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06/04/2015 – Nº 5 Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil/stacks Tem gente até com medo de dizer o nome da doença. Batem na madei- ra três vezes, como se a superstição evitasse o presságio ruim. Chegam a ignorar os sintomas, assustadas com a possibilidade do diagnóstico. Acontece que o câncer está aí e atin- ge, anualmente, mais de 12 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) es- tima que em 2015 cerca de 580 mil novos casos sejam registrados. Para pautar o debate social e afas- tar o medo que prejudica o diagnós- tico precoce, a Organização Mun- dial da Saúde (OMS) instituiu o 8 de abril como Dia Mundial de Luta contra o Câncer. O objetivo é alertar as pessoas sobre a doença, segunda que mais mata no mundo todo, atrás apenas das patologias cardíacas. A detecção antecipada pode reduzir significativamente a morta- lidade. A OMS recomenda exames periódicos. Além disso, prevenir é a melhor alternativa. Segundo o Inca, um terço dos cânceres mais comuns podem ser evitados por meio de comportamentos saudáveis, como reduzir o consumo de álcool, parar de fumar, adotar alimentação rica em frutas, legumes, verduras, grãos e praticar atividades físicas regular- mente (veja quadro abaixo). COMPARTILHANDO SENTIMENTOS Para quem foi diagnosticado, dividir com amigos e familiares todas difi- culdades de um tratamento pode ser a saída. Essa pelo menos foi a fór- mula utilizada pela servidora da Se- cretaria-Geral de Administração da SAÚDE / NA SEMANA DO DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA O CÂNCER, SERVIDORAS CONTAM COMO REAGIRAM PARA ENFRENTAR A DOENÇA. Elas escolheram lutar AGU, Vera Veras, 53, para superar o diagnóstico de um câncer de mama, descoberto em 2010. Para ela, conversar com os cole- gas, falar dos problemas e das vitórias obtidas todos os dias afasta a depres- são e traz melhores resultados. “O apoio foi muito importante. Todos os dias eu recebia ligações e visitas de amigos e familiares que me deram força durante todo o processo”, diz. Vera alerta para a importância de prestar atenção nos primeiros sintomas. No caso dela, a suspeita surgiu após ressonância magnéti- ca que apontava para um nódulo. O exame afastou o risco de câncer. Mas, dois anos depois, alguns sinto- mas começaram a aparecer, como o afundamento da mama e a retração do bico do seio. Desconfiada, ela buscou um outro médico. Foi então que veio a confirmação. O tratamento envolveu sessões de quimioterapia, radioterapia e ci- rurgia, acompanhadas de carinho e atenção de todos os amigos e fami- liares. Segundo a servidora, eles se revezavam para levá-la às consultas. Com o sorriso que contagia, e pas- sando uma sensação de profunda tranquilidade, afirma que hoje, após tudo que enfrentou, tornou-se uma pessoa mais madura e segura. Para os companheiros de tra- balho, a superação veio da própria positividade que ela transmitia. “Ela que nos ensinou muita coisa, é um exemplo. Sempre estava bem e transmitindo uma energia positiva para todos que a rodeavam”, afirma Leilane Lima, da Diretoria de Ges- tão de Pessoas, que na época traba- lhava com Vera. Foto: Renato Menezes Coragem de sobra Os colegas de trabalho não têm me- lhor adjetivo para descrever a assis- tente administrativa Regina Nunes, 52, da PU/SC. Por lá ela é chamada de guerreira. Diagnosticada pela se- gunda vez com câncer de mama em menos de 10 anos, a servidora está afastada desde junho do ano passa- do para tratamento, que envolveu cirurgia e quimioterapia. Segundo ela, o apoio de fami- liares e amigos tem sido fundamen- tal. Principalmente o do filho Juca Martins, em quem ela diz encontrar a maior parte de sua força. Regina afirma que mesmo com o segundo diagnóstico não teve medo. “Ou você segue a vida e enfrenta tudo de frente, ou se entrega antes da hora. Eu escolhi viver”, resume. Para quem tem medo do tra- tamento, a servidora alerta que este nunca foi agressivo quanto dizem. A medicação, segundo ela, tem poucos efeitos colaterais. “Passei por tudo isso e hoje estou bem, no final da terapia. A medicina está avançada. Acredite que você vai melhorar. Tenha fé que você vai pas- sar por isso”, aconselha. BRASIL Breast Informativo semanal da Advocacia-Geral da União Principais tipos de câncer no Brasil Pele Corresponder a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Menor índice de mortalidade 134 mil novos casos em 2014 Pulmão Segundo mais comum. O consumo de tabaco está na origem de 90% dos casos. 27 mil novos casos em 2014. Próstata É o segundo mais comum entre os homens. 68 mil novos casos em 2014. Mama É o mais comum entre as mulheres. 57 mil novos casos em 2014. “Um primo e uma tia minha tiveram. Todos ficamos muito apreensivos e com medo de que o pior poderia acontecer. Demos apoio em todos os exames e durante o tratamento. O apoio e a fé de todos ajudou muito”. Thatiana Lima – estagiária PSF Presidente Prudente/SP 1. Pare de fumar 2. Tenha uma alimentação saudável. 3. Reduza a ingestão de bebidas alcoólicas. 4. Homens, consulte regularmente o urolo- gista após os 50 anos. 5. Mulheres, façam o autoexame da mama mensalmente e, após os 50 anos, reali- zem mamografias regularmente. 6. O exame preventivo ginecológico deve ser realizado periodicamente por mulhe- res com idade entre 25 e 64 anos. 7. Pessoas com mais de 50 anos devem re- alizar exame de sangue oculto nas fezes. 8. Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16hs, não esqueça do filtro solar! 9. Realize higiene oral (escovação dos dentes e limpeza da língua) diariamente. 10. Pratique atividades físicas. PREVINA-SE “É importante deixar registrado o apoio e compreensão dos colegas, sinalizar experiências positivas que vemos a todo dia na superação do câncer e manter a porta aberta. Cada um tem seu tempo, mas é importante saber que, quando precisar, os colegas e a instituição estarão prontos para apoiá-lo”. Marília de Oliveira Morais – procuradora chefe da PRF5 Vera, com as colegas Sandra Miranda, Adriana Rego e Karla Fabiana Martins: o apoio no trabalho é fundamental. FONTE: INCA Foto: arquivo pessoal A importância do apoio

