13
r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente. r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ). r Artesanato Dia - toda segunda-feira. Hora - 14:00 Local - C.E.Irmão Clarêncio. r Curso de Alfabetização para Adultos Dias - 2ª a 5ª feira. Horário - 17:30 às 19:00. Local - C.E.Irmão Clarêncio. r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”. Local - Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso. Dia - todo 1° domingo de cada mês. Hora - das 15:00 às 17:00 r Visita aos enfermos nos hospitais. r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários. r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua . Dia: toda sexta-feira. Confecção - 13 :00 , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio” Distribuição - à noite. Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se à Secretaria Administrativa do Centro Espírita Irmão Clarêncio (21-3252.1437), para obter orientação. pág.11 Artigo: Jesus e o Mundo pág.9 Reflexão: O frio lá de fora pág.7 Espiritismo e Ecologia: Cuidando do Planeta Terra pág.13 Suplemento Infanto-Juvenil pág.12 A Família na Visão Espírita: Juventude, algumas reflexões pág.10 Vida - uma Dádiva de Deus: A Valorização da Vida Mensagem Plano Espiritual: Clarêncio pág.3 pág.4 Relendo a Revista Espírita: A Razão e o Sobrenatural pág.5 Especial: Palestra Virtual com Altivo Pamphiro pág.8 Instruções dos Espíritos no Pentateuco Espírita. Nesta Edição : Editorial A Magia do Natal É Natal, ou quase. Que bom! Luzes coloridas, árvores enfeitadas, cartões comuns e virtuais (Viva a Internet!), guloseimas, presentes, votos de "F ELIZ NATAL" para todos, até mesmo para quem, até então, não conhecíamos , não é mesmo? Por que será que nesta época o "CLIMA SE ENCHE DE MAGIA"? Quem será o responsável por essa mudança? Certamente, você responderá que é JESUS o respon- sável por essas vibrações de harmonia. Mas, não basta pensar em Jesus, é preciso refletir na mensagem que Ele nos trouxe: AMOR , AMOR , AMOR,... E Ele é o nosso maior exemplo de AMOR; precisamos atender o seu convite. "Quando atendemos aos pobres, já estamos lembrando de J ESUS, porque estamos agindo em nome DELE". Nesta edição o Clareando traz duas grandes reflexões: uma "PALESTRA VIRTUAL"e o artigo "JESUS E O MUNDO". Não deixe de lê-las com muita atenção. Finalizamos com as palavras de JESUS, trazidas por João em seu Evangelho, capítulo 14, versículos 27 e 28: "Eu deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: ‘Eu vou, mas voltarei para vocês’. Se vocês me amassem, ficariam alegres, porque eu vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu." A PAZ DE JESUS PARA TODOS NÓS E UM FELIZ NATAL!

A Magia do Natal É - irmaoclarencio.org.br · ríamos a tua indulgência, se dela não usássemos para com aqueles que nos hão dado motivo de queixa? Concede-nos, ó meu Deus, forças

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r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente.r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ).r ArtesanatoDia - toda segunda-feira.Hora - 14:00Local - C.E.Irmão Clarêncio.r Curso de Alfabetização para AdultosDias - 2ª a 5ª feira.Horário - 17:30 às 19:00.Local - C.E.Irmão Clarêncio.r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”.Local - Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso.Dia - todo 1° domingo de cada mês.Hora - das 15:00 às 17:00

r Visita aos enfermos nos hospitais.r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários.r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua .Dia: toda sexta-feira.Confecção - 13 :00 , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio”Distribuição - à noite.Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se à Secretaria Administrativa do Centro Espírita Irmão Clarêncio (21-3252.1437), para obter orientação.

pág.11Artigo:Jesus e o Mundo

pág.9Reflexão: O frio lá de fora

pág.7Espiritismo e Ecologia:Cuidando do Planeta Terra

pág.13Suplemento Infanto-Juvenil

pág.12A Família na Visão Espírita: Juventude, algumas reflexões

pág.10Vida - uma Dádiva de Deus:A Valorização da Vida

Mensagem Plano Espiritual: Clarênciopág.3

pág.4Relendo a Revista Espírita:A Razão e o Sobrenatural

pág.5Especial: Palestra Virtualcom Altivo Pamphiro

pág.8Instruções dos Espíritos no Pentateuco Espírita.

Nesta Edição :

Editorial

A M a g i a d o N a t a l

É Natal, ou quase. Que bom! Luzes coloridas, árvores enfeitadas, cartões comuns e virtuais (Viva a Internet!), guloseimas, presentes, votos de "Feliz Natal" para todos, até mesmo para quem, até então, não conhecíamos , não é mesmo?

Por que será que nesta época o "clima se eNche de magia"? Quem será o responsável por essa mudança? Certamente, você responderá que é Jesus o respon-sável por essas vibrações de harmonia. Mas, não basta pensar em Jesus, é preciso refletir na mensagem que Ele nos trouxe: amor, amor, amor,... E Ele é o nosso maior exemplo de amor; precisamos atender o seu convite. "Quando atendemos aos pobres, já estamos lembrando de Jesus, porque estamos agindo em nome dele".

Nesta edição o Clareando traz duas grandes reflexões: uma "Palestra Virtual"e o artigo "Jesus e o muNdo". Não deixe de lê-las com muita atenção.

Finalizamos com as palavras de Jesus, trazidas por João em seu Evangelho, capítulo 14, versículos 27 e 28:

"Eu deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: ‘Eu vou, mas voltarei para vocês’. Se vocês me amassem, ficariam alegres, porque eu vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu."

a Paz de Jesus Para todos Nós e um Feliz Natal!

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Clareando / Ano IX / Edição 99 / Dezembro. 2011 - Pág . 2

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Sugestões Educativas de Marco Prisco

Oração domin ica l (4ª Par te)

P erdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem.

Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam.

Cada uma das nossas infrações às tuas leis, Senhor, é uma ofensa que te fazemos e uma dívida que contraímos e que cedo ou tarde teremos de saldar. Rogamos-te que no-las perdoes pela tua infinita misericórdia, sob a promessa, que te fazemos, de empregarmos os maiores esforços para não contrair outras.

Tu nos impuseste por lei expressa a caridade; mas, a caridade não consiste apenas em assistirmos os nossos seme-lhantes em suas necessidades; também consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclama-ríamos a tua indulgência, se dela não usássemos para com aqueles que nos hão dado motivo de queixa?

Concede-nos, ó meu Deus, forças para apagar de nossa alma todo ressen-timento, todo ódio e todo rancor. Faze que a morte não nos surpreenda guardando nós no coração desejos de vingança. Se te

aprouver tirar-nos hoje mesmo deste mundo, faze que nos possamos apresen-tar, diante de ti, puros de toda animosi-dade, a exemplo do Cristo, cujos últimos pensamentos foram em prol dos seus algozes. (Cap. X)

Constituem parte das nossas provas terrenas as perseguições que os maus nos infligem. Devemos, então, recebê-las sem nos queixarmos, como todas as outras provas, e não maldizer dos que, por suas maldades, nos rasgam o caminho da felicidade eterna, visto que nos disseste, por intermédio de Jesus:

"Bem aventurados os que sofrem pela justiça!"Bendigamos, portanto, a mão que nos fere e humilha, uma vez que as mortificações do corpo nos fortificam a alma e que seremos exalçados por efeito da nossa humildade. (Cap. XII, n° 4)

Bendito seja teu nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fixada depois da morte; que encontraremos, em outras existências, os meios de resgatar e de reparar nossas culpas passadas, de cumprir em nova vida

o que não podemos fazer nesta, para nosso progresso. (Cap. IV, e Cap. V, n° 5)

Assim se explicam, afinal, todas as anomalias aparentes da vida. É a luz que se projeta sobre o nosso passado e o nosso futuro, sinal evidente da tua justiça soberana e da tua infinita bon-dade.Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XXVIII, Item 3

Pense sem falar, mas nunca fale sem pensar.

