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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 2 • Nº 67 23 de Outubro de 2011 GRANDES EMBATES F113 B10M O-371

Revista InterBuss - Edição 67 - 23/10/2011

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 67 - 23/10/2011

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 67 23 de Outubro de 2011

GRANDESEMBATES

F113B

10M

O-3

71

Page 2: Revista InterBuss - Edição 67 - 23/10/2011

VENHA ANDAR NESTE CARRÃO COM A GENTE!

7º INTERBUSS CITY TOUR - CAMPINAS/SPAnde conosco no ônibus mais moderno do interior do Brasil!

Inscreva-se já através do [email protected], com seunome completo, RG e cidade de origem.As vagas são limitadas!

Inscreva-se já através do [email protected], com seunome completo, RG e cidade de origem.As vagas são limitadas!

Page 3: Revista InterBuss - Edição 67 - 23/10/2011

VENHA ANDAR NESTE CARRÃO COM A GENTE!

7º INTERBUSS CITY TOUR - CAMPINAS/SPAnde conosco no ônibus mais moderno do interior do Brasil!

Dia 29 de Outubro de 2011,a partir das 10h

Encerramento com visita àgaragem da Itajaí Transportes!

Participe!Apoio: Itajaí Transportes • TRANSURC

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As mais tradicionais montadoras do Brasil sendodefendidas por fãs e estudiosos em um debate inédito

GRANDES EMBATES INTERBUSS

CONHEÇAM A PROGRAMAÇÃO DOS PRÓXIMOS EMBATES

Victor Hugo Guedes PereiraArtigo sobre o chassi OF-1721

Quarto Embate - 02 de NovembroPela MERCEDES-BENZ

Tiago de GrandeArtigo sobre o chassi K-270

Pela SCANIA

Matheus NovackiArtigo sobre o chassi B12M

Pela VOLVO

INFORMAMOS QUE A PRÓXIMAEDIÇÃO SERÁ PUBLICADA DIA 02/11

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As mais tradicionais montadoras do Brasil sendodefendidas por fãs e estudiosos em um debate inédito

GRANDES EMBATES INTERBUSS

INTERBUSSREVISTA

Informação com responsabilidadeINTERBUSS

CONHEÇAM A PROGRAMAÇÃO DOS PRÓXIMOS EMBATES

CLAITON REIS

Encerramento - 06 de NovembroPela MERCEDES-BENZ

WILSON ROBERTO DEGRESSI MÍCCOLI

Pela SCANIA

FÁBIO VARGASPela VOLVO

INFORMAMOS QUE A PRÓXIMAEDIÇÃO SERÁ PUBLICADA DIA 02/11

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B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 44 PÁGINAS

| A Semana Revista

Presidente diz que rico também tem que usar o transporte públicoEm seu programa semanal em rádio, a presidente Dilma Rousseff disse ainda que carro deve ser usadoapenas para o lazer da família 11

| Exponi 100

Evento que reúne colecionadores de todo o Brasil e exposição de dezenas de ônibus acontecerá neste ano no mês de novembro. Várias excursões de diversas partes do país já estão programadas 19

| A Semana Revista

Sindicato quer que empresas deixem ônibus novos nas garagensManaus poderá voltar a ter ônibus antigos rodando se justiça nãoliberar a nova tarifa da cidade 09

Motoristas elogiam desempenho

GRANDESEMBATESINTERBUSS O-371 X F113 X B10M

A batalha dos maiores sucessos no Brasil

Os chassis mais vendidos de cada montadora na categoria Urbano está no embate desta edição. O B10M dubstitui o B58

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ANO 2 • Nº 67 • DOMINGO, 23 DE OUTUBRO DE 2011 • 1ª EDIÇÃO - 01h52(6ª)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraUm giro pelo Jaraguá 17

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 9

EDITORIALVerbas para mobilidade 8

SEU MURALA seção especial do leitor 20

COLUNISTAS Fábio Takahashi TanniguchiAndroid 24

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzRelíquias da Pássaro Marron 16

COLUNISTAS William GimenesRenovação em Manaus 15

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 18

| Deu na Imprensa

TAM compranovas aeronaves da Airbus,modelo A320Aquisições deverão ser entreg-ues entre os anos de 2016 e 2018. Aérea já possui vários dessemodelo em sua frota 13

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 13COLUNISTAS Luciano RoncolatoAntigos e novos 14

ARTIGO Wesley AraujoDicas de fotografia amadora 21

Obs: Excepcionalmente, o Diário de Bordo não é publicado nesta edição

| Colunista - William Gimenes

Como ficou Manaus depois da renovação da frota de ônibus urbanoColunista da Revista InterBusspassou alguns dias na capital doAmazonas e traz seu relato 15

PÔSTERMarcopolo Paradiso G6 22

Gustavo Bayde

GRANDESEMBATESINTERBUSS O-371 X F113 X B10M

A batalha dos maiores sucessos no Brasil

Os chassis mais vendidos de cada montadora na categoria Urbano está no embate desta edição. O B10M dubstitui o B58

Páginas 26 a 41

GRANDESEMBATESINTERBUSSMercedes-Benz O-371Por Henrique Simões

Scania F113Por Sérgio Carvalho

Volvo B10MPor Wesley Araújo

26 a 31

32 a 35

36 a 41

EXPONI 100Evento será em Novembro 19

COLUNISTAS Adamo BazaniPrêmio ANTT para melhores empresas 42

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOAnderson Rogério Botan e Luciano de Angelo Ronco-lato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos a Osmar Cordeiro e Cicero Junior por terem colaborado com os Embates InterBuss e a Franz Hecher pela matéria do B270F

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9636.1087 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9636.1087, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Na semana passada a presidente

Dilma Rousseff declarou em seu programa

semanal de rádio que o Brasil já investiu

mais de R$ 5 bilhões em obras de melhorias

na área de transporte e mobilidade. O que

nos cabe agora é saber onde esse dinheiro

foi investido, pois temos capitais de Estado

que estão ainda na idade da pedra nesse

quesito.

Por conta de disputas políticas, o

Metrô de São Paulo, que vêm sendo am-

pliado mesmo que em marcha lenta, rece-

beu muito pouco investimento federal. Já

no Rio de Janeiro as obras dos corredores

BRT estão a todo vapor, e é aí que vemos

parte desse montante anunciado por Dilma

sendo investido. Tivemos também a con-

strução do “Metrô” de Salvador, curtíssimo

e caríssimo, recuperação de algumas fer-

rovias e de poucas rodovias, e nada mais.

Parte desse dinheiro ou foi subutilizado ou

simplesmente desapareceu.

Não é possível que cidades grandes

e com estrutura para corredores rápidos,

como é o caso de Belo Horizonte, conti-

nuem tendo um sistema de transporte do sé-

culo passado. As largas avenidas da região

central ajudam e muito a implantação de

vias expressas que agilizariam os desloca-

mentos. Recentemente foram anunciados

cerca de R$ 3 bilhões do governo federal

para a construção de dois corredores e a

ampliação do metrô para outras cidades da

região. Mas, por enquanto, nem uma pedra

foi movimentada, e a Copa está aí, batendo

às portas.

Curitiba e Rio são as cidades-sede

que mais estão trabalhando pela mobilidade

na Copa. A primeira já até anunciou uma

rede de linhas especiais que irá facilitar os

deslocamentos ao estádio que receberá os

jogos, além de estar ampliando sua frota

Verba é anunciada, mas onde foi parar o dinheiro?

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial de ônibus biarticulados e realizando obras

de corredores exclusivos, como a amplia-

ção da Linha Verde. Na segunda as obras

do BRT Transoeste andam a todo vapor, os

primeiros veículos já estão chegando e as

outras obras também já começaram a ser

executadas. Surpreendentemente é uma das

cidades mais avançadas no quesito mobili-

dade para a Copa.

Enquanto isso, Salvador prosse-

gue com seu transporte precário, obsoleto e

ruim, numa queda-de-braço entre governo e

empresários de ônibus (o que é um absurdo

pois o transporte é uma concessão pública e

cabe ao governo local decidir o que deverá

ser feito, e não os empresários interferirem

nas decisões) que não decidem se será feito

BRT ou VLT (os empresários na verdade não

querem nem um e nem outro, querem é con-

tinuar com seus péssimos ônibus), Cuiabá

também que não decide o que irá fazer (BRT

ou VLT também), e o tempo passando.

Precisamos ficar de olho em todos

esses investimentos e saber para onde está

indo o nosso dinheiro. Só anunciar inves-

timento não resolve, é preciso saber o des-

tino das verbas.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Page 9: Revista InterBuss - Edição 67 - 23/10/2011

[email protected]

Sem reajuste, ônibus novos serão recolhidos às garagens

O Sindicato das Empresas de Trans-porte de Passageiros do Amazonas (Sine-tram) quer “guardar” nas garagens os 531 no-vos ônibus que já estão circulando até que o valor da tarifa volte a R$ 2,75, como estipula o contrato com a prefeitura, na cláusula que exige a renovação da frota. Na semana passada, o diretor jurídi-co do Sinetram, Fernando Borges de Moraes, informou que a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) deve ser notificada hoje pelas empresas, que preten-dem pedir “autorização” à prefeitura para não cumprir a parte delas no contrato. Na prática, essa medida resulta na retirada dos novos veículos de circulação, sendo substituídos pe-los antigos, que já haviam sido “encostados”, explicou Moraes. Para o advogado dos empresários, como a prefeitura não está cumprindo a parte dela no contrato, que é o reajuste - mesmo que por força judicial -, as empresas tam-bém ficam livres da obrigação de colocar os veículos novos em circulação. “É uma de-cisão judicial recente essa que suspendeu o reajuste da tarifa e criou essa situação, de não cumprimento do contrato pela prefeitura. Sa-bemos que a prefeitura não gerou isso, mas dentro dessa possibilidade (da permanência da tarifa em R$ 2,25), temos que arrumar uma forma de manter o serviço, mas sem ar-car com investimentos novos. O que estamos pedindo à prefeitura é autorização para, também, não cumprir nossa parte no contrato e, aí sim, guardar os novos veículos para evitar acidentes e desgastes ex-cessivos.” De acordo com Moraes, a medida está sendo tomada pelas empresas de forma preventiva, para evitar prejuízos, caso não consigam pagar o financiamento dos veículos por falta de receita e tenham que devolvê-los aos bancos que financiaram as compras. “Es-tamos solicitando da prefeitura providências

Norberto dos Santos K

ünzli

Manaus

para viabilizar a operação e manutenção des-ses novos ônibus. Com esse valor (R$ 2,25) não vai ser possível pagar os investimentos nos ônibus novos, pois os financiamentos de-pendem da receita das empresas. Os veículos estão alienados e já recebemos ligações dos bancos preocupados com os pagamentos. Se não pagarmos, elas podem tomar os ônibus.” Em discurso na semana passada, durante a cerimônia de for-matura dos novos agentes de trânsito, o pre-feito Amazonino Mendes classificou como “criminosa” a suspensão do reajuste da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,75, solicita-da pelo Ministério Público Estadual (MPE) e acatada pelo Tribunal de Justiça do Ama-zonas (TJAM), na noite do último dia 11 de outubro.

Amazonino informou ainda que os bancos que financiaram a compra desses no-vos ônibus estariam “pressionando” as em-presas para que vendessem os veículos, que já estão rodando, para quitar a dívida. O motivo da “preocupação” dos bancos, segundo ele, é justamente a suspensão do reajuste da tarifa. Para Amazonino, a suspensão do reajuste in-viabiliza a permanência desses novos veícu-los na frota circulante. “Quando você dá uma tarifa menor, está criminosamente acabando com o sistema, que não vai ter dinheiro para renovar a frota. E os ônibus vão virando ca-lhambeques, caindo aos pedaços. Então não tem saída: é matemática. (...) A gente sabe que tem forças ocultas, que isso não é de graça. A gente não pode acusar, mas a gente sabe.”

