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Eclesiologia
Por
Rodrigo
F.Menegatti
1- Distinção entre Modelo e Imagem
2 – 5 modelos de Igreja
3 – 3 modelos com síntese
4 – Eclesiologia latinoamericana
Modelos = Imagens
“A utilização do conceito demodelos está relacionadacom o uso de imagens, quealiás é tradicional naeclesiologia, remontando-se à eclesiologiapatrística”(CIPOLINI, p. 826)
“As imagens sugerematitudes e cursos de ação;intensificam a confiança ea devoção. Auto-realizam-se, até certo ponto; fazema Igreja tornar-se o queelas sugerem que a Igrejaé” (DULLES, p. 18).
“Apesar de ser muito útil o emprego dos modelos em eclesiologia, é preciso estar sempre alerta, pois, “visto ser apenas parcial e funcional a sua correspondência
com o mistério da Igreja, os modelos são necessariamente inadequados”. Não podem, portanto,
ser absolutizados” (CIPOLINI, p. 826).
O autor cita Clodovis Boff para elucidar esta realidade com o exemplo das vitrines. Somente se conhece os produtos quando se está no interior da loja. A
partir disto se pode indicar o local mais adequado para a compreensão da realidade eclesial e também do próprio ser da Igreja.
“O modelo não é propriedade do “objeto” analisado, é um instrumento do sujeito que analisa. Isto deve ficar bem claro quanto ao uso dos
modelos na metodologia usada para compreensão da Igreja.” p. 827
MODELO
QUAL É O MELHOR
MODELO ?
“Nenhum modelo é inválido, nenhum é supérfluo e nenhum
por si mesmo é suficiente.”
Não existe nenhum modelo em estado puro, por isso, no
dia-a-dia estão misturados.
Quando se fala de modelos de Igreja não se quer aludir a igrejas diferentes, mas a
modelos diferentes da mesma Igreja.
(CIP
OLI
NI,
p. 8
26
).
QUAL É O PAPEL DOS
MODELOS NA IGREJA?
Os modelos devem ser tipos ideais utilizados para
análise da realidade eclesial e orientar a
ação pastoral.
Cipolini
A categoria de modelo revela uma ferramenta útil no interior na Igreja. Seu uso correto quebra
qualquer absolutização que possa ser reducionista ou hegemônico. Uma coisa é modelo dominante
outra é modelo hegemônico.
1- A IGREJA COMO INSTITUIÇÃO
2- A IGREJA COMO COMUNHÃO MÍSTICA
3- A IGREJA COMO SACRAMENTO
4- A IGREJA COMO ARAUTO
5 - A IGREJA COMO SERVA
Igreja como sociedade perfeita.QUE
COMPREENSÃO SE TEM DE
IGREJA?
Essa realidade pode ser encontrada naconcepção de Belarmino ao afirmar
que a Igreja era uma sociedade “tãovisível e palpável como acomunidade do povo romano, ouo Reino de França ou a Repúblicade Veneza”. (p. 33).
A IGREJA É TOMADA POR ANALOGIAS DE SOCIEDADE
POLÍTICA.
A insistência da VISIBILIDADE da Igreja foi um traço caraterístico da eclesiologia católica desde os fins da Idade média até os meados do séc. XX.
Este modelo de igreja fundamentalmente acentua o lado VISÍVEL e está calcada sobre os direitos e poderes dos seus funcionários.
• “um sistema em que o elemento institucional recebe tratamento preferencial”. p. 34
Institucionalismo
• Tem haver com a organização da Igreja.
Institucional
O VATICANO II NÃO PODE SER TACHADO DE INSTITUCIONALISTA. PELO CONTRÁRIO, NA LG A IGREJA
APARECE COMO MISTÉRIO, SACRAMENTO, CORPO DE CRISTO E POVO DE DEUS.
Isto leva a Igreja docente e a Igreja discente. A Igreja santificadora e a
Igreja Santificada, a Igreja governante e a Igreja governada.
Os poderes e funções da Igreja são 3:
ENSINAR
SANTIFICAR
GOVERNAR
ENSINAR
SANTIFICAR
GOVERNAR
Neste modelo os bispos são: segundo Santo Irineu “possuidores de um especial “carisma da verdade””. Enfim a Igreja, nesta esteira seria como que uma escola onde os professores tem o poder de impor sua doutrina com sansões jurídicos e espirituais.
Alguns autores falam como se a santidade fosse
uma espécie de substância inerente à Igreja. A
hierarquia seria como que a detentora da chave que
abre a válvula da graça.
É regido pela hierarquia. Não é uma sociedade democrática e representativa, e sim como uma sociedade regida pela classe dominante. Exemplo disso foi expresso no Vaticano I a “Igreja é uma sociedade de desiguais porque existe nela o poder emanado de Deus, a mercê do qual a alguns é dado santificar, ensinar e governar, e a outros não”. p. 38.
Foi pronunciado no início do Concílio V. II e refutado
pela nova compreensão.
