Revista InterBuss - Edição 73 - 04/12/2011

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 73 4 de Dezembro de 2011

LINHA 2012 DEMOTORES SCANIANovos motores de 9 e 13 litrosmantêm a tradição de robustez e força

LINHA 2012 DEMOTORES SCANIANovos motores de 9 e 13 litrosmantêm a tradição de robustez e força

TRAGÉDIANA BAHIA

ACIDENTEMATA 34

E FERE 12 NA BR-116

CHEGOU A HORA DE VOCÊ ESCOLHER ASMELHORES EMPRESAS DE ÔNIBUS DO BRASIL!

INTERBUSSINTERBUSSP R Ê M I O

2011Vote nas empresas quemelhor prestaram serviços durante o ano de 2011 em cada uma das categorias. A mais votada será agraciada com o Prêmio InterBuss 2011

A VOTAÇÃO COMEÇOU HOJE! PARTICIPE!FIM DA VOTAÇÃO: QUARTA-FEIRA, DIA 14 DE DEZEMBRORESULTADOS: REVISTA INTERBUSS Nº 75, DIA 21/12

PARTICIPE! VOTE!

CHEGOU A HORA DE VOCÊ ESCOLHER ASMELHORES EMPRESAS DE ÔNIBUS DO BRASIL!

REVISTA INTERBUSS Informando com seriedade

CATEGORIASVote na melhor empresa de ônibus:

• Urbana de Campinas/SP• Metropolitana da região de Campinas/SP• Urbana de São Paulo/SP• Metropolitana da região de São Paulo/SP• Rodoviária linhas Artesp/SP• Suburbana linhas Artesp/SP• Rodoviária nacional linhas ANTT• Fretamento gerência Artesp/SP• Urbana do Rio de Janeiro/RJ (nova categoria)

• Intermunicipal do Rio de Janeiro/RJ (nova categoria)

• Sistema de transporte urbano (nova categoria)

A VOTAÇÃO COMEÇOU HOJE! PARTICIPE!FIM DA VOTAÇÃO: QUARTA-FEIRA, DIA 14 DE DEZEMBRORESULTADOS: REVISTA INTERBUSS Nº 75, DIA 21/12

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana Revista

Estações dosistema Expresso de Manaus estão precáriasPontos de parada dos ônibusarticulados estão com telhado caindo e as estruturas correm risco de desabamento 10

| A Semana Revista

Ônibus da empresa TCB colidiu com um caminhão carregado de gesso. Os trabalhadores rurais iam do MS para PE voltando compresentes de natal para suas famílias. 12 ainda estão internados 07

| A Semana Revista

Faixa exclusivana Radial Lesteaumentou em 20% a velocidadeÔnibus agora conseguem fazer o trajeto de forma mais rápidagraças à nova faixa exclusiva 13

TRAGÉDIA NA BR-116 MATA 34 TRABALHADORES RURAIS

Nova linha demotores que atendem àsnormas Euro V de emissão depoluentes é lançada e mantém ohistórico de força e tecnologia da montadora Página 07

SCANIA2012

Páginas 20 a 23

ANO 2 • Nº 73 • DOMINGO, 4 DE DEZEMBRO DE 2011 • 1ª EDIÇÃO - 19h04

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraO novo transporte de Diadema 25

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALAs mortes por culpa do governo inerte 6

SEU MURALA seção especial do leitor 15

COLUNISTAS Fábio Takahashi TanniguchiAndroid - Semana 4 26

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzVVR 2011: Eu fui! 24

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

| Colunistas

Conheça o The City Fix Brasil, que luta por cidades sustentáveisFábio Tanniguchi apresenta o blog da ONG mundial EMBARQ que traznovas ideias para um transportemelhor e acessível 27

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

Obs: Excepcionalmente o Diário de Bordo e a coluna de WilliamGimenes não são publicados nesta edição

| Deu na Imprensa

Concordata da American Airlines faz ações caírem 80% na Bolsa de NYExecutivos da empresa explicaram o motivo do pedido de proteçãona Lei de Concordatas 18

PÔSTERMarcopolo Paradiso G6 16

Gustavo Bayde

Página 07

COLUNISTAS Adamo BazaniAs histórias da VVR 2011 30

NOVOS MOTORES SCANIAMontadora lança sua linha para o Euro V 20

Páginas 20 a 23

ATENÇÃO LEITORESNeste final de ano, a circulação da Revista InterBuss será a seguinte:• Edição Nº 74 - Circula domingo, dia 11 de dezembro• Edição Nº 75 - Circula quarta-feira, dia 21 de dezembroA primeira edição de 2012 (Nº 76) circulará no domingo, dia 8 de janeiro. Fiquem atentos!

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOAnderson Rogério Botan e Luciano de Angelo Ronco-lato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos a Volvo do Brasil, Gustavo Bayde, Adamo Bazani e a todos que colaboraram com materiais para esta edição.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9636.1087, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A tragédia ocorrida ontem na BR-116, onde um caminhão de gesso bateu em um ônibus da TCB e deixou ao menos 34 mortos é um grande exemplo da inércia e da incapacidade dos administradores do setor de transportes no Brasil. Como é de conhe-cimento público, a TCB, cujo nome é Trans-portes Coletivos Brasil, ou simplesmente Transbrasil (que não tem absolutamente ne-nhuma ligação com a extinta aérea homôni-ma), é uma empresa derivada da antiga Via-ção Transacreana, da sigla VTA. A operação é a mesma: consegue-se uma liminar para uma linha geralmente absurda, com quase mil secções pelo caminho, e aluga-se os tre-chos para empresas interessadas, geralmente de turismo. Com isso, ganha dinheiro quem é dono da liminar, e ganha a empresa operadora do trecho. É um absurdo essa forma de opera-ção. Apesar disso ser público, a “empresa” ai-nda tem uma liminar a seu favor que impede a fiscalização de seus veículos por órgãos

competentes. Isso faz com que a operação seja feita de qualquer jeito. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o ônibus da TCB que bateu não tinha autor-ização para fazer transporte de trabalhadores da forma que estava fazendo e também não tinha permissão para circular naquele trecho da rodovia. Mas, do que isso adianta se a em-presa não pode ser fiscalizada? A liminar que impede a fiscalização, que foi concedida por uma magistrada estudada e conhecedora das leis brasileiras, é na verdade uma carta branca para que a operação das linhas seja feita de qualquer jeito, já que ninguém pode impedir que ela faça barbeiragens. De acordo com testemunhas, o ôni-bus não teve culpa no acidente, pois quem estava dirigindo imprudentemente era o mo-torista do caminhão de gesso. Isso vem sendo usado como argumento para justificar a is-enção de culpa da TCB na tragédia e tentar limpar o nome da empresa que já esteve en-volvida em outros acidentes bastante graves.

A inércia do poder público mata dezenas nas rodovias

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial Apesar da suposta prudência do motorista, o

que o veículo estava fazendo naquele ponto, já que a sua circulação ali era proibida? A partir desse momento, mesmo que a difreção seja prudente, a empresa assume toda a re-sponsabilidade pelos passageiros e seus pertences em caso de algum incidente, pois como está fora da rota, há uma responsabili-dade do perigo iminente. Na edição passada o editorial foi so-bre o imbróglio que está a licitação das linhas interestaduais, onde as empresas regulares querem fazer tudo de um jeito, e a ANTT in-siste em fazer de outro. Quem sai perdendo com tudo isso? Os passageiros, como sempre, que ficam à mercê de viações como a TCB. Amparadas com liminares concedidas pela justiça, essas empresas acabam operando as linhas de qualquer jeito, trechos que acham mais lucrativos e até com veículos em mau estado em alguns casos, derrubando a tarifa para atrair mais clientes e muitos acabam se submetendo a essa situação. Enquanto a licitação não sair, mais pessoas vão perder a vida nas péssimas es-tradas brasileiras por conta de empresas ir-responsávels que buscam o lucro a qualquer custo, aproveitando da inércia do poder pú-blico.

REVISTAINTERBUSS Expediente

• Correio da [email protected]

TRAGÉDIA NA BAHIA

Um acidente grave envolvendo três veículos na madrugada deste sábado (3) deixou 34 pessoas mortas, além de diversos feridos, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O acidente aconteceu por volta da 1h no km 583 da BR-116, nas proximidades do município de Milagres, localizado a 232 quilômetros de Salvador. O ônibus e o caminhão-baú diri-giam lado a lado quando a carreta invadiu uma pista dupla e colidiu de frente com o ônibus, que em seguida se chocou contra o caminhão antes de despencar de uma rib-anceira na rodovia. De acordo com informações pre-liminares da PRF, 31 pessoas morreram no local do acidente, e pelo menos 14 ficaram gravemente feridas e foram encaminha-das para o Hospital Prado Valadares, em

Terra

Acidente

Jequié, e o Hospital Municipal de Ja-guaquara. No hospital, duas dessas vítimas não resistiram aos ferimentos. De acordo com informações do serviço social do hospital, os 14 feridos foram atendidos no local, todos do sexo masculino. Conforme a PRF, duas vítimas socorridas não resistiram aos ferimentos e morreram nas unidades médicas. Os veículos envolvidos foram uma carreta, um caminhão-baú e um ôni-bus que transportava trabalhadores rurais de Mato Grosso, na direção de Pernambu-co, a fim de trabalhar com o corte de cana no estado. O acidente causou um engarra-famendo de 20 quilômetros em cada lado da pista. Ainda conforme o PRF, o condu-tor do ônibus, que transportava cerca de 45 passageiros, morreu com o impacto da colisão. Já o motorista da carreta ficou

ferido, e o condutor do caminhão-baú es-capou ileso. Os corpos das vitimas fatais foram encaminhados para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Vitória da Con-quista e Jequié, onde vão passar por uma autópsia antes de serem liberados para a família. Os veículos envolvidos na colisão ainda devem passar por uma perícia para determinar as causas do acidente. Segundo informações do Hospital Geral Prado Valadares, para onde foram encaminhadas 14 vítimas do acidente, 12 continuam internadas e três delas estão em estado grave. De acordo com o diretor da in-stituição, Gilmar Vasconcelos, as vítimas devem ser encaminhadas para Salvador ou para Recife, para receberem atendimento apropriado e ficarem mais perto de suas famílias.

