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Gazeta CIDADANIA & NEGÓCIOS Ano I Número 6 R$ 1,00 Cláudio Humberto: Banco do Brasil pode ter criado “bolha” de R$ 9 bilhões Página 4 MARÇO 2010 André Gustavo: Tancredo:100 anos de quem viveu e morreu pela democracia no Brasil Página 8 Francisco Baker: Cigarra grega não aprende com as formigas européias e sofre Página 10 Jô Vieira: Lucro fácil na Bolsa? melhor prezar os seus recursos e fugir dos micos Página 16 Como fica a exportação da Bahia sem o Promo? Página 5 Foto: divulgação Gilka Maria: Câmara Setorial de fibras chega para incentivar sisal, coco, piaçava etc... Páginas 20 e 21 Guillermo Piernes: O melhor é chegar na Bahia, jogar um bom golfe e voltar revigorado Página 22 Calçados do Sul aumentam produção e cri am mais empregos Bibi Nordeste: marcas consagradas melhoram o desempenho e contratam mais gente Páginas 6 e 7 Salvador Prime chega para revolucionar e quebrar paradigmas Desembahia aposta na descentralização Páginas 16 e 17 Página 10 Foto: divulgação

Gazeta CN n 5

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Cidadania e Negócios Salvador Bahia

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GazetaCIDADANIA & NEGÓCIOSAno I Número 6 R$ 1,00

Cláudio Humberto: Banco do Brasil pode ter criado “bolha” de R$ 9 bilhões Página 4

MARÇO 2010

André Gustavo: Tancredo:100 anos de quem viveu e morreu pela democracia no Brasil Página 8

Francisco Baker: Cigarra greganão aprende com as formigas européias e sofre Página 10

Jô Vieira: Lucro fácil na Bolsa? melhor prezar osseus recursos efugir dos micos Página 16

Como fica a exportação da Bahia sem o Promo? Página 5

Foto: divulgação

Gilka Maria: Câmara Setorial de fibras chega para incentivar sisal, coco, piaçava etc... Páginas 20 e 21

Guillermo Piernes: O melhor é chegarna Bahia, jogarum bom golfe evoltar revigorado Página 22

Calçados do Sulaumentam produção ecriam mais empregos

Bibi Nordeste: marcas consagradas melhoram o desempenho e contratam mais gente

Páginas 6 e 7

Salvador Prime chegapara revolucionar e quebrar paradigmas

Desembahia apostana descentralização Páginas 16 e 17

Página 10

Foto: divulgação

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G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS2 Salvador - Bahia, Mar/2010

Números demarço fechamáguas do verão

o carnaval acabou e o verão chega ao fim. Novas e velhas preocupações povoam o imaginário empre-sarial. os números relativos ao desempenho da eco-nomia, no ano passado, começam a ser divulgados, sobejamente analisados e, muitas vezes, criticados se-gundo o interesse do analista, em particular, e dos par-tidos e grupos econômicos em geral.

o PiB do estado da Bahia cresceu 1,7% em 2009. É o Produto interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas. o PiB do Brasil no ano passado foi negati-vo: menos 0,2%, o que desautoriza os pronunciamen-tos de todos os que disseram que a crise internacio-nal, para nós brasileiros era “uma marolinha”. Não era. Também não foi uma tsunami, tanto que, no último tri-mestre, a recuperação foi sentida em quase todos os setores da economia do país.

Na economia estadual, os baianos devotos da eu-foria tocaram olodunianos tambores para argumentar que estamos mais do que bem, melhor do que o Bra-sil. Não estamos. Quem mais puxou a economia foi a construção civil e a agropecuária. além de um excelen-te desempenho nas exportações. Nesse último item, uma alegria e uma preocupação: a extinção do Promo Bahia, depois de 40 anos de existência e ator princi-pal, nesse período, da multiplicação dos negócios da exportação. Eles passaram de US$ 164 milhões em 1970, para US$ 7 bilhões e, 2009. reportagem na pági-na cinco revela que a Secretaria de indústria, Comér-cio e Mineração informa que vai assumir a maior parte das atribuições do Promo. E que conta com a parceria da Fieb nessa tarefa. Todos apostam na efetiva compe-tência dessa parceria.

Nossa primeira edição de março se completa com informações sobre o crescimento do setor calçadis-ta, de inovações tecnológicas e da construção ao civil. Nossos colunistas, como sempre, destilam suas acura-das verves em comentários sobre os mais variados te-mas, do estado, do país e do exterior.

Boa leitura!

Diretor SuperintendenteWilson Andrade

[email protected]

Diretor EditorialLuiz Recena

[email protected]

Diretor de MarketingCarlos Chetto

[email protected]

Diretora ComercialRosangela Lima

[email protected]

Editora-ChefeRozane Oliveira

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Gerente de ContaAlvaro Jaques

[email protected]

Ass. MarketingMilena Coelho - [email protected]

Reportagemaloísio Pontes e Katja Polisseni

DiagramaçãoCarlos Vilmar

www.carlosvilmar.com.br

Impressão Gráfica Santa helena

Endereçorua Barro vermelho, 310 sala 106 e 107

Rio Vermelho – Salvador-BA CEP: 41940-340

Tel. : (71) 3025-2665Fax: [email protected]@gazetacn.com.br

GazetaCIDADANIA & NEGOCIOS

www.gazetacn.com.br

Editorial

Onde encontrar o Gazeta CN

PromoBahia, SiCM, Fieb, receita Federal,

Prefeitura de Salvador, Procuradoria Geral

do Estado, Tribunal de Contas do Estado,

Banco Mundial, vulcabras/azaléia, Camex,

Ministério do desenvolvimento, indústria

e Comércio Exterior, indústria de Calça-

dos Castro Alves, Grupo Dass, Bibi Nordes-

te, ramarim, Sindcalçados, 3Com Corpora-

tion, Nobile hotéis, odebrecht realizações,

Grupo rCi, desenbahia, Sebrae, Paranapa-

nema, Setur, Sindicato de hotéis de Salva-

dor e litoral Norte, hotel da Bahia, infra-

ero, Eao, Marriot, Sauípe Grande hotel,

Canal rural, associação Brasileira de Cria-

dores de Cavalos Mangalarga Marchador,

astramar, agerba, Capitania dos Portos, al-

can Composites, Syene Empreendimentos,

MCC Engenharia, Cosplan, Copasa, Método.

Banca américa - Comércio-(próxima Caixa)

Banca Bispo - Comércio (Pça da inglaterra)

Banca Mouraria - Comércio (Pça da inglaterra)

Banca 2 irmãos –Comércio (rua da Grécia)

Banca Nilo - Piedade (Cidade alta)

Banca São Felix -2 de Julho (Cidade alta)

Banca Elida- Canela

Banca Chagas - lg Cpo. Grande (Cpo Grande)

Banca King´s - lg Cpo. Grande (Cpo Grande)

Banca vitória - Corredor da vitória (vitória)

Banca Nsa Sra das Graças - lg da Graça (Graça)

Banca Fróes - rua amélia rodrigues (Graça)

Banca Neto - rua Euclides da Cunha (Graça)

Banca Português - Graça

Banca Amargosa - Ondina

Banca Notícia - rodoviária (Pituba)

Banca do Francês - (Praia do Sal - itapuã)

EMPrESaS E iNSTiTUiÇÕES CiTadaS

GazetaCIDADANIA & NEGÓCIOSAno I Número 6 R$ 1,00

Cláudio Humberto: Banco do Brasil pode ter criado “bolha” de R$ 9 bilhões Página 4

MARÇO 2010

André Gustavo: Tancredo:100 anos de quem viveu e morreu pela democracia no Brasil Página 8

Francisco Baker: Cigarra greganão aprende com as formigas européias e sofre Página 10

Jô Vieira: Lucro fácil na Bolsa? melhor prezar osseus recursos efugir dos micos Página 16

Como fica a exportação da Bahia sem o Promo? Página 5

Foto: divulgação

Gilka Maria: Câmara Setorial de fibras chega para incentivar sisal, coco, piaçava etc... Páginas 20 e 21

Guillermo Piernes: O melhor é chegarna Bahia, jogarum bom golfe evoltar revigorado Página 22

Calçados do Sulaumentam produção ecriam mais empregos

Bibi Nordeste: marcas consagradas melhoram o desempenho e contratam mais gente

Páginas 6 e 7

Salvador Prime chegapara revolucionar e quebrar paradigmas

Desembahia apostana descentralização Páginas 16 e 17

Página 10

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indústria

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G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS4 Salvador - Bahia, Mar/2010

Cláudio [email protected]

Brasília, segunda-feira, 15 de março de 2010

“Não há outro nome do PMdB a não ser o de Michel Temer”Henrique Eduardo Alves, ao negar que Henrique Meirelles é um dos cotados para a vaga

PODER SEM PUDOR

BB pode ter criado ‘bolha’ de R$ 9 bilhõesO Tribunal de Contas da União, a Câmara dos depu-tados, o Ministério Públi-cos Federal e o Ministério do Trabalho investigam denúncia do Conselho Fiscal da Previ, fundo de pensão dos servidores do Banco do Brasil, que acusa os gestores do BB de rea-lizarem lançamentos con-tábeis irregulares. o banco teria superestimado re-ceitas futuras em R$ 9 bi-lhões, o que poderia criar uma “bolha” no mercado mobiliário.

Receita incertao balanço contábil do BB considera receitas futuras que não observam a regu-lamentação da Comissão de valores Mobiliários.

Regulamento ignoradoFrancisco de Assis Chaves Costa, da Previ, também acusa o BB de ignorar reso-lução do Conselho Gestor de Previdência Comple-mentar.

‘Economês’o BB se limitou a explicar que “parte dos ganhos” decorrentes da operação de revisão de cálculos, se-guiram a deliberação da CvM.

Vermelho em quedaSumido há semanas, Tião viana (PT) reapareceu bronzeado no Senado. deve ser o excesso de sol que to-mou na “peregrinação” que fez pelo acre. Ele lidera com folga para o governo, segun-do pesquisas, mas cai.