CLERICALISMO
JURIDICISMO
TRIUNFALISMO
O clero é visto como fonte de todo poder e iniciativa.
Entende a autoridade de Igreja estritamente segundo padrões de jurisdição no estado secular e amplia grandemente o lugar da lei e das penalidades.
Dramatiza a Igreja como um exército em ordem de batalha contra Satanás e as potências do mal.
Dulles
VANTAGENS DO INSTITUCIONALISMO
LIMITAÇÕES DO INSTITUCIONALISMO
- Fomentou documento da
Igreja que justifica a
hierarquia na revelação
divina.
- Enfoque institucional que
insiste na continuidade com
as origens cristãs - presente
inserto, passado estimado.
- Proporcionou aos católicos
sentido de identidade
corporativa, sabiam o que
eram e o que defendiam.
tem uma base comparativa escassa na escritura e na tradição primitiva;
este modelo conduz a certas consequências funestas na vida cristã: clericalismo, juridicismo;
se opõe como obstáculo a uma teologia criativa e fecunda;
não possibilita o ecumenismo e também não logra suficiente liberdade ao elemento carismático;
dificuldade com o sujeito do séc. XXI: “As pessoas não querem se amarar totalmente a uma instituição.” p. 46
“A cada geração a Igreja precisa enfrentar de novo o
problema de como manter a sua força institucional e
estabilidade societária sem cair nos defeitos do
institucionalismo exagerado.” p. 46-47.
“Os elementos institucionais da Igreja devem, em
última análise, justificar-se pela sua capacidade de
exprimir ou fortalecer a Igreja enquanto comunidade
de vida, testemunho e serviço, uma comunidade que
reconcilie una os homens na graça de Cristo.”
DULLES, p. 47
Segundo Dulles, esta centrada na eclesiologia da comunidade ou
comunhão é fomentada por Congar e Hamer.
Dois aspectos
inseparáveis:
É FORMADA DE HOMENS QUE SE
ASSOCIAM COM DEUS E ENTRE SI EM CRISTO.
(COMUNIDADE DE SALVAÇÃO).
A IGREJA É TOTALIDADE DE MEIOS PELOS QUAIS
ESTA ASSOCIAÇÃO SE PRODUZ E SE MANTÉM.
(INSTITUIÇÃO DE SALVAÇÃO).
NOÇÃO DE COMUNHÃO
Horizontal
Instituição de
salvação
Vertical
comunidade de salvação
“O conceito da Igreja como comunhão seharmoniza com diversas imagens bíblicas,especialmente com duas imagens quefiguram de modo saliente na modernaeclesiologia: as do corpo de Cristo e dopovo de Deus.” DULLES, p. 52
Outro autor que foi um dos grandes defensores
destes conceitos de Igreja foi J. Adam Mühler e
seus discípulos na escola de Tübingen. Eles
popularizaram a noção da Igreja como organismo
sobrenatural vivificado pelo Espírito Santo, um
consórcio sustentado pela efusão da divina graça.
No séc. XIX e XX
Houve um resgate da Igreja como
Corpo Místico;
Retorno as fonte bíblicas e
patrísticas;
Foi reafirmada a ideia de Igreja
corpo de Cristo, mas afirma
que a Igreja hierárquica e o
corpo místico se relacionam
entre si de modo comparável
como a relação em si da
natureza humana e a divina de
Cristo.
porém não afirma que as fronteiras da Igreja de Cristo ou os limites
do Corpo Místico coincidem com os da
Igreja católica romana. (Cf. p. 55).
“Os dois modelos de Igreja corpo de Cristo e Igreja povo de Deus iluminam ambos, cada qual com seu enfoque, a ideia da Igreja como comunhão ou comunidade.” Dulles, p. 58
1 – Quais os
vínculos de união?
3 – Qual a meta ou
objetivo da Igreja?
2 – Quais os
beneficiários?
A união ultrapassa os termos morais e
jurídicos, seria uma união mística
transformadora.
Os membros são os beneficiários, mas
entendido num sentido espiritual
animado pela fé e caridade
sobrenaturais.
A meta da Igreja aqui é espiritual ou
sobrenatural. Onde quer que a Igreja
esteja presente os homens já estão
unidos com Deus.
VANTAGENS DESTE MODELO LIMITAÇÕES DESTE MODELO
- Este modelo de comunhão
possui uma eclesiologia
baseada na noção bíblica
(koinonia);
- Trabalha com a noção de
Igreja como corpo de Cristo e
povo de Deus;
- enfoque ecumênico mais
fecundo;
- possui fundamentos na
tradição católica
principalmente das primeiras
comunidades;
- possui uma relevância para
os tempos atuais aonde vem
de encontro às necessidades
humanas;
-Com a visão da Igreja como
um dom livre e espontâneo
do Espírito, pode-se correr o
risco da hierarquia parecer
supérflua; - pode incorrer num
dualismo do visível e
invisível; - este modelo se mostra
insuficiente para dar aos
cristãos um sentido bem
claro da sua identidade e missão.
