13
r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente. r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ). r Artesanato Dia - toda segunda-feira. Hora - 14:00 Local - C.E.Irmão Clarêncio. r Curso de Alfabetização para Adultos Dias : 2ª a 5ª feira. Horário : 17:30 às 19:00. Local : C.E.Irmão Clarêncio. r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”. Local : Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso. Dia: todo 1° domingo de cada mês. Hora: das 15 às 17 horas r Visita aos enfermos nos hospitais. r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários. r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua . Dia: toda sexta-feira. Confecção : 13 h , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio” Distribuição : à noite. Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se ao Departamento Mediúnico Yvonne Pereira (DMYP),do Centro Espírita Irmão Clarêncio, para obter orientação. pág.10 O Pensamento de Léon Denis pág.8 Vida: Uma Dádiva de Deus pág.6 Bezerra de Menezes: Apóstolo da Caridade pág.13 Suplemento Infanto-Juvenil pág.11 Medicina Espiritual: A Cura Real pág.9 Crônica: Pertinácia Mensagem do Plano Espiritual : Inácio pág.3 pág.4 Emmanuel e os Evangelhos dos Apóstolos pág.5 Estudando sobre Mediunidade pág.7 Artigo: O Porquê das Doenças Nesta Edição : Editorial A Conquista da Saúde H á muito tempo o homem busca condições para viver bem, busca seu bem estar físico, psicológico e espiritual. Promove luta exacerbada contra as doenças; mas o que ele não sabia era que esses sofrimentos têm origem no Espírito, este ser imortal que somos. Aos poucos foi descobrindo a importância da saúde mental, proveniente do seu modo de pensar bem. Todos queremos ser saudáveis, mas nos esquecemos de sanear primeiro nossos pensamentos. E, por misericórdia, Deus nos oferece a Medicina Terrena e a Medicina Espiritual, atuando cada uma em sua área. Como nos diz o Espírito Ignácio Bittencourt, O ESPÍRITO PRECISA SER CURADO EM PRIMEIRO LUGAR. Contribuindo para nosso esclarecimento a este respeito, o Clareando apresenta alguns artigos sobre os mecanismos da cura e da preservação da saúde: O Valor do Pensamento Positivo, O Porquê das Doenças, A Ação dos Fluidos e A Medicina do Alto. Finalizamos com as palavras de JOANNA DE ÂNGELIS: “... realiza a assepsia mental pela preservação do otimismo e da irrestrita confiança em Deus.” A VIDA é uma dádiva de DEUS! Paz em nossos corações.

A Conquista da Saúde H - irmaoclarencio.org.br · Com essa luz acesa você poderá levantar-se e começar uma nova página da sua vida. Allan Kardec Procure a Secretaria de Cursos

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r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente.

r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ).

r ArtesanatoDia - toda segunda-feira.Hora - 14:00Local - C.E.Irmão Clarêncio.

r Curso de Alfabetização para AdultosDias : 2ª a 5ª feira.Horário : 17:30 às 19:00.Local : C.E.Irmão Clarêncio.

r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”.Local : Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso.Dia: todo 1° domingo de cada mês.Hora: das 15 às 17 horas

r Visita aos enfermos nos hospitais.

r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários.

r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua .Dia: toda sexta-feira.Confecção : 13 h , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio”Distribuição : à noite.Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se ao Departamento Mediúnico Yvonne Pereira (DMYP),do Centro Espírita Irmão Clarêncio, para obter orientação.

pág.10O Pensamento deLéon Denis

pág.8Vida:Uma Dádiva de Deus

pág.6Bezerra de Menezes:Apóstolo da Caridade

pág.13Suplemento Infanto-Juvenil

pág.11Medicina Espiritual:A Cura Real

pág.9Crônica:Pertinácia

Mensagem do PlanoEspiritual : Ináciopág.3

pág.4Emmanuel e os Evangelhos dos Apóstolos

pág.5Estudando sobre Mediunidade

pág.7Artigo:O Porquê das Doenças

Nesta Edição :

Editorial

A Conquista da Saúde

H á muito tempo o homem busca condições para viver bem, busca seu bem estar físico, psicológico e espiritual. Promove luta exacerbada contra as doenças; mas o que ele não sabia era que esses sofrimentos têm origem no

Espírito, este ser imortal que somos.Aos poucos foi descobrindo a importância da saúde mental, proveniente do seu

modo de pensar bem.Todos queremos ser saudáveis, mas nos esquecemos de sanear primeiro nossos

pensamentos. E, por misericórdia, Deus nos oferece a Medicina Terrena e a Medicina Espiritual, atuando cada uma em sua área. Como nos diz o Espírito Ignácio Bittencourt, o Espírito prEcisa sEr curado Em primEiro lugar.

Contribuindo para nosso esclarecimento a este respeito, o Clareando apresenta alguns artigos sobre os mecanismos da cura e da preservação da saúde: O Valor do Pensamento Positivo, O Porquê das Doenças, A Ação dos Fluidos e A Medicina do Alto.

Finalizamos com as palavras de Joanna dE ÂngElis: “... realiza a assepsia mental pela preservação do otimismo e da irrestrita confiança em Deus.”

A Vida é uma dádiva de dEus!Paz em nossos corações.

Clareando / Ano IX / Edição 97 /Outubro. 2011 - Pág . 2

Agora o

"Centro Espírita Irmão Clarêncio" também está na web !!!

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O CLE oferece ao sócio um Kit contendo :01 Livro Espírita01 DVD de Palestras 01 Edição da Revista de Estudos Espíritas ( publicação mensal do CELD)

Custo do Kit : R$20,00"O livro é um amigo sincero, bem vindo tanto nos dias felizes quanto nos dias ruins.

Referimo-nos ao livro sério, útil, que instrui, consola, anima ..."(Léon Denis - Depois da Morte, Cap. LIII)

Ler e bom...Ler o que e bom, e melhor ainda !

Semeando o Evangelho de Jesus

II. Venha o teu reino!

Senhor, deste aos homens leis plenas de sabedoria e que lhes dariam a felicidade, se eles as cumprissem. Com essas leis, fariam reinar entre si a paz e a justiça e mutuamente se auxiliariam, em vez de se maltratarem, como o fazem. O forte sus-tentaria o fraco, em vez de o esmagar. Evitados seriam os males, que se geram dos excessos e dos abusos. Todas as misérias deste mundo provêm da violação de tuas leis, porquanto nenhuma infração delas deixa de ocasionar fatais consequências.

Deste ao bruto o instinto, que lhe traça o limite do necessário, e ele maquinalmente se conforma; ao homem, no entanto, além desse instinto, deste a inteligência e a razão; também lhe deste a liberdade de cumprir ou infringir aquelas das tuas leis que pessoalmente lhe concernem, isto é, a liberdade de escolher entre o bem e o mal, a fim de que tenha o mérito e a responsabilidade das suas ações.

