28
REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 2 • Nº 85 11 de Março de 2012 AGORA É CULPA DO SENADO... AGORA É CULPA DO SENADO... LICITAÇÃO DA ANTT PODE SER ADIADA NOVAMENTE LICITAÇÃO DA ANTT PODE SER ADIADA NOVAMENTE

Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 85 11 de Março de 2012

AGORA É CULPA DO SENADO...AGORA É CULPA DO SENADO...

LICITAÇÃO DA ANTT PODE SER ADIADA NOVAMENTELICITAÇÃO DA ANTT PODE SER ADIADA NOVAMENTE

Page 2: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

Page 3: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

EM BREVE.

Page 4: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

| As Fotos da Semana

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana Revista

Acidente comônibus deixa novemortos em rodovia de RondôniaÔnibus levava pessoas para a Bolívia e acabou colidindo no caminho. Nove pessoas morreram na tragédia em Rondônia 12

Confira também mais algumas fotos da quinta atualização da Galeriade Imagens do Portal InterBuss 24

| A Semana Revista

Ônibus desativados viram foco dedengue em pátio de ManausVeículos antigos que foram trocados no ano passado continuam parados em pátio da Global 09

Vejam as principais fotos de ônibus desta semana!

Licitação de linhas interestaduais poderáatrasar de novo

RISCO DE ADIAMENTO

Página 07

Licitação de linhas interestaduais poderáatrasar de novo

RISCO DE ADIAMENTO

Page 5: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

ANO 2 • Nº 85 • DOMINGO, 11 DE MARÇO DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 22h15 (3ª)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraAs novas linhas da USP 23

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALEmpresas que melhoraram a frota 6

SEU MURALA seção especial do leitor 18

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzA morte do empresário Julio Simões 19

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Artigo

As pinturas nos ônibus urbanos e rodoviários, e sua importânciaO escritor George André Savy fala a respeito das pinturas nos ônibus urbanos e rodoviários usadascomo plataforma política 20

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo e a coluna sobre Mecânica,excepcionalmente, não são publicados nesta edição.

| Deu na Imprensa

Bicicleta é usada em testes de freios que dispensam o uso de cabosJá cogita-se estudos para o usodesse sistema de freios emtrens europeus 16

PÔSTERMarcopolo Torino 2007 14

Gustavo Bayde

Licitação de linhas interestaduais poderáatrasar de novo

COLUNISTAS Adamo BazaniURBS poderá buscar mais dinheiro para Curitiba 26

RISCO DE ADIAMENTO

Página 07

ARTIGO George André SavyAs pinturas dos ônibus e sua importância 20

Licitação de linhas interestaduais poderáatrasar de novo

RISCO DE ADIAMENTO

Page 6: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos a Victor Hugo Guedes Pereira pelo envio do pôster da semana e a Giovani Alencar e Jean Lucas de Souza pelo envio do Diário de Bordo.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A proximidade de grandes eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 fez com que grandes obras na área de mobilidade urbana surgissem em várias ci-dades, sobretudo nas que serão sedes e sub-sedes dos acontecimentos supracitados. Isso fez com que o poder público apertasse as ex-igências às empresas de ônibus que operam nessas cidades, sobretudo para a compra de veículos novos. A região metropolitana do Recife está recebendo 24 novos ônibus articulados comprados por diversas empresas locais. O costume até então era a compra de veícu-los com motorização dianteira e articulação adaptada, o que torna a viagem muito descon-fortável e aumenta a possibilidade de quebra do veículo em um curto espaço de tempo. As mesmas empresas que faziam compras desse tipo desta vez adquiriram chassis pesados (Volvo B12M e Mercedes-Benz O-500MA). A grande pergunta é: por que a compra acon-teceu apenas agora, depois da pressão do gov-erno local? Porque essas mesmas empresas já não fizeram compras similares no passado?

A impressão passada é que as empre-sas têm muita condição de adquirir veículos melhores e mais confortáveis para transpor-tar seus passageiros, porém como os respon-sáveis pela regulação do setor (prefeitura ou Governo do Estado) não exigem, as empre-sas acabam fazendo compra de ônibus mais baratos, desconfortáveis e com fácil revenda futura (ou seja, o empresário já faz a compra pensando na revenda do veículo mais adiante, e não no conforto do usuário que paga tarifas muito caras). Um dos maiores exemplos no Bra-sil é a cidade de São Paulo. Durante mui-tos anos empresários fizeram compras de veículos baratos, com chassi de motorização dianteira. Em relação a articulados não ha-via muita diferença com a atualidade, pois na cidade sempre foram comprados veículos com chassis pesados com motorização cen-tral ou traseira. Com as exigências cada vez mais apertadas para a compra de veículos com a finalidade de renovar a frota de ôni-bus, os empresários da cidade de São Paulo, que sempre receberam vultuosas quantias

Empresas que não compravam e agora estão comprando

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial de dinheiro oriundo do subsídio que a pre-

feitura repassa à eles, passaram a comprar veículos do tipo Padron e até biarticulados com piso rebaixado, cujo custo é maior, e lembrando que são veículos sem revenda futura. Quem compraria um ônibus de piso baixo com mais de dez anos de uso para fazer linhas rurais no interior do Estado, por exemplo? O transporte coletivo no Brasil ai-nda tem muito o que melhorar. Não podem-os deixar de reconhecer os grandes avanços que estão acontecendo nos últimos anos, porém é pouco em relação ao que poderia ser feito apenas com a boa vontade de parte dos empresários que possuem grandes em-presas de transporte. O poder público tem parcela de culpa, sem dúvida, pois não ex-ige uma frota de qualidade e não cuida do viário, que é de sua responsabilidade. Para a circulação de ônibus modernos, o mínimo necessário é que o piso seja de qualidade, pois de nada adianta colocar um ônibus com a mais alta tecnologia embarcada para cir-cular em ruas esburacadas ou sem asfalto, pois a quebra do mesmo será apenas questão de tempo. Quando os empresários querem, e o poder público também quer, é muito fácil melhorar a qualidade do transporte público. A vontade é a base de tudo, e quando se têm ela, tudo caminha mais facilmente. Bom para o usuário.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Page 7: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

[email protected] A decisão do plenário do Senado de rejeitar a recondução de Bernardo Figueiredo para a direção-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pode atrapal-har o cronograma do leilão das 1.967 linhas rodoviárias interestaduais do país, programa-do para outubro. O leilão está em fase de consulta pública do edital. Na última sexta-feira (9) terminou o prazo para apresentação das contribuições. A área técnica da ANTT es-pera concluir até abril a análise dessas contri-buições para a publicação do edital. Entretanto, para ser publicado, o edital precisa antes ser aprovado pela dire-toria colegiada da ANTT, formada por cinco diretores. Mas como apenas duas das cinco vagas estão ocupadas atualmente, a diretoria está impedida de deliberar – são necessários pelo menos três. No dia 18 de fevereiro venceram os mandatos do então diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, e do diretor Mário Ro-drigues Junior. Trabalhando hoje estão ap-enas os diretores Ivo Borges de Lima e Jorge Macedo Bastos. A ANTT tem um quinto pos-to de diretor, mas ele está desocupado há mais de um ano. Na última quarta-feira (7) o plenário do Senado rejeitou a recondução de Figueire-do. Com isso, a presidente Dilma Rousseff terá que indicar outro nome para a vaga. A recondução de Rodrigues Junior já foi en-caminhado para análise da Casa, mas ainda não há data para votação.

Leilão As 1.967 linhas correspondem a 95% do total do país. Esta será a primeira vez que elas serão licitadas - as linhas sempre foram operadas em regime de permissão.

Luciano Roncolato

ANTT

Um decreto de 1993 determinou o leilão dessas linhas e estabeleceu que as permissões deveriam expirar em 2008. Mas como na época o governo ainda não tinha pronto o modelo de licitação, as empresas de ônibus passaram a atuar sob autorização es-pecial. O novo modelo estabelece diretrizes e obrigações às empresas vencedoras que visam modernizar o transporte rodoviário no país para fazer frente ao avanço do transporte aéreo, que vem registrando crescimento acen-tuado nos últimos anos. Neste novo modelo, as linhas in-terestaduais estão divididas em 60 lotes e 18 grupos. Elas contemplam ligações entre

1.932 cidades de todas as regiões do país. Não haverá licitação de linhas in-dividuais. E cada lote conta com linhas mais e menos rentáveis. A empresa que arrematar cada lote será obrigada a oferecer o mesmo nível de qualidade de serviço em todas as linhas que fazem parte dele. Uma das metas da ANTT é reduzir a idade média da frota de ônibus dos atuais 14 anos para cinco anos. Pelo novo modelo, não será permitido o uso nas linhas de ônibus com mais de dez anos de fabricação. A frota atual cadastrada usada nas linhas interestaduais conta com 16.325 veícu-los. Destes, segundo a ANTT, 60% tem me-nos de dez anos de uso.

