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í Anuo IV ' ' ASSÍGNÃTURAS (Recife) Trimestre... 4$000 AnnolGíjpOOO < (Inteiíor e Provincias) Trimestre4$500 Anno....&'* 18Í00O As rtssignaturas come- çam em qualquer, tempo e terminam no -ultimo ele Mar- ço, Junho, Setembro e De- zembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS Recife—Terça-feira 27 de Julho de 1875 mm i'l' „¦ Wi ¦ 'rrv -¦< ,.;'¦ . > >,». ! P-V '¦,-• Vi;! '' : .. ¦.'¦fJ-Ylif? i- :',, ..¦:,..-.¦:-¦¦. ...-,„..-¦¦¦ >. ¦ CORRESPONDÊNCIA A Redação acceita e agra- dece a colaboração, '¦:¦) . fff il'; -.''; e.ttiííiX ..-, .-• -.V 'v- HttiS ! !_-Vt ' •-.;*r.»is; 1 ; ;.;;.0RÜA0 00 PARTIDO LIBERAL ';y;;;Vejó por toda parte um symptr-ma, que me assusta ; ;pcJa liberdade das nações e da Igreja : acentralisação. ;: v; . - .A correspondência política será dirigida á rua. Duque de Caxias n. 50 1 •andar.v fãrwrkz$tu}l tíll' is-x/;; itíàriÇ' ....--i.sii:.!a' acentralisaçãíj Um diui os. povos -despertarão clamando .—'Onde ;.'.ií(inossas liberdades "•- ,:-¦;-,/íí-r;:-.-)iti-ii i'. rçLix-C/sc."m Covqree. de ¦yví-u. (itiituiW$iÜ$$;i.svMalinas.imi. . Toda a demais correspon- -dencia,' annuncios e reclama* ções serão dirigidos para o es- criptorio da typographia a rua ¦ào irtfPERADOR N. âf'Jrm ¦i -; íííU 'bixppí/'. Í0Í;'Í<-1 (;':';<:-:;¦ ô-w-' o ík-s S í f ,'íf Ct j "". *-¦¦ Edieção de hoje 1700. C> dii-ectoíúo do paiti- do liberal nestaprovincia tem íixaclo o dia sabbado de cada semana para as suas sessões ordinárias, a, uma. liora da tarde, rio lugar do costume 5 o qàe se í-àzpTLiblicoparaconiíe- cimento daqxielles fênrs. que ao mesmo diréctorio pertencem - PAGAMENTOS ADIANTADOS salão de honra do—Club Popular—euohia-se de povo, movido de louvável curiosidade.:; ,ODr. Jose'Maria de Albuquerque Mello, ex-representante ela Nação, e membro que separou-'s.é do partido liberal, .para abraçar, outra bandeira democrática que ello;,òrê mais profícua, mais benéfica, e até necessa-' ria ao paiz,; o Dr. José Maria, como repu- Iplicano que òhoje.fôrao autor daquella reu- nião, fora elle.quem,convocara os. seuscou- cidadãos para ouvil-o, o,especialmente aos cinco oradores liberaes, que.fallaram ao po-'! vo uo dia 18 Na constância ou na .versatilidade, na fir- meza,\ ou afrouxamento com que o illustre democrata se mantiver em .seu novo posto de honra, teremos todos a 'solução complè- t$ elo problema., -. v <ií ••; ?Wf '-v ¦ !,r'! .,, Sem ;emb>rg.o„, queremos facilmente nos persuadir que oDr;.- José Maria convidando ,0 partido onde milicou, para. ouviho, prócu- ro.u.juizes s.everos. > Sabe:-se com, que olhos os partidos con- templam.aqs que .delles se separam; .A confiança que elle depositou .em seus companheiros d'outr'ora„ correspondeu o ca- Acuelimos ao. convite, por entendermos | vallieirismo de não se elãreni porsusneitos il- <>i IWHU PROVÍNCIA Recif3,'26 ele Julho de 1875. Descendo, e descendo... ' Até onde iremos, n'esta degráelacão eíos costumes públicos ?. -,.¦¦ Por dinheiro:'fez-se um marquez, disse o br. Saraiva: dobrem a^áracla, eíar-se^ía um duque. E nos dias seguintes os jornaes abundavam ele barões e cominendadores'»' Bem sei, disse o Sr. Rio Branco, que, com a lei eleitoral, qüe proponho, não W podem evuaros manejos Liartidarios, e uai partido poele arranjar-se ele modo, que maioria e minoria; devemos esperar, porém, que se aperfeiçoem os costumes publicos...E' muito escarnecer! As eleições próximas hão de ser livres disse o Sr Ootegioe ; salvo se os presidentes nao attendorem ás recomineudacões do go- verno,.. E' zombaria demasiada !' 0 Sr. Gotegipe votará pela eleição directa, quando os liberaes sutyrem... n'estes cin- coenta annos, disse o Sr. Saraiva; nas kaieh-' das gregas, disse o Sr. Zacarias... E' a fria expressão do desespero contra um sopbisnw, que será o único signo do reinado elo Sr. D. Pedro IL, quando mira elle se abrir a his. tona ! E assim, se-npre elescenelo e elescendo, ate onde iremos ? _ Cahio o gabinete de 7 de Marco ao peso da indignado e do despreso publico: foi uma immensa prevaricação, foi uma desfaçatez que cumpríamos um dever de bons cidadãos comparecendo a reuniões, pacificas e serias, nas .quaes..--se discutiriam negócios políticos ela máxima importância ; e por emteuilermós também que não devíamos perder a oppor- itunida.de de darmos,.uma prova dasympii-' thia e consideração- pessoaes, que nosmierè- ce o honrado pernambucano. . •"-;/.. ., Movidos, sem duvida,- por iguaes motivos, foram promptos .os oradores "elo dia 18, em pagar com a polidez da pontualidade, a fi- neza.do convite especial. os que foram, chamados á conferência. ,'ODr, JosóíMaria procurou juizes severos. Teve-os; mas os teve justos e imparciaes. E ,estf.i, im.p;i'|fcialidade e justiça revelaram- «é ,n,o agraeí^e satisfação com que todos o ouviram, e felicitaram-nro. Poi. admirável na moderação e convenien- cia da linguagem ; foi feliz no «panhamen- t.o ele factos .histsricos de ,outcos-paizés, e critica, que applicou-lhes.;,';foi soberbo, ini- mitayeh—typo talvez único nesta província —ua riqueza e, seiva do espirito attico com JNao era.o.reclamo da .vaidade, e da jac- j que, desde o .principio.até o fim, soube <*a sem igua Levantou-se o Sr. Zacarias, e disse : o mi- nisterio não poelia continuar, salvo se no paiz ja não houvesse .urna fibra que estre- mecesse ao aspecto da prevaricação. Levantaram-se Octaviana e Saraiva, Mar- tinho Campos e Silveira Martins. Pen-^iu; nenhum cV.elíes depositou a elenun- cia por prevaricação? Paltar-lhes-hia a cora- gem ? ;Náo : elles sabem, como todos sabem, que ó resultado seria nullo, quo e ridicnlo, é ate imbecil, em tenes brazileiras,' fazSr um homem ele juizo sérios reparos em matéria de malversação publica...' Deiis to pague esta harmonia, sigrada sa- beeloria ¦ '¦' Contava o marechal de Yillars, que, em uma de suas c;.mpanhas, as velhacarias de certo fornecedor excitaram os murmúrios .do exercito, tanto que elle marechal ameaçou 'o laelião c,m a forca. O fornecedor, uina'es- pecie elo banqueiro em campanha, pedio li- cençn ao marechal, para dizer-lhe que se não enforcava homem algum elispondo ele cem mil escudos. Nau sei como o caso fui, con- clue ingenuamente'o marechal, e o certo é que o forneceelor não foi enforcado, teuelo feito cem vezes por onde sel-o. Se o Sr. D. Peelro II fizer viagem, e os es- trangeiros lhe perguntarem como o caso foi, pôde responder como o marechal francez. - . O caso é quo o Sr. Maná ò banqueiro, e o _r. Paninhos e visconde... 0 caso e, que Allah e grande, e Mahcmet o o seu propheta Mb*ò v5"-í^í?' saãaa No as 11 horas da manhã, o eioumio-r) -o, tancia; que. exigia a ...presença, de adversários fracoSf.par.a esmagal-os ; não: eramja so- brauceria e.o desafio de uma. opiuião mais a-diantada e que se crê infallivel, que.procu- rava penetrar nos arraiaes que deixaram do ser os seus, pava impor sua intolerância, e os seus elictamos. O Dr. .José Maria eleclarou mais de uma vez, no seu discurso, que tinha saudades dos tempos em que 1'6'rji liberal, isto -é, em que perteucia ao partido liberal monár.chistá. Ao vêl-o e ouvii-o nesse 'tomplangente e saudoso.pelq partido que deixara, embora as¦¦alegrias e esperanças de suas novas dou- trinas.^ sentimos que o illustre democrata nos oferecia um simile pathetico, que todos conhecem, e se reproduz cada dia. Elle se apresentava como a imagem fiel desses-viajores espontâneos, qüe sâhiudò da pátria, fixão residência em paizes estranhos, ahi fnudam fimilia, adquirem riquezas, go- sara felicidades. Mas, no meio dessa bri- lhauto situação, e invejáveis confortos, ha no coração de taes viajores ura espinho oc- culto que lhe recorda a pátria, obriga-os á volver t>8 olhos para os horisdú.tes que pare- ciam esquecidos, e arranca-lhes do intimo d'alma este brado da inviolabilidade do amor natal: terra onde nasci, ainda me^es cara ! O berço ouele vimos a luz do dia, nunca ò esquecido. A escola, politica onde nos educamos, im- prime reminiceucias indelevei.-. em nosso es» pirito. Nós que sabemos respeitar as opiniões alheias, e admiramos os caracteres políticos honestos, como o do Dr. José Maria, uão te- mos duvida alguma em proclamar e reco- nhecer a sinceridade ,do amigo. O philosophpí porem, não p'ód.d ficar ahi. A critica philosophica tem elireito ele in- vest-igar profundamente a alma humaua. / Ella tem direito de perguntar,: essa dôr pelo passado, ossa sáudádé pelos amigos quo ficaram, reve-km somente a nobreza de seu- timentos por companheiros epie o estima- ram, ó honraram, e ainela o honram, e esti- mam, ou é também o grito inevitável ele sua consciência revelando o estado actual eio seu espirito ? Essa magoa e saudade pelo partido que illustrou e servio, e pelos lidadores junto dos quaes batalhou e venceu, exprimem por ventura a vacillação nas suas novas crenças, a duvida, na opportunidade com que se ati- rou franco e resoluto a liça om que está ? Se o coração elo homem é ura abysmo in- sondavcl, niuguo o nos pôde responder., elle nos poderá aíiirmar o que sente ó o que pensa. Devemos crel-o, devemos respeitai-o. Se, porem, á elaboraçno subjocliva nunca deixa de corresponder á mais clara e e-viden- te objectividade, o tempo satisfará, as iuter- rógações do philosopho. conquistar-lhe a ; láutear ps seus ouvintes 1 benevolência,^) attenção,.... Da doutrii^;qhe,;expoz,-.,ô sobre, que dis- correu,' nada precisamos dizer* Nossa escola é outra, nosso programma diverso, nossas discussões seguem differente curso. Mas se Ajax e Hector, vindo de campos oppostos, em. defeza do causas" distinotas, poderam combater um dia inteiro, e elepois apertarem-se as mãos em signal de reconhe- cimento do valor e eleuodo de cada um; nós taiujjeni podemos "enviar um abraço ao ad-- versariq de mérito superior, que soube fazer uai.;) conferência popular, digna de si, digna ele seus amigos, e digna da illustração da nossa terra.* .: ciiiiica r_«5e^a*i_sBSMi«s Transcrevemos da folha official os seguintes : POLÍTICOS Versailles 24 de junho Na sessão ele hoje, a Assembléa Nacional regeitou uma moção que propunha a dissolução da cama- ra no mez ehs agosto próximo. Madhid 2_ dk julho Telegramma do norte anuuncia. que o chefe cariista Dorre- garay, que ficou ferido n'um dos últimos combates, o,caba de entrar no território da França. (HÁVAS-R_pT_Rj €<»'HM1.âKl-^j|ià|_| __Ie_TOs larápios _ão,'8e cbüteeni mais; nada os ateraorisa, nada os detém ; estamos vendo ò dia que elles furtam, seria melhor dizer raptam o Sr. Antônio Correia, e depois propõem o seu resgate ao velho visconde. Nas casas não se pode ' dormir socegado;, „„_„ _u_.c«,„ i;Ui ,1UB ^iram mu ministro nas ruas não so poele andar desassombrado, e seu cunhado, como figuraram os ministros o até ujiá.ffUárdas' não se bode mais ter sp.- p. rrus fimilinflna «m ™mfhd Axvr.txi, „„• i..„.-' ; Boa terra, e melhor ainda a policia qüe vive em tanta harmonia com os ladrões. As*as8inat0_-Hòntem foi encontra- do em uma cacimba, mo lugar Torrões, da heguszia da Varzeay ò cádaVer de Fuão Pai- xao, um dos---muitos.qué no limite desta írè- guezia'com & de Afogados, costumava fazer suas sortid«s nocturnas náiavoutó alheia.' - -sofiendidos que estaVâm cançádos de ' esperar pela policia; métfcèr_r_-lhe bs;cace* tes ao ponto de lhe quebrarem o pescoço, ^e depois de morto botar„m-n'ò na tal cacimba com a mão de fora para' ser visto porquem passasse.' "''. x tardava ver nesta ' infeliz freguezia o •povo chegar ao desespero, fazendo- justiça por suas mãos, pois não ee imagina quanto os moradores deste lugar soífriam de um coi- tojde ladrões que existe no 2- districto de Afogados e parte dá" ;fregúézia da Várzea, compostode crianças de 18 a 25 annos, que nao se querendo sujeitar ao trabalho, ati. ram-se.ao roubo de- cavallos, gallinhas, Ia- vouras etc. ; Tudo isto é conseqüência do deleixo e in- cuna das autoridades, que não láncain suas vistas para-èste ponto; Ha poucos dias tendo' sido furtadas umas gallmhas.de um moço laborioso é casado este desconfiou' que podia ter sido um tal Cândido, enteado de um ladrão de cavallos por nome Manoel Paulo; para dirigio-se -e eífectivamente encontrou-, umajá nosadu- bos e as outras trancadas, e tratando de re- havel-as ia-lhe custando ávida; o mesmo Cândido elescascou uma faca e quasi o mata pela.petulancia delle ir buscar o que era seu. No entanto isto é notório lugar e esta" gente não é despeijada pelos bons proprie* tarios, e nem a policia se oecupa de perse- gui-la. E' verdade que a policia quasi que está em seu ehreito porque os proprietários des- tes lugares, com poucas e honrosas excep- ções, aiTaucham homens suspeitos vindos de todos os lugares,sem terem nisto o menor escrúpulo, dando em resultado apparecerem factos como o de Paixão, filho do desespero em que vivem os habitantes do lugar que São laboriosos. Se o Sr. Dr. chefe de policia não prestar attenção para a tal quadrilha, não será esta a ultima victima em que os ofendidos tenham de fazer justiça por suas mãos, principal- mente lavrando a convicção geral ele que não ha para esses larápios a menor punição, parecendo pelo contrario, serem muito pro- tegidos. iVAeiisaigem sao ministro Ca- foor_'—¦ Um nosso amigo de Itambé nos conta o modo porque um cunhado do ex-mi- nistro do império anda arrecadando assig- naturas para uma mensagem de louvor ao ministro_ que desceu mais ridicularisado e desprestigiado. Apreciem os nossos leitores e preparem- se para ler na cçlümna alugada a exibição dessa comedia em que figurará um ministro o atónas(guardas não se pode mais ter'se- guras as armas. Eis o caso : Os laça pios qne bebem os ares pelo Sr. Antônio Correia, moço bem parecido, que suspende"wx-informala o. Penante, masque deixa os cujos na santa e incansável ac-livi- dfíde de arrecadar o que não lhes custem ajuutar ; os larápios que velam quando a po- 'icia dorme, por distracçáo foram ante-hon- tam á noite visitar a guarda da ribeira da Boa-Yista, e para uão perderem seu traba- lho, transportaram para melhor lugar, delles conhecido, as espingardas, único ob- jecto qúe encontraram,' porque o sargen- to França nem ao menos ó moço bonito como o Sr. Antônio Correia, nem tem tio com eli- nheiro... O certo é que no dia seguinte os soldados tiveram de montar guarda de cacete ao hombrp, á laia dos bons tempos colcuiaes, e o 'or: chefe de policia continuou a pentear as barbas e a viver feliz e satisfeito. e seus cunhados em muitas patotas conheci- das e desconhecidas. « No dia 12 do torrente mez, e era dia de feira, apresentoit-se n'esta villa o Sr Antônio Guedes Gondini, cunhado em, segundas nup- cias do Sr. João Alfredo, pedindo ele porta em.porta aos eleitores eVeste collegio, que assiguaesem um protesto; que trazia pre- parado de Goyanna, em favor ele seu eu- nhado e contra as invectivas, nós diremos as verdades, a elle dirigidas pelo senador Sil- veira Lobo. E dizia o Sr. Guedes—e preciso, què o corpo eleitoral do ex-ministro mostre por este acto a importância de meu cunhado e a re- provação do procedimento elo Silveira Lo- bo—, e com tanta eloqüência o que não con- seguiria ? Tudo quanto se concede a quem pede por seu cunhado. Pique, porem, e> publico sabèn|o, que esse grande^ protesto, quo vae appareçer em hon- ra do Sr. João Alfredo em nome do corpo eleitoral de seu districto, não é um acto ex-

