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| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 12 pág. 17 pág. 18 pág. 23 pág. 25 pág. 29 pág. 32 pág. 34 pág. 36 pág. 37 pág. 38 pág. 39 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ESPECIAL > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Paulo Neto Semanário 30 de Setembro a 6 de Outubro de 2011 Sexta-feira Ano 10 N.º 498 1,00 Euro Publicidade Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Nuno André Ferreira Jorge Carvalho, antigo gerente executivo da Expovis, a empresa que gere a Feira de S. Mateus “Nunca fui chamado para assinar as contas de 2010” Publicidade | páginas 8 a 10 NESTA EDIÇÃO

Jornal do Centro - Ed498

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ESPECIAL> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> EMPREGO> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPaulo Neto

Semanário30 de Setembroa 6 de Outubro de 2011Sexta-feiraAno 10N.º 498

1,00 Euro

Pub

licid

ade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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∑ Jorge Carvalho, antigo gerente executivo da Expovis, a empresa que gere a Feira de S. Mateus

“Nunca fui chamado para assinaras contasde 2010”

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licid

ade

| páginas 8 a 10

NESTA EDIÇÃO

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praçapública

palavrasdeles

rA Regionalização é, talvez, a única forma de racionalizar de forma eficaz o aparelho de Estado. A proximidade e o conhecimento do terreno é fundamental para a reforma da Administração Local que o Governo pretende e a troika internacional exige.”

Miguel Ângelo PintoDirector, Grande Porto, 23/09/11

rDizia Santo Agostinho: Retira o direito – e então que coisa distingue o Estado de um grande bando de malfeitores?”

Manuel Augusto FernandesCronista, Diário As Beiras, 28/09/11

rCom 15 milhões de euros gastos a requalificar cada uma das escolas [Emídio Navarro e Alves Martins de Viseu] eu renovava as escolas todas do concelho”

Fernando RuasPrsidente da Câmara Municipal de Viseu

(Reunião da Assembleia Municipal, 28 de Setembro)

rA dinâmica empresarial é fundamental para o turismo do Centro”

Pedro MachadoPresidente do Turismo Centro de Portugal

(Inauguração da loja Welcome Center, 27 de Setembro)

“O tempo é uma in-venção da nossa mor-talidade. Deixem-me

ser hoje imortal. Muito bem – e que mais?

Vergílio Ferreira (Conta-corrente, vol.1/

Bertrand)

Na semana tran-sacta, passou mais

um aniversário da minha permanência pela superfície terrestre.

A marcha inexorável do tempo, que nos vai delapidando a vida: as raivas acumuladas vão amainando, adiando ad eternum pequenas vinganças indo-máveis; a vida mais sentida e percebida; o depressivo sentimento que vamos fi-cando para trás, a tétrica previsibilidade do que vamos fazer.

Agora, à que aproveitar o pouco tem-po que resta, se possível até ao tutano. O carpe diem é inevitável.

A saudade dos que partiram, intensa. Os momentos aprazíveis que passámos, densos. O arrependimento pelo que não devíamos ter feito, persistente. As op-ções que devíamos ter decidido, angus-tiantes. Os amores perdidos, vertigino-sos. As amizades perdidas, insensatas. As perdas de tempo, irrecuperáveis. Os

prazeres inalcançáveis, frustrantes. As tentações ubíquas, desarmantes. Os ví-cios avassaladores, irresistíveis.

Depois, a árvore que não se plantou, o livro que não se escreveu, o filho que nos encheu de feérica alegria.

Esta podia muito bem ser a lexicogra-fia da minha vida. De uma qualquer vida.

Mas, nesta data, temos sempre a in-delével tentação, de olhar para trás. Ao fazê-lo, colhemos o frémito pulsar das nossas vivências, ou em forma de pe-sadelo, ou então, de nostalgia. A vida, meus caros, é volátil a este ponto. E, esta, é a nossa verdadeira fragilidade.

Porque, a nostalgia é um verdadeiro veneno, que nos inquina o modo de ser, imobilizando-o. Ou, se preferirem, uma armadilha. Ainda recentemente, em en-trevista ao Expresso (10/9/11), Woody Allen, dela dizia: “A nostalgia é uma ar-madilha, não é um sentimento doce.”

Restam os eflúvios momentos: episó-dios quantas vezes indizíveis, mas com toda a certeza, marcantes e demarcan-tes da nossa existência. Está aqui, nes-tes pequenos fragmentos de quotidiano, a críptica razão da existência: alegrias momentâneas geradoras de felicidades perenes. Tristezas lancinantes.

Paixões avassaladoras tornadas es-

tigmas. Ainda, Vergílio Ferreira, que para aqui

pode ser convocado: “A estúpida beleza da vida. Como ser-se mortal?” (Conta-corrente, Vol.1/Bertrand).

A vida também caleidoscópio. A vida imagética e suscitadora do belo.

À crise (já cá faltava) temos de resga-tar emoções positivas. Também.

Lembrei-me, disto, na data potencia-dora deste texto.

Perder a coragem, nunca foi bom pro-nuncio, mesmo quando nos viram do avesso. Mesmo, quando nos sentimos impotentes, omnipresentes na desgra-ça.

Chaplin, dizia que “ a vida vista de perto é uma tragédia e vista de longe é uma comédia”. O paradoxo nuclear. En-xuto, implacável.

Fazer anos é começar a perder o ho-rizonte. O fôlego que perde energia. A ténue chama da vela que se apaga, que vai mirrando.

E lá fora? No exterior de nós? Também aqui fazemos um esforço curioso para saber o que aconteceu. Tentamos, criar um apelo vivificante.

Então, mergulhamos no extenso oce-ano do pretérito, subimos o periscópio da memória e… Eh pá! Tanta agua que já passou pela nossa ponte!

Impressionante! Enquanto vivi ou so-brevivi, deu-se o 25 de Abril, que aca-bou com um decrépito estado novo. Vi esboroar-se o império soviético, consi-derado inexpugnável e eterno. Assisti a queda de um icónico muro em Berlim. O império americano a ser escorraça-do do Vietname. O império português desintegrar-se. Atónito, vi o world trade center, cair às mãos do fanatismo. Vi o homem chegar à lua. Assisti ….

Uma torrente de lembranças incan-descente, onde vemos modernidade e barbárie conciliarem-se, numa relação perturbadora. A lógica nisto é não haver nenhuma lógica. A modernidade devia ter como carta de missão, acabar com a barbárie.

Dito isto, Deus queira, que a premoni-tória ideia de Mário Soares, com têxtil tão conjuntural, não se confirme: “Que os Estados mais desenvolvidos e po-derosos tomem consciência dos riscos que correrão se o mundo se transformar num gigantesco Titanic.” (Incertezas e Esperanças, in Noticias do Milénio, JN – 1999).

É, por isso, que faço anos todos anos, cada vez com mais inquietações.

Na semana transacta, passou mais um aniversário da minha permanência pela superfície terrestre.

Opinião Faz hoje anos, que fiz anos

José Lapa Técnico Superior do IPV

O debate sobre Viseu e o seu futuro pode e deve ser apro-fundado nos próximos tempos. Não só porque o modelo de de-senvolvimento actual está es-gotado como também porque a crise da economia nacional a tal o obriga. A dimensão da crise e aquilo que ela compor-ta deve-nos fazer reflectir, se-riamente, sobre muitas das de-cisões de investimento reali-

zadas no passado e da forma como estas condicionarão de sobre maneira o nosso futuro colectivo. O tempo das “vacas gordas”, do “dinheiro barato” e dos “fundos comunitários chorudos” acabou.

Os anos que teremos pela frente serão muito exigentes e obrigarão a uma energia re-dobrada do Novo Executivo Municipal com uma Nova Ge-

ração de Políticas Municipais, necessariamente, com novos protagonistas. Anos que serão de fortes restrições e condi-cionalismos financeiros e que exigirão uma forte componen-te de inovação, engenho e arte capazes de continuar a fazer trabalho válido para as popu-lações. A actual maioria polí-tica do PSD no executivo mu-nicipal perdeu a capacidade de

o poder fazer sentindo-se um ambiente de final de ciclo po-lítico na Praça da República.

Também já aqui o referi, o enorme desafio que se vai co-locar à cidade de Viseu nos próximos anos, será o de con-solidar toda a área de expan-são urbana entretanto con-sumada. A cidade precisa de pensar alternativas, de forma a poder manter os índices de

Opinião Um Novo Modelo de Desenvolvimento para Viseu (II)

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

O que achada dívida da Madeira?

Importa-se de

responder?

A dívida não é da Madeira, é de todos os portugueses. E quem a contraiu não tem culpa. A culpa é de quem deixou que o presidente a contraísse. Continuamos a ser um povo grande na cultura mas também na estupidez. É necessário castigar quem manipula, mas também quem se deixa mani-pular. Quando alguém tiver a coragem política para o fazer talvez as coisas mudem.

A dívida da Madeira é um assunto demasiado sério e tem sido tratado pelo dr. Alberto João com ligeireza e alguma pro-vocação, relativamente aos portugueses do continente.

Ele tem de ser responsabilizado pela ocultação da dívida, é o mínimo que se pede, já que todos nós a vamos pagar.

Alberto João Jardim passa por grande mentiroso e apenas quer gastar o dinheiro de todos nós. Não temos que pagar pe-las asneiras de um louco.

Acho que as contas da Madeira deviam ser transparentes. Depois de se apurar isso, deviam afastar Alberto João Jardim do cargo que ocupa há tempo demais.

Nuno CosteiraConsultor imobiliário

Maria de Lurdes PereiraReformada

Susana LoureiroEmpregada de balcão

Luís NascimentoVigilante

estrelas

Pedro Machado/Fernando Ruas

Presidente do Turismo Centro de Portugal/Presi-

dente da Câmara de Viseu

Humberto Fonseca foi considerado o Treinador do Ano e o Académico de Viseu o Clube do Ano. A distinção foi atribuída pela Associação de Natação de Aveiro e conhecida durante uma gala que decorreu no passado fim-de-semana. Uma atribuição merecida de-pois do trabalho desenvolvido ao lon-go da época.

Miguel GinestalChefe de gabinete do

secretário-geral do Partido Socialista

números

200mil

Foi o número de pessoas que pagou para entrar na Feira de S. Mateus, este ano. Dos qua-renta dias de certame, 14 foram de entrada paga, mais três dias do que a edição do ano passa-do.

Humberto FonsecaTreinador da equipa de nata-ção do Académico de Viseu

Há algumas semanas que o nome do ex-governador civil de Viseu era dado como certo para um cargo liga-do à nova direcção do PS, mas só esta semana Miguel Ginestal assumiu o lu-gar de chege de gabinete de António José Seguro. Tudo ficou assente no re-cente congresso socialista. Miguel Gi-nestal fazia parte da lista do PS candi-data por Viseu, não foi eleito, mas está de regresso à acção partidária.

Viseu celebrou o Dia Mundial do Turismo, 27 de Setembro, com a inau-guração da loja “Welcome Center”. Trata-se de um espaço destinado à promoção cultural e turística, situado no coração do centro histórico. Com este projecto a cidade vê colmatada a falta de um espaço moderno por onde o turista pode começar a sua visita à cidade.

crescimento e desenvolvimento que atingiu e que são conheci-dos. Como podemos constatar, a morfologia urbana de Viseu tem sido ao longo, destas duas déca-das, fortemente orientada pela pressão da construção numa ló-gica de mercado, optando-se por construções em altura, em novas áreas urbanizáveis ganhas a es-paços verdes. Os diversos pla-nos de pormenor apresentados,

ao longo deste período, acaba-ram sempre por se tornar, gros-so modo, em planos de emprei-tada. O problema é que o merca-do, só por si, é incapaz de gerir Bens Públicos (aqueles bens que não são comercializáveis e que um número indeterminado de pessoas pode usufruir simulta-neamente). Os sinais de esgota-mento deste modelo são eviden-tes, a quantidade de apartamen-

tos novos por vender em Viseu é enorme. O número de estruturas habitacionais ocas na cidade é já muito elevado. O modelo de de-senvolvimento assente na trian-gulação: cimento betão alcatrão tem os dias contados.

Um problema adicional deste modelo, esgotado, é o da sua (in)sustentabilidade. O desaf io do desenvolvimento urbano susten-tável, numa cidade como a nos-

sa, é o de procurar solucionar tanto os problemas que hoje co-nhecemos como os por ela cau-sados , em vez de os deslocar para escalas ou localizações di-ferentes ou de os transferir para as gerações futuras, além de que o processo para uma cidade sus-tentável assenta na criatividade e na mudança coisas que tam-bém faltam ao actual Executivo Municipal.

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

1. Aos domingos, das 13 às 14H00, na Antena II, passa um programa em que o entrevistado, Fernando Dacosta dá voz às suas pesquisas e partilha o seu saber sobre a História Contemporâ-nea Portuguesa, mais centrada no Es-tado Novo, que parafraseando Marce-lo Caetano, assim é muito linearmente caracterizado:”O Estado Novo é um mal menor que se suporta, mas a que não se adere.” Quem melhor do que este delfim salazarista para o afirmar, pese embora que de forma tão redu-tora.

Sobre Amália Rodrigues: “Amália era uma mulher tão inteligente, que se fazia passar por burra.”

Acerca da “alma” portuguesa: “Camões a língua; Pessoa o pensamen-to; Amália a voz.”

“As mulheres e os padres constituí-am o esteio do salazarismo.” E sem re-ferir o Cardeal Cerejeira, elenca nomes de damas da altura como Fernanda de Castro, Amélia Rey Colaço, Amália Rodrigues e a poetisa Natércia Freire

que, curiosamente, foi a primeira mu-lher a escrever contra a guerra colonial, publicando-o no seu poema “Todos são meus filhos”, referindo-se àqueles que partiam de barco e chegavam num ataúde. Uma forma de gravitar num círculo de poder sem ser situacionista (?!). O que requer inteligência, tacto e diplomacia.

Finalmente, e do pouco tempo que escutei esta emissão, retive ainda, de forma incompleta, acerca de um direc-tor de um jornal do regime, o conselho que dava aos jovens jornalistas a ini-ciarem carreira: “Nunca se deve dizer tão mal, tão mal de alguém, que depois não se possa dizer bem. Nunca se deve dizer tão bem, tão bem de alguém, que depois não se possa dizer mal.” Sociolo-gicamente bizarra, esta asserção.

É evidente que o Estado Novo foi muito mais que estas tricas palacianas; foram 40 anos de repressão e de dita-dura que muitos, num direito que lhes assiste, recordam com saudosismo. E aqui reside uma das diferenças funda-

mentais para com um estado democrá-tico: o direito à liberdade de expressão e de opinião…

2. Alguns daqueles passageiros polí-ticos que, por nomeação, ocupam um lugar com algum poder durante quatro ou oito anos, na astúcia superveniente ao elevado espírito de missão que os orienta e carreiam sobre os vergados dorsos, omniscientes de que aquela é a porta do ascensor, não deixam de se prevenir contra as incertezas do futuro, ora metendo mãos à masseira, ora gran-jeando o lugarzinho ao sol, para os dia sombrios do provir.

Terá sido a pensar nisto que o insus-peito D. José Policarpo, Cardeal Patriar-ca de Lisboa, afirmou em entrevista ao JN: “Ninguém sai da política com as mãos limpas.”?

3. A Feira de S. Mateus, com muito “fogo faralho” e pirotecnia “d’épater le bourgeois”, mas pouca e real glória, chegou ao seu fim 2011. Vamos agora ouvir aqueles que sabem falar de nú-meros, os aritméticos do regime, re-

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Os fundamentalis-tas islâmicos já não temem, nem Poitie-trs, nem Constanti-nopla. Confiam nos canibais. E em Alá”

Editorial O Novo Estado o Parque Escolar

Paulo NetoDirector do Jornal do Centro

[email protected]

...andamos todos a traba-lhar para garan-tir o agigantar do poder de uma pirâmide sólida, construída em alicerces fortes, venenosos, impenetráveis, invisíveis e, inte-ligentes, muito inteligentes”

Opinião VenenosAinda é cedo, no entender de muita

gente, para se tomar em boa conta a questão do que ingerimos, no dia-a-dia. E, a “muita gente” de que falo é aque-la que:

. não se importa com o que come;

. não tem tempo para se importar;

. não sabe o que come;

. sabe, mas não tem alternativa;

. se quer matar;

. pensa que hoje pode comer porque amanhã se porta bem.

O Homem tem sido (e será!) autis-ta em quase todas as questões, preo-cupado que anda com o seu sobrevi-ver e com o dos seus. A pressão coloca-da nesta tarefa diária, herdada por via cromossomática, sobrepõe-se a tudo e desvanece na nossa cabeça outras questões, como sejam o tentar perce-ber o que se passa à nossa volta. Apa-recem, agora, os primeiros vislumbres públicos sobre o que andam meia dú-

zia de criaturas, como nós, a fazer aos outros todos. De facto, a manipulação dos povos é uma constante. E a forma superiormente inteligente como levam a “carneirada” para onde querem é as-sombrosa. Deixam sempre um “rapis-co” de “pasto” para evitar a fome ge-neralizada. Mas a fome é primordial quanto à garantia da obtenção dos ob-jectivos dessa meia-dúzia. Se as pesso-as não tivessem fome, ou outro tipo de carências primordiais, iriam ter tempo para ocupar os seus pensamentos em coisas “perigosas”. Talvez viessem a perceber que as questões da economia, das guerras, do trabalho, da globali-zação, da justiça, do petróleo e tantas outras, são meticulosamente mexidas, mudadas, trocadas, eclipsadas, reapa-recidas, escondidas, mostradas, ao sa-bor dos interesses do dia ou de objecti-vos a atingir no futuro.

A massificação dos alimentos é bem

o exemplo do que digo. A teia esten-dida ao longo dos campos agrícolas e dos seus trabalhadores é móvel. Vai-se apertando:

. Aparece uma nova peste que obriga a novos químicos;

. Aumenta o combustível;

. Aumentam os salários e despesas com a Segurança Social;

. As alfaias encarecem e a oficina cres-ce no preço e nas “consultas”;

. Os impostos são cegos e insensíveis.Alguns exemplos, como estes, po-

dem, de forma simples, explicar como se obrigam os produtores agrícolas a ter de fazer “batota” e a serem obrigados a produzir o mesmo, ou mais, pelo mes-mo custo de outros tempos. Mas, veja-se quem se governa com:

. Os aumentos dos combustíveis?

. O que se gasta nos químicos?

. Os aumentos das alfaias (feitas nas grandes siderurgias)?

A BALADI (Federação Nacional de Baldios) promoveu, de 23 a 25 de Se-tembro, o 1º Congresso Europeu das Áreas Comunitárias. Este Congresso reuniu em Vila Real, na Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), representantes de vários países e regiões da Europa.

Estiveram presentes cerca de 400 participantes. Quer das regiões portu-guesas de Trás-os-Montes, Alto Dou-ro, Minho, Beira Alta, Beira Baixa, Coimbra, Santarém e Leiria. Quer de organizações ligadas às áreas comu-nitárias de várias regiões de Espanha,

Escócia e Itália, identificados como os países com mais áreas comunitárias e públicas.

A realização deste Congresso foi um marco histórico na defesa das áre-as comunitárias na Europa. Por ser a primeira grande iniciativa a reunir diversos actores, nomeadamente uni-versidades, técnicos e especialistas nos diversos recursos naturais de di-ferentes países, ligados aos baldios.

O objectivo central do Congresso era conhecer as realidades comuni-tárias de diferentes países e regiões da Europa. Bem como procurar, em

conjunto, a melhor forma de defender, valorizar e desenvolver esta forma an-cestral de propriedade.

Como foi afirmado, para quem ain-da tivesse dúvidas, as reflexões trazi-das, esclareceram de forma liminar a extraordinária importância das áre-as comunitárias. As suas profundas raízes históricas. O seu interesse bio-cultural. O seu significado político-jurídico. A sua riqueza sociológica e económica. O seu impacto positivo no desenvolvimento dos povos, dos paí-ses e das regiões. A tal ponto, que seria justo concluir desta troca de experiên-

Opinião 1º Congresso Europeu das Áreas Comunitárias

António [email protected]

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

ferir o seu grande êxito comprovado pelos milhões de visitantes que atravessaram os seus pórticos.

Tal lengalenga, de preferência, deve ser servida com um “fininho”, um pires de tre-moços e um “miserere” como música de fun-do.

4. O teste de stress aos bancos espa-nhóis deu os seguintes resultados:

Banco Pastor --» 85 por cento de avalia-ções negativas;

Banco Sabadell --» 84 por cento de ava-liações negativas;

Bankinter --» 74 por cento de avalia-ções negativas;

Ainda no Top 5, dois bancos gregos:Agriculture Bank of Greece, em 3º lu-

gar com 80 por cento;Piraeus Bank, em 5º lugar com 63 por

cento.Perante este cenário e neste preciso mo-

mento, os bancos portugueses, tirando aque-les que foram alvo dos consabidos escânda-los, mostram o seguinte cenário:

BCP --» 5 recomendações de venda em 12 avaliações;

BPI --» 27 por cento de recomendações de venda;

BES --» 1 recomendação de venda em 13

avaliações (fonte DE).E porém, diz-se à boca cheia que a banca

portuguesa está falida e que a própria CGD, representante do sector público, tem enxa-quecas que bastem para esgotar grosas de “spidifens”. Qualquer observador atento, não ignora que hoje já não se fazem cenários económicos para meia década; que as súbi-tas mudanças, numa economia devastada e periclitante, alteram todos os basilares pres-supostos, outrora pilares bem assentes, em menos de 24 horas.

Perante um horizonte tão calamitoso e tão pouco caridoso, perdida a esperança, resta-nos a fé e a quase certeza de que nas Berlen-gas, não há previsões de qualquer buraco financeiro.

5. “Os canibais de Europa estão de novo devorando-se mutuamente.”

C. XXXII de “Os Cantos”, Ezra Pound, As-sírio & Alvim.

“Como alguém que a cavalo o andou a dor-mir

Sei eu o caminho que o destino escolheu,O estreito caminho que ao abismo vai

sair.Dou com ele a dormir. Quereis vir

mais eu?” “Poemas”, Bertolt Brecht, Ed.

Asa.A Europa tem sido séculos afora um palco

de guerra. Neste momento, de novo a Ale-manha triunfante, à cabeça do “euróico” exército, leva à ilharga o 3º mundo do pelo-tão dos novos-pobres. Os fundamentalistas islâmicos já não temem, nem Poitietrs, nem Constantinopla. Confiam nos canibais. E em Alá.

6. Um organismo apelidado “Parque Escolar” andou por aí a “renovar” escolas (embora em algumas não se note muito, mas isso só pode ser miopia ou má von-tade). As Escolas renovadas que eram do Ministério da Educação, são agora do Mi-nistério da Educação. Mas como foram ob-jecto de “obras de requalificação” que não requereram, passaram a pagar ao senhorio uma renda que nem discutiram. Mas para que o locatário posso pagar ao locador, o locador dá ao locatário uma certa dotação em orçamento anual. E o locatário, ingra-to, queixa-se, ainda, de que nem dinheiro para papel tem e que têm ar condicionado quente no Verão e frio no Inverno, não en-tendendo que estas são as novas tendên-cias importadas do Chile, como o modelo de avaliação da luso-americana MLR.

Aqueles que não perceberem estes zi-

guezagues podem juntar-se a mim. Só os “eruditos” os absorvem e, com um ar su-perior, chamam-lhes “engenharias finan-ceiras”. De facto é preciso muito engenho. Será o mal de um país de engenheiros?

Quanto àqueles que não viram as suas Escolas “requalificadas”, não devem en-tristecer-se em demasia. Talvez até, em contrapartida, devam com humildade di-rigir-se a Fátima. Mas não pela A25 ou AE1, que o orçamento não comporta portagens. Antes pela velha Nacional 1, que já é pur-gatório quanto baste.

7. Esta semana contei mais cinco lojas comerciais encerradas em Viseu. Reabri-rão nas grandes superfícies e nos centros comerciais, dirão os optimistas. Mas e se ao contrário, também aí elas estive-rem a fechar? O poder de compra desa-parecido, de mãos dadas com o espec-tro inquietante do futuro próximo e a ignorância do que ainda está para vir, vai gerando, lentamente, a contracção dos mercados e a asfixia das micro eco-nomias.

