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Rua Begônia , 98 - Penha Circular - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XVI - Edição 182 - DEZEMBRO / 2018 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: O Grande Enigma). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). Cursos no C.E.I.C. Editorial Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Natal de Jesus, Expressão do Amor de Deus por Nós pág. 9 pág. 14 Programação de Palestras do Mês de Dezembro Reflexão: Natal com Jesus pág. 20 Obsessão - Estude e Liberte-se: O Poder da Vontade pág. 13 pág. 6 Cenas da Vida: O Juiz Reto pág. 2 Deus – Causa Primeira: Respostas de Deus Obras Póstumas - Derradeiros Escritos: Fora da Caridade não Há Salvação Nesta Edição : Mais uma vez é chegada a época de comemorarmos o Natal de Jesus. Jesus é o maior fenômeno da História da Humanidade. Em apenas três anos de atividade missionária, sua ascendência foi decisi- va no desenvolvimento dos homens. A presença de Jesus entre nós teve como característica marcante o amor que Ele manifestou em todos os seus atos, amenizando os sofrimentos e acendendo a esperança de felicidade plena no coração dos homens. Acolheu-nos ao dizer: “Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobre- carregados, porque eu vos aliviarei”. O mundo atravessa uma fase de incertezas, de insegurança e de violên- cia. Jesus, nosso Mestre Maior, representa o caminho, a verdade e a vida; vida em abundância; vida plena. Como nos diz Joanna de Ângelis: (¹). “O Natal é a história do maior amor que jamais esteve na Terra. Recor- dá-lo significa impregnar-te do seu conteúdo feliz e ungir-te de abnega- ção e esforço, de modo a modificares as ásperas situações da atualidade, iniciando esse mister no imo e ampliando-o na direção dos sofredores que espiam a tua abundância com olhos enevoados pela cortina das lá- grimas e pelos pesados crepes da dor”. Meditemos sobre os ensinamentos de Jesus e aceitemos Seu convite para trilhar um novo caminho que nos libertará do sofrimento, levando- -nos à conquista da verdadeira felicidade. Eis a Lei Maior: “Amar Deus acima de tudo e amar o nosso próximo, como nos amamos”. Feliz Natal!!!! (¹) Livro “Rumos Libertadores”, psicografia de Divaldo Pereira Franco, lição 60.

Cursos no C.E.I.C. Editorial Natal de Jesus, Expressão do ... · Em apenas três anos de atividade missionária, sua ascendência foi decisi-va no desenvolvimento dos homens. A presença

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Rua Begônia , 98 - Penha Circular - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XVI - Edição 182 - DEZEMBRO / 2018

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: O Grande Enigma).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).

Cursos no C.E.I.C. Editorial

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

Natal de Jesus, Expressãodo Amor de Deus por Nós

pág. 9

pág. 14

Programação de Palestras do Mês de Dezembro

Reflexão:Natal com Jesus

pág. 20

Obsessão - Estude e Liberte-se:O Poder da Vontade

pág. 13

pág. 6 Cenas da Vida:O Juiz Reto

pág. 2 Deus – Causa Primeira:Respostas de Deus

Obras Póstumas - Derradeiros Escritos:Fora da Caridade não Há Salvação

Nesta Edição :

Mais uma vez é chegada a época de comemorarmos o Natal de Jesus. Jesus é o maior fenômeno da História da Humanidade. Em apenas três anos de atividade missionária, sua ascendência foi decisi-va no desenvolvimento dos homens.

A presença de Jesus entre nós teve como característica marcante o amor que Ele manifestou em todos os seus atos, amenizando os sofrimentos e acendendo a esperança de felicidade plena no coração dos homens. Acolheu-nos ao dizer: “Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobre-carregados, porque eu vos aliviarei”.

O mundo atravessa uma fase de incertezas, de insegurança e de violên-cia. Jesus, nosso Mestre Maior, representa o caminho, a verdade e a vida; vida em abundância; vida plena.

Como nos diz Joanna de Ângelis: (¹).“O Natal é a história do maior amor que jamais esteve na Terra. Recor-

dá-lo significa impregnar-te do seu conteúdo feliz e ungir-te de abnega-ção e esforço, de modo a modificares as ásperas situações da atualidade, iniciando esse mister no imo e ampliando-o na direção dos sofredores que espiam a tua abundância com olhos enevoados pela cortina das lá-grimas e pelos pesados crepes da dor”.

Meditemos sobre os ensinamentos de Jesus e aceitemos Seu convite para trilhar um novo caminho que nos libertará do sofrimento, levando--nos à conquista da verdadeira felicidade.

Eis a Lei Maior: “Amar Deus acima de tudo e amar o nosso próximo, como nos amamos”.

Feliz Natal!!!!

(¹) Livro “Rumos Libertadores”, psicografia de Divaldo Pereira Franco, lição 60.

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Desembro 2018 - Pág . 2

Deus – Causa Primeira

Repostas de Deus

“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1).

A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“A determinação caracteriza àqueles que já sabem pensar no que querem. Quando o homem, de um modo geral, entender que o progresso de seu espírito será conseguido à custa de seu próprio esforço, ele passará a fazer todas as coisas necessárias para chegar ao grande objetivo, que será conseguido pela determinação, que é o de trabalhar em nome de Deus e para Deus.”

Eis algumas das respostas de Deus, nos fundamentos da vida, através da Misericórdia Perfeita:- o bem ao mal; - amor ao ódio; - luz às trevas; - equilíbrio à perturbação; - socorro à necessidade; - trabalho à inércia; - alegria à tristeza;- esquecimento às ofensas; - coragem ao desânimo;- fé à descrença; - paz à discórdia;- renovação ao desgaste; - esperança ao desalento;- recomeço ao fracasso;- consolo ao sofrimento;- justiça à crueldade; - reparação aos erros; - conhecimento à ignorância; - bênção à maldição; - amparo ao desvalimento; - verdade à ilusão; - silêncio aos agravos; - companhia à solidão;- remédio à enfermidade; - e sempre mais vida aos processos da morte.

André Luiz

Fonte: Respostas da Vida, psico-grafia de Francisco Cândido Xa-vier, Editora IDEAL.

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Dezembro 2018 - Pág . 3

Ajuda-te a Ti Mesmo e o Céu Te Ajudará

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

1. Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abri-rá; porquanto, quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bata à porta, abrir-se-á. Qual o ho-mem, dentre vós, que dá uma pedra ao filho que lhe pede pão? - Ou, se pedir um peixe, dar-lhe-á uma ser-pente? -Ora, se, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos vos-sos filhos, não é lógico que, com mais forte razão, vosso Pai que está nos céus dê os bens verdadeiros aos que lhos pedirem? (S. Mateus, cap. VII, vv. 7 a 11.)