AGU Brasil A3 - N05

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O Informativo AGU Brasil é uma publicação semanal voltada para o público interno.

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Page 1: AGU Brasil A3 - N05

06/04/2015 – Nº 5

Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil/stacksProteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil/stacksProteja o meio ambiente, acesse a versão digital:

Tem gente até com medo de dizer o nome da doença. Batem na madei-ra três vezes, como se a superstição evitasse o presságio ruim. Chegam a ignorar os sintomas, assustadas com a possibilidade do diagnóstico. Acontece que o câncer está aí e atin-ge, anualmente, mais de 12 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) es-tima que em 2015 cerca de 580 mil novos casos sejam registrados.

Para pautar o debate social e afas-tar o medo que prejudica o diagnós-tico precoce, a Organização Mun-dial da Saúde (OMS) instituiu o 8 de abril como Dia Mundial de Luta contra o Câncer. O objetivo é alertar as pessoas sobre a doença, segunda que mais mata no mundo todo, atrás apenas das patologias cardíacas.

A detecção antecipada pode reduzir signi� cativamente a morta-lidade. A OMS recomenda exames periódicos. Além disso, prevenir é a melhor alternativa. Segundo o Inca, um terço dos cânceres mais comuns podem ser evitados por meio de comportamentos saudáveis, como reduzir o consumo de álcool, parar de fumar, adotar alimentação rica em frutas, legumes, verduras, grãos e praticar atividades físicas regular-mente (veja quadro abaixo).

COMPARTILHANDO SENTIMENTOSPara quem foi diagnosticado, dividir com amigos e familiares todas di� -culdades de um tratamento pode ser a saída. Essa pelo menos foi a fór-mula utilizada pela servidora da Se-cretaria-Geral de Administração da

SAÚDE / NA SEMANA DO DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA O CÂNCER, SERVIDORAS CONTAM COMO REAGIRAM PARA ENFRENTAR A DOENÇA.

Elas escolheram lutar

AGU, Vera Veras, 53, para superar o diagnóstico de um câncer de mama, descoberto em 2010.

Para ela, conversar com os cole-gas, falar dos problemas e das vitórias obtidas todos os dias afasta a depres-são e traz melhores resultados. “O apoio foi muito importante. Todos os dias eu recebia ligações e visitas de amigos e familiares que me deram força durante todo o processo”, diz.

