13
Clareando / Ano VIII / Edição 94 / Julho . 2011 - Pag . 1 r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente. r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ). r Artesanato Dia - toda segunda-feira. Hora - 14:00 Local - C.E.Irmão Clarêncio. r Curso de Alfabetização para Adultos Dias : 2ª a 5ª feira. Horário : 17:30 às 19:00. Local : C.E.Irmão Clarêncio. r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”. Local : Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso. Dia: todo 1° domingo de cada mês. Hora: das 15 às 17 horas r Visita aos enfermos nos hospitais. r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários. r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua . Dia: toda sexta-feira. Confecção : 13 h , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio” Distribuição : à noite. Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se ao Departamento Mediúnico Yvonne Pereira (DMYP),do Centro Espírita Irmão Clarêncio, para obter orientação. pag.11 Personalidade Espírita: Zilda Gama pag.8 Estudando a Mediunidade: Fraudes Espíritas pag.6 Estudando "A Gênese": Qualidade dos Fluidos pag.13 Suplemento Infanto-Juvenil pag.12 Família na Visão Espírita: Educação Doméstica pag.10 Variedades de Kardec: "Meu Sucessor" Reflexão: Os Três Crivos pag.2 pag.3 Yvonne Pereira: Uma Seareira de Jesus pag.5 O pensamento de Léon Denis pag.7 Reflexão: Vida Social Nesta Edição : E Editorial Espiritismo e Elucidações Prezado leitor E m O Livro dos Espíritos, estes nos dizem que “Deus fez o homem para viver em sociedade e não lhe deu inutilmente a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação”. No artigo Vida Social Joanna de Ângelis nos traz reflexões sobre esse tema. Através de outro artigo refletiremos sobre “Por que ser materialista?”. O autor traça um paralelo entre Espiritismo e Materialismo. Depois de ler, decida: “Em qual doutrina é melhor e mais racional a nossa atuação?”. Com Emmanuel aprenderemos que há dias em que temos que prestar serviço em “mar alto”. Como nos conduzir nessas ocasiões? E veremos que a “vontade é a maior de todas as potências” . Afirma Léon Denis que “o princípio de evolução não está na matéria, está na vontade...”Leia o texto de Léon Denis e verá que instrumento poderoso Deus nos concedeu. Você sabe como foi instituída a Reforma Protestante? Não?! Então leia o artigo O Sonho de Lutero. Muitos outros ensinamentos e reflexões você encontrará nesta edição. Agora, só nos resta desejar-lhe: boa leitura! Até a próxima!

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Clareando / Ano VIII / Edição 94 / Julho . 2011 - Pag . 1

r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente.

r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ).

r ArtesanatoDia - toda segunda-feira.Hora - 14:00Local - C.E.Irmão Clarêncio.

r Curso de Alfabetização para AdultosDias : 2ª a 5ª feira.Horário : 17:30 às 19:00.Local : C.E.Irmão Clarêncio.

r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”.Local : Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso.Dia: todo 1° domingo de cada mês.Hora: das 15 às 17 horas

r Visita aos enfermos nos hospitais.

r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários.

r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua .Dia: toda sexta-feira.Confecção : 13 h , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio”Distribuição : à noite.Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se ao Departamento Mediúnico Yvonne Pereira (DMYP),do Centro Espírita Irmão Clarêncio, para obter orientação.

pag.11Personalidade Espírita: Zilda Gama

pag.8Estudando a Mediunidade: Fraudes Espíritas

pag.6Estudando "A Gênese": Qualidade dos Fluidos

pag.13Suplemento Infanto-Juvenil

pag.12Família na Visão Espírita: Educação Doméstica

pag.10Variedades de Kardec:"Meu Sucessor"

Reflexão:Os Três Crivospag.2

pag.3Yvonne Pereira:Uma Seareira de Jesus

pag.5O pensamento deLéon Denis

pag.7 Reflexão:Vida Social

Nesta Edição :

E Editorial

Espiritismo e ElucidaçõesPrezado leitor

E m O Livro dos Espíritos, estes nos dizem que “Deus fez o homem para viver em sociedade e não lhe deu inutilmente a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação”. No artigo Vida Social

Joanna de Ângelis nos traz reflexões sobre esse tema.Através de outro artigo refletiremos sobre “Por que ser materialista?”. O

autor traça um paralelo entre Espiritismo e Materialismo. Depois de ler, decida: “Em qual doutrina é melhor e mais racional a nossa atuação?”.

Com Emmanuel aprenderemos que há dias em que temos que prestar serviço em “mar alto”. Como nos conduzir nessas ocasiões?

E veremos que a “vontade é a maior de todas as potências” . Afirma Léon Denis que “o princípio de evolução não está na matéria, está na vontade...”Leia o texto de Léon Denis e verá que instrumento poderoso Deus nos concedeu.

Você sabe como foi instituída a Reforma Protestante? Não?! Então leia o artigo O Sonho de Lutero.

Muitos outros ensinamentos e reflexões você encontrará nesta edição.

Agora, só nos resta desejar-lhe: boa leitura!

Até a próxima!

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Clareando / Ano VIII / Edição 94 / Julho . 2011 - Pag . 2

RRef l exão

SSemeando o Evangelho de Jesus

Venha estudar conosco O Evangelho Segundo o Espiritismo

Allan Kardec

Procure a Secretaria de Cursos para informações

Convite

O s T r ê s C r i v o s

Benef i cênc ia exc lus iva

É acertada a beneficência, quando praticada exclusivamente entre pessoas damesma opinião, da mesma crença, ou do mesmo partido?

Não, porquanto precisamente o espírito de seita e de partido é que precisa ser abolido, visto que são irmãos todos os homens. O verdadeiro cristão vê somente irmãos em seus semelhantes e não procura saber, antes de socorrer o necessitado, qual a sua crença, ou a sua opinião, seja sobre o que for.

Obedeceria o cristão, porventura, ao preceito de Jesus Cristo, segundo o qual devemos amar os nossos inimigos, se repelisse o desgraçado, por professar uma crença diferente da sua? Socorra-o, portanto, sem lhe pedir contas à consciência, pois, se for um inimigo da religião, esse será o meio de conseguir que ele a ame; repelindo-o, faria que a odiasse. S. Luís. (Paris, l860)

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Capítulo XIII, Item 20.

D iz você, meu amigo, no trecho final de sua carta:"Que fazer, Irmão X, para des-

manchar a trama de intrigas que nos sufoca a instituição? Dia-a-dia cresce o diz-que-diz. E, enquanto isso ocorre, a treva da obsessão, em nossas bandas, parece tiririca em terra largada. É per-turbação trazendo perturbação. Que medida nos aconselha, que ideia reno-vadora você nos dá?"

- Conselhos, meu caro, não os tenho.

Os princípios salvadores que abraçamos, no Evangelho de Jesus, falam por si e, de tal modo, que seria temeridade articular diretrizes no intento de ultrapassá-los.

Se posso, no entretanto, formular referência ligeira, peço permissão para reportar-me à antiga lição que vários escritores atribuem a Sócrates:

"Certa feita, um homem esbaforido achegou-se ao grande filósofo e sussurou-lhe aos ouvidos:

- Escuta, Sócrates... Na condição de teu amigo, tenho alguma coisa de muito grave para dizer-te, em particular...

-Espera!... ajuntou o sábio, prudente. Já passaste o que me vais dizer pelos três crivos?

-Três crivos? Perguntou o visitante, espantado.

