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SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU José Morgado Presidente da CIM contra encerramento de serviços e fusão de municípios págs. 6 e 7 Desporto Batalhões cercaram Serra do Caramulo e “assaltaram” o Caramulinho págs. 18 e 19 Tondela Secretário de Estado reúne com autarcas para apresentar fecho de serviços última Mangualde João Azevedo eleito líder do Conselho Regional do Centro pág. 8 Micaela Costa Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Publicidade Publicidade 5 a 11 de dezembro de 2013 /// Ano 12 /// N.º 611 /// 0,80 Euros /// www.jornaldocentro.pt /// [email protected] /// 232 437 461 /// Diretor Pedro Santiago Dar a volta à crise Dar a volta à crise Desemprego vira criatividade e a crise pode torna-se uma oportunidade de negócio | págs. 4 e 5 o Santiago Publicidade

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S E M A N Á R I O D A REGIÃO DE VISEU

José MorgadoPresidente da CIM contra encerramento de serviços e fusãode municípios págs. 6 e 7

DesportoBatalhões cercaram Serra do Caramuloe “assaltaram”o Caramulinho págs. 18 e 19

TondelaSecretário de Estado reúne com autarcas para apresentarfecho de serviços última

MangualdeJoão Azevedoeleito líderdo Conselho Regional do Centro pág. 8

Micaela Costa

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.P

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5 a 11 de dezembro de 2013 /// Ano 12 /// N.º 611 /// 0,80 Euros /// www.jornaldocentro.pt /// [email protected] /// 232 437 461 /// Diretor Pedro Santiago

Dar a volta à criseDar a volta à crise

Desemprego vira criatividade e a crise pode torna-se uma oportunidade de negócio | págs. 4 e 5

o Santiago

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5 • dezembro • 2013praça pública

a abrir à conversa + região desporto culturas social classificados2

DiretorPedro [email protected]

Redação([email protected])Micaela Costa, C.P. n.º TP-1866 [email protected] Rodrigues, colaboradora [email protected]

Departamento [email protected] [email protected] Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Departamento MarketingPedro [email protected]

Tânia [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

GrafismoMarcos [email protected]

ImpressãoCoraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 [email protected]

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedaçãoRua Dr. Álvaro Monteiro,lote 12, r/c | 3510-014Marzovelos - ViseuApartado 163Telefone 232 437 461

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERCsob o nº 124 008SHI SGPS SA

GerênciaPedro Santiago

SemanárioSai à quinta-feira

Membro de:

AssociaçãoPortuguesa de Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Importa-sede responder

? Gonçalo VeigaEnfermeiro

Paulina MeloEstudante de agricultura biológica

André MendesInvestidor

Não, as capacidades físicas e mentais vão diminuindo com a idade desta forma a qualidade dos serviços prestados vai ser inferior.

Não concordo. Diminuem o valor das reformas e aumentam os anos da mes-ma, não me parece uma boa política para este país.

Não. Trabalha-se toda uma vida e por volta dos 60 anos deveria ser para des-cançar e aproveitar o resto que ainda nos falta. Ficam tantas coisas por fazer en-quanto somos “novos” que quanto mais tarde nos reformarmos, menos são as probabilidades de as realizarmos.

Concorda com o aumentoda idade de reforma?

Estrelas

Associação de Futebol de Viseu

A AFV tem trazido para o distrito de Vi-seu várias competições desportivas. Esta se-mana mais um evento encheu dois pavilhões (Mangualde e Tonde-la) desta vez, a Seleção Nacional de Futsal.

Martifer

A entrada da empre-sa de Oliveira de Fra-des nos Estaleiros de Viana está a ser tudo menos consensual

Viseenses

Chamados a ajudar, os viseenses aderiram “em força” à campanha do Banco Alimentar.

Responda onlinewww.jornaldocentro.pt

Concorda com o subsídiode reintegração para

ex-autarcas, mesmo os que já estão reformados?

Não97%

Sim3%

Os resultados apurados não têm qualquer valor científico e não correspondem a sondagem ou estudo de opinião. No gráfico apenas é ilustrada a opinião dos leitores em www.jornaldocentro.pt

17Número da semana

Número de serviços de finanças que podem vir a encerrar no distrito de Viseu

Há um ano

| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

pág. 02

pág. 06

pág. 08

pág. 12

pág. 18

pág. 20

pág. 22

pág. 26

pág. 28

pág. 31

pág. 33

pág. 35

UM JORNAL COMPLETO> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário7 a 13 de dezembrode 2012

Ano 11N.º 560

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Novo acordo ortográfico

∑ Dom Duarte de Bragança, chefe da Casa Real Portuguesa,Dom Duarte de Bragança, chefe da Casa Real Portuguesa,em entrevista ao Jornal do Centro em entrevista ao Jornal do Centro | págs. 8, 9 e 10

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Nesta ediçãoSugestões Passagem de Ano

NNNNNestta edddiição

sugestõessugestões

Passagem de AnoPassagem de AnoEntrar no novo ano num

ambiente distinto e elegante é mais fácil com o programa especial fim-de-ano do Hotel Durão. A unidade hoteleira, localizada perto do centro da cidade de Viseu, na Avenida da Bélgica, prepara uma noite diferente e inesquecível com início marcado para as 19h45, com um cocktail de ano velho. O jantar buffet, composto pe-las mais deliciosas e tradicio-nais iguarias da região são o mote para uma noite que se pretende memorável. Pode-

rá disfrutar de muita anima-ção com música ao vivo. E, de-pois de uma festa de arromba o merecido descanso. O Hotel disponibiliza alojamento e as reservas efetuadas até ao pró-ximo dia 18 beneficiam de um desconto de cinco por cento. Passe o seu réveillon em festa e no único Eco-hotel da cida-de, que respeita e se preocupa com o ambiente. Para mais in-formações e reservas contacte através do 232 410 460 ou por correio eletrónico [email protected].

Entre com elegânciaHotel Durão

Diversão, boa disposição, música e dança são as propostas da Dance-teria Mamma Mia para a noite mais longa do ano. Localizada na Estrada do Aeródromo – Campo de Viseu, a Mamma Mia promete um ambiente festivo e glamoroso e convida à pre-sença de todos a partir das 22 horas.

A decoração moderna e requin-tada, pensada especialmente para a data, não vai deixar ninguém indife-rente e com projetores de televisão em ecrã gigante oferece um ambien-te diferente e festivo.

O preço por pessoa é de 20 euros (crianças e jovens entre os 10 e os 16

anos pagam apenas 10 euros e gratui-to para crianças até aos nove anos). O valor inclui duas bebidas à escolha e à meia-noite champanhe e passas, para brindar ao novo ano. A partir das 3 da manhã a danceteria serve a ceia onde poderá deliciar-se com bolo-rei, bôla e cacau quente.

A animação musical fica a cargo do grupo “Pau de Canela” e quando a noite já for longa a cabine fica aos comandos do Dj Migg, festa e muita animação até às 6 da manhã.

Po de e fe t u a r re ser va a t ra -vés dos contactos 966 153 891 ou936 014 763.

Diversão até ser diaMamma Mia

19Jornal do Centro07 | dezembro | 2012

“Um chefe de Estado “Um chefe de Estado rei teria controlado rei teria controlado

muito melhormuito melhoros desmandosos desmandosdos governos”dos governos”

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Paul

o N

eto

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jor-nal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, re-duzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

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5 • dezembro • 2013praça públicaa abrir

à conversa + região desporto culturas social classificados4

Que o país, a Europa e Mundo estão em crise não é novidade para ninguém. A novidade é perceber aquilo que se faz com a crise, com o momento em que o emprego de anos termina com o encerramento da empresa, quando empurrados pelo contexto económico o único caminho é o desemprego, depois de anos de formação. A novidade é a volta que, com isso, se dá à vida. O momento exige rápida reação, é preciso agir e dar a volta à crise.

Diz-se na gíria que grandes realizações podem surgir no meio do caos e a necessidade, muitas vezes, é mais forte que o problema. O instinto de sobrevivência fala mais alto e a criatividade e o momento conturbado exigem que se redobrem esforços.

Sair da zona de conforto não é fácil, “pôr as mãos na massa”, pode, muitas vezes, parecer arrojado, as ideias custam a sair. Mas a questão é: vale ou não a pena arriscar?

Foi para conseguir uma resposta a esta pergunta que o Jornal do Centro procurou saber se há, por aí, gente que se atreve, que se atira à mudança e procura dar a volta.

As histórias que apresentamos são de pessoas que, confrontadas com o desemprego, com as contas para pagar e com a vida virada do avesso, decidiram agarrar a tão afamada “mudança”. Muitos agarraram-se a gostos antigos, outros mudaram a área de emprego e formação, mas uma coisa é comum a todos: decidiram arriscar.

Helena Marcos, Susana Magalhães, Filipa Rodrigues, Manuel Gomes, Susana Rodrigues e Ana Patrícia criaram novos projetos de vida e o que parecia ser preocupante começa a torna-se um desafio...

NOVAS OPORTUNIDADES

Vale ou não a pena arriscar?

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mpregopresa,co o

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Micaela Costa

Desemprego vira criatividadeHelena Marcos e Susana

Magalhães, ambas professo-ras do 1º ciclo estão desem-pregadas. Formadas pela Es-cola Superior de Viseu, são amigas desde que o gosto pelo ensino as juntou. Hele-na Marcos, natural da Guar-da, e Susana Magalhães, de Lisboa, tiraram o curso jun-tas, terminaram em 2000 e desde então lecionavam. Am-bas com 31 anos, nunca mais sairam de Viseu até que o de-semprego lhes bateu à porta.

Primeiro a Helena, há um ano e, depois, há poucos me-ses a Susana, mãe de uma criança ainda pequena.

Ambas já haviam feito al-

guns trabalhos manuais com os seus alunos e, no último natal, Susana teve a ideia de criar as primeiras bolas para enfeitar o pinheiro. “Como sa-bia que a Helena também ti-nha ficado desempregada fa-lei com ela e contei-lhe a mi-nha ideia”. “Quando a Susana falou comigo, adorei a suges-tão e não hesitei”.

Com um orçamento de 200 euros (cada uma investiu 100 euros), compraram tecidos, fios, feltro, cola e todos os materiais para começarem a criar os seus produtos. Des-de então, as duas amigas de-ram asas à imaginação e têm desafiado a crise. “Quando

a nossa vida muda é preciso ocupar a cabeça e não desis-tir”, assegurou Helena. “Sa-biamos que não ia ser fácil, começámos a criar bolas de natal, feitas em pano para a família, hoje os amigos são os nossos maiores clientes”, co-mentou Susana.

Para já, as duas amigas querem dar passos peque-nos e criar produtos diferen-tes. “Este ano introduzimos uma novidade, as bolas têm cheiro”. Mas fazer diferente, explicou Helena, “nem sem-pre é fácil. As pessoas ainda gostam do que é tradicional, não fogem muito nas cores e durante este primeiro ano

aprendemos que nem tudo o que nós gostamos, agrada aos outros”.

Ainda numa fase inicial, daquilo que pode vir a ser um grande desafio, as duas ami-gas vão marcando presença em algumas feiras, pesqui-sam na internet técnicas e ideias e frequentam forma-ções. Para já, “o dinheiro não é muito e este é um projeto que tem sido para amigos”.

Quando o jornal do Cen-tro lhes perguntou o segredo para o sucesso, foram rápi-das, e em uníssono respon-deram: “dedicação, criativi-dade e não ter medo da mu-dança”.