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Anuo IV' ' ASSÍGNÃTURAS

(Recife)Trimestre... 4$000Anno • lGíjpOOO

• < (Inteiíor e Provincias)Trimestre 4$500Anno.... &'* 18Í00O

As rtssignaturas come-çam em qualquer, tempo eterminam no -ultimo ele Mar-ço, Junho, Setembro e De-zembro. Publica-se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Recife—Terça-feira 27 de Julho de 1875

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1 ; ;.;;.0RÜA0 00 PARTIDO LIBERAL

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— . -.A correspondência políticaserá dirigida á rua. Duque deCaxias n. 50 1 •andar.v

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i'. rçLix-C/sc."m Covqree. de¦yví-u. (itiituiW$iÜ$$;i.sv Malinas.imi.

. Toda a demais correspon--dencia,' annuncios e reclama*

ções serão dirigidos para o es-criptorio da typographia a rua¦ào irtfPERADOR N.âf'Jrm

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tem íixaclo o dia sabbadode cada semana para assuas sessões ordinárias,a, uma. liora da tarde, riolugar do costume 5 o qàese í-àzpTLiblicoparaconiíe-cimento daqxielles fênrs.que ao mesmo diréctoriopertencem -

PAGAMENTOS ADIANTADOS

salão de honra do—Club Popular—euohia-sede povo, movido de louvável curiosidade.:;

,ODr. Jose'Maria de Albuquerque Mello,ex-representante ela Nação, e membro queseparou-'s.é do partido liberal, .para abraçar,outra bandeira democrática que ello;,òrêmais profícua, mais benéfica, e até necessa-'ria ao paiz,; o Dr. José Maria, como repu-Iplicano que òhoje.fôrao autor daquella reu-nião, fora elle.quem,convocara os. seuscou-cidadãos para ouvil-o, o,especialmente aoscinco oradores liberaes, que.fallaram ao po-'!vo uo dia 18

Na constância ou na .versatilidade, na fir-meza,\ ou afrouxamento com que o illustredemocrata se mantiver em .seu novo postode honra, teremos todos a

'solução complè-

t$ elo problema., -. v <ií ••; ?Wf .¦ '-v ¦ !,r'!.,, Sem ;emb>rg.o„, queremos facilmente nospersuadir que oDr;.- José Maria convidando

,0 partido onde milicou, para. ouviho, prócu-ro.u.juizes s.everos. >Sabe:-se com, que olhos os partidos con-

templam.aqs que .delles se separam; •.A confiança que elle depositou .em seus

companheiros d'outr'ora„ correspondeu o ca-Acuelimos ao. convite, por entendermos | vallieirismo de não se elãreni porsusneitos

il- <>i IWHU

PROVÍNCIARecif3,'26 ele Julho de 1875.

Descendo, e descendo... 'Até onde iremos, n'esta degráelacão eíoscostumes públicos ?. -,. ¦¦Por dinheiro:'fez-se um marquez, disse obr. Saraiva: dobrem a^áracla, eíar-se^íaum duque. E nos dias seguintes os jornaesabundavam ele barões e cominendadores'»'Bem sei, disse o Sr. Rio Branco, que, coma lei eleitoral, qüe proponho, não W podemevuaros manejos Liartidarios, e uai partidopoele arranjar-se ele modo, que dê maioria eminoria; devemos esperar, porém, que seaperfeiçoem os costumes publicos...E' muitoescarnecer!As eleições próximas hão de ser livresdisse o Sr Ootegioe ; salvo se os presidentesnao attendorem ás recomineudacões do go-verno,.. E' zombaria demasiada !'0 Sr. Gotegipe votará pela eleição directa,

quando os liberaes sutyrem... n'estes cin-coenta annos, disse o Sr. Saraiva; nas kaieh-'das gregas, disse o Sr. Zacarias... E' a friaexpressão do desespero contra um sopbisnw,que será o único signo do reinado elo Sr. D.Pedro IL, quando mira elle se abrir a his.tona !

