Bento Gonçalves :: Sábado :: 16 de maio de 2015

REPRODUÇÃO

A concepção do beloA beleza significa mais do que a visão do que é belo ou do que é feio

Páginas 2 e 3

A saúde bucal da criança

Página 4

Mantenha as cáries e outros problemas bucais longe dos seus filhos

“ Saúde é um estado de completo bem-estar físico,

mental e social, e não a mera ausência de moléstia

ou enfermidade”

Organização Mundial

da Saúde:

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A beleza não é o belo ou o feio

Antigamente, a opção de tratamento estéti-co era apenas cirurgia

plástica, saiba que hoje exis-te uma gama de técnicas de melhoria estética sem cor-tes, sem cicatrizes e sem lhe afastar do trabalho. Observe que nas últimas décadas a medicina evolui tanto, que hoje se faz necessário ques-tionarmos alguns conceitos

Cézar de Moura

Médico

relativos à saúde, pois saiba ser a autoestima, talvez, o início da boa qualidade de saúde. Saiba que a boa au-toestima favorecerá você a tomar decisões baseadas em necessidades individu-ais, gosto individual, enfim, gerando aumento no estado de autoconfiança, atraindo, assim, naturalmente, rela-ções saudáveis, sejam elas sociais, familiares e profis-sionais, bem como melhor qualidade de saúde. Sendo assim, estaria o conceito de beleza, relativo ao simples belo ou feio, gerando doen-ças? Observe, aceitando que beleza é o conjunto de traços

faciais ou corporais capazes de agradar a maioria, então, para ficarmos mais belo bas-taria modificar, de fora para dentro, alguns traços fa-ciais ou corporais, de modo a ficarmos mais belo para a maioria das pessoas? Mas, a busca por agradar a maioria não seria o conceito de baixa autoestima? Mas, onde fica o conceito de belo para este indivíduo? Quantas pessoas existem consideradas belas, entretanto, no gosto indivi-dual, tais pessoas podem se considerar feia? Estaria este conceito de beleza, simples-mente belo ou feio, aceitan-do que o gosto da maioria é

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A beleza não é o belo ou o feio mais importante que o seu? Isto estaria causando perda da autoconfiança? Sabendo da importância da relação autoestima com estado de saúde, observe que pessoas com baixa autoestima ten-dem a estar continuamente tentando agradar aos outros, bem como usam conheci-mentos de melhor ou pior aceitos pela maioria, fal-tando para este indivíduo, quem sabe, ter opinião pró-pria, talvez pela por falta de autoconfiança, gerado pela baixa autoestima. Se a escolha baseada em gosto da maioria decide o que é belo ou feio para o indivíduo e isto coincide com carac-terísticas de baixa autoes-tima, estaria o conceito de buscar beleza, de fora para dentro, reduzindo a autoes-tima das pessoas e tornan-do o estado de beleza uma condição de busca perma-nente e infindável, a ponto, quem sabe, gerar mudanças radicais e ainda assim man-ter o estado de insatisfação? Entenda a importância da autoestima quando pensares em buscar tratamentos esté-ticos, pois elevar a autoes-tima é o objetivo principal dos tratamentos estéticos, entretanto autoestima ele-vada não depende simples-mente de ser mais ou menos belo para os outros, mas sim gerar beleza para você ver, para você se sentir melhor consigo mesmo. Por isto lhe digo que o objetivo dos tratamentos estéticos

deve ser permitir a você ver as diferenças para melhor na sua face, enquanto os ou-tros consigam ver diferenças no conjunto, não em pontos isolados, ou seja, a pergun-ta que deves ouvir, após um tratamento estético deve ser: “Como você está bem, qual seu segredo para enga-nar o tempo”? Isto demonstra que a melhora aconteceu no conjunto da sua face e que suas emoções e sentimentos irradiados aos outros ficou melhor, sendo assim, sua autoestima e autoconfiança aumentaram, a ponto de ser visto pelo outro. Saiba que beleza é algo que se conse-gue de dentro para fora, pois beleza não é simplesmente uma questão de belo ou feio, mas sim uma questão de bem estar consigo mesmo. Beleza é algo que a pessoa ir-radia, mostrando que melhora nos princí-pios básicos de um ser humano, os quais são pensa-mento, mente e consciência. Pois sua mente possui toda a sabedoria, sua consciência é quem decide base-ada em pensamento devidamente ajus-tado com as neces-