A S E M A N A R E V I S T ADE 28 DE NOVEMBRO A 4 DE DEZEMBRO DE 2011

REVISTAINTERBUSS • 04/12/11 07

• Trabalhadores rurais voltavam do Mato Grosso do Sul para Pernambuco

• 12 passageiros continuam internados; três estão em estado grave

• Estado de Pernambuco manda auxílio às famílias das vítimas da tragédia

ACIDENTE ENTRE ÔNIBUS DA TCB E CAMINHÃO COM GESSO MATA 34

• G1 - MS [email protected]

• Pernambuco.com [email protected]

A S E M A N A R E V I S T A

04/12/11 • REVISTAINTERBUSS08

Acidente 2

DIVULGADA LISTA DE NOMES DE FERIDOS NO ACIDENTE DA BR-116 O hospital geral Prado Valadares, na cidade de Jequié (BA), divulgou na tarde de ontem os nomes de 12 vítimas do acidente com um ônibus que trazia trabalhadores ru-rais do Mato Grosso do Sul para a cidade de Buíque, no Agreste de Pernambuco. Na madrugada de ontem, o ônibus da empresa TCB (de placas AFW 0946 - SP) bateu de frente com uma carreta que trans-portava gesso (de placas MGC 0080 - SC), e colidiu ainda com um caminhão carregado de material de escritório (de placas IOM 5967 - RS), no quilômetro 583 da BR-116, entre as cidades de Milagres e Brejões, na Bahia. O acidente deixou 34 mortos e é um dos piores da história das tragédias rodoviárias da Ba-hia. A unidade de saúde ainda tem mais um ferido internado, em estado muito grave e inconsciente, e que ainda não foi identificado. Os corpos estão nas sedes do Institu-to Médico Legal (IML) das cidades de Jequié e de Vitória da Conquista, ambas na Bahia. A lista das vítimas ainda está sendo elaborada pela delegacia de Jequié e pode demorar a ser divulgada já que vários corpos estão desfigu-

• Pernambuco.com / Comredação do Diário de [email protected]

rados pela violência da colisão. O ônibus, que era irregular no trans-porte de trabalhadores, ficou totalmente destruído. O acidente aconteceu por volta das 0h30 e, segundo informações preliminares da Polícia Rodoviária Federal da Bahia, quando o motorista da carreta perdeu controle do veí-culo e bateu de frente com o ônibus, que fazia uma ultrapassagem na rodovia. Com o im-pacto, o ônibus atingiu o caminhão carregado de material de escritório, que teve a carga saqueada. O motorista do caminhão está entre

os sobreviventes. As bagagens dos trabalhadores estão com a Polícia Rodoviária Federal. Foram en-contrados brinquedos entre os pertences dos trabalhadores, que voltavam para casa para passar as festas de final de ano com os famili-ares. O ônibus pertenceria a empresa TCB, com sede em Corumbá. A empresa in-formou que vendeu o veículo há mais de um ano para uma empresa de turismo na Bahia, mas não soube informar o nome da empresa.

1. José Cláudio Cavalcanti da Silva, com suspeita de morte cerebral2. Damião da Silva Pereira, em estado grave3. Jurandir Bezerra Cavalcanti, estado grave4. Everaldo Cavalcanti da Silva5. Jorge Batista da Silva6. Rafael dos Santos Silva7. Gilson de Melo Moreira8. Vanderson Monteiro dos Santos9. Ailton Pereira da Silva10. Genilson (sobrenome não identificado)11. Gilmarque Alves da Silva, com previsão de alta12. Edvand Melo da Silva, com previsão de alta

LISTA DE FERIDOS DO ACIDENTE

PERNAMBUCO MANDAAUXÍLIO AO IML BAIANO Assistentes sociais e bombeiros per-nambucanos foram enviados à Bahia na tarde de ontem, para auxiliar no trabalho de identifi-cação dos corpos e tratamento das vítimas per-nambucanas do acidente que deixou 34 mortos e 13 feridos na BR-116. Um caminhão refriger-ado do Instituto Médico Legal (IML) do estado também foi encaminhado, para o transporte dos corpos das vítimas fatais. O secretário estadual de Saúde, An-tônio Figueira, o secretário da Casa Militar, Cel. Mário Cavalcanti, o secretário executivo de Defesa Social, Alessandro Carvalho, a diretora do IML de Pernambuco, Joyce Breenzinckr, a diretora de Assistência Social, Carmem Albu-querque, e o capitão da Polícia Militar de Per-nambuco, Cel. Antônio Menezes, são alguns dos que integram a comitiva.

“Acabamos de desembarcar em Vitória da Conquista. Ainda temos dez corpos sem identificação. Pretedemos concluir o tra-balho até a manhã de amanhã (domingo)”, in-formou Alessandro Carvalho. Segundo ele, o governo do estado está mantendo contato com a Força Aérea Brasileira (FAB) para conseguir que todos os corpos sejam trazidos para Per-nambuco de avião. “Se não conseguirmos, o plano B é levar por terra.” Entre as vítimas fatais, pelo menos cinco são pernambucanas, entre eles José Kerle Andrade Monteiro, de 21 anos, único nome di-vulgado até o momento. A lista com a identidade dos mortos deve ser concluída até amanhã. Se-gundo informações do Instituto de Medicina Le-gal de Vitória da Conquista, na Bahia, para onde alguns corpos foram enviados, a identificação é dificultada pela ausência de documentos.

A proprietária da empresa de turis-mo registrada com o nome TCB, que fica no município de Corumbá, distante 444 quilô-metros de Campo Grande, afirmou que o ônibus envolvido no acidente no interior da Bahia nunca pertenceu a empresa dela. Procu-rada pelo site G1 na manhã de ontem, Amazil Vieira Batista informou que, há 16 anos, a TCB vendeu um ônibus para uma empresa na Bahia e a venda foi feita através do cunhado dela, que trabalha em Vitória da Conquista. A proprietária afirmou que não sabe o nome da empresa que comprou o ônibus. “O ôni-bus que foi vendido era antigo, não tem nada a ver com o veículo envolvido no acidente”, afirmou ela ao ver as imagens do acidente.

DONA DA AGÊNCIA DE TURISMO DIZ QUE ÔNIBUS NÃO PERTENCIA À ELA


Acidente 3

CENAS DA TRAGÉDIAACIDENTE FOI UM DOS MAIORES DA HISTÓRIA NA BAHIA

Terra

• G1 - AM [email protected]


A S E M A N A R E V I S T A

Estações do sistema Expresso de Manaus estão em estado precário

G1

Boa parte da cobertura de várias plataformas de embarque e desembarque do sistema de transporte coletivo Expresso, em Manaus, apresenta condições precárias, com áreas destelhadas e sinais de desabamento. Usuários reclamam da faltam de manutenção e de segurança nos locais. Inaugurado no ano de 2001, o sistema de transporte dos ônibus de modelo articulado, também conhecido como Expres-so, coleciona reclamações, que vão desde as longas filas a ônibus que apresentaram prob-lemas nos primeiros dias de circulação. As plataformas localizadas na Al-ameda Cosme Ferreira, principal via de es-coamento da Zona Leste, se destacam nas reclamações. Quem passa pelo local con-segue visualizar o estado das quatro unidades localizadas nesta avenida. Outro ponto em situação crítica é o ponto de embarque localizado no bairro Coroado, em frente Mini Vila Olímpica, zona Leste. Em períodos de chuvas e forte sol, as pessoas que dependem do serviço ficam com-pletamente expostas aos fenômenos naturais. A dona de casa, Jacqueline Teixeira, de 22 anos, moradora do bairro Armando Mendes, na Zona Leste, conta que viveu mo-mentos de desespero durante um temporal, quando esperava uma linha de ônibus na esta-ção em frente ao Hospital Pronto Socorro Dr. João Lúcio, também na Zona Leste. “Fiquei toda molhada, tinha acaba-do de sai do hospital. Uma parte o telhado começou a soltar e ficavam balançando pen-duras da estrutura. Pensei que a ferradura ia

Precariedade

PRECARIEDADE •Pontos de parada dos ônibus do sistemaExpresso estão caindo aos pedaços, quasedesabando e comtelhado faltando

voar com os fortes ventos daquele dia”, rela-tou. Mais adiante, no sentido centro-bair-ro, em frente a entrada de acesso ao Conjunto Tiradentes, a plataforma construída bem ao centro da Alameda Cosme Ferreira, está com mais da metade da cobertura comprometida. Além de representar perigo para usuários desse tipo de transporte, as estações do Expresso se tornaram pontos de roubos e assaltos. A estudante do 2º período do curso de administração, Amanda Souza, de 25 anos, conta que já foi vítima de um ladrão enquanto aguardava o ônibus da linha 678, na platafor-ma do Coroado. “Precisava me deslocar para o bairro e só podia pegar esse ônibus para ir pra casa. Era de noite, por volta das 20h, quando fui surpreendida por um homem que anunciou o

assalto. Eu disse pra ele que eu só tinha o din-heiro da minha passagem. Ele levou o meu celular e o meu relógio”, relembrou a estu-dante.

