28
REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 2 • Nº 78 22 de Janeiro de 2012 GAÚCHAS LIDERAM PRODUÇÃO DE ÔNIBUS Estado liderou em 2011 a produção de carrocerias de ônibus no Brasil. Marcopolo foi uma das grandes responsáveis pelos números A GALERIA DE IMAGENS DO PORTAL INTERBUSS ESTÁ DE VOLTA! GAÚCHAS LIDERAM PRODUÇÃO DE ÔNIBUS 210 FOTOS NA 1ª ATUALIZAÇÃO! VEJA NESTA EDIÇÃO COMO COLABORAR E COMO VER AS FOTOS NO PORTAL INTERBUSS, TODAS AS SEMANAS HOJE TEM COLUNA SOBRE MECÂNICA HOJE TEM COLUNA SOBRE MECÂNICA Conheça o funcionamento do Retarder Scania e como é a bomba injetora dos motores diesel Conheça o funcionamento do Retarder Scania e como é a bomba injetora dos motores diesel

Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 78 22 de Janeiro de 2012

GAÚCHAS LIDERAMPRODUÇÃO DE ÔNIBUS

Estado liderou em 2011 a produção decarrocerias de ônibus no Brasil. Marcopolo foi uma das grandes responsáveis pelos números

A GALERIA DE IMAGENS DOPORTAL INTERBUSS ESTÁ DE VOLTA!

GAÚCHAS LIDERAMPRODUÇÃO DE ÔNIBUS

210 FOTOS NA 1ª ATUALIZAÇÃO!VEJA NESTA EDIÇÃO COMO COLABORAR E COMO VER AS FOTOS NO PORTAL INTERBUSS, TODAS AS SEMANAS

HOJE TEM COLUNA SOBRE MECÂNICAHOJE TEM COLUNA SOBRE MECÂNICAConheça o funcionamento do Retarder Scania

e como é a bomba injetora dos motores dieselConheça o funcionamento do Retarder Scania

e como é a bomba injetora dos motores diesel

Page 2: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

VOCÊ PEDIU,NÓS ATENDEMOS!

A GALERIA DE IMAGENS DOPORTAL INTERBUSS ESTÁ DE VOLTA!A 1º ATUALIZAÇÃO JÁ ESTÁ NO AR! www.portalinterbuss.com.br/galeriadeimagens

ENVIE SUA FOTO [email protected]

TODA SEMANA, NOVAS FOTOS! A CLÁSSICA GALERIA DE IMAGENS DO PORTAL INTERBUSS, AGORA VOCÊ TEM ALTERNATIVA!

Atenção: as fotos enviadas anteriormente a 01/01/12 serão descartadas e não valem para esta nova Galeria, porém podem ser reenviadas ao e-mail.

Page 3: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

PORTAL INTERBUSS Junto com você, sempre!

VOCÊ PEDIU,NÓS ATENDEMOS!

A GALERIA DE IMAGENS DOPORTAL INTERBUSS ESTÁ DE VOLTA!A 1º ATUALIZAÇÃO JÁ ESTÁ NO AR! www.portalinterbuss.com.br/galeriadeimagens

ENVIE SUA FOTO [email protected]

TODA SEMANA, NOVAS FOTOS! A CLÁSSICA GALERIA DE IMAGENS DO PORTAL INTERBUSS, AGORA VOCÊ TEM ALTERNATIVA!

Page 4: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

| As Fotos da Semana

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana Revista

São Paulo recebe mais dez ônibus movidos a etanol, trazidos pela TupiCapital paulista agora conta com sessenta ônibus movidos com o combustível menos poluente;Operação deve começar logo 11

Confira também as melhores fotos da semana em outros sitesespecializados em fotografias de ônibus! 24

| A Semana Revista

Sete capitais já reajustaram tarifa do transportepúblico em 2012Algumas cidades fizeram reajuste no final do ano passado; Valor ficoualto, segundo usuários 07

Primeira atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss édestaque entre as fotos semanais

Estado foi o maior fabricante de ônibusem 2011

Rio Grande do Sul,a capital do ônibus

Página 7

Page 5: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

ANO 2 • Nº 78 • DOMINGO, 22 DE JANEIRO DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 23h54

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraÉ melhor andar a pé 20

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALA estranheza na frota paulistana 6

SEU MURALA seção especial do leitor 18

COLUNISTAS Fábio Takahashi TanniguchiAndroid - Semana 7 22

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzMudanças nas linhas da Zona Oeste de SP 19

COLUNISTAS William GimenesRio Preto e Ribeirão em 2010 13

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

DIÁRIO DE BORDO Fábio TanniguchiTransporte em Paris - Parte 2 21

| Colunistas

A corrida pelos sistemasoperacionais é pela TV digitalFábio Takahashi Tanniguchicomenta sobre a corrida dasempresas que fazem sistemas operacionais para telefones 22

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: Não percam a segunda atualização da nova Galeria deImagens do Portal InterBuss, que será no próximo sábado, dia 28.Envie sua foto para [email protected]

| Deu na Imprensa

Para onde vai o dinheiro que pagamos nos pedágios?Parte do dinheiro vai para o ISSQN, imposto revertidopara os municípios 16

PÔSTERMascarello Gran Midi 14

Gustavo Bayde

Estado foi o maior fabricante de ônibusem 2011

COLUNISTAS Adamo BazaniEmpresas de Pernambuco fazem aquisições 26

Rio Grande do Sul,a capital do ônibus

Página 7

TIRA-DÚVIDAS Mecânica de PesadosRetarder e Bomba Injetora 12

Page 6: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos a Mateus Barbosa pelo envio do pôster e a Fábio Tanniguchi pelo Diário de Bordo acerca do transporte em Paris.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Na última sexta-feira a prefeitura de São Paulo, juntamente com a Tupi Trans-portes Coletivos, apresentou mais dez novos ônibus movidos a etanol. Agora são 60 veícu-los desse tipo na capital paulista. Esse é um enorme avanço na luta contra a emissão de poluentes, porém é uma gota no oceano. Na cidade cuja frota de ônibus urbano ultrapassa 12 mil veículos, esse número representa ap-enas cerca de 0,5% de toda a frota municipal. Enquanto as empresas menores (no caso a Tupi e a Metropolitana, donas desses veícu-los) estão investindo pesado nessas novas tecnologias, grandes grupos continuam en-contrando artifícios para economizar e ver seu lucro crescer. Há empresas que usam o chama-do “diesel de cana”, por ser mais barato e por facilitar a revenda do veículo mais adiante. Outros usam uma porcentagem mínima de biodiesel. Tais combustíveis são tão poluentes quanto o diesel normal, com apenas uma pequena redução no ín-

dice de emissão de partículas. Lembrando que tudo isso é feito com a conivência da prefeitura local. É necessária a mudança de men-talidade de alguns empresários para que a qualidade no transporte cresça. A economia na compra de diversos chassis e carrocerias, já pensando na revenda dos mesmos depois do cumprimento de sua vida útil prejudica a população, pois todos nós sabemos que os veículos mais confortáveis e modernos são justamente os com motorização traseira, suspensão a ar, piso rebaixado e agora tam-bém com um combustível menos poluente. Tudo isso favorece a qualidade de vida do usuário. Porém, há uma justificativa dada pelo empresariado que é plausível: faltam subsídios. Na Europa e em outros países mais desenvolvidos, os sistemas de trans-porte são quase todos subsidiados: cobra-se uma tarifa módica do passageiro e o resto é complementado pelo poder público, in-

Nem os susbídios em S. Paulomelhoram algumas frotas

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial

cluindo alguns adicionais para incentivar a aquisição de veículos mais modernos, so-mado à investimentos públicos em viários e equipamentos. Mas em São Paulo há os subsídios, até em larga escala, mesmo com uma cara tarifa de 3 reais. O que acontece então? Parte dos empresários investem na quali-dade e a outra parte fazem o que com o din-heiro? Será que os custos do sistema são diferenciados por empresa? E a Câmara de Compensação Tarifária? Tem qual função então? Tudo isso poderia ser visto com melhores olhos pela prefeitura de São Paulo, mas pelo que a própria população nota, há uma conivência do poder público com o desmando de algumas empresas na cidade. A diferença entre áreas operacio-nais na capital paulista é muito grande. Os investimentos nas áreas operacionais 1 e 6, por exemplo, são discrepantes. A área 4 continua indo por água abaixo com a co-operativa disfarçada de empresa de ônibus fazendo baixos investimentos geralmente com a compra de veículos inferiores aos das outras áreas. A população precisa cobrar isso.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Page 7: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

• Jornal do Comé[email protected] Com a montagem de 16.319 car-roçarias de ônibus, o Rio Grande do Sul man-teve a liderança nacional com 46% dos vol-umes totais de 2011. Mas o crescimento de 6,6% sobre a produção de 2010 ficou abaixo da nacional, que chegou a 9%, num total de 35,5 mil unidades. Maior fabricante de ôni-bus do Brasil, Caxias do Sul perdeu partici-pação: caiu de 37% para 34% em 2011. As duas empresas localizadas na ci-dade, Marcopolo e Neobus, montaram 12,2 mil unidades, apenas 1% de crescimento na comparação com o ano de 2010. Já a Comil, de Erechim, atingiu a marca de 4,1 mil veícu-los, crescimento de 36%, o maior dentre as encarroçadoras nacionais. Em função do re-sultado elevou de 10% para 11,5% sua par-ticipação no bolo total. Segundo dados da Associação Na-cional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), a Marcopolo montou, em Caxias do Sul, 8.338 carroçarias, crescimento de 2,5% sobre 2010. A Neobus, por sua vez, apresentou queda de 1,5%, somando 3.863 unidades. Nestes volumes não está incluída a produção do Volare, modelo da Marcopolo, considerado pela Fabus como veículo pronto, e que entra nas estatísticas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea). A Fabus computa somente as carroçarias vendidas. No caso do Volare, a Marcopolo faz a venda in-

Divulgação

Mercado

tegrada da carroçaria ao chassi. Por modelos, o Rio Grande do Sul responde por 81% da produção nacional de rodoviários, com total de 6 mil ônibus, dos quais 75% têm a marca Marcopolo. Também é líder absoluto no segmento de micro-ôni-bus, com 3.845 veículos, equivalente a 77% da produção. A liderança é da Neobus, com 41% dos volumes nacionais. Nos modelos in-termunicipais a participação é de 86%, com 2,4 mil unidades, das quais 1,7 mil montadas pela Marcopolo. Já em urbanos a representa-

tividade cai para 20%, com 4.056 unidades, cabendo 1,6 mil para a Comil, representando 8% do volume nacional. A produção brasileira de ônibus considerada pela Fabus se dá ainda em duas empresas, Caio/Induscar e Irizar, na cidade de Botucatu, interior de São Paulo, que respon-dem por 29% do total. Em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, está a Ciferal, controlada da Marcopolo, com participação de 18%. Há, ainda, a Mascarello, em Cascavel, no Paraná, com 7%.