2. Do ponto de vista terreno, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta outra: Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho do trabalho, visto que este põe em ação as forças da inteligência. Na infância da Humanidade, o homem só aplica a inteligência à cata do alimento, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos seus inimigos. Deus, porém, lhe deu, a mais do que outorgou ao animal, o desejo incessante do melhor, e é esse desejo que o im-pele à pesquisa dos meios de me-

lhorar a sua posição, que o leva às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da Ciência, porquanto é a Ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Pelas suas pesquisas, a inteligência se lhe en-grandece, o moral se lhe depura. As necessidades do corpo sucedem as do espírito: depois do alimento mate-rial, precisa ele do alimento espi-ritual. E assim que o homem passa da selvageria à civilização. Mas, bem pouca coisa é, imperceptível mesmo, em grande número deles, o progresso que cada um realiza individualmente no curso da vida. Como poderia então progredir a Humanidade, sem a preexistência e a reexistência da alma? Se as al-mas se fossem todos os dias, para não mais voltarem, a Humanidade se renovaria incessantemente com os elementos primitivos, tendo de fazer tudo, de aprender tudo. Não haveria, nesse caso, razão para que o homem se achasse hoje mais adiantado do que nas primeiras idades do mundo, uma vez que a cada nascimento todo o trabalho intelectual teria de recomeçar. Ao contrário, voltando com o progres-

so que já realizou e adquirindo de cada vez alguma coisa a mais, a alma passa gradualmente da bar-bárie à civilização material e desta à civilização moral. (Vede: cap. IV, nº 17.)

3. Se Deus houvesse isentado do trabalho do corpo o homem, seus membros se teriam atrofiado; se o houvesse isentado do trabalho da inteligência, seu espírito teria per-manecido na infância, no estado de instinto animal. Por isso é que lhe fez do trabalho uma necessidade e lhe disse: Procura e acharás; traba-lha e produzirás. Dessa maneira se-rás filho das tuas obras, terás delas o mérito e serás recompensado de acordo com o que hajas feito.

Fonte: O Evangelho Segundo o Es-piritismo, Allan Kardec, capítulo XXV, itens 1 a 3 – Editora FEB.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Homens deste País, trabalhai pela vossa nação! Trabalhai pelo equilíbrio de todos! Multiplicai as obras de benemerência, as preces pelos vossos condutores! Sede homens de bem, sede homens voltados para o equilíbrio da nação! Que jamais de vossas bocas saiam palavras de descrença pelo País! Aquele que se agacha, carrega mais peso. Lavantai-vos, brasileiros! Tende fé no destino da nação! Trabalhai sempre pela paz!.”

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Desembro 2018 - Pág . 4

O Educador

Allan Kardec — Missionário da Luz

E assim falou Jesus...

• “Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que mui-tos procurarão entrar, e não poderão.” - Jesus. (Lucas, 13:24.)“E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez e dos cuidados desta vida, e venha so-bre vós de improviso aquele dia.” - Jesus. (Lucas, 21:34.)

• “Vê, pois, que a luz que há em ti não seja trevas.” - Jesus. (Lucas, 11:35.)

Fonte: Vinha de Luz, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lições 20, 23 e 33, respectivamente - Editora FEB.

Allan Kardec era educador por excelência. Além das obras que publicou, traduziu várias outras, al-gumas de fundo moral como Telê-maco, de Fénelon, que verteu para o alemão, e comentou, o que lhe valeu os aplausos sinceros e calo-rosos de Pestalozzi.

O seu desprendimento por di-nheiro, o seu desinteresse pelas coisas materiais, a sua dedicação ao ensino e o seu amor ao bem levaram-no a dar aulas gratuitas. E assim, durante seis anos, na sua casa à Rua de Sèvres, ministrava ensinos de Química, Física, Ana-tomia, Astrologia e outras maté-rias.

Possuidor de um método origi-nal, procurava usar de meios mne-mônicos, de forma a não cansar o estudante e fazê-lo aprender as li-ções com facilidade e rapidez.

Levando mais além a frase de Flammarion, quando dizia que Kardec era o bom senso encarna-do, Virgílio Sobrinho (Allan Kardec Educador e Jornalista) escrevia:

“Conhecedor profundo da psi-que infantil, levava a escola aos moços não esperando que estes

(03/10/1804 – 31/03/1869)

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a Lei”. (Frase atribuída a Allan Kardec).

fossem procurá-la. Allan Kardec, realmente, era o senso pedagógico em sua mais bela perfeição.

As obras legadas aos homens es-clarecidos prestam-se a esta asser-tiva. Nenhum dos seus livros foge ao crivo do raciocínio. Os volumes que deixou, como herança das mais caras aos livres pensadores, constituem-se em insigne escola, porque instruem e elevam o espí-rito às percepções da majestada divina. A lógica do pensamento é desenvolvida nos seus trabalhos. Por isto o conceito do pedagogo americano é muito bem ajustado: ‘A única coisa que a escola pode e deve fazer é desenvolver a aptidão para pensar’. As palavras de Dewey ajustam-se muito bem à escola viva de Kardec. O pensamento, a inves-tigação científica e a observação séria formam o laboratório mais perfeito para a reforma íntima do homem. E Kardec logrou isto nos seus escritos”.

Fonte: A Missão de Allan Kardec, Carlos Imbassahy, 1ª parte, capítu-lo “Allan Kardec” – Editora FEP.

Dia: 09/12/2018 - 16 horasCulto no Lar no

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Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Dezembro 2018 - Pág . 5

O Alvo da VidaEstudando as Obras de Léon Denis

(...) não devemos mais procurar sa-tisfações materiais, porém trabalhar com ardor pelo nosso adiantamen-to. O supremo alvo é a perfeição; o caminho que para lá conduz é o progresso. Estrada longa que se percorre passo a passo. À propor-ção que se avança, parece que o alvo longínquo recua, mas, em cada passo que dá, o ser recolhe o fruto de seus trabalhos, enriquece a sua experiência e desenvolve as suas faculdades.

Nossos destinos são idênticos. Não há privilegiados nem deser-dados. Todos percorrem a mesma vasta carreira e, através de mil obs-táculos, todos são chamados a rea-lizar os mesmos fins. Somos livres, é verdade, livres para acelerar ou para afrouxar a nossa mar-cha, livres para mergulhar em gozos grosseiros, para nos re-tardarmos durante vidas intei-ras nas regiões inferiores; mas, cedo ou tarde, acorda o sen-timento do dever, vem a dor sacudir-nos a apatia, e, forço-samente, prosseguiremos a jor-nada.

Entre as almas só há dife-renças de graus, diferenças que lhes é lícito transpor no fu-turo. Usando do livre -arbítrio, nem todos havemos caminha-do com o mesmo passo, e isso explica a desigualdade intelectual e moral dos homens; mas todos, fi-lhos do mesmo Pai, nos devemos aproximar dEle na sucessão das existências, para formar com os nossos semelhantes uma só família, a grande família dos bons Espíritos que povoam o Universo.

Estão banidas do mundo as Ideias de paraíso e de inferno eter-no. Nesta imensa oficina, só vemos seres elevando-se por seus pró-prios esforços ao seio da harmonia universal. Cada qual conquista a sua situação pelos próprios atos, cujas consequências recaem sobre si mesmo, ligam-no e prendem.

Quando a vida é entregue às pai-xões e fica estéril para o bem, o ser se abate; a sua situação se apouca. Para lavar manchas e vícios, deverá reencarnar nos mundos de provas e ali purificar-se pelo sofrimento. Cumprida a purificação, sua evo-lução recomeça. Não há provações eternas, mas sim reparações pro-porcionadas às faltas cometidas. Não temos outro juiz nem outro carrasco a não ser a nossa cons-ciência, pois essa consciência, as-sim que se desprende das sombras materiais, torna-se um julgador terrível. Na ordem moral como na física só há efeitos e causas, que são regidos por uma lei soberana, imutável, INFALÍVEL. Esta lei regu-

la todas as vidas. O que, em nossa ignorância, chamamos injustiça da sorte não é senão a reparação do passado. O destino humano é um pagamento do débito contraído en-tre nós mesmos e para com essa lei.