ANTIGOS • Veículos poderão voltar às ruas caso os mais novos sejam recolhidos às garagens

A S E M A N A R E V I S T ADE 17 A 23 DE OUTUBRO DE 2011

REVISTAINTERBUSS •23/10/11 09

Ordem partiu do sindicato das empresas de Manaus, que querem garantir a integridade da frota em caso de apreensão

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• A [email protected]

Ônibus com estudantes bate em Várzea Grande e fere três

Div

ulga

ção

Três crianças ficaram feridas em um acidente com um ônibus de transporte escolar na manhã da última sexta-feira (21) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. O ônibus em que as crianças estavam tombou próximo à Escola Municipal Antônio Gomes da Cruz, na rua 7 de Setembro, bairro Jardim Glória 1. No momento do acidente havia 10 crianças no veículo, mas segundo os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), apenas três ficaram feridas. Elas foram socorridas e levadas para o Pronto-Socorro Mu-nicipal de Várzea Grande. De acordo com informações da Polí-cia Militar, o motorista perdeu o controle da di-reção do ônibus depois que um pneu estourou. O veículo bateu em um poste e em uma árvore antes de tombar. O motorista, que não foi iden-

tificado pela polícia, ficou preso nas ferragens à espera do resgate. A merendeira Osmarina da Rocha disse que estava trabalhando na escola Antônio Gomes quando ouviu um barulho que, segundo ela, parecia uma explosão. Professores e alunos saíram da escola para ver o que havia ocorrido e se depararam com o ônibus escolar tombado. “Quando chegamos na frente da escola vimos o acidente e as crianças que já estavam saindo do ônibus com a ajuda de moradores. Fomos eu, o vigia, os professores e todos que estavam na escola. Demos água para as crianças e tentamos acalmar todas elas”, disse. Ainda segundo a Polícia Militar, o aci-dente aconteceu por volta das 11h20. A perícia vai verificar as condições de manutenção do ônibus escolar, que no momento do acidente es-tava levando as crianças de volta para casa após a aula do período matutino.

Itanhaém sobe tarifa de ônibus para R$ 2,50

A S E M A N A R E V I S T AAcidente

COLISÃO • Veículo antigo (Ciferal Padron Rio) teria estourado o pneu e perdeu o controle

[email protected]

23/10/11 • REVISTAINTERBUSS10

Reajuste

Usuários do transporte público mu-nicipal de Itanhaém foram surpreendidos, no início da semana, com um aumento da passagem do ônibus e do bondinho turístico. A tarifa, que custava R$ 2,30, passou para R$ 2,50 – acréscimo de 8,7%. O último reajuste havia sido em julho de 2009. Para o trabalhador que depende do transporte co-letivo diariamente, o reajuste deverá pesar no bolso. “Quem vai trabalhar de ônibus, é complicado, porque vai gastar mais”, co-menta a dona de casa Aldina Dias dos San-tos, do Gaivota. Rita de Cássia da Silva Viana, que mora no Cesp, levou um susto ao saber do aumento, na manhã de segunda-feira. “Me pegou de surpresa. O motorista que avisou. Eu estava com o dinheiro contado. Ele fa-lou “dessa vez passa” e deixou eu pagar R$ 2,30”, conta. “Trabalho no Coronel. Não tenho como ir de bicicleta”. Cátia Araújo usa o ônibus munici-pal uma vez por semana, para ir à facul-dade. Apesar de não depender do transporte público diariamente, a estudante estava re-voltada com o aumento da tarifa. “Faz dife-rença, sim. Acho um absurdo pagar R$ 2,50 de passagem”. Outra moradora do Gaivota, Ivonete dos Santos, também não sabia da mudança. “Achei caro. Fiquei sabendo hoje (ontem). Quando fui pagar o motorista, quase caí de costas. Ainda bem que eu tinha o dinheiro. Vai pesar esse aumento. Está muito caro”. Segundo o secretário de Governo da Prefeitura, Silvio Lousada, a empresa Litoral Sul, concessionária do transporte co-letivo municipal, havia pleiteado o reajuste em função do acréscimo do preço do com-bustível e dos insumos usados. “Seguramos o quanto deu, mas desde julho de 2009 não havia aumento”.

Liberada propaganda em pontos de ônibus de SP A lei que permite a exploração pub-licitária em pontos de ônibus e relógios digi-tais começou a valer no último dia 19. O tex-to, sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), foi publicado no Diário Oficial da

Cidade. O texto ainda depende de um edi-tal de licitação para escolher a empresa ou o grupo de empresas que vão tocar o negócio. A lei autoriza a propaganda em até mil relógios de rua e 16 mil abrigos de ôni-bus. O tamanho que a publicidade irá ocupar será definido no projeto de lei. A concessão

poderá atingir 30 anos, já incluídas aí as pror-rogações, segundo o texto. A manutenção dos atuais pontos de ônibus na capital custa aos cofres públicos cerca de R$ 700 mil por mês. Esse montante será bancado pela empresa vencedora da licitação. O processo de escolha deverá ter início no começo do ano que vem.

Já Valendo

• Destak [email protected]

Page 11: Revista InterBuss - Edição 67 - 23/10/2011

Declaração

Crescimento) vai despejar R$ 30 bilhões em todo o Brasil. - Nós vamos investir R$ 30 bilhões em obras de mobilidade urbana para melhorar o transporte coletivo por todo o país. Vamos ajudar a construir metrôs, corredores exclusi-vos de ônibus, Veículos Leves sobre Trilhos e vamos, também, investir na integração desses vários tipos de transporte.

Dilma diz que transporte público não deve ser só para pobres

com a sua família. Mas a solução do trans-porte nas grandes cidades está no investimen-to no transporte público de qualidade. Sem isso, as cidades se transformam num caos. Ao lembrar que na semana passada ela visitou Curitiba e Porto Alegre (no Sul do país) para anunciar investimentos de R$ 3 bilhões no setor, Dilma aproveitou para dizer que o PAC (Programa de Aceleração do

CONGESTIONAMENTOS • Mais carros nas ruas, mais tempo parado no trânsito

Diogo A

morim

[email protected]

REVISTAINTERBUSS • 23/10/11 11

A presidente Dilma Rousseff afir-mou na manhã da última segunda-feira (17) que o governo federal vai ajudar as grandes cidades a destravar o trânsito investindo R$ 30 bilhões em transporte público nos próxi-mos anos. Ela disse que ricos e pobres pre-cisam se acostumar a deixar o carro na gara-gem durante a semana para usá-los “em dias de lazer”. Em seu programa de rádio Café com a Presidenta, Dilma afirmou que os ricos também andam de ônibus e metrô nos países desenvolvidos porque lá o transporte público funciona. - Precisamos acabar com a ideia de que o transporte individual é para os ricos e o transporte coletivo é para os pobres. Vamos garantir qualidade para que todas as pes-soas queiram utilizar o transporte público, o transporte coletivo, independentemente de sua renda. É assim nas grandes cidades dos países desenvolvidos. Queremos que seja as-sim também no Brasil. Ela recomendou o uso de carro espe-cialmente “em dias de lazer” porque o “trans-porte público de qualidade” é a única solução para que as cidades não se transformem “num caos”. - Cada vez mais brasileiros estão tendo oportunidade de comprar o seu próprio carro [...] Isso significa ter um transporte para os dias de lazer, para que você possa passear

Um jovem de 15 anos que estava com um amigo em um ônibus da linha Bar-ros Prazeres, da empresa Vera Cruz, teria se encostado em uma janela solta do cole-tivo e caido do veículo na avenida Maria Irene, Jardim Jordão, por volta das 19h de ontem. De acordo com um amigo da víti-ma, também de 15 anos, o ônibus estava vazia e os dois estavam sentados na par-te dianteira do coletivo. “Nós estávamos voltando para casa quando fomos olhar

Jovem cai de ônibus com janela soltaAcidente

• Diário de [email protected]

pela janela e como o meu amigo estava na cadeira que fica em cima do pneu e por isso, é mais alta, ao se encostar, ele caiu no asfalto”. Ainda de acordo com a teste-munha, o motorista não percebeu que o jovem havia caido do ônibus e só parou depois que pessoas dentro do coletivo gri-taram. “O motorista acelerou assim que eu desci para acudir o meu amigo e fugiu”, completa a testemunha. Logo em seguida, uma viatura da Polícia Militar e uma am-bulância do Samu passaram pelo local e prestaram os primeiros atendimentos ao

garoto, que foi encaminhado para o Hos-pital da Restauração. A empresa Vera Cruz negou que o rapaz tenha caido do ônibus porque a janela estava solta. De acordo com a em-presa, grupos de jovens estavam pratican-do vandalismo dentro de vários ônibus da empresa e como resultado, cinco janelas de diferentes coletivos foram derrubadas. O jovem segue internado no Hospítal da Restauração para realização de exames. A família da vítima registrou um Boletim de Ocorrência no Posto Policial do Hospital da Restauração.

Page 12: Revista InterBuss - Edição 67 - 23/10/2011

• Paraná [email protected]

23/10/11 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T A

Prefeitura do Rio implantará BRS no Centro em dezembro

Gustavo Bayde

O corredor exclusivo de ônibus BRS começará a funcionar no Centro do Rio em dezembro. O sistema será implantado nas ave-nidas Presidente Antônio Carlos até a 1º de Março e também na Avenida Presidente Var-gas. A circulação exclusiva dos ônibus fica na faixa da direita. Os táxis terão acesso parcial, sendo condicionados a eventual ausên-cia dos coletivos. Já os veículos particulares só serão liberados para transitar na área quando forem acessar garagens. O horário de funcionamento será das 6h às 21h, nos dias úteis e das 6h às 14h, aos sábados. Os corredores não funcionarão nos domingos e feriados, como ocorre no esquema montado para a Zona Sul. Os veículos particu-lares que circularem na faixa – por mais de dois quarteirões – nestes horários serão multados. A prefeitura havia prometido im-plantar o sistema, neste semestre, em impor-tantes vias da zona norte, como, por exemplo, Marechal Rondon, Vinte e Oito de Setembro e Radial Oeste. No Centro da cidade, o projeto envolve linhas de ônibus municipais e inter-

Mais Corredores

• Correio do Brasil [email protected]

BRS • Novos veículos que estão em circulação nos recém-criados BRS do Rio de Janeiromunicipais. Haverá uma redução do número de ônibus nas três vias, nos moldes da que

aconteceu em Copacabana, onde foi foi im-plantado em março.

O engavetamento de três ônibus me-tropolitanos deixou cinco pessoas feridas por volta das 14h da última sexta-feira, na Avenida Agostinho Leão Júnior, próximo ao Estádio Cou-to Pereira, no Alto da Glória. A colisão aconteceu depois que um veículo Gol teve pane elétrica e obrigou o motorista a parar no meio da rua. As vítimas estavam nos ônibus e sofre-ram ferimentos leves. Elas foram encaminhadas ao Hospital Evangélico. Duas foram identifica-das como Luísa Mariana da Silva, 66 anos, e Eva Olizeuski, 39. O condutor do Gol, Gilson Roxadelli, que trabalha como instalador, contou que ligou o pisca alerta do carro. “Três carros desviaram do meu. Depois, veio um Zafira, que também con-seguiu desviar. Em seguida, só escutei a batida. Não ouvi freada nenhuma”, comentou o moto-rista. O carro não sofreu avarias, já que o primeiro ônibus, da linha Campina Grande do Sul, parou a tempo. Mas o que vinha logo atrás

Engavetamento de ônibus fere 3 em CuritibaMais Acidente

dele - da linha Capela do Atuba - acertou a tra-seira do coletivo. “Parei atrás do Zafira e evitei de bater no carro. O meu ônibus só amassou um pouquinho”, comentou o motorista do primeiro coletivo, Juarez Ribas de Andrade, 57 anos. Na sequência, o ônibus da linha Capela

do Atuba foi atingido pelo da linha Roça Grande, que teve a frente destruída com o impacto. O Capela do Atuaba ficou prensado entre os dois veículos. O acidente deixou o trânsito bloqueado entre as ruas General Carneiro e Padre Camargo por mais de uma hora.