ÔNIBUS INTERESTADUAL • Decisão do Senado sobre presidência da ANTT atrasará leilão

A S E M A N A R E V I S T ADE 5 A 11 DE MARÇO DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 11/03/12 07

Rejeição do nome de indicado pela presidente Dilma à presidência da ANTT deverá atrasar ainda mais o certame das linhas

Licitação de interestaduais deverá atrasar mais uma vez

Page 8: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

11/03/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T A

INCÊNDIO • 12 ônibus foram atingidos pelo fogo, que teria começado em um da prefeitura

• Portal Seguros [email protected] Não existe nada mais entediante do que passar mais de uma hora plantado no ponto de ônibus esperando por sua condução ao fim de um longo dia de trabalho. Se você não possui um smartphone ou um ótimo livro sempre com você, essa espera pode se tornar interminável. Agora, o que você acha de es-perar em um ponto de ônibus onde você pode escolher suas músicas favoritas? A empresa de seguros NRMA Insur-ance criou uma campanha muito interessante e instalou pontos de ônibus na cidade de Sid-ney, Austrália, com sistema de som, onde os usuários poderão escolher suas músicas fa-voritas através de QR Codes. De acordo com o PSFK, a ideia da empresa é reforçar a mensagem sobre sua política de trabalho, que proporciona recur-sos extras para os carros dos seus assegurados como bancos de couro, aparelhos de som per-sonalizados e rodas de liga leve. E segundo o Ubergizmo, para que as pessoas possam escolher suas canções en-

quanto aguardam seus ônibus, eles deverão ‘curtir’ a página oficial da NRMA no Face-book e baixar em seu aparelho móvel o apli-cativo personalizado que permitirá que ele faça sua seleção musical.

Incêndio no pátio da Feira de Ipojucadestrói doze ônibus de trabalhadores

Grande Recife

[email protected]

Um incêndio registrado no pátio da Feira de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR) destruiu 12 ônibus que eram utilizados para o transporte de traba-lhadores de Suape. O acidente aconteceu por volta das 19 h. Existe a suspeita de que foco do incêndio tenha sido em um ônibus da pre-feitura de Ipojuca que realiza serviços odon-tológicos. De acordo com o Corpo de Bom-beiros, o vento leste/oeste ajudou a espalhar as chamas. O prejuízo total não foi calcula-do, mas ultrapassa a casa de um R$ 1 milhão. Os ônibus destruídos custavam de R$ 80 mil a 300 mil cada. Duas viaturas da corporação foram acionadas, mas quando chegaram ao local, o fogo já havia destruído tudo. O Instituto de Criminalística (IC) iniciou a perícia e recolheu uma lata com resíduos encontrada ao lado do ônibus-consultório que também será investigada. O caso está sendo coordenado pelo delegado Artur Tito, delegado de Ipojuca.

Portal Calheta

Ponto de ônibus com música em SidneyAustrália

Mesmo sendo uma forma bem inus-itada de fazer propaganda e ganhar seguidores nas redes sociais, o conceito poderá inspirar muitas outras empresas e governos na criação de pontos de ônibus tecnológicos.

DIFERENTE • Ponto de ônibus com música promove seguradora na Austrália

Divulgação

Page 9: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

REVISTAINTERBUSS • 11/03/12 09

Ônibus desativados viramfoco de dengue em Manaus

Saúde

O terreno em em que mais de cem carcaças de ônibus da empresa Global es-tão abandonados apresenta risco para a transmissão da dengue, informou na última quinta-feira (8), equipes do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (DVEAM) da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e Departamento de Vigilância Sani-tária (DVISA). O terreno está localizado na rua Uirapuru, próximo ao Jardim Botânico Adolpho Ducke, bairro Cidade de Deus, Zona Leste. A inspeção foi feita na manhã da quinta (8) por 10 técnicos, que tiveram a en-trada dificultada por um homem não identifi-cado e que se apresentou como proprietário do terreno. “Durante a vistoria foi identificado que vários desses veículos estão com acúmu-lo de água da chuva em seu interior. Foram coletadas 32 amostras desse material. Em nove delas, foi identificada a presença de lar-vas de mosquito, sendo que destas, 4 deram positivo para larvas do mosquito da Aedes Aegypti, transmissor da dengue”, informou a assessoria da Semsa. O terreno está alugado pelo período de um ano para a empresa Global. Ainda conforme a Semsa, o DVisa expediu auto de infração à empresa Global, proprietária dos veículos, que terá prazo de 3 dias úteis, a partir da notificação, para apre-sentar defesa com as providências a serem

• A Crítica [email protected]

adotadas para solucionar o problema. A infração é sujeita a multa que pode variar de 1 a 400 Unidades Fiscais do Município (UFM), ou seja, de R$ 70,44 a R$ 28,2 mil . O local foi incluído na lista dos chamados Pontos Estratégicos (PEs) de acompanhamento das ações de combate à dengue, e passará a ser monitorado sistemati-camente pela secretaria. Na quarta-feira, o proprietário do terreno, cujo nome não foi identificado, foi autuado pela fiscalização da Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade

(Semmas), em 351UFMs, o equivalente a R$ 24,8 mil por falta de licença para operação e depósito irregular e teve o prazo de 30 dias para que o terreno seja desocupado. Em nota, a Global informou que os veículos eram usados pela Transmanaus, consórcio que liderou o serviço de transporte em Manaus na gestão do ex-prefeito Serafim Correa. Depois, o consórcio continuou a op-erar no sistema de transporte coletivo com nome distinto. Ela comunicou também, que, após o encerramento do contrato, os veículos ficaram sem uso.

A Crítica

GARAGEM • Veículos desativados são da empresa Global e foram trocados no ano passado

• G1 Rio [email protected]

Problemas no embarque de cadeirantes no RJTransporte Urbano

A dificuldade que os cadeirantes têm para se locomover pela cidade é diária, com a falta de ônibus adequados e motoris-tas despreparados, já que os deficientes pre-cisam de cuidados especiais para embarcar nos veículos. Uma equipe do RJTV foi ao Centro do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (9) para acompanhar a situação e flagrou a falta de atenção de alguns motoristas, equi-pamentos quebrados e passageiros impaci-entes. O funcionário público Robson

tentava pegar o ônibus da linha 484, mas o motorista não tinha a chave necessária para operar o elevador que auxilia no embarque de cadeirantes. “A única coisa que eu posso falar para vocês é: vocês têm que resolver lá na empresa”, afirmou o motorista do veí-culo. Na medida em que Robson tentava embarcar em outros coletivos, os problemas se alternavam. Ora era a falta de instrução do motorista em relação ao equipamento, ora era algum defeito do próprio elevador. Enquanto isso, alguns passageiros se irrita-vam com a demora. “Tenho hora para trabal-

har!”, reclamavam duas mulheres de dentro do ônibus que ficou parado por alguns minu-tos sem sucesso no embarque do cadeirante. Todos os ônibus têm que estar adaptados até 2014, e só no estado do Rio são 63 mil cadeirantes que dependem dessas adaptações para facilitar a locomoção pela cidade. A Federação das Empresas de Trans-portes de Passageiros do estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) disse que há um trein-amento para os funcionários das companhias de ônibus, mas que como o uso do equipa-mento não é frequente, eles ficam inseguros na hora necessária.

Page 10: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

• Diário do Nordeste [email protected]

11/03/12 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T ACeará

Corredores estão prontos, mas ainda não operam em Fortaleza Apesar de muitas das obras de mo-bilidade urbana realizadas em Fortaleza, a exemplo do Transfor, já preverem a implan-tação de faixas prioritárias de ônibus nas vias da Capital, ainda não existe previsão para que o sistema entre em funcionamento. Na Avenida Mr. Hull, por exemplo, é visível no asfalto a inscrição “ônibus”, como alusão à prioridade dos veículos coletivos, en-tretanto, de acordo com o chefe da Divisão de Planejamento da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ferreira Silva, os estudos para a escolha das vias que de-vem disponibilizar uma faixa para ônibus ainda estão sendo realizados. Com isso, se-gundo ele, ainda não há data prevista para a implantação do sistema. No momento, está sendo realizada, até domingo, a votação que decidirá em qual trecho devem ser implantadas as primeiras faixas prioritárias para o transporte público em Fortaleza. As opções de trechos são: Antônio Bezerra/Centro, Antônio Bezerra/Messejana, Lagoa/Centro, Messejana/Cen-tro e Leste-Oeste/Centro.

