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Edição Nº 272 28 l maio l 2015 Ano XIV DIÁCONO WAGNER DOUGLAS É ORDENADO PADRE NOTÍCIAS PÁG. 6 O Senhor nos conduz e nada nos faltará PÁG. 3 Memória e sua relação com os cinco sentidos do corpo humano PÁG. 5 FOTO: ÍCARO SILVA

Jornal São Judas Tadeu - Edição Nº 272

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Edição Nº 27228 l maio l 2015

Ano XIV

DIÁCONO WAGNERDOUGLAS É ORDENADO PADRE

NOTÍCIAS

PÁG. 6

o senhor nos conduz e nada nos faltará

PÁG. 3

memória e sua relação com oscinco sentidos do corpo humano

PÁG. 5

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2EDITORIAL

Queridos amigos, devotos e paroquianos de São Judas Tadeu! A festa de Corpus Christi, abrindo esse mês de junho, nos recoloca com a missão de “fazer a memória” de Jesus acontecer ao longo do Tempo Comum, que retomamos em sua segunda fase. Será ocasião propícia para fecundar nossas escolhas, gestos e valores do cotidiano com a rica inspiração da vida de Cristo em nós pelo seu corpo e sangue que comungamos na Eucaristia. É a festa do Corpo de Cristo, portanto do Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja, todos nós, Povo de Deus. Somos revestidos da dignidade de Cristo em nós pelo sacramento do Batismo e impulsionados pelo sacramento da Eucaristia a torná-lo presente hoje, em nosso corpo e a reconhecê-lo também, no corpo de nossos irmãos e irmãs. De modo particular, nos corpos dos mais sofridos, esquecidos e excluídos de nossa sociedade. Vivamos em Cristo para que ele viva em cada um de nós, gerando em nosso meio a comunhão e a vida para todos. Esse será de fato, o testemunho de que podemos celebrar com dignidade, a festa do Corpo de Cristo!

Pe. Aureo Nogueira de FreitasVigário Episcopal da Ação Pastoral

Pároco e Reitor do Santuário

Palavra do Reitor

Santuário arquidiocesano São Judas tadeuarquidiocese de Belo HorizonteRua Macaé, 629 - Bairro da GraçaBelo Horizonte / MG

telefax: (31) 2526-4164 / [email protected]

eXPeDieNte Diretor: Pe. Aureo Nogueira de FreitasCoordenação editorial:Álvaro SoaresÍcaro SilvaProjeto Gráfico e Diagramação:Ícaro Silvaimpressão:Gráfica Pampulha - (31)3465-5300

“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim e eu vivo nele.” (Jo 6,56)

MENSAGEM DO SANTUÁRIO

São Judas Tadeu, apóstolo escolhido por Cristo, eu vos saú-do e louvo pela fidelidade e amor com que cumpristes vossa missão. Chamado e enviado por Jesus, sois uma das doze colunas que sustentam a verdadeira Igreja fundada por Cristo. Inúmeras pessoas, imitando vosso exemplo e auxiliadas por vossa oração, encontram o caminho para o Pai, abrem o cora-ção aos irmãos e descobrem forças para vencer o pecado e su-perar todo o mal. Quero imitar-vos, comprometendo-me com Cristo e com sua Igreja, por uma decidida conversão a Deus e ao próximo, especialmente o mais pobre. E, assim convertido, assumirei a missão de viver e anunciar o Evangelho, como membro ativo de minha comunidade. Espero, então, alcançar de Deus a graça... Que imploro confiando na vossa poderosa intercessão. São Judas Tadeu, rogai por nós! Amém!

São Judas Tadeu, apóstolo escolhido por Cristo, eu vos saú-do e louvo pela fidelidade e amor com que cumpristes vossa missão. Chamado e enviado por Jesus, sois uma das doze colunas que sustentam a verdadeira Igreja fundada por Cristo. Inúmeras pessoas, imitando vosso exemplo e auxiliadas por vossa oração, encontram o caminho para o Pai, abrem o cora-ção aos irmãos e descobrem forças para vencer o pecado e su-perar todo o mal. Quero imitar-vos, comprometendo-me com Cristo e com sua Igreja, por uma decidida conversão a Deus e ao próximo, especialmente o mais pobre. E, assim convertido, assumirei a missão de viver e anunciar o Evangelho, como membro ativo de minha comunidade. Espero, então, alcançar de Deus a graça... Que imploro confiando na vossa poderosa

Amém!

