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ci ' ¦¦ à : £ti& jfanaíro . ..;• .:.»'•• ' _ ..; ;. : » „;,_ ¦ *•" ••• **-¦ ¦ Quinta-feira ÔO de Novembro de 167ft.: _,,. w^^^f^.. , .^___-.L__; ¦¦,-—— ¦¦¦¦-• ¦ ¦- - m '"'"^^^"^ " . B BA a^m^u** W í3SBSrM.:i«i... T^ . .......... 5 rln Gommercio, da Lc.VodO.a e da mduetria ; ,| ¦TVpçr^o dós interesses clo c>oxixm.-ox ^iv^AmT^^mfmim^^—,— ^ »vík»*»?¦»j*-^^.*^^i,LH*fa^^»i'iw'r¦Jii.riíiia»Ti»»fl^fl^ r^_i"~"Trr"^":^"",..»,,„ 1,'n,¦¦¦¦..'¦¦¦ ,* æ—¦¦¦¦__gggg«^«ggy^""" 0 ÊLOBO ò propriedade áe um& associação si % ÉÍMT4 WWUDâDi MA LOTA- DOS' PARTIDOS" POLlTIfiÓÊ Oáciiias.ô Èèaácçaò —- Rna doa Ourives ia. 51" iz B^^oàíia^tirtiríf* f^-wüíyiiaí.. TamWp_3^t»»g>^.MMa_«gM_^ll^^ 0 1.P *.| _ JLl 1 6 IN delegados adonis e «__»agj_---__-_a5__-_r_a-K__-'J__g_t!^^ ft Do. Eio.ge em diante é nosso único agente e representante na província de Matto-Grosso o Sr. SãBverão Cândido Tavares CaraUoso p3enan_ente autorisado para angariar assigoaturas, cobrar o importe deBIas e pas- sar os competentes recibos, bem conto receber annsancios ou pu- lelicaeões destinadas a nossa fo- llia, subdelegaoos cu- vicioso pode propagar-se e estender-se pidos (sem que váffnisso insinuação aos até o domínio da jurisdicção divina onde aTtuaes ; cavalheiros que exercem os se opera a mysteriosa evolução da larva primeiros cargos), os quaes provocam humana que assegura e garante a per- tumultos e têm suscitado conflictos em ' petuidade da nossa espécie defesa de algumas étoiles da sua pre- j E' verdadeiramente triste e anti-eco- dileccao. ! nomico e anti-hygienico que um Ora imagine-se o qne pode acontecer' homem envenenado,passe a constituir, com os inspectores projectkdos. tendo ai- j economicamente um não valor na soei- cada sobre essa classe da sociedade, j edade em que existe,e p issa alem disso podendo invadir a qualquer hora o j transmittir o virus da infecçao até as domicilio particular e fazendo sentir j gerações por vir mais um attractivo, mais um-ilÜCiente j ao -n^-ho in^ntivoí Biínisterfio da agricultora.— desalento porque nao^^ggggg | Para servir na commissao encarre- ,,_3 anime nem torça que resguarde , jara, ^ direccaQ e administração da ao vicio garantindo a impunidade para - comüie_.imen.o daquelles que m^ fstrada de ferro de Porto-Alègre a Uru- ,:-_._. _. ft.„„»„*__ P.vP.rp.inio.põem-se a desenvolver a nos.a amua i .^-.ag^ $n nomeado"Q segu rudimentaria littêratura. Segundo a observação de Jim jabio escriptor doâ nossos; oias * W®&m amU&ákMãii tfirri nerdido smpj.í>íunaeza o seu livre e freqüente exercício Esse seguro de nova espécie com ga- rantia do governo por meio dos seus fiscaes, vai ser um incentivo mais para deste seeulo tem perdide SUMARIO A Questão social em suas bifferen- tes faces (a propósito das casas de tolerância.) Lettras e artes. Chrõnica diária. ' Varias noticias. o dr. abílio césar borges. Bordalo pinheiro. Estradas de ferro tara maito- grosso e bolívia. os infallive1s de roma. Tribunaes. Folhetim:—0 Guarany. romance por Gustave Aimard. A «ucstào social em suas diffe- rentes faces (A propósito das casas de tolerância) j adlierir. o peso de sua autoridade. Será uma nova fonte de escândalos e desmoralisaçao a jorrar dessa espe- cie de necrotérios para cadáveres ani- mados, sobre os quaes se effectue o processo de uma verdadeira vivisecção. Se em vez do plano adoptado se tra- tasse da creação de um dispensario como existe na França e em outros paizes, onde os mais reputados professores e especialistas podessem exercer uma dupla furicção moral e scientifica, creando e preparando, em discípulos hábeis e respeitosos, os seus naturaes suecessores : se se tratasse de crear ao lado do hospital próprio que seria o nosso Lock, o asylo para o trabalho e para a conversão, como suecede na In- glaterra, então, o assumpto se apre- sentaria por uma face séria e a grande numero de medidas preventivas e re- pressivas, no sentido da desinfecção moral da nossa sociedade, teríamos de A insistência com que permanece mos neste debate pode parecer imper-1 que se quer é apenas Acredita-! ampliar a esphera do arbitrio, e do Como, porém, não se trata disto, e o é apenas de um lado tinente a muitas pessoas. outro, crear alguns lugares novos para gente desoecupuda ou cabalistas de parochia nas eleições; hão de per- mittir-nos que continuemos a ponderar os inconvenientes da medida proposta, e que continuemos a cousideral-a sob o seu duplo aspecto moral e hygienicó. mos, porém, cumprir o nosso dever de jornalistas interferindo no estudo desta grave questão para que ella tenha uma .solução conveniente e sobretudo pra- tica. Tanto quanto o nosso illustrado col- lega da Gazeta dc Noticias, estamos nao sómente impressionados mas enojados com o espectaculo da depravacão os- tentada nesta capital e julgamos que é mentação do vicio, amd. tempo de se pensar nos meios de ata- lhar ou attenuar esse mal. Mas também por experiência antiga estamos prevenidos com as nossas re- formas e innovações administrativas Como hontem o dissemos, a regula- lo seu ládò hygienicó, tem um gran. alcance e pode exercer funesto effeito sobre os costumes. Se, perante a moral e os grandes in- teresse.. do Estado, tem o governo, is- O caso é grave e merece que se oc- cupem delle. Mas assim como se procura, em no- me da hygiene e da humanidade, pre- servar o homem contra o virus nocivo, porque não se cogita em preservar também a mulher, parte mais fraca e mais digna do amparo e da proteccão social . Qual é a inspecção, qual é a pena que se commiha ao homem ignorante oudesabusadoque, cançado da vidafa- cil, delibera tomar estado e vai logo com o seu primeiro osculo matrimonial infiltrar no seio da donzella cândida e pura o germen da podridão e da morte, condemnando-a no seu presente e sa- crificando-a no seu futuro, roubando- lhe com a saude a própria consolação de sentir-se um dia mãi de filhos sãos e robustos que sejam o seu amparo, o seu orgulho e a sua gloria . Qual é a inspecção e a pena a que se sujeitam aquelles que vão atacar as próprias infelizes na sua saude, inútili- sando-as para a vida, para o trabalho e até para o exercício da mesma ne- fauda industria ue que tiram a mísera- vel subsistência? Qual é a inspecção exercida (ou pro- posta), sobre as amas de leite, essa ou- tra industria não regulamentada ainda nem pela policia nem pela câmara mu- nicipai, as quaes propinam aos inno- centes com o seu leite venal o virus destruidor dessas existências cândida, propiciadas por Deus para a vida e talvez para a gloria da sociedade . /i_.u,c-, »<__- o-anho em extensão. ¦=; robustecer a repugnância que mani- ¦ o ^f^f^ Estado OU dos partidos festa a nossa juventude para o casa-; nao conse*nte 0s longos e severos es" ment0I tudos; cumpre que o talento seja còtüo com' i«p^i-»«-™..»^«|asr«s?sr *"*«"•—•atórra dos viciosos, mas com certeza não lu-» Nao ^ a Cllipa somente daquelles que eram nem a moral nem o Estado, que j pretendem que o architecto o traço careced_I»pu1a?_^« g-uerreando antes do que favorecendo | mag sim de toáos quantos, podendo, a libertinagem, promovendo e não dif- ficultando os enlaces legítimos e ho- nestos. Mas, emfim, dizem-nos de todos os lados, é necessário acabar com o es- candalo publico e assegurar a saude dos incautos. A hygiene reclama a observância dos seus preceitos e é por meio da re- gulamentação rigorosa e da inspecção obrigatória que se pode conseguir esse resultado. E' assim que se pratica na França e em outros paizes da Europa ; é essa a moda pariziense Pois vejamos ainda sob esse aspecto, se essa., moda é útil e se. convém im- portal-a. -s3__3__„.s___^___:__..'.^^ LETTR _% OS» Si" A"r £S que tendem sempre a peiorar os servi-1 to é, o poder social uma mis ,r,-> a cum- ._ _ -_-_..___-_—».-..- _«; /-. A *_ poírir. »i;(> ços, fornecendo- apenas ensejo para creação de .nossos cargos e augmento das nossas despezas.; Donde resulta que taes innovações são apenas novos encargos rir ;—essa missão é a seguiu Favorecer o desenvolvimento e o li- vre-uso de todas as faculdades indi- vidnaes ampliando e assegurando, em beneficio commum, o exercício de O proiecto que combatemos está nes- j t(K\fí>- a.s funeções que podem concor- se caso'. Tenta-se o ensaiado rigõris- rer para o crescimento, moralisação, mo policial exercido sobre uma classe I instrucção. riqueza, bem estar e força desgraçada : pensa-se na creação dos | ^ communidade social, agentes desse rigorismo mas nao se cogita nem se falia uos meios e nas in- stituiçoes que devem amparar as vi- ctimas do rigorismo. Ora tal não pode ser o intuito de ne- uhuma disposição legal. E' indispen- savel que ao lado da força que reprime, marche paralellamente a força que pro- teja. E como bem no-lo observou um illustre escriptor, em carta particular, « não sabe elle (e nem comprehende- mos nós) que haja paiz algum em que a prostituição esteja regulamentada, sem que ao lado da prisão para as re- calcitrantes haja um asylo para as possíveis convertidas. » Esta feição moral e administrativa da questão não pôde ser desprezada. Em um paiz onde infelizmente a exagerado do principio da autoridade tem arruinado a força moral dos seus agentes e onde o abuso é regimen consuetudinario, temos sempre receio quando vemos ampliar a esphera da accão autoritária e vemos crear novos agentes do poder publico. Sabemos todos que, neste mesmo assumpto de que nos oecupamos, a autoridade, isto é, umas certas autori- dades »se têm desprestigiado por ta. fórma que são antes agentes provoca- dores do escândalo do que agentes re- pressorés delle. 1 Bastar-nos-hia recordar certas sce- nas e certos conflictos «acorridos nos ttaatros e sobretudo W^^f. de baixa stirpe como os Alcazares e Cassinos, para justificar veração Temos por Entre essas funeções oecupa sem du- vida, nm 'los primeiros lugares, a que assegura, com a reproducção da nossa espécie, fim moral determinado pela lei divina, o augmento da população, am econômico determinado pelos in- óeresses supremos da sociedade. Diante, deste postulado, torna-se .vidente que. o dever e o interesse d ¦ Sstadò é, não facilitar e garantir o livre uso cio vicio que ataca na sua fonte a reproducção da espécie, mas pelo contrario, facilitar e garantir a insti- tuição da fatiaiha, as uniões legitimas, os contactos produetivos e moralisa- dores. Até aqui, foi oa é dizel-o, o poder publico não se preoccüpou com este assumpto, nem cogita ainda hoje nos meios de desenvolver a inclinação pelo Mas, emfim, acceitando a própria exeepção que se quer consagrar, o nosso raciocínio é este : Arrastado, embora, pela violência d-as suas paixões nao perde comtudo o homem o instineto da própria conser- vação. Teme-se de todo risco que possa pôr .m perigo a sua saude e existência. O receio torna-o cauteloso, prudente e timido. Aprende e acostuma-se assim a refrear os impulsos do seu tempera- mento e a dominar os desordenados apettites da sua natureza para não cahir, segundo a phrase de um theo- Parecer eEa couissiissão ale üaâsso- ria solíre as cc __fieões de Baes- toria pátria D «lo __>r. Américo ISraziliense A commissao de historia do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro, tendo examinado o livro que, sob o ti- tulo de Lições de historia pátria, pelo Dr. Américo Braziliense, acaba de ser pu- blicado em S. Paulo, vem, de conlor- midade com o disposto nos estatutos que regem esta associação, emittir o seu parecer sobre o merecimento desse trabalho litterario. Não é um tratado o livro do Sr. Ur. Américo Braziliense; simples e mo- desto na fórma e no objecto, represen- ta apenas o patriótico e louvável m- mito da parte do autor de coadjuyar os esforços de um instruetor da mocidade no bom desempenho de sua nobre missão. Compõe-se. o volume de 3o prelec- cões feitas em 1873 em um collegio particular, e mais tarde compiladas e dadas à luz da publicidade pelo edi- tor José Maria Lisboa. Sendo a intenção única do mestre implantar no animo dos seus jovens alumnos o amor pelo estudo das cou- sas pátrias, e despertar a attenção cO s ouvintes para um assumpto que tão de perto interessa a educação, destman- do-se a ensinar sem fadiga e escla- recer sem pretensão, bem se ve que uão podiam deixar de ser as breves lições que dictava limitadas pelo fim a que se propunha o instituidor, e ade- quadas ás circumstancias que as mo- tivavam. Nem se podia exigir mais, tendo-se em mente quanto é difficil discorrer s não concorrem com a efficacia dos meios de que dispõem para ô desen vol- vimento moral da sociedade por meio de proteccão ás lettras, favor ao estudo e apoio ás vocações que ahi mangram á mingoa de conforto e animação. Se, pois, não é muito o que hoje nos a reconhecida aptidão dig-no pre- lector o Sr. Dr. Américo Braziliense, hem por isso se deixe de reconhecer o mérito da obra favoravelmente aco- lhida pela imprensa .Ilustrada do paiz. Percorrem as lições o largo espaço que vai das arrojadas viagens de Chris- tovao Colombo e Pedro Alvares Cabral até aos últimos e memoráveis suecessos da historia dos nossos dias. - Na cuidadosa investigação das pri-- mitivas chronicas, na de.auBção dos factos, desenvolvimento das ideas e exacta apreciação dos caracteres,guar- da o autor a invariável segurança e manifesta imparcialidade com que de- vem ser tratados os assumptos histo- ricos.* Em mais de um ponto, e sem queor da verdade histórica, se revela a ten- dencia que impelle o democrata á de- fesa afervorada das idéas liberaes; mas quem será aquelle que na quadra em que vivemos poderá impor bar- reiras á livre expansão do pensamento'? Quem poderá condemnar o escriptor que pugna pelos interesses da huma- uidade, quando defende a causa santa da liberdade, que é também a causa da justiça"? Ha* nas primeiras lições muita noti- cia curiosa, muita noção exacta sobre a divisão de raças aborígenes, coloni- .ação e cathechese.missao dos jesuítas, influencia que exerceram sobre os po- vos que doutrinaram e muito subsidio valioso para a historia dos tempos co- loniaes. Sao, porém, de não menor proveito as ultimas lições que comprehendem o periodo da historia contemporânea. Destaca-se ahi a parte relativa aos movimentos reaccionarios de 1842, il- luminada por esclarecimentos, infor- macões e documentos ainda pouco conhecidos e sempre necessários para que se possa bem julgar no futuro a causa que debateu-se no passado em nome da opinião e do poder. Pronunciando-se sobre factos de pai- pitante interesse para a poli tica do paiz não esqueceu o autor o sensato conceito do conde de Ségur, quando nos diz que o melhor meio de. escrever a his- toria de uma época notável e agitada é expor com franqueza e imparcialida- de aos differentes partidos os erros que commetteram e os excessos a que se i guâyana, foi nomeado o seguinte pes- b°l/engenheiro, Miguel Noel Nas- centes Burnier. Chefes de secçao, Júlio S.an_ce e Adolpho Üindenberg. Aiudantes de I.. classe, Emílio Ar- mando Henrique Schnoor, Luiz Ca- , -te de Campos Mello e Walter vaica.i_. -.'-»-*-TO.ann Adolpho Kicj.- ¦, '-Manb.as Faisca. Pagador, Manoei. chefe, foram Pelo engenheiro em nomeados . X\, . ~ | ~"r» Ajudantes de 2* classe, João Cano,.,. Ferreira da SilVá, Henrique Christmo da Silva Guerra, José Francisco Mar- tins Guimarães Filho, José Francisco dos Santos- Queima e Faustino Valery. Conductores de l" classe, Luiz Fé- lippe Alves da Nobrega, João de Freitas Castro, Jorge Benedicto Ottoni e José Christfanò do Valle. - Conductores de 2* classe : José An- tonio da Costa Gama Junior, José Car- los Torres Cotrim,-Heraldo Pio Pimen- ta Bueno, José Pedro Vieira de Aa- drade, Antônio Galandrme de Cher- mont, José Joaquim Sá,-Freire. Hen- rique Alves Delgado, Joaquim Nogueira Jaguaribe, Manoel de Jesus Valdetaro e Sigmen von Schlegell. Requerimentos.. Fórám despa- chíiiios * '"v*'v"'i:'%'» ²Pelo: ministério da1 agricultura í I Domingos -Gonçalves Pereira Nunes- —Deferido. C. Guigon & C— Idém. Joaquim Marques da Silva.—Selle o requerimento.£'•'-'• ²Pélõ ministério dk marinha : Franòisco dé~ Figueiredo.»?—NSo tem lusrar. á vista da informação. Leandro José Guedes Souza.— Deferido. Forriel Simeao José de Máígalhaes, e obras publicas. Barão filial ãa Barra. » « 3.» seccão. —Palácio do governo da provincia de Minas-Geraes.—Ouro Preto, 10 de Julho 1876. Consulta Vm. em officio de 12 de Maio ultimo, como deve proceder ria execução do art. 42 do regulamento n. 5.135 de 13 de Novembro de 1872, visto que a junta de classificação nãó attendeu á ordem de preferencia entre os escravos Ia classe. Em, solução á sua consulta declaro a Vm oue deve ser cumprido o men-. B. cionado art. 42, visto que não tendo ! José Çaètáno BarbbsaV Carolina Perpe- entregaram.. As paixões surdas á voz da justiça não sabem conter-se sob o influxo do ódio ou do enthusiasmo. Tudo o que pôde favonear a paixão (( nessa cegueira do entendimento que gera o desconcerto davontade que, não guiada darazáo,seimmerge e pro- funda nos deleites da carne como faz um animal immundo : Sus lota in volu- /abro luti.» Desse receio uma conseqüência re- sulta : ou pelo menos pôde resultar, —a pouca freqüência no vicio. E se alguma instituição, se alguma outra medida útil podesse concorrer para fortificar no animo da juventude este insfcinctivo horror á moléstia, seria ella a de prelecções ou praticas sobre os horrorosos effeitos de taes enfermi- dades adquiridas, prelecções feitas por especialistas competentes em museus SreTassumModetaotoè innocente; tudo o que a importância, quando tem o autor con- pôde contrariar e criminoso.^ sdencia da 'responsabilidade que as- Tambení nos tempos de comnmção| sume perante a actualidade que o at- j de luta, a mpderaçao,:..^W|4« tende, e a posteridade que o aguarda, j olhos dos homens de partido, não vem para julgar a causa da verdade com a a ser justificada e absolvida senão peio Elemento servil*: A 14 do cor- rente, expedio oi ministeiio da- agri- cultura o seguinte aviso á presidência de Minas-Geraes : Illm. Exm. Sr.—Por officio de Io de Julho próximo passado submetteu V. Ex. á approvacão deste ministerio a resposta que deíi á consulta do juiz de orphãos do termo de Marmellada, pela qual lhe declarou que, concluída a classificação dos escravos e nenhuma reclamação havendo sido feita petos interessados, cumpria-lhe proceder á entrega das cartas de liberdade sem entrar no exame do merecimento da mesma classificação. . .Sua Alteza a Princeza Imperial Be- gente em nome do Imperador, confor- mando-se por sua immediata e impe- rial resolução de 27 de Setembro ulti- mo com ó parecer da seccão de justi- ca do conselho estado exarado' em consulta 26 de' Julho, houve por bem ápprovar a referida decisão por decorrer das disposições do regula- mento qué'baixoir com o decreto n. 5,135 de 13 de Novembro de 1872.— Deus'guarde a V, Ex. Consulta da seccão de justiça do concelho de estado a que se refere o aviso supra Senhora,—Mandou Vossa Alteza Im- perial por aviso de 13 Julho corrente que a seccão de justiça do conselho ue estado consultasse com seu parecer sobre os seguintes pontos : « Io Em que prazo prescreve o di- reito do proprietário de escravos para usar do recurso que lhe permitte o art. 19 do regulamento ri. 4,835 de 1 de De- zembro de 1871, e se conviria pedir ao corpo legislativo algumaa medida, e qual, sobre este assumpto, attenaen- -do-se, que foca deshumano fazer voltar á escravidão o indivíduo que por largo tempo houvesse sido consi- derado liberto por não ter sido mátri- culado, que o escravo em taes con- dições, a seguirem-se as regras da prêscripeão ordinária, ficaria em peior situação* que aquelle que houvesse sído dado á matricula, visto poder este ser classificado e libertado pelo fundo de emancipação emouanto aquelle fi- caria privado deste Sfavor da lei du- rante todo o tempo em que, não matri- culado, fosse, reputado liberto. « 2.° Se aos escravos declarados li- havido reclamação alguma dentro do prazo de um mez, como prêcéi-üa o art. 34, deve ser considerada concluída :. "lassificacão nos termos do art. 35 u w-.p_-ul'aménto supra citado. tV*1*18 gualde a Vm.—Barão .r-n "t*?*"» -ra.—Sr. juiz municipal e Villa da Ba. ^-ermo de Marmelada.» de orphãos do .; s. ^ do COBselho de A secçao de just_/ estado é" de parecer : Quanto ao i" quesito. -s . Qúè a accao que ao proprietário- escravo permitte o art. 19 do reg-uhi- mento n. 4,835 de de Dezembro de 1871, pôde ser exercida no^prazo. de cinco annos, estabelecido no §5° do ai- vara de 10 de Março de 1762, cujaap- plicação tem por si, além da nova jurisprudência (revista de 6 de Dezem- bro de 1862, transcripta na obra do Dr. Mafra, tomo 3?, pagina 18, n. 2iy), o principio consagrado pela Ord. livro titulo 2" :—em favor da liberdade sao muitas cousas outorgadas contra tua Ro*_a è JesüinaAnnada^Conceiçao. —__ô quartel general para informar. Quintino: José' Pereira Guimarães.— A'inspecção do arsenal para informar. José Coelho Bulhões.—Nãó pôde ser attendidô, por falta de vaga. Pagadoria «Ias tropas dai còrtc. —Os pagainentas, que durante o.mez de Desembro próximo tem; de fazei esta repartição, estão orçados em 30Q.Q00j?000.' H__*erj»aeá«í «le immigrantes.— A 24 do co*rrente dirigio o ministério da agricultura ao Sr. Visconde de S Salvador de Mattosinhos, em sua qualidade de presidente da commissao central portugueza de soccorros, ò sé- guinte aviso:„..¦,,„ « Illm. e Exm. Sr_—Por officio de Yt do corrente communicaram-me v*r. Ex. e os demais membros da commissao central portugueza de soccorros, haver entregado á inspectoriageraldas terras e colonisação.a quantia de 52:l'66g080r saldo, da que produzira a subscripção publica aberta em 1873 para o trata- mento dos indigentes accommettidba pela febre amarella,.e que fôra posto á. disposição do governo jimpérMl1 para auxiliar as despezas motivadas pelo serviço da,internação dos imr_ugrantes entrados nesta côrte. durante osprihiei- ros mezes do corrente anno, nos'<$)iiaes se manifestou aquella epidemia. N ^ Sua Alteza a Princeza Imperial h£- gente, em nome do Imperador, tendo- se dignado tomar conhecimento dó're- ferido officio, manda agradecer e lou- var a commissao central portugnieza de soccorros bem como aos contribuiu- dade agricultura, em seu pa- tes daquella subscripção o humanita- as regras geraes. A razão politica. expressa no citado alvará, prevalece hoje por mór força de razão depois da lei de 28 de Setembro de 1871, coma qual seria repugnante a prêscripeão ordinária, tornando-se ir- risoria a disposição do art. 8°-, §2°da mesma lei._ , pelo direito romano a acçao de escravidão prescreve em 10 annos. (Corrêa Telles. Dout. AcçOes ^25.) Outro prazo mais breve tora para desejar, mas por lei seria elle ca- biveí. 2o ponto Que a solução deste quesito não pôde ser outra senão a que propõe o Ulus- trado director da directoria central e interino casamento, como o exigem a religião |ou gabinetes cirúrgicos, onde recebe- as indispensáveis anatomia do corpo igualmente a e o bem do Estado. Longe disso, porém, eis que vemos surgir á idéa"de tornar a prostituição uma instituiçã j civil, rodeando-a até de garantias que hão de fortificar e desenvolver a inclinação pelo vicio e a tendência para as uniões ou contac-^ tos passageiros que não correspondem potes e agentes para cuja nomeação a nenhum intuito moral, civil ou eco- j ferVem os empenhos .iam noções sobre humano. O dinheiro empregado em unvser- viço desta ordem, queremos crê-lo, seria muito mais productivo do que esse que se gastará com os iuspec- a nossa asse- BO33 ahi, comoim o publico, s 1 a i 'i ^ Y nomico. A enfermidade que pode ser in- dividualmente adquirida pelo vicia- mento do organismo com o qual se opera o contacto physico do homem é sem duvida inconveniente e perni- cioso, cruel até em seus effeitos porque pelo principio da hereditariedade hoje reconhecido pela sciencia, o germen f'CH A medida pr.-posta destina-se jus- tamente a produzir o resultado op- posto. Em vez de aproveitar-se e dirigir-se as solicitações sexuaes da juventude para os contactos puros e para as uniões legitimas, que são as que inte- ressam á moral e á economia do Esta- do,o poder socialpropôe-se a offerecer ,_ír_t-i»-»' rMM_arritinfifciww_CPJCttW _-. BS_or ¦ ¦ ¦ isenção de animo que muitas vezes falta* ao observador contemporâneo. O critério da historia é a„verdade. E' a historia, ua phrase de A. Herculauo, uma sciencia social destinada a enri- quecer o futuro com a experiência do passado. Não a escreve aquelle que só- mente narra; mas quem narrando traça com fidelidade e vigor as feições características dos tempos que percor- re e dos homens que apresenta, invés- tio-ando com judiciosa critica a origem e°a natureza dos acontecimentos, a época e o lugar em que se deram, os resultados que produziram e a mfiuen- cia social e politica que exerceram so- bre os destinos da humanidade inteira. Grave e melindrosa é a missão do his- toriador philosopho, observador e ana- lysta, que apprehende os factos, estu- da-os e classifica-os, assignalando as rehicões que entre si guardam, para deduzir de causas certas e principios verdadeiros effeitos legítimos e conse- quencias necessárias. não conhece a gravidade do en- cargo quem não comprehende o espi- rito e a sublimidade da historia. Se muitos são os que a escreyem poucos os que de historiadores podem merecer o i usto titulo... Não seja, pois, de.estranhar-seque ainda raros se mostrem entremos os bons trabalhos históricos, quando so- 'brelevam as difficuldades com- que lutam aquelles que ousam emprehen- del-°s-•_ j j„ Nem se attribua a pouquidade da colheita à falta de engenho e disposição dos cultores: sobeja o talento; espalha- se a instrucção: fulgura o gemo .nos. provectos da sciencia; surge brilhante e auspiciosa a geração nova, expan- dinde-se á luz da liberdade e do pro- gresso; mas ainda assim cede o esforço recer junto .... « Sendo a libXi.dade direito adqui- rido pelo facto da culpa ou omissão ria matricula, basta para. a sua prova a certidão de não se ter esta effectuada, não sendo conveniente a concessão de cartas liberdade por parte dos jui- zes, pela impossibilidade em que es- tes estão de conhecer todos os escravos não matriculados, ou pelo menos a maior parte, porque esta pratica despertaria os senhores a usar em mais larga escala do mesmo recurso contra o natural interesse dos presumidos li- bertos. 3.* ponto Que não é admissível recurso da de- cisão do juiz de orphãos que, depois do prazo art. 34 do decreto n o,13o, torna conhecimento da reclamação sobre a ordem de preferencia ou pre- tericão na classificação, porquanto: 1> Esse recurso seria um recurso de recurso, não sendo outra cousa senão recurso á reclamação da junta para o juiz de orphãos ; 2.° Seria iníquo tornar o prazo do art. 34 tão fatal que excluísse o caso de forca maior ou o justo impedimento que o "nosso direito admitte e o regula- mento n. 4,835 de 1871, art. 19, man- tem . 3.° Nenhum prejuízo vem admit- tir-se um ou outro recurso extempora- forca maior, uma vez que os io serviço que por tal modo presta- ram- _ - i j Cumprindo este agradável devei, apresento a V.*Ex. e aos demais mera- bros da commissao central portugue- za de soccorros os. meus protestos de mui distineta consideração. » voto da posteridade. Emfim, conclue a comm.issaq que o livro do Sr. Dr. Américo Braziliense é digno da attenção do Institute nao pelo valor histórico que encerra como pelo fim a que se destina, e ao qual se mostra perfeitamente accom- modado; e nestes termos julga de seu dever recommendal-o. à consideração do Instituto Histórico e Geogràphico Brazileiro..: , » - . ¦¦ ' Sala das sessões, 24 de Novembro de 1876. O. H. oe Aquino e Castro. Dr. César Augusto Marques. bertos por não haverem-, sido matri Cu- ; recn^os séjáni interpostos quando ain lados no praso legal podem ou devemcomeçado o processo do arbi- os iuizes de orphãos, logo que o facto - ==ss=!B2B_»;SK_a_!M»a_I3«__^5E»='«» m chegue por qualquer modo a seu co nhecimento, passar cartas de liber- dade. ".... ... ,,,r « 3.' Sé, esgotado o praso das recla- macões á' que se refere o art. 34 do re- gúlámehto n. 5,135 (le 13 de Novembro de 1872, podem os juizes açceital-as sobre a ordem preferência" ria* clãs- sificacâo. e no caso negativo que re- carso*cabe decisão do juiz, a quem compete iriterpôl-o é para que autori- dade, e como, eiri tál ç.asb, cumpre ao governo proceder quando o juiz, atten- dendo a üma dessas reclamações, alte- rar a classificação concluída nos ter- mos do art, .35 regulamento. » Posteriormente ê por aviso de 20 de Tendes uma philosophia tão sm- ;-* com. os patriotas, PC R de partida aos seris., que se precipita ( ram a galope e não tardavam a desap- j guiar ! _T»^.nos meandro do caminho.. Que quereis . ^^m^^^^^^m^^^ Wdidos, indios e animaes "FOsU'Sen com-1 ferozes que infestam este paiz abenço- o rio! ado.pelo céu, seria a meu ver loucura Matas.— Pelo paquete Copernicus o correio expedirá amanhã malaspara Bahia, Pernambuco, Pará e New-York, recebendo impressos e objectos a. re- gistrar até ás 7 horas da noite de hoje 'e cartas ordinárias até amanhã as 7 horas da manhã.....--..¦¦ Pelo vapor Montevidéo o correio ex- pedirá malas hoje para Bahia, Lisboa é Hamburgo, levando,segundo as respec- Itivas convenções, para Hespanha e Allemanha, recebendo-áe impressos até ás 11 horas da •manha, objectos para registrar até 1 hora da tarde e cartas ordinárias até ás 2.. Ministério da marinlia.—Por titulo de 28 do corrente foi nomeado o praticante da contadoria da marinha, Diniz Affonso Rodrigues da Silva,para b luf-ar 4o escripturario da mesma repartição, de .conformidade conv o art. 48 do regulamento que baixou com o decreto n. 4,214 de 20 de Junho de 1868., .. ;;,s. ..„.,,._, V), Julho mandou Vossa Alteza Ira_ _•_«. —__'.-.i-*„_c__ gobTé flBgBBBH>BgaBSg88^g^gj disse o Sr. Duboís ao seu j > ^^^^^iSlSf entreleontar «__-b». de etí8ten„a e que a mesma seccão consultasse aduestãó que nellè se contém e rela- tiya ao terceiro ponto de que trata a primeira consulta..¦ . Palácio governo da província de Minas-Geraes.—Ouro Petro, 10de Ju- lho de 1876. «Illm, e- Exm. Sr.—Çqnsultou-me o juiz municipal e de orphãos do termo de Marmellada como devia proceder na execução do.art. 42 do regulamento n. 5,135 de 13 de Novembro de 1872, uão tendo a junta ciassíficadora attendidô â ordem de preferencia dos escravos : «Em vista do que dispõeui os arts. 34 e 35 do sobredito regulamento dèi a decisão constante.d.o officio desta data, juntOi. por'.cópja, a qual tenho, a,hónra de subraetter â consideração de V. Ex. a quem Deiis guarde.—íllm.e Exm. Sr- Conselheiro Thomaz José Coelho de Al- meida, ministro, e. secretario de estado dos negócios da agricultura,commercio tramento' (art. 37) ; 4.° Vale mais tolerar o arbítrio do juiz na apreciação do justo impedi- mento do" que excluir o justo impedi- linento em máteriatão grave ; ' 5'.° Os casos graves que são ainver- são e a fraude da classificação estão prevenidosrio art, 48 do decreto n.5.13o; ;o'casò, porém, de que se trata deve pôr suá natureza ficar áo saudável ar- bitrio do juiz para evitar iniquidades repugnantes â*o'espirito da-lei de 1871.  nova questão A hyoothese de que trata o officio do presidente de Minas-Geraes é muito diversa da que fez objecto do 3.° ponto. A primeira hypothese é a de não ha- ver reclamação e querer o juiz conhe- ¦¦ cer ex-officio da classificação. A segunda hypothese é a de recla- mãeãoextemporânea por força maior, e ainda re-integra ou antes do processo de arbitramento. Na primeira hypothese nada podia fazer o juiz sem incorrer em responsa- bilidade..,..; Assim que bem decidio o presidente. Na segunda hypothese convém ao arbítrio do juiz nos termos que a secçao I_icenças.—Pelo ministério da jus- tiça: *Foram prorogádas as licenças : Do juiz municipal e orp.baos do termo Conceição, provincia >d'e Mi- nas-Geraes, Dr. 'Francisco de S_dles Dias Ribeiro; Do amanuense da secretaria de po- licia da provincia de S. Paulo, Brazi- lio Ferreira da Luz, por três mezes.cõui - ordenado ; Do juiz municipal e de orphãos do termo, de Icatú^na^r.ovincia' dp M!ara>- nhão, bacharel D. Luiz dé' Souza da». Silveira, por'mais-um mez com orde- nado; Do coronel commandante da guardn naciorial do município dePasso Fundos na do Rio Grande do Sul, Antônio de Mascarenhas Camello Junior, por mais um anno ; Do dèzembargador da Relação Porto-Alegre Júlio César Bôfeng^uer de Bethencourt, por seis mezes^ sem ordti- nado; Do amanuense da secretaria de po- licia da provincia de Pernambuco Joa- quim José do Rego Rangel, por dous mezes, com ordenado. —Pelo ministerio da guerra: Foram concedidas: Ao major corpo de engenheiros José Cerqueira de Aguiar' Lima" por' seis mezes com soldo simples,"para tratar de sua saude onde lhe convier; A João Francisco Petra da Fontoura Santos, para se matricular anno ^ próximo vindouro nas aulas do curso preparatório da escola militar, se pre- viamente satisfizer ás exigências do respectivo regulamento. e-0S-s.Á.,*e ^ ii amigos e inimigos Depois desta mutua troca de corte- ^Tdous tòmens mentaram a ca- Váll0*x: •nbóesfiòaramimmoveisrio dous france- sua e puzeram um gr elles e os hespanhoes. Porque . interrogou o pintor com surpreza.. —Porque vos arriscastes a s-.-i-morto. -Meu caro senhor, no p ' '-in que •qos achamos continuamente uos arris- j escolher o lugar onde devemos acam- :çámos a ser mortos. Deisan .1.. a Fran- ! par durante a noite. ca fiz completa abnegação da minha -M-^õ vos inquiete isto ; não vida, e estou persuadido q';»* nao tor- ^.^ que vos levaria para minha casa' formar projectos de futuro O Sr. Dubois pôz-se a rir. _ Entretanto, disse elle, neste mo- mento cumpre-nos cuidar um pouco no futuro, ainda que não seja senão para 'fiarei a ver meu par/,; con.ulero pois cada momento .que se passa sem que meacconteça uma desgraça .orno um me faz a Providência, -•- o pequeno b ando, ai ^ _ fl.aTU.ft de irieu partido esta»,ú' toma- vai»' a uma d'uin^ niomeuto para sob favor .que sorte ftuè, ;do,Jnão,iig°.0 ^ellor 'existVncia que outro, me pôde ser arrebata, la Tinheis-me j proposto, é verdade, mas, não sei se devo acceitar vossa hos-. pitalidade.''_.,'„ i-4áerà, modesta, pois não sou rico, mas crêde que será cordial. ___.Estóu convencido ; entretanto^ o o-í embaraço /que - vos occasiónarà tão e mesm' deste, sob o mais leve motivo. ¦4 .falta'grande.numero de hospedes.. : —Estás zombando, senhor, ou co- nheceis mui pouco os costumes hes- panhóes ; vossa gente não me causará nenhum embaraço. —Já que assim é, acceito sem mais ceremonia, afim de passar mais algu- mas horas na vossa encantadora com- panhia. Muito bem, está ajustado, disse alegremente o pintor; agora, se-me permittis, vos servirei de g.nia; pois sem mim vos seria, bastante difficil achar minha habitação. O pintor tomou effectivamente a di- recçao da caravana, e fazendo-a. obli- quar.á esquerda conduzio-a por vere- das de animaes ferozes apenas traça-^ das na herva, até o cimo. de'uma U-í geira eminência,, que dominava ao lorige a planicie; estava ella coroada de,rnuitas casas, cuja extehsaoeim-: pbrtanciaa obscuridade impedio os viajantes de julgar. O Sr. Dubois tinha, sido alcançado pelos seus peões e escolta ern uiria. hora bastante adiantada; a questão levantada-tão de improviso pelo ca- restringe. Vossa Altesa Imperial mandará, porém, o que fôr melhor. ¦ Sala das cenferencias da seccão dos negócios da justiça do conselho de es- tado, em 26 de Julho de 1876.— Jose Thomaz Nabuco de Araújo.— Visconde de Jaguary.—Visconde de Nictheroy. Como parece.—Palácio do Rio de Janeiro, 27 de Setembro de 1876.— Princeza Imperial Regente.— Thomaz José Coelho de Almeida. f£s_estão èí«54o_'aS.— O ministerio do império dirigio a 24 do corrente p seguinte avii_ò á presidência do Ma- ranhão: Illm. é Exin. Sr.— Em officio .n. 30 de 24 do mez' próximo passado expoz V. Ex. os factos que oceorreram rela- tivamente aos trabalhos da junta pâ> rqchiál de Sarito Antônio e Almas, do municipio Alcântara, e pedio ^fosse-» decidida a questão de domicilio- do juiz de paz mais votado daquella fre- guezia; porquanto,' havendo V. Ex. declarado â vista- das provas que lhe forarn préSeritês, que o mesmo juiz não se áchává, rhudádo pára a fregue- ziá de S. Mf-thiás Alcântara,» como pretendia o'2o juiz pâ';., è* è_ a* por- tárito, "competente*pára presidir k elei- ção da referida junta, resolvera o con- trario o juiz de direito da coituareá», em recurso que àe lhe apíeseritoü^ eesta decisão fôra confirmada por accórdão da Relação do districto, de onde resúl- tou que* ao eleger-se nova junta paro- chiai, se fizera a eleição étri dúp^içafa, presi diridoâ uma éléiçáo ol0j"üizdé páz, é á putrá ó á°, qüéèè julgou çorn- pitão hespanhol tinha causado uma perda.de tempo, bastante considerável, de sorte que o dia estava muito adian-; tado quando os viàj'antes poderám em- fim continuar seu caminho ..pôr issp.a; noite estava completamente fechada quando chegaram á habitação do joven; franoéz. , . (... .... . ...-, ^ ., i -\:.._,. » Chegavam ao do monticulo quan-. do viram inuitás luzes rhóvérèm-se rá-; pidamerite. e dous ou très^boinéns mu-; nidos de archotes caminharem ao seü encontro.r. . '. Estes dous ou três_ homens eram oS^ creados indios dp pintor, qué espera-; vara attentameníe a chegada do seu' a&ô è qúe, aobarü_l|ô dos cavallos, vi-; hham-lhe offerecer seus serviços. A Si . Á installaçao .dos viajantes nao foi hem longa nem difficil; .as: iMú^sfò-1 ram, descarregadas e as bagagens de", positadas debaixo de um telheiro, _os animaes foram dessèllados è peiádòs ; os peões Wes |eram'a provisão; "d.eppis: accenderam grandes fogueiras para. prepararem a ceia e dispuzeram-sô"alé-" gremente para passarem-a noite em pleno ar. ^ Sós, o Sr. Dubois e o séu joven companheiro tinham entrado na casa bu àritès rancho, pois esta modesta habitação construída coni cahicós è barro e coberta de folhas, deixava pe- nètrar pôr todos òs lados o vento e a chuva e nem merecia ò nome chòú- quantidade dos pratos vos fará não apreciar a qualidade. O moço bateu as.mãos. Quasi irame- diátamente uma mulher indiana ap- pana. !Ent'rétánto o interior estava asseiadò cido de moveis simples, mas em bòm iestado. il m M soes, tudo estava, senão exçéíiéritè, não ousaríamos affi.mal-0, ao menos comivel. Quando terminaram á féífeiçáô', e a pareceu e preparou à mesa; que, em q0Uça foi tirada, o pintor, depois de um instante foi coberta de comidas sfiraples'.-mas limpamente feitas ; o Sr. Dubois tirihá triándado abrir sriafras- queira'de viá^èm e 'delia havia ret;- 'rado muitas garrafas, que produziam mm excellente effeito no meio da louça ^primitiva collocada sobre a Irièísá. ^ A conyite do seu hospedeiro, p velho 'ás&èritou-Se è bòítiéçárani a refeição.: Depois de üm longo dia viag-em ²Eis a^üia sala de visitas eá'de j. ijantar,-qub transibni^môs mais tar- jjno deserto, exposto ao ardor do sol e á de em quarto dormir para vosso ljPoèirá,ri^üè^édiffi^ •uso, disse-o artista rindo.; 'í^^$MÍ^^:^^^^'Í:^i^^S^ iemqÜantó, llie'tóà^r^nbs'süa qüali-l achar bons aquelles mesmos que npu- ficáçãodé salade janter,- pois vainos^tras circumstancias ninguém quere- cêarVse.assim vbs'apprqüver!ixiá tocar'coth 'a ponta do dedo. Por ²Não peco ouírá^cbüsa, respondeu Ms& razão b aristocrata conviva xlo; alegremente*o Sr. dubois; confesso-jjpintor, tomando intrepidamente seu Võs mêsÜo qué mêi henra á céià; j partido êomèçoü resolutamente o ata- estoucom um.appetite feroz. ;/¦ -x'- ^^^^^^^^^W^,^ ²Tanto melhor então, porque à diante delle; mas contra suásprevi álbuns moniehtos de cbtiversaçaoj deu um—boá noite—cordial áó seu hospede e retirou-se. "Este, desde que ficou só, mudou seu capote em côlchâó, isto é, estéridéu-o sobre a inesa, deitou-se ein cima, en- Volveu-sè Coiü cuidado; fechou os olhos ê doririíò Não poderia elle dizer quanto tempo havia'dormido, quando de répènl» foi bruscamente tirado séu isòihbo^pnr gritos*de susto e de cólera dados a pe- quena distancia «aos qaaes se junta- iam quàsi logo mriítòs^irds. :Sr. l>ubois levantou-se possuído da mais viva inquietação e ^)recipi- 'toü-se fóra,. afim de descobrir a causa desse tumulto extraordinário. ..c. {Cdntvnün), ¦.;¦¦ ,...-.-"¦' ¦_"'-', .-'. ».¦'.'.-¦;¦".¦'¦'* -.-' .. ¦ r'".- -i x~ ¦ ¦*'.--.'-; '/.; ,' XÍ.-1:-: V'-',;';>"Cv, ':-.:---CX: y...;'i::i :-i xWrik X:X:>. '. <r:r: m

