10
Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XV - Edição 169 - NOVEMBRO / 2017 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: Depois da Morte). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Curso de Orientação Mediúnica e Passes. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). • Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos. Cursos no C.E.I.C. Neste mês, em que se destina uma data para a comemoração de “Fina- dos”, nos propomos a falar de VIDA, pois esta se perpetua pelo infinito dos tempos. O que finda é a matéria (na sua forma) que, por sua vez, se transforma, dando origem a outras formas físicas. Nossa forma física é um emprésti- mo da Natureza; devolvemo-la , quando partimos deste mundo material, pois, para nós representa apenas uma veste perecível. A partir da criação, feita por Deus, “... nada se cria e nada se perde. Tudo se transforma”. (¹). Somos Espíritos imortais, caminhando em busca da perfeição; existimos independentemente da matéria. A vida é o bem mais precioso que Deus nos concedeu. Lutemos sempre contra o desânimo, contra a desesperança. Tenhamos sempre fé em Deus e em Jesus, nosso Mestre e Irmão Maior. Relembremos a mensagem de Jesus: “Vim para que tivésseis vida em abundância”. O que é ter vida em abundância? “... é a certeza absoluta de paz, de equi- líbrio, produtiva, sem falsa moralidade, sem outros objetivos a não ser o de trazer para os homens a notícia de que eles são filhos de Deus”. (²). E assim, o Espírito segue sempre na direção da luz. Não existem Espíritos “finados”; todos seguem juntos com os encarnados, na direção de Deus. E o encontro de todos, um dia, é Lei de Deus. Que Jesus abençoe nossa caminhada em direção ao Pai! (¹) Antoine Laurent Lavoisier. (²) Antônio de Aquino - Inspirações do Amor Único de Deus, volume 1, lição 21. pág. 7 pág. 3 pág. 5 pág. 10 Programação de Palestras do Mês de Novembro Do Outro Lado da Vida: Pagamos o que Devemos pág. 20 Clareando as Ideias com Kardec: Comemoração dos Mortos. Funerais pág. 9 Semeando o Evangelho de Jesus: O Objetivo da Religião Estudando Sobre Mediunidade: Perguntas sobre as invenções e Descobertas Espiritismo e Ciência: Medição da Força Psíquica Nesta Edição : Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Vamos Falar de Vida? Editorial

Cursos no C.E.I.C. Editorial Vamos Falar de Vida?irmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2017.pdf · • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. ... (¹) Antoine Laurent Lavoisier. lição

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Cursos no C.E.I.C. Editorial Vamos Falar de Vida?irmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2017.pdf · • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. ... (¹) Antoine Laurent Lavoisier. lição

Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XV - Edição 169 - NOVEMBRO / 2017

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: Depois da Morte).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Curso de Orientação Mediúnica e Passes.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).• Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos.

Cursos no C.E.I.C.

Neste mês, em que se destina uma data para a comemoração de “Fina-dos”, nos propomos a falar de VIDA, pois esta se perpetua pelo infinito dos tempos.O que finda é a matéria (na sua forma) que, por sua vez, se transforma, dando origem a outras formas físicas. Nossa forma física é um emprésti-mo da Natureza; devolvemo-la , quando partimos deste mundo material, pois, para nós representa apenas uma veste perecível.A partir da criação, feita por Deus, “... nada se cria e nada se perde. Tudo se transforma”. (¹).Somos Espíritos imortais, caminhando em busca da perfeição; existimos independentemente da matéria. A vida é o bem mais precioso que Deus nos concedeu. Lutemos sempre contra o desânimo, contra a desesperança. Tenhamos sempre fé em Deus e em Jesus, nosso Mestre e Irmão Maior.Relembremos a mensagem de Jesus: “Vim para que tivésseis vida em abundância”.O que é ter vida em abundância? “... é a certeza absoluta de paz, de equi-líbrio, produtiva, sem falsa moralidade, sem outros objetivos a não ser o de trazer para os homens a notícia de que eles são filhos de Deus”. (²).E assim, o Espírito segue sempre na direção da luz. Não existem Espíritos “finados”; todos seguem juntos com os encarnados, na direção de Deus. E o encontro de todos, um dia, é Lei de Deus.Que Jesus abençoe nossa caminhada em direção ao Pai!

(¹) Antoine Laurent Lavoisier. (²) Antônio de Aquino - Inspirações do Amor Único de Deus, volume 1, lição 21.

pág. 7

pág. 3

pág. 5pág. 10

Programação de Palestras do Mês de Novembro

Do Outro Lado da Vida:Pagamos o que Devemos

pág. 20

Clareando as Ideias com Kardec:Comemoração dos Mortos. Funerais

pág. 9Semeando o Evangelho de Jesus:O Objetivo da Religião

Estudando Sobre Mediunidade:Perguntas sobre as invenções e Descobertas

Espiritismo e Ciência:Medição da Força Psíquica

Nesta Edição :

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

Vamos Falar de Vida?Editorial

Page 2: Cursos no C.E.I.C. Editorial Vamos Falar de Vida?irmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2017.pdf · • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. ... (¹) Antoine Laurent Lavoisier. lição

Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 2 Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 3

“O meu deus, o teu deus, o vosso deus e o deus deles” são to-dos falsos deuses. O nosso Deus é o único verdadeiro.

Os homens criam deuses ao sabor de suas conveniências, em vez de procurarem conhecer o eterno Deus, criador de todas as coisas, autor da vida, pai da Hu-manidade.

Daí a origem do “meu deus, do teu deus, do vosso deus e do deus deles”. Estes deuses parciais nada têm de comum com o Deus do Universo. Eles representam, na atualidade, os vestígios dos deuses pagãos, concepções mi-tológicas dos povos antigos. Es-tes, na impossibilidade de pene-trarem os mistérios da vida e da criação – mistérios que se acham intimamente ligados à existência de uma Inteligência suprema –, forjavam lendas e contos fantás-ticos para satisfazer, de tal modo, as justas interpelações que de todo o sempre se levantaram no interior do homem, pedindo so-

“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1).

A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responde-rá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

lução para aqueles magnos pro-blemas.

Semelhantes puerilidades, po-rém, já não se acomodam ao cé-rebro dos homens de nossos dias. É tempo de sacudir esses andra-jos do passado, de abandonar as faixas da infância, e buscar co-nhecer, servir e amar o Deus ver-dadeiro, o Deus universal.

Para o caso, há já dois mil anos Jesus chamou a atenção da Humanidade. A oração por ele recomendada aos seus discípu-los principia com a seguinte sen-tença: “Pai nosso que estais nos céus.” Não é meu pai, nem teu pai, nem vosso pai: é Pai nosso. Quando ressurgiu, aparecendo a Madalena, disse “Não me to-ques. Ainda não subi para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.” Ora, o que é meu e vosso não é meu, nem vosso: é nosso.

Instruindo nesse particular à Sa-maritana, o Mestre fez notar que o Deus verdadeiro não estava em

Jerusalém, como pretendiam os judeus, nem tão pouco estava em Samaria, como queriam os sama-ritanos; portanto, não se poderia adorá-lo ali nem acolá. Em se-guida, acrescentou: “A hora vem e agora é, em que o verdadeiro Deus há de ser adorado em espí-rito e em verdade.” Em espírito: sem figura ou imagem que o re-presente. Em verdade: isento de concepções egoísticas, frutos das paixões humanas. O deus dos judeus, como o deus dos samari-tanos, como o deus dos sectários de hoje, são deuses imaginários que só existem para uma dessas facções: é o deus deles.

Só há um único e verdadeiro Deus: é o de todos, sem distinção de credos, partidos, escolas, filosofias e igrejas: é o nosso Deus, é o Pai nosso que está nos céus, ao qual outrora se referiu Jesus Cristo.

Fonte: Nas Pegadas do Mestre, Vinícius, Editora FEB.

