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revista L2B Aíla A cantora lança seu novo álbum e leva a música do Pará ao Brasil inteiro Gotazkaen Confraria do Poker Ideias Sustentáveis Ilha de Mosqueiro ano 1 edição 01

Revista L2B - edição 01

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A Revista L2B vem com a proposta de reunir, em uma única publicação, assuntos como Cultura, Turismo, sustentabilidade, etc. Em nossa primeira capa uma grande artista paraense, Aíla. Isso e muito mais em 60 páginas cheias de informação.

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Aíla A cantora lança seu novo álbum e leva a música do Pará ao Brasil inteiro

Gotazkaen Confraria do PokerIdeias SustentáveisIlha de Mosqueiro

ano 1 edição 01

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nesta edição

26Geografia do amor

48Mosqueiro plena e bucólica

A regra do jogo34

42A inteligência sustentável

16O museu é o mundo

Dicas de Lazer

Tecnologia

Literatura

Direito

Moda

Odontologia

Velocidade

Decor

Saúde

Gourmet

Capa

Cultura

Comportamento

Sustentabilidade

Turismo

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Quando a L2B Comunicação surgiu, em agosto de 2011, veio com a proposta de inovar. Mais do que ser mais uma empresa no segmento da comunicação empresarial, queremos ser propagado-res de boas ideias. Elas têm o poder de mudar o mundo. A Revista L2B que chega às suas mãos é fruto dessa fi losofi a.

Nossa reportagem de capa traz uma expoente da música para-ense. Dona de uma personalidade forte e, ao mesmo tempo, terna, a múltipla Aíla Magalhães ganha o mundo com um trabalho autoral que tem o cheiro de suas raízes. A cantora revela suas infl uências, sonhos, projetos e como faz para ganhar cada vez mais admirado-res.

Apresentamos também a Gotazkaen, que surge com uma pro-posta vanguardista de pintar o mundo com uma arte que é ao mes-mo tempo regional e universal. As cores, formas e espaços proje-tados pela Gotaz já estampam as logomarcas de muitas empresas e projetos que ganham em conceito e inovação. É o universo das galerias de arte que extrapola o ambiente físico para se integrar ao mundo real.

Como prova de que, para se divertir, basta reunir os amigos, tra-zemos para você uma matéria especial com pessoas que têm como hobby o jogo de pôquer, prática que em breve sairá dos pequenos clubes individuais. Saiba por que essa diversão agrada tanta gente.

E como a Terra é a nossa casa, a Revista L2B traz uma repor-tagem que vai fazer você pensar mais antes de agredir o meio am-biente. Conheça empresas paraenses que incorporaram ao seu pro-cesso produtivo práticas sustentáveis. Atitudes simples que trazem benefícios à natureza. A prova de que as boas ideias são capazes de transformar o mundo.

Uma ótima leitura!

Bárbara Flores

expediente

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Criação: L2B Comunicação e Publicidade Ltda.Coordenação: L2B Comunicação e Publicidade Ltda.Realização: L2B Comunicação e Publicidade Ltda.Diretor(a) Editorial: Bárbara FloresDiretor Geral: Luiz FloresDiretor de Criação e Projeto Gráfi co: Diogo BritoEditor-Chefe: Luiz Carlos SantosProdução editorial: Ana Paula FreitasFotografi a: Iuri FernandesFoto de capa: Renato Reis Reportagem: Luiza Cabral, Elianna Homobono, Thiago Freitas e Kamilla VulcãoColunistas: Maissa Costa, Leila Flores, Deborah Bahia, Luly Mendonça, Anamélia Moura, Ana Te-reza LimaRevisão: José Rangel Estagiária: Tainá Nascimento

ComercialDiretor Comercial: Luiz FloresGerência Comercial: Mario Alberto Pinto

Fábio Bastos+55 91 [email protected] Pereira+55 91 [email protected]

Fale Conosco: +55 91 [email protected]/l2bcomunicacao

Endereço: Av. Generalíssimo Deodoro, 1893 - Nazaré - Belém/PA - Brasil.

Gráfi ca: ParagraphicsTiragem: 5 mil exemplares

Revista L2B: É proibida a reprodução total ou parcial desta publicação, sem a autorização pré-via de seus editores.

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Caro leitor,

nº 0001 Ano 1Julho 2012

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Dicas de Lazer

O que fazer dentro de casa?

Filme: A Pele que HabitoGênero: Drama, SuspenseElenco: Antonio Banderas, Elena Anaya, Marisa Paredes, Jan Cornet, Roberto Álamo

A produção do cineasta Pedro Almodóvar conta a história de um cirurgião plástico, interpretado por Antonio Banderas. Obce-cado pela morte de sua esposa, Robert começa uma verdadeira cruzada para criar algo que possa ter salvado sua esposa de um trágico acidente.

Livro: Contos de Meigan – A Fúria dos Cártagos.Gênero: FantasiaMédia de preço: R$ 52,00

A história se passa em um mundo fantasioso, uma terra chamada Meigan, onde seres especiais, chamados magis, são capazes de controlar elementos da natureza. A aventura começa quando a heroína, Maya Muskaf, deixa sua vida na Terra para retornar a Meigan. Ao chegar ao seu destino ela descobre uma presença sombria no reino, os cártagos, antigos magis que traíram seu povo.

Livro: As Crônicas de Gelo e Fogo – A Dança dos DragõesGênero: Ficção CientíficaMédia de preço: R$ 40,00

É o quinto livro da saga As Crônicas de Gelo e Fogo, épico que deu origem à série da HBO, Guerra dos Tronos. O aguardado best-seller chega ao Brasil em agosto, antes mesmo da data prevista. Em A Dança dos Dragões as lutas por po-der se intensificam e o Norte está devastado e sem controle.

Livro: Junichiro Yamada – A trajetória do grupo YamadaGênero: BiografiaMédia de Preço: R$ 19,90

O Livro faz parte da coleção Sucesso Paraense e conta a trajetória do grupo Yamada sob a ótica de Junichiro, fundador do grupo juntamente com seu pai Yoshio Yamada. Uma história de sucesso que conta os segredos de uma boa gestão e as técnicas de venda e relacionamento com o público.

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Onde comer: Familia SiciliaDescrição: Um dos melhores restaurantes italianos de Belém, possui em seu anexo uma adega comandada pelo somelier Fabio Sicilia.

Tel.: (91) 4008-0001Funcionamento: Seg. a sab. de 18:30 à 0:00h (Jantar) Dom. de 11:30 às 16:00h. (Almoço)End.: Av. Conselheiro Furtado, 1420 – Batista Campos

Onde beber: CitéDescrição: O Cité possui ambiente ideal para encontrar os amigos e tomar bons drinks. Um bar contemporâneo para pessoas que curtem as coisas boas da noite.