Cerremos os dentes, evitando esface-lar os maxilares. Hoje é domingo e ao longe estraleja um foguetório, no estre-pitoso som final da decadência…

cias e vivências que, sem as áreas comuni-tárias a Europa seria, hoje, um continente bem mais pobre.

Em Portugal os baldios têm resistido às diversas ofensivas. Sejam dos grandes se-nhores da terra, das grandes empresas da indústria da celulose, dos especuladores imobiliário, dos lobbies de diversas épocas. Sejam das investidas de muitas autarquias locais. Sejam dos ataques às Leis dos Bal-dios (por parte do PS, PSD e CDS), da ga-nância dos poderosos. Isto ao longo de mais de 800 anos da nossa história.

Afirmam os detractores da propriedade comunitária que os baldios já não têm qual-

quer interesse para os povos. Proclamam que a modernidade os tornou atrasados, subdesenvolvidos, desnecessários.

Nada mais falso! Como foi sublinhado com múltiplos exemplos, os baldios re-presentam para os povos que trabalham a agricultura familiar bens e serviços de fundamental importância. Foi graças a eles que se tem vindo a erguer nas povoa-ções serranas uma obra de inegável valor económico, social e cultural. Uma obra que contribuiu para melhorar as condi-ções de vida e o bem-estar em regiões in-teriores tradicionalmente abandonadas pelos poderes centrais. Ergueram-se cen-

tros culturais, casas do povo, espaços de convívio. Melhoraram-se pastagens e re-incrementou-se a pastorícia. Construí-ram-se infra-estruturas de prevenção e combate aos incêndios e de apoio à acti-vidade agrícola. Melhoraram-se acessos. Exploraram-se novos recursos. Reflores-taram-se grandes áreas. Investiu-se na ci-negética.

Os tradicionais inimigos da proprieda-de comunitária no nosso país espreitam de novo a oportunidade para atacar. A es-ses, foi dito neste 1º Congresso Europeu das Áreas Comunitárias: Desenganem-se! Os povos saberão continuar a defender os

baldios. Nem que para tanto seja necessá-rio voltar a tocar os sinos a rebate. Orga-nizar abaixo-assinados, protestos, concen-trações e manifestações. Destruir cercas e vedações sobre estas áreas. Enfrentar usurpadores. Recorrer aos tribunais.

E para o Governo ficou o aviso. Tenham cuidado! Não se metam em aventuras po-líticas contra os sagrados interesses dos povos. Porque os povos saberão dar a res-postas que cada situação exigir.

Nota solta: A comunicação social domi-nante, apesar de informada, primou pela ausência. São os chamados «critérios jor-nalísticos»…

. Os dinheiros pagos à Seg. Social?

. Os impostos sobre o que se extrai da ter-ra? vão parar aonde?

De facto, andamos todos a trabalhar para garantir o agigantar do poder de uma pirâ-mide sólida, construída em alicerces fortes, venenosos, impenetráveis, invisíveis e, in-teligentes, muito inteligentes. São os donos do Mundo. Dos bancos, das indústrias pesa-das, dos laboratórios químicos, do petróleo, do armamento, das clínicas e de tudo o que controla o poder. E fazem-no, efectivamente. Controlam o poder. Pagam as campanhas eleitorais, e elegem quem querem. Nos tri-bunais, nada se passa. A banca estoira e não se sabe para onde foi o “caroço”. As obras públicas ficam em custos absolutamente inexplicáveis. Os políticos desempregados, desavergonhadamente, aparecem nas admi-nistrações de empresas que têm ou virão a ter negócios “atómicos” com o Estado.

Mas, é preciso manter as gentes com fome. Assim só se preocupam em garantir o «pão-nosso-de-cada-dia» sem tempo para mais nada. E como o dinheiro é sempre escas-so e os alimentos de qualidade (ecológicos,

biológicos… como os de antigamente) não se podem produzir a custos suportáveis, as pessoas vem-se obrigadas a ir ao tal “rapisco” (sempre calculado para garantir a sobrevi-vência, mantendo a fome!) que se encontra nas grandes superfícies e noutros antros, produzidos sabe-Deus-como.

Mas, imagine-se que eu tenho uma em-presa e que nela monto uma cantina, na qual pretendo dar, só, alimentos saudáveis em defesa da saúde dos trabalhadores. Pre-tendo, portanto, adquirir matéria-prima com a qual venha a ser confeccionada uma alimentação sem químicos, sem venenos. Irei tentar comprar directamente aos agri-cultores que tenham sobras nas suas pro-duções. Quer sejam os cereais, os vegetais ou os animais. Se encontrar, tenho de pa-gar contra recibos para entrarem na con-tabilidade da empresa, conforme manda a lei. Ora, os agricultores não têm recibos para passar. As Finanças comem-me vivo e esmagam a minha empresa com coimas se faço aquilo que penso dever fazer. Mas, o agricultor continua sem me vender nada. Sem dinheiro a fome subsiste! E eu conti-

nuo com o “esquema-montado” das Finan-ças, à margem da melhoria de vida de todos. Se questionar porque é que as coisas são as-sim, dir-me-ão que é para o bem de todos. Quais todos? Qual carapuça?

A miséria pode ser vista numa perspectiva horrorizante, por efeito do comportamento

“terrorista” da sociedade em que nos deixá-mos embrenhar. Encontrei, na Net, o que se segue. Aconselho vivamente.

Entre o dia 24 de Maio e hoje morreram na Europa 47 pessoas, e milhares foram hospita-lizadas, por causa da bactéria e-coli.

A segurança alimentar é uma preocupação decididamente actual e legítima. As substân-cias químicas invadiram o nosso quotidiano, a nossa alimentação. E estão na origem de muitas doenças nem sempre espectaculares.

A comida que consumimos contém, hoje, inúmeros ingredientes perigosos para a saú-de. Fomos ver como é, nas hortas à beira das estradas, na agricultura intensiva, nas mer-cearias de bairro e nos hipermercados. Man-dámos analisar dezenas de alimentos e os re-sultados são surpreendentes.

Veja a reportagem «O Veneno Nosso De Cada Dia», um trabalho do jornalista Rui Araújo, com imagem de Rui Pereira, mon-tagem de Carlos Lopes e grafismo de David Pinto.

http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/

veneno-comida-rui-araujo-ecoli-tvi24/1279867-5795.

html.

Pedro Calheiros

Jornal do Centro30 | Setembro | 2011

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Page 6: Jornal do Centro - Ed498

aberturaObras da Parque

Escolar no distrito de Viseu

2ª Fase - Escola Se-cundária Alves Martins (concluída); Escola Se-cundária Emídio Na-varro (concluída)

3ª Fase - Escolas Se-cundárias de S. Pedro do Sul, Lamego e Oli-veira de Frades (em execução)

4 ª Fa s e - E s c o -la Felismina Alcân-tara (Mangualde), Viriato (Viseu) e Dr. Joaquim Dias Rebelo (Moimenta da Beira) - Obras suspensas

textos ∑ José Lorena, Emília Amaral e Tiago Virgílio Pereira

Requalificação escolar ∑ Suspensão de obras em escolas de Viseu leva a pressão de autarcas e apreensão de dirigentes

O anúncio da suspen-são das obras previstas para a Escola Secundá-ria de Viriato, em Viseu, provocou uma reacção negativa por parte dos seus dirigentes. Seria a terceira escola a ser in-tervencionada na cida-de de Viseu ao abrigo do programa de recupera-ção (4º fase) que a em-presa pública Parque

Escolar levaria a efeito, após terem sido conclu-ídas obras de vulto nas escolas Emídio Navarro e Alves Martins.

A análise pormenori-zada das contas da Par-que Escolar, determina-da pelo Governo, levou à suspensão da quarta fase da intervenção da empre-sa (em mais de 300 escolas secundárias do país) que

deveria durar até 2014. As obras que já tinham sido iniciadas na tarceira fase não foram suspensas, en-quanto que os empreendi-mentos que não se inicia-ram ficaram igualmente na lista de espera.

As razões que levaram o Ministério da Educa-ção a decretar a suspen-são prendem-se com sus-peitas de má gestão e gas-

tos exagerados por parte da Parque Escolar.

A situação mais polé-mica que se registou em Viseu foi a da Escola Se-cundária de Viriato. Os seus dirigentes alegam que a degradação das ac-tuais instalações deveria ter levado a uma inter-venção urgente.

Mais sorte tiveram as escolas secundárias e do

3º Ciclo de Lamego, Oli-veira de Frades e S. Pedro do Sul cuja recuperação foi iniciada por pressão dos seus autarcas. Por pouco, se as obras não tivessem iniciado, que ficariam em lista de es-pera até se deslindar o eventual gasto excessivo nos empreendimentos da Parque Escolar.

Parque Escolar criticada em Viseu

A Escola Secundária Alves Martins, o antigo Liceu Nacional de Viseu, foi a primeira a ser inter-vencionada no distrito, no âmbito do programa de requalificação empreen-dido desde o fim da déca-da passada, pela empresa pública Parque Escolar - a iniciativa previa inicial-mente intervenções nos

antigos liceus nacionais do país e alargou-se às restantes escolas secun-dárias.

A requalif icação da Alves Martins, orçada em pouco mais de 11 mi-lhões de euros (e na qual terão sido gastos valo-res que rondam os 15 mi-lhões), está concluída. Tudo é novo na escola,

desde o equipamento às zonas mais antigas (ainda do edifício original inau-gurado em 1948), passan-do pela construção de no-vas alas e edifícios num empreendimento da au-toria do arquitecto lis-boeta Chuva Gomes (e construídos pela cons-trutora Edivisa, do grupo Visabeira).

Mesmo concluídas as obras serão entregues ofi-cialmente à direcção da escola durante este mês de Setembro.

O Jornal do Centro vi-sitou aquele estabeleci-mento de ensino e regis-tou que também já estão praticamente concluídos os arranjos nos espaços ajardinados, pormenor

que ainda está a ser acom-panhado pelos técnicos da Parque Escolar.

As obras na escola ini-ciaram-se em 2009 e fica-ram praticamente conclu-ídas em 16 meses. “Nada é como era antes e os espa-ços novos agradam”, co-mentava uma estudante questionada sobre a acei-tação da intervenção ali

efectuada.O director da escola,

Adelino Azevedo Pinto, está satisfeito com a inter-venção. “Houve sempre um bom relacionamento entre a direcção da escola os representantes da Par-que Escolar. Estiveram sempre presentes e cum-priram as nossas exigên-cias”, acrescentou.

Alves Martins - A primeira intervenção em Viseu

Passaram nove meses desde o fim da intervenção principal da Parque Esco-lar na Escola Secundária Emídio Navarro (ESEN), que teve um custo de mais de 10 milhões de euros.

No início do ano, as criti-cas eram mais que muitas. Os alunos queixavam-se do pó, do entulho das obras e do frio, perturbadores den-tro da sala de aulas. Os pro-fessores, muito desagrada-dos, tinham dificuldade em explicar aos “miúdos” o que se estava a passar.

Contudo, nos dias de hoje, o cenário parece ter muda-do para melhor. Mas pouco. “As principais falhas do ano lectivo passado mantêm-se este ano e são essencial-mente duas: o átrio de en-trada e o elevador”, disse ao Jornal do Centro o director da ESEN, Paulo Viegas. No átrio falta mobiliário novo, guarda-vento, uma vitrina para fixar documentos, uma cabine telefónica e o melho-

ramento da zona de controlo de acessos para os alunos. O director afirmou que “a data limite para a conclusão da remodelação deste espaço está prevista até Dezembro”. Quanto aos elevadores, não estão a funcionar e ninguém sabe até quando. “Eles estão prontos mas a Parque Esco-lar tem de fazer um con-trato com uma empresa de manutenção para os pôr a funcionar”, esclareceu Pau-lo Viegas. “Felizmente não há ninguém na escola com mobilidade reduzida mas, de um momento para o ou-tro, não sabemos se um pro-fessor ou aluno parte uma perna e seja necessário o elevador”, completou.

De um modo geral, fun-cionários, alunos e professo-res estão contentes com a in-tervenção da Parque Escolar. As instalações são melhores e mais modernas, o mobiliá-rio é novo e as paredes estão pintadas, são as qualidades mais ouvidas. Ainda assim,

um professor de Geografia, que pediu anonimato, lem-brou que “é triste, um inves-timento desta envergadu-ra, não ter quaisquer pre-ocupações ambientais”. O docente perguntou como é que a escola, sobretudo no Inverno, vai aguentar uma factura de electricidade com o IVA de 23 por cento, o di-rector respondeu: “não sei se os alunos vão ter as salas quentes no Inverno, depen-de dos consumos, se forem muito elevados não há orça-mento que cubra a despesa de energia”.

Paulo Viegas identificou três lacunas em que a boa planificação faltou. No re-feitório, na oficina de mecâ-nica e nos balneários. “De-masiado pequenos para as necessidades dos alunos”, disse.

Apesar do “está quase tudo bem”, que fica sempre bem dizer, e da visita sema-nal de um engenheiro da Parque Escolar à ESEN, “as

obras já deviam estar aca-bas”, reconheceu o direc-tor. A “boa notícia” acabou por chegar do Ministério da Educação, que decidiu can-celar o pagamento de cer-ca 50 mil euros que trimes-tralmente a ESEN pagava, de forma indirecta, à Parque Escolar.

“As principais falhas do ano lectivo passado mantêm-se”

rAs janelas são frágeis e pouco funcionais. Nos balneários faltam tomadas para ligarmos o secador de cabelo. Ainda assim, o ginásio e a biblioteca estão muito melhor”

Inês Neiry , 18 anosAluna do 12º ano

rGosto mais da ESEN como está. Há mais salas e estão melhor equipadas. Contudo, deviam aproveitar a antiga entrada, para existir uma só para alunos e outra para professores e encarregados de educação”

Catarina Pereira, 18 anosAluna do 12º ano

Tem a palavra

A Está pronto mas não anda

A É das melhores estruturas da “nova” ESEN

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PARQUE ESCOLAR| ABERTURA

Esteve em carteira para entrar na terceira fase do Programa de Moderniza-ção das Escolas destinado ao Ensino Secundário da Parque Escolar (PE), o que significa que nesta altu-ra as obras estariam para começar, mas a requalifi-cação desta escola secun-dária de Viseu foi arras-tada para a quarta fase e faz agora parte do pacote de 130 projectos que estão parados em consequência da decisão do Governo de suspender adjudicações e novos concursos para obras da empresa pública,

enquanto a Inspecção de Finanças realiza uma au-ditoria às contas da PE.

“A escola perderá aqui uma grande oportunida-de de se modernizar” la-menta o director da Esco-la Viriato, Carlos Alberto Oliveira, que se mostra “apreensivo” quanto ao futuro da requalificação do estabelecimento de en-sino.

Carlos Alberto diz que não é pedido “este mun-do e o outro” apenas que-rem ter uma escola “que se adeqúe às exigências dos alunos”. E recorda que a

escola tem problemas bá-sicos como o saneamento obsoleto, as casas de ba-nho degradadas, infiltra-ções nos pavilhões, aque-cimento deficiente, falta de espaços de laser, falta de gabinetes de trabalho e não só. “Temos mais de dois mil metros quadra-dos de área coberta com amianto”, concretiza o di-rector ao admitir que “a es-cola está numas condições terríveis”. “Não temos um auditório para fazer uma conferência. Somos a úni-ca escola do distrito com aquecimento a nafta, com

o gás natural a passar ao lado”, continua.

Receoso quanto ao atra-so das obras que tudo in-dica iriam começar em 2013, Carlos Alberto Oli-veira resgata uma deixa do presidente da Câmara de Viseu, para sugerir que o processo teria um desfe-cho mais rápido: “Temos felizmente o apoio da câ-mara e o dr. Ruas disse a determinada altura que não se importaria de ser a autarquia a liderar o pro-cesso do Viriato e da Grão Vasco. Isso era ouro sobre azul”.

Escola onde o Governo suspendeu obrasEscola Secundária Viriato, Viseu

Tu d o i n d i c a q u e seja a ú n ica escola do país a funcionar e m d o i s e d i f í c i o s sepa rados . Por de -cisão administrat i-va a s escola s bá si -ca e secundária fo-ram fundidas numa só , h á a lg u n s a nos a t r á s . H o j e f a z e m p a r t e d a m e s m a gestão pedagógica , mas f isicamente os dois ed i f íc ios con-t i n u a m s e p a r a d o s

por duas ruas a uma d i s t â n c i a d e 1 0 0 met ros , com tod a s a s c o n s e q u ê n c i a s que daí advêm para os 1 . 150 alunos, para os 1 8 0 profe ssore s e para a própria di-recção pedagógica .

“Espero que a sus-pensão seja rápida . A nossa escola de -v ia ser das pr imei-ras a ser recuperada e n ão esta r i nc lu í -da na qua r ta fase”,

l e m b r a o d i r e c t o r d o a g r u p a m e n t o , A l c i d e s S a r m e n -to , ex pl ica ndo que o p r o j e c t o p r e v ê concent ra r os dois ed i f íc ios nu m blo -co ha rmon ioso.

P a r a a l é m d e s -t a p a r t i c u l a r i d a -de , a Escola Básica e S e c u n d á r i a D r . J o a q u i m D i a s R e -b e l o a p r e s e n t a s i -na is de degradação a o n í v e l d o i s o l a -

m e n t o d o s e d i f í -c i o s e n a p r ó p r i a c o b e r t u r a . P a r a o d i r e c t o r a e s c o l a e s t á “ d e s a d e q u a -d a ” à s n e c e s s i d a -des actua is e espe-ra que “o G over no a r r a n j e s o l u ç ã o ” p a ra os problem a s da empresa Pa rque E s c o l a r , “ p o r q u e será uma estupidez p a r a c o m a r e q u a -l i f icação destas es-colas”.

Escola Básica e Secundária Dr. Joaquim Dias Rebelo, Moimenta da Beira

A d i re cç ão d a E s -cola Secu ndá r ia Fe -lismina Alcântara, de Mangua lde , não tem nenhuma confirmação oficial de que o projec-to foi suspenso, mas o director do agrupamen-to, Agnelo Figueiredo sabe que o pla no de obras previstas para arrancarem em 2013 , orçadas em 14 milhões de euros, está parado.

A realidade desta es-cola não é muito d i-

ferente das restantes que estão a ser vítimas do endividamento da empresa pública. Tra-ta-se de um edi f íc io dos finais dos anos 80 “construído no tempo das vacas magras e, por isso, de muito má cons-trução, que já apresen-ta algum nível de de-gradação”, prejudicial aos 800 alunos que dia-riamente frequentam a escola, explica o direc-tor.

O projecto de requali-ficação e de ampliação previa a concentração no mesmo complexo de “todo o parque escolar que agora se encontra espalhado pela cidade”.

Ta l c o m o m u i t o s d i re c tore s de e s co -las e autarcas, Agne-lo Figueiredo def ine os projecto executa-dos pela Pa rque Es-colar como uma exe-cução “de um novo ri-quismo muito infeliz”.

“Ninguém compreende os critérios que foram no mínimo estranhos”, acrescenta o professor que assegura “um ex-cesso de gastos desne-cessários”.

O presidente da Câ-mara de Mangua lde , João Azevedo, subl i-nhou na altura em que a obra foi anunciada que se tratava de “uma das necessidades mais prementes do conce-lho”.

Escola Secundária Felismina Alcântara, Mangualde

Perfil: Inaugurada em 1986, tem actualmente 1035 alunos e 140 professores.

Perfil: Construida em 1989, tem actualmente 800 alunos do ensino secundário e 120 professores.

Perfil: Construida na década de 80, tem actualmente 1.150 alunos e 180 professores.

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Organizou a Feira de S. Mateus durante 26 anos. Afastado da Expovis desde o final do ano, como é que viu a edição deste ano?Fui poucas vezes. Agora,

que estou aposentado, te-nho outros afazeres. Mas a feira está gravada no meu coração, foram muitos anos a lidar com milhares de pes-soas e isso nunca esquece. Em 200, 150 conheço pelo nome, havia ali muita ami-zade. Achei a feira arruma-da, mas não vi grandes alte-rações em relação aos anos anteriores, até porque o es-paço é aquele e não permite grandes mudanças, embo-ra tivesse havido algumas e gostei. Houve apenas uma coisa que não gostei muito. A iluminação.

Mas houve novidades.A novidade que vi foi um

palco sobre água que tinha sido uma proposta feita por nós à Câmara [de Viseu] e que estava em estudo. Há correspondência que o comprova. Aquele palco es-tava mais ou menos ideali-zado para edições futuras.

Fazia parte do projecto do arquitecto Manuel Salgado, quando projectou o novo es-paço ao abrigo do programa Polis?Não me pareceu. Mas a

minha intervenção na ar-quitectura da feira foi ape-nas uma, quando fui a Lis-boa com o dr. Américo Nunes (vereador da Câma-ra de Viseu) reunir com o arquitecto Manuel Salgado. A única coisa que me per-guntou foi qual era o núme-ro de restaurantes e o nú-mero de “tasquinhas”. Eu não sei mais que os outros,

mas as pessoas que estão no terreno fazem melhor que uma pessoa que passe por lá e depois risque na sua se-cretária.

Está a querer dizer que há fa-lhas no espaço do certame?O pavilhão Multiusos não

tem um ponto de água lá dentro, os expositores que expõem os aparelhos de hi-dromassagens têm que an-dar a acartar água com um cântaro ou com uma man-gueira para encher os equi-pamentos. Admite-se que num espaço daqueles [re-cinto da feira] não haja uma casa de banho? Enquanto a feira decorre estão monta-das as casas de banho por-táteis. Nesta altura, a feira está fechada e no recinto não há uma casa de banho. Disse isso centenas de ve-zes, trata-se de uma falha grave, mas essas falhas mantêm-se. O argumento é de que não é arquitectó-nico, só que há necessidade de resolver o problema.

Que impacto lhe causou a nova Feira de S. Mateus?Não vi esse impacto. A

colocação do palco sobre a água foi uma inovação es-perada como já disse e que enriqueceu o recinto.

Também achava que era preci-so alguma mudança no recin-to e no próprio certame?Sim. Embora não haja

muito para inventar. Quem vai para lá não pode fazer grandes alterações a não ser que se dê uma volta de 180 graus. Os feirantes são os mesmos e a disposição não pode sofrer grandes al-terações.

Mas estavam ou não pro-gramadas mudanças na sua gestão?Tinha-as pensadas e al-

gumas já estavam escritas. Todos nós andávamos no terreno e íamos falando com pessoas, quer com os transeuntes, quer com fei-rantes.

Para fazer alterações é sempre necessário ouvir os feirantes e os visitantes?A feira sem feirantes não

se faz. Há três instituições que permitem realizar uma

feira daquelas. A organiza-ção, os feirantes e o públi-co. A organização pode ser muito boa, mas se não hou-ver expositores não vai lá ninguém. Eles estão no cer-ne da questão. Os espectá-culos são o adorno, quem chama as pessoas à feira diariamente são os feiran-tes, os espectáculos cha-mam público em determi-nados dias.

É possível um dia levar a arrematação os lugares do recinto?

É um perigo enorme. O ideal é ir dialogando com os feirantes.

Este ano houve uma espécie de greve dos feirantes por cau-sa da abertura das bilheteiras às 9h00, no dia do grande es-pectáculo do grupo britânico James. Isso aconteceu alguma vez na sua gestão?Aconteceu uma vez, por

causa do espaço para esta-cionarem as suas roulot-tes. Mas tudo se resolveu com diálogo. O meu gabi-nete estava sempre aberto

e, através do diálogo, resol-vi mil problemas com “p” pequeno.

Abrir a bilheteira em determi-nados dias às 9hoo é uma me-dida acertada na sua opinião?Não. Tanto não faz senti-

do que se recuou e chegou a ser feita uma errata no pro-grama deste ano. Foi uma experiência negativa e te-nho dúvidas se surte gran-de efeito na receita da bilhe-teira.