E assim, se-npre elescenelo e elescendo, ateonde iremos ?_ Cahio o gabinete de 7 de Marco ao pesoda indignado e do despreso publico: foi umaimmensa prevaricação, foi uma desfaçatez

que cumpríamos um dever de bons cidadãoscomparecendo a reuniões, pacificas e serias,nas .quaes..--se discutiriam negócios políticosela máxima importância ; e por emteuilermóstambém que não devíamos perder a oppor-itunida.de de darmos,.uma prova dasympii-'thia e consideração- pessoaes, que nosmierè-ce o honrado pernambucano. . •"-;/..

., Movidos, sem duvida,- por iguaes motivos,foram promptos .os oradores

"elo dia 18, em

pagar com a polidez da pontualidade, a fi-neza.do convite especial.

os que foram, chamados á conferência.,'ODr, JosóíMaria procurou juizes severos.Teve-os; mas os teve justos e imparciaes.

E ,estf.i, im.p;i'|fcialidade e justiça revelaram-«é ,n,o agraeí^e satisfação com que todos oouviram, e felicitaram-nro.

Poi. admirável na moderação e convenien-cia da linguagem ; foi feliz no «panhamen-t.o ele factos .histsricos de ,outcos-paizés, ecritica, que applicou-lhes.;,';foi soberbo, ini-mitayeh—typo talvez único nesta província—ua riqueza e, seiva do espirito attico comJNao era.o.reclamo da .vaidade, e da jac- j que, desde o .principio.até o fim, soube <*a

sem iguaLevantou-se o Sr. Zacarias, e disse : o mi-

nisterio não poelia continuar, salvo se nopaiz ja não houvesse .urna fibra que estre-mecesse ao aspecto da prevaricação.Levantaram-se Octaviana e Saraiva, Mar-tinho Campos e Silveira Martins.

Pen-^iu; nenhum cV.elíes depositou a elenun-cia por prevaricação? Paltar-lhes-hia a cora-gem ? ;Náo : elles sabem, como todos sabem,que ó resultado seria nullo, quo e ridicnlo, éate imbecil, em tenes brazileiras,' fazSr umhomem ele juizo sérios reparos em matériade malversação publica...'

Deiis to pague esta harmonia, sigrada sa-beeloria ¦ '¦'

Contava o marechal de Yillars, que, emuma de suas c;.mpanhas, as velhacarias decerto fornecedor excitaram os murmúrios

.do exercito, tanto que elle marechal ameaçou'o laelião c,m a forca. O fornecedor, uina'es-pecie elo banqueiro em campanha, pedio li-cençn ao marechal, para dizer-lhe que se nãoenforcava homem algum elispondo ele cemmil escudos. Nau sei como o caso fui, con-clue ingenuamente'o marechal, e o certo éque o forneceelor não foi enforcado, teuelofeito cem vezes por onde sel-o.

Se o Sr. D. Peelro II fizer viagem, e os es-trangeiros lhe perguntarem como o caso foi,pôde responder como o marechal francez. -. O caso é quo o Sr. Maná ò banqueiro, e o_r. Paninhos e visconde...

0 caso e, que Allah e grande, e Mahcmeto o seu propheta

Mb*ò v5"-í^í?' saãaa

No as 11 horas da manhã, oeioumio-r) -o,

tancia; que. exigia a ...presença, de adversáriosfracoSf.par.a esmagal-os ; não: eramja so-brauceria e.o desafio de uma. opiuião maisa-diantada e que se crê infallivel, que.procu-rava penetrar nos arraiaes que deixaram doser os seus, pava impor sua intolerância, eos seus elictamos.

O Dr. .José Maria eleclarou mais de umavez, no seu discurso, que tinha saudades dostempos em que 1'6'rji liberal, isto -é, em queperteucia ao partido liberal monár.chistá.

Ao vêl-o e ouvii-o nesse 'tomplangente e

saudoso.pelq partido que deixara, emboraas¦¦alegrias e esperanças de suas novas dou-trinas.^ sentimos que o illustre democratanos oferecia um simile pathetico, que todosconhecem, e se reproduz cada dia.

Elle se apresentava como a imagem fieldesses-viajores espontâneos, qüe sâhiudò dapátria, fixão residência em paizes estranhos,ahi fnudam fimilia, adquirem riquezas, go-sara felicidades. Mas, no meio dessa bri-lhauto situação, e invejáveis confortos, hano coração de taes viajores ura espinho oc-culto que lhe recorda a pátria, obriga-os ávolver t>8 olhos para os horisdú.tes que pare-ciam esquecidos, e arranca-lhes do intimod'alma este brado da inviolabilidade doamor natal: terra onde nasci, ainda me^escara !

O berço ouele vimos a luz do dia, nunca òesquecido.

A escola, politica onde nos educamos, im-prime reminiceucias indelevei.-. em nosso es»pirito.

Nós que sabemos respeitar as opiniõesalheias, e admiramos os caracteres políticoshonestos, como o do Dr. José Maria, uão te-mos duvida alguma em proclamar e reco-nhecer a sinceridade ,do amigo.

O philosophpí porem, não p'ód.d ficar ahi.A critica philosophica tem elireito ele in-

vest-igar profundamente a alma humaua. /Ella tem direito de perguntar,: essa dôr

pelo passado, ossa sáudádé pelos amigos quoficaram, reve-km somente a nobreza de seu-timentos por companheiros epie o estima-ram, ó honraram, e ainela o honram, e esti-mam, ou é também o grito inevitável ele suaconsciência revelando o estado actual eio seuespirito ?

Essa magoa e saudade pelo partido queillustrou e servio, e pelos lidadores juntodos quaes batalhou e venceu, exprimem porventura a vacillação nas suas novas crenças,a duvida, na opportunidade com que se ati-rou franco e resoluto a liça om que está ?

Se o coração elo homem é ura abysmo in-sondavcl, niuguo o nos pôde responder., Sóelle nos poderá aíiirmar o que sente ó o quepensa. Devemos crel-o, devemos respeitai-o.

Se, porem, á elaboraçno subjocliva nuncadeixa de corresponder á mais clara e e-viden-te objectividade, o tempo satisfará, as iuter-rógações do philosopho.

conquistar-lhe a; láutear ps seus ouvintes1 benevolência,^) attenção,....Da doutrii^;qhe,;expoz,-.,ô sobre, que dis-

correu,' nada precisamos dizer*Nossa escola é outra, nosso programmadiverso, nossas discussões seguem differente

curso.Mas se Ajax e Hector, vindo de campos

oppostos, em. defeza do causas" distinotas,poderam combater um dia inteiro, e elepoisapertarem-se as mãos em signal de reconhe-cimento do valor e eleuodo de cada um; nóstaiujjeni podemos

"enviar um abraço ao ad--versariq de mérito superior, que soube fazeruai.;) conferência popular, digna de si, dignaele seus amigos, e digna da illustração danossa terra. *

.: ciiiiicar_«5e^a*i_sBSMi«s — Transcrevemos

da folha official os seguintes :POLÍTICOS

Versailles 24 de junho — Na sessão elehoje, a Assembléa Nacional regeitou umamoção que propunha a dissolução da cama-ra no mez ehs agosto próximo.

Madhid 2_ dk julho — Telegramma donorte anuuncia. que o chefe cariista Dorre-garay, que ficou ferido n'um dos últimoscombates, o,caba de entrar no território daFrança.

(HÁVAS-R_pT_Rj€<»'HM1.âKl-^j|ià|_| __Ie_TOs larápios

_ão,'8e cbüteeni mais; nada os ateraorisa,nada os detém ; estamos vendo ò dia queelles furtam, seria melhor dizer raptam oSr. Antônio Correia, e depois propõem o seuresgate ao velho visconde.

Nas casas não se pode ' dormir socegado;, „„_„ _u_.c«,„ i;Ui ,1UB ^iram mu ministronas ruas não so poele andar desassombrado, e seu cunhado, como figuraram os ministroso até ujiá.ffUárdas' não se bode mais ter sp.- p. rrus fimilinflna «m ™mfhd Axvr.txi, „„• i..„.-'

; Boa terra, e melhor ainda a policia qüevive em tanta harmonia com os ladrões.As*as8inat0_-Hòntem foi encontra-do em uma cacimba, mo lugar Torrões, daheguszia da Varzeay ò cádaVer de Fuão Pai-xao, um dos---muitos.qué no limite desta írè-

guezia'com & de Afogados, costumava fazersuas sortid«s nocturnas náiavoutó alheia.' --sofiendidos que já estaVâm cançádos de '

esperar pela policia; métfcèr_r_-lhe bs;cace*tes ao ponto de lhe quebrarem o pescoço, ^edepois de morto botar„m-n'ò na tal cacimbacom a mão de fora para' ser visto porquempassasse. ' • "'' . x

Já tardava ver nesta ' infeliz freguezia o•povo chegar ao desespero, fazendo- justiçapor suas mãos, pois não ee imagina quantoos moradores deste lugar soífriam de um coi-tojde ladrões que existe no 2- districto deAfogados e parte dá" ;fregúézia da Várzea,compostode crianças de 18 a 25 annos, quenao se querendo sujeitar ao trabalho, ati.ram-se.ao roubo de- cavallos, gallinhas, Ia-vouras etc. ;Tudo isto é conseqüência do deleixo e in-cuna das autoridades, que não láncain suasvistas para-èste ponto;Ha poucos dias tendo' sido furtadas umas

gallmhas.de um moço laborioso é casadoeste desconfiou' que só podia ter sido um talCândido, enteado de um ladrão de cavallos •por nome Manoel Paulo; para lá dirigio-se-e eífectivamente encontrou-, umajá nosadu-bos e as outras trancadas, e tratando de re-havel-as ia-lhe custando ávida; o mesmoCândido elescascou uma faca e quasi o matapela.petulancia delle ir buscar o que era seu.No entanto isto é notório nó lugar e esta"gente não é despeijada pelos bons proprie*tarios, e nem a policia se oecupa de perse-gui-la.

E' verdade que a policia quasi que estáem seu ehreito porque os proprietários des-tes lugares, com poucas e honrosas excep-ções, só aiTaucham homens suspeitos vindosde todos os lugares,sem terem nisto o menorescrúpulo, dando em resultado appareceremfactos como o de Paixão, filho do desesperoem que vivem os habitantes do lugar queSão laboriosos.