A vida atual é a consequência direta, inevitável das nossas vidas passadas, assim como a nossa vida futura será a resultante das nossas ações presentes, da nossa manei-ra de viver. Vindo animar um cor-po novo, a alma traz consigo, em cada renascimento, a bagagem das suas qualidades e dos seus defei-tos, todos os tesouros acumulados pela obra do passado. Assim, na

série das vidas, construímos por nossas próprias mãos o nosso ser moral, edificamos o nosso futuro, preparamos o meio em que deve-mos renascer, o lugar que devemos ocupar. Pela lei da reencarnação, a soberana justiça reina sobre os mundos. Cada ser, chegando a possuir-se em sua razão e em sua consciência, torna-se o artífice dos próprios destinos. Constrói ou des-mancha, à vontade, as cadeias que o prendem à matéria. Os males, as situações dolorosas que certos homens sofrem, explicam-se pela ação desta lei. Toda vida culpada deve ser resgatada. Chegará a hora em que as almas orgulhosas renas-cerão em condições humildes e

servis, em que o ocioso deve aceitar penosos labores. Aque-le que fez sofrer sofrerá a seu turno.

Porém, a alma não está para sempre ligada a esta Terra obscura. Depois de ter adqui-rido as qualidades necessárias, deixa-a e vai para mundos mais elevados. Percorre o campo dos espaços, semeado de esferas e de sóis. Ser-lhe-á arranjado um lugar no seio das humanidades que os povoam. E, progredindo ainda nesses novos meios, ela, sem cessar, aumentará a sua riqueza moral

e o seu saber. Depois de um núme-ro incalculável de vidas, de mortes, de renascimentos, de quedas e de ascensões, liberta das reencarna-ções, gozará vida celeste, tomará parte no governo dos seres e das coisas, contribuindo com suas obras para a harmonia universal e para a execução do plano divino. Tal é o mistério de psique – a alma humana –, mistério admirável entre todos. A alma traz gravada em si mesma a lei dos seus destinos. (...).

Fonte: Depois da Morte, Léon De-nis, Editora FEB.

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Desembro 2018 - Pág . 6

Ao tribunal de Eliaquim Ben Jefté, juiz respeitável e sábio, compareceu o negociante Jonatan Ben Caiar arras-tando Zorobabel, miserável mendigo.

– Este homem – clamou o co-merciante, furioso – impingiu-me um logro de vastas proporções! Vendeu-me um colar de pérolas falsas, por cinco peças de ouro, asseverando que valiam cinco mil. Comprei as joias, crendo haver rea-lizado excelente negócio, desco-brindo, afinal, que o preço delas é inferior a dois ovos cozidos. Recla-mei diretamente contra o mistifica-dor, mas este vagabundo já me gas-tou o rico dinheiro. Exijo para ele as penas da justiça! É ladrão reles e condenável!...

O magistrado, porém, que cul-tuava a Justiça Suprema, recomen-dou que o acusado se pronunciasse por sua vez:

– Grande juiz – disse ele, timi-damente –, reconheço haver trans-gredido os regulamentos que nos regem. Entretanto, tenho meus dois filhos estirados na cama e debalde procuro trabalho digno, pois mo re-cusam sempre, a pretexto de minha idade e de minha pobre apresenta-ção. Realmente, enganei o meu pró-ximo e sou criminoso, mas prometo resgatar meu débito logo que puder.

O juiz meditou longamente e

“Sim, em toda parte e em todos os dias, há desfile de almas. A vida garante a exibição. E cada peda-ço do mundo é recanto de passarela por onde transitam as criaturas, dando mostras de si mesmas”.

Hilário Silva Fonte: Almas em Desfile, Introdução.

sentenciou: – Para Zorobabel, o mendigo,

cinco bastonadas entre quatro pare-des, a fim de que aprenda a sofrer honestamente, sem assalto à bolsa dos semelhantes, e, para Jonatan, o mercador, vinte bastonadas, na praça pública, de modo a não mais abusar dos humildes.

O negociante protestou, revolta-do:

– Que ouço? Sou vítima de um ladrão e devo pagar por faltas que não cometi? Iniquidade! iniquida-de!...

O magistrado, todavia, bateu for-te com um martelo sobre a mesa, chamando a atenção dos presentes, e esclareceu, em voz alta:

– Jonatan Ben Caiar, a justiça verdadeira não reside na Terra para examinar as aparências. Zorobabel, o vagabundo, chefe de uma famí-lia infeliz, furtou-te cinco peças de ouro, no propósito de socorrer os fi-lhos desventurados, porém, tu, por tua vez, tentaste roubar dele, valen-do-te do infortúnio que o persegue, apoderando-te de um objeto que acreditaste valer cinco mil peças de ouro ao preço irrisório de cinco. Quem é mais nocivo à sociedade, perante Deus: o mísero esfomeado que rouba um pão, a fim de matar a fome dos filhos, ou o homem já

atendido pela Bondade do Eterno, com os dons da fortuna e da ha-bilidade, que absorve para si uma padaria inteira, a fim de abusar, calculadamente, da alheia indi-gência? Quem furta por neces-sidade pode ser um louco, mas quem acumula riquezas, indefini-damente, sem movimentá-las no trabalho construtivo ou na prática do bem, com absoluta despreocu-pação pelas angústias dos pobres, muita vez passará por inteligente e sagaz, aos olhos daqueles que, no mundo, adormeceram no egoísmo e na ambição desmedida, mas é malfeitor diante do Todo Podero-so que nos julgará a todos, no mo-mento oportuno.

E, sob a vigilância de guardas robustos, Zorobabel tomou cinco bastonadas em sala de portas la-cradas, para aprender a sofrer sem roubar, e Jonatan apanhou vinte, na via pública, de modo a não mais explorar, sem escrúpulos, a miséria, a simplicidade e a con-fiança do povo.

Neio Lúcio

Fonte: Alvorada Cristã, psicogra-fia de Francisco Cândido Xavier – Editora FEB.

Cenas da Vida

O Juiz Reto

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Dr. HermannPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Se desejas saber alguma coisa do mundo espiritual, do lugar onde se encontram, provavelmente, os que te antecederam e para onde irias, se tivesses a possibilidade de ver o mundo espiritual, direi que irás para onde tua mente te conduzir.Mente equilibrada e pacificada é caminho aplainado em busca de Deus; mente inquieta, sofredora é caminho tumultuado.”

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Dezembro 2018 - Pág . 7

A História do Espiritismo no Bra-sil se inicia bem antes das primeiras reuniões espíritas, ocorridas no Rio de Janeiro, por volta de 1853. Estas reuniões eram realizadas na farmá-cia do homeopata e historiador Dr. Mello Morais, à Rua Teófilo Otoni, com a presença de importantes e destacadas figuras do Rio de Janei-ro imperial, como o Marquês de Olinda, o Visconde de Uberaba, entre outras figuras ilustres.

A informação de que o Espiritis-mo teria chegado ao Brasil antes de 1853 está no livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, do Espírito Humberto de Campos, psi-cografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, em 1938.

No capítulo 22 dessa obra, está escrito:

“As primeiras experiências espi-ritistas, na Pátria do Evangelho, co-meçaram pelo problema das curas. Em 1818, já o Brasil possuía um grande círculo homeopático, sob a direção do mundo invisível. O pró-prio José Bonifácio se correspondia com Frederico Hahnemann. (...)”.

