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As férias estão chegando e come-çam os preparativos para aprovei-tar o merecido descanso e voltar re-novado ao trabalho. Segundo uma pesquisa feita pelo TripAdvisor, o maior site de viagens do mundo, 32% de seus usuários brasileiros fi carão em suas cidades durante o mês de julho deste ano. E quem não vai viajar, por não conseguir conciliar horário com a família ou falta de dinheiro, muitas vezes não sabe como usar o tempo livre da melhor forma.

Mas opções para quem não sai de onde mora também podem ser muito proveitosas. Quem procu-ra diversão e, até mesmo, aqueles que querem apenas relaxar, con-seguem encontrar uma variedade de atividades para escolher. Cada lugar possui atrativos, nas regiões litorâneas ou urbanas, que vão de entretenimento a passeios culturais para adquirir conhecimento.

Para Letícia Teixeira, estagiária da PF/ES, um bom passeio ao cen-tro histórico de Vitória, com direito a exposições e teatro, não pode ser dispensado. Ela dedicou as últimas férias para conhecer as belezas da capital e nas próximas pretende fa-zer algo diferente. “Quero visitar o Morro do Moreno e fazer mergu-lho em Guarapari. Dizem que é um dos melhores do país”, conta.

Com mais tempo livre, as férias também podem ser um momento para colocar algum pro-

jeto antigo em prática, ler algum livro que já estava esquecido ou ter novas experiências. Para Heral-do Caetano da Silva, agente admi-nistrativo da PF/BA, é o momen-to de praticar ainda mais o que já tem costume. “Eu e minha esposa adoramos dançar, para nós é tudo de bom. Em Salvador temos vá-rias opções. No momento, estamos frequentando o Espaço Cultural do Forró. Como bons pernambucano e paraibana adoramos o ritmo”, diz.

Quem opta por fi car em casa também pode achar atividades in-teressantes para fazer, unindo a família e gastando pouco. É assim com Regina Célia Fonse-

ca, agente administrativa da SAD/RJ. “Eu e minha família curtimos muito piscina, churrasquinho, ka-raokê ou festinhas típicas. Assim conseguimos nos divertir e ainda sobra um tempinho para descan-sar.”

“Quando não viajo, a progra-mação pessoal que tenho com a família é basicamente visi-tar amigos, ler bastante. Às ve-zes um piquenique ou convidar os amigos para um violão e boa música”, diz Alexandre Augus-to Lima, procurador federal da PF/SE.

CUIDADOS - Nas férias as crian-ças acabam passando mais tempo em casa e o número de acidentes domésticos aumentam. De acordo com o Ministério da Saúde, asfi xia por alimentos, exposição à fumaça e ao fogo são as principais causas de óbitos entre as crianças. Ficando em casa em tempo integral, os cui-dados devem ser redobrados, pois apenas medidas educativas podem prevenir acidentes. É essencial ob-servar e fornecer as orientações de segurança e comportamento para os pequenos.

06/07/2015 – Nº 18

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JULHO / SERVIDORES MARCAM O DESCANSO ANUAL JUNTO COM O RECESSO ESCOLAR PARA APROVEITAR OS FILHOS, MAS NEM SEMPRE SOBRA DINHEIRO PARA UMA VIAGEM

Informativo semanal da Advocacia-Geral da União

BRASILProteja o meio ambiente, acesse a versão digital:

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BRASIL

“Gosto de ir ao Farol da Barra, é bem

legal. A localidade foi restaurada,

não tem mais a presença de veícu-

los. É um belo lugar para conversar

e observar a paisagem, tem um belo

pôr-do-sol. Também há restaurantes

com culinária baiana próximos.”

Rafael Arapoanga

estagiário PF/BA

“Em Maragogi tem o passeio nas Ga-lés. No meio do mar você faz mergu-lho e alimenta os peixes ornamentais, eles vêm e comem direto na palma da sua mão. Também há vários res-taurantes, inclusive estão no guia de gastronomia nacional. ”Ialdo Bezerraprocurador federal PF/AL

“Aqui em Belém um ótimo passeio para se fazer com a família ou amigos é visitar a Estação das Docas, local à margem da Baía do Guajará, com um pôr-do-sol simplesmente maravilho-so. Há muitas opções de restauran-tes que servem a maravilhosa culiná-ria paraense e lojas de artesanatos regionais. Lá tem um quiosque de uma sorveteria que tem grande va-riedades de sabores, com destaque para os sorvetes regionais, como o de açaí, cupuaçu, graviola, etc.”Francinete Maria da Silvaagente administrativa PU/PA