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5 • dezembro • 2013 5à conversa + região desporto culturas social classificadospraça públicaa abrir

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Do desenho aos mirtilos e à apiculturaHá já algum tempo que

Manuel Gomes pesquisava na internet novos caminhos para se aventurar na área da agricultura. Na altura, trabalhava numa empresa à qual estava vinculado há 13 anos. Os alertas da crise não lhe eram indiferentes, mas estava tranquilo. Mal sabia que, pouco tempo depois, o desemprego chegaria à sua casa, sem aviso prévio.

Foi então que as pesqui-sas aumentaram e a certe-za de que estava na altu-ra de mudar de vida se fez ouvir. “Quando fiquei de-sempregado comecei logo a aumentar a pesquisa que já havia feito sobre investi-

mentos na área da agricul-tura. Percebi que tinha de fazer alguma coisa e esta era uma área em que os apoios seriam fundamen-tais”.

Apresentou um projeto em maio, ao PRODER com o objetivo de dar início a uma plantação de mirtilos. A par disso e por sugestão, acrescentou outro projeto. “Uma vez que o mirtilo é um produto sazonal era pre-ciso ter outra solução para o restante período e optei pela Apicultura”, frisou.

Em agosto, vê finalmente o projeto aprovado e desde então não tem parado. Já fez várias formações nas duas

áreas e hoje o que podia ter sido uma altura complica-da tornou-se um momento de descoberta de uma nova paixão. “Ele está mesmo fe-liz com este novo projeto, muito entusiasmado”, as-segurou Filipa Rodrigues, esposa de Manuel.

Filipa é professora e, ape-sar do tempo que tem ocu-pado com o ensino, tem sido o braço direito do marido. “Dos mirtilos ele cuida e embala o mel, eu dou o to-que feminino na decoração dos frascos e elaboro as eti-quetas”.

Manuel e Filipa decidi-ram arriscar e arrependi-mento não faz parte do dia-

a-dia. “Não estamos ar-rependidos, estamos sim conscientes de que dá tra-balho, mas que pode correr bem”, lembrou Manuel.

Para já o mel (agora tam-bém ganhou na sua compo-sição, por exemplo, nozes e amêndoas) é o menino dos seus olhos, a par de Fran-cisco, filho de ambos e que sonha, um dia, ser apicultor como o pai.

Os mirtilos, esses, estão em fase de cerscimento. E nesta área Manuel já pen-sa na exportação. “Sei que no mercado interno não é fácil escuar o produto e, por isso, a exportação será uma prioridade”.

Doces: uma paixão antigaA história de Susana Ro-

drigues apesar de não ser muito diferente de todas as outras ganha alguns con-tornos, esses sim, diferen-tes. Mãe de três filhos, co-meçou por ter uma loja, na rua Miguel Bombarda, em Viseu, onde vendia produ-tos de cake design (deco-ração de bolos). Em casa já fazia doces para os fami-liares e amigos, mas nun-ca passou daí. Entretanto a crise obrigou-a a fechar

portas e a arranjar empre-go numa superficie comer-cial. Mais uma vez a vida pregou-lhe uma partida e, findo o contrato de traba-lho, foi para o desempre-go. E é aqui que a sua his-tória se torna diferente da dos outros.

Susana acabou por re-gressar ao que já havia fei-to, mas agora quem com-pra os produtos para de-corar os bolos é ela. Os “Docinhos da Su” viraram

negócio e hoje faz de tudo um pouco, desde bolos com pasta de açucar, bis-coitos, bombons e até sal-gados.

“No início não foi fácil adaptar-me a uma realida-de diferente, mas a verda-de é que os doces são uma paixão antiga e, por isso, acabou por facilitar a adap-tação”, contou Susana.

Hoje, a internet (face-book e blog) é a melhor forma de divulgar os seus

produtos, assim como as feiras. Por estes dias Su-sana está nas Casinhas de Natal, na Rua Formosa.

A filha mais velha, que estuda Artes, tem sido uma das grandes ajudas de Su-sana e quando, lá em casa não há doces, “todos estra-nham”.

Babysitting anti-crise“A crise é uma oportuni-

dade de negócio”. As pala-vras são de Ana Patrícia Pe-reira, de 32 anos, e que, no ano passado, ficou desem-pregada.

O negócio da crise, de que Patricía se orgulha, chama-se “APP Care”, uma agência de babysitting e nanies, ain-da recente.

Professora de Matemá-tica de formação, lecionou durante seis anos, até que o contorbado momento que

o ensino atravessa a atirou para o desemprego. Não se assustou e rapidamente par-tiu para a pesquisa de novas oportunidades.

A escolha do caminho a seguir não foi inocente, isto porque durante oito anos, Patricia cuidou de crianças. Mas, aos 22 anos, quando terminou o curso e ingres-sou no mercado de trabalho, pôs fim a essa experiência. Hoje, e passados 10 anos, Pa-tricia voltou a dedicar-se aos

mais novos e criou a sua pró-pria empresa. “Este pareceu-me um negócio interessan-te numa altura de crise. As pessoas trabalham cada vez mais e acabam por não ter tempo para a dar a atenção necessária aos filhos e achei que criar uma ajuda extra, seria benéfico”, explicou.

Para já, Patricia está a ex-plorar o mercado de Viseu e Coimbra - em cidades como Porto e Lisboa este é um tipo de serviços que já exis-

te há algum tempo. O APP Care disponibiliza serviços de babysitting (para curtos períodos de tempo) e nanies (os serviços são requisita-dos para dias especifícos e todas as semanas e inclui ir buscar as crianças à escola e acompanhá-las até à hora de deitar), para crianças dos 0 meses aos 12 anos. Mas não é só. A APP Care tem ainda serviços de acompa-nhamento a idosos, para tarefas como ir às compras

ou ao médico e para idosos acamados.

Mas a história da Patrí-cia não acaba aqui, isto por-que para além de ter cria-do a sua oportunidade de emprego e de dar a volta a crise, já consguiu empregar cinco pessoas, todas elas da área do ensino e que tam-bém estavam desempre-gadas. Para o futuro Patri-cia apenas pede “que tudo corra bem e que as pessoas gostem”.

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5 • dezembro • 2013praça pública a abrirà conversa

+ região desporto culturas social classificados6

Sandra Rodrigues Chegou há pouco tem-po à liderança da CIM. Quais os desafios da-qui para a frente? O grande desafio da

CIM é abraçar o Europa 2020 (nome dado à es-tratégia da União Euro-peia para até 2020 revi-talizar a economia e que tem como vetores um “ crescimento inteligente, sustentável e inclusivo”). Isto é, enquanto Comuni-dade Intermunicipal te-mos de aproveitar todas as oportunidades que o quadro comunitário pre-vê para desenvolver pro-jetos de acordo com es-tes eixos e que são muito necessários para o nos-so território que, infeliz-mente, é caracterizado pela sua baixa densidade demográfica, com uma

população envelhecida e com elevados índices de desemprego e que tem sido agravado pelo con-texto de crise que se vive em Portugal.

Que projetos podem ser desenvolvidos para in-verter esta tendência?Eu tenho alertado, não

só no âmbito da Comuni-dade Intermunicipal, mas também em outros ór-gãos regionais e centrais, que hoje 70 por cento do problema do nosso ter-ritório é a desertificação pura e crua. É um proble-ma demográfico a que se aliam os problemas so-ciais e económicos, por-que onde não há pessoas ou as que há estão debili-tadas, a tendência é para aumentarem esses mes-mos problemas. Inverter este cenário é uma preo-cupação da administra-ção central, mas também

de todos nós. S e nad a for feito, d a q u i a

uma déca-da 70 por

cento do ter-ritório em Portugal

vai ser paisagem e o país fica raquítico, com uma cabeça muito grande e nada no resto do corpo.

Qualquer medida que avance agora já não peca por tardia?Sim e 20 anos depois

da integração na União Europeia continuamos a sofrer da mesma saga que é esta falta de oportuni-dades e que obri-ga as pessoas a emigrar.

Pior ainda, porque o atu-al fluxo emigratório leva daqui os nossos quadros qualificados e as pesso-as vão e não voltam e não trazem receitas.

O desemprego é um dos grandes problemas da região?É uma chaga social. As

pessoas trabalharem e ga-nharem pouco é uma coi-sa, agora não ganharem nenhum… isto tem graves consequências sociais e todos nós temos que ata-car de frente este proble-ma. Não é só fazer estra-das e rotundas, mas estar atentos às ques-tões sociais.

O ú l t i m o quadro co-munitário aposta-va na qua-l i -

ficação. Os portugue-ses foram “qualifica-dos” mas estão a ir embora e agora surge a urgência da coesão social. Não houve aqui um retrocesso?Todos os nossos soci-

ólogos dizem que existe uma geração perdida. Di-gamos que o grande bolo do último quadro comu-nitário foi para a qualifi-cação, mas o certo é que desde 2008 o poder eco-nómico não foi capaz de gerar emprego e as pesso-as tiveram que agarrar ou-tro modo de vida que não aquele para o qual se qua-lificaram e para o qual es-tavam preparadas.

E em que situação está o Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2014/2020? A CIM Viseu Dão La-

fões tem uma empresa a fazer a avaliação terri-torial para termos a es-tratégia e planifica-ção a tempo e horas. O plano está muito avançado até por-que inicialmente o timing era o dos planos estratégicos estarem concluídos até final do ano, mas entretanto saiu uma nova reprograma-ção, uma nova calen-

darização que podem ir até março.

A recalendarização não vai atrasar todo o pro-cesso das candidaturas e depois da sua execu-ção?Vai, com certeza que vai.

Quem tem experiência dis-to também sabe que quan-do é transição dos quadros comunitários há normal-mente este atraso. Dei-xe que lhe diga que o ar-ranque do último que era 2007/2013 só em 2009 é que começou. Se em finais de 2014 tivermos os regu-lamentos aprovados e com a possibilidade de fazer-mos estas candidaturas já é bom.

Qual a razão dos atra-sos?Não sei, só sei que depois

andamos todos em afoga-dilho: os empreendedores,

os executo-res, os

mu-

José Morgado, presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva e da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões

Presidente da CIM defende união contra qualquer agregação de municípios

O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, José Morgado, receia que a eventual agregação dos municípios acabe por ser

uma realidade, mas acredita na coesão dos autarcas para evitar um cenário em que o municipalismo esteja em causa. A maior preocupação vai, para já,

para o que parece ser a inevitabilidade do encerramento de serviços públicos

desde 2008 o poder económico não foi capaz de gerar emprego e as pessoas tiveram que agarrar outro modo de vida”

Page 7: Jornal do Centro - Ed611

5 • dezembro • 2013 7à conversa

+ região desporto culturas social classificadospraça pública a abrir

nicípios, as associações empresariais. Digamos que executar em “over-booking” fez com que Por-tugal, nos outros quadros comunitários, tivesse per-dido milhões de euros e os que restaram foram gas-tos de forma aleatória. Isto é um mau exemplo, mas penso que o Governo tam-bém está atento

Como se pode alterar esse mau exemplo?Fazer uma avaliação es-

tratégica territorial, ao ní-vel das CIM’s, depois fazer um plano regional e depois concluir o puzzle nacional. Mas o governo também tem de fazer a parte dele e preparar os regulamen-tos atempadamente. Pos-so dizer que a CIM Viseu Dão Lafões até foi das pri-meiras a pôr-se em cam-po. Hoje tem a avaliação territorial quase pronta. E permita-me dizer que ain-da recentemente fizemos uma reunião com os 14 autarcas que integram a Comunidade porque ten-do em conta que há novos presidentes que não tive-ram ainda contacto com o trabalho que estava a ser feito, têm o direito de ver também as suas ideias im-plementadas. Neste mo-mento, estão a chegar no-vos instrumentos aos au-tarcas desde inquéritos de base institucional até processos de recolha de fi-chas de informação sobre

as estruturas existentes em rede, para depois fa-zermos finalmente novas sessões de trabalho para podermos então ter uma boa estratégia territorial para a região Viseu Dão Lafões

Que bons projetos podem aparecer neste âmbito?Estamos a ouvir os par-

ceiros, as confederações, as associações industriais, a própria comunidade aca-démica e científica para conseguirmos depois que os promotores agarrem es-ses bons projetos. Temos aqui concelhos com boas zonas industriais, conce-lhos com empresas ligadas às tecnologias de ponta, ex-portadores e, obviamente, que quanto mais atrativi-dade tiver um territórios, mais existe a possibilida-de de se criar um manan-cial de novos projetos que podem gerar riqueza e em-prego, o nosso objetivo pri-mordial e final.

