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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA

    FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

    Determinao dos

    constituintes

    principais e de

    micronutrientes

    Prof. Msc. Marlia Cavalcante

    COMPOSIO CENTESIMAL

    Alimento

    Fonte de energia

    Fonte de nutrientes

    Caractersticas depende do

    conjunto das molculas que

    o compe.

    Fibras

    Macronutrientes

    gua

    Protenas

    Carboidratos

    Lipdios

    Micronutrientes

    Vitaminas

    Minerais

    Outros

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    COMPOSIO CENTESIMAL

    COMPOSIO CENTESIMAL

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    PORQUE FAZER A COMPOSIO CENTESIMAL?

    Modificaes qumicas das fraes que

    compe os alimentos

    Reaes metablicas naturais, de

    deteriorao ou processamento

    Para compreender tais modificaes

    fundamental conhecer a qumica dos

    componentes dos alimentos

    PORQUE FAZER A COMPOSIO CENTESIMAL?

    Utilizado para estabelecer as fraes do alimento.

    Frao Umidade

    Frao Protica

    Frao Lipdica ou Etrea

    Frao Fibra

    Frao Cinza ou Mineral fixo; parte inorgnica,

    minerais que no se perdem com o aquecimento.

    Frao Glicdica; todos os carboidratos

    As vitaminas s podem ser dosadas por figurarem em

    quantidades muito pequenas e terem caractersticas

    individuais.

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    ANLISE QUANTITATIVA DA

    COMPOSIO DOS ALIMENTOS PODE

    SER FEITA POR CONSULTAS A

    TABELAS DE COMPOSIO

    DE ALIMENTOS OU POR ANLISES

    QUMICAS.

    Tabela Brasileira de Composio de Alimentos TACO 2 edio em 2006, Editora Unicamp

    Anlises Qumicas Instituto Adolfo

    ANLISE DE COMPOSIO CENTESIMAL

    Anlise Fsico

    Qumica da

    Composio (g)

    gua

    Cinzas

    Protenas

    Lipdios

    Fibras

    Analisa-se o contedo destes componentes

    em 100g ou 100ml do alimento.

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    ANLISE DE COMPOSIO CENTESIMAL

    O teor de carboidratos calculado pela diferena

    entre 100g e os teores dos outros constituintes em

    gramas.

    Valor calrico de alimentos:

    Carboidratos x 4Kcal

    Protenas x 4Kcal

    Lipdios x 9Kcal

    = Valor Energtico

    (Kcal)

    CLCULO DE ENERGIA

    A energia alimentar expressa em

    kilocalorias (kcal) e kilojoules (kJ)

    Uma kcal equivale a 4,184 kJ

    O valor energtico de cada alimento foi

    calculado a partir dos teores de protenas,

    lipdios e glicdios

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    COMPOSIO CENTESIMAL DOS ALIMENTOS EM

    BASE SECA

    Cinzas ou resduo mineral fixo,

    Protenas,

    Lipdios,

    Fibras,

    Carboidratos.

    O contedo destes componentes em 100g do alimento seco.

    UMIDADE E SLIDOS TOTAIS

    gua = composto inorgnico

    Funo:

    Solvente, catalisador, entre outras

    Origem da gua para o organismo:

    gua da alimentao: slidos e lquidos

    gua metablica: resultante da oxidao dos

    lipdeos (pouca quantidade).

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    UMIDADE E SLIDOS TOTAIS

    Contedo de umidade nos alimentos

    Estocagem: quanto maior a umidade menor o tempo de

    estocagem.

    Embalagem: alguns tipos de embalagens permeveis luz e

    ao oxignio so prejudiciais a alimentos que possuem alto

    teor da frao umidade.

    Processamento: tcnicas de produo, Ex: umidade do trigo

    na fabricao de po.

    UMIDADE E SLIDOS TOTAIS

    Contedo de umidade nos alimentos

    ALIMENTO UMIDADE

    Produtos lcteos fluidos 87% a 91%

    Manteiga 15%

    Frutas 65 a 95%

    Cereais < 10%

    Aucares < 1 %

    Ovos 74%

    Carnes e pescados 50 a 70 %

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    UMIDADE E SLIDOS TOTAIS

    Apesar dos diversos mtodos de determinao de

    umidade, no existe nenhum que seja ao mesmo tempo

    exato, preciso e prtico.