Foto: turismo.es.gov.br

Fotos: Arquivo pessoal

Temporada de férias

Vitória (ES) é também conhecida como Ilha do Mel

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Informativo AGUBRASIL06/07/2015 – Nº 18

Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]

ENTREVISTA

[email protected](61) 2026-8524

Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira

Coordenação: Bárbara Nogueira

Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá

Redação: Rebeca Ligabue

Arte e imagens: Renato Menezes, Bruno San, Beatriz Lins e Roberto Ferreira

Assessoria de Comunicação

Social

Oportunidade de estudar no exteriorO ASSUNTO HOJE É:

A AGU celebrou parceria com a Universidade de Barcelona, na Espanha, para ampliar a ca-pacitação de membros da AGU em temas de Direito Econô-mico Internacional relaciona-dos à Organização Mundial de Comércio (OMC). Os inte-ressados poderão se inscrever para participar do programa de Mestrado em Direito Inter-nacional Econômico e Político (IELPO) da universidade.

O programa de mestrado profi ssionalizante é para estu-dantes com formação em Di-reito, Economia ou Relações Internacionais que sejam mem-bros da AGU ou de órgãos vinculados. Serão dez meses de aulas teóricas e exercícios práticos com especialistas em prática jurídica internacional, diplomacia econômica e asses-soramento ao setor público.

A Escola da AGU (EAGU) e o Departamento Internacio-nal da Procuradoria-Geral da União (DPI/PGU) assinaram Memorando de Entendimento que prevê a cooperação en-tre as entidades em diversas

iniciativas de capacitação. O acordo tem prazo de duração de três anos, que pode ser re-novado por mais três anos me-diante acordo entre as partes.

Além do IELPO, serão dis-ponibilizados cursos especiali-zados de curta duração e outros preparados sob medida para atender aos interesses da AGU. O acordo prevê, ainda, condi-ções facilitadas para o custeio das iniciativas, com o apoio à obtenção de bolsas de estudos e descontos que podem alcan-

çar até 33% do valor do curso de mestrado.

“Na medida em que a AGU possui projeto específi co voltado ao treinamento de seus membros para colaboração na atuação do Ministério das Relações Exteriores em con-tenciosos internacionais, den-tre os quais aqueles perante o órgão de solução de controvér-sias da OMC, a parceria com a Universidade de Barcelona mostra-se instrumento rele-vante para tal fi nalidade”, diz

Natália Martins, advogada da União do DPI/PGU que con-duziu o processo.

Segundo a Coordenação da Secretaria do Conselho Consultivo da EAGU, nos anos de 2013 e 2014 cerca de 173 membros e servido-res da AGU foram afastados para estudo e licenças capaci-tação. Em 2015 já são 45 re-gistrados. Mais informações podem ser obtidas pelo link: www.ielpo.org ou pelo e-mail [email protected].

Valorizar consultor jurídico será prioridadeA partir desta semana, a CGU está sob nova chefi a. O procurador da Fazenda Nacional José Levi Mello do Amaral Jú-nior assume o cargo de consultor-geral elegendo como prioridade a resolução de confl itos fora dos tribunais e a valoriza-ção da atividade consultiva.

Gaúcho de São Gabriel (RS), dou-tor em direito pela Universidade de São Paulo, Amaral está nos quadros da AGU desde 2000. No currículo, estão passa-gens como assessor jurídico e técnico na Casa Civil, na Câmara dos Deputados e nos governos estaduais de Minas Gerais e São Paulo. Desde 2013, ele chefi ava a assessoria jurídica da Secretaria da Mi-cro e Pequena Empresa da Presidência da República.

Em entrevista ao AGU Brasil, o novo consultor-geral diz que um dos principais desafi os será o de aumentar a indepen-dência dos membros no órgão.

AGU Brasil: Quais serão suas priori-dades à frente do novo cargo?

José Levi Amaral Jr.: Quero colabo-rar com os colegas no desempenho das missões institucionais, proporcionando

as condições materiais para tanto neces-sárias. Também pretendo ajudar no for-talecimento das prerrogativas funcionais, como a independência de cada membro. Por fi m, pretendo contribuir no amadu-recimento de projetos que valorizem a advocacia pública no quadro das funções essenciais à Justiça.

AB: Vislumbra a implantação proje-tos que facilitem o trabalho das consulto-rias avançadas?