oração

Celebramos no mês de ju-nho a festa de São João Batista, cuja devoção popular o fez muito famoso, e muitas manifestações populares, de alegria, música e danças típicas, são realizadas em sua homenagem. Mas quem foi este santo que é tão venerado pelo povo brasileiro, e por todo o mundo cristão? E qual é o seu ensinamen-to? João Batista é aquele men-sageiro enviado à frente do Senhor, a voz que grita no deserto, pregando um batismo de conversão (Mc1,1-8; Mt3,1-12; Lc3,1-20). Ele é con-siderado o último dos profetas do Antigo Testamento, pois foi aquele que viu a sua profecia ser realiza-da em Jesus Cristo. Preparou os corações para entregar ao Senhor um povo bem-disposto, que tivesse abertura para receber com alegria a luz do mundo. Apontava com vee-mência os erros e pecados do povo, ensinando-lhes um caminho justo e verdadeiro que agradasse a Deus. E chamava todos a conversão, pois o reinado de Deus estava próximo

e o seu juízo estava para acontecer. Seu nome diz a respeito da ternura e misericórdia de Deus para com seu povo. Hoje também somos cha-mados a ser profetas de um mundo novo. Devemos levar com coragem, pelos nossos exemplos e palavras - o nosso jeito de ser no mundo - a Boa Notícia que Deus está no meio de nós e quer que sejamos arautos da paz e da verdade, da justiça, do amor e da misericórdia. Denuncian-do as estruturas de morte, e procla-mando a Vida que vem do Senhor. Somos lâmpadas acesas para apon-tar a Luz eterna: Jesus Cristo. E nesta esperança transformar nosso mundo em um pedaço do céu que viveremos, pois só colheremos aqui-lo que plantarmos desde já.

Pe. Marco antônio Gonçalves PortoVigário Paroquial do Santuário

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BEM ESTAR 3

memória e sua relação com oscinco sentidos do corpo humano

Você sabe utilizar bem os cinco sentidos do seu corpo (olfato, paladar, audição, tato e visão)? Ao acordar percebe bem o que está à sua volta? A vida em constante trans-formação, às vezes nos proporciona uma agitação na qual perdemos a oportunidade de prestar atenção ao nosso redor e isso prejudica nossa memória. A memória precisa de re-cursos advindos dos nossos cinco sentidos para que tenhamos mais elementos quando necessitarmos lembrar no futuro de alguma infor-mação. Memória e atenção estão intimamente ligadas, e nosso cére-bro, para assimilar uma informação, utiliza a atenção focada nos nossos cinco sentidos. A captação de ima-gens, sons, cheiros e movimentos auxiliam na recuperação das infor-mações quando tentamos evocar algo da nossa memória. Uma das maiores queixas que existe sobre memória é não conseguir guardar o nome de pesso-

Débora GuizoliPsicóloga (CRP 04/31433)(Instrutora da Oficina de Memória)

Reflita se você e seus familiaresestão utilizando

bem os cinco sentidos

as assim que somos apresentados. Sabe-se que isso nem sempre signi-fica um problema sério de memória e que memorizar uma informação depende da intenção subjetiva do sujeito. Mas se prepararmos nossa atenção para gravar o nome da pes-soa apresentada e utilizarmos nossos sentidos, com certeza o cérebro terá mais recursos para guardar o nome em questão para depois recuperá-lo quando for necessário. Portanto, darei algumas dicas para ajudar as pessoas que possuem o interesse de fixar melhor os nomes assim que fo-rem apresentadas:• Primeiramente, quando for apre-sentado a alguém olhe para a pessoa discretamente observando como ela é fisicamente (sentido visão), • Associe o nome dela à imagem mental de alguém que você já co-nhece com o mesmo nome e comen-te se quiser (imagem mental – sen-tido visão; comentar sobre o nome - sentido audição),• Abrace ou aperte a mão desta pes-

soa (sentido tato), • E por último, repita o nome desta pessoa imediatamente em voz alta, na conversa, várias vezes seguidas (sentido audição). O cérebro regis-trará melhor ouvindo o nome. A geração atual envolvida com recursos tecnológicos de manei-ra exagerada corre o risco de apre-sentar futuramente vários problemas de memória. Pense, por exemplo, numa criança assistindo um dese-nho animado no DVD do carro ao visitar algum parente. Se isto ocor-rer com frequência esta criança está perdendo a oportunidade de esti-mular e registrar no cérebro o cami-nho (rota) que a leva ao destino em questão. Daí o problema começaria na primeira fase da memória que se chama registro, pois a criança nem sequer olharia pela janela do auto-móvel o caminho percorrido e as-sim não teria imagens para registrar aquele momento. Portanto, reflita se você e seus familiares estão utilizando bem os cinco sentidos do corpo humano. Observe o ambiente, olhe as pessoas nos olhos, abrace, sinta o cheiro e o gosto de um alimento, ouça o can-to dos pássaros e tente ao máximo estar conectado ao mundo. Viva o presente e esteja presente de “cor-po e alma” nos eventos sociais. Com certeza você fornecerá mais recursos para seu cérebro e consequentemen-te melhorará sua memória.

