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MAIS LINHAS ANTT TRANSFERIDAS interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 3 | 2 7 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 5 Confira a relação das linhas que irão mudar de mãos nos próximos meses; Nova empresa aparece MESMAS EMPRESAS VENCEM LICITAÇÃO NO RS PRIMEIRO A350 DA TAM JÁ SAIU DA PINTURA MAIS LINHAS ANTT TRANSFERIDAS

Revista InterBuss - Edição 263 - 27/09/2015

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Edição com 32 páginas • Concluída às 19h10 (26/09) Destaques: • ANTT autoriza transferência de novas linhas interestaduais • Licitação de Porto Alegre termina sem novidades • Campinas reduz frota de ônibus, mas prefeitura nega.

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 263 - 27/09/2015

MAIS LINHAS ANTTTRANSFERIDAS

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 3 | 2 7 D E S E T E M B R O D E 2 0 1 5

Confira a relação das linhas que irão mudar demãos nos próximos meses; Nova empresa aparece

MESMAS EMPRESAS VENCEM LICITAÇÃO NO RS

PRIMEIRO A350 DA TAM JÁ SAIU DA PINTURA

MAIS LINHAS ANTTTRANSFERIDAS

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 263 - 27/09/2015

NESTA EDIÇÃO

30 NOVIDADEProjeto leva trânsito para as escolas

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

14 ADAMO BAZANIColunistas | Wall Street Journal elogia Haddad

6 NOSSA OPINIÃOHaddad é reconhecido pela mobilidade

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

22 A GRANDE MATÉRIAAs últimas resoluções da ANTT

16 PÔSTERMarcopolo Paradiso G7, por Fábio Tanniguchi

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

A GRANDE MATÉRIA

Mais linhas nacionais transferidas

ANTT autorizou série de transferências de linhas interestaduais

24 JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | Alternativa à suspensa linha 17 do Metrô de SP

34 MARISA VANESSA N. CRUZ

Page 5: Revista InterBuss - Edição 263 - 27/09/2015

ANO 6 | Nº 263 | DOMINGO, 27 DE SETEMBRO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 19h16 (S)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

NOVIDADEProjeto leva trânsito para as escolas

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

A GRANDE MATÉRIAAs últimas resoluções da ANTT

DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Mais linhas nacionais transferidas

ANTT autorizou série de transferências de linhas interestaduais 22

Ficou tudo como está: as mesmas viações de sempre

Atuais operadoras vencem licitação em Porto Alegre

TODA SEMANA

08

Para prefeitura, não houve redução de frota;povo reclama

Campinas reduz frota deônibus, mas prefeitura nega

TODA SEMANA

11

Projeto está acontecendo em cidades europeias

Volvo promove ônibuselétrico com muita música

TODA SEMANA

13

Artigo foi publicado no The Wall Street Journal

Jornal diz que se Haddad fosse chefe europeu seria visionário

NOSSO TRANSPORTE

15

Aeronave gigante já recebeu a marca da aérea brasileira

Primeiro A350 da TAM sai da cabine de pintura na França

DEU NA IMPRENSA

18

JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | Alternativa à suspensa linha 17 do Metrô de SP

MARISA VANESSA N. CRUZ

Page 6: Revista InterBuss - Edição 263 - 27/09/2015

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOFelipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos en-viadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Na semana passada um dos jornais mais conceituados do mundo, o The Wall Street Journal, publicou uma matéria sobre mo-bilidade e citou algumas cidades que estão realizando trabalhos nesse campo. A cidade de São Paulo foi citada com destaque, dando ao prefeito Fernando Haddad créditos às grandes mudanças que ele implantou na capital paulista, como a criação de várias ciclovias e a demarcação de corredores de ônibus. Ainda segundo o jornal, caso Haddad fosse prefeito de alguma cidade europeia, seria considerado um visionário, ao contrário do que é no Brasil, onde enfrenta baixa popularidade. Há muito tempo temos batido nessa tecla aqui na InterBuss, apoiando grandes medidas na área de mobilidade que têm sido implantadas pelo prefeito petista. As prefeituras do PT costumam ter estruturas mais modernas e visionárias que outros partidos, porém sempre enfrentam grande rejeição popular pois acaba mexendo no que é muito comum no Brasil: o individualismo. Os brasileiros pens-am muito apenas em si próprio, deixando a coletividade de lado. Apesar de todos os problemas envolvendo petistas na esfera federal, não podemos deixar de dar grandes créditos aos feitos dos prefeitos do partido na maioria das cidades governadas por eles. Obras de mobilidade urbana é algo muito comum, com priorização da cole-tividade, mas isso desagrada moradores de bairros mais abastados pois acaba atrapalhando a saída de seus carros de luxo, e também enfrente rejeição nas regiões mais empobrecidas que quase nunca são devidamente orientadas sobre as intenções das melhorias e rec-lamam muito quando há mudanças nos itinerários e nos horários de ônibus. É fato que o brasileiro não gosta de fazer baldeação. Ape-sar de isso ser apontado como uma grande solução urbana para os problemas de mobilidade, se fosse possível o brasileiro gostaria de ter uma linha de ônibus que saísse da porta da sua casa e levasse para qualquer lugar que desejasse e que parasse na porta do seu destino, assim como um táxi. A baldeação é algo extremamente impopular, mas acaba levando o povo a se acostumar com a ideia até por conta da agilidade que esse formato de deslocamento pro-porciona a todos os usuários. Em São Paulo o prefeito Haddad tem implantado mini estações de transferência e várias partes da cidade com o objetivo de agilizar os deslocamentos, fazendo com que linhas de bairro façam o serviço coletor e levem até esses pontos bem estruturados, de ondem saem ônibus articulados ou biarticu-lados e que fazem o serviço troncal até terminais no Centro ou em outras regiões de alta densidade populacional. Para a maioria dos usuários, seria melhor ter mantido as antiguíssimas linhas que fa-ziam o serviço radial (bairro-centro). Parabenizamos o prefeito Fernando Haddad que mesmo com todos os empecilhos jurídicos que colocam no seu caminho e a impopularidade crescente continua trabalhando para fazer de São Paulo uma cidade mais “móvel”.

Haddad e a sua visãode mobilidade urbana

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Goiânia, GOSegunda-feira, 21 de setembro de 2015

Moradores das cidades de Goiânia, Trindade e Goianira protestaramfechando a rodovia GO-070 por conta das más condições do

transporte local. Durante a manifestação, seis ônibus articuladosda Metrobus foram depredados e queimados. Os veículos fazem

parte da frota pública estadual, ou seja, é do próprio povo. Afoto é uma reprodução da TV Anhanguera.

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Licitação de Porto Alegre: as mesmas venceram

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Foram anunciadas nesta quinta-feira (24) as empresas vencedoras da licita-ção para operação do transporte público de Porto Alegre. São as mesmas companhias que já operam o sistema da capital gaúcha, rearranjadas em novas companhias. Apenas uma empresa de fora se inscreveu, mas aca-bou sendo desqualificada do certame por não atender todas as exigências. A licitação dividiu o sistema em três bacias com dois lotes cada. Ambos os lotes da Norte/Nordeste serão operados pela Mob Mobilidade em Transportes. Os lotes 3 e 4 da Bacia Sul serão operados pela Consórcio Sul. A Leste/Sudeste será op-erada pelas empresas Consórcio Via Leste e pelo Consórcio de Mobilidade da Área Inte-grada Sudeste. Dentro de cinco dias, a licitação será homologada pela Secretaria Munici-pal de Fazenda. A assinatura dos contratos deve ocorrer dentro de 45 dias. O sistema começa a funcionar no primeiro semestre de 2016, segundo informações da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Desde 1920, quando foi autorizada oficialmente a operação de ônibus em Por-to Alegre, o serviço funciona sustentado em permissões, sem contratos com a prefeitura, regulamentado apenas por decretos mu-nicipais. Atualmente, o sistema conta com 1.709 ônibus, 400 linhas – operadas em três consórcios (STS, Unibus e Conorte) -, além da empresa pública Carris, segundo dados da prefeitura. De acordo com a prefeitura, o edi-tal levou mais de quatro anos para ser con-cluído. As duas primeiras tentativas resulta-ram desertas. O processo que resultou na escolha das empresas vencedoras foi lança-do no dia 6 de maio, com abertura para em-presas de fora do País. O prazo de operação é de 20 anos. O projeto prevê ampliação gradual de ar-condicionado na frota por um perío-do de 10 anos, sendo que 25% dos ônibus deverão começar a operar com o aparelho.

