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CASA DAS PALHAS KWE DE OBALUAIY
FASE - III
TEMA- OBJETOS DE CULTO
Todo culto precisa de objetos materiais para se exteriorizar. Em nossa seqncia, apresentaremos uma srie de utenslios, instrumentos e materiais diversos da Liturgia Umbandista.
I)- Plvora
Plvora ou fundanga ou tia, instrumento inseparvel nos rituais de Umbanda, pois, a sua queima visa mobilizar foras psquicas de grande alcance e, facilitar a comunicao entre o plano terreno e o plano astral. A exploso da plvora simboliza a sntese e harmonia de foras contraditrias ou em contradio.
A forma definitiva da entrada da plvora nos cultos Umbandistas, se deu porque a plvora, antigamente, era confiada aos negros escravos, e por esse motivo a conseguiam em abundncia para consumo prprio. Bastava observar a entrada de foras negativas que tentassem dominar o ambiente, provocando discrdia, desentendimentos das falanges, a plvora era usada como agente expulsor e purificador. O mesmo procedimento era usado para os eguns ou obsessores.Estes procedimentos permanecem at hoje nos rituais de Umbanda.
II)GUA
Elemento positivo, primordial para as atividades da Umbanda. Serve como agente de atrao de foras negativas.
Existem vrios tipos de gua: da chuva - do rio - do poo - ,do mar - da fonte - da cachoeira - do orvalho - fluidificada - sete velas .
III)AREIA
Normalmente usada nos terreiros , para identificar a linha do mesmo. Esta areia colocada debaixo do Gong, para atuar como se fosse um reservatrio de foras. Tem preceitos prprios para ser recolhida: deve ser em noite de luar e no dia e local correspondente ao Orix.
IV)ATABAQUES
Em nmero de trs , de madeira com cobertura de pele de animal e, dever obedecer a determinados ritos de cruzamento. Na Umbanda recebem o nome de Candongueiros, atabaques e nas Naes de Rum ( o maior), de Rump ( o do meio) e L ( o menor). Tm a finalidade de proporcionar toques especiais para os Orixs e entidades, Ex. Na Umbanda - o Samba de Caboclo
Na Nao
Ijex -
toque para Oxum
Aguer
toque para Yemanj
Opanij
toque para Omol / Obaluay
Adarrum
toque de rito apressado para chamar qualquer
Orix (Nao)V)DEFUMADOR
Ato de defender, purificar pessoas, locais e objetos, por meio da fumaa obtida da combusto de uma ou diversas ervas, contra foras negativas , fludos pesados, larvas astrais e outras daninhesas do esprito mal. Ao mesmo tempo a ao de defumar tonifica o psiquismo das pessoas envolvidas para atrair fatores positivos: sade, proteo, fartura e simpatia. Umbanda no fuma e sim defuma.
VI) BANHOS
Outro fator preponderante para limpeza aurica. Retira das pessoas as correntes negativas, proporcionando bem estar e positividade vibratria. Os banhos podero ser ainda:
Batismoa purificao pelas guas do rio,
Amacyformado com ervas prprias a cada Orix, que aps serem masseradas adquirem grande poder de limpeza efixao
Proteousado normalmente sem maiores fundamentos, servem como descarrego e proteo.VII) PEMBA
Espcie de giz branco, cnico arredondado, confeccionado em diversas cores, sendo a mais usada a de cor branca. S devem ser usadas para firmar ponto, proteo, firmeza e segurana de ambiente.VIII) PONTO RISCADO
o carto de visita da entidade manifestada, normalmente acompanhado de ponto cantado. Dever ser claro, limpo com traos firmes,para atrarem foras positivas para execuo dos trabalhos.
IX) CONTAS OU GUIAS
So colares feitos de contas (naturais ou artificiais), pedra, ao, azeviche, cristal e que servem como instrumentos de proteo e defesa, bem como atrao de foras benficas. So coloridos e a mistura de cores que determinaro a linha a que pertencem esta ou aquela entidade.
X) IMAGENS
So estatuetas que sincreticamente representam os Orixs na umbanda.
XI)PONTEIROS
qualquer instrumento pontiagudo, de ao, utilizado nas prticas UmbandistasO poder do ao em captar foras vivas da natureza, representa o ima que utilizado como fora geradora (criadora) de energia vibratria.
XII - SINETA OU CAMPAINHA
de uso indispensvel tanto na sinalizao geral, como tambm para os guias e entidades.
XIII ) VELAS-Outro Fator importante. Acender uma vela um ato de origem lendria e de mais alta significao.
XIV)OFERENDAS
comum a todas as religies, podem ser cruentas ou incruentas, segundo a necessidade de menga (sangue) ou no. Para seus preparos devero ser obedecidos rituais prprios.
XV)PARAMENTOS
So Vrios, Ex. toalha med. 70 x 40 cm. - Ala - usado em cerimonias especiais e dever ser todo branco. Estes objetos de culto devero ser cuidadosamente usados sem que haja desperdcio ou abandono. So importantssimos para nossa religio, portanto devem ser preservados com carinho.
TEMA: CERIMONIAIS
Entrada nas matas - Praias - Cachoeiras - Rio - Cemitrio - Encruzilhadas - Visitas - Abertura dos Trabalhos - (Caboclo - Pretos Velhos - Ex - Cruzamento de Terreiro - Amacy.
Antes de nos atermos a toda esta gama de assuntos que vamos abordar, devemos claramente entendermos o que seja Cerimonial.
Cerimonial - um conjunto de formalidades que dever ser observado em,
determinados momentos.
Portanto, para executarmos ou desenvolvermos praticamente todos estes assuntos que abordaremos adiante, devemos obedecer a determinadas regras, determinados seguimentos para podermos colher os melhores resultados possveis.
Entrada nas matas
Devemos observar os seguintes detalhes: (embora sejamos de Umbanda no custa nada fazer esta homenagem) a)homenagear Ossanyin - deus das folhas - vela - fumo de rolo - moedas (-cachimbo de barro. Sendo o dono das folhas dever ser o primeiro a receber as homenagens.
b) homenagearmos Ex e P.Gira- pano vermelho/preto - cachaa charutos velas - cidra - rosa - cigarro - ( nas matastambm existem estas vibraes)
c) Pretos (as) Velhos (as) - vinho moscatel - velas - fumo cachimboE caboclos??Nota - aps afetuarmos estas firmezas, devemos dar seguimentos aos trabalhos normalmente. Se vamos prestar homenagens aos Orixs, devemos faz-lo conforme instrues do Guia chefe da sociedade. Em nosso caso, fazemos duas mesas uma para os orixs e outras para as Ibejadas., que devero ser iluminadas enquanto desenrolar os trabalhos.
