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ELÉTRICOS EM DESTAQUE interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 4 | 4 D E O U T U B R O D E 2 0 1 5 As novidades que foram apresentadas no Salão do Veículo Elétrico, que aconteceu em São Paulo FOTÓGRAFO REGISTRA PONTOS INUSITADOS SÃO PAULO AUMENTA SUBSÍDIO A ÔNIBUS ELÉTRICOS EM DESTAQUE

Revista InterBuss - Edição 264 - 04/10/2015

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Edição com 32 páginas • Concluída às 16h30 (03/10) Destaques: • Veja os destaques do Salão do Veículo Elétrico, que aconteceu em São Paulo • Marisa Vanessa comenta sobre o primeiro encontro nacional de busólogos • Campinas fará audiência pública sobre o BRT

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 264 - 04/10/2015

ELÉTRICOS EMDESTAQUE

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 6 4 | 4 D E O U T U B R O D E 2 0 1 5

As novidades que foram apresentadas no Salãodo Veículo Elétrico, que aconteceu em São Paulo

FOTÓGRAFO REGISTRA PONTOS INUSITADOS

SÃO PAULO AUMENTA SUBSÍDIO A ÔNIBUS

ELÉTRICOS EMDESTAQUE

Page 2: Revista InterBuss - Edição 264 - 04/10/2015

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

Page 3: Revista InterBuss - Edição 264 - 04/10/2015

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 264 - 04/10/2015

NESTA EDIÇÃO

22 ÔNIBUS DE CAMPINASAudiência Pública do BRT é convocada

30 NOVIDADE

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

14 ADAMO BAZANIColunistas | Queda nas vendas de ônibus bate recorde

6 NOSSA OPINIÃOO problema do preço do diesel nas empresas de ônibus

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERNeobus Mega Plus, por Fábio Tanniguchi

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

A GRANDE MATÉRIA

Os destaques da feira dos elétricos

Salão do Veículo Elétrico aconteceu na semana passada na cidade de São Paulo

2430 MARISA VANESSA N. CRUZ

Colunistas | O primeiro encontro nacional de busólogos

24 A GRANDE MATÉRIATudo sobre o Salão do Veículo Elétrico em São Paulo

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ANO 6 | Nº 264 | DOMINGO, 4 DE OUTUBRO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 16h33 (S)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ÔNIBUS DE CAMPINASAudiência Pública do BRT é convocada

NOVIDADE

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Os destaques da feira dos elétricos

Salão do Veículo Elétrico aconteceu na semana passada na cidade de São Paulo 24

Evento acontecerá no próximo dia 15 de outubro

Audiência Pública do BRT é convocada pela EMDEC

ÔNIBUS DE CAMPINAS

22

Fotos são feitas há quatorze anos no leste europeu

Fotógrafo registra pontos deônibus inusitados na Europa

TODA SEMANA

09

Medida visa evitar novo reajuste na tarifa municipal

Prefeitura de São Pauloaumenta subsídio à ônibus

TODA SEMANA

11

Queda no ano já ultrapassa os 40% e bate recorde

Vendas de ônibus no Brasilregistra nova queda acentuada

NOSSO TRANSPORTE

14

Caminhões e veículos de apoio são da marca alemã

Aeroporto de Viena renovafrota com veículos Mercedes

DEU NA IMPRENSA

19MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | O primeiro encontro nacional de busólogos

A GRANDE MATÉRIATudo sobre o Salão do Veículo Elétrico em São Paulo

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOFelipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos en-viadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

O governo federal deu mais um tiro no pé do transporte público na semana passada. O anúncio feito pela Petrobras em relação ao aumento dos valores dos combustíveis nas refinarias beirou o absurdo e revoltou a população em geral. Os preços já estão altos e subiram ainda mais, causando mais gastos e pressionando a inflação, que já está alta, ainda mais para cima. Para os em-presários do setor de transportes, a situação apenas piorou. Com a aproximação das eleições municipais, programadas para acontecer a daqui um ano, muitos prefeitos estão segurando ao máximo o reajuste das tarifas, prejudicando as empresas que se viram como pode. Em algumas localidades onde está previsto o artifício do subsídio, as prefeituras aumentaram os valores repassados às em-presas operadoras de linhas municipais para tentar cobrir essa diferença no valor do óleo diesel, mas com esse novo reajuste o valor já está defasado, exigindo um aumento no valor do repasse. Para complicar ainda mais o negócio, a crise pela qual o país passa está fazendo com que governos cortem custos, ainda mais por conta da queda na arrecadação, e de onde viria o dinheiro para cobrir esse rombo que não para de aumentar? Há ainda um grande problema no país que já parece um círculo vicioso. Todos devem compreender que as empresas de ônibus são conglomerados como qualquer outro de qualquer ramo, visando o lucro. Se não fosse para o em-presário ter lucro com certeza ele não teria ônibus e já investiria em outros ramos que lhe rendesse algum dinheiro. Se fosse para ele ter prejuízos e dor de cabeça com a população e com o poder público, com certeza já teria saído desse ramo. Cabe à prefeitura fazer um contrato que garanta a qualidade da operação com veículos que condizam com as necessidades da população e que proporcione conforto, bem estar e agilidade para os deslocamentos na cidade ou entre elas, cobrando um valor justo dos passageiros que são meros clientes. Porém, não é bem isso o que acontece no Brasil. Por aqui, os passageiros são mal tratados e pagam uma tarifa maior do que vale o serviço, e do outro lado, as prefeituras não cobram o que estão em contrato, ou o que está no papel acaba sendo muito frágil, fazendo com que as empresas operem numa má forma, já que não há um cumprimento do contrato por conta da prefeitura. Ou seja, no final, tudo fica ruim porque ninguém faz a sua parte: a prefeitura não cobra e não cumpre com o que foi acordado, as empresas não recebem os valores que necessitam para uma operação satisfatória e como não são cobradas acabam deixando a desejar nas operações, e os passageiros também não fazem a sua parte pois tentam de todas as formas burlar o pagamento da tarifa, depredam os veículos, etc. Com esse novo reajuste do óleo diesel a situação tende a ficar insusten-tável para algumas empresas. Na cidade de Campinas uma empresa de ônibus que opera linhas municipais por lá está tendo dificuldades para adquirir com-bustível das distribuidoras para abastecer seus veículos, tendo que fazer esse trabalho em postos espalhados por toda a cidade, onde o valor é consideravel-mente maior do que o cobrado em atacado. Agora que o valor do combustível subiu, tudo deve mudar, e obviamente para pior. Para tentar amenizar o lado da empresa, a prefeitura local, na surdina, autorizou a redução da frota circulante, dando um alívio temporário e aproveitando o momento de redução no número de passageiros por conta da crise. Vamos ficar de olho nos próximos meses para saber como ficarão as coisas nesse campo do transporte, com o combustível em alta desenfreada, inflação galopante e tarifas congeladas.

Diesel mais caro, para odesespero das viações

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Rio de Janeiro, RJSexta-feira, 25 de setembro de 2015

O ônibus oficial do Clube de Regatas Flamengo ficou preso emum limitador de altura a caminho do bairro de São Conrado, no

Rio de Janeiro. O veículo estava transportando membros dacomissão técnica e seguranças do clube. A foto é de Ivan

Raupp, do site Globo Esporte.com

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Integrado, sistema emVitória promete agilidade

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Desde sábado (3), os passageiros que circulam por Vitória ganharam mais tempo e economia no transporte coletivo municipal com a implantação do novo sistema de transporte da cidade. Para a Se-cretaria de Transportes da Capital (Setran), o Integra Vitória poderá tornar a viagem dos usuários até 20 minutos mais curta. O Integra Vitória trata-se de uma readequação do modo de funcionamento do transporte coletivo. Para tanto, os micro-ônibus deixarão de ir de um ponto a outro da cidade e se tornarão linhas alimentado-ras. Eles irão circular apenas dentro dos bair-ros, levando os passageiros até as principais avenidas de Vitória. Nelas, os usuários farão baldea-ções, podendo ter acesso a todos os ônibus convencionais - que não serão alterados - sem pagar outra passagem. O inverso tam-bém será possível, isto é, sair do convencio-nal e pegar o micro-ônibus.

30 minutos Conforme explica o gerente de planejamento de Transportes da prefeitura, Heleno Barros das Neves, só é possível ter acesso à baldeação entre os ônibus adqui-rindo o cartão do sistema, já que através dele é calculado o tempo do trajeto do ponto onde o usuário faz o pagamento até o último ponto de integração. “Quando a pessoa descer no pon-to, ela terá 30 minutos a mais para embarcar no próximo coletivo sem pagar. Se houver qualquer problema vamos ajustar, mas esse tempo é suficiente para quem desce no cor-redor”, pontua o gerente. O secretário geral do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setpes), Jaime De Angeli, afirma que o ob-jetivo da ação é otimizar o sistema, pois as linhas de micro-ônibus estavam se sobre-pondo às convencionais em grandes vias. A expectativa é que agora o trânsito da ci-dade ganhe mais fluidez. Com a mudança, 16 linhas de mi-cro-ônibus serão reformuladas e terão no-vos nomes. No entanto, Heleno salienta que o trajeto dentro dos bairros não será modifi-cado. Com o itinerário mais curto, os micro-ônibus serão mais frequentes.