FÁBRICA • Pátio da Neobus com vários chassis aguardando encarroçamento

A S E M A N A R E V I S T ADE 16 A 22 DE JANEIRO DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 22/01/12 07

Grandes fábricas decarrocerias estãolocalizadas em municípios do Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul lidera produção nacional de ônibus

Angra dos Reis

Acidente com Colitur mata segurança• A Voz da [email protected] O segurança Willian de Lima Teix-eira, 27 anos, morreu em acidente ocorrido semana passada, no km 486 da Rodovia Rio-Santos, próximo ao bairro Gamboa. Polici-ais rodoviários federais foram chamados para comparecer ao local do acidente onde

Willian já estava morto. O motorista do ônibus da Viação Colitur, de placa KXZ-0541, Samuel Pin-heiro, de 23 anos, disse que seguia em di-reção ao Rio de Janeiro quando o segurança, que vinha em sentido contrário e pilotava uma motocicleta Honda CG 150 Titan preta,

placa LTP-3038, invadiu a pista, batendo de frente no ônibus. Peritos e bombeiros estiveram no lo-cal. Segundo informações da polícia, nenhum passageiro do ônibus ficou ferido. O corpo de Willian foi removido pelo rabecão e levado para o Instituto Médico Legal (IML).

Page 8: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

• Diário de Petrópolis [email protected]

22/01/12 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T A

Petrópolis/RJ é mais umacidade a proibir o som alto no transporte coletivo A Lei 6.919 que proíbe os usuários de ônibus ouvir música e similares dentro dos veículos no modo alto-falante foi sancionada pelo Executivo Municipal em dezembro de 2010 e começou a valer a partir de hoje, 20 de janeiro, em todo o município de Petrópolis. A lei não se aplica aos casos em que o passage-iro usar fones de ouvido. Segundo a Lei, empresas de trans-porte coletivo, por meio de seus funcionários, deverão coibir a infração, pedindo aos infra-tores o desligamento dos aparelhos. Caso o passageiro não obedeça, os funcionários da empresa poderão pedir ajuda da força poli-

Mais uma cidade

cial. Todas as empresas deverão afixar o aviso de proibição nos ônibus e em caso de desobediência, será feita uma advertência ao passageiro e no caso de repetição do delito, uma multa será emitida. Para o vereador Silmar Fortes (PMDB), autor do projeto que virou lei, “a reprodução de música em volume alto por parte de alguns usuários representa, muitas vezes, um grande incômodo para os demais passageiros. Esse quadro se agrava, quando se leva em conta os altos níveis de poluição sonora naturalmente enfrentados, tendo em vista o barulho do motor do coletivo e do próprio trânsito”.

Acidente

Ônibus da N. Horizonte bate e mata um• Band [email protected] Um ônibus da empresa Novo Hori-zonte sofreu um acidente na madrugada desta sexta-feira na BR 040, em Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte. O ônibus vinha de Ibipitanga, na Ba-hia, e seguia sentido São Paulo quando o mo-torista perdeu o controle da direção e bateu na traseira de um caminhão. O motorista do ônibus morreu na hora e outras 21 pessoas ficaram feridas. To-das foram levadas ao Hospital João 23. As causas do acidente ainda serão investigadas.

APREENSÃO • Veículos foram arrestados por não pagamento de uma dívida de R$ 1,2 mi

Ônibus apreendidos da V. Floresta são devolvidos

Rio Branco

• O Rio Branco [email protected]

fiel depositária do lote apreendido. Os carros haviam sido rebocados para um determinado terreno por determina-ção do juiz Geordane Dourado. Em desfavor da empresa existe ainda uma precatória de busca e apreensão de 51 ônibus, que estão na cidade paulista de São José dos Campos. Em Rio Branco, a empresa comu-nicou no dia das apreensões, que a população não seria em nenhum momento prejudicada com a ausência dos ônibus, que seria repos-tos.

Já foram devolvidos ao pátio da em-presa Floresta, anexo à empresa Real Norte, os 16 ônibus retidos pela justiça em razão do não pagamento de uma dívida de R$ 1,2 mil-hões de um financiamento. Na tarde de quinta-feira (19), o ad-vogado da empresa João Augusto Freitas Gonçalves conseguiu na justiça a liberação dos veículos. Segundo o advogado, ele pediu à justiça a liberação dos ônibus com a garan-tia de que a Real Norte passa a figurar como

Div

ulga

ção

Grande Vitória

Todo dia, 7 mil pulam catraca no Transcol• G1 [email protected] Todos os dias, cerca de sete mil passageiros pulam a roleta dos ônibus na Grande Vitória, segundo informações do Sindicato das Empresas de Transporte Met-ropolitano da Grande Vitória. Com o obje-tivo de diminuir os prejuízos, as empresas estudam a possibilidade de instalar novas catracas nas linhas de ônibus onde há maior incidência de pessoas que não pagam pas-sagem. Se a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Cetrub) apr-ovar, em quatro meses as novas roletas serão instaladas.”Hoje, o prejuízo das empresas corresponde a R$ 17 mil por dia, um valor que pode chegar a R$ 500 mil por mês em decorrência do pulo de roleta. Para as em-presas, isso representa um prejuízo imediato e para os usuários será um prejuízo a longo prazo, porque isso vai impactar no valor da tarifa”, afirma Elias Baltazar , do Sindicato das Empresas de Ônibus. As pessoas que pagam passagem acham errado esse tipo de situação. “Eu acho um erro, porque a gente paga a passa-gem normal e a pessoas chega e pula a roleta sem mais nem menos e o cobrador ainda não pode fazer nada”, desabafou o técnico em eletricidade Sinval de Castro.

Page 9: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

REVISTAINTERBUSS • 22/01/12 09

Sete capitais brasileiras já reajustaram tarifa em 2012

Tarifas mais caras

Sete capitais brasileiras tiveram au-mento de tarifas de ônibus municipais desde dezembro de 2011. O custo da passagem do transporte público ficou mais alto em Belo Hori-zonte (8%), Cuiabá (8%), Vitória (6,8%), João Pessoa (4,7%), Teresina (10,5%) e Rio de Ja-neiro (10%). Nesta sexta-feira (20), também foi aprovado o reajuste de 6,5% no preço da passa-gem de ônibus no Recife, que vai valer a partir do domingo (22). O total de cidades que tiveram reajuste foi menor do que as que registraram aumento na virada de 2010 para 2011, quando 11 capitais passaram a ter tarifas mais caras. Mesmo assim, os reajustes mais recentes geraram ondas de pro-testos em diferentes cidades do país. Em Vitória e em Teresina, onde houve manifestações mais exaltadas, a polícia chegou a reprimir os protes-tos e a prender manifestantes. No Recife, última cidade a oficializar o aumento, estudantes e representantes de movi-mentos populares realizaram, na manhã desta sexta, um protesto contra o aumento. O Batalhão de Choque tentou impedir a passagem dos mani-festantes. Tiros de bala de borracha e spray de pimenta foram usados pela polícia para conter as pessoas. Outras três capitais devem ter aumento de tarifa ainda no primeiro semestre deste ano. Em Palmas, a tarifa deve chegar a R$ 2,50 em março, um reajuste de 13,6%. A prefeitura de Macapá está aguardando decisão judicial da 4º Vara Cível e da Fazenda Pública para autorizar reajuste para R$ 2,57 (11,7%). E Florianópolis, onde a tarifa teve redução de 1,6% em 2011, deve haver aumento ainda no primeiro semestre.

Baixa qualidade Além de reclamarem da alta nos preços, os protestos também têm como alvo o próprio funcionamento dos sistemas de trans-porte público, exigindo maior eficiência e integ-ração entre as linhas de ônibus. Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quin-ta-feira (19) revelou que para 41% da popula-ção dos municípios acima de 100 mil habitantes o transporte público é “ruim” ou “muito ruim”. Para apenas 30% da população nas grandes ci-dades, o transporte público é “muito bom” ou “bom”. Nas capitais e outras cidades com mais

• G1 [email protected]

de 100 mil habitantes, o resultado foi ainda pior para o transporte coletivo. Quase metade da pop-ulação -- 48% -- avalia que o transporte público “não permite que as pessoas se desloquem com facilidade por toda a cidade”.

