de preferência de raiz com boas reservas, com laboratórios, com téc-nicos. Acho que deve ser esse o caminho, acho que a cidade de Viseu merece isso, tem espólio e tem ca-pacidade para o fazer.

Na zona onde vai ficar um das futuras estações do Funicu-lar, nas traseiras da Igreja da Misericórdia junto à Sé, foram feitas várias descobertas classificadas de importantes. Pode resumir o que foi encon-trado de tão valioso? Começam pelos acha-

dos mais importantes da Idade do Ferro. É a prova. Havia um conjunto de fos-sas abertas no saibro que são interpretadas como si-los. No fundo era uma zona que era habitada, mas que

coexistia com buracos que existiam no solo, onde pre-servavam os seus alimen-tos. Mais tarde, quando os romanos chegaram, cons-truíram ali um cemitério. Selaram aquele espaço, foi esquecido como sendo um espaço vivido para ser transformado num espaço onde enterravam pessoas. Cada vez mais penso que havia ali uma das portas de Viseu.

Não seria viável ali uma pre-servação para que o público pudesse usufruir?Iria ser extremamente

complicado musealizarem-se os achados do Funicular. Ali o vidro era muito com-plicado.

A forma em vidro encontra-da para a Muralha da Rua Formosa não foi a melhor? Muita gente queixa-se de não conseguir ver nada com o reflexo do vidro. Eu tenho uma resposta:

vão lá durante a noite. O vidro não resulta tão bem como gostaríamos, mas a verdade é que está lá e está bem preservada.

e [um museu de arqueologia]”

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viseu10 Jornal do Centro

05 | Junho | 2009

Começa a 3 de Julho, a fase de apresentação de candidaturas à presidência do Instituto Politécnico de Viseu (IPV). A eleição está marcada para 16 de Julho. O calendário foi aprovado na segunda-feira, pelo conselho-geral (GC), no mesmo dia em que aquele órgão elegeu Avelina Raínho para presidente do CG do IPV.

D Eleição no IPV a 16 de Julho

Arqueólogos desvendam nome e formação da cidade1.º Vez ∑ Empresa apresentou os trabalhos de arqueologia realizados em Viseu

“Qual era o nome roma-no (e pré-romano) da ci-dade (de Viseu)?” O enig-ma é um dos mais longos e importantes sobre a his-tória de Viseu e tem intri-gado diversas gerações de historiadores viseenses.

Mas desde Janeiro que há uma resposta concreta para o enigma. A equipa da ArqueoHoje, empre-sa de arqueologia, desco-briu uma ara romana de granito datada de meados do século I d.C. (depois de Cristo) que acrescen-ta um capítulo à história da cidade.

Viseu terá sido na época de ocupação pré-romana “Vissaium”.

De acordo com o arque-ólogo Pedro Sobral, a peça “é uma dedicatória de um senhor chamado Albinus que através de uma can-tilena dedica o altar aos deuses Bórigos”. O tex-to inscrito na pedra, for-malmente em latim tem, segundo o epigrafista Luís Fernandes, interfe-rências de línguas locais, assemelhando a mensa-gem a uma “cantilena”. A inscrição invoca os deu-ses e deusas dos vissaeici,

“nome do povo que habi-taria o castro de Viseu”, outra das descobertas im-portantes da ArqueoHo-je.

“Por tudo o que aqui está [inscrito na ara], hoje podemos saber que a cidade era Vissaium. A tese mais difundida é que Viseu era capital de Civi-tas romana, capital de um território. Nunca se colo-cou em causa a importân-cia de Viseu, o que não se sabia era o nome da cida-de”, explica o arqueólo-go.

A descoberta da ara tem tido uma grande projec-ção, mesmo em revistas da especialidade, tendo

sido noticiada na revista National Geographic do mês de Maio.

“Eu andei 15 ou 20 anos à procura desta peça. Até prometi uma garrafa de champanhe a quem a en-contrasse.”, afirma.

A ara foi encontrada “quando já não era su-posto, numa fase final da obra “do Funicular. “Fo-mos chamados por causa de uma caixa da água”, re-fere Pedro Sobral.

A ara tem cerca de um metro por 40 centímetros. A peça apresenta alguma deterioração, mas Pedro Sobral acredita que é de “extrema importância”.

Embora descoberta em

Janeiro, a peça foi dada a conhecer na palestra “Tes-temunhos do passado, Re-sultados dos Trabalhos ar-queológicos efectuados em Viseu”, na qual Pedro Sobral mostrou, pela pri-meira vez, o resultado de mais de meia centena de trabalhos arqueológicos feitos pela Arqueohoje em Viseu, desde 1997.

Os trabalhos levados a cabo pela empresa de ar-queologia validam a hipó-tese da existência de um castro, remontando a ori-gem da cidade ao século III a.C.

Ana Filipa [email protected]

Os alunos das turmas do 8.º ano da Escola Secundá-ria Viriato efectuaram uma acção de repovoamento pis-cícola no troço do Rio Pa-via, a montante da feira se-manal. A iniciativa surge no âmbito do Projecto Rios que visa a participação so-cial na conservação dos es-paços fluviais.

A intervenção dos alu-nos começou no início do ano lectivo com a monitori-zação de 500 metros do rio Pavia. “Começamos a ini-ciativa com três objectivos. O primeiro tem a ver com a caracterização biofísica do troço. Os alunos analisaram parâmetros como a trans-parência da água, a fauna, a flora, os pontos de poluição. No segundo, analisámos os químicos da água, análises que com alguma segurança nos permitiram fazer esta acção. E, por último, usá-mos pequenos organismos, chamados de macro-inver-tebrados, que são alimentos para as trutas, para deter-minar a qualidade do tro-ço”, explica o coordenador do projecto na escola, Pedro Ribeiro.

De acordo com o docen-te, o troço apresenta “uma

qualidade ecológica de boa a excelente”.

Os jovens lançaram no rio cerca de 200 trutas. Uma espécie autoctone, que du-rante muitos anos habitou no Pavia. “Estamos a reto-mar algumas funções que o rio já teve e, além disso, es-tamos a diversificar as ca-deias alimentares, uma vez que há lontras neste espaço e a truta é uma das suas pre-sas”, afirma o professor, sa-lientando que no rio Pavia, a “truta tem presas e tem predadores”.

A iniciativa está a moti-var projectos de outros alu-nos que pretendem analisar a qualidade de todo o rio Pa-via. AFR

Escola Viriato repovoa o rio Pavia com trutas

A Um dos últimos achados da Arqueohoje foi os alicerces de um edifício romano, numa casa da Prebenda

O arquitecto paisagis-ta, Viana Barreto, que há 50 anos concebeu a requalificação do Parque Aquilino Ribeiro, situado no centro da cidade de Viseu, vai voltar a ser o autor do Projecto de Reinterpretação daquele pulmão verde.

A empreitada de 1,4 mi-lhões de euros prevê a pre-servação e recuperação da parte substantiva do coberto vegetal do parque e a cons-trução de espelhos de água ligados entre si. “O alcatrão dos arruamentos dará lugar a um pavimento mais per-meável, com a utilização de material característico da região: cubinho de grani-to”, como descreveu o pre-sidente da autarquia, Fer-

nando Ruas. A drenagem das águas pluviais e de es-gotos, os sistemas de rega, de abastecimento de água, a iluminação pública e a si-nalização, vão ser todos al-terados para sistemas mais modernos.

A construção do bar loca-lizado por cima de um espa-lho de agua e de um restau-rante com vista panorâmica ficarão para a segunda fase do projecto, apresentado há dois anos.

O investimento enqua-dra-se na candidatura apre-sentada pela câmara, e ago-ra aprovada, ao programa “Parcerias para a Regenera-ção Urbana” do Quadro de Referência Estratégico Na-cional (QREN).

Obras no parqueda cidade

∑ A Arqueohoje foi também responsável pelas escavações na Cava de Viriato. Um local que também suscita muitas questões. Terá sido construída pelas tropas de Viriato? Parece quase unânime por todos os historiadores e arqueólogos que “Viriato dificil-mente terá passado pela cidade”. O monumento apresenta um traçado octogonal, tem 32 hectares, cada um dos lado tem 250 metros. É, segundo Pedro Sobral, “uma estrutura impressionante” que só um poderio militar poderia costruir. “Só houve dois povos com esse poder, foram os romanos e os muçulmanos”, conclui. O arqueólogo salienta ainda que os romanos tinham acampamentos rectangulares “Quem é que leu Astérix? Se le-ram nunca lá viram nenhum octógono”, brincou. “O octógono é a figura geométrica, para os islâmicos, mais próxima da perfeição”, explica. Embora mais inclinado para a teoria de que a cava foi construída pelo poderoso exército militar, Pedro Sobral admite que ainda não foram encontrados vestígios da ocupação islâmica.”Continua a ser um mistério em termos de achados, mas estou em crer ser de origem islâmica”.

Cava de Viriato ou de Almançor?

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Jornal do Centro05 | Junho | 2009

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12 Jornal do Centro05 | Junho | 2009

região

ACIDENTE MORTALEM LAMEGO

Um morto e três feridos ligeiros foi o resultado de um acidente na auto-es-trada A24, nas proximi-dades do nó de Valdigem, no concelho de Lamego. De acordo com as auto-ridades, tudo indica que um dos automobilistas seguia em contra-mão, no sentido Viseu - Régua. Tudo aponta para que o um dos autobilistas, um homem de 55 anos, se terá enganado quando entrou na auto-estrada, na zona de Castro Daire, onde re-sidia, viajando depois de-

zenas de quilómetros em contra-mão. O homem acabou por falecer no lo-cal. No socorro às vítimas estiveram Bombeiros Vo-luntários de Lamego e do Peso da Régua com 18 ho-mens, apoiados por cinco viaturas e a Viatura Mé-dica de Emergência e Re-animação de Vila Real.

APREENSÃO DE DROGAEM VISEU

A PSP de Viseu dete-ve uma jovem de 17 anos pela posse de 30 doses individuais de heroina. A detenção decorreu no dia 1, pelas 14h00, através dos elementos da Esqua-dra de Investigação Cri-minal, no âmbito do com-bate ao tráfico e consumo de estupefacientes. No mesmo dia, a PSP deteve ainda dois indivíduos do sexo masculino, de 20 e 27 anos de idade, por te-rem na sua posse heroína que daria para cerca de 14 doses. Os detidos foram notificados para compa-recerem no Tribunal Ju-dicial de Viseu.

O Posto de Turismo de Vouzela acolhe, até final do mês de Julho, uma exposição de produtos artesanais elaborados por vários artesãos do concelho.

D Produtos artesanais

Autarquia de Nelas vai construir habitações sociaisProtolo ∑ Câmara assinou um acordo de cooperação com a PROHABITA

A autarquia de Nelas, com o apoio do Institu-to da Habitação e da re-abilitação Humana vai levar a cabo a constru-ção de 22 habitações so-ciais.

O valor total do inves-timento é de um milhão e meio de euros, dos quais cerca de 450 serão a fundo perdido e o res-tante suportado pela au-tarquia.

“Inicialmente, foram referenciadas 44 famí-lias. Mas depois de in-vestigações no terre-no, foram aprovadas 22

candidaturas”, explica a autarca de Nelas, Isaura Pedro.

O acordo de coopera-ção foi assinado no dia 1 e permite aceder ao apoio financeiro do PROHA-BITA. A concretização do projecto teve início numa candidatura ela-borada pelo Municí-pio de Nelas, através da qual foram identificadas as graves carências ha-bitacionais.

A presidente salienta que a maioria das famí-lias com problemas fi-nanceiros habitam em

casas alugadas e muito degradadas, que neces-

sitam de intervenção ur-gente.

MORTÁGUATEM NOVA REDEDE TRANSPORTESPÚBLICOS

O c o n c e l h o d e Mortágua tem a fun-cionar desde segunda-feira, dia 1, uma rede de transportes públicos. O investimento de cerca de 290 mil euros anu-ais, composto por 12 li-nhas, cobre a maioria do território do conce-lho e resulta de um pro-tocolo assinado entre a autarquia de Mortágua e a Rodoviária da Beira Litoral.

A rede inclui o trans-porte escolar, a passa-gem pelas zonas indus-triais (duas linhas) e dá agora resposta às neces-sidades das populações mais afastadas da vila.

CAMARA DE TONDE-LA MELHORA LARGO DAS COLMEIRAS

O Largo das Colmeei-ras, na cidade de Tondela vai sofrer obras de arran-jo urbanístico. O projecto integra um conjunto de novas infraestruturas e inclui a construção de um parque infantil.

LOJA DO CIDADÃO INAUGURADA EM RESENDE

A Loja do Cidadão de Resende foi inaugura-da na sexta-feira, dia 29 pelos secretários de Es-tado da Modernização Administrativa e da Administração Local.

O novo espaço está a funcionar no edifí-cio do antigo Tribunal, de segunda a sexta-fei-ra, entre as 9h00 e as 16h00.

MANGUALDEVIVE SEMANADO AMBIENTE

A C â m a r a d e Mangualde está a promo-ver a Semana do Ambien-te até amanhã, dia 6. Nes-te dia decorre uma aula de aeróbica e dança grátis nas piscinas municipais.

7dias

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INAUGURADA BARRAGEMEM LAMEGO

A barragem de Pretarou-ca, em Lamego, foi inaugura-da no dia 29.O equipamento integra o sistema multimu-nicipal de abastecimento de água da região de Trás-os-Montes e Alto Douro que serve quase 900 mil pesso-as. Na cerimónia, o autarca de Lamego, Francisco Lopes, elogiou a construção da nova infra-estrutura, mas revelou preocupação em relação ao aumento do preço da água. O equipamento vem criar uma reserva estratégica que aproveita os recursos hídri-cos do rio Balsemão.Para além da criação de uma im-portante reserva, a barragem tem algumas componentes inovadoras, nomeadamente um sistema de By-Pass à al-bufeira, com o intuito de fa-zer passar a fauna aquática, nomeadamente a toupeira-d’água, directamente entre a extremidade de montante da albufeira e o pé de jusante da barragem.

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eleições europeias | autarquicas

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Miguel Portas denuncia atraso na requalificação de minasMensagem ∑ Candidato afirma que está em causa a saúde pública

O candidato do Bloco de Esquerda ao Parla-mento Europeu, Miguel Portas, visitou as minas de Urânio da Quinta dos Bispos, na Cunha Baixa, em Mangualde para de-nunciar aquilo que acre-dita ser um atentado à saúde pública. “Nós sa-bemos que as minas da Urgeiriça, que funcio-naram até ao virar do século, tinham cerca de 500 trabalhadores e 120 já morreram de cancro. Isto não é só um pro-blema ambiental, mas também um problema de saúde muito sério”, afirmou o candidato.

O cabeça-de-lista do

BE acusa o Governo de ser incapaz de resolver o problema da reabilita-ção das minas de urânio já desactivadas, desper-diçando, assim, os re-cursos disponibilizados pela União Europeia.