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Page 1: il - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00325.pdf · ci ' ¦¦ à : £ti& &® jfanaíro :¦ . ..;• .:.»'•• ' _ ..; ;. » „;,_ ¦ • *•" ••• **-¦ ¦ Quinta-feira

ci ' ¦¦ à : £ti& &® jfanaíro :¦ . ..;• .:.»'•• ' _ ..; ;. : » „;,_ ¦ • *•" ••• **-¦ ¦

Quinta-feira ÔO de Novembro de 167ft.: _,,. w^^^f^.. , .^___-.L__; ¦¦,-—— ¦¦¦¦-• ¦ ¦- - m '"'"^^^"^ " . B BA a^m^u** W

í3SBSrM.:i«i ... T^ . .......... 5 rln Gommercio, da Lc.VodO.a e da mduetria ; ,|¦TVpçr^o • dós interesses clo c>oxixm.-ox ^iv^ mT^^mfmim^^—,—

^ »v ík»*»?¦»j*-^^.*^^i,LH*fa^^»i'iw'r¦Jii.riíiia»Ti»»fl^fl^ r^_i"~"Trr"^":^"" ií,..»,,„ 1,'n, ¦¦¦¦..'¦¦¦ ,* —¦¦¦¦ __ gggg «^«ggy^ "" "

0 ÊLOBO ò propriedade áe um& associaçãosi % ÉÍMT4 WWUDâDi MA LOTA- DOS' PARTIDOS" POLlTIfiÓÊ

Oáciiias.ô Èèaácçaò —- Rna doa Ourives ia. 51"

iz B^^oàíia^tirtiríf* f^-wüíyiiaí..TamWp_3^t»»g>^.MMa_«gM_^ll^^

0 1.P *.|_

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1 6 IN

delegados adonis e

«__»agj_---__-_a5__-_r_a-K__-'J__g_t!^^

ftDo. Eio.ge em diante é nosso

único agente e representantena província de Matto-Grosso o

Sr. SãBverão Cândido Tavares

CaraUoso p3enan_ente autorisado

para angariar assigoaturas,cobrar o importe deBIas e pas-sar os competentes recibos, bem

conto receber annsancios ou pu-lelicaeões destinadas a nossa fo-

llia,

subdelegaoos cu- vicioso pode propagar-se e estender-se

pidos (sem que váffnisso insinuação aos até o domínio da jurisdicção divina onde

aTtuaes ; cavalheiros que exercem os se opera a mysteriosa evolução da larva

primeiros cargos), os quaes provocam humana que assegura e garante a per-

tumultos e têm suscitado conflictos em ' petuidade da nossa espécie

defesa de algumas étoiles da sua pre- j E' verdadeiramente triste e anti-eco-

dileccao. !

nomico e anti-hygienico que um só

Ora imagine-se o qne pode acontecer' homem envenenado,passe a constituir,

com os inspectores projectkdos. tendo ai- j economicamente um não valor na soei-

cada sobre essa classe da sociedade, j edade em que existe,e p issa alem disso

podendo invadir a qualquer hora o j transmittir o virus da infecçao até as

domicilio particular e fazendo sentir j gerações por vir

mais um attractivo, mais um-ilÜCiente j ao-n^-ho in^ntivoí Biínisterfio da agricultora.—

desalento porque nao^^ggggg | Para servir na commissao encarre-,,_3 anime nem torça que resguarde , jara, ^ direccaQ e administração da

ao vicio garantindo a impunidade para -

comüie_.imen.o daquelles que m^ fstrada de ferro de Porto-Alègre a Uru-

,:-_._. _. ft.„„»„*__ P.vP.rp.inio. põem-se a desenvolver a nos.a amua i .^-.ag^ $n nomeado"Q segurudimentaria littêratura.

Segundo a observação de Jim jabioescriptor doâ nossos; oias * W®&mamU&ákMãii tfirri nerdido smpj.í>íunaeza

o seu livre e freqüente exercício

Esse seguro de nova espécie com ga-rantia do governo por meio dos seus

fiscaes, vai ser um incentivo mais para deste seeulo tem perdide

SUMARIOA Questão social em suas bifferen-

tes faces (a propósito das casas detolerância.)

Lettras e artes.Chrõnica diária.

' Varias noticias.o dr. abílio césar borges.Bordalo pinheiro.Estradas de ferro tara maito-

grosso e bolívia.os infallive1s de roma.Tribunaes.Folhetim:—0 Guarany. romance por

Gustave Aimard.

A «ucstào social em suas diffe-rentes faces

(A propósito das casas de tolerância) j adlierir.

o peso de sua autoridade.Será uma nova fonte de escândalos

e desmoralisaçao a jorrar dessa espe-

cie de necrotérios para cadáveres ani-

mados, sobre os quaes se effectue o

processo de uma verdadeira vivisecção.

Se em vez do plano adoptado se tra-

tasse da creação de um dispensario comoexiste na França e em outros paizes,onde os mais reputados professores eespecialistas podessem exercer uma

dupla furicção moral e scientifica,creando e preparando, em discípulos

hábeis e respeitosos, os seus naturaes

suecessores : se se tratasse de crear ao

lado do hospital próprio que seria o

nosso Lock, o asylo para o trabalho e

para a conversão, como suecede na In-

glaterra, então, o assumpto se apre-

sentaria por uma face séria e a grandenumero de medidas preventivas e re-

pressivas, no sentido da desinfecção

moral da nossa sociedade, teríamos de

A insistência com que permanece

mos neste debate pode parecer imper-1 que se quer é apenas

Acredita-! ampliar a esphera do arbitrio, e do

Como, porém, não se trata disto, e oé apenas de um lado

tinente a muitas pessoas.outro, crear alguns lugares novos

para gente desoecupuda ou cabalistas

de parochia nas eleições; hão de per-mittir-nos que continuemos a ponderaros inconvenientes da medida proposta,e que continuemos a cousideral-a sob o

seu duplo aspecto moral e hygienicó.

mos, porém, cumprir o nosso dever de

jornalistas interferindo no estudo desta

grave questão para que ella tenha uma

.solução conveniente e sobretudo pra-tica.

Tanto quanto o nosso illustrado col-

lega da Gazeta dc Noticias, estamos nao

sómente impressionados mas enojados

com o espectaculo da depravacão os-

tentada nesta capital e julgamos que é mentação do vicio, amd.

tempo de se pensar nos meios de ata-

lhar ou attenuar esse mal.Mas também por experiência antiga

estamos já prevenidos com as nossas re-

formas e innovações administrativas

Como hontem o dissemos, a regula-lo seu ládò

hygienicó, tem um gran. alcance e

pode exercer funesto effeito sobre os

costumes.Se, perante a moral e os grandes in-

teresse.. do Estado, tem o governo, is-

O caso é grave e merece que se oc-

cupem delle.Mas assim como se procura, em no-

me da hygiene e da humanidade, pre-servar o homem contra o virus nocivo,

porque não se cogita em preservartambém a mulher, parte mais fraca e

mais digna do amparo e da proteccãosocial .

Qual é a inspecção, qual é a penaque se commiha ao homem ignorante

oudesabusadoque, cançado da vidafa-

cil, delibera tomar estado e vai logocom o seu primeiro osculo matrimonialinfiltrar no seio da donzella cândida e

pura o germen da podridão e da morte,condemnando-a no seu presente e sa-crificando-a no seu futuro, roubando-lhe com a saude a própria consolaçãode sentir-se um dia mãi de filhos sãos

e robustos que sejam o seu amparo,

o seu orgulho e a sua gloria .

Qual é a inspecção e a pena a que se

sujeitam aquelles que vão atacar as

próprias infelizes na sua saude, inútili-

sando-as para a vida, para o trabalho

e até para o exercício da mesma ne-

fauda industria ue que tiram a mísera-

vel subsistência?Qual é a inspecção exercida (ou pro-

posta), sobre as amas de leite, essa ou-

tra industria não regulamentada ainda

nem pela policia nem pela câmara mu-

nicipai, as quaes propinam aos inno-

centes com o seu leite venal o virus

destruidor dessas existências cândida,

propiciadas por Deus para a vida e

talvez para a gloria da sociedade .

/i_.u,c-, »<__ - o-anho em extensão. ¦=;robustecer a repugnância que já mani- ¦ o

^f^f^ Estado OU dos partidosfesta a nossa juventude para o casa-; nao conse*nte 0s longos e severos es"

ment0 I tudos; cumpre que o talento seja còtüo

com' i«p^i-»«-™..»^«|asr«s?sr *"*«"•—•atórrados viciosos, mas com certeza não lu-» Nao ^ a Cllipa somente daquelles queeram nem a moral nem o Estado, que j pretendem que o architecto dè o traçocareced_I»pu1a?_^«g-uerreando antes do que favorecendo | mag sim de toáos quantos, podendo,a libertinagem, promovendo e não dif-

ficultando os enlaces legítimos e ho-

nestos.Mas, emfim, dizem-nos de todos os

lados, é necessário acabar com o es-

candalo publico e assegurar a saude

dos incautos.A hygiene reclama a observância

dos seus preceitos e é por meio da re-

gulamentação rigorosa e da inspecção

obrigatória que se pode conseguir esse

resultado.E' assim que se pratica na França e

em outros paizes da Europa ; é essa a

moda pariziensePois vejamos ainda sob esse aspecto,

se essa., moda é útil e se. convém im-

portal-a.-s3__3__„.s___^___:__..'.^^

LETTR .»_%

OS»

Si" A"r £S

que tendem sempre a peiorar os servi-1 to é, o poder social uma mis ,r,-> a cum-._ _ -_-_..___-_ —».-..- _«; /-. A *_ poírir. »i;(> •

ços, fornecendo- apenas ensejo paracreação de .nossos cargos e augmento

das nossas despezas. ;Donde resulta que taes innovações

são apenas novos encargos

rir ;—essa missão é a seguiuFavorecer o desenvolvimento e o li-

vre-uso de todas as faculdades indi-

vidnaes ampliando e assegurando,

em beneficio commum, o exercício de

O proiecto que combatemos está nes- j t(K\fí>- a.s funeções que podem concor-

se caso'. Tenta-se o ensaiado rigõris- rer para o crescimento, moralisação,

mo policial exercido sobre uma classe I instrucção. riqueza, bem estar e força

desgraçada : pensa-se na creação dos | ^ communidade social,

agentes desse rigorismo mas nao se

cogita nem se falia uos meios e nas in-

stituiçoes que devem amparar as vi-

ctimas do rigorismo.Ora tal não pode ser o intuito de ne-

uhuma disposição legal. E' indispen-

savel que ao lado da força que reprime,

marche paralellamente a força que pro-

teja. E como bem no-lo observou um

illustre escriptor, em carta particular,« não sabe elle (e nem comprehende-

mos nós) que haja paiz algum em que

a prostituição esteja regulamentada,

sem que ao lado da prisão para as re-

calcitrantes haja um asylo para as

possíveis convertidas. »

Esta feição moral e administrativa

da questão não pôde ser desprezada.

Em um paiz onde infelizmente a

exagerado do principio da autoridade

tem arruinado a força moral dos seus

agentes e onde o abuso é regimen

consuetudinario, temos sempre receio

quando vemos ampliar a esphera da

accão autoritária e vemos crear novos

agentes do poder publico.Sabemos todos que, neste mesmo

assumpto de que nos oecupamos, a

autoridade, isto é, umas certas autori-

dades »se têm desprestigiado por ta.

fórma que são antes agentes provoca-

dores do escândalo do que agentes re-

pressorés delle.1 Bastar-nos-hia recordar certas sce-

nas e certos conflictos «acorridos nos

ttaatros e sobretudo W^^f.

de baixa stirpe como os Alcazares e

Cassinos, para justificarveração

Temos por

Entre essas funeções oecupa sem du-

vida, nm 'los primeiros lugares, a queassegura, com a reproducção da nossa

espécie, fim moral determinado pelalei divina, o augmento da população,am econômico determinado pelos in-

óeresses supremos da sociedade.

Diante, deste postulado, torna-se.vidente que. o dever e o interesse d ¦

Sstadò é, não facilitar e garantir o

livre uso cio vicio que ataca na sua fonte

a reproducção da espécie, mas pelo

contrario, facilitar e garantir a insti-

tuição da fatiaiha, as uniões legitimas,

os contactos produetivos e moralisa-

dores.Até aqui, foi oa é dizel-o, o poder

publico não se preoccüpou com este

assumpto, nem cogita ainda hoje nos

meios de desenvolver a inclinação pelo

Mas, emfim, acceitando a própriaexeepção que se quer consagrar, o nosso

raciocínio é este :Arrastado, embora, pela violência

d-as suas paixões nao perde comtudo o

homem o instineto da própria conser-vação.

Teme-se de todo risco que possa pôr.m perigo a sua saude e existência.

O receio torna-o cauteloso, prudentee timido.

