112
RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

RGE:Fisiológico X Patológico

Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Page 2: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Alta prevalência

Importância

0

10

20

30

40

50

60

70

4 meses 8 meses 1 ano

% RGE

Idade (Shepherd RW et al., 1987)

Page 3: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

RGE

Fluxo retrógrado

e involuntário do

conteúdo

gástrico para o

esôfago.

Page 4: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

RGE: falha dos elementos da barreira anti-RGE

Page 5: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Alta prevalência

Importância

0

10

20

30

40

50

60

70

4 meses 8 meses 1 ano

% RGE

Idade (Shepherd RW et al., 1987)

Page 6: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

RGE: fatores predisponentes no lactente

* A necessidade calórica das crianças é maior que a dos adultos: 120 cal/kg/dia e 25 cal/kg/dia, respectivamente.** Nestes casos, a distensão gástrica ocorre com pequenos volumes, o que favorece o relaxamento do EEI.

Page 7: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 8: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

A necessidade calórica das crianças é maior que a dos adultos: 120 cal/kg/dia e 25 cal/kg/dia, respectivamente.A distensão gástrica favorece o relaxamento do EEI.

Page 9: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 10: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 11: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Tratamento

RGE fisiológico

Regurgitação infantil

67% dos lactentes (4 meses):

RGE

Page 12: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Regugitador feliz

Page 13: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

67% dos lactentes (4 meses):

RGE

7%: DRGE

(Orenstein, 1994)

Page 14: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

DRGE: desequilíbrioAgressão X Defesa

Page 15: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

lll

Page 16: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

DRGE

DRGE: manifestações clínicas

AnorexiaDesnutriçãoDisfagiaDor epigástrica Dor retroesternalHematêmeseHipodesenvolvimentoMelenaOdinofagiaRecusa alimentar Regurgitação

Digestivas Respiratórias Comportamentais

Apnéia obstrutivaBroncoespasmoEstridorLaringiteSinusiteOMAPneumoniaRouquidão

Alterações do sonoIrritabilidadeSíndrome de Sandifer

Tratamento

Page 17: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Vômitos

DRGE

Page 18: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Regurgitação infantil X DRGE

Abordagem diagnóstica

RGE

Clínica

Page 19: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 20: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 21: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Milk-induced reflux in infants less than one year of age.

Cavataio F, Carroccio A, Iacono G. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2000;30 Suppl:S36-44.

Avaliação dos resultados da pHmetria de 24 horas

Crianças portadoras de APLV:

Padrão peculiar

Queda gradual do pH após a refeição.

RGE X APLV

Page 22: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Expressão distinta da eotaxina: maior concentração dessa quimiocina nas camadas basais dos pacientes com RGE e APLV.

Eosinófilos e linfócitos Ta2

Alterar a função neuroentérica

Dismotilidade

Upregulated eotaxin expression and T cell infiltration in the basal and papillary epithelium in cows' milk associated reflux oesophagitis.

Butt AM, Murch SH, Ng CL, Kitching P, Montgomery SM, Phillips AD, Walker-Smith JA, Thomson MA. Arch Dis Child. 2002 Aug;87(2):124-30.

RGE X APLV

Page 23: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Vomiting and gastric motility in infants with cow's milk allergy. Ravelli AM, Tobanelli P, Volpi S, Ugazio AG. J Pediatr

Gastroenterol Nutr. 2001 Jan;32(1):59-64.

Liberação de histamina, serotonina e outros polipeptídeos

Disfunção da neuromusculatura entérica

Retarda o esvaziamento gástrico

Exacerba o RGE

APLV: Motilidade gástrica e RGE

Page 24: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 25: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Gastroesophageal reflux and cow milk allergy: is there a link?

Salvatore S, Vandenplas Y. Pediatrics. 2002 Nov;110(5):972-84.

A possibilidade de APLV deve ser avaliada antes da instituição de tratamento farmacológico para o refluxo

gastroesofágico.

Trial: 1 a 2 semanas com fórmula hipoalergênica em lactentes que estejam em uso de fórmula artificial e vômitos.