“Esses ônibus passavam a cada 30 ou 40 minutos e agora vão passar de 18 a 20 em dias úteis. Aos sábados e domingos, a frota será reduzida, com intervalo de 30 a 35 minutos, dependendo da linha”, diz Heleno.

Pontos Ao todo, 45 placas foram instaladas nos pontos da cidade, com informações so-bre linhas de micro-ônibus e convencionais que passam nesses locais. Porém, a inte-gração pode ser feita em qualquer ponto da Capital, de acordo com a conveniência do usuário.

Cartões Para ter acesso às baldeações os usuários precisam adquirir o cartão do sistema, que é gratuito. Até 10 de outubro, colaboradores do Setpes estarão nos ôni-bus vendendo cartões pré-carregados de R$ 5, R$ 10 e R$ 20. Os usuários também podem pedir o cartão na sede do Setpes. O cadastro requer CPF e número de telefone. Os cartões poderão ser recarregados pela internet, no site do Setpes.

Reclamações Em Caratoíra, os moradores estão insatisfeitos com as mudanças trazidas pelo Integra Vitória. Para o presidente da associa-ção comunitária do bairro, Carlos Alberto Barbosa, há receio de que o número de ôni-bus e de linhas seja reduzido, superlotando as viagens. Segundo Barbosa, a linha que pas-sará pelo local passará por três outros bair-ros, alongando o trajeto. Já a necessidade do cartão para fazer as baldeações é mais um motivo de insatisfação. Porém, o gerente de planejamento de Transportes da prefeitura, Heleno Barros das Neves, afirma que apenas a linha de mi-cro-ônibus 202 (Caratoíra/Shopping Vitória) será alterada, sendo substituída pela 042 (Mário Cypreste/Parque Moscoso via Cara-toíra ). Já a linha convencional 103 (Mário Cypreste / Jardim Camburi via Caratoíra) será mantida. Heleno também reforça que a di-minuição da frota de micro-ônibus será compensada pelo aumento do número de viagens e que o cartão do sistema é gratuito.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Espírito Santo

G1 Espírito Santo | Notícias

interbuss | 04.10.201508

NOVIDADE Novo sistema de transporte em Vitória promete rapidez. Foto: PMV

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

04.10.2015 | interbuss 09

Fotógrafo registra pontos de ônibus inusitados na Europa

Internacional

O fotógrafo canadense Christopher Herwig, de 40 anos, dedica-se há 13 anos a um objeto inusitado – pontos de ônibus da antiga União Soviética. Ele percorreu mais de 30 mil quilô-metros de carro, bicicleta, ônibus e táxi em 14 países para documentar o que chamou de “tesouros inesperados da arte moderna”, incluindo Quirguistão, Ucrânia, Moldávia e Belarus. Herwig descobriu a arquitetura inusitada dos pontos soviéticos em 2002, quando fazia uma viagem de bicicleta de Londres, na Grã-Bretanha, até São Peters-burgo, na Rússia.

G1 Mundo | Notícias

DIFERENTES As paradas inusitadas foram registradas em países da antiga União Soviética, no leste europeu. Fotos: Christopher H. “Eu estava jogando um jogo em que tinha que fotografar algo diferente a cada hora e vi um ponto de ônibus perfeito. Com o passar dos anos a série cresceu en-quanto eu explorava a Ásia Central”, disse à BBC Brasil. “Para mim, isso foi uma janela única para a imaginação de muitas pessoas que frequentemente eram oprimidas cria-tivamente. Nos dá a chance de olhar para um lugar e um momento na história através das pessoas que viveram nesse período. De certo modo, as fotos me parecem retratos.” O fotógrafo, que atualmente docu-menta a crise dos refugiados sírios na Jordâ-nia em parceria com o Unicef e a UNHCR (agência de refugiados da ONU), diz que a

descoberta tornou suas viagens mais emo-cionantes. “Encontrar esses pontos de ônibus, às vezes em estradas remotas e não asfal-tadas, eram as melhores descobertas ines-peradas. Obras de arte que, primeiro, pare-cem fora de lugar, mas, depois de apreciar a paisagem ao redor delas, parece perfeita. Me deu mais uma razão para viajar e me sentir um explorador, um espião.” “Espero encorajar as pessoas a via-jar e abrir seus olhos para todos os tesouros esquisitos, maravilhosos e pouco aprecia-dos que estão por aí”, diz Herwig. As ima-gens foram reunidas no livro Ponto de ôni-bus soviéticos, publicado pela editora Fuel e vendido na Amazon.

Page 10: Revista InterBuss - Edição 264 - 04/10/2015

TODA SEMANA

Rampa quebra e estudante se arrasta em ônibus

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

O Ministério Público Estadual (MPE), através do promotor de Justiça da Pessoa com Deficiência, Luiz Antônio Miguel Ferreira, abrirá um inquérito civil para apurar a situação e possíveis irregulari-dades nos equipamentos de elevação insta-lados nos ônibus do transporte coletivo ur-bano de Presidente Prudente. A investigação é motivada após a universitária Edna Ribeiro, de 41 anos, que é cadeirante, se sentir constrangida ao pegar um ônibus nesta terça-feira (29), no Bairro São João, em Presidente Prudente, e ter de se “arrastar” pelo corredor do veículo, pois a rampa de elevação não funcionou. Ela regis-trou um boletim de ocorrência na Policia Civil por injúria real. Segundo o promotor, o inquérito deve ser aberto ainda nesta semana. “Va-mos levantar mais algumas informações e dar entrada neste inquérito para apurar a situação como também eventuais irregu-laridades. Caso se comprovem erros, vamos cobrar as pessoas responsáveis para que os equipamentos funcionem corretamente”, afirmou o promotor ao G1 nesta quarta-feira (30). Ainda conforme Miguel Ferreira, a universitária procurou a Promotoria, que a orientou a instaurar uma ação judicial por danos morais contra a empresa de trans-porte coletivo. “Fizemos duas orientações à Edna. A primeira, que é o inquérito civil, fica sob nossa responsabilidade. Já a segunda orientação é a abertura de uma ação por danos morais, que ela própria deve entrar com o pedido”, explicou o promotor. Segundo o representante do MPE, outras reclamações parecidas já foram re-gistradas no município, o que já motivou a abertura de um inquérito, mas, após as in-vestigações, o caso foi arquivado.

Condef Segundo o presidente do Con-selho Municipal da Pessoa com Deficiência (Condef), Milton Takao Mizukawa, situações como essa não podem ocorrer de forma al-guma e as empresas de transporte coletivo devem garantir obrigatoriamente o funcio-namento desses equipamentos nos ônibus.Conforme ele, as empresas falham em libe-

rar ônibus com equipamentos que apresen-tam problemas, pois as pessoas com defi-ciência precisam de acessibilidade para usar o transporte. Além disso, o presidente do Condef acrescentou que a sociedade deve se adequar aos procedimentos de acessi-bilidade em relação aos deficientes e não o contrário. Mizukawa esclareceu ainda que o órgão já recebeu outras reclamações pare-cidas com o caso da universitária, porém, em muitas situações, as pessoas não tomam atitude e não vão em busca de uma solução. Segundo ele, caso alguém passe por situa-ções em que se sinta lesado, as orientações são para se dirigir à Polícia Civil, registrar um boletim de ocorrência e procurar posterior-mente o MPE para apresentar uma denúncia.

Outro lado De acordo com o coordenador op-eracional do transporte coletivo de Presi-dente Prudente, José Ricardo Góes, a situa-ção registrada por Edna Ribeiro se tratou de um “problema mecânico”, devido à falha de uma das peças da rampa elevatória no ôni-bus da linha Ana Jacinta-Bairro São João-Centro, da empresa Pruden Express. “Todos os carros possuem essa plataforma. O veículo que ela cita é novo e no momento de seu acionamento houve o problema em uma peça, que ainda está na garantia. Ela poderia ter aguardado por

mais 30 minutos para que outro ônibus a levasse”, informou o coordenador ao G1.

