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POR GILVANETE VIEIRA/FLÁVIO GUSMÃO A Procuradoria Federal no Rio Grande do Norte (PF/RN), em parceria com a ONG Centro de Promoção e Assistên- cia Ana Bernardina (Cepas), implantou um projeto que tem tudo para despertar a consciência ecológica de servidores e melhorar a vida de quem mora em Na- tal(RN). É a coleta seletiva de óleo vege- tal usado, programa que tem por objetivo transformar o produto em sabão ecológi- co de alta qualidade. O projeto foi implantado na pro- curadoria em fevereiro e, desde então, o número de participantes da unidade tem aumentado. Aos interessados, basta reti- rar o informativo da Cepas, com instru- ções de como é feita a armazenagem e o recolhimento do material. Na mesma hora é recebido um funil, que vai ajudar na coleta do óleo usado, que deve ser ar- mazenado em uma garrafa pet. Depois de recebido em posto de coleta da AGU, o produto é levado para a ONG, onde vai será filtrado e transformado (veja in- fográfico abaixo). De acordo com a coordenadora-ge- ral de Desenvolvimento Organizacional da PF/RN, Geânia de Souza, a campa- nha foi divulgada para todos os servido- res, procuradores, estagiários e terceiriza- dos da unidade. Segundo ela, a recepção não poderia ter sido melhor. “Foi um despertar para muitos. A campanha está no início, mas já recebemos as primeiras garrafinhas”, conta. Quem aderiu está convencido de que está fazendo parte de algo que vai ajudar na preservação do meio ambiente para as futuras gerações. A procuradora federal Tili Storace de Carvalho Arouca é uma delas. “Já separei em casa a garrafa pet e orientei a todos que não devem jo- gar o óleo na pia. Acho importante nutrir esse sentimento coletivo, de reaproveitar as coisas de alguma forma”. A ideia foi tão bem vista que acabou se espalhando entre amigos e parentes de quem trabalha na AGU. “Já conseguimos fazer parceria com um condomínio por intermédio de uma funcionária. Dois servidores também nos indicaram a dois SUSTENTABILIDADE / PROCURADORIA NO RN ADOTA AÇÃO QUE TRANSFORMA ÓLEO VEGETAL USADO EM SABÃO Sabão ecológico e social Informativo semanal da Advocacia-Geral da União 16/03/2015 – Nº 2 ARMAZENAGEM CORRETA Com o auxílio de um funil, doado pela PF/RN, após o uso do óleo basta co- locar o material direto na garrafa pet ou de vidro com tampa, sem necessi- dade de coar ou se preocupar com as impurezas. Após depositar o óleo na garrafa, deve-se limpar a panela com um guardanapo e descartar no lixo orgânico 90 mulheres de seis bairros diferentes são atendidas pelo projeto. Cada pacote de sabão é vendido por cerca de R$ 4 e gera uma renda extra de R$ 350 para as beneficiadas O óleo descartado diariamente nos encanamentos residenciais e comer- ciais após o preparo das refeições é altamente prejudicial. Pode causar en- tupimento de tubulações, poluir o meio ambiente, causando danos à fauna aquática, gerar impermeabilização do solo contribuindo com enchentes Saiba mais Números BRASIL Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil/stacks Inimigo do Meio Ambiente MÊS DA ADVOCACIA PÚBLICA VOCÊ FAZ PARTE DESTA HISTÓRIA! restaurantes, onde começamos a fazer a coleta nas últimas semanas”, relata Cláu- dia Regina, coordenadora da Cepas. O lucro obtido pela venda do sabão é destinado a cerca de 90 mulheres que vivem em situação de risco social, em seis bairros da capital potiguar. Há pelo me- nos quatro pontos de fabricação na cida- de, onde elas se reúnem duas vezes por se- mana para produção e divisão do produto. Cada pacote é vendido por R$ 4, de porta em porta ou nas feiras livres. Há vende- doras que conseguem até R$ 350 por se- mana com o negócio, segundo a ONG. Participantes do projeto, como Clei- de Aparecida Barros, já conseguem ima- ginar destino diferente com a renda da fa- bricação e venda do produto. “Meu sonho é dar uma vida melhor para mim e para meus filhos”, conta emocionada, em vídeo gravado pela ONG. Veja quem mais participa da inicia- tiva, confira os contatos de outras ONGs que implantaram nos estados, e visite o website: sabaoecologico.com.br. (Da esquerda para direita) Ana Lúcia, Tili, Geânia, Jardiel e Vânia: procuradores, servidores, terceirizados e estagiários unidos na ação Depois de ser usado na fritura, o óleo deve ser colocado em garrafas pets ou em recipientes que não permitam o vazamen- to com o auxílio de um funil. O óleo levado a um posto de coleta, o óleo é encaminhado para uma estação de tratamento, que separa o óleo em tonéis. O processo ocorre pela decantação. É adicionado a compo- nentes químicos que finalizam sua limpeza. Normalmente é usado um tipo de álcool e um catalizador (como a soda cáustica). Depois de pronto, basta cortar, embalar e vender. COMO FUNCIONA O PROCESSO:

AGU Brasil A3 - N02

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O Informativo AGU Brasil é uma publicação semanal voltada para o público interno.

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Page 1: AGU Brasil A3 - N02

POR GILVANETE VIEIRA/FLÁVIO GUSMÃO

A Procuradoria Federal no Rio Grande do Norte (PF/RN), em parceria com a ONG Centro de Promoção e Assistên-cia Ana Bernardina (Cepas), implantou um projeto que tem tudo para despertar a consciência ecológica de servidores e melhorar a vida de quem mora em Na-tal(RN). É a coleta seletiva de óleo vege-tal usado, programa que tem por objetivo transformar o produto em sabão ecológi-co de alta qualidade.

O projeto foi implantado na pro-curadoria em fevereiro e, desde então, o número de participantes da unidade tem aumentado. Aos interessados, basta reti-

rar o informativo da Cepas, com instru-ções de como é feita a armazenagem e o recolhimento do material. Na mesma hora é recebido um funil, que vai ajudar na coleta do óleo usado, que deve ser ar-mazenado em uma garrafa pet. Depois de recebido em posto de coleta da AGU, o produto é levado para a ONG, onde vai será � ltrado e transformado (veja in-fográ� co abaixo).

De acordo com a coordenadora-ge-ral de Desenvolvimento Organizacional da PF/RN, Geânia de Souza, a campa-nha foi divulgada para todos os servido-res, procuradores, estagiários e terceiriza-dos da unidade. Segundo ela, a recepção não poderia ter sido melhor. “Foi um despertar para muitos. A campanha está

no início, mas já recebemos as primeiras garra� nhas”, conta.

Quem aderiu está convencido de que está fazendo parte de algo que vai ajudar na preservação do meio ambiente para as futuras gerações. A procuradora federal Tili Storace de Carvalho Arouca é uma delas. “Já separei em casa a garrafa pet e orientei a todos que não devem jo-gar o óleo na pia. Acho importante nutrir esse sentimento coletivo, de reaproveitar as coisas de alguma forma”.

A ideia foi tão bem vista que acabou se espalhando entre amigos e parentes de quem trabalha na AGU. “Já conseguimos fazer parceria com um condomínio por intermédio de uma funcionária. Dois servidores também nos indicaram a dois

SUSTENTABILIDADE / PROCURADORIA NO RN ADOTA AÇÃO QUE TRANSFORMA ÓLEO VEGETAL USADO EM SABÃO

Sabão ecológico e social

Informativo semanal da Advocacia-Geral da União 16/03/2015 – Nº 2

ARMAZENAGEM CORRETA Com o auxílio de um funil, doado pela PF/RN, após o uso do óleo basta co-locar o material direto na garrafa pet ou de vidro com tampa, sem necessi-dade de coar ou se preocupar com as impurezas. Após depositar o óleo na garrafa, deve-se limpar a panela com

um guardanapo e descartar no lixo orgânico

90 mulheres de seis bairros diferentes são

atendidas pelo projeto.

Cada pacote desabão é vendido por cerca de

R$ 4 e gera uma renda extra de

R$ 350 para as benefi ciadas

O óleo descartado diariamente nos encanamentos residenciais e comer-ciais após o preparo das refeições é

altamente prejudicial. Pode causar en-tupimento de tubulações, poluir o meio

ambiente, causando danos à fauna aquática, gerar impermeabilização do

solo contribuindo com enchentes

Saiba mais

Números

BRASILProteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil/stacks

Inimigo do Meio Ambiente

MÊS DA ADVOCACIA

PÚBLICA

VOCÊ FAZ PARTE DESTA HISTÓRIA!

restaurantes, onde começamos a fazer a coleta nas últimas semanas”, relata Cláu-dia Regina, coordenadora da Cepas.