Tel.: (91) 3241-1720Funcionamento: Ter. a dom. das 18h até o último cliente.End.: Av. Almirante Wandenkolk, nº 195 – Umarizal. Belém, Brasil

O que fazer fora de casa?

Onde comer: Santa ChicóriaDescrição: Mais do que um simples restaurante o Santa Chicória é um espaço gastronômico que reúne uma Cozinha Escola, Empório de Produtos Artesanais e ainda oferece serviço de Personal Chef. Pra quem não resiste e quer provar de tudo a casa também oferece o menu degustação.

Tel.: 3347-9899Funcionamento: De 10:00 às 22:00h, de segunda a sábado.End.: Rua Diogo Moia, 1046 – Umarizal

Onde beber: CosanostraDescrição: No melhor estilo pub o Cosanostra Café oferece os mais variados estilos musicais pra quem quer curtir a noite. A se-mana é animada com muita música ao vivo. O forte da casa é o chopp, principalmente com o precinho especial dos happy hours de segunda a quinta, de 18:00 às 22:00 e sexta até as 21:00h.

Tels.: 3241-1068 / 3241-4770Funcionamento: De domingo a domingo, das 12h até o último cliente.End.: Tv. Benjamin Constant, 1499, entre Brás de Aguiar e Gentil Bittencourt – Nazaré

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Tecnologia

i-MovieJá imaginou transformar seu Iphone em uma tela

de cinema? A Aiptek anunciou uma nova capa para os modelos 4 e 4s com um microprojetor integrado. Trata-se do Mobile Cinema i15, que é capaz de pro-jetar imagens em uma tela de até 60 polegadas. A capa tem autonomia de 20 mil horas de uso e vem com caixas de som internas, foco ajustável, controle de volume e botão liga e desliga. Serve ainda como bateria extra para recarregar o Iphone. A novidade custa 209 libras e pode ser encontrada no site de compras: www.projectorshop24.co.uk

Nike +O Nike + é um pequeno dispositivo

que pode ser colocado embaixo da pal-milha do tênis para fornecer o máximo de informação para um treino mais pro-veitoso. O diferencial do produto é que, além das informações básicas, como ve-locidade, distância percorrida e calorias queimadas, ele se conecta ao seu Ipho-ne. Disponível nas lojas Nike e Nike Store do shopping Boulevard, terceiro piso.

Telefone: 3241-1780. Mais informa-ções no site: www.nikerunning.nike.com

Já pensou poder levar todos os dados armazenados no seu computa-dor dentro do bolso? O nome desse sonho realizado é iTwin, uma espécie de pen drive “dupla face”. O dispositivo se divide ao meio: metade fica conectada ao seu computador e a outra você conecta onde quiser. Basta que os dois computadores tenham acesso à internet para estarem co-nectados, como gêmeos (daí o nome). Os arquivos de um serão automa-ticamente exibidos no outro. Site do fabricante: https://www.itwin.com

Pen Drive dupla face

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Literatura

Segredos da floresta

O segundo livro do escritor Renato Gomes ganha destaque em Belém e o aproxima de grandes escritores paraenses.

O povo do Pará é cheio de contos

e “causos” que são falados desde quan-do éramos pequenos. Nossas avós diziam sobre a “moça do táxi”, a cobra-grande que se um dia des-pertasse destruiria Belém inteira. Quem nunca leu um conto publicado em “Visa-gens e assombrações de Belém”, do escri-tor Walcyr Monteiro?

Agora, é a vez do sul do Pará mostrar suas histórias. O escritor Renato Gomes Soares lança ao mercado seu mais novo livro “Histó-rias e Segredos dos Povos da Floresta”.

Durante quatro anos o também jornalista se dedicou a escrever sua publicação, regis-trando uma série de casos, acontecimentos e segredos, até então, nunca falados por aquela região e na literatura amazônica. “O resultado de toda essa pesquisa gerou a construção de um livro cuja função é mos-trar o que acontece no cotidiano dos povos da Amazônia”, comenta Renato.

O escritor, morador da cidade de Xin-guara, escreveu anteriormente o “Crônicas Xiguaras – histórias para rir e chorar” que fala de maneira tranquila e leve sobre o que acontece na região sul do Estado, desper-tando o interesse dos leitores.

LançamentoRecentemente, Renato foi recebido em

Belém por Nilson Chaves para falar um pouco das suas publicações e lançar seu recente livro na capital paraense. O even-to realizado no Hall Benedicto Monteiro, no Centur, marcou seu ingresso definiti-vo na comunidade de escritores do Pará e o aproximou da Academia Paraense de Letras. “Me orgulho muito de ter sido a primeira vez que um escritor sulparaense teve o privilégio de ser recebido e home-nageado pelos grandes nomes da litera-tura paraense, num ambiente repleto de mentes brilhantes, além do carisma do presidente Nilson Chaves, que abriu as portas da Fundação para receber meus li-vros com uma grande festa, saudando as-sim o meu ingresso oficial na comunidade literária belenense”.

A nós, leitores, resta apenas esperar o próximo livro deste autor que promete nos agraciar com histórias ainda mais interes-santes dos povos da Amazônia.

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CulturaTexto: Luiza CabralFotos: Iuri Fernandes

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é o mundo

OMuseu

Esqueça os grandes museus e as pomposas galerias que expõem trabalhos renomados.

A arte vem ganhando espaços cada vez mais inusi-tados, onde novos olhares se projetam sobre ma-nifestações pouco convencionais. Essa moderna

concepção, que revela uma nova forma de tratamento sobre as produções artísticas, aportou em Belém com a chegada de ambientes criativos que estão fortalecendo a cena alternativa da cidade. Entre eles, se destaca o Estúdio Gotazkaen, que traz no conceito uma relação lúdica com a chuva que molha Belém todos os dias e com um turbilhão de ideias inovadoras para legitimar o que o artista carioca Hélio Oiticica profetizou na década de 1970: “O Museu é o mundo!”.

Basta o mínimo de atenção para o trabalho exposto na Galeria do Gotazkaen para notar a diferença. Quem passou por lá no mês de junho, por exemplo, se depa-rou com grafites que ilustram a capital paraense. Nas paredes da galeria que funciona no porão de um anti-go casarão do bairro do Reduto, desenhos assimétricos, uns coloridos e outros em preto e branco, tomam formas sinuosas e chamam a atenção dos mais distraídos. A exposição do coletivo Cosp Tinta é a segunda a ocupar o espaço, que foi inaugurado no início deste ano com uma exposição que uniu fotografias e ilustrações dos artistas Brunno Regis, Luiza Cavalcante e Rodrigo Cantalício – todos considerados novos nomes da arte paraense.