Seja mais sábio na ação do que na palavra.

Não se esqueça de que a humildade expressa a mais elevada qualidade de sabedoria.

Produza algo superior, para que, em não fazendo nada, não aprenda a fazer o mal.

Não é necessário que a sua voz se adoce, vestindo-se de veludo para que expresse a mensagem evangélica.

Traduza o ensinamento da verdade com espontânea manifestação do verbo, sem a inquietação de parecer iluminado pela expressão do Senhor.

Mansuetude de voz nem sempre traduz mansidão do espírito.

Trechos das lições 14 e 15 do livro emeNtário esPírita.Espírito: Marco PriscoMédium: Divaldo Pereira Franco

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Clareando / Ano IX / Edição 99 / Dezembro . 2011 - Pág . 3

Mensagem

Encontros EspíritasEm Dezembro - Dia 4 - 8:00 às 13:00

7° eNcoNtro esPírita sobre o céu e o iNFerNo

tema: a lei de causa e eFeito - a coNstrução da Felicidade

4° eNcoNtro esPírita sobre cristo,"o coNsolador"tema: bem aVeNturados os que são misericordiosos

local: ceNtro esPírita irmão clarêNcio

A prática da vingança é, vós o sabeis, totalmente contrária a esta prescrição do Cristo: “Perdoai aos vossos inimigos,” e, aquele que se recusa a perdoar não só não é espírita, como também não é cristão. (E.S.E., cap. XII: 9)

Q ue a serena paz de Jesus permaneça em todos os corações aqui presentes.Todos nós somos Espíritos imortais viajores da eternidade, em busca da perfeição espiritual.Por isso, atraídos pelas reuniões realizadas nos templos religiosos, nas casas espíritas, buscamos as respostas que possam

esclarecer-nos e orientar-nos para que possamos caminhar com mais equilíbrio pelos caminhos terrenos. Mas, como ainda trazemos imperfeições no Espírito, muitas vezes nos deixamos encantar pelas lições aprendidas e apre-

endidas na Casa Espírita; consideramos o valor de cada uma delas e sentimos a real necessidade de aplicá-las em nosso dia a dia.

Mas, ainda esbarramos com hábitos, tendências, imperfeições que se transformam, muitas vezes, em grandes obstáculos e julgamos, em nossa percepção ainda de espíritos imperfeitos, intransponíveis.

O Senhor da Vida nos vem concedendo, através do tempo, inúmeras oportunidades, por meio da reencarnação, para que possamos, pouco a pouco, nos adequarmos às suas Leis e a essas lições que Jesus nos trouxe e que são um convite per-manente a cada um de nós para a reforma íntima em nossas almas. Portanto, estamos todos a caminho, mas é necessário sempre recordarmos o conselho que Jesus nos deixou um dia: de buscarmos orar para obtermos a sintonia constante com os planos mais superiores da vida. E também nos vigiássemos, para que não cedêssemos às inspirações oriundas de mentes encar-nadas e desencarnadas nos convidando a reincidir em velhos erros do passado.

Sem dúvida, todos travamos árdua luta para vencermos o velho homem, os hábitos antigos, os costumes trazidos de ou-tros tempos que tanto nos incomodam nas presentes experiências e que todos vós passais nesta atual existência.

O Senhor nos convida à oração e à vigilância para não cedermos mais aos impulsos inferiores que nos convidem a nos com-portar de maneira negativa dentro da vida e, por isso, acarretando o peso desnecessário a ser carregado futuramente, pelas con-sequências de vivermos dessas ações, desses comportamentos.

Cultivem, pois, todos, no mais profundo do ser, a vontade firme de prosseguirem, o desejo sincero de acertarem, a von-tade de estarem cada vez mais identificados com o bem e, estando identificados com o bem, passarem a ser aqueles Seres Espirituais cada vez mais identificados com as Leis de Deus.

Os estudos da noite de hoje nos convidam a reflexões muito sérias em relação ao que fazemos, ao que pensamos e sentimos atualmente nas experiências que todos passamos, encarnados e desencarnados, neste período, neste tempo que estamos viven-ciando.

Portanto, tenhamos a certeza de que, apesar das imperfeições, se o desejarmos e quisermos, a ajuda dos amigos espirituais, dos vossos guias e protetores será uma constante na vida de todos e, com esse apoio, com certeza ficará mais leve o fardo a ser transportado dentro da existência e todos também errarão menos e acertarão mais.

Esta é a palavra dos amigos espirituais aqui reunidos, de uma forma resumida, convidando todos a permanecerem fiéis nesta seara do bem à luz do Evangelho do Senhor.Deste IrmãoclarêNcio!(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto, no CEIC, em 26 de outubro de 2011)

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Clareando / Ano IX / Edição 99 / Dezembro. 2011 - Pág . 4

Cursos no C.E.I.C.

Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00

A Família na visão Espírita.Obras de André Luiz (Nosso Lar /Entre o Céu e a Terra).Obras de Yvonne Pereira (Devassando o Invisível ).A vida de Yvonne A.Pereira COMP - Curso de Orientação Mediúnica e Passes.COFTC - Curso de Orientação, Forma-ção e Treinamento para a Cura.

Dia: Quarta-feira / 17:30 às 19:00

Esperanto.

Grupo de Estudos Antônio de Aquino.

Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.

O Céu e o Inferno.

Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:10

Estudos para o trabalho de Atendimento Espiritual (1ª, 2ª e 3ª Semanas) Livro: Técnica de Passes).Aprofundamento das Obras Básicas (4ª e 5ª Semanas): O Livro dos Espíritos.

Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Céu e o Inferno.Obras Póstumas.Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).Revista Espírita.

Dia : Sábado / 16:00 às 17:30

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.Atualização para médiuns da Casa (4° sábado do mês)O pensamento de Emmanuel ( 1º e 3° sábados do mês)

Ter você como sócio será muito importante para nós.Aguardamos sua inscrição.Que Jesus nos ilumine e abençoe.p

O CLE oferece ao sócio um Kit contendo :01 Livro Espírita01 DVD de Palestras 01 Edição da Revista de Estudos Espíritas ( publicação mensal do CELD)

Custo do Kit : R$20,00"O livro é um amigo sincero, bem-vindo tanto nos dias felizes quanto nos dias ruins.

Referimo-nos ao livro sério, útil, que instrui, consola, anima ..."(Léon Denis - Depois da Morte, Cap. LIII)

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Relendo a Revista Espírita

(Sociedade Espírita de Paris. - Médium, Sr. A. Didier.)

O homem é limitado em sua inteligência e em suas sensações. Ele não pode compreender além de certos limites, e pronuncia, então,esta palavra sacramentai e que põe fim a tudo:

sobreNatural.A palavra sobrenatural, na ciência nova que estudais, é uma palavra de convenção; ela existe

para nada exprimir. Com efeito, que quer dizer essa palavra? Fora da Natureza; além daquilo que nos é conhecido. O que de mais insensato, de mais absurdo do que aplicar essa palavra a tudo o que está fora de nós! Para o homem que pensa a palavra sobrenatural não é definitiva; ela é vaga, faz pressentir. Conhece-se a frase banal do incrédulo por ignorância: "É sobrenatural. Ora, a razão, etc., etc." O que é a razão? Pois bem! Quando a Natureza, se ampliando e agindo como rainha, nos mostra os tesouros desconhecidos, a razão torna-se, pois, nesse sentido, insensata e absurda, uma vez que ela persiste malgrado os fatos. Ora, se é o fato, é que a Natureza o permite. A Natureza tem para nós algumas manifestações sublimes, sem dúvida, mas que são muito restritas, entrando-se no domínio do desconhecido. Ah! quereis folhear a Natureza; quereis conhecer a causa das coisas, causa rerum, e credes que não é preciso colocar a vossa razão banal de lado? Mas pilheriais, senhores. O que é a razão humana, senão a maneira de pensar de vosso mundo?