No capítulo 23, o livro mostra que a Homeopatia foi responsável pela introdução dos fenômenos es-píritas no Brasil:

“O grande movimento prepa-ratório do Espiritismo em todo o

mundo tinha, no Brasil, a sua reper-cussão, como era natural.

Por volta de 1840, ao influxo das falanges de Ismael, chegavam dois médicos humanitários ao Bra-sil. Eram Bento Mure e Vicente Martins, que fariam da medicina homeopática verdadeiro aposto-lado. Muito antes da codificação kardeciana, conheciam ambos os transes mediúnicos e o elevado al-cance da aplicação do magnetismo espiritual. Introduziram vários ser-viçpos de beneficência no Brasil e traziam por lema, dentro da sua maravilhosa intuição, a mesma ins-crição divina da bandeira de Ismael – “Deus, Cristo e Caridade”. Indes-critível foi o devotamento de am-bos à coletividade brasileira, à qual

se haviam incorporado, sob os al-tos desígnios do mundo espiritual.

Nas suas luminosas pegadas, se-guiram, mais tarde, outros pionei-ros da Homeopatia e do Espiritis-mo, na Pátria do Evangelho. Foram eles, os médicos homeopatas, que iniciaram aqui os passes magné-ticos, como imediato auxílio das curas. Hahnemann conhecia a fon-te infinita de recursos do magnetis-mo espiritual e recomendava esses processos psicoterápicos aos seus seguidores. (...)”.

Fonte: Memória Espírita. Papéis Velhos e Histórias de Luz, João Marcos Weguelin, volume 4 – Edi-tora Celd.

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

Libertação pelo Amor, Joanna de ÂngelisDivaldo Franco - Editora FEB

Espiritismo e Homeopatia

A Homeopatia e os Primeiros Fenômenos Espíritas

Allan Kardec (1804 – 1869) – Codificador do Espiritismo.Samuel Hahnemann (1755 – 1843) – Pai da Homeopatia.

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Desembro 2018 - Pág . 8

A Família na Visão Espírita

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

Deveres dos Filhos

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Aviso Importante

Toda a gratidão sequer retribuirá a fortuna da oportunidade fruída através do renascimento carnal.

O carinho e respeito contí-nuos não representarão oferenda compatível com a amorosa assis-tência recebida desde antes do berço.

A delicadeza e a afeição não corresponderão à grandeza dos gestos de sacrifício e da abnegação demorada-mente recebidos.

Os filhos têm deveres intransferíveis para com os pais, instrumentos de Deus para o trâmite da experiência carnal, me-diante a qual o Espírito adquire patrimônios su-periores, resgata insuces-sos e comprometimentos perturbadores.

*

Existem genitores que apenas procriam, fugin-do à responsabilidade.

Não compete, porém, aos filhos julgá-los com severidade, desde que não são dotados da necessária lucidez e correção para esse fim.

Se fracassaram no sagrado mi-nistério, não se furtarão à consciên-cia, em forma da presença da culpa neles gravada.

Auxiliá-los, por todos os meios ao alcance, é mister indeclinável que o filho deve ofertar com ex-tremos de devotamento e renún-cia.

A ingratidão dos filhos para com os pais é dos mais graves enganos a que se pode permitir o Espírito na sua marcha ascensional.

A irresponsabilidade dos proge-

nitores de forma alguma justifica a falência dos deveres morais por parte da prole.

Ninguém se vincula a outrem através dos vigorosos liames do corpo somático, da família, sem justas ponderosas razões.

Desincumbir-se das tarefas re-levantes que o amor e o reconhe-

cimento impõem - eis o impositivo que ninguém pode julgar lícito pos-tergar.

*

Ama e respeita em teus genito-res a humana manifestação da pa-ternidade divina.

Quando fortes, sê-lhes a com-panhia e a jovialidade; quando fracos, a pro-teção e o socorro. En-quanto sadios, presen-teia-os com a alegria e a consideração; se enfermos, com a assis-tência dedicada e a sus-tentação preciosa.

Em qualquer situa-ção ou circunstância, na maturidade ou na velhi-ce, afeiçoa-te àqueles que te ofertaram o corpo de que te serves para os cometimentos da evo-lução, como o mínimo que podes dispensar-

-lhes, expressando o dever de que te encontras investido.

Joanna de Ângelis

Fonte: Leis Morais da Vida, psico-grafia de Divaldo Pereira Franco, Editora LEAL.

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Dezembro 2018 - Pág . 9

Obras Póstumas — Derradeiros Escritos

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários

Fora da Caridade Não Há Salvação

Em Janeiro

Em Dezembro110 enContro espírIta CrIsto, o Consolador

data: 02/12/2018HorárIo: 8:30 às 13:00 140 enContro soBre o Céu e o Inferno

data: 27/01/2019HorárIo: 8:30 às 13:00

Estes princípios, para mim, não existem apenas em teoria, pois que os ponho em prática; faço tan-to bem quanto o permite a minha posição; presto serviços quando posso; os pobres nunca foram re-pelidos de minha porta, ou tratados com dureza; foram recebidos sem-pre, a qualquer hora, com a mesma benevolência; jamais me queixei dos passos que hei dado para fazer um benefício; pais de família têm saído da prisão, graças aos meus esforços. Certamente, não me cabe inventariar o bem que já pude fa-zer; mas, do momento em que pa-recem esquecer tudo, é-me lícito, creio, trazer à lembrança que a mi-nha consciência me diz que nunca fiz mal a ninguém, que hei pratica-do todo o bem que esteve ao meu alcance, e isto, repito-o, sem me preocupar com a opinião de quem quer que seja.

A esse respeito trago tranquila a consciência; e a ingratidão com que me hajam pago em mais de

O livro Obras Póstumas “representa o testamento doutrinário de Allan Kardec. Reúne os seus derradeiros escritos e anotações íntimas, destinados a servir, mais tarde, para a elaboração da História do Espiritismo que ele não pôde realizar. (...) Essa obra nos desvenda os segredos de uma vida missionária. Quanto à grandeza, basta vermos o que os Espíritos Superiores dizem em suas comunicações aqui (neste livro) reproduzidas”.

(J. Herculano Pires, Introdução do livro Obras Póstumas, 8ª edição, 1987, Editora LAKE).

uma ocasião não constituirá motivo para que eu deixe de praticá-lo. A ingratidão é uma das imperfeições da Huma-nidade e, como nenhum de nós está isento de censuras, é preciso desculpar os outros, para que nos desculpem, de sorte a podermos dizer como Jesus Cristo: “atire a primei-ra pedra aquele que estiver sem pecado”. Continuarei, pois, a fazer todo o bem que me seja possível, mesmo aos meus inimigos, porquanto o ódio não me cega. Sempre lhes estenderei as mãos, para tirá-los de um precipício, se se oferecer oportunidade. Eis como entendo a caridade cristã. Compreendo uma religião que nos prescreve retribuamos o mal com o bem e, com mais forte razão, que retribuamos o bem com o bem. Nunca, entretanto, com-preenderia a que nos prescrevesse que paguemos o mal com o mal.

(Pensamentos íntimos de Allan Kar-dec, num documento achado entre os seus papéis).

Fonte: Obras Póstumas, Allan Kar-dec – Editora FEB.