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“O que queremos mostrar no Gotaz é o novo. Não importa tanto pra gente o estilo, a concepção ou qualquer outra limitação artística. O importante é imprimir a novidade, daquilo que está no nosso dia a dia, mas não é sentido, porém tem grande potencial sensível”, consi-dera Diana Figueroa, sócia-proprie-tária do Gotazkaen. Ela administra o espaço junto com o parceiro de trabalho e companheiro, o também publicitário Daniel Silva.

Com um espaço multiuso – que permite tanto a gravação de vídeos, quanto produção fotográfica e ex-posições artísticas –, o Gotazkaen buscou construir na própria forma de sustentabilidade fortalecer um conceito estético interessante.

“Além de abrir nosso espaço para várias manifestações, também vendemos produtos diferenciados, que de alguma forma se relacionam com arte. Somos revendedores

da marca Lomography, de câme-ras analógicas, e também abrimos espaços para marcas como a To-daBossa, que tem produtos com ilustrações. Atualmente, por exem-plo, estamos vendendo também produtos do Coletivo Cosp Tinta”, enumera Daniel. “Ou seja, busca-mos fortalecer a produção daquilo que remete a algo original, criativo e bonito”, acrescenta Diana.

Os primeiros pingos dessa chuvaA parceria da dupla começou

oficialmente em 2008, quando as duas cabeças inquietas resolveram largar os empregos fixos para in-vestir na ideia. “A gente trabalhava junto em uma agência e tomamos a difícil decisão de deixar de lado a vida estável que um emprego suge-re para apostar numa coisa nova, e isso sem grana nenhuma”, relembra Daniel.

De lá para cá, alguns altos e

Dia a dia criativo: as cores do grafite dão vida a móveis e objetos de decoração

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Serviço: Gotazkaen Estúdio GaleriaEnd.: Rua Ó de Almeida, 755-Campina. Belém-PA.

Contato:+55 91 3347-6632, E-mail: [email protected];

Facebook: gotazkaenFlickr: fl ickr.com/photos/gotazkaenestudio

Twitter: @gotazkaen.

baixos, e muita determinação. “Mui-tas vezes fi camos sem dinheiro ne-nhum. Pegávamos trabalhos de forma esporádica. Às vezes tínhamos muitos clientes, em outros momentos não. Era complicado, mas a ideia inicial do que queríamos fazer permanecia im-pacta”, garante Diana.

“Fizemos três edições de uma re-vista eletrônica, contando com a co-laboração de diversos críticos, pen-santes e produtores da cidade. Essa nossa publicação nos deu visibilidade e foi um marco no Gotaz. Foi assim que surgiu a ideia do espaço físico”, conta Diana.

Daniel Silva e Diana Figueroa no espaço Gotazkaen, lugar onde nascem diferentes ideias de se expor a arte

O que queremos mostrar no Gotaz é o novo. Não importa tanto pra gen-te o estilo, a concepção ou qualquer outra limitação artística

“outra limitação artística

“outra limitação artística“O que queremos mostrar no Gotaz “O que queremos mostrar no Gotaz

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A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

Direito

E OS CRIMES CIBERNÉTICOS

Maissa Costa*

O sensacionalismo criado em torno do caso da atriz Caro-lina Dieckmann (que teve seu

computador invadido e suas fotos divulgadas na Internet) deixou em evidência uma discussão há muito debatida: a necessidade da regula-mentação dos crimes cometidos por meio de tecnologias avançadas e no espaço cibernético.

Nos últimos dez anos, a socieda-de vem atravessando um processo de modificação de suas bases, se distanciando do foco primordialmen-te industrial para se alinhar à tecno-logia da informação como fonte de emprego e renda.Neste contexto, o uso da Internet e, mais recentemente, das redes sociais, traz benefícios incontestes àqueles que utilizam estes meios de comunicação em prol dos objetivos já citados. Todavia, propiciam o sur-gimento de novas práticas ilícitas ou apresentam um novo modo de exe-cutar condutas já previstas no orde-namento jurídico.

A atual “sociedade da informa-ção” deu origem a duas espécies de criminosos: o hacker e o cracker. O primeiro atua invadindo sistemas alheios para satisfação pessoal, sem a finalidade de causar danos a ter-ceiros; a denominação tem origem no Inglês e significa “fuçador”. O se-gundo busca danificar a máquina e/ou o sistema de suas vítimas, sendo tratado como “pirata digital”.

No Brasil, tramita no Congres-so Nacional o Projeto de Lei nº 2.793/11, que tipifica os cibercrimes.

Ao contrário do que declara o dis-curso midiático, o País não é total-mente carente em legislações neste sentido, a exemplo da Lei nº 9.296, de 24 de junho de 1996, que pune o indivíduo que realiza interceptação de comunicações em sistema de in-formática.

Além disso, em contra-ataque às condutas reiteradamente praticadas pelos “criminosos da rede”, o gover-no brasileiro tem desenvolvido méto-dos de ação preventivos e pró-ativos para promover a defesa do Estado-cidadão. As estatísticas, contudo, nos conduzem à conclusão de que a regulamentação específica dessas ações é, hoje, uma necessidade pre-mente.

O crime virtual, segundo os es-tudos mais recentes, em tese, é mais lucrativo do que o narcotráfico e pode envolver vários continentes. Enquanto as drogas ilegais movi-mentaram US$ 100 bilhões em 2005, as fraudes on-line totalizaram preju-ízos da ordem de US$ 105 bilhões.

Merece destaque o fato de que, na maioria das vezes, alia-se à ha-bilidade técnica do agente, a inge-nuidade do usuário da Internet que navega por espaços desconhecidos e executa ações consideradas de alto risco, como é o caso de transações bancárias no ambiente virtual.

*Advogada. Graduada em Direito pelo Centro Universitário do Pará e pós-graduanda em Direito e Processo Penal pela Universidade Presbiteriana Mackenzie – SP.

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Imponência e tradição familiar

Fazenda Amaral em Água Azul do Norte é sinônimo de prosperidade.

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Situada no município de Água Azul do Norte, no Pará, a Fazenda Amaral existe desde 1985 e já se preocupava com a questão da febre aftosa, vacinando o gado e o melhorando geneticamen-te. Paralelo as atividades de sua empresa de con-tabilidade, o produtor rural Délio Amaral, cuida com muita dedicação de sua propriedade. A Fazenda é banhada por um lindo lago, que mantém a sua beleza natural diariamente, con-tando ainda com uma ótima topografia.As atividades na Fazenda Amaral foram iniciadas com produção rural e comercialização de gado.

