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PARANÁGOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPEPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
FICHA PARA CATÁLOGO
PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: SOLO E VEGETAÇÃO COMO INSTRUMENTOS BÁSICOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Autor EUCLIDES BASSO
Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL PEDRO AMÉRICO
Município da Escola SERRANÓPOLIS DO IGUAÇU
Núcleo Regional de Educação FOZ DO IGUAÇU
Orientadora PROF. Drª MARLENE LURDES FERRONATO
Instituição de Ensino Superior UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – CAMPUS DE PATO BRANCO
Disciplina/Área (entrada no PDE) GEOGRAFIA
Produção Didático-pedagógica APOSTILA E CADERNO DE ATIVIDADES.
Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
GEOGRAFIA. CIÊNCIAS, PORTUGUÊS E ARTE.
Público Alvo (indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)
FOI REALIZADO COM OS ALUNOS DA 5ª SÉRIE “A” DO ENSINO FUNDAMENAL E DEMAIS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR.
Localização (identificar nome e endereço da escola de implementação)
COL. EST. PEDRO AMÉRICO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, LOCALIZADO NA RUA MARECHAL CASTELO BRANCO Nº 695 - BAIRRO JARDINÓPOLIS – SERRANÓPOLIS DO IGUAÇU - PR
Apresentação: (no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento
Esta unidade didática é parte do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) que será implantado na escola, com o intuito de proporcionar discussão, aprendizagem, e mudança de atitudes
simples) diante das questões ambientais pertinentes ao meio ambiente mais especificamente sobre o estudo do solo e do palmito. É uma proposta que visa uma construção pedagógica coletiva, envolvendo toda a comunidade escolar, com o objetivo de mostrar o estudo do solo e do palmito juçara na disciplina de geografia no ensino fundamental e médio, contribuindo com a práxis do educando. Esse estudo foi norteado pelo referencial teórico do estudo da paisagem, entendido aqui, como o sistema ambiental físico em seus elementos e processos, distribuídos e desencadeados no ecossistema, resultando na formação, desenvolvimento e manutenção do solo e do palmito.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Solo; Palmeira Juçara; Educação Ambiental.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1. FOTO DO CIENTISTA RUSSO, VASSILI VASIL' EVICH DOKUCHAEV, PROTAGONISTA DO ESTUDO SOBRE SOLO. O CIENTISTA DESENVOLVEU ESSE TRABALHO À PEDIDO DO GOVERNO RUS....................................................................4
FIGURA 2. O CONJUNTO DE FIGURAS, MOSTRA UM ESQUEMA, SOBRE OS DIFERENTES ESTÁGIOS, QUE A ROCHA SOFRE, COM A AÇÃO DO INTEMPERISMO, NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO DA ESQUERDA PARA A DIREITA TEMOS; A ROCHA MATRIZ EXPOSTA AO INTEMPERISMO, INICIANDO A DECOMPOSIÇÃO. A SEGUIR TEMOS SOLOS JOVENS, APRESENTANDO UM ESTÁGIO BEM DESENVOLVIDO EM SUA FORMAÇÃO. POR ÚLTIMO, A FIGURA REPRESENTA UM SOLO MADURO, COM O ESTÁGIO COMPLETO NA SUA FORMAÇÃO.................................................................................7
.
FIGURA 3. DIFERENTES CAMADAS DE SOLO, VISTAS ATRAVÉS DE UM CORTE VERTICAL E BEM PROFUNDO. CADA CAMADA DE SOLO, POSSUI CORES DIFERENTES CHAMADAS DE HORIZONTES. TODAS AS CAMADAS JUNTAS, SÃO CHAMADAS DE PERFIL DO SOLO.
FIGURA 4. ASPECTO DE PLANTAS DE PALMITO JUÇARA, NA FASE ADULTA, COM UM CACHO DE SEMENTES.
FIGURA 5. PALMITO JUÇARA, DA MATA ATLÂNTICA, EXTRAÍDO DE FORMA IRREGULAR OU CLANDESTINA, APREENDIDO PELA POLÍCIA FLORESTAL.
FIGURA 6. PLANTAÇÃO DE PALMITO JUÇARA, EM UM LOTE BALDIO, NA CIDADE DE MEDIANEIRA – PARANÁ.
1,27FIGURA 7. ASPECTO DE PLANTAS DE PALMITO JUÇARA, EM FASE
ADULTA, CULTIVADO PARA FINS DE EMBELEZAMENTO PAISAGÍSTICO.
FIGURA 8. CACHO DE SEMENTES DE PALMITO JUÇARA. A SEMENTE DE PALMITO É IMPORTANTE PARA A MANUTENÇÃO DA ESPÉCIE E TAMBÉM SERVE DE ALIMENTO PARA PÁSSAROS E MAMÍFEROS DO ECOSSISTEMA REGIONAL.