Culto do evangelHo no CeICdata: 09/12/2018HorárIo: 16H

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Desembro 2018 - Pág . 10

Ideia Interna do Esperanto

Esperanto - Idioma Universal

Evangelho: Mensagem de Jesus, simples e inconfundível. Espiritismo: Doutrina dos Espíritos, profunda e clara. Esperanto: Idioma da fraternidade

Desde a mais remota infância, entreguei-me a um único e para mim supremo ideal: o de unir a humanidade.

Este ideal é o fim e objeto da minha vida toda.

Sobre o nosso planeta não há raças superiores nem povos elei-tos, porque todos os homens são irmãos.

A humanidade é uma família.

Todos os nossos atos sejam regidos por este ideal.

Nós, os esperantistas, somos amantes da paz e devemos pregar com o exemplo.

O Esperanto está absolutamen-te ligado a um idealismo pelo qual todos devem lutar: unir os homens por sobre as fronteiras, acabar com as guerras e os ódios, fazer mais fe-lizes os seres humanos.

Essa é a verdadeira finalidade do Esperanto, a sua “ideia interna”.

Para os verdadeiros esperantistas, aqueles que realmente sentem a nossa causa e se acham identifica-dos com ela - não pela mente, mas pelo coração - acima de tudo sen-tirão e apreciarão sempre no Espe-ranto a sua “ideia interna”.

Lázaro Luiz Zamenhof

Objetivos do Esperanto

E streitar os povos.S emear a compreensão.P reparar a concórdia.E spalhar a solidariedade humana.R eunir as criaturas.A clarar os caminhos das nações.N utrir os ideais da fraternidade universal.T raçar rumos novos à evolução da Terra.O rganizar a paz do terceiro milênio.

Abel Gomes

(Texto extraído do Reformador, novembro de 1953, FEB).

Dia do Esperanto

No dia 15 de dezembro, comemoramos o Dia do Esperanto.Esta data foi escolhida por ser o dia do nascimento do seu criador, Lázaro Luiz Zamenhof (15/12/1859). Haverá uma comemoração na sede da Cooperativa Cultural dos Esperantistas (KAKAE), situada na Aveni-da Treze de Maio, 47, sobreloja 208, Centro, RJ, no dia19 de dezembro às 17h.

Convite

Em janeiro, venham conhecer o idioma da fraternidade no nosso novo curso, todas as quartas-feiras, das 17h30min às 19h.

Não percam! FELIĈAN-KRISTNAKON! /felitchan kristnaskon/

FELIZ NATAL!Colaboração de Yan Curvello

Um Pouco Mais de Esperanto

Vamos aprender algumas saudações em Espe-ranto:

- quando nos encontramos dizemos “saluton” (oi! , olá!);- pela manhã, falamos “bonan matenon” (até 12h) ou “bonan tagon” (até anoitecer);- quando chegamos à noite, falamos “bonan vesperon” e ao sairmos “bonan nokton”;- podemos também despedir-nos com a sauda-ção “ĝis” /djis/ ou “ĝis revido” / djis revido/ (até logo);- no agradecimento usamos “dankon” (obrigado!) ou “ne dankinde” (de nada!).

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Dezembro 2018 - Pág . 11

AutoflagelaçãoInstruções de Além-Túmulo

Depois de prolongada ausência, O Espírito Dias da Cruz compareceu em nosso grupo, na noite de 29 de setembro de 1955, e, controlando as faculdades do médium, pronunciou notável estudo em torno da autofla-gelação, estudo esse que passamos a apresentar.

Meus amigos: Embora não

nos seja possível, por enquanto, apreciar convos-co a fisiologia da alma, como se-ria desejável, de modo a imprimir ampla clareza ao nosso estudo, para breve comentário, em torno da flage-lação que muitas vezes impomos, inadvertidamen-te, a nós mesmos, imaginemos o corpo terrestre como sendo a máqui-na da vida humana, através da qual a mente se manifesta, valendo-se de três dínamos geradores, com funções es-pecíficas, não obstante extremamente ligados entre si por fios e condutos, de variada natureza.

O ventre é o dínamo inferior. O tórax é o dínamo intermediário.O cerebelo é o dínamo superior.O primeiro recolhe os elementos

que lhe são fornecidos pelo meio ex-terno, expresso na alimentação usual, e fabrica uma pasta aquosa, adequa-da à sustentação do organismo.

O segundo recebe esse material e, combinando-o com os recursos nutri-tivos do ar atmosférico, transmuta-o em líquido dinâmico.

O terceiro apropria-se desse líqui-do, gerando correntes de energia in-cessante. No dínamo-ventre, detemos a produção do quilo.

No dínamo tórax, presenciamos a metamorfose do quilo em glóbulo sanguíneo.

No dínamo-cerebelo, reparamos a transubstanciação do glóbulo sanguí-

neo em fluido nervoso. Na parte superior da região cere-

bral, temos o córtex encefálico, re-presentando a sede do espírito, algo semelhante a uma cabine de contro-le, ou a uma secretária simbólica, em que o “eu” coordena as suas decisões e produz a energia mental com que governa os dínamos geradores a que

nos reportamos.O ser humano, desse modo, em

sua expressão fisiológica, considera-do superficialmente, pode ser compa-rado a uma usina inteligente, operan-do no campo da vida, em câmbio de emissão e recepção.

Concentramos, assim, força men-tal em ação contínua e despendemo--la nos mínimos atos da existência, através dos múltiplos fenômenos da atenção com que assimilamos as nos-sas experiências diuturnas, atuando sobre as criaturas e coisas que nos cercam e sendo por elas constante-mente influenciados.

Toda vez, contudo, em que nos tresmalhamos na cólera ou na cruel-dade, contrariando os dispositivos da Lei de Deus, que é amor, exterioriza-mos correntes de enfermidade e de morte, que, atingindo ou não o alvo de nossa intemperança, se voltam fa-talmente contra nós, pelo princípio inelutável da atração que podemos observar no imã comum.

Em nossas crises de revolta e deses-peração, de maledicência e levianda-

de, provocamos sobre nós verdadeira tempestade magnética que nos desor-ganiza o veículo de manifestação, seja nos círculos espirituais em que nos en-contramos, ou, na Terra, enquanto en-vergamos o envoltório de matéria den-sa, sobre a qual os efeitos de nossas agressões mentais, verbais ou físicas, assumem o caráter de variadas mo-

léstias, segundo o pon-to vulnerável de nossa usina orgânica, mas particularmente sobre o mundo cerebral em que as vibrações desvaira-das de nossa impulsivi-dade mal dirigida criam doenças neuropsíqui-cas, de diagnose com-plexa, desde a cefalagia à meningite e desde a melancolia corriqueira à loucura inabordável.

Toda violência prati-cada por nós, contra os outros, significa dilace-

ração em nós mesmos. Guardemo-nos, assim, na hu-

mildade e na tolerância, cumprindo nossos deveres para com o próximo e para com as nossas próprias almas, porque o julgamento essencial da-queles que nos cercam, em verdade, não nos pertence.

Desempenhando pacificamente as nossas obrigações, evitaremos as deploráveis ocorrências da autofla-gelação, em que quase sempre nos submergimos nas trevas do suicídio indireto, com graves compromissos.

Preservando-nos, pois, contra se-melhante calamidade, não nos es-queçamos da advertência de nosso Divino Mestre no versículo 41, do capítulo 26, das anotações do após-tolo Mateus: - “Orai e vigiai, para não entrardes em tentação”.

