Upload
dotuyen
View
217
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1ª Parte
“Momento Hidroviário Brasileiro”
Principais hidrovias, obras em execução e
programadas e mais os investimentos que estão
sendo planejados para os próximos anos.
2ª Parte
“Engenharia Institucional.”
•Por que são parcos os investimentos nas hidrovias
brasileiras?
•O que está faltando no sistema para reverter esta
situação?
•Questões colocadas para reflexão e proposta para um
novo horizonte das hidrovias do Brasil.
1ª parte da apresentação
Investimentos em curso e planejadas para 2010
Investimentos hidroviários em perspectiva para os próximos anos
O programa dos Terminais Hidroviários na Amazônia
Principais hidrovias brasileiras
Administrações Hidroviárias e sua importância
SantarémSantarémSantarém
Mad
eira-
Amaz
onas
Mad
eira-
Amaz
onas
Ara
guai
a-To
cant
ins
Ara
guai
a-To
cant
ins
Para
guai
-Par
aná
Para
guai
-Par
aná
São
Francis
co
São Fra
ncisco
Tietê-ParanáTietê-Paraná
Mercosul
Mercosul
Principais Hidrovias Brasileiras
Eclusas de Tucuruí
Valor=1.690 miTerminais
HidroviáriosValor= 625,4 mi
Derrocamento. e Dragagem do
Pedral Lourenço.Valor=577 mi
Terminal Multi-Modal de Marabá.
Valor= 76 mi
Projeto da Eclusa de Estreito
Valor=7,7 mi
Obras de derrocamento. E
dragagem nas hidrovias do
Paraná e Paraguai,
Valor= 20 mi
Investimentos em Obras Hidroviárias em Execução e Programadas Pelo DNIT Para 2010 (com Recursos)
Terminais HidroviáriosValor= 10 mi
Cartas Eletrônicas
hidrovia Paraguais
Dragagem e Derrocamento Hidrovia S.Francisco
CODEVASF/DNITValor=22 mi
Eclusa de ItumbiaraValor estimado R$ 1,5 bi
Eclusa de Cachoeira DouradaValor estimado R$ 700 mi
Eclusa de São SimãoValor estimado R$ 1 bi
Hidrovia do Paraná: Porto Primavera-GuaíraDragagem, derrocam e sinalização.. R$ 120 mi
Hidrovia Rio MadeiraDragagem/destocamento/sinalização R$ 100 mi
Cartas de Navegação/SinalizaçãoHidrovia Paguai-Paraná .....R$ 5 mi
Hidrovia Paraná-Tietê ............. 5 miHidrovia do Amazonas .... R$ 12 mi
Programa Nacional Dragagem/Sinalização R$ 320 miAmazonas: Manaus/Itacoatiara .................................R$ 170 mi
Amazonas: Canal Norte ........................................... R$ 30 miParaguai: S. Antº Lendas/Corumbá/Porto Murtinho R$ 70 miParaná: São Simão/Porto Primavera ....................... R$ 50 mi
Melhoramento Hidrovias da Amazônia ......R$ 130 mi(dragagem, conexões principais e acessos)Vila do Conde, Belém, Lajeado, Estreito, Tucuruí
Obras Hidroviárias Em Perspectiva Para Os Próximos Períodos De Governos
Projeto Eclusa de Sto.Antônio
EVTEA +Proj.Básico Tapajós T Pires R$ 40 mi
Projeto Eclusa de Jirau
Eclusa de Boa EsperançaValor estimado R$ 60 mi
Eclusa de Estreito
Valor= 600 mi
Retomada da obra da Eclusa de Lajeado
Valor= 726 mi
Estão em curso os Termos de Referencia para a elaboração de projetos para 15 terminais hidroviários no Pará com licitação prevista para o mês de fevereiro/2010.
2ª parte da apresentação
Por que as hidrovias ainda não ocuparam seu espaço?
O que está faltando no discurso da “Cruzada pelas Hidrovias”?
A questão ambiental e as hidrovias.
O que fazer para conquistar a prioridade dos investimentos?
Por Que o Brasil Não Investe em Hidrovias?
O desequilibro da matriz de transportes no Brasil é flagrante e inexplicável.
Verdade comprovada: Hidrovias são mais econômicas e menos poluentes.
Paises desenvolvidos investem em hidrovias sem hesitação.
Se o Brasil ainda “descobriu” as hidrovias não é por falta de conhecer seusencantos
As hidrovias no Brasil estão “sucateadas”! Não há prioridade estratégica para elas!
Falta o “Ponto de Inflexão” para a mudança do paradigma.