Ninguém pode pretextar ignorância das tuas leis, pois, com paternal previdência, qui-seste que elas se gravassem na consciência de cada um, sem distinção de cultos, nem de nações. Se as violam, é porque as desprezam.

Dia virá em que, segundo a tua promessa, todos as praticarão. Desaparecido terá, então, a incredulidade. Todos te reconhecerão por soberano Senhor de todas as coisas, e o reinado das tuas leis será o teu reino na Terra.

Digna-te, Senhor, de apressar-lhe o advento, outorgando aos homens a luz necessária, que os conduza ao caminho da verdade.

III. Faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu.

Se a submissão é um dever do filho para com o pai, do inferior para com o seu superior, quão maior não deve ser a da criatura para com o seu Criador! Fazer a tua vontade, Senhor, é observar as tuas leis e submeter-se, sem queixumes, aos teus decretos. O homem a ela se submete-rá, quando compreender que és a fonte de toda a sabedoria e que sem ti ele nada pode. Fará, então, a tua vontade na Terra, como os eleitos a fazem no Céu.Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Capítulo XXVIII, Item 3, II e III)

Oração domin ica l (cont inuação)

Clareando / Ano IX / Edição 97 / Outubro . 2011 - Pág . 3

Venha estudar conosco O Evangelho Segundo o Espiritismo

Allan Kardec

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Convite

Mensagem

Reflexão

“Se os homens se amassem com idêntico amor, a caridade seria melhor praticada....”(O Evangelo Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. XI: 12)

I rmãos e Irmãs, que a paz de Jesus permaneça em nossos corações, amparando-nos e sustentando-nos a todos nos bons propósitos de renovação espiritual.Sem dúvida alguma, à medida que vamos nos instruindo, à medida que a educação

que buscamos vai operando transformações em nossos sentimentos e pensamentos, a nossa alma vai percebendo a necessidade de arrancar do mais profundo do seu Ser o egoísmo.

E à medida que vamos assimilando as lições que Jesus nos deixou, vamos perce-bendo que em realidade todos nós ainda trazemos marcados n’alma os frutos das nossas ações egoísticas em outros tempos. E compreendendo isso, vamos verificando também, a necessidade de nos autorreformarmos, melhorarmos o padrão dos nossos pensamentos, melhorarmos também as vibrações que evolam dos nossos corações, através dos nossos sentimentos, em relação a nós e ao nosso próximo.

Todos nós somos espíritos imortais e aqui estamos na condição, ora de encarnados, ora de desencarnados, percebendo realmente a grande necessidade da reformulação das concepções que trazemos n’alma em relação à vida. E percebendo isso, vamos também entendendo o quanto é necessário, entendermos os processos reencarnató-rios, como algo imprescindível para que possamos alcançar a perfeição espiritual. E a partir desse entendimento, vamos também, então, cada vez mais nos esforçando na busca da perseverança, na dedicação plena da vivência desses ensinamentos que Jesus nos trouxe.

Todos nós que aqui estamos, ainda imperfeitos que somos, mas se observássemos ou pudéssemos alcançar através das nossas percepções espirituais o que já fomos, o que fizemos, iríamos verificar que atualmente, já nos sensibilizamos mais com a dor, com o sofrimento do próximo. Já apercebemo-nos da necessidade de estarmos mais junto àquele que sofre, junto ao necessitado que bate à nossa porta. Percebemos mais claramente, que em realidade, à medida que eu estendo os meus sentimentos e os meus pensamentos de benevolência e indulgência para com o próximo, da mesma forma, estarei recebendo da vida tudo isto em forma de bênçãos que irão recair sobre mim, renovando minhas forças, para que eu possa prosseguir e alcançar esta vitória, que em realidade no íntimo todos queremos buscar, que é ter a sintonia plena com Deus, o entendimento pleno das suas Leis e trazermos a nossa consciência em paz.

Portanto, que o Senhor nos envolva, nos abençoe e nos sustente nos bons pro-pósitos; e prossigamos, irmãos e irmãs, vivenciando cada vez mais o sentimento de caridade para com o próximo, porque em realidade, à medida que eu estendo estes sentimentos aos outros, por minha vez, nas necessidades que eu atravessar, com certeza da parte do Pai receberei aquilo que precisarei, para poder vencer e superar as lutas do dia a dia, as dificuldades a serem vencidas e superadas.

Que a paz esteja em nossos corações, do irmãoInácio

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto no CEIC em 31 de agosto de 2011)

Curso de Atualização para todos os Médiuns

Outubro: dia 22 / SábadoHorário : 16 horasLocal : Centro Espírita Irmão Clarêncio

Presença Indispensável“O que torna um estudo sério é a

continuidade que se lhe dá”(Allan Kardec)

Atenção!

Espiritismo na

Web

“A emissora da Fraternidade”Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21)3386.1400

Visite o site e ouça a programaçãowww.radioriodejaneiro.am.br

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Rad i oRio de Janeiro1400 khz AM

T alvez hoje você tenha acordado pensando em como reaver um amor perdido, como arrumar um outro emprego, como resolver esse ou aquele problema familiar.Para tanto, após abrir os olhos na alvorada de um novo dia, não se esqueça

da oração, a fim de que Deus possa iluminar o seu caminho. A prece é alimento para o espírito, que o revigora e o deixa sempre em comunhão direta com o Pai. Com essa luz acesa você poderá levantar-se e começar uma nova página da sua vida.

Não perca a fé em Deus e em si mesmo.Fonte: Pensando Positivo, Autor: Valdemir P. Barbosa Editora Otimismo

Clareando / Ano IX / Edição 97 /Outubro. 2011 - Pág . 4

Cursos no C.E.I.C.

Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00

A Família na visão Espírita.Obras de André Luiz (Nosso Lar /Entre o Céu e a Terra).Obras de Yvonne Pereira (Devassando o Invisível ).A vida de Yvonne A.Pereira (julho /2011)COMP - Curso de Orientação Mediúnica e Passes.COFTC - Curso de Orientação, Forma-ção e Treinamento para a Cura.

Dia: Quarta-feira / 17:30 às 19:00

Esperanto.

Grupo de Estudos Antônio de Aquino.

Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.

O Céu e o Inferno.

Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:10

Estudos para o trabalho de Atendimento Espiritual (1ª, 2ª e 3ª Semanas) Livro: Técnica de Passes).Aprofundamento das Obras Básicas (4ª e 5ª Semanas): O Livro dos Espíritos.

Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Céu e o Inferno.Obras Póstumas.Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).Revista Espírita.