“Em muitos casos e esforço para
encontrar uma perfeita comunhão
interpessoal na Igreja tem levado à
frustação quando não a apostasia. A
Igreja, embora prometa comunhão, nem
sempre a proporciona de maneira muito
evidente. É comum experimentarem
cristãos a Igreja mais como uma cordial
camaradagem entre companheiros de
viagem do que como uma união de
pessoas que se amam no mesmo lar.”
Dulles, p. 65
LUBAC
A luz de grande pensadores da Antiguidade e do Medievo desvelou importante contribuição para esta teoria da Igreja como sacramento.
divino e humano na
Igreja nunca podem
se dissociar.
Acentua
Igreja
Igreja Instituição
Igreja sacramento
Igreja comunhão
Qual é o seu fundamento?
Na linha de Lubac, por sua vez, Rahner,
Schillebeeckx, Smulders, Congar e
Martelet seguem refletindo sobre a
Igreja como sacramento.
O Vaticano II foi quem
definitivamente deu este passo de
modo claro e objetivo destacando a
Igreja como Sacramento (LG 9 e 48).
Outros Documentos acentuaram
muito essa ideia como AG 5; GS 42;
SC 10 e 41.
Cristo
Igreja
“Jesus é o sacramento de Deus voltado para o
homem. Representa para nós a amorosa
aceitação do homem por Deus e a reabilitação
do homem, não obstante a sua indignidade.”
Dulles, p .73
SACRAMENTO
O sacramento da redenção somente é completo
quando se torna sinal daquele que deve ser,
deve ele aparecer como sinal do amor redentor
de Deus, extensivo a toda humanidade e da
resposta de todo o gênero humano a esse amor
de redentor.
A Igreja é um sinal que deve significar, de uma
forma histórica, a graça redentora de Cristo.
Assim ela deve encarnar-se em toda cultura
humana.
Possui Aspecto
Exterior
Aspecto
Interior
ESTÁ RELACIONADA AO
ASPECTO INSTITUCIONAL
OU ESTRUTURAL.
a Igreja se torna Igreja na medida em que a
graça de Cristo atinge historicidade mediante
as ações da Igreja com tal.
A eucaristia é o sacramento que melhor expressa este sinal visível da Igreja, pois ela é a antecipação sacramental do banquete celestial de núpcias, a forma final, eterna da comunidade dos santos efluem já agora nessa solenidade, o próprio sacrifício de cristo nela está presente.
1 – Quais os
vínculos de união?
3 – Qual a meta ou
objetivo da Igreja?
2 – Quais os
beneficiários?
São os sinais sociais, visíveis da graça de Cristo queopera nos fiéis cristãos. A graça opera quandomanifestam a fé, esperança e caridade pelotestemunho e no culto, reforçam a unidadeespiritual que expressam.
São todos aqueles que são mais capazes dearticular e viver a sua fé graças ao seu contatocom a Igreja que crê e ama.
A Igreja anseia por purificar e intensificar aresposta dos homens à graça de Cristo. “Os fiéis,quando conseguem encontrar as formas externasapropriadas para exprimir os eu compromisso comDeus em Cristo, tornam-se símbolo vivos do divinoamor e fachos de esperança.” p. 79
Qual é o centro deste
modelo?
Vê a Igreja enquanto reunida e formada
pela palavra com a missão de proclamar
o que viu e ouviu, creu , e foi encarregada
de proclamar.
Este modelo é querigmático, porque encara a
Igreja como um arauto, ou seja, aquele que
recebe uma mensagem oficial com o encargo de
transmiti-la.
QUAL O FUNDAMENTO ?
Este modelo da Igreja se fundamenta no pensador
Karl Barth na linha de Paulo, Lutero e outros. A
palavra de Deus não pode ser limitada pela Igreja,
pelo contrário, a Igreja é a consagração reunida pela
palavra que proclama ao arrependimento e à reforma.
NESTE MODELO A IGREJA ESTÁ A SERVIÇO DO
REINO DE DEUS, ELA NÃO É O REINO DE DEUS E
NEM CONSTRÓI O REINO DE DEUS. A IGREJA É
ANUNCIADORA (ARAUTO) DO REINO DE DEUS.
Bultmann acentua que a Palavra de Deus é
que constitui a Igreja; reúne os
homens e forma a congregação ou
ekklesia. Isto tona a Palavra de
Deus e a Igreja inseparáveis.
Outras tendências surgiram a partir das interpretaçõesde Bultmann com o acento na linguagem. Aproclamação cristã, segundo esta concepção, pode serentendida como um acontecimento linguístico em queo corpo de Cristo se constitui e congrega.
1 – Quais os
vínculos de união?
3 – Qual a meta ou
objetivo da Igreja?
2 – Quais os
beneficiários?