FIGURA 9. VIVEIRO COM MUDAS DE PALMITO JUÇARA, COM TAMANHO IDEAL PARA SEREM TRANSPLANTADOS, EM RECIPIENTES APROPRIADOS (EUCLIDES, 2010).
FIGURA 10. MUDAS DE PALMITO JUÇARA, TRANSPLANTADOS EM RECIPIENTES ESPECIAIS, PARA ESSA FINALIDADE (EUCLIDES, 2010).
FIGURA 11. MUDA DE PALMITO JUÇARA, COM TAMANHO IDEAL PARA SER TRANSPLANTADO EM LOCAL DEFINITIVO (EUCLIDES, 2010).
RESUMO
Esta unidade didática é parte do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) que será implantado na escola, com o intuito de proporcionar discussão, aprendizagem, e mudanças de atitudes diante das questões ambientais pertinentes ao meio ambiente mais especificamente sobre o estudo do solo e da palmeira juçara. É uma proposta que visa uma construção pedagógica coletiva, envolvendo toda a comunidade escolar, com o objetivo de mostrar o estudo do solo e da palmeira juçara na disciplina de geografia no ensino fundamental, contribuindo com a práxis do educando. Esse estudo foi norteado pelo referencial teórico sobe o estudo da paisagem, entendido aqui, como o sistema ambiental físico em seus elementos e processos, distribuídos e desencadeados no ecossistema, resultando na formação, desenvolvimento e manutenção do solo e da palmeira juçara.
Palavras-chave: Educação Ambiental, Solo e Palmeira Juçara.
1. INTRODUÇÃO
Quando os homens passaram a cultivar as plantas, logo procuraram
reconhecer as melhores terras, para produzirem alimentos, daí, foi surgindo a
necessidade de produzir alimentos, material para abrigo e para sua proteção, o
que resultou em um conhecimento maior, sobre as terras para o cultivo,
tornando-se uma das condições básicas do homem, para o desenvolvimento
de seu estudo.
O primeiro estudo desse gênero, foi realizado pelo cientista russo Vasilli
V. Dokouchaiev em 1877, encomendado pelo governo russo. Dokouchaiev foi
quem criou as bases da pedologia. Esse estudo foi realizado na Universidade
da Ucrânia na Rússia, encomendado pelo governo daquele país.
Nesse estudo sobre solo, pretende-se mostrar de forma abrangente e
não simplificada, como trazem os livros didáticos em sua grande maioria, pois
cada tipo de solo, também possui, o seu tipo de paisagem, ou seja um
ecossistema diferentes dos demais.
Sabe-se muito bem, e de maneira geral, que os livros didáticos,
apresentam graves deficiências desse assunto, ocupando espaço reduzido em
poucas páginas, ou até mesmo nem contendo tal conteúdo.
Presenciam definições equívocas, pautadas em denominações
geológicas e agronômicas, sobre esse tema.
Estudos realizados, sobre os conteúdos nos livros didáticos, a respeito
de solo, concluíram, que a maior parte deles, quase que em sua totalidade,
apresentam conteúdos, de forma fragmentada, simplificada e resumida.
Uns autores, dão mais ênfase, ao estudo pedológico do solo, enquanto
que outros, desconsideram os aspectos pedológicos, dando conotações ao
solo, apenas para fins agrícolas, pautados na “classificação” de solos férteis,
ou solos pobres.
É notória, a deficiência, com que é abordado, o estudo do solo na
disciplina de Geografia, no ensino fundamental II, (5ª a 8ª séries), quando
deveria ser o contrário, pois são nas séries desses ciclos, em especial na
primeira série do terceiro ciclo, (5ª série), que por determinação dos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), tem que serem abordados os
assuntos inerentes a natureza.
1
A deficiência no estudo do solo, especialmente nos livros de 5ª séries,
vai de desencontro ao principal documento diretor, das propostas pedagógicas
para a educação básica no Brasil.
Os PCNs, por determinação do ministério da educação, propõem o
estudo da natureza e das relações do homem com o meio natural, para tal
série.
O solo é um elemento da natureza, no qual desempenha vital função a
sociedade e em todos os seus âmbitos.
Paralelo ao estudo sobre solo, também será feito um estudo minucioso
sobre a palmeira juçara, cuja espécie é de vegetação típica e natural desse
ecossistema abrangendo esse município e região.
A planta apresenta o palmito que é comestível e muito apreciado. Diante
do exposto, a espécie encontra-se em estágio de extinção.
Esse trabalho propõe um convite, principalmente aos pequenos
agricultores, pais de alunos, para que encontrem no cultivo da palmeira juçara
uma alternativa de geração de renda e consequentemente a manutenção da
espécie para o equilíbrio desse ecossistema.
Sabe-se muito bem, que através de plantas já existentes e cultivadas
dessa espécie, demonstraram que é possível cultivá-las de maneira
convencional para finalidade comercial e comestível.