Mudança radical em concessão precária De acordo com o diretor-presiden-te da EPTC Vanderlei Cappellari apesar das

empresas serem as mesmas, “muda radical-mente” a relação. “Temos uma concessão precária para com as atuais operadoras, que se arrasta por décadas. A partir da licitação, se terá um contrato por 20 anos, uma con-cessão formal, com regras claras do edital e do contrato, será uma relação contratual. Muda completamente”, disse. Para ele, dada a complexidade de uma licitação nos moldes como a que foi realizada e as particularidades de cada sistema público de transporte, não é de se estranhar que as mesmas empresas que já operam o sistema tenham vencido o cer-tame. “A operação de transporte de pas-sageiros urbanos tem características muito locais, onde tradicionalmente as empresas, construídas de forma familiar, operam com características específicas e difíceis de su-perar para uma empresa de fora, e isso aca-

bou trazendo somente as empresas daqui, apesar do editar ser aberto para empresas internacionais”.

Veja quais empresas vão operar o sistema:Bacia Norte / NordesteLotes 1 e 2: Mob Mobilidade em Transpor-tes (Composto pelo consórcio Conorte que engloba a Nortran, Navegantes e Sopal) Bacia SulLotes 3 e 4: Consórcio Sul (Composto pelo consórcio STS do qual fazem parte a Belém Novo, Restinga, Trevo e VTC) Bacia Leste/SudesteLote 5: Consócio Via Leste (Composta pela Viação Alto Petrópolis - VAP)Lote 6: Consórcio de Mobilidade da Área Integrada Sudeste - Mais (Composto pelas empresas Gasômetro e Sudeste)

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Rio Grande do Sul

G1 Rio Grande do Sul | Notícias

interbuss | 27.09.201508

SEM NOVIDADES Licitação de Porto Alegre terminou sem novidades. Foto: Blog CJ

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

Page 9: Revista InterBuss - Edição 263 - 27/09/2015

AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

27.09.2015 | interbuss 09

Sem acordo, reajuste emCuritiba vai parar na Justiça

Paraná

Sem acordo para a definição da nova tarifa técnica, as empresas conces-sionárias do transporte coletivo de Curitiba e a prefeitura travam na Justiça embate que pode gerar novo aumento na passagem de ônibus da capital. Em meio ao impasse, mo-toristas e cobradores reclamam de atrasos nos pagamentos e ameaçam paralisar as operações caso a situação persista. Dois dias após um protesto de tra-balhadores que chegou a fechar o Terminal do Santa Cândida, motivado pelo atraso do vale, o Sindicato das Empresas de Ônibus (Setransp) informou na quarta-feira (23) que todas as companhias regularizaram os pagamentos. Segundo as empresas, a de-fasagem da tarifa técnica criou problemas para as empresas cumprirem as obrigações.Também na quarta, a Urbanização de Curi-tiba (Urbs), que gerencia o transporte, infor-mou que apresentou à Justiça seu posicio-namento sobre o imbróglio. Na raiz dos desentendimentos está o valor da tarifa técnica, que corresponde ao custo real por passageiro ao sistema de transporte coletivo. Pelo contrato de con-cessão celebrado em 2010 entre as em-presas e a Urbs, a tarifa técnica deve ser reajustada anualmente, e o valor recolhido deve ser repassado às empresas de maneira correspondente ao serviço prestado. Tradicionalmente, o preço cobra-do nas catracas dos ônibus ficava abaixo do valor da tarifa técnica, de forma que a Prefeitura de Curitiba introduzia à conta subsídios para cobrir a diferença e manter o preço da passagem mais acessível à popula-ção. Em alguns momentos, houve também a participação do governo estadual e da Câ-mara Municipal nestes subsídios. No início de 2015, contudo, houve a desintegração financeira do transporte coletivo da capital e região. Assim, a Urbs ficou responsável apenas pela gerência do sistema de Curitiba, enquanto o governo do Paraná passou a gerir o sistema metro-politano. Essa medida fez com que a tarifa técnica de Curitiba ficasse em R$ 2,93, en-quanto o preço da passagem é de R$ 3,30. Pelo contrato, um reajuste na tarifa técnica deveria ocorrer em fevereiro. Porém, com a desintegração, esta definição foi

G1 Paraná | Notícias

CRISE A crise no transporte curitibano prossegue sem solução. Foto: Cesar Brustolinadiada pela Urbs. Desde então, o Setransp e a Urbs passaram a negociar essa e outras questões através da mediação do Ministério Público. Essas negociações foram rompidas pela iniciativa do Setransp de acionar a pre-feitura judicialmente, exigindo a fixação da tarifa técnica em R$ 3,40. Na nota em que justifica a medida judicial, o Setransp afirma que a Urbs deve, de maneira retroativa a fevereiro, a dife-rença de recursos referente à tarifa técnica defasada (R$ 2,93), e a tarifa técnica que foi acordada com o Ministério Público (R$3,40). Segundo as empresas, o dinheiro que elas recebem não cobre os custos para man-ter os ônibus nas ruas, o que acarretou nos atrasos de salários. A Urbs não entrou em detalhes so-bre como se manifestou judicialmente no caso. Porém, o presidente Roberto Gregório afirmou ao G1 que essa diferença não existe, e que, na verdade, o sistema atualmente tem um déficit de R$ 0,02 por passageiro. Ou seja, enquanto a Urbs repassa R$ 2,93 de cada passagem para as empresas, o valor que efe-tivamente entra em caixa é de R$ 2,91. “O dinheiro que entra é todo dire-cionado para o Fundo de Urbanização de Curitiba, não vai para o caixa da Urbs. Por força de regulamentação, os créditos que passam na catraca têm validade de cinco anos, e possuem vários valores. A média destas receitas ao longo dos últimos meses não superou a casa de R$ 2,91”, explicou. Desta forma, conforme a Urbs, mesmo com a tarifa nominal de R$ 3,30, a

média dos valores históricos fica abaixo do que é pago às empresas, comprometendo as finanças do sistema. Somado a isso, afir-ma Gregório, a Urbs ainda pagou às empre-sas R$ 28 milhões de maneira complemen-tar para garantir o pagamento dos salários em dia. Cabe à Justiça avaliar as manifesta-ções de ambas as partes. Ao anunciar a medida judicial, o Setransp afirmou que, em meio às negocia-ções frustradas com a Urbs, chegou a apre-sentar uma proposta para rescisão dos con-tratos. Apesar de não entrar em detalhes sobre esta proposta, o G1 apurou que den-tre as cláusulas estava a suspensão de ações judiciais, e a recontratação das empresas para prestar serviço em caráter emergencial até que uma nova licitação fosse realizada. O presidente da Urbs confirma que as empresas aventaram a possibilidade da rescisão em uma reunião, entretanto, de maneira informal. “Como não chegamos a ter uma proposta do que eles estavam falando, do ponto de vista formal, fizemos uma notificação. Eles informaram então que queriam retomar negociações para um acordo”, relatou Gregório. Outro ponto que pode interferir nas discussões sobre a tarifa é uma decisão do Tribunal de Contas do estado do Paraná (TCE-PR) pela retirada de alguns itens da planilha de custos que compõem a tarifa técnica. Na prática, essa medida pode im-pactar na redução do valor da passagem. Essa decisão este suspensa, contudo, até que sejam julgados recursos.