O caso Na terça-feira (29), a universitária Edna Ribeiro, de 41 anos, que é cadeirante, registrou um boletim de ocorrência na Polí-cia Civil por injúria real, após se sentir cons-trangida ao pegar um ônibus de transporte coletivo urbano no Bairro São João, em Presidente Prudente, e ter de se “arrastar” pelo corredor do veículo. Segundo ela, o equipamento e-levatório destinado a permitir o embarque e o desembarque de pessoas em cadeiras de rodas não funcionou e esta não foi a primei-ra vez que isso aconteceu. Edna afirmou que diariamente precisa fazer o uso de seis conduções para realizar suas atividades e que nem sempre consegue chegar no horário em seus com-promissos devido às dificuldades que en-frenta no transporte. Além de se sentir con-strangida, a universitária alega que o pior é ter o seu direito desrespeitado. “A acessibilidade é o direito de ir e vir para onde se precisa ou deseja, porém não é assim que as coisas acontecem. O deficiente quando sai de casa já é olhado diferente pelas pessoas e, ao me verem me arrastando, acabo me tornando o centro das atenções. Isso me deixa muito enver-gonhada”, desabafou.

São Paulo

G1 Prudente e Região | Notícias

interbuss | 04.10.201510

CONSTRANGIMENTO Ônibus estava com elevador quebrado. Foto: Edna Ribeiro

Page 11: Revista InterBuss - Edição 264 - 04/10/2015

Tarifa em Tatuí sobe R$ 0,50 e surpreende

04.10.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

O preço da passagem do ônibus municipal em Tatuí (SP) subiu R$ 0,50 nesta quinta-feira (1°) pegando “de surpresa” mui-tos moradores que não sabiam do reajuste. A tarifa passou de R$ 2,50 para R$ 3. A em-presa responsável pelo serviço não foi en-contrada para comentar o caso enquanto o secretário de Finanças e Planejamento, Car-los Cesar da Silva, admitiu a falta de aviso. “Se por acaso houve uma falha de comunicação em avisar a população pre-viamente, eu peço desculpas em nome da prefeitura. O que posso dizer é que esse reajuste foi estudado, os estudos foram di-vulgados, pensando no interesse em que o contrato fosse mantido, e não tivéssemos paralisação desse contrato”, afirma Silva. Os 20% de reajuste estava pre-visto no contrato com a rosa, empresa que

presta o serviço no município desde 2011, diz a prefeitura. Só faltou informar melhor a população, reclama a desempregada San-dra Rodrigues. “Geralmente eles deixam um cartaz no ônibus com bastante tempo de antecedência, mas dessa vez não vi.” Ainda de acordo a prefeitura, a con-cessionária propôs um reajuste ainda maior: queria que o preço subisse de R$ 2, 50 para R$ 3,36. Ainda assim, o aumento vai castigar o bolso da população no fim do mês. Quem usa o transporte público para ir e voltar do trabalho vai gastar R$ 1 a mais por dia. Em outubro são 21 dias úteis, ou R$ 21 a mais a serem gastos. Dinheiro que pode servir para, na feira livre, comprar até oito itens, entre eles, um quilo de to-mate, um dúzia de ovos e um quilo de cebo-la. “Acho ‘super’ caro, não dá para pagar R$ 3 todo dia. Pesa demais no bolso”, comenta a empregada doméstica Laís Aparecida.

G1 Itapetininga e Região | Notícias

Cresce subsídio a ônibus urbanoem São Paulo

No projeto de lei do Orçamento de 2016 enviado à Câmara Municipal de São Paulo nesta quarta-feira (30), o prefeito Fer-nando Haddad (PT) aumentou o valor dos subsídios para as empresas de ônibus. Com isso, R$ 1,9 bilhão devem ser repassados para as tarifas em 2016. O Orçamento inicial de 2015 destinou R$ 1,7 bilhão às empresas de ônibus, mas o valor foi atualizado ao lon-go do ano e caiu para R$ 1,4 bilhão, ou seja, mais de R$ 500 milhões de diferença. Haddad negou que já tenha de-cidido sobre o possível congelamento do valor da tarifa de ônibus no ano que vem. Apesar do reajuste supor um congelamen-to das tarifas de ônibus em R$ 3,50, Had-dad discordou e disse que tem feito um política metropolitana e que as decisões de aumento são tomadas em conjunto com o governo do estado e demais municípios. “Na verdade tem dois fatores que precisam ser considerados: primeiro, que a gente tem feito uma política metropolitana que inclui inclusive o governo do estado, as decisões sobre tarifa de transporte público têm sido organizadas mediante conversas entre prefeitos e entre o prefeito e o gover-nador. Então, as decisões têm sido tomadas na mesma data criando uma política metro-politana e não uma política casuística, em função de calendário ou de partidarização”, destacou. “A segunda variável importante é que nós devemos lançar o edital de licita-ção esse mês, isso pode ter impacto sobre o orçamento do mês que vem dependendo como se desdobrar”, declarou. O prefeito ressaltou que o calen-dário eleitoral não coordena suas ações. “A questão do calendário político não tem sido a tônica das decisões. São Paulo, especifica-mente está em uma situação peculiar, está em curso um processo”, afirmou. No ano passado, as tarifas das pas-sagens de ônibus, trens e Metrô de São Pau-lo ficaram mais caras na mesma data. Em janeiro, a tarifa passou de R$ 3 para R$ 3,50. O reajuste de R$ 3 para R$ 3,50 acontece um ano e meio após os protestos de junho de 2013, que fizeram a Prefeitura e o governo do estado revogarem um au-mento de R$ 0,20 determinado naquele ano. Dessa forma, a tarifa permanecia no valor de R$ 3 desde 2011.

G1 São Paulo | Notícias

Diesel impacta tarifa em Manaus Com o reajuste de 4% no preço do diesel, em vigor desde a última quarta-feira, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sine-tram) já estuda os impactos que a planilha de custos do transporte deve sofrer, em Manaus. Responsável por 30% do total de despesas do setor, o combustível, de acordo com o as-sessor jurídico do sindicato Fernando Borges se soma, ainda, ao aumento dos valores de peças gerado pela supervalorização do dólar.

D24AM | Notícias “Precisamos saber qual o valor que vai ser repassado na refinaria para poder inclu-ir na planilha”, disse. Segundo ele, a previsão é de que o estudo de impacto seja concluído na próxima semana e divulgado na quarta-feira. “Com o estudo em mãos, vamos notificar a Prefeitura para que ela tome ciência do im-pacto nos custos”, afirmou. O levantamento, iniciado logo após a confirmação do reajuste, que elevou em 6% e 4% os valores da gaso-lina e diesel, respectivamente, vem sendo re-alizado por um setor do Sinetram que cuida especificamente da planilha, segundo Borges.

Page 12: Revista InterBuss - Edição 264 - 04/10/2015

Combustíveis alternativos é destaque na Scania

A Scania, referência mundial na fabricação de caminhões, ônibus e motores industriais e marítimos, apresenta no Con-gresso SAE Brasil 2015, o maior portfólio de motores movidos a combustíveis alter-nativos do mercado. “Isso reforça nosso posicionamento global em direção de um transporte sustentável, bem como com-prova que estamos no caminho certo para reduzir em 50% a emissão de gás carbônico por tonelada transportada até 2020”, diz P.O Svedlund, presidente e CEO da Scania Latin America. Alinhada à estratégia global, a empresa demonstra o compromisso com a sociedade e apresenta soluções que garan-tem melhor economia operacional para o

cliente e maior redução na emissão de CO2. O portfólio de veículos da Scania está apto a operar com diversos tipos de combustíveis alternativos, como é o caso do gás natural comprimido ou liquefeito, biogás, bioetanol e biodiesel. “O setor de transportes precisa encarar um desafio duplo. Quebrar a de-pendência por combustíveis fósseis e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de CO2 na atmosfera. Temos trabalhado nisso nas últimas duas décadas e criado alternativas sustentáveis para o mercado”, disse P.O Sv-edlund. Durante o SAE Brasil 2015, a Scania apresentará suas soluções de combustíveis alternativos, além de um caminhão R440 equipado com motor Scania capaz de rodar com até 100% a biodiesel, que ficará exposto

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Da Scania | assessoria

interbuss | 04.10.201512

aos visitantes no Hub de Tecnologia. A o-peração com esse tipo de combustível pode reduzir em mais de 60% as emissões de CO2. Nos mercados globais atendidos pela fabricante sueca, onde a preocupa-ção com a sustentabilidade é vista como diferencial competitivo gerador de opor-tunidade de negócio, já é possível ver com maior frequência caminhões e ônibus Sca-nia movidos a fontes limpas. Na América Latina, cresce o inte-resse dos mercados por frotas que ofereçam eficiência operacional e sejam ao mesmo tempo sustentáveis. É o caso de países como Colômbia, que fez aquisição de ônibus mo-vidos a biogás da Scania, visando à redução de poluentes. No Chile, os setores de mi-neração e madeireiro já operam com cami-nhões pesados movidos 100% a biodiesel.