Obrigaes nas Praias
Devero ser obedecidas as seguintes regras:
a) - acender vela para Ogum Beira Mar - Yemanj e Ogum Sete Ondas
b) -espera-se a stima onda e salva-se as guas, em seguida desenvolver o ritual planejado.
Nota: caso tenhamos que trocar gua, devemos levar garrafas com gua branca, derramando-se estas no mar e apanhando-se em seguida a do mar, dizendo-se eu no vim buscar para fazer o mal e sim para fazer o bem.
Obrigaes nas Cachoeiras
Inicialmente devemos obedecer a todo o ritual de entrada nas matas.
a) dirigir-se a cachoeira e acender velas para Xang e Oxum
b) acender velas para Oxossi e caboclos
c) acender velas salvando todos os povos das matas.
Obrigaes nos Rios
Devemos acender velas para Oxum eNan - pedindo licena para entramos em sua morada e executarmos os trabalhos que fomos incumbidos de realizar.
Entrada nos Cemitrios
Por ser um campo santo e de muito respeito, devero ser pouco usados. Porm, quando da necessidade de utilizao devemos obedecer a toda uma gama de seqncia para podermos atender com presteza a todos os que ali residem:
a) do lado de fora- acender vela para Ex Caveira ( a sua esquerda) acender vela para Ogum Meg ( a sua direita)
b) do lado de dentro - acender velas para : Ogum Naru -Omol -(primeiro cruzeiro)Ex e Pomba Gira (segundo cruzeiro).
Nota: no se deve levar guias para o cemitrio, a no ser de Ex, que dever ser imediatamente lavada em sua amacy.Entrada nas Encruzilhadas
Outro local de muita responsabilidade, pois a morada dos Exs e Ponbas Giras. Ao chegarmos a este local devemos obedecer aos seguintes procedimentos:
a) salvar Ogum no centro da encruzilhada - ela lhe pertence
b) se for de quatro cantos, devemos reverenciar a todos e escolhermos
um para executarmos os nossos trabalhos;
c) se for para o bem, existe um local, se for para o mal ser em outro o impor tante e sabermos que a esquina da encruzilhada pertence a Egum, portanto no devemos trabalhar neste local. Ao sairmos , devemos seguir sempre em frente e jamais voltarmos
Visita a Terreiro.
Quando vamos visitar um Terreiro, devemos:
a) na porteira salvar Ex e Almas (colocar uma moeda
b) se for recebido com Bandeja, observar o que ela contm. Se contiver sal ,pemba raspada - bebida dos orixs, proceder :
1 pegar o copo com as bebidas dos nossos orixs, e jogar um golede um lado e do outro;
2 tomar trs pitadas de sal ( significando vir sem maldade);
3 colocar a pemba raspada na mo direita e soprar trs vezes para dentro do
Terreiro.
4o vela - acender.
5 cantar pedindo licena. Ex. Chapu de couro / por Deus abenoado
Peo licena / para entrar no seu reinadoresposta: Chapu de couro / por Deus abenoado
Licena tem para entrar no meu reinado
Nota: se tiver ALA, dever ser seguro por quatro mdiuns que conduzir o visitante at o altar. Porm, se o visitante no tomar o sal, devemos observar se ele esta vindo maldosamente.
Cruzamento de Terreiro
Este procedimento poder ser feito normalmente ou em dias de festa:
a) coloca-se uma bandeira com todas as bebidas dos Orixs,
b) pires com pemba raspada;
c) copo com gua
d) vela, que dever ser acesa.
Canta-se o ponto adequado ao momento: Encruza, Encruza
Encruza terreiro encruza
Encruza terreiro Encruza / na f de
______ Encruza.
Cerimonial do Amacy
Para preparar o amacy necessrio que:
a) sejam determinadas as ervas que ir comp-lo 9Zelador)
b) o mdium que vai receber o amacy, dever sovar as ervas, para tal estar de branco, e com o corpo limpo,
c) as ervas sero colocadas em uma bacia de agata, que dever estar em cima do ponto (Entidade) - dever ser colocado trs moedas.
d) o Zelador o primeiro a sovar as ervas, posteriormente o mdium que vai receber o amacy e cantar:
Eu tim bassa Cag / Eu b, b nito Orix
Eu tim bassa Cag Ei / Eu b b nito Orix
Traduo Eu com licena de Zambi e dos meus Anjos da Guarda estou sovando para todos os orixs.
Nota: o amacy deve ser iluminado - o mdium repousar na decisa com obrigao de Oxal, para ento ser levantado o seu Junto.
Obs.: Quando o mdium estiver em sua preparao final devemos cantar:
1) - para levantar da decisa - Bendito seja o filho que a Pemba tomou
Bendito seja o filho que a Pemba abenoou
L na aruanda Oxal te abenoou
L na aruanda Oxal te consagrou
2) - para tomar banho - Caminha filho para o banho de Aruanda
- Salve a grande f, salve o povo de Umbanda
Preparao da Mesa Para Comida dos Orixs ou Entidades
1 - estende-se a toalha no meio do terreiro em cima de uma decisa;
2 - coloca-se uma vela, um copo com gua, trs fatias de po;
3 - os filhos cumprem o ritual estabelecido, devendo ser usado quantos mdiuns forem necessrios para o cerimonial;
Canta-se : Pode entrar / Pode entrar
Amal de ________ na f de Oxal
(os mdiuns rodeiam a mesa)
Canta-se: Pode arriar / Pode arriar amala de _______
Na f de Oxal
(Os mdiuns colocaro os pratos na mesa e sentaro em frente ao mesmo para servir aos presentes).
Se pedirmos salva cantamos : O ouro moeda falsa / L casa de meu pai
Quem tem muito que da pouco
Quem tem pouco que da mais.
TEMA : OFERENDAS E OBRIGAES
Importncia e diferena
Muito se tem falado ou ouvido falar sobre oferendas e obrigaes. Porm se perguntarmos qual o grande significado espiritual de uma ou de outra, quais os seus valores e principalmente quais as diferenas primordiais entre ambas, muitos hesitaro em responder.