Fiscalização é fundamental A fiscalização do fluxo de veículos particulares nas faixas prioritárias ao trans-porte público de Fortaleza deve ser funda-mental para o funcionamento do Serviço Rá-pido de Ônibus (BRS). Foi o que garantiu o arquiteto e urbanista da engenharia de trans-portes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Antônio Paulo. Para ele, o novo sistema já funciona com eficiência em grandes cidades do País, como o Rio de Janeiro, e terá resultado posi-

CORREDORES • Diversas obras de mobilidade já estão prontas porém nada em funcionamentotivo em Fortaleza apenas com o monitora-mento necessário. “A Etufor está acertando em implantar o sistema, mas o essencial é que consiga mapear o fluxo dos veículos nessas faixas”, disse. De acordo com Ferreira Silva, da Etufor, os veículos particulares poderão ter acesso às faixas apenas para fazer desvios ou ter acesso a locais. “Temos que dar o acesso ao usuário do automóvel às garagens, mas eles não pode andar mais do que 100 metros, podendo ser multados”, disse. O Chefe de Núcleo de Trânsito da AMC, Acelino Lima, afirmou em entrevista ao Diário do Nordeste Online que a fiscal-ização será eletrônica e também feita pelos agentes de trânsito. De acordo com ele, os estudos serão concluídos após a definição

dos pontos de implantação das faixas. Conscientização da população Outro fator que deve garantir o bom funcionamento do novo sistema é a consci-entização da população para aderir o uso dos transportes públicos. De acordo com Ferreira Silva, o objetivo do programa é também mel-horar a qualidade do serviço de transportes públicos. “Daqui a pouco vai ser inaugu-rado o metrô, o VLT, incentivando que esse usuário do automóvel utilize. Para você tirar as pessoas de dentro do automóvel é muito difícil. Hoje nós temos consciência que pre-cisamos dar essa velocidade, o conforto, para que parte dessa demanda migre para o ôni-bus. A Prefeitura de Fortaleza está dando o primeiro passo nesse sentido”, disse.

Novidade

Volvo apresenta airbag para pedestres A Volvo é um dos nomes mais recorrentes quando pensamos em veículos seguros. Ao longo de sua história, a marca desenvolveu (e popularizou) vários itens de segurança que se tornaram comuns nos au-tomóveis mais caros. Desta vez, os suecos mostram uma novidade que promete garantir a integridade dos pedestres. Trata-se de um

• Quatro Rodas [email protected]

Diário do N

ordeste

airbag externo que cobre parte do capô, para-brisa e colunas, minimizando os riscos de lesões graves em caso de atropelamento. O recém-apresentado V40 será o primeiro modelo da Volvo a oferecer o item, em conjunto com o sistema de detecção de pedestres, que identifica a presença de pes-soas à frente do veículo e ergue levemente o capô em caso de atropelamento, contribuindo para reduzir os ferimentos.

Page 11: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

• Diário do Pará[email protected]

REVISTAINTERBUSS • 11/03/12 11

Atibaia

Viação Atibaia São Paulo pede um aumento de 21,5% na passagem Se depender da Viação Atibaia São Paulo, a população de Atibaia terá de pagar passagens urbanas a preço de ‘ouro’. Esta se-mana, representantes da empresa protocolaram pedido de aumento de tarifa na Prefeitura de Atibaia com base em planilhas de custos e que estariam provocando desequilíbrio econômico financeiro à VASP por conta dos R$ 2,60 at-uais. O índice solicitado, no entanto, é assusta-dor: 21,5% de aumento. O que elevaria a tarifa urbana para R$ 3,15. Ou seja: o trabalhador que recebeu repasse de inflação entre outubro do ano passado e fevereiro deste ano, viu seu salário crescer no máximo, míseros 7% e pode ver a tarifa de ônibus aumentar em 21,5%. Segundo a secretária de Transportes e Trânsito da Prefeitura de Atibaia, Cláudia Ma-ria Nogueira, a solicitação da VASP será anali-sada em uma comissão que deve ser formada por representantes das secretarias municipais de Finanças, Administração e Jurídico. “A empresa alega desequilíbrio econômico e financeiro e o Executivo, como gestor do contrato de concessão do transporte coletivo, vai avaliar, por meio da comissão, os custos da empresa comparados ao valor da atual tarifa, considerando o número de pas-sageiros transportados. O resultado da análise apontará se realmente há defasagem de preço e em que proporção”, explicou a secretária. “Só então a comissão define se autoriza ou não o aumento de tarifa”, concluiu Cláudia. No final de junho do ano passado, a VASP requereu aumento de tarifa de R$ 2,50

• Atibaia [email protected]

EXPRESSO REGIONAL • Atrasos, superlotações e quebras têm sido reclamações constantespara R$ 2,77, também com base no desequilí-brio econômico e financeiro da empresa. Após os estudos da comissão formada à época, o Executivo autorizou o aumento, mas a passa-gem foi estipulada em R$ 2,60 e não no valor pleiteado pela empresa concessionária. Segun-do o Jornal Atibaia News apurou, à época, a comissão do Executivo analisou fatores con-tábeis, balanços financeiros, além de número de passageiros transportados; depreciação da frota; folha de pagamento e encargos, entre outros. O desequilíbrio constatado na ocaião foi de 5,3% e por esta razão, a Prefeitura con-cedeu o aumento de R$ 2,50 para R$ 2,60.

TRABALHISTA No mês passado, representantes do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores no Transporte Urbano estiveram na Prefei-tura de Atibaia na tentativa de tratar sobre o

aumento da tarifa do transporte urbano local. Segundo esses representantes, a VASP alega que não pode conceder aumento de salários aos seus funcionários devido ao desequilíbrio econômico financeiro. Apesar de não ser parte no processo, os sindicalistas foram recebidos e informados de que apenas a empresa tem legit-imidade para requerer aumento de tarifa, cuja proposta acabou protocolada esta semana.

COMPARAÇÕES Na Capital Paulista, a Prefeitura im-plantou o Bilhete Único há cerca de três anos. De acordo com o site da SPTrans, a tarifa praticada para quatro viagens ( período de 3 horas), custa R$ 3,00. Em Atibaia, a Viação Atibaia São Paulo quer cobrar R$ 3,15 por uma viagem que pode ser, por exemplo, entre o Terminal Rodoviário da Rua João Pires até o Hospital Novo Atibaia.

Luciano Roncolato

Grande Belém

Transporte é paralisado em Icoaraci Somente daqui a uma semana os mora-dores da ilha de Mosqueiro, distritos de Icoaraci e Outeiro, bairros do Tapanã e Pratinha e conjun-to Eduardo Angelim terão o transporte normal-izado. A Transuni, empresa de transporte alterna-tivo, foi proibida de rodar, por decisão judicial da 2ª Vara da Fazenda Pública de Belém, em favor da Companhia de Transporte de Belém - CTBel, e teve ordens de serviço revogadas por tempo indeterminado. A empresa foi autorizada a rodar sem licitação e estaria fazendo superposição de linhas. Mas, apesar da decisão, até o final da

tarde de ontem os micro-ônibus da empresa cir-culavam normalmente pela rodovia do Tapanã. Os moradores dizem não ter percebido a falta dos 86 veículos (cerca de dez linhas) da empresa. O estudante Carlos Mouzinho, 16, em menos de cinco minutos de espera conseguiu pegar um ônibus da empresa. “Hoje (ontem) de manhã peguei um para ir para a aula, na volta também não tive dificuldade”, afirmou o estudante. Ismael Andrade, presidente da Tran-suni, garantiu que a empressa cumpria a ordem. “Nós sequer entendemos a suspensão, mas acata-mos e estamos obedecendo ao que nos foi orde-nado. Quem perde com isso é a população que depende do transporte”. Mas a equipe do Jornal

Diário do Pará acompanhou um dos micro-ôni-bus até a garagem e flagrou mais quatro veículos circulando, e sem fiscalização da Companhia de Transportes de Belém. Na garagem, na rodovia Arthur Bernardes, apenas oito veículos estavam parados. Ismael disse que hoje a empresa vai en-trar com recurso para reverter a situação. A CT-Bel também entrará com pedido de agravo para suspender a liminar enquanto resolve a situação. Paulo Serra, diretor de transportes da CTBel, diz que a preocupação é não causar prejuízos à popu-lação. “Já estamos avaliando a possibilidade de solicitar, por meio de ofício, o auxílio de outras empresas para que cedam o excedente de suas frotas para suprir a demanda da população”.