Na linhagem de gado Nelore a Fazenda possui ex-celentes matrizes com produção anual, onde são usados renomados touros provados para cole-tas, garantindo a qualidade do serviço oferecido. Acompanhando o progresso, a Fazenda Amaral tenta sempre melhorar as qualidades dos animais, em manejo, instalações e assistência técnica.A Fazenda hoje se encontra em franco desenvolvi-mento captando recursos para a modernização de sua estrutura, bem como a expansão de seu nome por todo o Estado do Pará. Fazenda Amaral: Rodovia PA 279, km 86 - Água Azul do Norte.

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Moda

A Plebeiaindica

Mais moda por menosLuly Mendonça*

*Luly Mendonça Ishak é redatora publicitária, editora, repórter, blogueira, dona de duas lindas vira-latas, casada, quase balzaquiana, além de ser apaixonada por cerveja, cinema e moda. No www.diariodaplebeia.com mostra sem-pre um look legal e acessível a qualquer bolso.

Colar GolaComo usar: o queridinho das it girls pode ser

usado de tantas formas que acabou se tornando bem versátil. Funciona por cima ou por baixo da

gola da camisa, com blusa cavada ou do jeito mais le-gal, que é fazendo as vezes de gola falsa.

Onde comprar: Tita Ma-ria, que tem modelos lindos na faixa entre R$ 45 e R$50 reais. A loja fi ca na galeria

Casa Bricolada, ao lado do shopping Boulevard.Faça você mesmo: pra gastar ainda menos é

fácil fazer o seu. Basta cortar a gola de uma ca-misa antiga e pregar com cola quente pedrinhas, tachas, botões ou o que você quiser pra orna-mentar. Corte a gola na parte de trás, faça dois fu-rinhos de cada lado e passe um fi tilho. Aí é só usar amarradinho no pescoço.

Estampas de verãoVerão combina com es-

tampas e pra aposentar o fl o-ral vale investir nas estampas que o Fashion Rio mostrou nas passarelas: étnico, frutas, tropicais, abstratas e estam-pas de lenço. E encher a praia de colorido!

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Clareamento

Dentário

Odontologia

Dra. Anamélia Moura*

O Clareamento dentário é uma técnica que se tornou muito popular nos últimos anos, de-vido ao apelo estético por dentes mais bran-

cos. Pode ser realizado por qualquer pessoa, des-de que esta tenha dentes hígidos (sem nenhuma restauração) e também em dentes com pequenas restaurações. Estas deverão ser trocadas após o cla-reamento. Pode ser feito em pacientes a partir dos 15 anos de idade.

Os principais agentes clareadores são o peróxido de hidrogênio e o peróxido de carbamida e sua apli-cação pode ser caseira ou no consultório.

São contraindicados para pacientes com proble-mas gengivais, cáries ou qualquer outra patologia bucal e pacientes gestan-tes.Técnicas de clareamento

Caseiro: feito com um agente clareador (peróxido de hidrogênio ou carbami-da), de baixa concentra-ção, utilizando moldeiras de silicone. O tratamento demora até 14 dias, dependendo do grau de man-cha nos dentes.

No consultório: feito com gel clareador em maior concentração, por isso obtém resultado mais rápido. São realizadas 2 a 3 sessões, com duração, em me-dia, de 1h e 30 min. O gel pode ou não ser ativado por uma fonte de luz (Laser ou LED).

Tanto o clareamento caseiro quanto o realizado no consultório deverá ser supervisionado pelo Den-tista. Não é recomendado adquirir produtos de cla-reamento em farmácias ou supermercados, pois

estes produtos além de não terem a mesma eficácia dos utilizados pelo Dentista, podem provocar efeitos indesejáveis.

O clareamento no consultório apresenta algumas vantagens sobre o clareamento caseiro. O primeiro dispensa o uso de moldeiras e o tempo de trata-mento é menor. A desvantagem está no custo que é mais elevado. No entanto, ambos são eficazes e podem ser associados. Inicia-se o clareamento no consultório, realizando uma ou duas sessões e o paciente continua o tratamento em casa, sempre

supervisionado pelo seu Dentista.

Durante o tratamento pode ocorrer sensibilidade dos dentes com frio, porém esse desconforto desapare-ce após o tratamento.

O resultado varia de pa-ciente pra paciente. Cada paciente responde de for-ma diferente e não é pos-sível afirmar quantos tons o dente vai clarear.

Durante o tratamento recomenda-se ao pa-ciente não fumar e evitar alimentos pigmentados, como chocolate, vinho tinto, refrigerantes, como coca-cola, pepsi, café, suco de uva, chás escuros, açaí, molho de tomate, entre outros.

Durabilidade do clareamentoO clareamento dental dura, em média, 1 a 3

anos, dependendo do hábito alimentar do paciente, da higiene e da frequência com visita a seu Dentis-ta. É importante frisar que, quando os dentes clare-ados escurecem, jamais voltam à cor original.

* Dra. Anamélia Moura é Cirurgiã Dentista.

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Capa

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Geografia do amorCom pé no chão da sua terra, a cantora vê sua carreira deslanchar para além das fronteiras regionais

De 2010 para cá, os dias pareceram correr para Aíla. Também, pudera.

Neste período a cantora deu um salto significativo na curta carreira: dos palcos de bares e festivais da capital paraense para se tornar uma das maiores promessas da cena musical do Estado. O passo largo da artis-ta teve como principal marco a chegada do seu primeiro disco, o já elogiado “Trelêlê”, lançado em abril deste ano em shows feitos em Belém e no Rio de Janeiro.

Passado o furor causado por tanto trabalho, hora de relaxar. Aíla se presenteou com mere-cidas férias, em que conheceu a Europa. De lá, falou com a equipe da Revista L2B e dispa-rou um comentário que reflete

bem o seu compromisso com a música. “Essa viagem era para desanuviar, depois de um bom tempo de muita dedicação à produção do disco, mas não tem jeito: estou sempre ligada na minha carreira, com a cabeça a mil”, brinca a artista, que mes-mo em momentos de passeio aproveita para enriquecer ainda mais suas referências musicais. “Aproveito um momento como este para ver novas coisas. Em Barcelona conheci instrumen-tos tradicionais da região e me encantei pelo Flamenco. Quem sabe no próximo disco não tra-go estas referências, né?”.

O notável comprometimento dela com o trabalho já eviden-cia ótimos frutos. Nos últimos meses, as músicas da cantora invadiram as programações de

Texto:Luiza CabralFotos:Renato Reis Roberta Carvalho

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rádio do Estado e ela tem tido grande visibilidade na mídia, inclu-sive nacional, com publicações em jornais de São Paulo e Rio de Ja-neiro. Depois de participar de uma edição do programa IT!, da MTV, a cantora foi indicada na página da própria emissora como um dos potenciais da cena nortista.