Dia : Sábado / 16:00 às 17:30

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.Atualização para médiuns da Casa (4° sábado do mês)O pensamento de Emmanuel ( 1º e 3° sábados do mês)

Dia : 09 / 10 / 2011- 16 horas

Culto no Lar de Maria das Graças Pereira

Atividades Doutrinárias

Emmanuel e os Evangelhos dos Apóstolos

“O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir”. Jesus (Marcos, 10:45).

A Natureza, em toda parte, é um laboratório divino que elege o espírito de serviço por processo normal de evolução.

Os olhos atilados observam a cooperação e o auxílio nas mais comezinhas manifestações dos reinos Inferiores.

A cova serve à semente. A semente enriquecerá o homem.O vento ajuda as flores, permutando-lhes os princípios de vida. As flores produzirão frutos

abençoados.Os rios confiam-se ao mar. O mar faz a nuvem fecundante.Por manter a vida humana, no estágio em que se encontra, milhares de animais morrem na

Terra, de hora a hora, dando carne e sangue a benefício dos homens.Infere-se de semelhante luta que o serviço é o preço da caminhada libertadora ou santificante.A pessoa que se habitua a ser invariavelmente servida em todas as situações, não sabe agir sozi-

nha em situação alguma.A criatura que serve pelo prazer de ser útil progride sempre e encontra mil recursos dentro de si

mesma, na solução de todos os problemas.A primeira cristaliza-se.A segunda desenvolve-se.Quem reclama excessivamente dos outros, por não estimar a movimentação própria na satisfa-

ção de necessidades comuns, acaba por escravizar-se aos servidores, estragando o dia quando não encontra alguém que lhe ponha a mesa. Quem aprende a servir, contudo, sabe reduzir todos os embaraços da senda, descobrindo

trilhos novos.Aprendiz do Evangelho que não improvisa a alegria de auxiliar os semelhantes permanece mui-

to longe do verdadeiro discipulado, porquanto companheiro fiei da Boa Nova esta informado de que Jesus veio para servir, e desvela-se, a benefício de todos, até ao fim da luta.

Se há mais alegria em dar que em receber, há mais felicidade em servir que em ser servido.Quem serve, prossegue...

Fonte: Fonte Viva, Emmanuel (Espírito) , Francisco Cândido Xavier (Médium), lição 82

Quem serve, prossegue

Gotas de Luz

Seleção de textos :Mário Sérgio de S. Esteves

"Abençoada seja a mão que educa e corrige, mas bem aventurado seja aquele que se deixa aperfeiçoar ao seu toque de renovação e aprimoramento, porque os mestres do mundo sempre reclamam a lição de outros mestres, mas a obra do bem, quando realizada para todos, permanece eternamente.""A virtude é sempre grande e venerável, mas não há de cristalizar-se à maneira de joia rara sem proveito. Se o amor cobre a multidão de pecados, o serviço santificante que nele se inspira pode dar aos pecadores convertidos ao bem a companhia dos anjos, antes que os justos ociosos possam desfrutar o celeste convívio." "O mais intrincado problema do mundo, meus filhos, é o de cada homem cuidar dos próprios negócios, sem intrometer-se nas atividades alheias. Enquanto cogitamos de responsabilidades que competem aos outros, as nossas viverão esquecidas."

Fonte: Jesus no Lar.Espírito : Neio Lúcio.Psicografia : Francisco Cândido Xavier.

Clareando / Ano IX / Edição 97 / Outubro . 2011 - Pág . 5

"Nossa gratidão eterna a este Espírito de Escol, que através da

CodifiCação da doutrina Espírita,

trouxe Luz às nossas vidas"

QuE dEus o abEnçoE !

Allan Kardec03/10/1804 - 31/03/1896

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Allan Kardec

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Convite

Estudando sobre Mediunidade

Dos Inconvenientes e Perigos da Mediunidade lª. Será a faculdade mediúnica indí-

cio de um estado patológico qualquer, ou de um estado simplesmente anômalo?

“Anômalo, às vezes, porém, não pato-lógico; há médiuns de saúde robusta; os doentes o são por outras causas.”2ª. O exercício da faculdade mediú-

nica pode causar fadiga?“O exercício muito prolongado de

qualquer faculdade acarreta fadiga; a mediunidade está no mesmo caso, prin-cipalmente a que se aplica aos efeitos físicos, ela necessariamente ocasiona um dispêndio de fluido, que traz a fadiga, mas que se repara pelo repouso.”

3ª. Pode o exercício da mediunidade ter, de si mesmo, inconveniente, do ponto de vista higiênico, abstração, feita do abuso?

“Há casos em que é prudente, neces-sária mesmo, a abstenção, ou, pelo menos, o exercício moderado, tudo dependendo do estado físico e moral do médium. Aliás, em geral; o médium o sente e, desde que experimente fadiga, deve abster-se.”4ª. Haverá pessoas para quem esse

exercício seja mais inconveniente do que para outras?

“Já eu disse que isso depende do estado físico e moral do médium. Há pessoas relativamente às quais se devem evitar

todas as causas de sobre-excitação e o exercício da mediunidade é uma delas.” 5ª. Poderia a mediunidade produzir

a loucura?“Não mais do que qualquer outra coisa,

desde que não haja predisposição para isso, em virtude de fraqueza cerebral. A mediunidade não produzirá a loucura, quando esta já não exista em gérmen; porém, existindo este, o bom-senso está a dizer que se deve usar de cautelas, sob todos os pontos de vista, porquanto qualquer abalo pode ser prejudicial.”6ª. Haverá inconveniente em desen-

volver-se a mediunidade nas crianças?“Certamente e sustento mesmo que é

muito perigoso, pois que esses organis-mos débeis e delicados sofreriam por essa forma grandes abalos, e as respectivas imaginações excessiva sobre-excitação. Assim, os pais prudentes devem afastá-las dessas idéias, ou, quando nada, não lhes falar do assunto, senão do ponto de vista das conseqüências morais.”7ª. Há, no entanto, crianças que são

médiuns naturalmente, quer de efeitos físicos, quer de escrita e de visões. Apresenta isto o mesmo inconveniente?

“Não; quando numa criança a faculda-de se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso O mesmo não acontece,

quando é provocada e sobre-excitada. Nota que a criança, que tem visões, geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa naturalís-sima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais tarde, o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo.”

8ª. Em que idade se pode ocupar, sem inconvenientes, de mediunidade?

“Não há idade precisa, tudo depen-dendo inteiramente do desenvolvimento físico e, ainda mais, do desenvolvimento moral. Há crianças de doze anos a quem tal coisa afetará menos do que a algumas pessoas já feitas. Falo da mediunidade, em geral; porém, a de efeitos físicos é mais fatigante para o corpo; a da escrita tem outro inconveniente, derivado da inex-periência da criança, dado o caso de ela querer entregar-se a sós ao exercício da sua faculdade e fazer disso um brinquedo.”Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, Capítulo XVIII, Item 221.