TODA SEMANAMercado

Montadora sueca possui grande gama de produtos que proporciona ótimaredução de poluentes com o emprego de combustíveis alternativos

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Thermo King equipa novosônibus do Exp. Guanabara

A Thermo King®, fabricante de soluções de controle de temperatura em transportes para uma variedade de aplica-ções móveis e uma empresa do grupo In-gersoll Rand, equipou 35 novos ônibus da Expresso Guanabara com o LRT Premium, o mais avançado sistema de ar-condicionado para ônibus rodoviários de longa distância. O LRT Premium utiliza o gás refrigerante HFC R-134a, uma alternativa ecológica cuja ação não emite gases nocivos à camada de ozônio, tornando o equipamento ideal para clientes que buscam eficiência energética, sustentabilidade, diminuição de gastos com combustível e redução do custo oper-acional do ar condicionado. O Sistema LRT Premium possui ainda alta capacidade de refrigeração, fácil instalação e manutenção e maior durabilidade dos componentes. “Os equipamentos fornecidos para a Expresso Guanabara também utilizam o compressor X-430, exclusivo e de fabrica-ção da própria Thermo King com durabili-dade de mais de um milhão de quilômetros, sem necessidade de reparos, seguindo a manutenção preventiva recomendada”, diz Gustavo Oliveira, coordenador de produ-to para as operações da Thermo King na América Latina. “O LRT Premium possui

ainda uma carcaça toda em alumínio de liga especial e pintura eletrostática, além do sistema de renovação de ar e filtro anti-pólen, que juntos mantêm o ar limpo por muito mais tempo, garantindo uma melhor qualidade do ar dentro do ônibus e maior bem estar para os passageiros”. O projeto de baixo perfil do LRT Premium se adapta ao design do veículo sem alterar sua estrutura estética e a config-uração da unidade torna sua aplicação mais flexível, permitindo que seja instalada em todos os modelos de teto. O equipamento conta ainda com o controlar eletrônico SmartAire, criado para otimizar a operação do sistema de climatização, possibilitando a escolha da temperatura no interior do ôni-bus através de um simples toque na tecla. A temperatura escolhida aparece diretamente no painel do controlador, bem como a tem-peratura no interior do veículo. Sobre a Thermo King® No Brasil desde 1974, a Thermo King é pioneira no desenvolvimento de soluções no controle de temperatura para transportes, incluindo unidades de refri-geração para logística de perecíveis e equi-pamento de ar condicionado para ônibus. Conta com uma ampla rede de Concession-árias Autorizadas que abrange todo o país

Da Thermo King | assessoria para assegurar o melhor atendimento aos clientes desde a concretização dos negócios até sua continuidade no pós-venda. Sedia-da em Barueri, região metropolitana de São Paulo, a empresa, que faz parte do grupo Ingersoll Rand, possui ainda uma fabrica em Araucária (PR) . Sobre a Ingersoll Rand® Ingersoll Rand (NYSE:IR) melhora a qualidade de vida criando ambientes con-fortáveis, sustentáveis e eficientes. Nossos colaboradores e nossa família de produ-tos — incluindo Club Car®, Ingersoll Rand®, Thermo King® e Trane® — trabalham juntos para melhorar a qualidade e o conforto do ar em residências e prédios; transportam e protegem alimentos e perecíveis e me-lhoram a produtividade e a eficiência in-dustrial. Somos um negócio global de 13 bilhões de dólares, comprometido com um mundo de progresso sustentável e resulta-dos duradouros.

ERRATA Na semana passada publicamos uma matéria nesta página sobre o projeto de ônibus elétricos da Volvo com o crédito incorreto para Fábio Tanniguchi. Na ver-dade, o texto é creditado à assessoria da Volvo. Pedimos desculpas pelo equívoco.

Veículos foram equipados com o moderno LRT Premium, tido como o mais avançado sistema de ar-condicionado para ônibus de percursos rodoviários

Mercado 2

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Considerado um “termômetro” do nível de investimento de diversas ativi-dades no País, inclusive do poder público em diferentes níveis, o setor de veículos pesados mostra que realmente a econo-mia brasileira não vai nada bem e que não há estimativa de melhoras significativas num curto prazo. Balanço das vendas de janeiro a setembro deste ano, divulgado nesta quinta-feira, 1º de outubro de 2015 pela Fenabrave – Federação Nacional da Distri-buição de Veículos Automotores revela que a queda acumulada foi de 40,96% com 72 mil 250 unidades vendidas ante 122 mil 373 veículos pesados em semelhante período de 2014. No segmento de caminhões, a queda nas vendas foi de 43,75% com 55 mil 692 veículos e o segmento de ônibus, entre janeiro e setembro deste ano, com-ercializou 16 mil 558 coletivos ante 23 mil 371 dos nove meses do ano passado, o que representa queda de 29,15%. Já as vendas de carros de passeio e comerciais leves acumulam queda no

Vendas de caminhões e ônibusregistram queda de 40,96%

período de 21,73%, com 1 milhão 881 mil 671 veículos. De janeiro a setembro deste ano de 2014, foram comercializados 2 mi-lhões 403 mil 955 automóveis leves. Se as vendas de ônibus e cami-nhões demonstram a situação de outros setores que dependem destes veículos e dos cofres públicos em relação a obras em geral e sistemas de mobilidade urbana, a dinâmica dos veículos leves demonstra principalmente a situação das famílias brasileiras.

ÔNIBUS A Mercedes-Benz continua lide-rando o segmento de ônibus, 9 mil 302 unidades e participação de 56,18% do mercado. A chinesa BYD, que faz ônibus elétricos e deve inaugurar uma fábrica em Campinas, interior de São Paulo, nas próximas semanas, continua no ranking da Fenabrave com o registro de 4 veículos vendidos.

1º) Mercedes-Benz: 9 mil 302 unidades – 56,18% de participação no mercado.

2º) MAN/Volkswagen Caminhões e Ônibus: 3 mil 22 unidades – 18,25% de participação no mercado.

3º) Volare (minionibus da Marcopolo): 1 mil 810 unidades – 10,93% de participação no mercado.

4º) Iveco (contanto com minionibus City-class): 1 mil e 20 unidades –6,16% de par-ticipação no mercado.

5º) Volvo: 666 unidades – 4,02% de partici-pação no mercado.

6º) Agrale: 403 unidades – 2,43% de partici-pação no mercado.

7º) Scania: 289 unidades – 1, 75% de partici-pação no mercado.

8º) International (motor – chassi): 31 uni-dades – 0,19% de participação no mercado.

9º) BYD – ônibus elétricos: 04 unidades – 0,02% de participação no mercado.

Efeitos da crise econômica devem ser piores que

previstos pelo setor de veículos pesados

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

ÔNIBUS RODOVIÁRIO Queda nas vendas de veículos comerciais pesados mostra que não há disposição de outros setores parainvestir. Foto: Bruno Roberto

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04.10.2015 | interbuss 15

Imagine que você esteja morando numa casa e seu contrato de aluguel está para vencer e você não tem certeza de que será renovado. Acaso, você investiria, por exemplo, numa mobília cara planejada para esta residên-cia diante desta incerteza sobre sua permanên-cia ou não na casa? É mais ou menos assim, do ponto de vista da estrutura empresarial, que está sendo vista por interlocutores do setor de transportes a licitação dos serviços municipais de ônibus na cidade de São Paulo. Às vésperas da divulgação do edital definitivo de concorrência pública, as atuais operadoras têm feito grandes investimentos para a renovação de frota. Até mesmo as ex-cooperativas, hoje que se transformaram em empresas, estão comprando veículos novos. Tratam-se de investimentos na or-dem de R$ 350 mil até R$ 1 milhão por ônibus novo. As ex-cooperativas compram ônibus mídis ou até mesmo ônibus convencionais com ar-condicionado, conforme determina a prefeitura, em substituição aos micro-ônibus. Já as empresas têm comprado os gigantes su-perarticulados de quase R$ 1 milhão, com 23 metros de comprimento, serviço de wi-fi, ar-condicionado, iluminação de led, etc. Se um carro de passeio zero quilô-metro já perde muito valor ao colocar a primei-ra roda fora da concessionária, imagine um ônibus cuja depreciação é maior. Afinal, entre outras questões, está o valor de revenda do veículo de transporte coletivo. Se nem em São Paulo todas as ruas suportam um superarticu-lado, imagine em outras cidades com estrutura mais precária? Como não tem mercado de venda de usados, ao final de sua vida útil um ônibus grande de R$ 1 milhão pode ser achado por R$ 25 mil, nos valores de hoje. Mas não são a-penas as compras de veículos que evidenciam a certeza de que quem está vai ficar. É só dar uma olhada nas minutas do edital. O sistema será dividido em três grupos de linhas: Estrutural (linhas maiores e de mais demanda, entre as regiões da cidade e o centro por grandes vias), Local de Articulação (unin-do regiões diferentes ou até o centro por vias menores) e Local de Distribuição (de bairros até estações e terminais locais, além de linhas rurais). São 27 lotes no total que devem ter uma frota em torno de 12 mil 898 ônibus. O lote menor , o Distribuição 13, deve