RGE X APLV

Page 26: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Abordagem diagnóstica: DRGE

Page 27: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Diagnóstico: SEED

RGE pós-prandial

Anatomia

Page 28: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

RGE primária X RGE secundária

Diagnóstico: SEED

Não apresenta boa sensibilidade para a pesquisa do RGE.

Avalia a presença de anormalidades anatômicas

Page 29: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Diagnóstico: SEED

RGE pós-prandial

Anatomia

RGE X DRGE

Page 30: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Identifica: RGE pós-prandial

Diagnóstico: ecografia

Avalia a presença de anormalidades anatômicas

Esôfago abdominal

Page 31: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 32: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Identifica: RGE pós-prandial

Diagnóstico: ecografia

Avalia a presença de anormalidades anatômicas

RGE X DRGE

Page 33: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Estuda o esvaziamento gástrico.

Diagnóstico: Cintilografia gastroesofágica

Detecta aspiração pulmonar.

Identifica RGE mesmo após dieta com pH neutro.

Sensibilidade: 59 a 93%.

Page 34: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

pHmetria

Page 35: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Relação temporal: episódios de RGE e sintomas clínicos.

Diagnóstico: pHmetria

Sensibilidade: 87-93% - Especificidade: 93-97%

Diferencia: RGE fisiológico do patológico (quantifica).

Indicações:Sintomas extra-digestivos da DRGEPesquisa de RGE ocultoAvaliação da resposta ao tratamento clínico (esôfago de Barrett ou DRGE de difícil controle)Avaliação pré e pós-operatória da cirurgia anti-RGE.

Page 36: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 37: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Impedanciometria

Detecta o movimento retrógrado de fluidos e de ar no esôfago, para qualquer nível, em qualquer quantidade, independentemente do pH.

Gravação das alterações da impedância elétrica do lúmen esofágico ocasionadas pela passagem de um bolus, que pode ser de ar, de líquido ou de alimentos.

Page 38: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Impedanciometria

Association of apnea and nonacid gastroesophageal reflux in infants: Investigations with the intraluminal

impedance technique.

Wenzl TG, Schenke S, Peschgens T, Silny J, Heimann G, Skopnik H. Pediatr Pulmonol. 2001 Feb;31(2):144-9.

Correlação: apneia e RGE

1/3 dos episódios de apneia: 30’ antes ou depois do episódio de RGE.

Do total: 23% refluxo ácido.

Muitos episódios: não detectados pela pHmetria.

Page 39: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Indicações:Sintomas sugestivos de dismotilidade esofágica.Cirurgia anti-RGE: crianças portadoras de atresia de esôfago corrigida

Diagnóstico: Manometria esofágica

Avalia a motilidade do esôfago.

Page 40: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

• EESEES

tonus basaltonus basal

relaxamentorelaxamento

resposta a estímuloresposta a estímulo

• corpocorpo

peristalse primáriaperistalse primária secundáriasecundária• EEIEEI

Manometria: Avaliação da motilidade

Dismotilidade* Atresia de esôfago operada

Page 41: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Avaliação das complicações esofágicas da DRGE.

Diagnóstico diferencial: outras patologias.

Diagnóstico: EDA

Page 42: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 43: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

EDA: complicações esofágicas

Estenose pépticaEsôfago de BarrettEsofagite

Complicações esofágicas do RGE DRGE

Page 44: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Proliferação celular na camada basal

Imunomarcação: ki-67

Esofagite:Hiperplasia da camada basal

Ismail- Beige II

Biópsia esofágicaEsofagite de refluxo: diagnóstico da DRGE

Page 45: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Esôfago de Barrett

Page 46: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Esôfago de Barrett

Page 47: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

EDA: hérnia hiatal

Page 48: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 49: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

UUU

RGEUUU

UUU

Vômitos

Apnéia

Dor abdominal

Quadros respiratórios

Page 50: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Abordagem do paciente

Page 51: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Vômitos

AnatomiaRGE

RGE: SEED

UUU

DRGEsecundária?