Page 12: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

• Diário da Amazônia [email protected]

11/03/12 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T AColisão de ônibus

Acidente deixa 9 mortos em RO Por volta das 23 horas de quarta-feira, um ônibus de turismo, que saiu do município de Cerejeiras, no sul de Rondônia, com 35 pas-sageiros que seguiam destino a Guajará-Mirim, bateu de frente com uma carreta que trafegava sentido Capital. O acidente aconteceu a seis quilômetros da entrada de Ariquemes. Com o impacto da batida nove pessoas morreram na hora. Entre os mortos está o motorista do ônibus, Ronaldo Paulino Lopes, de 46 anos. O motorista da carreta, José Roque Monteiro Brazin, de 38 anos, sofreu ferimentos leves. A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar foram as primeiras a chegar ao local e aciona-ram o corpo de bombeiros para efetuar o resgate das 24 pessoas que ficaram feridas. De acordo com o comandante dos bombeiros, Sued Santos Rocha de Souza, duas delas estavam em estado grave. “Nós levamos oito minutos para chegar-mos ao local do acidente a partir do recebimento da chamada de socorro. Encontramos as vítimas todas dentro do ônibus e desnorteadas. Fizemos a triagem, e os dois casos mais graves, que ti-veram traumatismo craniano, foram encamin-hados para Porto Velho. Os outros 22 passage-iros tiveram fraturas e escoriações leves e foram

levadas ao Hospital Regional de Ariquemes”, conta o comandante. Sobre as causas do aci-dente a Polícia Rodoviária informou que a car-reta estava na contra-mão. “Pela posição dos veículos, acreditamos que a carreta tenha ten-tado fazer uma ultrapassagem e não calculou devidamente a distância do ônibus o que oca-sionou a batida. Também existe a possibilidade do motorista ter dormido ao volante e invadido a pista contrária. A perícia esteve no local e vai investigar os motivos que ocasionaram mais esse grave acidente”, declara Aparecido Alen-

car, Inspetor da PRF em Ariquemes.

TRECHO O policial conta ainda que o trecho onde aconteceu a colisão é uma reta e está em boas condições. “Esse é o primeiro acidente grave registrado naquela região”, declara. O motorista da carreta foi encaminhado para a delegacia, onde prestou depoimento e foi lib-erado. Os corpos das nove vítimas passaram pelo exame de necropsia no IML de Ariquemes, e foram liberados para as famílias.

ACIDENTE • Colisão de ônibus que ia pra Bolívia deixou nove mortos no interior de Rondônia

Alerta N

otícias

• Tribuna do Norte [email protected]

Natal

Assaltos a ônibus serão combatidos Os casos de assaltos contra o trans-porte público e os seus passageiros não ces-saram na Grande Natal. Na noite da quarta-feira passada mais um caso foi registrado, dessa vez na zona Leste da capital. Com intuito de intensificar o combate a este tipo de criminalidade, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesed) está trabalhando junto ao Sindicato das Empresas de Trans-porte Rodoviário (Seturn) para realizar um convênio. O objetivo é que, através da in-stalação de equipamentos, o patrulhamento possa ser mais eficaz e flagrar os crimes que estejam ocorrendo. De acordo com informa-ções da Sesed, trezentos ônibus contarão com GPS e “botões de pânico”. O Sistema de Posicionamento Glob-al (GPS, sigla em inglês) irá permitir que a Polícia Militar e outros órgãos de segurança pública acompanhem os ônibus e possam al-cançá-los mais rapidamente em caso de assal-to. Os “botões de pânico” servirão para que o motorista ou o cobrador possam acionar o

alerta e denunciar o crime que está sendo co-metido no transporte. A previsão da Sesed é que até o final do mês de março, o serviço esteja funcionando nas ruas de Natal. “Faremos essa acompanhamento digital, em que servidores estarão atentos a qualquer chamado. É um trabalho impor-tante e esperamos que tenha um forte efeito na prática de combate a esses crimes”, disse o secretário de segurança, Aldair Rocha. A localização dos botões no interior dos veícu-los, assim como as linhas que serão atendidas pelo serviço, não foram reveladas por questão de segurança. Porém, já é sabido que as es-tatísticas de roubos orientarão o trabalho de combate. A população natalense viveu mo-mentos de temor durante o início do ano. Somente no mês de janeiro, quase 40 casos foram registrados na Grande Natal. Em fever-eiro, ocorreram outros sete assaltos. No iní-cio de março, a Seturn já aponta outros quatro casos. A recorrência dos roubos torna-se per-ceptível através das estatísticas.

Para o presidente da Seturn, Au-gusto Maranhão, o serviço surtirá efeito. “Acredito que será eficiente. Os bandidos saberão que estão sendo monitorados e isso também é uma forma de intimidação. Além disso, os funcionários que venham a ser víti-mas poderão entrar em contato muito mais rápido do que ocorre hoje em dia”, disse Ma-ranhão. Segundo ele, uma fase experimental já ocorreu em uma das empresas de ônibus da capital. “As empresas utilizam GPS diferen-tes e estamos nos adaptando a todas. Acredito que ainda em março tudo esteja resolvido”, informou o presidente da Seturn. A Sesed pretende estender a presta-ção desse serviço a outros veículos de trans-porte público, assim como carros de táxi. “Estamos em processo de negociação com eles. Como os taxistas não estão reunidos sob uma única representação, estamos demoran-do mais a fechar o convênio. Mas esperamos que isso possa ocorrer para dar mais seguran-ça aos trabalhadores”, afirmou Aldair.

Page 13: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

A PRIMEIRAGALERIA DE IMAGENS

ESPECIALIZADA

I N P H O T O S

ACESSE, FAÇA SEU CADASTRO E POSTE NA HORA FOTOS DE VEÍCULOS COMERCIAIS DA

MERCEDES-BENZ!www.portalinterbuss.com.br/mercedes-benz

Page 14: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

REVISTAINTERBUSSG U S T A V O B A Y D EC A R I A C I C A / E S • S A N T A Z I T A

Page 15: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012
Page 16: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

11/03/12 • REVISTAINTERBUSS16

Bicicleta é usada como protótipo de testes para freios sem cabos Quem diria, uma bicicleta comum está sendo utilizada como protótipo para te-star um avançado sistema de freios sem fio que, segundo matéria publicada no portal de notícias Deutsch Welle, pode revolucio-nar o transporte ferroviário. Trata-se de uma bicicleta de alta tecnologia apresentada por estudantes na CeBIT 2012 (maior feira de tecnologia do planeta), em Hannover. O veículo, sem fios, possui um sensor de pressão, um transmis-sor e um receptor, que asseguram que as ro-das não girem persistentemente, provocan-do um efeito similar ao consagrado sistema de freios ABS. De acordo com a equipe de estu-dantes, chefiada pelo professor de Ciência da Computação, Holger Hermanns, da Uni-versidade de Saarland, o mesmo sistema de freios através de ondas poderá ser aplicado nos trens, no futuro. “A distancia de frena-gem de um trem é de aproximadamente 800 metros”, contou Hermanns a DW. Dessa forma, caso o primeiro trem venha a parar, o próximo será automaticamente freado. A tecnologia permitiria, assim, que vários trens operem simultaneamente sobre o mes-mo trilho. O custo da operação ferroviária ficaria mais barata, já que a distância entre os trens seria de apenas um quilômetro. O projeto da equipe demandou cerca de 18 meses para desenvolver o siste-

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

Divulgação

ma de freios através de ondas n bicicleta. Os transmissores, azuis e do tamanho de uma carteira de cigarros, equipam o tubo dianteiro. O ciclista pressiona o guidão, o sensor detecta a pressão e transmite o sinal para o receptor no eixo da roda, acionando