Acredita que o governo vai avançar com a agre-gação e fusão dos mu-nicípios? Não irá trazer desvantagens para as comunidades intermu-nicipais?Fui contra a reorganiza-

ção administrativa das fre-guesias. Creio que o Esta-do vai rapidamente perce-

ber que não teve ganho de causa

com isso. A meu ver, foi uma maneira de Portugal se subjugar à troika porque eles não perceberam o que são as freguesias. Este é um modelo português, que existe só em Portugal e no nosso poder local. Como ti-nham que reduzir começa-ram pelos mais pequenos. Se eles (troika) percebes-sem o que é o municipali-ty de Portugal de certeza absoluta que não começa-vam pelos mais fracos. Fui sempre contra essa reor-ganização e se vier para o municipalismo irei deba-ter-me com a mesma con-vicção porque penso que os municípios são o poder de proximidade e há mui-tas comunidades que resis-tem em certos territórios do interior em virtude dos municípios.

O que pode a CIM fazer para evitar essa reorga-nização?É certo que ela está na

agenda do governo e os prossuposto da Reforma do Estado apresentada pelo ministro Paulo Por-tas levam para a agregação ou fusão de municípios. Os autarcas, principalmente os responsáveis por muni-cípios de pequena ou mé-dia dimensão, têm de estar atentos. É que começam pelos pequenos, depois vão aos médios e chegam aos grandes e qualquer dia está tudo centralizado. Como isto ainda está em

estudo, permite-nos aqui mais um tempo de reflexão e união. No entanto, do que eu percebo dos colegas, há um consenso em defender todo o território.

Não se avizinham, por-tanto, tempos fáceis para os municípios…Não, desde 2010 que

estamos a leva r cor-

tes sucessivos, estamos impedidos de contratar e começamos a ter al-guns setores com falta de meios. Ou se faz uma boa gestão ou os muni-cípios ficam asfixiados de serviços e financei-ramente e depois têm aqui o fundamento para os fazer desaparecer … Mas neste momento há outra preocupação mais permente que é a reor-ganização de serviços. A acreditar no que se diz, porque oficialmen-te não existe nada, está nos propósito do gover-no fechar praticamente todos os serviços e es-tamos a falar dos tribu-nais, finanças, extensões de saúde, segurança so-cial isto é esvaziar para depois fundir.

Com este cenário, qual o papel das CIM?Se se quer dar escala,

marca, dimensão a um território, estas comuni-dades fazem todo o sen-tido porque há elementos congregadores. Na região Viseu Dão Lafões isso existe: temos turismo em comum, temos os vinhos, termas, ou seja temos vá-

rias alavancas que funcio-nando em rede podemos promover o desenvolvi-mento. Há um conjunto de projetos que devem ter esta dimensão de inter-municipalidade. Eu pen-so que a nossa CIM está muito bem dimensiona-da, que existe grande so-lidariedade e houve já um trabalho muito bem feito anteriormente. No nosso território, a CIM é sempre uma mais valia

Porque demorou tanto tempo a encontrar um líder para a CIM?Houve uma má inter-

pretação legal e tacticis-mo partidários. Temos de perceber que o povo é quem mais ordena e o povo decidiu que hoje, nesta região, existem mais câmaras ligadas ao PS. Espero fazer o traba-lho de responsabilidade e com isenção e estou em crer que os colegas pre-sentes de câmara já per-ceberam que com a nossa capacidade de trabalho, esta Comunidade vai es-tar na linha da frente nos bons projectos e na exe-cução dos mesmos para bem da região.

Ou se faz uma boa gestão ou os municípios ficam asfixiados de serviços e financeira-mente e depois têm aqui o fundamento para os fazer desaparecer”

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5 • dezembro • 2013praça pública a abrir à conversa+ região

desporto culturas social classificados8

SAÚDE

Centro Hospitalar aposta

na investigação clínica

Sandra Rodrigues

O Centro Hospitalar Tondela-Viseu quer uma maior aposta na área da investigação clínica e lançou mão de uma par-ceria para que os profis-sionais tenham acesso a mais recursos nesta área. Ontem, durante a assinatura de um pro-tocolo de colaboração entre a unidade hospi-talar e a empresa Blue-clinical, o presidente do Conselho de Admi-nistração, Ermida Re-belo, lembrou haver já profissionais a título in-dividual que apostam nesta área de formação, mas que agora o pode-rão fazer de uma forma mais “organizada e es-

truturada”. O protoco-lo permite que o Centro de Investigação Clínica de Viseu fique integra-do numa rede com ou-tras unidades de inves-tigação. A Blueclinical funciona como uma es-pécie de entidade “faci-litadora” na medida em que disponibiliza apoios ao nível de gestão e pla-neamento científico e técnico.

“Sentimos a necessi-dade de enveredar por este caminho da inves-tigação e da promoção científica, até mesmo para dar mais compe-tência aos próprios ser-viços do Centro Hospi-talar”, salientou Ermi-da Rebelo, recordando que as iniciativas nesta

área eram, muitas ve-zes, “individuais quer por parte dos próprios profissionais, quer dos serviços”. “Não exis-tia formalizado ou es-truturado um centro de investigação clínica. Era um desafio para o hospital e que concre-tizamos da melhor for-ma com esta parceria”, disse. No futuro, Ermi-da Rebelo espera que o Centro de Investiga-ção Clínica venha a ter um fundo de maneio em termos financeiros para que a investigação não seja feita apenas com custos pessoais. Na sua opinião, os “escassos recursos” disponibili-zados para a área de in-vestigação obrigam a que as parcerias sejam uma forma de libertar custos. “Gostaríamos de gastar mais em in-vestigação do que gas-tamos. Os recursos não são o que desejamos, nem o que os prof is-sionais precisam, mas

nunca defraudamos um profissional por falta de recursos para deixar de avançar com determi-nado projeto”, disse.

Para o presidente do Conselho de Adminis-tração, a investigação vai ser um factor cada vez mais determinan-te na diferenciação do CHT V, uma unidade que tem e poderá a vir a trabalhar em áreas como por exemplo o es-tudo epidemiológico de algumas vertentes do câncro, mas também na área da pediatria e cirurgia.

“Felizmente o nos-so quadro médico é um quadro jovem com uma preparação e espír i-to de missão diferente do que era no passado . Hoje acumulam a preo-cupação de tratar do do-ente com a valorização profissional. Compete a nós, administração, res-ponder às necessidades dos profissionais”, con-cluiu Ermida Rebelo.

Profissionais do Centro Hospitalar Tondela-Viseu vão ter mais meios

para a investigação clínica. Unidade de saúde quer constituir-

se como centro de referência e de diferenciação

O presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo (PS), foi elei-to presidente do Conselho Regional do Centro (CRC). Os autarcas de Ílhavo, Fer-nando Caçoilo (PSD), e da Marinha Grande, Álvaro Pereira (PS) são os vice-presidentes.

Para os cargos dirigen-tes do CRC foi apresenta-da, pelos presidentes das câmaras de Castelo Bran-co e da Guarda, Luís Cor-reia (PS) e Álvaro Ama-ro (PSD), respetivamente, “uma lista única de con-senso”, que obteve 70 vo-tos a favor, seis votos bran-cos e um voto nulo.

João Azevedo sucede na liderança do CRC a Álvaro Amaro, eleito para o lugar há perto de três anos, na sequência do abandono do também social-democrata Carlos Encarnação por ter deixado a presidência da Câmara de Coimbra, em dezembro de 2010.

O CRC tentará “desen-volver um trabalho de grande proximidade com as comunidades regionais e intermunicipais de for-ma a entender quais são os anseios e preocupações de quem tem responsabi-lidades em cada concelho para depois as transmitir à

CCDRC e ao seu presiden-te”, disse João Azevedo, considerando que esta ati-tude é fundamental para que, “em conjunto, possa ser feito um trabalho com consequências positivas para as populações”.

Órgão de natureza con-sultiva, o Conselho Regio-nal é composto pelos pre-sidentes dos 78 municípios que integram a CCDRC, dois representantes das freguesias e um de cada entidade com assento na comissão permanente de concertação social do Con-selho Económico e Social.

Fazem igualmente par-te daquele órgão dois ele-mentos indicados pelas universidades sediadas na região (Aveiro, Beira Inte-rior e Coimbra) e um pelos institutos politécnicos, um representante da Associa-ção Nacional das Regiões de Turismo e outro das or-ganizações não-governa-mentais do ambiente.

AUTARQUIAS

João Azevedoeleito presidentedo Conselho Regional do Centro

Uma professora do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), Isabel Viei-ra, foi premiada por um trabalho de investigação que desenvolveu sobre a temática “Apoio da comu-nidade residente ao de-senvolvimento turístico sustentável: um modelo de equações estruturais aplicado a uma cidade his-tórica de Portugal”.

Docente da Escola Supe-rior de Tecnologia e Ges-tão de Lamego do IPV, a docente recebeu o prémio de “Melhor Artigo” numa

conferência internacional. O estudo “investiga os in-ter-relacionamentos entre a ligação à comunidade, o envolvimento na comuni-dade, a gestão do poder pú-blico, os benefícios e custos percebidos do turismo e o apoio ao desenvolvimento turístico sustentável”.

A docente realizou o estudo em parceria com mais três docentes: Ana Paula Rodrigues, Carlos Marques e Mário Sérgio Teixeira, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

VISEU

Professora do IPV premiada

Hospital de Viseu com centro de investigação clínica

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5 • dezembro • 2013praça pública a abrir à conversa+ região

desporto culturas social classificados10

POLÍTICA

PS elege novo líder

para a Concelhia

Adelaide Modesto ou-Alexandre Santos, um dos dois irá liderar a partir de sábado a Co-missão Política Conce-lhia de Viseu do PS. Os socialistas vão a votos e decidir quem vai suceder a Lúcia Araújo da Silva. No horizonte está a von-tade de dar uma “nova força” ao Partido e pre-pará-lo já para as autár-quicas de 2017 e com re-sultados diferentes dos obtidos em setembro. Após as eleições, em Vi-seu, o Partido Socialista obteve 26,84 % de votos e conquistou a vitória em três das 25 freguesias do concelho.

Por força das altera-ções aos estatutos do partido, as Concelhias serão eleitas pela primei-ra vez para quatro anos, acompanhando todo o mandato autárquico. Ou seja, a alteração vai duplicar a duração dos atuais mandatos de dois anos.

É neste novo contex-to que os dois candida-tos se assumem como lí-deres de um projecto de responsabilidade e que “afirme” o PS em Viseu. “Enquanto maior par-tido da oposição, deve-mos ter uma interven-ção séria, atenta, firme e internamente solidária, focalizada no exterior,

recusando o setarismo estéril e inútil, erigindo um projeto participado e inclusivo”, defende Ade-laide Modesto que elegeu como valores da candi-datura a “responsabili-dade, ambição, proximi-dade e credibilização”.