2
3
2. SOLO
Solo é a parte mais superficial da terra onde as plantas penetram suas
raízes para se alimentarem e também para se fixarem. Ele também pode ser
definido como crosta superior da terra, misturado com matéria orgânica, em
que os animais e microorganismos vivos e as plantas crescem.
O solo também pode ser definido como um corpo de material esfarelado
(inconsolidado), que recobre a superfície emersa terrestre, entre a litosfera e a
atmosfera. Base da agricultura é onde a planta retira os seus alimentos
(nutrientes e água) ao mesmo tempo em que é um suporte ao qual ela se
segura.
A educação em solos é importante para a Educação Ambiental, porque o
solo é o suporte da vida. O solo é um meio dinâmico e para conservá-lo é
preciso conhecê-lo.
De acordo com o caderno de resumos do IV Simpósio Brasileiro do
Ensinos de Solos, eles são o nosso chão, a base da nossa vida, o lugar onde
caminhamos, onde plantamos, e onde construímos as nossas casas; enfim o
espaço de produção da nossa vida. Eles não são reconhecidos pelo papel que
desempenham na manutenção da vida sobre a Terra e na conservação da
biodiversidade, e são ainda menos percebidos e valorizados em seu papel na
vida humana.
De modo geral, as pessoas têm uma atitude de pouca consciência e sensibilidade em relação ao solo, e a sua conservação tem sido, na maioria dos casos, negligenciada. A conseqüência dessa negligência é o crescimento contínuo dos problemas ambientais ligados à degradação do solo, como erosão, poluição, deslizamentos, assoreamento de cursos de água etc. (GALETI; SANTIAGO 1992):
Sua degradação tem sido considerada de forma destacada em todos os
países. É a erosão, o processo que mais claramente causa impacto ao homem
pela sua ação devastadora, visivelmente chamando a atenção de especialistas
e leigos. Ela tem sido foco de atenção conservacionista nos países do primeiro
mundo e também em muitos países emergentes (CAMARGO, 2004, p.43).
4
2.1 Histórico do Solo
O cientista que fundou a ciência que estuda o solo foi o russo
Dokuchaev Vassilii Vasil’evich (1877-1878) conforme a foto da Figura 01.
Segundo um Projeto Solo na Escola, apresentado por escolas agrárias
em parceria com a UFPR, Dokuchaev, em seus estudos constatou, que o solo
é constituído por uma sucessão vertical de camadas horizontais, resultantes da
ação conjunta de diversos fatores. Essa seqüência vertical de horizontes é
denominada de perfil do solo.
Existem muitos documentos que relatam a vida e criatividade de
Dokuchaev. A ele são dedicados monumentos, construídos institutos, assim
como o Museu Central de solo Dokuchaev em São Petesburgo. Os cientistas
são premiados regularmente com uma medalha dourada de Vassilii Dokuchaev
pelo estudo em Pedologia (ciência que estuda o Solo).
A universidade afirma que Dokuchaev foi convidado pelo Governo Russo
em 1875 para construir um Mapa de Solos da parte européia da Rússia, o que
tornou o momento em criatividade científica e no destino de Dokuchaev. Ele
deveria desenvolver a Classificação de Solos e sua Descrição. O agrupamento
seguinte de Solos foi aceito:
FIGURA 1 – Foto do cientista russo, Vassilii Vasil'Evich Dokuchaev, protagonista do estudo sobre o solo. O cientista desenvolveu esse trabalho à pedido do governo russo.< http://commons.wikimedia.org > (data de acesso: 24/06/2010)
5
a. Chernozem (Chernozem)
b. Clay Soils (Solo Argiloso)
c. Sand (Solo Arenoso)
d. Loan or Sandy Loan (Solo Formado de Sedimento)
e. Silty Soil (Solo Siltoso)
f. Saline Soil (Solo Salino)
g. Chalk Soil (Solo de Sedimento Argiloso de Cor Clara)
h. Stony Soil (Solo Pedregoso)...”
Então pela primeira vez Dokuchaev desenvolveu princípios cartográficos
de Solos e definiu direções de seu desenvolvimento. Como um todo, houve o
primeiro programa científico em estudo de Solos da Rússia. As variações e
complexidades de tarefas em estudo de Solos da Rússia resultaram que
Dokuchaev percebeu a necessidade da criação de um estabelecimento de
solos em especial, um museu e laboratório dedicados a isto, os quais deviam
ser mantidos pelo Estado. Então o Governo Russo trabalhou muito e levou um
longo tempo para realizar essa tarefa.
2.2 Origem da Palavra:
O solo é derivado da palavra solum uma palavra latina que significa
terra. E uma mistura estratificada de materiais orgânicos e inorgânicos. A
ciência que estuda o solo é chamada Ciência do Solo, Pedologia (pedos =
terra) ou Edafologia (edaphos=solo)
2.2.1 Diferença Entre: “Terra” e “terra”
Terra é um nome do nosso Planeta, por isso se escreve com maiúsculo
(nomes próprios sempre começam com letras maiúsculas). E terra é um
substantivo que se refere ao elemento da natureza. Como não é nome próprio,
se escreve com minúscula. Portanto “Terra” se refere ao nosso planeta e “terra”
ao solo.