ConfrontoCaso seja eleita presidente, Dilma Rousseff terá que ad-ministrar uma batalha entre PT e PMdB. o atual líder do governo, Cândido Vacare-zza, quer ser presidente da Câmara, mas a vaga deve pertencer ao PMdB.

Rede chinfrima rede de assistência técnica

BMW no Brasil não faz jus ótima à reputação dos veí-culos da marca. Em Brasília, a concessionária Welt Mo-tors chega a levar até cinco, seis meses, em um conserto.

Pólo ‘explode’o pólo industrial de Manaus começou 2010 com o pé di-reito. alcançou em janeiro faturamento de US$ 2,311 bilhões, sua maior marca no mês desde 1988. o resulta-do foi 70,03% superior ao de janeiro de 2009.

Perguntar não é presságioQual a temperatura mais bai-xa, a do pé-frio de lula ou do presidente do Chile, Sebasti-án Piñera, que fez a terra tre-mer na hora da posse?

51 mais umO presidente Lula nomeou 52 dos atuais ministros da cúpula do Judiciário e pode-rá fazer ainda outros 14 até 1º de janeiro.

RJ: terceiro Tribunal de Contas provoca revoltao deputado Marcelo itaji-ba (PMdB-rJ) bateu forte no projeto da Assembléia legislativa, com anuência do governo estadual, crian-do um terceiro Tribunal de Contas no Estado. Segundo ele, a proposta viola a Cons-tituição e configura, prin-cipalmente, uma violência contra o contribuinte: só na montagem do Tribunal, mais de R$ 90 milhões, além de R$ 100 milhões por ano somente para a manutenção a sinecura.

Caso únicoCaso o aprove, o Rio de Ja-neiro será o único Estado a ter três tribunais de contas: um do estado; outro para a capital e um só para o inte-rior.

GastançaPara o presidente da oaB-rJ, Wadih Damous, um terceiro Tribunal de Contas vai signi-ficar um aumento desneces-sário de gastos públicos.

A luta continuaGrupos “apartidários” con-vocam para manifestação na quarta (17), na Cinelân-

dia, centro do Rio, contra a “derrota do Rio” nos royal-ties.

Boicote nacionalistaOs produtores que insti-tuíram o “Prêmio Silvério dos Reis”, para parlamen-tares que votem contra os interesses da produção nacional, também vão fa-zer campanha de boicote a empresas e bancos que fi-nanciam ONGs considerada inimigas à agricultura bra-sileira.

Tudo arrumadinhoO governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro, e o senador Tasso Jereissati (PSdB) devem marchar jun-tos em outubro. o deputa-do Eunício oliveira (PMdB) será candidato ao Senado na mesma chapa.

Aos poucoso procurador-geral do Mi-nistério Público em Mato Grosso do Sul, Miguel vieira, ainda não se manifestou no Conselho Nacional do Minis-tério Público, que investiga suposta improbidade admi-nistrativa no MP.

Um dia saio senador Mario Couto (PSdB-Pa) não desiste de criar uma CPi. após a ten-tativa frustrada de investi-gar o dNiT, ele corre atrás da Previdência. Ele marca sua atuação na defesa dos aposentados

Vírus tucanoo deputado Walter Feldman (PSdB-SP) defendia certa vez, com entusiasmo, a proposta de isentar diversos setores do pagamento de Confins sobre produtos importados, quando teve de ouvir do enciumado colega tucano alberto Goldman (SP) uma pilhéria: - daqui a pouco você vai pedir isenção até para vírus de com-putador...

Com Teresa Barros e Tiago de Vasconcelos www.claudiohumberto.com.br

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5G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS Salvador - Bahia, Mar/2010 Comércio Exterior

aloísio PontesApós 40 anos de promo-

ção das exportações baianas, mas afundado em dívidas fis-cais, o Centro internacional de Negócios da Bahia (Pro-moBahia), encerrou as ati-vidades em fevereiro. o Go-verno do Estado ainda não definiu que órgãos e em-presas serão responsáveis pela série de atividades de-senvolvidas pelo centro. Por meio da assessoria, o secre-tário da indústria, Comércio e Mineração (SiCM), James Correia, informou que parte dessas atribuições serão ab-sorvidas pela própria secre-taria e que serão feitas par-ceira com entidades como a Federação das indústrias da Bahia (Fieb).

“Esta gestão recebeu o PromoBahia com dívidas de mais de R$ 4 milhões com a receita Federal e a Prefeitu-ra de Salvador”, explicou Cor-reia. “Por ser uma empre-sa privada, havia inúmeros questionamentos da Procu-radoria Geral do Estado e do Tribunal de Contas do Esta-do nos repasses para a em-presa e nas celebrações de contratos e convênios”, expli-cou o secretário, justificando a extinção do Promo.

“Considerando que ao

longo desses anos somen-te o Estado vem aportando recursos na entidade atra-vés de convênios e contratos, e que a entidade não conta com outras fontes para co-brir custeio e pessoal, a de-cisão tomada pelo Estado de não mais firmar contrato im-possibilitará o PromoBahia de continuar a funcionar”, afirmou o presidente interi-no da agência, Jacques San-tiago.

As principais atividades desenvolvidas pelo Promo-Bahia eram a assessoria às empresas – em especial as pequenas e médias – no pro-cesso de internacionalização, o desenvolvimento de produ-tos e abertura de mercados. O centro oferecia aos empre-sários assistência técnica e informações sobre procedi-mentos, logística, estatística de comércio exterior; pros-pecções, análises e estudos de mercado; capacitação empresarial através de con-sultoria, cursos, seminários, workshops, apoio à coopera-ção, joint-ventures, parceria empresarial e investimentos diretos; participação em fei-ras, missões comerciais e ro-dadas de negócios; material técnico e promocional, den-tre outros.

PromoBahia: quem assume funções do órgão?Governo não definiu que instituições serão responsáveis por promover as exportações

James Correia: parte das atividades serão absorvidas pela SICM em parceria com a Fieb

Foto: aristeu Chagas/agecom-Ba

história O desenvolvimento das

exportações e a atuação do Promo caminharam no mesmo compasso nos úl-timos 40 anos. o descom-passo estava na fonte de recursos, restrita aos co-fres estaduais. Em 1970, ano de implantação do ór-gão, as exportações baianas eram de US$ 164 milhões, em 1980 esse valor já era de US$ 1,1 bilhão. Em 2009, as exportações chegaram a US$ 7 bilhões.

Neste período o Promo foi responsável pela inser-ção de empresas baianas no mercado internacional, pro-movendo capacitação e coo-peração empresarial, desen-volvendo estudos e análises de mercados, intermedian-do negócios, atraindo inves-timentos e impulsionando o desenvolvimento regional.

Somente em 2009, o cen-tro realizou 668 consulto-rias para orientação técni-ca a empresas, 697 estudos sobre comércio exterior, ca-

pacitou 484 pessoas em co-mércio exterior, desenvolveu 20 programas de capacita-ção de empresas, participou de dez feiras nacionais e in-ternacionais, realizou dez consultorias na organização de missões internacionais e quatro rodadas de negócios. Também no ano passado, o PromoBahia foi seleciona-do e capacitado pelo Ban-co Mundial para ser o ponto focal na Bahia do Programa de atração de investimen-tos do Banco.

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G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS6 Salvador - Bahia, Mar/2010indústria

Foto: divulgação

Fábrica da Vulcabras/azaleia em Itapetinga, interior do estado: investimentos de R$ 9,6 milhões só no aumento da capacidade de produção das unidades fabris

Polo calçadista investe para crescer na BahiaProtegidas pela lei antidumping que tarifa produtos chineses, empresas planejam aplicar recursos na contratação de mão de obra e aumento da produção no estadoaloísio Pontes

Animados pelo bom mo-mento econômico do país, pela manutenção da tari-fa antidumping aplicada aos calçados importados da China e pelas projeções do governo estadual de inves-timentos no setor, as fábri-cas de calçados instaladas na Bahia projetam novos in-vestimentos na ampliação de unidades e na expansão da produção. a vulcabras/azaleia é uma das empre-sas que comemora a tarifa antidumping provisória de US$ 12,44 por cada par de

calçado importado da Chi-na, aplicada pela Câmara de Comércio Exterior (Ca-mex) do Ministério do de-senvolvimento, indústria e Comércio Exterior. “a capa-cidade de produção, que se manteve ociosa em grande parte do ano de 2009, vol-tou a ser plenamente utili-zada, e isso foi conseguido a partir da aplicação dessa tarifa”, afirma o presidente da vulcabras/azaleia, Mil-ton Cardoso.

A empresa planeja para 2010 grandes investimen-tos em suas 19 unidades fa-

bris na Bahia. a maior cal-çadista brasileira e maior produtora de artigos es-portivos da América La-tina investirá r$ 14,6 mi-lhões, só este ano, sendo r$ 9,6 milhões para a am-pliação da capacidade pro-dutiva. a produção de cal-çados vai acompanhar o plano de expansão da em-presa, estimando-se fechar o ano com 114.500 pares diários. Nas unidades fa-bris de itapetinga são pro-duzidos calçados femini-nos, esportivos, chinelos e botas vulcabras.

Números da Vulcabras/azaleiaUnidades fabris na Bahia: 19investimento previsto: r$ 14,6 milhõesExpectativa de produção: 114.500 pares diáriosContratações previstas: 881 este ano

Este ano, a empresa anuncia também o aumen-to no quadro de pessoal. a expectativa é fechar o ano com 18.513 empregados na Bahia, 881 a mais que o nú-mero de colaboradores em dezembro de 2009.

Outras empresas do se-tor também projetam ex-pansão, como é o caso da indústria de Calçados Cas-

tro alves que prevê cresci-mento de 30% na produção e no número de funcioná-rios. E o Grupo dass, anti-ga dilly Calçados, espera in-cremento de 12% na Bahia. Para alavancar ainda mais a atividade, o Governo do Estado vai investir aproxi-madamente r$ 42 milhões para apoiar o desenvolvi-mento do setor.