Quando saiu de gerente

Entrevista ∑ Emília Amaral / José LorenaFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa

r Não espero por homenagens, nem bustos, nem o meu nome nas ruas ou rotundas”

Jorge Carvalho, faz 81 anos dia 16 de Outubro. Os últimos 26 passou-os a dirigir a Feira de S. Mateus. Aos 18 anos terminou o liceu e não quis entrar na universidade. O pai como “castigo” deixou-o ficar apenas dois dias em casa e pô-lo a trabalhar na Câmara de Viseu sem “ganhar um tostão”. Aí começou a sua carreira profissional, onde só conheceu o primeiro ordenado dois anos depois. Foi funcionário camarário, foi bancário, foi dirigente sindical e andou pela política alguns anos tendo chegado a enca-beçar por duas vezes a lista à Câmara de Viseu pelo PS. Hoje, reformado, pesca quase diariamente de Aveiro a Coimbra e passa o tempo a tratar de dezenas de pássaros na quinta que preserva em S. Miguel de Outeiro, aldeia onde nasceu. O “senhor expovis” como muitos lhe cha-mam abriu o “livro da vida” numa conversa com o Jornal do Centro, nove meses depois do seu afastamento da empresa que gere a feira franca.

“Hei-de morrera pensar na Feirade S. Mateus”

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JORGE CARVALHO | À CONVERSA

executivo da Expovis, o pre-sidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas disse aos jornalistas: “Pedi a Jorge Car-valho que não se desligue por completo da Expovis, porque o dr. Moreira há-de precisar dos seus conhecimentos “. Isso aconteceu de alguma maneira?Não. O dr. Moreira entrou

para a Expovis em Janeiro de 2010 para se inteirar do serviço. Eu deixei a Expovis em Janeiro deste ano e an-tes de me ir embora, disse ao dr. Moreira que sempre que precisasse estaria dis-ponível. Nunca telefonou nem nunca mais tive qual-quer contacto com ele. É si-

nal que nunca precisou.

Sentiu vontade de lhe dizer alguma coisa?Não. Apenas mostrei dis-

ponibilidade.

Admitiu durante um almoço de homenagem organizado pelos feirantes que nem teve tempo para se despedir das pessoas. A sua saída foi assim tão acelerada?Não, há muita expecula-

ção por aí. Eu saí por mo-tivos pessoais. Durante 26 anos não gozei uma sema-na de férias. Não me arre-pendo porque assumia o cargo por livre vontade. E agora não espero por home-

nagens, nem bustos, nem o meu nome nas ruas ou rotundas. O que me tocou mais fundo foi a homena-gem dos feirantes. Disse no almoço que nesta altura, de mim o que podem esperar é amizade e respeito.

Foi o senhor que pediu para sair da Expovis?Não. Foi uma decisão

conjunta. O dr. Ruas disse muitas vezes que, enquanto fosse presidente da Câmara Municipal de Viseu, eu es-taria na gestão da Expovis. Intempestivamente com-binou-se no seio da famí-lia que já não faria a edição deste ano da feira, embora

eu pessoalmente tenha pro-gramado fazê-la. Depois, fui ter com o dr. Ruas, ex-pus a situação e ele disse-me: “o senhor sai quando quiser, só me diz quando é que quer sair”. Cumpriu a palavra de não me despedir, eu é que me despedi.

Cá fora fica a ideia de que lhe tiraram o tapete?Não tiraram tapete ne-

nhum, foi uma decisão conjugada. Agora, há coi-sas que estranho. A Expo-vis é uma empresa consti-tuída por dois sócios, a Câ-mara Municipal [de Viseu] como sócia maioritária e a Associação Empresaria da Região de Viseu (AIRV). Eu, era o responsável pela Expovis e o Tiago [Patrício Gouveia] estava a represen-tar a AIRV. Até 31 de Mar-ço de cada ano têm que ser apresentadas as contas em que o relatório de contas tem que ser assinado pela gerência, portanto, embora já não estivesse na gerência de 2011, competia-me a mim assinar as contas de 2010 e eu nunca fui chamado para assinar as contas. Não sei se legalmente teria que as assi-nar, o que sei é que não fui chamado nem ouvido.

Mas é um problema que gos-tava de ver esclarecido?Eu não deito gasolina na

fogueira. Agora, estranho porque é que um relatório de contas não é assinado pelo responsável. Eu gosta-ria de estar [na assembleia-geral] para responder a al-gumas dúvidas.

Assinou os relatórios anterio-res?Todos. Não acredito que

haja aqui alguma ilegalida-de, só acho estranho que na assembleia-geral não tenha estado o gerente.

A escolha de José Moreira foi uma nomeação política no seu entender?Acho que sim. não tenho

a certeza, mas houve políti-ca à mistura.

Gostava de ser substituído por alguém em particular?Não. Eu não estava agar-

rado ao lugar, gostava muito daquilo. Estive quase dois anos sem ganhar nada, de-pois comecei a ganhar mil e poucos euros como gestor.

Era quanto ganhava na altura da saída da Expovis?Ganhava pouco mais que

1,200 euros, sem cartões de crédito ou outras mordo-mias. O dr. João Cotta, pre-sidente da AIRV propôs numa assembleia-geral um aumento de 10 por cento do meu ordenado e eu não aceitei, porque não estava à espera daquele vencimen-to para viver, fazia tudo por gosto ao ponto de ter alguns amargos de boa com a fa-mília.

Na memória de muitos vise-enses e não só ficaram espec-táculos notáveis que aconte-ceram na Feira de S. Mateus. Depois, o cartaz começou a diminuir de qualidade e as crí-ticas começaram a ser muitas. O que provocou a decida de qualidade do cartaz?Vou responder com um

exemplo concreto. Houve um ano em que contratei o Martinho da Vila, porque era um bom comunicador e canta muito bem… pois, se a feira conseguiu receita para lhe pagar foi uma lan-ça em África, porque o con-certo não teve quase nin-guém. No domingo imedia-to, actuaram duas artistas da chamada música pimba, a Rute Marlene e a Jessica, que encheram a feira. Ao Martinho da Vila paguei três mil euros e a elas pa-guei mil. Temos que fazer contas.

Havia que fazer opções, mas alguma fez se sentiu insegu-ro?Não. Nunca tive proble-

mas de consciência acerca disso.

Quando o criticavam pela falta de inovação na feira, no-meadamente nos blogues da cidade, o que é que pensava?Nunca li um blogue, so-

bretudo porque, segundo me diziam, era escritos anó-nimos. Eu sei que havia um anónimo, um indivíduo que já vestiu a farda de exérci-to, a quem um dia lhe hei-de dizer cara a cara: nunca teve a hombridade de dizer o que escreveu cara a cara.

Ficava incomodado?Nada.

Já foi reconhecido pelo traba-lho de 26 anos desenvolvido

na Feira de S. Mateus?Não fui, nem estou à es-

pera que seja. O reconheci-mento que tive foi o almoço dos feirantes a que assisti-ram. Esse é que fica grava-do e chega.

Ainda ninguém assistiu a uma homenagem pública por parte, nomeadamente da autarquia, quando se assiste a outras figuras do concelho a receberem a medalha de mérito municipal.Já uma vez li que o reco-

nhecimento não se pede nem se rejeita. Ser ou não, isso não me incomoda mi-nimamente. Fiquei sensibi-lizado com o almoço prepa-rado pelos feirantes. A úni-ca coisa de que me admirei foi o facto de, ao longo dos 26 anos, os feirantes orga-nizavam anualmente um almoço, em que estavam o presidente da Câmara, o ge-rente da Expovis e vereado-res. Este ano não houve esse almoço. Porquê?

Porquê?Não sei.

Qual é a maior recordação com que fica da feira?O almoço deste ano vai

ficar guardada até morrer. Tudo o resto foram episó-dios. Eu vivia demasiado a feira. Muitos dos problemas resolvia-os com o coração.

Como é que fazia?Por exemplo, a Câmara

não autorizava que houves-se roulottes dentro da feira. Havia um casal em que a se-nhora tinha um bébe para amamentar ao peito e pediu para estacionar uma rou-lotte lá dentro, para poder amamentar o filho. Contra ventos e marés deixei colo-car lá a roulotte. Uma outra família tinha um filho que precisava de injectar insuli-na e eu cedi. Há muitos fei-rantes que vivem bem, mas há outros que ganham ali o dia-a-dia. Há gente que dor-me dentro das barracas, eu sabia que não era permiti-do, mas fechava os olhos. São pequenos gestos que para eles dizem muito e a nós não incomodam.

E a maior mágoa?Não lhe chamaria mágo-

as. Quis fazer algumas coi-sas que a Câmara não auto-rizou. Recordo-me do par-

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À CONVERSA | JORGE CARVALHO

que das roulottes que quis fazer na antiga feira do gado na Cava de Viriato. Estava tudo falado, e, no ano pas-sado, quando fui à Câmara para me autorizarem, não autorizou. Este ano conse-guiram. As pessoas podem pensar que não me interes-

sei e não era verdade. Regis-to estes episódios.

Como chegou ao Partido Socialista?Por convite do dr. Lúcio.

Alguma vez se filiou?Foi a minha grande asnei-

ra. Fui duas vezes cabeça de

lista à Câmara de Viseu, es-tava consciente do que ia fa-zer, mas não tinha ambições políticas e vivi situações di-fíceis, enquanto outros per-maneciam na sombra.

O PS não lhe perdoou o facto de ter alinhado com a maioria

social-democrata da Câmara de Viseu, chegando a perder a confiança do partido. Como é que se sentiu?Passou-me ao lado. Quan-

do se faziam os orçamen-tos, o presidente da Câmara (Fernando Ruas) pergun-tava o que queria e eu res-pondia. O único vereador a

quem não cortou um tostão foi a mim. O orçamento vai a votação e eu votei a favor. A partir daí houve fricções e ataques do Partido Socia-lista de que não gostei. Foi isso que aconteceu.

A sua passagem pelo Partido

Socialista foi um mero acaso?Eu também fui convida-

do por elementos do PSD e nunca me filiei. Mais parte veio o PS e eu acei-tei nem nunca soube bem porquê.

Já reflectiu porque é que até hoje o PS nunca ganhou

a Câmara de Viseu?É complicado. Não que-

ro comparar Viseu com o que se passa na Madei-ra, mas há influências, as pessoas estão agarradas a muitas coisas antigas. Por outro lado, o Parti-do Socialista nunca fez

grandes acções que en-volvesse as pessoas, não tem uma acção continu-ada, só aparece em de-terminada altura e de-pois…

Revê-se hoje em algum partido?Não.

Mas vota?Nunca faltei a uma elei-

ção.

Como passa os seus dias desde que saiu da Expo-vis?Vou quase todos os

dias à capital das aldeias

(risos), em S. Miguel de Outeiro (Tondela). Te-nho uma casa que her-dei, onde tenho cerca de 50 pássaros, rolas, ca-cariques, um papagaio que fala, pombas, codor-nizes, caturras, man-darins… e passo o dia a olhar para eles. Depois,

tenho a pesca.

Já pescou no rio Pavia?Não. Dizem que há lá

uns “peixitos”, mas no Pavia nunca hei-de pes-car.

É conhecido como um co-

municativo e um homem de paixões. Revê-se nesse perfil?Está bem observado.

Mentia se dissesse que não pensava todos os dias na feira. Hei-de morrer a pensar na Feira de S. Mateus e só desejo que continue a correr bem.

r O Partido Socialista [de Viseu] nunca fez grandes acções que envolvesse as pessoas, só aparece em determinada altura”

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Jornal do Centro30 | Setembro | 2011

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Page 11: Jornal do Centro - Ed498

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Page 12: Jornal do Centro - Ed498

região

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A última sessão da As-sembleia Municipal de Viseu, realizada quarta-feira, ficou marcada pelo tema Educação. Foi o es-colhido pelo presidente da Câmara, Fernando Ruas, para a habitual informa-ção sobre a actividade mu-nicipal, e alargou-se tam-bém à discussão entre os deputados municipais.

A requalificação de duas escolas secundárias da ci-dade de Viseu feita nos úl-timos meses pela empre-sa pública Parque Escolar

- as secundárias de Emídio Navarro e Alves Martins

- continua a ser criticada na cidade e desta vez alar-gou-se à Assembleia Mu-nicipal.“Com 15 milhões de euros

gastos a requalificar cada uma das escolas eu reno-vava as escolas todas do concelho”, avançou Fer-nando Ruas. O autarca re-feria-se aos gastos que te-rão sido feitos na requali-ficação das duas maiores escolas secundárias da ci-dade.

Outras intervenções houve em que deputados municipais criticaram também as referidas obras. Recorde-se que a acção da Parque Escolar está sob a atenção do actual Gover-no, que já determinou a suspensão das obras que

aquela empresa pública está a realizar.

Quando da sua estada em Viseu, o primeiro-mi-nistro, Pedro Passos Coe-lho, falou sobre o assunto durante a inauguração do Centro Escolar de Rio de Loba. O chefe do Gover-no confirmou a suspensão da actividade da empre-sa e salientou o papel das autarquias na gestão de di-nheiros público no sector

da Educação. O autarca de Viseu, na

intervenção de fundo, lembrou o clima de “nor-malidade” na abertura do ano lectivo no 1º Ciclo do Ensino Básico (que é da responsabilidade das autarquias). Ruas falou do esforço que a Câmara de Viseu fez, não só com os novos centros escola-res de Rio de Loba e Abra-veses, como também na

optimização dos recursos necessários de cada uma das escolas existente, dos transportes escolares, do pessoal envolvido pela au-tarquia, entre outros.

No mesmo momen-to, Fernando Ruas falou a propósito de Arnaldo Malho, a grande figura do ensino de Viseu que deu o nome ao novo cen-tro Escolar de Rio de Loba. O presidente da Câmara

aproveitou para, a propó-sito do antigo mestre, vol-tar a falar dos candeeiros de ferro forjado por ele executados (ou na sua ofi-cina). “Foram retirados do Centro Histórico [os can-deeiros] para manutenção no âmbito de obras de re-generação urbana efectu-adas. Assim, gostaria de informar esta Assembleia que os mesmos já se en-contram recuperados e

que serão oportunamen-te colocados em vários locais da cidade”, disse o autarca, que prometeu mesmo: “Antes da próxi-ma Assembleia Municipal, dou a garantia que os can-deeiros serão colocados em cerimónia pública”.

Quem não está nada sa-tisfeito com Fernando Ruas e com a Câmara Municipal sobre este assunto é Carlos Vieira, o deputado munici-pal do Bloco de Esquerda e representante da associa-ção “Olho Vivo”.

Em intervenção que se seguiu à de Ruas, Vieira insistiu que “não se sabe do paradeiro dos candeei-ros todos de Arnaldo Ma-lho”. “Os viseenses, que a eles se habituaram, têm o direito de saber onde es-tão”, reforçou.

O deputado bloquista da Assembleia Municipal acusou mesmo Fernando Ruas de estar a “mentir” sobre o assunto e exigiu uma resposta ao autarca, argumentando que “os candeeiros foram retira-dos para serem recoloca-dos... e nada foi feito!”

Fernando Ruas não fi-cou satisfeito com a pro-vocação de Vieira, mas re-cusou comentar o assunto na ocasião.

José Lorena

Escolas e candeeiros na Assembleia Municipal de ViseuDebate ∑ A reunião magna do concelho foi marcada pela discussão sobre a Educação e a requalificação de escolas

A Carlos Vieira acusou Fernando Ruas de mentir acerca do paradeiro dos candeeiros de Arnaldo Malho

José

Lor

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Page 13: Jornal do Centro - Ed498

SANTA COMBA DÃO | MORTÁGUA | REGIÃO

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Um relatório do Labo-ratório Nacional de Enge-nharia Civil (LNEC) re-velou que a ponte do IP3, que atravessa a albufeira da Aguieira, na divisão dos concelhos de Santa Comba Dão e Mortágua, apresenta um “risco con-siderável” de ruir.

A notícia alarmou au-tomobilistas, população e autarcas, mas o Minis-tério da Economia e do Emprego, que tutela as Obras Públicas, assegu-rou que esse risco não existe, a ponte do Chama-douro, onde circulam 20 mil viaturas por dia, “não está em risco de colap-sar”, o que há são “sinais que impõem que se faça uma ponte nova”. Nesse sentido “foi dispensada a

necessidade de um estu-do de impacto ambiental para uma obra que é ne-cessário fazer”. Também a Estrada de Portugal (EP) revelou que a ponte está num processo de “degra-dação”, mas afasta o ris-cos de “colapso iminen-te”.

A certeza nesta altura é que vai ser construída uma ponte nova com ca-rácter de urgência, que terá um custo de 18 mi-lhões de euros. A sua construção deverá pro-longar-se por um perío-do de dois anos e meio.

O presidente da Câ-mara Municipal de San-ta Comba Dão, João Lou-renço espera que com as decisões tomadas não corram riscos “desneces-

sários ao manter a ponte em serviço”, e alerta para a necessidade de ter em conta sempre a seguran-ça das populações.“O presidente da Câ-

mara reiterou e reitera a confiança nos técnicos do LNEC e nos engenheiros da empresa EP, que man-têm uma apertada vigilân-cia sobre a ponte, monito-rizando em permanência, o comportamento dos pi-lares de risco”lê-se num comunicado do autarca.

Da parte do presidente da autarquia de Mortágua, Afonso Abrantes surge o alerta para que as obras sejam feitas o mais rápido possível. Afonso Abrantes lamentou aos jornalistas os atrasos sucessivos nas obras de requalificação do IP3.

Patologia. A conser-vação da ponte do Cha-madouro faz parte de um conjunto de sete pontos integradas no IP3 e na EN234, que estão a ser

analisadas desde 2009 pelo LNEC. Segundo es-tudos desenvolvidos, ci-tados pelo jornal Público, grande parte dessas pon-tes sofre de uma patologia

chamada “cancro do be-tão” com características irreversíveis.

Emília [email protected]

Afastado o risco de ruir da ponte do IP3Decisão∑ Estradas de Portugal mantém via aberta e anuncia nova ponte Alertas∑ Autarcas alertam para a segurança das populações

A Na ponte do Chamadouro passam 20 mil veiculos por dia

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FERNANDO RUAS APOIA JAIME SOARES NA CORRIDA Á LIGA

O O presidente da Câmara Municipal de Viseu e da Associa-ção Nacional de Mu-nicípios Portugueses, Fernando Ruas integra a comissão de honra da candidatura do co-mandante Jaime Soa-res à direcção da Liga de Bombeiros Portu-gueses (LBP), revela o candidato numa nota à imprensa. Fernando Ruas faz parte de uma lista de 21 autarcas que integram a comissão de apoio, incluindo os pre-sidentes de Lisboa e do Porto.

As eleições para a di-recção da LBP estão marcadas para o fim-de-semana de 30 de Outubro. Rebelo Mari-nho, presidente da Fe-deração de Bombeiros do Distrito de Viseu e Jaime Soares, presiden-te da Câmara de Vila Nova de Poiares e da Federação de Bombei-ros de Coimbra, são os dois candidatos à cor-rida. EA

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Jornal do Centro30 | Setembro | 2011 13

Page 14: Jornal do Centro - Ed498

REGIÃO | VISEU | MANGUALDE

MIGUEL GINESTAL É CHEFE DE GABINETE DE SEGURO

O ex-governador-civil de Viseu, Miguel Gines-tal, aceitou esta semana o convite para chefe de gabinete do secretário geral do Partido Socia-lista, António José Se-guro. A informação foi confirmada por Gines-tal ao Jornal do Centro.

Há algumas semanas que o nome de Miguel Ginestal era dado para um cargo ligado à nova direcção do PS, mas só após o recente congres-so nacional dos socialis-tas se concretizou o con-vite ao viseense.

Miguel Ginestal tem 46 anos e é licenciado em Ensino de Português e Inglês, tendo o grau de Mestre em Gestão Pú-blica. Foi líder da Comis-são Política Concelhia e da Distrital de Viseu da Juventude Socialista. Foi líder da Comissão Polí-tica Concelhia do PS de Viseu durante oito anos e número dois da Fede-ração Distrital de Viseu do partido.

Ginestal é membro da Comissão Política e da Comissão Nacional do PS. Foi também de-putado à Assembleia da República pelo círculo de Viseu entre 1996 e 2009.

Mais recentemente, Miguel Ginestal ocu-pou o cargo de governa-dor-civil de Viseu, lugar onde esteve entre No-vembro de 2009 e Abril de 2011. JL

O elevador de serviço - porta cargas - do Merca-do Municipal 21 de Agos-to, em Viseu, está em fun-cionamento. “Passado uma semana de denunciarem o caso - 8 de Julho - o elevador foi composto”, disse um ta-lhante do mercado que pe-diu anonimato. Contudo, as criticas à falta de higie-ne do aparelho mantêm-se. “Em baixo está muito sujo e os pedaços de carne mais compridos raspam lá, o que não é muito higiénico”, ex-plicou.

Um dos problemas do mercado está resolvido ain-da assim, há outras questões que os comerciantes querem

ver resolvidas. “Vai começar a chover, o tempo está mais frio e o mercado não é nada acolhedor, não queremos que, as poucas pessoas que ainda frequentam o espaço, desapareçam”, diz o talhan-te preocupado.

A autarquia de Viseu pro-meteu reunir, no início de Outubro, com os comer-ciantes para debater esta e outras questões.

O Jornal do Centro ten-tou, por diversas vezes, contactar o vereador res-ponsável pelo pelouro dos equipamentos rural e urba-no, António Cunha Lemos, mas não obteve qualquer resposta. TVP

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A Câmara Municipal de Mangualde anunciou o arranque das obras de requalificação ambiental da antiga área minei-ra da Cunha Baixa, em Mangualde, com a des-matação do terreno.

A obra, realizada no âmbito do Plano de Re-cuperação das Áreas Mi-neiras Abandonadas no País, representa um in-vestimento de cerca de 12 milhões de euros da Empresa de Desenvolvi-mento Mineiro (EDM) e conta com a parceria da Câmara Municipal de Mangualde no seu de-senvolvimento.

As Minas da Cunha Baixa, que constituem um perigo para os mora-dores locais, “vão agora ficar dotadas de condi-ções de segurança e de lazer, através da cria-ção de um parque de merendas e de convívio, sem que isso represen-te um perigo de radio-actividade para os seus utilizadores”, assegurou o presidente da autar-quia, João Azevedo du-rante uma visita ao local.

A área da mina da Cunha Baixa foi objec-to de diversos estudos elaborados pela EX-MIN e EDM, S.A. que

permitiram estabele-cer um diagnóstico fiá-vel dos principais pro-blemas ambientais e geotécnicos que lhe es-tão associados e caracte-rizar a situação geoam-biental de referência. Da consulta e interpretação de toda a informação re-colhida, bibliográfica e de campo, a câmara ga-rante que foi possível

“sistematizar os princi-pais problemas a resol-ver no âmbito do projec-to para a remediação da área mineira da Cunha Baixa, tendo em conta a proximidade à povoa-ção”.

Requalificação Ambiental avança na antiga área mineira Mangualde ∑ Minas da Cunha Baixa um perigo para moradores

A Espaço fica dotado de um parque de merendas sem perigo de radioactividade

A Era assim a 8 de Julho A É assim a 30 de Setembro

Carregar carneàs costas é coisa do passado

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Page 15: Jornal do Centro - Ed498

MANGUALDE | VILA NOVA DE PAIVA | VISEU | CASTRO DAIRE | REGIÃO

JULGAMENTO Mangualde. À saída do tribunal, na se-gunda sessão de julgamen-to, realizado na segunda-feira, Berardo Polónio, ex-bombeiro, e arguido num processo de difama-ção agravada movido por Carlos Carvalho, coman-dante da corporação de bombeiros de Mangualde, afirmou que “toda a gente no quartel sabia o que se passava e o comandante também, porque na reu-nião do dia 1 de Setembro de 2007 foi um dos assun-tos abordados”.O antigo bombeiro da corporação de Mangualde denunciou várias irregula-ridades no quartel, entre as quais favorecimentos na progressão da carreira e cenas de sexo. “Eu nunca assisti, mas dois bombei-ros presenciaram as cenas de sexo e vão testemunhar em tribunal”, garantiu. Be-rardo diz ter sido “preju-dicado”, pelos critérios de promoção na carreira. Na altura, o bombeiro de se-gunda categoria “concor-reu” a uma das duas vagas existentes para ser bom-beiro de primeiro cate-goria mas “não obteve a classificação necessária” afirmou em tribunal o co-mandante da corporação. O mesmo afirmou peran-te o juiz que “não tinha co-nhecimento de nenhuma cena de sexo passada no quartel, que só soube atra-vés dos relatos da comu-nicação social” e que o as-sunto “não se comentava em Mangualde”.Berardo Polónio diz que “é a imagem dos bombei-ros que está a ser posta em causa”.