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2.2.2 Diferença Entre: “solo” “terra” e “chão”
Para evitar confusão, Lima et. al. (2005) sugere empregar a palavra
“solo” em lugares onde realiza-se atividades diversas, se sustenta,
construções, planta-se e retira-se minerais.
Entretanto, são diversas as definições de solo, conforme o enfoque
desejado. Abaixo estão listados alguns exemplos destas definições segundo as
diferentes áreas:
• Engenharia civil: material escavável, que perde sua resistência quando
em contato com a água.
• Agronomia: camada superficial de terra arável possuidora de vida
microbiana.
• Arqueologia: material no qual se encontram registros de civilizações e
organismos fósseis.
• Geologia: produto do intemperismo físico e químico das rochas.
• Pedologia: camada viva que recobre a superfície da terra, em evolução
permanente, por meio da alteração das rochas e dos processos
pedogenéticos comandados por agentes físicos e químicos. Esta é a
ciência que estuda a formação do solo e foi iniciada na Rússia por
Dokuchaiev no ano de 1880.
2.3 Formação do Solo
O solo é o resultado de algumas mudanças que ocorrem nas rochas.
Estas mudanças são bem lentas, sendo que as condições climáticas e a
presença de seres vivos são os principais responsáveis pelas transformações
que ocorrem na rocha até a formação do solo. Para entendermos melhor estes
processos, acompanhe atentamente a sequência abaixo e a Figura 2.:
1. Rocha matriz exposta.2. Chuva, vento e o sol desgastam a rocha formando fendas e buracos. Com o tempo a rocha vai esfarelando-se.3. Microorganismos como bactérias e algas se depositam nestes espaços, ajudando a decompor a rocha através das substâncias produzidas.4. Ocorre acúmulo de água e restos de microorganismos.
7
5. Organismos um pouco maiores como fungos e musgos, começam a se desenvolver.6. O solo vai ficando mais espesso e outros vegetais vão surgindo, além de pequenos animais. Vegetais maiores colonizam o ambiente, protegidos pela sombra de outros.7. O processo continua até atingir o equilíbrio, determinando a paisagem de um local.
Todo esse processo leva muito tempo para ocorrer. Lima et. al. (2005)
afirma que cada centímetro do solo se forma num intervalo de tempo de 100 a
400 anos. Os solos usados na agricultura demoram entre 3000 a 12000 anos
para tornarem-se produtivos.
2.3.1 Intemperismo
Lima et. al. (2005) define intemperismo como fenômenos físicos,
químicos e biológicos que agem sobre a rocha e conduzem à formação de
partículas não consolidadas. Segundo o autor esse processo pode se dividir
em 4 tipos:
a) Intemperismo físico: promove a modificação das propriedades físicas
das rochas (morfologia, resistência, textura) através da desagregação ou
FIGURA 2 – O Conjunto de figuras, mostra um esquema, sobre os diferentes estágios, que a rocha sofre, com a ação do intemperismo, no processo de formação do solo. Da esquerda para a direita temos; a rocha matriz exposta ao intemperismo, iniciando a decomposição. A seguir temos solos jovens, apresentando um estágio bem desenvolvido em sua formação. E por último, a figura representa um solo maduro, com o estágio completo na sua formação. < educar.sc.usp.br/ciencias/recursos/solo.html > (acesso em 25/06/2010)
8
separação dos grãos minerais antes coesos, acarretando no aumento da
superfície das partículas, mas não modificando sua estrutura.
Sua atuação é acentuada em virtude de mudanças bruscas de
temperatura. Ciclos de aquecimento e resfriamento dão origem à tensão que
conduzem a formação de fissuras nas rochas assim desagregando-as.
A mudança cíclica de umidade também pode causar expansão e
contração. Espécies vegetais de raízes profundas, ao penetrarem nos vazios
existentes, também provocam aumento de fendas, deslocando de blocos de
rochas e desagregação.
b) Intemperismo químico: ocorre quando estratos geológicos são
expostos à ação das águas providas de compostos que reagem com os
componentes minerais das rochas e alteram significativamente sua
constituição. Em muitos casos, isso provoca o acréscimo de hidrogênio
(hidratação), oxigênio (oxigenação) ou carbono e oxigênio (carbonatação) em
minerais que antes não continham nenhum destes elementos.
c) Intemperismo biológico: é caracterizado por rochas que perdem
alguns de seus nutrientes essenciais para os organismos vivos e plantas que
crescem em sua superfície.
À medida que o intemperismo vai atuando, a camada de detritos torna-
se mais espessa e se diferencia em subcamadas (horizontes do solo) que, em
conjunto, formam o perfil do solo.
d) Microorganismos: a decomposição de matéria orgânica libera gás
carbônico cuja concentração no solo pode ser até 100 vezes maior que na
atmosfera. Esse gás vai atuar contra a resistência sólida da rocha ajudando à
se desmanchar e se transformar em solo, ou seja, material completamente
esfarelado.