ENGENHARIA
INSTITUCIONAL
PARA AS GESTÃO
DAS HIDROVIAS
O Que Está Faltando No Processo?
ENVOLVIMENTO DOS
ESTADOS DA
FEDERAÇÃO NO
PLANEJAMENTO E
GESTÃO DAS
HIDROVIAS
DECISÃO E DETERMINAÇÃO POLÍTICA DE FAZER
ACONTECER.
SUPRIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS COMO BASE DE PLANEJAMENTO
DEBATES E DIVULGAÇÃO PARA
CONHECIMENTO E ACEITAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL.
DECISÃO E DETERMINAÇÃO POLÍTICA DE FAZER ACONTECER.
●Exemplo da Irrigação Publica no Brasil. Criação do Ministério da Irrigação (Governo Sarney). Criação do PRONI e do PROINE. Lei de Irrigação, Lei de Recursos Hídricos, ANA, Comitê de Bacias...
●Exemplo da criação, instalação e manutenção do PAC e suas obras transformadoras. Exemplo da Transposição de Bacias no Rio São Francisco e suas obras de Revitalização.
●Criação de um Programa Nacional de Hidrovias com recursos assegurados no PAC para equilibrar a matriz dos modais de transporte do Brasil.
O Que Está Faltando No Processo?
ENGENHARIA INSTITUCIONAL
PARA AS GESTÃO DAS HIDROVIAS
Estados da Federação não podem estar
ausentes. (Exemplo modal rodoviário com
envolvimento dos Estados, com as bancadas
políticas, prefeituras, organizações da
sociedade civil e a opinião pública em geral).
SUPRIMENTO DE ESTUDOS E
PROJETOS COMO BASE DE
PLANEJAMENTO
Contratação maciça e urgente de estudos
básicos e macroplanejamento. Ausencia
de indicadores confiáveis e sistêmicos.
Credibilidade das informações.
O Que Está Faltando No Processo?
ENVOLVIMENTO DOS ESTADOS DA FEDERAÇÃO NO
PLANEJAMENTO E GESTÃO DAS HIDROVIAS
● Ausência de uma “malha institucional” (suporte à priorização das hidrovias como modal importante por parte do sistema de planejamento federal).
●Estados da Federação não podem estar ausentes. (Exemplo modal rodoviário com envolvimento dos Estados, com as bancadas políticas, prefeituras, organizações da sociedade civil e a opinião pública em geral).
● Destaque institucional às áreas hidroviarias nas estruturas dos governos Federal (MT, ANTAQ, DNIT) e estaduais (criação de secretarias de estado).
O Que Está Faltando No Processo?
DEBATES E DIVULGAÇÃO PARA CONHECIMENTO E ACEITAÇÃO DA
SOCIEDADE CIVIL.
●Impactos Ambientais mais
favoráveis às demandas da
sociedade civil. Por exemplo, com
investimentos de R$ 7,6 bilhões a emissão de CO2
ficaria 56% a menos que as
rodovias na safra 2018/19.
(ANTAQ/COP15)
●Desenvolvimento Regional integrado
ao uso do modal hidroviario para
criação de riquezas, aumento do IDH,
desenvolvimento de fronteiras agrícolas
e mineirais, aumento de
emprego e renda. Mais riqueza.
O Que Está Faltando No Processo?
Pontos Para Reflexão
Realidade: (o modal hidroviário não é prioridade no Brasil há muitos anos. Há que se assumir esta verdade e partir daí para o novo paradigma.
Chega de Fóruns, Seminários e Debates! (apenas para se discutirem as razões desta constatação. Propostas devem ser apresentadas? Decisões devem ser tomadas).
Não existe proposta de planejamento institucional (envolvendo os estados e o governo federal para se cuidar das hidrovias).
É urgente a criação e imediata adoção de um Programa Nacional de Hidrovias (factível e realista considerando o crescimento do Brasil e sua ascensão no concerto das nações desenvolvidas).
Quais os números oficiais das hidrovias brasileiras? (Quais os estudos existentes? Onde e com quem estão? Existem bancos de dados? Como montá-los?)
Investir em campanhas de divulgação. (publicidade para as hidrovias. A sociedade não conhece as vantagens da utilização deste modal).