Os judeus haviam desprezado os verdadeiros mandamentos de Deus para se aferrarem à prática dos regulamentos que os homens tinham estatuído e da rígida obser-vância desses regulamentos faziam casos de consciência. A substân-cia, muito simples, acabara por desaparecer de-baixo da com-plicação da for-ma. Como fosse muito mais fácil praticar atos ex-teriores, do que se reformar mo-ralmente, lavar as mãos do que expurgar o coração, iludiram-se a si próprios os homens, tendo--se como quites para com Deus, por se conformarem com aquelas práticas, conservando-se tais quais eram, visto se lhes ter ensinado que Deus não exigia mais do que

isso. Dai o haver dito o profeta: É em vão que este povo me honra de lábios, ensinando máximas e ordenações humanas. Verificou-se o mesmo com a doutrina moral do Cristo, que acabou por ser atirada para segundo plano, donde resulta que muitos cristãos, a exemplo dos

antigos judeus, c o n s i d e r a m mais garantida a salvação por meio das práti-cas exteriores, do que pelas da moral. E a essas

adições, feitas pelos homens à lei de Deus, que Jesus alude, quando diz: Arrancada será toda planta que meu Pai celestial não plantou. O objetivo da religião é conduzir a Deus o homem. Ora, este não chega a Deus senão quando se torna perfeito. Logo, toda religião

que não torna melhor o homem, não alcança o seu objetivo. Toda aquela em que o homem julgue poder apoiar-se para fazer o mal, ou é falsa, ou está falseada em seu principio. Tal o resultado que dão as em que a forma sobreleva ao fundo. Nula é a crença na eficácia dos sinais exteriores, se não obs-ta a que se cometam assassínios, adultérios, espoliações, que se le-vantem calúnias, que se causem danos ao próximo, seja no que for. Semelhantes religiões fazem su-persticiosos, hipócritas, fanáticos; não, porém, homens de bem. Não basta se tenham as aparências da pureza; acima de tudo, é preciso ter a do coração.

Fonte: O Evangelho Segundo o Es-piritismo, Allan Kardec, capítulo VIII, itens 9 e 10, Editora FEB.

Enquanto Ele falava, um fariseu lhe pediu que fosse jantar em sua companhia. Jesus foi e sentou-se à mesa. - O fariseu entrou então a dizer consigo mesmo: “Por que não lavou ele as mãos antes de jantar?” Disse-lhe, porém, o Senhor: “Vós outros, fariseus, pon-des grandes cuidado em limpar o exterior do copo e do prato; entretanto, o interior dos vossos corações está cheio de rapinas e de iniquidades. Insensatos que sois! aquele que fez o exterior não é o que faz também o interior?”

(S. LUCAS, cap. XI. vv., 37 a 40.).

O objetivo da religião é conduzir a

Deus o homem.

O Objetivo da Religião

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

Deus – Causa Primeira

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

O Nosso Deus

Venha estudar conosco O Livro

dos Espíritos Allan Kardec

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

ConviteVenha estudar conosco

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Allan KardecProcure a

Secretaria de Cursos para informações

ConviteVenha estudar conosco

A Gênese Allan Kardec

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

Convite

O Silêncio dos Profetas, Pinheiro MartinsEditora CELD.

Page 3: Cursos no C.E.I.C. Editorial Vamos Falar de Vida?irmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2017.pdf · • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. ... (¹) Antoine Laurent Lavoisier. lição

Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 4 Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 5

Campanha CEIC

Ag. 0544 - c / c : 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

Dia: 12/11/2017 - 16 horasCulto no Lar de

Maria Aparecida de S. F. Silva

Atividades Doutrinárias

Acesse oBoletim Clareando

através do site www.irmaoclarencio.org.br

clique no link

informativo do CeiC

28ª Podem os Espíritos guiar os homens nas pesquisas científicas e nas descobertas?

“A ciência é obra do gênio; só pelo trabalho deve ser adquirida, pois só pelo trabalho é que o homem se adianta no seu caminho. Que mérito teria ele, se não lhe fosse preciso mais do que interrogar os Espíritos para sa-ber tudo? A esse preço, qualquer imbecil poderia tornar-se sábio. O mesmo se dá com as invenções e descobertas que interessam à indústria. Há ainda outra con-sideração e é que cada coisa tem que vir a seu tempo e quando as ideias estão maduras para recebê-las. Se o homem dispusesse desse poder, sub-verteria a ordem das coisas, fazendo com que os frutos brotassem antes da estação própria. “Disse Deus ao ho-mem: tirarás da terra o teu alimento, com o suor do teu rosto”. Admirável figura, que pinta a condição em que ele se encontra nesse mundo. Tem que progredir em tudo, pelo esforço no trabalho. Se lhe dessem as coisas inteiramente prontas, de que lhe ser-viria a inteligência? Seria como o es-tudante cujos deveres outro faça.

29ª. O sábio e o inventor nunca são assistidos, em suas pesquisas, pe-los Espíritos?

“Oh, isto é muito diferente. Quan-

do há chegado o tempo de uma des-coberta, os Espíritos encarregados de lhe dirigirem a marcha procuram o homem capaz de levá-la a efeito e lhe inspiram as ideias necessárias, mas de maneira a lhe deixarem todo o mérito da obra, porquanto essas ideias preciso é que ele as elabore e ponha em execução. O mesmo se dá com todos os grandes trabalhos da inteligência humana. Os Espíri-tos deixam cada homem na sua es-fera. Daquele que só é apto a cavar a terra, não farão depositário dos se-gredos de Deus; mas, sabem tirar da obscuridade aquele que seja capaz

de lhes secundar os desígnios. Não deixeis, pois, que a curiosidade ou a ambição vos arrastem por um cami-nho que não corresponde aos fins do

Espiritismo e que vos conduziria às mais ridículas mis-tificações.”

Nota: O co-nhecimento mais aprofundado do Espiritismo acal-mou a febre das descobertas que, no princípio, toda gente imaginava poder fazer por meio dele. Houve até quem chegasse a pedir aos Espíri-tos receitas para tingir e fazer nas-cerem os cabelos, curar os calos dos

pés, etc. Conhecemos muitas pes-soas que, convencidas de que assim fariam fortuna, nada conseguiram senão processos mais ou menos ridí-culos. O mesmo acontece quando se pretende, com a ajuda dos Espíritos, penetrar os mistérios de origem das coisas, Alguns deles têm, sobre essas matérias, seus sistemas, que não va-lem mais do que os dos homens e aos quais é prudente não dar acolhida, senão com a maior reserva.

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, item 294, Editora FEB.

Perguntas sobre as Invenções e Descobertas

Estudando Sobre Mediunidade

Dentro de CasaO teu lar é o mais abençoado recanto do Universo.

É o resultado da tua semeadura na gleba do destino.

A tua casa é a forja do teu es-pírito.

Quem deserta do dever fami-liar imita o homem impreviden-te que constrói sobre a areia.

Os espíritos que convivem contigo no ambiente doméstico são teus instrumentos imediatos de aperfeiçoamento.

Jamais, dentro de casa, te co-loques na condição de vítima.

Os teus familiares são os que

A Família na Visão Espírita

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo.

(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

te conhecem mais de perto-- es-pelhos nos quais te podes ver sem distorção de imagem.

Não permutes a realidade do lar pelas ilusões do mundo.

Unge-te de paciência, e mini-mizarás os problemas que faceias, no relacionamento com os teus.

A obrigação de mais ceder é de quem mais compreende.

Irmão José

Fonte: Teu Lar, médium Carlos Baccelli, Editora DIDIER.

“Da mesma forma que a Física, a Química, a Botânica, a Astronomia têm os seus aparelhos apropriados, segundo a necessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. É com este auxiliar indispensável que penetra no labirinto da Psicologia e da Parapsicologia para a descoberta do Novo Mundo e o estreitamento de relações com seus habitantes”.

Cairbar Schutel (Médiuns e Mediunidades, Editora “O Clarim”).

Page 4: Cursos no C.E.I.C. Editorial Vamos Falar de Vida?irmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2017.pdf · • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. ... (¹) Antoine Laurent Lavoisier. lição

Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 6 Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 7

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Cada vez que um de nós desejar saber se está acompanhado de um bom espírito, observe suas atitudes compatíveis com o bem e com a bondade.Cada vez que quisermos saber se alguém, que está ao nosso lado, é um espírito de bondade, observemos como ele age diante da vida nas circunstâncias mais diversas e também como age diante da dor.”

