Click here to load reader
View
222
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
revista edição 03
NossaSadeR e v i s t a
Baa SulHospital Dia
Publicao trimestral do Baa Sul Hospital Dia | Edio n 3 | Novembro de 2010
Baa Sul Hospital Dia | Rua Menino Deus, 63, Bloco B 88020-210 Centro Florianpolis SC
Infeco hospitalar: Baa Sul investe em preveno Pgina 4
Cncer na prstata: Aps os 40 anos, avaliao deve ser anual Pginas 8 e 9
AnestesiaNovas tcnicas e avanosna medicina tornam osprocedimentos mais seguros Pginas 6 e 7
O P I N I O
Os indicadores conjunturais apre -sentam um crescimento da eco-nomia e uma melhoria da ren-da mdia da populao. Os indicado-
res sociais tambm acompanham es-
te cenrio. Em 2003, a classe C re-
presentava 37,6% da populao e em
2009 foi para 50,4%, sendo que hou-
ve aumento tanto na classe A, quanto
na classe B. O mercado
brasileiro de sade j
o sexto maior do mun-
do e o seu crescimento
dever ser mais do que
o dobro do crescimento
da economia. Nos lti-
mos dois anos houve
mais de trs dezenas de operaes de
fuso e aquisio de empresas do se-
tor de sade, o que representou cerca
de 10 bilhes de reais. Com o cresci-
mento dos empregos formais, um n-
mero expressivo de brasileiros passou
a consumir servios do Sistema Privado
de Sade, aumentando o faturamento
deste segmento e desonerando o SUS.
Mercado aquecido, novas
tecnologias, melhorias na
gesto, mais exigncias
dos clientes, tudo caminha
para um aumento de de-
manda e oferta por servi-
os privados de sade. Po-
rm, no podemos descui-
dar da qualidade e da se-
gurana da assistncia. Ao
contrrio, temos que cada
vez mais investir nisso.
Nesta edio, apresen-
tamos aos nossos leitores
uma reportagem sobre os
avanos da Anestesia, que permitem
procedimentos cada vez mais seguros,
e tambm uma matria sobre como
prevenir e tratar o cncer de prstata.
Uma boa leitura a todos!
O Brasil avana
Parceria com resultadoH quase cinco anos, 1.659 pes-
soas residentes na regio da Gran-
de Florianpolis e outras 9.406 re-
sidentes em outras regies do Es-
tado so diretamente beneficiadas
pela parceria firmada entre o Baa
Sul Hospital Dia e a SulAmrica Se-
guros. O acordo, em vigor desde fe-
vereiro de 2006, oferece cobertura
para todos os procedimentos dis-
ponveis no hospital para usurios
e dependentes dos planos de sa-
de da operadora. A parceria com o
Baa Sul bastante positiva. Em to-
dos os encontros que realizamos,
fica evidente a preocupao do
hospital em oferecer uma boa es-
trutura e um atendimento diferen-
ciado a nossos segurados, desta-
ca o diretor de Prestadores e Servi-
os Mdicos da SulAmrica, Rober-
to Galfi. A SulAmrica possui 1,9
milho de clientes no seguro sa-
de em todo o Pas.
O mercado brasileiro de sade j o
sexto do mundo e continua crescendo
Publicao do
Baa SulHospital Dia
Diretor-PresidenteIrineu May Brodbeck
Diretor-TcnicoCarlos Gilberto Crippa
Diretor ExecutivoNewton Quadros
Conselho de AdministraoNewton QuadrosCarlos Alberto TeixeiraTeodoro Rogrio VahlCssia Maria ZccoliPierre Galvagni SilveiraSandro vila
Conselho EditorialIrineu May BrodbeckNewton QuadrosGiovani LoboFabiani FiorioRogrio Kiefer
Jornalista ResponsvelDborah Almada - DRT/RS [email protected]
Redao e EdioAll Press Comunicao(48) 3028 0183www.allpresscom.com.br
Concepo grficaOfficio |officiocom.com.br
FotografiaDivulgao
ImpressoImpressul
Tiragem10.000 exemplares
Rua Menino Deus, 63 88020-210 Centro Florianpolis SC Brasil+55 (48) 2107 [email protected] www.bshd.com.br
Newton QuadrosDiretor Executivo
SulAmrica tem 1,9 milho de clientes no seguro-sade em todo o Pas
Saiba mais
Os EUA lideram o ranking de pases que enviam pacientes para trata-mentos internacionais (estima-se que em 2012 sero 1,6 milho de
pessoas), seguidos por Canad, Itlia, Portugal, China e Angola.
J a Tailndia o pas que mais recebe pacientes internacionais (1,2 milho em 2007). Em segundo lugar est a ndia (450 mil no mesmo perodo). At
2012, o faturamento da ndia no setor deve alcanar US$ 2,2 bilhes.
No Brasil, um dos destinos mais procurados So Paulo, onde o turismo mdico j responde por 18% dos hspedes de hotis. A cada US$1 gas-
to em medicina, US$8 so gastos com turismo. Baa SulHospital Dia
Fontes: Deloitte Center for Health Solutions e So Paulo Convention & Visitors Bureau.