    Devido principalmente:

    Separao incompleta da gua do produto;

    Decomposio do produto com formao de gua alm da

    original;

    Perda das substancias volteis do alimento que sero

    computadas como peso em gua.

    A gua que ser efetivamente medida depender do

    mtodo analtico empregado, e somente a gua livre

    medida em todos os mtodos.

    O resultado da umidade deve vir sempre acompanhada

    do mtodo utilizado e das condies de tempo e

    temperatura.

    UMIDADE E SLIDOS TOTAIS

    Mtodos

    Por Secagem

    Em estufas

    Por radiao infravermelha

    Em fornos de microondas

    Por Destilao

    Qumicos

    Fsicos Absoro de radiao infravermelha Cromatografia gasosa

    Ressonncia Nuclear Magntica

    ndice de Refrao

    Densidade

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    UMIDADE E SLIDOS TOTAIS

    Secagem em estufa

    Mais utilizado em alimentos

    Princpio: remoo da gua por aquecimento, onde o

    ar quente absorvido por uma camada muito fina no

    alimento e conduzido para o interior por conduo.

    Tempo: 6 a 24h e Temperatura: 100 a 102C

    Peso constante

    A evaporao por um tempo determinado pode

    resultar numa remoo incompleta da gua, se ela

    estiver fortemente ligada por foras de hidratao, ou

    se o seu movimento for impedido por baixa

    difusividade ou formao de crosta na superfcie.

    UMIDADE E SLIDOS TOTAIS

    Secagem em estufa

    Fatores que influenciam na exatido do

    mtodo: Temperatura de secagem

    Umidade relativa e movimentao do ar dentro da estufa;

    Vcuo

    Tamanho de partculas e espessura da amostra

    Construo da estufa

    Nmero e posio das amostras na estufa

    Formao de crosta seca na superfcie da amostra

    Material e tipo de cadinhos

    Pesagem da amostra quente.

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    UMIDADE E SLIDOS TOTAIS

    Metodologia para quantificao

    Pesar 5g da amostra em becker ou pesa-filtro previamente

    tarado (aquecido em estufa a 105C, por uma hora, e

    resfriado em dessecador, contendo slica gel, at a

    temperatura ambiente). Aquecer em estufa a 105C por 3

    horas, resfriar em dessecador at temperatura ambiente e

    pesar. Repetir estas operaes at peso constante.

    UMIDADE E SLIDOS TOTAIS

    Metodologia para quantificao

    Clculo

    Clculo

    Exemplo: Determinar o teor de umidade em (%) para uma

    amostra que foi pesada 4,95g em um becker de 150g. Aps

    secagem o peso da amostra mais o becker foi de 152,25g.

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    UMIDADE E SLIDOS TOTAIS

    Secagem por radiao

    infravermelha

    Penetrao do calor dentro da amostra

    Reduo do tempo de secagem

    Radiao infravermelha com 250-500w

    Desvantagem: a repetibilidade pode no

    ser muito boa, pois pode haver variao

    de energia eltrica durante as medidas.

    UMIDADE E SLIDOS TOTAIS

    Secagem em fornos de

    microondas

    Mtodo rpido porm no padro

    Radiao eletromagntica com

    frequencia de 3Mhz e 30.000Khz.

    O calor distribudo uniformemente

    tanto na superfcie como internamente

    do alimento, facilitando a evaporao da

    gua e evitando a formao de crosta na

    superfcie.

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    RESDUO MINERAL FIXO - CINZAS

    Os sais minerais podem funcionar como

    nutrientes plsticos na formao do tecido sseo e

    tambm como reguladores do metabolismo.

    Mais de 20 minerais so considerados essenciais.

    So necessrias pequenas quantidades de

    minerais e devem ser obtidos a partir da dieta.