Page 10: Revista InterBuss - Edição 263 - 27/09/2015

TODA SEMANA

Mudanças nas linhas da Zona Sul causam dúvidas

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

A uma semana do início das mu-danças que prometem melhorar o trânsito, retirando o excesso de ônibus na Zona Sul, ainda restam muitas dúvidas. Há, no en-tanto, pelo menos uma certeza: vai alterar a rotina de muita gente. No mínimo, 100 mil pessoas por dia terão que descer no meio do caminho e pegar uma condução a mais para percorrer o mesmo trajeto que fazem atualmente. A conta se baseia no último relatório operacional disponível da prefei-tura, de maio, que mostra que 1 milhão de passageiros utilizam diariamente as linhas e terão de se adaptar à racionalização. Segun-do a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), cerca de 20% dos usuários desses coletivos precisarão fazer integração. Ou seja, 200 mil passageiros (ou 100 mil pes-soas, já que a grande maioria vai e volta). O número pode ser ainda maior, já que a estimativa feita pelo DIA só considera as 21 linhas que serão encurtadas (veja in-fográfico). Além dessas, foi anunciado que 28 seriam extintas até o fim do ano, mas a SMTR estuda diminuir esse número. As primeiras devem ser eliminadas já a par-tir de 3 de outubro. Também serão criadas cinco linhas até dezembro. O plano completo, a ser concluído em 2016, prevê eliminar ou modificar 70% das linhas que cortam a Zona Sul — e que hoje são sobrepostas — e retirar até 700 ônibus das ruas (35% da frota), melhorando o trânsito e reduzindo o tempo médio de viagem, mesmo que as pessoas tenham de fazer mais baldeações. Isso é o que mais preocupa os pas-sageiros, como o marceneiro Rodrigo Lira, de 30 anos. “Hoje pego um ônibus intermu-nicipal até a Central e um municipal para a Barra. Pago R$ 5,90 no Bilhete Único. Se ti-ver que pegar um terceiro, vou ter de pagar mais uma passagem”, diz o morador de São Gonçalo. A preocupação dele é porque, no planejamento já apresentado, os ônibus que fazem a ligação do Centro à Barra, pas-sando pela Zona Sul, serão extintos. Os pas-sageiros desse trajeto terão de fazer baldea-ção em Botafogo. A SMTR, no entanto, garante que ninguém terá de pagar mais

caro e que, as duas passagens incluídas no Bilhete Único Carioca, serão suficientes para todos os deslocamentos.

Plano definitivo deve serapresentado até terça-feira Perguntada, a Secretaria Munici-pal de Transportes não respondeu qual a estimativa do total de passageiros que devem ser atingidos pelas mudanças dos ônibus na Zona Sul. Segundo o órgão, o planejamento definitivo será apresentado até terça-feira. A Secretaria Estadual de Transportes informou que não estuda mu-dar as regras do Bilhete Único estadual, que dá direito a uma viagem intermunici-pal e outra municipal, em três horas, com o valor de R$ 5,90. O Bilhete Único Carioca dá direito a dois ônibus municipais por R$ 3,40, em até 2h30. Para obter os cartões, os passageiros devem procurar o site da RioCard, bilheteria do BRT ou unidades do

Poupa Tempo.

Especialistas preocupados Especialistas consideram a racio-nalização importante para desafogar o trânsito, organizar o transporte e reduzir as emissões de poluentes, mas ressaltam que não pode haver prejuízo econômico para os passageiros. “O fato de quebrar a viagem de algumas linhas não pode significar aumen-to de custo, senão o planejamento não é bem-sucedido”, ressalta Ronaldo Balassiano, professor de Planejamento de Transportes da Coppe/UFRJ. “Enquanto não houver integração tarifária de todos os modais (metrô, trens, ônibus e barcas), não é possível fazer a in-tegração física. Tem que ter algum mecanis-mo que me permita usar quantos modais eu quiser num intervalo determinado”, sugere Alexandre Rojas, especialista em Engenhar-ia de Transportes da Uerj.

Rio de Janeiro

O Dia | Notícias

interbuss | 27.09.201510

FAIXA EXCLUSIVA Ônibus circulam fora da faixa na D. Pedro II. Foto: Edésio Ferreira

Page 11: Revista InterBuss - Edição 263 - 27/09/2015

Empresas pedem reajuste de tarifana Grande Vitória

27.09.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

As empresas do sistema de trans-porte coletivo da Grande Vitória vão entrar com o pedido de reajuste da passagem junto ao governo, assim que finalizarem os cálculos necessários para apresentação da proposta. Atualmente em R$ 2,45 para o Transcol, há 21 meses a tarifa não é elevada. Pelo contrato, a data base para a alta anual tem como referência o mês de janeiro. Porém, neste ano, o reajuste não foi aplicado e, como o novo contrato comple-tou um ano no último mês, “o GVBus en-tende ser necessária apresentação de uma nova proposta”, reafirmou por nota. Na segunda-feira (21), uma paralisa-ção surpresa dos rodoviários causou transtor-no aos usuários de ônibus da Grande Vitória. A motivação foi o atraso de dois dias no adianta-mento dos salários dos rodoviários. Na ocasião, o GVBus justificou o atraso devido ao não repasse do subsídio do estado aos consórcios operadores do sistema, no valor de R$ 10,5 milhões por mês. Já o governo do estado informou que tem feito o repasse do subsídio com regularidade. Pelo trâmite legal, depois da apresentação do pedido, a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ce-turb-GV) realiza estudos técnicos para veri-ficar se os critérios considerados na planilha estão de acordo com o contrato. Em seguida, o pedido é encami-nhado para o Conselho Gestor dos Sistemas de Transportes Públicos Urbanos de Pas-

sageiros da Grande Vitória, que tem a par-ticipação de estudantes, rodoviários, em-presários e governo, espaço onde o reajuste é decidido. A Secretaria de Estado de Trans-portes e Obras Públicas foi procurada para falar sobre o assunto, mas não se posicio-nou. Por intermédio de nota, o Setpes, sin-dicato das empresas de ônibus municipais de Vitória e Vila Velha, afirmou que está co-letando os dados necessários para enviar à Prefeitura de Vitória. “O sistema está em desequilíbrio financeiro e por força de con-trato o poder público deve fazer o equilíbrio por tarifa ou subsídio”, consta. A Secretaria de Trânsito de Vitória (Setran) informou que recebeu o pedido de reajuste do Setpes no início do ano, porém não há previsão de convocar o Conselho de Transporte e Trânsito, que define reajuste na tarifa para os ônibus municipais. “Em junho de 2013, a passagem foi reduzida em R$ 0,05 e passou a ser R$ 2,40 para transporte convencional e permanece nesse valor des-de então”, informou a nota. De acordo com o secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Trans-portes Rodoviários do Espírito Santo (Sindirodoviários), Edson Bastos, mais paralisações e greves podem ocorrer caso aconteçam mais atrasos em pagamentos à categoria e se o reajuste que será pedido em novembro seja negado pelas empresas de ônibus. “Dentro do que é legal, a para-lisação e a greve são as armas que temos para negociar o que é direito para nós”, afirmou.

G1 Espírito Santo | Notícias

Campinas reduz frota, masprefeitura nega

O secretário de Transportes de Campi-nas (SP), Carlos José Barreiro, admitiu nesta quinta-feira (24) que houve “readequações” nas linhas de ônibus da cidade, durante entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo. A mudança, asso-ciada por ele à redução de pelo menos 10% na quantidade de passageiros desde março, ger-ou queixas por causa de lotações e atrasos. Nos pontos de embarque e desembarque, usuários relatam ter percebido redução do número de veículos disponíveis e também falta de comu-nicação das alterações. Atualmente, o sistema tem 1.250 ônibus e micro-ônibus de seis em-presas e três cooperativas, distribuídos em 206 linhas. São cerca de 22 mil viagens entre as áreas do município. “Há poucos ônibus, vem muito lotado. Vai mais gente em pé do que sentado”, critica a auxiliar de limpeza Sandra Ribeiro. O tom é compartilhado pela auxiliar de escritório Mariana Benvinda. “Pessoal está tendo dificuldades para pegar, há vezes em que eles [motoristas] não param.” De acordo com Barreiro, não houve redução do número de ônibus disponíveis nas ruas. Ele diz que a Emdec faz sistematicamente adequações no sistema de transportes, considerando-se a de-manda de passageiros e a oferta do sistema. “Neste momento estamos com esta adequa-ção, como fazemos rotineiramente. Não há esta questão [redução]”, falou o titular da pasta. Além disso, explicou que a redução do número de passageiros, verificada desde março, impacta no caixa e é preciso otimizar o uso dos coletivos. “As readequações que fazemos implicam em alguns horários, princi-palmente entrepicos, que é das 8h30 às 17h, a possibilidade da retirada de alguns ônibus daqueles horários porque caiu muito”, explicou Barreiro. Segundo ele, a Emdec mantém moni-toramento constante e operação que atenda da melhor forma a população. De acordo com site da empresa, nos últimos 12 meses o Siste-ma Intercamp registrou média de 634 mil pas-sageiros (passagens pela catraca) por dia útil. A assessoria de imprensa não soube informar, en-tretanto, quando a informação foi atualizada. A falta de comunicação sobre mudanças nos itinerários de Campinas também inclui o site da Emdec, segundo os usuários do transporte coletivo. A página foi atualizada em agosto de 2013, o que gera confusão sobre os itinerários mantidos atualmente. Segundo a assesssoria da empresa, o site será atualizado. Contudo, não há prazo para realização do trabalho.