- Sim, meu caro, três crivos. Obser-vemos se a tua confidência passou por eles. O primeiro é o crivo da verdade. Guardas absoluta certeza, quanto àquilo que me pretendes comunicar?

- Bem... ponderou o interlocutor, assegurar, mesmo, não posso... mas, ouvi dizer e... então...

- Exato. Decerto peneiraste o assunto pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda

que não seja real o que julgas saber, será pelo menos bom o que me queres contar?

Hesitando, o homem replicou:- Isso não... muito pelo contrário...- Ah! Tornou o sábio; - então, recor-

ramos ao terceiro crivo, o da utilidade e notemos o proveito do que tanto te aflige.

- Útil?!... aduziu o visitante ainda mais agitado. Útil não é.

- Bem – rematou o filósofo num sorriso; se o que me tens a confiar não é verdadeiro, nem bom e nem útil, esqueçamos o problema e não te preocupes com ele, já que de nada valem casos sem qualquer edificação para nós..."

Aí está, meu amigo, a lição de Sócrates, em questão de maledicência.

Se pudermos aplicá-la, creio que tere-mos ganho tempo e recursos preciosos para rearticular o serviço, refazer a paz, realizar o melhor e seguir para a frente.

Irmão X ( Mensagem recebida por Chico Xavier /Transcrita do ‘Reformador”)Fonte: Revista Espírita Allan Kardec - Ano I -nº 2

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Clareando / Ano VIII / Edição 94 / Julho . 2011 - Pag . 3

Venha estudar conosco O Livro dos Espíritos

Allan Kardec

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Convite

"Em Julho"Manhã de EstudoDia - 03 / 07 / 2011Horário - 9:00 às 12:00Tema - Quem é o idoso ? Como cuidar ?Palestrante : Mário Coelho.Local - Centro Espírita Irmão Clarêncio (Rua Begônia, 98 - Vila da Penha)Após o Estudo teremos o tradicional

"Almoço Fraterno".

8º E. E. sobre a FamíliaDia - 24 / 07 / 2011Horário - 8:00 às 13:00Tema - Lar, compromisso de vida espiritual.Local - Centro Espírita Irmão Clarêncio (Rua Begônia, 98 - Vila da Penha)Às 8:00 horas será servido um saboroso

"Café da Manhã" e após o Estudo teremos o tradicional "Almoço Fraterno".

MMensagem

“Por que vedes uma palha no olho do vosso irmão e não notais uma trave que está no vosso olho? (Matheus, VII : 3 a 5)

C onhece-nos o Senhor da Vida de longa data.Acompanha o nosso progresso, o nosso crescimento, a nossa evolução dispensando-nos os Seus cuidados, a Sua atenção amorosa para que possa-

mos ter as oportunidades, as experiências, as reencarnações quantas forem neces-sárias, para que possamos caminhar, evoluir e crescer e nesse processo, cada vez mais nos aproximarmos dele, o Criador, o Pai amoroso, justo e bom, não fazendo distinção entre seus filhos e a todos possibilitando quantas experiências se façam necessárias, quantos retornos aos caminhos terrenos sejam precisos para que pos-samos todos alcançar a perfeição espiritual.

Observando a lição da noite de hoje, escutando, atentamente, as colocações feitas em torno do tema, chama-nos a atenção o fato de Jesus ter-nos aconselhado buscar, primeiro, limpar o nosso olho, para depois buscarmos limpar, ajudar, socorrer o companheiro em dificuldades.

Os Benfeitores nos planos mais altos da vida têm, através de inúmeros instrumentos, os médiuns, dirigido a palavra ao ser humano, à humanidade, convidando todos a essa renovação íntima, a esse dispor-se a transformar sentimentos e pensamentos, cada vez mais de comum acordo e sintonizados com as Leis magnânimas de Deus.

Todos clamam pela paz, todos rogam em suas preces as bênçãos de Deus para que possam caminhar com mais tranquilidade e equilíbrio no mundo terreno, mas quantos se lembram de em seus lares, em seus locais de trabalho, no ambiente social, no grupão de amigos, e com outros tantos companheiros de crença, lembrarem-se de limpar a visão, olharem o próximo com olhos mais limpos e adequados, para que possam não só perceber as dificuldades e defeitos do próximo, mas também conseguir vislumbrar as qualidades que todos já carregam dentro de si e são frutos do esforço de cada uma dessas almas, nesse processo de crescimento e evolução espiritual.

Se todos fizermos assim, seguindo as orientações de Jesus, com certeza, num futuro bem próximo, estaremos convivendo num clima de paz e compreensão, de tolerância, de paciência uns para com os outros e, com certeza, o egoísmo, o orgulho, os sentimentos menos dignos e infelizes, estarão sendo banidos de cada alma, e então estaremos, verdadeiramente, entrando num mundo de regenerados.

Irmãos e irmãs, almas queridas, que aqui estão reunidas, passam por momentos de lutas e dificuldades. Extraiam, pois, dessas lutas, dessas dificuldades, as lições que lhes possam ajudar a transformar e a modificar os vossos comportamentos dentro da vida material. Porque nessa modificação, nessa transformação, a visão de cada um irá melhorar e a visão que vocês tiverem do vosso interior será a mesma que vocês terão do vosso próximo.

Que o Senhor vos abençoe, renovando as bênçãos de paz, as vibrações que possam sustentar todos nas lutas, para que possam alcançar as vitórias que tanto almejam dentro da vida material.

Muita paz a todos os corações aqui reunidos.Do vosso IrmãoInácio

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto no CEIC em 25 de maio de 2011)

Fonte: Vinhas de Luz.Espírito : Emmanuel.Psicografia : Francisco Cândido Xavier.

Gotas de Luz

"Quando os discípulos do Evangelho começam a entender o valor da corrigenda, eleva-se-lhes a mente a planos mais altos da vida.""Quem se honra, pois, de servir Jesus, imite-lhe o exemplo.Ajude o irmão mais próximo a dignificar a vida, a edificar-se pelo trabalho sadio e a sentir-se melhor."

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YYvonne Pereira- uma Seareira de Jesus

BBezerra de Menezes - um Apóstolo do Bem

Curso de Atualização para todos os Médiuns

Julho : dia 23 / SábadoHorário : 16 horasLocal : Centro Espírita Irmão Clarêncio

Presença Indispensável“O que torna um estudo sério é a

continuidade que se lhe dá”(Allan Kardec)

Atenção

Espiritismo na

Web

Rad i oRio de Janeiro1400 khz AM

“A emissora da Fraternidade”Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21)3386.1400

Visite o site e ouça a programaçãowww.radioriodejaneiro.am.br

www.tvfraternidade.com.br( Web TV Espírita )

www.tvespirita.org( Web TV Espírita )www.espiritismoagora.com.br( Curso de Espiritísmo on line )

ConviteVenha estudar conosco as obras de

Yvonne A. PereiraProcure a Secretaria de Cursos

para informações

Drama da Bretanha – 1973

Traz como personagem de proa Andréa de Guzman, nossa Yvonne. Apresenta, em 17 capítulos, a vida de reajustes de Espíritos comprometidos entre si, que lutam para alcançar a libertação. Ocorre em meados do século XIX, numa província da França, Costas da Bretanha. Andréa, vítima de processo obsessivo, é re-jeitada por seus pais, tendo a seu lado seu irmão mais velho, seu protetor espiritual nesta e em diversas outras existências. O livro termina focalizando a prece, com sua ação benéfica no amparo daqueles que sofrem e com os preparativos do Plano Espiritual, para o retorno de Andréa à matéria carnal.