DETIDAVila Nova de Paiva. A Polí-

cia Judiciária (PJ) deteve na terça-feira uma mulher de 26 anos, por suspeita de da autoria de vários incên-dios florestais no concelho de Vila Nova de Paiva.Em comunicado, a PJ, que fez a detenção em cola-boração com a GNR de Moimenta da Beira, expli-ca que a suspeita agiu por “motivos fúteis conjuga-dos com hábitos alcoóli-cos”.A detenção ocorreu por existirem “fortes indícios” de a jovem ter provoca-do pelo menos cinco fo-gos florestais no Verão de 2010 e já este ano, próxi-mo da localidade de Cas-cano. Os fogos que a PJ presume terem sido ate-ados pela detida, que tem como atividade a pastorí-cia e a agricultura, “colo-caram em perigo várias construções agrícolas”.

ELECTROCUTADOVila Nova de Paiva. Um homem ficou electrocuta-do, na quarta-feira, quan-do procedia a trabalhos de construção civil em Frá-guas, no concelho de Vila Nova de Paiva.O homem foi assistido no local e evacuado de heli-cóptero para o Hospital de Viseu”, com queima-duras de segundo e ter-ceiro grau.

DETIDOCastro Daire. A GNR dete-ve, segunda-feira à noite, um homem de 33 anos por suspeita de ameaçar pes-soas na via pública, com uma caçadeira, em Cas-tro Daire. Além da caça-deira, foi apreendida pela GNR uma pistola de alar-me. Sob o suspeito reca-em agora as acusações de ameaças e posse de arma de fogo sem licença.

Vale a pena dar cá um salto.

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O conselho de admi-nistração do hospital de Viseu “continua a aguar-dar a confirmação oficial de que um neurocirurgião é o responsável pela colo-cação da microcâmara no WC do serviço de Neuro-cirurgia”, disse o relações públicas do hospital, Luís Viegas.

A administração só reu-nirá sobre este caso “quan-do o hospital for informado dos últimos acontecimen-tos”, o que se aguarda há vários dias.

O arguido, de 36 anos, ”foi chamado à PSP de Viseu e, confrontado com os indícios, confessou a au-toria do acto”, disse fonte li-gada ao processo. O clínico

“está de férias, devidamente

autorizado pelo conselho de administração”, expli-cou Luís Viegas. O cidadão de nacionalidade brasileira

“há muito que tinha marca-do as férias para esta altu-ra”, esclareceu.

As enfermeiras que la-boram com o profissional apelidam esta ausência como “ um alívio”.

O clínico está indiciado de um crime de devassa da vida privada e está com termo de identidade e re-sidência.

Apesar de toda esta situ-ação estar a criar mal-estar na instituição, os funcioná-rios do hospital de Viseu não têm comentado, com frequência, o caso. “Como

é um médico, anda toda a gente calada, sinceramen-te não me espanta”, comen-tou fonte hospitalar.

O caso da microcâma-ra, que muitos apelidam de “Big Brother”, remon-ta ao dia 13 de Julho, quan-do um auxiliar que fazia limpezas no WC do servi-ço de Neurocirurgia, uti-lizado sobretudo por en-fermeiras, encontrou um dispositivo atrás de uma sanita e pensou tratar-se de uma bomba. A PSP de Viseu foi chamada ao lo-cal e, após verificar que se tratava de uma câmara de filmar, recolheu o apa-relho e iniciou a investiga-ção, que ainda decorre.

Tiago Virgílio Pereira

Hospital continua à espera de confirmação oficialArguido∑ Médico brasileiro confessou ser o responsável pela colocação da microcâmara

A O caso remonta ao dia 13 de Julho, no Hospital de Viseu

DESPISTENA A25CAUSA UM FERIDO

Um homem sofreu, na terça-feira, esco-riações, na sequência do despiste da viatura pesada de mercado-rias que conduzia, na A25, na zona de Celo-rico da Beira.

O acidente registou-se às 02h58, no senti-do Viseu-Guarda, e condicionou a faixa esquerda da via. A ví-tima foi transportada ao Hospital da Guar-da, onde recebeu as-sistência médica. Se-gundo os bombeiros, uma avaria mecâni-ca terá causado o des-piste da viatura que transportava produ-tos alimentares. TVP

Jornal do Centro30 | Setembro | 2011 15

Page 16: Jornal do Centro - Ed498

REGIÃO | VOUZELA

A O presidente da Câmara assume que as obras podem arrancar dentro de dois anos desde que financiadas

Projecto de requalificação vai dar novo rosto a VouzelaApresentação ∑ As grandes alterações vão revelar-se no centro histórico da vila

RestaurantesPastelarias

TalhosCozinhas

EstantariasMobiliário de escritório

GelatariasPanificadorasLavandarias

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Locais para provar

Opinião

A prova de vinhos de-manda um conjunto re-quisitos intrínsecos re-lacionado com as ape-tências dos provadores, designadamente a sua capacidade e limiar de detecção de aromas, memória e estado de saúde.

A par de todo este conjunto de requisitos que iremos explanar posteriormente exis-tem também factores extrínsecos relaciona-dos com as condições ambientais que impor-ta mencionar.

Existem muitos facto-res e várias são as com-binações que interfe-rem de modo marcante na prova. No entanto e para facilitar este as-sunto, vamos procurar descrever em particu-lar condições mais ade-quadas para a sua cor-recta realização.

Um dos factores mais condicionante da pro-va é a temperatura a que o vinho é servido e/ou provado. A tem-peratura a que servi-mos o vinho está rela-cionada com os seus te-ores alcoólicos, acidez, aromas e adstringência (gosto amargo). Embo-ra posteriormente pos-samos abordar este as-sunto com maior deta-lhe, existem gamas de temperatura a respei-tar em face do tipo de vinhos a provar.

Estudos realizados sobre este fim apontam para as seguintes reco-mendações: vinhos es-pumantes 6-8ºC, vi-nhos brancos novos (vinhos verdes) 8-10ºC, rosés 10ºC, brancos 10-12ºC, licorosos (Porto Madeira) 10-12ºC, tin-tos jovens 12-14ºC e tin-tos reservas 16-18ºC.

Os arrefecimentos e aquecimentos exage-rados são de todo de-saconselhados (ex: vi-nhos nas arcas, ou no

peitoril da lareira).O local onde se rea-

liza a prova e um fac-to preponderante. A temperatura ambien-te deve situar-se pelos 18ºC, com um teor de humidade de 70%, sem barulho de fundo para evitar distracções. O lo-cal deve ainda possuir paredes brancas ou de cor muito ténues, com uma luz natural indi-recta normal na ordem dos 400 a 500 lux.

Nestes locais não devem existir odores fortes e a ventilação deve ser frequente. A provar pode realizar-se numa posição de pé numa atitude mais descomprometida ou sentados num exercí-cio mais académico. Nestes locais é sempre aconselhável a existên-cia de uma cuspideira para libertar o vinho colocado na boca. Por norma um provador deita fora o vinho que está a degustar, uma vez que prova muitos vinhos e evita assim a sua saturação, por ou-tro lado um apreciador bebe-o.

No sentido de se ir registando as sensa-ções obtidas é conve-niente ter um bloco de notas ou uma ficha de prova para sistemati-zar a informação reco-lhida na prova.

No caso de preten-derem frequentar cur-sos de prova a um nível mais elevado por ve-zes difíceis de encon-trar, existem cabines que permitem acomo-dar vários copos, num local de cor clara, com um ponto de luz ideal, um esgoto-cuspidor e uma porta de acesso por onde vão chegan-do as amostras. A pro-va é realizada sem a in-terferência de ninguém numa posição sentada.

Boas provas.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

O presidente da Câma-ra Municipal de Vouzela, Telmo Antunes diz que o projecto de requalifi-cação urbana da vila de Vouzela “permite alte-rar a face visível da ma-lha urbana de Vouzela, mas também a capacida-de que tem para gerar pó-los comerciais e culturais na vila”

Apresentado à popula-ção na sexta-feira passa-da, no Auditório Muni-cipal 25 de Abril, o novo programa da responsabi-lidade do gabinete do ar-quitecto João Madalena, da Guarda, revela altera-ções sobretudo no cen-

tro histórico da vila, com especial enfoque para a Rua Morais de Carvalho que passará a ter apenas o sentido descendente, com corte entre esta via e a Praça Morais de Car-valho, e com o trânsito a fluir pela Rua Comenda-dor Correia de Oliveira. Também a Rua Ribeiro Cardoso, desde a sede da Associação “Os Vouze-lenses” até à Praça Mo-rais de Carvalho, será só de sentido ascenden-te, sendo que o trânsito seguirá pela Rua Aires Gouveia, até à Av. João de Melo.

A Praça da República

passará a ser quase toda pedonal, com deslocação do Pelourinho para a fron-te do Café Central, “per-mitindo que quem venha da Avenida João de Melo ou da Rua Mouzinho de Albuquerque tenha este símbolo da autoridade municipal como referên-cia visual”, justifica.

O acesso ao Largo Con-de Ferreira pela Rua Ba-rão da Costeira será cor-tado e neste largo “o ob-jectivo será libertar a área, de forma a valori-zar o património que está na sua envolvente”. Diz o autarca que “para com-pensar os lugares de es-

tacionamento que serão suprimidos com o projec-to, será construída uma zona de parqueamento para 40 lugares no cen-tro da vila”.

O próximo passa é a concretização de diver-sos projectos de execu-ção e o pedido de parece-res a várias entidades.

As obras devem arran-car dentro de dois anos, acrescenta o autarca, “se a autarquia conseguir fi-nanciamento de 80/85 por cento pelo Programa Operacional Valorização do Território.

Emília Amaral

DR

Jornal do Centro30 | Setembro | 201116

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educação&ciência

A Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva ofereceu os manuais es-colares aos alunos dos 1º Ciclo das escolas do concelho, num total de 187 estudantes.

Os manuais foram dis-tribuídos na última se-mana pelo presidente da autarquia, José Mor-gado, que se deslocou a todas as freguesias do concelho. “Ciente das dificulda-

des que várias famílias enfrentam devido à ac-tual situação económica do país”, José Morgado anunciou que vai con-tinuar a “implementar iniciativas que ajudem a diminuir os encargos fi-nanceiros a que o início do ano escolar obriga”.

A medida da Câmara integra-se numa “estra-tégia de educação inte-grada” que avança estar a implementar, baseada na “melhoria da quali-dade do ensino e na re-dução da taxa de aban-dono escolar”.

No ano em que o con-celho manteve as cinco escolas do 1º Ciclo aber-tas, desviando-se do pla-no de encerramento de escolas anunciado em todo o país, a autarquia assegura os serviços de refeição e transporte, as Actividades de Enri-quecimento Curricular (AEC) para os alunos do 1º Ciclo e o prolonga-mento de horário para as crianças do pré-esco-lar. EA

Câmara de Vila Nova de Paiva oferece manuais escolares

Na E s c o l a B á s i c a d e C i n f ã e s , o s a l u -nos volta ram a usar bata . É uma ideia re-c up e r ad a do pa s s a -do - de fora f ica ape-nas a obrigatoriedade de a bata ser branca - que visa, por um lado, colmatar di ferenças socia is e , por outro, proteger mais a rou-pa nas crianças, para onde vai uma das fa-t ias das despesas f i-xas das famílias.

A m e d id a fo i pr o -p o s t a p e l o a g r u p a -

m e n t o d e e s c o l a s e b e m a c e i te p e lo s pa is e encarregados d e e d u c a ç ã o . P a r a os a lu nos n ão pa re -ce ser uma preocupa-ção, salvo o problema de fazer ca lor a inda nesta altura do ano. A maioria dos pais não v ê a m e d i d a c o m o um regresso ao pas-sado. Um encarrega-do de educação dizia à SIC que o que i m-porta é olhar os bene-fícios que a bata traz no presente.

O director do Agru-p a m e n t o E s c o l a s de Ci n f ães , Ma nuel Ferreira , acrescenta-va que no concelho há fa m í l ias com “gra n-des dificuldades” que não permite às crian-ças muda r de roupa todos os dias . O res-ponsável acrescenta-va ao canal de televi-são que a protecção da roupa “ fa z pa r te do processo de apren-dizagem”, surgindo a ideia como um projec-to de trabalho. EA

Alunos de de Cinfães aconselhados a usar bata

Depois de ter entrado em funcionamento no dia 15, o Centro Escolar de Tabuaço foi inaugura-do na passada sexta-feira pelo director regional de Educação do Norte.

O novo edifício custou cerca de três milhões de euros e foi construído num prazo recorde de oito meses, para poder estar concluído e equi-pado a tempo de ofere-cer novas condições aos

360 alunos do concelho. Dispõe de 16 salas divi-didas entre o pré-esco-lar e o 1º Ciclo do Ensi-no Básico, e dispõe ainda de gabinetes de trabalho, um ginásio, uma sala polivalente e zona ex-terior para actividades lúdicas e desportivas.

A Câmara de Tabua-ço aproveitou o momen-to para iniciar o dia fes-tivo com a atribuição do prémio de mérito Abel

Botelho aos alunos que se distinguiram no ano lec-tivo passado nos vários patamares de ensino.

O presidente da autar-quia, João Ribeiro refor-çou que os alunos pre-miados pelo mérito “são o espelho do concelho”, sendo de “elementar jus-tiça reconhecer o esfor-ço” dos estudantes.

Emília [email protected]

Inaugurado Centro Escolar de TabuaçoInvestimento ∑ Edifício de 2,800 milhões serve 360 alunos

A Cerimónia de inauguração presidida pelo director regional de Educação do Norte

CÂMARA DE VOUZELA ATRIBUI BOLSA DE ESTUDO

A Câmara Municipal de Vouzela vai atribuir, pelo décimo ano con-secutivo, 11 bolsas de estudo, no valor máxi-mo de 300 euros cada a alunos do concelho. O objectivo da autarquia “é apoiar e incentivar os alunos residentes no concelho de Vouzela, com condições econó-micas mais desfavore-cidas, e que apresentem bom aproveitamento escolar nos seus estu-dos a nível superior”, O período de candida-turas decorre de 1 a 31 de Outubro, devendo as mesmas ser entregues no Gabinete de Acção Social da Câmara Mu-nicipal, que pode ser contactado através do número de telefone 232 740 578.

ISABEL SILVESTRE ABRE ANO LECTIVO SENIOR

A U n i v e r s i d a d e Sénior Infante D. Hen-rique de Moimenta da Beira (UNISE), assi-nala a abertura do ano lectivo 2011/2012 e tam-bém o Dia Internacio-nal do Idoso. este sá-bado, 1 de Outubro, a partir das 15h00, no au-ditório Padre Bento da Guia, O momento vai ser marcado pela actu-ação especial da canto-ra, de Isabel Silvestre. A UNISE foi fundada em Moimenta da Bei-ra a 1 de Junho de 2009 e congrega já mais de meia centena de alunos da região Douro Sul.

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especial Vida Sénior

O Dia Internacional do Idoso foi insti-tuído pela Organização das Nações Uni-das (ONU), que escolheu o dia 1 de Outu-bro para comemorar a efeméride.

Chamar a atenção para o envelheci-mento demográfico da humanidade e criar compromissos para a promoção de iniciativas sociais, económicas, cul-turais e espirituais, criando condições para a paz e para o desenvolvimento, fo-ram os objectivos que presidiram à ins-tituição da data.

Este é também o momento para assi-nalar o contributo que os seniores dão à sociedade, sem esquecer o debate em torno dos problemas que enfrentam no seu dia-a-dia.

O avanço da medicina e as melhorias da qualidade de vida aumentaram os ho-rizontes da esperança de vida, mas há ainda um caminho a percorrer no que diz respeito às particularidades do en-velhecimento e, ainda mais importante, às questões do preconceito e desrespeito face àqueles que nos deixam um legado pleno de vivências e ensinamentos. Cada vez mais, são desafiados a manter-se ac-tivos, mas cabe à sociedade dar-lhes con-dições para participar nos seus projectos e desafios.

Dia Internacional do Idoso assinala-se amanhã

Dia 1 de Outubro foi escolhido pela ONU

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VIDA SÉNIOR | ESPECIAL

Com o avançar da idade, a ab-sorção de nutrientes no nosso organismo altera-se, devido a factores tão diversos como a di-minuição da quantidade de sa-liva, suco gástrico, lentidão do processo digestivo, diminuição do metabolismo, etc. Daí ser cada vez mais pertinente a su-plementação nutricional a par-tir dos 50 anos. Devemos estar atentos às deficiências nutricio-nais até em casos de obesidade, uma vez que quilos a mais não significam obrigatoriamente nu-trientes essenciais a mais!

O défice nutricional pode originar mal-estar ou, até, potenciar estados patológicos. Por isso, há que ter em atenção a ingestão diária de proteína magra (1,5g/kg de peso), fibras (40g/dia), fontes de vitaminas e sais minerais como legumes e frutas e água (1,5l/dia). Os hidra-tos de carbono complexos (ami-

do) são também importantes, pois dão maior saciedade que os simples.

Suplementos à base de Vita-mina D (que ajuda a fixar o Cál-cio), Ómega 3 (cardioprotector), Resveratrol, Vitamina C, Selénio (anti-oxidantes), Magnésio (ne-cessário à contracção muscular), Cogumelos Shitake, Maitake, Reishi (estimulantes do sistema imunitário) e muitos outros es-tão disponíveis em Parafarmá-cias para complementar a ali-mentação, de acordo com as ne-cessidades de cada indivíduo.

Mas não se esqueça: os su-plementos possuem contra-in-dicações, e não devem ser to-mados aleatoriamente! Confie sempre no aconselhamento pro-fissional de um Farmacêutico ou do seu Médico, pois têm compe-tência para avaliar correctamen-te o seu caso e as suas necessida-des. Boa saúde!

A alimentação a partirdos 50 anos

Opinião

Sofia Bento Farmacêutica

Directora Técnica da Parasalus

Mangualde marcou para o próximo dia 3 as comemora-ções do Dia Internacional do Idoso, uma data que será as-sinalada com a realização de uma tarde de animação. Pre-tende-se proporcionar aos par-ticipantes uma iniciativa dife-rente, pautada por momentos de convívio e de animação, e que conta com a actuação do Cantar Sénior - Grupo Musi-cal da Universidade Sénior de Rotary e a participação da Es-cola de Música Raul Linhares.

A tarde, organizada pela au-tarquia, tem lugar na Biblioteca Municipal Dr. Alexandre Alves

e destina-se a todos os seniores do concelho.

Na próxima segunda-feira arranca também mais uma ini-ciativa “Desporto Sénior”, com a qual a autarquia pretende in-centivar a participação dos seniores em actividades físicas, jogos, expressão rítmica, pas-

seios pedestres e outras activi-dades de carácter lúdico. Uma vez por semana, os utentes de lares e centros de dia terão a oportunidade de participar em aulas de actividade física e de usufruir de sessões de ginásti-ca aquática nas Piscinas Mu-nicipais.

Câmara de Mangualde organiza tarde de animação

A efeméride será assinalada no Sátão com um passeio ofe-recido, domingo, pelo municí-pio a todos os habitantes com 65 ou mais anos. O Santuário de Fátima e o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré são os desti-

nos da excursão, que se preten-de cheia de animação, alegria e fé. Além disso, será um dia dife-rente para todos os seniores do concelho.

Do programa fazem parte a vi-sita ao Santuário de Fátima, se-

guindo-se um almoço piqueni-que. Será celebrada a eucaristia no Santuário de Nossa Senhora da Nazaré e a visita a locais de destaque, como a Sacristia, a Er-mida da Memória, o Miradouro e o Padrão de Vasco da Gama.

Idosos de Sátão viajam até Fátima

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ESPECIAL | VIDA SÉNIOR

O Dia Internacional do Idoso não é esque-cido pela Delegação de Viseu da Associação Na-cional de Aposentados, Pensionistas e Reforma-dos (ANAPR-MODERP/Viseu), que desafia os seniores para um pas-seio até Fátima. Esta é mais uma actividade da associação que, de acor-do com o coordenador Sílvio Fernandes, tem procurado atrair os mais velhos para a sociedade e sensibilizar as institui-ções para os seus pro-blemas

Como vai ser assinalado o dia Internacional do Idoso?Este ano vamos apro-

veitar para fazer um pas-seio a Fátima, no dia 1 de Outubro, que é também o Dia da Música. Gosta-ríamos que a data fosse comemorada a nível na-cional e que instituições e seniores se juntassem em Fátima.

No nosso caso, o trans-porte é oferecido pela Jun-ta de Freguesia de Santa Maria.

Qual o papel do idoso na sociedade?Os idosos têm dado um

contributo importante, por exemplo, ao nível do voluntariado.

Penso que, cada vez mais, e para que não en-trem numa espiral de iso-lamento, é preciso retirá-los de casa e atraí-los à so-ciedade. Temos assistido a algumas sessões do Con-

selho Local de Acção So-cial (CLAS), onde se tem alertado para o facto de a solidão ser o principal pro-blema dos seniores. Isso culmina, muitas vezes, com a sua morte em casa, onde só são encontrados muitos anos depois.

Queremos acautelar essas situações e temos defendido a necessidade de haver uma maior vi-gilância e atenção para esta franja populacional. Esta tarefa que poderia ser desempenhada pe-las juntas de freguesia, que têm meios e pessoas competentes para denun-ciar casos problemáticos. Não faz sentido, no sécu-lo XXI, as pessoas mor-rerem sozinhas, só sendo procuradas anos depois. Isso nunca aconteceu.

Os seniores são valoriza-dos?Depende. Há institui-

ções que os valorizam, mas noutras isso não acontece.

Nas minhas interven-ções tenho sido muito contundente a esse nível e considero que as assem-bleias – de freguesia e não só – têm uma palavra a di-zer; mas como são consti-tuídas por jovens, esque-cem-se dos mais velhos. Parece que enquanto ser-virem, utilizam-nos; quan-do isso deixar de aconte-cer, são descartáveis e co-locam-se num lar ou em qualquer lado.

Quando estive na de Santa Maria, os idosos eram discutidos em todas as sessões e essa preocu-pação frutificou. Isso de-

veria acontecer em todas.

Um dos projectos do Nú-cleo foi a criação do Espaço Intergerações, na Rua da Senhora da Piedade. Tem contribuído pra contrariar a tendência de esquecimento dos idosos?A intergeracionalidade,

tal como a intercultura-lidade, é necessária. São flores que fazem parte do mesmo ramo.

O Espaço Intergerações foi criado neste sentido e as pessoas que o frequen-tam gostam. À sua dispo-sição têm convívio, dan-ça, televisão, informática, além de poderem tomar um simples café ou lan-charem.

Apesar de o espaço poder ser utilizado por qualquer pessoa, o ob-jectivo continua a ser o de juntar avós e netos e este foi o primeiro espa-ço do género a ser criado em Portugal. Agora que-remos dinamizá-lo cada vez mais.

A crise tem dificultado o trabalho do Núcleo?Sim, bastante. A asso-

ciação é ajudada pelo mu-nicípio de Viseu e pelas três juntas de freguesia urbanas – Santa Maria, S. José e Coração de Je-sus. Sem esse apoio é difí-cil organizar actividades, porque os idosos, que vi-ram as suas pensões redu-zidas, também estão des-falcados e até já cortam nos medicamentos devi-do à falta de dinheiro.

“É preciso atrair os idosos para a sociedade”

A Sílvio Fernandes, coordenador da delegação de Viseu da ANAPR

A Residência Hospitalar da Casa de Saúde S. Mateus (CSSM) está a ter resulta-dos muito positivos. O ba-lanço é feito por José Miguel Ferreira, administrador da CSSM, que faz questão de re-alçar o facto de os utentes se mostrarem “extremamente satisfeitos”.