Correi de planeta em planeta, e credes que a razão deve ali vos acompanhar? Não, senhores: a única razão que deveis crer no meio de todos esses fenômenos, é o sangue frio e a observação nesse ponto de vista, e não no ponto de vista da incredulidade.

Ultimamente tocamos em questões bem sérias, vós vos lembrais; mas, no meio daquilo que dizíamos, não concluímos que todo mal vem dos homens; depois de muitas lutas, depois de muitas discussões, vêm também os bons pensamentos, uma fé nova e esperanças novas. O Espiritismo, como vos disse ultimamente, é a luz que deve clarear, doravante, toda inteligência que tende ao progresso. A prece será o único dogma e a única prática do Espiritismo, quer dizer, a harmonia e a simplicidade; a arte será nova, porque será fecundada por ideias novas. Pensai que toda obra inspirada por uma ideia filosófica religiosa é sempre uma manifestação poderosa e sadia; o Cristo será sempre a Humanidade, mas isso não será mais a Humanidade sofredora: será a Humanidade triunfante.lameNNais

allaN Kardec

Fonte: Revista Espírita, outubro de 1862.

A Razão e o Sobrenatural

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Clareando / Ano IX / Edição 99 / Dezembro . 2011 - Pág . 5

Especial do Mês

Como um espírita deve proceder nesta data, diante dos apelos da mídia?

Devemos proceder com equilíbrio, uma vez que o Natal seria para comemorar o nascimento de Jesus. Com os presentes que a sociedade nos habituou a dar, uns aos outros, ficamos com uma despesa não prevista. Por isso, devemos agir com mo-deração e lembrar que, afinal de contas, o aniversariante pede que façamos aos outros aquilo que ele gostaria que fizéssemos, ou seja, compartilhemos com os outros a festa de comemoração de Jesus. A Doutrina dos Espíritos é sempre verdadeira em suas elucidações. Como manter-se fiel a esse princípio sem informar a verdadeira data do nas-cimento de Jesus? Se não o faz, qual o objetivo?

Não se sabe realmente quando Jesus nasceu. Há estudos dos nossos irmãos evangélicos que indicam como data provável o mês de setembro. A tradição firmou esta data como dezembro. Para nós, o importante é lembrar-mos do Mestre, pelo menos nesse período, já que, muitas vezes, não o lembramos senão diante de apelos. Assim, devemos lembrar desta oportunidade de Jesus e agirmos como se ele estivesse realmente aniversariando na-quele mês. Que valor podemos/devemos dar aos auxílios de Natal que algumas pessoas fazem questão de preparar todos os anos, como que para descarregar a própria consciência, principalmente quando no restante do ano nada mais fazem em termos de, pelo menos, tentarem praticar a caridade?

Realmente, as pessoas estão aprendendo a amar o semelhante. As pessoas a que você se refere são iniciantes na sublime arte do dar sem esperar compensação de espécie alguma. Como iniciantes, podem realmen-te agir de modo a descarregar a própria consciência. Não devemos expulsá-los. Eles realmente são iniciantes na sublime arte do amor ao próximo. Qual a importância da comemoração da festa de Natal para os espíritas? Afinal, acreditando-se na reencarnação, não se tornam pouco importan-tes festividades ligadas ao nascimento de alguém?

Devemos entender o Natal como a oportuni-dade de lembrarmos de Jesus com intensidade. Realmente a comemoração para nós está mais em função dos outros do que para nós mesmos. Exemplifico: Uma criança de um orfanato (continua - página 06)

Palestra VirtualPalestraNte: altiVo PamPhiro (rio de JaNeiro - 23/12/1999)

coNsiderações iNiciais do PalestraNte:

D esejo a todos uma boa noite e peço a Jesus nos abençoe no trabalho de hoje. O Natal de Jesus é a oportunidade que temos de co-memorar a data de Seu nascimento e, também, fazermos alguma coisa em favor do próximo, já que ainda não podemos fazer este

bem ao próximo, diariamente. Com Jesus temos a oportunidade desejada e sonhada. Por isso, os espíritas também comemoram o Natal de Jesus, como uma oportunidade de fazerem algo a alguém.

que foi habituada a crer em Papai Noel, nas festividades de Natal, enfim, está envolvida em todas essas comemorações. Como dizer a ela que Papai Noel não existe? Não é melhor esperar que ela mesma cresça, amadureça e se conscientize disso? O tempo fará este milagre.

Creio que dulcificamos os corações nestas ocasiões de festividades coletivas como o caso citado do orfanato, em que as crianças geral-mente ficam sós, com a dura realidade da vida. Assim, entendemos que os espíritas, pessoal-mente, não compartilham de uma festividade como a de Natal, mas nada impede deles colaborarem com a alegria, com o sentimento fraternal entre as criaturas e, até mesmo, com uma grande dose de amor aos outros, pelo simples gesto de dar-se às mãos. Sabemos que Jesus é um espírito puro, altamente evoluído e sabemos também que a atmosfera terrena é incômoda para os espíri-tos puros. Contudo, nesta ocasião de Natal, Jesus se aproxima mais do planeta? Em caso afirmativo, qual a causa (ou causas) disso?

Chico Xavier informa que Jesus se aproxima da Terra nesta ocasião. Acredito que seja em função das lembranças inúmeras que os ho-mens têm dele. E entendemos também que esta é uma oportunidade de solidariedade que os homens praticam e que Jesus aproveita-se da mesma para distribuir suas bênçãos. Como se dá a influência dos espíritos para que se modifique a forma como vivenciamos o Natal?

Os espíritas estão aprendendo a solidarieda-de humana com os espíritos. As mensagens inúmeras que eles nos enviam, sugerindo-nos a prática do bem, já faz começar uma nova mentalidade acerca do verdadeiro espírito de Natal. Acredito também que é a oportunida-de que os mesmos espíritos têm de sugerirem que aprendamos o desprendimento dos bens terrenos. Vejamos como os espíritas se solida-rizam mais ainda no Natal de Jesus. Com o decorrer dos séculos, a Humanidade aprende-rá, certamente, a viver em espírito e verdade. Nossos irmãos cristãos costumam crer que Jesus tenha nascido devido à obra e poder do “Espírito Santo” sobre Maria. Como o Espiritismo explica o nascimento de Jesus? A doutrina espírita não acredita em mi-lagres. Assim, Jesus, com certeza, nasceu como todos os homens nascem. Se alguns

acreditam que Jesus nasceu de outra forma, perguntaríamos se ele se prestaria a “que-brar” a Lei de Deus. Por outro lado, en-tendemos, ainda com a Doutrina Espírita, que a Natureza não dá saltos e as pessoas podem até crer de forma equivocada acerca de Jesus, etc. Mas os espíritas devem enten-der de modo bem claro a Lei de Deus. Uma festa de Natal com mesa farta de carnes, polpudos leitões e faisões, pernis e bacalhau, chesters e cabritos. E esses irmãos animais sacri-ficados para essa data? Como é que eles ficam (especialmente levando-se em conta a consciência de espírita que deveríamos possuir)?