Lactente

DRGE

Page 52: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 53: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

lll

Manifestações clínicas:Epigastralgia, disfagia, hematêmese e torcicolo

DRGE: Síndrome de Sandifer

Page 54: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 55: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Estenose esofágica péptica: características

Em geral são curtas (< 5 cm)

Localização: habitual - terço inferior

Localização

Extensão

Calibre

Estado da mucosa

Associação com Barrett

Page 56: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

lll

DRGE:manifestações extra-digestivas

Pneumonia de repetição

Page 57: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 58: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 59: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 60: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Lactente sibilante e RGE

Persistent wheezing and gastroesophageal reflux in infantsEid NS, Shepherd RW, Thomson MA Pediatr pulmonol, 18: 39 – 44, 1994

Sintomas respiratórios:

42% das crianças portadoras de DRGE

Page 61: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Pediatric Pulmonology, 26: 194 - 196, 2004

Gastroesophageal reflux is A MAJOR cause of lung disease

Pediatric Pulmonology, 26: 197 – 200, 2004

Gastroesophageal reflux disease is NOT a significant cause of lung disease in children

Page 62: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Fisiopatologia: posição anatômica

Nasofaringe

Orofaringe

Hipofaringe

EESGlote

Page 63: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 64: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 65: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Reflexo mediado pelo vago

(mecanoreceptores e quimioreceptores)

Interações sinérgicas: nocireceptores esofágicos

e nervos sensórios das vias aéreas.

Page 66: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Relação: tosse (sibilos) e RGE

oo oo

oo

Page 67: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

RGE Tosse

Page 68: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Ausência de estudos:

Randomizados

Controlados

Duplo cego

Ética

Page 69: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Medicina baseada em evidências

Conclusão

Page 70: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Lactente sibilante: estágio atual

Tratamento para RGE

Chance de tratamento

Melhora clínica

Evitar: tratamento

desnecessário

Page 71: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Diagnóstico diferencial

Abordagem diagnóstica

Page 72: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Queixas respiratórias+

Queixas digestivas

Fibrose císticaImunodeficiência

Def. α1ATRGE

Page 73: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Diagnóstico diferencial

Teste do suor

Page 74: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Estenose esofágica

Page 75: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 76: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Pacientes: neuropatias

Page 77: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Manifestações respiratórias

Page 78: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Neuropata: pneumonia de aspiração

Page 79: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

• EESEES

tonus basaltonus basal

relaxamentorelaxamento

resposta a estímuloresposta a estímulo

• corpocorpo

peristalse primáriaperistalse primária secundáriasecundária• EEIEEI

Manometria: Avaliação da motilidade

Dismotilidade* Atresia de esôfago operada

Page 80: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Tratamento

Page 81: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Objetivos do tratamento

Objetivos

Controlar o RGE

Cicatrização das lesões

Prevenção da recorrência

Page 82: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Como tratar?

Page 83: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Conservador

Postura

Dieta

Evitar o tabagismo (ativo/passivo)

Farmacoterapia

Procinéticos

Neutralização ácida

Supressão ácida

Opções de tratamento clínico

Page 84: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Tratamento conservador

Qual a melhor postura?

Page 85: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Positioning for prevention of infant gastroesophageal reflux.

Orenstein SR, Whitington PF. J Pediatr. 1983 Oct;103(4):534-7.

Posição prona: diminui RGE

Seventeen-hour continuous esophageal pH monitoring in the newborn: evaluation of the influence of position in asymptomatic and symptomatic

babies.

Vandenplas Y, Sacre-Smits L. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 1985 Jun;4(3):356-61.

Postura: posição prona

Page 86: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Morte súbita

Tratamento:postura

Page 87: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

SIDS X prevalência da posição prona

0

10

20

30

40

50

60

70

80

87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

TPP TSIDS

Tax

a de

SID

S/1

000

NV

% p

reva

lênc

ia p

osiç

ão p

rona

recomendação AAP

posição não prona

AAP. Pediatrics, 2000.

Page 88: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 89: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Dieta espessada

diminui o RGE?

Page 90: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Thickening of infant feedings for therapy of gastroesophageal reflux.

Orenstein SR, Magill HL, Brooks P. J Pediatr. 1987 Feb;110(2):181-6.