Medição da Força Psíquica

O Pauperismo

Espiritismo e CiênciaRevista Espírita

Em vão os filantropos da Terra sonham com coisas que jamais verão realizar-se. Lembrai-vos destas palavras do Cristo: “Sem-pre tereis pobres entre vós”, pois sabeis que estas são palavras de verdade. Meu amigo, agora que conheceis o Espiritismo, não achais justa e equitativa, essa desigualdade das condições, que fazia levantar vossos cora-ções, cheios de murmúrio con-tra esse Deus que não havia fei-to todos os homens igualmente ricos e ditosos? Pois bem! Agora que sabeis que Deus agiu com sabedoria em tudo quanto fez e que a pobreza é um castigo ou uma prova, buscai amenizá-la, mas não lanceis mão de utopias para fazer os infelizes sonharem com uma igualdade impossível. Certamente, por uma sábia or-ganização social, é possível ali-viar muitos sofrimentos; é isto que se deve visar. Mas preten-

“Allan Kardec, durante onze anos e quatro meses de trabalho intensivo (1858 – 1869), ofereceu-nos, ao vivo, toda a História do Espiritismo, no processo de seu desenvolvimento e sua propagação no século dezenove”.

(Introdução, Revista Espírita de 1858, EDICEL).

Assim se expressa Allan Kardec sobre a Revista Espírita, em O Livro dos Médiuns, item 35-4º: “Va-riada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que complementam o que se encontra nas duas obras precedentes (*), formando-lhes, de certo modo, a aplicação”.

(*) O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, conforme item 35-3º.

der que todos venham a desa-parecer da face da Terra é uma ideia quimérica. Sendo a Terra um lugar de expiação, sempre haverá pobres que expiam nessa prova o abuso dos bens de que Deus os fizera dispensadores, e que jamais experimentaram a sa-tisfação de fazer o bem aos seus irmãos; que entesouraram moe-da por moeda para acumular ri-quezas inúteis a si mesmos e aos outros; que espoliaram as viúvas e os órfãos para enriquecer. Oh, esses são muito culpados e seu egoísmo se voltará contra eles! Guardai-vos, entretanto, de ver em todos os pobres culpados em punição. Se, para alguns, a po-breza é uma expiação severa, para outros é uma provação que lhes deve abrir mais rapidamen-te o santuário dos eleitos. Sim, sempre haverá pobres e ricos, a fim de que uns tenham o mérito da resignação, e outros o da ca-

ridade e do devotamento. Quer sejais ricos ou pobres, transi-tais sobre um terreno escorre-gadio, que vos pode precipitar no abismo, na descida do qual só as vossas virtudes vos po-dem reter. Quando digo que haverá sempre pobres na Ter-ra, quero dizer que enquanto houver vícios, que dela façam um lugar de expiação para os Espíritos perversos, Deus os en-viará para nela se encarnarem, para seu próprio castigo e dos vivos. Merecei, por vossas vir-tudes, que a vós Deus não en-vie senão Espíritos bons, e de um inferno fareis um paraíso terrestre.

Adolfo, bispo de Argel

Fonte: Revista Espírita, Allan Kardec, agosto de 1861, Edito-ra FEB.

Essa força, cuja existência não é mais negável, considerando-se o nú-mero e a importância dos testemu-nhos que a atestam, foi submetida a medições.

Os observadores já citados con-tentaram-se em avaliá-la aproximati-vamente, mas Robert Hare, na Amé-rica do Norte, e William Crookes, na Inglaterra, submeteram-na a um exa-me rigorosamente científico.

Transcrevamos agora o que Eu-gène Nus colheu da obra de Robert Hare, professor na Universidade de Pennsylvania, a respeito das expe-riências deste.

Ele tomou esferas de cobre; colo-cou-as numa placa de zinco, fez com que os médiuns pusessem as mãos so-bre as esferas, e, com grande espanto seu, a mesa moveu-se. O intuito de tal processo era evitar a aderência das mãos e os famosos movimentos nascentes e inconscientes, segundo as teorias de Faraday, Chevreul e Ba-binet.

Ensaiou outro processo: A longa extremidade de uma prancha foi pre-sa a uma balança de espiral, com um indicador fixo para marcar o peso. A mão do médium foi colocada so-bre a outra extremidade da prancha, de modo que, qualquer pressão que houvesse, não pudesse ser exerci-da para baixo; mas, pelo contrário, produzisse efeito oposto, isto é, sus-pendesse a outra extremidade. Com grande surpresa sua, esta extremidade desceu aumentando assim o peso de algumas libras na balança.

Em seguida, fez mergulhar na água as mãos do médium, de modo a não haver comunicação com a prancha sobre a qual estava colocado o vaso que continha o líquido; e, ainda com grande surpresa, uma força de dezoi-to libras foi exercida sobre a prancha.

Esses resultados, assaz notáveis, estabelecem e medem nitidamente

“A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mun-do material e a outra, as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se”.

(Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo I, item 8).

a força psíquica que emana do mé-dium. William Crookes repetiu as ex-periências do sábio americano e ob-teve os mesmos resultados; demais, ele empregou um aparelho muito simples, porém bastante exato, em uso nos laboratórios para conservar os traços dessa força. Consiste esse instrumento em um vidro enegreci-do, movido por um maquinismo de relógio que o obriga a deslocar-se horizontalmente diante do indicador da balança. Quando nenhuma força se exerce, a linha traçada é reta; se, ao contrário, uma força manifesta--se, a linha traçada é curva, e pode-se facilmente medir a todo o instante a energia exercida, ou, por outra, a in-tensidade da força psíquica.

Consegue-se ainda obter curvas por outro processo: sobre um quadro de madeira estende-se uma folha de pergaminho. A extremidade mais bai-xa da prancha deve ficar equilibrada de modo a acompanhar com rapidez os movimentos do centro do disco de pergaminho. Na outra extremida-de da prancha está uma agulha, de modo que, movendo-se horizontal-mente, possa tocar na lâmina de vidro enfumaçada, a qual um mecanismo de relógio faz deslocar lateralmente.

Crookes certificou-se primeira-mente de que nenhuma sacudidela ou vibração da mesa podia perturbar os resultados; depois, sem explicar a ninguém a utilidade do instrumento, introduziu no gabinete um médium e pediu-lhe que colocasse suas mãos não sobre o aparelho, mas sobre a mesa que o suportava. Em seguida, colocou suas mãos sobre as desse médium, a fim de evitar qualquer movimento consciente ou incons-ciente da sua parte. Dentro de pouco tempo, ouviram-se choques no per-gaminho, semelhantes aos que po-deriam ser produzidos por grãos de areia que fossem atirados sobre a sua

superfície. A cada choque, um frag-mento de grafite, colocado sobre o pergaminho, era projetado para o ar, e a extremidade da prancha movia--se ligeiramente e descia. Algumas vezes, esses sons se sucediam tão ra-pidamente como os de uma máquina de indução; porém, outras vezes, eles tinham um intervalo de mais de um minuto. Cinco ou seis curvas foram assim obtidas no vidro enfumaçado, e sempre se viu o movimento da agulha coincidir com as vibrações do pergaminho.

Tendo obtido esses resultados na ausência do médium Home, diz o sábio químico, eu estava impaciente para certificar-me da ação que sua presença produziria sobre o instru-mento.

Em consequência disso, solicitei--lhe uma experiência, mas sem lhe dar a explicação do aparelho.

Agarrei o braço do Senhor Home acima do pulso e mantive sua mão acima do pergaminho, cerca de dez polegadas distante da superfície des-te. Um amigo segurava-lhe a outra mão. Depois de nos conservarmos nesta posição cerca de meio minuto, o Sr. Home disse que sentia o fluido passar. Então, fiz mover o maquinis-mo, e todos vimos que o indicador subia e descia. Os movimentos pro-duziam-se muito mais lentos que nos casos precedentes, e não eram abso-lutamente acompanhados dos cho-ques vibrantes de que há pouco falei.

Várias foram as curvas gravadas pelo aparelho.

Como se vê, a força emanada de certos organismos humanos, cha-mados médiuns pelos espíritas, está cientificamente analisada e medida por uma forma rigorosamente exata.

Fonte: O Fenômeno Espírita, Gabriel Delanne.