Alexandra Santos, por seu lado, quer uma con-celhia reestruturada. “A atual estrutura conce-lhia do Partido Socialis-ta é manifestamente in-suficiente para suportar uma estratégia ambicio-sa e vencedora. Torna-se urgente proceder a uma reorganização de toda a estrutura”, argumenta, entendendo que só as-sim “se construirá um projeto politico conce-lhio alternativo à maio-ria PSD”.

O antigo dirigente as-sociativo defende a cria-ção de um conselho con-sultivo e de estruturas locais nas freguesias. Já Adelaide Modesto, ad-voga a “criação de uma agenda politica proativa, agregadora de sinergias entre militantes, simpa-tizantes e independen-tes, na defesa dos valores do PS e do seu programa político em prol dos vi-seenses”.

Na hora da despedida, a até agora presidente da Concelhia, Lúcia Araú-jo da Silva, afirma que a

decisão de não se recan-didatar foi tomada por acreditar que é “preciso dar oportunidade a ou-tros para continuarem o que eu fiz”. A socialis-ta lembra que foi duran-te os seus dois mandatos que o Partido duplicou o número de militantes. “A concelhia de Viseu voltou a ser aquela com mais militantes inscritos no distrito e voltámos a ter o reconhecimento ao nível distrital”. Mas nem tudo foram rosas e a ain-da líder sabe que “houve coisas que não correram da melhor forma e que

falhámos em certos mo-mentos”. Uma delas foi a altura em que muitos militantes apelidaram de uma “contestação in-terna e surda” por causa do nome proposto como candidato às eleições au-tárquicas.

As eleições para a Con-celhia vão decorrer na tarde de sábado e os re-sultados só deverão ser anunciados ao final da noite. Mas conhecido é já o novo líder da Juven-tude do Partido. Manuel Mirandezvenceu a can-didatura que era lidera-da por Vítor Simão.

A Comissão Política Concelhia do PS vai sábado a votos. Lúcia Araújo

não se recandidata e para o lugar que ocupa estão Adelaide Modesto e

Alexandre Santos

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Opinião

A colocação de im-plantes dentários tem como objet ivo rea-bilitar espaços sem dentes, que muitas vezes se encontram a ssi m há ba st a nte tempo ou reabilitar dentes que têm que ser extraídos devido a algum problema ou inf lamação.

O fac to de ter os dente s tor to s n ã o leva a que tenha que os tirar para colocar uns direitos. É total-mente desaconselha-do a extração de den-tes sem que esta seja estritamente neces-sária.

Para qualquer tipo de reabilitação den-t á r i a , t e m q u e s e avaliar vários fato-res, tais como, Higie-ne Oral (é essencial manter uma boa saú-de oral, ter os dentes limpos, fazer visitas regulares ao Médico Dentista ou Higienis-ta para tentar preve-nir a acumulação de placa bacteriana, cá-r ies e infeções nos dentes, osso e gengi-va), boa quantidade e qualidade do osso dos maxilares e o es-tado de saúde geral.

A mov iment aç ão

de dentes desalinha-dos é o tratamento de eleição por não ser evasivo, uma vez que mantém intactos os dentes naturais. Tal é possível com o au-xílio de um aparelho dentário. Para colo-car aparelho dentá-rio também é funda-mental que tenha um osso maxilar e man-dibular em boa quan-t idade e qual idade para que seja possí-vel exercer as forças suficientes para en-direitar os dentes.

É um tratamento demorado, uma vez que são forças que vão ser exercidas nos dentes para os endi-reitar e têm que ser feitas de uma forma muito lenta para não os lesar.

Quanto ao facto de ser inestético, atu-almente já existem br ac ke t s t r a n s pa-rentes, em vez dos metálicos, e em cer-tos casos é possível colocar o aparelho na parte palatina e lingual dos dentes, i s to é n a p a r te de trás dos dentes, sem que se perceba que tem aparelho den-tário.

Porquê ortodontia?

Ana Granja da FonsecaOdontopediatra, médica dentista de crianças

CMDV [email protected]

Adelaide Modesto

Alexandre Santos

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5 • dezembro • 2013 11à conversa+ região

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VISEU

Solidariedade

em tempo

de crise

Centenas de voluntá-rios estiveram no passa-do fim-de-semana, em 95 superfícies comerciais na região de Viseu, para mais uma campanha de solidariedade levada a cabo pelo Banco Alimen-tar Contra a Fome.

Foram recolhidas 91 toneladas de géneros ali-mentares, um número que, segundo Catarina Sobral, “ultrapassa os da campanha de maio des-te ano”.

Para a diretora em Vi-seu do Banco Alimentar

Contra a Fome, e pesar de, relativamente a no-vembro do ano passado serem ligeiramente infe-riores, estes resultados “surpreendem pela so-lidariedade que os por-tugueses voltam a de-monstrar, continuando - e apesar das grandes dificuldades económi-cas para muitas famílias portuguesas - a apoiar de forma tão significati-va uma iniciativa em que acreditam e que os mobi-liza, destinada a minorar as carências alimentares

com que muitos dos seus concidadãos se debatem”, concluiu.

Pela 9ª vez consecu-tiva o distrito de Viseu foi “chamado” a ajudar e com isso “97 Instituições de Solidariedade Social” vão conseguir apoiar cer-ca de “5400 pessoas com carências alimentares comprovadas”, com “ca-bazes ou refeições confe-cionadas”.

Ao longo da próxima semana haverá ainda a possibilidade de contri-buir para os Bancos Ali-mentares Contra a Fome pela internet e através da Campanha “Ajuda Vale”, nas lojas Continente, Dia/Minipreço, Jumbo/Pão de Açúcar, Lidl e Pin-go Doce.

Banco alimentar recolheu 91 toneladas de géneros alimentares

em 95 superfícies comerciais do distrito de Viseu

Campanha superou a de maio deste ano

bancoalimentar.pt

EMPRESAS. O res-taurante Cacimbo, lo-calizado na rua Men-donça, em Viseu, uniu-se à arte e possibilita aos seus clientes assis-tirem a uma exposição enquanto degustam as iguarias da região.

Segundo Rui Lourei-ro, diretor geral do Res-taurante Cacimbo, “a

premissa deste projeto é despertar consciências para a arte, expressão artística, através de ex-posições periódicas no nosso Restaurante Cer-vejaria.

A ideia é convidar vá-rios artistas da região a exporem os seus traba-lhos, as suas obras e dar a conhecer a todos aque-

les que visitem o Cacim-bo, os artistas locais.

“Estas iniciativas têm como objetivo criar a simbiose entre a arte e a gastronomia num am-biente acolhedor”, con-cluiu.

Durante este mês de dezembro está patente a exposição do pintor José Almeida.

Arte e Cacimbo

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5 • dezembro • 2013praça pública a abrir à conversa+ região

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ECONOMIA

Viseu com

“Selleção de Sabores”

Paté de veado ou de mel e limão, enchidos em vinho branco, doce de papaia, ge-leia de pétalas de rosa, azei-te com alecrim ou vinagre de figo são algumas das sugestões originais que a “Selleção de Sabores” dis-ponibiliza aos clientes. “Dar resposta aos sabores que faltavam em Viseu” foi o mote para a criação da mais recente loja.

“Ser diferente, alargar a oferta, mas nunca esque-cendo os produtos tradicio-nais é o objetivo e o concei-

to”, sublinhou José Coelho responsável pelo espaço.

Localizada numa das principais artérias de liga-ção ao centro histórico de Viseu, no Largo General Humberto Delgado, a Sel-leção de Sabores, deu vida a um espaço abandonado que, segundo José Coelho “estava a envergonhar a ci-dade”. “O local é muito im-

portante e este que escolhe-mos é extraordinário”.

Outra das apostas do es-paço, que abriu portas no passado dia 30 de novem-bro, são os frutos secos a “granel”. O cliente pode levar a quantidade que quiser, de um vasto le-que de opções. Também os doces marcam pre-sença com os já conheci-

dos doces da “Chocolata-ria Delicia”, uma fábrica da região de Viseu. “Te-mos uma preocupação em promover os produ-tos da região e por isso te-mos vários fornecedores e produtores locais”, lem-brou José Coelho. Até os pastéis de feijão do Patro-nato de Mangualde po-dem ser lá encontrados.

Sugestões originais

e produtos tradicionais é a

aposta do espaço comercial

EMPRESAS. As novas instalações da EDP Dis-tribuição já entraram em funcionamento. O edifí-cio construído de raiz está localizado em Repeses e substituiu o que existia na Rua Direita, no centro his-tórico de Viseu. Segundo o presidente da EDP Dis-tribuição, João Torres, o novo espaço vai dar “me-

lhores condições de traba-lho” aos colaboradores.

O responsável disse ain-da que o investimento fei-to no novo edifício foi de 2,5 milhões de euros e que o processo se iniciou em 2007, altura em que a empresa “percebeu” que o antigo espaço era peque-no para os seus cerca de 70 colaboradores.

Novasinstalações da EDP custaram 2,5 milhões

Espaço deu vida a um edifício abandonado no Largo General Humberto Delgado

Micaela Costa

João Torres destacou o conforto e qualidade das novas instalações

Micaela Costa

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5 • dezembro • 2013 13à conversa+ região

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CondenaçãoSeia

•••O Tribunal do Fun-dão condenou a 10 anos de prisão o padre que estava acusado de 19 crimes de abuso sexual de menores. Durante a leitura da sentença, a presidente do colectivo de juízes deu como pro-vados todos os crimes de que era acusado o sacerdote, natural de Seia. De acordo com o que ficou provado, Luís Mendes, de 37 anos, abusou de seis crianças com idades entre os 11 e os 15 anos, cinco das quais alunos em regime de internato no Seminário do Fundão, onde chegou a ser vice-reitor. A sexta vítima era aluno do padre no Colégio Nossa Senhora dos Remédios, Torto-sendo, e foi abusada em 2008.

“Operação mercúrio”Viseu

••• A GNR levou a cabo, no passado dia 1, a “Operação Mercúrio”. Durante o período da operação, foram controlados 568 veí-culos, dos quais 22 foram detetados a circular em excesso de velocidade. De todos os condutores em infração, a velo-cidade máxima regis-tada foi de 151 km/h, numa via em que a velocidade máxima permitida é de 120 km/h. Para além das infrações registadas por excesso de velo-cidade, foram ainda verificada uma deten-ção por condução com excesso de álcool (com taxa de álcool no sangue igual/supe-rior a 1,20g/l) e 20 contraordenações por infração ao Código da Estrada.

Dias

Biblioteca do Sátão promove recolha de brinquedos

SOLIDARIEDADE. ABiblioteca Municipal de Sátão está a promover, até 14 de dezembro, uma re-colha de brinquedos usa-dos intitulada “Natal So-lidário”.

“Os brinquedos recolhi-dos serão entregues às fa-mílias mais carenciadas do concelho de Sátão”, anunciou a autarquia.

Os brinquedos podem ser entregues na bibliote-ca municipal.

Manuel Carvalho da Silva em S. Pedro do Sul

DEBATE. O “Estado da Nação/Trabalho e Desen-volvimento, que futuros?” é tema da terceira Confe-rência do “Palavrares” e que tem como convidado Manuel Carvalho ad Sil-va, ex-dirigente da CGTP-IN. O debate decorre hoje, 5 de dezembro, no uditó-rio da Escola Secundária de S. Pedro do Sul.

O Ciclo de Conferên-cias “Palavrares” iniciou-se em outubro com a pre-sença do bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto. Em novembro, foi a vez de Paulo Teixeira de Mo-rais, vice-presidente da Associação Cívica Trans-parência e Integridade. O ciclo de debates irá prolon-gar-se até Abril do próxi-mo ano com um convida-do por mês. P

ublic

idad

e

ECONOMIA. Comércio de próximidade é o concei-to que o mais recente espa-ço comercial, “Meu Super”, na Quinta do Galo, preten-de transmitir.