Nota da Seminf Em nota ao site G1 a Secretaria Mu-nicipal de Infraestrutura (Seminf) informou que as vias onde existem as plataformas fa-zem parte do traçado do monotrilho, que é projeto de mobilidade urbana do Governo do Estado, portanto o município não tem como executar a manutenção nesses equipamentos, pois provavelmente deverão ser removidos com a implantação do monotrilho. Sobre a questão da iluminação, a nota informa que a secretaria deve tomar as medidas cabíveis, para que a manutenção das luminárias seja realizada.

Paraty cadastra usuário para pagar R$ 1Tarifa mais baixa

• A Voz da Cidade [email protected]

a sexta-feira. Idealizado pela prefeitura e apoiado pelo Sindpass, o programa de Mo-bilidade Urbana tem como objetivo ser um instrumento de promoção do desenvolvim-ento econômico e social para a cidade. Este benefício não suprime a compra do Cartão Sindcard Vale Transporte.

Campanha de Arrecadação de Brinquedos Até o dia 20 de dezembro, os Postos de Atendimento do Sindpass em Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Mendes, Paraty, Resende, Valença, Vassouras e Volta

Redonda receberão doação de brinquedos novos e usados em bom estado. Toda a ar-recadação será entregue a instituições sele-cionadas pela coordenação do trabalho. Segundo a assessoria do sindicato, a ação foi motivada por um sentimento de solidariedade e filantropia. Com a arrecada-ção e entrega dos brinquedos, o Sindpass es-pera levar muitos sorrisos e oportunidades de brincar a crianças carentes. O endereço completo dos postos de atendimento podem ser conferidos no site do sindicato, www.sindpass.com.br.

Será aberto na próxima segunda-feira o prazo para cadastro no programa Transporte Paraty que permitirá a todo mo-rador da cidade viajar de ônibus pagando ap-enas R$ 1,00 em todas as linhas municipais. Interessados deverão se dirigir ao posto de atendimento montado na Praça do Chafariz, no Centro, onde, além de realizar o cadastro, poderão obter mais informações. O portador de um cartão Trans-porte Paraty, que tem finalidade social, terá direito a duas passagens diárias de segunda

O NOVO BRS • Mapa mostra como vai ser a operação do novo corredor rápido no Centro


Prefeitura do Rio de Janeiro anuncia novo BRS para o dia 10

Mais corredores

A Secretaria municipal de Trans-portes do Rio de Janeiro anunciou, na tarde da última sexta-feira (2), que o corredor ex-clusivo de ônibus BRS do Centro da cidade vai começar a funcionar no próximo dia 10. Em entrevista coletiva, o secretário de Trans-portes Alexandre Sansão informou que serão 1,2 km de corredor entre as avenidas Presi-dente Antônio Carlos e 1º de Março. No corredor, vão circular 71 linhas, com pontos organizados em cinco grupos (BRS1, BRS2, BRS3, BRS4 e BRS5). O sistema visa melhorar o transporte e o trânsito na cidade. “O BRS é uma ação de ordenamen-to, uma solução de engenharia de tráfego cujo objetivo principal é dar prioridade ao trans-porte coletivo racionalizando o uso da via, e que ordena a via”, afirmou o secretário Alex-andre Sansão. A meta da secretaria é reduzir o tem-po de viagem em pelo menos 30%. De acordo com o secretário, haverá uma redução de 15% das frotas que passam pelas vias. Atualmente, a via recebe por hora cerca de 350 ônibus mu-nicipais e 150 intermunicipais. O secretário ressaltou que o número de linhas, no entanto, não será alterado. “Cada BRS tem o seu ganho. Em Copacabana houve uma redução pela metade do seu percurso. Algo semelhante aconteceu no Leblon e em Ipanema. No Centro, a gente gostaria de chegar ao mesmo grau de redução do tempo. Mas se a gente conseguir uma redução de 30% já está bom, porque no Cen-tro a confusão é maior”, disse o secretário.

Avenida Rio Branco será a próximaa receber corredor O próximo corredor, segundo o se-cretário de Transportes, será o da Avenida Rio Branco, também no Centro, com previsão de inauguração para ainda este ano. Já a Ave-nida Presidente Vargas deve receber o novo sistema no início de 2012: “Se for sucesso imediato, marcaremos logo o seguinte. A gente vai focar nisso”, disse Sansão. Das quatro faixas das avenidas Presidente Antônio Carlos e 1º de Março, duas serão de uso exclusivo do BRS. Além da redução das frotas, a secretaria informou que oito linhas terão os trajetos modificados. Os

• G1 [email protected]

pontos de parada das linhas intermunicipais estarão localizados nas vias transversais. Es-tas linhas não farão paradas ao longo do BRS.

Informação ao público Ainda de acordo com o secretário municipal de Transportes, o trabalho de in-formação ao público, por meio de panfleta-gem, começa na próxima segunda-feira (5). Agentes da prefeitura distribuirão material impresso nas avenidas Presidente Antônio Carlos e 1º de Março. “A gente vai passar por um perío-do de educação antes do funcionamento de fato do corredor. A gente anuncia e começa. As questões relacionadas com regras ante-riores, já existentes, já serão fiscalizadas, como parada irregular e transporte ilegal de passageiros. Haverá um período também de adaptação sem multa”, explicou Alexandre Sansão. Com este, serão cinco corredores BRS já instalados no Rio.

Horário de funcionamento O horário de funcionamento do cor-

redor é o mesmo de Copacabana e do BRS Ataulfo de Paiva / Visconde de Pirajá: das 6h às 21h, nos dias úteis; das 6h às 14h, aos sábados; e não funcionam nos domingos e fe-riados. Nesses horários, os veículos particula-res que entrarem no corredor e circularem por dois quarteirões serão multados pela Prefei-tura. A circulação da faixa à direita fica reservada aos ônibus e, parcialmente aos táx-is, desde que estejam ocupados, além veícu-los particulares que forem acessar as gara-gens dos prédios. Passageiros de táxi podem embarcar no lado esquerdo e transversais das duas vias que compõem o corredor.

Zona Sul O novo corredor de ônibus rápido (BRS) na Zona Sul começou a funcionar no dia 8 de outubro na Avenida General San Martín, no Leblon, e na Rua Prudente de Moraes, em Ipanema. Já no dia 20 de agosto, o corredor exclusivo começou a funcionar na Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, e na Rua Vis-conde de Pirajá, em Ipanema.

Reprodução


A S E M A N A R E V I S T ANatal

Ônibus do Papai Noel já está em circulação nas ruas do Rio Grande O Ônibus do Papai Noel, que faz parte do Projeto de Responsabilidade Social da empresa Noiva do Mar, já pode ser visto nas ruas do Rio Grande. A atividade do ôni-bus, todo caracterizado para lembrar os feste-jos desta época do ano, iniciou-se no dia 1º de dezembro, e encerra-se no dia 30. O objetivo é proporcionar momentos de alegria e di-versão aos seus passageiros além de resgatar o espírito natalino da sociedade. O projeto Ônibus do Papai Noel começou no ano de 2004, com um ônibus decorado para o Natal que atuava em linha normal, atendendo uma localidade por dia no mês de dezembro. No ano seguinte, o projeto foi reformulado sendo realizado um plano so-cial totalmente gratuito. Assim, há oito anos, o famoso ônibus vem atendendo a comuni-dade rio-grandina, desde as entidades, esco-las, creches, associações de bairros, a hospi-tais e grupos de igrejas. Dessa forma, a cada final de ano, um coletivo da Noiva do Mar é caracterizado e decorado para essa época festiva. Com dec-oração caprichada, tem iluminação interna e externa, enfeites com motivos natalinos e músicas referentes a essa época do ano. O mo-torista do ônibus, devidamente caracterizado de Papai Noel, leva os passageiros para uma

• Agora Sul [email protected]

RESPONSABILIDADE SOCIAL • Ônibus totalmente caracterizado pela empresa Noiva do Mar leva mais alegria aos passageiros da cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sulvolta pelas ruas do Rio Grande. A Mamãe Noel e um duende fazem companhia para os passageiros. A animação e alegria durante o passeio são garantidas por essa equipe. Segundo o gerente geral da Viação

Noiva do Mar, Eduardo Freitas, o ônibus do Papai Noel é um grande sucesso entre os rio-grandinos. “É muito gratificante ver a alegria das crianças, como de todos que participam desse projeto”, enfatiza Freitas.

Licitação

Concessão em Apucarana é de R$ 210 mi A empresa que vencer a licitação do transporte público de Apucarana arrecadará mais de R$ 210 milhões em 15 anos de ser-viços. É o que prevê o edital para a concorrên-cia pública envolvendo o segmento, a primeira a ser feita no município apesar da Viação Apu-carana Ltda. (VAL) estar em atividade há mais de 30 anos na cidade. O extrato do documento foi publicado hoje no Diário Oficial da União e em meios impressos de comunicação, incluin-do a Tribuna. O lucro previsto para a empresa vencedora é de 5% do valor estimado. O diretor do Instituto de Desenvolvi-mento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), José Luiz Alves Miguel, explica que as empresas interessadas em participar da concorrência devem fazer a retirada do edital, através de um depósito de R$ 200.