O lucro obtido pela venda do sabão é destinado a cerca de 90 mulheres que vivem em situação de risco social, em seis bairros da capital potiguar. Há pelo me-nos quatro pontos de fabricação na cida-de, onde elas se reúnem duas vezes por se-mana para produção e divisão do produto. Cada pacote é vendido por R$ 4, de porta em porta ou nas feiras livres. Há vende-doras que conseguem até R$ 350 por se-mana com o negócio, segundo a ONG.

Participantes do projeto, como Clei-de Aparecida Barros, já conseguem ima-ginar destino diferente com a renda da fa-bricação e venda do produto. “Meu sonho é dar uma vida melhor para mim e para meus � lhos”, conta emocionada, em vídeo gravado pela ONG.

Veja quem mais participa da inicia-tiva, con� ra os contatos de outras ONGs que implantaram nos estados, e visite o website: sabaoecologico.com.br.

(Da esquerda para direita) Ana Lúcia, Tili, Geânia, Jardiel e Vânia: procuradores, servidores, terceirizados e estagiários unidos na ação

Depois de ser usado na fritura, o óleo deve ser colocado em garrafas pets ou em recipientes que não permitam o vazamen-to com o auxílio de um funil.

O óleo levado a um posto de coleta, o óleo é encaminhado para uma estação de tratamento, que separa o óleo em tonéis.

O processo ocorre pela decantação. É adicionado a compo-nentes químicos que fi nalizam sua limpeza. Normalmente é usado um tipo de álcool e um catalizador (como a soda cáustica).

Depois de pronto, basta cortar, embalar e vender.

COMO FUNCIONA O PROCESSO:

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Informativo AGUBRASIL16/03/2015 – Nº 2

Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]

[email protected](61) 2026-8524

Chefe da Ascom: Adão Paulo OliveiraCoordenação: Bárbara Nogueira

Edição: Flávio Gusmão e Uyara KamayuráRedação: Gilvanete Vieira, Raphael Bruno e Filipe MarquesProjeto gráfi co: Alex de CastroDiagramação: Bruno Santos

Assessoria de Comunicação

Social

CLASSIFICADOSQuer vender, trocar, comprar ou anunciar algum serviço? Este espaço foi reservado para vocês, membros e servidores da AGU!

Para divulgar o seu anúncio nos classifi cados basta enviar as informações para o email classifi [email protected], com o nome do responsável, número do Siape e do telefone para contato. O informe deve conter no máximo 240 caracteres e ser enviado até a terça-feira, 14h.

Participe!

E O ASSUNTO HOJE É:

Advocacia públicaPOR UYARA KAMAYURÁ

Para que o trabalho do advogado pú-blico gere resultados, como a garantia de políticas públicas, economia ao erário e orientação jurídica adequada aos órgãos assessorados, diversas pessoas precisam trabalhar para isso. São os pro� ssionais das carreiras administrativas e de apoio que, muitas vezes, asseguram o anda-mento do trabalho da área-� m, exercida por advogados. A� nal, quem cuida da aquisição de materiais, da segurança, dos cálculos, e de todos as outras ações que fazem a AGU funcionar?

Esse é o nosso parabéns especial a você servidor que contribui para que to-dos os resultados da AGU sejam alcan-çados! E voce, como acha que contribui para o trabalho da nossa instituição?

Março, mês da Advocacia Pública!

“Os computadores não conseguem ainda levar e buscar documentos

e objetos de uma unidade para outra.

Por isso que o nosso trabalho contribui com a Advocacia Pública e

com os advogados”

João Alves da CostaContínuo - Gab/DF

“Sou dos servidores mais antigos da Casa. Contribuí na estrutura-ção administrativa, na criação do parque de

Informática e no desen-volvimento do primeiro sistema de controle de

processos.”

Luis Paulo AlvesAdministrador - PRU4

“Em tese, o advogado da União não sabe

sobre contabilidade. Nosso trabalho,

portanto, é realizar os cálculos o mais rápido

possível para evitar prejuízo do Estado nas

ações judiciais.”

Edgar OliveiraCálculos e perícias - PU/ES

Novo chefe na PF/ PRA Procuradoria Federal no Estado do Paraná está sob nova che� a. Mi-guel Cabrera Kauam assumiu, semana passada, o posto no lugar de Marcus Alexandre Alves, que a partir de agora che� a a Procuradoria Federal Seccional de Londrina.