“Possibilitar às pessoas , que chegam a casa no final do dia e precisam de fazer compras, não terem que se deslocar para longe da sua habitação é o objetivo”, re-feriu Luís Bertão, gerente de loja.

Este novo espaço com 140 metros quadrados

disponibiliza aos clientes produtos da marca Conti-

nuto e E, o que, na opinião de Luís Bertão “transmite

confiança a todos os que nos visitam, por saberem

que são produtos de qua-lidade”.

O espaço aposta ainda nos produtos da região, sendo possível encontrar no “Meu Super”, frutas e legumes de produtores lo-cais, assim como o talho que é explorado por um es-tabelecimento da região.

O “Meu Super” abriu portas no passado dia 26 de novembro e está aber-to ao público de segunda a domingo e feriados, das 9h00 às 20h00.

Meu Super na Quinta do GaloMicaela Costa

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5 • dezembro • 2013praça pública a abrir à conversa+ região

desporto culturas social classificados14

EXPOSIÇÃO

McDonalds mostra o distrito

Micaela Costa

O Mc D o n a l d s V i -seu, em parceria com o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), está a organizar a exposição “Um olhar sobre as origens”. Obje-tivo: “envolver todas as autarquias do distrito de Viseu, atribuindo duas semanas de exposição a

cada concelho”.Segundo Rui Moiteiro,

franquiado do Mc Drive Viseu, pretende-se “dar a conhecer o patrimó-nio do distrito junto de todos os consumidores”, “abrindo as portas à cul-tura local”.

A exposição, inaugura-da no passado dia 2, vai estar patente no Restau-rante Mc Donald’s Drive até ao próximo ano. Para já estão patentes histórias da Câmara Municipal de Tondela, durante o mês de dezembro, e incluiu onze fotografias do con-celho alusivas a eventos culturais e desportivos,

turismo e património”.Em simultâneo, nas

instalações do IPDJ, uma exposição mas com arte-sanato, trajes, objetos ca-

racterísticos do concelho e uma mostra de ativida-des realizadas pelas as-sociações culturais e des-portivas.

Vários municípios em exposição

no Restaurante McDonald’s Drive

EDUCAÇÃO. Os alunos da Escola Secundária Vi-riato, em Viseu, têm agora transporte gratuito a par-tir do Centro Municipal de Transportes. Segundo co-municação da autarquia viseense, este novo servi-ço, que se realiza todos os

dias úteis dos períodos le-tivos, às 8h20m, passa a garantir uma ligação ante-riormente inexistente, as-segurando a chegada dos estudantes à escola a ho-ras do início das aulas.

Realizado pela Berre-lhas, concessionária dos

Serviços de Transportes Urbanos de Viseu (STUV), o serviço é gratuito para os alunos e sem custos para o município, uma vez que, refere a autarquia, insere-se na política de respon-sabilidade social da em-presa.

Também a partir desta data, o serviço de autocar-ro que faz a ligação a Vila Corça foi estendido a Po-volide e a Cabril, assegu-rando em especial melhor transporte aos alunos que terminam as aulas em ho-rários mais tardios.

Alunos com transportegratuíto para a Viriato

AMBIENTE. A Câmara de Lamego anunciou estar em curso “o maior projeto de reflorestação” de sem-pre da Serra das Meadas, de forma a devolver o “pul-mão verde” que os incên-dios roubaram à cidade nas últimas décadas.

O projeto de refloresta-ção envolve 45 hectares de terreno, onde serão plantados arvalhos, bé-tulas, freixos e pinheiros bravos.

“A reflorestação das en-costas da Serra das Me-adas incide em terrenos

baldios que estão sob ad-ministração da Junta de Freguesia de Lamego, en-tidade que apresentou a candidatura ao Proder – Gestão do Espaço Flores-tal e Agroflorestal para travar a forte degradação ambiental e paisagística

nesta zona”, explica uma nota da autarquia.

Este projeto conta com um apoio de 143.154,95 euros do Proder e de 44.358,65 euros da Câ-mara de Lamego, que ga-rante também ajuda téc-nica.

“Reflorestaçãoda Serra das Meadas

COMÉRCIO. A Câ-mara de Santa Comba Dão e a Junta da União de Freguesias de Santa Comba Dão e Couto do Mosteiro estão a dina-mizar a iniciativa “Na-tal no Comércio Local”, em parceria com os co-merciantes.

“A iniciativa consiste na atribuição aos con-sumidores de um con-junto de vales de com-pras a utilizar nas lojas a d e r e n t e s à p r o m o -ção”, explica uma nota de imprensa da autar-quia.

O objetivo é incenti-

var o consumo no co-mércio local, “promo-vendo os produtos e os estabelecimentos co-merciais e, ao mesmo tempo, ajudar os co -merciantes através da revitalização do setor”, acrescenta.

Podem aderir a esta

iniciativa todos os con-sumidores que efetuem compras e acumulem faturas de produtos e/ou aquisição de servi-ços no montante mí-n i mo de z eu r o s , no s estabelecimentos co-mercia is aderentes à iniciativa.

Câmara e junta de freguesiapromovem “Natal no Comércio Local”

Opinião

A vaga de frio parece es-tar para durar, assim ditam as previsões meteorológi-cas. As actuais tempera-turas são pouco propícias para o despoletar dos in-cêndios que durante o ve-rão fustigaram de modo notório a região, mas veri-fica-se que este calvário pa-rece ainda não ter acabado. Neste sentido, o apuramen-to dos prejuízos ainda não é possível de concluir. Se esta é a parte mais visível e fácil de quantificar com o início das chuvas, que até à data tardam em arrancar, mui-to mais estará ainda por apurar.

A indústria do calçado que sofreu um verdadeiro terramoto conseguiu reer-guer-se, acumulando pres-tígio e mais-valias. Actual-mente, é um dos motores responsáveis pelas expor-tações nacionais. O sector aumentou em 2 anos as exportações em 21% e con-seguiu acrescentar mais-valias de 25% ao preço de venda. Esta valorização permitiu-lhe granjear o segundo lugar, com a Itá-lia a liderar a tabela. O sec-tor soube apostar de modo determinante na qualida-de da sua manufactura, re-conhecida por todos mas, acima de tudo, foi capaz de desenvolver e planificar de modo correcto uma cam-panha onde aliou a inova-ção, a tecnologia, o marke-ting e o design. A conjuga-ção de forças e interesses permitiu-lhe recentemen-te alcançar o prémio euro-peu de promoção externa. A nova dimensão conse-guida agora para o calçado é o seu efeito “o mais sexy da Europa”. Em 2010, o re-ferido prémio foi conquis-tado pelos Douro Boys, dado o acréscimo que al-cançaram no nível de ex-portação das suas marcas, apenas e só 134%.

É em Felgueiras que se encontra concentrada mais de metade da capacidade produtiva do sector do cal-çado. A ser assim, o que

existirá em comum entre este sector e a agricultura?

O bom momento que o sector do calçado regista tem permitido alavancar investimentos no sector agrícola. Na região estão a nascer novos investimen-tos agrícolas relacionados com o vinho verde e a cul-tura do kiwi. Os actuais 200 hectares de kiwi são capazes de produzir 600 mil kg, mas a área desti-nada à cultura foi recen-temente duplicada. Daqui a 2 anos, quando os actu-ais pomares estiverem em plena produção, estima-se que a produção possa atin-gir 1.5 milhões de kg, e em 2015 a região atingirá os 5 milhões de kg.

Após um crescimento inicial de carácter exponen-cial, facto recorrente no iní-cio das vagas de novas cul-turas introduzidas em Por-tugal, a produção nacional de Kiwi tem vindo a regis-tar um decréscimo, situan-do-se actualmente nas 22 mil toneladas/ano. Nos úl-timos anos, e em particular em 2009, registou-se uma das melhores produções: 27 mil toneladas/ano.

O mercado externo tem vindo a absorver a quase totalidade da produção e a demanda deste produto parece ter perspectivas de aumentar dada a reconhe-cida qualidade do produto nacional.

O custo de instalação da cultura ronda os 30 mil€/hectare, os custos de pro-dução variam entre os 9 e os 12 mil€/hectare, a pro-dução média é de 25 mil toneladas/hectare e o pre-ço de venda da produção situa-se entre os 0.50€/kg e os 0.70€/kg. Assim as contas são mais fáceis de fazer.

Se a indústria do calçado foi capaz de fazer o que fez, se os intervenientes são os mesmos, por certo estare-mos na presença de mais um investimento agrícola lucrativo, sexy e apto a ob-ter prémios.

Um investimento sexy

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

Micaela Costa

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5 • dezembro • 2013 15à conversa + regiãodesporto

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FUTEBOL

Jogadores do

Académico e Tondela

em votação

Micaela Costa

São três os jogado-res, de equipas do dis-trito de Viseu, que es-tão nomeados para os pr ém io s at r i bu ido s pelo Sindicato dos Jo-gadores Profissionais de Futebol (S JPF) e que v isam distinguir os jogadores que mais se destacaram ao lon-go do mês na respeti-va competição, neste caso na Liga 2.

Na c ategor ia pa r a melhor jogador, entre a l ista de nomeados, estão R icardo Jano-ta , g uarda-redes do Académico de Viseu, e o a v a n ç a d o C a l é , do Tondela . Os dois at le t a s “c omp etem” com jogadores como Dieguinho, médio do

Beira-Mar, o avança-do R a mb é e o de fe -sa Ubay Luzardo e o avançado do Sporting B, Ricardo Esgaio.

Luisinho, jogador do Académico de Vi-s e u , e s t á n o m e a d o para o prémio de me-l hor jogador jovem. Nos nomeados do mês de novembro, além do avançado academis-t a , e s t ã o a i n d a j o -gadores como Jorge Chu la , ava nç ado do Ma r ít imo B, o defe -sa Tiago Ferreira e o médio Tozé, ambos do FC Porto B e os atletas do Sporting B, Ricar-do Esgaio e Iur i Me-deiros. As votações já decorrem online até à próx ima seg unda-feira, dia 9, no site do SJPF.

Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol distingue os jogadores que mais se destacaram ao longo do mês.

O atleta Cristiano Pe-reira, natural da Lapa do Lobo, concelho de Nelas, conquistou a medalha de prata no 6º Campeonato Europeu de Corta-Mato adaptado INAS, que decor-reu no passado fim-de-se-mana em Épernay, França. Segundo José Costa Perei-ra, selecionador nacional, Cristiano Pereira “confir-mou-se como atleta de eli-te”.

O aluno do 11º ano da Es-cola EB 2,3/S Engº Dionísio Augusto Cunha, de Canas de Senhorim, que participa

em provas, nacionais e in-ternacionais, já foi primeiro classificado no Campeona-to Nacional de Estrada - ca-tegoria sénior -, na Gafanha da Nazaré, no corta-mato nacional curto, em Olivei-ra do Hospital e na prova de atletismo Parque Verde do Mondego, em Coimbra, na distância de 5 Km.

Ainda no mesmo campe-onato também a viseense Cláudia Santos saiu meda-lhada ao terminar em quin-to lugar. Colectivamente, a equipa feminina conquia-tou a medalha de prata.

ATLETISMO

Cristiano Pereira e Cláudia Santos medalhados no Campeonato da Europa

Calé

Luisinho

Ricardo Janota

DRDR

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5 • dezembro • 2013praça pública a abrir à conversa + regiãodesporto

culturas social classificados16

FUTSAL. Jornada in-feliz para as duas equipas do distrito de Viseu que competem na série D do Campeonato Nacional de Seniores. Lusitano e Cin-fães perderam.