Reajustes e protestos A capital do Piauí registrou o maior au-mento percentual das tarifas de ônibus no início deste ano. A passagem, que custava R$ 1,90, pas-sou a custar R$ 2,10. A prefeitura de Teresina, entretanto, defende que foi inaugurado neste ano um sistema de integração entre os ônibus, que garantiria “uma economia de 25% nas despe-sas com o transporte para trabalhadores e estu-dantes”, segundo um comunicado divulgado no início do ano. O reajuste fez com que um movimen-to liderado por estudantes realizasse protestos diários por mais de duas semanas desde que o aumento passou a ser cobrado. Além de reclama-rem do aumento, os estudantes alegavam que a integração entre os ônibus estava incompleta. “Nosso protesto é pela reestruturação do sistema de transportes de Teresina. Houve au-mento das passagens e implantação de um siste-ma de integração incompleto, que ainda contem-pla pouco a população de Teresina”, disse Cássio Borges, do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Piauí. Após os confrontos, pelo menos 17 estudantes foram presos. A prefeitura manteve o aumento, mas prometeu acelerar a integração do transporte coletivo e diminuir tarifas sobre o 2º trechos percorrido dentro desse sistema.

Ônibus queimado Os protestos contra aumento das passa-gens em Vitória também acabaram em confron-to, e um estudante de física chegou a ser detido temporariamente após confessar a participação no incêndio a um ônibus durante uma mani-festação. As tarifas de ônibus da cidade foram elevadas a R$ 2,35 no dia 8 de janeiro. Na noite de quinta-feira (19), manifes-tantes do Movimento Contra o Aumento (MCA) tomaram as ruas de Vitória em mais um protesto. Segundo a Polícia Militar, cerca de 50 jovens participavam do ato. O trânsito na Terceira Ponte chegou a ser interditado nos dois sentidos, o que gerou um grande engarrafamento nas vias de acesso.

Protestos sem confronto

No Rio de Janeiro, onde a passagem subiu de R$ 2,50 para R$ 2,75 no primeiro dia útil de 2012, uma manifestação interditou a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (18). A tarifa de ônibus de João Pessoa foi reajustada em 4,76%, passando de R$ 2,10 para R$ 2,20 em 9 de janeiro. Após o reajuste, grupos de estudantes promoveram alguns protestos em frente à prefeitura, mas sem grande repercussão. Em Belo Horizonte, as alterações nas tarifas do serviço público municipal de transporte coletivo passaram a valer no final de 2011. O ín-dice médio de reajuste é de 7,61%. Apenas os preços das linhas de vilas e favelas não tiveram mudanças, mantendo o valor de R$ 0,60. Com o reajuste, as passagens com valor de R$ 2,45 passaram para R$ 2,65. Já os ônibus que cobram R$ 1,75, passaram a exigir a tarifa de R$ 1,85. As linhas do Sistema de Transporte Suplementar também mudaram. A tarifa de R$ 1,75 passou para R$ 1,85; a de R$ 2,00 para R$ 2,15 e a de R$ 2,45 para R$ 2,65. O aumento da tarifa em Cuiabá ocor-reu no início de dezembro de 2011, passando de R$ 2,50 para R$2,70. De acordo com a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), o novo valor ten-tou seguir a inflação do ano e a previsão de gasto com a manutenção dos veículos. Para decidir o novo preço, conforme a Ager, foram levados em consideração os insumos como combustível, mão-de-obra e quantidade de passageiros.

Brasília Em Brasília, as tarifas variam de R$ 1,50 a R$ 3. O menor valor diz respeito apenas ao coletivo que circula dentro do Plano Piloto e dentro das cidades satélites. Já o valor maior diz respeito à linha metropolitana que faz a ligação entre as satélites e o Plano Piloto. Na capital, não há previsão de au-mento. Em junho do ano passado, os rodoviários anunciaram greve pedindo reajuste de salário. As empresas alegaram que o aumento só seria pos-sível com aumento da tarifa, mas o Governo do Distrito Federal (GDF) interveio e ofereceu uma série de subsídios aos empresários do setor de transportes. Uma das vantagens combinadas foi o pagamento de dois terços do passe estudantil por parte do GDF. Segundo informações do governo, o valor do subsídio relativo ao passe livre pode chegar a R$ 12 milhões por mês.

Page 10: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

22/01/12 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T APrecariedade

Apenas 15% das paradas de ônibus de Araraquara/SP têm cobertura Apenas 15% das 1.070 paradas de ônibus em Araraquara possuem cobertura es-pecial, segundo informações da Companhia Tróleibus de Araraquara (CTA), responsável pela administração do transporte coletivo da cidade. A falta da estrutura tem sido alvo de reclamações de moradores, principalmente nos dias de chuva. A vendedora Vânia Camargo de Oliveira, de 22 anos, usa os ônibus todas as tardes para ir ao trabalho. Grávida, ela en-contra dificuldade para esperar o circular que passa em um ponto sem cobertura, localizado próximo a sua casa, no Jardim Selmi Dei. Em dias chuvosos, a alternativa acaba sendo o guarda-chuva. “Ajuda, mas as pernas acabam ficando molhadas. Mas o problema maior é o sol, mesmo. Já cheguei a voltar para casa porque comecei a passar mal e fiquei sem tra-balhar”, afirma. O mesmo problema é enfrentado pela analista Naira Coelho, de 24 anos, que toma ônibus em um dos pontos da Via Ex-pressa, principal avenida da cidade, que con-ta com apenas alguns locais com proteção e cobertura. “Quando chove me escondo em-baixo de uma cobertura próxima, mas muitas vezes o motorista não vê e já aconteceu de eu perder o ônibus algumas vezes”, diz. De acordo com a CTA, atualmente, existem 42 solicitações para novos pontos cobertos, em Araraquara. Do total de para-das, 351 utilizam postes de iluminação como

• EPTV Central [email protected]

PARADA • Maioria dos pontos de ônibus da cidade são indicados por simples pontaletesreferência para os motoristas e outros 355 usam postes sinalizados de concreto. Para atender as novas solicitações, a companhia precisaria de pelo menos R$ 50 mil para a instalação de novas coberturas. Visando a redução de custos, a administração estuda criar um setor com profissionais ex-clusivos para este serviço. “Ter a mão de obra da empresa é importante e financeiramente melhor porque essa demanda é crescente na cidade”, afirma Leonel Peixe, presidente da

CTA. Com isso, o valor de investimento na instalação de novos pontos cairia para R$ 15 mil. Segundo a CTA, a estimativa é que essas coberturas comecem a ser insta-ladas até fevereiro deste ano. A capacidade de produção deve girar entorno de duas por semana e a atual demanda poderá ser zerada até o mês de julho. A companhia informou ai-nda que dois pontos de parada serão cobertos na próxima semana – um na Rua Humaitá e

Manaus

Cooperativas do transporte executivo reclamam da suspensão de licitação Os membros das Cooperativas que trabalham no transporte executivo de Manaus não aceitam a mera suspensão da licitação de concessão de linhas para o serviço. Na manhã desta sexta-feira(20), o presidente da Federação das Cooperativas de Transporte do Estado do Amazonas (Fe-cotram), Equias Subrinho, entrou com uma nova representação no Ministério Público Estadual (MPE) solicitando o cancelamento

• A Crítica [email protected]

EPTV Central

total do edital. Os cooperados exigem que seja feito um novo edital. Nessa quinta-feira (19), o juíz da 1ª Vara de Fazenda Pública, Márcio R Tor-res suspendeu a licitação para concessão de linhas de transporte executivo marcada para o dia 14 de fevereiro. Na decisão, o juíz tam-bém determina que a Prefeitura de Manaus retifique o edital de concorrência, excluin-do da cláusula contratual a exigência para a compra de ônibus da marca Marcopolo/Volare pelas empresas interessadas na con-

corrência. O juiz entendeu que a cláusula de garantia contratual que estabelece depósito R$ 1 milhão pelas empresas é uma golpe à competitividade e determinou que a Super-intendência de Transportes Urbanos faça constar do edital numerário que viabilize a competição. A Prefeitura de Manaus, por meio da Superintendência Municipal de Trans-portes Urbanos (SMTU) vai se pronunciar sobre o assunto por meio de nota oficial.

Page 11: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

REVISTAINTERBUSS • 22/01/12 11

São Paulo

Mais 10 ônibus movidos a Etanol A Prefeitura de São Paulo entregou na manhã desta sexta-feira (20) mais dez ôni-bus movidos a etanol para a frota de trans-porte público da cidade. Com eles, chega a 60 o número de veículos movidos pelo com-bustível, que emite menos poluição. Os novos ônibus também são maiores, com 15 metros de comprimento, têm câmbio automático e possuem todos os equipamentos de seguran-ça. De acordo com a Prefeitura, os ôni-bus movidos a etanol emitem até 90% menos material particulado na atmosfera em relação aos movidos a diesel, além de reduzirem em 80% a emissão de gases que influenciam no aquecimento global e não liberarem enxofre, que causa a chuva ácida. Os ônibus serão operados pela Via-ção Tupi, que faz o transporte de passageiros na Zona Sul de São Paulo. Atualmente, a capital paulista também tem 1,2 mil veículos movidos com 20% de biodiesel e 160 abaste-cidos com de diesel de cana-de-açúcar.

[email protected]

“São mais ônibus que vêm ao en-contro da nossa política pública de sustent-abilidade na cidade de São Paulo, direcionada principalmente na renovação dos ônibus, que possam circular com energia alternativa, que

não seja poluidora”, afirmou o prefeito Gil-berto Kassab. “Essa circulação é mais cara, mas a cidade ganha com isso. Portanto, é um acréscimo irrisório diante dos ganhos da ci-dade de São Paulo.”

