Click here to load reader
View
3
Download
0
Embed Size (px)
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física
Kátia Regina Ponciano
EFEITOS CARDIOVASCULARES E METABÓLICOS DO
TREINAMENTO FÍSICO EM RATAS SUBMETIDAS À
SOBRECARGA DE FRUTOSE E À PRIVAÇÃO DOS
HORMÔNIOS OVARIANOS.
SÃO PAULO
2006
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação Física
Kátia Regina Ponciano
EFEITOS CARDIOVASCULARES E METABÓLICOS DO
TREINAMENTO FÍSICO EM RATAS SUBMETIDAS À
SOBRECARGA DE FRUTOSE E À PRIVAÇÃO DOS
HORMÔNIOS OVARIANOS.
Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Educação Física da Universidade São Judas Tadeu como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Educação Física. Área de Concentração: Bases Biodinâmicas da Atividade Física.
Orientadora: Profª Dra. Kátia De Angelis.
SÃO PAULO
2006
Ponciano, Kátia Regina
Efeitos cardiovasculares e metabólicos do treinamento físico em ratas submetidas à sobrecarga de frutose e à privação dos hormônios ovarianos./ Kátia Regina Ponciano. - São Paulo, 2007.
111 f.: il. ; 30 cm
Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Universidade São Judas
Tadeu, São Paulo, 2007. Orientador: Profª. Dra. Kátia De Angelis
1. Exercício Físico. 2. Menopausa. 3. Síndrome Metabólica. 4.
Controle Autonômico I. Título
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a toda minha família, que sempre me apoiou, incentivando com
tantas palavras carinhosas de fé e perseverança.
A dedicação especial deste trabalho vai para a minha grandiosa e maravilhosa mãe
(Senhora Adelina Capristi Ponciano), a qual eu tenho grande respeito e admiração, sei que o
que sou hoje foi por ela, uma mulher corajosa e guerreira que entre tantas batalhas ao lado de
meu pai venceram para criarem seus 10 filhos.
Que saudades meu pai (Senhor José Ponciano in memorian), um homem maravilhoso
que me ensinou muitas coisas antes de partir e após sua partida ficaram apenas lembranças
excelentes. Tenho absoluta certeza que o senhor deva estar comemorando com mais esta
vitória acadêmica, o qual sempre fazia.
Aos meus 09 irmãos : Cida, Celso, Sonia, Odair, Sueli, Marli, Altair, Cláudio e Carla,
apesar de distantes e pouco contato o amor, a compreensão, o carinho, o respeito fará com que
estejamos sempre próximos. A todos os meus sobrinhos maravilhosos e sei que estão vibrando
por mais uma etapa alcançada. Não poderia esquecer das esposas e esposos de meus irmãos
que sempre me incentivaram também.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha orientadora Profa. Dra. Kátia De Angelis, pelo ser humano e
profissional que é, por ter acreditado no meu trabalho e na minha vontade de vencer. Agradeço
pela paciência, compreensão nas horas difíceis deste projeto. Você é uma pessoa competente,
amiga e maravilhosa, pelas suas atitudes e carisma, nas horas mais complicadas consegue
brincar e sorrir, nos mostrando e provando que sempre podemos ser melhores.
Aos meus amigos os meus sinceros agradecimentos, que sempre me apoiaram e
entenderam quando eu recusava sair para nos divertirmos (Rosangela, Thaís, Sérgio, Audrey,
Patrícia, Fernanda, Denise, Soninha e Meico) a todos que já passaram por mim, seja no
trabalho ou qualquer outra situação, jamais esquecerei.
Aos meus colegas do laboratório o meu muito obrigada pelo companheirismo e
colaboração: Íris, Demilto, Lucinar Janaína, Nathalia, Diego, Luciana, Juliana, Márcio,
Marcelo e Michele do Laboratório do Movimento Humano.
Aos demais colegas do Laboratório do Movimento Humano: Márcia, Danilo,
Renatinha, Paula, Camila, Silvia, Zirlene, Regina, Adilson, Profa. Dra. Sandra e Prof. Dr.
Rogério.
Aos funcionários da USJT: Maria Leide e Rosana.
Aos colegas do InCor muito obrigada pela atenção: Christiane, Geórgia e Raquel.
Aos professores do programa de pós-graduação –Mestrado- da Universidade São Judas
Tadeu, meus agradecimentos pelos ensinamentos durante todo o curso, em aula e fora dela.