Conheça e estude as suas obras. Sugestões:

O Cavaleiro de Numiers – 1973

Romance que dá prosseguimento à trama que enreda os personagens do “Nas Voragens do Pecado”, divide-se em cin-co partes. Volta Yvonne Pereira, ou melhor Ruth-Carolina de La-Chapelle, através da Lei Palingenésica, agora animando a personalidade não menos atribulada de Berthe de Sourmerville-Stainesbourg, ainda na França (Paris). Esta obra focaliza a vida de Espíritos que, desde os tempos de Roma, encarnaram em conjunto, sendo sua última existência verificada na França. Passa-se por volta de l680 no Governo do Rei Luís XIV, abor-dando o amor espiritual de companheiros que encarnam com

a tarefa de auxiliar os Espíritos endividados. Enfoca a união de entidades comprome-tidas na busca do reajuste, que, levadas pelas tendências inferiores, envolvem-se em novos dramas. Relata tramas, culminando com a fraqueza moral de um protagonista, que busca o suicídio como fuga para os seus problemas, e o seu despertar, em desequi-líbrio, no Plano Espiritual. E se conclui com o reencontro dos personagens, no Plano Maior, preparando-se para nova reencarnação, à procura da reparação dos seus graves desvios da Lei de Deus.

E m 1856, Bezerra de Menezes concluíra seu curso de Medicina.Para consegui-lo, deu de si constantes exemplos de renúncia aos prazeres

ilusórios do mundo, potencializou seu poder de vontade, viveu o clima dos grandes sacrifícios e suportou horas amargas com serenidade, resignação e fé em Deus.

De uma feita, quase fora despejado do seu humilde quarto.Devia, a um senhorio impiedoso, vários meses de aluguel.

Orou a Deus e manifestou desejo de lecionar, temendo o futuro.O Alto lhe ouviu a rogativa, o desejo e o desespero.Um aluno lhe aparece. Deseja-lhe aulas intensivas de Matemática e paga-lhe dois

meses adiantadamente.Bezerra reluta em receber a importância adiantada. Por fim, lembrando-se da sua situação, resolve aceitá-la.

Corre à biblioteca e, durante dias seguidos, recorda da Matemática alguns teoremas esquecidos.

Espera o aluno e, este, jamais lhe aparece.Era , na verdade, um aluno do “outro mundo”...Tal fato, no entanto, fê-lo confiar mais e mais na Providência Divina, no infinito

amor de Deus.E deveria ser mais tarde , como o foi, o “Médico dos Pobres”, mais de almas que de

corpos.Fonte: Lindos Casos de Bezerra de Menezes, Ramiro Gama

Um aluno do "outro mundo"

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Léon Denis

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Estamos aguardando você no

Centro Espírita Irmão Clarêncio

Rua Begônia, 98 - Vila da Penha

Contato : Jorgina V.Souza

Anuncie noCampanha CEIC

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

Ag. 0544 - c / c : 003.598-6

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece desde já a sua colaboração.Contas para depósito:

Autor : Robson Soares Pereira

O O Pensamento de Léon Denis

A vontade é a maior de todas as potências; é em sua ação, comparável ao ímã.

A vontade de viver, de desenvolver em nós a vida, atrai-nos novos recursos vitais; tal é o segredo da lei de evolução. A vontade pode atuar com intensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações, prepará-lo para mais alto grau de existência.

O princípio de evolução não está na matéria, está na vontade, cuja ação tanto se estende à ordem invisível das coisas como à ordem visível e

A V o n t a d ematerial. Esta é simplesmente a consequência daquela. O princípio superior, o motor da existência, é a vontade. A Vontade Divina é o supremo motor da Vida Universal.

O que importa, acima de tudo, é compreender que podemos realizar tudo no domínio psíquico; nenhuma força fica estéril, quando se exerce de maneira constante, em vista de alcançar um desígnio conforme ao Direito e à Justiça.

É o que se dá com a vontade; ela pode agir tanto no sono como na vigília, porque a alma valorosa, que para si mesma estabeleceu um objetivo, procura-o com tenacidade em ambas as fases de sua vida e determina assim uma corrente poderosa, que mina devagar e silenciosamente todos os obstáculos.

Com a preservação dá-se o mesmo que com a ação. A vontade, a confiança e o otimismo são outras tantas forças preservadoras, outros tantos baluartes opostos em nós a toda causa de desassossego, de perturbação, interna e externa. Bastam, às vezes, por si sós, para desviar o mal; ao passo que o desânimo, o medo e o mau-humor nos desarmam e entregam a ele sem defesa. O simples fato de olharmos de frente para o que chamamos o mal, o perigo, a dor, a resolução de os afrontarmos, de os vencermos, diminuem-lhes a importância e o efeito.

Os americanos têm, com o nome de mind cure (cura mental) ou ciência cristã, aplicado este método à Terapêutica e não se pode negar que os resultados obtidos são consideráveis. Este método resume-se na fórmula seguinte: “ O pessimismo torna fraco; o otimismo torna forte.” Consiste na eliminação gradual do egoísmo, na união completa com a Vontade Suprema, causa das forças infinitas. Os casos de cura são numerosos e apóiam-se em testemunhos irrecusáveis.

Demais, foi esse – em todos os tempos e com formas diversas – o princípio da saúde física e moral.

Na ordem física, por exemplo, não se destroem os infusórios, os infinitamente pequenos, que vivem e se multiplicam em nós; mas se ganham forças para melhor lhes resistir. Da mesma forma, nem sempre é possível, na ordem moral, afastar as vicissitudes da sorte, mas se pode adquirir força bastante para sobrepujá-las com esforço mental, dominá-las por tal forma que percam todo o aspecto ameaçador, para se transformarem em auxiliares de nosso progresso e de nosso bem.

Fonte : O Problema do Ser , do Destino e da Dor / 3ª Parte, Capítulo XX / Léon Denis.Léon Denis - Gráfica www.leondenis.com.br

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E Estudando A Gênese

E Emmanuel e os Evangelhos dos Apóstolos

Venha estudar conosco A Gêne s e Allan Kardec

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Convite

T em consequências de impor-tância capital e direta para os encarnados a ação dos Espíritos

sobre os fluidos espirituais. Sendo esses fluidos o veículo do pensamento e po-dendo este modificar-lhes as proprieda-des, é evidente que eles devem achar-se impregnados das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar, modificando-se pela pureza ou impureza dos sentimentos.

Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável. Os fluidos que envolvem os Espíritos maus, ou que estes projetam são, por-tanto, viciados, ao passo que os que recebem a influência dos bons Espíri-tos são tão puros quanto o comporta o grau da perfeição moral destes.

Fora impossível fazer-se uma enu-meração ou classificação dos bons e dos maus fluidos, ou especificar-lhes as respectivas qualidades, por ser tão grande quanto a dos pensamentos a diversidade deles.

Q u a l i d a d e d o s f l u i d o sOs fluidos não possuem qualidades

sui generis, mas as que adquirem no meio onde se elaboram; modificam-se pelos eflúvios desse meio, como o ar pelas exalações, a água pelos sais das camadas que atravessa. Conforme as circunstâncias, suas qualidades são, como as da água e do ar, temporárias ou permanentes, o que os torna muito especialmente apropriados à produção de tais ou tais efeitos.