Aprende e acostuma-se assim a

refrear os impulsos do seu tempera-

mento e a dominar os desordenadosapettites da sua natureza para não

cahir, segundo a phrase de um theo-

Parecer eEa couissiissão ale üaâsso-ria solíre as cc __fieões de Baes-toria pátria D «lo __>r. AméricoISrazilienseA commissao de historia do Instituto

Histórico e Geographico Brazileiro,tendo examinado o livro que, sob o ti-tulo de Lições de historia pátria, pelo Dr.Américo Braziliense, acaba de ser pu-blicado em S. Paulo, vem, de conlor-midade com o disposto nos estatutosque regem esta associação, emittir oseu parecer sobre o merecimento dessetrabalho litterario.

Não é um tratado o livro do Sr. Ur.Américo Braziliense; simples e mo-desto na fórma e no objecto, represen-ta apenas o patriótico e louvável m-mito da parte do autor de coadjuyar osesforços de um instruetor da mocidadeno bom desempenho de sua nobremissão.

Compõe-se. o volume de 3o prelec-cões feitas em 1873 em um collegioparticular, e mais tarde compiladas edadas à luz da publicidade pelo edi-tor José Maria Lisboa.

Sendo a intenção única do mestreimplantar no animo dos seus jovensalumnos o amor pelo estudo das cou-sas pátrias, e despertar a attenção cO souvintes para um assumpto que tão de

perto interessa a educação, destman-do-se a ensinar sem fadiga e escla-recer sem pretensão, bem se ve queuão podiam deixar de ser as breveslições que dictava limitadas pelo fima que se propunha o instituidor, e ade-

quadas ás circumstancias que as mo-tivavam.

Nem se podia exigir mais, tendo-seem mente quanto é difficil discorrers

não concorrem com a efficacia dosmeios de que dispõem para ô desen vol-vimento moral da sociedade por meiode proteccão ás lettras, favor ao estudoe apoio ás vocações que ahi mangramá mingoa de conforto e animação.

Se, pois, não é muito o que hoje nosdá a reconhecida aptidão dó dig-no pre-lector o Sr. Dr. Américo Braziliense,hem por isso se deixe de reconhecer omérito da obra já favoravelmente aco-lhida pela imprensa .Ilustrada do paiz.

Percorrem as lições o largo espaço

que vai das arrojadas viagens de Chris-tovao Colombo e Pedro Alvares Cabralaté aos últimos e memoráveis suecessosda historia dos nossos dias.

- Na cuidadosa investigação das pri--mitivas chronicas, na de.auBção dosfactos, desenvolvimento das ideas e

• exacta apreciação dos caracteres,guar-da o autor a invariável segurança emanifesta imparcialidade com que de-vem ser tratados os assumptos histo-ricos. *

Em mais de um ponto, e sem queorda verdade histórica, se revela a ten-dencia que impelle o democrata á de-fesa afervorada das idéas liberaes;mas quem será aquelle que na quadraem que vivemos poderá impor bar-reiras á livre expansão do pensamento'?Quem poderá condemnar o escriptorque pugna pelos interesses da huma-uidade, quando defende a causa santada liberdade, que é também a causa dajustiça"?

Ha* nas primeiras lições muita noti-cia curiosa, muita noção exacta sobrea divisão de raças aborígenes, coloni-.ação e cathechese.missao dos jesuítas,influencia que exerceram sobre os po-vos que doutrinaram e muito subsidiovalioso para a historia dos tempos co-loniaes.

Sao, porém, de não menor proveitoas ultimas lições que comprehendemo periodo da historia contemporânea.

Destaca-se ahi a parte relativa aosmovimentos reaccionarios de 1842, il-luminada por esclarecimentos, infor-macões e documentos ainda poucoconhecidos e sempre necessários paraque se possa bem julgar no futuro acausa que debateu-se no passado emnome da opinião e do poder.

Pronunciando-se sobre factos de pai-pitante interesse para a poli tica do paiznão esqueceu o autor o sensato conceitodo conde de Ségur, quando nos diz

que o melhor meio de. escrever a his-toria de uma época notável e agitadaé expor com franqueza e imparcialida-de aos differentes partidos os erros quecommetteram e os excessos a que se

i guâyana, foi nomeado o seguinte pes-b°l/engenheiro,

Miguel Noel Nas-centes Burnier.

Chefes de secçao, Júlio S.an_ce e

Adolpho Üindenberg.Aiudantes de I.. classe, Emílio Ar-

mando Henrique Schnoor, Luiz Ca-, -te de Campos Mello e Walter

vaica.i_. -.'-»-*-TO.annAdolpho Kicj.- ¦, '-Manb.as

Faisca.Pagador, Manoei. chefe, foramPelo engenheiro em

nomeados . X\, . ~ | ~"r»Ajudantes de 2* classe, João Cano,.,.

Ferreira da SilVá, Henrique Christmoda Silva Guerra, José Francisco Mar-tins Guimarães Filho, José Franciscodos Santos- Queima e Faustino Valery.

Conductores de l" classe, Luiz Fé-lippe Alves da Nobrega, João de FreitasCastro, Jorge Benedicto Ottoni e JoséChristfanò do Valle.

- Conductores de 2* classe : José An-tonio da Costa Gama Junior, José Car-los Torres Cotrim,-Heraldo Pio Pimen-ta Bueno, José Pedro Vieira de Aa-drade, Antônio Galandrme de Cher-mont, José Joaquim dé Sá,-Freire. Hen-rique Alves Delgado, Joaquim NogueiraJaguaribe, Manoel de Jesus Valdetaroe Sigmen von Schlegell.

Requerimentos.. — Fórám despa-chíiiios * '"v*'v"'i:'%'»

Pelo: ministério da1 agricultura íI Domingos -Gonçalves Pereira Nunes-—Deferido.

C. Guigon & C— Idém.Joaquim Marques da Silva.—Selle o

requerimento. £'•'-'•Pélõ ministério dk marinha :

Franòisco dé~ Figueiredo.»?—NSo temlusrar. á vista da informação.

Leandro José Guedes dé Souza.—Deferido.

Forriel Simeao José de Máígalhaes,

e obras publicas. — Barão dá filial ãaBarra. »

« 3.» seccão. —Palácio do governoda provincia de Minas-Geraes.—OuroPreto, 10 de Julho dé 1876.

Consulta Vm. em officio de 12 deMaio ultimo, como deve proceder riaexecução do art. 42 do regulamenton. 5.135 de 13 de Novembro de 1872,visto que a junta de classificação nãóattendeu á ordem de preferencia entreos escravos dá Ia classe."« Em, solução á sua consulta declaroa Vm oue deve ser cumprido o men-. .cionado art. 42, visto que não tendo ! José Çaètáno BarbbsaV Carolina Perpe-

entregaram. .As paixões surdas á voz da justiça

não sabem conter-se sob o influxo doódio ou do enthusiasmo.

Tudo o que pôde favonear a paixão

(( nessa cegueira do entendimento

que gera o desconcerto davontade que,não guiada darazáo,seimmerge e pro-

funda nos deleites da carne como faz

um animal immundo : Sus lota in volu-

/abro luti.»Desse receio uma conseqüência re-

sulta : ou pelo menos pôde resultar,—a pouca freqüência no vicio.

E se alguma instituição, se alguma

outra medida útil podesse concorrer

para fortificar no animo da juventudeeste insfcinctivo horror á moléstia, seria

ella a de prelecções ou praticas sobre

os horrorosos effeitos de taes enfermi-

dades adquiridas, prelecções feitas por

especialistas competentes em museus

SreTassumModetaoto è innocente; tudo o que a

importância, quando tem o autor con- pôde contrariar e criminoso. ^sdencia da

'responsabilidade que as- Tambení nos tempos de comnmção|

sume perante a actualidade que o at- j de luta, a mpderaçao,:..^W|4«tende, e a posteridade que o aguarda, j olhos dos homens de partido, não vem

para julgar a causa da verdade com a a ser justificada e absolvida senão peio

Elemento servil*: — A 14 do cor-rente, expedio oi ministeiio da- agri-cultura o seguinte aviso á presidênciade Minas-Geraes :

Illm. Exm. Sr.—Por officio de Io deJulho próximo passado submetteu V.Ex. á approvacão deste ministerio aresposta que deíi á consulta do juiz deorphãos do termo de Marmellada, pelaqual lhe declarou que, concluída aclassificação dos escravos e nenhumareclamação havendo sido feita petosinteressados, cumpria-lhe proceder áentrega das cartas de liberdade sementrar no exame do merecimento damesma classificação.

.

.Sua Alteza a Princeza Imperial Be-

gente em nome do Imperador, confor-mando-se por sua immediata e impe-rial resolução de 27 de Setembro ulti-mo com ó parecer da seccão de justi-ca do conselho dé estado exarado' emconsulta dè 26 de' Julho, houve porbem ápprovar a referida decisão pordecorrer das disposições do regula-mento qué'baixoir com o decreto n.5,135 de 13 de Novembro de 1872.—Deus'guarde a V, Ex.Consulta da seccão de justiça do concelho de

estado a que se refere o aviso supra

Senhora,—Mandou Vossa Alteza Im-

perial por aviso de 13 dé Julho corrente

que a seccão de justiça do conselho ueestado consultasse com seu parecersobre os seguintes pontos :

« Io Em que prazo prescreve o di-reito do proprietário de escravos parausar do recurso que lhe permitte o art.19 do regulamento ri. 4,835 de 1 de De-zembro de 1871, e se conviria pedir aocorpo legislativo algumaa medida, e

qual, sobre este assumpto, attenaen--do-se, já que foca deshumano fazervoltar á escravidão o indivíduo quepor largo tempo houvesse sido consi-derado liberto por não ter sido mátri-culado, já que o escravo em taes con-dições, a seguirem-se as regras da

prêscripeão ordinária, ficaria em peiorsituação* dó que aquelle que houvessesído dado á matricula, visto poder esteser classificado e libertado pelo fundode emancipação emouanto aquelle fi-caria privado deste Sfavor da lei du-rante todo o tempo em que, não matri-culado, fosse, reputado liberto.

« 2.° Se aos escravos declarados li-

havido reclamação alguma dentro do

prazo de um mez, como prêcéi-üa oart. 34, deve ser considerada concluída

:. "lassificacão nos termos do art. 35u

w-.p_-ul'aménto supra citado.tV*1*18 gualde a Vm.—Barão Jà

.r-n "t*?*"» -ra.—Sr. juiz municipal eVilla da Ba. ^-ermo de Marmelada.»de orphãos do .; s. ^ do COBselho de

A secçao de just_/estado é" de parecer :

Quanto ao i" quesito. -s

. Qúè a accao que ao proprietário-escravo permitte o art. 19 do reg-uhi-mento n. 4,835 de 1° de Dezembro de1871, só pôde ser exercida no^prazo. decinco annos, estabelecido no §5° do ai-vara de 10 de Março de 1762, cujaap-

plicação tem por si, além da nova

jurisprudência (revista de 6 de Dezem-bro de 1862, transcripta na obra doDr. Mafra, tomo 3?, pagina 18, n. 2iy),o principio consagrado pela Ord. livro4° titulo 2" :—em favor da liberdadesao muitas cousas outorgadas contra

tua Ro*_a è JesüinaAnnada^Conceiçao.—__ô quartel general para informar.

Quintino: José' Pereira Guimarães.—A'inspecção do arsenal para informar.

José Coelho dé Bulhões.—Nãó pôdeser attendidô, por falta de vaga.

Pagadoria «Ias tropas dai còrtc.—Os pagainentas, que durante o.mezde Desembro próximo tem; de fazeiesta repartição, estão orçados em30Q.Q00j?000.'

H__*erj»aeá«í «le immigrantes.—A 24 do co*rrente dirigio o ministérioda agricultura ao Sr. Visconde deS Salvador de Mattosinhos, em sua

qualidade de presidente da commissaocentral portugueza de soccorros, ò sé-

guinte aviso: „..¦,,„« Illm. e Exm. Sr_—Por officio de Yt

do corrente communicaram-me v*r. Ex.e os demais membros da commissaocentral portugueza de soccorros, haverentregado á inspectoriageraldas terrase colonisação.a quantia de 52:l'66g080rsaldo, da que produzira a subscripçãopublica aberta em 1873 para o trata-mento dos indigentes accommettidbapela febre amarella,.e que fôra posto á.disposição do governo jimpérMl1 paraauxiliar as despezas motivadas peloserviço da,internação dos imr_ugrantesentrados nesta côrte. durante osprihiei-ros mezes do corrente anno, nos'<$)iiaesse manifestou aquella epidemia. N

^Sua Alteza a Princeza Imperial h£-

gente, em nome do Imperador, tendo-se dignado tomar conhecimento dó're-ferido officio, manda agradecer e lou-var a commissao central portugniezade soccorros bem como aos contribuiu-

dade agricultura, em seu pa- tes daquella subscripção o humanita-

as regras geraes.A razão politica. expressa no citado

alvará, prevalece hoje por mór força derazão depois da lei de 28 de Setembrode 1871, coma qual seria repugnante a

prêscripeão ordinária, tornando-se ir-risoria a disposição do art. 8°-, §2°damesma lei. _ ,

Já pelo direito romano a acçao deescravidão prescreve em 10 annos.

(Corrêa Telles. Dout. AcçOes ^25.)Outro prazo mais breve tora para

desejar, mas só por lei seria elle ca-biveí.

2o ponto

Que a solução deste quesito não pôdeser outra senão a que propõe o Ulus-trado director da directoria central einterino

casamento, como o exigem a religião |ou gabinetes cirúrgicos, onde recebe-as indispensáveis

anatomia do corpoigualmente

ae o bem do Estado.

Longe disso, porém, eis que vemos

surgir á idéa"de tornar a prostituiçãouma instituiçã j civil, rodeando-a até

de garantias que hão de fortificar e

desenvolver a inclinação pelo vicio e

a tendência para as uniões ou contac- ^

tos passageiros que não correspondem potes e agentes para cuja nomeação já

a nenhum intuito moral, civil ou eco- j ferVem os empenhos

.iamnoções sobrehumano.

O dinheiro empregado em unvser-

viço desta ordem, queremos crê-lo,

seria muito mais productivo do que

esse que se gastará com os iuspec-

a nossa asse-

BO33

ahi, comoim o publico,

s 1 a i 'i ^ Y

nomico.

A enfermidade que pode ser in-

dividualmente adquirida pelo vicia-

mento do organismo com o qual se

opera o contacto physico do homem

é sem duvida inconveniente e perni-cioso, cruel até em seus effeitos porque

pelo principio da hereditariedade hoje

reconhecido pela sciencia, o germen

f'CH

A medida pr.-posta destina-se jus-

tamente a produzir o resultado op-

posto.Em vez de aproveitar-se e dirigir-se

as solicitações sexuaes da juventude

para os contactos puros e para as

uniões legitimas, que são as que inte-

ressam á moral e á economia do Esta-

do,o poder socialpropôe-se a offerecer

,_ír_t-i»-»' rMM_arritinfifciww_CPJCttW

_-.BS_or ¦ ¦ ¦

isenção de animo que muitas vezesfalta* ao observador contemporâneo.

O critério da historia é a„verdade. E'a historia, ua phrase de A. Herculauo,uma sciencia social destinada a enri-

quecer o futuro com a experiência do

passado. Não a escreve aquelle que só-mente narra; mas quem narrandotraça com fidelidade e vigor as feiçõescaracterísticas dos tempos que percor-re e dos homens que apresenta, invés-tio-ando com judiciosa critica a origeme°a natureza dos acontecimentos, aépoca e o lugar em que se deram, osresultados que produziram e a mfiuen-cia social e politica que exerceram so-bre os destinos da humanidade inteira.Grave e melindrosa é a missão do his-toriador philosopho, observador e ana-lysta, que apprehende os factos, estu-da-os e classifica-os, assignalando asrehicões que entre si guardam, paradeduzir de causas certas e principiosverdadeiros effeitos legítimos e conse-quencias necessárias.

Só não conhece a gravidade do en-cargo quem não comprehende o espi-rito e a sublimidade da historia. Semuitos são os que a escreyem poucosos que de historiadores podem merecero i usto titulo. ..

Não seja, pois, de.estranhar-sequeainda raros se mostrem entremos osbons trabalhos históricos, quando so-'brelevam

as difficuldades com- quelutam aquelles que ousam emprehen-del-°s- •_ j j„

Nem se attribua a pouquidade dacolheita à falta de engenho e disposiçãodos cultores: sobeja o talento; espalha-se a instrucção: fulgura o gemo .nos.provectos da sciencia; surge brilhantee auspiciosa a geração nova, expan-dinde-se á luz da liberdade e do pro-gresso; mas ainda assim cede o esforço

recer junto ... .« Sendo a libXi.dade direito adqui-

rido pelo só facto da culpa ou omissãoria matricula, basta para. a sua prova acertidão de não se ter esta effectuada,não sendo conveniente a concessão decartas dè liberdade por parte dos jui-zes, já pela impossibilidade em que es-tes estão de conhecer todos os escravosnão matriculados, ou pelo menos amaior parte, já porque esta praticadespertaria os senhores a usar em maislarga escala do mesmo recurso contrao natural interesse dos presumidos li-bertos.

3.* ponto

Que não é admissível recurso da de-cisão do juiz de orphãos que, depois do

prazo dò art. 34 do decreto n o,13o,torna conhecimento da reclamaçãosobre a ordem de preferencia ou pre-tericão na classificação, porquanto:

1> Esse recurso seria um recursode recurso, não sendo outra cousasenão recurso á reclamação da juntapara o juiz de orphãos ;

2.° Seria iníquo tornar o prazo doart. 34 tão fatal que excluísse o casode forca maior ou o justo impedimentoque o

"nosso direito admitte e o regula-

mento n. 4,835 de 1871, art. 19, man-tem .

3.° Nenhum prejuízo vem dé admit-tir-se um ou outro recurso extempora-

forca maior, uma vez que os

io serviço que por tal modo presta-ram- _ - i j

Cumprindo este agradável devei,apresento a V.*Ex. e aos demais mera-bros da commissao central portugue-za de soccorros os. meus protestos demui distineta consideração. »

voto da posteridade.Emfim, conclue a comm.issaq que

o livro do Sr. Dr. Américo Brazilienseé digno da attenção do Institute naosó pelo valor histórico que encerracomo pelo fim a que se destina, e ao

qual se mostra perfeitamente accom-modado; e nestes termos julga de seudever recommendal-o. à consideraçãodo Instituto Histórico e GeogràphicoBrazileiro. .: , » - . ¦¦ '

Sala das sessões, 24 de Novembrode 1876.

O. H. oe Aquino e Castro.Dr. César Augusto Marques.

bertos por não haverem-, sido matri Cu- ; recn^os séjáni interpostos quando ainlados no praso legal podem ou devem começado o processo do arbi-os iuizes de orphãos, logo que o facto -

==ss=!B2B_»;SK_a_!M»a_I3«__^5E»='«»

m

chegue por qualquer modo a seu conhecimento, passar cartas de liber-dade.

". ... ... ,,, r

« 3.' Sé, esgotado o praso das recla-macões á' que se refere o art. 34 do re-gúlámehto n. 5,135 (le 13 de Novembrode 1872, podem os juizes açceital-assobre a ordem dá preferência" ria* clãs-sificacâo. e no caso negativo que re-carso*cabe dá decisão do juiz, a quemcompete iriterpôl-o é para que autori-dade, e como, eiri tál ç.asb, cumpre ao

governo proceder quando o juiz, atten-dendo a üma dessas reclamações, alte-rar a classificação concluída nos ter-mos do art, .35 dó regulamento. »

Posteriormente ê por aviso de 20 de

— Tendes uma philosophia tão sm-

;-* com. os patriotas,

PC R

de partida aos seris., que se precipita (ram a galope e não tardavam a desap- j guiar !

_T»^.nos meandro do caminho. . — Que quereis .

^^m^^^^^^m^^^ Wdidos, indios e animaes"FOsU'S en

com-1 ferozes que infestam este paiz abenço-

o rio! ado.pelo céu, seria a meu ver loucura

Matas.— Pelo paquete Copernicus ocorreio expedirá amanhã malasparaBahia, Pernambuco, Pará e New-York,recebendo impressos e objectos a. re-

gistrar até ás 7 horas da noite de hoje'e

cartas ordinárias até amanhã as 7horas da manhã.. ... --..¦¦

Pelo vapor Montevidéo o correio ex-

pedirá malas hoje para Bahia, Lisboa éHamburgo, levando,segundo as respec-

Itivas convenções, para Hespanha eAllemanha, recebendo-áe impressos atéás 11 horas da •manha, objectos pararegistrar até 1 hora da tarde e cartasordinárias até ás 2..

Ministério da marinlia.—Portitulo de 28 do corrente foi nomeado opraticante da contadoria da marinha,Diniz Affonso Rodrigues da Silva,parab luf-ar dè 4o escripturario da mesmarepartição, de .conformidade conv oart. 48 do regulamento que baixoucom o decreto n. 4,214 de 20 de Junhode 1868. , .. ;;,s. ..„.,,._, V),

Julho mandou Vossa Alteza Ira__•_«. —__'.-.i-*„_c__ gobTé

flBgBBBH>BgaBSg88^g^gj

disse o Sr. Duboís ao seu j >

^^^^^iSlSf entreleontar «__-b». de etí8ten„a e

que a mesma seccão consultasseaduestãó que nellè se contém e rela-tiya ao terceiro ponto de que trata a

primeira consulta.. ¦ .Palácio dó governo da província de

Minas-Geraes.—Ouro Petro, 10de Ju-lho de 1876.

«Illm, e- Exm. Sr.—Çqnsultou-me o

juiz municipal e de orphãos do termo deMarmellada como devia proceder naexecução do.art. 42 do regulamento n.5,135 de 13 de Novembro de 1872, uãotendo a junta ciassíficadora attendidôâ ordem de preferencia dos escravos

: «Em vista do que dispõeui os arts.34 e 35 do sobredito regulamento dèi adecisão constante.d.o officio desta data,juntOi. por'.cópja, a qual tenho, a,hónrade subraetter â consideração de V. Ex.a quem Deiis guarde.—íllm.e Exm. Sr-Conselheiro Thomaz José Coelho de Al-meida, ministro, e. secretario de estadodos negócios da agricultura,commercio

tramento' (art. 37) ;4.° Vale mais tolerar o arbítrio do

juiz na apreciação do justo impedi-mento do" que excluir o justo impedi-linento em máteriatão grave ;' 5'.° Os casos graves que são ainver-são e a fraude da classificação estão

prevenidosrio art, 48 do decreto n.5.13o;;o'casò, porém, de que se trata devepôr suá natureza ficar áo saudável ar-bitrio do juiz para evitar iniquidadesrepugnantes â*o'espirito da-lei de 1871.

 nova questãoA hyoothese de que trata o officio do

presidente de Minas-Geraes é muitodiversa da que fez objecto do 3.° ponto.

A primeira hypothese é a de não ha-ver reclamação e querer o juiz conhe-

¦¦ cer ex-officio da classificação.A segunda hypothese é a de recla-

mãeãoextemporânea por força maior,e ainda re-integra ou antes do processode arbitramento.

Na primeira hypothese nada podiafazer o juiz sem incorrer em responsa-bilidade. .,. .;

Assim que bem decidio o presidente.Na segunda hypothese convém ao

arbítrio do juiz nos termos que a secçao

I_icenças.—Pelo ministério da jus-tiça:*Foram

prorogádas as licenças :Do juiz municipal e dè orp.baos do

termo dá Conceição, provincia >d'e Mi-nas-Geraes, Dr.

'Francisco de S_dles

Dias Ribeiro;Do amanuense da secretaria de po-

licia da provincia de S. Paulo, Brazi-lio Ferreira da Luz, por três mezes.cõui -ordenado ;

Do juiz municipal e de orphãos dotermo, de Icatú^na^r.ovincia' dp M!ara>-nhão, bacharel D. Luiz dé' Souza da».Silveira, por'mais-um mez com orde-nado;

Do coronel commandante da guardnnaciorial do município dePasso Fundosna do Rio Grande do Sul, Antônio deMascarenhas Camello Junior, por maisum anno ;

Do dèzembargador da Relação déPorto-Alegre Júlio César Bôfeng^uer deBethencourt, por seis mezes^ sem ordti-nado;

Do amanuense da secretaria de po-licia da provincia de Pernambuco Joa-quim José do Rego Rangel, por dousmezes, com ordenado.

—Pelo ministerio da guerra:Foram concedidas:Ao major d° corpo de engenheiros

José Cerqueira de Aguiar' Lima" por'seis mezes com soldo simples,"paratratar de sua saude onde lhe convier;

A João Francisco Petra da FontouraSantos, para se matricular nó anno

^ próximo vindouro nas aulas do cursopreparatório da escola militar, se pre-viamente satisfizer ás exigências dorespectivo regulamento.

e-0S-s.Á.,*e ^ii

amigos e inimigos

Depois desta mutua troca de corte-

^Tdous tòmens mentaram a ca-

Váll0*x: •nbóesfiòaramimmoveisrio

dous france-sua

e puzeram um grelles e os hespanhoes.

— Porque . interrogou o pintor com

surpreza. .—Porque vos arriscastes a s-.-i-morto.

-Meu caro senhor, no p ' '-in que•qos achamos continuamente uos arris- j escolher o lugar onde devemos acam-

:çámos a ser mortos. Deisan .1.. a Fran- ! par durante a noite.

ca fiz completa abnegação da minha -M-^õ vos inquiete isto ; já não

vida, e estou persuadido q';»* nao tor- ^.^ que vos levaria para minha casa'

formar projectos de futuro

O Sr. Dubois pôz-se a rir.

_ Entretanto, disse elle, neste mo-

mento cumpre-nos cuidar um pouco no

futuro, ainda que não seja senão para

'fiarei a ver meu par/,; con.ulero pois

cada momento .que se passa sem que

meacconteça uma desgraça .orno um

me faz a Providência, -•-

o pequeno b ando, ai ^ _ fl.aTU.ft

de

irieu partido esta»,ú' toma-vai»' a uma

d'uin^ niomeuto parasob

favor .quesorte ftuè,;do,Jnão,iig°.0 ^ellor'existVncia queoutro, me pôde ser arrebata,la

Tinheis-me j proposto, é verdade,mas, não sei se devo acceitar vossa hos-.

pitalidade. ''_.,'„i-4áerà, modesta, pois não sou rico,

mas crêde que será cordial.___.Estóu convencido ; entretanto^ o

o-í embaraço /que - vos occasiónarà tão

e mesm'

deste, sob o mais leve motivo.

¦4 .falta'grande.numero de hospedes..: —Estás zombando, senhor, ou co-

nheceis mui pouco os costumes hes-

panhóes ; vossa gente não me causará

nenhum embaraço.—Já que assim é, acceito sem mais

ceremonia, afim de passar mais algu-

mas horas na vossa encantadora com-

panhia.— Muito bem, está ajustado, disse

alegremente o pintor; agora, se-me

permittis, vos servirei de g.nia; poissem mim vos seria, bastante difficilachar minha habitação.

O pintor tomou effectivamente a di-

recçao da caravana, e fazendo-a. obli-

quar.á esquerda conduzio-a por vere-

das de animaes ferozes apenas traça-^

das na herva, até o cimo. de'uma U-í

geira eminência,, que dominava ao

lorige a planicie; estava ella coroada

de,rnuitas casas, cuja extehsaoeim-:

pbrtanciaa obscuridade impedio os

viajantes de julgar.O Sr. Dubois só tinha, sido alcançado

pelos seus peões e escolta ern uiria.

hora bastante adiantada; a questãolevantada-tão de improviso pelo ca-

restringe.Vossa Altesa Imperial mandará,

porém, o que fôr melhor. ¦Sala das cenferencias da seccão dos

negócios da justiça do conselho de es-tado, em 26 de Julho de 1876.— JoseThomaz Nabuco de Araújo.— Visconde deJaguary.—Visconde de Nictheroy.

Como parece.—Palácio do Rio deJaneiro, 27 de Setembro de 1876.—Princeza Imperial Regente.— ThomazJosé Coelho de Almeida.

f£s_estão èí«54o_'aS.— O ministeriodo império dirigio a 24 do corrente pseguinte avii_ò á presidência do Ma-ranhão:

Illm. é Exin. Sr.— Em officio .n. 30de 24 do mez' próximo passado expozV. Ex. os factos que oceorreram rela-tivamente aos trabalhos da junta pâ>rqchiál de Sarito Antônio e Almas, domunicipio dé Alcântara, e pedio ^fosse-»decidida a questão de domicilio- dojuiz de paz mais votado daquella fre-guezia; porquanto,' havendo V. Ex.declarado â vista- das provas que lheforarn préSeritês, que o mesmo juiznão se áchává, rhudádo pára a fregue-ziá de S. Mf-thiás dô Alcântara,» comopretendia o'2o juiz dê pâ';., è* è_ a* por-tárito, "competente*pára

presidir k elei-ção da referida junta, resolvera o con-trario o juiz de direito da coituareá», emrecurso que àe lhe apíeseritoü^ eestadecisão fôra confirmada por accórdãoda Relação do districto, de onde resúl-tou que* ao eleger-se nova junta paro-chiai, se fizera a eleição étri dúp^içafa,presi diridoâ uma éléiçáo ol0j"üizdépáz, é á putrá ó á°, qüéèè julgou çorn-

pitão hespanhol tinha causado uma

perda.de tempo, bastante considerável,

de sorte que o dia estava muito adian-;

tado quando os viàj'antes poderám em-

fim continuar seu caminho ..pôr issp.a;

noite estava já completamente fechada

quando chegaram á habitação do joven;franoéz. , . (... .... . ...-, ^ ., i -\:.._,. »

Chegavam ao pé do monticulo quan-.do viram inuitás luzes rhóvérèm-se rá-;

pidamerite. e dous ou très^boinéns mu-;

nidos de archotes caminharem ao seü

encontro. r. . '.

