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A história do sorvete é cheia de curiosidades. Pesquisas mostram que ele foi inventado há cerca de 3 mil anos pelos chineses.
No início, o "sorvete" era feito com neve, suco de fruta e mel.
Fonte: Kibon
• Outras pesquisas apontam o líder Alexandre, o Grande, como o introdutor do sorvete na Europa. Sua "receitinha" era um pouco diferente da usada pelos chineses:
• Uma mistura de salada de frutas embebida em mel e resfriada em potes de barro guardados na neve.
Mas foi em 1292 que o sorvete começou a tomar a forma daquele que conhecemos hoje, quando o famoso viajante italiano Marcopolo voltou ao seu País de uma viagem à China cheio de "novidades": o arroz, o macarrão e o sorvete feito com leite.
• A partir daí, o sorvete começou a ser muito consumido em toda a Itália e até hoje o sorvete italiano é reconhecido como um dos melhores do mundo. • Por lá, em qualquer lugar pode-se encontrar uma gelateria, ou seja, uma sorveteria
Da Itália, o consumo do sorvete espalhou-se por toda a Europa, até que os ingleses o levaram para os Estados Unidos.
Lá, a história dos sorvetes ganhou importantes capítulos...
• Nos EUA, país que mais faz e mais consome sorvetes no mundo, dois fatos importantes ocorreram para tornar este alimento ainda mais popular: • Em 1851, Jacob Fussel abre a primeira fábrica de sorvetes do mundo! Pela primeira vez, os ice creams são produzidos em muita quantidade.
Vem do Rio de Janeiro a notícia do primeiro sorvete vendido no Brasil.
Um navio americano chamado Madagascar aportou na cidade em agosto de 1834 com 217 toneladas de gelo.
• Dois comerciantes cariocas compraram a carga e em 23 de agosto começaram a vender sorvetes de frutas aos cariocas. Naquela época, os sorvetes ainda eram chamados de "gelados" no Brasil.
Para que o gelado não derretesse, ele era envolvido em serragem e enterrado em grandes covas. Assim, ele podia ser mantido por 4 a 5 meses!
Antes do sorvete, as mulheres eram proibidas de entrarem em bares, cafés, docerias, confeitarias...
Mas quando o sorvete chegou ao nosso País, as mulheres não se conformaram mais com essa convenção e passaram a invadir estes lugares para saborearem os gelados.
Em São Paulo, a primeira notícia de sorvete que se tem registro é de um anúncio no jornal A Província de São Paulo de 04 de janeiro de 1978, que dizia: "Sorvetes - todos os dias às 15 horas, na Rua direita nº 14."
A primeira fábrica de sorvetes do Brasil foi a U.S. Markson do Brasil, fundada em 1941 no Rio de Janeiro.
No interior do Brasil, durante muito tempo, o sorvete foi ignorado. O sertanejo se recusava a tomá-lo por ser frio demais, suspeitando que desequilibrava o calor interno.
O imperador do Brasil D. Pedro II era louco por sorvete de pitanga.
Não demorou muito para os sorvetes brasileiros ganharem um toque tropical, misturados a carambola, pitanga, jabuticaba, manga, caju e coco.
Fonte: Nestlé
Até o século XIX, o sorvete era considerado alimento de gente rica. As damas da nobreza chegavam a brigar entre si (puxar o cabelo e sair na unha), porque uma roubava da outra o mestre sorveteiro.
O inventor da máquina de sorvetes foi o florentino Procópio Coltelli, que abriu em 1660 a primeira sorveteria de Paris (o Café Procope), ainda hoje o estabelecimento mais antigo da cidade.
Diz a lenda que Carlos I, da Inglaterra (marido da neta de Catarina), pagava uma pensão vitalícia a seu sorveteiro exclusivo, com a condição de que ele não revelasse a receita para ninguém.
Seus sorvetes, em forma de ovo, tinham a casca de baunilha e a gema de framboesa. • Outra lenda famosa é a do
imperador Nero de Roma, que, de tão louco pela iguaria, mandava um exército de escravos escalar até o alto das montanhas para colher neve e depois misturá-la com mel e frutas.