Dias da Cruz

Fonte: Vozes do Grande Além, Diver-sos Espíritos, psicografia de Francisco Cândido Xavier – Editora FEB.

“Toda vez, contudo, em que nos tresmalhamos na cólera ou na crueldade, contrariando os

dispositivos da Lei de Deus, que é amor, exteriorizamos correntes de

enfermidade e de morte, que, atingindo ou não o alvo de nossa intemperança, se

voltam fatalmente contra nós,...”

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Desembro 2018 - Pág . 12

Renovar para Progredir

Lembrete Carinhoso aos Médiuns

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Um dos tormentos voluntários que mais assediam o homem moderno é a inquietação, sentimento que faz do seu possuidor uma pessoa por si só preocupada, excessivamente, sem controle emocional e sem o menor equilíbrio na condução das palavras, dos sentimentos e das emoções.”

Estamos no estudo e no trabalho.Mediunidade é uma escola de

permanente aprendizagem; não conseguiremos conhecer tudo quanto a ela se relaciona, porquan-to, somente à medida que nossa vi-são espiritual se alarga, vamos lhe penetrando a intimidade.

Não queiramos apresentar com-petência sobre assunto tão vasto e não tentemos deslindar seus enig-mas, sem que nos dediquemos, pri-meiramente, ao aperfeiçoamento de nossa própria individualidade.

Dizem-nos os Espíritos Superio-res que a Mediunidade com seus in-trincados problemas recebe, como ponto de apoio e de impulsão per-manente, a própria mente de cada um.

Estudar, aprimorar o sentimento, expandir o amor, criar a compreen-são, pacificar, amparar os humildes, sustentar os fracos, consolar os de-sesperados, abrir caminhos de espe-rança para os desalentados, renovar nossos pensamentos, são formas de ampliar a nossa capacidade de in-tercâmbio com o Mundo Espiritual Superior.

Mas, se enovelamos a mente nas mesquinharias que nos cercam a vida material e, se deixarmos que o

“Eis que vos envio como ovelhas em meio aos lobos vorazes”. Jesus (Mateus, 10:16)

egoísmo e o orgulho nos dominem o campo sensório, interferindo de-sastrosamente em nossa capacida-de de sintonia com o melhor, então a nossa Mediunidade se tornará se-melhante a uma flor sem perfume, a um rio estagnado ou uma nuvem escura ameaçando chuva devasta-dora.

Aperfeiçoemos o nosso Espíri-to, iluminemos nossa consciência através do cumprimento dos nos-sos deveres e estaremos sempre preparados para sermos medianei-ros, entre a luz que vem do Alto e a treva que ainda nos cerca, entre o bem que se expande e o desespero que suplica. Seremos, enfim, o fiel da balança entre o suprimento e a

necessidade.Prossigamos assim, queridos, na

batalha da luz contra a treva que ainda resiste dentro de nós mes-mos.

Desfaçamos os véus da igno-rância, guardando conosco a hu-mildade mais pura, e decerto que a nossa Mediunidade ultrapassará os limites da nossa condição humana para se revelar, gloriosa, em nossa condição de Espíritos em cresci-mento para Deus.

Aurélio

Fonte: Aos Médiuns com Carinho, Vários Espíritos – Editora Celd.

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Dezembro 2018 - Pág . 13

Obsessão — Estude e Liberte-se

Venha estudar conosco

a vida e as oBras de

Yvonne A. Pereira

Convite

O Poder da Vontade

Procure aSecretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

André Luiz

Convite

Até hoje o ser humano não se preocupou o suficiente, ou não des-pertou para essa incrível força que traz no imo d’alma: a Vontade. Acostumou-se, sim, a ter má vonta-de para tudo o que dá mais trabalho e que exige perseverança, esforço e abnegação.

Como todas as demais potencia-lidades latentes em nós, a vontade, para a grande maioria, é somente acio-nada para aquilo que for mais fácil, menos custo-so ou, o que é pior, para destruir. Aos que padecem de problemas obsessivos, deve-se-lhes esclarecer o quanto é essencial a sua própria participação no tratamento e que deles mesmos de-penderá, em grande parte, o êxito ou o insucesso em alcançar a cura.

A primeira providência será no sentido de mudar a direção dos pen-samentos. Modificar o estado men-tal é arejar a mente, higienizando--a através de pensamentos sadios, otimistas, edificantes. É substituir as reflexões depressivas, mórbidas, que ressumam tédio, solidão e tris-teza por pensamentos contrários a esse estado interior, num exercício constante, que se renova a cada dia, aprendendo a olhar a vida com

‘(...) A vontade não é um ser, uma substância qualquer; não é, sequer, uma propriedade da matéria mais etérea que exista. Vontade é atributo essencial do Espírito, é, do ser pensante.”

(O Livro dos Médiuns, Allan Kardec item 131).

olhos otimistas, corajosos e, sobre-tudo, plenos de esperança. É abrir as janelas da alma através da prece, permitindo que um novo sol brilhe dentro de si mesmo, gerando um clima interior que favoreça a aproxi-mação dos Espíritos Bondosos. Isto só será possível mobilizando a Von-tade, que, segundo esclarece Em-

manuel, “é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inér-cia da máquina”. (*)

Na vontade do nosso próprio eu está o controle que dirige a energia mental, encaminhando-a para de-terminado rumo, e de acordo com Emmanuel — e isto é muito impor-tante neste nosso estudo —, embo-ra a mente venha a sintonizar com os pensamentos emitidos por outras pessoas, a vontade pode impor dis-ciplina íntima, dirigindo e mantendo firmes os pensamentos na direção

do bem. A vontade é, pois, o comando

geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como indivi-dualidade, no uso do seu livre arbí-trio. Temos a liberdade de escolher, de optar, mas só o faremos quando usarmos a vontade.

A conscientização do enfermo para este ponto é fundamen-tal, para que ele compreen-da a sua participação no processo de desobsessão, na sua autodesobsessão, enquanto simultaneamente se realizam os trabalhos de-sobsessivos no Centro Espí-rita, nas reuniões especiali-zadas. Quando o paciente apresenta condições, todas

as noções que a Doutrina apresen-ta devem ser gradualmente minis-tradas, lembrando-se de que essa é uma tarefa que demanda tempo e paciência, perseverança e amor.

(*) Pensamento e Vida, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 2, 5ª edição FEB. 23.

Fonte: Obsessão e Desobsessão, Suely Caldas Schubertz, 2ª parte, li-ção 6 – Editora FEB.

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

Léon Denis

Convite

“A vontade é, pois, o comando geral de nossa existência. Ela é a manifestação do ser como individualidade, no uso do seu

livre arbítrio.”