Clareando / Ano IX / Edição 97 /Outubro. 2011 - Pág . 6

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Convite

Bezerra de Menezes - Apóstolo da Caridade

Estudando a Gênese

Perante o enorme ajuntamento de sofredores desencarnados, no Plano Espi-ritual, o Dr. Bezerra de Menezes, Apóstolo da Doutrina Espírita no Brasil,

rematava a preleção.Falara, com muito brilho, acerca dos desregramentos morais.Destacara os males da alma e os desastres do espírito.Dispunha-se à retirada, quando fino ironista o invectivou:— Escute, doutor. O senhor disse que a calúnia é um braseiro no caluniador.

Eu caluniei e nada senti. O senhor disse que o destruidor de lares terrestres carrega a lâmina do arrependimento a retalhar-lhe o coração. Destruí diversos lares e nada senti. O senhor disse que o criminoso tem a nuvem do remorso a sufocá-lo. Eu matei e nada senti...

— Meu filho, disse o pregador, que sente um cadáver quando alguém lhe incendeia o braço inerte?

— Nada, disse rindo, o opositor sarcástico, pois o cadáver não reage. E a conversação prosseguiu.— Que sente um cadáver se o mergulham num lago de piche?— Absolutamente nada, ora essa! O cadáver é a imagem da morte. Doutor Bezerra fitou o triste interlocutor e, meneando paternalmente a cabeça,

concluiu:— Pois olhe, meu filho, quando alguém não sente o mal que pratica, em verdade

carrega consigo a consciência morta. É um morto vivo.Fonte: Lindos Casos de Bezerra de Menezes, Ramiro Gama, Item 108.

O A p a r t e

O princípio da reencarnação é uma consequência necessária da lei de pro-gresso. Sem a reencarnação, como se explicaria a diferença que existe entre o presente estado social e o dos tempos de barbárie? Se as almas

são criadas ao mesmo tempo que os corpos, as que nascem hoje são tão novas, tão primitivas, quanto as que viviam há mil anos; acrescentemos que nenhuma conexão haveria entre elas, nenhuma relação necessária; seriam de todo estranhas umas às outras. Por que, então, as de hoje haviam de ser melhor dotadas por Deus, do que as que as precederam? Por que têm aquelas melhor compreensão? Por que possuem instintos mais apurados, costumes mais brandos? Por que têm a intuição de certas coisas, sem as haverem aprendido? Duvidamos de que alguém saia desses dilemas, a menos admita que Deus cria almas de diversas qualidades, de acordo com os tempos e lugares, proposição inconciliável com a idéia de uma justiça soberana. (Capítulo II, nº. 10.)

Admiti, ao contrário, que as almas de agora já viveram em tempos distantes; que possivelmente foram bárbaras como os séculos em que estiveram no mundo, mas que progrediram; que para cada nova existência trazem o que adquiriram nas existências precedentes; que, por conseguinte, as dos tempos civilizados não são almas criadas mais perfeitas, porém que se aperfeiçoaram por si mesmas com o tempo, e tereis a única explicação plausível da causa do progresso social. (O Livro dos Espíritos, Parte 2ª, Capítulos IV e V.)Fonte: A Gênese, Allan Kardec, Capítulo XI, Item 33

R e e n c a r n a ç õ e s

Clareando / Ano IX / Edição 97 / Outubro . 2011 - Pág . 7

Autor : Edilton C. Silva

Artigo

Autor : Pedro Leão

Artigo

O P o r q u ê d a s D o e n ç a s

Q uando afirmamos que o mo-delo de nosso corpo físico corresponde ao perispírito

ou corpo espiritual, nem sempre pe-netramos na essência de tal assertiva com discernimento e conscientização necessários. Assim o valor prático da informação não é aproveitado e não utilizamos de recursos inapreciáveis a benefício do nosso corpo físico partindo de cuidados com o corpo espiritual.

Basta-nos lembrar que, se o corpo físico compõe-se de células, estas possuem suas homônimas e preexistentes no corpo fluídico, que dirigem o funcionamento daquelas do corpo físico. Do mesmo modo, os tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos do corpo somático, têm as matrizes correspondentes no corpo espiritual, que coordena e dirige toda a fisiologia orgânica.

Não devemos esquecer de uma dife-rença importante entre ambos, corpo físico e espiritual: na constituição do primeiro muito possuímos do que

“Insensível às causas de desagregação e destruição que afetam o corpo físico, o perispírito assegura a estabilidade da vida em meio da contínua renovação das células. É o modelo invisível através do qual passam a se sucederem as partículas orgânicas, obedecendo a linhas de força, cuja reunião constitui esse desenho, esse plano imutável, reconhecido por Claude Bernard como necessário para manter a forma humana em meio das constantes modificações e da renovação dos átomos.” Léon Denis (No Invisível, página 47)

herdamos geneticamente dos nossos an-cestrais quais sejam: pais, avós, bisavós, etc. O mecanismo de herança no pe-rispírito obedece a uma norma em que o ser é herdeiro de si mesmo, do seu passado remoto ou recente. Surge um impasse! Como se identifica a matriz com a cópia, a forma com a forma se os mecanismos são distintos? Isto se consegue porque a matriz já existe e ela é que dirige a construção da forma nos seus mínimos detalhes, inclusive na escolha da ancestralidade genética orgâ-nica mais adaptada às suas necessidades espirituais.

Podemos inferir das observações acima, que muitas enfermidades orgânicas mais ou menos graves têm, provavelmente, a sua origem no perispírito, através de injunções cármicas ou mesmo oscilações psíquicas na presente encarnação. As cé-lulas e órgãos individualizados existentes no corpo espiritual trazem os estigmas de outras reencarnações prontos, para, no momento próprio e/ou em circunstâncias

especiais refletirem no físico o de como está vivendo o espiritual. Desta forma, causas morais passam a interferir de modo significativo em nossa condição física ex-plicando um sem número de misteriosas enfermidades de origem não detectada pela ciência reconhecida oficialmente.

A medicina do futuro muitos benefí-cios poderá oferecer ao homem quando descobrir e compreender melhor a sua real constituição. Isto porque, praticamente toda doença orgânica é, antes, um desequilíbrio espiritual e na medida em que se atue na origem, os recursos terapêuticos hoje dispo-níveis, que agem de forma superficial e imperfeita, serão progressivamente abandonados porque tornar-se-ão desnecessários. Até lá, muitos estudos e pesquisas serão necessários, mas, antes de tudo, muita coragem para aceitar e viver em função de novas verdades.