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7G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS Salvador - Bahia, Mar/2010 indústria

A Bibi Nordeste, que pro-duz calçados infantis no mu-nicípio de Cruz das Almas, gerando 970 empregos di-retos também prepara a ex-pansão no estado. “Nossa projeção é investir r$ 1 mi-lhão e aumentar nossa pro-dução em mil pares de cal-çado/dia”, adianta o gerente de produção na Bahia, luiz henrique Gonçalves. den-tre as principais vantagens da unidade baiana, que res-ponde por 60% da produção global da empresa – outros 40% são produzidos no Sul do país – Gonçalves aponta a posição geográfica e os in-centivos fiscais. “aqui esta-mos próximos do mercado do Norte e também do Su-deste, além de poder aten-der todo o Nordeste”, explica. “ainda temos redução de até 80% do imposto de renda e de 70% do iCMS”, completa.

Os investimentos previs-tos pela Bibi serão aplicados na ampliação da capacidade produtiva. “vamos implantar três novas extrusoras de PvC, mais máquinas de costura industrial e outros equipa-

mentos. Nossa meta é cres-cer 10% este ano na Bahia, que já responde por cerca de 60% da nossa produção na-cional”, explicou Gonçalves. “hoje produzimos sete mil pares de calçados/dia aqui e a meta é chegar aos oito mil pares/dia este ano”, afirmou.

A Bahia possui hoje cerca de 30 empresas na área de calçados, componentes e ar-tefatos, que empregam qua-se 30 mil pessoas em mais de 20 municípios. através do Governo do Estado está sendo realizada a cessão de um galpão de 10 mil metros quadrados para a Ramarim, em Jequié, gerando cerca de novos 1,1 mil empregos di-retos.

dados do Sindicato da in-dústria de Calçados, Compo-nentes e Artefatos da Bahia (Sindcalçados) revelam que a Bahia contabilizou, em 2009, mais de 35 milhões de pares de calçados produzi-dos, num valor global de R$ 850 milhões. o setor produz ainda acessórios, como bol-sas, cintos, carteiras e pastas. (AP)

Na Bibi, produção diária deve crescer para mil pares

Fábrica da Bibi Nordeste em Cruz da Almas gera 970 empregos diretos na produção de calçados infantis

“aqui estamos próximos do mercado do Norte e também

do Sudeste, além de poder atender todo o Nordeste”luiz henrique Gonçalves, gerente de

produção da unidade baiana

Foto: divulgação

Page 8: Gazeta CN n 5

G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS8 Salvador - Bahia, Mar/2010

Katja PolisseniA 3Com Corporation

poderá ampliar em 70% da rede de canais de revenda na Bahia. Pelo menos essa é a capacidade de expan-são calculada por executi-vos da empresa, que atua com soluções de rede cor-porativas para pequenas, médias e grandes organi-zações. o diretor de Tecno-logia da 3Com Brasil, An-tônio Mariano, e o diretor de canais da multinacional, alessio Marasca, iniciaram pelo Nordeste o Roadshow 2010, série de encontros com clientes e parceiros (revendedores) que visa atualizá-los sobre as no-vidades da companhia em soluções de rede, data cen-ters, segurança e Green iT, além de apresentarem ca-ses locais de sucesso em todas as regiões.

Os primeiros encon-tros foram em Fortaleza (02/03), recife (04/03) e Salvador (09/03) e têm se-qüência até maio nas cida-des de Belo horizonte, rio de Janeiro, Vitória, Brasília, Manaus, Porto alegre, Curi-tiba e São Paulo. Mariano destaca a importância do Brasil para a companhia que está no mercado há 30 anos e tem um faturamento global médio da ordem de U$ 1,3 bilhão por ano (8% dos quais na América Lati-na). “o Brasil é o principal mercado da região e tem grande potencial de cresci-mento”, aposta o executivo. Ele lembra que em 2009, em pleno cenário de crise mundial, o país foi o único a contar com dois novos es-critórios, em Salvador e em Porto alegre.

Tecnologia

O Grande líderTancredo Neves faria cem anos semana passada.

Foi o primeiro presidente civil após 21 anos de gover-no militar. Nesse cargo atingiu o auge de uma carreira realizada por conversa, negociação e acordo. Firme nos propósitos, ágil no entendimento. dessa maneira, nego-ciou com os militares da linha dura que se opunham à posse de João Goulart em 1961. inventou a fórmula do parlamentarismo de ocasião e conseguiu que o vice-pre-sidente que assumisse o lugar deixado vago pela desas-trada renúncia de Jânio Quadros. Foi primeiro-ministro e depois se recolheu.

Quando os militares tomaram o poder em 1964, ele submergiu. a seu lado, Juscelino Kubitschek votou a fa-vor da eleição do Marechal Castello Branco, na eleição indireta para presidente da república. disse a ex-presi-dente: “você vai se arrepender deste voto”. JK foi cassado e seguiu para o exílio. Tancredo Neves só reapareceu no governo Geisel. Foi, lentamente, conversando à direita e à esquerda e chegou à condição de líder do PMdB, ao lado de Ulysses Guimarães. Ele negociador, o outro tri-buno brilhante, capaz de frases de efeito memoráveis. os dois, com suas diferenças, conduziram a abertura de-mocrática brasileira e reuniram sob o manto protetor do MdB as mais diversas correntes políticas nacionais.

Foi, sem dúvida, o grande herói da transição. Ele pro-tagonizou um dos mais tristes episódios da política bra-sileira, desde o suicídio de vargas, de quem foi alias Mi-nistro da Justiça. No dia 22 de abril de 1985, na semana carregada de símbolos, Tiradentes, descoberta do Brasil, transferência da capital para Brasília, ele subiu a rampa do Palácio do Planalto dentro do caixão carregado pelos dragões da independência. Em vez da posse, velório.

Tancredo foi enterrado com honras militares no ce-mitério da igreja de São Francisco em São João del rey, diante de cinco presidentes estrangeiros, representan-tes de diversos governos e a presença de 50 mil pessoas. Ulysses Guimarães, à beira do túmulo, produziu uma de suas magníficas peças de oratória. lembrou que o faleci-do presidente fora objeto de um plebiscito “pelas lágri-mas, pelas preces, pela amargura e pelo pranto dos que ficaram”.

Ninguém sabe se o Brasil seria melhor ou pior se Tan-credo tivesse governado por todo o seu mandato. Mas, o exercício da política, este sim, seria mais edificante no país, sobretudo em Brasília.

André Gustavo Stumpf é jornalista em Brasília

André Gustavo Stumpf [email protected]

Foto: divulgação

3Com planeja expansão

Antônio Mariano: Brasil é o pricipal mercado da América Latina

Empresa fornecedora global de soluções de infraestrutura e rede empresarial calcula que pode crescer em até 70% seus canais de revenda na Bahia

a 3Com atua com três marcas globais: h3C, 3Com e TippingPoint, líder no mercado de soluções de alta performance em in-fraestrutura de rede e se-gurança para empresas de todos os portes. o seg-mento de grandes corpo-rações tem sido reestrutu-rado, nos últimos anos, e impulsiona o foco do cres-cimento no Brasil e na re-gião Nordeste. atualmente

a 3Com conta com 50 em-presas especializadas, in-tegradoras de produtos para grandes corporações, além de oito mil distribui-dores, que atuam junto a empresas de pequeno e médio porte. as operações de compra da Tipping-Point (segurança) e a aqui-sição da joint venture h3C, garantiram o reposiciona-mento do grupo no merca-do mundial de Ti.

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9G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS Salvador - Bahia, Mar/2010 Tecnologia

As empresas parceiras atuam de forma nacional e abrangente ou em nichos es-pecíficos de mercado, a de-pender do perfil do cliente atendido: setor privado ou público, redes de pequeno porte ou governamentais, in-dústria. Para se tornar um ca-nal da 3Com, segundo Ales-sio Marasca, é necessário atender a alguns pré-requi-sitos como o bom relaciona-mento com o cliente, capa-citação técnica e capacidade de gerar venda. “Temos um modelo de negócio verticali-zado e regionalizado. Temos equipes conhecedoras das regiões que atuam em par-ceria com nossos revendedo-res, seja na prospecção, diag-nóstico ou implantação da solução”, afirma.

o executivo diz que a ex-pansão no Brasil e no Nor-

deste seguem a política de reestruturação de linhas de produtos para o mercado corporativo, numa tentativa de acompanhar o crescimen-to deste mercado. hoje o país conta com 100 colaborado-res diretos, que atuam no apoio a projetos de clientes, nos serviços de pós-venda e na implementação de siste-ma, além do treinamento de parceiros. “Nos últimos dois anos dobramos nossa es-trutura no país”, afirma. Se-gundo Mariano, redes me-tropolitanas (de integração de dados), infra-estrutura e soluções de gerenciamen-to, além de segurança, são as principais demandas da 3Com no mercado brasileiro.

Conforme Mariano, no Brasil e na América Latina 70% dos negócios são di-recionados a grandes cor-

Modelo de negócios verticalizado e regionalizado

Alessio Marasca: expansão segue política de reestrururação para o mercado corporativo

Foto: divulgação

porações enquanto a atu-ação junta a pequenas e médias empresas mantém-se consolidada. a proposta da companhia é oferecer às

organizações soluções de in-fraestrutura de redes de alta qualidade a um custo baixo e que permita a convergên-cia de aplicações e tecnolo-

gias emergentes nas redes. O Brasil é o mercado líder de switching (integração de re-des mediante a distribuição de sinais em vários pontos).

A situação no Haiti é muito difícil.

Mas ajudar quem vive lá é mais simples

do que você imagina.

Bahia SOS Haiti. Participe desse ato de solidariedade

e ajude a melhorar a vida de milhares de pessoas no Haiti.

Com a campanha Bahia SOS Haiti, o Sistema FIEB, as Voluntárias Sociais e a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração

do Estado vão levar ajuda humanitária para as vítimas do terremoto no Haiti. A campanha já conta com o apoio de várias

empresas, mas a sua contribuição é muito importante para essa ajuda ser ainda maior. Deposite qualquer valor na conta

40.000-9, agência 3429-0, do Banco do Brasil (001). O povo do Haiti conta com a sua solidariedade.

