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Tabela 1. Caractersticas dos empreendimentos da CESP na bacia do Alto Paran.
Empreendimento UHE Trs Irmos UHE Ilha Solteira UHE Eng. Souza Dias
(Jupi)
UHE Eng. Srgio Motta
(Porto Primavera)
Localizao Pereira Barreto, SP Ilha Solteira, SP
Selvria, MS
Castilho, SP
Trs Lagoas, MS
Rosana, SP
Bataypor, MS
Incio de construo 1980 1965 1961 1978
Incio de operao 12 de maro de 1991 18 de julho de 1973 14 de abril de 1969 dezembro de 1998
Turbinas 5 unidades Francis 20 unidades Francis 14 unidades Kaplan 18 unidades Kaplan *
Potncia instalada 1.292 MW 3.230 MW 1.411,2 MW 1.814,40 MW *
Comprimento da barragem 3.710 m 6.100 m 5.604 m 11.380 m
Reservatrio
rea 817 km2
1.195 km2
544 km2
2.250 km2
Permetro 1.400 km 1.513 km 482 km 1.385 km
Volume 13.800 x 106
m3
21.060 x 106
m3
3.680. 106
m3
20.000 x 106
m3
Profundidade mdia 16,9 m 17,6 m 6,8 m 8,9 m
Vazo mdia 733 m3
.s-1
5121 m3
.s-1
6158 m3
.s-1
6981 m3
.s-1
Tempo de residncia 217,9 dias 47,6 dias 6,9 dias 33,9 dias
Nvel de gua mnimo 323,00 m 314,00 m 277,00 m 257,00 m
Nvel de gua normal 328,00 m 328,00 m 280,00 m 259,00 m**
Nvel de gua mximo 328,40 m 329,00 m 280,50 m 259,70 m
* A UHE Engenheiro Srgio Motta est atualmente com 13 unidades geradoras em operao e uma em montagem.
** O reservatrio da UHE Engenheiro Srgio Motta est operando na cota 257 m.
Observaes: Nvel de gua expresso em metros do nvel do mar, fonte CESP (1993).
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Tabela 2. Caractersticas dos empreendimentos da CESP na bacia do rio Paraba do Sul.
Empreendimento UHE Jaguari UHE Paraibuna
Localizao Jacare, SP
So Jos dos Campos, SP
Paraibuna, SP
Incio de construo 1963 1964
Incio de operao 5 de maio de 1972 20 de abril de 1978
Turbinas 2 unidades Francis 2 unidades Francis
Potncia instalada 27,6 MW 86 MW
Comprimento da barragem 435 m 2 x 585 m
Reservatrio
rea 69 km2
206 km2
Permetro 504 km 1.266 km
Volume 1.350 m3
.106
4.740 m3
.106
Profundidade mdia 19,6 m 23,0 m
Vazo mdia 46 m3
.s-1
111 m3
.s-1
Tempo de residncia 493,3 dias 784,6 dias
Nvel de gua mnimo 603,20 m 694,60 m
Nvel de gua normal 623,00 m 714,00 m
Nvel de gua mximo 625,60 m 716,50 m
Observaes: Nvel de gua expresso em metros do nvel do mar, fonte CESP (1993).
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4 ESTRUTURAS DE MANEJO PESQUEIRO DA CESP
Para apoiar seu Programa de Manejo Pesqueiro, a CESP dispe das Estaes de
Hidrobiologia e Aquicultura de Jupi e de Paraibuna, e das estruturas de transposio de
peixes da UHE Engenheiro Srgio Motta (elevador e escada para peixes). As estaes
tm os objetivos de produzir alevinos de espcies nativas para estocagem dos
reservatrios, desenvolver tcnicas de reproduo induzida para novas espcies da
ictiofauna autctone, realizar levantamentos ictiolgicos e limnolgicos nos reservatrios
e seus principais tributrios e efetuar salvamentos de peixes nas unidades geradoras das
usinas, quando das paradas para manuteno e limpeza.
Estao de Hidrobiologia e Aqicultura de Jupi
Essa unidade dotada de 983,48 m2
de edificaes (administrao, laboratrios,
sanitrios, depsitos, garagem, reas de servio etc..), 70 tanques de 200 m2
, 14 tanques
de 1.000 m2
e mais 70 tanques de 10 m2
, totalizando 28.700 m2
de espelho dgua (Figura
8).
Estao de Hidrobiologia e Aqicultura de Paraibuna
Essa unidade dispe de 595 m2
de edificaes de apoio (administrao, laboratrios,
sanitrios, depsitos, garagem, reas de servio etc..), 16 tanques de 10 m2
, 14 tanques
circulares de 78 m2
, 14 tanques de 200 m2
, quatro tanques de 1.000 m2
, cinco tanques
com tamanhos mdio de 500 m2
e trs lagos, sendo um com 3.400 m2
, outro com 3.800
m2
, e o terceiro com 2.600 m2
, totalizando 21.151 m2
(Figura 9).
Elevador para Peixes da UHE Engenheiro Srgio Motta (Porto Primavera)
Esse dispositivo (Figura 10) iniciou operaes em novembro de 1999, e os resultados
vm sendo reportados ao IBAMA em relatrios anuais especficos.