2.4 Perfiz e Horizontes
Um solo possui horizontes de morfologia diferentes entre si. Essas
camadas são chamadas de horizontes.
As somas dessas camadas define o perfil do solo. Diz-se que quanto
mais distante da rocha mãe, mais intensa e/ou antiga foi a ação pedológica.
9
A composição de matéria orgânica do perfil do solo geralmente é a
seguinte:
1ª camada ou horizonte A - com bastante matéria orgânica;
2ª camada ou horizonte B - com pouca matéria orgânica;
3ª camada ou horizonte C - sem matéria orgânica
4ª camada ou horizonte R - rocha matriz
A natureza e o número de horizontes variam de acordo com os
diferentes tipos de solo. Lima et. al. (2005) explica que os solos geralmente não
possuem todos esses horizontes bem caracterizados, entretanto, pelo menos
possuem partes deles, conforme a Figura 03.
O termo “horizonte” descreve cada uma das camadas distintivas que
ocorre em um solo. Cada tipo de solo tem pelo menos uns três ou quatro
horizontes diferentes.
a) Horizonte O: camada orgânica superficial. É constituída por detritos
vegetais e substâncias de humos acumuladas na superfície, ou seja, em
ambiente onde a água não se acumula (ocorre drenagem). É bem visível em
áreas de florestas e distingui-se pela coloração escura e pelo conteúdo de
matéria orgânica.
b) Horizonte A: é a primeira camada de cima para baixo. É o horizonte
onde ocorre grande atividade biológica e de coloração escurecida pela
FIGURA 3 – Diferentes camadas de solo, vistas através de um corte vertical e bem profundo. Cada camada de solo, possui cores diferentes chamadas de horizontes. Todas as camadas juntas, são chamadas de perfil do solo. < http://www.portalsaofrancisco.com.br > (acesso em: 25/06/2010)
10
presença de matéria orgânica. Esse horizonte é a camada que chamamos de
solo. São os primeiros 15 ou 20 centímetros de terra. É também chamada de
camada arável por ser usada para o plantio e a germinação das plantas em
geral.
c) Horizonte B: apresenta menor quantidade de matéria orgânica é mais
clara, não tão fofa, mais seca, com menos raízes. Também chamada de
subsolo. Essa camada de terra possui o pH (potencial de Hidrogênio) baixo e
de menos fertilidade.
d) Horizonte C: é de coloração clara, não possui matéria orgânica, nem
raízes, só tem minerais. Pouco afetada por processos pedológicos, ou seja, a
rocha matriz ou rocha mãe foi pouco alterada.
e) Horizonte R: camada mineral de material consolidado, que constitui
substrato rochoso contínuo e pode apresentar pequenas fendas.
2.5 Tipos de Solos
Na superfície terrestre podemos encontrar diversos tipos de solo. Cada
tipo possui características próprias, tais como densidade, estrutura, cor
consistência e formação química.
a) Solo Argiloso:
Possui consistência fina e é impermeável a água. Um dos principais
tipos de solo argiloso é a terra roxa, encontrada principalmente nos estados de
São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Este tipo de solo é bom para a prática da
agricultura, principalmente para a cultura do café. Na região litorânea do
Nordeste encontramos o massapé, solo de cor escura e também muito fértil
usado para o cultivo da cana-de-açúcar desde muitos anos atrás.
b) Solo Arenoso:
Possui consistência granulada como a areia. Muito presente na região
nordeste do Brasil, sendo permeável à água. Existem grandes trechos desse
tipo de solo também em outros estados do Brasil como Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul.
c) Solo Humoso:
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Presente em território com grande concentração de matéria orgânica em
decomposição (húmus). É muito utilizado para a prática da agricultura, pois é
extremamente fértil (rico em nutrientes para as plantas).
d) Solo Calcárico:
É um tipo de solo formado por partículas de rochas. É um solo seco e
esquenta muito ao receber os raios solares. Inadequado para a agricultura.
Este tipo de solo é muito comum em regiões de deserto.
2.6 Fertilidade dos solos
O solo funciona como alicerce da vida terrestre. Os nutrientes existentes
no solo chamados micro e macro nutrientes, assim como porção da água que
as plantas necessitam, estão nos solos.
Para essa vida existir, deve ter equilíbrio dentro do solo, pois age como
um corpo mediador entre litosfera, hidrosfera, biosfera e a atmosfera, deve
estar preservado e adequado. Quando isso ocorre, diz-se que o solo está fértil.
Se um dos elementos necessários à vida não estiver presente, ou estiver
em quantidade insuficiente para aquele bioma, o solo está infértil e deve ser
artificialmente corrigido. Muitas vezes é o próprio homem que torna o solo
infértil, através da erosão ou exploração acelerada.