Também carecem de denominações particulares. Como os odores, eles são designados pelas suas propriedades, seus efeitos e tipos originais. Sob o ponto de vista moral, trazem o cunho dos sentimentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência, de hipocrisia, de bondade, de benevolência, de amor, de caridade, de doçura, etc. Sob o aspecto físico, são excitantes, calmantes, penetrantes, adstringentes, irritantes, dulcificantes, soporíficos, narcóticos, tóxicos, repa-radores, expulsivos; tornam-se força de transmissão, de propulsão, etc.

O quadro dos fluidos seria, pois, o de todas as paixões, das virtudes e dos vícios da Humanidade e das proprie-dades da matéria, correspondentes aos efeitos que eles produzem.Fonte: A Gênese, Allan Kardec, Capítulo XIV, Itens 16 e 17.

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E ste versículo nos leva a medi-tar nos compa nheiros de luta que se sentem abandonados

na ex periência humana.Inquietante sensação de soledade lhes

corta o coração.Choram de saudade, de dor, renovando

as amarguras próprias.Acreditam que o destino lhes reservou

a taça da infinita amargura.Rememoram, compungidos, os dias

da infância, da juventude, das esperanças crestadas nos conflitos do mundo.

No íntimo, experimentam, a cada ins-tante, o vago tropel das reminiscências que lhes dilatam as impres sões de vazio.

Entretanto, essas horas amargas per-tencem a todas as criaturas mortais.

Se alguém as não viveu em determinada região do caminho, espere a sua oportu-nidade, porquanto, de modo geral, quase todo Espírito se retira da carne, quando os

M a r a l t o

frios sinais de inverno se multiplicam em torno.

Em surgindo, pois, a tua época de di-ficuldade, convence-te de que chegaram para tua alma os dias de serviço em “mar alto”, o tempo de procurar os valores justos, sem o incentivo de certas ilusões da experiência material. Se te encon-tras sozinho, se te sentes ao abandono, lembra-te de que, além do tú mulo, há companheiros que te assistem e esperam carinhosamente.

O Pai nunca deixa os filhos desampa-rados, assim, se te vês presentemente sem laços domésticos, sem amigos certos na paisagem transitória do Planeta, é que Jesus te enviou a pleno mar da experiên-cia, a fim de provares tuas conquistas em supremas lições.Fonte: Pão Nosso - Lição 21 Espírito :Emmanuel Psicografia :Francisco Cândido Xavier.

" E quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto e lançai as vossas redes para pescar." (Lucas,5:4)

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Clareando / Ano VIII / Edição 94 / Julho . 2011 - Pag . 7

Autor : João Fernandes da Silva Júnior

RRef l exão

AA r t i g o

E ntre as conquistas preciosas do processo de evolução do ser que abandona o primarismo e al-

cança os patamares da razão, destacam-se a vida social, o relacionamento com as demais criaturas, que o capacitam ao desenvolvimento das aptidões que lhe estão adormecidas.

Enquanto o indivíduo se insula ou evita o convívio com as demais pessoas permanece sob o açodar das paixões primevas, nas quais predomina o ego-ísmo, responsável por inúmeros distúr-bios do comportamento psicológico.

No relacionamento social, mesmo nas faixas da agressividade, o imposi-tivo de crescimento espiritual faz-se imperioso pelo propiciar do esforço de libertação pessoal e pela necessidade de desenvolver a tolerância, a compreen-são e a bondade, colocadas à prova no intercâmbio das ideias e na convivência interpessoal.

A solidão propicia a visão desfocada da realidade ao tempo que embrutece, alienando o homem, que perde o con-tato com os valores sociais, nos quais se expressam as leis do progresso moral.

A convivência social trabalha os sentimentos humanos, estimulando as aptidões para a arte, a cultura, a ação tecnológica, a ciência e a religião.

À medida que o ser se autodescobre, mais percebe a necessidade dos rela-cionamentos sociais, seja para buscar

V i d a S o c i a le intercambiar experiências, seja para contribuir em favor do desenvolvimen-to do grupo no qual se encontra.

Mesmo entre os animais o instinto gregário funciona levando-os ao gru-po, graças a cuja união os mais fortes defendem, protegem os mais fracos, perpetuando as espécies.

Graças à razão, a união no conjunto se converte em campo especial de edu-cação, em razão da força que o mesmo exerce sobre o indivíduo, passando a criar-lhe hábitos, comportamentos e atitudes.

Quando mais elevado, o ser se utiliza do meio social para nele imprimir as conquistas que o caracterizam, impul-sionando os seus membros ao progres-so e à planificação.

Nessa fase, pode afastar-se da socieda-de tradicional, para amparar e atender necessidades, aflições e desequilíbrios naqueles nos quais a dor se aloja, sendo rejeitados ou isolados por necessidades providenciais que objetivam defender os sadios.

Entre esses incluem-se os doentes das enfermidades degenerativas, físicas e mentais, os presidiários, os que se de-moram nos patamares do primitivismo cultural e moral.

Verdadeiros missionários do amor e da caridade transferem-se da socie-dade acomodada, da civilização, para ser educadores, companheiros da sua

solidão, médicos, enfermeiros e benfei-tores que se constituem instrumentos do bem, contribuindo para a felicidade de quantos tombaram na desdita ou se encontram nas experiências iniciais do progresso humano.

Ali organizam a sua vida social, tornando-se plenos, edificadores da verdadeira fraternidade, que é o pri-meiro passo para a vivência em uma sociedade justa, portanto, feliz.

Jesus, na sua condição de Espírito Excelso, jamais se insulou, evitando a vida social.

Conforme a circunstância e a oca-sião, manteve o relacionamento social com aqueles que se lhe acercaram ou a quem buscava, desvelando a grandio-sa missão do ser inteligente na Terra, emulando ao estado de pureza, de ele-vação, e demonstrando a brevidade do corpo físico, a transitoriedade do mun-do orgânico diante da vida espiritual, perene, de onde se vem e para a qual se retorna.

A vida social, portanto, está ínsita no processo de evolução das criaturas, encar-nadas ou não, já que ninguém consegue a realização espiritual seguindo a sós.Joanna de Ângelis(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, em 18/5/1994, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador-BA)Fonte: Reformador - Março /1995.

A Humanidade evolui rapida-mente em termos científicos, tecnológicos, criando vacinas,

remédios, tratamentos, robôs, progra-mas sofisticados de computadores, pro-cessos de clonagem, biônica, etc.; assim, vemos que materialmente o homem está protegido de quase tudo que lhe é nocivo.

A velhice é um pouco retardada atra-vés de diversos tipos de tratamentos, dietas e remédios, o que é ótimo pois o corpo físico estando saudável dá opor-tunidade de o homem produzir mais e

P o r q u e s e r m a t e r i a l i s t a ?melhor em benefício próprio e no de terceiros. Mas, retardando a velhice, não quer dizer que esteja também re-tardada a morte.

Assassinatos são cometidos em nome do poder e do dinheiro. Suicídios ocor-rem por falta de amor, de instrução moral, de perspectiva quanto ao futuro. Eutanásias são praticadas para que dores sejam atenuadas. Abortos são fontes ilegais de renda geradas por famílias que não querem ter o nome manchado. A pena de morte tira da sociedade o desa-justado carente e desamparado.

O tóxico amolda-se perfeitamente à personalidade de quem não possui personalidade. A violência é posta nas ruas para combater a violência e, assim, esses flagelos da sociedade materialista chocam uma outra sociedade - a socie-dade cristianizada.

Um Homem fez no passado o que hoje a Ciência tenta fazer- curar o homem de seus males. E, o que fizeram a esse Ho-mem? Ele foi crucificado e morto.