Vera alerta para a importância de prestar atenção nos primeiros sintomas. No caso dela, a suspeita surgiu após ressonância magnéti-ca que apontava para um nódulo. O exame afastou o risco de câncer. Mas, dois anos depois, alguns sinto-mas começaram a aparecer, como o afundamento da mama e a retração do bico do seio. Descon� ada, ela buscou um outro médico. Foi então

que veio a con� rmação. O tratamento envolveu sessões

de quimioterapia, radioterapia e ci-rurgia, acompanhadas de carinho e atenção de todos os amigos e fami-liares. Segundo a servidora, eles se revezavam para levá-la às consultas. Com o sorriso que contagia, e pas-sando uma sensação de profunda tranquilidade, a� rma que hoje, após tudo que enfrentou, tornou-se uma pessoa mais madura e segura.

Para os companheiros de tra-balho, a superação veio da própria positividade que ela transmitia. “Ela que nos ensinou muita coisa, é um exemplo. Sempre estava bem e transmitindo uma energia positiva para todos que a rodeavam”, a� rma Leilane Lima, da Diretoria de Ges-tão de Pessoas, que na época traba-lhava com Vera.

Foto: Renato Menezes Coragem de sobraOs colegas de trabalho não têm me-lhor adjetivo para descrever a assis-tente administrativa Regina Nunes, 52, da PU/SC. Por lá ela é chamada de guerreira. Diagnosticada pela se-gunda vez com câncer de mama em menos de 10 anos, a servidora está afastada desde junho do ano passa-do para tratamento, que envolveu cirurgia e quimioterapia.

Segundo ela, o apoio de fami-liares e amigos tem sido fundamen-tal. Principalmente o do � lho Juca Martins, em quem ela diz encontrar a maior parte de sua força. Regina a� rma que mesmo com o segundo diagnóstico não teve medo. “Ou você segue a vida e enfrenta tudo de frente, ou se entrega antes da hora. Eu escolhi viver”, resume.

Para quem tem medo do tra-tamento, a servidora alerta que este nunca foi agressivo quanto dizem. A medicação, segundo ela, tem poucos efeitos colaterais. “Passei por tudo isso e hoje estou bem, no � nal da terapia. A medicina está avançada. Acredite que você vai melhorar. Tenha fé que você vai pas-sar por isso”, aconselha.

BRASILBreast

Informativo semanal da Advocacia-Geral da União

Principais tipos de câncer no Brasil

Pele Corresponder a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Menor índice de mortalidade134 mil novos casos em 2014

PulmãoSegundo mais comum. O consumo de tabaco está na origem de 90% dos casos.27 mil novos casos em 2014.

PróstataÉ o segundo mais comum entre os homens. 68 mil novos casos em 2014.

MamaÉ o mais comum entre as mulheres.57 mil novos casos em 2014.

“Um primo e uma tia minha tiveram. Todos ficamos muito apreensivos e com medo de que o pior poderia acontecer. Demos apoio em todos os exames e durante o tratamento.

O apoio e a fé de todos ajudou muito”.Thatiana Lima – estagiária PSF

Presidente Prudente/SP

1. Pare de fumar

2. Tenha uma alimentação saudável.

3. Reduza a ingestão de bebidas alcoólicas.

4. Homens, consulte regularmente o urolo-gista após os 50 anos.

5. Mulheres, façam o autoexame da mama mensalmente e, após os 50 anos, reali-zem mamografias regularmente.

6. O exame preventivo ginecológico deve ser realizado periodicamente por mulhe-res com idade entre 25 e 64 anos.

7. Pessoas com mais de 50 anos devem re-alizar exame de sangue oculto nas fezes.

8. Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16hs, não esqueça do filtro solar!

9. Realize higiene oral (escovação dos dentes e limpeza da língua) diariamente.

10. Pratique atividades físicas.

PREVINA-SE

“É importante deixar registrado o apoio e compreensão dos

colegas, sinalizar experiências positivas que vemos a todo dia

na superação do câncer e manter a porta aberta. Cada um tem seu

tempo, mas é importante saber que, quando precisar, os colegas e a instituição

estarão prontos para apoiá-lo”.Marília de Oliveira Morais

– procuradora chefe da PRF5

Vera, com as colegas Sandra Miranda, Adriana Regoe Karla Fabiana Martins: o apoio no trabalho é fundamental.