G1 Campinas | Notícias

Page 12: Revista InterBuss - Edição 263 - 27/09/2015

Conectividade é aposta daScania para mais eficiência

Redução do consumo de com-bustível e aumento da disponibilidade dos veículos são dois benefícios diretos que a combinação entre um motorista bem trei-nado e o uso da tecnologia podem trazer. “A Scania está evoluindo da posição de fab-ricante de produtos para ser um fornecedor de soluções em transporte sustentável. Isso pressupõe investir em tecnologia e conec-tividade”, afirma P.O Svedlund, presidente e CEO da Scania Latin America. Com foco em melhorias contínuas, a Scania tem um longo histórico de pio-neirismo na introdução de inovações tec-nológicas que oferecem economia de com-bustível e segurança nas estradas. Esse é o caso do Scania Driver Support, que auxilia o motorista a manter e complementar novas técnicas bem como hábitos mais seguros e saudáveis adquiridos no Treinamento de Motorista Scania. Utilizando sensores, esse

dispositivo inteligente localizado no painel de instrumentos do veículo fornece feed-back instantâneo ao motorista sobre me-lhores práticas de direção, como frenagem, aceleração e troca de marchas. Para obter redução de consumo de combustível e de paradas imprevistas, aspectos que refletem na rentabilidade do cliente, a Scania também desenvolveu o Op-ticruise e o Retarder. O primeiro é um siste-ma automatizado de troca de marchas que oferece opções de tração de acordo com o tipo de aplicação, gerando maior conforto para o motorista e desempenho do veículo. O segundo é um freio auxiliar hidráulico que proporciona mais segurança, economia de combustível e redução dos custos operacio-nais. Entre as demais tecnologias, de-stacam-se dois sistemas de frenagem. O AEB (Automatic Emergency Break), freio automático acionado quando o veículo de-tecta a presença de um objeto a sua frente,

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Da Scania | assessoria

interbuss | 27.09.201512

e o ACC (Adaptative Cruise Control), sistema que delimita a distância em relação ao veí-culo à frente. Nessa mesma linha, a Scania de-senvolveu o LDW (Lane Departure Warn-ing), dispositivo que emite um alarme caso detecte um desvio na trajetória do veículo. Em relação à conectividade, a fa-bricante sueca lançou no mercado global o Scania WIC Kit, que poderá ser visto em fun-cionamento no estande da empresa duran-te o SAE Brasil 2015. Trata-se de uma apli-cação móvel, desenvolvida para otimizar o treinamento do motorista no veículo, que fornece informações, via tablet, em tempo real sobre a condução em situação de teste. Outro destaque da participação da Scania no evento é uma nova tecnologia com foco no motorista, o Scania Watch. Tra-ta-se de um relógio projetado para enviar dados relativos a condução, como informa-ções de consumo de combustível, distância e tempo percorridos.

TODA SEMANAMercado

Produtos da montadora sueca auxiliam o motorista a ter uma conduçãomais eficiente e reduzir o consumo de combustível durante as viagens

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27.09.2015 | interbuss 13

Projeto ElectriCity da Volvo é promovido com concertos

O projeto ElectriCity é uma cola-boração única entre Universidades, Indús-trias e Instituições Públicas que resultou na primeira linha de ônibus elétricos de Gotemburgo. A Volvo é um dos parceiros do pro-jeto e também esteve envolvida na criação do Silent Bus Sessions, uma campanha em que alguns dos artistas mais populares da Suécia cantam para passageiros despreve-nidos em ônibus silenciosos. O videoclipe da atuação da cantora Seinabo Sey foi lan-çado na semana passada O projeto ElectriCity lançou na terça-feira, 22 de setembro, a campanha Silent Bus Sessions. Os passageiros da nova linha 55 de ônibus elétricos em Gotem-burgo, tiveram direito a atuações surpresa há algumas semanas, sendo os videoclipes gravados durante as sessões. A campanha terá início com o lançamento dos temas de Seinabo Sey. “Há muito que queria ter a opor-tunidade de cantar com os meus amigos do Tensta Gospel Choir, e foi fantástico ter finalmente acontecido. Foi um dia especial. Os passageiros não faziam ideia do que ia acontecer, e estava um pouco nervosa quanto a como iriam reagir”, diz Seinabo. A campanha Silent Bus Sessions continuou na quinta-feira, 24, com o lança-mento dos videoclipes de um novo artista. A linha 55 foi inaugurada em jun-ho, e dispõe de três ônibus completamente elétricos e sete híbridos elétricos, todos da Volvo. Os veículos fazem o percurso entre Chalmers Johanneberg e Chalmers Lindhol-men. Campanha ElectriCity A linha 55 de ônibus elétrico é re-sultado do projeto de colaboração Electri-City. Espera-se que a campanha dê maior visibilidade ao projeto de transportes públi-cos elétricos. O projeto ElectriCity é uma colabo-ração entre 14 parceiros da indústria, Uni-versidades e administrações municipais e regionais. A colaboração foi uma iniciativa

da Volvo. “O ruído é um dos maiores proble-mas de saúde pública das grandes cidades de todo o mundo. Os ônibus elétricos da Volvo são silenciosos e isentos de emissões, e estamos convencidos de que os trans-portes públicos elétricos nas cidades são o caminho para transportes sustentáveis. Mas, uma verdadeira diferença só pode ser alcançada se existir colaboração entre fabri-cantes de veículos, urbanistas, transportes públicos, empresas de fornecimento de en-ergia e Universidades. “Esta colaboração é a força única do projeto ElectriCity”, diz Håkan Agnevall, CEO da Volvo Buses. Sobre ElectriCity ElectriCity é um projeto de colabo-ração entre as Universidades, a indústria e o setor público, visando desenvolver, demon-strar e avaliar novos sistemas de transportes públicos sustentáveis para o futuro. Testar e avaliar transportes com veículos elétricos é

Fábio Tanniguchi | reportagem

um componente fundamental do projeto ElectriCity. Isso abre as portas para novas possibilidades de planejamento urbanístico em pequenas e grandes cidades. Os três ônibus elétricos da linha funcionam a eletricidade renovável e são eficientes em termos energéticos, silencio-sos e completamente isentos de emissões. Os veículos funcionam a baterias que são rapidamente recarregadas de eletricidade nos terminais de embarque e desembarque. Os passageiros têm acesso a wi-fi e pontos de recarga de celular a bordo. Além dos três ônibus completa-mente elétricos, a linha tem vários veículos híbridos elétricos que funcionam a eletricida-de em aproximadamente 70% do percurso. Além dos ônibus propriamente di-tos, o projeto ElectriCity desenvolve e testa novos sistemas de paradas de ônibus, siste-mas de gestão de transportes, conceitos de segurança e sistemas de fornecimento de energia.

Projeto colaborativo entre universidades, indústrias e poder públicoeuropeus teve etapa contemplada com concertos musicais na Suécia

Internacional

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interbuss | 27.09.201514

As expectativas em relação às emissões de poluentes não são positivas no Brasil para os próximos anos, mas há ações que podem ser adotadas de maneira urgente para que o quadro possa ser rever-tido, mesmo que parcialmente. Entre estas ações, estão investimentos em sistemas de transportes por ônibus com maior eficiên-cia, principalmente a ampliação das redes de corredores exclusivos BRT, e a expansão do transporte metroferroviário. A conclusão é da organização in-ternacional WRI – World Resources Institue, de pesquisa sobre o meio ambiente, e faz parte do relatório Oportunidades e Desafios para Aumentar Sinergias entre as Políticas Climáticas e Energéticas no Brasil, divulga-do na última segunda-feira, 21 de setembro de 2015. O Blog Ponto de Ônibus teve aces-so à integra do relatório. Segundo a entidade, que reúne es-pecialistas do Brasil e de outros países, deve crescer a participação de fontes poluentes na matriz energética do País nos próximos anos. De acordo com o relatório, 71% dos

Organização Internacional defende mais BRT e sistema de trilhos para reduzir poluição no Brasil

investimentos que devem ser realizados até 2022 para o setor de energia no Brasil vão contar com fontes de altas emissões de gases de efeito estufa. Estes investimentos devem ser de cerca de US$ 500 bilhões. A principal preocupação é em rela-ção ao setor de transportes, tanto de cargas como de passageiros. Segundo o documento, há duas re-alidades diferentes em relação às emissões de poluentes no Brasil. Enquanto que a po-luição gerada pelos desmatamentos caiu 74% entre 2005 e 2011, a poluição pela ma-triz energética subiu 24% no mesmo perío-do. Os dados são do Ministério da Ciên-cia e Tecnologia e fazem parte do relatório. O estudo usou também informa-ções do Ministério de Minas e Energia e da Empresa de Pesquisa Energética. São res-ponsáveis pelo estudo o professor do Ins-tituto de Energia e Ambiente da USP- Uni-versidade de São Paulo, Oswaldo Lucon, a coordenadora de projetos de clima no WRI Brasil, Viviane Romeiro, e a diretora do Open Climate Network, Taryn Fransen.