MAIS ÔNIBUS • Capital paulista agora conta com 60 ônibus movidos a etanol

Divulgação

Mais reajuste

Intermunicipais sobem 14,9% em PE Depois do aumento de 6,5% nas tarifas dos ônibus de linhas municipais, novo reajuste foi anunciado na tarde desta sexta-feira (20), dessa vez para as linhas inter-municipais. As passagens do Sistema Inter-municipal de Transporte de Passageiros de Pernambuco serão reajustadas, a partir deste sábado (21), em 14,9%. O percentual, já ho-mologado pela Agência Reguladora de Per-nambuco (ARPE), corresponde ao Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Após reuniões entre o órgão ges-tor e o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros do Estado de Per-nambuco (Serpe), ficou definida a aplicação do reajuste, dando sequência a prática do Governo do Estado de aplicar este índice nos reajustes do setor (intermunicipal e metropolitano). O pedido de reajuste apresentado pelas empresas foi de 18,22%. Com o au-mento, as tarifas máximas permitidas no transporte intermunicipal variam de R$ 1,10 (equivalente trecho entre os municípios de Carpina e Lagoa do Carro) a R$ 233,61 (equivalente a linha Recife/Petrolina, no ser-viço leito-cama). Diferentemente do que acontece

• NE [email protected]

com o transporte metropolitano, no trans-porte intermunicipal, a homologação é feita para uma tarifa máxima, que poderá ou não ser praticada. No caso do sistema intermu-nicipal, as tarifas obedecem a uma classifi-cação baseada em coeficientes. Isso acontece porque o serviço é operado por veículos que possuem características diferentes - ban-heiros, serviços executivos - em função das linhas em que operam. NOVA LINHA – A Empresa Per-nambucana de Transporte Intermunicipal criou nova linha para atender a demanda de usuários que residem no município de Escada e entorno e que trabalham ou buscam trabalho

nos empreendimentos localizados no Porto de Suape e adjacências. O deslocamento era feito através da linha Cabo/Escada, que opera com tarifa de R$ 3,80 e leva os usuários até o giradouro próximo à Refinaria Abreu e Lima. Com a nova linha, que irá operar em caráter experimental, com uma tarifa de R$ 3,00, o itinerário foi ampliado em dois quilômetros, passando de 45 km para 47 km, possibilitando a chegada até a Termopernam-buco. Com isso, a linha Cabo/Escada passará a operar com itinerário novo, beneficiando a população que precisa se deslocar entre os dois municípios sem necessariamentepassar pelo pólo industrial.

a) Serviços regulares de características rodoviáriasK1 = R$ 0,146955 / passageiro x quilômetro, para estradas pavimentadas;K2 = R$ 0,176346 / passageiro x quilômetro, para estradas não pavimentadas.O menor preço da passagem referente a estes serviços fica fixado em R$ R$ 2,15 (dois reais e quinze centavos).

b) Serviços regulares de características rodoviárias dotados de sanitáriosK3 = R$ 0,155772 / passageiro x quilômetro, para estradas pavimentadas;K4 = R$ 0,186927 / passageiro x quilômetro, para estradas não pavimentadas;

c) Serviços complementares de características rodoviáriasK5 = R$ 0,183694 / passageiro x quilômetro, para o serviço executivo;K6 = R$ 0,308605 / passageiro x quilômetro, para o serviço tipo “leito”;K7 = R$ 0,432047 / passageiro x quilômetro, para o serviço tipo “leito-cama”.

d) Serviços regulares de características urbanasK8 = R$ 0,123442 / passageiro x quilômetro, para estradas pavimentadas;K9 = R$ 0,148131 / passageiro x quilômetro, para estradas não pavimentadas.O menor preço da passagem referente a estes serviços fica fixado em R$ 1,30 (um real e trinta centavos).

LISTA DE COEFICIENTES APLICADOS DE ACORDO COM AS LINHAS E VEÍCULOS QUE NELAS OPERAM

Page 12: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

22/01/12 • REVISTAINTERBUSS12

O Retarder Scania e bomba injetora• Queria saber o que é e como funcionao sistema Retarder da Scania e a bombainjetora dos motores a diesel.

Felipe AbilacJaguariúna/SP

• O RETARDER SCANIA O Retarder Scania é um moderno sistema hidráulico de freio auxiliar integrado à caixa de marchas. Ele funciona em conjunto com o freio motor e os freios de serviço, ofer-ecendo uma potência de frenagem que atinge até 300 kW (3.000 Nm de torque) e continu-amente até 650 kW ou 872 cv (4.600 Nm de torque) com o freio motor. Isto significa fre-nagem mais eficiente, melhor desempenho dos freios e, conseqüentemente, maior segurança.

Conforto e facilidade de operação O sistema pode ser igualmente ati-vado de duas maneiras, uma mais fácil que a outra e ambas muito confortáveis para o mo-torista. Uma delas é pelo pedal de freio de serviço (nos veículos equipados com Freios ABS). Acionado por um leve toque no pedal de freio, o Retarder ajuda a controlar a velo-cidade sem ser necessário usar os freios de serviço e, com isso, diminuindo ao máximo o desgaste desnecessário dos freios. A outra maneira é por meio de uma alavanca de fácil alcance, localizada atrás do volante. A alavanca possui uma posição neu-tra e cinco posições que permitem aumentar a potência do freio, sendo que a quinta posição também aciona o freio motor, produzindo fre-nagem com força máxima, embora utilizando o Retarder o motorista raramente tenha neces-sidade de usar a força máxima de frenagem, a não ser em circunstâncias excepcionais. Caso o veículo esteja equipado com Opticruise Scania, o controle de mudança de marchas fica instalado na mesma alavanca do Retarder. Isso facilita ao motorista alcançar o controle com um pequeno movimento da mão, otimizando ainda mais a ergonomia, o confor-to e a segurança. Rapidez na seleção de comando - O projeto do sistema garante que o efeito da fre-nagem com o Retarder seja interrompido in-stantaneamente se o sistema ABS for ativado. E volta a ser reativado tão logo seja permitido pelo sistema ABS. Facilidade no controle de tempera-tura - Utilizando o mesmo sistema de arre-fecimento do motor, o Retarder Scania pode ser utilizado para aquecer mais rapidamente o motor e permitir o aquecimento da cabina em regiões de frio intenso ou durante um inverno forte. Assim que a temperatura desejada for obtida, o processo de aquecimento é interrom-

TIRA-DÚVIDAS Mecânica de [email protected]

O RETARDERSCANIApido automaticamente.

Facilidade na manutenção Uma luz de advertência no painel de instrumentos indica a ocorrência de eventuais falhas no sistema de freios. E a sua manuten-ção é independente da manutenção da caixa de mudanças, utilizando por volta de cinco litros de óleo para cada intervalo de 60 a 120 mil quilômetros. Além de eficiente, econômico e con-fiável, o Retarder Scania dispõe de peças de reposição prontamente fornecidas pela rede de concessionárias Scania porque é produzido e instalado pela própria montadora.

Economia de manutenção dos freios O Retarder Scania reduz bastante o desgaste normal das lonas e dos tambores, aju-dando a diminuir os custos com manutenção dos freios. Outras vantagens decorrentes do uso do Retarder Scania são a manutenção da ve-locidade em descidas longas ou íngremes e a diminuição do risco da perda de eficiência de frenagem pela temperatura excessiva, causada pelo uso constante dos freios de serviço em longos declives. O Retarder pode ser usado em torno de 90% das situações de frenagem.

Maior rendimento e economia nas estradas Graças à ação do Retarder, o motoris-ta pode manter uma velocidade mais uniforme, mais controlada e segura em trechos de des-cidas longas, possibilitando melhor aproveita-mento da velocidade também nas subidas. Isso ajuda a diminuir o tempo da viagem, econo-miza o consumo de combustível e preserva as condições ideais de uso do veículo.

• A BOMBA INJETORADOS MOTORES DIESEL A bomba injetora é um dos compo-nentes mais importantes do sistema de alimen-

tação dos veículos diesel. Ela é responsável por injetar o combustível no motor para que ocorra a combustão. Esse trabalho é realizado em conjunto com o regulador de rotação, que controla todas as faixas de rotação de acordo com a carga aplicada ao motor e o seu func-ionamento, dosando a quantidade de diesel injetado e o inicio de injeção correto para a melhor combustão. Nos motores eletrônicos esse pro-cesso é gerenciado pelas unidades eletrônicas de comando. Mas, nos modelos mecânicos, a bomba é regulada manualmente por profis-sionais especializados (bombistas) e com o auxílio de ferramentas específicas, além de diversos testes realizados em um equipamento apropriado. Quando a bomba está regulada e o motor em bom estado, o funcionamento é per-feito e respeita as leis de emissão de poluentes, proporcionando desempenho e consumo esta-belecidos pela montadora. O caminho do diesel O combustível é aspirado do tanque até a bomba injetora pela ação positiva de uma bomba de transferência (pré-alimentadora). Em seguida, passa por um pré-filtro para re-mover as partículas contaminantes. A bomba de transferência, então, fornece à injetora o combustível em baixa pressão. O diesel passa pelo filtro de combustível antes de chegar à bomba. Ela comprime o combustível até os injetores, onde atingem altas pressões, ne-cessárias para a atomização e queima nas câ-maras de combustão, enviando-o por linhas individuais, para cada injetor. Ao alcançar o injetor, o combustível comprimido provoca o acionamento da agulha que veda os orifícios do injetor com a câmara de combustão, ven-cendo a carga de uma mola e calços que deter-minam sua pressão de abertura e possibilita a entrada do diesel de forma otimizada. A fuga de combustível ao redor da agulha para refrig-eração é recolhida pelo coletor de retorno, que o envia por uma conexão e pela tubulação de retorno ao tanque.

• AGRADECIMENTOSAo Portal Mundo Truck (Retarder Scania) e ao site O Mecânico (Bomba Injetora) pelos esclarecimentos

Envie sua dúvida para nossa coluna sobre mecânica. Ela é publicada a cada quinze dias e responde dúvidas sobre mecânica de ônibus. Envie suas perguntas para o e-mail [email protected]. A sua dúvida será esclarecida na edição seguinte.