Literalmente : oferenda - aquilo que se oferece;
obrigao - ato de obrigar - necessidade moral de praticar ou no atos, preceitos - dever.
Palavras frias que no trazem nenhuma vibrao, nem demonstram o que queremos liturgicamente dizer e que realmente desejamos. Para ns, oferendas e obrigaes representam muito, tem um significado todo especial.
a) - Oferenda- uma oferta que se faz a uma divindade ou vrias divindades (Orixs ou Guias), com o intuito de agrad-los, voluntria, expontnea, uma oferta sem que exista alguma lei a instituindo.
b) Obrigao - aquilo que temos que realizar para agradar ao Orix ou Entidade, tendo em vista uma maior segurana, um desagravo ou at mesmo por necessidade de complementao de obrigaes. Se formos rebuscar o passado, este ato de oferendar j existe a milnios:
1 - Caim e Abel - fizeram oferendas a Deus, provocando srias conseqncias,
2 - oferta do po e do vinho feita por Melquileque (Gnesis XI),
3 - oferenda de No, quando desembarcou da Arca, aps o dilvio, em um altar que ergueu aos ps do Monte Arat (Gnesis VIII)
4 - oferta dos trs Reis Magos ao Menino Jesus (Novo Testamento).
Aps estas citaes constatamos que os antigos povos j usavam este mtodo para agradar a Deus. A prpria Lei Mosaica, autoriza e encoraja as oferendas voluntrias.
Observando-se estes detalhes, conclumos que oferenda! - uma palavra que significa agir espontaneamente. As oferendas podem ser cruentas e incruentas, segundo a existncia ou no de derramamento de menga.
No Novo Testamento descrimina-se que:
a) - o primeiro propsito da oferenda o sacrifcio a quem se oferece,
b) - que o segundo propsito o da manuteno do culto, porm se estas oferendas so feitas em permuta de um favor obtido ou a obter, passa a se chamar de Voto e, nos leva a exame de promessa.
Diferena entre Promessa e Voto:
a) - promessa - obter-se primeiro, depois compensar,
b) - voto - paga-se primeiro em demonstrao de confiana divina e a seguir formula-se o pedido.
Quanto as oferendas cruentas ou incruentas, podemos orient-los da segui8nte forma:
a) Cruentas - so mais usadas nos terreiros Ortodoxos ( considerados como verdadeiros). So rituais de sacrifcios de animais, que para a nossa religio so de grande importncia, porm sem uso abusivo.
b) Incruentas so aquelas que no existem derramamento de menga. As oferendas podem ser alimentcias, que compreendem comidas e bebidas, dependendo do orix ou entidade que se vai oferecer.
Pelo que j expusemos, existem bebidas prprias, temperos prprios, cnticos prprios, assim como cores, condimentos para cada orix ou Entidade. Estes ingredientes se unidos corretamente, transformam-se em Comidas Votivas, possuindo Ax, acumulando vibraes positivas para quem oferece. Quando se prepara os AMALAS (generalizado), as pessoas que estiverem tomando parte do ritual devero:
TEMA : COMIDAS VOTIVAS
Nas comidas rituais, procuramos agradar aos Orixs e Guias, satisfazendo seus maiores desejos atravs do: dend - mel - carne - farinha de mandioca - frutas - papas - sangue ( seiva revitalizadora do Ax).
Estes alimentos oferendados aos Orixs, marcam com firmeza a presena do africano auxiliando os trabalhos de Umbanda. Como observao, podemos citar a Bahia que assimilou, tambm, esta culinria como ideal para fazer parte do seu cardpio, mas mesmo assim, o estado do Maranho o detentor do vasto receiturio afro-brasileira.
Esta alimentao votiva, serve como fator determinante unio e a preservao das aes dos orixs. Atravs desta variedade de pratos que contribuem para constituir o cardpio sagrado, podemos ter conhecimento das peculiaridades de cada orix e como agrad-los dentro dos rigores dos seus cultos.
Os procedimentos artezanais da cozinha sagrada, os detalhes de qualidades especiais, do a cada prato a individualidade e o sentido litrgico prprio. O prolongamento deste cardpio para a comunidade terreiro, do um sentido de unidade social e, atravs desta alimentao comum das entidades e seus crentes que o culto tem assegurado sua sobrevivncia.
importante observarmos nossas atitudes quando da confeco destes pratos, a maneira de preparar os alimentos que devem sempre estar repleto de smbolos religiosos. As Yabasses ( cozinheiras)- so assim chamadas aquelas que se dedicam ao preparo do cardpio ritual.
As comidas (ajeun) dividem-se em : Comida de orix e Comida de Branco ou profana, e so sempre servidas obedecendo a uma seqncia hierrquica.( cabe tambm ressaltar que a carne dos animais sacrificados, sero tambm tratadas por estas Yabasses, que aps terem retirado e cuidado das partes significativas do Ax dentro de determinados preceitos, prepararo as demais carnes para serem distribudas ou servidas aos presentes).
Quando existir possibilidade, devemos ter uma cozinha especialmente para preparar o cardpio votivo, devidamente disposta de forma a facilitar as aes daquelas que esto incumbidas desta importante tarefa. Estas pessoas devem ocupar este espao sagrado como se estivessem dentro de uma camarinha ou no interior dos Santurios. O uso das panelas de barro, alguidares, travessas, colher de pau, peneiras, bacias de gata ou de folhas de flandre, tachos de cobre importante, pois so objetos que constituem o ferramental de trabalho das Yabasses.
Quando do sacrifcio dos animais, os axs devem ser tratados dentro do ritual prprio, fator importante para que possamos obter resultados satisfatrios e de agrado dos Orixs e entidades
ORIXAS
COMIDAS VOTIVAS __OXALcanjica branca - algodo - mel - saio (7 fl.) -vinho tinto doce - pano branco - copo - vela -fita branca - flores.Cozinha-se a canjica - aps cozida retira-se a gua que serve para banho., coloca-se em uma vasilha branca - enfeita-se com algodo e sete fls. De saio. Quando a ofertamos ao orix, adiciona-se mel, fazendo-se os nossos pedidos.Come ainda - pombo - cabra - frango/a (branca)
_________________________________________________________________________YEMANJleite - farinha de maizena - acar - pano branco - vela - rosa branca - champanhe - apetrechos. Ferve-se o leite e adiciona-se maisena (uma colher para cada copo) para fazermos o manjar. Come ainda - cabra - galinha - (branca)-
________________________________________________________________________
XANGquiabo - peito (carne) - cebola - camaro seco - azeito de dend - vela - pano marrom - cerveja preta - charuto - copo - flores - fita-.