O Lusitano de Vilde-moinhos teve pela frente o líder, São João de Ver. Apesar de um jogo equi-librado, o São João de Ver acabou por ser mais peri-goso, em especial no con-tra-ataque e também em jogadas pelo flanco di-reito, sempre muito ati-vo ao longo da partida. As expulsões de Madeira (vermelho direto) e Costa (acumulação de amarelos) vieram complicar, ainda

mais, as contas do treina-dor Rui Cordeiro. Os vise-enses acabaram por ser derrotados por 0-2.

Com este resultado o Lusitano caiu para o 6º lugar, embora em igual-dade pontual (14 pontos) com o Bustelo e Cinfães. Cinfaneses que foram derrotados por 4-1 pelo atual vice-líder Lusitâ-nia de Lourosa, agora se-gundo com os mesmos 16 pontos que o Anadia.

Domingo, dia 8, em partidas a contar para a 12º jornada, o Cinfães vol-ta a jogar em casa com o Espinho e o Lusitano via-ja até Vila Nova de Gaia para defrontar o Grijó.

Lusitano e Cinfães perdem em casa

FUTEBOL. Joga-se este fim-de-semana, sá-bado e domingo, a 19ª jor-nada da Liga 2 Cabovisão. Jogos importantes para as duas equipas do dis-trito de Viseu. Se por um lado o Académico rece-be o líder Portimonense, que segue isolado com 36 pontos, por outro o Ton-dela, também em casa, defronta o Leixões.

Embora a tarefa da for-

mação viseense não seja fácil, os academistas sa-bem que uma vitória, numa fase conturbada do clube, é muito importan-te. Já o Tondela em caso de vitória, e de um even-tual deslize do Moreiren-se frente ao Santa Clara, pode entrar nos lugares de subida à I Liga, já que o Sporting B, não entra nas contas da promoção de escalão.

Académico recebe líder e Tondela o Leixões

FUTEBOL FEMININO

Viseu 2001 segue

em frente na

Taça de PortugalVitória frente ao Pico de Regalados

garantiu a passagem à terceira eliminatória

Patrícia marcou os dois golos da vitória

Viseu 2001 defronta líder

FUTSAL. No Nacio-nal de Futsal da II Di-v isão, em par t ida a contar para a jornada 8, o Viseu 2001 recebe o líder da série A da II Divisão. Os viseenses vão a casa do Gualter à procura de serem os primeiros a roubar pontos ao líder da sé-rie A, que vale aos vi-seenses o encurtar da distância para o topo da tabela. Já a AJAB de Tabuaço viaja até à Guarda para defron-tar o Lameirinhas.

O Viseu 2001, após a v i tór i a f r e nte n a ronda anterior frente ao Centro Social São João (0-3), ocupa o 3º lugar, com 16 pontos, a 8 do líder. A AJAB de Tabuaço ocupa a 6ª posição, com 13 pon-tos.

Taça Sócios de Mérito conheceu equipas para a terceira eliminatória

FUTSAL. Decorreu no passado domingo, dia 1, a segunda elimi-natória da Taça Sócios de Mérito da Associa-ção de Futebol de Vi-seu.

Uma ronda que apu-rou as 16 equipas que seguem para os oitavos de final, numa compe-tição, a segunda mais importante do calendá-rio distrital, e que vai encontrar o sucessor do Castro Daire na lista de vencedores. Uma con-quista que tem ainda o aliciante extra de apu-rar um clube para a edi-ção do próximo ano da Taça de Portugal. Estão apuradas para os oita-vos as equipas do Pe-nalva do Castelo, Vi-seu e Benfica, Paiven-se, Moimenta da Beira, Carregal do Sal, Farmi-nhão, Oliveira de Fra-des, Sátão, Lamelas, Cabanas de Viriato, Vi-lamaiorense, Resende, Mortágua, Sampedren-se, Canas de Senhorim e Tarouquense.

FUTSAL. O Rio de Moi-nhos continua sem pontu-ar na série B da III Divi-são Nacional. Desta vez o “carrasco” foi outra equi-pa do distrito de Viseu, o ABC Nelas. Em casa, os nelenses golearam por 8 - 2. Com este resultado o ABC Nelas ocupa a tercei-ra posição com 16 pontos,

os mesmos que o Feirense, e está a apenas três pon-tos do líder, Lamas Fut-sal. Já o Rio de Moinhos continua a “zero” no últi-mo lugar.

O Sporting de Lamego venceu por 4-3, o quar-to classificado Leões Val-boenses, e soma agora 15 pontos, ocupando a 5ª po-

sição.Este fim-de-semana

joga-se a 9ª jornada. Sá-bado, pelas 16h00, o ABC Nelas vai a casa do Cruzei-ro Santana e o Rio de Moi-nhos, pelas 18:00, defron-ta o Prodeco CS Covões. O Lamego, entra em campo domingo, às 16h30, e joga no recinto do Gondomar.

ABC Nelasgoleou Rio de Moinhos

Micaela Costa

Micaela Costa

A equipa feminina de futebol do Viseu 2001 ca-rimbou no passado fim-de-semana o passaporte para a terceira eliminató-ria da Taça de Portugal. A jogarem em casa, as vise-enses venceram por 2 a 1 as bracarenses do Pico de

Regalados. Após uma pri-meira parte sem golos, as forasteiras adiantaram-se no marcador, mas Pa-trícia, com um bis, dava a volta ao resultado para o Viseu 2001.

Na próxima eliminató-ria, que decorre no pró-ximo dia 21, o Viseu 2001 vai a casa do Esperan-

ça Atlético, formação de Coimbra que venceu o Vila FC, por uma bola a zero.

Campeonato: Domin-go a equipa liderada por Francisca Martins volta a jogar em casa, desta vez em partida a contar para a 8ª jornada da Série B, do Campeonato Promo-ção Feminino.

As viseenses recebem o quarto classificado, Mur-toense, numa altura em que estão isoladas na li-derança.

Page 17: Jornal do Centro - Ed611

5 • dezembro • 2013 17à conversa + regiãodesporto

culturas social classificadospraça pública a abrir

2ª Gala Viseu 2001Foi com casa cheia

que o Viseu 2001 reali-zou mais uma edição da Gala do clube, no Istuti-to Politécnico de Viseu. Com 12 anos de vida, o Viseu 2001 têm-se as-sumido como uma refe-rência desportiva na ci-dade de Viseu, quer pela qualidade dos seus atle-tas, quer pela diversida-

de de modaldades que, ao longo dos anos, têm vindo a nascer e a cres-cer no clube. Futebol, futsal, ciclismo, rugby e a mais recente secção de ténis marcaram presen-ça numa Gala repleta de desportistas e algumas individualidades da ci-dade. Durante o evento foram distinguidos vá-

rios atletas, foram apre-sentados os equipamen-tos oficiais do clube e foi celebrado um protocolo com o Centro Médico de Viseu.

Almeida Henriques, Guilherme Almeida, Paulo Lopes e Rui Melo

Tiago Freitas na apresentação da gala

Protocolo com Centro Médico de Viseu

yunik, um dos patrocinadores do Viseu 2001

António Carlos e Luís Santos receberamprémios diretores do ano 2012/2013

Atletas desfilaram e apresentaram os artigos e equipamentos do Viseu 2001 Ricky, Rodrigo Melo e Mariana Fong (representada pela mãe) receberam os prémios de atletas do ano 2012/2013

Rodrigo Lopes, Joana Dias, Rodrigo Melo e Luís Ribeiro distinguidos pelo mérito académico

David Sousa e Hugo Pardal premiados como treinadores do ano 2012/2013

Nuno Oliveira e Eduardo Mendes receberam os respetivos cartões de sócios honorários

Equipa de futebol feminino marcou presença na gala

Após uma vitória importante em Coimbra, atletas da equipa sénior de futsal conviveram com os mais jovens

Leonel Fonseca e família marcaram presença em gala com casa cheia

Page 18: Jornal do Centro - Ed611

5 • dezembro • 2013praça pública a abrir à conversa + regiãodesporto

culturas social classificados18

AR LIVRE

Assalto ao Caramulo

foi feito de bicicleta e a pé

O desafio foi supera-do e nem o frio impe-diu que mais de um mi-lhar de pessoas fizesse o “assalto ao Caramu-lo”. A maioria organi-zou-se em batalhões de bicicleta todo terre-no ou de estrada, mas

também houve aqueles que optaram por “con-quistar” a serra a cor-rer e até a caminhar. O “assalto” acontece há cinco anos no primeiro domingo de dezembro e, este ano, não foi ex-ceção. O que começou

com uma brincadeira de três amigos que resol-veram encontrar-se no alto do Caramulo vin-dos de bicicleta do lado de Tondela e de Avei-ro, tornou-se, ao quin-to ano, um “meeting” de milhares de pesso-as. Curiosidade é que da primeira vez que os três amigos decidiram fazer o “assalto” nenhum se encontrou, já que o ne-voeiro e a neve foram os “inimigos”.

“Isto é para ver se nos conseguimos superar. É o convívio e uma brin-cadeira saudável”, con-tou José Ernesto, um

dos três amigos que an-dou desencontrado da primeira vez, mas que no último domingo che-gou ao local pretendido com o seu grupo porque o lema é “ninguém fica para trás”.

O cicl ista explicou que neste encontro par-ticipa quem quer e que tudo é combinado de uma forma espontânea através dos fóruns, das redes sociais e no pas-sa palavra. “Os grupos vão-se organizando. Surgem de Aveiro, Mor-tágua, Tondela, Vouze-la, etc… de todos os la-dos da serra. Começá-

Começou com uma brincadeira entre três amigos e cinco anos depois

são já milhares aqueles que no primeiro domingo de dezembro fazem

de bicicleta o “assalto ao Caramulo”. Este ano até houve quem fosse a

correr

Page 19: Jornal do Centro - Ed611

5 • dezembro • 2013 19à conversa + regiãodesporto

culturas social classificadospraça pública a abrir

mos a usar a linguagem militar por brincadeira”, contou.

No último domingo, muitos batalhões con-quistaram o Caramulo. Vinham de vários f lan-cos. Encontraram-se no alto do Caramulinho (o ponto mais alto da ser-ra), o último reduto a ser conquistado. Antes, os participantes passa-ram por várias localida-des, como por exemplo o batalhão de betetis-tas que saiu de Tondela e parou em Jueus para o reabastecimento. Três horas depois de terem iniciado a jornada as forças já não eram as mesmas, mas o ânimo superava as subidas in-clinadas em terra bati-da e o frio que se sentia. “Isto é duro, mas vale a pena”, confessou Duarte Lopes enquanto peda-lava em direção ao lo-cal onde estava previsto haver um “aconchego de estômago”.

Este foi o ponto de encontro também para Tiago Clamote e José Fi-gueiredo que atacaram a serra a correr. “Resol-vemos abordar por este f lanco”, contou Tiago, enquanto tocava numa vuvuzela. “Conta a his-tór ia que antes hav ia uma mulher que quan-do via o inimigo a apro-ximar tocava a corne-ta. A vuvuzela anuncia agora a nossa chegada”. Os dois atletas já levam meia-maratona feita (20 quilómetros) e depois de um pequeno -almo-ço rápido fizeram-se de novo à estrada porque ainda havia mais locais para conquistar.

À chegada ao Cara-mulinho, Ricardo Dinis já levava 160 quilóme-tros percorridos e qua-se seis horas em cima da bicicleta. Saiu às 4 da manhã de Pombal e foi-se encontrando com mais amigos pelo cami-nho. Foi o seu primeiro assalto ao Caramulo e é um desafio que quer voltar a repetir.

