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13/04/2015 – Nº 6 issuu.com/agubrasil/stacks SAÚDE DO SERVIDOR / UNIDADES DO DF IMPLANTAM PROJETO DE GINÁSTICA LABORAL PARA DIMINUIR TRANSTORNOS RELACIONADOS À REPETIÇÃO E AO SEDENTARISMO. Ponha o estresse de lado O servidor se empenha tanto para ser um bom profissional que, muitas vezes, acaba esquecendo de seu bem estar físico e men- tal. Mas o Ministério da Saúde alerta que o exercício de alguma atividade contínua e repetitiva pode causar diversas lesões em qualquer trabalhador. Pensando em ame- nizar esses problemas, e com o intuito de estimular um ambiente de trabalho mais saudável, o AGU Mais Vida inaugura nes- ta terça-feira (14), em Brasília, o projeto Ginástica Laboral. O lançamento será às 10h30, na entrada do edifício sede II. A intenção é implantar o projeto como piloto nas duas sedes da AGU na Capital Federal. A atividade pode durar até 15 minutos e acontecerá duas vezes por semana. Serão exercícios de alonga- mento e relaxamento muscular. Não será necessário fazer inscrição. Cada unidade reservará um espaço para a atividade, que será agendada. Basta comparecer ao local determinado. “É uma demanda antiga, várias soli- citações estavam presentes em pesquisas que realizamos. Mas não havia um profis- sional de educação física que nos ajudas- se a colocar em prática. Recebemos um servidor capacitado recentemente e, final- mente, teremos condições de implantar o projeto”, conta a coordenadora-geral de Desenvolvimento Organizacional, Tania Cristina Alves. Além de integração sociocultural, diminuição da tensão localizada e valori- zação profissional, o resultado esperado é a melhoria da nutrição dos músculos e articulações. A intenção é prevenir o sur- gimento de lesões por esforço repetitivo (LER), síndrome constituída por um gru- po de doenças que afeta músculos, nervos e tendões dos membros superiores (veja infográfico). De acordo com o analista técnico administrativo e professor de educação física, Guilherme Samy, colaborador que fará o acompanhamento técnico da ati- vidade, quatro estagiários irão de sala em sala para comandar a série de exercícios montada por ele. O servidor diz estar otimista quanto à aceitação do proje- to. “Acredito que todos os profissionais buscam qualidade de vida. Faremos um trabalho de postura adequada e alon- gamento, reestabelecendo as estruturas corporais”, explica. O lançamento do projeto criou ex- pectativa entre os servidores do DF. “Quero participar porque ando muito tensa, com dores nas articulações. A gi- nástica vai me ajudar a ter um melhor desempenho no trabalho”, conta Maris- tela de Lima, técnica do Seguro Social na SGCT. O colega de seção dela Ricardo da Silva, agente administrativo, comple- ta: “Os exercícios também vão proporcionar mais in- teração”. EM OUTROS ESTADOS Na PF/GO existia uma atividade de gi- nástica laboral independente, criada pe- los próprios servidores. Não havia, con- tudo, a orientação profissional. A notícia sobre a implantação em Brasília animou os servidores. Há espera para um possí- vel retorno. “A ideia é muito interessante para quem fica muito tempo sentado. Com essa prática antiga tínhamos mais anima- ção e disposição, até o humor para traba- lhar mudava”, diz Gisele da Silva, assis- tente de Ciência e Tecnologia. Para implantar o projeto em outros es- tados é necessário que a unidade interessa- da tenha um servidor do quadro com for- mação em educação física. Como foi feito em Brasília, o papel dele será supervisio- nar estagiários. Esse profissional também deverá ser registrado no Conselho regional da categoria. BRASIL Informativo semanal da Advocacia-Geral da União Foto: Renato Menezes Servidores do departamento de Protocolo praticam a ginástica laboral Torcicolo Torção do pescoço na qual a cabeça fica inclinada para um lado, enquanto o queixo fica virado para o outro, causa- da principalmente pela má postura. Lombalgia Dor na região lombar, ou seja, na região mais baixa da coluna perto da bacia. Frequentemente, o problema é causado por uma má posição para sentar, se deitar, se abaixar no chão ou carregar algum objeto pesado. Tendinite Inflamação nos tendões. Afeta principalmente digitadores, nos pul- sos, mas pode prejudicar qualquer articulação do corpo que faça movimentos repetitivos e de força. Bursite Inflamação na pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações que funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares. A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos. Fonte: saude.gov.br Repetitividade Esforço e força Posturas inadequadas Frio Pressão mecânica Vibração Trabalho muscular estático O que é LER/DORT As lesões por esforço repetitivo e os distúrbios oste- omusculares relacionados ao trabalho são doenças do sistema musculoesquelético, principalmente de pescoço e membros superiores, relacionados, com- provadamente, ou não, ao trabalho. Fatores de risco

AGU Brasil A3 - N06

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O Informativo AGU Brasil é uma publicação semanal voltada para o público interno.