Fonte: Revista Espírita Allan Kardec - Ano I Nº. 4 -1989

L éon Denis nos fala em “O Pro-blema do Ser do Destino e da Dor”, no § 3º da pg.434, que a

vontade é o meio por qual poremos em movimento as potências internas e as orientaremos para um ideal elevado e o uso persistente, tenaz, desta faculdade soberana permitir-nos-á modificar a natureza, vencer todos os obstáculos e dominar a matéria, a doença e a morte.

Afirma ainda que a vontade é a maior de todas as potências da alma; é, em sua ação, comparável ao imã. A vontade pode atuar com imensidade sobre o corpo fluídico, ativar-lhe as vibrações e, por esta forma, apropriá-lo a um modo cada vez mais elevado de sensações,

A V o n t a d e e o s F l u i d o sprepará-lo para mais alto grau de exis-tência. Com esta afirmação, nos elu-cida o Apóstolo do Espiritismo, que o ser humano pode, através da vontade, agir sobre os fluidos, inclusive sobre o seu próprio corpo fluídico.

Mas o que será esse fluido?Na questão 27 de O Livro dos Espíritos

os orientadores espirituais deram a este elemento material o nome de Fluido cósmico uniVErsal (FCU) o qual de-sempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita e que funciona como vestimenta para o Espírito, permitindo a adesão das partículas sem o que a matéria estaria em perpétuo estado de divisão

e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá. É o laço fluídico que une o Espírito ao corpo.

Um importante esclarecimento ob-temos no Capítulo XIV item 14 de A Gênese onde se lê que os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais (que constituem um dos estados do FCU) não manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregam o pensamento e a vontade. Para os Espí-ritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para os homens.

(continua - página 8)

Clareando / Ano IX / Edição 97 /Outubro. 2011 - Pág . 8

Vida - uma Dádiva de Deus

Artigo

S u i c í d i o - S o l u ç ã o I n e f i c a z

gênEsEs dE suicídios

A tristeza que agasalhas, levando-te à mortificação interior, de que não te consegues libertar, é fator des-

trutivo nos alicerces da tua personalidade.A mágoa, que conservas como ácido que

te corrói os tecidos de sentimento, cons-titui morbo que em breve terminará por vencer as tuas resistências.

A rebeldia sistemática, a que te agrilhoas, transformará as tuas aspirações duramente acalentadas em resíduos de infelicidade e tormento infindável.

Defrontas os problemas que se mani-festam no teu dia a dia entre a irritação e o desespero, estabelecendo matrizes de aflições que te conduzirão ao autoa-niquilamento.

Suicida não é somente aquele que, acionado pelo desconcerto da emoti-vidade se arroja no despenhadeiro da autodestruição.

Esta melancolia que te busca os pai-néis da mente, tecendo as malhas da

“A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo V, item 14)

depressão, é sinal de alarme que não podes desconsiderar.

Essa aflição que se agiganta, domi-nando-te o equipamento nervoso, convida-te a uma mudança de atitude, que não deves postergar.

Isto que te consome, desaparecendo e ressurgindo em roupagens de con-figuração nova, é desafio que deves enfrentar com estoicismo, para saíres da desarmonia.

Mil pequenas injunções contra a tua saúde emocional e mental, que deves rechaçar antes que sejas colhido pelo infortúnio da desencarnação.

Sejam quais forem os fatores afligentes ou depressivos que te cheguem, invi-tando-te ao cultivo do pessimismo ou da irritabilidade, não devem encontrar guarida nos teus painéis mentais.

Dor e saudade aferem a força do va-lor moral de cada um de nós.

Enfermidade e dificuldades repre-sentam prova com que crescemos na direção da vida.

Desse modo, realiza a assepsia men-tal pela preservação do otimismo e da irrestrita confiança em Deus.

Quando a vida te parecer sem objeti-vo e estiveres a ponto de cair, renova os teus conceitos e ora, buscando a divina inspiração, haurindo, então, a força que te propiciará sair do ocaso emocio-nal e transformará os teus problemas em ação de benemerência para os teus irmãos, descobrindo, por fim, que a linguagem universal do bem é a terapia preventiva e curadora para o suicídio e a loucura.Fonte: Alerta - Capítulo 10.Espírito: Joanna de Ângelis.Médium:Divaldo Franco.

A Vontade e os Fluidos (continuação - página 7)

Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os aglomeram, combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas; mudam-lhe as propriedades como um químico muda a dos gases, ou de outros corpos, combinando-os segundo certas leis. É a grande oficina ou laboratório da vida espiritual.

Ainda no mesmo capítulo, item 15, temos que o fluido é o veículo do pensamento,atuando este sobre os fluidos como o som sobre o ar; eles nos trazem o pensamento como o ar nos traz som. Continuam, os orien-tadores espirituais, no mesmo item, ensinando que o pensamento , ao criar imagens fluídicas, estas se refletem no perispírito como num espelho; toma

nele corpo e aí, de certo modo, se fo-tografa. Ilustram esta afirmação com o exemplo do fato em que um homem ao ter a idéia de matar outro, embora o seu corpo físico permaneça inativo, o corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento e reproduz todos os atos pensados; assim executa fluidicamente o gesto, o ato que intentou praticar. O pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira é pintada, como um quadro, tal qual se lhe desenrola no Espírito.

Esta é uma importantíssima lição, que nos exige séria meditação a respei-to, pois deste modo é que os mais se-cretos movimentos da alma repercutem no nosso envoltório fluídico.

Pelo todo exposto, fica evidenciado o dever que nos acomete de vigiar e contro-lar os nossos pensamentos, baseando-os

em uma vontade alicerçada no bem, já que somos aprendizes em busca de uma vivência estabelecida no amor e na ca-ridade e sabemos as consequências que advirão dos pensamentos elevados ou inferiores, não somente para nós mesmos, assim como para os outros, pois uma vez Espíritos que somos, embora encarnados, também temos ação sobre os fluidos. Fontes:Kardec, Allan – A Gênese.Denis, Leon – O Problema do Ser do Destino e da Dor.

Clareando / Ano IX / Edição 97 / Outubro . 2011 - Pág . 9

"Em Outubro"

22° Encontro de Medicina Espiritual

16 / 10 / 20118:00 às 13:00

seções : Doutrinária , CientífiCas i & i i

Centro espírita irmão ClarênCio

rua Begônia, 98 - Vila Da penha

Campanha CEIC

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

Ag. 0544 - c / c : 003.598-6

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece desde já a sua colaboração.Contas para depósito:

Autora : Fernanda Barbosa Elias

Crônica

P e r t i n á c i a

O universo infantil, em alguns aspectos, se parece muito com o do adulto. Hoje, por exem-

plo, o estresse em crianças é evidente. Mas, na minha época, e acredito que na de muita gente, a sociedade de um modo geral não estava muito preocupada com isso. Eu era uma criança estressada e preguiçosa. Mas, só pra ir à escola. Pra brincar eu era um exemplo de saúde e bem-estar! Minha professora da 1ª série (hoje 2º ano), inesquecível Tia Tânia, me recebia assim: “Deixou a pre-guiça em casa?” Eu, com ar bocejante, respondia: “Claro, tia.” E, aos trancos e barrancos, seguia em frente.