“A reabilitação das minas é uma priorida-de da União Europeia. O que tem faltado é a comparticipação nacio-nal dos projectos”, refe-riu Miguel Portas, sa-lientando que “Portugal tem um atraso de déca-das a nível de defesa da saúde pública”.

O candidato recordou que nas útlimas décadas desapareceram em Por-

tugal 175 minas, 60 das quais eram minas de urânio e classificou de ninharia os fundos co-munitários que Portu-gal irá utilizar para re-abilitar estes espaços. Até 2013 apenas irão avançar seis projectos dos 60 que estariam em condições de ser lan-çados. Um investimen-to que, de acordo com Miguel Portas, não ul-trapassa os 14 milhões de euros.

Miguel Portas visi-tou as minas da Cunha-Baixa a convite da AZU - Associação Ambiental em Zonas Uraníferas.

O social-democrata, So-ares Marques vai avançar com a recandidatura à Câ-mara de Mangualde.

Durante a semana sur-giram notícias que davam como certo o afastamento do actual presidente da Câ-mara. O autarca terá mostra-do cansaço pela situação que tem vivido relativamente a um processo contra si, que corre no Tribunal Judicial de Mangualde, onde devido à aprovação, alegadamente ilegal, de um loteamento, o Ministério Público pediu a perda de mandato. Mas, ao início da noite de quarta-fei-ra, hora do fecho do Jornal do Centro era dada como certa a sua recandidatura. O anúncio formal será feito esta sexta-feira, em confe-rência de imprensa.

Soares Marques, em en-trevista ao Jornal do Cen-tro e á Rádio Noar, em Fe-vereiro, confirmou a sua

candidatura à Câmara de Mangualde, admitindo in-clusiva refazer a coligação com o CDS-PP. Mas, terá feito alguns recuos nos úl-timos tempos, chegando a tomar a decisão de não se recandidatar. No entanto, as várias movimentações do partido a nível distrital e mesmo nacional, terão influenciado o autarca a voltar com a decisão atrás, inclusive Soares Marques terá jantado na quarta-fei-ra com presidentes de junta do seu partido, para deline-ar a recandidatura.

O presidente da comis-são política distrital do PSD, José Cesário afir-ma que o seu “grande ob-jectivo” relativamente a Mangualde visava a recan-didatura de Soares Mar-ques. O dirigente mostra-se satisfeito e espera que “os mangualdenses lhe fa-çam justiça”. EA

Soares Marques avança

AUTARCADE MOIMENTA NÃO SE RECANDIDATA

O presidente da Câma-ra de Moimenta da Bei-ra, José Agostinho Cor-reia, eleito pelo PSD não se vai recandidatar. Há muito que se especulava sobre a possível saída da autarquia, mas a distrital do partido nunca confir-mou a seu afastamento.

O autarca justifica que “a equipa precisa de ser renovada, é preciso intro-duzir no espaço estratégi-co novas pessoas e novas ideias para os desafios do futuro”.

Luís Carlos Pereira da Silva, actual vice-pre-sidente da Câmara de Moimenta da Beira será o candidato do PSD à au-tarquia. EA/CPS

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14 Jornal do Centro

05 | Junho | 2009

negócios

A Peugeot- Citroën (PSA) de Mangualde vai ter um novo modelo para produção a partir do pri-meiro semestre de 2010. O anúncio, por parte do director geral da PSA, Juan Codina, garante a continuidade da fábrica em Mangualde e os pos-tos de trabalho de 800 funcionários.

O director escusou-se a adiantar qual vai ser o novo modelo, mas as-segurou que a PSA vai investir 23 milhões de euros para receber o novo veículo.

Os pormenores foram divulgados na segunda-feira, dia 1, na sede do

Ministério da Econo-mia. Juan Codina subli-nhou que o novo mode-lo vai permitir “manter os investimentos e dar continuidade à fábri-ca”. A produção do novo modelo não vai, contu-do, criar novos postos de trabalho, apenas irá manter os existentes. Se-gundo o director da PSA, o novo modelo vai tam-bém permitir a redução do lay-off. Juan Codina prevê que a partir de Ju-nho o lay-off seja reduzi-do para um ou dois dias, uma vez que em Maio houve uma paragem de cinco dias.

Para o ministro da

Economia, Manuel Pi-nho, trata-se de “um pro-jecto de interesse estra-tégico”. Por isso, a pro-dução do novo modelo não terá incentivos fis-cais, mas terá beneficíos financeiros.

O ministro referiu que a PSA Mangualde é um exemplo de empresa que mostra que o caminho a seguir em tempos de crise passa por “não bai-xar os braços”. Manuel Pinho salientou que este novo investimento ga-rante que a “fábrica con-tinua a apostar em Por-tugal” e que a PSA “está contente com a competi-tividade em Portugal”.

Os primeiros investi-mentos necessários à in-dustrialização deste mo-delo irão decorrer duran-te o segundo semestre de 2009. A empresa pre-vê ainda que nesse pe-ríodo sejam realizadas as primeiras pré-séries, de forma a permitir a sua normal produção duran-te o primeiro semestre de 2010. O ritmo de pro-dução será de 160 carros por dia.

O presidente da Co-missão de Trabalhado-res, Jorge Abreu diz-se surpreendido com a no-tícia. “Ficámos surpre-endidos. Só soubemos da notícia pela Comuni-

cação Social. Temos ali-mentado a ideia de que é necessário a criação de um novo projecto aqui [PSA de Mangualde]

rentável que crie postos de trabalho”.

Ana Filipa [email protected]

Peugeot-Citroënvai produzir novo modelo em 2010Anúncio ∑ Veículo vai assegurar os 800 postos de trabalhos

A Empresa vai investir 23 milhões de euros

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REGULARIZAÇAO�DE�VINHAS�ILEGAIS�

DECORRE�AT�FINAL�DE�JUNHO�

PRÉMIO AO ARRANQUE DE VINHA

ATÉ FINAL DE JULHO

Está aberto o prazo, desde 1 de Junho até 31 de Julho, para apresentação de

candidaturas ao prémio ao arranque de vinha, para a campanha de 2009/2010.

Os candidatos ao prémio ao arranque devem apresentar a candidatura em

impresso próprio, nas Direcções Regionais de Agricultura e Pescas (DRAP) da

área à qual pertence a maior parte da superfície a arrancar, com toda a

documentação exigida.

Esta medida tem como objectivo, permitir que os produtores com as áreas de

vinha menos competitivas abandonem a actividade, sendo-lhes atribuída uma

ajuda ao hectare arrancado, com prémio calculado em função do rendimento

histórico.

Os critérios de prioridade estabelecidos privilegiam os agricultores com idadeigual ou superior a 55 anos que pretendam arrancar a área total da sua exploração, dando-se preferência às explorações de menor dimensão.

Os candidatos que beneficiem de um prémio ao arranque podem candidatar-

se, para as superfícies em causa, ao regime de pagamento único (RPU), no

ano seguinte ao do arranque.

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Para mais informações dirija-se aos serviços das Direcções Regionais de Agricultura e Pescas da sua região

Os�viticultores�com�vinhas�ilegais�têm�até�ao�dia�30�de�Junho�de�2009�oportunidade�de�regularizar�a�sua�situação�junto�das�Direcções�Regionais�de�Agricultura�e�Pescas�da�sua�região.�Sem�a�regularização,�além�das�sanções�previstas,�as�superfícies�plantadas�antes�de� 1� de� Setembro� de� 1998� não�poderão�beneficiar� de� quaisquer�medidas�de� apoio�nacionais�ou�comunitárias.�

Esta� regularização� obrigatória� das� vinhas� ilegais� deriva� da� reforma� da� Organização�Comum� do� Mercado� Vitivinícola,� aprovada� pelo� Regulamento� (CE)� n.º� 479/2008,� do�Conselho,� de� 29� de� Abril,� cujas� regras� de� aplicação� estão� definidas� na� Portaria� n.º�974/2008,�de�1�de�Setembro.�

Apenas�podem�ser�regularizadas�as�vinhas�plantadas�até�31�de�Agosto�de�1998,�sem�um�direito�de�plantação�correspondente.� Já�as�plantações�efectuadas�após�esta�data�ficam�sujeitas�ao�arranque�obrigatório�no�prazo�de�dois�meses�após�notificação�pelo�Instituto�da�Vinha�e�do�Vinho�I.P.�

Os� pedidos� de� regularização� devem� ser� apresentados� até�30�de� Junho�de�2009,� nos�serviços� das� Direcções� Regionais� de� Agricultura� e� Pescas� (DRAP)� da� área� onde� se�situam� as� plantações.� Quanto� às� vinhas� ilegais,� que� não� estiverem� regularizadas� no�referido�prazo,�devem�ser�objecto�de�arranque�pelos�produtores,�a�expensas�suas,�ou�pelo�proprietário�da�parcela,�no�caso�de�este�se�encontrar�na�posse�da�vinha.�

Os�produtores�que�não�tenham�regularizado�as�plantações�nos�prazos�previstos�ficam�sujeitos�a�uma�sanção�anual�no�valor�de�12�000�euros�por�hectare,�o�que�acontecerá�pela�primeira�vez�a�partir�de�1�de�Julho�de�2010,�até�ao�arranque�daquelas�plantações.�

Já�aos�detentores�de�vinhas�plantadas�após�31�de�Agosto�de�1998,�sem�um�direito�de�plantação� correspondente,� é�lhes� imposta� uma� sanção,� a� aplicar� por� períodos�sucessivos� de� 12� meses,� também� no� valor� de�12.000� euros� por� hectare,� até� que� se�verifique�o�arranque.�

O� primeiro� período� de� 12� meses� inicia�se� a� partir� de� 1� de� Janeiro� de� 2009� para� as�plantações� ilegais�existentes�a�1�de�Agosto�de�2008.�Para�as�vinhas� ilegais� instaladas�após� 1� de� Agosto� de� 2008,� a� contagem� dos� 12� meses� inicia�se� a� partir� da� data� de�plantação.�

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Jornal do Centro05 | Junho | 2009

15INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

A Associação Em-presarial da Região de Viseu (AIRV) em par-ceria com a Escola Su-perior de Tecnologia de Viseu (ESTV) e a Expovis, está realizar a 3ª edição da Expotec, Tecnologias e Inova-ção Viseu, até domin-go, dia 7, no Pavilhão Multiusos da Feira de São Mateus.

Esta iniciativa pre-tende funcionar como uma montra de inves-tigação e desenvolvi-mento tecnológico da região, mostrar o di-namismo do tecido empresarial e incen-tivar a motivação pelo estímulo da curiosi-dade dos jovens, para tal a organização con-ta com a participação activa das empresas,

escolas e inst itu i-ções.

A terceira edição, inaugurada na quarta-feira conta com diver-sas áreas de interesse, desde exposições, ao espaço ciência, cons-tituído pela apresenta-ção de experiências e jogos de apoio, direc-cionados para os mais novos, colóquios e um espaço direccionado para a criatividade e inovação das empre-sas e para os indiví-duos mais criativos da região, “a base é sempre a mesma, de-senvolvimento tecno-lógico da região tanto a nível das empresas como das escolas”, re-mata, Francisca Pei-xoto responsável pela organização.

Expotec até domingo no Multiusos

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A Visabeira está a ne-gociar a entrada num projecto de construção de linhas de transporte de energia nos Emira-dos Árabes Unidos. O anúncio foi feito pelo v ice-presidente do grupo de Viseu. Pau-lo Varela integra a co-mitiva empresarial do ministro da Economia, Manuel Pinho, que está a realizar uma viagem de três dias aos Emira-dos Árabes Unidos.

“Tivemos contac-tos com a autoridade que gere a rede eléc-trica para estudarmos

a possibilidade de en-trar nos projectos de construção de linhas de transporte de ener-gia», afirmou aos jor-nalistas Paulo Varela, à chegada a Abu Dha-bi.

O vice-presidente da Visabeira explicava tambem que ia aprovei-tar a visita oficial aos Emirados Árabes Uni-dos para apresentar o portefólio da empresa na área energética e, ao mesmo tempo, ten-tar incrementar a pre-sença da Vista Alegre no mercado arábico.

Visabeira negoceia entrada no negócio da energia nos EmiradosAnúncio ∑ Vice-presidente viaja com o ministro da economia

A Vice-presidente da Visabeira, Paulo Varela

A quedados preços

Clareza no Pensamento

Segundo o Instituto Na-cional de Estatística (INE), Portugal registou em Mar-ço de 2009 uma variação de -0,4 por cento, em ter-mos homólogos, do Índice de Preços no Consumidor (IPC). Em Abril a redução dos preços foi ainda mais acentuada (-0,5 por cento). Estes valores são historica-mente baixos (resultados similares remontam aos anos 60). Começa a falar-se em deflação e nos seus pe-rigos potenciais. Convém, por isso, procurar clarificar aqueles números.

Como se mede a varia-ção dos preços (inflação)? A inflação avalia-se através do IPC, que é um indicador que mede a evolução, em termos relativos, do custo de um conjunto de bens e serviços (cabaz), conside-rado representativo da es-trutura de consumo das fa-mílias. Em Portugal o cabaz engloba mais de 1100 bens e serviços, repartidos por 12 classes.

E o que é a taxa de varia-ção homóloga? A taxa de variação homóloga do IPC, medida para um determi-nado mês, compara o IPC desse mês com o IPC regis-tado no mesmo mês do ano anterior. Assim, o valor de -0,4 por cento verificado em Março de 2009, obtém-se pela comparação do IPC desse mês (99,5) com o valor de 99,9 registado pelo IPC em Março de 2008 [(99,5-99,9)/99,9 x 100 = -0,4 por cento].

E s t a r e m o s , e n t ã o , em deflação? Por oposi-ção a inflação, a deflação corresponde a uma redu-ção geral, ou abrangente, dos preços dos bens e servi-ços ao longo de um período

de tempo prolongado. Ora não foi exactamente isso que se passou.

O IPC é um indicador da variação dos preços mas em termos médios, poden-do os preços dos vários bens e serviços evoluir de formas diversas. E foi o que aconteceu. Tomando Abril como referência, en-tre Abril de 2008 e Abril de 2009 verificou-se uma queda (em média) conside-rável nos preços da classe 7 (Transportes), reflectin-do sobretudo a significa-tiva redução ocorrida nos preços dos combustíveis. Os preços de outras clas-ses também caíram (em média), como os da classe 1 (Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas) e da classe 9 (Lazer, recreação e cultura), mas em muito me-nor dimensão. Em contra-partida, os preços dos bens e serviços de outras clas-ses aumentaram, em mé-dia, como, por exemplo, os das classes 4 (Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis ) e 11 (Restaurantes e hotéis).

C o m o a v a r i a ç ã o homóloga em Abr i l de 2009 foi de -0,5 por cento, isto significa que a redução verificada, em média, nos preços de algumas classes, superou o acréscimo re-gistado, em média, noutras classes.

Não se trata ainda, pois, e para já, de uma queda gene-ralizada dos preços dos bens e serviços. Não deixa de ser, no entanto, uma situação anormal (a qual resulta cer-tamente, em larga medida, da actual conjuntura econó-mica, com uma manifesta crise de procura) que mere-ce toda a atenção. É que um eventual fenómeno de defla-ção comporta perigos que é fundamental evitar.