A licitação ocorrerá no dia 23 de ja-neiro, às 14 horas. “Serão apresentadas as pro-postas técnicas e financeiras nesta data. Depois

• Tribuna do Norte [email protected]

de 60 dias, esperamos ter o resultado, com a empresa vencedora iniciando a operação na cidade em até 90 dias”, prevê Alves Miguel.

VAL • Empresa opera o transporte na cidade há 30 anos e foi vendida recentemente

Divulgação

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São Paulo

Faixa exclusiva na Radial Leste aumenta velocidade em 20% Sem fazer grandes investimentos públicos, sem gasto com publicidade e sem alarde, a Prefeitura conseguiu, no último mês, um feito significativo para a mobilidade urba-na da capital: aumentou em quase 20% a ve-locidade dos ônibus que percorrem a Radial Leste, principal acesso da região ao centro da capital. A São Paulo Transporte (SPTrans) instalou lá, no fim de setembro, uma faixa ex-clusiva para coletivos na pista à direita, nos dois sentidos. A previsão da Prefeitura era que a medida tinha potencial para aumentar em até 15% a velocidade dos ônibus. No sentido do bairro para o centro, a meta bateu na trave: o aumento da velo-cidade foi de 14,9%. Não que, em números absolutos, o ganho tenha sido muito sig-nificativo: a velocidade subiu de 12,5 km/h para 14,4 km/h, segundo dados da SPTrans. Mas no sentido do centro para o bairro, a velocidade aumentou de 12,7 km/h para 15,2 km/h. A comparação antes e depois se refere a outubro do ano passado e outubro deste ano. Apesar da velocidade ainda ser baixíssima, o ganho é equivalente, segundo técnicos, a aumentar a quantidade de ônibus. É como pôr 19% de veículos a mais circu-lando na via, o que reduz o tempo de espera dos passageiros nos pontos. Mas quem toma ônibus na Radial Leste diariamente diz ainda não ter sentido nenhuma melhoria significativa. ‘Eu gastava uma hora na viagem antes e continuo gastan-do uma hora’, diz o auxiliar de escritório Fagner Silva Barreto, de 28 anos. Ele toma ônibus na frente da Estação Tatuapé e desce no bairro de Guaianases. ‘Os carros não res-peitam muito essa faixa. Então, é como se ela não existisse’, afirma. De fato, até entre passageiros é fácil achar pessoas que ainda não conhecem a faixa exclusiva - que é apenas uma linha con-tínua pintada no asfalto, com algumas placas aéreas indicando a exclusividade de ônibus na via. ‘Os carros respeitam mais no horário do pico, principalmente à tarde, quando tem mais marronzinhos nos cruzamentos’, diz a auxiliar de microfilmagem Andressa do Pra-do Vilela, de 21 anos. A reclamação tem fundamento. Em

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RADIAL LESTE • Importante via paulistana tem trânsito carregado quase o dia todo

apenas 10 minutos, na tarde de terça-feira, a reportagem contou 16 carros circulando na faixa exclusiva, na altura da Estação Belém do Metrô. Colabora para isso o fato de que a faixa fica à direita - em geral, os corredores de ônibus ficam à esquerda. A reportagem solicitou à Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) o balanço de multas aplicadas aos carros que desrespeitaram a faixa, mas não obteve retorno até a tarde de ontem.

Corredor A faixa exclusiva na Radial Leste é, segundo a própria SPTrans, uma solução pa-liativa. A gestão Gilberto Kassab (PSD) deve construir um corredor na via até o fim do ano que vem. O ramal, cujas plataformas deverão ter catracas - o que acelera o embarque -, de-verá ser o único entre os 400 quilômetros de corredores do Plano Diretor Estratégico a ser entregue por Kassab. O governo municipal rebate as críti-cas sobre falta de investimentos em corre-dores com o argumento de que, pela primeira

vez na história da cidade, a Prefeitura está fazendo investimentos diretos no metrô. São R$ 1 bilhão, a maior parte canalizada para o monotrilho que ligará Cidade Tiradentes, no extremo leste, à região da Vila Prudente, que já tem metrô. Ilusão Mas é cada vez mais fácil encontrar críticas ao investimento direto no metrô sem a complementação com corredores de ônibus. O pesquisador do Instituto de Relações Inter-nacionais da USP e diretor da Fundação Clin-ton no Brasil, Adalberto Maluf, por exemplo, afirma que os investimentos no transporte público de São Paulo estão se perdendo nos trilhos. ‘Vive-se essa ilusão de que o metrô é a única solução para o transporte’, afirma. Para Maluf, isso ocorre porque a classe políti-ca sabe que construir metrô resulta em mais dividendos eleitorais e porque parte dos téc-nicos ligados ao transporte público municipal concorda com essa ideia, segundo ele.

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A S E M A N A R E V I S T ASelvageria

Lei do Silêncio impera em bairro onde motorista foi linchado Há um clima de tensão na praça Francisco Tavares Veloso, no Jardim Pla-nalto, Zona Leste de São Paulo. Ali, na noite do último domingo, 27, o motorista Edmilson dos Reis Alves foi linchado depois de perder o controle do ônibus que dirigia e atingir um pedestre, três carros e três motos. No momen-to do acidente, aproximadamente de trezentas pessoas tomavam a Rua Torres Florêncio e Ri-elli, em frente à praça, onde acontecia um baile funk. Cerca de cinquenta frequentadores da festa arrancaram Alves do ônibus, o arrastaram até a rua e o espancaram até a morte. Vestígios do crime ainda integram a paisagem. Nesta terça-feira, os transeuntes tiveram que desviar das manchas de sangue secas na calçada que contorna o terreno de uma escola municipal. Estilhaços do para-brisa do ônibus perman-ecem ao lado de uma árvore. Os investigadores do 69º Distrito Poli-cial (Teotônio Vilela), responsáveis pelo caso, encontram dificuldades para apurar novas in-formações. No Jardim Planalto, a resposta dos moradores é sempre a mesma: ninguém sabe e ninguém viu nada. “Nós sabemos que algumas pessoas filmaram e fotografaram o espanca-mento”, diz o chefe das investigações, Anto-nio Pereira do Carmo Neto. “Mas temos muita dificuldade de obter novas informações porque naquela região impera a lei do silêncio.” Abordados pela reportagem do site da revista Veja, muitos moradores se recusa-ram a comentar a morte de Alves. Segundo um deles, que pediu para não ser identificado, o baile funk que costuma ocorrer aos domingos é organizado pelos frequentadores de um bar chamado “O Canto”, situado nas imediações do local do crime. Eles se reúnem na calçada, ligam o som dos carros no último volume e compram cervejas vendidas no estabeleci-mento. A aglomeração chega a interromper o trânsito da rua e a dificultar a passagem dos ônibus. Na tarde de terça-feira, o bar perman-

• Veja [email protected]

LINCHAMENTO • Ônibus destruído após linchamento do motorista que passou mal ao volanteecia fechado. Ninguém sabe se haverá baile funk no próximo fim de semana. O aposentado Lázaro Bueno da Cunha, morador do Jardim Planalto há mais de 30 anos, evita passar pelo local durante as noites em que ocorrem as festas. “Eu vou pela rua de baixo”, diz. “É muito perigoso ficar na praça à noite enquanto acontece essa bagunça. O som é tão alto que chega a estremecer as árvores.” As favelas do Jardim Planalto, Elba e Parque Santa Madalena circundam o local do baile. Segurança - Poucos metros separam a praça Francisco Tavares Veloso do ponto final da linha 4.222/10 - Parque Santa Madalena/Praça João Mendes, à qual pertence o veículo que Alves dirigia quando, segundo a polícia, sofreu um mal súbito. Reunidos num posto de gasolina abandonado na Avenida Primavera de Caienas, nesta terça, os colegas de Alves lamentaram o linchamento. “Alves era um

ótimo profissional, sempre chegava na hora. Quando era o momendo do almoço, parava meia hora, com a mulher, que trazia uma mar-mita todos os dias”, conta Airton Soares Cruz, motorista da Via Sul há dois anos. Alves tra-balhava na empresa havia sete anos. Fazia o turno da tarde quando foi morto, na última via-gem do dia. Os motoristas e cobradores que o conheceram reclamam da falta de segurança no trabalho. “Se tivesse uma câmera dentro do ônibus, como há no metrô, talvez não tivesse acontecido isso com o Edmilson”, reclama Cruz. “Ou, pelo menos, saberíamos quem fez aquilo com ele.” Cruz informou que costuma sofrer assaltos na região. “Segurança é o míni-mo que pedimos para trabalhar.” O corpo de Alves foi sepultado no Cemitério da Vila Al-pina, também na Zona Leste, na manhã desta terça-feira, dia em que faria 60 anos.

Veja

Duque de Caxias

Xerem tem novo terminal de ônibus intermunicipal Neste sábado (3/12),foi inaugurado pela Coderte novo terminal rodoviário em Xe-rém, distrito de Duque de Caxias. Assim, as seis linhas intermunicipais que faziam ponto

• Jornal do Brasil [email protected]

final em ruas da região passarão a se con-centrar no novo espaço para atender melhor os usuários. O Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) já comunicou as empre-sas que operam estes trajetos sobre a mudança. Fiscais estarão no local para orientar os pas-

sageiros. Desde sábado, fazem ponto final no terminal as seguintes linhas:Viação União: Duque de Caxias – MantiqueiraEmpresa de Transportes Flores: Xerém – Nova Iguaçu e Xerém – Lote XVTREL: Xerém – Passeio e Xerém - Piabetá


S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

RUMO À ATIBAIAOs amigos e colecionadores Sérgio Carvalho e Chailander Borges dentro de um Vissta Buss HI MBB O-500RS da Viação Atibaia-São Paulo, rumo à cidade de mesmo nome

Pesquisa da Semana

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21 de Abril de 2008

FLAGRANTE DA IMPRUDÊNCIA

Como em todo final de ano, o trânsito no entorno do Terminal Rodoviário do Tietê fica um verdadeiro caos, mas isso não dá o direito do ônibus da E. O. Guarulhos subir na contra-mão da saída da rodoviária. A foto, do ano passado, registra um momento que quase terminou em acidente.