Ir à escola era, de fato, muito penoso pra mim. Era sofrido ter que deixar minha casa, meus brinquedos, minha cama quentinha e a presença da minha mãe. Mas, essa última não me dava muitas opções. Eu tinha que ir e pronto. Era o tipo de desejo que nem o bom velhinho poderia atender. Até porque, pelo menos na minha época, Papai Noel era politicamente correto. Pedir pra não precisar mais ir à escola, como presente de Natal, estava totalmente fora de cogitação. Além do mais, eu ficaria com uma péssima imagem diante dele. Bastava a Tia Tânia. A verdade é que eu, realmente, sofri muito com esse compromisso que nos é imposto logo no início da nova existência. As atividades do meu interesse não me causavam nenhum

desconforto, mas as que eram impostas me incomodavam muito. E sabe qual é o nome disso? Rebeldia.

Temos que tomar cuidado para que essa postura não perdure. Caso contrá-rio, nos comportaremos como crianças “a perder de vista”. E amadurecer faz parte do pacote.

Voluntariamente ou não, a gente segue adiante e quando se dá conta já está lá na frente. Quando não tem jeito, temos mais é que respirar fundo e fazer tudo como manda o figurino. Essa é a atitude mais inteligente, porque é menos desgastante. Evita a luta inútil. E o mais importante é que ainda evita a perda de tempo. Dá pra imaginar o que aconteceu por causa de toda essa preguiça que eu tinha de ir à escola... Mas, eu concluí os estudos apesar de todos os contratempos.

Quando reencarnamos, somos logo convidados ao serviço. E com a traba-lheira toda que deve ser pra estarmos aqui, não dá nem pra fazer desfeita. E não acredito que fomos enganados e entramos nessa como tolos. Alguém deve ter falado que viríamos para um planeta de provas e expiações. E que teríamos que trabalhar. Portanto, como se diz por aí, combinado não é caro. Eis o GPS que não falha nunca. Não há desvio de percurso. Estamos no lugar certo.

Então, façamos a nossa parte. Encare-mos nossas lutas com confiança e de-terminação, para que não seja preciso repeti-las. E que possamos ficar até o final da festa, mesmo se o barulho in-comodar. Afinal, nenhum anfitrião fica feliz quando seu convidado vai embora antes que ele parta o bolo.

Quando o Cristo disse: “Bem-aventura-dos os aflitos, o reino dos céus lhes pertence”, não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha. Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos com-preendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desânimo é uma falta.

Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos. O fardo é propor-cionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações.Evangelho Segundo o Espiritismo / Capítulo V / Bem aventurados os aflitos (Instruções dos espíritos: Bem e mal sofrer, Item 18)

Clareando / Ano IX / Edição 97 /Outubro. 2011 - Pág . 10 . 10

Procure a Secretaria de Cursos para informações

ConviteVenha estudar conosco as obras de

André Luiz

Procure a Secretaria de Cursos para informações

Venha estudar conosco as obras de

Léon Denis

Convite

Reflexão Notas Espirituais de André Luiz

O Pensamento de Léon Denis

Silêncio Aumenta volumosamente a balbúrdia

no mundo.Não há respeito pelo silêncio.Grita-se, quando se deveria falar,

produzindo uma competição de ruídos e de vozes que perturbam o discerni-mento e retiram a harmonia interior.

A arte da conversação cede lugar aos te-mas vazios de significado e de edificação, permanecendo adstrita a vulgaridades e queixas com que mais se entorpecem ou se irritam os indivíduos.

O desrespeito grassa por todo lado, em razão da falta de educação generali-zada. Os pais, indiferentes ao programa de dignificação dos filhos, deixam-nos praticamente aos próprios cuidados, ou concedem-lhes o excesso de liberdade em detrimento daquela que pertence aos outros. Tornam os filhos ruidosos, voluntoriosos, desobedientes, agres-sivos, quando contrariados ou não. Desaparece a disciplina que deve existir em toda parte, favorecendo o bom entendimento entre todos.

Reserva-te o prazer do silêncio, dia-riamente, por alguns momentos.

Jesus, o Sublime Comunicador, cuja dúlcida voz inebriava de harmonia as multidões, viveu cercado sempre pelas massas, sofreu-as, compadeceu-se delas, mas não se deixou aturdir pela sua insânia e necessidades.

Logo depois de as atender, recolhia-se ao silêncio, fugindo do bulício, a fim de penetrar-se mais pelo amor do Pai, renovando os sentimentos de miseri-córdia e de compreensão, a fim de que o cansaço que surge na balbúrdia não Lhe retirasse a ternura das palavras e das ações.

Necessitas, sim, de silêncio interior, para melhores reflexões e programa-ções dignificantes em qualquer área do comportamento humano em que te encontres.

Aprende a calar e a meditar, a harmo-nizar-te e a não perder a serenidade na multidão desarvorada e falante.Fonte: Jesus e VidaEspírito: Joanna de AngelisMédium: Divaldo Franco

“As noções reeencarnacionistas renovarão a paisa-gem da vida na Crosta da Terra, conferindo à criatura não somente as armas com que deve guerrear os es-tados inferiores de si própria, mas também lhe forne-cendo o remédio eficiente e salutar.” (Barcelos_Cap.2 )

“Falta (...) aos nossos companheiros de Hu-manidade o conhecimento da transitoriedade do corpo físico e o da eternidade da vida, do débito contraído e do resgate necessário, em experiências e recapitulações diversas.”(Barcelos_Cap.2)

“Os antagonismos domésticos, os temperamentos aparentemente irreconciliáveis entre pais e filhos, espo-sos e esposas, parentes e irmãos, resultam dos choques sucessivos da subconsciência, conduzida a recapitula-ções retificadoras do pretérito distante. Congregados, de novo, na luta expiatória ou reparado-ra, as personagens dos dramas, que se foram, passam a sentir e ver, na tela mental, dentro de si mesmas, situações complicadas e escabrosas de outra época.” (Barcelos_Cap.2)

“O discípulo que segue as virtudes do Mestre, aplicando-as a si próprio, foge às inutili-dades do plano exterior, acolhendo-se ao santuário de si mesmo, e auxilia os nossos irmãos imprevidentes e perturbados, rixosos e ingratos, sem contaminar-se.” (Asclépios_Cap. 3 ) sElEção dE tExtos: sandra lado cês duartE

Fonte: Obreiros da Vida Eterna / André Luiz (Espírito) / Francisco Cândido Xavier (Médium)

O s nossos atos e pensamentos tradu-zem-se em movimentos vibratórios, e seu foco de emissão, pela repetição

frequente dos mesmos atos e pensamentos, transforma-se, pouco a pouco, em poderoso gerador do bem ou do mal.

