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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 2 • Nº 83 26 de Fevereiro de 2012 NO COMANDO DO CRESCIMENTO Sob a batuta de Luis Carlos Pimenta, a Volvo registra grande crescimento nas vendas de ônibus pesados e caminhões em 2011 NO COMANDO DO CRESCIMENTO

Revista InterBuss - Edição 83 - 26/02/2012

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 83 - 26/02/2012

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 83 26 de Fevereiro de 2012

NO COMANDODO CRESCIMENTO

Sob a batuta de Luis Carlos Pimenta, a Volvo registra

grande crescimento nas vendas de ônibus pesados

e caminhões em 2011

NO COMANDODO CRESCIMENTO

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VOCÊ PEDIU,NÓS ATENDEMOS!

A GALERIA DE IMAGENS DOPORTAL INTERBUSS ESTÁ DE VOLTA!A 5ª ATUALIZAÇÃO JÁ ESTÁ NO AR! www.portalinterbuss.com.br/galeriadeimagens

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TODA SEMANA, NOVAS FOTOS! A CLÁSSICA GALERIA DE IMAGENS DO PORTAL INTERBUSS, AGORA VOCÊ TEM ALTERNATIVA!

Atenção: as fotos enviadas anteriormente a 01/01/12 serão descartadas e não valem para esta nova Galeria, porém podem ser reenviadas ao e-mail.

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PORTAL INTERBUSS Junto com você, sempre!

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| As Fotos da Semana

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana Revista

Volvo espera navio há mais de 60 dias para embarcar15 ônibusVeículos são encomenda para a República Dominicana, mas a faltade navios para a região dificultaa exportação dos ônibus 12

Confira também mais algumas fotos da quarta atualização da Galeriade Imagens do Portal InterBuss 24

| A Semana Revista

BRT da Grande Vitória deverá ficar pronto até o final de 2013Licitação para contratação daempresa que fará a obra já teveedital lançado pelo governo 07

Vejam as principais fotos de ônibus desta semana!

Vendas de caminhões e ônibus pesados registraram forte crescimento em 2011

O forte crescimento daVolvo no Brasil

Página 21

O forte crescimento daVolvo no BrasilVendas de caminhões e ônibus pesados registraram forte crescimento em 2011

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ANO 2 • Nº 83 • DOMINGO, 26 DE FEVEREIRO DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 00h03

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALDNIT com a cara do ineficiente DNER 6

SEU MURALA seção especial do leitor 22

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzA história da CMTB, de Barueri 18

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Artigo

A história dotransporte passa pela infância detodos nósAlexandro Bentin Ribeiro relembra os bons tempos do transportecoletivo no Rio Grande do Sulpassando por sua infância 20

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: A coluna de William Gimenes, e o Diário deBordo, excepcionalmente, não são publicados nesta edição.

Atenção leitor: a sexta atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss no próximo sábado, dia 4 de março. Envie sua foto [email protected] e participe!

MERCADO DA VOLVOForte crescimento em caminhões e ônibus 21| Deu na Imprensa

General Motors anuncia aconstrução de nova fábrica em SCFábrica de transmissores seráinstalada na cidade deJoinville, onde está a Busscar 16

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Rody - Equipe R4Bus

COLUNISTAS Adamo BazaniDNIT não tem condições de fazer obras do PAC 26

Página 21

TIRA-DÚVIDAS Mecânica de PesadosO sistema ESP 13

ARTIGO Alexandro Bentin RibeiroA infância e os transportes 20

NOVOS ITAMARATIEmpresa apresenta o serviço Leito Premium 19

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos a Alexandro Bentin Ribeiro pelo envio do artigo e a Rodrigo Oliveira pelo envio do pôster desta edição.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A notícia enviada pelo colunista Adamo Bazani para esta edição é extrema-mente preocupante. O governo federal afirma que há verba para a recuperação de rodovias, mas o órgão responsável pela execução das obras, que é o DNIT (De-partamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), já afirmou que não tem como fazer esses tais reparos. Quando o antigo DNER (Departa-mento Nacional de Estradas de Rodagem) foi extinto, dando lugar ao DNIT, a esper-ança era de que alguma coisa melhorasse, pois depois do fim dos governos militares, o órgão enfrentou uma paralisia impres-sionante e só servia de cabide de emprego para políticos, assim como vários outros departamentos ainda são. Mas pelo visto nada mudou. O DNIT nada faz para mel-horar a vida da população e atravanca ob-ras importantes para o progresso do país. As estradas federais nos estados mais longínquios estão em estado de-

plorável. É muito fácil encontrar rodovias sem asfaltamento, com enormes mon-tanhas de lama colocando a vida de vários motoristas em risco, outras estradas estão com seu asfalto praticamente todo esface-lado e nada é feito para que seja revertida essa situação. E quando o Governo Fed-eral toma a iniciativa de tentar melhorar um pouco isso, o DNIT diz que não tem como executar. A justificativa principal é a falta de mão-de-obra qualificada para a ex-ecução das obras. Num passado não muito distante, os homens do Exército é quem faziam os reparos nas principais rodo-vias. Hoje é muito fácil encontrar trechos inacabados de obras em vias importantes, como por exemplo a estrada que liga Goiâ-nia a Brasília. A sua duplicação vem sendo feita a passo de tartaruga há muitos anos e em diversos pequenos trechos, o que acaba encarecendo a obra e obviamente demor-ando muito mais tempo que deveria.

Novo DNIT, com a almado velho e ineficiente DNER

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial Em alguns casos, a concessão

para a iniciativa privada acaba sendo uma ótima saída pois a rodovia pode ser melhor cuidada, mesmo que com o pagamento de pedágios, desde que não sejam com va-lores abusivos como acontece em algumas estradas paulistas. Os valores módicos co-brados em rodovias federais como a Régis Bittencourt e a Fernão Dias são grandes exemplos. É possível manter a estada em bom estado, com plenas condições de tráfego, com baixos valores de pedágio. Não adianta o governo querer manter diversas rodovias importantes sem ter condições de administrá-las. Mantê-las sob poder federal apenas para que não haja cobrança de pedágio é desnecessário. Em São Paulo as rodovias que eram admi-nistradas pela DERSA (Desenvolvimento Rodoviário S/A) já cobravam pedágios antes da privatização, apesar dos valores serem bem mais baixos do que os cobra-dos pelas concessionárias, porém das 20 melhores rodovias do Brasil, 19 são pau-listas. O governo federal deve rever ur-gentemente sua política de recuperação de estradas pois a população não pode mais ficar sofrendo nelas.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• G1 Espírito [email protected] O projeto da primeira etapa do sistema Bus Transit Rapid (BRT), que vai criar corre-dores exclusivos para ônibus nas principais vias da Grande Vitória, tem estimativa para ficar pronto no final de 2013, segundo a secretária es-tadual dos Transportes e Obras Públicas em exer-cício, Luciene Becacici. O edital de licitação para a contratação do projeto foi publicado no Diário Oficial do dia 16 de fevereiro. O valor do projeto é de R$ 27 milhões. Nos municípios de Vila Velha e Serra algumas obras viárias já estão sendo feitas nos moldes do BRT. “Em 18 meses após assinado o contrato estaremos prontos para licitar obras. En-quanto isso, já tem algumas obras acontecendo prevendo a vinda do BRT. Nas obras em que o estado é parceiro das prefeituras, já vem prepa-rando as vias para a chegada do BRT. E também a Quarta Ponte, que já será contemplada com o BRT passando sobre ela”, afirma a secretária em exercício. A primeira etapa do sistema BRT Grande Vitória compreende um trecho de 32 quilômetros de extensão. “Essa primeira etapa contempla o trecho viário mais carregado, onde circula um maior volume de passageiros todos os dias. O trecho vai desde o Terminal de Carapina, na Serra, passando pelas avenidas Fernando Fer-rari e Reta da Penha, em Vitória, seguindo para Vila Velha pela Cinco Pontes, interligando os terminais de São Torquato e Jardim América e passando pelo terminal do Ibes até chegar ao ter-minal de Vila Velha”, explica Becacici. Segundo a secretária em exercício, também está em estudo com a concessionária Rodosol que o trajeto passe pela Terceira Ponte, deixando uma faixa exclusiva para os ônibus, pelo menos nos horários de pico. A proposta, segundo a Secretaria dos Transportes e Obras Públicas (Setop), é integrar a rede metropolitana com um conjunto único de