Os especialistas são enfáticos ao afirmar no texto do relatório que o investi-mento em transportes públicos é essencial para reduzir os níveis de poluição e também para aumentar a qualidade de vida. “O setor de transportes é a princi-pal fonte das emissões de gases do efeito estufa relacionadas à energia. O uso de bio-combustíveis que não causem mudanças negativas no uso da terra, juntamente com o transporte de massa e meios de trans-porte não motorizados podem rapidamen-te conter as emissões do setor. Até o mo-mento, com exceção de poucas cidades, o Brasil ofereceu apenas incentivos limitados no sentido de uma mudança para modos de transporte mais eficientes, como ferrovias e BRT. Tal mudança traria benefícios locais significativos e melhoraria a qualidade de vida.” O relatório também sugere o in-centivo para que as indústrias busquem eficiência, maiores investimentos em ener-gia solar e eólica até 2030 e que o Brasil con-cilie políticas energéticas e climáticas com os programas de investimentos.

De acordo com relatório da WRI, País deve ter aumento

de fontes energéticas que produzam poluição e

transportes individuais causam preocupação

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

CORREDOR DE ÔNIBUS Corredor de ônibus BRT é uma das alternativas apontadas pelo WRI para que o Brasil mude de forma satisfatória a postura de investimentos para redução de emissões de poluentes e aumento da qualidade de vida. Foto: Mario Roberto Duran Ortiz

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27.09.2015 | interbuss 15

“Se o impopular prefeito de São Paulo fosse o chefe de São Francisco, Berlim ou alguma outra metrópole de característi-ca inovadora, ele seria reconhecido como um visionário em políticas urbanas” A frase não faz parte de nenhuma propaganda política em prol de Fernando Haddad. Ela integra um artigo sobre ci-dades da edição desta quarta-feira, dia 23 de setembro de 2015, do jornal norte-americano Wall Street Journal (http://www.wsj.com/articles/mayor-fernando-haddads-pro-bike-push-polarizes-sao-pau-lo-1443031374 ) Segundo a publicação, entre os de-staques da administração estão ações em prol da mobilidade urbana, como a implan-tação de ciclovias e das faixas exclusivas para ônibus. Após período de adaptação por parte do paulistano, as faixas de ônibus “pegaram” na cidade e hoje têm 90% de aprovação popular. Já as ciclovias, apesar de a aprovação estar em crescimento, ainda reúnem polêmicas. O jornal também vê como positivo o fechamento de vias como a Avenida Pau-lista e o elevado Costa e Silva para os carros aos domingos “Em uma cidade tão carente de áreas verdes, a medida proporcionou o de-leite de pedestres, ciclistas e skatistas, mas desagradou comerciantes e moradores do local.” – diz outra parte do texto. O artigo ainda enfatiza que as políticas de mobilidade são criticadas por setores mais conservadores que devem usar os erros da administração para impedir a reeleição de Haddad. Programas como o “Braços Aber-tos” para atendimento a dependentes de crack também foram citados. Já a população de São Paulo se di-vide quanto às ações. Em relação à mobilidade, há ainda muito o que fazer. A promessa de 150 quilô-metros de corredores de ônibus até 2016 não deve ser colocada em prática. Não há avanços na troca de ônibus movidos a die-sel por trólebus ou outro tipo de ônibus que não dependa exclusivamente de com-bustíveis fósseis, como determina a Lei de Mudanças Climáticas de 2009. A troca deve-

Wall Street Journal diz que se Haddad fosse prefeito em outro país, seria classificado como “visionário”

ria ser de 10% ao ano desde aquela época até que em 2018 todos os ônibus fossem menos poluentes. Dos quase 15 mil ônibus da cidade, pouco mais de 600 são ecologi-camente corretos. A licitação dos transportes, que deve remodelar o sistema para os próximos 20 anos, ainda reúne várias dúvidas, entre

as quais, como será feito o racionamento dos serviços para evitar linhas sobrepostas se a cidade ainda não tem uma estrutura que comporte uma rede de ônibus tronco-alimentadora. No entanto, a “bola da vez” dos paulistanos é a redução de velocidade nas vias da cidade.

Segundo publicação norte-americana, políticas

de privilégio aos ônibus, com as faixas, e ciclovias,

são destaques

DESENVOLVIDOS LÁ Prefeito Fernando Haddad seria bem avaliado em metrópoles inovadoras, segundo jornal norte-americano

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interbuss FÁBIO TANNIGUCHIMarcopolo Paradiso G7 1200CVC, em Porto Alegre/RS

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Primeiro A350 da TAM sai da oficina da Airbus

A primeira aeronave A350 XWB da TAM Linhas Aéreas saiu da oficina de pintu-ra da Airbus, em Toulouse, na semana passa-da. De acordo com a fabricante, os próximos passos de produção incluem a instalação dos motores, finalização do mobiliário de cabine e montagem do cockpit, antes de iniciar seus testes em solo e em voo. O avião será entregue para a TAM em dezembro deste ano, que irá estrear comercialmente em janeiro de 2016, entre São Paulo e Manaus. Posteriormente, a TAM dará início às operações internacionais nas rotas São Paulo – Miami e São Paulo – Madri, com parte da nova frota. A aeronave será equipada com 348 assentos, sendo 318 na Classe Econômica e 30 na Premium Busi-

ness. Com a aquisição, a TAM será a primeira companhia aérea das Américas a voar com o A350 XWB e a quarta a operar o modelo no mundo. Ao todo, o Grupo LA-TAM Airlines, criado a partir da associação entre as companhias LAN Airlines e TAM Linhas Aéreas, encomendou 27 unidades do modelo A350-900. Configuração – O A350 XWB é o mais recente membro da linha de produção widebody. A versão A350-900 possui capa-cidade para transportar até 325 passageiros em cabine configurada para três classes e pode voar até 7.600 milhas náuticas (ou 14.07 mil quilômetros). O modelo apresenta um design aerodinâmico de última geração, fuselagem e asas em fibra de carbono, sendo equipa-

do com os modernos motores Rolls-Royce Trent XWB, que entrega redução de 25% em queima de combustível e emissões, e um custo de manutenção significativamente menor. Para os passageiros, o A350 XWB pode ser configurado com os mais luxuosos assentos totalmente reclináveis na classe executiva, enquanto a sua fuselagem ex-tralarga permite uma configuração de nove assentos por fileira, com 18 polegadas de largura, na classe econômica. A aeronave também conta com janelas panorâmicas mais largas, maiores compartimento de bagagens e um novo sistema de ar-condicionado que não gera correntes de ar, assim como sistemas de en-tretenimento de bordo e conectividade de última geração.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias

interbuss | 27.09.201518

Page 19: Revista InterBuss - Edição 263 - 27/09/2015

Boeing inicia a montagemfinal do primeiro 737 MAX 8

A equipe da Boeing de Renton, Washington (EUA), iniciou a montagem final do primeiro 737 MAX 8, a primeira de uma nova e mais eficiente família de aeronaves de corredor único da fabricante. Depois que a primeira fuselagem da Spirit Aerosystems chegou de Wichita, Kansas, em 21 de agos-to, os mecânicos começaram a instalação dos sistemas de voo e das mantas de isola-mento. O primeiro 737 MAX está progra-mado para ser entregue à Southwest Air-lines no terceiro trimestre de 2017. No total, a família 737 MAX já recebeu 2.869 enco-mendas, de 58 clientes do mundo todo. As equipes moveram a fuselagem