3. A palmeira juçara
A palmeira juçara é uma planta nativa da Mata Atlântica, pertencente à
família das palmáceas, e do gênero Euterpe. O nome científico é Euterpe
edulis. A origem da palavra juçara é indígena por isso se usa o “c” cedilha,
assim como todas as palavras de origem indígena.
Segundo o Portal de notícias Ambiente Brasil (2010), a América do Sul
possui uma das maiores diversidades de palmeiras do mundo. A palmeira
juçara é uma das plantas mais belas de toda a flora brasileira (figura 4). Sua
distribuição original ocorre do sul da Bahia até Misiones na Argentina. Também
há registros da juçara em brejos próximo ao Distrito Federal.
12
O palmito da palmeira juçara é uma iguaria (comida) fina, valiosa e de
grande aceitação no mercado, tanto no Brasil como no exterior. Corresponde
ao produto comestível, extraído da extremidade superior do tronco de certas
palmeiras, constituindo-se de folhas jovens, internas, ainda em
desenvolvimento, envolvidas pela bainha das folhas mais velhas.
Explorado intensamente a partir da década de 70, a palmeira juçara
encontra-se hoje sob risco de extinção. Apesar da retirada sem a realização e a
aprovação de um plano de manejo sustentado ser proibido por lei, a exploração
predatória tem avançado no país e quase todo o palmito comercializado e
exportado pelo Brasil atualmente é ilegal.
Originalmente o palmito extraído da palmeira juçara (Euterpe edulis),
que possui o palmito de altíssima qualidade, mas um ciclo de produção longo;
tendo uma exploração predominantemente extrativista, encontra-se por isso em
vias de extinção.
A palmeira juçara leva mais de 7 anos para crescer até o tamanho de
corte. Devido a super-exploração ilegal, juçaras muito pequenas já estão sendo
cortadas (são os palmitos picados que você vê na pizza de palmito), impedindo
a regeneração natural das florestas.
FIGURA 4 – Aspecto de plantas de palmito juçara, na fase adulta, com um cacho de sementes.< http://www.portalsaofrancisco.com.br >(acesso em: 25/06/2010)
13
Praticamente todo o palmito, com exceção da pupunha Bactris gasipaes,
que chega na sua mesa vêm da extração na natureza. A extração do palmito
na Floresta Atlântica não é sustentável.
A maioria do palmito da juçara encontrado nos supermercados e
restaurantes vêm de corte ilegal. Esse corte ilegal é feito geralmente dentro das
Unidades de Conservação (Parques Estaduais, Nacionais, Estações
Ecológicas). Os palmitos são cortados dentro da mata e cozidos na hora sob
péssimas condições de higiene.
Várias espécies de aves e mamíferos dependem dos frutos do palmito
para sobreviver. Os animais comem os frutos e dispersam as sementes do
juçara pela mata. Sem a palmeira juçara várias espécies de animais podem
desaparecer. Em alguns lugares onde a palmeira juçara foi dizimada, já pode-
se notar a ausência da fauna.
O corte da palmeira juçara está se tornando tão organizado quanto o
tráfico de drogas, como mostra a figura 5. Sabe-se hoje que os palmiteiros
possuem rádios, armas e transporte mais eficientes que os guardas. Além de
cortar as juçaras, muitos animais são abatidos pelos palmiteiros.
3.1 Área de ocorrência
Com distribuição natural entre a Bahia e o norte do Rio Grande do Sul, o
a palmeira juçara é encontrada em abundância na Floresta Ombrófila Densa e
na maior parte das Florestas Estacional Decidual e Semidecidual.
FIGURA 5 – Palmito juçara, da mata atlântica, extraído de forma irregular ou clandestina, apreendido pela polícia florestal.< http://gerencia.ambientebrasil.com.br > (acesso em: 24/06/2010)
14
É encontrado geralmente em solo fértil, com textura arenosa e argilosa e
drenagem de boa a regular, mas deve ser evitado em solos secos, pois a
ausência de água e o solo arenoso são prejudiciais à espécie. Solos
encharcados e de argila pesada também não são recomendados.
3.2 Importância
A preservação do palmeira juçara, está ligada à manutenção da
biodiversidade da Mata Atlântica, uma vez que sua semente e seu fruto servem
de alimentos para diversos animais, como tucanos, sabiás, macacos,
periquitos, jacus, porcos do mato, antas, tatus, capivaras entre outros.
A importância da conservação da espécie, também está relacionada ao
período de sua frutificação. Por ocorrer no inverno, quando a maioria das
outras árvores está sob estresse hídrico devido ao período seco, é um alimento
fundamental na mata.
Além disso, a palmeira juçara serve de alimento para o homem e suas
árvores fornecem frutos, cera, fibras, material para construções rústicas,
matéria-prima para a produção de celulose, entre outros.