A Profa. Dra. Vilma Lení Nista-Piccolo muito obrigada pelas conversas e orientações
sempre acrescentando em meu conhecimento acadêmico e me dando a oportunidade de
mostrar isto na prática, agradeço pela oportunidade.
A Profa. Dra. Maria Cláudia Irigoyen que colabora em demasia com a literatura
brasileira e auxiliou nesta jornada através da parceria de um dos grandes centros de pesquisas
de nosso país na área da fisiologia cardiovascular (InCor).
Aos colegas da turma de Mestrado de 2005 em Educação Física da USJT.
Ao apoio financeiro da CAPES que contribuiu para o término deste estudo.
Não poderia deixar de agradecer ao nosso supremo DEUS por me dar forças e
pensamentos positivos para finalizar mais uma batalha, muito obrigada.
Muito obrigada a todos que me ajudaram direto e indiretamente, muitas vezes sem
saber.
ABSTRACT
The aim of the present study was to test the hypothesis that exercise training can
improve metabolic, cardiovascular and renal profiles in ovariectomized rats (OVX) submitted
to a high fructose diet. Experiments were performed on 32 females, virgin Wistar OVX rats
(66±1.4g) divided into four groups: sedentary (SO) and trained (TO), fructose (100 g/L water)
sedentary (FSO) and trained (FTO). Exercise training was performed on a treadmill for 8
weeks (1 hour a day, 5 days a week). Maximal treadmill test performed at the end of the
protocol showed increase in exercise capacity in TO and FTO groups when compared with SO
and FSO groups. The food and water intake were mensured at the end of the protocol. The
groups treated with fructose (FSO and FTO) showed increase in water intake (fructose) as
compared to SO e TO groups. The FSO group demonstrated decrease in food intake when
compared to SO and FTO groups. The trained rats, TO (307±5.2 vs. 329±4.3 g in OS) and
FTO (329±1.5 vs. 365±3.4 g in FOS), showed reduced body weight at the end of the protocol
in relation to sedentary rats. The FSO group presented enhancement in white adipose tissue
(59.4%) when compared to SO group. Exercise training reduced this parameter in FTO rats in
comparison with FSO rats. The SO group showed plasma glucose level in the normality range.
The TO and FTO groups presented lower glycemia in relation to FSO group. The FSO rats
(194.50±5.11 mg/dl) showed higher plasma triglycerides when compared with SO
(86.26±3.02 mg/dl), TO (81.83±1.21 mg/dl) and FTO rats (117.88±4.86 mg/dl) at the end of
the protocol. The insulin tolerance test, in which samples for blood glucose determination
were collected at 0 (basal), 4, 8, 12 and 16 min after insulin injection, the ratio of plasma
glucose decrease (KITT) was calculated and demonstrated that SO group presented lower
KITT when compared to TO group, and that FTO rats showed tendency of reduction of this
parameter (p
training. Renal function, evaluated through urinary volume and biochemists parameters,
demonstrated glicosuria and poliuria in groups treated with fructose (FSO and FTO). Exercise
training induced lower protein excretion in FTO group in comparison to FSO group
(0.30±0.05 vs. 1.10±0.13 g/l), suggesting attenuation of renal injury. In conclusion, the results
of the present study indicated that ovariectomized rats submitted to a high fructose diet
demonstrated metabolic, cardiovascular, renal and autonomic modulation dysfunctions that
were attenuated the exercise training, suggesting an important role of this intervention in the
management of women with ovarian hormonal deprivation and metabolic syndrome.
RESUMO
O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento físico no perfil
metabólico, cardiovascular e renal de ratas ooforectomizadas submetidas à sobrecarga de
frutose. Para isso, foram utilizadas 32 ratas Wistar fêmeas (66±1,4g) ooforectomizadas
(retirada bilateral dos ovários), divididas em 4 grupos: sedentário (OS) e treinado (OT),
tratado com frutose (100g/L água) sedentário (FOS) e treinado (FOT). Os grupos treinados
foram submetidos a treinamento físico aeróbio, realizado em esteira ergométrica rolante,
durante 8 semanas (1hora/dia, 5dias/semana). O teste de esforço máximo realizado ao final do
protocolo evidenciou aumento na capacidade de exercício das ratas dos grupos OT e FOT em
relação aos OS e FOS. O consumo de água e de ração foi mensurado ao final protocolo. Os
grupos tratados com frutose, FOS e FOT apresentaram maior consumo de água (frutose)
quando comparados aos grupos OS e OT. Com relação ao consumo