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________________________________________________________________________________________ 1 Professor Lúcio Henrique de Oliveira Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas Disciplina de Histologia e Embriologia VI 1º período de Medicina Professor Lúcio Henrique de Oliveira Roteiro para acompanhamento das aulas práticas de Histologia Recomendações importantes: O uso do jaleco é obrigatório durante as aulas práticas, (de preferência com identificação/placa no bolso indicando o nome do (a) acadêmico (a)). Levar um Atlas de Histologia (ex. Di Fiore) para utilizar durante as aulas práticas. Em cada bancada com três microscópios, há uma caixa de lâminas contendo uma coleção completa de cortes histológicos As lâminas a serem estudadas nas aulas práticas são explicadas antecipadamente em Microprojeções. Lembre-se de estudar as lâminas e seus tecidos em menor, médio e maior aumento; sempre iniciar a focalização pela objetiva de menor aumento. Durante as aulas práticas, os monitores auxiliam a identificação microscópica das estruturas. Quando encerrar a aula prática, lembre-se de guardar as lâminas devidamente nas caixas e cobrir o microscópio após certificar-se de tê-lo desligado. Tecidos Epiteliais: Vale destacar que os epitélios são divididos em dois grandes grupos: de revestimento e glandulares. No primeiro, a nomenclatura se baseia na forma das células (pavimentoso, cúbico, cilíndrico e misto), no número de camadas celulares (simples, estratificado, pseudo-estratificado) e na presença de especializações na membrana apical celular (cílios, microvilos, estereocilios). Os tecidos epiteliais glandulares são divididos em glândulas endócrinas (estudadas no segundo período) e glândulas exócrinas. As glândulas exócrinas são classificadas como simples quando possuem apenas um conduto excetor, ou compostas quando possuem dois ou mais condutos excretores; Além disso, são também classificadas de acordo com a forma do adenômero em tubulosas, acinosas, túbulo-acinosas, túbulo-alveolares, alveolares ramificadas ou túbulo-enoveladas. Um bom indicador da forma das células epiteliais de revestimento é o formato do núcleo: o núcleo da célula pavimentosa é plano ou achatado, da célula cúbica é mais arredondado ou esférico, enquanto o da célula cilíndrica é mais alongado verticalmente. Nos epitélios estratificados, a classificação baseia-se na forma das células das camadas mais superficiais. Como o tecido epitelial não é vascularizado haverá sempre um tecido conjuntivo subjacente.

Universidade Federal de Juiz de Fora – Faculdade de ...¡ticas-de... · Tecido Epitelial Glandular Exemplos de Localização Glândula Tubulosa Simples Endométrio (fase proliferativa),

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1 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

Departamento de Morfologia do Instituto de Ciências Biológicas

Disciplina de Histologia e Embriologia VI 1º período de Medicina

Professor Lúcio Henrique de Oliveira

Roteiro para acompanhamento das aulas práticas de Histologia

Recomendações importantes:

O uso do jaleco é obrigatório durante as aulas práticas, (de preferência com identificação/placa no bolso

indicando o nome do (a) acadêmico (a)).

Levar um Atlas de Histologia (ex. Di Fiore) para utilizar durante as aulas práticas.

Em cada bancada com três microscópios, há uma caixa de lâminas contendo uma coleção completa de

cortes histológicos

As lâminas a serem estudadas nas aulas práticas são explicadas antecipadamente em Microprojeções.

Lembre-se de estudar as lâminas e seus tecidos em menor, médio e maior aumento; sempre iniciar a

focalização pela objetiva de menor aumento.

Durante as aulas práticas, os monitores auxiliam a identificação microscópica das estruturas.

Quando encerrar a aula prática, lembre-se de guardar as lâminas devidamente nas caixas e cobrir o

microscópio após certificar-se de tê-lo desligado.

Tecidos Epiteliais:

Vale destacar que os epitélios são divididos em dois grandes grupos: de revestimento e glandulares. No

primeiro, a nomenclatura se baseia na forma das células (pavimentoso, cúbico, cilíndrico e misto), no

número de camadas celulares (simples, estratificado, pseudo-estratificado) e na presença de

especializações na membrana apical celular (cílios, microvilos, estereocilios). Os tecidos epiteliais

glandulares são divididos em glândulas endócrinas (estudadas no segundo período) e glândulas exócrinas.