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13/04/2015 – Nº 6

Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil/stacksProteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil/stacksProteja o meio ambiente, acesse a versão digital:

SAÚDE DO SERVIDOR / UNIDADES DO DF IMPLANTAM PROJETO DE GINÁSTICA LABORAL PARA DIMINUIR TRANSTORNOS RELACIONADOS À REPETIÇÃO E AO SEDENTARISMO.

Ponha o estresse de ladoO servidor se empenha tanto para ser um bom pro� ssional que, muitas vezes, acaba esquecendo de seu bem estar físico e men-tal. Mas o Ministério da Saúde alerta que o exercício de alguma atividade contínua e repetitiva pode causar diversas lesões em qualquer trabalhador. Pensando em ame-nizar esses problemas, e com o intuito de estimular um ambiente de trabalho mais saudável, o AGU Mais Vida inaugura nes-ta terça-feira (14), em Brasília, o projeto Ginástica Laboral. O lançamento será às 10h30, na entrada do edifício sede II.

A intenção é implantar o projeto como piloto nas duas sedes da AGU na Capital Federal. A atividade pode durar até 15 minutos e acontecerá duas vezes por semana. Serão exercícios de alonga-mento e relaxamento muscular. Não será necessário fazer inscrição. Cada unidade reservará um espaço para a atividade, que será agendada. Basta comparecer ao local determinado.

“É uma demanda antiga, várias soli-citações estavam presentes em pesquisas que realizamos. Mas não havia um pro� s-sional de educação física que nos ajudas-se a colocar em prática. Recebemos um servidor capacitado recentemente e, � nal-mente, teremos condições de implantar o projeto”, conta a coordenadora-geral de Desenvolvimento Organizacional, Tania Cristina Alves.

Além de integração sociocultural,

diminuição da tensão localizada e valori-zação pro� ssional, o resultado esperado é a melhoria da nutrição dos músculos e articulações. A intenção é prevenir o sur-gimento de lesões por esforço repetitivo (LER), síndrome constituída por um gru-po de doenças que afeta músculos, nervos e tendões dos membros superiores (veja infográ� co).

De acordo com o analista técnico administrativo e professor de educação física, Guilherme Samy, colaborador que fará o acompanhamento técnico da ati-vidade, quatro estagiários irão de sala em sala para comandar a série de exercícios montada por ele. O servidor diz estar otimista quanto à aceitação do proje-to. “Acredito que todos os pro� ssionais buscam qualidade de vida. Faremos um trabalho de postura adequada e alon-gamento, reestabelecendo as estruturas corporais”, explica.

O lançamento do projeto criou ex-pectativa entre os servidores do DF. “Quero participar porque ando muito tensa, com dores nas articulações. A gi-nástica vai me ajudar a ter um melhor desempenho no trabalho”, conta Maris-tela de Lima, técnica do Seguro Social na SGCT. O colega de seção dela Ricardo da Silva, agente administrativo, comple-ta: “Os exercícios também vão proporcionar mais in-teração”.

EM OUTROS ESTADOS Na PF/GO existia uma atividade de gi-nástica laboral independente, criada pe-los próprios servidores. Não havia, con-tudo, a orientação pro� ssional. A notícia sobre a implantação em Brasília animou os servidores. Há espera para um possí-vel retorno.

“A ideia é muito interessante para quem � ca muito tempo sentado. Com essa prática antiga tínhamos mais anima-ção e disposição, até o humor para traba-lhar mudava”, diz Gisele da Silva, assis-tente de Ciência e Tecnologia.

Para implantar o projeto em outros es-tados é necessário que a unidade interessa-da tenha um servidor do quadro com for-mação em educação física. Como foi feito em Brasília, o papel dele será supervisio-nar estagiários. Esse pro� ssional também deverá ser registradono Conselho regional da categoria.

BRASILInformativo semanal da Advocacia-Geral da União

Foto: Renato Menezes

Servidores do departamento de Protocolo praticam a ginástica laboral

Torcicolo Torção do pescoço

na qual a cabeça fica inclinada para um lado, enquanto

o queixo fica virado para o outro, causa-

da principalmente pela má postura.

BRASIL

TorcicoloTorção do pescoço

na qual a cabeça fica inclinada para um lado, enquanto

o queixo fica virado para o outro, causa-

da principalmente pela má postura.