Reprodução

Corredores

linhas. “Isso engloba os sistemas municipais. Será uma única rede gerenciada de forma inte-grada. As linhas serão revistas”, afirmou a secre-tária. De acordo com os estudos preliminares, as estações serão conjugadas, no canteiro central das vias. Excepcionalmente na área da Univer-sidade Federal do Espírito Santo (Ufes), na Ave-nida Vitória, em Vitória, e na Avenida Carlos Lindenberg em Vila Velha, as estações serão alternadas. Os ônibus serão articulados, com por-

tas dos dois lados e com piso na altura das plata-formas, para agilizar o embarque e desembarque dos passageiros. Segundo Luciene Becacici, o sistema vai contar com rastreamento por GPS e imagens de videomonitoramento. Nos ônibus, nos terminais e nas estações, a comunicação com os usuários será feita por painéis eletrônicos apresentando os horários de chegada dos veícu-los de cada linha. “Os usuários contarão também com informações pela internet e pelo celular”, afirmou a secretária.

ESTAÇÕES • Ilustrações do governo capixaba mostra como serão as estações do BRT

A S E M A N A R E V I S T ADE 20 A 26 DE FEVEREIRO DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 26/02/12 07

Edital para a contratação da empresa que irá executar as obras já foi lançado pelo Governo do Estadocapixaba

BRT da Gde. Vitória deverá ficar pronto no fim de 2013

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26/02/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T A

DEMORA • Depois da integração temporal, população tem ficado mais de meia hora esperando

• G1 Araraquara [email protected] Andar de ônibus em Araraquara, no interior de São Paulo, vai ficar mais caro a partir do próximo domingo (26). A tarifa do transporte coletivo será reajustada e passará de R$ 2,50 para R$ 2,70. O novo valor vale para o pagamento na catraca em dinheiro e para os cartões In-tegra Comum e Integra Vale Transporte. Para o cartão Integra Estudante, o valor passará para R$ 1,35, assim como para a tarifa turísti-ca, cobrada no Cartão Integra Comum aos domingos e feriados. Os cartões dão direito a integração entre duas linhas no intervalo de uma hora. As empresas operadoras do trans-porte coletivo, Companhia Tróleibus Ara-raquara (CTA) e a Viação Paraty, protoco-laram pedido para elevação do valor a R$ 2,80, devido à alta variação dos principais custos dessas empresas, como óleo diesel, pneus e peças. O reajuste de R$ 2,80 não foi aceito

pelo prefeito, Marcelo Barbieri, que acatou a sugestão feita pelo Conselho de Usuários do Transporte Coletivo de Araraquara, que apro-vou a tarifa de R$ 2,70.

Integração amplia espera nos pontosAmericana

• G1 Campinas [email protected]

e afirma que já notificou as empresas a divul-gar os horários das linhas e que vai aumentar a fiscalização. “Os problemas estão sendo re-solvidos de forma pontual e estamos em uma fase que é reajustar os horários para que as pessoas possam ser atendidas”, afirma.

Os usuários do transporte público de Americana, no interior de São Paulo, enfren-tam problemas com a demora do coletivo após o processo de integração, que permite a utiliza-ção de até três ônibus no período de uma hora pagando apenas uma tarifa. O tempo de espera dos coletivos no novo sistema, inaugurado no dia 11, segundo a Secretaria de Transporte e Sistema Viário (Setransv) seria de 10 minutos. No entanto, no Jardim Ipiranga os passageiros chegam a ficar no ponto de embarque por mais de 30 minutos. A vendedora Fabrícia de Oliveira ficou cerca de 40 minutos esperando pelo ônibus. “Tive que mudar de ponto”, disse. A lotação também é motivo de reclamação dos passageiros. “Tem muita gente, tive que desc-er um ponto antes porque não tinha condições de ficar dentro do ônibus de tanta gente que tinha”, afirma a estudante Ariane Leonardi. Além disso, no Terminal Central, onde tem uma maior circulação de coletivos, existem agentes para repassar orientações, mas muitos usuários estão confusos em relação aos itin-erários. O secretário de Transportes, Jesuel Rogério de Freitas, reconhece as dificuldades

Divulgação

Usuários que precisem de informa-ções sobre as linhas de ônibus integradas po-dem ligar na prefeitura de Americana, no tele-fone 3462-2658. Para fazer o cartão do usuário é só ir até ao Mais Americana, na Rua Sete de Setembro, na Galeria Vivace, 430.

Ônibus em Araraquara vai a R$ 2,70Reajuste

O último aumento no valor da pas-sagem de ônibus na cidade ocorreu em março de 2011, quando a tarifa passou de R$ 2,35 para R$ 2,50.

NOVO VALOR • Ônibus municipais são operados pela CTA e pela Viação Paraty

eptv

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• G1 Paraíba [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 26/02/12 09

Taboão da Serra recebe dez novos ônibus urbanos

Nova Frota

Na manhã do último sábado, dia 18, a viação Pirajuçara entregou oficialmente 10 novos ônibus adaptados para deficientes físi-cos. Apesar de já estarem circulando pelas ruas de Taboão da Serra, a cerimônia aconte-ceu no estacionamento do Parque das Hortên-sias, o Pq. Assunção. Os novos ônibus beneficiarão os usuários das linhas 2 e 9 dos circulares. Se-gundo a empresa, os ônibus já estavam em fase experimental há duas semanas para veri-ficação da qualidade e adaptação aos bairros do município. Segundo Claudinei Pereira, secre-tário de transporte e mobilidade urbana, os novos ônibus tem os eixos mais distantes, o que facilita a manobra por ruas estreitas. “Os ônibus são modernos e adaptados para passageiros com mobilidade reduzida. Hoje, Taboão da Serra passa a ter uma das mais no-vas frotas de ônibus da Grande São Paulo”. A partir de segunda-feira, dia 27, as linhas de circulares 03, 08 e 09 terão tra-jetos novos para atender melhor à demanda de passageiros. Outra novidade é que o es-tacionamento do Parque das Hortênsias será revitalizado e terá pontos de ônibus ativados e fiscais para as linhas 490/29 Pinheiros e Osasco. Com os novos veículos, a frota da cidade vai para 117 ônibus, dentre esses 80% são adaptados, segundo dados da Prefeitura. “Já saímos na frente, pois em 2014 todos os municípios terão que ter 100% da frota adap-tada e estamos bem adiantados nesse senti-

• O Taboanense [email protected]

do”, disse Claudinei Pereira.

Adiada Os dez ônibus adaptados tinham como data de entrega oficial o dia 5 de ja-neiro, mas foi adiada para data próxima ao aniversário da cidade. O adiamento da entre-ga, segundo a Viação Pirajuçara, foi por um ‘problema de agenda’, e na época a empresa havia dito que os veículos já estavam prontos para a circulação. Na ocasião, o secretário de mo-bilidade urbana e transporte, afirmou que os veículos iriam passar ainda por um retoque na pintura e licenciamento. “Apesar de os veícu-

los serem novos, serão necessários retoques na pintura e acertos na documentação. Mas acredito que até o aniversário da cidade esteja tudo pronto para a entrega”.