FONTE: INCA

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A importância do apoio

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Informativo AGUBRASIL06/04/2015 – Nº 5

Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]

[email protected](61) 2026-8524

Chefe da Ascom: Adão Paulo OliveiraCoordenação: Bárbara Nogueira

Edição: Flávio Gusmão e Uyara KamayuráRedação: Gilvanete Vieira, Wilton Castro e Rebeca LigabueProjeto gráfi co: Alex de CastroDiagramação e arte: Bruno Santos e Renato Menezes

Assessoria de Comunicação

Social

CLASSIFICADOSQuer vender, trocar, comprar ou anunciar algum serviço? Basta enviar as informações para o email classifi [email protected], com o nome do responsável, número do Siape e telefone para contato. O informe deve conter no máximo 240 caracteres e ser enviado até a terça-feira, 14h.

Estão abertas as inscrições para quem de-seja concorrer à eleição para escolher os dois últimos representantes da “Comissão GDAA-GDACE”. Os servidores podem se candidatar até o dia 10 de abril. A vota-ção começa dia 17. Os eleitos farão parte do colegiado que terá a missão de julgar, em última instância, os recursos adminis-trativos dos servidores que não concor-darem com as notas obtidas na avaliação individual anual de desempenho, que começará a ser entregue pelos setores da AGU no início de junho.

Poderão concorrer às vagas servidores efetivos fora do período de estágio pro-batório e que não respondem a processo administrativo disciplinar. Os dois mais votados das carreiras de nível superior e médio serão, respectivamente, titulares e suplentes das cadeiras reservadas a cada categoria na comissão.

Depois de eleitos, os mandatários vão integrar o time que reúne entre os titula-res Maria da Graça Lago (SGA) – que irá presidir o colegiado, Wagnel Rodrigues (Digep) e Mariana Melo (Ouvidoria). Entre os suplentes da equipe estão Maria Bezerra (SGA), Maíra Mattia (Digep) e Erivaldo Silva (Ouvidoria). Os nomes

SERVIDORES

dos escolhidos serão publicados no Diá-rio O� cial da União do dia 16.VENCIMENTOS – O trabalho é deli-cado porque cada julgamento terá in� u-ência direta nos salários. De acordo com a legislação vigente, 80% das grati� cações de desempenho correspondem ao cum-primento de metas da AGU. É portan-to, uma avaliação institucional. A missão desse colegiado será deliberar, quando necessário, sobre os 20% restantes, que correspondem à atuação individual de cada servidor.

“A comissão pauta seu trabalho pri-mando pela imparcialidade. Inclusive, os recursos são tratados por número de pro-cesso, procurando-se resguardar a identi� -cação do servidor avaliado”, conta a presi-dente do colegiado, Maria da Graça Lago.

As comissões anteriores receberam

oito pedidos de reconsideração para aná-lise e decisão. Dois deles foram aceitos pelo colegiado. Outros seis acabaram arquivados. A comissão atual é composta pelos servidores designados na Portaria 248, de 01 de julho de 2014, reti� cada em 7 de julho do mesmo ano. Eles deve-rão permanecer em exercício até a posse do novo grupo.

Para compor a nova comissão, os elei-tores devem procurar mesclar a juventu-de com experiência. Essa pelo menos é a opinião da administradora Míriam do Rosário Curado, da PU/GO. “Tem que ter gente com um bom tempo de serviço público, quali� cada, e que de preferência tenha passado por pelo menos uma che-� a. Mas é importante também envolver o pessoal que entrou há pouco e que está cheio de gás”, opina.

E O ASSUNTO HOJE É:

Redução de litígios é premiadaMais de 108 mil recursos deixaram de ser apresentados nos últimos três anos pela Advocacia-Geral da União (AGU) nos tribunais regionais federais e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). No período, a desistência se consolidou por meio do programa de Redução de Litígios e de Aperfeiçoamento da Defesa Judicial da União. O projeto, da Procuradoria-Geral da União (PGU), está entre os vencedo-res do 19º concurso Inovação na Gestão Pública Federal.

A classi� cação dos 10 primeiros co-locados no concurso será conhecida nesta terça-feira (7), em solenidade na sede do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em Brasília (DF). Os cinco pri-meiros serão agraciados com participações em missões técnicas internacionais no Ca-nadá, França e Noruega.