Paixão em forma de jambuApaixonada pelas artes desde

a infância, Aíla cresceu em meio à música, mas a decisão de se-guir profissionalmente a carreira surgiu depois da universidade. Quando percebeu que já não ti-nha como fugir do seu destino, não poupou esforços para entrar com o pé direito na cena cultural local. “Sempre tive muito cuidado com a escolha do repertório e dos músicos que iam acompanhar

minhas apresentações. Quando percebi que não tinha mais jeito, que minha vida e meu futuro seria mesmo cantar, fui me especializar ao máximo, tanto com cursos de canto como de expressão corpo-ral”, diz Aíla, que teve como pon-tapé em sua trajetória a partici-pação em importantes festivais e shows. Um caminho inevitável que a levou para a produção do seu primeiro disco.

O próprio nome do álbum de estreia diz muito sobre o trabalho da cantora. Com uma estética vi-sual e sonora que traz cores e mo-vimento, Aíla tentou traduzir no título sua maior vontade. “Trelêlê é como se chama aquela conversa informal, gostosa e maliciosa dos apaixonados. É também o nome dado à sensação travosa que a folha do jambu causa nos lábios.

Contraste entre música e cor: o CD Trelêlê mistura diversas formas de se fazer arte.

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Essa atmosfera está no meu disco. Ele é leve, suin-gado, traz referências das culturas tradicionais da Amazônia, mas também é universal”, define.

Cores vibrantesE o resultado condiz com o conceito. Ao fazer

misturas inusitadas – como guitarradas com meren-gue e brega com batidas eletrônicas do pop –, Aíla conseguiu extrapolar fronteiras auditivas com esti-lo. Isso se dá, pela escolha certa dos profissionais para trabalhar no disco. Nomes de peso da música amazônica e brasileira participaram da gravação do “Trelêlê”. A produção musical do CD é assinada por Felipe Cordeiro, parceiro da artista desde o início da sua carreira, que também faz as guitarras do disco. A preparação e direção vocal são de Felipe Abreu, que já trabalhou com nomes como Adriana Calca-nhoto, Roberta Sá e Arnaldo Antunes. Na banda que gravou o disco, Aíla teve a participação de mú-sicos considerados da cena local, como o baterista da banda Strobo, Arthur Kunz,

o tecladista Otto Ramos, da banda amapaense Mini Box Lunar, e o baixista Du Moreira, conhecido por acompanhar artistas como André Abujamra e Ceumar. Os arranjos de sopro são assinados por Mestre Manoel Cordeiro.

Muito além da sonoridade, Aíla extrapola sensibili-dade ao atribuir força visual ao projeto. Com direção de arte de Roberta Carvalho, o disco traz uma explo-são de cores, em uma referência lúdica ao Holi Festi-val, que anuncia a grande chegada da primavera na Índia. “Nesta festa as pessoas jogam tintas coloridas umas nas outras. Na arte do disco tentamos, ao má-ximo, trazer a simbologia desta brincadeira”, explica Roberta Carvalho.

O apelo visual também aparece no show do disco, que tem projeções criativas e colaborativas. “Meu pla-no é rodar com este show completo pelo máximo de cidades do país. Estou muito feliz com a repercussão do trabalho e quero apresentá-lo ao Brasil com todo o orgulho de ser uma produção paraense, para repre-sentar a nossa terra”. A gente agradece.

Conheça mais: http://www.facebook.com/ailamusic

Aíla, leve, passeia tranquilamente pelo jardim do Museu de Arte Nacional da Catalunya, em Barcelona.

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“Aíla com tinta pelo corpo posa para fotos do CD Trelêlê.“

Quando percebi que não tinha mais jeito, que minha vida e meu futuro seria mesmo cantar, fui me especializar ao máximo

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ComportamentoTexto: Elianna HomobonoFotos: Iuri Fernandes

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A regra do jogoEles são amigos, mas na hora de jogar pôquer eles assu-mem a sua personalidade mais sincera.

Até estar diante do primeiro blefe da minha vida, eu não entendia do que se tratava a expressão “Poker Face” que fez de Lady Gaga uma das artistas mais rentáveis

da indústria fonográfica mundial. Ali, com meu jogo formado por apenas duas cartas, sendo um ás de copas e um cinco de paus – que nada tinham a ver com as cinco cartas reve-ladas sob a mesa – eu me sentia vencedora.

A adrenalina faz do pôquer o jogo de cartas mais procu-rado, desde os grandes cassinos em Las Vegas, nos Estados Unidos, às restritas confrarias em cidades como Belém. Em jogos como o Texas Hode’m, o estilo de pôquer mais popular do mundo, já existem programas de televisão a cabo dis-postos a pagar apostas milionárias aos jogadores. No Brasil, a ilegalidade de apostas ainda institui que apostar dinheiro é uma contravenção penal, mas o jogo despretensioso, em que são apostadas talagadas de bebida, faz este o estilo escolhido por Iuri Fernandes, Felipe Brito, Mayer Obadia, Delzinei Miranda, Marcos Vinicius de Moraes, Leonel Mafol-ler, Adgerson Galeno e Denis para mais uma noite, em três anos de reunião entre amigos.

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O par de ases no pôquer garante a famosa “mão-cheia”.

RegrasSão inúmeras as regras que o re-

gem, mas cada jogador assume um comportamento diferente diante das duas cartas que recebem nas mãos, e que lhe dão a possibilidade de formar jogadas a partir de combinações de cinco cartas que são abertas na mesa, gradualmente, de acordo com rodadas de apostas e de desistências. O jogador que acreditar ter o jogo mais alto con-tinua, aquele que achar que seu jogo é fraco desiste e aquele que tiver habili-dade de convencer os outros de que se-gura um grande jogo nas mãos, a este se chama o blefe, que pode ou não se concretizar. As possíveis combinações dependem de sequências de naipes, de cor ou de hierarquia das cartas, com nomes tão difíceis de decorar, quanto as sequências polarizadas, desde o raso Two Pairs, ao médio Full House até o tão desejado Royal Straght Flush.

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A aposta que não é refletida em lucros e sim em divertimento, garante o bem-estar dos apostadores.

ConfrariaA rodada de pôquer formada naquela

noite começou com a simples finalidade de descrever a diversão de um grupo de amigos que encontrou no jogo a justifica-tiva de um encontro com o intuito de con-versar sobre o mundo e ganhar ou perder no jogo, e parece que a única coisa que se ganha são novos esculachos para postar no grupo criado no facebook. E, naquela noite, não diferente de tantas outras que deixam as respectivas mulheres em casa, foi regada da princesinha belga Stella Artrois, a americana Budweiser, a holan-desa Belzebuth, a alemã Paulaner, doses módicas de Jin Bin, um pouco de Johnnie Walker e o tradicional Jack Daniels. Tudo harmonizando com petiscos e um porco assado de forno preparado pelo anfitrião Felipe Brito. “Em nossos encontros só en-tra de Heineken pra cima”, defendia Iuri Fernandes, meu cicerone.