Polêmica Em dezembro do ano passado, a Pirajuçara, que controla a Viação Fervima, apresentou uma planilha de custo pedindo para a prefeitura de Taboão da Serra o au-mento da passagem de R$ 2,75 para R$ 3. O aumento foi concedido e gerou muitos protes-tos dos usuários. Os novos ônibus, que seriam entregues logo após o reajuste, foram tirados de circulação até o início de fevereiro.

Divulgação

NA MARRA • Funcionários parados fizeram os poucos ônibus que rodaram parar também

Intermunicipais da Paraíba têm reajusteNovos valores

As tarifas dos ônibus intermu-nicipais, urbanos e rodoviários, da Paraíba sofreram reajuste a partir da última quinta-feira (23). O aumento varia entre 5% e 9% e foi determinado por uma resolução do Con-selho Executivo do Departamento de Estra-das de Rodagem (DER), publicado na ed-ição do Diário Oficial do Estado do sábado (18). O reajuste também vale para a balsa que faz a travessia Cabedelo-Costinha.

O índice do aumento das passagens varia de acordo com o tipo de transporte oferecido. As linhas de ônibus intermunici-pais que trafegam apenas em vias urbanas, como os da região metropolitana de João Pessoa, sofrerão aumento de 5%. Já as em-presas que oferecem serviço de transporte coletivo utilizando as rodovias podem el-evar o valor das passagens em 9%. Na balsa entre Cabedelo -Costinha o aumento é de 6,9%. Com o reajuste, os passageiros

que trafegam entre João Pessoa e Campina Grande que pagavam R$ 20 terão que pagar R$ R$ 21,80. A passagem entre a capital e a cidade de Patos, no Sertão, passará de R$ 49,07 para R$ 53,50. Os novos valores das passagens entram em vigor depois de seis meses do último reajuste, que foi aplicado no dia 13 de agosto de 2011.A Resolução 017/2012 do DER foi tomada de maneira unânime em sessão do Conselho Executivo realizada ai-nda no dia 2 de fevereiro.

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• Folha de Londrina [email protected]

26/02/12 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T ADesconto

Vereador que passagem a R$ 1 aos domingos em Londrina/PR O vereador Joel Garcia (PP), proto-colou um projeto de lei na Câmara Munici-pal de Londrina, que propõe uma redução nas tarifas de ônibus em Londrina aos do-mingos, de R$ 1,00. Proposta é semelhante à já praticada em Curitiba, onde aos domingos e feriados há o benefício da tarifa reduzida no transporte coletivo. Para o autor do projeto de lei, que deve entrar na pauta do legislativo em mar-ço, o valor reduzido da tarifa, que hoje é de R$ 2,25, vai beneficiar diretamente as pes-soas de baixa renda. “Nós temos um volume de pessoas nesta faixa econômica muito grande em Londrina. Os deslocamentos que a Cohab promoveu levando gente para o outro lado da cidade como, por exemplo, Vista Bela ou União da Vitória acabou prejudicando os la-ços familiares de muitas pessoas. Uma famí-lia de quatro pessoas que pretenda visitar os parentes em outra região, aos domingos, gasta R$ 10,00 para ir e R$ 10,00 para voltar mesmo com a integração dos ônibus. Para quem recebe um salário mínimo R$ 20,00 é muito dinheiro”, justificou o vereador em entrevista à rádio CBN Londrina. Segundo o pepista, o impacto fi-nanceiro para as empresas será pequeno, devido ao fato de apenas 70% da frota estar disponível aos domingos. Além disso, ele

DESCONTO • Projeto quer tarifa mais barata aos domingos em Londrinaacredita que a tarifa reduzida aumentará o fluxo de passageiros neste dia da semana, compensando o investimento das empresas. “Por meio de uma pesquisa, a gente notou que parte dos ônibus utilizados aos domingos rodam praticamente vazios. Com a implementação da tarifa reduzida iríamos encher os ônibus, facilitando a visita aos pontos turísticos da cidade e a união das famílias no final de semana”, ressaltou. O risco de polêmica em torno do projeto não desanima o vereador, que acred-

ita no apoio dos demais legisladores e até mesmo do prefeito Barbosa Neto (PDT). De acordo com ele, proposta semelhante foi lançada há cerca de quatro anos pelo ex-vereador Paulo Arildo. No entanto, ela não teve sucesso por falta de embasamento. “Estamos falando de planilha. Não importa se os ônibus circularem com um ou 100 passageiros aos domingos. O fato é que, neste dia da semana, as empresas são obriga-das a manter 70% da frota à disposição”, ex-plicou.

Carnaval

612 ônibus depredadosna Grande Recife Não tem jeito. Todo Carnaval é a mesma coisa. Mesmo que pequeno, sempre há um aumento no número de ônibus depreda-dos durante os quatro dias de folia. Balanço do Grande Recife Consórcio de Transporte mostra que neste Carnaval 80 coletivos sofreram algum tipo de dano a mais do que em 2011. Foram 612 veículos depredados, enquanto que no ano pas-sado foram 532. A ponderação do poder público é de que, se compararmos a frota que estava circu-

• Jornal do Commercio [email protected]

Folha de Londrina

lando, há uma redução de 5%. Isso porque, em 2012, a frota disponível para atender os focos da folia no Grande Recife foi de 1.803 veículos. Se 612 foram depredados, isso representa 34% da frota. Já em 2011, a quantidade de coletivos foi menor: dos 1.362 ônibus que estavam cir-culando, 532 foram danificados, o que significa dizer que 39% da frota foi depredada. Tudo é uma questão de olhar. Mas o fato é que vândalos continuam estragando o transporte público, esquecendo que os reparos serão pagos por eles mesmos quando voltarem a utilzar os coletivos. Pura burrice.

AcidenteColisão entre umcaminhão e Eucatur• Rondoniagora [email protected] Um acidente envolvendo um camin-hão caçamba e um ônibus de turismo da em-presa Eucatur por volta das 17h00 deixou a BR-364 parcialmente interditada na altura do quilômetro três, dentro da área urbana de Porto Velho. Segundo informações o caminhão es-tava estacionado no acostamento e ocupava uma parte da estrada no momento em que o ôni-bus que vinha no sentido Porto Velho – Cuiabá colidiu lateralmente na traseira da caçamba. No momento da colisão o ônibus estava vazio e encaminhava à oficina. O motorista não apre-sentou nenhuma escoriação grave e passa bem. A Polícia Rodoviária Federal chegou e realizou todos os procedimentos necessários.

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• G1 [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 26/02/12 11

Manaus

Adesivos em pontos indicam linhas Paradas de ônibus de Manaus estão recebendo uma novidade desde o último sábado (18). Trata-se de adesivos colados nas paredes com a seguinte pergunta: “Que ônibus passa aqui?”. O adesivo tem um espaço para que os próprios usuários preencham as linhas dos ôni-bus que passam em cada parada de Manaus. O adesivo com as informações dos ônibus é de autoria da equipe do Trânsito Manaus. Uma turma particular de amigos for-mada por cinco jovens: Luiz Eduardo Leal, Rebecah Keyce, Steven Conte, Glauber Gomes e William Maciel, que criaram o perfil no twit-ter (@TransitoManaus) em 2009 e o site www.transitomanaus.com para discutir melhorias no trânsito de Manaus. Com a ideia vinda de amigos de Porto Alegre, o grupo criou o adesivo sinalizador de ônibus para as paradas de Manaus. Com recursos próprios, a equipe confeccionou cerca de 2 mil adesivos para dar início ao processo de colagem nas paradas dos bairros e vias principais da ci-dade. “Não colocamos em lugares específicos. Caminhamos pela cidade e vamos adesivando sem rumo certo”, destacou Luiz Eduardo Leal. O estudante norte-americano Ithan Huuseholder, 30, foi entrevistado numa parada de ônibus da Avenida André Araújo, no Aleixo, e elogiou os adesivos como uma medida bené-