Realização:

Parceiro: Apoio:

Page 10: Gazeta CN n 5

G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS10 Salvador - Bahia, Mar/2010inovação

A cigarra grega e as formigas européias

A grave crise que se vislumbrava na área do euro, com um potencial de importantes reflexos na ainda convalescente economia inter-

nacional, parece ter sido contornada, pelo menos por agora, com o anúncio do governo grego de que vai levar adiante o pacote de medi-das de austeridade que é indispensável para que os países líderes da União Européia atirem a tão aguardada bóia de salvação.

Não foi por mero acaso que a Grécia tornou-se a bola da vez, mas por causa do mesmo conjunto de políticas equivocadas e mal manejo da administração pública que castigaram e empobreceram na última década do século passado a maior parte dos países latino america-nos, Brasil incluído.

a Grécia nunca foi um paradigma de austeridade fiscal mas sua chegada à zona do euro, em 2001, com dois anos de atraso em rela-ção aos seus principais parceiros, parece ter estimulado um certo fu-ror de gastos que se assemelha a coisas que já vimos, estamos vendo ou poderemos ainda ver por estes lados. houve as olimpíadas de ate-nas em 2004, é claro, cujos gastos são perfeitamente contabilizáveis mas as receitas pertencem ao reino do indefinido e imaginário. acon-teceram também pródigos aumentos em contingente e salários do funcionalismo público, que proporciona ganha pão a mais ou menos metade da força de trabalho do pais. E a divida pública foi subindo ano a ano, até atingir os 120% do PiB que assustaram no final do ano passado o mercado financeiro internacional.

O euro forte dos últimos anos tornou o endividamento mais fácil mas a economia grega não tem a força da economia alemã ou france-sa, ou mesmo da holandesa. Por outro lado, representa também uma camisa de força: o Banco Central Europeu não pode rodar a maqui-ninha e resolver em parte o problema via desvalorização, expediente que tanto nos valeu no passado e que realiza o milagre de cortar os gastos gerais de uma tacada só. Não há como congelar depósitos, in-tervir no sistema bancário, etc.

Portanto, o único caminho é mesmo o pacote de austeridade, apesar das formidáveis pressões políticas que o governo grego está sofrendo (e que já contagia outros paises europeus recém-converti-dos à austeridade, como Portugal e itália). Sem cortes de despesas não há como conseguir dinheiro dos alemães e francesas, cuja opi-nião pública olha para as cigarras gregas com a indiferença das for-migas da fábula. o que talvez acabe viabilizando a ajuda é o fato de que alguns bancos destes países possivelmente não suportariam o calote grego, inevitável se não surgirem de algum lado os 20 bilhões de euros necessários só para rolar a dívida que vence daqui para o final de abril.

Uma outra saída, teórica, seria que a Grécia se retirasse da zona do euro, mas na prática esta é uma solução inviável. a saída do euro sinalizaria a volta do velho drachma, que sofreria imediata desvalori-zação. ao menor sinal de perigo e antes que se pudessem instrumen-tar as medidas necessárias, haveria uma corrida bancária pois a po-pulação trataria de sacar seus depósitos em euro e transferi-los para lugar seguro, seja debaixo do colchão ou num banco de pais vizinho.

Francisco Baker é jornalista. Ex-assessor de imprensa do FMI,

[email protected]

Katja PolisseniA Alcan Composites as-

sinou contrato de r$ 7 mi-lhões com a incorporado-ra Syene Empreendimentos e a MCC Engenharia, para o fornecimento de 40 mil metros quadrados de pai-néis compostos de alumí-nio alUCoBoNd® que se-rão aplicados na fachada do Salvador Prime, empreen-dimento multiuso que mar-cou o ingresso da incorpo-radora no mercado e que terá a primeira fase entre-gue em 2011 (uma torre re-sidencial e uma empresa-rial).

O diretor de desenvolvi-mento de negócios e plane-jamento estratégico da Al-can, Christoph Becker, diz que a operação comercial é estrategicamente importan-te para a empresa na Améri-

ca latina, afinal o Brasil e de-mais países do BriC (rússia, Índia e China), foram os que registraram melhor desem-penho dentro do cenário in-ternacional de crise, iniciado no final de 2008.

Segundo ele, a multina-cional está de olho nos em-preendimentos que serão construídos e reformados em razão da Copa do Mun-do de 2014, o que poderá ser uma boa oportunidade para a alcan. outros empreendi-mentos estão sendo pros-pectados no Brasil e América do Sul, conforme informou Becker. “E o Salvador Prime, com sua imponência e mag-nitude, com certeza será uma vitrine para nós (alcan) na américa do Sul”, avalia o exe-cutivo.

Emanuel rafael, geren-te de vendas da multinacio-

nal que atende o Brasil não descarta a possibilidade, em longo prazo, da Alcan reto-mar as atividades da fábri-ca de Camaçari. “Estamos trabalhando para isso, mas vamos esperar os resulta-dos do trabalho em torno da Copa 2014 para uma de-cisão final”, afirma. Segundo ele, a alcan, em 2009 faturou uma média de US$ 10 mi-lhões por mês, desempenho que deve se repetir em 2010. O diretor da Syene, Alberto Lorenzo, diz que a decisão de inovar nos projetos é uma marca da empresa que pre-tende que o Salvador Prime seja referência arquitetôni-ca da região. “Nossa ambição é ser um marco na Tancredo Neves como foi a Casa do Co-mércio. Que arquitetos e in-corporadores busquem uma linguagem parecida”, afirma.

Guiga Santana

Syene e Alcan fecham contrato de r$ 7 milhõesincorporadora usará 40 mil metros quadrados de painéis de alumínio na fachada do Salvador Prime

Becker, da Alcan, e Lorenzo, da Syene, firmam contrato de fornecimento de placas de alumínio

Page 11: Gazeta CN n 5

11G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS Salvador - Bahia, Mar/2010 Mercado imobiliário

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O empreendimento da Syene é o maior da América Latina em metragem na utili-zação do alUCoBoNd® e o quinto no mundo, informa o diretor da empresa, Alberto lorenzo. o arquiteto antonio Caramelo, que assina o pro-jeto do empreendimento diz que o Salvador Prime revolu-ciona pelo material da facha-da, praticidade e pela inova-ção do conjunto, que, segundo ele tem o mix mais completo dos multiusos já construídos na capital baiana. “Quebra-mos paradigmas ao utilizar 100% de alumínio compos-to em fachadas residenciais e conseguir manter o preço no mercado”, afirma Carmelo. Se-gundo ele, a maior vantagem do material é o custo de ma-nutenção que será bem mais barato. “Um empreendimen-to, para dar certo, tem que pensar em quatro variáveis:

durabilidade, tempo de apli-cação, manutenção e custo. afinal, é cada vez mais visto como investimento”, diz.

Logística Para instalar os 40 mil me-

tros quadrados de painel de alumínio em 12 meses, foi montada uma unidade fabril para preparar o material e re-alizar a instalação. Será gerida pela MCC Engenhaira, respon-sável pela construção e geren-ciamento das obras do em-preendimento.

Segundo Marício Pitan-gueira, diretor da Cosplan, que junto com a Copasa e a Método, formaram a MCC En-genharia há seis meses, os empreendimentos da Sye-ne destacam-se pelos desa-fios constantes em termos de métodos construtivos e ma-teriais. “o Salvador Prime já é um desafio pela escala e pelo

Manutenção da fachada fica mais barata com alumínio

Salvador Prime: três torres residenciais e uma empresarial na Trancredo Neves

divulgação

conceito de multiuso com clube. o Corporate, que aca-ba de ser lançado, traz ino-vações tecnológicas”, afirma. a Cosplan é o braço baiano da MCC que tem como meta a construção de 100 mil me-tros quadrados por ano e que, apesar de ter sido contratada para executar as obras da Sye-ne, tem liberdade para buscar

trabalhos próprios. a MCC Engenharia con-

tratou empresa especializa-da para garantir o sucesso na implantação do revestimen-to, afirma Pitangueira. Para alcan o desafio é garantir a qualidade na usinagem e na mão de obra de instalação em uma obra do porte do Salva-dor Prime – um complexo de

três torres residenciais e uma empresarial Para garantir a qualidade do serviço, o fabri-cante vai dar suporte técnico à oficina de usinagem que será instalada no canteiro de obra. além disso, deixará sua equi-pe técnica à disposição duran-te o trabalho, tento em vista o melhor resultado estético e técnico. (KP)

Page 12: Gazeta CN n 5

G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS12 Salvador - Bahia, Mar/2010Transportes

Travessia Salvador-Mar Grande: teste de coragem e paciênciaFalta de regulamentação do serviço de lanchas deixam usuários à mercê de longas filas e falta de segurança aloísio Pontes

Os passageiros que utili-zam o sistema alternativo de lanchas para fazer a traves-sia Salvador-Mar Grande vão continuar por muito tempo dependendo do capricho das marés e sofrendo com a fal-ta de infraestrutura, fruto da ausência de investimentos, e com a insegurança, autoriza-da pela falta de regulamenta-ção e fiscalização do serviço. O novo terminal da ilha que poderia acabar com as lon-gas esperas nos horários de maré baixa não tem sequer um projeto e as obras de me-lhoria do atual também es-tão descartadas. “Queremos fazer o projeto completo”, afirma o secretário de obras, Marcelo Sacramento, justifi-cando a não modernização do atual atracadouro.

O secretário, no entan-to, admite que nem mesmo

o projeto do novo terminal está pronto, que não há pre-visão orçamentária e nem costura de parcerias com ou-tras instâncias de governo para a obra. “Só com o proje-to pronto poderemos saber o valor do investimento e aí vamos procurar os governos estadual e federal em bus-ca de recursos”, afirma, sem dar qualquer prazo para as ações.

O presidente da Associa-ção de Transporte Marítimo de Mar Grande (astramar), antenor Paixão, culpa a falta de estrutura do terminal por todos os problemas enfren-tados. “Temos 12 lanchas que comportam com tran-quilidade a demanda de pas-sageiros. Temos uma lancha saindo a cada meia hora, mas quando a maré está baixa so-mos obrigados a paralisar o serviço”, garante. as embar-

cações transportam cerca de quatro mil pessoas por dia. “O povo reclama e com ra-zão, mas a culpa não é nos-sa”, afirma.