Lombalgia Dor na região lombar, ou seja, na

região mais baixa da coluna perto da bacia. Frequentemente, o problema

é causado por uma má posição para sentar, se deitar, se abaixar no chão

ou carregar algum objeto pesado.

Tendinite Inflamação nos tendões. Afeta

principalmente digitadores, nos pul-sos, mas pode prejudicar qualquer

articulação do corpo que faça movimentos repetitivos e de força.Bursite

Inflamação na pequena bolsa contendo líquido que envolve as articulações que funciona

como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares.

A bursite ocorre principalmente nos ombros, cotovelos e joelhos.

Fonte: saude.gov.br

• Repetitividade• Esforço e força• Posturas inadequadas• Frio

• Pressão mecânica• Vibração• Trabalho muscular

estático

O que é LER/DORTAs lesões por esforço repetitivo e os distúrbios oste-omusculares relacionados ao trabalho são doenças do sistema musculoesquelético, principalmente de pescoço e membros superiores, relacionados, com-provadamente, ou não, ao trabalho.

Fatores de risco

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SERVIDORES:

Contracheques no Sigepe

O acesso aos contracheque e comprovante de rendimentos anual dos servidores mu-dou e agora deve ser feito exclusivamente pelo Sistema de Gestão de Pessoas do Go-verno Federal no site servicosdoservidor.planejamento.gov.br. O portal substitui o antigo Siapenet/servidor, que foi desativa-do no dia 7/4.

O aplicativo integra todos os bancos de dados de pessoal da Administração Pública Federal. Com as mesmas funcio-nalidades do portal anterior, o Sigepe é autoexplicativo e possui todas as orien-tações de acesso que é feito por meio do CPF e a senha já utilizada no Siape.

Não lembra de algum dado ou a sua senha está bloqueada? Mande uma men-sagem para [email protected] e solicite os dados necessários ou o desblo-queio.

Veja ao lado como fazer o primeiro acesso ao sistema.

PRIMEIRO ACESSO

1. Acesse a página e clique no menu “Sigepe Servidor” Em seguida clique na opção “Sou Servidor ou Pensionista e li as Instruções de Acesso”.

2. Quem quiser usar o certifi cado digital, acesse o ícone e siga as instruções. Para os demais casos, digite o CPF e a senha usada anteriormente no Siapenet.

Informativo AGUBRASIL13/04/2015 – Nº 6

Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]

[email protected](61) 2026-8524

Chefe da Ascom: Adão Paulo OliveiraCoordenação: Bárbara Nogueira

Edição: Flávio Gusmão e Uyara KamayuráRedação: Gilvanete Vieira e Rebeca LigabueProjeto gráfi co: Alex de CastroDiagramação e arte: Bruno San e Renato Menezes

Assessoria de Comunicação

Social

No próximo dia 16 será celebrado o Dia Nacional da Voz. Mas, parece que com exceção dos pro� ssionais que necessitam dessa habilidade comunicativa para a pro-� ssão, no dia a dia as pessoas di� cilmente se lembram do poder que ela tem e da ne-cessidade de preservá-la. Um indicativo são os hábitos inadequados, que podem trazer rouquidão e até levar a sérias in� amações nas cordas vocais.

Na AGU, não há dados que indiquem a quantidade de afastamentos do serviço por di� culdades de comunicação oral. Mas rela-tos de alguns setores indicam que o proble-ma existe. Principalmente nas funções que exigem o uso constante da fala.

O advogado da União Hermes Brito Jú-nior, da PRU5, por exemplo, recorda-se que uma vez passou por esse tipo de di� culda-de. Mas apesar de não ter cuidados especiais para preservar as cordas vocais, ele considera que esta é uma das principais ferramentas de trabalho para quem está na carreira. “O tra-balho de representação judicial envolve mui-tas atividades, incluindo o uso da voz, que

SAÚDE

é um instrumento muito importante para o exercício da atividade jurídica”, alerta.

De acordo com o fonoaudiólogo Edu-ardo Magalhães, especialista em voz e pro-fessor de aperfeiçoamento da performance comunicativa na Universidade de Brasília, as pessoas que usam esse recurso constante-mente no trabalho devem adotar uma rotina diferente. Uma das dicas dele é passar boa parte do dia em silêncio, para preservar os músculos usados para a fala. Também ajuda evitar tossir sem necessidade ou pigarrear.

Ainda segundo o especialista, hidratar--se constantemente pode evitar in� amações e o surgimento de calos. “Não podemos nos esquecer que as cordas vocais são músculos, que vivem em constante atrito, batendo uma

contra a outra. Beber bastante água ajuda a manter a estrutura e evita que a voz falhe na hora errada”, explica.