REVISTAINTERBUSSG U S T A V O B A Y D ER I O D E J A N E I R O / R J • A N D O R I N H A


American Airlines explica porquê fez o pedido de concordata Tom Horton, o novo executivo-chefe da American Airlines, disse que a des-vantagem de custo da companhia aérea em relação à concorrência estava aumentando sem que houvesse um caminho claro de se retomar uma posição de competitividade fora da proteção da concordata. Na avaliação de Horton, nomeado semana passada chair-man e executivo-chefe da terceira maior companhia aérea norte-americana em vol-ume de tráfego, “esta era realmente a mel-hor hora” para que a American Airlines buscasse a reestruturação de sua dívida. “Nosso conselho de administração estava pensando no melhor caminho a seguir fazia já algum tempo”, contou ele durante ent-revista. A holding AMR, da qual a Ameri-can Airlines é subsidiária, informara an-teriormente uma desvantagem de custo o-peracional de US$ 600 milhões em relação às concorrentes e vinha buscando contratos trabalhistas mais vantajosos e comprando aviões com mais eficiência energética na

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

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SURPRESA • Mercado não esperava pedido e ações da empresa caíram 80% em um diatentativa de voltar ao lucro depois de perder mais de US$ 10 bilhões desde 2001. “Essa desvantagem de custo vinha aumentando e nós não conseguíamos enxergar uma linha clara para diminuí-la”, disse Horton. “Não são apenas os custos trabalhistas. É a estrutura de capital, é a frota,

são as instalações”, explicou. A holding AMR e sua subsidiária American Airlines ingressaram semana passada com pedido de concordata em um tribunal de Nova York. O processo deve permitir que a empresa aérea continue com suas operações normal-mente enquanto reestrutura sua dívida.

Impacto da concordata da AA na LAN é incertoTranspo Online

• Do site da Transpo [email protected] Ainda não está claro qual será o impacto da concordata da American Airlines sobre a LAN Airlines, do Chile, segundo o analista Pablo Alvarez, do chileno Banco Penta. De um lado, a American Airlines, jun-tamente com a Delta, é a maior concorrente da LAN na América do Norte. De outro, os passageiros da LAN se beneficiam da alian-ça Oneworld, da qual a American é parte e, se espera, continuará sendo “um membro in-tegral”. É preciso ver como o caso se desen-volverá, diz Alvarez. Recentemente, o presidente da LAN, Ignacio Cueto, disse que a decisão so-bre a qual das alianças a nova empresa que surgiu da fusão entre a LAN e a TAM per-tencerá deve ser tomada até março. A com-panhia resultante da fusão, que se chamará Latam, recebeu dois anos de prazo de tribu-nais chilenos para decidir sobre uma aliança, quando a corte chilena avaliou a proposta

de fusão. Mas como a companhia planeja começar a operar como uma unidade única até março, a Latam deve tomar essa decisão até lá, disse o executivo. A LAN pertence à aliança One-

world, ao lado de American Airlines, British Airways e Iberia, enquanto a TAM integra a Star Alliance, onde estão a gigante alemã Lufthansa e a portuguesa TAP. As informa-ções são da Dow Jones.


RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Fenatran foi o divisor de águasentre o Euro III e o V para frotistas A oportunidade de tomar contato com a tecnologia envolvendo os caminhões do ciclo Euro V, assunto largamente discutido du-rante a realização da Fenatran, entre 24 a 28 de outubro passado, funcionou como um choque para os empresários do setor de transportes. A afirmação veio do diretor de vendas da Iveco, Alcides Cavalcante, em encontro com jornalistas na noite da última quinta-feira, em Jundiaí (SP), quando a marca comemorava a inauguração da 100ª concessionário da marca no País. “A impressão que tivemos é que a partir da feira todos passaram a entender que a chegada do Proconve P-7 é coisa séria, irrever-sível e que a partir de janeiro começa a valer as novas regras, que não terá o “jeitinho brasileiro” mudando as coisas na última”, afirmou. O fato que levou o executivo a chegar a essa conclusão foi a corrida acentua-da para a compra antecipada dos caminhões Euro III, que deixam de ser produzidos em 31 de dezembro, mas serão comercializados até meados do primeiro semestre de 2012. Segun-do Cavalcante, a marca registrou desde então um aumento de 20% na procura pelos modelos da Iveco. Com a aquecida do mercado, a mar-ca projeta fechar 2011 com a venda total de 21 mil unidades. Para efeito de comparação, em 2010 a Iveco comercializou um total de 15.404 caminhões, o que representou um crescimento de 57% no volume de vendas da marca em relação ao ano de 2009.

Mercado atípico Nem todos gostam, ou não podem fa-lar, sobre os resultados de vendas obtidos com

Transpo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

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a realização da Fenatran. A Volvo, por exem-plo, não confirma, mas fontes ligadas á empre-sa garantem que a marca fechou bons negócios no período da feira e que os números chegam a quase 4.000 unidades, sendo que 60% das vendas foram de modelos Euro V. Graças ao crescente mercado gerado pela mudança da lei, a Volvo deve fechar 2011 com um volume próximo de 21 mil unidades.

Por conta dessa maior procura, o mercado brasileiro deverá fechar o ano de 2011 com um volume total próximo de 170 mil unidades. “Mas estamos em um mercado atípico”, analisa Tânia Silvestri, diretora de vendas e marketing da Mercedes-Benz Camin-hões em recente encontro com a imprensa. “A perspectiva para 2012 é que o mercado volte a um patamar de 150 unidades”, conclui.

Allison festeja produção de 5000º câmbio híbridoTranspo Online

• Do site da Transpo [email protected] A empresa Allison Transmission, cuja sede mundial fica em Indianápolis, no estado de Indiana (EUA), esta festejando a produção da unidade de número 5.000 do sistema hibrido batizado de H 40/50 EP. A transmissão, que oferece vantagens como redução do consumo de combustível e o baixo nível de emissões de gases, é usada em ônibus e veículos comerciais em dife-rentes países do mundo. A empresa, fun-

dada em 1915, é focada na produção de transmissões automáticas para veículos comerciais médios e pesados e desde 2011 passou a oferecer para o mercado mundial o sistema híbrido. O sistema é comumente usado em veículos que operam nos perímetros ur-banos quanto para os que fazem a inter-ligação entre cidades. Graças ao conforto e resultados práticos, esse sistema vem ganhando a preferência de operadores e

usuários da América do Norte e Europa pois geram economia além de contribuir para a proteção do meio ambiente. Outra vantagem esta no consumo reduzido do sistema de freios de serviço e da carga aplicada sobre o motor do veículo. Nos ônibus os passageiros se beneficiam da uniformidade de rodagem e do silêncio da propulsão pela energia das baterias quan-do ela se une à potência gerada pelo motor durante o trajeto.

IVECO • Marca deverá fechar o ano com venda de cerca de 21 mil unidades de caminhões


N O V O S M O T O R E S S C A N I A

A Scania, referência mundial em veículos pesados, apresenta a nova linha de motores de ônibus já enquadrada às normas sobre emissões de poluentes no mundo in-teiro, como Euro 3, Euro 4, Euro 5 (Proconve P7 no Brasil) e Euro 6. A nova plataforma, que faz parte do lançamento mundial da mar-ca, vai garantir ônibus ainda mais potentes, econômicos e sustentáveis. “Trata-se de mais um importante passo no processo de evolução contínua de nossos produtos. A nova plataforma de mo-tores chega ao mercado brasileiro de chassis de ônibus para proporcionar aos operadores ainda mais economia e, à sociedade, um ar ainda mais limpo. Tudo isso aliado às outras tradicionais características dos chassis Sca-nia, como conforto e segurança”, afirma Wil-son Pereira, gerente executivo de Vendas de Ônibus da Scania no Brasil. O portfólio da marca para 2012 con-tará com opções de motores de 9 litros e 13 litros, que substituem os atuais 9 litros, 11 litros e 12 litros. Os motores dos chassis da Série K serão comercializados com potências de 250 até 440 hp. Para a série F, o mercado brasileiro receberá motores dianteiros de 250 e 310 hp. Além dos motores, a linha 2012 de chassis de ônibus Scania continua oferecendo como opcionais, as novas versões da caixa de

câmbio automatizada –Opticruise, alem do já consagrado retarder.