O ser classifica-se assim a si mesmo pela natureza das energias de que se torna o centro irradiador, mas, ao passo que as for-ças do bem se multiplicam por si mesmas e aumentam incessantemente, as forças do mal destroem-se por seus próprios efeitos, porque esses efeitos voltam para sua causa, para seu centro de emissão e traduzem-se em consequências dolorosas. Estando o mau, como todos os seres, sujeito à impulsão evolutiva, vê por isso aumentar-se forçosamente sua sensibilidade.

As vibrações de seus atos, de seus pensamentos maus, depois de haverem efe-tuado sua trajetória, volvem a ele, mais cedo ou mais tarde, e o oprimem, o apertam na necessidade de reformar-se. (...)

Sucede o mesmo na ordem moral. Os pensamentos de ódio e vingança, os de-sejos de prejudicar, provenientes do exterior, só podem agir sobre nós e influenciar-nos desde que encontrem elementos que vibrem uníssonos com eles. Se nada existir em nós de similar, estas forças ruins resvalam sem nos penetrarem, volvem para aquele que as projetou para, por sua vez, o ferirem, quer no presente quer no futuro, quando circuns-tâncias particulares as fizerem entrar na corrente do seu destino.

Fonte: O Problema do Ser , do Destino e da Dor, Léon Denis - 2ªParte / Capítulo XIX.

Clareando / Ano IX / Edição 97 / Outubro . 2011 - Pág . 11 . 11

Personalidade Espírita

Orientação Segura

Medicina Espiritual - A Cura Real

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas : O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Em seguida, leia os Livros Clássicos da Literatura Espírita. Sugestão do mês:A ReencanaçãoGabriel Delanne

A M e d i c i n a d o A l t o

A medicina se constitui numa das primeiras necessidades do ser humano, tão logo passou

a habitar a Terra, ao mesmo tempo em que ela também surgiu no mundo como uma das primeiras realizações de atendimento aos habitantes do nosso planeta.

A figura do médico foi reverenciada desde todos os tempos, fosse como o pajé da tribo ou como o feiticeiro de outros grupos primitivos, fosse como piaga ou qualquer que tenha sido a denominação recebida pelos tempos afora.

O médico representou sempre aquele indivíduo dotado de conhecimentos que o homem comum ignorava.

Conhecedor dos recursos que dão a vida e que conferem a morte, a imagem do médico oscilava entre o respeito e o temor.

Associado aos deuses, nas eras mito-lógicas, ou significando o próprio deus em algumas culturas, sem dúvida, o médico se resguardava numa aura de incontestável respeitabilidade.

Desde Hipócrates, de Galeno e de Avicena, os esculápios participavam do progresso das sociedades das quais faziam parte. Uns deixavam impressas as suas marcas de felicidade, salvando vidas, promovendo saúde, quando ligados ao bem comum, enquanto outros fincavam suas pegadas sombrias, quando agregados a programas de torpeza e criminalidade, causando destruição e morte.

Quando Jesus Cristo se identifica com a figura do médico, diante daqueles que

“Os sãos não precisam de médico, e, sim, os enfermos.” (Mc, 2: 17)

mais carecem de auxílio, sem dúvida se afirma não como aquele que veio com preocupações de curar o corpo que vai ser consumido pelo tempo, não obs-tante a sua misericórdia vez que outra O impulsionasse a sanar diversos veícu-los celulares, atendendo às necessidades e méritos dos que a Ele se mostravam.

É natural que o Mestre Galileu enten-desse, por mais fossem formidáveis, os médicos da época não conseguiam divisar o espírito imortal para além das dimen-sões corporais, fixando, por isso, a atenção somente no veículo perecível, o corpo carnal. Assim, não será difícil admitir-se que Jesus era um médico todo especial, posto que cuidava fundamentalmente do ser imortal, da alma.

Sabedor, por excelência, de que todo o bem e todo o mal que afloram nas vidas humanas têm suas raízes no mais recôndito do ser, no mais íntimo da alma,confirmava a Sua vocação de cuidar dessa alma que tinha a capacidade de enfermar o corpo físico com seus fluidos desarmonizados.

O Médico das almas não se ocupava, primordialmente, com o corpo biológico, porque conhecia o imperioso poder que detém a criatura imortal sobre a construção somática, facultando-lhe saúde ou enfermidade, em razão do tipo de vida psíquica que tenha elegido no mundo.

Se o Médico das almas lograva curar corpos físicos, era em razão das con-quistas realizadas, ou em fase de rea-lização, permitindo que o obsequiado com a ação do Senhor se penetrasse do

desejo sincero de transformação desde que passava a saber que a geratriz dos seus males houvera sido o comporta-mento desafinado com as sublimes leis de Deus.

Pensando nessas coisas, nunca se esqueça de Jesus nos dias em que for constrangido a sofrer qualquer perturbação no corpo físico. Pense em Jesus e comece a entender que é graças às disfunções da alma que o soma padece, procurando as posições mentais de honesta renovação.

Jesus Cristo é esse excelente Médico sob cujos cuidados nos deveremos situar, conscientemente, fazendo-O ser o nosso orientador particular, bem como o Médico de todo o nosso gru-po familiar, enquanto trabalhamos por extinguir da Terra as expressões patogênicas, labutando pela educação moral de todos, a partir do indivíduo, evitando que se aninhem no ser eterno as energias desequilibrantes que pertur-bam a saúde que nos vem do Mais Alto.

Fonte: Quem é o Cristo?Espírito: Francisco de Paula VítorMédium:Raul TeixeiraEditora Fráter

Clareando / Ano IX / Edição 97 /Outubro. 2011 - Pág . 12 . 12

“ Dedica uma das sete noites

da semana ao Culto do Evangelho no Lar, a

fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.”

Joanna de Ângelis

Fonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

Reunião de Médiuns e Colaboradores

Em Outubro: dia 21 / 6ª Feira

Horário : 19 horasLocal : Centro Espírita Irmão ClarêncioEstudo : O Zelo da Tua Casa

“O que torna um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”

(Allan Kardec)

Atenção!

Curso : A Família na Visão EspíritaDia: todas as terças-feiras.Hora: 19:30.Local : Centro Espírita Irmão Clarêncio.Estudo aberto a todos os interessados.

