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Vitruvius - Venustas
OS SISTEMAS DE
ARQUITETURA INTRODUO
ARQUITETURA
A PREOCUPAO COM A FORMA:
VENUSTAS
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
O terceiro predicado vitruviano
da arquitetura a beleza ( em
latim, venustas), palavra que os
filsofos e tericos antigos
usavam com maior liberdade do
que hoje;
Atualmente o conceito de
beleza est vinculado
relatividade do gosto pessoal e
das tradies culturais, situao
desconhecida no incio da era
crist.
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
1. A BELEZA CLSSICA
Na Antiguidade clssica , a beleza possua o valor de
uma verdade preexistente e
a atividade artstica era vista
como uma aproximao
destes modelos ideais;
O artista plstico valorizava a imitao e buscava dela o
aperfeioamento de
determinada forma;
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
1. A BELEZA CLSSICA
As artes imitativas ( pintura e escultura), procuravam , pela
reproduo, alcanar a forma ideal
de um objeto;
As artes no-imitativas , como a Arquitetura, tambm perseguem
de forma mais abstrata e indireta a
forma ideal. ex: as colunas gregas
procuravam imitar a proporo do
corpo humano
.
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
1. A BELEZA CLSSICA
A relao entre base e altura deveria reproduzir a
relao entre o
comprimento do p e a
altura total do indivduo
considerado de formas
ideais, estabelecendo
normas, regras, cnones
que deveriam ser
seguidos.
Curo ou kouros (moo) Rapaz de Crtio Discbolo
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
2. A IDADE MDIA
A arte medieval ocidental afasta-se dos antigos ideais
clssicos e aproxima-se
quase sempre dos ideais
religiosos e onde os valores
morais sobressaem sobre os
estticos;
As figuras so distorcidas expressionistamente:
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
2. A IDADE MDIA
a) A cabea ( o discernimento, o
intelecto) maior que o
corpo ( a natureza animal, o
pecado);
b) Jesus Cristo, Maria e os
apstolos sero maiores que
as pessoas comuns;
c) O cu ( o paraso cristo) ser
dourado;
mosaicos
Mosaico onde se pode observar o imperador Justinianocom o
bispo Maximiano, governador de Ravena, a par com a sua guarda
pessoal e membros da corte.
Mosaico Imperador Constantino
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS 2. A IDADE MDIA
Na Arquitetura , a
espacialidade interior
mais relevante que o
exterior e o jogo dramtico
entre luzes e sombras tenta
representar a iluminao da
f sobre o mundo de trevas;
O pensamento clssico
preservado e reinterpretado
sob a lgica crist: Sto.
Agostinho e So Toms de
Aquino;
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
3. O MITO DA ORIGINALIDADE ROMNTICA
No Renascimento, com a retomada da cultura clssica e seus desdobramentos - Maneirismo e o Barroco o quadro da
atividade artstica vai mudar: comea o culto individualidade do
artista, que chegar a um ponto mximo no perodo romntico
(sculo XVIII);
O belo deixa de ser o ideal externo ao homem, procurado na imitao da natureza e passa a ser , ao contrrio , um atributo de
alguns seres especiais, os artistas considerados gnios de
subjetividade privilegiada ;
A imitao deixou de ser aceita como prtica necessria busca da beleza ideal, surgindo o conceito de originalidade;
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
3. O MITO DA ORIGINALIDADE ROMNTICA
A beleza deixa de ser uma verdade absoluta e passa a incidir em manifestaes individuais, dependendo do
prestgio do artista no meio social;
O conceito de beleza configura-se como algo relativo, dependendo do contexto cultural, do gosto pessoal e da
autoridade do artista. Este o conceito de beleza que de
certa forma se aproxima com aquele que hoje seguimos.
Cpula da catedral de Florena, projetada por
Fillipo Brunelleschi
Villa Palladio por Andrea Palladio
Igreja Nossa Senhora do Rosrio Ouro Preto
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
4. A ESTTICA
Paralelamente proliferao de modelos de atitude em relao arte e valorizao da originalidade, comea com
Alexander Baumgarten (1714-1762), criando um trabalho
sistemtico de especulao em torno da produo e fruio
da obra de arte- A esttica;
Posteriormente vem a contribuio de outros pensadores: Kant, Schiller, Schopenhauer, Hegel, Nietzsche , Marx,
Freud.
Segundo Alexander Baumgarten , Belo tem a sua origem na
palavra grega "aesthesis" que significa percepo.
A reflexo sobre a arte na modernidade relaciona o belo com
a percepo sensorial. A arte e o belo podem ser tratados
e investigados basicamente em trs sentidos:
1. A obra;
2. O artista (o ato de produo);
3. O apreciador.
Esttica significa, portanto, de uma forma geral,
investigar a natureza do belo ou da arte sob os trs critrios
mencionados.