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Desembro 2018 - Pág . 14

Reflexão

Natal com JesusÀ época do Natal, todos recordam de Jesus, como o amigo celeste. Muitos procuram homenageá-lo, oferecendo dádivas aos deserdados em louvor ao nascimento do Senhor. As instituições espíritas, de um modo geral, também recordam, desse jeito, a vinda do Mestre de Nazaré à Terra. Bolsas de man-timentos, com roupas e brinque-dos, são distribuídas sempre em memória de Jesus. É um modo de manifestarmos solidariedade ao próximo em louvor do Amor que encarnou entre nós. Há mui-tos anos, seguramente há mais de 20, estávamos em meio a uma destas festividades natalinas, jun-tando bolsas, organizando, pro-movendo arrumações – enfim, tomando as providências próprias da oca- sião – quando, num dado momento, vimos através da vidência mediúnica espontânea, um dos Benfeitores Espirituais da Casa. Surpresa e agradecimento. Orando singelamente por aquela visita inesperada, disse-lhe assim: - “O Senhor nos visita para ver se está tudo sendo feito corretamen-te?” Silêncio por parte do Benfei-tor. Procurando ven- c e r o mutismo do visitante,

mostrei as sacas de mantimen-tos ainda por arrumar, as sacolas de roupas para serem manipula-das e disse-lhe: - “O senhor está vendo todo o material que vamos distribuir? Não será uma boa dis-tribuição?” Indaguei já um tanto aflito pelo silêncio do instrutor que a tudo observava, gravemen-te, como, aliás, é de seu feitio. - “Parece que os pobres do Bra-sil só passam necessidades por ocasião do Natal de Jesus”. Foi a minha vez de emudecer. Com-preendi que o condutor da Casa me alertava para as necessidades permanentes do povo sofrido que precisa de nossa demonstração de solidariedade, não somente no Natal, mas sempre e sempre. O Serviço Assistencial, que reali-závamos então, era feito correta-mente, mas, o que nos alertava o Benfeitor, era sobre a necessidade de um estado mental de permanente solidarie-dade aos necessi-tados; que nosso

coração não podia permanecer satisfeito e reconfortado tão so-mente por termos feito uma, duas ou três distribuições de gêneros ou de roupas e nos darmos por satisfeitos. Não, naquele instan-te percebi que Jesus espera mui-to mais de todos nós, espera que haja a noção de que enquanto houver um necessitado sobre a Terra não devemos nem podemos descansar. Ainda ouvimos o Es-pírito Amigo recordar as palavras de Jesus contidas no Evangelho de Mateus: “Todas as vezes que vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes”. Tudo entendemos na-quele rápido diálogo e, tão logo a visão desvaneceu-se, tomamos ali mesmo a deliberação de agir de modo permanente em favor da implantação de um serviço que socorresse diariamente as almas necessitadas que para ali se diri-

gissem. Passaríamos a come-morar um Natal com Jesus e

não mais um Natal de Jesus.

Fonte: Boletim Informativo - CELD - Dez./92. Autor: Altivo Carissimi Pamphiro.

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Dezembro 2018 - Pág . 15

Revista Espírita

O CastigoOs Espíritos maus, egoístas e inflexí-veis, logo após a morte são entregues a uma dúvida cruel sobre o seu destino presente e futuro; inicialmente olham em torno de si e, porque não veem nenhum assunto sobre o qual possam exercer a sua influência má, o deses-pero apodera-se deles, uma vez que o isolamento e a inação são intoleráveis para os Espíritos maus; não levantam o olhar para os lugares habitados pelos Espíritos puros; consideram o que os cerca e logo, sensibilizados pelo aba-timento dos Espíritos fracos e punidos, lançam-se a eles como a uma presa, armando-se com a lembrança de suas faltas passadas, incessantemente pos-tas em ação por meio de gestos irri-sórios. Não lhes bastando esta zom-baria, lançam-se sobre a Terra como abutres esfaimados; procuram entre os homens a alma que dará mais fá-cil acesso às suas tentações; delas se apoderam, exaltam-lhe a cobiça, tentam extinguir a sua fé em Deus e, finalmente, quando donos de uma consciência, veem a presa dominada, espalham o fatal contágio sobre tudo que se aproximar de sua vítima.

O Espírito mau que dá vazão à sua raiva é quase feliz; apenas sofre nos momentos em que não age e também naqueles em que o bem triunfa sobre o mal.

Entretanto, passam os séculos; o Espírito mau sente-se de súbito inva-dido pelas trevas. Aperta-se o seu cír-culo de ação, e sua consciência até então muda, faz-lhe sentir as pontas aceradas do arrependimento. Inativo, arrastado pelo turbilhão, vaga, sentin-do, como diz a Escritura, o pêlo de sua

“Allan Kardec, durante onze anos e quatro meses de trabalho intensivo (1858 – 1869), ofereceu--nos, ao vivo, toda a História do Espiritismo, no processo de seu desenvolvimento e sua propaga-ção no século dezenove”.

(Introdução, Revista Espírita de 1858, EDICEL).Assim se expressa Allan Kardec sobre a Revista Espírita, em O Livro dos Médiuns, item 35-4º: “Va-riada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que complementam o que se encontra nas duas obras precedentes (*), formando-lhes, de certo modo, a aplicação”.

(*) O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, conforme item 35-3º.

carne se eriçar de pavor; em breve um grande vazio se faz nele e ao seu redor; chegado o momento, deve expiar; a reencarnação, ameaçado-ra, lá está; ele vê, como numa mira-gem, as provas terríveis que o aguar-dam; gostaria de recuar, mas avança e, precipitado no abismo escancara-do da vida, rola apavorado até que o véu da ignorância lhe cai sobre os olhos. Vive, age, ainda culpado; sen-te em si uma espécie de lembrança inquietante, de pressentimentos que o fazem tremer, mas não o levam a recuar no caminho do mal. Esgota-do de forças e de crimes, vai morrer. Estendido sobre o catre ou sobre o leito – não importa – o homem cul-pado sente, sob aparente imobilida-de, mover-se e viver um mundo de sensações esquecidas! Debaixo das pálpebras fechadas vê surgir um cla-rão e ouve sons estranhos; sua alma, que vai deixar o corpo, agita-se im-paciente, enquanto suas mãos cris-padas procuram agarrar-se aos len-çóis; gostaria de falar, de gritar aos que o cercam: Segurem-me! Vejo o castigo! Não pode; a morte se fixa

sobre os lábios descorados e os assis-tentes dizem: Ei-lo em paz!

Entretanto, ele ouve tudo; flutua em redor do corpo, que não dese-jaria abandonar; uma força secreta o atrai: vê, reconhece o que já viu. Desvairado, lança-se no espaço, onde quer esconder-se. Não há mais retiro! Não há mais repouso! Outros Espíritos lhe devolvem o mal que ele fez e, castigado, ridicularizado, con-fuso por sua vez, erra e errará até que o divino clarão penetre a sua resis-tência e o esclareça, para lhe mostrar o Deus vingador, o Deus triunfante de todo o mal, que ele só poderá apaziguar à força de gemidos e ex-piações.

Georges

(Médium Sra. Costel)

Observação – Nunca foi desenhado um quadro mais eloquente, mais ter-rível e mais verdadeiro da sorte do mau. É então necessário recorrer à fantasmagoria das chamas e das tor-turas físicas?

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Desembro 2018 - Pág . 16

Controle Universal do Ensino dos Espíritos

Espiritismo — O Consolador Prometido

“Nessa universalidade do ensino dos Espíritos reside a força do Espiri-tismo e, também, a causa de sua tão rápida propagação. Enquanto a pala-vra de um só homem, mesmo com o concurso da imprensa, levaria sé-culos para chegar ao conhecimento de todos, milhares de vozes fazem ouvir simultaneamente em todos os recantos do planeta, proclamando os mesmos princípios e transmitindo-os

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“A dor é antiga companheira do homem encarnado. Parece ser ela a companheira mais presente; parece mesmo que é a única companheira em certos momentos, não fosse a vontade determinada, não fosse o espírito de fé, não fosse contarmos com a misecórdia de Deus, e diríamos que a dor é a companheira mais presente junto ao homem; para livrar-nos dela aconselhamos a todos, indistintamente, manter a fé..”