Realmente estamos aprendendo a come-morar o Natal moderadamente. E devemos compreender que “o governo” está nos aju-dando com uma festa bem mais modesta. De qualquer modo, devemos agir como espíritas e, portanto, moderadamente, pro-curando, inclusive, dar de nossa mesa para aqueles que não a têm. Há centros, como o Centro Espírita Léon Denis, no Rio de Janei-ro, que se esmeram em atender aos assistidos que ele conhece. Esta é uma oportunidade de comemorarmos o Natal de Jesus minorando as dores dos semelhantes. A aproximação de Jesus, aludida em uma res-posta anterior, não quer dizer ausência de Jesus na Terra, mas a nossa aproximação mental?

Não, quer dizer que ele está localizado mais ou menos distante da Terra e quando se aproxima ele está mais próximo da Terra. E a aproximação mental somos nós que fazemos. Jesus estará sempre atento às menores mani-festações de acesso a ele, se assim o fizermos. Como devemos encarar a figura do “Papai Noel” dentro do Espiritismo? Apenas uma figura com apelo comercial, ou devemos evidenciar os valores do “velhinho que distribuía presentes aos pobres”, segundo nos contam alguma lendas a respeito de São Nicolau?

Devemos entender que Papai Noel é um apelo comercial realmente, mas que a socieda-de está impulsionando na direção de fazermos com que saiamos de dentro de nós mesmos e nos dirijamos aos nossos semelhantes. Enten-demos, assim, que Papai Noel é um comércio, mas nós vamos ultrapassar esta barreira e sentir o nosso próximo, realmente, com amor.

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Clareando / Ano IX / Edição 99 / Dezembro. 2011 - Pág . 6

Especial do Mês

Palestra Virtual (Continuação / Página 06)

O que é comemorar o Natal todos os dias? É lembrarmo-nos de que Jesus existe e nós

iremos praticar a Lei de Amor ao Próximo que ele nos ensinou diariamente, ao mesmo tempo em que iremos doar de nós mesmos conforme ele mesmo o fez. Qual deve ser o verdadeiro espírito de Natal?

Pensarmos em Jesus, termos alegria real quando estivermos reunidos com os nossos amigos e lembrar de que se eu não posso estar com Jesus na data do Seu aniversário, eu posso estar com os meus amigos praticando o senti-mento que Jesus nos ensinou. Como você vê o excesso de discursos bonitos e pouca prática do que se prega, principalmente nos meios ditos Cristãos?

É uma falha do nosso espírito ou do espírito dos outros. Na verdade, nossos pensamentos e palavras, e também os atos, deveriam ser unos, mas o que vemos são pessoas falando do que não pensam, pensando no que não devem e, acima de tudo, esquecendo da realidade de que todos devemos nos unir na prática do bem. Sair de dentro de nós e fazer com que os olhos nas vitrines aumente o desejo de posse negligen-ciando o espírito da reencarnação. Isto não será

conviver em omissão com o passado imposto no presente, pelos potentados de César?

Entendo que estamos na Terra para dirigir-mos os nossos pensamentos e conduzirmos os nossos atos. Se estamos diante de uma vitrine que nos acena com forças ou prazeres acima das nossas possibilidades, precisamos exercitar, com maior vigor, a vontade para controlar-mos a ação do passado sobre nós. Por outro lado, o homem moderado, ao ver os apelos da sociedade moderna, estará aprendendo a controlar-se. Ele não deve ter medo desses apelos. Deve ter medo de si mesmo, quando se vê como uma pessoa imoderada. Você poderia nos falar um pouco sobre o histórico do Natal?

Foi um papa que estabeleceu um costume cristão sobre uma festa pagã, igual ao que foi feito com relação ao Carnaval, em outra circunstância. Mas podemos dizer que foi um piedoso costume que se tentou passar à Humanidade. Lembre-se de que o grande apelo comercial em torno das festividades natalinas não existia no século passado. Isto é fruto da sociedade moderna, que tem a seu dispor poderosos veículos de interco-municação entre os seres, que são o rádio, a televisão e outros mais.

coNsiderações FiNais do PalestraNte:

A cada Natal sentimos que os seres humanos estão se solidarizando e os espíritas têm uma grande contribuição neste sentido. Não desgoste-mos do Natal, apenas tornemos o mesmo compatível com Jesus. Digo compatível porque não podemos fugir de certas realidades, como

presentear a filhos, a pais, mas podemos ir convivendo com uma realidade mais humana, menos comercial e com aumento de sentimento. E que Jesus nos ensine a distinguir as coisas de modo bem claro e positivamente. Abraços a todos e até breve! Fonte : Palestra Virtual promovida pelo Canal Espiritismo (www.irc-espiritismo.org.br) / Centro Espírita Léon Denis (www.celd.org.br)

No momento em que nossa família estiver reunida em torno da mesa para as comemora-ções do Natal, quais as suas recomendações para nossas atitudes (uma prece, um papo sobre Jesus, um silêncio pessoal)?

Dependerá da sua família. Se você puder falar de Jesus uns cinco ou dez minutos, será ótimo. Mas se você não puder falar, faça o seu silêncio pessoal. O mesmo com referência à prece. Se não devemos ser insistentes incomodando os outros, que não compartilham das nossas crenças, tam-bém temos o direito de pensar em como agir, segundo os atos cristãos. E esse “como agir” pode ser, como já foi dito, ficar em silêncio, pensando. Assim como os Espíritos romperam com a ideia do sobrenatural, não nos cabe a respon-sabilidade de começar a trabalhar a ideia espírita do Natal?

Sim. E os espíritas já estão fazendo isso. Quando atendemos aos pobres, já estamos lembrando de Jesus, porque estamos agin-do em nome dele. Quando oramos, tam-bém já estamos fazendo isso. Finalmente, o fato de não comemorarmos o Natal com bebedeiras já mostra que estamos modifi-cando o Natal.

Gotas de Luz

Seleção de textos :Mário Sérgio de S. Esteves

"Caminhando prudentemente, pela simples boa vontade a criatura alcançará o Divino Reino da Luz.""Sem calma, é impossível observar e trabalhar para o bem. Sem paz, dentro de nós, jamais alcançaremos os círculos da paz verdadeira.""Gastemos nossas melhores possibilidades a serviço do Cristo, empenhando-lhe nossas vidas. A arma criminosa que se quebra e a medida repugnante consumada provocam sempre maldição e sombra, mas para o servo dilacerado no dever e para a lâmpada que se apaga no serviço iluminativo reserva-se destino diferente.""Não caminharás entres as estrelas, antes de trilhares as sendas humildes que te competem."Fonte: Pão Nosso.Espírito : Emmanuel.Psicografia : Francisco Cândido Xavier.

em JaNeiro / 2012Seminário com César SaidDia - 15/01/12Hora - 8:00Tema - Evangelização Espírita :Indagações e Reflexões

13° E.E. sobre "A Gênese"Dia - 29/01/12Hora - 8:00 às 13:00Tema - Da Ascensão ao Reino Hominal à Sociedade de Regeneração

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Clareando / Ano IX / Edição 99 / Dezembro . 2011 - Pág . 7

Emmanuel Responde

Espiritismo e EcologiaOrganizado por:

Beatriz Martins Teixeira

Cuidando do Planeta Terra

Poder-se-á deFiNir o que é ter Fé?

Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade. Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer "eu creio", mas afirmar "eu sei", com todos os valores da razão tocados pela luz do sentimento. Essa fé não pode estagnar em nenhuma circunstância da vida e sabe trabalhar sempre, intensificando a amplitude de sua iluminação, pela dor ou pela responsabilidade, pelo esforço e pelo dever cumprido. Traduzindo a certeza na assistência de Deus, ela exprime a confiança que sabe enfrentar todas as lutas e problemas, com a luz divina no coração, e significa a humildade redentora que edifica no íntimo do espírito a disposição sincera do discípulo, relativamente ao "faça-se no escravo a vontade do Senhor".

será Fé acreditar sem raciocíNio?

Acreditar é uma expressão de crença, dentro da qual os legítimos valores da fé se encontram embrionários. Admitir as afirmativas mais estranhas, sem um exame minucioso, é caminhar para o desfiladeiro do absurdo, onde os fantasmas dogmáticos conduzem as criaturas a todos os despautérios. Mas também interferir nos problemas essenciais da vida, sem que a razão esteja iluminada pelo sentimento, é buscar o mesmo declive onde os fantasmas impiedosos da negação conduzem as almas a muitos crimes.

a dúVida racioNada, No coração siNcero, é uma base Para a Fé?

Toda dúvida que se manifesta na alma cheia de boa vontade, que não se precipita em definições apriorísticas dentro de sua sinceridade, ou que não busca a malícia para contribuir em suas cogitações, é um elemento benéfico para a alma, na marcha da inteligência e do coração rumo à luz sublimada da fé.

é Justa a PreocuPação domiNaNte em muitos estudiosos do esPiritismo, Pelas reVelações do PlaNo suPerior, a título de eNriquecimeNto da Fé?

Toda curiosidade sadia é natural. O homem, no entanto, deve compreender que a solução desses problemas lhe chegará naturalmente, depois de resolvida a sua situação de devedor ante os seus semelhantes, fazendo-se, então, credor das revelações divinas.

Fonte: O Consolador / Questões 354 a 357Espírito: EmmanuelMédium: Francisco C. Xavier

Os bens da Terra não são somente os produtos do solo, mas, sim, tudo o que o homem pode gozar neste mundo. (O Livro dos Espíritos - Questão 706)

(...) Imprevidente não é a Natureza, é o homem que não sabe regrar o seu viver. (O Livro dos Espíritos – questão 705)

Segundo o mentor aNiceto: "(...) Há milênios a Natureza espera a compreensão dos homens. Não se tem alimentado tão somente de esperança, mas vive em ar-dente expectação, aguardando o entendimento e o auxílio dos Espíritos encarnados na Terra, mais propriamente considerados filhos de Deus. Entretanto, as forças naturais continuam sofrendo a opressão de todas as vaidades humanas. Isto, porém, ocorre, meus amigos, porque também o Senhor tem esperança na libertação dos seres escravizados na Crosta, para que se verifique igualmente a liberdade na glória do homem. (...)"(Os Mensageiros / Capítulo 42 )

Logo, meus amigos, o convite do Senhor está posto há milênios para que nós pos-samos despertar para a necessidade de entendermos que os elementos da Natureza são nossos "irmãos" menores. E entender isso, como nos ensinou aNiceto, será a glória do homem. Então, vamos começar através de pequenos gestos?

Desenvolvendo a Consciência Ecológica

1 - Ao término do uso, desligue os aparelhos eletrônicos da tomada;2 - Instale lâmpadas de baixo consumo;3 - Coma menos carne vermelha;4 - Separe o material que pode ser reciclado e entre em contato com uma cooperativa de reciclagem;5 - Utilize os restos orgânicos como adubo para plantas;6 - Ao fazer compras, leve sacolas reutilizáveis;7 - Plante uma árvore, pode até ser uma florzinha;8 - Ao escovar os dentes e se ensa-boar no banho feche a torneira;9 - Compre alimentos da região e as frutas da época.

Dicas

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Clareando / Ano IX / Edição 99 / Dezembro. 2011 - Pág . 8

Instruções dos Espíritos no Pentateuco Espírita

Notas Espirituais - Obras de André Luiz

Colaboração: Leiliane

O mal e o remédio

S erá a Terra um lugar de gozo, um paraíso de delícias? Já não ressoa mais aos vossos ouvidos

a voz do profeta? Não proclamou ele que haveria prantos e ranger de dentes

para os que nascessem nesse vale de dores? Esperai, pois, todos vós que aí viveis, causticantes lágrimas e amargo sofrer e, por mais agudas e profundas sejam as vossas dores, volvei o olhar para o Céu e bendizei do Senhor por ter querido experimentar-vos... Ó homens! Dar-se-á não reconheçais o poder do vosso Senhor, senão quando ele vos haja curado as chagas do corpo e coroado de beatitude e ventura os vossos dias? Dar-se-á não reconheçais o seu amor, senão quando vos tenha adornado o corpo de todas as glórias e lhe haja restituído o brilho e a brancu-ra? Imitai aquele que vos foi dado para exemplo. Tendo chegado ao último grau da abjeção e da miséria, deitado sobre uma estrumeira, disse ele a Deus: "Senhor, conheci todos os deleites da opu-lência e me reduzistes à mais absoluta miséria; obrigado, obrigado, meu Deus, por haverdes querido experimentar o vos-so servo!"Até quando os vossos olhares se deterão nos horizontes que a morte limita? Quando, afinal, vossa alma se decidirá a lançar-se para além dos limites de um túmulo? Houvésseis de

chorar e sofrer a vida inteira, que seria isso, a par da eterna glória reservada ao que tenha sofrido a prova com fé, amor e resignação? Buscai consolações para os vossos males no porvir que Deus vos prepara e procurai-lhe a cau-sa no passado. E vós, que mais sofreis, considerai-vos os afortunados da Terra. Como desencarnados, quando pairáveis no Espaço, escolhestes as vossas provas, julgando-vos bastante fortes para as suportar. Por que agora murmurar? Vós, que pedistes a riqueza e a glória, queríeis sustentar luta com a tentação e vencê-la. Vós, que pedistes para lutar de corpo e espírito contra o mal moral e físico, sabíeis que quanto mais forte fosse a prova, tanto mais gloriosa a vitória e que, se triunfásseis, embora devesse o vosso corpo parar numa estrumeira, dele, ao morrer, se despren-deria uma alma de rutilante alvura e purificada pelo batismo da expiação e do sofrimento.

Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cru-ciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu. Se, na maior acerbidade dos vossos sofrimentos, entoardes hinos ao Senhor, o anjo, à vossa cabeceira, com a mão vos apontará o sinal da salvação e o lugar que um dia ocupareis... A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra

sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. Não nos per-gunteis, portanto, qual o remédio para curar tal úlcera ou tal chaga, para tal tentação ou tal prova. Lembrai-vos de que aquele que crê é forte pelo remé-dio da fé e que aquele que duvida um instante da sua eficácia é imediatamente punido, porque logo sente as pungitivas angústias da aflição.

O Senhor apôs o seu selo em todos os que nele creem. O Cristo vos disse que com a fé se transportam montanhas e eu vos digo que aquele que sofre e tem a fé por amparo ficará sob a sua égide e não mais sofrerá. Os momentos das mais fortes dores lhe serão as primeiras notas alegres da eternidade. Sua alma se desprenderá de tal maneira do corpo, que, enquanto se estorcer em convul-sões, ela planará nas regiões celestes, entoando, com os anjos, hinos de reco-nhecimento e de glória ao Senhor.

Ditosos os que sofrem e choram! Ale-gres estejam suas almas, porque Deus as cumulará de bem-aventuranças. saNto agostiNho. (Paris, 1863)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo V, Item 19

"... Se o detentor de tão grandes bens não se acha interessado em gastar os recursos de que dispõe, a favor da felicidade dos semelhantes, o conhecimento e o dinheiro apenas lhe agravarão os compromissos no egoísmo praticado, na distração inoperante ou na perda lamentável de tempo."