Se o Sr. Dr. chefe de policia não prestarattenção para a tal quadrilha, não será estaa ultima victima em que os ofendidos tenhamde fazer justiça por suas mãos, principal-mente lavrando a convicção geral ele quenão ha para esses larápios a menor punição,parecendo pelo contrario, serem muito pro-tegidos.

iVAeiisaigem sao ministro Ca-foor_'—¦ Um nosso amigo de Itambé nosconta o modo porque um cunhado do ex-mi-nistro do império anda arrecadando assig-naturas para uma mensagem de louvor aoministro_ que desceu mais ridicularisado edesprestigiado.

Apreciem os nossos leitores e preparem-se para ler na cçlümna alugada a exibiçãodessa comedia em que figurará um ministro

o atónas(guardas não se pode mais ter'se-guras as armas.

Eis o caso :Os laça pios qne bebem os ares pelo Sr.

Antônio Correia, moço bem parecido, quesuspende"wx-informala o. Penante, masquedeixa os cujos na santa e incansável ac-livi-dfíde de arrecadar o que não lhes custemajuutar ; os larápios que velam quando a po-'icia dorme, por distracçáo foram ante-hon-tam á noite visitar a guarda da ribeira daBoa-Yista, e para uão perderem seu traba-lho, transportaram para melhor lugar, sódelles conhecido, as espingardas, único ob-jecto qúe lá encontraram,' porque o sargen-to França nem ao menos ó moço bonito comoo Sr. Antônio Correia, nem tem tio com eli-nheiro...

O certo é que no dia seguinte os soldadostiveram de montar guarda de cacete aohombrp, á laia dos bons tempos colcuiaes, eo 'or: chefe de policia continuou a pentearas barbas e a viver feliz e satisfeito.

e seus cunhados em muitas patotas conheci-das e desconhecidas.

« No dia 12 do torrente mez, e era dia defeira, apresentoit-se n'esta villa o Sr AntônioGuedes Gondini, cunhado em, segundas nup-cias do Sr. João Alfredo, pedindo ele portaem.porta aos eleitores eVeste collegio, queassiguaesem um protesto; que já trazia pre-parado de Goyanna, em favor ele seu eu-nhado e contra as invectivas, nós diremos asverdades, a elle dirigidas pelo senador Sil-veira Lobo.

E dizia o Sr. Guedes—e preciso, què ocorpo eleitoral do ex-ministro mostre por esteacto a importância de meu cunhado e a re-provação do procedimento elo Silveira Lo-bo—, e com tanta eloqüência o que não con-seguiria ? Tudo quanto se concede a quempede por seu cunhado.

Pique, porem, e> publico sabèn|o, que essegrande^ protesto, quo vae appareçer em hon-ra do Sr. João Alfredo em nome do corpoeleitoral de seu districto, não é um acto ex-

Page 2: : ciiiiica - BNmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00639.pdfrrus fimilinflna «m ™mfhd Axvr.txi, „„• i..„.-'; Boa terra, e melhor ainda a policia qüe vive em tanta

2 A Província_____

pontaneo dos eleitores, e apenas o resultadodósípedidos e rogativas de seu cunhado, Au-tonio Guedes; o que em nada o pode honrar;porque por tal modo o mesmo se costumaobter ainda para o maia indigno da ultimacamada sociol. •

O homem de mérito nunca procura sobre-sahir por semelhante modo; e, se o Sr. JoãoAlfredo*o tivesse, jamais oommissionariaseu cunhado para mendigar assignaturas emseu favor.

Tal é a importância do ministro de qua-tro annos, cinco mezes e vinte e trez dias;do mais velho de todos os ministros do Bra-zil, o que só deixou de ser ministro, do que' iá fazendo profissão de vida, depois que foienxotado do senado por uma commissão deordem do Sr. Joguary.

. __,'. assim que morre quem vive sem me-rito.

itloviiieiito «ia imprensa—Ovelho decano da imprensa democrática deS. Paulo o Correio Paulistano acaba de espo-sar francamente a causa dos liberaes, aosquaes oferece as suas columnas. t-

Era republicano, mas reconhecendo a im-pratícabilidade actualmente entre nós destesysthema. voltou ao grêmio do partido dodo qual foi por muito tempo órgão da im-prensa. _ -;

Esperámos que logre longa vida jorna-lista.

Segurança publica — Pedem-noa a seguinte publicação :

«Graças á actividade da policia do Poço daPanella, está a freguezia á mercê dos sal-teadores.

Rouba se impunemente... e a policia dor-me o somno da indiferença !

No Arraial—tentaram os ladrões na noitede sabbado para domingo ultimo forçar asportas da venda da Casa Amarella, e deduas casas adjacentes aquelle estabeleci-mento.

Peçam pelo seu conceituado jornal provi-dencias que'se faço cessar semelhante estadode cousas, pois dp contrario seremos obriga-dos á dormir de escopeta á cabeceira—promp-tos a repellir os ataques desses incatholicosque,animados pela impunidade,tractam semduvida de engrossar as suas fileiras.»

__' uni -íóuieni que desce—Lê-se no Diário da Bahia :

«Como bem disse o illustre senador Sarai-va, vendo-se o. Sr. Cotegipe nos conselhos dacoroa, depois da ultima propaganda de S.Exc, podia-se exclamar :

Não é um homem que sobe, é umoidéo!

A chamada do Sr. Cotogipe caracterisavoo situação em face do reforma eleitoral.

Mas isso seria bom.se S. Exc. fosse aquil-lo que diz ser.

Não é uma idéa que sobe. E' ninho-mem que desce !

Eis -a paraphrase legitimado lisongeiroconceito proferido pelo digno Sr. senadorSaraiva.

O Sr. barão de Cotegipe ó. simplesmente;um mercador de phrasesj diz a Reforme.»'' 'IPeír^ã'»' «ÍU>8 fefspilS —Lê-se namesmo folha :

« Consta-nos que, em termos solemnes, gra-ves e delicados, sendo reclamada ós oltus re-giões, pela sereníssimo priuceza imperial operdão e liberdade dos bispos e sua restitui-ção ús dioceses, fora compromettida.a regiapalavra para esse grande facto governamen-tal, ii oceasião precisa do nascimento dp pe-nhor sagrado, que se espera, á pevpetuidadeda monarchia no seu ramo directo.

Esse compromisso nos parece assim umempenho sagrado tomado sob o receio deuma resolução grave, uma vez retirado.

Naturalmente o entrada dos illustres Srs.José Bento e Diogo Velho para-as pastas doimpério e justiça assim se explica. Aguar-demos, entretanto, os factoe, diz a Pátria,de onde tiramos esta noticia.»

Corram a passar —O impostopessoal dos exercícios de 1868-69-1872—73está sendo cobrado por execução do Juizodos Feitos da Fazenda. Quem estiver deven-do esse imposto dos exercícios que ainda nãoforam remettidos para o Juizo dos Peitosprocure pagar, pois consto-nos que estão setirando as respectivas contas para serem aelle remettidos.

QuaS-l-caçã» para o reeru-taiaiento — Lümos no Despertador daParahyba:

« Os agentes do Sr. Dr. Silvino da Cu-nha, não -satisfeitos com a paciência comque os supporta a pacifica comarca de Ma-m.anguapc. aproveitam-se da opportunidade

¦ do arrobun.onto para a próxima qualificaçãodo recrutiimento. e .inventam qua o povo re-síjíív ftps-iuspe.ç.tdres.de quarteirão, aos quaesnegam se violentamente a dor os nomes dospessoa-;, que devem ser qualificados;—e

porá obrigal-o, sahio o subdelegado e com-mandante do destacamento Mouoel AntônioFerreira Serrano com 20 praças pelos ar-raiaes do Olho d'Água da Serrano, CapimInliauà o outros para ameaçar e prender aquem negasse-se a fazer declarações preci-sas para o alistamento! O resultado foialarmar-se aquelles e outros povoados.aban-donandò os trabalhadores as suas casas e assuas" lavouras, porque a senho era:—ou dai

tista da Costa Carvalho, por não ter reassu-1mido o exercício do seu cargo depois da fin-da a licença que lhe foi ultimamente conce-elida. i

Foi designada a comarca de Santa Cruzde Corumbá, de 1- entraucia, ua provinciade Matto-Grosso, para nella ter exercício ojuiz de direito avulso, Alfredo José Vieira.

Foi reconduzido o bacharel Firmino An-tonio de Souza no lugar de juiz municipal e

ouiia ittvuuiitrB, puniu- a dduuu mu .—i"»"" , f "•- —... t> ios nomes ou ser logo recmtadü.-E' mais uma ( de orphãos do termo de Rio-lreto, na proviolência policial, e um arbítrio do subdelegado, que torna-se tVesde já suspeito paraser membro do junta,quando outros motivosnão houvesse paro assim consideral-o.

O regulamento de 27 de fevereiro do cor-rente anno no artigo 122 commina a multade50$000 á 100Ç000 ú^jalja^r^eaa2£_a_S..recusar-so dar o alistamento7"dat pessoas,que,vivendo sob o mesmo tecto, devam ser qua-lificadas. Entretanto a policia de Maman.-guape ameaça, apavora e alarma os cidadãospacíficos em vez de cumprir o seu dever. Etudo será approvadõ por S. Exc. o Sr. Dr.Silvino, que vai logo preparando o terrenoeleitoral, pondo em prova os seus agentes!

A lei do recr itamentp não é bem aceitaem geral; porem não póde-sé supportar queem Mamanguape prepare-se uma qualifica-ção com esquecimento das isenções legaes,cTesde que e opinião dos agentes do poder—que devem ser qualificadas as pessoas de 19á 30 annos, quaesquer que sejam as isen-ções, pois a junta revisora é que fará as ex-clusões, dos que reclamarem contra a qualifica-ção.

E pode o povo sujeitar-se a esta violaçãode uma lei já tão compressora como a dorecrutamento ?

Ao depois os cidadãos pacíficos serão no-voa quebra kilos.'»

l»as*ageiros—Sabidos para os por-tos do sul no vapor inglez Dow».

Barão de Araçagy, Julis Mêlies, Dr. G.dos Santos, Manoel P. Duarte, GustaveWertheimer, Rodrigues de Souza.

—_>»r£e*r>c_>—

yAYISOS.Leilões—Ha hoje os seguintes:De louça, crystaes, objectos de electro-

platee-uin cavallo gordo, com andaduras earreios ; pelo agente Pinto, árua da Impera-triz n- 40, _• andar, ás 10 1/2 horas.