As glândulas exócrinas são classificadas como simples quando possuem apenas um conduto excetor, ou

compostas quando possuem dois ou mais condutos excretores; Além disso, são também classificadas de

acordo com a forma do adenômero em tubulosas, acinosas, túbulo-acinosas, túbulo-alveolares, alveolares

ramificadas ou túbulo-enoveladas.

Um bom indicador da forma das células epiteliais de revestimento é o formato do núcleo: o núcleo da

célula pavimentosa é plano ou achatado, da célula cúbica é mais arredondado ou esférico, enquanto o da

célula cilíndrica é mais alongado verticalmente.

Nos epitélios estratificados, a classificação baseia-se na forma das células das camadas mais superficiais.

Como o tecido epitelial não é vascularizado haverá sempre um tecido conjuntivo subjacente.

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2 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

Tecido Epitelial de Revestimento

Exemplos de Localização

Pavimentoso simples

Cápsula de Bowman (Rim), Endotélio dos vasos sanguíneos,

Folículos Ovarianos primordiais

Pavimentoso estratificado não queratinizado Mucosa labial, Mucosa da língua, Mucosa do esôfago, Mucosa

vaginal

Pavimentoso estratificado queratinizado de pele

delgada (pele pilosa)

Todo o revestimento cutâneo do organismo, exceto a palma das

mãos e a planta dos pés.

Pavimentoso estratificado queratinizado de pele

grossa (pele não pilosa)

Palma das mãos e a planta dos pés

Cúbico simples Túbulos renais, Revestimento externo do ovário, folículos

ovarianos unilaminares, ductos excretores de glândulas salivares

Cúbico Estratificado Folículos ovarianos multilaminares e folículos maduros

Cilíndrico simples Revestimento do estômago

Cilíndrico simples com microvilos Revestimento do duodeno (de todo o intestino delgado e grosso),

revestimento da vesícula biliar

Cilíndrico simples ciliado e pseudoestratificado

cilíndrico ciliado

Revestimento da tuba uterina, revestimento da traquéia e

brônquios

Cilíndrico simples com estereocílios e

pseudoestratificado cilíndrico com estereocilios

Revestimento do epidídimo e do ducto deferente

Cilíndrico estratificado Uretra esponjosa, grandes ductos excretores de glândulas

salivares

Misto ou Transicional Revestimento do ureter e da bexiga

Tecido Epitelial Glandular

Exemplos de Localização

Glândula Tubulosa Simples

Endométrio (fase proliferativa), Intestinos (Delgado e Grosso)

Glândula Tubulosa Ramificada Simples Endométrio (fase secretora), Estômago

Glândula Tubulosa Enovelada Simples Glândula sudorípara (Pele)

Glândula Alveolar Ramificada Simples Glândula sebácea (Pele)

Glândula Tubulosa Ramificada Composta Duodeno (submucosa)

Glândula Acinosa Composta Pâncreas, Parótidas

Glândula Túbulo-Acinosa Composta Salivares (Submandibulares)

Glândula Túbulo-Alveolar Composta Glândulas Mamárias, Próstata

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3 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

Tecidos Conjuntivos:

A ampla variedade de tecidos conjuntivos reflete a variação na composição e na quantidade de seus três

componentes: células, fibras e substância fundamental amorfa.

Os tecidos conjuntivos classificados como „propriamente dito‟ podem ser frouxo (poucas fibras, mais

celular, mais frágil, mais espaços de rotura na lâmina) ou denso (muitas fibras, mais compacto, mais

resistente). O denso pode ser modelado (fibras colágenas paralelas) ou não modelado (fibras colágenas

dispersas em planos variados). Nos tecidos conjuntivos especiais, há algum componente que predomina

(Elástico – fibras elásticas; Reticular – fibras reticulares; Adiposo – células adiposas; Mucoso – substância

fundamental amorfa). Os tecidos ósseo e cartilaginoso, também denominados tecidos conjuntivos de

sustentação, apresentam matriz extracelular rígida. A matriz do tecido cartilaginoso é constituída

exclusivamente de matéria orgânica, enquanto que a matriz do tecido ósseo é mista, ou seja, constituída de

matéria orgânica e mineral.

Tecidos Musculares

São três variedades histológicas: Tecido Muscular Liso; Tecido Muscular Estriado Esquelético; Tecido

Muscular Estriado Cardíaco.