Com capacidade para co-lher 20 pessoas, a unidade foi criada há cerca de dois me-ses e pretende proporcionar condições de apoio às pesso-as “com limitações de diver-sa ordem e com handicaps ao nível da mobilidade ou de ordem psicológica, associa-dos a utentes com uma cer-ta idade”. “Como as famílias têm vidas profissionais mui-to complicadas, nós presta-mos esse acolhimento”, ex-plica o responsável.

A par do acompanhamen-to médico e de enfermagem, José Miguel Ferreira faz ques-tão de frisar a vertente huma-na que caracteriza a residên-cia hospitalar, onde os cida-

dãos que necessitem podem estar instalados, em quartos individuais ou duplos e com casa de banho privativa, e beneficiar de todos os cuida-dos. Além disso, dispõem de um espaço com condições logísticas muito convidati-vas, de horários de visita fle-xíveis e da possibilidade de acompanhamento por parte dos seus familiares.

Face às solicitações que continua a receber e por considerar que aquele ser-viço preta uma valência que não é disponibilizada por ou-tras instituições, o adminis-trador adianta que está a ser equacionada a possibilidade de “aumentar a capacidade instalada”.

Outro projecto da CSSM prende-se com o alarga-mento dos serviços a ou-tros concelhos do distrito. Mangualde e Lamego são, para já, os municípios abran-gidos, através da prestação de cuidados em regime de ambulatório.

Residência Hospitalar da Casa de Saúde pode aumentar a capacidade de resposta

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Jornal do Centro30 | Setembro | 201120

Page 21: Jornal do Centro - Ed498

VIDA SÉNIOR | ESPECIAL

Os nossos dentes são uma parte importante da nossa personalidade, além disso proporcionam-nos qualida-de de vida e autoconfiança.Permitem-nos comer com prazer, rir despreocupada-mente, falar com clareza e oferecem-nos segurança no dia-a-dia, bem-estar e gosto pela vida.

Mas a vida não passa pe-los nossos dentes sem dei-xar marcas. Acontece com frequência que se perde um ou vários dentes. As causas podem ser doenças dos den-tes ou da gengiva (por exem-plo, periodontite) ou ainda acidentes (desporto, dia-a-dia).

A falta de dentes não é apenas uma questão estética mas também interfere com a funcionalidade, limitando-nos de várias formas.

Por isso deve confiar no seu Médico Dentista/Higie-nista oral . A visita ao Médico Dentista não deverá ser do-

lorosa e deverá ser regular! Estamos no ano de 2011 e foi percorrido um longo cami-nho no avanço tecnológico e nas condições de confor-to que são proporcionadas numa consulta de Medicina Dentária. Nos dias de hoje, já não deverá ter medo de ir ao Médico Dentista. Pelo contrário, deverá ter consci-ência que está a fazer algo de bom para a saúde ao contro-lar a sua saúde oral.

A Consulta de higiene Oral - destartarização, Lim-peza oral - é simples de se fazer, e não dói. Para tal, são aplicados, se necessário anestesicos tópicos ou des-sensibilizantes que aliviam a sensação de desconforto ou dor.Em determinadas situações e para um trata-mento correcto, é necessá-rio fazer alisamentos da raíz do dente, e para tal o médico dentista/higienista oral pre-cisa de fazer uma limpeza mais “profunda”, ou seja, re-

mover cálculo dentário e to-das as bactérias que se acu-mulam na superfície da raiz do dente, que podem levar a inflamaçao gengival, perda da estrutura óssea e em ca-sos mais avançados, à perda do dente. Nestes casos tam-bém não há dor, pois este tratamento é realizados sob efeito de um anestésico de modo a não sentir nada.

O ideal será que visite o seu Higienista Oral ou Mé-dico Dentista o mais cedo possível para este detec-tar as doenças orais o mais precocemente para evitar grandes incómodos. Tam-bém terá oportunidade de aprender a melhor manei-ra de cuidar da sua higiene oral, evitando assim futuros problemas dentários, uma vez que passará concerteza a ter uma higiene oral mais regular e cuidada.

A importância dos nossos dentes

Opinião

Auxiliares de marcha (no-meadamente andarilhos e cadeiras de rodas), camas hospitalares, equipamentos medicinais (como colchões e almofadas) e material de protecção anti-escaras são apenas alguns dos equipa-mentos que a Ortopedia Vida Nova disponibiliza.

Na empresa, que mudou as suas instalações para a Urbanização Valrio, em Viseu, os clientes têm ao seu dispor uma vasta área de ex-posição, a par de um serviço personalizado e à medida de clientes e cuidadores.

Fundada em 1992, criou há 11 anos a marca Berlipele, que a tornou num verdadei-ro caso de sucesso, equipan-do unidades hospitalares e de cuidados continuados, lares e habitações privadas um pouco por todo o país, incluindo os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Anualmente, a empresa,

que tem dois colaborado-res, produz 4 000 colchões e todos os meses saem para o mercado cerca de 900 produtos, entre calcanhei-ras, joelheiras ou almofadas cervicais. O facto de usar a pele natural como maté-ria-prima, com o intuito de oferecer aos clientes pro-dutos de qualidade a pre-ços mais acessíveis, torna a Vida Nova ímpar.

Além desta gama de ma-terial – que pode fazer a di-ferença no dia-a-dia dos idosos acamados – a fir-ma dispõe de equipamen-to de apoio à mobilidade e posicionamento de seniores

e não só. Entre as marcas que comercializa estão a Or-mesa, a Minos e a Juzo.

Outro grande desafio abraçado pela empresa foi a montagem de salas mul-tideficiência em escolas em Tondelinha e Figueiró, que podem contribuir para me-lhorar as oportunidades de crianças com necessidades especiais.

Cumprida a meta de pro-porcionar máximo conforto e qualidade de vida à popu-lação sénior em Portugal, a próxima missão deverá pas-sar, agora que as instalações físicas o permitem, pela in-ternacionalização.

Ortopedia Vida Nova é caso de sucesso ímpar

Equipamentos revolucionam vida dos idosos

Pedro Carvalho GomesMédico Dentista

Clínica Médica Dentária de Viseu, Supreme Smile

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Page 22: Jornal do Centro - Ed498

ESPECIAL | VIDA SÉNIOR

A aprendizagem é um processo constante e não tem idade. Por isso são cada vez mais aqueles que procuram a Informática aos 50, uma empresa vise-ense que se especializou em dar resposta às neces-sidades, ao nível de com-putadores, da população a partir dos 50 anos.

A par da realização de

aulas em pequenos gru-pos vão arrancar também formações individuais e personalizadas à medi-da de cada aluno. A pos-sibilidade de frequentar os cursos em horário pós-laboral é outra das novi-dades.

Em termos de conteú-dos, a Informática aos 50 avançou com um curso de

tablets e smartphones, em que os participantes terão a oportunidade de apren-der a trabalhar, por exem-plo, com um Ipad ou um Iphone. Tudo para que a população em idade mais avançada possa manter-se e acompanhar a van-guarda da tecnologia.

Além da Iniciação à In-formática, uma das áreas

mais procuradas, estão ainda disponíveis mais de 20 formações, como em Escolhas e Decisões Informáticas, Uso de Re-des Sociais, Comunicar na Internet, Vídeo e Fo-tografia Digitais, Internet mais Segura e Comércio Electrónico e Pagamen-to de Serviços, entre ou-tras.

Informática aos 50 apostaem novos cursos e aulas individuais

Mais de 20 formações

As inscrições para a Uni-versidade Sénior de Vouzela já se encontram abertas e de-correm até 14 de Outubro, no Gabinete de Educação e Ac-ção Social do município, a entidade promotora. O pro-jecto visa promover a edu-

cação não formal de adul-tos, constituir um pólo de informação e divulgação de serviços, recursos, direitos e deveres dos mais idosos e combater a solidão, a ex-clusão social, promovendo o envelhecimento activo.

Podem participar adultos com idade igual ou superior a 55 anos, independentemen-te do seu nível de escolari-dade.

Actualmente estão já ins-critos 34 participantes dos três concelhos da região, os

quais frequentarão as disci-plinas de História, Música, Português, Higiene e Segu-rança, Francês, Psicologia, Espanhol, Desporto, Cida-dania, Tecnologias de Infor-mação, Inglês, Matemática e Artes.

Universidade Sénior de Vouzelacom inscrições abertas

Até 14 de Outubro

Carinho e paciência são “armas” para quebrar barreirasFísica e mentalmente

Quebrar barreiras é sinónimo de promover a qualidade de vida dos ido-sos, apostando na sua auto-estima e promovendo a sua inclusão. Nos ca-sos de perda de alguma autonomia, ajude e incentive, dando tempo sufi-ciente para a conclusão das diferen-tes tarefas.

Mesmo em casa, há pequenas mu-danças que podem trazer resultados positivos não só para os idosos mas também para quem vive com eles.

A idade ‘rouba’ alguma mobilidade, pelo que é ne-cessário suprimir alguns obstáculos. Tome nota:

*Evite objectos que obstruam a passagem e arestas pontiagudas entre divisões da casa.

*Opte por camas mais baixas, para que o acesso ao chão e levantar-se, por exemplo, para ir à casa de banho sejam mais fáceis.

*O calçado deve ter um tamanho adequa-do e o material da sola é importante para evi-tar quedas. Uma muleta, uma bengala ou o andarilho podem ser ajudas importantes na deslocação.

*A roupa deve ser prática: escolha peças com velcro em detrimento dos botões e dos colche-tes (será uma óptima escolha em casos de incon-tinência); os soutiens devem ser de apertar à frente e os modelos largos tornam-se mais cómodos.

Movimento

A segurança é um elemento fundamental em qual-quer habitação. Tal como acontece com as crianças, é necessário redobrar cuidados com os idosos, sobretu-do os dependentes. Mas as mudanças não devem ser bruscas, para que os seniores não pensem que se está a invadir o seu território.

*Retire objectos pequenos e importantes, como chaves, que o idoso pode arrumar, sem se lembrar onde.

*Ilumine em a casa, mas sem gastos desnecessários, para evitar quedas.

*Se a habitação tiver escada, não se esqueça de aplicar corrimões e antiderra-pantes nos degraus. As grades no topo e na base podem ser um bom aliado.

Segurança

*Na cozinha, certifique-se que os bicos têm fe-cho de segurança e que há um detector de gás caso seja necessário.

*Prefira um isqueiro eléctrico aos fósforos.*À noite, feche o gás e desligue pequenos elec-

trodomésticos.*Regule o esquentador para os 37 graus, pois

há idosos que perdem sensibilidade ao frio e ao calor.

Segurança (Cozinha)

*Na casa de banho, nunca deve pres-cindir dos antiderrapantes e dos apoios na banheira. No mercado, há cadeiras que podem facilitar a tarefa de tomar ou dar banho.

*Os produtos de higiene que, numa idade mais avançada, podem ser con-fundidos com bebidas, devem estar guar-dados.

Segurança (Casa de Banho)

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Jornal do Centro30 | Setembro | 201122

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Vindimas animam fileira no Dão

A Técnicos e produtores esperam um bom ano para os vinhos do Dão

economia

Campanha 2011 ∑ Maioria das explorações terminou colheitas

“Cada vez se vindi-ma mais cedo. Tivemos uma vindima precoce, mas com um clima mui-to bom, por isso enxuta.” Quem o diz é o enólogo João Paulo Gouveia quan-do é questionado pelo Jornal do Centro sobre a campanha de vindimas deste ano na região do Dão. “A antecipação das vindimas, em relação ao tempo que até aqui era normal, foi de sensivel-mente dez dias”, diz

Para este enólogo, que é também professor na Es-cola Superior Agrária de Viseu, a uva para vinhos brancos foi vindimada “sem pressas”. Para os vi-nhos tintos a colheita per-mitiu “a concentração da uva, o que levou a que haja menor rendimento em quantidade”.

João Paulo Gouveia acredita que a produção deste ano no Dão vai ser “certamente de bons e equilibrados vinhos”.

Um dos produtores do

concelho de Penalva do Castelo - João Tavares de Pina, da Quinta da Boa-vista - também notou que “a parte final da produção deste ano foi mais quente que noutras alturas”.

Muitos produtores do Dão sentiram este ano o resultado de uma maleita que está a prejudicar a vi-nha da região - o “black rot” ou podridão negra. Para os produtores que começaram a aplicar as curas “mais cedo”, a do-ença não terá afectado.

“Nós atacámos o míl-dio bem cedo e talvez por isso não tenha houve pro-blemas com a podridão”, sustenta João Tavares de Pina que está convencido de que a produção deste ano vai ser de mais do do-bro da de 2010.

O produtor de Penalva do Castelo reconhece, no entanto, que “os anos não se repetem” na produção de vinhos. “Não é possí-vel haver uma standardi-zação na produção, mui-

to menos no Dão”, consi-dera.

O responsável máximo da Adega Cooperativa de Silgueiros e da União das Adegas Cooperati-vas do Dão, Fernando Figueiredo notou nos últi-mos dias um aumento da quantidade de uvas depo-sitadas na adega que diri-ge. “Aumentámos a pro-dução em cerca de 10 por cento e registamos tam-bém um acentuar de qua-lidade em relação a 2010, uma vez que temos a uva em média com 13 graus”, diz.

O citado aumento de uvas entregues em Sil-gueiros, segundo Fernan-do Figueiredo, deve-se à congregação de novos associados e à entrega de uvas por parte de produ-tores de Nelas, que antes entregavam o seu produ-to na Cooperativa Agríco-la, actualmente em situa-ção de insolvência.

José Lorena

EDP SUBSTITUI CABINE

A EDP Distribuição procedeu à demolição de uma cabine alta existen-te na Rua Nova da Balsa, junto ao estabelecimen-to prisional, emViseu.

Segundo a empresa elétrica, o principal ob-jectivo da demolição da cabine foi dotar aquela zona da cidade de um melhor enquadramento paisagístico. “Associa-da a esta intenção este-ve uma intervenção não despicienda que visou propiciar a toda esta zona uma melhoria as-sinalável da qualida-de do serviço prestado pela EDP Distribuição”, acrescenta a EDP Distri-buição em comunicado.

Ainda de acordo com a EDP, procedeu-se à re-modelação de um outro posto de transformação existente na mesma Rua Nova da Balsa, “o que permitiu que todas as cargas de baixa tensão ( fossem transferidas para a mesma”.

A obra, custo cerca de 25 mil Euros, e integra-se num projecto alarga-do de remodelação que a EDP Distribuição tem vindo a realizar no con-celho.

MUUDA CHEGA A VISEU

O Palácio do Gelo em Viseu recebe a segunda concept store MUUDA do país. A inauguração está marcado para esta sexta-feira, dia 30, às 18h30. O MUUDA existe desde 2006 e é reconhe-cido como uma concept store, um espaço de di-vulgação do trabalho de criadores e artistas con-ceituados mas com es-paço permanente para revelação de novos ta-lentos das várias áreas culturais.

Um ‘Jarbas’no tablier

Clareza no Pensamento

Os carros estão a mu-dar: no interior dos moto-res os derivados do petró-leo estão a dar lugar aos electrões. Mas a mudan-ça será ainda mais pro-funda! Para aumentar o conforto na condução têm sido muitas as inovações introduzidas: sensores de estacionamento, controlo de velocidade, travagem automática e até reconhe-cimento de sinais de trân-sito. Contudo o expoente máximo da tecnologia ao serviço da condução está ainda para chegar: veícu-los que circulam autono-mamente sem qualquer intervenção por parte do condutor. O ‘computador de bordo’ do passado era um sistema que indicava pouco mais do que o con-sumo de combustível e a autonomia. O verdadeiro computador de bordo só agora está a chegar. Algo que tornará cada condu-tor num Michael Kni-ght sentado no seu Kitt! Entrar e definir o desti-no. Direcção, aceleração e travagem serão tarefas a cargo de microproces-sadores e algoritmos ma-temáticos resultantes de centenas de trabalhos de investigação.

Confiaremos a nossa vida a computadores e isso é um pouco assusta-dor. De qualquer forma já o fazemos quando viaja-mos em aviões com pilo-to automático que pode controlar até a aterragem! Para aumentar a segu-rança o carro terá de co-nhecer detalhadamente o meio envolvente e isso implica recolher imensa informação a cada instan-te através de sensores que permitem determinar a localização do veículo, o estado do piso, a presença de outros veículos e pe-ões, a configuração da estrada, etc. Conduzir é extremamente exigente,

mas os humanos fazem-no com uma competência incrível recorrendo fun-damentalmente ao senti-do da visão. Estimamos velocidades e distâncias a obstáculos, por vezes er-radamente, para alegria dos bate-chapas. Os car-ros autónomos terão GPS, acelerómetros, câmaras de vídeo e range finders que permitirão um rigor inigualável na determi-nação desses parâmetros. Com base nos dados re-colhidos o sistema toma-rá decisões e controlará o veículo, tarefa impressio-nante já conseguida pelos projectos mais avançados nesta área. Num concur-so lançado pela Agência para Projectos Avança-dos da Defesa Americana (DARPA), veículos têm de viajar autonomamen-te através de um deserto ou ambiente urbano. Re-centemente a Google re-velou estar a desenvolver carros autónomos e indi-cou que um deles percor-reu já 1600Km dentro de cidades, sem qualquer in-tervenção humana. Este veículo sofreu apenas um acidente... quando tinha o modo automático desliga-do e estava a ser conduzi-do por um humano!

No futuro, o actual tem-po de condução será uti-lizado para lazer ou tra-balho - já imaginou fazer uma viagem ‘ao portátil’ em vez de ‘ao volante’? Cada veículo enviará in-formações para a rede so-bre o estado da via onde transita, sendo essa in-formação usada por ou-tros veículos no cálculo do seu trajecto. Esta tro-ca de ‘conselhos’ torna-rá o trânsito muito mais eficiente.

Com toda esta tecno-logia imagino poder vir a dizer: “Carro, é para casa! E por favor, acorda-me quando chegarmos!”

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Alfredo SimõesDocente na Escola Superior de

Tecnologia de [email protected]

23Jornal do Centro30 | Setembro | 2011

Page 24: Jornal do Centro - Ed498

ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

Sobreendividamento

e recuperação de

pessoas singulares

Opinião

O aumento de insol-vências de pessoas sin-gulares revela que não são apenas as “empre-sas” que sucumbem à crise económica que abraçamos. A vida de milhares de pessoas por todo o país está a colap-sar devido ao excesso de crédito, o dia-a-dia des-tas famílias torna-se um quase irreversível pesa-delo fruto do desempre-go, diminuição dos salá-rios, poupanças resgata-das, penhoras, hipotecas executadas, etc...

Os cidadãos recor-rem cada vez mais ao processo de Insolvên-cia Singular, como úni-ca solução possível para inverter o rumo das suas vidas. Permitindo em alguns casos um Fresh Start (recomeço) das suas vidas financeiras. Esta é também uma via para evitar execuções e penhora de bens (pro-cessos sempre peno-sos, morosos e dispen-diosos para o devedor, agravando ainda mais as sua vida).

Também as pessoas singulares, tal como as empresas, podem en-contrar na insolvência um caminho que lhes permita a recuperação, sem que tenham que li-dar com a agressividade de instituições de cré-dito ao consumo, em-presas de cobranças, processos executivos, penhoras, ameaças e outros mecanismos me-nos legais. Este proces-so visa precisamente a recuperação financeira, permitindo a reintegra-ção plena na vida eco-nómica.

Nas edições seguintes irei abordar as formas existentes na legislação portuguesa para a pes-soa singular começar a recuperação financei-ra.

Tânia CostaConsultora Financeira

[email protected]

O ginásio FFitness He-alth Club, em Viseu com-pleta este sábado quatro anos. O projecto que re-úne num mesmo espaço valências como ginásio, aulas de grupo, piscinas, banho turco, jacuzzi, Ca-beleireiro e bar, prepara-se para apagar quatro ve-las com um Open Day de Outono.

Sónia Nascimento, co-ordenadora do FFitness esclarece que o evento serve para “agradecer o reconhecimento de toda a comunidade viseense”.

Das várias iniciativas programadas, dastacam-se, as actividades aber-

tas à população, como 12 aulas abertas e gratui-tas para toda a família, durante todo o dia; o 1º Torneio de Fitness Foo-tball num campo indo-or disputado em jogos de 10 minutos cada par-te 2x2; aulas pedagó-gicas e lúdicas abertas para crianças dos 6 aos 12 anos em parceria com a Estação do Saber, du-rante todo o dia.

Haverá ainda um Show Cooking com o chefe João Eustáquio, e “para terminar em grande” a jóia de inscrição será gratuita até ao dia 8 de Outubro.

FFitness comemora aniversário comOpen Day de Outono

“Welcome Center” abre em Viseu

A Fernando Ruas atento às potencialidades da loja

260 mil euros ∑ Investimento de “excelência” para turistas

Viseu celebrou o Dia Mundial do Turismo - 27 de Setembro - com a inauguração de um novo projecto da área. O “Welcome Center” é um espaço destinado à pro-moção cultural e turísti-ca, situado na zona his-tórica da cidade. “Não havia dia melhor para inaugurar um espaço tão importante para ci-dade”, destacou o pre-sidente da Câmara Mu-nicipal de Viseu, Fer-nando Ruas. O autarca destacou ainda o “esfor-ço feito no âmbito da re-cuperação urbana”.

Depois da benção, foi tempo de visitar o local onde os turistas, e os curiosos, podem ace-der às potencialidades gastronómicas, museo-lógicas, artísticas e aos novos equipamentos, “mais eficientes na pro-moção, com recurso a

roteiros turísticos actu-alizados e com a com-ponente on-line que, com a montra interacti-va, permitem a recolha de informação completa de toda a região centro”, destacou Pedro Macha-do, presidente do Turis-mo Centro de Portugal.

O investimento de 260 mil euros na nova infra-estrutura, permite “re-forçar o posicionamento da marca Centro de Por-tugal e atrair mais visi-tantes, sobretudo espa-nhóis, à região”, explicou o presidente. Pedro Ma-chado classificou de “so-fisticada e de excelência” a recente loja. Também o Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regio-nal, Almeida Henriques elogiou o espaço “de modernidade e bom gos-to” em que o centro his-tórico sai “enriquecido”.

Almeida Henriques disse que “a promoção do tu-rismo é uma das apostas do Governo para resol-ver o problema da crise económica”. A repetiti-va ideia de que “todos os municípios devem apro-veitar os fundos comu-nitários” é que pareceu “perdida”.

O “Welcome Center” é um conceito moder-no que pretende dife-renciar-se do tradicio-nal posto de turismo. A loja dinâmica e inte-ractiva permite mostrar ao turista um cartão de visita completo de to-das as valências da re-gião, “reforçar a exce-lência da marca Viseu, de Lafões e essencial-mente da marca Centro de Portugal”, concluiu Pedro Machado.

Tiago Virgílio Pereira [email protected]

O centro de estética e de reabilitação dento-fa-cial “Visages”, em Viseu, está a promover um con-curso denominado “Mo-delos Visages”.

O concurso dirige-se a pessoas do sexo femini-no, a partir dos 14 anos e divide-se em duas ca-tegorias: “teen” e “wo-man”. As vencedoras de cada categoria recebe-rão um curso de mode-los ministrado pela Aca-demia “Just Models”.

As concorrentes vão ser submetidas a uma sessão fotográfica pro-fissional, marcada para amanhã e Domingo, no Hotel Grão Vasco, em

Viseu e servirá de base para a selecção feita pelo júri constituído pela mo-delo e cara do concur-so, Sofia Aparício, pelo fotógrafo Carlos Ramos e por um representante da agência de modelos “Just Models”.

As 12 finalistas rece-berão um “book” com as melhores fotografias da sessão fotográfica. A en-trega dos prémios está marcada para o próximo dia 8 de Outubro.