    Classificao dos minerais essenciais:

    Macroelementos - 100mg ou mais por dia (adultos):

    Ca, P, K, Na, Cl, Mg e S.

    Microelementos alguns mg/dia ou menos (adulto): Fe, Cu, Co, Mn, Zn, I, F, Mo, Se, Cr, Si.

    RESDUO MINERAL FIXO - CINZAS

    Contedo de Cinzas a medida da quantidade total de

    minerais presentes no alimento.

    Contedo de Minerais a quantidade de componentes

    especficos da matria mineral de um

    alimento: Ca, Na, K, Cl, etc.

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    RESDUO MINERAL FIXO - CINZAS

    Importncia da quantificao de cinzas

    Nutrio: alguns minerais so essenciais para uma

    dieta saudvel (Ca, P, K e Na), enquanto outros podem

    ser txicos (Pb, Hg, Cd e Al).

    Rotulagem nutricional: a concentrao e o tipo de

    mineral deve ser estipulado para apresentao no rtulo

    ou sua elaborao.

    Qualidade: a qualidade de alguns alimentos depende da

    concentrao e do tipo de mineral presente, incluindo o

    sabor, aparncia, textura e estabilidade.

    Indica contedo de fruta sem doces.

    Alto ndice de cinzas insolveis em cidos indica presena de

    areia.

    RESDUO MINERAL FIXO - CINZAS

    Metodologia para quantificao

    Pesar 5g da amostra em cadinho de porcelana,

    previamente aquecido em forno mufla 580C, por 1

    hora, resfriado em dessecador, at temperatura

    ambiente, e pesado. Secar em temperatura baixa (105C)

    e incinerar em forno mufla a temperatura de 580C.

    Resfriar em dessecador at temperatura ambiente e

    pesar. Repetir estas operaes at peso constante.

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    RESDUO MINERAL FIXO - CINZAS

    Metodologia para quantificao

    Clculo

    Exemplo: Determinar o teor em resduo mineral fixo em

    (%) para uma amostra que foi pesada 5,8g em um becker

    de 140g. Aps secagem o peso da amostra mais o becker

    foi de 143,75g.

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    PROTENAS

    Definio

    Macromolculas compostas de vrios AMINOCIDOS

    unidos por ligaes covalentes denominadas LIGAES

    PEPTDICAS

    Classificao

    Quanto composio:

    Simples

    Conjugadas com compostos no-aminocidos (ex. fosfoprotenas)

    Quanto estrutura:

    Globulares (ex. imunoglobulinas)

    Fibrosas (ex. colgeno)

    Conjugadas com grupamentos no proticos (ex. hemoglobina)

    PROTENAS

    Classificao

    Quanto Funo biolgica

    Elementos estruturais (colgeno) e sistemas contrteis;

    Armazenamento (ferritina);

    Veculos de transporte (hemoglobina);

    Hormnios;

    Enzimtica (lipases);

    Nutricional (casena);

    Agentes protetores (imunoglobulina).

    Quanto Solubilidade:

    Hidroflicas

    Hidrofbicas

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    PROTENAS

    Nos alimentos

    Funo nutricional

    Propriedades sensoriais e de textura

    Alimento Teor proteico (%)

    Leite integral 3,5

    Carne assada 25

    Ovo 13

    Arroz Integral 7,5-9,0

    Amendoim 25-28

    Batata 10-13

    Maa 0,3

    PROTENAS

    Mtodo de Kjeldahl Desenvolveu em 1883 o processo bsico para determinao

    de nitrognio orgnico total. Os passos incluem:

    Digesto: H2 SO4 (conc.) a 350-400oC + catalisador

    Neutralizao e Destilao

    Titulao

    Converso do teor de N total para teor de protena

    Johann Kjeldahl

    (1849-1900)

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    PROTENAS

    PROTENAS

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    PROTENAS

    PROTENAS

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    PROTENAS

    Metodologia para quantificao

    Clculo

    FATORES ALIMENTOS

    5,55 Gelatina

    5,70 Po francs

    5,74 Po doce, po caseiro e po de leite

    5,75 Protenas vegetais;

    5,83 Biscoitos, cevada, aveia e po integral

    6,25 Protenas da carne ou misturas de protenas

    6,25 Protenas de soja e de milho

    6,38 Protenas lcteas

    EXTRATO ETREO - GORDURAS

    Definio

    So substncias de origem vegetal ou animal, insolveis em

    gua, formadas de triglicerdeos e pequenas quantidades de no

    glicerdeos, principalmente fosfolipdeos.