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4 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

Observar:

- Presença ou ausência de estrias transversais Liso (ausentes), Cardíaco e Esquelético (presentes).

- Forma e tamanho das fibras musculares: Esquelético (grandes e longas), Cardíaco (grandes e ramificadas),

Liso (pequenas e fusiformes)

- Número de núcleos por célula: Liso (um núcleo), Cardíaco (um ou dois núcleos), Esquelético (vários

núcleos)

- Forma e localização dos núcleos: Liso e Cardíaco (centrais), Esquelético (periféricos)

Tecido Nervoso

Será estudado no segundo período

Observações:

O objetivo do aprendizado nas aulas práticas de Histologia no primeiro período, é o reconhecimento e a

descrição CORRETA E COMPLETA dos TECIDOS e não ainda da anatomia microscópica dos órgãos.

A partir do segundo período, as disciplinas de Histologia enfocam a anatomia microscópica dos órgãos e

parte do princípio que todos os alunos já conhecem detalhadamente a estruturas dos tecidos constituintes.

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5 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

Microprojeção 1

Relação de cortes histológicos a serem estudados: Lâminas 1 e 2 – Lábio

Lâmina 5 – Esôfago

Lâmina 7 e 8 – Estômago e Duodeno

Lâmina 9 – Íleo

Lâmina 14 – Reto

Lâmina 22 – Traquéia

Lâmina 48 – Glândula Salivar Submandibular

Lâmina 72 – Polpa Digital

►Lâminas 1 e 2 - Lábio

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado não queratinizado

2) Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado queratinizado de pele delgada

3) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo e denso não modelado

4) Glândulas alveolares ramificadas simples (sebáceas)

5) Folículos pilosos

6) Tecido Muscular Estriado Esquelético

Sobre a Lâmina:

Contém corte transversal do lábio. O lábio apresenta duas regiões distintas: a porção mais externa é

revestida por Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado queratinizado de pele delgada e a

porção mais interna é revestida por Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado não

queratinizado (mucosa labial). Na porção de pele, observa-se a presença de glândulas sebáceas e folículos

pilosos no tecido conjuntivo subjacente. Em ambas as porções, observa-se mais profundamente a presença de

tecido muscular estriado esquelético (a maioria das fibras no corte transversal)

Lâmina 5 – Esôfago

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado não queratinizado

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

3) Tecido Muscular Liso

4) Tecido Muscular Estriado Esquelético

Sobre a Lâmina:

A camada muscular do esôfago pode apresentar tecido muscular liso, tecido muscular estriado esquelético

ou ambos, dependendo da região onde foi feito o corte.

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6 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

►Lâminas 7 e 8 – Estômago e Duodeno

Estas lâminas contêm cortes histológicos dos dois órgãos.

Tecidos a serem identificados na porção correspondente ao estômago:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Simples

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

3) Tecido Epitelial Glandular: Glândula Tubulosa Ramificada Simples

4) Tecido Muscular Liso

Sobre a lâmina:

Microscopicamente, a mucosa gástrica contém invaginações (criptas gástricas ou fossetas gástricas)

revestidas por epitélio de revestimento cilíndrico simples. Estas células são secretoras de muco e apóiam-se

em um tecido conjuntivo propriamente dito frouxo, onde são observadas as glândulas com algumas fibras

esparsas de tecido muscular liso. Mais profundamente as camadas musculares mais definidas formam o

principal tecido da parede do estômago.

Tecidos a serem identificados na porção correspondente ao duodeno:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Simples com microvilos

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

3) Tecido Epitelial Glandular: Glândula Tubulosa Simples

4) Tecido Epitelial Glandular:Glândula Tubulosa Ramificada Composta

5) Tecido muscular Liso

Sobre a lâmina:

A superfície interna do duodeno apresenta projeções digitiformes que são chamadas de vilos ou vilosidades

intestinais. Microscopicamente essa vilosidades são revestidas pelo epitélio de revestimento cilíndrico

simples com microvilos que aparecem na microscopia óptica como uma linha de contorno superficial com

aspecto mais espesso e birrefringente (brilha com o movimento do botão micrométrico), sendo denominado

borda em escova ou borda estriada. Abaixo do epitélio encontram-se glândulas tubulosas simples e tecido

conjuntivo frouxo. Na camada submucosa (camada de tecido conjuntivo mais profunda, abaixo de uma

delgada camada de tecido muscular liso da mucosa) há as glândulas tubulosas ramificadas compostas

secretoras de um fluido alcalinizante. A parede do órgão é constituída de tecido muscular liso.