A iniciativa foi promo-vida para marcar o quin-to aniversário do Centro Visages - Centro de es-tética e de Reabilitação Dento-Facial. TVP

“Visages” dá cursos de modelo paracelebrar aniversário

24 Jornal do Centro30 | Setembro | 2011

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desportoVisto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay Já vão faltando adjec-

tivos para qualificar a projecto de natação do Académico de Viseu e o que vai dando para a região. Poder-se-á dizer que poderia ser ainda melhor, é certo que po-dia, mas o que vem sen-do feito merece todos os elogios. mais do que isso, merece que seja cada vez mais apoiado. Na Gala de Prémios da AN Aveiro, dois troféus importantes: Clube e treinador do Ano.

Cartão FairPlay Há dois novos está-

dios no distrito de Viseu. mais do que megaloma-nias a pensar em milha-res de espectadores nas bancadas, Resende e Vila Nova de Paiva pre-ocuparam-se em dotá-los de boas condições para a prática desporti-va. São, acima de tudo, dois novos sintéticos. O futebol agradece.

Cartão Amarelo O Académico de Viseu

continua sem ganhar no Nacional de Futebol da III Divisão. Para uma equipa que partia com ambições de subida, este é um arranque em “pon-to morto”. A prova ainda está no início e há tem-po suficente para inver-ter o rumo, mas a desi-lusão que se instala en-tre os adeptos vai sendo grande. É preciso a equi-pa “arrepiar” caminho. Rapidamente.

Visto

NataçãoAcadémico de Viseu

Resende e Vila Nova de PaivaNovos estádios

Académico de ViseuFutebol

A Mau jogo em São Pedro do Sul acabou empatado

Futebol - III Divisão Série C

Assim é difícil!Empate ∑ Académico voltou a perder pontos Exibição ∑ Adeptos muito descontentes

Nem resultado, nem exibição. O Académico de Viseu volto a per-der pontos na terceira jornada da série C da III Divisão Nacional, e continua sem ganhar.

Um mau arranque de campeonato para uma equipa com ambições de subida e que tem de-sesperado os adeptos.

No dérbi em São pe-dro do Sul, que termi-nou empatado a um golo, as principais res-ponsabilidades ao mau jogo a que se assistiu têm que ser atribuídas aso viseenses, precisa-

mente porque são a for-mação com maiores am-bições.

A Sampedrense aca-bou por somar um pon-to, conquistado com justiça, e prncipalmente pelo que fez na segunda parte, depois de ter rea-lizado uns primeiros 45 minutos que deixaram o técnico Carlos sousa à beira de um ataque de nervos no banco.

Deve ter dito das boas aos seus jogadores que voltaram diferentes do intervalo. mais pressio-nantes e com mais von-tade, acabando por che-

gar à igualdade no jo~go com um livre irrepreen-sivelmente marcado por Johnny que não deu hi-pótese de defesa ao guardião viseense.

O golo da igualdade depois do Académico se ter adiantado nos pri-meiros 45 com um tento de Ricardo.

O jogo acabou por va-ler pelos golos e pou-co mais. as oportuni-dades de golo contam-se pelos dedos de uma mão e as jogadas bem construídas foram me-nos ainda.

Exige-se mais ás duas

equipas.Contas feitas, após

a terceira jornada, é o Penalva do castelo quem lidera a série C, com o pleno nas três rondas a ser consegui-do com mais uma vitó-ria (2-1) frente ao Canas de Senhorim.

Já o Oliveira de Frades sofreu a goleada da jor-nada (6-2) em Arouca.

Com o empate no der-bi, a sampedrense está agora na quarta posi-ção, com 5 pontos, en-quanto o Académico de Viseu é 9º com apenas 2 pontos.

AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO

04ª jornada - 02 Out - 15h00

Gondomar - Amarante

Operário - Madalena

Coimbrões - Oliveira Bairro

Tondela - Padroense

Aliados Lordelo - Cinfães

Sp. Espinho - Boavista

S.J.Ver - Anadia

Angrense - Paredes

III DIVISÃO NACIONAL

SÉRIE B

4ª jornada - 02 Out - 15h00

Alpendorada - Sp. Lamego

Vila Meã - Leça

Sousense - Serzedelo

Rebordosa - Infesta

Grijó - Cesarense

Vila Real - Sp. Mêda

III DIVISÃO NACIONAL

SÉRIE C

4ª jornada - 02 Set - 15h00

Bustelo - Sampedrense

C. Senhorim - Nogueirense

Ac. Viseu - Sanjoanense

Oliv. Frades - Valecambrense

Alba - Avanca

Oliv. Hospital - P. Castelo

02ª jornada - 02 Out - 15h00

Castro Daire - Lageosa Dão

Fornelos - Arguedeira

Paivense - Sátão

Mortágua - GD Parada

Alvite - Vale Açores

Silgueiros - Lusitano

Molelos - Viseu Benfica

Tarouquense - Lamelas

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEU

DIVISÃO HONRA

Vila Nova de Paiva e Resende

Novos estádios, novos relvadosHá dois novos estádios,

novinhos em folha, no distrito de Viseu.

Em Vila Nova de Paiva é este domingo inaugu-rado o complexo da Pe-dralva, onde foi feito um profundo trabalho de re-modelação que incluiu a colocação de um relvado

sintético e a construção de balneários novos. Vai ser utilizado pelo Pai-vense nas suas competi-ções de futebol, e por ou-tras associações do con-celho.

Em resende, foi ontem inaugurado o Estádio de Fornelos, onde a autar-

quia investiu perto de 1,6 milhões de euros.

Bancada com 936 luga-res sentados, relvado sin-tético, balneários e posto médico, são algumas das valências do espaço que também acolherá a sede do Grupo Desportivo de Resende.

www.maionesefastfood.com

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DESPORTO | MODALIDADES

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Supertaça Feminina de Futsal

Unidos levaram o “caneco”

Foi emotivo, bem dis-putado, e nenhuma equi-pa merecia perder, mas a Super Taça Feminina de Futebol, de Viseu, tinha que ter vencedor, e a sorte sorriu às jogadoras do Uni-dos da Estação.

A formação de São pe-dro do Sul foi mais eficaz no desempate por penal-tis e venceu, com justiça, mais um troféu para enri-quecer o já vasto currículo que detém no futsal femi-nino distrital.

O jogo disputado em Moimenta da Beira, um recinto de excelência para modalidades indoor, foi uma bela propaganda para a modalidade.

Frente a uma equipa do Unidos, crónica campeã nas últimas épocas que apresentou “mais conjun-to”, respondeu o Penedono com uma equipa aguerrida, que lutou até à exaustão.

No tempo regulamentar , o Unidos adiantou-se cedo no mercador, com um golo de Rita, e parecia que esta-va lançado para um triunfo fácil. Pura ilusão. O Pene-

dono lutou, empatou por Nany, e levou o jogo para o prolongamento.

Foi aí que o jogo conhe-ceu o período de maior emoção, quando as jovens de Penedono se colocaram na frente, e fizeram o 3 a 2, com a guarda-redes Her-mínia a apontar o terceiro da sua equipa. Faltavam se-gundos para o jogo acabar, mas o Unidos acreditou e as suas jogadoras, com de-terminação, conseguiram

o empate quase sobre o api-to final.

No desempate por penal-tis as jogadoras do Unidos, mais experientes, foram efi-cazes.

A Taça fica bem ao Uni-dos, que mostrou “mais futsal” face a uma equipa do Penedono que poderá esta época colocar em che-que a hegemonia que a for-mação de Lafões tem man-tido no futsal feminino em Viseu. GP

Futebol - Nacional Juvenis

FC Porto passeou classe em Viseu

Um Futebol Clube do Porto de outro campeo-nato goleou o Lusitano de Vildemoinhos em jogo do Nacional de juvenis, dis-putado no Campo 1º de Maio, em Viseu.

Foram 9, sem resposta, e podiam ter sido muitos mais.

A equipa orientado pelo ex-internacional portu-guês Capucho, demons-trou porque é considera-da uma das candidatas ao título nacional, frente a uma equipa do Lusita-

no que acusou, em dema-sia, a inexperiência nestas competições, e se mostrou sempre muito receosa face ao poderio do adversário. Um Lusitano mais preocu-pado em perder por pou-cos do que em dar “luta” aos portistas e que aca-bou por pagar caro pelo seu “encolhimento” fren-te a uma equipa rotinada e com capacidade para des-montar a estratégia defen-siva dos trambelos.

Ao Lusitano, mais do que a preocupação pelo

resultado, deve ficar a no-ção que o Porto é de outra dimensão. É esquecer ra-pidamente o resultado e pensar nos próximos jo-gos, numa série que já se sabia que não ia ser fácil, face à grande quantidade de equipas da zona Nor-te.

A equipa, que pouco tem a ver com a que no ano passada alcançou a subida, está ainda em fase de construção, e estes jo-gos servem para ajudar a crescer. GP

A Lusitano deu a luta possível a um candidato ao título nacional de juvenis

A Unidos só conseguiu a vitória nos penaltis

DR

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MODALIDADES | DESPORTO

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VISEU 2001APRESENTOU EQUIPAS DE FUTEBOLO Vitória de Guimarães apadrinhou o início de época da secção de Fute-bol do Viseu 2001. Algu-mas centenas assistiram na bancada do campo de Futebol de 7, no Fontelo, à apresentação individual dos cerca de 80 atletas dos vários escalões do Futebol de 7 - petizes, traquinas, sub10, sub11, sub12 e sub13. Seguiu-se a competição com um jogo de exibição entre os petizes e traquinas do Viseu 2001. Mais tarde entraram em campo, os restantes escalões que irão disputar as competições da Associação de Futebol de Viseu, com as equipas da casa a defrontar o Vitó-ria de Guimarães em três jogos de sub10/11, sub12 e sub13. Os vimaranen-ses, com outro andamento competitivo, venceram os jogos em todos os escalões mostrando o porquê de ser um dos grandes de Portu-gal ao nível do futebol de formação. Recorde-se que o Vitória foi o parceiro escolhido pelo Viseu 2011 para o projecto de futebol formação no clube vise-ense.

RALI DE PORTUGAL HISTÓRICO

Máquinas em Viseu dia 12de OutubroA s e x t a e d iç ã o do

Rally de Portugal His-tórico volta a ter Viseu no seu roteiro de pro-va. O Automóvel Clu-be de Portugal, entida-de que volta a organizar esta prova, já divulgou horários e roteiro, com-pletos, para esta edição 2011, confirmando a no-tícia que avançámos em Julho passado.

Assim, no que a Viseu diz respeito, os pilotos

chegam à cidade a 12 de Outubro, onde vai ter-minar uma das etapas do Rali. Na Avenida da Europa, tal como nas últimas edições, have-rá uma mini-especial de classificação.

O Rally de Portugal Histórico conta com 84 equipas inscritas, sen-do a esmagadora maio-ria pilotos estrangei-ros – 59 estrangeiros e 25 portugueses-, o que

vem realçar a projecção e a importância que esta competição desperta no desporto automóvel, em especial em pilotos que têm nas suas garagens alguns dos exemplares que foram fazendo a his-tória do desporto auto-móvel de competição, ao nível da velocidade e dos ralis, aos longo das últimas décadas, e em particular quando o rali de Portugal, nos anos 80

e 90, era considerado o melhor rali do Mundo.

A França volta a ser o país mais representado, com 31 equipas inscritas, seguida pela Espanha, com 14 duplas, a Bélgica, com 9 pilotos, Noruega, com três, Itália e Suíça, com uma equipa cada.

O VI Rally de Portu-gal Histórico vai para a estrada a 11 de Outubro, com um percurso ligei-ramente superior a 2100

Km, ao longo do qual se-rão disputadas 50 provas de classificação, num to-tal de 711 ,89 Km, num verdadeiro e duro teste a máquinas e pilotos.

A lista de inscritos in-clui carros como o Fiat 13 1 Abarth , Opel Ka-dett GTE, Porsche 911 SC, Ford Escort MKII, Mercedes Benz 450SLC 5,0, Talbot Sunbeam Lo-tus, Audi Quattro e Re-nault 5 Turbo.

A O espanhol Ricardo Alonso, vencedor em 2010

12 Outubro (4ª feira)19H00 – Circuito Viseu – (Av. Europa)

13 Outubro 2011 (5ª feira)08H00 – Partida 3ª etapa (Viseu /

Lamego / Golfe Montebelo / Viseu)

13H30/15H15 – Neutralização em

Lamego (Serra das Meadas)

15H26 – 21ª Prova de Classificação

(Lamego – Rampa dos Remédios)

19H15/21H00 – Neutralização no Golfe

Montebelo

23H50 – Chegada da 3ª etapa

14 Outubro 2011 (6ª feira)08H30 – Partida da 4ª etapa (Viseu /

Arganil / Leiria / Cascais)

ONDE VER O RALI DE PORTUGAL HISTÓRICO NA REGIÃO

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DESPORTO | MODALIDADES

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H u m b e r t o Fo n s e -ca foi considerado o “Treinador do Ano”, e o Académico de Viseu o “Clube do Ano”, pela Associação de Natação de Aveiro.

Os galardões foram en-tregues durante a Gala que a Associação promo-veu no passado dia 24 de Setembro, na Mealhada.

Foram ainda distin-g u idos os at letas do Académico de Viseu que na época 2010/2011 con-quistaram medalhas em provas do calendário na-cional, tendo ainda sido reconhecido o feito das equipas feminina e mas-culina do clube que subi-ram de divisão.

A Gala da Associação de Natação de Aveiro distinguiu como Nada-dor do Ano, o atleta do Galitos de Aveiro Diogo Carvalho, único nada-dor Português já com mínimos para Londres 2012, distinguindo como Nadadora do Ano, Ana Rodrigues, atleta da AEJ, que representou recente-mente Portugal no Mun-

dial do Peru.Para os responsáveis

da natação academista, “ser o Clube do Ano é um feito digno de gran-

de registo, e que orgulha todos os viseenses, dig-nificando todo o traba-lho que é desenvolvido em Viseu”.

“Gala 2011 Associação de Natação de Aveiro”

Académico de Viseué o “Clube do Ano”

A Humberto Fonseca recebeu galardão de “Treinador do Ano”

O Museu do Caramu-lo e o Clube Automóvel de Viseu vão voltar a organi-zar, em 2012, a prova de ve-locidade em rampa “Espírito do Caramulo”. A nova edi-ção deste evento tem já data marcada. Vai ser no dia 19 de Maio de 2012.

O traçado da prova será o mesmo utilizado na edição deste ano, sendo o habitual traçado da Rampa do Cara-mulo, prova pontuável para o campeonato de Portugal de Montanha, numa exten-

são aproximada de 2,8 qui-lómetros. Um traçado que agrada muito aos pilotos pe-las suas características téc-nicas que potenciam a ve-locidade e são, por isso, ga-rantia de muita adrenalina ao volante.

O regulamento da prova tem como objectivo simpli-ficar o processo de partici-pação, dispensando também aos pilotos a licença despor-tiva emitida pela federação.

Apesar do “Espírito do Caramulo” ser destinado

a qualquer cidadão possui-dor de carta de condução que queira experimentar as emoções da velocidade, a organização não facilita ao nível da segurança. Todos podem participar, mas com regras. Serão assim ape-nas admitidos automóveis construídos que cumpram as normas de segurança des-critas no regulamento como arco de segurança (roll-bar), cintos de segurança, baquets e um extintor com um míni-mo de 2kg de capacidade.

A Prova conta com todo o tipo de automóveis de competição

Automobilismo

“Espírito do Caramulo” mantém-se em 2012

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culturasexpos

roteiro cinemas Estreia da semana

ACasa de Sonhos– Há quem diga que todas as casas têm memó-rias. Mas para um homem, a sua casa é o local que ele mataria para esquecer. «A Casa dos Sonhos» com Daniel Craig, Naomi Watts e Rachel Weisz, é um filme de sus-pense sobre uma família que, inad-vertidamente, se muda para uma casa onde ocorreram terríveis as-sassinatos… apenas para descobrir que o novo alvo... são eles.

Destaque Arcas da memória

Como, às vezes, se ultraja uma memória

Maria João Forte é mi-nha amiga. É socióloga. Seu mester entender dos homens. Houve um tem-po em que percorreu co-migo as Terras do Demo e delas se apaixonou. De longe em longe regressa. Li hoje um texto seu pu-blicado já noutro jornal. E o meu texto de hoje não é mais que um eco do seu texto. E da mágoa, que eu comungo, de ter visto de-saparecer esse ingénuo monumento, a modesta casa de balcão, em Pero-viseu, quase aqui ao lado, onde há mais de cem anos acontecia o Sermão do Encontro da Procis-são de Sexta-Feira Santa a que ela assistiu desde menina. Onde não acon-tecerá. Jamais. Fica o seu texto, memória:

- Não constavas dos edi-fícios protegidos. Não se-nhor. Não entravas nas rotas do xisto, dos sabo-res, dos castros, das antas. Não senhor. Não te foto-grafaram para o catálogo das atrações autárquicas. Não senhor. Não te mos-traram na televisão. Não senhor. Não deste nome a um site. Não senhor. Eras frágil, pequena e tinhas um balcão. Na Quares-ma, o manto macio da Se-nhora limpava-te as lá-

grimas pela lonjura dos filhos nas trincheiras, em África e em França. Ma-taram-te no Largo do En-contro. Tocaram as ma-tracas. Ouviu-se ao longe um grito de Verónica. Em latim. – Talvez alguém tivesse chorado ao ver o inútil desmoronar daque-la casa como chorava na Procissão do Enterro, em Sexta-Feira Santa, quan-do o oficiante lembrava os sofridos passos de um Senhor dos Passos que os homens de Peroviseu, vestidos de opas roxas, carregavam sobre os om-bros, em andor, Verónica atrás amparando o lenço com a face sofredora do Cristo que subia o Monte, anjinhos de asas brancas, velas acesas nas janelas e nas mãos das mulheres, o compasso da música no rumor da noite. Ma-ria João Forte, a minha amiga, clamando sobre este atentado a um lugar de práticas populares de matriz cristão. Ela que ce-lebra em cada manhã o Sol do Neolítico e a Lua Cheia sobre o entarde-cer e sempre uma Terra Mãe fecunda e generosa como o chão das hortas da aldeia de onde agora se roubou um pedaço de memória.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Amanhã, pelas 21h00, o Cine-Teatro Municipal de Sátão exibe o filme “Pirata das Caraíbas”. A entrada tem um custo de 3 euros.

D “Pirata das Caraíbas” em Sátão

O Teatro Ribeiro Con-ceição (TRC) propõe, para o último trimestre deste ano, mais de 70 propostas culturais que percorrem um universo diversificado de géneros e áreas.

A temporada abre com o Quinteto Luísa de Car-valho, no âmbito do oi-tavo Festival Internacio-nal Douro Jazz, amanhã, pelas 21h30 no auditório do TRC. O quinteto exe-cuta versões da corren-te musical denominada por Soul Britânico, bem como Acid – Jazz e ver-sões de temas de impor-tantes grupos, dos quais

se destacam The Brand New Havies, Incogni-to, Count Basic, JTQ

– James Tayler Quar-tet, Drizabonne, Eliane Elias, Norah Jones e Dia-na Krall.

Até Dezembro vão pas-sar em Lamego grandes produções internacio-nais, com especial des-taque para o bailado “O Lago dos Cisnes”, pela compa n h ia Russia n Classical Ballet e tam-bém para um espectá-culo de Natal para toda a família, com a compa-nhia Krash, vinda da Co-lômbia com a “Surpresa de Natal”.

O encerramento da tournée “7 Metamor-phosis” da cantora “Yo-landa” é também um ponto forte neste tri-mestre. A programação do TRC trará ainda a Lamego outros espec-táculos dos quais são exemplo um concerto intimista de “Rita Guer-ra”, a companhia espa-nhola “Elefante Elegan-te”, o teatro de revis-ta “Ó Zé põe-te em pé”, com “Tozé Martinho”, a

“Orquestra do Norte”, ou um espectáculo de novo circo, “Patas Arriba”.

Tiago Virgílio Pereira

Quinteto Luísa deCarvalho abre temporadaTeatro Ribeiro Conceição ∑ Mais de 70 propostas culturais até Dezembro

A Luísa de Carvalho (na foto), voz; Jorge Filipe Santos, piano e voz; Paulo Pinto, guitarra; Ricardo Rodrigues, baixo e voz e Luís Filipe Tavares, bateria e voz são os membros do quinteto

VISEU

∑Edifício da Refer

Até dia 30 de Setembro

Exposição de fotografia

“Viseu, Memória Ferro-

viária”.

VILA NOVA DE PAIVA

∑Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 31de Outubro

Exposição “A Arte de

Decorar”, de Fátima Go-

mes.

Até dia 31de Outubro

Exposição de fotogra-

fia “Alto Paiva”, de Nuno

Correia.

SANTA COMBA DÃO

∑Biblioteca Municipal

Até dia 30 de Novembro,

Exposição temática “Pri-

mórdios da Fotografia”.

∑ Até dia 4 de Novembro

Exposição itinerante do

projecto “Olha para a

Pobreza com Olhos de

Ver”.

∑ Casa da Cultura

Até dia 1 de Novembro

Exposição “Força Intrín-

seca”, da autoria de Paul

Mathieu.

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 11h10* (Dom.), 13h50, 16h20, 18h40Os Smurfs(M6) (Dob.) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 16h30, 19h00, 21h10, 23h50*O Hospício(M16) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h10*Killer Elite - O Confronto(M12) (Digital)Sessões diárias às 14h40,

17h00, 19h20, 21h40, 00h20*O Último Destino 5(M16) (Digital 3D)

Sessões diárias às 11h00*(Dom.), 13h40, 16h00, 18h20, 21h20, 00h00*O Guarda do Zoo(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h10, 21h00, 23h40*Cuidado Com o Que Desejas(M12) (Digital)

Sessões diárias às 21h50, 00h30*A Morte de Carlos Gardel (M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h20, 15h45, 18h10Os Smurfs(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 18h30, 21h00, 23h30*Amigos Coloridos(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h20,

17h00, 21h40, 23h50*Amor, Estúpido e Louco(M12) (Digital)

Sessões diárias às 21h50, 00h20*Um Dia(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h40, 21h20, 00h10*Colombiana (M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h20, 14h00, 16h10*

Spy Kids 4 - Todo o Tempo do Mundo(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h10, 16h30, 18h50, 21h30, 00h00Meia-Noite em Paris(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 16h45, 19h00, 21h40, 23h40*A Casa de Sonhos(M16) (Digital)

Legenda* Sexta e Sábado e 3ª feira

Jornal do Centro30 | Setembro | 2011

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culturas Organizado pela Alidanças– Ateliê de Dança, vai ter lugar no IPJ de Viseu, no dia 8 de Outubro, às 15h00, um workshop de “Hip Hop Newstyle”, orientado pelo actor, bailarino e coreógrafo Tarik Chand.

D Workshop de hip hop

Destaque

O Dia Mundial da Música foi ins-tituído em 1975 pelo “Internatio-nal Music Council”, uma organi-zação não-governamental, fun-dada em 1948, sob o patrocínio da UNESCO. Pretendia-se, assim, promover os valores da paz e da amizade por intermédio da músi-ca. Amanhã, e passadas mais de três décadas, a data continua a ser assinalada em todo o planeta.

No distrito de Viseu, também o Dia Mundial da Música vai ser ce-lebrado. Ficam algumas propos-tas.

Vouzela∑ A Associação Cultural e Re-

creativa de Vouzela propõe um “Dia Musical Aberto”, amanhã, das 10h00 às 12h00.

O objectivo é proporcionar um dia em que todos possam experi-mentar diversos instrumentos.

∑ O município vai promover um concerto no Domingo, dia 2 de Outubro, na Alameda D. Duarte de Almeida, pelas 16h30.

A iniciativa conta com a partici-

pação do grupo “In Medium Vir-tus”, do Agrupamento de Escolas de Vouzela e da Sociedade Musi-cal Vouzelense.

Viseu∑ Decorre hoje um espectácu-

lo musical de tunas, que terá lu-gar no auditório do IPJ de Viseu, às 14h00.

Esta actividade é organizada pelo IPJ de Viseu, em colabora-ção com a Fundação Mariana Sei-

xas e apoiada pela Associação de Solidariedade Social de Abrave-ses, Associação de Solidariedade Social de Farminhão e Centro So-cial de Boa Aldeia.

