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An An á á lise espacial dos lise espacial dos ó ó bitos por acidentes de bitos por acidentes de trânsito no munic trânsito no munic í í pio do Rio de Janeiro pio do Rio de Janeiro Vanessa dos Reis de Souza Suzana Marta Cavenaghi José Eustáquio Diniz Alves Porto Alegre, 23 de setembro de 2008. XVIII Congresso Mundial de Epidemiologia VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia

An álise espacial dos óbitos por acidentes de trânsito no ...epi2008.com.br/apresentacoes/CC_23_09_manha_PDF/Vanessa dos Reis.pdf · Áreas de risco A observação de mapas temáticos

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AnAnáálise espacial dos lise espacial dos óóbitos por acidentes de bitos por acidentes de

trânsito no munictrânsito no municíípio do Rio de Janeiropio do Rio de Janeiro

Vanessa dos Reis de Souza

Suzana Marta Cavenaghi

José Eustáquio Diniz Alves

Porto Alegre, 23 de setembro de 2008.

XVIII Congresso Mundial de Epidemiologia

VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia

� As mortes por acidentes de trânsito, apesar de serem evitáveis,

vitimaram aproximadamente 30 mil brasileiros em 2003

(Datasus/MS), atingindo principalmente a população jovem.

A importância de estudos sobre acidentes de trânsito

� Estudos nessa área contribuem para definição de políticas

públicas necessárias para a redução da mortalidade.

Introdução

Introdução

Objetivo geral

- Verificar a existência de diferença do padrão espacial dos acidentes de trânsito, entre o local de residência, de ocorrência do evento e do óbito;

Objetivo específico

- Apontar as áreas de risco dos acidentes de trânsito, visando subsidiar políticas públicas que diminuam a mortalidade

decorrente do grande número de vítimas do trânsito.

Metodologia e Dados

� Dados- Sistema de Informação de Mortalidade - SIM- Registros da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro

� Georreferenciamento dos dados- Por setor censitário

� Análise dos dados- Análise espacial dos dados:áreas de risco – Estimador de Kernel

� Indicador de acidentes de trânsito

� Georreferenciamento dos dados

Percentual de endereços georreferenciados,segundo a divisão geográfica

Metodologia e Dados

Residência Acidente Óbito(%) (%) (%)

Setor censitário 84.9 83.0 95.3Bairro 99.7 93.4 99.6Área de Planejamento 99.7 93.4 99.6

Caracterização das vítimas fatais de acidentes de trânsito na cidade do Rio de Janeiro

Gráfico 1Distribuição dos óbitos por acidentes de

trânsito, segundo sexo - Rio de Janeiro, 2003

Resultados

21,5%

78,5%

Feminino

Masculino

Resultados

0

5

10

15

20

25

30

0 a

910

a 1

415

a 1

920

a 2

425

a 2

930

a 3

435

a 3

940

a 4

445

a 4

950

a 5

455

a 5

960

a 6

465

a 6

970

ou

mais

Igno

rada

Faixa etária

%

Gráfico 2Distribuição dos óbitos por acidentes de trânsito,

segundo a faixa etária - Rio de Janeiro, 2003

Gráfico 3Distribuição dos óbitos por acidentes de trânsito,

segundo os tipos de acidentes - Rio de Janeiro, 2003

Resultados

66,5%

25,3%

4,9%3,4%

Pedestre

Colisão

Sem colisão

Não especificado

Gráfico 4Distribuição dos óbitos por acidentes de trânsito, por faixa

etária, segundo o tipo de acidente, Rio de Janeiro 2003

Resultados

0

5

10

15

20

25

30

0 a 9

10 a

1415

a 19

20 a

2425

a 29

30 a

3435

a 39

40 a

4445

a 49

50 a

5455

a 59

60 a

6465

a 69

70 ou

mais

ignor

ada

Faixa etária

%

PedestreColisão

Áreas de risco

A observação de mapas temáticos pode nos indicar pistas

importantes para a análise de dados espaciais. Porém, este tipo

de comparação não fornece as incertezas que podem estar

ocultas nos padrões do mapa. Assim, para afirmar que os padrões

apresentados para a mortalidade por acidentes de trânsito, por

local de ocorrência do acidente no Rio de Janeiro diferem da

mesma análise feita por local de residência das vítimas, pode-se

utilizar algumas ferramentas de análise espacial para encontrar as

áreas de risco.

Áreas de risco

� Estimador Kernel

“Esta função realiza uma contagem de todos os pontos dentro de uma região de influência, ponderando-os pela distância de cada um à localização de interesse” (Carvalho et al., 2004).

A região de influência determina a suavização da superfície

gerada. É definida a partir do fenômeno que se quer estudar e

também pode variar de acordo com a divisão geográfica utilizada.

Áreas de risco – Local de residência

Áreas de risco – Local de ocorrência do acidente

Áreas de risco – Local do óbito

Conclusão

Este estudo mostrou que existem diferenças expressivas entre o local de residência da vítima e o local onde ocorreu o acidente. Isto significa que, quando se trabalha com os dois endereços, se obtêm um ‘retrato’ diferente do município. Por isso, ao querer evidenciar as áreas de maior incidência de acidentes de trânsito, deve-se trabalhar com os endereços de ocorrência do evento. Porém, se o objetivo for mostrar qual a população mais vitimada pelos acidentes, deve-se então trabalhar com os endereços de residência.

Os dados deste estudo confirmaram a existência de uma expressiva sobremortalidade masculina no trânsito. Contudo, existe uma diferença por tipo de acidentes, sendo que os homens jovens tendem a morrer mais por colisão, enquanto os idosos tendem a morrer mais por atropelamento.

Obrigada!

Contato: [email protected]