►Lâmina 9 - Íleo

Tecidos a serem identificados na porção correspondente ao íleo:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Simples com microvilos

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

3) Tecido Epitelial Glandular: Glândula Tubulosa Simples

4) Células caliciformes

5) Tecido muscular Liso

A superfície interna do íleo apresenta vilosidades intestinais. Microscopicamente essa vilosidades são

revestidas pelo epitélio de revestimento cilíndrico simples com microvilos (semelhante ao duodeno). Abaixo

do epitélio encontram-se glândulas tubulosas simples com numerosas células caliciformes e tecido conjuntivo

frouxo. A parede do órgão é constituída de tecido muscular liso.

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7 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

►Lâmina 14 - Reto

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Simples com microvilos

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

3) Tecido Epitelial Glandular: Glândula Tubulosa Simples com numerosas células caliciformes

4) Tecido Muscular Liso

Sobre a lâmina:

Revestindo a luz encontra-se o epitélio cilíndrico simples com microvilos apoiado no tecido conjuntivo

propriamente dito contendo numerosas glândulas tubulosas simples com células caliciformes. Na camada mais

externa vê-se o tecido muscular liso.

►Lâmina 22 – Traquéia

A lâmina 22 é constituída pelas estruturas correspondente a um corte transversal do pescoço. Deste modo,

além da traquéia são identificadas estruturas como o esôfago e a tireóide. A traquéia é de fácil identificação,

visto que sua luz é bem maior do que a luz do esôfago.

Tecidos a serem observados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Pseudo-Estratificado Ciliado

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

3) Tecido Cartilaginoso: Cartilagem Hialina mostrando pericôndrio, condroblastos, condrócitos e matriz

cartilaginosa territorial e inter-territorial.

Sobre a lâmina:

A traquéia é revestida internamente por um Epitélio de Revestimento Cilíndrico Pseudo-Estratificado

Ciliado, apresentando também células produtoras de muco, o qual é movimentado devido ao batimento ciliar.

Este apóia-se em um Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo Subjacente, abaixo do qual se encontra a

Cartilagem Hialina.

►Lâmina 48 – Glândula Salivar Submandibular

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial Glandular: Glândula Túbulo-Acinosa Composta (células secretoras organizadas em

ácinos, que podem ser: serosos, mucosos ou mistos)

2) Tecido Epitelial de Revestimento Cúbico Simples (presente nos ductos)

3) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

Sobre a Lâmina:

É importante saber identificar os ácinos que a compõe, sendo eles: serosos (mais corados, menores, com

núcleos esféricos centrais e mais numerosos), mucosos (menos corados, maiores e com núcleos achatados

periféricos) e mistos (possuem os dois tipos de células). Os ductos coletores das secreções glandulares são

revestidos internamente por tecido epitelial de revestimento cúbico simples (embora esse revestimento possa

variar de pavimentoso a cilíndrico). Além disso, pode ser identificado, principalmente próximo aos ductos e

entre os lóbulos da glândula, tecido conjuntivo propriamente dito frouxo.

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8 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

►Lâminas 72 e 73 – Pele da Polpa Digital (HE)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado Queratinizado de Pele Grossa

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo e Denso Não-Modelado

3) Tecido Conjuntivo Especial Adiposo Unilocular

4) Tecido Epitelial Glandular: Glândula Túbulo-enovelada (= Túbulo-glomerular) simples – é a glândula

sudorípara

Sobre a Lâmina:

Reaparecem estruturas conhecidas da porção de pele delgada da lâmina de lábio, com a diferença de não

existir pelos nem glândulas sebáceas na palma da mão. Outra peculiaridade é a classificação do tecido

epitelial, que passa a ser “de pele grossa”, visto a abundância de queratina na camada córnea (é mais espessa

que todas as outras camadas da epiderme juntas). Note também que na derme existem estruturas vasculares e

nervosas.

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9 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

Microprojeção 2

Relação de cortes histológicos a serem estudados: Lâmina 21 – Aorta

Lâmina 27 – Rim

Lâmina 28 – Ureter

Lâminas 42 e 43 – Hipófise

Lâmina 61 – Linfonodo

Lâmina 71 – Tendão

Lâmina 79 – Cordão Umbilical

►Lâmina 20 e 21 – Aorta (Hematoxilina-Eosina e Método de Weigert)

A lâmina 20 foi corada pelo método da Hematoxilina-Eosina e a lâmina 21 foi corada pelo método de

Weigert específico para fibras elásticas.