[email protected]

INDICAÇÃO • O próprio usuário anota no adesivo as linhas de ônibus que passam no pontofica para turistas. “Sou estudante na capital e preciso me adaptar com os ônibus, pois vim dos Estados Unidos e conheço pouco a cidade. Isso vai me ajudar bastante”, disse. Para o acadêmico Delber Bittencourt, 22, a novidade só contribuirá para aqueles que precisam de informações rápidas sobre ônibus. “Apesar de ser um adesivo pequeno, mas ajuda a gente a se localizar. Espero que outros adesi-vos sejam colocados pela cidade”, enfatizou. No dia que começou a operação, sábado (18), colaboradores do Trânsito Manaus

foram notificados pela equipe do Instituto Mu-nicipal de Ordem Social e Planejamento Ur-bano (Implurb) para uma reunião após o Car-naval. No encontro, será discutido o processo de colagem de adesivos nas paradas de Manaus para que não seja visto como propaganda do site Trânsito Manaus. Segundo Luiz Eduardo Leal, o princi-pal objetivo dos adesivos é de utilidade pública. A ideia é suprir as paradas de ônibus que não disponibilizam informação aos usuários de transporte coletivo.

Divulgação

Monte Mor

Fiscal é preso porporte ilegal de arma Um fiscal da empresa de ônibus Boa Vista foi preso por ilegal de arma de fogo en-quanto recolhia um dos veículos da empresa até a garagem de Monte Mor, interior de São Paulo. Sérgio Bianchi, de 41 anos, estava com duas armas, sendo que uma pistola possui o registro da Guarda Municipal. Ele pagou fi-ança e foi solto nesta quinta-feira (23). A Polícia Militar localizou o ônibus na rodovia SP-10, após uma denúncia anôn-ima. O fiscal conduzia o veículo até o estac-ionamento da empresa. Ele foi preso em fla-grante com uma arma calibre 22 e uma pistola calibre 380. Bianchi pagou a fiança de dois salários mínimos (R$ 1.244) e foi liberado. As duas armas foram encaminhadas

para perícia e a previsão é de que seja instau-rado inquérito para investigação em um prazo de 30 dias. A punição para porte ilegal de arma é de 2 a 4 anos de reclusão. A Viação Boa Vista declarou que não tinha conhecimento da ocorrência e que não permite que os funcionários trabalhem arma-dos. A empresa abriu uma sindicância interna para apuração. É a segunda vez que há ocorrência de funcionários com armas de fogo no terminal urbano de Monte Mor. Houve já um caso de assassinato no local. O terminal fica localizado em um bairro periférico da localidade e com razoável número de ocorrências policiais, o que acaba intimidando os funcionários da área de transportes de alguma forma, seja pelo não pagamento de tarifa, seja por assaltos.

Santo André

Ônibus pega fogo e fica totalmente destruído• Diário do Grande ABC [email protected] Um ônibus articulado de linha intermu-nicipal da empresa EAOSA pegou fogo na altura do número 3.300 da Avenida Dom Pedro II, no bairro Campestre , em Santo André, por volta das 19h40 de quinta-feira. O veículo ficou to-talmente destruído, e cerca de um quilômetro da via teve de ser interditada, por aproximadamente 50 minutos, nos dois sentidos, causando conges-tionamentos em outras ruas da região. O ônibus, um Ciferal Megabus Volvo B58, era bastante an-tigo. No momento do incêndio, quatro pessoas estavam no ônibus: motorista, cobrador e dois passageiros. Todos conseguiram sair a tempo e não houve vítimas. “Ouvi um estalo, e quando olhei no retrovisor vi muito fogo saindo do esca-pamento. Ajudei a tirar as pessoas e depois saí”, disse o motorista José Rocha, 55 anos. As cau-sas do incêndio ainda não foram identificadas. O caso será investigado pela Polícia Civil.

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• MSN Estadão [email protected]

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A S E M A N A R E V I S T APortos

Volvo espera navio há mais de 60 dias para exportar 15 ônibus Há dois meses, um lote de 15 ôni-bus fabricados pela Volvo em Curitiba (PR) aguarda embarque para a República Do-minicana. Não há navios disponíveis para o transporte. Em dezembro, a montadora deix-ou de enviar um lote de 80 unidades do Bra-sil para a Colômbia e de mais 100 unidades da Colômbia para o Panamá pelo mesmo motivo. ‘O embarque das unidades para a Colômbia só foi possível um mês depois’, informa Luis Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Já o lote destinado a uma empresa de turismo do Caribe segue aguardando. Por enquanto, o cliente está pa-ciente, mas Pimenta teme que, em compras futuras, busque outro fornecedor. ‘O Brasil tem deficiências na área de logística e de frequência de navios, o que atrapalha tanto exportações como importa-ções’, reclama o executivo. A explicação que costuma ouvir é de que o comércio para essas regiões é pequeno. ‘Mas aí entramos na discussão do ovo e da galinha: o trans-porte é difícil porque o comércio é pequeno ou o comércio é pequeno porque não tem transporte?’, questiona Pimenta. A dificuldade ocorre num momento em que as exportações brasileiras estão em queda por causa da valorização do real fr-ente ao dólar e da baixa competitividade do produto nacional. Também num momento em que as próprias empresas de transporte marítimo informam que, em razão da crise internacional, sobram navios vazios para ro-tas como Europa e Estados Unidos. Rentável. Uma das possíveis expli-cações para o atraso, na avaliação de Luiz Fayet, especialista no setor de infraestrutura, é o fato de se tratar de um destino esporádi-co, que não tem linha regular por parte das principais companhias de transporte marí-timo. Segundo ele, os armadores pro-curam rotas mais rentáveis, que tenham car-ga na ida e na volta. É o caso, por exemplo, das viagens entre Brasil e México ou Brasil e China, que mantêm um fluxo de comércio exterior relevante. Numa exportação do Brasil para a República Dominicana, a frequência de navios é mais baixa. Na maioria das vezes,

de acordo com operadores, há necessidade de fazer o transbordo da carga. O navio faz escala num porto do Caribe e descarrega o produto, que segue em outra embarcação até o destino final. Há ainda casos em que as regras locais exigem que o transporte de mercadoria seja feito em navios de bandei-ras nacionais, ou do país de origem ou do país de destino. Ricardo Martins, diretor de comér-cio exterior da Fiesp/Ciesp, reconhece que, ao depender de armadores internacionais, o produtor local corre riscos de perder con-tratos. ‘Não temos estaleiros próprios de grande porte e dependemos das companhias da Ásia, Europe e Estados Unidos, que nem sempre fazem trajetos específicos’ Segundo ele, a oferta de fretes para determinadas regiões é baixa, e o produto tem de ficar parado, aguardando um navio, situação que não ocorre em outros países,

como a China’. Martins aponta como uma alterna-tiva os corredores bioceânicos, rotas de in-tegração entre os países do Mercosul que fa-cilitariam a chegada de produto ao Chile, de onde poderiam seguir de navio para outros destinos. Mas esse projeto, que exigiria in-vestimentos estatais e privados, está parado. O vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, vê o caso da Volvo como pontual. Segundo ele, as montadoras uti-lizam um tipo de navio chamado roll on-roll off, cuja logística é cara. ‘Principalmente a logística brasilei-ra, porque não temos portos adequados. Te-mos problemas para chegar a um porto, para armazenar a mercadoria enquanto o navio não chega, para o navio atracar’, afirma. ‘São problemas estruturais, e não conjunt-urais.