Arquitetura típica do motor Scania Apesar de nova, a plataforma de motores em linha mantém as tradicionais car-acterísticas da Scania como cabeçotes indi-viduais para cada cilindro, eixo de comando localizado em uma posição elevada no bloco, e engrenagens de sincronização montadas na parte traseira, assim como o já conhecido fil-tro de óleo ciclone. O projeto inteiro é modular e conce-bido para facilitar a manutenção. Além disso, a necessidade de treinamento do pessoal da oficina é significativamente reduzida já que a arquitetura básica continua sendo a mesma de antes. O diâmetro (9 e 13 litros) e o cur-so (13 litros) do pistão foram ligeiramente alterados e a cilindrada foi aumentada em comparação com os motores anteriores. Essa alteração proporcionou um ganho de 9% no torque e 5% na potência nos novos motores Scania. Outra novidade é a introdução de uma camisa com anel no pistão que funciona como um limpador da parte superior do com-ponente, impedindo o acumulo de carbono e material particulado. Esta peça gera econo-mia de combustível e mais vida útil ao motor. O bloco dos cilindros e outros com-ponentes estruturais foram redesenhados para

oferecer maior resistência, sem a necessidade de aços especiais. Uma estrutura em degraus foi incorporada ao cárter dos motores de 6 cilindros para contrabalançar o ruído e as vibrações. Esta função é realizada por eixos balanceadores duplos nos motores de 5 cilin-dros. Unidades injetoras eletronicamente controladas são usadas para a alimentação de combustível, e um turbocompressor conven-cional é montado para fornecer expressiva pressão adicional já a partir das baixas rota-ções, garantindo assim a típica dirigibilidade da Scania.

• Da Scania do Brasil [email protected]

Linha Euro V 2012

Força erobustezgarantidasNova linha de motores Scania enquadrada nas normas Euro V (Proconve P-7) mantém arobustez e a força que faz a Scania ser uma das mais seguras montadoras de pesados do país


Destaca-se ainda o ventilador ele-trônico dos novos motores Scania, que é acionado quando o ônibus não precisa de potência, como em descidas, forçando menos o motor, e consequentemente, reduzindo o consumo de combustível. Outra vantagem é que muitos com-ponentes são compartilhados entre os mod-elos da nova linha. Isto contribui para fa-cilitar a reposição de peças, graças ao menor estoque de componentes individuais exigido para fazer reparos no motor.

O substituto: 9,3 litros

Duas novas unidades de 9,3 litros com maior diâmetro, e potências de 250 e 310 hp, substituem os motores de 5 cilindros em linha de 8,9 litros. Os torques oferecidos são respectivamente de 1.150 e 1.550 Nm. O conceito do motor de 5 cilindros da Scania ganhou uma forte reputação desde sua introdução em 2004. Eixos balanceadores duplos no cárter fazem com que a operação do motor seja suave e flexível. Graças ao grande volume deslocado, os motores têm torque líder de mercado e as mesmas carac-terísticas de seus irmãos maiores de 6 cilin-dros, fazendo dele o preferido pelos motoris-

tas nesta classe.

Para todo tipo de aplicação: 12,7 litros Os novos motores de 6 cilindros de 12,7 litros dão continuidade à sólida reputa-ção estabelecida pelos seus antecessores de 11,7 litros. As quatro opções de potência uni-formemente distribuídas, de 360, 400 e 440, asseguram excelente desempenho para todo tipo de aplicação. Os motores de 12,7 litros oferecem torques de 1.850, 2.100 e 2.300, respectiva-mente, já a partir de 1.000 rpm, e também ga-rantem dirigibilidade e desempenho em baix-

Novo motor Scania de 13 litros


N O V O S M O T O R E S S C A N I Aos níveis de giro, assegurando uma margem segura para mudanças de marcha em baixos níveis de rotação, mantendo assim um bom consumo de combustível em velocidade de cruzeiro.

Exclusividade Scania: motor a etanol O motor sustentável de 9 litros da

Scania será o único do mercado brasileiro que dispensará o uso do ARLA 32 ou qualquer outro reagente químico para atender às nor-mas do Proconve P7. Por ser abastecido com o combustível etanol adicionado a 5% de aditivo promovedor de ignição, o motor reduz em até 90% a emissão de CO2 no meio ambiente. Além de ser a única montadora na

América do Sul a oferecer um motor a eta-nol para ônibus, o novo modelo opera com ignição por compressão e eficiência térmica semelhante ao do motor a diesel, ou seja, desempenho e dirigibilidade típicos do com-bustível fóssil, com a diferença de oferecer-em uma significativa redução na emissão de gases poluentes.

MOTORES DE 9 LITROS

MOTORES DE 12,7 LITROS


Os novos motores Scania, emimagens

Acima, o motor de 12, 7 litros, cuja robustez foi mantida com o aumento da potência em cerca de 20cv emcomparação à linha anterior. Ao lado e abaixo, imagens do motor de 9,3 litros, que será usado nos chassis de veículos mais leves. Esse motor também ganhou 20cv


VVR 2011: Eu fui! A VVR é uma exposição anual de ônibus e caminhões antigos, e às vezes, al-guns automóveis que de vez em quando apa-recem de surpresa em algum horário. Este ano a exposição foi nos dias 26 e 27 de no-vembro de 2011. Inicialmente os veículos chegaram ao pátio do Memorial da América Latina, no bairro da Barra Funda em São Paulo, um dia antes do evento, para estarem posicionados para a abertura do dia seguinte. Cheguei à exposição às 9 e 15 da manhã de sábado. Como inicialmente quase não havia ninguém, peguei minha máquina fotográfica e tirei boa parte dos veículos em exposição para não encontrar pessoas ao lado ou ao fundo dos veículos. Além dos veículos que estão sempre na exposição todos os anos, vi inúmeras nov-idades, como o Mercedes-Benz O-355 que pertenceu à Itapemirim Cargas e hoje per-tence a um colecionador que reproduziu uma pintura amadora, semelhante à época que pertencia à empresa capixaba. Vi também o compartimento interno, destinado à cargas. Agora, eu adorei a aparição de um ônibus articulado usado no Paraná que hoje está como carro-reserva da empresa Leblon da cidade de Mauá que, pelo menos quebra um galho quando um articulado novo estiver em manutenção. Havia também o trólebus 7213 da Metra, cuja carroceria é do ano de 1982 e seu chassi é do ano de 1979, um dos personagens principais dos passeios de tróle-bus de todo o dia 25 de janeiro no centro de São Paulo. E também estavam na exposição os urbanos Millennium II da Metra e da Metro-politana. O primeiro, híbrido de diesel e elé-trico, não consegui encontrar uma fonte con-fiável se era da SBCTrans ou se veio de uma frota de testes da Scania, e o segundo, por ser veículo movido a etanol. Mas a parte que me-nos gostei foi do evento foi a não abertura de portas de alguns veículos expostos. Sim, revi alguns colegas de hobby de SP, DF, RJ, RS, mas havia muitos cole-gas de listas de discussão que não pude e nem consegui identificar. Estava também o senhor Adolpho Aquilino, que tinha as Viações Mo-ema (municipal de SP) e Santa Rosa (linhas entre o ABC e o litoral paulista), explicando que antigamente os funcionários não haviam tempo de experiência, e sim os mesmos eram baseados na confiança. Qualquer erro grave cometido pelo seu funcionário era demitido no ato, por exemplo, ser contratado como fis-cal de uma linha sem saber anotar qualquer horário das partidas. É claro que hoje, em processos seletivos, existem testes de aptidão

em escrita. Quanto aos caminhões, vi uma fileira de seis “Fenemês”, caminhões FNM produzidos entre os anos 1950 e 1960. Ha-viam muitos GMCs, e também os imponentes caminhões Kenworth e Peterbilt, além de um grupo de possantes vermelhos do Corpo de Bombeiros. Agora pense por que você apareceu na VVR: é por causa dos ônibus expostos ou para rever amigos? Alguns veteranos, após anos frequentando exposições, com certeza apostam na segunda opção. Obviamente te-mos que ter no cenário inúmeros ônibus de diferentes modelos para que entusiastas do hobby de todo o Brasil compareçam para se divertir, entusiasmar, trocar ideias, apresen-tar-se e observar fotos de álbuns coleciona-dores. Mas ter uma exposição de ônibus em

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Marisa V

anessa N. Cruz

EXPOSTOS • Ônibus articulado da Leblon e caminhão Peterbilt 359, importado dosEstados Unidos

uma região como São Paulo é muito gratifi-cante e merece muito ser prestigiada. Entre inúmeras quinquilharias à venda, estava uma miniatura de um Diplo-mata da Expresso Brasileiro, produzida nos anos 1960. O preço? 2 mil reais. Mas havia de tudo, entre comprar miniaturas de automóveis e ônibus até comprar fotografias raras. Anualmente esta exposição é man-tida pela organização “Primeiro Clube do Ônibus Antigo”. E por último, assisti uma reportagem que saiu no programa Brasil Caminhoneiro e o curioso foi que o repórter chamou a empresa Expresso Brasileiro de extinta, filmando uma miniatura de um rodoviário que acabei de comentar. Graças a Deus, com a compra da empresa pelo Grupo Santa Cruz, o nome Expresso Brasileiro de-verá ser mantido.