Page 5: Cursos no C.E.I.C. Editorial Vamos Falar de Vida?irmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2017.pdf · • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. ... (¹) Antoine Laurent Lavoisier. lição

Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 8 Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 9

Céu e Inferno – Esperanças e Consolações

Aviso Importante Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das

Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários

preCe pelo dIa de FInados

data: 05/11/2017Hora: 10H

180 enContro espírIta

soBre Joanna de ÂngelIs

data: 12/11/2017Hora: 8:30H Hora: 12:30H

Em Novembro

Reconhecimento da Categoria do Espírito(*)

Em Dezembro100 enContro do CrIsto o Consolador

data: 03/12/2017Hora: 08:30H às 12:30H

Culto no lar CeICdata: 10/12/2017Hora: 16H

almoço de FIm de ano

data: 26/11/2017Hora: 13H

loCal: Casa de Festa FlamBoyants

rua aIera, 652 - VIla Kosmos

A categoria do Espírito se reco-nhece por sua linguagem: os ver-dadeiramente bons e superiores têm-na sempre digna, nobre, ló-gica, imune de qualquer contra-dição; ressumbra sabedoria, mo-déstia, benevolência e a mais pura moral.

Além disso, é concisa, clara, sem redundâncias inúteis. Os Es-píritos inferiores, ignorantes ou orgulhosos, é que suprem a vacui-dade das ideias com abundância de frases. Todo pensamento impli-citamente falso, toda máxima con-trária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, qualquer sinal de malevolência, de presunção ou de arrogância, são indícios incontestáveis da infe-rioridade de um Espírito.

– Os Espíritos superiores só se ocupam de comunicações inte-ligentes, visando instruir-nos. As

320. Sensibiliza os Espíritos o lembra-rem-se deles os que lhes foram caros na Terra?“Muito mais do que podeis supor. Se são felizes, esse fato lhes aumenta a fe-licidade. Se são desgraçados, serve-lhes de lenitivo.”321. O dia da comemoração dos mor-tos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao en-contro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?“Os Espíritos acodem nesse dia ao cha-mado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem nou-tro dia qualquer.”a) Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas?“Nesse dia, em maior nú-mero se reúnem nas ne-crópoles, porque então também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensa-mento. Porém, cada Espí-rito vai lá somente pelos seus amigos e não pela multidão dos indiferentes.”b) Sob que forma aí com-parecem e como os vería-mos, se pudessem tornar--se visíveis?“Sob a que tinham quando encarnados.”322. E os esquecidos, cujos túmulos ninguém vai visitar, também lá, não

obstante, comparecem e sentem algum pesar por verem que nenhum amigo se lembra deles?“Que lhes importa a Terra? Só pelo co-ração nos achamos a ela presos. Desde que aí ninguém mais lhe vota afeição, nada mais prende a esse planeta o Espí-rito, que tem para si o Universo inteiro.”323. A visita de uma pessoa a um tú-mulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa?“Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a repre-sentação exterior de um fato íntimo. Já

dissemos que a prece é que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o cora-ção.”324. Os Espíritos das pessoas a quem se erigem estátuas ou monumentos as-sistem à inauguração de umas e outros e experimentam algum prazer nisso?“Muitos comparecem a tais solenida-des, quando podem; porém, menos os sensibiliza a homenagem que lhes prestam do que a lembrança que deles guardam os homens.”

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kar-dec, Editora FEB.

Clareando as Ideias com Kardec

Comemoração dos Mortos. Funerais

Estudar Kardec é libertar-se de dogmas, crendices e superstições. É aprender a viver como espírito imortal, a caminho da perfeição.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Jesus, (João, 8:32)

“Por mim mesmo juro – disse o Senhor Deus – que não quero a morte do ímpio, senão que ele se con-verta, que deixe o mau caminho e que viva”.

(Ezequiel, 33:11)

manifestações físicas ou puramen-te materiais competem mais co-mumente aos Espíritos inferiores, vulgarmente designados por Espí-ritos batedores, pela mesma razão por que entre nós os torneios de força e agilidade são próprios de saltimbancos e não de sábios. Ab-surdo seria supor que um Espírito, por pouco elevado que seja, goste do alarde e do reclamo. (O que é o Espiritismo, cap. II, ns. 37, 38, 39, 40 e 60. Vede também O Livro dos Espíritos, Parte 2ª, cap. I - Di-ferentes ordens de Espíritos; Escala espírita, e O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXIV - Identidade dos Espíritos; Distinção dos bons e maus Espíritos.).

Qual é o homem de boa fé que pode lobrigar nestes preceitos atri-buições incompatíveis com Espíri-tos elevados?

Não, o Espiritismo não confun-

de os Espíritos, antes, pelo contrá-rio, distingue-os. A Igreja, sim, atri-bui aos demônios uma inteligência igual à dos anjos, ao passo que o Espiritismo afirma e confirma, ba-seado na observação dos fatos, que os Espíritos inferiores são mais ou menos ignorantes, tendo muito limitados o seu horizonte moral e perspicácia, de feição a terem das coisas uma ideia muita vez falsa e incompleta, incapazes de resol-ver certas questões e, conseguin-temente, de fazer tudo quanto se atribui aos demônios.

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é “Intervenção dos Demônios nas Modernas Manifes-tações”.

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec, 1ª parte, capítulo X, item 13, Editora FEB.

Page 6: Cursos no C.E.I.C. Editorial Vamos Falar de Vida?irmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2017.pdf · • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. ... (¹) Antoine Laurent Lavoisier. lição

Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 10 Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 11

CURSOS E PATRONOS ESPIRITUAIS “O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”.

(O Livro dos Espíritos,Allan Kardec, Introdução VIII, 2º §)Nossa gratidão aos Patronos Espirituais dos Cursos pelo amparo e incentivo aos estudos.

* Patrono: Eugène Nus Jean-Baptiste Eugène Nus ( Chalon-sur-Saône ,21 de novembro de 1816 -

Cannes ,18 de janeiro de 1894), Curso: Revista Espírita

* Patrono : Léon DenisLéon Denis era um filósofo espírita notável e um dos principais expoentes

do Espiritismo, após a morte de Allan Kardec. Nascido: 1 de janeiro de 1846, Tours, FrançaMorreu: 12 de março de 1927, Tours, França

Curso: Obras de Léon Denis

Meus amigos permitam-me apresentar a minha mensagem, solicitando desculpas pela emo-ção incontida que trago dentro de mim, devido ao gênero de morte que a Vida me proporcio-nou. Antes de tudo, mando um abraço apertado para os meus que aqui acorreram neste dia alusivo ao Dia de Finados.

Fui, como se diz na Terra, as-sassinada. Morri vítima de tiros que me trouxeram para o mun-do dos Espíritos. Sofri muito com a separação abrupta dos meus familiares, pois esperava muito tempo de vida como encarnada. As balas quando me atingiram suscitaram, de pronto, o senti-mento de destruição e, embora ciente da vida após a morte, não pude deixar de sentir a dor avas-salante e interiormente gritei: -- “Meu Deus”! Meu Deus! O que será que irá acontecer-me agora? O que será da filha, do esposo, dos netos? O que será de mim? E, ao cair no chão, vi-me cer-cada por amigos espirituais, al-guns dos quais ainda desconhe-cidos para mim... Acompanhei o corpo até o hospital e aí pude defrontar-me com um quadro antigo em que, acompanhan-do os portugueses vitoriosos em suas entradas pelo Rio de Janei-ro, massacrávamos qualquer in-dígena que se opusesse à nossa chegada. Os Planos já estavam traçados; o objetivo era a posse da Terra, a tomada de regiões para o plantio e a expulsão pura e simples daqueles que sabíamos

4. - O Espiritismo, pois, vem, a seu turno, fazer o que cada ciência fez no seu advento: revelar novas leis e explicar, conseguintemente, os fenômenos compreendidos na al-çada dessas leis. Esses fenômenos, é certo, se prendem à existência dos Espíritos e à intervenção deles no mundo material e isso é, dizem, o em que consiste o sobrenatural. Mas, então, fora mister se provasse que os Espíritos e suas manifesta-ções são contrárias às leis da Na-tureza; que aí não há, nem pode haver, a ação de uma dessas leis. O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. Sua existência, portanto, é tão natural depois, como durante a encarna-ção; está submetido às leis que re-gem o princípio espiritual, como o corpo o está às que regem o princí-pio material; mas, como estes dois princípios têm necessária afinida-de, como reagem incessantemente um sobre o outro, como da ação

A vida do Espírito é imortal; a vida do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, o Es-pírito retoma a vida imortal, conservando sua individualidade, não perdendo seu corpo espiritual, ou seja, seu perispírito.