Como era o nome desse Homem? Jesus Cristo.

(continua na página 8)

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Clareando / Ano VIII / Edição 94 / Julho . 2011 - Pag . 8

E Estudando o Livro dos Médiuns

AA r t i g o

Venha estudar conosco O Livro dos Médiuns

Allan Kardec

Procure a Secretaria de Cursos para informações

Convite

O s que não admitem a realidade das manifestações físicas ge-ralmente atribuem à fraude os

efeitos produzidos. Fundam-se em que os prestidigitadores hábeis fazem coisas que parecem prodígios, para quem não lhes conhece os segredos; donde con-cluem que os médiuns não passam de escamoteadores.

Já refutamos este argumento, ou, antes, esta opinião, notadamente nos nossos artigos sobre o Sr. Home e nos números da Revue de janeiro e feverei-ro de 1858. Aqui, pois, não diremos mais do que algumas palavras, antes de falarmos de coisa mais séria.

Há, em suma, uma consideração que não escapará a quem quer que reflita um pouco. Existem, sem dúvida, pres-tidigitadores de prodigiosa habilidade, mas são raros.

Se todos os médiuns praticassem a escamoteação, forçoso seria reconhecer

F r a u d e s E s p í r i t a sque esta arte fez, em pouco tempo, inauditos progressos e se tornou de súbito vulgaríssima, apresentando-se inata em pessoas que dela nem suspei-tavam e, até, em crianças.

Do fato de haver charlatães que pre-conizam drogas nas praças públicas, mesmo de haver médicos que, sem irem à praça pública, iludem a con-fiança dos seus clientes, seguir-se-á que todos os médicos são charlatães e que a classe médica haja perdido a considera-ção que merece?

De haver indivíduos que vendem tintura por vinho, segue-se que todos os negociantes de vinho são falsificado-res e que não há vinho puro? De tudo se abusa, mesmo das coisas mais respei-táveis e bem se pode dizer que também a fraude tem o seu gênio. Mas, a fraude sempre visa a um fim, a um interesse material qualquer; onde nada haja a ganhar, nenhum interesse há em

enganar. Por isso foi que dissemos, falando dos médiuns mercenários, que a melhor de todas as garantias é o desinteresse absoluto.

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, Capítulo XXVIII, Item 314

Por que ser materialista ? (Continuação)

E le realizou feitos mediúnicos que hoje a Ciência estuda nos chamados sensitivos. Ele curou

sem o uso de medicamentos (alopáticos ou homeopáticos) como hoje algumas pessoas também conseguem. Ele não praticou violência, como muitos outros homens, hoje chamados santos, também não o fizeram.

Ele prometeu enviar o Paracleto, o Consolador para a Humanidade deses-perada. E o enviou: em 1857 inicia-se com a Doutrina Espírita novo processo de moralização e intelectualização da Humanidade por intermédio da atuação ostensiva desse Paracleto. A dor, a fome, a miséria, a loucura, as deformações físicas e muitos outros fatos aflitivos são esclarecidos por esse Consolador.

A Ciência humana segue e prossegue confirmando os princípios da maior

Doutrina filosófico-científico-moral da Terra.

O Espiritismo Cristão - ensinamento renovado e calcado na Ciência, exprime o teor de todas as máximas contidas nos Evangelhos de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João.

Enquanto o materialismo apóia a morte, o Espiritismo luta para cons-cientizar o homem quanto ao valor da vida.

O materialismo aplaude o aborto enquanto o Espiritismo luta para que inocentes possam nascer e viver.

O materialismo mantém a prisão perpétua enquanto o Espiritismo luta para comprovar a nossa vida perpétua.

O materialismo cria a eutanásia enquanto que o Espiritismo luta para curar a Humanidade da descrença em Deus.

O materialismo não se importa

com o menor abandonado enquanto o Espiritismo mantém centenas de creches no Brasil.

O materialismo luta pela obtenção desenfreada de dinheiro ao passo que o Es-piritismo traz à Humanidade a chave para obtenção de tesouros que a ferrugem não consome, a traça não corrói e os ladrões não roubam.

Em qual doutrina é melhor e mais racional a nossa atuação?Fonte: Reformador – novembro 1994

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Clareando / Ano VIII / Edição 94 / Julho . 2011 - Pag . 9

AA r t i g o

AA r t i g o

O s o n h o d e L u t e r o

C onta-se que certa vez Lutero sonhara. Achava-se nos um-brais dos tabernáculos eternos.

Interrogou então, sofregamente, o anjo ali de guarda:-Estão aí os protestantes?-Não, aqui não se encontra um protes-tante sequer.- Que me dizes?! Os protestantes não alcançaram a salvação mediante o san-gue de Cristo?!- Já lhe disse e repito: não há aqui pro-testantes.- Então, será que aqui estejam os ca-tólicos romanos, os membros daquela Igreja que abjurei?- Tampouco conhecemos aqui os filhos dessa Igreja; não existem aqui católicos romanos.- Estarão, quem sabe, os partidários de Maomé ou de Buda?- Não estão, nem uns, nem outros.

Intrigado, indagou então o instituidor da Reforma Protestante:- Dar-se-á, acaso, que o Céu se encon-tre desabitado?!- Tal não acontece , tornou serenamen-te o anjo . Incontáveis são os habitan-tes da casa do Pai, ocupando todas as suas múltiplas moradas.- Dize-me, então, depressa: quem são os que se salvam, e a que Igreja perten-cem na Terra?- A todas e a nenhuma – aclarou, por fim, o guardião da entrada das Celestes Moradas. – Aqui não se cogita de de-nominação, nem de dogmas. Os que se salvam são os que visitam as viúvas e os órfãos em suas aflições, guardando-se isentos da corrupção do século.Os que se salvam são os que procuram aperfeiçoar-se, corrigindo-se dos seus defeitos, renascendo todos os dias, para uma vida melhor.Os que se redimem são os que amam o

próximo e renunciam ao mundo, com suas fascinações. São os que porfiam, transitando pelo caminho estreito, jun-cado de espinhos: o caminho do dever.Os que se purificam são os que obe-decem à voz da consciência, e não aos reclamos do interesse.Os que conquistam a Divina Graça são os que trabalham pela causa da Justiça e da Verdade, que é a Causa Universal, e não pelo engrandecimento de causas regionais, de determinadas agremiações com títulos e rótulos religiosos. Os que aspiram à glória de Deus, ao bem co-mum, à felicidade coletiva.Os que se salvam...- Basta! – Atalhou Lutero. Já compre-endo tudo: preciso voltar à Terra e in-troduzir certa reforma na Reforma.

Vinícius

Do livro “Nas Pegadas do Mestre”, Edições FEBFonte: Revista Espírita Allan Kardec - Ano II, Nº 8

U m dia alguém nos perguntou o que é proibido pelo Espiritismo. Pergunta que, aliás, nos tem

sido feita repetidas vezes. Nossa resposta é sempre a mesma: nada é proibido pelo Espiritismo. O que ocorre é que a nossa compreensão acerca da importância do livre arbítrio se desenvolve, em função do nosso aprimoramento moral e, em conse-quência, cresce também a nossa noção de responsabilidade.

Jesus só transmitia ensinamentos. Em momento algum forçou a aceitação do que ensinava. Jamais ameaçou ou cons-trangeu quem quer que fosse. Deixava que as pessoas decidissem se seguiriam ou não o caminho que lhes descortinava.