Tecidos a serem identificados:

1) Túnica Íntima: Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Simples

2) Túnica Média: Tecido Conjuntivo Especial Elástico e Tecido Muscular Liso

3) Túnica Adventícia: Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo e pode haver Tecido Conjuntivo

Especial Adiposo Unilocular

Sobre a lâmina:

A lâmina 21 é mostrada para destacar o Tecido Conjuntivo Especial Elástico, que apresenta tonalidade

semelhante a do mel e as fibras aparecem amarronzadas.

►Lâmina 27 – Rim (HE)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Denso Modelado Fibroso (cápsula renal)

2) Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Simples (cápsula de Bowmann)

3) Tecido Epitelial de Revestimento Cúbico Simples (túbulos renais)

Sobre a lâmina:

Cada rim é constituído pela cápsula, pela zona cortical e pela zona medular.

A cápsula renal envolve todo o órgão, constituindo-se de Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Denso

Modelado Fibroso. O córtex renal compreende a parte mais periférica do rim, na qual são encontrados

glomérulos renais e túbulos renais. O glomérulo é uma estrutura circular ao redor da qual está presente o

espaço de Bowmann, sendo este envolvido pela cápsula de Bowmann, formada por Tecido Epitelial de

Revestimento Pavimentoso Simples. Entre os vários glomérulos visualizados no corte histológico de rim

podem ser observados os túbulos renais, compostos de Tecido Epitelial de Revestimento Cúbico Simples.

A medula renal é a região mais interna do órgão na qual estão presentes apenas os túbulos renais, sendo

estes formados por Tecido Epitelial de Revestimento Cúbico Simples, na maioria dos casos.

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10 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

►Lamina 28 – Ureter (HE)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Misto ou de Transição (Urotélio)

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

3) Tecido Muscular Liso

Sobre a lâmina:

O ureter é o órgão responsável pela condução da urina do rim à bexiga. È revestido internamente por um

Tecido Epitelial de Revestimento Estratificado Misto ou Transicional, típico das vias urinárias, cujas células

variam de formado dependendo da distensão do órgão. Este se apoia sobre uma lâmina própria de Tecido

Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo, no qual podem ser observados capilares sanguíneos. Externamente a

lâmina própria está presente uma camada de músculo liso, a qual apresenta papel imprescindível na condução

da urina devido aos seus movimentos peristálticos. Envolvendo a camada muscular, observa-se ainda a

camada adventícia, formada por Tecido Conjuntivo Frouxo.

►Lamina 42 e 43 – Hipófise

Tecido a ser identificado:

1) Tecido Conjuntivo Propriamente dito denso modelado fibroso

A hipófise é envolvida externamente por uma cápsula fibrosa de tecido conjuntivo rico em fibras colágenas

paralelas.

►Lâmina 53 – Linfonodo (Método Verhoeff)

O método de coloração Verhoeff é específico para fibras reticulares.

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Conjuntivo Especial Reticular

Sobre a lâmina:

O tecido reticular forma uma rede tridimensional constituída por fibras reticulares que aparecem em cor

negra com aspecto de teia ou rede.

►Lâmina 71 – Tendão (HE)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Denso Modelado Tendinoso

2) Tecido Muscular Estriado Esquelético

Sobre a Lâmina:

Uma forma de diferenciação entre os dois tecidos é a coloração mais intensa e a presença de núcleos

achatados e periféricos no tecido muscular esquelético. O tecido conjuntivo denso modelado tendinoso

apresenta os feixes colágenos orientados, segundo uma orientação fixa, com pouca coloração e escassez de

núcleos celulares.

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11 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

►Lâmina 79 – Cordão Umbilical (HE)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Conjuntivo Especial Mucoso (envolvendo os três vasos sanguíneos)

2) Tecido Muscular Liso (localizado na parede dos vasos sanguíneos)

Sobre a lâmina:

São observados três grandes vasos sanguíneos, sendo duas artérias e uma veia, os quais estão envolvidos

por Tecido Conjuntivo Especial Mucoso. As artérias e a veia apresentam tecido muscular liso em sua parede.