Espessamento com farinha de arroz 4% em lactentes com RGE:

Regurgitação e choro

Tempo de sono

Número de episódio de RGE: inalterado

Aumento da densidade calórica e da osmolalidade

sedação

Tratamento: dieta

Page 91: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

A systematic review of nonpharmacological and nonsurgical therapies for gastroesophageal reflux in

infants.

Carroll AE, Garrison MM, Christakis DA. Arch Pediatr Adolesc Med. 2002 Feb;156(2):109-13.

Muito difundido

Postura elevada: exacerba o RGE em lactentes.

O espessamento não reduz o índice de RGE e pode diminuir o clearance eosfagiano.

Tratamento conservador: postura e dieta

Page 92: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Dieta de restrição?

Tratamento

Page 93: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Tratamento: crianças maiores e adolescentes

Page 94: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Tratamento farmacológico:Procinéticos

Page 95: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Procinéticos

Domperidona: 0,3 mg/kg/dose 3 a 4x/dia

Bromopride: 0,5 a 1,0 mg/kg/dia 3 a 4x/dia

Betanecol: 0,3 mg/kg/dose 4x/dia

Metoclopramida: 0,1 mg/kg/dose 3 a 4x/dia

Cisaprida: 0,2 mg/kg/dose 4x/dia

Eritromicina:1 a 3 mg/kg

Page 96: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Cisaprida

MetoclopramidaDomperidona

Eritromicina

Procinéticos: mecanismo de ação

liberação Ach no

plexo mioentérico

Antagonista do receptor da dopamina

Agonista do receptor da motilina

Page 97: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 98: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Neutralização ácida:Quando indicar?

Page 99: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Neutralização ácida: antiácidos

Indicação: sintomático

Eficaz: doses grandes e freqüentes

Dose: 0,5 a 1 ml/kg/dose 3 a 8x/dia

Baixa adesão

Efeitos colaterais (alumínio): anemia microcítica, osteopenia e neurotoxicidade.

Rudolph CD, Mazur LJ, Liptak GS, Baker RD, Boyle JT, Colletti RB, Gerson WT, Werlin SL; North American Society for Pediatric Gastroenterology and Nutrition. Guidelines for evaluation and treatment of gastroesophageal reflux in infants and

children: recommendations of the North American Society for Pediatric Gastroenterology and Nutrition. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2001;32 Suppl 2:S1-31.

Page 100: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Inibidores da secreção ácida

Page 101: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Tratamento: supressão ácida

Antagonistas dos receptores H2 da histamina

Cimetidina: 10 a 15 mg/kg/dose 4x/dia (máximo: 800 a 1200)

Ranitidina: 5 mg/kg/dose 2x/dia (máximo: 300)

3,5 mg/kg/dose 2 a 3x/dia

Famotidina: 0,5 a 1,0 mg/kg/dia 2x/dia (máximo: 20mg)

Page 102: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Tratamento: supressão ácida

Inibidores da H+ K+ - ATPase

Omeprazol: 0,7 a 3,3 mg/Kg/dia 1 a 2x/dia

média 1,4 mg/kg/dia

(Israel & Hassal, 1998)

* Se administrada via SNG: dissolver no meio ácido

Duodeno ou jejuno: água

Lansoprazol: 1,5 a 3,5 mg/kg/dia 1 a 2x/dia (máximo: 60mg)

Pantoprazol: 40 mg / 1,73 m2 superfície corporal, 1 a 2x/dia

Page 103: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 104: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Omeprazol

Page 105: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Comparação de 5 terapias de manutenção para esofagite de refluxo

(n =175)

01020304050

60708090

100

Ranitidina Cisapride Rani+Cisa Omeprazol Ome+Cisa

rem

issã

o em

12

mes

es

Vigneri et al. N Engl J Med, 1995.

%

Page 106: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

‘step-up’ ‘step-down’

antagonista H2

IBP

antagonista H2

IBP

dose H2 dose H2

Page 107: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

RGE X DRGE

Considerações finais

Page 108: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 109: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Tabagismo

Page 110: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Tabagismo passivo

Page 111: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF
Page 112: RGE: Fisiológico X Patológico Elisa de Carvalho-ESCS/SES/DF

Obrigada!

67% dos lactentes

(4 meses):

RGE

7%: DRGE

(Orenstein, 1994)