PARANAGUÁ • Um dos portos brasileiros que está operando praticamente no limite

Divulgação

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REVISTAINTERBUSSR O D Y ( E Q U I P E R 4 B U S )P R E S I D E N T E E P I T Á C I O / S P • E U C A T U R

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Mudança da Meritor para Baruerigarantiu ganho de 50% em tempo Em termos geográficos, a mudan-ça de endereço da divisão Meritor After-market não é nada significativa, pois mu-dou de Osasco para as margens da rodovia Castelo Branco, no vizinho município de Barueri. Mas em termos práticos, segundo a empresa, o processo de distribuição de peças teve um ganho de 50% em termos de agilidade. E como nesse negócio tempo de atendimento é tudo, pode-se dizer que valeu cada centavo dos US$ 1,7 milhão que a empresa investiu na compra da área, adequação do prédio e na mudança para o novo endereço. A nova planta, com área de cinco mil metros quadrados, vai permitir que os negócios da unidade de reposição da Meri-tor na América do Sul sejam realizados de uma maneira mais eficiente. E como a casa é nova, a empresa aproveitou para colocá-la em sinergia com outros centros de op-eração do grupo como o da Índia, China e Austrália. Mas as os ganhos em eficiência não vieram apenas na mudança de endereço. Com as novas instalações foram colocadas e prática novos processos de embalagens e kits, planejamento de materiais, armazena-gem, distribuição, suporte ao cliente, re-manufatura e serviços de consultoria. Segundo Angelo Morino, dire-

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

Divulgação

tor da Meritor Aftermarket para a América do Sul, a experiência da empresa no aten-dimento aos clientes permitiu incorporar muitos avanços na tecnologia no centro de distribuição. A nova planta possibilita ai-nda que a empresa mantenha uma área es-pecífica para o recebimento e despacho de

MUDANÇA • Apesar da proximidade das cidades, o ganho de tempo foi da ordem de 50%mercadoria, aumentando assim a eficiência operacional. Ao todo são dez docas destina-das a estes processos. “A expectativa é que com esse investimento, a Meritor After-market continue em constante crescimento, com faturamentos acima da casa de dois dígitos, a exemplo dos últimos anos”, disse.

General Motors anuncia nova fábricade transmissões em Joinville/SC

Transpo Online

A General Motors do Brasil anun-ciou que vai investir R$ 710 milhões para construir uma nova fábrica de transmissões de veículos de passeio na cidade de Joinville, em Santa Catariana, no mesmo complexo onde hoje estão sendo finalizadas as obras da fábrica de motores. A nova fábrica de trans-missões entrará em operação em 2014 com uma capacidade instalada para produzir 150 mil unidades por ano na primeira fase de in-

• Do Site da Transpo [email protected]

stalação. O protocolo de intenções foi real-izada em Santa Catarina reunindo executivos da montadora e o governado do Estado. Se-gundo executivos da empresa, a transmissão que será manufaturada em Joinville é um

produto “state of art” de seis marchas, com alta eficiência e maior capacidade de torque, para cobrir uma gama de aplicações. Metade da produção terá como destino o mercado local, substituindo importações, e a outra metade será exportada para a Europa.

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• Do Site da Transpo [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 26/02/12 17

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Iveco fornecerá 185 DailyFurgão ao Ministério Público No total são 185 unidades do mode-lo Daily Furgão 45S14, implementados como Unidades Odontológicas Móveis, que a Iveco vendeu para o Ministério Púbico após vencer mais uma licitação. Parte dos veículos (103 unidades) será enviada a vários municípios de 16 estados como parte do Programa Brasil Sorridente, criado em 2003. Em 2011, a Iveco acumulou um volume de 1.752 veículos para governos estaduais e federal. Somente para o programa Caminho da Escola, do FNDE, do Ministério da Educação, a Iveco forneceu 3.500 City Class desde 2009. Os furgões Iveco Daily 45S14 foram equipados pela Rontan como Unidades Odontológicas Móveis transformaram-se em consultórios odontológicos completos, con-tendo cadeira odontológica, kit de pontas (o famoso “motorzinho do dentista”), mocho (cadeira do dentista), refletor, amalgamador e fotopolimerizador (que faz o preparo dos ma-teriais utilizados nas restaurações de dentes), raio-X odontológico e autoclave para esteril-ização do material. Um mini-trailer, acoplado ao furgão, transporta o gerador, responsável pela energia do consultório por um período de até 24 horas.

Transpo Online

Nissan convoca recall da FrontierTranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected] A caminhonete Nissan Frontier deverá passar por recall. Os clientes de 35.280 unidades deverão procurar a rede de concessionárias ofi-cial da marca para inspecionar o torque do para-fuso da junta da coluna de direção e também dos parafusos da trava do capô. A montadora informa que foi detectado um mau funciona-mento na junção da coluna e da caixa de direção, que pode levar ao desgaste do encaixe estriado e, assim, diminuir a sua durabilidade com o uso em condições severas. O comportamento pode ocasionar uma falha mecânica da direção, tendo como conseqüência a perda do controle do veí-culo e eventual acidente. Após a inspeção, a Nis-san trocará a junta da coluna e, se necessário, a caixa de direção. A Nissan também identificou que, durante a produção da Frontier, não houve a

aplicação do torque necessário em algumas uni-dades, podendo ocasionar a abertura do capô com o veículo em movimento e provocar possível aci-dente. A inspeção irá verificar se há necessidade de aplicação do torque correto ou se os parafusos deverão ser substituídos. Os veículos convoca-dos foram montados a partir de 2007 e têm chassi entre 94DVDUD409J030319 e 94DVCUD-

40CJ991448, de 94DVDUD409J030319 a 94DVCUD40CJ877692 e de MNT-VCUD4086000002 e MNTVCUD4086004932. Os clientes da caminhonete deverão procurar, a partir de hoje, uma concessionária para a realiza-ção dos serviços sem custos. Para mais informa-ções, contate o SAC, no telefone 0800 011 1090 ou acesse: www.nissan.com.br

Cada unidade móvel tem capacidade para realizar 350 atendimentos/mês em mé-dia e servirão às populações que apresentam maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde, e que estão localizados principalmente em áreas rurais. A entrega das 103 unidades será feita na sede da Rontan, em Tatui, no

dia dois de março e serão assim distribuídas: Amapá (4 unidades), Bahia (22), Goiás (12), Maranhão (1), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (4), Minas Gerais (13), Pará (9), Paraí-ba (1), Paraná (3), Pernambuco (3), Piauí (9), Rio Grande do Sul (6), Santa Catarina (3), São Paulo (2), Tocantins (10).

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26/02/12 • REVISTAINTERBUSS18