Licitação dos transportes emSão Paulo: cartas marcadasou mercado muito grande?

ter uma frota de referência de 193 ônibus. O maior é o Estrutural 4, com 1.036 ônibus. Cada um dos 27 lotes vai representar uma SPE – So-ciedade de Propósito Específico, que vai reunir companhias de ônibus. A pergunta é: que em-presa hoje, além das que estão operando, terá esta frota e no padrão exigido pela SPTrans, para participar? Lembrando que a fabricação de um ônibus é por encomenda, e, dependen-do do modelo, pode ficar pronto entre 3 meses e 6 meses depois de ter sido encomendado. Entre frota nova e a implantação de um CCO – Centro de Controle Operacional de-vem ser realizados após a assinatura dos con-tratos investimentos em torno de R$ 1 bilhão. O contrato de licitação é de 20 anos, renováveis por mais 20 se houver justificativa para isso, e deve movimentar R$ 70 bilhões por período. Quais grupos empresariais fora de São Paulo teriam esta condição? Pouquíssimos, isso sem contar com eventuais disputas jurídi-cas das atuais operadoras que não vão aceitar sair. A prefeitura diz que ao tornar os terrenos das garagens como áreas de utilidade pública para fins de desapropriação, deve estimular a entrada de outros grupos empresariais. Mas atenção: as garagens não foram desapropria-das, só foram decretadas como utilidade. Será que a medida é suficiente para estimular out-ros grupos empresariais? Diante deste quadro, muitos dizem que a licitação de São Paulo é de cartas marca-das. Não dá para afirmar isso, mas, pelo taman-ho e dinâmica do mercado de transportes da cidade, é difícil alguém oferecer uma estrutura maior que grandes empresários hoje, como José Ruas Vaz, Belarmino de Ascenção Marta e família Saraiva, que juntas detém mais de 70% das linhas das viações (excluindo as áreas das ex-cooperativas). São Paulo é o maior sistema de transportes da América Latina, não dá para competir com que está por aqui. A expectativa é que, no máximo, alguém pode se associar a quem já está. O fato de continuar os mesmos em-presários não significa incialmente um proble-ma. Mas a concorrência sempre é importante para que melhores propostas sejam apresen-tadas. Além disso, a população de outras ci-dades sofre com maus empresários, como no caso do ABC Paulista, onde alguns têm o nome envolvido em escândalos de corrupção que já resultaram na morte até de altos servidores pú-blicos executivos ou são grandes devedores da

União. Por isso, a população saber da estrutura empresarial dos transportes é importante. A expectativa em relação à licitação deve ficar mesmo em torno do novo modelo de serviços. A frota deve ser reduzida dos a-tuais 14 mil 874 ônibus para 12 mil 898 veículos, aproximadamente. Mas a prefeitura promete ampliação da oferta de lugares dos atuais 1,2 milhão para 1,35 milhão e aumento no número de viagens que deve saltar de 245 milhões para 280 milhões por mês. A receita para isso é a am-pliação do número de veículos de maior porte, como os ônibus micrões e convencionais sub-stituindo os micro-ônibus e a mais ônibus su-perarticulados no sistema que devem chegar a 2 mil 500 unidades até 2017. A eliminação da sobreposição de linhas deve aumentar a oferta na medida em que pode tornar as viagens mais rápidas. Não tem mais sentido o fato de vários ônibus vazios, batendo lata, como se diz no setor, seguindo pelas mesmas vias. As baldeações com certeza vão au-mentar e quem antes usava um ou dois ôni-bus por sentido pode precisar de até três ou quatro. Isso não será problema, apesar de uma adaptação necessária da população que vai reclamar no início, se as baldeações forem efi-cientes. Mas aí surge outra questão: Com uma malha pequena de corredores de ônibus, que são melhores que as faixas, há dúvidas sobre o sucesso imediato deste sistema tronco-alimen-tador. Afinal, não adiantará em nada uma linha de ônibus seguir rapidamente e depois o pas-sageiro ficar muito tempo no local de baldea-ção porque o ônibus da segunda linha, sem corredor e estrutura viária, vai demorar para chegar pelo fato de estar preso no trânsito. E a estrutura dos terminais de hoje, vai comportar este novo modelo? Ou o passageiro vai ficar em longas filas e andar por várias plataformas até achar sua outra linha para seguir viagem? A criação de redes de linhas, como da Madrugada, é outra novidade que deve ser positiva. Estão esperadas a rede básica, a das linhas “normais”, a rede de reforço para os horários de pico e a rede de domingos e feria-dos. Esta, inclusive, é a mais interessante e pode começar a ser implantada antes mesmo do re-sultado final da licitação. É muito importante, porque hoje em dia, depender de ônibus aos domingos e feriados não é nada fácil e dese-stimula muitas pessoas a aproveitarem mais a cidade e se deslocarem além das obrigações do estudo e trabalho.

Expectativa é que haja readequa-ções de linhas e tipos de serviço, mas veículos que valem até R$ 1

milhão continuam sendo adquiridos pelos atuais operadores

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interbuss FÁBIO TANNIGUCHINeobus Mega PlusRio Guaíba, em Guaíba/RS

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Governo de SP vai agilizar leilão de veículos presos Na terça-feira, dia 29 de setembro, o governador do Estado de São Paulo, Ge-raldo Alckmin, sancionou o Projeto de Lei nº 1126 de 2015, que institui a “via rápida” para os procedimentos de leilão público de veículos apreendidos pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP). A proposta já havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no dia 3 de setembro. A “via rápida” irá agiliza os leilões ao permitir que os órgãos paulistas, que integram o Sistema Nacional de Trânsito, firmem convênios entre si para serviços de remoção, depósito e guarda de veículos, além da realização conjunta de leilões. A “via rápida” possibilitará, ainda, uma admi-nistração mais eficiente dos pátios, já que haverá mais rotatividade e menos veículos nesses locais. A partir de 2016, os veículos apreendidos estarão menos sujeitos à dete-rioração do tempo. O projeto de lei também estabe-lece a reclassificação dos veículos não arre-matados para que sejam dispostos no leilão seguinte. Na prática, significa que por mais que não ocorra o arremate, o veículo será constantemente relacionado a leilão. Por exemplo, um carro com direito a documen-tação (que poderá voltar a circular nas ruas) não tiver comprador num evento, ele será reclassificado para um leilão próximo como “veículo em fim de vida útil para desmon-te” (isto é, o comprador vai desmontá-lo e revender as autopeças). Se mesmo assim ele continuar sem lances, será renomeado como “sucata veicular para reciclagem”. O Detran.SP tem feito sistematica-mente leilões em todo o Estado: de janeiro a agosto deste ano, 39.935 veículos de todos os tipos foram arrematados em 158 eventos, sendo 23,3 mil apenas na capital. Em 2015, 40% dos leilões no Estado foram virtuais. O valor arrecadado no arremate é destinado aos custos do leilão, tais como serviços de remoção, estadia, tributos e multas. Regras – Os leilões são realizados conforme a legislação federal. Atualmente, o veículo apreendido por infração às leis de trânsito (falta de licenciamento, por exem-plo) pode ser levado a leilão público caso

não seja reclamado por seu proprietário no prazo de 90 dias, exceto os que têm pendência judicial. A partir de 2016, o veículo poderá ser levado a leilão caso não seja reclamado por seu proprietário em 60 dias. A alteração foi estipulada pela lei federal 13.160, sancio-nada em 25 de agosto deste ano. Quando o veículo é destinado a leilão, o proprietário é notificado e tem pra-zo para reavê-lo. Caso não se pronuncie, ele é notificado por edital, publicado uma vez no Diário Oficial do Estado e no portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br), dando novo prazo para a retirada do veículo, após a quitação dos débitos existentes e das despesas com a remoção e estadia no pátio. Depois de todas as notificações, se o propri-etário não fizer a retirada, o veículo pode ser relacionado para leilão. É importante ressaltar que o De-

tran.SP é responsável apenas por veículos apreendidos pela Polícia Militar, no perí-metro urbano das cidades, por infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que competem ao Estado fiscalizar, como disputa de racha, manobra perigosa na via, falta de licenciamento, veículo sem placa ou com a placa ilegível, entre outros. Veículos apreendidos por esta-cionamento irregular ou por terem sido abandonados nas vias, por exemplo, são de responsabilidade das prefeituras. Aqueles apreendidos em estradas são de respon-sabilidade dos órgãos de trânsito que a-tuam em rodovias, como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Veículos apreen-didos por envolvimento em crimes são de responsabilidade da Secretaria da Seguran-ça Pública (SSP) e aqueles com pendências judiciais competem ao Poder Judiciário.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias

interbuss | 04.10.201518

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Aeroporto de Viena investe em frota Mercedes-Benz

O primeiro Mercedes-Benz Econic NGT (Tecnologia de Gás Natural) da geração Euro VI foi entregue ao Aeroporto Interna-cional de Viena, na Áustria. O caminhão, movido a gás natural, irá operar como cate-ring (no transporte dos alimentos forneci-dos a bordo da aeronave) e está equipado com um mecanismo de elevação fabricado pela Doll, instalado sobre a cabine, facilitan-do o embarque das mercadorias nos aviões

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias de um Boeing 737 até um Airbus A 380. A operação do Econic NGT ofere-ce uma redução de 20% nas emissões de CO2 em relação a um propulsor diesel Euro VI. Se abastecido com biogás, o Econic sim-plesmente não polui com CO2, tornando sua operação mais limpa e sustentável. O caminhão também é equipado com trans-missão automática Allison.