Sem fiscalização da agên-cia Estadual de regulação de Serviços Públicos de Ener-gia, Transportes e Comuni-cações da Bahia (agerba), uma vez que o serviço não é regulamentado, os donos de barcos, por sua vez, são acu-sados de superlotar as em-barcações, não cumprir os horários e não ter equipa-mentos de segurança sufi-cientes.

“O maior problema é a segurança com a superlota-ção. os passageiros veem a lancha cheia e os funcioná-rios sempre colocando mais gente. isso acontece princi-palmente nos primeiros ho-rários, quando as pessoas precisam ir trabalhar. a ta-

Terminal de Mar Grande: falta de regulamentação e de interesse político deixam população sujeita às marés e à infraestrutura precária

Embarcações cheias principalmente nos horários da manhã

rifa também é cara. Quem precisa fazer a travessia de ida e volta paga r$ 6,60. imagine isso para quem ga-nha um salário mínimo?”, questiona a publicitária Eliete Silva Correia.

“Eu acho um transpor-te bom, só não é tão segu-ro. Posso estar errado, mas acho que falta fiscalização

com a quantidade de pes-soas que embarcam. deve-riam ser disponibilizadas mais lanchas para atender a demanda. Talvez isso evitas-se as enormes filas que se formam nos feriadões e em épocas de festa”, completa o diagramador Jachson José de Jesus. (Colaborou aman-da Barboza)

Fotos Maria Silveira

Page 13: Gazeta CN n 5

13G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS Salvador - Bahia, Mar/2010 Transportes

Construído há mais de 50 anos, quando apenas duas lanchas faziam a travessia Salvador-Mar Grande, o ter-minal marítimo da ilha ago-niza e revela o descaso com a população. os passagei-ros precisam esperar em pé, o local não possui banheiro ou qualquer tipo de conforto. Segundo a Astramar a reivin-dicação de um terminal que avance uns 500 metros mar adentro existe há 25 anos, sem nenhuma resposta.

Por outro lado, livres de qualquer fiscalização no que se refere à prestação de ser-viço, que deveria ser uma concessão pública, as embar-cações impõem seu ritmo,

preços e condições, muitas vezes precárias de serviços. a Capitania dos Portos é o único órgão que fiscaliza as embarcações, mas apenas do ponto de vista técnico e ope-racional, mas não a presta-ção de serviços, que deveria ser feita pela agerba.

a agência reguladora, no entanto, ainda está elabo-rando um plano diretor que definirá as regras para o ser-viço e só a partir daí passa-rá a fiscalizar. Enquanto isto, barcos com capacidade para 130 pessoas navegam livre-mente com 150 cidadãos que arriscam a vida para exercer o sagrado direito de ir e vir. (aP)

Atracadouro em estado terminal e embarcações sem fiscalização

Atracadouro em Mar Grande: pessoas esperam em pé pelo embarque sem qualquer tipo de conforto

Terminal de Mar Grande: falta de regulamentação e de interesse político deixam população sujeita às marés e à infraestrutura precária

Fotos Maria Silveira

Page 14: Gazeta CN n 5

G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS14 Salvador - Bahia, Mar/2010Mercado imobiliário

Casa de veraneio vendida em cotasEmpresa de Brasília Nobile hotéis fecha parceria com odebrecht realizações para administrar e comercializar o condomínio Quintas Private residence, em Sauípe

Casas do Sauípe: condomínio da Odebrecht Realizações também faz parte do portfólio de empreendimentos administrados pela Nobile Hotéis

divulgação/Nilton Souza

Katja Polisseni

a Nobile hotéis, empre-sa que administra 13 ope-rações hoteleiras no Brasil, aposta na Bahia e na par-ceria com a Odebrecht Re-alizações para se consoli-dar no mercado. Segundo ricardo Pompeu, diretor de vendas e Marketing da Nobile, a empresa irá ad-ministrar as unidades do condomínio Quintas Private Residences, na Costa dos Co-queiros, em Sauípe, que traz ao país um modelo inédito de comercialização: a pro-priedade fracionada. Esse modelo permite ao compra-dor adquirir uma das oito cotas da casa de férias es-colhida, com direito a usu-fruir de três quinzenas, durante o ano, no próprio imóvel ou em uma unidade do clube de luxo The regis-

try Collection, pertencente ao Grupo rCi.

a Nobile ficou encarrega-da de administrar o condo-mínio privativo e as unidades que fazem parte do Private, cujas cotas estão sendo co-mercializadas na faixa de r$ 250 mil a r$ 310 mil. “É um produto novo no trade turís-tico brasileiro, que represen-ta não apenas o ingresso da Nobile hotéis no mercado da Bahia, mas a consolida-ção de nossa marca no mer-cado”, afirma ricardo Pom-peu. a empresa, fundada em 2008, em Brasília, atua com foco na promoção de recei-tas e na rentabilidade de em-preendimentos como hotéis, apart-hotéis, resorts, resi-denciais com serviços que contam com infraestrutura de lazer, de negócios, e servi-ços do tipo pay-per-use.

Com uma equipe no em-preendimento desde janei-ro, a expectativa da Nobile quanto à aceitação do pro-duto pelo mercado consumi-dor é alta. “Temos parcerias estratégicas com grandes “players” do mercado na-cional e internacional que divulgarão o Quintas Priva-te Residences em vários ca-nais de vendas com grande potencial para tornar o em-preendimento um suces-so”, afirma. o executivo diz que o investimento no Lito-ral Norte baiano, faz parte dos planos de expansão no Nordeste. Segundo ele, além de Sauípe, a Nobile está pre-sente em Natal, Recife e For-taleza. E já foram assina-dos contratos para este ano e 2011, em São luiz (Ma), mais dois hotéis em Recife e um hotel em Fortaleza.

Negócios e LazerOs empreendimentos ad-

ministrados pela Nobile no Centro Oeste, no Nordeste e na região Norte do Brasil, têm perfil voltado para o tu-rismo de negócio e também para o mercado de lazer. Em Natal, operam o Nobile Su-ítes Ponta Negra, com 155 apartamentos; em Recife, o Nobile Suítes Golden Beach, em frente à Praia de Pieda-de; em Fortaleza, começa-ram a atuar (no dia 1º de março) como franquedores do Nobile Suítes Brasil Tro-pical, localizado na Praia do Meireles, próximo a feirinha de artesanato, bares, restau-rantes e centros comerciais. além das 13 operações atu-ais, que garantem um fatu-ramento médio anual de R$ 39 milhões, já estão fechados contratos com mais oito em-

preendimentos até 2011. a expectativa entretanto é de superar as 21 operações ain-da no ano que vem.

As marcas da rede são Nobile inn (hotéis de catego-ria econômica), Nobile Suí-tes (hotéis de categoria su-perior, especializados nos serviços business) e Nobile resort (resorts de categoria superior, com completa es-trutura de lazer e eventos). Segundo Ricardo, a empre-sa oferece benefícios dife-renciados para o investidor como contratos de gestão, co-gestão ou franquia hote-leira, flexíveis e transparen-tes. a equipe de vendas da Nobile tem atuação Nacional bem como a Central de Re-servas. a expectativa do gru-po é gerar, até 2011, 1,1 mil empregos diretos e 5, 6 mil postos de trabalho indiretos.

Page 15: Gazeta CN n 5

15G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS Salvador - Bahia, Mar/2010

as casas do Quintas de Sauípe que entraram no pool do Quintas Private re-sidences tem três opções de plantas assinadas pelas grifes André Sá e Francis-co Mota, david Bastos, Fer-nando Peixoto e henri-Mi-chel de Fournier. Cada casa já está decorada e com um kit enxoval (eletrodomésti-cos, talheres, louças e roupa de cama, mesa e banho para atender uma família com oito pessoas).

O visitante terá apenas que agendar suas quinze-nas para aproveitar a bele-za natural da região e a in-fraestrutura oferecida no empreendimento.

Além da área de lazer nas próprias casas, como piscina, saunas e espaço gourmet, quem ficar hos-pedado em uma das casas poderá utilizar o spa e fi-tness do condomínio, as duas quadras de tênis, qua-dra de squash, campo de fu-tebol society; parque infan-til; minigolfe; Canopy Walk, além de um clube com cine-ma e restaurante. há ainda infraestrutura de apoio na praia.

a Nobile ficará encarre-gada da manutenção e se-gurança da casa durante o ano e oferecerá ainda uma rede completa de serviços pay-per-use.

Empresa de Brasília Nobile hotéis fecha parceria com odebrecht realizações para administrar e comercializar o condomínio Quintas Private residence, em Sauípe

divulgação/Nilton Souza

Turismo de alto-luxo é foco de condomínio da Odebrecht

Quintas do Sauípe: casas com três opções de plantas, entram no pool do Private Residence para venda de cotas

Conheça os empreendimentos da NobileNobile Lakeside Convention & Resort – Brasília-DFNobile Suítes Lakeside – Brasília-DFNobile Suítes Monumental – Brasília- dFNobile Suítes Sun Square – Goiânia-GOCastro´s Park hotel – Goiânia-Go (operações e reservas)Nobile inn Thermas Place – Caldas Novas-GoQuintas Private residences – Sauípe - Mata de São João - Ba (operações e reservas)Condomínio Casas de Sauípe – Sauípe - Mata de São João - BaNobile Suítes Golden Beach – recife-PECondomínio Morada da Península – região Metropolitana do recife-PENobile Suítes Ponta Negra – Natal-rNNobile Suítes Brasil Tropical – Fortaleza-CE amazônia Golf resort, By Nobile – rio Preto da Eva-aM

Mercado imobiliário

Page 16: Gazeta CN n 5

G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS16 Salvador - Bahia, Mar/2010

Desenbahia aposta no fortalecimento do interioragência promoverá encontros com empresários para divulgar linhas de crédito e programas disponíveis para vários setores

Desenvolvimento

Investir em ações de terceira linha é um bom negócio?