NOVAS EMPRESAS • As novas operadoras: Caio Apache Vip da Mobibrasil e Comil Sveltos da Benfica no ponto final da 31D na Vila Paulina

As novas operadoras de Diadema No último dia 26 de novembro, en-traram em operação as duas novas operado-ras do transporte coletivo do município de Diadema, na grande São Paulo. São elas a Benfica Transportadora Turística e a Mobi-brasil Transportes. Fizemos uso dos veículos das empresas e, a seguir, deixaremos nossas impressões sobre os primeiros momentos das duas novas empresas do ABCD paulista. BENFICA TRANSPORTADORA TURÍSTICA – A Benfica entrou no sistema de transporte urbano de Diadema depois de vencer a longa e polêmica licitação das linhas que pertenciam à Empresa de Transportes Coletivos de Diadema (ETCD), empresa da Prefeitura de Diadema. Para operar o lote de linhas que ganhou, a operadora de São Caetano do Sul adquiriu veículos com chassi Volkswagen e carroceria Comil Svelto, con-vencional e midi. Fizemos uma viagem na linha 31D Vila Paulina - Terminal Diadema. O peguei no sentido Vila Paulina. O tempo de viagem é de mais ou menos 30min. O veículo utilizado foi o 11020, um Comil Svelto convencional, chassi VolksBus 17-230EOD, equipado com V-Tronic e com elevador para cadeirantes. O veículo tinha uma dupla feminina tanto na di-reção quanto na cobrança da passagem. Aliás, as duas devidamente uniformizadas. Durante a viagem, muita gente não sabia que o dia era de catraca livre – era do-mingo, dia 27 de novembro, dia em que a Pre-feitura liberou as catracas para que a popu-lação conhecesse a nova frota. Logo, muita gente já ia tirando o dinheiro da carteira quando a cobradora dizia:- Hoje é cortesia da casa. Os passageiros desavisados gos-taram da notícia. Quem já sabia, levou toda a família pra passear. Várias crianças, com idade pra pagar mas que, em um dia normal, passariam por baixo da catraca, passaram por ela normalmente. No trajeto, vi um carro da linha voltando para o Terminal Diadema. Estava completamente lotado. O carro em que seguia viagem, pelo visto, estava em um horário de menor demanda, já que não chegou a ter lota-ção de banco. Finalmente chegamos ao ponto final da linha, em Vila Paulina, onde já haviam dois outros Sveltos no horário da rendição. Um terceiro já estava saindo. Em uma rua próxima, havia um carro da Viação Imigran-tes, um Marcopolo Torino. Como parte da frota inteira da Mobibrasil ainda não estava liberada, algumas linhas ainda rodavam com carros da Imigrantes. Mais alguns minutos, começa a via-

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

gem de volta no mesmo 11020. A viagem durou o mesmo tempo da ida, mas com uma lotação um pouco maior. Durante a viagem, no sentido contrário, vi outro carro da linha completamente lotado. Cerca de meia-hora depois da partida em Vila Paulina, chegamos ao Terminal Diadema. MOBIBRASIL TRANSPORTES – A outra operadora, a Mobibrasil Transportes, entrou no sistema urbano de Diadema no lugar da Viação Imigrantes, que desistiu de operar na região. A forma de como ocorreu essa troca é meio nebulosa. Segundo entrev-ista ao Blog Ponto de Ônibus, do jornalista Ádamo Bazani, o diretor da Mobi Manoel Marinho disse que a empresa não comprou a Imigrantes. No site da Prefeitura de Diadema apenas é dito que a empresa Metropolitana (antiga denominação da Mobi) “adquiriu o direito de renovar de operar as linhas sob condição de renovar toda a frota”. A frota da empresa que começou a rodar era composta por Apache Vip II Volks 15-190EOD mais alguns micro-ônibus Foz. Os carros, diferentemente dos da Benfica, vieram sem cobradores – ou seja, o motor-ista faz as duas funções. Os motoristas – pelo menos de alguns carros que vi – vieram sem uniforme. Peguei um ônibus da linha 26DP Terminal Diadema – Terminal Piraporinha. Ainda no Terminal, um senhor estava recla-mando do serviço, devido a demora do carro

da linha em aparecer. Do outro lado, os car-ros da Benfica apareciam em intervalos mais regulares. Logo, surge um carro da linha, que estava no “mangueirão” improvisado do Ter-minal. Os passageiros entram mas ainda há uma pequena demora na partida. Aquele sen-hor reclama de novo. Mas logo o carro parte, seguindo para o Terminal Piraporinha. O trajeto da linha compreende vários locais com viários estreitos, lombadas, subi-das e valetas. Essas vias ficam dentro de bair-ros, onde o carro vai deixando os passageiros ou pega novos que seguem para o Terminal. Em alguns trechos, o motor do chassi Volks 15-190 deixa um pouco a desejar, como em algumas subidas. Isso porque no trajeto o carro estava relativamente vazio. Imagine quando tiver a demanda dos dias de semana... E enfim, depois de uma hora de viagem, che-gamos ao Terminal Piraporinha. A chegada das novas operadoras é o início de uma revisão completa no sistema de transportes da cidade de Diadema. A Prefei-tura faz questão de enfatizar essa idéia. Ag-ora só nos resta esperar por uma revisão nas linhas e nos horários destas na cidade, melhor distribuição de frota e, principalmente, a ma-nutenção do sistema de integração tarifária entre as linhas municipais e as linhas metro-politanas da EMTU. Uma “abertura” dos ter-minais é um retrocesso que só vai prejudicar o usuário, como ocorre no sistema paulistano.


Usando Android – Semana 04

Trazendo novamente bons aplicati-vos para Android. Aplicativos que vão além do que todos já conhecem que são aqueles que in-tegram e fazem funcionar serviços do Google no Android. Vale lembrar que todos os aplicati-vos são encontrados na Android Market, loja de aplicativos para Android. Ao contrário dos usuários de produtos da Apple, quem opta pelo Android tem uma gama muito boa de aplica-tivos gratuitos. Afinal, é exatamente a filoso-fia do Google de facilitar o desenvolvimento de aplicativos que encoraja programadores a desenvolverem aplicativos gratuitos. Ter um Galaxy SII pode ser mais vantajoso que ter um iPhone, até mesmo na ponta do lápis. Portanto, vamos aos aplicativos desta semana:

Documents To Go (Main App) Uma necessidade imediata para os usuários de aparelhos com Android é abrir ar-quivos do Office (.doc, .ppt, .xls) e os PDFs (como a Revista InterBuss). Atualmente, boa parte dos aparelhos Android vem de fábrica com algum aplicativo para abrir e modificar esses tipos de arquivos, seja lá o Documents To Go completo (que é pago na Android Market) ou o ThinkFree Of-fice (também pago na versão completa). Porém, caso não tenha necessidade de alterar os arquivos e não tenha vindo no seu aparelho nenhum aplicativo para abri-los, a solução é baixar a versão gratuita e simpli-ficada dos aplicativos citados acima. O Docu-ments To Go é uma opção que faz bastante sucesso. Agora coloque a Revista InterBuss em PDF no seu aparelho Android e comece a

aproveitar agora mesmo.

Série Angry Birds (Angry Birds,Angry Birds Rio e Angry Birds Seasons) Uma das séries mais famosas de jo-gos para smartphones e tablets. Uma simples ideia de jogar passarinhos para matar porquin-hos virou uma mania mundial, ganhando uma variação baseada no filme Rio (na qual o ob-jetivo é libertar passarinhos presos nas gaiolas e matar macaquinhos) e a versão Seasons (que é atualizada a cada estação do ano com uma nova fase). O melhor: enquanto usuári-os dos produtos da Apple e dos aparelhos com Windows Phone pagam por qualquer jogo da série Angry Birds, qualquer usuário de apa-relhos Android pode baixar toda a série gra-tuitamente. Segundo a Rovio, desenvolvedora do jogo, ao deixar o Angry Birds gratuito para quem usa Android, a série ganharia (e ganhou) muito mais popularidade e sucesso. Objetivo conquistado! Angry Birds hoje é mais que um jogo, e abrange, dentre outros, uma linha de pelúcia dos passarinhos do jogo.

Hotmail A integração do Android com o GMail é maravilhosa, chega à fronteira da per-feição nos mais variados aspectos. E isso sem-pre decepcionou (e ainda decepciona de certa maneira) quem possui uma conta do Hotmail. Afinal, a Microsoft tem o costume de dar as costas para o Android e não dá a mínima se o usuário de seus serviços quer integração com esse sistema. Um quase igual “dar as costas” pode-se dizer dos serviços da Microsoft em aparelhos da Apple. Mas não é igual. Após muito tempo, a Microsoft se

tocou que, se não fizesse um aplicativo do Ho-tmail para o Android perderia muitos usuários do serviço (como já vem perdendo). Foi aí que lançaram o aplicativo Hotmail, em parceria com a Seven. O aplicativo não empolga como o do GMail, não é bonito como o do GMail, não tem funcionalidades intuitivas como o do GMail, mas funciona nas operações básicas. Quebra um galho mas não poda a árvore.

Air Control Lite Um jogo simples. Essa é a premissa para a criação de jogos para smartphones e tab-lets. Afinal, tudo deve ser tratado ao toque dos dedos na tela. O Air Control leva isso a risca. Objetivo: direcionar com os dedos os aviões que vão aparecendo na tela para a pista de pouso correta, tomando cuidado para que os aviões não colidam. Parece simples, mas conforme vão aparecendo aviões na tela a complexidade aumenta, e o usuário permanece completamente entretido com o jogo. A versão gratuita oferece apenas dois mapas diferentes, número que aumenta muito na versão paga. Mas se o objetivo for se divertir eventualmente num momento em que não há nada para se fazer, então não vale a pena pagar.

Fruit Ninja Mais um jogo com uma ideia e um objetivo simples: cortar com o dedo (como se ele fosse uma lâmina afiadíssima) as fru-tas que vão aparecendo na tela. Parece fácil demais e entediante. Mas não é. É necessário prestar atenção para não atingir as bombas que vão surgindo no meio das frutas, e o joga-dor vai ficando entretido. Simples e criativo.