“O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e do destino dos espíritos, e das suas relações com o mundo corporal”.

Allan Kardec (O Que é o Espiritismo, Preâmbulo).

aos mais ignorantes, como aos mais doutos, a fim de que não haja deser-dados. É uma vantagem de que não gozara ainda nenhuma das doutrinas surgidas até hoje. Se o Espiritismo, portanto, é uma verdade, não teme o malquerer dos homens, nem as re-voluções morais, nem as subversões físicas do globo, porque nada disso pode atingir os Espíritos”. (4º§).“Uma só garantia séria existe para o

ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estra-nhos uns aos outros e em vários luga-res”. (9º§).

Fonte: O Evangelho Segundo o Es-piritismo, Allan Kardec, Introdução II – Editora FEB.

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Dezembro 2018 - Pág . 17

Agora o

"Centro Espírita Irmão Clarêncio" também está na web !!!

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www.irmaoclarencio.org.br

Jesus Luz do Mundo

Um Pouco Sobre Jesus

“Porque, onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração”. Jesus (Mateus, 6:21)

Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21)3386.1400

Visite o site e ouça a programação.

www.radioriodejaneiro.am.br

Rad i oRio de Janeiro1400 khz AM

alimentos não pereCíveis para confecção de :

Quentinhas (irmãos em situação de rua)Cestas Básicas (famílias carentes)

informações : seCretaria administrativa

Sua

sempre seráDoação

Bem-VinDa

“A emissora da Fraternidade”

“Com afabilidade e doçu-ra Jesus atendeu a quantos o buscaram, convivendo entre os humildes e sofredores, sem esquecer os que se detinham na opulência e na fortuna. A Simão, abençoou os haveres e a generosidade; a Pilatos, com segurança, indicou o Pai Ce-leste como resposta ao enigma da verdade; a Joana de Cusa aconselhou os deveres de es-posa e mãe; ao Centurião favo-receu com a saúde para o ser-vo enfermo; mas não se deteve com nenhum dos transeuntes do caminho. Atendeu aos de-

veres que lhe competiam, e si-lenciosamente abraçou a Cruz do abandono e sofrimento, en-quanto o mundo inteiro se de-morava na busca da glória efê-mera do poder, para alçar-se à grandeza celeste donde nos ajuda e segue até hoje, sem conflitos nem aflições”.

Joanna de Ângelis

Fonte: Dimensões da Verdade, psicografia de Divaldo Pereira Franco, lição “Conflitos” – Edi-tora LEAL.

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Desembro 2018 - Pág . 18

“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

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A Família na Visão Espírita

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Reflexão

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“P possamos nós, um dia, distribuir bênçãos ao invés de agressões, palavras que eduquem ao invés de críticas, incentivos ao invés de matar a esperança, estímulos ao invés de destruição. Tudo o que vemos e sentimos é o resultado da nossa alma, do nosso ser interior. Busquemos o melhor em nós.”

Gotas de Luz

A DiferençaA reunião de preces alcançava a parte final. E, na organização medi-única, Bezerra de Menezes retinha a palavra.

O benfeitor desencarnado dis-tribuía consolações, quando um companheiro o alvejou com aze-dume:

– Bezerra, não concordo com tanta máscara no ambiente espírita. Estou cansado de tartufismo. Falo contra mim mesmo. Posso, acaso, dizer que sou espírita cristão? Vejo--me fustigado por egoísmo e into-lerância, avareza e ciúme; cometo desatenções e disparates; reconhe-ço-me frequentemente caído em maledicência e cobiça; ainda não venci a desconfiança, nem a pro-pensão para ressentir-me; quando menos espero, chafurdo-me nos erros da vaidade e do orgulho; in-voluntariamente, articulo ofensas contra o próximo; a ambição mora comigo e, por isso, agrido os meus semelhantes com toda a força de minha brutalidade; a crítica, o des-peito, a maldade e a imperfeição me seguem constantemente. Posso declarar-me espírita com tantos de-feitos?

O venerável orientador espiritu-al respondeu sereno:

– Eu também, meu amigo, ainda estou em meio de todas essas ma-zelas e sou espírita cristão...

– Como assim? – revidou o con-

sulente, agitado.– Perfeitamente – concluiu Be-

zerra, sem alterar-se. – Todas es-sas qualidades negativas ainda me acompanham. Só existe, porém, um ponto, meu caro, que não pos-so esquecer. É que, antes de ser espírita cristão, eu fazia força para correr atrás de todas elas e, agora que sou cristão e espírita, faço for-ça para fugir delas todas.

E, sorrindo:– Como vê, há muita diferença.

Irmão X(Mensagem recebida pelo médium

Francisco Cândido Xavier)

Fonte: Reformador – janeiro 1971

Clareando / Ano XVI / Edição 182 / Dezembro 2018 - Pág . 19

Suplemento Infantojuvenil

Pais Caretas“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”.

(Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário infantil

e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro Juvenil:vidas no espelho, dauny fritsCh/espíritos diversos,editora: eme

livro infantil:esCuta, meu filho, Corina novelino/aura Celeste (espírito), editora: ide

1 - Tenho um relacionamento complicado com meus pais. Vivemos às turras. Fomos Inimigos no passado? A dificuldade não está no reencontro de inimigos do pretérito, que até pode acontecer. Basicamente, porém, sus-tenta-se em nossos desencontros com a com-preensão.

2 - Como cultivar compreensão se não há o mesmo empenho da parte deles? Quem exercita a compreensão apenas quando há re-ciprocidade ainda não conquistou o dom de compreender.

3 - O problema maior é a caretice de am-bos. Têm ideias estreitas, quadradas... Não dá para aguentar. Talvez o que lhe pareça es-treiteza seja apenas uma visão mais prudente, inspirada na experiência. Eles já tiveram sua idade e desejam evitar que você incorra nos mesmos enganos que cometeram.

4 - E se não estou interessado? Não tenho o direito de desenvolver minhas próprias ex-periências, sem intromissão dos coroas? Cer-tamente, quando for emancipado. Enquanto eles o sustentarem, dando-lhe casa, comida, roupas, escola, têm o direito inalienável e, mais que isso, o dever de indicar-lhe os cami-nhos que lhes pareçam mais acenados.

5 - Não tenho direito à autoafirmação?

Quero sentir-me gente, com a liberdade de ser eu mesmo. Não confunda rebeldia com autoafirmação. Esta se subordina muito mais ao ajuste de nossos valores íntimos, com o cultivo da reflexão, e muito menos a iniciati-vas contestatórias.

6 - Parece-me intolerável ter gente con-trolando minha vida, dizendo-me o que devo fazer. Então deve mudar-se para uma ilha de-serta. Em qualquer relacionamento humano há regras, leis, normas... Há uma hierarquia a ser observada, envolvendo o lar, a escola, a profissão, a sociedade.

7 - O que devo fazer para melhorar nosso relacionamento? Experimente concordar com seus pais, dar-lhes satisfação de seus atos, pe-dir orientação. Ficará surpreendido com os re-sultados.

8 - E o que não devo fazer? Nunca cobre nada. Seus pais podem não ser os melhores do mundo, mas esteja certo de que são aqueles que merece. E, afinal, sem eles não estaria co-lhendo os benefícios da reencarnação. Você lhes deve isso.

Fonte: Não Pise na Bola, Richard Simonetti – Editora CEAC.