Dados do IRPFO servidor que correu para enviar a Declaração Anual de Imposto de Ren-da Pessoa Física pode ter que reti� car os dados enviados. A Receita Federal incluiu nos formulários “Rendimentos Pagos” e “Imposto Retido na Fonte” o campo de preenchimento referente ao “Imposto sobre renda retido na fonte sobre 13º salário”. A mudança estava prevista em instrução normativa publi-cada em dezembro.

Por conta da alteração no procedi-mento, o Ministério do Planejamento vai reenviar nova declaração de rendi-mentos pelos correios com a informa-ção que deve constar na declaração. Até dia 9, mais de 1,4 milhão de declarações haviam sido recebidas pela Receita.

Modernização do futebol A paixão nacional brasileira ago-ra recebe um reforço da equipe da Consultoria-Geral da União. O órgão da AGU passou a compor o Grupo Técnico Interministerial para modernização do futebol. O objetivo é construir junto com os clubes, Confederação Brasileira de Futebol e federações estaduais me-didas que assegurem a responsabili-dade � scal das entidades, a transpa-rência e o aprimoramento da gestão, bem como o direito dos atletas. Tor-ça também por esse projeto!

CURTAS

POR RAPHAEL BRUNO E FLÁVIO GUSMÃO

Desde a semana passada, os servidores, ad-vogados, procuradores, terceirizados e esta-giários que trabalham na Advocacia-Geral contam com novos canais de comunicação. Em cerimônia realizada no edifício sede II, em Brasília/DF, dirigentes da instituição lançaram, dia 9, o “AGU Indoor” – siste-ma de comunicação rápida por telas – e o informativo semanal “AGU Brasil”. Os veí-culos foram implantados com o objetivo de integrar e engajar o público interno, além de divulgar iniciativas que podem ser ado-tadas em todo o país.

“É o início de um novo ciclo de comu-nicação, com ferramentas que vão estreitar relações, lançar uma ideia de união, de par-ceria, de cooperação”, resumiu Adão Paulo Oliveira, chefe da Assessoria de Comunica-ção da AGU.

O sistema de mídia indoor, implan-tado inicialmente em Brasília, consiste na exibição de conteúdos relacionados à Ad-vocacia-Geral em monitores instalados em locais estratégicos. O público poderá confe-rir notícias sobre vitórias judiciais obtidas, publicações em redes sociais, campanhas e

COMUNICAÇÃO

muito mais. O custo de implantação foi praticamente zero, já que foram aprovei-tados equipamentos do patrimônio da AGU. O software é livre. Empresas privadas oferecem o mesmo serviço a custo mensal de até R$ 60 mil. A ideia é, posteriormen-te, oferecer o sistema a unidades da AGU em outros estados (veja na versão digital como implantar na sua cidade).

Já o AGU Brasil impresso teve tiragem incial de mil exemplares, distribuídos nas sedes das principais capitais do país. O veí-culo funciona também como jornal mural. A tendência, no entanto, é chamar o públi-co para a versão virtual, enviada por e-mail e também acessada no issuu.com/agubrasil.

“A comunicação interna busca con-

gregar, mostrar que todos são importantes dentro da instituição. Esperamos que to-dos se sensibilizem ainda mais para a im-portância de um valorizar o outro, olhar para pessoa que trabalha ao seu lado e ver como é importante a atuação de cada um dentro do órgão”, observou o advogado--geral da União substituto, Fernando Luiz Albuquerque Faria, durante a cerimônia de lançamento dos projetos.

Também discursaram na cerimônia a secretária-geral de Administração Gilde-nora Milhomem, a diretora da Escola da AGU, Juliana Sahione, e o Ou-vidor substituto Erivaldo Silva. Veja mais na versão digital do informativo.

Como instalar o leitor de QR Code no seu celular

1 - Será melhor se você estiver conecta-do à internet pelo sitema sem-fi o, ou “Wi-fi ”. Dessa forma, o download será mais rápido. Não se preocupe porque a maioria desses aplicativos é grátis.

2 - Se você tem um Iphone ou Ipad, baixe pelo ícone do App Store. Usuários do sistema Android devem acessar a Play Sotre. Basta procurar por “leitor QR Code” (sem aspas) nos aplicativos de instalação de aplicativos.

3 - Escolha o que lhe servirá melhor e instale.

Cerimônia para novas mídias

Foto: Wesley M

callister

Fernando Faria com o informativo em mãos, ao lado de Adão Paulo Oliveira na cerimônia