Os quiabos devero ser em nmero par e cortados em rodelas, e em numero par, aps retirar a cabea e o rabo , temperar com cebola picada - camaro seco - e dend ( guerra) azeite doce (paz) Depois de cozido junta-se a carne que dever estar cozida e desfiada e coloca-se de preferncia em uma gamela , sendo enfeitado com sete quiabos inteiros. Pode-se tambm substituir a carne por rabada de acordo com a necessidade.Come ainda - bode - galo - ( cor escura).
YANSacaraj- ( feijo fradinho) cebola ralada - azeite de dend - pitada de sal - pano amarelo - champanhe - flores - apetrecho amarelo - (pente - espelho - perfume - p de arroz) - vela - fita - taa - flores .
Tritura-se o feijo fradinho e coloca-se de molho em uma vasilha com gua, que dever ser trocada at tirar toda a casca. Aps tritur-lo no liqidificador, juntando-se a cebola e pitada de sal, feito isto passar primeiramente em uma peneira fina e colocar em uma vasilha para escorrer toda a gua.. Aps, bate-se com uma colher de pau para ficar macia e frita-se em forma de bolinhos no azeite de dend.Come ainda - cabra - galinha -(avermelhada ou branca)
_________________________________________________________________________OXOSSIabbora moranga - milho - amendoim - coc - prato laminado -vela - pano verde - vinho tinto doce - copo - charuto - floresCozinha-se a abbora, faz-se uma abertura na parte de cima - retira-se o interior - coloca-se o milho, o amendoim (que j devero estar cozidos)e pedaos de coc - enfeita-se com tirar de coc.Come ainda - bode - galo - qualquer tipo de caa.
_________________________________________________________________________
OXUMOmolocum- feijo fradinho - camaro seco - cebola ralada - azeite doce - ovos - (6) - pano azul - fita - champanhe - apatreco azul - flores - vela =-
Cozinha-se o feijo - aps tempera-se com azeite doce - cebola ralada e camaro seco - coloca-se em uma tigela branca e enfeita-se com os ovos.Come ainda - cabra - galinha branca.
NANpeixe ( badejo / enchova) - cebola - azeite doce - limo - quento - travessa branca - ma - pano roxo - fita roxa - apetrecho roxo - gua mineral - flores - vela roxa - Cozinha-se o peixe aps devidamente limpo e temperado com bastante limo - Do caldo, faz-se um piro - coloca-se o peixe na travessa e ampara-o colocando o piro dos lados- enfeita-se com fatias de maa.Come ainda : doburu feito com dend - cabra - galinha de angola.
_________________________________________________________________________OBALUAY doburu ou flor de Obaluay feito com milho de pipoca e arreia-dende - vela - pano e fita - (preto/branco) - tirrina de loua flores
OMOL
Coloca-se a areia na panela - deixa esquentar - adiciona-se o milho at estourar todo ( o estourar do milho significa as erupes das feridas do Orix).Pode-se usar ainda o bife de porco .Come ainda cabrito - galo - porco.
_________________________________________________________________________
EXU E PONBA GIRAPad - farofa de Ex ou Miami Ami - - farinha branca de mesa crua - dend - bife - cebola - marafo - pano /fita preta e vermelha - charuto - alguidar.
Faz-se o farofa misturando a farinha com dend - coloca-se no alguidar - - enfeita-se com sete rodelas de cebola e coloca-se o bife ligeiramente passado no fogo com dend.
Para Pomba Gira- acrescenta-se sete folhas de alface - sete rodelas de tomate - sete rodelas de ovo e 3 rosas e sete cigarros- cidra - ( os dois comem juntos)Come ainda - bode - cabra - galo pretoCABOCLOmilho - amendoim - coco - vinho tinto - pano branco - vela - charuto - alguidar - flores.
Cozinha-se o milho e o amendoim - mistura-se e coloca-se no alguidar - com pedaos pequenos de coc, quando fizermos a entrega adiciona-se vinho e mel.Come ainda galo carij;
________________________________________________________________________ CRIANAguloseimas - pano azul e rosa - fita - vela refrigerantes - flores. Doces.
PRETOS VELHOSfeijoada - - pano preto branco - vela - vinho moscatel - flores.
Nota - existem outras comidas que podem tambm serem oferecidas, inclusive comidas pelos assistentes.
Notas Importantes: na composio da comida de Ex. e Pomba Gira, existem alguns ingredientes que possuem enorme significado.
Sangue- para que no seja derramado pelo mdium;
lcool
- para ser evitada qualquer tendncia ao vcio;
Dend
- para serem evitadas agitaes de ordem psquica;
Farofa
- para evitar a fome;
Carne
- para evitar que o mdium mate
Pipoca
- para que o Leba atraia para si, qualquer possvel doena;
Pimenta- para segurar os instintos do mdium.
Ns ficaremos somente nestes exemplos, mas so inmeras as comidas votivas de agrado dos Orixs. variada e grandiosa a culinria as quais devero ser sempre executadas com amor e carinho.
No pensemos porm, que tudo do agrado dos Orixs. Eles possuem tambm suas quezilas, ou seja, coisas que no so do seu agrado, que eles no gostam e provocam sua Ira ou antipatia. Desta forma, devemos avit-las para podermos conviver em paz com nossos orixs.
Para conhecimento e utilizao, citamos alguns exemplos:
OXAL-sal - carvo - camaro seco
OBALUAY
cachaa - jaca - tangerina - banana prata.
YEMANJ
peixe de pele;
YANS
abbora - carneiro;
OXUM
pato
NAN
carneiro,
OXOSSI
mel
XANG
feijo branco
OGUM
feijo mulatinho. Nota: caranguejo - siri - jaca - por serem comidas de Ex, quezila para quase todos os Orixs.