Os vínculos primários deste enfoque é a fé; e a févista como uma resposta ao Evangelho, quer dizer,a proclamação do acontecimento-Cristo. Ossacramentos e a instituição são consideradossecundários em relação à Palavra.
São os que ouvem a Palavra de Deus epõem a sua fé em Jesus, Senhor eSalvador.
É proclamar a mensagem, nãonecessariamente produzir a conversão(só Deus pode fazer), mas simevangelizar todas as nações.
VANTAGENS DESTE MODELO LIMITAÇÕES DESTE MODELO
- possui bom fundamento
bíblico na tradição profética
do AT e em Paulo;
- possibilita a Igreja um claro
sentido da Identidade e
missão, especialmente a
Igreja local;
- conduz a uma
espiritualidade que se
centraliza na soberania de
Deus e na infinita distância
do homem em relação a ele;
- não basta apenas proferir a
Palavra de Deus afinal o
verbo se tornou carne; - pode cair na negação da
encarnação do Verbo;- a Igreja parece dissolver-se
numa série de
acontecimentos totalmente
desconexos. O institucional
deve caminhar junto com a
compreensão bíblica; - o magistério da igreja é enriquecido pela palavra, mas também está revestido de autoridade para interpretar a mesma;
A partir do Vaticano II
LumenGentium
a Igreja deve ser considerada parte da família
humana total, compartilhando dos mesmos
interesses que o resto dos homens. A mesma
constituição n. 3 fala que da mesma forma que
Cristo veio ao mundo não para ser servido e
sim para servir, a Igreja procura servir ao
mundo fomentando a fraternidade de todos os
homens. Também é tratado no n. 9.
pode chamar-se “secular-
dialógico”: secular, porque a
Igreja assume o mundo como
lugar teológico; diálogo,
porque busca operar na
fronteira entre o mundo
contemporâneo e aa tradição
cristã.
A melhor imagem de Igreja que se harmoniza com esta atitude é a de Serva. Jesus é o modelo
do verdadeiro sentido de ser servo.
A partir deste modelo de Igreja as assembleias
episcopais começaram a aprofundar ainda mais
esta realidade dando respostas práticas a serviços
urgentes. Contudo, a Igreja teve muitas resistência
a estas novas compreensões teológicas.
É a Igreja-Serva a comunidade que confirma a
humanidade na sua liberdade de forjar o seu futuro,
e contesta as pretensões do definitivo em quaisquer
estruturas humanas e sofre com os homens na luta
contra as forças do mal (p. 105)
”
“
1 – Quais os
vínculos de união?
3 – Qual a meta ou
objetivo da Igreja?
2 – Quais os
beneficiários?
são menos tradicionais, mas de mútuafraternidade que brota entre os que ingressamno serviço cristão em prol do mundo.
Não são exclusivamente, ou sequerpreferencialmente, os membros da própria Igreja.São todos esses irmãos e irmãs de boa vontadeespalhados pelo mundo inteiro.
É ser auxílio a todos os homens onde querque estejam. “A competência especial daIgreja é manter viva nos homens aesperança do reino de Deus e suaaspiração por ele.” Dulles, p.108
VANTAGENS DESTE MODELO LIMITAÇÕES DESTE MODELO
- este modelo deu mais
abertura para a relação da
Igreja com o mundo;
- oferece ao mundo a fé em
Cristo, a esperança na vinda
final do reino de Deus, e o
compromisso com os valores
da paz, da justiça, e da
fraternidade humana, todos
eles temas bíblicos
dominantes;
- procura motivar os homens,
como nada mais talvez, a
empregarem o seu poder para
servir;
- carência de fundamento
bíblico direto; - o termo servo contém
certas ambiguidades:
trabalho feito sob ordem;
trabalho dirigido mais ao
bem dos outros do que à
própria do trabalhador; e
trabalho que é humilde e
degradante (servil). - pode ocorrer no erro de usar das diretrizes evangélicas relativas à humildade e ao sacrifício somente aos indivíduos e não à Igreja como tal.
1-Modelos de Igreja Institucional ou tradicional
2 – Modelo de Igreja sacramento/comunhão
3 – Modelo de Igreja servidora da libertação integral
Cipolini
Cipolini
Ele parte da compreensão da Igreja como
sociedade perfeita e insiste na visibilidade e nas
estruturas da Igreja. Dá mais destaque as
estruturas visíveis do que as pessoas. A partir do
séc. XI, com a reforma gregoriana, surgem um
surto institucionalista que toma conta da Igreja.
SÉRIOS PROBLEMAS clericalismo
juridicismo
triunfalismo
Na perspectiva de nosso autor,“este modelo de Igreja gira aoredor do eixo:autoridade/obediência.” p. 833.Se pode concluir que oinstitucional-hierárquicoobscureceu quase totalmente omistério nela contido.Atualmente é ultrapassadoalimentar um modelo de Igrejaque enfatize tanto o ladoestrutural.