(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 153, 150 e 150-a).

“não serem capazes” de cultivar a terra. Fiz parte de inúmeras in-cursões que expulsaram não só indígenas como pequenos pro-prietários, aventureiros da vida. O arcabuz era a grande arma da época e a ordem era a posse da terra. Em nós, provavelmen-te, não havia maldade, mas tão somente a ignorância da Lei de Deus e, com isso, aumentamos as terras daqueles lusitanos que, desembarcados como eu mes-ma nesta terra abençoada, que-riam apenas ter mais expansão, ter mais e mais posses, produzir para possuir e gastar além. A Lei, porém, é inexorável. Chegou à educação e vi-me um dia fren-te a frente com aquilo que mais provocara – a morte! Sacerdote amigo dos indígenas me rece-beu, me procurou, me educou e, lentamente, fui tomando cons-ciência de meus próprios crimes, dos erros, das falhas. Arrependi--me, prostei-me de joelhos, quis pedir perdão a todos aqueles a quem prejudicara; e, de pronto, pus a contento a minha resolu-ção e muitos me receberam sem saber que eu tinha contribuído para aquele estado de dor. Hoje, ao ver a morte de perto, ven-do estes homens -- criminosos no dizer da sociedade --, nada mais fácil de reconhecer que os antigos selvagens, não progre-didos ainda, envergando novas vestes, ostentando visivelmen-te a pobreza moral, o revide, o desejo de vingança. Sinto a Lei de Deus se fazendo presente em

todos aqueles que lhes sofrem o assedio, como se estivessem quitando tudo aquilo que de-viam. Alguns, como eu mesma, tirei-lhes a vida e tomaram-me a vida por força dessa Lei Maior; a outros, que atuaram nos sa-ques indiscriminados de ouro, tomam-nos o ouro em assaltos singelos ou não... Passaram-se os séculos, porém só agora, re-cebendo as balas destes homens, sinto-me quitada diante da pró-pria vida, embora não me sinta quitada perante a Lei de Deus. Por isso, hoje como há alguns sécu-los, dedico-me à família, seus grupos, onde procuro transmitir as ideias de união, ideias da cria-ção de núcleos em que se reúnam pessoas. Eu que tanto destruí suas tabas, dedico-me à difusão do Evangelho Consolador, levando a todos a mensagem da paz, da confiança, da certeza em Jesus. E lembrem-se sempre de que não há injustiças isoladas. Não co-brem nada de Deus; não recla-mem da vida, apenas estudem a Lei e verão, certamente, que pa-gamos o que devemos. E todos nós que sofremos seremos reno-vados, caminhando na direção de Deus.

Que esse mesmo Deus esteja presente em todos.

Aiclê

(Mensagem psicofônica recebi-da pelo médium Altivo Caris-simi Pamphiro, no CELD, em 03/11/1991).

Esta obra “tem por objetivo o estudo dos três pontos até agora diversamente interpretados e comen-tados: a Gênese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que decorrem da observação dos fenômenos espíritas”.

(A Gênese, Introdução).

simultânea deles resultam o movi-mento e a harmonia do conjunto, segue-se que a espiritualidade e a materialidade são duas partes de um mesmo todo, tão natural uma quanto a outra, não sendo, pois, a primeira uma exceção, uma ano-malia na ordem das coisas.5. - Durante a sua encarnação, o Espírito atua sobre a matéria por intermédio do seu corpo fluídico ou perispírito, dando-se o mesmo quando ele não está encarnado. Como Espírito e na medida de suas capacidades, faz o que fazia como homem; apenas, por já não ter o corpo carnal para instrumento, serve-se, quando necessário, dos órgãos materiais de um encarnado, que vem a ser o a que se chama médium. Procede então como um que, não podendo escrever por si mesmo, se vale de um secretário, ou que, não sabendo uma língua, recorre a um intérprete. O secretá-rio e o intérprete são os médiuns de um encarnado, do mesmo modo que o médium é o secretário ou o intérprete de um Espírito.

6. - Já não sendo o mesmo que no estado de encarnação o meio em que atuam os Espíritos e os modos por que atuam, diferentes são os efeitos, que parecem sobrenaturais unicamente porque se produzem com o auxílio de agentes que não são os de que nos servimos. Des-de, porém, que esses agentes estão na Natureza e as manifestações se dão em virtude de certas leis, nada há de sobrenatural, ou de maravi-lhoso. Antes de se conhecerem as propriedades da eletricidade, os fenômenos elétricos passavam por prodígios para certa gente; desde que se tornou conhecida a cau-sa, desapareceu o maravilhoso. O mesmo ocorre com os fenômenos espíritas, que não são mais aber-rantes das leis naturais do que os fenômenos elétricos, acústicos, lu-minosos e outros, que serviram de fundamento a uma imensidade de crenças supersticiosas.

Fonte: A Gênese, Allan Kardec, ca-pítulo XIII, Editora FEB.

Do Outro Lado da Vida

Pagamos o que devemos

Estudando a Gênese

O Espiritismo Não Faz Milagres

Page 7: Cursos no C.E.I.C. Editorial Vamos Falar de Vida?irmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2017.pdf · • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. ... (¹) Antoine Laurent Lavoisier. lição

Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 12 Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 13

Venha estudar conosco

a vida e as oBras de

Yvonne A. Pereira

Convite

Procure aSecretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

André Luiz

Convite

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

Léon Denis

Convite

Deus, Nosso Pai - Fonte de Luz e BênçãosLiberdade, Igualdade, Fraternidade

Obras Póstumas – Derradeiros Escritos

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Cada um de nós deve lutar pelo seu próprio progresso, não temer os passos que está dando na direção do bem, nunca esmorecer, compreender que a vida é uma atitude constante de luta; hoje e sempre saibamos renovar nossos ideais, cultivar nossas ideias, multiplicar o aprendizado para que quando solicitados, pelas lutas e pelo próximo, saibamos responder não ao processo de abandono de tarefas, e sim ao cultivo constante de hábitos melhores que nos façam ser trabalhadores fiéis.."

A liberdade, dissemo-lo, é fi-lha da fraternidade e da igual-dade. Falamos da liberdade le-gal e não da liberdade natural, que, de direito, é imprescritível para toda criatura humana, des-de o selvagem até o civilizado. Os homens que vivam como ir-mãos, com direitos iguais, ani-mados do sentimento de bene-volência recíproca, praticarão entre si a justiça, não procura-rão causar danos uns aos outros e nada, por conseguinte, terão que temer uns dos outros. A li-berdade nenhum perigo ofere-cerá, porque ninguém pensará em abusar dela em prejuízo de seus semelhantes. Mas, como poderiam o egoísmo, que tudo quer para si, e o orgulho, que incessantemente quer dominar, dar a mão à liberdade que os destronaria? O egoísmo e o or-gulho são, pois, os inimigos da liberdade, como o são da igual-dade e da fraternidade.

Jesus nos apresentou Deus como um Pai justo, amoroso, pleno de bondade e misericórdia e que sem-pre estará atento às necessidades de seus filhos.

Ensinou a todos nós uma prece simples, onde Ele mostra as nossas reais necessidades e, através dessa prece, feita com humildade e sin-ceridade, alcançamos as bênçãos de que todos carecemos, já que somos Espíritos a caminho da per-feição espiritual .

Através da prece, naqueles mo-mentos das dores, das aflições, das lutas e dificuldades recorremos a esta Fonte Inesgotável de Bênçãos, já que, através dos Seus mensagei-ros, estas chegam até nós nestes momentos em que nos abrimos para este Senhor da vida e a Ele rogamos a sustentação para que possamos vencer e superar as difi-culdades e as crises que atravessa-mos sempre, nos caminhos de um mundo ainda imperfeito quanto o nosso.

Este Pai, justo e bom, sempre

“A prece é recomendada por todos os Espíritos; renunciar à prece é desconhecer a bondade de Deus; é rejeitar a assistência que ela proporciona a si mesmo, e o bem que pode fazer aos outros.” –

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec – Cap. XXVII, item 12.

está atento às nossas necessidades, quer estejamos encarnados ou de-sencarnados.