TEMA - IMPORTNCIA DAS ERVAS
Na ritualstica dos cultos afro-brasileira, h uma expresso muito importante: OSI EWE, OSI ORIX ( a partcula : SI - Existir - O: negativo) que se traduz: No existindo ervas, no h Orix.
Esta frase de aparncia simples, de grande profundidade, pois, encerra a viso total de que a utilizao de ervas sagradas, das razes e frutos extrados das rvores, das palmeiras, so fundamentais para cultuao do Orix.
Observamos que todo o processo religioso envolve o uso dos elementos extrados da terra, do reino animal, vegetal e mineral, que esto sempre presentes nas aes religiosas. As razes, atravs do Ix (inhame) - o ep - frutos do dend, o tronco das rvores, sementes do orob ( do tronco das rvores fazemos gamelas).
A cincia primitiva toda baseada em elementos que objetivam despertar energias contidas no corpo, atravs do conhecimento dos vegetais. Nas aplicao do processo necessrio a experincia de longos anos. Conhecer esta ou aquela folha tarefa de longos e longos anos de aprendizado e, para isso, necessrio uma dedicao intensa: o ato de colher no local e hora certa, o preparo, a masserao das ervas, os cnticos denominados sofen, importantssimo.
EWE - a palavra africana que define - folha , e que quer dizer embrulhar, pois, antigamente tudo era envolvido, enrolado em folhas do mato, da EWE - A FOLHA QUE SERVE PARA EMBRULHARCALGUMA COISA.
Muitas plantas africanas se aclimataram no Brasil e houve sempre a tentativa de comparar as folhas da frica com as aqui existentes, a fim de serem feitas substituies do agrado dos Orixs.
Ex : Boldotem um formato ovalado, macia, devido ao pelo branco que a envolve tornou um aspecto forte para identific-la com Oxal - ficou denominada de Tapete de Oxal.
Urtigaproduz coceira semelhante a certas doenas , ligou-se a Omol. Esta planta tambm muito aplicada em doenas de pele (erisipela), e por esta razo se aproxima a Omol.
Existem ainda inmeras folhas que se identificam com o Orix - como o Ewe Lara (manjerico) usada no Olubaj para Omol. O Ewe Efien (saio) ou Ewe Odudu ( folha da costa).
Nota: Cabe a cada um de ns., nos aprofundarmos neste assunto, de acordo com as nossas necessidades de aprendizado. E para tal, existem livros prprios para serem pesquisados.
TEMA A MAGIA DAS VELAS
Quase despercebida no mundo de hoje, as velas constituem o instrumento mais simples dos rituais Mgicos. Elas concentram a conscincia e a vontade do invocador num objeto precioso, funcionando como um emissor-receptor das vibraes mentais ali concentradas por ocasio do seu acendimento.
Parabns a voc, nesta data querida - apague a velhinha. Mas antes faa um pedido, pense numa coisa que voc queira muito. Pensou ? Ento agora assopre. Fora ! viva !
Quem no passou por este ritual ? Porm sequer imaginou estar participando de um ritual mgico com Velas , e empregando dois princpios mgicos importantes.
a)a concentrao
b)o uso de um elemento simblico para focalizar a ateno.
Desde os mais remotos tempos, as velas tm sido fonte de luz e smbolo de conforto para o homem. Devido a esta importncia na vida diria, as velas acabaram rodiadas de mitos e lendas. Por necessidade de calor o homem descobriu a fogo. Para torn-lo mais ilimitado e duradouro usou gordura animal. A vela fora inventada.
O fogo na sabedoria antiga clssica, simboliza a iluminao , conhecimento e realizao espiritual ( em contraste a escurido, a ignorncia - estupidez - maldade e a descida ao materialismo). Das crenas surgiu a prtica de acender velas como arte mgica ( magia deriva-se da raiz: Magi - que significa sbios (embora hoje esteja deturpada, associando-se a truques e pactos demonacos).
Acender velas a mais simples arte mgica e na magia das velas o praticante no precisa saber 365 nomes de Deus em diversos idiomas. Acender velas por razes mgicas no difcil, mas porm, eficaz e poderosas so as suas aes quanto quaisquer outras palavras ou sinais de quem o praticar.
O primeiro ritual das velas, como j abordamos quando do nosso primeiro sopro no dia do aniversrio.
Preparao mgica das velas:
- fazer silncio, tranqilidade,
- olear a vela pelo tato ( esfreg-la entre as mos) formar um elo psquico (primeiro de cima para baixo, depois de baixo para cima)
- enquanto olear, focalize o objetivo que tiver em mente,Ter evitado sexo por 24hCores astrais
O ritual das velas pode ser executado por numerosos motivos, desde superar maus hbitos, como atrair dinheiro
No esoterismo a cor um dos mais importantes requisitos para ser acesa, pois, todas as cores esto relacionadas s emoes e desejos humanos, como para ns Umbandistas esto relacionados aos Orixs. Exemplo:
Cor da velaSmbolo e Esoterismo OrixBranca
A pureza - a espiritualidade para as coisas mais elevadas
da vida, que pode ser atingida pelo aperfeioamento. Oxal
Vermelha Sade - energia - fora - potncia - coragem Ogum
Rosa Amor, afeto , virtudes romnticas Criana
Amarela Intelecto - imaginao - poder mental - encanto
criatividade artstica - confiana - persuaso -gentil . Yans
VerdeAbundncia e fertilidade - sorte e generosidade Oxossi
AzulVerdade - inspirao - sabedoria - poder oculto
proteo mgica - compreenso - boa sorte - calma. Oxum
PrpuraSucesso - finanas e aes - capacidade psquica superior
fora - idealismo - dignidade. Nan
PrateadoRemove as foras negativas e abre as portas ao plano
astral Yemanj
DouradoAtrai influncias superiores
Nota: segundo os grandes mestres esotricos, para alcanarmos a determinados objetivos, devemos executar a combinao perfeita das cores e seus smbolos.
Para os Umbandistas, acender velas faz parte do cotidianos. Ex. Anjo da Guarda - Almas - Trabalhos de descarrego - firmeza de ponto riscado - libertao de espritos que se acham preso a terra - gerar foras para o bem - batizados - enterros - iluminao de gong.
Para acendermos velas, devemos observar o dia e a hora certa - a cor a ser usada, depende, pois existem Anjos para cada hora do dia, arcanjos para proteo dos signos e se faz necessrio uma boa combinao de cores para podermos alcanar o objetivo desejado.
