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Lendas da nossa terra
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Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos GrandesBiblioteca Escolar
Alda, a “Galega”
Junto ao rio morava uma Alda, oriunda da Galiza, que tinha uma venda para servir as gentes que abordavam o porto, no sentido de se deslocarem para Lisboa. No percurso das viagens, logo por certo, os viajantes afirmavam passar pela Alda, a “Galega”, que originaria o nome primitivo da povoação – Aldeia Galega, hoje Montijo.
No âmbito do projecto da Biblioteca Escolar do Agrupamento foi estabelecida uma parceria com o Serviço Educativo do Museu Municipal do Montijo no sentido de dar a conhecer e/ou ampliar o conhecimento relativo à história local no que respeita às origens da sede do concelho. As técnicas do referido
serviço educativo apresentaram a Lenda da Aldeia Galega, antigo nome do Montijo, através de leitura da lenda em paralelo com o visionamento de um powerpoint elucidativo da mesma às turmas do Agrupamento de Escolas de Afonsoeiro e Sarilhos Grandes.
Foi-nos explicado que, tal como todas as lendas, este tipo de informação é sustentada na tradição oral, perpetuada de geração em geração, sendo difícil o apuramento da sua veracidade. No entanto as lendas desempenham um papel essencial na justificação de topónimos,* de costumes e tradições de cada localidade, espelhando a sua cultura.
* Topónimo – nome de uma localidade, lugar ou sítio
De seguida fizemos actividades de compreensão do texto ouvido, ou seja reconstruímos oralmente a lenda, apurámos as características das personagens e dos locais, mais especificamente em relação ao espaço usado pela Alda, a galega, para desenvolver a sua actividade económica – a estalagem*.
Posteriormente procedemos à exploração tridimensional da lenda em grupos de trabalho na elaboração de maquetas: pintura das personagens e da estalagem;edificação dessas estruturas.
* Estalagem – hospedaria, albergaria, pousada
Ficámos a saber a importância que a Alda que veio da Galiza ( zona norte de Espanha) teve para o desenvolvimento do comércio local com a instalação da sua estalagem, a qual servia de abrigo aos comerciantes de outros pontos do país que se deslocavam para Lisboa.
Só conhecendo o passado podemos compreender o
presente.