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12 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

Microprojeção 3

Relação de cortes histológicos a serem estudados: Lâmina 4 – Língua

Lâminas 23 – Osso Compacto (técnica de descalcificação e tricrômio)

Lâmina 62 – Orelha (HE)

Lâmina 63 – Orelha (coloração específica)

Lâminas 65 e 66 – Coração

Lâmina 69 – Osteogênese Endocondral

Lâminas 70 – Osso Compacto (técnica de desgaste)

►Lâmina 4 – Língua (HE)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado não queratinizado

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

3) Tecido Muscular Estriado Esquelético.

4) Pode conter Tecido Conjuntivo Especial Adiposo Unilocular

Sobre a Lâmina:

Corte transversal de língua com revestimento de tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado

não queratinizado. Sua face dorsal possui um contorno irregular bastante característico, sendo que as

elevações da superfície correspondem às papilas linguais. Internamente, nota-se tecido conjuntivo

propriamente dito frouxo em uma camada de tonalidade mais clara e numerosos feixes de tecido muscular

estriado esquelético em vários planos de corte.

►Lâmina 23 e 70 – Osso Compacto

A lâmina 23 é preparada por descalcificação e coloração por um método de tricômio. A lâmina 70 é

preparada por desgaste e não é corada

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido ósseo secundário mostrando os sistemas de Havers: canais de Havers, lacunas de osteócitos

(também chamadas de osteoplastos) com canalículos e lamelas ósseas concêntricas

2) Eventualmente podem aparecer canais de Volkmann

3) Sistemas circunferenciais externo, interno e intermediário

Sobre a Lâmina:

Essas lâminas contém cortes histológicos das diáfises do osso longo apresentando os aspectos principais do

tecido ósseo secundário ou Haversiano. O sistema de Havers é constituído por um cilindro longo, às vezes,

bifurcado, paralelo à diáfise e formado por 4 a 20 lamelas ósseas concêntricas. No centro desse cilindro, existe

um canal que contém vasos e nervos. Os canais de Havers comunicam-se entre si, com a cavidade medular e

com a superfície externa do osso por meio de canais transversais ou oblíquos, os canais de Volkmann.

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13 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

►Lâminas 62 e 63 – Orelha

A lâmina 62 é corada pelo HE e a lâmina 63, pelo Verhoeff (corante específico para fibras elásticas).

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado Queratinizado de pele Delgada

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo e Denso Não Modelado

3) Tecido Epitelial Glandular: Glândula Alveolar Ramificada Simples (glândula sebácea) + Folículo Piloso

4) Tecido Conjuntivo Especial Cartilaginoso: Cartilagem Elástica mostrando pericôndrio, condroblastos,

condrócitos e matriz cartilaginosa com grande quantidade de fibras elásticas

5) Tecido Conjuntivo Especial Adiposo Unilocular

Sobre a lâmina:

A orelha é revestida externamente por pele, constituída por Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso

Estratificado Queratinizado de pele Delgada, o qual se apóia sobre uma lâmina própria de Tecido Conjuntivo

Propriamente Dito Frouxo e Denso Não Modelado. Observa-se a presença de unidades pilo–sebáceas imersas

no tecido conjuntivo, além de Tecido Conjuntivo Especial Adiposo Unilocular. A elasticidade da orelha deve-

se à presença da Cartilagem Elástica, rica em fibras elásticas (bem vistas na lâmina 63).

►Lâmina 65 e 66 – Coração (HE)

Tecido a ser identificado:

1) Tecido Muscular Estriado cardíaco

Sobre a lâmina:

Esse tecido apresenta estriações transversais semelhantes as do músculo esquelético, mas, ao contrário das

fibras esqueléticas que são longas e multinucleadas, as fibras cardíacas são ramificadas e possuem apenas um

ou dois núcleos centralmente localizados. Uma característica exclusiva do músculo cardíaco é a presença dos

discos intercalares que conectam suas fibras e apresentam-se como linhas transversais fortemente coráveis.

►Lâmina 69 – Osteogênese Endocondral (HE)

Tecidos a serem identificados:

1) Zona de Cartilagem Hialina em Repouso envolvida externamente por pericôndrio.