PARADA DIGITAL Fábio T. [email protected]

FRUIT NINJA HOTMAIL DOCUMENTS TO GO


TheCityFix Brasilhttp://thecityfixbrasil.com/ Blog da divisão brasileira da ONG mundial EMBARQ (pertencente ao World Resources Institute), possui interessantes e inteligentes artigos e notícias sobre transporte sustentável, desenvolvimento urbano, acessib-ilidade, mudanças climáticas, segurança viária e comunicação, marketing e tecnologias para cidades mais eficientes e inclusivas. Para quem não sabe, a EMBARQ é uma das principais instituições do terceiro setor que defendem cidades mais sustentáveis no mundo inteiro. É possível ficar sabendo das últimas postagens do blog em tempo real curtindo a EMBARQ Brasil no Facebook (http://face-book.com/embarqbrasil). Também podem visitar o site da EMBARQ Brasil (http://www.embarqbrasil.org/) para conhecer outras inter-essantes iniciativas da ONG.

Obs: Pessoas com algum nível de conhecimen-to, experiência e interesse nessas áreas podem tentar colaborar com o blog, indo no menu em “Colaborar” e “Seja um colaborador”.

Caio Apache S22 - VW 17.230EOD(para Midtown Madness 2) Foi lançado o Caio Apache S22 com chassi Volksbus 17.230EOD para o jogo Midtown Madness 2. O veículo foi feito por EricoBus (modelo), Red Stroke (conversão), José Arnaldo (dashboard), Ghuto e Rayann (pinturas). O download pode ser feito através do link: http://www.mm2br.com/forum/in-dex.php?app=downloads&showfile=1624

Busscar Urbanuss Pluss - VW 17.210OD(para Midtown Madness 2) Mais um modelo lançado: o Buss-car Urbanuss Pluss com chassi Volksbus 17.210OD para o jogo Midtown Madness 2. O veículo foi feito por EricoBus (modelo), Red Stroke (conversão e dashboard) e Black-Hawk (sons). O download pode ser feito através do link: http://www.mm2br.com/forum/in-dex.php?app=downloads&showfile=1631

Novas linhas para oBus Cable Car Simulator Você que joga o BCCS já deve ter enfrentado a escassez de linhas de ônibus, es-pecialmente de linhas que façam algum sen-tido. Para isso, a equipe BCCS Brasil, através de seu blog (http://bccsbrasil.blogspot.com/), tem lançado novas linhas.

NÃO DEIXE DE DAR UMA OLHADA NO...

Inicialmente, foi lançada a linha 39 (Beach/Colt), primeira linha do jogo a atender o farol que fica no topo da cidade, a nordeste no mapa. A linha é baseada na verdadeira 39. O lançamento seguinte foi o pacote

de linhas PresidiGO (baseado nas linhas reais de San Francisco), com uma alimentadora circular pela região de Presidio e uma linha expressa da entrada do distrito até a região central.

NÃO DEIXE DE VISITAR


RODRIGO GOMESMarcopolo Senior Midi MBB OF-1218 • Araçatuba

A S F O T O S D A S E M A N A

LEANDRO MACEDOMascarello Gran Via Midi MBB OF-1722 • Transmoc

GUILHERME RAFAELBusscar Urbanuss Pluss Volksbus 17.260 EOT • Infraero

JOSENILTON CAVALCANTE DA CRUZCaio Gabriela MBB LPO-1113 • VPL Viação Paraíba

JOVANI CECCHINMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500R • Fretcar

HERBERT ZILSComil Svelto MBB OF-1318 • SOGAL Sociedade de Ônibus Gaúcha

Ônibus Brasil • www.onibusbrasil.com


SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

WELLINGTON SANTOSMarcopolo Viale MBB OF-1722 • São Jorge

DIVULGAÇÃO FÁBIO VARGAS - COMUNIDADE VOLVOVolvo 9700 B13R 3º Eixo Direcional • Leger

TIAGO DE GRANDECaio Millennium III Volksbus 17.260 EOT • Gato Preto

WELLINGTON SANTOSCaio Millennium Volvo B12M • Glória

JULIANO SGRIGNEIROCaio Vitória Ford B1618 • Adamantina

NILTON PEREIRA RAMOS - DIVULGAÇÃO THIAGO BONOME -COMUNIDADE SCANIAMarcopolo Paradiso GV 1450LD Scania K113 • Bonavita

Facebook • Fotos postadas nas comunidades


HISTÓRIA • A foto traz um ônibus da Auto Viação Triângulo, de São Bernardo do Campo, no final dos anos de 1970, e é uma das cerca de 20 mil feitas pelo historiador Mário dos Santos Custódio

A preciosidade da história está no ser humano

O futuro é uma imagem que fica melhor se projetada num retrovisor. A frase pode parecer contraditória, mas se for levado em consideração que é conhecendo o passa-do, a história, é possível entender o que acon-tece no presente e tomar ações para um futuro melhor, aí ela ganha sentido. Em sociedades mais desenvolvidas, o passado não é só preservado, mas estudado e redescoberto constantemente. No Brasil, a memória, recente ou de fatos mais antigos, é esquecida e muitas vezes a abordagem histórica se restringe aos bancos escolares. E é fato que a história oficial nem sempre é completa ou mesmo totalmente verdadeira. Por isso, todos os eventos que abor-dam história devem ser prestigiados. Caso da VVR (Viver, Ver e Rever), uma exposição de ônibus e caminhões antigos que ocorre anualmente no Memorial da América Latina, em São Paulo, mas que não reúne apenas veículos, mas pessoas que não só contam a história das cidades e do desenvolvimento, mas como aquelas que ajudaram a construir esta história. Por trás de cada ônibus e caminhão exposto, muitos fatos, pessoas, econômicos, sociais, políticos, afinal, os transportes estão inseridos em todos estes aspectos e outros mais. Uma destas histórias vivas deu a honra de compartilhar suas experiências e conhe-cimentos com este repórter, que tem muito a aprender e procura aprender de fato um pouco a cada dia. A entrevista teve a colabo-ração do pesquisador da área de transportes, Mário Brian, que apresentou à reportagem o empresário Adolpho Aquilino. Adolpho é um senhor que nasceu em são Paulo em 6 de fevereiro de 1930. Indo para seus 82 anos mostra uma saúde e lucidez de dar inveja (inveja boa) a muita gente. No ano de 1957, Adolpho fundou a empresa San-ta Rosa, que fazia a ligação inicialmente entre São Caetano do Sul e Santos. Ele começou a empresa com 3 ônibus. Antes, esta ligação era feita pela EAOSA – Empresa Auto Ôni-bus Santo André. Em pouco tempo, ele acompanhou o crescimento da demanda e correspondeu às necessidades de ligação entre o maior porto do País, Santos, e o parque industrial que mais se desenvolvia no Brasil aquela época, a região do ABC Paulista. Adolpho conseguiu prolongar a linha para outros municípios do Litoral, como São Vicente, e do ABC Pau-lista, como Santo André e São Bernardo do Campo. Ele contou como era difícil operar

transportes na época. “Hoje tem a dificuldade do trânsito e tudo mais. Só que tínhamos de enfrentar ruas de terra, estreita com veícu-los mais simples e não tão fáceis de operar como os de hoje. Atualmente, os transportes precisam acompanhar as necessidades, mas tenha certeza, a situação já foi pior” – disse Adolpho. O empresário contou como eram as cidades onde prestava serviços e quem vê es-sas regiões hoje, com grandes vias e várias linhas de ônibus, talvez nem possa imaginar como eram anteriormente. “A única via asfal-tada de São Bernardo do Campo era a Mare-chal Deodoro que usávamos para ter acesso a rodovia Anchieta” – disse Adolpho. Ele tam-bém operou na Capital Paulista. Entre 1964 e 1972, Adolpho foi proprietário da Auto Via-ção Moema. A linha era Moema – República, passando pela Vergueiro e Vila Mariana. “Essa região cresceu muito e acompanháva-mos” – lembrava Adolpho. Com a inauguração do Metrô a linha teve de ser dividia em duas. “Teve de ser feita uma variante. A avenida São Luís, eu descia ela. Depois foi mudada a direção da via e começamos a subir pela Brigadeiro Luís An-tônio” – explica. Adolpho é de uma família de trans-portadores. O pai trabalhava com carga e o ir-mão com transporte de passageiros também. “Eu cheguei a ter sociedade com meu irmão

Arnaldo Aquilino. O Arnaldo teve a Viação Monções e foi sócio da Bola Branca (ambas urbanas de São Paulo) e da Impala (empresa rodoviária que ligava São Paulo a Belo Hori-zonte que depois foi adquirida pela Viação Cometa)” A história completa de Adolpho e de parte da cidade de São Paulo e outras regiões será contada em outra edição, em breve, já que são muitas informações que merecem ser abordadas com mais detalhe. Como a maioria dos empresários que foram fundadores de companhias e pio-neiros do setor, Adolpho dirigiu, cobrou e ajudou na manutenção dos ônibus. Eles atu-avam em todas as áreas. Com as mudanças da economia, do relacionamento entre o cidadão e as empresas e com o poder público, hoje não é mais pos-sível o empresário estar envolvido tão intima-mente com a operação direta dos ônibus. Hoje o transportador precisa ser mais negociador, planejar mais, administrar grandes recursos e frotas, mas algumas lições passadas por estes empresários pioneiros servem para sempre: a dedicação, o empenho e acima de tudo nunca perder a consciência de que por mais legítima e saudável seja a busca pelo lucro, nos transportes, assim como em outras áreas: A PRIORIDADE SEMPRE TEM DE SER O BEM ESTAR DO SER HU-MANO!

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

VVR, no Memorial da América Latina, não foi apenas uma exposição de ônibus e caminhões antigos,mas uma oportunidade de conhecer histórias vivas de pessoas que ajudaram as cidades a se desenvolverem

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