SP libera VUCs nas marginaisTranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected] As novas restrições à circulação dos caminhões passaram a vigorar semana passada, depois de meses de negociações com a prefeitura de São Paulo. Nas nego-ciações, o Setcesp se posicionou contrário às restrições e acredita que censurar os caminhões não é o caminho para melho-rar o trânsito da cidade, tendo solicitado a revogação da medida, mas que foi negada pela prefeitura. Desde a semana passada, os

caminhões foram proibidos de circular, de segunda a sexta, das 5h às 9h e das 17h às 22h. Antes das negociações, o horário de restrição era de 4h às 10h e de 16h às 22h. A principal conquista, porém, foi a liberação dos VUCs (Veículos Urbanos de Carga - caminhões com até 6,3 metros de comprimento) das restrições, atendendo somente ao rodízio de placas. “São Paulo não precisa de re-strições aos caminhões para melhorar o trânsito, e sim de investimentos pesa-dos em transporte coletivo de qualidade

e melhorias viárias. Estas proibições aos caminhões aumentas as dificuldades op-eracionais na cidade e, com isso, oneram os fretes. Estes custos serão repassados ao consumidor final. Precisamos tratar desta questão como um tema nacional. A Mar-ginal Tietê é, atualmente, uma via impor-tantíssima para o tráfego de passagem pela cidade, para o acesso a diversas rodovias que cortam o Brasil. Sem que haja o Rodo-anel como alternativa, não se pode restrin-gir”, analisa Francisco Pelucio, presidente do SETCESP.

o motor posicionado na roda e freando a bicicleta. “A inovação não está no fato de os freios não terem cabos, mas no fato de eles serem substituídos por um sistema de co-municação sem fio”, concluiu Hermanns.

INVENTO • O professor Holger Hermanns e a bicicleta com o seu invento, o freio sem cabos

Page 17: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

• Do Site da Transpo [email protected]

• Do Site da Transpo [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 11/03/12 17

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Após nove anos de negociações, nasce a chinesa Foton Daimler Foram nove anos de negociação até, que finalmente, a Foton e a Daimler formal-izaram uma joint-venture que dará origem à Foton Daimler, que nasce do investimento de 6,4 trilhões de yuans (US$ 1 bilhão de dólares). Com a parceria, a Daimler quer se tornar a maior produtora mundial de veícu-los. Assim como o negócio com a fabricante de motores Cummins, instaurado em 2009 e possibilitou o ingresso da Foton no Brasil, futuramente, a expectativa é de que os camin-hões da nova montadora sejam negociados na Rússia, América Central e no Sul da Ásia. O Brasil, porém, também faz parte do planeja-mento estratégico da Foton, que poderá trazer os caminhões no médio/longo prazo. Dessa forma, a Foton confirma os planos de instalação de fábrica até 2020 nos seguintes países: Brasil, México, Rússia, Ín-dia e Indonésia. Entretanto, a futura planta brasileira deverá montar, a principio, apenas caminhões leves. Foton Daimler – A nova monta-

Transpo Online

dora de caminhões terá produtos nas linhas de médios e pesados para complementar a linha Auman, já comercializada pela Foton na China. A Foton Daimler estima a com-ercialização de cerca de 160 mil caminhões

por ano somente naquele país, comprovando a enorme dimensão do mercado chinês. Os novos modelos serão equipados com os pro-pulsores Mercedes-Benz de 490 cv de potên-cia Euro 5.

Renault de 26ton. é o primeiro caminhãohíbrido da França

Transpo Online

No Brasil a maior novidade para o controle de emissões de poluentes é o proto-colo Proconve P7, que coloca o país no padrão Euro V. Na França, a boa notícia para o meio ambiente é que algumas empresas, como a ID Logistics, já começou a operar, mesmo que timidamente, com caminhão híbrido no abas-tecimento das lojas do Carrefour localizadas nas regiões de Provence, Alpes e Côted’Azur. O modelo em questão é um Renault de 26 toneladas que está circulando desde fi-nal de janeiro passado. O caminhão trabalha com dois tipos de motores, térmico e elétrico, que funcionam independentes. O motor elé-

trico é usado para dar a partida e andar os primeiros 15/20km. O térmico entra em ação a partir dos 20km. As baterias elétricas se car-regam a cada frenagem ou desaceleração do veículo. Com o caminhão híbrido a expec-tativa é que haja uma redução de 20% na emissão de gases poluentes como o CO2, NOx, HC, CO e PM, além de diminuir o nível de ruídos de 88 para 74 decibéis. Outra boa notícia é que a novidade permite também uma redução dos custos operacionais, pois utiliza 20% menos combustível. Seus custos de manutenção também são menores do que um caminhão normal.

• Do Site da Transpo [email protected]

EmpresárioJulio Simõesmorre em SP

Transpo Online

Julio Simões, fundador da empresa JSL, faleceu na madrugada da última quinta-feira vítima de complicações cardiorrespi-ratórias. O imigrante português chegou ao Brasil em 1952, em Mogi das Cruzes (SP), tendo trabalhado como mecânico para um tio, e, posteriormente em uma empresa de ônibus. Simões também trabalhou como caminhonei-ro autônomo até 1956, quando fundou a JSL. Atualmente, a companhia que fun-dou é presidida por Fernando Simões, seu filho, e possui uma frota formada por cerca de 31,4 mil ativos (entre veículos leves, camin-hões, carretas, ônibus, máquinas e equipa-mentos). Julio Simões deixa esposa, cinco filhos e netos.

Page 18: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

11/03/12 • REVISTAINTERBUSS18

S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM CAMPINASO empresário Belarmino de Ascensão Marta Junior (esquerda) discursa durante entrega de 118 novos ônibus para a cidade, observado pelo então prefeito Dr. Hélio e pelo então secretário de Transportes, Gerson Bittencourt (ambos ao centro) e vereadores.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

28,4% • Volvo

41,98% • Scania

Em 2006

VEM AÍ!

Um dos vários ônibus que marcaram presença na exposição de ônibus de Campinas em 2007. Depois de dois anos, o evento estará de volta, com uma nova organização, nova estrutura e totalmente remodelado. Em breve, mais informações. Mais um evento com a qualidade InterBuss, aguardem!

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

Page 19: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

JULIO SIMÕES • Grupo cresceu nos últimos anos e ampliou a área de atuação

Júlio Simões: mais uma perdapara a história do transporte rodoviário

Após nós soubermos da morte do empresário Júlio Simões, eu pergunto: Por que pessoas empreendedoras, como ele, con-seguem chegar até lá, montando impérios e ter um enorme faturamento? Primeiro, é necessário ter uma visão de mercado. Devemos ter em mente quais os objetivos a serem alcançados e o que tem de ser feito para realizá-los. Se este empresário começou em 1956 carregando verduras de Mogi das Cruzes até o Rio de Janeiro, e a clientela sempre aumentando, a mão de obra e os insumos também, e sua frota, multipli-cando... Até que um dia a empresa chegou a um ponto de ser a maior empresa rodoviária de cargas do Brasil! Realmente, o grupo tinha muita visão de mercado para transportes de carga, até que o Sr. Júlio Simões diversificou seus negócios: o proprietário resolveu inve-stir primeiro em fretamento, e no final dos anos 80, em transporte urbano, além de lim-peza urbana e aluguéis de automóveis. Em 1998, ao conhecer pela primei-ra vez a cidade de Itaquaquecetuba, vi pela primeira vez o Grupo Júlio Simões atuando em transporte urbano, cujo preço da passa-gem era mais caro do que na cidade de São Paulo. Atualmente, com metade da frota renovada 0km em 2010, ainda não possuem cobradores. Sinceramente, nessa cidade a empresa precisaria melhorar na questão de investimentos básicos, como a inclusão de cobradores em toda a frota da cidade. Depois a empresa ganhou a licita-ção para quebrar o monopólio da Eroles/Mito na mesma cidade em que fundou a empresa, em Mogi das Cruzes, com o nome de Tran-scel (Transporte Coletivo Especial Ltda.), e abocanhou outros setores que antes eram ser-vidos pela extinta Eroles, chegando a servir o transporte municipal de Guararema. Em seguida, entrou na cidade de São José dos Campos como uma das três empresas a ser-vir o transporte urbano ao município, e por último, entrou na cidade de Sorocaba em par-ceria com a Mobibrasil. Em 2010, foi criado a CS Brasil (Companhia de Serviços Brasil), braço di-reito da Júlio Simões com a finalidade de gerenciar transporte urbano e coleta de lixo. Somente esses dias, em São José dos Cam-pos, a empresa está repintando todos os seus ônibus para a CS Brasil. Tudo bem que, para o serviço de cargas da Júlio Simões Logística, o sistema é excelente, mas para o serviço de transporte urbano, precisa melhorar em al-guns aspectos, como equalizar a remuneração

Marisa V

anessa N. Cruz

REVISTAINTERBUSS • 11/03/12 19

salarial de motoristas e cobradores iguais às médias salariais em outras empresas. Lembramos que em janeiro nós per-demos o Sr. Pelerson Soares Penido, do grupo Serveng e que tinha vendido a Pássaro Mar-ron para a família de Constantino de Oliveira, e esta semana perdemos também o Sr. Júlio Simões: dois grandes empreendedores.