"A memória é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quanto falamos e ouvimos... Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos"

"O caminho da oração e do sacrifício é, portanto, indispensável ainda a quantos se propõem dignificar a vida. A prece sentida aumenta o potencial radiante da mente, dilatando-lhe as energias e enobrecendo-as , enquanto a renúncia e a bondade educam a todos os que se lhes acercam da fonte, enraizada no Sumo Bem. Não basta, desta maneira, exteriorizar a força mental de que todos somos dotados e mobilizá-la. É indispensável, acima de tudo, imprimir-lhe direção divina. É por esta razão que pugnamos pelo Espiritismo com Jesus, única fórmula de não nos perdermos em ruinosa aventura."

gúbio

Fonte: Libertação, Capítulo 11 / Espírito: André Luiz / Médium: Francisco C. Xavier

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Procure a Secretaria de Cursos para informações

ConviteVenha estudar conosco as obras de

André Luiz

Campanha CEIC

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

Ag. 0544 - c / c : 003.598-6

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece desde já a sua colaboração.Contas para depósito:

Reflexão

O fr io lá de fora

No frio intenso das horas, mais um dia de abandono é vivido. Pai e filho se abraçam em busca

de calor da alma, única energia que lhe resta naquele canto de marquise. O prato vazio denuncia a fome e a ausência de pessoas nas ruas indica a distância da caridade, que poderia ajudá-los a superar a carência alimentar.

A uma rajada maior de vento, o filho, que se protegia com o pequeno e único cobertor que ali se achava, resolve cobrir o pai, que tiritava de frio.

Tocado pelo desprendimento do ado-lescente, o pai rasga o cobertor ao meio e devolve metade ao menino. Em meio à necessidade de se agasalhar, o garoto indaga por que o genitor agira dessa forma, ao que lhe foi respondido:

— Fiz assim porque, quando cresceres, poderás não ter um filho tão maravilhoso como eu te tenho agora, e na hora de sentires frio, já terás com que te cobrir.

A benevolência que mais toca o coração do homem sensível é aquela realizada pelos que vivem da caridade alheia. Dar um pedaço de pão a quem tem fome é um gesto fraterno, mas ver quem o recebeu dividindo a doação, em fatias menores ainda, com outros famintos, é comovedor.

Perguntamos a Deus, diante desse ato, até quando haverá no mundo mesas fartas e pratos vazios, estômagos saciados e outros carentes.

A imensa injustiça na distribuição desigual da renda é o efeito mais perverso da ambição desenfreada, uma das filhas do egoísmo.

O Brasil e o mundo ainda são marcados por essa cruel dicotomia. Poucos possuem muito, e muitos beiram à miséria socioe-conômica por terem tão pouco.

No quadro espiritual das necessidades, nem sempre é simples perceber o estado deplorável da alma.

A fome do estômago grita alto, mas a ignorância age em silêncio, destruindo as estruturas da vida de relação.

O frio, que em uma realidade dói por fora, em outra, destrói por dentro.

Quantos seres que amamos ainda não conseguiram se desvencilhar da inse-gurança afetiva! Quantos se afeiçoam, fazem de tudo por submeter o outro através da desconfiança, de exigências, da exaustão. Por uma ótica distorcida, imaginam acontecimentos irreais e passam a vivê-los na imaginação.

Com o passar do tempo, se não procu-ram alterar o comportamento emocional, acabam abandonados. Engrossam, dessa

forma, o número dos que sorriem galhar-damente nas ocasiões festivas, mas gastam esforço maior para não deixar transparecer o frio interior.

As gavetas estão abarrotadas de blusas e paletós, guardados dos invernos ante-riores. Não há espaço para novos, a não ser que o dono se desfaça dos que não usa mais, doando-os a quem precisa.

Os compartimentos gelados do coração, também pedem o agasalho do carinho, a se expressar em uma palavra afável, um sorriso generoso, pequeno gesto de ternu-ra ou uma razoável concessão de tempo para se conversar.

O Espiritismo alerta que, se hoje pode-mos não viver nas faixas mais necessitadas da organização social, continuamos muito precisados de companheirismo e amizade, confiança e entrega a um novo tipo de relacionamento.

Nada disso se fará possível se não esti-vermos dispostos para tanto. Que nossa decisão não demore, porque seria muito triste vermos pessoas tendo que rasgar cobertores ao meio, diante de nossos olhos, para sobreviver.

carlos augusto abraNches

Fonte: Reformador – outubro 1995

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Reunião de Trabalhadores do CEIC

Em Dezembro - dia 16 / 6ª FeiraHorário - 19:00Local - Centro Espírita Irmão Clarêncio

“O que torna um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”

(Allan Kardec)

Atenção!

Vida - uma Dádiva de Deus

Espiritismo na

Web

“A emissora da Fraternidade”Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21)3386.1400

Visite o site e ouça a programaçãowww.radioriodejaneiro.am.br

www.palavraespirita.com.br(Revista Espírita)

http://espiritismocomentado.blogspot.com ( Blog Espírita )http://observadorespirita.blogspot.com( Blog Espírita )

Rad i oRio de Janeiro1400 khz AM A Valorização da Vida

A lgumas pessoas pensam que solucionam problemas maio-res se suicidando. Esquecem

estas almas que a reencarnação é algo de importante para a vida humana; tão importante que a lei de Deus proclama como um verdadeiro crime o suicídio. Quando uma alma se suicida, a mesma, antes de cometer um crime contra si, comete um crime contra a Lei de Deus.

Na reencarnação movimentam-se vários fatores. Criam-se condições especiais para o retorno da alma, renovam-se emoções dos pais. O próprio reencarnante passa por um verdadeiro processo de renovação de ideias para que possa vir à carne com uma resistência maior, adequada às lutas, aos trabalhos que ele há de passar na Terra.

Por aí se vê a importância de uma reencarnação, por aí se vê que, quando o homem volta para os trabalhos no corpo físico, muitos fatores e muitas pessoas são acionadas para permitir um retorno tranquilo.

A vida é, portanto, altamente trabalhosa e muito valorizada por todos aqueles espí-ritos encarregados de mantê-la.

Quando uma criatura se mata, ela joga para fora de si os valores morais; esquece as recomendações dos seus guias espi-rituais, abafa dentro de si os valores da alma e culmina com a agressão contra o próprio organismo e contra o seu próprio perispírito. O suicida passará séculos, reencarnações se passarão, até que ele se ajuste para o ponto de retomada da vida, novamente. E retomada a partir de que ponto? A partir exatamente do ponto em que foi interrompida.

Ao suicida, mesmo que se deem apoio, carinho, forças generosas, ele mesmo não se sente bem, pede um breve retorno com todas as lutas que for possível, com todas as dificuldades que possa ter para aprender a valorizar a vida.

Quando ouvirmos falar em reencarna-ção, lembremo-nos de todos aqueles que estão reencarnados e que foram suicidas. São aqueles que reencarnam, mas ainda são fracos; sentem dificuldades de sobre-viver em meio à multidão; padecem pro-blemas de angústia e sofrem inquietações; surgem para eles constantes dificuldades e parece que nunca chegarão ao fim.

Suas dores são superlativas, seus males crescem a cada momento. É preciso

que, ao encontrarmos essas almas do-loridas, aprendamos a, humildemente, socorrê-las e ter muita paciência, pois a paciência é uma das molas de apoio para o serviço de renovação destas almas. São elas cansativas; são elas pro-blemáticas, são elas difíceis. Trazem elas muitos problemas em si, exigindo dos que compartilham suas vidas, paciência, tolerância e muita comiseração.