ANÁLISE REFERENCIAL DE ARTICULAÇÃO ECLESIAL
Modelo de sociedade: sociedade hierárquica ou
monárquica;
Ideologia: autoritária, posição política conservadora.
Estrutura: paróquias tradicionais;
Metodologia: educação “bancária” parte da doutrina,
cria subordinação e leva à passividade;
Relações Internas: centralismo no padre, clero dono do
sagrado e leigo freguês;
Linha pastoral: sacramentalista, teologia dos manuais;
Liturgia: ritos prefixados na língua Latina;
Leitura da Bíblia: fundamentalista;
Missão: cruzada e conquista;
Espiritualidade: individualista;
Moral: moral privada;
Cipolini
Usa do conceito de Igreja comunhão que se
harmoniza com imagens Bíblicas como: Povo de
Deus e Corpo de Cristo. Também é sustentado
por teólogos como organismo sobrenatural,
vivificado pelo Espírito Santo.
A Igreja é o sinal da graça redentora de Cristoencarnado em todas as culturas. Este modelo restituia Igreja como mistério. Também resgata a suacorrespondência com a Trindade. Além disso, estemodelo tenta privilegiar a pessoa sobre a estrutura, oque representa um avanço em comparação com omodelo anterior.
“Este modelo pode levar a um excesso de
entusiasmo na busca de experiências religiosas, ou
de relações vivas e familiares, ou ainda pode levar
a uma autocontemplação paralisante. É o que
muitas vezes tem acontecido com muitos
“movimento” surgidos no pós –concílio.” Cipolini, p.
835
O autor acentua que com o Concílioaconteceu uma kenose, isto é,descentralização expressa nacolegialidade, diálogo, co-responsabilidade esubsidiariedade. (Schillebeeckx )
A igreja agora está aberta ao
diálogo com o mundo, com
as culturas em vista da
missão em favor do Reino.
ANÁLISE REFERENCIAL DE ARTICULAÇÃO ECLESIAL
Modelo de sociedade: sociedade liberal que pode cair no
individualismo;
Ideologia: reformista e o posicionamento social em defesa
dos direitos humanos;
Estrutura: paróquia renovada;
Metodologia: usa vários modelos modernos que parte da
realidade terrestre em vista de melhorias;
Relações Internas: característica paternalista: o padre é o
líder e o fiel colaborador;
Linha pastoral: renovada e progressista;
Liturgia: celebrações emocionais;
Leitura da Bíblia: influencia do método histórico crítico;
Missão: encarnacional de fermento na massa;
Espiritualidade: comunitária, encontros e “movimento”;
Moral: interpessoal que busca uma sociedade comunitária;
MODELO DE IGREJA SERVIDORA – DA LIBERTAÇÃO INTEGRAL
Ponto de Partida
O ponto de partida deste modelo é a Igrejaservidora da humanidade, já destacada eenfatizada no Concílio Vaticano II.
Na GS 76 destaca estar a Igreja a serviço da vocação pessoal e
social das pessoas.
GS 42 bem servir a todos.
O vaticano II neste contexto é tomado
como plataforma de lançamento.
“Assim, a Igreja não deve ser em primeiro lugar
uma instituição perfeitamente estruturada, lugar
de proclamação confessional ou de celebração
cultual. Deve ser, sim, em primeiro lugar, o Povo
de Deus convocado para viver em comunhão,
capaz de viver a fé e discernir a promessa de
Deus, sua aliança e sua sentença atuante no meio
de nós.” P. 837
CONFERÊNCIAS EPISCOPAIS
tem um papel importantíssimo, pois ela vai ser concebida como acontecimento salvífico
a partir do pobre e do pecador, mais que acontecimento institucional
FORÇA PROPULSORA
Amparados no pensamento de
Comblin
que a Igreja não nasce de cima para baixo,mas de baixo para cima a partir de grupos debase. Também não nasce da vontadeimperiosa do poder do mais forte. Entretanto,nasce a partir de uma comunhão que unepessoas em comunidades.
É um modelo de Igreja quese aproxima muito da Igrejados primeiros tempos.Volta-se para o pobre, órfão,viúva e pecador e procuraser fiel ao carátercarismático e profético. “Oevangelho é pregado comoBoa nova e não comoDoutrina.” (838).
As principais característicasdeste modelo caraterizadapelo autor são: dimensãocomunitária, centrada naPalavra, compromisso com aJustiça, opção pelosempobrecido, organizaçãoministerial de comunhão eparticipação. Além disso,acentua a compaixão, amisericórdia, como atributomaior.
ANÁLISE REFERENCIAL DE ARTICULAÇÃO ECLESIAL
Modelo de sociedade: sociedade socializada, solidária.
Ideologia: democrática.
Estrutura: a pequena comunidade (CEBs).
Metodologia: pedagogia do oprimido para criar autonomia
e levar ao compromisso.
Relações Internas: co-responsabilidade do clero e do
leigo.
Linha pastoral: evangelização libertadora; Modelos
Medellín.
Liturgia: celebrar a fé e a vida.