Mobibrasil Segundo a filosofia da Mobibrasil setor Diadema, os três últimos dígitos deve-riam ser sequenciais sem se repetir, inclusive novos micros e seletivos intermunicipais foram numerados após os intermunicipais

usados e municipais de Diadema novos. Mas recentemente apareceram vários Caio Apache VIP 17-260EOT ex-CS Brasil sob prefixos 23024 e 23025, tal qual deveria ser numerado a partir do 23181. Porém estes três últimos dígitos já existem rodando nas linhas munici-pais de Diadema, que são os micros Foz como 14024 e 14025. Sinceramente, o ‘numerador’ de ônibus esqueceu a regra.

Google Earth Na semana passada, não citei os co-mandos ‘+’ e ‘-‘ dentro das fotos do Street View. Servem para aumentar a velocidade de caminhada entre fotos.

Page 20: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

11/03/12 • REVISTAINTERBUSS20

ARTIGO George André [email protected]

RARIDADE • Os casos raros do setor urbano mostrado na foto do Alpha da Nova Cuiabá em Cuiabá

O Valor de uma Boa Imagem

Difícil encontrar um ser humano que não aprecie uma bela imagem natural, seja paisagem rural ou pôr do sol. Olhos mas-culinos e femininos se rendem ao encanto do colorido e formato das flores. E até mesmo quem nada entende de artes plásticas, para ao ver uma tela, seja a pintura abstrata ou não. Embora todos saibam que não se julga um livro pela capa, uma boa imagem vale mais que mil palavras. E a imagem bem traba-lhada, com bom gosto e criatividade, muda o estado emocional das pessoas. Nos anos 80, empresas que prestam serviços turísticos foram pioneiras em aplicar designs com sol e mar, flores ou similares em seus ônibus, uma forma de cativar o passagei-ro e trazê-lo para excursões às praias, serras e demais pontos turísticos do país. De 90 para cá, um número cada vez maior de empresas que prestam serviços regulares rodoviários vem adotando a mesma técnica. O resultado pode ser visto pelas estradas; verdadeiras o-bras de arte onde antes predominavam meras faixas decorativas. Alguns exemplos; a Euca-tur que liga o sul e o sudeste ao norte do país conciliou sua identidade visual com imagens do pantanal e região amazônica (flora e fau-na). A Reunidas, maior empresa rodoviária de

Santa Catarina, optou por fotos de pessoas, uma forma de transmitir a dedicação que tem com seu bem mais precioso – o passageiro. Outras empresas optaram por imagens das ci-dades servidas, na lateral ou traseira. Fotos ou pinturas arrojadas, tudo isso só foi possível graças a duas coisas: a visão progressista dos empresários e a liber-dade que possuem para criar naquilo que é deles, sem interferência do poder público. Se o passageiro do rodoviário recebe tratamento vip, o mesmo não se pode dizer do passageiro dos urbano e suburbano. Nada a ver com o produto, o ônibus urbano brasileiro possui qualidade, o que interfere diretamente aqui é política. O empresário que vence uma licitação vai operar numa cidade muitas vezes mal planejada, com crescimento desordena-do, seus veículos terão um desgaste maior e terá que cumprir com determinações (nem sempre técnicas) de uma prefeitura. Não vou entrar em questões tarifárias e na logística da mobilidade urbana. Quero através deste ar-tigo, deixar clara a diferença vivenciada pelo empresário que atua no rodoviário e no urba-no. Enquanto dos anos 80 para cá o leitor de-stas linhas (e também passageiro) percebeu o investimento maciço na imagem da condução

que utilizamos para viajar, praticamente o inverso ocorreu na condução que utilizamos no dia-a-dia para a escola ou trabalho. Na maioria das cidades de médio e grande porte, o empresário teve a identidade visual de sua empresa substituída por uma pintura padrão determinada por uma equipe do poder pú-blico. Em alguns casos, o visual padrão pos-sui quatro, cinco ou mais cores específicas, seguindo um critério técnico que leva em conta o tipo da linha ou região operada. Em outros, não há critério técnico, apenas uma determinação da prefeitura em padronizar os ônibus em uma só cor, atropelando a ética e o respeito ao passageiro idoso ou analfabeto, que se orienta pela cor da empresa ou pelo critério técnico de cores regionais citado aci-ma. Com ou sem critério técnico, as cores e o design estipulados pelas prefeitu-ras demonstram claramente o valor que elas dão ao usuário do ônibus urbano, que é muito diferente da visão do empresário, seja este do urbano ou rodoviário. A princípio podemos imaginar que no setor rodoviário existe a con-corrência, que a chamada visual é para atrair o passageiro, enquanto no urbano o passageiro usa porque precisa e não tem alternativa. Não

Page 21: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

REVISTAINTERBUSS • 11/03/12 21

é bem assim. Para aqueles que acompanham o transporte urbano e suburbano em várias ci-dades há mais de quinze anos, o empresário investia também na imagem de seus veícu-los nestas operações. Tanto que nos concur-sos de pinturas de frotas que acompanhamos nas publicações especializadas, participavam empresas de ambos os segmentos. No Rio de Janeiro, a empresa Redentor utilizou a ima-gem do surfista e do Cristo Redentor em duas pinturas que teve. Em Cuiabá, uma empresa aplicou pintura artesanal com motivos panta-neiros em cerca de dez veículos de sua frota. Raros e pontuais foram os casos que partiram do poder público a arte visual nos ônibus. Podemos citar os trólebus de São Paulo na década de 90 como exemplo, que ostentaram os pontos turísticos da cidade.

Por quê? A pergunta que não quer calar: por que o poder público não valoriza a imagem do transporte público? As respostas podem ser diversas. Primeiramente nem todos os que estão à fren-te de um cargo público possuem visão empre-sarial, de que precisa bem servir e agradar ao cliente (ou passageiro). Depois vem a visão de “massa popular”, de que o povo que utiliza a condução diária não é exigente como o da excursão ou aquele que faz uma longa via-gem. Aqueles que transitam pelos bastidores da política já ouviram também afirmações do tipo “não compensa oferecer muito porque o povo destrói...tem que ser o básico do bási-co”. Entretanto, o ponto mais significativo disso tudo, é a utilização do transporte públi-co municipal como “outdoor ambulante” de propaganda política. Está virando moda apli-car “slogans” de administrações e cores que “coincidem” com a do partido do prefeito. Sem falar na aplicação do nome “Prefeitura do município tal”. Até nos Estados Unidos, que possuem uma forte ideologia política ex-pansionista, os ônibus em Nova Iorque exi-bem os dizeres “Cidade de Nova Iorque” ou em inglês “City of New York”, e não “pre-feitura de Nova Iorque”. Em suma, aqui no Brasil os ônibus urbanos, bem ou mal servin-do ao usuário, estão virando instrumento de propaganda política. A arte e a criatividade na imagem dos veículos são trocadas por cores e mensagens subliminares.

Qual a importância da imagem artística? Muitos leitores já podem estar argu-mentando que para o povo que utiliza o trans-porte urbano o que importa é ônibus em bom estado, que não quebre e cumpra os horários. Visual é algo supérfluo, irrelevante. Pois eu digo que é relevante sim. É provado cientificamente que a imagem mexe com o íntimo das pessoas. As

cores transmitem emoções e alteram o estado de humor. Numa cidade grande as pessoas carregam alto índice de estresse, principal-mente nos horário de pico. O excesso de pa-lavras em letreiros, outdoors e outros meios de veiculação de propaganda formam uma poluição visual que desgasta o cidadão a pé, de carro e principalmente de ônibus. Quando o poder público pensa na qualidade de vida de uma cidade, deve pensar de forma abrangente, e não isolada. O que é abrangente? Meio am-biente (saneamento, limpeza, parques, menos poluição industrial, automotiva, sonora e vi-sual). Tudo isso influi na saúde do cidadão. E quando se fala em saúde, é necessário ir aos mínimos detalhes também, pois eles fazem diferença.