Estes dous ou três_ homens eram oS^

creados indios dp pintor, qué espera-;

vara attentameníe a chegada do seu'

a&ô è qúe, aobarü_l|ô dos cavallos, vi-;

hham-lhe offerecer seus serviços. A Si. Á installaçao .dos viajantes nao foi

hem longa nem difficil; .as: iMú^sfò-1

ram, descarregadas e as bagagens de",

positadas debaixo de um telheiro, _osanimaes foram dessèllados è peiádòs ;os peões Wes |eram'a provisão;

"d.eppis:

accenderam grandes fogueiras para.

prepararem a ceia e dispuzeram-sô"alé-"

gremente para passarem-a noite em

pleno ar. ^Sós, o Sr. Dubois e o séu joven

companheiro tinham entrado na casa

bu àritès nõ rancho, pois esta modesta

habitação construída coni cahicós è

barro e coberta de folhas, deixava pe-nètrar pôr todos òs lados o vento e a

chuva e nem merecia ò nome dé chòú-

quantidade dos pratos vos fará não

apreciar a qualidade.O moço bateu as.mãos. Quasi irame-

diátamente uma mulher indiana ap-

pana.!Ent'rétánto o interior estava asseiadò

cido de moveis simples, mas em bòm

iestado.

il

mM

soes, tudo estava, senão exçéíiéritè,não ousaríamos affi.mal-0, ao menoscomivel.

Quando terminaram á féífeiçáô', e apareceu e preparou à mesa; que, em q0Uça foi tirada, o pintor, depois deum instante foi coberta de comidas

sfiraples'.-mas limpamente feitas ; o Sr.

Dubois tirihá triándado abrir sriafras-

queira'de viá^èm e 'delia havia ret;-'rado muitas garrafas, que produziammm excellente effeito no meio da louça^primitiva collocada sobre a Irièísá. ^

A conyite do seu hospedeiro, p velho'ás&èritou-Se è bòítiéçárani a refeição.:

Depois de üm longo dia dê viag-emEis a^üia sala de visitas eá'de j.ijantar,-qub transibni^môs mais tar- jjno deserto, exposto ao ardor do sol e á

de em quarto dé dormir para vosso ljPoèirá,ri^üè^édiffi^•uso, disse-o artista rindo.; 'í^^$MÍ^^:^^^^'Í:^i^^S^

iemqÜantó, llie'tóà^r^nbs'süa qüali-l achar bons aquelles mesmos que npu-

ficáçãodé salade janter,- pois vainos^tras circumstancias ninguém quere-

cêarVse.assim vbs'apprqüver! ixiá tocar'coth 'a ponta do dedo. Por

Não peco ouírá^cbüsa, respondeu Ms& razão b aristocrata conviva xlo;

alegremente*o Sr. dubois; confesso-jjpintor, tomando intrepidamente seu

Võs mêsÜo qué mêi henra á céià; j partido êomèçoü resolutamente o ata-

estoucom um.appetite feroz. ;/¦ -x'- ^^^^^^^^^W^,^Tanto melhor então, porque à diante delle; mas contra suásprevi

álbuns moniehtos de cbtiversaçaoj deuum—boá noite—cordial áó seu hospedee retirou-se."Este, desde que ficou só, mudou seucapote em côlchâó, isto é, estéridéu-osobre a inesa, deitou-se ein cima, en-Volveu-sè Coiü cuidado; fechou os olhosê doririíò •

Não poderia elle dizer quanto tempohavia'dormido, quando de répènl» foibruscamente tirado dò séu isòihbo^pnrgritos*de susto e de cólera dados a pe-quena distancia «aos qaaes se junta-iam quàsi logo mriítòs^irds.

:Ò :Sr. l>ubois levantou-se possuídoda mais viva inquietação e ^)recipi-'toü-se fóra,. afim de descobrir a causadesse tumulto extraordinário.

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O líHobo.—- JEiio <ie Janeiro, Qnin*a-±eix*a 30 d-â. ISÍo-ve-tixbro &<£ Jü

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petente á vista da decisão do poderjudiciário.

Em resposta declaro a V. Ex. que aodito poder incumbe conhecer da vali-dade ou nullidade dos trabalhos danova junta, á vista dos factos que'tiverem occorrido e lhe forem presen-tes por via de recurso, e que, quantoao conflitco que suscitaram as decisões

de V. Ex. e daquelle poder

Que se officiasse aos chefes das re-partições pedindo que remettam livrospara a bibliotheca do curso nocturno.

O Sr. presidente communica que foimscripto sócio effectivo da associaçãoo Sr. commendador Joaquim-iAntoniode Azevedo.

E por fim nomeia o director Dr. LuizAlvares de Azevedo Macedo, para pre-sidir os exames, que se tem dé proce*-der no curso nocturno de S. Christovão,oppostas de V. l_x. ,-*,.•

sobre o domicilio do referido 1.° juiz ae naz so por acto legislativo geral devendo estes começar no dia 5 de De

poderá resolver-se o assumpto. zembro próximo futuro.

Incompatibilidades.— Por avisode 22 do corrente declarou o minis-terio da justiça à presidência do Rio•Grande do Sul* ique são incompatíveis,pela impossibilidade do bem desempe-nho das respectivas funeções, conformeo aviso n. 89 de 4 de Junho de 1847, osofficios de partidor e contador com osde escrivão da delegacia e subdelega-cia de policia e do juizo de paz.

Desordeiro.— Ante -montem JoséGomes Braga, armado dé um com-passo, provocava desordem dentro dobotequim n. 63 da rua da Misericórdia.Um rondante esfriou-lho o ardor bel-lico, levando-o para o xadrez.

Casais de tolerância. — Sobreeste assumpto recebemos hontem aseguinte carta :

cc Illm. Sr. redactor do Globo. KuaPrimeiro de Marco n. 99,28 de Novem-bro dé 1876. .

Não sou assignante do seu jornalmas o compro e leio porque contém, enão poucas vezes—artigos que se pôdedizer—de fundo—revelando profundopensar.

Queira me permittir oecupar a suaattenção com algumas observações re-lativas ao assumpto que

"V. S, temposto ultimamente em primeiro lugarna sua folha.

No artigo de b**^ «•*,*. columna—dizV: S. o segu7ate-_t( Espera-se e,busca-se a ho^ s"ômbriaetc. etc, como se ohon,"tí-m

"tivesse a consciência de ir pra-

^car um máo acto, um quasi crime. »

Quanto acertada è esta sua observa-cão e esse sentimento do homem se vêpelo dito aeS. Paulo na suai" epístola'-aos

de Corintho, "Cap.

Vil, v. 13 a 20(especialmente o 18), onde elle diz quettodo o peccado tèTóra do corpo, menos-este de que se trata no paragrapho séuacima -citado—pois que quem o corn-mette pecca contra o seu próprio corpo.

A consciência o declara, e se não odeclara. mais alto, é por causa—ou daignorância, ou de malvadez inveterada.

Mas isso é appellar para sentimentosainda a crear, ou para melhor dizer, afortalecer.

O ponto que pede mais ímmediatacon-sideracão e—se as autoridades devemauthorisar actos infames—se devemconceder Ucèhça e proteger, como noexercício de uma legitima profissão,—a quem quer que seja em dar caça aentfjs humanos de classe qualquer.

Está, creio, hoje em dia, geralmenterecebido que dar, ou incitar á outrosa dar, caca a índios nesta e a Atrica-

. nos nas suas terras para os entregar àescvavidã», é acção muito reprovável—infame.— ...

Entendo eu que ainda peior seriaescravisar aos da nossa raça brancac^ucasa e christã; e quando consideroque o que se pretende fazer é equivalen-te a conceder carta de piratagem—paradestino peior do que a escravidão--contra douzellas honestas Ipois que sãoas jovens na frescura da vida que maisprocuram)—que cor sua belleza, infe-licidade e desamparo devem ser vistaspor todo o homem com sentimentoscavalheirescos—quando assim conside-ro causa-me dôr e não posso deixar depensar que não ha razão que justifiquea concessão dessas cartas de roubo, quepretendem, se me recordo bem, cha-mar cc licenças -».

Quanto aos que pelo seu modo de« negocio » tiraria n vantagem de taescartas, não tenbo palavras com asquaes os appellidar, jà usei do termow infame ***• para offensas menores.

Se a minha indignação nâo me fazerrar suppondo que se ha neste mundoentes que se approximam de perto aonosso grande inimigo—o espirito domal,—são elles estes vis que calma ecalculadamente tecem as suas redespara chamarem para a mizeria a mais•deplorável os seus semelhantes de cir-cumstancias de appellar para todos ossentimentos tenros do homem.

Se nisso não erro—então nca a

questão clara e liquida por sua natu-reza própria.

Erro sempre foi, é, e sempre será opactuar com o mal—e com esses mal-vados não se deve pactuar.

O mais que se pode fazer em relaçãoa esse mal social é ignoral-o—e isso só-mente por falta de meios para o de bel--lar—vergonha á sociedade/

Puna-se sempre que vier a luz—sim,mas quem

*? —a victima •?

O capitão de fragata Tambo-tiiík.— E' completamente destituídade fundamento a noticia .que publicouhontem o nosso provecto collega doJornal do Commercio, relativamente aofallecimento do distincto capitão defragata, o Sr-. Antônio J. de Mello Tam-borim.

A familia do illustré official de nossaarmada sobresaltou-se, como era na-tural, ao lêr semelhante noticia,' eexpedio immediatamente um telegram-ma para o Chiador, onde se acha o dis-tineto official e a resposta foi, felizmeU-te, desmentindo a noticia.

Pouco depois chegaram cartas domesmo official, affirmando passar per-,feitamente em sua saúde,

Valente,... eom as mulheres.—*No mesmo dia ás 7 1/2 horas dá-noite»José Àíves da Silva espancava a Sil-vina Maria Ferreira, ¦ na rua dos Bar-bonos: Aos gritos desta apparecèü um

j rondante que prendeu o oflènsair e le-Vou-ò para o xadrez.

Diíil.èi.Hv adiado.—Foi recolhidoà págadoria de marinha, por conta dequem pertencer, a quantia de 577g,deque ha tempo demos noticia de ter sidoachada a bordo do transporte Viscondede Inhaúma, depois de haver, coüduzidopara Matto-Grosso a brigada do nossoexercito que se achava no Paraguay.

A «impunidade acoroçôa O cri-mc._Lê_se com este titulo no CorreioMercantil de Pelotas *.

cc Um cavalheiro de toda a confiança-àoihmunica-nos do Rio Grande que oSr. Saturnino Martins de Araújo, pro-prietario da infeliz escrava violentadaha dias pelos doús padres italianos,dera -queixa verbal ao delegado depolicia daquelle termo e que esta auto-ridade não só se negara a tomar có-nhecimento do facto como o dissuadirade proseguir contra áquelles malevo-los sacerdotes, já inhabilitados de exer-cer sua profissão nesta diocese.

cc Accrescenta o nosso digno infor-mante que o Sr. delegado de policia doRio-Grande se recusara terminante-mente a intervir na questão porquetambém nella está compromettido umseu sobrinho.

cc Eis ahi a moralidade do facto e arazão por que não se instaurou pro-cesso aos autores desse vergonhosoattentado.

cc Misérias da actualidade!cc "Esperamos ainda pelo procedi-

mento official do Sr. Dr. promotor pu-blico daquella comarca. »

"Vigarariageral do bispado.

—Acha-se no exercício destas func-ções o Sr. conego José Gonçalves Fer-feira.

máos enganos. — Os aconteci-mentos que se deram na Câmara Mu-nicipal da cidade de Belém, no Pará.são no Rio Grande do Sul attribnidos áCâmara da corte pela má transmissãoou redacção da noticia telegraphicadaqui passada.

Gatunos.—Ante-hontem, Manoelde Oliveira, morador â rua da Miseri-cordia n.. 84, chegando á casa á noitedeu por falta de uma caixa qüè conti-nha roupa e Í14#000f. Dêü parte aautoridade, a quem pedio providencias;

No mesmo dia, Chaves Fonseca & C.queixaram-se que da meia noite parao dia, lhe haviam furtado 37 taboas depinho, que se achavam na praia deD. Manoel, |A autoridade íocaí tomou eonheci-mento.

Scenas edificantes.— Foi presoante-rhoútehi á rioiíéj Carlos AügüstÔPereira de Andrade, que achava-se emrenhida luta com uma dulcinéa nacasa n. 114 da rua do Senhor dos Passos.

Em poder de Andrade foi encontradoum vidro com chloroformio.

**k ¦- - „•Jury dã Çôrtê. — Honténí nãohouVe sessão n'este tribunal por faltade numero, sendo o 15*- dia ficaramencerrados ps trabalhos da llá sessãoordinária ào-corrente ahnó. 0 Sr. Dr*.Sertorio despedio-se dos jurados máni-féstando-lhes a convicção que tinha deque todas as decisões* por elles profe-ridas foram com a consciência de quefaziam justiça, estava certo disso mes-md.hoS processos em qüe teve de ap-np] IfliT'* •>,-"**

Em nome dos jurados responderamos Srs. Drs. Franklim de AlencarLima e P. Monteiro,

Corpo militar de policia dacorte.— O official de estado maior noquartel, á rua de Estacio de Sá, alli ré-cebeu a preta escrava de nome Maria,conduzida pela patrulha que rondoudas 11 l*f2 horas da noite até hontem aoamanhecer, as ruas do Rio Comprido,Conciliação e Cova da Onça, a disposi-ção do subdelegado da freguezia do Es-pirito Santo, por andar vagando forade horas, tornando-se suspeita de fu-gida.

Um dos que rondaram a fregueziado Espirito Santo, das 11 1/2 horas danoite até' amanhecer hontem, mandouconduzir pãfá a 8» estação da guardaurbana, á disposição áa autoridadelocal, o portuguez* Antônio Maria Ür-*bano, por encontral-o á 1 hora da noiteembriagado e cahido no Campo da Ac-clamação, sendo-lhe encontrada a quan-tia de 41 #820 e diversos bilhetes de lo-teria, que ficou entregue ao comman-daiíté dá referida estação. para tèr oconveniente destino.-

O commandante da força estaciona-da no largo da Igrejinha em S. Chris-tovão, recebeu alli, por ordem da au-toridade local,. o menor escravo detíOihe Salvador, por suspeito de fugido.

' ' * í íirnT"'

Bòrdálo Plnlaelrotambém o relatório que ao governodessa provincia apresentou sobre o en-sino publico ahi commettido á sua es-, - . .clarecida e zelosa inspecção. i 7as de-.ua proficitLn£f^ Am fn(Wa nP

Antes de começar a responder cum- ¥ muit£ .um n.ome feit0 em toda I pefi-medaráV. & oS f,o4.Hpf*.imfintoS nmsula hispânica

A fama de seu talento havia atra-

cadora no portoos

onde desembarcaram Bretanha,- o ferimento do rei de FrançaMamelúcosfl), uma ponta de.terra|e de seus dous irmãos, a. queda da

Quando elle veio entre nós dar pro- í ^vaSa nWlàgÔa quedenominam j fiará e a perda de um riquíssimo bri-ts de sua proficiência artística já era juamôré. Neste ponto d'Orbigny cen- lhante.

Fernandes e descahe para a sua

Falta d'agua. Os moradores dárua de D. Anna Nery e de S. Luiz déGonzaga pedem que em nome dellesreclamemos Contra a inutilidade dasbicas qué alli fingem deitar agua. Osempregados das obras publicas lá irãoverificar e providenciar como" nós o es-peramos.

Arrematações.—Hoje vao a praçado juizo de orphãos á rua da. Consti-tuição n..48 uma casa e terreno emIra já e diversas roupas, relógio e con-decorações pertencentes a um. expoliode official da armada.

Tribunaes e juizes.— Hoje func-cionam,o tribunal da Relação no edifi-cio darua do Lavradio e o do Commer-cio na casa n. 8 da rua do Mercado.

O juiz da 1* vara de orphãos e au-zentes dà audiência ás 11, horas, narua da Constituição n. 48. O da 2avara eivei e 10° distrieto criminal, aomeio dia, na rua do Lavradio n. 13.

Instituto dos Surdos-mudos.—Com assistência de Suas Altezas veri-ficar-se-ha hoje neste Instituto, ás 2horas da tarde, o exame dos alumnos ea distribuição dos prêmios.

r" Citam diversos paizes da, Europaj. onde o vicio está <c regulansado. »

Creio que em' moralidade a Ingla-terra não fica a esses inferior; e ahi,na Inglaterra, não se reconhece essemal senão para o lastimar e reprovar.Como diz muito bem V. S., a parte «ho-nesta » da sociedade o manterá no seulugar—traçará a linha divisória.

Na Inglaterra, nem leis, nem regu-lamentos, nem policia esmaga a essasdesgraçadas que até chamamos « mfe-lizes »—a palavra cc infortunates » nãoencerra o desprezo que indica cc des-gracadas. »

Pelo contrario apezar dos outrossentimentos menos christãos que ins-piram estas coitadas, inspiram tam-bem mui geralmente commiseração enem por isso deixa de ser a Inglaterrao paiz onde da mulher que com metteo <c faux pas », é a sorte a mais triste.

Pensei escrever-lhe somente algu-mas linhas—queira desculpar— e paraque eu não deixe, como as vezes meaccontece, de lêr o seu jornal remettoincluso tres mil réis cc assignatura até ofim do anno». .,

Assignando-me com toda a conside-ração.

DeV. S. Venr. atto.—George "Wilmot.

P S. O mal desapparecerá quandose observar a grande lei de Christo—de fazer aos outros o que se deseja quefaçam a si.— ..

Ás autoridades, que querem morali-sar, observem elles essa lei e não concedam licenças para fazer victimas. »

Estrada de Ferro D. Pedro II.— Ao conhecimento do Sr. directordesta estrada devemos levar a justaqueixa de alguns passageiros do tremde S. P. vindo da serra ante-hontem,os quaes foram testemunhas de umaviolência exercida contra um dos seuscompanheiros de viagem.

Tendo vários delles saltado na esta-ção de Palmeiras para beberem agua,esendo esta fornecida por uma só penna,suecedeu o que suecede sempre, isto é,ficarem alguns atrazados para pode-rem, antes do signal da partida, tomaro seu lugar. Tendo o trem começado asua marcha, embora vagarosamente,um dos retardados procurou subir :empurrado,porém, por um"dos conduc-tores, que lhe impedio o accesso aocarro, estando elle próprio conduetorainda na plataforma, teve o passageirode perder a viagem e de ser obrigadoa pagar nova passagem.

Parece-nos que o regulamento daestrada não permitte destas violências.O passageiro referido estava no caso deser multado, mas não enpurrado e im-pedido á força,de tomar o trem.se aindapodia alcançal-o sem risco da própriasegurança.

Suspensão e multa.— O Sr. Dr.Andrade Pinto, juiz da 1* vara cívelsuspendeu por 30 dias do exercício deadvogado ao desembargador SeveroAmorim do Valle e o multou em 40$por ter eseripto em uma razão palavraspouco dignas.

VARIAS N0TlCi*SA duqueza de Ctfante", natural de

Sussy, legou à academia franceza umasomma de 200,000 francos para serempregada na acquisição de rendasde 3 °i. sobre o Estado francez, e cujosjuros ^servirão para dar prêmios, detres em tres annos, em recompensa de"boas aócóesw

Por síia parte, o Sr. Pedro Gemonddeu á mesma Academia uma inscrip-ção de 1,000 francos de renda sobre oEstado francez, com o intuito de fun-dar-se um prêmio annual que será con-ferido à titulo de recompensa por actode coragem, de dedicação e salvaçãodevidas.

Annuncia-se que o presidente da Ke-publica, por proposta do honrado Sr."Waddington, ministro da instrucçãopublica, acaba de autorisar ao secre-tario perpetuo da Academia franceza•**.. acceitar estas diversas liberalidades.

Ss "-"fundados pela duquesaOs premiuo *--*idos em

de Otrantô sôrSo distriww_~sessão sóíemne èifi. üõrüé âô c,õüdeHonoré de Sussy; serão da mesriiâ üatureza que os legados pelo conde deMontyon e deverão ser distribuídosna mesma época.

pre-me dar à V. S. os agradecimentospela honra que fez á minha carta de 9, dodito mez, mandando-a estampar noDiário de Minas, precedida de algumaspalavras, sobremodo generosas, qüe me |penhoraram profundamente. i

Li com particular attenção e muito ;interesse o seu excellente relatório, e jdelle vi com verdadeiro pezar que, dasomma de 688:720^000, votada no or-camento provincial ao serviço da ins-trucçao publica, apenas foi consigna-da â insignificantissima quantia de4:000$000 para fornecimento de papel,pennas, tinta e livros, durante um ánno,a todas as escolas primarias, em nume-ro de 705 ; cabendo a cada uma paratudo isso 5#637 (!!), ao passo que sedestinaram 126:700g000 para — sub-venções a 11 collegios e 10 escolas par-tículares, e sustentação de uma escolade pharmacia com 17 alumnos, de umlyceu com 132, de 5 externatos com346,e 27 aulas secundarias avulsas com275 : ao todo 770 estudantes.

Tamanha liberalidade com o ensinosecundário, que bem fraca influenciapôde ter no desenvolvimento do ensinopopular, e tauta mesquinhez com asescolas do povo!

Realmente a consignação de 5j?637para papel, pennas, tinta e livros, ne-cessarios a uma escola durante umanno, parece uma irrisão !

Pois, como bem disse o Diário de Mi-nas, tal quantia, ainda que toda em-pregada na compra de livros, não chegaria para se dar a cada escola umde cada compêndio essencial ao ticinio escolar.

Muito erradamente julgam os legis-ladores provinciaes, não somente dessa,como de todas as outras provincias,que para o desenvolvimento da ins-truecão popular basta a creação denumerosas cadeiras primarias, emboraregidas por mestres mai retribuídos, e,portanto, mal escolhidos, embora com-pletamente desprovidas de todos osmeios de ensino, e desajudadas da con-veniente e assídua inspecção.

E esse erro nos tem causado immensodamno.

¦' --i-ine. sem receio de impug-

sóao tiro-

Denuncia.— O Sr. Dr. José Mar-tinho remetteu ao Supremo Tribunalde Justiça uma denuncia por elleassignadâ Contra actos do presidenteda provincia de Matto Grosso, generalHermes Ernesto da Fonseca. O presi-dente mandou autoal a para ser des-tribuida.

Campos.—São de interesse pura-mente local as noticias que publicamas folhas, cujas datas alcançam a 28 docorrente.

S. Paulo.—Recebemos o Biario deSantos de 28, onde apenas deparamoscom a noticia do fallecimento da Sra.D. Miquelina da Costa Aguiar, mãi donegociante da mesma cidade Constan-tino J- da Costa A.guiar.

Lê-se no Conimbrense, folha que sepublica em Coimbra:

cc Entrando D. Miguel no dia 26 deAbril de 1832 no quartel dos vol un-tarios realistas de Lamego, provou orancho que estava destinado para. osmesmos voluntários.

Este facto causou enthusiasmo. nospartidários de D. Miguel; e para ocommemorarem trataram de conser-var a colher de páo com que elle haviaprovado o rancho.

Essa colher veio para o convento deSanta Cruz, sendo guardada pelos co-negos regrantes no sanetuario do con-vento.

Depois de bem afeiçoada foi a.colhertoda marchetada de estrellas de ouro,e collocada dentro d'um pequeno cofre,forrado por dentro de setim branco,e por fora de marroquim.

Na parte externa estava insculpidoem ouro o seguinte :

Dia 26 de Abril de 1832(Armas reaes)V. D. M. l.°

Este cofre o penhor encerraBrazão de eterna memória,Que tocou de Miguel os lábios,Rei que aos luzos dá gloria.

Vimos esta celebre colher com oseu cofre, no anno de 1836, em poderde um individuo desta cidade ; e nãosabemos o caminho que ella depoisdisso levou.

Por is»u ^ ^¦•struccâo

Um suici«3a por amor.— Ten-tou ante-hontem suicidar-se ingerindouma porção de verde-pariz, o portu-guez Antônio Alves dos Santos, cala-faie, morador á rua da Saúde n. 311.

Uma paixão amorosa não correspon-dida levou-o a attentar contra a exis-tencia, conforme declarou ao Sr. sub-delegado da freguezia de Santa Rita.

Foi pròmptamente soecorrido pelohábil cirurgião o Sr. Dr. Pedro Autran,que julga-o fora de perigo.

Duas heroinas.—Antes dos feitosos nomes para melhor recommenda-rem-se á admiração publica. Cha-mam-se ellas Joanna Maria de Maga-lhães e Maria Archanja de Jesus.

• Chingaram-se mutuamente, foram aossoecos, ás dentadas,, e por ultimo Ar-chanja de Jesus empunhou um can-dieiro de kerosene, com o qual feztiro na cara de Joanna, ferindo-a.

Foram, á custo, presas e mettiias noxadrez.

O theatro dessas edificantes scenasera na casa n. 335 à ruada Alfândega.

Falta de policia.—Algumas ruasdas mais centraes do populoso eimpor-tante bairro do Cattete resentem-se dafalta de policia. Entre essas a que nun-ca é absolutamente policiada, ou porser a que disso mais precisa, por muitodeserta, ou por ser de ascenção umpouco incommoda para os rondàntes, éa da Princeza Imperial.

Comtudo não nos consta que os a *- i-gos do alheio tenham visitado as cha-caras alli existentes ; não é, porém,isso razão para ser esquecida^ e aocontrario, estamos certos que se odigno Sr. Dr. chefe de policia souberque com tão pouco caso é ella tratadapelos Srs. rondàntes, censurar-lhes-haessa falta e obrigal-os-ha a subirematé a Nova Cintra, o que trará dousvantajosos resultados : ser policiada arua e avigoradas as alquebradas for-ças dos agentes da segurança publicacom o ar puro que certamente irãoalli respirar.

Os amadores de louças velhas dispu-taram em um leilão em Pariz umapeça muito curiosa.

È' um saladeiro de Nevers no centrodo qual se acham traçados os por-menores horríveis da execução deLuiz XVI.

O cadafalso está no centro, o cutelloacaba de cahir, o executor acaba detomar a cabeça em um cesto e mostra-aao povo, emquanto que os seus aju-dantes conservam ainda o tronco nocadafalso.

Lê-se,á maneira de dístico: 21 de Ja-neiro ^le 1793 e em uma grinalda deflores, que corre em toda a volta dasbordas:

cc O povo livre do tyranno...»Esta peça alcançou o preço relativa-

mente fabuloso de*472 frs. 75.Todos sabem que a existência das

louças com a guilhotina havia sidonegada por alguns entendidos em ce-ramica.

Eis o tira-teimas.

AVISOS IMPORTANTES

Associação promotora da ins-trucçao de meninos. — No dia 26

' do corrente, houve sessão da directo-ria; achando-se presentes os Srs. con-selheiro Corrêa, Luiz Alvares, Germanode Barrqs, Adolfo Lisboa, Colin, JoãoKeating e Dr. João Ribeiro de Almeida.

Consta o expediente de um minuciosorelatório do director do. curso, nocturnode S. Christovão, mostrando qúe até odia 30 de Setembro do corrente annohaviam matriculados 93 alumnos, quejulgava de vantagem a creação de umaaula especial no anno futuro para a'

Navio de guerra.—Sahio hontema fragata franceza Venus, que estiveraancorada em nosso porto.

Dos Açores. — Na paquete nacio-nal Lidador chegaram hontem dosAçores 350 passageiros. ,

Por causa de um realejo. —Estepacifico instrumento que ainda faz asdelicias de muita gente, que todos nóssabemos, foi causa de uma séria des-ordem que se travou ante-hontem às6 1/2 horas da tarde naruade S. Jorge,entre Luiz Camarino e Silvestre Sa-lomão.