Leitura da Bíblia: narrativa libertadora.
Missão: servidora do reino.
Espiritualidade: encarnada na vida e a santidade é
pessoal e comunitária.
Moral: valores do reino pela vida e pelo bem comum.
Latinoamericana
Eclesiologia
Histórica Conceitual
Poderíamospartir da Históriada evangelizaçãoidentificando ascaracterísticaseclesiológicasque formaram aeclesiologialatinoamericana
Poderíamos partir doVaticano II e depois as 5Conferências episcopais.A redescobertapneumatológica, oconceito de pobre e ateologia da Libertação.
Dois caminhos da evangelização na AL
Catequese Devoções
Catequese
Esteve entregue àsordens religiosas,aos missionários.
No caso dos protestantes foi entregue a missionários de Casas de Missão.
Devoções
As devoções faziam parte do imaginário religioso dos portugueses, espanhóis, holandeses, franceses e ingleses que vieram pra cá.
Os protestantes optaram pelo culto doméstico, leitura da Bíblia, livros de oração, cânticos.
Dherer
Catequese Devoções Conclusão
Construções de igrejas, conventos, catedrais, colégios, seminários.
Capelas, ermidas. Algumas áreas da AL são
frutos exclusivo de devoções.
Abordagem a partir do Vaticano II
Vaticano II
Os movimentos de renovação dos séc. XIX e XX já haviam tentado nova atualização e integração das tradições bíblicas, patrísticas, litúrgicas, e ecumênicas, foram acolhidas oficialmente pela Igreja.
A autocompreensãoda Igreja volta a ser Povo de Deus. Com isso, a Igreja se projeta pra frente, redescobrindo as Igrejas locais e o força do Espírito Santo que promove a Igreja Comunhão.
WIEDENHOFER
“A caminhada da Igreja Latino-americana rumo a
uma abrangente práxis de fé libertadora mostra
que a Igreja somente volta adquirir a sua
identidade como povo de Deus na medida em que
ela se torna “Igreja do povo” ou “Igreja dos
pobres”, isto é, quando o povo oprimido deixa de
ser mero objeto da atenção eclesiástica, mas
passa a ser ele próprio sujeito histórico da fé
libertadora” (WIEDENHOFER, 2002, p. 85).
2- ECLESIOLOGIA LATINOAMERICANA
Efeitos principais Concílio Vaticano II
Hermenêutica teológica
O pluralismo e a regionalização da
teologia
NA AMÉRICA LATINA, O CONCÍLIO NÃO FUNCIONOU APENAS COMO PONTO DE CHEGADA, MAS TAMBÉM COMO PONTO DE PARTIDA DE UMA
NOVA CONSCIÊNCIA DE SER IGREJA “ (CIPOLINI, 2007, P.84).
3 - A ESPIRITUALIDADE DA LIBERTAÇÃO VEM ANTES DA TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
Espírito Santo Como princípio de liberdade na Igreja e no mundo.
Liberdade
Manifestada no Amor-serviço Fundada na
espiritualidade da libertação
A partir disso irá surgir a Teologia da Libertação
Quer servir as pessoas
Na realidade a qual estão inseridas
Evangelização Libertadora
Promoção humana
Na AL será o ser humano pobre, já
que a pobreza era a condição da maioria
da população
“A fé em Deus deve levar a eliminar a fome de pão” (J.
Paulo II).
Igreja servidora
4- IGREJA DO TERCEIRO MUNDO
Igreja que não pode ser considerada como filial ou comoproduto da exportação da Igreja da Europa, mas umaIgreja com perfil próprio, própria linguagem, cultura,produção espiritual e religiosa a serviço da transmissãodo Evangelho (CIPILINI, 2007, p. 87)
Não porque está fundamentada no
Concílio Vaticano II.
Teve duas funções: 1- legitimar a renovação da Igreja já em Curso.
2- permitir uma recepção criativa do Concílio a partir da perspectiva dos pobres.
Subsídio preparatório à V Conferência do Episcopado Latino-Americano
1. As quatro conferências-gerais do Episcopado Latino-Americano e do Caribe marcaram a Igreja na América Latina, dando-lhe um rosto muito próprio e bem definido.
2. A primeira dessas conferências realizou-se no Rio de Janeiro de 25 de julho a 4 de agosto de 1955. Encontramo-nos numa fase pré-conciliar. As preocupações maiores dessas conferências foram os problemas da Igreja ad intra: a escassez de sacerdotes; a ignorância religiosa do povo; as missões entre os infiéis.
3. A II Conferência-Geral do Episcopado Latino-Americano realizou-se em Medellín (Colômbia) de 26 de agosto a 4 de setembro de 1968. Essa conferência deu-nos 16 documentos. Constitui uma releitura do Vaticano II para a América Latina e o Caribe.
3. A II Conferência-Geral do Episcopado Latino-Americano realizou-se em Medellín (Colômbia) de 26 de agosto a 4 de setembro de 1968. Essa conferência deu-nos 16 documentos. Constitui uma releitura do Vaticano II para a América Latina e o Caribe.