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

27.09.2015 | interbuss 19

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Do site | notícias para a área da nova linha de montagem onde asa e fuselagem são unidas, e onde serão construídas as primeiras aeronaves MAX. A seguir, os mecânicos aplicaram as asas à fuselagem da aeronave. As asas tra-zem a nova Tecnologia Avançada de wing-lets da Boeing, projetados para o 737 MAX, elas proporcionarão às empresas aéreas um ganho de eficiência energética de até 1,8% em relação aos winglets atuais. “Ver o novo desenho de winglet que validamos no túnel de vento alguns anos atrás instalado na primeira aeronave é algo incrível. Essa é só uma das caracte-rísticas que diferenciam o 737 MAX e que fazem dele uma máquina de extraordinária eficiência energética”, diz Keith Leverkuhn, vice-presidente e diretor geral do programa

737 MAX da Boeing Aviação Comercial. A Boeing construirá os primeiros 737 MAXs exclusivamente na nova linha de produção da fábrica de Renton. Depois que os mecânicos testarem e aprovarem o processo de produção, a produção do MAX será ampliada para as duas outras linhas de montagem final de Renton. “A abertura de uma nova linha de produção em Renton aumenta nossa flexibilidade e capacidade, permitindo que esta equipe incrível con-tinue suprindo as necessidades de nos-sos clientes com as aeronaves de corredor único mais confiáveis do mundo, por um longo tempo”, explica Scott Campbell, vice-presidente e diretor geral do programa 737 e líder da planta de Renton da Boeing Avia-ção Comercial.

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DEU NA IMPRENSA

Artigo: a eletromobilidade no Brasil ainda vai pegar O Brasil tem sido e será palco de grandes eventos mundiais como foi a Copa do Mundo em 2014 e será no ano que vem, mais especificamente na cidade do Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos 2016. Fazendo uma retrospectiva do legado de-ixado por estes eventos em outros países notamos algumas ações pela melhoria da infraestrutura da mobilidade nos grandes centros urbanos, sede dos espetáculos es-portivos como a capital Londrina, esta com atitudes tímidas limitando trafego pelo rodizio automatizado e imposto, pesando no bolso de quem eventualmente insiste em usar o transporte individual nos grandes centros urbanos, conhecidos como down-town. Já na China vimos uma explosão de iniciativas pela mobilidade elétrica des-de o crescimento vertiginoso de bicicletas e scooters movidas por tração elétrica até ônibus no transporte público, servindo de locomoção aos visitantes e habitantes, que nas paradas recarregam durante opera-ção de embarque e desembarque, com os super capacitores e bateria de tração com energia suficiente para deslocamentos de parada em parada. Sob estes pontos de ônibus existem verdadeiras subestações elétricas, transformadores e equipamentos necessários a esta operação. O exemplo chinês, no entanto, não é o melhor do mundo, embora apa-rentemente seja verde o produto final, aju-dando a população das cidades na redução de emissão de poluentes e ruídos no des-locamento para passageiros e pedestres. A indústria local ainda utiliza uma base e-nergética ruim, gerada principalmente pela queima de carvão. No Brasil, o legado da Copa no mundo teve algo de positivo fora os elefan-tes brancos dos estádios que ficaram pron-tos na véspera e ainda precisam ser pagos. Falo dos corredores exclusivos para ônibus, presentes em quase todas as cidades sedes e de suporte. Com as vantagens da interope-rabilidade de bilhetagem e integração de modais, ganhos sociais de redução de tarifa integrada com uso de telemática e IoT (Inter-net das Coisas), bilhetes únicos e cartões de

pagamento. Perceba que, além dos ônibus novos bi e tri articulados, toda a eletrônica embarcada evoluiu, mais especificamente com validadores dos bilhetes e informações das linhas e horários das chegadas via apli-cativos móveis e nos painéis do ponto de ônibus. Pois bem, o que falta agora? Melho-rar o uso de fontes renováveis nestes veícu-los reduzindo emissões mesmo que a lei municipal paulista 14.933 ainda não tenha “colado”, e otimizar o tempo de viagem com maior conforto e interoperabilidade modal (Free Flow ITS = Ônibus “falando” pro semá-foro abrir). Os VLTs (Veículos leves sobre Tri-lhos) prometidos para a Copa talvez saiam para as Olimpíadas assim como as expan-sões do Metrô. Esquecemos por vezes que bondes e outros modais – trens, metrôs e VLT duram muito mais tempo que os con-vencionais atuais ICE – Internal Combustion Engines, porque são elétricos e de quebra não poluem. Eletrificar o corredor agora ficou mais fácil, quem sabe mais trólebus, talvez tecnologias de recarregamento sem fio possam ser usadas, como já existe para os celulares e agora tentado para pequenos

veículos com faixa exclusiva recém-inaugu-rada na Inglaterra, que enfrenta as mesmas dificuldades externas do produto carro. Ganhos nesta área de transporte de massa ainda compensam a cara tecnolo-gia, que tem aqui uma legislação retrógrada e parada no tempo e que não irá mudar em tempos de crise para a indústria automo-tiva: imposto de importação de 35% para os puros elétricos e de 4% para os híbridos, todos ainda importados e sujeitos ao câm-bio, inviabilizando maiores volumes e con-sequentemente localização. Restarão alguns projetos de nicho como os de veículo elétrico compartilhado em Recife, Campinas, e brevemente, na ci-dade do Rio de Janeiro, além de outros pro-jetos pilotos no Sul do País, fora algumas iniciativas em curso com taxis híbridos e elétricos. Com a primeira fábrica de baterias e de ônibus elétricos instalada e operando no Brasil, e uma frota de 10 ônibus elétricos rodando na cidade de Campinas, outros tes-tes em curso nos novos corredores BRT no Brasil todo, os primeiros passos parecem ter sido dados para o inicio de uma nova era de eletromobilidade, conectada e integrada no transporte público. Bastariam agora políticas públicas eficientes, que cumpram e cobrem o que já está escrito, pois isso, no mundo, não é iniciativa espontânea da área privada, mas sim claramente, força de legislação e regu-lamentação do setor público governamen-tal, baseado em boas práticas ambientais seguidas mundialmente, embora não tão avançadas no nosso continente. Isso não significa a adoção imedia-ta e em massa dessa tecnologia, mas sim ga-rantir e assegurar a competitividade futura dessa indústria. Planejar e exercitar novos modelos de negócio e parcerias, avaliar op-ções inovadoras que a indústria, mesmo de forma obrigatória, vem desenvolvendo no planeta, é no mínimo recomendável. Pela importância para o futuro da mobilidade, esse será o tema do Painel Veículos Elétricos e Híbridos do Congresso SAE BRASIL 2015, dia 23 de setembro, em São Paulo.

Ricardo Takahira é engenheiro e membro do Comitê Veículos Elétricos e Híbridos do Congresso SAE BRASIL 2015.

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Do site | por Ricardo Takahira

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Caminhão personalizado marca a limitada Budweiser Metallica

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Somente para o mercado europeu, a Iveco apresentou o Novo Eurocargo, mon-tado na fábrica de Brescia, na Itália. O cami-nhão, voltado ao mercado de distribuição urbana, teve o seu projeto aperfeiçoado apenas dois anos após o lançamento da ge-ração Euro VI. Para o italiano Pierre Lahutte, presidente da Iveco, este é um caminhão que todos irão gostar. “O novo Eurocargo é o caminhão que a cidade gosta, porque é mais sustentável; os proprietários gos-

Do site | notícias

Iveco lança o novo Eurocargo europeu

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Principal destaque do Rock’n’Rio 2015, o Metallica e a cervejaria Budweiser lançaram uma edição especial e limitada da cerveja, com a lata temática sobre a banda. Apresentada na semana passada, a novi-dade, porém, está sendo comercializada

Do site | notícias somente no Canadá, mais precisamente no Estado do Quebéc, que representa o lado francês daquele país. Para marcar o lançamento da lata de cerveja Budweiser Metallica, a fabri-cante também personalizou um caminhão tanque, todo preto, em alusão ao novo produto. Nas laterais do semirreboque

tanque está escrito “coulée dans le rock”, que, traduzindo do francês para o portu-guês, significa “esculpido em rocha” ao pé da letra. Cerveja e um bom rock’n’roll é sempre uma boa combinação para um final de semana, especialmente com o intenso calor que tem feito…

tam, porque é eficiente e de baixo custo; os caminhoneiros gostam, porque é um “es-critório sobre rodas”, confortável, multifun-cional e fácil de operar.” O novo Eurocargo é o único Euro VI, entre os caminhões médios, a adotar o siste-ma HI-SCR com filtro passivo de particulados (DPF, passive diesel particulate filter). Trata-se do único sistema de controle de emissões que não altera o processo de combustão, já que funciona através da entrada de ar ao in-vés da recirculação dos gases de escape. O novo modelo pode ser equipado com motores de 160 e 190 cv, com um novo

turbocompressor que garante o aumento da taxa de compressão e do torque em velo-cidades abaixo de 1.200 rpm. Dessa forma, seu novo motor promete uma entrega na redução do consumo de diesel de até 8% sobre o modelo antecessor. Recebe uma transmissão de 12 marchas. O Novo Eurocargo também é e-quipado com airbag, Lane Departure War-ning System (LDWS), Advanced Emergency Braking System (AEBS) and Adaptive Cruise Control (ACC), além da tecnologia Daytime Running Lights (DRL), um sistema de ilumi-nação diurno em LED.