    Gorduras saturadas: so os triglicerdeos que contm cidos graxos

    sem duplas ligaes, expressos como cidos graxos livres.

    Gorduras monoinsaturadas: so os triglicerdeos que contm

    cidos graxos com uma dupla ligao cis, expressos como cidos

    graxos livres.

    Gorduras poliinsaturadas: so os triglicerdeos que contm

    cidos graxos com duplas ligaes cis-cis separadas por grupo

    metileno, expressos como cidos graxos livres.

    Gorduras trans: so os triglicerdeos que contm cidos graxos

    insaturados com uma ou mais dupla ligao trans, expressos

    como cidos graxos livres.

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    EXTRATO ETREO - GORDURAS

    Importncia da anlise

    Rotulagem

    Padres de identidade do alimento

    Pesquisa: efeitos das gorduras e dos leos sobre as

    propriedades funcionais e nutricionais dos alimentos.

    Etapa prvia para caracterizao de lipdios por

    cromatografia gs.

    EXTRATO ETREO - GORDURAS

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    EXTRATO ETREO - GORDURAS

    EXTRATO ETREO - GORDURAS

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    EXTRATO ETREO - GORDURAS

    EXTRATO ETREO - GORDURAS

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    EXTRATO ETREO - GORDURAS

    Metodologia para quantificao

    Clculo

    FIBRAS

    Fibra alimentar: qualquer material comestvel que

    no seja hidrolisado pelas enzimas endgenas do trato

    digestivo humano

    Mtodo enzimtico

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    CARBOIDRATOS

    Calcular por diferena atravs da Equao 6.

    VALOR ENERGTICO

    Determinar de acordo com as Equaes 7 e 8.

    A quantidade do valor energtico a ser declarada deve

    ser calculada utilizando-se os fatores de converso

    apresentados na Tabela 2.

    Nutrientes Fatores de converso Fatores de converso

    Carboidratos (exceto poliis)

    4 kcal/g 17 kJ/g

    Protenas 4 kcal/g 17 kJ/g

    Gorduras 9 kcal/g 37 kJ/g

    lcool (Etanol) 7 kcal/g 29 kJ/g

    cidos orgnicos 3 kcal/g 13 kJ/g

    Poliis 2,4 kcal/g 10 kJ/g

    Polidextroses 1 kcal/g 4 kJ/g

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    REGULAMENTO TCNICO SOBRE

    ROTULAGEM NUTRICIONAL DE ALIMENTOS

    EMBALADOS

    MODELOS DE ROTULAGEM NUTRICIONAL

    Modelo Vertical A

    REGULAMENTO TCNICO SOBRE

    ROTULAGEM NUTRICIONAL DE ALIMENTOS

    EMBALADOS

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAR

    INSTITUTO DE TECNOLOGIA

    FACULDADE DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

    CURSO: NUTRIO

    DETERMINAO DE ALGUNS

    PARMETROS PARA

    CARACTERIZAO DE

    MATRIAS PRIMAS E PRODUTOS

    ALIMENTCIOS

    Prof. Marlia Cavalcante

    Anlises

    fsico

    qumicas

    Caracteriza

    o das MP e

    dos alimentos

    Lipdeos

    Protenas

    Carboidratos

    Umidade

    Cinzas

    Vitaminas pH

    Acidez

    Slidos

    Solveis

    (Brix)

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    DETERMINAO DO PH

    Definio

    o potencial de hidrognio livre, existente em uma soluo.

    A H2O pura um eletrlito muito fraco e portanto m

    condutora de corrente eltrica.