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

CMTB • A empresa pública de Barueri operou até 2002, quando foi dissolvida

CMTB: Barueri tinha umaempresa pública de transportes

Vocês sabiam que até o ano de 2002 a cidade de Barueri, na Grande São Paulo, tinha sua própria empresa de ôni-bus? A CMTB – Companhia Municipal de Transportes de Barueri tinha aproxi-madamente 39 veículos, todos com chassis Mercedes-Benz encarroçados pela Caio. Sua garagem ficava no centro da cidade, na Av. 26 de Março, 1001, sendo que duas linhas partem do Jd. Julio até o Centro ou Alphaville, outras duas partem do Jd. Lí-bano até o Centro ou Alphaville e a última, que não tinha número de linha, parte do Jd. Gabriela em direção ao Centro (via Jd. San-ta Mônica, depois linha B-00 e hoje linha A-212). Para os modelos Vitória, a em-presa tinha um ônibus fabricado em 1988 (prefixo 260, vendido um ano antes da compra da Benfica e sem reposição para um novo), 28 ônibus fabricados entre os anos de 1990 e 1992 (prefixos pares 264 a 318), 2 ônibus ano 1993 (prefixos 320 e 322), 2 ônibus ano 1994 (prefixos 324 e 326) e 2 ônibus ano 1995 (prefixos 328 e 330). Para o modelo Alpha, a empresa tinha 2 ônibus ano 1996 (prefixos 332 e 334), 1 ônibus ano 1997 (prefixo 336) e 1 ônibus ano 1998 (prefixo 338). Todos os Alphas e alguns Vitórias mais novos foram repassa-dos à Benfica BBTT, sendo que o ônibus do ano de 1998 tem o prefixo 5127 e no ano de 2011 prestou serviços à CPTM, fazendo o percurso da extensão da linha 8 entre Baru-eri e Amador Bueno. Em 2002, após 4 anos sem com-prar um único ônibus e vendo que mais de seus 30 veículos estão acima de 10 anos de uso, a prefeitura desistiu de manter sua empresa própria e também de operar todas as suas cinco linhas, que passaram para a Benfica BBTT. Com isso, a Benfica trouxe 26 ônibus novos Apache Vip II ano 2001 e mais 12 iguais, que deveriam circular na ci-dade de Pilar do Sul-SP mas acabou sendo transferido para Barueri. Antes, a empresa estatal dividia suas operações com a Benfica Barueri na cidade, e hoje a própria Benfica detém o monopólio. Na época, suas linhas de ônibus tinham dois dígitos. Com a reformulação de suas linhas em 2005 e com o advento do cartão de integração Benfácil, suas linhas agora possuem uma letra e três dígitos, di-vididos em 7 regiões, sendo que o primeiro dígito é a região de origem e o segundo dígito é a região de destino.

Marisa V

anessa N. Cruz

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REVISTAINTERBUSS • 26/02/12 19

N O V O S I T A M A R A T I

O Expresso Itamarati realizou no começo do mês uma carreata para exposição de seus novos carros Double Decker. A carreata partiu as 08h40 de quinta-feira, dia 9, da garagem sede da empresa em São José do Rio Preto e após

LUXO E SOFISTICAÇÃO

Leito Premium

Novo serviço da empresa de São José do Rio Preto já está nas ruas desde o dia 11 de fevereiro• Aislan [email protected]

passar pelas principais avenidas da cidade seguiu rumo à cidade de Santa Fé do Sul. A equipe da APBus Noroeste acompanhou a carreata até a cidade de Votuporanga onde os carros ficaram um período de tem-po parados na rodoviária para que os fun-cionários locais da empresa e os usuários da rodoviária pudessem conhecer os novos carros. Todos que visitaram o carro de exposição ficaram impressionados com o conforto e a tecnologia do veículo. Os no-vos Paradiso 1800DD da Itamarati foram encarroçados sobre chassis Mercedes-

Benz O-500RSD e, foram entregues na última semana de 2011, desde então es-tavam sendo preparados para rodarem, ganharam carpetes vermelhos e rodas cro-madas. A inauguração oficial do serviço Cama Premium, foi nas linhas Jales – SP saindo as 21h45 do dia 11/02 e na linha Santa Fé do sul – SP saindo as 21h40 do dia 12/02. O novo serviço leito da empre-sa foi batizado de Cama Premium e conta com poltronas em couro com inclinação de 180º, cortinas privativas, telas individuais de LCD, carregador de baterias, lanche de bordo e rede wireless.

Passageiros do Expresso Itamarati agora têm a opção de viajar com mais conforto

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ARTIGO Alexandro Bentin [email protected]

SAUDADE • O 040 da Fonseca, quando já tinha sido vendido. (Acervo: RODTRANS); O 3942 tam-bém da Fonseca, Condottiere 3.60 Scania K112CL (Acervo: Iara Fonseca); O 09 da Trans Tomaz (Foto: Alberto Kaselis / Acervo: Grupo ACLO); E uma foto atual do 016 da Vaucher (Foto: Alexandro Ribeiro)

Memórias de uma Infância - I Como todo busólogo, quando crian-ça, comigo não foi diferente. Carrego lembran-ças muito boas de minha infância, passaram-se vários anos, porém, elas ainda estão bem vi-vas. E as contarei um pouco aqui para vocês. Bem, quando pequeno, eu morava em um bairro da periferia da cidade, minha casa era quase na esquina onde passava a linha do ônibus, e eu brincava bastante no pátio, então quando o ônibus vinha, eu cor-ria para o portão só pra ver qual era o carro que ia passar. Os que mais recordo, eram os SanRemo I com chassi Mercedes Benz LP-1113, da empresa Fonseca. Eram curtinhos, e tinham um ronco maravilhoso. Lembro também das várias vezes que a minha avó, me levava, quando possível, para passear de ônibus. Lembro também, de que ao final de tarde, voltavam todos os ônibus do freta-mento dela e passavam ali, afinal de contas, a garagem dela era próximo, vinham venezas, e torinos, também Condottiere 3.60 Scania e Viaggio G4. Eu ficava maravilhado. Gostava muito de poder ir até o centro, e ver os anti-gos Condor e Svelto I com a pintura antiga da Trans Tomaz. Lembro da Sociedade de Ônibus Santanense Ltda. que também tinha vários Condor, Ciferal Alvorada, Torino G4 e GV Scania F94, maravilhosos, lembro como se fosse ontem da organização do terminal antigo, eu ficava atento a todos os ônibus, linhas e horários. Com o tempo fui gravando na cabeça os prefixos, e logo, percebia que vinham mais ônibus. Por volta de 1999 veio um ônibus de testes para minha cidade, era um ônibus de três portas, apelidado de “Ge-madão” e nem preciso dizer por quê, era um carro amarelão, era com chassi volkswagen se não me engano. Lembro também, que en-tre 2000 e 2002 houve uma grande renovação de frotas na cidade, apareceram vários carros, por exemplo, o 056 e 058 da Fonseca, Torino e Svelto respectivamente. 025, 026 e 027 da Sosal, todos eram Urbanuss. A Trans Tomaz com os carros 14, 15 e 16 que eram Torino, Urbanuss e Svelto. Mas o mais emblemático, foi o 016 da Vaucher, era um Torinão, de uma porta, motor traseiro, fazia serviço para a vinícola, era um O-371UP, roncava forte. São várias lembranças, infelizmente não estão or-ganizadas [risos], mas consegui compartilhar o que achei mais interessante. “Apenas me arrependo de ter ini-ciado a fotografar depois desse tempo mara-vilhoso em um cenário cheio de Veneza, San Remo, Condor, Svelto, Torino G4, GV e Al-vorada.” Agradecimentos: Empresa Rod-trans, Sra. Iara Fonseca e Empresa Fonseca, Sr. Alberto Kaselis e Grupo ACLO.

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M E R C A D O D A V O L V O

A Volvo do Brasil teve mais um ex-celente ano no País, atingindo recorde históri-co de vendas e prosseguindo uma sequência de resultados positivos. No Brasil, a empresa alcançou 17,1% de participação de mercado. Considerando as vendas totais, a compan-hia entregou 25.213 caminhões da marca na América Latina. “Tivemos mais uma vez um ex-celente ano. Nossos veículos são o que há de melhor e mais avançado no mercado de trans-porte”, resume Roger Alm, presidente de ven-das e marketing de caminhões do Grupo Vol-vo na América Latina. Segundo o executivo, a economia aquecida em diferentes setores, os investimentos em infraestrutura e o bom desempenho da agricultura foram decisivos para a empresa alcançar seus melhores resul-tados desde que começou a fabricar veiculos no País, em 1979. “Nossos caminhões têm uma enorme aceitação no mercado, justamente por sua grande produtividade, resistência e baixo consumo de combustível. Esses atributos garantem maior rentabilidade ao transporta-dor”, orgulha-se o presidente.