∑ A Câmara Municipal de Viseu promove dois concertos pedagó-gicos pela Orquestra de Câma-ra do Piaget, dedicado aos mais novos.

Assim, às 10h00, terá lugar um concerto na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva e às 11h00 no Museu Almeida Moreira.

Dia Mundial da Música1 de Outubro∑ Sugestão de algumas propostas que se “vão fazer ouvir” em Viseu

O Palácio do GeloShopping acolhe, pelo terceiro ano consecuti-vo, uma exposição foto-gráfica inerente ao Dia Mundial do Animal, co-memorado no dia 4 de

Outubro.A exposição “ O meu

amigo e eu!” é promo-vida e organizada pela Escola Superior Agrá-ria de Viseu e decorre entre os dias 1 e 10 de

Outubro, na entrada do piso -1 , no Palácio do Gelo Shopping.

A exposição fotográfi-ca é aberta a toda a po-pulação. A ideia é retra-tar a relação de cumpli-

cidade existente entre os participantes e os seus animais de estimação.

A exposição preten-de sensibilizar a popu-lação para a protecção dos animais. TVP

“O meu amigo e eu!” em exposiçãoVariedades

A Eduardo Pinto, na sessão de autógrafos

Literatura

Jornal do Centro30 | Setembro | 2011

30

Carreira musical do grupo “Os Tubarões” em livroO livro “porViseu’60s

- Retratos de Viseu e da vida musical do conjun-to académico “Os Tu-barões”, da autoria deEduardo Pinto, foi apre-sentado no Hotel Monte-belo, em Viseu.

Num total de 192 pági-nas, o livro está dividido em duas partes. A pri-meira dedicada à cidade de Viseu, descrevendo as

principais ruas e pontos de encontro das pessoas com interesses comuns.

A segunda parte do li-vro descreve a carreira musical do conjunto pop / rock “Os Tubarões” en-tre 1964 a 1968. “Os Tuba-rões”, nascidos em Viseu e sempre a ela ligados, fo-ram finalistas do “Gran-de Concurso IÉ-IÉ”, tor-nando-se Embaixadores

da cidade de Viseu, e inte-graram o conjunto privati-vo do Casino da Figueira.

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas disse que “todos deviam ter o amor à cidade como tem Eduardo Pinto”. O au-tor lembrou as “avarias”, próprias de adolescentes e apelidou os anos 60 como sendo “os melhores anos de sempre”. TVP

Este é o último artigo da rubrica «A Imprensa em Vizeu» que publico no Jornal do Centro.

Falo em nome próprio para expressar o meu profundo agradecimento ao Jornal do Centro pela oportunidade que me deu para publicar parte da investigação que apre-sentara em dissertação de Mestrado. Entretanto, esse trabalho está já pu-blicado em livro, mas os artigos do Jornal do Cen-tro não cessaram. Fora-me lançado o desafio de apresentar, em artigos se-quenciais, parte do traba-lho que visava algo mais do que a simples história do primeiro jornal dio-cesano de Viseu, A Folha (1901-1911).

Recupero a lgumas pa lav ras que fora m publicadas no dia em que foi impresso o arti-go inicial da «Imprensa em Vizeu». Estava es-crito na primeira pági-na da edição n.º 163, do terceiro ano, de 29 de Abril de 2005: «Através da história de um jornal, um pouco da história de uma época». Em certa medida, assim foi acon-tecendo em cada artigo, em cada página impres-sa que transportou o lei-tor para um passado rico

de uma região que en-tão demonstrava a força que hoje deve ser reco-nhecida por todos. Não foi apenas apresentada a história da Imprensa da região de Viseu, mas também a história da própria cidade, através da história do seu pri-meiro jornal diocesa-no, num período políti-co conturbado, como foi o fim da Monarquia e o princípio da República.

Quis o acaso do tempo que esta rubrica termi-nasse no ano em que se decorreram as comemo-rações do primeiro cen-tenário da República. Jul-go que não houve melhor coincidência. Da minha parte, como investigador destas matérias, ficarei satisfeito se durante es-tes últimos seis anos ti-ver conseguido captar no mais fiel dos leitores uma assiduidade perse-verante, aguardando pela publicação sequencial da «Imprensa em Vizeu». E, de resto, ficarei ainda mais satisfeito se souber ter contribuído para lhe promover o gosto pelo conhecimento de uma cidade e de uma região que me têm apaixonado cada vez mais.

Muito obrigado. Até sempre.

Palavra Final

A IMPRENSA EM VIZEUIZEEEEEEEEEEEEUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

Paulo Bruno [email protected]

Page 31: Jornal do Centro - Ed498

culturasDestaque

H á l i v r o s q u e n o s agradam por motivos diversos.

Por vezes, o agrado vem logo no seu aspec-to gráfico, no papel, na textura, na imagem, na cor, e só depois , nos vêm a agradar pelo seu conteúdo.

Este livro de Alberto Correia, até pelo título nos é grato: “Etnogra-f ias II – Concelho de Sernancelhe”.

Lê-se num ápice. E depois relê-se com len-ta fruição. Os seus ses-senta textos foram pu-blicados no Jornal do Centro, na secção de “Culturas” e sob o ge-nérico “Arcas da Me-mória.” Não lhes cha-maria crónicas para não os restringir a uma fixidez temporal, antes, como a “madeleine” de Proust, reminiscências de imagens, de sons, de sabores, de ritos do tempo do rei Vemba, de histórias antigas, dos avós dos nossos avós…

Há neles despojamen-to e singeleza poética, um “fazer” (poiesis) la-borioso de artesão, que gosta de manusear, sem a tirania do tempo, o material onde entalha, com amor, o seu sentir, num longo percurso temporal, num espaço geográfico bem marca-do, com actores de pre-sença assegurada.

Fa lamos do conce-lho de Sernancelhe de há meia dúzia de déca-das, da Sarzeda de onde Alberto Correia é natu-ral, da Lapa onde tem seu coração de peregri-no incansável, juntan-do-lhe a Nave para con-figurar as sáfaras Ter-ras do Demo, onde o granito disputa à gies-ta a atalaia do planal-to onde “Cristo nunca rompeu sandálias”.

Uma revisitação por-f iada que soa, odoro-sa ao rosmaninho, às maias, às rosas e à terra húmida dos soutos mi-lenares, nítida, bem to-ada, como harpejos de uma memória encan-tada e de inquestioná-vel devoção às telúricas origens.

Este tão salutar re-vivalismo, partilhado entre um caldo de cas-tanhas , o gorgolejar das águas do Távora e o acenar dolente dos ciprestes de guarda à igreja do Espírito San-to, é um testemunho dado e deixado como apelo a todos quantos, nas arcas do peito, jun-to ao soar do coração ainda trazem, presen-tes e prenhes de sensi-bilidade nostálgica, os tempos gratos de um passado vividamente sentido. Um regaço de sessenta rosas a perfu-mar o magusto de mar-tainhas, junto à fonte de S. Francisco, ouvin-do a garridice indómita de Amadeu ou as tra-vessuras inquietas de Libório, ao gaio som do Barradas.

Parafraseio o autarca José Mário Cardoso, que no seu prefácio de beirão dos quatro cos-tados, Homem da Ser-ra, sente o que diz:

“Alberto Correia ou-viu, registou e guardou os ensinamentos que os anciãos, os donos da nossa identidade como povo, lhe legaram como se de um testamento se tratasse. Provavelmen-te, porque viram nele o homem capaz de valo-rizar e difundir o saber de antigamente.”

E nós, que o relemos com guloso gosto, reite-ramos: Decerto que sim!

Paulo Neto

“Esta escrita da memória…”A propósito de “Etnografismos II” ∑ Concelho de Sernancelhe, de Alberto Correia

A “Cem anos para nascer, cem anos para cres-cer, cem anos para morrer”

O Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, propõe uma sessão de comédia com o filme “A Ressaca 2”. A exibição do filme é hoje, pelas 21h30. O preço varia entre os 3 e os 4 euros.

D “A Ressaca 2”, em LamegoJornal do Centro30 | Setembro | 2011

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O que sente agora que está preste a realizar um sonho?É um cocktail de emo-

ções. Confesso que me sinto super realizada mas ao mesmo tempo ainda me custa acreditar que vou estar um ano longe do meu país.

Londres, assusta-lhe?Londres é diferente

de tudo aquilo que co-nheço. É uma cidade em que há muita diversida-de cultural e cheia de vida, e isso agrada-me bastante. Estou prepara-da para dar tudo de mim e lutar pelo meu sonho, o que realmente me as-susta são as saudades e a mudança.

De quem vai sentir mais saudades?Dos meus amigos mais

próximos, do meu na-morado e dos meus pais, porque são as pessoas com quem tenho uma li-gação mais íntima, des-pedir-me de todos eles não foi tarefa fácil.

Quais as expectativas?Conseguir assimilar

todos os novos conheci-

mentos musicais na per-feição. Espero estar à al-tura do desafio. Conhe-cer a cidade e o país e visitar tudo o que estiver ao meu alcance e, são ou-tras das minhas grandes prioridades.

O que significa esta expe-riência?É a oportunidade da

minha vida. É pena não poder levar todos aqueles que mais amo numa cai-xinha comigo porque se-ria muito mais fácil para mim mas a vida é assim mesmo.

Como correu a despedida em Viseu?A despedida em Viseu

foi feita em várias par-tes, conheço muita gen-te e teve que ser assim. Despedi-me dos meus amigos mais chegados, amigos da faculdade e colegas de luta. Foi uma semana muito intensa emocionalmente, passei a semana a chorar e a rir. Apesar de ter sido sem-pre uma rapariga rebelde, sou muito ligada a quem amo.

Tiago Virgílio Pereira

conversas

“Espero estar à altura do desafio”

Sandra PereiraCantora

De Viseu para Londres, Sandra Pereira, vencedo-

ra da última edição do programa “Ídolos”, já está em

“terras de sua Majestade” para tentar vingar no mun-

do da música. Durante o fim-de-semana, a jovem de

25 anos despediu-se dos amigos mais próximos. De

Viseu, leva recordações e muita saudade dos amigos

mais chegados e dos tempos de estudante contudo, é

tempo de seguir em frente e desfrutar da “oportuni-

dade da sua vida”. O Jornal do Centro acompanhou as

últimas horas da cantora em solo lusitano.

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em foco texto e fotos ∑ Tiago Virgilio Pereira

A Da esquerda para a direita: Paulo Costa (Responsável comercial REDE Automóveis Citroën), Sérgio Marques (Administrador da Auto Sertório), Olivier Thrierr (Director Geral da Automóveis Citroën , Sónia Marques (Adminis-tradora Auto Sertório), Horácio Marques (Fundador e Administrador da Auto Sertório)

Jornal do Centro30 | Setembro | 201132

Auto Sertório em festa!

A Auto Sertório, empresa situada na Estrada Na-cional nº2, em Repeses, Viseu, especialista em com-pra e venda de automóveis da marca Citroën, cele-brou dois momentos importantes na sua história. A empresa comemorou 44 anos de existência e, pa-ralelamente, remodelou as instalações, tornando-as mais funcionais e atractivas para o cliente. “Re-movámos a imagem Citroën, como está a contecer em todo o mundo, e também o espaço, com novas valências - um simulador em que o cliente conse-gue configurar o carro à sua medida - e um museu, onde constam alguns carros antigos da marca”, disse Sérgio Marques, um dos administradores da empresa. O investimento rondou os 750 mil euros e o objectivo passa por aumentar a procura, o que se traduzirá num aumento de vendas.

A festa atraiu dezenas de clientes, funcionários e convidados, todos afirmaram que “a Citroën está melhor”.

Page 33: Jornal do Centro - Ed498

em foco texto e fotos ∑ José Lorena

Jornal do Centro30 | Setembro | 2011 33

Os 30 anos do GNR nos“Melhores Anos” de Viseu

O Grupo Novo Rock, mais conhecido por GNR, está a comemorar 30 anos de existência. Há meta-de desse tempo existe o baile/festa “Os Melhores Anos” - uma organização do ex-”tubarão” Eduardo Pinto e da Visabeira Turismo.

“Os Melhores Anos” aconteceram no passado sá-bado e mais uma vez reuniram centenas de convi-vas, desta vez sob o mote das tílias que caracterizam Viseu. Um grupo de dançarinas sevilhanas, mesmo de Sevilha, encantou o início do jantar dançante.

Entre acordes da orquestra “Os Melhores Anos” e de um grupo de jazz convidado, o jantar serviu de ponto de encontro e convívio para centenas de pessoas que recordam a Viseu de há três ou quatro décadas, altura em que os bailes eram mais popu-lares.

Mas o momento alto foi a actuação dos GNR. O lí-der da banda do Porto, Rui Reininho, lembrou anos passados em Viseu, em concertos na discoteca The Day After e conquistou o baile viseense.

Page 34: Jornal do Centro - Ed498

saúdeO combate não deverá ser feito à custada diminuição do número de enfermeiros”

Isabel Oliveira, enfer-meira, candidata a presi-dente da secção regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros,para o man-dato de 2012-2015. As eleições decorrem dia 12 de Dezembro.

Porque se candidata?Esta candidatura surge

com o espírito da renova-ção. Pretende fundamen-talmente aproximar os en-fermeiros e a Ordem, de-fender os interesses da profissão, não esquecen-do e respeitando o percur-so realizado até hoje pela Ordem dos Enfermeiros. No entanto, para que isso aconteça, são necessárias pessoas novas que venham dos contextos de prática profissional e compreen-dam as dificuldades e cons-trangimentos que vivem a maior parte dos enfermei-ros. Identifico-me clara-mente com esta filosofia e foi por este motivo que aceitei o desafio que o en-fermeiro Germano Couto me lançou.

A maioria dos elementos desta lista são provenientes de diferentes contextos na prática, não estão directa-mente ligados à Ordem e trazem consigo uma pers-

pectiva real daquilo que os enfermeiros esperam da sua Ordem.

Caso seja eleita que obstácu-los pensa enfrentar?O actual contexto social,

político e económico exa-cerbará as dificuldades já existentes. Este será certa-mente um obstáculo! O que não queremos é que um dos obstáculos seja o distancia-mento entre os enfermei-ros e a Ordem. Isto preju-dicaria a resolução dos pro-blemas que poderão surgir pelo caminho. No entanto, o actual contexto poderá também proporcionar a ja-nela de oportunidade que os enfermeiros necessitam para demonstrar os ganhos financeiros resultantes do investimento em mais cui-dados de enfermagem .

O desemprego e a remunera-ção abaixo das qualificações profissionais são os principais problemas dos enfermei-ros. De que forma a Ordem poderá dar resposta a estes problemas?A resposta a estas ques-

tões depende essencial-mente da vontade política. Se por um lado a Adminis-tração Central dos Serviços de Saúde afirma que faltam

enfermeiros nos serviços de saúde, por outro lado, o poder político não permi-te a contratação de novos enfermeiros. O problema começa aqui. Por isso, ou os decisores políticos as-sumem que não faltam pro-fissionais e encerram es-colas de enfermagem, ou admitem os profissionais que comprovadamente fal-tam nos serviços de saúde para dar resposta às neces-sidades da população em cuidados de enfermagem. Compete à Ordem desen-volver estratégias incisivas, pressionando a revisão do actual quadro legislativo para o Ensino Superior de Enfermagem. Está em cau-sa segurança dos cidadãos e a qualidade dos cuidados prestados.

O que pensa da proliferação de pós-licenciaturas na área da enfermagem?Vieram dar resposta,

em algumas situações, à grande procura por par-te dos enfermeiros que se sentiram forçados a inves-tir mais nos seus percur-sos académicos. A oferta formativa deve correspon-der às reais necessidades da população em cuidados especializados. É por este

motivo que urge imple-mentar o Desenvolvimen-to Profissional Tutelado.

O que pensa dos anunciados cortes na saúde?Medidas que permitam combater o desperdício, tornar o sistema mais efi-ciente, sem comprometer a acessibilidade e a quali-dade dos cuidados presta-dos, serão bem recebidas pelos cidadãos e pelos profissionais de saúde.

Contudo, esse combate não deverá ser feito à custa da diminuição do número de enfermeiros nas equipas da saúde.

Os cuidados hospitalares geram desperdício ou res-pondem às necessidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS)?O SNS português é con-

siderado um dos melhores do mundo. Mas será que os recursos utilizados corres-

pondem aos resultados ob-tidos? A Organização Mun-dial de Saúde refere que 20 a 40 por cento das despesas de saúde resultam do des-perdício por ineficiência. A resposta às necessidades de cuidados de saúde de uma população não deve ficar refém do desperdício. De-vem encontrar-se estraté-gias para reduzir o desper-dício e manter a mesma qualidade de cuidados. Ter um SNS dos melhores do mundo mas com custos que são três vezes superiores a outros modelos é conside-rado ineficiência e ingerên-cia. Portugal não consegui-rá, por muito mais tempo, manter este tipo de gestão.

Quais os principais problemas que os cidadãos enfrentam hoje em dia como utilizadores do SNS?Os cuidados de saúde pri-

mários deveriam ser a por-ta de entrada para o siste-ma. A reconfiguração dos uidados de saúde primários já começou, mas são ainda poucos os locais onde se sente a melhoria efectiva do acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde.

Emília Amaral(entrevista respondida por email)

A “ A candidatura surge com o espírito e renovação”

Jornal do Centro30 | Setembro | 201134

Page 35: Jornal do Centro - Ed498

SAÚDE

E m V i l a N o v a d e Paiva , a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu en-t regou n a terça-fe i -ra um abaixo-assina-do com duas mil assi-naturas à direcção do Agrupamento de Cen-tros de Saúde (ACES) Dão - Lafões II para exigir mais médicos no Centro.

António Macário, que integra esta comissão, inserida numa outra

que agrega os serviços públicos de saúde do distrito de Viseu, ex-plicou à agência Lusa que em causa está “um forte descontentamen-to” da população com o serviço prestado em Vila Nova de Paiva.

“Num concelho com oito m i l habita ntes , mais de seis mil estão inscritos neste centro de saúde mas, porque se deparam com uma falta evidente de mé-dicos, vêem-se obriga-

dos a procurar assis-tência em concelhos vizinhos como Viseu ou Moimenta da Bei-ra”, descreveu António Macário.

Para os utentes da-quele centro de saúde,

“ter apenas três médi-cos para tanta gente, com férias, baixas… é manifestamente escas-so”.“As dif iculdades são

muitas porque ainda há cerca de u m a no e s te c e n t r o d e s a ú -

de (de Vi la Nova de P a i v a) t i n h a c i n c o m é d i c o s . H o j e s ã o apenas três, com pro-f u ndo s re f le xo s n a q u a l i d a d e d o a t e n -dimento prestado às p e s s o a s d o c o n c e -l ho”. , s i n a l i zou A n-tónio Macário.

Este tipo de protes-to tem-se repetido com frequência na região e sempre pela diminui-ção do número de mé-dicos afectos aos cen-tros de saúde. EA/Lusa

População assinacontra falta de médicos

800 202 669SOS VOZ AMIGA

Jornal do Centro30 | Setembro | 2011 35

Page 36: Jornal do Centro - Ed498

ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades.

Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

GUIA DE RESTAURANTES

ADVOGADOS / DIVERSOSIMOBILIÁRIO

VENDE-SET0+2 Cidade c/120m2 área, aquec. completo, cozinha mob. e equipada. 70.000,00€T. 969 090 018

T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€T. 917 921 823

T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozi-nha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€T. 914 824 384

T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€T. 969 090 018

T3 Centro Cidade c/135m2, lareira, cozinha equipada, arrumos, garagem. 100.000,00€T. 917 921 823

T4 Dpx c/250m2, aquec. completo, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 122.500,00€T. 914 824 384

Moradia Ranhados c/ boas áreas, ane-xos, varanda, 500m2 área descoberta. 105.000,00€T. 969 090 018

Andar moradia Repeses c/ óptimas áreas, cozinha equipada, garagem, logradouro. 90.000,00€

T. 917 921 823Andar moradia Gumirães c/ cozinha

mob. e equipada, A/C, lareira c/ recup., logradouro. 90.000,00€T. 914 824 384

IMOBILIÁRIOARRENDA-SE T2 Cidade c/ cozinha mob. e equipada, mobilado, arrumos. 275,00€T. 917 921 823

T2 Cidade mobilado e equipado, arrumos, boa exposição solar. 325,00€T. 914 824 384

T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozi-nha equipada, lareira, arrumos. 500,00€T. 969 090 018

T3 a 2 min. Cidade c/ 130m2 área, lareira c/ recup., cozinha equipada, garagem. 375,00€T. 969 090 018

T3 Jtº. Cidade c/aquec. central, lareira, cozinha equipada, garagem. 350,00€ T. 917 921 823

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Andar moradia a 2 min. Cidade c/ boas áreas, varandas, arrumos, boa exposição solar. 250,00€T. 914 824 384

T2 Duplex Cidade c/140m2 área, cozi-nha equipada, lareira, arrumos. 500,00€ T. 232 425 755 (AMI 5083)***

T1 a 2 min. Cidade roupeiro, cozinha equipada, arrumos. 210,00€T. 969 090 018

Moradia c/boas áreas, aquec. com-pleto, lareira, escritório, churrasqueira. 600,00€T. 917 921 823

DIVERSOSOferece-se gratificação e documento do notário a quem ficar por fiador pelo valor de 2000 euros. T. 915 510 125

Jornal do Centro30 | Setembro | 201136

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ZÉ DA PINHAVende Pinha (Sacos 50L.)

Entrega em casa junto ao grelhador e à lareira.

Terra para Vasos (Sacos 5Kg.)T. 967 644 571 - [email protected]

Centro de Emprego de TONDELA(232 819 320)

Empregado de mesa. Pretende-se candidato com expe-riência ou formação na área. Mortágua – Ref. 587768761

Empregado de quartos – hotelaria preferência por candi-dato com experiência. Mortágua – Ref. 587768748

Recepcionista de hotel. Pretende-se candidato com expe-riência ou formação na área e domínio de línguas. Mortágua – Ref. 587768776

Trabalhador florestal com experiência na limpeza de matas. Mortágua – Ref. 587770846

Carpinteiro de limpos com experiência profissional como carpinteiro/a de limpos, para de uma forma autónoma colocar forro de madeira e outros elemen-tos de carpintaria. Santa Comba Dão – Ref. 587765599

Engenheiro agrónomo / Arq. Paisagista. Santa Comba Dão – Ref. 587764799

Marteleiro com experiência mínima de 2 anos. Santa Comba Dão – Ref. 587772064

Cabeleireiro praticante de cabe-leireiro c/carteira profissional. Tondela – Ref. 587757565

Costureira, trabalho em série. Pessoas com experiência. Tondela – Ref. 587768480

Impressor de “offset” c/ expe-riência na área. Tondela – Ref. 587768257

Pedreiro de acabamentos com experiência. Tondela – Ref. 587766379

Servente - Construção civil e obras públicas. Candidato com ou s/experiência. Tondela – Ref. 587773490

Centro de Emprego de LAMEGO(254 655 192)

Técnico de vendas. Lamego - Ref. 587785146

Escriturário de contabilidade. Lamego - Ref. 587785147

Servente agrícola. São Pedro do Sul - Ref. 587785230

Ajudante de cozinha. Vouzela - Ref. 587785550

Cabeleireiro. Armamar - Ref. 587785610

Carpinteiro de limpos. Sernancelhe - Ref. 587785631

Cozinheiro. São João da Pesqueira - Ref. 587785640

Ajudante de padaria. Armamar - Ref. 587783128

Condutor de máquina de escava-ção. Tabuaço - Ref. 587783132

Técnico do ambiente. Nelas - Ref. 587784373

Costureira, trabalho em série com ou sem experiência. Vouzela - Ref. 587740785

Cabeleireiro. Lamego - Ref. 587763573

Pedreiro. Lamego - Ref. 587767580

Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe - Ref. 587773926

Cozinheiro. Vouzela - Ref. 587776291

Chefe de vendas. Lamego - Ref. 587776647

Caixeiro. Lamego - Ref. 587776660

Operador de supermercado. Lamego - Ref. 587776673

Centro de Emprego de S. PEDRO DO SUL

(232 720 170)Costureira, trabalho em série, com ou sem experiência. Vouzela – Ref. 587740785

Serralheiro civil, na área da serralharia. Oliveira de Frades – Ref. 587746650

Serralheiro mecânico / traba-lhador similar. Vouzela – Ref. 587748245

Servente – Construção civil e obras públicas. Oliveira de Frades – Ref. 587748278

Pedreiro / calceteiro. Oliveira de Frades – Ref. 587755887

Pasteleiro com conhecimentos e experiência. São Pedro do Sul – Ref. 587758014

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Serralheiros Civil. Viseu - Ref. 587781821

Encarregado de Construções Metálicas. Mangualde - Ref. 587783522

Cozinheira. Viseu - Ref. 58773528

Gestor de oficina automóvel. Viseu. - Ref. 587781310

Ajudante de cozinha. Viseu - Ref. 587783611

Ajudante/Bate-Chapas. Viseu - Ref. 587783446

Armador de Ferro. Viseu - Ref. 587780410

Técnico de Prótese. Viseu - Ref. 587780399

Cozinheiro. Viseu - Ref. 587780035

Estucador. Viseu - Ref. 587778436

Serralheiro. Nelas - Ref. 587778068

Ajudante Familiar. Penalva do Castelo - Ref. 587783457

CLASSIFICADOS

EMPREGO & FORMAÇÃOOFERTAS DE EMPREGO

Os interessados deverão contactar directamente os Centros de Emprego

O Gabinete de Inser-ção Profissional (GIP) de Vouzela tem regista-do este ano um aumen-to anormal do número de pessoas que procura o serviço relativamente ao ano passado.