Outro fator importante, a fase da Lua, que dever estar em sintonia com o pedido que desejarmos fazer e os objetivos a serem alcanados
Lua Crescente - para crescer - atrair condies favorveis
Luz Minguante para minguar - afastar mas influncias,
Luz Nova para renovao de foras,
Luz Cheia para trazer fartura, abundncia, grandiosidade.
TEMA IMPORTNCIA DOS ELEMENTOS DA NATUREZA E DAS FLORES OU ELEMENTOS DE TRANSMUTAO
A partir de hoje, comearemos a dar maior importncia, maior destaque aos elementos da natureza, porque, deles dependemos para a nossa subsistncia. Exemplo:
AR
- o alimento do corpo fsico e do corpo Astral (oxignio)
GUA- de importncia vital. Jamais poderamos subsistir sem esse poderoso alimento. Podemos ainda dividi-la em: gua do mar - da chuva - do rio - do lago - do orvalho - cachoeira - fonte - poo, cada uma com seu valor e utilizao prpria.
TERRA- nos d e sepulta tudo. Produz e encerra a gua que utilizamos em
nossa permanncia no planeta.
FOGO
- ao mesmo tempo que aquece e auxilia a nutrio, queima e distroi
tudo, simbolizando o bem e o mal, estabelecendo entre ambos
uma certa ligao.
Manipulando-se estes quatro elementos naturais, transmutamos (transformamos) os valores energticos Universais, de onde extramos a fora mgica que nos permite interferir na realidade concreta.
O elemento ARTem influncia sobre a sade fsica, dependendo da forma que for inspirado. ativo - masculino - de natureza dupla. o alimento do corpo fsico e do corpo astral - considerado como o primeiro elemento da natureza. Est essencialmente relacionado com trs conjuntos de idias:
O respeito Criativo da vida,
A Palavra Criadora ,
Vento como Ar dinamizado (com idia de criao).
ainda o prprio espao como meio onde se reproduzem os movimentos e de onde emergem os processos de criao e desenvolvimento da vida. No corpo humano o AR esta presente nos pulmes, purificando e vitalizando o sangue que conduz o elemento vital ou agente mgico Universal.
O sentimento do olfato, tambm est relacionado com este simbolismo do AR. O Ar ainda o hlito que respiramos e que se acha simbolizado na fumaa usada nos rituais de Umbanda.O elemento AR, atua tambm como intermedirio entre o mundo forma e o mundo invisvel, tornando-se assim, um agente mgico capaz de transformar em resultado eficaz, a inteno com que a fumaa se liberta para dissolver-se no AR.
Conclusoa massa gasosa que envolve nosso planeta condio primordial de vida, o agente condutor do magnetismo e nele so despachados os tipos de p e cinzas.
Elemento guaPassivo- feminino. Entende-se de maneira geral a toda matria em estado lquido. smbolo universal do princpio feminino, das emoes e do inconsciente, sempre ligado aos conceitos de fertilizao, de materialidade e de gerao. Na Umbanda, cada gua est ligada a um Orix.
Da Chuva - fonte poderosa de realizaes, principalmente para a sade, e para extrairmos todo o seu poder energtico, devemos peg-la em vasilhames colocados diretamente na chuva., sem contato com calhas ou telhados, e a mais valiosa aquela acompanhada de relmpagos e troves. Deste tipo de gua reproduzimos as guas dos Orixs, aps fluidificada pelos mesmos, ficando exposta ao sereno e com o respectivo OTA.
Da Minarecolhida diretamente no nascedouro. elemento de alta magia, serve para limpeza interna e externa dos corpos carregados e firmeza de trabalhos
Da Cachoeira - trabalhos de purificao (interna/externa), para os rituais de batitismo e amacys.
Dos Riospara banhos de purificao ou descarrego, devendo ainda ser observado se :desembocar no mar - cortar influncias negativas,
desembocar no oceano- cortar trabalhos de feitiaria,
em outro rio
- cortar trabalhos de feitiaria (contra praticante)
Potveltransforma-se em gua benta (na Igreja), aps lhe ser adicionada sal e, no Espiritismo aps ser fludificada,
Do Lagoserve para matar o dio,
Do Marguas de Yemanj- banhos de purificao - descarrego de ambientes,
Do Orvalhopara trabalhos de alta magia.
Elemento Terra
Passivo e feminino - A terra o terceiro elemento da natureza. Tem duas partes essenciais, sendo interior fixa, terrena e imvel e a superior rarefeita (menos densa) mvel e virtual. Se manifesta na forma slida e a ele atribuda a propriedade de receber descargas da natureza e materiais. Elemento mgico de transformao, a terra mantm guardada em seu interior, os segredos da purificao pela transformao, agindo como grande filtro magntico que retm as impurezas e liberta a pureza, a fim de que o que impuro, se transforme pelo fogo e volte ao estado primitivo. Todos os minerais pertencem ao elemento terra, e so encontrados nos mais diversos tipos.
Na Umbanda, o elemento terra representa a energia capaz de alimentar as pessoas das cargas dirigidas por algum ou alguma coisa. A sua capacidade de atrao e transformao. A Terra representa a solidificao do ritmo criador e no corpo humano est representada pelos sais minerais que fortificam o corpo. Sua simbologia grfica a cruz.
Resumo do p samos e ao p retornaremos, isto d a dimenso da Terra. Ela nos d o alimento, o remdio para os males e despacha as cargas negativas, tambm propicia a formao, por isso o dever religioso sepultar os corpos uma forma de bem servir a causa evolutiva dos seres.
Elemento fogo
(ativo e masculino) . considerado o quarto elemento da natureza. Dos quatro o que mais se associa a religio, considerado o smbolo da prpria alma e vida humana, ao mesmo tempo visvel e invisvel.
O fogo representa a vida e a morte, a origem e o fim de todas as coisas. Como sinnimo de vida tem alguns aspectos: pode ser encontrado a nvel das paixes e do erotismo ( fogo/paixo), - a nvel dos maiores esforos espirituais , transcende ao plano do bem ( calor energia vital) e do mal ( destruio) purificador supremo ( cremao ritualstica)
O MAIS ENIGMTICO E SURPREENDENTE, POIS SUA ENERGIA ESTREMAMENTE PODEROSA. Alm disso o fogo enquanto smbolo, tem enormes amplitudes. Significado divino energia motora Energia sexual fraternidade ( ternura/agresso). O fogo da vela simboliza a ligao matria/esprito homem/Deus . No corpo humano se manifesta no s pela temperatura do corpo, como tambm pelas manifestaes emotivas e psquicas (alma).