Page 13: Revista InterBuss - Edição 67 - 23/10/2011

REVISTAINTERBUSS • 23/10/11 13

Banco Mercedes-Benz tem seu2º melhor resultado da história O mês de setembro confirmou a se-quência de alta que o banco Mercedes-Benz vem registrando nos últimos meses e ob-teve o segundo melhor resultado de toda sua história. O melhor desempenho nos 15 anos do banco aconteceu justamente no mês pas-sado. Para a empresa, o crescimento se deve a mudanças de processos implementados pela instituição que busca oferecer produtos cus-tomizados e focados nos clientes. Além disso, o Banco Mercedes esta ampliando seu quadro de funcionários na área comercial com a contratação de novos profissionais. O resultado financeiro do Banco em setembro registrou R$ 8,02 bilhões de carteira, alta de 21% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando obteve R$ 6,63 bilhões. O Finame continua representando a maior parcela, com 79,2% dos negócios. O CDC tem 13%; o Leasing 5%; o Floorplan 2,3%, e o CDC Serviços, Capital de Giro e Empréstimo Pessoal, 0,5%. Com esse des-empenho, a instituição deve superar a meta de R$ 8,3 milhões em carteira para o final de 2011. No total do mês, a instituição fi-nanciou 2.029 veículos novos, o que repre-senta elevação de 47% se comparado com

D E U N A I M P R E N S ARESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Transpo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

Divulgação

VENDAS • Crescimento fez com que o banco Mercedes-Benz quase batesse recorde

ZF apresenta a inovadora caixa EcoShift no salão BusWorld Europe

Transpo Online

• Do site da Transpo [email protected] A ZF apresenta sua inovadora trans-missão para ônibus EcoShift no salão Bus-world Europe 2011. O destaque especial dessa transmissão manual de 6 velocidades é utilizar uma plataforma flexível modular que pode ser ampliada. A nova transmissão ZF EcoShift segue a estratégia da companhia para platafor-mas, que permite uma padronização das trans-missões manuais e automáticas. Na verdade, a transmissão básica, em combinação com o módulo de automação, cria a AS Tronic mid para ônibus, com sete variantes possíveis.

setembro de 2010. Desse montante, 74% são caminhões; 15%, ônibus; 6%, vans; e 5%, au-tomóveis Mercedes-Benz e Smart. Os 1.500 caminhões financiados em um mês é um novo recorde do Banco, número 66% maior do que o segundo maior volume registrando no ano passado, de 903 veículos. No acumulado de janeiro a setem-

bro o resultado também é expressivo, com R$ 3,03 bilhões em novos negócios, eleva-ção de 21% se comparado a igual período de 2010 quando foram liberados R$ 2,5 bilhões. Foram financiados neste período 16.179 veículos Mercedes-Benz, crescimento de 14% em relação aos mesmos meses de 2010, com 14.220.

TAM fecha a compra de mais 32 Airbus A320 comentrega entre 2016 e 2018

Transpo Online

• Do site da Transpo [email protected] A TAM informou semana passada ter finalizado o pedido de 32 aeronaves Air-bus da família A320, que serão entregues entre 2016 e 2018. O pedido, feito em fever-eiro, não altera o plano de frota. Como anun-ciado em agosto, a TAM pretende encerrar 2011 com 156 aeronaves e chegar a 2015 com 179. Das 32 novas aeronaves, 22 são A320neo, uma opção de motor que consome até 15% menos combustível e emite menos CO2. O uso desse modelo permitirá re-

duzir custos e melhorar o desempenho am-biental, de acordo com o vice-presidente de suprimentos e contratos da TAM Linhas Aéreas, José Zaidan Maluf. A TAM diz ser um dos maiores operadores da família A320 no mundo e a primeira operadora do A320neo na América Latina. A redução de combustível com esse modelo é equivalente a 1,4 milhão de litros de querosene, o que permite uma economia de 3,6 mil toneladas de CO2 por aeronave ao ano, mesma quantidade absorvida por 240 mil árvores maduras, segundo comuni-cado da TAM.

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23/10/11 • REVISTAINTERBUSS14

O que é bom? Ser novo ou antigo no hobby? Olá pessoal! Gostaria de iniciar a coluna desta edição trazendo uma informa-ção acerca deste espaço. Esta é a penúltima vez que esta coluna é publicada. A partir da edição de 6 de novembro, a Revista Inter-Buss ganhará novas seções e algumas mais antigas serão retiradas, entre elas a Hobby & Diversão. Na próxima edição vamos fazer uma análise aprofundada do hobby e um re-sumo de tudo o que já foi debatido aqui.

* * * Aproveito a oportunidade para in-formar que as vagas para o InterBuss City Tour 7 já estão chegando ao fim. Se você que já se inscreveu não recebeu a sua con-firmação de presença, por favor reenvie seus dados para o e-mail [email protected]. Todos os inscritos receberão confirma-ções de presença, para manter a organiação do evento. Quem ainda não se inscreveu, fa-vor enviar um e-mail com nome, cidade de origem e RG também para [email protected]. O Tour acontece já no próximo sábado, dia 29, a partir das 9 da manhã, com saída da lateral da Rodoviária de Campinas direto para a garagem da Itajaí Transportes, de onde irá sair o City Tour após a visita às instalações da empresa. Participe você tam-bém!

* * * Nos últimos dias um show de co-mentários nos sites especializados em fotos de ônibus chamaram a atenção. Um dos as-suntos mais comentados foi a compra de quatro Marcopolo Paradiso G7 MBB O-500RS pela Viação Itapemirim, que chega-ram com pintura branca à garagem da empre-sa. Foi um show dos horrores os comentários que foram postados logo abaixo da imagem, que está hospedada no site Ônibus Brasil. Os “especialistas” em transporte já começaram a dar os palpites sobre a compra. É de impres-sionar as coisas que são comentadas, tanto de crítica quanto de elogio. Alguns rasgaram elogios à compra. Um deles me chamou a atenção e dizia mais ou menos que “de quatro em quatro carros a empresa vai renovando a frota”. A empresa possui mais de mil car-ros em sua frota. Como que ela renovaria de quatro em quatro carros? Supondo que a empresa compre quatro carros por mês. Em um ano ela vai ter adquirido 48 novos ônibus. Em dez anos ela teria comprado 480. E os mais de 520 que em dez anos já estarão ainda mais velhos do que já são? Obviamente o co-mentarista não quis dizer ao pé da letra que a empresa está renovando de quatro em quatro carros, mas fazendo um paralelo com a re-alidade, é no mínimo infame. Tirem por base a renovação da empresa Gontijo. Sua frota é

enorme, mas periodicamente lotes generosos são adquiridos e os novos carros são espalha-dos por diversas linhas. Ainda gostaria de entender o fascínio de algumas pessoas por certas empresas, car-rocerias e chassis. Historicamente, a ligação sentimental de uma pessoa com uma empresa de ônibus vem desde a infância, quando viaja-va nos carros da viação para casa de parentes, quando morava em determinado bairro aten-dido por uma empresa, ou quando os pais tra-balhavam na área, ou até quando o próprio já trabalhou na empresa, etc. Quando a ligação de algumas pessoas não tem nenhum desses precedentes, é porque tem alguma coisa er-rada. Vou pegar como exemplo alguns apaix-onados pela empresa Gontijo. A empresa tem vários fãs em diversas partes do Brasil. Boa parte deles têm alguma ligação com ela, jus-tamente como viagens na época da infância, conforme citei acima. Mas alguns “gostam” da empresa só por ela ser uma grande cliente Scania. Os comentários então... beiram o in-fame: porque o carro sai da fábrica sem o pre-fixo? Porque o para-choque tá com tal cor? Porque a poltrona veio com tal tecido? Gente, no que isso influencia no serviço? O pasage-iro agora anda em cima do prefixo? Qual o problema dela colocar o número do carro na garagem? A impressão que dá é que algumas pessoas querem estar em evidência o tempo todo e ficam inventando polêmicas sem nexo para “aparecer”. Se fosse a Viação Caxipó do Maranguape Seco, podem ter a certeza que ninguém ia questionar o porque o carro dela saiu da fábrica sem prefixo. Os carros da Via-ção Cometa SEMPRE saem da fábrica sem prefixo, e nem por isso faz-se escândalo. Mas sabem como é, a Cometa compra Mercedes-Benz, já a Gontijo compra Scania, o “status” (na mente do colecionador) muda...

* * * Uma meia dúzia de colecionadores que vivem exclusivamente atrás de ônibus e

passam longos períodos em rodoviárias ape-nas para inflar seus acervos, têm feito uma pseudo-campanha em alguns lugares do mun-do virtual tentando desconstruir essa imagem que têm, dizendo que não viajam apenas para fazer fotos de ônibus (ah não... é só ver se há fotos dessas pessoas em pontos turísicos das cidades visitadas... a não ser que eles acham que garagem é ponto turístico, mas enfim...), dizendo que a vida é muito mais que apenas correr atrás de ônibus (quanta hipocrisia...). Para despistar, pois quem realmente está no hobby há algum tempo ou quem está há pouco mas acompanha com total sensatez as rotinas sabe que essa meia dúzia não fazem outra coisa nas horas vagas que não seja tirar foto de ônibus e correr pra postar na internet (ah! E ainda fica implorando pra visitar sua galeria, através do Twitter, vide vários reca-dos repetidos durante todo o dia...), essas pessoas agora lançaram uma campanhazinha contra os “deuses do hobby”. Esse título “deuses do hobby” é uma das coisas mais hilárias que já li na vida. O mais engraçado de tudo é que esse “título” foi dado justamente pelas pessoas que fazem as críticas. Dá pra entender uma coisa dessas? Nunca houve um enaltecimento de algumas pessoas em detrimento de outras em toda a história do hobby, e agora aparece esse “tí-tulo” inventado pelos próprios críticos. Seria o mesmo que eu chamar a Xuxa de Rainha dos Baixinhos e depois sair criticando ela jus-tamente por ser a Rainha. O problema de tudo é que quando a prepotência do colecionador chega a um nível irremediável, o desespero faz com que os ataques fiquem sem nexo algum, como acontece nesse caso hilário. Nota-se isso claramente pelas pessoas que circundam-as, que são mais ou menos do mesmo nível delas. Ao menos ainda há essas pessoas infiltradas no hobby que nos faz rir diariamente com ta-manha infâmia.

HOBBY & DIVERSÃO Luciano [email protected]

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O Transporte de Manaus – o que mudoudepois da renovação de frota?