Exemplos a Serem Seguidos(Slides do Prof. José Wagner Leite Ferreira)José Wagner Leite Ferreira)
Industrias na Europa que recebem incentivos para se instalarem à margem das hidrovia
Extensive automotive port
Volvo Cars largest assembly factory Volvo Europa Truck largest assembly factory main European distribution centre for Honda Europe multiple automotive supply companies
Exemplos a Serem Seguidos
Confirmed steel port Arcelor Mittal – production plants / distribution center Duferco – distribution center Outokumpu – transit center Aelterman – construction plant Galloo/Van Heyghen – recycling and scrapping plant
Exemplos a Serem Seguidos
Projeto de “Engenharia Institucional”- Criar as bases institucionais, políticas e legais para um que incluirá as hidrovias como instrumentos de Desenvolvimento Regional e não
apenas como “mais um modal” para disputar espaço com as rodovias e ferrovias.
Itens De Proposta Para Nova Abordagem
Elaborar propostas - consistentes e fundamentadas ao Governo Federal como forma de demonstrar, de forma inquestionável, os impactos socioeconômicos e ambientais que as hidrovias necessariamente desencadearão nas regiões onde estão situadas.
Criar e promover políticas de sustentabilidade - (social, econômica, ecológica, espacial e cultural) georeferenciadas às hidrovias; contratar estudos e pesquisas; formar parcerias, incentivar negócios...
Dar destaque institucional - Nos órgão do Governo Federal e nos Estados, às estruturas que cuidam das hidrovias separando-as da gestão compartilhada seja nos orçamentos seja nos demais recursos (humanos, operacionais e até estruturais) com os modais rodoviário e ferroviário.
Itens De Proposta Para Nova Abordagem
1. Criar as bases institucionais, políticas e legais para um projeto de “Engenharia Institucional” que incluirá as hidrovias como instrumentos de Desenvolvimento Regional e não apenas como “mais um modal” para disputar espaço com as rodovias e ferrovias. Hidrovia é instrumento de desenvolvimento e não apenas de transporte de cargas.
2. Elaborar propostas consistentes e fundamentadas ao Governo Federal como forma de demonstrar, de forma inquestionável, os impactos socioeconômicos e ambientais que as hidrovias necessariamente desencadearão nas regiões onde estão situadas.
3. Criar e promover políticas de sustentabilidade (social, econômica, ecológica, espacial e cultural) georeferenciadas às hidrovias; contratar estudos e pesquisas; formar parcerias, incentivar negócios...
4. Dar destaque institucional, no Ministério dos Transportes e nos Estados, às estruturas que cuidam das hidrovias separando-as da gestão compartilhada com as rodovias e ferrovias.
Conclusão da Apresentação
Os “Cruzados das Hidrovias” terão que mudar os discursos pelas razões abaixo (entre outras):
1. Os investimentos nas hidrovias devem, obrigatoriamente, ser justificados perante a opinião publica. A sociedade não aceitará inversões do dinheiro público sem conhecer seus beneficios.
2. É necessário e fundamental desenvolver estudos e projetos para conhecer as hidrovias e os índices sociais, econômicos e ambientais associados a elas
3. Evitar as comparações entre as “delícias hidroviárias” e a “mazelas rodo-ferroviarias”. Há que se manter o foco no desenvolvimento regional que as hidrovias provocarão em suas bacias hidrográficas e nos estados por onde atravessam. Este é o ponto de convencimento.
4. Definir os “papeis” dos organismos da estrutura hidroviaria e de governo na esfera federal (MT, DNIT, ANTAQ, ANA, MMA/IBAMA, MIN, MA/CONAB) e nos estados.
5. Fomentar a criação de “secretarias estaduais de infraestruturas hidroviarias”. Aumentar a interação com as organizações corporativas ligadas ao transporte CNT, CNI, CNA, ANUT, APROSOJA e tantas outras. Definir quem serão os protagonistas?
6. E por fim, não considerar que as hidrovias sejam algo especial do “sistema de modais de transporte” para quem o Brasil tem uma promissória historica a ser quitada. O modal hidroviario terá que disputar orçamentos e prioridades com outros interesse, mas só terá êxito se estiver melhor preparado e equipado do que historicamente tem conseguido.
1.Hidrovias não são “obras de luxo” no conjunto dos investimentos brasileiros; são engrenagens inadiáveis para o mecanismo de crescimento do Brasil.
2.A sociedade brasileira, entretanto, se não estiver convencida disso, não concordará e não apoiará os investimentos nas hidrovias.
3.A realidade tem demonstrado que os discursos e os argumentos corporativos sobre as vantagens das hidrovias em relação aos outros modais não são suficientes para a mudança do “status quo”.
4.Sem estes “mandamentos “ assumidos e trabalhados pelas lideranças hidroviarias o paradigma atual vai ser modificado mais lentamente do que o Brasil precisa para tornar as hidrovias uma realidade no seu desenvolvimento interno e externo.
Herbert DrummondDiretor de Infraestrutura Aquaviaria do DNIT
4 Pontos de Encerramento.