Tenho recebido emails de leitores solicitando que comente as vantagens de investir em ações de terceira linha, pois as mes-mas tem apresentado neste início de ano, na maioria das vezes, boas oportunidades de lucro.

vamos começar então esclarecendo que são chamadas de terceira linha aquelas negociadas em bolsa que passam muitas vezes dias e dias sem nenhum negócio realizado, na maioria das vezes empresas de médio porte com pouca disponibilidade de informações financeiras, e que apresentam grandes oscilações de preço (alta volatilidade).

Alguns destes papéis são chamados no jargão do mercado como “micos”, pois são ações de companhias pequenas, muitas vezes altamente endividadas e pouco procuradas pelos inves-tidores. Face a baixa liquidez, são ativos de alto risco e volati-lidade elevada. você investiria em um papel com tais caracte-rísticas? Com certeza para a maioria dos leitores, ações desse tipo são sinônimo de “roubada”; para outros no entanto, são oportunidades de lucro rápido e se aventuram nesse segmen-to. alguns deles apresentaram ganhos em curtíssimo prazo que, com outros investimentos, seria obtido apenas em anos. daí a atratividade dos mesmos sobre os incautos que imaginam se-rem as Bolsas de valores grandes cassinos.

infelizmente muitos investidores neófitos na busca do lucro fácil, são atraídos para “chats” onde espertalhões costumam alardear ganhos no “trade” e perspectivas mirabolantes de re-sultados para estas empresas. Por serem ações de liquidez mui-to baixa, qualquer especulação pode trazer lucros significativos para esses espertalhões, que montam posições em algum “mico” para, posteriormente, iniciarem tópicos em salas de bate-papo buscando atrair outros investidores para aplicarem recursos nesses papéis. Quando o investidor iniciante começa a comprar, eles vendem suas posições e os papéis despencam rapidamente. Portanto caro leitor, não se deixe dominar pela ganância e pela perspectiva de lucro fácil. Fuja das oportunidades de lucro mi-rabolantes que costumam aparecer na internet.

o investidor iniciante deve buscar a orientação adequada através de uma Corretora autorizada a operar pela CvM e discu-tindo as alternativas apresentadas com base nos fundamentos da empresa. Buscar empresas líderes do setor é um bom come-ço ou ainda empresas detentoras de tecnologia de ponta, sem se descuidar do ambiente macroeconômico. Selecionar papéis de empresas transparentes, com bom histórico de governança cor-porativa, afinal, investir em ações não é uma aposta no escuro.

reconheço a atratividade dos “micos” mas confesso que prezo muito meus recursos para adotar um perfil tipo tudo ou nada. afinal a essência do investimento em ações reside ser só-cio da empresa e usufruir do seu crescimento. investir na bolsa não é um jogo. Bolsa não é cassino.

Jô Vieira é sócio fundador da Proinvestors Agentes Autônomos de Investimento Ltda., representante exclusivo da Link Investimentos

para o Nordeste. www.proinvestors.com.br

Jô Vieira [email protected]

divulgação

Katja PolisseniNove cidades do interior

do estado serão as primei-ras a serem contempladas pelos encontros empre-sariais promovidos pela agência de Fomento do Es-tado da Bahia (desenbahia) com intuito de fortalecer a presença do empresariado que atua fora de Salvador e região Metropolitana nos programas de financiamen-to disponíveis.

Os dois primeiros en-contros, denominados “Li-nhas de Crédito e o Forta-lecimento Empresarial no interior da Bahia” serão nos dias 22 e 23 de março, nas cidades de Santa Ma-ria da Vitória e Bom Jesus da lapa. a expectativa do presidente da agência, luiz alberto Petitinga, é que a difusão de conhecimento sobre as linhas de finan-ciamento contribua para o processo de interioriza-ção do desenvolvimento da Bahia, priorizado pelo go-verno do Estado. “Por nos-sa sede ficar na capital, muitas vezes os empresá-rios das pequenas cidades do interior não recebem as informações sobre os nos-sos produtos. Por isso exis-te essa necessidade de nos aproximarmos desses em-preendedores, mostrando-lhes o que de melhor temos a oferecer”.

Promovidos em parce-ria entre a Desenbahia, o Sebrae e as Câmaras de Di-rigentes Lojistas dos muni-

Santa Maria da Vitória Bom Jesus da Lapa

Valença

JuazeiroVitória da Conquista

Jequié

ItabunaPaulo Afonso

Teixeira de Freitas

cípios, os encontros conta-rão com palestras também sobre a importância das pequenas empresas para os municípios, além de apre-sentações de representan-tes da Desenbahia que de-talharão as linhas ofertadas

pela agência. Também estão previstos encontros em Va-lença, Juazeiro, vitória da Conquista, Jequié, itabuna, Paulo afonso e Teixeira de Freitas, em datas que ainda serão definidas pelos orga-nizadores.

Cidades com encontros previstos

Petitinga: aproximação com empreendedores do interior

Page 17: Gazeta CN n 5

17G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS Salvador - Bahia, Mar/2010

CREDIFÁCIL FIXO - Linha criada para financiar investi-mentos fixos para os empre-sários baianos, atuantes nas áreas de indústria, comércio ou serviços. Para se habili-tar ao crédito, o empresário não pode possuir restrições cadastrais (Serasa, SPC, etc.) nem tributárias (governos federal, estadual e munici-pal).• Itens finaciáveis

– Construção civil, reforma, móveis e utensílios, aquisição de máquinas e equipamentos novos, nacionais ou importados, inclusive de informática, aquisição de softwares, instalação e montagens, aquisição de veículos utilitários, capital de giro associado ao investimento financiado, limitado a 30% do financiamento.

• Limite – r$ 500 mil

• Prazo - Em função da capacidade do pagamento do empreendimento, limitado a 96 meses, incluindo carência de até 24 meses.

• Juros - 8% ao ano.• Garantias - Poderão

consistir, cumulativa ou alternativamente em: aval dos sócios e/ou terceiros (cônjuges, se pertinente). o empresário individual deverá apresentar obrigatoriamente aval de terceiros; fiança dos sócios e/ou terceiros; penhor; hipoteca; propriedade fiduciária; fundo de aval.

CREDIFÁCIL GIRO – Linha criada para financiamento de capital de giro para em-presas e empresários indivi-duais atuantes nas áreas de indústria, comércio ou ser-

viços, localizados no estado da Bahia, com no mínimo, dois anos de operação regu-lar. • Limite de

financiamento - R$ 500 mil ou até 20% da receita bruta acumulada declarada no ano fiscal anterior, o que for menor.

• Prazo - Em função da capacidade de pagamento do empreendimento, sendo o máximo de 18 meses, incluindo carência de até 3 meses.

• Encargos financeiros -Encargos integrais de 1,25% ao mês, para micro e pequenas empresas; e de 1,40% ao mês, para médias e grandes. São classificadas como micro ou pequenas empresas aquelas com receita operacional

bruta anual de até R$ 2,4 milhões.

• Garantias - Poderão consistir, cumulativa ou alternativamente em: fiança de sócios e/ou de terceiros; penhor; hipoteca; propriedade fiduciária.

PRODESE INDÚSTRIA, CO-MÉRCIO E SERVIÇOS – Li-nha criada para financiar a implantação de empresas e a ampliação, reforma, mo-dernização, manutenção, re-localização e diversificação da produção das já existen-tes. Podem se beneficiar em-presas, ou empresário indi-vidual, atuantes nas áreas de indústria, comércio e ser-viços.• Itens financiáveis

- Construção civil, reforma, móveis e utensílios, aquisição de máquinas e equipamentos novos, nacionais ou

importados, inclusive de informática, aquisição de softwares, instalações e montagens, aquisição de veículos utilitários, capital de giro associado ao investimento financiado, limitado a 30% do financiamento.

• Limite do financiamento - Acima de r$ 500 mil até r$ 8 milhões.

• Prazo - Em função da capacidade de pagamento do empreendimento, limitado a 12 anos, incluindo até 3 anos de carência.

• Encargos financeiros - Taxa de juros definida em função do porte do tomador e da localização. varia de 7% a 9% ao ano.

Fonte: Desenbahia

Papel na descentralização econômica do estado

Linhas de crédito disponíveis no Desenbahia podem financiar construção e reforma de empresas

o governo do Estado tem trabalhado no sentido de promover o desenvolvimen-to econômico e social dos municípios baianos, des-centralizando o crescimen-to econômico de Salvador. Neste contexto, a desen-bahia tem grande importân-cia no fomento de negócios. No ano passado, 67% das li-berações de financiamento autorizadas contemplaram empresas do interior do es-tado, um total de r$ 114,2 milhões. Segundo a asses-soria de imprensa da agên-cia, em 2002, não chegava a 52% do total de crédito, os valores destinados ao inte-rior do estado.

a interiorização do cré-dito produtivo pode ser ob-servada também número de municípios que obtiveram

aprovações nos programas da desenbahia. Em 2002, a agência financiou proje-tos em 51 municípios fora da região Metropolitana de Salvador. Em 2009, esse número subiu para 164 ci-dades, um crescimento de 221% no número de muni-cípios contemplados.

O Desenbahia assume como meta para 2010 a ma-nutenção do ritmo de incre-mento de suas operações, com a intenção de aprovar pelo menos R$ 190 milhões em contratos de concessão de crédito. a prioridade aos micros e pequenos empre-endimentos será mantida, assim como o objetivo de in-teriorização do crédito. o foco é atingir empresas com menos acesso ao sistema fi-nanceiro. (KP)

Principais linhas de financiamento oferecidas

divulgação

Desenvolvimento

Page 18: Gazeta CN n 5

G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS18 Salvador - Bahia, Mar/2010Carnaval 2010

Negócios no meio da folia em Salvador

Festa nas ruas e negócios nos camarotes: empresas aproveitam carnaval para fazer contatos e fechar contratos, como a Paranapanema que trouxe 500 pessoas para o evento

aloísio Pontes

o Carnaval 2010 ge-rou negócios superiores a r$1,2 bilhão, teve recor-de de investimentos, mais de r$ 30 milhões, trouxe para Salvador 500 mil vi-sitantes que fizeram a ale-gria do setor hoteleiro que viu sua ocupação bater na casa dos 100% e registrar até excedente, no caso dos estabelecimentos localiza-dos nos circuitos da folia. Mas foi no conforto de ca-marotes corporativos, em-balados pela axé Music dos trios que passavam e pela descontração própria da festa, que negócios que nada têm a ver com a ven-da de abadás, foram costu-rados e até mesmo concre-tizados.