Uma proposta para a imagemadequada no transporte coletivo urbano O ônibus urbano deve ter um visual limpo, apenas com nome da empresa, pre-fixo e indicações das linhas. É perfeitamente tolerável o uso, em tamanho modesto, do brasão com o nome da cidade. Mais que isso é excesso, poluição visual. Informações com-

plementares como telefone da empresa ou do órgão gerenciador, identificação do sistema (SIT, SITU, etc.) podem constar apenas na traseira e dentro do veículo; ou nas laterais em letras pequenas. O nome da empresa é que deve ser destacado em letras maiores, pois os usuários precisam saber o nome da empresa que serve seu bairro. Demais informações de-vem ser transmitidas através de símbolos. E são símbolos que podem ajudar na identifica-ção de linhas ou regiões operadas no caso da empresa utilizar sua própria identidade visual no transporte urbano. Um símbolo com uma cor própria. Ou dividir cada região da cidade para uma operadora (a quem interessa per-mitir a formação de monopólios?). Soluções existem para criar um sistema que permita a empresa manter sua identidade visual e ofe-recer orientação ao usuário. Em último caso, conciliar as duas coisas; um padrão regional que divida o espaço com a identidade da ope-radora, sem criar uma “salada” de cores. Ainda dentro desse contexto, a aplicação de fotos ou pinturas artísticas em parte da frota, sem ocupar toda a extensão do veículo (como faz a Eucatur e a Reunidas), quebra a

RODOVIÁRIOS • Plotagem da Reunidas mostra o valor da imagem no setor rodoviário

Page 22: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

11/03/12 • REVISTAINTERBUSS22

monotonia do dia-a-dia do cidadão urbano, que vê a sua condução diária como um martírio. Se existe vandalismo frequente contra o ônibus urbano, não basta câmeras, policiamento ostensivo e “campanhas” com panfletos ou cartilhas educativas. É preciso criar e ousar, e uma das formas é transformar o ônibus urbano em algo que agrade ao usuário, e mexer no visual, con-forme citei anteriormente, mexe com o psi-cológico. Se a Eucatur mostra flora e fauna das regiões centro-oeste e norte, o que sua cidade tem de atrativo para criar impacto? Muitos moradores de sua cidade são novos,

ARTIGO George André Savy

e com certeza não conhecem todas as atra-ções. Que tal trocar o “outdoor político” por “outdoor turístico?” Ou revelar os talentos artísticos da casa, liberando os ônibus para os artistas plásticos? Não falo o ônibus todo como foi feito em Cuiabá, é preciso deixar espaço para a identidade da empresa e as informações sobre as linhas. Que seja metade do ônibus. Isso com o tempo que-bra o visual monótono das ruas da cidade. Muda a maneira do povo ver sua condução diária. Em cidades grandes, cheias do cinza dos prédios, uma imagem artística ou uma foto suave, que transmita harmonia, influi

no estado emocional das pessoas, melho-rando a saúde e a qualidade de vida. São pequenos detalhes que fazem uma grande diferença. Se o poder público deixar a dema-gogia de lado, e trabalhar tecnicamente per-mitindo ao empresário manter a identidade histórica da empresa, e criar – como sempre criaram, mudará paulatinamente a maneira do cidadão urbano enxergar sua condução diária. Acredito que haverá mais respeito e educação, além do ponto positivo para a prefeitura que tiver essa boa vontade e ca-pacidade técnica.

EXEMPLO • Eucatur utiliza plotagem de diversas paisagens em seus ônibus há muito tempo, valorizando as imagens e os próprios carros

Page 23: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

REVISTAINTERBUSS • 11/03/12 23

Os circulares da USP Desde o último dia 27 de fevereiro circulam, duas linhas municipais de ônibus substituem as duas linhas circulares da USP. São elas a 8012/10 Cidade Universitária – Metrô Butantã, que substitui a linha Circular 1, e a 8022/10 Cidade Universitária – Metrô Butantã, que substitui a linha Circular 2. Essas duas linhas, além de substituir as circulares, também ligam a Cidade Univer-sitária ao Metrô Butantã, facilitando o trajeto de quem é de fora e de quem mora fora do campus da USP. Os estudantes, professores e pessoas que trabalham na universidade rece-beram um cartão semelhante ao do Bilhete Único – apelidado de BUSP ou Bilhete da USP –, personalizado, que dá direito a embarque gratuito nos veículos das duas linhas. Para as pessoas que não tem vínculo com a USP, o acesso também é garantido mediante o paga-mento da tarifa normal de R$ 3,00 ou o uso do Bilhete Único. Quem não gostou da novidade foram os moradores das comunidades do entorno da USP. Essas pessoas entravam na universidade e utilizavam gratuitamente as linhas circulares para chegar ao outro lado da Cidade Univer-sitária, onde muitos deixavam as crianças em escolas e/ou iam trabalhar. Com o fim dos cir-culares próprios da USP, essas pessoas terão de pagar a tarifa das novas linhas, já que, por não terem nenhum vínculo com a universidade, não fazem jus ao BUSP. As linhas – As duas linhas são opera-das pelo Consórcio Sudoeste, sendo a 8012/10 operada pela Viação Gato Preto e a 8022/10 operada pela viação TranspPass Transporte de Passageiros. A frota padrão das duas linhas são de ônibus com carroceria Caio Millennium III. A diferença está nos chassis: os da Gato Pre-to são Volvo B290R e os da TranspPass são MBB O500U. Cada linha conta com sete ôni-bus, seis durante o dia e um a mais nos horári-os de pico. As linhas, segundo a gerenciadora do transporte paulistano, a SPTrans, circulam 24h por dia. Os trajetos das duas linhas são o praticamente os mesmos. Só diferem no sen-tido: a 8012/10 segue pela Ruas dos Bancos, sentido horário, e a 8022/10 segue pela Raia Olímpica, no sentido anti-horário. As duas cruzam no meio do trajeto – uma em cada sen-tido – e, no fim, a 8012/10 chega à entrada via Raia Olímpica e a 8012/10 chega via Rua dos Bancos. Utilizamos as duas linhas no último fim de semana. Aos sábados a frota é reduzida para três carros por linha e aos domingos para um. O tempo máximo de viagem é de cerca de 55min, saindo e chegando no Metrô Butantã. No sábado a demanda até que era consideráv-

el, embora não seja dia útil. Todos os ônibus saiam com, no mínimo, lotação de banco. Dentro da universidade, havia muitos sobe-e-desce e um tráfego interno muito grande. Já no domingo, a demanda não era tão grande. Mas as linhas foram utilizadas por muitas pessoas de fora mas que praticam esportes dentro da Cidade Universitária. Mas mesmo com essas novas linhas, o que ainda se vê em enorme quantidade dentro da Cidade Universitária, em todos os dias da semana, são carros de passeio. Eles ficam estacionados em vários pontos da USP e pertencem tanto a es-tudantes quanto a frequentadores da área verde da universidade. Os frequentadores da USP, em sua maioria, são praticantes de esporte – corrida e ciclismo.

José Euvilásio Sales Bezerra

Essa iniciativa da prefeitura da Ci-dade Universitária em repassar a operação de suas linhas internas à SPTrans foi uma atitude acertada. Facilita a locomoção de quem não mora na Cidade Universitária e chega à região do Butantã via metrô e facilita a vida de quem precisa se locomover dentro da própria USP, já que aumentou em muito a oferta e diminuiu o intervalo das linhas. Mas o grande ganho mesmo foi que essas linhas democratizaram o acesso do paulistano que não tem carro de passeio à área verde da Cidade Universitária. Por ser uma região distante, ela é mais viável a quem tem carro de passeio. Quem sabe essas novas linhas ajudem até a reduzir parte desse enorme número de carros que trafegam pela Cidade Universitária.