Temas para Outubro:Dia 04: Educação no lar - relacionamen-to entre pais e filhos casados dependentes dos pais e pais dependentes dos filhos.Dia 11: Relacionamento familiar- perda de entes queridos.Dia 18: Relacionamento familiar - a obsessão e a mediunidade no lar, companhias espirituais no lar.Dia 25: A Família e o Centro Espí-rita- conciliação das atividades do Centro Espírita e do Lar.

A Família na Visão Espírita

Variedades sobre Kardec

Funções da Famíliaa.Atender às necessidades de amor e compreensão do reencarnante;b.Compreender que o reencarnante necessita de segurança , propiciada pela atenção e amor dos pais e outros elementos da família (avós, tios,etc. );c.Permitir ao reencarnante a formação de uma autoimagem positiva. A autoima-gem positiva se forma através da aceitação e valorização do reencarnante;d.Educar, através do amor, que se expressa em energia, disciplina, imposição de “limitações” ( o que pode e o que não pode fazer. Explicar o porquê );e.Permitir ao reencarnante expressar-se na Lei de Adoração, na compreensão de que é espírito, da finalidade da existência, do poder da prece, do passe, da compreensão da Verdade propiciada pela educação espírita.A leitura de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” ligará a família ao plano

espiritual superior, permitindo que o mesmo atenue as deficiências familiares para que o reencarnante seja educado do acordo com as suas necessidades biológicas, sociais e espirituais.

Herculano Pires, em seu livro “Ciência Espírita”, explica, no capítulo “Trata-mento de vícios e perversões”, a importância da “doutrinação” para o indivíduo con-seguir a libertação dos vícios do passado. Conseguirá, então, a vitória para a qual se preparou no mundo espiritual...Fonte: Laços de Família / Divaldo Pereira Franco / Diversos Autores / 2ª parte / Tema II

Estudos complementares: O Livro dos Espíritos

“... Os laços sociais são necessários ao progresso e os laços de família estreitam os laços sociais. Eis porque os laços de família são uma Lei Natural. Deus quis que os homens aprendessem assim a se amar como irmãos.” (Questão 774)“— Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família?

— Um recrudescimento do egoísmo.” (Questão 775)

Quando Kardec editou a Revue Spirite, que apareceu a 1º de janeiro de 1858, não tinha capital, nem sócios, nem assinantes, nem auxiliares.

Estava só. A vitória dessa revista, existente até hoje, é uma verdadeira manifestação da energia, do valor, da força de vontade de Allan Kardec. Era realmente o escolhido do Alto para a espinhosa tarefa.

Foi graças a ela, diz Regnault, “que ele enfrentou as tempestades que se acumu-lavam, respondendo, apenas, quando estava em jogo a doutrina, desdenhando as injúrias pessoais, fazendo, tanto quanto lhe era possível, o bem a seus inimigos”.

E acrescenta:“Coisa notável: Allan Kardec conformou a sua existência de acordo com o

ensino dos Espíritos. Caritativo, vivia para os outros e não para si; ignorava o rancor; foi por seus atos um verdadeiro apóstolo, e deve ser, de fato, um mestre honrado e venerado, devendo todos esforçar-se por seguir-lhe os exemplos”.

A ele se deve, ainda, a fundação da Sociedade Espírita de Paris, onde empregou o melhor de seus esforços para congregar os irmãos em crença, os discípulos na doutrina, e torná-los fortes em torno de uma ideia.

Pobre e acanhada a princípio, a Sociedade se foi desenvolvendo até que se tornou um grêmio amplo, que veio prestando à humanidade os benefícios de que somos testemunhas.Fonte: A Missão de Allan Kardec / Carlos Imbassahy / Editora FEP / Parte I / Tema VIII

Clareando / Ano IX / Edição 97 / Outubro . 2011 - Pág . 13 . 13

Aviso Importante

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário juvenil, escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês : Qual é a sua? Autor: Edmar Cotrim Editora CEAC

Resumindo...Caros leitores

N este mês completa um ano que temos seguido juntos, palavra a palavra, frase a frase

aprendendo e tentando colocar em prá-tica os ensinamentos deixados por Jesus. Sempre à luz do Espiritismo, dividimos experiências e dúvidas de como cami-nhar na senda do bem. Por isso, achei que o tema deste mês deveria ir direto ao ponto, fazendo um "Resumo"sobre qual é o objetivo desses nossos encontros mensais aqui no suplEmEnto inFanto-JuVEnil do Jornal clarEando.

A grande constante dos nossos dis-cursos tem sido o ExEmplo dE amor dE JEsus e a inegável dificuldade de colocar esse amor em prática. Por isso, fui direto ao ponto. No Capítulo XII de o liVro dos Espíritos, que fala da Perfeição Moral, a pergunta 897-b reflete bem a nossa real condição:

"Deve haver distinção entre o bem que fazemos ao próximo e o cuidado que temos em corrigir os nossos defeitos? É menos meritório (louvável, importante) fazermos o bem com a ideia de que isso seja levado em conta na outra vida; mas, será igualmente indício de inferioridade vencermos as nossas paixões, corrigirmos o nosso caráter, com o propósito de nos aproximarmos dos Bons Espíritos e de nos elevarmos?"

Virei a página do liVro dos Espíritos para ler a resposta.

Ufa! Dá até um friozinho na barriga essa espera. E finalmente os Espíritos respondem:

"Não, não. Quando dizemos — fazer o bem, queremos significar" ser caridoso. Procede como egoísta todo aquele que

calcula o que lhe possa cada uma de suas boas ações render na vida futura, tanto quanto na vida terrena. Nenhum egoísmo, porém, há em querer o ser humano melhorar-se para se aproximar de Deus, pois que é esse o objetivo de todos."

Ah... que alívio! Por um minuto meu coração quase parou. Que suspense!

Então, vimos ,nesta explicação dos Espíritos, o quanto eles compreendem a nossa limitação e necessidade de dar um passo de cada vez. Eles mostram o quanto Deus é generoso e se alegra em ver o nosso progresso moral quando sabe de nossas dificuldades e esforços, por exemplo, em perdoar nosso irmão caçula que desconfigurou o computador. Ou quando a mamãe brigar pela vigésima vez este mês porque esquecemos a toalha molhada em cima da cama. Ele espera que a gente aprenda a zelar pela harmo-nia da casa fazendo o que for possível, ao invés de ficarmos resmungando pelos cantos.

Todos os dias encontramos oportu-nidades para colocarmos em prática os ensinamentos de Jesus, em casa, na escola e também na casa Espírita. Respeitar o próximo ainda não garante que sejamos respeitados, mas, com certeza nos aproxima de Deus.

Vamos plantar a sementinha para colher bons frutos. Vamos fazer a nossa parte, afinal de contas, neste caso, sermos os maiores beneficiados é o objetivo comum.

Um abraço

Tia Paty b