sidades próprias. O resulta-do disto é o que chamamos de saúde, boa autoestima, boa autoconfiança ou be-leza, simplesmente, se as-sim desejares. Felizmente, nesta evolução da medici-na, o conceito beleza pode ser buscado, atualmente, de dentro para fora. Nes-tes tratamentos são usadas tecnologias liberadas pela ANVISA e relacionadas ao es-tado biofísico dos tecidos, pois saiba que a saúde pre-cisa usar conceito de beleza humana e não conceito de beleza, simplesmente belo ou feio, que mais se aproxi-ma do conceito de beleza de uma máquina. Para mais in-formações, busque um pro-fissional da saúde que possa recuperar a sua autoestima.

Seja feliz!

Alimentar-se beme exercitar-se faz bem para o corpo

e para a alma.Seja esperto e faça esse bem à você mesmo!

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Texto: Andressa Kist, cirurgiã -dentistaFonte: Folha do Mate

É importante implementar a escovação dentária desde bebê para que o hábito persista

Você sabe quantas cáries seu filho vai ter?

Quando falamos sobre cá-rie dentária precisamos lembrar que ela é uma

doença infecciosa e multifato-rial, ou seja, para que ocorra é necessário que haja falhas em algumas questões referentes aos cuidados durante a higienização dos dentes, juntamente com a ingestão de alimentos açuca-rados. Sabendo disso é possível evitar que seus filhos passem por experiências desagradáveis e extremamente dolorosas.

Ainda na maternidade as mães são orientadas pela equipe de enfermagem sobre como fazer a higiene na boca do bebê. Como não há dentes ainda, a limpeza pode ser realizada com a ajuda de uma gaze embebecida em água filtrada, e até mesmo, com fralda molhada antes do banho. Essa medida deve fazer parte da rotina para que a criança passe a se acostumar com a manipu-lação de sua boca e colabore e aceite melhor quando houver o nascimento dos dentinhos.

Com a chegada dos dentes é que os problemas podem apare-cer! Não somente a cárie, como problemas de gengivite. Isso in-depende da idade da criança. É possível, sim, que um bebê tenha problemas dentários, por-que a nossa alimentação é rica em açucares, e se não houver um cuidado especial na higieni-zação, certamente esses dentes desenvolverão cáries. A doença surge inicialmente com manchas brancas sobre os dentes e, poste-riormente, com abertura de ca-vidades. Como esse processo é si-

lencioso e de difícil visualização, já se faz necessário o acompa-nhamento de dentista assim eu nascem os primeiros dentinhos para a orientação e avaliação das condições da saúde bucal.

A higienização deve ser sem-pre supervisionada por um adul-to, devido ao fato de a criança só possuir coordenação motora, suficientemente desenvolvida, aos 9 anos de idade Os meios de realizar esta tarefa são o empre-go de escova dentária compatí-vel com o trabalho da boca da criança e o creme dental.

Em relação ao creme den-tal, não há ainda unanimidade. Muitos pesquisadores acreditam que as crianças só poderão uti-lizar creme dental com flúor á partir dos 4 anos, que é quan-do ela aprende a cuspir. Esse cuidado tem relação com o de-senvolvimento da fluorose den-tal, que nada tem a ver com a cárie. A fluorose se caracteriza

pelo manchamento de dentes permanentes em razão da in-gestão exagerada de flúor, pre-sente mão somente em pastas de dente, mas na água e em alguns alimentos. Porém, novos estudos levam a crer que toda a criança, a partir do nascimento dos primeiros dentes, deve uti-lizar creme dental com flúor. A quantidade de flúor deve ser acompanhada por um profissio-nal e a higiene obrigatoriamente acompanhada por um adulto. As escovações dentárias devem ser realizadas após o café da manhã, após o almoço e antes de dormir. É muito importante que não haja nenhuma ingestão de alimentos e mamadeiras após a última es-covação noturna. Como temos quantidade de saliva reduzida durante o sono, ficamos som os dentes mais vulneráveis.

Proteja o coração

A hipertensão arterial e a obesidade são

consideradas duas das maiores vilãs da saúde do coração. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 30 milhões de

brasileiros têm hipertensão e há outros 12 milhões de brasileiros que ainda não sabem que possuem a

doença no Brasil.