Escada para Peixes da UHE Engenheiro Srgio Motta (Porto Primavera)
Esse equipamento (Figura 11) iniciou operaes em novembro de 2001, e os resultados
vm sendo reportados ao IBAMA em relatrios anuais especficos.
Figura 8. Vista geral da Estao de
Hidrobiologia e Aqicultura de Jupi.
Figura 9. Vista geral da Estao de
Hidrobiologia e Aqicultura de
Paraibuna.
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Figura 10. Vista geral do elevador para
peixes da UHE Engenheiro Srgio
Motta (Porto Primavera).
Figura 11. Vista geral da escada para
peixes da UHE Engenheiro Srgio
Motta (Porto Primavera).
5 ATIVIDADES DO PROGRAMA DE MANEJO PESQUEIRO DA CESP
O Programa de Manejo Pesqueiro da CESP vem sendo desenvolvido desde 1986, atravs
de cinco subprogramas, e de atividades de produo de alevinos, estocagem
(peixamento) de reservatrios, desenvolvimento de tecnologia de piscicultura de
espcies autctones e monitoramento genticos dos plantis de reprodutores. Os
subprogramas constituintes do Programa de Manejo Pesqueiro da CESP esto descritos
a seguir, e sumarizados na Tabela 3. Todos os subprogramas esto sendo reportados em
relatrios especficos, que so encaminhados ao IBAMA.
So descritos a seguir os subprogramas que compem o Programa de Manejo Pesqueiro
da CESP.
5.1 Caracterizao limnolgica e monitoramento da qualidade da gua superficial
Objetivos
Conhecer a produtividade biolgica dos reservatrios atravs da avaliao das
variaes temporais e espaciais das caractersticas fsicas, qumicas e biolgicas da
gua.
Subsidiar a definio, implantao e avaliao de tcnicas de manejo ambiental nos
reservatrios.
Variveis analisadas
Esse subprograma abordado em dois nveis, definidos em funo da profundidade de
estudos. No nvel 1 so analisadas variveis que possibilitam informaes rpidas sobre
o estado trfico dos reservatrios e principais fontes de nutrientes. Essas variveis, com
respectivas metodologias de anlise, so as seguintes:
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Varivel Procedimento metodolgico
Temperatura
(ar e coluna d'gua)
medidas por multianalisador HORIBA U-10
Transparncia medida por desaparecimento de disco de Secchi
Turbidez medidas por turbidmetro Hack
PH medido por multianalisador HORIBA U-10
Condutividade medido por multianalisador HORIBA U-10
Fsforo total conforme STRICKLAND & PARSONS (1960)
Nitrognio total segundo MACKERETH et al. (1978) e KOROLEFF (1976)
Material em suspenso conforme descrito por HENRY (1993)
Clorofila de acordo com GOLTERMAN & CLYMO (1969)
Oxignio dissolvido medido por multianalisador HORIBA U-10
No nvel 2 aborda-se tambm a composio e abundncia das comunidades aquticas e
outras variveis de interesse CESP, conforme descrito abaixo.
Varivel Procedimento metodolgico
Cor Colormetro fotoeltrico
Nitrognio
(NO2,NO
3, NH
3)
segundo MACKERETH et al. (1978) e KOROLEFF (1976)
Fsforo (ortofosfato) conforme STRICKLAND & PARSONS (1960)
Feofitina de acordo com GOLTERMAN & CLYMO (1969)
5.2 Monitoramento da Ictiofauna e dinmica populacional
Objetivos
Conhecer a estrutura e a dinmica das comunidades de peixes dos reservatrios.
Conhecer a biologia reprodutiva, dinmica alimentar e outras variveis de interesse
pesqueiro.
Subsidiar o ordenamento pesqueiro dos reservatrios estudados
Avaliar o impacto da formao de reservatrios sobre a ictiofauna e propor medidas
mitigadoras adequadas.
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Variveis analisadas
Composio taxonmica.
Freqncia e constncia das espcies.
Similaridade entre locais de coleta.
Diversidade especfica.
Equitatividade.
Riqueza especfica.
Captura Por Unidade de Esforo (CPUE)
Dominncia.
Em alguns reservatrios, as espcies dominantes e/ou de maior interesse econmico so
analisadas tambm quanto atividade alimentar, e atividade reprodutiva (Relao
Gonado-Somtica RGS e ndice de Atividade Reprodutiva - IAR).
5.3 Levantamento da produo pesqueira
Objetivos
Conhecer a produo pesqueira total e por espcie dos reservatrios, e sua evoluo.
Monitorar a contribuio dos programas de estocagem da CESP produo
pesqueira.
Subsidiar os sub-programas de caracterizao limnolgica, ictiologia e dinmica
populacional das espcies de interesse.
Avaliar o esforo de pesca e a captura por unidade de esforo (CPUE) por
reservatrio.
Envolver o pescador profissional nos programas de conservao da ictiofauna
desenvolvidos pela CESP.
Variveis analisadas
O programa de levantamento de dados sobre o rendimento pesqueiro dos reservatrios
inclui:
Relao das espcies capturadas
Quantidade pescada de cada uma
Artes de pesca utilizadas para a captura
Dados biolgicos das principais espcies
Os dados so coletados bimestralmente junto a pescadores profissionais, atravs de
fichas de controle de desembarque. Como incentivo ao preenchimento das fichas so
distribudas camisetas de divulgao d