Quase sempre, quando encarnados, reclamamos da vida que levamos e pro-clamamos que as dores são maiores do que as nossas forças, mas se, ao invés de reclamarmos da vida, pensarmos na reencarnação, certamente, que a vida continuará dolorosa, as dores continu-arão dores, os sofrimentos continuarão sofrimentos, os problemas continuarão problemas, mas temos em nosso favor a compreensão do retorno. Como é bom retornar quando estamos fatigados de sofrer!

Portanto, valorizemos a vida; falemos da vida, proclamemos a excelência de viver e nunca nos esqueçamos de nos moralizar. A moralização do homem o conduzirá ao Equilíbrio, à Paz, à Vitória no bem; fará com que ele, afinal, encontre o caminho que leva à Luz.

Valorizem a Vida; pensem na reencar-nação exatamente como deve ser pensada, ou seja, como uma oportunidade para progredirmos.YVoNNe do amaral Pereira

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Altivo Carissimi Pamphiro, no CELD, em 07/03/1987)

Fonte: Boletim Informativo do CELD, Ano I, Abril de 1987, Nº 4

11/12/2011(2° domiNgo)hora - 16:00

culto No lar

No

c.e. irmão clarêNcio

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Clareando / Ano IX / Edição 99 / Dezembro . 2011 - Pág . 11 . 11

Orientação SeguraSe você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas : O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Em seguida, leia os Livros Clássicos da Literatura Espírita. Sugestão do mês:deus Na Natureza

Camille Flammarion

Artigo

Jesus e o Mundo

L igo a TV e ouço notícias ater-radoras, que bem poderiam fazer parte de um filme de

Indiana Jones, mas que, no entanto, são fatos do cotidiano. Desligo-a na tentativa de evitá-las, pelo menos por um dia. O jornal, porém, à minha fren-te, estampa manchetes desagradáveis, embora seja um dos mais comedidos dos que circulam pelo país.

É novembro. Saio à rua e vejo que muitas lojas já estão enfeitadas para o Natal. Um pouco cedo, penso eu. Mas os apelos ao consumismo estão no ar, pois as vendas estão difíceis e é necessário motivar os compradores.

Natal: presentes, enfeites, festas, o velho Noel — tão simpático — bebidas, ceias, artigos de fim de ano, enfim, todo o ritual estabelecido. Nem um sinal, por menor que fosse, do aniversariante; nada.

Poucas horas antes eu havia lido, relido e tentara escrever algo sobre Jesus e as suas últimas instruções aos discípulos, conforme registra João, no seu Evan-gelho. Não pensei no Natal, nem nas notícias tipo filme de terror do dia a dia mundial. Toda a minha atenção estava presa aos Capítulos 13 a 17, de João. Em minha mente tentei imaginar a cena, embora as dificuldades óbvias, mas sentindo a magnitude daquele grave momento, perfeitamente registrado pelo evangelista.

Na rua movimentada das lojas ves-tidas de Natal e cercadas de pessoas apressadas o meu pensamento retorna ao texto evangélico.

Confronto, então, as notícias de cri-mes, desastres, sequestros, corrupção, guerras, mortes nas filas dos hospitais e postos de saúde, crianças de rua,

miséria e esse Natal que anunciam tão adiantadamente as suaves palavras de Jesus, o grande esquecido.

E repito, mentalmente, o fecho das instruções que o Mestre transmite aos apóstolos: "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (Jo, 16:33)

Infelizmente, o aturdido homem desse final de século não se dá conta disto. E, sôfrego, busca respostas onde só existem perguntas. Procura o caminho através de atalhos tortuosos e se deixa levar para lugar nenhum.

Teme a morte por não se lembrar que é imortal e prefere a dor como opção, esquecido de que o seu destino é a felici-dade, o bem, o amor.

Dia virá, todavia, em que cairá em si e empreenderá a viagem de volta, como filho pródigo. Já sabe o caminho. O Mestre Amorável o indica:

"Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos o lugar. (...) Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho."

É neste instante que Tomé faz a per-gunta , em nome de toda a Humanida-de em todos os tempos:

"Senhor, não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?"

Disse-lhe Jesus:"Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

Ninguém vai ao Pai senão por mim"Não há outra forma de ir ao Pai, senão

através d'Ele e de sua mensagem de amor."Um novo mandamento vos dou: Que

vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros."

"Nisto todos conhecerão que sois meus

discípulos, se vos amardes uns aos outros"Retorno à casa e me apresso a reler os

textos sublimes de João."No mundo tereis aflições"...O cotidiano mundial desfila em mi-

nha memória. No mundo tereis aflições — repito.

Mas, no Capítulo 17, Jesus profere uma oração ao Pai do Céu pelos discípulos. E a certa altura diz:

"Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal".

Estar no mundo, sem ser do mundo.Ser e não ter. A eterna luta."Eu venci o mundo."Ligo a TV e vejo o mundo. Ele, porém,

está nas ruas do mundo."E eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro

Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós."

Começo a escrever.E concluo que os espíritas somos fe-

lizes porque já sabemos. Com maiores responsabilidades, por isto mesmo.

Amigo leitor, neste Natal, convide o Aniversariante para o seu lar e renda-lhe a homenagem que Ele merece. Em todos os dias de sua vida.

"Tende bom ânimo. Eu venci o mundo."Feliz Natal!Feliz aNiVersário!

Autora: Suely Caldas SchubertFonte: Reformador – Dezembro 1995

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Clareando / Ano IX / Edição 99 / Dezembro. 2011 - Pág . 12 . 12

“ Dedica uma das sete noites

da semana ao Culto do Evangelho no Lar, a

fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.”

Joanna de Ângelis

Fonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

Curso :

A Família na Visão EspíritaDia- todas as terças-feiras.Hora- 19:30.Local- Centro Espírita Irmão Clarêncio.Estudo aberto a todos os interessados.

Tema para Dezembro:Dia 06- Comentário de uma mensagem espiritual sobre a Família/ Encerramento.

A Família na Visão Espírita

Juventude : Algumas Reflexões

H istoricamente, assistimos o nasci-mento de uma cultura e ideologia tipicamente jovem a contar dos anos

50, onde a juventude, decididamente, passou a demarcar sua diferença, separando-se de seus pais, no que se referia a valores, ideias e escolhas. Tudo isso se deu graças à emer-gência da música que fora se configurando como uma espécie de sinalizador dessa diferença. Sendo assim, a partir da década de 50, surgem grandes ídolos como Elvis Presley, Beatles, etc. que contribuíram para a instauração de um espaço pop, típico de uma determinada geração.

A partir dessa singela introdução, obje-tivamos demonstrar que, houve historica-mente, um desejo de construir, pelo menos através da música, uma ideologia singular e esse desejo vem sendo constantemente atualizado e transformado em diversas nuances. Contudo, independentemente da esfera que possamos analisar: social, emo-cional, cultural, ideológica, etc., há uma

categoria de intercessão entre esses aspectos: o desejo da singularidade e a necessidade de garantir a própria diferença.

Prosseguindo nessa linha de raciocínio, podemos introduzir as considerações no âmbito espiritual que nos elucidam acerca do comportamento do espírito na adolescência, caracterizando sua dinâmica psicológica e espiritual, neste contexto.

Diz-nos “O Livro dos Espíritos”, acerca da adolescência:PerguNta 385: Que é o que motiva a

mudança que se opera no caráter do indiví-duo em certa idade, especialmente ao sair da adolescência? É que o espírito se modifica?resPosta: “É que o espírito retoma

a natureza que lhe é própria e se mostra qual era”.