4. A III Conferência-Geral do Episcopado Latino-Americano realizou-se em Puebla de Los Angeles (México) de 27 de janeiro a 13 de fevereiro de 1979. Situa-se numa linha de continuidade com Medellín. Base de toda a reflexão foi a Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi de Paulo VI de 8 de dezembro de 1975. Como Medellín foi uma releitura do Vaticano II para a América Latina e o Caribe, assim Puebla foi uma releitura da EvangelliNuntiandi.
5. A IV Conferência-Geral do Episcopado Latino-Americano realizou-se em Santo Domingo (República Dominicana) de 12 a 28 de outubro de 1992.
5- IGREJA A PARTIR DE MEDELLÍN
Traçou 5 Linhas
Opção preferencial pelo pobres contra a pobreza
Libertação integral
As comunidades eclesiais de base
Defesa dos direitos Humanos
Opção pelos Jovens
‘’Em todos esses projetos transparece
a ação transformadora do E. Santo na realidade,
infundindo liberdade e ação concreta em
favor da vida. A ação dos pobres e oprimidos é
extraordinária’’.
Características gerais de Medellín
A característica de Medellín é marcada pela situação de um mundo subumano.
A visão do Vaticano II foi uma visão otimista e a palavra-chave era desenvolvimento, como fica claro na Carta Encíclica de Paulo VI Populorum Progressio: o desenvolvimento individual e solidário da humanidade.
Em Medellín, a teologia dodesenvolvimento e da promoçãohumana cede lugar à teologia epastoral da libertação. É a descobertado sub-mundo dos pobres, dos paísespobres, que é a maioria dahumanidade, e pobres devido a umasituação de dependência opressoraque gera injustiça. Impõem-se com aconversão da criatura humana àsmudanças estruturais.
6 - IGREJA A PARTIR DE PUEBLA
Qual era a situação da Igreja
Era uma situação conflitiva.
Apesar disso, ela fez avançar a reflexãoeclesiológica latino-ameericana propondouma IGREJA DE COMUNHÃO (JESUSCRISTO) E PARTICIPAÇÃO (E. SANTO),comunhão no mistério cristão reveladoJesus e participação neste mistérios peloimpulso do E. Santo.
O desafio maior vinhada realidade socialpolítico-econômica,por isso, foi precisoarticularteologicamente fé evida, evangelização epromoção humana,evangelização e R. deDeus.
Libertação evangelizadora
Puebla é vista mais tarde em Puebla em dois
elementos complementares e inseparáveis:
1- A libertação de todasas servidões do pecadopessoal e social, de tudoo que afasta o serhumano e a sociedade etem sua fonte noegoísmo, no ministério dainiquidade;
2- A libertação para ocrescimento progressivo noser, pela comunhão com Deuse com os homens, que culminana perfeita comunhão do céu,onde Deus é tudo para todos enão haverá mais lágrima (cf.Puebla, 482).
OS GRANDES QUESTIONAMENTOS DE PUEBLA
Quais as opções pastorais fundamentaispara que o evangelho seja umacontecimento atual e presente comtoda a sua vitalidade e força original?
Qual o mundo que a Igreja deve evangelizar?
Com que mundo a Igreja, em nome do evangelho, se deve comprometer?
Em outras palavras,como atuarpastoralmente naAmérica Latina emtotal fidelidade aoevangelho?
Quais os critérios e as linhas de uma verdadeira e autêntica evangelização para a América Latina?
A PARTE MAIS IMPORTANTE DO DOCUMENTO DE PUEBLAÉ A IV PARTE, EM QUE, ALÉM DA OPÇÃO PREFERENCIALPELOS POBRES, DA OPÇÃO PREFERENCIAL PELOS JOVENS EDA AÇÃO DA IGREJA JUNTO AOS CONSTRUTORES DASOCIEDADE PLURALISTA NA AMÉRICA LATINA, SE TRATA DEMODO MUITO ESPECIAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAISDO SER HUMANO, DOS DIREITOS INDIVIDUAIS, DOSDIREITOS SOCIAIS E DOS DIREITOS EMERGENTES, SENDOARROLADOS TAMBÉM ALGUNS DIREITOS DE ÍNDOLEINTERNACIONAL.
7 - IGREJA A PARTIR DE SANTO DOMINGO
Palavra-chave
Santo Domingo, em continuidade comMedellín e Puebla, significou um novopasso. Se em Medellín a palavra-chave eralibertação, em Puebla, comunhão eparticipação, em Santo Domingo erainculturação.
Nas diferentes culturas latino-americanas e caribenhas começa aimpor-se nova cultura. É a cultura presente nos meios decomunicação social, na mentalidade fortemente reinante noespírito urbano-industrial, e que perpassa todas as camadas dasociedade. Tal cultura não é fácil de definir, mas caracteriza-sepor um espírito técnico-científico.