ENVIE SUA DÚVIDA

Page 13: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

REVISTAINTERBUSS • 22/01/12 13

Rio Preto e Ribeirão, 2010 Na coluna desta semana vou falar sobre dois roteiros que fiz na virada de 2009 para 2010, em duas cidades importantes do interior paulista. Certa vez, olhando pela Wikipedia, notei que das 10 maiores cidades do estado de São Paulo, apenas não conhecia Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. Sendo assim, planejei ir às duas cidades em um roteiro só. Devido a questão logística, que me obrig-aria passar mais de 24h fora de casa, resolvi desmembrá-lo em dois. Ribeirão Preto foi marcado para 26 de dezembro de 2009 e Rio Preto para a semana seguinte (2 de janeiro de 2010). Saí daqui do Tietê às 6h da manhã no Estrelão para Ribeirão Preto, carro que ia para Franca (34 lugares). Após uma parada no Graal do km 143 da Via Anhanguera (Limei-ra), chegamos a Ribeirão às 10h02. Dei uma volta pelo Centro (o qual possui um calçadão muito variado de comércio, além da Pinguim e do Theatro Pedro II), pelo CPC (o cameló-dromo) e pelo variado mercado municipal. Mais tarde peguei um urbano para o Ribeirão Shopping, voltando ao Centro à tarde. São três empresas no transporte ur-bano: Turb, Transcorp e Rápido D`Oeste. It-amarati, São Bento, Ribe e Ramazini fazem as linhas urbanas intermunicipais. A São Ben-to possuía à época alguns veículos antigos, como Torinos G4 (LN). Não querendo arris-car com a Rápido Ribeirão, voltei no Estrelão das 17h00, chegando em São Paulo às 21h14. Tanto na ida como na volta, meia lotação no carro, e eu fui na poltrona 3. Na semana seguinte era a hora de ir para São José do Rio Preto. Resolvi ir de São Raphael, pagando um pouco mais caro, no horário das 8h. Achando que ia de DD, com-prei a poltrona 1. Veio um G7, com 3 dias de uso... fui na poltrona atrás do motorista, sem visão alguma da estrada. Depois de uma para-da no Graal Barreirense, chegamos em Rio Preto às 12h52. O ônibus voou na estrada... A São Raphael não pode parar na Rodoviária da cidade. Param uma sala VIP, a 1700m da Rodoviária. Peguei um ônibus da Itamarati até ela, achando que era mais longe. Se soubesse da proximidade, iria a pé, fotografando a cidade. A Rodoviária de Rio Preto é antiga, tem um camelódromo junto. O entorno é mal-frequentado, principalmente à noite. O Terminal Urbano, do lado, tem estru-tura melhor. Dei uma volta pelo Centro, onde es-tranhei um fato: o comércio de rua da cidade fecha às 14h no sábado. Havia me desacos-tumado com tal fato, que foi descontinuado na Capital nos anos 80. Mas, mesmo fechado,

COLUNISTAS William [email protected]

Luciano Roncolato

DIFERENÇAS • No topo, calçadão de Ribeirão Preto, cheio. Abaixo, o de Rio Preto, tudo fechado às 14h45pude notar que é um comércio tão bom quan-to o de Ribeirão Preto. Voltei para o Terminal e peguei um ônibus da Santa Luzia até o Rio Preto Shopping, onde fiquei até à noite. Rio Preto tinha a Santa Luzia como operadora municipal, com um Terminal In-tegrado no Centro. Urbanos intermunicipais eram feitos por Itamarati, Pevê-Tur, Célico e São Raphael, se não esqueci de alguma. Fiquei pouco na Rodoviária, não senti segu-

rança no lugar. Na volta, resolvi pegar o horário parador da Cometa, que passa em cidades como Ariranha e Santa Adélia. O carro saiu somente comigo de Rio Preto, mas lotou nas demais cidades. Saí de Rio Preto às 22h15 e cheguei em São Paulo às 6h10. Há também uma parada em Jundiaí. Ainda iria a Bauru, na semana seguinte.

Page 14: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

REVISTAINTERBUSSG U S T A V O B A Y D ER I O D E J A N E I R O / R J • A L F A T O U R

Page 15: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012
Page 16: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

22/01/12 • REVISTAINTERBUSS16

Para onde vai o nosso dinheiro que deixamos nos pedágios? O nome não é nada sonoro - Im-posto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), mas o montante que é destinado para as quase 100 cidades que estão nas rotas das rodovias federais pedagiadas e controla-das pelo Grupo OHL Brasil é bem expres-sivo. As cidades de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina onde atuam as concessionárias Autopista Régis Bittencourt, Autopista Fernão Dias, Auto-pista Fluminense, Autopista Planalto Sul e Autopista Litoral Sul vão repartir o bolão de R$ 43 milhões referente ao faturamento nos três primeiros trimestres de 2011. Detalhe: o volume representa apenas de 2% a 5% do to-tal da tarifa arrecada no pedágio. Para vai o dinheiro - Desde agosto de 2008 até setembro de 2011, foram repas-sados mais de R$ 134 milhões a cerca de 100 cidades: Curitiba, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Quitandinha, Campo do Te-nente, Rio Negro, Mafra, Itaiópolis, Papan-duva, Monte Castelo, Santa Cecília, Ponte Alta do Norte, São Cristóvão do Sul, Ponte Alta, Correia Pinto, Lages, Capão Alto, Join-ville, Tijucas, Quatro Barras, Garuva, Guara-tuba, Piraquara, São José, Biguaçu, Itajaí,

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

Reprodução

Navegantes, Balneário Camboriú, Camboriú, Itapema, Porto Belo, Tijucas do Sul, São José dos Pinhais, Penha, Araquari, Barra Velha, Palhoça, Piçarras, Governador Celso Ramos, Contagem, Betim, São Joaquim de Bicas, Igarapé, Brumadinho, Rio Manso, Itatiaiuçu, Itaguara, Carmópolis de Minas, Oliveira, Santo Antônio do Amparo, Perdões, Ribeirão Vermelho, Lavras, Nepomuceno, Carmo da Cachoeira, Três Corações, Campanha, São Gonçalo do Sapucaí, Careaçú, São Sebastião da Bela Vista, Pouso Alegre, Estiva, Cambuí,

Camanducaia, Itapeva, Extrema, Vargem, Bragança Paulista, Atibaia, Mairiporã, Gua-rulhos, São Paulo, Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, São Lou-renço, Juquitiba, Miracatu, Juquiá, Registro, Pariquera-açu, Jacupiranga, Cajati, Barra do Turvo, Campina Grande do Sul, Antonina, Colombo, Campos dos Goytacazes, Con-ceição de Macabu, Quissamã, Carapebus, Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Silva Jardim, Rio Bonito, Tanguá, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói.

ANTT anuncia audiência pública do edital do TAV para fevereiro

Transpo Online

• Do site da Transpo [email protected] O diretor geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), Bernar-do Figueiredo, afirmou semana passada que o edital do trem de alta velocidade (TAV), que ligará Campinas a São Paulo e Rio, de-verá ser colocado em audiência pública no início de fevereiro. Segundo ele, o ministro dos Transportes, Paulo Passos, deve se reunir com outros órgãos do governo esta semana ou na próxima para definir os últimos pontos do edital. A proposta de edital do TAV estava prevista para ser publicada na semana pas-sada no Diário Oficial da União, o que não ocorreu.

O leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV) já foi adiado por duas vezes e, quando foi realizado, em julho do ano passado, não houve interessados. Por isso, o governo de-cidiu alterar o modelo de licitação, dividindo-o

em duas partes. A primeira trata da tecnologia que será empregada nos trens. Somente após a definição do consórcio operador - responsável também pelo projeto executivo da linha - é que serão licitados trechos de obras civis.

Page 17: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

REVISTAINTERBUSS • 22/01/12 17

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Companhias derrubam preços e lota aeronaves para o carnaval Com a queda nos preços das passa-gens aéreas, boa parte dos viajantes ocasionais movidos pela grande festa popular brasileira, o Carnaval, estão trocando o transporte terrestre pelo aéreo. Para se ter uma ideia, só a com-panhia Azul Linhas Aéreas terá 56 voos extras para a cidade de Cabo Frio. As partidas, com início em 10 de fevereiro, serão de Confins, Minas Gerais, e de Viracopos, em Campinas. Mas os voos ainda dependem de aprovação pela Anac. Estes voos fazem parte dos 300 voos extras que a companhia aguarda autorização para o período de folia do brasileiro. Histori-camente a Região do Lagos, no Rio de Janeiro, é um dos destinos mais procurados nas férias e no Carnaval pelos brasileiro. Se aprovados, os voos terão início no dia 10 de fevereiro e término em 27 de fevereiro de 2012. As opera-ções estão previstas para serem realizadas com os turboélices ATR 72-200

Transpo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

Transpo Online

BR-116 e BR-040 serão leiloadas• Do site da Transpo [email protected] Os editais dos leilões das rodovias BR-116 e da BR-040 deverão ser divulgados entre os meses de abril e maio, afirmou hoje o diretor geral da Agência Nacional dos Transportes Ter-restres (ANTT), Bernardo Figueiredo.De acordo com ele, os estudos técnicos deverão

ser finalizados até o fim de janeiro pela agência e depois serão enviados ao TCU até o final de fevereiro. “A expectativa é que em março o TCU libere”, disse. Assim, segundo Figueiredo, o edi-tal poderá sair no mês seguinte. A projeção da ANTT é que os leilões também ocorram entre os meses de abril e maio.

Ecorodovias vence leilão da BR-101 entre Espírito Santo e Bahia

Transpo Online

• Do Site da Transpo [email protected] A Ecorodovias venceu o leilão da BR-101 entre o Espírito Santo e a Bahia apre-sentando proposta com valor de R$ 0,03391/km para o leilão da BR-101 entre o Espírito Santo e a Bahia. A proposta representa deságio de 45,63% sobre a tarifa-teto de R$ 0,06237 por quilômetro estabelecida pelo governo. A segunda posição foi ocupada pela proposta da Rodovia Capixaba de R$0,03612/KM, com deságio de 42,08%. A Triunfo entregou proposta com valor de R$ 0,03949/km, lance que represen-tou um deságio de 36,68% sobre a tarifa-teto. Já a Isolux-Engevix ofereceu R$ 0,04239/km, deságio de 32,03%. A Invepar-Otp propôs o valor de R$ 0,04484/km, deságio de 28,10%. A CCR entregou proposta com valor de 0,05157/KM, deságio de 17,31%. A OHL propôs valor de R$ 0,05250/km, com deságio de 15,82% e o consórcio Itaúna ofereceu R$ 0,05598/km, deságio de 10,24%.