NOVAS LINHAS • 8022/10, da TranspPass, que substitui o Circular 2, e 8012/10, da Gato Preto, que substitui o Circular 1: integração com o metrô facilita o acesso de quem não mora e de quem é de fora da Cidade Universitária

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

Page 24: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

11/03/12 • REVISTAINTERBUSS24

BRUNO ROBERTOCaio Solar Foz Volksbus 17.230 EOD • Metropolitana

A S F O T O S D A S E M A N A

GIOVANI ALENCARCaio Vitória MBB OF-1620 • Cidade Dutra

ANDERSON RIBEIROMonobloco MBB O-400R • AVA

SÉRGIO CARVALHOThamco Dinamus Ford B-1618 • Rápido Campinas

JORGE NETOCMA Flecha Azul Scania K113CL • Cometa

ANDERSON RIBEIROCaio Alpha MBB OF-1620 • VB

Portal InterBuss - Nova Galeria de Imagens • www.portalinterbuss.com.br

Page 25: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

REVISTAINTERBUSS • 11/03/12 25

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

FLÁVIO EDUARDOMarcopolo Paradiso G61200 MBB O-371 • Lider

KEVIN WILLIANBusscar Urbanuss Pluss Volksbus 17.260EOT • Gidion

CHAILANDER BORGESMarcopolo Paradiso GV 1150 Scania K113TL • Salutaris

FELIPE PESSOA DE ALBUQUERQUEBusscar VB Elegance 360 Volksbus 18.320 EOT • Progresso

KLEISSON GONÇALVESMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Cometa

PAULO RAFAEL PEIXOTOBusscar Urbanuss Pluss MBB OF-1722 • Jacareí

Comunidade Scania no Facebook • www.facebook.com/groups/187227991362257/

Mercedes-Benz In Photos • http://www.portalinterbuss.com.br/mercedes-benz

Comunidade Busscar no Facebook • www.facebook.com/ groups/269321236464387

Ônibus Brasil • www.onibusbrasil.com

Page 26: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

11/03/12 • REVISTAINTERBUSS26

GASTOS • Transporte em Curitiba tem aumento de necessidade de subsídio

Urbs admite que pode pedir ajuda para bancar tarifa A Urbs – Urbanização de Curitiba S.A., empresa responsável pelo gerencia-mento dos transportes da capital paranaense e da região metropolitana, admitiu que pode vir a precisar de ajuda da Prefeitura de Curitiba e do Governo do Estado do Paraná para subsid-iar a tarifa de ônibus urbano e metropolitano que em 05 de março deste ano passou de R$ 2,50 para R$ 2,60 para o passageiro. Ocorre que os R$ 2,60 são referen-tes ao que os usuários pagam. O custo por passageiro, no último reajuste, foi calculado em R$ 2,79, que é a tarifa técnica. Essa dife-rença de R$ 0,19 é bancada pela Urbs que por mês repassa às empresas de ônibus R$ 4,9 milhões como complemento dos custos. Quando a tarifa para o passageiro era de R$ 2,50 a tarifa técnica era de R$ 2,56. Os R$ 0,06 de diferença também eram assumidos pela Urbs. Com o subsídio agora maior, a Ur-banização de Curitiba S.A. diz que por en-quanto, ainda é possível fazer os repasses para as empresas. Mas não sabe até quando. As receitas das passagens compra-das antecipadamente, por cartão eletrônico, são a principal fonte de recursos para este subsídio. A Urbs espera que entre mais din-heiro para ajudar no financiamento da dife-rença da tarifa por receitas de publicidade nas TVs que serão instaladas em ônibus e termi-nais em Curitiba e região Metropolitana, que exibirão uma programação para os passage-iros. Mas o serviço ainda precisa ser licitado.

QUESTÃO DE JUSTIÇA Em entrevista à jornalista Joyce Car-valho, do portal Paraná On Line, o diretor de transportes da Urbs, Antônio Carlos Araújo, disse que se faltar dinheiro à autarquia seria uma questão de justiça para com o passageiro que a Prefeitura e o Governo do Estado in-jetassem recursos para cobrirem a diferença entre a tarifa técnica, que é o custo real e é maior, e a tarifa para o passageiro. “Neste ano, vamos fazer o mesmo até onde der. Se na frente faltar recurso, nada mais justo que ambos coloquem o recurso ne-cessário” – disse Antônio Carlos Araújo. A Prefeitura de Curitiba contrata os serviços municipais e os metropolitanos são de responsabilidade do Governo do Estado. Os dois serviços, operados por empresas par-ticulares, são submetidos a Urbs que, entre outras atribuições, administra a RIT – Rede Integrada de Transporte. A RIT é considerada modelo de transportes inclusive para o exterior e é a maior integração tarifária de todo o País.

Por R$ 2,60, é possível usar vários ônibus e linhas por tempo indeterminado. São Paulo e no Rio de Janeiro permitem integração entre os ônibus e outros meios de transporte, como trem ou metrô, mas limitam o tempo de trans-ferência. Em Curitiba não há linha de trem urbano e de metrô. As integrações são feitas nos ter-minais ou em qualquer altura das linhas nas estações-tubo, que oferecem vantagens como embarque do passageiro no mesmo nível do assoalho do ônibus, não havendo necessidade de degraus no veículo para as operações nes-tas estações, espera pelo veículo em local que protege do sol e da chuva e pré-embarque, que é o pagamento da passagem antes de en-trar no ônibus, o que reduz o tempo de parada dos veículos. Uma boa parte da RIT é atendida por corredores de ônibus exclusivos, segrega-dos do trânsito comum, do tipo BRT – Bus Rapid Transit. O sistema também conta com modelos biarticulados, como o Neobus Mega BRT, considerado o maior ônibus do mundo, com 28 metros de comprimento.

COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS DA TARIFA EM CURITIBA E REGIÃO METROPOLITANA Para chegar à definição da tarifa téc-nica, a Urbs, juntamente com as empresas de ônibus que apresentam seus custos, analisa uma série de planilhas composta por fatores de maior relevância no custo de operação e administração do sistema. Os valores já levam em consid-eração o reajuste de 10,5% nos salários dos motoristas e cobradores, abono de R$ 300 em junho e aumento de R$ 105 para R$ 200 no vale-refeição da categoria, que ficou em greve entre os dias 14 e 15 de fevereiro. Os itens que mais pesam de acordo com a Urbs são:• PESSOAL, ENCARGOS SOCIAIS E

BENEFÍCIOS: 45,3%• COMBUSTÍVEL E LUBRICANTES: 15,94%• RENTABILIDADE JUSTA: 10,21%• IMPOSTOS E TAXAS: 8,94%• AMORTIZAÇÃO: 7,14%• PEÇAS E ACESSÓRIOS: 6,15%• CUSTO DE ADMINISTRAÇÃO: 5%• CUSTO DE RODAGEM: 1,96% A planilha é contestada por órgãos como o Dieese – Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio- Econômicos. Para o órgão, a planilha pode estar desatualizada. Hoje, por exemplo, o peso da compra de ônibus novos é maior que no passado, por conta das novas tecnologias e mais equipamentos modernos que deixam os veículos mais caros. No entanto, estas mes-mas tecnologias permitem com que os ônibus consumam menos. A Urbs diz que atualiza a planilha de acordo com a realidade do momento. Os cus-tos dos combustíveis e lubrificantes tiveram queda de 0,6637%. Já o impacto dos salários subiu de 42% para 45,3% no sistema.

DEMANDA ABAIXO DO ESPERADO A Urbs também tem registrado uma queda na demanda de passageiros no sistema, o que deixa as tarifas unitárias mais caras, já que um dos cálculos leva em consideração justamente a razão entre o número de pes-soas transportadas e os custos operacionais. A demanda teve uma queda mensal de 100 mil passageiros passando de 25,8 milhões de usuários para 25,7 milhões. Se a demanda au-mentasse ou se mantivesse, de acordo com a Urbs, a relação para o cálculo seria melhor além de aumentar o fluxo em caixa. Prefeitura de Curitiba e Governo do Estado não se manifestaram sobre a possibi-lidade de futuramente ajudarem no subsídio dos transportes coletivos.

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Com novo reajuste, subsídio mensal é de R$ 4,9 mi. Autarquia vai tentar outras fontes para não depender da Prefeitura e do Estado

Page 27: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

INTERBUSSREVISTA

1 ano informando com qualidadeINTERBUSS

ESTÁ COM DIFICULDADE PARA VER ESTE TEXTO? NÃO DEIXE

SEUS PASSAGEIROS PASSAREMPELO MESMO. ANUNCIE NA

REVISTA INTERBUSS E CRESÇA!

ENVIE SEU E-MAIL [email protected]

E SAIBA COMO ANUNCIAR!

Page 28: Revista InterBuss - Edição 85 - 11/03/2012

ESTE ESPAÇO ESTÁRESERVADO PARA VOCÊ E PARA O SEU PRODUTO! ANUNCIE NA REVISTAINTERBUSS E ENTRE NA CASA DE MILHARES DEPESSOAS DIARIAMENTE!

ENVIE SEU E-MAIL [email protected] SAIBA COMO ANUNCIAR!É RETORNO GARANTIDO!

INTERBUSSREVISTA

1 ano informando com qualidadeINTERBUSS