Nesta noite, em que mais uma vez estudamos o valor da prece em nossas vidas, reconheçamos que, através dela, poderemos che-gar a esta fonte que é Deus; fonte inesgotável, de onde poderemos receber a força, a energia, a res-tauração do equilíbrio da mente e do coração, principalmente nos tempos atuais, onde todos – encar-nados e desencarnados ligados à sociedade terrena –, observamos as crises se sucederem. Aquele, porém, que já tem a fé, a confian-ça, a esperança em sua alma, sabe bem que tudo isso passará e Deus permanecerá como aquele Ser que um dia nos criou e que continua nos assistindo, nos amparando, nos protegendo.

Que todos nos sintamos bafeja-dos por estas bênçãos.

Que saiamos desta Casa mais uma vez fortalecidos e amparados no amor de Deus e que esta paz

permaneça junto a todos os cora-ções aqui reunidos.

Graças a Deus!

O irmão ClarêncioGraças a Deus!

Mensagem psicofônica, recebida pelo médium Joaquim Couto, em 11 de outubro de 2017, no Centro Espírita Irmão Clarêncio.

O livro Obras Póstumas “representa o testamento doutrinário de Allan Kardec. Reúne os seus derra-deiros escritos e anotações íntimas, destinados a servir, mais tarde, para a elaboração da História do Espiritismo que ele não pôde realizar. (...) Essa obra nos desvenda os segredos de uma vida missio-nária. Quanto à grandeza, basta vermos o que os Espíritos Superiores dizem em suas comunicações aqui (neste livro) reproduzidas”.

(J. Herculano Pires, Introdução do livro Obras Póstumas, 8ª edição, 1987, Editora LAKE).

A liberdade pressupõe con-fiança mútua. Ora, não pode haver confiança entre pessoas dominadas pelo sentimento exclusivista da personalidade. Não podendo cada uma satisfa-zer-se a si própria senão à custa de outrem, todas estarão cons-tantemente em guarda umas contra as outras. Sempre receo-sas de perderem o que cha-mam seus direitos, a dominação constitui a condição mesma da existência de todas, pelo que ar-marão continuamente ciladas à liberdade e a coarctarão quanto puderem.

Aqueles três princípios são, pois, conforme acima disse-mos, solidários entre si e se prestam mútuo apoio; sem a reunião deles o edifício social não estaria completo. O da fra-ternidade não pode ser praticado em toda a pureza, com exclusão dos dois outros, porquanto, sem a igualdade e a liberdade, não

há verdadeira fraternidade. A liberdade sem a fraternidade é rédea solta a todas as más paixões, que desde então fi-cam sem freio; com a fraterni-dade, o homem nenhum mau uso faz da sua liberdade: é a ordem; sem a fraternidade, usa da liberdade para dar cur-so a todas as suas torpezas: é a anarquia, a licença. Por isso é que as nações mais livres se veem obrigadas a criar restri-ções à liberdade. A igualdade, sem a fraternidade, conduz aos mesmos resultados, visto que a igualdade reclama a liberdade; sob o pretexto de igualdade, o pequeno rebaixa o grande, para lhe tomar o lugar, e se tor-na tirano por sua vez; tudo se reduz a um deslocamento de despotismo. (...).

Fonte: Obras Póstumas, Allan Kardec, Editora FEB.

Mensagem Mediúnica

Page 8: Cursos no C.E.I.C. Editorial Vamos Falar de Vida?irmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2017.pdf · • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. ... (¹) Antoine Laurent Lavoisier. lição

Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 14 Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 15

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

Gotas de Luz

“Em nossa vida de relação, quantas vezes, reclamamos dos amigos que temos ao nosso lado. Dizemos que não são fiéis; que não são solidádios; que não são verdadeiros e, às vezes, até mesmo, dizemos não saber porque mantemos aquela amizade. Entretanto, deveríamos valorizar os companheiros que temos, fazendo ressaltar neles as melhores forças que possuem, para que, por sua vez, também eles nos deem o melhor que têm.”

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Kardec Esclarece

35. O objetivo essencial do Espiri-tismo é o melhoramento dos homens. Não é preciso procurar nele senão o que pode ajudá-lo para o progresso moral e intelectual.

36. O verdadeiro Espírita não é o que crê nas manifestações, mas aquele que faz bom proveito do ensinamen-to dado pelos Espíritos. Nada adianta acreditar se a crença não faz com que se dê um passo adiante no caminho do progresso e que não o faça melhor para com o próximo. 37. O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes, e que têm como contraveneno: a caridade e a humildade.

38. A crença no Espiritismo só é proveitosa para aquele de quem se pode dizer: hoje está melhor do que ontem.

39. A impor-tância que o ho-mem atribui aos bens temporais está na razão inversa de sua fé na vida espiritual; é a dúvida sobre o futuro que o leva a procurar suas alegrias neste mundo, satisfazendo suas pai-xões, ainda que à custa do próximo.

40. As aflições na terra são os re-médios da alma; elas salvam para o futuro, como uma operação cirúrgica dolorosa salva a vida de um doente e lhe devolve a saúde. É por isso que o Cristo disse: “Bem-aventurados os aflitos, pois eles serão consolados”.

41. Nas suas aflições, olhe abaixo de você e não acima; pense naqueles que sofrem ainda mais que você.

42. O desespero é natural para

A esperança de atingir a paz divina, com felicidade inalterável, vibra em todas as criaturas.

O anseio dos patriarcas da antiguidade é análogo ao dos homens modernos.

O lar coroado de bên-çãos.

O dever bem cumprido. A consciência edificada. O ideal superior conve-

nientemente atendido. O trabalho vitorioso. A colheita feliz. As aspirações da alma são

sempre as mesmas em toda parte.

Contudo, esperar significa persistir sem cansaço, e al-cançar expressa triunfar defi-nitivamente.

Entre o objetivo e a meta, faz-se imperativo o esforço constante e inadiável.

Esperança não é inação. E paciência traduz obsti-

nação pacífica na obra que nos propomos realizar.

Se pretendes materializar os teus propósitos com o Cristo, guarda a fórmula da paciência como única

“Jesus veio mostrar aos homens o caminho do verdadeiro bem”. “Estudemos, assim, as lições do Divino Mestre e aprendamo-las na prática de cada dia”. Emmanuel.

(Fonte Viva, texto inicial: Com Jesus e por Jesus).

porta aberta para a vitória. Há sofrimento em teus sonhos

torturados? Incompreensão de mui-

tos em derredor de teus de-sejos? A ingratidão e a dor te visitam o espírito?

Não chores perdendo os minutos, nem maldigas a di-ficuldade.

Aguarda as surpresas do tempo, agindo sem precipita-ção.

Se cada noite é nova som-bra, cada dia é nova luz.

Lembra-te de que nem to-das as águas se acham no mes-mo nível e nem todas as árvo-res são iguais no tamanho, no crescimento ou na espécie.

Recorda as palavras do apóstolo dos gentios.

Esperando com paciência, alcançaremos a promessa.

Não te esqueças de que o êxito seguro não é de quem o assalta, mas sim daquele que sabe agir, perseverar e espe-rar por ele.

Emmanuel

Fonte: Fonte Viva, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 103, Editora FEB.

“E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa.” Paulo. HEBREUS, 6:15.

“Espíritas, amai-vos; este o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo”. (Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VI, item 5).

aquele que crê que tudo acaba com a vida do corpo; é um contrassenso para aquele que tem fé no futuro.

43. O homem é muitas vezes o artesão de sua própria infelicidade neste mundo; se ele voltar à fon-te de seus infortúnios, verá que a maior parte deles é o resultado de sua imprevidência, de seu orgulho e avidez, consequentemente, de sua infração às leis de Deus.

44. A prece é um ato de adora-ção. Orar a Deus é pensar Nele; é aproximar-se Dele; é pôr-se em co-municação com Ele.

45. Aquele que ora com fervor e confiança é mais forte contra as tentações do mal, e Deus envia--lhe bons Espíritos para assisti-lo. É

um auxílio que nunca é recusado, quando é pedido com sinceridade.

46. O essencial não é orar muito, mas orar bem. Certas pessoas creem que todo o mérito está na extensão da prece, enquanto fecham os olhos para seus próprios defeitos. A pre-ce é para eles uma ocupação, um emprego do tempo, mas não uma análise de si mesmos.