Joaquim SimõesDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

FORUM TEMNOVO ESPAÇOAO AR LIVRE

O Forum Viseu abriu um novo espaço de convívio e lazer na alameda do cen-tro comercial. O Atrium Café é composto por uma esplanada ao ar livre com decoração moderna e um conceito zen.

Além de cocktails inova-dores e menus especiais, o espaço convívio propõe muita música numa tem-porada de surpresas.

Para a administração do Forum o Atrium Café “pretende ser um espaço de descontracção e con-vívio, criado a pensar no bem-estar dos visitantes”.

RESTAURANTE NASCE NO CAIS DA FERRADOSA

Em tempos foi uma es-tação de comboio, hoje está transformado num restaurante panorâmico e faz parte do roteiro tu-rístico do concelho de S. João da Pesqueira.

O Cais da Ferradosa/Restaurante Bar, na Fre-guesia de Vale de Figueira foi inaugurado no sábado. Concessionado pela au-tarquia à empresa TRAT - Actividades Turísticas, Lda, o novo espaço pre-tende ser um projecto de atracção turística para o concelho.

A câmara escreve em comunicado que aquele que foi “em tempos um lu-gar de chegada e de par-tida de passageiros e de mercadorias, continua a ser um lugar de partida para uma viagem pelos prazeres da gastronomia duriense”.

DR

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16 Jornal do Centro05 | Junho | 2009

desporto Organizado pelo grupo de Actividade Física e Desportiva do Agrupamen-to de Escolas da Grão Vasco, decorre no próximo dia 8 de Junho, pelas 9h30, no Campo Alves Madeira, no Fontelo, com a presença de cerca de 600 crianças, das várias escolas do 1º Ciclo do Agrupamento Grão Vasco.

D 1º Animação Em Corpo São

O D e s p o r t i v o d e Mangualde venceu a Taça Sócios de Mérito da Asso-ciação de Futebol de Viseu e fez a tão ansiada “dobra-dinha”. Juntou, na mesma época, os triunfos no cam-peonato e na taça, as duas mais importantes provas do calendário oficial da Associação de Futebol de Viseu.

Foi com uma vitória por

2 a 0, frente ao Moimenta da Beira, que a formação de Jorge Valente garantiu a revalidação do troféu já conquistado na época pas-sada.

Um jogo bem disputa-do, por vezes mesmo “de-masiado” disputado, onde fica como nota importante a presença de muito públi-co nas bancadas do Fonte-lo. Adeptos das duas equi-

pas deram um colorido es-pecial ao jogo.

Amilcar e Janeiro foram os marcadores de serviço neste desafio, que termi-nou com uma vitória justa do Mangualde, embora o Moimenta da Beira nunca tenha baixado os braços. Ainda marcou nos minutos finais, mas o golo foi bem anulado por fora de jogo. Ainda protestaram os joga-

dores, pois havia um atleta do Mangualde sobre a li-nha de golo mas, a verda-de, é que era o único entre a linha de baliza e a bola, e a lei obriga a que haja dois jogadores, para que não seja apontado fora-de-jogo. Manuel Fernandes, guar-da-redes do Mangualde, havia ficado fora da bali-za no desenvolvimento do lance. GP

Taça Sócios de Mérito

Desportivo de Mangualde fecha época com “dobradinha”

A Mangualde revalidou vitória na Taça Sócios Mérito

A Empate do Tondela em Anadia beneficiou o Académico de Viseu

Jornada do tudo ou nada Tondela∑ Vencer o Fiães para não depender de terceiros

Em 90 minutos de fute-bol, Académico de Viseu e Tondela vão jogar uma época.

Na última jornada da Fase de Subida da III Di-visão Nacional, série C, as duas formações estão em condições de lutar pelo acesso à II Divisão B.

Teoricamente, mais fa-cilitada a tarefa do Des-portivo de Tondela já que uma vitória frente aoFiães garante, de imedia-to, a subida. Até mesmo o empate ou a derrota po-derão não impedir a subi-da, caso o Académico não vença o Anadia no estádio do Fontelo.

Já para o Académico as contas são simples de fa-zer. Só uma vitória inte-ressa. Se for por dois go-los de diferença, a subida é imediata.

Se for pela vantagem mí-nima, também poderá ser-vir, mas aí teria o Tondela obrigatoriamente que em-patar, ou perder, com oFiães. Isto para que as três formações terminem com 40 pontos, o que obriga-ria a que fosse aplicado o coeficiente desta fase fi-nal como critério de de-sempate. Aí o Académico ficará em vantagem, por-

que ficaria com um coefi-ciente de 1 ponto ( 6 pon-tos conquistados em 6 jo-gos disputados), enquanto Tondela e Anadia ficariam com um coeficiente infe-rior a 1 ponto (5 pontos em 6 jogos).

Subiriam, nesta situa-ção, Académico de Viseu e Anadia.

Isto porque, face à su-bida do Académico de Viseu, contaria o tercei-ro critério de desempate para Tondela e Anadia (a maior diferença entre o número de golos marca-dos e o número de golos sofridos pelos clubes em-patados, nos jogos reali-zados na fase da prova), já que o segundo (diferen-ça entre o número de go-los marcados e o número

de golos sofridos, entre as equipas empatadas) resul-ta em nova igualdade ( 0 a 0 nos dois jogos entre es-tas duas equipas). Ou seja, face ao terceiro critério de desempate, o Tondela te-ria desvantagem para o Anadia, já que a formação da Bairrada tem uma clara vantagem neste critério.

Em suma, para que Viseu f ique com duas equipas na II Divisão Na-cional, terá o Académico que vencer por dois golos de diferença e o Tondela vencer o Fiães.

Nesta altura, perante to-dos estes cenários, apenas uma certeza. Na próxima temporada Viseu terá, pelo menos, uma equipa na II Divisão.

Gil Peres

III DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE CZ

9ª jornada (Subida)

Tocha 1 4 Ac. Viseu

Anadia 0 0 Tondela

Fiães 1 1 Cinfães

Classificação

1.Anadia 9 5 4 0 11-2 39

2.Tondela 9 5 2 2 15-11 38

3.Ac. Viseu 9 4 3 2 13-10 34

4.Cinfães 9 1 5 3 13-16 30

5.Tocha 9 2 3 4 7-13 30

6.Fiães 9 0 3 6 9-16 28

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10ª jornada - (06/05/09) 16h00

Cinfães - Tocha

Ac. Viseu - Anadia

Tondela - Fiães

Académico∑ Vencer o Anadia e por dois, de preferência

Page 17: Jornal do Centro - Ed377

Este suplemento é parte integrante da ediçãonº 377 de 05 de Junho de 2009 do semanário Jornal do Centro e não pode ser vendido separadamente.

B BOOFF OORRMMAA

e BEM-ESTAR

SUPLEMENTO

Textos: Tiago Virgílio PereiraGrafismo: Marcos Rebelo

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Page 18: Jornal do Centro - Ed377

C o m o Ve r ão á por ta e as tempe-raturas a aumen-

tarem exponencial-mente, as pessoas, al-

gumas inconscientemente

levadas pela publicidade abusiva ao ideal de beleza e de perfeição, querem a todo o custo tonificar o corpo. Se no Inverno a roupa esconde o “pneuzi-nho”, e alguma gordura acumulada, os meses de Verão são propícios a rou-

pas mais leves e curtas, e a condição é mesmo estar em forma. As idas ao ginásio aumentam, mas se puder fa-zer-se exercício e ao mesmo tempo não gastar dinheiro isso sim é mesmo o ideal. Nesse sentido, as autarquias

disponibil izam por esta altura activi-dades despor tivas no sentido de pôr em forma as populações. É o caso da Câmara Municipal de Viseu, de São Pedro do Sul, de Tondela e de Santa Comba Dão.

Estar em forma depende de siAutarquias - Promovem actividades desportivas

O conhecer Viseu em bicicleta é um pro-jecto que per tence aliar a prática de uma actividade física em ambientes naturais e rurais, a uma ver tente pedagógica de co-nhecimento do concelho. Destina-se a to-dos os viseenses, essencialmente aos que habitam na cidade, e dispõem de espa-ços para andar l ivremente de bicicleta, é direccionado igualmente para os tur istas que v is i tam o concelho entre os meses de Maio e Setembro, proporcionando-lhes opor tunidade de conhecer alguns monu-mentos e desfrutar de belas paisagens. A Câmara Municipal de Viseu, com a colabo-ração do saber e experiência da secção de cicloturismo da Associação Académica de Viseu, definiu vários percursos, com diver-sos níveis de dificuldade.

Conhecer Viseu em bicicleta

As Manhãs Desportivas é um projecto de promoção da prática de actividades físicas, com especial desta-que para as actividades de fitness, yoga, tai chi, shiat-su e aventura, associadas ao lazer e bem-estar e que conta com a colaboração dos vários ginásios/health

clubs de Viseu. Encontra-se intimamente relacionado com o “Conhe-

cer Viseu em Bicicleta”, pelas datas, horários e locais de realização, e acima de tudo pela complementaridade e conceito de família que se tem criado ao longo dos anos. A maior procura e adesão do segmento mascu-lino às actividades do “Conhecer Viseu em Bicicleta” é compensada pela participação do segmento feminino e crianças nas Manhãs Desportivas. A mudança do local, do parque da cidade para a cava de Viriato, não foi um entrave para a adesão das pessoas, segundo a organi-zação tem havido um crescimento progressivo do nú-mero de participantes. Quem reforça esta ideia é Sónia Nascimento, que no passado domingo foi a monitora das actividades, “apesar do intenso calor as pessoas aderem mais, eu sempre que posso venho ou na condi-ção de monitora ou como mera participante, o ambiente é fantástico”, enaltece. A monitora, ligada ao health clube FFitness, recomenda, “ praticar três vezes por semana exercício físico orientado, ter cuidado com o tipo de ali-mentação e beber muitos líquidos, sobretudo água”.

Manhãs desportivas

Atentos aos índices demográficos, a autarquia cont inua a dar espe-cial relevo ao segmento etár io dos seniores, população que tem vindo a crescer de forma gradual, fruto da diminuição dos níveis de natalidade e do aumento da esperança média de vida. Esta situação é entendida pela Organização Mundial de Saú-de (OMS) como uma das grandes vitór ias da Humanidade, mas tam-bém como um dos seus maiores de-safios.

Viseu tem estado atento a este de-safio e tem sabido encontrar estra-tégias que motivem os seniores a uma vida mais activa, não apenas do ponto de vista físico, mas também

na vertente social.O projecto Actividade Sénior, dirigi-

do para jovens com mais de 55 anos conta já com mais de um milhar de inscritos e 57 grupos de vários pon-tos do concelho com uma prática de actividades regulares de hidroginásti-ca, ginástica, dança, entre outras.

Além da prática de uma activida-de f ís ica pretende sensib i l i za r os prat icantes para os r iscos que o sedentarismo implica na sua quali-dade de vida e no inevitável proces-so de envelhecimento, mas, também, no papel que a actividade física e so-cial pode desempenhar na cr iação e manutenção do bem-estar nestas idades.

Actividade sénior

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Jornal do Centro05 | Junho | 20092

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Page 19: Jornal do Centro - Ed377

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P re te n d e -s e c o m a Fe i ra do Despo r to de V iseu aumentar o nível de v is ib i l idade e reco-nhec imento da o fe r t a despor tiva existente no concelho de Viseu, as-sim como das suas insti-tuições promotoras, mo-tivando e sensibilizando todos os visitantes para a impor tância da prát i-ca de actividades físicas regulares e da adopção de est i los de vida sau-dáveis.

Com este projecto os

seus v i s i t an tes têm a possibi l idade de expe-rienciar as actividades fí-sicas e desportivas pro-postas, criando aos seus p romoto res (g inás ios, health clubs, empresas de aventura), a oportuni-dade de contactar direc-tamente com potenciais novos c l ientes e refor-çando a criação de con-tactos e parcerias entre estes. A Feira do Des-por to de V iseu real iza-se no próximo dia 14 de Junho, no rossio.

Feira do desportoA criação da Rede Municipal de Percursos Pe-

destres do Concelho de Viseu, iniciada a 10 de Ju-nho de 2007, com o Percurso Pedestre da Ribeira de Várzea, em Calde, e, complementada, durante o ano de 2008, com a inauguração de mais 6 percur-sos nas freguesias de Campo, Cepões, Côta, Mun-dão, Santos-Êvos e S. João de Lourosa, pretende criar novos espaços de lazer e de contacto com a natureza, fomentando a prática de actividades físi-cas e aumentando a sensibilidade ecológica de to-dos os munícipes.

A concretização destes percursos pedestres pre-tende, também, valorizar todo o património cultural

e ambiental existente nestas fregue-sias, através da sua correcta inventa-r iação e preservação, contr ibuindo para o desenvolvimento local das freguesias envolvidas e dotando o concelho de novos pontos de atracção turística.

Neste sentido, a Câmara Municipal de Viseu, com a colaboração das Juntas de Freguesia, tem vindo a implementar um projecto de dinamização desta Rede Mu-nicipal de Percursos Pedestres, entre os meses de Maio e Setembro.

Percursos pedestres

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VISEU

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Teve início no passado mês de Mar-ço o projecto “Desporto Sem Idade – Mais Desporto, Mais Saúde”, promovi-do pela Câmara Municipal de S. Pedro do Sul, destinado a todas as pessoas do concelho com idade igual ou supe-rior a 55 anos.

Até ao momento, cerca de uma cen-tena e meia de seniores de várias fre-guesias do concelho de S. Pedro do Sul já estão a usufruir de aulas de gi-nástica e de hidroginástica.

Os objectivos do projecto “Desporto Sem Idade” passam por fomentar o desporto para todos; melhorar a qua-lidade de vida dos praticantes através da prática de actividade física regular e consequentemente o seu padrão de qualidade de vida; possibilitar o desen-volvimento das suas capacidades psi-comotoras, sociais e cognitivas, contri-buindo para a melhoria da auto-estima e a adopção de um estilo de vida sau-dável; promover a prática de activida-

des físicas para esta população alvo, incorrendo numa mudança de atitudes e na aquisição de novos hábitos para prevenção, manutenção e promoção da saúde; prevenir e/ou retardar o apare-cimento de algumas doenças; promo-ver a ocupação saudável dos idosos através da realização de actividades desportivas, minimizando assim o seu isolamento; e promover o gosto pela prática da actividade física, melhorar a autonomia funcional e social, estimular

o relacionamento social e afectivo.“Actualmente está provado cientifica-

mente que o exercício físico prolonga a vida, sendo também reconhecido que contribui para o desenvolvimento qua-litativo do processo de envelhecimen-to”, e foi nesse sentido que a autarquia de S. Pedro do Sul elaborou o projec-to com vista a melhorar a qualidade de vida das populações, principalmente de uma franja da população que mais ne-cessita de cuidados.