Esse é o caso da gigan-te do cobre Paranapanema, que há quatro anos monta um verdadeiro escritório no centro da folia. “Mesmo não sendo este o foco prin-cipal de nossa ação, reali-zamos negócios da ordem de US$ 20 milhões este ano, em negócios regula-res”, conta o diretor co-mercial da empresa, Marco Martins.

“Este ano foi muito es-pecial. Foi a primeira ação como Paranapanema (ex-Caraíba Metais) e assim aproveitamos a ocasião para reforçar a marca”, ex-plica o executivo. Marco Martins aponta o estrei-tamento das relações com fornecedores, investido-res, clientes e autoridades como o principal alvo da ação durante o Carnaval. “Ali ficamos mais à vontade e o ambiente descontraído é ideal para reforçar estes laços, longe da correria do dia-a-dia”, justifica.

a ação de marketing da empresa trouxe para o Car-naval baiano 500 visitantes

durante a festa. Este ano, a Paranapanema recebeu tam-bém os acionistas do gru-po, além de convidados de outros estados e de países como EUa, Bélgica e ingla-terra. Encantados com a Terra da Magia, os visitan-tes já planejam investimen-tos na Bahia. “Estamos au-xiliando dois clientes, um brasileiro e um estrangei-ro na aquisição de imóveis em Salvador. Eles se encan-taram com a cidade e que-rem comprar imóveis re-sidenciais e isto significa mais negócios para a cida-de”.

Também foi na euforia do Carnaval durante uma conversa descontraída com autoridades que a em-presa descobriu uma opor-tunidade de ampliar o “Tô Dentro”, programa social voltado para a formação de mão de obra. “Conversan-

do com a prefeita de São Sebastião do Passé, Tânia Portugal, e com o secre-tário do Trabalho, Nilton

vasconcelos, começamos a elaborar um acordo de co-operação para levar qua-lificação a mais jovens da

região onde atuamos. ago-ra nosso pessoal vai apro-fundar e fechar este acor-do”, adianta o diretor.

divulgação/Patrick Silva-Setur

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19G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS Salvador - Bahia, Mar/2010 Carnaval 2010

divulgação

Durante os seis dias de festa em Salvador, aproxima-damente 500 mil visitantes participaram das comemo-rações dos 60 anos do trio elétrico e dos 25 anos da axé Music. a operação Guias e Monitores do Carnaval mo-bilizou 564 profissionais, que atuaram nos principais pontos da cidade como ae-roporto, rodoviária, termi-nal náutico, pontos turísti-cos e os três circuitos da folia – Pelourinho, Campo Grande e Barra/ondina. durante a folia, 56 mil pessoas foram atendidas, o que represen-ta um aumento de 51,4% em relação a 2009. Em 2010, a Secretaria Estadual do Tu-rismo (Setur) investiu r$ 10,5 milhões na operação de Carnaval. os recursos incluí-ram o patrocínio para a Pre-feitura de Salvador e o apoio para a realização da folia em 16 municípios.

De acordo com dados do Sindicato de hotéis de Salva-

dor e Litoral Norte, todos os hotéis que estão localizados nos circuitos da folia tiveram 100% de ocupação. Em al-guns casos, como o hotel da Bahia, houve excedente, com a colocação de leitos extras em algumas suítes. No inte-rior, a ocupação dos hotéis também foi alta, com 95% em Porto Seguro, 75% em Morro de São Paulo e 82% em ilhéus.

a movimentação no ae-roporto internacional luís Eduardo Magalhães, em Sal-vador também foi intensa. Segundo a infraero, 35 mil pessoas passaram diaria-mente pelo aeroporto no pe-ríodo entre 10 e 21 de feve-reiro, totalizando 350 mil passageiros. No ano passa-do foram registrados 22 mil passageiros/dia no mes-mo período. durante a folia baiana foram 150 voos di-ários, 30% a mais que em dias normais, e 155 voos extras. (AP)

500 mil visitantes ocuparam a cidadeTuristas chegam de avião: segundo a Infraero, 35 mil passaram diariamente pelo aeroporto de 10 a 21 de fevereiro

Operação Guias e Monitores do Caranval: 500 profissionais para tirar dúvida de turistas

divulgação/lelo Souza

divulgação/rita Barreto-Setur

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G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS20 Salvador - Bahia, Mar/2010Carnaval

Gilka Maria [email protected]

Deveria...Deveria ser proibido

morrer em dia de sol. deve-ria ser proibido amor não correspondido. deveria ser proibido engordar com bri-gadeiro. deveria ser proibido ter de trabalhar o ano inteiro. Deveria ser proibido enter-ro em dia de chuva. deveria ser proibido faltar dinheiro. Deveria ser proibido perder um filho. deveria ser proibi-do perder a mãe. deveria ser proibido ser traído por um amigo. deveria ser proibido não ter irmão. deveria ser proibido passar em branco o aniversário. deveria ser proi-bido dar um branco na me-mória. deveria ser proibido teste de Matemática na esco-la. deveria ser proibido mo-rar longe da família. deveria ser proibido casar antes dos trinta (ou dos quarenta!). de-veria ser proibido envelhe-cer. deveria ser proibido não ter o que comer. deveria ser proibido não saber o que di-zer. deveria ser proibido per-der o emprego. deveria ser proibido um encontro ines-perado quando se está de-sarrumado. deveria ser proi-bido o desencontro. deveria ser proibido cair. deveria ser proibido mau humor de ma-

Pollyanna Souza e Luiz Fernando Queiroz, noivos de março

Carmem Ferner, no click com a neta Duda, comemora 40 anos de muito sucesso à frente do IRTE, excelência em reabilitação, terapêutica e estética

nhã cedo. deveria ser proibi-do procurar e não achar. de-veria ser proibido falar alto. Deveria ser proibido falar demais. deveria ser proibi-do calar. deveria ser proibido esquecer-se dos amigos. de-veria ser proibido lembrar-se dos inimigos. deveria ser proibido me esquecer. deve-ria ser proibido sentir dor. Deveria ser proibido ter sau-dade. deveria ser proibido não satisfazer cada vontade.

Deveria ser proibido não sa-ber. deveria ser proibido ser segunda logo depois de do-mingo. deveria ser proibido sair logo depois do almoço. Deveria ser proibido ter de morrer depois de viver. de-veria ser proibido não gostar de ler. deveria ser proibido aumentar o número do ma-nequim. deveria ser proibi-do esquecer a própria senha. Deveria ser proibido perder uma oportunidade. deveria

ser proibido não ter uma se-gunda chance. deveria ser proibido não dizer somente a verdade. deveria ser proibido não saber pedir perdão. de-veria ser proibido não saber perdoar. deveria ser proibido se sentir sozinho. deveria ser proibido não querer dar cari-nho. deveria ser proibido não poder enxergar. deveria se proibido não querer ver. de-veria ser proibido assistir ao tempo passar.

divulgação: Paulo Souza

divulgação

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21G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS Salvador - Bahia, Mar/2010

Curtas• A Câmara Munici-

pal da Cidade do Sal-vador homenageou o empresário Victor Fernando Ollero Ven-tin, com a medalha Thomé de Souza. vic-tor é Presidente da Federação das indús-trias, e compõe a cha-pa de José Mascare-nhas, novo presidente já eleito mas ainda não empossado na Fieb.

• Aldalice Gedeon não para. acaba de lançar o programa Férias 2010 em hora de mo-vimentadíssimo co-cktail no Fiesta.

• a dona da Espaço Tu-rismo também está com um blog no ar aproveitando toda a sua vasta experiên-cia em turismo pelo mundo.

• Para o terceiro almoço em homenagem às mulheres, Paradoxus, ana import e Carlos Rodeiro Joalheiro fa-zem parceria com a Sal-to 15 e reúnem clientes e amigas no amado, dia 17, sempre no mais alto astral. Regina Weckerle, Aninha Marques, Carlinhos rodei-ro, vânia e Paloma Melo preparam as surpresinhas.

• Yara Nunes está a todo va-por com a sua Bom Bom,

um dos espaços para even-tos mais charmosos e com-pletos da cidade. o lugar, amplo e muito bem deco-rado, fica de frente para o mar, em Amaralina e vem sendo muito procurado por quem precisa de es-paço, conforto e tranquili-dade nas suas comemora-ções.

• Comemorando sete anos, o Twist Pub, no rio verme-lho, está de roupa nova de-

pois de passar uma gran-de reforma. E quem gosta de boa música, tem ago-ra, aos sábados, a compa-nhia de alessandro Timbó. Acompanhado de sua ban-da, atualmente compos-ta por Marcos Silva, Car-los Boca e andré luba, o ex médico interpreta canções de lulu Santos, Jason Mraz, Jau, Carlinhos Brown, Dja-van, Roberto Carlos, Bob Marley, dentre outros.

O Secretario de Agricul-tura, deputado roberto Mu-niz, instala na próxima ter-ça (16), no Catussaba hotel, a Câmara Setorial de Fibras Na-turais da Bahia, com objetivo de facilitar o conhecimento e a implementação de ações que venham a contribuir para

o desenvolvimento do sisal, coco, piaçava e outras fibras baianas. a Câmara será um foro de interlocução perma-nente, direto e democrático entre governos, produtores e empresários do setor visando o consenso de conflitos, polí-ticas de agregação de valor,

aumento da competitivida-de, promoção de exportações e fixação de preços mínimos de garantia aos produtores. A Câmara de Fibras Naturais será presidida pelo Secretario roberto Muniz e terá como executivo o presidente do Sin-difibras, Wilson andrade.