E era Jesus! Poderia Ele, por exemplo, antepor-se a Pilatos e Antipas. Mas dei-xou que ambos usassem o direito que tinham de decidir até mesmo sobre sua vida. Entendeu a posição de cada um.

Respei to à L iberdade

Como entendia, naturalmente, a posição de Saulo de Tarso, as dúvidas de Tomé, o comportamento de Judas. Deixou que o discernimento de cada um fosse o melhor Juiz dos próprios atos.

Quando alguém, encarnado ou não, quer impor sua opinião, tenha-mos certeza de que estamos diante de um ser ainda imperfeito que não sabe respeitar a liberdade do próxi-mo. Esquece-se de que devemos aos outros tudo quanto desejaríamos para nós próprios.

Uma árvore é conhecida pelos frutos já esclarecia Jesus. Ensinamento que podemos aplicar também quando nos aproximamos de um médium. Não nos preocupemos, por exemplo, em saber a identidade do Espírito, quem foi ele, o que faz agora na Espiritualidade, etc. o que deve importar é o conteúdo da mensagem. Se for uma afirmação sá-

bia não tenhamos dúvida em afirmar: "Quem assim se expressa é um sábio."

Se conhecemos perfeitamente uma pessoa, percebemos até certas expressões que lhe são próprias.

Quando estamos numa reunião social, notamos que se formam grupos: uns, folgazões, satisfazem-se em contar e ouvir anedotas; outros se agrupam para conversar sobre suas famílias; há outros que apreciam falar de música e poesia.

Com os Espíritos ocorre fato seme-lhante. Tudo é problema de afinidade.S. XavierReferência: O Livro dos Médiuns

Transcrito: Boletim Semanal – SEIFonte: Revista Allan Kardec – ano I – nº 2

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Clareando / Ano VIII / Edição 94 / Julho . 2011 - Pag . 10 . 10

Cursos no C.E.I.C.

Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00

A Família na visão Espírita.Obras de André Luiz (Nosso Lar /Entre o Céu e a Terra).Obras de Yvonne Pereira (Devassando o Invisível / Recordações da Mediunidade).A vida de Yvonne A.Pereira (julho /2011)COMP - Curso de Orientação Mediúnica e Passes.COFTC - Curso de Orientação, Forma-ção e Treinamento para a Cura.

Dia: Quarta-feira / 17:30 às 19:00

Esperanto.

Grupo de Estudos Antônio de Aquino.

Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.

O Céu e o Inferno.

Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:20

Estudos para o trabalho de Atendimento Espiritual (1ª, 2ª e 3ª Semanas) Livro: Técnica de Passes).Aprofundamento das Obras Básicas (4ª e 5ª Semanas): O Livro dos Espíritos.

Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Céu e o Inferno.Obras Póstumas.Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).Revista Espírita.

Dia : Sábado / 16:00 às 17:30

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.Atualização para médiuns da casa (4° sábado do mês)O pensamento de Emmanuel ( 1º e 3° sábados do mês)

Dia : 03 / 07 / 2011- 9 horasManhã de Estudos com Mário CoelhoTema: Quem é o idoso ? Como cuidar ?

Dia : 10 / 07 / 2011- 16 horasCulto no Lar de Leda Souza e Souza

Dia : 24 / 07 / 2011- 8 horas8° Encontro Espírita sobre a Família

Atividades Doutrinárias

V Variedades sobre Kardec

Meu sucessor

Tendo uma conversa com os Espí-ritos levado a falar de meu suces-

sor na direção do Espiritismo, coloquei a pergunta seguinte:

Pergunta: Muitos entre os adeptos se inquietam quanto ao que se tornará o Espiritismo depois de mim, e se per-guntam quem me substituirá quando eu partir, tendo em vista que não se vê ninguém se mostrar, de maneira notória, para tomar-lhe as rédeas.

Respondo que não tenho a pretensão de ser o único ser indispensável; que Deus é muito sábio para fazer repousar o futuro de uma doutrina, que deve regenerar o mundo, sobre a vida de um homem; que, aliás, sempre me foi dito que a minha tarefa era constituir a Doutrina, e que me será dado o tempo necessário. A de meu sucessor será, pois, mais fácil, uma vez que o caminho estará todo traçado, e bastar-lhe-á segui-lo. No entanto, se os Espíritos julgam o momento oportuno para me dizerem alguma coisa, de mais positiva, a esse respeito, por isso lhes seria reconhecido.

Resposta: Tudo isso está rigorosamente verdadeiro; eis o que nos é permitido te dizer a mais. Tens razão em dizer que não és indispensável: só és aos olhos dos homens porque era necessário que o trabalho de organização fosse concentrado nas mãos de um só, para que houvesse unidade; mas não o és aos olhos de Deus. Foste escolhido, eis porque estás só; mas não és, como de resto sabes, o único capaz de cumprir essa missão; se ela fosse inter-rompia por uma causa qualquer, a Deus não faltariam pessoas para te substituir. Assim, seja o que aconteça, o Espiritismo não pode periclitar.

Até que o trabalho de elaboração esteja terminado, é, pois, necessário que sejas o único em evidência, porque seria preciso uma bandeira ao redor da qual pudesse se unir; seria preciso que se te considerasse como indispensável, para que a obra, saída de tuas mãos, tenha mais autoridade no presente e no futuro; seria mesmo preciso que se concebesse medo pelas consequências de tua partida.

Se aquele que deve te substituir fosse designado antes, a obra, não acabada, poderia ser entravada; formar-se-iam, contra ele, oposições suscitadas pelo ciúme;

discutir-se-ia antes que tivesse dado suas provas; os inimigos da Doutrina procura-riam barrar-lhe o caminho, e disso resul-tariam cismas e divisões. Ele se revelará, pois, quando o momento chegar.

Sua tarefa será tornada mais fácil, porque, como o dizes, o caminho estará todo traçado; se dele se desviasse, ele mesmo se perderia, como já se perderam aqueles que quiseram se colocar de per-meio; mas será mais penosa num outro sentido,porque haverá lutas mais duras a sustentar. A ti incumbe a responsabilida-de da concepção, a ele a da execução; por isso, esse deverá ser um homem de energia e de ação. Admire aqui a sabedoria de Deus na escolha de seus mandatários: tens as qualidades que são necessárias para o trabalho que deves realizar, mas não tens as que serão necessárias ao teu sucessor; a ti é preciso a calma, a tran-quilidade do escritor que amadurece as ideias no silêncio da meditação; a ele, será preciso a força do capitão que comanda um navio segundo as regras traçadas pela ciência.

Desincumbido do trabalho da criação da obra, sob o peso do qual o teu corpo sucumbirá, estará mais livre para aplicar todas as suas faculdades no desenvolvi-mento e na consolidação do edifício.

Pergunta: Poderíeis me dizer se a es-colha de meu sucessor está fixada desde este momento?

Resposta: Está sem sê-lo, tendo em vista que, tendo o homem o seu livre arbítrio, pode recuar no último momento diante da tarefa que ele mesmo escolheu. É preciso, também, que ele dê provas de capacidade, de devotamento, de desinte-resse e de abnegação. Se não estiver movido senão pela ambição e o desejo de eviden-ciar-se, certamente, será posto de lado.

Pergunta: Sempre foi dito que vários Espíritos superiores devem se reencarnar para ajudar o movimento.