¦ Queria Camarino que o homem doí realejo tocasse Madame Angot, ao que

Salomão (que aliás dizia" rir Lainstrucção de escravos que se apresen- -ha_se SalomaLo (qiie aliàstarem com licença de seus senhores, ¦;s£If mais sabio), dizendo prefefunecionando essa aula em umuom-l

petüe Mariée. ¦. -partimento separado do dos alumnos -**"

Houve um, verdadeiro tiroteio dede condição livre; e pedindo a tunaa-

phrases p0iidas e de boxes, até que umção de uma bibliothoca.

O Sr. presidente propoz e obteve dadirectoria a fundação da aula espe-ciai para escravosv • a- creação de umabibliotheca, a acquisição de moveis elivros requisitados >pelo director docurso, e a organisação de um regula-mento para o mesmo, trabalho de quefoi encarregado o director Dr. JoaquimPires Machado Portella.

Resolveu a directoria que fossem lou-vados o zelo e dedicação do director docurso Muno-Jl Cândido da Veiga deSouza e os serviços dos profes-joresFrancisco das, Ohugas Pereira di Oli-veira e Francisco de Assis Silva Lo-rena»

urbano levou os lyricos contendorespara o xadrez da rua do Lavradio.

Por causa do calor.— O calorabrasadpr que reinava ante-hontem ánoite decidio Manoel Affonso Rodri-gües, José Pinheiro Bittencourt, JoséJoaquim e Felix Roam, a escolherempara dormitório os bancos dà praça daConstituição, e pacificamente deleita-

Exames de preparatórios.—Oresultado dos exames geraes de prepa-ratorios a que se procedeu hontem, nainspectoria geral da instrucção pri-maria e secundaria do municipio dacorte, foi o seguinte :

Em rhetorica e poética.—Compare-ceram8: Approvados com distincção2:Carlos da Silveira Varella e João* Cal-das Vianna Netto.

Approvados plenamente 4 : AntônioJosé Capote Valente, Antônio RibeiroVelho de Avellar, José Caetano Ro-drigues Horta Júnior e José da CostaBarras de Lyra e Oliveira.

Approvados 2 : Antônio BittencourtAmarante e João Marcos Pereira Leitão.

Em geometria plana.— Comparece-ram 7. Approvado com distineção 1:Manoel Esperidião da Costa Marques.

Approvados plenamente 2: AlcidesPinto de Almeida Castro e FranciscoNetto Carneiro Leão.

Approvados 4 : Alberto Carneiro deMendonça, João Baptista Sertório,Ber-nardo Affonso de Miranda Júnior ePlínio de Freitas Travassos.

Em geometria a 3 dimensões.—Com-pareceram 8. Approvados çom dis-tiucção 2: Fidelis Baptista de Cam-pós Pereira e Oscar de Araujó.

Approvados plenamente 3 : AlbertoDomingos Niobey,. José Francisco deSouza Lemos Júnior e Ismael Pintod'Ulissea. ¦ "

Approvados 2: Alcibiades Soares,Antônio Jacintho Pereira Nunes.-

Retirou-se da prova oral.1..Em latim. Compareceram 10. Ap

provados plenamente 2:: Joaquiiâ Vi-'lella de Oliveira Marcondes e VictorGuillobel. , . -

Approvados 6: Alfredo Ferreira doValle, José Braz Cesarino, Levindo deLafayette, Oscar - Paranhos Pedernei-ras, Sebastião Pinto Ferreira Bretas,Virgílio Moreira de Rezende. . ,,,

Reprovados 2.Em francez. •— Compareceram 10,

Approvado plenamente A: Heitor BastoCordeiro.

Approvados 7 s Antônio;' NogueiraPenido, Cornelio Rosa Candidor Fran-

A r¥orte Dame de Paris.—Liqui-dacão geral. —Apesar da vastidãod'este estabelecimento, a concurrenciapublica tem sido tão extraordinária,qüe não foi possivel aos proprietáriosexhibir todas as mercadorias que ato-petam os seus armazéns.

Novas disposições porem foram adop-tadas de moda a utilizar todas as ga-lériase poderem os compradores exami-nar mais detidamente os variadissimosartigos em liquidação, e aquilatar amodicidade relativa dos preços fixados.

Instituto dos Surdos-mudos.—Hoje ás 2 horas da tarde, na presençade SS. AA. a Princeza Imperial Re-gente e o Sr. conde d'Eu, effectuar-se-hão os exames e distribuição de pre-mios aos alumnos deste Instituto.

O Sr. Dr. Abílio César BorgesDo Diário de Minas transcrevemos o

seguinte artigo, onde se consigna maisum acto de liberalidade do Sr. Dr. Abi-lio César Borges em favor da instruoção primaria.

vam-se nos. braços'de Morpheu, emba-lados pela suave aragem que alli cor- cisco de Assis Araújo, Irinôo d© Mouraria, quando foram despertados por um o Oosta, José Anta© Ferreira Galheifriorênto urbano, quê obrigou-os atransfe/ir o dormitório para o xadrezda policia.

ros, José Maria Vaz Pinto Coelho eTheodoro da Costa Lima.

Reprovados 2.

,V

« Publicando ha poucos dias a cartadirigida ao Sr. inspector geral da ins-trucçao publica pelo Sr. Dr. Abílio,em resposta á que consultava sua ex-periente opinião acerca dos livros es-colares-, manifestámos a deficiência daverba votada para este importante ob-jecto.

O digno Sr. Dr. Abilio, para quema escola é a base de todo o progresso,sabendo o modo como ella é servida,sob este ponto de vista acaba de officiara S. Ex. o Sr. barão da Villa da Barraofferecendo oito mil exemplares dosseus livros pàrã serem distribuidôsigualmente pelas cem melhores esco-Ias da provincia, de conformidade, com.o officio que dirigio ao Sr. inspector,cheio de Conceitos judiciosos, de obser-vaçOes profundas e de elevadíssimosentimento patriótico, o qual hoje pu-blicamos.

E' uma importante offerta que abran-ge a despeza que se faz com livros emtres.annos.

Desta fôrma vSq as cem escolas re-ceber de uma vez o que a t< das as daprovincia se distribuo em tres annos.

Entregamos, sem commentario, aopublico o aCto cívico do illustré bra-zileiro, que assim edifica o espirito deseus patrícios pela theoria * e peloexemplo.*!?¦

E' este o offlcio :Rio de Janeiro, 31 de Outubro de

1870.Illm. Sr.—Accuso recebido o offlcio

de V. S., com data de 29 'do passado, ©

nação, pôdé-sé .diáer que » _~~ -do povo brazileiro q[dásí nada tem pro-gredido nos últimos 50 annos, ôü, sealgum progresso ha feito, não temsido de modo algum proporcional aosgrandes sacrifícios pecuniários quecom a mesma se fazem.

Não é de hoje que conheço o tristeestado do nosso ensino primário, poisjá em 1856 e 1857, quando director ge-ral dos estudos da provincia da Bahia,denunciei-o energicamente nos meusrelatórios, posto que sem resultado,aos legisladores e ao governo.

O povo brazileiro, digo com dôr, nãoé hoje mais instruído do que era quan-do fez a sua independência; nem sei-o-ha mais daqui a 50 annos se conti-nuar a levar o serviço da instrucçãopublica o mesmo teor.

Também, meu caro senhor, Como po-derão concorrer para a instrucção dopovo escolas, quaes as que possuímos,baldas de bons mestres, e baldas qua-si totalmente de l-ivros e dos outrosmeios de ensino?

Muito melhor, sem comparação maisproveitoso, seria que, em vez de tantasescolas sem casas, sem mobília, semlivros, sem materiaes de ensino e semmestres capazes, roduzisse cada pro-vincia o numero delias a um terço ou ámetade e as provesse com largueza,dotando-as sobretudo de bons livros, eentregando-as a bem retribuídos pro-fessores e, portanto, escolhidos.

Desta fôrma asseguro eu que osfruetos da instrucção popular seriamdecuplos do que são hoje com tantasescolas mal providas, mal regidas emal inspeccionadas.'

Em verdade, escolas onde só apren-dem os meninos a conhecer as lettrasdo alphabeto, e unii-as em syllabas, eestas em palavras, sem ligarem valoralgum ao que as mesmas significam,como geralmente suecede, (com espe-cialidade nas do interior, onde é a lei-tura ensinada em bilhetes, cartas eautos velhos ou gazetas), não tirarãojamais o povo da ignorância em quecom ellas, e apezar delias, continua ajazer, nem dar-lhe-hão jamais a intel-ligencia do que lêem, e portanto ogosto pela leitura.

E, comprehende V. S., o de que maisnecessita o povo não é só de escrever elêr materialmente; mas de adquirirpela leitura idéas sãs de religiãp e demoral, que lhe formem e lhe dirijam'os sentimentos, e noções uteis das ar-tes e sciencias, assim como de econo-mia domestica e social, o que não po-dera encontrar senão em bons livroselementares, postos com a maior lar-gueza possivel em suas mãos.

No caso de reducção do numero dasescolas, como lembro, para não ficaremsem ensino os filhos dos pobres nas lo-calidades pequenas, poderiam nestasser subvencionados mestres partícula-res, por exemplo, com 2$ mensaes porcada alumno indigente.

Deste modo não deixaria de haver obeneficio de um ensino, embora imper-feito, igual ao que. ora se dá, mas semos graves pnus que acarretam as ca-deiras publicas.

Tudo isto que acabo de dizer é dieta-do por uma convicção profunda, nas-cida de longa observação e das minhascogitações sobre o assumpto ; convic-ção esta que tenho já algumas vezesmanifestado por eseripto e muitas poractos, quanto a livros.

Assim é que, nos limites de minhasforças, não cesso de ir por toda a parteenfauxilio dos pobres famintos de ins-trucçao, offerecendo livros de miDhacomposição, e outros, para as escolasdo povo; e que, ainda agora, doendo-mevêr a cainheza com que neste particu-lar foram attendidas as escolas dagrande e rica provincia de Minas,officio ao Exm. Sr. barão da Villa daBarra offerecendo-lhe para as mesmas8,000 exemplares dos meus livros, osquaes a V. S. remetto nesta occasião.

E porque estes, reunidos aos 4,500que V.S. me encommendou, e tambémora remetto, mal chegarão para asprecisOes de 200 escolas em um anno, eisto mesmo não se fornecendo a cadauma mais de 12 exemplares décadaum; a única condição qué imponhoacerca dos 8,000 qúe offereço é quesejam igualmente distribuídos por 100escolas somente das mais^frequentadas.

Sinto sinceramente não.ppder dar aessa e ás outras provincias tantos livrosquantos necessários pára os pobres'%uefreqüentam as e"séòlas; mas hei''de irsempre ajudando-as,com novos offere-cimentos, segundo a medida das mi-nhas posses, què infelizmente muitoinferior é á dos meus désêgds.

Continue, meu caro senhor, continuea empregar seus conscienciosos esfor-ços e a bradar com essa fé caracteris-tica de um moço intelligénte, traba-lhador e amigo da gloria a favor dainstrucção popular e contra essa poucagenerosidade com que são tratadas asescolas do povo, e tenha por certo quesobre sua cabeça hao dé chover umdia as bênçãos dos mineiros agrade-cidos. :.,,.

Reitero meus protestos de distinetaconsideração a V. S., a quem Deusguarde.

Illm. Sr. Dr. Leonidas Marcondes deTolsdo Lessa, W. D. inspector geral dainstiucçao pública da provincia de Mi-nas-0eraes.

fun-

vessado o oceano, e mais de um apre-ciador das artes sabia que o nome deBordalo Pinheiro era o de um filho di-lecto das musas.

Artista pelo coração e pela idéa,todos os trabalhos coni que se recom-mendára á admiração dos' conte mpo-raneos attestavam consciencioso estu-do e a maior idolatria pelos-bonsmodelos.

Desenhista de mérito, buscou depreferencia o campo da satyra, talvezpor temperamento ou excentricidade,por isso que o seu talento bem poderiabrilhar em outro qualquer gênero des-criptivo ou heróico.

Para julgal-o, entretanto, e devida-mente, bastam os seus trabalhos hu-moristicos, alguns dos que nos trouxede Portugal, e os muitos que tem pro-duzido entre nós.

Um quadro de Bordalo Pinheiro éuma satyra fina; maliciosa sempre, ra-ramente mordaz.

O seu lápis é um florete de luxo quemais serve para ameaçar que paraferir. -

Não procureis em seus quadros o ve-neno de um hemistichio de Juvenal,ou flagicio de um conceito de Martiaí.

Elle não pretende que o ridículo cho-re por seu respeito, basta que elle ria-se ligeiramente do ridículo.

Sem buscai* os grandes effeitos, nemas charges de que tanto abusam os quejulgam que são esses os recursos parao successo, Bordalo Pinheiro compre-hende perfeitamente o proloquio fran-cez—il ne faut pas frapper fort et toujours,mais frapper juste.

Tendes alli uma caricatura de Bor-dalo Pinheiro; elle trata da questão dodia com o maior a propósito, e dá aospormenores da questão ou do facto osmais caracterisados relevos. Entretan-to não ha em todas as minuciosidadesde seu desenho senão a ironia, e nadamais do que a ironia.

Elle desconhece o sarcasmo, e nãoserá capaz de uma truanice indecente.

O que mais prende a attenção nosquadros do illustré artista nãd*é tantoa disposição dos grupos, o movimentoe vida que ha em todos elles, a sobrie-'-*''"' de linhas e a firme accentuaçãoaa,,^ -'"*- mas o caracter syn-das phys"ionoiu-»*o, - ilustra,theticoqué eííé dá ao facto que ____de modo a formar-se perfeito juízo doassumpto em uma rápida vista de olhos.

Tem Bordalo Pinheiro um álbum,entre muitos que publicou, no qualretrata os contemporâneos de Portu-<-**al fazenu.0 sobresahir um defeitoqualquer, physiohcmmo ou intellec-tual, dos seus heroes. .

Desde Herculano até Thoni2z Kl"beiro todos as litteratos portuguezesfiguram nessa revista galhofeira e departicular saynete.

Cada um dos caricaturados deu aocaricaturista authographo allusivo aodesenho, o que é a prova evidente dainnocencia e finura do gracejo.

Todavia nem Hercalano, nem Bu-lhâo Pato, nem Mendes T.eal, nemThomaz Ribeiro, nem nenhum dosoutros foi favorecido naquella galeria,antes prestaram-se ao riso, senão es-caminho e mofador, pelo menos aoriso alegre e brincão dos que se di-vertem á custa de terceiro.

Mas não ha no gracejo do artistasenão critica amena, espirituosa, e semo menor vislumbre de offensa.

Eis a grande difficuldade com quelutam áquelles que se dedicam a talgeuero de trabalho.

E' preciso fazer concessões ao maiornumero; dar arras ao grosso das mas-sas, que, tendo o paladar estragado,exigem fortes e evidentes estimulan-tes.

Não vemos todos os dias actores co-micos de primeira ordem, esquecendoa linha divisória que separa o graciosodo burlesco, converterem uma scenade alta comedia em jogalidades de en-tremez?

E' difficil vencer o pendor que ar-rasta-nos nesses momentos para o do-minio das grandes massas, que sãoexigentes e pouco educadas.

Saber resistir a essa attracçâo é agloria dos espíritos sérios: é* essa agloria de Bordalo Pinheiro.

Estas rápidas linhas, eseriptas emhomenagem a tão bello talento, servirão de introducção á noticia que da-mos do apparecimento de um novo al-bum de caricaturas devido ao espiri-tuoso lápis do illustré artista.

Esse álbum, que é precedido de umcurioso estudo firmado pelo distinctofolhetinista portuguez Júlio César Ma-chado, é um primor de graça e de vivacidade.

Bordalo Pinheiro illustra vários an-nexins portuguezes. e, na interpre-tação ou commentario humorístico de.cada um delles, o seu talento achoutraços de finíssima elegância, novi-dades que fazem admirar a fecundi-dade daquella veia epigrammatica.

Só esse álbum seria bastante paraformar sua reputação, porquanto^ émqualquer folha eurôpéa, das mais re-commendaveis no gênero, poderão comvantagem figurar os notáveis dese-nhos que ornam as paginas da nova

suraidéa favorita, imaginando que adação da antiga S. Coração perto daconfluência dos rios S. Raphael eju-cabaça teve por fim manter a navega-ção pelo Otérquis, parecendo-lhe maisque esta via tinha sido seguida até âépoca da expulsão dos jesuítas. Masesta.opinião, qup aliás arrastou Demer-say,'é contrariada pelo conhecimento,embora imperfeito, que ha do Otaquis,rio que provavelmente se confunde comos pauta naes da bahia Negra, tendoesta um escoante para o Paraguay (2).O que c >n vinha averiguar era qual alagoa on to existe a ponta de terra,lugar de* embarque e desembarque dosjesuítas,'* nutes dos Mameiucos, cousasque excluam a idéa de navegação se-guida até as missões.

Essa ponta de terra podia ser algumdos - morros da cadêa montuosa quedesde a bahia Gabiba abeira o rio Pa-raguay ou delle se avista, a lagoa(uma das tres). a dita Gahiba, aUbe-raba e a Mandioré, nome este seme-lhante ao dpgig-tiado por Fernandes.

Os Srs Mulhall no seu Manual, deque já fiz*-nos me i ção, dizem que ospadres Hervas e Yegros na sua ex-ploração descobriram o lago Tayva,que é*sem duvida a Gahiba, a qualAzara, como vimos, dá também aquellenome.

Talvez tenha alguma relação coma passagem dos jesuítas pqr abio factode haver n > morro do Lettreiro, junto aoqual faz barra a mencionada lagoa,signaes que nelle firam feitos decertopara disting-uil-o dos outros e que lhetrouxeram a denominação que tem (3).

Por outro lado, > coronel RicardoFranco, noM.S. publicado no tomoXXda Revista do Instituto Histórico e no—Ensaio Corngraphico—dos Srs. MelloMoraes e Accioli, dá noticia de um caminho que vai da lagoa Uberaba ámissão de S. Thiago.

Seja como fôr, ou por uma das treslagoas ou pela bahia Negra, em todoo caso era por águas de que é ribeiri-nha em ambas as margens a provin-cia de Matto-Grosso que, as provinciasde Tarijá e de Chiquitos, sob a direc-ção dos jesuítas, se communicavamcom a do Pí»raguay sem procuraremtaes communicações pelo Chaco a nãoser por meio das* tentativas de nave-gação do rio Pilcomayo em que figu-raram os padres Castaüares, Chomé e_^ ,._.

* "Cortadas, como iâ estáPatmo, toaaa a^^demonstrado.

Além dos caminhos do Alto-Paraguaypara o Peru os hespanhóes só dispu-nham de outro que contornava o terri-torio do Chaco por Santa Fé, Cordova,Tucuman, Salto, Jujuy e Tarijá, naproximidade dos Andes.

Já em uijna obra publicada ha mais^e dous séculos por Jean de Laêt,«L'Hi9tJÍ1'e;4u Nouveau Monde», se lêuma descripe-?0'.feita Por um belga,desse caminho real qu" conduzia ao AltoPeru. Por ahi transitaram importantesfunecionarios do Paraguay a Charcase vice-versa. Voltando por ahi deCharcas para o fim de reassumir o seuexe cicio no Paraguay, o governadorFrias falleceu em Salto, segundo relatao deão Funes no seu « Ensaio de His-toria ».

O que fez os hespanhóvs do Paraguaylimitarem-se*, por fim, quasi exclusiva-mente ao transito por este caminho foipassarem a depender da audiência deCharcas. Demais, üm dos motivos quehaviam impellido as primeiras expé-dições em busca do Peru era a cubiçade*grandes riquezas que se suppunbair descobrir; as decepções soffridasacalmaram aquelle ardor.

(Continua.)

Os Infalliveis «Ie fi-ã.omaV. (1305 — 1314;.—arcebispo de Bor-

201. ClementeBertrand de Goth,deaux.

Durante onze mezes o conclave nadafez, em conseqüência de violenta ca*balaentreas familias Colonna e Orsiui;afinal concordaram em que os Orsiníindicariam 3 candidatos, dos quaps ósColonnns escolheriam o pontífice. Feitoisto, sahio eleito Bertrand, que passoua chamar-se Clemente V. Amigo deostentação, quiz ser sagrado em Lyon.e preparou uma pomposa cavalgata,da qual faziam parte os reis de Franca,de A.ragã*>, vários príncipes e muitoscardeaes; mas ao chegar á igreja ocavallo do papa tendo um accesso deterror, seguio-se um pânico geral, doqual resultou a morte do duque de

Foi este o introito do seu pontificado;os principaes actos delle foram :

Io Uma promoção de 10 cardeaes,dos quaes 4 eram ínembros de sua fa-milia*

2a A transferencia da sede paraAvinhão afim de estar perf*f* do suaamante a condessa de Perigord.

3o A sentença declarando que Fe-lippe o Bello era inteiramente i*fJi*io-cen te dós máos tratos que Bonifácio Vl/Thavia recebido; sentença esta pelaqual esse rei lhe pagou cem mil florins(cerca de 90 contos de nossa moeda).

4o A extineção da Ordem dosTempla-rios, tendo sido antes torturados e quei-mados muitos dos cavalheiros cujomaior crime era a süa riqueza, ávida-mente cobiçada por Felippe e por Cie-mente V qüe a repartira.m entre si.

Emprehendendo uma viagem paraBordeaux, sua antiga diocese, adoeceuem caminho, e, aggravando- se a moles-tia, veio a morrer no dia em .que com-pletavam dous annos que fô.ra quei-mado vivo o grão-méstre do**.* "Tem-plarios, Jacques de Molay. justamenteo prazo que por este fora intimado paracomparecer diante de Deus.

202. João XXII. (1316—1334).— /^*cques d'Euse, bispo do Porto.

Foi eleito em Lyon dous annos emeio depois do fallecimento de Cie-mente V, e nesse intervallo taes escan-dalos se deram que até houve quemlançasse fogo ao edificio onde* funecio-nava o conclave, para afugentar oseleitores que mais se oecupavam deseus interesses do que dos da igreja.

Seguindo o exemplo de seu anteces-sor, fez uma promoção de cardeaesfráncezes, sendo Um delles seu sobrinhoJacques, que lhe suecedeu no-scJ-lio.

Instituio a oração Angelus em lou vorda Virgem Maria, ordenando que paraella tocassem os sinos ao anoitecer-Confirmou a Ordem de Christo, fun-dada em Portugal pelo rei D. Diniz.

Foi elle quem juntou a 3» coroa átiára, para designar o seu poder sobreas tres partes da terra, então conheci-das : a Europa, a Ásia e a África.

Publicou uma bulla a«?clarando he-réje todo aquelle q ue dissesse q ue, Jesus-Christo e os apóstolos não possC-íam benscomimins nem particulares ! (Meí-7 eng*e-

-nhoso, mas indecente, para justificara riqueza e ostentação dos papas, q*uese dizem representantes de Christã *?successores dos Apóstolos).

^u*^6 a eleiÇao de Luiz Ul de Ba-» 7*1 -viera para o throno aa üiicIU^una

João XXII sè lhe oppoz, e offereceu acoroa a João de Bohemia. Luiz, indig-nado,declarou que não reconhecia João.de Avinhão como papa, e fez elegei-em Roma a Pedro Corbiére com o nomede Nicoláo V, e por elle se fez coroarno vaticano. João XXII, furioso, ex-commungou o imperador, o anti-papa.e os dous bispos que o haviam sagrado..Tendo conseguido prender o anti-papa,,fez conduzil-o a Avinhão,onde. para sal-var a vida, foi forçado a pedir perdãoao papa, publicamente, descalço e comuma cordaao pescoço ; feito o* que, foiencerrado era uma masmorra, até quemorreu dami a 3 annos.

João XXII, a pretexto de que o que-riani assassinar, mandou executar obispo -3*3 Cahors; e sobre a sua memo-ria peza também a aceusação de terconcorrido para a morte dé seu tio eprotector Clemente V, sendo -nissoauxiliado pé-V-* coudessa de Perigord,.amante deste.

Afim de dar a esta noticia um re-mate digno da vida de J°So XXII, di-remos qué. foi elle qn".em organisou acelebre tabeliã das taxas, publicada em1514 por Leão X, na qual eram indi-cadas as multas pecuniariÈ.."3 que aigreja de Roma impunha aos penitentespara absolvel-ros de seus crimes- po;rmais monstruosos e hediondos, que*fossem.

(Continua)

galeria do distincto caricaturista.Nada alli é de mais, e não ha falta

de cousa alguma. Todas as figurasprimam pelo bem acabado, mesmoaquellas que são apenas esboçadas.

E que abundância de atticismo*aindanos mais simples detalhes, nas maisfugazes intenções satyricas do prodi-gioso lápis !

Recommendando ao publico o vo-lume que nos chega de Lisboa saúda-mos aquelle que entre nós dá cada diamais fortes provas de sua aptidão ecapacidade hors ligne.

Nas revistas humorísticas que aquifaz semanalmente Bordalo Pinheirotrata de todos os assumptos com umadistineção que encanta.

Questão religiosa, lutas políticas,scenas carnavalescas, retrospecto doanno, criticas theatraes, tudo traz umcunho de originalidade e de frescuraque revelam o mais apurado gosto daparte do fecundo desenhista.

Receba elle os nossos parabéns pelosseus triumphos e pela sua estada en-tre nós que o admiramos tanto como osseus conterrâneos o admiram.

(Folhetim da Reforma.)

A. estrada de ferro para Matto-Grosso e Bolivia, pelo Sr. A.Bueno

(1) Assim .- fé que as expedições dos paulistasao te ritono hoje boliviano se fizeram fitra-rezda provi ooia Je Matto-Grosso Vencidos alli em'691*; limitar-im-se depois a excursões nesta pro-vine a, em suas avançadas para O., e ahi funda-ram por íim uyabá.

Precedeu Aquellas expedições a de Aleixo Gar-cia, que não só descob.io o Parasuay comoparece ter antecedido aos hespanhóes na rciãocisandina ao N. do ''ilr.omayo. "*

Ha quem pene ser uma lenda o cmplexo detão famosos factos, funoando-se nas objecçOespostas p r Ayi es d*> Casal a Chirleroix e au auto•1a «Noticia dos títulos e limites do Estado d.Brazil», quauto á naturalidade de Aletxo Garciaá época das suas façanhas e ao anna d« quemgover-iava então o irazil.

Seguimos a opinião dos illustrados Exms Srssenador C. Mendes de Almeida, nos seus «Man-pas». e conselheiro A. Pe*eira Pinto, era seus«Apontamentos para o Direito Internacional*-que sustentam a veracidade da existência e feitosdo admirado aventureiro, pjrtuguez, emb- ra enao paulista, alterados pelos próprios escrintoreshespaunoes.

Para nós es'á **sso fó*-a de questão, tanto mai<achando a su . c -mprovação nos «Commentariosde abeça de Vacca. contemporâneo de Garciabste t-.x-aãelanttido d> "ara_uay refere ahi terobservado no rio Pa. aguay, parto da aldeadosf-iuaja-apos a b<*ooa oe um rio. do lado do B a-zil por onde ãisiam os antigos que tinhavindo Oarcia, lugar esse cuja posição- astruno-mica determinou 19° 33* de lat. (esse rio eraconf.i-me este esclaiecímento. o Monde°o) e terua marena do porto dos Reis p=)ra o interior en-cont.ado alguns .ndios Chanés que tinhamacompanhado o mesmo Garcia na sua cel -b-ad**expedição, em que .-.final pereceu assassinadoAccres.e que schmiedel, um dos soldados dèCabeça de Va *ca e de Ira Ia. também falia daspr. esjs e tragic* fim do intrépido portuguezEstá.-.ois, evidenciado que o piimeiro europeuque foi das bordas do Atlântico ao territórioactual da Bolivia pirtio de S. Paulopela provincia de iuattc-Grusso.

TRIBUNAES

e passou

(**) Como as r.guas da bahia Negra descem parao Psraguay por esse escoante suppunham-o an-rio que era figurado nos mappastigamenle umcom b titulo de rio Negro

Esse rio foi explorado pelos commissarios dade narcação de limites, em I7tí6. que por' elleforam ter a uma grande lagoa ou bahia. A estaderam elies o nome do supposto rio.Ora. como o Oluquis não desa.ua em outra

parte do Parag-iay e, como tanto naquella expio-ração como em outras posteriores (a do Sr. major

Da. Abil-ioOesae Boroeu.»

Ainda Chaves, tendo voltado a Ás-sumpçao, foi outra vez á provincia deChiquitos, acompanhado dé sua fami-lia, dó bispo de Assumpção e do novoadelaniado Ortiz qne ia pedir a sua con-firmaçao à -audiência de Charcas. Re-fere Azara que Chaves desembarcouentão na altura de 19.° 18' de lat., pôr-tanto mais ou menos nas immediaçôesde Albuquerque. *

Das expedições de Jóao de Garay ede Caceres pouco sabemos.