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se faz um atentado covarde. Argumentam ainda que a le-galização do aborto permitiria salvar a vida de muitas mulheres que mor-rem por práticas abortivas realizadas em condições mínimas de higiene. Bela troca: tirar a vida do filho para salvar a vida da mãe. Encena-se um triste espe-táculo de hipocrisia. Há protestos indignados contra os sequestros, a chacina de crianças inocentes nos atentados terroristas e nas guerras, ao mesmo tempo em que se defende a eliminação da vida na sua fonte, no próprio seio materno.

Informativo Paroquial l Santuário Arquidiocesano São Judas Tadeu l Edição nº 271 l 28 de Abril de 2015

4LITURGIA

Na celebração da Eucaristia, o pão e o vinho são apresentados, pronuncia-se a bênção, partimos, comemos e bebemos juntos. Com esse rito sacramental fazemos rela-ção com as várias refeições que te-mos na Bíblia: a páscoa da liberta-ção do Egito; as inúmeras refeições de Jesus com seus discípulos ou como convidado de uma casa, como na casa de Simão (Lc 7), ou na casa de Zaqueu (Lc 19); as refeições para as multidões na multiplicação dos pães e dos peixes; a última ceia; as refeições com o Ressuscitado, em casa ou na praia; e as refeições da primeiras comunidades na fração do Pão. Apresentar o pão e o vinho simbolizam toda a vida do ser hu-mano e do cosmo. “Bendito sejais, Senhor, Deus do universo pelo pão e vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do traba-lho humano.” São colocados sobre o altar para serem transformados

eucaristia, refeição para vida Pe. Wagner Douglas G. de Souza

quais se pronunciou a Oração Eu-carística, são agora repartidos para serem comidos e bebidos. O pão é força no caminho, nos recorda a sub-sistência: “o pão-nosso de cada dia”; o vinho faz a festa, preenche o lugar de alegria, provoca embriaguez no Espírito. Ao comermos e bebermos, nos tornamos um só corpo com Ele que disse: “Quem come minha Car-ne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele.” (Jo 6, 56)

FAMÍLIA Quando ouvimos falar em fa-mília, pensamos em corre-corre, em algazarra, em folia de crianças, pen-samos em vida transbordando. A família é o “santuário da vida”, isto é, o lugar sagrado onde brota a vida. Não apenas a vida físi-ca, que se concretiza na geração dos filhos, mas também, e sobretudo, a vida afetiva, o amor, que é o que dá sentido à existência. O amor, que transforme a moradia em LAR. Missão de pai e mãe não é somen-te procriar. É sobretudo CRIAR. Ou seja, proporcionar aos seus membros condições de crescer no plano físico, intelectual, afetivo e espiritual. Vida plena! Mas nós percebemos que a

sociedade, hoje, está orquestrada para investir contra a vida. Assisti-mos a um constante desrespeito à vida. Desrespeito aos idosos, tratados como pesos na família e na socie-dade. Condenados ás intermináveis filas. Desrespeito a tantas crian-ças, que morrem antes de viver, ou, quando vivem, são atiradas à escola das ruas. Desrespeito à vida, quan-do se busca, sob os pretextos mais indefensáveis, levar à aceitação e à legalização do aborto. Alega-se, como argumento, que a mulher tem direito a dispor do próprio corpo. E escon-dem, com falsa inocência, que o que está em jogo é uma outra vida, que brotou de um ato livre de duas pesso-as. Uma vida indefesa, contra a qual

FAMÍLIA, SANTUÁRIO DA VIDA

José Wagner LeãoTeólogo, Filósofo, Escritor,

Professor de Português e Latim do UNI-BH

no corpo e no sangue do Senhor. Nessa oferenda, apresentada ao Senhor, está toda nossa vida: ale-gria, força, dons, criati-vidade, também fadigas, tristeza e fome, para ser transformadas em pão da vida e vinho da salvação. Nós nos oferecemos como “hóstias imaculadas” para que Deus seja tudo em to-dos, e nos tornemos um