3.3 Plantio
De acordo com o Portal Educacional São Francisco (2010), devido ao
fato dessa planta ser muito bonita, ela começou a ser usada como ornamental,
e ali está a prova que é viável fazer seu plantio, como cultura agrícola
convencional, por ser muito rústica e de fácil manejo. No entanto, as formas de
cultivo mais indicadas são as consorciadas com outras plantas.
Conforme a figura 6, pode-se verificar que é viável a cultura agrícola
convencional.
15
Recomenda-se, primeiramente, fazer a semeadura em canteiros,
localizados em lugares sombrios e com boa umidade, sendo necessário molhar
até que a semente comece a germinar, assim como qualquer outra planta.
Do cultivo consorciado, até hoje só foi estudada a combinação do
açaizeiro com seringueiras (Hevia brasiliensis), onde apresentaram viabilidade
em regiões com baixa deficiência hídrica. O espaçamento médio utilizado entre
os palmitos é de 2m x 1m.
Os maiores rendimentos por planta são obtidos nos maiores
espaçamentos e os maiores rendimentos por área, nos menores
espaçamentos.
A coleta das sementes devem ser realizadas quando os frutos passam
da coloração esverdeada para violácea, até chegar em plena maturação com o
pericarpo preto, roxo e rosado, (NOGUEIRA; MEDEIROS, 2007) conforme
ilustra Figura 8. Em média, um palmito de porte médio pode produzir até cinco
cachos, de 5 a 8 Kg de sementes. Um quilo de fruto possui 2.000 sementes.
Os melhores frutos provém das palmeiras de meia idade.
FIGURA 7 – Aspecto de plantas de palmito juçara, em fase adulta, cultivado para fins de embelezamento paisagístico. < http://www.auesolucoes.com.br (acesso em: 24/06/2010)
FIGURA 6 – Plantação de palmito juçara, em um lote baldio, na cidade de Medianeira – Paraná – Euclides, 2011.< http://www.auesolucoes.com.br (acesso em: 24/06/2010)
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3.4 Produção de mudas e semeadura
Recomenda-se semear duas a três sementes (o caroço) ou a
semeadura direta no campo, utilizando-se três sementes previamente
despolpadas, semeadas em covas de 5cm de profundidade, conforme Figura 8.
Em sementeira, deve-se utilizar substrato e mantê-la úmida. A
germinação inicia-se entre 30 e 170 dias.
A repicagem é realizada de uma a três semanas após a germinação, ou
após o aparecimento das folhas. O tempo total de viveiro é de, no mínimo, 9
meses.
FIGURA – Mudas de palmito juçara, transplantados em recipientes especiais, para essa finalidade. (EUCLIDES 2010)
FIGURA 8 – Cacho de sementes de palmito juçara. A semente de palmito, é importante para a manutenção da espécie, e também serve de alimento para pássaros e mamíferos do ecossistema.< http://www.clickmudas.com.br > (acesso em: 24/06/2010)
FIGURA 9 – Viveiro com mudas de palmito juçara, com tamanho ideal para serem transplantados, em recipientes apropriados.(EUCLIDES, 2010)
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O plantio a pleno da palmeira juçara não é viável. A espécie é adequada
para o plantio de enriquecimento em vegetação secundária, podendo o
sombreamento ser definitivo ou temporário (Figura 9 e 10). Mudas com até 3
anos não suportam sombreamento excessivo nem sol direto.
3.5. Exploração
A palmeira juçara demora no mínimo sete anos para alcançar o tamanho
comercial no Brasil. Posteriormente, as palmeiras permitem cortes a cada três
ou quatro anos, para possibilitar a regeneração natural da espécie. O corte é
recomendado somente após a primeira florada, pois se houver o abate
prematuro da árvore, não haverá semente para regeneração natural da
espécie. A palmeira juçara é uma planta que não rebrota da base, como é o
caso do açaí e da pupunha. A coleta ou corte implica necessariamente na
morte da planta.
FIGURA 11. Muda de palmito juçara, com tamanho ideal, para ser transplantado em local definitivo, (EUCLIDES, 2010).
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3.6 Resolução sobre a legalidade do plantio da palmeira juçara no
Paraná
A Resolução Nº 019/2010 – SEMA, estabelece normas e procedimentos
para a proteção e utilização da palmeira juçara, Euterpe edulis Martinus, no
Estado do Paraná. Especificamente o Capítulo II aborda sobre o plantio da
palmeira juçara (Euterpe edulis) em áreas desprovida de vegetação nativa.
Artigo 11; O plantio da palmeira juçara (Euterpe edulis) em áreas
desprovidas de vegetação nativa independe de autorização do órgão ambiental
competente, no entanto a autorização para corte dos indivíduos só será emitida
mediante prévio cadastramento do plantio.