Líder de vendas “Pelo terceiro ano consecutivo, o FH 440cv foi o caminhão pesado mais ven-dido no País, com 8.203 unidades”, comple-menta Bernardo Fedalto Jr., diretor de camin-hões da Volvo no Brasil. “E o VM continua conquistando o transportador brasileiro. Ven-demos 6.027 mil unidades destes veículos so-mente em 2011”, declara Reinaldo Serafim, gerente de caminhões pesados e semipesa-dos da linha VM. No ano anterior, as vendas de VMs haviam alcançado 4.274 unidades. A comercialização do VM cresceu 41% no período, enquanto o mercado neste segmento aumentou apenas 18,5%. “Somos líderes em fornecimento

17% DOS CAMINHÕES E 23% DOS ÔNIBUS PESADOS

Crescimento

Em 2011 os resultadospositivos continuaram ecolaboraram para ocrescimento da Volvo no Brasil• Da Volvo do [email protected]

de tecnologias e soluções para aumentar a produtividade do transportador, como a caixa I-Shift, que já atinge 80% de nossas vendas na linha F de caminhões”, complementa Sérgio Gomes, diretor de estratégia e desen-volvimento de negócios de caminhões da Volvo Latin America.

Marca histórica A Volvo Financial Services Brasil, responsável pelo financiamento dos produ-tos da marca no mercado brasileiro, encerrou 2011 com um volume recorde de financia-mentos, desembolsando R$ 1,8 bilhão aos clientes para aquisição de caminhões, ônibus e equipamentos de construção. A empresa encerrou o exercício com 31% das vendas da marca no Brasil. “Temos crescido de forma sustentada ao redor de 10% a 15% nos últi-mos anos e já representamos cerca de 17% da carteira da VFS global”, declara Márcio Pedroso, presidente da Volvo Financial Ser-

vices Brasil. A Volvo Bus Latin America também obteve resultados favoráveis, alcançando no ano passado 23% de market share no segmen-to de ônibus pesados no Brasil, um signifi-cativo aumento frente aos 17% que detinha em 2010. A divisão de ônibus da marca co-mercializou 3.652 ônibus na América Latina no ano passado, 153% a mais que as 1.441 unidades registradas em 2010, alcançando um recorde histórico desde que começou pro-duzir chassis no País, em 1979. “Expandimos a oferta de nossa linha de chassis”, observa Luis Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Sediada em Curitiba, no Paraná, a Volvo produz caminhões, chassis de ônibus, motores a diesel, cabines de caminhão e eq-uipamentos de construção e também comer-cializa motores marítimos e industriais. No Brasil desde 1977, a Volvo do Brasil é a base da marca na América do Sul.

CRESCIMENTO • O B270F alavancou de forma impressionante as vendas da Volvo em todo o Brasil. Com a construção de corredores BRT e a renovação de frotas urbanas, aliadas aoaumento da demanda pelo transporte coletivo, a Volvo também cresceu no segmento de ônibus pesados (motores traseiros, articulados e biarticulados)

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26/02/12 • REVISTAINTERBUSS22

S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM SÃO PAULOOs colecionadores Chailander Borges, Sérgio Carvalho, Guilherme Rafael e Tiago de Grande durante sessão de fotos na saída da Rodoviária do Tietê na terça-feira de carnaval

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

28,4% • Volvo

41,98% • Scania

Em 2012

ESPALHADOS PELO BRASIL

Os ônibus da Auto Viação Água Verde, de Curitiba, estão espalhados pelo Brasil depois da venda de toda a frota da empresa, após a licitação do transporte da capital paranaense, da qual a viação não participou.

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

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O sistema ESP da Bosch• Como funciona o sistema ESP e quais as suas funcionalidades?

André ManagueirasOlímpia/SP

• O SISTEMA ANTIDERRAPAGEM ESP A derrapagem é uma das principais causas de acidentes de trânsito. Estudos inter-nacionais mostram que pelo menos 40% de todos os acidentes fatais são provocados por derrapagens. O ESP® pode evitar até 80% de todos os acidentes resultantes de derrapagens. O ESP® detecta a iminência de derrapagem e intervém em uma fração de segundo. O motor-ista mantém o controle do veículo e o veículo não derrapa, desde que os limites da física não sejam excedidos. O ESP® fica permanentemente ativo. Um microcomputador faz o monito-ramento dos sinais dos sensores do ESP® e verifica 25 vezes por segundo se a trajetória real do veículo corresponde aos movimentos aplicados pelo motorista ao volante. Se o veí-culo se movimentar em uma direção diferente, o ESP® detecta a situação crítica e reage de imediato – independentemente da ação do mo-torista. O ESP® utiliza o sistema de frenagem do veículo para “conduzir” o veículo de volta à estrada. Com intervenções seletivas de fre-nagem em cada roda, o ESP® produz a força contrária necessária para que o veículo reaja de acordo com a vontade do motorista. O ESP® não só inicia a intervenção de frenagem, como pode intervir no motor para acelerar as rodas motrizes. Assim, dentro dos limites da física, o veículo é mantido em segurança na trajetória. O ESP® reduz substancialmente as dificuldades em controlar o veículo nas situa-ções críticas, auxiliando o motorista. O ABS, o TCS e o ESP® foram introduzidos no mercado pela Bosch.

• AS FUNÇÕES ADICIONAIS DO ESP A principal função do ESP® é evitar a derrapagem. No entanto, as possibilidades oferecidas pelo ESP® vão muito além disso. Uma vez que o ESP® pode aumentar a pressão de frenagem independentemente da posição do pedal do freio, é possível efetuar uma série de funções adicionais, agregando valor ao ESP®. Estas funções proporcionam maior segurança e permitem ao motorista usufruir de melhor conforto e agilidade ao dirigir. Várias destas funções já estão dis-poníveis no mercado, e outras deverão surgir para satisfazer a procura crescente de segu-rança e conforto. Dependendo do fabricante e do tipo de veículo, as funções adicionais do ESP® estarão disponíveis como opcional ou

TIRA-DÚVIDAS Mecânica de [email protected]

O SISTEMA DE MITIGAÇÃO DE OSCILAÇÃO DE VEÍCULOS REBOCADOSitem de série no sistema ESP® já instalado.

• CONTROLE DE ARRANCADAEM SUBIDA As arrancadas em planos inclinados nem sempre são fáceis, particularmente quan-do o veículo está muito carregado. O motor-ista tem que controlar rapidamente os pedais do freio, acelerador e embreagem para evitar que o veículo desça acidentalmente. A função adicional Controle de arrancada em subidas do ESP® facilita a arrancada num plano inclinado ao manter os freios acionados durante cerca de dois segundos após o motorista ter soltado o pedal do freio. O motorista dispõe de tempo suficiente para mudar do pedal do freio para o acelerador sem utilizar o freio de mão. O veí-culo arranca confortavelmente e sem descer. • ASSISTENTE HIDRÁULICODE FRENAGEM Em situações críticas, os motoristas hesitam em frear de forma adequada. O Assis-tente Hidráulico de Frenagem identifica uma situação de frenagem de emergência iminente, monitorizando a pressão no pedal do freio bem como o gradiente de pressão. Se o motorista não frear o suficiente, o Assistente Hidráulico de Frenagem aumenta a força de frenagem ao máximo. A distância de paragem é reduzida.

• CONTROLE ADAPTATIVO DE CARGA O volume e a posição da carga de um veículo comercial podem variar consid-eravelmente durante o trajeto. A carga tem um impacto importante na capacidade de fre-nagem, de tração e de direção, bem como na tendência ao capotamento. A função adicional Controle de Adaptativo de Carga do ESP® identifica as alterações na massa e no centro de gravidade ao longo do eixo longitudinal do veículo e adapta as intervenções dos sistemas de segurança ABS, TCS e ESP® à carga do veículo. Deste modo, o Controle Adaptativo de Carga otimiza a eficiência da frenagem, da tração e da estabilidade. Além disso, reduz o risco de capotamento através de um sistema de Mitigação de Capotamento, e também reduz o desgaste das pastilhas dos freios otimizando a distribuição das forças de frenagem.