47. Aquele que pede a Deus o perdão de seus erros não o obtém senão mudando de conduta. As boas ações são a melhor das preces, pois os atos valem mais que as pa-lavras.

48. A prece é recomendada por todos os bons Espíritos; é, além dis-so, pedida por todos os Espíritas im-perfeitos como um meio de tornar mais leves seus sofrimentos.

49. A prece não pode mudar os desígnios da Providência; mas, ven-do que há interesse por eles, os Es-píritos sofredores se sentem menos desamparados; tornam-se menos infelizes; ela exalta sua coragem, estimula neles o desejo de elevar-se pelo arrependimento e reparação, e pode desviá-los do pensamento do mal. É nesse sentido que ela pode não só aliviar, mas abreviar seus so-frimentos.

50. Cada um ore segundo suas convicções e o modo que acredita

mais conve-niente, pois a forma não é nada, o pensamento é tudo; a sin-ceridade e a pureza de intenção é o essencial; um bom pensamento

vale mais que numerosas palavras, que se assemelham ao barulho de um moinho e onde o coração não está.

Allan Kardec

Obs.: Estamos divulgando algumas das máximas. Aconselhamos a leitu-ra de todas.

Fonte: O Espiritismo em Sua Expres-são Mais Simples, Allan Kardec, Edi-tora FEB.

39. A importância que o homem atribui aos bens temporais está na razão inversa de sua

fé na vida espiritual; é a dúvida sobre o futuro que o leva a procurar suas alegrias neste mundo, satisfazendo suas paixões,

ainda que à custa do próximo.

Emmanuel e os Ensinamentos dos Apóstolos

Máximas Extraídas do Ensinamento dos Espíritos

Esperar e Alcançar

Page 9: Cursos no C.E.I.C. Editorial Vamos Falar de Vida?irmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2017.pdf · • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. ... (¹) Antoine Laurent Lavoisier. lição

Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 16 Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 17

Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21)3386.1400

Visite o site e ouça a programação.

www.radioriodejaneiro.am.br

Rad i oRio de Janeiro1400 khz AM

alimentos não pereCíveis para confecção de :

Quentinhas (irmãos em situação de rua)Cestas Básicas (famílias carentes)

informações : seCretaria administrativa

Sua

sempre seráDoação

Bem-VinDaNão nos deixes entregues à

tentação, mas livra-nos do mal(1)

Obs.: “Dominical” refere-se a “Senhor” (Dominus).

Publicaremos a cada mês, de junho a dezembro, uma frase do Pai Nosso, com o respectivo desenvolvimento, segundo Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII.

“A emissora da Fraternidade”

Pai Nosso – Oração Dominical

Induções Hipnóticas Obsessivas

Notas Espirituais – Obras de Manoel P. de Miranda

Ante os processos psicopa-tológicos que aturdem o ser humano, de forma alguma se podem eliminar os preponde-rantes fatores cerebrais, espe-cialmente aqueles que afetam os neurotransmissores, facul-tando a instalação de distúrbios psíquicos de variada catalo-gação. Concomitantemente, a terapia especializada que visa a regularizar a produção de moléculas neuroniais, não obstante consiga alcançar os resultados programados, é in-suficiente para o completo res-tabelecimento da saúde mental, noológica e comportamental do indivíduo. Isto porque, na psicogê-nese desses processos encontra-se o espírito, como ser imortal que é, em recuperação de delitos morais perpetrados em existências passa-das, que ora lhe cumpre alcançar. Herdeiro das atitudes desenvol-vidas no curso das experiências carnais anteriores, o ser elabora a maquinaria orgânica de que neces-sita para o desenvolvimento dos compromissos da própria evolu-ção. Assim sendo, ao iniciar-se o processo da reencarnação, impri-me, nos códigos genéticos, as de-ficiências defluentes da irrespon-sabilidade, que se apresentarão no futuro, em momento próprio, como descompensação nervosa, carência ou excesso de moléculas neurôni-cas (neuropeptídeos) responsáveis pelos correspondentes transtornos psicológicos ou de outra nature-za. Além deles, as vítimas espo-liadas que a morte não consumiu e nem lhes tirou a individualidade, ao identificar aqueles que as infe-licitaram, em razão da afinidade vibratória – campo de emoções

“O mundo corporal é plasmado pelo espiritual, onde a vida é pulsante, permanente, original”.“Na generalidade, tudo quanto sucede na esfera física tem origem na realidade espiritual, tornando-a um mundo de efeitos, no qual as ocorrências se desencadeiam sob as mais variadas injunções”.

Fonte: Trilhas da Libertação, Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, Editora FEB.

dilaceradas – são atraídas, e a irra-diação inferior do ódio ou do res-sentimento, da ira ou da vingança permeia o perispírito do seu antigo algoz, produzindo-lhe inarmonia vibratória, que resulta em perturba-ção dos sistemas nervosos central e endocrínico, abrindo espaço para a consumação dos funestos planos de vindita. Simultaneamente, são dire-cionadas à mente do hospedeiro físico induções hipnóticas carrega-das de pessimismo e de desconfian-ça, de inquietação e de mal-estar, que estabelecerão as matrizes de futuras graves obsessões. Instalada a ideia perturbadora, e a hipnose contínua descarrega ondas men-tais nefastas que se mesclam com as do paciente, confundindo-o, desestruturando-o, até o momento em que perde a própria identidade, terminando por ceder área mental ao invasor, que passa a dirigir-lhe o pensamento, a conduta, a existên-cia. Sob essa nefanda vibração mo-noideísta, as delicadas células neu-roniais captam a energia magnética que as invade, alterando-lhes a pro-dução das moléculas mantenedoras do equilíbrio. Submetidos aos trata-

mentos especializados, mas não afastados os agentes parafísicos promotores da desordem vibra-tória, tendem a permanecer in-sanos, mesmo que temporaria-mente experimentem melhoras no quadro enfermiço, tornando--se crônico o distúrbio. Somente quando haja uma alteração do comportamento mental e moral do enfermo, direcionado para o amor, para o bem, conseguindo sensibilizar aqueles que estejam na condição de perseguidores, é que ocorrerá a recuperação que os medicamentos auxiliam na

reorganização dos equipamentos cerebrais. Porque se trate de esfor-ço de alta magnitude, a maioria dos doentes, além de estar aturdida pela consciência de culpa, embora sem identificar a causa, raramente se dispõe a esse magno empenho que, por outro lado, atrairia a atenção e o concurso edificante dos bons es-píritos que iriam trabalhar para que fossem neutralizadas e mesmo eli-minadas as energias deletérias ab-sorvidas do hóspede indesejado. A reencarnação é oportunidade de in-comparável significado para o espí-rito que delinquiu, que se evade da responsabilidade, que se anestesia no prazer ou se homizia na inuti-lidade. O conhecimento dos obje-tivos existenciais do ponto de vista espiritual constitui recurso valioso e educativo para o reequilíbrio e a identificação com a Consciência Cósmica libertadora. (...).

Manoel Philomeno de Miranda

Fonte: Reencontro com a Vida, psi-cografia de Divaldo Pereira Franco, 1ª parte, Editora LEAL.

Dá-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos Espíritos maus, que tentem desviar-nos da senda do bem, inspirando-nos maus pensamentos. Mas, somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas

faltas e melhorar-nos. Em nós mesmos está a causa primária do mal e os maus Espíritos mais não fazem do que aproveitar os nossos pendores

viciosos, em que nos entretêm para nos tentarem. Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, ao passo que são impotentes e renunciam a toda tentativa contra os seres perfeitos. É inútil tudo o que possamos fazer para afastá-los, se não lhes opusermos decidida e inabalável vontade de permanecer no bem e absoluta renunciação ao mal. Contra nós mesmos, pois, é que precisamos dirigir os nossos esforços e, se o fizermos, os maus

Espíritos naturalmente se afastarão, porquanto o mal é que os atrai, ao passo que o bem os repele.