Aulas de ginásticae hidroginástica para os seniores

SÃO PEDRO DO SUL

A convite da Câmara Municipal de Viseu, em parceria com a Escola Superior de

Educação de Viseu (ESEV), Maria Moreira,

professora auxiliar na Uni-versidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) inserida

no depar tamento de ci-ências do desporto e co-

ordenadora cientif ica do projecto “menopausa em forma”, acei-tou o desafio e veio à cidade de Viriato

promover uma acção de formação de seis horas dedicada aos monitores da área das ciências do desporto.

Durante a manhã, a professora fo-cou o seu discurso no melhor cuidado desportivo da população sénior, sem esquecer a componente fundamen-tal da saúde int imamente relaciona-da, supor tando as suas palavras em orientações literárias. Durante a tarde focou-se em transmitir alguns proto-colos de fácil implementação no ter-reno e ainda na prescrição de exercí-cios. Na globalidade, “o objectivo des-

ta acção de formação foi implementar com alguns profissionais das ciências do despor to, as últ imas indicações da activ idade f ísica para o segmen-to populacional sénior ”, refere. “ Há um aumento considerável da popula-ção idosa, e o que eu pretendo é que esses anos sejam vividos com mais qualidade”, explica. Em jeito de con-clusão, a convidada enalteceu a im-portância da formação de novos téc-nicos da área do despor to, que pro-porcionem melhor qualidade de vida à população sénior.

A pensar nos senioresAcção de formação - No auditório da ESEV

TONDELA

A autarquia e a Asso-ciação de Professores de Desporto e Educação Física de Santa Comba Dão vão promover “ fé-rias despor tivas” gratui-tas, e para todos os in-te ressados, durante o mês de Julho. Estas fé-rias desportivas irão ser monitorizadas por profes-sores onde vai haver pas-seios de canoa, escalada, slide, rappel, orientação, desportos colectivos, btt, passeios pedestres, pis-cinas. Durante o mês de Agosto, nas festas da ci-dade, vão haver insufláveis e actividades radicais.

SantaComba Dão

Este projecto teve início em Janeiro de 2009 e termina a 20 de Dezembro de 2009. Actualmente existem 48 pro-jectos distribuídos em 24 freguesias do concelho. O número de utentes envol-

vidos é de 1.425 por semana. A nata-ção conta com 382 utentes que usu-fruem das condições da piscina muni-cipal de Campo de Besteiros, o número de técnicos envolvidos é de 28.

Projecto “saúde em dia” Olimpiadas da amizade – Carlos Costa

Para além destas iniciativas, o município tem investido forte na concepção, organização e apoio de projectos capazes de atingir e envolver grande número de praticantes, permitindo a prática de actividades físicas e desportivas de escolha livre, perspectivando uma oferta abrangente e ao gosto de cada um. Exemplo disso o projecto “Jogos Desportivos do Concelho de Tondela”.

As olimpíadas vão ter início no dia 11 de Julho de 2009 e terminam no dia 12 de Julho de 2009.A orga-nização é da Câmara Municipal de Tondela em parce-ria com a Câmara Municipal de Santa Comba Dão.

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professoversidade e Alto Dou

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O Donna Fit é um ginásio exclusi-vo para o sexo feminino, Pedro Pinto, sócio gerente, refere que ainda há al-gumas pessoas que não se sentem muito á vontade com o sexo oposto. O tempo de duração das aulas, acompa-nhadas sempre por um profissional da área, ou Pedro Pinto ou Liliana Jesus, também sócia gerente, varia entre os 30 e os 40 minutos, visto tratar-se de um circuito fechado sem paragens, e

porque o tempo cada vez mais é um bem precioso. O circuito é constitu-ído por 10 máquinas hidráulicas, 10 plataformas e 10 colchões e assen-ta em três máximas: tonificar a mas-sa muscular; perder peso e volume e ajudar na recuperação pós-parto. Não há idade certa para se praticar exer-cício, prova disso é a amplitude etária das instruendas do Donna Fit que va-ria entre os 16 e os 72 anos.

Só para mulheres

Apesar do crescimento ver t igino-so do número de mulheres que re-correm à cirurgia estética, o mesmo fenómeno é cada vez mais bem acei-te pelos homens, a explicação recai na vida activa e dinâmica que exige uma imagem cada vez melhor. Em Viseu existe o centro mascul ino de Estética da proprietár ia Fátima Car-valho, aqui o lema é dar “a resposta para proporcionar ao homem toda a atenção que ele merece”. Segundo a proprietária, “nos tempos modernos

que atravessamos, o homem, está cada vez mais a preocupar-se com a gestão da sua imagem pessoal”.

As ex igências da pele mascul ina são substancialmente as mesmas da pele feminina (hidratação e protec-ção solar), no entanto requerem pro-dutos estudados especificamente. A pele deve reflectir o interior, ser uma amostra da boa saúde e dar imagem de uma pessoa que se sabe cuidar.

O barbear é um factor agressivo im-por tante que faz diminuir a barreira

cutânea. A testosterona impede que a pele se regenere correctamente e favorece as irritações.

A pe le do homem, como é mais gordurosa, é por isso mais vulnerá-vel à oxidação e aos radicais livres.

Os homens têm uma c i rcu lação cutânea mais activa, numa pele que resiste menos ao calor e que trans-pira mais e com maior rapidez. Es-tes aspectos just i f icam a necessi-dades de p rodu tos com tex tu ras f rescas, l ige i ras e isentas de gor-

dura.Pa ra o co r p o o

melhor é o públ i-co masculino pro-por-se a uma mas-sagem corporal extre-mamente relaxante que é feita com pedras minerais e óleos essenciais. O objec-tivo é relaxar a muscula-tura corporal, minimizar o stress mental e aliviar ten-sões acumuladas.

Os homens também se cuidam

3 motivospara o homemse depilarA Higiene, para limitar odores da transpiração aumentados pelo

pêlo

A Estética, para não se submeterem a críticas dos outros

A Bem-estar e equilíbrio ao nível do corpo e da mente e seduzir, libertando-se de complexos

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o --s-extre-te que éminerais e O objec-

uscula-mizar o

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Apesar no número cres-cendo de homens que se

preocupa arduamen-te em preser var o bom aspecto exte-rior, cuidando-o, é

incontornável que, mesmo nos d ias de

hoje, estas preocupações ainda estejam mais associa-das às mulheres. Até porque

ainda não é comum ouvir-

se, “o meu homem ficou horas no ca-beleireiro”, e já o contrário é. É também certo que há cuidados que ambos têm e devem ter, como o cuidado da pele em situação de exposição solar prolonga-da, contudo o cuidado diário da mesma volta a tender mais para o lado feminino. Sendo assim, é relevante referir as ten-dências dos penteados, das unhas, dos truques para parecer mais elegante e o que fazer para ter um bronzeado mais bonito…nas mulheres, está claro.

(Com)vencem as mulheres

Para um bronzeado prefeitoA O sol é essencial para a produção e absorção da vitamina D pelo organis-

mo. A vitamina D para além de ajudar a proteger os ossos é responsável pelo bom humor. Mas o sol serve também para bronzear a pele e deixa-la mais bo-nita, por isso há alguns cuidados que não se devem ignorar.

A Na praia a exposição ao sol deve ser feita nas primeiras horas da manhã (das 9h às 11h) e nas últimas da tarde (das 16h às 18h)

A Utilizar um protector solar à prova de água

A Usar um factor de protecção mais elevado no rosto por tratar-se de uma das partes mais sensíveis do corpo, se fizer topless os cuidados são idênticos

A Para um bronzeado mais uniforme, uma esfoliação completa duas sema-nas antes é conveniente

A Comer muita cenoura, tomate e frutos vermelhos, alimentos ricos em vi-tamina A, ajudam a prolongar o bronzeado

Dicas para parecer mais magraA Usar um soutien que não dê a sensação que o

tronco é mais curto

A As cuecas não devem ser apertadas porque evi-denciam as gorduras

A Optar por calças e jeans de corte direito

A As cores sóbrias ajudam a alongar a silhueta

A Usar decotes e camisas com colarinhos e saia até ao joelho

A s f r a n j a s e s -tão de vol ta, e

as mulheres p a r e c e m r e n d i d a s a e s t a nova pro-p e n s ã o .

U s a m - s e c u r t a s , c o m p r i -d a s , a s -

s i m é t r i c a s , desfiadas. As f r a n j a s p o -dem ser usa-

das po r quase todas as pes-

soas, o que

é preciso saber é aquela que melhor se adequa ao rosto. “O cabelo ou muito comprido ou muito cur to é a grande tendência, o cor te intermédio passa assim a estar fora de moda, quem o diz é Susana Santos, propr ietár ia do cabeleireiro “Pó d´arroz”, na freguesia de Pascoal em Viseu. Para tornar os cabelos mais compridos e com isso an-dar na moda, o ideal é o público feminino recor-rer “ao uso de extensões em banda, até porque a sua apl icação uti l iza um método bastante ef i-caz e muito mais económico”, “ as extensões in-dividuais estão completamente desactualizadas”, aler ta. “Outro penteado inovador para este Verão é o que torna o cabelo “bagunçado”, ou seja, um penteado despenteado que pr ivi legia o look na-tural”, refere.

Quanto às cores, as claras dominam as prefe-rências do, exigente, público feminino, “ sobretu-do o loiro ou o loiro platinado, conclui.

“O cabelo ou muito comprido ou muito curto é a grande tendência”

No que diz respeito ás unhas, a tendência é as unhas de gel, compridas e ovaladas. Quanto ás unhas dos pés, normalmente acompanham as ten-dências das unhas das mãos

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ProciclarA Prociclar surgiu no

ano de 1999 da vontade do seu gerente, Armando José Abranches Amaral, em abrir uma loja capaz de fazer a diferença no mundo do ciclismo. Des-de então, dedica-se ao comércio de bicicletas e acessórios para, BTT, Cic l ismo, BMX, Tr ia l e Lazer. Ano após ano, re-gista um crescimento na sua act iv idade, cresci-mento esse, sustentado pelo dinamismo impos-to pelos colaboradores que a compõe, pela par-ceria e representação de marcas de sucesso, não só de Portugal, como do

mundo e também muito importante, de todos os que acreditam e fazem

da Prociclar uma marca de sucesso, os nossos clientes.

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Tonificar e crescerO grupo FFitness dis-

põe de um moderno he-alth club bem perto do co-ração da cidade de Viriato. Assim, neste espaço po-derá encontrar todas as modalidades que o mo-derno health club tem para si, um requintado SPA e ainda um cabeleireiro. O crescimento do grupo re-leva sinais evidentes, pro-

va disso é inauguração, para breve, de mais heal-th clubs no país. O próxi-mo situa-se no norte, em Gaia propriamente, con-tudo o sul não foi esque-cido, e Évora e Algarve anseiam pelas primeiras aulas. Segundo António Estanqueiro, gerente, este aumento de health clubs vai proporcionar idas mais

frequentes ao ginásio por parte dos clientes, inde-pendentemente do local do país onde se encon-tram. Em Benavente, Por-to, poderá encontrar em breve o FFitness woman e o FFitness SPA. O comér-cio de artigos desportivos é também uma “modalida-de” do grupo que alia fun e fitness.

As Termas de Alcafache Spa Termal voltaram ás origens inspirando-se nos verdadeiros Hammams tradicionais.

Assim, nascem as “Tradições do Orien-te” que são novos tratamentos únicos 100 por cento biológicos, e uma novidade em Portugal, disponível agora a 10 quilóme-tros de Viseu, nas margens do rio Dão.

São Rituais Ancestrais inovadores como o banho hammam oriental, com elementos de esfoliação (sabão preto bio-lógico), massagem corporal completa,

com mel e óleo de Argane e envolvimen-tos com rhassoul (argila de Marrocos). Por fim aplica-se de um creme hidratante com aroma perfumado a “flor de laran-jeira”, que vai deixar a pele hidratada, re-confortada e perfumada. Para completar há igualmente tratamentos para o rosto, como o tratamento desintoxicante do de-serto. Depois relaxe numa cama de des-canso aquecida frente a uma paisagem verde e calmante, e beba um delicioso chá de menta.

À conquista do oriente

Os solár ios permitem ter um bron-zeado bonito durante todo o ano, sem ter que se expor ao sol. Pode ser feito em camas e cabines de bronzeamen-to, mas as técnicas mudam constan-temente tornando-se cada vez mais seguras e confor táveis. O tom bron-zeado é feito através de luz ultravioleta A e de ultravioleta B. Alguns especia-listas referem os efeitos nocivos des-tes raios: envelhecimento precoce da pele, risco de cancro e descalcificação dos ossos.

SolárioCuidados a terquando vai ao solárioA Deve submeter-se a apenas

uma sessão por dia de raios ultra-violetas e dar um descanso de 48 horas para a próxima sessão

A Deve parar se reparar em alguma alergia, inflamação ou bo-lha

A Não deve usar bijuterias, maquilhagem e perfume

A Deve usar sempre protec-

tores nos olhos para não correr o risco de queimar a córnea

A Não deve apanhar os raios directamente nos mamilos

A É contra - indicado para grá-vidas

A Após cada sessão deve in-gerir muita água, para não desi-dratar e para intensificar os efei-tos

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À medida que os preços dos alimentos aumentam, existe a tendência de procu-rar soluções fáceis e mais em conta como os “fast foods” e alimentos acondicionados. Mas o baixo custo não tem obrigatoriamente de signifi-car baixa qualidade. De facto, alguns dos mais baratos ali-mentos que se podem com-prar são os melhores para uma alimentação saudável.

Independentemente de vi-vermos uma época de crise (ou não), todos nós gosta-mos de receber o máximo pelo dinheiro que pagamos. E quando o assunto é a co-mida, parece que estamos todos mais virados para a quantidade do que para a qualidade. Senão vejamos, cada vez mais os menus dos restaurantes procu-ram cativar pela quantida-de de alimentos na traves-sa, os carrinhos das com-pras estão carregados de alimentos processados e de alimentos chamados “de dieta”, mas que só têm va-lor económico se olharmos ao peso, porque se a nos-sa atenção se centrar no va-lor nutricional então o pre-ço pago por estes produtos não se fica pelo total no ta-lão de compras. A esse va-lor temos de acrescentar as despesas em suplementos

alimentares (vitaminas e mi-nerais) que irão equilibrar o balanço entre energia e nu-trientes. E em último caso, teremos ainda de adicionar as despesas resultantes dos problemas de saúde que in-variavelmente surgem com o consumo de alimentos pou-co equilibrados.

A solução passa por co-meçarmos a dar mais valor à qualidade nutricional dos alimentos que ingerimos e menos à quantidade. Os restaurantes só deixarão de apostar na quantidade quan-do os seus clientes exigirem qualidade nutricional em de-trimento da quantidade, e o mais engraçado é que nesse dia os preços das refeições poderão ser mais baixos e as margens dos empresá-rios da restauração mais al-tos. E não se esqueça, en-quanto faz as suas compras, para obter mais nutrição pela menor quantidade de dinhei-ro, a melhor forma é ficar pela periferia, junto às frutas e aos vegetais, aos cereais e legu-minosas, à carne, ao peixe e produtos lácteos.