— De uma armação envernisado, própriopara qualquer estabelecimento ; pelo agenteMartins, árua da Imperatriz n* 84.

—¦ De uma lindo espingarda de fogo cen-trai, carregando pela colatra, (nova) umacharuteira com rewolver, uma ponteira deespumo, um binóculo, 1 estojo, uma cbaru-teira e uma caixinha de ferramenta ; peloagente Pinto, á rua da Imperatriz n; 40, 1.ondor, ao 11 horas.

_í$c?ie__e&<»—No sabbado, 31 do cor-rente,foz beneficio no theatro Santo Antônioo Sr. João Marcoliuo Ribeiro, nosso destri-buidor da freguezia dc Santo Antonio;esperaencontrar óPádjüváçaó da parte dos assig-nantes dessa freguezia e do publico em gorai.

A Cigana — Tomasse assignaturaspara este periódico ilíustrado, n'ssto typo-graphiá—; lfOOO reis mensaes.

<ü> _.BaC39i_a'sa<í«iiíS<i>— No hotel Bor-deaux, tem o seu escriptorio a redação destejornal onde se devernentender relativamenteao periódico o Encouraçndo.

Ta_5«»>res espe_*snS©s— Boyne, doSul, até 29.

IIÍIIIII_¥«ti'Ciàs «la> ©ni

Corte !Ministério do Império — Por despacho de'!

14 do corrente mez, foram nomeados ca vol-leiros da Ordem da Rozo, Dacrais, gerentedo consulado francez ua corte o Dr. LudwigAugus Franké.

Ministério da Justiça — Por decretos de14 do-corrente mez :

Foram aposentados, a pedido :O desembargador da Relação de S. Luiz,

Francisco da Serro Carneiro, com o ordena-do

"que lhe competir,, na forma do art. 29, §

10 de lei n. 2,033 de 20 de Setembro de1871

vincia de Minas-Geraes.Foram concedidas as demissões que pedi-

ram dp lugar de juiz municipal e de or-pbãos :-.

0 bacharel Liciuio Alfredo da Silva, dostermos reunidos de Alcobaça e Prado, naprovincia da Bahia.

0' bacharel' Bento Antunes Barroso, dotermo do Parahybuna, na provincia de S.Paulo. ','. :"'.>

Foram reformados, a pedido :•O 'tenente 'do Ir batalhão da reserva da

guarda nacional da corte, José Francisco deSouza e Almeida, no posto de capitão, i -

0 tenente dP corpo militar 'de policia daoôrte, Manuel Correia da Costa, no mesmoposto de tenente, com o soldo da respectivapatente, calculado pela tabeliã annexa ao de-oreto n. 2,105 de 8 de Fevereiro de 1878.

Ffcz-se mercê da serventia vitalícia dosofficios de 2- tabéllião e escrivão do eivei e daprovedoria do termo do Rio das Éguas, noprovincia da Bahia, a Eujacio Jacome deMeneses, nomeado pelo respectivo presiden,te para servir provisoriamente, na forma dalei. ;' _

Ministério da Fazenda—Vo* despacho de18 do oorrente foi concedida a Luiz CândidoLacombe a demissão que pedio do lugar deofficial dé descarga da alfândega do Rio deJaneiro, sendo na mesma data nomeado pa-ra o referido lugar Antônio Manuel de BrittoFernandes.

Ministério da Agricultura — Por portariade 13 de Julho, foi nomeado, o bacharel Al-berto de Macedo Azambuja engenheiro aju-dante da commissão dè estudos para umaestrada de rodagem entre a cidade da Vioto-rio;>capital do provincia do Espirito Santo,e o norte da de Minas-Geraes.

••- Por portarias de 14 e 15 do correnteforam nomeados poro a commissão de estu-dos da estrada de rodagem entre a cidade daVictoria, capital cia provincia do EspiritoSanto e o norte da de Minas Geraes ;

Os engenheiros Adoluho Lend»mberg,chefe de secção, e Júlio da Silveira Vianna';ajudante; os agrimeusores Arnáud Goe- ltarro e Joaquim José dos Reis Lima e José |Niederbruk, auxilioros. /

•-• Por portaria de 14 de corrente foi pro- jrogada por um mez a licença concedida ao jengenheiro Armonip de Figueiredo, ajudou- |te da commissão de estudos para o prolon-garaehto da estrada de ferro de S. Paulo.

Ministério da Guerra — Por decreto n.2,590 de 7 do corrente, foi transferido paroa armo de infantaria o capitão graduado do1- regimento de artilharia Miguel Victor de !.ndracle Figueira.

Por decreto n. 2,591, de igual data, foiautorisado o governo para mandar pagar osvencimentos que reclama o alferes da com-panhia de infantaria da provincia de SantoGatháriüá, Hermogeiies Eloy de Medeiros,desde 8 de Junho de 1870 até 7 do Outubrode 1871,

Por decreto n. 2,592, ,de igua1 data,foi autorisado o governo para conceder me-lhoromento de reforma, com soldo por intei-ro, ao tenente reformado Henrique Carneirode Almeida, provando-se ter sido àdqueridáem serviço do guerra o moléstia que motivouo reforma.

Pon portaria de 14 do corrente, foi no-meado recrutador dá província do Rio dejánèiroi'ò tenente reformado do exercito JoãoJosé Üazilio Pyrrho.

aquelle criminoso de offensas physicas_ eeste.de morte ;'recplheram-se voluntária-mente á prisão ; bem oorno o reu AntônioGomas de Miranda, tombem criminoso demorte.

Falleceu na cidade de Porto Alegre, a18 do passado, o maj )r João José Olinto,que durante muitos annos exercera o cargode escrivão do Juizo de Orphãos.

RIO GRANDE DO SUL.

A prssideneia da província nomeara umacommissão de engenheiros para estudar a di-recção por tJongussú e Piratiny da estradadp ferro do Rio Grande e Alegrete.

Diz'o Mercantil de Porto Alegre, quedurante o período decorrido de Fevereiroa Junho deste anuo assentaram praça naprovincia, afim de esousarem-se do serviçodo exercito, mediante a quantia de 000$cada um, 541 voluntários, prefazeudo asomma total de 82_:600§OÍ)0.

O Diário de Pelotas noticia que, nodia 15 do corrente devia inaugurar-se a il-luminação a gaz dessa cidade, oom assis-teucia do presidente da provincia.

Em S. Gabriel começara a construo-ção do quartel do 1- regimento de oaval-íaria.

BAUIA

No dia 20 do corrente passou o Exm. Sr.Dr. Venancio José de Oliveira Lisboa a ad-ministração da provincia a- 4.- vice-presi-dente Dr. José Eduardo Freire de Carva-lho.

Acha-se portanto governando a Bahia umillustre incógnito, cremos que algum espo-leta dp Sr. Cotegipe. . ;

O partido liberal recebera uma felici-tação dos seus correligionários da provinciade Alagoas pela attitude brilhante que soubemanter ante os lamentáveis acontecimentosde 2 de Julho.

—-Fora oferecido pela sooiedade Lyceu deArtes e Officios o diploma de sooio baneme-rito oo noaso amigo o Exm. Sr. ConselheiroDantas, em attenção aos relevantes serviços,por elle prestados á esta associação.

A* conta do Estado fora sufragado naigreja de S. Froncis.o o infeliz Joaquim deSouza Castro, fallecido em conseqüência dosferimentos que receuera da tropa no dia 2.

Faziam representações no Theatro S.João os Srs. Fay e Keller já conhecidos dopublico desta cidade. ' y

O novo presidente da provincia, o Sr.Dr. Luiz Antônio da Silva Nunes, é alli es-perado á 14 do mez futuro, devendo sair daCorte no vapor nacional de 10.

Itfotiefias «&«» __<«•_«AjiAZpNAS

v A imprensa clamava contra o descuido dasautoridades ,em'abastecer a capital do boaágua potável.'—

O Commercio do Amazonas, além de ou-trás aceusoções que fez ao ex-presidenteli uno Pereiro, censurava por tor contractadoa publicação do expediente do governo como -promotor publico o director geral da..ins-trucção publica (cargos estos incompatíveispara serem exercidos pelo mesmo funecio-nano.1)

Os bahianos residentes na capital fes-tejaram o glorioso dia 2 de Julho de 1823.

No dia 8 de Julho tomou posso da pre-sidencia o Dr. Passos Mirando.

Eram oceusodos de muitos abusos,oi-guns officiaes do exercito empregados nasobras de fortificacão da fronteiro de Toba-tingo.

Para'

minasO Diário de Minas, de 9 do corrente, narra

o seguinte facto :« No dio 19 do passado ás 5 horas da tar-

de, no arraial dos Arcos, termo da Formigo,Jeronymo Mafia de Toledo, pronunciado noart. 2Ò5 do Cod. Crim., resistindo com ar-mas á prisão, ordenada pelo Dr. Juiz muni-cipal, que alli se achava, recebeu um tirodisparado por Carlos Simões de Oliveira,

U1 j que auxiliava' os officiaes encarregados daO desembargador da Relação' desta pro- diligencia, do qual resul',ou a morte instan-

vincia^ Antônio0 Ladisláo de Figueiredo Ro- tauea daquelle criminoso,cha com o ordenado que lhe competir, na ' O delegado de policia, chegando oo lugarforma do mesma lei, e com as honras de mi- uma hora depois do acontecimento,procedeunistro do supremo tribunal de justiça, nos | immediatamente o auto de corpo de delictotermos do art. 1G9 do decreto n. 5,618 de 2 '¦ no cadáver, e oo inquérito policial e foz re-3p _r'Í:o c;e "874 messfeáò mencionado juiz; na formo da lei.1

Fci declarado" avulso o iuiz de direito da j — Foram capturados no termo do Bom-

comarca de Santo Cruz de Corumbá, na pro- | Fim, nos dias 23 e 25 do passado : Ganuido

viücia de Matto-Grosso, bacharel João Bap- ,: Antunes Soares e Florencio José cta Silva, 1

A epidemia qúe' assolava o Acará vae-seespalhando pelos lugares que se conserva-vam ainda livres de sua perniciosa iníiuen-cia.

Failocera na villa de S. Caetano d'01i-veiláa o Sr. Zeferiuo Henriques Salgado,liberal de convicções puras, exemplar chefede familia, bom cidadão e leal amigo.-Comoempregado publico o como simples cidadãoprestou sempre bons serviços a sua provin-cia e oo partido liberal, quo muito o consi-derava.

O presidente do provincia, o Sr. Sá eBeuevides, começava a. despertar clamorespelo justiça de coínpraaès de que se resentiammuitos de "seus actos.