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A GRANDE MATÉRIA

Atenção: as últimasresoluções da ANTT

Luciano Roncolato | matéria

Na semana passada a ANTT (Agên-cia Nacional de Transportes Terrestres) au-torizou a transferência de diversas linhas entre empresas operadoras. Muitas delas já eram cogitadas e outras foram uma grande surpresa para quem acompanha o dia-a-dia

Várias transferências de linhas interestaduais foram autorizadas na semana passada pela ANTT; Objetivo das empresas é seadequar à licitação das várias linhas que ocorrerá em breve

Arapongas (PR) – São Paulo (SP), prefixo nº 09-0429-00Campo Mourão (PR) – São Paulo (SP), prefixo nº 09-0467-00Campo Mourão (PR) – São Paulo (SP), prefixo nº 09-0467-01Ubiratã (PR) – São Paulo (SP), prefixo nº 09-1415-00Ubiratã (PR) – São Paulo (SP), prefixo nº 09-1415-09

do transporte interestadual nacional. Da Viação Nova Integração foram transferidas quase todas as linhas para a recém-criada So-limões Transportes. A nova empresa pode ser considerada uma nova Eucatur criada para participar da licitação. Também saiu a trans-ferência das linhas da Nacional Expresso para a Rotas Viação do Triângulo, ambas do mes-

mo grupo. O curioso é que essa transferên-cia já havia sido negada pela mesma ANTT há algum tempo atrás. Outras transferências que aconteceram foram dentro do grupo da Viação Garcia/Brasil Sul, com mudanças en-tre as empresas que compõe o atual gigante do estado do Paraná. Confiram as mudanças abaixo.

Da Empresa Princesa do Ivaí para a Brasil Sul Linhas Rodoviárias

Da Viação Ouro Branco para a Viação GarciaAssaí (PR) – São Paulo (SP), prefixo nº 09-0430-00Bandeirantes (PR) – Ourinhos (SP), prefixo nº 09-0436-00Paranavaí (PR) – São Paulo (SP), via Astorga (PR), prefixo nº 09-1419-00,Porecatu (PR) – São Paulo (SP), prefixo nº 09-1481-00

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27.09.2015 | interbuss 23

Da Viação Nova Integraçãopara a Solimões TransportesFoz do Iguaçu (PR) – Sinop (MT), prefixo nº 09-0785-00Cascavel (PR) – Sinop (MT), prefixo nº 09-1477-00Cascavel (PR) – Sinop, via Ponta Porã, prefixo nº 09-1480-00Cascavel (PR) – Alta Floresta (MT), prefixo nº 09-1560-00 Cascavel (PR) – Sinop (MT), via Primavera, prefixo nº 09-1561-00

Da Viação Garcia para aBrasil Sul Linhas RodoviáriasLondrina (PR) – Presidente Prudente (SP), via Porecatu (PR),prefixo nº 09-0472-00

Da Nacional Expresso para a Rotas de Viação do TriânguloTodas as linhas em operação no regime detransporte Interestadual de passageiros.

Da Cia. São Geraldo de Viação para a Empresa GontijoConceder anuência prévia para a operação de incorporação da Cia. São Geraldo de Viação pela Empresa Gontijo de Transportes Ltda., nos termos apresentados.

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Dentre as novas linhas em estudo pela Prefeitura, está a Metrô São Judas-CPTM Berrini, que faz a ligação entre a Linha 1-Azul e a Linha 9-Esmeralda, que também será feita pelo monotrilho - só não se sabe quando...

CIRCULANDOJOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | [email protected]

COLUNAS

Há algumas semanas o Governo do Estado anunciou a suspensão por tempo indeterminado da construção de dois tre-chos da Linha 17-Ouro: um entre o Metrô Jabaquara e o Jardim Aeroporto e outro en-tre a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeral-da da CPTM e a Estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela da ViaQuatro. Dos dois trechos, pelo menos um poderá ter uma al-ternativa parcial por ônibus. A ligação direta entre a Linha 1-Azul e a Linha 9-Esmeralda, da CPTM, que seria feita por parte do trecho suspenso, entre o Metrô Jabaquara e o Jardim Aero-porto, será compensado pela linha Metrô São Judas-CPTM Berrini. Esta é uma das linhas perimetrais que a Prefeitura planeja criar na remodelação do sistema de linhas de ônibus da cidade, proposto no mode-lo apresentado para Consulta Pública pela Prefeitura. Ela é sobreposta à Linha 17-Ouro no trecho que percorre a Av. Jornal-ista Roberto Marinho (antiga Av. das Águas Espraiadas). O acesso à Roberto Marinho, vindo do Metrô São Judas, será via Aveni-das Jabaquara, Pedro Bueno, João Pedro Cardoso e Lino de Moraes Leme. O tempo

Alternativa

estimado de viagem será de 27min no sen-tido Berrini e 44min no sentido São Judas. Embora faça a ligação de toda a extensão da Av. Roberto Marinho com o sistema metro-viário, essa linha não vai atender aos bairros que seriam servidos pelo monotrilho entre o Jardim Aeroporto e o Metrô Jabaquara. Hoje já há linhas que fazem a ligação entre as linhas 1 e 9. No entanto, esta nova liga-ção será mais rápida que as já existentes pois será uma linha estrutural, com trajeto direto. 609J - A linha Metrô São Judas-CPTM Berrini, no entanto, não será a primei-ra linha alternativa a um trecho da Linha 17-Ouro. A outra já está em operação desde maio de 2014. É a 609J/10 (Acesso) Aeropor-to-Metrô São Judas. A 609J, criada como uma ligação direta entre o Aeroporto de Congonhas e o sistema metroviário para a Copa do Mundo, mas que acabou ficando, faz o trajeto que foi concebido para a Linha 17-Ouro entre o Metrô São Judas e o Aeroporto de Con-gonhas. Esse trecho, no entanto, acabou sendo cortado. Na remodelação das linhas de ônibus é prevista uma alteração no itin-

erário no sentido São Judas-Aeroporto da linha: ao invés de descer totalmente pela Av. dos Bandeirantes, ela passaria a seguir pela Av. Miruna até a altura da Alameda Uapixa-na, onde voltaria à Av. dos Bandeirantes até acessar a Alameda dos Piratinins, onde faz o retorno para acessar a Av. Washington Luiz. Esse novo trajeto compensaria a extinção da linha 875M/10 Aeroporto-Metrô Barra Funda, que atende a Av. Miruna.

* * *

A linha Metrô São Judas-CPTM Ber-rini mostra a falta de entendimento entre as esferas de governo. Se o cronograma do monotrilho fosse mantido, valeria a pena colocar uma linha em um trecho que, hoje, não tem uma demanda que justifique a so-breposição de dois sistemas de transporte? A mesma desorganização que le-vou a esferas diferentes a criar atendimen-tos para um mesmo trecho acabou ajudan-do a dar uma alternativa aos usuários do sistema metroviário e que precisam ir até a Berrini mas que ficaram órfãos do tão espe-rado monotrilho.