Para terminar, deixo uma questão:

Será que todos os alimen-tos que tem consumido já existiam há 50 anos?

Ricardo NunesNutricionista

O Preço da nossa alimentação

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SugestõesA O pequeno-almoço é a principal refeição do dia, por isso, nunca abdique desta refeição

A Coma sopa nas duas refeições principais

A Beba água ou chã, os refrigerantes contribuem para a retenção de líquidos

A Coma fruta

A Evite as farinhas brancas

A Substitua o café por chá verdeCom a aproximação do Verão surgem mais notícias sobre

dietas e comprimidos milagrosos. Contudo, o verdadeiro caminho para perder peso de forma natural é através do exercício físico e de uma alimentação equilibrada.

Dieta

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Cdietcam

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Opinião

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17MODALIDADES | DESPORTO

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O Pavilhão do Inatel, em Viseu, vai receber a Final-Four do Campeo-nato Nacional de Basque-tebol, masculinos, no es-calão de sub-16.

A prova, organizada pela Associação de Bas-quetebol de Viseu, vai dis-putar-se ao longo de dois dias. Primeiro as meias-finais, marcadas para dia 13 de Junho, seguindo-se, no dia 14, a disputa da fi-nal que apurará o Cam-peão Nacional.

Em competição vão es-

tar quatro equipas, entre as quais, a formação do Gumirães, à qual se jun-tam Angra Basket, CAB e Chamusca.

1ª Jornada - 13/0615h00

Gumirães - AngraBasket 17h00

Chamusca - CAB

Final - 14/0615h00

Vencedores dos jogos da 1ª jornada

Basquetebol

Final-Four Sub-16 joga-se em Viseu

Fechou a época no Campeonato Distrital de Escolas, da Associa-ção de Futebol de Viseu, que consagrou a Footla-fões – Associação Aca-démica de Actividades Desportivas como Cam-peã Distrital, numa com-petição que contou com 39 equipas.

Disputando a fase fi-n a l com a s equ ipa s do s P i n g u i n z i n ho s (Santa Comba Dão) e Académico de Viseu, a equipa de São Pedro do Sul, com atletas entre os 9 e os 11 anos, não perdeu um único ponto, vencen-do a competição.

Um feito conseguido na fase final, mas que vi-nha já sendo habitual no resto da época. É que a Footlafões não perdeu um único jogo, conta-bilizando apenas 3 em-pates ao longo de toda a prova, tendo vencido to-dos os jogos disputados no Estádio Municipal da Pedreira.

Para os responsáveis pela equipa técnica, foi “terminar com chave de ouro”, já que para a maio-ria dos atletas a tempo-rada fechou um ciclo na sua formação, e na liga-ção ao cube. Sobe de es-calão etário e, como tal,

já que a Footlafões não tem escalões acima das Escolas, vão ser “obriga-dos” a mudar de clube.

A Footlafões é um clu-be vocacionado para a formação, tendo recente-mente criado a equipa de competição, sendo ape-nas o segundo ano que compete a nível oficial.

Actualmente esta As-sociação para além da equipa de competição com 18 atletas, desenvol-ve trabalho de formação com mais 35 atletas, com idades compreendidas entre os 5 e os 11 anos.

Pa ra a h istór ia daFootlafões, e deste título

de Escolas, ficam: Jogadores - Francisco

Cardão, Artur Almei-da, Gonçalo Coelho, Cláudio Matos, Diogo Costa, Rodrigo Rocha, Bernardo Moreira, João Lima, Paulo Mendes, Hugo Cardoso, Bruno Campos, Miguel Almei-da, Ruben Correia, João Manuel, João Norberto, João Albino, Rita Bro-tas

Treinadores: Carlos Daniel Ferreira e José Miguel Pereira

Directores: Pedro Cos-ta, António Girão, Pau-lo Roque e Miguel Cam-pos. GP

A A festa dos jovens jogadores da Footlafões

Associação de Futebol de Viseu - Escolas

Footlafões campeã distrital

Campeonato Nacional de Ralis

Carlos Matos procura pontos no FC Porto

O piloto sampedrense, Carlos Matos, vai ao Rali do FC Porto, que se dispu-ta hoje e amanhã, procurar somar mais pontos para o Nacional de Ralis, onde dis-puta o Campeonato 2L/2RM (dois litros e duas rodas mo-trizes).

Na despedida das provas disputadas em piso de ter-ra, e antes da entrada na fase de asfalto, onde o Clio S1600 é muito mais competitivo, Carlos Matos procura pon-tos para se manter na corri-da pelos primeiros lugares,

adiando as grandes decisões do título para o asfalto.

Bi-Campeão nas duas úl-timas épocas, na compe-tição para carros até 1600 cc, Carlos Matos, nave-gado por Vasco Ferreira, chega ao Rali do Futebol Clube do Porto na terceira posição deste campeona-to, depois do terceiro lugar no Rali Torrié, única prova que pontuou para este tro-féu. O Rali de Portugal e o Rali dos Açores não conta-ram para esta competição 2L/2RM. GP

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18 Jornal do Centro05 | Junho | 2009DESPORTO | MODALIDADES

Futsal

Augusto Assunção mais um ano no Viseu FutsalAugusto Assunção e a

direcção do Viseu Futsal 2001 chegaram a acordo para mais um ano a orien-tar a equipa sénior.

Na equipa técnica con-tinuará a contar com a co-laboração de David Sousa e com a entrada de Dário Figueiredo que substitui rá Ricardo Matos

Depois de duas épo-

cas de ligação ao clube viseense, onde o técni-co conseguiu a subida à II Divisão Nacional, e um honroso 5º lugar nes-se mesmo campeonato, direcção do clube e trei-nador já se encontram a preparar a próxima épo-ca. O objectivo passa por melhorar a classificação obtida esta temporada.GP

Liga de Futsal Sosel Seguros 2009

Loja dos Campeões confirma ser uma das favoritasA primeira jornada da

II Liga Empresarial de Futsal - Liga Sosel Segu-ros 2009, organizada pelo Viseu Futsal 2001, colo-cou frente-a-frente duas das favotitas à vitória fi-nal na prova.

Mais forte a Loja dos Campeões que derrotou o Lanxeirão por 3 a 1. Uma liderança na classificação

consolidada na segunda ronda desta prova com a vitória sobre a Viservice.

Segunda ronda onde um dos jogos mais esperados, entre Matproject e HCF Gessos, outras duas for-mações com aspirações nesta prova, foi adiado.

Os jogos decorrem no Pavilhão Soíma, com en-trada gratuita. GP

A Augusto Assunção

Liga Sosel Seguros 2009

RESULTADOS

1ª JornadaCTT 1 7 MatprojectCM Viseu 1 5 HCF GessosLanxeirão 1 3 Loja CampeõesSoíma (23 Jun - 21h15) Viservice

2ª JornadaMatproject (adiado) HCF GessosCTT 6 0 SoímaViservice 4 7 Loja CampeõesCM Viseu 2 8 Lanxeirão

Um título Nacional e dois terceiro lugares. Foi excelente a prestação dos judocas viseenses no Cam-peonato Nacional de Judo que decorreu no Pavilhão do Estádio Universitário de Lisboa.

Destaque, nos respecti-vos escalões, para Beatriz Mogas , atleta do Judo Clube

Viseu, que viria a sagrar-se campeã nacional.

Referência ainda para as prestação dos irmão Bem-Haja Ribeiro, Pedro e Miguel, judocas do Dínamo Clube Estação, que termi-naram no terceiro lugar.

Quanto a João Sá, do Dí-namo Clube Estação, foi sé-timo classificado.

Um dia histórico para o desporto viseense, e para o judo, em particular, com a conquista de 3 medalhas nesta competição ao mais alto nível.

Os judocas trabalham com o Mestre António Bo-loto, o grande responsável pela formação e evolução destes atletas. GP

Judo

Três medalhas para Viseu nos campeonatos nacionais

A A delegação viseense que participou nos nacionais de Judo

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Page 27: Jornal do Centro - Ed377

culturasDestaque expos

ATELIER INFANTILFUTURO SUSTENTÀVEL∑ DIA 6 | SÀB |11H30NESTA OFICINA, AS CRIANÇAS APRENDEM O CONCEITO DE DESENVOL-VIMENTO SUSTENTÁVEL. VÃO RECONHECER AS FORMAS DE ENERGIA MAIS AMIGAS DO AM-BIENTE E A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS.

FÓRUM MIÚDOSESCOLA DE BALLET E DANÇA DO INATEL ∑ DIA 6 | SAB | 16H00ESPECTÁCULO INFANTO-JUVENIL COM PEQUENOS BAILADOS MODERNOS, MUITO RITMADOS, COM MÚSICAS DA DISNEY, SHAKIRA, MADONNA E ABBA.

EM CONCERTORUN4BULLET

∑ DIA 6 | SAB| 21H30Oriundos de Viana do Cas-telo, os Run4bullet caracte-rizam-se por ter um espírito livre e músicas enérgicas, abordando nos seus princi-pais temas os comportamen-tos sociais do homem.

EM CONCERTOPELTZERNOVO TALENTO FNAC ‘09∑ DIA 7 | DOM | 17H00Fruto da interacção homem-máquina, PELTZER nasce no ciberespaço em 2006 tendo residência em http://www.myspace.com/peltzerr e http://www.peltzer.com.pt. As suas raízes electrónicas migraram para as combina-ções de bits e o electro pop. Se as cordas da guitarra e do baixo, as teclas do piano e as baquetas da bateria foram substituídas por um rato e controladores midi, para o público, a origem dos sons de um concerto digital podem tornar-se pouco cla-ras, assim, PELTZER expõe a interacção na projecção de vídeo, tornando mais transparente a performance ao vivo.

agenda cultural fnac

roteiro cinemas Forum ViseuLusomundoSessões diárias às 13h50, 16h20, 19h00, 21h30, 00h00.Exterminador Implacável – A Salvação

Sessões diárias às 11h30, 14h45, 17h35, 21h20, 00h10.Anjos e Demónios

Sessões diárias às 14h10, 16h30, 18h50, 21h10, 23h30.X-Men Origens: Wolve-rine

Sessões diárias às 14h20, 16h50, 19h20, 22h00, 00h30 Appaloosa

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 19h10, 21h50, 00h25

Sinais do Futuro

Sessões diárias às 10h45 (Dom.)A Lenda de Despereaux

Sessões diárias às 13h15, 14h55, 16h40, 18h20, 20h00, 21h40, 23h20.Singularidades de uma rapariga loira

Palácio do GeloLusomundoSessões diárias às 21h20, 00h10Star Trek

Sessões diárias às 111h10 (Dom.), 14h00, 17h05, 21h10, 00h00.Anjos e Demónios

Sessões diárias às 13h50,

16h15, 18h40, 21h30, 23h50.Velozes e Furiosos

Sessões diárias às 14h50, 17h15, 19h40, 22h05, 00h30.À Noite no Museu 2

Sessões diárias às 11h30 (Dom.), 13h30, 15h30, 17h20, 19h20. Os Mosconautas no Mun-

do

Sessões diárias às 14h20; 16h50; 19h20; 21h50; 00h20.Exterminador Implacá-vel: A Salvação

Sessões diárias às 13h10, 15h45, 18h00, 21h20, 23h35.Um Segredo Muito Nos-so

Jorge Pelicano apresen-tou pela primeira vez, em Viseu, um trecho do seu novo documentário “Pare Escute e Olhe”. A apre-sentação foi feita no coló-quio “Visual Storytelling – Documentário e Ficção” que decorreu no auditório da Escola Superior de Edu-cação de Viseu, no dia 29 de Maio.

O novo trabalho do rea-lizador mostra a perspec-tiva do autor em relação à desertificação de que são ví-timas as regiões do interior, como a zona de Bragança e Mirandela.

O autor revela que o documentário pretende mostrar que “ não há luta nas regiões do interior por-que não há gente nem for-ça para lutar, e que por isso

aquelas gentes acabam por estar condenadas ao isola-mento”.

O documentário, que já leva dois anos de rodagem, tem estreia prevista para Outubro de 2009.

Jorge Pelicano é o rea-lizador responsável pelo documentário “Ainda há

pastores?”, que desde 2006 já conquistou 14 prémios nacionais e internacionais. A positiva reacção da as-sistência prevê que “Pare Escute e Olhe” tenha uma aceitação semelhante ao documentário anterior.

João Silva

Jorge Pelicano apresentanovo documentário em Viseu

VISEU∑ Auditório Mirita CasimiroAté dia 15 de JunhoExposição “A Osmose do Ser”, da autoria de Carlos Almeida

∑ Teatro ViriatoAté dia 16 de JulhoExposição “Memórias” da autoria de José Alfredo

∑ Seminário Maior Até dia 6 de JunhoExposição “São Paulo, as formas de Fé”

LAMEGO∑ Museu DiocesanoAté dia 30 de JunhoExposição “Fragments”, da autoria do pintor Fer-nando Direito

TONDELA∑ Galeria Novo Ciclo AcertAté dia 30 de JunhoExposição “Trilho”, da autoria de Vitor Pi

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de Junho1.º Concurso de Fotografia Vila Nova de Paiva Capital Ecológica

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de JunhoExposição “A Gata Borralheira”, do Museu de Brinquedos de Seia

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de JunhoExposição “O caminho da escrita”, da autoria de Carla Marques

D Festa da Música em PenalvaA autarquia de Penalva do Castelo organiza, nos dias 6 e 13 de Junho, a Festa da Música Concelhia /2009. A iniciativa visa dar a conhecer o trabalho realizado pelas várias escolas de música e grupos de música tradicional existentes no concelho. No dia6, a inicitiva começa às 21h00, em Castelo de Penalva.

livros

“ANDANÇAS PARA A LIBERDADE”∑ Dia 11, às 21h45, a ACERT re-cebe a apresentação do livro “Andanças para a Liberdade”, uma obra de Camilo Mortágua, que conta histórias dos comba-tes contra a ditadura e a luta dos portugueses pela Liberdade e pela Democracia.

Tema ∑ Trabalho centra-se na desertificação do norte de Portugal

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A Jorge Pelicano ganhou notoriedade com “Ainda há pastores?”

“O meu primeiro desenho Animado” é a primeira ofi-cina de Verão levada a cabo pela ACERT, em Tondela. A iniciativa destina-se a crian-ças com idades compreen-didas entre os 6 e os 14 anos e integra o projecto “Cine-

ma para as Escolas” do Cine Clube de Viseu. O objectivo da oficina de Verão é permi-tir a abordagem de temas di-versificados. Cada grupo de irá criar um filme, inventan-do histórias, personagens e lugares.

A formação será minis-trada pelo realizador de Ci-nema de Animação, Pau-lo D’Alva, e pela responsá-vel do serviço Educativo da ACERT, Raquel Costa.

As inscrições estão aber-tas até dia 20 de Junho.