MaranhãoDepois de um dispendio superior a um

milhão, vão ser abandonadas as obras do di-que do Maranhão, por ter se achado que emoutro provincia oferece mais vantagens!...

Se não custo ao governo ganhar dinhei-ro...quem geme è o povo.

Corria o boato do que a companhia Fer*ro-Carril cessaria - o seu trafego no üm de.Julho, causando grande descontentamentona parte da população que cVelle se utilisa.

T

Page 3: : ciiiiica - BNmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00639.pdfrrus fimilinflna «m ™mfhd Axvr.txi, „„• i..„.-'; Boa terra, e melhor ainda a policia qüe vive em tanta

A Província ,-¦¦

PiauhyPoi preso na villa de- Campo-Maior o cri*

minoso de morte no Ceará.Liberato Barrosode Souza, que alli se achava com o nome deJoaquim Antônio de Negreiros. [*¦

No termo da União foi assassinado porseu próprio marido Ceoilia de tal.

Ceara',; Do relatório com que foi aberta a assem-bléa provincial consta que nos 1.2 últimosmezes foram praticados 289 crimes—Os da-d»s offerecidos pela policia, diz o Cearense,resentem-se de muita inexactidão.

Falleceu no Aracaty, victima de umaapoplexia fulminante o negociante AntônioFaçanha.

• - — Diversas noticias de assassinatos e fe-•rimentos.Eram accusados o Sr. Esmerino e João

Severiano de incúria ou incapacidade naadministração dos negócios do fixo.

Constava ter sido contractada com oengenheiro Dr. J. Pompeu a reconstrucçãoda ponte do trapiche para a alfândega.

Kio Grande do NortePor falta de numero aipda não abrio-se a

assembléa provincial.Parahtba

O Despertador publicou o discurso profe-rido pelo nosso illustrado amigo Dr. Epami-n ondas de Mello nos suffragios mandadoscelebrar pelo partido liberal.precedendo essapublicação de palavras que muita honra nosfazem, pois devemos nos ensoberbeoer depossuir entre nós o modelo vivo de grandesvirtudes e raros talentos, como se tem revel-lado o Dr. Epaminondas de Mello.

. Quasi toda a imprensa do Brazil tem re-produzido o monumental disourso desse nos-so amigo ; o -jue prova claramente o seumérito real.

Recebemos o n* 3 do Independente, eagradecemos a offerta.

Falleceu na cidade de Mamanguape ocapitão Climerio do Rego Toscano de Brito,filho do tenente-coronel Ignacio do Rego, desaudosa memória, O finado era muito esti-mado por suas bellas qualidades : deixa dousfilhinhos. Como seu pai, defendia a idéalioeral.

Esta.infeliz provincia acha-se nas maisanormaes condições entregue a um energu-

. meno como o Sr. Silvino, que só tem um ri-vai, o famigerado ex-presidente deste infe-liz Pernambuco.

O commandante da policia, Aranha,ainda conserva-se lio sertão, mas covardecomo ó, só serve de ludibrio aos faccionoras,que cada vez mais avultam nessas paragens.A thesouraria da fazenda, por ordemdo am.i-pocleroso Sr. Silvino, como diz oDespertador, deu ao protegido Aranha doiscontos de reis para sustentação de seus ca-vallos.

Isto não se acreditaria, se o Sr. Silvinonão fosse presidente.

Apezar de já haver sido publicada noDiário Ojjicial o -fiicio mandando dissolveros destacamentos de guarda nacional, cop-tinúa o pepiheira dos destacamentoss e oSi. Silvino finge não saber de nada.

Afim de não descontentar certas enti-dades de Mamanguapo, o Sr. Silviuo vai tra-taudo de arranjar no consulado os emprega-dos reformados do peso publico.A provincia acha-s. em plena banca-rota ; mas isto não impede ao Sr. Silvino irdotando os seus amigos. A thesouraíia quenão pódé pagar aos empregados públicos,teve de adiantar ao commandante da guár-da nacional destacada, quatro contos de reis,de forma que tão cedo não se poderá cum-prir a ordem do ministro da guerra.

COMMJERCIO . .ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 26 DE

JULHO DE 1875.

Rendimento do dia 1 a 24... 673:623$114t Idem do dia 26 30:657^517

704:280$631Navios ádescarga para o dia 27 de Julho.

Vapor ing. Alice, (esperado) vários gene-ros para alfândega e trapiche Conceição.

Brigue allemão Nautilus farinha já despa-chado para o 5- ponto.

Barca portugueza Humildade vinho vina-gre e azeite para depositu no trapiche Bar-boza.

Barca ingleza Calherine Chalmers carvãojá despachado pava o 1* ponto.

Brigue portuguez Voaaor do Mòndégo vi-nho para deposito no trapiche Conceiçãopara despachar.

_ — Os soldados também por essa provin-cia vão fazendo das suas. Quatro ou cincosoldados do 14 provocaram e espancaramhorrivelmente um homem livro que passavaas 10 horas da noite por peito do paláciovelho, onde elles se achavam.

— O ministério da guerra mandou dis-solver o piquete de cavallaria ultimamentecreado, mas os escrúpulos dò Sr. Silvino nãoo contiveram em maia uma immóralidade,mandando dar um conto e oito centos milreis para fardamento, já devendo ter noticiadá ordem do governo geral, a esse tempopublicado no Diário Official...

E a provincia hão tem dinheiro para pa-gar aos seus credores, que nem'ao menosrecebem os juros de suas apólices.

IIMIHNoticias da I.uroi>a

: NaHespanha as ultimas noticias proguos-ticam um próximo termo a guerra civil.

O general Joyellar, revelando á energia deque *e acha o governo animado, acaba dedar uma face deoisiva as operações, sendoesta a origem dos recentes triumphos das ar-mas liberaes.

Em França entra em discussão a lei dospoderes públicos. A propósito d'esta lei odeputado Pemple pronunciou um violentodiscurso contra o marechal Mac-Manhon,chegando o presidente a retirar a palavraao violento orador da direita.

Em breve continuará a discussão d'essalei; interrompida pelo debate da lei dos cami-uhos de ferro.

A eleição das Cotes d'Ord, que fora impug-nada pela esquerda, foi approvada pela As-sembléa. O eleito pertence ao partida legi-timista.

O centro esquerdo e as esquerdas reuniram-se é encarregaram os seus presidentes de seentenderem com o governo e o presidenteda Assembléa e os outros grupos parlamen-tares, para se fixar as epochas das eleiçõesdo senado e a dissolução da assembléa.

No meio dia de França as inundaçõescausadas pelo rápido crescimento dos rios,foram origem de grandes perdas e desgraças.

O marechal Mac-Manhon, n'uma cartaqne escreveu a sua esposa, diz :« Os camposda batalha.de Sebastopol, da Itália e deLisboa, não são nada comparados com a dis-solução que vejo, com ás misérias-que merodeam, e que é preciso remediar de prpmp-to.» Avaliam-se as vidas em 8:000 e os inimi-gosem 300 milhões de francos de 48',000;000$

Na Inglaterra, Lord Derby, em um ban-quete, disse que a politica externa do GrãBretanha, devia sor essencialmente pacifica,e ter por fim principal a manutenção da

¦paiz da Europa—Assim pensa como minis-tro de estrangeiros.

Na Allemanha já se publicou a lei quesupprime os artigos 13,18 e 18. cia constitui-ção. O ministro dos cultos anda viajandopelas províncias rlienarias, onde tem sidomuito bem recebido e felicitado pelas. m-di-das a cerca da questão religiosa. O arcobis-po de Municii publicou uma pastoral acercadas eleições, no qual aconselha aos seus dio-cesanos para que não elejran senão homensque tenham manifestado a sua fé por • pala-vras e obras.

O conselho federal al'emão encerrou osseus trabalhos, oecupando-se do grande defi-eit dc 20 milhões de marcos que se deveráexhibir por um augmento nas contribuiçõesmatriculares.

Na Áustria falleceu o ex-iinperadcr, tio doactual, com 82 annos de idade.,

Na Hungria realisaram-se as eleições, que

ÜAPATAZIA DE PERNAMBUCO

Rendimento do dia 1 a 24... 13:612^852Idem do dia 26 39S§665

14:011$517VOLUMES SAHIDOS

Do dia Ia 24.... 86:915dia 26:

1- porta ....... 732- dita 1483* dita 170Trapiche Conceição 262

; 37:570SERVIÇO MARÍTIMO

Alvarengas descarregadas nostrapi-ches l'_lfandcga do dia 1 a 24... 6

Idem no dia 26 40

46¦ N_vio a_raca.ro... 4

foram favoráveis ao partido liGeral e ao go,-verno.

Na Itália o governo venceu também nosenado a votação sobre a lei da segurança.Èsperava-se que esta votação seria o signalde rebentarem em tumultãs na Sicilia ; asnoticias, porém, d'ahi são satisfactorias.

Na Bélgica o governo deu conta á câmarade uma nota allemã agradecendo ao governobelga a boa vontade que mostrou na revolu-ção das pendências que houve entre as duasnações.

Ainda na Hespanha, trata-se de conservara liberdade de cultos, declarando-se todaviareligião de estado a catholica romana.

Diç-se'que o rei Affonso assim se exprimiu:«TE' preciso que vivamos com a Európa.e quesigomos as leis do progresso»

.-.;.;¦

Rio da Prata

Eis.as noticias trasidas desta procedênciapelo vapor nacional Bahia, chegado hontemdos portos do sul:

— Em Buenos-Ayres fallava da retiradado Dr.Avelaneda á vid* privada, boato quealias ae repetia de tempos a tempos, e qaequando revevia indicava, quando muito,alguma nova desevença entre o presidenteda republica e o seu ministro da guerra.

—A câmara dos deputados da nação votaraem primeira discussão um projecto de lei so-bre a capital permanente da republica, fixah-do-sena cidade do Rosário.

Dizia-se geralmente que se este projectochegasse a, passar naquella oamara, seria're-jeitado pelo senado, ou então, em ultimo ca-so, o presidente da republica interporia o seuvoto, tendo já o governo manifestado a suaopinião, que era adiar esta questão para oanno, afim de oer resolvida por urna conven-ção nacional. ,•—As noticias officiaes da provinoia de San-thiago dão alli derrotada a ultima guerrilhae preso em Salta o general Taboada.-—Em Montevidéo nada oceorreu de extraor-dinario; era, porém, deplorável o estado darapnblica.