Resumo o desenvolvimento simultneo do calor e luz produzido pela combusto de certos corpos. Quando isso ocorre nos sepulcros, a cincia chama de fogo ftuo . O fogo aparece nos trabalhos com velas para firmar cruzamentos e oferendas, nos trabalhos com plvora para purificao e descarrego, no fumo tambm como descarrego.
As Flores
Outro grande fator de relevante importncia. Como tal devero ser bem entendidas e amadas. Elas do o encanto a vida, porque elas so a expresso da prpria vida. Podemos dizer: A beleza das flores tambm a expresso da vida, porque se a vida no animal expressa pelo alento ( coragem) nas flores o pelo perfume.Se ns conseguirmos nos harmonizarmos com estes fatores, compreenderemos que: Tudo que existe na terra apenas um reflexo do que existe no alm, o sbio, o conhecedor destas coisas, o senhor da natureza, porque sabe usar os elementos que se encontrar na terra para desviar as ms influncias ocultas e estabelecer harmonia entre ele e essas foras, de modo que na terra. Ou melhor, na vida terrena encontre todas as facilidades, todos os prazeres, sem macular os direitos e os interesses dos seus semelhantes.
Desta forma verificamos que a violncia no benfica e a que existe dentro de ns, ser extrada, porque, entenderemos que ela nada mais do que a demonstrao mxima de fraqueza.
A nossa perfeita harmonia com estes elementos, transformar nossos impulsos e aprenderemos que: No devemos nos preocupar com os defeitos dos nossos semelhantes, desde que ele no nos venham a atingir. Tolere os defeitos alheios, defenda-se contra eles, pela aplicao da flor, cujo perfume inebria e acalma. No tomemos a nosso cargo corrigir os defeitos dos outros, no nos preocupemos com eles. No intervenhamos nas idias e sentimentos dos nossos semelhantes, no devemos nos interpor nos seus caminhos, a no ser para defender um mais fraco que necessite do nosso auxlio, contra a maldade de outrem.
TEMA : SMBOLOS CABALSTICOS SINAIS RISCADOS OU LEI DE PEMBA
Smbolos - so palavras expressas atravs de desenhos.
Os smbolos quando riscados corretamente e no momento exato, tem em si toda a fora e a energia das idias que lhes deram origem. Estes smbolos, normalmente so encontrados na Umbanda nos Pontos riscados, os quais so firmados pelos Caboclos, Pretos Velhos, Crianas e Exs e, sempre com pemba branca.
A unio perfeita desses smbolos definem uma situao que poder ser definitiva ou momentnea, bastando somente que observemos a ordenao dos mesmos para podermos definir sua ao vibratria. Cada traado tem uma finalidade, tem sua fora vibratria definida dentro do contesto em que esta sendo empregado. Em princpio, um ponto riscado deve ser sempre feito pela entidade, podendo, porm o mdium em situaes extremas fazer uso do ponto de suas entidades, para sua defesa ou para executar um trabalho.
Todo ponto riscado deve ser:
a) riscado com pemba branca,
b) somente pelo Guia,
c) de cima para baixo, nunca de forma inversa,
d) identificado com um ponto cantado.
Ponto riscado, no coisa de hoje, podemos observ-los nas Bandeiras das
Cruzadas, nos Totens dos Romanos e nos Lendrios Wikings. Se nos aprofundarmos mais minuciosamente neste assunto, podemos indagar: O que so as Bandeiras seno smbolos de identificao de um povo, ou seja um ponto riscado.Segundo alguns estudiosos, Itler usava a Cruz Sustica desenhada dentro da cabala e, significa: terror, runa e ocasionou a II Grande Guerra. Os pontos riscados dividem-se em trs fases distintas:
1 fase da Identificao- a entidade manifestada, se identificar
atravs dos traados, se um Caboclos
Preto Velho, Ex, Criana .
2 linha Vibratria
- colocar uma das sete linhas vibratrias
da Umbanda.
3 Confirmao
- smbolo que confirma o que foi traado.
Para melhor entendimento deste assunto, exemplificaremos Alguns desses smbolos, principalmente pelo lado Esotrico.
- representa o esprito puro e a conscincia humana diretamente ligada a ele. A eternidade . o prprio Universo individual, em consonncia com o esprito puro.
-smbolo feminino da gua. No Ocultismo a penetrao da Luz divina na matria primordial por meio da queda evolutiva. A formao de um ser negativo plano material.
smbolo masculino do fogo. No Ocultismo a evoluo, a volta para o seio criador- formao de um ser positivo.
Nota: trs lados iguais trs reinos da natureza: mineral vegetal e animal.
- signo da matria dos quatro elementos principais terra gua ar fogo. a expresso do princpio encerrada dentro da matria de forma esttica.
- smbolo muito comum em todas as religies. A espiral significa a evoluo final, livre dos limites dos quatro elementos da matria. Se projeta em direo ao infinito at alcanar o centro criador de onde desceu. Significa o retorno ao consciente, atravs de experincias adquiridas.
- Oxal fora geradora de energia
- Linha reta mundo material.
- princpio masculino e feminino (Unidas ou no)
- balana ou machado Oriente Xang a balana que simboliza a justia de Zambi.
- Yemanj duas almas em resignao
- Ogum almas em retorno ao seu criador
- Oxum duas almas em oposio, mas harmoniosamente equilibradas amor doura
- Omol transformao da matria fronteira entre a vida e a morte.
- Oxossi energia dirigida princpio da vida e da morte.
- Yans raio condio atmosfrica.
- Nan chuva energia dirigida a fecundidade.
- Oxal o homem cincia do bem e do mal ( cinco letras- uma em cada ponta -sade evoluo.
- a volta ao Pai ao centro criador desembarao chamada ou retirada de foras.
- evoluo final.
- Oxal Cruz interna nos pontos.
- Arco ris Oxumar.
- signo da terra da sua crucificao da do homem mostra o homem em p de braos abertos. linha horizontal corpo preso a matria linha vertical sua alma em busca do retorno ao criador.