Oficina de cinema de Animação na ACERTCinema

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Variedades

Festivaldas Companhias Descentralizadas

Campo Benfeito, em Montemuro, Castro Daire e Lamego vão ser as localidades palco da primeira edição do Fes-tival das Companhias Descentralizadas. O evento decorre de 10 a 14 de Junho e conta com diversos espectáculos. De acordo com a orga-nização, a ideia de fes-tival assenta na base da partilha, troca de expe-riências e formas de tra-balho em todas as áreas inerentes à criação ar-tística

O festival tem início no Espaço Montemuro, em Campo Benfeito, com a estreia de “Pre-sos por uma Corren-te de Ar”, pelo Teatro Montemuro. A peça conta com a história de uma banda filarmóni-ca e um presidente que quer lançar a primeira pedra de uma grande obra, e do deslize no or-çamento. Como entreter o público até que a obra termine? Caberá ao pre-sidente e maestro da banda criar e executar verdadeiros momentos de entretenimento.

O festival terá ainda a participação de Ana Bustorff, com a com-panhia de Teatro de Braga.

D Concurso de Fotografi aO Centro de Interpretação da Serra da estrela (CISE) promove o VII Con-curso de Fotografia de Ambiente . A edição deste ano está subordinada ao tema “O Património Ambiental da Serra da Estrela”. As inscrições estão abertas até dia 31 de Julho.

Viseu

Bar da AcademiaMúsica ambienteBar PuroEspaço tranquilo para uma boa conversa entre ami-gos. Jazz clássico e con-temporâneo. Marzovelos - ViseuEça de Queirós BarMúsica ambiente, promo-ções, festas, petiscos. Factor CBar dançante, aberto das 23h00 às 04h00. Música Pop-Rock e música alter-nativa na noite de ViseuHangar, ClubSextas, Ladies Night.Quartas, Noites Academicas

MaioneseMúsica ambienteFast-food - SnookerNB Club DiscotecaAberto 3ªs, 5ªs, 6ªs e Sábados das 21h00 às 06h00 Obviamente BarSexta, 5 de Junho,Emissao:28 By: Alex XsPalha D’açoVem aí a 3ª edição da fes-ta que parou Viseu...Aberto todos os dias até às 04h00.ReitoriaCafé-bar, música am-biente, jogos. 2ª a 6ª das 12h00 às 03h00 e Sábados e Domingos das 20h00 às 03h00

Ritual Celta BarMúsica ambiente• Variedade de CervejasWinebarMúsica ambiente, aberto até às 02h00, ecrã gigante e jogos. Francesinhas e ou-tros pratos. Largo da Pre-benda, Junto à antiga GNR - Viseu19xBar esplanada, música ambiente. Aberto 6ªs e Sábados e vésp. deferiado. 21h00 às 04h00.

Para aderirligue para o

Jornal do Cen-tro:

232 437 461

roteiro bares&discotecas

“Íman” sobre hoje e amanhã, dia 6 e 7, ao palco do Teatro Viriato. Trata-se de um projecto de cria-ção artística sobre dança. Podia ser mais um projec-to, mas “Íman” destca-se pelo carácter social de que se veste.

Produzido no âmbito do projecto “Nu Kre Bai Na Bu Onda” (Nós quere-mos ir na tua onda) e do Programa Escolhas, este projecto de criação arr-tística reúne em palco jo-vens mulheres do Bair-ro da Cova da Moura, da Amadora, e vários artistas convidados. “Íman”, que é dirigido pela coreógrafa Filipa Francisco, explora o imaginário individual e o património cultural das comunidades deste grupo

de mulheres.Em palco, cruzam-se

linguagens da dança tra-dicional africana, do hip-hop e da dança con-temporânea, bem como se combinam sentimen-tos distintos como alegria, tensão, explosão, amizade e atenção.

O projecto pretende construir pontes entre mundos, que não se cru-zam nem dialogam com frequência, e “agarrar” os jovens da Cova da Moura às artes performativas.

No final de “Íman” é apresentado um vídeo documentário que desve-la o processo criativo de todo o projecto.

Ana Filipa [email protected]

Projecto de dança com jovens da Cova da MouraEspectáculo ∑ É apresentado no Viriato

Destaque

A Espectáculo pretende construir pontes entre mundos

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20 Jornal do Centro05 | Junho | 2009

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em foco Os conhecidos manequins, Isaac Alfaiate e Débora Monteiro, são os rostos de um desfile de moda marcado para sábado, dia 6, às 22h00, em S. Pedro do Sul. Esta sexta-feira, entre as 17h00 e as 19h00, decorre um casting de manequins.

D Desfi le de moda em S. Pedro do Sul

ANIVERSÁRIO FESTA DOS 15 ANOS DA LEITÃO & MAMEDE

A empresa de distribuição de produtos alimentares de Viseu, Leitão & Mamede festejou, dia 23 de Maio, o 15º aniversário num ambiente original de des-contracção e convívio.

O evento decorreu na sede da empresa, na Zona Industrial de Coimbrões. Foram convidados para a festa clientes, fornecedo-res, amigos e colaboradores.

SOLIDARIEDADE CAMINHADA

DA INTERNATIONAL HOUSEA 4ª Caminhada de Solidarie-

dade organizada pela Interna-tional House visou, este ano, an-gariar fundos para a Associação Portuguesa de Perturbações de Desenvolvimento e Autismo de Viseu (APPDA).

Participaram na iniciativa 150 pessoas e, apesar do apa-recimento da chuva, passaram uma tarde divertida, conseguin-do angariar perto de cinco mil euros para a APPDA.O valor foi conseguido pelos partici-pantes que pediram aos fami-liares, amigos e colegas que se comprometessem a pagar uma quantia, por cada quilometro que conseguissem caminhar.

INOVAÇÃO SABORES

EXCLUSIVOS DO BRASIL EM VISEUMenu Baía, menu mineiro ou

menu Brasil. Sugestões de pratos típicos do Brasil onde se encon-tra, por exemplo, moqueca de ca-rangueijo, xim xim de galinha ou ossobuco com molho de madei-ra. Nomes pouco familiares para os viseenses, mas sugestivos e que podem, a partir de agora, ser apreciados no restaurante Dona Xepa, em Viseu.

O espaço inovador, foi inaugu-rado recentemente. O objectivo do restaurante é oferecer à cidade pratos exclusivos dos vários esta-dos do Brasil e a ligação à região. O vinho servido “Rio Sol” é brasi-leiro mas produzido pela Dão Sul, com sede em Carregal do Sal.

CULTURA I GALA DOCONCELHO DE CASTRO DAIRE

Trinta e um grupos e co-lectividades de Castro Daire subiram ao palco durante a I Gala Cultural do Conce-lho. Numa cerimónia cheia de brilho e de cor, que juntou no mesmo palco muitos dos principais intervenientes do concelho no campo da cul-tura, foi entregue uma lem-brança para assinalar a data e agradecer o contributo na divulgação do próprio con-celho.

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Jornal do Centro05 | Junho | 2009

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Page 30: Jornal do Centro - Ed377

guia de restaurantesMais em www.jornaldocentro.pt

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VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Grelha, Ba-calhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Tele-fone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Posta de Vi-tela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Baca-lhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 13 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Mora-da Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Ob-servações Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Fol-ga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Pei-xes Frescos, Grelhados no Carvão. Fol-ga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefo-ne 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MILHO REIEspecialidades Cabrito Grelhado, Naco da Casa, Mimos à Milho Rei, Arroz de Polvo,Filetes de Polvo com migas e arroz de tomate. Folga Domingo ao jantar e segun-da-feira todo o dia. Morada Quinta das Lameiras, Estrada da Ramalhosa,Gumirães - 3500-022 Viseu Telefone 232 448 487 – 926 711 211. Observações Sala com larei-ra. Jantares de grupo e especialidade snack-bar francesinha.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churras-co. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

RESTAURANTE O PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasileira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Ter-ça-feira. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Derribanças, nº 2, Vila Chã de Sá, 3510-928 Viseu. Tele-fone 232 183 870 – 919 403 304. Ob-servações Executam-se serviços de Casamentos, Baptizados, Grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Al-deias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reser-vas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, Francesi-nhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Tele-fone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE O LARGO DA PREBENDAEspecialidades Pratos Tradicionais. Folga Segunda-feira. Morada Largo da Prebenda, 37/45, 3500-172 Viseu. Telefone 232 435 366 - 964 233 844. Observações Aos domingos pratos tra-dicionais (Bacalhau Podre, Cabritinho Assado no Forno, etc...).

DELJONATA RESTAURANTEEspecialidades Terra Mar, Sinfonia Quente ou Fria, Mariscos, Sapateira, Lagosta, Grelhados, Combinado do Mar. Folga Terça-feira. Morada Edifício D. João I, Lote 364 R/C, Loja 7, Letra E, 3510-076 Viseu Telefone 232 411 500. Observações Comida para fora.

PIZZERIA VENEZAEspecialidades Pizzas, Lasanha, Ham-búrgueres, Francesinhas, Esparguete à Bolonhesa, Carnes e Peixes variados. Folga Não tem. Morada EN 2, nº 205, Abraveses, 3510-197 Viseu. Telefone 232 459 943 – 938 741 189. Observações Comida para fora, Fácil estacionamento.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Car-nes. Folga Segunda-feira. Morada Ave-nida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económi-co ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Baca-lhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Ja-vali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Mo-rada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Re-servas para grupos e outros eventos.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasileira, Ma-riscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE QUINTA DE CATAVEJOEspecialidades Feijoada à Trasmonta-na (terça-feira), Mão de Vaca à Casa (quarta-feira). Folga Domingo. Mo-rada Quinta do Catavejo, Lote 1 R/C, Mundão, 3505-572 Viseu. Telefo-ne 917 640 194. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª feira a Sába-do) – 5 euros. Aceitam-se reservas para eventos (Casamentos, Baptizados...).

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Fi-letes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabide-la, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observa-ções Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

O SOEIRINHOEspecialidades Bacalhau c/ Marisco, Picanha c/ Alecrim, Lulas à Baiana, Enguias, Cozido à Portuguesa. Folga Sábado. Preço médio refeição 10 euros. Morada Estrada Principal de Vi-lela, Lote 3, S. João de Lourosa. Telefo-ne 232 429 054. Observações Sábados reservados a grupos pré-marcados. www.osoeirinho.com

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabri-to na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompa-nhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domin-go e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Varia-dos, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacio-namento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefo-ne 232 428 837 – 232 184 900.

QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observa-ções Aberto até às 2h00.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churras-queira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bap-tizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

A PÚCARA – RESTAURANTEEspecialidades Lombinhos de Tamboril c/ Presunto, Bacalhau Gratinado c/ quei-jo na Púcara, Lombinhos de Porco Preto c/ Cogumelos Silvestres. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Quinta do Ca-tavejo, Lote 44, Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 429 174. Observações Ementas executiva ao almoço p/ 12,50€ /pessoa. Ementas especiais p/ grupos.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicional, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Tele-fone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Marisquei-ras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bifes, Pi-tas, Petiscos. Folga Não tem. Preço mé-dio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio re-feição Desde 2,50 euros. Mora-da Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observa-ções www.greensrestaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Baca-lhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Ver-de, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

RESTAURANTE IBÉRICOEspecialidades Grelhados, Francesi-nhas, Bacalhau à Ibérico, Grelhada Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Te-lefone 232 449 743 – 919 908 984. Ob-servações Refeições económicas; Comi-da para fora.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Ob-servações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE SOLAR DE PASCOALEspecialidades Rodízio à Brasileira, Espetada de Picanha, Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Estrada Nacional 16, Recta de Pascoal, 3515-828 Viseu. Te-lefone 232 459 511 – 969 651 322. Ob-servações Salão para banquetes; Almo-ço comercial (2ª a sábado) – 7,50 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pi-nhões, Catalana de Peixe e Carne, Car-nes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

MANGUALDERESTAURANTE MODERNOEspecialidades Cabrito Assado à Serra-na, Rojões à Mangualde. Folga Sábado e Domingo à noite. Preço médio refeição 15 euros. Morada Largo Dr. Couto, nº 85, 3530 Mangualde. Telefone 232 622 941 – 963 460 290. Observações Mais de uma dúzia de Quintas na Região onde se podem fazer festas.

OS GALITOSEspecialidades Bacalhau à Galitos, Fei-joada de Marisco, Picanha à Brasileira, Arroz de Tamboril c/ Gambas. Folga Não tem. Morada Rua 25 de Abril, nº 91 (Junto às Escolas Primárias), 3530-140 Mangualde. Telefone 232 612 950. Ob-servações Serviços de Casamentos, Baptizados, Aniversários, Grupos.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabide-la de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada San-gemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Mora-da Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oce-anos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de En-contro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Te-lefone 232 842 135. Observações Refei-ções económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tira-misú. Folga Domingo (Dezembro a Ju-nho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª fei-ra).

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Observações Casamentos, Bap-tizados, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Baca-lhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observa-ções Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Ba-calhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio re-feição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Ba-calhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Ca-briteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Casa da Bica - Touça - Paços de Vi-lharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Bapti-zado. www.eiradabica.com

A página semanal “Guia de Restaurantes” é uma montra útil da variedade dos restaurantes da região, convidando os leitores a descobrirem sabores e iguarias em ambientes variados. Para a inclusão de novos restaurantes neste guia, pode contactar através do número de telefone 232 437 461.

Jornal do Centro05 | Junho | 2009

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Jornal do Centro05 | Junho | 2009

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saúdeWORKSHOPNA CLÍNICA LILÁS DAS ÍNDIAS

A Clínica Lilás das Índias vai levar a cabo, no dia 6, pelas 16h00, um workshop sobre “A importância da Psico-terapia no Casal e na Família”. A acção será ministrada pelo psicote-rapeuta António Senna. O workshop irá debater problemas como a falta de auto-estima, a violên-cia doméstica, a depres-são e o stress. Assuntos e problemáticas do dia-a-dia, que António Sen-na acredita que afectam a relação dos casais e a sua vida sexual. “É ne-cessário que a pessoa combata os seus medos, tabus e fobias que afec-tam o casal”, salienta o psicoterapeuta. Antó-nio Senna pretende de-monstrar às pessoas que “não se devem concen-trar no problema, mas sim na solução”.

CHEQUES-DENTISTAS POR UTILIZAR

Quase metade dos che-ques-dentista estão por utilizar. De acordo com o Diário de Notícias, en-tre Maio de 2008 e o pre-sente mês foram emiti-dos 37 855 cheques tendo apenas 21650 sido usados pelos portadores. O que corresponde a uma taxa de utilização de 57 por cento. O Governo acre-dita que este benefício ainda será utilizado pe-los seus portadores, uma vez que os cheques-den-tistas não possuem prazo de validade. Os cheques-dentista são uma medi-da do Governo para pro-mover a saúde oral junto dos mais necessitados, crianças, jovens, grávi-das e idosos. Em Por-tugal há quase três mil dentistas que aderiram ao projecto.

Entre seis a oito por cento da população portuguesa tem uma doença mental que carece de cuidados especializados e não está a ser devidamente acompanhada. A conclusão é de um estudo que está a ser realizado pela Universidade Nova de Lisboa, em colaboração com a Universidade Católica.