“O Partir DO PãO”, POr SieGer kODersó corpo. A benção de ação de graças, Eucaristia, é o memorial que reno-vamos a aliança, é a consagração e antecipação dos dons do Reino. Agradecemos ao Pai e recordamos a Páscoa de Jesus, de sua entrega total, sua vitória sobre a morte, em profunda comunhão com Espírito Santo que realiza a transformação das ofertas em Corpo e Sangue do Senhor. O pão e o vinho, sobre os

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o senhor nos conduz e nada nos faltará

Neuza Silveira de SouzaCoordenadora da Comissão Arquidiocesana

Bíblico - Catequética de BH

Jesus é o caminho, a verda-de e a vida. Percorrendo o caminho do Cristo, deixando-nos conduzir por ele, somos levados para os verdes prados e campinas verdejantes, jun-to às fontes da doutrina sagrada: a Bíblia e a liturgia, lugares onde nos encontramos com o Bom Pastor. A Igreja nos ensina que é preciso nos tornar ovelhas das quais Cristo é o pastor, pois o Bom Pastor se torna, por sua vez, pastagem, água tran-quila, morada, caminho e guia, dis-tribuindo a graça segundo as nossas necessidades. O Bom Pastor nos conduz por caminhos seguros: ofere-ce-nos catequese salutar, transmite-nos seus ensinamentos de vida, nos dá segurança e firmeza na fé. Ele é aquele que sempre caminha conos-co. Seguir o Bom Pastor nos re-mete ao caminho da conversão, da mudança de vida, da renovação. Também aqui, é o Bom Pastor que nos auxilia, pois ele arranca suas ovelhas dos lobos devoradores, ou seja, tiram suas ovelhas dos cami-nhos que impedem de chegar ao céu, e as coloca no seu caminho, aquele que conduz à verdade e à vida. Quem trilha esse caminho em busca da verdade e da vida as en-contrará, embora tenha que passar por muitas dificuldades, como o pró-

CATEQUESE 5

prio Jesus passou e também os seus discípulos.

Como podemos conhecer o caminho? Nós cristãos, chamados à nossa vocação de batizados, temos por obrigação saber que o Cristo é o caminho, a verdade e a vida, e que não se pode chegar a Deus por outro

mento encontramos a Torá, também chamada “Lei”, um livro de ensina-mentos para os judeus que indica o caminho para chegar à verdadeira felicidade. Podemos olhar para os salmos 19 e 119 e perceber como eles cantam a beleza dessa Lei de Deus. No Novo Testamento, Jesus é a Torá viva. Jesus a vivia; valorizava-a. E quando criticava alguns legalis-mos, ele o fazia para livrar a Torá de uma interpretação errônea. Ele dizia: “Eu sou o caminho” (Jo 14,6). Os primeiros cristãos, aqueles discípu-los que faziam parte do movimento de Jesus, também eram conhecidos como aqueles do “Caminho”. No livro Atos dos Apóstolos podemos encontrar Paulo fazendo referência àqueles que eram adeptos do ca-minho (At 22,4.22). Na liturgia, a Igreja nos ensina a nos dirigirmos ao Pai, glorificando-o e bendizendo-o. Assim, também nós, percorrendo esse caminho, vamos encontrar nele os ensinamentos de Jesus que nos ajudam a fazer a vontade do Pai, da-quele que Jesus nos revelou. No ca-minho, entre a Palavra e a Liturgia, é importante fazermos uma parada de descanso no Salmo 23 e meditá-lo, para continuarmos firmes na cami-nhada.

caminho que não seja por ele, Jesus. Ao dizer: “ninguém chega ao Pai se-não por mim” Jesus está dizendo ser ele o revelador do Pai e se queremos conhecer a Deus, nosso Pai, deve-mos olhar para Jesus e escutar suas palavras.