Page 18: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

22/01/12 • REVISTAINTERBUSS18

S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM SUMARÉ/SPOs colecionadores Jorge Ciqueira e Giovani Alencar próximos da Rodoviária de Sumaré em sessão de fotos no dia de ontem.

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

28,4% • Volvo

41,98% • Scania

21 de Janeiro de2012

O FIM DA AVA

A operação da AVA - Auto Viação Americana, tradicional empresa da região de Campinas, chegou ao fim no dia de ontem. Todas as suas linhas foram repassadas ao Grupo Belarmino, que já está operando.

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

Page 19: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

REVISTAINTERBUSS • 22/01/12 19

Alterações de grande impactonas linhas de ônibus da Zona Oeste de SP

Dias atrás, entusiastas locais troux-eram uma novidade: o seccionamento de várias linhas na área 8 de São Paulo - aquela de cor laranja e que fica na zona oeste, só que esse informativo apareceu somente em algu-mas paradas de ônibus e em coletivos. Com essa novidade, muitas pessoas tentaram pes-quisar no site da SPTrans essa mudança, mas não havia nenhuma informação. Na última sexta-feira, dia 20, apare-ceu uma reportagem no Bom Dia São Paulo da TV Globo, referindo sobre as mudanças de linhas de ônibus nas regiões de Butantã e Pin-heiros. Somente às 16h56 desta última sex-ta-feira foi publicada oficialmente no site da SPTrans as alterações das linhas de ônibus na área 8. Em primeiro lugar, a SPTrans deveria divulgar, com antecedência, todas as mudan-ças significativas com a possibilidade de cau-sar impacto aos seus passageiros. Sempre que uma linha de metrô do tipo centro-bairro chega a um distrito, é co-mum reduções de itinerários de linhas de ôni-bus. Quando foi inaugurado a primeira linha do metrô em 1974, uma grande quantidade de linhas teve seu trajeto reduzido até a esta-ção de metrô mais próxima. E isso aconteceu também na inauguração do Metrô Tatuapé em 1981 e Metrô Itaquera em 1988. Antigamente, nesses seccionamen-tos, haviam terminais de ônibus cobertos, pri-orizando segurança e conforto aos passage-iros para não se molharem, e cerca de 90% dos ônibus que faziam suas linhas bairro-metrô paravam dentro desses terminais. Isso se repetia quando algum terminal de ônibus urbano da prefeitura é inaugurado, permitin-do mais troncalizações e seccionamentos. Mas como eu vejo que Butantã e Pinheiros não há nenhum terminal construído (fora o do Metrô Butantã que parece que está saturado e ocupado pela maioria de linhas intermunicipais da EMTU), a transferência (ou baldeação) desses veículos é realizado no meio de simples paradas de ônibus (construí-das especialmente para esse fim). Algumas linhas não permitem descer nessas paradas de transferência, fazendo o passageiro descer no meio da Rodovia Raposo Tavares, Av. Francisco Morato e Av. Corifeu de Azevedo Marques. Lembramos que com a chegada da Linha 4 - Amarela do Metrô (da ViaQuatro), muitos passageiros para ir ao centro ou à região da Paulista de ônibus migraram para o metrô, diminuindo ainda mais o número de

passageiros nos ônibus. E para o cidadão re-alizar essa transferência, não esqueça de ter o seu bilhete único, indispensável para o nosso cotidiano. Ok, esperei 00h10 do dia 21 de ja-neiro, e consultando o site da SPTrans, uma surpresa!! Praticamente todas as linhas (con-fesso que não consultei todas, mas a maio-ria), em vez de ter suas extinções de linhas

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Luciano Roncolato

no dia 21, colocaram no sistema que a data de suas extinções seria no próximo dia 28, e ne-nhuma das linhas que teoricamente deveriam ser criadas no dia 21 apareceram no banco de dados da SPTrans informando suas partidas e itinerários. Agora vamos ver como será a próx-ima segunda-feira dia 23 (ou dia 30) com as mudanças já realizadas.

EM PINHEIROS • Ônibus da Área 8 em operação na região da Estação Pinheiros do Metrô

Page 20: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

22/01/12 • REVISTAINTERBUSS20

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

LINHA 576M/10 VILA CLARA - PINHEIROS • Falta de investimento na priorização do transporte coletivo faz esta linha fazer um trecho que poderia ser feito em 20 minutos em até 1 hora

A pé é mais rápido... Andar de ônibus em São Paulo é du-reza... Muitas vezes chegamos mais rápido a pé a nossos destinos do que de ônibus. Tudo pela péssima estrutura de transporte que a Prefeitura da cidade oferece para a circulação de ônibus pela cidade. Exemplos eu tenho, e muitos... Em 2007 eu ainda morava em Itape-cerica da Serra. Pegava um ônibus no Jardim das Oliveiras, da linha 395TRO Metrô São Judas, e seguia até a região de Moema. Em um desses dias, o ônibus chegou, depois de hora e meia de viagem, à entrada da Avenida Ibirapuera. Nesse dia o corredor de ônibus, com faixa à esquerda, estava congestionado. Como são dezenas de linhas e todas elas páram em todos os pontos, os congestion-amentos eram – e ainda são – inevitáveis. Na calçada, do lado direito, vi um colega de trabalho. Ele vinha de ônibus do Brooklin, mas o ônibus onde ele estava tam-bém parou no congestionamento do corredor. Sem paciência, ele desceu um ponto antes do ponto na entrada da Avenida Ibirapuera e seguiu a pé até o nosso serviço. Ele a pé na calçada e eu no ônibus no corredor. O ônibus andava praticamente no ritmo das passadas do colega. No final, eu e meu colega chega-mos juntos no trabalho.

***

Hoje, morando mais perto do ser-viço, uso a linha 576M/10 Pinheiros. Essa linha dá uma volta danada pra sair do Jardim Aeroporto e chegar em Moema. Passa em fr-ente ao Aeroporto, faz um retorno embaixo do Viaduto João Julião da Costa Aguiar (até aqui, com o transito, já foram 20 minutos), passa de novo em frente ao Aeroporto, só que na via oposta, corta o bairro do Campo Belo adentro e cruza a Avenida dos Bandeirantes – isso após, pelo menos, dez minutos na fila do farol que cruza a Avenida, que abre por 20 se-gundos a cada 3minutos... Um aventura que, muitas vezes, levava mais de uma hora por causa do transito e, especialmente, por causa do retorno, que faz o trajeto da linha aumen-tar em mais de 1km. Sem trânsito, o mesmo trajeto pode ser feito em 20 minutos. De tanto chegar atrasado, resolvi mudar de estratégia: passei a utilizar a linha 175T Metrô Santana. Ela não passa em Mo-ema mas descendo no ponto do clube Sírio e caminhando por uns 15 minutos, chego ao bairro de Moema no horário. Enquanto isso, o ônibus da 576M está preso na travessia da Avenida dos Bandeirantes. Além de chegar no horário, ainda incorporei a caminhada a minha atividade física – há males que vêm

para bem.

***

Outra da 576M. Uma vez, quando o ônibus parou no único ponto da linha na Av. Olavo Tarquínio de Souza, no Campo Belo, um rapaz, magrelo e cabeludo, vinha correndo para embarcar. No entanto, o motorista não o viu e acabou deixando o ponto. O rapaz não se fez de rogado e começou a correr atrás do ônibus. O ônibus foi seguindo pela Olavo Tarquíno só que, a medida que ia se aproxi-mando da Rua Conde de Porto Alegre, que cruza Avenida dos Bandeirantes, o trânsito foi ficando mais lento. Enquanto isso, o rapaz

vinha no pique e logo ultrapassou o ônibus. No momento da ultrapassagem, o ônibus fi-cou parado no transito na conversão da Olavo Tarquino para a Rua Conde de Porto Alegre. Logo no primeiro ponto da Rua Conde de Porto Alegre, nosso amigo corredor faz sinal para o ônibus e segue viagem até Pinheiros...

***

As histórias acima são alguns rela-tos de alguns percalços que eu e outras pes-soas passamos diariamente nos ônibus de São Paulo. Infelizmente, aqui ainda o transporte coletivo é prioridade apenas na fala das auto-ridades municipais.