Resposta: Sem dúvida, vários Espíritos terão essa missão, mas cada um terá a sua especialidade, e agirá, pela sua posição, sobre tal ou tal parte da sociedade. Todos se revelarão pelas suas obras, e nenhum por uma pretensão qualquer à supremacia.Allan KardecFonte: Obras Póstumas, Allan Kardec, 2ª parte

22 de Dezembro de 1861 (Em minha casa; comunicação particular, médium sr. D.A...)

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Clareando / Ano VIII / Edição 94 / Julho . 2011 - Pag . 11 . 11

Pesquisa: Mário Sérgio de S. EstevesP Personalidade Espírita

( Fonte : www.e sp ir i t i smogi . com.br )

Z ilda Gama foi uma das mais celebradas médiuns do Brasil. Nasceu em 11/03 / 1878, em

Três Ilhas, Município de Juiz de Fora - MG, e desencarnou em 10 / 01 /1969, no Rio de Janeiro - RJ.

Zilda Gama viveu quase 91 anos, tornando-se paradigma para todos os que encaram a mediunidade como sacerdócio lídimo e autêntico.

Incontestavelmente, os grandes me-dianeiros que têm servido de ponte entre os mundos material e espiritual, no trabalho meritório de descortinar novos horizontes para a conturbada humanidade terrena, foram missio-nários, podendo-se mesmo afiançar que na constelação dos médiuns que brilharam na Terra, prodigalizando aos homens novos conhecimentos e pre-parando o terreno para a implantação da verdade, Zilda Gama brilhou de modo fulgurante, cabendo-lhe uma posição das mais proeminentes.

Ainda jovem, com apenas 24 anos, ficou órfã dos pais, tendo que assumir a direção da casa, cuidando de cinco

irmãos menores e posteriormente de outros cinco sobrinhos órfãos.

Foi professora e diretora de escola, sendo agraciada em concursos promo-vidos pela Secretaria de Educação de Minas Gerais.

Em 1931, quando no Brasil houve intenso movimento em prol dos direitos femininos, Zilda Gama foi autora da tese sobre o voto feminino, no Congres-so. Essa tese foi aprovada oficialmente.

Escreveu contos e poesias para vários jornais, destacando-se o “Jornal do Brasil”, a “Gazeta de Notícias” e a “Revista da

Semana”, todos da antiga capital federal.Ainda jovem, Zilda Gama começou

a perceber a presença dos Espíritos.Recebeu mediunicamente mensagens

de seu pai e de sua irmã, já desencar-nados, que a aconselhavam e a con-solavam nos momentos de provações difíceis pelos quais estava passando.

Em 1912 recebeu interessante men-sagem assinada por Allan Kardec.

Após essa manifestação, o Codificador propiciou-lhe outros ensinamentos, os quais foram impressos no livro “Diário dos Invisíveis”, publicado em 1929.

Em 1916 os Benfeitores informaram-lhe que passaria a psicografar uma novela, fato que a deixou bastante per-plexa. O Espírito Victor Hugo passou, então a escrever por seu intermédio. Dentro de pouco tempo, a primeira obra “Na Sombra e na Luz” estava com-pleta. Posteriormente, sob a tutela do mesmo Espírito, vieram os livros “Do Calvário ao Infinito”, “Redenção”, “Dor Suprema” e “Almas Crucificadas”, todas publicadas pela FEB.

Os livros mediúnicos de Zilda Gama fizeram época na literatura espírita, além de terem o mérito de suavizar muitas dores e estancar muitas lágrimas. Foi a pioneira, no Brasil, a receber tão vasta literatura do mundo espiritual.

Outras publicações foram produzidas pela sua mediunidade: “Solar de Apo-lo”, “Na Seara Bendita”, “Na Cruzada do Mestre” e “Elegias Douradas”.

Didata por excelência, organizou os seguintes livros: “O Livro das Crian-ças”, “Os Garotinhos”, “O Manual das Professoras” e “O Pensamento”.

Não obstante as grandes lutas mo-rais que teve que sustentar, Zilda Gama se constituiu na orientadora de muitas criaturas.

Em 1959, após sofrer derrame cere-bral, viveu numa cadeira de rodas, as-sistida pelo sobrinho Mário Ângelo de Pinho, que lhe fazia companhia.

Zilda Gama, alma de escol, dedicou toda sua longa existência ao propósito de difundir no Brasil a Consoladora Doutrina dos Espíritos.

Zi lda Gama , uma A lma de Esco l

Novo

Ter você como sócio será muito importante para nós.Aguardamos sua inscrição.Que Jesus nos ilumine e abençoe.p

A partir de agosto o CLE oferecerá ao sócio um Kit contendo :

01 Livro Espírita

01 DVD de Palestras

01 Edição da Revista de Estudos Espíritas ( publicação mensal do CELD)

O custo do Kit será R$20,00"O livro é um amigo sincero, bem vindo tanto nos dias felizes quanto nos dias ruins.

Referimo-nos ao livro sério, útil, que instrui, consola, anima ..."(Léon Denis - Depois da Morte, Cap. LIII)

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Clareando / Ano VIII / Edição 94 / Julho . 2011 - Pag . 12 . 12

Curso : A Família na Visão EspíritaDia: todas as terças-feiras.Hora: 19:30.Local : Centro Espírita Irmão Clarêncio.Estudo aberto a todos os interessados.

Temas para Julho :Dia 05: Educação no lar - quem e como são nossos filhos? Preguiça, comodismo, agressividade, tendências, hábitos bons e maus.Dia 12 : Educação no lar - colabo-ração no lar, a economia doméstica, mesada, crise financeira.Dia 19: Educação no lar - os conflitos familiares entre pais e filhos, a falta de respeito entre si, violência, palavras de baixo calão.Dia 26 : Educação no lar - a vida amorosa de nossos filhos, a paixão sob novo prisma, canalização de energias criadoras para um resultado positivo, decepções e angústias, os filhos e seus conflitos interiores.

“ Dedica uma das sete noites

da semana ao Culto do Evangelho no Lar, a

fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.”

Joanna de Ângelis

Fonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

Reunião de Médiuns e Colaboradores

Em Julho : dia 15 / 6ª Feira

Horário : 19 horas

Local : Centro Espírita Irmão Clarêncio

Estudo : O Zelo da Tua Casa

“O que torna um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”

(Allan Kardec)

Atenção

AA Famíla na Visão Espírita

I ncalculável é o número das criaturas que chegam à idade adulta mantendo os padrões psicológicos das faixas infantis.

Inumeráveis são os que operam com atitudes tais, capazes de causar espanto aos mais tole-rantes, não obstante a idade física a pesar-lhes sobre os ombros.

Salvo os casos de disfunções psicopatoló-gicas, a recomendarem atendimentos espe-cíficos tanto da Medicina quanto da Psico-logia respeitáveis, a questão se localiza nas relações domésticas, enraizada nos processos educacionais mal elaborados.

Em grande número de casos esses desa-certos da educação familiar redundam nos problemas supracitados das perturbações de ordem psicológicas ou psiquiátricas.

Considerando os graves episódios de ex-piações em que indivíduos completamente incapazes, levando seus filhos nos braços, fazem-nos resgatar infortunados pretéritos de desatenção à Vida, grande contingente de pais, de tutores, de educadores, se faz carac-terizar pela preguiça, que os acomoda, no que se refere ao conduzimento dos filhos ou educandos quaisquer.

Há muitos educadores desatentos, justi-ficando que não desejam se aborrecer ou amofinar, por isso, deixando tudo como está para verem como é que ficará. E, quando veem, o que veem é lastimável sob todos os aspectos.