O govarno recorria agora aos impostos, eapresentara um projecto que ameaçava es-magar sob um peso enorme a industria e ocommercio.--Afinal o Dr. Herreray Obes, cansado dodesngradavel conílicto entre a nossa legaçãoe o governo do paiz, embarcara para BuenosAyres no vapor Rio de Ia Plata.—A câmara dos deputados da Paraguay ex-pulsou dp seu seio o ex-plenipotenciario So-sa, por .haver assignado os tratados com aRepublica Argentina contra terrnin.ntesiutrucçõos, e officiou ao governo para quemandasse proceder a nova eleição para ologar que assim ficou vago naquella câmara.—O- correspondente do Jornal do Commercio,na sua carta de Buenos-Ayres de 30 dopa_-.ádo'i di_ o s.guinte:

«Passarei agora á resumir as noticias doParaguay, relativas â negociação Sosa-Teje-'dor. Julgo _scu|ado ritnéttér os documentospelos quaes o governo do Paraguay ánnullòuo tratado, domittiu o v seu plenipoteuciarioSosa como traidor a pátria e nomeou o Dr.Machain para uma missão especial a essacorte, documentos que a esta hora já, elevemser conhecidos dos soas leitores, assim comoo voto de confiança do congresso paraguayoao seu governo.

Como já disse por varias vezes, os jorna-es da situação quizeram negar que o Dr.Rocha seguira para o Paraguay om missãoespecial pava agenciar a approvação dotratado."

oONSULADO PROVINCIAL

Rendimentododiala24 130:111$S39» d odia26 $

RECIFE'DRAYNAGE

Rendimento do dia 1 a 24 9:305$446« do dia 26 $

ww#RECEBEDORIADE RENDAS INTER-

NASGERAES

Extorsão e falsidadeSenhores Redactores.—Sou forçado a recor-

rer ás columnas de seu conceituado jornalafim de expor ao publico a extorsão que sof-fri do Sr. procurador da câmara municipalda cidade do Recife, e a informação: inexataque deu o Sr. fiscal Torres Galindo afim decohonestar o acto do Sr. procurador:

Eis o faeto :Tenho na cidade de Olinda, nar ua da Boa

Hora, um sitio em que mora minha cunhadae seus filhos, que são meus tutellados, e ahitenho duas carroças que trabalham na mesmaoidade e se acham matriculadas na respecti-va câmara municipal e collectoria provincial,como tudo já provei perante a câmara muni-cipal do Recife ; acontecendo, porém, que nodia 26 de Abril do corrente anno yindpditai carroças á esta cidade para conduzir ai-gumas taboas para aquella, fossem apprehen-didas pela guarda fiscal, por ordem do Sr.procurador da câmara desta cidade para pa-gar o imposto. Do que sendo eu sabedor fuientender-me oom oSr. procurador, e lhe dis-ae que taes carroças não deviam pagar im*posto na câmara destacidade, porquanto nãotrabalhavam aqui, e sim somente em Olin-da; e o facto de virem ditas corroças trazerou levar qualquer objecto para Olinda, nãoos obrigavam ao pagamento nosta cidade doimposto, municipal; visto que se assim acon-tecesse todos os vehioulos de estabelecimen-tos desta cidade .estariam também sujeitos apagar dito imposto em qualquer municipiopor onde passasse, ao que respondeu-me oSr. procurador que de facto assim devia ser,epara prova assim acontecia com cs masca-tes. Desta maneira até o procurador dacâmara municipal do Recife faz por si lei;visto que com toda a certeza não é isto o quequer a postura municipal em vigor; e simque paguem as carroças que trabalham effec-tivamente na cidade, e não aquellas que per-tencendo a districto estranho ao municipio,apenas vem trazer ou buscar qualquer objec-to para o districto da sua residência.

Ainda mais surprehendeu-me o pouco es-crupulo que tem funecionarios em dar infor-mações inexactas cqtno deu o Sr. fiscal Tor-res Galindo; que sem o minimo conhecimentodo facto, como a mim próprio disse, só porsupposição de eu ter olaria no districto destamunicipalidade, deveriam ditas carroças tra-balhar nesta cidade, e por isso havia infor-mado que as carroças trabalhavam de factonesta cidade; masque sendo o contrario,comose achava convencido, eu havia pago mal oimposto, devendo ter deiado permanecer di-tas carroças apprehendiclas, para a câmara*"pagar os prejuízos que d'ahi resultassem.

Peço a attenção publica para ver como oSr. fiscal da freguezia de S. Antônio dá in-formações a sua repartição—, por meras .falsas supposiçõès:

E tomará; a Câmara Municipal contas aesse fiscal, qne tanto desceu de sua dignida-de, faltando á verdade; somente para sííbs-tentar o acto do procurador dessa câmara?

D.èst-ártá, o contribuinte já tão oneradode impostos creados por lei, vê-se tambémforçado a pagar o titulo de injustas quantiasque lhe são estorquidas pelo excessivo zeloe alta recreação dos empregados -fiscaes, so-mente com o fim de prestar serviços fazendoavul tar a renda de que tem immediato pro-veito. Já tive um indeferido da câmara, e deácmelhante decisão acabo cie recorrer paraSi Exc. Sr. presidente da provincia, de quemaliás espero justiça confiando em seu critérioo sabedoria.

Recife, 24 de Julho de 1875.Thomaz José de Gusmão.

Rendimento do dia 1 a"24..Idem do dia 20

25:932^0156828794

26:6MS809

Par te marítima5í6de JaafiSao

ENTRADAS

Portos do Sul—5 dias, vapor braz. Bahia,¦ de 1999 tons, coram, primeiro tenenteCarros Antônio Gomes, equip. 57, cargavários gêneros a Pereira Vianna & C.

Portos do Norte—8 dias e 20 horas, vaporbraz. Espirito Santo, de 1750 tons., comm.primeiro tenente G.

"Waddington, equip.

88, carga vários gêneros a Pereira YiannaeC.

SAHIDAS

Buenos-Ayres e oscalla— Vapor ing. Douro,comm. Fh-waite.., carga porte da qüe trou-xe ua Europa.

Bahia—Corvetá port. Rio Douro, cap. te-neute Autonio Joaquim da Silva Coofca.

,

Page 4: : ciiiiica - BNmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00639.pdfrrus fimilinflna «m ™mfhd Axvr.txi, „„• i..„.-'; Boa terra, e melhor ainda a policia qüe vive em tanta

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£ 7ii_»á*wwgií...... A\

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Provincia ^_j^»)»i^<iiVt.U1

Companhia ferro carril.CARTA PEIMEIRA . <...

Aos Illms. Srs..Dr. Joaquim Corrêa de Araújo,

eDr. Honorio AuguBto Eibeiro.

Obrigado a respeitar á qualquer cidadão,em quanto não tenho motivos, ou provas queinquirem o seu caracter, e considerando.oa-valleiros, e honestos a V. Ss., venho, funda-do neste conceito, solicitar a sua attençãò,esperando resposta ao que vou diser nestacarta, e n'outras que1 pretendo dirigir-lhes.

Na qualidade de arrematante do i pedágioda ponte da Magdalena, contei em meus cal.culos de lucros e perdas, com a receita queme deixaria o transito diário e abundante,dos bonds da companhia ferro-carril, da qualé presidente o Sr. Honorio Augusto Eibeiro.

Attendendo á considerações que agorauao preciso declarar, fiz uno. convênio como Sr. gerente, por meio do qual a companhiame pagaria menos do que deveria psígar-mese eu contasse todas as viagens.

Assim vivemos em harmonia por algumtempo, ate que ná assembléa provincial tra-tava-se de conceder isenção, do pedágio, evendo o arrematante que seu contracto fica-ria profundamente alterado, entendi-me coma companhia, e esta prometteo-me pagar odamno que resultaria,—por meio de umacarta assignadá por seu presidente.

Entretanto, estando a companhia já nogôso da isenção do pedágio, eu estou aindapor ver cumprida a sua palavra. ¦

Que motivos se dão para que o cavalleiroque empenhou, a sua palavra por. escripto,não queira cumpril-a ...

O que se me tem respondido, não me sa-tisfaz. E como um de nós deve -tér rasão,appello para o publico para decidir; se1 antesnão concluirmos a pendência.

Antes de expor tudo ao publico, devo in-terrogar a Vs. Ss. sobre alguns pontos.

Quando se tratava, na assembléa de' isen-tar a companhia do pedágio, procurandoacautelar os meus legítimos interesses, re-solvi requerer á assembléa os meus direitos-e reclamar o que fosse justo.

Gommuniquei esta resolução aos senhorosDrs. Joaquim Corrêa de Araújo, e HonorioAugusto Eibeiro, disendo-lhes até que ai-guns deputados me haviam declarado queeu requeresse :

Os Srs. Honorio, e Araújo responderam-me que não requeresse, que elle Honorio,me pagaria o resto do tempo do meu con-tracto, conforme o convênio particular quetínhamos. E nesta òccasião o Sr. Dr. Arau-joescreveu a carta,e o SrvDr. Honorio assig-nou-a. Esta carta promette formalmentepagar-mo, se a lei da isenção do pedágio pas-sasse. A lei passou, e está em execução. .

Venho perguntar aos dois senhores :E' vimu.de quanto tenho exposto ? Dis-

seram ou não, que eu não requeresse ? Porsua honra, respondam.

Creio que não careço por ora publicar acarta.

De Vs. Ss.Attento V. e C.

Flavio Ferreira Catão.

Maria Benigna de Albuquerque Souto Maior,minha mui presada neta, sendo duas facadasna boca do estômago e uma na mão que lhedecepòu ura dedo.

A desdito6a esposa, que contava apenas19 annos de idade, havia casado ha dousmezes menos tres dias, e já se achava gravi-4a oomo declarou nos últimos paroxismos damorte. ,.

Esse scelorado e brutal esposo assassinousua mulher, sem que para isso houvesse omenor motivo ; matou-a uo leito oonjugal,abusando de sua confiança, e para poderatenuar o sen crime, fingio-se em estado deloucura, ferindo-se tambem com sete peque-nas faoadas, das quaes não morreu serne-lhante fera, flagello da humanidade, queainda no verdordos annos já é autor de dousassassinatos,sem contar, o feto ainda em em-brião, a quem o desálmado pai não soubeperdoar.

O sicario ficará em poucos dias restabeleci-do de seus leves ferimentos, e era justo e abôa moral pedia que elle fosse logo recolhidoá prisão pública (á cadeia) porque, segundo aConstituição do Império art. 179 § 13, a lei èigual para todos.' -.".

Não sendo o réu official,da Guarda Nacio-nal nem tendo previlegio algum, que o sepa-re da prisão oommum, fica por demais eyi-deute, que se melhante favor é, filho legiti-mò d'uma injustificável protecção das autho-ridades de Bezerros...