Em poucas horas um iniciado pode en-tender que pôquer tem um lema crasso. “O pôquer se aprende em um dia, mas

se leva uma vida inteira para dominá-lo”, proferiu o durão Mayer Obadia, enquanto pagava para ver meu jogo que não pas-sava de uma farsa. Ali, no meio de ami-gos, eu pude perceber que é preciso ser muito amigo para não levar tudo tão a sério. “Aqui a gente joga pra se divertir. Alguns são mais competitivos. Tem aquele que não gosta de perder. Mas no final das contas tudo é sempre uma confraterniza-ção”, suavizou Marcos Vinicius de Moraes. À medida que as garrafas se esvaziam, o jogo fica inflamado, talvez eles esqueçam isso no dia seguinte. Mas nada é tão diver-tido quanto ver um ganhar sobre o outro e testemunhar piadas internas chegarem até o extremo da língua para serem profe-ridas em tom de vitória. Isso faz com que iniciantes como eu, entrem e saiam sem muitas expectativas de voltar. Um jogo ex-tremamente americano, que desde regras a jogadas encontram no american english a sua língua mãe. Tudo isso contribui para riscar a linha que separa o grupo de ami-gos do resto do mundo.

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15 A 23 DE SETEMBROXINGUARA - PARÁ

FAX 2012

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15 A 23 DE SETEMBROXINGUARA - PARÁ

FAX 2012 Velocidade

Com um design bem arrojado o Scamander parece ter saído de um filme de ficção, mas é um projeto bem real. Desenvolvido pela fabricante britânica de carros esportivos TVR o veículo é o carro-anfíbio mais moderno do planeta. Com um motor V6 de 300 cavalos ele chega à incrível marca de 190 km/h na estrada, fazendo as vezes até mesmo de off-road, com um desempenho semelhante ao de jipes. Em seu papel aquático atinge a velocidade de 6 nós, ou pouco mais de 11 km/h no rio ou no mar. Essa façanha é possível graças à integração de um propulsor de jetski na traseira do carro/barco. Atualmente o Scamander é apenas um protóti-po, mas a equipe por trás do projeto pretende comercializá--lo em breve.

Scamander: Missão terra e mar

Run-flat: Segurança, mesmo no acidente

Além de luxo e potência, atributos constantes nos produtos da marca, a BMW apresenta os inovadores pneus Run-flat. Em caso de furos acidentais nos pneus, os run-flats permitem que o carro circule com seguran-ça até a oficina mais próxima. O diferencial é que ela não precisa ser tão próxima assim. O condutor BMW pode circular até 150 km em uma velocidade de até 80 km/h, com toda segurança e sem risco de fuga de di-reção do veículo. Os resistentes pneus são construídos com borracha reforçada, capaz de suportar o peso do veiculo mesmo sofrendo perda de pressão. Eles contam com uma rígida carcaça e são resistentes ao calor. Para garantir máxima segurança, o interior do pneu é refor-çado especificamente para que não descole da jante especial em caso de perda de pressão, inclusive em estradas sinuosas.

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Granito? Nããão!

Deborah Bahia*

Quem disse que bancada de banheiro tem que ser de gra-

nito? Existem tantos outros materiais alternativos para bancadas de banheiro como a madeira de de-molição, o cimento queimado, um mosaico de azulejos, um móvel antigo com uma cuba contempo-rânea e vice-versa. Uma pia antiga de coluna com um móvel moderno de apoio, por exemplo, faz você fugir do óbvio e tradicional grani-to e provocar um visual criativo e único na sua casa, sem deixar de lado o requinte e a sofisticação.

* Deborah Bahia é designer de interiores

Decor

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Como funcionam os implantes dentários?

Odontologia

Dra. Ana Tereza Lima*

Por serem integrados ao osso, os implan-tes oferecem um suporte estável para os dentes artificiais. Próteses parciais e totais

montadas sobre implantes não escorregarão nem mudarão de posição na boca, um grande benefício durante a alimentação e fala. Esta mo-dalidade de prótese é chamada “protese sobre implante” e confere ao paciente mais segurança em todas as funções bucais proporcionando uma situação mais natural do que pontes ou dentadu-ras convencionais.

Para algumas pessoas, as próteses e denta-duras comuns são simplesmente desconfortá-veis ou até inviáveis, devido a pontos doloridos ou falta de adaptação a estes aparelhos. Além disso, as pontes comuns devem ser ligadas aos dentes em ambos os lados do espaço deixado pelo dente ausente. Com a colocação de im-plantes não é necessário preparar ou desgastar um dente natural para apoiar os novos dentes substitutos no lugar como é feito em pontes fixas convencionais.

Para receber um implante, é preciso que você tenha gengivas saudáveis e ossos adequados para sustentá-lo. Você também deve comprome-ter-se a manter estas estruturas saudáveis. Uma higiene bucal meticulosa e visitas regulares ao dentista são essenciais para o sucesso a longo prazo de seus implantes.

Os implantes são, em geral, mais caros que outros métodos de substituição de dentes e a maioria dos convênios não cobre seus custos.

O tipo de implante mais recomendado na atu-alidade é o ósseo integrado que se mostrou uma revolução no tratamento de pacientes parcial ou

totalmente desdentados. - Implantes ósseo integrado: são implantados

por meio cirúrgico diretamente no osso maxilar. O período da osseointegração (integração ao osso) leva em média 4 a 6 meses dependendo da região a receber o implante. Após este perío-do, uma segunda cirurgia é necessária para ligar o implante ao meio bucal, nesta fase o cirurgião dentista remove a gengiva que está recobrindo o implante e, finalmente, um dente artificial (ou dentes) é conectado ao implante, individualmen-te, ou agrupado em uma prótese que pode ser de dois tipos:

- Prótese Protocolo: prótese total implanto-suportada e implantoretida, fixada sobre 4 a 8 implantes em média, este tipo de prótese é pa-rafusada e retirada apenas pelo seu dentista, é uma prótese que confere boa estética e é uma ótima opção para quem pretende fugir da den-tadura, o único incoveniente é que este tipo de prótese é mais difícil de ser higienizada pois to-dos os dentes são conectados entre si, exigindo bastante cuidado do paciente. Pode ser feita em resina ou porcelana.

- Prótese Overdenture: prótese total removí-vel sobre implante, este tipo de prótese é mais barata que a prótese protocolo porque exige me-nos implantes (2 a 6 em média) e é confeccio-nada em resina. Esta prótese é como uma den-tadura, porém, tem um encaixe em uma barra que conecta os implantes à prótese, conferindo a esta mais estabilidade e retenção. Esta prótese pode ser retirada pelo paciente e por isto a sua higienização é facilitada.