Pela primeira vez ou já bat idos nestas an-d a n ç a s , mu i t o s d o s participantes deste as-sa lto t iveram um úl-t imo desaf io: com ou sem bic ic le t a s subi r as escadas que levam a uma espécie de pos-to de v ig ia. A l i , sim, disseram “conquistei o Caramulo”.

Fotos: Micaela Costa

Page 20: Jornal do Centro - Ed611

5 • dezembro • 2013praça pública a abrir à conversa + região desportoculturas

social classificados20

As marionetas estão no Teatro Viriato e vão dar um espetáculo ba-seado nos 50 anos de ditadura em Portugal. “Dura Dita Dura” é o nome da peça produzi-da pelo Teatro do Fer-ro com textos de Regina Guimarães e encenação

de Igor Gandra. Uma peça de teatro que atra-vés de diversos meios expressivos (teatro de sombras, animação de objectos, pequenas má-quinas de cena e outras engenhocas cinéticas) alia ao texto narrado várias ações de cons-

trução plásticaEste é um espetáculo

de marionetas para to-das as idades que evoca a atmosfera de “terror surdo” que reinou du-rante meio século num país “onde as paredes tinham ouvidos”. “Dura Dita Dura” é a história

de um menino, o Balta-zar, que cresce algures, numa aldeia perdida de um Portugal esqueci-do - mas apertadamen-te vigiado e autovigia-do. A sua vivacidade de menino fora do baralho conf litua manifesta-mente com o obscuran-

tismo que caracteriza o Portugal dos pequeni-nos. “Baltazar é um es-cândalo de silêncio num país si lenciado. Mas não se escolhe o lugar e o tempo onde se nas-ce”, segundo um texto do Teatro de Ferro so-bre a peça.

TEATRO

Marionetas

no Teatro

ViriatoO espetáculo de marionetas

“Dura Dita Dura”, que conta a história de um menino mudo que

entra em conflito com o regime ditatorial, é a proposta do Teatro

Viriato, em Viseu

ILUSTRAÇÃO. A poesia é de Herberto Hélder e os desenhos são das ilustra-doras Liliana Rodrigues e Rosário Pinheiro. A jun-ção da escrita com o tra-ço vai poder ser aprecia-da a partir de sábado, 7 de dezembro, na ga ler ia Só Sabão, em Viseu. As duas jovens desenham os ver-so s do p o et a p or t ug uê s que interpretam de acor-

do com o imaginário “ín-timo” das próprias i lus-tradoras. Li l iana Rodr i-gues e Rosár io Pinheiro cantam Herber to Hélder com as mãos embora, ad-mitem como “se o soubes-sem cantar”.

Na inauguração da ex-posição, às 17 horas, con-t a rá a i nd a c om o jovem Guilherme Gomes que vai declamar alguns poemas.

Ilustradoras cantam com as mão poesia de Herberto Hélder

Viseu

Escola Básica de Rio de Loba

••• Até janeiro a expo-sição de anjos de natal. Trabalhos elaborados pelas famílias dos alu-nos.

Vila Nova de PaivaAuditório Municipal Carlos Paredes

••• Durante o mês de dezembro, a exposição em cerâmica, “Trans-mutação” de Ana Maria Reis

TondelaPosto de Turismo

••• Até 20 de dezem-bro, na Galeria de Ex-posições do Mercado Velho, a 6ª edição da exposição “Um Presen-te Cheio de Natal”.

Estreia da semana

ViseuForum ViseuPai por acaso(CB) Sessões diárias às 14h30, 16h55, 19h20, 21h50, 00h15*

Hunger Games: Em chamas(M12) Sessões diárias às 13h30, 17h30, 21h10, 00h20*

7 Pecados Rurais(M12) Sessões diárias às 14h20, 16h40, 19h10, 21h30, 00h00*

Niko 2(M4) Sessões diárias às 13h50

Thor: O mundo das trevas(M12) Sessões diárias às 16h20, 18h25, 21h00, 23h40*

O conselheiro(M16) Sessões diárias às 14h10, 17h00, 21h20, 00h30*

Frozen: No Reino do Gelo(CB) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 21h40, 00h10*

Palácio do Gelo7 Pecados Rurais

(M12)

Sessões diárias às 13h40, 15h55,

18h10, 21h10, 23h30*

João, Aderente

‘‘MAIS QUE UM CAFÉ, É UM PONTODE ENCONTRO COM A CULTURA.’’

10% DESCONTO. NO FNAC CAFÉ.

PARA ADERENTES*. PA

Fnac. Impossível não aderir

Khumba (M6) Sessões diárias às 10h45*, 13h10, 15h20, 17h30, 19h40

Malavita(M16) Sessões diárias às 21h50, 00h30*

Homefront: A última defesa(CB) Sessões diárias às 14h20, 16h45, 19h10, 21h30, 00h00*

O conselheiro(M16) Sessões diárias às 16h20, 19h00, 21h40, 00h20*

Niko e o pequeno traquinas(M4) Sessões diárias às 11h20 (DOM.), 14h10

Frozen 3D VP(M6)Sessões diárias às 11h00 (DOM.), 13h30, 16h05, 18h40, 21h20, 23h55*

The Hunger Games: Em chamas(M12) Sessões diárias às 14h00, 17h10, 21h00, 00h10*

Legenda: *sexta e sábado; **exceto sexta e sábado; ***exceto segunda, terça e quarta | VP - Versão portuguesa

Pub

licid

ade

e

Homefront

Page 21: Jornal do Centro - Ed611

5 • dezembro • 2013 21à conversa + região desportoculturas

social classificadospraça pública a abrir

VISEU

Solar do Dão

recebe obra

de Maria Keil

Uma retrospetiva da obra artística de Ma-ria Keil (1914-2012) vai estar em exposição no Solar do Vinho do Dão. A mostra é inaugura-da sábado, 7 de dezem-bro. Com cerca de 300 obras, que vão desde pintura, azulejo, tape-çaria e design, a mos-tra é uma visão do tra-balho da artista.

Intitulada “de pro-pósito – Maria Kei l, obra artística”, a ex-posição é organizada pelo Museu d a P re -sidência da Repúbli-ca e Viseu é a primei-ra cidade a recebê-la, motivada pela “apro-ximação da artista e da família ao distrito”. Maria Keil foi casada com o arquiteto Fran-

cisco Keil Coelho do Amaral, de Canas de Senhorim.

De acordo com o mu-seu, a exposição resul-ta de um recenseamen-to exaustivo da obra de Maria Keil, de oito dé-cadas, num percurso mu lt i facetado, pa s-sando pela ilustração, azulejo, design gráfi-co, pintura, desenho, mobiliário, tapeçaria, cenografia e pelos fi-gurinos.

Sobre o título - “de propósito ...” - o mu-s e u e x p l i c a q u e o nome é a apropriação de uma expressão uti-lizada pela artista, por ocasião do 80.º ani-versário. Na altura, a artista disse: “Faço 80 anos, sim e é de pro-

pósito”. Nascida em Silves,

em 1914, Maria Pires da Silva Keil do Ama-ral estudou na Escola de Belas Artes de Lis-boa e, depois, estudou pi nt u ra c om Veloso Salgado, v indo a de-dicar-se a uma grande multiplicidade de áre-as artísticas.

Pertenceu à segun-da geração de pintores moder nista s por t u-gueses, estabelecendo amizade com artistas como Carlos Botelho, Fred Kradolfer, Ofélia Marques e Bernardo Marques.

Entre as áreas a que s e d e d i c o u , d e s t a -que para a ilustração e o trabalho em azu-lejo. Maria Keil i lus-trou livros para crian-ç a s e adultos, como por exemplo obras de Matilde Rosa Araújo, Aquilino Ribeiro, So-phia de Mello Breyner Andresen, José Gomes Ferreira, Ilse Losa, en-tre outros.

Em Viseu, a exposi-ção vai estar patente até 19 de janeiro.

FINTA em Tondela

TEATRO. O Festival Internacional de Teatro ACERT (FINTA) está a decorrer em Tondela até sábado, 7 de dezem-bro. Hoje está em palco a peça “A boca do Infer-no” pelo Jangada Teatro. Antes, o Trigo Limpo Te-atro ACERT apresenta o “20Dizer” . É também feito o lançamento do li-vro “O menino de sua avó” de Armando Nas-cimento Rosa.

Amanhã, 6 de dezem-bro, o programa con-templa um workshop de teatro físico, um espec-táculo da ZunZum e a peça “Elas sou eu (o que a gente não faz para pa-gar a renda)” pelo grupo Teatro Novo do Brasil.

No último dia, além da estreia absoluta do projecto LLULL , terá ainda lugar uma confe-rência sobre “ouvindo o outro” . A FINTA ter-mina com música pelo D’Orfeu. As fotografias de Ricardo Chaves so-bre “A Viagem do Ele-fante”, desde o início da construção da produ-ção até à última apre-sentação deste ano, es-tão também em exposi-ção durante o FINTA

Museu da Miniatura Automóvel

ANIVERSÁRIO. OMuseu da Miniatura Automóvel, em Gou-veia, inaugurado em novembro de 2007 pelo Presidente da Repúbli-ca, vai assinalar no sá-bado, 6 de dezembro, o seu 6.º aniversário. A festa conta com várias atividades dirigidas à população em geral.

O programa come-morativo contempla visitas guiadas gratui-tas, uma exposição au-tomóvel de Porsche 911 e Alfa Giulia Bertone, uma homenagem aos colecionadores que têm cooperado com o mu-seu e uma sessão come-morativa.

A exposição de auto-móveis Porsche 911 e Alfa Giulia Bertone vai estar patente em frente do edifício dos Paços do Concelho de Gouveia.

PINTURA. A galeria municipal de Moimenta da Beira recebe, durante o mês de dezembro, uma exposição de pintura da autoria de Ricardo Bor-dalo. Vinte quadros dão a conhecer o talento do pin-tor que também é escritor e jornalista.

No texto de apresenta-ção, Ricardo Bordalo re-vela que o conjunto das telas foi erguido em dois meses e meio, “mas andei 45 anos a experimentar

cores, formas, desejos e feitios para lhes dar corpo e dimensão, porque a vida que tenho como alicerce é feita de cores, formas, de-sejos e feitios. Essa a es-cola que permite este ‘Hú-mus’”. E assume que cada uma das telas “não carece de explicação, sequer de legenda. É a sua explica-ção. É a sua legenda. Tem vida própria a partir do momento em que come-çou a ser criada. Há preci-samente 45 anos”.

Ricardo Bordalona Galeriade Moimenta

LEITURA. A Bibliote-ca Municipal de Sátão vai apresentar no próximo dia 16, das 20h00 às 21h30 a iniciativa “Memórias de Natal”. Dirigida a todos os grupos etários, esta inicia-tiva conta com várias ati-vidades onde será apre-sentado um ateliê de len-das e onde Carlos Paixão

dinamizará alguns contos natalícios. Todos os parti-cipantes devem trazer um gorro de Pai Natal.

Memórias de Natal em Sátão

Depois de Cascais é a vez de Viseu receber a exposição que retrata a

obra da artista Maria Keil. Uma visão retrospectiva dos trabalhos feitos em

pintura, azulejos e tapeçaria. Uma exposição com chancela do Museu da

Presidência

Obras de Maria Keil no Solar do Dão

LITERATURA. O mé-dico Pedro Lopes apre-senta, amanhã, dia 6, pelas 18h30, no fórum FNAC em Viseu, o seu l iv ro “O meu Médico de Família”. A obra tem como objetivo ser um guia de saúde para o pú-blico em geral, com res-postas práticas e objecti-vas a dúvidas sobre pro-blemas de saúde.