Na Umbanda, estes smbolos tambm so usados e partindo-se destes smbolos simples, uma infinidade de combinaes poder ser utilizado.
- princpio incio ser supremo.
- esprito puro universo - a perfeio
- Alma polaridade
- duas polaridades negativo/positivo entrelaadas ou no.
- matria Cruz grega negra Omol.
-Oxal ser em equilbrio dominando a matria.
Leminicasta infinito.
Desta forma, podemos observar que os smbolos usados trazem uma identificao daqueles que o est utilizando. Vejamos:
Para linha de Oxal - uma cruz - uma estrela- um corao
Para linha de Yemanj - estrela- cruz- lua- corao - onda
Ou das gua
Para linha da Ogum - escudo- espada lana - bandeira cruz
Para linha de Xang - machadinha- lana - estrela - raio - gua - lua
Para linha de Oxossi - flexa - estrela - luz - arco - folha
Pretos Velhos - estrela cruz - corrente - rosrio - luz - lana
Para Ex - tridente
Outro ponto importante a colocao representativa do universo, ele fica circundando o ponto, pois, nele tudo est contido e pertence. Quando observamos um ponto riscado, devemos analiz-lo em funo do grau de espiritualidade, que nele est contido, se est transmitindo positividade ou negatividade, se identifica uma demanda ou momentos ruins.
importante que estejamos sempre atentos para procurarmos sempre captar nos traados de um ponto, toda a energia que nele est contido pelos riscos ali expressos, e que devem ater-se a trazer melhores condies de trabalho para quem o est executando.
TEMA : PONTOS VITAIS DO CORPO
Corpo a parte material dos seres. A forma individualizada que pertence ao reino intermedirio, o qual integrado pelos trs reinos, quer superiores ou inferiores.
- superiores- esprito alma Oxal
- inferiores- mineral vegetal animal.
O corpo capta energia de ambos. Produz em si tudo o que acontece na natureza. Funciona como centro de captao de foras.
O corpo composto de:
Cabea- compartimento do crebro o ponto vital da razo. Quando dominado (negativo) perde o contato com o resto do corpo.
Pensamento maior energia contida no ser. A perda do seu domnio provoca um bombardeio de foras externas negativas.
Garganta- a regio onde se localiza o poder de manifestar o pensamento atravs do som.
Externo- o elo de ligao entre o sistema nervoso e o crebro (coluna vertebral).
Plexo Sacro- manifestao da vontade (energia do sentir), o ponto inicial da evoluo fogo etreo (sublime).
Lado superior direito do corpo (costela e brao direito) a manifestao da energia do saber (filtrar as foras recebidas). As mos tem o poder de dar e receber brao: veculo condutor.
Lado superior esquerdo do corpo (costelas e brao esquerdo) a manifestao da capacidade de ver os olhos da espiritualidade.
Ps
representa o equilbrio e firmeza, manifestao de fora interior e exterior do mundo.(antepassados)
Se juntarmos estas figuras formaremos o prprio corpo humano. Vejamos:
Razo
Falar
Sonhar
Sentir
Ver
Vontade
Equilbrio
Firmeza
TEMA : OVO AURICO OU AMBIENTE PESSOAL DAS CRIATURAS
Das mltiplas funes do nosso organismo, resultam importantes emanaes de fludos que fazendo parte do conjunto, formam sete (7) invlucros (camadas fludicas). Obedecem estes invlucros ao comando mental e, se encontram em ntima ligao com a regio do nosso organismo fsico chamado de: plexo solar.
Plexo solar o conjunto de gnglios nervosos que se encontram sobre a vulgarmente conhecida como boca do estmago. o que se pode dizer como segundo crebro. Este invlucro constitu o ambiente pessoal da criatura, tambm chamado de Aura ou Ovo Aurico.
Um Ovo Aurico bem formado, isto , resultante das emanaes de bons fludos (fludos esses conseqentes das boas irradiaes do nosso sistema nervoso), caracteriza-se por uma irradiao brilhante e de rara beleza e, desta forma, oferece certas e importantes resistncias aos Retornos.
Apresenta-se, por outro lado, como uma fora atrativa que nos chapa para parte das pessoas que, assim o possuem.
Um Ovo Aurico mal formado, isto , resultante das emanaes de maus fludos ( fludos esses conseqentes das ms irradiaes dio inveja cime despeito etc. do nosso sistema nervoso), caracteriza-se, ao contrrio, por uma irradiao escura e sem beleza e, dessa forma, no oferece resistncia aos Retornos. Nessa condio apresenta-se como que: uma fora que nos causa repulsa ao nos aproximarmos das pessoas que assim o possua.
O grande cientista De Robertis, dizia que : de indivduo para indivduo , h a emancipao de um fludo magntico ( apatia), que se transforma em simpatia (quando atrai os que o cercam), ou em antipatia ( quando causa repulsa aos que dele se aproxima).
Embora em nmero de sete (nmero esse exigido) em verdade quisssemos fazer um estudo profundo do assunto, vamos aqui, admitir apenas trs desses invlucros.
a) Fluidina- interpenetra o nosso organismo fsico e corresponde parte
slida do corpo, isto , o tecido cio.
- provm do prprio esprito e por isso mesmo, caracteriza
cromtica suas vibraes
b) Hetero- mais tnue que a anterior, atua sobre o tecido sangneo
fluidina isto , o sangue ( todo nosso corpo revestido de uma rede
vastssima de vasos onde circula o lquido da vida-o sangue.
.TENDA UMBANDISTA
AMIGOS DO
CABOCLO SETE FLEXAS
APOSTILA DOUTRINRIA
FASE I I I Elaborada por:
Almir Pinho Valente (Almir de Oxal)
Adlia Santos valente ( Adelia de Obaluaiy)
INDICE FASE III
OBJETOS DE CULTO
FL. 01
CERIMONIAIS
FL. 03
OFERENDAS E OBRIGAES
FL. 06
COMIDAS VOTIVAS
FL. 07
A MAGIA DAS VELAS
FL. 11
A IMPORTNCIA DOS ELEMENTOS
DA NATUREZA E DAS FLORES
FL. 13
SIMBOLOS CABALSTICOS
FL. 16
PONTOS VITAIS DO CORPO
FL. 19
O OVO AURICO
FL. 20
111