A partir dessa afirmativa, encontramos elementos de análise que iluminam nosso entendimento, a saber que a adolescência revela o ponto no qual o espírito se apre-senta, estagiando em conflitos maiores ou menores, conforme experiências pretéritas que carregue o ponto crítico de retomada dessa natureza que lhe é peculiar.

Voltando à narrativa inicial acerca do dese-jo de singularidade, poderíamos apostar que a força desse desejo expressa exatamente a peculiaridade desse momento onde o espírito se reconhece num ponto crucial de mudança de atitude, exigindo que ele avance, ou seja, busque novos caminhos ou estacione.

Na medida em que o espírito, na adoles-cência, se percebe em sua singularidade, ele reforça ou não a mesma, dependendo, das escolhas e tendências que caracterizam sua individualidade. Reforçar a singularidade pode representar várias coisas, indo desde a autoafirmação de inclinações negativas pretéritas até o desejo de transformação das mesmas, construindo um novo panorama dessa mesma singularidade.

Há, portanto, aqueles espíritos que encerram em si grandes dificuldades de transpor defeitos até mesmo por não terem à sua volta, estímulos reforçadores de seu lado criativamente positivo. Neste contexto, encontramos jovens que frequentemente são reforçados pelos transtornos que causam, lembrados apenas no desgosto que causam, no prejuízo material e emocional que geram.

Dito isso, é imprescindível aprendermos a não só conviver com os jovens, mas des-pertar para as contradições observadas na nossa conduta diante dos mesmos.

Ora cobramos atitudes e posturas de um comportamento adulto, alegando que eles não são mais crianças para agir desta ou daquela forma e no mesmo circuito, infantilizamos

nosso tratamento para com eles, cerceando, demasiadamente, sua liberdade de ação e expressão.

Sem dúvida, não se quer dizer com isso, que o jovem deva fazer o que bem entenda, desconsiderando os limites inerentes à relação humana; até porque nem ele e nenhum de nós possuem a possibilidade de agir descompro-missadamente, ferindo as leis da convivência e do respeito ao espaço do outro.

Pais e educadores deveriam atentar para o seu papel de facilitadores do desenvolvimento e das potencialidades do espírito na juventu-de e na infância, assim como para sua função de orientadores que auxiliam seus passos, encorajando-os a fazer boas escolhas.

Lembrando sempre: “Nossos filhos são espíri-tos” e como tal trazem bagagens próprias nem sempre afinizadas com aquelas peculiaridades de seus familiares. Estas bagagens nos exigem esforço de compreensão, uso da disciplina, mas principalmente estímulo à mudança de sentimentos e ações através do amor.

Jesus, o nosso grande modelo, lidou com espíritos de naturezas diversas, rudes, dóceis, esclarecidos, ignorantes, acima de tudo singu-lares. Sua pedagogia foi o amor sabidamente conduzido, sem sentimento de apropriação nem tampouco cobranças descabidas. Ele nos auxiliou, compreendendo nossa condição evolutiva, nos estimulando a crescer, sem nos ferir. Jesus nos exemplificou a capacidade de conciliar amor e disciplina, sem exagero de dose e ele é o único parâmetro indefectível que nos servirá, sempre de referencial de conduta.

Saibamos respeitar a singularidade e quando percebermos que ela se equivoca, utilizemos a dose certa do amor que vence pacientemente as dores; mas, para isso, é preciso aceitarmos que ainda não sabemos amar, no sentido cris-tão da palavra; logo, filhos, pais e educadores são todos alunos de uma grande conquista: o exercício pleno do amor.

biaNca s. de sousa cirilo

( Retirado da Revista Estudos Espíritas - Dezembro/2000 - Edições Léon Denis ) Fonte : www.espacoespirita.net

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Clareando / Ano IX / Edição 99 / Dezembro . 2011 - Pág . 13 . 13

Aviso Importante

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário juvenil, escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês : O Vôo da Gaivota Espírito: Patrícia Psicografia: Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho Editora Petit

Nem tudo o que é comum é certo!

Este foi um tema abordado du-rante uma aula de Evangelização na Casa de Clarêncio.Foi assim:

Estávamos conversando sobre qual deve ser a nossa conduta diante do nosso próximo, o que é que Jesus espera de nós. Como devemos agir em família? Res-pondi que, como filhos, também temos obrigações em casa, como por exemplo, de obedecer aos nossos pais evitando, principalmente, desentendimentos.

Então, decidi oferecer uma suposição, que até poderia acontecer de verdade em um lar, em qualquer lugar do mundo. Disse assim:

"— Imaginem que eu combinei com meu pai de levar meu sobrinho ao Zoológico, num domingo depois do almoço. E, prestes a sairmos de casa, chega de repente um grande amigo, que meu pai não via há anos. Eles puxam uma cadeira e começam a conversar esquecendo-se da hora... E, quando a visita foi embora, já era tarde de-mais para sairmos. Briguei com ele, pois ele não cumpriu o combinado, ficou chateado e me colocou de castigo."

Finalizei perguntando: "— Quem esta-va certo naquela situação: eu ou meu pai?"

Naquele momento pude perceber que cada vez mais esse tipo de situação vem se tornado comum na nossa sociedade. Crianças e jovens participando e opinan-do mais em assuntos familiares...

Percebi que a dúvida pairou pela tur-minha...

Decidi usar outro exemplo. Perguntei a todos se já tinham assistido a uma partida de futebol. Os meninos logo se manifestaram positivamente e, para as meninas, perguntei se pelo menos

sabiam o que geralmente acontecia quando um jogador perdia uma chance na "cara" do gol ou o que acontecia quando o árbitro marcava um pênalti inexistente. Todos responderam: "— A torcida xinga e grita um mon-te de palavrões." Daí, começaram a comentar que isso era comum e que todos agiam assim...

Então, eu perguntei a eles: "—Vocês falam palavrões na frente da sua família? Ou na frente da professora? Falam palavrões na Casa Espírita?" Responderam negativa-mente e se entreolharam cabisbaixos...

Perceberam, naquele momento, que nem tudo o que é comum é certo. Pas-saram a dar outros exemplos de coisas comuns, mas que não são corretas, como: avançar o sinal, furar filas, jogar papel no chão, falar dos outros, colar na prova...

Decidi que devia trazer esta experiên-cia pra vocês, leitores do suPlemeNto iNFaNto JuVeNil. Mas, precisava de um bom embasamento.

Pesquisei o eVaNgelho seguNdo o esPiritismo e encontrei o Capítulo XXI que possui o 1º item intitulado:"Conhece-se a árvore pelo fruto". Com este título coroamos a lição daquela noite, pois: "A árvore que produz maus frutos não é boa e árvore que produz bons frutos não é má; porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos de espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças (matagal). – O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira as más do mau tesouro de seu coração; por-quanto a boca fala do que está cheio o coração." (S. Lucas Cap. VI. vv. 43 a 45)

Completei, à turma, que independen-temente de meu querido pai estar certo ou errado, eu tinha o dever de conversar de forma amigável dando o exemplo de boa filha e espírita, evitando constran-gimento, brigas e mal estar entre meus entes queridos.

Quero deixar uma sugestão a todos. Se no dia a dia houver dúvida sobre como devemos agir diante de uma situ-ação, reflita: "O que Jesus faria se esti-vesse no meu lugar? Como ele agiria?"

Hoje, repito a vocês a pergunta que fiz a mim mesma: "Que tipo de árvore você quer ser? Que tipo de fruto você está distribuindo ao seu próximo?"

..."Uma árvore boa não pode produzir frutos maus"... (S. Matheus, Cap.VII, vv. 15 a 20)

Um Beijo

Tia Paty b