NOSSASADE | N O V E M B R O 2 0 1 0
At algum tempo atrs, era co-mum que pacientes brasileiros com situao financeira estvel buscassem tratamentos mdicos no ex-
terior. A evoluo do setor mdico-hos-
pitalar nacional com utilizao de tec-
nologia de ponta, pessoal capacitado e
preos mais acessveis est transfor-
mando essa realidade e hoje o pas fi-
gura entre aqueles com grande poten-
cial em um mercado emergente: o tu-
rismo mdico, que movimenta cerca de
US$ 60 bilhes anuais no mundo todo.
Atento ao crescente interesse de pacien-
tes internacionais em busca de procedi-
mentos mdicos de qualidade no Brasil,
o Baa Sul Hospital Dia (BSHD) desenvol-
ve projeto na rea e, dentro desta estra-
tgia, participou, em agosto, do 1 Medi-
cal Travel Meeting Brazil, em So Paulo.
O Complexo Baa Sul est capaci-
tado para atender a demanda interna-
cional, pois o padro de servios pres-
tados est alinhado aos critrios exigi-
dos, afirma o diretor executivo Newton
Quadros. O BSHD foi o nico empreen-
dimento hospitalar fora do Estado de
So Paulo a participar do evento. Est-
vamos entre os melhores hospitais do
pas, o que configura nossa competiti-
vidade e sincronismo com as tendn-
cias, oportunidades e mudanas no se-
tor de sade nacional e internacional,
argumenta Danielle Nogueira, consulto-
ra do projeto de clientes internacionais
do BSHD e Hospital Baa Sul.
No estande montado no Medical Tra-
vel Meeting Brazil, profissionais da rea
mdica, gestores, administradores e com-
pradores dos mercados nacional e inter-
nacional puderam conhecer a estrutura
do BSHD, que completou cinco anos em
2010, perodo no qual realizou mais de
30 mil procedimentos, com taxa zero de
bito, e que referncia em ortopedia, ci-
rurgia bucomaxilofacial e cirurgia plstica.
Iniciamos o processo de articulao
de visitas de representantes de agncias
e seguradoras de planos de sade nor-
te-americanas e europias com interes-
se em conhecer o complexo e iniciar par-
cerias, diz Danielle. Segundo Quadros,
a partir de agora ser desenvolvido um
trabalho de divulgao do potencial do
Complexo. O primeiro mercado que atu-
Mercado emergenteHospitais brasileiros vm se tornando destino de pacientes do mundo inteiro
M E D I C A L T R A V E L
aremos ser o continente africano, prin-
cipalmente os pases de lngua portugue-
sa. Quadros j esteve em Angola e, em
outubro, diretoras de um hospital daque-
le pas visitaram Florianpolis, para co-
nhecer as instalaes e a expertise do
Baa Sul. Ainda neste ms de novembro,
Quadros volta a Angola, onde dever pas-
sar trs semanas.
Estande do Baa Sul Hospital Dia no Medical Travel Meeting Brazil
3
N O V E M B R O 2 0 1 0 | NOSSASADE 4
O trabalho executado por cirur-gies, anestesiologistas, ins-trumentadores e enfermeiros na mesa de operaes essencial no
dia-a-dia do Baa Sul Hospital Dia. Mas,
para garantir o bem-estar dos pacientes,
o cuidado com a qualidade nos servi-
os no fica restrito ao centro cirrgico.
A instituio adota programas que bus-
cam o aperfeioamento contnuo em to-
das as etapas do atendimento.
Um exemplo o trabalho desenvol-
vido pela Comisso de Controle de In-
feco Hospitalar (CCIH) do hospital,
suporte essencial para a preservao
da segurana dos pacientes. As aes,
reunidas no Programa de Preveno e
Controle das Infeces Hospitalares,
garantem a minimizao dos riscos.
Nosso objetivo manter a taxa de in-
feco inferior a 2%, diz a mdica in-
fectologista ivete Masukawa, respons-vel pela CCIH. Hoje o ndice registrado
no hospital de 0,8%.
A atuao da Comisso bastan-
te ampla. Abrange desde o controle
da limpeza e da esterilizao de rou-
pas, equipamentos e instrumentos usa-
dos no centro cirrgico e nas outras de-
pendncias do hospital at o monito-
ramento dos pacientes que tiveram al-
ta, feito atravs de ligaes telefnicas.
O grupo tambm trabalha para cons-
cientizar permanentemente todos os
profissionais do hospital e at os
familiares dos pacientes sobre a
importncia da obedincia s nor-
Menos riscos, mais segurana
GerenciamentoO gerenciamento de risco uma prtica fun-
damental para os sistemas de sade que bus-
cam a Acreditao Hospitalar, uma certifica-
o semelhante ao ISO, baseada em altos pa-
dres de desempenho nos processos de cui-
dados ao paciente e gesto dos servios. O
foco a preveno de danos sade huma-
na, ao meio ambiente e imagem institucional
durante todo o processo de atendimento ao
paciente. Para fortalecer a segu