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EX-METRÔ Ao lado: Itinerário da linha Metrô São Judas-CPTM Berrini: totalmentesobreposta ao monotrilho na Av. Jornalista Roberto Marinho(ilustração:Prefeitura de Sâo Paulo); 609J/10 (Acesso) Aeroporto - Metrô São Judas: cobre trechodescartado da Linha 17-Ouro. Abaixo. o que estavainicialmente previsto para a linha 17. (ilustração:Metrô News)

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Os problemas na ViaçãoItapemirim e na KaissaraNa semana passada começaram a chegar as primeiras notícias deproblemas nas operações da Viação Kaissara nas linhas repassadasda Viação Itapemirim. De acordo com informações que pipocaram nasredes sociais e nos sites especializados, a nova empresa estaria comatraso no pagamento de seus compromissos e funcionários teriamprotestado contra esses atrasos. Vamos ver no que vai dar.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

As mudanças em várias linhasde diversas empresas nacionaisA ANTT autorizou na semana passada a transferência de diversas linhasinterestaduais entre empresas que estão se reorganizando para a novalicitação das linhas nacionais. Entre as empresas envolvidas nastransferências estão a Nova Integração, a Solimões, a Rotas, a NacionalExpresso, a Ouro Branco, a Viação Garcia, a Brasil Sul e a Princesa doIvaí. O caso fez um imenso alvoroço no hobby por vários dias.

Diego Almeida Araujo | Marcopolo Torino GV MBB OF-1721

Mateus C. Barbosa | Marcopolo Torino Scania F270

Tôni Cristian | Ciferal Turquesa Volksbus 16 210 CO Icaro Chagas | Marcopolo Andare GV MBB OF-1721

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Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

As mudanças em várias linhasde diversas empresas nacionaisA ANTT autorizou na semana passada a transferência de diversas linhasinterestaduais entre empresas que estão se reorganizando para a novalicitação das linhas nacionais. Entre as empresas envolvidas nastransferências estão a Nova Integração, a Solimões, a Rotas, a NacionalExpresso, a Ouro Branco, a Viação Garcia, a Brasil Sul e a Princesa doIvaí. O caso fez um imenso alvoroço no hobby por vários dias.

DICA DE COMUNIDADE

Andorinhahttps://www.facebook.com/groups/526082737412694/

A FOTO DA SEMANA

Willian SchimittIrizar i6 Volvo B380R | Empresa Princesa do Ivaí

Grupo criado para postagens de fotos e notícias sobre a Empresa Andorinha de Transportes, uma das maiores viações do país. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para acessar.

Mateus C. Barbosa | Marcopolo Torino Scania F270

Icaro Chagas | Marcopolo Andare GV MBB OF-1721

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

Rayllander AlmeidaMarcopolo Paradiso G7 1200 Volvo B380R | Eucatur

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

João VictorMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K124 | Boa Esperança

Douglas AndrezCaio Apache Vip Volksbus 17 230EOD | Rápido Araguaia

Douglas AndrezIrizar PB Scania K380 | Transbrasiliana Transportes e Turismo

Weiller AlvesComil Campione 3.65 MBB O-500RSD | Viação Novo Horizonte

Rayllander AlmeidaMarcopolo Paradiso G6 1350 MBB O-400RSD | Januária

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UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rayllander AlmeidaNeobus Mega Plus MBB OF-1721 E5 | Auto Viação Marechal

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K360 | Redenção Turismo

Rayllander AlmeidaBusscar Jum Buss 380 MBB O-400RSD | Viação Motta

Douglas AndrezBusscar Panorâmico DD Scania K124 | Nacional Expresso

Rayllander AlmeidaBusscar Jum Buss 360 MBB O-500RS | UTIL

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD | Mariazinha

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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NOVIDADE

Projeto leva teatrio sobre trânsito a escolas públicas Para comemorar a Semana Na-cional do Trânsito, a partir do dia 23 de setembro, crianças entre 04 e 17 anos vão assistir ao espetáculo gratuito “Trânsito Le-gal, promovido pela Ciber Equipamentos Rodoviários e pela assessoria da VR Proje-tos, dando continuidade ao programa de conscientização e educação no trânsito: o Ciência Divertida. Até 21 de outubro serão 57 apresentações que acontecem nas ci-dades de Campinas (SP), Jaboatão dos Guararapes (PE) e Goiânia (GO). O programa tem como objetivo ori-entar e alertar os alunos de escolas públicas como agir diante dos possíveis perigos que o trânsito oferece. De maneira interativa e lúdica, os atores do Ciência Divertida instru-irão as crianças sobre como evitar acidentes viários e como os sentidos do corpo humano ajudam na percepção de novas ameaças. O espetáculo também ilustra as maiores imprudências cometidas por mo-toristas e pedestres, as consequências do desrespeito às leis de trânsito, as maneiras corretas de circular pelas vias, a importância do uso do cinto de segurança, entre outras situações. Segundo Luiz Marcelo Tegon, pre-sidente Comercial da Ciber Equipamentos Rodoviários, a empresa considera impor-tante debater com o público mais jovem essa questão. “É muito gratificante voltar a realizar este programa, pois podemos trab-alhar na educação e informação dos futuros condutores e, a partir disso, eles podem espalhar o conhecimento que aprenderam para os pais”, explica. “O programa nos traz oportuni-dades de transmitirmos informações úteis para crianças. Em parceria com a CIBER Equipamentos Rodoviários conseguiremos ensiná-las sobre segurança no trânsito de uma maneira divertida”, ressalta o diretor da Ciência Divertida Brasil, Julio Martinez. Confira a programaçãoCampinas (SP)18 apresentaçõesDatas: 23/09 a 25/0911 Escolas serão beneficiadas Jabotão dos Guararapes (PE)

19 apresentaçõesDatas: 28/09 a 02/10Locais: As apresentações serão oferecidas para 40 escolas divididas em dois polos: Anfiteatro do Espaço Criança Esperança de Jaboatão Centro - ECEJ e Anfiteatro do Colé-gio Divino Mestre em Piedade. Goiânia (GO)20 apresentaçõesDatas: 19/10 a 23/1012 Escolas serão beneficiadas Sobre a Ciber Com 57 anos de experiência em pavimentação, a Ciber atua na América La-tina, África, Oceania e Ásia levando desen-volvimento às regiões atendidas e ofere-cendo a melhor relação custo-benefício nos produtos que fabrica. A Ciber é referência em tecnologia para produção de misturas asfálticas já tendo produzido e instalado mais de 1.700 usinas, prova incontestável do know-how Ciber em usinas de asfalto. A empresa faz parte do Grupo Wirtgen, que abrange outras quatro im-portantes marcas: Wirtgen, Vögele, Hamm e Kleemann, todas sediadas na Alemanha e com instalações de produção no Brasil, Índia e China. Sobre o Grupo Wirtgen Sediado na Alemanha, o Grupo Wirtgen é líder em tecnologia no setor de máquinas para construção e mineração. A-tualmente reúne as marcas: Wirtgen, Vögele, Hamm, Kleemann e Ciber, esta última insta-lada no Brasil há 54 anos. Além da fábrica em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o grupo possui linhas de produção na Índia e China e atende os cinco continentes através de suas subsidiárias e

Da Ciber | assessoria

revendedores. O Grupo Wirtgen, que conta com 5.200 funcionários, registrou e 2,4 bi-lhões de dólares em vendas em 2012. Sobre a VR PROJETOS Consultoria que assessora empre-sas no desenvolvimento de ações de Re-sponsabilidade Social Empresarial (RSE), de forma planejada e monitorada, auxiliando na utilização de seus recursos de incentivos fiscais para apoiar projetos sociais transfor-madores alinhados a política de comunica-ção nas áreas culturais, esportivas, ambien-tais e educacionais. Mais informações em www.vrprojetos.com.br Sobre a Ciência Divertida Criada na década de 90, na Es-panha, com a missão de transformar a ciên-cia em um jogo no qual as crianças desco-brem e experimentam o mundo de uma forma lúdica e divertida, a Fun Science – Ciência Divertida – está atualmente presen-te em 37 países e em mais de 146 escritórios ao redor do mundo, por um sistema de fran-chising internacional. A proposta da empresa é estimular as crianças a descobrirem a ciência por meio de oficinas recreativas, permitindo a elas aprender e se divertir ao mesmo tempo, através dos experimentos científicos. Isso criou uma metodologia, exclusiva e origi-nal, a qual os cientistas malucos propõem de forma teatralizada, oficinas interativas que divertem as crianças de 4 a 17 anos. Os tópicos destas oficinas de ciências têm aumentado ao longo dos anos, e além de ciência, a Fun Science - Ciência Divertida - aborda temas sociais, de meio ambiente, de saúde e higiene, entre outros. Conheça mais em www.cienciadivertidarbrasil.com.br ou www.diverteteatroviajante.com.br

Semana do Trânsito

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