Serviços Além do Econic NGT, o Aeroporto

Internacional de Viena também adquiriu cinco unidades do modelo Unimog U 530, também da Mercedes-Benz, para aplica-ção em serviços de limpeza, incluindo a re-moção da neve durante o inverno austríaco. Os caminhões Unimog U 530 recebem mo-torização de 299 cv e são equipados para limpeza. Em 2015, o aeroporto já tinha en-comendado dois Unimog U 427 equipados com espalhadores de sal, também para atu-ação durante o inverno, permitindo o func-ionamento do local mesmo durante a neve.

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DEU NA IMPRENSA

Artigo: rastreamento decargas com solução móvel A rastreabilidade de frotas e produ-tos, principalmente para grandes empresas, é um elemento básico em planos de segu-rança e de gestão da qualidade na organiza-ção. Um bom sistema de rastreabilidade ga-rante o controle completo de informações e dados que envolvem uma operação e garantem segurança, tanto para a empresa quanto para seus clientes. Desde que projetada correta-mente, a rastreabilidade se torna uma base eficaz e eficiente de documentação, responsabilidades, recursos, processos, produtos e serviços. No atual contexto de mercado, a rapidez nas entregas ou cole-tas, bem como a informação tornou-se de fundamental para as empresas. Dessa for-ma, é possível aumentar a produtividade, reduzir os prejuízos com furtos e roubos de mercadoria, minimizar custos, promover a confiança do cliente e proteção da marca, além de otimizar a eficiência da produção, o controle de qualidade e o controle de es-toque. A demanda por esse tipo de ser-viço cresce cada vez mais em todo o mun-do, e principalmente no Brasil, devido à ne-cessidade imposta pela grande dimensão terrestre do país. Empresas de diferentes segmentos, principalmente, do setor de alimentos, químico e de medicamentos, podem se beneficiar com esses recursos já que atrasos para entrega, má condições de armazenamento, extravio ou manipulação desses produtos podem causar grandes problemas e perdas ao negócio. Muitas empresas realizam o ser-viço de rastreabilidade via satélite ou por telemetria. No primeiro caso, os sinais de satélite permitem o envio de mensagens entre a empresa e o veículo, e vice-versa. A localização do produto é obtida através de mapas digitais, envio de comandos e rece-bimento de alertas. Já a telemetria é a tec-nologia focada no rastreamento através de dados, enviados por rádio ou satélite. É um sistema de com diversas aplicações, muito usada em indústrias de monitoramento de energia, meteorologia outros setores que necessitam de medição constante. Porém, ambos os sistemas são ex-tremamente caros, chegando a custar mil-

hões de reais para serem adotados. Com isso, muitas empresas não conseguem ter acesso ao serviço. A boa notícia é que hoje empresas focadas em tecnologia e mo-bilidade já conseguem propor modelos de logística que inovam o mercado e realizam o mesmo serviço de rastreabilidade por preços bem menores. Essa solução consiste, basica-mente, em sistemas de monitoramento e rastreabilidade feitos através de qualquer dispositivo móvel, seja um smartphone, tablet, entre outros. Quando conectados à internet, as empresas conseguem ter aces-so, em qualquer local do Brasil, a todas as informações de localização dos produtos. Os custos bem reduzidos e a praticidade do sistema são diferenciais que chamam a atenção de empresas que já utilizam, ou sentem a necessidade de utilizar esse ser-viço. Para finalizar, não poderia deixar de

citar também, um serviço de rastreabilidade de produtos que está sendo, cada vez mais, usado internamente em grandes empresas que precisam ter controle de um grande volume de produtos. É um tipo de rastre-abilidade indoor, feito também através de dispositivos móveis, para monitoramento do sistema interno de produtos. Muitas em-presas, inclusive, tiveram seus problemas de logística totalmente solucionados com essa implementação. Na maioria dos casos, cada produto, caixa ou pallet é codificado e devidamente monitorado. Dessa forma, o gerenciamento interno consegue ser mais preciso e eficiente, aumentando a produ-tividade e gerando melhores resultados.

*Luciano Sandoval, diretor Comercial e Mar-keting da MC1 – multinacional brasileira com foco em processos e inteligência de negócios utilizando a mobilidade como plataforma tecnológica

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Do site | por Luciano Sandoval

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MAN Latin America divulga nota sobre investigação na Volkswagen

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Para demonstrar que o exemplo deve vir de cima, a Prefeitura de São Paulo decidiu abolir o uso de placas autolacradas (as chamadas placas pretas, identificadas com nomes de órgãos públicos e um núme-ro) na sua frota de automóveis oficiais. O Decreto nº 29.431, de dezembro de 1990, que regulamenta a gestão de veículos do serviço público municipal, teve um de seus artigos alterado pelo prefeito Fernando Haddad, hoje, dia 30 de setembro. A partir da próxima segunda-feira, dia 05 de outubro, toda a frota de veículos oficiais da Administração Direta e Indireta do município, incluindo prefeito e secretári-os, estará proibida de circular com as placas autolacradas nos automóveis. Segundo o comunicado oficial da Prefeitura de São Paulo, o prefeito Fernando Haddad dispensou o uso das placas oficiais em seus deslocamentos e só utiliza veículos com chapa comum desde o início de seu mandato, em 2013. Dessa forma, a prefeitura tem

Do site | notícias

Prefeitura de São Paulo vai trocar placas de frota oficial por comuns

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A crise que assola a Volkswagen, internacionalmente, em razão da adultera-ção dos resultados dos testes de limites de emissões de poluentes dos veículos com motorização diesel, não afeta os caminhões e ônibus das marcas Volkswagen Cami-nhões e Ônibus e MAN no Brasil.

Leia a nota de esclarecimento na íntegra: Os caminhões e ônibus das marcas Volkswagen Caminhões e Ônibus e MAN não estão afetados pela atual discussão so-bre a manipulação dos limites de emissões – todos os seus motores atendem as ex-igências da legislação. Como fabricante de caminhões e ônibus, as marcas Volkswagen Caminhões e Ônibus e MAN não estão afetadas pela atual discussão sobre a manipulação de deter-

Do site | notícias

minadas emissões de motores a diesel. As exigências legais e as normas técnicas para controle de emissões de caminhões e ôni-bus são muito rigorosas. As marcas Volkswa-

gen Caminhões e Ônibus e MAN cumprem todas as exigências estabelecidas em lei, como confirmado por agentes certificadores credenciados por órgãos governamentais.

como objetivo colocar fim à distinção entre veículos oficiais e comuns e reforçar men-

sagem de que todos os carros são iguais e devem cumprir as leis de trânsito.