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
Para Plato, o belo o bem, a verdade, a
perfeio; existe em si mesma, apartada do mundo
sensvel, residindo, portanto, no mundo das idias. A
idia suprema da beleza pode determinar o que seja
mais ou menos belo.
Assim, temos em Plato, uma concepo de belo que
se afasta da interferncia e da participao do juzo
humano, ou seja, o homem tem uma atuao passiva no
que concerne ao conceito de belo: no est sob sua
responsabilidade o julgamento do que ou no belo.
Para Kant, a esttica um estado de vida de direito
prprio, uma capacidade de fruio intimamente
relacionada a outras capacidades cognitivas do ser
humano, sem depender, necessariamente, da aquisio
de conhecimento, ou seja: para contemplar o belo, o
sujeito no se vale das determinaes das capacidades
cognitivas das faculdades do conhecimento. Na
percepo do objeto, o sujeito abarca a plenitude de
suas caractersticas e no as caractersticas isoladas.
5. OBJETIVISMO E SUBJETIVISMO
Potica subjetivista: o fenmeno artstico tem sua origem na projeo de emoes no objeto esttico, ou seja , o artista
ao produzir uma obra, a envolveria com suas emoes
profundas que seriam recuperadas pelo trabalho de recriao
do expectador;
A teoria subjetivista mais conhecida no domnio da arquitetura a einfuhlung (empatia) de Theodore Lipps
(1851-1914) que parte do princpio de que o objeto esttico
est impregnado de emoes do criador e capaz de
transmiti-las.
AS TEORIAS FORMULADAS QUE VO INTERESSAR
DIRETAMENTE ARQUITETURA:
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
6. OBJETIVISMO E SUBJETIVISMO
Potica Objetivista: concentram a ateno nos fenmenos mais evidentes da obra - figuras, cores,
linhas, massas e sua recproca relao de:
proporo, ritmo, simetria. O prazer esttico viria
do entendimento da excelncia com que o artista
disps estes elementos em sua obra.
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
7. O CLSSICO E O ROMNTICO NA ARQUITETURA
MODERNA
Na Arquitetura moderna h sinais da tradio clssica (cannica e normativa) na obra de grandes
precursores (primeira fase de Le Corbusier ou
americana de Mies Van der Rohe) e no estilo
internacional nos anos 30,40 e 50;
A PREOCUPAO COM A
FORMA:VENUSTAS
Villa Savoye Le corbusier
A PREOCUPAO COM A
FORMA:VENUSTAS
Apartamentos Lake shore drive
A PREOCUPAO COM A
FORMA:VENUSTAS
Casa Fansworth- Mies Van der Rohe
A PREOCUPAO COM A FORMA:VENUSTAS
7. O CLSSICO E O ROMNTICO NA ARQUITETURA
MODERNA
A Tradio romntica da originalidade , imaginao criadora e subjetividade aparecer nos trabalhos
finais de Le Corbusier, na obra de Oscar Niemeyer
e Frank Lloyd Wright.
A PREOCUPAO COM A
FORMA:VENUSTAS
Capela de Notre-Dame-du-haut, Le
Corbusier
A PREOCUPAO COM A
FORMA:VENUSTAS
Catedral de Braslia- Oscar Niemeyer
A PREOCUPAO COM A
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Casa Falling water- Frank Loyd Wright
A PREOCUPAO COM A
FORMA:VENUSTAS
8. O SUBJETIVISMO E O OBJETIVISMO NA
ARQUITETURA MODERNA
O sculo XX mostra clara preferncia pelo objetivismo, atravs de poticas objetivistas (purismo, neoplasticismo,
construtivismo e elementarismo) predominando sobre o
subjetivismo;
O subjetivismo limitado ao expressionismo.
Pavillon de L'Esprit Nouveau, Le Corbusier
Ministrio da Educao e Sade - MES
Gerrit Rietveld - Schroder House - Utreque, Holanda - 1923
melnikov-clubetrabalhadores
A PREOCUPAO COM A
FORMA:VENUSTAS 8. O SUBJETIVISMO E O OBJETIVISMO NA ARQUITETURA
MODERNA
Torre Eistein- Arquiteto Erich Mendelson
Schminke Haus, Alemanha. 1924
A PREOCUPAO COM A
FORMA:VENUSTAS 9. A PREOCUPAO COM A FORMA
A preocupao com a forma constitui-se no mais importante elo da trade vitruviana ; aquilo que distingue a arquitetura
de construo ou edilcia.
Complexo cultural da cidade de Campo Bom-SC
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"Felicidade ter o que fazer, ter algo que
amar, e algo que esperar."
[Aristteles].