    A H2O ioniza-se segundo a equao:

    H2O H+ + OH

    -

    ]OH[

    ]OH[]H[k

    2

    i

    ]OH[]H[]OH[k 2i

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    DETERMINAO DO PH

    CLARK criou o termo pH, que definido como:

    ][

    1log]log[

    H

    HpH

    Escala do pH:

    pH dos

    alimento

    s

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    DETERMINAO DO PH

    pH Tratamento

    trmico

    Condio do

    tratamento

    >4,5 e aw=0,85 Esterilizao Mais severo

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    DETERMINAO DO PH Existem algumas excees, por

    exemplo:

    pH do

    Palmito

    (pH>5)

    Tratamento

    trmico Esterilizao Mudanas

    Sensoriais

    Colorao

    Rsea

    Consistncia

    Cremosa

    Soluo:

    pH do

    Palmito

    (pH>5)

    Adio de

    cido ctrico

    Salmoura

    cida

    (pH=4,3)

    Tratamento

    trmico

    Pasteuriza

    o

    DETERMINAO DO PH

    O aparelho que mede pH o Potencimetro ou pHmetro.

    O pHmetro calibrado com soluo tampo de pH 4,0 e 7,0,

    para medir SOLUES CIDAS e de pH 7,0 e 10,0 para

    medir SOLUES BSICAS.

    A acidez inversamente proporcional ao pH, ou seja,

    quanto maior a acidez de uma soluo, menor ser o valor

    do pH e vice-versa.

    [H+] pH

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    DETERMINAO DO PH

    Classificao dos alimentos quanto ao pH

    pH Alimento Tratamento

    trmico

    pH4,5 Baixa acidez Esterilizao

    (T>100C)

    pH

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    DETERMINAO ACIDEZ TOTAL

    TITULVEL

    [ ] = 0,001;

    0,01; 0,1N

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    DETERMINAO ACIDEZ TOTAL

    TITULVEL

    Antes da adio, a H2O destilada precisa ser fervida

    para eliminar o CO2 e evitar a seguinte reao:

    CO2

    + H2O H2CO3

    Clculo:

    n eqac. = n eqbase

    bbb

    .ac

    .ac f.N).l(Vg.eq

    m

    bbb.ac.ac f.N).l(V.g.eqm

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    DETERMINAO ACIDEZ TOTAL

    TITULVEL

    Clculo

    mcido ___________ mamostra (g)

    % cido ___________ 100 g

    amostra

    cido

    m

    m100 = cido %

    Substituindo

    amostra

    bb

    m

    f)ml(V6404,0ctrico cido %

    DETERMINAO DOS SLIDOS SOLVEIS

    (BRIX)

    Quantidade de Sacarose em peso dissolvida em 100

    partes de soluo de Sacarose.

    Definio: n de g de Sacarose contida em 100 g

    de uma soluo de Sacarose (% m/m Sacarose) 20 C.

    Exemplo: Uma soluo de sacarose que pese 100 kg e

    nela existirem 20 kg de sacarose, ter teor de slidos

    solveis igual a 20Brix.

    Aparelho medidor: Refratmetro

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    DETERMINAO DOS SLIDOS SOLVEIS

    (BRIX)

    O Refratmetro foi adaptado para medir o teor de slidos solveis em diferentes solues, sofrendo para isso pequenas alteraes ou correes:

    Se temperatura da amostra estiver diferente de 20oC, utilizar Tabela de correo para o valor de Brix lido no Refratmetro.

    Precisa-se fazer tambm correes referentes ao percentual de acidez (expressa em cido ctrico) da soluo e ainda referentes a temperatura de leitura do aparelho, quando no se consegue trabalhar 20C.

    Tabela de correo T 20C BRIX f

    T 20C BRIX + f

    Temperatura 0C Subtrair da leitura

    15 0,39

    16 0,31

    17 0,23

    18 0,16

    19 0,08

    20 0,00

    21 0,08

    Temperatura 0C Adicionar leitura

    22 0,16

    23 0,24

    24 0,32

    25 0,40

    26 0,48

    27 0,56

    Tabela 2: Tabela de correo da leitura do 0Brix em funo da temperatura

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