Como Jesus é o revelador do caminho para Deus? Percorrendo o caminho da Bíblia, no Antigo Testa-

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6NOTÍCIAS

diácono wagner douglas é ordenado padre “Felizes os misericordiosos” (Mateus 5, 7). Esta foi a bem-aven-turança, tema escolhido pelo Diáco-no Wagner Douglas para a sua orde-nação presbiteral, que aconteceu no dia 16 de maio de 2015. Centenas de pessoas, den-tre elas, bispos, padres, familiares, amigos e toda a comunidade da Pa-róquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro Boa Vista em Belo Horizonte, se reuniram para celebrar esse momento onde o jovem diácono se tornou padre da Arquidiocese de BH. A celebração foi presidida pelo arcebispo metropolitano, dom Walmor Oliveira, e concelebrada por diversos padres e bispos que, alegre-mente, acolheram o novo sacerdote que será pró reitor do Santuário Ar-quidiocesano São Judas Tadeu. Dentro do tema da ordena-ção, o arcebispo disse em sua homi-lia que não tem outro caminho para alargar nosso coração, senão a mi-sericórdia, porque a misericórdia é a linguagem do amor. “Falar do amor, todos podemos falar, compreender, ler tratado sobre o amor. Mas a lin-

guagem do amor que entranha nos-sos corações e pode alargar-nos, é a misericórdia. Por isso a misericórdia é a linguagem do amor”, afirmou. Ao final de sua reflexão, dom Walmor dirigiu-se ao padre Wagner Douglas dizendo que, tendo ele es-colhido aquele tema, que deixe seu coração se encher da misericórdia todos os dias. “Experimentando que nosso Deus não se deixa vencer sem a misericórdia, seja um padre bom e ajude a Igreja a caminhar nesse tem-po novo, que o Papa Francisco nos convida a caminhar. Seja um padre misericordioso”, concluiu. O padre Wagner Douglas, ao final da celebração, demonstrou sua grande emoção e alegria pela presença de todos, sobretudo de seus familiares, amigos e toda co-munidade da Paróquia Nossa Se-nhora do Perpétuo Socorro, que se empenharam para que ele chegasse neste dia, iniciando seu novo minis-tério. Agradeceu também todos do Santuário Arquidiocesano São Judas Tadeu, onde continuará sua missão. “A minha missão continua no lugar sagrado e especial em nossa Arqui-diocese. Lugar do encontro o Ser Hu-mano com Deus e de Deus com o Ser Humano. Para onde se acorrem todos os que confiam em Deus e na poderosa intercessão de São Judas Tadeu. Por isso, quero agradecer a

todos do Santuário”, disse. Citou, também, a “querida” Pastoral do Surdo, na pessoa do pa-dre Agnaldo. “Ele me permitiu ter es-paço para trabalhar e ser com cada surdo e surda dessa comunidade que muito me ensina e me faz bem”.

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9NOTÍCIAS

passeio e confraternização dos voluntários

missa deinstituição dos novos

acólitos dosantuário

coroação da imagem de nossa senhora aparecida no dia das mães

primeira missa dopadre wagner douglas

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“Ninguém dentre nós vive para si mesmo ou morre para si mesmo. Se estamos vivos, é para o Senhor que vivemos, e se morremos, é para o Senhor que morremos. Portanto, vivos ou mortos pertencemos ao Senhor. Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos mortos e dos Vivos. Por que julgas ou desprezas teu irmão?” rom. 14,7-10 Meditando o sentido desta palavra, somos interpelados e convi-dados a entender porque ser solidário é missão de todo batizado. Vivemos num contexto onde o individualismo parece predominar, mas, ao mesmo tempo, percebemos que a força do bem suplanta todo mal quando se crê na força de Deus que habita nos corações. Precisamos crer que ainda somos capazes de tão grandes ges-tos frente aos apelos que se apresen-tam em nosso cotidiano e frente aos benefícios com os quais somos agra-ciados. Nem todos tem a mesma sor-te debaixo do céu; uns por comodis-mo outros por falta de oportunidades

IMAGENS ILUSTRATIVA

solidariedade:missão dos Batizados

ou mesmo de condições intelectuais. Sejamos gratos ao bom Deus pela inteligência, oportunidades incontá-veis que tivemos e recordemos dos que não tiveram a mesma sorte.Imagina um pedreiro que passa a vida inteira construindo para os ou-tros e que não tem onde morar! Este é o quadro do momento que solicita-mos a você que pense com carinho e continue a nos ajudar. Eis a oportunidade da grati-dão! Doe-se! Seja solidário! Ligue e se informe sobre o que precisamos neste momento. Nossas atividades locais estão para-das por causa da reforma do prédio, mas nossas atividades externas con-tinuam. Estamos iniciando mais uma construção. Junte-se a nós neste pro-jeto. Ligue para (31) 2526-5421 e tire suas dúvidas. Continuamos con-tando com você que sempre nos aju-dou. Que Deus o abençoe por in-termédio de nosso padroeiro São Ju-das Tadeu.

Irmã MargaridaCoordenadora das Obras Sociais