* Dra. Ana Tereza Lima é Dentista especialista em implantodontia clínica.Endereço:Tv. Dom Romualdo de Seixas nº 978 Sala 104 - Umarizal - Fone: 91 3241-7036

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Sustentabilidade

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Texto:Thiago FreitasFotos: Iuri Fernandes

A inteligência sustentávelCom grandes problemas ambientais afetando os quatro cantos do globo, nunca se debateu tanto sobre sustentabilidade.

As ações ecológicas são base-adas em três diretrizes: rea-proveitamento da água, des-

tinação correta do lixo e geração de energia limpa. Este conceito pode ser entendido como a capacidade de inserção em um determinado am-biente sem, no entanto, depredá-lo. Cada vez mais atitudes sustentáveis são indispensáveis dentro de uma empresa, independentemente do ramo. Alguns empreendimentos pa-raenses são exemplos quando o as-sunto é sustentabilidade ambiental.

Buscando sempre o equilíbrio, o salão Cassius Martins desenvolve medidas sustentáveis, planejadas desde a concepção inicial do pro-jeto. “Implantamos todas as ações possíveis que minimizam os impac-tos no meio ambiente“, explica o dono da empresa.

O piso do estabelecimento é fei-to de lâmina de madeira e do miolo de resina de garrafa pet, e as pa-redes do lavabo são revestidas por um material elaborado com fibra de bananeira. “Reservamos uma aten-ção especial para as portas. Todas elas foram produzidas com restos de madeira“, completa Cassius. Preocupado com o desper-dício de material, o salão implantou um sistema de captação de água da chuva, que é usada nos banheiros e na limpeza das áreas externas. Além disso, as seis claraboias insta-ladas no teto proporcionam uma ilu-minação natural sem agredir o meio ambiente. “As luzes do salão só são ligadas depois das 17h30”, pontua. Os produtos usados não contêm químicos que agridem o planeta.

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O salão de Cassius Martins usa luz solar vinda de claraboias.

Aliando gastronomia e sus-tentabilidade, a Pizz’Up inova e faz sua parte, como explica um dos sócios, Marcio Arê-de. “Quando abrimos o negó-cio, tínhamos a consciência da importância de implementar ações sustentáveis”, diz. De imediato, se preocuparam com os resíduos produzidos e fize-ram, com a ajuda da ONG No Olhar, a coleta seletiva do lixo. “Eles foram importantes nes-ta primeira etapa, pois deram uma consultoria ambiental”, re-lembra.

Posteriormente, a grande inquietação dos empresários girava em torno das sacolas

Economia de plásticoplásticas, que foram trocadas visando a não-utilização do material. “Criamos uma espécie de alça para as garrafas de re-frigerantes, amarrada por nós simples, e trocamos o plástico que levava os sachês de con-dimentos por papel reciclado”, detalha Márcio. O acessório é feito na própria empresa com uma espécie de corda extraída do próprio pet.

O resultado não poderia ser mais satisfatório: com mais de um ano, a Pizz’Up conseguiu economizar cerca de seis mil sacos plásticos que seriam fa-cilmente jogados no lixo depre-dando a natureza.

Caixote de refrigerante da Noveau vira móvel.

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Alças para garrafas são feitas do próprio pet

Larissa, Verena e Tuane: boas ideias melhoram o mundo.

Ideias exclusivasPara a designer da empresa

Noveau, Tuane Costa, o maior desafio está na difícil requalifi-cação dos materiais para uso. “Além de tudo, não existem técnicas sólidas sobre o manu-seio de diversos desses obje-tos”, frisa. O principal intuito da empresa, porém, é conseguir minimizar os impactos do lixo gerado nas cidades, usando materiais como sobras de teci-dos, pneus, restos de madeira, plástico e vidro, entre outros. “Para nós, é muito importante a abordagem sustentável, para promover justamente a cons-cientização da população pelo reaproveitamento de produtos

que, na maioria dos casos é jogado fora”, esclarece.

A designer conta que a ideia verde já faz um gran-de sucesso. “As pessoas es-tão começando a entender a importância da reutilização dos materiais, percebendo que essa reutilização pode se tornar uma opção sofisticada e descontraída para compor um ambiente”, acredita. Os produtos, que vão desde móveis até a reconstrução ou construção de um espaço inteiro, são feitos sob me-dida e trazem um toque de exclusividade para o produto adquirido.

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Saúde

Se você for viajar se proteja contra as doenças

É preciso tomar alguns cui-dados sobre os riscos de adoecer, as informações e

orientações necessárias para os viajantes devem fazer parte do planejamento de viagem. Algumas medidas devem ser previstas com antecedência. A vacinação é uma delas!

A vacinação é recomendada como medida de proteção indivi-dual, havendo indicação de acordo com a idade. O cartão de vacina é o documento que comprova o es-tado vacinal do cidadão e deve ser mantido atualizado. A vacina pode ser realizada em qualquer Unidade de Saúde através de uma avalia-ção prévia do cartão de vacina.

A Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária (ANVISA) orienta que o viajante esteja em dia com o calendário vacinal previsto pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.

O viajante adulto que se des-loca para qualquer local do país, deve ser vacinado, se necessário, com dez dias de antecedência com as vacinas: Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola), DT (Difteria e Tétano) e Febre Amarela.

Para as viagens internacionais, a vacinação é recomendação obri-gatória para o ingresso em alguns países. Nos países onde há exi-gência da vacinação contra Febre Amarela, o viajante deve registrar no Certificado Internacional deVacinação, emitido pelos Postos da ANVISA, que possuem uni-dades em Portos, Aeroportos ou Fronteiras.

Caso tenha algum problema de saúde que contraindique a vacina-ção, é necessário que consulte seu médico e solicite um atestado para apresentar em um dos postos para emissão do Certificado Internacio-nal de Isenção de Vacinação. No deslocamento para áreas endê-micas, existe indicação de acordo com a situação epidemiológica do local: poliomielite, influenza, hepa-tite A e meningite meningocócica.

Antes de viajar sempre procure a ANVISA para saber as exigências de cada país quanto à vacinação e lembre-se também de manter seu cartão de vacina atualizado, evitando maiores riscos de conta-minação com endemias caracteís-ticas do local de destino.

* Enfermeira. Esp. em saúde pública e epidemiologia. Mestra em Vigilância e Saúde na Amazônia.