E para prova do que digo chamo toda aattençãò do Exm. Administrador da provin-cia e do Illm. Sr. Dr. Chefe de Policia paraos'factos seguintes para que de prompto. to-mem as medidas, que as circunstancias ur-

que está disposta a fazel-o reviver pelas cir-cupistancias anormalissimaSj em que soachaNa sociedade de nossos dias. Isto eu-tende-se...

O que temos dito vai com vistas ao Diaboq, Quatro... ,,.: >. ¦

Os assignantes (poucos.e verdade 1) que sa-tisfizerain. o anno passado ao 1* trimestreficam com direito a continuar a receber omesmo periódico. ; ^ ,'-.•.

A emprezà couta hoje com sólidos ele-mentos psíra uma vida de Mathusalém. •

E viva a pátria, e vivamos nossos carissi-mos amigos do Diabo a Quatro,_l_-v,..; ; ',;

São fruetas do^tempo...O redactor-chefe.

Sir John Falstaff.

4» ADVOGACIA

\ lai.liarei Jt.^nes % Wnzs

6 — Pateo de Pedro II — 6

m,

; As pessoas que desejarem tratar de qual-' quer assumpto com referencia ao periódico

; Encouraçado, podeni dirigir-se ao hotel Bor-| deaux, das 10 horas da manhã ás 3*da târ-

de, que acharão com quem trata.

ANNÜ-NCIOS

gem.

JE «pae amigos <_«&€ tenlio eia!Agora vae um homem por ahi de déo cm

ãéo,z diz á qualquer càmaradinha d'elle: me-nino, eu estou em grande divida para o pu-blico, qne aoudio á meu reclamo. Estouem grande divida com essa gente, é verda-de.»

Mas, esse homem ainda deve mais, muitomais deve tado aos distinetos oradoresdo partido liberal—Figueiredo, Soares Bran-dão e Aprigio que o honraram accedendo aoconvite, que lhe fez o abaixo assignado.

Esse homem ainda tem muito respeito,muita gratidão a A. de Siqueira, que lho dis-se o porque, sim, e o porque, não. E quan-to á João, esse hom.m sabe que elle não pre-cisa, não.

Pois bem ! wmviarinheiro disse outr'ora :« Pilinto, o grão cantor presou meus ver-

sos! ...Eu digo á este povo pernambucano, que^

az tàn(o caso íle mim quanto caso faço eu d,elle.<i Foi o Mello,o primeiro que abraçou-me.»Recife, 20 de julho de 1875..

. José Maria d'Albuquerque Mello.

Par.a §. ÜSS-C. o Sr. S^resiíieaB.íeler e gwovS.Eeaaí.iar

Srs. Redactores da Piovincia—Já noticia-ram V.v. S.s. que no dia 25 de Junho p. p.José Eerculano de Mendonça no Jüg.r- -Sitio da freguezia de Bezerros, mátoa com

, ;res horrendas facadas sua innocent. mulher

Não havendo ain^da na oornarca de Bezer-ros promotor publico, foi nomeado interina-mente promotorad-hoc escrivão da collectoriageral- Joaquim Venancio Car.deira, amigoededíoado dó advogado do reu, e do mesmoréu, o qual deu uma denuncia a mais irriso-ria e inconseqüente quo se pôde dar ; entre-tanto que existe na villa de Bezerros um ba-charel formado, o Sr. Dr. José TheoaoroCordeiro, do bastante intelligenoia, que sen-do pai de famiiia, talvez não se negasse auma necessidade tão momentosa paradeuun-ciar contra nm monstro digno da mais seve-ra punição... ; .

Havendo mui positivas provas do crime,e até confissão do reu, o improvisado promo-tor ad-hoc nomeou por testemunhas pessoas,que nenhum conheoimente tem do factocriminoso, e assim se proporciona de ummodo repugnante a absolvição do reu-, seautee não fugir 3a prisão...

O pae do tíicario, que è Francisco Antôniode Mendonça, homem que dispõe de bens defortuna declara por toda a parte em Bezerros que fará todo o sacrifioio,, até oonseguira soltura de seu filho, ainda quando paraisso seja necessário dispor de todos os seusbens ; em vista do qne a iuoonsolavel faini-lia da assassinada reclamado Exm. Presi-dente da provincia providencias para quesem demora venham para a comarca o juizde direito e promotor" publico, por que assimpodem ainda estas authoridades requerer as'deligeucias necessárias para que não fiquefeito um processo

'que nada vale, pela for-ma por que elle está sendo forgicado.

Invoco o testemunho do Sr. TenenteComrniss.rio e Delegado de Bezerros..paraque

'digam o que ouvimos em sna casa uma itestemunha declarar, que ella nada sabia,'.'e morando fora.parao que a haviam manda- ido chamar. v

E assim eram quasi todas as pessoas que jnada sabiam do facto, ficando^ no esqueci- jmento aquellas que diziam ter sido chamado, j

A famiiia da assassinada confiam, justiça |divina, e nas pessoas que prezam suas |consciências que os protectores do assassinonão terão força alguma que as possa movere

Não existe -neste monstro loucura, 'pois

confessou-se duas vezes pois tomou Qviactico,mandou pedir perdão a família daquella in-feliz esposa, tudo em resposta. : «não te per-doamos o teu monstruoso crime, i> Façamtudo os seus protectores ; mas não offendama honra e o brio dos homens que sabem sepresar.

Coniio na justiça publica; confio no Exm.Presidente da Província, que fará seguir jáe já para a sua Comarca o Dr. João Vieirade Araújo, e,o Dr. Promotor, e que estes ahichegande e syndicaudo do facto, por certoprovidenciarão, afim de que seja o processofeito como deve, e não como está sendo.

Rogo, Srs. RédàütcfrQS da Provincia deêmpublicidade a estas linhas do seu coustau-te leitor—o avô da infeliz victima.Domingos â'Àlbiujuerque Mello Monte Npro

Graifica-se com generosidade a pessoaque tendo achado quizer res.tituir um anelcravejado com 7 brilhantes e outro de ouroliso, perdidos des.de ò Collegio de Santa Ge-noveva á rua do Hospício até a riía da Atiro-raou d'allè ao Manguinho.

Recife 22 de Julho de 1875. .A'. M. d'Amorim.

i : úfMMffãhwto ram ¦ .-'.:_':;;:¦'. í.f,4_

Animaes furtadoEm a noite de 22 para 23 d'este mez do

Julho, furtaram do engenho Penedo de Cima,da freguezia de S. Lourenco da Matta, doisanimaes ; sendo um cavallo russo, com asorelhas cortadas e uma dellas troncha, ferra-.do com dois ferros, sendo um em forma decruz com um sémi-circulo virado para fora,em cada ;um, dos braços,; da cruz e o outroonde se lê as iniciaes AID. unidas.; (D);e uma ego.a mellada tambem tendo as ore-lhas cortadas, e ferrada somente com o ferroem forma de cruz, igual ao do cavallo.

Pede-se á quem encontrar os ditos animaesque os apprehenda e leve ao referido enge-nho, —quo se gratificará bem.

.¦"¦:;";*r.,;,' Attençãò t;;í!,;.;';.Vende-se competentemente acondecionado

em barris e por preço razoável uma quanti-dade dc sebo derretido.

A tractar no escriptorio da companhia decarnes verdes á rua do Rangel n. 67, 1' an-dar.

• t ¦

Cortador cie fumoPrecisa-se de um : á tratar na, rua do Mar-

quez d'01inda n. 40, i- andar. •

' Livros NotesGuia do viajante—em Paris, for Abran

thes Gallo,, 1 vol. com numerosas estampaseummappade Paris '... 5$000

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Mafra...Guia, das juntas de parochia con-forme a nova lei do recrutamento 1 vol... .1.

• 1S000Mafra—índice alphabetico da nova lei do

recrutamento l'vol.... 2$000Collecção—deRecitativos 1;; vol... 1$00Q

SAvrarisa- íríanstceisaa .. 11,i

Mi

Leaa do Norte

Aluga-seO 2' andar do Pafceo|do Livramento n- 36

com cômodos para peqncua famiiia : á tra-tar na loja do mesmo prédio.

ADVOGADO *

O bacharel Francisco' Brederode CAudrade advoga na cidade da Es- j-cada, onde tem aberto o seu es- &crinto na rua do P^io n* 37. -%

T

Previne-se ao Sr. thesoureiro das loteriasdesta provincia que sahindo qualquer pre-mio em u:n meio bilhete u* 1:268 da loteria155" não pague sem prova legal da pessoaque comprou.

ARMAZE-I DE MABCINAIlIA A RUA DE PAU-t

LIXO CAMAKA (OUTR'OIIA GAMBOA DO CAR-

M0);N. 20.

o dono deste estabelecimento encarre-ga-se de fazer qualquer obra tendentea sua profipsão, com todo o esmero epromptidão, ássini barateza.

coNSüiyroiíio medico-cieue- pII gico. m^ /Systema dosimetrico

Ul O Dr. Pereira da Silva trata pelo j||/i,| systema dosin.etrico as moléstias í|>^

^ agudas ou chronicas. ChnmMdos o p|^ consultas, das 7 horas da manhã ás |J|lll 5 da tardo, em seu esciiptorio, á rua |í^U| do Bom Jesus ri. 48,1- andar,; De- ||j)^ nois das 5"lioras os chamados serão i;|||S| dingidos a sua residência, a rua cia jaíám Amoian. Io. ||

|}s Especialidades: §â|S§ Partos e vias ormanas- ¦ m,áfi« >m

mmm

ÍÍÍ mm_._ÜLÂE'Os Srs. subscriptores d'esta físspciaç.ao>

são rogados a comparecerem á rua do Mar-quez (VOlinda u- 21,domingo 25 do corrente,as 11 horas da manhã afim de lhes ser apre-sentado o relatório da companhia.

José Castellão Filho, agente.

Restaurant du Louvre16 - EUA DAS TRINCHEIRAS - 16

Vende-se este bom conhecido estabelecimento, á vista ou a prazo coin.garantia ávontade do comprador.

A tractar com o aimuncainte á rua doRangel n. 67, 1; andar,. .

Bclarinino Alves de Arucha.

À Reforma'Minerviuo Augusto de Souza Leão, agente

da Reforma nesta provincia, pede aos Srs.assignantes que se acham em atrazo o obze-buio, de mandarem satisfazer suas assigna-turas á rua do imperador n. 71, !•-, andar.

Loja de chapéosCastro, e Silva, avisa ao publico e a sons

fregnezes que mudou o seu estabelecimentode chapéos da rua da Impérátiiz ir 12, parao n- li, da mesma rua o quo esta bem sor-tido, tendo dc tudo bom e moderno..

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Offerece-se uma ama, para-ámaincntar oua Travessa do Falcfu/n. 12, so acharácom auein tratar. Typ. dá Provincia