Outros educadores alegam que não contam com formação escolar, não cursaram facul-dades, a fim de algo oferecerem aos que se acham sob sua responsabilidade.

Surgem muitos outros que, perante o dever de educar, asseveram que esperarão que cresçam seus pequenos, para que os possam orientar educacionalmente.

Não se discute a validade dos conheci-mentos intelectuais bem elaborados, numa cabeça coroada pelo bom senso. Ninguém seria tolo de afirmar a invalidade do conhe-cimento para cooperar nos compromissos da alma humana.

O que não se pode confundir é a titulação escolar de qualquer nível com o amadureci-mento psicológico para educar.

Educar, em qualquer tempo, representará o legado de orientação a fim de que os seres se transformem, burilando as con-quistas já efetuadas, ao mesmo tempo em que impulsiona às conquistas por fazer.

No lar, na forja doméstica dos caracteres, pais e mães ou tutores, podem e devem estabelecer programas educacionais, tran-quilos e sábios, para que homenageiem a vida terrena com a dedicação vivenciada diante dos educandos.

E d u c a ç ã o D o m é s t i c aQual o educador que, em casa, nos diá-

logos singelos e francos ou nos momentos de trocas de afetos com seus rebentos, pequenos ou jovens, não lhes poderá falar da impropriedade de se arrancar plantas das searas alheias, como flores de jardins públicos? No primeiro caso, pelo respeito ao patrimônio privado, no outro, pelo respeito ao que é de todos.

Não será difícil ao orientador doméstico, quando se aplica em conhecer o comporta-mento dos filhos ou outros agregados que estejam sob suas mãos, dizer-lhes o quanto é indelicado e rude rabiscar e danificar os bancos dos veículos coletivos ou as placas de orientação das estradas, ou, ainda, pichar muros e paredes dos prédios dos outros. De começo, pelo respeito ao que é público, isso é, pertencente a todos, e, no outro caso, pelo respeito devido ao trabalho alheio.

Não custa orientar para o respeito a tudo e a todos, no empenho educacional para a forma-ção do homem de bem, vivendo no mundo.

Não será impossível para os pais que têm a compreensão de que preparam seus filhos para a vida em sociedade, logo, para a no-bre atuação no seio da comunidade mais ampla, o imperativo de mostrar aos edu-candos que não se atiram papéis ou detritos vários nos domínios públicos, como ruas, praças, calçadas, ensinando-lhes a buscar os depósitos de lixo, ainda que se afirme que o local já está sujo. Nosso esforço educativo estará reforçando a valorização da limpeza, da higiene.

Se algum lugar estiver sujo e nos colocarmos a aumentar a imundície, isso indicará que o que prezamos é a sujidade.

A atuação do educador doméstico é de primordial importância para a formação sócio-moral do ser. Abdicar dessa oportu-nidade será jogar por terra valioso ensejo de melhorar o nível da nossa sociedade, a começar do nosso lar.

Pais e professores, ou qualquer pessoa amadurecida, esclarecida, que preze o bem e o bom, mesmo sem diplomas e titula-ções, é tempo de incrementar-se o processo renovador da sua comunidade social, sem o que a vida humana, onde vocês estiverem, sofrerá perdas muitas vezes irrecorríveis, por descuido de sua parte.

Iniciando-se no âmago do lar, deve a educação, na sua informal atuação, cons-truir os padrões de sanidade que todos esperamos, e que exige, apenas, que tenha-mos a coragem para dar o primeiro passo.

Fonte: Vereda FamiliarEspírito:Thereza de BritoPsicografia: J. Raul Teixeira

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Clareando / Ano VIII / Edição 94 / Julho . 2011 - Pag . 13 . 13

Aviso Importante

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário juvenil, escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês : Ser ou não ser adulto Espírito : Rosangela / Psicografia : Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho Editora Petit (www.petit.com.br)

H ilda, menina abastada, diariamente dirigia más pa-lavras à pequena vendedora

de doces que lhe batia humildemente à porta da casa.

- Que vergonha! De bandeja! De es-quina a esquina! Vai-te daqui! - gritava, sem razão.

A modesta menina se punha pálida e trêmula.

Entrementes, a dona da casa, tentan-do educar a filha, vinha ao encontro da pequena humilhada e dizia, bondosa:

- Que doces tão perfeitos! Quem os fez assim tão lindos?

A mocinha, reanimada, respondia, contente:

- Foi a mamãe.A generosa senhora comprava sempre

alguma coisa e, em seguida, recomen-dava à filha:

- Hilda, não brinques com o destino. Nunca expulses o necessitado que nos procura. Quem sabe o que sucederá amanhã? Aqueles que socorremos serão provavelmente os nossos benfeitores.

A menina resmungava e, à noite, ao jantar, o pai secundava os conselhos maternos, acrescentando:

- Não zombes de ninguém, minha filha , o trabalho, por mais humilde, é sempre respeitável e edificante. Por certo, dolorosas necessidades impeliram uma criança a vender doces, de porta em porta.

Hilda, contudo, no dia seguinte, fustigava a vendedora, exclamando:

- Fora daqui! Bruxa! Bruxa!...

A mãe devotada acolhia a pequena descalça e repetia à filha as advertências carinhosas da véspera.

Correu o tempo e, depois de quatro anos, o quadro da vida se modificara.

O paizinho de Hilda adoeceu e debalde os médicos procuraram salvá-lo. Morreu numa tarde calma, deixando o lar vazio.

A viúva recolheu-se ao leito ex-tremamente abatida e, com as despe-sas enormes, em breve a pobreza e o desconforto invadiram-lhe a residência. A pobre senhora mal podia mover-se.

Privações chegaram em bando. A menina, anteriormente abastada, não podia agora comprar nem mesmo um par de sapatos.

Aflita por resolver a angustiosa situação, certa noite Hilda chorou muitíssimo, lembrando-se do papai. Dormiu, lacrimosa, e sonhou que ele vinha do Céu confortá-la. Ouviu-o dizer, perfeitamente:

- Não desanimes, minha filha! Vai trabalhar! Vende doces para auxiliar a mamãe!...

Despertou, no dia imediato, com o propósito firme de seguir o conselho.

Ajudou a mãezinha enferma a fazer muitos quadrinhos de doce de leite e, logo após, saiu a vendê-los. Algumas pessoas generosas compravam-nos com evidente intuito de auxiliá-la; entretan-to, outras criaturas, principalmente meninos perversos, gritavam-lhe aos ouvidos:

- Sai daqui! Bruxa de bandeja!...Sentia-se triste e desalentada, quando

bateu à porta de uma casa modesta. Graciosa jovem atendeu.

Ah! Que surpresa! Era a menina pobre que costumava vender cocadas noutro tempo. Estava crescidinha, bem vestida e bonita.

Hilda esperou que ela a maltratasse por vingança, mas a jovem humilde fitou nela os grandes olhos, reconhe-ceu-a, compreendeu-lhe a nova situa-ção e exclamou, contente:

- Que doces tão perfeitos! Quem os fez assim tão lindos?

A interpelada lembrou os ensina-mentos maternos de anos passados e informou:

- Foi a mamãe.A ex-vendedora comprou quantos

quadrinhos restavam na bandeja e abraçou-a com sincera amizade.

Desse dia em diante, a menina vaidosa transformou-se para sempre. A experiência lhe dera inesquecível lição.

Fonte : Alvorada Cristã - Lição 11.Epírito : Neio Lúcio .Psicografia : Francisco Cândido Xavier .

A lição inesquecível