Amaral Jr.: Sim, sobretudo com vistas à simplifi cação de procedimentos e prevenção de confl itos. Também mere-cerá atenção o fortalecimento da atuação da Consultoria-Geral na representação extrajudicial da União, bem como nas atividades de mediação e arbitragem.

AB: Na sua opinião, qual é o papel do consultor jurídico público nos dias atuais e qual é a importância desse trabalho?

Amaral Jr.: O advogado público orienta a elaboração e a execução das políticas públicas. É o primeiro juiz das políticas públicas, um juiz fun-damentalmente construtivo, porque aponta caminhos dentro da cons-titucionalidade e da legalidade. Ademais, ao garantir a correção jurídica da política pública, em face da Constituição e da lei, o advogado público ajuda a rea-lizar, de modo decisivo, o bem comum. É uma atividade nobre e estratégica. Trata-se de trabalho de importância inestimável.

AB: Qual é o principal desa-fi o dos consultores jurídicos na atualidade?

Amaral Jr.: A complexidade do mundo contemporâneo e os anseios crescentes do convívio social exigem constante conciliação entre agilidade e segurança. Essa conciliação é o grande desafi o diário do advogado público que deve efetivá-la rigorosamente dentro dos parâmetros da Constituição e das leis.

AB: O que membros e servidores po-dem esperar da sua gestão?

Amaral Jr.: Podem esperar, e cobrar, muita dedicação ao trabalho e diálogo incessante com os colegas.

Diga SIM e melhore a AGU!

Sabe aquela ideia que você teve ob-servando alguns procedimentos de trabalho e acha que se for aplicada terá um efeito prático positivo? Esse é o momento de compartilhar com toda a AGU e ajudar a aperfeiçoar os trabalhos. A Ouvidoria lançou um canal direto e informal para recebi-mento dessas propostas, o Suges-tões Individuais de Melhoria (SIM).

Segundo a ouvidora da AGU, Mariana Melo, serão aceitas su-gestões referentes a melhoria na gestão, economia de recursos, efi -ciência, dentre outros assuntos rela-cionados na Cartilha do Participan-te. “Não estão restritos a assuntos envolvendo a Ouvidoria. A ideia é que possamos receber propostas que envolvam toda a AGU ou as unidades locais. Um integrante que atua em uma unidade de um peque-no município, por exemplo, poderá sugerir uma melhoria seja para sua unidade ou mesmo para a AGU como um todo”, conta.

As propostas que virarem práti-ca renderão um Certifi cado de Ami-go da AGU, entregue ao servidor ou grupo que idealizaram o projeto. As sugestões podem ser enviados pelo próprio formulário da Ouvido-ria no www.agu.gov.br/ogagu com o assunto “Amigo da AGU – Pro-jeto SIM”. Quer participar? Então fi que atento as regras disponíveis no manual do SIM, baixe o arquivo pelo QR Code ao lado.

Confi ra opiniões de quem já aproveitou a oportunidade:

José Levi Amaral Jr

Universidade de Barcelona, Espanha

“A experiência de fazer uma pós-gra-duação no exterior é incomparável, pois a um só tempo permite ao estudante agregar conhecimento jurídico, conhe-cer e/ou aprimorar novos idiomas e ain-da experimentar a riqueza cultural de outros países.”Mauro Sérgio dos Santos – procura-dor federal PRF1 – Doutorado na Uni-versidade de Coimbra, Portugal

“Acredito que a capacitação e a amplia-ção dos meus horizontes através des-sa experiência me permitiu comparar e compreender a realidade brasileira e, mais que isso, proporcionou-me criticar, positiva e negativamente, e buscar so-luções aos problemas no meu ambiente profi ssional, acadêmico e doméstico com maior segurança, maturidade e alcance.”Rodrigo Araújo – procurador federal PF/MG – Doutorado na Pathéon Sor-bonne, França

“A experiência foi extremamente enri-quecedora. Eu destacaria três pontos fundamentais: ter um tempo para dedi-cação exclusiva à pesquisa e aos estu-dos era meu sonho; segundo, a estru-tura de uma universidade de ponta em termos mundiais oferece excepcionais recursos de biblioteca, aulas, palestras e eventos acadêmicos de alto nível; ter-ceiro, o convívio com alunos e profes-sores dos diversos continentes aporta uma experiência que não se encontra facilmente.”Luiz Henrique Diniz – procurador fe-deral PRF5 – Doutorado na Universi-dade de Berkeley, Califórnia, EUA

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: ub.

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: Bru

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