Na coluna desta semana vou tratar mais uma vez do transporte urbano de Manaus. Estive na cidade por doze dias neste mês de outubro e pude apreciar e avaliar de maneira profunda os problemas e algumas melhorias do transporte ur-bano por ônibus da capital amazonense. Primeiro vou falar sobre a tarifa. O Prefeito Amazonino Mendes aumentou a mesma para R$ 2,75, mas o MP-AM obrigou a Prefeitura a voltar com o preço antigo, de R$ 2,25. Pena que muitos cobradores continuavam tentar a enganar a população tentando cobrar a tarifa mais alta. Como eu já havia tomado conhecimento através da ampla divulgação que os cinco jornais e as oito rádios da cidade haviam dado ao fato, chegava ao veículo com o valor da passagem contado, mas vi mais de dez pessoas (em uma única viagem!) pa-gando R$ 2,75. Cheguei a intervir numa das vezes, ao que fui chamado de “anti-Amazonino” e “sabo-tador do sistema” pela cobradora. O sistema de ônibus Executivo continu-ava a custar R$ 3, mas a Prefeitura queria aumen-tar sua tarifa para R$ 5,50, o que de fato fez depois que deixei a cidade. Permissionários deste trans-porte me disseram que, se ocorresse o aumento, haveria uma diminuição de 85% dos passageiros. Cheguei a fazer uma enquete no Centro com 20 pessoas que utilizam-se do Executivo: 18 me dis-seram que, com a tarifa de R$ 5,50, abandonariam esta modalidade. Houve uma grande renovação de frota na cidade. Muitos carros anteriores a 2002 de-ixaram o sistema para a entrada de carros 2011 (Torinos G7 e Svelto) e alguns usados de 2010 (mesmos modelos). A renovação ocorreu somente na frota básica e não atingiu o troncal, que ainda mantém a frota herdada da gestão do ex-Prefeito e ex-Ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (articulados e bi-articulados ex-Rio, Curitiba e os comprados 0km). Nas linhas alimentadoras dos Termi-nais 3, 4 e 5, alguns micro-ônibus ex-Executivos (ou seja, agora com o ar desligado) entraram no lugar dos velhos ônibus dos anos 90. Ainda há alguns Torinos GV 1998 oriundos da cidade de Rio Branco/AC. Estão inclusive pintados na cor branca, evidenciado a origem dos veículos. Pou-cos ônibus com a pintura característica do sistema TransManaus (azul e amarelo) ainda resistem, como alguns Torinos G6 1999 que rodam nas linhas alimentadoras do Terminal 5, localizado em São José Operário, Zona Leste. Fiz vários roteiros de ônibus pela cidade, sempre andando fora do horário de rush, pois na faixa de horário citada é impossível mesmo ad-entrar nos coletivos de Manaus. Pude constatar diversos problemas do sistema, alguns inclusive pioraram desde o período anterior em que estive

COLUNISTAS William [email protected]

NOVA FROTA • Veículos de 2009 foram incorporados à nova frota adquirida este anona cidade e não havia iniciado ainda a renovação de frota. Quase todas as linhas troncais operam com os antigos ônibus articulados. O intervalo das mesmas chega a ser até de 1h30, algo que não cheguei a ver em nenhuma outra capital em que já estive. Incontáveis vezes esperei por mais de 45 minutos por uma linha que liga a um ou dois terminais ao Centro da Cidade. Só as linhas 300 e 640 (linhas que ligam os Terminais 4 e 3 ao Cen-tro) são operadas com melhor regularidade (15 a 20 minutos de intervalo). Para se ter uma idéia, fazer o giro completo a partir do Centro, passando pelos cinco terminais e voltando a área Central leva 4 horas para ser feito de ônibus (sendo que 2h20 perdi esperando os coletivos) enquanto de carro tal trajeto é feito em cerca de, no máximo, 80 minutos. Já fiz várias vezes tais trajetos das duas maneiras e pude comprovar isso. A conservação dos carros novos (mes-mo os de 2009 e os Citmax que vieram na gestão do Prefeito Serafim Corrêa) é boa, mas a dos articulados é péssima. Vários deles estão com a sanfona da articulação rasgada e, quando da ocor-rência das chuvas comuns da Amazônia, “chove mais dentro do que fora”, como dizem os próprios amazonenses que dependem desses coletivos. O painel de muitos está com alguns instrumentos ausentes e não é difícil ver vários desses veículos quebrados (no prego, como diz a gíria local) pelas avenidas. No último dia em que estive na cidade ocorreu um fato inédito. Embarquei em um dos articulados comprados 0km no Terminal 3 para vir até o Centro. Quando chegou no viaduto no qual a Av. Constantino Nery termina, o mesmo simplesmente parou, e até onde entendi, as mar-chas da caixa automática travaram. Descemos no meio da avenida e logo depois veio o 10495558, um dos bi-articulados oriundos de Curitiba. Todos embarcaram e, 700m depois, o mesmo estourou o pneu em frente ao Colégio Militar, na área Central. Fiz inclusive uma filmagem, que disponibilizarei no YouTube.

Durante esses dias alguns amigos me disseram que Manaus possui transporte durante a madrugada. O curioso é que eu sempre fui um freqüentador da vida noturna da cidade (a maio-ria das casas noturnas se localiza em uma única região) e nunca vi nenhum ônibus circulando, mas sim as vans do transporte alternativo legalizado, muitos táxis e algumas kombis clandestinas. Ôni-bus mesmo só vejo até no máximo 0h30, depois eles somem. Nesta segunda-feira (24 de outubro) a nova ponte sobre o Rio Negro está sendo inaugu-rada, dando o fim do transporte por balsas e voa-deiras (barcos de motor de popa com capacidade para 14 pessoas) entre as cidades do outro lado do Rio Negro e Manaus. Faltando 4 dias para a en-trega da obra, não se sabia ainda como seria feito o transporte por ônibus entre Iranduba e Manaus. Estive do outro lado no dia 17 e vi que quem faz o transporte por lá é a empresa Kalina, com Torinos G7 e alguns Ciferal Cidade 1 e 2 oriundos de For-taleza, com as inscrições ainda da capital cearense no lado interno do veículo. Apenas no dia da in-auguração da obra é que definiram que os ônibus procedentes das cidades do outro lado do Rio Ne-gro poderão atravessar a Ponte e fazer ponto-final na Estrada da Estanave, no bairro da Compensa, Zona Oeste de Manaus. Com isso, tiro a conclusão que a cidade de Manaus, no que tange ao seu transporte, não está preparada para receber eventos de grande porte.

*Gostaria de fazer um breve comentário sobre a coluna da minha colega Marisa Vanessa Cruz. Ela relata as mudanças que a cidade de Aparecida teve desde a última vez que a colunista esteve no local (1990). O que impressionou Marisa foi o aumento na infra-estrutura do município. Faço um comple-mento: até 1988 alguns trechos do estacionamento ainda era de terra e a cobrança para carros e ônibus veio depois, já em 1996. O Vale do Paraíba como um todo cresceu bastante de 1988 pra cá, e isso engloba o transporte urbano nas cidades.

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Pássaro Marron e suas relíquias - Parte I

Na visita à garagem da Pássaro Marron, em 9 de outubro, com a troca dos proprietários para o grupo Comporte houve uma certa resistência dos supervisores de não entrar entusiastas de ônibus para a em-presa, mas depois de várias conversas, con-seguimos entrar, bater umas fotos e nos reti-rar, mesmo não havendo nenhum ônibus que veio de alguma outra empresa dos Constan-tino. Esta é a primeira de uma série de fotos de ônibus antigos que a gigante do Vale do Paraíba costuma conservá-los. Va-mos primeiro ao mais antigo:

O Carbrasa Estas são as fotos para você ver como era o Carbrasa Volvo que desbravava o Vale do Paraíba nos anos 50 e 60. A Carbrasa – Carroçarias Brasilei-ras S/A, foi criada por Mario Sterka em 1945 no Rio de Janeiro, na Avenida das Bandei-ras, 846, próximo à antiga fábrica brasileira da Volvo. No início, traziam para o Brasil chassis importados da Volvo sueca para de-pois serem encarroçados na Carbrasa. Em seguida a empresa recebeu chassis de outros fabricantes até ser extinta no início dos anos 1970.

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Este é o primeiro dos 5 ônibus que a Pássaro Marron guarda com recordação e carinho, e eu espero que com a nova administração passe a conservar os mes-mos. Pelo menos a Pássaro, além de traz-er tradição à região do Vale do Paraíba, conservou pelo menos 4 ônibus (e agora o MBB O-400) para principalmente resgatar sua história. Espero que com a nova gera-ção de inúmeras empresas de ônibus, que pensem no resgate da memória e peguem pelo menos um ônibus à venda e trans-forme em um ônibus de exposição com sua pintura original.

Marisa V

anessa N. Cruz

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JARAGUÁ • mar de carros no Parque Estadual do Jaraguá e Busscar Urbanuss, recémdesativado, em seus últimos dias de serviço

Um giro pelo Jaraguá No último dia 12 de outubro, feri-adão no meio de semana, fiz um passeio pela zona noroeste da cidade de São Paulo. Saí da região do Paraíso pela linha 917H/10 Termi-nal Pirituba – Metrô Vila Mariana, da Viação Santa Brígida, e segui até o ponto final, no Terminal Pirituba. Por volta das 13h30, chego ao Ter-minal. Apesar de ser um feriado, havia muitos ônibus e muita gente. Observo o movimento e tiro algumas fotos do lado de fora do termi-nal. Logo volto e resolvo pegar uma linha lo-cal. Pego a 8008/10 Santa Mônica. O carro da linha em que viajei foi um Busscar Urbanuss, MBB OF1417, que, na semana que passou, foi aposentado das ruas paulistanas, devido à renovação de frota da empresa que se encon-tra em curso. Por volta das 14h40, chego ao ponto final do Santa Mônica, no bairro homônimo. O ônibus saiu cheio do Terminal e houve muito sobe-e-desce de passageiros pelo caminho. O intervalo entre os carros foi de 15min naquele dia. Muito bom, a julgar por muitas linhas da cidade, cujos intervalos são sofríveis. O bairro de Santa Mônica é em uma região tranquila. Uma área residencial, aos arredores do pico do Jaraguá. Segui an-dando pela região até a Estrada Turística da Jaraguá. O pico do Jaraguá e suas dezenas de antenas de rádio e TV estava próximo. Re-solvo seguir caminho, rumo ao pico – ou, ao menos, chegar perto dele. Na própria Estrada, pego o ônibus da linha 8040/10 Sol Nascente, um Apache Vip I Volks 17-230EOD, prefixo 11612. Como era um feriado em pleno meio de semana, o que dificulta uma viagem mais longa, os moradores da região resolveram curtir o parque da região. E todo mundo veio de carro. E isso causou um trânsito enorme. Percebendo isso, desci dois pontos depois, que fica em frente ao Parque Estadual do Jaraguá. Logo que desci do ônibus, atraves-sei a Estrada Turística do Jaraguá e adentrei o parque. E, lá dentro, a visão era uma só: carros, carros, carros... E mais carros! Havia carros por todos os lados, de todos os tipos, tamanhos e dos mais variados estados de con-servação. Parecia ter mais carro do que gente. As alamedas ficaram congestionadas. Era o “Parque dos Carros”. E (quase) todo mundo que chegava, vinha de carro. Ficava difícil andar pelas Alamedas. Por isso, tive de an-dar pelas trilhas próximas ao meio-fio – isso quando não tinha carro em cima. Nessa pequena volta que dei pelo parque, pude ainda ver dois macaquinhos

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

José Euvilásio Sales Bezerra

dando o ar da graça nas árvores. Os visitan-tes se divertiam observando e fotografando as estripulias dos dois. No mais, muita gente, crianças e atividades culturais para entreter a garotada no seu dia. Logo, deixo o parque e vejo que muitos carros ainda chegavam. O congestion-amento era grande. Logo que se avistava um ônibus, ele demorava cerca de cinco minutos até chegar ao ponto. O primeiro ônibus que chegou ao ponto de ônibus onde estávamos já veio cheio e acabei deixando-o passar para tirar mais algumas fotos. Logo aparece um Apache Vip II Volks 17-230EOD V-Tronic da Santa Brígi-da. Subo e, por sorte, ainda havia alguns ban-cos livres. Sentei e comecei a curtir a viagem de volta.

Pra quem gosta de andar de ônibus urbanos em rodovias, como eu, vai gostar das várias linhas da Santa Brígida que seguem para a região do Jaraguá e Perus. Várias de-las, que partem da Lapa, seguem pela Rodo-via Anhanguera. Nessa viagem, o Apache Vip mostrou um bom desempenho. Diferente de outros Volks V-Tronic em que andei, estes da Santa Brígida poucas vezes deram o famoso “tranco” nas trocas de marchas. Os motoris-tas pareciam melhor adaptados ao veículo. Uma viagem bem legal, sem muitas paradas. Após quarenta minutos de viagem, chegamos à região da Lapa. Fim da viagem e de mais um rolê, que nossos governantes precisam melhorar muito nosso sistema de transporte urbano, para que nossos parques também não virem estacionamentos.