Aldalice Gedeon ganhou o

Brasil com seu site www.

espacoturismo.com.br

Nova Câmara

Vapt-vupt

divulgação

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G a z e t a22 CIDADANIA & NEGOCIOSSalvador - Bahia, JaN/2010

A baianidade no GolfeAssim como o grande publicitário baiano Nizan

Guanaes eu não gosto quando se referem à baiani-dade com o estereótipo da preguiça. Ninguém pode acusar este escritor golfista de bairrista. Nasci lon-ge de coqueiros, do mar e onde abacaxi e banana eram frutas quase exóticas e na escola brigávamos por sermos amigos da única criança negra da esco-la... Que tem a ver com golfe? Muito.

Bahia é o maior motor do turismo de golfe do Brasil. o turismo de golfe movimenta um total de US$ 30,5 bilhões no mundo inteiro. Na costa da Bahia, o melhor conjunto de resorts do Brasil foi construído por uma maioria de baianos para que todos possamos experimentar o melhor da vida.

Nestes dias joguei nos campos do iberostar, na Praia do Forte, e do Costa do Sauipe. Uma delícia. Tudo por meio de investimentos pesados e trabalho duro e responsável. Também fiquei feliz ao ouvir os planos para revitalizar o campo de golfe colado ao hotel deville, em itapuã.

Todo paulista, gaúcho, paranaense ou finlandês volta revigorado após uns dias de golfe na Bahia. Não é somente a beleza da natureza circundante. Quem não enxerga a alegria no meio de duras tare-fas como ser carregar uma taqueira de 12 quilos no sol ardente, dar aulas, cortar e semear grama, plan-tar flores? Existe preguiça sim na Bahia para carre-gar tristeza.

No Carnaval baiano, enquanto milhões se diver-tem, milhares trabalham dia e noite. Baianos cons-truíram todas as igrejas inclusive acreditando em outros santos e realizaram parte significativa da produção artística deste país onde se cultiva o mito que baianidade seja sinônimo de preguiça.

Bahia é luta, mas ela compreende que a vida não é só isso, resume Guanaes. apenas posso plagiar esse brilhante baiano e como ele lamentar que a Bahia seja tão amada, tão exaltada e tão pouco com-preendida. Como golfistas devemos sempre ser óti-mos observadores das nossas próprias falhas para dar a seguir uma tacada melhor. Então golfistas, va-mos começar a compreender melhor a Bahia.

* Guillermo Piernes é escritor, consultor e palestrante.

Golfe & NegóciosGuillermo Pierneswww.guillermopiernes.com.br

Está no site

www.gazetacn.com.brENErGiadesenvix vai implantar parque eólico na Bahia

Um investimento de aproximadamente r$ 400 milhões vai proporcionar a implantação de um parque eólico com três usinas e ca-pacidade instalada para ge-ração de 90 MW de energia elétrica, em Brotas de Ma-caúbas. o parque vai gerar 300 empregos diretos na fase de implantação e mais 30 empregos na fase de ope-ração, com previsão de fatu-ramento anual estimado em r$ 41 milhões. as obras têm previsão para começar em março e conclusão prevista para julho de 2011.

A iniciativa é a empresa desenvix. o empreendimen-to confirma os estudos reali-zados há 10 anos, que iden-tificaram o grande potencial eólico brasileiro da região Nordeste, na faixa litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Piauí e na região da Chapada Diamantina, na Bahia. (Matéria publicada em 01.03)

BiodiESElPetrobras duplicaráprodução de Candeias

a Usina de Biodiesel de Candeias, primeira unida-de da Petrobras produto-ra deste tipo de combustí-vel no país será duplicada. Para possibilitar o abasteci-mento da usina com a maté-ria prima necessária para a produção, o Governo do Es-tado investiu na distribuição de títulos de terra para os

Parque eólico: investimento de R$ 400 milhões na Bahia

Avião da TAP: 67 voos semanais para o Brasil

agricultores familiares, com os quais assinou protocolos de intenções para a respecti-va inclusão na cadeia produ-tiva do biodiesel. o Governo do Estado também assinou convênios para prestação de assistência técnica e para a compra e venda de sementes de girassol e mamona. (Maté-ria publicada em 01.03)

TUriSMoTaP integra roteiro Bahia, Amazonas e Rio de Janeiro

O roteiro integrado en-tre Bahia, Amazonas e Rio ga-nhou como aliada a compa-nhia aérea portuguesa TaP. a decisão foi acertada em reu-niões realizadas durante a fei-ra BTl, em Portugal, e o lan-çamento oficial ocorre na BiT, feira internacional do setor, realizada em Milão.

Segundo o gerente-geral da empresa na itália, rui le-mos, a companhia possui 67 voos semanais de Lisboa para o Brasil, com rotas diárias

para o rio e Salvador. “Nosso papel é esse, transportar as pessoas. Por isso, resolvemos fazer parte desse projeto”, ex-plica. o roteiro conta ainda com a parceria da Embratur.

o executivo afirmou que os próximos passos são en-trar em contato com o maior número de operadores, ana-lisar os roteiros propostos pelos estados para discutir e realizar algumas aplicações e, por último, definir qual será a forma de comerciali-zação. (Matéria publicada em 19.02)

TraBalhoBahia gera 14.424 novos empregos em janeiro

Com um total de 14.424 novos empregos com cartei-ra assinada gerados em janei-ro, a Bahia mantém a lideran-ça no Nordeste, com 78,4% dos postos de trabalho cria-dos em janeiro, na região. os sados são do Cadastro Geral de Empregados e desempre-gados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, ana-lisados pela Superintendên-cia de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEi), au-tarquia da Secretaria do Pla-nejamento do Estado (Se-plan). (Matéria publicada em 19.02)

divulgação

divulgação

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23G a z e t aCIDADANIA & NEGOCIOS Salvador - Bahia, Mar/2010 Agronegócios

Foto: divulgação

Katja Polisseni

O desempenho do V lei-lão Eao iguape Mangalarga Marchador, que abriu o ca-lendário de 2010, bateu to-dos os recordes em relação às edições anteriores, de pú-blico e venda. Segundo o co-ordenador de marketing da Eao, Bernardo Ferreira, o valor médio do lote foi de mais de r$ 75 mil enquan-to no iv leilão, em 2008, foi de r$ 60 mil. “Com certe-za a edição 2010 foi o me-lhor Eao-iguape”, assegura o executivo. o evento, reali-zado nos dias 26 e 27 de fe-vereiro, reuniu cerca de mil convidados no Grande hotel Costa do Sauípe.

Ferreira avalia que todos ficaram satisfeitos com a es-trutura montada no even-to e com a programação de atividade. além de transfe-rir o leilão do Marriot para

o Sauípe Grande hotel, fo-ram reservados mais apar-tamentos. outra novida-de foi que o salão do hotel, com mil metros quadrados de área, permitiu a constru-ção de um palco com 20 me-tros de comprimento, onde os animais puderam mar-char e se apresentar. No se-gundo dia de evento, foram leiloados 42 lotes de ani-mais com destaque para as éguas mais cobiçadas pelos compradores: Nata da Visão, Quebra-Nozes, agisa e rosa de ituverava, além do raça-dor Demolidor Tandy, Cam-peão Nacional em 2008.

Bom negócio o v leilão Eao iguape foi

dividido em duas partes, no primeiro dia foram leiloados 20 lotes de embriões da raça de genitores especialmente selecionados para o evento.

Um dos lotes mais disputa-dos foi o último, arrematado por r$ 100, 8 mil. Segundo Francisco Amaral Neto, que promove o leilão juntamen-te com Maurício odebre-cht, desde sua primeira edi-ção, em 2002, o evento atrai grandes investidores e movi-menta um dos maiores mon-tantes do mercado eqüestre nacional. “oferecemos a um público exigente o que há de melhor no mercado de Man-galarga Marchador. Já esta-mos na quinta edição, que sem dúvida, está sendo ain-da melhor que as anteriores pela qualidade dos animais selecionados”, afirma.

Na segunda noite, quan-do foram leiloados os melho-res animais da raça, um dos destaques da disputa foi a égua Quina luxor, arremata-da por r$ 260 mil (50% do animal). Já a égua itaqui ou-

sada, que teve 50% vendi-dos a r$ 350,4 mil é um bom exemplo de como o investi-mento em Mangalarga Mar-chador pode ser lucrativo. Segundo informado pelo Ca-nal Rural, que acompanhou todos os lances do leilão, a fêmea (itaaqui ousada), foi comprada em 2006, por r$ 218 mil, e já está avalia-da em r$ 780 mil, uma va-lorização de 357% em qua-tro anos.

De acordo com a Associa-ção Brasileira de Criadores de Cavalos Mangalarga Mar-chador (aBCCMM), em 2009 foram realizados, no Brasil, 50 leilões da raça, responsá-veis pela movimentação de r$ 55 milhões. o desempe-nho, segundo a entidade re-presenta um incremento de 35% em relação a 2008. o Brasil conta hoje com 22 mil criadores da raça. Minas Ge-

rais destaca-se em nível na-cional pelo maior rebanho e melhores exemplares. Na Bahia, estima-se que 600 criadores se dedicam à cria-ção da raça.

Público seletoMaurício odebrecht e

Francisco Amaral Neto con-seguiram reunir no comple-xo de Sauípe a elite criadora da raça no Brasil, em torno de mil convidados que bus-cam os melhores embriões e animais disponíveis no país. Bernardo Ferreira ressalta que vieram pessoas de to-dos as regiões, ocupando to-dos os 404 apartamentos do hotel. “o Mangalarga Mar-chador é forte aqui no Bra-sil, embora a aBCCMM esteja trabalhando para aumentar a tropa e melhorar a genética dos Marchadores da Europa”, afirma o executivo.

leilão Eao iguape bate recorde de público e vendavalor médio do lote de Mangalarga Marchador é comercializado por r$ 75 mil, superando em 25% o preço de r$ 60 mil alcançado no evento de 2008

Leilão de Margalarga Marchador no Litoral Norte: estrutura desta edição foi montada em salão de mil metros quadrados do Sauípe Grande Hotel

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