D Utentes sem assistência

O Centro de Saúde de II, a funcionar há 22 anos na Rua Serpa Pinto, en-cerrou as portas ontem, dia 4. Todos os serviços foram transferidos para o prédio da caixa e para o Centro de SaúdeIII, em Jugueiros.

A maioria dos médi-cos do Centro de Saúde de Viseu II vão integrar as Unidades de Saúde Fa-miliar já existentes e ou-tras que estão a ser cria-das.

De acordo com o di-rector executivo do Agrupamento de Cen-tro de Saúde de Viseu, José Carlos de Almeida, o concelho vai dispôr de cinco Unidades de Saú-

de Familiares. “Vamos ter sete unidades pres-tadoras de cuidados, cinco das quais orga-nizadas em Unidades de Saúde Familiares. Já temos a Grão Vasco e a Viriato a funcionar em Jugueiros, a Infante Dom Henrique, no se-gundo piso do do Viseu I. E depois vamos ter a Lusitânea que vai fun-cionar no terceiro piso e a Viseu Cidade no sexto piso”, explica.

Os médicos que opta-ram por não integrar as unidades de saúde fami-liar foram transferidos para os centros de saú-de I e III.

Há já 22 anos que o

Centro de Saúde II era motivo de queixas por parte dos utentes e dos profissionais da saúde.

A unidade ocupava desde 1987 três pisos de um comum edifício de habitações que apresen-tava graves problemas arquitectónicos, uma vez que o espaço não disponha de elevador. Os 28 mil utentes eram obrigados a subir 55 de-graus para terem acesso aos cuidados médicos.

Nas antigas instalações do Centro de Saúde de II vão funcionar os servi-ços de Saúde Pública.

Ana Filipa Rodrigues/Rádio [email protected]

Centro de SaúdeII fecha as portasDeslocação ∑ Serviços foram transferidos para centro de saúde I e III

A Utentes sempre reclamaram contra as más condições do equipamento

F A R M Á C I A SDia 05/Junho – 6ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal Farmácia Abreu 232 968 230; Castro Daire Farmácia Gastão Fonseca 232 382 222; Lamego Farmácia Senhora dos Remédios 254 612 968; Mangualde Armácia Espinho Petrucci 232 622 240; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia Elvira Coelho 232 728 003; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Matos 232 822 227; Viseu Farmácia Viso 232 471 678, Viso SulDia 06/Junho – Sábado Canas de Senhorim Farmácia Pelourinho 232 671 210; Carregal do Sal Farmácia Abreu 232 968 230; Castro Daire Farmácia Gastão Fonseca 232 382 222; Lamego Farmácia Parente 254 612 764; Mangualde Armácia Espinho Petrucci 232 622 240; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia A. Pais 231 944 214; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia Elvira Coelho 232 728 003; Sátão Farmácia Carvalho 232 985 295; Tondela Farmácia Matos 232 822 227; Viseu Farmácia Nery 232 459 822, Abraveses Dia 07/Junho – DomingoCanas de Senhorim Farmácia Pelourinho 232 671 210; Carregal do Sal Farmácia Abreu 232 968 230; Castro Daire Farmácia Gastão Fonseca 232 382 222; Lamego Farmácia Cardoso 254 646 261; Mangualde Armácia Espinho Petrucci 232 622 240; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia A. Pais 231 944 214; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia Elvira Coelho 232 728 003; Sátão Farmácia Carvalho 232 985 295; Tondela Farmácia Matos 232 822 227; Viseu Farmácia Portugal 232 423 317, Av. Alberto Sampaio, 76Dia 08/Junho – 2ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Pelourinho 232 671 210; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Avenida 254 609 030; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia A. Pais 231 944 214; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Carvalho 232 985 295; Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Gastromil 232 426 666, Rua do Comércio, 10 Dia 09/Junho – 3ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Pelourinho 232 671 210; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Santos Monteiro 254 609 900; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia A. Pais 231 944 214; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Carvalho 232 985 295; Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Pinto de Campos 232 437 225, Largo Pintor Gata, 2 Dia 10/Junho – 4ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Pelourinho 232 671 210; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Senhora dos Remédios 254 612 968; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia A. Pais 231 944 214; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Carvalho 232 985 295; Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Ferrão e Castro 232 461 433, Vilela – São João de LourosaDia 11/Junho – 5ª FeiraCanas de Senhorim Farmácia Pelourinho 232 671 210; Carregal do Sal Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia 232 382 235; Lamego Farmácia Parente 254 612 764; Mangualde Farmácia Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584 143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia A. Pais 231 944 214; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254 877 253; Santa Comba Dão Farmácia Vasco da Gama 232 890 402; São Pedro do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Carvalho 232 985 295; Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Gama 232 435 680, Av. Emídio Navarro, 94

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Acha que os jovens de comuni-cação social, saem preparados das universidades para o mer-cado de trabalho?Eu acho que os alunos de-

vem sair preparados pelo menos teoricamente. Não basta estar preparado, é pre-ciso ter sensibilidade para… e isso vem depois no terreno com a vida e com a experi-ência, aliás vocês no fundo quando saem das universi-dades saem a saber traba-lhar com a enxada, não sa-bem é onde devem começar a cavar e a tratar a terra. As universidades são bons la-boratórios para as bases.

Pensa que o facto de os alunos saírem das universidades mui-to presos a regras é limitador?É um bocadinho. Não se-

rei a pessoa correcta para avaliar isso porque eu não andei na universidade e aprendi fazendo com os mais velhos, porque não ha-via universidades com cur-sos ligados à comunicação, que surgiram depois de eu ter começado. É mais fácil respeitar a formatação do que criar o seu espaço pró-prio e o seu estilo próprio. Percebo que não façam es-sas variantes à procura do espaço e se calhar muitos só mais tarde o fazem, uns fi-cam pelo caminho, outros ficam sempre iguais ao for-matado. Compete a cada um procurar o seu espaço e isso depende do empenho e da dedicação de cada um.

A especialização pode ser uma

maneira de diferenciar os jo-vens licenciados?O problema é que nem to-

dos se podem especializar numa determinada área, é como os médicos. Depois, é a determinação que vai fazer a diferença e aqueles que conseguirem marcar o seu estilo próprio acabam por resolver o problema de se especializarem. Eu não sei se faço bem ou se faço mal as coisas que faço mas tenho a certeza que as faço com empenho e seriedade, e isso fez com que eu fosse marcando o meu território na profissão.

Raramente recusa um convite para falar aos jovens quase licenciados. Porquê?Primeiro acho que é uma

obrigação das pessoas que aparecem na televisão, terem este contacto. Nós aprende-mos muito com os outros e poder partilhar as nossas experiências para ouvir as ansiedades de quem está a começar é uma forma de es-tar actualizado com o mun-do que nos rodeia na área e, depois, acho que os testemu-nhos de quem já está no ter-reno, de quem já está na pro-fissão há algum tempo são sempre meio ensinamen-to para explorarem as suas capacidades na vida activa. Acho que tenho a obriga-ção, como comunicador ou como jornalista da área da televisão, de ter esse cuida-do. Eu faço aquilo que gos-tava que me tivessem feito quando comecei e nunca tive esse prazer.

Três palavras para os jovens licenciados.Empenho, Paixão e Sorte.

conversas

“Competea cada um procurar o seu espaço”

Mário AugustoJornalista

Autor de vários livros sobre os bastidores de Hollywood, e de vários programas em televisão e rádio, Mário Augusto esteve no colóquio Visual Storytelling – Documentário e Ficção, que decorreu a 29 de Maio, na Escola Superior de Educação de Viseu.

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Eleição do Presidente do Instituto Politécnico de Viseu

Nos termos do disposto pelo artigo 86.º do Regime

Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), aprovado

pela Lei 62/2007, de 10 de Setembro, do artigo 30.º, n.º 6 dos

Estatutos do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) e do artigo 5.º

do Regulamento para Eleição do Presidente do IPV, aprovado

em 02/04/2009 pelo Conselho Geral do Instituto, torno público

que de 03/07/2009 a 06/07/2009, se encontra aberto o prazo

para apresentação de candidaturas à eleição do Presidente do

IPV.

O Regulamento e o Calendário para a Eleição do

Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, encontram-se

disponíveis para consulta em www.ipv.pt

Instituto Politécnico de Viseu, 02 de Junho de 2009

A Presidente do Conselho Geral

do Instituto Politécnico de Viseu

Prof.ª Doutora Maria Avelina Rainho

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3° Juízo CívelAvenida da Europa - 3514-506 Viseu

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ANÚNCIO2.ª Publicação

Processo: 2779/05.4TBVIS Despejo (Ordinário) N/Referência: 4375728 Data: 08-05-2009

Autor: Aurelio de Figueiredo Loureiro Réu: Regina Paula Abrantes Borges Fontes e Aníbal Hernani Dias Oliveira

Nos autos acima identifi cados, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o Réu Aníbal Hernani Dias Oliveira, domicílio: Bairro de S. João da Carreira, Lote N° 48 - A, Freguesia de Rio de Loba, 3500-000 Viseu, com última residência conhecida na morada indicada para no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos, contestar, querendo, a acção, podendo no mesmo prazo deduzir em reconvenção o seu direito a indemnização e/ou benfeitorias, e que em substância o pedido consiste em declarar-se a resolução do contrato; ordenar-se o despejo imediato do local arrendado, devendo a ré deixar o mesmo devoluto de pessoas e bens; condenar-se os réus a apagar as rendas vencidas até 24.06.2005 no montante de € 9.000,00 e vincendas até entrega do local arrendado ao autor e condenar-se a ré a entregar o arrendado em bom estado de conservação e conforme descrito na cláusula quinta do contrato de arrendamento, tudo como melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.

Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário judicial.

O Juiz de Direito,Dr(a). Maria de Fátima Marques SilvaO Ofi cial de Justiça,Eduardo Jorge Nogueira

(Jornal do Centro - N.º 377 de 05.06.2009)

Tribunal Judicial de Viseu1.º Juízo Criminal

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ANÚNCIO2 .ª Publicação

Processo: 77/07.8PTVIS Processo Comum N/Referência: 4409665 (Tribunal Singular)

O/A Mmº(ª) Juiz de Direito Dr(a). António José Fonseca da Cunha, do(a) 1º Juízo Criminal - Tribunal Judicial de Viseu:

Faz saber que no Processo Comum (Tribunal Singular), n.º 77/07.8PTVIS, pendente neste Tribunal contra o(a) arguido(a) Carlos Miguel Saraiva Aires fi lho(a) de Manuel Aires e de Emília de Matos Saraiva natural de: Santa Maria [Viseu]; nacional de Portugal nascido em 28-04-1981 estado civil: Solteiro, profi ssão: Vidraceiro domicílio: Rua Principal - Edifi cio Estoril, Bloco 2 - 2º A - Gumirães. 3500-192 Viseu, por se encontrar acusado da prática do(s) crime(s):

1 crime(s) de Ofensa à integridade física por negligência (em ac. viação), p.p. pelo art.º 148º do C. Penal, praticado em 09-10-2007; foi o(a) mesmo(a) declarado(a) çontumaz, em 18-05-2009, nos termos do artº 335º do C. P. Penal. A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do (a) arguido(a) em juízo ou com a sua detenção; tem os seguintes

efeitos:

a) Suspensão dos termos ulteriores do processo até à apresentação ou detenção do(a) arguido(a), sem prejuízo da realização de-actos urgentes nos termos do art,º320.º do C. P. Penal;

b) Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados pelo(a) arguido(a), após esta declaração; a) Proibição de obter quaisquer documentos, certidões ou registos junto de autoridades públicas.

Viseu, 19-05-2009.

O/A Juiz de Direito,Dr(a). António José Fonseca da CunhaO/A Escrivão AdjuntoRosária de Lacerda (Jornal do Centro - N.º 377 de 05.06.2009)

Tribunal Judicial de Viseu2.º Juízo Criminal

Avenida da Europa - 3514-506 ViseuTelef: 232 427 000 Fax: 232 427 090 Mail: [email protected]

ANÚNCIO2 .ª Publicação

Processo: 212/07.6PBVIS Processo Comum N/Referência: 4395178 (Tribunal Singular)

A Mma Juiz de Direito Dra. Cidália Lisete Pereira da Silva, do 2º Juízo Criminal - Tribunal Judicial de Viseu:

Faz saber que no Processo Comum (Tribunal Singular), n.º 212/07.6PBVIS, pendente neste Tribunal contra o arguido: Márcio Filipe Sousa Soares fi lho de Maria de Lurdes Dias de Sousa e de Agostinho da Costa Soares natural de: Viseu - Santa Maria

[Viseu]; nacional de Portugal nascido em 26-04-1988 estado civil: Solteiro, profi ssão: Serralheiro Civil, BI - 13577130 domicílio: Rua Princival S/n- Alvelos. Carvenães, 3500-000 Viseu._ por se encontrar acusado da prática do crime:

1 crime(s) de Roubo, p.p. pelo art.° 210º do C. Penal, praticado em 26-01-2007; foi o mesmo declarado contumaz, em 15-04-2009, nos termos do art.º 335º do C. P. Penal. A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do(a) arguido(a) em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes

efeitos: a) Suspensão dos termos ulteriores do processo até à apresentação ou detenção do(a) arguido(a), sem prejuízo da realização de actos

urgentes nos termos do art.º 320.º do C. P. Penal; b) Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados pelo(a) arguido(a), após esta declaração; c) Proibição de obter quaisquer documentos, certidões ou registos junto de autoridades pÚblicas.

Viseu, 14-05-2009.

A Juiz de Direito,Dr( a).CidáIia Lisete Pereira da Silva A Escrivã AdjuntaAda Maria de Almeida Nascimento (Jornal do Centro - N.º 377 de 05.06.2009)

Tribunal Judicial de Viseu2.º Juízo Criminal

Avenida da Europa - 3514-506 ViseuTelef: 232 427 000 Fax: 232 427 090 Mail: [email protected]

ANÚNCIO2 .ª Publicação

Processo: 236/08.6TAVIS Processo Comum N/Referência: 4415276 (Tribunal Singular)

A Mmª Juiz de Direito Dra. Cidália Lisete Pereira da Silva, do 2° Juízo Criminal - Tribunal Judicial de Viseu:

Faz saber que no Processo Comum (Tribunal Singular), n.º 236/08.6TAVIS, pendente neste Tribunal contra o arguido: António Francisco Alminhas da Silva Pereira fi lho (a) de António Francisco da Silva Pereira e de Maria Luisa Coelho Alminhas

Pereira natural de: Santa Maria [Viseu]; nacional de Portugal nascido em 07-01-1975 estado civil: Solteiro, profi ssão: Desconhecida ou sem Profi ssão domicílio: Rua do Patio N° 6. Marzovelos. 3500-000 Viseu, por se encontrar acusado da prática do(s) crime(s):

1 crime(s) de Desobediência. p.p. pelo art. ° 348º nº 1 aI. b) do C. Penal. vraticado em 06-2006; foi o mesmo declarado contumaz, em 02-04-2009, nos termos do art.º 335° do C. P. Penal. A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do(a) arguido(a) em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes

efeitos: a) Suspensão dos termos ulteriores do processo até à apresentação ou detenção do(a) arguido(a), sem prejuízo da realização de actos

urgentes nos termos do art.º 320.° do C. P. Penal; b) Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados pelo(a) arguido(a), após esta declaração; c) Proibição de obter quaisquer documentos, certidões ou registos junto de autoridades públicas. Viseu, 20-05-2009.