2) Zona de Cartilagem Seriada (os Condrócitos se multiplicam por mitoses formando, sucessivamente,

fileiras seriadas)

3) Zona de Cartilagem Hipertrófica (os Condrócitos, após sucessivas mitoses, se tornam volumosos pelo

acúmulo de glicogênio e lipídios no seu citoplasma)

4) Zona de Cartilagem Calcificada (a matriz cartilaginosa se calcifica impedindo a difusão de nutrientes,

fato que leva à morte dos condrócitos, deixando as lacunas vazias, separadas por finos tabiques de

cartilagem calcificada)

5) Zona de ossificação com espículas ósseas (essa é a zona que se forma o tecido ósseo. Capilares

sanguíneos e células osteogênicas invadem as cavidades deixadas pela reabsorção de condrócitos

mortos. As células osteogênicas dão origem a osteoblastos, que sintetizam tecido ósseo sobre os restos

de matriz cartilaginosa calcificada. Externamente observa-se o periósteo.

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14 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

Microprojeção 4

Relação de cortes histológicos a serem estudados: Lâmina 38 – Ovário

Lâmina 39 – Tuba Uterina

Lâmina 40 – Útero fase secretora

Lâminas 67 – Útero fase proliferativa

Lâmina 47 – Glândula Mamária

►Lâmina 38 – Ovário (Hematoxilina-Eosina)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Simples

2) Tecido Epitelial de Revestimento Cúbico Simples

3) Tecido Epitelial de Revestimento Cúbico Estratificado

4) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

Sobre a lâmina:

O ovário é a gônada feminina. É revestido externamente por tecido epitelial de revestimento cúbico

simples. Abaixo do epitélio, observa-se o córtex do ovário (camada mais externa) onde estão os folículos

ovarianos em vários estágios de maturação. Os folículos ovarianos compreendem ovócitos envolvidos por

uma ou mais camadas de células epiteliais.

Estágios de maturação dos folículos: folículo primordial (apresenta o ovócito envolvido por uma camada

de tecido epitelial de revestimento pavimentoso simples); folículo primário unilaminar (possui o ovócito

envolvido por uma camada de tecido epitelial de revestimento cúbico simples); folículo primário multilaminar

(o ovócito é envolvido duas ou mais camadas de tecido epitelial de revestimento cúbico); folículo maduro (O

ovócito é envolvido por várias camadas de tecido epitelial de revestimento cúbico e observa-se uma ampla

cavidade – o antro folicular.

A região mais interna do ovário é a região medular e contém tecido conjuntivo propriamente dito frouxo,

além de vários vasos sanguíneos revestido por endotélio (tecido epitelial de revestimento pavimentoso

simples.

►Lâmina 39 – Tuba Uterina (Hematoxilina-Eosina)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Simples Ciliado

2) Tecido Epitelial de Revestimento Pseudo-Estratificado Cilíndrico Ciliado

3) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

4) Tecido Muscular Liso

Sobre a lâmina:

O corte de tuba uterina mostra em sua região mais interna dobras ou pregas, que são numerosas e

apresentam aspecto labiríntico. O tecido que reveste essa mucosa pode ser tecido epitelial de revestimento

cilíndrico simples ciliado ou pseudoestratificado ciliado, sendo que o limite entre estes não é diferenciado com

precisão. Observa-se também a lâmina própria desse epitélio, formada por tecido conjuntivo propriamente dito

frouxo e a camada de tecido muscular liso externa que forma a parede desse órgão.

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15 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

►Lâmina 67 – Útero: fase proliferativa (HE)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Simples (em contato com a luz do órgão)

2) Tecido Epitelial Glandular: Glândulas Tubulosas Simples (predominantes)

3) Tecido Muscular Liso

►Lâmina 40 – Útero: fase secretora (HE)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Simples (em contato com a luz do órgão)

2) Tecido Epitelial Glandular: Glândulas Tubulosas Ramificadas Simples (predominantes)

3) Tecido Muscular Liso

Sobre as lâminas 67 e 40:

O útero é revestido por uma mucosa, o endométrio, constituído de tecido epitelial cilíndrico simples

apoiado em tecido conjuntivo muito vascularizado e rico em glândulas tubulosas que se modificam de acordo

com a fase do ciclo ovulatório feminino, por influências hormonais (*). A camada muscular, o miométrio, é

formada por tecido muscular liso com fibras dispostas em várias direções, e constitui uma parede bem

espessa.

(*): Na lâmina 67, fase proliferativa, as glândulas tubulosas simples possuem aspecto regular, com

contorno arredondado ou oblíquo dependendo do plano de corte), com luz pequena, sem secreção.