José Euvilásio Sales Bezerra

Page 21: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

REVISTAINTERBUSS • 22/01/12 21

RER é a sigla de Réseau Express Régional, ou Rede Expressa Regional, em português. São trens que ligam Paris às ci-dades da aglomeração urbana. Cinco linhas (A, B, C, D e E) cobrem uma malha de 587 quilômetros (76,5 deles em trechos subterrâ-neos, dentro do perímetro parisiense), aten-dendo a 257 estações. Das cinco linhas, todas são operadas pela SNCF, mas as linhas A e B são divididas com a RATP (parte do trajeto é feito pela RATP e a outra é da SNCF). Todas as linhas são bastante dife-rentes umas das outras, especialmente em demanda. A única semelhança entre elas é o atendimento a bairros de periferia da aglome-ração. É por isso que, especialmente a SNCF, trabalha com modelos diferentes para cada linha. Outra curiosidade é que todas as linhas possuem pelo menos uma ramificação e, por isso, cada atendimento recebe um apelido, que vem em letras garrafais no itinerário ele-trônico dos vagões. A linha C, por exemplo, possui 35 itinerários diferentes, portanto, 35 apelidos (o único itinerário que atende à es-tação Versailles/Rive Gauche, a mais próx-ima do Chateau de Versailles, por exemplo, recebe o apelido VICK). A linha A, no trecho parisiense, segue por um trajeto próximo da linha 1 do metrô. Assim como a linha 1 é a mais movi-mentada do metrô, a linha A é a mais movi-mentada do sistema de RER da aglomeração

parisiense. Seu trajeto corta a aglomeração de leste a oeste, e passa pela região de La De-fense, atual centro financeiro de Paris, pelo Arco do Triunfo (estação Charles de Gaulle/Etoile), pelo gigante complexo Chatelet/Les Halles, e uma de suas ramificações chega até a Disneyland (estação Marne-la-Vallée/Chessy). Sim, porque Paris tem sua Disney-lândia, e ela não poderia deixar de ser aten-dida pelo transporte público. Se a linha A atende a Disneylândia, o perfil da linha B tem como foco, atual-mente, o atendimento dos aeroportos. Cru-zando a aglomeração parisiense de norte a sul, a linha passa pelos aeroportos de Orly (através da estação Antony, que conecta o RER ao monotrilho automatizado Orlyval) e Charles de Gaulle, e ainda passando pela Gare du Nord, de onde saem serviços de alta velocidade (o francês TGV e os interna-cionais Eurostar e Thalys) e pelo complexo Chatelet/Les Halles. A linha C passa por grandes pon-tos turísticos: Notre Dame, Musée d’Orsay, Tour Eiffel e Chateau de Versailles. Mas é o último que atrai mais passageiros, por ser o meio mais rápido de chegar lá. A estação Versailles/Rive Gauche está a poucos metros da entrada do palácio e, durante a alta tem-porada, os trens de dois andares vão lotados, com gente de todo o mundo. Se, de um lado da linha, há o Chateau de Versailles, do outro há atendimento ao Aeroporto de Orly (através de conexão gratuita com ônibus da Aéroports de Paris, concessionária do aeroporto, na es-

D I Á R I O D E B O R D ODICAS DE VIAGEM • TURISMO NACIONAL • GASTRONOMIA • TRECHOS E ROTAS

Mais um pouco de ParisEuropa - Parte 2

• Fábio [email protected]

Wikipedia

R.E.R.

tação Pont de Rungis/Aéroport d’Orly). Já as linhas D e E possuem um aten-dimento quase exclusivamente voltado ao deslocamento de cidadãos da aglomeração de e para regiões bem periféricas. O RER E é o mais novo do sistema, inaugurado em 1999. O uso do RER é bastante semel-hante ao do metrô. A única diferença está na validação dos tickets na entrada e na saída, para verificar se o passageiro está desembar-cando dentro da área que tem direito a cir-cular (o valor da passagem varia de acordo com a distância). Há menos estações com acessibilidade completa, mas ainda assim é maioria. O que também é unanimidade no RER, assim como no metrô, são as catra-cas especiais tipo barreira para cadeirantes, gestantes e passageiros com malas grandes. Isso é grande importância, especialmente no RER B, que atende aos dois aeroportos de aviação comercial de Paris. Por levar diariamente pessoas das periferias para Paris, o RER sofre de super-lotação nos horários mais críticos. Até para selecionar o público, alguns itinerários que atendem a aeroportos não passam pelas es-tações da periferia. É uma forma de “jogar para baixo do tapete” esse problema e es-conder a própria desigualdade social (a qual os franceses costumam culpar os imigrantes, em sua maioria, africanos), já que o turis-ta não irá ver uma multidão de pessoas de baixa renda, em sua maioria negros, andan-do em vagões lotados, alguns até pichados internamente.

Page 22: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

22/01/12 • REVISTAINTERBUSS22

José Euvilásio Sales Bezerra

Usando Android – Semana 07 Trazendo novamente bons aplicati-vos para Android. Aplicativos que vão além do que todos já conhecem que são aqueles que integram e fazem funcionar serviços do Google no Android. Vale lembrar que todos os aplicati-vos são encontrados na Android Market, loja de aplicativos para Android. Ao contrário dos usuários de produtos da Apple, quem opta pelo Android tem uma gama muito boa de aplicativos gratuitos. Afinal, é exatamente a filosofia do Google de facilitar o desenvolvi-mento de aplicativos que encoraja programa-dores a desenvolverem aplicativos gratuitos. Ter um Galaxy SII pode ser mais vantajoso que ter um iPhone, até mesmo na ponta do lápis. Portanto, vamos aos aplicativos de-sta semana:

PreçoNaMão Quer pegar seu celular no meio do supermercado e pesquisar o preço na concor-rência apenas lendo o código de barras? Essa é a proposta do aplicativo PreçoNaMão. Com um botão na tela, o aplicativo liga a câmera do celular e procura um código de barras. Ao achá-lo, a foto é tirada. O apli-cativo mostra o código decodificado e tenta procurar esse código dentre as lojas que se cadastram para inserir preços. O grande problema ainda é a pequena quantidade de lojas. Boa parte de-las fica em capitais, e há pouca variedade de lugares. Ainda assim, é possível usar o apli-cativo para decodificar um código de barras qualquer. E também é possível fazer a pes-quisa de preços manualmente, sem a neces-sidade de tirar foto de um código de barras. Assim, o aplicativo até que fica um pouco útil.

X Construction Mais um jogo simples e divertido, mas com uma ideia diferente: usar barras para construir uma ponte por onde passará um trem. O número de barras vai ficando mais limitado com o passar de fases, caçando cria-tividade e um toque de engenheiro no joga-dor. É possível escolher um nível de dificuldade. Conforme ele aumenta, o trem fica maior e mais pesado, fazendo cair pontes com gambiarras infelizes que funcionavam com trens mais leves. Ou seja, é uma ótima opção para se divertir.

Zoner Antivirus Free Atualmente, os smartphones e tab-lets tem sido cada vez mais alvo de pessoas

maliciosas, que buscam brechas para invadir esses equipamentos e pegar dados impor-tantes. Por isso, tem crescido na Android Market as vendas de antivírus pagos. Alguns deles são inclusive bem pesados, segundo avaliações de especialistas. Porém, nem to-dos estão dispostos a pagar por um antivírus para o seu aparelho móvel. E, para quem é mais cuidadoso, não se faz necessária uma proteção muito maior que acaba pesando no processamento e na bateria. O Zoner Antivirus Free é um anti-vírus pago para aparelhos Android, muito bem avaliado pela Revista INFO Exame. Além de antivírus, permite o controle de per-missões dos aplicativos, é um gerenciador de tarefas, bloqueia chamadas de números que o usuário pode inserir e permite rastrear e con-trolar aparelho perdido. Vale a pena usar.

Qual Operadora? Quem nunca quis saber a operadora de um número para prever se poderá usar os bônus? Pois é, o “Qual Operadora?” permite pesquisar a operadora de um número digitado e também visualizar a operadora de todos os números da lista de contatos. O grande problema é que não recon-hece a portabilidade. Sempre aparecerá a op-eradora original do número. Uma opção alternativa seria o apli-cativo “Discador MeuChip”. Porém, é to-talmente inconveniente e chato, na medida

em que se integra ao Facebook convidando amigos e escrevendo mensagens automatica-mente. Fica a crítica para os campineiros da Movile (que nem se assume no Market como dona do aplicativo, aparecendo um tal de Alouw Dev Team) que fizeram o aplicativo. É por essa inconveniência que o aplicativo vi-rou motivo de piada no Facebook, juntamente com o MeuCalendário e companhia limitada. A sorte do colunista que escreve aqui é que ele soube do quão invasivo era o aplicativo antes de pensar em instalá-lo, em uma conversa com dois estagiários da Mov-ile, que disseram que o aplicativo da empresa era ótimo e convidava automaticamente ami-gos do Facebook a usá-lo caso o usuário qui-sesse usar todas as funcionalidades, como se fosse uma maravilhosa e brilhante ideia. Portanto, baixem o “Qual Opera-dora?” caso não queiram ser mais um incon-veniente que usa o “Meu Chip” e importuna os amigos com solicitações de aplicativo. E vamos espalhar essa ideia para que mais pes-soas não caiam na armadilha e na falta de bom senso do “Meu Chip”.

Piano Perfect Pode parecer tedioso, mas é, no mínimo, curioso ter um piano no smartphone ou tablet. O Piano Perfect é um aplicativo que, ao ser iniciado, enche a tela com as teclas de piano. Conforme o usuário vai “tocando” as teclas, a música vai saindo, como se estivesse tocando um piano de verdade.

PARADA DIGITAL Fábio T. [email protected]

PREÇO NA MÃO E QUAL OPERADORA • Ótimos aplicativos e muito úteis

Page 23: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

REVISTAINTERBUSS • 22/01/12 23

Nos últimos meses, os jornais e revistas se encheram de anúncios sobre as chamadas Smart TVs, as TVs inteligentes. São TVs que acessam o YouTube, o Face-book e são integradas a sistemas de locação de vídeos online. São TVs que possuem até aplicativos, mas sem grande variedade. Cada fabricante, atualmente, tem seu sistema em-barcado e a verdade é que a Smart TV nesse padrão já empacou, assim como o Symbian empacou e foi abandonado pela Nokia e cada vez mais celulares terão Android. Por que empacou? Porque os fab-ricantes perceberam que sistemas propri-etários, que funcionam unicamente nos apa-relhos daquele fabricante, acabam ficando limitados em variedade de aplicativos (que desenvolvedor vai fazer um aplicativo para

Nem smartphone, nem tablet, nem PC:a corrida dos sistemas operacionais é pela TV

funcionar em TVs de apenas um fabricante, ou vai ter a paciência de tentar desenvolvê-lo para todas as TVs?), e, portanto, em fun-cionalidades. Assim, a Smart TV de 2012 precisa começar a ter sistemas operacionais dedi-cados e adaptados a elas, mas preferencial-mente feito por uma outra empresa que o fará popular em TVs de todo o mundo. A Canonical já anunciou a nova versão de sua distribuição Linux: a Ubun-tu TV. Logicamente, será um Ubuntu, com pouca adesão dos fabricantes, mas muitos fãs geeks acoplando minicomputadores com o sistema instalado às suas TVs de LCD co-muns. Se o Ubuntu parece só o “start”, tem quem faça sua primeira aposta. A Lenovo

lançará uma TV equipada com o Android 4.0 (Ice Cream Sandwich). Será a TV com suas funcionalidades comuns, mas com a vasta gama de aplicativos gratuitos e interessantes do Android Market. E serão dois controles re-motos: um para as funcionalidades comuns e outro para navegar pelos aplicativos e jogar. Mas, calma, é apenas o começo. O maior projeto da Apple ultimam-ente é a sua TV. Um projeto aprovado e con-duzido por Steve Jobs ainda em vida e que deverá revolucionar o conceito de aparelho televisor, assim como o iPad lançou um nicho nunca antes explorado com tanto destaque. Não que as tentativas da Canonical e da Lenovo acabem sendo jogadas no lixo. É a junção de tudo que fará a TV do futuro, a TV que um dia você vai ter na sua casa.