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A S F O T O S D A S E M A N AÔnibus Brasil • www.onibusbrasil.com

DOUGLAS DE CÉZAREMarcopolo Torino LN Volvo B58 • Cidade Tiradentes GUSTAVO BAYDE

Neobus Mega BRS Scania K230 • Translitorânea

DIEGO ALMEIDA ARAÚJOMarcopolo Paradiso G7 1600LD Scania K380 • Alternativa TurWESLEY ARAÚJO

Marcopolo Viale MBB O-500M • Unimar

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRAMascarello Roma 350 Volksbus 18.320 • Nordeste

AILTON FLORÊNCIOMascarello Gran Via Midi MBB OF-1418 • Penha

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REVISTAINTERBUSS • 23/10/11 19

E X P O N I 1 0 0

No dia 19 de novembro será re-alizada a EXPONI 100 – 6.ª Exposição de Ônibus Novos e Antigos na Holding Gru-po Bacacheri, na cidade de Curitiba (PR). Durante o evento estarão expostos mais de 60 ônibus, tanto antigos como alguns zero quilômetro ou recém incorporados às frotas de empresas. O evento será uma oportuni-dade para que os visitantes possam conhec-er as tendências tecnológicas dos veículos mais modernos disponíveis no mercado, ou ainda recordar os pioneiros na operação de linhas do veículo que é o mais utilizado para transporte coletivo no Brasil. Além disso, será possível conhe-cer diversos usos do ônibus em configura-ções que vão do transporte regular de luxo com veículos leito-cama, passando por ou-tros adaptados que servem como local de comércio de artesanato, roupas, obras de arte e mesmo academia de ginástica. Participam do evento expositores particulares e empresas da região de Curi-tiba, de outras cidades do estado do Paraná e até mesmo de Santa Catarina e São Paulo. A Exponi não tem cunho comer-cial: “ela serve para mostrar o estado da arte no setor e também para que as pessoas possam conhecer ou recordar como eram os ônibus a alguns anos” declara Born, um dos organizadores do evento. O ingresso para o evento são 2 qui-los de alimentos que serão encaminhados a instituição de assistência social. A organização da Exponi conta com apoio da Holding Grupo Bacacheri, Empresa Curitiba Cerro Azul, Viação Itape-mirim e Foto Frotista. São patrocinadoras do evento as empresas Rimatur, Eckisil, Comil, Rodoservice/Volare, Tecne`s, Pla-neta Xhow, Capacit Higienização e Hob-byitec.

Sobre a Holding Grupo Bacacheri A Holding Grupo Bacacheri é uma nova empresa da região de Curitiba que terá suas dependências inauguradas durante a Exponi. A proposta do Grupo Bacacheri é atender todas as necessidades de empresas de transporte coletivo e seus colaboradores, oferecendo manutenção, preparação dos veículos e treinamento dos funcionários em várias áreas. “A Holding Grupo Bacacheri foi

6ª edição será em novembroEvento

• Do Omnibus do [email protected]

criada para oferecer um serviço diferencia-do e personalizado de acordo com a neces-sidade de cada cliente, seja ele um trans-portador regular de passageiros que utilize a nossa garagem como ponto de apoio e guarda dos veículos, seja para atender em-presas de turismo que estejam de passa-gem pela cidade, oferecendo desde apoio de manutenção eventual para os veículos, até sala vip para os passageiros”, diz Silvia Domingues, administradora do Grupo Ba-cacheri e idealizadora da idéia. “O projeto foi pensado para atender o movimento cres-cente de transporte que teremos até a Copa do Mundo e Olimpíadas”, comenta ela. Sobre o Omnibus do Brasil O Omnibus do Brasil promove a preservação da história do transporte por ônibus. Foi fundado em 1991 na cidade de Curitiba e organiza eventos que reúnem pessoas interessadas na troca de informa-ções, idéias e materiais sobre ônibus, tanto entusiastas, empresários, profissionais do

setor de transporte e colecionadores de veículos. Mantém também uma página na internet com informações do setor e um grupo de discussão sobre transporte cole-tivo de passageiros.

Sobre a Exponi A Exponi é realizada desde 2004 e na última edição reuniu quase 800 pessoas com exposição de cerca de 80 ônibus.

ServiçoExponi 100 – 6.ª Exposição de Ônibus No-vos e Antigos

Dia 19 de novembro de 2011

11h00 às 16h30min

Local: Holding Grupo Bacacheri - Rua Amadeu Assad Yassim, 380 – Bacacheri - Curitiba - PR

Entrada: 2 quilos de alimentos

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S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

Em Porto Alegre

FEIRA DE VINHOSDurante passagem pela capital gaúcha, no dia 5 de junho de 2010, os amigos Guilherme Rafael, Diego Leão e Sérgio Carvalho estiveram em uma feira de vinhos próximo a Usina do Gasômetro, onde puderam degustar alguns sabores locais.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE,CONTINUE VOTANDO NA MESMAENQUETE:

A sua cidade, se foi escolhida sede, já deu início às obras de mobilidade para a Copa 2014? VISITE:www.portalinterbuss.com.br/revistaE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

A sua cidade, se foi escolhida sede, já deu início às obras de mobilidade para a Copa 2014?

40% • Não

60% • Sim

InterBuss City Tour

O PRIMEIRO, EM 24 DE MARÇO DE 2007Chegamos esta semana na edição número sete do tradicional City Tour realizado pelo Portal InterBuss na cidade de Campinas, sempre com ônibus recém-incorporados à frota da cidade. Na primeira edição, o ônibus que vez a volta pela cidade também foi da ItajaíTransportes, grande parceira do Portal InterBuss em eventos. O carro era o 2950, um Busscar Urbanuss Pluss Volvo B12M que estava em caráter experimental na empresa. Nessa edição tivemos cerca de 40 participantes vindos de diversas partes do estado de São Paulo, que ao final conheceram as instalações da Itajaí e puderam fazer fotos de sua frota. No próximo sábado, dia 29, acontecerá a 7ª edição do InterBuss City Tour, recheado de surpresas. Na próxima edição da Revista InterBuss, não percam a cobertura completa!

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REVISTAINTERBUSS • 23/10/11 21

Fotografia amadora:Utilizando o melhor modo para fotografar

Foto borrada, desfocada, ou ainda cortada, flash utilizado quando não precisa; resultado aquém do esperado nas fotos, ex-cesso ou falta de cor – pequenos fatores que irritam qualquer fotógrafo e que, em quase todos os casos, ocorrem por um único mo-tivo: modo de fotografia não propício para determinado momento, ou configuração feita sem conhecer determinado modo de foto-grafia. Conheço muita gente que compra ou comprou uma câmera digital e não procura se aventurar pelas opções na câmera existentes, opções estas que ficam ali, de enfeite, como se não houvesse uma função, função essa que pode salvar sua foto, se utilizada correta-mente. Quantas vezes eu mesmo já perdi fotos de ônibus de empresas que não existem mais, fotos de veículos que nunca mais verei, ou porque utilizei o modo errado, ou porque não soube configurar o modo correto. Pra vocês terem uma idéia, tenho total controle sobre minha atual câmera, Sony H50, há menos de um ano, quando aprendi a mexer no Modo Manual em todo o seu potencial e, mesmo assim, tenho muito que aprender a mexer na minha câmera. Fuçando os modos de fotografia da minha H50 me fez aprender muito sobre como utilizar, pra que utilizar, quando e onde utilizar determinados modos disponíveis em uma câmera digital. Nessa matéria vou mostrar alguns modos existentes na câmera que você poderá explorar e obter resultados além de suas expectativas.

Modo Ajuste Automático O modo mais comum e conhecido por todos. Como o próprio nome diz, é o modo que já possui configurações automáti-cas, não sendo possível configurar todas as propriedades existentes. De uma forma mais fácil, dependendo das condições de luminosi-dade e ambiente, é a câmera que vai escolher as configurações, e não o fotógrafo. As con-figurações básicas que se pode mexer no au-tomático são: tamanho da imagem, flash, bal-anço de branco, detecção de cara e redução de olhos vermelhos, estes dois se a câmera tiver, e as definições de fotografia.

Modo Programa Automático Este modo permite que alteremos algumas configurações a mais como ISO e tipo de foco a ser utilizado (na próxima ma-téria falaremos sobre ISO e foco). Este modo também nos mostra o valor da abertura do di-afragma e da velocidade do obturador, porém

não permite que configuremos da forma que melhor for conveniente. Algumas configurações a mais para melhorar a imagem criada pela câmera são disponíveis neste modo: Equilíbrio de bran-co, nível de flash (intensidade, disponível em alguns modelos de câmera), DRO – re-cuperação de detalhe da imagem perdido na área de sombra, redução de ruído (ambos disponíveis em algumas câmeras), Modo de Cor (próxima matéria falaremos sobre os mo-dos de cor), Filtros de cor (assim como no Photoshop, algumas câmeras nos permitem excluir algumas cores antes de capturar uma imagem), saturação de cor, contraste, nitidez e estabilizador de imagem, se a sua câmera tiver.

Modo ISO O modo ISO é utilizado para foto-grafar sem flash e em baixa luminosidade. Quem decide o valor do ISO a ser utilizado é a câmera. Muitos confundem o modo ISO com aumento ou diminuição deste em outros modos. ISO é nada mais do que a sensibili-dade do sensor de uma câmera ou do filme de fotografia. Quanto mais luz, menos ISO, logo, imagem mais limpa, quanto menos luz, mais ISO e, com isso, a foto tende a ficar mais granulada. Câmeras que possuem o modo ISO, reconhecem a necessidade de aumentar ou diminuir a sensibilidade automaticamente de acordo com a captação ou condições de luz no momento da foto. O que eu achei interessante neste modo é como ele se comporta quando o assunto é: FOTOS EM MOVIMENTO. A câmera tende a capturar a imagem com maior rapidez e deixa o resultado é muito bom: sem ruídos ou distorções, fotos nítidas e sem bor-rões. O problema é quando a foto é com o objeto debaixo de chuva, já deixa um pouco a desejar. Neste modo, só podemos alterar o EV, tamanho da imagem, equilibro de branco, estabilização de imagem e configurações da câmera como hora, formatação do cartão de memória...

Modo SPORT Este é um dos modos mais propícios para fotografar objetos em movimento. Con-siste num princípio simples: Definir o foco em antecipação ao movimento do objeto. Por causa dessa antecipação de definição de foco, as fotos em movimento ficam quase perfei-tas neste modo. Não há muito que configurar neste modo além do ISO, do EV, tamanho da

imagem e configurações básicas da câmera, já que, assim como no Modo Automático, é a câmera quem decide as configurações no momento da foto.

Modo MANUAL (M) O modo manual é, sem dúvida, o ápice, o supra-sumo dos modos existentes em uma câmera, pois como o próprio nome diz, é o modo que nos permite alterar manualmente TODA A CONFIGURAÇÃO da câmera, ex-ceto EV. A vantagem de fotografar neste modo é que o fotógrafo é quem define a velo-cidade do obturador, a abertura do diafragma (quanto de luz a lente vai receber), ISO, foco, bem como as configurações básicas de uma câmera. Geralmente utiliza-se o modo Man-ual mais em fotos noturnas com tripé, sem a necessidade de utilizar flash (o flash tem al-cance muito pequeno, em determinadas situa-ções, não compensa sua utilização). Na próxima edição, além de expli-car sobre ISO e foco, vou falar mais sobre o modo Manual e mostrar passo a passo de como configura-lo. Mas de antemão aviso: sabendo dominar este modo, independente-mente de fotografar de dia ou à noite, as fotos saem um espetáculo, quando fotografadas no modo manual. Embora seja, em minha opinião, o melhor modo para fotos principalmente no nosso hobby, ele possui um entrave: como a configuração é feita pelo fotógrafo, conforme muda a luminosidade, o próprio fotógrafo deverá mudar as configurações de abertura do diafragma, velocidade do obturador, bem como a sensibilidade do sensor da câmera. Caso o fotógrafo não saiba alterar de forma correta tais itens mencionados, a foto não sairá de acordo com o que almeja. Geralmente, as câmeras que pos-suem Modo Manual, possuem também out-ros dois modos “semimanuais”: O Modo A (prioriza abertura do diafragma) e o Modo S (prioriza velocidade do obturador). Ambos trabalham com o mesmo princípio do Modo Manual, porém alterando exclusivamente um ou outro. Na próxima matéria, falarei um pou-co mais sobre o Modo Manual (passo a passo de como configura-lo), além de abordar al-guns outros itens propícios para uma boa foto, como ISO e foco. Caso tenha alguma dúvida, se estiver ao meu alcance em responder, basta mandar um e-mail para o endereço no cabeç-alho da página, assim que possível, publicarei aqui mesmo a resposta. Até a próxima...