O prêmio tem apoio das embaixadas dos países. Os demais vencedores poderão participar de curso de Desenvolvimento Gerencial realizado pela Escola Nacio-nal de Administração Pública (Enap).

Milena MedeirosAdvogada da União PSU/Santarém/PA“Iniciamos o projeto pelas subseções judiciárias da região oeste do estado. Inicialmente, a dinâmica foi um pouco complicada. Entretanto, após essa fase inicial, a demanda do juizado diminuiu consideravelmente, com novas oportunidades para acordos em outras matérias.”

O coordenador do programa, advogado da União Niomar de Sousa Nogueira, considera que o projeto chegou às pri-meiras colocações do concurso em razão da “efetiva e impactante” alteração da forma de atuação da PGU e das procu-radorias regionais.

“Foi demonstrado realmente que houve uma inovação, uma mudança radi-cal no comportamento dos colegas advo-gados da União em todo o país, deixando de recorrer em várias situações que recor-ríamos ordinariamente”, atesta.

Ainda segundo a coordenação do pro-grama, toda vez que um recurso repetitivo é julgado e é contrário à tese da União, imediatamente a PGU expede uma orien-tação normativa aos membros da AGU para evitarem o ajuizamento.

A redução de litígios da União so-mente no STJ representa uma economia de quase R$ 25 milhões aos cofres públi-cos, levando em conta que as ações dei-xaram de tramitar até o último recurso possível.

E você, o que acha da iniciativa?

CURTAS

FórumAs práticas de boa gestão implantadas pela AGU nos últimos dois anos foram destaque no Fórum Spoa, encontro do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) realizado no � nal de março, em Brasília, para a troca de in-formação e de metodologias de trabalho nos órgãos do governo federal. Entre os projetos apresentados pela AGU no even-to estão o de implantação do Sistema de Informações de Custos do Governo Fede-ral (SicGov) no âmbito da instituição e a criação do Sistema de Controle de Con-tratos da AGU (Conta). GrupoA AGU publicou, no Diário O� cial da União (DOU) do dia 30, a Portaria Con-junta nº 5/2015, que instituiu o Grupo Permanente de Defesa de Prerrogativas Funcionais dos advogados da União, procuradores federais, procuradores da Fazenda Nacional e procuradores do Banco Central (GP-Prerrogativas). De acordo com a portaria, o objetivo é “a defesa e o fortalecimento de prerrogati-vas funcionais dos membros das carreiras em face de violação ou ameaça de viola-ção perpetrada por autoridade, órgão ou entidade estranha à AGU”.

Quem já participou“Quando a comissão é de-

mandada, pressupõe-se que houve uma discordância entre as partes, avaliador e avaliado. Isso nos leva a

analisar com muita calma e bom senso as ponderações de

cada lado” - Danton Azevedo, adminis-trador SAD/DF, eleito em 2014.

“O grupo criou uma metodo-logia e isso ajudou muito. Foi interessante porque tivemos a oportunidade de ver os dois lados da

moeda para entender melhor como funciona esse processo”

- Brígida Barboza, técnica administrati-va SAD/DF.

Avaliação de servidores

Fabrício Lopes OliveiraProcurador-chefe PF/MT“É interessante racionalizar a interposição de recursos e proceder uma triagem dos que para identifi car hipóteses de desistências. Mas o foco deve estar também na origem dos confl itos, na atuação da administração”

7 de abril, dia do jornalista.

Será criado um ícone no menu da rede intranet (redeagu.agu.gov.br), que poderá ser acessado somente dos prédios da AGU. A eleição come-ça às 8h do dia 17 e vai até o dia 24.

Os dois mais votados em cada cate-goria (nível médio e superior) serão, respectivamente, titulares e suplen-tes na comissão de avaliação. Será adotado como critério de desempate o maior tempo de serviço na AGU.

As reuniões da comissão serão pre-senciais. Servidores de outros esta-dos que forem eleitos, portanto, serão convocados a participar dos encon-tros em Brasília, conforme a agenda do colegiado.

O trabalho da comissão começa efe-tivamente somente após o período de recebimento das avaliações de desempenho, o que deve ocorrer na metade de junho.

Como ocorre a votação

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Arte

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ERRAMOS: Na edição anterior, tro-camos o nome do procurador-chefe da PF/PR. O correto é Miguel Kauam, e não Guilherme Kauam.