Senhor, ampara-nos em nossa fraqueza; inspira-nos, pelos nossos anjos guardiães e pelos bons Espíritos, a vontade de nos corrigirmos de todas as imperfeições a fim de obstarmos aos Espíritos maus o acesso à nossa alma. O mal não é obra tua, Senhor, porquanto o manancial de todo o bem nada de mau pode gerar. Somos nós mesmos que criamos o mal, infringindo as tuas leis e fazendo mau uso da liberdade que nos outorgaste. Quando os

homens as cumprirem, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu de mundos mais adiantados que o nosso.

O mal não constitui para ninguém uma necessidade fatal e só parece irresistível aos que nele se comprazem. Desde que temos vontade para

fazê-lo, também podemos ter a de praticar o bem, pelo que, ó meu Deus, pedimos a tua assistência e a dos Espíritos bons, a fim de resistirmos à

tentação.(1) Algumas traduções dizem: Não nos induzas à tentação (et ne nos

inducas in tentationem). Essa expressão daria a entender que a tentação promana de Deus, que ele, voluntariamente, impele os homens ao mal, ideia blasfematória que igualaria Deus a Satanás e que, portanto, não poderia estar

na mente de Jesus. É, aliás, conforme a doutrina vulgar sobre o papel dos demônios. (Veja-se: O Céu e o Inferno, 1ª Parte, cap. IX, “Os demônios”.).

Obs. Publicaremos a cada mês, de junho a dezembro, uma frase do Pai Nosso, com o respectivo desenvolvimento, segundo Kardec, em O Evangelho

Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 3, Editora FEB.

“De todas as preces, é a que eles (os Espíritos) colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus, seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra prima de sublimidade na simplicidade”.

(E.S.E., cap.XXVIII, item 2).

Agora o

"Centro Espírita Irmão Clarêncio" também está na web !!!

Acesse e confira

www.irmaoclarencio.org.br

Page 10: Cursos no C.E.I.C. Editorial Vamos Falar de Vida?irmaoclarencio.org.br/pdf/clareando/Nov_2017.pdf · • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. ... (¹) Antoine Laurent Lavoisier. lição

Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 18 Clareando / Ano XV / Edição 169 / Novembro . 2017 - Pág . 19

Suplemento Infantojuvenil

O Pintinho

“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

ConviteVenha estudar conosco

A Família na Visão Espírita

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”. (Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário

infantil e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro infantil:fervi por dentro, CleBer Gallardi

editora Boa nova.

livro Juvenil:a evolução dos mundos, luis Hu rivas

editora Boa nova.

Rainha Santa Isabel de Portugal

“Isabel de Aragão” (1270 – 1336)

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco

O Livro dos Médiuns Allan Kardec

Convite

Eu tinha dez anos quando encontrei, entre minhas colegas, a primeira amiga de verdade.Nossa camaradagem tornou-se a coisa mais importante para mim.Entretanto, eu era de natureza exclusivista e me sentia violentamente enciumada sempre que ela manifestava

interesse por alguma coisa que nada tivesse a ver comigo.Mamãe compreendeu o que estava ocorrendo.Um dia ela chamou-me para ver uma ninhada de pintinhos que havia acabado de sair do ovo.Fiquei encantada. Eram umas coisinhas lindas, feitas de suave veludo cor de ouro.Em meu entusiasmo, colhi um deles na mão. Mas apertei-o com tanta força que por um pouco não o sufo-

quei. Ele, naturalmente, lutou para escapar até que, desvencilhando-se, correu para longe de mim.Mamãe notou o meu desapontamento e disse:- Pegue outro, mas procure segurá-lo suavemente. Se você o prender com muita força, por instinto ele vai

querer fugir.Fiz uma segunda tentativa e o pintinho aninhou-se quietinho na palma da minha mão. Senti-me muito feliz

e sorri para mamãe. Foi quando ela me disse:- Sabe, meu bem, as pessoas, neste mundo, são como esses pintinhos. Quando agarramos com muita força

aqueles que amamos, tentando aprisioná-los em nossa mão, eles, naturalmente, não se sentem bem. E lutam por readquirir a liberdade, como fez o primeiro pintinho que você pegou. Mas se os colocamos na palma da mão, sem fechar os dedos, de modo que sintam apenas o nosso calor, percebem logo que não desejamos aprisioná--los, pelo contrário, apenas aquecê-los com um pouco de nós mesmos, sem a pretensão de exigir-lhes nada. Foi o que sucedeu com o segundo pintinho.

Aquilo me impressionou muito e guardei a lição.Não quero dizer que deixei de sentir ciúmes, pois isso faz parte da natureza humana. Todavia quando o

exclusivismo fala mais alto em meu espírito, controlo-me mentalizando a figura daquele pintinho na palma de minha mão.

Foi assim que aprendi a manter junto de mim aqueles que, pensando seriamente, desejo que permaneçam perto de meu coração...

Fonte: E para o Resto da Vida, Wallace Leal V. Rodrigues, Editora O Clarim.

Semeadores do Bem

Santa Isabel de Portugal nasceu em 11 de Fevereiro de 1270, em Sara-goça; era filha de Pedro III, rei de Aragão. Recebeu seu nome em ho-menagem à sua tia, Santa Isabel da Hungria, canonizada anos antes e de quem se esperava que Isabel herdas-se a bondade e a santidade. Com 12 anos se casou com o Rei Dinis, de Portugal. Educada em família reli-giosa, Rainha Isabel observava com rigor os jejuns recomendados pela Igreja e, durante a Semana Santa, fa-zia obras de extrema piedade e de-voção. Colaborou para implantar em Portugal a devoção a Nossa Senho-ra da Conceição, a quem recorreu pedindo auxílio para impedir uma guerra civil, liderada por seu filho Afonso, em rebelião aberta contra o pai. Dotava os conventos do rei-no com muitas esmolas, principal-mente o de Santa Clara de Coimbra. Mandou construir um hospício para os pobres em Coimbra, um hospital para crianças doentes e enjeitadas em Santarém e uma casa para reco-lhimento e regeneração das mulhe-res perdidas de Coimbra. Recebia em palácio jovens pobres e alimentava--os, dando-lhes dinheiro e condições para que se casassem. O Rei Dinis adoeceu em 1324 e foi cuidado por sua esposa pessoalmente até a mor-te, em 7 de Janeiro de 1325. Após o enterro do marido, a Rainha Isabel fixa residência em Coimbra e toma o hábito da Ordem de Santa Clara. Em Junho de 1336, resolve partir para Estremoz, a fim de encontrar seu fi-lho, o Rei Afonso IV, em guerra com seu neto Afonso IX, rei de Castela. É desaconselhada da viagem devido à longa distância, ao calor e à sua ida-de, mas a empreende. Chega doen-te à fortaleza de Estremoz; logo lhe

“Fora da caridade não há salvação”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XV, item 5).

aparece uma pústula no braço que lhe causa febres. Faleceu rezando na noite de 4 de julho. Foi sepultada no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra. Devido aos inúmeros milagres ocor-ridos após a morte de Santa Isabel, o Rei Manuel I pede-lhe a beatificação e o Papa Leão X, em 1516, a declara bem-aventurada, dando permissão para a celebração de sua festa na diocese de Coimbra. Em 1556, em virtude de outros milagres atribuídos à Rainha, o culto se estende por todo o reino de Portugal. Em 1560, Ana de Meneses, abadessa do Mosteiro de Santa Clara, funda a Confraria da Rainha Santa. O Papa Gregório XIII, em 1581, concede diversas graças e indulgências aos associados desta confraria. Em 1612, uma comissão vem de Roma a Coimbra para dar início ao processo de canonização da Rainha. Abriram-lhe o túmulo 276 anos após sua morte e descobri-ram que seu corpo estava incorrupto e exalava um aroma suave. Em 25 de maio de 1625, festa da Santíssima Trindade, o Papa Urbano VIII cano-niza a Rainha Santa Isabel. O Milagre das Rosas Conta-se que, certa vez, a rainha, decidida a ajudar os mais desfavo-recidos, teria enchido o seu regaço com pães, para distribuí-los. Tendo sido apanhada pelo soberano, que lhe inquiriu aonde ia e o que leva-va no regaço, a rainha limitou-se a responder: São rosas, Senhor. Com efeito, ao abri-lo, teriam brotado ro-sas do regaço, ao invés dos pães que escondera. Este evento ficou conhe-cido como milagre das rosas.

Fonte: Biblioteca Virtual Espírita - Biografias