(*): Na lâmina 40, fase secretora, observa-se glândulas tubulosas ramificadas simples, que

apresentam aspecto irregular, com contorno tortuoso e luz com presença de secreção. Entre as glândulas

também há maior número de vasos sanguíneos nesta fase.

►Lâmina 47 – Glândula Mamária (Método Tricrômio de Gomory)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado Queratinizado de Pele Delgada

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo e Denso Não-Modelado

3) Tecido Epitelial Glandular: Glândula Túbulo-Alveolar Composta

Sobre a lâmina:

O revestimento externo da mama é constituído de pele delgada com todos os seus componentes já

estudados. Observa-se o mamilo com os ductos galactóforos. O tecido conjuntivo propriamente dito se destaca

pelo método de coloração, que cora as fibras colágenas em tonalidade verde-azulada. Mergulhados no tecido

conjuntivo da mama, a Glândula Mamária é seu principal constituinte e se classifica histologicamente como

uma Glândula Túbulo-Alveolar Composta, mostrando em sua estrutura os diversos alvéolos que a compõem.

Os alvéolos encontram-se cheios de secreção em sua maioria (conteúdo corado em tom vermelho-vinho), mas

alguns alvéolos apresentam-se vazios.

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16 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

Microprojeção 5

Relação de cortes histológicos a serem estudados: Lâmina 30 – Testículo

Lâmina 33 – Epidídimo

Lâmina 34 – Canal Deferente

Lâminas 36 – Próstata

►Lâminas 30 e 31 – Testículos (Hematoxilina-Eosina)

Tecidos a serem identificados:

1) Túbulos Seminíferos - células da linhagem espermatogênica

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

3) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Denso Modelado Fibroso

Sobre a lâmina:

Os testículos são envolvidos externamente por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo propriamente

dito denso modelado fibroso, chamada túnica albugínea que emite septos para o interior dessas gônadas. Os

espermatozóides são produzidos nos testículos, em estruturas circulares observadas nas lâminas, os túbulos

seminíferos. Podem ser observados flagelos de espermatozóides que projetam-se na luz do túbulo.

Entre os túbulos seminíferos há o interstício testicular, formado por tecido conjuntivo propriamente dito

frouxo.

►Lâmina 33 – Epidídimo (HE)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Pseudoestratificado com Estereocílios

2) Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Simples com Estereocílios

3) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

Sobre a lâmina:

O epidídimo é um tubo único altamente enovelado responsável pelo armazenamento e transporte dos

espermatozóides. Queremos destacar nessa lâmina o epitélio de revestimento do epidídimo que pode ser

cilíndrico pseudoestratificado ou simples (podem se alternar), ambos com estereocílios. No espaço entre os

cortes tubulares do epidídimo está o tecido conjuntivo propriamente dito frouxo. Pode-se observar também a

presença de espermatozóides na luz dos túbulos. Dependendo do corte pode ser visto o tecido conjuntivo

propriamente dito denso modelado fibroso separando o testículo do epidídimo.

►Lâmina 34 – Canal Deferente

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial de Revestimento Cilíndrico Pseudoestratificado com Estereocílios

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Frouxo

3) Tecido Muscular Liso

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17 Professor Lúcio Henrique de Oliveira

Sobre a lâmina:

O canal deferente é o ducto que se segue ao epidídimo e se destaca por sua camada de tecido muscular liso

muito espessa, responsável pelas contrações musculares que expulsam o sêmen durante a ejaculação. A

mucosa é pregueada e revestida pelo epitélio de revestimento cilíndrico pseudoestratificado com estereocílios

apoiado em fina camada de tecido conjuntivo frouxo.

►Lâmina 36 – Próstata (HE)

Tecidos a serem identificados:

1) Tecido Epitelial Glandular: Glândulas Túbulo-Alveolares Compostas

2) Tecido Conjuntivo Propriamente Dito Denso Modelado Fibroso (cápsula fibro-elástica)

Sobre a lâmina:

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino responsável pela secreção de importantes

componentes do sêmen, os quais irão auxiliar na motilidade e vitalidade dos espermatozóides. A próstata se

classifica como glândula túbulo-alveolar composta. É importante observar também a cápsula fibroelástica que

envolve a próstata, constituída de tecido conjuntivo propriamente dito denso modelado fibroso, rica em

músculo liso. Essa cápsula envia septos que penetram na glândula e a divide em lóbulos.