ARTIGO Wesley [email protected]

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REVISTAINTERBUSSG U S T A V O B A Y D EV I T Ó R I A / E S • E X P R E S S O U N I Ã O

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Usando Android – Semana 01 A partir desta semana, minha coluna na Revista InterBuss passará a abordar o uso do Google Android, sistema operacional para tablets e smartphones. Com dicas de aparelhos, aplicativos e sobre outros aspectos do sistema operacional, o objetivo é mostrar a funcionalidade do sistema operacional móvel que mais cresceu no mundo nos últimos meses, e já é o mais usado. E tudo isso tentará ser feito da maneira mais simples possível, para que você, leitor, entenda. Um dos primeiros pontos para quem pretende começar a usar um moderno smart-phone com Android é qual modelo comprar. Por ter uma diversidade muito grande de modelos com atributos diferenciados, escolher é uma tarefa não muito fácil, e exige pesquisa. Entretanto, pode-se destacar um mod-elo para cada perfil de comprador. Preste aten-ção nos modelos a seguir, e boas compras. Obviamente, todos os modelos pos-suem tela touchscreen, GPS, Bluetooth e acel-erômetro, o basicão de qualquer smartphone da atualidade.

Extremamente barato

Samsung Galaxy 5 (i5500) Atualmente, é o mais barato na maio-ria das lojas. Porém, recentemente o Optimus P500, da LG, tem encostado um pouco no Gal-axy 5 e, em algumas lojas de qualidade, está até mais barato. Por ser o mais barato na enorme maio-ria das lojas, o Galaxy 5 é uma opção de entrada para aqueles que querem entrar no universo An-droid sem gastar muito. Por ser de entrada, não tem aquela ve-locidade necessária para jogos pesados como o Angry Birds. Talvez não faça falta pela grande variedade de jogos criativos e simples na An-droid Market. A tela pequena, devido ao exces-so de botões, acaba sendo um pouco incômoda para quem precisa de espaço. Por isso, muitos reclamam até hoje que o Galaxy 5 foi um retro-cesso em relação ao Galaxy 3 em design. No mais, é uma ótima compra, com bom custo-benefício. Quer apenas ter um mod-elo barato, sem se importar em ter a última versão do sistema Android (a versão do modelo é a 2.1, sendo o comum são modelos 2.2 com upgrade para 2.3)? Então pense no Galaxy 5.

Fator principal de compra: PREÇO. Preço: R$ 440,03 (Fast Shop) LG Optimus P500 Pagar menos de 600 reais em um smartphone com tela touchscreen de bom ta-manho (mais de 3 polegadas), sem exagero de

botões e com um design interessante? É pos-sível, graças ao LG Optimus P500. Para quem quer ter a última versão do Android para smartphones, o P500 é também a melhor opção no segmento. Apesar de vir com o Android 2.2, é possível fazer um simples up-grade para o 2.3, e há grande expectativa de que a LG irá atualizar para o Ice Cream Sandwich em breve.

Fator principal de compra: CUSTO-BENEFÍ-CIO. Preço: R$ 405,71 (SuperBalao.com) Pense também no

Samsung Galaxy 551 (com teclado Qwerty) Ótima opção para quem quer um smartphone com cara de modernão, mas com teclado Qwerty, sem ser sisudo e caro como o Motorola Milestone. Vem com o Android 2.2, atualmente o mais popular, mas se a Samsung disponibilizar atualização, não passará da versão 2.3. O design ainda é melhor que o do Galaxy 5, por não ter excesso de botões. Por-tanto, pode acabar sendo uma opção melhor que o Galaxy 5 se o usuário não se importa em ter teclado Qwerty ou até acha que é mais confor-tável para digitação. Porém, para os iniciantes,

é importante lembrar que a digitação direto na tela touchscreen tem sido muito mais confor-tável que antigamente, graças a recursos novos como o Swype, no qual você apenas desliza o dedo sobre a o teclado virtual e a palavra é for-mada instantaneamente.

Principal fator de compra: TECLADO QWER-TY + PREÇO. Preço: R$ 628,21 (Fast Shop) Para quem quer mais sem pagar horrores

Samsung Galaxy Ace Smartphone com cara de iPhone e Galaxy S por menos de 1000 reais sem precisar comprar modelo ultrapassado? Este é o perfil do Galaxy Ace, com excelente custo-benefício.

Principal fator de compra: DESIGN + PREÇO. Preço: R$ 718,08 (Fast Shop) Não me preocupo em ter o último modelo, mas quero ter tudo

Samsung Galaxy S (i9000) Para quem não tem conhecimentos avançados sobre os smartphones com Android, o Galaxy S pode parecer mais um no portfólio da Samsung, e ainda é muito parecido com o

PARADA DIGITAL Fábio T. [email protected]

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Galaxy Ace. É um engano. O Galaxy S, até o lançamento do Gal-axy SII, era o topo de linha da Samsung, com tela de AMOLED (mais brilho e qualidade gastando menos bateria) e TV digital (o que não foi incluído pela Samsung no Galaxy SII e nenhum smartphone com Android disponível comumente no mercado oferece). Com essa queda no preço, o Galaxy S se tornou uma ótima compra para quem não se importa em ter o último modelo com a última versão do Android (apesar do upgrade oficial disponível para a versão 2.3), mas sim em ter um que faça tudo.

Principal fator de compra: PRODUTO COM ÓTIMOS ATRIBUTOS. Preço: R$ 1167,45 (Fast Shop) Pense também no

Motorola Milestone II Smartphone com teclado Qwerty e bom desempenho. Quer mais? Já esteve no topo de linha da Motorola. Não é preciso nem afir-mar que é um ótimo produto. Com Android 2.2, não há expecta-tiva de que seja atualizado para alguma versão mais atual do sistema. De qualquer forma, pode ser uma ótima opção para quem quer teclado

Qwerty, o que é difícil de achar nos aparelhos com o sistema do Google, do modelo de entrada ao topo de linha.

Principal fator de compra: TECLADO QWER-TY. Preço: R$ 897,83 (Fast Shop)

Quero o último modelo e “causar”

Samsung Galaxy SII (i9100) Último modelo da Samsung, topo de linha, com processador dual-core, tela farta de 4 polegadas e extremamente fino. Não é preciso dizer, depois de tudo isso, que é um smartphone completo, mais fino e rápido que a versão anterior, apenas faltando a TV digital.

Principal fator de compra: UM SMART-PHONE QUE VOA. Preço: R$ 1616,81 (Fast Shop) Motorola Atrix Outro smartphone que voa, com processador dual-core. O “plus” oferecido pela Motorola é o grande diferencial: o dock multimídia (com conexão HDMI) e o lapdock (um laptop sem hardware no qual se conecta o aparelho e ele vira um laptop instantanea-mente).

Mas lembre-se: a opção do lapdock é mais cara. Não compre o Atrix basicão achando que virá o lapdock, pois será uma grande decepção (até abrir a caixa e ver do que o smartphone sozinho já é capaz de faz-er).

Principal fator de compra: PODE SER SMARTPHONE OU NETBOOK NUM SIMPLES ENCAIXE. Preço: R$ 1616,81 (Fast Shop) LG Optimus P920 Mais um smartphone com processa-dor dual-core. Qual o diferencial? Tecnologia 3D sem óculos. Sim, a tela do aparelho exibe imagens em 3D sem necessidade de óculos, o que começou muito recentemente nas TVs mais caras do mercado. Preço? O cliente não paga muito mais do que teria que desembolsar por um Galaxy SII. Como parte da política da LG, o aparelho deverá receber opção para atualiza-ção oficial para a última versão do Android, o que é uma grande vantagem da marca diante da Samsung.

Principal fator de compra: TECNOLOGIA 3D SEM PAGAR MUITO MAIS. Preço: R$ 1796,56 (Fast Shop)

CELULARES • Da esquerda para adireita, de cima para baixo: LG P500, LG P920 3D, Motorola Atrix, MotorolaMilestone 2, Samsung Galaxy 5, Samsung Galaxy 551, Samsung Galaxy Ace, Samsung Galaxy S e Samsung Galaxy SII

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GRANDESEMBATESINTERBUSSM E R C E D E S - B E N Z

Chassi O371, A Grande Família:Mais que ônibus, umatrajetória de sucesso!

Um dos maiores sucessos da história daMercedes-Benz no Brasil, a família O-371 esteve

presente em quase todas as empresas de ônibus do país

Por Henrique SimõesContagem/MG

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GRANDESEMBATESINTERBUSS DEBATES INTELIGENTES SOBRE CHASSIS DE ÔNIBUS

M E R C E D E S - B E N Z

Chassi O371, A Grande Família:Mais que ônibus, umatrajetória de sucesso!

Um dos maiores sucessos da história daMercedes-Benz no Brasil, a família O-371 esteve

presente em quase todas as empresas de ônibus do país

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Em um período conturbado de nossa economia, a Mercedes-Benz do Brasil apresentou ao mercado a evolução da consagrada família O370, o O371. Des-de a reabertura política até o fim do tur-bulento governo Collor, a multinacional européia não trazia grandes evoluções com relação à geração anterior, uma vez que o cenário econômico não era propí-cio a projetos ousados ou inovações além das necessidades daquele tempo, onde as incertezas dominavam o futu-ro de nosso país. Porém o O371 foi um

sucesso de mercado superando as pessi-mistas expectativas do seu lançamento, e manteve produzido até meados de 1994 para versões Rodoviárias e 1996 em ônibus urbanos. A família O371 era grande e com um leque de opções que a diferenciava dos concorrentes diretos, o que a tornou responsável por grande parte das vendas de ônibus no fim dos anos 80 e início dos anos 90, quando a economia brasileira sofria com a escassez de crédito e com uma inflação que chegava próximo aos

1200% ao ano. Exatamente por atender com excelência as mais variadas neces-sidades dos frotistas, o Mercedes-Benz O371 até hoje é lembrado por motor-istas, colecionadores, empresários e passageiros como um dos ônibus mais confiáveis, robustos e de baixo custo op-eracional da época. Por se tratar de modelos do fi-nal da década de 80 e parte dos anos 90, algumas informações sobre os O371 são difíceis de encontrar, portanto os da-dos que seguem abaixo pode haver di-

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vergências, uma vez que foram informa-ções obtidas com outros colecionadores e mecânicos que já trabalharam com o modelo.

Versões para aplicação emTransporte Urbano

O371U – Produzido entre 1987 e 1994, foi um sucesso da montadora e esteve presente em grande parte das principais cidades brasileiras. Possuiu duas config-urações de motor, sendo a primeira com

motor MWM 229-6 de 136cv. Em 1991 o motor antigo foi substituído por um OM366 de 136cv ou o opcional OM-366A Turbo de 177cv.

O371UG – Versão alternativa do O371U, que usava o GNV como combustível ao invés do Óleo Diesel, operado principal-mente na cidade de São Paulo. Usava motor OM-366A de 150cv.

O371UL – Versão estendida do monob-loco O371U, lançado em 1994 e dotado

de motor OM-366LA de 200cv. A Mer-cedes-Benz também desenvolveu aten-dendo pedidos do empresariado de Belo Horizonte uma versão do O371UL que pudesse ser enviada as encarroçadoras, sendo assim uma opção mais barata que o modelo O400UP, o que atendia as ex-igências daquele momento. Enquanto a suspensão do Monobloco possuía feixe de molas, a versão para encarroçamento vinha com kit de suspensão integral a ar.

O371UP – Produzido e projetado para

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GRANDESEMBATESINTERBUSSM E R C E D E S - B E N Z

ser um legítimo Padron, o O371UP tam-bém possuiu duas versões de motor-ização, uma com OM355/5 de 170cv e também com um possante OM-355/5A Turbo de 238cv, suspensão integral a ar proporcionando uma viagem mais con-fortável e ágil para os passageiros, aliado a custo operacional relativamente baixo para o operador. Foi comercializado em estrutura monobloco e também em plat-aforma para encarroçamento.

O371UP-TR – Foi produzido em versão plataforma, já O400, possuiu motor Gevi-sa e Tração Chopper.