Vem ag-orá a pêüo lembrar o modocomo os jesuítas, estabelecidos desde,JL690 na provincia de Chiquitos, e muitoantes na de'.Tarijá, abriram communi-caçoes com o Parag-uay, de cujo colle-gio dependiam.

0 padre Fernandes na Relacionhis-torial de Ias missiones, citada por d'Or-big*ny, diz que para tal flm os padresHervas e Yegros em 1702 partiram dèS. Raphael para as ¦ -arffens do Para-guay, onde cJiegár :a depois de dous¦aezes de viagem, o ahi plantaramuma cruz, que duas t-txpediçües foramposteriormente á pri ¦• ura desse lugare a segunda* achou ciuüm a cruz indi-

¦-7^V:':-.V.-;*. ^ ¦¦ *

naquiNunes da Cunha em 1854 Y^do capitão ame-ricano P.ge em 1853 e 1359). não se descobno nabahia Negra no al.um que desembocasse nellaé de crer. pela direcção que traz o Otuquis aueeste ínsensivplmente dasappaie^a _os pantanaespróximos á dit bahia.

a Em nenhuma dessas explorações se descobriorio algum ou cursoperenne de a*uas. encanadasque affluisse nella diz o Exm. Sr. barão de Mel-gaço refei-indo-seá bahia Negra, e. cemtüdo òprovável que alli venham, ter as águas do noboliviano Oluquio.i (V. ielatorio da presidênciade Matto-Grosso de 1862.) presidência

Em uma nota da .t,ua obra observa d'OrbigQYqueOhdeu(a quem* o governo* boliviano conce-dera terias para constituir uma província Dormeio da cotonisaçãoj entrara, navegando no* Va-raguay. no rio Otuquis (rio Negro),-onde avançouquatro léguas, sendo impedido de ir além pelosaguapés que eucoutou.

A confusão que elleoutr*òri chan.ad

faz entre o Otuquis e orio Negro—mostra que ignó^rava.o lesultado d^ exploração feita em 1786 eguiava-se por m»ppas errados.

Se Olideu tivesse podido subir m>ís duas 'éguaso r ...Negro leria sahido em pleoa babia Ne->ra.ipois, como informam os commissarios da dam ar-cação Ue limites, tem este escoante seis le«uas)e ter-se-hi« \0írQ desilludido à sí a aquelle ar-dente planejador da navegação do Otuquis:Portanto, a hyputbese formada por d'0rbienvsobre o transito dos jesuítas não tem fundamento.

(8) « Deve o nome da Lettreiro que tem a unscaracteres abortos na pedra,uo lunar da sua baseonda se misiur m as ¦itfu-.s do rio o«m us da lagoa.rEc» bleroBllphio. s de qm oará Idéa a estampaque vai esbue. .ia, na carta. I'ttr*-'ceme,ger obrados ódios, que qulzoram figurar o uol e a lua.estielldi' o foi as de palmei.as. » (V. o Roteirodã navegação do no Paiaguiiv, desde a foz dorio sepotuba ató A do S. Lourouço, pelo Exm. Sr.barfio do Melj-i-ço).

.:

29 de Novembro.

Supremo Tribunal cie Justiça.

PRESIDENTE O SE. CONSELHEIRO MA.RCEL-LINO DE BRITO, SECRETARIO O SR. DR.PEDREIRA.

Expediente.—Uma participação da se-cretaria da justiça remettendo a cer-tidao de exercício do Dr. Joaquim deMello Rocba, na comarca de Alcobaça.

Officios dos presidentes das provin-cias:

De S. Paulo, remettendo a certidSode exercieio do Dr. Francisco Gonçal-ves da Silva, no lugar de juiz de direi-to da comarca da Limeira.

De Minas-Geraes, que o juiz muni-cipal e orpbüos do termo do Queluzentrou no g*ozo de 15 dias de licença,e que concedeu remoção ao Dr. LuizVieira de Rezende e Silva no cargo depromotor publico da comarca de Mu-riabé para a de Ubá.

D) Rio-Grande do Sul- que o presi-dente da Relação concedeu um mez delicença ao Dr! Trajano Viriato de Me-deiros, juiz de direito da l" vara crimeda capital.

De Matto-Grosso, que o Dr. JoséJoaquim Ramos Ferreira assumio oexercieio do carg*ode juiz de direito dacomarca de Caceres, e que concedeu3 mezes. de licença com ordei lado aopresidente da Relação.

Mandou-se autoâr para ser distri-buida a denuncia assignadâ ptdo Sr.Domingos Murtinho contra actòs dopresidente de Matto-Grosso, generalHermer Ernesto da Fonseca.

Foi lida e approvada a redaccao doaccórdão lavrado na revista eivei n.8.990, concedida na conferência ante-rior.

Exposições.—-Foram expostas * as ra-vistas cíveis n. 9,005 pelo Sr -Câmara rn. 9,012 pelo Sr. Albuquerque.JULGAMENTOS *; ' ¦¦¦

Revista cível.—1$. 8,970—S. Paulo—RR. o procurador da extincta firma deBernardo Gavião, Ribeiro & Gavião,°í.a Bernardo Gavião & C, e o Dr. Ra-phael Tobias de Aguiar. RR. o com-mendador Felicio. Pinto Coelho deMendonça e Castro e outros herdeirosda marqueza de Santos.—Foi negada arevista.

DISTRIBUIÇÕES.

Revistas eiveis.—N. 9,024.—S. Paulo—R. o juízo. R. David Pereira daCarvalho.—Ao Sr. D. Francisco.N. 9,025. —Corte. — RR. PedroSpurcin. e outro. RR. JoSo MarcosS°£rC1,?£outros-—Ao Sr- Barbosa.N. 9,026.-Côrte.-R. Dr. DanielPedro

^Ferro Cardoso. RR. 0 cõnse-lheiro Antônio José Henriques e outros.—Ao Sr. Valdetaro.Em substituição.— N. 9',018.— Belém.—Commercial—R. a massa fallida de

í *° ^.aí5ues Piegas & C. RR. Morei-ra^ Pmto.—Ao Sr. Messias de Leão.Passagens.—Ao Sr. barão de Mont-8eQmo9'005; ao Sr. Costa Pinto 9,011mnKiV *° Sr-,Fig»eÍrade.Mello 8,998e 9,013 ; ao Sr, Valdetaro 9,009.Causas com dia. — N. 9,006 ao Sroarao* de Montserrat; n. 8,997 ao Sra lb£1-*.er(lue'* n* 8*985 ao Sr- Figueirade Mello; n. 9,010 ao Sr. Barbosa."

Provedoria dc eapellasJUIZ O 811. DB. ARAÚJO DA CUNHA, ESC»;-

VXO 0 SB. DUQUE ESTBADAInventários.— F. Alberto Whitte.*—lomado o termo voltem os autos*vF. Alzira Pinheiro Duarte.—Julffa-do procedente o lançamento, removido

Page 3: il - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00325.pdf · ci ' ¦¦ à : £ti& &® jfanaíro :¦ . ..;• .:.»'•• ' _ ..; ;. » „;,_ ¦ • *•" ••• **-¦ ¦ Quinta-feira

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B» ât Vv Mo áe JTíSbíiôiiro, Quinta-feira âÒ de JEstovombrò d3 i^á j -; \ _f a.. .. lv. .V ',-^4-Z 'i\

o inventariante e nomeado Manoel*ran cisco da Silva Novaes.* . Anna Alves de Queiroz Barreto.—i r'oceda-se ao cálculpV*|j^^Í - ,F. Antônio José da Costa Pereira. I•Julgado procedente o calculo.F. José Antonio Ferreiro Merelim.—Proceda-se ao calculo,F. José "Abrantp.s

d^ Lima Pacheco.—Ao Sr. procurador, dos feitos.l* • Rita João uiiia da Luz.—Julgadopor sentença *j calculo.

Notificação para conia fo testamentarias.—A. o pivjmotor'fiscal.R. João BernardoNogue\fa da silva.'F. Sophia Bento-blanrs;a.—Removido o testamenteiro en°r_ieado o Sr. José Gonçalves da Silva^ontarroyos.

Contas.—F. Francisco Ribeiro Morei-ira. F. Antônio Ribeiro Moreira.—Inti-.me-se o interessado para mostrar ama-tricula especial.

Justificações de identidade.—N. 255.—Saibre o escravo Pedro. ,T. José Antoniotáos Santos Cardoso. J. oDr. procurador'dos feitos.—Jnlgada procedente a jus-tifi cação, passe ordem de entrega.

N. 246.—J. Antonio Luiz dos SantosLima.—Indeferida a petição de fl. 14,intime-se ojustificante para concluir oprocesso em 5 dias.

N. 249.—J. Carolina Philadelphiade Carvalho Paes de Andrade, sobre o•escravo Francisco.— Intime-se a justi-ficante para em 5 dias concluir a jus-rificaçao.

J. João Baptista Rodochanachi.—Idem.

N. 245.—J. o capitão José JoaquimPaes da Fonseca, sobre o escravo Ma-noel.—Idem.

N. 242.—J. Antonio de Souza Ri-foeiro, sobre a escrava Lucrecia. —¦Idem.

N. 243.—J. o Dr. João Gomes Guer-ra de Aguiar, sobre a preta Cândida.—Idem.

N. 217.—J. Daniel da Silva Ribeiro,como representante do espolio de Cus-todio José Vaz, pelos escravos Jordãoe Pedro.-—Intime-se o reclamante.

deu por 30 dias o advogado desembar-gador Severo Amorim do Valle, mui-tou-o em 40$ e mandou citar a partepara nomear novo advogado.

Inventario.—F. Maria Thereza Mon-teiro. I. Joaquim dos Remédios Mon-teiro. — Julgada por sentença a par-tilha."

Partilha amigável.—<F. Joaquim Au-gusto de Lima. SS. Maria Luiza Pe-reira Lima e seus filhos.—Julgada porsentença.

Terceira vara civel

JUIZ O SR. DH. ACCIOU UE BRITO, ESCRI-VÃO O SR. FRANCA.

Emilia Brim. R.porMariana. — Julgado

Ma-sen-

Embargos.—Athildetença o lançamento.

Libello.—A. Antônio Torquato Mar-tins Ribeiro. R. Joaquim MarquesLameiro.—Procedida a vistoria reque-rida á fl. 93 e ouvida a parte sobre osdocumentos ultimamente exhibidosvoltem os autos.

Execução.— E. Manoel Joaquim daCosta e Sá. E. a escrava Rosa. —Jul-gado improcedente o lançamento sigaa causa.

DESPACHOS DO JUIZ SUBSTITUTO

Acção de despejo.— A. José Antonio deAzevedo. R. Ismael dos Santos No-nato.— Ao Dr. juiz de direito.

Libello.-kk. Maria J:;nnaMBalta Pa_™n+kos e outro^ R Jogè de AraR.QMotta.— «A-cebida, prosiga-se,

ESCRIVÃO O SR. LUI2 BRANDÃO

Notificação.—T$. Ernesto Merliiri. N-Manoel Thom-iz Moreira do Üoütò —Recebida a excepção.a Executivo por honorários médicos.—£' Ph !elasco Lopes de Gomensoro. Exhtin,nR, -José Antonio Alves de Carvalho.— Enlra^m.'.uesçam os autos ao juiz substituto Sahiram..-

nos, viuva, brazileiras ; Rosa Perpetuada Conceição, 93 annos, viuva, portu-gueza.—Febre perniciosa.

Maria Elvira^ 45 annos, solteira, por-tugueza. —Erysi pella.José Paulo Nabuco de Araujo, 19

annos, solteiro, fluminense. — Erysi-pejla na face: *" '

Francisca Balouba, 30 annos, sol-teira, fluminense.—Diarrhéa.

Fernando José Leite Galvão, 33 an-nos, portugúez.—*-Ulcera syphilitica.

Rachel,50 annos, africana.—Hepato-enterite.

José, ingênuo, filho de Eva, 4 an-nos, brazileiro. — Tuberculos niesen-tericos.

Uma criança, filha de Antonio Cor-rêa, de Albuquerque, 20 dias, flumi***nense.—Cong-estao cerebral.

João, filho do tenente Antonio Ri-beiro da Fonseca, 20 mezes.—Convul-soes.

Quatro fetos : um filho de Maria, umfilho de Izidora um filho de Manoeldo Nascimento Souza e um filho deVictor Salustiano Jacintho de An-drade.

Sepultaram-se mais 5 escravos,tendofallecido : 2 de tuberculos pulmonares,2 de lesão do coração e Ide pleuro-pneumonia.

No numero dos í"i * „j„„„„no „„„ itados r.r- - rfV «adaveres aepul-^ ..^a cemitérios públicos estão in*

AtíittídÔS-lâ dé pessoas indig*entes, cujosenterros se fizeram grátis.

Porque afflictos transes, não passouAlexandre, quando vio que para advo-gados de seu inimigo, algoz de sua fa-milia, foram chamados dous vultos im-portantes da tribuna oratória, encar-nados em dous pais dé familia, dousrepresentantes do povo, dous homens,que tanto na imprensa como na tribu-na, não cessam dé profligarem os cri-mes, esses horrores' implantados pelosmalvados no seio das sociedades chris-tas!

E quando esperava achar nellescaridade, que n'alma de seus collegasnão achou, se us collegas, moços de let-trás, que por isso mesmo que se educampara educar, aprendem para saber,deviam ser mais familiares Com a dôrdo infortúnio, de que nem um dellesestá isento,

Ao passarem pela porta de Alexan-j Valençadre, mandava, ja nao digo a educação, attençãoque nem todos a tem, mas a caridade! „„ ., A, ,,%'. *.;.queò apparato de gala, se transfor-! Para evitar duvidas futuras prevmomasse em cortejo fúnebre, em conti-! aos Srs- negociantes e a todas as pes-nencia à dôr e ao soffrimento ; mas isoa.3 c°m <iuem entretenho relações deo contrario, como nos consta, de tudo amizade ou negocio que nao me ros-isto se fazendo, ém concíusâo seja-nos ! ponsabihso por ordem nenhuma ml-licito perg-untar I n^a $úe na° teü"a sido precedida, de

Quem foi que armou o braço de Ale-! »m aviso meü.< f:>eni ass*m PCíÍ$xandre Pereira, foi elle ou foram esses devo commercial ou particufarhientesuccessos ? •

João Nepomuceno .Silva.(Continua.)

íbgõeseoníron-

ameri-

II

Saüi___ Casa da misericórdia.—ô movimento deste estabelecimento eenfermarias annexas foi no dia 26 o sé-guinte .*

nacionaes

Primeira -vara civel

JUIZ O SR. DR. ANDRADE PINTO, ES'" .mv*r0O SR. GONÇALVES LEI^ ,

"~RIVAO

Acção summaria.— A r jt v. • t->reira Fontes. R. - .-„J?sè LV1Z fei'lCarlos da Costa *J* tenente Josésido minutar- • -Sarros.-Nao tendoprazo prop- -" ° aggravo no devido* ^gà a causa*Oliv - •*<$&*•—E- Francisco Freire dec; • <iira, 'Como cessionário de Fortune«ígond &, Alves. R. Balbina Augusta

I para dec'aUir como entender de justiçae fJc- conformidade com o disposto noart. 3o § 2o, combinado com os 66, 67 e68 do decreto 4,829 de 22 de Novembrode 1871.

Partilha amigável. — SS. Theodora daConceição Barbosa e Fortunato JoséFernandes Pereira. F. Sebastião MariaBarbosa.—Vão os autos â repartiçãofiscal.

DESPACHOS DO JUIZ SUI5STITUTO

Falieceram...Existem ......

¦ Livres

M.

44815

453

F.

g43

173

Escrav.

Bí.

493

49

F.

SPo11

2'ti

Total.

708ãa164

705

Moços inexperientes que nSo sabiamque um grito fladode viva a seu algoz,em uma'questão, de honra, que não éüm triumpho eleitoral, nem iima quês-tão politica, eram tres fibras que lhearrancavam das entranhas d'alma, tçesprantos que provocavam erri üma fa-milia infeliz, abatida pelo peso do on-probio!

Quando tudo isto se pas-^Va esneíando

"°mpre -15'amá Sffi-dadê; e^pe-encontrar de novo um consolo

uos tribunaes de seu paiz, é quando,com a dôr mais viva, testemunha iremo Conselheiro Saldanha Marinho e ,cDr. Bu.sch Varella-, por üoíitrapèso deseü infortúnio, ainda mais complicarSlia triste causa!

Na historia a^---uraàa rie SôÚ in-fcruuhio, ¦ eèse facto, qde tão ruidosa-mente veio bheio de apparatos atrevi-dos, abrio no seu raciocínio de homemmoral uma duvida de respeito á Deus.Julgou Deus creal-o abjecto das fac-çOes, ludibrio da humanidade

À «questão religiosatanfla com os f<canos

beg-iindo um calculo minucioso que J-nz, a discussão pelos jornaes da quês-5on Orel]8"iosa tem dado consumo a439,247 1/2 kilos de typos, que ficaramcompletamente itiutilisados,. e 80,200-K^s de tinta de imprimir (americana);- papel êm que se imprimirain osartigos, posto ern taras da largura deuma columna do Jornal, medirá79,347,000 küometros, isto é, mais deum terço da distancia que separa omundo do purgatório, bem entendido,se_ foram correctos os cálculos astro-micos modernos acerca da localisacaoexacta desse lugar.-

Dos cdmjjositorés que trabalhavamna_impressâodos artig-os, 127 acham-sehoje incapazes, prostrados pela paraly-sia,e consta-me que nada menos de setere visores das provas endoudeceram.dosquaes quatro' miseráveis continuam arevistar provas imaginárias no hospi-cio dos doudos.

Não proseguiremos!E qual tem sido o resultado ?Pergunto a quem conhece profunda-

por documento firmado.Reputo, portanto, falsos toda ordem

e documento quB por ventura tenhamsido ou sejam apresentados. ,

Valença, 27 de Novembro de 1876.Antônio Bernardo Figueira.

ditae:

Imperiaf Ctfittpattliia de SeguroMutuo Contra Fogo.

No escriptorio desta companhia re-cebe-se propostas para reedificaçao doprédio da rua dfo Rosário n. 98, ulti-mamente incendiado, até o dia Io deDezembro próximo futuro.

As propostas serão abertas, em pre-senda dos Srs. proponentes, ás 12 horasdaqúelle dia-

Rio de Janeiro, 25 de Novembro de1876'. — ÍJesémbargador Izidro BorgesMonteiro.—M. í. dé Macedo.Campos. ('

Soeiedade ReunlàU» dos Exposí»tores da Industria. Brazileira.Convido aos Srs. sócios a se reuni-'

rem hoje, 30, á rua da Quitanda n. %,âs 6 horas da tarde, para sessão ordi-naria.—O V secretario, M.C. Menezes deMacedo. lv \ - * ¦

Julgou-se uma excrescencia intrusaj .n^e ,an^esta° se um só passo sena superfície da terra, Sein o direito dé ^"^

dado' ou Para um lado ou Para

ESTRANGEIROS

Moreira dos Santos.—Julgada por sentiença a cessão.

E. Francisco Freire de Oliveira. E.Antonio Marcoudesdo Amaral.—Idem.

Acção de liberdade.—A. Maria Joaqui-na.por seu cuvadc.r o Dr.Pereira Lima.—Expeça-se mándadud elevantamentodo deposito parí. que a autora goze de

^ sua liberd-a.de.\ Acção d/. vi,ra nova. — A. Anna Maria(B-uima-A-aes. R- a irmandade do Santis-simo Sacramento da Candelária.—Jul-gada, por sentença a composição cons-tan'ce da escriptura.

Libello.—A. Aleixo Gary, emprezarioda limpeza publica. R. João JoaquimCorrêa,—Julgada procedente a excep-<cao de nullidade.

Executaria.—A. Francisco de Paula<e Silva.—R. Manoel Ignacio de Araujo(por linha) Indeferida a petição deApijolinario Francisco de Paula eSilva.

Partilha amigável. — SS. João Felix"Pereira de Campos Junior, por cabeça

de sua mulher, e outros herdeiros deseus finados pais, José Pereira PodreCastello Branco e sua mulher.—Julga-da por sentença.

ESCRIVÃO O SR. BRANDÃO

Notificação.—N. Manoel Francisco daSilveira Freitas N. José Nolasco Freire•de Aguiar.—Julgado o autor desobri-gado da fiança prestada pelo escriptode fl. 16.

Acção de reconhecimento.—A. ManoelVianna. R. Antonio

de Padua. — Condemnado oréo

]ntij>,naç,ão para doação.— S. a baro-neza de Guanabara. S. Diva, por seupai José Gonçalves de Moraes.— Jul-gad.a firme e valida.

Seqüestro.—,A. o Banco Predial. R.Joaquim Pinheiro de Andrade.—Jul-gado o accordo por sentença.

Acção dc dez dias.—AA. João Baptista¦de Carvalho Guimarães «5c C. R. MariaGertrudes de Oliveira Carvalho.— Re-¦cebida a replica, prosiga-se.

Execuções. — E. J«*aquim da RochaLeão. E. José Antonio do Valle.— Sema quitação não pôde ser extineta a•xecuçâb.

E. Manoel Fortunato Thomaz deAquino. E. Felippe Dias Pinto Aleixo.—Deferida a petição de fl. 44, mandouo juiz riscar as palavras escriptas naslinhas apontadas na petição, suspen-

«*___K_j_TII_MIf>_^áJW/JS^^

Conciliação effe.ctuada.—L. João Gue-des da Costa. L. José Rodrigues de SàSereno.—Procede a duvida do escri-vão : a parte legalise o documento.

Acções de arbitramento para liberdade.— A. Joaquim, pardo, por seu curadoro Sr. D. Francisco de Assis Mascare-nhas. R. Joaquim Pereira Franco.—Entre o curador com 300$. nomeado de-positario José Gomes Pereira.

A. Cypriano,por seu curador o mesmodoutor. R. Dr. Albino Rodrigues deAlvarenga.— Passe-se mandado de en-treg-a e officie-se ao juiz de orphãos.

Libellos. — A. Jo?é Pereira de SouzaPorto. R. José Guedes da Silva. — Ju-ramentando-se o impedimento voltemos autos.

A. João Antônio Alves de Brito. R.Getrudes Amélia Alves.—Ao Dr. juizde direito.

Inventario. — F. Ricardo FortunatoCardoso Machado. I. Leonor AugustaTeixeira de S. Pedro Machado. — AoDr. juiz de direito.

Existiam ...Entraram...SahiramFalieceram..Exi?r-em . ..

Livres

M.

3982121

2394

70"l

207

Escrav.

M.

31"k1

2S

F.

1)

li

Total.

51051204

500

Observações. — Moléstias dos falleci-dos: tuberculos pulmonares 3, febreperniciosa 2, lesão orgânica do cora-ção 1, diarrhéa 1, marasmo 1 e cache-xia 1.

INEDITORIAESQuestão Capâstrano

João de 'SegadasAugusto

ERCI í.

Rio, 29 de Novemt>ro de iy7ô.

Cotações ofliciaes

,Apólices.— i-leraes de 6 % a 1:0358000.

accües —Companbia de Seguros Arg-s Flumi-

nense 275SO0O.

Letkas H-jfvoTHRiiARiAS. — Banco do Brazil.

* 72 "/o-

O presidente J. P. de S Meirelles.O secretario Alfredo de Barros.

T«» S.ora official da BolsaVENDEUAM-SB-:

de 6 % 10 apólices geraes50

150 lo AcçOes da Companhia Argos.30 Letras hvpoth. B. Brazil

1:03580001:03550001:035S00I •

2758<JO072 **/o

APKESENTAKAM-SJSVendedores

2.000 Sobanno....

Compradoresmi.TA ES

fim987-30

10.000 dinheiroapolic.es geraks de 6 o/o

Vario- lotes. 1.-O-J48000 •APOilCES GERAES DE 5 %

| Um loteEMPRÉSTIMO DE 1868

Om lote... 1:0308-000 APOMCEg PROVINCIAES

Rio Jan 1:0008000

LETRAS HYP0THEÇ4RIASB. Br-.z.. (4 e.) 75 1/2 o/.

» (5,0.) 721/2o/õPredial

a.CÇ«3ES DE BANCOSIBrazil...

9850098800

1.-30Í0C0

, 810^000

l;070fl0C0

9308000

74o/0

2358000

Décimo primeiro «listricto cri-minai

O MESMO JUIZ, ESCRIVÃO O SR. MESQUITA

Quebra de termo.— A. a justiça. R.Maximiano de Souza Pinto.— Con-demnado o réo a soffrer 3 mezes depri.são na casa de correcção da côrte.

ESTATÍSTICAÓbitos. — Sepultaram-se nos diffe-

rentes cemitérios públicos desta capi-tal, no dia 28 do corrente, as seguintespessoas livres :

Anna Ciam de Moraes Costa, 63 an-nos. viuva, fluminense : João Barbosa.56 annos, casado, bahiano.—Lesão docoração.

Antonio Francisco das Dores, lõ an-nos, fluminense.—Infecção purulenta.

João Antonio Outerillo. 24 annos.solteiro, hespanhol; Maria do Soe-corro de Jesus. 22 annos, solteira, ba-hiana ; Joaquina Maria da ConceiçãoMiranda.30 annos.casada, Leonor Can-dida da Paixão. 29 annos. viuva, flu-minenses.—Tuberculos pulmonares. .

Luiza Maria da Conceição. 48 annos.solteita, fluminenf-e; Manoel Soares,90 annos, solteiro, africano; MariaJoaquina da Conceição, 50 annos. sol-teira. Maria Thereza° de Moura, 64 an-

uma.- ame» wu

F«s*a «Ia 15o!sa

O mercfdo nustri u-se frouxo e em ba *_«.. Os

bancos baixaram a taxa de seu papel s .bre Lon-

dr^s a 25 d., sendo a praçi negociada a 25 1 iS d

251\4d.Sobre França sacu-f-e a 377 e 3S0 por franc:).

papel particular.e sobre Hamburgo a460 e 407 rs__

Consta que muitos advogados têmofferecido officiosamente os seus ser-viços ao joven Alexandre Pereira,actualmente clausurado pelo crime dehomicídio na pessoa de João Capis-trano, aceusado de haver conspurcadoa honra de sua irmã, ülaqueada nasua boa fé, por promes.sac- de. casa-mento.

Não precisa Tanta lenha. Basta queum hábil advogado exponha com exa-ctidão o que ha de verdade e distinetoentre uma vida roubada e uma. honraperdida, scena pavorosa que não selastimaria, drama contristador que sepodia evitar, se houvesse mais prudencia nos tribunaes, mais cnos homens.

A questão que ora se discute, versasobre dous pontos de direito, um devida, outro de honra.

O direito de vida tirou Pereira a Ca-pistrano, porque o direito, de honranegaram a Pereira os tribunaes.

Assassino não se pôde chamar ummoço prudente, que procurou justiçanos tribunaes, desde que se vio offen-dido em sua honra. Malvado não sepode chamar Capistrano, que obedeciacegamente as ordens de seus advo-gados e os acenos de seus collegas.

Mas. abstrahindo-se dessas aprecia-ções, Pereira não é um cúmplice quevoluntariamente se armou para matarseu

merecer os applausos públicos quécabem ao homem honrado, que nãoabafa por nenhuma conveniência, umcrime de honra rio silencio das condes-cendencias deshonestas.

Olhava elle para seus collegas,via-os, unanimes algozes levantarem-se contra elle !

Vio-se abandonada de seus estudos,porque na academia não se lhe conce-dia nem a. licença se quer de'se assen-tar entre seus collegas.

Via de um lado que a maledicenciae requintada malvadeza haviam en*tupido as avenidas da defeza comboatos de calumnia atirados sobre suainfeliz irmã.

outro !Nao estará tudo Ut erat in principio ?Inútil! Quem mais tem lucrado com

a questão são os importadores de typose tmfca americana.

Confrontemos os. fogões americanos:Estes nunca foram o motivo de

publicações e argumentações sem fime sem conta—-nunca provocaram con-**tenda entre os mais illustrados publi-cistas da época; nem Ij2 kilo de tintanem 4 polleg-adas de papel se temgasto por sua causa.

O que é que se tem feito então"?Deu-se principio real a uma reforma

utilissima nas cozinhas de muitasCâí&s de familia; promoveu-se o asseio,a conveniência e a economia;

Os fogões americanos, ha pouco tempoVio a imprensa, a seu respeito ca-; introduzidos no paiz, já se acham as-

lada, a imprensa, que tantas vezes} sentados ern muitas moradas ondetem tomado a peito questões banaes !

j continuam a funecionar cora uma per-Vio a Relação, tribunal imparcial,! feição e limpeza desconhecidas aos do

se mover pelos ruidos de influencias systema antigo.mentidas de estudantes, compostas de j O combustível hoje é um gênero ca-

I rissimo ; com um fogão americano pó-de-se poupar cerca de metade do com-

j bustivel que se torna preciso para ali-j mentar um fogão dos antigos.