Msc. Leila Flores *

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TurismoTexto: Kamilla VulcãoFotos: Iuri Fernandes

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e bucólicaMosqueiro plena

Convidamos você a resgatar o ar romântico e saudoso da ilha do amor

De um lado a bruma que invade sorrateira a orla e quase sobe as calçadas, na querência pre-

guiçosa e arrebatadora de beijar os pés. Do outro, casarões e palacetes que se erguem gloriosos em meio à cidade praiana e que contam e remon-tam a história pouco conhecida da Bu-cólica. Gentilmente condecorada “Ilha do Amor”, Mosqueiro tem muito mais a oferecer a seus visitantes que mica-retas e o bafafá das altas temporadas.

A ilha abraça todos como quem se abre a receber quem quer que seja, mas revela-se ainda mais encantadora a quem sabe apreciá-la. “Ela é morena no entardecer e muito alva no desper-tar. Me seduz e me ganha pela impo-nência, elegância e beleza que só a idade traz a uma bela dama”. A descri-ção é de Roberto Salgado, contador, fi-lho da “Moca” e apaixonado pelo local.

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Arquitetura portuguesa é presente nas centenas de casarões encontrados em Mosqueiro.

Inspirados em construções belgas, alemãs e suíças, os casarões localizados tanto na região central quanto em áreas mais afastadas têm na avenida Beira-Rio – que atravessa as orlas das praias do Chapéu Virado, Murubira, Farol e Ari-ramba – um recanto especial. São os preferidos de Roberto, que aproveita as idas pontuais à ilha para visitá-la. “Assim como Belém tem a Cidade Velha, Mosqueiro tem na orla essa mistura de dois tempos: o passado e o presente. É fascinante ver como essas construções revelam o passado da cidade e também de suas famílias”, descreve.

Às proximidades da praia do Bispo, o contador cita o antigo educandário Nazareno e também o Canto do Sabiá, prédios que são símbolos do dis-trito. “Ali se veem azulejos trabalhados, arquite-turas com ares europeus e jardins que encantam pela beleza”.

Ares de tranquilidadeQuem vive por ali não quer saber de urbani-

zação exacerbada. Morador da ilha há mais de 25 anos, José Maria da Silva, 55, motorista, só tem a

agradecer pela vida quase campesina, que lhe dá a paz e tranquilidade. “Por ser um lugar paca-to, não há poluição e a vida aqui é sossegada”, garante.

“Não trocaria Mosqueiro por nada. Já mo-rei em Belém, no bairro Umarizal, e hoje gosto muito mais da minha casa rodeada de verde. Quando me aposentar vou querer ficar aqui o tempo inteiro, mergulhado num igarapé”, brinca o motorista, que trabalha em Belém, mas não se cansa do trajeto diário.

O nome do distrito originou-se da antiga prá-tica indígena de “moquear” o peixe, advinda da tribo dos Tupinambás, que habitava a ilha. O “moqueio” era uma forma de conservar o ali-mento, e com o passar dos anos e apropriações da palavra, o termo transformou-se no que hoje dá nome à ilha: Mosqueiro. A história do distrito data do período colonial, nos idos da Belle Épo-que. A ilha já pertenceu ao distrito de Benfica e foi cenário da colonização europeia que, dentre as marcas, deixou de herança seus casarões e palacetes.

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A Ilha do Amor ainda é lugar para casais apaixonados.

Hotel Farol, o mais antigo da ilha, preserva a história da bucólica.

Opções de transporteDe carro: viagem de 45 minutos; Dê ônibus: saindo do Terminal Ro-doviário Hildegardo Nunes dá para ir de van, ônibus de viagem ou pela li-nha especial, com preços que variam de R$ 2,80 a R$ 10;De barco: navio faz a travessia duas vezes ao dia, saindo do terminal hi-droviário da Companhia Docas do Pará (CDP) rumo ao trapiche da Vila, em Mosqueiro.

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Estação das DocasCultura e gastronomia são alguns dos atrativos deste local que já é o refúgio dos paraenses.

Inaugurada em 13 de maio de 2000, a Estação das Docas é ponto de encontro de amigos e familiares.

Moda, cultura, gastronomia, eventos, ou apenas uma boa foto do pôr do sol, garantem um passeio seguro e diverti-do.

São cerca de 1.140 milhão de pes-soas por ano desfrutando das lojas, ci-nema, teatro e restaurantes da Estação. Eventos como o Pôr-do-som incentivam a música regional e atraem centenas de pessoas para a plateia.

E não só de eventos fechados é que se faz música por lá. Os palcos deslizan-tes ficam sobre os restaurantes fazendo a trilha sonora, com muita MBP e mú-sica paraense, para os visitantes. Tor-nando o passeio agradável para quem quiser desfrutar de um bom prato com toque regional ou passar um fim de tar-de com os amigos.

O ambiente é moderno, mas as ca-racterísticas de época foram mantidas. Como, por exemplo, os guindastes do

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século XX, importados dos Estados Uni-dos, que são pontos de referência da Estação das Docas, ou a máquina a vapor do século XVIII. Estes e outras referências históricas, hoje, fazem parte da decoração e de uma pequena expo-sição permanente em um dos galpões da Estação.

O seu anfiteatro são as ruínas do Forte São Pedro Nolasco. Construído para proteger a orla de Belém e des-truído logo após a Cabanagem, hoje restaurado abriga inúmeros projetos de teatro, música e dança da região.

A Estação é um dos locais preferidos dos paraenses e dos turistas. Além do espaço aconchegante para as famílias em datas comemorativas, ainda encon-tra-se no caminho do Círio de Nossa Se-nhora de Nazaré, um momento mágico para as famílias de Belém. Momento em que os galpões e a orla ficam lotados de visitantes assistindo às romarias que fazem parte do evento.

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Filé com molho de

pupunhaO Corleone Restaurante e Eventos preparou uma receita fácil e saborosa para os leitores da L2B. Assinada por Rode da Pureza e sob a supervisão de Felipe Gemaque, chef da casa, aprenda a fazer um delicioso Filé com molho de pupunha. Mais paraense Impossível.

Gourmet

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Ingredientes- 1 kg de pupunha cozida- 400 ml de água- 2 colheres de sopa de trigo - 1 cebola picada- 4 colheres de sopa de manteiga- 2 colheres de sopa de conhaque- 1 colher de sopa de mostarda- 3 peças de filé- Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo Descascar e descaroçar as pupunhas, reservar um pouco para decorar. Bater no liquidificador com água, trigo e a pupunha, e reservar. Em uma frigideira refogar a cebola em 2 colheres de manteiga, o suco da pupunha na frigideira, colocar o conha-que e mostarda. Cozinhar até que fique no ponto de molho e reservar. Passar o filé no restante da manteiga temperando com sal e pimenta.

FinalizaçãoColocar no refratário que vai ser servido, despejar o molho e decorar com as pupunhas em pedaços.

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Túnel de Mangueiras da Av. Nazaré

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59revista L2BBelém tem isso e muito mais !

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