NOTAS

Links interessantes:TV da Lenovo com Androidhttp://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/ces-2012-lenovo-traz-primeira-tv-com-ice-cream-sandwich-veja-imagens

Ubuntu TV será lançado na CEShttp://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/ubuntu-tv-tera-estreia-na-ces-2012

Page 24: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

22/01/12 • REVISTAINTERBUSS24

GUSTAVO BAYDEMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Sampaio

A S F O T O S D A S E M A N A

KEVIN WILLIAN MARTINSMascarello Gran Via MBB O-500MA • Biguaçu

TIAGO DE GRANDEComil Svelto MBB OF-1418 • Fênix Ilhabela

RODRIGO GOMESMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K310 • Rio Minho

ALEX MILJCOVICIrizar PB Scania K380 • Expresso Nordeste

MATHEUS NOVACKINeobus Mega BRS MBB O-500MA• Campos Gerais

Portal InterBuss - Nova Galeria de Imagens • www.portalinterbuss.com.br

Page 25: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

REVISTAINTERBUSS • 22/01/12 25

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

JORGE CIQUEIRABusscar Jum Buss 360 MBB O-400RSE • Seven Bus

FRANCIEL SOUZABusscar Jum Buss 360 Scania K124IB • São Geraldo

DIV. VITOR O. CARMO - ACERVO LUIZ ED. SANTOS-CIA. DE ÔNIBUSMarcopolo Torino GV Scania L113CL • Transportes Zona Oeste

WESLEY ARAUJOBusscar Jum Buss 380 Volvo B12R • Itapemirim

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRAMarcopolo Paradiso G6 1550LD MBB O-500RSD • Brasil Sul

WENDER LUIZ DOS SANTOSMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • VB Transportes

Comunidade Scania no Facebook • www.facebook.com/groups/187227991362257/

Mercedes-Benz In Photos • www.portalinterbuss.com.br/mercedes-benz

Comunidade Busscar no Facebook • www.facebook.com/ groups/269321236464387

Ônibus Brasil • www.onibusbrasil.com

Page 26: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

22/01/12 • REVISTAINTERBUSS26

PERNAMBUCANAS • Ônibus da Viação Metropolitana de São Paulo, de um Grupo dePernambuco que aposta em tecnologias limpas para menor emissão de poluentes. A capitalpaulista é uma das cidades que possuem presença marcante de empresas de ônibuspernambucanas. As companhias já atuam de maneira significativa em Natal, São Paulo, Diadema e Sorocaba. Também estão presentes em mais cidades e estão de olho em novas licitações e nas conjunturas dos transportes locais.

Empresas de ônibus Pernambucanas pelo Brasil Uma onda pernambucana. É isso que o Brasil tem vivido no setor de transport-es urbanos? O termo “onda pernambucana” pode ser até um exagero, mas o fato é que as em-presas do estado nordestino têm expandido seus negócios para outras regiões do País. O principal grupo é do da Metro-politana. A companhia, uma das maiores de Recife, já atua em São Paulo, ao adquirir a grande e tradicional Paratodos, que atendia parte da zona Sul da Capital Paulista. E inova ao aceitar o desafio de operar dezenas de ôni-bus movidos a etanol, da marca Scania, que reduzem em até 80% a emissão de gases que contribuem para o efeito e 90% de materiais particulados, além de zerar a liberação do enxofre, que provoca chuva ácida e o pior, câncer. A presença do enxofre é só encon-trada no diesel. Em Diadema, na Grande São Paulo, a MobiBrasil assumiu os serviços que eram da Imigrantes, responsáveis por 60% dos atendimentos à população da cidade do ABC Paulista. Os outros 40% eram operados pela empresa pública ETCD – Empresa de Trans-portes Coletivos de Diadema, que depois de acumular dívidas de R$ 110 milhões, teve seus serviços licitados e repassados para a iniciativa privada, a Benfica Transportadora Turística, de São Caetano do Sul, no ABC Paulista. A MobiBrasil é de Pernambuco tam-bém e apesar de não ser a mesma empresa possui ligações com a Viação Metropolitana, sendo as proprietárias de ambas parentes. Em Natal, no Rio Grande do Norte, as empresas pernambucanas também têm au-mentado. A Itamaracá Transportes negocia a compra de 70% da empresa Conceição. O mercado já diz que o negócio foi fechado. Menos de dois meses antes, em dezembro, a Empresa Metropolitana, também de Pernambuco, comprou 70% da Guanabara Transportes. De acordo com Augusto Maranhão, diretor do Sindicato das Empresas de Trans-porte Urbano de Passageiros do Município de Natal, Augusto Maranhão, disse ao jornal Tri-buna do Norte, a Metropolitana quer comprar outras empresas em Natal. Para ele, a venda da Guanabara, não é pontual. “O sistema de transporte coletivo vem capengando. Hoje foi a Guanabara. Amanhã será outra” – disse ao jornal. Em março de 2010, a Itamaracá de Pernambuco comprou 70% da empresa Trampolim da Vitória, também de Natal.

“Como as empresas não têm condição de renovar a frota, estão venden-do ou se associando a grupos mais fortes. A tendência no mercado natalense será essa”, afirmou Augusto Maranhão ao jornal, que ai-nda faz um balanço das empresas Conceição e Itamaracá. “Fundada em 1958, a Itamaracá Transportes integra o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da Região Metropolitana do Recife, atendendo a oito municípios da zona norte: Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Itapissuma e Ilha de Itamaracá. Atualmente, conta com uma frota de 254 veículos e gera mais de 1,2 mil empregos diretos. Por dia, realiza 2,7 mil viagens e transporta 200 mil passageiros. É responsável por 41 linhas. A empresa, que segundo informações do site oficial tem investido na renovação da frota, conta com o maior número de veículos ar-ticulados e alongados do STPP - Sistema de Transporte Público de Passageiros. Já a Conceição conta com 13 linhas de ônibus urbanos nas quatro zonas da cidade e atua desde 1990 em Natal. A empresa tem três terminais (Felipe Camarão, Guarapes e Cidade Nova). O terminal de Felipe Ca-marão, com mais de 70 ônibus, é o maior de Natal em frota. Segundo o Seturn, o RN conta com 21 empresas de ônibus, entre munici-pais, metropolitanas e intermunicipais. Só em Natal, circulam 750 ônibus. Eles transportam

por dia meio milhão de pessoas”. Em Sorocaba, no Interior de São Paulo, também há a presença pernambucana. A Metropolitana, de Recife, junto com a Júlio Simões (CS Brasil), de Mogi das Cruzes, forma o CS – Consórcio Sorocaba, que assumiu o lote que era da TCS – Trans-porte Coletivo Sorocaba, que foi descreden-ciado por dívidas e queda de qualidade. Entre a saída da TCS e a entrada do Consórcio So-rocaba, quatro empresas de ônibus operaram emergencialmente as linhas: Reunidas Pau-lista, Rosa, Jundiá e São João. Empresas de Pernambuco atuam ai-nda em outras cidades e estão atentas a mais licitações e mudanças de sistemas regionais. Os exemplos citados nesta reportagem espe-cial são apenas alguns e levam em conta os locais onde a presença das empresas urbanas de Pernambuco é mais representativa. O segredo, de acordo com um ex-ecutivo de uma das empresas pernambucanas que falou à reportagem de Adamo Bazani, é pensar à frente e acompanhar as mais mod-ernas tendências dos transportes. Ele pediu para não ser identificado para “não atrapalhar alguns planos do grupo”. “Muitas empresas de ônibus não têm assimilado que o momento é de mudan-ças, investir em qualidade, atendimento e tec-nologia não é vanguardismo, é obrigação. E as empresas de Pernambuco têm aproveitado este momento” - disse

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Viações compraram companhias de transportes em Natal, São Paulo, Sorocaba e Diadema e expansões continuam

Page 27: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

INTERBUSSREVISTA

1 ano informando com qualidadeINTERBUSS

ESTÁ COM DIFICULDADE PARA VER ESTE TEXTO? NÃO DEIXE

SEUS PASSAGEIROS PASSAREMPELO MESMO. ANUNCIE NA

REVISTA INTERBUSS E CRESÇA!

ENVIE SEU E-MAIL [email protected]

E SAIBA COMO ANUNCIAR!

Page 28: Revista InterBuss - Edição 78 - 22/01/2012

ESTE ESPAÇO ESTÁRESERVADO PARA VOCÊ E PARA O SEU PRODUTO! ANUNCIE NA REVISTAINTERBUSS E ENTRE NA CASA DE MILHARES DEPESSOAS DIARIAMENTE!

ENVIE SEU E-MAIL [email protected] SAIBA COMO ANUNCIAR!É RETORNO GARANTIDO!

INTERBUSSREVISTA

1 ano informando com qualidadeINTERBUSS