Documento de Santo Domingo
Como saiu? Muito confuso. Não houve tempo de dar-lheuma redação final coerente. Como parte principaldesse documento ficaram as linhas prioritárias depastoral, colocadas ao final no documento.Houve um compromisso para trabalhar em:
uma nova evangelização dos povos latino-americanos e caribenhos;
uma evangelização inculturada;
uma promoção integral desses povos;
8 - CONCEITOS BÁSICOS DA ECLESIOLOGIA LATINOAMERICANA
“A partir dessa experiência realizada em meio aos pobres, aIgreja latino-americana adquiriu certas características quenos possibilitam afirmar que é uma Igreja que nasce doEspírito no meio dos pobres, inscrevendo-se na grandetradição espiritual e eclesial que remonta ao tempo deJesus e dos apóstolos” (CIPOLINI, 2007, p. 92).
Desemboca numa Igreja dos pobres,
da libertação, das CEBs, da leitura
popular e militante da escritura, das
celebrações litúrgicas populares, do
martírio.
Sacramento da salvação
Sacramentalidade
Deriva do Mistério. A visão demistério une as várias dimensões darealidade da Igreja, aquela social ehistórica com a espiritual etranscendente.
“Na Igreja Latino-americana, a salvação não pode seranunciada somente como “salvação das almas” em desprezopelo corpo. Deve ser uma salvação que resgata o sentidoevangélico de salvação a partir da pregação de Jesus Cristo, ésalvação integral, com uma dimensão histórica, social epolítica, que se consumará, no entanto, de formametahistórica” (CIPILINI, 2007, p. 93).
Evangelizadora: reino e profetismo
Missão da Igreja Anunciar o evangelho
Não existe para si mesma
Evangelização libertadora
Anunciar com palavras e atos em favor da justiça do reino
Síntese entre fé,
justiça e testemunho
Profetismo
Igreja dos pobres
Porquê? Em meio a uma situação de exclusão epobreza, toma-se consciência de que oproblema dos pobres é o problema teológicopor excelência, já que o verbo que se fezcarne, se fez também pobre.
Se fundamenta no conceito de Povo de
Deus
Se fundamenta na fidelidade a Jesus de
Nazaré
Igreja dos pobre e Igreja pobre no seguimento de Jesus.
Pequenas comunidade
Espírito Santo
Comunidade: comunidade eclesiais de base
Objetiva Teologia da Libertação Comunidade
eclesiais de Base
São caracterizadas
como eclesiologia ascendente
Justificativa no C, Vaticano II na LG n. 26
São pequenas comunidadefundamentadas na fé eclesial:batismo e eucaristia. Se fortalecemouvindo a Palavra de Deus, a féligada a vida, a co-responsabilidade, os ministérios,os trabalhos comunitários, asolidariedade, com os fracos,marginalizados, e oprimidos,comunhão e partilha.
9 - IDENTIDADE DA IGREJA NA ECLESIOLOGIA LATINOAMERICANA
Unidade
Santidade
Parte de uma análise do Creio
Da Igreja procede da unidade de Cristo(1Cor,12,13). Unidade não apenas depensamentos e de orações, mas tambémunidade de bens materiais na partilha comofruto da Justiça. A partida da Eucaristia seuma comunidade tem e outra não, não háunidade (1Cor, 11,20-22).
A Igreja é Santa porque Jesus está nela e ela emJesus, união operada pelo Espírito Sanificador(1Cor 6,11). Ela é santa e pecadora, mas que sesalva mediante o espírito. A santidade é ajustiça de Deus imperando no mundo, éempenho em favor da vida, supremacia doamor e o mundo mais justo e solidário.
Catolicidade
Apostolicidade
Só é possível pela força do Espírito Santo, porquesó assim sua missão não se torna dominação. AIgreja como universal não pode tomar partido, anão ser o partido de Deus, que é a causa dospobre e oprimidos. Quando se opta pelos pobresnão se está excluindo ninguém, pois a partir dacausa do pobre, a Igreja descobre seu caráteruniversal e particular: se a causa é justiça, é justapara todos.
Da Igreja não se limita à consideração da sucessãoapostólica, mas ultrapassa este argumento, queserá sempre válido. A Igreja é apostólica porquefundada no testemunho evangélico dos apóstoloscom referencias no seu agir. São testemunhas daressureição onde Deus faz justiça ao condenadoinjustamente.
CONCLUSÃO
Impulsionada pelo Vaticano II
IGREJA DA AMERICALATINA
Se colocar a serviço do ser humano;
Do pobre procurando viver a santidade, amor e justiça;
Serviço do reino de Deus no Mundo;
Crítica da religião como alienação;
Opção pelo pobre e contra a pobreza;
Credibilidade do evangelho;
Comunidade críticas e militantes; Comunidade eclesiais
de base;
Atuação do Espírito libertados na história;Comunhão, partilha,
inclusão;
Igreja com missão religiosa e humana;