Família Mercedes-Benz O371 para Transporte Rodoviário/Fretamento

O371R – Com as opções de motoriza-ção OM355/5 de 200cv ou OM-355/5A Turbo com 238cv, foi desenvolvido para concepção Monobloco de mes-mo modelo, era indicado para serviços de Fretamento e Rodoviário de curta distância. Foi comercializado entre 1987 e 1993 com essa motorização e em 1994 com motor OM-449A de 252cv, possui suspensão de feixe de molas semi-elípticas e comprimento de 12m.

O371RS – Encontrado tanto na op-ção Monobloco quanto Plataforma, o O371RS foi um dos mais vendidos. Era recomendado para serviço Rodoviário de curta/média distância e dotado de motorização OM-355/6A de 285cv en-tre 1987 e 1993, e a partir de 1992 com OM-447LA de 354cv, transmissão ZF S 6-90/6.

O371RSL – Já voltado para a operação de linha rodoviária de média/longa distância, o RSL foi comercializado no período 1992/1994 e era disponível somente para construção Monobloco. Vinha de série com motor OM-447LA de 354cv.

O371RSE – Opção para encarroçamen-to da plataforma O371 no toco com comprimento a critério do frotista. Quando lançado, era dotado de mo-tor OM-355/6 A 285cv e transmissão ZF S 6-90/6, assim como o O371RS, e a partir de 1992 o motor que vinha era o OM-447LA 354cv. O O371RSE foi o últi-mo modelo da família O371 rodoviária a ser substituído pelo O400, e teve sua

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GRANDESEMBATESINTERBUSS O-371

M E R C E D E S - B E N Z

produção encerrada em 1994.

O371RSD – O mais vendido rodoviário da família O371 e mais fácil de ser en-contrado em operação, é dotado de mecânica OM-355/6A de 320cv ou OM-355/6LA de 326/340cv. Também foi disponibilizado com motor OM-447LA de 354cv a partir de 1992, já em período experimental para o lança-mento oficial da família O400 em 1994. É encontrado até hoje em operação com estrutura Monobloco de 13,2m e também a plataforma rodoviária foi amplamente vendida. Segundo ficha técnica do Monobloco O371RSD, vinha de fábrica com motor OM-355LA turbocooler de seis cilindros em linha e potência de 326cv a 2000rpm, torque de 133mkgf com motor trabalhando a 1200rpm, transmissão ZF S 6-90/6 e velocidade máxima de 107km/h, tanque de com-bustível de 600l, peso bruto total (PBT)

de 18500kg e capacidade para trans-portar até 48 passageiros na versão com toalete e 56 caso o veículo seja configurado sem WC. Um dos maiores e mais tradi-cionais parceiro dos testes de motores Mercedes-Benz é a capixaba Viação Itapemirim, que possui uma das maio-res frotas da estrela no país e até hoje opera com chassis O370 e O371, além de veículos de construção própria dotados de mecânica idêntica ou so-frendo as adaptações que eram con-venientes à empresa para a circulação de seus veículos em linhas longas e mantendo a durabilidade de todo o conjunto. A empresa testou um mono-bloco O371RSL com motor OM-447A de 408cv usado para testes, este motor era disponibilizado no caminhão extra pesado Mercedes-Benz LS 1941, nume-ração 28501. Outro explícito exemplo dessa duradoura parceria é a série 4 das carrocerias Tecnobus, produzida

pela própria Itapemirim com os gab-aritos do antigo monobloco O400 so-frendo algumas modificações. Com essa variedade que pro-porcionava ao frotista um veículo que atendeu tanto as expectativas, o O371 foi e ainda é sinônimo de sucesso, re-sistência e qualidade. O veículo abriu caminhos para a família O400 substituí-la a altura e em 1996 a Mercedes-Benz encerrar a produção dos monoblocos, exatamente por ser um produto dife-renciado de seus concorrentes, quan-do o mercado já pensava em reduzir custos. Aproveito também para agra-decer o colecionador Romeu Néri, por todas as informações a respeito dos O371 e o convite do Portal Interbuss. Atitudes assim engrandecem o hobbie, mostra que não é só a fotografia, tam-bém são de extrema importância às informações a respeito do que é foto-grafado.

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GRANDESEMBATESINTERBUSSS C A N I A

A força e a potência do Scania F113

Extremamente robusto, o chassi F113 foium dos dianteiros mais vendidos daScania no Brasil. Muitos ainda estão

em circulação país afora

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GRANDESEMBATESINTERBUSS DEBATES INTELIGENTES SOBRE CHASSIS DE ÔNIBUS

S C A N I A

Por Sérgio CarvalhoItu/SP

Extremamente robusto, o chassi F113 foium dos dianteiros mais vendidos daScania no Brasil. Muitos ainda estão

em circulação país afora

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GRANDESEMBATESINTERBUSSS C A N I A

Os chassis Scania são, tradi-cionalmente, conhecidos por sua excelente economia operacional , durabilidade e confiabilidade. Seus componentes, são projetados para aumentar a performance do veículo, facilitando sua dirigibilidade, bem como proporcionar segurança aos pas-sageiros. Prova disto, é que os produ-tos Scania, são empregados em larga escala, pelas mais diversas empresas de ônibus em todo o Brasil, inclusive, empresas que trabalham exclusiva-mente com a marca, como é o caso da Empresa de Transportes Gontijo, maior frotista Scania do mundo, e da Cometa, cujos produtos equiparam sua frota ao longo de sua história, até os dias atuais.

Motorização dianteira

Os chassis de motorização di-anteira da marca, tiveram inicio no Brasil, em 1959, quando foi lançado o B75. Desde então, os chassis de pro-pulsão dianteira, sempre estiveram presentes em seu portfólio. Em 1982, vieram as séries dois e três. O início, foi com o modelo S82, motor de 8 litros e 6 cilindros ; S112, motor de 11 litros e 6 cilindros; F82 com motor de 8 litros e 6 cilindros; F92, com motor de 9 litros e 6 cilindros; F93, F112, todos fabrica-dos entre 1982 e 1986; F113, lançado em 1988; F94, lançado em 1997; F300 e F330 e, os recém lançados F230 e F270. Os chassis da série F, são ideais para condições severas, proporciona-ndo segurança e grande capacidade de passageiros, devido às suas dimensões. Com alta performance, foram pro-

jetados para atender as mais diversas condições de tráfego, em quaisquer condições de pavimento, comprovan-do a qualidade da marca. A série F sem-pre teve grande aceitação no mercado, tendo sido amplamente utilizado em todo o Brasil.

O chassi F113 Lançado em 1988, este chassi foi projetado para operações urbanas, fretamento e rodoviárias intermunici-pais. Seu motor de 11 litros de 200 ou 220 cv no caso do urbano, sempre su-perou com facilidade, as mais diversas condições de terreno, mesmo estando com sua capacidade máxima de lota-ção. Vale lembrar que, o comprimento do chassi, permite o encarroçamento em até 13,20m, podendo portanto,

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GRANDESEMBATESINTERBUSS F113

S C A N I A

transportar grande quantidade de pas-sageiros. Nos anos 90, era visto com fa-cilidade, nas mais diversas localidades, dado o seu excelente desempenho, fácil manutenção e operação.Em seu cockpit, o condutor encontra uma óti-ma posição para dirigir. Seu volante, bem posicionado e com ótima em-punhadura, facilita o trabalho do cun-dutor. O câmbio é mecânico, de cinco marchas e sua suspensão é composta por feixe de molas, permitindo sua uti-lização em terrenos acidentados, sem comprometer a segurança dos pas-sageiros.

A versão rodoviária Quando falamos em ônibus rodoviários, destinados ao fretamento e viagens de média e longa distân-

cia, jamais pensamos em veículos de motorização dianteira. Porém, a Sca-nia também produziu com sucesso, a versão do F 113, destinado à este seg-mento. Suas dimensões, são pratica-mente, as mesmas da versão urbana, com algumas alterações. A começar do motor, dotado de 310 cavalos, e sua suspensão, reforçada e preparada para receber carrocerias de maior porte. Em 1997, foram produzidas algumas versões com terceiro eixo, sendo este, adaptado. Assim como ocorre na versão destinada ao nicho urbano, esta versão também proporciona fácil op-eração e manutenção. Destaque para um menor consumo de combustível, se comparado ao chassi de motoriza-ção traseira. Embora os chassis de motor-

ização traseira sejam mais utilizados neste setor, várias empresas adquiri-ram unidades deste modelo. Dentre elas, podemos citar a Viação Jóia, se-diada no município paranaense de Ibaiti, Transpen, a EMTRAM - Empresa de Transportes Macaubense a Viação Transpiauí, além da própria Gontijo, como citamos no início, como frotista exclusivamente Scania.

Fim da linha Em 1998, o F 113 saiu de cena, quando foi iniciada a produção da série 4. Contudo, ainda é possível en-contrar várias de suas unidades, em todos os seus segmentos, compro-vando mais uma vez, a qualidade ,du-rabilidade e robustez, dos produtos da marca.

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GRANDESEMBATESINTERBUSSV O L V O

Volvo B10M - confiabilidadee durabilidade à toda provaPor Wesley AraújoJacareí/SP

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GRANDESEMBATESINTERBUSS DEBATES INTELIGENTES SOBRE CHASSIS DE ÔNIBUS

V O L V O

A evolução demonstrada pela Volvo com o lançamento do B10M no Brasil mostrou que a montadora sueca

estava disposta a estabelecer a robustez em seus chassis

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GRANDESEMBATESINTERBUSSV O L V O

Chassi mundial da Volvo, de 1979, era referência no mercado mun-dial, quando o assunto era durabilidade e confiabilidade. Primeiro quero pedir desculpas pelo atraso na publicação da matéria deste que vos fala, tive uns contratem-pos que me impediram de entregar a tempo o embate. Imagine você, leitor, que está acostumado a dirigir carros simples, sem muita potência, econômico, daqueles que você pisa no acelerador e parece que o carro está freando, ao invés de ar-rancar? De repente, um dia, você é con-vidado a testar um carro que, além de trazer todos mimos tecnológicos, ele é robusto, potente, apesar de beber um pouco mais, a velocidade final e a agili-

dade no trânsito chama a atenção, con-fortável, embora com um valor acima dos outros veículos, é o que você mais necessita e o seu bolso consegue pagar. Imaginou? Imagina só se este carro fosse o mais vendido no mundo inteiro e ainda fabricado pela Volvo? Produtos fabricados pela Volvo são para clientes que não querem ap-enas veículos que simplesmente passam despercebidos pelas pessoas, são para clientes que almejam, de alguma forma, chamar a atenção por onde “desfilar” com o possante. Quem já não viu uma série de carros da Volvo e, independente do modelo, não fica admirado? Volvo é sinônimo de segurança, robustez, tec-nologia até nos produtos mais simples, sofisticação e conforto. Em se tratando

de transporte coletivo, a Volvo não de-ixa a desejar, basta olhar seus monob-locos e tirar a conclusão. Porém, há um chassi que se destaca, que faz da Volvo, referência na produção de veículos para transporte em massa, que faz jus a ro-bustez; estou falando do Volvo B10M.

Quando criança... Me lembro que a primeira vez que vi um Volvo B10M foi em São Paulo, pra ser mais exato, da Masterbus. Eram a sensação na época que foram com-prados, Torino GV e LS. Ficava olhando, babando no veículo, observando sua imponência, a robustez do veículo (mes-mo que eu mal soubesse o que era im-ponência ou robustez, algo me prendia a atenção). Sempre que ia pra casa da

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minha avó, fazia birra pra minha mãe pra andarmos neles, nem sempre dava certo, mas a maioria das vezes conseguia convencê-la. E não era por menos, eram a sensação da Zona Leste de São Paulo. Todos comentavam, falavam, ficavam olhando pro veículo. Também pudera, o ronco do motor era uma sinfonia a parte, mas isso não é o importante aqui na ma-téria... O interessante é que alguns deles, após a falência da Masterbus, foram para a América do Sul. Não de-morou muito eles ficaram surrados, sem qualquer manutenção. A oração de to-dos era que o veículo não quebrasse e chegasse ao destino final, e de fato não quebrava. Os motoristas pegavam a Avenida Luiz Ignácio de Anhaia Melo e

não tinham dó do veículo. Mesmo com a manutenção precária, os veículos re-spondiam e faziam jus a robustez e du-rabilidade de um chassi da Volvo. Hoje, vemos fotos deles em pátios ou depósi-tos, todos largados sem serventia, e há unanimidade nos dizeres de quem vê as fotos: os carros têm condições de rodar por mais tempo, nada que uma reforma não resolva...