Magalhães orienta as pessoas que estão roucas há mais de uma semana a procura-rem o otorrinolaringologista, pois, segundo ele, esse tipo de irritação pode levar a lesões mais sérias. Caso o problema seja frequente, o professor indica consulta com um fono-audiólogo, que poderá ajudar na reeducação do paciente e auxilia-lo a articular melhor a fala, por meio de uma rotina de exercícios.

A versão digital do AGU Brasil tem mais dicas para quem quer pre-servar a voz. Acesse issuu.com/agubrasil ou aponte o celular para o QRCode ao lado.

E O ASSUNTO HOJE É:

Dia do LivroInfantilPresentear as crianças desde os primeiros anos de vida com livros é uma forma de es-timular nos pequenos o gosto pela leitura. Foi pensando nesse conceito que o AGU Brasil preparou nesta edição uma matéria especial para homenagear o Dia Nacional do Livro Infantil, comemorado em 18 de abril.

A data é instituída pela Lei 10.402/02, que homenageia o dia do nascimento do escritor Monteiro Lobato, que dissertava seus contos baseados nos costumes da cul-tura brasileira. Passados quase 100 anos da publicação do primeiro livro, as obras do autor foram imortalizadas.

O sucesso dos escritos de Lobato é tamanho que seus contos infantis foram adaptados para � lmes e séries de televi-são. Um exemplo é o Sítio do Pica-Pau Amarelo, transformado em programa de entretenimento nacional com caráter in-fanto-juvenil.

Mas muito além do mestre brasileiro, a bibliogra� a infantil é vasta. Veja ao lado as indicações de livros para crianças feitas pelos colaboradores da AGU.

Ana Carolina da NóbregaProcuradora federal PF/AP“Quando era pequena, o que mais gostava era O Pequeno Príncipe. Ele tem muitos ensinamentos, lições de vida sobre amizade, respeito. E tudo contado de uma forma bem interessante”

CURTAS

Malote canceladoOs serviços de envio de documentos e processos via malote entre unidades da AGU foram cancelados. A medida foi tomada para diminuir as despesas postais da instituição. Desde o dia 31 de março, a tramitação ocorre apenas pelo sistema Sa-piens. O serviço será mantido apenas para a comunicação processual entre a Advoca-cia-Geral e os órgãos do Poder Judiciário.

Planos reajustadosA SGA divulgou semana passada a nova tabela dos planos de saúde que atendem os colaboradores da AGU. Os reajustes passaram a ser contados em 1º de abril. Acesse a tabela completa em www.agu.gov.br/sga ou consulte sua operadora.

Você sabia?Que o fonoaudiólogo pode ajudar, também, a pro-jetar melhor a voz. Se você pensa que fala em tom muito fi no, gra-ve, baixo ou alto, exercícios diários, com a orientação do profi ssional, podem ameni-zar o problema. Há ativida-des também para melhorar a dicção, outra forte aliada na comunicação oral.

Um dia para lembrar da voz

Roberto Araujo MoreiraAnalista de TI PU/AL“Minha mãe leu para mim e meus irmãos mais novos Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos. Li também para minha fi lha mais velha, quando era pequena. E agora, aguardo minha neta Helena, 5 anos, crescer mais um pouco para fazer essa leitura para ela”

Paula Martins CostaAdvogada da União, PSU Ribeirão Preto/SP“Indico Macacote e Porco Pança, de Ruth Rocha. Acabei de ler este livro com meu fi lho de 8 anos. É uma paródia de Dom e Quixote e Sancho Pança, mas no fi nal o Dom Quixote (Macacote) deixa de ser um pensador meio alienado e se torna um pai de família que se casa com sua amada. É bem legal”

Comer balas e pastilhas - principalmente as mais ardidas, causam falsa sensação de alivio, uma espécie de anestesia. Essa sensação faz a pessoa forçar a garganta.

Fumar ou usar drogas - são substâncias químicas que irritam as pregas vocais.

Tossir e pigarrear - mo-vimentos de alto impacto entre as pregas vocais podem machucá-las.

Beber muita água - hidratar as pregas vocais é funda-mental e evita o resseca-mento. Com a hidratação, as pregas vocais vibram livremente.

Poupar a voz - durantes crises alérgicas e estados gripais.

Comer maçã - esta fruta tem propriedades adstrin-gentes, limpando o trato vocal até os pulmões, o que favorece uma voz mais saudável.

Alguns hábitos negativos: Para uma boa saúde vocal:

Fonte: Conselho Federal de Fonoaudiologia