“O meu médico de família” apresentadona FNAC

DR

Arquivo

Page 22: Jornal do Centro - Ed611

5 • dezembro • 2013praça pública a abrir à conversa + região desporto culturas socialclassificados22

Saúde

800 202 669ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

SOS VOZ AMIGA

CHAMADA GRÁTIS

EM CASO DE INTOXICAÇÃO

chamada local808 250 143

Page 23: Jornal do Centro - Ed611

5 • dezembro • 2013 23à conversa + região desporto culturas socialclassificados

praça pública a abrir

Emprego

Institucionais

Obituário

Maria Anunciação Fer-nandes Lopes, 70 anos, casada. Residente em Fiais da Telha. O fune-ral realizou-se no dia 29 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério lo-cal.

Mário José de Campos Filipe, 57 anos, casado. Residente em Fiais da Te-lha. O funeral realizou-se no dia 30 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

António Rodrigues Fi-gueira, 79 anos. Residente em Teomil. O funeral re-alizou-se no dia 1 de de-zembro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Lage-osa.

Ermelinda de Jesus No-gueira, 86 anos, viúva. Re-sidente em Oliveirinha. O funeral realizou-se no dia 2 de dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Oliveira do Conde.

Agência Funerária

São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

Lucília da Conceição, 93 anos, viúva. Natural e re-sidente em Souto do Chão, São Pedro de France. O fu-neral realizou-se no dia 4

de dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de São Pedro de France.

Agência Funerária Ferraz & Alfredo

Mangualde Tel. 232 613 652

Delfim Ribeiro de Al-meida, 86 anos, casado. Residente em Travanca, Oliveira de Frades. O fu-neral realizou-se no dia 4 de dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Frades.

Ag. Funerária Figuei-redo & Filhos, Lda.

Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Maria de Lurdes Ribei-ro Miguel, 83 anos, viúva. Natural de Santa Maris e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 2 de dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemi-tério de velho de Viseu.

Agência Funerária D. Duarte

Viseu Tel. 232 421 952

Pedro Miguel Lopes Lima, 15 anos. Residen-te em Gumiei, Ribafeita. O funeral realizou-se no

dia 28 de novembro, pelas 14.30 horas, para o cemi-tério de Ribafeita.

Maria Bertini Sena Gus-tavo, 87 anos, viúva. Resi-dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de de-zembro, pelas 14.30 ho-ras, para o cemitério novo de Viseu.

Tolentino de Almeida, 82 anos, casado. Residen-te em Viseu. O funeral re-alizou-se no dia 1 de de-zembro, pelas 14.30 ho-ras, para o cemitério novo de Viseu.

Prazeres dos Santos, 91 anos, viúva. Residente em Nespereira, Mundão. O funeral realizou-se no dia 2 de dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemi-tério de Mundão.

Maria de Lurdes Pais da Costa Toipa, 49 anos. Na-tura de São Salvador e re-sidente em Vildemoinhos. O funeral realizou-se no dia 2 de dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemi-tério de Vildemoinhos.

Ag. Funerária Deco-rativa Viseense, Lda.

Viseu Tel. 232 423 131

Lazer

8 6 2

1 5

2 6 4

7 9 3

5

9 2 8 4 7

7 3 9 6

1

1 2

2 8 6 3 5

8 6

1 4 3 2 8

9 7 8 5 3

5 3

7 5 1 4

3 1 2 5 9 8

8 3

5 2 3 4 6

SUDOKU

DIFERENÇAS (DESCUBRA AS 5 DIFERENÇAS)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 611 de 05.12.2013)

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de TondelaPraceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320

e-mail: [email protected]

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de São Pedro do SulRua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170

e-mail: [email protected]

Centro de Emprego e Formação Profissional de Viseu. Serviço de Emprego de ViseuRua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460

e-mail: [email protected]

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96

5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

PadeiroRef. 588166058 – S. Pedro do SulPadeiro com experiência para padaria / pastelaria.

TratoristaRef. 588160002 – S. Pedro do SulPessoa com experiência como tratorista e prática a operar com grua florestal.

Serralheiro civilRef. 588223541 – Oliveira de FradesSerralheiros para montagem e reparação de estruturas metálicas e outros elemen-tos metálicos não estruturais, de acordo com especificações técnicas. Detentor de CET na área de mecânica, manutenção industrial, energias renováveis, serralha-ria ou soldadura. Disponibilidade para trabalhar ao fim-de-semana e por turnos.

Soldador MigMagRef. 588225273 – Oliveira de Frades

Operador de instalação de fabrico de azeiteRef. 588225260 – CASTRO DAIREOperador de máquina, tendo como função vigiar o funcionamento de uma instalação de fabrico de azeite. Disponibilidade para trabalhar por turnos.

Condutor Máquina EscavaçãoRef. 588224742 – Tempo Completo – Viseu

Técnico VendasRef. 588224668 Tempo Completo – Viseu

Estucador Ref. 588223443 - Tempo Completo - Mangualde

Ajudante CozinhaRef. 588227794- Tempo Completo – Mangualde

Mecânico AutomóveisRef. 588229420 - Tempo Completo – Viseu

PadeiroRef. 588223580- Tempo Completo – Viseu

Serralheiro CivilRef. 588223486 - Tempo Completo – VIseu

Motorista Veículos Pesados MercadoriasRef. 588195933 - Tempo Completo - Viseu

Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020

Eletricista da construção civil. Armamar - Ref. 587858126

Fiel de armazém. Lamego - Ref. 587857844

Caixeiro. Lamego - Ref. 587821100

Canalizador. Lamego - Ref. 587869103

Ajudante de cozinha. São João da Pesqueira - Ref. 587869870

Canteiro. Lamego - Ref. 587823179

Carpinteiro de tosco. Moimenta da Beira - Ref. 587823653

Encarregado de armazém. Lamego - Ref. 587869222

MarceneiroRef. 588224600 – Santa Comba DãoCandidato com experiencia mínima de 1 ano.Eletricista de redes – Dist. de energia elétricaRef. 588223961 – Carregal do SalCandidato com experiencia na manu-tenção de redes electricas.Técnico de vendasRef. 588226116 – Carregal do Sal

Candidato com experiencia na fun-ção e vivência na área de alimentos ou bebidas.CozinheiroRef. 588227658 – TondelaCandidato com experiencia para o período de almoço..Costureira, trabalho em sérieRef. 588128572 – Santa Comba DãoCandidato com experiencia mínima de 1 ano.

Padeiro em geralRef. 588157051 – TondelaCandidato com experiencia.Técnico de manutençãoRef. 588230505 – TondelaCandidato com conhecimento em tra-balhos de reparação de construção civil na área de electricidade e cana-lização, experiencia em trabalhos de manutenção geral de edifícios.

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de em-

prego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.

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REUNIÃO

Secretário de Estado anuncia encerramento de serviçosa autarcas

Os 14 autarcas que fazem parte da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões estão hoje, dia 5, reu-nidos com o secretário de Estado da Administração Local, em Tondela. An-tónio Leitão Amaro leva para esta reu-nião um dossier sobre o encerramento de serviços em vários concelhos do dis-trito de Viseu. Segundo o presidente da CIM, José Morgado, “a ser verdade que o encontro é sobre a reorganização dos serviços, estou em crer que isto será mesmo antecipar aquilo que nós temí-amos e que é o encerramento dos mes-mos”. O também autarca de Vila Nova de Paiva disse que juntamente com os seus colegas vai ouvir o secretário de Estado para depois fazerem a análise e tomarem as posições que acharem necessárias. “Penso que cada autarca de cada município terá uma palavra a dizer, mas a própria Comunidade Intermunicipal terá de ter uma posi-ção conjunta em defesa dos serviços”,

sustentou José Morgado que criticou ainda o facto da reunião não ter sido marcada em concertação de agendas, “mas sim imposta pelo senhor secretá-rio de Estado”.

Nos últimos tempos, as vozes de pro-testo contra o encerramento de servi-ços voltaram a fazer-se ouvir, numa altura em que, apesar de não haver ne-nhum dado oficial, é dado como certo o encerramento de tribunais e finan-ças, sendo o distrito de Viseu um dos mais afetados.

Por exemplo, segundo o estudo, po-derão fechar 154 repartições de Finan-ças no país, 17 das quais no distrito de Viseu. Abertas poderão apenas ficar as de Viseu, Tondela, Moimenta da Beira, Lamego, Mangualde, S. Pedro do Sul e Vouzela.

No distrito de Viseu podem vir a encerrar as repartições de Armamar, Carregal do Sal, Castro Daire, Cinfães, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Penedono, Resen-de, São João da Pesqueira, Sátão, San-ta Comba Dão, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca e Vila Nova de Paiva, ou seja, 70,8% das existentes.

Também os tribunais de Oliveira de Frades, Nelas, Castro Daire, Resende, Armamar, Tabuaço, Vouzela, Sátão e S. João da Pesqueira poderão ser encer-rados se a reorganização avançar.

Autarcas discutem na CIM reorganização dos serviços. Distrito é um dos mais afetados pelo

encerramento de serviços de finanças e tribunais

5 Quinta

Viseu

••• Miguel Morei-ra (guitarra) e Filipa Santos (sax, flauta, gaita de foles) são os convidados de hoje no Lugar do Capitão. Um concerto que faz uma abordagem à música improvisa-da com elementos da música tradicio-nal portuguesa, jazz e world music.

6Sexta

Viseu

••• A UDACA e as Adegas Cooperativas do Dão promovem, a partir das 15h00, a Grande Prova de Vi-nhos, na Pousada de Viseu.

7 Sábado

Viseu

••• Decorrem no Forum Viseu aulas gratuitas de violon-celo das 16h00 às 17h00 e de violino e viola de arco, das 17h00 às 18h00.

Olho de Gato

Em 2011, depois de José Sócrates ter levado o país a um resgate e o PS ao seu segundo pior resultado elei-toral de sempre, o aparelho correu todo para os braços de António José Seguro.

Seguro não percebeu, ou não quis perceber, que os anos do negocismo autori-tário de Sócrates tinham mudado o partido. Os va-lores do PS pós-socrático já pouco têm a ver com os do PS de António Guter-res e de Ferro Rodrigues. Seguro conformou-se com isto e agora está sempre a tropeçar no fantasma so-crático.

O actual líder socialista, por feitio, é mais de reagir do que agir, mas agora tem que tomar uma iniciativa política muito importante.

O caso é este: daqui a meio ano cessa o apoio fi-nanceiro da troika. Portu-gal precisa de regressar aos mercados. Esse regresso é mais fácil com uma benga-la a que se costuma chamar “programa cautelar”.

O governo já veio dizer que a assinatura do PS não é necessária no programa cautelar. Isto é, Pedro Pas-sos Coelho e Paulo Portas estão a tentar pregar uma rasteira a Seguro: se ele se puser de fora, coloca-se no mesmo plano de Jerónimo de Sousa e do duo que man-da no bloco. E nunca chega-rá a primeiro-ministro.

Seguro devia, por uma vez, tomar a iniciativa polí-tica e aparecer um dia des-tes às 20 horas nos telejor-nais e pôr o PS na fotogra-fia de onde o querem tirar.

Seguro

Joaquim Alexandre [email protected]

e ainda...para ir...

S E M A N Á R I O D A REGIÃO DE VISEU

QuintaMáx. 13ºMin. 5º

SextaMáx. 11ºMin. 4º

SábadoMáx. 9ºMin. 0º

DomingoMáx. 10ºMin. 0º

5•dezembro•2013

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

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Pub

licid

ade

Palavras

“Fazer algo no com-bate aos incêndios pon-do de parte os cidadãos é gerar um insucesso à partida”

Xavier Viegas, investiga-dor da Universidade de Coim-bra e Fundador da Associação para o Desenvolvimento da Ae-rodinâmica Industrial, in Diá-rio de Viseu, 3 de dezembro.

Deles