Após a aposentadoria, trabalharum pouco mais em outros locais... Isso aconteceu com alguns B10M da Viação Campo Belo, de São Paulo. Após cumprirem a jornada de 10 anos na Capital Paulista, alguns foram adquiridos por empresas de uma cidade do interior paulista, Jundiaí, e do Litoral Norte deste

estado, São Sebastião. Os veículos rece-beram reforma geral de funilaria e parte elétrica, foram trocadas algumas peças do motor e o conjunto de transmissão, e os carros estão bem, obrigado, circu-lando em algumas linhas desta cidade nos horários de pico, e fazendo escolar no Litoral.

Histórico do Volvo B10M Lançado em dezembro de 1986 no Brasil, o chassi B10M era completa-mente diferente daquilo que o nosso país já tinha visto até então. Segundo a própria, tal chassi era um lançamento mundial e veio para quebrar vários para-digmas no transporte brasileiro. A começar, o Volvo B10M foi o segundo chassi produzido no Brasil com

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o motor central, o primeiro foi o Volvo B58. A posição do motor destes chassis permitem o total aproveitamento do veículo encarroçado neles, proporciona-ndo maior distribuição do peso, centro de gravidade exato em todas as partes do veículo, maior estabilidade, melhora a aerodinâmica do veículo e, com isso, aumenta a segurança. Na década de 80 a Volvo criou al-guns chassis derivados do B10M: B10MA (articulado), B10MD ou D10M (double-decker), porém estes projetos não foram adiante, ficando apenas o primeiro, que fora sucesso mundo inteiro e ainda é alvo de admiração de milhares de fãs, sendo eles frotistas, motoristas e colecio-nadores. Mas o que fez o B10M um case de sucesso da Volvo, sendo ele, o chassi mais vendido no mundo? A segurança, o espaço que ele podia proporcionar pela posição do motor no chassi, confiabili-dade, durabilidade? Tudo isso junto, formou o que conhecemos como o chassi mais con-fiável da Volvo, porém o fator determi-nante foi a durabilidade e a confiabili-dade da marca sueca. Durabilidade - mais de 1 000 000km sem abrir o motor e sem ma-nutenção pesada. Vários veículos de chassi B10M ultrapassaram essa marca, fazendo apenas manutenção preventiva. Destaque para as empresas EUCATUR, de Cascavel, e a Auto Viação Santo Antônio, de Colombo, lembrando que o veículo da Santo Antônio, além do motor, o câm-bio alcançou tal façanha. Confiabilidade - em dois anos, renovação da frota rodoviária foi de 100% Volvo. A Auto Viação 1001 optou por escolher os chassis Volvo B9R e B12R renovação de sua frota entre 2009 e 2011. Com isso a Volvo construiu um centro de manutenção na cidade de Campos para dar assistência total a 1001 e a empresas que optarem por chassis Volvo. No Brasil, o Volvo B10M foi pro-duzido junto com o B58 até meados da década de 90. Após 1998, somente o B10M foi continuado até o ano de 2004, onde fora substituído a altura pelo B12M, seguindo a linha de chassis denomina-dos mecânica central.

O que o motor influencia no centro de gravidade e na estabilidade do veículo?

Centro de gravidade: (CG) Definição em mecânica - O centro de

gravidade é o ponto de aplicação da re-sultante de todos os pesos de um corpo qualquer. De uma forma mais fácil, é um ponto onde está distribuído por igual o peso de um corpo qualquer. Você que já jogou Gran Turismo certamente vai se lembrar disso: você escolhe um carro de motor traseiro para jogar na corrida, por exemplo, o ACURA NSX. A uma certa velocidade, mesmo em curvas abertas o carro começa a sair de traseira e, se

não tirar o pé do acelerador, o carro vai rodar, certo? Isso ocorre com o ACURA NSX e qualquer carro que possua princi-palmente motor traseiro, seja no jogo ou na vida real, pois o Centro de Gravidade nesse tipo de carro não é bem distribuí-do, justamente pelo fato do motor estar atrás. O mesmo ocorre, porém com menor frequência, em veículos de tra-ção traseira, porém com motor frontal,

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pelo fato do CG estar, quase em sua to-talidade, na frente do veículo. Isso ocorre com este tipo de veículo pelo fato do cardã exercer força no eixo motriz que, no caso, está distante do propulsor. No caso do ônibus é um pouco pior devido a sua altura (logo o cg é menor), o que gera ainda mais instabilidade. Com o motor no centro do chas-si, o peso desse é distribuído por igual neste, automaticamente, o CG é melhor

distribuido entre os pneus dianteiros e traseiros, gerando assim maior estabili-dade, conforto, segurança aos passage-iros e, economia de combustível.

Propulsor do B10M Desde o lançamento, o B10M teve vários propulsores (THD100/THD101/THD102/THD103/THD104/DH10A), todos com 6 cilindros, e uma cil-indrada de 9600 cm³ (9,6 litros). A potên-cia variava de 285 a 340cv de acordo com a aplicação do veículo. De todos os motores que o B10M tivera, o DH10A foi o último motor que fora incorporado ao chassi.

Dados técnicos do DH10A de 285 cv:- Cilindros: 6 em linha - Câmbio: automático ZF de 5 marchas;- Torque (kgfm)/rpm: 135/1450;- Suspensão: a ar;- Direção: hidráulica;- Consumo: média de 1,3km/l- Retarder: Opcional- Disposição do motor: entre-eixos.

Dados técnicos do DH10A de

340 cv (urbano):- Cilindros: 6 em linha - Câmbio: automático ZF de 5 marchas;- Torque (kgfm)/rpm: 153/1200;- Suspensão: a ar;- Direção: hidráulica;- Consumo: média de 1km/l- Retarder: Opcional- Disposição do motor: entre-eixos.

Dados técnicos do DH10Ade 340 cv (rodoviário 6x2):- Cilindros: 6 em linha - Câmbio: eletropneumático (Easy Gear Shift);- Torque (kgfm)/rpm: 153/1200;- Suspensão: a ar;- Direção: hidráulica;- Consumo: média de 1km/l;- Retarder: Freio Retarder Telma;- Disposição do motor: entre-eixos.

Não gostaria de expor uma opin-ião subjetiva, mas aí vai uma pergunta: com tudo que fora falado sobre o Volvo B10M, há motivos ou não para admirá-lo até hoje? Você que leu toda a matéria sabe minha resposta...

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Certificação é uma das mais respeitadas do País e permite que companhias sirvam de exemplo para a melhoria dos serviços

Empresas de ônibus recebemPrêmio de Qualidade da ANTP

Transporte Coletivo não precisa de quantidade apenas, mas de qualidade. As-sim, não bastam as empresas de ônibus co-locarem mais veículos nas ruas, ou as opera-doras de trem e metrô mais composições nos trilhos, se os serviços não focarem o bom atendimento e a relação digna com a comu-nidade que é responsável pela sobrevivência desta empresa de ônibus. E o setor de transportes coletivos mostra a diferença entre operadoras de ôni-bus. Enquanto há viações que são retiradas do sistema por ilegalidades e má prestação de serviços e outras que usam de artifícios como atraso no pagamento de salários e direitos trabalhistas, outras buscam acom-panhar a modernização da sociedade, que está mais crítica e conta com órgãos mais atuantes em defesa da população como o Ministério Público e parte de uma imprensa mais participante no dia a dia das pessoas. Todas as empresas de ônibus, metrô ou trem objetivam o lucro. O que não é erro nenhum, afinal, não deixa de ser um negócio (de responsabilidade pública, mas outorgado à iniciativa privada) e quanto melhor for a condição da empresa, mais possibilidade ela tem de investir em avanços. Para reconhecer os esforços destas empresas, a ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos, realiza o Prêmio de ANTP de Qualidade. As cinco melhores em-presas do País, de acordo com a análise das bancas julgadoras compostas por técnicos são: Viação Fortaleza (Ceará), Expresso Me-dianeira (Rio Grande do Sul), Viação Nobel (Paraná), Itamaracá Transportes (Pernambu-co) e Trensurb (Rio Grande do Sul). A pre-miação é realizada a cada dois anos. Todos os critérios de avaliação são extremamente rigorosos e boa parte se baseia no MEG Modelo de Excelência de Gestão da FNQ – Fundação Nacional da Qualidade. Para serem certificadas, as empresas não são avaliadas apenas na prestação de ser-viços nas ruas. Diversos aspectos são avali-ados como: Eficiência e formas de gerencia-mento, viabilidade econômica da empresa, segurança e ambiente de trabalho, instalações da garagem, adequação quanto a evolução tecnológica operacional e no atendimento ao cliente, relacionamento com a comunidade e respeito aos aspectos ambientais. Assim, não é analisado apenas se os ônibus são novos, velhos ou se atrasam, apesar de estes fatores serem levados em consideração.

Ações espontâneas de apoio a pes-soas carentes e programas de preservação da natureza, como reaproveitamento de água e reciclagem, também contam para o prêmio, que é considerado um dos mais respeitados e sérios por especialistas em transportes. A participação das empresas conta com várias fases. Primeiro as empresas de ônibus respondem um extenso questionário que ocupa uma apostila inteira. As respos-tas são comparadas com os indicadores de gestão e qualidade. As empresas que passam para a outra fase recebem uma visita de téc-nicos em suas garagens, linhas, terminais e pontos de ônibus. É verificado se tudo o que as empresas responderam no questionário condiz com a realidade. Neste processo são feitas entrevistas surpresas que podem ser desde com o funcionário mais simples até o dono da empresa, de acordo com o critério dos técnicos. Depois estes técnicos fazem relatórios sobre suas visitas. Os documen-tos são avaliados por outra banca julgadora formada por profissionais em transportes, de formação, o que leva aos resultados da pre-miação. O objetivo é incentivas as empresas que buscam qualidade e criar exemplos que podem ser seguidos por outras viações. A entrega dos prêmios foi realizada nesta quarta-feira, dia 19 de outubro, duran-te o 18º Congresso de Transporte e Trânsito

promovido pela ANTP, desta vez no Rio de Janeiro. No evento são realizadas dis-cussões de como oferecer uma melhor mo-bilidade para as pessoas, diante de desafios como crescimento populacional e urbano, aumento das necessidades de deslocamen-tos por transportes públicos diante do trân-sito cada vez mais caótico e também como preparar as cidades brasileiras para eventos mundiais, a exemplo da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016 ,respeitando, no entanto, as condições financeiras e o dinhei-ro público de cada localidade. Um dos desafios é como mudar a página, inovar, no entanto, sem gastar mais do que a população pode arcar, com respon-sabilidade em relação ao dinheiro público. Inovações da indústria como produtos, serviços e veículos preparados para atender aos novos sistemas de BRT (Bus Rapid Transit), corredores modernos e que oferecem rapidez aos ônibus, marcam o Congresso. Destaque para o Viale BRT, da Marcopolo, e Mega BRT, da Neobus, ônibus com design diferenciado, com mais visibili-dade para o passageiro e motoristas, maior espaço interno, mais acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência, e config-uração que minimiza os impactos no meio ambiente.

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PRÊMIO • Durante o 18º Congresso de Transporte e Trânsito da ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos, foram premiadas as cinco melhores empresas do País, de acordo com análises técnicas da entidade. Viação Fortaleza, Expresso Medianeira, Viação Nobel,Itamaracá Transporte e Trensurb foram as contempladas pela qualidade nos serviços erespeito ao meio ambiente e à comunidade. Na imagem, Haroldo Isaak, da Viação Nobel, recebe a placa da premiação.

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