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Emdec convocaAudiência Pública do BRT

Fábio Tanniguchi |[email protected]

No próximo dia 15, será realizada uma Audiência Pública dos corredores BRT (Bus Rapid Transit) para discussão sobre a elaboração do projeto executivo e a exe-cução das obras. O evento acontece pouco menos de um mês após o Ministério das Cidades dar o aval para Campinas dar iní-cio à licitação para o projeto executivo e a execução das obras (será apenas uma lici-tação para essas duas fases). O local esco-lhido, como de praxe, foi o Salão Vermelho do Paço Municipal. No documento de convocação da audiência, há o Anexo I, com diversas infor-mações preliminares de como serão os cor-redores BRT previstos:• O Corredor Ouro Verde, com cerca de 14,6 km de extensão (ligando o Terminal Vida Nova até o Centro, passando pelas aveni-das Camucim, Ruy Rodriguez, Piracicaba, Cosmópolis, Amoreiras e João Jorge);• O Corredor Campo Grande, com cerca de 17,9 km de extensão (ligando o novo Ter-minal Itajaí, que será construído ao lado do atual, até a região central, passando pela Rua Cássio Soares Couto, Rua Professora Araci Caixeta Barbosa, Rua Manoel Macha-do Pereira, Av. John Boyd Dunlop, leito do antigo VLT, Rua Marquês de Três Rios, Rua Saldanha Marinho e Radial Penido Burnier;• O Corredor Perimetral, com cerca de 4,1 km de extensão (ligando a Estação Campos Elíseos do Corredor Ouro Verde ao Corredor Campo Grande passando exclusivamente pelo leito do antigo VLT). O anexo detalha quais serão as estações e obras de arte previstas em cada um dos corredores. A grande novidade em relação a documentos anteriores fica com a definição de onde terminará o Corredor Ouro Verde. Antes previsto para terminar no Terminal Central, agora está previsto para terminar no Terminal Mercado, em estrutu-ra próxima à do Corredor Campo Grande. A mudança ocorreu em virtude do custo mui-to elevado para reformar o Viaduto Miguel Vicente Cury, onde fica o Terminal Central. Os custos, aliás, ainda são um te-mor para a obra. O Ministério das Cidades deu o aval para início das obras sem con-firmar exatamente se dará ou não o aditivo para que Campinas pediu. Em virtude da in-tenção de realizar a obra ser de meados de

2012, quando não havia sequer um projeto que fosse além de um traçado no Google Maps, os custos previstos não eram com-patíveis com a realidade. Somando isso à inflação no período, a verba ficou muito de-fasada, obrigando a Prefeitura de Campinas a buscar um aditivo. Segundo informações passadas pelo secretário Carlos José Barreiro à Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), as o-bras serão iniciadas pelo Corredor Campo Grande, que não hoje tem nenhuma prio-ridade viária ao transporte público em toda a sua extensão. Em segundo lugar, ficará o trecho do Corredor Ouro Verde entre o Vida Nova e a Estação Campos Elíseos, jun-tamente com o Corredor Perimetral. Por último, somente caso seja dado o aditivo, o trecho do Corredor Ouro Verde entre a Estação Campos Elíseos e o Centro. Dessa forma, caso o aditivo não venha a ser con-cedido, os veículos BRT do Corredor Ouro Verde seguirão pelo Corredor Perimetral a partir da Estação Campos Elíseos, enquanto linhas com veículos mistos circularão pas-sando pelo trecho não contemplado, que corresponde ao atual Corredor Amoreiras construído na gestão do prefeito José Ro-berto Magalhães Teixeira. A prioridade da Prefeitura aos tre-chos que hoje não têm preferência ao trans-porte público é bastante sensata, uma vez que o aditivo pode acabar “esquecido” com o passar do tempo. Isso já seria um risco em tempos de normalidade. Entretanto, com o país no meio de uma forte crise econômica que anda lado a lado com uma crise política, o risco é ainda maior. Um outro ponto de atenção fica com relação às paradas dos corredores Ouro Verde e Campo Grande entre o Ter-minal Ouro Verde e o Terminal Vida Nova e entre o Terminal Campo Grande e o Termi-nal Itajaí, respectivamente. As paradas es-tão descritas como do tipo “Paradas Típicas Sistema Intercamp Padrão BRT”. Num mapa de um documento anterior, elas foram de-scritas como “Paradas BRS”. Afinal, elas serão meras paradas convencionais? De qualquer forma, fica a espe-rança de que, enfim, os corredores sejam construídos. Ambas as regiões (Ouro Verde e Campo Grande) concentram uma parcela significativa da população campineira, que enfrenta diariamente grandes congestion-amentos nos horários de pico. O Corredor

www.onibusdecampinas.com.br

Amoreiras, além de não contemplar todo o trajeto do Centro aos terminais Ouro Verde e Vida Nova, já está extremamente defasa-do, especialmente por não ter faixas de

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Emdec convocaAudiência Pública do BRT

Evento terá comoobjetivo a discussão sobre a elaboração do projeto executivo e a execução das obras

ultrapassagem em quase todos os pontos. Se a obra iniciar antes das eleições, será importante que a população campineira fique atenta para perceber o verdadeiro

comprometimento de cada candidato em conclui-la. A convocação da Audiência Públi-ca e o documento com o anexo descre-

vendo a obra podem ser conferidos no site da Emdec: http://www.emdec.com.br/eficiente/sites/portalemdec/pt-br/site.php?secao=noticias&pub=9034

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A GRANDE MATÉRIA

Quem caminhou pelo Salão do Veí-culo Elétrico, que foi realizado até o dia 26 de setembro no Expo Center Norte, na Capi-tal Paulista, pode ter a impressão de que está dando um passeio pelo futuro. Claro, esta impressão é em comparação ao que o cidadão está acostumado a ver nas ruas das cidades brasileiras, já que a mobilidade elétrica tem sido cada vez mais comum no mundo. Logo na entrada, um esportivo de luxo elétrico híbrido, o Porshe 918 Syder, já desmistifica a ideia de que carro elétrico se resume a veículos com ecologicamente cor-retos, mas feitos para quem tem um estilo conservador, com linhas pouco inspiradas. Andando um pouco mais, é pos-sível ver viaturas de forças de segurança totalmente elétricas cujas baterias são ali-mentadas por tomadas ligadas à rede e até mesmo bicicletas elétricas. No caso das bikes, uma força a mais para o meio ambi-ente, já que as bicicletas já são um meio de transporte amigo da natureza. Com elas, é possível enfrentar com facilidade regiões com topografia mais severa e fazer percur-sos maiores. O destaque, no entanto, mais uma vez foi o transporte coletivo.

É a 11º do Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos, mas quem acompan-hou as edições anteriores pode constatar que, em termos de veículos, houve avanços tecnológicos dos modelos e também há mais opções. Entre os expositores de ônibus elé-tricos ou elétricos híbridos estão a Eletra, a Volvo e a BYD – Build Your Dreams. A maior novidade mesmo é o Dual Bus da Eletra, empresa nacional, localizada em São Bernardo do Campo. O veículo é um ônibus elétrico híbrido e trólebus ao mes-mo tempo. O sistema híbrido é em série, ou seja, o motor a combustão tem a função ap-enas de gerar energia para o motor elétrico. Por isso, pode ser um propulsor de cilindra-da menor, que também emite menos polu-ição. A movimentação na função híbrida é proporcionada apenas pelo motor elétrico. Já na função trólebus, o veículo opera co-nectado à rede aérea e não emite nenhum tipo de poluente. O Dual Bus também possui caixa de transmissão, da Allisson modelo Torq-matic T450 por causa da configuração que une as funções trólebus e elétrico-híbrido. O gerador é mais potente que de outros modelos de trólebus e elétricos, com 170kW (ou 230 cavalos). Isso porque, o veí-

culo tem 23 metros de comprimento, ante os 18 metros de outros ônibus elétricos ar-ticulados, cujo gerador rende em torno de 120 kW. A carroceria modelo Millennium III, da Caio, recebeu configuração para operar no Corredor Metropolitano ABD, da Metra, no trecho entre Diadema e Brooklin, na zona Sul de São Paulo. Há portas à esquerda tam-bém e a capacidade é para 153 passageiros, com 56 assentos, 96 lugares em pé e espaço para uma pessoa que depende de cadeira de rodas ou anda acompanha de cão-guia. As baterias são de Chumbo Ácida pelo fato de uma das configurações ser de ônibus elétrico-híbrido. Mas já está sendo desenvolvido um Dual que opera como elétrico puro e elétrico híbrido, podendo ser usado o tipo de bateria de íons de lítio. Neste caso, não há a função trólebus. “O Dual é um modelo que apre-senta flexibilidade ao frotista e setor pú-blico. Pode ser escolhida a melhor operação de acordo com cada linha ou mesmo cada trecho de uma mesma linha, mas tudo com poluição zero, quando ele está funcionando como trólebus, ou poluição reduzida, como elétrico-híbrido” – disse a gerente comercial da Eletra, Iêda Maria Alves Oliveira. A empresa chinesa BYD Build Your

Adamo Bazani | matéria

Coletivos são destaque noSalão de Veículos ElétricosEdição deste ano do Salão trouxe grandes novidades no setor do transportepúblico, com várias novas opções para os empresários do setor

Fábio Tanniguchi | fotos

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Dreams, que deve inaugurar mas próximas semanas oficialmente sua fábrica de ôni-bus em Campinas, no interior de São Paulo, exibiu o modelo puramente elétrico, só com baterias alimentadas por ponto de recarga, que já foi testado em várias cidades, inclu-sive na capital paulista. Dez unidades foram adquiridas para o sistema de transportes em Campinas, mas a BYD já mira os BRTs, novos e em operação. Há um modelo articulado sendo testado em São Paulo e na unidade da empresa nos Estados Unidos, técnicos da SPTrans trabalham em conjunto com a em-presa para que a carroceria de uma segunda unidade articulada atenda às especificações da capital paulista e o veículo seja testado com passageiros. “Já estamos em contatos com di-versas regiões do País para o desenvolvim-ento de ônibus articulados com piso alto, de embarque no nível da plataforma, para BRTs (corredores de ônibus)” – revelou o diretor de relações governamentais e marketing da BYD, Adalberto Maluf. O executivo ainda rebate as críticas de que um ônibus elétrico poupa emissões onde ele opera, mas depende de geração de energia em usinas que nem sempre são limpas, como termoelétricas, o que não o deixaria vantajoso do ponto de vista ambi-ental.