Q ' Solidez de construcção material, perfeiçãoi no trabalho.

moços ainda tutelados, sem a rugados venda vaes na face; sem um levesignal de experiência e ura fienduien-to de dôr.

Vio o nome de sua irmã d«arrastado á baila do tribunal de umsegundo jury e t-em o respeito devido ja seu sexo, coberto de improperi >s eisynonimos inventados pela plebe naí^lj1^ . -* n-,,.. „,ia c^ í> ,r..*, ...-i,i_ '¦ obtém nos fogões americanos.

Foram premiados, sobre todos os ou| tros fogões, na exposição de Philadel-•' ''on-iphia. -

nsooacom- O publico ê íespeitósamer-te convi-pqr pensar. q*:e rendo -¦¦••¦ -

invenfervorosa apreciação q.ue só a má edu- jcação inspira!

Vio o .-euselhein* Ferreira Vianna,panhar, talvez

Grande economia tanto no custo pri-mir.ivo como no consumo de lenha «j-iicarvão ; tres cousas principaes se

mitstit.

ODr. Antônio Barbosa Gomes No-gueira, juiz de direito da 2.* vara ci-veí nãdoítô do Hio de.Jçinçír.o ;

Faço saber aos que o pTè*3§nt*e;editalde citação, com o prazo de 30 dias, vi-rem, que o Dr. procurador dos feitosda fazenda nacional me requereuque, lhe competindo, na fórma doart. 4.° do dec. n. 6,341 de 20 de Se-tembro do corrente anno, promover oprocesso dò arbitramento do valor dosescravos que têm de ser libertados pelaquota annuaí do .fundo de emancipa-ção, caso não seja julgado fasoáveí ovalor exigido pelo senhor do escrátp.,*è'achande-se comprehendidos nesse * Ujmero os escravos de nomes José, deDomingos Martins, residente na pro-vincia do Pará ; Luciano, de João Mo-nete, na de S. Paulo; e Ludovino, deThomaz DufSis, na de Minas-Geraes,ignorando-se, porém, o lugar da assis-tencia dos ditos senhores, pedio as ci-tações por edital para compareceremem audiência deste juizo e declararemo valor em que estimam a indemnisa-ção dos ditos escravos,sob as penas de,não comparecendo, ou não sendo julga-do rasoavel o valor exigido, proceder-se a arbitramento, segundo prescreve oart. 37 do reg. de 12 de Novembro de1872. E assim deferindo mandei passa-o presente e mais outro, que serão pu-blicados e affixados no lugar do costu-me, pelo porteiro, que passará certi-dão, indo por mim assignados. Pelateor do qual cito e chamo os ditos sup-plicadòs, para que. findos os 30 dias,venham a este juizo, sala das audien-cias', edificio á rua do Lavradio n. 13-declarar o quantum estimam pelo-saus escravos mencionados, sob peno,de proceder-se ao arbitramento na fór-ma requerida. Pelo que. peço a todasas pessoas que dos supplicados ternham conhecimento o participem paraque não ignorem do conteúdo deste.Dado e passado na côrte do Rio de Ja-neiro, aos 24 de Novembro de 1876.—E eu, Manoel Francisco da Silva Junior,scrivão, o escrevi, (•

EstracBa áa Ferro íi. P«tí<ffro 18V_ FORNECIMENTO DE MADEIRAS

De ordem do Sr. director se faz pu-blico que recebem-se nesta secretariaaté 30 de Novembro proximo-propostaspara o fornecimento de madeira de leiem vigas, pranchões e taboas, eontor-

ÍTa-rv a relação seguinte :Vigas

Af\c\m nn A" On-,30XOm.3O deesquadria.400m,00olb . Vn»'« iHpm400-.00 de 0»,o^Vo5 d~m400m.00 de 0m,30x*J:-,"*ç? $£*£• A300m,00 de 0m,35x0m,35 . "§m„_De quaes.gper comprimento.?

riores a 5m,ÚõAPranckõ&i

20 de 0m,30X0m,Il de esquadria e4m,00 pouco mais ou menos de compri^mento.

150 de 0m,30X0m,09 ditoe 5m,00 idem.150 de 0m,33x0m,055 dito e õ^OO

idem.Taboas

200 de 0m,22X0m,O37 de esquadria.Estas madeiras podem ser entregues

ou na estação da côrte ou em qualqueroutra da estrada, ou mesmo á margemda linha, conforme fôr mais conve-niente ao proponeni«3, * para essa en-trega concede-se o praso txC-iy ^ezes acontar da data da assignatura u.0 res"pectivo contrato.

Cada proposta para ser tomada eraconsideração, deverá ter indicada amorada dó proponente e no invólucro,para não se confundir com outras, tra-zer designado o objecto a que se des-tina.

Secretaria da directoria da Estradade Ferro D. Pedro II. Rio de Janeiro.31 de Outubro de 1876.—O secretario,AA P. de Camnas Nanes.

A <co3---p2-?H-3iSn TVansotÍ5-B-tBca„raa «lo Vãsconde «-lo Inhaúman. S«J, saca a tres «lias sobreos sea_s agentes nos Açores.—í» agente, F. F. BORGES.

._v ;A. AfígfflC

0 Bíüco CommerGM do Rio» ile

48 JDÂ Plüláíl 11.ICI1 Í8Saca. qualquer quantia sobre o

supe- Banco de Portugal,, em Lisbo.a, Porto es i suas agencias em dívers-às localidades

J-^ Portugal, nas ilhas da JMa«ft eira,Terctipa' Fayaí e S. Mãgue-ã •

i.

Caixa Ecoy mi\m BO

m Associada-"BfSE-Ieira

Âssoeiaçâij MüfeGão Pírilai.tropMsá e Protectora

São convidado» os Srs. sufjs^criptores s_e acções* a-reaSisarensa primeira entrada de IO %, om5# por acção, dessâeAo dia SOdeste mez até SO de Bcxémbr»próximo futuro, no escripictri»provisório da associação? a*«a-do Hospicio n. 30.*

HÃão de «Janeiro, .*<5í de Mo vetai -hv& de 1S96.— o iBiesoureiJWJ >tflanoeã Franeisco dai ^Sãlva JV« -vaes.

t>

(1

pi. un--ca lisa-

,\¦^n«;>7:m??c3¦•. mts&mViiismm

gigante advogad<

comprido .--n*' nobre missão <-if, accii-sador do réo, levando ár*Mtlê:-i o c.nmi-;noso, nada mais rest;-v*i f ¦¦'.->r, .-üippon-do que os échos sobii oesdj ¦¦•¦i'elo-1quenle aceusaçãu, uemorandu a sen-!sação piedosa pelas abobadas do salão |do jury, repercutiriam nos ouvidos

i dado á ii* examinar e scientificar-se daverdade.

Primeiro de Marco 13.

Iilm.

Àrmaram-n'o !A nec silo da Relação, mandando, porsimple.s e despeitada appellação da par-

te, que respondesse a novo* jur3r, umréo legalmente condemnado, porquenão existia no processo nenhuma faltade provas nem havia lezFio nenhumana formação do processo, principiou oazedar o coração de Pereira.

Punir um delinqüente, castigar umcriminoso, também é caridade—e essacaridade negou-lhe o tribunal da Re-lação desde que como Pilatos, entregoua questão de honra á apreciações va-gas de caprichos e partidos.

EimpirejBa Oary

„., _ ... . Sr. redactor.—Conscio de cum-•aridade • novos jurados, jüiares dè conícien-; prir fielmente com os deveres que mecia, sem lembrar-se de que tudo isto impuz, nunca trepidei em acudir aé verdade, mas, que emfim, nos acha-; qualquer reclamação, quando dirigida

mos em urna cidade, onde se àpplaüdé a°s escriptorios dá empreza, conformea Suzana no Banho e que as fórma-s de ; tenho annu-nciado muitas e repelida*-uma mulher deshonesta na nudez mo- j vezes nas folhas publicas.rale physica de sua depravaçao,arran- \ Assim^ yiois^ nao estou disposto acaram applausos dos espectadores em j responder ia, qualquer rnojina anonyma,um dos theatros dessa civilisadora j porque, quem prefere ir ás columnasParento | da imprensa pedir aquillo que lhe é

Já se vê, portanto, que sentimentos \ offei,ecido e facultado grátis, revelade honra, são bagatellas para gentes , outT° lníerresse que não o da salubridade

d dessa ordem. publica-,

Com a decisão parcial do jury, olhou LJ^Í^,,^ attenÇf°1 aos hab."para si e sua familia, SSÍStí^S ^Ilustre;iC8P1,tal % esVec}-1 „. . , ... , ^ ! almente aos da rua da Floresta, ondeVio-se soe humilhado, abatido pelo ] mora o senhor doente da febre amarellapeso da injustiça, orphão e mais do | declaro que, conforme o meu contrato;que nunca desgraçado ; seccas as fo- ; toiií.a r.^ m/,,.,.,•>„ ^i„ „,-.-„ j . ..?,- .,_.._, j.lhas de sua esperança, e perdidos dousfuturos ! Vio por ultimo, choverem asmaldições, a critica insoleute de uiis,o motejo disfarçado de outros.

Pareceu vêr o espectro negro da

todos os morros da cidade são varridose limpos duas vezes por SCüiâiia e queo Ljko das baixas das ladeiras é remo-vido diariamente., Se ainda assim ha agglomeracão deímmundicias appelle o senhor doente da

desgraça, cubrir-lhe a estrella vesper-! fàre amarella pa»-a a autoridade competina de seus dias n'uma cellagem ne- !tente- «fim de fazer respeitar as postugra de horrores

Quando elle e sua in consola vel fa-milia choravam, abraçados ha mesmadôr, unidos pelo mesmo sentimento, apobreza de justiça dos tribunaes doseu paiz, ouvio-se de perto os gritosde : viva Capistrano ! Es^es vivas quese foram multiplicando arrastaram &.Qiun.napós si uma multidão de curiosos dtí- Hsalmados.

ras da Illma. Gamara Münicinal,qüe é oúnico meio ds cohibíf taes abusos.Rio, 29 de Novembro de 1876.

Asylo de mendigos

Aô£ SlíNííQI1158 DE ESCRAVOS

Recebem-se para as obras do asyx-jescravos officiaes de pedreiros e queseus senhores desejarem corrigir, sobcondições vantajosas.

Pará tratar na casa de correcção dacôrte em todos os dias úteis

"das 10

horas ao meio-dia.Casa de Correcção da côrte, 29 de

Novembro de 1876* (•

Associação íí«tuação Pf_ifla<8-tropica e Protectora

São cr nvidados os senhores subscrip-tores a realisarem a primeira entradade 10 %, ou 5#000 por acção, desde odia. .20 déõití mez ut© Sfj _.« Ootíoiubrupróximo futuro, no escriptorio provisorio da associação, á rua do Hospicion. 30. Rio de Janeiro, 15 de, .Novembrode 1876. — O thesoureiro, Manoel F. daS, Novaes.

Banco industrial e Mercantil doftio (íe janeiro.

119 Rua d'a Quitanda ffSRecebe dinheiro a prêmio em conta

corrente e em letras a praso fixo.Dâ cartas dé credito e áacca sSobre o Union Bank de Londres.Sobre o Banco de Portugal, sua Cai-

xaFilial no Porto e agencias, pagavel„ugal, Port Londres e Pariz. (.

peri.íiç o

81 K.BJA _i« 45UVÜIIOI. 81Capital social.. . ., 5.047:99*B-fiX)apitai realisado 159Í379S8Õ3CapitaJ devósitadol U7:23SS3l3Recebe em deposãêo «gnaBejuer

quantia de UM SUL ElÉSS B.sA5.ai.CIMA e íjsas^a aiéaas*dos Jnros da'»S»e3_a, 5©°/,; dos Suero» Si^ui-dos ua, forma «íSas suas ciau-sulas' (art. S5»>: « Wm-*. contratoKde Bíeneíicsoíü *-n8***i*i_íi>s ao aScsdc todas as Êij-rtuaiBas. »

OESCOMTASLetras €Bo thesourw

:i.-!ee<P

Caixa de Econàiníasi Auxi)^associação fíaraiitia do Faturo*Esta associação d© _5eneS3ei«»S*

anutuos, (íãscaSIsada por um d«e*Senado do governo 5Eng>e;râsa_, «*e-«ebeein *>naeaka(le B_conomiai9Aiixilâar, a. jírasos íixos, «liesiSo5JM MIC SSE2S até a maior <rjiian-tia que se «jiiizer deposãtar, g»A-is-ndtt, a3«zil dos .furos de -suaS^BíelBa, m?-is iS©

*°*j0 dos lucros

Sêc|ubá:íío.s íg-í-c» annjnâSmente - re-sufltaresn *<ie sasas transacções,na fórma aSs an-é. &° *l& suas elau-síuias. Kscrãjjjítorio,. ,á rua dosOurêvès n. 56-5, «sioiJíraialo. —A. de-.iíiejücoaiis-í, dârscíor g-erente.

0 pa (íí co.

^¦-«.•al!i,r«ury*n-c*a^ c ^os bas_eos.

Apólices a-eraes e prov_íí«Ê_aes. jmtÍÕ, SM d.e imSXÒStÓ 4-C m&VG

JOÃO V. AiLA&P, <t3sreeto*r *a*e-reííte.

O emprezario, Aleixo Garv. .

©n rend 1'airsren4

ATRACADA A DOCA IA ALFÂNDEGABarca france/.a a Vai de.Sai* e », Havre, vários

genen S:HO ANCOHADOUKU Di DKSC/. Hli".

Barca fianccza «Aurelia.» 'barro e gêneros ,- ^°.""rfr» BOBos di-

Pataehn anv - «-rt™ g traprchus üaiüiSom. • .vrtcaao «Àbbíe Cíifoid», New-Yo k

aesparíhatln e gêneros para

reicksn.unzc; também leirâS d

¦ ,í#'¦¦'''¦-

por marco

praça.Negociaram-se ?^rios loles de ipolices geraes

de fi "loa 1:0308 e 1:0338. a dinheiro.í,s Vendus de café for-im mais que regula-ese

as de assucHr para o consumo local pequenas.FretiU-se um navio para Lisboa ã ordem c.ifi*.

a 47 s. 6. d. e 5 •>/• de eapa.e um para ç> "Gatoo di.Boa-Esperança, café, a £ 3n0 pur inteiro.

A corporação dos corretores deve íeunir-se

amanhã (30) ao meio dia no respectivo escrip-

torio afim de eleger a junta que tem de funecio-

nar duranle o anno próximo.Os teleg-ammas íecebidus iu.je da Eu*opa dão

o ca fé em posição fav ravel, sendi notavei a pro-

eura que havia em alguns dos mercados, noturia-

mente em Hamburgo.

Em Amsterdam o íj po Java b m ordinário re»

guiava a 51 ll2 c.

Cotava-se em Antuérpia o café bom ordinário

de Santos a 43 Ii2 c.

No Havre vigoravam os segujntes preç. s: San-

tos. ordinário, fis. 94 d 95; Rio, dito, frs. 83.

Em New-York as ergas regulai es do Rio, ainda

en*. viagem, Qcavara cotadas dè lSa IS 1/4 c.

O cinco por canto brazileiro de 1875 era nego-

ciado a "93;

ós 'consolidsdos inglezes a 95 5/8 e o

cinco por cento franceza 104 7/8 °/o.

Rendas fiscaesAlfândega. I Recenedoria

Rmm 166:907PS8| 21:851 «423_°

dfaeio. 3.043:976R0S6; 471:8778928 195:3808739ldi™75™ 3.486:3áOBÍOt ISf:4808884 3S4:926S879

Mesa pt o .

16:440^995

IMPORTAÇÃOEmbarea«eões em descarga

dia 30

alfmdega

telhas e s»l

-ATRACADAS A TRAPICdÉS

;lezA« Gi^l of the perio 1».Lüsar inglez « Girl oi tne peno.». Glasgow.(Ferreira), vanos generos para deposito _

Barca norte americana « New Light». Baltimore,( Vapor ) farinha paia < eposito, * aP^\\Brigue ingiez d Juventa , G spe. ( edra do _*al)bacalháo para» deposito. „íx„ «

Brigue inglez « J. B. S. ». Londr^ ( Damião )cimento para .;epósit'*. .

Galei a portusçueza «Nova Gôa». Lisboa. (Saúde)vários gêneros. • .- ,T.

Brigue inglez «Anna Mai ia». Baltimore, (Vapor*farinha e*banha pára deposito.

Patacho norte- moricanj* «Mary Bortlet». Rich-mond. (Vapor), farinha para deposito.

Patacho norueguense Aodréa». Richmond. iVa-por. farinha para deposito.

__-««-r* ft Ket-nr-sbealísudesà.L .SMi* italiano « Rio Gr-mie», Gehov

mai mores despachados.i*arca fr ncez* ft,Volta ft Marselha

despachado e Vinhos paia desp<cho.P»ta*ôllo aliemão «Parthenope», Hamburgo, vatio*-

gêneros paia o trapiche Moss .Barca norte-amerieana a Brothers». N&w-York,

inll-mm-vt-is para despacho e geiVeW' pá; c otrapiche da Ordem,-,

Vapor allemão «bania», Hamburgo e escalas,s-èheriis para aifandega.

Lúear inglez «f Shunu, Livsrpool, gênero.-* [ara •trapiche Freitas

Vapr.r inglez ^-Galilêo», Lívííi pool, gêneros pa áalfandesa.

Vapor allemão « Salier », Bremen e escalas, ge*n.-i os para alfândega.Brigue inglez « Okenbürg ?-, Neiiv-Yor_; kerosene,

para despacho sobre aeUa.Vapor inglez tt Be.tha », L- ndres e e esú. Ia.,, ge-

neros para alfândega;Barca norte amerifema « Clara », CardilT. objec-

tos para aEStpaiia de Ferro de Caiitagallo. "

Pataêtio aüemão aAstieáo* Hamburgo, vgeneros_ pal*a o trapiche Moss.

Va nor inglez «Rossi», bondies e escalas, a fati-dega.

Vtpor nacional «Lidad.ir». Açores alfândega.Briaue sueco oDiad«-n», Cette. vinhos para Alfd_-

dega.HO ANCORAlloORO OA PRAIA 01- * ¦ ¦ K

Brigue hespanhol « Alfredo », Conceição uu Oi uüuay, xarque.

Barca nacional «Santa Maria», _*! .nteviiléo. tarque.

Patacho portugúez «Oliveira», Ajo, xaique.Patacho portugúez. «Destino», Mercedes, xarqueBrigue hespanhol «Clara», Montevidéo, xarque.Brieuev hespanhol - Hemiquets » . Montevirteri

xarque. 'Poiaca hespanhola «Joven .Hortencia», Montevi-

déo, xarque.Patacho al.emáo «Betty», Montevidéo, xarque.Patacho n>cionnl «S. Luiz». Paysandü, xarque.Escuna nacional «Helena». Monteviçük). xarque-Brigue hespanhol «Salvador», Conceição do Uru-

guay, xarque.Sumaca bespprijiôla i Maria Luiza» Gualeguay-

chu, xarque.Escuna hespaunola «Antonieta,» Gualeguaychu :

xarque.Polaca hespatihula «Cataluna.» Montevidéo, xar-

«que.'Barea «S. Narciso,» Buenos-Ayres, xarque.Barca hespanhola «Manuela », Gualegaa/chú,

xaiqne.Brigue oriental «Tres Marias», Montevidéo, xar-

que.Polaca hespanhola «índia». Montevidéo, (xarque).Brigue hespanhol «S. Maiiano-, Montevidéo,

(xarque).Brigue allemão Maria». Montevidén. xarque.Patach allemão «Avacce», Paysandd, xarque.

IXBSCAB RKGAMOO GENEROS A. GHANKi. lí' -.t . DESPACHADOS

Brigue inulez "Wenonba», Uha tio sal, sal, (An-corádouro da Cargai.

Patacho norte-americano 'Mary A. Rich», Brun -wich. njadeira, (Ilha dos Ratos).

Galera ingleza «Felicia» CardilT, carvão (Gamboa!.Lugar norte-americano «Eduard Johnson» Bruns-

wick. madeira (Botafogo). ^WBarca ingleza «Good Intent», Ilha do sal (Saúde).

comprar p£í- menos, igual natta-.ii é na ru*:.* da Quitanda n. 77. AUX100.000 PALETOTS,

Barca portugueza «Ooea-** _ , ,liai ca norte •>• —««•». Forte sal (saúde."

0„- . „.M«ricriiia «Enima C. Rea1», C^rdiíl,-«vao, (Mocangué).

Bàr«:a noiüe^uense «Brsus MiLor>>> Grei-ni-ck car-vao. ( Gamboa):

Barc-" b6rttigüeza «t \'ei>us »-, liha do Saljfcsal,(Saúde),

«íarca p rtu^ue/a « Imperial » Porto Sal [ and-'}. tBarca alleniã eE/ise Eschri'ht.» líáUmá 1'irlho,

*

Quadro «ia Caign.Sarra ingleza «Eihelá», lautos, carvão, (Ilha das

Enxadasl.iig.ir inglez - Cily ofS. Asaph ». R« sai io.dlfofa,

Botafogo.Lugar sueco « SjotroUets ». Wisterwiçk, piuh ;

Ferraria c|'_ -làndel ü'u- «"•_.Gruz oa r >ain!ij.)Barb" aliem'1 «Aale-und»'. ííew-C--st e. carvão.

(Gamboa).Larc.i fra oeza «^ité d'Aieth», Ilha.de Maii*, sal,

'GamMa)Bi igue inglez «Canibois», Uha de Maio, sal, -au-

de).R-igue hol1 ndez «Helena». Ilha dosai. (Saúde),li rea *n^teza «Sir Humphry Davy», ilha da Boa

Vista. s»l (Saúde).li igue allemão «Mario». Porto, shI (Saúde).Ga'era ingieza «Comospolis»* Liverpool. . a vão,

(Gamboa.;jai c • io.:leza «Izebella Ure». Néw-Castíe, cai vão.

(GaiiiB.a).3a*.c.' sueca «Glandan», CaidifT, carvão. Jlha

das Enxadas).FORAM ARQUEAOOS MONTEM

I5.il cn in*;leza «Ranavola», Ne-iv-i". stle. carvãoBt.igúu ailemão «Astiaca». New-C.astle, cai vão.Gale* a ngleza «Autrim», New-Cóstle, carvão.

pon au visita nosBarca franceza «M.iii¦* El.ze , Marselha.

£ml>£_rcí_ções «lespacSeaíSasno dia SSí

ton**.,a com

ÍIaüia — Barca portuguesa <t bí -na », *2(icnhslg. .1 V. Gonçalves Suntos : sea me^-ttin carga cem que entrou.

Porto-Alegre — B*igue nacional « Pampa ». 1 5tons., c->nsig J. Climti^o Gonçalves : manifes-toii vários gèner* â.

| SaíiÇos — Brigue inglez « Unia*) », Í01 tons ,j c•¦• si-.s '• S. Nicolsnn f <:. : sègüéem lastro.! Uio-Docf. — PatHcno nacional « Triumpho da InJ vi-jn » 127 tons., cmsiü. B. Lopes da Costa :

m:iHÍfes'oü vários geiieioS.

Pairadas <de varTtts generusE. F. P. -JJ C.botl Jí. dentro

GafV. Oi. j3 _.il. 303.334A,V1.13.760 111.780Desue o dia 1» »11.420.Ó71 2.974..6U* 2.0,9 120Id. em 1875. » 8.520;i676 3.731:330 1.64i.l01\T.r,nnT;f>.r>iaS8» . 3.S40 —Lio-dt O Ui_ i- í>i. ..*J Ü "U —Id. em 1876.. 123.^5 —

Fdmo. Dia 28 15 9.600 —Desde o dia 1» • 26.785 70 213 —Id. em 1875.. •»• -15.463 31.834 —

TouciSHO.Dia28» 6.651 —Desde o dia lo » * 179.6í>2 A 11-.167 —Id. em 1875. » 203.543 14.472 —AGUARD.DiaSS.pip. - ..1 58 —Desde o dia 1° » • 25 2.570 —Id. em 18751. » 128 1.254 —

m mmmm _—_

EXPORTAÇÃOo

Embarques de caféNO DIA 28 DE NOVEMBRO

saccasC. Spence & C, (Estados-DniSos) 2.263Ed. Johnston e C, (dito)/...VA.....: 2.000J. Bradshaw & <:., (dito)... 1.358G. KohlereC, (dito) 714N. M. <fe Youle, (dito) 68tiWright A €.-, .(üito) ..... 562Phipps Irmãos cè*C. , (Pernambuco) 400J. S. Zenha éC, (Pará) 200Diversos, (differentes porks). 25

¦•:¦ Total.

Desde o 1° do mez........Em igual periodo de 1875..

8.288

?78.197264.045

EJespacSsos «Se ex jsos-aação no«lia eo

EsT^nos-UxiDOS—Nf. patacho americano aLe mardMeyeis», J. M. Wright.eC-, 5,õ00 saccas decafô no valor de 1G6:Ü50SOOO.

Na galera americana « G*ey Eaj,le». i hipps Ir-m os 0 C. 3 0U0 saeo»iS d-i r.afé uo Volor de90:90(10000;

Na barca uorüè-jtiensê « t)»süs Min r > , JohnBrads aW èií , 5,:2*59 saCCos de Cofé no valor

¦de 160:25(18700.Na Br-rc3 americana «New Liaht », Wright e'

C., 8.0(i3 saccus de café no valor do 244:3088 )00Gênova—X • vapor italia- o o Colômbia ». > Grã

vina, 41 saccas de café no valor de 1:333$ Oi).Lisb a á ordem — No brigue allemão « Panhe-

nope». Schwind Müc Kinnell te C, 3,9;0 saccasde café no valor de 120:89780 0.

Cabo da Soa Esperanç*—Na escuna allemã «Ga-therina , N. Még-íw & Youle, 2,v.0Ü saccas d-café no valor de ti(i:600S00Ü.

Hav«burgo—No vapor allemão « Montevidéo »,Rego &; C, 150 saccas de café no valor de4:5t5g000.

New-York—Nn brigue in.lez «Malaga», SchwindMac Kinnell tz. C, 336 saccas de café no valordel0:lS0SS00.

RecapãtuSaçãoCafé, 28,3.2 saccas 709:671#600

MOVIMENTO DO PORTOSAHIDAS NO DIA 29

Lugar sueco « Adolph. Andeisdh »,ni: F.'E. Anderson. equip. 10: c.

New-York-525 tons.café.

Rio da Pbata—Vapor inglez_«Rosse -. 1.0S2 tons.,cómni. H. Fergusson. equip. 30: c. variusgerje-ros: passags. Gregorio Flauzino de Rezeude;o paraguayo Santiago Villálva, e mais 68 pás-sageiros em transito.

Mobile—Brigue allemão «Lina»,;237 tons., m. J.Witte. equip. 8: c. cafó. J, rr

Lisboa-^-Brigue poí tuguez «Rio Vou ia*. 184tons., m. João dos Santos Sé Junior. equip. 9:«. café. •Sahio mais hontem a fragata franceza «Venus».

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timo), vapor allemão «Montevidéo *>, 3.20Q-tons , comm. H * E. Kier. equip. 50 : c. váriosgêneros a Eduardo Johnston e" C. ; passags/os italia; os Fauline Hilme, Antenio Tõniaie

Companhia IntegridaíleTeildo oê accionistas possuidores das

cautelas ns. 26, 579, 626. 627. 628, 654e 819, representando 220 aceões com-mimicado terem-se extraviado as refe-ridas cautelas, esta companhia indicao praso de 30 dias para entrega denovas, ficando aquellas de nenhumeffeito. Rio de Janeiro, 25 de Novembrode 1876.—Asíjig-riado, José Mendes dr.Oliveira Castro. (•i*ff)nn_pcnr?Tsy,'wy-'-^^"1 xss3?^xiss^'a^i^£sssa^mmiec^.zr^:r^^.

Ângelo Parosini e João Naccari ; o francezBernard Monte^ean; o hespanhol Juan Qantôn;o- suecos Maria Andeislotter e l filho.e m is 12omtratsito.