• MITIGAÇÃO DE CAPOTAMENTO A carga e o centro de gravidade mais elevado dos veículos comerciais leves fazem com que alcancem uma aceleração lateral críti-ca mais rápido do que os veículos de passage-iros. O risco de capotamento é, assim, bem mais elevado. A função adicional de Mitigação de Capotamento monitoriza permanentemente o comportamento do veículo com a ajuda dos sensores do ESP® e intervém na iminência de um capotamento. A função Mitigação de Ca-potamento freia as rodas individualmente e reduz o torque do motor para evitar o capota-mento e para estabilizar o veículo.

• SISTEMA DE MONITORAMENTODE PRESSÃO DOS PNEUS Uma perda de pressão no pneu leva a uma velocidade anormal de rotação da roda. Uma potencial deflação do pneu é detectada pela comparação de velocidades de giro das rodas. Esta função adicional permite o moni-toramento da pressão dos pneus sem ser ne-cessário o uso de sensores de pressão.

• MITIGAÇÃO DE OSCILAÇÃO DEVEÍCULOS REBOCADOS Veículos rebocados oscilam com facilidade. Um pequeno erro na mudança de direção, uma rajada de vento ou um ressalto no piso podem provocar um aumento crítico do movimento de oscilação. A contra esterço e a aceleração do veículo que puxa o reboque tornam a situação ainda pior. Com a ajuda dos sensores do ESP®, a Mitigação de Oscilação de Veículos Rebocados identifica esses movi-mentos de oscilação e intervém freando indi-vidualmente as rodas do veículo rebocador. O veículo rebocador e o rebocado são controla-dos até uma velocidade segura e estabilizada.• AGRADECIMENTOSÀ Bosch pelos esclarecimentos.

Envie sua dúvida para nossa coluna sobre mecânica. Ela é publicada a cada quinze dias e responde dúvidas sobre mecânica de ônibus. Envie suas perguntas para o e-mail [email protected]. A sua dúvida será esclarecida na edição seguinte.

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26/02/12 • REVISTAINTERBUSS24

ALLAN NUNESMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Prata

A S F O T O S D A S E M A N A

ANDERSON RIBEIROMarcopolo Viaggio G4 • TCB

GABRIEL HENRIQUE LIMAComil Svelto MBB OF-1722 • Ingá

MAICON IGOR BARBOSAMarcopolo Paradiso GV 1450LD MBB O-400RSD • Caprioli

IGOR DRUMOND SOARESComil Campione Scania K380 • Riodoce

RAPHAEL MALACARNEMarcopolo Paradiso G7 1200 • Stylebus

Portal InterBuss - Nova Galeria de Imagens • www.portalinterbuss.com.br

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REVISTAINTERBUSS • 26/02/12 25

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

ALLAN NUNESMarcopolo Paradiso G6 1350 MBB O-500RSD • Andorinha

GEAN BRITOBusscar Jum Buss 340 Scania K113CL • São Cristovão

DIVULGAÇÃO ANDERSON RIBEIROMarcopolo Paradiso GV 1800DD Scania K113TL • Turiscoll ex-AVA

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26/02/12 • REVISTAINTERBUSS26

Dnit não tem condições de fazeras obras previstas pelo PAC

Sabe aquela máxima de “que adi-anta ter o dinheiro se não tem como fazer” ? É justamente isso que tem ocorrido com o Dnit – Departamento Nacional de Infraestru-tura de Transportes, responsável, entre out-ras funções, por melhorar e ampliar a malha rodoviária do País. O órgão é um dos que mais rece-beram recursos do PAC –Programa de Acel-eração do Crescimento, criado na gestão de Luís Inácio Lula da Silva, com prossegui-mento no atual governo de Dilma Rouseff. Não faltam recursos. O Dnit trab-alha hoje com verbas na ordem de R$ 15 bil-hões. Mas faltam funcionários preparados, mais jovens, e principalmente organização. O auditor da CGU – Controladoria Geral da União, Tarcísio Gomes de Freitas, que foi nomeado vice-diretor do Dnit, uma espécie de interventor, desabafou à imprensa e disse que do jeito que está, o Dnit não con-segue tocar as obras previstas pelo PAC- Acompanhe matéria reproduzida pelo Portal 180 Graus: “Nomeado vice-chefe do Departa-mento Nacional de Infraestrutura de Trans-portes (Dnit), o auditor da Controladoria-Geral da União (CGU) Tarcísio Gomes de Freitas se diz à frente de uma autarquia falida, sem condições de executar suas principais funções. Espécie de interventor do órgão, no cargo há pouco mais de cinco meses, ele de-sabafa: “O Dnit não tem condições de tocar o PAC (Programa de Aceleração do Cresci-mento). O que fazem com ele é covardia.”

Como diretor executivo do Dnit, o auditor concluiu em dezembro estudo que evidencia a impossibilidade de atingir as pretensões de eficiência do programa na área de Transportes. O Dnit tem hoje 2.695 servidores de carreira - menos funcionários, segundo o diretor, que o Departamento de Es-tradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP), com 3,8 mil. Mais da metade do pessoal pas-sou dos 51 anos de idade e um terço já tem ou terá, até 2016, condições de se aposentar. Para levar adiante 1.196 contratos, a maior parte integrante do PAC, seriam necessários 6,8 mil funcionários. “Como é que eu vou ter um bom ambiente de controle num órgão que gere R$ 15 bilhões e tem uma auditoria interna com 7 auditores?”, questiona o diretor executivo. Nas palavras do estudo, o Dnit leva “incríveis 300 dias” para pagar a uma empreiteira pela medição de um serviço. Em vários Estados, obras impor-tantes do PAC, prometidas pela presidente Dilma Rousseff, permanecem no papel ou atrasadas. É o caso da duplicação da BR-381, entre Belo Horizonte e Governador Va-ladares, e da reforma do Anel Rodoviário da capital mineira. Há anos, os dois empreendi-mentos não saem da fase de projeto”

FUNCIONÁRIOSDE MANEIRA IRREGULAR Não bastasse a falta de estrutura do Dnit, denúncias publicadas pelo jornal O Estado de São Paulo dão conta de que pelo

menos 1 mil 500 funcionários trabalham no Departamento de maneira irregular. São fun-cionários que ocupam lugar de profissionais que deveriam ser contratados por concurso. Há profissionais irregulares em cargos de de-cisão, como engenharia e finanças. Além disso, 70% das senhas do Siafi – Sistema Integrado de Administração Finan-ceira do Governo Federal estão nas mãos de empresas terceirizadas. Na Coordenaria Geral do Meio Ambiente, 41 dos 50 funcionários são tercei-rizados e na Coordenação- Geral de Planeja-mento dos 57 profissionais, 40 são de tercei-rizadas e deveriam ser concursados. O TCU – Tribunal de Contas da União denuncia o caso desde 2005. Houve aplicações de ultas, mas desde 2009 não há investigações aprofundadas sobre as irregu-laridades. Enquanto do Dnit acaba sendo uma fonte de irregularidades e ineficiência, como mostrou o próprio vice-diretor do órgão, as estradas brasileiras apresentam condições cada vez mais difíceis. Comunidades inteiras ficam iso-ladas principalmente em dias de chuva pela precariedade das estradas e rodovias. Os custos e o tempo dos transportes tanto de cargas como de passageiros aumen-tam de forma considerável. Não é raro ver empresas de ônibus encurtando suas linhas e cargas perecíveis apodrecendo em caminhões pelo fato de os veículos não conseguirem chegar aos seus destinos.

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Há dinheiro, mas não há mão de obra suficiente e ainda há suspeitas de manutenção de trabalhadores de forma irregular

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