§1º: o cadastro de que trata o caput deverá ser realizado junto ao órgão
ambiental competente no prazo máximo de sessenta dias após a realização do
plantio;
§2º: O plantio de que trata o caput, para atividades de manejo agro
florestal sustentável, poderão ser efetivados de forma consorciada com
espécies exóticas, florestais ou agrícolas, observada a legislação aplicável
quando se tratar de áreas de reserva legal;
§3º: Para fins do disposto no caput será criado e mantido no órgão
ambiental competente, Cadastro de Palmeira Juçara (Euterpe edulis) Plantado;
§4º: Os dados do cadastro deverão ser compartilhados com o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) e com o Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio);
§5º: O interessado deverá instruir o pedido de cadastramento com, no
mínimo, as seguintes informações:
I – dados do proprietário ou possuidor:
II – dados da propriedade ou posse, incluído cópia da matrícula do
imóvel no Registro Geral do Cartório de Registro de Imóveis, ou comprovante
de posse;
III – outorga para utilização do imóvel emitida pela Secretaria do
Patrimônio da União, em se tratando de terrenos da marinha, bem como nos
demais bens de domínio da União, na forma estabelecida no Decreto-Lei nº
9.760, de 1946;
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IV – localização com a indicação das coordenadas geográficas dos
vértices do imóvel e dos vértices da área plantada ou semeada;
V – sistema de plantio adotado e data ou período do plantio;
VI – número de indivíduos plantados por intermédio de mudas;
VII – quantidade estimada de sementes, no caso da utilização e plantio
por semeadura.
Artigo 12: Os detentores de palmito (Euterpe edulis) plantado,
cadastrados junto ao órgão ambiental competente, quando da colheita,
comercialização ou transporte do produto deles oriundos, deverão,
preliminarmente notificar o órgão ambiental prestando, no mínimo, as
seguintes informações:
I - número do cadastro do respectivo plantio;
II - quantificação dos indivíduos a serem cortados e o volume de
produtos a serem obtidos;
III - localização da área a ser objeto de corte com a indicação das
coordenadas geográficas de seus vértices.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A conscientização de que se deve existir uma postura adequada, em
relação ao meio ambiente, de que existem aspectos determinantes pelos quais,
cada cidadão é responsável pela preservação, e essas ações devem estar
presentes, de forma permanente, na rotina da sala de aula.
Por esta razão, o estudo do solo e da palmeira juçara, devem
ultrapassar o nível da informação sobre as características dos mesmos,
permitindo a reflexão sobre suas importâncias para todos os seres vivos e para
o equilíbrio dos ecossistemas.
Assim, ao mesmo tempo em que tratamos de desenvolver questões
como diferentes tipos de solo e da palmeira juçara, suas adequações ao
plantio, procuramos debater com as crianças os cuidados de que o solo e a
palmeira necessitam.
Diante do exposto, deve haver empenho de todos, para que a natureza
possa interagir com o meio, de forma harmônica e com os demais
componentes do ecossistema.
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Se cada um fazer sua parte, poderemos então, quem sabe, salvar o
Planeta diante de todas as maldades que o homem já cometeu com a
natureza. Tudo isso aconteceu por causa de um sistema capitalista, que só se
preocupa com o lucro e com o acúmulo material sem limite.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ESALQ/USP. Piracicaba – SP. 2008.
CAMARGO. Otávio Antonio, Uma visão política sobre contaminação dos solos.
Disponível em www.iac.sp.gov.br/oagronomico/56_1/PontodeVista.pdf. Acesso
em 03 de maio de 2010.
ESCOLA Projeto Solo. Escola Agrária. Apresenta um projeto de extensão
universitário de solo na Escola. Disponível em
http://www.escola.agrarias.utfpr.br. Acesso em: 03 de maio de 2010.
ESTADO DO PARANÁ. Ministério do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
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GALETI. Paulo A; SANTIAGO. Anthero C. Manejo do Solo e da água.
Ministério da Agricultura. Curitiba – PR, 1992.
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clandestina e predatória, e a importância do palmito para a fauna. Disponível
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JUÇARA. Palmito. Portal Ambiente Brasil. Apresenta procedimentos para a
produção, plantio e tratos para mudas de palmito. Disponível em
http://ambientes.ambientebrasil.com.br. Acesso em: 02 de maio de 2010-05-04
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JUÇARA. Palmito. Fundação SOS Mata Atlântica – Base Iguape. Apresenta
aspectos gerais sobre o plantio de Palmito Juçara. Disponível em
http://www.sosribeira.org.br. Acesso em 03 de maio de 2010.
LIMA, V. M. R. Estudo do Solo. Atividade, Porto Alegre – RS.
LIMA, Marcelo R. et. al. Recursos Naturais - Solo. Educar – SC. Apresenta a
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NOGUEIRA, A.C; MEDEIROS, A. C. S; Extração e Beneficiamento de
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PALMITO. Portal São Francisco. Aborda sobre a espécie de Palmito Juçara.
Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/palmito/palmito.php.
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Geografia. Revista Homem, Espaço e Tempo. Centro de Ciências Humanas
da Universidade Estadual Vale do Acaraú/UVA. Ano II, nº 01, mar. 2008.