Cardiff—5S ds , g->l. sueca «Us-glan». 905 tous.m. A. «r. Mel lande»: equip. 17; c. carvão aTin mas Hollocotnbei

Ilhas dos Açôri-s—25 ds., (19 ds. de S. Miguel),p-q. nac. «Lidador» comm. Augusto B. Ca-b«al; passius os portuguezes D. FranciscaThornazia de Mello. Manoel J. Pereira, . hris-tianb M.Silvi-ira 'loul-rte O.Mariana ConstançaD. ManãMagdplenada «Gosta e 1 filho. AntonioMariano, Fíaricis o Viéir-- (ionçalves Fran-cisco Luiz da Silva. Henrique JoSá da SouzaIunis io Rodrisués di 'Costa Jo-é Ignacio de

. Bittencou-t li.rfixé-iès; João de Barcellos Ma-chado. José Fra-jcisco Bors<-s D Lui.a Ciau-uinaSoa.e.? D R-.si Aujustà.José «{onça veso^'V?- R- *•*'''i ,oillà GüI11fS d« Silvai mais332 de H" clusse. - ¦

S n*tos—18 hs. vap. « Alicp ,>. :-32 foní?., eommLuiz X.vier de Olheira Valladão. equip W™cvanos senero* a Antônio Fr.iiic.sc * Pereira'daCruz; p saSS.Joaquim Mendo ça. Ma,foel Ri-.beiro «t« Silva Vianna: C si.niro Ahes PereiraQueiroz. Antonio Bento de Almeida fioYpàu,Victor d* rarva,Ho Martinho' Victor de'&valho. Anna de S- t'Annà ~

Rosa e3 filhos. Francisco Ernesto. D. Ca-olinarJ^.f^''^^ ea.filhoò. D.MariaCamlina e 1 criada. José D.,v.d do Vai: oshespanhoes José Ca,cia sua mulher e 1 filho* eum escravo a ntregar ""'.-¦

Max<;akatiba o Angra - 10 hs. do ultimo vapor

*ndrio,?'«3y?- 1S : °- eafrt a Mafno«l PoeiraHo^lV Pori°- Passags. Felippe Neves M.n-w I

C:lrva'h;- Antônio de mm Gondra,íeira d;a^,^f.dief'1"Zar?'el!es' ^«ncisco Ver-To»? fil = h ^ ího- D* A,na Ro» de AssisAnt Mini \£

° ta ^0ã0 R°dri,ues Moreira

¦Fran? S-í dm s!7e'ra l!ra"dã0 -íunior.BernardoKni°íit • e 1 i-^nÜ a: ° atmeri^no ¦ alvin MariaKiugut.el escravo a entregar.5oTBt'òn^10 t

• VP V< Be^e"a d« Mepezes».

«min o- °. m- • Francis«» Augusto Lins

estrada?0^ var,tsu ge..eros á companhia

Jacinth e, í?,r?a5 Cahé & Campos; passa»,randa J?íV,ntonI° de Azevedo. Dr. Jiilio de Mi-queira e escravo. João Manoel Cer-Eduar„ Braga . Antonio Gonçalves Lopes,Goncai Pedreira C=mpos.. Joaquin AntonioPerci . es- Dr*-Manoel Coelho Barroso, Dent e'—"3 Maria da Conceição el escravo a

tons. —"2 ds., patacho^Fl. r do Douro». 1^9aeuã* n-i.-Joãíjj-.de SouzajVflle,'.equip. 8 : c.

lT«i>ÉRrdí"íite aMnlos Pereira e C.t. nsoA —10 ds.. patscho^ Novo Mundo », 222

g . ,í;m Joaquim Fernandes da Costa,.equip.: cJ mádeiia á Francisco de P«>ula Dantus.

Slos-pâ.nl cie MarSsiSaa

De oriíeiíi do iift dffriíctpr convido áspessoas qae quizerem eotícbrrer ao for-necimento de colchões, travesseiros,objectos de expediente e lavagem deroupa, a comparecerem munidos desuas propostas no H.ia 4 do mez vindou-ro, âs 10 hora.-? da manha. Na secreta-ria do hospital se ministrarão todos osesclarecimentos que os Srs. proponen-tes solicitarem.

Hospital de Marinha da Côrte, 28 deNovembro iíé 1870..—O escerivao, Luizjosé de Souza Sheverin.

Açso^iaçáo.uuruÁçÂa prilan-tuopica e protectora

Previne-se a tudos 6";T individuos queprecisem do auxilio e protecção destaassociação, quer no qne diz respeííff' aempregos, quer a outros quaesquer fa-vores,que é indispensável a inscripção,pelo fíieno.s de cinco acções, para terempreferencia, -— mesmo supposta a habi-litação e mais condições essenciaes, —já na escolha do pessoal que tem de serempregado nas differentes seeções deque se compõe a Mutuaçao Philantro-pica e Protectora, já nos benefícios queella se propõe der rai fiar entre as classesmenos abastadas. A necessidade de ins-cripção ttão se refere somente aos em-pregos e favores mencionados nastabellas já pnblicadasí Taxa das opera-ções; Tabeliã do pessoal: Tabeliã pre-dial — entende-se também a outrosmisteres taes como : jornaleiros' artis-tas, empreiteiros etc.; e bem assimprecisam de ser igualmente inscriptosos individuos que se propuzerem a for-necer a esta associação quaesquer j4*e-neros ou artigos, visto que ella não seafastará em nenhum caso do principiode mutuaçao a que estão subordinado?os seus estatutos.— O miciador e direc-tor g'erente, Eduardo Arthur.

A Campan.iâa iin-e&.V íecá<»-_8«adesejando faefiitar ás «elasses-f|ue «3-sg»{»ejí_ «fie gíeaguem.*» capa-pitaes torn;ir-se proprgcViirias,íeBM reso-vedo vender-BSi^^ nayfiüfia-IsaSiel, isto é< 4& m_n;Vtosfile bonds «Oo cenüiro da cãdatle,em Bugar* rcc<»m».ensjavel g»\»rsaudável, por «lâstBnefos i?«ed^-eos, eomo sejas» os Srs. iWreV*riSousesu, Visconde «3e Santa Isu-S»el e muitos iniínis que têm vi-saíado acffuella localidade, oito-

i:i_«M'OS de frente com quarentae «fls_a_e*w «ie funtüude inaffni.3-cos terrenos, iãvres -*ãe cjuaaBqneroutro o» «as, por 4ÍÍW,*?. sendo*!S©<>$ pagos á vista: e 53€>í>$ emcresta çó«&v*5 de SOS por mez, \

"A co.npanvt-ia taa.iSíem contra-

áa casas «3ia m^sma «limensào éeonstruciçfão da que está feita na«•«aa Teixeira <9unaV"*, e que per-Éence fNtàtj& sto Sr, jü<isboa, mer.-sliante as ¦seg«_anies..«it>^~'-í*'«-i"-«><«-*.i.o comprador fsagará no acto deassignar o contraio S.OOO# «iscara pagando 5©# por niez,»pon* l» annos,isío é,o aluguel quevale a «easa, e no íêiu de S annosíàcaçá senSaor da «easa e dos ter-s'en»S, que terão onze metros t-leíTrcnÉe com quarenta e quatro«ie ffun«-os, tendo apenas des<-^íendiíSo SrOOO^ e o afrvguel qu«ícagaria esn quaBqucr outracasa igual, senão menor.

A corapaniisia se obriga a dar•t casa 'proHnpta no SBm de ííoiessneítes ska, assignatura do con-üraáuS. . - -a-

Para tratar, no escriptorio .daVSIBa-Isafoel, no Mangue, das 11Eioras em diante,, nos dias úteis.'<gag-aa-ü-_E:^ny2__B^-_-_-_B-^ tmnivmmKêmmmmmmi

HABITUAS "I

"¦te^itr

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ófovernbro terão lug-ar ifloà dias 3, 6, 9,12, 15,18, 21, 24, 27 e 30. Carg-apelotrapiche Carvalho todos os dias e paratodas as estações da estrada, bemcomo para S. Fidelis, na véspera dosdias da partida somente até as 2 horasda tarde. Passagens e enpoir ueud i :•no escriptorio central á rj* '¦ .ur i i!e Míirco n. 95.

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Rio'da Prata,Columbia...¦-.¦¦ ¦ ¦ • ¦Havre é escKlas, Ville ãe Rio ãe jàiç.eiroSoulhamptpa « escalas, Elbe-...-.........Liverpool e escalas. Canova............Rio da Prata. Thales .... '¦ • - - - .-•.......Portos do uorte. Pàrâ ...... ¦ -.'- ¦•¦¦ ¦ ¦¦.Hamburgo (Lisboa e Bahia), Valparaiso.

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l°,Dez.l». »j° »2 »

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eos •

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coaimandant^ i,v íllftÈER> <já linha ciicular^ esperado de

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. ': B^JRTÒX,XlSri9

agente. .-

Page 4: il - BNmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00325.pdf · ci ' ¦¦ à : £ti& &® jfanaíro :¦ . ..;• .:.»'•• ' _ ..; ;. » „;,_ ¦ • *•" ••• **-¦ ¦ Quinta-feira

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DE 1875'preívnaW

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SJVRTA-CATH\£lM. Á. s^*mé;ca Bolores sa-

hi^t fio dia 5 de Dezembro;para carga trata-se na rua

fT^u .tíOatncrcrÉtírjt r/stití52írfaai£2«riiiHS*'-.v£3Cíasüimaçoes, trata-se com os consignata- Pn^ftb de Março n. 74, placarios

."jtflEfe, ALLEN a C%,

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è por couta da compa alua. a qual tempessoa competente para tratar dos des-pachos «ias bagagens.

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Visconde do uio Branco u. 67, e trata-í-e na rua de S. Pedro n. 62.

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-- ¦ -VEWTIIBA GAK-CfA

i>er\è b fahricapte a qiialquer pessoaque nao <5SfHprehenda bgrü oniíiodo deservir-se das cafeteiras fluminenses, devir ou mandar â fabrica* para se mos-trar como se deve fazer ; sendo de forada corte pôde; mandar por escriptoqualquer queixa, e se houver algumdesarranjo faz-se o Concerto no mesmodia era que vier, sem despeza alguma.— José Antônio Antunes. ; ...explicação para uso das ca-

:. feíèiraSA parte; debaixo enche-se de agua

ou deita-se a quantidade de agua quese quizer, colloca-se a parte^-de cima éaperta-se um pouco, deita-se o ca# naparte de cima conforme a quantidadede agua, mais ou.menos, mette-se alamparina com espirito de vinho, elogo que principie a ferver sobe a aguaao caíé, ainda mesmo qúe a agua naotenha coberto todo o pó de café, tira-seo fogo, immediatamente desce e o caféestá prompto, mas deve-se chegar ofogo segunda vez (que sobe rápida-mente) e tira toda a substancia do café,logo que desceu, está prompto, tira-sea parte de cima fora, para ter ar e po-der sahir pela torneira.

Quando houver agua quasi fervendona cozinha, póde-se servir delia emlugar da fria. porque faz qualquerquantidade de café rápido sem gastara vigésima parte do espirito.. A lamparina de ve estar sempre cheiapara nâo queimar a torcida, em luga-res onde nao hajao torcidas póde-seservir de qualquer fazenda ou fio,

A juncçâo da parte debaixo com ade cima,

"que tem um bocado de fio,

para nSLo escapar o vapor, quandofique meio lasso,-póde-se enrolar umpouco de linha, só quanto aperte umpouco, isto é, se estiver longe da fa-brica e não quizer mandar concertar.

No momento em que esta para ferverpóde-se tirar a tampa de cima paraver, ou mesmo deixar destapado, quenao ha inconveniente algum o que tenié evaporar-se um pouco o aroma docafé.

Quando se acabar de servir deve logoser lavada para nao depositar a gros-sura do resto do café, tanto no fundocomo no filtro, passados mezes, devecom uma agulha tina, segura na pontade qualquer objecto, para ter altura,pela parte de cima, passarem todosos buracos do filtro, isto ó, só picarum pouco sem alargar o furo, saporém alargar « estragar solda-seoutro,

15,

&rxv..,.U:JjttbJZ«iyt^E GOBSERVADOR ÒÀ PELLÉ

Prodnzindo ura verdadeiro lianlin de leite. H«¦Reconhecido pela Faculdade de Paris como o melhor "ã

?¦ kfiiiiyo j..iva a pelle. H

I^ártigõTrecoimemdabos. f& GOTAS e01«TCE"CiTTI'?-AJ>AS para o lençfl."

OtíSOdOlSS para a belleza dos cabellos-. .í. KraàãtfiÈ DBNTXIíBICÓ.paia sanear a.hoeca.*2

§VINAG-RB dé;"V:iOL.KTASpara tflticadür."fc AGUA DIVINA dita agua de saúde.C* . «O' . . ¦

£ 5stes j4.RTi(5q*> -*fc«^-s? NA ^f.?^ * 3

I paris, 13, ree d^iígMen, 13.. PfiR.s 3E üepositos em todas às principaes PéríãmisUtí. -P Pharmacias e Cabelleireitos das Amántas. • ¦ 3fi.taiiiniimi»ini»ll»«llimiHNtHl**í-tmj3-í-Veiidèm-se nb Rio-âoJaheiro, F. RODDS] '

i ^Grandtí WCagiotf, Í07, rua do Ouvidor..

I ¦ * I

Associação autorisada por decreto do gov?mo taparia!, o. 6,329 U 20 h Seteiáro de 876i>re»ã«l-B9ito ííoiiopapflô ãa nmo«U.<fho Vloe-iiresident© Iionoiuirfiu

i • f i • a

PBUSDBKilfí!

H. Üx. « Heinulor Bís*. .Io»ija*-ãB» FlbrilMiO «le €>o«I«».y.

TIlESOÜBffllB.O

dí IBBbii. Kr. Manoel CrancisOd «la SiSvsa Novaes.

VICE-PR£(II19ÜNTE¦ f>j. i t "¦

H. Etfx. o -i3e|»a«ía?So DPí% SjUb-/, .Boufjsiim D9M«|utc^»;sti'a«Sa Teâxvira.

O fSaiamo mt KSpsskSíí.

X>:C 12?iL^3C3,X,0> 3F8.3E3&Membros cias tr*t$s sçítu m fcea? sséoçõe^;

«. JIbm. Kc. Dr. Asmeríeo de "91. **)Har«4»M«3es

s AatlraíSè.íj> ÜIBâsi. fãr. !!**!•. «Soà» Peafireira filo Cíí3íííí

Ferraz;ii> gaSiia. aa1. eSa»ãí» aüa CóísSa Ketí«.

CC&saMEE&CBAlL E lKa>5J&iT£il ií>

4Í Bi8anB. Sr. SíasaoeB ff"ri«aeis<«t» «ia* WiBvar-áapvaes.

í) ISBbiií. Sr. AaaíiíJíâd» «Bosé ç3c» Coaílo.Ifi«§aaar«3«í "^W. Aríiaisir.

S. !Ü7S. « «.SejjaatstíSa» EM". ILiiS*** Juaquirai U)u-í^oite-EsttraíS.a Teãscearsa..

ífeflfilan. Sr^eoaMBiíeMílaolor João BE.de AratijoSSaèeslíSi

<1> BESbüs. Sn* ensseMÊSíeBro

Conselho corisnltiyo e cielilDei?ativo cUvS operações das tres secçõesRiaíe úst directoria e á^epreeratSvo o ssaiíeâasfior K5l5jar<TProgíaígiaasSor eãa*s interesses

U0UJJ8'J'A

DB.MOÜR BB AZILDá éOBSôítaá dô uiajü-dia

4m pvês liüi'ttnGBATÍS Aüa P0ÜH13S

SI Rmá do Ouv/dor ÜlResidência- rua dotí Voliiüta-

l»Íotí da Patria n. G9

5O0U000.Desappareceram do Mar de Hespa-

nha, em. 15 de Ag-osto do correnteanno, ós tres seguintes escravos: Do-mingos, crioulo, alto, reforçado, tem acabeça afunilada, rosto comprido, pésgrandes, está principiando a barbar,olhos g. andes; Antonitf^rioulo, poiícomais baixo do que Domingas, de quemé irmão, tem a cabeça afujailada, Orosto comprido, bom corpo, tem ó pizarcom as coXas unidas, olhos grandes,e bem fallante; este, já foi preso nocampo de S. Christovão, mas em tia-minho tornou, a desapparecer; José,crioulo, báixój magro .e desdentádo,barba é cabellos bran cos jtem 55 annosde idade, pés pequenos e éinuito con-versador. Receberá a gratificação áci-ma quem os trouxer á minha fazenda,assim como protesto Gom todo o rigorda lei contra quem os occu&ai'.

Capivary, Cachoeira. -Alt^.. da^ BôjVista, epa 1 de. Novembro de 1876Manoel Silverio Affonso.

2ÓÕÜÕÕQ^Fugio desde 2 de Outubro ultimo o

escravo Mariano, natural do Pnra, e'gratifica-se com a quantia

"supra a

quem o apprehender e lev.ar á rua doVisconde de inhaúma n, 54. . ¦. i

E' panlo, acablqcado, sem .barba, ca-bello. preto e anelladP, nao çarapinha-do, pés e boca pequena, nariz bem cpn-formado, bons dentes, sendo algunscariados do lado superior, Cará oval,estatura regular, de lOahnos de idade,reprtíseataudo ter 16, cheio de corpo,l'alla descunçada e costuma rir ao hi\-lar, sabendo" lôr e é,sçreverT trabalhade pedreiro e Herve de copeiro, levou2' pares de botinas, cobertor escuro eboa roupa. (¦

£?¦

*.. .

ANTÔNIO MOREIRA TAVAREFAilvoaarto <io Conselho rTEstado

Mun <SwG;eaiei!*jü3 Gamara ira. '3'"

Presidido SBefio roresÊdeiate ©u vfice-prcsMenle «Ia d2rectoria e Represem tado gsor nm dfreetor de cada seeção íecado vofíoíleSâüseratSvo o s2ii<eâador KílsaaríSo ^"f/. A^Êieiar. -) =..¦•

OBRA S DO DR. FRANKLIN TAVORA

0 CABELLEÍR.-Vhistori l pernambucana, estudo fiel einteressante dos costumes do Norte

t Um volume in 8.° .̂ offlOO

©íffiS.ECTOfB.-eaEHEISTE

«5 iialesador, Ednardò W. Arílaua-r.SaaSs-g-ea^eEBíe, A.ngnsío de C-arvaBSao.

S. Ex. o deputado 'S*r.

a.nâz Joa«an3m fiSai-esne-lEsíraíSaa. TeSxeãra

JSSk- J£ *

ÂSK08«a-,ã«, casa SáamreBisa j e na ÉrsSiusna popnBar :

AUGUSITÍS ©E CA BT^ÃOfiO

1TA.CEai€H8.APEií.i«

áS Siâsn. Sr. Sítsé Aníí9Síâ-í!> í2í? ÂanorSaii.'Í5 fiBBsEí. Sr. Asaáosalo â^nüz: Caetaaoda. SsSva.

C3«»isiK.E,iro]aO aSIsn. !§r. £,aaâz; 13S.ãbeâro Gomes.& SMaai. Sr.. «FaeSnatEío IS.âBíeSa*o d© Asisaa*aB,

{adjunto.)MEasac©s

«> Hlm. Sr. Dp .'.,..

JE^L Stín. S

ri

Kiitx»a.d.as iènsá^s: a pi-iixieÍ3?a3 IO °\0; âs sega ntes 5 °r0.

laxa asasinaS das ojiMea^aeòes

12 u/'o sobre o valor da propriedade piedial.

DOl

712 •/.

9 %'8 %8 °/„

6 %

3'/.9 "I& Jo1 %

100ÜO00 ÜE GRATÍFlGâÇAOFuo-io da freguezia de Cebolas, fa-

zenda do Socego pertencente a MiguelJosé Rodrigues Pereira, o escravo Je-ronymo, crioulo retmto, natural donorte, regula ter pouco mais de o0 an-nos, um tanto beiçudo, rosto comprido,pés grandes; pouca barba, alto, tallamacia e com muita humildade. Levouroupa dé algodão de Petropolis, mas é

fácil ter já obtido outra.A pessoa que o apprehender e trou-

xer à referida fazenda recebera a gra-tificacao acima.

»»»»

» dos materiaes para construcção.» dos terrenos para edificação.

* cultura.» dos utensilios e mezadas.

» dos empréstimos que fizer aos pequenos proprietáriosagricolas onde forem creados centros commerciaes ou

coloniaes.» das mercadorias garantidas (ao comprador.)

(ao veudedor.)

» do titulo por endosse (a desconto.)

Seg-uro comera íbgo

TABEf.Li DHMOXSTKATIVA DO NUMERO !)E ACÇÕES QÜE

DEVERÃO POSSUI)!. OS ACCIONISTAS, PAIIA AUFERI-

REM OS EMPREGOS OUE A ASSOCIAÇÃO NECESSITE

PARA SUA ADMINISTRAÇÃO, OS QUAES SERÃO TIRA-

DOS DENTRE SEUS MEMBROS

MUà:lttf fHa Smezes, snaSs ou menoss,

mue anda fusido o eçcravo Be-

nedicto, erâouBo, carpinteflro, ale

ç© annos presumíveis, boa es-

áaíura, tem o «dedo indicadorda inâò esquerda encolhido. »o cabello quasi todo branco, e a

barba branca; muda de nome,írabaBIsa, ora aqui, ora aflli; e«multo prosa,» «Inz que e fforro,jà esteve na casa da correcção ;ffltteui apprelien-lel-o e levar á

ruía Bambina n. 14 será grati-ficado.. **

1/4 % sobre o valor da propriedadeI/3 <>/0 •» » de moveis.

1/4 »3/4 %. »3/4 '/o »

3/4 •/,

de generos seecos e fazendas.» molhados.

de drogas.de fabricas, etc, etc.

N. DE .Denouxjinaçoes acções ordenado

Guarda-livros SO 3. ti00$000( l^auxiiiares... 20 2.-100*;000

AdjUQtos.. \ S-»5 » 15 1.8003000(3°s » 10 1.2)03000

Correto»es "\Procuradores f Conven-Contratadores y cionalFornecedoresEnçenheiros 30 3.600S000Agriinensores 20 2.4003000

1 Aichiiectos 20 2.4008000Machinistas -20 2.4003000

; Administradores 25 S. 0008030Inspectores 20 2.4008000Apontadores 20 2.400,^)00Instructores 20 2.400SOOOFeitores 20 2. "OOgOOOProfessores agrícolas 30 3.600SOüO

» primários 20 2.400SO00Advosados 2õ 3.0O0S0O0Médicos 25 3.0003000Adjuntos para ;'losauxilia" lõ l,.8O0SpOO

as differentes < 2«s » 10 1.200SO0OoccupaçOes.. (3M » 600S000

rABELLA PREDIAL DA MUTÜACÃO PHILANÍTROPICA E PROTECTORA

RESUMO DEMONSTRATIVO DOS MEIOS PELOS QUAESE' ADQUIRIDA A PROPRIEDADE*

1-.00OSLO"1"'-•2. OCOS2.00OS3.000$3.000S4.000Í?4.00085.O00S5.00036ÍO00S6.0'OS7.000S7.0003S.000$8.00089.000$9.0008

10.000310.0008

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An. Mes

15$-"O 9fi a20S000 5 103",-f0i!0 9 - a¦lOSOiUi 5 10458000 9 3603000 5 1060$000' 9 28<»$000 5 107530.10 9 2

100,5000 5 li»90$0í)0 9 2

120$000 5 10lOOgOOO 10 ...i40$00ü 5 101208000 9 -21608000 5 101308000 9 101S0S000. 5 101Õ0S000 '9 ?2008&00 5 10

^á'!-2>i-§S «> S « s c -.S a '"* o o <d oCO a s> ss Ê =« 9.o* íí ti o a tJ_o-'0 So "a"-1"" =ucí- 3-.:«*ã -; :'¦ b er> o cr. > go í. a

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-=í - o jí ii « oS C ^^ SO 53 3=¦= k^ o-3 rj o»

A. Mutuaçao tem por objecto auxiliar e promover a prosperidadeAsocial e o bem estar das classes menos favorecidas

Em seus estatutos estabelece o seguinte &¦, _^,^o ^o „^o ^*»%?M *„;.

estudos litterarios; 1 vol. fn 8.° _2#()00Vende-se na livraria de Mamiliano

da Costa Honoraio; á rua de S. Josén. 110. ('

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íi & í W G A K DIÍIB Ò S

DK.¦í-% 4."

Ül llfllfil

RT! - "riÕ :^ <> OR f V^:^' wm

Neste já bem conhecido estabeleci-meuto deste ramo de neg-pçiq^encputra-se o melbore mais variado sprtiinénti-de armas dos mais acreditados fabri-cantes da Europa, a saber: espipgfardc^-de um e dous canos para caça, ditasde um cano Flobert, ditasse uih'edous canos Lafaucheux de oarregarportres systemas, ditas de seis tiros, dètas de percussão central, pistolas daum e dous canos de seis. tiros, rewol-vers, cartuchos de todas as.qualidadese calibres, espoletas, polvarinhòsuchumbeiros, sacros para caça, estribo:-»de ferro é mépái, ca-jambás de metaHfacas e facOes para inatto, ..canivetes^assim como outros gêneros concernen-tes ao mesmo ramo de rieg-ocio, que-sóá vista pqderâ ser apreciado,, por preços mais módicos què em. outra qual-quer parte. ¦--'

'.

44 RÜÁ È fêCOBE 1 ÉAOMÂ 14(antiga dos -pescadores ).'•„ k. .

."ESP€'eTtó;ÜLéS

¦ y «ii mií#fÉ

¦r)i) "!) .. mNIEC FíiUS

'ü£,T K & ©A

^Í;^;^r'3B3

ARTE GYMNASTICA

sadiafT SLntp nenuenas adotas, o artista, o trabalhador e o ,pequeno$ empregado, obtêm a propriedade de uma casa para sua habitação .commoda e; jdfuuwho «íbioicio «?quesxre.--'surprenaentes

VirííSnSíffnm^o-nrai^a suas economias e eyitando.por..essa tórmà pagar os exorbitantes alugueis que absorvem a maior parte de seus salários,! Cav^Uos amestrados e.TONY O IMBECIU v...^o .Pp^r^<Tma íármá o* colono agricultor adquire a casa e um terreno em. ,que cultive. ^

', * _ . , . >, ..*} 'No*intervallo o distincto maestro Vicente D?Ami2." Pela mesma fôrma34;° Estimula os meninosime

esse fim.

QTO Mflpl M M 10VBMBR0 SI 18?'6ha primeira parte, grande syndphonia da opera ; A1

do celebre maestro Vei*di, exeeutáaa i>òr 36 professores vVlfiffiaa nelo'maestro *D'AMÍCO. /T ."

t>_.i, .. hpyidáa.ès /gyinnasticas.-—-

bahd^AgE-l^grahdè¦i o T«-n^ft-r*íinYvâ ao simules lomaleiro boa collocação, donde tire os meios para .'tornarrse tambem proprietário. ...a. rroporciuiici. ¦"" . ^.^ j^ a 18 anàos, filhos <íe pais pobres, a transformarem^se em cidadãos preslantps, .habüitauo^ a,exercerem qualquer; ouvertura dagopera ALZIRA do celebre maestro

ramos do trabalho industrial, pelo ensino theorico e pratico que lhes proporcionai associação Ws estabelecimentos que manterá <para'

5 ° Facilita o estabelecimento de quem deseja dedicar-se á vida commercial ou indüsfàiál—ào^ locaes cófo^

um 5efyAn^a aos°co™erciantesr*a dar impulso^a seu negocio, vendendo as suas mercadorias sob fiánça^ifíar^aios, e proporciona facilidades a suas^lAToTmTiPTPraes nor meio da garantia (convencional) da associação.. .- , A -y^y, :',,. V- .a.,- '»

operações comme^g^^u^ ^fov. territorial da propriedade do fazendeiro, desenvolvendo-sua producção por ineio do braço livre ; eampha,sem''

dí: industria agricola,,a extineção do elemento servil ^g^T^ES \prejuízo

NEPI€IAI>A;coinpoãta:de 80*^rpfe"ssüré;s, que .tocaráAL^JRA do celebre maestro ;lTerminará o especiaçulo ap

-^ - iiirói-iv tüíirfv« núalnuor íarantia. vantasem e proveito desta associação, é necessário que os pretendentes se inscrevam 80'dias antes -.orno accionistas do 5 scçõhs pelo menosi Mlles. !

^^^^fa^^™^^^^'^ eSqU'mri darUa da Quitanda^10 andar.-O luiciad^r e d^ector gerente, Eduardo W. Arthur. i CÍrÓ0;a

£™. se necessite o seguinte pessoal: irtínntneHouÇ primeiros anxili^es. A , .

;.| ===5=í. ¦::¦>. ---.. :-t^í;.íiv;^'.ó^,í->VV.;^

A" ' ensores fornecedores para os differentes utensilios coreernentes a escriptorio. — O director gerente, Eduardo W, Arthur.

Haverá 'iírna eseolhida 'BáíidàL -.Üès :ih2 horas. antes de prihcigijãr* o „es^ectaculg.

. ^Mli-ffA.—ÍSe3tta74eira,f»^e,QDe*ÉeÍbeneficio do artista lynco francez MR.-BMllés. Suzané e Bellqriy^ jfela ."^meira.""*"**" --ielorgráçáda opêfetí^bufi^alf»^»»!

T3^. do-CítOBO—Rüa« „

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