Em comunicado, a Câmara Municipal con-cretiza que o gabinete “prestou informação a 55 jovens adultos desem-pregados, tendo no ano passado prestado ape-nas a oito”. Por outro lado, acrescenta a autar-quia, o GIP “apoiou 72 utentes na procura acti-va de emprego, enquan-to que em igual período do ano passado apenas

apoiou 18 utentes, e re-alizou acompanhamen-to personalizado a 96 desempregados em fase de inserção ou reinser-ção profissional, tendo acompanhado apenas 46 desempregados, em 2010”.

O presidente da autar-quia, Telmo Antunes faz duas leituras dos núme-ros: “primeiro acredi-tamos que este serviço tem vindo a afirmar-se e a comunidade já o reco-nhece e depois porque os ecos da crise também se reflectem na nossa re-gião, onde o desemprego é também uma realida-de”. EA

Procura no GIPde Vouzela estáa aumentar

Na Fundação Lapa do Lobo, em Canas de Se-nhorim decorre de 11 a 14 de Outubro uma ac-ção de formação sobre Teatro Físico (género teatral) com o formador António Oliveira da di-

recção artística da cria-ção “Radar 360”.

A acção de formação para maiores de 18 anos, limitada a 16 participan-tes, decorre nos quatro dias entre as 18h30 e as 21h30.

Acção de formação sobre Teatro Físico

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Supervisor Nacional de Vendas /Director Comercial

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Requisito Obrigatório:Residência no Distrito de Viseu

Requisitos Preferenciais:Experiência na função;Experiência no Segmento de Mercado

de Farmácia e/ou de Ervanária;Disponibilidade Imediata

Contacto para envio de Curriculum Vitae: Email: [email protected]

Jornal do Centro30 | Setembro | 2011 37

Page 38: Jornal do Centro - Ed498

NECROLOGIAMaria dos Prazeres Gomes, 90 anos, viúva. Natural e residente em Grijó, Gafanhão, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 27 de Se-tembro, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Gafanhão.

José Maria Silveira, 92 anos, viúvo. Natural e residente em Cujó, Cas-tro Daire. O funeral realizou-se no dia 27 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Cujó.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Mariana de Jesus Gomes, 83 anos, viúva. Natural e residente em Santo André, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 27 de Se-tembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Silvério Pereira, 70 anos, casado. Natural e residente em Fornos de Maceira Dão, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 29 de Setembro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Fornos de Ma-ceira Dão.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Maria Adélia Martins Sequeira, 74 anos, casada. Natural e resi-dente em Santiago de Cassurães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 27 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.

Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Gracinda Pereira Gomes, 60 anos, solteira. Natural e residente em Pardieiros, Beijós. O funeral realizou-se no dia 23 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Beijós.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Cidália Dias, 84 anos, viúva. Natural e residente em São João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 22 de Setembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de São João da Serra.

João Dias Pereira, 79 anos, casado. Natural e residente em Sobrei-ra de Reigoso, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 28 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Reigoso.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Belmiro Correia Martins, 75 anos, casado. Natural e residente em Burgueta, Santa Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 24 de Setembro, pelas 16.30 horas, para o ce-mitério de Santa Cruz da Trapa.

António de Figueiredo Rodrigues, 83 anos, casado. Natural de São Pedro do Sul e residente no Lar D. Rainha Leonor, em Viseu. O funeral realizou-se no dia 26 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de São Pedro do Sul.

António Alves de Almeida, 69 anos, divorciado. Natural e residen-te em Figueiredo de Alva, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 28 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alva.

Leonor de Almeida Martins, 93 anos, viúva. Natural e residente em Figueiredo de Alva, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 29 de Setembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Figueiredo de Alva.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Aurélio Emílio Pereira Pinto, 69 anos, casado. Natural de Tarouca e residente em Esporões. O funeral realizou-se no dia 20 de Se-tembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Esporões.

Américo Costa, 77 anos, viúvo. Natural de Carrazeda de Ansiães e residente em Ferreirim, Lamego. O funeral realizou-se no dia 20 de Setembro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Ferreirim.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

José dos Santos Caiado, 84 anos, casado. Natural e residente em Moselos, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de Setem-bro para o cemitério de Campo.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Glorinda da Encarnação, 89 anos, viúva. Natural de Silgueiros e residente em Passos de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 24 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

José de Figueiredo, 85 anos, casado. Natural de Silgueiros e re-sidente em Porrinheiro de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 26 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Sil-gueiros.

Glória da Conceição Pereira Marinho, 88 anos, viúva. Natural de Refoios do Lima, Ponte de Lima e residente em Rio de Mouro, Sintra. O funeral realizou-se no dia 27 de Setembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Avanca, Estarreja.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

José Rocha dos Santos, 90 anos, viúvo. Natural de São Pedro do Sul e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Se-tembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Luís Lopes de Oliveira, 88 anos, casado. Natural de Rio de Loba e residente em Caçador, Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de Setembro, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Barbeita.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

Joaquim Figueiredo de Oliveira, 80 anos, casado. Natural de Or-gens e residente em São Martinho de Orgens, Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o ce-mitério de Orgens.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

José Ferreira Lopes, 44 anos, casado. Natural e residente em Fail. O funeral realizou-se no dia 23 de Setembro, pelas 17.30 horas, para o cemitério local.

Maria da Nazaré Encarnação Santos, 73 anos, viúva. Natural de Campo e residente em Vila Nova do Campo. O funeral realizou-se no dia 24 de Setembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Campo.

Maria Gabriela de Amaral Figueiredo, 57 anos. Natural de Ma-tança, Fornos de Algodres e residente em Viseu. O funeral reali-zou-se no dia 25 de Setembro, pelas 9.30 horas, para o cemitério de Matança.

Olívia Rodrigues de Almeida, 87 anos, viúva. Natural de Bodiosa e residente em Travanca de Bodiosa. O funeral realizou-se no dia 25 de Setembro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Bodiosa.

Sara Correia, 81 anos, viúva. Natural de Santos Evos e residente em Carragoso, Santos Evos. O funeral realizou-se no dia 28 de Setembro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Santos Evos.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

Jornal do Centro30 | Setembro | 201138

Page 39: Jornal do Centro - Ed498

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu.Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor.O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

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licid

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> NEGÓCIOS

> DESPORTO

> CULTURAS

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S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

01 de Outubro de 2010

Sexta-feira

Ano 9

N.º 446

1,00 Euro

(IVA 5% incluído)

Associação Comercial lança

petição contra novos horários

dos hipermercados

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Especial Animais

Pub

licid

ade

Dia do Animal

Cantinho vai construir

clínica veterinária

com serviço social

inovadorpágina 13

| f

especial AnimaisAquário

147€

Um aquário com cerca

de 60 centímetros de al-

tura, e que leva 60 litros

de água, custa cerca de

100 euros. Depois é pre-

ciso escolher as espécies,

tendo em atenção que “os

peixes precisam sempre

de companhia”, explica

Luís Henriques da Ton-

dizoo. Os preços variam

entre os 90 cêntimos e os

dois euros. A alimentação

deve ser dada uma vez por

dia, sendo que cada emba-

lagem custa cerca de três

euros. Importante é tam-

bém a presença de uma

planta natural, que pode

custar entre os 1,50 euros

e os 40 euros.

Seja qual for a

razão ou o animal

que optar por ter

em sua casa, é

essencial saber

quais os gastos

que os mesmos

comportam.

A quatro dias do

Dia Mundial do

Animal, que se

comemora esta

segunda-feira, o

Jornal do Centro

foi saber, junto

da loja Tondizoo,

quanto custa ter e

manter um animal

de estimação.

Tartaruga

23€

Uma tartarugueira pe-

quena custa cerca de dois

euros e o preço de uma

tartaruga varia entre oito

e os 15 euros. A alimen-

tação deve ser “compos-

ta de modo a garantir a

saúde do animal”, expli-

ca Luís Henriques. Cus-

ta cerca de cinco euros.

Para além disso, uma pe-

dra de cálcio, que custa

cerca de um euro, duas

vezes por ano é indispen-

sável. Outro aspecto a ter

em conta é que as tarta-

rugas são animais que hi-

bernam.

Chinchila

402€

Dependendo da sua cor,

as chinchilas podem cus-

tar entre os 40 e os 200

euros. “São animais que

precisam de muito espa-

ço”, conta Luís Henriques,

e, por isso, o preço de uma

gaiola adequada pode che-

gar aos 185 euros. Uma vez

por semana deve ser mu-

dada a areia utilizada pelo

animal para fazer a sua

higiéne. Cada embala-

gem custa cerca de cinco

euros. No que diz respeito

à alimentação, esta pode

custar quatro euros (em-

balagem de 1 quilo) ou 12

euros (embalagem de dois

quilos e meio).

Arara

1941.50€

As araras são aves que

podem viver até aos 100

anos. O preço médio de

cada uma ronda os 1500

euros. A este valor deve

acrescentar-se o preço

de um poleiro (120 euros)

ou de uma gaiola (400

euros). A alimentação

consiste num conjunto

de rações compostas. O

preço de uma embala-

gem de 1 quilo ronda os

quatro euros e 10 quilos

custam 40 euros. Para

além disso, uma arara ne-

cessita de blocos de cál-

cio, que custa 1.50 euros

cada um.

Cobra

474€

Neste caso, falamos-

lhe de uma Falsa Coral.

O preço do réptil é de

200 euros, valor ao qual

deve ser somado o pre-

ço de um terrário (ten-

do em atenção o tama-

nho do animal em adul-

to), que pode ir dos 60 até

aos 200 euros. No que diz

respeito à alimentação,

Luís Henriques aconse-

lha dar-se roedores con-

gelados (um a cada duas

semanas), que custam

cerca de quatro euros.

A ilminação e o aqueci-

mento são muito impor-

tantes e custam os dois

cerca de 70 euros.

Fêmea, com cerca de três meses de idade. É de porte médio

e está desparasitada e vacinada. Será esterilizada aos sete

meses.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOS DE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

ADOPTE-NOS

Fêmea, de porte médio, com cerca de três meses. Está

desparasitada e vacinada e será esterilizada aos sete

meses.

Macho, com cerca de um ano. É muito pequeno, ideal para

pessoas que habitem em apartamento. Está vacinado e

desparasitado.

textos e fotos ∑ Raquel Rodrigues

Jornal do Centro

01 | Outubro | 2010

12

Vinho do Dão

Clientes de

16 países analisam

castas a convite

da Dão Sulpágina 14

AberturaCríticos reconhecem

falta deoportunidades para

músicos de Viseu página 6

I República

Câmara recorda

republicanos de

Viseu na passagem

dos 100 anosúltima

∑ Responsável pelo Departamento

de Bens Culturais da Diocese,

à conversa

Nun

o Fe

rrei

ra

Nun

o Fe

rrei

ra

Fátima Eusébiodiz que a Sé de

Viseu precisade intervenção

urgente

| página 7

| página 8

EDIÇÃO 446 | 01 DE OUTUBRO DE 2010

∑ A responsável pelo Departamento de Bens Culturais da

Diocese de Viseu, Fátima Eusébio admitiu em entrevista

ao Jornal do centro que a Sé necessita de obras urgentes.

Um ano depois, o plano de intervenções foi apresentado,

mas a catedral continua à espera dessa intervenção.

∑ Há um ano estava na praça pública a polémica sobre

a abertura dos hipermercados aos domingos à tarde e

aos feriados, aprovada em Conselho de Ministros. De

acordo com o Decreto-Lei as Câmaras tinham a última

palavra de impedir a abertura ou não. Um ano depois, os

hipermercados de Viseu estão a funcionar com o novo

horário.

José

Lor

ena

Parabéns a você nos 100 anos de vidaAinda a República não tinha

feito um ano de vida e em Pi-nheiros de Tabuaço, nascia um menino a quem seria dado o nome de José Mendes. Cres-ceu como qualquer criança da época e por aqui sempre viveu. Sendo o mais velho de 8 irmãos, teve que começar a trabalhar muito cedo para ajudar no sustento da famí-lia. Durante toda a vida se de-dicou à agricultura, fazendo ainda uns biscastes como car-pinteiro, para criar os seus 6 filhos. Hoje vive alternada-mente com duas filhas, e no passado dia 19 foi-lhe feita

uma festa digna para assina-lar a efeméride. Toda a popu-lação da aldeia foi convidada, juntando mais de 250 pesso-as num almoço, onde não fal-tou a animação. A surpresa chegou quando no ar apare-ceu uma avioneta com uma tarja onde se podia ler: “José Mendes, Parabéns-100 anos” que com ajuda de uns ócu-los ainda conseguiu ler. Um enorme bolo e a força de José Mendes para apagar as ve-las, resultou num uníssono parabéns a você. Apesar de nunca ter passado fome, os tempos eram muito difíceis.

Gostava de beber o seu copi-to, mas deixou de o fazer há já alguns anos. Só namorou com três raparigas, tendo a primeira ido embora da terra, a segunda foi para freira e ca-sou com a terceira, de quem está viúvo há 15 anos. Hoje na companhia da família passa o tempo a ler e ver televisão, embora o sistema auditivo co-mece a falhar. Agora vou co-meçar a contar os dias, para ver se consigo fazer mais um ano -diz José Mendes - com um sorriso rasgado.

Rui Carvalho

Há muito que acontecem rituais estranhos em zonas recatadas e matas das redondezas da cidade de Viseu. As zonas da serra do Crasto, Monte de Santa Luzia ou arredores do aeródromo Gonçalves Lobato são aquelas em que com mais frequência são encontrados estranhos vestígios ritualistas.

Esta situação foi encontrada agora (provavelmente uma semana após ter acontecido) próximo de Casal de Mun-dão. Garrafas de vinho, fruta, colares, velas derretidas, bolos, flores... um pouco de tudo é deixado na floresta.

“Um desfibrilador pode ajudar a salvar uma vida”Ninguém pode negar a impor-

tância de um Corpo de Bombei-ros, para qualquer cidade. Nos lugares onde ele não existe, a preocupação da população é grande. O serviço do Bombei-ro, actualmente, não se resume apenas a apagar incêndios.

A evolução das corporações nas áreas de controlo de tragé-dias, epidemias, catástrofes, in-cêndios, assistência médica de emergência e resgate de víti-mas de acidentes em lugares de difícil acesso é algo patente nos dias de hoje.

A importância na assistência médica pelos bombeiros é de extrema importância, pois são eles os primeiros a chegar na grande maioria dos casos. São eles que prestam os serviços primários de socorro as vítimas e, muitas vezes, são eles que sal-vam a vida a essas pessoas.

O bombeiro é o herói do ima-ginário de todos nós, as crian-ças ficam maravilhadas quan-do da passagem de um carro de bombeiros, mesmo sabendo que ele está indo em socorro, sim, porque quando o bombei-

ro é chamado é para ajudar al-guém em dificuldades.

Milhares já morreram na ten-tativa de salvar a vida de outras pessoas ou tentando minimizar os prejuízos alheios. Ninguém é bombeiro por acaso, é neces-sário ter vocação para fazer o bem e ter consciência social e interesse pelos problemas da sociedade.

Posto isto, também a Juventu-de Socialista de Sátão tem um profundo sentido de acção so-cial e dever cívico, tentar ajudar os Bombeiros na sua tarefa diá-

ria, ou seja salvar vidas. Surgiu, então, a ideia de an-

gariar verbas para a compra de um desfibrilador, instrumen-to electrónico que é utilizado quando existe paragem cardí-aca, ajudando na reanimação da vítima. Instrumento indis-pensável a qualquer quartel de bombeiros, e daí e com a aju-da de todos decidimos anga-riar fundos para a compra de um desfibrilador para os Bom-beiros Voluntários de Sátão.

Nunca se sabe se um dia va-mos ser nós a precisar, porque

nunca ninguém está livre de ter um contratempo na vida.

Os bombeiros têm um lema que é “Vida por Vida”, vamos aju-dar a cumprir esse lema, e tentar fazer também parte desta nobre missão que é salvar vidas.

Espero Poder contar com a Ajuda de Todos.

Pode seguir com mais por-menor em:

http://www.facebook.com/event.php?eid=254232097942332

Ricardo SantosCoordenador da Juventude Socialista de Sátão

Jornal do Centro30 | Setembro | 2011 39

Page 40: Jornal do Centro - Ed498

A par do vinho e do quei-jo, a maçã bravo de Esmol-fe é a imagem de marca do concelho de Penalva do Castelo. É nesse sentido que a Câmara Municipal tem vindo a apostar na sua divulgação. Este ano re-pete-se pela décima sexta vez a Feira da Maçã Bravo de Esmolfe, marcada para amanhã, dia 1 de Outubro, a partir das 8h00, no cen-tro de exposições DOC (Santo Ildefonso), na loca-lidade de Esmolfe, de onde o fruto é oriundo.

A organização é conjun-ta entre a autarquia e a Jun-ta de Esmolfe. “O nosso ob-jectivo é continuar a pro-mover o produto, porque já se vai falando da maçã bravo de Esmolfe, mas não está ainda suficientemente divulgada e é mal divulga-da. Precisamos de continu-ar a investir na sua origem”, afirma o presidente da Câ-mara de Penalva do Cas-telo, Leonídio Monteiro, ao realçar que a escolha de Esmolfe para realizar a feira é “intencional”.

A feira vai ser inaugu-rada às 8h00 pelo secre-tário de Estado Adjunto da Economia e Desen-volvimento Regional, Al-meida Henriques, natu-ral de Viseu. O presiden-

te da autarquia acredita que vão estar este ano mais produtores no cer-tame para vender “algu-mas toneladas” de maçã a preço baixo, sobretudo pequenos produtores iso-lados que têm ali a opor-tunidade para escoar o produto.

“Tenho dado conta que há várias pessoas a criar pomares, esse é um sinal de que estamos a falar de um sector em que vale a pena apostar”, acres-centa o autarca, e admi-te ser um impulso para a divulgação e promoção das potencialidades en-dógenas do concelho.

A região demarcada estende-se por 32 conce-lhos dos distritos de Viseu, Guarda, Coimbra e Caste-lo Branco, num períme-tro que vai de Armamar a Fundão.

Emília Amaral

JORNAL DO CENTRO30 | SETEMBRO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 30 de Setembro, Céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 28ºC e mínima de 15ºC. Amanhã, 1 de Outubro, Céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 28ºC e mínima de 17ºC. Domingo, 2 de Outubro, algumas nuvens. Temperatura máxima de 30ºC e mínima de 16ºC. Segunda, 3 de Outubro, céu parcialmente nublado de manhã, tempo limpo para o resto do dia. Temperatura máxima de 32ºC e mínima de 15ºC.

tempo: pouco nublado

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

A Europa e a “Europa”1. Em 2004, George Steiner proferiu uma palestra

intitulada A Ideia da Europa — editada entre nós pela Gradiva — em que apontou cinco especifici-dades da consciência europeia:

(i) o café — “local de entrevistas e conspirações, debates intelectuais e mexericos”, os cafés são coisa europeia e neles se fez muito da sua história;

(ii) a escala humana — a Europa foi sempre per-corrida a pé, tanto pelos peregrinos como pela lon-ga marcha dos exércitos, os de Napoleão foram “de Portugal a Moscovo”;

(iii) a memória — a presença constante do passa-do nas placas das ruas e das praças, com os nomes dos homens e das mulheres ilustres, mas também com a evocação das tragédias;

(iv) a “herança dupla de Atenas e de Jerusalém” – Heraclito e Espinoza. Platão e Karl Marx. George Steiner afirma: “o cristianismo e o socialismo utó-pico são descendentes do Sinai”;

(v) a consciência do fim — o cristianismo sempre elaborou sobre o juízo final.

O livro, de uma erudição espantosa, termina com uma nota de esperança e um apelo para que tenha-mos uma vida reflectida. Recomenda-se. A reco-mendação inclui o prefácio de Durão Barroso.

2. Aqui nunca se confunde a Europa (o continen-te) com a “Europa” (a União Europeia). A “Euro-pa” — o “primeiro estado pós-moderno”, como diz Robert Kagan — proporcionou-nos sessenta e seis anos consecutivos de paz e progresso.

Esta semana, em Paris, Lula fez um apelo para ser ouvido em todo o mundo: “a União Europeia é uma criação muito importante, é um património da humanidade, salvem-na!”

Há que a salvar. Para isso, nestes tempos de emer-gência, há que fazer uma dupla exigência aos polí-ticos europeus :— não tenham medo da voz democrática dos po-

vos, a “Europa” é dos cidadãos, não é dos bancos;— as poupanças das pessoas têm que ser garanti-

das, o capital financeiro não.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

O presidente da Câmara de Penalva do Castelo lamenta que as grandes superfícies não comprem a maçã bravo de Esmolfe certificada para vender de norte a sul do país. O autarca diz que continua a haver uma barreira à comer-cialização do fruto conhecido como a rainha das maçãs, pelas suas características e qualidades nomeadamente para a saúde, que fazem dela única no mundo.

Quase nunca se encontra nas grandes superfícies e quando aparece é apenas bravo, não é a certificada”, re-força o autarca, lembrando as dificuldades do produtor em escoar a maçã “mesmo às cooperativas”.

Leonídio Monteiro critica que os hipermercados “mui-tas vezes vão comprar fora do país, quando [na região demarcada] está a estragar-se e a ser deitada aos animais, podendo ajudar-se o produtor local”. Sem desfecho para ajudar os produtores, o autarca só encontra uma solução: “penso que deverá ser o consumidor a exigir às grandes superfícies que coloquem bravo de Esmolfe à venda”.

Críticas aos hipermercados

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DR

Evento ∑ XVI Feira da Maçã, este sábado, em Esmolfe

Maçã bravo de Esmolfe à conquista de mercado

Sábado, 1 OutubroCastro Daire∑ Inauguração da I Festa das Colheitas do concelho, às 18h00, no Largo da Feira das Vacas. O certame prolonga-se até domingo e é composto por “barraquinhas”, workshops, provas, recriações, jantar típico e concertos. Para domingo está agendado um desfile de carros de bois, às 12h00.

Domingo, 2Vila Nova de Paiva∑ Inauguração do Estádio Municipal de Pedralva; às 14h00, seguida de um jogo entre o Sport Club Paivense e a Associação Desportiva de Sátão.

Mangualde∑ Actividades desportivas e de qualidade de vida comemorativas do Dia Mundial do Coração, às 10h00, no Largo Dr. Couto. No final será formado um coração humano junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários. A organização pede aos participantes para usarem uma t-shirt e um boné de cor branco o vermelho.

Sátão∑ Câmara leva idosos do concelho em passeio ao Santuário de Fátima.

agenda∑