A Juiz de Direito,Dr(a).Cidália Lisete Pereira da Silva A Escrivã-AdjuntaAda Maria de Almeida Nascimento (Jornal do Centro - N.º 377 de 05.06.2009)

Tribunal Judicial de Viseu2.º Juízo Criminal

Avenida da Europa - 3514-506 ViseuTelef: 232 427 000 Fax: 232 427 090 Mail: [email protected]

ANÚNCIO2 .ª Publicação

Processo: 1327/07.6PBVIS Processo Comum N/Referência: 4414695 (Tribunal Singular)

A Mma Juiz de Direito Dra. Cidália Lisete Pereira da Silva, do 2º Juízo Criminal - Tribunal Judicial de Viseu:

Faz saber que no Processo Comum (Tribunal Singular), n.º 1327/07.6PBVIS, pendente neste Tribunal contra o arguido: Mariana Ciunel fi lho(a) de Ion Ciunel e de Vasilica Ciunel natural de: Roménia; nacional de Roménia nascido em 24-10-1984 estado

civil: Desconhecido, profi ssão: Desconhecida ou sem Profi ssão, BI estrangeiro Rd 123713 domicílio: Pensão Tempos Novos, Praça da República, 4000-000 Porto, por se encontrar acusado da prática do crime:

1 crime(s) de Furto simples, p.p. pelo art.° 203º do C. Penal, praticado em 23-11-2007; foi o mesmo declarado contumaz, em 03-04-2009, nos termos do art.º 335º do C. P. Penal. A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do arguido em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes efeitos:a) Suspensão dos termos ulteriores do processo até à apresentação ou detenção do(a) arguido(a), sem prejuízo da realização de actos

urgentes nos termos do art.º 320.º do C. P. Penal; b) Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados pelo(a) arguido(a), após esta declaração; c) Proibição de obter quaisquer documentos, certidões ou registos junto de autoridades públicas. Viseu, 20-05-2009.

A Juiz de Direito,Dr(a).Cidália Lisete Pereira da Silva A Escrivã-AdjuntaAda Maria de Almeida Nascimento (Jornal do Centro - N.º 377 de 05.06.2009)

Tribunal Judicial de Viseu2.º Juízo Criminal

Avenida da Europa - 3514-506 ViseuTelef: 232 427 000 Fax: 232 427 090 Mail: [email protected]

ANÚNCIO2.ª Publicação

Processo: 1327/07.6PBVIS Processo Comum N/Referência: 4414693 (Tribunal Singular)

A Mma Juiz de Direito Dra. Cidália Lisete Pereira da Silva, do 2º Juizo Criminal - Tribunal Judicial de Viseu:

Faz saber que no Processo Comum (Tribunal Singular), n.º 1327/07.6PBVIS, pendente neste Tribunal contra o arguido: Marius Nicolae Stefanescu fi lho(a) de Emil Aurelian Stefanescu e de Petrica Stefanescu natural de: Roménia; nacional de Roménia nascido em 18-03-1988 estado civil: Desconhecido, profi ssão: Desconhecida ou sem Profi ssão, BI

estrangeiro - 343806 domicílio: Praça da República, 392. 4000-000 Porto, por se encontrar acusado da prática do seguintecrime: 1 crime(s) de Furto simples, p.p. pelo art.° 203º do C. Penal, praticado em 23-11-2007; foi o mesmo declarado contumaz, em 03-04-2009, nos termos do art.º 335º do C, P. Penal. A declaração de contumácia, que caducará com a apresentação do arguido em juízo ou com a sua detenção, tem os seguintes efeitos:a) Suspensão dos termos ulteriores do processo até à apresentação ou detenção do(a) arguido(a), sem prejuízo da realização de actos

urgentes nos termos do art.º 320.º do C. P. Penal; b) Anulabilidade dos negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados pelo(a) arguido(a), após esta declaração; c) Proibição de obter quaisquer documentos, certidões ou registos junto de autoridades públicas. Viseu, 20-05-2009.

A Juiz de Direito,Dr(a).Cidália Lisete Pereira da Silva A Escrivã-AdjuntaAda Maria de Almeida Nascimento (Jornal do Centro - N.º 377 de 05.06.2009)

Page 39: Jornal do Centro - Ed377

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necrologiaJornal do Centro05 | Junho | 2009

O primeiro Presidente da República da Guiné-Bissau, Luís Cabral falecido no sábado em Lisboa, foi sepultado na terça-feira, em Lisboa, depois de ter estado em câmara ardente na Igreja de São João de Deus.Luís Cabral morreu vítima de doença prolon-gada. O corpo ficará sepultado no cemitério do Alto de São João a aguardar condi-ções para a trasladação para Bissau.

D Morreu primeiro Presidente da Guiné-Bissau

Tribunal Judicial de Viseu2.º Juízo Cível

Avenida da Europa - 3514-506 ViseuTelef: 232 427 000 Fax: 232 427 090 Mail: [email protected]

ANÚNCIO1.ª Publicação

Processo: 1729/09.3TBVIS Interdição / Inabilitação N/Referência:4428373 Data: 27-05-2009

Requerente: Isaura Gomes Marques Requerido: João Marques Gomes

A Dr.ª Ana Virgínia Castro Dias Machado, Mmª Juiz de Direito do 2º Juízo Cível do Tribunal Judicial de Viseu:

ANUNCIA que foi distribuída neste tribunal, a acção de Interdição em que é requerido João Marques Gomes, com residência em domicílio: Lugar da Igreja, Cepões, 3505-229 Viseu, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

A Juiz de Direito,Dr(a). Ana Virgínia de Castro Dias MachadoA Ofi cial de Justiça,Fernanda Sequeira (Jornal do Centro - N.º 377 de 05.06.2009)(Jornal do Centro - N.º 377 de 05.06.2009)

2ª Publicação

A extinta era mãe de Exm.º Sr. António Lopes Vieira, casado com Exm.ª Sr.ª D. Maria José Pereira da Costa Vieira. Avó de Exm.º Sr. Fernando Manuel da Costa Vieira.

Esta família está muito reconhecida a todas as pessoas que se associaram à sua dor aquando do falecimento da saudosa extinta.

Agradecem antecipadamente a todos os que participarem na Missa de 7. ° Dia que será realizada no próximo Sábado, dia 6, pelas 18.00 horas, na Igreja Paroquial de Oliveira de Barreiros.

Exm.ª Sr.ª D. Maria Amália da Costa Aurindo

FALECEU

AGÊNCIA BALULA | RUA GRÃO VASCO, 21 | 3500-138 VISEU

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 377 de 05.06.2009)

Maria Alice Santos Silva, 64 anos, casada. Natural de Póvoa de Midões, Tábua e residente em Casal da Torre, Currelos, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 2 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Currelos.

Agência Funerária São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

Maria da Conceição Ferreira, 90 anos, casada. Natural e residen-te em Mosteiro, Pepim, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Pepim.

Maria Adosinda, 87 anos, viúva. Natural e residente em Lamas, Moledo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Lamas.

Evaristo Coelho, 53 anos, casado. Natural e residente em Vila Pouca, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 3 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.

António Augusto da Silva, 60 anos, casado. Natural e residente em Pereira, Pinheiro, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 3 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Pereira.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Benilde Ribeiro Fontinha, 73 anos, solteira. Natural e residente em Ester, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 3 de Junho, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Ester.

Agência MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Maria Armanda Rodrigues Afenso Cardoso Amaral, 58 anos, casada. Natural de Nabais, Gouveia e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 28 de Maio, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Arminda Rosa de Oliveira Martins, 82 anos, viúva. Natural de Romariz, Santa Maria da Feira e residente em Abrunhosa-a-velha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 29 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-velha.

Mário Gonçalves, 90 anos, viúvo. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 3 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Manuel de Almeida, 82 anos, solteiro. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 1 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097Ana de Jesus, 79 anos, solteira. Natural de Moreira e residente no Lar de S. Miguel, Nelas. O funeral realizou-se no dia 1 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Moreira.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Maria do Céu Rodrigues Fernandes, 71 anos, viúva. Natural e residente em Pinheiro de Lafões. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Maria do Carmo Pereira, 85 anos, viúva. Natural e residente em Valadares, S. Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 1 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Oliveira de Frades.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

João Alves, 80 anos, viúvo. Natural e residente em Ínsua, Penalva do Castelo. O funeral realizou-se no dia 3 de Junho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Penalva do Castelo.

Agência Funerária Cruz e Costa, Lda.Penalva do Castelo Tel. 232 642 582

Rosa Marília de Pinho, 65 anos, solteira. Natural e residente em Manhouce, S. Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 2 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Manhouce.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Maria Amélia da Costa Aurindo, 84 anos, viúva. Natural de Santar e residente em Oliveira de Barreiros. O funeral realizou-se no dia 1 de Junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Barreiros.

Fernanda Clementina Marques Nabais de Abreu Madeira, 88 anos, casada. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Mouraz, Tondela.

Maria da Conceição, 99 anos, viúva. Natural e residente em Parada de Gonta, Tondela. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Parada de Gonta.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

Luís Duarte, 87 anos, viúvo. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Junho, pelas 11.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

Zulmira Silva, 83 anos, casada. Natural e residente em Farmi-nhão. O funeral realizou-se no dia 30 de Maio, pelas 9.00 horas, para o cemitério local.

António Basílio, 60 anos, casado. Natural de Vila Flor, Bragança e residente em Torredeita. O funeral realizou-se no dia 30 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Torredeita.

João Rodrigues Saraiva, 56 anos, casado. Natural e residente em Boaldeia. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Adosinda Teixeira Martins, 94 anos, viúva. Residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 31 de Maio, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 377 de 05.06.2009)

Page 40: Jornal do Centro - Ed377

JORNAL DO CENTRO05 | JUNHO | 2009Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 5 de Junho, chuva e possibilidade de trovoada. Temperatura máxima de 18ºC e mínima de 12ºC. Amanhã, dia 6 de Junho, chuva e possibilidade de trovo-ada. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 11ºC. Domingo, dia 7 de Junho, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 19ºC e mínima de 1ºC. Segunda, dia 8 de Junho, chuva fraca. Temperatura máxima de 18ºC e mínima de 11ºC.

tempo: chuva

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Sábado 6 JunhoViseu

∑ Comemoração

dos 900 anos de D.

Afonso Henriques.

Conferência “Os

Cistercienses

na Fundação da

Nacionalidade” no

centro paroquial de

Povolide

Segunda 8 JunhoViseu

∑ Ciclo: “Viseu A

cidade no Museu”

Nova exposição

no Museu Almeida

Moreira. 17h30

Quarta 10 JunhoTondela

∑ 2º Edição da Feira

Antiga, no Largo da

República junto à

Câmara Municipal.

agenda∑ Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. O El País, no último domin-go, trazia uma notícia com o se-guinte título: “Banca a la deriva en Portugal”. De facto, os casos BPP e BPN são uma vergonha. E a nossa supervisão bancária também.

Os banqueiros implicados devem ser postos a ler livros debaixo do mesmo tecto que abriga o senhor Oliveira e Cos-ta.

E o Banco de Portugal pre-cisa de novo governador. Des-te já chega.

Vítor Constâncio é a estátua mais bem paga do país.

Ficou imóvel durante anos enquanto os bancos atro-pelavam os clientes nos arredondamentos dos juros.

A sua quietação não conhe-ceu nenhuma inquietação du-rante os anos de gatunagem no BPN. E isso ficou caro ao país. Muito caro.

Já chega.

2. Há cinco anos, as europeias tiveram em Viseu um ponto alto com Sousa Franco a fazer uma intervenção política bri-lhante, pontuada com a exibi-ção de cartões amarelos ao en-tão primeiro-ministro Durão

Barroso. A sala foi ao rubro.Dias depois, Sousa Franco

faleceu em plena campanha eleitoral, em circunstâncias dramáticas, em Matosinhos.

As europeias de 2004 foram importantes e levaram à deser-ção de Barroso para a “Europa”. Este ano, as eleições europeias são a feijões.

Sete em cada dez portugue-ses não devem ir votar. Os par-tidos à esquerda do PS vão pas-sar de três eurodeputados para quatro e os partidos à direita do PS ficam com os mesmos nove ou aumentam para dez.

3. Tanto José Sócrates como Manuela Ferreira Leite têm mostrado humildade e realis-mo.

Sócrates veio em força para o terreno porque teve a humilda-de de perceber que o candida-to que escolheu, Vital Moreira, está muito enferrujado.

Já Manuela Ferreira Leite fi-cou mais por casa porque teve a humildade de perceber que a sua presença só desajuda Pau-lo Rangel.

ChegaCastro Daire chamavisitantes com gastronomia Evento∑ V Fim-de-semana Gastronómico, de hoje até domingo

Há cinco anos que a Câmara de Castro Daire, em parceria com a As-sociação Empresarial, organiza um fim-de-semana gastronómico para atrair gente ao con-celho e dar a conhecer o que de melhor existe no campo da gastrono-mia local.

O célebre “Cabriti-nho” de Montemuro abre a ementa de suges-tões tradicionais, que in-clui as Trutas do Paiva, o Bolo Podre, o Presun-to e um conjunto de ou-tros pratos típicos.

Tudo isto vai estar presente na V Semana Gastronómica de Cas-tro Daire, que arranca hoje, dia 5 e decorre até domingo. O objectivo é promover a gastrono-mia castrense. A me-

lhor forma encontra-da pela organização foi desafiar os principais restaurantes do conce-lho a participarem. A partir desta sexta-fei-ra, seis restaurantes (três na vila, dois nas Termas de Carvalhal e um no Mesio) estão de portas abertas, a postos para servir o melhor da gastronomia de Castro Daire. Em cada restau-rante cada pessoa paga 15 euros por uma emen-ta especial.

“Esta iniciativa pro-põe-se promover a gas-tronomia castrense, sendo que é reconheci-do que a gastronomia de Castro Daire é uma das mais valias do concelho, mas, certamente, pode-rá encontrar muitos ou-tros pontos de interesse

em Castro Daire”, refor-ça a presidente da Câ-mara, Eulália Teixeira.

Encarada como um investimento de pro-moção, nesta iniciati-va anual, a organiza-ção convida ainda os visitantes a conhecer o concelho disponibi-lizando informação so-bre alguns dos locais de interesse turístico, des-de o Rio Paiva, às Ter-mas do Carvalhal e a Serra de Montemuro. “Esta é ainda uma ex-celente oportunidade para conhecer melhor o Concelho. Pontos de interesse não faltarão e as gentes de Castro Daire prometem rece-bê-lo muito bem”, ter-mina a autarca.

Emília Amaral