“Estudos internacionais compro-vam que, no pior dos cenários, com gerado-ras não limpas, o ônibus elétrico, em todo o ciclo de produção de energia, reduz em 90% as emissões em comparação com os mode-los a diesel. Já na operação, as emissões são reduzidas mesmo em 100%” – explica Adal-berto Maluf. A Volvo apresentou o ônibus elé-trico híbrido B215RH. O veículo tem tecno-logia híbrida paralela. Diferentemente da tecnologia híbrida de série, o motor a com-bustão também traciona o ônibus. O veícu-lo é movido pelo motor elétrico até cerca de 20 km/h, ou seja, no início das operações, que é quando o ônibus diesel comum mais polui. Depois desta velocidade, entra em ação o motor a combustão. Segundo a Volvo, um ônibus elé-trico híbrido pode reduzir em média 50% as emissões de poluentes em comparação aos ônibus diesel da atual motorização die-sel no Brasil, com base nas normas Euro V. Um elétrico híbrido retira gás carbônico do meio ambiente quantidade semelhante ao que fazem mil árvores. Cada árvore seques-tra por ano 25 quilos de gás carbônico. Todos os executivos ouvidos de-stacaram que houve avanços no país em relação à maior atenção por parte do poder público sobre a necessidade de transportes

mais limpos, além dos ferroviários. Mas ainda há muito discurso e pouca prática no financiamento de projetos e incentivos para que as frotas de ônibus no País se tornem menos poluentes. Os veículos elétricos, seja pela maior tecnologia e principalmente falta de escala, pode ser de 35% a 75% mais caros que um similar com motor a combustão. Quando se fala em incentivo ao setor, destacam técnicos ouvidos pelo Blog Ponto de Ônibus, não se trata apenas de re-cursos diretos do poder público. Mas ações de apoio à pesquisa, remuneração diferen-ciada para o empresário que compra este tipo de ônibus e até a ampliação da idade máxima de operação de um veículo elétrico em relação ao que é aplicada hoje para os trólebus e outros modelos menos poluen-tes. Metas são importantes. Mas quan-do se vê a maior cidade do País, com o maior sistema de ônibus da América Latina, o de São Paulo, não cumprir a Lei de Mudanças Climáticas que desde 2009 determina a su-bstituição de 10% dos ônibus até que 2018 nenhum mais dependesse exclusivamente de combustíveis fósseis, fica a pergunta: Será que o que foi visto no Salão do Veículo Elétrico continuará apenas algo para o fu-turo, um futuro difícil de virar presente?

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O encontro de busólogosna cidade de Londrina/PRFoi realizado na semana passada o primeiro Enbus, encontro nacionalde busólogos na cidade de Londrina, no Paraná. O evento foiorganizado por um casal de pesquisadores que já fez um livro coma história da Viação Garcia desde a época de sua fundação, passandopor diversos momentos da empresa. O encontro foi considerado um grande sucesso e agradou os participantes, dando o que falar.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

O falecimento do historiadore colecionador Sergio MartireFaleceu na semana passada o colecionador e historiador do setor detransportes Sergio Martire. Participante ativo de várias listas de discussãosobre ônibus e outros modais, Sérgio teve seu falecimento anunciado emredes sociais e pegou muita gente de surpresa, sendo um dos assuntosmais comentados do período. Sérgio também era associado da ABPF.Aos familiares, nossos mais sinceros sentimentos.

Victor Hugo | Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD

Diego Almeida Araújo | Marcopolo Andare Class MBB OF-1721

Danilo Vitorino | Marcopolo Torino MBB OF-1519 Icaro Chagas | Caio Apache S22 Volksbus 17 230 EOD

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04.10.2015 | interbuss 27

Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

O falecimento do historiadore colecionador Sergio MartireFaleceu na semana passada o colecionador e historiador do setor detransportes Sergio Martire. Participante ativo de várias listas de discussãosobre ônibus e outros modais, Sérgio teve seu falecimento anunciado emredes sociais e pegou muita gente de surpresa, sendo um dos assuntosmais comentados do período. Sérgio também era associado da ABPF.Aos familiares, nossos mais sinceros sentimentos.

DICA DE COMUNIDADE

Autobushttps://www.facebook.com/groups/autobusonibus/

A FOTO DA SEMANA

Tiago de GrandeMarcopolo Torino GV Scania F113HL | Jodi Transportes

Grupo criado para postagens de fotos e notícias sobre ônibus de diversas regiões do país com boa moderação. O grupo é público e não necessita de autorização prévia para acessar.

Diego Almeida Araújo | Marcopolo Andare Class MBB OF-1721

Icaro Chagas | Caio Apache S22 Volksbus 17 230 EOD

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

Rafael CaldasIrizar i6 MBB O-500RSD | Emtram

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1800DD MBB O-500RSD | Sampaio

João VictorIrizar New Century Scania K270 | Aparecida

Rayllander AlmeidaMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD | União

Douglas AndrezMarcopolo Torino LN MBB OF-1318 | Viação Goianésia

João VictorComil Galleggiante Volvo B10M | Açailândia

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04.10.2015 | interbuss 29

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Empresa Unida

Rayllander AlmeidaCMA Cometa Scania K124 | Helios Coletivos e Cargas

Rayllander AlmeidaMarcopolo Torino Volvo B270F | Viação Catedral

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso GV 1150 MBB O-500RSD | Expresso Maia

Rafael CaldasMarcopolo Torino MBB OF-1721 E5 | Viação Ideal

Douglas AndrezMarcopolo Viaggio G6 1050 MBB O-500R | Nacional Expresso

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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VIAGENS & MEMÓRIAMARISA VANESSA N. CRUZ | [email protected]

Primeiro encontro nacionalde busólogos: eu fui! No dia 26 de setembro, em Londri-na, houve um evento tão esperado por en-tusiastas de transporte urbano e rodoviário, organizado fora de uma capital brasileira. Foram mais de seis meses de organização, a partir do site drabusologia.site.com.br e na página do facebook, além da divulgação maciça entre entusiastas. Quando eu estava em Novo Ham-burgo, na Expoclassic em agosto, uma pes-soa me perguntou se eu iria no evento em Londrina. Não conhecia a fundo do que tra-tava esse evento, mas fui pesquisar e, verifi-cando a minha disponibilidade, fui planejar a viagem para Londrina. Não chegava a hora para ver como seria esse encontro. Cheguei por volta das 10 horas, após pegar um voo a partir do Aeroporto de Guarulhos. Ao avistar o local, vi a grandeza do evento, observando inú-meros ônibus antigos e novos expostos. O evento estava bem organizado, tanto no museu de arte (o local da ex-posição de ônibus) quanto na visita às gara-gens. Visitei a empresa municipal da cidade, a TCGL (Transportes Coleetivos Grande Lon-drina) com seus ônibus, e também visitei a garagem da TIL, onde são guardados os rodoviários de empresas da família Cons-tantino, como Penha, Expresso Maringá, Princesa do Norte, e de urbanos como TCR (Transporte Coletivo Rolândia). Abriga tam-bém a revenda de ônibus MAPA, na qual en-contramos veículos que rodaram na Grande Bauru, Pássaro Marron, Litorânea e VAL Apu-carana. Diversas empresas rodoviárias e urbanas apoiaram o evento, entre eles a Ex-presso Nordeste, Expresso Royal, Princesa dos Campos, Joia, Garcia, Brasil Sul, Guerino Seiscento, TCGL, Verde Transportes com seus ônibus, e Mercedes-Benz, Irizar, e etc, representando os brindes. Só para ter uma ideia: quem al-moçou em um dos dois restaurantes con-veniados, a Mercedes-Benz pagou 15 reais para cada almoço por pessoa. Taí um evento que prega o companheirismo, mantendo a ordem de todos os visitantes e o mais pri-mordial: não houve nenhuma avaria causa-da por algum visitante nos ônibus ou nas instalações. Foi minha segunda vez que visitei a cidade. A primeira visita foi a convite da Viação Garcia, em um encontro de admira-doras da empresa em março de 2014.

COLUNAS

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